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DIRETORIA ABF
Diretor-presidente Diretor vice-presidente Diretora Administrativa-financeira Diretor Jurídico Diretor Internacional Diretora de Capacitação Diretor de Marketing e Comunicação Diretor de Institucional Diretor de Franqueados Diretora de Relacionamento, Microfranquias e Novos Formatos Presidente da Comissão de Ética Presidente da ABF Seccional Rio Diretor ABF Regional Sul Diretora Regional Centro-Oeste Diretora Regional Minas Gerais Diretor Regional Nordeste Diretor Regional Interior de São Paulo
André Friedheim Antonio Bento Moreira Leite Bruna Brunet Saraiva Nasser Fernando Tardioli Lúcio de Lima Jae Ho Lee Fabiana Estrela Alessandro Gonçalves Pereira Sidnei Amendoeira Junior Alberto Tadassi Oyama Adriana Auriemo Miglorancia Carlos Alberto Zilli Beto Filho Antonio Carlos Diel Claudia Regina Vobeto Pinto Danyelle Van Straten Leonardo Lamartine Rogério Gabriel
CONSELHO FISCAL Fernando José Fernandes Junior, Sylvio Korytowski e Leonardo de Almeida Cubiça CONSELHO ABF Ricardo Figueiredo Bomeny (presidente), Maria Cristina C. da Motta Franco, Altino Cristofoletti Junior, Carlos Sadaki, Décio Pecin, Fernando Fernandes e Juarez Leão
EDITORA RESPONSÁVEL Editora Lamonica Tel.: 55 (11) 3256-4696
Publisher José Lamônica - lamonica@editoralamonica.com.br
Editora Andréa Cordioli (MTb: 31.865) andrea@editoralamonica.com.br Repórteres colaboradores Janaína Langsdorff, Márcia Rodrigues e Renata Turbiani Diagramador Marcelo Amaral - marcelo@ditoralamonica.com.br Diagramador colaborador Lucas Barone Faria Comercial Thais Andrade - 11 99115-3339 - thais@editoralamonica.com.br Parceria: Bruna Ribeiro - 11 98568-2920 - bruna@editoralamonica.com.br Luzia Rodrigues - 11 97014-2726 - luzia@editoralamonica.com.br Logística e Mercado Mônica Cavalcante - monica@editoralamonica.com.br Administração e Financeiro Silvia Medeiros - silvia@editoralamonica.com.br Plataforma digital www.editoralamonica.com.br
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A crise do novo coronavírus e a força do franchising
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Revista Franquia & Negócios ABF
FOTO: KEINY ANDRADE
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ma crise sanitária, econômica e social sem precedentes na história da humanidade foi provocada pela pandemia do novo coronavírus. Estamos enfrentando uma crise que ataca os pulmões e sufoca a economia mundial. De repente, milhões de pessoas e empresas em todo o mundo mudaram suas rotinas e tiveram que se reinventar. No caso do franchising, podemos afirmar que o setor é especializado em se reinventar a qualquer tempo. Mas, diante desse inimigo invisível, todos nós, como sociedade, somos colocados à prova. Temos visto, por exemplo, empresas buscando uma nova forma de atingir os consumidores por meio de novos canais com um senso de urgência extraordinário. Nesse momento, para evitar a proliferação da Covid-19 e o colapso do sistema de saúde, o distanciamento ou o isolamento social é absolutamente fundamental. É preciso seguirmos a orientação das autoridades de saúde nacionais e internacionais. União e solidariedade são duas palavras que definem o que vive o franchising nesse momento. Ao mesmo tempo em que nos preocupamos com a saúde de cada um de nós e do nosso próximo, estamos, como empreendedores, franqueadores e franqueados, e líderes do setor, preocupados com a saúde dos nossos negócios. A colaboração, essência do franchising, jamais foi tão necessária. E isso envolve pessoas, empresas, governos, países, enfim, a todos. Porém, no caso
do franchising, esse valor se torna um diferencial competitivo frente aos negócios independentes, pois juntos, franqueadores e franqueados são mais fortes, têm maior capacidade de reivindicação e negociação. Ressalto aqui o relevante papel da Associação Brasileira de Franchising (ABF) que levou importantes pautas do setor às autoridades governamentais e instituições, como a concessão de linhas de crédito especiais para franquias junto ao BNDES e Sebrae e bancos privados; postergação do Simples Nacional, FGTS, PIS e Cofins e, junto à Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), a redução de aluguéis e taxas. Tenho dito que, passado esse período histórico, podemos rebatizar o “a.C.” (antes de Cristo) para antes do coronavírus, e “d.C.” (depois de Cristo) para depois do coronavírus. Tere-
mos grandes transformações, seja do ponto de vista pessoal, seja empresarial, em todo o mundo. Nesse momento ainda há mais dúvidas do que certezas, tanto em relação ao novo vírus e à doença que ele provoca, quanto aos seus impactos nas nossas vidas, pessoal e profissional. Mas acredito que teremos relações mais humanas, mais simples e mais solidárias. Acredito também que nós, pessoas e empresas, sairemos mais fortes dessa crise, com um imenso aprendizado e lições que levaremos por toda a vida. Desejo a todos saúde, em suas vidas e em seus negócios. Um forte abraço, André Friedheim Presidente da ABF – Associação Brasileira de Franchising
SUMÁRIO
Veja nesta edição
38 GESTÃO
Como os sistemas de Enterprise Resource Planning (ERP) – sistemas integrados de gestão empresarial, na tradução em português – podem melhorar a eficiência, o lucro e a produtividade das franquias? O que há de mais novo nessa área?
56 MARKETING
Eles chegaram com força total no franchising e criaram canais com dicas para os empreendedores escolherem a melhor franquia. São os influenciadores digitais do franchising! Descubra quem são eles e qual tem sido o impacto para o setor
44 RECURSOS HUMANOS
80 LEGISLAÇÃO
Cláusula de put option quase não aparece em contratos de franquia. Para que ela serve e por que é tão pouco utilizada? Saiba tudo sobre essa opção na entrevista com Renato Tardioli, sócio da Tardioli Lima Advogados
62 MENTORIA
Seis de cada dez empresas não sobrevivem após cinco de atividade. No franchising, essa taxa de mortalidade é bem menor: 3,9%. Ainda assim, programas de mentoria têm sido cada vez mais procurados para evitar a quebra e garantir a expansão
Pesquisa mostra que oito em cada dez pessoas priorizam oportunidades de trabalho flexível, principalmente entre os mais jovens. Quais são as alternativas oferecidas pelo franchising para atender à demanda?
34 ENTREVISTA
O acadêmico e pesquisador Helder de Souza Aguiar, três vezes destaque na categoria Trabalho Acadêmico do Selo de Excelência em Franchising (SEF) da ABF, estuda o sistema de franquias brasileiro há dez anos; saiba mais sobre suas descobertas
68 TECNOLOGIA
Quais são as franquias que já estão investindo em chatbot? Como usar essa tecnologia a favor dos negócios, sem perder o contato e o feedback dos consumidores? Quais erros devem ser evitados?
50 MULTIFRANQUEADOS
Quanto mais pequenos negócios, melhor: cresce o número de multifranqueados também entre os microfranqueados! Movimento ajuda a profissionalizar e alavancar pequenos empreendedores do setor. Saiba mais!
74 NOVOS MERCADOS
Conheça as marcas de franquias internacionais que estão desbravando territórios no Brasil com produtos e serviços nunca antes oferecidos diferentes canais de vendas?
E MAIS:
20 Na Mira do Franchising 86 Aspectos Legais do Franchising 88 Ponto de Vista
Errata: A edição 89 da revista Franquia & Negócios errou ao digitar, na tabela da página 50, o nome da empresa Help! Loja de Crédito como Helpa! Loja de Crédito. Lamentamos o equívoco.
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Revista Franquia & Negócios ABF
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NA MIRA DO FRANCHISING
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Por Andréa Cordioli - andrea@editoralamonica.com.br
As notícias mais quentes do mercado CNA LANÇA PODCAST “SER BILÍNGUE É PRA JÁ” O CNA lançou em março o podcast “Ser bilíngue é pra já” com o objetivo de promover debates sobre as oportunidades que se abrem para crianças e jovens a partir do domínio da língua inglesa. O primeiro episódio foi ao ar no dia 4 de março e contou com a participação do diretor de Educação do CNA Marcelo Barros e da especialista em políticas públicas e educação Claudia Costin. A série faz parte do programa CNA na Escola e está disponível nos aplicativos Spotify, Deezer, Soundcloud e YouTube. O CNA tem mais de 600 escolas no Brasil e prevê inaugurar mais 80 este ano e chegar a mil unidades até 2025. www.cna.com.br
ÁGUA DE CHEIRO CHEGA EM SANTA CATARINA A Água de Cheiro inaugurou a sua primeira unidade em Santa Catarina: no Porto Belo Outlet Premium, shopping às margens da BR101, na cidade de Porto Belo. De acordo com Olindo Caverzan Junior, diretor geral da Água de Cheiro, a chegada nesse Estado reforça o plano de expansão da rede para este ano. “Nosso objetivo é ampliar a presença da marca em todas as regiões do País e alcançar a marca de 280 operações até o final de 2020”, explica. O franqueado de Porto Belo adquiriu outras duas operações da marca, que serão inauguradas em breve. A Água de Cheiro foi fundada em 1976 em Belo Horizonte e conta atualmente com 180 unidades e mais de 400 produtos em seu portfólio. www.aguadecheiro.com.br
TARGET MAIS ENTRA PARA O FRANCHISING Fundada em 2016, a agência de marketing digital Target Mais Publicidade acaba de entrar para o franchising no formato home based. Segundo a empresa, além da estruturação enxuta, o modelo conta com acompanhamento e suporte constantes, com gerentes de campo trabalhando in loco e auxiliando os franqueamentos do momento da implantação
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Revista Franquia & Negócios ABF
até o início das operações. Com investimento a partir de R$ 37,9 mil, a Target Mais calcula retorno do capital investido em até 12 meses. A agência oferece soluções focadas em resultados, sendo utilizadas ferramentas e técnicas como SEO, Inbound Marketing, Google Ads e Facebook Ads. www.targetmais.com.br
NA MIRA DO FRANCHISING
300 FRANCHISING INCORPORA MAIS TOP ESTÉTICA Empreendimento liderado pelos irmãos Leandro e Leonardo Castelo – fundadores da Ecoville –, a aceleradora de franquias 300 Franchising anunciou a aquisição da rede de franquia Mais Top Estética. Os números da transação não foram divulgados. A Mais Top tem 40 unidades em implantação e o objetivo é alcançar a abertura de uma clínica a cada três dias e a venda de uma nova a cada dois dias. Para 2021, impulsionada pelo aporte da 300 Franchising, a rede projeta um faturamento de R$ 180 milhões, com pelo menos 300 unidades em operação. “Alcançar essa meta é fundamental para sermos líderes de mercado em 2021”, afirma Caio Rodrigues, CEO e sócio-fundador da Mais Top Estética. Já os irmãos Castelo querem chegar ao fim deste ano com 30 marcas aceleradas, chegando a um ritmo de 300 contratos de franquias por mês até o final de 2021. www.maistopestetica.com.br
ARENA BABY TRAÇA PLANO DE EXPANSÃO A Arena Baby quer comercializar 35 unidades este ano e alcançar R$ 30 milhões em faturamento. Para tanto, a marca pretende aumentar a estrutura interna da franqueadora, elevar os investimentos em expansão e implantar um aplicativo próprio. Com cinco anos no mercado, a rede de franquia de brechó infantil cresceu de uma unidade franqueada para dez no ano passado e faturou R$ 6,6 milhões. Para a empresa, o crescimento foi motivado pela recessão econômica, que fez com que muitos brasileiros reavaliassem seus hábitos de consumo. Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de pessoas adeptas ao consumo colaborativo cresceu 81% no último ano. www.arenababy.com.br
CHICKEN IN HOUSE ALMEJA 100 FRANQUIAS EM 2020 A Chicken in House prevê alcançar 100 franquias em operação este ano. Atualmente, a rede tem 38 franquias em atividade e 25 a serem inauguradas, além de seis máster franquias. Para balizar o crescimento, a empresa aposta no lançamento da marca Chicken in House Gourmet e na expansão do seu modelo delivery em tempos de quarentena. O modelo, que a empresa iniciou em 2015, custa a partir de R$ 69,9 mil para cidades com até 100 mil habitantes. “Nascemos no delivery e só depois viramos franquia, por isso resolvemos trazer essa opção para o nosso público. Atualmente é o modelo mais procurado pelos os interessados em adquirir uma franquia, já que custa menos, traz comodidade e lucro certo”, diz o John Lenon, fundador da Chicken in House. www.chickeninhouse.com.br
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Revista Franquia & Negócios ABF
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NA MIRA DO FRANCHISING
FRAN´S CAFÉ APOSTA EM REALIDADE AUMENTADA NO NOVO CARDÁPIO
PELLO MENOS PLANEJA EXPANSÃO EM SHOPPINGS A rede de franquias Pello Menos abriu a primeira unidade em shopping center no País: no Shopping Partage, na avenida Presidente Kennedy, no centro de São Gonçalo (Rio de Janeiro). Até o final do ano, outras cinco unidades devem ser inauguradas em shoppings, além de mais dez lojas de ruas. Atualmente, a rede conta com mais de 50 unidades nos estados do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. “O shopping é uma excelente vitrine para o nosso projeto de expansão pelo País, já que proporciona maior visibilidade. Para o investidor, segurança e comodidade aos clientes também é bastante relevante na escolha da franquia”, explica Regina Jordão, CEO da rede. Com as expansões, a rede Pello Menos prevê elevar o faturamento este ano em 10%. No ano passado, a empresa faturou R$ 46 milhões. www.pellomenos.com.br
DANNEMANN SIEMSEN RECEBE PREMIAÇÃO O escritório associado da ABF Dannemann Siemsen recebeu a premiação de melhor gestor do mundo dos ativos de marcas e patentes em 2019. O prêmio foi concedido pelo grupo Abinbev, das marcas brasileiras Brahma, Antártica e Skol e das marcas internacionais Budweiser, Corona, Michelob, Stella Artois, Leffe, dentre milhares de outras marcas. O escritório foi também selecionado para fazer a gestão mundial desses ativos em mais de 150 países.
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Revista Franquia & Negócios ABF
O Fran’s Café implantou realidade aumentada em seu cardápio. Com o conceito Fran’s 360º, a rede quer proporcionar uma nova experiência para o cliente, que poderá interagir com a marca ao acessar vídeos, novidades das marcas, cupons de desconto e localizador de lojas. Desenvolvida em parceria com a ARX Technology, a realidade aumentada do cardápio pode ser acessada via aplicativo Fran´s Café. Depois, basta clicar no ícone Fran´s 360º e direcionar a câmera do celular nos pontos do cardápio que contam com o ícone Fran´s 360º. “No futuro próximo, queremos transformar o aplicativo em canal de pagamento, o que deixará a experiência ainda mais completa para o cliente com muita informação e comodidade”, informa Francisco Conte, diretor de Marketing da rede. www.franscafe.com.br
ABF HOMENAGEIA ENZO DONNA A ABF, em nome de toda a comunidade do franchising, se solidariza com toda a família de Enzo Donna, da ECD Food Service, falecido no dia 19 de março. “Não temos palavras para agradecer a importante colaboração de Enzo e de sua empresa com a entidade, o franchising e, em especial, o setor de Food Service. Foram muitos anos de atuação conjunta e conquistas, como a Pesquisa Setorial do Food Service e o Simpósio de Food Service, elaborados juntos anualmente há 14 anos”, disse a entidade em comunicado. www.abf.com.br
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* Os valores de margem de lucro e faturamento mencionados no anúncio são meras estimativas obtidas por meio dos dados e dos resultados médios fornecidos por todas as unidades franqueadas do sistema atualmente existentes, sendo calculadas mensalmente e, portanto, podendo ser levadas em consideração somente para o mês de janeiro de 2020. O lucro e o faturamento efetivo de novas unidades do sistema estão sujeitos aos riscos inerentes às atividades comerciais em geral e dependem de uma série de fatores para se confirmarem, como por exemplo, mas não limitados: à localização e “maturação” do ponto comercial, aos custos com instalação da unidade franqueada (obras, mobiliário, estoque, equipamentos, etc.), aos custos de ocupação, aos custos com folha de pagamento e demais despesas, à dedicação e gestão do próprio franqueado, ao cenário econômico, dentre tantos outros. Assim, os dados e valores aqui expostos não podem ser interpretados, sob hipóteses alguma, como promessa ou garantia do prazo de retorno do investimento, de lucro ou de faturamento. ** De acordo com o Ranking oficial divulgado pela ABF, a Óticas Carol é a 13ª maior rede de franquias do Brasil.
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NA MIRA DO FRANCHISING PRIMICIA RETOMA EXPANSÃO POR MEIO DE FRANQUIAS Depois de reestruturar lojas e contratar a consultoria financeira Duo Process, a rede de franquias Primicia traçou novo plano de expansão no franchising: alcançar 100 unidades até 2021. Para tanto, a empresa modernizou a arquitetura, modificou cores e apostou em um modelo de loja mais clean para atrair um número maior de consumidores. Além disso, a empresa lançou o Projeto Risco Zero, segundo o qual se o franqueado seguir à risca a cartilha da franqueadora e não performar no prazo estipulado de retorno, ela recompra a unidade de acordo com o investimento inicial. Criada em 1952 por imigrantes argentinos, a Primicia tem hoje quatro lojas no Atrium Shopping, em Santo André (SP), no Shopping Bosque dos Ipês, em Campo Grande (MS), no Shopping Esplanada Iguatemi, em Sorocaba (SP), e no Outlet de Fábrica, em Caieiras (SP). www.primicia.com.br
EMAGRECENTRO APOSTA NO INTERIOR DE SÃO PAULO Com mais de 160 unidades em operação no Brasil, a Emagrecentro aposta no interior de São Paulo para abrir dez unidades até o final do ano. Cidades como Assis, Leme, Ourinhos e Paulínia estão no radar da marca. “O eixo SP-Rio tem sido evitado pelos empresários devido a diversas franquias operarem na região. Porém, a alta demanda de serviços do nosso segmento faz dessas cidades promissoras para expansão. Quando o assunto é saúde, o interesse das pessoas está cada vez maior. Paralelo a isso, mais de 54% da população é obesa no País. Nosso objetivo é diminuir esse percentual. Por isso, precisamos estar em todas as cidades do Brasil”, explica Edson Ramuth, fundador da Emagrecentro e da Best Shape, nome da marca nos Estados Unidos. A marca também prevê abrir outras 30 clínicas até dezembro em outras regiões do País. www.emagrecentro.com.br
ODONTOCLINIC PROJETA CRESCIMENTO NO RIO DE JANEIRO
TUTORES LANÇA SEU MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO Ao completar 11 anos no mercado, a Tutores lançou seu próprio material didático-pedagógico: o Programa de Estimulação Cognitiva Multidisciplinar. O material, elaborado em parceria com o professor, pesquisador e especialista em transtornos de aprendizagem Rafael Silva Pereira, é composto por quatro programas de estimulação: Matemática, Funções Executivas, Consciência Fonológica e Habilidade Psicomotora. Em fase de implementação na rede, a expectativa é de que, até o final do ano, 100% dela já o esteja utilizando. E, em 2021, adianta o sócio-fundador da marca Artur Hipólito, outros quatro livros deverão ser lançados, com níveis mais avançados por temas.
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Revista Franquia & Negócios ABF
Com investimento de cerca de R$ 7,2 milhões em novas unidades, aquisição de software de gestão, entre outros, a Odontoclinic prevê abrir 16 clínicas no Rio de Janeiro este ano, que devem gerar 400 postos de trabalho. Para 2021, a previsão é inaugurar 24 unidades e, no ano seguinte, mais 32 clínicas, somando 73 unidades no Estado do Rio de Janeiro. No total, espera-se que o capital investido na região totalize R$ 32,4 milhões, com a criação de 1,8 mil empregos diretos e indiretos até 2022. Presente atualmente em 16 estados com mais de 200 clínicas, nacionalmente a rede espera um faturamento de R$ 230 milhões este ano, 13,9% superior ao obtido em 2019, com investimento total de R$ 28 milhões. Em relação à pandemia do coronavírus, a rede também adotou protocolos de atendimento e colocou à disposição dos pacientes canais de triagem para atendimentos para procedimentos de emergência. www.franquiaodontoclinic.com.br
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NA MIRA DO FRANCHISING
O FRANCHISING NO COMBATE AO CORONAVÍRUS CIELO: CRESCE DEMANDA POR PAGAMENTOS VIA LINK A Cielo registrou aumento superior a 200% no credenciamento de clientes aptos a realizar transações por meio do Super Link desde o início de março, período marcado pelo começo da propagação da Covid-19 no país e de restrições ao funcionamento do comércio em vários estados brasileiros. Dentre os clientes credenciados nesta semana estão Ri Happy, O Boticário, Santa Lolla e Grupo Itavema. O Super Link funciona da seguinte forma: lojistas e empreendedores encaminham um link de pagamentos por SMS, WhatsApp, e-mail e redes sociais para que seus clientes possam efetivar as compras. O Super Link permite que o comerciante aceite pagamento com cartões de crédito e débito, também na modalidade parcelada, sem a necessidade de usar maquininha. “Em tempos de Covid-19, quando os contatos entre as pessoas devem ser evitados, é necessário estar aberto a outros formatos de vendas”, afirma Rogério Signorini, diretor de E-commerce e Canais Digitais da Cielo. www.cielo.com.br
ABF PROMOVE AÇÕES PARA ENFRENTAR O CORONAVÍRUS A Associação Brasileira de Franchising (ABF) tomou uma série de medidas para enfrentar a pandemia do coronavírus. A entidade estabeleceu o regime de home office desde 17 de março para seus colaboradores, reduziu em 50% as mensalidades nos meses de abril, maio e junho, suspendeu os eventos presenciais programados e montou um Comitê de Crise, que trabalha em quatro frentes: shopping centers (com o intuito de obter a redução de custos dos lojistas), financeira (para prioridade no atendimento e exclusividade em linhas de financiamento junto aos bancos), tributos (pela desoneração da folha e redução de encargos) e melhores práticas (disseminação da instrução jurídica para o momento). Além disso, a ABF lançou o projeto Mesas Redondas Virtuais, inspirado nas mesas que realizadas na Convenção Anual do Franchising, e a série Webinar: o primeiro bate-papo on-line ocorreu no início de abril sob o tema “Empresas navegando neste mar de incertezas”, comandado por André Friedheim, presidente da ABF, Ricardo Bomeny, presidente do Conselho ABF, e Alberto Serrentino, da Varese Retail. www.abf.com.br
GRAU TÉCNICO INICIA OFERTA DE ENSINO A DISTÂNCIA A rede de franquias de ensino Grau Técnico – carrochefe do grupo Grau Educacional, que também conta com a Grau Profissionalizante – passou a oferecer, a partir de 30 de março, a opção de ensino a distância para os estudantes assistirem as aulas em qualquer hora e local. As aulas são válidas para todos os cursos e serão correspondentes às disciplinas teóricas. A parte prática será feita na escola, após a normalização das atividades. Já as turmas que ainda não foram iniciadas tiveram suas aulas adiadas para o fim de maio, em data a ser confirmada, conforme orientações de cada Estado. Os coordenadores pedagógicos da franquia também esclarecem dúvidas por e-mail, WhatsApp e Portal Acadêmico. www.grautecnico.com.br
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Revista Franquia & Negócios ABF
INSTITUTO GOURMET MUDA ROTINA PARA COMBATER O CORONAVÍRUS O Instituto Gourmet, rede de franquia de ensino gastronômico, adotou algumas medidas para seguir a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate ao coronavírus. Na franqueadora, a maior parte do serviço está sendo feito via home office e nas unidades a orientação é de que os colaboradores trabalhem em formato de rodízio fora do horário de pico, evitando aglomerações no transporte público. Já em relação aos alunos, a orientação da franqueadora é que cada unidade comece a preparar pequenas pílulas diárias para suprir a falta de aula presencial, mantendo o fluxo de informações e demandas para os alunos. A rede, que hoje pertence à Holding SMZTO, estuda a possibilidade de criar aulas EaD (Ensino a Distância). www.institutogourmet.com
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Limpeza é prioridade em qualquer cenário econômico e ganha cada vez mais relêvancia na agenda dos gestores. É saúde, é bem-estar, é sustentabilidade. Dê o primeiro passo em direção à sua independência financeira. Conheça os nossos planos de franquia, nosso negócio e o suporte que oferecemos aos nossos franqueados, do treinamento até a operação.
São Paulo: 11 3842-4206 Rio de Janeiro: 21 3282-5155 www.janikingbrasil.com.br
NA MIRA DO FRANCHISING
MOLDURA MINUTO PROMOVE AÇÕES DURANTE A PANDEMIA
COLÉGIO BRASIL CANADÁ CRIA SALA DE AULA VIRTUAL Seguindo a determinação do Governo e autoridades de saúde na tentativa de frear a transmissão da Covid-19, o Colégio Brasil Canadá – Educação Bilíngue construiu novas alternativas às aulas presenciais e criou “salas de aulas” virtuais no Google Classroom para todos os níveis, além de contar também com a plataforma Zoom para interação entre estudantes e professores. A entrega de tarefas será diária e a carga horária será equivalente ao período de aula. Bruna Elias, coordenadora pedagógica do Colégio Brasil Canadá, explica que as aulas serão no formato live e gravadas, com revisões de matérias passadas e darão sequência ao conteúdo que estava previsto no planejamento letivo de 2020. www.colegiobrasilcanada.com.br
ÓTICAS DINIZ INCENTIVA AS PESSOAS A FICAREM EM CASA As Óticas Diniz aderiram ao movimento #FiqueEmCasa e lançou a campanha ‘Nunca foi sobre óculos’ na TV aberta e nas mídias sociais. Com filmes de 15” e 30”, a comunicação transmite a mensagem de que é preciso se manter firme e confiante nesse período. “A nossa comunicação on-line visa incentivar as pessoas a se protegerem olhando adiante e com esperança no futuro. Além disso, diariamente, damos dicas que vão desde cuidados voltados para a prevenção até como adequar-se à nova rotina e como aproveitar melhor o tempo em casa”, afirma Luciane Gomes, gerente de Marketing da rede. Os filmes podem ser conferidos nas plataformas digitais das Óticas Diniz no Instagram (@oticasdiniz), no Facebook (/oficial.oticasdiniz) e no Youtube (vide QR Code). www.oticasdiniz.com.br
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Durante o período de quarentena ocasionado pelo coronavírus, a rede de emolduramento rápido e galeria de arte Moldura Minuto lançou a ação MM Fazendo Arte, na qual escolherá um tema semanal para que as crianças se inspirem e criem desenhos. O melhor desenho, selecionado por uma comissão interna, será emoldurado e o quadro entregue para a criança quando a pandemia passar. Além disso, artistas da rede estão disponibilizando suas artes para que as crianças possam colorir e postar nas redes sociais e toda a rede possa replicar em suas páginas. O CEO da marca Antônio Carlos Viegas também está fazendo lives semanais sobre gestão de crise e estudando outras ações voltadas, por exemplo, para os maduros. “Neste momento não existe certo ou errado, bom ou mal, existe fazer e tentar acertar. O erro é não fazer nada”, disse. www.molduraminuto.com.br
MARIA BRASILEIRA ADOTA MEDIDAS CONTRA O CORONAVÍRUS A Maria Brasileira investiu em campanhas escritas e de vídeos para conscientizar seus colaboradores, franqueados, prestadores de serviços e clientes sobre a pandemia. Para os seus 240 franqueados em todo o Brasil, a rede de franquias multisserviços disponibilizou materiais didáticos para que eles treinem as suas equipes de prestadores de serviços com os cuidados de higienização e técnicas de limpeza focadas no coronavírus – com treinamento para limpeza, por exemplo, de pontos estratégicos como maçanetas de portas. Além do material didático, as prestadoras de serviços da Maria Brasileira receberam um kit de proteção que inclui luvas, máscara e álcool gel, que também está sendo entregue de brinde aos clientes. www.mariabrasileira.com.br
NA MIRA DO FRANCHISING
MCDONALD’S FECHA SALÃO DOS RESTAURANTES DURANTE SURTO DE COVID-19
CALÇADOS BIBI CONCEDE FÉRIAS COLETIVAS AOS TRABALHADORES Diante da recomendação de quarentena dos órgãos públicos, a Calçados Bibi concedeu férias coletivas de 23 de março a 12 de abril aos seus colaboradores que atuam na fábrica e na sede administrativa, ambas localizadas em Parobé, no Rio Grande do Sul, e na fábrica de Cruz das Almas, na Bahia. Alguns colaboradores seguiram em regime de home office. Com todas as lojas da rede fechadas – são 120 unidades, sendo a maioria localizada em shopping centers –, a empresa manteve as vendas pelo e-commerce e desenvolveu uma ação em que um determinado valor de venda de cada compra on-line será enviado para a equipe de uma das lojas, que pode ser escolhida pelo próprio consumidor. www.bibi.com
PIZZA PRIME MUDA LOGO PARA APOIAR QUE AS PESSOAS FIQUEM EM CASA Para apoiar a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que pede o isolamento social, a Pizza Prime mudou provisoriamente o seu logotipo. O círculo, que remetia o formato de uma pizza sendo consumida foi substituído por uma casa, dando ênfase ao consumo responsável por meio do delivery e alertando seus consumidores sobre a importância de ficarem em suas casas, evitando assim o contágio da Covid-19. “Tomamos todas as medidas preventivas com relação à saúde dos nossos colaboradores e com a higienização correta no preparo de todos os alimentos, tudo para que nossos clientes possam ficar tranquilos na hora de solicitar o delivery. Além disso, a entrega é realizada sem que o entregador tenha contato com o cliente”, informa Gabriel Concon, sócio-diretor da Pizza Prime. A rede tem cerca de 50 unidades. www.pizzaprime.com.br
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A Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald’s no mundo, tomou a decisão de fechar o salão de seus restaurantes no Brasil a partir de 23 de março, medida que amplia a proteção de seus clientes e funcionários num período de expansão da contaminação pelo novo coronavírus. A rede informa que temporariamente seus mais de 1000 restaurantes no país atenderão aos clientes exclusivamente pelo delivery, drive-thru e, em algumas situações, pedidos para viagem, incluindo as lojas de rua. “Esse é o momento de pensar na proteção dos nossos funcionários, clientes e comunidade, e ter uma visão de longo prazo para o nosso negócio”, explica Paulo Camargo, presidente da Divisão do Brasil. O McDonald’s também abriu turmas de formação gratuita e on-line voltadas a micro e pequenos empresários do setor de alimentação no Brasil. www.arcosdorados.com/ir
TIMES IDIOMAS SE ESTRUTURA PARA ENTREGAR AULAS 100% ON-LINE Em função da pandemia da Covid-19, a rede de franquias Times Idiomas reformulou o seu modo de dar aulas. Visando a segurança dos alunos e dos funcionários, a escola de inglês optou por oferecer seus cursos de forma 100% on-line. Todas as aulas virtuais precisam ser agendadas pelos telefones disponíveis no site, conforme a unidade, ou pelo WhatsApp (19) 99293-8709. Em seguida, os alunos baixam aplicativos como o Zoom, Skype ou Whereby para dar andamento no curso. Novas matrículas também estão sendo feitas de forma 100% on-line. De acordo com o diretor operacional da Times Idiomas, Anderson Galvez, a facilidade de ter as aulas on-line já estava prevista para acontecer, eles apenas precisaram adiantar o processo. www.timesidiomas.com.br
artmaker
sodiedoces.com.br
SEJA UM FRANQUEADO Imagem meramente ilustrativa. Contém Glúten. Alérgicos: contém farinha de trigo, ovos, leite e derivados. Pode conter amendoim, nozes, castanha de caju, avelã e amêndoa. Campanha válida de 01/04/2020 a 10/05/2020.
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E N T R E V I S TA
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#universidade #trabalhoacademico #doutorado
O franchising na sala de aula O ACADÊMICO E PESQUISADOR HELDER DE SOUZA AGUIAR ESTUDA O SISTEMA DE FRANQUIAS BRASILEIRO HÁ DEZ ANOS; SAIBA MAIS SOBRE SUAS DESCOBERTAS
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sistema de franquias teve seu início em meados do século XIX, nos Estados Unidos. Consolidado, consagrado e respeitado no Brasil, sobretudo depois da criação da Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 1987, e da entrada em vigor da Lei de Franquias, em 1994 – alterada pela Lei 13.966/19 –, ele passou por muitas mudanças ao longo dos anos.
Interessado em entender a fundo o sistema, há uma década o acadêmico e pesquisador Helder de Souza Aguiar trocou o trabalho no varejo para estudar o franchising brasileiro. Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Administração pelo Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana “Padre Sabóia de Medeiros” (FEI) e pós-graduado em Comércio Internacional pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ele encontrou no segmento um mercado rico e vasto. Ao longo dos anos, escreveu 15 artigos científicos sobre o sistema e 23 artigos de Congresso, fez dele o tema de seus mestrado e doutorado e ainda realizou uma série de pesquisas, sendo vencedor por três vezes – em 2014, 2016 e 2019 – do Prêmio ABF Destaque, na categoria Trabalho Acadêmico. Atualmente, Aguiar é professor do curso de Logística da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec) Bragança Paulista e dos cursos de pós-graduação da FIA e da Escola Superior de Empreendedorismo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo. Na entrevista a seguir, ele relata um pouco de suas descobertas O que te levou a estudar e pesquisar o sistema de franchising? Entrei para o comércio em 1988, tive uma “surf shop” e, em 1993, diversifiquei os negócios e comprei uma franquia, também no segmento de Moda. Na época ainda não existia a Lei do Franchising e eu sofri muito por causa disso. Comprei a loja em um repasse e a rede não cumpriu com nada do que tinha prometido. Depois de seis meses, ela praticamente faliu e fechei as portas. Mantive o interesse no sistema, mas não me aproximei mais dele até 2010, ano em que sai do varejo e decidi voltar a estudar. As pequenas e médias empresas foram as minhas escolhas e, como o franchising é um setor organizado e tem uma entidade forte por trás, a ABF, uma coisa levou a outra.
“O FRANCHISING É UM SETOR EXTREMAMENTE INTERESSANTE. FUNCIONA MUITO BEM E AJUDA MILHARES DE EMPREENDEDORES QUE PRECISAM DE UM EMPURRÃO. ACREDITO QUE AS FRANQUIAS SÃO ALTERNATIVAS PARA OS PEQUENOS EMPRESÁRIOS BRIGAREM COM AS GRANDES REDES” Helder de Souza Aguiar
Inicialmente o seu tema de estudo foi a internacionalização das franquias brasileiras. Qual aprendizado tirou disso? Antes de voltar a estudar trabalhei com comércio internacional, em uma empresa de varejo, e quis entender como pequenas e médias empresas iam para fora do País. Fiz, então, um estudo sobre a internacionalização das franquias brasileiras para o meu mestrado. Comecei em 2012 e terminei em 2014. Com esse trabalho descobri que a internacionalização das redes nacionais é conduzida e que os empresários brasileiros são pouco propensos a ir para o exterior. Cerca de 90% das marcas que pesquisei não tinham a intenção clara de ir para fora, só foram porque se sentiram confortáveis quando apareceu um parceiro, tanto de dentro do País quanto de fora. E por que isso? A explicação dos empresários era a seguinte: como o Brasil é muito grande, por mais que eles tivessem muitas unidades, ainda assim havia espaço para crescer internamente. Crescer internamente, então, seria mais vantajoso do que ir para o exterior? Olha, essa questão de o Brasil ser grande parece ser interessante, mas nem sempre é.
Helder de Souza Aguiar é premiado no SEF 2019
Como assim? Por exemplo, o empresário está em Santa Catarina, e aí chega uma pessoa do Rio Grande do Norte interessada em abrir uma franquia dele lá. O processo inicial é fácil, afinal, fala-se a mesma língua e o regime tributário, com exceção do ICMS, é o mesmo. Só que colocar uma unidade tão longe Abril e maio de 2020
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FOTO: KEINY ANDRADE
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Helder de Souza Aguiar é premiado no SEF 2014 e na foto ao lado, no SEF 2016
é quase como ir para outro país. Voltando ao meu exemplo, na região Sul, onde fica esse empresário hipotético, é mais fácil ele ter consultores de campo e, assim, atender bem seus franqueados. Mas e quando tem uma unidade muito longe, como fará pra ter um consultor lá? Será que vale a pena? Sabemos que o franqueador tem necessidade de expandir a rede. Em um primeiro momento, ele quer expandir para o máximo de mercado que puder, só que, muitas vezes, acaba fazendo isso sem critério, sem planejamento e aí, no futuro, pode ter uma série de complicações. Pode queimar aquele mercado por não tê-lo atendido bem e depois, talvez, não consiga mais retornar, e ainda corre o risco de perde bons parceiros que poderiam ser grandes franqueados. Esse assunto, inclusive, me levou a outra pesquisa. Qual? Na pesquisa Não Engajamento de Franqueados, que realizei entre 2015 e 2018, e foi a minha tese de doutorado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), da Universidade de São Paulo. A partir do estudo anterior, identifiquei um problema entre franqueadores e franqueados, o final da “lua de mel”, então fui a campo entender por que isso acontece e o que leva os franqueados a não se engajarem na rede de franquia. E qual foi a conclusão? Essa falta de engajamento é resultante tanto do próprio franqueado quanto do franqueador. Para o primeiro, as questões são: pouca capacidade de adaptação, não conhecimento do sistema e baixa pró-atividade. Para o segundo, problemas de comunicação, falta de supervisão e monitoramento e influência na rentabilidade. No que você está trabalhando atualmente? Os fatores relatados na tese Não Engajamento de Franqueados podem ter muita ou pouca influência na
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operação das franquias. Com base nisso, agora estamos rodando outra pesquisa com franqueados, para entender o que realmente faz com que se sintam descontentes com a franqueadora. Devo apresentar os dados até o final do ano, e talvez esse estudo seja a base para o meu pós-doutorado na USP. Hoje, entendendo melhor o franchising brasileiro, qual a sua visão sobre ele? Esse é um setor extremamente interessante. Funciona muito bem e ajuda milhares de empreendedores que precisam de um empurrão. Acredito que as franquias são alternativas para os pequenos empresários brigarem com as grandes redes. Em vários setores temos visto empresas gigantes tomando conta de tudo, e aí o pequeno empresário fica perdido. Porém, quando ele se torna parte de uma rede, ganha força e poder, que não teria sendo um empresário isolado. Isso, inclusive, aconteceu comigo. Em um determinado momento eu estava com quatro lojas, só que surgiram muitas grandes empresas e eu não tive mais poder de compra, não conseguia mais brigar sozinho. O que ainda falta para o sistema nacional? Quais são seus desafios? É preciso o amadurecimento das marcas. Nos últimos anos temos visto um crescimento menor no número de redes, isso é seleção natural do mercado, os melhores sobrevivem e os piores saem do mercado, por isso é importante continuar com o processo de amadurecimento. Outra questão é o problema de canal. As marcas têm diversos canais de distribuição entre elas e seus franqueadores. O desafio para as que sobrevivem à primeira seleção é entender melhor como vão manejar esses diversos canais para atender a rede com o máximo de qualidade.
GESTÃO
#sistemasintegrados #erp #administracao
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Ferramenta para o crescimento EM 2020, É IMPENSÁVEL FAZER QUALQUER NEGÓCIO EVOLUIR SEM UM SISTEMA DE GESTÃO EFICIENTE E QUE CENTRALIZE OS DADOS NECESSÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS ASSERTIVAS
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adernos empilhados, blocos de notas, planilhas, anotações, listas… você ainda utiliza algum desses recursos para fazer o controle do seu negócio? Consultores e empreendedores que já trilharam o caminho do sucesso são avessos a essa gestão que consideram do “século passado” e garantem: a única forma de se obter resultados significativos, aumentar a produtividade, reduzir custos e desenvolver estratégias assertivas para o crescimento sustentável é por meio da adoção de um sistema de gestão.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Crescimento 35% mais rápido com sistemas de gestão empresarial § Segundo pesquisa desenvolvida pelo IDG Research Services, empresas que utilizam sistemas de gestão empresarial têm crescimento 35% mais rápido e produtividade 10% maior do que as que não possuem acesso a soluções similares. § O estudo da consultoria apontou, ainda, que companhias com alta performance na área de business intelligence são 2,2% mais rentáveis, têm quatro vezes mais probabilidade de otimizar seus níveis de estoque e apresentam melhora consistente na qualidade de entrega para seus clientes em 9%. § O levantamento também mostra que companhias com ERP têm quatro vezes mais probabilidade de processar encomendas à distância. Já o acesso móvel aos dados aumenta as vendas de novos produtos em 5% e para novos clientes em 3%.
Uma das soluções mais usuais atualmente no mercado é o ERP (sigla, em inglês, para Enterprise Resource Planning, que significa Sistema Integrado de Gestão Empresarial). Trata-se de um software corporativo capaz de controlar todas as informações de uma empresa, integrando dados, recursos e processos de diferentes áreas como: vendas, finanças, contabilidade, fiscal, estoque, compras, produção e logística. Moldado conforme às necessidades da franqueadora ou do franqueado, o sistema tem ajudado principalmente as redes de franquias a diminuir a inadimplência, dar agilidade na tomada de decisões, aprimorar a comunicação, trazer mais profissionalismo à gestão e até a melhorar a qualidade de leads interessados em abrir um negócio do tipo. “Hoje em dia é quase impensável começar um processo de expansão sem que esteja previsto que as unidades tenham um sistema de gestão integrado. Controles manuais em planilhas avulsas são difíceis de serem gerenciados e são passíveis de erro e de falta de controle do negócio. É uma perda de tempo e de dinheiro ficar sem o apoio da tecnologia para esses processos gerenciais”, comenta o diretor de soluções do Grupo Bittencourt Huberto Damas. Na avaliação do especialista, a centralização de informações importantes para a gestão da franquia também dá sustentação e mais segurança para a franqueadora de que a unidade está com seus processos formalizados, além de permitir o suporte mais direcionado com base na análise de suas informações.
Huberto Damas, diretor de soluções do Grupo Bittencourt
A APLICAÇÃO NAS FRANQUIAS A escola de idiomas fundada na Inglaterra The Kids Club investiu em ERP e viu sua inadimplência cair e a agilidade e assertividade na tomada de decisões aumentar. “Adotar um sistema de ERP ajudou também na venda de franquias, pois é visto com bons olhos pelos investidores. Também colhemos resultados na comunicação e manutenção da fidelidade de nossos clientes, além de auxiliar a franqueadora a administrar toda a rede de forma mais direta e simples, ajudando, assim, a gestão das unidades e a orientação aos franqueados”, explica Sylvia de Moraes Barros, CEO do The Kids Club.
Sylvia de Moraes Barros, CEO do The Kids Club Abril e maio de 2020
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FOTO: F. VIANNA
GESTÃO
seguros, se beneficia da ferramenta por conseguir centralizar as informações do negócio nas mãos do franqueado. Aliás, como há diversos perfis de empreendedores franqueados na rede, a Bem Safe adapta o sistema a cada um deles, além de verificar as necessidades específicas de forma individual. “Nós contamos com um sistema linkado com nossos parceiros (franqueados) na modalidade WebService. Ou seja, on-line e em tempo real, transmitimos negócios direto dessa plataforma. Assim, conseguimos feedback on-line e ágil. Logo após a abertura da unidade, automaticamente o franqueado é inserido no sistema e recebe o login e senha para gestão e operação do seu negócio”, afirma o sócio-diretor da Bem Seguros e Crédito Aroldo Jorge. O diretor conta que, com a ajuda do sistema, alguns franqueados apresentaram aumentos na casa de 70% nas vendas e redução de 40% nas despesas só nos primeiros três meses de atuação.
Outra franquia de ensino de língua estrangeira, a Park Idiomas é uma das que desfruta dos benefícios do ERP. “A taxa de inadimplência baixou de 20% para 2,5% com a plataforma que utilizamos atualmente, da SAP. Vemos a solução como uma forma de proteger a relação entre franqueado e aluno, além de ter gerado mais eficiência nas vendas, no marketing, na pedagogia e, claro, no aspecto financeiro”, conta o CEO da Park Idiomas Paulo Arruda. Para o franqueado, diz o executivo, o sistema auxilia na disposição de tempo, pois, ao invés de focar nas tarefas administrativas, agora controladas pelo sistema ERP, ele pode se voltar à tarefas mais comerciais, como a captação de novos alunos, acompanhamento e avaliação dos estudantes, fluxo de caixa e equipe pedagógica. Comemorando o aumento da produtividade obtida pela implementação do sistema ERP, a Minds School, outra franquia de educação de línguas estrangeiras, diz que seus 100 franqueados contam com autonomia para se aprofundar na ferramenta, gerida de forma remota por dois colaboradores da franqueadora. “Buscávamos uma plataforma que unificasse os processos em um único sistema e facilitasse a troca de informação com o franqueado, além de livrá-lo de tarefas administrativas mais complexas”, conta a CEO da Minds English School Leiza Oliveira. Mas não são só escolas de idiomas que adotaram a gestão por meio de sistemas ERP. A franquia Bem Seguros e Créditos, de serviços financeiros e corretagem de
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NÃO VALE QUALQUER FERRAMENTA O sistema ERP exige certos cuidados que devem ser cautelosamente analisados e trabalhados em conjunto por franqueadora e franqueado para que seu uso alcance os resultados pretendidos. Uma das orientações é escolher um ERP bem avaliado no mercado. Outra é qualificar o franqueado ou profissional que cuidará da ferramenta. Sem esses dois fatores, é possível que a rede invista em FOTO: DIVULGAÇÃO
Eduardo Pachecho e Paulo Arruda, da Park Idiomas
Leiza Oliveira, CEO da Minds English School
GRUPO CETRO FOTO: SEBRAE-SP
POR TRÁS DE CADA OLHAR, A EXPERIÊNCIA DE QUEM MAIS ENTENDE DO NEGÓCIO
LUZIA COSTA CEO GRUPO CETRO/SÓBRANCELHAS
LINHA EXCLUSIVA DE PRODUTOS
LUCRATIVIDADE MÉDIA 30% a 40% DE FRANQUEADOS TÊM MAIS DE UMA UNIDADE 57% DOS INICIAL DE INVESTIMENTO 98 mil VALOR PARA RETORNO 12 a 18 MESES DO INVESTIMENTO
/sobrancelhasoficial franquia.sobrancelhas.com.br | 12 3424.4527
Com mais de 15 anos de experiência, Luzia Costa lidera uma das mais sólidas franquias de estética facial com mais de 200 unidades no Brasil, Argentina e Bolívia. A Sóbrancelhas cresce acima da média do setor e a cada ano se destaca pelo seu suporte e know-how transferidos aos seus franqueados.
uma plataforma que não atenderá e que pode, inclusive, piorar os processos dentro do negócio. “Se a escolha (do sistema) pender para o lado de ERP’s que não possuem profissionais qualificados, não usam boas práticas de mercado e sejam engessados, a possibilidade de desenvolvimentos personalizados para o mercado fica comprometida”, alerta Pedro Varela, sócio-diretor da WM10, empresa de soluções em tecnologia da informação. Segundo ele, para capacitar um gestor à ferramenta de ERP são necessários um mínimo de três dias e no máximo 180 dias, a depender da necessidade de cada negócio e da especificidade do software a ser implementado. Ele conta, ainda, que os custos de instalação dos sistemas variam conforme o tamanho do empreendimento. Franquias e empresas pequenas, por exemplo, podem pagar cerca de R$ 1,8 mil para implementação, além de uma taxa mensal fixa que pode ficar entre R$ 50 a R$ 200, utilizados para manutenção da tecnologia embarcada. “Cada caso deve ser analisado e convertido num valor de horas em treinamento, personalizações e maturação da implementação, para que assim os dois lados sintam o custo benefício da operação”, diz. De acordo com o site Convergência Digital, a TOTVS é a companhia líder desse mercado, com 35% de market share. Outro estudo, dessa vez encomendado canal Capterra em 2019, mostrou que 44% das Pequenas e Médias Empresas brasileiras (PMEs) utilizam sistema de gestão empresarial para o controle financeiro do negócio. Uma parcela menor de 33% insiste nas planilhas e 15%, em softwares da própria empresa. A minoria, 7%, usa os tradicionais papel e caneta.
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GESTÃO
Aroldo Jorge, sócio-diretor da Bem Seguros e Crédito
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É tempo de home office SAIBA QUAIS SÃO AS ALTERNATIVAS OFERECIDAS PELO FRANCHISING PARA ATENDER A DEMANDA PELA JORNADA DE TRABALHO COM HORÁRIO FLEXÍVEL Por Renata Turbiani
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o final de 2019, a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) completou dois anos em vigor. De acordo com o governo brasileiro, ela foi aprovada para flexibilizar o mercado de trabalho e simplificar as relações entre empregados e empregadores. Nesse sentido, a mudança regulamentou, por exemplo, o teletrabalho (home office) e a jornada de traba-
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lho, antes limitada a 8 horas diárias e 44 horas semanais, passou a poder ser pactuada em 12 horas de trabalho e 36 horas de descanso, respeitadas as 220 horas mensais. Para muitos profissionais, sobretudo os mais jovens, as medidas tiveram um impacto positivo. Prova disso é o resultado de uma pesquisa realizada no final de 2019 pelo International Workplace Group (IWG), empresa que atua no mercado de escritórios compartilhados no mundo e no Brasil, mostrando que o trabalho flexível tem sido um fator decisivo para as companhias atraírem talentos. Com mais de 15 mil entrevistados, entre funcionários e líderes empresariais de 80 países, o estudo indicou que 83% deles escolheriam um emprego com alguma flexibilidade a outro que não ofereça nenhuma iniciativa neste sentido, e mais da metade (54%) consideram o fator “trabalho flexível” mais importante do que estar em uma grande empresa. No Brasil, 76% dos executivos alegaram usar medidas de flexibilidade para reduzir o deslocamento dos colaboradores para o trabalho e mais de 80% confirmaram que a mudança reflete em aumento da produtividade e melhora no desempenho dos negócios. Em outra pesquisa, essa feita pela Talenses, especialista em recrutamento de executivos de média e alta gerências, a flexibilidade de horário foi apontada como fundamental por 60% dos respondentes, dentro de um universo de mais de 2.500, ficando atrás até mesmo de fatores como gestão direta, ou seja, a área para a qual o profissional irá se reportar.
Leonardo da Costa Carvalho, sócio do BVA Advogados
FRANCHISING ADOTA A FLEXIBILIZAÇÃO Praticada há tempos fora do Brasil, a flexibilidade no trabalho começa a ser adotada em um número crescente de empresas nacionais, que desfrutam cada vez mais dos seus benefícios. “Por aqui, ainda temos a cultura do ‘viver para o trabalho’, mas ao oferecer outras opções para o funcionário, como o home office, mesmo que em algumas vezes na semana, e carga horária diferenciada. Isso garante mais liberdade para aproveitar o tempo. O resultado é mais satisfação, fator que contribui para o aumento da produtividade”, avalia o professor Jorge Duro, coordenador do curso de Gestão Estratégica de Franquias do IAG – Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Leonardo da Costa Carvalho, sócio do BVA Advogados, escritório que atende diversas marcas do franchising brasileiro, como Nutty Bavarian e Oakberry Açaí, diz que a flexibilização possibilitou ganhos para os dois lados, tanto o do empregador, quanto o do empregado. “Para a empresa, destaco a redução de custos com estrutura e liberdade para adaptarem suas demandas aos horários das equipes e, para o funcionário, mais autonomia para realizar outras atividades, sejam elas relacio-
Professor Jorge Duro, coordenador do curso de Gestão Estratégica de Franquias do IAG – Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
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RECURSOS HUMANOS
Marcelo Salomão Guimarães, diretor-executivo da Gigatron
nadas com família, saúde ou educação, e eliminação ou diminuição do tempo de deslocamento”, pontua. Diante desse cenário, várias franquias têm não apenas desenvolvido mais modelos de negócios diferenciados para os franqueados, mas também oferecido alternativas menos rígidas para suas equipes. Caso da Gigatron, especializada em software de gestão. O diretor-executivo da rede Marcelo Salomão Guimarães conta que esse ponto já faz parte da cultura da empresa há mais de cinco anos e que, atualmente, todos os setores atuam em home office, alguns part-time e outros integralmente. Ele, inclusive, trabalha 99% dessa forma. “Tudo o que falamos hoje, dentro do mundo corporativo, remete à performance e rentabilidade, e escritórios em casa permitem uma redução significativa de custos e concentração na atividade a ser executada, sem as interferências do dia a dia da empresa”, comenta. “Fora isso, acreditamos que não tem sentido o deslocamento do funcionário. É um tempo que ele fica improdutivo e estressado, e que pode muito bem ser usado de uma forma mais interessante, para cuidar da família, fazer um curso e se exercitar”, acrescenta.
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Outro ponto positivo que o executivo salienta é a possibilidade de contratar profissionais de longe da sede. “Estou em uma cidade pequena, em Birigui, no interior de São Paulo e aqui, por exemplo, não consigo encontrar todos os engenheiros de software que preciso. Com a opção do home office, posso contratar especialistas de fora. No meu quadro atual tenho um do Paraná”, informa. Com essas alternativas, Guimarães relata que percebeu uma série de ganhos, sobretudo a diminuição do t urnover. “Já tive funcionários que receberam propostas de concorrentes, mas recusaram por não poderem trabalhar de casa e, para eles, isso passou a ser indispensável”, afirma. Mais uma rede que aposta na flexibilidade é o Grupo Patroni, do segmento de Alimentação. De acordo com seu fundador Rubens Augusto, todas as unidades têm horários diferenciados para a equipe. “Durante a semana temos uma jornada mais ‘leve’ e, aos finais de semana, quando o movimento é maior, um pouco mais extensa. Isso garante um trabalho mais saudável para as lojas e para os funcionários”, avalia.
Rubens Augusto, fundador do Grupo Patroni
Fora isso, a marca tem investido em novos modelos de negócios, que visam oferecer mais flexibilidade também para os franqueados. O mais recente, lançado no final de 2019, é o Patroni Pizza Mobile, que consiste em uma mini pizzaria montada sobre um veículo autônomo e sustentável. “A ideia é que ele possa funcionar como um quiosque em shoppings, em eventos ou até mesmo na rua e em outros locais de alto fluxo de pessoas. Dependendo da localidade, o empreendedor pode operá-lo todos os dias ou apenas em alguns. No mundo moderno, tornou-se imprescindível contar com operações mais flexíveis”, complementa o executivo. No Grupo Cherto, consultoria de franchising, o trabalho flexível sempre foi um dos diferenciais. “O nosso foco é a entrega para o cliente. Aqui, cada um sabe da suas responsabilidades, e não importa se dedica cinco ou seis horas do seu dia para a empresa e trabalhe de casa, o que não abrimos mão é de que haja comprometimento com o que se está fazendo e com a geração de valor”, indica o líder de Projetos e Consultoria da empresa Guilherme De Cara. Lá, todas as áreas atuam em home office, com exceção do atendimento telefônico. Segundo o executivo, a internet e ferramentas como WhatsApp, Skype e Google Agenda ajudam bastante a viabilizar esse modelo. “Atualmente, 80% da empresa trabalha dessa forma, e o resultado mais significativo, com certeza, é a melhora da produtividade”, finaliza.
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RECURSOS HUMANOS
Guilherme De Cara, líder de Projetos e Consultoria do Grupo Cherto
CONTAS A PAGAR
M U LT I F R A N Q U E A D O S
#microfranqueados #gestao #negocios
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Tal macro, tal micro CRESCE O NÚMERO DE MULTIFRANQUEADOS TAMBÉM ENTRE OS MICROFRANQUEADOS. MOVIMENTO AJUDA A PROFISSIONALIZAR E ALAVANCAR PEQUENOS EMPREENDEDORES DO SETOR
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esde que as microfranquias começaram a explodir no mercado, havia a dúvida de especialistas e até de franqueadoras se esse modelo mais enxuto, que comporta investimentos de até R$ 90 mil, funcionaria de forma tão eficiente como os negócios tradicionais de franquias. Hoje, essa dúvida não só se dissipou por completo, como também os microfranqueados mostraram que ter uma microfranquia é pouco.
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JUNTE-SE À LÍDER GLOBAL DE ESPAÇOS DE TRABALHO UMA EXCELENTE OPORTUNIDADE DE FRANQUIA DE VÁRIOS LOCAIS EM UM SETOR QUE CRESCE RAPIDAMENTE. Até 2030, os espaços de trabalho flexíveis responderão por 30% do espaço ocupado de imóveis de uma empresa grande. – Pesquisa da JLL A IWG é a principal provedora de espaços de trabalho flexíveis do mundo, conectando milhões de profissionais que pensam parecido e permitindo que eles sejam mais produtivos. Nossos clientes incluem desde alguns dos mais bem-sucedidos empreendedores e pessoas físicas, e 90% das empresas da Fortune 500 formam parcerias conosco. Em toda a nossa rede global de espaços de trabalho e coworking, conseguimos fornecer soluções para todo tipo de empresa, estilo de trabalho e faixa de preços por meio do nosso portfólio de marcas: Regus, Spaces, HQ e Signature by Regus. Com uma demanda por espaços de trabalho flexíveis que cresce exponencialmente, procuramos ampliar rapidamente nossa rede de centros por meio de um programa de franquia global. Isso criou uma oportunidade de investimento única nesse setor empresarial que cresce rapidamente, permitindo que nossos parceiros de franquias aproveitem nossas plataformas ajustáveis e nosso modelo empresarial comprovado. Se você tem a motivação, os recursos e a dedicação para fazer parte da nossa história de crescimento global,
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Camila Bendochi, multifranqueada da rede Mr. Kids, Para os chamados “multifranqueados de microfranquias”, voltada ao público infantil, tem seis unidades da marca e já quanto mais pequenos negócios, melhor. pensa em abrir outras. Ela conta que, antes de abrir a terceiSegundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), ra (cada unidade é uma máquina instalada em um ponto ou 82% das redes de franquias contavam com franqueados local diferente), o negócio era pensado para ser considerado multiunidades em 2019 – porcentual que era de 68% uma ‘renda extra’. Porém, a partir da terceiapenas dois anos antes. E ainda que esse ra microfranquia, ela decidiu se dedicar com panorama envolva todos os formatos de Estudo realizado pela ABF afinco à rede. negócios do franchising, especialistas em 2018 indica que os três “Em breve quero abrir mais uma. É preconsultados avaliam que as microfransegmentos com o maior ciso tempo para entender como o negócio quias também seguem a tendência de número de redes com funciona e as especificidades de cada ponconcentração e contam cada vez mais operações de microfranquias são Saúde, Beleza e to. Depois, você vai assimilando e passa com franqueados multiunidades. Bem-Estar, Comunicação, a enxergar o todo, além de poder ver na “Temos observado esse movimento de Informática e Eletrônicos e prática como faturar. A escolha dos promultifranqueados também no segmento de Serviços Educacionais. dutos, por exemplo, tem que ser assertiva. microfranquias. Na maioria das vezes, o Aos poucos, aprendo a gerenciar melhor as franqueado entra e cresce em pouco temcompras para obter mais lucro e, por consequência, abrir po. Ao invés de pular para um ‘degrau’ maior, como seria outras unidades”, conta a empreendedora. uma unidade ‘normal’, eles buscam abrir outras unidades O exemplo dela é replicado em aproximadamente micro para comprovar a eficiência do negócio, tornando-se 70% dos franqueados da Mr. Kids. Ou seja, dois a cada mais profissionais, inclusive”, explica a diretora de Relaciotrês parceiros da rede possuem duas ou mais unidades. namento, Microfranquias e Novos formatos da ABF Adriana “Eles entendem melhor o processo e tem maior facilidade Auriemo. de relacionamento com o cliente final”, diz o gerente de Expansão da Mr. Kids Rodrigo Loredo. MAIS RESPONSABILIDADE Já a franquia de roupas TFlow tem 10% de seus franApesar de ser um movimento comum e que mostra o queados com mais de uma unidade. Enxergando a movicrescimento do microfranqueado, abrir mais uma unidade mentação de mercado, porém, a rede quer atingir 30% traz consigo também mais responsabilidades e deve ser nos próximos anos. uma decisão tomada com muito estudo e cautela. Um dos microfranqueados da marca é Hans Weberling Soares, de Aracaju (SE), que começou com uma unidade cujo modelo de negócio é mais enxuto, barato e dispensa a necessidade de espaço físico. Em poucos meses, ele vislumbrou o crescimento do empreendimento e decidiu apostar em uma loja fixa, aberta recentemente. O trabalho realizado no início, então, mudou. “Hoje sou responsável pelo controle do estoque, das finanças e da gestão das unidades e dos colaboradores. Realizo visitas periódicas à loja e observo as necessidades de cada uma. Com isso, faturo entre R$ 40 mil a R$ 60 mil por mês”, afirma o franqueado.
PODER DE BARGANHA
Rodrigo Loredo, gerente de Expansão da Mr. Kids
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O poder de negociação é um dos diferenciais positivos em se ter mais de uma unidade de franquia, mesmo sendo micro. Vinicius Ferreira Silva, que tem três espaços da rede My Cookies no interior de São Paulo, conta que ao ter várias unidades fica mais fácil negociar com fornecedores, mesmo homologados pela franqueadora. “O trabalho em rede facilita as coisas. Um exemplo é que, por vezes, realizo compras compartilhadas com
MAIOR REDE
NO SEGMENTO DE EDUCAÇÃO
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Clariza Botelho, ex-professora de Física, Biologia e franqueadora da Mr. Fit
outros franqueados, e assim ganhamos juntos”, comenta. Tal como outros exemplos citados nesta reportagem, ao ter mais de uma unidade Vinicius teve de passar a se dedicar totalmente aos empreendimentos. “Tudo se multiplica e exige muita atenção e coerência nas decisões, a fim de que nada saia do eixo”, complementa. Com o desejo de aliar o trabalho e os cuidados com o lar, a ex-professora de Física e Biologia Clariza Botelho viu na franquia Mr. Fit um modelo de negócios que se molda às suas necessidades. Ela investiu R$ 12 mil em uma unidade que pode funcionar diretamente da sua casa. Nesse valor estão incluídos um freezer exclusivo e produtos enviados pela rede de alimentação saudável. Após atingir rápido avanço de início, ela adquiriu outros três aparelhos para armazenar os produtos da marca, o que a caracteriza como multifranqueada, já que cada freezer, no modelo de negócio da Mr. Fit, equivale a uma unidade da franquia. “Tenho algumas vantagens em ser multifranqueada de uma microfranquia, pois não pago e nem tenho despesas com transporte, além da flexibilidade de horários. Preciso apenas de um espaço pequeno para os freezers e o computador. Assim, posso trabalhar e acompanhar de perto o desenvolvimento do meu filho, por exemplo”, comenta a empreendedora.
PASSO MAIOR QUE A PERNA Não dar um passo maior que a perna é a principal dica de especialistas do setor de franchising: abrir uma unidade sem ter a capacidade para tal, seja financeira ou por qualquer outro motivo. “Quando você tem um negócio apenas, principalmente se for microfranqueado, ele depende de você e de mais ninguém. Ao crescer e investir em outras unidades, será necessário contar com a ajuda de colaboradores, o que significa maiores custos. Por isso, é
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Luã Vignoli, presidente da TFlow
importantíssimo colocar todos os aditivos financeiros que a nova unidade trará, pois a conta pode ficar apertada demais e descontentar o investidor, ao invés de estimulá-lo”, alerta Adriana Auriemo, da ABF. De acordo com a diretora, também é essencial pensar no fator logístico antes de tomar tal decisão. A distância entre as unidades que o franqueado vai visitar deve ser levada em consideração, pois facilita o controle por parte dele. “Antes de tudo, o franqueado deve estar preparado financeiramente. Depois, ele tem que estar estruturado e adaptado ao negócio. Coisas simples, mas que a minha experiência observando insucessos diz serem relevantes. A distância física parece ser diminuta com o avanço da tecnologia, porém, transporte e logísticas devem estar no topo das preocupações quanto à abertura de novas unidades”, finaliza Adriana.
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É Influência: a bola da vez CONSULTORES E REDES DE FRANQUIAS APOSTAM NA INFLUÊNCIA DOS "YOUTUBERS" PARA ATRAIR POTENCIAIS INVESTIDORES COM DICAS E VÍDEOS DIDÁTICOS, CRIATIVOS E BARATOS SOBRE O FRANCHISING Por Sammy Eduardo
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bem provável que você seja um franqueado ou conheça alguém que queira ser, mas boa parte das pessoas que ainda sonham em ter o negócio próprio nem sempre sabem qual segmento escolher, em qual rede investir e nem onde operar. Elas sabem, contudo, que informação para balizar a escolha não falta e agora, além de jornais, revistas, manuais, livros e sites, o crescimento do ambiente virtual trouxe também os youtubers para o franchising. Esses influenciadores digitais têm funcionado, cada vez mais, como canais de ligação entre as franquias e seus potenciais investidores. Empreendedor – e agora maior youtuber de franquias do País –, o jovem Raphael Mattos percebeu esse movimento e em 2017 decidiu criar um canal sobre franchising na plataforma. “Quando comecei o canal, vi que ninguém gravava vídeos nesse estilo e com esse tema, então resolvi apostar. O objetivo, desde aquela época, era fazer com que as pessoas tivessem acesso às boas informações do universo do empreendedorismo, principalmente sobre as franquias”, afirmou. Quase três anos após o início do canal, Raphael, que também é CEO da rede de franquias Premiapão, já produziu mais de 150 vídeos que, juntos, atingem a marca de quase três milhões de visualizações. Seu vídeo mais assistido, com qua-
Raphael Mattos, influencer e CEO da Premiapão
se um milhão de acessos, fala sobre ‘seis franquias baratas a partir de 10 mil reais’. “Esses tipos de vídeos atendem a algumas das dúvidas mais pertinentes de quem está conhecendo o franchising: qual franquia escolher, se a franqueadora é confiável mesmo, de quanto é o investimento e se vale a pena arriscar”, indica o youtuber. A inspiração para os vídeos, segundo ele, vem de nomes já conhecidos do Marketing Digital como Thiago Nigro (do canal O Primo Rico), Erico Rocha e Conrado Adolpho. Para Raphael, assim como seus colegas famosos, o objetivo do canal é também levar educação financeira às pessoas.
CANAL DIRETO Atualmente próximo dos 100 mil inscritos e com uma audiência qualificada, o canal de Raphael Mattos tem conectado potenciais investidores diretamente às franquias. Ao acessar informações por meio de seus vídeos, empreendedores têm adquirido conhecimento e procurado as marcas de forma mais preparada, o que facilita até o processo de entrada do franqueado à rede. “No total, meus vídeos já renderam mais de R$ 1 milhão para franquias que endossoo nos vídeos do canal. Grande parte desse valor, inclusive, foi revertido em faturamento direto em vendas que obtive na minha própria franqueadora, a Premiapão”, conta. Uma das pessoas que assistiu Raphael e decidiu apostar em uma franquia é Alex Alves, franqueado da rede Clube Turismo em Casa Branca, cidade do interior de São Paulo. Empregado como supervisor administrativo e prestes a casar, Alex buscava melhorar os rendimentos do casal e passou a pesquisar sobre o mercado de franquias na internet. Entre uma busca e outra, o então administrador chegou ao canal Raphael Mattos.
“No primeiro vídeo que assisti no canal do Raphael, ele falava sobre rentabilidade, praticidade do negócio e o valor do investimento de algumas franquias, informações bem úteis e interessantes para mim naquele momento. Ao mesmo tempo, passei a imaginar que algumas das informações que estavam ali poderiam funcionar para mim. Passei assistir outros vídeos do canal, pois queria entender melhor o mercado, como seria ter uma franquia e maturar aquela empreitada na minha cabeça”, explicou. Em setembro do ano passado, Alex abriu a sua primeira franquia. Na visão dele, o conteúdo abordado no canal ajudou a deixá-lo mais seguro quanto à tomada de decisão de abrir ou não um negócio franqueado. Ainda no início da empreitada, ele se mostra feliz com a escolha. “Por enquanto, tudo está saindo como o planejado. Ainda está um pouco cedo, estou na fase de captação de clientes, mas vejo um futuro próspero com o negócio”, estima.
YOUTUBER EMPREENDEDOR Inspirado por canais como de Raphael, Sandro da Silva Alves, criador e mentor do canal Manual de Franquia, hoje próximo dos 1 mil inscritos, já produziu e divulgou mais de 130 vídeos que abordam os mais distintos assuntos e dúvidas em relação ao franchising. Os principais focos do canal, segundo ele, são franqueados e os possíveis investidores em dúvida. Na sua visão, a dica mais valiosa, e também a mais demandada por assinantes do canal, é deixar o fator financeiro para um segundo plano na hora de decidir em qual franquia e em qual segmento investir. “Mostro para as pessoas que devem procurar conexões com os valores e princípios das marcas, conexões com os empreendedores e as pessoas da franquia, com o propósito do negócio. Quando achar isso, só aí passa a tentar entender as questões financeiras. Se for investir o seu dinheiro para mudar de vida, que faça da maneira correta”, orienta. Ex-diretor de uma multinacional, Sandro também possui franquias e aproveita sua experiência como empreendedor para transmitir informações valiosas a quem também deseja ter um negócio. Até o final de 2020, ele ainda quer ‘subir’ 200 vídeos em seu canal no YouTube. Ele também divulga dicas e informações na página Manual de Franquia, no Instagram. “Tenho rotinas definidas para isso e horários nos quais me dedico para as lojas e nos quais me dedico para o canal. Tem funcionado, mas é muito trabalho. Tem que ser muito disciplinado”, admite. Assim como Raphael, ele também detectou empreendedores que acabaram adquirindo franquias em sua audiência.
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MARKETING
Cinco dicas para alavancar o seu canal no YouTube § Ter regularidade e disciplina § Entender que não é um jogo onde você colhe os resultados com tanta velocidade § Entender muito a fundo quem é o público-alvo para não fazer propaganda, mas sim entregar o conteúdo que as pessoas estão procurando § Fazer um bom investimento para para ter boa qualidade gráfica
Arthur Igreja, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV)
§ Ter o primor pelo conteúdo e entender que é um canal de relacionamento e não de vendas Fonte: Arthur Igreja, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em tecnologia, inovação e marketing digital
NÚMEROS FALAM POR SI Apostar em canais no YouTube não é uma estratégia nova. Porém, deve se tornar cada vez mais comum e logicamente mais lucrativa. Não é necessário ter uma super produtora para oferecer bons conteúdos e conquistar inscritos (seguidores). Equipes como a dos youtubers Raphael Mattos não possuem mais do que três pessoas. E por que eles devem continuar crescendo? Simples. De acordo com a pesquisa Video Viewers, realizada pela Provokers e encomendada pelo Google, o consumo de vídeos na web cresceu 165% nos últimos cinco anos no Brasil. Para efeito de comparação, a televisão cresceu 25% no mesmo período. O mesmo estudou mostrou que 9% da população brasileira já não acompanha a programação televisa. Em contrapartida, 95% dos entrevistados disseram assistir vídeos on-line. Ou seja, o brasileiro consome mais conteúdo nesse tipo de plataforma do que na própria tevê. Para 80% dos participantes da pesquisa, é possível encontrar conteúdos on-line que não são encontrados na grade dos canais de televisão. Não à toa, seis a cada dez pessoas que consomem vídeos buscam conteúdos que ofereçam melhorias para suas carreiras profissionais e financeiras. Além do aumento do consumo de vídeos on-line, as pessoas estão assistindo produções mais extensas. Segundo a Provokers, em 2019, houve aumento de 70% no tempo de visualização de vídeos no YouTube, em comparação a 2018. A plataforma detém, atualmente, o maior share em quantidade de conteúdos assistidos: 18%, contra 15% das organizações Globo e 7% do Facebook, entre outros. Já no que diz respeito à real influência dos youtubers, os números também confirmam a confiança da audiência em relação à plataforma. De acordo com o levantamento,
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60% dos respondentes consideraram comprar algo após assitirem um vídeo no YouTube. Sobre o descobrimento de novos produtos ou marcas, 90% dos entrevistados afirmaram ter descoberto algo novo por meio do site. Para Arthur Igreja, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em tecnologia, inovação e marketing digital, o consumo de vídeos on-line é uma realidade que deve ser notada, pois pode se tornar vital para os negócios. “Muitas pessoas se informam e buscam suas referências em podcasts e sites, outras pelo Instagram e muitos pelo YouTube. Então, a partir do momento em que você se posiciona só em uma rede social o seu alcance estará limitado. Já que o YouTube é um canal tão importante é fundamental ter presença nele”, argumenta.
NEM TUDO SÃO FLORES Alcançar uma audiência suficiente para gerar resultados, lembra o professor Arthur Igreja, da FGV, não é tão simples. Não basta gravar um vídeo, editar e publicar na plataforma. Tão importante quanto o conteúdo, na avaliação do especialista, é a forma que você divulgará o material. “Para ampliar a audiência, é importante que o conteúdo seja multiplataforma. Ele pode ser usado de outra maneira no Instagram, por exemplo. Ou pode ter uma chamada interessante para uma lista de e-mails. Para melhorar o SEO e o alcance do vídeo, o conteúdo deve conter as palavras-chaves certas e as hashtags corretas para que se dê otimização de direcionamento. O mesmo vale para impulsionamentos. Resumindo, é importante saber selecionar o público-alvo e formatar o conteúdo para que os algoritmos te levem a uma performance melhor”, orienta.
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MARKETING
Marcelo Salomão, diretor da Gigatron
Angelina Stockler, mentora da Endeavor e sócia-diretora da consultoria ba}Stockler
O OLHAR DO FRANCHISING Mentora da Endeavor e sócia-diretora da consultoria ba} Stockler, Angelina Stockler crê que, com a maior oferta de conteúdos, os leads certamente estão, a cada ano, chegando às franqueadoras mais preparados para investir. No entanto, ela alerta para que não se acredite em qualquer conteúdo e que as redes saibam aproveitar esse novo canal de comunicação com seus potenciais franqueados. “É caminho sem volta. Mas vejo como uma excelente oportunidade para o setor. Conheço alguns bons canais que falam sobre franchising e passam informações sérias e relevantes. Mas há também outros não tão confiáveis. É importante o empreendedor investigar a fonte bem antes de levar a sério tudo o que vê e ouve”, comenta. Ainda na avaliação da consultora, o canal é uma ótima oportunidade para as marcas se comunicarem diretamente com seu possível franqueado a um custo acessível. “É necessário apenas entender o perfil do seu prospect alvo para que a linguagem e as informações sejam passadas de modo que encante e o estimule a dar continuidade ao processo”, sugere Stockler.
Sóbrancelhas, além de dicas de empreendorismo e informações sobre o negócio. “É uma maneira mais atrativa e que, além de gerar valor, também atrai e agrada nossos clientes e futuros investidores. Realmente é uma ótima ferramenta para atrair leads”, salienta. Um dos vídeos produzidos por Luzia, “Franquias de Sucesso – Sóbrancelhas”, tem mais de 40 mil visualizações. O canal, ao todo, tem pouco mais de dez mil inscritos. Há pouco tempo apostando na estratégia do canal próprio no YouTube, a Gigatron, franquia de tecnologia e sistemas de gestão, também já tem sentido o efeito de seus conteúdos na plataforma. Mesmo com apenas 1,2 mil inscritos, a marca garante que a presença no site de vídeos melhora o relacionamento com clientes, informa e traz oportunidades de negócios. “Usamos as redes sociais há um bom tempo, porém focamos e montamos um time para gerenciar esse setor e promover essa área recentemente. Os resultados estão sendo animadores. Tivemos um aumento em torno de 20% na geração de leads”, conta o diretor da Gigatron Marcelo Salomão. Outras redes franqueadoras como Acquazero, Boali e Taki App também apostam na produção de canais próprios no YouTube.
CANAL PRÓPRIO Ao analisar estratégias para se aproximar de investidores, a rede de franquias Sóbrancelhas decidiu, ainda em 2015, criar um canal no YouTube para atrair esse público. Batizado de “Luzia Costa Sóbrancelhas” – nome da fundadora da marca –, o conteúdo é apresentado pela própria empreendedora, que fala sobre o que é preciso para se tornar franqueado em sua rede, como é ter uma unidade
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Luzia Costa, fundadora da Sóbrancelhas em gravação para canal no YouTube
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Aprendizado com os mestres CONHEÇA HISTÓRIAS DE MARCAS QUE PASSARAM PELO PROCESSO DE MENTORIA E TIVERAM ÓTIMOS RESULTADOS
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o Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de cada dez empresas, seis não sobrevivem após cinco de atividade – no sistema de franquias, a taxa de mortalidade das operações gira em torno de 3,9%. Essa situação poderia ser revertida para muitas empresas se elas tivessem orientação de empreendedores experientes. É aí que entra o processo de mentoria. “Qualquer dica, sacada, colocação... pode fazer a diferença para as empresas franqueadoras, principalmente as que estão começando, por isso a mentoria se tornou fundamental para o setor e o mercado como um
A mentoria é um processo pontual, ou seja, com início, meio e fim. Ela se inicia a partir da identificação da necessidade específica do mentorado com relação aos pontos em que precisa de orientação. Depois disso, é selecionado um mentor que seja especialista no tema.
todo”, afirma o presidente da ABF André Friedheim. Para promover uma troca estruturada de conhecimentos e experiências entre redes e profissionais maduros e players mais jovens do sistema, a própria ABF lançou, no final do ano passado, o Programa Mentoria ABF. “Essa ação vem de acordo com a proposta da Associação, que é ajudar os franqueadores a fazerem melhor o seu franchising. Dessa forma, conseguimos reunir um grupo de experts na área para serem mentores de novas empresas e até de empresas tradicionais, mas que podem ter uma dificuldade ou outra. Nosso objetivo é sempre crescer de maneira estruturada e positiva, e o programa só vem agregar tudo isso”, disse o executivo. Por enquanto, nove redes participam da ação, mas outras 20 estão na “fila”. “O programa está crescendo bastante e nossa ideia é torná-lo permanente dentro da ABF”, afirma Friedheim, acrescentando que as principais dores apresentadas pelas marcas são relacionadas à expansão, operação e relacionamento franqueador-franqueado. Para saber um pouco mais sobre mentoria, a revista Franquia & Negócios conversou com três empresas que passaram – ou ainda passam – por algum processo de mentoria. Conheça suas histórias a seguir.
Como funciona a mentoria? No ambiente do empreendedorismo, que inclui as franquias, o programa trata de temas específicos da atividade de empreender, como concepção e validação de ideias iniciais, desenvolvimento do produto ou solução, entendimento da jornada de compra do cliente, modelo de negócio, estratégia, finanças, vendas, marketing e qualquer outro aspecto ligados à tração e expansão do negócio.
O que é preciso para participar do Programa Mentoria ABF? § Ser associado da ABF e estar adimplente com suas obrigações financeiras § Ser o franqueador ou o executivo principal da marca § Ter completado o PCF (Programa de Capacitação em Franchising)
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Estruturação e crescimento “A Castseg está há 20 anos no mercado e há 13 no franchising. Começou como um Centro de Distribuição e, por uma visão estratégica, cresceu e transformou-se em franquia. A empresa foi galgando profissionalismo e capilaridade com o passar do tempo e há dois anos tivemos mais uma mudança estratégica. Além de vender equipamentos de segurança para distribuidores e varejistas, passamos a fomentar perante os franqueados e a focar principalmente Márcio Castilho, na venda de serviços, seja monitoramento, rastreamento, portaria remota inteligente ou automação patrimonial, CEO da Castseg direcionando o faturamento para receitas recorrentes. Assim, ao longo de 2019, fizemos investimentos na equipe e na contratação de novos profissionais. Com tudo isso, a rede teve de ser reestruturar em todos os aspectos. Buscamos na mentoria a ajuda que precisávamos para conquistarmos um time mais preparado, com know-how no franchising e para que a empresa se desenvolvesse de forma mais organizada e rentável. O interessante é que esse processo ajudou a enxergar melhor o cenário geral e cedeu caminhos para resolver os desafios, dando prioridade para os mais urgentes. De acordo com o Plano de Negócio, o retorno financeiro se dará em menos tempo do que o projetado. Mas um ponto que já percebemos claramente é a mudança de percepção do franqueado. Agora, ele vê a empresa mais próxima dele e isso, por si só, gera expectativa e confiança, o que de alguma forma acaba refletindo no faturamento. Por enquanto, a Casteg está com 150 unidades, mas a expectativa, após todo o processo de mentoria, é fechar 2020 com mais 50.”
Escalar sem perder a essência “Somos uma franquia premium da área odontológica e nossas unidades são de alto investimento, de cerca de R$ 1 milhão, com faturamento médio de R$ 450 mil. Nascemos em 2016 já como franquia e naquele mesmo ano abrimos quatro unidades. Hoje, são 110. Estamos no mercado há pouco tempo, com crescimento constante, mas queríamos escalar mais rápido, e sem perder a essência. Para lidar com essa questão, nos inscrevemos no Nadim Farid, fundador programa de mentoria Scale-up Endeavor, da Endeavor Brasil. Fomos selecionados no ano passado, e o mentor e CEO da Oral Unic destinado a nós foi o Carlos Zilli, fundador da Imaginarium. Conversando com ele, expusemos que, dentro do nosso planejamento, respeitando PIB, população e consumo da classe odontológica, chegamos a um mote de 240 cidades possíveis de ter uma unidade Oral Unic Platinum. Eles nos fez enxergar que, para expandir, teríamos de oferecer operações de menor tamanho e, consequentemente, menor investimento e faturamento. A partir daí, criamos um modelo de 200 m², com R$ 600 mil de investimento e faturamento médio de R$ 250 mil. O número de cidades que comportam esse perfil, que batizamos de Oral Unic Smart, são 226. Este ano, entre os dois modelos, pretendemos comercializar 100 franquias e dobrar de tamanho. Essa conquista, com certeza, só será possível por causa da mentoria. O maior benefício que ela nos proporcionou foi colocar ao nosso lado um profissional experiente, que já passou pelo o que estamos passando, já cometeu erros e já descobriu como resolvê-los, nos ajudando a encurtar o nosso caminho em pelo menos 50%.”
Expansão eficiente e organizada “Em 2018, participamos da mentoria Scale-up Endeavor, da Endeavor Brasil, para fazer a empresa expandir. Os encontros com os mentores trouxeram conhecimento relevante e de maneira direta para dores muito claras que tínhamos. A nossa principal era como ter uma visão ampla do mercado e entender como uma empresa nacional se organiza frente aos desafios. Nesse tipo de processo, diferentemente de um curso ou até uma pós-graduação, Renato Filgueiras, sócio da VIVA Eventos onde os conhecimentos são passados de forma mais geral, você tem uma pessoa que está lá para te passar toda a sua vivência, o que ele aprendeu na prática e não na teoria. O nosso mentor nos ajudou a ter ótimos insights e isso gerou uma evolução enorme na empresa. Passamos por um amadurecimento gigantesco e atingimos um alinhamento forte de visão. Em 2019, fomos selecionados para outro programa, dessa vez o da ABF. Essa oportunidade surgiu justamente em um momento chave. Depois que nos consolidamos no Sudeste, iniciamos o plano de expansão para outras regiões do País. No ano passado, inauguramos a primeira unidade no Sul e pretendemos chegar a cidades do Centro-Oeste e do Nordeste este ano. Hoje, estamos com 24 unidades e, com elas, atendemos 200 cidades. O nosso plano de crescimento é marcar presença em todos os estados brasileiros até 2023, alcançando 80 unidades. E a mentoria da ABF vem justamente para nos ajudar nisso, validando a nossa estratégia e contribuindo para que cresçamos com eficiência e organização”.
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MENTORIA
MENTORIA Benefícios da mentoria § Absorver as experiências passadas pelos mentores em seus processos de expansão de negócios por meio do franchising, entendendo melhor os fatores críticos de sucesso a cada fase de expansão § Refletir a partir de caminhos apontados e orientações feitas pelos mentores § Compartilhar suas dúvidas, história, necessidades e o seu momento atual com profissionais especialistas nos diversos temas essenciais para o sucesso de sua franquia, podendo obter maior clareza sobre os caminhos a serem percorridos § Expor suas ideias à opinião crítica dos mentores, de forma a poder validá-las § Visibilidade de sua marca junto a franqueadores mais experientes § Eventualmente ter acesso às redes de contatos dos mentores, as quais podem abrir valiosas portas com novos contatos e em empresas que podem potencialmente ser seus fornecedores, parceiros ou clientes, ampliando seu networking pessoal § Aprendizagem com relação aos temas do programa, bem como relativas às práticas de gestão do negócio como um todo Fonte: ABF
Para melhorar o desempenho de seus franqueados e equipe, algumas marcas também têm investido em processos próprios de mentoria. Um exemplo é o Mercadão dos Óculos (MDO). Fundada em 2012, a empresa, que conta com mais de 350 franquias, iniciou o programa Mentores Mercadão dos Óculos no ano passado. Nele, franqueados de sucesso da rede ensinam boas práticas para novos investidores. O objetivo é ajudar as unidades a faturar mais e aumentar o número de multifranqueados. O diretor de Operações do MDO Fábio Nadruz conta que mais de 30 unidades se qualificaram para participar. “Em média, elas tiveram crescimento de 12% no faturamento e de 8% no ticket médio. Por conta da ação, conseguimos abrir nove lojas novas e, em 2020, esperamos que, por conta dela, cheguemos a 72% de multifranqueados”, relata. No caso da Megamatte, a marca oferece mentoria para a própria equipe. “Idealizamos esse projeto em 2014, quando desenvolvemos um trabalho geral para identificar nossa causa social. Somos uma empresa que tem no DNA capacitar pessoas”, diz o CEO Julio Monteiro. Segundo ele, o objetivo da ação é dar possibilidade aos profissionais de participarem ativamente de todas as etapas do desenvolvimento de projetos da rede, fazendo com que estejam cada vez mais envolvidos com o planejamento e as metas da empresa. Por enquanto, nove pessoas de diversas áreas passaram pelo processo, que este ano terá uma segunda edição.
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A valiosa pescaria feita por robôs PROGRAMADOS PARA COLETAR DADOS, O ATENDIMENTO AOS CLIENTES OFERECIDO PELOS CHATBOTS É O ANZOL PERFEITO PARA FISGAR INFORMAÇÕES QUE POSSAM DIRECIONAR AS ESTRATÉGIAS DE EXPANSÃO
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Revista Franquia & Negócios ABF
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ocê já deve ter ouvido por aí que os dados relacionados ao consumidor ou “big data” são o ouro do século 21, principalmente no âmbito de negócios. E por que tão valiosos? Eles podem definir o sucesso ou não da empresa, pois têm a capacidade de mostrar o olhar do cliente frente às fraquezas e acertos da empresa.
FOTO: DIVULGAÇÃO
Paulo Ancona, sócio-diretor da Ancona Consultoria Estratégia e Gestão
Coletar esses dados, no entanto, pode não ser uma tarefa tão simples e ainda ser um investimento muito alto para o negócio, porém, algumas franquias têm visto nos chatbots – sistema de atendimento por inteligência artificial – a solução menos custosa e mais eficiente para pescar esse tão valioso item: os dados do cliente. Além da pesca de informações, a implementação de chatbots, na visão dessas redes, trouxeram melhorias no atendimento ao consumidor com a diminiuição do tempo de espera, aumento do nível de soluções oferecidas e mais comodidade no relacionamento com o cliente, sem falar nas captação de leads qualificados, maior eficiência em procedimentos operacionais e até redução de custos no médio prazo. Um relatório da Juniper Research, empresa especializada em pesquisas de mercado e bussiness inteligence, observou que a adoção de chatbots nos setores de varejo, bancos e saúde chegará a produzir economias de até US$ 11 bilhões (R$ 46 bilhões) por ano até 2023. O mesmo estudo, chamado de Chatbots: banking, e-commerce, retail & healthcare 2018-2023, mostra que o setor de varejo obterá os maiores benefícios da tecnologia, com mais de 70% dos chatbots acessados no mercado. SAC 4.0? Como o anzol numa vara de pescar, a inteligência artificial dos sistemas de chatbots, que servem para captar o feedback do consumidor e atendê-lo de forma agil, é considerada por especialistas do franchising como a evolução dos antigos “FAQ/Perguntas Frequentes” e do “SAC / 0800”.
“Em cada caso, a ferramenta é aplicada de uma forma e com determinadas finalidades. Existem plataformas que atuam com banco de dados pré-montado de respostas, tentando abranger as questões mais frequentes e outras que se valem de mais tecnologia e se baseiam na construção da relação via inteligência artificial”, explica o sócio-diretor da Ancona Consultoria Estratégia e Gestão Paulo Ancona. Segundo ele, as redes de franquias podem se aproveitar das utilidades do chatbot dentro de três focos de atendimento: na relação do franqueador com os franqueados em questões relativas a procedimentos, manuais, apoios, operação e treinamento. Também na relação dos franqueados com clientes finais, referentes às questões e dúvidas mais usuais dos consumidores. “Cabe, ainda, o seu uso na relação da franqueadora com os investidores interessados na compra da franquia (leads), e como banco de dados que sirva para dar seguimento estratégico nas ações de vendas, promoções, entre outras ações”, lembra o consultor. E a pescaria fica cada vez mais concorrida. De acordo com um levantamento realizado pelo Mobile Time, em 2019 houve largo crescimento do volume de mensagens geradas em conversas por meio de chatbots no Brasil. Em 2018, foram registradas cerca de 800 milhões de conversas, enquanto no ano passado o número ultrapassou a marca de 1 bilhão de trocas de mensagens, o que representa uma alta de 25% no período.
As principais vantagens na implementação de chatbots § Maior eficiência em processos operacionais § Maior agilidade e comodidade no atendimento ao cliente § Identificação das principais demandas consumidor § Captação de leads mais qualificados § Maior taxa de sucesso no atendimento § Redução de custos no médio prazo § Análise de dados de clientes e definição de estratégias pontuais
Abril e maio de 2020
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FOTO: DIVULGAÇÃO
Na prática Ainda em 2018, a OrthoDontic decidiu, por meio dos seus setores de Comunicação e Marketing, iniciar um projeto de atendimento via chatbots. A empresa queria usar os dados armazenados em quase duas décadas de operação para identificar as principais dúvidas e necessidades dos clientes. Em 2019, a ferramenta desenvolvida para toda rede entrou em funcionamento. “Após quase um ano de atividade, o sistema foi capaz triplicar o número de agendamentos sem intervenção humana através das redes sociais. Os colaboradores responsáveis por esse trabalho tiveram oportunidade de migrar para áreas mais estratégicas”, conta o sócio-fundador da OrthoDontic Fernando Massi.
Talita Parteka, coordenadora de franquia do Acesso Saúde
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FOTO: MADSON ANTUNES
Os três canais mais utilizados para atendimento via chatbots, segundo a análise do Mobile Time, são: Facebook Messenger, sites (principalmente e-commerce) e o aplicativo de mensagens WhatsApp.
Fernando Massi, sócio-fundador da OrthoDontic
100% integrado ao sistema de gestão, o chatbot da franquia odontológica permite a solução de dúvidas e necessidades de rotina de pacientes ativos ou novos. É possível, por exemplo, agendar uma avaliação, reagendar uma consulta ou solicitar a linha digitável de boletos de pagamento sem qualquer interação com um colaborador humano. Massi diz que, só em 2019, a OrthoDontic investiu R$ 12 milhões em tecnologia e em novos projetos. A área mais beneficiada pelo uso da aplicação, de acordo com o diretor, é o atendimento. Já o Instituto Gourmet, franquia de educação e treinamento em gastronomia, terceiriza a sua ferramenta de chatbots por meio de uma empresa especializada em tecnologia, a Manychat. Implementado em setembro do ano passado, o investimento realizado pela escola foi de R$ 1,5 mil para a construção do roteiro e configuração do sistema, além de US$ 15 (R$ 65) mensais para manutenção e uso cotidiano da plataforma. A estratégia do Instituto, entretanto, aborda uma outra linha de ação, direcionando anúncios feitos via Google AdWords para a sua ferramenta de atendimento com inteligência artificial. “Dessa forma, passamos a obter uma base de leads mais qualificada para a ativação do departamento comercial. Lembrando que o sistema atua em toda a jornada do cliente e oferece suporte nas informações principais do serviço que oferecemos”, afirma Robson Fejoli, um dos sócios-fundadores do Instituto Gourmet. Para 2020, a rede planeja fazer ainda mais anúncios por meio de chatbots e, assim, gerar comparações de conversões de vendas. Frente à 2019, o Instituto Gourmet cresceu 300% em faturamento, pulando de R$ 14 milhões, em 2018, para R$ 45 milhões no ano passado.
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Franqueado no comando A estratégia utilizada pela franquia Acesso Saúde, de atendimento médico popular, parte da invidualização dos chatbots por unidade da rede. No caso, quem opera e capta os dados obtidos com os atendimentos via robôs são os próprios franqueados. Sem mencionar valores, o Acesso Saúde fala em ‘investimento alto’, direcionado não somente à tecnologia, mas ao tempo de treinamento das equipes, adaptações aos processos e às ferramentas para que funcionem 100%. “O tempo de atendimento ao cliente que era de aproximadamente dez minutos foi reduzido em cerca de 80%. Com a inteligência artificial, ele espera no máximo dois minutos para ser atendido”, declara a coordenadora de franquia do Acesso Saúde Talita Parteka. Por enquanto, o sistema foi implementado em 12 das 27 unidades em operação. Até o final de 2020, a rede espera expandir a ferramenta para 100% delas. Com a intenção de encerrar o ano com outras sete unidades abertas, o Acesso Saúde prevê crescer 25% em faturamento sobre 2019, quando a franquia faturou R$ 52 milhões.
FOTO: DIVULGAÇÃO
Todo cuidado é pouco Na hora de pescar, você precisa estar atento a todas as necessidades para fisgar o objetivo certo. Com o chatbot não é diferente. Se usar o anzol errado, você pode coletar o que não interessa e isso não vai ajudar o negócio e ainda pode atrapalhar o entendimento sobre o feedback do cliente. Para Melina Alves, CEO da DUXcoworkers, uma consultoria especializada em experiência do usuário (UX, na sigla em inglês), o investimento em chatbots é indicado quando já existem fluxos operacionais bem mapeados mesmo que inicialmente, e quando há uma régua de relacionamento de-
Melina Alves, CEO da DUXcoworkers
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FOTO: FABIO SEIXO
TECNOLOGIA
Robson Fejoli, Lucilaine Lima e Glaucio Athayde, sócios do Instituto Gourmet
finida para que os bots possam evoluir a partir de um banco de informações e dados iniciais estruturados. “Sem um mapa de informações definido a partir de dores e necessidades dos clientes, a rede pode tornar a experiência da funcionalidade não compatível com a necessidade dos usuários e, nesse caso, a melhor experiência é o atendimento humanizado, já preparado para criar base de informações, para seguir para o machine learning”, alerta Melina. Ainda na avaliação da especialista, identificar esses ‘mapas de informações’ – arcabouço de dados perdidos ou inutilizados – é primordial para compreender a engenharia. “Ela é o primeiro motor de inteligência do bot”, diz ela. Mesmo com a implementação dos chatbots, é previsto sempre uma equipe humana para manutenção e reforço da inteligência das máquinas. Ademais, a especialista indica unir áreas de produto, negócios, comunicação e todos os departamentos envolvidos no serviço para aprimorar as respostas e a viabilidade de promover fluxos de intersecção e interatividade, o que, de acordo com Melina, gera ganhos na percepção de inteligência por parte do usuário.
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O novo que vem de fora DESAFIO DE TRAZER PARA O BRASIL UMA MARCA INTERNACIONAL COM UM PRODUTO OU SERVIÇO POUCO CONHECIDO, OU ATÉ DESCONHECIDO, É GRANDE E EMPREENDEDOR PRECISA ESTAR PREPARADO PARA PASSAR POR UM PERÍODO DE MATURAÇÃO DO NEGÓCIO Por Márcia Rodrigues
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niciar um negócio próprio é uma tarefa que exige bastante dedicação, comprometimento, análise de mercado e planejamento. Ingressar em um novo mercado, oferecendo um produto ou serviço desconhecido, ou pouco conhecido, é uma experiência ainda mais desafiadora, segundo o diretor da consultoria especializada em franquias ba}Stockler Luis Stockler. “Se a marca ainda não tem operação no Brasil, é preciso ver se o negócio já é adaptado à realidade brasileira e se tem chance de expandir por aqui. É preciso fazer testes antes de investir em ser um máster franqueado de uma
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NOVOS MERCADOS
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REDE FOI ABRASILEIRADA Rodrigo Barros, CEO da Boali, trouxe a Salad dos Estados Unidos em 2008. Em 2015, comprou a representatividade da rede no mercado brasileiro, com o acordo de construir uma marca própria usando a expertise da rede internacional. No ano seguinte, a Salad deu corpo à Boali - Saladas, Wraps & Browls. “Quando decidi trazer a marca para o Brasil, tinha acabado de sair da faculdade. Vi que o conceito de comida saudável era muito forte lá fora e não existia nada similar ainda no Brasil. Por isso, resolvi investir”, comenta Barros.
“QUANDO DECIDI TRAZER A MARCA Luis Stockler, diretor da consultoria especializada em franquias ba}Stockler
PARA O BRASIL, TINHA ACABADO DE SAIR DA FACULDADE. VI QUE O CONCEITO DE COMIDA SAUDÁVEL ERA
rede internacional e propor a sua expansão para o seu país de origem”, diz Stockler. O especialista cita como pontos cruciais para serem avaliados: legislação, teste de aceitação do produto, adaptação do cardápio para os brasileiros, no caso de comida, e análise dos hábitos da população. “Grandes redes como Pizza Hut, Subway e Domino’s Pizza quebraram a cara nas suas primeiras operações no Brasil por não terem feito a lição de casa. Todas precisaram abrasileirar o seu cardápio para começarem a conquistar nosso mercado”, comenta Stockler. Ele também destaca a experiência da Benetton. “É uma marca que não deu certo no Brasil e foi embora.” Na opinião do especialista, o empreendedor que deseja abrir uma marca internacional no Brasil tem de ter em mente que precisará de um período de adaptação para começar a colher os frutos da empreitada. Segundo ele, antes de dois anos é bem provável que o resultado não apareça. “Se o empreendedor quer um resultado rápido, o ideal é investir em uma marca que já foi testada no cenário nacional e já está ambientalizada. Caso contrário, ele vai precisar de um tempo para maturar o negócio.” Esse tempo é necessário, de acordo com Stockler, para desenvolver fornecedores, estratégias de venda, ambiente, modelo de atendimento, entre outros aspectos.
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MUITO FORTE LÁ FORA E NÃO EXISTIA NADA SIMILAR AINDA NO BRASIL” Rodrigo Barros, CEO da Boali
Rodrigo Barros, CEO da Boali
O empresário conta que sua aposta foi certeira e, com o passar do tempo, a rede brasileira ficou mais forte do que a americana. “Chegamos a ter 21 unidades por aqui, enquanto nos Estados Unidos estavam em operação apenas 12. Isso me motivou a ter a ideia de comprar a marca no Brasil para poder criar uma empresa 100% nacional. Deixei, então, de ser franqueado máster para criar a rede Boali”. Atualmente a Boali conta com 30 unidades em operação, quatro delas próprias. A previsão é de fechar 2019 com o total de 42. “Nossa expectativa é dobrar de tamanho este ano”, anima-se Barros.
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NOVOS MERCADOS
NACIONALIZAÇÃO DA MARCA O empresário Arno Krug, CEO da Maple Bear, resolveu investir na nacionalização da marca de escolas canadense por causa da sua metodologia de ensino. “A metodologia é empregada nas escolas do Canadá, que desde 1982, pós a Lei Constitucional, determinou que todas as províncias e territórios deveriam oferecer o ensino nos dois idiomas oficialmente. Com a experiência acumulada ao longo desses anos, foi possível sistematizar o método em si e exportar para outros países. Dessa maneira, o governo estimulou que o método fosse levado a outros países”, ressalta. A marca chegou ao Brasil em 2006. A primeira unidade foi inaugurada em São Paulo. Hoje a Maple Bear está presente em 16 países e com a perspectiva de abrir novas escolas em mais seis até o próximo ano. Ao todo, são mais de 400 escolas nos quatro continentes. No Brasil são 125 unidades, presente em todas as regiões, e 100 em contratação. A meta é atingir o número de 300 escolas em 2023. “O Brasil é de longe o país onde o modelo da Maple Bear teve mais sucesso. Hoje 60% dos alunos da rede a nível mundial estão no País.” Mas qual seria o motivo de a marca investir no mercado brasileiro? “Sabemos que existem diferenças significativas entre o ensino público e o privado no Brasil. De maneira geral, com raras exceções, a educação pública é avaliada de forma negativa e com várias deficiências. Por isso, no País existem muitas oportunidades para uma rede de ensino que traz no cerne uma metodologia com resultados eficientes”, diz Krug.
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“EXISTE NO BRASIL MUITAS OPORTUNIDADES PARA UMA REDE DE ENSINO QUE TRAZ NO CERNE UMA METODOLOGIA COM RESULTADOS EFICIENTES” Arno Krug, CEO da Maple Bear
LEGISLAÇÃO
#putoption #franchising #direitosocietario
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Rescisão amigável CLÁUSULA DE PUT OPTION QUASE NÃO APARECE EM CONTRATOS DE FRANQUIA. PARA QUE ELA SERVE E POR QUE É TÃO POUCO UTILIZADA?
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Revista Franquia & Negócios ABF
LEGISLAÇÃO
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ense numa situaA cláusula de put option, comum ção em que um em contratos de grande porte e, franqueado maprincipalmente, no mercado de nifeste o desejo investimentos e ações, serve para de quebrar o contrato com a dar segurança às partes: ao sócio, que deixa o negócio e revê parte do franqueadora e que o motivo investimento, e à franqueadora, que esteja previsto em uma cláuassume o controle daquele espaço. sula de put option no acordo firmado entre as partes. Nesse exemplo, a franqueadora deverá adquirir a parte do franqueado. Parece interessante? Pode ser, mas a estimativa é que essa cláusula esteja presente em menos de 10% dos contratos de franquia. Para descobrir o porquê, a Revista Franquia & Negócios conversou com Renato Tardioli, sócio da Tardioli Lima Advogados, e explica tudo sobre put option em dez passos.
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Como funciona, na prática, a cláusula de put option no franchising? A cláusula denominada put option, em sua origem, pode ser definida como um conceito derivado do mercado financeiro, com grande aplicação no direito societário e em linhas gerais. Ela tem por objetivo atribuir a uma das partes da relação jurídica regulamentada uma obrigação de venda forçada. Exemplo: o franqueado se compromete a vender sua unidade à franqueadora, caso esta deseje comprá-la nos termos contratualmente pré-definidos, durante ou quando do término da vigência do contrato de franquia.
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Por que é uma cláusula pouco utilizada no franchising brasileiro? De fato, no franchising brasileiro são raros os casos em que o put option é inserido nas cláusulas contratuais que regulam a relação de franquia. Arrisco afirmar que menos de 10% a apliquem. Isso se dá em razão da dificuldade de estabelecer métricas de avaliação que satisfaçam aos interesses das partes e tragam conforto, especialmente aos franqueados no caso de terem de vender suas operações por valores e condições pré-estabelecidas à franqueadora. E importante: não podemos confundir com o direito de preferência da franqueadora quando da intenção de transferência/repasse da operação pelo franqueado.
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O franqueado pode solicitar uma cláusula de put option? Sim, pode, mas não é usual. Geralmente esse tipo de cláusula é inserida em favor do franqueador como forma de prover mais um mecanismo de combate à prática de concorrência desleal, pois considerando o fato da relação de franquia se materializar pela cessão de uso de marca somado à transferência efetiva de know-how por período determinado, não há sentido em assegurar ao franqueado que a franqueadora lhe garanta a faculdade de adquirir seus ativos, possivelmente aqueles necessários à manutenção da rede franqueada como um todo.
Cláusulas como essa trazem mais segurança aos investidores do franchising? Sim, sem dúvida a incorporação de novos mecanismos aos contratos, em especial o put option no franchising, proporciona mais segurança jurídica e, por consequência, melhor previsibilidade quanto aos eventos e probabilidade de resolução de conflitos já determinando regras para situações que geralmente geram impasse como valuation e forma de pagamento. Além disso, frequentemente franqueadoras são assediadas por fundos com interesse na compra de redes de franquias e a existência de cláusula de put option pode ser um grande atrativo à viabilização do negócio em si. Pois, em tese, permitiria à franqueadora de modo ágil adotar estratégias comerciais a depender do plano de negócios definido como, por exemplo, concentrando ou não suas atividades com unidades próprias ou franqueadas.
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Revista Franquia & Negócios ABF
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Quais são as situações mais corriqueiras em que o investidor ou sócio aplica esse tipo de cláusula? § Negócios em bolsa de valores e mercado futuro § Acordos de sócios, acionistas e demais operações societárias § Contratos de built to suit § Contratos de arrendamento
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Para a franqueadora, o que implica na decisão de um franqueado entrar com uma cláusula assim? Entendo que a cláusula put option é aplicável unicamente em favor das franqueadoras, como instrumento de controle quanto à prática de concorrência desleal aos interesses da marca ou ainda como mecanismo de gestão na distribuição da rede no que se refere às unidades próprias ou franqueadas.
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Revista Franquia & Negócios ABF
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A nova Lei de Franquias aborda a cláusula de put option? A teor do que prevê no inciso XVII do artigo 2º da Lei 13.966/2019, a nova Lei de Franquias, deve haver indicação expressa da existência de regras de transferência ou sucessão e, em caso positivo, quais são elas. Por isso, entende-se que a lei indiretamente trouxe regras que disciplinam os reflexos da aplicação do put option. Caso elas não sejam observadas, poderão ter sua eficácia questionada pelas partes contratantes.
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Como funciona o put option em outros mercados e em países com franchising forte, como China e Estados Unidos? Hoje vivemos um cenário globalizado, o que não é diferente nas práticas contratuais no franchising, havendo distinção apenas quanto às peculiaridades existentes em cada legislação. Dessa forma, é possível afirmar que a cláusula de call option é mundialmente difundida e utilizada especialmente nos mercados norte-americano, onde já tivemos oportunidade de atuar em diversos projetos. No franchising, o objetivo usual é a opção da franqueadora em exercer a obrigação de venda do estabelecimento franqueado em seu favor. Já na esfera societária, a finalidade que se busca é a regulamentação do relacionamento e a preservação da afinidade dos sócios que deve coexistir.
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Quais situações são passíveis e até contam com indicações para aplicação da cláusula de put option? A cláusula de put option pode ser utilizada tanto no âmbito do contrato de franquia, quanto na determinação de regras de permanência da sociedade familiar. É de fundamental importância que tal aplicação não seja confundida entre os âmbitos, para que o objetivo da inserção da cláusula possa ser atingido.
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É indicado usar a cláusula de put option em unidades de franquias que contam com sócios? A cláusula de put option, no exemplo acima, compõe a estratégia societária e carece de aprovação entre os sócios da franqueada, por não se tratarem de questões que afetem a operação da unidade franqueada. Então, sugere-se que a franqueadora não exija a existência de cláusulas como essa nos pactos particulares dos sócios, sob pena de exceder seu limite de atuação e caracterizar ingerência no negócio dos franqueados. Por fim, todas as questões que sejam objeto de tratamento diverso pelo pretenso franqueado devem ser discutidas previamente à formalização do contrato para avaliação da viabilidade junto à franqueadora, ou ainda, quando da negociação acerca da assinatura de novo contrato de franquia ou renovação do existente, a depender do modelo adotado por cada franqueadora.
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Em tempos de Covid-19, é preciso unir forças
§ criação de linhas de crédito específicas para o setor de franquias, com prazo de pagamento de 60 meses, carência de 24 meses para o início dos pagamentos e juros reduzidos; § abertura de linhas de crédito junto ao BNDES e a liberação dos recursos do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas mantidos junto ao SEBRAE para utilização como capital de giro por micro e pequenas empresas que operam no setor de franquias; § adequação das normas trabalhistas a fim de preservar a maior parcela possível dos mais de 1,3 milhões de empregos diretos gerados pelo franchising; § necessidade de regular a possibilidade de suspensão dos contratos de trabalho; § suspensão temporária de pagamento dos tributos municipais, estaduais e federais, sem a incidência de multa e a futura quitação parcelada; § suspensão de procedimentos administrativos e de fiscalização por 120 dias;
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omos todos surpreendidos pelo alcance e extensão da pandemia do Covid-19. Para combater o inimigo comum, as autoridades adotaram medidas rigorosas e que fizeram cessar todo o varejo, exceção feita às atividades consideradas essenciais. Em meio ao caos, a ABF arregaçou as mangas e saiu imediatamente na defesa dos interesses do setor. Sabemos que nenhuma medida isoladamente será capaz de eliminar os efeitos deletérios da crise. No entanto, o desafio da ABF é propor, e fazer com que sejam implementadas, medidas que reduzam os impactos do isolamento social e criem condições para a retomada da atividade econômica no momento oportuno. Foi justamente buscando reduzir os impactos da pandemia nas operações de franquia, que a Entidade buscou dialogar com o poder público em suas diferentes esferas, apresentando as seguintes propostas:
§ prorrogação de obrigações acessórias por 120 dias; § compensação de créditos de ICMS e de tributos federais para quitação de débitos tributários. Mereceram, ainda, a atenção da entidade os contratos de locação comerciais, tanto em shopping centers como em lojas de rua. Buscamos junto às autoridades: § a vedação à cobrança de aluguéis e demais encargos locatícios por parte dos shoppings centers pelo período de 120 dias e enquanto perdurarem os impactos econômicos causados pela pandemia; § a possibilidade de rescisão dos contratos de locação sem multa e a suspensão do cumprimento de ordens de despejo em pontos comerciais pelo prazo de 120 dias, relativamente ao não pagamento de aluguéis vencidos a partir de 15 de março de 2020. Por fim, buscamos a reabertura gradual do setor de comércio e serviços após o pico da doença no Brasil. Com esse pacote de medidas, pretende-se evitar a judicialização em massa e possibilitar a sobrevivência de milhares de micro e pequenas empresas, que geram emprego e renda a milhões de brasileiros.
* Fernando Tardioli é Diretor Jurídico da Associação Brasileira de Franchising (ABF), do World Franchise Council (WFC), da Federação Ibero-Americana de Franquias (FIAF) e sócio do escritório Tardioli Lima Advogados
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P O N T O D E V I S TA
#reflexao #comportamento #negocios
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O Jobs de Mogi Por Luciano Pires*
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alestrei para uma multinacional num resort em Mogi das Cruzes. E ao ligar o laptop, pediram para aguardar o cara de TI. Quando ele chegou, no “bom dia” senti que ia dar “ruim”. O sujeito, que devia ser alguma liderança da área de TI da empresa, se sentia o Steve Jobs de Mogi. Do alto do crachá com o nome da multinacional, era de uma petulância quântica. “Entrada HDMI”, disse. Instalei o conector e… nada de imagem. Ele mexeu no meu laptop e nada. O Jobs de Mogi então começou com “klinguices”, aquele idioma que os Klingons de TI usam e que só eles entendem, dizendo que o tipo de conector do meu computador não se adaptava ao equipamento que eles usavam. Não havia lógica na explicação dele e eu, calmamente, disse: “olha, eu tenho mais de 1000 palestras, nunca vi isso”. E o Klingon, grosseiro, “ah, mas aqui é assim, tem de usar outro computador.” E o clima ficou tenso. Eles viram a minha contrariedade, pois o risco de passar a apresentação para outro computador minutos antes da palestra é gigantesco. Perdem-se links para vídeos, há tipos de letras diferentes, formas desaparecem…
* Luciano Pires pires.com.br www.lucianopires.com.br Certo de que o Jobs não sabia do que estava falando, enquanto ele despejava “klinguices” para as organizadoras, eu entrei no painel de configuração do laptop, testei outras resoluções e… Pronto. Imagem na tela, tudo certo. O Klingon continuou agindo como se nada tivesse acontecido. Nada é mais nocivo que a ignorância que gera confiança. O Jobs de Mogi era só um Bozó.
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