Revista Mulher Empreendedora - Ed. 01

Page 1

! L��ÇA��N��

ANO 1 | Nº 1 | MAR/MAI DE 2019

Da esq. para a dir.: Maria Aparecida Bernardino, Luciana Fortuna, Ana Lúcia Carriel e Sedilha Novais, do CNA

� � L � O Ã � E � � É � R � A�

Sete em cada dez colaboradores do CNA são mulheres e mais da metade dos franqueados da rede também é do gênero feminino. O que move essas mulheres?


MULHER EMPREENDEDORA: NO CNA, EXISTEM INVESTIMENTOS DE VÁRIOS TAMANHOS PARA VOCÊ.

MODELO P

R$ 50 MIL* DE INVESTIMENTO • Facilitação e apoio para o investimento com bancos parceiros • Todos os formatos de cursos CNA • Ótima rentabilidade • Fácil implementação • Suporte completo • Ideal para pequenos municípios

CONHEÇA MELHOR ESSES E OUTROS MODELOS: ACESSE FRANQUIACNA.COM.BR OU LIGUE PARA (11) 3053-3805.


MODELO M

MODELO G

• Facilitação e apoio para o investimento com bancos parceiros • Todos os formatos de cursos CNA • Capacidade média para 350 alunos • Fácil implementação • Suporte completo • Ideal para médios e grandes municípios

• Facilitação e apoio para o investimento com bancos parceiros • Todos os formatos de cursos CNA • Ótima rentabilidade • Fácil implementação • Suporte completo • Ideal para médios e grandes municípios • Capacidade para mais de 500 alunos

R$ 300 MIL* DE INVESTIMENTO

*CONSULTE CONDIÇÕES.

R$ 200 MIL* DE INVESTIMENTO

DÁ VONTADE DE ABRIR UMA FRANQUIA.


EDITORIAL | EXPEDIENTE

N

ão à toa escolhemos o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março) para lançar esta publicação, que nos enche de alegria. Foi neste dia, há 162 anos, que trabalhadoras de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizeram um movimento por melhores condições de trabalho e igualdade de direitos trabalhistas para as mulheres. De lá para cá, muitas conquistas foram obtidas, mas ainda falta muito – em todo o mundo – para nos considerarmos uma sociedade, de fato, com equidade de gêneros. Nós, do CNA, nos orgulhamos em fazer a nossa parte. Hoje, 70% dos nossos colaboradores são mulheres e pouco mais da metade dos franqueados também são do gênero feminino. A força do feminino é inspiradora para todos nós. Dia desses assisti a um vídeo em um canal no Facebook – com quase Veja o vídeo dez milhões de visualizações – com o título “Ser mãe é um Plus”. Ele mostra a jornada de uma mulher

FOTO: CONSTANTINO

O "plus" das Mulheres que, após ter se dedicado alguns anos apenas aos filhos, não conseguia voltar ao mercado de trabalho, mesmo sendo detentora de um currículo excelente. Isso até ela perceber que foram exatamente as experiências adquiridas como mãe que a capacitaram ainda mais e lhe deram um “plus” que muitas empresas precisavam para motivar a equipe, aumentar as vendas e organizar o dia a dia corporativo. Afinal, é comum ver nas mães talentos como o de planejamento, dedicação, otimização de recursos, liderança, intuição, comunicação, energia e coragem. Essas são só algumas das características que, em geral, acompanham não só as mães, como todas as mulheres. Mulheres que chefiam negócios, comandam a casa, cuidam dos parentes e ainda se envolvem em questões da comunidade. E no CNA valorizamos esse perfil. Queremos cada vez mais pessoas dispostas, polivalentes e com inteligência emocional no nosso grupo. Nosso setor pede isso. Trabalhamos com Educação e ensinar e aprender é o que fazemos todos os dias. Este é o CNA e a nossa porta está sempre aberta. Bem-vinda ao CNA! Boa leitura. Décio Pecin, presidente do CNA

Produção e Edição Andréa Cordioli (MTb: 31.865) andrea@editoralamonica.com.br A Revista Mulher Empreendedora é uma publicação trimestral produzida e distribuída pela Editora Lamonica Conectada. Conselho editorial: Décio Pecin, Eduardo Murin, José Carlos de Souza, Luciana Fortuna, Luiz Gama, Marcelo Barros e Silvio Bandini Supervisão geral: Eduardo Murin Coordenação: Alexandre Bello (MTb: 32.232)

4

Repórter colaboradora Renata Turbiani Rua Sabará, 566 - 1º andar - Cj. 12 Cep: 01239-010 Tels.: 11 3214-5938 / 3251-3476 / 3256-4696

www.editoralamonica.com.br Publisher José Lamônica lamonica@editoralamonica.com.br

Diagramação Marcelo Amaral marcelo@editoralamonica.com.br Comercial (11) 3214-5938 / 3251-3476 / 3256-4696 publicidade@editoralamonica.com.br

Disponível nas versões impressa e digital.


SUMÁRIO

O� desta�ues desta edição

1� V��D� M��S

A franqueada Karen Keico, do CNA Boituva, conta como a escolha por uma rede consolidada a ajudou a ter êxito nos negócios.

1� P��F��SÃO �O��G��T�

Quer atender bem, conquistar e reter clientes e melhorar o relacionamento interpessoal? O Sebrae tem dicas para você!

Karoline Costa, 24 anos, não acreditava que aprenderia inglês em uma escola de idiomas. O CNA mudou a sua visão e ela avançou na carreira.

1� P��T� D� E��O��R�

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e ao lançamento desta revista, conheça algumas das mulheres fortes do CNA.

1� F��O �O F��N��I��N�

Quer empreender no setor? Eduardo Murin, diretor Comercial do CNA, dá as dicas para você fazer a escolha certa.

E MA��: 06 ACONTECE NA REDE § 11 VOCÊ SABIA?

2� C��S�� �� ��L��R

A nova onda é alongar unhas e cílios. Quais são os cuidados necessários para fazer procedimentos como esses? FOTO: MOACYR DOS SANTOS / SBT

1� TÁ �M ��S�

Em entrevista, Ana Lúcia Fontes, presidente da Rede Mulher Empreendedora, fala como superou os desafios da infância humilde e avançou na profissão.

FOTO: MELISSA BINDER

FOTOS: DIVULGAÇÃO

0� LÁ � CÁ

20 SEM FRONTEIRAS § 26 PÕE NA TELA 28 TÁ EM ALTA § 30 ENTRELINHAS

2� B�� ��L��R

A homenagem à mulher que faria 90 anos em 8 de março de 2019 e inspira tantas outras a serem espontâneas e alegres: Hebe Camargo. 5


FOTO: REPROD

UÇÃO

ACONTECE NA REDE

Luan �a��a�a �oi e�colhido o i��luen�ia��R di�ital do �N� em 2��9

CNA Seniors é novidade na gama de cursos da marca

Em fevereiro, o CNA lançou Durante o ano de 2019, novos cursos de inglês e espanhol o cantor Luan Santana para maiores de 60 anos, com será o influenciador digiorientações pedagógicas específital do CNA. O artista, que cas, maior carga horária e oportunié ex-aluno da instituidades de socialização com colegas ção nas cidades de Assis de turma. Nomeado CNA Seniors, a (SP) e Maringá (PR), fará nova modalidade traz cada estágio ativações em seu perfil com um ano de duração, totalizanno Instagram e no Fado uma carga horária de 80 horas, e cebook, nos quais tem acontece em grupos de no máximo milhares de seguido12 alunos. Segundo o Instituto Brasileires. “Em 2019, vamos explorar a plataforma música, ro de Geografia e Estatística (IBGE), os mostrando uma atitude jovem e ousada. Acreditaidosos já representam mais de 14% da mos que a música conecta as pessoas e tem tudo a população brasileira. ver com o jeito alegre e descontraído de ensinar do CNA”, afirma a diretora de Marketing e Comunicação da rede, Luciana Fortuna.

Tem campanha nova do CNA no ar. Desenvolvida pela agência Talent Marcel, ela faz uma paródia da famosa música do Aerosmith “I don’t want to miss a thing”. Na versão da rede, o título é: “I don’t want to miss a class”, que significa “eu não quero perder nem uma aula”. Ela chega acompanhada de comerciais e peças para mídias sociais, mostrando alunos que, mesmo passando por situações adversas, não deixam de ir para o CNA. O making of está disponível em www.cna.com.br. 6

FOTO: DIVULG

No�a cam�a�ha �u�li�itária da rede a�osta �o �om-humor

No ano passado, o CNA conquistou diversas premiações, como o Selo de Excelência em Franchising (SEF) concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). O CNA é o único franqueador brasileiro a obter todos esses selos de forma consecutiva: 26 vezes. Além disso, o fundador da empresa, Luiz Gama, foi o escolhido pela ABF como a Personalidade do Ano durante o Prêmio ABF Destaque Franchising 2018. Por fim, a rede apareceu mais uma vez na lista Top 25 do Franchising Brasileiro, organizada pelo Grupo Bittencourt e que elege as melhores franquias do País, e ganhou o Selo 5 Estrelas – As Melhores Franquias do Brasil 2018, promovido pela Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (PEGN), da Editora Globo.

AÇÃO

2��8: ano de �remiaçõe� pa�a o ��A


M��H��E� N� B��S��

S

egundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Brasil é composta em sua maioria por mulheres: 51,6%. Em 1980, havia 753 mil pessoas do sexo feminino a mais do que homens. Pelos últimos dados da entidade, de 2018, agora são 4,5 milhões de mulheres a mais – em 2060 deverão ser 6,3 milhões. Estes números são explicados pela maior expectativa de vida delas, que vivem em média sete anos a mais do que indivíduos do sexo masculino.

No C��, ela� são:

70%

53%

dos colaboradores da rede de idiomas. São mais de 6 mil mulheres!

dos franqueados da rede: cerca de 500 mulheres!

Po� �ai�a e�ária: A maioria das franqueadas encontra-se na faixa de 41 a 60 anos (49%) e de 25 a 40 anos (37%) A maioria das colaboradoras possui de 18 a 34 anos (66%)

Fran�ueada�

Cola�oradoras > 60 anos

2%

> 60 anos

8%

51 a 60 anos

18 a 24 anos

51 a 60 anos

20%

25 a 34 anos

12%

19%

18%

25 a 34 anos

35 a 40 anos

42%

14%

29%

Norte Franqueadas: 2,6% Colaboradoras: 3,5%

O�de elas e��ão lo�ali�adas: No Sudeste: 68,6% de franqueadas e 72,3% de colaboradoras. Em seguida, o Sul aparece com o maior número de franqueadas (12%) e o Nordeste com o maior número de colaboradoras (10,5%).

24%

41 a 50 anos

35 a 40 anos 41 a 50 anos

18 a 24 anos

6%

6%

Nordeste Franqueadas: 11,4% Colaboradoras: 10,5%

Centro-Oeste Franqueadas: 5,4% Colaboradoras: 5,5%

Sudeste Franqueadas: 68,6% Colaboradoras: 72,3% Sul Franqueadas: 12,0% Colaboradoras: 8,2%

7


LÁ E CÁ

Pe�sistên�ia, edu�ação e mui�o �ra�alho

FOTOS: DIVULGAÇÃO

"PASSEI TODOS OS PERRENGUES POR SER MULHER, NORDESTINA, NÃO SABER INGLÊS... MAS NÃO FIQUEI PARADA". ESTA É ANA FONTES, PRESIDENTE DA REDE MULHER EMPREENDEDORA

8

A

na Lúcia Fontes precisou vencer muitos obstáculos para conquistar o respeito profissional. Porém, depois de construir uma sólida carreira corporativa, percebeu que queria outro tipo de vida. Escolheu, então, empreender. Cheia de dúvidas e incertezas, acabou aprendendo tudo na raça e, algum tempo depois, notou que muitas mulheres viviam a mesma situação. Decidiu, então, encontrar uma maneira de tornar este processo mais fácil. Assim surgiu a Rede Mulher Empreendedora (RME), a primeira plataforma de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil, cujo

Como �udo �omeçou u em Alagoas e,

nasce § Ana Lúcia Fontes a na década de 1970, após uma grande sec , aos quatro anos veio para São Paulo r a e o pai foi pescado § A mãe é dona de cas ico cân e torneiro me de com muita dificulda § Frequentou a escola 14 anos s ao r lha ba tra a u e, por isso, começo na faculdade na § Pagou a matrícula i com dinheiro mb oru i-M mb he An a vizinha e um de O W20 é um do empresta grupo associado Publicidade terminou o curso de ao bloco econômico do um ano e Propaganda deven G20, que apoia o es ad desenvolvimento de mensalid er, econômico das ser "mulh § Venceu o desafio de mulheres er inglês" e nordestina e sem sab 0 W2 0/ no G2 representou o Brasil r como delegada-líde o quistou uma doaçã § No G20/W20, ela con r da aju ra pa le og Go de US$ 1 milhão do o de vulnerabilidade mulheres em situaçã


principal objetivo é empoderar empreendedoras economicamente, garantindo a sua independência financeira e de decisão sobre seus negócios e suas vidas. A seguir, confira a entrevista concedida por Ana Lúcia à Revista Mulher Empreendedora. Como foi o início da sua carreira profissional? Ainda na faculdade comecei a estagiar na área de Publicidade, na extinta Autolatina, pois achava importante já adquirir experiência e também ajudar a pagar o curso. Após dois anos fui efetivada, saí apenas quando a Volkswagen (VW) e a Ford se separaram. Depois de um ano, a VW me chamou de volta. Fiquei 18 anos na montadora e passei por vários departamentos. Durante um tempo fui a única mulher na área de Vendas e Marketing. Não foi fácil, pois não tinha para quem olhar como referência. Quais foram os outros desafios que enfrentou? Passei todos os perrengues que se pode imaginar por ser mulher, nordestina, não saber inglês e não ter estudado em uma faculdade considerada de primeira linha. Mas não fiquei parada. Para resolver o problema da universidade, juntei dinheiro e fiz pós-graduação em Marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Depois foi a vez do inglês. Juntei dinheiro novamente e fiz um curso de quatro anos no CNA. E lá aconteceu algo bacana. Ganhei em um sorteio uma viagem para os Estados Unidos. Era a passeio, mas aproveitei para praticar o que tinha aprendido. Foi uma experiência ótima e minha primeira viagem para o exterior. Mais para a frente fiz um curso de três meses na Inglaterra. Quando voltei, como já tinha pós e inglês, aí fui construindo meu caminho, até chegar ao cargo de gerente de Marketing de Relacionamento. Tive o privilégio, resultado de muito esforço, de construir uma carreira corporativa mesmo passando por inúmeras dificuldades.

E como surgiu a Rede Mulher Empreendedora (RME)? Pedi demissão da Volkswagen es nt Fo a ci Lú Nome: Ana em 2007. Eu não te en id es Profissão: Pr tinha nada em her da Rede Mul vista, mas sabia E) M (R a or Empreended que queria proos an 52 e: Idad curar outra coisa para fazer. Nessa época eu já tinha a minha primeira filha. Resolvi, então, empreender. Abri meu primeiro negócio em 2008, uma plataforma de recomendações na internet. Eu não sabia nada, aprendi tudo na raça. Em 2010, participei de um programa de capacitação, e lá percebi que não existiam instituições ou ações de apoio às mulheres que estavam começando a empreender ou que já tinham os seus negócios. A partir disso, criei um blog onde eu compartilhava as minhas experiências e aprendizados para ajudar mulheres que passavam pela mesma dificuldade que eu. Em seis meses, 50 mil pessoas acompanhavam o blog. Ele evoluiu e se transformou em um grupo, que depois foi se moldando no negócio social que é hoje. O que faz a Rede Mulher Empreendedora? A Rede Mulher Empreendedora é, hoje, a primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil. Temos mais de 500 mil empreendedoras cadastradas e o nosso objetivo é empoderá-las economicamente, garantindo a sua independência financeira e de decisão sobre seus negócios e vidas. Na prática, o que fazemos é oferecer conteúdo de qualidade e promover eventos de networking, cursos e mentorias coletivas e individuais. Também fazemos parcerias com empresas que acreditam na causa do empreendedorismo feminino, para levar oportunidades e facilidades para as mulheres, e indicações para fomentar o comércio entre mulheres donas de pequenos negócios. Nossa proposta é apoiar efetivamente as mulheres. Aqui pegamos na mão e choramos juntas, até porque eu sei bem o quanto é difícil

9


LÁ E CÁ

empreender no Brasil. Não cobramos delas, vivemos do apoio de grandes empresas. Quais são os principais obstáculos que a mulher empreendedora enfrenta? As mulheres, em geral, apesar de estarmos em 2019, ainda são sobrecarregadas com os cuidados com os filhos, a casa e a família. Mais de 80% das tarefas são de responsabilidade delas. Quando ela trabalha em uma empresa, fica mais fácil lidar com tudo isso do ponto de vista financeiro. Porém, quando está empreendendo, especialmente no início, falta dinheiro e tempo. Não dá para conciliar tudo sem uma rede de apoio e sem dividir as tarefas e, por isso, muitas acabam desistindo do negócio. Fora isso, a mulher tem menos acesso a crédito que os homens. É uma realidade ruim e perversa, pois quando o negócio dela dá certo, há um maior impacto na sociedade por conta da sua visão mais humana e colaborativa. É da nossa natureza olhar mais para o outro, agregar. E também não existem no Brasil programas de capacitação para ajudar a desenvolver a gestão dos negócios. A RME trabalha justamente para tentar mudar essa situação.

A Rede Mulher Empreendedora tem algumas vertentes. Quais são elas? Tem sim. Uma é o Instituto Rede Mulher Empreendedora, cujo objetivo é apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade social, oferecendo apoio e capacitação. A outra é a aceleradora de negócios Herd. São seis meses de acompanhamento, consultoria e mentoria para ajudar na evolução dos negócios liderado por mulheres e, assim, fazê-los virar exemplos e serem multiplicados. O que é preciso para empreender com sucesso? Acredito que é descobrir um negócio que faça sentido, que tenha um diferencial e que as pessoas queiram consumir. Não adianta a mulher abrir algo só porque ela gosta de determinada área se não tiver mercado para isso. Este passo é o mais importante, e o que deve demandar mais dedicação. Junto a isso, recomendo fazer parte de grupos de apoio. Empreender é algo muito solitário, inúmeras vezes dá vontade de desistir. Ao compartilhar com pessoas na mesma situação, ganha-se motivação. Também acho importante buscar um mentor, alguém com experiência para ajudar e se inspirar. Por fim, indico administrar bem o tempo, ou seja, delegar e dividir tarefas.

FOTO: DIVULGAÇÃO

ve� em uma "Meu maio� �onho é �i de e �usta �ara da ui eq m �o e ad ed ci so mulheres toda� a� pessoas, �em �reco�cei�o so�rendo violên�ia ou s" só �or serem mulhere

10


VOCÊ SABIA?

Fa�o� & �uriosidades so��e @elas Maria Bethânia é tema do documentário Fevereiros

Foi lançado este ano o documentário Fevereiros, dirigido por Marcio Debellian, e que tem como grande estrela Maria Bethânia. Durante meses, Debellian acompanhou a construção do carnaval da Mangueira, em 2016, no Rio de Janeiro, cujo tema foi a artista, e depois viajou com ela para o Recôncavo baiano, participando de seu ambiente familiar e religioso e das festas da sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação. O filme conta com depoimentos do irmão e músico Caetano Veloso e do cantor e compositor Chico Buarque, entre outras personalidades da música.

DICAS DE LEITURA A Culpa Não è Minha!? (Literare Books)

Das autoras Allessandra Canuto, Adryanah Carvalho e Ana Luiza Isoldi, o livro foi escrito com o objetivo de ajudar a compreender e resolver os diferentes conflitos que nos cercam, e ainda aponta a necessidade de refletir sobre as nossas atitudes. Preço: R$ 33,10 (Amazon)

Filmes retratam a relação com o corpo e a maternidade homoafetiva

Dois novos filmes sobre mulheres devem ser lançados em breve no País. O primeiro é o curtametragem de animação Carne à Vista, dirigido por Camila Kater e produzido por Lívia Perez. Ele é narrado por cinco mulheres em diferentes estágios da vida e seus depoimentos envolvem a relação com o próprio corpo sob perspectivas diversas e adversas. A outra novidade é o longa-metragem M. Dirigido por Lívia Perez, responsável pelos documentários Quem matou Eloá e Lampião da Esquina, a obra retrata a gravidez real de filhos gêmeos de Mel e Marcela. Juntas, elas mostram as dificuldades e os prazeres da maternidade dupla.

Transtorno do Déficit de Atenção – TDA: sob o ponto de vista de uma mãe (Editora Bonecker)

“Nada dura para sempre, somente o amor de uma mãe”. É com essa frase que a escritora Margarete A. Chinaglia resume o enredo do seu livro, que revela todos os desafios que ela enfrentou com a filha, desde o diagnóstico de TDA na infância até a fase adulta. Preço: R$ 39,00 (Amazon)

*Preços consultados no

Escrita pela atriz e compositora BRita BRazil, a obra surgiu após a morte, em 2016, de seu filho Rian Brito, que tinha 25 anos, por conta do consumo de ayahuasca (Santo Daime). Ela traz depoimentos de usuários da bebida e seus familiares, além de médicos. Preço: R$ 55,00 (Americas.com)

mês de janeiro de 2019 ; sujeitos a alteração

Relatos (Fontenelle Publicações)

11


TÁ EM CASA

Basta quere�, e fa�er

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

CNA UEADA FRANQ 018, KAREN 2 DESDE MPRE SE KEICO U NO O APOST DUO LHO ÁR TRABA R ÊXITO E PARA T ÓCIOS EG NOS N

12

P

rofessora por formação, Karen Keico, de 33 anos, sempre trabalhou em escolas de inglês, nas áreas administrativa e pedagógica. Com o passar do tempo, achou que seria interessante ter o seu próprio estabelecimento de ensino. Assim, em 2010 montou, na cidade de Boituva, no interior de São Paulo, onde vive há 25 anos, uma escola (bandeira branca) para o ensino do idioma. “Apesar de ter experiência, eu não sabia nada sobre gestão, e sofri muito por causa disso. Passei por todos os perrengues possíveis e imagináveis. E, quando se está sozinha no negócio, é você quem tem de cuidar de tudo: do marketing, do comercial, da estruturação pedagógica, da limpeza, da recepção...”, recorda. A empresária conta, ainda, que cometeu muitos erros no início, como na estruturação da escola. “Foi complicado definir os setores e o que cada colaborador iria fazer. Até porque, quando você abre um negócio seu, acaba querendo fazer tudo.” Mas, mesmo com as dificuldades, a escola fez sucesso, tanto que passou de 120 alunos no primeiro ano para 380 em 2014. “Eu estava sempre na linha de frente, empenhada em ter a melhor escola possível. Consegui transformá-la em um negócio próspero, só que é extenuante lidar com tudo sozinha, uma hora as ideais esgotam. Foi então que pensei: ou mudo para uma rede consolidada, que me dê respaldo, ou serei esmagada em pouco tempo.” A partir daí, entrou em contato com algumas marcas e, em 2016, optou por aquela que mais tinha a ver com os seus valores e que a ajudaria a crescer: o CNA. Com a mudança, que levou cer-


escola Abertura da andeira de idiomas (b uistando 120 branca), conq eiro ano im pr alunos no

Atinge 380 alunos e muda de endereço, para um prédio maior e melhor localizado

Início das conversas com o CNA

Abertura da escola CNA em Boituva, em julho de 2018

70 novos Conquista de neiro, ja em os un al arca de 800 atingido a m

ca de dois anos para ser concretizada, a escola de Boituva ganhou logo de cara 400 novos alunos. Outro ponto positivo foi a oferta de profissionais. “Antes, eu tinha dificuldade em encontrar bons professores, porque eles queriam lecionar em escolas grandes. Agora isso não acontece mais, pois somos uma escola grande. Os clientes também passaram a nos olhar com outros olhos.” Em seu melhor momento profissional, Karen até já pensa em expansão. Ela adianta que, junto com o marido, Eduardo de Sousa, que deixou o emprego para se dedicar 100% à franquia, já estuda abrir a segunda escola CNA.

Cinco dica� da Ka�e� pa�a quem de�eja em�reender § Conheça muito do mercado que quer entrar, e não apenas no momento atual. É importante saber sua história e como será seu movimento a longo prazo § Tenha muita força de vontade. Depois de algum tempo é normal dar uma desanimada, pois os problemas aparecem, falta dinheiro, sobra trabalho... Mas, é importante encontrar maneiras de se motivar para não desistir do negócio § Faça um bom planejamento. Quanto mais claro os objetivos, maiores são as chances de sucesso § Seja transparente com o cliente. É muito melhor falar um não com honestidade do que um sim que não conseguirá cumprir § Faça boas contratações, especialmente se tiver parentes como funcionários. Nesse caso, especificamente, deixe claro quais são os deveres deles e não seja condescendente

Compa�tilhando i�spi�ação “O que me ajudou muito, e ainda ajuda, é a leitura. Gosto dos autores Peter Drucker, Ken Blanchard, Philip Kotler e Ben Tiggelaar. Aposto em livros que envolvam estratégia, organização e execução, pois desde que comecei a empreender percebi que, de tudo o que eu tinha que fazer na empresa, essa era a parte mais difícil. Quando aprendi a alinhar tudo e executar, decolei.” 13


VENDA MAIS

O cliente em ��imeiro luga� PARA ATENDER CONFIRA DEZ DICAS

BEM SEMPRE

M

anter um bom relacionamento com o cliente é a chave para o sucesso de qualquer negócio, afinal, quando ele sai de uma empresa achando que não recebeu o tratamento que merecia, é bem provável que espalhe sua experiência entre os conhecidos – e, hoje em dia, por conta das redes sociais, isso pode atingir muito mais gente! Porém, quando acontece o contrário, ele não ficará apenas satisfeito, mas também se tornará um consumidor fiel. A seguir, confira dez dicas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para prestar sempre um bom atendimento.

Atenda bem qualquer pessoa que se dirigir ao seu negócio. Para isso, esqueça os próprios preconceitos e não forme impressões antecipadas e distorcidas.

Muitas vezes, o consumidor fica inibido diante do funcionário ou do dono da empresa, por isso, deixe-o à vontade e preste um atendimento eficiente, orientando-o em suas dúvidas de maneira clara e educada.

14

Cumprimente a todos com um sorriso. Esse é um modo de se mostrar agradável e receptiva, o que facilita o contato com o cliente. E, sempre que possível, chame-o pelo nome.

Nunca dê uma ordem ao cliente. Ninguém gosta de ouvir algo como “a senhora precisa assinar aqui”. Uma fala cordial tem mais valor: “por favor, a senhora poderia assinar nesta linha?”. Também evite expressões negativas, como “não pode” e “está errado”.

Nunca deixe uma pessoa esperando, principalmente se o serviço que estiver fazendo não tiver relação com o assunto que ela irá tratar. Para quem espera, um minuto torna-se uma eternidade.

Nas informações prestadas, a verdade é extremamente importante. Mesmo sendo desagradável, é preferível assumir uma falha do que dar a impressão de que esconde informações.

Mesmo fora de seu setor, cumprimente a todos. Não só os colegas de trabalho, mas também os consumidores. Gentileza e educação nunca são demais.

Fique atenta a qualquer reclamação, queixa ou sugestão vinda de um cliente, e prontifiquese a atendê-lo o mais rápido possível.

Faça com que o cliente se sinta bemvindo. Trate-o como alguém importante para a empresa. Comentários agradáveis valorizam a relação, mas nunca fale além do necessário, dê tempo para que ele explique o que deseja.

Diante de um cliente autoritário, que acha que é dono da verdade, tente usar toda sua habilidade para atendê-lo da melhor forma e contornar qualquer mal entendido.


Do C�� pa�a o mundo o CNA na adolescência – tinha uma "Conheci escola perto da minha casa, no bairro de Ita-

quera, em São Paulo, e também passava bastante comercial na televisão –, mas confesso que eu não acreditava que dava para aprender inglês nas escolas de idiomas, até porque ninguém do meu círculo tinha conseguido dessa forma. Quando eu tinha 15 anos, decidi que queria cursar Comércio Exterior na faculdade. Comecei a pesquisar sobre a profissão e percebi que, se eu não aprendesse inglês, não arrumaria um emprego bom. Então, minha mãe e eu resolvemos fazer a minha matrícula no CNA. Fui para a escola desacreditando que aprenderia e sem gostar ou saber qualquer coisa de inglês. Só que me surpreendi, adorei o método, os colegas, os professores... Hoje, brinco que foi 'amor à primeira aula'. E, conforme fui passando de módulo, vi que era possível aprender. Eu não sofria para entender as aulas, e todo mundo se ajudava na classe. Quando estava para acabar o curso, e eu já estava na faculdade nessa época, decidi fazer um miniintercâmbio para os Estados Unidos. Fiquei dois meses em Nova York fazendo um curso intensivo. Tenho certeza que se eu não tivesse estudado antes de ir, eu não teria conseguido nem falar 'hi' para as pessoas. Assim que voltei, mandei meu currículo para diversas empresas, e consegui trabalho em uma multinacional, onde estou até hoje. Lá, precisei passar por testes e entrevistas em inglês, e todo o aprendizado que tive me ajudou nessa conquista. Não imagino minha vida sem o inglês. Falo, leio e escrevo nessa língua praticamente o dia todo, e quero continuar estudando."

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

PROFISSÃO POLIGLOTA

KAROLINE COSTA, 24 ANOS

15


A FOTOS: MELISS

BINDER

PONTO DE ENCONTRO

16


Ge�ação “gi�l �o�er” NO CNA, 70% DOS COLABORADORES E 53% DOS FRANQUEADOS SÃO MULHERES

D

os mais de 208 milhões de brasileiros, 51,6% são mulheres. Em 2017, o número de lares do País chefiados por elas chegou a 30,5 milhões (28,5% do total); em 2012, eram 23,26 milhões (22,7%) – os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já no mercado de trabalho, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a presença feminina é de 48%. A boa notícia é que, mesmo devagar, a mulher vem ganhando destaque no mundo dos negócios. O estudo Woman in Business 2018 (Mulher nos Negócios), realizado pela consultoria Grant Thornton, indica que, no Brasil, 29% das empresas têm profissionais do sexo feminino em cargos de liderança, crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Com esse avanço, o País está acima da média global, que é de 24%. No documento, a sócia da Grant Thornton Madeleine Blankenstein comenta que “as companhias estão desenvolvendo a mentalidade de querer que mulheres liderem, mas, para que os indicadores subam ainda mais, precisam recrutar e treinar os talentos que provavelmente já estão presentes em suas próprias organizações”.

O fato é que é extremamente benéfico para qualquer tipo de negócio contar com a participação das mulheres. A pesquisa Delivering Through Diversity (Entregando Por Meio da Diversidade, em tradução livre), da consultoria financeira McKinsey & Company, apontou que empresas lideradas por mulheres têm, em média, rendimentos 21% acima da média do mercado em seu país. Mas a que isso se deve? Para muitos especialistas, a profissional feminina, independentemente da área em que atua, tem uma gestão mais focada na empatia e na construção de um bom ambiente de trabalho, além de ser mais sensível para perceber o que acontece ao seu redor e mais apta ao diálogo. Elas também estão abertas a assumir riscos, porém de forma mais consciente, diligente e detalhada, e possuem uma abordagem mais colaborativa. No Brasil, o CNA, rede com mais de 45 anos de atuação, mais de 400 mil alunos e cerca de 600 escolas, já percebeu esse potencial faz tempo, tanto que conta com várias mulheres em sua composição, algumas ocupando cargos-chave. A seguir, conheça algumas dessas mulheres fortes do CNA.

A alma do �egócio: �omuni�ação

Há cinco anos no franqueador, Luciana Fortuna é responsável, junto com sua equipe – são 21 pessoas – e agências parceiras, pelo desenvolvimento, planejamento e execução de campanhas, promoções, estratégias de comunicação e divulgação, planos de mídia (nacional, regional e internacional), relacionamento com a rede, colaboradores e alunos, e assessoria de imprensa. “Já trabalhei com muitos homens e o que mais nos diferencia é que nós tendemos a olhar mais para o componente humano. Temos a sensibilidade de nos colocar no lugar do outro e ser menos impositivas. Também focamos muito nos detalhes”, comenta a diretora de Marketing e Comunicação do CNA, que estudou Administração de Empresas na Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gestão por Processos na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). 17


Outra mulher que ocupa um posto importantíssimo no CNA é Ana Lúcia Carriel, coordenadora de Produtos de Inglês. Ela iniciou na casa no final de 1998 cuidando da área de Cursos Básicos e Intermediários. Hoje, sua atuação, de modo geral, é na criação de novos produtos, a fim de que eles se tornem oportunidades comerciais para os franqueados, e também no atendimento aos parceiros e colaboradores para que toda a rede opere dentro de um mesmo padrão. Com uma carreira consolidada, ela acredita que o sucesso não tem muito a ver com o gênero, mas sim com a forma como se encara a vida e o trabalho. “É fato que a mulher ganha menos, sofre mais assédio e ainda não está em condição de igualdade com o homem, mas a forma como nos posicionamos diante da sociedade é o que determina os rumos profissionais. Para mim, a melhor forma de feminismo é fazer tudo com seriedade. E no CNA, independente de gênero, todos são reconhecidos pelo seu trabalho.”

A �orça em��eendedora E não dá para falar no CNA sem comentar sobre suas franqueadas, e olha que são muitas – cerca de 53% da rede é comandada por mulheres. Uma delas é Sedilha Novais, que, inclusive, fez parte da marca como estudante e professora. “Desde criança eu tinha o sonho de ter uma escola de inglês. Optei por uma escola do CNA justamente por já conhecer a empresa por dentro e gostar muito da sua metodologia e atendimento.” A primeira, adquirida em parceria com os três irmãos, a mãe e um tio, foi inaugurada em dezembro de 2001, em Carapicuíba, São Paulo. Um ano depois, os sócios abriram a segunda em Barueri e, logo depois, a terceira em Perus, ambas também em São Paulo. Mas a empresária queria novos desafios e, em 2007, apostou em uma escola só sua. Hoje, ela possui quatro: três em Osasco e uma em Alphaville.

A �e��o�sa�ilidade �ocial À frente do Instituto CNA, instituição sem fins econômicos que proporciona educação, alimentação e cuidados especiais para mais de 300 crianças entre 4 e 6 anos no Jardim Amália, na Zona Sul de São Paulo, está mais uma mulher forte da marca: Maria Aparecida Bernardino. Convidada para trabalhar no local pelo fundador do CNA, Luiz Gama, ela começou como coordenadora e, depois, conquistou o cargo de diretora. “O trabalho que fazemos aqui é muito bonito, e eu amo ser parte disso. Me sinto meio mãe das crianças que atendemos. Mas, para atuar neste setor, com meninos e meninas carentes e famílias necessitadas, é preciso ter um perfil de cuidadora, agregadora, o que representa bem as mulheres”, analisa a professora e pedagoga.

18

A FOTOS: MELISS

A li�ha �edagógica

BINDER

PONTO DE ENCONTRO


FOTO: DIVULGAÇÃO

FOCO NO FRANCHISING

Em�reender �or meio de �ranquia�:

uma escolha i��eligente A

opção pela franquia como caminho para empreender é uma escolha inteligente, dados os números, resultados e êxitos já conquistados por este setor. Contudo, o sucesso de tal empreitada deriva, em grande medida, de um criterioso processo de análise dos diferentes segmentos, formatos e modelos de negócio existentes no franchising nacional. Como se trata não somente de uma decisão empresarial, mas sim de uma decisão vital – já que a relação de franquia é usualmente longeva e estabelecida por um consistente instrumento de contrato –, antes de mais nada é fundamental compreender se o momento de vida e o contexto pessoal e profissional são compatíveis com a opção pela franquia. Em outras palavras, a franquia cada vez mais exige investimentos, não só pecuniários, como principalmente de tempo. Dedicação ao negócio e afinidade com o segmento pretendido, preparo mínimo e destinação de recursos que incluam, além do capital inicial, um montante necessário para capital de giro e marketing, são, dentre outros exemplos, aspectos cruciais. Em períodos de economia mais pujante, era comum a opção pela franquia como side business, ou seja, um segundo negócio. Atualmente, entretanto, com os avanços e exigências quanto a níveis de competência, profissionalização, performance e qualidade, qualquer negócio, por menor que seja, demanda uma gestão altamente profissional e estruturada. Outro elemento fundamental na escolha da franquia refere-se à solidez do franqueador e da marca que se busca. Em uma relação de franquias, somente se consegue prosperar quando há, primeiramente, equilíbrio. A seriedade e a credibilidade da empresa e da marca devem ser pesquisadas e analisadas. Recorrer à Associação Brasileira de Franchising (ABF) é uma importante iniciativa, bem como verificar se a rede é chancelada com o Selo de Excelência em Franchising

(SEF), conferido pela entidade por meio de avaliações positivas dos próprios franqueados. Além das buscas em websites especializados e por meio de amparo legal, a Circular de Oferta de Franquia (COF) é o espelho mais nítido da probidade de uma rede de franquias. Um franqueador sério tem como premissa ter o franqueado – e o êxito empresarial da franquia – em primeiro plano. Ele oferece amplo suporte técnico e serviços completos de amparo (implantação, operação e desenvolvimento), tais quais assessoria jurídica, projeto arquitetônico, estudos mercadológicos, treinamento e capacitação, consultoria de campo, marketing especializado, produtos de qualidade, reuniões regionais e eventos, convenções, assessoria financeira, assessoria logística e tecnológica, sistema de gestão, bem como abertura ao diálogo e acolhimento de boas ideias por parte da rede. Por fim, lembre-se: dinheiro não aceita desaforo. Não invista qualquer centavo se não tiver a segurança de que esses elementos não estão equacionados, claros e dispostos em contrato. Uma marca séria discute e expõe exaustivamente, e com satisfação, o seu negócio, sugere ao interessado visitar suas operações e conhecer seus franqueados, oferece inúmeras referências documentais, acolhe perguntas com naturalidade e interesse em esclarecê-las, tem um ambiente de trabalho (na franqueadora) leve, positivo, otimista, alegre e profissional, e apresenta uma estrutura perene, com propósito, visão, missão e valores. Estando tais pontos visíveis ao candidato à franquia, não há por que titubear. Invista e faça parte do setor que mais cresce em nosso País. Seja bemvinda ao franchising brasileiro!

"Um fran�ueador sério tem �omo premissa te� o fran�ueado - e o êxi�o em�resarial da fran�uia em primeiro plano"

EDUARDO MURIN, DIRETOR COMERCIAL DO CNA 19


SEM FRONTEIRAS

A  GUIA AN N UI

GUIANA 

G

FOTOS: DIVULGAÇÃO

GUIANA 

G

A

FRONTEIRA COM O BRASIL, PAÍS É O ÚNICO DA AMÉRICA DO SUL DE LÍNGUA INGLESA. SAIBA MAIS SOBRE ELE

A  GUIA AN N UI

Destino: �uiana

A


N

o norte da América do Sul fica a República Cooperativa da Guiana, cujo nome significa “terra de muitas águas”, referindo-se aos seus rios. Único país do continente a ter como língua oficial o inglês, herança da época em que era colônia do Reino Unido (1831 a 1966), é uma ótima opção de destino para quem quer passear e, ao mesmo tempo, praticar o idioma estrangeiro. Um pouco maior que o estado do Paraná em tamanho, a nação possui vastas áreas de florestas tropicais e seu povo é proveniente de diversas origens, como indígena, africana, indiana, chinesa e europeia, dando ao visitante a oportunidade de experimentar diversos sons, alimentos e paisagens em um só lugar. Dividida em três municípios – Demerara, onde fica a capital Geogetown, Berbice e Essequibo, o maior de todos, ocupando quase ⅔ do território –, a Guiana, antigamente chamada de Guiana Inglesa, oferece opções de lazer para todos os gostos. Os amantes da natureza, por exemplo, encontrarão cachoeiras – como a Kaieteur, a sexta maior queda d’água do mundo, com 250 metros de altura e um volume que impressiona –, cadeias montanhosas, savanas e muita vida selvagem. A capital Georgetown tem um ritmo caribenho e mescla padrões vitoriano e gótico, com avenidas amplamente arborizadas e grandes prédios coloniais. Lá a Catedral de St. George é o cartão-postal, e o Museu Nacional é parada obrigatória para quem deseja conhecer melhor a história do país.

T o m e n ota a Cooperativa

blic Nome: Repú a an ui G da rgetown Capital: Geo : inglês al ci Língua ofi r guianense la dó : da oe M ente aproximadam População: bitantes 773,3 mil ha 0 km² rca de 215.00 ce : ão ns te Ex e, am rin Su rasil, Fronteiras: B Atlântico o an ce O e Venezuela

Gastronomia A gastronomia guianense reflete a mistura étnica do país, com componentes e preparações indianos, africanos, europeus (em especial britânicos), ameríndios e chineses. Ela tem como base os frutos do mar e vegetais de raízes, e inclui temperos verdes e fortes. Entre os pratos tradicionais, destaque para o Cook up Rice (porção de arroz com feijão ou lentilha, acompanhado de frango, peixe ou tripa de carne salgada) e o Metamgee (espécie de guisado feito à base de coco, com bolinhos, batata-doce e mandioca e servido com frango ou peixe frito). As frutas também são uma parte importante da culinária do país, e os sucos espremidos na hora, bem populares. Outra bebida comum é a Mauby, feita a partir da casca de uma árvore local fervida e adoçada.

Relação com o Brasil Compartilhando 1.605 quilômetros de fronteira, Brasil e Guiana mantêm uma relação antiga de amizade, aprofundada a partir da década de 1990 com o aumento no número de brasileiros que passaram a residir no país vizinho – entre 15 e 20 mil pessoas, boa parte delas ligada à exploração mineral. Em 2001, as duas nações assinaram o “Acordo de Alcance Parcial” – entrou em vigor em 2004 –, estabelecendo a desgravação tarifária para diversos itens, e, em 2009, foi inaugurada a ponte sobre o Rio Tacutu, primeira ligação terrestre entre ambas. Por aqui também há muitos cidadãos guianeses. Em Boa Vista, capital de Roraima, são cerca de 38 mil. Fonte: Itamaraty

21


SEM FRONTEIRAS

Quentinhas da Guiana § A República Cooperativa da Guiana já pertenceu à Holanda e ao Reino Unido. Em 26 de maio de 1966 foi declarada a sua independência e o país tornouse uma República em 23 de fevereiro de 1970

Música

Cantores indianos fazem um sucesso tremendo na Guiana, em virtude do grande número de famílias originárias do país que vivem por lá. Além disso, por ter forte influência caribenha, um dos estilos de música mais populares no nosso vizinho é o calipso. Na lista de artistas guianenses de maior sucesso mundial está Eddy Grant. Entre suas canções mais conhecidas está “Electric Avenue”, do álbum Killer on the Rampage, de 1982.

§ Como muitos guianenses têm como religião o hinduísmo e o islamismo, é comum encontrar diversos templos hindus e mesquitas muçulmanas em seu território § O esporte mais popular praticado na Guiana é o críquete (jogo de tacos e bola), herança da colonização britânica. O país, inclusive, recebeu algumas partidas da Copa do Mundo de Críquete de 2007 § A primeira aparição Olímpica dos atletas guianenses foi nos Jogos de Londres, em 1948, representando a Guiana Inglesa. Como nação independente, a primeira foi participação foi em 1968, nas Olimpíadas da Cidade do México § A população local recebe forte influência jamaicana. Isso pode ser percebido nas vestimentas, nos estilos de cabelo e na música


Saiba

*Verifique os critérios na secretaria da escola. **Personagens Disney da linha de materiais didáticos CNA Garden para crianças de 5 e 6 anos e CNA Fun para crianças de 7 e 8 anos.

não tem vez . logia ula chata m tecno No CNA , a t ivas , c o a r e t n i e gos e apps dinâmicas nde com jo Aqui as aulas são ine , . Vo c ê ap r e a l u fes s ore s on l a o e r d p , a l s d ent ro e fora da sa des s ociai e nta com r o c a s d n a i a n ê c o o d u c at iv o curso, v exc lu s ivo s , c on t eú d o e o final d n , e içõe s u t i t s n a i r o d p a a t i u ment b r i d g e* , a c e r eal idade a al de cam . l n a n o o i i c i c d a a o n t s r n s d a d i s n e y **. , sem c u ão inte os pers onage ndo todo c ert ific a ç l u s ivo c o m as do mu c s x e e r p o c m i e t dá de ensino e terial di . s , tem ma cna.com.br A h , para as cr iança mais em


COISAS DE MULHER

ESTÁ PENSANDO EM FAZER ALONGAMENTO? CONFIRA ALGUMAS DICAS PARA FAZER ISSO COM SEGURANÇA

C

remes, maquiagens, tratamentos... atire a primeira pedra quem nunca recorreu a alguma dessas alternativas para ficar mais bonita. Pois, agora, a onda é alongar unhas e cílios, a fim de conquistar um visual poderoso. Mas, quais são os cuidados necessários para fazer os procedimentos com segurança? A dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Americana de Medicina Estética Fernanda Junqueira nos dá dicas. E lembre-se: não importa o tamanho das suas unhas e nem o dos seus cílios. O que vale é você se gostar. E, se achar que precisa mudar algo, mude, mas sempre colocando a sua saúde na frente, combinado?

Alon�amento de u�ha� lmente, as Escolha o tipo de prótese. Atua o são gel, opções disponíveis no mercad porcelana e fibra de vidro. , verifique se Antes de fazer o procedimento evitar para s ávei saud o estã as suas unhas s, nça doe e ufl cam ento gam que o alon . icas fúng as ente especialm l onde o Busque referências sobre o loca ssional profi a e sobr e o izad real serviço será responsável. dias, tome Principalmente nos primeiros iras para evitar ique corr cuidado nas atividades . brem que que as próteses se Será preciso fazer manutenção

periódica.

ento, quando Tenha ciência de que o alongam camada da retirado, leva junto a primeira ns casos, unha e isso pode causar, em algu dor. desgaste, enfraquecimento e 24

EU FIZ “Comecei a fazer alongamento nas unhas porque as minhas estavam fracas e quebravam assim que começavam a crescer. Optei pela porcelana. O procedimento é tranquilo, só costuma doer um pouco na hora de lixar e deixar a unha com uma aparência mais natural. O bom é que dura bastante e fica lindo, mas precisa de manutenção mensal porque a unha natural cresce por baixo, e é bem mais caro do que a manicure normal. Hoje em dia não faço mais com tanta frequência, só quando as minhas unhas estão grandes e uma delas quebra.” Cinthia Rodrigues Capela, 44 anos, empresária

FOTOS: DIVULGAÇÃO

U�ha� e cílios poderosos


Alon�amento de cílios , consulte um Antes de realizar o procedimento que a saúde de -se que ifi cert e oftalmologista dos olhos está em dia. de cílios, Entre os tipos de alongamento tufos os mais comuns são fio a fio e (ou volume russo). os sintéticos são No alongamento fio a fio, os fi natural. colados em cima de cada cílio colados de No alongamento em tufos são cílio natural. a cad de seis a oito fios em cima

EU FIZ “Faço alongamento de cílios há dois anos. A principal razão da minha escolha é porque não preciso mais usar rímel. O problema é que tive úlcera na córnea três vezes, e o produto deixava meu olho mais irritado. Sem dúvida, este procedimento foi uma ótima escolha, e aprovado pelo meu oftalmologista. Mas o melhor de tudo é eu já acordo arrumada. Quero fazer para sempre.” Célia Alice Garbi, 44 anos, empresária FOTO: DIVULGAÇÃO

clínica) Busque uma profissional (ou s oculares. cçõe infe r evita para qualificada

o, a curvatura e a É possível escolher o tamanh espessura dos cílios. para não Após o procedimento, cuidado e secar o rost o r arrancar os fios ao lava com a toalha. Será preciso fazer manutenção

periódica.

gamentos Leve em conta que esses alon por conta do rais natu os fi os podem destruir e eles. sobr o cad colo o send peso que está

25


PÕE NA TELA

A ex��e�são da� mulhe�e� �rtes

Essa imagem é da obra da artista plástica Beatriz Milhazes. Pintada no ano 2000, em homenagem à música “Meu limão, meu limoeiro”, de Wilson Simonal, ela foi vendida por US$ 2,1 milhões em 2002, em Nova York (EUA), pela casa de leilões Sotheby’s.

��N�MA

E a Mulher Criou Hollywood (Et La femme créa Hollywood, no título original) é um documentário de 2016, dirigido pelas irmãs francesas Clara e Julia Kuperberg. A dupla já assinou mais de 30 filmes sobre a Era de Ouro de Hollywood (1920 a 1960).

�O��G��F��

A americana Dorothea Lange (1895-1965) foi uma das fotógrafas mais importantes da história. Entre 1935 e 1939, Dorothea registrou o sofrimento das pessoas. Com suas imagens documentais, distribuídas gratuitamente aos jornais, conseguiu humanizar o difícil momento.

�ÚS��A

Há 110 anos, nascia em Portugal Maria do Carmo Miranda da Cunha, conhecida como Carmen Miranda. A “pequena notável” desembarcou no Rio de Janeiro com menos de um ano e foi para os Estados Unidos em 1939, chegando a ser a atriz mais bem paga de Hollywood. 26


§ Inicialmente, seria chamada de Beatriz, mas, por sugestão de uma tia, recebeu o nome Hebe, em homenagem a uma deusa grega § Seu pai, Sigesfredo Monteiro Camargo, o Fego Camargo, era violinista do Cine Politeama, que exibia filmes mudos em Taubaté (SP) § Um de seus primeiros empregos foi de arrumadeira, na casa de parentes ricos § Na verdade, Hebe era morena § A apresentadora adorava rosas vermelhas e era grande fã de Roberto Carlos

N

§ Foi convidada para posar nua para a revista Playboy, mas recusou § No início da televisão brasileira, em 1952, foi desconsiderada para aparecer no vídeo por conta de seus cabelos escuros e sobrancelhas grossas § Hebe ia ao cabeleireiro todos os dias, mesmo que fosse só para fazer uma escova § Se um amigo elogiava alguma coisa sua, comprava uma peça igual e mandava para a pessoa

SANTOS / SBT FOTO: MOACYR DOS UÇÃO FOTO: REPROD

ÇÃO

/ SBT

§ Não sabia nadar e tinha o costume de colocar pimenta em tudo, até na sobremesa, se deixassem

FOTO: DIVULGA

UÇÃO FOTO: REPROD

FOTO: DIVULGA

ÇÃO

ascida no dia 8 de março de 1929, em Taubaté, cidade que fica a cerca de 130 km de São Paulo, Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, ou simplesmente Hebe Camargo, faria 90 anos em 2019. Filha de Sigesfredo Monteiro Camargo e Esther Magalhães Camargo, a artista, uma das mais queridas do Brasil, marcou o início da televisão nacional, protagonizando a transição do rádio para as telas. Em seus 83 anos de vida, fez tudo o que desejava: cantou, atuou, apresentou, viajou e amou. O início da carreira foi participando de programas de calouros imitando Carmem Miranda. Depois, fez parte de um quarteto e de uma dupla, até decidir seguir sozinha. Carismática, estreou na televisão em 1952, e de lá ela só saiu em 2012, quando perdeu a batalha para o câncer. A “rainha dos selinhos”, brincadeira que começou com a cantora Rita Lee, em 1997, colecionou admiradores e amigos – na lista dos mais próximos figuravam as atrizes Nair Belo e Lolita Rodrigues. Pelos sofás de seus programas passaram nomes como Xuxa, Roberto Carlos, Shakira, Pelé, Dercy Gonçalves, Laura Pausini, Ney Matogrosso e Leonardo, entre tantas outras personalidades nacionais e internacionais. Casada por duas vezes, Hebe teve apenas um filho, Marcello Camargo, que segue seus passos na vida artística.

R DOS SANTOS

HEBE CAMARGO FARIA 90 ANOS EM 8 DE MARÇO E SUA HISTÓRIA AINDA INSPIRA MUITAS MULHERES

De� �uriosidades so��e He�e �amar�o

FOTO: MOACY

FOTO: MOACYR DOS SANTOS / SBT

Que ��a�inha!

BIO MULHER


TÁ EM ALTA

A onda agora é Coral Short atoalhado

O short Filadélfia, da Bluebeach, tem cós com elástico, para melhor ajuste ao corpo, e bolso lateral. O tecido em algodão macio possui toque atoalhado, não esquenta e tem secagem rápida. Preço: R$ 89,00 Bluebeach: www.bluebeach.com.br

Mochilete colorida

Novidade da Bagaggio, a Mochilete Crinkle Colorida tem fecho em zíper, alças retrátil e de mão, descanso de rodas e bolso frontal. Ela é fabricada em material sintético e o forro é em nylon. Preço: R$ 449,00 Bagaggio: www.bagaggio.com.br

Maiô engana-mamãe

Maiô body desenvolvido em malha com proteção UV50+ e aplicação de aviamento metálico com formato de concha. A modelagem enganamamãe possui recorte vazado nas laterais e parte posterior. Preço: R$ 169,99 C&A: www.cea.com.br

Batom hidratante Kit para banheiro

Fabricado em cerâmica, o kit para banheiro Wincy é composto por um porta-sabonete líquido 200 ml, um porta-escovas e uma saboneteira. Preço: R$ 16,90 Armarinhos Fernando: (11) 3325-0400 e www.armarinhos-fernando.com.br

28

O batom hidratante com FPS 15 cor Clever da Dermage oferece fixação por até oito horas, além de proteção aos raios UVA e UVB. É produzido com manteiga de cacau e ceras naturais de abelha, candelilla e carnaúba. Preço: R$ 62,00 Dermage: www.dermage.com.br


Abajur com vidro reciclado

Com garrafão de vidro reciclado, soprado individualmente e cúpula em algodão, cambraia de linho, linho ou seda. O cordão de força é de tecido fino prata ou preto e o interruptor é na cor prata. Preço: sob consulta Bertolucci: www.bertolucci.com.br

Colar de flor

Parte da coleção Primavera-Verão 2019 da Renner, o colar modelo longo tem pingente de flor em resina e vai bem tanto nos looks de trabalho quanto nos de lazer. Preço: R$ 39,90 Renner: www.lojasrenner.com.br

Tênis retrô

Toalha estampada

Ideal para usar na praia, na piscina ou na academia, a toalha estampada de microfibra é leve, compacta e tem secagem rápida. Suas dimensões são: 80 x 160 cm. FARM Harmonia: (11) 99897-5097 ou www.farmrio.com.br

Esmalte cremoso

Cestos organizadores

Da linha Herbal, os cestos organizadores da Dello podem ser utilizados em diversos ambientes da casa, como na cozinha, na lavanderia e até mesmo no banheiro. Disponíveis nos tamanhos pequeno, médio e grande. Preço: sob consulta Dello: (35) 3435-8900

Parte da coleção O Melhor dos Mundos, da Top Beauty, o esmalte Comer sem culpa tem acabamento cremoso e promete longa duração. Preço: R$ 3,00 Top Beauty: www.topbeauty.com.br

*Preços consultados em janeiro de 2019; sujeitos a alteração e disponibilidade na loja

O tênis Fila F Retrô Sport tem bico redondo, fechamento por cadarço e palmilha SuperFoam macia e leve com maior resiliência. A sola é de borracha. Preço: R$ 199,90 Dafiti: www.dafiti.com.br

29


ENTRELINHAS

Po� �ue �reci�amos falar em femi�icídio? Porque a casa se tornou o lugar mais perigoso para as mulheres Por Marisa Sanematsu*

E

m primeiro lugar, é preciso entender o que é feminicídio. A Lei nº 13.104, sancionada em 2015 e mais conhecida como Lei do Feminicídio, define esse crime hediondo como o assassinato de uma mulher em contexto de "violência doméstica e familiar" ou por "menosprezo ou discriminação à condição de mulher", isto é, misoginia e machismo. Mas por que foi preciso criar uma lei específica para esse crime? Obviamente não foi porque a vida de uma mulher vale mais que a de um homem e merece proteção especial – até porque as estatísticas mostram que são assassinados mais homens do que mulheres. A questão é que as mulheres são mortas em condições bastante diversas das dos homens e em circunstâncias em que os assassinatos poderiam, em sua grande maioria, ter sido prevenidos e evitados. Para falar sobre quais são as características mais comuns dos assassinatos de mulheres, é preciso conhecer alguns dados: os índices crescentes de violência contra as mulheres no Brasil levaram o País ao 5º lugar no ranking de nações que mais matam mulheres.

Em 2017, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ocorreram 4.539 homicídios de mulheres, sendo que, desse total, 1.133 foram registrados como feminicídios. Diversas pesquisas já comprovaram que a maioria dos casos de feminicídio ocorre na casa da vítima e que metade foi cometida por parceiros ou ex-parceiros que não aceitavam a decisão da mulher de terminar o relacionamento. São homens que se acham "donos" da mulher, com direito de "puni-las" e "discipliná-las" quando elas não agem conforme eles determinam e que se consideram senhores da vida e da morte: "Se não é minha, não será de mais ninguém!", sentenciam. Outro alerta importante: dados do Ministério da Saúde denunciam que as mulheres negras correm mais risco de serem assassinadas do que as não negras e que, enquanto a taxa de homicídios de mulheres brancas caiu 8% nos últimos dez anos, a de mulheres negras aumentou 15,4%. O que fazer para mudar esse cenário? Desde 2015 no Brasil esse trágico fenômeno tem um nome: feminicídio. Mas, além de nomear e conhecer a sua dimensão, por meio de dados e estatísticas, e compreender a dinâmica da violência contra as mulheres, é fundamental educar para a desnaturalização de práticas enraizadas nas relações pessoais, como o machismo, o racismo, a desigualdade, a discriminação, o sentimento de posse e a noção errônea de que se deve resolver qualquer conflito ou contrariedade por meio da violência. O diálogo é sempre o melhor caminho.

* Marisa Sanematsu é jornalista, diretora de conteúdo do Instituto Patrícia Galvão, organização feminista de referência nos campos dos direitos das mulheres e da comunicação, e editora dos portais da Agência Patrícia Galvão e da Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha

30


NO MODELO P, EXISTEM TRÊS TIPOS DE FRANQUIAS. CADA UM COM UM VALOR DE INVESTIMENTO. MODELO P STUDIO

MODELO P COMPACTO

MODELO P

• Todos os formatos de cursos CNA • Espaço CNAGO • Formato com uma sala de aula • Capacidade para até 100 alunos • Ótima rentabilidade • Fácil implementação • Baixo custo operacional • Suporte completo • Ideal para cidades de até 50 mil habitantes

• Todos os formatos de cursos CNA • Espaço CNAGO • Formato com duas salas de aula • Capacidade para até 150 alunos • Ótima rentabilidade • Fácil implementação • Baixo custo operacional • Suporte completo • Ideal para cidades de até 50 mil habitantes

• Facilitação e apoio para o investimento com bancos parceiros • Todos os formatos de cursos CNA • Ótima rentabilidade • Fácil implementação • Suporte completo • Ideal para pequenos municípios

R$ 100 MIL* DE INVESTIMENTO

R$ 150 MIL* DE INVESTIMENTO

*CONSULTE CONDIÇÕES.

R$ 50 MIL* DE INVESTIMENTO

DÁ VONTADE DE ABRIR UMA FRANQUIA. CONHEÇA MELHOR ESSE E OUTROS MODELOS: ACESSE FRANQUIACNA.COM.BR OU LIGUE PARA (11) 3053-3805.


OS MODELOS M E G DE FRANQUIA OFERECEM ÓTIMA RENTABILIDADE E BENEFÍCIOS EXCLUSIVOS. MODELO M

MODELO G

• Facilitação e apoio para o investimento com bancos parceiros • Todos os formatos de cursos CNA • Capacidade média para 350 alunos • Fácil implementação • Suporte completo • Ideal para médios e grandes municípios

• Facilitação e apoio para o investimento com bancos parceiros • Todos os formatos de cursos CNA • Ótima rentabilidade • Fácil implementação • Suporte completo • Ideal para médios e grandes municípios • Capacidade para mais de 500 alunos

R$ 300 MIL* DE INVESTIMENTO

*CONSULTE CONDIÇÕES.

R$ 200 MIL* DE INVESTIMENTO

DÁ VONTADE DE ABRIR UMA FRANQUIA. CONHEÇA MELHOR ESSES E OUTROS MODELOS: ACESSE FRANQUIACNA.COM.BR OU LIGUE PARA (11) 3053-3805.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.