janeiro 2012 ano IX nº 91
A marca de um nome Na era da informação, os líderes estão cada vez mais atrelados à marca e lançam às empresas o desafio de saber lidar com a exposição.
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NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO
ESPECIAL
Mercado publicitário catarinense ganha destaque no cenário nacional.
expediente
editorial
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e veja a edição na íntegra
Para iniciar o ano de 2012, a Mercado Brasil aborda um tema que rondou o mercado internacional no último ano: a importância de um líder para a marca. Quando, de repente, a Apple se viu sem seu principal líder e figura emblemática, Steve Jobs, muitas questões surgiram a respeito desta relação entre um profissional e uma marca ou empresa. Este é um tema de grande relevância para as empresas, pois trata de um fenômeno que tende a aumentar cada vez mais. Hoje, o consumidor tem acesso a muita informação rápida e eficaz e, por isso, está acompanhando mais de perto a movimentação dentro das empresas. Tal cenário torna os líderes porta-vozes diante dos clientes e assim os expõe anos a ponto de tornarem-se verdadeiros representantes da marca.
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Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.
A repórter Kamila Schneider conversou com especialistas e descobriu que possuir um líder tão emblemático pode trazer muitos benefícios, mas também pode acarretar em sérios problemas. Um líder tão representativo tende a aproximar e familiarizar os clientes, fazendo com que eles se sintam parte da empresa. Porém, ter a marca tão vinculada a um único profissional pode tirar a autonomia da organização e dificultar – e muito – na hora da sucessão. Vale a pena entender mais a fundo este tema e aprender como lidar melhor com esta exposição. A edição traz ainda um especial sobre o mercado publicitário em Santa Catarina, que passa por um momento de grande desenvolvimento. Baseadas em planejamento, criatividade e ética, as agências do Estado têm conquistado cada vez mais espaço no cenário nacional. Além da melhora no ensino publicitário em Santa Catarina, as agências também buscam ativamente por uma profissionalização, por meio de modelos de gestão mais modernos e proativos. O resultado é uma trilha certa rumo ao reconhecimento e consolidação do setor.
índice
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Entenda porque os líderes estão cada vez mais atrelados às marcas que gerem e quais os cuidados que as empresas devem tomar na hora de buscar por um sucessor.
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Mercado publicitário catarinense ganha força e mostra que tem fôlego para competir lado a lado com as grandes agências nacionais.
Novo modelo de gestão trabalha com resultados, ao invés de processos, e torna a liberdade o lema das empresas do século 21.
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gestão
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let´s go to market
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gestão de empresas
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micro e pequenas
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consumo vip
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mercado e construção
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MBonline
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Bom Dia Mercado do futuro No último mês de 2011, a notícia mais acessada do nosso portal apontou uma tendência, para o ano de 2012, no Brasil, o mercado de energias renováveis. A entrada do Brasil pela primeira vez, no ranking dos dez países mais atrativos para investimentos em energias renováveis se deve principalmente ao mercado de energia eólica, fortalecido no terceiro semestre de 2011. Pela primeira vez, a energia eólica teve seu preço abaixo do da eletricidade gerada pelo gás normal, o que a tornou atrativa para os investidores. Segundo a Ernst & Young, realizadora da pesquisa, o índice representa um amadurecimento do setor eólico no Brasil.
Facebook em destaque O artigo mais visitado do ano em 2011, com 548 visualizações, explora a expansão do Facebook. George Matias de Oliveira, coordenador da ACIB Jovem e Diretor de Tecnologia (CEJESC), conta como a rede social criada em 2004 está tomando conta do mundo e quais os artifícios que fazem com que o internauta se mantenha “preso” ao site, transformando-o em um visitante assíduo. As dicas são importantes para as empresas que querem entender um pouco mais sobre essa grande rede social. Confira o material no nosso portal.
FACEBOOK Além de ser uma ampla rede de relacionamentos, o Facebook também traz conteúdo inteligente para os usuários. Novidades sobre economia, gestão, sustentabilidade, negócios e tecnologia estão na página da Mercado Brasil. Curtir o perfil é garantia de conhecimento e informações de primeira mão sobre o novo portal.
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Dudalina expande Depois de abrir novas pontos de venda em Florianópolis e Balneário Camboriú, além de São Caetano (SP), a Dudalina Feminina inaugurou sua mais recente loja no shopping DiamondMall, em Belo Horizonte, capital mineira. A grife promete conquistar a clientela mineira com o slogan já conhecido: “Camisas para mulheres que decidem”. A novidade é que a marca também oferece a linha Petit, com modelagem especial para meninas de 02 a 12 anos que desejam vestir-se igual à mamãe.
Ajorpeme apoia concessão da Expoville O projeto de concessão onerosa da Expoville foi aprovado no fim de outubro pela Câmara de Vereadores de Joinville. Agora segue para sanção do prefeito Carlito Merss. Rosi Dedekind, presidente do Núcleo Trade Turístico da Ajorpeme - Associação de Joinville da Micro, Pequena e Média Empresa -, afirma que este é um passo
Tampas perfumadas Para conquistar espaço em um mercado cada vez mais competitivo, como é o da beleza, a saída é buscar alternativas que abusem da criatividade. Desta vez, a marca catarinense Ciclo Cosméticos coloca nas prateleiras a linha Amore, que tem como principal destaque os perfumes com tampas perfumadas. Assim, a consumidora consegue cheirar o produto sem abri-lo.
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importante para a cidade voltar à rota dos grande eventos. A Ajorpeme teve uma participação expressiva nas discussões da concessão da Expoville, iniciadas na Câmara de Vereadores há cerca de quatro meses. O projeto prevê construção de centro de convenções, revitalização da Expoville e criação de parque para uso da comunidade.
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Hemmer no Empório Vila Germânica A loja conceito da Hemmer Alimentos irá ocupar um novo espaço no Empório Vila Germânica. O objetivo é fazer com que o consumidor possa conhecer todo o mix de produtos da marca em um só local, sem precisar visitar supermercados, armazéns especializados e distribuidores. A previsão é que a loja seja inaugurada em fevereiro de 2012.
Marcas de sucesso no Sul Fashion Week O Sul Fashion Week, de 25 a 28 de janeiro no Hotel Majestic, em Florianópolis, SC, contará com a participação de marcas de todo o Brasil. No salão de negócios, grifes Premium como a Huis Clos (foto) e a Maria Garcia entram como expositoras e apresentam sua coleção de Inverno 2012 para compradores qualificados, imprensa nacional e visitantes. O Sul Fashion Week contará ainda com forte participação das grifes catarinenses - a Carmuranah (de Itajaí), a Esh (de Blumenau) e Fabiana Silva (de Florianópolis). Iódice Denim, Uma, Sly e Bruna Starling são marcas que também deverão marcar território no evento.
Fujiro recebe prêmio Greenbest 2012 Especializada na confecção de roupas, bolsas, cases, entre outros produtos promocionais em malha pet e algodão reciclado, a Fujiro concorre ao maior prêmio de sustentabilidade do Brasil, o Greenbest 2012.
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Indumak prevê crescimento para 2012 A Indumak, de Jaraguá do Sul, SC, que atua no segmento de embalagens define 2011 como um ano estável. Para 2012, as expectativas são melhores e a empresa projeta um aumento de 15% nos negócios.
Aurora conquista mercado da China A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) embarcou 30 milhões de dólares em produtos de frango em 2011 e, em janeiro, inicia os embarques de carne suína para a China. No ano passado foram exportadas até outubro 12,5 mil toneladas de produtos de aves.
Gestão da Indústria Gráfica Santa Catarina receberá um curso de pós-graduação em Gestão da Indústria Gráfica totalmente focado nos fatores críticos que afetam o desempenho do negócio das empresas do setor. A iniciativa é da IBEMA, Cia Brasileira de Papel, com apoio institucional da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica ABTG, da ABIGRAF Nacional e da ABIGRAF Regional Santa Catarina e coordenação da Sustentare Escola de Negócios, de Joinville.
Foco no negócio e investimento As micro e pequenas empresas estão investindo mais. É o que apontam os dados da pesquisa Sensor das MPEs Catarinenses, realizada com 500 empresas de todo o Estado em 2011. A conclusão foi de que 42% investiram acima da média para o período, principalmente, em ampliação de estoques e em máquinas e equipamentos. Segundo os resultados, apenas 15% não fizeram nenhum investimento. Já 40,94% da amostra diagnosticaram que o faturamento foi considerado maior em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Brandili inaugura loja A Brandili Têxtil inaugurou nova loja, em Apiúna, SC, que também abriga o maior parque fabril da empresa. Com investimento superior a R$ 1 milhão, a loja possui 400 m2 e oferece fraldário, playground externo para distração das crianças e uma praça arborizada.
Chapecó divulga a Logistique 2012 Confirmada para 23 a 26 de outubro, a Feira Internacional de Logística, Transporte e Comércio Exterior - C Logistique 2012 - no Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó, SC. Cerca de 95% das marcas das edições anteriores sinalizaram presença nesta edição, que contará com a participação de 180 expositores. São esperados 15 mil compradores, com movimentação de R$ 120 milhões em negócios.
IBGC apresentado na Acib
Robert Junnemann, coordenador do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC
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Robert Junnemann, coordenador do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC -, de Porto Alegre, apresentou no início de dezembro, na Associação Empresarial de Blumenau, o trabalho da entidade. Além dele, participam do evento o Gerente Senior da PwC Brasil e líder do escritório de Florianópolis Daniel Milleo e o advogado Marcelo Gasparino da Silva, da Gasparino, Fabro, Lebarbenchon, Roman, Sachet & Marchiori Sociedade de Advogados. Gasparino também é conselheiro certificado do IBGC. Eles estão visitando as associações empresariais do Estado para detalhar as melhores práticas de governança corporativa e incentivar a abertura de um capítulo do IBGC em Santa Catarina.
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Os líderes estão cada vez mais atrelados à marca. Ao mesmo tempo que a exposição aproxima o cliente, ela pode causar dores de cabeça na hora da sucessão kamila schneider
Um nome, uma MARCA Q
uando se fala em Steve Jobs, Bill Gates, Henry Ford ou Eike Batista, não é preciso muito esforço para entender quem eles são ou sua importância para o mundo empresarial. Para a maior parte da população, estes nomes dispensam apresentações: basta lê-los para vir à mente produtos, marcas, empresas e até histórias de vidas que marcaram suas trajetórias. Além de revolucionar o mercado com suas invenções e modelos de gestão, estes empresários foram precursores de um “movimento” que se amplia cada vez mais na era da informação: o surgimento de um “rosto” por trás da marca – ou quando os clientes relacionam o gestor à empresa. Esta é uma característica que se torna cada vez mais forte no século 21, reflexo do acesso rápido e eficaz à informação, explica o mestre em psicologia da educação, Paulo Campos. Os clientes não só passaram a acompanhar de perto as novidades do mercado, como também começam a conhecer melhor o que acontece dentro das organizações. “Esta relação aumenta pela visibilidade que hoje as marcas e as pessoas em destaque possuem. Como normalmente os lideres também acabam se tornando os porta vozes da empresa, eles são mais expostos”, afirma. Justamente por isso, ter a marca atrelada a um profissional pode trazer tanto benefícios, quanto problemas: a imagem do líder tende a ser vista também como a imagem da empresa, influenciando, inclusive, na escolha do cliente.
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Ofertas atrativas “Quando você trabalha com qualquer empresa, está atrelando o seu sobrenome ao nome da empresa. No caso dos líderes, o fato de atrelarem o nome deles pode ser inspirador para a marca, porém, um erro pode colocar em crédito não só a liderança, mas a organização. Os valores utilizados na escolha expressam um pouco os valores da marca”, explica Campos. Em resumo, esta ligação entre líder e marca é boa, por aproximar a empresa dos clientes e criar uma relação de confiança. Entretanto, ela também é arriscada, já que as decisões tomadas pelos gestores irão influenciar a maneira como a organização é vista. Um erro do profissional, então, passa a ter muito mais chances de ser compreendido como um equívoco da empresa. Para o diretor executivo da Eleva Consultoria, Paulo
Sergio de Souza, o líder precisa ter consciência de que se estiver muito atrelado à marca, a empresa poderá sofrer um grande impacto quando ele não estiver mais presente. Por isso, o especialista acredita que essa vinculação tende a ser mais negativa, do que positiva, se analisada em longo prazo. “A empresa tem que andar sozinha e então fazer esse repasse, que a empresa seja uma entidade desvinculada do seu líder. Este é um importante ponto a ser perseguido”. Além disso, Souza considera fundamental trabalhar a parte emocional deste líder, para que a vaidade não interfira na sua preocupação com o negócio. Ele explica que a exposição acaba se tornando atrativa e, assim, é preciso manter o foco para que a “fama” não modifique o desempenho do profissional.
Os cuidados com a sucessão Ao possuir um líder tão emblemático, uma das principais dificuldades que a empresa pode enfrentar é a sucessão. Todos os profissionais abandonam o cargo um dia e, quando isso acontecer, a organização precisa manter seus valores e preservar a ligação com o cliente, antes acostumado com um único personagem. De acordo com o consultor e couch, Luiz Affonso Romano, a tendência é que a empresa ou o sucessor procure manter a linha de pensamento do líder anterior, gerando uma cultura de cópia. É aí que está o erro: copiar os passos de outro profissional costuma gerar uma imagem de insegurança e limitar decisões, já que o sucessor
provavelmente não terá o mesmo atrevimento que teve o “grande líder”, diz Romano. “Ao se focar em manter o que já foi criado, o sucessor passa a ser uma cópia, com as qualidades e defeitos. É importante criar algo novo, achar o caminho próprio”. Toda a empresa precisa ter um plano de sucessão, destaca Souza, para evitar que, no futuro, isso se torne um problema e comprometa o negócio. Neste processo, conhecer os profissionais que integram a equipe e preocupar-se desde cedo em prepará-los para esta possibilidade é fundamental. “Enquanto a empresa não planeja isso, ela está vulnerável”, ressalta.
O bom líder é aquele que permite e estimula os questionamentos sobre soluções. Ele não é o detentor das respostas de tudo e transforma a equipe em buscadora de respostas” Psicólogo e consultor empresarial Sidney Bohrer de Aguiar
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O LÍDER DO SÉCULO 21
No caso dos líderes, o fato de atrelarem o nome deles pode ser inspirador para a marca, porém, um erro pode colocar em crédito não só a liderança, mas a organização”
“Dinâmico, tremendamente proativo e com uma boa leitura da realidade, das percepções e necessidades humanas”. É assim que o psicólogo e consultor empresarial Sidney Bohrer de Aguiar, da SBA Associados, descreve o líder do século 21. Muito mais do que saber lidar com processos, este é um líder que precisa saber lidar com pessoas, um dos capitais mais importantes das organizações. Para Sidney, nos dias atuais, o bom líder deve ter a capacidade de estimular a desobediência dos seus profissionais, ao mesmo tempo em que garante a disciplina. Este é, aliás, o principal diferencial entre os líderes de hoje e os de antigamente, acredita o especialista: antes, o que era dito precisava ser feito, sem questionamentos; agora, há muito mais uma troca de ideias, baseadas no comprometimento da equipe. “Os profissionais não são mais um ‘yes, man’ (sim, senhor). O bom líder é aquele que permite e estimula os questionamentos sobre soluções. Ele não é o detentor das respostas de tudo e transforma a equipe em buscadora de respostas”, afirma. Segundo o mestre em psicologia da educação, Paulo Campos, ao longo das décadas, os líderes continuam a desempenhar três papéis importantes nas empresas: desenvolver pessoas, ser um agente de mudanças e um comunicador. O que mudou, efetivamente, são as ferramentas que ele possui para realizar estas tarefas. Com o auxílio da tecnologia, explica Campos, os líderes tiveram suas ações ampliadas, conseguindo “atingir”, de maneira mais eficaz, todos que fazem parte da equipe. “Cada vez mais, o líder não é uma mudança de cultura, mas uma cultura de mudança, que surge em velocidades mais rápidas. Ele precisa estar preparado para liderar uma equipe descendo uma corredeira, ao invés de um transatlântico navegando calmamente no mar”, exemplifica.
Mestre em psicologia da educação, Paulo Campos.
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A cultura da empresa Um dos principais legados dos grandes líderes é a cultura desenvolvida no dia-a-dia da empresa. Por isso, ao invés de dar continuidade a um estilo de gestão, os sucessores devem pensar em perpetuar os valores e ideias que aquele líder defendeu e se mostraram benéficas para a empresa. Segundo Campos, é no dia-a-dia que todos os profissionais da empresa irão vivenciar os exemplos de conduta que eles querem seguir, sendo muito importante esta visão de “repasse dos conhecimentos”. “Eu acho que não necessariamente é certo ou errado copiar algo. Alguns valores do anterior serão mantidos e outros declinados. Algumas coisas o sucessor vai manter, mas no dia-a-dia ele vai trazer alguns temperos”, destaca. Além disso, estes valores precisam ainda estar alinhados com aquilo que os acionistas desejam. Assim, independente de quem estiver no comando, eles serão perpetuados e servirão para definir o que a empresa almeja.“O grupo deve garantir
essa disseminação dos valores, principalmente pelo que falam e, mais importante ainda pelo que fazem. Se isso estiver alinhado a empresa ganha credibilidade”. De acordo com o psicólogo e consultor empresarial Sidney Bohrer de Aguiar, da SBA Associados, todos os profissionais são insubstituíveis, dentro de suas particularidades. A maior preocupação dos líderes deve ser, então, a de propagar aquilo que possuem de melhor. “Todos nós somos insubstituíveis, ninguém vai fazer o que fazemos. O que temos que entender, é caso eu não possa fazê-lo, quem e com que características deve ser a pessoa que irá continuar o processo na empresa. Eu nunca vi um substituto de Beethoven, ou Einstein, e vou esperar para ver se tem do Steve Jobs, acredito que não, eles marcaram o seu setor de forma muito profunda, são insubstituíveis. Agora a missão, a mensagem, e o trabalho, tem que encontrar recursos para isso acontecer”.
O GÊNIO E A MAÇÃ O fundador da Apple, Steve Jobs, é um ótimo exemplo de como um rosto pode se relacionar a uma marca. Além de ser o principal desenvolvedor dos produtos da empresa, Jobs era o grande elo que ligava a marca aos clientes. De acordo com a diretora da Hi Soluções – autorizada da Apple -, Ana Bilbao, Jobs tornou-se conhecido mundialmente por suas ideias inovadoras que mudaram o mercado de tecnologia e por ser um líder perfeccionista e exigente, mas que valorizava muito o capital humano de sua empresa. Agora, o maior desafio da Apple, é conviver com a falta de Jobs: com a morte do empresário, muito questiona-se sobre os rumos que a empresa irá tomar. Como substituir uma imagem tão forte? É claro que ainda não há uma resposta exata para esta pergunta, mas Ana acredita que a empresa irá manter as ideias de Jobs, ao mesmo tempo que procura encontrar um novo caminho para sua gestão. “O que muda é a imagem, a relação com a empresa. Mas isso é só mais um sentimento, uma imagem. A Apple deve continuar com a cultura Jobs, que agora não muda, já atingiu o que queria, já tem um padrão de qualidade muito difícil de cair”, afirma. Segundo Ana, Jobs tinha consciência deste problema e por isso deixou muitas pessoas preparadas para seguir seu caminho. É claro que, no início, a empresa precisa
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conviver com as comparações e expectativas, isso é inevitável. Mas, ainda assim, mais do que uma imagem, Jobs deixou um legado de ideias e valores que são o principal alicerce da empresa, destaca Ana.
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Presidente Alaor Tissot vê que o Brasil está atrasado no planejamento do que quer para os próximos anos. Ele cita as rodovias como o principal gargalo
Facisc espera 2012 positivo A
diretoria recém-eleita da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina Facisc - espera que o ano de 2012 seja positivo. Segundo o presidente da entidade, Alaor Tissot, o próximo ano será construído em cima do que é possível. “Vamos crescer com o possível, mas sabemos que ainda não será o ideal”, ressaltou. Ele fez uma análise de 2011 e descreveu as expectativas da classe empresarial para o próximo ano nos mais diversos setores. Para o dirigente, que representa mais de 26 mil empresas presentes em 220 municípios de Santa Catarina através de 145 associações empresariais, 2012 terá alguns gargalos, mas também muita expectativa de crescimento. “Sabemos que não será em 2012 que teremos as tão sonhadas reformas tributária, fiscal, trabalhista e partidária, mas podemos continuar crescendo através de investimentos e muito empenho da classe empresarial”. E ainda completa: “a reforma tributária está no Congresso. Não depende de nós. Depende de vontade política e de fazer acontecer”. A Facisc está fazendo sua parte. É umas propulsoras do Movimento Brasil Eficiente em Santa Catarina. O Movimento reúne o setor produtivo nacional, federações empresariais, empresas de segmentos variados, trabalhadores, profissionais liberais e a sociedade civil em torno de uma proposta de reformulação fiscal e tributária que garanta ao País um crescimento econômico sustentável, consistente, constante e acelerado. Tem por objetivo, neste momento, sensibilizar a população, a classe política e, principalmente os
governantes eleitos, sobre a importância de diminuir o peso da carga tributária sobre o setor produtivo, simplificar e racionalizar a complicada estrutura tributária, melhorando a gestão dos recursos públicos.
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Infraestrutura Tissot vê que o Brasil está atrasado no planejamento do que quer para os próximos anos. Ele cita as rodovias como o principal gargalo. “As rodovias são o principal problema de Santa Catarina. Elas geram uma série de outros entraves ao nosso crescimento. A BR-101 Sul é uma calamidade. Temos que pressionar o Governo para que pelo menos as licitações das BRs 470 e 280 saiam do papel”. Ele ainda analisa: “A infraestrutura é um dos pontos que provavelmente sejamos derrotados mais uma vez”. As ferrovias também são consideradas por Tissot grandes alternativas de escoamento da produção, porém, ele vê que muito ainda tem que ser feito para que a Ferrovia do Frango e a Ferroeste se
concretizem. “Principalmente para o Oeste catarinense, essas ferrovias trariam grande desenvolvimento, por isso estamos engajados e lutando ao lado das nossas associações empresariais pela concretização destes projetos”. Um dos pontos que ele considera em pleno desenvolvimento em Santa Catarina são os portos. No setor energético, Tissot considera que o que vem sendo feito está conseguindo atender à demanda. “Se houver um crescimento entre 8 e 10% nos próximos cinco anos não faltará energia”, analisa. O presidente avalia que um dos maiores entraves a curto prazo será a mobilidade de cargas e pessoas. “Isso vai travar o nosso crescimento”.
Economia Tissot analisa que num todo a economia nacional está indo bem. Alguns setores cresceram muito, como a construção civil, mas também deixa clara a sua preocupação. “Apesar de estar num patamar onde nunca estivemos, temos que abrir os olhos. Somos contrários a qualquer ajuda a outros países em crise. Temos que resolver primeiro nossos problemas internos, que são muitos. Temos que cuidar primeiro do nosso povo. E lembrar que a ajuda que tivemos no passado custou muito caro para o Brasil. Não foi de graça”. Ele também ressalta o cuidado que o Governo deve ter com o incentivo à importação em determinados segmentos sob pena de gerar uma crise interna, como no caso dos automóveis e o setor têxtil.
Dilma O presidente analisa com surpresa o desempenho da presidente Dilma Rousseff neste primeiro ano de mandato. Ele acredita que ela está se saindo bem dentro do contexto atual. “Ela vem tomando atitudes que a classe empresarial não esperava. Está agindo diferente do ex-presidente, tendo uma postura firme, principalmente em relação aos casos de corrupção”.
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Conseguimos encontrar uma fórmula que estimula a competitividade das micro e pequenas empresas. Aquelas que fazem parte dos núcleos setoriais fazem a diferença no competitivo mercado global que atuamos Alaor Tissot, presidente da Facisc
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Copa do Mundo Em relação a Copa do Mundo, Tissot pondera vários quesitos. Ele teme que a “aventura da Copa do Mundo” exponha o Brasil a um vexame mundial no que diz respeito a mobilidade urbana, infraestrutura aérea e mão de obra. “Temos vários quesitos que precisamos prestar atenção. Não é só a malha aérea, é todo o conjunto de serviços necessários para atender bem o turista, mesmo considerando que o maior fluxo será dos próprios brasileiros. Não acredito que virá tanta gente de fora”. Ele reforça a importância de cumprir o com-
promisso assumido e fazer um excelente evento. “Só nos resta torcer a favor para que tudo dê certo”. O ano de 2011 é marcado pela comemoração dos 40 anos da entidade representativa da classe empresarial catarinense. Com quatro décadas de atuação, a Facisc alcança números expressivos. Dados que fazem da Facisc a maior federação empresarial de Santa Catarina, pela sua capilaridade, dedicação voluntária e contribuição espontânea dos seus associados.
FACISC Para a Facisc 2011 foi um ano de comemoração. A entidade completou 40 anos de fundação. Além de comprometer na luta pelas causas empresariais, a Federação também se esforça pelo desenvolvimento das associações empresariais, ou seja, do associativismo empresarial, movimento importante em defesa da classe produtiva. A Federação trabalha para alcançar resultados positivos para as empresas associadas, crescimento profissional para empresários e colaboradores das empresas, auto sustentabilidade para suas filiadas. A Facisc está mais presente a nível nacional atra-
vés da vice-presidência ocupada pelo ex-presidente da entidade Luiz Carlos Furtado Neves na Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - CACB - e no Conselho do Sebrae Nacional. Também reforçou seu trabalho em Santa Catarina com a presença constante dos diretores em eventos dos mais diversos segmentos empresariais e com a luta das suas associações filiadas na questão do aumento no número de vereadores. “Este é um movimento comunitário encabeçado pelas ACIs que mostra a força das associações em seus municípios”.
Empreender Um dos programas de maior sucesso no Brasil voltado para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, o Empreender, nasceu em Santa Catarina há 20 anos e continua sendo um dos carros-chefes da Federação. “Conseguimos encontrar uma fórmula que estimula a competitividade das micro e pequenas empresas. Aquelas que fazem parte dos núcleos setoriais fazem a diferença no competitivo mercado global que atuamos”, explica Tissot. O presidente considera que um conjunto de elementos é a receita de sucesso do Programa em Santa Catarina. “A maturidade do Programa em Santa Catarina é um diferencial para a realização
de ações. Conseguimos alcançar resultados que realmente fazem a diferença para as empresas”, ressalta. A parceria com o Sebrae/SC é considerada pelo dirigente como primordial no desenvolvimento do Empreender. Outra questão que trouxe um diferencial para o Programa em 2011 foi o desenvolvimento do Projeto Empreender Competitivo. Foram 37 projetos de ações realizadas por núcleos setoriais que visam o desenvolvimento das empresas participantes do Programa Empreender. “Isso só foi possível por conta da parceria com a nossa confederação, a CACB, e o Sebrae Nacional”.
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Em ascensão, agências publicitárias catarinenses têm se destacado dentro e fora do Estado
Fazendo e aparecendo! P
ensar, respirar e viver criatividade. Este costuma ser o perfil das agências publicitárias espalhadas por todo o mundo. Mas não basta ser criativo para competir com a concorrência, a capacidade de criar deve vir acompanhada de planejamento, interatividade e ética. Características que aos poucos têm ganhado força em Santa Catarina. O agora é o momento para as empresas que trabalham com marketing e propaganda em todo o território catarinense. Nos últimos anos, as agências de publicidade no Estado deixaram de ser a sombra das grandes agências nacionais. E, aos poucos, param de engatinhar e começam a caminhar com as próprias pernas. Com passos que um por vez se firma em direção ao desenvolvimento. Com um novo perfil, vêm encontrando a estabilidade e se destacando no meio publicitário. De certo modo, uma realidade que antes era marcada com falta de estrutura, profissionais pouco qualificados e inexperiência, hoje têm outra identidade. No passado, grandes empresários catarinenses confiavam suas marcas em agências de outros estados, em busca do resultado desejado.
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Ou, não percebiam a importância de investir no seguimento publicitário O progresso em Santa Catarina começou a ser mais visível há cerca de dez anos e se deve muito à vinda de profissionais de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro para essa região, principalmente pelas proximidades da capital, Florianópolis em busca de qualidade de vida. Assim acredita o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de Santa Catarina - Sinapro e dono da agência D’Araújo, Daniel Carlos Andrade de Araújo. Ele explica que as próprias Universidades no Estado eram falhas na formação de bons profissionais. Mas, com a grande procura das agências e de estudantes, a oferta aumentou e se qualificou com o tempo. “Antes para se ter uma boa equipe precisava contratar gente de fora.” Segundo ele, só a região de Florianópolis tem hoje 10 agências com condições de atender a qualquer conta nacional. Já que com a vinda de grandes profissionais para o Estado, criou-se uma cultura criativa e um planejamento muito grande nas agências.
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especial mercado publicitário
Começo do progresso Pensamento parecido tem o assessor da presidência da Associação Brasileira de Agências Publicitárias - Abap e diretor de custos da agência CMC de Jaraguá do Sul, Stalimir Vieira. Ele vê o avanço publicitário no Estado como um resultado da miscigenação entre os profissionais de várias regiões. Para o profissional, a troca de experiências foi estimulada pela ‘mídia online’, ou seja, a mídia virtual. “É uma evolução que gerou uma integração no País. Hoje, estamos muito próximos uns dos outros. Mas nada substitui a vivência.” Por este motivo, Vieira aconselha que grandes empresas publicitárias do Estado se informem através da mídia online, mas explica que é importante o contato pessoal com agências de grandes centros, que oferecem um mercado mais efervescente, com mais tendências e novidades. Segundo Stalimir, a mudança de atitude dos empresários pode ser um dos fatores favoráveis ao
cenário da publicidade em Santa Catarina. Para ele, antes muitos empresários tinham tendência ao recolhimento, o que dificultava o investimento na marca e em sua divulgação. “Talvez tenha haver com a cultura dos catarinenses, que de modo geral é mais conservadora. Nos últimos tempos, os gestores estão começando a entender a importância de mostrar seus produtos e marca.” A melhora dos profissionais e serviços das agências catarinenses têm atraído novas contas importantes de dentro do Estado. Uma prova do investimento do setor no Estado são os números registrados nos últimos anos em Santa Catarina. Em meados da década de 90, ao todo 20 empresas eram filiadas a Sinapro e em 2011 passou a ser 130. “O passado e os principais estavam em São Paulo, nós conseguimos reverter. Hoje, vamos buscar coisa de lá para cá.”, comenta Araújo.
Mídia online é destaque A mídia virtual trouxe muitas mudanças positivas ao meio publicitário. Apesar de pesquisas do Instituto Mapa (confira no quadro) revelarem que a web está em último colocada no ranking de meios de comunicação usado por empresas para divulgar um produto ou marca, é na atualidade uma ferramenta essencial. Para Stalimir Vieira, nos dias de hoje, a mídia off-line não se sustenta sem a mídia online e vice-versa. Ele explica que é através sim dos veículos tradicionais – TV, jornais, rádios, revistas e outdoors – que a propaganda chama a atenção, mas é na internet que ela passa a ter credibilidade. “As pessoas podem até se sentirem atraídas pelo anúncio, mas no instante seguinte irão para a internet pesquisar algo sobre a empresa, ou encontrar um site para ter certeza de que se quer mesmo consumir. É como escolher o serviço de um hotel que não tem site.”, acredita. De forma resumida: as mídias online e off-line precisam trabalhar juntas. Além de página na internet e anúncios em sites, as agências de comunicação têm investido fortemente nas redes sociais. De acordo com Vieira, se mal utilizada, pode prejudicar no lugar de ajudar. “Não adianta apenas ficar dizendo estou aqui e minha marca é a melhor no Twitter e Fa-
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cebook, as pessoas não gostam disso. É importante interagir com o internauta, fazer com que ele participe, opine.” O professor universitário do curso de publicidade e propaganda da Univali, Hans Peder Behling, complementa que a mídia tradicional já está consagrada e o meio digital pode ser visto como uma alternativa para fugir dos altos custos da mídia comum. “A internet junta todos os principais benefícios do jornal de forma mais ágil: a periodicidade, factualidade e a imparcialidade na informação.”
especial mercado publicitário
Agência integrada As agências pretendem, cada vez mais, facilitar a vida do cliente. Por isso, em Santa Catarina é cada vez mais comum se deparar com empresas publicitárias, que deixam de ter o foco no marketing e propaganda, para se tornar empresas de comunicação, que engloba tudo o que o cliente precisa: publicidade e propaganda, design, jornalismo, pesquisa e planejamento, design visual e em alguns casos, fotografia. “A tendência é reunir tudo numa mesma agência
integrada, unificada e transformar isso em beneficio de tempo para o cliente.”, argumenta Araújo. Para os profissionais, a exigência dos clientes e o aumento da concorrência qualificada são fatores que fazem as empresas publicitárias irem, cada vez mais, em busca do melhor. Como afirma Stalimir Vieira, o cliente tem inovação, talento criativo, comprometimento com os objetivos, além de habilidade para a comunicação integrada, sem esquecer do online.
Bons olhos para o futuro Como Santa Catarina tem um alto índice industrial, mercado turístico em ascensão, setor de serviços também em ascensão e uma área logística privilegiada, acredita-se que o futuro da publicidade no Estado é promissor. O que para Hans Behling é um lugar de oportunidade. Para ele, manter um público fiel é tendência para o futuro. “Vou citar as festas de outubro da região, que tentam fazer o produto ser melhor para que o mesmo público. Com o intuito de que gastem mais, ao invés de trazer mais pessoas que causam problemas.” Assim como, para Daniel Araújo a área tem muito
a crescer, com a integração do tripé: cliente, anunciante e agência. “Quando existe ética entre as três partes, o mercado é privilegiado.” Detalhe estimulado em Santa Catarina, que é o único Estado do Brasil que tem uma comissão de ética no Sindicato - Sinapro, além da Conarc, nacional. O assessor da presidência da Abap acredita que o setor só devem se consolidar com tempo, sempre em busca de novos consumidores e aconselha: “Os gestores precisam investir em marketing de boa qualidade. Porque com um marketing fraco, você terá uma campanha fraca e um retorno pior ainda”
O MERCADO DE VEICULAÇÃO PUBLICITÁRIA ALCANÇOU A MARCA DE R$ 1,06 BILHÃO DE INVESTIMENTO EM 2010. EM 2009, FOI DE R$ 906 MILHÕES. CONFIRA QUAIS OS VEÍCULOS QUE SOFREM MAIS INVESTIMENTOS, DE ACORDO COM OS DADOS DA PESQUISA DO INSTITUTO MAPA 2011:
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0,6%
Internet
1%
Televisão fechada
3%
Revista
6,4%
Jornais periódicos
(outdoor, painéis, entre outros)
Mídia exterior
16,9%
Rádio
14,9% Jornal diário
Televisão aberta
56,8%
0,4%
gestão
Geração Y impulsiona criação de novo modelo de gestão, pautado na liberdade e na qualidade de vida kamila schneider
Gestão aberta H
ouve uma época em que jogar vídeo game, andar de skate e tirar uma soneca após o almoço eram atividades realizadas exclusivamente na tranquilidade do lar. E lá, na outra ponta da rotina, estavam as empresas, com suas tarefas repetitivas e processos altamente pragmáticos. Foi então que o surgimento de uma nova geração de líderes, jovens, aflitos por um ambiente de trabalho mais acolhedor e menos restritivo culminou em um novo modelo de gestão. Nele, a palavra chave é liberdade: abandonam-se os processos, primam-se pelos resultados e, como reflexo, surgem verdadeiros “prédios da diversão” no lugar das tradicionais organizações. De acordo com o diretor da regional de São Paulo da De Bernt consultoria, JulioBonrruquerNeto, dois fatores influenciaram fortemente o surgimento da “gestão aberta”: a escassez de mão de obra, que colocou o poder de escolha muito mais na mão do profissional do que da empresa; e a ocupação de cargos de liderança por profissionais da geração Y, que
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primam pela troca de ideias e possuem uma “cabeça” menos pragmática. O surpreendente é que não foram somente os profissionais que ganharam com este sistema. As organizações começaram a perceber que pessoas felizes produzem mais e esta pode ser uma estratégia de desenvolvimento muito eficaz. Segundo a sócia-diretora da Resch Recursos Humanos, Jacqueline Resch, as mudanças ocorridas no mundo exigem das empresas mais flexibilidade para se adequar aos novos moldes do mercado. Hoje, o capital intelectual é um grande diferencial competitivo e ser capaz de atrair, desenvolver e reter talentos é fundamental. “Obediência e submissão dão lugar a autonomia, iniciativa e responsabilidade. A relação que se propõe hoje é de troca e participação. Oferecer condições de trabalho que respondam às demandas dos trabalhadores, não só os ajuda a trabalhar melhor, criando um ambiente que contribui para criatividade e inovação, como é essencial para reter os talentos”, destaca.
gestão
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gestão
Mudança cultural Para que o modelo funcione, é preciso que haja uma verdadeira mudança cultural. Quando a mentalidade da empresa muda, ela opta por implementar práticas gerenciais coerentes a esta nova mentalidade, afirma Jaqueline. “Ações isoladas que não estejam em linha com os valores e práticas que os colaboradores vivem no dia a dia da empresa, não produzem qualquer resultado, ao contrário, podem gerar uma mensagem ambivalente”. É importante ter em mente que, para haver mudança, não necessariamente é preciso recriar a empresa ou fazer investimentos exorbitantes, indica Jacqueline. Conforme Bonrruquer Neto, a preocupação maior das empresas deve ser preparar a mentalidade dos profissionais para este tipo de sistema, e não o investimento em si. Existem ações simples que podem auxiliar neste
processo: criar um espaço mais amigável de trabalho; ter flexibilidade de horário; medir o trabalho por resultados e não pelo tempo que os profissionais ficam na empresa; manter relações saudáveis. “Estamos falando de uma juventude muito ávida por participação, tem que ter transparência e valoriza-los. Eu vejo que a desculpa que necessita de muito dinheiro é mais um subterfugio para não assumir que a empresa não está preparada para trabalhar nesse conceito. Por isso é muito difícil uma empresa que não tem essa cultura mudar isso”, ressalta. É claro que, quanto menor o nível educacional dos profissionais, mais difícil fica instaurar este modelo de gestão. Isso porque as pessoas podem não saber lidar com o excesso de liberdade. Por isso, as empresas que adotam este sistema também costumam ter uma seleção mais rígida de profissionais.
Os novos profissionais A chamada geração Y costuma se identificar mais com este modelo de gestão, já que ela são jovens criados em uma cultura mais liberal, explica a doutora em psicologia e especialista em gestão empresarial, Lilian Graziano. Segundo a especialista, estes são profissionais acostumados a questionar autoridades, por exemplo, característica pouco presente na geração anterior. “Não se trata de fiscalização, como a maioria das empresas faz. O líder é mais um feitor do que um gestor: ele tem que dar todo o suporte que o profissional precisa, com informações e treinamento, para
DIVERSÃO LEVADA A SÉRIO Conheça grandes empresas que são exemplo nos quesitos liberdade e diversão no trabalho.
GOOGLE A Google ficou conhecida por sua política de liberdade e diversão. Na empresa é possível encontrar máquinas de salgadinhos, freezer de sorvetes e bolas de pilates e futebol pelos corredores, além de ver os funcionários fantasiados em datas especiais – as reuniões de trabalho, inclusive, são feitas com os executivos devidamente caracterizados.
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aí sim poder deixar este profissional a vontade”, diz. Lilian explica que algumas empresas ainda relacionam o modelo de gestão aberta ao “trabalhar pouco”, o que é um equívoco. A principal diferença deste sistema é que os profissionais exercem suas funções com menos fiscalização, não tanto seguindo processos, mas buscando resultados. “As empresas ainda estão no paradigma de que serão enganadas, mas não tem como ser enganada quando se faz a gestão por qualidade. O profissional precisa entregar um trabalho, caso contrário a empresa toma as ações adequadas”, ressalta.
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Tendência para o futuro Não há dúvidas de que este modelo éuma tendência para os próximos anos e deverá acompanhar a renovação das lideranças dentro das empresas, afirma Bonrruquer Neto. “Está muito ligado à percepção de mundo e a formação de vida das pessoas. Conforme os profissionais da geração Y forem ocupando posições de chefia, o modelo tende a crescer”.
De acordo com Lilian, esta é uma transformaçãoque está muito além de um modelo de comportamento. Tratar-se de uma mudança de cultura e mentalidade, que transcende as organizações e está embutida em uma cultura nacional. Mudanças assim demandam tempo e, por isso, devem ser sentidas mais intensamente em longo prazo.
CASE - PRIMEIROS PASSOS Algumas empresas catarinenses já investem em ações que priorizem a qualidade de vida no trabalho. A Indumak, de Jaraguá do Sul, é uma delas. Todo o mês, a equipe de profissionais da empresa se reúne para o “Café com a diretoria”, iniciativa que tem como objetivo proporcionar uma troca de ideias entre os setores. Segundo a diretora de RH da Indumak, Kelly Habeck, este tipo de ação é fundamental para que os profissionais se sintam parte viva da empresa. Mas, para que elas aconteçam, é importante que haja um apoio e uma abertura dos gestores. No caso da Indumak, existe um comitê de RH que elabora as ações, com foco na integração da equipe. Eles são os “porta-vozes” dos profissionais quando o assunto é qualidade de vida e possuem a difícil função de tentar unir gerações com pensamentos tão diferentes. “A geração Y busca conciliar lazer e trabalho, são em vários momentos impulsivos, impacientes e quando infelizes no trabalho não pensam duas vezes para sair dele. Temos que aprender a conciliar a junção de todas as gerações dentro de uma organização. Não é uma tarefa fácil, conflitos sempre existirão, mas o importante é manter o equilíbrio”.
PIXAR
No Facebook, empresa
A Pixar criou um ambiente que esti-
comandada por Mark
mula a criatividade. A empresa tra-
Zuckerberg, a hierar-
balha com grupos multidisciplinares,
quia não é levada tão
para incentivar o espírito de equipe,
a sério: é comum ver o
e possui um espaço onde os profissio-
presidente da empresa
nais podem conversar, tomar um café
andando de camiseta
e ter um momento de descontração.
e calça jeans entre os
As salas de reunião são repletas de
setores.
Lá,
cartazes, para que todos possam par-
precisa
bater
ninguém ponto.
ticipar com sugestões.
Além disso, quem quiser pode jogar pingue-pongue e basquete nas horas vagas e até andar de skate nos corredores da empresa.
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let’s go to market
Negócio ou emprego? Renato A. Machado
é diretor executivo da Market Growing, consultoria especializada no desenvolvimento e na otimização de estratégias para entrada ao mercado. www.marketgrowing.com.br renato.machado@marketgrowing.com.br
C
om base nas pesquisas realizadas pela ABES Associação Brasileira das Empresas de Software, e IDC, temos no Brasil 7.936 empresas de software, sendo 93% classificadas como micro e pequena empresa. Estamos falando de 7.380 empresas. A grande maioria possui faturamento anual inferior a R$ 1,5 milhão e tempo de vida médio de 10 a 15 anos. O que será que está ocorrendo? A maior fatia deste mercado é oriunda de crises em outros elos da cadeia ou oportunidades. Como exemplo, a crise do segmento têxtil na década de 80 que afetou drasticamente o mercado deste setor, gerando autos níveis de desemprego. Em paralelo vivíamos o surgimento e o crescimento astronômico do segmento de tecnologia da informação. Sendo assim, podem-se observar empresas constituídas por executivos com perfil técnico desenvolvendo soluções específicas para clientes pontuais, com pequenas exceções. A relação entre os executivos e suas empresas era muito mais de um emprego do que um verdadeiro negócio. Podemos sintetizar este contexto como “business” sem muito ou muito pouco empreendedorismo. Será que podemos falar em fusões e aquisições neste contexto? Estamos falando de business com muita emoção. Quando o lado emocional fala mais alto fica difícil precificarmos um negócio. O valor racional definido para o negócio nunca será justo para o vendedor. Outro fator quando falamos de uma fusão ou aquisição (F&A) é se este negócio contém alguma competência que gere valor para o novo negócio, se a tecnologia utilizada irá gerar alguma vantagem competitiva, se a carteira de clientes irá aumentar seu market share e consequente-
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mente elevar sua imagem dentro da proposta de valor ou uma boa rede de canais. Antes de discutirmos F&A, precisamos pensar em tornar estas empresas competitivas e consequentemente atrativas. Precisam olhar para o mercado, criar valores e benefícios para seus clientes. Fazer diferente. Precisamos parar de uma vez por todas com o “foco no cliente” e mudarmos para “foco do cliente”. Isto irá gerar uma grande transformação no seu negócio. E é preciso ainda: - Entender quais valores e quem irá fornecê-los dentro da sua proposta de valor. - Ter uma estratégia de entrada de mercado eficiente gerando resultados de alta performance. - Desenvolver processos que reflitam o novo DNA da organização promovendo a evolução e adequação ás mutações do mercado. Somente desta forma vamos conseguir transformar estas empresas em negócios atraentes e rentáveis e consequentemente uma boa oportunidade de compra e ou venda.
consumo vip
Um móvel diferente A Samsung traz ao mercado um novo conceito de mesa para o comércio e o mercado empresarial. É a SUR40, uma mesa com tela sensível ao toque equipada com uma tela multitouch de 40 polegadas e com 1080 p. de resolução. O produto utiliza a tecnologia Microsoft Suface 2.0, que possibilita a utilização de qualquer aplicativo e é indicado para comércios, restaurantes, lojas de departamentos e outros setores de interação com o público. O Samsung SUR40 já é comercializado em 23 países, ao custo de US$ 8.400 – carca de R$ 1.400. Ainda não há previsão de quando o produto chega no Brasil.
Super-resistente
Cair, quebrar e molhar não são mais acasos que podem destruir seu Tablet. Seguindo a linha de notebooks super-resistentes, a Panasonic criou os Toughpads, tablets capazes de resistir a água, quedas bruscas e até mesmo ao fogo. A linha é composta por dois modelos: Toughpad A1, de dez polegadas, e B1, de sete polegadas. Ambos possuem conectividade LTE ou WiMax, Bluetooth 2.1, Wi-Fi e Android Honeycomb. O Toughpad A1 será comercializado por US$ 1.299,00 – cerca de R$ 2.400,00. A empresa ainda não divulgou o preço do modelo B1.
abrh
Abertas as inscrições para o CONCARH 2012 Evento acontece, nos dias 17 e 18 de maio, em Blumenau, é promovido pela ABRH-SC e tem co-promoção da ABRH Blumenau
A
s inscrições para o 22o CONCARH - Congresso Catarinense de Recursos Humanos - estão abertas. O Congresso acontece, nos dias 17 e 18 de maio de 2012, no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau/SC, e traz uma proposta centrada na equação: PESSOAS: ÷ = x SIMPLES ASSIM. O evento é promovido e organizado pela ABRH-SC e tem co-promoção da ABRH Blumenau. A construção da grade temática do CONCARH 2012 conta com a participação de representantes das regionais da ABRH-SC. A partir das percepções, entendimentos e pesquisas, nasceram os três eixos do Congresso (Liderança e Pessoas, Organizações, e RH) que levaram ao tema central. Refletir sobre a Gestão de Pessoas e questionar sua complexidade ou simplicidade passa por temas relacionados à liderança e pessoas, pelas organizações e por RH. A conclusão do simples ou complexo exigirá um entendimento desses temas pelo congressista que formará sua resposta a partir da sua realidade. Ao todo serão duas palestras magnas e 15 simultâneas. “Teremos uma grade temática que se complementará ao tema central e nos remeterá ao mundo da gestão de pessoas em toda sua complexidade x simplicidade”, conta a coordenadora do Comitê de Criação do CONCARH e presidente da Regional Brusque da ABRH-SC, Goreti Maestri. O evento é destinado aos profissionais que atuam com Gestão de Pessoas, empresários, líderes
e gestores de RH. A expectativa é que 600 profissionais participem do Congresso. “O tema do CONCARH permitirá uma reflexão aos congressistas quanto à identificação da fórmula e dos componentes que permitirão proporcionar melhores resultados para a organização através da gestão de pessoas. Gerir pessoas, respeitando suas particularidades, e direcionando-as ao engajamento nas estratégias e nas ações das organizações, parece ser complexo. Mas quando conseguimos entender esse universo - pessoas e organizações - e promover um alinhamento, a equação ganha significado e a torna ‘simples assim’”, conclui.
EXPOCARH Paralelamente ao CONCARH acontece a 22a EXPOCARH - Exposição Catarinense de Produtos e Serviços de Recursos Humanos -, destinada à exposição de produtos e serviços da Gestão de RH. Já está confirmada a presença das empresas: Back, DP Empresarial, Editora Bicho Esperto, Eleva Consultoria em Recursos Humanos, Fundação Fritz Müller, Komkorp, Kienbaum, Líder RH, Nova
Era, Risa Refeições, União Saúde, Senior Sistemas, Sesi, Vagas e Webfopag. O diretor de Marketing da ABRH-SC, Paulo Sérgio de Souza, informa que 70% da feira já está comercializada. Empresas interessadas deverão entrar em contato: www.abrhsc.org.br/jesse@multfair.com.br / (48) 3028-6778 / (48) 8414-6778.
ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3246-2395 - www.abrhsc.org.br - secretaria@abrhsc.org.br
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mercado e construção
Milano Residenziale é novidade da Proma Construções A Proma Construções foi buscar inspiração na Itália para criar o Milano Residenziale, em Jaraguá do Sul, SC. Um projeto que propõe o equilíbrio entre a valorização e flexibilidade dos espaços, usando a iluminação natural e uma vista privilegiada para conquistar a preferência dos clientes. São seis opções de plantas com otimização dos espaços, formato de planta versátil e funcional, iluminação natural e ventilação privilegiada, preparação completa para climatização, e a exclusividade de dois apartamentos por andar.
Cassol lança loja conceito
Casa Cor 2012
Loja dentro de loja é um conceito que ganha força no Brasil. Nas grandes cidades, essa tendência de oferecer vários serviços no mesmo espaço está relacionada a facilitar a correria do dia-a-dia das pessoas. Desde dezembro Blumenau dispõe de uma loja com essas características. A Cassol Center Lar leva ao Shopping Park Europeu o serviço de oferecer tudo num só lugar. Em 5,5 mil metros quadrados de loja, há uma variada segmentação tratada por setores batizados de “Mundos Cassol”. Em cada um deles artigos para diferentes situações.
A mostra Casa Cor 2012 estará aberta ao público, de 1o de maio a 10 de junho, em Florianópolis, SC. O local escolhido para abrigar o evento é ousado: o prédio do antigo hotel da Lagoa da Conceição. Um verdadeiro cartão postal da capital. Durante 40 dias, alguns dos melhores profissionais da arquitetura, decoração e design catarinenses irão antecipar as tendências do setor, em ambientes pensados para surpreender e encantar os visitantes. Em 2012, a mostra terá 50 ambientes distribuídos em mais de 2.800 m2 de elegância e requinte, qualidades que já são marca registrada da edição catarinense.
Blumenau recebe a FENAHABIT A Feira Nacional das Tecnologias da Construção e Habitação - FENAHABIT completa oito edições em 2012. Em 2011, foram mais de 42 mil visitantes e os negócios atingiram mais de R$ 70 milhões em vendas. Para 2012, a feira que vai de 13 a 17 de junho ocupará um espaço de 7.260 m2. No Setor 02 do Parque de Exposições Vila Germânica, em Blumenau, SC, a FENAHABIT acontece simultaneamente à Fabricon (criada para atender inteiramente às fábricas, lojas e profissionais do mercado da construção civil). A entrada é franca e a organização do evento aguarda público superior a 40.000 visitantes. Serão 250 expositores, dentre lojistas e fornecedores de serviços das áreas da habitação, construção, de móveis e decoração.
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micro e pequenas
Maior parte das MPE está no interior, indica estudo
A
s micro e pequenas empresas – MPE estão mais presentes no interior do País. Dos 6,1 milhões de pequenos negócios, 30,7% estão nas capitais, enquanto 69,3% se concentram nos demais municípios – sendo que 47% estão em cidades com menos de 200 mil habitantes. Os dados são do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa, realizado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese. O estudo constatou ainda que uma em cada duas MPE está no Sudeste: a região concentra 3,1 milhões de empresas. No Sul, estão instalados 1,4 milhão de pequenos negócios (23%); no Nordeste, 917 mil (15%); no Centro-Oeste, 451 mil (7%); e no Norte, 215 mil (3,5%).
Região do Planalto receberá R$ 9,8 milhões em investimentos A região do Planalto, no Rio Grande do Sul, irá receber R$ 9,8 milhões em investimentos nos próximos quatro anos. Os recursos do Sebrae do Rio Grande do Sul serão destinados para iniciativas dos setores de agronegócios, comércio, indústria, serviços e atendimento individual. Do total dos recursos, R$ 2,3 milhões deverão ser aplicados em 2012 – R$ 300 mil a mais do que o aplicado em 2011 - e o restante deverá ser investido até 2015. A Regional Planalto do Sebrae tem sede em Passo Fundo e abrange 73 municípios.
Foto: Ricardo Lima
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MPE Brasil recebe 32 mil inscrições
Foto: Bernardo Rebello
Mais de 32 mil empreendimentos se inscrevem no MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas em 2011. O número é 43% maior do que o registrado no ano anterior. Deste total, 22.009 são microempresas e possuem faturamento até R$ 240 mil, enquanto pouco mais de 10 mil candidatas se enquadram na categoria pequeno porte, com faturamento de até R$ 2,4 milhões. Além disso, 58% dos empreendimentos eram do setor de comércio, 19% da área de serviços e 10% da indústria, enquanto o restante se divide entre agronegócios, turismo, tecnologia da informação, saúde e educação.
micro e pequenas
Projeto Revitalização de Espaços Comerciais será ampliado
O
Sebrae irá ampliar o projeto Revitalização de Espaços Comerciais para levá-la a todo o Brasil. A entidade está formatando a metodologia que ajudará as unidades estaduais a implementarem as mudanças estruturais e de gestão sugeridas pelo projeto. A iniciativa já é aplicada nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul desde 2010 e já atendeu 1.879 empresas em 36 cidades. Em três anos – tempo médio dos programas -, o Sebrae investiu R$ 10 milhões nos quatro Estados. A nova formatação do projeto deve ficar pronta ainda no primeiro semestre de 2012.
Mais de 1,2 mil projetos inscritos na premiação de prefeitos empreendedores A 7a edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor recebeu mais de 1,2 mil inscrições de projetos. O prêmio, que visa a incentivar o desenvolvimento municipal com base no apoio às micro e pequenas empresas, é dividido em duas fases: estadual e nacional. Na fase nacional, os vencedores estaduais concorrem a 12 prêmios: cinco regionais, um para cada região do país, e sete destaques temáticos. A premiação está prevista para maio de 2012. Os vencedores receberão certificado, troféu e uma viagem técnica internacional. apoio www.sebrae.com.br
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M&M - mercado e marketing
Dimas leva o cliente a Nova Iorque Uma campanha diferenciada foi a aposta da Dimas Empreendimentos, de Florianópolis, SC. A empresa ofereceu uma viagem de cinco noites para Nova Iorque, com acompanhante, para todos os clientes que adquiriram um imóvel entre novembro e dezembro de 2011. A compra de um apartamento em um dos recentes lançamentos da Dimas se tornou o passaporte desta viagem.
Exit é Melhor Agência do Ano A Exit, de Joinville, SC, foi eleita a Melhor Agência do Ano de 2011 na primeira edição do Prêmio Manchester Catarinense de Propaganda. O prêmio foi realizado pelo Núcleo de Agências de Propaganda e Marketing da Associação Empresarial de Joinville - Acij, em parceria com o Grupo RBS. Para as sócias, Samanta Tassotti e Rosita Boeing, os prêmios recebidos consolidam o trabalho sério realizado pela Exit e mostram que a metodologia, englobando profundo conhecimento do mercado do cliente, planejamento, criatividade e inovação permite resultados cada vez melhores.
Amazing ID é inovação da Marisol Com criatividade, a Marisol apresenta uma plataforma inovadora de comunicação e comercialização dos produtos das marcas do grupo. As primeiras etapas do projeto Amazing ID foram instituídas visando a aproximar os consumidores e aprimorar a relação entre as diferentes marcas da empresa, com uma revista impressa, portal virtual e aplicativos para iPhone e iPad. Destaque para a tendência do Instagram, ferramenta para iPhone que aplica um filtro com aspecto antigo às fotos tiradas com o celular e ainda permite o compartilhamento na web. E no formato impresso, a edição número zero da Amazing Magazine chegou em novembro com tiragem de 100 mil exemplares. A novidade fica por conta da próxima edição da revista, que sairá junto com o lançamento das novas coleções que seguem neste ano.
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estante
dica de leitura
Gestão do conhecimento em pequenas e médias empresas Na era da informação, saber gerir de maneira correta o conhecimento pode ser uma ação decisiva para o sucesso das organizações. É por isso que o diretor na Honorsoft Interactiv, Rodrigo Camargo, recomenda o livro “Gestão do conhecimento em pequenas e médias empresas”, da editora Negócio. A obra traz 14 casos sobre gestão da inovação e do conhecimento em empresas do Brasil, América Latina, Espanha e Portugal, mostrando ações que ajudaram no sucesso das empresas. Segundo Camargo “é essencial entender a importância de uma gestão de conhecimento na sua empresa, e o livro passa algumas formas de começar a criar uma, em uma linguagem de fácil compreensão”.
A verdade dá lucro Erros acontecem em todas as organizações, mas os verdadeiros líderes precisam ajudar sua equipe a evitá-los para melhorar sua performance e gerar resultados melhores. Em “A verdade dá lucro”, os autores Bruce Bodaken e Robert Fritz expõem uma metodologia para auxiliar os gestores no combate aos vícios de trabalho presentes no ambiente corporativo - decorrentes de uma cultura institucional corrompida -, e institucionalizar atitudes e posturas positivas, comprometidas com resultados. Autor(es): Bruce Bodaken e Robert Fritz - Editora Gente 220 páginas - R$ 39,90
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Autores: Isak Kruglianskas e José Cláudio Cyrineu Terra Editora Negócio, 375 páginas – R$ 79,90
A sabedoria dos Beatles nos Negócios
Uma outra economia é possível
Lidar com o sucesso e ter uma boa administração dos negócios foram sempre um desafio a ser vencido pelos Beatles. Na obra “A Sabedoria dos Beatles nos Negócios”, os autores Richard Courtney e George Cassidy abordam situações da vida empresária dos astros, abordando as causas das separações e como reverter as crises. O livro narra a história do quarteto de Liverpool, que ansiava ser a melhor banda do mundo e, com uma estratégia e um foco bem definidos, alcançaram seu objetivo, virando um dos impérios musicais que mais lucrou na história.
No livro “Uma outra economia é possível”, os autores Gabriela Cavalcanti Cunha e Regina Yoneko Dakuzaku mostram que existe sim a possibilidade de consumir sem destruir. A obra aborda estratégias e soluções para uma nova economia, a partir de experiências que os autores presenciaram e que comprovam a eficácia de suas ideias. Essa nova economia seria baseada em valores morais, onde prevalece a solidariedade humana. O livro conta também com uma homenagem para o economista Paul Singler, um dos maiores estimuladores da chamada economia solidária no Brasil.
Autor(es): Richard Courtney e George Cassidy - Editora Campus 248 páginas - R$ 55,00
Autor(es): Gabriela Cavalcanti Cunha e Regina Yoneko Dakuzaku - Editora Contexto - 268 páginas - R$ 69,90
agenda
JANEIRO
FEVEREIRO
15 a 18
2a Feira Internacional de Negócios para a Indústria de Moda, Confecções e Acessórios – São Paulo Pret a Porter
3 a 13
9a Feira Mundial de Artesanato Local: Mendes Convention Center, São Paulo, SP Informações: www.artmundisp.com.br
Local: Expo Center Norte, São Paulo, SP Informações: www.saopaulopretaporter.com
6 a 12
18 a 19
Local: Anhembi, São Paulo, SP Informações: www.campus-party.com.br/2012
5a Feira da Tendência do Segmento Têxtil Local: Expo Center Norte, São Paulo, SP Informações: www.premierebrasil.biz
19 a 22
5a Exposição de Produtos e Serviços para Festas de 15 anos, Bodas e Festas Corporativas – Exponoivas
Campus Party Brasil
8 a 11
10a Feira Brasileira das Indústrias de Móveis de Alta Decoração Local: Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, SP Informações: www.abimad.com.br
Local: Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, SP Informações: www.exponoivas.com.br
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Cursos e Oficinas
Cursos e Oficinas
Curso Gerenciamento de resíduos
Curso Comportamento Empreendedor
Período: 26 Local: Instituto Brasileiro de Educação, Cultura, e Ciências, Curitiba – PR Informações: www.ibecc.com.br
Período: 6 a 11 Local: Associação Comercial e Industrial de Florianópolis - SC Informações: www.acif.org.br
Curso Reforma ortográfica para uso empresarial
Curso Excelência em Negociação
Período: 28 Local: Instituto Brasileiro de Educação, Cultura, e Ciências, Curitiba - PR Informações: www.ibecc.com.br
Período: 7 a 9 Local: Associação Industrial e Comercial de Serviços de Nova Hamburgo - RS Informações: (51)2108-2108
FOTOS: DIVULGAÇÃO
janeiro2012 www.portalmercadobrasil.com.br
19a Fashion Business Entre os dias 10 e 13 de janeiro, acontece, no Rio de Janeiro, a 19a Feira de Negócios da Moda, a “Fashion Business”. O evento procura promover uma interação de empresários do ramo da moda, para divulgar as novidades do mercado. Além de incentivar a produtividade dos negócios, a feira conta com expositores de todo o País. Para participar, os lojistas devem realizar o credenciamento pela internet. O evento é aberto aos visitantes. Informações www.fashionbusiness.com.br 39a Couromoda Em janeiro, acontece a 39a Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro - Couromoda 2012. O evento ocorre, entre os dias 16 e 19, em São Paulo, no Parque Anhembi, e reunirá grandes empresas brasileiras. Segundo a organização do evento, estas empresas correspondem a 90% da produção de calçados, artigos esportivos e artefatos de couro do País, o equivalente a cerca de 2 mil marcas. Informações: www.couromoda.com.