Mercadobrasil 85

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julho 2011 ano VIII nº 85

AFOGADOS! O excesso de burocracia inibe o crescimento da economia. As dezenas de obrigações legais causam uma série de transtornos para as empresas

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NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO

Nesta edição especial sobre a




expediente

editorial

Burocracia e a governabilidade

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e veja a edição na íntegra

Q

uando iniciamos a busca por informações para esta reportagem de capa sobre burocracia, realizamos um trabalho em equipe. A repórter Kamila Schneider e o designer Roberto Lanznaster fizeram uma imersão no tema. O resultado é este projeto gráfico que ilustra nossa capa. A imagem reflete muito bem o que milhares de empresários em todo o País sentem dia após dia, quando enfrentam a burocracia em todo o sistema tributário e contábil.

5 fale conosco redação Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: jornalismo@revistamercadobrasil.com.br Fone: 47 3275 2277

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parceiros CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil FFM – Fundação Fritz Müller

anos Afogados: leve o termo ao extremo. É mais ou menos assim que a jornalista Kamila Schneider encontrou as empresas. São tantas obrigações fiscais que, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT elas custam 1,5% ao mês. Note, isso não é impostos e taxas – que, aliás, o Brasil também é uma potencia global no assunto – mas sim de valores gastos com o excesso de burocracia. Ou seja, puro dinheiro jogado pelo ralo.

Tanto é assim que a “Doing Business 2011”, do Banco Mundial, coloca o Brasil na “confortável” posição 127 entre as mais burocráticas economias do mundo para fazer negócios. Detalhe 1: foram analisadas 183 economias então estamos no fim da fila. Detalhe 2: ano passado estávamos em 124. Ou seja, retrocedemos. Isso não significa exatamente que o Brasil piorou, mas sim que os outros países se preocuparam mais em diminuir suas rotinas burocráticas, enquanto no Brasil não houve avanços significativos. O assunto é tão importante porque nos últimos 10 anos e certamente pelos próximos 20, o País continuará com o salto econômico que o levou ao topo da lista das nações mais promissoras do planeta. Mas daí a tornar-se uma potência é preciso retirar esqueletos do armário e assumir que mudanças são essenciais e necessárias. Uma delas é essa, a redução da burocracia.

FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina

Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.

Boa leitura, Cristiano Escobar Maia



índice

14 gestão

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A formação de preços tem importância fundamental na hora de fazer o posicionamento estratégico da empresa

Burocracia, para que te quero...

Por que é tão complicado? Com a avalanche de obrigações legais empresas ficam sufocadas na burocracia fiscal, emperrando o desenvolvimento do País.

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gestão de empresas

gestão

Levantamento da Market Growing, feito com exclusividade para a Mercado Brasil, revelará como as empresas se relacionam com seus parceiros

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Conheça o Douro de Alves de Sousa, um vinho sem igual

Vencedoras do Prêmio Ser Humano SC 2010 se inscrevem na premiação Nacional

Lançamentos incríveis para estar sempre à frente de seu tempo

vinhos

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Na coluna Marcelo Deschamps, da Fundação Fritz Müller, explica a importância do Plano de Negócios

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coluna abrh

consumo


índice

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cursos técnicos

Cursos técnicos ganham espaço, mas empresas ainda reclamam da falta de profissionais qualificados

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36 negócios

Fidelização de clientes exige contato contínuo, confiança mútua e canais de comunicação eficazes. E no fim das contas, o esforço vale a pena

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M & M

especial

Confira as novidades do mercado de publicidade, propaganda e marketing no Sul do País

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90

Confira as dicas de livros e conheça o que faz a cabeça de nossos empresários

Principais eventos e congressos do mês em todo País

estante

agenda

Congresso sobre gestão traz experiências globais para o mercado catarinense. Confira o que alguns gurus pensam sobre temas como economia, desenvolvimento e sustentabilidade de Santa Catarina

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MBonline

www.portalmercadobrasil.com.br PORTAL EM NÚMEROS No último mês o portal da Mercado Brasil registrou cerca de 15 mil acessos – o que corresponde a uma média de 500 acessos por dia. São 158 cidades do Brasil que já entraram pelo menos uma vez no site. Entre as cidades que mais navegaram no portal, estão: Joinville com 28%, São Paulo com 12,94%, Blumenau com 6,5% e Florianópolis com 6,1%, seguidos do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

CONHECIMENTO ESPECIALIZADO Foram muitos os artigos publicados no último mês no portal da Mercado Brasil. Escritos por profissionais, professores universitários e especialistas de diversas áreas, de diferentes lugares do País. No último mês “A invasão das montadoras chinesas”, do mestre em Administração de Empresa, Marcos Morita, do RJ; “Impressões de uma viagem aos Estados Unidos”, do doutor em Ciências Políticas, de SP, Gunther Rudzit; e “Velhos hábitos são difíceis de serem erradicados”, do economista Ricardo Della Santina Torres foram alguns dos artigos publicados.

Tiago Coelho, Empresário/Consultor Tributário, Diretor na Fiscall – Soluções Fiscais,

“A revista Mercado Brasil é um importante veículo de informação para os empresários de Santa Catarina, trazendo ao nosso conhecimento as inovações do mercado, desafios, perspectivas e análises relevantes para a gestão das nossas empresas.” Presidente da Associação Empresarial de Blumenau - Acib e diretor presidente da Baumgarten Gráfica.

“Revista Mercado Brasil, salvando meu TCC” Via facebook: Mayara Coelho

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FACEBOOK Além de ser uma ampla rede de relacionamentos, o Facebook também traz conteúdo inteligente para os usuários. Novidades sobre economia, gestão, sustentabilidade, negócios e tecnologia estão na página da Mercado Brasil. Curtir o perfil é garantia de conhecimento e informações de primeira mão sobre o novo portal.

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“Por prezar pela promoção do empreendedorismo e ressaltar temas importantes como economia e gestão, lemos e expomos a nossa marca na Revista Mercado Brasil

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Os seguidores do Twitter da Mercado Brasil, além de receberem informações sobre as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram as mais recentes postagens no portal e notícias do mercado. E o melhor: você ainda pode repassar todas as informações aos seus seguidores através do Retweet. Siga @mercado_brasil.

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mercado

Parque Público recebe energia eólica A Secretaria Municipal do Continente e a FC Solar Energias Alternativas firmaram parceria para a instalação de equipamentos de geração de energia elétrica a partir de fontes alternativas no Parque de Coqueiros, em Florianópolis, SC. O local recebeu um poste solar fotovoltaico e também um aerogerador. A instalação tem caráter educativo e servirá inicialmente de demonstração à comunidade. A Prefeitura também realizará medições do potencial eólico do local, para determinar qual a potência e tamanho ideal para que o novo aerogerador atenda 100% da demanda de energia do parque. O modelo instalado tem potência de 1.000 watts, e dependendo das condições de vento, poderá gerar mensalmente em torno de 300 Kwh/mês.

Cativa prevê aumento de 62% na produção A filial da Cativa, em Campo Grande, MS, prevê um crescimento na produção de 62% em relação ao ano passado. Para 2011, está projetada a fabricação de 1,5 milhão de peças na unidade. Com lançamentos nas linhas Fitness e Homewear, a Cativa Têxtil, natural de Pomerode, SC, pretende consolidar a participação em novos mercados, além de aumentar as atividades produtivas na unidade sul-mato-grossense, que deve ganhar nova sede em 2012.




mercado

Dudalina quer faturar R$ 1 bilhão até 2016 A Dudalina, empresa de Blumenau, SC, que atua no segmento de camisas para homens e há cerca de um ano vem desenvolvendo camisas também para mulheres, quer faturar R$ 1 bilhão até o ano de 2016. O valor é quatro vezes maior que a receita estimada pela companhia até o fim deste ano: cerca de R$ 250 milhões. Para alcançar esta meta, a Dudalina investe tanto em revendas como no mercado de franquias.

Weg Tintas é premiada A Weg Tintas, SC, conquistou títulos, pelo quinto ano consecutivo, na 15a edição do Prêmio Paint & Pintura. A empresa levou a medalha de ouro na categoria Melhor Indústria de Tintas em Pó, além de ficar com prata como a Melhor Indústria de Tintas para Pisos e Pisos Industriais, bronze como a Melhor Indústria de Tintas Líquidas Industriais, e o quarto lugar na categoria Personalidade dirigente da Indústria de Tintas, para Reinaldo Richter, diretor-superintendente da unidade. Organizada pela revista Paint & Pintura, através de uma pesquisa com os principais fornecedores de tintas do mercado, a premiação, uma das mais importantes do setor, contempla empresas e personalidades do segmento em 55 categorias.

Lançamentos Haco Virtual O portal da blumenauense Haco Virtual - www.hacovirtual.com.br - passa a oferecer cinco novos tipos de apliques personalizados que se somam aos três já existentes. Os apliques para identificar camisas de time de futebol, uniforme empresariais, escolas, bandeiras, entre outros, agora podem ser encontrados nos formatos: círculo, quadrado, clássico, cápsula, oval, ponta de lança, ibérico e retângulo. Os pedidos podem ser feitos diretamente no site e por qualquer pessoa, seja física ou jurídica, na quantidade mínima de 50 peças.

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Maior estátua do Brasil é inaugurada A Havan inaugurou recentemente, em Barra Velha, SC, a maior estátua construída no Brasil. A réplica da Estátua da Liberdade, símbolo da rede de lojas, conta com 57 metros de altura, elevador panorâmico e mirante com vista para o mar. O monumento fica em frente a Parada Havan, às margens da BR-101. Com altura equivalente a um prédio de sete andares, o pedestal tem infraestrutura completa para abrigar operações comerciais e acesso ao mirante, por escada ou elevador panorâmico. A estátua tem peso total estimado em 200 toneladas. Cerca de cinco escultores e três artistas plásticos estiveram envolvidos no projeto, com o auxílio de 30 profissionais. O Complexo Turístico Parada Havan tem acesso gratuito.


Decanter e Costão do Santinho firmam parceria A Decanter, importadora de vinhos finos, e o Costão do Santinho, renomado resort da capital catarinense, acabam de firmar uma parceria. Trata-se da instalação do Wine Lounge Decanter e do Decanter Bubble Bar, nas dependências do Costão. Entre as ações previstas nos novos espaços, estão degustações, encontros com produtores e a Semana do Vinho, realizada uma vez ao ano.

Green Valley entre os melhores clubs do mundo O Green Valley conquistou um título inédito para o Brasil, sendo eleito o 3o Melhor Club do Mundo no ranking da conceituada revista britânica Dj Mag. O reconhecimento jamais havia sido alcançado por qualquer outro club da América Latina. Para celebrar a conquista, a casa de Camboriú, SC, segue promovendo eventos onde os tops DJs mundiais são a principal atração. O club também promoveu uma ação onde cada cliente que comprasse ingressos para a festa, ganhava como brinde um CD exclusivo.

Temporada de cruzeiros movimenta economia A temporada de cruzeiros 2010/2011, com 800 mil passageiros transportados pela costa brasileira, injetou R$ 1,3 bilhão na economia nacional. O valor corresponde aos gastos das armadoras, de R$ 791,6 milhões, somados aos desembolsos dos cruzeiristas, de R$ 522,5 milhões. Os números constam da pesquisa Cruzeiros Marítimos: Estudo de Perfil e Impactos Econômicos no Brasil, desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, para a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos - Abremar.


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Formação de preços tem importância fundamental na hora de fazer o posicionamento estratégico da empresa kamila schneider

Quanto custa? 14

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ator fundamental na hora da compra, o preço pode alavancar ou desbancar um produto ou serviço do mercado, ao mesmo tempo em que pode indicar muito mais sobre o posicionamento da empresa do que se imagina. Relacionado a inúmeros fatores, a noção de preço é subjetiva: as variáveis é que irão determinar sua “colocação” diante dos concorrentes. Ou seja, nem sempre o mais caro é o melhor, ou o barato mais competitivo. Num mundo globalizado e regido pelo mercado capitalista, as chamadas forças de formação de preços – fatores que influenciam os preços e suas alterações – passam por mudanças cada vez maiores e mais abrangentes, aponta o mestre em economia empresarial, Cláudio Cabral. Esses fatores são velhos conhecidos do mercado - como a lei de oferta e procura, redução ou aumento de impostos e subsídios – e exigem das empresas muitos esforços para acompanhar suas nuances. Conforme Cabral, antes de pensar qual é o preço adequado para um produto, a empresa tem que se perguntar a quê esse preço deve se adequar. Existem vários fatores de adequação que precisam estar bem alinhados e coerentes, diz o especialista, como os objetivos estratégicos da empresa a curto, médio e longo prazos, comportamento do mercado em que atua e força do produto. “Ter um preço adequado a esses fatores é de fundamental importância para a vantagem competitiva e em alguns casos à sobrevivência da empresa”, destaca. Para definir o preço de um produto ou serviço, Cabral explica que é importante observar os custos, os impostos, a margem de contribuição – basicamente, a porcentagem da receita subtraída pela porcentagem do custo variável – e o lucro mínimo desejado. A fórmula do chamado Ponto de Equilíbrio-PE - ponto em que não há lucro nem prejuízo – define bem esse processo. Segundo Cabral, para descobrir o PE é preciso pegar o custo fixo + o lucro mínimo e dividir pela porcentagem da margem de contribuição. “Para a empresa obter um preço competitivo – atrativo - e lucrativo deve-se ir além de estabelecer parâmetros sabidos como: redução de custos, maximização do uso de equipamentos e mão de obra, etc. É primordial ter um produto de boa qualidade, informações mercadológicas confiáveis e uma estratégia de busca e manutenção da vantagem competitiva”.

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Conhecimento de mercado

Marca e preço

Definir o preço de um produto com base na intuição, sem dados mercadológicos confiáveis, é um dos erros mais comuns que as empresas cometem, afirma Cabral. Erro comum e perigoso: os danos causados por esse tipo de ação podem trazer consequências graves para o negócio. “Se o preço está muito abaixo do mercado, num curto prazo isso pode fazer com que haja aumento na base de clientes, mas a lucratividade será comprometida, ou ainda, os custos a médio e longo prazo podem tornar o negócio inviável”, aponta o especialista. “Caso o preço esteja bem acima do mercado, isso poderia provocar no curto prazo um aumento da lucratividade, mas a médio e longo prazo haveria uma desvantagem competitiva e perda na base de clientes. Os clientes que restarem podem não ser suficientes para a sustentação do negócio”. A saída para evitar esses problemas é estar a par do que acontece no mercado, desenvolver pesquisas e acompanhar o trabalho de outras empresas. Mas de acordo com o doutor e mestre em administração de empresas, Alexssandro Mello, conhecer o preço e o trabalho dos concorrentes ainda é uma grande dificuldade das empresas. “Formar seu preço sem saber o preço médio de mercado e definir claramente se o seu produto/ serviço será mais caro ou mais barato é muito arriscado. Corre-se o risco de seu produto ficar completamente desposicionado no mercado”, alerta.

“Existe uma relação forte entre marca e preço, pois dependendo da marca e sua percepção pelos clientes potenciais, é aceitável pagar um pouco a mais, seja pela qualidade percebida ou status que se tem pelo uso do produto”. A afirmação de Cabral mostra que a relação entre preço e marca vai muito além dos preços exorbitantes. Aliás, para obter a liberdade de cobrar caro por seus produtos, uma empresa precisa compreender bem o seu público e investir para manter sua marca viva na mente do cliente. Segundo Cabral, há uma relação psicológica entre o cliente e a marca que estimula percepções por parte do público, que a relacionam com os produtos e os conceitos da empresa. “Uma boa gestão da marca irá proporcionar uma boa percepção de valor pelos clientes, isso poderá resultar em precificações que gerem maiores margens de lucro”, aponta o especialista. Segundo Mello, para poder aumentar essa margem de lucro e cobrar acima do preço de mercado, o produto precisa apresentar algum diferencial que justifique seu valor. Afirmar que o produto tem qualidade não é suficiente: é preciso deixar claras as vantagens e apresentar uma relação custo x benefício favorável. “Existem várias possibilidades de diferenciação. Para produtos pode-se enfatizar a durabilidade, o estilo, o design, facilidade de manusear, rapidez no preparo; já para serviços, deve-se ressaltar um bom atendimento, credibilidade, instalação e cortesia.”, indica Mello. Para o especialista, não existe preço alto, mas sim a dificuldade em valorizar os diferenciais oferecidos. Somente estando atenta aos sinais do mercado é que a empresa saberá como seu produto é visto. “A estratégia de precificação é uma das atividades mais importantes do dirigente de uma empresa. Ao se precificar um produto você está dizendo ao mercado quanto vale o seu produto, qual o valor que você agregou a ele. Caso o seu produto seja mais caro, obrigatoriamente a sua empresa apresenta diferenciais em relação aos concorrentes”.

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Marketing: força para a marca Investir em ações de marketing é uma das formas mais eficientes de divulgar um produto e agregar valor à marca. Mello afirma que a partir do momento que o consumidor inclui um produto em sua “lista” de possíveis escolhas, ele passará a analisar a possibilidade de comprá-lo. “Assim, duas métricas muito importante de marketing são: gerar conhecimento, ou seja, aumentar a quantidade de pessoas que conhecem seu produto e gerar a compra. Neste segundo item, entra a questão preço. Pode-se fazer um preço promocional para que os consumidores experimentem e troquem de marca”. Outra fórmula que o especialista considera simples e eficiente é a dos “3 Cs”: custo - do produto -, concorrência - preço dos concorrentes - e clientes - valor percebido pelo público-alvo. Segundo Mello, esses três elementos são essenciais para a formação de preços.

PRECIFICAÇÃO ESTRATÉGICA

Incorporada cada vez mais no planejamento das empresas, a precificação estratégica busca a formação dos preços com base nos objetivos do negócio. Conforme Cabral, o preço é trabalhado de “forma que o lucro seja maximizado através da constante atualização dos fatores de mercado em que a empresa atua”. O especialista aponta algumas ações fundamentais para a precificação estratégica:

Monitorar o mercado de forma constante e eficaz de maneira que se consiga antecipar ações - de marketing e preços - em relação à concorrência.

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Alinhar os processos da empresa de forma bem concatenada com seus objetivos estratégicos e com as mudanças de mercado - a empresa que faz isso de forma mais eficaz e rápida tem melhor vantagem competitiva.

Usar as ferramentas de tecnologia da informação para que haja melhor sincronismo entre cada processo e seus sistemas, para facilitar e embasar processos de decisão estratégica como precificação, por exemplo.



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Entenda porque as obrigaçþes legais causam

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uma série de transtornos para as empresas

kamila schneider

BUROCRACIA,

para que te quero... T

emos no Brasil uma quantidade enorme de tributos e eles geram para apuração e recolhimento uma série de obrigações acessórias, que precisam ser cumpridas pelas empresas e pessoas físicas. Isso provoca um gasto muito grande: em torno de 1,5% do faturamento das empresas é gasto só para cumprir todas essas obrigações”. A frase do presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, João Elói Olenike, resume bem a situação atual da burocracia no Brasil. As quase 100 obrigações legais ligadas ao setor tributário no País e todas as demais obrigações contábeis, de saúde e segurança no trabalho e trabalhistas causam uma série de transtornos para as empresas, que depositam tempo e dinheiro em atividades sem lucratividade.

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“O dinheiro que podia estar empregado em outras coisas, como fornecedores e salários, é gasto com horas e horas preenchendo ‘papéis’ para o governo”, aponta Olenike. Mesmo a tentativa de implementar um controle eletrônico das rotinas burocráticas tem falhado no Brasil. Segundo Olenike, o sistema não anula os procedimentos tradicionais e acaba criando ainda mais burocracia, ao invés de simplificar o processo. Não é à toa que a pesquisa “Doing Business 2011”, do Banco Mundial, apresenta um retrocesso do Brasil no ranking da burocracia. Das 183 economias mundiais analisadas, o Brasil ocupou o 127o lugar – queda de três posições em relação a pesquisa de 2010, quando ocupava o 124o lugar. O estudo analisou nove passos em cada uma das economias, entre eles alvarás de construção, abertura de um negócio, obtenção de crédito e fechamento de um negócio. De acordo com a análise, para conseguir um alvará no Brasil são necessários 411 dias (112a posição da categoria), enquanto em Hong Kong, primeiro lugar, são necessários apenas 67 dias. Já a abertura de um negócio leva em torno de 120 dias (128o colocado) – na Nova Zelândia, primeira colocada, é preciso apenas um dia -, e para fechar um negócio podem ser necessários até quatro anos (132o) – no líder da lista, Japão, leva apenas sete meses. “O estudo do Banco Mundial mostra que em 2010 os empresários precisaram de 2.600 horas por ano, um pouco mais de seis meses, só para coletar documentos, preencher formulários e atender às obrigações fiscais”, indica o primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – Fiesc, Glauco José Côrte. Na América Latina, explica ele, a média é de 385 horas – quase oito vezes menos que no Brasil – e nos países da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico - OCDE é de 194 horas. Apesar da queda no ranking geral, o Brasil não necessariamente piorou em termos de burocratização, mas apresentou menos reformas do que os demais países no setor. A maioria das economias que ocuparam colocações melhores tinham como semelhança o foco na melhoria desse sistema. Conforme Côrte, é justamente isso que falta no Brasil: investir para tornar esses processos mais simples e ágeis. “O excesso de burocracia atingiu um nível extremamente elevado no País, que acaba roubando esforços e recursos das finalidades das empresas para o atendimento de exigências puramente administrativas que não acrescentam um centavo no faturamento das empresas, que não propiciam novos investimentos, nem abertura de novos empregos. É um assunto que o Brasil precisa se concentrar, no sentido de simplificar e uniformizar essas exigências dos órgãos públicos”.

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Competitividade prejudicada A pesquisa “Sondagem sobre burocracia”, realizada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI no ano passado traz o cenário das rotinas burocráticas de acordo com a perspectiva da própria indústria: segundo a análise, 98% das empresas pesquisadas apontaram um excesso de burocracia em pelo menos uma das atividades necessárias ao cumprimento das obrigações legais da empresa. Esse panorama está vinculado basicamente ao número excessivo das exigências burocráticas – apontado por 90% das empresas como um dos principais problemas em relação ao cumprimento das obrigações legais -, complexidade das normas (59,8%) e alta frequência das mudanças dessas obrigações (54,7%). “Isso causa uma obrigação burocrática que reduz a competitividade das empresas, porque aumenta o tempo de produção, os custos, desvia recursos humanos e financeiros para atividades improdutivas”, diz Côrte.

Controles digitais Com uma rotina que exige agilidade e tomada de decisões rápidas, Côrte vê os sistemas de controle digitais como uma solução eficaz para agilizar e simplificar os processos burocráticos, mas afirma que no Brasil ainda há um atraso na modernização desse sistema. Conforme o presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – Facisc, Alaor Francisco Tissot, a burocracia tem uma relação muito forte com o poder, o que dificulta ainda mais a criação de políticas que revejam os processos burocráticos. “Esse é o nosso grande problema. O que nós queremos é mudança na legislação brasileira, em todas as áreas. Uma legislação mais moderna, mais ágil, tanto no cumprir de seus deveres quando no exigir de seus direitos”, defende. Nos últimos anos, houve melhoras em alguns setores, indica Tissot, com avanços como a facilitação do processo de abertura de empresas. Mas ainda assim, há uma resistência em se modificar a legislação. Com isso, Tissot acredita que a burocracia também se transformou em um ponto de corrupção, incentivando empresas a praticarem atos ilícitos devido à demora ou complexidade dos processos. “Evidentemente que não é tudo ruim, tem seu lado necessário para o controle das atividades. Mas deveria haver um espírito mais voltado a atender realmente o cidadão, solucionar problemas. A burocracia faz que o próprio governo passe por cima da burocracia estadual. O País só cresce à noite porque a burocracia atrapalha o Brasil de dia”, destaca Tissot, questionando quanto o País poderia crescer se houvesse uma preocupação em “desburocratizar” processos.

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Estado x sociedade De acordo com o doutor em economia, João R. Sanson, todas as empresas e órgãos públicos são organizados na forma de uma estrutura burocrática, em que cada indivíduo tem “uma função dentro do grupo, essa função tem atribuições claramente definidas e as pessoas que estão ali são peças substituíveis”. As organizações são estruturadas, basicamente, em três partes: tributária, legal e regulamentária. O que acontece no Brasil, segundo Sanson, é que esses sistemas foram construídos de forma muito complexa, sendo difícil cumprir todas as suas exigências. A tendência é que sempre acabe faltando algum passo burocrático, o que atrasa ainda mais os processos dentro das empresas.

Simplificar para sobreviver Hoje, uma das soluções mais plausíveis para a diminuição das rotinas burocráticas é a simplificação do sistema tributário brasileiro. Mas, assim como muitas outras iniciativas, a ideia esbarra nos interesses e na estrutura governamental do País. “Você tem uma sociedade complexa, com milhares de pessoas envolvidas no governo, há os grupos de interesse, rolos políticos e as vezes cada um puxa para defender o seu grupo. É um processo complicado”. O economista explica que parte dessa cultura da burocratização está atrelada à colonização brasileira, que envolveu países que historicamente já possuíam estruturas burocráticas complexas, como Itália e Portugal. Inclusive, muitos países desenvolvidos como a Alemanha e a França também enfrentam problemas semelhantes ao do Brasil. De acordo com as pesquisas mais recentes do setor, para abrir uma empresa no Brasil o custo é de 20% do PIB per capita, o que daria em torno de 2 mil dólares, indica Sanson. Na Alemanha, por exemplo, o custo é de 15,7% do PIB per capita, muito mais caro do que no Brasil se levarmos em consideração que o PIB desse país é pelo menos o triplo do brasileiro.


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Foco no interesse da sociedade Segundo Sanson, a diferença é que países assim mantém o foco nos interesses da sociedade e não do governo. No caso da Alemanha, o economista explica que “a valorização do indivíduo no pós-guerra e a interação de mercados pode ter mais que compensado a herança absolutista na explicação de seu sucesso econômico”. Com isso, conclui: “O fundamental mesmo é que as pessoas sejam valorizadas mais do que o Estado, mas isso você não muda facilmente, pode levar décadas”.

Conhecimento e informação O gerente sênior da Deloitte, Elias de Souza, concorda que a alta carga tributária brasileira é a maior responsável pelo excesso de burocracia no País. De acordo com o especialista, para que essa perspectiva possa ser alterada, além da diminuição da carga seria fundamental reduzir a quantidade de impostos, unificando vários impostos em um só. Souza não vê a possibilidade de uma unificação entre as esferas federal, estadual e municipal, justamente porque a divisão dos recursos acabaria por gerar ainda mais burocracia. “É impossível pelo tamanho do País e pela quantidade de impostos que a gente tem. Mais fácil seria pensar na unificação deles [os impostos]. Mas um imposto único para todo o País também ficaria difícil, até porque eles estão ligados a serviços e poderíamos acordar sem eles”, afirma. Antes de tudo, o especialista acredita que a melhor solução seja mesmo o conhecimento. Segundo ele, muitas empresas não conhecem os serviços criados para auxiliá-las e acabam concluindo que o processo é complicado, quando na verdade há alternativas para simplificá-lo. “Quanto é essa demora na verdade? Será que não estamos criando uma desculpa para dizer que somos ruins? O Brasil melhorou muito e eu acho que a burocracia também diminuiu”, destaca Souza. Conforme o especialista, entidades como o Sebrae oferecem aos micro e pequeno empresários treinamentos e consultorias para que eles estejam bem preparados na hora de começar um negócio. “Falta um pouquinho mais de informação para acabar com essa ideia de que é tão difícil”, diz.

Qualificação Para Souza, investir na qualificação dos empresários e ensiná-los como é o processo de entrada e sobrevivência no mercado seria uma forma de fazê-los conhecer melhor a legislação e a carga tributária e, consequentemente, um “ponto de apoio” para a burocracia, que seria encarada com mais facilidade.

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Brasil deve crescer, no máximo, 4% este ano Jornalista Carlos Alberto Sardenberg explica motivos da previsão em evento da Fundação Fritz Müller em Balneário Camboriú

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ontrole do gasto público, aumento dos juros e controle da inflação são algumas das medidas tomadas pelo governo brasileiro para conter o desenvolvimento. No ano passado, o Brasil cresceu 7,5% e, para este ano, a previsão é de que não passe de 4%. Essas medidas estão sendo tomadas para que não haja um descontrole. Crescer sem desestabilizar o Brasil tem sido o desafio da presidente Dilma Roussef desde que assumiu. Com a palestra “Perspectivas após 100 dias do Novo Governo”, o jornalista e comentarista econômico Carlos Alberto Sardenberg abriu o XV Seminário PAEX – Desafios Empresariais: da Gestão à Governança, realizado em maio, em Balneário Camboriú. Para ele, três grandes ondas influenciaram o crescimento do Brasil: conquista da estabilidade com uma moeda forte, o Real, forte crescimento da economia mundial e crise nos Estados Unidos, entre 2008 e 2009. O seminário PAEX é organizado pela Fundação Fritz Müller, em parceira da Fundação Dom Cabral - FDC e tem por objetivo discutir com palestrantes de renome problemas como infraestrutura, logística, crescimento econômico, inovação e retenção de talentos.

Empresas familiares Respeito, transparência, educação, organização, planejamento e entendimento são algumas das características necessárias para que a gestão de uma empresa familiar dê certo. Durante o evento XV PAEX – Da Gestão à Governança, Décio Silva, presidente do Conselho de Administração da Weg, e Patrice Gaidzinski, da Cerâmica Eliane, falaram sobre a importância da formação dos conselhos de administração e familiar. Faz 30 anos que a Weg promove uma reunião anual para os descendentes dos fundadores. “Mesmo que esse descendente não venha a trabalhar na empresa, é importante que ele conheça o negócio, saiba como funciona e quais as medidas que estão sendo tomadas pelos gestores”, diz Silva. O Conselho de Administração é formado por executivos, membros da família ou não, que já trabalharam em cargos de liderança e que podem contribuir na gestão estratégica. Patrice Gaidzinski é psicóloga e faz parte do Conselho Familiar da Cerâmica Eliane, criado há dois anos. Ela faz parte da terceira geração e conta que nunca quis trabalhar na Cerâmica Eliane. Porém, acredita ser de suma importância conhecer o negócio familiar. O Conselho de Administração na Eliane já conta com 11 anos. A governança da Cerâmica Eliane começou com os herdeiros que formam a terceira geração.

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Alternativa é ótima oportunidade para jovens entrarem com o pé-direito no mercado de trabalho kamila schneider

Estudo técnico cresce no País É

na corrida de obstáculos entre oferta e demanda por trabalhadores qualificados que os cursos técnicos têm sua relevância, pois além de uma formação em prazo mais curto, permite conciliar trabalho e estudo e se volta para as necessidades reais do mercado”. É baseada nessa perspectiva que a coordenadora das ações de educação técnica e formação inicial e continuada do Senac, Edilmara Gubert, afirma que o Brasil experimenta um momento favorável ao profissional de nível técnico sem precedentes. O alto

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desenvolvimento econômico do País criou uma demanda por profissionais habilitados que ajudem a manter esse crescimento sustentável. Por isso, o ensino técnico deixou de ser a “segunda opção” para tornar-se uma maneira eficaz de desenvolvimento e consolidação profissional. Além de permitir uma inserção mais rápida no mercado de trabalho, de forma competitiva, a formação técnica dá ao profissional a vivência das rotinas profissionais e o conhecimento prático das tecnologias utilizadas dentro das empresas.



especial

De acordo com a mestre em administração, Lise Chaves, que também atua como consultora e professora, as escolas técnicas tendem a oferecer um ensino extremamente forte, além de serem respeitadas e valorizadas pelas indústrias em todo o País. Isso porque a tendência é que os profissionais com cursos superiores caminhem para cargos de gestão, enquanto as organizações necessitam de pessoas que queiram “colocar a mão na graxa”. Em países mais desenvolvidos, como a Alemanha, a formação técnica é muito privilegiada e tem peso diante das empresas, indica Lise, o que já é mais um atrativo para profissionais que pretendem ampliar seus horizontes.

Edilmara destaca que fazer um curso técnico atualmente não é mais uma alternativa para quem não consegue ingressar no ensino superior. “A possibilidade de um curso técnico é uma opção do indivíduo para iniciar sua trajetória profissional e posteriormente abrir caminhos para uma formação continuada”, aponta, mesmo que o profissional opte por prosseguir para cursos de nível superior. “Há muitos motivos para seguir essa carreira: a demanda reprimida, a empregabilidade, a rotatividade e a revalorização do técnico, dentre outras. E o desenvolvimento de competências e habilidades torna-se uma premissa para o ingresso de profissionais em um mercado tão competitivo e veloz”.

Vagas de mais, profissionais de menos Apesar de ganhar destaque dentro das organizações, o ensino técnico ainda é visto como inferior por grande parte dos futuros profissionais no Brasil. Segundo Lise, esse problema é impulsionado tanto por um fator histórico, quando social. Ela conta que o ensino técnico foi criado no Brasil com o intuito de dar oportunidade para pessoas de baixa renda - eram essas instituições as responsáveis por criar a mão de obra do País. Ao mesmo tempo, as primeiras instituições de peso no Brasil foram escolas de direito e medicina, que tinham a formação veiculada a classe alta

da população. Dessa forma, afirma Lise, criou-se uma cultura muito forte em volta do ensino superior no País, enquanto o ensino técnico continuou a ser relacionado à população de baixa renda. “Isso gerou uma distorção, porque quando entramos no processo de industrialização o Estado e as empresas tiveram que correr atrás da formação e capacitação da mão de obra. Não é por acaso que muitas escolas técnicas no Brasil nasceram para atender à demanda por profissionais especializadas da indústria”, aponta Lise, referindo-se as escolas vinculadas a grandes organizações.

Demanda intensa Segundo Edilmara, a indústria possui um grande número de vagas e não há, muitas vezes, profissionais para suprir essas demandas. “Parece um paradoxo que vivemos no Brasil: de um lado, milhares de desempregados não qualificados em busca de um lugar no mercado de trabalho e, de outro, a carência de profissionais que possam desempenhar as funções de uma economia mais moderna, na qual o domínio de alguma tecnologia é imprescindível”.

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A tendência agora, aponta Edilmara, é que o mercado de trabalho continue aquecido e que a demanda por profissionais técnicos seja ainda mais fortalecida. Segundo a especialista, os segmentos que possuem a maior demanda por profissionais técnicos são: meio ambiente, hospitalar, de qualidade, recursos humanos, jogos digitais, segurança da informação e estética - mercados atrativos para quem quiser optar por esse ensino.


especial

Incentivo à qualificação De acordo com o diretor regional do Senai de Santa Catarina, Sérgio Roberto Arruda, um quadro de funcionários bem qualificados está entre os principais fatores de competitividade de uma empresa. “É difícil absorver tecnologias avançadas se não houver um quadro de pessoas efetivamente qualificadas”, afirma. Arruda explica que a falta de profissionais qualificados é um problema que atinge o mercado de forma quase generalizada. Mas, segundo o diretor, já existem ações que visam diminuir esse problema no Brasil. Um deles é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego – Pronatec, que tem como objetivo intensificar a expansão da educação profissional em todo o País. A meta do programa federal é oferecer 8 milhões de atendimentos na educação profissional até 2014. Conforme Arruda, é importante “criar condições

para que as pessoas possam efetivamente se dedicar a formação profissional”. Ele aponta que o sistema de ensino adotado no Brasil não qualifica os jovens para quase nada, a não ser possibilitar a continuidade do próprio estudo, por isso iniciativas como essa são um importante incentivo à profissionalização. “No Brasil há poucas matrículas no ensino técnico - em torno de 588 matrículas a cada 100 mil habitantes. Na Austrália, por exemplo, são 4.800 alunos para 100 mil habitantes”, indica Arruda. Além disso, no Brasil só 8,7% dos alunos saem do ensino médio com formação técnica, enquanto no Chile o índice é de 37% e na China de 43%. “É uma situação que tende a mudar à medida que a sociedade fica mais competitiva, evolui e começa a trabalhar com produtos de maior valor agregado. Com isso ela passa a incentivar também as pessoas a procurarem cursos técnicos”.


artigo

Cristina Oppermann

engenheira Ambiental e de Segurança do Trabalho. Gerente técnica da Biovita Tecnologias Sustentáveis Email: cristina@biovita.com.br www.biovita.com.br

Quem é vulnerável às mudanças climáticas? É notável que as revistas, jornais e mídias de todos os formatos estão abordando assuntos relacionados ao meio ambiente. O enfoque não é mais restrito aos profissionais da área e aos “militantes ambientais”. Grandes empresas, importantes corporações e iniciativas públicas estão mostrando a sua preocupação e agindo para que o impacto de cada um seja evitado ou pelo menos, minimizado. As iniciativas estão em toda parte e podem vir de muitas formas: com o incentivo financeiro a pesquisa, com a busca por certificações verdes, com tecnologias mais limpas. Melhor ainda quando vem de forma a influenciar um púbico grande e de tomada de decisão. Esse foi o objetivo da parceria entre a Biovita Tecnologias Sustentáveis e a ExpoGestão 2011. O evento ocorreu em Joinville, maior PIB de Santa Catarina, polo industrial e cultural da região. É um dos maiores e mais renomados encontros empresariais do Brasil e o primeiro evento empresarial no Estado a fazer parte do Programa de Neutralização de Emissões de Gases de Efeito Estufa - GEE. O projeto de neutralização consiste na elaboração de um Inventário de Emissões de GEE, levando em consideração a energia consumida e os resíduos gerados pelo evento, o qual irá quantificar as toneladas de carbono que foram lançadas para a atmosfera. Realizado o inventário, o total de GEE é convertido em quantidade de árvores que serão plantadas para capturar os gases lançados. O plantio de árvores nativas permite a manutenção e a recomposição de áreas devastadas, a preservação dos recursos hídricos e da biodiversidade. Além do projeto de neutralização propriamente dito, foram distribuídas sementes de árvores nativas disponibilizadas pela Biovita Tecnologias Sustentáveis aos presentes no Congresso ocorrido durante a feira, incentivando a contribuição dos participantes. O fato de realizar a neutralização e ainda divulgar essa ferramenta entre empresários, personagens políticos e demais gestores é uma das melhores maneiras de fomentar a conscientização ambiental. Assim, a parceria entre a ExpoGestão 2011 e a Biovita Tecnologias Sustentáveis mostra que todos são vulneráveis, que os impactos podem ser minimizados e, principalmente, que todos fazem a diferença.

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negócios

Fidelização

de

clientes

exige

contato

contínuo,

Juntos para

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negócios

confiança mútua e canais de comunicação eficazes

SEMPRE

kamila schneider

J

á imaginou viver ao lado de alguém que ignora sua existência? Ou pior, que depois da “conquista” fica alheio ao seu companheiro? Nas devidas proporções, é mais ou menos assim que as empresas costumam agir com os clientes: o “relacionamento” se resume ao primeiro contato e depois é cada um para o seu lado. Mas, assim como em um casamento, conquistar a fidelidade do outro exige um contato contínuo e confiança mútua. A comparação é o exemplo mais eficaz que a consultora e psicóloga especializada em gestão estratégica, negociação e gestão de pessoas, Marilda Andrade, encontrou para explicar às empresas a premissa da fidelização. Fazer com que um cliente escolha retornar sempre à sua empresa não é uma ação fácil e exige muita cautela e conhecimento sobre o consumidor-foco. “Em vendas, assim como num casamento, a fidelização é um ato. Eu não conquisto um cliente, assim como não conquisto um marido, uma única vez e aquilo é definitivo”, aponta Marilda. Ou seja, a fidelização não pode ser encarada como um conceito absoluto – assim como em toda a relação humana, a troca de ideias e o contato são fundamentais.

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negócios

Vendas e pós-vendas: contato com o cliente Em um mercado em que a competitividade só aumenta e o consumidor tem acesso a todo tipo de informação, conquistar o cliente deixou de ser suficiente para garantir o crescimento de um negócio. Segundo a consultora e psicóloga Marilda Andrade, quando as empresas focam somente em atrair novos clientes, elas estão dando “um tiro no próprio pé”. Isso porque todo o esforço investido na conquista desses consumidores “desce pelo ralo” se a empresa não consegue enxergar e cumprir a promessa feita na hora da venda. Marilda afirma que, quando essa promessa não é cumprida, o cliente tem a sensação de que foi traído, enganado e até roubado, o que é muito negativo para a empresa. A mesma coisa acontece no pós-venda, quando o consumidor não recebe a assistência adequada. Esses, aliais, estão entre os pontos mais importantes para a fidelização de clientes. Marilda explica que a venda tem que ser vista como uma prestação de serviço: quando a empresa vende focando em

atender ao que o outro precisa e em satisfazer essa necessidade, ela automaticamente estará prestando um serviço de qualidade. O vendedor torna-se uma espécie de “conselheiro”, afirma a especialista. “Ele [o vendedor] tem que se sentir e se ver como o maestro da relação com o cliente. Quando pensamos numa orquestra, sabemos que o maestro não toca todos os instrumentos, mas ele é responsável por cada um entrar na hora, afinado e incentivar esses músicos a fazerem o melhor possível. A mesma coisa o vendedor: ele precisa acompanhar, saber o que está acontecendo com o cliente e ser capaz de interferir e estimular as pessoas a prestarem um bom serviço”. Na realidade, o vendedor exerce dois papéis fundamentais: além de vender a empresa para o cliente, ele também vende a importância do cliente para dentro da empresa, afirma Marilda. Assim, as pessoas se sentem estimuladas a prestarem um serviço com excelência.

Relacionamento direto e exclusivo De acordo com o empresário e especialista em Marketing Multinivel, Edmundo Roveri, a construção do relacionamento com o cliente deve ser pensada de forma “personalizada” e não conjunta. O especialista explica que demonstrar ao consumidor que ele é único para a empresa é uma ação simples, mas que incentiva o retorno do cliente, especialmente se utilizado no serviço de pós-vendas. “Ao receber um e-mail, carta ou telefonema depois da venda, por exemplo, o cliente percebe que isso

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foi para ele e não para todo mundo, que ele não é só mais um”, comenta. Para isso, é fundamental ter um controle desse processo e registrar os retornos obtidos. “Quanto mais conhecemos do cliente, o que ele gosta, histórico na empresa, melhor a empresa vai conseguir realizar esse acompanhamento”. As empresas precisam ser criativas, destaca Roveri, e investir em ações que transmitam um sentimento de exclusividade. Presentear o cliente com uma rosa em uma data comemorativa, por exemplo, pode ter um custo pequeno financeiramente e surpreender de forma muito positiva o consumidor. Futuramente, quando precisar do serviço ou produto novamente, a tendência é que o cliente recorde da empresa. É importante ressaltar, segundo o especialista, que hoje em dia o boca a boca é uma ferramenta muito eficaz de propaganda. Quando as pessoas gostam de um produto ou serviço, elas comentam sua experiência – e quando não gostam, comentam ainda mais. Por isso, investir em ações para tornar os processos de vendas e pós-vendas mais agradáveis tende a trazer bons resultados. E se mesmo assim algum imprevisto desagradou o cliente, estar preparado para solucionar o problema é fundamental. “Na percepção do cliente, a empresa não faz nada mais do que a obrigação. Mas só o fato de ele não ficar insatisfeito já significa muito”.



negócios

Avaliando o resultado Ter um feedback do consumidor é uma ótima forma de saber o que está dando certo e o que precisa ser melhorado. Duas alternativas simples e sistemáticas de gerar estatísticas são os cadastros e as pesquisas com o cliente. Roveri explica que, mesmo sendo ações comuns, as “perguntinhas” feitas na hora da compra podem trazer respostas surpreendentes de aspectos nunca avaliados antes. Ser breve, focar os assuntos mais importantes e conversar com o cliente durante o processo de venda são alternativas para a pesquisa não soar tão intrusiva. Para Marilda, as empresas precisam se aproximar mais do seu mercado consumidor, inclusive as pessoas que tomam decisões a esse respeito. “Eu tenho um medo muito grande no modelo de terceirizar a relação com o cliente, porque isso é muito importante. Quando você terceiriza é como se brigasse com o marido, marcasse um jantar e mandasse sua amiga fazer as passes com ele no seu lugar”, exemplifica a especialista. Muitas empresas preferem correr o risco e terceirizar - colocando em cheque o relacionamento direto com o cliente -, mesmo com tantas possibilidades e ferramentas existentes para aproximar o consumidor. “As empresas não percebem que o cliente é sua principal razão de existência. Às vezes elas acham que tendo um bom produto a empresa é sustentável, porém ter um produto ou uma tecnologia não me faz ter uma empresa, mas ter um cliente sim”.

A fidelização na prática “Ouvir o cliente é o melhor método. É onde recebemos todas as informações para o subsidio de melhoras de produtos e processos”. A frase da gerente de pós-venda e atendimento a cientes da Intelbras, Mirian Berejuck, reflete um pensamento que há muito é aplicado na gigante da telecomunicação. Lá, terceirizar o call center nunca fez parte do planejamento: segundo a gerente, é esse contato direto que garante o retorno do cliente e facilita um atendimento direcionado para cada canal. Conforme Mirian, a falha é sempre algo indesejado, mas o cliente entende que é passível, porém não há justificativas para a empresa não ser capaz de resolver o problema do cliente. “Não basta escutar, tem que ter um preparo, um canal de logística adequado”, aponta. E para que o processo seja bem-sucedido, duas coisas são fundamentais: planejamento e capacitação, com foco principalmente na motivação da equipe que será a “porta de entrada” do cliente.

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CAMINHO PARA A FIDELIDADE - Fidelização é um processo que precisa ser construído, baseado no contato com o cliente e no conhecimento das suas necessidades. - Fidelizar clientes é mais barato do que conquistar novos clientes. Investir somente em novos clientes e não fazer ações para retê-los irá exigir mais esforço e mais investimentos. - Tratar o cliente de forma exclusiva faz com que ele se sinta especial para a empresa. - Algumas ações podem representar um valor financeiro pequeno para a empresa, mas um grande valor sentimental para o cliente. - A empresa precisa manter o foco em atender às necessidades do seu público-alvo e não olhar só para o “próprio umbigo”. - Incluir as ações de vendas e pós-vendas no planejamento da empresa é fundamental para obter bons resultados nas vendas e ao mesmo tempo satisfazer o cliente. - Uma equipe capacitada faz toda a diferença: conhecer o produto/empresa e a influência que exercem sobre a vida e o negócio do cliente é primordial. - Tenha em mente que relacionamento com o cliente se faz por meio de pessoas. Mesmo que venda pela internet, por exemplo, quando houver algum problema o cliente irá procurar o “homem por trás da máquina”.


negócios

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gestão

Questionário foi desenvolvido pela Market Growing e resultados serão divulgados com exclusividade pela Mercado Brasil

Pesquisa revelará relação de empresas com parceiros C

omo as empresas lidam com os parceiros? É esta a questão principal que uma pesquisa desenvolvida pela empresa Market Growing pretende responder. Ao traçar um verdadeiro perfil da forma como as empresas catarinenses se relacionam com os parceiros, a pesquisa irá montar um panorama dos principais equívocos cometidos durante o processo de parceria e apontar as principais dificuldades enfrentadas para estabelecer esse plano. Os resultados do levantamento serão divulgados com exclusividade na Revista Mercado Brasil na edição de agosto. A pesquisa utiliza como base o estudo “Seis passos para o desenvolvimento de parceiros”, também desenvolvido pela Market Growing. Aplicado no mercado americano, o estudo traz os principais pontos para estruturar de maneira eficiente os canais de venda da empresa, por meio de parcerias fortes e eficazes. Nele, seis etapas são consideradas primordiais para parcerias de sucesso: atrair, envolver, capacitar, motivar, suportar e gerenciar parceiros. De acordo com o diretor da Market Growing, Renato Machado, a pesquisa levará em conta três pontos chave: o tempo que as empresas dedicam a cada uma dessas etapas dentro do processo de incorporação de um novo parceiro, quais são os

indicadores de performance utilizados para medir cada etapa e quanto é investido. Machado explica que a pesquisa é voltada a empresas de diversos segmentos e por isso apresenta questões amplas referentes ao mercado, ao mesmo tempo que possibilitam conhecer cada empresa individualmente. “Vamos abordar, dentro dessas etapas, o que tem sido aplicado para as empresas. Para recrutar canais ela depende de quê? Por segmento, em qual dessas etapas a empresa é mais forte?”, exemplifica. Possuir um bom plano de relacionamento com os parceiros e certificar-se de que eles estão de acordo com a estratégia da empresa é fundamental para possuir um canal de vendas eficaz e um parceiro motivado. Segundo Machado, manter uma parceria que não se encaixa com os planos da empresa ou não saber receber ou treinar o parceiro adequadamente são erros que levam à perda de tempo e esforço. É importante definir um plano de entrada de mercado, dentro do planejamento estratégico da empresa, que possibilite a empresa possuir uma estratégia que sustente seus canais de venda. Possuir linhas estratégicas sustentadas por processos de gestão que permitam a longevidade é primordial no mercado atual, afirma Machado.

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SEIS ETAPAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PARCEIROS

Atrair

Identificar e atrair os parceiros mais benéficos por meio de uma boa proposta de negócios é fundamental. Esta pode ser vista como a etapa de “recrutamento e qualificação de parceiros”. Esse processo deve ser breve e permitir rapidamente que o potencial parceiro visualize em qual categoria se encaixa no programa da empresa, ao mesmo tempo em que o fabricante avalia o potencial e os benefícios da parceria.

Envolver

Depois de atrair um potencial parceiro, é importante envolver o novo parceiro nos ambientes do ecossistema de parceria da organização. A relação entre parceiros permite catalisar habilidades e conhecimentos dos parceiros do networking na geração de novas oportunidades. Neste ponto, é importante perceber os valores desejados pelos clientes finais para criar mecanismo de relacionamento entre parceiros.

Capacitar

É importante destinar recursos da organização para a educação dos parceiros, permitindo que eles compreendam as funcionalidades e potencialidades dos produtos e serviços. A falta de capacitação pode levar a perda de uma oportunidade de vendas ou resultar em um cliente descontente. O e-learning uma ótima ferramenta para treinar e atualizar o parceiro com informações pertinentes ao produto.

Motivar

Fornecer oportunidades de negócios atrativas é uma das formas mais eficazes de motivar parceiros. Além dela, a chamada meritocracia – alinhamento das remunerações com os objetivos dos parceiros para seus recursos de vendas – é uma boa motivação. Pagamentos de prêmios individuais motivam e diminuem os conflitos da venda, já que o foco se mantém no produto e não em uma competição destrutiva entre parceiros.

Suportar

O suporte do parceiro inicia com o fornecimento dos serviços de apoio ao marketing e às necessidades de venda, para que ele possa ofertar os produtos e serviços. O mesmo processo deve ser feito após a venda concretizada. É interessante disponibilizar informações do produto online e ter um programa de suporte aos parceiros, com uma equipe de apoio que ofereça acompanhamento integral das atividades.

Gerenciar

Gerenciar de forma eficaz os parceiros é a chave para o sucesso do programa de parceria. O plano de negócio dos parceiros é uma importante peça para conhecer seus potenciais. Uma avaliação simples do retorno sobre o investimento – ROI pode ajudar a verificar o retorno dos parceiros, possibilitando o redirecionamento de investimentos para parceiros com melhor desempenho e a orientação daqueles com baixa performance.


gestão de empresas Marcelo Deschamps gerente educacional da Fundação Fritz Müller

A importância do Plano de Negócios N o contexto atual, as empresas devem apresentar uma capacidade competitiva no mercado para que tenham a mínima condição de sobrevivência e, com competência, experimentarem o crescimento organizacional. Neste sentido, nunca foi tão importante e essencial ao empresário responder a três perguntas, que fazem a diferença entre a existência ou o desaparecimento de seus negócios. Quem sou eu? Onde estou? E Para onde vou? Como é possível uma empresa crescer e permanecer no mercado sem responder de forma assertiva qual a sua lucratividade? Qual o ponto de equilíbrio das operações? Qual a margem de contribuição de meus produtos ou serviços? Como vai a saúde do fluxo de caixa? Diante deste quadro, como diminuir este risco presente? Elaborar um Plano de Negócios é o começo. O Plano de Negócios é o documento no qual o empreendedor/empresário formalizará os estudos a respeito de suas ideias, transformando-as num negócio. No Plano de Negócios são registrados: o

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conceito, os riscos a serem enfrentados, os concorrentes que atuam no mesmo segmento e tamanho de mercado, o perfil dos clientes que são o alvo da empresa, as estratégias de marketing, bem como todo o plano financeiro que viabilizará o novo negócio. Além de ser um ótimo instrumento de apresentação do negócio para o empreendedor/empresário, que procura aperfeiçoar sua organização, serve como um documento norteador de suas ações e estratégias, e que deve ser revisitado, constantemente, a fim de verificar se existem desvios que estejam acontecendo ou ajustes para a correção da rota planejada. Existem três tipos de plano de negócios, cada um de acordo com o empreendimento desejado e o seu público-alvo: completo, resumido e Operacional. O Plano de Negócios dá o pontapé inicial para a empresa se conhecer. O que a empresa faz depois do plano é que vai trazer resultados, e para tanto, requer muita transpiração e comprometimento de todos na empresa.



Foto Otavio Fagot

micro e pequenas

Pesquisa inédita sobre reprodução do tambaqui

U

ma parceria entre o Sebrae em Rondônia e o grupo de pesquisa PeixeGen, da Universidade de Maringá - UEM resultou em uma pesquisa para a identificação genética de reprodutores de tambaqui, inédita no Brasil. Há dois anos, o Sebrae iniciou o projeto Rastreabilidade do Tambaqui de Rondônia, responsável pela produção de cerca de 15 mil toneladas do peixe. O projeto foi finalizado em maio de 2010 e agora rende uma série de pesquisas científicas que mapeiam e analisam as maneiras mais eficazes de reprodução do tambaqui.

Sebrae firma convênio com ABDIB O convênio firmado entre o Sebrae e a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base - ABDIB busca fortalecer ainda mais as micro e pequenas empresas industriais. Com o objetivo de trabalhar o encadeamento produtivo, envolvendo pequenos fornecedores e grandes companhias, o convênio de cooperação geral irá desenvolver ações voltadas às MPE dos setores de energia elétrica, petróleo, gás e derivados, transporte, construção e engenharia, saneamento ambiental, telecomunicações e indústrias de base mineração/cimento, siderurgia, papel e celulose. O convênio é válido por três anos.

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Foto Adriana Elias


micro e pequenas Foto Leandro Moraes LUZ

Google lança programa Conecte Seu Negócio Para auxiliar mais de 5 milhões de empreendimentos a se conectarem à internet, o Google lançou o programa Conecte Seu Negócio, em parceria com o Sebrae, a HP – multinacional do ramo da tecnologia - e a Yola – empresa de serviços de hospedagem e design de websites. O projeto tem como objetivo facilitar e ampliar a entrada das empresas brasileiras na web. Os empresários podem registrar sua empresa e escolher o domínio no site www.conecteseunegocio.com.br. Depois, é só construir o site com o uso das ferramentas da Yola, além de receber um pacote de ofertas especiais de computadores, impressoras e monitores HP e créditos do Google AdWords para promover seu site na internet. Os primeiros cinco mil inscritos receberão o domínio gratuitamente.

Amazontech irá incentivar desenvolvimento sustentável A sétima edição do Amazontech - programa multidisciplinar que busca promover o desenvolvimento econômico sustentável da Amazônia Legal – já tem data marcada. O evento será realizado entre os dias 18 e 22 de outubro, em Palmas, no Tocantins. O programa trabalha com estratégias voltadas às políticas públicas, mercados, responsabilidade socioambiental e educação, com o propósito de assegurar competitividade e sustentabilidade por meio do incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e à inovação. O Amazontech é um programa do Sebrae em parceria com di-

FOTO: arquivo sebrae FOTOS: DIVULGAÇÃO SEBRAE

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Foto Bernardo Rebello

micro e pequenas

Inadimplência cresce e causa queda nas vendas

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inadimplência do consumidor teve 8,2% de aumento em maio ante o registrado em abril – crescimento de 21,7% em relação ao mesmo mês de 2010. O dado divulgado pela Serasa Experian preocupou os empresários, que sofrem com a falta de pagamento de dívidas e a redução nas vendas, já que os clientes preferem antes quitar dívidas antigas. A Serasa Experian apontou a elevação dos juros, as medidas de restrição de crédito para controle da inflação e o endividamento com os Dias das Mães entre os principais responsáveis pelo índice.

Simples alcança R$ 2,5 bi em arrecadações O Simples Nacional arrecadou R$ 2,5 bilhões do ISS para os municípios em 2010, crescimento de 365% em relação a 2007, quando entrou em vigor. A arrecadação do ICMS também registrou um grande avanço, chegando a R$ 6,2 bilhões em 2010, 253% ante 2007. O regime de tributação alcançou a marca de 5 milhões de micro e pequenas empresas – o que representa 83,7% do total de MPE brasileiras (5.972.474) e 83% de todas as empresas existentes no País (6.026.413). Segundo o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, com isso o Simples mostra que é possível aumentar a arrecadação dos governos sem aumentar a carga tributária e ainda beneficiar as MPE. apoio www.sebrae.com.br

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mercado e construção

Elegans é novo empreendimento da Fenpar O residencial Elegans é o mais recente empreendimento da Fenpar, em Jaraguá do Sul, SC. O prédio, que está sendo erguido em área central do município, deve ser entregue aos moradores em setembro de 2013. Estilo e conforto são os diferenciais da obra, que contará com playground, espaço gourmet, deck spa e fitness. Além do Elegans, a Fenpar possui outros dois empreendimentos em andamento. O Imperialis, no bairro Barra do Rio Cerro, ficará pronto em junho de 2012. Já o Gracilis, na localidade de Jaraguá Esquerdo, deve ser concluído em julho do ano que vem. O andamento das obras e detalhes sobre os apartamentos podem ser acessados em www.fenpar.com.br.

Debossan entrega prédio em Blumenau A Debossan Empreendimentos Imobiliários finalizou seu primeiro prédio residencial em Blumenau, SC. Batizado de Emílio 196, o empreendimento, localizado na Rua Emílio Schultz, no bairro Água Verde, possui três diferentes tipos de plantas de apartamentos: dois e três quartos e um duplex. Todos os apartamentos possuem uma vaga de garagem e churrasqueira. O prédio conta com salão de festas – também com churrasqueira – e playground. A empresa possui ainda outros dois empreendimentos em construção no mesmo bairro.

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mercado e construção

Centro Empresarial abastecerá carros híbridos O Riviera Business, empreendimento comercial com escritórios e shopping que está sendo construído em Itajaí, SC, terá tomada especial para carregamento de carros híbridos, movidos a energia elétrica. A intenção é estimular o uso dos veículos sustentáveis, ainda que o número de automóveis inseridos nesta tecnologia seja pequeno no mercado. O empreendimento terá 202 escritórios comerciais individuais, salas de reuniões e auditórios para eventos e convenções. No térreo do prédio, funcionará um shopping com 5 mil metros quadrados de Área Bruta Locável - ABL, com restaurantes e praça de serviços. Serão ao todo 400 vagas de estacionamento. A obra deve ser entregue em julho de 2014.

Blumenau recebe Bosque Europeu Já estão sendo comercializados, em Blumenau, SC, lotes do Bosque Europeu, o primeiro condomínio horizontal, fechado, de alto padrão da cidade. O empreendimento é dividido em 89 lotes que variam entre 600 e 1,5 mil metros quadrados cada. O espaço conta com áreas de uso comum como spa, espaço gourmet, playground, praça de yoga, fitness, praça da fogueira entre outros itens de lazer. Mais de 300 mil metros quadrados serão destinados à preservação ambiental. O condomínio fica na Rua República Argentina, 2.455, no Bairro Ponta Aguda.

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mercado e construção

Fundos imobiliários movimentam economia O boom vivido pelo setor da construção civil, no Brasil, tem movimentado outro setor da economia: o mercado de investimentos. Isso porque os Fundos Imobiliários atraem cada vez mais adeptos, em busca de lucratividade e segurança. Através deste tipo de investimento é possível integrar a lista de sócios de empreendimentos como shoppings centers, hotéis, centros comerciais e até hospitais. A matemática é simples. Basta adquirir cotas desses imóveis no mercado financeiro e, na sequência, o investidor passa a receber mensalmente a renda proveniente dos aluguéis desse imóvel. Quando o investidor quiser se desfazer das cotas, pode colocá-las à venda e retomar o dinheiro investido. De acordo com Leandro Corrêa, especialista em finanças, da TB Investimentos escritório afiliado à XP Investimentos, em Jaraguá do Sul, SC, hoje existem mais de 70 opções de fundos imobiliários no mercado brasileiro, que já movimentam mais de R$ 9 bilhões. Qualquer pessoa pode entrar para este mercado desde que possua o valor mínimo necessário para a aquisição de uma cota. Em geral, ela costuma sofrer variações de R$ 100 a R$ 2 mil.

Blumenau recebe condomínio industrial O Bianchini Business Park (www.bianchinibusinesspark. com, um dos mais modernos condomínios empresariais do país, será construído em Blumenau, SC, com investimentos previstos de R$ 170 milhões. Trata-se de um condomínio empresarial multissetorial de 172 mil metros quadrados de área construída, em terreno de 469 mil metros quadrados localizado na região da Itoupava Central, nas proximidades da BR- 470. O empreendimento terá três complexos industriais e um polo tecnológico com dois prédios. No total serão construídos 39 galpões com infraestrutura para logística, indústrias, prestadores de serviços e empresas de tecnologia. O primeiro complexo industrial começa a ser erguido em janeiro de 2012. Depois de concluído, o espaço deve gerar 2,2 mil empregos diretos e movimentar, por mês, cerca de R$ 3,8 milhões. Informações adicionais estão disponíveis em: www.bianchinibusinesspark.com.

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M&M - mercado e marketing

Kaiser é líder no mercado de Blumenau A cerveja Kaiser alcançou a liderança de participação de mercado em Blumenau, SC, e região, segundo a última pesquisa AC Nielsen de abril, de 2011. A marca fechou o período com 23,5% de market share. Já é o segundo mês consecutivo que a Kaiser mantém esta posição no ranking das mais vendidas. Ações de marketing, como o patrocínio a eventos esportivos, são algumas das iniciativas que têm contribuído para o fortalecimento da marca entre os blumenauenses.

Braza Branding assina embalagem da rede Mini Kalzone O escritório de desing Braza Branding, de Joinville, SC, é o responsável pelo projeto da nova embalagem dos cookies sabor chocomenta da rede Mini Kalzone. O novo sabor integra o mix de produtos das lojas, junto com os calzones (tradicionais, doces e integrais), os sucos naturais e os smoothies (shake gelado à base de frutas). A rede Mini Kalzone conta hoje com cerca de 50 lojas e está presente em 11 estados brasileiros.

Tigre renova site O Grupo Tigre, que atua no segmento de tubos e conexões no Brasil e América do Sul, acaba de renovar seu website. O endereço www.tigre.com.br reformulou a navegação, o conteúdo e também o layout. Na home, estão disponíveis links para todas as unidades do grupo, e para o canal da Tigre no YouTube, além dos lançamentos da Tigre, do novo TigreCAD e das últimas notícias sobre a empresa. É possível ainda, em poucos cliques, se cadastrar no Mundo Tigre, programa de relacionamento com profissionais do setor.

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M&M - mercado e marketing

Competence assina ação para a rede Panvel A campanha “Só marcas Panvel. Só preços imperdíveis” é um dos mais recentes trabalhos de destaque assinados pela Competence, agência de propaganda, branding e marketing, com escritório em Joinville, SC. Na ação, a maior rede de farmácias do Sul do País, trabalha exclusivamente as 15 linhas de produtos da marca própria Panvel, que vem conquistando a preferência dos consumidores pela variedade e qualidade dos itens. A divulgação contemplou peças de ponto de venda, anúncio em jornais, front lights e rádios nas praças de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Zanotti aposta em interatividade A Zanotti, fabricante de fitas elásticas com sede em Jaraguá do Sul, SC, acaba de lançar uma nova página na internet. O projeto contempla uma navegação mais dinâmica e interativa, além de priorizar informações sobre os produtos e a empresa. Uma das novidades do novo site é o catálogo de cores, que dá acesso a todos os tons disponíveis para tingimento das fitas elásticas na Zanotti. O site também conta com ferramentas de compartilhamento de conteúdo em redes sociais, sistema para comparação de produtos, assinatura de feeds e cadastro de e-mail para recebimento de newsletters. O endereço é o www.zanotti.com.br.

Exit recebe recertificação Carbon Free A Exit Comunicação Estratégica, de Joinville, SC, neutralizou a emissão de carbono gerada durante o ano de 2010 com o plantio de 209 mudas de árvores nativas em um sítio da cidade. Esse foi o quarto ano em que a agência recebe a certificação Protocol Carbon Free, título conferido às empresas que neutralizam a emissão de gases de efeito estufa. A iniciativa visa compensar a emissão de 31 toneladas de CO2 originadas pela equipe no ano passado. Desde 2008 a Exit conseguiu a redução de 34,93% na emissão total de CO2 por colaborador.

A gestora Lizianna Garcia e Gesiel Machado, diretor de arte

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Freitas se destaca por gestão moderna e participativa

Quando o foco são as pessoas I

magine uma empresa em que os colaboradores participam das decisões, os valores virtuosos são escolhidos pelos próprios membros da equipe e entre uma mesa de trabalho e outra não existem paredes. Essas são algumas das características que vêm fazendo da Freitas Inteligência Aduaneira, com atuação nos municípios catarinenses de Joinville, Itajaí, São Francisco do Sul e na capital paranaense, Curitiba, um destaque na área de comércio exterior. Prestes a completar 20 anos de história, a empresa aposta em uma gestão moderna e participativa, em que o foco são as pessoas, sejam elas clientes, colaboradores ou fornecedores. Na Freitas, a equipe tem participação nas diferentes etapas do negócio. Colaboradores ajudam a tomar decisões, interagem na formulação das metas e estão engajados em projetos, tanto internos como externos. Preocupada em reter talentos, a empresa oferece políticas de gestão de pessoas, onde um plano de carreira é muito bem delineado, fazendo com que cada funcionário saiba onde está e aonde quer chegar nos próximos anos. “A participação das pessoas é extremamente valorizada, porque nos comprometemos com aquilo que ajudamos a construir. Não temos paredes, elas foram todas derrubadas. Todos estão integrados. E as pessoas trabalham de forma mais livre. Aqui, nós conseguimos criar um ambiente em que todos participam e se motivam, isso atrai novos talentos”, destaca Marlene Alves de Freitas, diretora da empresa. “Somente pessoas motivadas e comprometidas vão fazer a diferença junto aos nossos clientes. Nossa remuneração é por competência. As pessoas se sentem inseridas, as decisões são tomadas em consenso e isso gera motivação entre a equipe”, acrescenta Marcio Antonio de Freitas, também diretor e fundador da Freitas. Treinamentos constantes, atendimento personalizado, agilidade nos processos e foco na redução de custos logísticos e tributários das movimentações estão entre as prioridades da organização. Muito além de oferecer assessoria em comércio exterior, a Freitas está preocupada em promover relacionamentos de confiança com os clientes, além de eficiência nos resultados. Usar a inteligência para ir além, é assim que a Freitas potencializa resultados.

SERVIÇOS PRESTADOS: - Gestão aduaneira completa - Gestão estratégica de Drawback - Pleito de benefícios tarifários - Projetos de máquinas usadas - Projetos especiais - Desembaraço aduaneiro - Assessoria aduaneira especializada REPOSICIONAMENTO DA MARCA

A Freitas também está de cara nova. A nova logomarca da empresa representa a harmonia entre os três principais pilares da organização: corpo (resultado), mente (clientes) e alma (pessoas). Já as cores vibrantes presentes na nova marca remetem à modernidade, energia e movimento. A ideia é reposicionar a marca já consagrada no mercado, e reafirmar o compromisso da Freitas em ir além do trivial, fazer a diferença e propor soluções completas e inteligentes aos seus parceiros. Soluções Inovadoras

Freitas Inteligência Aduaneira Joinville | Itajaí | São Francisco | Curitiba Fone: 55 47 3027-8607 site: www.freitasinteligencia.com.br

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let’s go to market

Plante, porém cultive. Renato A. Machado

é diretor executivo da Market Growing, consultoria especializada no desenvolvimento e na otimização de estratégias para entrada ao mercado. www.marketgrowing.com.br renato.machado@marketgrowing.com.br

O

s fundamentos de marketing dão extrema importância ao valor da segmentação e à definição dos mercados, assim como à captura de nichos de mercados existentes em determinados segmentos. Esta é a prática mais eficiente de organização e venda de produtos. No entanto, as empresas que atuam com estratégias de parcerias, raramente incorporam esta prática aos seus processos de seleção dos canais mais alinhados para atender mercados específicos. Em nenhuma outra situação esta atitude é mais importante do que em uma estratégia de Go To Market. As melhores práticas ensinam que a definição apropriada do perfil do canal e a alocação de colaboradores na gestão deste ecossistema constituem a raiz de uma estratégia de sucesso. Isto se deve ao fato de que uma empresa deve estar plenamente ciente de quais papéis devem ser desempenhados por um canal, e dos colaboradores que devem ser recrutados para o programa de canais, de forma a assegurar o seu sucesso. O crescimento bem-sucedido de um canal está embasado na definição apropriada dos perfis/tipos destes parceiros, na medição e monitoramento do seu desempenho em relação a estes perfis. Este processo pode ser comparado ao crescimento de uma árvore, em que a devida atenção à raiz garante o crescimento saudável de toda a árvore. Neste caso, as raízes representam o processo de

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FOTOS E ILUSTRAÇÃO: DIVULGAÇÃO MARKET GROWING

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Recrutamento de Parceiros, vinculado aos perfis bem caracterizados e alinhados à estratégia. Estes perfis formam o fundamento do programa de canais, assim como as raízes formam o fundamento da árvore. A atenção dada em regar as raízes de uma árvore é recompensada com o pleno crescimento do seu tronco e dos frutos em seus ramos. De forma semelhante, o controle do processo de monitoramento dos parceiros, regras, papéis desempenhados e a transparência com que estes são administrados, irão definir a dimensão e a estrutura do programa de canais, assim como os benefícios específicos oferecidos pelo programa. A melhor prática de canais neste caso exige que a eficiência e o resultado dos programas em andamento sejam interpretados a partir de formas de medição vinculadas ao programa e processadas tendo em vista todas estas regras, papéis desempenhados e controles de acesso. Os administradores de marketing do programa de canais podem então utilizar estes indicadores de desempenho para a tomada de decisões quanto a uma série de elementos do programa centrados em diferentes tipos de parceiros e atividades tais como lideranças, fundos e comunicações. Todo ecossistema exige equilíbrio para possível sustentabilidade.



neg贸cios

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negócios

Duas Rodas investe R$ 26 milhões em nova linha de coberturas e barras debora volpi

O irresistível mercado de CHOCOLATES S

orvete para espantar o calor do verão e chocolate para tornar ainda mais aconchegante o cenário gelado de inverno. Foi pensando nisso que a Duas Rodas Industrial, empresa com sede em Jaraguá do Sul, SC, resolveu entrar para o irresistível, e também lucrativo, mercado de chocolates. Líder na América Latina na comercialização de ingredientes para sorvetes artesanais e aromas para a indústria de alimentos e bebidas, a Duas Rodas acaba de investir R$ 26 milhões em uma nova unidade fabril na cidade de Estância, no Sergipe, dedicada exclusivamente à produção de coberturas de chocolate em barra, que serão comercializadas com a já tradicional marca Selecta. “Temos o segmento de aromas como nosso carro-chefe. Mas o sorvete também representa um mercado enorme, 30% do nosso faturamento. Temos mais de 1,2 mil distribuidores no País e estes mesmos canais vão comercializar a linha de chocolates. É um mercado de frio, porque o sorvete é mais vendido no verão. Então esta também é uma estratégia para alavancarmos as vendas durante o inverno”, explica o diretor-comercial da empresa, Hilton Siqueira Leonetti.

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negócios

SABOR DO SUCESSO

As coberturas chegam ao mercado em barras de um quilo ou 2,3 quilos e estão divididas nas linhas Supreme e Confeiteiro, nos sabores: chocolate ao leite, chocolate branco, chocolate meio amargo e chocolate amargo. As novidades são voltadas para os segmentos de confeitarias, docerias, cafeterias, catering, restaurantes, hotéis e buffets, além de produtores de chocolates e bombons artesanais. A expectativa, conforme Leonetti, é fabricar neste ano 1,2 mil toneladas do produto, atingindo um faturamento na casa dos R$ 8 milhões, número que deverá aumentar em dez vezes nos próximos cinco anos. Para alcançar esta meta, a organização investiu não somente em infraestrutura, como também no treinamento dos profissionais. As ações de divulgação dos novos produtos contemplam cursos com uma equipe inicial de 25 culinaristas credenciados em todo o Brasil, ensinando aos usuários as melhores maneiras de aplicar as coberturas de chocolate nas mais variadas receitas de doces. A intenção é atender cerca de 5 mil participantes por mês.

Tradição, comprometimento e criatividade. Esses são alguns dos ingredientes que compõem a receita de sucesso da Duas Rodas. Fundada em 1925, em Jaraguá do Sul, como a primeira fábrica de óleos essenciais do País, a empresa está sempre atenta às exigências do mercado, tendo a inovação como uma das principais práticas. “Atendemos aos principais players do mercado alimentício. Por isso precisamos de atualização, diversidade e inovação. Mas não significa inovar por inovar. A inovação só é boa quando gera lucratividade para nós e para o cliente”, destaca Leonetti. Outro diferencial da cultura Duas Rodas são as políticas de gestão de pessoas. Em 2010, por exemplo, a 14a edição do Guia Você S/A Exame apontou a empresa jaraguaense como uma das melhores do Brasil para se trabalhar. “Temos uma cultura de trabalho, ética e honestidade. Aqui dentro, você vê famílias inteiras trabalhando, e vestindo a camisa da empresa. A Duas Rodas investe no marketing de relacionamento seja com clientes, fornecedores, colaboradores ou com a própria comunidade”, afirma.

Mais novidades A Duas Rodas apresenta ainda outros lançamentos na sua linha de Food Service, com produtos como: Creme Confeiteito, Mistura para Mousse e Gel de Brilho, Chocolate em Pó e Mistura para Pão de Queijo. Os novos produtos também contam com o rótulo da Selecta - presente no mercado desde 1953 - e chegam ao público especializado com o selo “Sabor 100% garantido” e o brasão da Duas Rodas nas embalagens. Com unidades no Chile, na Argentina e Colômbia, a Duas Rodas possui hoje um faturamento de R$ 400 milhões ao ano. Mas a meta para os próximos cinco anos é chegar a um faturamento anual de R$ 1 bilhão. Em 2011, o intuito é fechar com um índice de crescimento de 12%.

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Leonetti: inovação deve gerar lucratividade


especial ExpoGestão

CONGRESSO Conheça os conteúdos apresentados pelas personalidades FEIRA Geração de negócios entre empreendedores WORKSHOPS Palestras capacitam profissionais

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especial ExpoGestão

O melhor do pensamento e da prática empresarial A

densidade dos conteúdos, o público ainda mais qualificado e a geração de novos negócios marcaram a 9a edição da Expogestão, em Joinville, já consolidada como um dos maiores encontros empresariais do Brasil. De 7 a 10 de junho os desafios mais pungentes, como inovação, impacto tecnológico, estratégia, tendências, concorrência internacional, competitividade brasileira, conjuntura econômica, criação de valor e cultura de marca inspiraram os participantes. No total, circularam nos três dias de congresso cerca de 2.300 congressistas, considerando a transferência de titularidade. A audiência média das palestras foi de mais de mil pessoas por sessão. A feira também confirma o sucesso, mantendo o recorde de 11 estados representados (BA, ES, GO, MG, MT, PA, PR, RS, SC, SP e TO) em mais de 10 mil visitas. Com mais de 100 empresas expositoras, a estimativa é que os negócios gerados devem superar os R$ 65 milhões. Os workshops gratuitos também estão consagrados. Nas 38 palestras promovidas por expositores e parceiros, circularam mais de 1.600 pessoas. Assim, a Expogestão mais uma vez se consagra como um evento estratégico para que líderes empresariais, públicos e gestores em geral fortaleçam relacionamentos e troquem experiências, atualizando tendências e unindo o pensamento à prática da gestão para um mundo melhor.

expediente Publicação Ópera Eventos Corporativos – realizadora da Expogestão. Produção: EDM LOGOS Comunicação Corporativa. Textos: Cláudia Castanheira, Dalires Somavilla, Graziela Lindner, Jouber Castro (Colaboração), Izabele Balbinotti, Luciana Aguiar, Jair Morello, Malu Salgueiro, Marlise Groth, Rayana Borba, Sara Menezes, Simone Feuser (Messe Brasil). Edição: Bruna Nicolao e Simone Gehrke (6078/RS). Fotografias: André Kopsch, Marcelo Kupicki.

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Cortella reflete sobre essencial x fundamental na vida pessoal e profissional

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ário Sérgio Cortella levou à Expogestão 2011 – Congresso Nacional de Atualização em Gestão e Feira de Produtos e Serviços da Gestão várias reflexões ao abordar o tema Vida Profissional na Vida Pessoal – a urgente harmonia entre o essencial e o fundamental. Filósofo, mestre e doutor em Educação, Cortella disse aos congressistas que não existe uma vida pessoal e uma profissional. “A profissional está dentro da vida pessoal, que possui múltiplas facetas. É importante manter a harmonia entre o essencial e o fundamental. O essencial faz com que a vida persista e permaneça. O importante é o que as pessoas levam para dentro de si.” Para o palestrante, essencial é a amizade, a lealdade, a fraternidade, a solidariedade, a religiosidade, a sexualidade e a felicidade, que dão sentido à vida das pessoas. E fundamental é o que ajuda as pessoas a conquistar o essencial. Citando a frase do Apocalipse, “Deus vomitará os mornos”, Cortella destacou a importância do equilíbrio, diferenciando-o da imobilidade. “O equilibro é quando vamos aos extremos, mas continuamos equilibrados. Achar que ser equilibrado é ser morno é algo que leva a um grande risco: ter uma vida medíocre, por mais que se tenha sucesso profissional e financeiro.” A partir da frase “A vida é muita curta para ser pequena”, de Benjamin Disraelli, escritor e político britânico de origem judaica italiana e primeiro ministro do Reino Unido no século XIX, Cortella provocou reflexões sobre a humildade. “Paulo Freire tinha grande capacidade de harmonizar o essencial e o fundamental porque era humilde. Ele era grande porque sabia que era pequeno e por isso cresceu.” Outro exemplo de vida citado por Cortella foi Nelson Mandela, quatro vezes presidente da África do Sul e Nobel da Paz. “Mandela ficou preso 27 anos em nome de uma coisa essencial, sua convicção de que as pessoas não são diferentes por causa da cor de sua pele”, enfatizou. Mário Cortella falou ainda aos empresários sobre os seis aspectos para o equilíbrio da relação entre vida profissional e vida pessoal, como uma só dimensão integrada, na busca urgente da harmonia entre o essencial e o fundamental. Ao mencionar cada um, instigou novas reflexões aos participantes da Expogestão. “Para quem não sabe pra onde vai, qualquer caminho serve. Qual o caminho que desejamos seguir? O importante não é chegar, nem partir, mas a travessia.” E aconselhou: “Se quiser ir rápido vá sozinho, se quiser ir longe, vá com alguém.”

COMO HARMONIZAR O ESSENCIAL E O FUNDAMENTAL Equilíbrio vital Integridade pessoal Generosidade mental Honestidade moral Humildade intelectual Persistência focal

O verdadeiro equilíbrio é o da bicicleta. Só ocorre quando há movimento

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Tecnologia: somos usuários ou dependentes?

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om o tema Tecnologia e comportamento, a pesquisadora e professora de Sociologia do Massachussets Institute of Technology - MIT, Sherry Turkle ministrou a palestra “Usuários ou dependentes? O impacto das tecnologias em nossas vidas”. Com base em pesquisa acadêmica desenvolvida com mais de 500 jovens da costa leste americana, Sherry criticou o atual modelo de relacionamentos por intermédio de conexões instantâneas, que forja amizades irreais no pleno sentido da palavra e que acaba por gerar um medo crescente do contato face a face. Segundo ela, não podemos negar os benefícios da conectividade, mas é irracional deixar que a tecnologia tome o controle de nossas vidas e engesse as emoções. Esse poder da tecnologia chega ao ponto de mascarar a real “liberdade”; ou seja, a relação e a conversa via mensagem de texto trazem a possibilidade de “se esconder” e esconder emoções mesmo que o usuário esteja continuamente conectado. “O que temos é uma tecnologia que permite mostrar o que queremos projetar”, argumenta, sugerindo uma retomada de foco uma vez que o uso popular da internet tem menos de duas décadas, ainda é um bebê que começa a engatinhar. Sherry se diz uma pessoa otimista, mas quando o assunto é o impacto das tecnologias em nossas vidas não mede palavras. Para a pesquisadora o excesso tem feito com que o ser humano perca o controle de determinadas coisas, especialmente na família e trabalho, ao criar o ser “multitarefas”: aquele que faz mil coisas embora com qualidade menor. “Fazemos mais, mas a qualidade se degrada. É o vício da dependência, da sensação de prazer. É como se o menos aqui valesse mais”. Para ela o sucesso não pode ser medido pela quantidade de e-mails recebidos/enviados. “Estamos criando uma cultura de comunicação que diz que não podemos empilhar as coisas – neste caso deixar de responder e-mails – e desenvolvemos repostas curtas, por vezes tolas, sem profundidade”, enfatiza. Em suas pesquisas, Sherry descobriu que os jovens estão desenvolvendo a sensação de que “nunca estão sozinhos” por causa da conectividade, o que significa uma fantasia e algo pouco benéfico, já que ficar sozinho é algo importante e tem relação direta com a independência do ser. Essa fantasia, segundo ela, reflete-se também na sociabilidade e pode ser observada nas mensagens postadas no facebook. “As coisas não são mais espontâneas. O processo está se transformando. É como se o jovem pensasse: agora eu quero ter um sentimento, eu preciso ter um sentimento para compartilhar/ postar/ enviar um texto. É como se fosse: hoje eu compartilho portanto eu sou”. Aos gestores que irão contratar essa geração a pesquisadora é enfática ao alertar para que, na ânsia pela agilidade e com o intuito de “não ficar para trás dos mais novos”, não cometam os mesmos erros. “Vocês precisam dar o exemplo, pois têm mais maturidade. E isso não significa boicotar as novas tecnologias. Significa, por exemplo, receber uma mensagem e responder que está analisando o conteúdo, que buscará uma resposta e, dentro de um prazo coerente, dar esta resposta em profundidade, preferencialmente face a face”.

As crianças cresceram na cultura da distração, com os pais dividindo a atenção entre elas e seus aparelhos de conexão 66

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As lições de um chefe de cozinha para o mundo corporativo Errar é palavra proibida para o chefe de cozinha Alex Atala, proprietário do D.O.M. Restaurante, eleito o sétimo melhor do mundo pela S. Pellegrino World´s 50 Best Restaurant. “As pessoas pagam caro e exigem o melhor em produtos e serviço”, comenta. “Tenho apenas uma chance para convencer o cliente, e o tempo de julgamento dele é muito curto, é o tempo de uma refeição”, explica Atala, que abriu a segunda tarde de palestras da Expogestão. Para oferecer uma refeição inesquecível, ele precisou investir no treinamento de profissionais que executam serviços especializados: “Tenho duas pessoas que sabem servir perfeitamente o aligot, um purê francês com queijo, e que exige uma habilidade cênica que encanta os clientes. Mas eles não chegaram prontos do mercado. Tivemos de lapidá-los, como se faz com uma joia”. A habilidade de Atala em gerir pessoas fez com que os 180 funcionários do D.O.M. se tornassem autossuficientes. “A melhor comida de um restaurante não é o chefe que faz: ele a extrai de sua equipe. Se eu não estou lá, fico tranquilo, porque sei que tudo vai correr bem”, garante. Hoje, a cozinha do sétimo melhor restaurante do mundo trabalha em silêncio, o que é justificado pela concentração. “Isto é dedicação. O profissional está totalmente entregue para a ação que está executando”, conta. E não são apenas as responsabilidades que são divididas com a brigada: todo o processo criativo do menu é participativo. A inspiração inicial geralmente vem de Atala, ao conhecer um novo ingrediente ou técnica de cocção. A partir daí, todos são chamados a sugerir: “Ouvir a equipe é uma forma de se unir a ela. A liderança se torna mais fácil e o trabalho, harmonioso”. Para surpreender seus clientes, Atala busca reproduzir pratos simples, acrescentando toques de brasilidade. “Isso é criar: olhar para o futuro sem esquecer o que já foi feito e apresentar algo impactante. Inventar é outra coisa”, conta, ao lembrar que as grandes invenções geralmente acontecem por acaso. O “sacerdócio da cozinha” proposto por Atala – e explicado durante a palestra na Expogestão – leva em conta principalmente a matéria-prima utilizada em suas preparações. Para garantir que o melhor ingrediente chegue à cozinha, o chef se associou a pequenos produtores agrícolas que acompanham o crescimento da gastronomia para oferecer máxima qualidade nos produtos. “É impossível transformar um ingrediente ruim num bom prato. Os clientes do D.O.M. pagam por qualidade e eu não posso desapontá-los: são eles que definem o rumo do meu restaurante”, argumenta, respondendo às críticas que recebe pela escolha dos fornecedores mais caros.

A excelência no serviço do D.O.M consiste em treinamento. Não se encontram funcionários excepcionais disponíveis no mercado 68

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A origem da inovação é determinada pelo mercado

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estor Global de Inovação da Intel Capital, Marc Alexander abriu sua palestra sobre Inovação e Futuro, na Expogestão 2011, citando uma reflexão de Maquiavel: não há nada mais difícil do que assumir a liderança no lançamento de uma nova ordem das coisas. Sinônimo de inovação no mundo, a Intel expande as possibilidades da computação e das redes tecnológicas para antecipar o futuro. De sistemas de redução do consumo individual de energia à sustentabilidade de recursos, de pesquisas etnográficas para decifrar as necessidades de saúde pública a modelos alternativos de mobilidade urbana, os pesquisadores da Intel têm como desafio inovar continuamente, transformando instrumentos móveis em assistentes pessoais. Marc ressaltou que todo o processo de inovação da companhia começa por ouvir e internalizar os desejos do mercado. “Capte insights para inovar onde estiver e adapte a organização para absorver a inovação de forma nova, mas sempre medida”. Segundo Marc, a Intel acredita na importância da colaboração de universidades, governos e outros colaboradores para o desenvolvimento da inovação, pois “não é possível inovar sozinho”. O Processo de inovação na Intel é sistêmico. A primeira fase consiste em entender o que acontece no mercado, observar e idealizar. Esta fase é denominada “Cultura do processo”. A seguir vem a fase de prototipagem, projeto e refinamento. Na fase três, verifica-se a adequação do protótipo. Marc tem uma visão muito positiva da adequação do mercado brasileiro para a inovação. “O Brasil está na mira de novos negócios da empresa porque é um dos melhores países do mundo para se inovar. Os empresários estão ligados no futuro e com sede de serem únicos e exclusivos; os últimos governos estão abertos e dispostos a investir cada vez mais em educação; o povo tem uma criatividade nata e a legislação brasileira, apesar

de ainda precisar de ajustes, não atrapalha muito, como na China, Rússia e Índia.” Segundo Marc, a Intel é uma empresa de soluções computacionais, o que numa visão ampliada, significa coletar, processar e analisar dados. “Para isso é necessário o sensoreamento. O escritório paulista da Intel será parceiro estratégico da Petrobras na criação do posto de gasolina do futuro, utilizando uma tecnologia criada em Seattle, nos Estados Unidos: o sensor sem fio, que não tem bateria e colhe a energia via radiofrequência. Desliga, hiberna, até que identifique a energia no ambiente de novo.” De acordo com Marc, este sensor é adequado para rastreamento de veículos e acompanhamento de palets de produtos Durante sua palestra, Marc Alexander destacou também suas responsabilidades na Intel capital, braço da companhia que tem a tarefa de promover a inovação em diferentes mercados. “Procuramos oportunidades para investir em tecnologia”, afirmou Marc, apresentando os grandes números da Intel neste segmento. Em todo o mundo, a empresa investe em mais de mil companhias de 47 diferentes países. Juntos, esses negócios representam uma carteira de investimentos da ordem de 9,5 bilhões de dólares.

Você tem que agarrar uma oportunidade quando ela aparece, ter capacidade de antever quais são as tendências e fazer as coisas acontecerem

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Brasil X China: um caminho de desafios e oportunidades

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ara jogar luz sobre as oportunidades e desafios da nova relação entre Brasil e China, a Expogestão realizou o painel “Brasil X China: a visão da nova relação comercial bilateral”, com a mediação da jornalista econômica Miriam Leitão e a presença do ex-embaixador brasileiro na China, Luiz Augusto Castro Neves; do diretor-fundador do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Roberto Milani; e do ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Antônio Barros de Castro. Com base nas discussões, foi possível entender que o “efeito China” ainda é novo para os especialistas. “Pela primeira vez, um país exerce a liderança da economia mundial no meio de uma curva ascendente. Em geral, os países chegavam à liderança num momento em que seu crescimento não era mais tão expressivo. Por outro lado, a China está em pleno vigor”, destaca Barros de Castro. Mas algumas das realidades já estão em estudo, diz o professor: “A presença chinesa auxiliou na mudança do preço relativo [relação entre os preços dos itens primários e dos manufaturados]”. “A China”, explica Castro Neves, “foi o país que melhor compreendeu a globalização e a relação de interdependência entre as nações. Hoje, é um grande exportador – mas também importa muito – e contraria a lógica comum do protecionismo”. Milani completa: “A capacidade de planejamento a médio e longo prazo é o principal diferencial que proporciona a competitividade da China”. Como agir frente à nova conjuntura? “São oportunidades e desafios. O Brasil pode perder mercado em

alguns segmentos e ganhar em outros. Um exemplo são os Estados Unidos: no século 20, ao mesmo tempo em que a indústria siderúrgica diminuiu, o segmento de tecnologia se fortaleceu, com o Vale do Silício”, recorda o ex-embaixador. “Pré-sal, etanol e investimentos auxiliam na industrialização, mas é preciso ter técnicos e profissionais, infraestrutura, cultura industrial e uma política de inovação voltada para os reais objetivos do país. Temos de assumir grandes projetos”, define Barros de Castro. “Os produtos industriais chineses”, assinala Castro Neves, “são muito fortes no mercado internacional, o que acabou provocando um choque de competitividade para o Brasil. Por outro lado, o acesso à tecnologia dado pelos insumos chineses que utilizamos também acabou fortalecendo nossa competitividade, principalmente na área do agrobusiness”. Milani dá a receita: “Não há como competir com a China. Devemos encontrar sinergias possíveis, pois o interesse deles em alimentos e matérias-primas é grande, o que ajuda a valorizar nossas commodities minerais e agrícolas”. “A China é imensa, e não existem respostas prontas. É preciso incorporar conhecimento sobre essa multiplicidade, buscando a sinergia necessária para viabilizar bons negócios, sem deixar de olhar para os defeitos do Brasil”, diagnostica a mediadora Miriam Leitão. Com a participação do público, questões sobre as características do governo, as condições de trabalho dos profissionais e a propriedade intelectual na China também foram postas à mesa.

A capacidade de planejamento de médio e longo prazo é o principal item que permite à China ser tão competitiva Roberto de Castro Neves Com a China, pela primeira vez, um país que veio de baixo exerce a liderança internacional Antonio Barros de Castro A China foi o país que melhor compreendeu a globalização, promovendo sua inserção no cenário internacional Luiz Augusto Castro Neves

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Somos um país estável e preparado para evoluir

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ex-presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, destacou que o País, depois dos ajustes realizados a partir de 2003, está em outro patamar, com oportunidades e novos desafios típicos de períodos de mudanças. E isso só foi possível porque a sociedade percebeu essa transformação e gerou novos comportamentos. Salientou a necessidade de focar nas correntes profundas da economia, com ações estratégicas, com resultados duradouros. Baseou a argumentação em sua experiência na década de 80, quando o Brasil vivia um período de turbulência, com pacotes econômicos constantes e uma economia instável. Ao ficar cinco meses fora do país para um curso, julgou que ficaria desatualizado. Para sua surpresa, ao voltar, nada tinha mudado. Isso, segundo Meirelles, ajudou a comprovar que é necessário focar em ações que gerem mudanças profundas, com resultados de longo prazo. Outro fato que reforça a teoria das ondas de superfície x correntes profundas foi um estudo junto a países com baixas taxas de crescimento. Alguns desses países conseguiram taxas melhores. Por quê? Todos tinham uma lista de problemas, mas os resultados melhores foram alcançados por aqueles que detectavam o mais importante e nele concentravam energia. Meirelles fez um arrazoado sobre a situação do Brasil e as mudanças que aconteceram a partir de 2003. “Inflação altíssima e um quadro econômico totalmente vulnerável. Era necessário um ajuste de fato, rápido e duro. E esses ajustes devem ser feitos de forma ordenada, gerando o mínimo de crise possível, aumentado a confiança dos envolvidos. Somente assim os efeitos poderiam ser percebidos e gerar mudanças no comportamento nas pessoas”, defendeu. A partir desse ajuste, os empresários passaram a acreditar no Brasil, as famílias passaram a comprar mais e, assim, houve um aquecimento da economia e um crescimento sustentável. O Brasil se fortaleceu tanto que passou pela crise mundial de 2008 com o mínimo de ruptura, enquanto outros, inclusive mais desenvolvidos, foram impactados de forma brutal. Relembrou novamente o passado recente da economia brasileira, destacando que agora a discussão está em outro patamar. “O pensamento é estratégico, atacando problemas que atrapalham o crescimento”, reforçou. O economista ainda argumentou sobre como a gestão pública influencia a gestão privada e vice-versa. “Uma economia estável, impacta de forma direta na vida das empresas e das pessoas”, declarou. Sobre a organização de uma Copa do Mundo ou Olimpíadas, Meirelles destacou que, além do impacto econômico, esse tipo de evento é uma prova ao mundo de que o País é capaz de fazer e gerenciar, o que irá refletir na reputação futura. Meirelles aproveitou para salientar que, neste ano, o Brasil não vai crescer tanto quanto no ano passado, mas acima da média histórica do país e acima da média internacional. “Precisamos manter o equilíbrio, sem euforia excessiva e sem pessimismo”, declarou.

A gestão rigorosa precisa ser contínua, tanto no setor público quanto no privado 74

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Sustentabilidade tem por base relações de confiança

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elações de confiança melhoram os resultados das empresas, fortalecem a marca e garantem a perenidade do negócio com sustentabilidade. Esta foi a principal mensagem da palestra Estratégia Criativa de Sustentabilidade, do presidente da Vivo, Roberto Lima, na Expogestão. Na prática, a confiança dos clientes na solução rápida de problemas, a valorização dos colaboradores, o abastecimento de informações para os acionistas e investidores, a relação de ganha-ganha com fornecedores, o apoio às políticas públicas para estreitar os laços com o governo, a credibilidade com a imprensa, o desenvolvimento sustentável da sociedade e o compartilhamento de infraestrutura com os concorrentes sustentam a gestão sustentável. “Com bons resultados a empresa aumenta sua ambição por crescer, abre possibilidades de investimentos e promove a sustentabilidade do negócio”, afirma. Na Vivo, os trabalhadores do call center, atendentes e vendedores são apoiados por aqueles que tomam as decisões, porque acredita-se que o poder deve estar na ponta. “Para fortalecer as relações de confiança com os colaboradores, eles são os primeiros a conhecer os novos produtos, serviços e campanhas publicitárias. Nada sai da empresa antes que o colaborador conheça” afirma. Para a relação amigável com o governo e com seus órgãos reguladores, a Vivo promove o alinhamento de suas ações de responsabilidade social com as políticas públicas, reforçando a qualidade e o impacto dos serviços que presta para a comunidade. Com a imprensa, a Vivo tem a postura de ser proativa, atuando como fonte de referência do setor, respeitando a necessidade pública de informação e comunicando de forma adequada. Um dos exemplos mais emblemáticos da empresa na união entre inovação e sustentabilidade é o caso do município paraense de Belterra. A Vivo desenvolveu um modelo de negócios que

disponibiliza a infraestrutura de comunicação necessária para a conexão móvel de comunidades ribeirinhas, oferecendo-lhes autonomia para que busquem sua sustentabilidade. E o melhor de tudo: mostrando que, ao agir assim, também faz um bom negócio. A empresa descobriu que há grandes oportunidades em lugares onde não há nem mesmo energia elétrica. “Podemos trabalhar com energia eólica, solar e em alguns casos, a diesel (gerador), desenvolvendo fornecedores locais”, explica Lima. “Isso gerou impactos socioeconômicos fantásticos na região, com aumento nas taxas de geração de negócios, nos cursos de longa distância, asfaltamento de importantes estradas e estabelecimento de universidades, entre outras coisas. A cidade se conectou com o mundo”, orgulha-se. Se tivesse sido avaliada apenas a perspectiva econômica, a antena não teria sido colocada. Hoje, ela gera duas vezes mais receita do que as antenas instaladas em outras regiões. Outro forte exemplo de atitude sustentável é o compartilhamento de 75% da infraestrutura e dos equipamentos da Vivo com a concorrência, gerando economia e eficiência. “A competição fica por conta da inovação e da qualidade”, conclui.

As redes sociais antecipam as necessidades dos clientes e ajudam no desenvolvimento de novos produtos

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O desempenho do Brasil em um mundo de incertezas

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norte-americano Albert Fishlow, professor e pesquisador de economia e especialista em problemas brasileiros, participou da Expogestão apresentando um panorama de importantes economias mundiais e do Brasil, país que estuda há cinco décadas. Os Estados Unidos e sua trajetória de crises desde o colapso da Nasdaq, a queda das torres gêmeas e a bolha imobiliária foram uma sucessão de fatos que, segundo Fishlow, levaram uma importante economia ao estado de agonia. Somados a tudo isso o País ainda enfrenta dois problemas: o déficit fiscal e a elevada taxa de desemprego. Para o economista, o País é uma dúvida para os próximos anos: em busca de um novo rumo, ele ainda passará por eleições presidenciais em 2012. Já a União Europeia, disse Fishlow, vive um momento ainda pior. Os países da UE deram início à consolidação política e econômica na década de 50, mas mesmo com uma moeda comum não conseguiram manter uma uniformidade fiscal. Com ganhos de produtividade muito diferentes entre os países, Fishlow vê a necessidade de privatizações e de os bancos assumirem as perdas financeiras. Sem isso, acredita numa difícil recuperação. Quando o assunto é o Japão, Albert Fishlow destaca a sua queda desde o final da década de 80 e também a atual dependência econômica de outros países da Ásia. O déficit fiscal e o crescimento em ritmo desacelerado somam-se à necessidade de fontes energéticas alternativas, principalmente após os terremotos ocorridos nesse ano e o acidente nuclear em Fukushima. Para Fishlow, os desafios pelos quais passam o Japão podem ser revertidos, caso o País consiga transpor barreiras e exportar sua produção. A economia que cresceu mais rápido nos últimos 25 anos, a China, tem o comércio internacional como sua força motriz. Com participação no comércio internacional, importando matéria-prima e exportando manufaturados, Fishlow afirma que a China vem implantando tecnologias mais avançadas. No entanto, o economista prevê um futuro menos positivo para o País, com mudanças demográficas substanciais e necessidades reforçadas de matéria-prima. Na análise de Fishlow, a Índia vem passando por duas décadas de evolução, com o surgimento de uma nova geração de empresários e com ganhos na produtividade agrícola. Mas no que se refere à gestão da água, necessidades energéticas educação e migração para as áreas urbanas, o País ainda tem muito a fazer. Mesmo com a redução da pobreza e da desnutrição, a renda per capita do País continua baixa. Quando o assunto é o Brasil, o economista cita os últimos quinze anos, com avanços em reformas internas e melhores condições externas interagindo positivamente, apesar dos gastos excessivos do governo. Outra realidade no País é a redução da taxa do desemprego, que vem acompanhada das dificuldades de obtenção de mão-de-obra qualificada. Em sua exposição traça algumas possibilidades de estratégias econômicas possíveis para o governo, mas sua preocupação é maior quanto à necessidade de investimentos no ensino básico e médio e de dar início à reforma da Previdência Social.

A redução de gastos do setor público, como acontece no Chile, é uma maneira de iniciar a reforma previdenciária no Brasil. 78

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especial ExpoGestão

Cenários turbulentos requerem empresas dinâmicas

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a palestra “Branding: criação de valor em cenários turbulentos”, Ricardo Guimarães, CEO e fundador da Thymus Branding, fez um panorama da nossa época, na qual a agilidade da informação criou um cenário marcado pela imprevisibilidade, pela falta de controle e pela transparência (não há mais diferença de tempo entre o pensamento e a ação). De acordo com ele, o grande volume de informação e a alta exposição a que todos estão sujeitos exigem do profissional de hoje múltiplos papéis e o “espírito da época”, que significa ter a capacidade de ler as dinâmicas de mercado para a sensibilidade de ver aquilo que os outros não veem. Neste cenário sem estabilidade não existe mais a precisão de máquinas. Agora, a empresa é um sistema vivo, integrante de um ecossistema complexo com o qual ela interage e do qual depende. “Comece a entender a empresa não como uma máquina, mas como uma organização em constante evolução. Não há mais a divisão de quem pensa e de quem faz. A relação de comando e controle do passado agora é imprevisível e não há estagnação de papéis. É preciso cultivar a interação permanente, na qual somos emissor e receptor ao mesmo tempo”, afirmou. A volatilidade do ambiente cria um sistema interdependente, que demanda das empresas a competência da adaptabilidade, conforme explica Guimarães: “O futuro não pode ser a projeção do passado. O ambiente atual é dinâmico e as relações interdependentes. Neste cenário, pequenas causas provocam grandes efeitos, por isso é preciso haver uma interação permanente com todo o ecossistema”. Em um ambiente transparente que expõe imperfeições e conflitos de interesse com quem você vai criar vínculos? Essa pergunta, feita por Guimarães, é determinante para as relações corporativas. Ele responde a ela com o que chamou de “proposta de valor”: “O valor de uma empresa é criado na dinâmica das realidades. Reconheça a interdependência do cenário, estabeleça relações de confiança e use o seu norte para chegar em sua meta. Atitudes e valores únicos e legítimos produzem relações de qualidade”. Segundo o palestrante, ter uma identidade consistente é pré-condição para uma adaptação bem-sucedida. “A clareza da identidade e a agilidade de resposta são fatores que permitirão a identificação de oportunidades e de ameaças”, disse. O vínculo criado entre empresa e seus públicos leva ao reconhecimento da marca e é um patrimônio de mercado, segundo o gestor. “Branding é uma abordagem de gestão que busca aumentar a percepção de valor da marca junto a todos os integrantes do ecossistema”, definiu. E completou: “Cultura de marca é um jeito de pensar e fazer que cria sistemas, processos, procedimento, produtos, serviços, hábitos, ritos, indicadores etc que proporcionam experiências com significados compartilhados pelo ecossistema da organização”. E é a apropriação desta cultura por parte da sociedade que determina o valor de mercado da organização.

É importante ver a empresa como um ecossistema e descobrir onde e como se cria valor 80

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Empresários e gestores representam 60% das visitas à feira

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número de visitas da Feira Expogestão superou as 10 mil registradas na edição de 2010, com a diferença de ter melhorado a qualidade, cada vez mais voltada para empresários e gestores, que representaram 60% dos acessos. Satisfeitos com os resultados, mais de 70% dos expositores confirmaram retorno para a próxima edição. “Essa é a maior comprovação de que a feira foi um sucesso em prospecções e identificação de oportunidades de negócios, estimada em mais de R$ 65 milhões no período do evento e nos seis meses seguintes”, comemora Luiz Felipe Lepeltier, gerente comercial da Messe Brasil. Os profissionais do segmento de serviços foram os de maior número no evento, representando 25%, ao lado da indústria com 23%, comércio com 10%, e os demais distribuídos entre outras áreas como instituições de ensino, governo, entidades etc. Os departamentos de RH e administrativo-financeiro representam 29% das visitas; marketing, comunicação e vendas 20%; TI 7%; e os demais são de outras áreas.

Percepções e resultados “Negociamos dois barcos e superamos a expectativa de R$ 1,5 milhão em vendas. A prospecção chega a R$ 6,5 milhões.” Carlos Alberto Araujo, executivo da Prime Naútica (Schaefer Yachts)

“Nossa expectativa foi 100% atingida e ainda fechamos negócios da ordem de R$ 3 milhões.” André Lima, presidente da Donner & Prosper

“Estamos satisfeitos com a qualidade dos contatos realizados, incluindo os principais executivos de grandes empresas e profissionais de TI.” Dionei Domingos, diretor da Gati

“Além de fechar negócios, realizamos orçamentos para mais de 500 postos de trabalho.” Andre Zanoello, diretor do Grupo Etthos/Bortolini

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“Essa foi a melhor edição de que participamos, pela qualidade dos contatos.”

Eduardo Arins, gerente comercial da Unimed Joinville

“Não esperávamos reunir tantas prospecções. Registramos mais de 100 contatos que podem se efetivar em negócios.” Soraia Assis, diretora regional norte da Agemed

“A feira foi uma oportunidade para consolidar a marca na região e divulgar nossos diferenciais de roupa sob medida por computador. Pessoas que conheceram nosso serviço já foram à loja durante o evento.” Diemerson Tessaro, empreendedor da Tevah Joinville


especial ExpoGestão

Momento de integração A Expogestão também promoveu a troca de experiência entre os participantes e o contato com os palestrantes. Confira alguns momentos.

Alaor Tissot, presidente da Facisc; Amandio João da Silva Junior, presidente da Comissão Organizadora da Expogestão; Carlos Schneider, presidente da Acij; Alonso Torres, diretor da Ópera Eventos Corporativos.

Luiz Augusto Castro Neves, palestrante e ex-embaixador, e o empresário Udo Dohler.

O palestrante Mário Sérgio Cortella com o governador de Santa Catarina Raimundo Colombo.

O senador Luiz Henrique da Silveira com Carlos Schneider

A jornalista e palestrante Miriam Leitão; Maria Regina de Loyola Rodrigues Alves, diretora-presidente da Lepper; Dinorá Allage, vice-presidente da Comissão Organizadora; Ana Carolina Siqueira, presidente da Acij Jovem.

Integrantes da Comissão Organizadora, Jalmei Duarte e Marconi Bartholi com Miriam Leitão.

Evento reconhecido pelo empresariado “O Brasil é país que tem recursos naturais e humanos de primeiríssima qualidade, e pode se destacar ainda mais quando conseguir fazer com que sua gestão seja mais eficiente. Iniciativas como da Expogestão é o que nós precisamos para discutir os grandes temas da atualidade e incorporar as novas tecnologias de gestão.” Roberto Lima, presidente e CEO da Vivo

“A Expogestão, apoiada pela Acij e pela Facisc, pode dar uma contribuição importante para que governos e empresas se aproximem, troquem experiências, enriqueçam suas possibilidades de fazer mais por si mesmos e pelo País.” Carlos Rodolfo Schneider, presidente da Acij

“As empresas de Joinville podem se atualizar com as práticas modernas da gestão apresentadas durante as palestras. É um momento de resgatar conhecimento, aprender, ouvir e aplicar para buscar resultados depois. É uma contribuição para que as empresas cresçam de forma sustentável”. Vanderlei Gonçalves, presidente da Salfer.

“Eventos como a Expogestão, com essa excelente estrutura, auxiliam aos participantes a entrar no dia a dia da empresa e funciona como uma verdadeira ferramenta para o gestor. As situações econômicas que apresenta contribuem para que esses líderes saibam tomar devidamente suas decisões.” Miriam Leitão, jornalista e comentarista de economia

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vinhos

Igor Maia

sommelier da Decanter

O Douro de Alves de Sousa P

ortugal é atualmente uma das fontes vínicas mais excitantes da Europa, dado seus diferentes mesoclimas, técnicas específicas de vinificação e sobretudo pelo enorme patrimônio de uvas autóctones. Entre as regiões lusas de fama internacional está o Douro, que é subdividido em três zonas: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. É nesta última que ocorreu o renascimento do vinho duriense de alta qualidade, mostrando ao mundo que ali existia outro tesouro latente. As uvas que predominam na elaboração dos vinhos tintos são a Touriga Nacional e Touriga Franca, a Tinta Roriz (Tempranillo), a Tinto Cão e a Tinta Barroca entre as mais de 100 variedades autorizadas. Um Douro tinto é na maioria dos casos fruto do corte (mistura) dessas cepas, resultando num vinho de perfil olfativo que oferece aromas complexos e sedutores. Em boca o estilo é marcado pela finura dos taninos, numa textura aveludada e de contagiante frescor. Os vinhedos estão na maior parte das vezes plantados em encostas íngremes de solo xistoso, tais como anfiteatros. O rio corre sinuoso por entre as montanhas do vale, numa paisagem confindencial e deslumbrante. A Decanter tem o privilégio de trabalhar em seu portfólio os vinhos de um dos embaixadores mais elegantes do Douro, Alves de Sousa. Único produtor a receber duas vezes a distinção de MELHOR PRODUTOR DO ANO (1999 e 2006) pela reputada REVISTA DE VINHOS de Portugal. Seus vinhos encantam pela profundidade de aromas e sabores, num estilo que mescla o melhor das modernas técnicas de vinificação sem perder o tradicional espírito duriense. A oportunidade de conversar com o sr. Domingos faz compreender melhor de onde vem o equilíbrio e a nobreza de seus vinhos. Uma prova líquida de tudo dito acima, é o Caldas Reserva, um rubro que encantará a todos os enófilos de vinhos de território, com seus aromas de fruta madura encapotada por caruma e especiarias. Desfila em boca um corpo preciso e sedoso, sem arestas, com longo final. Para beber com prazer ao lado dos amigos num almoço de domingo! Sugestão de harmonização? Um leitãozinho barrado com azeite de ervas, lentamente assado ao forno e depois pururucado, servido com batatas ao murro. A chance de se decepcionar é bem pequena...Tim! Tim! Serviço

Decanter Vinhos Finos Avenida Brasil, 630 | Ponta Aguda | Blumenau/SC Fone: 47 3326-0111 Fax: 47 3326-9088 e-mail:decanter@decanter.com.br - site:www.decanter.com.br

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abrh

Empresas vencedoras do Prêmio Ser Humano SC 2010 se inscrevem para participar da premiação Nacional Cinco empresas vencedoras do Prêmio Ser Humano SC 2010 se inscreveram na premiação Nacional. A cerimônia de premiação será realizada na noite de 16 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo/SP, durante o CONARH ABRH 2011. Em 2010, o Prêmio Estadual, promovido pela ABRH-SC, consagrou 10 empresas catarinenses nas categorias Gestão de Pessoas, Projetos Sociais e Trabalhos Acadêmicos. Seguindo o exemplo da BAESA - Energética Barra Grande S/A, consagrada com o Prêmio Ser Humano SC 2009 que inscreveu o “Programa Incluir” na etapa nacional e foi uma das empresas brasileiras premiadas, as empresas catarinenses vencedoras em 2010 também se inscreveram na pre-

miação Nacional. Confira abaixo a relação das empresas e seus cases: - Case Rins do Riso - Fundação PRÓ-RIM Inscrito na categoria Terceiro Setor - Case CTP - Centro de Treinamento Profissionalizante Maurília Kreis - Raumak Máquinas LTDA - Inscrito na categoria Empresa Cidadã - Projeto Crescendo com as Diferenças - Liderança Limpeza e Conservação Ltda. - Inscrito na categoria Empresa Cidadã - Case De mãos dadas com a Inclusão - Comércio e Indústria Breithaupt S/A - Inscrito na categoria Empresa Cidadã - Programa Risco Cardiovascular - Duas Rodas Industrial Ltda. - Inscrito na categoria Empresa Cidadã

Prêmio Estadual As inscrições para a quarta edição do Prêmio Ser Humano SC seguem até 11 de julho. Podem se inscrever todas as empresas (privadas e públicas), de micro, pequeno, médio ou grande porte, sediadas em Santa Catarina. Os inscritos deverão entregar os trabalhos de 11 a 25 de julho e a avaliação por uma comissão especial, auditada por uma empresa independente, será feita nos meses de agosto e setembro. Os resultados serão definidos na primeira quinzena de outubro e a premiação ocorre em 28 de outubro, no Teatro do Centro Empresarial Brusque. O prêmio é itinerante, tendo sido promovido já nas cidades de Joinville, Jaraguá, Itapema e agora em Brusque.

De acordo com a presidente da ABRH-SC, Luzia Fröhlich, a organização do Prêmio Ser Humano SC cresceu em 2010, tendo maior relevância dos inscritos. “Esperamos que, nas próximas edições do Prêmio, exista uma participação mais significativa, principalmente dos empresários. Este ano, nossa expectativa é que o número de organizações e profissionais cresça significativamente”, declara. O prêmio oferece três categorias: cases em gestão de pessoas, projetos sociais e trabalhos acadêmicos. Cada empresa pode inscrever um case em cada categoria do prêmio. Mais informações: (48) 3028-8262 www.premioabrhsc.com.br premioserhumano@abrhsc.com.br.

Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina Rua Antônio Dib Mussi, 473 - Centro - Florianópolis / SC - CEP: 88015-110 (48) 3288-0052 - www.abrhsc.com.br - secretaria@abrhsc.com.br

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consumo e lazer

Resolução de sobra

Mais fino e potente O novo Samsung Galaxy S II chegou ao mercado trazendo uma nova roupagem para o smartphone da Samsung. Mais fino, leve e rápido do que o antecessor, o aparelho possui um processador de 1,2 GHz de núcleo duplo, que roda seu sistema operacional Android com duas vezes mais de rapidez. A navegação na internet também foi beneficiada, ficando 25% mais ágil. Apesar de manter as características do modelo anterior, o Galaxy S II pesa apenas 21 gramas e 9 milímetros de grossura. O objetivo é disponibilizar o aparelho em cerca de 120 países em todo o mundo.

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Quando o assunto é resolução, a nova câmera da Sigma faz muitas concorrentes parecerem ultrapassadas. Isso porque o modelo SD1 possui nada menos do que 46 megapixels de resolução. A máquina é uma DSLR – nome dos modelos profissionais que trocam de lente – e possui o sensor APS-C X3, que vem em três camadas de 15,4 megapixels cada. O modelo é o primeiro da marca capaz de criar imagens em RAW e JPEG ao mesmo tempo, o que é possível graças ao processador duplo. O preço de toda essa tecnologia é salgado: US$ 9.700,00.


consumo e lazer

Tocando as horas Com a febre das telas touchscreen, não é surpresa que aparelhos de todos os modelos e utilidades comecem a adotar a tecnologia. Foi pensando nessa tendência que a Nixon lançou o The Synapse, um modelo de relógio que possui tela equipada com uma barra preta sensível ao toque, que permite acessar as funções do aparelho sem a presença dos tradicionais botões laterais. O modelo possui pulseira metálica e exige as informações por meio de pontos brancos, em contraste com o fundo preto, além de apresentar mais de um horário na mesma tela. O relógio é comercializado por US$ 200,00 – cerca de R$ 325,00.

A Bell’Arte traz ao mercado o novo sofá Pacco, que promete unir conforto e relaxamento com um design inovador. Desenvolvido com uma suspensão em molas nosag e espumas de alta resistência, combinado com um tecido macio que proporciona sensação de conforto ao mesmo tempo que dá sofisticação ao ambiente. O sofá Pacco faz parte da coleção 2011 da marca e custará, em média, R$ 8.100,00.

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estante dica de leitura

Satisfação Garantida Um livro sobre lucro, paixão e felicidade. É dessa forma que o especialista em Finanças e gerente da TB Investimentos, Leandro Corrêa, descreve o livro “Satisfação Garantida”. Escrito pelo CIO da Zappos – empresa de comércio eletrônica dos EUA -, Tony Hsieh, o livro conta a história da companhia que encantou seus clientes e alcançou o faturamento de 1 bilhão ao ano em 2010. “Uma das coisas mais interessantes é a sua forte ‘cultura’ voltada para esse atendimento ‘extraordinário’ ao cliente. ‘Cultura’ não é apenas colar umas frases na parede, mas é uma série de valores que são seguidos e trabalhados por todas as pessoas que fazem parte do time”, aponta Corrêa.

Viver Muito

De uma forma descontraída e bem-humorada, o jornalista Jorge Félix discute no livro “Viver muito” a relação entre economia e envelhecimento. O autor fala sobre as implicações econômicas e sociais do envelhecimento da população para o Brasil e o mundo, trazendo dados e análises científicas para debater temas complexos como previdência social, formação de cuidadores profissionais e macro e micro economia. Baseado na tese de mestrado do jornalista, o livro aponta a importância de uma revisão nos papéis do indivíduo, da iniciativa privada e do Estado para atender a demandar dessa nova configuração. Autor Jorge Félix Editora LeYa Brasil 177 páginas – R$ 32,90

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As Negociações Internacionais Na obra “As Negociações Internacionais em matéria de política de concorrência na OMC e na Alca”, Ivanise de Melo Maciel aborda as negociações de política de concorrência e comércio internacional na Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) e na Organização Mundial de Comércio (OMC). O livro é resultado de uma pesquisa de quase três anos e traz muito da experiência da especialista como coordenadora nacional de política de concorrência pelo Departamento Econômico do Itamaraty. Autora Ivanise de Melo Maciel Editora Aduaneiras 270 páginas – R$ 48,60

Autor Tony Hsieh Editora Thomas Nelson Brasil 304 páginas - US$ 39,90

O fim do livre mercado O especialista em interseção entre economia e política, Ian Bremmer, ilustra em “O fim do livre mercado – quem vence a guerra entre estado e corporações?” as ameaças que o capitalismo estatal podem trazer à economia mundial em longo prazo. Bremmer analisa de que forma esse sistema pode ameaçar o futuro do capitalismo de livre mercado, quais os desafios que ele irá trazer nas próximas décadas, além de apresentar esclarecimentos aqueles que queiram conhecer as mudanças que vêm ocorrendo na política internacional e na economia mundial. Autor Ian Bremmer Editora Saraiva 256 páginas – R$ 44,90



agenda JULHO

AGOSTO

21 a 24

SC Gourmet – 1a Mostra Brasileira de Queijos, Vinhos e Delikatessen Local Parque Vila Germânica, Blumenau, SC Informações www.scgourmet.com.br

26 a 28

4a FIBoPS - Feira e Congresso Internacional para Intercâmbio das Boas Práticas Socioambientais Local Centro de Convenções São Luís, São Paulo, SP Informações www.fibops.com.br

21/07 a 07/08

FECIS – 16a Feira de Comércio, Indústria e Serviços Local Centro Municipal de Eventos, em Rio Grande, RS Informações www.fearg.com.br

9 a 12

VII Centro Sul Negócios Local CAER - Clube Atlético Entre Rio, Três Rios, RJ Informações www.avozdocidadao.com.br

9 a 11

IV Simpósio Brasil Sul de Suinocultura e III Brasil Sul Pig Fair Local Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, Chapecó, SC Informações www.nucleovet.com.br

9 a 12

VII Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado Local Recanto das Águas Resort & SPA Balneário Camboriú, SC Informações www.cbai2011.com.br

24 a 27

26 a 28

IV Enfrute – Encontro Nacional de Fruticultura de Clima Temperado Local Parque da Maçã, Fraiburgo, SC Informações www.uniarp.edu.br/enfrute

XV Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida Local Costão do Santinho Resort Golf &Spa, Florianópolis, SC Informações www.reproducaoassistida2011.com.br

24 a 28

Expo Decor Móveis Mobiliário e decoração Local CentroSul - Florianópolis, SC Informações www.construfairsc.com.br

7o Home Art Blumenau 2011 A HomeArt é conhecida como um dos maiores eventos no segmento de móveis e decoração no sul do País. Conhecida como a grande feira de negócios, é destinada a pessoas que desejam inovar na área de móveis e decorações. São os principais produtos do segmento e as últimas tendências reunidas em um só lugar. A feira acontece na Vila Germânica, setor 1 de Blumenau ,SC, dos dias 29 de Julho a 7 de Agosto. Informações: www.sommereventos.com.br

Equipaindustria Itajaí 2011 – Feira Multisetorial do Petróleo e Gás Aproximar as empresas compradoras das fornecedoras do petróleo e gás natural e criar oportunidades de realização de grandes negócios é o foco do Equipaindustria Itajaí 2011 – Feira Multisetorial do Petróleo e Gás. O evento contará com uma extensa vitrine de máquinas, equipamentos e serviços utilizados nos segmentos de Petróleo, Gás, Petroquímica, Química, Construção Naval, Siderurgia, Metalmecânica, Portos e Meio Ambiente. A Feira acontece no Pavilhão Centreventos, de Itajaí, de 9 a 12 de Agosto. Informações: www.equipaindustria.com.br/Itajai

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