mercado brasil87

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setembro 2011 ano VIII nº 87

Empresa

Weg faz 50 anos e projeta o futuro

Especial

Polo tecnológico de Blumenau cresce apoiado pelo trabalho da Blusoft

Garimpando Pessoas Como encontrar e desenvolver os talentos da sua empresa R$12,00

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NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO




expediente

editorial

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e veja a edição na íntegra

Este ano nossa reportagem ouviu dezenas de empresários. E sempre que falavam de gargalos para crescer, a resposta desses empresários continua, em alguns dos tópicos, a questão de encontrar as pessoas certas para o negócio. Passamos algum tempo pensando sobre o tema e isso motivou a repórter Kamila Schneider a conversar com consultores e especialistas em gestão de pessoas sobre, afinal, como se pode driblar esse gargalo? A resposta é nossa matéria de capa: Garimpando Pessoas. A ideia defendida pelos especialistas pode até ser conhecida, mas ainda é pouco usada, anos principalmente nas indústrias mais tradicionais. O princípio é que investir na formação de profissionais – ou seja, a criação de uma incubadora de talentos – garante um crescimento mais sustentável em longo prazo. Quem entende do assunto diz que é preciso atrair talentos, claro, mas retê-los é essencial para reduzir a alta rotatividade.

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Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.

Nessa edição, também temos dois especiais. O primeiro sobre o polo tecnológico de Blumenau, que é impulsionado pelos esforços do Blusoft. O outro especial é sobre uma das maiores empresas de SC, a Weg, reconhecida mundialmente por sua qualidade. A empresa faz 50 anos e nesse especial traçamos quais os planos de expansão para as décadas seguintes. Boa leitura, Cristiano Escobar Maia



índice

18 capa

Garimpando pessoas

Para encontrar as pessoas certas para cada posto, as organizações precisam, literalmente, garimpar talentos.

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entrevista

sustentabilidade

Edificações verdes: as tecnologias que surgem para deixar as construções mais sustentáveis. Saiba por que elas são mais eficientes e rentáveis.

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especial

Uma das maiores indústrias de SC faz 50 anos. Saiba como a Weg chegou até o topo e o que planeja para as próximas décadas.

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Nelson Santiago, o presidente do Badesc, explica, em entrevista exclusiva, quais as linhas de atuação do banco para os próximos anos.

78 79 M&M

let´s go to market

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consumo e lazer


índice

25 entidade

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Glauco Côrte assume a presidência da Federação das Indústrias de SC e promete incentivos para a competitividade e a educação técnica.

Catarinense Almeida Junior une-se a gigante australiana Westfield.

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Diogo Otero, presidente da Ajorpeme, escreve sobre a situação das micro, pequenas e médias empresas.

Blusoft, em Blumenau, é exemplo de integração entre empresas inovadoras, universidade e poder público.

parceria

artigo

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mercado e construção

polo

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estante

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agenda

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MBonline

www.portalmercadobrasil.com.br Cresce número de acessos

Top 3 notícias do site

No mês de julho, o Portal da Revista Mercado Brasil registrou 12.678 acessos, média de 408,97 acessos por dia. O dia seis teve o maior número de acessos do mês: 578. No mês de agosto, o número de acessos do portal deu um salto e chegou a 18.157 – 5.479 acessos a mais do que no mês anterior. A média diária foi de 585,71 acessos e o dia 25 registrou o maior número de acessos, 751. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o portal alcançou os 74.553 acessos, e no triênio junho, julho e agosto, 43.774.

Alguns assuntos atraíram a atenção dos internautas durante o mês de agosto. A abertura das inscrições para o Congresso de Inovação Tecnológica – Cintec 2011, que ocorre em paralelo ao Intermach, foi a notícia mais acessada pelos leitores. O evento é conhecido por oportunizar a troca de experiências entre a academia e as empresas e traz, em cada edição, uma série de palestras e cursos sobre inovação. A empresa Evo X, do Grupo Max Partner, também atraiu a atenção ao anunciar o lançamento da Social Shop, uma plataforma completa de F-Commerce – comércio eletrônico dentro do Facebook. A ferramenta é a primeira do Brasil a permitir que toda a operação de compra seja feita sem sair da rede social. Essa foi a segunda notícia mais acessada de agosto. A instalação de uma biblioteca sustentável em Balneário Camboriú foi a terceira notícia mais acessada do mês. A biblioteca comunitária foi construída levando em conta vários aspectos ecológicos, como aproveitamento do sol, eficiência energética e isolamento térmico.

“Os temas corporativos abordados pela Mercado Brasil, bem como seu conteúdo informativo, fazem da revista um veículo de comunicação instrutivo e inteligente, do qual faço questão de desfrutar todos os meses”. Elena Cechet Schneider, administradora

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FACEBOOK Além de ser uma ampla rede de relacionamentos, o Facebook também traz conteúdo inteligente para os usuários. Novidades sobre economia, gestão, sustentabilidade, negócios e tecnologia estão na página da Mercado Brasil. Curtir o perfil é garantia de conhecimento e informações de primeira mão sobre o novo portal.

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Os seguidores do Twitter da Mercado Brasil, além de receberem informações sobre as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram as mais recentes postagens no portal e notícias do mercado. E o melhor: você ainda pode repassar todas as informações aos seus seguidores através do Retweet. Siga @mercado_brasil.

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mercado

Cardioprime conquista certificação

Gigante do setor náutico em SC A Brunswick Corporation irá construir sua primeira fábrica de barcos no Brasil. A nova filial do grupo será em Joinville, Norte de Santa Catarina, no Perini Business Park. A empresa terá aproximadamente 15 mil metros quadrados de área de produção e deverá empregar cerca de 150 pessoas para a construção de barcos esportivos e de cruzeiro Bayliner e Sea Ray. A Brunswick planeja disponibilizar os produtos fabricados no Brasil ao mercado até o final de 2012. Quando estiver em pleno funcionamento, a fábrica terá capacidade para produzir mais de 400 barcos por ano.

Pró-reitora assume presidência da Softville A busca pela certificação do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos - Cerne será o principal foco de atuação da nova gestão da Softville, recém-assumida pela pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Univille, professora Dra. Therezinha Maria Novais de Oliveira. É a terceira vez que a professora é empossada na presidência da incubadora. A nova presidente também planeja ampliar para mais de 30 o número de salas destinadas à incubação de empresas. Em 2003, eram nove, hoje são cerca de 20.

Marisol adota SAP A indústria têxtil Marisol decidiu, recentemente, reposicionar a sua atuação no mercado brasileiro. Redesenhou a marca que leva o seu nome e relançou a marca Pakalolo. Além disso, reforçou a presença das grifes infantis Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre. Com o novo posicionamento, percebeu a necessidade de se atualizar também no que se refere à Tecnologia da Informação - TI. A empresa acaba de optar por uma solução SAP específica para a indústria de vestuário e calçados. A Marisol adquiriu o SAP ERP ApparelandFootwear - AFS, SAP ProductLifecycle Management - PLM, para gestão do ciclo de vida dos aplicativos, e ferramentas de Business Intelligence (BusinessObjects).

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A Cardioprime, clínica de cardiologia do Hospital Santa Catarina, é a primeira clínica de Blumenau a receber a acreditação da Organização Nacional de Acreditação - ONA. Em todo o Estado existem apenas sete instituições de saúde acreditadas, sendo que a Cardioprime passa a ser a única do ramo de cardiologia acreditada em SC. O recebimento do certificado da ONA representa garantia de qualidade dos serviços prestados aos pacientes, com foco em segurança, passando por aspectos como capacitação e qualidade de vida dos colaboradores, recursos físicos e tecnológicos disponíveis.



mercado

Encontro terá como foco a inovação

Döhler lança coleção O tema da nova coleção de cama, mesa, banho e decoração da empresa Döhler S/A é “Abrace os trópicos” e, como o nome sugere, abusa das cores – com predomínio do laranja, o hit da estação -, além de figuras geométricas, no melhor estilo dos anos 1970. Os florais Liberty, outra forte tendência no mundo fashion, ressurgem nas estampas dos tecidos originalmente criados para Patchwork, mas que nessa coleção transgridem esse uso para ganharem também os guarda-roupas. Na linha de cama, uma das novidades da marca é a Colcha Confort2, de malha com dupla frontura no tamanho Queen Size. A mais nova geração da tradicional linha Confort teve incorporada à sua composição uma característica térmica, resultando em um produto inteligente com maior capacidade de retenção de calor.

Peretta comemora parceria A Incotextil - uma das maiores fábricas têxteis da região de Itajaí, com um parque fabril de mais de 30 mil m2 - lança, em setembro, sua mais nova marca, La Madelie, que significa “a margarida”. A La Madelie traz uma proposta conectada ao estilo de suas consumidoras, que têm apurado senso estético e alto nível de exigência. O lançamento da marca traz uma coleção Primavera-Verão repleta de tendências, cores vibrantes, looks despojados e contemporâneos. A Peretta Comunicação & Marketing, responsável pela conta de publicidade da Incotextil, desenvolveu o planejamento, a criação e a execução da campanha de lançamento, que terá um evento de inauguração da loja conceito no All Shopping, em Brusque.

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“Connectivate - A inovação conectando você e sua empresa às oportunidades de negócios” é o tema da palestra de Hitendra Patel, um dos principais nomes da atualidade no pensamento corporativo mundial, que acontecerá, no dia 15 de setembro, durante o 56o Encontro Empresarial de Jaraguá do Sul. O foco da apresentação será as inovações que criam e ampliam a acessibilidade entre pessoas, produtos e serviços. Informações (47) 3275-7045.

Rede social para compartilhar músicas A Lector Tecnologia, empresa de Blumenau, em Santa Catarina, especializada em desenvolvimento de tecnologias para comunicação a distância, acaba de colocar no mercado um novo conceito em rede social. Destinado aos adoradores da música, o SouMix permite criar novas canções, interagir com músicos, além, é claro, de ouvir e compartilhar os sons que o usuário mais gosta. Para saber mais basta acessar: www.soumix.com.br.


Cardápio em Ipad

Desafios da avicultura

A Enoteca Decanter de Blumenau, Santa Catarina, implantou um novo sistema para visualização do cardápio. Disponível em um Ipad desde o final do mês de junho, a Enoteca Decanter de Blumenau é a segunda loja a oferecer esta opção, implantada também na Enoteca Decanter de São Paulo. O sistema agiliza o atendimento e oferece um guia completo com as informações necessárias sobre os vinhos, podendo ser utilizado na loja ou no wine bar. Apesar de completo, o programa é simplificado, permitindo o manuseio mesmo de quem ainda não conhece o Ipad.

Impacto da nutrição sobre a fertilidade de matrizes de corte; gestão da rotina de incubação, nutrição de matrizes e o impacto sobre a progênie. Estes são alguns dos temas que serão abordados durante o 9o Simpósio Técnico de Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição, promovido pela Associação Catarinense de Avicultura - ACAV nos dias 21, 22 e 23 de setembro, no Centro de Convenções do Hotel Sibara, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. A programação, que abordará as atualidades e os desafios do setor é destinada a técnicos e empresários da avicultura.

Doutor Resolve busca empreendedores Empreendedores catarinenses que procuram por um negócio de investimento acessível podem optar por uma franquia da Doutor Resolve, rede de franquias especializada em serviços de reparos e reformas em residências e espaços comerciais. A empresa já possui 205 franquias vendidas em todo o Brasil, com cerca de 185 em funcionamento. Santa Catarina já conta com duas unidades em Florianópolis e Balneário Camboriú. A meta da rede é vender, até o final do ano, 25 franquias apenas no Estado, com pelo menos 10 unidades funcionando e 15 para serem inauguradas no início de 2012. A expectativa é atingir o número de 300 franquias vendidas no País, gerando mais de três mil empregos até dezembro. Por meio de mão de obra capacitada, as franquias oferecem serviços de reparos hidráulicos e elétricos, chaveiros, jardinagem, limpeza de piscinas, pintura e alvenaria.


mercado

Agronegócio sem crise A brasileira Selgron é um bom exemplo de como os investimentos em inovação e parcerias internacionais rendem resultados concretos. Mesmo com as economias desenvolvidas patinando, e algumas estagnadas, a Selgron vende, e muito, para a América do Norte, a Europa e a Ásia. Os resultados das exportações em 2011 são expressivos. A Selgron vende para o exterior com a marca da japonesa Satake. Para a Europa, as vendas, em 2011, cresceram 277%, para América do Norte 68% e para a Ásia 87%. No faturamento total das exportações da AlphaScan II, em 2011, a alta média é de 56%.

Havan amplia atuação no Paraná A Havan pretende abrir 15 lojas no Paraná até o fim de 2012, seis delas na capital Curitiba, gerando mais de três mil empregos. Neste ano, a rede inaugura lojas em Maringá (segunda loja, no Shopping Avenida) Pinhais (Grande Curitiba), Curitiba (duas, nos bairros Xaxim e Bom Retiro), além de Toledo e Paranaguá. No ano que vem, abre filiais em Campo Largo e Araucária (Grande Curitiba), Curitiba (bairro Santa Felicidade), Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel e Londrina (duas lojas). Uma unidade também está prevista para o Sudoeste. As cidades de Pato Branco e Francisco Beltrão são as possibilidades. Somando às nove unidades que a rede possui hoje no Paraná, a Havan irá terminar 2012 com o total de 24 lojas no Estado. Até 2015, a meta da rede é chegar a 30 unidades.

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ZigZigZaa agora para bebês A novidade que a Malwee traz na sua ZigZigZaa este ano é sua coleção para bebês. Com peças desenvolvidas para idades de 0 a 12 meses, a inspiração da nova temporada chega com o tema lúdico que liga os conceitos pedagógicos da marca com o universo infantil. Com personagens que são defensores do planeta, as peças mostram reciclagem e natureza de uma forma divertida para os bebês, além de promover a interação da mãe com a criança, através das peças-brinquedo.



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Investir nos talentos da sua empresa é uma ótima forma de motivar e reter profissionais kamila schneider

Garimpando PESSOAS R

esponda rápido a duas perguntas: na sua empresa, os seus colegas estão sempre aprendendo? E os líderes, estão sempre ensinando? Se ambas as respostas são positivas, parabéns, você está em uma empresa que valoriza o aprendizado. Por outro lado, se as respostas foram negativas, alguma coisa está errada: o conhecimento pode não receber a atenção que deveria.

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capa As questões levantadas pelo mestre em psicologia da educação e especialista em marketing e comunicação, Paulo Campos, são uma maneira simples de identificar se uma empresa está investindo o suficiente ou não em conhecimento – e hoje, com a escassez de profissionais no mercado, não investir na capacitação de pessoas pode significar perder competitividade, espaço e dinheiro. A falta de especialistas, explica Campos, que também é professor da Sustentare Escola de Negócios, em Joinville, traz um problema maior que é a falta de sucessores. Como a média de idade das lideranças é de 50 a 60 anos, é fato que daqui a uma década ou menos esses profissionais podem sair do mercado de trabalho e então a busca por um profissional adequado pode se mostrar quase impossível. Por isso, tanto as empresas quanto os líderes precisam estar focados no aprimoramento das pessoas – afinal, são elas que irão mover a empresa.

As empresas estão muito preocupadas em resultados rápidos, não respeitando as particularidades de cada profissional” Carolina Pizolati Farah, psicóloga e sócia da Sinergia Recursos Humanos.

Pessoas, o maior tesouro da organização “A maioria das empresas ainda peca no investimento em novos talentos. Elas ficam muito atreladas a uma análise mais superficial das pessoas, apontando apenas os erros, o conhecimento técnico que não está de acordo com o que a empresa precisa. Estão muito preocupadas em resultados rápidos, não respeitando as particularidades de cada profissional, suas competências, limitações ou o tempo que leva para desenvolver ações”, aponta a psicóloga Carolina Pizolati Farah, sócia da Sinergia Recursos Humanos. De modo geral, o mercado está mais rápido, mais exigente, mais competitivo: em relação às pessoas não é diferente. A necessidade de pessoas capazes de gerar resultados rápidos causou uma busca em massa por profissionais “prontos” no mercado. O resultado? Faltam profissionais adequados às necessidades do negócio. “Se todas as empresas buscarem isso, quem vai conseguir desenvolver e capacitar esses profissionais?”, questiona Carolina. Daí a importância de as próprias empresas promoverem a capacitação e o desenvolvimento dos profissionais que a integram. Isso não significa que seja só responsabilidade da empresa buscar esse aprimoramento. Pelo contrário, aponta Carolina: é fundamental que os próprios profissionais queiram adquirir conhecimentos e habilidades. A diferença é que ao desenvolver o profissional, a empresa também se desenvolve, pois ele estará mais ligado aos seus objetivos e estratégias.

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CONHEÇA FERRAMENTAS QUE AJUDAM AS EMPRESAS A IDENTIFICAREM OS TALENTOS E APTIDÕES DE CADA PROFISSIONAL: COACHING Com o auxílio de um Coach (treinador, em português), o profissional é instruído e equipado com as ferramentas e o conhecimento necessários para seu desenvolvimento. Em um processo contínuo de acompanhamento, o profissional é instigado a descobrir os caminhos para seu autodesenvolvimento.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL Essa ferramenta permite uma reflexão sobre as competências (técnicas e comportamentais) que precisam ser desenvolvidas. Por ser amplo, flexível e estratégico, esse plano facilita o desenvolvimento dessas competências e uma autocrítica sobre os pontos fortes e os que precisam ser desenvolvidos.

CONSTRUÇÃO DE CARREIRA Planejar as ações que irão moldar a carreira do profissional é importante para que ele esteja sempre motivado e evoluindo. O apoio da empresa em que o profissional está na criação e consolidação desse plano é uma ótima maneira de enquadrá-lo às estratégias do negócio. Assim, ambos podem crescer juntos.

AVALIAÇÃO DE PERFIL PSICOLÓGICO PROFISSIONAL Possibilita a análise de características pessoais, potencialidades, aptidões e talentos de um profissional, seja ele integrante da empresa ou candidato, facilitando a tomada de decisão. É uma excelente ferramenta de seleção, promoção, recolocação e autoconhecimento, pois traça aspectos da estrutura emocional e comportamental do profissional.

ASSESSMENT Por meio de questionários, entrevistas e testes, o assessment é utilizado para avaliar detalhadamente o perfil e as características do profissional, como valores e competências e potencialidades. Com estas informações em mãos, é possível identificar se o profissional possui as aptidões essenciais para a empresa ou cargo, desenvolver suas habilidades e aprimorar seu potencial.

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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS Ajuda a identificar as competências técnicas e comportamentais que se enquadrem às atribuições de cada cargo ou função. É muito eficaz para incrementar a gestão do desempenho e identificar as causas do desempenho deficiente, fornecendo indicadores e critérios para que cada profissional possa buscar a maximização de seu desempenho.


Resultados rápidos x resultados duradouros De acordo com a psicóloga Suzanne Schuler Vieira, consultora da Consultare, as empresas tendem a se preocupar muito em buscar pessoas de fora para obter resultados rápidos, sem perceber que esses resultados normalmente se limitam a um período curto. “Quando falamos no desenvolvimento de uma empresa, temos que pensar em três pilares, em termos de pessoas: atrair, desenvolver e reter um profissional”, explica. Mas, até então, o cenário que se vê são empresas preocupadas somente em atrair talentos, o que costuma gerar uma alta rotatividade de pessoas. Isso acontece por vários fatores, mas o principal deles é que falta motivação para o profissional: sem ações para reter ou desenvolver o profissional, ele tende a se sentir paralisado dentro da empresa, pouco valorizado e a sair na primeira proposta que receber. A motivação é, aliás, um dos benefícios mais importantes que investimentos em pessoal podem trazer. Segundo Suzanne, ao investir no desenvolvimento de um profissional, a tendência é que ele se doe mais, busque aumentar sua capacidade produtiva, melhorar os resultados e passe a “vestir a camisa” da empresa.

Identificar e treinar talentos Existem várias ações que podem auxiliar os gestores a descobrirem os talentos de sua equipe, todos eles envolvem uma mudança na maneira como as empresas encaram as pessoas. De acordo com Paulo Campos, atualmente, poucas empresas investem em treinamentos realmente eficazes e dificilmente um curso totalmente teórico poderá desenvolver verdadeiramente um profissional. A experiência real precisa ser vivenciada, afirma Campos. Criar situações em que o profissional compreenda como lidar com os problemas do cotidiano é fundamental. “As empresas precisam encontrar um espaço para a residência, assim como o feito pelos médicos recém-formados, que crie um ambiente de alta pressão, alta complexidade e curto espaço para tomada de decisão”, destaca o especialista. Mesmo que não haja um retorno tão rápido, promover alguém pode ser a melhor escolha: assim, o profissional já está alinhado aos valores da empresa – mas sem esquecer, é claro, de respeitar o tempo de adaptação de cada pessoa. Contratar alguém somente pelo currículo pode trazer atritos, causados pelo não compartilhamento de valores, crenças e visão. “Existe uma frase que descreve bem isso: ‘Liderança é duas coisas: estratégia e caráter. E se no meio da guerra tiver que abrir mão de uma, abra mão da estratégia’. O profissional pode até errar por falta de conhecimento, mas nunca por falta de caráter”, afirma Campos.


capa

Ferramentas de treinamento Muitas das ferramentas direcionadas às pessoas exigem um processo contínuo de aplicação e acompanhamento, explica Suzanne. Por isso, quando uma empresa inicia o ciclo, mas não é capaz de mantê-lo, os profissionais tendem a desacreditar na ferramenta, desmotivando ainda mais a equipe. Conhecer o que cada profissional quer, suas peculiaridades, desejos, capacidade de aprender é o primeiro passo para desenvolver adequadamente uma equipe. Generalizar nunca é bom quando se fala em pessoas: cada indivíduo tem potencialidades que podem ser direcionadas para uma série de funções e cargos, dentro daquilo que a empresa necessita.

Promover um bom plano de carreira (...), novos desafios, entre outros, também ajudam a instigar o desenvolvimento profissional de acordo com o plano de negócios da empresa” Carolina Pizolati Farah, psicóloga e sócia da Sinergia Recursos Humanos.

“Se eu tenho um profissional puramente operacional, que é um excelente analista de departamento de pessoal, por exemplo, se eu não conhecê-lo posso passá-lo para um cargo de gestão em que ele não terá habilidade e interesse e com certeza a empresa vai perder essa pessoa. Agora, se percebo alguém que tem essa habilidade e desenvolvo isso, com certeza terei um bom resultado”, ressalta Suzanne. De acordo com Caroline, sempre que as empresas valorizam seus profissionais, proporcionam benefícios que sejam satisfatórios, promovem um bom ambiente de trabalho, conseguem com que os funcionários realmente “abracem” as estratégias da organização, cria-se uma parceria de trabalho boa para todos, sendo sempre uma relação de ganhos. “Promover um bom plano de carreira, abertura para que os funcionários participem das estratégias da empresa, darem sugestões de melhorias, novos desafios, entre outros, também ajudam a instigar o desenvolvimento profissional de acordo com o plano de negócios da empresa”.

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entidade

Principal bandeira do industrial é o fomento da competitividade das empresas de Santa Catarina

Côrte assume presidência da Fiesc

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pós 20 anos de atuação no Sistema Federação das Indústrias – Fiesc, o empresário Glauco José Côrte assumiu, em agosto, a presidência da entidade. Côrte chega ao cargo mais importante da Fiesc levando como sua principal bandeira a competitividade que, segundo ele, irá permear todas as ações das entidades ligadas à Fiesc. O empresário considera a competitividade uma ferramenta importante para o crescimento da indústria, ainda mais necessária numa conjuntura como a vivida atualmente, em que a economia internacional passa por um momento crítico. “É claro que isso preocupa. Mas não nos atemoriza. Reforça a nossa determinação de tudo fazer e, ainda mais, para reverter o quadro desfavorável que se forma para as indústrias catarinenses, particularmente em relação à sua competitividade, representada pela capacidade de igualar ou superar os concorrentes”, disse durante a cerimônia de posse, realizada em Florianópolis.

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entidade

Côrte assumiu a presidência da Fiesc e garantiu apoio para educação profissionalizante

Competitividade Côrte citou o estudo Competitividade Brasil 2010, realizado pela CNI, que compara as condições de competitividade de 13 países com as brasileiras. Segundo o estudo, em todos os fatores que afetam diretamente a competitividade das empresas, o Brasil se situa no terço inferior do ordenamento dos países selecionados, que constituem um referencial para avaliação desse potencial - África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia. “É por essa razão que inscrevemos a competitividade internacional da indústria catarinense no frontispício de nosso programa de gestão para o próximo triênio”, afirmou.

Fórum da Indústria Como sua primeira ação, Côrte anunciou a criação do Fórum da Indústria Catarinense, órgão colegiado que terá a participação de empresários das principais cadeiras produtivos, com o objetivo de apoiar a formulação de estratégias voltadas à indústria.

Educação O presidente eleito assumiu o compromisso de orientar o trabalho das entidades do Sistema Fiesc na melhoria da educação, duplicando o número de matrículas do ensino profissionalizante e, com apoio da indústria, até triplicando o número no programa de educação de jovens e adultos. Além disso, destacou a importância da implantação de centros de referência e centros de tecnologia como indutores tecnológicos.

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negócios

Operação inédita no setor une um dos líderes mundiais no mercado de shopping com a maior empresa com atuação regional do Brasil

Catarinense Almeida Junior une-se a Westfield

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negócios

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Almeida Junior, maior empresa com atuação regional no mercado de shopping centers no Brasil, anuncia uma joint venture com a Westfield, um dos grupos líderes mundiais no setor, pela qual a companhia sediada na Austrália entra no mercado brasileiro. A Westfield é dona de shopping centers “flagship” pelo mundo, como o Westfield Sydney (Sydney, Austrália), o Westfield London (Londres, Reino Unido) e o Westfield Century City (Los Angeles, EUA), e inaugurará ainda em 2011 o Stratford City, em Londres, maior shopping center da Europa. O objetivo da nova empresa, que se chamará Westfield Almeida Junior Shopping Centers S.A. e surge da venda de 50% das ações da Almeida Junior para a Westfield, é tornar-se um grupo líder no setor de shopping centers no Brasil. A joint venture dará ênfase à ampliação da presença da Westfield/Almeida Junior no mercado brasileiro, buscando oportunidades de crescimento. Serão desenvolvidos projetos de grande e médio portes, que reunirão o know-how e as melhores práticas globais da Westfield ao profundo conhecimento do mercado brasileiro que a Almeida Junior detém. O chairman da Westfield, Frank Lowy, declara que “O anúncio representa um investimen-

to estratégico significativo para o grupo, com a entrada neste mercado amplo e de grande potencial. Esta transação é a nossa primeira entrada em um novo mercado desde que chegamos ao Reino Unido, no ano 2000, surge na sequência da reestruturação do grupo no final de 2010 e expande nossa franquia global para uma região nova, de grande amplitude e em franco crescimento”. O catarinense Jaimes Almeida Junior, que será o CEO da Westfield Almeida Junior Shopping Centers S.A., comemora a parceria que coloca a região Sul do País em evidência no mercado de shopping centers. “Pela primeira vez uma operação inédita como esta acontece fora do eixo do Sudeste, o que muito nos orgulha como empresa que tem o DNA catarinense”. E completa: “Trata-se da chegada de uma das maiores empresas de shopping centers do mundo e a única global ao Brasil, o que terá impacto positivo no mercado e trará novos parâmetros de projetos e na gestão de shopping centers no País. O consumidor e os lojistas brasileiros ganham muito com a chegada deste novo player. Estou muito feliz em ser parceiro da Westfield. Nosso objetivo é o de transformar a companhia em um grupo líder no setor de shopping centers no Brasil”.

Almeida Junior é maior empresa regional A Almeida Junior começou suas atividades há 31 anos na cidade de Blumenau, SC. É a maior empresa regional de shopping centers do Brasil e líder no mercado de shopping centers em Santa Catarina, onde detém 55% do marketshare em área bruta locável. Com mais de 30 anos de atuação, somará 1.138 lojas e 180 mil m2 de área bruta locável em 2012. Atualmente, possui quatro shopping centers em operação em Santa Catarina – Shopping Center Neumarkt Blumenau, Balneário Camboriú Shopping, Joinville Garten Shopping e Blumenau Norte Shopping – e o Continente Park Shopping, em construção na Grande Florianópolis. É a primeira vez que o grupo australiano atua fora de mercados de língua inglesa. A decisão de investir no Brasil se dá pelo cenário econômico positivo do País. A parceria com a Almeida Ju-

nior teve como fator decisivo a semelhança das respectivas culturas de negócio. O Conselho Administrativo será composto por três membros indicados pela Almeida Junior e três pela Westfield. A Westfield possui mais de 119 shopping centers na Austrália, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Nova Zelândia, que reúnem 10,5 milhões m2 de área bruta locável e mais de 23 mil lojas. A companhia administra ativos com valor de mercado estimado em mais de US$ 58,2 bilhões e se destaca pela expertise no desenvolvimento de shopping centers globalmente. Em seus shopping centers são aplicadas as melhores práticas mundiais, com arquitetura diferenciada e eficiência gerencial, privilegiando a diversidade e as características econômicas de cada região.

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publieditorial

Consistem – 25 anos Soluções em softwares de gestão - ERP ronaldo corrêa

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SEGMENTOS DE ATUAÇÃO

Em 25 anos de atuação a Consistem alcançou o reconhecimento do mercado como um dos maiores players do Brasil em software de gestão empresarial nos segmentos: - Alimentício

- Moveleiro

- Agronegócio

- Papel e Celulose

- Cosméticos - Distribuidores

- Plásticos e Embalagem

- Metalmecânico

- Têxtil

FOTOS: CHAN

á 25 anos a Consistem vem se posicionando no mercado de softwares de gestão empresarial - ERP, desenvolvendo soluções para empresas de médio e grande porte. Aplicados a diversos segmentos da indústria e de distribuidoras, os produtos estão presentes em organizações em todo o Brasil, atendendo a área comercial, gestão administrativa, controladoria e custos, materiais e estoque, recursos humanos, gestão da produção, qualidade, manutenção industrial, transportes e logística, e módulos gerenciais, entre outros. Fundada em 1o de setembro de 1986, em Jaraguá do Sul, a empresa comemora resultados que posicionam a marca no mundo corporativo, ao mesmo tempo em que se prepara para os novos desafios impostos pela economia globalizada. Investimentos contínuos em inovação tecnológica, treinamento e capacitação profissional, alinhados a forte senso de responsabilidade social, permitem a Consistem atuar em sintonia com o perfil de cada segmento de negócios. Alinhada às exigências das variadas cadeias produtivas em que os produtos que desenvolve se aplicam, alcançou status de referência quando se fala em softwares de gestão - ERP). “Somos movidos a desafios, eles surgem como oportunidades para aprimorarmos os nossos produtos e a forma de atendermos aos nossos parceiros”, avalia Laureci Sabel, fundador e presidente da Consistem. O empresário entende que as perspectivas na economia brasileira são positivas, mesmo nos setores de grande competitividade como o da Tecnologia da Informação. Neste cenário, empresas com atuação internacional buscam maior presença fora do País e o mercado interno possibilita oportunidades às soluções regionais. “Estar identificado com as necessidades dos clientes locais é um diferencial muito significativo. Nestes 25 anos a Consistem tem se especializado em oferecer produtos com essa característica. Esse é um mercado dinâmico, o Brasil passa por mudança nas suas estruturas fiscal e tributária, exigindo inovação constante no desenvolvimento de software para aplicação no setor produtivo. Potencializar essa virtude é a tarefa que se apresenta”.

Laureci Sabel - Diretor-Presidente


publieditorial

FOTO: CHAN

MISSÃO Fornecer soluções na área de gestão empresarial para empresas de médio e grande porte com tecnologia e conhecimento, visando à evolução dos clientes, com responsabilidade social

Conselho Administrativo e Gestores

Investir para garantir crescimento A história da Consistem não difere da de muitos empreendimentos que surgiram com o advento da terceirização e da abertura econômica, como reflexos da globalização que atingiu o Brasil na década de 1980. O ideal de ter seu próprio negócio estimulou Laureci Sabel a criar a empresa, tirando proveito do conhecimento na área de informática. A modernização de áreas que exigiam processamento de dados, como recursos humanos e nos controles de produção, aliada à credibilidade conquistada ao longo da carreira profissional abriram campos de atuação para a empresa. Do começo em que o fundador trabalhava sozinho no desenvolvimento de programas, a cada ano a Consistem ampliaria o seu quadro de funcionários e a carteira de clientes. Hoje, a empresa conta com mais de 150 profissionais diretos e indiretos, e clientes espalhados por todo o território nacional. Além disso, outra meta é consolidar a Universidade Corporativa implantada pela empresa com o objetivo de compartilhar conhecimento junto aos clientes. A ideia

surgiu como uma forma de possibilitar aos usuários o maior proveito dos recursos tecnológicos, contribuindo assim para a qualificação da mão de obra. A área de Tecnologia da Informação se desenvolve de maneira muito rápida, mas há carência de profissionais para o desenvolvimento dos aplicativos e nas empresas que compram o produto. A empresa entende que elevando o nível de conhecimento dos clientes os traz maiores ganhos e a certeza da qualidade no atendimento de suas necessidades. “Essa é uma condição que a empresa preserva como objetivo de negócio, pois a venda de serviços precisa ser uma relação de plena confiabilidade”, assinala Laureci Sabel. Mais do que “moldar” e conduzir todos para as melhores práticas, a Universidade tem papel estratégico. É fundamental não somente por ser uma maneira de oferecer programas de treinamentos contextualizados, mas também por auxiliar a consolidar e estabelecer uma cultura única dentro de nossos clientes.

VISÃO Ser uma empresa nacionalmente reconhecida como referência em soluções informatizadas na área de gestão empresarial

VALORES - Profissionalismo - Responsabilidade Social - Gestão Participativa - Ética - Qualidade - Compromisso com o cliente - Inovação contínua - Respeito - Lealdade

Rua Henrique Nagel, 135 Bairro Água Verde Telefone (47) 2107-1800 Jaraguá do Sul - SC www.consistem.com.br

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Construções sustentáveis mostram que ecologia e economia de mercado podem andar juntas kamila schneider

Ecológicas e

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rentáveis S

terem significados bem diferentes, aponta o fundador e presidente do Grupo SustentaX, Newton Figueiredo. Enquanto o primeiro refere-se a preocupações ambientais, ou seja, manter o meio ambiente praticamente intacto em qualquer atividade, o segundo termo também observa a viabilidade econômica e a qualidade de vida das pessoas. “Dessa maneira, podemos concluir que dificilmente uma construção urbana é ecológica. Basta imaginar o impacto dela no local da construção. Assim, o mais correto é usar o termo construção sustentável, ou seja, harmonizado com o meio ambiente, além de proporcionar o melhor retorno para seus investidores e proprietários, menores custos e melhor saúde, conforto e produtividade para seus ocupantes”, explica o especialista. Então, seja bem-vindo à era das construções sustentáveis!

e em algum momento da história o homem pensou que criaria prédios capazes de amenizar a interferência na natureza, com certeza não imaginou nada parecido com o que vivemos hoje. Inteligentes, eficientes e preocupadas com a natureza, as edificações sustentáveis reúnem as duas coisas mais presentes no dia a dia das pessoas no século 21: economia e ecologia. Hoje, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com o maior número de certificações Leed - em português, Liderança em Energia e Design Ambiental -, que certifica construções sustentáveis. Isso indica não somente que essa realidade já chegou até nós, mas também que já se consolidou e passa a se tornar parte do cotidiano das empresas. Os conceitos “ecológico” e “sustentável” são frequentemente confundidos, apesar de

Mínimo de alterações possíveis A construção sustentável é, então, aquela que procura alterar o mínimo possível o ambiente natural em que está inserida. Segundo a arquiteta Cris Lacerda, que também é vice-presidente comercial da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura-regional Paraná – Asbea-PR, tudo em uma edificação deve ser pesando para minimizar os impactos ao meio ambiente - desde os projetos arquitetônico e de engenharia, até a construção. Para isso, existem cinco parâmetros básicos de projeto: 1. Baixo impacto ao relevo e solo; 2. Aproveitamento máximo das condições naturais – isolação, ventilação, etc;

3. Eficiência no uso de energia visando baixo consumo; 4. Uso racional de água; 5. Utilização de materiais que no processo de produção causam menos impacto ambiental. “O maior benefício neste tipo de construção é para o meio ambiente e para as próximas gerações. Os ganhos econômicos também são muito grandes, se você considerar a vida útil de um edifício em 50 anos: além do ganho na operação com a economia de luz e água, há também os ganhos na manutenção, pois essas edificações são de alta qualidade e necessitam de menos investimento em sua manutenção”, afirma Cris.

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Custo-benefício: vale a pena investir? “Estudos mostram que em empreendimentos sustentáveis a produtividade dos funcionários pode chegar a 16%, redução em até 30% o consumo de energia, 50% o uso de água. Os custos de manutenção e operação são até 40% menores, com vida útil prolongada”, afirma Figueiredo. Para o especialista, não há mais sentido projetar, construir e operar edificações que não reúnam tantas vantagens quanto as sustentáveis. Essa é a chave: as construções sustentáveis não beneficiam somente o ambiente – apesar de ser esse, obviamente, o objetivo principal. Elas também trazem “efeitos colaterais” muito benéficos para as empresas. E apesar de ainda representarem um custo mais elevado – vale ressaltar que hoje a diferença é pequena, de cerca de 5% -, os prédios sustentáveis trazem economias de até 30% em vários recursos. “A ideia de que um prédio sustentável custa mais caro é totalmente equivocada. As construções que seguem princípios de sustentabilidade são ambientes melhor planejados, mais eficientes, confortáveis e saudáveis, com menores impactos no meio ambiente. É como comparar um produto com qualidade duvidosa com outro de qualidade garantida”, destaca o especialista.

Cada vez mais acessível O engenheiro agrônomo Lauro Pedro Paes explica que, assim como outras tecnologias, a tendência é que os materiais utilizados nas construções ecológicas se tornem cada vez mais baratos e acessíveis. “Se você tem mais demanda por produtos ambientalmente corretos, seja qualquer coisa, a demanda vai exigir. As empresas, pessoas e instituições vão se comportando para que tenha preço e condições”. Para Paes, não há mais dúvidas de que a sustentabilidade traz benefícios para ambos os lados: a ecologia e a economia. E nem há mais motivos para separá-los, aponta o especialista. Segundo ele, a utilização de recursos básicos como água e energia tende a ficar cada vez mais cara e a adoção de soluções sustentáveis poderá beneficiar a todos, tanto na redução do uso e reaproveitamento desses recursos, quanto nos custos que eles representam. “As empresas que perceberam isso estão saindo na frente e tendo a oportunidade de chegar primeiro nesse mundo. Mas não chegar mais cedo para beber a água mais limpa, como diz o ditado, e sim chegarmos todos juntos para todos beberem a água limpa”. FOTOS: DIVULGAÇÃO

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MUITOS SELOS, POUCA ECOLOGIA Em 2010, uma pesquisa realizada pelas consultorias Unomarketing, Mob Consult e Ideia Sustentável indicou a existência de 600 selos verdes ou com atributos de sustentabilidade no Brasil. Segundo o levantamento, grande parte desses selos é colocada pelas próprias empresas, sem uma verificação independente. Isso revela um problema grave no País: a falta de confiabilidade de alguns selos verdes. Nem sempre possuir um selo ecológico indica que a empresa realmente está adequada aos princípios de respeito ao meio ambiente. E, nestes casos, eles se tornam mais uma ferramenta de marketing – enganoso –, do que um sinal de que a empresa trabalha de forma sustentável. De acordo com Figueiredo, existem algumas medidas que o consumidor pode tomar para evitar ser enganado. A principal delas é buscar selos emitidos por terceiros: órgãos governamentais, ONGs ou entidades privadas que utilizam múltiplos critérios de avaliação. E claro, conhecer a fundo o trabalho da empresa. No mais, é preciso ter em mente que nem sempre selo garante cuidado com o meio ambiente. Hoje, existem empresas sustentáveis que não obtêm um selo verde por ter um alto custo de implementação – o que não quer dizer que a empresa não invista em sustentabilidade. Prova disso é que existem muitas outras ações simples que podem ser adotadas para garantir mais sustentabilidade, sem necessariamente exigirem um grande investimento, afirma a arquiteta Cris Lacerda. “Diminuir consumo de energia e água, tentar poupar recursos naturais e gerar menos lixo, já podem contribuir para o meio ambiente”.



sustentabilidade

Pesquisa em sustentabilidade No Brasil, esse é um cenário que cresce, mas ainda de forma limitada, aponta Paes. Muito disso é reflexo da própria necessidade: aqui ainda não temos grandes problemas em relação aos recursos naturais, que impulsionem essa consciência ecológica. Inclusive, nos últimos anos, eventos naturais de grandes proporções mostraram como nossas empresas estão pouco preparadas para enfrentar e amenizar esses problemas. “É algo que está melhorando, mas ainda faltam investimentos e pesquisas aplicadas, não só acadêmicas. As universidades têm ótimos profissionais, mas que se voltam somente para a pesquisa acadêmica, existe pouca pesquisa aplicada”, indica o especialista, que acredita ser fundamental a aplicação mais prática de estudos científicos que possibilitem o desenvolvimento ainda mais rápido de setores ligados à sustentabilidade.

SELOS ECOLÓGICOS FSC - Forest Stewardship Council Utilizado para certificar a sustentabilidade de áreas e produtos florestais em dois setores: manejo florestal toras, pranchas, sementes - e cadeia de custódia - produtores que processam a matéria-prima de floresta. www.fsc.org.br.

Cerflor O Cerflor foi criado para suprir a demanda do setor produtivo florestal. O selo certifica o manejo florestal e a cadeia de custódia, que incluem as mesmas atividades certificadas pelo FSC. www.inmetro.gov.br/qualidade/cerflor.asp.

ISO 14001 Certifica o Sistema de Gestão Ambiental - SGA das empresas. O objetivo é criar um equilíbrio entre a rentabilidade e a redução do impacto ambiental. Diferente de outras certificações, o ISO não disponibiliza um selo visível em produtos. www.abnt.org.

Procel Responsável por certificar equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos, o Selo Procel indica que produtos apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria. www.eletrobras.gov.br/procel.

LEED O LEED - em português, Liderança em Energia e Design Ambiental – é concedido a edificações que causem pouco impacto ambiental em sua fase de construção ou uso. O objetivo é tornar as edificações sustentáveis em longo prazo. www.usgbc.org/leed.

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PASSOS PARA UMA CONSTRUÇÃO MAIS ECOLÓGICA:

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Procurar sempre seguir parâmetros e critérios mundiais e estar atento às etapas construtivas.

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Planejar muito antes de iniciar a construção. Assim é possível evitar a baixa produtividade.

3 Integrar todos os profissionais envolvidos para que encontrem a concepção que levará ao projeto com maiores benefícios e menores impactos sociais e ambientais.

4 Treinar os profissionais de obras, de suprimentos e de qualidade, para que esteja claro o conceito de sustentabilidade e seja possível aumentar a produtividade.

5 Estar atento para selecionar materiais que não comprometam a sustentabilidade da obra.

6 Buscar o aumento da produtividade, a redução e custos e desperdícios, ambientes saudáveis e impactar o menos possível a cidade e a vizinhança.



negócios

Badesc direciona foco para a iniciativa privada, como tática para fomentar ainda mais o crescimento econômico do Estado

kamila schneider

De olho na

iniciativa privada C

riada como uma ferramenta de fomento à economia de Santa Catarina, a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina – Badesc resolveu apostar em uma mudança de foco para aumentar ainda mais sua representatividade. Agora, os olhares se voltam para a iniciativa privada, vista como peça fundamental para o crescimento do Estado. Em entrevista à Revista Mercado Brasil, o presidente do Badesc, Nelson Santiago, afirma que a entidade precisa ser forte no surgimento e desenvolvimento das empresas catarinenses, suportando-as em seu crescimento. Para isso, o Badesc tem investido em ações diretas de aproximação com esse público – entre elas, a difícil tarefa de colocar em prática o programa Empreendedor Individual, modalidade de empréstimo com juro zero. Santiago também fala sobre a meta de alcançar os R$ 250 milhões em operações aprovadas até o fim deste ano e sobre as ações que visam impulsionar as operações no próximo ano.

Mercado Brasil No ano passado, o Badesc emprestou cerca de R$ 120 milhões às prefeituras, 63% do total das operações (R$ 190 milhões). Agora, um dos objetivos da instituição é conquistar mais espaço nas operações privadas. Que ações serão desenvolvidas para que isso se torne possível? Nelson Santiago Estamos fazendo um grande esforço, juntamente com a nossa equipe de colaboradores, para aumentar a inserção do Badesc no mercado privado. Esse esforço passa pelo treinamento da nossa força de vendas, a fixação de metas e reuniões mensais de avaliação, melhoria no nosso mix de produtos e a agilização dos processos internos de análise e concessão de crédito. Além disso, eu e os diretores da instituição estamos nos envolvendo diretamente na abertura e reconquista de clientes, fazendo uma agenda intensa de visitas a empresas. Também estamos intensificando nossa aproximação com entidades empresariais, falando do Badesc, dos produtos e desta nossa disposição em nos firmarmos como referência em fomento econômico em Santa Catarina. 38

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negócios

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negócios MB A classe empresarial tem se tornado um dos focos do Badesc, como forma de facilitar essa aproximação. Porque é importante para a instituição se aproximar da classe empresarial? NS Porque é a razão de ser do Badesc. Vamos continuar atuando no setor público, atendendo muito bem às nossas prefeituras. Mas é preciso que lembremos que a atividade de fomento à economia exige que o Badesc seja forte no surgimento e desenvolvimento das empresas catarinenses, apoiando-as com recursos acessíveis. Empresas de todos os portes e ramos de atuação. É desta forma que podemos ajudar o Estado a crescer, fazendo surgir mais empregos e renda.

É importante frisar que hoje 85% dos créditos concedidos pelo Badesc destinam-se a micro e pequenas empresas” MB O Badesc desenvolveu, em parceria com outras entidades, um programa especial de empréstimos para pequenos empresários do Empreendedor Individual, com juro zero. Como irá funcionar esse programa? Quais são as expectativas de aceitação em torno dessa iniciativa? NS Este é um desafio que nos foi lançado pelo governador Raimundo Colombo, que já aplicou com sucesso esta fórmula quando prefeito de Lages e viu o quanto o microcrédito muda a feição econômica de uma cidade. Agora, nossa missão é estadualizar esta experiência e temos trabalhado muito nisso, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Sebrae. Mas tenho certeza de que será um programa que reduzirá em muito a taxa de mortalidade dos MEIs catarinenses, servindo de exemplo para todo o País. Vamos dar a estes empreendedores crédito sem juros e também capacitação para que eles venham a gerir seu negócio da melhor forma possível, através da ação do Sebrae. E será um programa que trará, adiante, muitas outras novidades, estará em constante aperfeiçoamento. As OSCIPs de microcrédito do Estado, que já atuam no setor, serão nossas parceiras para dar ao sistema a capilaridade que ele precisa. Os recursos do Badesc e do Estado serão canalizados para os tomadores finais através delas. Vamos oferecer este produto em todos os municípios do Estado, disponibilizando-o para os 40 mil MEIs que existem hoje em Santa Catarina. MB O Badesc está desenvolvendo alguma outra ação que tem como objetivo fomentar o crédito para micro e pequenos empreendedores?

NS É importante frisar que hoje 85% dos créditos concedidos pelo Badesc destinam-se a micro e pequenas empresas. Como temos um piso

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negócios de atuação de R$ 30 mil, atendemos, prioritariamente, este segmento e temos desenvolvido várias ações no sentido de oferecermos a elas um atendimento e produtos sempre melhores. Primeiro ouvimos as entidades de classe como a Fampesc e algumas Ampes. Elas nos trouxeram algumas demandas de que nós já atendemos. Temos dentro do Badesc uma linha de crédito que possui um trâmite diferente, mais acelerado e com menos burocracia. Ela tinha, até há pouco, um limite de operação de R$ 150 mil. A pedido destas entidades nós ampliamos este teto para R$ 250 mil. Outro pedido foi para que financiássemos a compra de imóveis já construídos. Nosso normativo só permitia o fomento para a construção de novos imóveis. Da mesma forma, flexibilizamos as regras do banco e hoje financiamos também a compra de imóveis já construídos. E, é, desta forma, ouvindo o mercado, que vamos buscando cada vez mais uma aproximação maior com o segmento empresarial, seja do porte que for.

MB Quais são as expectativas para as operações este ano? Existem projeções de crescimento em comparação com o ano passado?

NS No primeiro semestre aprovamos mais de R$ 133 milhões em ope-

rações, praticamente equilibrando as aprovações dos setores público e privado. E temos muitas operações de bom porte em prospecção e análise. Isso nos leva a projetar a possibilidade de chegarmos ao final do ano com um total de R$ 250 milhões em operações aprovadas. É o número que buscamos e temos como meta.

MB

E para o próximo ano, já existem ações programadas que buscam impulsionar essas operações? Quais serão as ações-chave para que isso seja possível? NS Em 2012, por se tratar de um ano em que há eleições municipais, a tendência é que as operações com municípios diminuam. Isso torna a necessidade de aumentarmos nossa atuação no setor privado ainda maior. Para continuarmos crescendo no próximo ano, vamos investir ainda mais em treinamento e sistemas, em especial para tornar nossa concessão de crédito mais eficaz e rápida. Também vamos intensificar a ação de prospecção e inclusive trabalhar na criação de novos produtos para mercados que temos como meta atender, como ao de tecnologia. Ainda emprestamos muito dinheiro para a indústria. Precisamos aprender a trabalhar mais com o comércio e os serviços.

MB Dos setores da indústria catarinense, quais o Badesc pretende incentivar mais fortemente durante este ano?

NS Não temos no nosso planejamento um foco mais definido em um ou alguns setores. Como atuamos em todo o Estado, e há concentrações de alguns segmentos industriais específicos em determinadas regiões, acabamos atendendo a diversos setores. Nossas gerências regionais de negócios, estabelecidas em Chapecó, Lages, Joinville, Blumenau, Florianópolis e Criciúma têm como meta atender de forma igualitária empresários de todos os portes e segmentos. Nosso foco é um só: o desenvolvimento da economia catarinense.

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micro e pequenas Foto: Eugenio Novaes

Foto: Sara Marques

Artesãos terão espaços exclusivos durante a Copa de 2014

P

ara que os artesãos brasileiros também possam se beneficiar com os recursos destinados à Copa do Mundo de 2014, o Sebrae investirá em capacitação e na criação de espaços exclusivos para a venda de produtos durante o período das competições. Em cada uma das 12 cidades-sede, haverá um showroom próximo aos pontos turísticos. As unidades estaduais do Sebrae têm até o fim de setembro para enviar ao Sebrae Nacional as propostas dos produtos. Os projetos aprovados receberão até 50% do valor da implantação dos espaços.

Projeto Consumo Consciente irá conscientizar crianças no Amapá Criado no fim do ano passado, o projeto Consumo Consciente, desenvolvido pelo Sebrae no Amapá, começa a se expandir. Em parceria com a Universidade Estadual do Amapá - Ueap, alunos dos cursos de Engenharias de Pesca e Ambiental da universidade visitaram turmas de 1a a 4a séries de escolas públicas de Macapá, divulgando e estimulando o consumo consciente. O projeto ainda prevê a distribuição de cartilhas educativas, banners, livros e CDs e acompanhamento de profissionais para garantir uma conscientização duradoura. Além disso, estão previstas uma campanha educativa no trânsito com a doação de sacolas de lixo, arborização no entorno da sede da entidade e a ampliação do projeto para as escolas do município de Laranjal do Jari.

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micro e pequenas

Projeto capacita jovens cumpridores de medidas socioeducativas O Projeto Responsabilidade Social e Negócios, desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte em parceria com a Fundação Estadual da Criança e do Adolescente - Fundac, está ajudando jovens a se motivarem por meio do empreendedorismo. Realizado no Centro Educacional de Mossoró - Ceduc, com jovens cumpridores de medidas socioeducativas, a iniciativa oferece capacitação e conhecimento técnico para o desenvolvimento de atividades empreendedoras. O projeto teve início no final de julho e terá a duração de dois anos. Nesse período, 22 jovens irão participar da capacitação, que tem como foco inserí-los no mercado de trabalho.

Oito empresas vencem o Prêmio Nacional de Inovação

FOTO: Marcos Issa CNI

O Prêmio Nacional de Inovação 2011 premiou oito empresas – quatro de grande e médio portes e quatro micro e pequenas indústrias – como os destaques em boas práticas de inovação, superação e sustentabilidade. No total, foram avaliados 427 projetos de 254 empresas e 24 finalistas. No segmento Micro e Pequenas Empresas, foram premiadas: Kapeh Cosméticos, na categoria Competitividade; Iso-Blok Construção e Tecnologia, na categoria Desenvolvimento Sustentável; Zênite Soluções em TI, na categoria Gestão da Inovação; e Origem Jogos e Objetos, na categoria Design. Entre as médias e grandes empresas receberam o prêmio a Novus Produtos Eletrônicos (competividade), Greif Embalagens Industriais (Construção e Tecnologia), MVC Componentes Plásticos (Design) e Siemens (Gestão da Inovação).

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micro e pequenas

Parceria capacitará gestores públicos para aplicação da Lei Geral no DF

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FOTO: Fernando Bizerra BGpress

Sebrae no Distrito Federal e o Governo do Distrito Federal - GDF assinaram um Acordo de Cooperação Técnica e Operacional que irá capacitar mais de 500 gestores públicos. O objetivo é fazer com que os gestores conheçam os benefícios da sanção da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa no DF e prepará-los para o atendimento favorecido, diferenciado e simplificado que ela concede às 92 mil micro e pequenas empresas - MPE do DF. A parceria também pretende possibilitar o acesso das MPE a uma fatia maior das compras governamentais.

Curso de gestão financeira auxiliará empresas na Bahia O Programa Sebrae Mais para Empresas Avançadas passou a incorporar uma nova ferramenta para atender às micro e pequenas empresas - MPE baianas. A solução “Gestão Financeira – do controle à decisão” busca auxiliar empresas a entenderem, elaborarem e utilizarem as projeções financeiras e o planejamento orçamentário. O módulo tem duração de três meses, divididos em momentos presenciais e pela internet e deve ajudar as MPE a solucionarem as dificuldades em relação à gestão do negócio.

apoio www.sebrae.com.br

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FOTO: DIVULGAÇÃO SEBRAE


gestão de empresas Alexandre de Avila Leripio diretor da LCG Consultoria em Gestão & Sustentabilidade

Estágios de um caminho possível para sustentabilidade do negócio

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ustentabilidade é a habilidade de se sustentar, portanto, significa a sobrevivência permanente dos empreendimentos humanos e da própria sociedade, pois se relaciona com as condições de vida oferecidas pelo planeta. Buscar a sustentabilidade implica planejar e executar ações levando em conta simultaneamente as dimensões econômica, ambiental e social. Proponho um roteiro para a sustentabilidade das organizações denominado “Estágios da Estratégia Sustentável de Produção”, o qual se fundamenta na busca por vantagens (econômicas inclusive) às organizações que o implementem de forma integral. A estratégia sustentável de produção tem alguns estágios que devem ser respeitados. Um deles é o da Conformidade Legal, que estabelece que a organização em busca da sustentabilidade deve atender integralmente aos requisitos estabelecidos pela legislação relacionada aos processos e produtos, aspectos ambientais e riscos ocupacionais, entre outras aplicáveis. O segundo estágio é o da Conformidade Normativa, na qual a organização em busca da sustentabilidade deve aten-

der requisitos estabelecidos em normas técnicas que constituem as melhores práticas de gestão e de processos disponíveis. O terceiro estágio trata da Gestão de Riscos, Eficiência e Produtividade e possui foco direcionado à redução de riscos e custos de desperdícios nos processos organizacionais. Toda forma de poluição, por exemplo, deve ser entendida como manifestação de ineficiência dos processos produtivos. O último estágio é o Negócio Sustentável, que se dirige à cadeia produtiva completa, abrangendo desde os fornecedores até os consumidores. Entre as iniciativas estão as do tipo “efeito dominó” sobre a cadeia de fornecedores, que levam estes a adotar as práticas de sustentabilidade já adotadas pela própria organização. O setor empresarial moderno tem evoluído rapidamente na busca da sustentabilidade, impulsionado em grande medida pelos desejos e tendências dos consumidores, que cada vez mais, recorrem a valores da cidadania, como ética, justiça e transparência, para tomarem suas decisões de compra.

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artigo

Diogo Otero

presidente da AJORPEME

Lembraram das MPEs

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Presidente Dilma Rousseff lançou, no dia 2 de agosto, uma série de medidas, denominadas de “Plano Brasil Maior”, que serão aplicadas na tentativa de fortalecer a indústria do País. Em que pese o questionamento sobre algumas das sugestões apresentadas, é importante ressaltar que depois de muito tempo houve o cuidado de criar, dentro do programa de desenvolvimento, um espaço para as micro e pequenas empresas. Dentre os incentivos ressaltados em seu discurso, a Presidente anunciou alguns que atingem diretamente as MPEs. Iniciando pelo principal entrave para o nascimento e crescimento das pequenas empresas brasileiras, ou seja, a disponibilidade de crédito a um preço justo. Caso a medida que eleva de R$ 3,4 bilhões para R$ 10,4 bilhões os créditos disponíveis para as MPEs seja efetivamente aplicada, teremos a possibilidade de um efetivo crescimento na base da cadeia econômica, permitindo, inclusive, que o segmento consiga ampliar a atual singela participação em apenas 20% do PIB. É interessante perceber que após tantos anos, o segmento da micro e pequena empresa também vem sendo lembrado nas medidas que prometem o desenvolvimento do País.

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Neste sentido, vale ressaltar alguns ganhos diretos que ocorreram nos últimos anos. A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que está completando quatro anos, iniciou este processo. Apesar de possuir uma série de falhas, ela permitiu um salto de 1,337 milhão de optantes do antigo regime simplificado de recolhimento (Simples), em 2006, para 5,010 milhões em maio de 2011. A expressiva formalização ajudou a explicar por que o Regime Geral de Previdência de segurados urbanos passou a ter superavit, fato ainda pouco conhecido. Em razão de alguns dispositivos legais, aumentou a participação de micro e pequenas empresas nas compras governamentais: de R$ 2,6 bilhões em 2006 para R$ 15,9 bilhões em 2010. Parte das falhas contidas na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa está próxima de ser resolvida, basta que o Congresso Nacional vote e aprove o PLP 591/2010. Parece que depois de muito tempo, percebemos que o Poder Público percebe o efetivo ganho que a MPE pode oferecer, que passa pela melhora no atendimento ao empresário de grande empresa, concorrência ao consumidor e aumento da receita do próprio Poder Público. Juntos somos mais fortes!


artigo

Gunther Rudzit

professor da Sustentare Escola de Negócios, doutor em Ciências Políticas pela USP, e coordenador dos cursos de graduação e pós-graduação de Relações Internacionais da FAAP.

Lições que podemos tirar dos americanos O

assunto que dominou o noticiário nas últimas semanas foi a dívida do governo norte americano, e isto foi manchete no mundo todo. Isto porque boa parte da poupança mundial está em dólares ou títulos do governo americano. Ou seja, o mundo financia o déficit daquele país e, consequentemente, o que acontece com essa moeda afeta o mundo todo. Este fato é uma vantagem muito grande para os americanos, o que levou a alguns políticos republicanos, em maio, a dizer que seu país não deveria elevar o teto da dívida, e, por conseguinte, não pagar os juros nem o principal dela. A lógica de argumentação foi bem simples: o mundo dependia deles, e, portanto, não haveria maiores problemas. Tal pensamento, apesar de um grande absurdo, tem muito respaldo entre os mais conservadores daquele país, e conta até com alguns grupos intelectuais que defendem esta e outras visões. Tais grupos são os chamados Think Tanks, que aqui são conhecidos como centros de pesquisa. Normalmente são financiados pelo chamado endoument, que é um fundo de investimento criado por algum milionário, que gera recursos que financiam estas instituições. No início do século passado, os grandes empresários americanos passaram a se preocupar com o futuro do país, e deixaram parte de suas fortunas para esses institutos que, até hoje, desenvolvem pesquisas e debates em diversos assuntos, como política externa, segurança internacional, economia mundial, e quais os interesses americanos relacionados a esses temas.

Consequentemente, estas organizações procuram influenciar a tomada de decisão do governo, pois, para eles, faz parte do processo democrático, uma vez que o governo deve defender os interesses da nação e todas essas atividades tornam o processo mais transparente. Por outro lado, nós aqui no Brasil, que conseguimos superar a divisão que existia em como organizar nosso País, tanto do ponto de vista político, quanto do econômico, precisamos dar mais passos à frente sobre quais são nossos interesses nacionais. Com as três últimas eleições presidenciais, os brasileiros demonstraram que apoiam a democracia e alternância de poder ao invés do socialismo. Assim como explicitou que o capitalismo é o melhor caminho para tirar boa parte da sociedade da pobreza. Contudo, faltam maiores discussões sobre o futuro e a inserção internacional do Brasil. É até compreensível termos perdido essa capacidade de planejamento, uma vez que três décadas de inflação alta transformaram todos os problemas de longo prazo em menor importância diante da sobrevivência do dia a dia. Entretanto essa fase passou, estamos repensando o futuro em questão de década, fazendo necessário pensar como nos inseriremos no mundo nesse período. Cabe à toda população esse exercício, mas aos empresários uma maior parte, uma vez que é da sociedade que advém sua riqueza, fazendo necessário que contribuam mais para o pensamento estratégico brasileiro, já que não é mais possível isolar o Brasil da globalização.

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artigo

Michelyne Andrade Fileto gerente de negócios da Epratico – empresa especializada em softwares para MPEs

Informatizar MPEs garante competitividade e produtividade nos negócios

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o Brasil, há cerca de 5,1 milhões de empresas e até 2015, este número pode chegar a 8,8 milhões. Destes dados, 98% são MPEs (Micro e Pequenas Empresas). Com tanta concorrência, gerar competitividade e agregar valor requer atenção e preparo. Informatizar significa agregar qualidade e eficiência nas operações, melhorando a produtividade da empresa e não apenas investir em computadores e maquinários. Entre os benefícios que podem ser listados está: - Informações mais precisas e atualizadas sobre o empreendimento – por exemplo, fluxo de caixa, controle de estoque ou acompanhamento de contas a pagar e/ou receber; - Melhores condições para que os colaboradores trabalhem com rapidez e precisão; - Qualidade no atendimento prestado ao cliente, pois se tornará mais ágil e adequado às expectativas dele. Antes de tudo, a informatização nas MPEs depende de três análises para se alcançar bons resultados: A) Análise Operacional: avaliar os processos que agrupam diversas atividades empresariais específicas realizadas na empresa para atender, inclusive, ao modelo de gestão utilizado. B) Análise Funcional: observar as atividades realizadas por colaboradores no relacionamento com clientes e fornecedores, proporcionando recursos à gestão empresarial competitiva. C) Análise de Mercado: examinar e atender aos padrões implantados no segmento de mercado, em função das necessidades de competição, obrigando a empresa a seguir um determinado padrão estabelecido no mercado. Ex: supermercado com caixas, checkout, ponto de venda. A MPE que deseja informatizar seu negócio precisa observar quais são os pontos que precisam ser melhorados e os gargalos existentes, assim como isso poderá ser sanado. Além disso, é preciso saber qual o software que melhor atenderá às necessidades da empresa. Definidas estas duas etapas, o próximo passo é ir em busca da estrutura que permitirá a funcionalidade das operações. O custo para informatizar uma empresa irá depender do número de equipamentos necessários. O empreendedor deverá investir inicialmente em torno de R$ 5 mil levando-se em consideração que os softwares podem ser utilizados em computadores de configurações mais simples, o que diminui o custo do investimento em equipamentos.

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Blusoft

apoia fomento do Polo de Tecnologia de Blumenau 49

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Entidade, criada em 1992, apoia ações que beneficiam a competitividade das empresas de Blumenau e região. Desafio atual é formar mão de obra qualificada.

Blusoft acelera desenvolvimento tecnológico do Vale do Itajaí O

Blusoft - Polo Tecnológico de Informação e Comunicação da Região de Blumenau tem sido um fator fundamental para o fomento do setor de TI no Vale do Itajaí. A instituição atua em várias frentes, como na formação de mão de obra qualificada e unificação dos esforços entre poder público, empresários, universidade e entidades para ações voltadas ao desenvolvimento tecnológico. “Nosso papel é pensar a competitividade de Blumenau. Um dos nossos desafios é antecipar as ações necessárias para o crescimento do setor em bases sólidas e duradouras”, explica Jeziel Montanha, presidente do Blusoft. Ele detalha que esta atuação é baseada em três pontos estratégicos: defesa dos interesses do setor, empregabilidade e integração e cooperação com os diversos segmentos da economia. Um dos projetos em andamento é a criação de um APL - Arranjo Produtivo Local, que está sendo feito em parceria com o Sebrae. A ideia é traçar um raio-X da região, conhecendo as demandas das empresas e a partir dai pensar em estratégias de atuação. “É um projeto grande e complexo que esperamos tê-lo concluído ano que vem”, assinala Montanha.

Recursos Como em todo País, um dos gargalos para o setor de tecnologia é a falta de mão de obra qualificada. Quase todos os universitários graduados nas faculdades de Blumenau já saem empregados e os cursos técnicos existentes não conseguem suprir a demanda. “Precisamos formar mais profissionais. É uma questão urgente e estamos trabalhando para apoiar as empresas a superar essa dificuldade competitiva”, salienta. Nos últimos cinco anos, o Blusoft iniciou e geriu investimentos de R$ 3,7 milhões para a formação de mão de obra. Atualmente, os recursos somam R$ 800 mil/ano. Esses valores devem aumentar, chegando a R$ 10 milhões em cinco anos. Tudo isso é necessário, diz Montanha, pois o setor vai precisar de aproximadamente cinco mil novos técnicos nos próximos cinco anos. Para chegar a esse número, o Blusoft há 6 anos criou o programa Entra21-Blusoft e este ano criou o programa Blusoft-Fortic. Para apoio na formação de mão de obra o Blusoft firmou parcerias com a Uniasselvi e com o Instituto Federal.

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Parcerias têm papel fundamental O Blusoft mantém parcerias com órgãos estaduais e federais para captação de recursos aplicados em inovação. Entre eles estão a Prefeitura de Blumenau, governo do Estado, Sebrae, Finep, Acib, Instituto Gene e instituições de ensino. Recentemente, um convênio com a Finep resultou em R$ 15,2 milhões para empresas inovadoras e na área de jogos eletrônicos. Jeziel Montanha explica que a soma dos valores em projetos e para os programas de mão de obra indicam investimentos de R$ 62 milhões até 2015, somando-se todos os programas de entidades como Sebrae, prefeitura, Governo do Estado, Finep e empresas do setor.

POLO CRIADO EM 1992 O Blusoft foi criado em 1992 para atuar de forma estratégica e operacional. Atuando como captadora de recursos junto a órgãos governamentais e programas especiais, promove eventos e atua na defesa de interesses do setor de tecnologia. Nessas quase duas décadas a atuação do Blusoft também foi fundamental para expandir para todo o País a presença de produtos desenvolvidos no polo tecnológico de Blumenau. Isso foi feito com a participação em eventos, organização de feiras e congressos e campanhas de divulgação institucionais.

OBJETIVOS DO BLUSOFT - Promover o polo tecnológico de Blumenau ; - Propiciar a utilização de equipamentos, software e serviços de alta tecnologia para melhorar a qualidade e a produtividade das empresas; - Oferecer meios para que ideias transformem-se em protótipos, produtos e novos empreendimentos; - Fomentar a exportação de software; - Estimular a criação de novos empregos permitindo melhora da distribuição de renda e desenvolvimento econômico; - Promover o desenvolvimento de projetos de software por meio de convênios com entidades e programas governamentais; - Estimular a cooperação entre empresas do setor e universidade; - Oportunizar treinamento e atualização de recursos humanos; - Buscar a ampliação do mercado das empresas do setor e associados, desenvolvendo estratégias comerciais em níveis nacional e internacional; - Apoiar, desenvolver e fortalecer os produtos de software de Blumenau.


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Instituto Gene apoia novos projetos Incubadora criada em 2002 já graduou 22 empresas e é exemplo de parceria entre universidade, poder público e iniciativa privada

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as últimas décadas, Blumenau tem realizado um grande esforço para fomentar a criação de novas empresas de tecnologia. Esse papel cabe ao Instituto Gene, uma associação civil sem fins lucrativos e que mostra como iniciativa privada, poder público e universidade podem caminhar juntos para o desenvolvimento econômico e social. “Em nossa incubadora, oferecemos um espaço diferenciado, subsidiado, para que as empresas possam crescer”, comenta Charles Schwanke, presidente do Instituto Gene. Também existe preocupação com a gestão das novas empresas. Por isso, o Instituto mantém consultoria em gestão para os incubados. Schwanke explica que esta etapa é essencial pois, em geral, os empreendedores são especialistas em sua área de atuação, porém com pouco conhecimento sobre a gestão de empresas. A atuação do Instituto abrange as áreas de incubação e empreendedorismo, transferência de tecnologia, capacitação e desenvolvimento e responsabilidade social. Em 10 anos, 34 empresas foram geradas, 22 delas já graduadas. E das graduadas, ou seja, que já estão no mercado totalmente independentes, a taxa de crescimento é de 147% ao ano nos dois primeiros anos. O Instituto se mantém, explica Schwanke, por meio de convênios e da captação de recursos de projetos. “Nossa meta é que o Instituto consiga se autosustentar com os recursos de captação de projetos”, diz. Um dos projetos que a incubadora captou e gerenciou foi o Programa Primeira Empresa - Prime, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos - Finep. Outra meta para fomentar a incubadora é torná-la mais conhecida da comunidade acadêmica. Um dos grandes parceiros na manutenção do GENE é a Prefeitura de Blumenau, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

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História Foi criado, em novembro de 2002, dentro da Universidade Regional de Blumenau - Furb como projeto de extensão do Departamento de Sistemas e Computação. Atualmente, já opera em espaço fora da Furb e conta com ampla estrutura que inclui salas individuais para os empreendedores, sistemas de comunicação, biblioteca, auditório e serviço de limpeza e segurança, entre outros. O imóvel ocupado pelo GENE foi viabilizado pela parceria entre a SC PAR e a Prefeitura de Blumenau que cede o espaço sem onus para a instituição.



publieditorial

BRLink aprimora gestão de atendimento Empresa usa solução desenvolvida pela blumenauense Ksys

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magine monitorar o atendimento a seus clientes e a gestão da sua empresa, tudo a partir de qualquer computador conectado à internet? Esta é a proposta do Ksys Corporativo, solução de gestão criada pela empresa blumenauense Ksys, especializada em desenvolvimento de sistemas para internet. Além de gerenciar a equipe de suporte, o sistema Ksys Corporativo permite controlar as finanças, contratos de clientes, estoques e também o faturamento da empresa, inclusive com Nota Fiscal eletrônica, tudo isso de forma integrada. “Com esse gerenciamento em mãos, a empresa ganha em qualidade, agilidade, segurança e principalmente maior controle sobre sua operação”, garante o diretor da Ksys, Cioney Giovanella. De acordo com o executivo, várias empresas do setor de prestação de serviços têm procurado a solução. Uma delas é a paulista BRLink, focada na prestação de serviços profissionais em TI com foco nos segmentos Linux, servidores, vmware, virtualização, wireless, networking e alta disponibilidade. O diretor da Rafael Marangoni explica que a BRLink atende, em média, 250 solicitações por mês. E a ferramenta utilizada para gerenciar os chamados já não suportava a demanda da empresa. “Usávamos uma ferramenta bastante precária para gerência dos chamados. Precisávamos ter maior controle sobre os processos, melhorar a gestão das informações, dos chamados técnicos e dos processos financeiros e fiscais”, lembra Marangoni. Depois de implantar o Help Desk e também o Ksys Corporativo, ele garante que a empresa registrou melhorias. “Observamos, sim, resultados na qualidade e rastreabilidade dos processos”, afirma.

Sobre o Ksys corporativo O Ksys corporativo é um sistema de gestão empresarial desenvolvido para ser utilizado por empresas de serviços. Através de uma interface amigável, intuitiva e prática de usar, permite que o usuário faça a execução de suas tarefas diárias de forma rápida e confiável.

LINHA DIRETA Visite o site da Ksys www.ksys.com.br (47) 3334-2860

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PRINCIPAIS MÓDULOS DO KSYS CORPORATIVO Financeiro: controle e gerenciamento de contas a pagar, contas a receber e tesouraria. Faturamento: emissão de Nota Fiscal Eletrônica, inclusive Nota Fiscal de Serviço Paulista e Nota Fiscal de Serviço de Blumenau (Notablu). Comercial: gerenciamento das vendas, dos prospects, das propostas e dos clientes. Estoques: Gerenciamento dos estoques da matriz e das filiais. Compras: gerenciamento das compras. Contratos: gestão dos contratos com os clientes. O Ksys Help Desk é um dos módulos que compõem o Ksys Corporativo, sistema de service desk e help desk também 100% baseado na internet. Dentre as funcionalidades existentes na solução de Help Desk, destacam-se: - Abertura de chamados via chat, e-mail ou via telefone. - Registro dos trabalhos executados em cada tarefa. - Controle de níveis de serviço (SLA) por cliente. - Controle de contratos de serviço por cliente. - Abertura de chamados recorrentes. - Relatórios operacionais e gerenciais. - Base de conhecimento integrada. - Avisos via e-mail aos usuários e aos atendentes.

LINHA DIRETA Visite o site da BRLink www.brlink.com.br (11) 2068-6199


entrevista

Em entrevista, secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, destaca papel do setor de tecnologia para o Estado

Paulo Bornhausen: SC foca em inovação esse setor será a base da nova economia, notadamente por gerar baixo impacto ambiental e muitos empregos. O Governo do Estado está atento às necessidades deste setor, em especial à questão de falta de profissionais qualificados para as vagas existentes. Tanto que lançamos recentemente o programa Geração TEC, para qualificar jovens dentro das especificações técnicas que o setor catarinense precisa. Prevemos formar, até 2014, 5 mil profissionais em dez regiões do Estado.

MB Ainda sobre polos de tecnologia. Quais as Mercado Brasil Qual a política da SDS quanto a incentivos à inovação? Paulo Bornhausen O governador Raimundo Colombo delegou à Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDS um conjunto de projetos estruturantes, que visam a elevar Santa Catarina a estado de inovação máxima. Com esses projetos e ações, que começam a ser lançados e serem executados a partir de setembro, estaremos construindo a Nova Economia catarinense, a economia do futuro, onde a inovação é vetor fundamental. Inovação tecnológica e de gestão, cujo objetivo é dar mais qualidade de vida para as pessoas - prioridade do governo Raimundo Colombo -, com desenvolvimento econômico e humano, com sustentabilidade. MB SC pode se orgulhar de ter três polos bem definidos de empresas de tecnologia: Florianópolis, Blumenau e Joinville. Que ações a secretaria tem para elevar a competitividade desses centros e reduzir os gargalos, como o de mão de obra especializada? PB O setor de tecnologia tem um papel crucial para o futuro de Santa Catarina. Entendemos que

ações que estão sendo tomadas para disseminar os polos de inovação pelo Estado? PB Pretendemos estabelecer parcerias com os setores tradicionais e as outras atividades econômicas relevantes para Santa Catarina, que produzem o desenvolvimento local e do Estado, para criar os distritos de inovação com foco regional. Além de fortalecer os setores que são pilares da economia catarinense, queremos estimular as atividades do futuro com a criação desta rede de inovação tecnológica, que estimulará a competência e a vocação econômica de cada região reunindo a inteligência local em constante aprimoramento.

MB

O mundo, e o Brasil não é diferente, está entrando em um período de incertezas quanto a economia. Como o senhor analisa esse ambiente e que tipo de ações recomenda para os empresários locais? PB Essas dificuldades, em especial do ponto de vista econômico, têm, para Santa Catarina, um efeito maior, é preciso reconhecer isso. Justamente por sermos um Estado diferenciado, com padrão econômico acima da média do padrão brasileiro, somos o alvo primeiro das economias predadoras, como a chinesa. Entendendo isso, devemos trabalhar tendo em vista que, aqui, as oportunidades

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entrevista também são maiores. É nessa perspectiva que trabalhamos, sempre apoiados pelo espírito empreendedor do catarinense. Temos projetos que abrirão portas para os micro e pequenos empreendedores por meio da inovação. Temos projetos para setores tradicionais da economia e fomentaremos novos setores.

MB Ao investir e incentivar empresas inovadoras, a secretaria tem uma política clara de desenvolver ou apoiar empresas que tenham políticas concretas, factíveis, e não cosméticas, de sustentabilidade? PB É da missão da SDS fomentar a inovação, a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e científico. O foco de todas as ações que desenvolveremos será a melhoria da qualidade de vida dos catarinenses. Por isso, apoiamos a inovação e lançaremos a base da nova economia em Santa Catarina. Sustentabilidade, hoje, não é apenas um conceito. É fator de crescimento e de melhor posicionamento no mercado. O governador nos orientou a desenvolvermos políticas de indução e apoio à economia do Estado. Tudo que estiver a nosso alcance será feito. Queremos Santa Catarina liderando o cenário nacional, com patamares internacionais. O nosso empreendedor tem capacidade para isso, e terá o apoio político que for necessário. MB Como o senhor analisa o papel do empresário catarinense ao investir em inovação? Ele está investindo mais ou ainda espera que o governo faça todos os aportes necessários a melhorar o ambiente de negócios? PB O empresário investe de acordo com as perspectivas e do cenário que ele vê à frente. Sempre é possível investir mais e melhor. Entendemos que a função da SDS será criar um ambiente mais amigável, uma zona de maior conforto, para que os empresários se sintam estimulados a investir, principalmente em processos e produtos inovadores em toda sua estrutura, seja na parte administrativa ou na linha de produção. MB Sobre o Geração TEC, de onde virão os recursos para atingir a meta de 5 mil alunos formados até 2014? Como serão dividas as turmas pelo Estado? Qual a previsão de ingresso esse ano e nos próximos até 2014? Qual sua avaliação do lançamento do Geração TEC? PB Fizemos um grande lançamento com a presença do governador Raimundo Colombo e dos primeiros selecionados. Recebemos cerca de 2 mil inscrições para a primeira etapa, na Grande Florianópolis. Iremos formar ao menos 140 jovens ainda este ano na região. Outras nove regiões serão mapeadas nos próximos meses para que possamos capacitar profissionais nas outras regiões a partir de 2011. Os recursos são do Governo do Estado, aplicados por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina - FAPESC. Tenho certeza de que este programa dará oportunidades profissionais para centenas de catarinenses, ao mesmo tempo em que fortalece um setor vital para a nova economia.

MB O governo trabalha em outras alternativas além do Geração TEC?

PB O Geração TEC, inicialmente, está dirigido às empresas que fornecem produtos e serviços da Tecnologia da Informação e Comunicação. Em um segundo momento, ele será levado para setores específicos e tradicionais da economia, como a indústria da construção civil, a aindústria metalmecânica, têxtil. Como ele será levado para todo o Estado e é feito mapeando demandas das indústrias de cada região, estaremos suprindo toda a cadeia produtiva da economia catarinense de profissionais altamente qualificados em TIC.

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Edusoft cresce 30% ao ano com soluções inovadoras em gestão para estabelecimentos de ensino

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om mais de 600 clientes públicos e privados espalhados por 17 estados, a Edusoft vem alcançando índices de crescimento de 30% ao ano como desenvolvedora especializada em sistemas para gestão educacional. Com sede em Blumenau, a Edusoft firma-se como a maior do Sul do Brasil no segmento, atendendo a grandes redes públicas e privadas como Udesc, Universidade do Contestado, Rede Salesiano/DomBosco, Congregação Divina Providência e SENAI’S.

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publieditorial “Nossos sistemas distinguem-se por atender a todos os setores de um estabelecimento de ensino, desde a porta de entrada, com vestibulares e secretarias, portais para alunos e docentes, até funções de retaguarda como contabilidade, materiais e estratégicas como Business Intelligence”, assinala Joe Linder, presidente e fundador da empresa. “A Edusoft foi a primeira do setor a apostar em tecnologia e ferramentas totalmente web, permitindo a utilização da secretaria virtual, módulo totalmente web e que executa todos os processos de uma secretaria acadêmica automaticamente, proporcionando maior facilidade de operação e uma melhor integração entre professores, pais, alunos e estabelecimentos de ensino”, complementa.

Tecnologia na eduçação Prestes a completar 25 anos, a Edusoft renova constantemente seus conceitos de produtos, a engenharia de desenvolvimento e as funcionalidades de seus produtos. “Estamos investindo no conceito de verticais, um modelo de negócios que nos permite, através de parcerias pontuais e estratégicas, desenvolver e implementar soluções cada vez mais otimizadas”, informa Linder. “A Edusoft tem como foco o tripé que sustenta uma política baseada em redução de custos, aumento da produtividade e segurança”.

PERFIL EDUSOFT MERCADO: Mais de 600 clientes na área de estabelecimentos de ensino públicos e privados (universidades, faculdades, redes escolares e unidades do Senai) NEGÓCIOS: Crescimento de 30% ao ano PRESENÇA: 17 estados PRODUTOS: Mentor Gestão Acadêmica, BI, ERP e Gestão de Acervos USUÁRIOS: Mais de 30 mil professores e 1,5 milhões de alunos cadastrados em seus sistemas como usuários, entre matriculados e egressos

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Cinquentenária, mas com fôlego para crescer! Weg chega aos 50 anos de história e comemora desenvolvimento em ritmo acelerado debora volpi

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omo você quer chegar, ou gostaria de ter chegado, aos 50 anos de idade? A resposta para esta pergunta com certeza norteia desejos como o de ter saúde e fôlego para seguir inovando, crescendo e evoluindo. O mesmo ocorre com uma empresa. Com o passar dos anos, os desafios aumentam e os sonhos também. Mas a Weg é uma das organizações brasileiras, que ao apagar as 50 velinhas, pode se orgulhar. Pois ano após ano, apresenta números cada vez mais surpreendentes e animadores. Ao completar 50 anos, a gigante catarinense, mostra que crescimento é um conceito presente em sua história. Os últimos índices apresentados ao mercado, referentes ao segundo trimestre do ano, comprovam a forte recuperação nos resultados consolidados do 2o trimestre de 2011. Um exemplo é a receita operacional líquida da empresa, que no segundo trimestre cresceu 26% sobre o mesmo período do ano passado, fechando em R$ 1.277,3 milhões. Já o lucro líquido foi de R$ 154,6 milhões, com margem líquida de 12,1% também com crescimento tanto na comparação com o ano de 2011, como com o de 2010. Os investimentos em ativos fixos também surpreendem totalizando R$ 74,9 milhões no 1o semestre. Nesta área, destaca-se a aquisição do controle acionário da Pulverlux S.A., empresa argentina especializada na fabricação e comercialização de tintas em pó. No período, a Weg também anunciou a abertura de uma unidade de fabricação de tintas em Mauá, em São Paulo, e uma unidade de distribuição em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.

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De casa nova

Inaugurada fábrica de motores elétricos em Linhares, no Espírito Santo Por onde passa uma empresa inovadora e com espírito empreendedor transforma comunidades e cidades inteiras: gera emprego, renda, traz desenvolvimento e oportunidades. E com a Weg não é diferente. A gigante segue na busca de novos mercados e amplia seus parques fabris gerando progresso e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do País. E o último grande passo da Weg neste sentido é a inauguração da sua fábrica de motores elétricos em Linhares, no Espírito Santo.

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especial Anunciada, em agosto de 2009, a nova fábrica já está produzindo 180 mil motores comerciais por mês, e foi construída na mesma concepção modular utilizada pela Weg em suas outras unidades, que permite o aumento gradual e contínuo da capacidade produtiva, atendendo às necessidades de expansão da companhia. O projeto Linhares contempla investimentos de R$ 186 milhões e geração de mil empregos diretos. Nesta primeira fase, foram investidos R$ 72 milhões na construção de 20 mil metros quadrados. Cerca de 420 colaboradores já foram contratados. “Este parque fabril será parte importante da nossa capacidade produtiva nos próximos anos e vai contribuir para a continuidade da nossa trajetória de crescimento”, explica Harry Schmelzer Júnior, Presidente da Weg. “Nossa previsão é de investir mais R$ 23 milhões, construir ainda 24 mil metros quadrados de área útil e contratar mais 80 colaboradores ainda em 2011”, acrescentou. A localização do novo parque fabril foi definida ao final de um processo longo de estudos, que considerou diversas alternativas em todo Brasil. “Além dos incentivos da Prefeitura e do Governo do Estado do Espírito Santo, o município de Linhares tem localização privilegiada, uma cultura industrial e base educacional, com escolas técnicas e cursos superiores de boa qualidade. Está próxima de regiões de grande crescimento econômico no Brasil e com acesso para portos de excelente qualidade, rotas para o mercado internacional”, conta Luís Alberto Tiefensee, Diretor-Industrial da Weg.

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Credibilidade na exploração de petróleo e gás Weg acaba de fornecer motores e alternadores para sondas de perfuração na bacia do rio Solimões, no Amazonas A Weg também vem se tornando referência nacional quando o assunto é a exploração de petróleo e gás. Há uma década, a empresa se destaca como fornecedora de equipamentos para empresas de perfuração onshore (em terra) destes dois segmentos. A experiência neste setor resultou em uma nova parceria com a IntegratedDrillingEquipmentCompany - IDE Drilling, empresa responsável pelo projeto, produção, testes e comissionamento das sondas de perfuração onshore para a TuscanyInternationalDrilling Inc. – multinacional canadense instalada, recentemente, no Brasil, a serviço da empresa brasileira HRT O & G Exploração e Produção de Petróleo Ltda.

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especial Para as cinco sondas de perfuração a serem montadas na bacia do rio Solimões, no Estado do Amazonas, a Weg forneceu dez motores elétricos de 800cv de potência e 16 alternadores elétricos de 650kVa, acionados por motores diesel. As duas primeiras sondas já foram montadas e estão em operação. Específicos para a aplicação em sondas de perfuração, os motores exigiram um projeto elétrico ajustado para a frequência base do variador de velocidade e isolação elétrica reforçada das bobinas, já que operam com variação de velocidade com sobrecargas. Outro detalhe do fornecimento foi a limitação de massa para as máquinas, considerando o alto custo do transporte feito por helicóptero até a bacia do rio Solimões. Por isso, a Weg fez um projeto especialmente leve e possibilitou ao cliente uma economia significativa no deslocamento até o interior da floresta amazônica. De acordo com o engenheiro e coordenador de mercado Mitchell de Oliveira Dutra, o conhecimento e a tecnologia da Weg devem favorecer o desenvolvimento da indústria de petróleo no Brasil, principalmente para o descobrimento e exploração de reservas de gás natural.

A WEG E O PRÉ-SAL A Weg é uma empresa que investe constantemente em capacitação tecnológica e fabril, por isso está preparada para enfrentar grandes desafios. Mesmo um desafio totalmente novo, como é o Pré-sal. Neste segmento, a empresa atua com motores, energia, automação e tintas. O principal diferencial no atendimento a esta demanda é a forma com a qual a Weg escuta seus parceiros, buscando soluções e trabalhando com dedicação, sempre perto dos clientes.

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Um pouco de história Toda trajetória de empreendedorismo começa com pessoas motivadas, ousadas e sensíveis às oportunidades de mercado. E foi com este espírito empreendedor que os amigos Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus deram nome e vida à Weg. Tudo começou, em16 de setembro de 1961, quando os três fundaram a Eletromotores Jaraguá. Anos mais tarde, a empresa criada por um eletricista, um administrador e um mecânico viria a ganhar uma nova razão social, a Eletromotores Weg SA, nome criado a partir da junção das iniciais dos três fundadores.

Sobre os fundadores: Werner Ricardo Voigt Nascido em 8 de setembro de 1930, Werner Ricardo Voigt sempre teve a eletricidade como uma preocupação contínua na cabeça. Aos 18 anos foi convocado para servir ao Exército em Curitiba, no Paraná. Após o serviço militar, conseguiu ser selecionado para frequentar a Escola Técnica Federal, onde se especializou em radiotelegrafia e eletrônica. No retorno a Joinville, passa a trabalhar na Empresul e aos 23 anos, atua na oficina de “Kanning & Weber”. Em 1953, inicia seu próprio negócio, instalando pequena oficina no Centro de Jaraguá do Sul. A oficina evoluiu, sempre prestando serviços gerais, desde equipamentos domésticos, até em residências e fazendas, no interior do município.

Eggon João da Silva Nascido em 1929, no que é hoje o município de Schroeder, Norte de SC, Eggon começou a trabalhar cedo, aos 13 anos, como “faz tudo” em um cartório em Jaraguá do Sul. Em 1957, torna-se sócio da João Wiest & Cia. Ltda., uma firma especializada na produção de canos de escape para veículos. Quatro anos depois, deixa a empresa, que já conta com 150 funcionários, para enfrentar o maior desafio de sua carreira. Em 1961, juntamente com Werner Ricardo Voigt e Geraldo Werninghaus, funda a Weg, que na época produzia apenas motores elétricos. A trajetória de Eggon não está ligada apenas à WEG. O empresário fez parte dos conselhos de quatro grandes empresas Oxford, Tigre, Marisol, e Perdigão.

Geraldo Werninghaus (1932-1999) Natural do município catarinense de Rio do Sul, Geraldo Werninghaus começou sua carreira na Werninghaus & Filhos, oficina de seu pai em Joinville. Aos 14 anos, aprendiz, o universo de tornos e fresadoras, graxas e estopas já estava impregnado em seu cotidiano. Dos 14 aos 27 anos, Geraldo realizou o aprendizado livre dos segredos da mecânica, passando ainda por empregos fora do olhar paterno. Esteve em Blumenau, nas Indústrias Vahldick. Aos 20 anos, voltou a trabalhar com o pai, em Joinville. Deixou a Werninghaus & Filhos em 1961, para fundar a Weg em Jaraguá do Sul. Foi ainda vereador, deputado estadual e finalmente prefeito de Jaraguá do Sul, com mandato que se encerraria em 31 de dezembro do ano 2000.

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50 anos depois... Hoje, para qualquer lado que você olhe, é possível encontrar uma solução Weg. Hospitais, academias, condomínios, teatros, shoppings, supermercados, pontes, estradas, aeroportos, indústrias, hidrelétricas e parque de diversões são exemplos de empreendimentos beneficiados pelas soluções desenvolvidas pela Weg agregando tecnologia e inovação aos produtos e serviços prestados. A Weg atua nas áreas de comando e proteção, variação de velocidade, automação de processos industriais, geração e distribuição de energia e tintas e vernizes industriais. Produzindo inicialmente motores elétricos, a Weg começou a ampliar suas atividades a partir da década de 80, com a produção de componentes eletroeletrônicos, produtos para automação industrial, transformadores de força e distribuição, tintas líquidas e em pó e vernizes eletroisolantes. No País, o grupo possui sede e as principais unidades industriais em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Suas demais fábricas estão espalhadas pelo Rio Grande do Sul (Gravataí), Santa Catarina (Blumenau, Guaramirim, Itajaí e Joaçaba), São Paulo (São Paulo, São Bernardo do Campo e Hortolândia), Amazonas (Manaus), Espírito Santo (Linhares). No exterior, a Weg possui unidades fabris na Argentina, México, Portugal, África do Sul, China e Índia, além de instalações de distribuição e comercialização nos Estados Unidos, Venezuela, Colômbia, Chile, Alemanha, Inglaterra, Bélgica, França, Espanha, Itália, Suécia, Austrália, Japão, Cingapura, Índia, Rússia e nos Emirados Árabes Unidos.

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Presidente, Harry Schmelzer Júnior, fala sobre os desafios de estar à frente de uma Weg cada vez mais global

“Desde que ela começou, ela sempre pensou no futuro” U

m constante desafio. Assim o diretor-presidente executivo da Weg, Harry Schmelzer Júnior, define a experiência de estar à frente da multinacional Weg, que cresce cada vez mais dentro, e principalmente, fora do País. “Você nunca pode dizer que está 100% preparado, isso não existe. Na verdade, é sempre um aprendizado novo e um grande desafio. Ser presidente da Weg hoje, não é como era antes. Mas para mim, tem sido uma experiência gratificante”, declarou. Durante entrevista coletiva, Schmelzer falou sobre a recuperação da empresa após a forte crise econômica mundial, ocorrida em 2008, e avaliou o momento vivido pela gigante hoje. O presidente destacou ainda os investimentos em novos mercados, com ênfase em soluções para a exploração de gás, petróleo e geração eólica.

Mercado Brasil Como você avalia o momento vivido pela Weg hoje? A empresa voltou a registrar crescimento? Harry Schmelzer Júnior A Weg voltou a crescer, ela entrou na crise, em 2008, como todas as companhias, mas em 2011 voltou a crescer em relação a 2010 e em relação a 2008 também. Registramos um crescimento de 17% sobre 2010 e em torno de 13% sobre 2008. No período da crise, eram 21 mil funcionários, hoje já são mais de 24 mil. Este crescimento da Weg vem muito do mercado externo. A Weg está crescendo no Brasil, mas ela está crescendo de forma mais pujante fora do Brasil. Hoje, no mercado externo, você ganha um pouco menos que no passado, mas a Weg está trabalhando fortemente no mercado externo, está “apertando os cintos”, de forma a recuperar bons resultados e crescimento de receita. A Weg tem uma área de atuação e uma diversificação muito grande de produtos.

MB Quais os planos futuros da companhia?

HS Tem alguns projetos que eu considero novos para a Weg. Temos a fábrica de transformadores, já inaugurada há dois anos, no México, que ainda é uma companhia pré-operacional, e temos muito potencial para operar nesta fábrica. Nela estamos enxergando o mercado do México e dos Estados Unidos. Temos também uma fábrica, na China, há

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especial

quatro anos, mas eu diria que agora, encontramos o caminho de como se trabalhar na China, tínhamos dificuldades em conhecer a cultura chinesa, e a forma de fazer negócios na China, mas são coisas que a gente vai aprendendo só mesmo com o exercício. A China vai deixar de ser um problema e passar a trazer boas notícias para a Weg. A Weg fabrica motores menores na China e maiores na Índia, então assim, se complementam as ofertas de produtos nestes países. Isso não significa que a Weg não vai continuar exportando. E ainda temos uma expectativa de negócios muito importantes na Ásia.

MB Quais foram os fatores determinantes para a recuperação da Weg pós-crise? HS A primeira coisa que eu considero importante quando você entra em uma crise é a velocidade com a qual você toma as ações. E os colaboradores da Weg agem muito rapidamente. Quando uma empresa que crescia na ordem de 20% entra em uma crise, isso se torna uma bola de neve. Você tem que estar antecipando investimentos e enxergando o futuro. Tem que dar um direcionamento, e apesar de ser grande, isso a Weg responde muito rapidamente. As pessoas agem rapidamente, “apertam os cintos”, e a Weg entrou na crise, não passou dificuldade nenhuma, não deixou de crescer, e não deixou de investir e pensar no futuro.

Na estratégia da Weg, na área de energia, o nosso foco é energia renovável e distribuída” MB A empresa segue contratando?

HS Hoje, nós estamos com mais de 24 mil colaboradores, e em Jaraguá do Sul, acredito que só neste ano, já contratamos mais de 900 pessoas. No Brasil, a Weg está abrindo novo parque fabril, em Linhares, no Espírito Santo. A Weg continua a crescer em Jaraguá do Sul e em outros mercados.

MB Como a empresa tem atuado em novos mercados como, por exemplo, na exploração de gás e petróleo? HS A Weg tem origem na fabricação de motores elétricos. E a partir daí, a Weg diversificou seus produtos. Foi de motores elétricos a geradores, transformadores e depois disso, entrou na área de automação, e depois foi ainda fazer sistemas completos. Hoje, ela vai lá e faz a planta completa, ela liga a indústria. A área de petróleo e gás tem sido um mercado importante para a Weg e temos nos desenvolvido nesta área. A Weg tem investido nisso e a Petrobras tem sido uma parceira importante, temos uma aproximação grande com a Petrobras, e uma relação muito forte 76

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Os valores da Weg são focados e fortes no que diz respeito ao desenvolvimento das pessoas, novos desafios e crescimento” na área das engenharias. Em uma plataforma marítima, por exemplo, todo o comando elétrico das plataformas, tem participação da Weg. Outra coisa, a Weg faz máquinas para os módulos de compressores e para os módulos de geradores. A Weg participa também no abastecimento dos barcos das plataformas, que levam comida, e pessoas. Muitos destes barcos são de tração elétrica, então a Weg fornece a tração, o motor, o grupo gerador e o controle deste barco.

MB E em relação ao setor de geração de energia eólica? Como a companhia tem atuado? HS Na estratégia da Weg, na área de energia, o nosso foco é energia renovável e distribuída. A Weg atua na geração, vendendo geradores principalmente para as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), a biomassa, e agora, entramos na eólica. A Weg fez uma joint venture, com uma empresa espanhola. A parte interna dos aerogeradores, a Weg é conhecedora e já é fabricante. Mas a Weg resolveu entrar na oferta completa do aerogerador, ou seja, não só ser fabricante de componentes, mas fornecer o aerogerador. Estamos implantando esta unidade, em Jaraguá do Sul, e vamos fabricar os aerogeradores. Vamos ofertar ao mercado o pacote completo. Neste tipo de energia, nosso foco é o Brasil, que está investindo fortemente em energia eólica. MB Na sua opinião, qual o principal diferencial da Weg?

HS Se eu pudesse escolher um, eu diria que são os valores da companhia. Os valores da Weg são focados e fortes no que diz respeito ao desenvolvimento das pessoas, novos desafios e crescimento. Acho que este é o principal fator de sucesso. Desde que ela começou, ela sempre pensou no futuro, sempre resolveu os problemas do presente, e sempre se preocupou com o desenvolvimento das pessoas. A missão da Weg é o crescimento contínuo mantendo a simplicidade.


M&M - mercado e marketing

Tatticas cria para cursos de Enfermagem do Senac

Vocação foi o tema central da campanha criada pela agência Tatticas para divulgar os cursos de Enfermagem do Senac, em Itajaí, Santa Catarina. Utilizando ícones do dia a dia dos enfermeiros como ampolas, medicamentos e procedimentos, a campanha tem um forte impacto visual. Foram criados outdoors, anúncios, mobiliário urbano, mail marketing e folder.

D/Araújo assina para Döhler A D/Araújo lançou nova peça publicitária para divulgar os produtos para bordar da Döhler. Neste quarto anúncio, simpáticos e coloridos animais da floresta aparecem estilizados em gráficos para bordar. Na peça, o leãozinho, a girafa, o tucano, o macaco, o elefante, o rinoceronte e até um jacaré surgem ao lado de mensagens que convidam a um safári diferente e lúdico, sem sair de casa. O anúncio leva a assinatura “Faça bonito. Borde com Döhler”, informando a gama de itens que a empresa tem para bordar, desde toalhas de banho e panos de copa, até toalhas de mesa e tecidos especiais.

Fazzenda Park Hotel em novo espaço virtual Traços rústicos e informação. Estas são as marcas do novo site do Fazzenda Park Hotel, de Gaspar, em Santa Catarina. No endereço http://www.fazzenda.com.br, é possível obter dados sobre todos os atrativos e serviços do empreendimento, além da sensação de bem-estar em um ambiente aconchegante.

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Oktoberfest inova na web O novo site da Oktoberfest, de Blumenau, Santa Catarina, está mais moderno, alegre e interativo. Criado e programado pela agência Free, o site brinca com o dicionário básico alemão da festa, e apresenta as principais notícias sobre os preparativos do evento. O endereço é o www.oktoberfestblumenau.com.br.


let´s go to market

O desafio das vendas públicas

Caroline Pedrini

atua na área de inteligência de mercado da Market Growing. Já atuou na área comercial, atendendo pequenas e médias empresas do varejo, da empresa Whirlpool S.A.

T

odos os dias, as agências governamentais – federais, estaduais e municipais – vão ao mercado na busca por novos produtos e serviços. Muitas literaturas citam que o governo, em suas várias esferas, é o maior comprador do mercado industrial, e as empresas estatais brasileiras ainda têm expressão muito grande nas compras, entretanto, elevado volume de compras neste setor resultam no aumento de gastos públicos dentro de um processo regulamentado. Isso faz com que o governo torne este processo bastante burocrático, gerando aos fornecedores muito mais trabalho e controle. Segundo Kotler, o universo governamental é um mercado bastante promissor, em constante crescimento, porém bastante burocrático, com inúmeras regras, exigências e desafios. Para manter-se nesse mercado, como fornecedor, de maneira eficaz, pode-se dizer que os profissionais de marketing de negócios devem entender os desafios únicos de vender para órgãos governamentais. Este desafio ocorre porque as compras do governo em geral envolvem dezenas de partes interessadas que especificam, avaliam ou usam os bens ou serviços comprados e que muitas vezes está fora do processo ou do órgão governamental. Isto é, a pessoa responsável pela compra, muitas vezes não sabe sequer as necessárias funcionalidades do produto, pois não será ela quem irá utilizá-lo. Quando falamos de mercado, falamos de oportunidades. Não há, hoje, um conceito que defina a forma exata de conquistar parte deste mercado. Com o crescimento da tecnologia, melhorias nos procedimentos de compras es-

tão sendo feitas, tornando a internet, a principal ferramenta no processo de compras na busca de editais licitatórios assim como na realização dos tão conhecidos ‘pregões eletrônicos’. A administração pública, atualmente, é um potencial cliente e para atendê-lo não basta apenas entender a legislação ou estar atento a novos editais. É necessário uma atenção redobrada no que tange um processo de vendas públicas, sua capacidade de suportar as demandas solicitadas, o entendimento da abrangência do escopo solicitado. Devemos tratar este processo como já tratamos os processos de vendas no setor privado. A grande maioria das empresas, está focada em preparar os profissionais para dominar a legislação e detectar possíveis falhas processuais ou indícios de fraude, contudo, sabemos que precisamos de algo a mais. A transparência tem se tornado um item preponderante em todos os tipos de relacionamento cliente fornecedor, incluindo as relações com o governo. Marketing não está ligado apenas ao pequeno varejo, marketing está ligado a todos os tipos de negociações. Cabe a sua empresa procurar estratégias que aumente a participação no mercado governamental e consequentemente sua rentabilidade. O canal de vendas, quando muito específico e especialista, atinge maior performance no meio das transações governamentais. Sob esta ótica poderia ser pensado a tabulação de canais de vendas para outros tipos de mercados, e com isso vale analisar: qual é a melhor maneira de maximizar o potencial da sua empresa para a obtenção desses clientes governamentais? E como fazer para mantê-los?

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consumo e lazer

Moderno e retrô

De olho nas tendências, a Brastemp uniu o glamour do vintage ao conforto da tecnologia para criar a linha Brastemp Retrô, que traz dois produtos: um refrigerador e um fogão. O destaque fica por conta do design, com linhas mais curvas, puxadores em liga de alumínio cromado e o logo utilizado pela Brastemp nos anos 50. Mas, apesar de parecerem antigos, os produtos trazem tecnologias de ponta. O refrigerador vem equipado com controle eletrônico externo da temperatura, tecnologia Frost e a função “congelamento rápido”, enquanto o fogão possui a função grill e mega-chama - que mudam a potência para auxiliar a preparação dos pratos - e timer digital. O preço sugerido para comercialização é de R$ 7.999,00 o refrigerador e R$ 3.999,00 o fogão.

Versátil e bonito A Nokia traz ao mercado brasileiro o novo Nokia C7, que promete performance e design aos amantes dos smartphones. Com acabamento em metal inoxidável e tela touch de 3,5 polegadas Amoled – tecnologia que dá mais nitidez, brilho, flexibilidade e menor espessura à tela -, o C7 tem apenas 10,5 milímetros de espessura e é equipado com Wi-fi, Bluetooth 3.0 e o chamado USB on the go, que permite a leitura de arquivos de um pendrive diretamente na tela do celular. Além de trazer serviços da Nokia com nova interface, o aparelho tem acesso direto às redes sociais, câmera de 8 megapíxels e gravação em vídeo HD.

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Notebook turbinado

Os amantes de carros esportivos certamente irão gostar do novo notebook da Asus. O Automobili Lamborghini VX7 é um notebook com tela de 15,6 polegadas que incorpora os traços dos carros da Lamborghini, com um design mais esportivo e agressivo. As saídas de ar traseira do VX7 remetem às lanternas e ao sistema de exaustão dos supercarros e o botão de ligar/desligar foi estilizado como um botão de partida do motor. O corpo do notebook é todo feito em alumínio, para garantir durabilidade. Ele é equipado com o processador Intel Core I7 de segunda geração com quatro núcleos e placa de vídeo dedicada NVIDIA GeForce GTX 460M, ideal para jogos, além de duas portas USB 3.0 e Blu-Ray. O VX7 chega ao mercado nos próximos meses.



mercado e construção

Estrutura lança novos empreendimentos O Grupo Estrutura, de Joinville, SC, apresenta dois novos empreendimentos imobiliários para a maior cidade catarinense. O mercado já se movimenta com a chegada do Morada Visconde, que terá salas comerciais e promete transformar a Via Gastronômica em um verdadeiro boulevard. Já a chegada do inovador residencial Otto Sky View deve surpreender investidores do bem-estar.

Riviera apresenta apartamentos decorados O Grupo Riviera acaba de lançar os apartamentos decorados do edifício Palazzo Del Mare, inaugurado, recentemente, no Pontal Norte, em Balneário Camboriú. Projetados pela arquiteta Suâmi Pedrollo, eles são essencialmente funcionais e visam ao conforto da família. As cores sóbrias denotam um clima moderno, enquanto algumas peças clássicas imprimem sofisticação e elegância. Os apartamentos têm 220 metros quadrados, duas demi suítes, uma suíte máster, lavabo, living, sala de jantar, cozinha e área de serviço.

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MBA em Negócios da Construção Civil A Tear Escola de Negócios acaba de abrir a segunda turma do MBA em Negócios da Construção Civil. O sucesso de inscrições no lançamento do MBA, que teve início em junho e já gerou lista de espera, antecipou a abertura de mais uma turma. Oferecido em parceria com a Univel, de Cascavel, no Paraná, o MBA foca no conhecimento sobre como melhor administrar os negócios da construção civil. A grade curricular do MBA inclui disciplinas como Planejamento e Estratégias Competitivas para Empresas da Construção Civil; Administração Estratégica de Marketing e Estratégias de Negociação Para Produtos da Construção Civil. Mais informações pelo site www.tearensino.com.br.


mercado e construção

Preparativos para a Casa Cor O bairro João Paulo será, mais uma vez, palco da mostra Casa Cor Santa Catarina. O evento de 2012, que reunirá grandes nomes da arquitetura e da decoração catarinense, será feito no edifício Techno Towers, localizado no km 1 da SC-401, na capital Florianópolis. O local, de crescente valorização imobiliária e fácil acesso para os visitantes, abrigará todas as tendências do segmento. Mais informações sobre o empreendimento Techno Towers podem ser encontradas no site www.fmendonca.com.br/hotsite/?id=6.

Joinville: a cidade sem condomínios horizontais

FOTO: NILSOM BASTIAN/SANTUR

O setor imobiliário de Joinville busca alternativas para um problema: a falta de espaço para condomínios horizontais. Este tipo de empreendimento é tendência em todo o Brasil. Mas na maior cidade de Santa Catarina eles são raros. O problema, segundo o representante da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário - ABMI no município, é a legislação municipal. “O Plano Diretor da cidade não permite estes empreendimentos justamente nas áreas que têm forte vocação para isso. As outras dificuldades são por razões ambientais. No perímetro urbano, há muitos morros, mata atlântica e rios”, explica Anagê Alves, empresário do setor associado a ABMI. Joinville tem 515 mil habitantes – de acordo com o censo do IBGE 2010. E os poucos condomínios horizontais que existem na cidade têm, no máximo, 40 casas. As principais vantagens do condomínio horizontal é que o morador pode ter uma casa com a segurança e as áreas de lazer de um condomínio vertical.

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abrh

3o Fórum de Dirigentes de Recursos Humanos Evento tem como objetivo reunir os principais gestores de RH do Estado O 3o Fórum de Dirigentes de Recursos Humanos será realizado no dia 16 de setembro, a partir das 14h, no Hotel Plaza Itapema. Promovido pela ABRH-SC, o evento tem como tema “ABRA A PORTA - O que criamos é o que queremos?”. A expectativa da entidade é receber cerca de 80 participantes este ano. Com o objetivo de reunir os principais gestores de Recursos Humanos de Santa Catarina para discutir temas de estratégias e o futuro da Gestão de Recursos Humanos no Estado, o Fórum é direcionado a diretores, gerentes e gestores de empresas de grande e médio porte de Santa Catarina.

“A linha de atuação do Fórum deste ano é discutir a abertura da área de Recursos Humanos para analisar e avaliar os cenários de Gestão de Recursos Humanos do Estado, bem como os próprios gestores de RH estão abertos para criar novas possibilidades de gestão de Recursos Humanos dentro das organizações”, declara a presidente da ABRH-SC, Luzia Fröhlich. Um grupo estratégico de profissionais de RH vem discutindo sistematicamente a estruturação do Fórum, que terá a coordenação do professor Eugênio Mussak, diretor da Sapiens & Sapiens de São Paulo/SP.

Empresas catarinenses são consagradas com o Prêmio Ser Humano “Oswaldo Checchia” 2011 Premiação nacional consagra empresas de SC Das cinco empresas vencedoras do Prêmio Ser Humano SC 2010 que se inscreveram na premiação Nacional, duas foram consagradas com o Prêmio Ser Humano “Oswaldo Checchia” 2011. Indicadas à premiação junto com grandes empresas de nível nacional, as catarinenses Comércio e Indústria Breithaupt S/A e Fundação PRÓ-RIM se destacaram com seus projetos, ambas na modalidade Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social. Na categoria Empresa Cidadã, a Breithaupt S/A recebeu o prêmio bronze, com o case “De mãos dadas com a Inclusão”. E na categoria Organizações do Terceiro Setor, o prêmio bronze foi para o case “Rins do Riso”, da Fundação PRÓ-RIM. Os vencedores foram anunciados no dia 16 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo/SP.

Além de receber troféu e certificado, os premiados terão as sinopses de seus trabalhos divulgados no Pessoas de ValorH - informativo semanal da ABRH-Nacional publicado no jornal O Estado de São Paulo -, na revista Melhor - Gestão de Pessoas e no portal da ABRH Nacional. Prêmio Incentivar, reconhecer e premiar profissionais e empresas que dedicam tempo e talento ao desenvolvimento de práticas inovadoras e aplicáveis para a valorização das pessoas dentro e fora das organizações. Esse é o objetivo do Prêmio Ser Humano “Oswaldo Checchia”, instituído pela ABRH-Nacional em 1992, que chega a 2011 como um dos mais cobiçados do País em seu segmento.

Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina Rua Antônio Dib Mussi, 473 - Centro - Florianópolis / SC - CEP: 88015-110 (48) 3288-0052 - www.abrhsc.com.br - secretaria@abrhsc.com.br

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estante dica de leitura

Diário de um apaixonado. Sintomas de um bem incurável O escritor e redator publicitário Phelipe Cerdeira é daqueles que acredita que a paixão traz um gostinho a mais para a vida. É justamente por isso que ele recomenda o livro “Diário de um apaixonado. Sintomas de um bem incurável”, do gaúcho Fabrício Carpinejar, para todos aqueles que querem entender melhor esse sentimento, presente em várias etapas da vida. Segundo Phelipe, o livro traz uma “linguagem leve, bem-humorada e inteligente, pintada com as deliciosas ilustrações de Rodrigo Rosa”, para descrever a paixão. Afinal, “apaixonado sabe pouco, porque aprende a saber tudo: apenas amar!”, afirma Phelipe.

Autor Fabrício Carpinejar Editora Mercuryo Jovem, 80 páginas – R$ 38,00

Neuromarketing:

Liderança fora do quadrado

Muito além da responsabilidade social

Com uma linguagem simples e clara, os autores Oscar Malfitano Cayuela e Ramiro Arteaga Requena explicam o neuromarketing, que busca entender as percepções, formas de interpretação e representação do consumidor unindo a neurociência ao marketing. Segundo os autores, o tempo de relacionar o marketing com a arte de vender produtos já passou: agora, é necessário desenvolver canais de comunicação com o cliente que permitam à empresa um melhor relacionamento entre os dois, tornando o processo mais satisfatório para ambas as partes.

Os autores Jon R. Katzenbach e Zia Khan apresentam um novo modelo de liderança que alinha a organização informal a um contexto realista que incorpora as dimensões formal e racional do desempenho da organização. Na obra, o leitor irá conhecer o conceito de organização informal, entender como ela pode ser mobilizada e integrada aos elementos formais da empresa e, principalmente, como os líderes podem aprender a “enxergar fora do quadrado” por meio de uma liderança eficaz e impactante.

Trabalhar em harmonia com o meio ambiente. Essa é a principal proposta do livro escrito pelos especialistas Jeffrey Hollender e Bill Breen. Na obra, os autores propõem um roteiro para criar empresas financeira, social e ambientalmente sustentáveis, trazendo conceitos básicos relacionados ao tema por meio de uma linguagem didática. Cada capítulo traz exemplos de corporações ao redor do mundo que conseguiram adequar-se de maneira eficaz a esse novo modelo de negócios. Para os autores, a obra é leitura essencial para líderes, gestores e empreendedores.

Autores: Oscar Malfitano Cayuela e Ramiro Arteaga Requena - Editora Qualitymark, 320 páginas – R$ 64,90

Autores: Jon R. Katzenbach e Zia Khan - Editora Campus, 240 páginas – R$ 65,00

Autores: Jeffrey Hollender e Bill Breen Editora Campus, 240 páginas – R$ 59,90

Para Recobrar a Confiança com os Clientes

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agenda

SETEMBRO

OUTUBRO

12 a 16

Feira e Congresso Internacional de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para Indústria Metalmecânica – Intermach 2011 Local: Expoville, Joinville, SC Informações: www.intermach.com.br

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16o EDTED - Encontro de Design e Tecnologia Digital Local: CentroSul – Centro de Convenções de Florianópolis, Florianópolis, SC Informações: www.edted.com.br

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Fórum Brasileiro e Feira Internacional de Resíduos Sólidos – Sustaintotal Local: Expotrade Convention Center, Pinhais, PR Informações: www.sustaintotal.com

18 a 20

10a Feira Internacional de Produtos da Linha Pet e Veterinária – Pet South America Local: Transamerica Expo Center (TEC), São Paulo, SP Informações: www.petsa.com.br

ITS 2011 Nos dias 14, 15 e 16 de setembro, o Pavilhão da Marejada, em Itajaí, SC, recebe o Itajaí Trade Summit – ITS 2011. Destinado a profissionais de empresas de todos os portes, exportadoras, prestadoras de serviços e equipamentos, o ITS é um encontro de logística, transporte e comércio internacional que apresenta e discute as novidades e oportunidades desses setores. Além disso, o evento incentiva a troca de experiências e rodadas de negócios entre os participantes. Em 2010, o ITS contou com 72 expositores e recebeu 8.828 visitantes. Informações: www.itajai.tradesummit.com.br.

24 a 28

27 a 30

SOEAA - Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia Local: CentroSul – Centro de Convenções de Florianópolis, Florianópolis, SC Informações: www.soeaa.com.br

18o Salão Internacional do Transporte – Fenatran Local: Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, São Paulo, SP Informações: www.fenatran.com.br

Cursos e Oficinas

Cursos e Oficinas

Gestão de Crédito e Cobrança

Programa de excelência no atendimento ao cliente

Período:15 Local: Associação Empresarial de Joinville – Acij, Joinville, SC Informações: www.acij.com.br capacitacao@acij.com.br

Período: 17, 18 e 19 Local: Centro Empresarial de Jaraguá do Sul – Cejas, Jaraguá do Sul, SC Informações: www.acijs.com.br treinamento@acijs.com.br

Capacitação de Líderes de Equipes de Trabalho pelo método TWI

20

Período: 19 a 29 Local: Senai Blumenau, Blumenau, SC Informações: 47 3221-9667

Período: 20 Local: Senai Florianópolis, Florianópolis, SC Informações: www.sc.senai.br

Mercado e Competências

Intercon 2011 Acontece, em Joinville, de 5 a 8 de outubro, a 9a Feira e Congresso Internacional da Tecnologia, Equipamentos, Materiais de Construção e Acabamentos – Intercon 2011. Durante o evento, 200 empresas de todo o País apresentarão as principais novidades nos setores de construção, arquitetura, materiais elétricos e hidráulicos, metais, segurança, sinalização, ferramentas, entre outros. Paralelo ao Intercon, os visitantes poderão participar de workshops e visitar outros três eventos: a Feira de Iluminação e Materiais Elétricos – Illumina; o Congresso de Inovação Tecnológica – Cintec; e o Interpontes. A expectativa é que 35 mil profissionais visitem o evento. Informações: www.feiras.messebrasil.com.br/intercon

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