Revista Condomínios Edição 61

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FEVEREIRO DE 2016 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 6.500 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125

Editorial A edição de fevereiro da Revista Condomínios chega repleta de dicas importantes para o seu dia a dia. Que tal conhecer os alimentos que podem ajudar você a enfrentar melhor os dias de intenso calor, típicos desta época do ano? Outra dica interessante para enfrentar o calor é aumentar o espaço de área verde em casa. Pesquisas revelam que locais arborizados chegam a registrar seis graus a menos de temperatura ambiente. A edição deste mês também traz os encantos de um paraíso localizado no Piauí, a tentativa da Honda de recuperar o mercado de sedãs médios com o novo Civic, a releitura da turma do Snoopy para os cinemas, orientações importantes sobre como manter a manutenção de casa sempre em dia, dicas de como as mulheres podem deixar os cílios mais bonitos e muito mais. De quebra, você fica conhecendo um pouco mais sobre a trajetória de dois artistas globais de grande sucesso: Marco Pigossi e Giovanna Antonelli. Esta é mais uma edição preparada com muito carinho e dedicação. Tenha uma ótima leitura e até a próxima!

Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Alessandro Rios

revistacondominiosnet@gmail.com

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

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Kelly Rios

revistacondominiosnet@gmail.com


ÍNDICE

30 BEM-ESTAR Alimentação pode ajudar a enfrentar dias de intenso de calor

COLABORADORES

40 BELEZA Cuidados ajudam a manter os cílios mais fortes e bonitos

18 Enrico Ferrari Ceneviz 22 Andréa C. Bombonati Lopes 23 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho

50 PALADAR Confira os benefícios da canela para o organismo

28 Dra. Érica Bigon 35 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 42 Fabiana Massaro 54 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni

62 CARROS Entenda porque é tão importante ler o manual do seu veículo

56 Rosângela Barbeitos 60 Dr. Mauro Merci 61 Valter Garcia Júnior

70 TURISMO

66 Lucas Brum

Conheça Barra Grande: um paraíso escondido na divisa do Piauí com o Ceará

67 Dr. Luiz Antonio César Assunção 77 Émerson Camargo

74 IMÓVEIS Descubra como manter a manutenção do seu imóvel sempre em dia

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Marco Pigossi Ator da Rede Globo Foto: Isabel Almeida/CZN 9


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TELEVISÃO Texto: Luana Borger/TV Press | Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

Força da natureza Giovanna Antonelli fala sobre apelo popular de Atena, em “A Regra do jogo” A cada novela que participa, Giovanna Antonelli

reforça seu carisma. Seja na função de mocinha ou exercendo o papel da vilã, a atriz sempre consegue “entortar” a novela a seu favor. Na pele da dúbia Atena, de “A Regra do Jogo”, não é diferente. Pelo menos, a repercussão que ela recebe do público sobre sua personagem indica isso. Desde o primeiro capítulo da novela, publicações sobre Atena e Romero, protagonista de Alexandre Nero, estão entre as mais numerosas nas redes sociais. E os acessórios que a atriz usa na trama ganharam as lojas do ramo e também os mercados populares. “É muito legal o público, às vezes, esquecer que a personagem tem esse lado bandido. Acho que, ao longo dos capítulos, conseguimos trazer o lado humano da Atena”, acredita. Boa parte do sucesso de Giovanna nos trabalhos que faz se deve à sua própria entrega. A atriz é do tipo inquieta. Até o último capítulo da novela chegar, ela se envolve com pesquisas para encontrar novos elementos para seu papel. E também faz a decupagem de cada bloco com a preparadora Rossella Terranova, que a acompanha desde “O Clone”, de 2001. Seu objetivo com toda essa dedicação é não se repetir em cena, por mais que as situações apresentadas na história sejam semelhantes. “Sempre que pego uma sequência, gosto de olhar através, ver o que posso trazer que está implícito, o que posso ressaltar. E acho que, com isso, que a gente vai trazendo o público para perto”, explica. O método de direção de Amora Mautner também contribui para Giovanna se reinventar a cada capítulo. Isso porque todos que estão no “set” de gravação propõem coisas na hora do ensaio que podem ser aproveitadas para a cena. “Quando somos dirigidos por ela, chegamos cheios de ideias. Realmente, tudo se dá com a troca, que é a coisa mais mágica do 12

nosso trabalho no ‘set’”, salienta a atriz, que também aproveita algumas características da própria Amora em sua personagem. “Sempre roubo frases que a Amora fala. Ela tem um humor, uma inteligência e é muito rápida”, diz. Desde que estreou em novelas, como a Benvinda de “Tropicaliente”, de 1994, Giovanna viu a relevância de suas personagens crescer a cada trabalho. Hoje, com mais de 15 folhetins no currículo, ela mantém a mesma curiosidade pela profissão de quando começou. “Quando penso em um papel novo, já vejo o que posso trazer de cabelo, de figurino. Já vou pirando”, conta. “Preciso alimentar essa minha chama para poder me reinventar sempre. Acho que é um exercício se reinventar porque eu sou sempre a mesma pessoa fazendo outras personagens. E são muitos anos fazendo novela”, completa. “A Regra do Jogo” – Globo – Segunda a sábado, às 21 h.


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TECNOLOGIA Texto: Felipe Giacomelli/Folhapress | Foto: Divulgação

“Back to the future”

Você já ouviu falar dos “hoverboards”? Descubra como funcionam e para que servem

Em cena clássica do filme “De Volta para o Futuro 2”, o personagem Marty McFly, para fugir de vilões, rouba o skate de uma garota e sai pairando sobre a rua com a prancha. A ficção não virou realidade, ao menos por enquanto, mas o “hoverboard” (prancha que flutua) de McFly já tem uma espécie de precursor. O equipamento, que, apesar de levar o mesmo nome, não flutua, é um skate elétrico de duas rodas. Movido a bateria com autonomia para 20 quilômetros, ele anda, para e faz curvas conforme o usuário inclina o corpo. Atinge a velocidade máxima de 10 km/h e é recomendado pelos fabricantes para maiores de 12 anos. Há quem o considere um brinquedo, mas também um meio de transporte. No Brasil, importadoras começam a trazer o “hoverboard”, já visto em parques e ruas. Nos Estados Unidos,

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foi considerado uma das melhores invenções de 2015 pela revista ‘Time’ e se tornou o item mais vendido na seção de esportes e lazer da Amazon. Famosos como o cantor Justin Bieber, o apresentador Jimmy Fallon e, no Brasil, a youtuber Kéfera publicaram vídeos passeando com o skate. Mas a moda vem sofrendo algumas escorregadas. A Amazon e lojas físicas do Walmart nos EUA suspenderam as vendas do produto após acidentes. Recentemente, cinco marcas que apresentaram relatórios de segurança voltaram às prateleiras. Segundo a Comissão de Segurança do Consumidor dos EUA, ao menos 30 pessoas foram para o hospital no último mês após se machucar com o skate – algumas tiveram lesões graves na cabeça e no braço. No Reino Unido, ao menos 15 mil peças fabricadas na


O QUE É Um skate elétrico, que anda conforme os movimentos do corpo da pessoa; movido a uma bateria recarregável. QUANTO CUSTA É possível encontrar modelos a partir de R$ 800; os das empresas maiores (em teoria mais seguros), como as americanas Swagway, Jetson e Razor, podem sair por mais de R$ 2.000.

China foram confiscadas em uma semana; inspetores classificaram-nas como inseguras. No país, diga-se, andar com “hoverboards” na rua e na calçada é considerado ilegal. Companhias aéreas também decidiram não transportá-lo – incluindo as brasileiras TAM, Gol, Azul e a Avianca. Um dos motivos: além de quedas de usuários, foram registrados incêndios e explosões na bateria de lítio. “Eu nunca tive problemas, mas o de uma amiga pegou fogo”, diz Isabelle Tignac, 20, que brinca com o skate em casa. “Fico apreensiva com a falta de segurança”, admite. A comissão de segurança ao consumidor dos EUA recomenda que as pessoas só usem o “hoverboard” com equipamentos como joelheiras e capacete, da mesma forma que em um skate – eles não vêm com o produto.

O QUE VEM JUNTO Normalmente, só uma mochila para transporte; alguns modelos podem ser comandados por controle remoto (vendido separadamente). Órgãos de proteção ao consumidor recomendam seu uso com equipamentos de segurança como capacete e joelheiras, também não incluídos. PARA QUE SERVE Ainda que possa ser visto como instrumento de lazer, os fabricantes dizem que ele pode se tornar alternativa de transporte para curtas distâncias. CARACTERÍSTICAS Pesa aproximadamente 10 kg e aguenta pessoas de até 100 kg; a bateria tem autonomia para 20 km e permite velocidades de cerca de 10 km/h.

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Artigo

Novidades na Legislação Condominial Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

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No mês de março de 2016 entrará em vigor a Lei nº 13.105, de 16 de Março de 2015 – Código de Processo Civil. Tal norma tem por objetivo regulamentar o andamento dos processos judiciais. Duas grandes mudanças impactarão diretamente aos Condomínios, senão vejamos: 1 - A adoção da quota condominial como título executivo extrajudicial. Trata-se de mudança na forma da cobrança judicial das cotas condominiais. Hoje, o Condomínio, ao realizar a cobrança judicial dos inadimplentes, passa por um processo que possibilita uma série de defesas e recursos que, muitas vezes, tem o único objetivo de

tardar uma sentença definitiva, impedindo assim um desfecho rápido e preciso. Quando o novo Código entrar em vigor, o procedimento será o da execução, hipótese em que o condômino devedor será citado para o pagamento no prazo de três dias, sob pena de constrição do patrimônio. (Lei 13.105/15, Artigo 783, inciso VIII e X). Isso certamente diminuirá o tempo de cobrança de taxa de condomínio. 2 - A citação de um morador de edifício será considerada válida se entregue a funcionário deste. Uma nova obrigação foi criada aos condomínios, qual seja a de

receber e entregar mandados de citação em nome dos condôminos (Lei 13.105/15, Artigo 252, parágrafo único). Desta forma, entendemos que, a fim de evitar maiores responsabilizações do condomínio, a portaria deverá manter livro próprio para anotação de eventuais mandados recebidos com a data do recebimento e da entrega ao destinatário, que deverá passar recibo. Ademais, o condomínio deverá orientar seus funcionários para que os mandados recebidos devam ser entregues ao condômino de pronto (por tratar-se de ação judicial), afim de que ele possa tomar as providências necessárias.


Roland II realiza 2ª edição da “Colônia de Férias”

Marlene Regina Rossetto de Matos e Ramon Dolfi Zovico

O Condomínio Roland II promoveu nos dias 18, 20, 22, 25, 27 e 29 de janeiro a 2ª edição da “Colônia de Férias”. O objetivo do evento é oferecer atividades lúdicas a crianças de 4 a 13 anos no período de férias escolares. “Esta é uma ótima oportunidade para que as crianças se divirtam e façam novas amizades”, ressalta a gerente administrativa do condomínio, Marlene Regina Rossetto de Matos. “Outra vantagem é que elas acabam aprendendo brincadeiras antigas, como ‘corrida de saco’, ‘pega-pega’, ‘cabo-de-guerra’, entre outras”, lembrou Ramon Dolfi Zovico, da DZ Produções e Eventos.

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TECNOLOGIA Texto: Bruno Scatena/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Quer ser encontrado? Recurso do Facebook que mostra onde você está se soma à onda de aplicativos que exploram dados de localização Houvesse Facebook em 1845 e o escritor norte-americano Henry Thoreau (1817-1862) talvez não teria escrito sua obra prima “Walden”, em que narra dois anos, dois meses e dois dias que passou em uma cabana isolada no estado de Massachusetts. Especialmente se tivesse esquecido de desligar o recurso “Amigos nas Imediações”. Lançado em outubro, o mecanismo de geolocalização permite que se veja, em tempo real, onde estão os amigos do Facebook –e quais deles estão por perto. Embora tenha agradado a muita gente, a ferramenta também chamou atenção dos mais discretos, preocupados com a possibilidade de seus contatos poderem saber, a todo momento, onde estão. Recursos de localização como o do Facebook estão

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por trás de aplicativos que facilitam a vida –como o Waze, para navegar no trânsito complicado, ou mesmo o Happn, para quem quer encontrar um par romântico. Mas quando são muitos e espalhados por diversos apps, esses mecanismos podem complicar o dia a dia de quem opta por mais privacidade. Isso porque é cada vez mais difícil controlar quantos e quais programas estão coletando e transmitindo dados de geolocalização. Para entender essa dificuldade, pesquisadores das universidades Carneige Mellon e Notre Dame acompanharam um pequeno grupo de usuários de smartphones por 14 dias. Equipados com um aplicativo especial, os celulares registravam e avisavam quando transmitiam dados de lo-


calização. Um dos 23 participantes da pesquisa relatou que, em duas semanas, sua localização havia sido transmitida 5.398 vezes, por nove aplicativos diferentes. Embora limitado em amostra e escopo, o estudo concluiu que é difícil controlar adequadamente o fluxo de informações privadas que sai de dispositivos conectados à internet. Parte do problema está no fato de que, quando um aplicativo é instalado, o usuário é bombardeado por pedidos de acesso a recursos do smartphone – como os contatos, as notificações, a câmera e a localização. É fácil que ele autorize tudo sem examinar com cuidado cada um dos pedidos. E, depois de autorizado, a opção de desativar o recurso fica escondida em um menu de configuração. Outra parte do problema é que essas mensagens não dizem exatamente como os seus dados serão utilizados.

Às vezes é preciso ler um texto específico para saber, por exemplo, que poderão ser explorados para publicidade. É uma tarefa parecida com a de ler os termos de uso e privacidade, documento comum em sites e aplicativos, e que pouca gente lê. À reportagem, o Facebook disse que “usa as in-

formações que recebe para melhorar os serviços oferecidos”. “Em 2015, por exemplo, lançamos o anúncio com Local Awareness”, afirmou a empresa, por meio da assessoria. Refere-se à possibilidade de varejistas enviarem seus anúncios para internautas que estejam próximos às suas lojas físicas

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Artigo

Do amar e estar junto – breves alinhavos. Das nossas escolhas e nossos medos. Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 Para todos nós. Sempre e em qualquer tempo e lugar.

Relacionamentos amorosos são sempre um item certo de pauta nas confabulações entre as pessoas. Trata-se daquele que ‘ainda não amadureceu’ ou daquela que é ‘muito exigente’; de alguém que se considera ‘muito novo para se envolver’ e de alguém que se sentencia ‘velha demais’ para viver um amor; daqueles que acreditam no casamento e daqueles que o abominam como instituição estável; daqueles, ainda, que alvitram a liberdade descompromissada e dos que enaltecem a vida comprometida a dois. Pois, bem, eis-nos novamente diante das escolhas, sempre elas. A escolha de

abrir mão do lugar de segurança que costuramos para nós, para rasgar-nos em meio ao incerto, ao que não se conhece. Seja do ‘só um para dois’ ou de ‘dois para apenas um’. Juntar-se ou separar-se. Sobretudo porque temos medo: e se eu me despedaçar e não conseguir juntar meus pedaços novamente? E se o rasgar-me for uma experiência de dor insuportável da qual eu queira voltar e não seja possível? As relações solicitam nossa disposição em nos descosturarmos em fendas e cortes que não conhecemos. E porque se trata de escolhas, teremos de interferir direta e intransferivelmente em nossas próprias decisões, daquilo que consideramos importante, es-

sencial, inegociável. Assim, se temos uma diferença de idade significativa, é possível que tenhamos de saber como vamos administrar as questões que se circundam e que poderão não trazer nenhum peso para a relação – ou talvez se tornem pesadas demais. Ou se há uma diferença que se marca pelos ganhos nas finanças ou pelo saldo bancário de cada um, é provável que tenhamos de considerar como isso poderá atravessar a expressão dos afetos e como vamos pretender lidar com isso. Se, ainda, a diferença que se interpõe é geográfica, há uma espécie de distância que a tecnologia toda não consegue ser capaz de suprir, e talvez eu precise

pensar como decidirei lidar com essa questão. E, sobretudo, se um de nós quer mais espaço e sinaliza o desejo de descosturar-se para outras aventuras, enquanto a outra parte quer comprometimento, aconchego e exclusividade, então também será imperioso ponderar sobre o desejo – esta parte nossa imponderável – e os investimentos que se idealizam na relação com esse outro. Em qualquer medida, estaremos, desmedidamente, a sós com nossas escolhas e nossos medos. Medo de ficar só. Medo de ficar junto. Mas é no patchwork de enfrentamento deles, que alinhavamos outras costuras. E um projeto de felicidade em peça única e sem remendos.


Saúde Bucal

Check-up dental Dental check-up

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

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Para uma boa saúde bucal, a visita ao dentista deve ocorrer ao menos duas vezes por ano. Nessa visita, realizamos o chamado check-up dental. Primeiramente, realizamos um exame oral das gengivas e dentes, procurando sinais de cáries ou outros problemas que possam comprometer a boa mastigação ou a estética do sorriso. Diante de um problema de saúde bucal, o dentista irá fazer recomendações para os próximos passos. Estes podem incluir referência a outro especialista em cuidados de saúde oral, testes de diagnóstico adicionais, ou conselho para voltar para o trabalho de restauração (por exemplo, restaurações e coroas) ou cuidados adicionais de saúde oral. Não hesite em dizer ao seu dentista se você acha que tem uma nova cavidade, dentes sensíveis, caroços ou inchaços. Ao informar o seu dentista de qualquer um desses sintomas, você

pode ajudá-lo a fazer um diagnóstico precoce. Fale também se você tiver receio sobre ir ao dentista. Os tratamentos dentários mudaram drasticamente de anos atrás para cá. Seu dentista irá discutir maneiras de aliviar os seus medos, minimizar a dor e fazer você se sentir mais confortável. FOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English.

English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.


Bruno Fumes - Líder de Retenção, Bio Ritmo Limeira

A frequência é muito importante para o resultado Manter a frequência nos treinos talvez pareça simples quando pensamos que temos sete dias possíveis para realizarmos uma atividade física, seja ela um treino na academia, uma trilha de bicicleta, ou um futebol com amigos. Porém quando paramos para analisar a questão da frequência dos treinos vemos que não é bem o que acontece. Quando analisamos a frequência dos alunos de uma academia vemos que é nítida a diferença do número de alunos que frequentam às segundas e os que frequentam às sextas. A tendência é que o indivíduo treine ou realize uma atividade na segunda-feira, porém é quase certeza que ele não virá na sexta. Pensando em resultado, cientificamente é necessário que o corpo sofra estímulos quase que contínuos para que possa ter uma boa resposta, ou seja, resultado, que pode ser emagrecer ou ganhar massa muscular. Isso acontece por um fenômeno chamado de supercompensação, que é a resposta que o corpo sofre após realizar uma atividade física regular e direcionada. A ideia é não deixar que o corpo crie uma adaptação, devemos sempre estar quebrando a homeostase, que é a tendência do nosso corpo em se adaptar a tudo que lhe é proposto, um exemplo simples pode ser o seguinte: lembra do primeiro dia em que fez caminhada ou que treinou musculação pela primeira vez? Tenho certeza que ficou um pouco dolorido ou com as pernas cansadas. Isso acontece porque houve um estímulo a que nosso corpo não estava acostumado a ter, o

que não significa que você precise sentir dor toda vez que realizar alguma atividade física. O que tem que acontecer é dar sempre estímulos que aconteçam de forma frequente e sempre progredindo em relação ao anterior. Um fato que ocorre muito, e é motivo de muita lesão, são os chamados atletas de final de semana. O que pode significar um risco à saúde! Às vezes a pessoa passa a semana toda sem nenhum tipo de atividade física, por vezes possui um trabalho em que passa horas do dia sentado, ou seja, tem uma rotina sedentária, e quando chega o final de semana quer jogar o futebol com os amigos, ou mesmo fazer um passeio de bicicleta com os filhos. E aí vem o problema, que pode ir de uma simples torção de tornozelo por estar com uma musculatura fraca até sérios problemas de saúde como os do coração. Pensando em minimizar os problemas de quem gosta da atividade no final de semana, ou principalmente para quem quer um resultado mais expressivo na academia, o segredo por muitas vezes está na frequência com que você treina. E para sanar esta problemática podemos usar de uma regra bem simples. Nunca passe mais de dois dias sem realizar uma atividade física, ou seu treino da academia. Se você quer uma saúde melhor, perder aquelas gordurinhas que tanto incomodam, ganhar massa muscular ou apenas se divertir com os filhos no final de semana de forma segura e saudável pratique atividades físicas regularmente, no mínimo três vezes por semana.

Limeira Av. Antonio Ometto, 1.025 Vila Cláudia Fone: 19 3704.5055

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CINEMA Texto: Cassio Starling Carlos/Folhapress | Imagens: Divulgação

Vida de cão Filme em 3D traz nova aventura de Snoopy e da turma de Charlie Brown; atração deve agradar crianças e adultos

Estranho, errado, confuso, desastrado. Quem nunca se sentiu assim ou não conhece alguém parecido? Charlie Brown é um garoto desses – tudo o que ele faz acaba em bagunça e só complica o seu jeito tímido. Ele, o beagle que o acompanha e mais um punhado de amigos da mesma idade nasceram há muitos anos, em tirinhas. Agora chegam ao cinema em 3D em “Snoopy & Charlie Brown: Peanuts “O Filme”. Os personagens apareceram pela primeira vez

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em outubro de 1950, criados pelo desenhista americano Charles Schulz. Se fossem gente como a gente, hoje eles teriam mais de 65 anos. Mas a arte é um tipo de mágica. Quem um dia foi pintado, desenhado, esculpido, fotografado ou filmado fica com a imagem gravada toda a vida. O filme foi feito em computação gráfica e é projetado em 3D, técnica que dá a sensação de que as figuras e os cenários têm volumes, ocupam espaço, como tudo no mundo. Essa impressão de realidade


ajudou crianças a adorarem essas histórias, pois são iguais a muitas que vivemos no dia a dia. O filme começa com a chegada do inverno, quando a meninada vai brincar na neve – e Charlie Brown tenta fazer o que menos sabe: empinar pipa. Depois das primeiras trapalhadas, o garoto fica ainda mais confuso quando se apaixona pela nova colega, uma menina de cabelos ruivos que se muda para a casa da frente. Outro personagem importante é Snoopy, que comprova que o cachorro é o melhor amigo do homem, fazendo de tudo, ao lado do passarinho Woodstock, para ajudar Charlie.

A fidelidade canina é tanta que Snoopy também se apaixona pela cadelinha Fifi. Juntos eles vivem uma aventura aérea que ele registra numa máquina de escrever, uma espécie de bisavó dos laptops. E não é só. Outros personagens engraçados da turma original de “Peanuts” também estão no filme. Tem o amigão Linus, a dupla Marcie e Patty Pimentinha, o apaixonado por música clássica Schroeder, a sabe-tudo Frieda, a dona da verdade Lucy, além de Sally, a irmãzinha de Charlie. Depois que a gente conhece cada um, fica difícil achar que só nós somos estranhos.

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Artigo

LIMPEZA DE PELE Érica Bigon - Fisioterapeuta Especializada em Dermato Funcional | Sundara Spa Urbano Fone: (19) 3702-5634

Afinal, o que é limpeza de pele? Para quem é indicado? E qual a frequência que deve ser feita? É um procedimento estético, realizado em consultório, que tem como objetivo remover cravos, espinhas e impurezas da pele. Todos os tipos de pele recebem muito bem esse procedimento. A limpeza bem realizada ajuda no equilíbrio das peles secas, normais, oleosas e mistas, restaura o pH da epiderme e fortalece o seu tônus. A renovação celular é outro ponto

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muito importante para a pele, pois ela estimula a circulação, o que facilita a absorção de cosméticos. A limpeza é indicada a partir dos 12 anos, o profissional deve avaliar a particularidade da pele de acordo com a idade. A frequência de realização do procedimento vai depender da idade e do tipo de pele. Uma pele oleosa e com acne provavelmente terá que passar pelo procedimento inicialmente uma vez ao mês, podendo espaçar conforme melhora.

A grande maioria das limpezas de pele seguem um passo a passo com etapas bem definidas, que vão desde a higienização da pele, drenagem linfática facial até a aplicação do filtro solar. A sessão dura, em média, uma hora e meia. Os produtos utilizados durante a limpeza de pele devem ser de boa procedência, sejam nacionais ou importados, hipoalérgicos e estar dentro do prazo de validade para que não haja risco de provocar alergias e irritações.


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BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza/Agora | Ilustração: Folhapress

Enfrentando o verão

Alimentação nesta época deve ter muitas frutas e pouca fritura; saiba como se refrescar sob altas temperaturas

Com previsão de temperaturas recordes neste verão será necessário mais do que um bom ventilador para se refrescar. Vai ser preciso prestar atenção em detalhes para sair às ruas ou ficar em casa, como no tecido das roupas e nos alimentos. Uma dica de que pouco se fala, mas que ajuda muito, é ter planta em casa. Segundo a médica de família e comunidade Ana Paula Lemes, membro da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), as plantas conseguem reter umidade e proporcionar menos calor. “Alguns experimentos mostram que os

ambientes bem arborizados chegam a marcar seis graus a menos de temperatura ambiente”, afirma a médica. A clínica-geral Nicole Maria Gatti, do Hospital San Paolo, afirma que também é importante se refrescar de dentro para fora. “É importante fazer alimentações leves, consumir mais frutas e verduras e menos frituras e laticínios”, ensina Nicole. Entre as dicas de alimentos refrescantes estão o pepino e a melancia, que podem ser conservados na geladeira e consumidos gelados. Ainda no quesito alimentação, as médicas desaconselham o consumo de alimentos industrializa-

Atenção deve ser maior com criança e idoso

dos, inclusive sucos de caixinha e lata. Segundo Nicole, eles contêm muito sódio, que aumenta a retenção de líquidos e, consequentemente, o inchaço nos pés e pernas. “O melhor é apostar na comida natural. Quanto mais natural, melhor para a saúde”, ressalta Nicole. Ana Paula lembra ainda que devemos ficar atentos para evitar as doenças comuns do verão, como as micoses, queimaduras solares e doenças transmitidas por mosquitos (como dengue e zika, por exemplo). Além, claro, da desidratação, causada pela perda de água, sódio e potássio.

É preciso estar muito atento às crianças e aos idosos nesta época do ano. Esse é o grupo de maior risco de contrair doenças por causa do calor excessivo. “Eles não pedem água e alguns pais ou cuidadores se esquecem de aumentar a quantidade de oferta de água. Os idosos sofrem mais porque geralmente não têm por hábito beber água”, explica a médica de família Ana Paula Lemes. 30


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SAÚDE Texto: Mariana Versolato/Folhapress | Foto: Moacyr Lopes Jr./Folhapress

É quase um milagre Nova cirurgia feita no HCor faz corte menor e corrige malformação na coluna em fase mais precoce de gestação O HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, tem usado uma nova técnica para corrigir, ainda durante a gestação, um defeito congênito que causa o fechamento incompleto da coluna de bebês. Com um corte de 2,5 cm no útero, os médicos dizem que é possível corrigir a mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida, mais precocemente – por volta de 20 semanas de gestação. A técnica cirúrgica considerada padrão faz um corte um pouco maior, de 4 cm a 5 cm, e numa fase mais adiantada da gravidez. Estudos demonstraram que a cirurgia fetal reduz pela metade os riscos de sequelas em comparação à feita após o bebê nascer. Por outro lado, a operação aumenta as chances de prematuridade. O tratamento mais precoce faz com que a medula e as raízes nervosas do feto fiquem menos tempo expostas ao líquido amniótico e, por isso, há menos risco de lesões neurológicas, segundo Fábio Peralta, médico responsável pela cirurgia fetal do HCor, que desenvolveu a técnica com o neurocirurgião Antônio de Salles. Peralta afirma ainda que o corte menor pode trazer benefícios também para a mãe, como menos sangramento e menor risco de ruptura uterina na gestação. “A cirurgia tem demonstrado bons resultados, principalmente em relação ao desenvolvimento das crianças visto até agora”, afirma ele. As sequelas podem incluir paralisia nas pernas e perda do controle da bexiga. A principal é a hidrocefalia (acúmulo de água no cérebro), que pode requerer um dreno para a retirada do líquido. Cerca de 50 bebês já foram operados com essa técnica no HCor, e por volta de 10% deles precisaram colocar o dreno. Peralta afirma ainda que, até agora, as crianças têm se desenvolvido sem sequelas. Um dos bebês que teve a espinha bífida operada no hospital é Lara, de cinco meses. Ela passou pela cirurgia quando estava ainda na barriga da mãe, Erika Thomei Magnoli, 37, na 21ª semana de gestação. “Por enquanto ela está se desenvolvendo como uma criança normal, e esperamos que ela continue assim”, diz ela. O parto ocorreu na 33ª semana de gravidez.

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Erika Thomei Magnoli com a filha Lara, de cinco meses, operada ainda na barriga

RESSALVAS Precursor da cirurgia fetal para corrigir a mielomeningocele no Brasil, trazendo em 2011 a técnica desenvolvida nos EUA, o professor da Unifesp Antonio Moron faz ressalvas à novidade. “Parabenizo a equipe do HCor pelo esforço em aprimorar a cirurgia, mas não há necessidade de uma incisão um pouco menor do que a que fazemos e operar mais precocemente. Estudos demonstraram que a cirurgia antes das 23 semanas traz mais riscos de ruptura uterina e complicações”, afirma. O médico diz ainda que, operando mais tardiamente e com corte pouco maior, a taxa de bebês que precisam de dreno é por volta de 8%. “Ainda são necessários estudos comparativos para afirmar que a nova técnica traz mais benefícios do que a cirurgia padrão”, afirma.


Artigo

Turbulências Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Começando o ano da mesma forma que terminamos o anterior. E o sentimento que melhor nos define seria APREENSÃO. Por tudo que estamos vivendo na área econômica, política, em relação à segurança cada vez mais frágil, mas principalmente pela saúde ou melhor pela falta dela. De repente nos deparamos com a informação de que, além desse caos total nessa área com hospitais fechando, falta de vagas que levam ao desespero médicos e familiares, cirurgias desmarcadas por falta de material, filas intermináveis, aparece uma doença nova e desconhecida que, se adquirida durante a gestação, causa sequelas neurológicas irreversíveis nos bebês. E o pior, o número de casos aumentando

de forma alarmante e incontrolável levando ao desespero e à sensação de impotência frente a um mosquito transmissor que se multiplica como se estivéssemos assistindo a um filme de ficção e terror. Fala-se muito em combatê-lo mas ele parece cada dia mais forte e invencível, tendo se tornado capaz de transmitir três doenças perigosas e potencialmente fatais. Fomos à lua e procuramos vida em outros planetas, desenvolvemos altas tecnologias e fizemos descobertas incríveis em muitas áreas nos últimos tempos, mas estamos perdidos frente a um mosquito que não sabemos como exterminar. Quando começou essa história da Zica foi difícil acreditar e por isso surgiram boatos absur-

dos para explicar o que estava acontecendo, o que só atrapalha tudo porque as pessoas deixam de se proteger e a doença se alastra. Tantas perguntas sem respostas, o medo tomando conta das nossas vidas, aos poucos fomos sabendo um pouco mais e ficamos mais apavorados ainda. Não há como fazer exames em larga escala para diagnóstico, não existe tratamento e as sequelas estamos aprendendo que serão piores do que supúnhamos. Quantas crianças nascerão e viverão com graves problemas porque suas mães foram vítimas de uma doença na gravidez que pode até passar despercebida e que foi causada por um mosquito que parece invencível? É estarrecedor viver com tan-

ta angústia, esperando que algum fato novo consiga mudar o rumo dessa história. E tem essa chuva constante que facilita a proliferação do mosquito pela combinação de água e calor. Em um ano não chove e, no outro, só chove! Tenho medo de turbulências tanto no ar como na terra porque só sabemos que passou e que nada pior vai acontecer quando realmente passa. Estamos num momento muito difícil, onde cada um deve fervorosamente pedir ao seu Deus proteção e muita luz para que o mundo possa ser um dia um lugar menos sinistro, onde as notícias não sejam de guerras e ódio, onde haja menos pobreza e fome e, principalmente, onde crianças possam nascer sem medo. Amém!

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BEM-ESTAR Texto: Fabiana Schiavon/Folhapress | Imagem: ilustrativa

Use sem moderação

Para ter um bronzeado saudável, é preciso usar corretamente o protetor solar; veja como escolher de acordo com sua pele e sua idade

Cuidar da pele é ainda mais importante no verão, e não faltam opções de protetores solares. É possível, ainda, ter uma pele morena sem o uso do bronzeador, condenado pelos especialistas. A farmacêutica Patricia Gottardi, 36 anos, não deixa o protetor de lado. “A minha pele tem tendência a manchas. Então, passo o produto a cada duas horas. No rosto, sempre escolho o fator acima de 50”, explica ela, que gostou de usar a opção em gel no rosto. “Ele não deixa a pele gordurosa e é mais prático para passar”, conclui. Segundo especialistas, o importante mesmo é se

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preocupar com o fator de proteção, e não com a consistência do produto. “Em teoria, o tipo do filtro não deve influenciar na sua capacidade de proteção. Um protetor em spray com FPS 30 será tão eficaz quanto a sua forma em creme ou em gel”, explica Thaís Jerez, dermatologista da Clínica Jerez. Em relação às crianças, ela lembra que o produto só deve ser usado depois dos seis meses. “Antes dessa idade, o bebê deve ser protegido do sol com roupas e sombra”. O rosto, no entanto, é uma região que pede mais cuidado. “O número de glândulas sebáceas no rosto é muito maior. Então, os filtros para essa região


precisam ter toque mais leve e proteção maior. A exposição do rosto é diária, mesmo dentro de casa. Onde tem luz tem radiação ultravioleta”, explica Abdo Salomão Júnior, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. A reaplicação do produto também é importante. “A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda a aplicação a cada duas ou três horas. Ou após longos períodos de imersão na água”, reforça Lorenza. “Outra medida importante é a quantidade de produto aplicada. De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, a quantidade ideal é a medida de uma colher de chá para a face e o pescoço, duas colheres para a parte anterior do tronco e abdome, duas

para a região posterior, uma para cada membro superior e duas colheres para cada membro inferior.” Voltar da praia com uma cor saudável também é resultado do bom uso do protetor solar. Nunca do bronzeador. “Os bronzeadores aumentam a penetração dos raios UVA e UVB, que são cancerígenos”, reforça Lorenza, que dá como opção os autobronzeadores. “Eles possuem dihidroxiacetona, substância que se liga à queratina da pele, formando substâncias chamadas melanoidinas, as quais levam ao aspecto bronzeado da pele, por serem semelhantes a melanina”. Desconfie, ainda, dos bronzeadores com filtro. “Não há necessidade de que o bronzeador tenha protetor solar. Ele não exclui o uso do protetor”, diz Salomão Júnior.

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BELEZA Texto: Laís Oliveira/Folhapress | Foto: Ilustrativa

Cílios de arrasar

Cuidados ajudam a manter os cílios mais fortes e bonitos, enquanto tratamentos realçam a beleza por mais tempo

Cílios grandes e volumosos são o sonho de grande parte das mulheres que buscam ter aquele olhar marcante. “Os cílios sempre vão remeter à sensualidade. E nunca deixaram de ser um desejo feminino. Basta observar a variedade de rímeis disponíveis no mercado, além de tratamentos mais duradouros, como o alongamento de cílios ou a permanente”, aponta Luzia Costa, fundadora da Sóbrancelhas, especialista em design de sobrancelhas e em tratamentos para embelezar o olhar. Antes de pensar em beleza, porém, é preciso lembrar que os pelinhos têm função especial, além da estética, e que, por isso, devem ser cuidados para não colocar a saúde em risco. “Os cílios têm o papel de impedir que partículas do ar se depositem no olho, além de manter a umidade do filme lacrimal que recobre o globo ocular, e

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ainda de reduzir a sensibilidade à luz”, diz a dermatologista Maira Astur. A dica dos especialistas é sempre usar produtos de qualidade e ter muita atenção na hora de aplicá-los. “A forma como cuidamos deles no dia a dia tem um impacto final em sua quantidade e no tamanho. Em geral, existem entre cem e 150 fios na pálpebra superior, que se renovam a cada três ou quatro meses”, diz o dermatologista Claudio Wulkan, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O truque mais usado para destacar os cílios é o uso do rímel, que tem formatos de pincéis e formulações diferentes. Ele ajuda a dar o volume e a extensão desejados. “Cada pincel dá um efeito. O ideal é ler a embalagem para entender se é o que deseja e se o pincel não é grande ou pequeno demais para os seus cílios na aplicação”, diz a


maquiadora Hendyl Araújo. É permitido usar o pincel preferido no vidrinho novo de um outro rímel, depois de limpá-lo bem com demaquilante, mas há sempre o risco de a embalagem não fechar bem e o produto secar. Também pode usar o produto diariamente, mas nunca se esqueça de tirá-lo ao fim do dia, pois os resíduos acumulam e podem causar inflamações e infecções. “Uma dica importante é buscar marcas de qualidade para evitar alergias. Rímel tem vencimento rápido. Mesmo bem armazenado e cuidado, não dura mais do que seis meses”, explica Juliana Annunciato, médica da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Na hora de aplicar, o segredinho é limpar o excesso do produto que fica no pincel ao retirar da embalagem e passar da raiz para as pontas, na posição horizontal, primeiro fazendo movimentos em zigue-zague (de um lado para o outro) com leveza. “Então,

espere secar e reaplique, se necessário, com o pincel na vertical para alcançar os cílios que não aderiram ao produto”, ensina Paula Menezes, especialista em inovações estéticas da rede Mais Olhar. Para retirar o produto, é importante não esfregar a área, mas sim deixar o algodão com demaquilante alguns segundos nos olhos para que aja. Cílios postiços devem ser usados o mínimo possível. “A qualidade da cola, o trauma do algodão na hora de retirar e até mesmo o peso deles podem levar a problemas”, diz a dermatologista Maira. Para quem quer efeitos rápidos, os tratamentos podem ser uma boa ideia, já que destacam os cílios por um longo período. “É possível ter cílios grandes e curvados”, garante Vanessa Silveira, fundadora da rede de clínicas Vanessa Silveira, especializada na aplicação de cílios fio a fio. Os procedimentos só devem ser feitos por profissionais habilitados.

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Designer de Interiores

Porta de entrada Fabiana Massaro | Contatos: 19 9-7406.6806 | Limeira SP

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Primeiro impacto da obra, ou seja,

(que tem um pino mais próximo do

o cartão de visita, é simplesmente o

centro da porta e promove uma aber-

primeiro detalhe de acabamento que

tura um pouco menor que o vão) e o

se nota quando se entra em um imóvel.

de correr (economiza bastante o es-

Com certeza deve ser muito bem

paço da abertura). Antes de escolher

estudado para dar o toque final na de-

o sistema, deve-se estudar qual terá a

coração, dar personalidade na arquite-

melhor funcionalidade no local. Os

tura, enfim, impor o charme esperado

acabamentos também estão bem di-

para o resultado final. Ela é considera-

versificados: madeira de demolição,

de boa qualidade como dobradiças e

da a porta mais importante, pois além

laqueadas, pvc, alumínio etc. O toque

fechaduras também são bem impor-

de funções básicas como dividir am-

final fica por conta dos puxadores, que

tantes, pois é o local mais utilizado da

bientes, abrir e fechar, ela compõe a fa-

conseguem valorizar ao extremo com

obra e deverá suportar essa utilização

chada. Muitos são os sistemas disponí-

linhas retas e curvilíneas e texturas

constante. Vale a pena pesquisar e

veis, entre eles os mais procurados são

bem modernas como o escovado e

caprichar neste importante item do

os normais de giro (abrir), pivotante

cromado. A utilização de acessórios

imóvel.


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CARROS Texto: Fernando Valeika de Barros, de Las Vegas (EUA)/Folhapress | Fotos: Divulgação

Retomando o fôlego Maior e mais equipado, novo Honda Civic chega em abril para tentar retomar a liderança e o prestígio no segmento de sedãs médios O novo Honda Civic terá uma importante missão no Brasil. Com estilo redesenhado e opções turbinadas, caberá a ele colocar a marca japonesa de volta à briga no segmento dos sedãs médios. No país, as vendas do modelo da atual geração desabaram quase pela metade na comparação com o mesmo período em 2013. O Civic perdeu espaço para o Toyota Corolla, que abriu vantagem de quase três carros vendidos contra um em novembro, segundo dados da Fenabrave (federação dos distribuidores de veículos). O sedã médio da Honda também sofreu com o sucesso de seus “irmãos”, como o HR-V, utilitário compacto que fechou o ano vendendo, em média,

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5.000 unidades por mês, quase o dobro do registrado pelo Civic (2.650). ESPICHADO A Honda fez um carro novo em folha. A fabricante mudou a plataforma, criou um estilo mais ousado e adicionou itens como o piloto automático inteligente, que reduz a velocidade do sedã caso haja um modelo mais lento à sua frente. Segundo John Mendel, vice-presidente executivo da Honda Motors na América do Norte, “o resultado foi a mais ambiciosa reestilização da história do Civic”.


No pátio da concessionária de Las Vegas, ponto de partida da avaliação, logo chamaram a atenção os faróis dianteiros, que são contornados por LEDs e integrados a uma nova grade frontal cromada. Para dar um toque mais esportivo ao sedã, seu capô ganhou vincos e ficou mais inclinado. As novas lanternas traseiras incorporaram a forma de bumerangues. Por dentro, o novo Civic também mudou bastante. Para começar, ficou maior e mais confortável. Na comparação com o modelo atual, cresceu 7,5 cm no comprimento, 5 cm na largura e 3 cm na distância entre eixos. Na versão americana, o porta-malas acomoda 428 litros, 73 litros a mais do que o anterior. O freio de mão tradicional foi substituído por um sistema eletrônico acionado por um botão. A mudança

liberou espaço extra entre os bancos da frente. O interior do Civic 2016 também foi completamente redesenhado. Mesmo em versões intermediárias, como a EX-T que foi avaliada, o tecido dos assentos é de boa qualidade. No topo de linha, há bancos revestidos em couro, com aquecimento e regulagens elétricas. Os destaques da cabine são o novo painel de instrumentos e a tela do multimídia. Além de ser sensível ao toque, aceita comandos por voz e é compatível com smartphones que usam sistemas Android ou Apple. O desenho mais arrojado do painel foi uma vitória dos projetistas. Pela escolha inicial de alguns dirigentes da Honda, a melhor opção seria o retorno de um estilo mais conservador. No fim, prevaleceu o design futurista, que diferencia o Civic do Corolla.

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CARROS Texto: Eduardo Sodré/Folhapress | Fotos: Eduardo Knapp/Divulgação

Duelo de líderes Chevrolet Onix e Hyundai HB20 são avaliados em versões equipadas com câmbio automático; preços ficam acima de R$ 50 mil Os carros enviados para teste traziam seus pacotes mais completos. A Chevrolet elevou o padrão dos compactos ao colocar um câmbio automático de seis marchas no Onix. A Hyundai fez o mesmo ao lançar a linha 2016 do HB20. Os preços de ambos ultrapassam os R$ 50 mil nessas configurações, mas transitam em uma zona de conforto. Por menos que isso, os motoristas só encontram compactos nacionais automatizados, que não oferecem o mesmo conforto no uso cotidiano. O Onix 1.4 LTZ foi o primeiro a chegar, respaldado pelas 126 mil unidades emplacadas em 2015 (15,6 mil a mais que o HB20). O velocímetro digital e a central multimídia Mylink são os detalhes que mais chamam a atenção na cabine. Ao

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ajustar a coluna de direção, o motorista percebe que há botões no volante. Os comandos do controlador de velocidade estão do lado esquerdo. Na outra extremidade, há os ajustes do som. O assento do Onix deixa o condutor em posição elevada. A sensação permanece mesmo com a regulagem colocada no nível mais baixo. O HB20 é mais bem resolvido nesse aspecto, pois seus bancos dianteiros permitem maior variação de altura. Atrás, o Chevrolet vira o jogo. Há bom espaço para dois ocupantes adultos, superior ao oferecido pelo Hyundai. Uma qualidade comum é o silêncio a bordo. Quem dirigiu carros compactos produzidos até meados da década passada chega a pensar que Onix e HB20 pertencem a um segmento superior. Esse é um dos pontos que explicam o sucesso dessa dupla. Con-


tudo, o preço acompanha a evolução: o Chevrolet testado custa R$ 56.340. Além do câmbio automático e do sistema multimídia moderno, há ar-condicionado, direção hidráulica, acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores, rodas de liga leve e computador de bordo. O HB20 1.6 Premium traz pacote semelhante, com algumas vantagens. O sistema de refrigeração tem ajuste digital e o volante é mais leve, com assistência elétrica. Outra bossa do Hyundai é o sistema eletrônico que rebate os retrovisores assim que as portas são trancadas. Porém, esse HB20 tem preço mais alto: R$ 59.445. Por esse valor, bem que a fabricante sul-coreana poderia fazer como a Chevrolet e incluir o controlador automático de velocidade. Esse item faz diferença em longas viagens rodoviárias ou nas vias urbanas repleta de radares. MAIS LEVE, MAIS FORTE Na pista, não houve surpresas. Com 20 quilos a menos e 22 cv a mais, o HB20 foi melhor em todas as medições de

desempenho. As diferenças são mais percebidas na estrada, pois os carros se equivalem no trânsito urbano. A praticidade do câmbio automático torna o convívio agradável, com ligeira vantagem para o Hyundai. A leveza do volante e a posição de dirigir mais envolvente ajudam a vencer o trânsito pesado. É o automóvel mais indicado para quem preza o prazer ao volante, item de série desde a versão mais simples, com motor 1.0 (R$ 38.995). O Onix é firme e passa sensação de robustez, sem que isso signifique dureza. Trata-se de boa escolha para quem deseja unir a praticidade de um carro compacto à disponibilidade de espaço interno. O modelo de entrada, também com motor “mil”, custa a partir de R$ 38.990. Ambos honram a posição que ocupam no ranking nacional de vendas, pois criaram um problema para seus rivais. E quanto mais as marcas são desafiadas a modernizar seus produtos, melhor para o cliente.

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PALADAR Texto: Mariana Sewaybricker/Folhapress | Fotos: Divulgação/Folhapress

Aroma delicioso Com sabor e cheiro acentuados, a canela se destaca no preparo de pratos doces e salgados e pode trazer benefícios à saúde Com um aroma que denuncia a sua presença em pratos e chás saborosos, a canela é uma especiaria cheia de propriedades medicinais. “Ela contribui para melhorar a digestão, pois estimula a produção de saliva e suco gástrico”, diz a nutricionista Roseli Ueno Ninomiya. Além disso, a canela é rica em antioxidantes como as proantocianidinas, que têm a função de evitar a oxidação no sangue. Assim, ajuda a diminuir os riscos de doenças cardiovasculares. De acordo com o cirurgião-dentista Alexandre

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Bussab, da clínica Dental Saúde, estudos recentes mostraram ainda que a especiaria tem propriedade antibacteriana e anti-inflamatória. “Na saúde oral, a canela pode ser útil na desinflamação de tecidos e para auxiliar no combate das bactérias da boca, que podem causar as cáries e o mau hálito”, explica Bussab. O ingrediente é encontrado no mercado, em versões em pó ou em pau, e pode ser usado na preparação de receitas doces ou salgadas. Para Karla Vilaça,


Tartelete de banana Ingredientes 1 pacote de biscoitos de aveia 1 col. (sopa) de manteiga sem sal 4 col. (sopa) de água 1 pote de creme de ricota (250 g) 3 bananas nanicas, sendo duas delas cortadas em rodelas 1 col. (café) de essência de baunilha Suco de meio limão Canela em pó a gosto

nutricionista da Nutrenza Assessoria Nutricional, seis gramas de canela (o equivalente a uma colher de chá) é o suficiente por dia. “Gestantes devem excluí-la da dieta, pois ela promove contração uterina. Hipertensos devem consultar um profissional capacitado para avaliar o caso, pois alguns estudos indicam que ela pode aumentar a pressão”, alerta Karla. A reportagem selecionou uma receita deliciosa para aproveitar o sabor e o aroma acentuados da canela. Confira!

Modo de preparo: Triture os biscoitos de aveia. Em um recipiente, misture-os com a manteiga e a água até obter uma farofa. Com ela, forre o fundo e as laterais de forminhas para empada ou para muffin e, em seguida, leve ao forno para pré-assar por dez minutos. Reserve. No liquidificador, bata o creme de ricota, uma banana, a essência de baunilha e o suco de limão. Distribua o creme pelas massas pré-assadas (aproximadamente uma colher de sopa cheia para cada fôrma) e, sobre cada uma das tortinhas, coloque algumas rodelas de banana. Salpique canela e volte as tortas para o forno por mais 15 minutos. Sirva quentes ou frias. Rende oito porções.

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SAÚDE Texto: Bárbara de Souza/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Retenção de líquidos Disfunção do organismo pode aumentar em até dois quilos o peso de uma pessoa em um só dia Inchaço nas pernas e pés é bastante comum nos dias quentes, principalmente entre as mulheres. Esse é um dos sintomas da retenção de líquidos, disfunção que causa o acúmulo de líquidos fora dos vasos sanguíneos e aumenta o volume da região. “Ela ocorre em resposta a um desequilíbrio no sistema de regulação de líquidos do organismo, entre eles a drenagem linfática, a filtragem dos rins, a produção de proteínas pelo fígado e a ação dos hormônios”, diz o ginecologista Gustavo Ventura. Segundo a nutricionista Talitta Maciel, a retenção de líquidos pode causar também sensação de cansaço, deixar a pele seca, provocar dores de cabeça e aumento de peso. É isso o que muitas mulheres conferem na balança. “Isso se deve aos líquidos que deveriam ter sido eliminados, mas que ficaram retidos no corpo, aumentando o peso”, afirma Talitta. Segundo os especialistas, a retenção de líquidos é mais comum em pessoas com pressão alta, doenças vasculares, disfunção na tireoide ou com alterações nos rins, coração ou fígado. Hormônios Além disso, mulheres estão mais propensas a sofrer desse mal por conta das mudanças nos níveis dos hormô-

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nios durante o ciclo menstrual. “Se a retenção é leve e o período menstrual se aproxima, é preciso ingerir mais água e líquidos pobres em sódio, realizar atividades físicas e ter alimentação leve e equilibrada”, diz Ventura. Mas, segundo ele, se a retenção for mais severa, a paciente deve procurar ajuda médica. “Durante a consulta, haverá uma investigação sobre os hábitos de dieta, a funcionalidade dos vasos sanguíneos e linfáticos e o funcionamento de rins, coração e fígado”, explica o médico. A partir daí, podem ser pedidos exames para tratar a causa da retenção.

Sal e gordura podem piorar os sintomas Alimentos industrializados, inclusive os refrigerantes, devem ser evitados. Eles são ricos em sódio, que é usado para conservar o sabor e aumenta a retenção de líquidos. Gordura e açúcar também pioram os sintomas. As dicas são: beber bastante líquido (água, água de coco e suco de fruta), manter as pernas elevadas quando sentir o inchaço, fazer atividade física e usar meias de compressão.


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Nutrição

Sardinha para quem cuida da saúde Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br

Um dos peixes mais populares e consumidos é a sardinha. Rica em nutrientes que auxiliam na manutenção da saúde e na prevenção de doenças, a sardinha é versátil, fácil de ser encontrada e saborosa. A quantidade de ômega 3 presente na sardinha, quando combinado com bons hábitos como alimentação saudável e prática de exercícios físicos, auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. O ômega 3 tem efeito anti-infla-

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matório e colabora para reduzir o colesterol LDL, pressão alta e triglicérides elevados. Com ação antioxidante, o ômega 3 auxilia o funcionamento geral do organismo, principalmente o desempenho cognitivo e a função cerebral. Esse ácido graxo protege os neurônios e, consequentemente, ativa a memória. O bom humor também é observado, com melhora de quadros depressivos. Sardinha também é rica em vit. D, cálcio, magnésio e selênio. Esses nu-

trientes colaboram para a prevenção e controle de: - osteoporose, osteopenia e outras doenças ósseas; - degeneração macular (DMRI); - asma e outras doenças pulmonares; - doenças tireoidianas; - doenças neurodegenerativas, como Alzheimer; - diversos tipos de câncer, como próstata, mama e colorretal. Os minerais encontrados na sardinha, unidos à quantidade de ômega 3, estimulam a produção das

fibras de colágeno e elastina, que ajudam a manter o bom tônus da pele. Unhas e cabelos também são beneficiados com mais resistência e brilho. Porém, além da sardinha, devemos ter cuidado com a procedência de nossos peixes. No ano de 2015, tivemos acidente em Cubatão (SP) e em Mariana (MG) que contaminam nossas águas, afinal o desastre para o meio ambiente continua em andamento. O ideal é optar por sardinha cozida, assada ou grelhada.


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Arquitetura

Pergolados Rosângela Barbeitos - Arquitetura & Interiores (Piracicaba-SP) | Tel.: 19 3427.2596 | r.barbeitos@uol.com.br | www.robarbeitos.com.br

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Esta estrutura é um recurso bastante usado na arquitetura e seus efeitos de sombra são muito interessantes. Quando bem explorados, geram ambientes ricos e confortáveis. Composto por vigas espaçadas apoiadas em pilares, eles podem ser exe-

de aço vazadas etc. Neste caso o profissional deve analisar todas as condições para que o ambiente não se transforme em uma estufa. Este cuidado estende-se ao material utilizado nos pilares e vigas. Todos eles devem receber proteção espe-

cutados em madeira, concreto e aço. As opções de cobertura são inúmeras: vidro, policarbonato, tecido, fibras naturais, placas

cífica porque estarão expostos às intempéries. O pergolado imprime sofisticação ao ambiente e cria uma área de transição, além de con-

trolar a incidência de luz. Pode também servir de suporte para plantas, criando assim um espaço de permanência e valorização dos jardins.


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NEGÓCIOS Texto: Gabriela Stocco e Marcia Soman/Folhapress | Foto: Marcus Leoni/Folhapress

Driblando a crise Empresários do setor de alimentação investem em gourmet e rede social

Ao ser demitida de seu cargo como gerente de RH de uma empresa de capitais de valores, Denise Piantola, 50, decidiu investir o valor da rescisão de contrato, de cerca de R$ 200 mil, para abrir um negócio. Ela fundou no final de 2014 a marca de pipocas gourmet Poppin’ Corn. Piantola chegou a abrir uma loja em Moema, na zona sul de São Paulo, mas fechou as portas em maio deste ano diante dos altos custos de manutenção. A produção foi transferida para o andar térreo da sua casa.

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Hoje ela fatura entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês vendendo as pipocas em sua loja virtual e por meio de mais de 70 revendedores. “A produção cresceu muito e, para o próximo ano, pretendemos ter um funcionário fixo e levar a produção para um lugar maior”, diz. O produto usa 75% de milho tipo americano e é estourado em máquinas especiais, usando apenas ar quente, o que garante que possa ser consumido em até 120 dias. Há cerca de 20 sabores, incluindo salgados e doces. O pacote de 60 gramas é vendido


Denise Piantola na fábrica de pipocas que mantém em sua casa, em Osasco

no site por R$ 7,50. Já o empresário Guido Jackson, 45, aposta em outro modelo no setor de alimentação. Ele criou em 2013 a rede social de receitas Pip, que nesse ano ganhou aplicativo para Android e iOS. Os usuários postam fotos dos pratos com o modo de fazer. É possível seguir outras pessoas e salvar as receitas preferidas. O aplicativo é gratuito, mas há ferramentas pagas para empresas ligadas a gastronomia. Por R$ 25, sua receita ganha destaque na página inicial de mil usuários. Já por R$ 10, a postagem

aparece como o primeiro resultado na busca para mil usuários. Segundo Jackson, a rede criou ainda uma ferramenta de concurso de receitas. A competição pode ser patrocinada por uma empresa de alimentos. O preço é determinado caso a caso. “No futuro, queremos integrar a plataforma com lojas virtuais, para que o usuário possa comprar os ingredientes”, afirma o diretor. A Pip já conta com 120 mil cadastrados, sendo 15% de fora do Brasil.

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Direito

Funcionária de banco recebe indenização por sequestro MAURO MERCI | mmerci@mauromerci.adv.br | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)

Em uma cidade do interior de Minas Gerais, a gerente da Caixa Econômica Federal foi feita refém, por assaltantes, em sua própria casa, assim como toda sua família, os quais queriam que ela abrisse o cofre do banco e lhes entregasse todo dinheiro. Quando chegou à agência bancária, reportou a situação ao supervisor, que acionou a polícia. O dinheiro não foi entregue aos bandidos e a família conseguiu escapar, após troca de tiros com os assaltantes. Mediante toda essa situação,

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a gerente entrou com reclamação trabalhista pedindo, a título de indenização por danos morais, o montante de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). A Caixa, por sua vez, em sua defesa, argumentou que não praticou atos criminosos, fato pelo qual não poderia ser responsável pela indenização pretendida. Na decisão de primeira instância, condenou a Caixa ao pagamento da importância de R$ 100.000,00 (cem mil reais), pois deixou de proporcionar ambiente seguro de trabalho para a

empregada e o investimento em segurança deve extravasar as limitações da agência bancária. Houve recurso para o Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, onde a condenação foi reduzida para a importância de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). As partes recorreram ao Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, e lá os Ministros entenderam que o valor atribuído à indenização era irrisório, em face do acontecido e aumentaram o valor para R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).


Artigo

Cinco dicas para aumentar a confiança do consumidor em seu e-commerce Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

Selecionei cinco dicas que podem ajudar o e-commerce a estabelecer uma relação virtual mais segura do ponto de vista do seu consumidor: 1. Descreva seu produto com clareza - Uma descrição bem apurada é essencial: de que material o produto é feito? Quais são as funções que exerce? Quais são suas dimensões? Cor? A descrição deve contemplar sempre os aspectos físicos e utilitários do produto. 2. Deixe bem claras as políticas comerciais - Quando um consumidor adquire um produto de um e-commerce, ele precisa saber qual é a garantia, como fazer caso a mercadoria

tenha algum defeito e se é possível trocá-la ou devolvê-la. Estes dados devem estar disponíveis e de fácil acesso ao consumidor antes que ele finalize a compra. 3. Coloque seu cliente a par do processo de compra - Mantenha seus clientes atualizados sobre os passos da compra: fechamento do pedido, emissão de nota e envio do produto com número para rastreamento. 4. Dê evidência às opiniões dos seus clientes - Demonstrar que seu negócio leva a opinião dos clientes a sério é uma dica de ouro. Disponibilize nos lugares privilegiados da sua loja virtual as avaliações positivas ou

negativas. 5. Aprenda sempre mais sobre seus clientes Você quer mais clientes, certo? - Então você precisa estudar ao máximo seus consumidores, seus hábitos, interesses, necessidades e, principalmente, o que eles esperam de você. Por que uma pessoa escolheu sua loja? Você, com certeza, não quer que sua loja entre em uma concorrência insana baseada apenas no preço, certo? Então engaje-se para conhecer a fundo seu cliente. A confiança do consumidor é condição essencial para o sucesso do seu e-commerce. Fonte e-commerce news

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CARROS Texto: Eduardo Sodré e Leonardo Faria/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Revise a revisão Conhecer o manual do carro é o primeiro passo para garantir que a oficina execute corretamente a manutenção Revisões com preço fixo e prazos mais longos de garantia já são regra no mercado automotivo. Essas práticas aumentam o fluxo de clientes nas concessionárias, e uma coisa está ligada à outra: se a manutenção periódica não for feita, o carro perde a cobertura de fábrica. O motorista faz a sua parte, mas como saber se a oficina seguiu todos os passos recomendados pela fábrica? “O brasileiro não tem o hábito de ler o manual do automóvel, desconhecendo o plano de manutenção determinado pelo fabricante. Essa consulta é uma das primeiras ações para checar se os serviços foram feitos e se há itens desnecessários no orçamento”, diz o professor Marcelo Alves, do Centro de Engenharia Automotiva da Poli-USP Alguns itens são de fácil verificação, como o óleo. Basta examinar a vareta de medição antes de levar o carro para a oficina, observando o nível e a cor do líquido. O procedimento deve ser repetido após a revisão, e a coloração do fluido novo deverá ser mais clara. Ajustes mais complexos são difíceis de ser verificados visualmente e exigem ouvidos atentos. “O motorista deve rodar com o carro para detectar possíveis ruídos e sentir se a dirigibilidade está normal. Se notar algo diferente, o ideal é retornar imediatamente à oficina”, afirma Gerson Burin, coordenador técnico do Cesvi Brasil. SEM EXCESSOS O comerciante Luiz Ricardo Thuller do Prado, 54, é criterioso. Ele sempre realiza as revisões de seu Hyundai ix35 na concessionária, mas confere o manual de manutenção para ver quais são os tópicos realmente necessários. “Anoto os itens que serão verificados e os que eu percebi que podem ter algum tipo de problema. Pego esse documento e colo no para-brisa do carro. Na retirada, verifico

todas as peças que foram trocadas junto com o atendente da oficina”, diz. Esse comportamento evita que serviços desnecessários sejam executados, aumentando o valor da revisão. As lojas podem até sugerir intervenções adicionais, mas não obrigar o cliente a fazer o reparo no estabelecimento. Segundo o advogado Fabricio Sicchierolli Posocco, especialista em direito do consumidor, “condicionar o período de garantia à manutenção preventiva do veículo é uma prática que impede a livre concorrência e amarra o consumidor à rede autorizada”. Mesmo que um problema detectado na revisão do veículo exija reparo imediato, o cliente tem o direito de pesquisar preços em outras concessionárias ou mesmo em oficinas independentes antes de realizar o serviço. “O motorista deve checar o que está descrito no contrato da garantia. Se não houver restrições especificadas, o consumidor pode adquirir as peças recomendas pelo fabricante em outro estabelecimento e realizar a troca”, diz Posocco.

TREINAMENTO Para evitar conflitos com seus clientes, as revendedoras de automóveis têm investido em treinamento de atendentes e mecânicos, além de vincular as boas práticas de atendimento aos ganhos extras por produtividade.“Na lista de indicadores de desempenho dos integrantes da nossa equipe, há uma penalização prevista na remuneração variável se for comprovado que houve problemas no atendimento ao consumidor”, afirma Rogério Gonzaga, diretor de pós-venda do grupo Caoa. 62


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TECNOLOGIA Texto: Redação/Folhapress | Foto: Alex Kendall/Divulgação

Um novo olhar Novo método usa smartphone para fazer automóvel ‘enxergar’; sistema substitui radares e lasers caros sem perder eficiência

Um novo sistema desenvolvido na Universidade de Cambridge promete colaborar com um futuro em que os carros conseguirão ir e vir sem intervenção humana e com segurança. O sistema chamado SegNet usa a imagem capturada com o celular e subdivide a paisagem em 12 categorias distintas. Por exemplo: céu, estrada, veículos, calçada, árvores, postes e placas. Consegue lidar com paisagens noturnas com 90% de pixels clas-

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sificados corretamente. Para os testes de calibração do sistema, cerca de 5.000 imagens foram pintadas e rotuladas manualmente por alunos de graduação. A expectativa é o que o sistema cresça colaborativamente, tornando-se mais preciso com o input de entusiastas de todo o mundo. Por ainda estar em fase de testes, o SegNet não pode efetivamente controlar um veículo, mas ele em breve já poderá servir para gerar alertas de perigo.


Para se locomover adequadamente, três questões tecnológicas devem ser respondidas: 1) onde estou; 2) o que está em volta de mim e 3) o que eu faço agora. O SegNet cuida da segunda e um outro sistema cuida da primeira. A ideia é parecida, mas aqui a proposta é entender onde se está (como um GPS), mas a partir apenas da paisagem – e os resultados são promissores. A resolução espacial obtida nos testes, na região central do campus de Cambridge, é mais acurada que a de um aparelho GPS – que depende da informação de satélites para funcionar. “É provável que essa tecnologia acabe movendo até o aspirador de pó”, diz Roberto Cipolla, líder da pesquisa.

COMO FUNCIONA? Exemplo do sistema em ação: os componentes da rua são interpretados e classificados

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Artigo

O legado do camaleão Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura O ano mal começou e a expectativa que eu tinha era de que ele fosse mais suave, mais brando que 2015 com relação às perdas de grandes artistas e expoentes da indústria cultural. Não poderia ser mais inocente. A vida passa, o tempo flui como um rio que não para e com ele grandes personalidades envelhecem e partem sem avisar. Abrimos 2016 com a morte repentina de David Bowie, um dos maiores artistas das últimas gerações. Músico, compositor, cantor, ator, referência de moda, militante político e da causa LGBT, Bowie era um dos precursores do glam rock e da androginia na indústria do pop. Nas décadas de 70 e 80, suas roupas, cabelos e adereços eram vistos ora como uma revolução, ora como aberrações pelos mais conservadores. As crianças que cresceram e hoje estão com seus 30 anos se recordam do clássico filme Labirinto, onde o ator tinha pa-

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pel de destaque. Dono de singles memoráveis como Heroes, Let’s Dance, Life on Mars, Space Oddity ou o dueto Under Pressure com Freddie Mercury, do Queen, sua música passeava da balada dançante e política de Modern Love ao rock mais progressivo como seu último trabalho, o álbum Blackstar, tido hoje como um epitáfio de sua vida e lançado dois dias antes de sua morte. Com o clipe Lazarus, da faixa de mesmo nome, Bowie fala para seus fãs que está no paraíso, em um lugar melhor, e que leva consigo suas cicatrizes. Era uma carta de despedida, pesada e sem aviso prévio, mas ao mesmo tempo com o amor e a dedicação que o artista sempre empregava em seus trabalhos. A indústria não assimila uma perda musical tão grande e sem substituto próximo desde Michael Jackson, em 2009. O cantor morreu em decorrência de um câncer que tratava há 18 meses.

O artista de carreira brilhante e sucesso permanente tinha respeito e admiração de toda a indústria fonográfica e soube usar seu engajamento social e político em sua música, fazendo a diferença como cidadão durante seus mais de 30 anos de carreira (Bowie é tido como um dos responsáveis direto pela queda do Muro de Berlim, em 1985). Com discrição, preparou sua despedida com arte e estilo, fazendo de Blackstar seu adeus com elegância. Major Tom voltou para as estrelas, deixando um legado incomensurável.


Direito

Compra de imóvel na planta. Quais os direitos de quem desiste da compra de um imóvel na planta? Luiz Antonio César Assunção | lacassuncao@gmail.com | Carolina Varga Assunção OAB/SP 40.967 OAB/SP 230.512

Desistir da compra de um imóvel na planta e abrir mão do sonho do imóvel próprio é um risco eminente de qualquer pessoa que decide investir em empreendimentos na planta. Falta de planejamento, desemprego, inadimplência, atraso na entrega da obra ou a negativa de financiamento bancário são alguns exemplos de fatores que levam os consumidores a desistir da aquisição de um imóvel na planta. Tomar a decisão de renunciar à compra não é uma decisão fácil e a rescisão do contrato de compra e venda gera muitas dúvidas sobre os direitos dos compradores. Além disso, a devolução do que foi pago também é motivo de impasse entre o consumidor e a construtora. Segundo estabelece o Código de Defesa do Consumidor, são nulas as cláusulas que negam o reembolso ou as que estabeleçam perda total das prestações em benefício do credor que pleiteia o fim do contrato por inadimplência. De acordo com o Advogado Luiz Antônio Cesar Assun-

ção, esse direito é garantido ao comprador, mesmo que o contrato estabeleça que, em caso de distrato, o valor a ser devolvido será muito pequeno, ou ainda nada será restituído ao comprador. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (S.T.J.) estabeleceu como razoável a retenção de 10% a 25% do valor pago pra quitar despesas administrativas da construtora, sendo certo que o restante deverá ser devolvido para o comprador. A Advogada Carolina Varga Assunção afirma que o direito à restituição é garantido, mesmo que o contrato estabeleça o contrário. O Tribunal de Justiça de São Paulo já emitiu uma Súmula, na qual há; em “Direito Imobiliário que estabelece que o comprador, mesmo inadimplente, tem o direito de pedir à restituição do contrato e reaver os valores pagos, sendo que 90% da quantia deverá ser restituído pela incorporador ou construtora, com correção monetária.” “Entretanto, se o motivo da desistência

for atraso na entrega da obra, a restituição deverá ser de 100% do valor pago, acrescida de correção monetária”, informa Carolina. Ressaltamos que, pela legislação, a construtora pode atrasar até 180 dias para a entrega do imóvel na planta. Lembram os advogados que o pagamento da rescisão deve ser à vista. Independentemente do motivo que levou o comprador a desistir da compra do imóvel na planta, o pagamento da rescisão do contrato deve ocorrer à vista, não sendo possível a realização do crédito parcelado, mesmo que o mesmo esteja especificado no contrato de compra e venda. Caso o adquirente decida pelo distrato junto à construtora ou incorporadora, é importante saber, que ele não deve aceitar um valor menor que 90% do que foi pago até aquele momento. Pois uma decisão diferente desta poderá caracterizar acordo extrajudicial, onde o comprador não poderá recorrer ao Judiciário para reaver os seus direitos.

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EMPREGO Texto: Fernanda Perrin/Folhapress | Foto: Gabriela Di Bella/Folhapress

Queda de obstáculos Insegurança e receio de divulgar trabalho são algumas das dificuldades comuns na vida profissional das mulheres A mulher que deseja crescer na carreira enfrenta, além da discriminação externa, barreiras internas. Insegurança, dificuldade de fazer contatos e de chamar atenção para seu trabalho são os principais problemas. “Meninas são criadas ouvindo histórias que contam que, se sofrerem muito, como a Cinderela, alguém vai resgatá-las”, diz Andrea Chamma (foto), responsável pelas relações institucionais do Bank of America-Merril Lynch. “Então, acham que, se trabalharem bastante, serão notadas, e ficam à espera de reconhecimento”, completa. A executiva atribui a atitude a um “viés inconsciente”: culturalmente, a mulher é criada para ter uma postura mais passiva, enquanto o homem, mais agressiva, diz. Na vida profissional, isso se reflete na maior dificuldade feminina para tomar a iniciativa de negociar salário e promoções, por exemplo. “A maior falha da mulher é não dizer que quer ser promovida”, afirma Christiane Andrade, gerente sênior de projetos e logística da Dell. Ela conta que, em seu primeiro emprego, foi contratada junto com um colega do sexo masculino. Segundo Andrade, os dois tinham currículo e performance semelhantes, mas, após dois anos, o colega havia sido promovido e ela, não. “Eu fui conversar com ele sobre isso, e ele me perguntou ‘você já falou que quer ser promovida?’. Essa foi a principal lição que aprendi no início de carreira’”, afirma. 68

ATITUDE A IBM perguntou a cerca de 400 executivas da empresa o que elas haviam feito para chegar a cargos de liderança. O resultado da pesquisa identificou três atitudes prioritárias para o avanço: planejar-se, integrar bem vida e trabalho e buscar visibilidade. Criar e executar com confiança um plano de carreira, não se sentir culpada pelas decisões tomadas e ajudar outras mulheres a crescer são algumas das recomendações em cada uma dessas áreas, respectivamente. “As dicas valem para homens e mulheres, mas o homem, em geral, se arrisca mais, acredita mais em si mesmo e aceita logo de cara um desafio. Já a mulher costuma ser muito crítica consigo mesma”, diz Luciana Camargo, diretora de recursos humanos da IBM. Visibilidade era um dos problemas de Mariana Ghizzi, 38, gerente de planejamento de malha logística da PepsiCo no Brasil. “A mulher acha um exagero divulgar o que faz, pede desculpa por tudo. É algo que precisamos trabalhar.” Mudança de comportamento individual não basta, contudo. Para especialistas, é preciso haver também ações institucionais. Um estudo divulgado pela consultoria McKinsey em novembro deu 0,66 pontos ao Brasil no ranking de desigualdade de gênero, em que 1 é o mais igual e 0, o mais desigual. Diferença salarial, trabalho não remunerado e falta de representação política eram os critérios que reduziam a nota.


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TURISMO Texto e foto: Roberto de Oliveira/Folhapress

Paraíso escondido De difícil acesso, Barra Grande recebe ‘brisa cosmopolita’, mas se mantém deliciosamente pacata Assim que as portas do avião se abrem, um bafo de ar quente invade o interior da aeronave, num choque térmico de arrepiar. Chegamos a Teresina, sob o calor escaldante que ultrapassa os 40°C, normal para os habitantes da capital do Piauí, a única da região Nordeste que fica longe da brisa litorânea. De lá, serão cinco horas de carro até as proximidades da divisa com o Estado do Ceará, onde fica Barra Grande, praia recém-descoberta pelos amantes do verão, da natureza e do kitesurfe. Pouco depois das 17h, começa um intenso movimento em direção ao areal: é a hora do pôr do sol, um espetáculo à beira-mar, numa singela vila de pescadores. O vaivém das pipas coloridas no céu reflete-se nas águas do mar, cujas tonalidades oscilam entre o verde-esmeralda e o azul-turquesa. É como se a vivacidade da paisagem recebesse novos contornos graças ao leve toque da mão do homem. De agosto a dezembro, o vento nordeste passa por toda a costa da região com muita intensidade, o que é ideal para impulsionar as pipas do kitesurfe. Com elas, o esportista “voa” ao mesmo tempo em que desliza sobre a água com uma prancha presa aos pés. Durante esse período do ano, a orla de Barra Grande fica apinhada de kitesurfistas, que vêm sobretudo da Europa (de países como Alemanha, França e Itália) para passar longos dias na água até que o sol se ponha. Já apelidada de “meca do kitesurfe”, a vila tem seu nome definitivamente cravado no mapa-múndi do esporte. Além disso, está inserida na Rota das Emoções, traçado turístico que liga Fortaleza (CE) a São Luís (MA), passando pelo litoral oeste cearense, onde fica a praia de Jericoacoara, seguindo ainda pelo delta do Parnaíba e pelos Lençóis Maranhenses, roteiro, digamos, obrigatório para os adeptos do ecoturismo. VENTOS DO KITE Nos últimos dez anos, Barra Grande vem assistindo a uma importante transformação, impulsionada especialmente pelos kitesurfistas. Hoje, a vila de 1.800 moradores, situada a cerca de 400 quilômetros de Teresina, permanece pacata, protegida principalmente em razão da dificuldade de acesso ao local. Ao mesmo tempo, respira uma brisa cosmopolita, trazida por gente oriunda de diferentes partes do planeta. 70

Turista pratica kitesurfe em Barra Grande, no Piauí

Como acontece em tantos paraísos à beira-mar, muitos forasteiros chegam para relaxar, esquecer a vida, mas se apaixonam e acabam ficando. Há quem goste de comparar Barra Grande à Jericoacoara de 20 anos atrás. Nas ruas de areia do povoado piauiense, além de pousadas, há bares, cafés e restaurantes de estilo “rústico-chique”, cujas portas se abrem somente após o pôr do sol. Quase todas desertas e extensas, as praias convidam o visitante a trafegar descontraído, livre de pudores, sobre a areia fofa, deixando-se levar pelos encantos da paisagem. Na maré baixa, é possível caminhar por cerca de 3 quilômetros mar adentro e relaxar em piscinas naturais de águas mornas e cristalinas sentindo o vento na pele. O Piauí tem o menor trecho do litoral brasileiro, com apenas 66 quilômetros de extensão - a Bahia é dona do maior pedaço, uma faixa de cerca de 1.000 quilômetros. É pequenino, sim, mas, como dizem orgulhosos os piauienses, de “uma beleza sem fim”.


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BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza/Folhapress | Ilustração: Folhapress

Vista embaçada Cirurgia é única forma de curar perda de visão provocada pela catarata A catarata é uma doença ocular causada principalmente pelo desgaste da visão por causa da idade, normalmente após os 50 anos. A doença, que afeta 20 milhões de pessoas no mundo, não tem tratamento nem existe prevenção. Mas a cirurgia devolve a capacidade de enxergar com segurança. De acordo com o oftalmologista Minoru Fujii, do Hospital Cema, com a catarata, o cristalino, que é a lente natural dos olhos, vai se tornando opaco. “O cristalino ficando opaco, causa a baixa capacidade de enxergar, até ficar sem visão nenhuma”, explica o médico. Segundo ele, os sintomas da catarata são os mesmos da miopia, que é corrigida com óculos ou lentes de contato, o que não é possível com a doença. “Os sintomas a que os pacientes se referem são baixa de visão, ‘embaçamento’ da visão ou visão ‘nublada’. O principal sintoma é a diminuição da visão. Muitos pacientes se queixam de falta de nitidez, pois há diminuição da sensibilidade aos contrastes de luz, ocasionada pelo cristalino opaco”, afirma a oftalmologista Keila Monteiro de Carvalho, professora de Oftalmologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). CIRURGIA “A cirurgia deve ser feita a partir do momento em que a baixa visão começa a afetar a vida normal da pessoa”, diz a médica. Segundo ela, a operação consiste na retirada do cristalino opaco, seguida da colocação de uma lente artificial no lugar. Geralmente, a cirurgia é feita com anestesia local, em centro cirúrgico. “A anestesia geral só é usada em casos de pacientes agitados, muito ansiosos, com medo ou outras alterações, como problemas psiquiátricos”, diz Keila. De acordo com Fujii, a recuperação é rápida e o outro olho pode ser operado 15 dias depois do primeiro.

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Doença pode ser causada por batida Nem só a idade causa catarata. Ela pode ser resultado de outras doenças, como, por exemplo, as uveítes, que são inflamações dentro do olho. Traumas oculares, como uma bolada, também podem causar catarata. Crianças podem nascer com a doença como resultado de infecções da mãe na gravidez, como rubéola e toxoplasmose. Também nesses casos a cirurgia é o único tratamento.


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IMÓVEIS Texto: Laura Lewer/Folhapress | Ilustrações: Folhapress

Tudo em ordem? De instalações elétricas a persianas, veja quais estruturas têm prazo de validade e precisam de manutenção periódica

No mundo ideal, os moradores fariam revisões e manutenções periódicas nas casas onde vivem e economizariam tempo e dinheiro evitando imprevistos. Mas não é isso que acontece. “Muita gente acredita que as construções são eternas”, diz o arquiteto Antônio Carlos Barossi, professor da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Para ele, devemos tratar as edificações do mesmo jeito que tratamos os automóveis. “É preciso fazer manutenção preventiva e ficar de olho nos sinais que podem indicar algum problema.” O empresário Silvio Zarth, dono de uma franquia da empresa de reparos Doutor Resolve, diz que a maioria

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dos clientes só procura ajuda quando o caso é grave. “Deixam chegar ao ponto de uma tomada derreter, por exemplo, para perceber que ela não funciona direito.” De acordo com ele, a manutenção correta “diminui o consumo de recursos e o risco de acidentes”. Segundo Paulo Benício, dono de uma franquia do Doutor Faz Tudo, a falta de conservação pode reduzir a vida útil do imóvel em 40%. Para evitar que isso aconteça, o ideal é que o morador faça um plano de manutenção e verifique periodicamente o estado da estrutura e do mobiliário da casa – veja aqui de quanto em quanto tempo a revisão deve ser feita.


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BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza/Agora | Imagem: Ilustrativa

Choque térmico Problema pode agravar casos de inflamação na amídala; confira as recomendações de especialistas A variação de temperatura na tentativa de fugir do calorão pode trazer consequências desagradáveis a pessoas que têm tendência a quadros de amidalite, que é a inflamação das amídalas. Isso ocorre porque o choque térmico (mudança brusca de temperatura) pode baixar a resistência do organismo e abrir portas para a entrada de vírus ou bactérias. Esses micro-organismos podem se instalar nas amídalas, glândulas que ficam na região da garganta e que são responsáveis por garantir as defesas do corpo. Embora boa parte das pessoas com amidalite apresente sintomas por até cinco dias, outras podem ter os sinais da doença por até dez dias, o que pode reduzir os momentos de diversão durante as férias. Isso porque alguns dos sintomas da amidalite diminuem a vontade de fazer atividades de lazer, como nadar e brincar. “A doença causa principalmente dor e incômodo para engolir alimentos e saliva, é acompanhada de tosse e causa formação de pontos de pus”, explica o otorrinolaringologista Cícero Matsuyama, do Hospital Cema. Muitas pessoas também sentem dor de cabeça e de garganta, febre e rigidez no pescoço, sintomas que aumentam a sensação de cansaço. Podem aparecer ainda gânglios no pescoço. Tipo de infecção O tratamento, segundo Matsuyama, vai variar de acordo com o tipo de infecção - se é por vírus ou bactéria. “Na maioria das vezes, a amidalite é causada por infecções virais, portanto a utilização de anti-inflamatórios e antitérmicos já é suficiente para melhorar os sintomas”, afirma o médico. No caso das amidalites causadas por bactérias, o

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paciente precisa tomar antibióticos. Para saber qual o tipo de infecção é necessário procurar orientação médica.

Doença pode atrapalhar o crescimento É importante ficar atento quando a amidalite em crianças é recorrente porque ela pode causar outras doenças, como a apneia do sono (ela para de respirar enquanto dorme). Crianças com apneia dormem mal e não crescem, já que o hormônio do crescimento é liberado durante o sono. Por isso, em alguns casos o médico pode recomendar a cirurgia para retirada das amídalas.


Segurança

Histórico da segurança privada Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222 Dentre as inúmeras definições para a palavra segurança, podemos escolher algumas, entre elas: é o estado ou qualidade do que é seguro; é a condição daquele ou daquilo em que se pode confiar; é a certeza, a firmeza e a convicção. Também existem inúmeros tipos de segurança entre eles: Internacional; Nacional; Pública e Privada. A questão da segurança como defesa é a sensação de segurança, sensação de estar seguro e protegido contra os riscos. É tão antiga quanto a existência do homem. Com a evolução do mundo, os riscos foram aumentando e já no século XVI, na Inglaterra, surgiram os primeiros “vigilantes”. Eram pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da espada, remuneradas por senhores feudais, com os recursos dos impostos cobrados aos cidadãos. Apenas no século XIX, nos Estados Unidos, em 1820, o norte-americano Allan Pinkerton organizou um grupo de homens para dar proteção ao então presidente Abraham Lincoln. Esse é o registro histórico de formação da primeira empresa de segurança privada no mundo, a PINKERTON´S. Em 1852, devido às

deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Wells e Willian Fargo criaram a WELLFARGO. Pouco tempo depois surgiram várias outras empresas. Já no Brasil, a atividade de segurança privada teve início em 1967 e a primeira legislação sobre o assunto foi o decreto-lei 1.034/69. Este autorizou e regulamentou a prestação de serviços de segurança armada em função do aumento de assaltos a bancos, o que mostrou, à época, a necessidade de recorrer à segurança privada. Na época, as empresas de segurança eram fiscalizadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, ou seja, os governos estaduais eram os entes fiscalizadores dessas empresas. Com o aumento das empresas que comercializavam o serviço de segurança privada no país se fez necessária a criação de nova legislação a fim de atender tão alta demanda. Em 20 de junho de 1.983 foi criada a lei 7.102 que regulamentou essa atividade em todo território nacional e a fiscalização deixou de ser dos governos estaduais e passou a ser da União, pelo Ministério da Justiça através do Departamento de Polícia Federal até os dias de hoje.

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CAPA Texto: Caroline Borges/TV Press | Foto: Divulgação

Ponto de virada No ar em “A Regra do Jogo”, Marco Pigossi busca romper com os tipos românticos Marco Pigossi vive um sutil momento de transição em sua carreira. Aos 26 anos, o intérprete do policial Dante, de “A Regra do Jogo”, começa a interpretar papéis que lhe exigem uma outra carga emocional e física de trabalho. Conhecido do grande público por personagens românticos e serenos, o ator pretende transcender seu “physique du rôle” – com um rosto de traços finos e porte de galã. Por isso mesmo, vem analisando e propondo um rumo diferente e consistente para sua trajetória. “É uma fase muito interessante da minha carreira. Acho que foi um ano muito corajoso para mim. Tentei não ir pelo lugar-comum. Tanto no teatro quanto na tevê, fiz trabalhos que me colocaram em um registro diferenciado, onde ninguém tinha me visto ainda”, aponta. Natural de São Paulo, a carreira artística sempre chamou a atenção de Pigossi. Ainda assim, seu caminho profissional foi se solidificando com o tempo. Afinal, desde que viveu o carismático Cássio, de ‘’Caras & Bocas’’, sua trajetória manteve uma crescente dentro da Globo. De lá para cá, interpretou perfis ácidos, como o “bad boy” Rafael, de ‘’Fina Estampa’’, e o romântico Juvenal, de ‘’Gabriela’’. Até ser alçado ao posto de protagonista em ‘’Sangue Bom’’ , de 2013, e, logo depois, viver o mocinho Rafael, de “Boogie Oogie’’. “As coisas aconteceram muito naturalmente. Um papel abriu caminho para outro. Não pulei etapas. Foi muito bom ter feito seis novelas antes do meu primeiro protagonista. Essa escada me deu segurança”, afirma. Você ficou sabendo do convite para “A Regra do Jogo” durante a reta final de “Boogie Oogie”. O que mais o atraiu em relação ao Dante? É um papel que me coloca em um lugar relativamente novo. Venho de personagens muito românticos e tranquilos, como o Bento, de “Sangue Bom”, e o Rafael, de “Boogie Oogie”. O Dante é um policial e carrega uma agressividade na vida. Buscava ir além da minha zona de conforto. Queria trabalhos que me colocassem em outra temperatura. O Dante ainda é o começo disso. Agora, quero buscar projetos dentro dessa linha. Quero papéis que me mostrem com uma cara e um jeito diferente. Nos últimos anos, você tem emendado uma série de novelas. Manter-se no vídeo é uma necessidade? Não necessariamente. Mas sempre são convites que me encan78

tam. Quando me ofereceram o Bento, de “Sangue Bom”, era meu primeiro protagonista. Foi uma grande chance na tevê. Queria ter essa experiência e aprendizado. Depois, teve o Rafael, de “Boogie Oogie”, que era um trabalho de época e tinha uma ligação forte com a aviação. Agora, o Dante é um universo novo. Gosto quando me oferecem personagens que me tiram do lugar-comum e me desafiem artisticamente. Desde a sua estreia como protagonista, como você lida com a alta carga de trabalho que envolve seus personagens? Fui ganhando experiência e maturidade a cada trabalho. Ao longo do tempo, você vai criando métodos de organização para estudar e se preparar para as cenas. Sei que estou mais maduro do que na novela anterior. Essa questão de saber lidar com a carga de trabalho é bastante relativa. O Bento, de “Sangue Bom”, tinha um volume absurdo de cenas. Mas o Dante me exige muito mais fisicamente. Por quê? São cenas muito trabalhosas. Além de ele passear em todos os núcleos, as sequências do Dante geralmente envolvem figuração, carros, efeitos, bombas e armas. São questões técnicas que fazem a diferença. O Bento, por exemplo, me exigia uma força mais intelectual e emocional. O Dante é um cara bem reto e objetivo em seus pensamentos. Você tem uma atuação bastante constante no teatro nos últimos anos. Aproveita a visibilidade que a tevê proporciona para atrair mais público para os espetáculos que faz? Claro. A televisão ajuda bastante a levar público para o teatro. Mas isso não é garantia de sucesso ou de casa lotada. Não é porque estou na novela das nove que o teatro vai estar sempre lotado. Acho que o teatro ajuda bastante a manter os pés no chão. Como assim? O teatro traz você para a realidade do ofício. A gente faz maquiagem, figurino, produção e chama o público pelo braço. Não tem glamour. Rala muito mesmo. Tenho uma necessidade muito forte de estar sempre voltando ao teatro para me reciclar. É onde o ofício faz sentido.

“A Regra do Jogo” – Globo – Segunda a sábado, às 21 h.


“Gosto quando me oferecem personagens que me tiram do lugar-comum e me desafiam artisticamente.� 79


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