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Editorial ABRIL DE 2017 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios DEPARTAMENTO DE VENDAS Bianca Marchione DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 5.000 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.
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Que tal conhecer um pouco mais sobre a trajetória de George Clooney, um dos maiores nomes do cinema mundial? Pois esse é apenas um dos destaques desta edição, que chega às suas mãos repleta de reportagens especiais. Nas próximas páginas, você vai saber, por exemplo, o que os especialistas dizem sobre a dieta intermitente. Será que ela realmente funciona? Ainda na área de saúde, preparamos mais duas matérias muito interessantes: uma que mostra os perigos do uso de anticoncepcional sem acompanhamento médico e outra que revela a importância do socorro rápido em relação a vítimas de AVC. Vale a pena conferir! Na edição deste mês, você confere também: dicas valiosas para quem não quer ficar para trás no mercado de trabalho; os atratativos turísticos de Prado, no litoral da Bahia; a intenção das montadoras em criar carros que adaptam a velocidade aos limites das estradas; o depoimento de empresários que optaram por abrir franquias de marcas bastante tradicionais no mercado brasileiro; e os recursos digitais que estão ajudando muitos empreendedores a entender melhor seu público-alvo. Tudo isso sem falar nos textos primorosos dos nossos colaboradores, que, mais uma vez, trazem dicas super úteis para o seu dia a dia. Tenha uma ótima leitura e até a próxima!!!
Alessandro Rios
revistacondominiosnet@gmail.com
Kelly Rios
revistacondominiosnet@gmail.com
ÍNDICE
14 TURISMO Prado, no litoral da Bahia, é o destino ideal para quem busca sossego
20 TELEVISÃO Rede TV lança programa parecido com a fórmula do “Show do Milhão”, do SBT
34 BELEZA Conheça os benefícios da beterraba para a sua saúde
38 EMPREGO Profissionais devem buscar atualização permanente para não ficarem para trás
44 BEM-ESTAR Testes simples ajudam a identificar sintomas de AVC
18 Enrico Ferrari Ceneviz 19 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 24 Alessandro Rios 32 Érica Bigon 33 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 38 Gino Contin 46 Lucas Brum 50 Dra. Eliane Dibbern 51 Andréa C. Bombonati Lopes 56 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni 61 Valter Garcia Júnior 64 Valter Koppe 65 Émerson Camargo 69 Fabiana Massaro
34 CARROS Veículos do futuro vão adaptar velocidade ao limite das rodovias
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George Clooney Foto: Divulgação/Omega Agradecimento: MktMix Assessoria de Comunicação 12
COLABORADORES
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TURISMO Texto: Carolina Muniz/Folhapress Fotos: Carolina Muniz e Fábio Vicentini/Folhapress
O paraíso é aqui
No litoral sul da Bahia, Prado é ponto de encontro de turistas em busca de sossego e baleias jubarte à procura de águas quentes
A 210 km da agitada Porto Seguro (BA), Prado é sinônimo de sossego. Ponto de encontro de turistas mineiros e capixabas, que aproveitam a proximidade com o sul da Bahia, o destino ainda está fora do circuito “hype”. São 84 km de praias emolduradas por falésias de até 30 metros de altura. Ali, o mar é tão quente que o pé nem leva susto quando toca a água. A temperatura agradável não atrai só turistas friorentos. De julho a novembro, as baleias jubarte também estão nas redondezas para acasalar e dar à luz seus filhotes. É por isso que a região que vai do limite sul da Bahia a Prado é chamada de Costa das Baleias. Para vê-las, o melhor é fazer um passeio ao arquipélago de Abrolhos, a cerca de 70 km do litoral. Prado também reivindica seu espaço na zona turística vizinha, a Costa do Descobrimento. Basta falar com algum dos moradores para vê-los revoltados com a versão oficial da história, segundo a qual, em 1500, portugueses desembarcaram pela primeira vez no Brasil em Porto Seguro. Antes de ancorar sua esquadra por lá, Pedro Álvares Cabral teria dado uma paradinha na Barra do Cahy, um dos lugares mais bonitos do litoral pradense. Fora um restaurante que fica à beira da praia, tudo ali permanece parecido há 500 anos: falésias avermelhadas, areias brancas, coqueiros, manguezal e um rio que deságua no mar. Quem passa de barco avista o monte Pascoal, com 536 metros de altura. Descrito na carta de Pero Vaz de Caminha, para os moradores ele seria a prova de que Prado é o berço do descobrimento. AGITO E SOSSEGO O maior agito – para os parâmetros de Prado – acontece na região central da cidade. Perto da maioria dos hotéis, é ali que estão os quiosques e os vendedores. Quando cai a noite, a cidade se encontra no Beco das Garrafas: duas ruelas perpendiculares tomadas por mesas e música ao vivo. O destaque é o restaurante Banana da Terra, da chef Márcia Marques, especializado em peixes e frutos do mar. Um dos pratos principais, chamado Falésias de Mariscos, 14
Acima, Ilha Santa Bárbara, no arquipélago de Abrolhos (BA) e, ao lado, baleia jubarte no litoral sul da Bahia.
mistura peixe budião, lagosta e camarão com purê de castanhas e molho de coquinho xandó, pitanga e guairu – frutas da região. O prato custa R$ 130, para dois. Para quem quer mais sossego, a cerca de 30 km do centro de Prado fica Cumuruxatiba, um vilarejo de pescadores pacato, mas com estrutura confortável de pousadas e restaurantes. Ali, a presença dos índios pataxós é forte. Às sextas-feiras, é possível conhecer a aldeia Tibá, a 7 km da vila – umas das 12 espalhadas pelo território de Prado. A visita, das 10h às 13h, custa R$ 50 por pessoa, para um grupo de no mínimo cinco turistas. O almoço, cujo prato é peixe na patioba, custa mais R$ 25. Se a ideia é ficar ainda mais isolado, o ideal é continuar o caminho rumo ao extremo norte do município. Com difícil acesso (feito em 55 km de estrada de terra), Corumbau significa “longe de todas as preocupações”, na língua dos pataxós. A falta de sinal de celular prova a definição indígena e ajuda o turista a se desligar e se conectar com atrações do lugar. As principais são o Pontal, faixa de areia que avança por 1 km no oceano na maré baixa, e o rio Corumbau, no limite com Caraíva – outro ponto que atrai visitantes.
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COMPORTAMENTO Texto: Gabriel Alves/Folhapress | Arte: Folhapress
Hora de [não] comer Com resultados rápidos, jejum intermitente conquista entusiastas, mas ainda carece de testes em humanos que mostrem eficácia no longo prazo Quando a nutricionista me disse que ela mesma estava praticando o tal jejum intermitente, achei que era a chance de ouro para tentar – mais uma vez – perder peso. Dois meses e 12 kg a menos depois, ainda não sei se vale a pena manter em campo o time que está ganhando. Ela, a nutricionista, havia perdido 8 kg em menos de dois meses. E me contou a novidade enquanto comia metade de um farto beirute – a primeira refeição do dia para ela, às 13h de um sábado. A estratégia dela envolvia limitar em poucas horas (geralmente de 6 a 8) a janela na qual a alimentação é permitida. Eu, que nunca fui afeito ao café da manhã, resolvi, com algumas orientações dela e de outra profissional, me aventurar nesse caminho.
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Para minha surpresa, o desjejum, que deveria acontecer já bem perto da hora do almoço, permitia ovos e bacon. A estratégia do jejum intermitente, ainda muito pouco estudada em humanos, não envolve obrigatoriamente qualquer outra limitação a não ser a de tempo sem comida. Justiça seja feita: as nutricionistas, apesar de saberem que estavam receitando uma conduta ainda sem respaldo acadêmico, sempre foram contundentes ao afirmar que eu deveria ingerir as famigeradas cinco porções diárias de verduras, frutas e legumes (infelizmente batata não conta). Daí já surge um exemplo observado em estudos com humanos: quem adota uma estratégia de mudança de certos hábitos
tende a modificar, mesmo “sem querer”, outros. Apesar de a proposta ser de jejum intermitente, me vi cozinhando e colocando no prato até mais mais vegetais do que me haviam recomendado. Também tem o fato de que a ciência ainda não consegue bater o martelo se, em humanos, benefícios como maior tolerância à insulina e o menor risco de acidentes cardiovasculares são mantidos após meses ou anos da prática, lembra Fernanda Reis de Azevedo, nutricionista e pesquisadora do Incor (Instituto do Coração), do HC da USP. Por outro lado, do mesmo jeito que não há grande suporte para o jejum intermitente, também falta evidência que embase a velha máxima de comer a cada três horas. “Os estudos estão mostrando que não é tão bom ter refeições muito picadas, mas para algumas pessoas pode ser mais fácil controlar a ingestão calórica”, diz Fernanda. Para mim, a maior dificuldade tem sido limitar a participação em eventos sociais e familiares que envolvem a comida – ou seja, todos. Por vezes, falhei em mantê-lo; uma vez, quase desmaiei ao fazer atividade física em jejum. Se não é algo para sempre, o jejum pode ser um bom começo de um plano de redução de peso, diz Fernanda. Então ela se lembra da falta de evidências e conserta: “Pode vir a ser, em um futuro distante”.
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Artigo
Comunicação é fundamental – Boleto, atas e balancetes via e-mail e mural eletrônico Além das formas tradicionais, o condomínio pode fazer uso de outras ferramentas para integrar com inovação
Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br
Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.
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Para que o bom relacionamento predomine em um condomínio, é fundamental manter a comunicação em dia. Isso significa deixar canais abertos e informações sempre disponíveis. Síndico, administradora, moradores e funcionários devem falar a mesma língua e estar por dentro do que acontece. Além das reuniões e assembleias, utilizar informativos costuma ser a forma mais convencional de informar. E, com a constante ascendência da tecnologia, essa comunicação se tornou mais dinâmica e assertiva através das telas digitais em elevadores e áreas comuns (mural eletrônico). Informativo digital – Apesar dos informativos convencionais ainda serem bastante utilizados, a necessidade de tornar a comunicação mais rápida e de acordo com os tempos atuais faz com que alguns condomínios inovem, utilizando o que o mercado oferece como novidade. Há uma distinção entre as informações que são públicas e as que ficam visíveis para qualquer pessoa que acesse o site do con-
domínio ou utilize-se do elevador. As informações privadas são acessadas apenas com login e senha e redirecionadas aos e-mails dos condôminos. A possibilidade de comunicação on-line entre condôminos e gestores se torna mais eficiente devido à grande presença das pessoas no universo digital. Receber um informe, um boleto, um balancete por e-mail é mais prático, pois muitas pessoas estão mais acostumadas a checar com mais frequência seus computadores e smartphones do que sua caixa de correio tradicional. Canal aberto - Priorize informações que sejam do interesse comum de todos os usuários; - Abra espaço para que moradores possam fazer sugestões e perguntas; - Os murais eletrônicos trarão informações mais dinâmicas a seus moradores; - Os boletos e balancetes via e-mail trarão mais velocidade de informação.
Saúde Bucal
Como envelhecer com qualidade de vida? How to grow older with quality of life?
Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)
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Algumas pessoas me pergutam: é possível envelhecer com qualidade de vida? Bom, em primeiro lugar, precisamos considerar uma questão muito importante. Qualidade de vida é um termo multidimensional, que é quantificado de forma subjetiva, ou seja, cada pessoa a qualifica de acordo com aquilo que acha mais relevante para o seu bem-estar. Felizmente, a Odontologia tem oferecido soluções cada vez mais interessantes para quem deseja chegar à melhor idade
com um sorriso bonito e com a mastigação em dia. No caso de pessoas que necessitam de implantes dentários, por exemplo, conseguimos restabelecer os dentes da arcada inferior do paciente no prazo de 72 horas. A cirurgia é tranquila e, em poucos dias, o paciente estará recuperado e pronto para voltar a mastigar, levando uma vida normal. Cuidar da saúde bucal é uma forma importante de garantir mais qualidade de vida. Pense nisso!
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TELEVISÃO Texto: Leonardo Volpato/Folhapress | Foto: FramePhoto/Folhapress
Que vença o melhor!
‘O Céu É o Limite’ chega à Rede TV! e testa conhecimentos gerais de participantes, que podem acumular grana
Adaptado de um formato que já fez sucesso em diversos países, estreou na Rede TV!, “O Céu É o Limite”, o novo game show do canal, comandado por Marcelo de Carvalho (foto ao lado). A competição promete ser dinâmica e terá seis etapas. Vence quem souber responder mais questões de conhecimentos gerais, além de enfrentar provas que testam quesitos como adivinhação e memória. Quem for errando precisa desafiar outros competidores para tentar se salvar da eliminação. Os mais espertos acumulam a bolada deixada por quem sai, até a decisão, quando apenas um joga. “Quem chega a esta fase, chamada de guilhotina, vol-
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ta na semana seguinte para brincar de novo, ganhando ou perdendo. Assim, pode ganhar mais dinheiro”, explica Carvalho. A competição contará com famosos, que ajudarão ou não - os competidores. O participante que voltar na semana seguinte não perde o dinheiro que já havia conquistado anteriormente. Cada um dos seis competidores ganha R$ 10 mil para iniciar o jogo e, conforme for errando, vai perdendo o dinheiro. “É uma atração bastante dinâmica, em que tudo pode mudar de uma hora para a outra. O público vai entender bem quando começar”, reforça o apresentador, que revela ter
gostado do formato ao assistir a ele na televisão italiana. “Sempre estamos em busca de novas atrações, e essa me encantou. Então, fomos buscar o formato a fim de trazê-lo para o Brasil. Eu me preocupo muito com o desgaste, por isso, tentamos sempre inovar”, diz ele, vice-presidente da Rede TV!, que afirma nunca ter imaginado virar um comunicador popular. “Nunca quis apresentar. Essa loucura surgiu quando íamos colocar o ‘Mega Senha’ no ar [2010], e eu brinquei dizendo que até o faria de graça. Três meses depois, estava lá. Há sete anos nessa função, ele diz que hoje se sente mais à vontade. “Estou mais natural. Como também sou empresário, a minha cobrança é terrível. Sou o crítico do crítico. Eu mando mensagens para
a produção com mudanças às 3h, 4h da manhã. Sou chato.” Por mexerem com a adrenalina do participante e do telespectador, os game shows estão em alta. O SBT promete retomar o formato com a volta do “Show do Milhão”, comandado por Patricia Abravanel. Mas a concorrência não assusta Carvalho. “O ‘Show do Milhão’ tem uma dinâmica distinta, é uma única pessoa respondendo às perguntas, sempre com quatro alternativas. Aqui são muitas etapas. Mas ambos divertem e dão dinheiro ao povo”, conclui ele, que elogia Silvio Santos. “Ele é incomparável. De igual entre nós só mesmo o fato de sermos donos de TV e apresentadores.”
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Oito tendências em Video Marketing Você já percebeu que o número de empresas que utilizam vídeo como forma de comunicação é cada vez maior? Agora, você sabe por que isso vem acontecendo? Na verdade, existem vários motivos que explicam essa tendência. Os vídeos, por exemplo, geram maior interesse, promovem maior engajamento e criam uma proximidade muito grande com o público. Além disso, estudos recentes comprovaram que os vídeos exercem forte poder de persuasão junto aos consumidores que estão prestes a comprar um produto. Portanto, se a sua empresa ainda não utiliza essa poderosa ferramenta, é bom se mexer. Veja, a seguir, de que maneira a produção de vídeos profissionais pode turbinar a comunicação da sua empresa. 1. Demonstração Procure desmonstrar seus produtos e serviços por meio de vídeos. Isso vai fazer com que o seu público entenda mais facilmente os benefícios daquilo que a sua empresa oferece. 2. Depoimentos Procure gravar depoimentos com seus clientes. Essa forma de comunicação permite que seus clientes falem diretamente com clientes em potencial, construindo uma relação de confiança e transparência. 3. Corporativo O vídeo corporativo deve traduzir a identidade da sua empresa. Trata-se de uma forma muito eficiente de transmitir os valores, objetivos e a missão da sua empresa. 4. Contando uma história (Storytelling) Esse tipo de vídeo é utilizado para contar uma
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história relacionada à sua empresa. Muito utilizado em anúncios, o storytelling visa transmitir ideias, valores ou conceitos, como nesses exemplos: “Just do it”, da Nike, ou “Think Different”, da Aplle. 5. Vendas Vídeos de venda representam uma forma efetiva de aumentar suas conversões. Esse tipo recurso reforça a relação de confiança com seu público. 6. Teasers Esse tipo de recurso é muito utilizado na pré-estreia de filmes de cinema. O objetivo é utilizar o gatilho mental da antecipação, deixando os clientes ansiosos para o que está por vir. 7. Animação Entrega a sua mensagem de uma maneira lúdica e descontraída. Com esse recurso, é possível transformar mensagens técnicas em algo mais agradável. 8. Treinamento Que tal começar a treinar a equipe da sua empresa por meio de vídeos dinâmicos e interativos? Esse tipo de recurso gera economia de tempo e dinheiro para as empresas, além de funcionar como uma ótima opção de transmitir de conhecimento, inclusive à distância. Pense com muito carinho em todas essas questões, faça um bom planejamento estratégico para otimizar a propagação dos seus vídeos e comece a ver a presença digital da sua empresa melhorar a cada dia. Você vai se surpreender com os resultados obtidos com a comunicação feita por meio de vídeos.
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NEGÓCIOS Texto: Anna Rangel/Folhapress | Foto: Avener Prado/Folhapress
Aposta em antigas marcas
Franquias de empresas com mais de 50 anos têm o reconhecimento a seu favor, mas custo tende a ser alto Aproveitar a reputação de uma companhia tradicional, com várias décadas de mercado, pode ser uma alternativa para empreendedores mais conservadores. Mas não dá para comprar a franquia e se sentar na sua fama sem gerir o negócio com afinco. “Mesmo tendo o nome como um dos maiores patrimônios dessas marcas, o empreendedor precisa entender que se trata de uma operação complexa”, afirma Claudio Tieghi, diretor de inteligência da ABF (Associação Brasileira de Franchising). É importante participar, ficar atento a inovações, novos produtos da empresa e a repercussão destes, segundo Claudia Bittencourt, sócia da consultoria especializada em franquias Grupo Bittencourt. O engenheiro Daniel Macedo, 28, conta que faz questão de estar presente todos os dias em sua franquia da Casa Bauducco, aberta há um ano e meio. A marca foi criada em 1952, “Por estar sempre no local, conversando com clientes, vejo o que eles gostam mais entre os novos produtos e invisto no marketing boca a boca”, diz. A unidade passou a receber boas avaliações em redes sociais como Foursquare e TripAdvisor. A loja, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, cresceu 24% em 2016 e faturou R$ 1,52 milhão. O diretor da Casa Bauducco, Paulo Cardamome, alerta que o empreendedor deve saber gerir antes de adquirir a franquia. Como é comum ao se tratar de marcas famosas, o investimento é alto para o empreendedor: custa cerca de R$ 500 mil. “Se apoiar na marca ou apenas gostar dos produtos não credencia ninguém a ser empresário, apenas cliente”, afirma Cardamone. Se a empresa é conhecida, torna-se possível focar mais a estratégia comercial e menos o esforço de marketing, diz Tieghi. Cerca de metade da base de clientes do administrador Marco Chadad, 45, da Hering, já consumia produtos da marca, segundo seus cálculos. Chadad tem lojas em São Paulo da têxtil catarinense, ativa no mercado desde o final do século XIX. “A vantagem da marca antiga é que você já abre com uma clientela potencial, e precisa apenas divulgar a loja nos bairros próximos”, diz. ESCOLHA EMOCIONAL O administrador Sérgio Lemos, 38, conta que decidiu pela 30
Daniel Macedo: dono de uma Casa Bauducco em São Caetano do Sul
New Era, rede norte-americana de bonés fundada em 1920, com a emoção. “Vi um quiosque da marca e decidi ali mesmo que compraria uma franquia”, afirma. “Não consultei o outro franqueado, único no Brasil na época, nem questionei dados financeiros que recebi.” Lemos investiu R$ 350 mil na primeira loja – sem contar o valor do aluguel do ponto e o capital de giro. O local foi aberto na metade de 2015. A ousadia de Lemos não é recomendada por consultores da área, que indicam avaliar pelo menos três franqueadoras e conversar com quem tem lojas ou já deixou a rede. “Falar com franqueados novos e antigos ajuda a ver como evoluíram as operações da empresa e dá pistas sobre como será o suporte a quem compra uma unidade”, afirma o sócio-presidente da BA Stockler, consultoria especializada em franquias, Luís Henrique Stockler.
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Artigo
Criolipólise, feita por quem entende do assunto! Érica Bigon - Fisioterapeuta Especializada em Dermato Funcional | CREFITO 119068-F | Sundara Spa Urbano Fone: (19) 3702-5634
Sim, a criolipólise é muito segura quando feita por profissionais capacitados e equipamentos autorizados pela ANVISA. Por isso, quando for fazer o procedimento, vá a uma clínica de confiança. Mas, o que é Criolipólise? É um tratamento que consiste no congelamento das células de gordura. Em decorrência a essa exposição prolongada a baixas temperaturas, gera-se um processo inflamatório no local, levando à morte as células. Essa gordura será metabolizada pelo fígado e consequentemente eliminada. Esse pro-
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cedimento não é invasivo como uma lipoaspiração, por exemplo. Há apenas um desconforto no início da aplicação. A eliminação das células de gordura é feita de forma lenta e gradual, não alterando os níveis de lipídeos no sangue. Tanto é, que o resultado definitivo só pode ser percebido após 60 a 90 dias do tratamento. A cada sessão, há uma perda de 20% a 30% de gordura na região tratada. Essa quantidade varia de acordo com a região tratada e a quantidade de adipócitos (células de gordura) existentes na mesma.
Uma vez a célula morta, ela é eliminada pelo organismo, após esse processo só vão formar novas células de gordura se você engordar! O tratamento é contraindicado para gestantes, obesos, pessoas com gordura visceral, pessoas que sofram de urticária ou outra intolerância a baixas temperaturas, pessoas que apresentem hérnia na região a ser tratada, diabéticos e aqueles que se submeteram a tratamentos cirúrgicos há pouco tempo. Por isso, antes de realizar o procedimento, o paciente passa por uma rigorosa avaliação.
Artigo
Pais e Mães Especiais Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Há alguns anos tenho ouvido com frequência o termo ESPECIAL para designar crianças que apresentam algum problema neurológico, síndromes, ou que sejam diferentes de alguma forma em relação à maioria das pessoas. ESPECIAIS são os pais dessas crianças que enfrentam no dia a dia discriminação e preconceito de pessoas pouco esclarecidas e principalmente sem sensibilidade e sem noção do mal que causam. Principalmente porque essas crianças são seres humanos maravilhosos, carinhosos e surpreendentes que merecem tanto amor e dedicação que só quem convive com elas é capaz de entender. Tenho pena de pessoas que
nunca conviveram com essas crianças. Porque esse privilégio é para poucos e bons. Sempre que alguma criança maravilhosa e iluminada e com certeza especialmente escolhida por Deus para nos mostrar o verdadeiro significado da palavra AMOR me honra com sua presença alguma coisa acontece na sala de espera, um comentário, um olhar, uma atitude, que causa dor não porque a mãe sinta constrangimento ou vergonha do filho, mas porque o instinto de defesa que temos em relação aos nossos filhos é imenso e nem a gente sabe do que é capaz quando alguém os atinge. Em pleno século XXI, essas crianças são rejeitadas em determinadas escolas, ati-
vidades como natação, balé e outras, para que crianças “normais” não se choquem com as diferenças e não aprendam a conviver, a respeitar e a amar essas crianças da mesma forma que seus pais não aprenderam. Que tristeza me causa ao pensar no mundo que estamos deixando para nossos filhos e netos, onde o preconceito e os valores distorcidos ainda prevalecem sobre o amor ao próximo. Mas não podemos desistir e quaisquer fatos desta natureza devem ser deletados e nada deve calar a voz dos que acreditam que estamos aqui por algum motivo, e que motivo pode ser maior que lutar para fazer deste mundo um lugar melhor, onde a solidarie-
dade seja o sentimento sempre presente nos corações ao lado do amor e do respeito? A minha intenção é aqui uma mensagem que talvez nem todos consigam entender, mas se apenas uma pessoa mudar a forma de olhar as diferenças, enxergando o potencial que elas possuem e que basta estender a mão para receber um sorriso ou um abraço muito apertado porque o que falta as vezes em desenvolvimento físico ou neurológico sobra em AMOR e graça. São crianças encantadoras e muito amadas. Deixo aqui o meu carinho sincero a esses pais especiais que têm a bela missão de mostrar ao mundo que “Ser diferente é normal”.
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PALADAR Texto: Lara Pires/Folhapress | Foto: Divulgação/Folhapress
Raiz multifuncional Rica em nutrientes, a beterraba pode ser consumida em saladas e sucos, além de em pratos salgados e doces A beterraba é uma hortaliça com propriedades importantes para a saúde e muito utilizada para combater a anemia. Com funções anti-inflamatórias, ela age diminuindo o risco de doenças cardiovasculares e auxiliando no controle da pressão arterial. Em sua composição, sais minerais como ferro, potássio, fósforo, cálcio, zinco, manganês, ácido fólico e betacaroteno reforçam seus benefícios. “É também um alimento rico em nitrito, que auxilia na vasodilatação. Por isso, é muito utilizado por quem pratica
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atividade física, já que melhora o transporte dos nutrientes para o músculo”, explica Paula Okazaki, professor do curso de nutrição da universidade Anhanguera de Campo Limpo. O ácido fólico contido nesse ingrediente pode ser consumido, inclusive, por mulheres grávidas, como explica Clara Gameiro Martins, nutricionista infantil do Hospital Federal da Lagoa: “Este nutriente auxilia na formação do tubo neural dos bebês. Além disso, as fibras da beterraba possuem efeito laxativo, que ajuda a diminuir a constipa-
Minicupcake colorido de beterraba e limão
ção que acomete muitas gestantes”. Quem está de dieta pode ingerir essa iguaria, que é uma raiz, mas de preferência crua - duas colheres (sopa) têm aproximadamente 15 calorias. A única restrição é para pessoas com diabetes. “Como é um alimento com alto teor de carboidrato, e dele se extrai açúcar, é indicado o consumo moderado. O mesmo serve para pacientes renais quando estiverem em crise”, diz Clara. Todas essas características fazem da beterraba um alimento multifuncional a favor do organismo.
Ingredientes 2 ovos 3 col. (sopa) de óleo de soja 1 xíc. (chá) de beterraba crua, picada 1 e½col. (sopa) de suco de um limão Raspas da casca de um limão ½col. (sopa) de essência de baunilha ½xíc. (chá) de açúcar ½xíc. (chá) de aveia em flocos finos ½xíc. (chá) de farinha de trigo 1 col. (chá) de chocolate em pó (é indicado usar um 100% cacau) 1 col. (chá) de fermento em pó * 22 forminhas para cupcake nº3 (de papel ou de silicone) Modo de preparo Em um liquidificador, bata os ovos, o óleo, a beterraba, o suco e as raspas de limão e a essência de baunilha até obter uma mistura homogênea. Despeje esse creme em um recipiente e adicione a ele o açúcar, a aveia, a farinha de trigo, o chocolate em pó e, por último, o fermento. Misture bem. Coloque essa massa nas forminhas, enchendo-as até a metade, e as insira em fôrmas para empada ou em assadeiras próprias para cupcake. Leve para assar em forno preaquecido a 200ºC, por cerca de 30 minutos. Dica: Se desejar, prepare um glacê para decorar os bolinhos. Para isso, misture bem três colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro com meia colher (sopa) de suco de limão.
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BEM-ESTAR Texto: Tatiana Cavalcanti/Folhapress | Arte: Folhapress
Os riscos do anticoncepcional Métodos são seguros, mas, sem orientação médica, mulher corre risco de sofrer males como AVC e trombose Todas as mulheres podem usar métodos anticoncepcionais para evitar uma gravidez indesejada. As opções que existem hoje são seguras, mas escolher um por conta própria, sem passar pelo médico, pode colocar a mulher sob risco de desenvolver doenças graves, como AVC (acidente vascular cerebral) e trombose. As pílulas não são a única opção. Além delas, há outras baseadas no uso de hormônios, como injeção e implante sob a pele. Outras alternativas são as chamadas barreiras físicas (diafragmas, DIU de cobre e
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camisinha). É o médico quem vai ajudar a achar a melhor opção. “Já na consulta, a paciente deve informar o histórico familiar de doenças e alertar sobre hábitos de vida, como tabagismo e sedentarismo”, diz a ginecologista e obstetra Angélica Sales Barcelos, professora de medicina da Faculdade Santa Marcelina. A médica explica que fatores como obesidade e vício em cigarro, associados a anticoncepcionais hormonais aumentam, por exemplo, os riscos de trombose, AVC, pressão alta e diabetes. “Tudo depende se
a paciente tem doenças pré existentes. Por isso, cada caso é um caso. Você não pode ir na farmácia comprar o remédio que sua vizinha toma. Nem sempre o que é bom para ela é para você”, afirma a ginecologista. Carla Martins, diretora do Centro de Reprodução Humana FertilCare Brasília, dá um exemplo. “Uma mulher que tenha enxaqueca, e não dor de cabeça, o que é bem diferente, pode ter AVC. As chances aumentam quatro vezes. Há risco de trombose também, mas na gravidez pode aumentar bem mais.” O anticoncepcional tende a mudar conforme a idade da mulher avança. Exames rotineiros, e específicos, ajudam na avaliação mais precisa. Os riscos não devem impedir a mulher de usar métodos contraceptivos. “Toda mulher deve usar se não pretende engravidar. Mas é fundamental ter a recomendação do médico”, diz a ginecologista Angélica.
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EMPREGO Texto: Carolina Muniz/Folhapress Foto: Keiny Andrade/Folhapress
Saia da zona de conforto
Para não ficar para trás, profissionais devem investir em cursos e criar seu próprio plano de carreira Desempenhar bem uma função hoje não é garantia de sucesso no futuro. É preciso continuar se aprimorando, porque ficar parado no trabalho é o mesmo que andar para trás. É o que afirmam especialistas em vida profissional. “A carreira deve ser encarada como uma escada rolante que só desce. Para conseguir subi-la, não dá para parar. É preciso estar em aprendizado constante”, diz José Augusto Minarelli, CEO da consultoria Lens & Minarelli. Segundo o especialista, o processo de renovação é cíclico. Entra-se em uma nova área ou posição, vêm os desafios, que levam ao desenvolvimento, e, então, chega a estabilidade e a rotina. Enquanto uns tomam a iniciativa de começar um novo ciclo, outros permanecem em piloto automático. “A tendência humana é se acomodar no que conhece bem, mas quem faz sempre mais do mesmo involui”, afirma ele. Ficar um pouco na zona de conforto pode ser bom para consolidar o conhecimento e gerar menos estresse, na opinião de Beatriz Maria Braga, professora de Gestão de Pessoas da FGV-EAESP. “O problema é quando a pessoa estaciona”, afirma. “A luz amarela deve acender ao começar a perceber que não há mais nada a aprender onde está.” Desde cedo, essa é a máxima de William Gomes, 30, gerente regional de vendas do portal imobiliário VivaReal. Aos 19 anos, ele iniciou a carreira como representante comercial de pequenas marcas de roupas e calçados. Depois de um ano, quis ampliar sua área de atuação. Mandou currículo para mais de 150 empresas, sem sucesso. Ao perguntar a uma recrutadora, descobriu que o entrave era a ausência de graduação - ele tinha apenas um curso de tecnólogo. Guardou dinheiro para estudar e entrou em marketing na USP. Começou como estagiário em uma consultoria de vendas. Após quatro meses, pediu para assumir mais tarefas e, em pouco tempo, se tornou consultor júnior. E viu que, além da cuidar da parte de planejamento das empresas, queria participar da execução dos projetos. “Eu sabia como iria ser o começo, o meio e o fim de cada cliente. Isso me impulsionou a mudar”, conta William.
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Daniela Veiga: em busca de novos desafios na mesma empresa
Em 2012, entrou como executivo de vendas no VivaReal, uma start-up à época. Desde então, já passou por diferentes setores e funções. Hoje, comanda um time de 30 vendedores e três gerentes. “As pessoas esperam um plano de carreira feito pela empresa, mas quem tem que cuidar dela é você”, diz. Adriana Gomes, professora de Gestão de Carreiras na pós-graduação da ESPM, concorda. “O comodismo vem de aguardar que a empresa dê o primeiro passo”, afirma. Para ela, não se deve esperar ficar insatisfeito para começar a se planejar.” A atualização, com cursos e treinamentos, deve ser constante.” Porém é possível se reinventar dentro da mesma casa. Profissional de marketing, Daniela Veiga, 42, se encontrou no ramo farmacêutico. Há sete anos trabalha na Boehringer Ingelheim e, antes disso, ficou 12 anos em outra companhia do setor. Nesse período, ela já atuou no marketing de medicamentos de diferentes áreas. Em 2014, se tornou líder global de um produto na Alemanha, sede da Boehringer. Há quase um ano, voltou para o Brasil para assumir um novo departamento. “Fiquei um bom tempo nas duas empresas, mas nunca permaneci muito tempo na mesma função. Tem gente que pode passar por dez lugares diferentes e executar exatamente a mesma tarefa em todos”, afirma
PARLARE DI VINO
Vinho Vegano? Sim existe! Gino Contin Júnior | Empresário e sommelier
Bom você deve estar pensando, vinho vegano? Mas o que há de traço animal no vinho se ele vem das uvas? Até aí você está correto, o problema começa no método usado para filtrar o vinho ou clarificar como é falado, processo que deixa o vinho cristalino e livre de impurezas, inclusive a palavra clarificar vem da clara de ovo que é um dos métodos possíveis de filtragem, elas são colocadas nas superfícies dos tanques que atraem e precipitam as matérias sólidas e vão decantando junto com as impurezas, sobrando o vinho claro, limpo. Existem outros agentes filtrantes, os mais comuns são caseína uma proteína do leite, gelatina uma proteína animal e albumina a vinda do ovo. Outro método usado, que também não é “vegano”, usa cola de pescado, um subproduto de peixes, obtido pelo tratamento de matérias-primas ricas em substâncias colágenas como cabeça, pele, esqueleto, bexiga natatória, entre outros. Mas fique tranquilo, essas substâncias não ficam no vinho, funcionam como um ímã para as matérias sólidas que serão retiradas no final do processo, mas o simples uso delas já torna estes vinhos indesejados pelos adeptos ao veganismo. Bom, mas se você é vegano, fique tranquilo, existem os vinhos vegan-friendly, ou seja, adequados, também, aos veganos que não usam produtos animais na clarificação, alguns produtores de vinho usam filtrantes de origem mineral, como a bentonita e o carvão ativado. Não existe legislação que defina as informações que vão no rótulo do vinho, mas alguns produtores já estão estampando as técnicas utilizadas: Veganas, Kosher, Orgânica, Biodinâmica ou Naturais, fique atento ao rótulo. Conheça estas técnicas de produção: Vinho Kosher Kosher vem do hebraico “apto” ou “adequado” e é utilizado para definir produtos que seguem a lei judaica de produção, a Kashrut. Este processo é bem complexo e tem exigências quanto a idades dos vinhedos, tempo de utilização, colheita manual e feita apenas por judeus, uso apenas de adubos orgânicos, a colheita e o transporte não podem ocorrer nos finais de semana, a prensagem não pode ser feita por pesoteamento e a filtragem só pode ocorrer por bentonita. Vinho Orgânico A vinicultura orgânica não utiliza nenhum produto sin-
tético para o cultivo das uvas, como adubos e pesticidas, mas no processo de vinificação é permitida a interferência normal que há nos outros vinhos. Muitos produtores hoje se dizem orgânicos, mas não são, usam isso como marketing. Vinho Biodinâmico O processo biodinâmico aplica-se tanto às uvas quanto ao vinho, a biodinâmica é uma homeopatia da terra, cuja extrema preocupação é preservar a singularidade de cada parcela do solo, já na fase de vinificação o processo tem a mínima intervenção. Vinhos Naturais O processo de intervenção na vinificação é menor ainda, os princípios-chave dos vitivinicultores naturais são a qualidade e digestibilidade do vinho e a redução do uso de dióxido de enxofre. Os vinhos naturais possuem ciclos de vida que podem evoluir na garrafa e são vinhos muito frágeis que exigem muitas precauções. Exemplo de vinho vegano: Finca Enguera Crianza.
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TECNOLOGIA Texto: Paulo Passos/Folhapress
Netflix no Brasil
Presidente da plataforma diz que, apesar de imposto, serviço não terá reajuste O presidente da Netflix, Reed Hastings, afirmou que a empresa não aumentará o custo do pacote mensal no Brasil apesar da cobrança de 2% de ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), sancionado pelo presidente Michel Temer em dezembro. Uma lei complementar de 2016 incluiu serviços de transmissão on-line de áudio e vídeo, como Netflix e Spotify, entre aqueles que podem ser taxados com ISS. Durante evento na sede da Netflix, em Los Gatos, na Califórnia, Hastings disse que a taxa não será repassada ao consumidor, que paga a partir de R$ 19,90 pelo pacote. O fundador da empresa ironizou o sistema tributário brasileiro. “Qual das taxas? Existem muitas taxas no Brasil (risos)”, afirmou ao ouvir a pergunta sobre a cobrança de ISS para serviços de streaming. “Nós vamos pagar [o ISS], não será repassado aos nosso clientes. Estamos no Brasil há cinco anos e pagamos os tributos.
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Faremos o mesmo. Não haverá aumento na mensalidade”, completou. Sancionada no final de 2016, a lei 157/16 diz que estarão sujeitos à cobrança do imposto serviços de “processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres”. A elaboração de programas de computadores, “inclusive de jogos eletrônicos, também passa a ser taxada, assim como a disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da Internet”, diz o texto da lei. Livros, jornais e periódicos seguem isentos do tributo. A alíquota mínima do imposto foi estipulada em 2%. A cobrança segue a regra de considerar que o imposto é devido ao município onde está a sede do prestador de serviço.
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“Garoto-propaganda” - George Clooney sempre realizou campanhas publicitárias de grandes marcas. Esta foto, por exemplo, faz parte da nova campanha da linha Speedmaster de relógios, da marca Omega.
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TELEVISÃO Texto: Alessandro Rios/Revista Condomínios | Foto: Divulgação Omega
A arte de se reinventar
George Clooney está sempre sob os holofotes da imprensa internacional, mas sua contribuição para a 7ª arte deve ser sempre lembrada George Clooney, o eterno galã de Hollywood, está sempre sob os holofotes da imprensa internacional. Uma das notícias mais recentes divulgadas sobre o ator envolve a gravidez de sua esposa, a advogada Amal Alamuddin, de 39 anos. O casal estaria aguardando a chegada de gêmeos, um menino e uma menina. “Será uma aventura”, declarou Clooney, que está com 55 anos de idade. Durante a última corrida presidencial norte-americana, o ator também virou notícia ao declarar apoio à candidata Hilary Clinton. Ele chegou a ser anfitrião de um evento para levantar fundos para a candidata democrata e justificou seu posicionamento alegando ser contrário à xenofobia existente em seu país. Segundo ele, com Hilary na presidência, esse movimento não ganharia mais força. Vale descatar, porém, que toda essa atenção está relacionada à trajetória de grande sucesso do ator no cinema. Aliás, a paixão dele pelas artes vem desde muito cedo. George Clooney nasceu em Lexington, Kentucky. Filho do apresentador de televisão Nick Clooney, George costumava acompanhar o pai nos estúdios quando era criança. Ainda na infância, ele teve uma doença que paralisou parcialmente a sua face, mas que foi curada depois de um ano. No colégio, Clooney jogava beisebol e basquetebol, tendo até tentado se tornar jogador de beisebol profissional em 1977, porém, sem sucesso. Ele frequentou uma universidade em Kentucky de 1979 a 1981 cursando História e Ciência Política e depois teve uma breve passagem pela Universidade de Cincinnati, mas sem se formar em nenhuma delas. O ator começou sua carreira com um papel menor em um seriado de televisão em 1978, mas a fama veio com a série “Plantão Médico”, onde interpretou o Dr. Doug Ross de 1994 a 1999. Enquanto ainda estava na televisão, Clooney deu seus primeiros passos no cinema em filmes como “Um drink no inferno” e “Batman & Robin”. Clooney ain-
da interpretou o Dr. Ross uma última vez em 2009 na última temporada da série. No cinema, o sucesso veio com o filme “Onze Homens e um Segredo”, em 2001, o primeiro de uma trilogia. Ele estreou como diretor no ano seguinte com “Confissões de uma Mente Perigosa” e, em 2005, ampliou seu currículo desempenhando as funções de produtor e diretor de “Boa Noite e Boa Sorte”, pelo qual foi indicado ao Globo de Ouro e ao Oscar de Melhor Diretor. No ano seguinte, Clooney ganhou um Globo de Ouro e um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em “Syriana” e, dois anos depois, em 2008, recebeu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Ator por “Conduta de Risco”. A mais recente aparição do ator nas telas de cinema foi no filme “Jogo do Dinheiro”, dirigido por Jodie Foster. O filme conta a história de Lee Gates, um consultor financeiro que apresenta na televisão um programa ao vivo sobre investimentos no mercado. Eleito duas vezes o homem mais sexy do mundo pela revista People, em 1997 e em 2006, Clooney já fez alguns comerciais para a televisão, incluindo Fiat, Nespresso e Martini, além de ter emprestado sua voz para uma série de campanhas publicitárias da Budweiser em 2005. O ator ainda foi eleito uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time em 2007, 2008 e 2009. Durante a festa do Emmy em agosto de 2010, Clooney recebeu o prêmio humanitário Bob Hope por suas ações sociais ao redor do mundo. No início deste ano, foi o grande homenageado da 42ª edição do Cesar Awards, o Oscar francês. Independentemente das fofocas que surgem a todo momento e do posicionamento ideológico do ator, o fato é George Clooney é um ator talentoso que fez muito pelo 7ª arte. E, se ele continua em evidência, isso se deve em grande parte à sua capacidade de se reiventar.
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BEM-ESTAR Texto: Gislaine Gutierre/Folhapress | Arte: Folhapress
Socorro deve ser imediato Nas primeiras horas, é possível impedir avanço do AVC; testes simples ajudam a identificar sintomas Qualquer pessoa que apresente sinais de AVC (acidente vascular cerebral) deve ser levada imediatamente ao hospital. Isso porque as chances de evitar sequelas graves só existem nas três primeiras horas após o início dos sintomas. Com atendimento rápido, às vezes é até possível que evitar sequelas graves - físicas e mentais. O AVC, como próprio nome sugere, é um acidente que acontece envolvendo os vasos sanguíneos, como explica o neurologista Fábio Porto, do Hospital das Clínicas. “Há dois tipos: o isquêmico, em que um vaso entope e falta sangue, e outro, hemorrágico, porque um vaso estoura e causa hemorragia.”
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Os sintomas aparecem de repente. Formigamento, fraqueza muscular, boca torta para um lado, fala pastosa e confusão mental são os mais comuns, mas pode haver outros. O neurologista Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo, diz que qualquer um pode fazer testes simples para ver se o outro tem sinais de AVC. Pedir para sorrir, para ver se a boca entortou, é um deles. “Tem gente que começa a se sentir mal à noite e espera amanhecer para ir ao hospital. Não pode”, alerta Anghinah. Ele recomenda, inclusive, que a pessoa seja levada a
um hospital com estrutura para esses casos. O que os médicos geralmente fazem, no início da isquemia, é tentar desentupir o vaso. No caso do AVC hemorrágico, pode-se tentar entupir o vaso rompido, por exemplo. Os riscos de sequelas são altos. A pessoa pode ficar com um lado do corpo paralisado, ficar com a memória e o entendimento prejudicados, e a fala ruim, por exemplo. O tratamento vai envolver vários médicos e remédios para evitar novos episódios, comuns principalmente na primeira semana logo depois do derrame.
Prevenção se dá com bons hábitos Não há uma única causa possível para o AVC, por isso a prevenção se dá no combate ou controle dos fatores de risco, como diabetes e obesidade. Isso se dá com hábitos saudáveis de alimentação e atividade física. O neurologista Renato Anghinah, do Hospital Samaritano de SP, diz que os fatores são parecidos com os que levam a males cardíacos: “colesterol alto, tabagismo e hipertensão, por exemplo.”
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Artigo
Novo Zelda e uma revolução para os jogos Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura
No mês passado escrevi aqui sobre o lançamento do Nintendo Switch, o novo videogame criadora do Super Mario, que traz um conceito inovador de console doméstico e portabilidade. Como já era esperado, o sistema é um sucesso e a coisa mais difícil é encontrá-lo nas lojas de varejo de todo mundo (e por um preço honesto no nosso mercado cinza). Parte da estelar recepção do público e crítica se deve ao novo e aguardado capítulo da série Zelda, em produção por quase cinco anos. A empresa conseguiu criar um título completamente novo, sem perder a essência da marca que agrada fãs há mais de 30 anos, e virou a mesa do gênero de jogos de mundo aperto, o tipo de game queridinho das empresas e jogadores dos últimos anos. Se o último episódio da marca, Skyward Sword, rece-
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beu críticas por ser conservador demais em tempos que jogos livres e gigantes já faziam sucesso, Breath of the Wild cria alicerces novos no gênero e deve sedimentá-los na concorrência em questão de meses. Revolucionário a cada novo episódio, Zelda se encontrava em uma posição confortável de ser apenas um jogo ótimo, mas não mais imprescindível. Talvez desde Ocarina of Time, de 1998, considerado até hoje o jogo de videogame mais bem avaliado da história, a Nintendo não conseguia produzir algo tão marcante. Breath of the Wild já é o jogo com a maior quantidade de avaliações máximas na história do portal Metacritic, site que computa notas e críticas da indústria do entretenimento de todo mundo: até agora são 48 análises com notas perfeitas, quebrando o recorde
de Super Mario Galaxy. A nova aventura de Link, Zelda e Ganon acontece em uma Hyrule devastada, bela e silenciosa, onde o próprio mundo do jogo desempenha um papel de personagem-título, provocando sensações de descoberta e encantamento no jogador como a gente não sentia em um jogo de videogame há quase duas décadas. É uma experiência irretocável. Jogue assim que puder.
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Equipe Todeschini Limeira
Vitor Reis, Luana Lucato e Pamela Salvogin
Todeschini Limeira
promove evento em homenagem ao Dia da Mulher Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Todeschini Limeira realizou, no dia 9 de março, um workshop sobre técnicas de maquiagem, com a profissional Luana Lu-
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cato. As convidadas acompanharam as dicas atentamente e, ao final, participaram de um coquetel. A loja fica na Avenida Maria Teresa de Barros Camargo, 1.026. Fone: 3442.2171.
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Dermatologia
Unhas frágeis Dra. Eliane Dibbern
Queixa muito comum no consultório: minhas unhas estão quebradiças, finas.
mento e afinamento das unhas. Nas alterações vindas por ou-
de produtos químicos, abrasivos, removedores de esmaltes.
tras causas, podemos ter unhas
O importante é realizar uma
É importante saber que existem
quebradiças, ressecamento das
boa pesquisa de causa, fazer os
duas situações que levam a isso:
unhas, manchas brancas, dificul-
exames necessários e tratar corre-
uma doença chamada Síndrome
dade de crescimento da unha.
tamente as causas.
das unhas quebradiças e as alterações que vêm por outros motivos.
Nesses casos, vários são os fatores que devem ser pesquisados.
Na Síndrome das unhas que-
Tanto homens como mulheres
bradiças, as mulheres são mais
podem ser afetados e não há uma
acometidas, geralmente após os 50
idade de preferência.
anos - apresenta-se como unhas
As causas mais comuns são:
quebradiças, fragilidade, amoleci-
doenças da tireóide, anemia, uso
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Mas nos dois casos, vale a pena diminuir o uso de esmaltes, removedores, usar hidratantes tópicos e fortalecedores ungueais. E, se necessário, repor ou tratar as doenças que tiverem associadas.
Artigo
Sobre a resolução dos problemas Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 Para: todos nós que temos problemas e não somos monges!
Num mosteiro, um grupo de monges, ocupava-se com uma missão importante: eleger seu novo líder. O líder atual, um monge muito sábio, do alto de seus quase cem anos de idade, adoecido, pressentia que não ficaria ali durante muito mais tempo. Convocou, então, uma reunião: - Meus caros, é tempo de partir. Precisamos eleger aquele que ocupará o meu lugar aqui. Os monges estavam entristecidos, mas conformados. Um deles pergunta: - Mestre, como saberemos quem será aquele que vai ocupar o seu lugar? Nós não nos sentimos preparados para tão nobre e iluminada missão. Então, o monge, sorrindo em silêncio, alisando a longa barba branca, responde: - Vou lhes apresentar um proble-
ma. Aquele que o eliminar, estará pronto para ser o novo líder. Os monges se entreolharam apreensivos, imaginando qual seria o problema que o mestre lhes assinalaria. E então é trazido um magnífico vaso e colocado no centro do círculo onde estavam sentados os monges. O vaso era de um raro alabastro, com filigranas de ouro e diamantes, de ancestrais antigos e com séculos de história dos antepassados. Os monges, sem compreender, aguardavam que o mestre lhes dissesse o que aquilo significava. Alguns minutos de absoluto silêncio e o monge-líder se levanta com dificuldade e começa a retirar-se do pátio. Os monges, perplexos, observam sem compreender, até que um deles indaga: - Mestre, desculpe-nos, mas nós não compreendemos. O senhor disse que nos apresentaria
um problema para solucionarmos e, em vez disso, nos traz esse vaso magnífico... O que exatamente devemos fazer? O mestre, com certa dificuldade, se vira para o jovem monge e diz: - Vocês devem solucionar o problema. - Mas mestre, qual é o problema? E o monge, sorrindo, responde: - O problema, meus caros, é o vaso. Inicia-se uma grande discussão. Alguns examinam o vaso de perto, outros gesticulam, desenham fórmulas, tecem teorias, alguns observam e tomam notas, outros meditam buscando inspiração. A noite cai e eles permanecem ali, diante daquele vaso. O monge-líder retorna e indaga sobre a solução do problema apresentado. Todos silenciam, constrangidos, por não terem uma resposta a oferecer ao mestre. Mas
um jovem monge se levanta, com uma marreta, e caminha, concentrado, em direção ao vaso. Aproximando-se dele, para horror de todos, precipita-se sobre ele às marretadas, destruindo-o. O mestre anuncia: - Agora já posso partir. Vocês têm um novo líder. - Mestre... ele destruiu o vaso... – murmuram os monges em choque. E o mestre, alisando a longa barba: - Sim, ele resolveu o problema. Quando há um problema, não importa se os outros admiram ou se guarda alguma importância; se é um problema, é preciso ser eliminado. Nesse momento, todos silenciaram e reverenciaram respeitosamente o sábio monge e o novo líder. O ancião partiu em paz. Os monges celebraram seu novo mestre. E a nós, resta-nos organizar nossos vasos e marretas...
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CINEMA Texto: Bruno Molinero/Folhapress Foto: Divulgação
De volta às origens Conheça a história original de ‘A Bela e a Fera’, que ganha novo filme da Disney Era 1991 quando a animação da Disney “A Bela e a Fera” estreou nos cinemas do mundo todo e marcou uma geração. O desenho sobre a menina que vai viver no palácio de um monstro e se apaixona pela criatura não apenas se tornou a primeira animação a concorrer ao Oscar de melhor filme, mas também se cristalizou com o passar dos anos como a principal referência quando o assunto é o conto de fada. Só que não é bem assim. O clássico adaptado pela empresa do Mickey é apenas uma das versões de “A Bela e a Fera”, cuja história já foi tema de musical, peça de teatro e até peça para piano. Todas foram inspiradas em duas his-
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tórias diferentes, publicadas no século 18 por duas autoras francesas: Madame de Beaumont e Madame de Villeneuve. Ambas traduzidas para o português e lançadas no ano passado pela editora Zahar no Brasil Talvez a história que mais se aproxime das versões da Disney seja a de Beaumont, que veio a público em 1756 - ou seja, 33 anos antes da Revolução Francesa. A autora costumava se corresponder com Voltaire, tinha ideias próximas às de Rousseau e defendia um modelo pedagógico rigoroso para crianças que a colocou como uma das escritoras de ficção mais famosas na Europa do século 18, como aponta o escritor Rodrigo Lacerda em prefácio da edição da Zahar.
Curto, direto, com poucas tramas ou personagens secundários de peso e sem firulas que atrapalhem a narrativa, a versão de Beaumont é feita sob medida para leitores em formação e cai como uma luva para uma produção da Disney. Do lado oposto está a versão de Villeneuve, de 1740, considerada “A Bela e a Fera” original. Com tamanho suficiente para ser chamado de romance, essa versão (a primeira publicada) é mais abrangente e chega a destrinchar todo o passado do monstro do título, por exemplo. Quem já se perguntou como a Fera foi ficar daquele jeito, onde passou a infância, quem eram os seus pais ou outras questões do gênero certamente vai se divertir com a história. No texto, a autora conta que a Fera era um menino normal, filho de um rei que morreu e cuja mãe precisou tomar conta de todo o reino após a tragédia. Para ajudá-la na tarefa, a rainha pede a ajuda de uma fada - só que, anos depois, essa mesma fada decide casar-se com o garoto. Sai daí a faísca que levará ao incêndio cujo final é o garoto transformado em monstro. Lacerda mostra ainda que críticos fazem outra distin-
Emma Watson e Dan Stevens são as estrelas da nova versão da Disney
ção entre as duas histórias originais. Para eles, Villeneuve daria maior atenção ao processo de humanização da Fera, enquanto Beaumont estaria mais preocupada com o esforço de Bela em se abrir ao diferente - uma visão que ficaria próxima de um conformismo perante seu destino. Seja como for, as duas aventuras ajudam o leitor a ver “A Bela e a Fera” com outros olhos - longe do bules que cantam ou da fofura dos números musicais, mas sempre perto dos descobrimentos que envolvem a história.
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Nutrição
Óleo de coco é bom demais!! Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br
Considerado anti-inflamatório e antioxidante natural, o óleo de coco tem sua fama e não é à toa: fonte de vit. E, ácidos cáprico e láurico e de gorduras saturadas, sim, mas com composição lipídica única: ácidos graxos na forma de triglicérides de cadeia média (T.C.M.). Quando o assunto é prevenção e tratamento de doenças, o óleo de coco ganha disparado na prevenção de doenças fúngicas e também em doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla, Doença de Huntington, entre outras. Para cozinhar, o óleo de coco é saudável pois mostra-
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se estável à oxidação mesmo em altas temperaturas. A diferença entre o óleo de coco virgem e extra virgem são as partes de onde são obtidos: o óleo de coco virgem é obtido a partir da película marrom (mesocarpo fibroso) do coco entre o endocarpo (parte branca carnosa) e o exocarpo (parte dura externa), prensado a frio, com índice de acidez de até 0,5%, o que o caracteriza como um óleo virgem. Já o óleo de coco extra virgem é extraído diretamente da parte branca carnosa (amêndoa) do fruto do coqueiro (Cocos nucifera L.), mas também prensado a frio, com índice de acidez de até 0,3%, o que o caracteriza
como um óleo extra virgem. Mas ambos são saudáveis. Experimente fazer arroz, feijão e pratos em geral com óleo de coco. E quando quiser passar algo no pão, experimente passar óleo de coco. Fica saudável e saboroso. O alto teor de Triglicérides de Cadeia Média (T.C.M.) faz do óleo de coco um alimento que libera energia física e mental imediatamente. Por isso, usá-lo no preparo de pratos e adicioná-lo a lanches faz toda diferença se o objetivo é aumento de energia para trabalho, estudo ou treinos intensos. Inclusive, costumo dizer que óleo de coco é o termômetro da casa: se ele estiver
com uma forma mais sólida e esbranquiçada, é porque esfriou o tempo; quando o óleo de coco estiver líquido e translúcido, está calor. Essa alteração da forma do óleo de coco entre líquida e sólida esbranquiçada é natural e depende também da temperatura - não significa que o óleo de coco esteja estragado. Por conta de sua composição nutricional, o óleo de coco pode e deve ser usado tanto se você busca diminuição de gordura corpórea, manutenção de peso ou até ganho de massa: na quantidade certa, ele é indicado para todas as idades, inclusive para crianças e mulheres na gestação e lactação.
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CARROS Texto: Eduardo Sodré/Folhapress | Foto: Divulgação
O futuro dos carros Montadoras prometem veículos que adaptam velocidade ao limite da rodovia como forma de evitar multas Entre funcionalidades e botões que hoje parecem arcaicos, a versão mais equipada do Chevrolet Omega 1993 trazia pela primeira vez em carros nacionais um comando que é parte fundamental do futuro dos automóveis: o “cruise control”, controlador de velocidade de cruzeiro. O equipamento, também conhecido como piloto automático, é a base dos sistemas de condução autônoma. Ele permite que o veículo mantenha a velocidade sem que o motorista precise pisar no pedal do acelerador. Antes restrito a carro de luxo - o Omega custaria hoje o equivalente a R$ 165 mil -, o controlador de velocidade já equipa modelos compactos produzidos no país. Montadoras não revelam o quanto um determinado item é procurado, mas o retorno dos clientes mostra que o “cruise control” já é considerado um diferencial. Uma queixa comum dos clientes na rede Renault, de acordo com revendedores, é a ausência do piloto automático na versão GT Line do Sandero (R$ 55.9 mil) - o item está disponível apenas na versão Dynamique, que custa R$ 54,3 mil. Ambos têm motor 1.6 16V flex (118 cv). A montadora de origem francesa oferece também o Logan com “cruise control” por a partir de R$ 57,3 mil. Na Volkswagen, até o Gol pode trazer o controlador em sua opção mais completa, Highline. O hatch equipado com o item tem motor 1.6 8V flex (104 cv) e preço que começa em R$ 60,6 mil. Entre os carros automáticos, o modelo mais em conta equipado com controlador é o Toyota Etios 1.5 XS (107 cv), vendido a R$ 56 mil (foto). ACELERA E FREIA Nos modelos mais evoluídos - e caros - da VW, o piloto automático recebe uma função adicional: o ACC (sigla em inglês para controle adaptativo de velocidade). Por
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meio de sensores, o carro acompanha o ritmo do trânsito, acelerando ou freando quando necessário, sem intervenções do motorista. No hatch Golf, o ACC faz parte de um pacote de opcionais que faz a versão 1.4 turbo (150 cv) custar R$ 121,8 mil. “É uma tecnologia bastante procurada pelos clientes, que traz mais conforto e, principalmente, segurança. Nas marginais, você liga o piloto automático sem se preocupar com o excesso de velocidade”, afirma Joas Fritz, supervisor de marketing de produto da Volkswagen. Contudo, o motorista não pode deixar de acompanhar o velocímetro. O sistema não é à prova de falhas, e a velocidade gravada no equipamento tende a aumentar em descidas longas. Montadoras como a Fiat fazem esse alerta nos manuais do proprietário de seus carros equipados com piloto automático. O empresário Hugo Henrique Baptista, 41, que faz viagens constantes de carro entre Rio e São Paulo, lembra de outro problema: o motorista pode se distrair e não observar as mudanças na velocidade máxima permitida ao longo do percurso. A situação expõe o condutor a multas. Em um futuro próximo, sensores que leem placas (já existentes em carros da Volvo) ou interpretam informações via GPS conseguirão se adaptar às variações de velocidade da via. Será mais uma etapa rumo à automatização completa de veículos, que ainda tem muito a evoluir.
Artigo
Usabilidade no e-commerce: qual a sua importância? Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187
Com a concorrência cada vez mais acirrada, a usabilidade no e-commerce pode ser a melhor solução para a empresa aumentar a taxa de conversão. Essa matéria explicará o que é a usabilidade no e-commerce, bem como a sua importância. 1. O que é usabilidade no e-commerce? A usabilidade é um atributo de qualidade que avalia o quanto as interfaces do usuário são fáceis de usar. São métodos adotados com a finalidade de facilitar a utilização das páginas de internet. O nível de usabilidade de uma página pode ser medido por cinco fa-
tores principais: Aprendizagem: o site deve ser fácil de ser utilizado; Eficiência: grau de agilidade e assertividade que os usuários têm para realizar as funções; Memorabilidade: quando os usuários retornarem, devem se lembrar com facilidade do uso do site; Falhas operacionais: falhas de sistema ou erro nas operações manuais devem ser advertidas aos usuários na tela e possibilitar correções fáceis; Satisfação do usuário: a navegação pelo site deve ser agradável. 2. A importância da usabilidade no e-commerce A usabilidade é uma condição necessária para a sobrevivência de qual-
quer negócio. Veja alguns fatores que contribuem para isso: Se o site for fácil de usar, os usuários vão permanecer nele por mais tempo; Se os usuários não se perderem durante a navegação, terão objetividade e economia de tempo; Se as informações forem fáceis de se encontrar, ponto para o site. A usabilidade é o principal fator gerador das experiências do usuário e adotar estratégias para melhorá-la será um passo importante para aumentar a taxa de conversão, a rentabilidade e o ROI (Return On Investiment) do negócio. Fonte e-commerce news
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BEM-ESTAR Texto: Tatiana Cavalcanti/Folhapress | Arte: Folhapress
As causas da úlcera Beber e fumar em excesso são fatores de risco para lesão; uso de anti-inflamatórios também é perigoso A má alimentação, ao contrário do que muitos imaginam, não está ligada ao surgimento de úlceras do estômago. Os maus hábitos, como fumar e beber em excesso, são os grandes vilões que provocam essas feridas que causam muita dor. Mas os anti-inflamatórios e aspirinas, se usados em excesso e por muito tempo, também entram na lista das causas para essa doença. “Vários remédios agridem o estômago. Essa automedicação pode ser extremamente perigosa. Álcool e sais de fruta também levam a essas feridas profundas”, diz o especialista em gastroenterologia Eduardo Antonio André, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. “Nos Estados Unidos, por exemplo, 100 mil pessoas morrem por ano por causa de úlcera estomacal”, diz. Segundo ele, no Brasil não há esses dados compilados”. André explica que a úlcera é uma inflamação que favorece o surgimento de ferimentos profundos em órgãos como estômago e esôfago. “Além da dor, pode haver sangramento e até perfuração do órgão”, explica. O especialista afirma que maiores de 60 anos devem tomar remédios, como antiinflamatórios, acompanhados de um protetor de estômago, receitado por médico.
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Outra dica do gastro, em qualquer idade, é tomar qualquer medicamento com o estômago cheio. Abandonar refrigerantes, em especial os que possuem cola, ajuda a evitar o mal. “Não existe fórmula mágica. Manter uma alimentação e hábitos saudáveis é essencial”, diz André. Alimentos e bebidas em temperaturas extremas (quentes ou frias), podem ser prejudiciais. O médico alerta, sobre o perigo do uso de suplementos, comuns em academias de ginástica. As mulheres podem adquirir úlcera se tomarem em excesso remédios para cólica. “O ideal é sempre consultar um médico”, conclui. Bactéria pode ser fator para complicação Do total de diagnosticados com úlcera estomacal, cerca de 30% pode ter como causa a infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori), segundo Claudio Coy, coordenador do Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo Gastrocentro da Unicamp. “O paciente pode ser infectado e não acontecer nada, mas também há o risco de desenvolver câncer de estômago”, explica.
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NEOTÉRICAS
Nosso jeito de consumir música já não é mais o mesmo! Valter Koppe | neotericas@uol.com.br. Música sempre foi uma das mais
teriores e que rodavam em 33 rotações
chega às lojas do Japão o primeiro repro-
agradáveis companhias para o ser huma-
por minuto. Também neste período exis-
dutor de compact discs (CD) – o CDP
no. Aldous Huxley chegou a afirmar que
tiam os discos de 45 rotações. Já em 1963
101 – em homenagem aos zeros e uns
“depois do silêncio o que melhor conse-
surgia a fita cassete ou compact cassette
da linguagem digital binária, causando a
gue exprimir o inexprimível é a música”.
e a facilidade de gravação doméstica da
primeira grande revolução na forma de
E ele estava coberto de razão! Com
música preferida, a partir das rádios, LPs
se consumir música. Com durabilidade
isso a busca por novas tecnologias que
ou mesmo de outras fitas K7. A criado-
e resistência a danos maiores que as fitas
permitissem o acesso à sua música pre-
ra da fita k7, que levou a música para os
K7 e os LPs, esses disquinhos tinham a
ferida sempre esteve em constante evo-
tocadores automotivos, os famosos “ta-
capacidade de armazenamento de 700
lução. Para os que são jovens há muito
pes”, foi a holandesa Philips. Na década
Mb e 12 cm de diâmetro oferecendo 74
mais tempo, poderão se lembrar dos pri-
de 80 a Sony criou a “portabilidade” para
minutos de música digital com qualida-
meiros discos de áudio analógico de mú-
se ouvir música com o seu objeto de de-
de superior e aos outros meios existentes
sicas, que eram gravados nos pesadões
sejo da época o “walkman” que rodava
à época. Mas a penúltima revolução no
discos de 78 rotações. Em 1948 surgiu o
fita K7. Todas essas inovações ainda nos
nosso jeito de consumir música ainda es-
LP (long play), discos de 30 cm de diâ-
mantinham no mundo da música analó-
tava por chegar. Falaremos sobre ela no
metro, mais leves e flexíveis que os an-
gica, até que em 1º de outubro de 1982
nosso próximo artigo. Até lá!!!
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Segurança
“Agora, quem praticar segurança clandestina está sujeito a pena de um a três anos de prisão, além de multa. Também é vedada a prestação de serviços de segurança privada de forma cooperada ou autônoma.” Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222 Em 29 de novembro, o Plenário da Câmara aprovou o Projeto de Lei 4238/12 que institui o Estatuto da Segurança Privada, regulamentando a atuação das empresas de segurança privada e de transporte de valores e a segurança em instituições financeiras. Define como serviços de segurança privada a vigilância patrimonial; a segurança em eventos em espaços comunais, de uso comum do povo; a segurança nos transportes coletivos, exceto aviação; a segurança em unidades de conservação; o monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança e de rastreamento; o controle de acesso em portos e aeroportos; o transporte de valores; a escolta de transporte de bens; e a segurança do perímetro de muralhas e nas guaritas de presídios. Um dos pontos importantes aprovados no projeto é a criminalização do serviço de segurança privada sem autorização de funcionamento pela Polícia Federal. Agora, quem “praticar segurança clandestina está sujeito a pena de um a
três anos de prisão, além de multa”. Também é vedada a prestação de serviços de segurança privada de forma cooperada ou autônoma. Outro ponto fundamental é o aumento da pena para crimes de roubo, furto e dano a carros-fortes e a empresas de segurança privada especializadas em transporte de valores. A pena também será aumentada nos casos de crimes cometidos contra vigilantes privados. O estatuto define ainda o capital social mínimo exigido para a obtenção de autorização de funcionamento, que varia conforme o tipo de atuação. Também estabelece como regras para exercer a função de vigilante: 21 anos como idade mínima e o ensino fundamental completo. Para entrar em vigor, o Estatuto da Segurança Privada ainda precisa ser aprovado pelo Senado Federal e sancionado pelo presidente da República. Fonte: Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist).
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NEGÓCIOS Texto: Bruno Benevides/Folhapress | Arte: Folhapress
Sondando o mercado
Pesquisa on-line de opinião faz microempresário conhecer melhor público-alvo antes de investir em novo produto Fazer uma pesquisa de mercado é uma das primeiras tarefas de um empreendedor na hora de abrir uma empresa. E com a evolução dos levantamentos on-line, elas estão cada vez mais acessíveis. A facilidade para chegar ao público-alvo pela internet tem levado pequenos empresários a entrarem nesse segmento, oferecendo estudos a preços mais baixos. É o caso do publicitário Davi Bertoncello, 32. Ao lado de um sócio, ele abriu há sete anos a Hello, com planos de oferecer apenas a pesquisa digital. Mas a ideia enfrentou resistência no mercado e ele passou a fazer também a opção presencial. “Até 2015, a maioria das pesquisas que fazíamos era no modelo tradicional, mas ano passado isso começou a virar”, afirma. Atualmente, 65% dos levantamentos da empresa são on-line.
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Segundo ele, a mudança ocorreu porque o modelo pela internet é mais barato. “No fim das contas, a metodologia digital é muito buscada pelo custo-benefício”, afirma. Uma pesquisa pelo computador custa até três vezes menos que uma semelhante no modelo tradicional, diz ele. “Outra vantagem é o tempo. Conseguimos fazer uma pesquisa mais rápida do que em outras metodologias”, afirma Pierre Abou Roujaili, gerente comercial da PiniOn. A empresa, criada em São Paulo há 4 anos, faz levantamentos pelo celular. As duas empresas garantem que, em pesquisas de mercado, os resultados obtidos de maneira virtual são tão confiáveis quanto os de entrevistas presenciais. Apenas nos levantamentos de opinião, como intenção de votos, é que ocorrem discrepâncias.
Para Dirceu Tornavoi, professor do curso de administração da USP em Ribeirão Preto, quem contrata uma pesquisa virtual precisa estar atento a alguns pontos. “O problema do questionário on-line é o controle sobre a amostra. Se tem uma base de dados bem formulada, é possível equacionar isso”, afirma ele, que coordena um projeto no qual alunos da universidade realizam pesquisas para empresários locais. Além de contratar uma pesquisa, o pequeno empresário também pode fazer ele mesmo o estudo. Nesse caso, é preciso alguns cuidados, diz o consultor do Sebrae-SP Edgard Neto. “Não adianta fazer por fazer, o empreendedor precisa pensar antes como vai usar os dados.” O empresário Rafael Cifu, 26, decidiu fazer ele mesmo o estudo quando foi abrir sua empresa de comida saudável, a Jumbai. Ao lado do sócio e das respectivas mulheres, passou um ano frequentando eventos do setor para perguntar aos participantes o que achavam de sua ideia – oferecer sachês de sal rosa do Himalaia em restaurantes. “Também entramos em comunidades no tema no Facebook e mandamos questões”, afirma. No
fim, o levantamento mostrou que o projeto era viável economicamente. “Fomos então aos restaurantes, para saber se eles estavam interessados e qual o preço poderíamos cobrar”. Com tudo feito, o produto foi lançado há cinco meses em São Paulo.
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Designer de Interiores
O cobre na decoração Fabiana Massaro | Contato: 19 9-7406.6806 | Limeira SP | www.fabianamassaro.com.br Apesar da sua beleza ímpar e da sua antiguidade, o cobre nunca foi muito utilizado na decoração dos tempos modernos. Por isso mesmo, este metal avermelhado de alta condutividade elétrica e térmica, que passou praticamente longe dos projetos decorativos durante séculos, agora está ganhando um novo status: atualmente, ele é símbolo de originalidade e modernidade, tornando-se uma alternativa ao ouro e à prata. Mas o cobre tem uma longa história com a humanidade: ele foi provavelmente o primeiro metal minerado e trabalhado pelos seres humanos. A sua
descoberta se deu por volta de 9.000 a.C. no Oriente Médio, 5.000 antes dos primeiros indícios de utilização do ouro. Ele é tão antigo e já foi tão importante que nomeou duas eras: a do Cobre e a do Bronze. Isso porque os egípcios descobriram que a adição de pequenas quantidades de estanho facilitava a fusão do cobre, o que os levou a obter o bronze. Ao perceberem a durabilidade do cobre, esse povo representou o metal como Ankh, o símbolo da vida eterna, por esse motivo diz ser que o cobre e o bronze são “irmãos”. Assim, com um histórico desses, este acaba-
mento tão belo merece o renascimento que está tendo agora, em especial na decoração de interiores. Ele tem sido usado fortemente em luminárias, mas é possível encontrar panelas e utensílios de cozinha, cubas de pias, torneiras, tubos, canos, mobiliário, camas e cabeceiras de camas, placas para revestimento de paredes, molduras de espelhos, portas, banheiras, pernas para mesas e cadeiras, frisos, apliques, maçanetas, puxadores, esculturas e toda uma infinidade de objetos. Por ter uma afinidade com o brilho do fogo, passa a sensação de aconchego, e ainda se apresenta em
duas formas: polido, que é mais indicado aos estilos modernos, e opaco, perfeito para os estilos mais rústicos. A tendência invadiu o segmento dos vidros e espelhos, tornando projetos tão exclusivos que agradam diversos estilos. Vale a pena conferir o resultado.
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TURISMO Texto: Débora Yuri/Folhapress Foto: Zo Guimarães/Folhapress
De olhos [bem] abertos
Setor brasileiro de turismo se adapta para receber mais chineses, de olho no grande mercado desse país, que é líder global no embarque de viajantes ao exterior
Eles formam hoje o maior grupo de turistas a embarcar para outros países do mundo, mas o Brasil ainda recebe menos de 0,1% do total. Desde 2014, a China é líder global no embarque de viajantes para o exterior – o que faz o setor turístico nacional ficar de olho nesse mercado. Segundo o Ministério do Turismo, 53.064 chineses vieram ao país em 2015 – em 2014, quando o Brasil sediou a Copa, chegaram 57.502; os dados de 2016 e o impacto da Olimpíada nesses números ainda não foram divulgados. Mesmo assim, é pouco se comparado aos mais de 100 milhões de chineses que viajaram ao exterior em 2015.
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Para atraí-los e ampliar investimentos da potência asiática no país, o Brasil tem firmado parcerias com a China. Tanto que o ministério divulgou uma lista com agências credenciadas para receber grupos de chineses. Elas se comprometeram a cumprir requisitos como indicar guias que acompanhem esses estrangeiros e instalar linhas de atendimento telefônico para casos de emergência. No total, 304 agências estão habilitadas no Cadastur (sistema de cadastro do setor de turismo). Em 2014, eram 23 agências autorizadas. “Os números do mercado chinês são fabulosos. Nunca tivemos experiência com esse público, mas grandes redes
já estão fomentando ações e contratando colaboradores que falam mandarim”, diz Dilson Jathay Fonseca Jr., presidente da ABIH nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis). A exigência de visto, entretanto, ainda é um entrave. “É preciso abrir essa política. A dificuldade de conseguir visto para entrar no Brasil afasta turistas chineses”, ressalta Hang Szeyee, presidente da Hang Tour, agência baseada no Rio e especializada no mercado chinês. Nascido no país asiático, ele afirma que a maioria dos visitantes viaja ao Brasil a negócios. “Mesmo assim, o número de chineses que vêm para cá ainda é pequeno. Temos de trabalhar com a Argentina e o Uruguai, pensando como América do Sul. O mundo está globalizado.” INTERNET E MANDARIM Um dos principais obstáculos na hora de receber chineses é o idioma. Também nascido no país, Lee Chih Li, supervisor de serviços do hotel Viale Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR), conta que poucos dos seus compatriotas
Turistas chineses fazem selfie durante passeio no Rio de Janeiro
falam inglês. “Até os 30 anos, eles têm conhecimento básico. Acima dessa faixa etária, é praticamente zero.” Para a hotelaria interessada no público, um ponto essencial, portanto, é inserir na equipe profissionais que falam mandarim. “Cerca de 90% dos turistas chineses vêm com companheiros de trabalho, 80% são homens e, de maneira geral, eles não procuram as praias brasileiras. Os principais atrativos são Rio, São Paulo, Salvador, Amazônia e Foz do Iguaçu”, afirma Li.
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TELEVISÃO Texto: Caroline Borges/TV Press | Foto: Divulgação
As fases da maldade No elenco de “Novo Mundo”, Gabriel Braga Nunes vibra com processo de composição do vilão Thomas Atuar é um ato de descobrimento para Gabriel Braga Nunes. Tanto que é visível o cuidado do ator ao falar sobre o ambicioso Thomas, vilão que interpreta em “Novo Mundo”. Até agora ele se surpreende com a trama que envolve o personagem da atual produção das seis. E é justamente o longo e ponderado processo de construção que mais o instiga em seu dia a dia de trabalho. “Preciso encontrar um caminho para humanizar o vilão. Isso só dá para ser feito ao longo da história, com as relações que ele constrói ou a forma que ele vai se declarando. Em algum momento, por exemplo, ele será capaz de amar verdadeiramente. Temos de encontrar as melhores motivações dele para justificar suas maldades. Não é apenas fazer o vilão”, explica. Aos 45 anos, o ator paulistano se vê em um momento de maturidade na carreira. Com passagens por SBT – em “Razão de Viver”, de 1996 -, Record e Globo, ele acumulou papéis de destaque pelas emissoras onde trabalhou. Na Record, foi alçado ao posto de protagonista em projetos como “Essas Mulheres”, “Cidadão Brasileiro” e “Poder Paralelo”. De volta à Globo em 2010, o ator fortaleceu sua relação com o canal a partir do dúbio Léo, de “Insensato Coração”. Agora, em “Novo Mundo”, Gabriel se encanta com a chance de trabalhar com a nova dupla de autores Thereza Falcão e Alessandro Marson. “É uma dramaturgia muito ágil e um personagem muito instigante. A novela progride reto e rápido. Nos oito primeiros capítulos, milhões de coisas acontecem. Estou impressionado”, revela. “Novo Mundo” conta com um contexto histórico parecido com o de “Liberdade, Liberdade”, seu último trabalho na tevê. O que o motivou a aceitar o convite para a atual novela das seis? Está sendo um trabalho muito alegre. Gostei muito de trabalhar com o Vinícius (Coimbra, diretor) em “Liberdade, Liberdade”. Na verdade, é a quarta vez que trabalho com ele. Sem contar que tenho a chance de trabalhar com um elenco novo. O Thomas é um personagem fantástico. É o vilão da trama e faz a conexão entre os núcleos. Ou seja, ele faz as
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histórias girarem. Vai ser um ano bastante agitado e de muito trabalho. Fico feliz porque 2016 foi bastante tranquilo (risos). Com pouco mais de 20 anos de carreira, você busca fazer alguma coisa para estar sempre se renovando no vídeo? Gosto de colar nos diretores para saber o que eles estão pensando. Quero sempre saber a visão do diretor para o personagem. É bom estar perto dos diretores. Geralmente, são eles que chamam a gente para a novela. É natural que, depois de 20 anos de carreira e de uma novela por ano praticamente, você acabe no piloto automático. Por isso, esse contato com o diretor é importante para buscar ideias novas. Às vezes, você não percebe que as suas próprias ideias originais já estão saturadas. Sua origem profissional é teatral. Você tem planos para conciliar a novela com algum projeto no teatro? Tenho o projeto “Inutilezas”, uma peça baseada nos poemas de Manoel de Barros. Sou eu e a Bianca Ramoneda juntos. Estamos há 15 anos com esse espetáculo. No ano passado, ficamos direto fazendo temporadas no Rio de Janeiro, São Paulo e viajando pelo Brasil. Com a novela, vai ser mais difícil fazer isso. Mas estamos vendendo o espetáculo por aí. Quando dá para encaixar, a gente faz uma peça. Manoel de Barros nunca é demais. Quando você chegou na tevê, sentiu uma diferença grande entre os métodos de produção de uma peça e uma novela? Nos anos 1990, quando comecei a fazer televisão, a gente não tinha esse tempo todo de preparação como tem hoje. Fazia uma leitura e ia gravar. Achava isso muito estimulante porque me deu bastante jogo de cintura. No teatro, era totalmente de diferente. Eram nove meses de ensaio para ficar um mês em cartaz. Tinha muita preparação para pouco sucesso (risos). “Novo Mundo” – Globo – De segunda a sábado, às 18h30
ESPAÇO PARA CRIAR - Os anos de experiência no vídeo já ensinaram alguns truques a Gabriel Braga Nunes. Não à toa, o ator busca manter seu visual sempre a serviço de seu próximo trabalho. Após o fim de “Liberdade, Liberdade”, ele deixou a barba e os cabelos crescerem para criar a caracterização de Thomas, de “Novo Mundo”. “Já tinha uma ideia de que faria esse novo personagem, então, deixei crescer para a caracterização ter material para trabalhar”, ressalta. Após diversas mudanças ao longo da carreira, ele preferiu desapegar da vaidade em cena. “Acho legal deixar meu corpo sempre a serviço da arte. São muitos anos no exercício dessa profissão e já não tenho essa vaidade toda. Mais da metade da minha vida, eu não usei meu visual favorito. Mudo bastante de um trabalho para o outro”, aponta. 73
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