Revista Condomínios Ed. 72

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JANEIRO DE 2017 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 5.000 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

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Editorial Começamos 2017 com uma edição recheada de reportagens especiais. A matéria de capa é com a belíssima e talentosa Letícia Spiller, que atualmente interpreta Lenita, na novela “Sol Nascente”, da Rede Globo. Na entrevista que praparamos para esta edição, ela revela como se sente cantando em cena e como tem sido contracenar com Marcello Novaes, com quem foi casada durante seis anos. Outro destaque é a cobertura completa do jantar de lançamento do anuário Conceito - Arquitetura e Design. O evento foi realizado no Château du Solano, em Limeira, e contou a presença de grandes nomes do setor. Ainda na linha de eventos, confira a cobertura do evento realizado pelo Grupo Mercúrio em homenagem ao Dia do Síndico. A revista deste mês também traz os detalhes do Creta, o mais novo lançamento da Hyundai; dicas importantes para uma vida mais produtiva; as soluções mais indicadas para quem sofre de apneia do sono; uma projeção sobre como devem ser as agências bancárias do futuro; dicas de beleza e muito mais. Tudo isso sem falar nos artigos preparados com muito carinho pelos nossos colaboradores. Como você deve ter percebido, estamos com um cardápio recheado de notícias. Saboreie sem moderação e até a próxima!

Alessandro Rios

revistacondominiosnet@gmail.com

Kelly Rios

revistacondominiosnet@gmail.com


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ÍNDICE

12 TELEVISÃO Conheça os artistas de TV que atuam sem mostrar o rosto

30 BEM-ESTAR Descubra como pessoas com intolerância à lactose podem levar uma vida normal

COLABORADORES 16 Enrico Ferrari Ceneviz 17 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 22 Alessandro Rios

38 PALADAR Conheça os benefícios do atum para o organismo

26 Dr. Luiz Antonio César Assunção 36 Lucas Brum 37 Gino Contin Júnior

48 BELEZA

40 Valter Garcia Júnior

Confira dicas importantes para evitar o ressecamento dos pés

44 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 46 Andréa C. Bombonati Lopes 54 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni

52 NEGÓCIOS Especialistas ensinam o caminho mais eficiente para uma vida produtiva

61 Dra. Eliane Dibbern 68 Fabiana Massaro 76 Émerson Camargo

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Conheça a rotina de quem está sempre em busca de relíquias

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Letícia Spiller - Atriz da Rede Globo Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN 10


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TELEVISÃO Texto: Leandro Vieira/Folhapress | Arte: Folhapress

A TV que você não vê Artistas talentosos deixam a vaidade de lado e interpretam personagens sem aparecer na tela Você certamente já os ouviu em algum programa de televisão, mas, se cruzar com eles na rua, não os reconhecerá. Alguns emprestam voz e rosto para personagens, mas aparecem de forma tão diferente que não é possível saber quem são. Outros fazem com que bonecos ganhem vida, dando a eles voz e movimento. Portanto, atrás de cada fantoche também bate um coração. Há uma série de profissionais que se tornam famosos por intermédio dos personagens que criam, sem que o público nunca saiba quem eles são - o que gera curiosidade nos telespectadores. “Esse efeito é semelhante ao que o rádio gerava, e ainda gera até hoje. Quando o programa não revela o personagem de forma completa, deixa espaço para a curiosidade e a fantasia do telespectador”, diz João Louveira, pesquisador de conteúdo para televisão com doutorado em história da comunicação brasileira pela USP (Universidade de São Paulo). Ainda de acordo com Louveira, esse encanto vale até mesmo para o caso do Xaropinho, do “Programa do Ratinho” (SBT), e dos cavalinhos que aparecem no “Fantástico”, da Globo, durante as notícias sobre o Campeonato Brasileiro de futebol. “Todo mundo sabe que há uma pessoa que faz aquele boneco ter vida. E como os personagens, cada um do seu jeito, são carismáticos, é natural que a pessoa que assista a esses programas tenha interesse em saber quem cria aquelas ideias.” A vontade de aparecer não move esses profissionais, que ficam satisfeitos em ver o sucesso de suas obras, mesmo que não esteja ligado aos seus nomes. “A maior satisfação que posso ter é pensar que o telespectador, depois de um dia duro de trabalho, terá a chance de dar um pouco de risada com o que eu faço. Não me nego a dar entrevistas, por exemplo, mas não faço questão de aparecer”, conta Eduardo Mascarenhas, que manipula o boneco Xaropinho, roedor que costuma sacanear os convidados do “Programa do Ratinho” (SBT).

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TECNOLOGIA Texto: Yuri Gonzaga/Folhapress | Foto: Divulgação

Bancos do futuro Empresa prevê que agências serão cada vez mais parecidas com cafeterias Ir a uma agência bancária e tomar um café, aproveitar o espaço de conveniência e, por acaso, também pagar contas ou fazer um depósito - sem envelope - em um terminal de autoatendimento sem qualquer interação humana. Esse é o futuro do sistema financeiro desenhado pela maior fabricante de caixas eletrônicos do mundo. Nesse modelo, o cliente poderá requisitar a assistência de um funcionário remoto caso queira tirar uma dúvida sobre investimento ou saber qual o empréstimo mais indicado para sua situação. A interação se dará por meio de uma tela grande e o atendente pode estar em outro bairro, cidade ou Estado. As funções administrativas hoje desempenhadas por

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caixas humanos vão ser centralizadas nas máquinas, afirma o alemão Andy Mattes, presidente global da Diebold Nixdorf. Como resultado, as agências serão menores do que as existentes no Brasil. E não precisarão ser agências. “Você pode ter máquinas inteligentes em uma loja de varejo, em uma cafeteria. Não precisaria mais daquela segurança e das portas pesadas”, afirma. “Vai ser um ambiente muito confortável para o consumidor e de baixo custo para os bancos”, diz. “Hoje, as pessoas vão a bancos pela proximidade em relação ao local onde moram. É uma questão de segurança, de saber que, se algo acontecer, algo que mude a vida delas, elas poderão ir ao banco e conversar com al-


Equipamentos com atendimento remoto já estão sendo testados no Brasil

Agência-conceito apresentada na Casa Cor SP também previa interação virtual

guém que possa ajudar naquele momento”, afirma Mattes. O tempo que o cliente passa nos terminais também será menor. Esses caixas possuem tecnologia que permite a troca de informações com o celular. Então será possível programar transações como saque no smartphone e concluí-las no terminal, autorizadas por biometria. O futuro delineado tem espaço para funcionários especializados, mas não nas agências. Esse cenário deve contar com resistência no país, considerando a força do sindicato dos bancários, afirma o presidente da Diebold Nixdorf no Brasil, Elias Silva. “Mas os bancos vão colocar na balança o que é mais barato: manter os funcionários ou a tecnologia,

que está ficando cada vez mais acessível”, diz o executivo. No Brasil, metade dos terminais de autoatendimento foi fabricada pela empresa, que tem entre seus clientes os grandes bancos de varejo, instituições menores e também a TecBan, responsável pela rede 24 horas. Além de caixas eletrônicos, a empresa fabricou também 100 mil urnas eletrônicas para as eleições municipais de 2016 e é responsável pelas máquinas e softwares que rodam nas agências lotéricas da Caixa Econômica Federal. No mundo, a Diebold Nixdorf produziu 1 milhão dos 3 milhões de caixas automáticos existentes e está presente em 130 países.

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Artigo

ECONOMIZAR NAS DESPESAS COM COMPRA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PELO CRITÉRIO DO MENOR PREÇO É BOM?

Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

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Conforme relatado pelo nosso Consultor de Segurança, Dr. Jorge Lordello, antes de começar uma palestra para síndicos, ouviu na área de recepção um dos síndicos se vangloriar que em seu prédio sempre escolhia os fornecedores com os menores orçamentos, não só para equipamentos na área de segurança como também em relação a escolha de empresas de prestação de serviços. Ao ouvir essa colocação, Dr. Jorge pediu licença para interferir na conversa e disse diretamente ao síndico que se mostrava fã do “preço mais baixo” iniciando-se um diálogo o qual me relatou e reproduzimos abaixo: “Acredito que o senhor não vai gostar de minha apresentação, pois um dos itens que vou defender é a valorização da qualidade na hora de se adquirir produtos e serviços para condomínio”. O síndico respondeu: “Meu prédio nunca foi assaltado e sou reconhecido como bom administrador; consigo manter a taxa condominial abaixo de prédios do mesmo padrão. O que o senhor tem a dizer sobre isso? “. O homem tentou me colocar numa saia justa, mas apresentei sólidos argumentos: “O fato de seu edifício nunca ter sido assaltado não quer dizer que seja o lugar seguro para se morar. Aprendi com amigos médicos que muitas pessoas embora não estejam doentes atualmente, não possuem saúde, ou seja, poderão a qualquer momento serem acometidas de grave enfermidade, pois estão vulneráveis. Por outro lado, discordo, frontalmente, da sua teoria de escolher empresas que apresentem os menores preços. Acho muito interessante, dependendo das circunstâncias, pagar produtos e serviços com preço mais elevado; vou provar que tenho razão sobre isso durante minha palestra”. Deixei um ambiente de surpresa no ar! Durante a palestra, comecei a discorrer sobre a importância de se adquirir produtos e serviços com qualidade, que além de aumentar o nível de segurança promovem visível economia, de pronto, o tal síndico, que é fanático por preço baixo, levantou a mão e disse: “Não entendi sua colocação Lordello. Se pago preço mais alto por alguma coisa, como posso estar fazendo economia?”

Mal sabia ele que acabara de me entregar de bandeja o momento certo para mostrar que ele estava equivocado: “Quando cheguei neste evento, coincidentemente parei meu carro bem próximo ao seu. Acabei guardando sua fisionomia, pois me chamou a atenção que seu carro possui a película que escurece os vidros; não é verdade?”. O intrigado síndico balançou a cabeça positivamente. Imediatamente, fiz a seguinte colocação: “Esse carro que vou exibir agora no telão é semelhante ao seu?”. Com os olhos esbugalhados, o síndico confirmou a semelhança. Em seguida, perguntei à imensa plateia: “O que tem de errado com esse automóvel?”. Muitas pessoas falaram ao mesmo tempo: “A película instalada nos vidros apresenta muitas bolhas”. Exatamente! Para finalizar meu raciocínio, expliquei ao público: “O senhor optou pela película de menor qualidade do mercado. O mesmo produto, de boa qualidade, custa em média 50% mais. O mercado ainda disponibiliza a chamada “película antivandalismo”, e torna o vidro muito mais resistente, principalmente quando ladrões arremessam pedras para efetivar assaltos. Com esse produto o motorista consegue escapar do perigo”. O silêncio tomou conta do auditório! Para encerrar esse capítulo da palestra, ofertei o seguinte exemplo: “Imagine uma pessoa que descobre estar com grave doença e que poderá morrer em pouco tempo se não realizar tratamento correto e rápido. Familiares pesquisam junto a amigos e acabam levantando três médicos, que apresentam bom currículo. O primeiro cobra R$ 100 a consulta. O segundo estabelece preço de R$350 e o último, que, por sua experiência, estudo e graduação, é o mais recomendado, tem como valor da consulta R$ 950. Qual profissional você escolheria para entregar sua saúde?”. Amigo leitor, toda vez que ouvir algum síndico ou administrador de seu prédio alardear que é vidrado pelo preço mais baixo, duvide da qualidade e capacidade e fique alerta. O velho ditado que continua real até os dias de hoje: Muitas vezes o barato sai caro. Texto de Dr. Jorge Lordelo (Consultor Mercúrio) , adaptado por Enrico Ceneviz


Saúde Bucal

Comece 2017 com um novo sorriso! Start 2017 with a new smile!

- Implante - Próteses Fixas - Próteses Móveis - Porcelana Pura - Aparelhos para apneia e ronco - Clareamento dental - Cirurgias - Tratamento de ATM

Nos meus artigos, costumo destacar os benefícios dos implantes dentários. No entanto, muitas pessoas não reúnem as condições necessárias para se submeterem a esse tipo de tratamento. E aí, o que fazer? Felizmente, existem duas soluções muito interessantes para esse tipo de caso: as próteses fixas e as próteses móveis. Aliás, é importante ressaltar que, ao longo do tempo, as próteses fixas e móveis evoluíram muito, tanto na parte estética quanto funcional. Hoje em dia, elas atendem todas as necessidades do pacientes, com outro diferencial importante: o custo ficou bem mais acessível. Aproveite este começo de ano para fazer uma consulta e descobrir todos os benefícios das próteses fixas e móveis.

Imagem ilustrativa

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

FOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English.

English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.

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IMÓVEIS Texto: Júlia Zaremba/Folhapress | Foto: Zé Carlos Barretta/Folhapress

Novas tendências Na cidade de São Paulo, empresas cuidam de todo o processo de mudança de casa para morador É possível evitar o estresse das etapas de uma mudança e, como em um passe de mágica, pular direto para a casa nova, organizada e limpa, com os serviços de TV e telefone em funcionamento. Empresas de organização pessoal e de mudança já oferecem serviços do tipo, que incluem desde o empacotamento dos itens pessoais com etiquetas especiais até a contratação de todos os serviços essenciais para o imóvel. A organizadora Mylena Abujamra, da empresa A Gente Organiza, atua na área há dois anos. Ela contrata o caminhão de transporte, organiza todo o encaixotamento e até

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altera a assinatura de jornal e de televisão a cabo. Depois da mudança, coloca todas as coisas em seu devido lugar e, caso o cliente queira, contrata empresas de dedetização e de limpeza para o imóvel. A cereja do bolo é um mapa com informações sobre os arredores para os clientes se familiarizarem com o novo endereço. “A mudança é um processo muito desgastante. Deixar essas tarefas nas mãos de uma organizadora evita o estresse”, afirma Abujamra. Ela cobra a partir de R$ 5.000 pelo pacote, cujo valor pode chegar a R$ 20 mil. A empresária Ivi Barbiellini, 42, decidiu contratar a or-


ganizadora em maio, Mylena Abujamra (esq.), organizaquando se mudou dora profissional, e a cliente Ivi com o marido e o fi- Barbielini lho de uma casa no Brooklin (zona sul de São Paulo) para outra no mesmo bairro. “Já havia me mudado várias vezes e sempre achei o processo muito chato. Foi quando uma amiga me indicou o serviço”, conta. Ela pagou R$ 5.000 pelo pacote, que incluiu desde o encaixotamento de peças até a resolução de tarefas burocráticas, como desligamento da internet no imóvel antigo: “Saímos de casa arrumada e entramos em outra do mesmo jeito. Valeu muito a pena, não tivemos dor de cabeça.” Juliana Faria, da YRU Organizer, também presta serviços do tipo. Ela guarda os itens do imóvel que serão trans-

portados em caixas de papelão com cores diferentes, uma para cada cômodo. As roupas ganham um cuidado a mais: são envoltas em um saco plástico etiquetado. Ela também pode levar um “marido de aluguel” para cuidar de problemas elétricos e hidráulicos da casa e planejar a disposição dos móveis da sala. “A pessoa pode ter dificuldade de pilotar a mudança porque trabalha ou tem filhos. Ajudamos para que a vida volte ao normal muito mais rápido”, diz. O valor cobrado depende do tamanho do imóvel e da quantidade de coisas transportadas, mas o preço do serviço começa em R$ 1.900, podendo chegar a R$ 20 mil.

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A sua empresa está nas redes sociais? As redes sociais invadiram nossas vidas. E elas não são poucas: Facebook, Instagram, WhatsApp, Snapchat, LinkedIn, Twitter, Google+, Youtube, Skype... Ufa! Com tantas opções, você pode estar se perguntando: mas qual delas é a mais importante para a minha empresa? A resposta para essa pergunta não é tão simples. O melhor caminho é identificar as redes sociais mais utilizadas pelo seu público-alvo. Afinal, é ele que você quer atingir. Feito isso, o próximo passo é definir a melhor estratégia de relacionamento e de divulgação dos seus produtos e serviços. Um aspecto importante a ser ressaltado é que não existe regra geral. O Youtube, por exemplo, pode ser uma ótima ferramenta para uma empresa e não ter a menor relevância para outra. Por isso, estudar as preferências e o comportamento de seu cliente é indispensável. Apesar disso, não podemos ficar indiferentes à força do Facebook, a rede social mais popular da atualidade. Só para se ter uma ideia, o Brasil é o terceiro país mais ativo no Facebook, perdendo apenas para os EUA e a Índia. Ao todo, são 103 milhões de usuários por aqui. Ou seja, o Facebook representa um mar de oportunidades. O número expressivo de usuários, porém, é apenas um dos atrativos da rede criada por Mark Zuckerberg. Atualmente, a plataforma oferece ferramentas específicas para o mundo corporativo, que possiblitam o direcionamento de conteúdos para o perfil exato do público que se pretende atingir. Mas atenção: não es-

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tou me referindo aqui à famosa tecla “Impulsionar publicação”, que aparece logo abaixo dos posts da sua página (estou considerando que você já tenha a página da sua empresa no Facebook, ok?!), mas sim a um recurso bem mais preciso, pelo qual é possível definir o público a ser atingido segundo sua localização, faixa salarial, posição social etc. Se bem utilizada, essa ferramenta pode proporcionar excelentes resultados. E não é só isso. O Facebook também permite que você monitore com total precisão as interações do público com suas postagens, além de possibilitar a criação de anúncios em movimento, transmissões ao vivo, programação de conteúdos por datas e horários etc. Enfim, o Facebook pode ser, de fato, um importante aliado da sua empresa. Isso não significa, porém, que você deva sair postando qualquer coisa na sua página. Toda informação, por mais simples que pareça, transmite uma mensagem, que pode ser positiva ou negativa. Sendo assim, procure postar informações de qualidade, algo que realmente agregue valor ao seu negócio. Ah, e fuja da tentação de encher sua página de propagandas. A maioria de suas postagens deve ser composta de conteúdos relevantes para o seu público. Por último, fica a dica: se você entendeu a importância das redes sociais para a sua empresa, mas não tem a menor ideia de como lidar com essa nova realidade, procure ajuda de um bom profissional da área. Lembre-se: o posicionamento da sua empresa no mundo digital deve estar alinhado com o que ela representa no mundo real. Esse é o segredo!


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Direito

Superior Tribunal de Justiça garante 90% dos valores pagos para os adquirentes de imóveis na planta Luiz Antonio César Assunção | lacassuncao@gmail.com | Carolina Varga Assunção OAB/SP 40.967 OAB/SP 230.512

Desistir da compra de um imóvel na planta e abrir mão do sonho do apartamento próprio é um risco eminente, de qualquer pessoa que decide investir em empreendimentos na planta. Falta de planejamento, desemprego, inadimplência, atraso na entrega da obra ou a negativa de financiamento bancário são alguns exemplos de fatores que levam os consumidores a desistir da aquisição de um imóvel na planta. Tomar a decisão de renunciar à compra não é uma decisão fácil e a rescisão do contrato de compra e venda gera muitas dúvidas sobre os direitos dos compradores. Além disso, a devolução do que foi pago também é motivo de impasse entre o consumidor e a construtora. Segundo estabelece o Código de Defesa do Consumidor, são nulas as cláusulas que negam o reembolso ou as que estabeleçam perda total das prestações em benefício do credor que pleiteia o fim do contrato por inadimplência. De acordo com o Advogado Luiz Antonio

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Cesar Assunção, esse direito é garantido ao comprador, mesmo que o contrato estabeleça que, em caso de distrato, o valor a ser devolvido será muito pequeno, ou ainda nada será restituído ao comprador. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (S.T.J.) estabeleceu como razoável a retenção de 10% a 25% do valor pago pra quitar despesas administrativas da construtora, sendo certo que o restante deverá ser devolvido para o comprador. A Advogada Carolina Varga Assunção afirma que o direito à restituição é garantido, mesmo que o contrato estabeleça o contrário. O Tribunal de Justiça de São Paulo já emitiu uma Súmula, na qual há; “em Direito Imobiliário que estabelece que o comprador, mesmo inadimplente, tem o direito de pedir a restituição do contrato e reaver os valores pagos, sendo que 90% da quantia deverá ser restituída pela incorporadora ou construtora, com correção monetária. “Entretanto, se o motivo da desistência for atraso

na entrega da obra, a restituição deverá ser de 100% do valor pago, acrescida de correção monetária”, informa Carolina. Ressaltamos que, pela legislação, a construtora pode atrasar até 180 dias para a entrega do imóvel na planta. Lembram os advogados que o pagamento da rescisão deve ser á vista. Independentemente do motivo que levou o comprador a desistir da compra do imóvel na planta, o pagamento da rescisão do contrato deve ocorrer à vista, não sendo possível a realização do crédito parcelado, ainda que o mesmo esteja especificado no contrato de compra e venda. Caso o adquirente decida pelo distrato junto à construtora ou incorporadora, é importante saber, que ele não deve aceitar um valor menor que 90% do que foi pago até aquele momento. Pois uma decisão diferente desta, poderá caracterizar acordo extrajudicial, em que o comprador não poderá recorrer ao Judiciário para reaver os seus direitos.


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TURISMO Texto: Roberto Oliveira/Folhapress Fotos: Divulgação/Ecotur

O paraíso é aqui!

Chapada dos Veadeiros, Diamantina, Guimarães e Mesas recebem visitantes com banho de cachoeira e natureza intacta

A abundância de água doce que brota da terra há milhões de anos molda cenários típicos das chapadas: grutas com salões subterrâneos, cavernas com água azulada e cânions cobertos pelo verde disputam o olhar do visitante com algumas das cachoeiras mais altas do país. As chapadas são lugares para quem gosta de intimidade com a natureza, cruzando estradas de terra e areia ou caminhando sobre pedras às margens dos rios. É para desbravar de olho em cada detalhe, tomar banho de água fresca, ir se embrenhando por entre os morros e, quem sabe, entregar-se à meditação ante a vista do alto da chapada. Para desfrutar de tudo isso, o visitante vai precisar de alguma infraestrutura. Nas quatro chapadas percorridas pela reportagem, há pousadas confortáveis, restaurantes e serviços de guia. No Centro-Oeste, a chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, e a chapada dos Veadeiros, no Estado de Goiás, são programas que atendem a essa demanda crescente. No Nordeste, não pode faltar uma visita à chapada Diamantina (BA). A das Mesas, no extremo sul do Maranhão, começa a despontar no mapa do turismo nacional. Elas estão em áreas de cerrado, caatinga, mata atlântica e campos rupestres. Todas pertencem a parques nacionais e dividem terreno com a expansão agrícola e pecuária. Não raro, são vítimas de queimadas criminosas e palco da caça predatória ilegal. MISTICISMO No coração da Bahia, está cravada a chapada Diamantina. A cada temporada, novas trilhas são traçadas para que se descubram seus poços e cachoeiras. Muitos desses caminhos foram abertos por garimpeiros, caçadores e tropeiros no século 19, quando a região viveu um período de riqueza a partir da descoberta de jazidas de diamantes. Após décadas de exploração, o ciclo se esgotou e o turismo de natureza floresceu. Das quatro chapadas, é a que possui mais entradas, o que facilita o deslocamento em direção aos seus atrativos. Alcançá-los nem sempre demanda muita caminhada, mas, quando se pretende explorar os encantos da região, é melhor deixar a preguiça em casa. Pertinho de Brasília, o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, criado em 1961, supera o rótulo de “ecoturístico”. Isso porque um de seus acessos é a cidade de Alto Paraíso, um centro místico 28

Chapada dos Veadeiros, no norte de Goiás: belo cenário

que atrai hippies, artistas e religiosos do mundo inteiro. O Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, que herda o nome dos caçadores que por ali circulavam, está assentado sobre uma imensa placa de cristal de quartzo. A presença de cristais e o fato de a região estar praticamente no mesmo paralelo da cidade sagrada de Machu Picchu, no Peru, ajudam a explicar a fama esotérica. Devido à proximidade com Cuiabá, a chapada dos Guimarães acaba sendo um passeio de famílias da capital matogrossense. Muitos preferem esticar os pés na borda da piscina e, por nada deste mundo, pensam em arredá-los dali em busca das riquezas de uma região que é dona de valiosos sítios arqueológicos e da maior gruta de arenito do país. Situada sobre uma das mais antigas placas tectônicas do planeta, a área já foi fundo de oceano há pelo menos 500 milhões de anos. A mais “nova” chapada a ser explorada pelo turismo de natureza fica no extremo sul do Maranhão, na divisa com o Estado do Tocantins. Ali, seus platôs lembram o formato de mesas de pedra - daí o nome: chapada das Mesas. Uma unidade de conservação nasceu em 2005 para proteger a fauna e a flora locais. O Parque Nacional Chapada das Mesas esconde cerca de 90 cachoeiras e 400 nascentes de água em pleno cerrado, entre os municípios de Riachão, Estreito e Carolina. Este último oferece a melhor infraestrutura, embora o turismo ainda engatinhe nesse pedaço do Brasil. O distanciamento de grandes centros urbanos e o acesso restrito de turistas, porém, ajudam a preservar trilhas selvagens, onde é possível avistar casais de araras-vermelhas em sobrevoo.


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BEM-ESTAR Texto: Tatiana Cavalcanti/Folhapress | Arte: Folhapress

Sensibilidade ao leite Pessoas que possuem intolerância à lactose conseguem ter vida normal se fizerem reeducação alimentar

A intolerância à lactose, o açúcar natural do leite e de seus derivados, não é considerada uma doença por especialistas, mas causa muito incômodo às pessoas que a desenvolvem. Alessandra Migotto Zoppi Cunha, médica endoscopista do Instituto Endovitta, diz que os sintomas são dores abdominais, gases, náusea, diarreia e coceira, entre outros. “Se isso acontecer, é preciso investigar. O diagnóstico é feito somente pelo médico, após exames laboratoriais”, explica. O distúrbio é comum e afeta pessoas de todas as idades.

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Em bebês, a sensibilidade à lactose pode ser observada em recém-nascidos - o que é mais raro - e após o desmame. Após essa fase, é mais comum a intolerância surgir ainda na infância ou na adolescência, mas em alguns casos aparece em adultos, segundo Adriane Antunes de Moraes, professora do curso de Nutrição da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Segundo Adriane, a intolerância “acontece porque a enzima do corpo que ajuda na digestão do açúcar natural deixa de funcionar.”


Apesar de não trazer complicações graves à saúde, esse distúrbio exige do paciente alguns cuidados ao ingerir produtos com leite. “É preciso fazer uma reeducação alimentar, excluindo ou reduzindo a quantidade e a frequência do consumo de alimentos com lactose. Se houver contato com leite e seus derivados, a pessoa deve tomar suplemento à venda em farmácias para amenizar a rejeição”, explica o nutricionista Alan Scaglione, da Estima Nutrição. Isso deve ser feito sob orientação de especialista. Segundo Scaglione, quem tem intolerância à lactose pode comer queijo e tomar leite, mas deve dar preferência a produtos tipo “lactose zero”. Atualmente, é possível encontrar esses alimentos à venda nos supermercados.

Alergia é algo mais grave e pode levar à morte - Há pessoas que desenvolvem alergia a proteínas do leite, que, ao contrário da intolerância, é grave e pode causar até a morte, segundo a professora do curso de Nutrição da Unicamp, Adriane Antunes de Moraes. “A alergia já é identificada nos bebês. Normalmente desaparece entre os três e quatro anos de idade, mas pode prevalecer na vida adulta”, explica a especialista.

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CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Foto: Divulgação/Folhapress

Guerra de jipes Hyundai lança Creta para brigar no segmento de utilitários compactos; novo modelo é fabricado em Piracicaba e a versão de entrada custa 73 mil reais Duas coisas têm sido garantia de sucesso para um carro no mercado nacional: ter a letra “H” na grade ou ser um utilitário compacto. Quando se juntam esses elementos, as chances de êxito parecem dobrar. Foi assim com o Honda HR-V, líder entre os jipinhos. O fenômeno deve se repetir em breve com o Hyundai Creta. O modelo produzido em Piracicaba (a 160 quilômetros de São Paulo) chega às lojas em janeiro por R$ 73 mil na versão Attitude 1.6 (130 cv) com câmbio manual. O motor 1.6 flex também pode ser associado à caixa automática na opção Pulse (R$ 85.240). Essa transmissão é a única disponível nas configurações 2.0 (166 cv), que

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partem de R$ 92,5 mil. A central multimídia é exclusiva da versão mais cara Prestige (R$ 99,5 mil), e aí há uma contradição. “Cada vez mais o consumidor demanda multimídia. Ele compra o recurso e por acaso leva o carro junto”, diz Rodolfo Stopa, gerente de produto da empresa. Nas outras configurações, a simplicidade do rádio remete aos anos 1990. A semelhança com o HB20 sugere que o Creta seja feito a partir do compacto da Hyundai. Contudo, a plataforma do SUV é a mesma usada no sedã médio Elantra. As vantagens são notórias: há espaço interno suficiente para evitar braços se esbarrando na frente e pernas es-


Versão Prestige do Creta, novo utilitário da Hyundai

premidas na fileira de trás, além de um porta-malas com 431 litros de capacidade. O motorista vai bem posicionado ao volante, mas percebe que o acabamento é de carro de entrada. Há plásticos duros, sem refinamento. Os números de potência e torque dos motores sugerem uma diferença de desempenho que não se traduz na prática. Após um percurso de aproximadamente 50 quilômetros, há mais dúvidas sobre a razão de existir o 2.0 do que insatisfação com o 1.6. Em ambos, as trocas da transmissão automática de seis velocidades são suaves. Se itens de segurança forem prioridades para o comprador, o Creta merece elogios por oferecer controles de estabilidade e tração a partir da versão Pulse, além de sis-

tema Isofix para a colocação de assentos infantis. A versão Prestige tem seis airbags. Mas há um deslize: quem olhar para o miolo das rodas traseiras verá que os freios são a tambor. O ideal seria que fossem a disco, sistema mais eficiente. O pacote de equipamentos traz ar-condicionado e direção com assistência elétrica em todas as versões do Creta. O top de linha Prestige vem com bancos de couro marrom. A fartura de itens disponíveis é o principal argumento da Hyundai para levar seu jipinho à liderança do segmento de SUVs em 2017. “O consumidor está cada vez mais exigente e disposto a mudar de marca para encontrar o que busca”, afirma Stopa. A ver.

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Artigo

Silva

De nome simples e voz suave, cantor capixaba é destaque na música brasileira Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura Tenho alguns bons amigos que trabalham na cena musical de São Paulo que sempre me trazem ótimas sugestões de novos artistas. Em maio recente, através de uma dessas indicações, descobri a música de SILVA, assim mesmo, em caixa alta, através do clipe de Feliz e Ponto, no qual o cantor contracena em cenas bem provocantes com um homem e uma mulher ao mesmo tempo. Dali em diante, fiquei de olho na originalidade das letras e dos arranjos desse músico de composições fáceis de ouvir. Pouco antes do Natal, tive a chance de vê-lo cantar ao vivo. Formado em música erudita, tem 28 anos, vem de Vitória, Espírito Santo, e se lançou em 2012 com um EP que logo cha-

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mou a atenção do selo alternativo da Som Livre, a Slap. Apesar da formação clássica, SILVA cria músicas com forte dose eletrônica, muitos sintetizadores e letras que falam basicamente de amor, com mais desencontros que encontros. É a fórmula clássica do indie pop, mas conta com a voz doce, suave, que ganha o palco com sua habilidade multi-instrumentista e uma timidez que entra em coesão com seu respeito ao público. SILVA possui três CD’s, o intenso Claridão, o mais zen Vista pro Mar e o provocante Júpiter. Recentemente ele lançou um álbum de tributo à Marisa Monte, regravando canções da cantora com seu tom ameno. Marisa participa do álbum e juntos cantam a inédita

Noturna. Vivendo no eixo Rio-São Paulo para shows, SILVA é uma excelente opção de show a se conferir nessas férias. Suas músicas estão disponíveis nos serviços de streaming e até em seu canal no YouTube, além de seus clipes muito bem rodados pelo mundo. Imperdível pra quem busca algo novo, ousado e bonito.


PARLARE DI VINO

Temperatura certa não é frescura! Gino Contin Júnior | Empresário e sommelier

Muitos apreciadores de vinhos e cervejas não conhecem a temperatura ideal para degustar a sua bebida preferida, muitos acham que isso é até frescura. Mas não é! O prazer se dá nos detalhes, quando você deixa o vinho e a cerveja descansarem e serve na temperatura ideal, literalmente elas conversam com você através dos aromas no olfato e no palato. Agora no verão tendemos a gelar muito as bebidas e isso é um erro, neste calor de preferência para cervejas e vinhos mais leves como os brancos com boa acidez/fruta, espumantes ou tintos leves sem passagem por madeira e uvas Pinot, Merlot, Carménère, Sangiovese entre outras. A temperatura errada pode esconder os atributos agradáveis de um vinho ou mascarar os defeitos de uma cerveja quando muito gelada, não é por acaso que as grandes cervejarias colocam freezers a -5°C, fazem isso para esconder as falhas das cervejas de baixa qualidade que eles fabricam. Faça um teste em uma taça: coloque a bebida bem gelada e em outra ela na temperatura correta, você vai descobrir as diferenças no ato, um mundo de sabores e aromas que vão se abrir para você. Temperaturas dos Vinhos: 6° a 8°C – Espumantes, brancos doces e moscatos 8° a 10°C – Brancos suaves, espumantes, vinho verde e lambruscos 10° a 12°C – Brancos secos, rosados, alemães secos de qualidade, chardonnays e sauvignon blancs e afins. 12° a 14°C – Grandes brancos, tintos leves, porto, Borgonhas brancos, Beaujolais e Valpolicella. 14° a 16°C – Tinto com pouco ou médio corpo, Chiante comum e Zinfandel 16° a 18°C – Tintos envelhecidos, tintos macios como os Pinot Noir, Bordeaux, Chiante Reserva e porto Ruby e Tawny. 18° - Grandes tintos, ricos em tanino, Barolos, Barbarescos, Brunello, Porto Vintage e Madeira. O que acontece quando você erra a temperatura no vinho? Frios demais: não mostrarão seus aromas e qualidades parecendo muito desequilibrados, tânicos e amargos. Quentes demais: eles ficam pesados, alcóolicos e desequilibrados.

Temperaturas das Cervejas: 0° a 4°C - Pale Lagers, cervejas sem álcool e qualquer cerveja que tenha o objetivo de refrescar e não ser degustada como Brahma, Original, Skol entre outras. 5° a 7°C - Cervejas de trigo claras. 8° a 12°C - Lagers Escuras, Pale Ale, Amber Ale, cervejas de trigo escuras, Porter, Helles, Vienna, Tripel e Bock tradicional. 13° a 15°C - Ale quadrupel, Strong Ales Escuras, as Stout, Trapistas e As Bocks mais fortes como a Eisbock e a Doppelbock. Gelando o vinho Vinhos podem ser pré-resfriados em geladeira, mas evite manter vinhos por muitos dias nela, pois a vibração não fará bem ao líquido. Use um balde com gelo e água gelada para gelar e servir o vinho: Tintos mais potentes gelam em cerca de 10 minutos, depois os retire. Brancos/Espumantes gelam em 20 minutos e podem retornar ao balde durante o serviço. Não ponha só gelo no balde, isso demora mais para gelar, use a proporção de 1/3 de gelo para 2/3 de água, gele também o gargalo virando a garrafa sem movimentos bruscos. Desejo a você um 2017 repleto de bons momentos para você brindar. Salute!

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PALADAR Texto: Karina Matias/Folhapress | Foto: Charles Caan/Divulgação/Folhapress

Peixe nutritivo Boa fonte de proteína e rico em nutrientes e vitaminas, o atum é um peixe de sabor suave que pode ser preparado de diferentes formas Peixe de água salgada, o atum é um alimento versátil, de sabor suave e que costuma agradar aos mais diferentes paladares. Nutritivo, ele fortalece o organismo, prevenindo doenças. “Sua carne é úmida e desmancha na boca, podendo ser preparada de diversas formas: fria, quente, como acompanhamento ou prato principal, por exemplo. Seu custo também é mais acessível, comparando a outros peixes”, destaca a nutricionista Alessandra Coelho, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. “Muitas crianças que não gostam de peixe gostam do atum. Idosos também gostam, é fácil de comer.

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Esse alimento, destaca ela, é fonte de proteína e de ômega 3, o que ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. “O ômega 3 diminui o triglicérides e melhora os níveis de HDL, o chamado colesterol bom. Ele reduz, ainda, processos inflamatórios”, afirma. A nutricionista Vivian Talarico, da L&L Espaço Vida ao Corpo, ressalta que o atum também é rico em micronutrientes, como o selênio, o que fortalece o sistema imunológico, além de melhorar cabelo, pele e unha. Por ter magnésio, cálcio e fósforo, essa carne favorece a saúde dos ossos e dos dentes. Sem contar as vitaminas: “O comple-


Tomate recheado com atum e cream cheese Ingredientes

xo B é bastante presente”, informa Vivian, acrescentando que o alimento tem muitos atributos. “Ele atua contra a degeneração muscular e na prevenção do câncer. Principalmente, no ovário e no pâncreas. Diminui, ainda, o declínio cognitivo em doenças cerebrais, como o mal de Alzheimer, e melhora o humor”, indica. Por apresentar alto valor proteico, o que promove sensação de saciedade, ele é indicado em dietas. As nutricionistas orientam apenas que o consumo seja moderado, já que o atum contém mercúrio, metal pesado que, em altas doses, pode fazer mal à saúde - principalmente, em grávidas. Confira a seguir a receita que preparamos para você!

4 tomates médios e maduros, porém firmes - dê preferência ao tomate italiano, pois contém menos água 1 lata de atum sólido ou em pedaços 2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem 1 colher de sopa de aipo/salsão picado bem fininho (opcional) 130g de cream cheese 3 colheres de sopa de cheiro verde 2 colheres de sopa de cebola picada ou ralada 2 colheres de sopa de azeitonas pretas picadas

Modo de preparo

Tomate Corte a tampa menor dos tomates e retire a polpa tendo o cuidado de deixar os lados intactos. Tempere-os internamente com sal e coloque-os de cabeça para baixo para retirar o excesso de água. Pré-aqueça o forno a 180°C.

Recheio

Retire a água do atum. Numa tigela misture o atum, o aipo, o cream cheese, a azeitona e o cheiro verde. Reserve uma colher do cheiro verde para decorar. Misture bem todos os ingredientes e tempere a gosto. Recheie os tomates com a mistura e leve para assar durante 15 minutos. Finalize com o cheiro verde picado.

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Artigo

Três lições que o Brasil aprendeu com o e-commerce norte-americano Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

O e-commerce brasileiro registrou a marca de 100 milhões de pedidos e atingindo mais da metade da população com acesso à Internet, segundo o relatório Webshoppers. O desempenho foi obtido, principalmente, pela incorporação de tendências observadas em grandes centros, como os Estados Unidos, e já coloca o país na décima posição entre os maiores mercados do setor, segundo o eMarketer. Entretanto, ainda estamos distantes dos norte-americanos. O faturamento das lojas virtuais de lá ultrapassa US$ 300 bilhões, de acordo com

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o Departamento de Comércio dos EUA. Confira as lições que já aprendemos com eles: Diversidade de pagamentos – quem tem um comércio eletrônico descobriu que não pode ficar refém de um único meio de pagamento. Por mais que estimativas mostrem que o cartão de crédito seja utilizado por cerca de 80% dos consumidores, é importante oferecer outros modelos, como o boleto bancário (modalidade tipicamente brasileira). Experiência do usuário – o usuário precisa se sentir feliz ao comprar em uma loja virtual e

isso inclui desde o atendimento até a forma como ele vai efetuar o pagamento. Aliás, uma das lições mais importantes está neste último ponto: quanto mais a empresa facilita a conclusão do pedido, mais chance de fidelizar o usuário. Mobile – as vendas por dispositivos móveis são uma realidade no e-commerce brasileiro, correspondendo a mais de 9% das transações. Plataformas e sites precisam se adequar a este modelo e atender este novo tipo de consumidor. Fonte e-commerce news


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TELEVISÃO Texto: Caroline Borges/TV Press | Foto: Studio Faya/Divulgação

Com lente de aumento Em “Malhação”, Nathalia Serra se surpreende com a repercussão da tevê Nathalia Serra gosta de se jogar em novas experiências. No ar na atual temporada de “Malhação”, a atriz sempre mirou ingressar na televisão. Mas, para isso, sabia que precisava se preparar e ter autoconfiança suficiente para estrear no veículo. Com esse foco em mente, não pensou duas vezes em arrumar as malas e passar um período estudando Artes Cênicas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Na cidade, ela ficou entre os anos de 2010 e 2014 e passou por renomadas instituições, como The Lee Strasberg Theatre and Film Institute e New York Film Academy. Mais confiante de seu desempenho e de volta ao Brasil, a intérprete da venenosa Clara encarou uma série de testes para a novela “teen”, principal porta de entrada para atores novatos na tevê. “Estou na batalha há um tempo, mas sempre fiz mais teatro. Fiz um monte de testes. Mandei meu material e a produtora de elenco gostou

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do meu perfil. Ela achou que eu tinha cara de mais nova. A tevê tem um alcance de massa gigantesco. É bem diferente do teatro”, aponta. Na história de Emanuel Jacobina, a personagem é estagiária na Academia Forma. Com caráter duvidoso, ela é o braço-direito da vilã Bárbara, interpretada por Bárbara França, nas inúmeras armações contra a protagonista Joana, de Aline Dias. “Ela ajuda a Bárbara em tudo. Em todas as vinganças da Bárbara, a Clara está por trás também. Ela é como a bucha de canhão da vilã”, afirma. Apesar de estar gravando a novela adolescente desde a estreia, Nathalia só entrou ativamente na história no mês passado. Durante o período em que gravava cenas de apoio, a atriz ficou observando a rotina e a estética de um estúdio de televisão. “Estou com o elenco desde o começo. Isso é muito bom para o en-


trosamento. Mas fiquei bem quietinha observando para aprender tudo. Estou gravando as cenas da academia desde o início. Sabia que a personagem só faria parte da história alguns meses depois da estreia”, explica. Além de manter atenção dobrada no “set”, Nathalia também buscou estudar por contra própria para compor a personalidade de Clara. Durante o período de preparação, a atriz procurou o auxílio de um “coaching” e foi atrás de referências bibliográficas, como no livro “Mal Secreto: A Inveja”, escrito por Zuenir Ventura. “Estudo muito psicologia para entender as atitudes dos personagens. Acho que isso dá uma ideia mais profunda sobre a trama que estou trabalhando. É bom trabalhar o intelecto desse papel. A Clara é muito diferente de mim. É uma menina sem escrúpulos. Não tem medo de fazer coisas erradas para atingir seu objetivo final”, ressalta. A carreira artística de Nathalia começou na dança. Formada em balé clássico, ela acreditava que não teria muito futuro em uma companhia por conta de seu porte físico mais atlético. Por isso, foi atrás de uma área em que poderia encaixar seu amor pela arte. Fazendo um retrospecto de sua vida nos palcos, ela percebeu que sempre se encantou pela parte interpretativa da dança. “O balé me ajudou a ter uma disciplina ímpar dentro da profissão. Televisão exige muita atenção e foco. É uma linguagem difícil e necessita que você esteja extremamente focada. Me preparei muito para chegar até a tevê”, defende ela, que, logo após largar o balé, se dedicou ao teatro musical. “Sou uma amante do teatro musical. Não pretendo parar nunca. É uma sensação única nos palcos”, completa. “Malhação” – Globo – De segunda a sexta, às 17h40.

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Artigo

Esperança Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Ainda bem que a vida se divide em anos. É uma benção que possamos ter a esperança de um recomeço, mesmo não esquecendo o que aconteceu no ano que acaba. O final do ano veio pesado carregado de tristeza e muita dor com tantas perdas e um sentimento de impotência. Mesmo com tanta tecnologia vemos que a responsabilidade humana ainda é o fator determinante de acontecimentos trágicos, porque cuidado, amor e atenção são prerrogativas nossas e nunca podem faltar. Porque quando deixamos de lado esses sentimentos nada vai dar certo como aconteceu nesse fatídico acidente. Quando penso que precisamos confiar em tantas pessoas envolvidas

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em qualquer situação para que nada saia errado peço a Deus para que cada um tenha feito o seu melhor em todos os momentos. A palavra culpa talvez não se aplique tão bem quanto o termo responsabilidade, que é o comprometimento em cada atitude de nossas vidas. Não somos perfeitos e, a cada dia, temos maior certeza disso. Falhamos sim, mas não podemos fazer isso por negligência ou descaso. Muitas vezes, mesmo fazendo o nosso melhor, os resultados não são o que esperávamos, mas resta o consolo do nosso esforço e dedicação. Carregamos a vida toda frustrações e tristezas sem solução e tentamos nos reerguer fazendo por outros aquilo que, mesmo

tentando, não conseguimos fazer por alguém. Julgar não nos ajuda a superar e, às vezes, pelo contrário, só aumenta nossas mágoas. Tem coisas sem volta, perdas impensáveis, dores sem remédio nem para diminuir um pouco a imensidão do vazio que fica. Todos os nossos problemas parecem tão pequenos em alguns momentos, que nem acreditamos que nos preocuparam um dia. Esse país tão pouco sério nessa hora deixa claro que existem muitas pessoas não fazendo o seu melhor, sem amor, sem atenção, sem cuidado e sem responsabilidade, penalizando milhões de pessoas. Como eu disse antes, é preciso acreditar na decência e caráter de tantos

para que tudo dê certo… Dizem que não sabemos escolher nossos dirigentes, mas eu acho que eles é que não sabem escolher o caminho que esperamos que eles trilhem. Vida curta, o tempo voa, os anos passam depressa e só nos resta a esperança de que o novo ano nos torne um pouco melhores, mais humanos, mais responsáveis, mais tolerantes e principalmente mais comprometidos com aquilo que nos propomos a fazer. Que nunca, em momento algum, deixemos de fazer o que se espera de nós e que nunca nos falte FÉ, mesmo quando tudo parecer tão triste e sem luz. Um ano abençoado para todos nós.


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Artigo

Sobre a exata importância das lacunas Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 Para I.

Certo dia, em algum ponto do campus da instituição em que leciono, eu escutava as queixas aflitas de um rapazinho, que se preocupava com a proximidade dos exames vestibulares e com o fato de não ingressar na universidade e na carreira que desejava. Ele dizia do sentimento de medo e da ameaça de ocupar um lugar que não seria nem de estudante do curso secundário, nem de universitário, mas um lugar de “limbo”; um não-lugar. Do alto daqueles dezessete anos, ele certificava a percepção de descobrir que entre nossos movimentos e travessias, há um período de remanso que vez ou outra iremos experimentar.

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Esse silêncio de coordenadas faz comparecimento quando terminamos um ciclo – um relacionamento, um emprego, um negócio, um curso de formação – e não conseguimos definir de imediato os próximos desdobramentos das nossas ações. O incômodo que experimentamos vem, possivelmente, da incerteza e da insegurança de chegar o termo, o fim. Porque o processo é o enquanto, e no enquanto, no durante, vamos nos esculpindo a cinzel, vamos nos tecendo porque há tempo para isso, e o processo nos protege, a tessitura nos abriga, como uma espécie de escudo. Mas quando o processo finda, o fim rebaixa o escudo e ficamos nus, expostos com as possibilidades

e o destino nas mãos. O tempo solicita coordenadas: e agora, o que fazer? E como cada final prenuncia um começo e cada fim constitui o presságio de um início, a pergunta impõe algum movimento, trazida pela expectativa do outro e de nós: e agora, o que você pretende fazer? Talvez o melhor a fazer, quando não se sabe o que fazer, seja não fazer nada mesmo. Observar-se no remanso. Manter-se no movimento próprio da pausa. Despedir-se das curvas para abastecer num pit stop que pode ser o vértice do inédito. Porque é esse lugar de parada, é esse momento de quebra, de rompimento, de desligar motores para planar, esse momento de lacuna entre os movimentos

e travessias que faz a ponte entre as duas realidades, que costura o relativo com o absoluto. É esse momento de lacuna que abre as possibilidades do desenho novo das coisas. É nas lacunas que vamos organizar nossas condições internas para nos preenchermos. O vazio pode não ser o esvaziamento. E o não-lugar pode inaugurar latitudes e longitudes, antes, impensadas. E se acaso, leitor, for janeiro um desses momentos de lacuna, que ele também possa ser presságio do começo da travessia! Essa travessia que nos convoca vida afora, para as coisas e os outros, mas que também nos convida vida adentro, para descansar o olhar das coisas e das pessoas para dentro de nós.


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BELEZA Texto: Julia Couto/Folhapress | Foto: Ronny Santos/Folhapress

Pés em evidência Para evitar ressecamento e rachaduras, cuide deles constantemente; os cremes ajudam no tratamento Com a chegada do verão, os sapatos e tênis dão lugar aos chinelos e sandálias. Por isso, a preocupação com os pés aumenta. Para quem quer desfilá-los bonitos durante a estação, o ideal é tratá-los com creme e esfoliação. Principalmente para quem estiver acostumado a ficar muito tempo descalço ou mesmo já tiver a pele ressecada ou com rachaduras no calcanhar, é preciso ter mais paciência para que o aspecto da região melhore. “O ideal seria que a hidratação fosse constante. Assim, no verão, eles já estariam prontos para ser mostrados”, introduz a podóloga Luciana da Trindade. Para o modelo e ator Marco Tarcitani, 50 anos, os cuidados são frequentes. Além de aparecer de corpo inteiro em algumas propagandas, ele também empresta seus pés e suas mãos para comerciais que mostram apenas essas partes do corpo. “Sou modelo de mão há dez anos, e o número de trabalhos com elas ainda

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é maior do que a procura pelos pés. Marcos Tarcitani, 50 anos, é Mesmo assim, eu os mantenho limmodelo de mãos e de pos, bem-hidratados e com pelos pés aparados”, conta. Sobre a hidratação, a dermatologista Paula Sanchez explica que, em cremes para os pés, o principal componente químico é a ureia. “A concentração dela varia de 10% a 20%. A glicerina e as manteigas, como a de karitê, também os compõem.” Mas atenção: grávidas devem ficar atentas em sua escolha, pois, para elas, os cremes à base de ureia não são indicados. Outra questão importante é o uso das lixas. Para Paula, elas devem ser deixadas de lado. “A fricção exagerada é interpretada pelo organismo como uma agressão, e, como mecanismo de proteção, a pele do pé se torna mais espessa. O ideal para retirar a pele excedente e ‘morta’ são as esfoliações.”

Já a podóloga Luciana diz que, com movimentos suaves e uso uma vez por semana, a lixa pode promover um a renovação positiva de células. A esteticista Maria de Fátima Lima Pereira concorda: “Ela deve ser usada com moderação. O afinamento excessivo da pele nessa região faz com que o tecido fique fino e dolorido a ponto de desencadear rachaduras. Portanto, deve haver cuidado com exageros”. A especialista lembra também que tão importante quanto a hidratação é a realização do escalda-pés, para melhorar circulação e reduzir inchaço localizados. “Para isso, aqueça a água o suficiente para deixá-la morna e adicione óleos essenciais que, além do tratamento direcionado, ainda estimulam pontos reflexos das plantas dos pés.”

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DIA DO SÍNDICO - No dia 6 de dezembro, o Grupo Mercúrio realizou, em parceria com seus patrocinadores, um evento em homenagem ao Dia do Síndico. Ao todo, participaram 150 síndicos e presidentes de associações de moradores. Primeiramente, o público acompanhou uma palestra com tema relacionado à Disney e, em seguida, o diretor-geral do Grupo Mercúrio, Enrico Ferrari Ceneviz e demais diretores da empresa exibiram um vídeo em que toda a equipe da empresa presta uma homenagem aos síndicos. Logo após, os patrocinadores fizeram um sorteio de prêmios e, ao final, todos participaram de um delicioso coquetel. O evento contou ainda com distribuição de brindes e uma exposição de produtos preparada pelos patrocinadores. O Grupo Mercúrio agradece a todos que participaram. Confira os flashes!

Patrocínio:

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NEGÓCIOS Texto: Anna Rangel/Folhapress | Fotos: Karime Xavier/Folhapress

Como ser mais produtivo? Especialistas recomendam a elaboração de listas diárias de tarefas como solução para uma vida com maior produtividade Não é preciso usar ferramentas complicadas ou caras para manter em dia a lista de afazeres no trabalho. Usar um caderno, aplicativos gratuitos e compartilhar a relação com outros familiares pode ser a melhor alternativa para deixar a vida profissional em ordem. É o que diz a produtora americana Paula Rizzo, 36, autora do livro “Listomania: Organizando Pensamentos” (Editora DVS, 140 págs., R$ 19,20), que apresenta métodos para organizar o fluxo de tarefas do trabalho e de casa. Segundo ela, além de ter utilidades mais óbvias, como planejar reuniões, as listas servem também para realizar objeti-

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vos de prazo mais amplo, como criar um plano de carreira. Como primeiro passo, a autora aconselha colocar todas as ideias no papel, separá-las por categorias e saber priorizar e descartar alguns itens, quando necessário. Para ajudar, vale usar um caderninho ou lançar mão de aplicativos para smartphone. A consultora Ana Paula Tozzi, 45, começou a usar lista de tarefas quando tinha 19 anos. “Na época, a tecnologia era anotar tudo no fim do caderno”, diz. CEO da AGR Consultores, ela mantém algumas anotações de afazeres no papel, mas a maioria migrou para o computador.


O francês Alexis Manach, 34, passou anos desenvolvendo um método

Quando recebe um convite para um almoço de família, a primeira coisa

que permitisse organizar de maneira simples as dezenas de tarefas diárias

que o empresário Guilherme Bonifácio faz é adicionar o compromisso em uma

que precisa fazer. “Eu não posso e nem quero ver todas as tarefas que tenho o

lista dividida com a mulher. “Virou uma coisa comum e vale para tudo, uma

tempo todo, até para preservar a sanidade mental”, diz ele, que é sócio e CEO

aula de tênis ou uma reunião”, explica ele. Bonifácio é CEO e fundador do apli-

da agência online de turismo Zarpo. A solução encontrada foi a criação de um

cativo de entrega Rapiddo e também usa a técnica com os seus funcionários -

arquivo no Google Docs com um resumo das principais atividades diárias. “É

assim, diz ele, todos na empresa sabem quando ele está ocupado. O costume,

uma espécie de superlista compacta, não ultrapassa duas páginas”, afirma.

diz ele, é antigo. “Faço checklist diário desde a faculdade, mas agora tem a

Nela, há links para listas detalhadas de cada projeto pessoal ou profissional.

vantagem de ser tudo online”. Ele acessa a lista de qualquer lugar. “Anoto a

“O documento rege a minha vida”, afirma. Fazer a lista, porém, é só parte do

todo momento usando o celular. À noite vejo a agenda do dia seguinte para

desafio, diz ele. “Tem que ter disciplina para cumprir as tarefas.”

me preparar e de manhã incluo atividades menores, como mandar um e-mail.”

Tozzi faz três tipos de lista: um para a vida pessoal, um para os afazeres profissionais e outra para o trabalho que faz em ONGs. “Tenho esses três papéis, então preciso me organizar. Minha vida é uma bagunça, mas uma bagunça organizada”, diz.

Além de controlar a própria vida, o método também ajuda a coordenar os funcionários da empresa. “Ao fazer minha lista, organizo minha equipe. Eles sabem quais as minhas reuniões da semana, por exemplo, e podem ir atrás das informações.”

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Nutrição

Faça boas escolhas, coma com consciência Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br

Fazer boas escolhas alimentares não é ver o quanto de calorias ou o teor de sódio tem em cada alimento, mas sim, aproveitar nutrientes e energias essenciais para o organismo e, consequentemente, para sua saúde. O primeiro passo para seguir este caminho é consumir produtos orgânicos e locais - consumir alimentos sazonais, sem fertilizantes e agrotóxicos, alimentos que não enfrentaram longo tempo para transporte. Alimentos verdadeiramente frescos podem ser usados para preparar sua torta de legumes,

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o bolo de cenoura e a vitamina de frutas do lanche da tarde. Eles são alimentos vitais e que proporcionam vitalidade para você. O segundo passo é dizer não ao desperdício. Há alguns meses dei dicas aqui sobre o que podemos fazer para não desperdiçar. Quer novas dicas? Refogue as folhas da cenoura; bata casca da manga (riquíssima em fibras) com o suco verde; rale as cascas dos limões (que são ricas em óleos essenciais importantes) sobre saladas; faça farinha (rica em antioxidante) com a casca da cebola as-

sada. O terceiro passo para comer com consciência é entender as armadilhas dos rótulos. Não se engane facilmente com termos como integral, light, zero, diet, sem gordura trans., sem conservantes. As letras grandes do rótulo nem sempre condizem com as pequenas da tabela nutricional. Nela, os ingredientes estão em ordem decrescente de concentração – o primeiro ingrediente é o que está mais presente. E evite ingredientes com terminações “ante” e “or” – estabilizante, conservador,

corante, entre outros. E um passo fundamental é cozinhar em casa. Isso faz com que você tenha controle do que põe no prato. Você sabe a procedência do alimento, qual tipo e quanto de cada ingrediente (sal, óleo etc.) usou na preparação e proporciona a quantidade que realmente necessita comer. Faça isso por você nesse novo ano que se inicia. Faça boas escolhas para sua saúde. Coloque em prática esses passos. Coma com consciência. E um 2.017 repleto de paz e saúde para você.


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BELEZA Texto: Adriana Chaves/Folhapress | Foto: Julia Chequer/Folhapress

Micropigmentação Conheça as principais vantagens e desvantagens do procedimento que está virando febre nos centros de estética A micropigmentação das sobrancelhas se transformou em um dos procedimentos mais cultuados dos centros estéticos nos últimos meses. Realizada pelo sistema fio a fio 3D, ela procura reproduzir os pelos, redesenhando-as e fazendo a cobertura de falhas e cicatrizes. Mas a técnica antecessora, a maquiagem definitiva, ainda tem adeptas e é realizada em vários estúdios. Tanto a micropigmentação quanto a maquiagem definitiva vão além da sobrancelha. Elas podem ser utilizadas também para o contorno de lábios e de

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olhos. As principais diferenças entre os dois procedimentos são o tipo de tinta, a profundidade e a durabilidade. Enquanto a maquiagem definitiva usa tinta orgânica, o mesmo tipo usado na tatuagem, a micropigmentação opta por tintura inorgânica. “A micropigmentação atinge uma camada dez vezes mais superficial do que a maquiagem definitiva”, explica a dermopigmentadora Alessandra Sallum Velasco, sócia da clínica Bella Linea. Alessandra alerta que algumas peles podem


não fixar o pigmento usado na micropigmentação. “A pessoa não deve tomar aspirina nem anti-inflamatório três dias antes”, orienta. Para Flávia Ravelli, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e chefe do departamento de dermatologia dos hospitais Pro Matre e Santa Joana, é importante levarem em conta a reversibilidade do procedimento.” Em geral, aconselho evitar a pigmentação definitiva, pois, com o envelhecimento do rosto, os traços vão se alterando e, muitas vezes, aquela forma de sobrancelha ou de delineado não combina mais com o formato facial.” André Borghese Carbone, só-

Erika superou o medo para fazer a micropigmentação

cio do Kauai Studio Dermopigmentação, também enfatiza a necessidade de respeitar as características naturais da pessoa. “Uso o visagismo, para o design se enquadrar no tipo de rosto do cliente.” A esteticista Erika Evangelista de Santana, 28 anos, adiou o sonho de redefinir as sobrancelhas porque tinha medo, mas acabou optando pela micropigmentação. “Gostei, ficou natural. Tenho parentes que fizeram, mas não ficaram perfeitos.”

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BEM-ESTAR Texto: Gislaine Gutierre/Folhapress | Arte: Folhapress

Vasectomia e laqueadura

Cirurgia para evitar filhos é rápida e tem cobertura do SUS; voltar atrás é caro e pode dar complicação O cantor Zezé Di Camargo, disse recentemente, em entrevista, que pensa em reverter a cirurgia de vasectomia que havia feito para poder ter filhos com sua atual namorada, Graciele Lacerda. A vasectomia e a laqueadura são métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Revertê-las é possível, mas não é simples e não há cobertura do sistema público. O urologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Alex Meller diz que a cirurgia de vasectomia é simples e leva, em média, de 30 a 40 minutos para ser feita. Nela, o canal duplo pelo qual passam os espermatozoides é cortado e amarrado, impedindo que eles saiam durante a ejaculação. “Esse canal é fino e tem pelinhos por dentro que ajudam a empurrar os espermatozoides no caminho”, diz Meller. Na reversão, as pontas cortadas do canal precisam ser reconectadas perfeitamente. “Usamos oito fios da espessura de um fio de cabelo”, diz Meller. Segundo ele, cada fio custa cerca de R$ 300. Meller diz que o paciente precisa estar muito certo do que quer quando escolhe a vasectomia. “Na maior parte dos casos, o homem pede a reversão porque está em uma nova relação amorosa.” É o caso de Zezé Di Camargo.

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Precaução A mesma precaução é recomendada às mulheres que tentam reverter a laqueadura, cirurgia na qual as trompas, por onde passa o espermatozoide para se encontrar com o óvulo, são cortadas e têm as pontas amarradas. A tuba parece uma carga de caneta comum e, na reversão, o médico precisa dar três pontos para costurá-la de volta. Pode não dar certo”, diz o obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, Luiz Fernando Leite. O risco é formar uma cicatriz e entupir a trompa, podendo levar a gravidez fora do útero e hemorragia interna.

Método novo não precisa de cortes Outra cirurgia, sem cortes, é opção à mulher que não quer engravidar. Por meio da vagina, o médico coloca uma mola, de material especial, em cada uma das trompas. Segundo o obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, Luiz Fernando Leite, o corpo forma cicatriz em volta da mola, fechando o caminho. Nos três meses seguintes, a mulher ainda tem de usar outro método para evitar gravidez.


Dermatologia

Cuidados com a pele no verão Alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia Dra. Eliane Dibbern Durante o verão, aumentam as atividades realizadas ao ar livre. A radiação solar incide com mais intensidade sobre a Terra, aumentando o risco de queimaduras, câncer da pele e outros problemas. Por isso, não podemos deixar a foto-proteção de lado. Veja a seguir dicas para aproveitar a estação mais quente do ano sem colocar a saúde em risco. Roupas e acessórios Além do filtro solar (nosso de todo dia), no verão é importante usar chapéu e roupas de algodão nas atividades ao ar livre, pois retêm cerca de 90% das radiação UV. Tecidos sintéticos, como o nylon, retêm apenas 30%. Evite a exposição solar en-

tre 10h e 16h (horário de verão). As barracas usadas na praia devem ser feitas de algodão ou lona, materiais que absorvem 50% da radiação UV. Outro objeto que tem extrema importância são os óculos de sol, que previnem cataratas e lesões à córnea. Filtro solar O verão é o momento de intensificar o uso de filtro solar, que deve ser aplicado diariamente, e não somente nos momentos de lazer. Os produtos com Fator de Proteção Solar (FPS) 15 ou 20 podem ser usados no dia a dia; e o FPS 30 ou superior é ideal para uma exposição mais longa ao sol (praia, piscina, pesca etc). O produto deve proteger contra os

raios UVA (indicado pelo PPD) e contra os raios UVB (indicado pelo FPS). Aplique o produto 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva. Reaplique-o a cada duas horas, mas fique atento, esse tempo diminui se houver transpiração excessiva ou se você entrar na água. Aplique o protetor uniformemente em todas as partes de corpo, isso inclui mãos, orelhas, nuca, pés. Uma dica bacana é que o uso de fluidos siliconados nas pontas dos cabelos impede que eles se danifiquem com o vento, calor ou maresia. Não se esqueça de proteger as cicatrizes. Quando novas podem ficar escuras se não forem protegidas. Se antigas podem desenvol-

ver tumores na pele, apesar de ser um evento raro. Pode ser colocado o filtro na própria cicatriz ou protegê-las com adesivos ou esparadrapos. Em crianças, inicia-se o uso do filtro solar a partir dos seis meses de idade, utilizando um protetor adequado para a pele sensível da criança, de preferência os filtros físicos. Você pode pedir orientação a um pediatra ou a um dermatologista sobre qual o melhor tipo para cada caso. É preciso que as crianças e jovens criem o hábito de usar o protetor solar diariamente, pois 75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre na faixa entre 0 e 20 anos Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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CAPA Texto: Geraldo Bessa/TV Press/ | Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

Voz interior Letícia Spiller valoriza lado musical na pele da indomável Lenita, de “Sol Nascente”

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Boas ou más, as personagens de Letícia Spiller geralmente caem para uma linha mais intensa. O corpo esculpido na medida certa, os profundos olhos azuis, o rosto expressivo e o gestual todo particular da atriz entregam a origem dessa “força”. “Sou meio teatral mesmo. Gosto de atuar com o corpo e aproveitar todas as possibilidades que o meu físico permite. Agora estou unindo essa expressão com a minha voz”, detalha. Atualmente, toda essa intensidade está a favor de Lenita, a roqueira independente e cheia de atitude que interpreta em “Sol Nascente”. “Estou amando cantar em cena. É muito legal unir minha paixão pela música e pela atuação na televisão”, valoriza. A chance de fazer uma personagem de forte inspiração musical fez Letícia adiar suas longas e merecidas férias. Afinal, desde 2009, a atriz de 43 anos vem tendo pouco tempo de descanso entre trabalhos como “Viver a Vida”, “Malhação”, “Salve Jorge”, “Joia Rara”, “Boogie Oogie” e “I Love Paraisópolis”. “São tipos tão diferentes que não me sinto cansada ou me repetindo”, afirma. A boa relação que mantém com a tevê, ela acredita, é reflexo de suas escolhas. Desde a estreia como Paquita do “Xou da Xuxa”, passando pela transição para a carreira de atriz com “Despedida de Solteiro” e a repercussão da popular Babalu , de “Quatro por Quatro”, Letícia sempre tentou aliar os quesitos sorte, talento e disciplina. “Ser só uma boa atriz não é suficiente. Fico muito feliz de estar construindo uma carreira diversa e múltipla. Atuar é minha paixão, mas venho flertando com outras habilidades”, conta, referindo-se à sua porção produtora de cinema e teatro.

Nascente”. Seu contrato a impede de rejeitar personagens? Não é bem assim. Sou contratada da emissora e claro que tenho um compromisso com os convites e escalações. Mas, se eu realmente não me sentir à vontade para viver um papel, não farei e tenho certeza que a casa vai entender meus motivos. Isso já aconteceu outras vezes, inclusive. Por incrível que pareça, o que vem acontecendo é uma espécie de sintonia entre as personagens que me são oferecidas e as minhas aspirações artísticas.

Depois de “I Love Paraisópolis”, você pretendia dar um tempo na televisão e cuidar de seu lado produtora. Poucos meses depois, acertou sua participação em “Sol

É mais difícil botar a voz nas canções ou dublar de forma convincente na hora de gravar? Os dois (risos). O que faz a cena realmente ficar legal é a boa junção das

O que a Lenita agrega ao seu histórico? Música. O fato de a personagem ser dona de um bar onde acontecem shows ao vivo, cantar em cena, ter um espírito roqueiro e indomável faz todo sentido para mim. A Lenita é de uma juventude que me encanta. Estou em um momento muito musical no teatro. Desde 2011, quando fiz “Outside”, espetáculo baseado em canções do David Bowie, que não parei mais de fazer aulas de canto. Agora posso usar tudo o que venho aprendendo. Você vem entoando clássicos do rock em cena. Tem a liberdade de palpitar sobre as canções que grava para a novela? Palpitaria mesmo se não tivesse essa possibilidade. A verdade é que os autores e a direção de “Sol Nascente” são muito abertos a ideias que possam tornar a novela ainda mais pulsante e real. Cantei coisas que me inspiram, como “Jailhouse Rock”, do Elvis Presley, “Nós Vamos Invadir Sua Praia”, do Ultraje a Rigor, “Lanterna dos Afogados”, dos Paralamas do Sucesso.


duas coisas. O trabalho é incessante. Gravo a música com a banda e o produtor musical da novela, eles mixam e finalizam o material. Me mandam o áudio para eu ensaiar, chego com a cena quase pronta e a direção me ajuda a deixar tudo em perfeita sincronia. Dá trabalho, mas o resultado compensa. Sua paixão pela música é evidente. Em algum momento já passou pela sua cabeça investir mais nessa porção musical, gravar um álbum, por exemplo? De vez em quando, eu faço shows. É um projeto mais romântico, sem pretensões, de divulgação mais restrita mesmo. O intuito é me divertir na companhia de amigos. Não sei se eu teria tempo e paciência para encarar o “business” do meio musical. Já sou bem feliz cantando no teatro e agora na televisão. Você está visivelmente mais magra e toda tatuada. A personagem exige uma preparação e entrega física mais específica? Não precisei mudar drasticamente. Mas, como tenho feito muitas novelas em um curto espaço de tempo, resolvi encarar a personalidade roqueira do papel. Acho que assim eu driblo também alguma sensação de que estou me repetindo em cena. As tatuagens são um capítulo à parte. Eu tenho uma escondida justamente para não me limitar como atriz. Então, todas as “tattoos” da Lenita são adesivas. Eu tiro com álcool e aplico de novo quando vou gravar. O resultado em cena é incrível e dá vontade de fazer mais tatuagens de verdade (risos). Em “Sol Nascente”, você volta a contracenar com o Marcello Novaes, com quem foi casada durante seis anos. Essa escalação causou algum estranhamento? Esse reencontro é um barato! Ele acontece agora na tevê. Eu e Marcello temos um filho, não temos mais uma relação de marido e mulher, mas vivemos como uma família. Independentemente de qualquer coisa, pensamos nas coisas boas que vivemos e na qualidade de vida do nosso filho. Somos muito amigos, então, a sintonia transparece no vídeo e não há nenhum constrangimento. Temos uma relação muito sincera, cheia de respeito. Foi ele, inclusive, que me indicou para o papel. Como assim? Ele não sabia que era para fazer par romântico com o personagem dele. Mas, em uma primeira leitura do texto, a direção perguntou se ele não conhecia alguma atriz que também gostasse de cantar e estivesse disponível. Aí ele falou de mim. A direção me ligou, explicou melhor o papel, não resisti e deixei férias mais longas da tevê para depois.

Mudar o visual é parte fundamental do processo de criação de Letícia Spiller. Por não conseguir ficar muito tempo longe da tevê, essas alterações ganham ainda mais peso e a ajudam a fazer uma “passagem” entre uma personagem e outra. Recentemente, a atriz se viu à vontade com o cabelo tradicional da Antônia de “Salve Jorge”, sofreu com o tom platinado da Lola de “Joia Rara”, se inspirou no cabelo armado e setentista que usou em “Boogie Oogie” e agora valoriza a liberdade do tom castanho e do corte prático da Lenita de “Sol Nascente”. “É lavar, secar e estou pronta para gravar”, conta. Nos últimos anos, entretanto, nenhuma personagem exigiu de Letícia mudanças tão drásticas quanto os cabelos negros e curtos de Maria Regina, de “Suave Veneno”, ou os fios ruivos da sedutora Viviane, de “Senhora do Destino”. “Nunca tive frescura para mudar de visual. Meu cabelo é um instrumento de trabalho”, justifica.

“Sol Nascente” – Globo – De segunda a sábado, às 18h20. 63


CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Fotos: Robseon Loris/Julio Camargo/Folhapress

Caçadores de relíquias Colecionadores buscam veículos raros; saiba se existe um na sua garagem O último carro zero-quilômetro comprado por Julio Camargo, 35, foi um Chevrolet Chevette 1990. Isso não aconteceu há 26 anos, mas, sim, no mês passado. O comerciante é um caçador de raridades. A missão é achar automóveis antigos que estejam em perfeitas condições de uso, pouco rodados e extremamente originais. “Comecei por hobby, comprando carros para meu uso. Fiquei impressionado ao ver que existem veículos com alguns anos mantidos praticamente como saíram da fábrica. Aí veio o interesse de buscá-los”, explica Camargo, que é dono da Julio Raridades.

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Especialista em automóveis dos anos 1980 e 1990, o caçador conta que muitas descobertas surgem em viagens a cidades pequenas, onde as pessoas costumam usar menos o veículo. “Também tenho colaboradores que me passam informações de veículos ‘escondidos’ no fundo de garagens”, diz o comerciante. Foi um desses colaboradores que, em 2014, contou a Camargo que um sítio em São José dos Campos (a 97 km de São Paulo) guardava uma coleção de modelos dos anos 1970 e 1980. Mas nem sempre o poder de persuasão funciona: o dono da coleção não lhe vendeu nenhum carro.


VALOR TRIPLICADO Navegar pelo site reginaldodecampinas.com.br virou passatempo de quem gosta de carros de 20 ou 30 anos atrás. Alguns estão à venda, como o VW Golf GLX 1997, com 41 mil quilômetros rodados, por R$ 29,9 mil - quase o triplo do valor de tabela. Na seção “Pérolas”, o Ford Escort XR3 1991 e o VW Santana Quantum 1994 estão ali apenas para causar inveja. Eles não estão à venda e têm, respectivamente, 116 km e 265 km percorridos desde que saíram das fábricas. Quem cuida do site é Reginaldo Gonçalves, 43. Não raro, carros cobertos pela poeira do tempo aparecem no seu caminho. Ele apenas a remove e encontra um novo dono. “Fiz muitas amizades e uma rede de colaboradores. Tem de tudo, de gente que mora em outros países a viúvas”, explica o comerciante. Essa rede o levou à Mercedes 300SE que pertenceu ao sertanejo Xororó, com direito a documento autografado. Alguns achados são resquícios de tempos difíceis no setor econômico. “No fim dos anos 1980, o Brasil vivia um cenário de inflação descontrolada. Muitos compravam carros novos como forma de investimento”, diz Julio Camargo. “Com a estabilização, vender esses veículos não valeria a pena. Acabaram esquecidos em garagens”.

Ambulância derivada do Ford Galaxie 1969 custa R$ 140 mil

Chevette, comprado no interior de SP, ganhou cara nova

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Designer de Interiores

Três fortes tendências para 2017 Fabiana Massaro | Contato: 19 9-7406.6806 | Limeira SP | www.fabianamassaro.com.br

Este novo ano vem trazendo cores elegantes e materiais criativos que remetem ao artesanato e à cultura brasileira. São elas: 1. Verde Militar - Se o assunto for cor, o verde-escuro é a aposta certa para este ano. Móveis ou paredes nessa cor darão ao seu ambiente um estilo retrô ou escandinavo super aconchegante e estiloso; 2. Tijolinhos - Os revestimentos estão sempre em tendência, mas em 2017 é a vez dos tijolinhos, trazen-

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do ao seu espaço um caráter mais rústico, com um ar industrial e de acolhimento, vale lembrar que é importante presar pela qualidade no assentamento dos tijolos, para ficar com um aspecto elegante; 3. Cortiça – Esse material vem com força total em pa-

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redes, abajures, acessórios, trazendo um toque especial e que, além do efeito acústico, no caso das paredes, também pode servir para prender mensagens e fotos, dando um charme ao seu escritório por exemplo. Após um ano tão complexo como 2016, iniciar

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2017 com um toque diferente e especial em casa, ou no ambiente de trabalho, renova nossa energia e certamente nos prepara para os novos desafios que nos esperam. Crie, renove, recicle, reinvente e que 2017 seja um período maravilhoso para todos!


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BEM-ESTAR Texto: Gislaine Gutierre/Folhapress | Arte: Folhapress

Você ronca à noite? Conheça os principais sintomas da apneia do sono; doença pode levar inclusive à morte Nem todas as pessoas que roncam têm parada respiratória, mas a maioria das pessoas que sofrem com as interrupções da passagem de ar apresenta esses ruídos durante o sono. Quando essas paradas duram mais de dez segundos e ocorrem várias vezes ao longo da noite, é sinal de que a pessoa tem apneia do sono, uma doença que pode trazer complicações como distúrbios de memória e impotência sexual, e, em alguns casos, até levar à morte. “Muita gente nem sabe que tem apneia. Quem percebe são os pais e parceiros”, diz o otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Li-

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banês Fausto Nakandakari. “Para descrever essas paradas, as pessoas costumam dizer que parecia que o outro estava engasgando ou sufocando.” Para o neurologista do Instituto de Medicina do Sono de Campinas e Piracicaba Shigueo Yonekura, a comparação tem sentido. “A pessoa desperta cada vez que tem apneia, para buscar ar. Muitas vezes nem se dá conta que faz isso, mas é como se ela passasse a noite toda sendo estrangulada”, diz. Esses múltiplos despertares sobrecarregam o coração, levam à pressão alta e impedem o descanso. Por isso, segundo os especialistas, entre as queixas mais co-


muns estão irritabilidade, sonolência e dificuldade de concentração e memorização. “A apneia leva à hipertensão, que leva ao derrame e ao infarto, que podem levar à morte”, explica Yonekura. O neurologista conta que obesos e homens com mais de 40 anos são os mais atingidos pela doença. As causas da apneia são várias. Segundo Nakandakari, geralmente o mecanismo da doença é assim: língua e musculatura da garganta ficam relaxadas, diminuindo o espaço para passagem do ar. O tratamento nunca é feito com remédios para dormir, que podem agravar o quadro.

Paciente tem sono vigiado em exame Para detectar a apneia do sono, os médicos pedem um exame chamado polissonografia, feito em um laboratório. A pessoa dorme em cama, mas tem seu corpo todo monitorado por equipamentos. O otorrino do Hospital Sírio-Libanês Fausto Nakandari diz que, apesar do ambiente estranho para a pessoa, o resultado é bem confiável. Quanto mais paradas a pessoa tem por hora, mais grave é a doença.

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TELEVISÃO Texto: Anna Bittencourt/TV Press | Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

Leveza assumida Após tipos dúbios e caricatos, Paulo Betti encontra naturalidade em “Rock Story” Adepto aos personagens de composição, Paulo Betti vê com bons olhos quando se depara com um tipo mais naturalista. É o caso de Haroldo, papel que defende em “Rock Story”. Longe da tevê aberta desde que interpretou o afetado Téo Pereira, em “Império”, o ator acredita que, depois de um tipo forte, é preciso encontrar outro com tintas mais claras. Na atual novela das sete, Haroldo é casado com Gilda, de Suzy Rêgo. Juntos, os dois têm um casamento feliz e uma vida tranquila, que será afetada pela doença do filho Nicolau, vivido por Danilo Mesquita. “Tem comédia, tem romance, tem drama… São alegrias e tristezas da vida como ela é, não é só uma história de folhetim”, defende ele, que compara a trama familiar de Maria Helena Nascimento com “A Vida da Gente”, de Lícia Manzo, na qual interpretou o doce Jonas. Nascido em um quilombo de Sorocaba, no interior de São Paulo, Paulo teve uma vida diferente da levada pelos avós, pais e 15 irmãos. “Fui o escolhido para sair de lá e estudar”, relembra. O caminho acabou o levando para os palcos. A estreia na tevê foi em “Como Salvar Meu Casamento”, exibido em 1980, pela extinta TV Tupi. Com 64 anos - 36 dedicados à tevê -, ele garante ter desenvolvido uma boa relação com a Globo. “Não existe essa coisa de exigência ou imposição. Existe o bom senso. Com bom senso, dá para conciliar tudo que é importante para mim e o que é importante para a empresa”, explica. O que mais chamou sua atenção em relação a Haroldo? Eu precisava de um tempo para apagar o personagem anterior (Téo Pereira, de “Império”). Mas já estava com saudade da tevê, dessa rotina de gravações. Sou um viciado no trabalho. Mas usei esse tempo em meu benefício, priorizei outros projetos, fiquei com meus filhos... E aí surgiu o convite para “Rock Story”. E a chance de vir com um personagem humano, leve, muito parecido comigo. Achei que seria ótimo contar essa história. 74

Você diz que ele é parecido com você. Buscou referências internas para compor o personagem? Sempre busco. Até na afetação do Téo tinha um pouco de mim (risos). Mas com certeza coloquei muito de mim ali, acho que nós somos muito parecidos. Esse amor e orgulho pelo trabalho, família, filhos. Inclusive, coloquei na minha cabeça que esse cara veio de Sorocaba, como eu. E como foi o resto da preparação? Tivemos um longo processo com o Eduardo Milewicz. Ele nos ajudou em diversos aspectos, como a relação com a câmera. Foi muito proveitoso. Além disso, ele ainda estimula uma interação muito grande com o elenco. O que é muito bom, principalmente em uma novela composta por muitos jovens. Ao mesmo tempo em que ele valoriza muito os atores mais velhos, cria um espaço para aprendizagem mútua. Como assim? Ele nos tira da zona de conforto. Os atores, sobretudo os mais experientes, são cheios de macetes. Temos já uma fórmula preparada para interpretar cada tipo de personagem. E, na preparação, o Milewicz arranca isso tudo da gente. Tirando a gente da zona de conforto do conhecido, nos tornamos tão crus e inexperientes como os que estão começando. E isso nos coloca em pé de igualdade. Eles acham que aprendem comigo, mas sou eu que aprendo, e muito, com eles. Recentemente, você fez uma participação em “Tocs de Dalila”, do Multishow. Como foi a entrada no universo da tevê fechada? Eu já queria há muito tempo e achei incrível. Foi uma coisa bem pequena, mas deu para ter um gostinho do que são essas produções. Tenho alguns planos para a tevê a cabo. Um deles é dirigir, é uma coisa que tem me interessado muito nos últimos tempos. “Rock Story” – Globo – De segunda a sábado, às 19h20


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Segurança

Deputados aprovam estatuto da segurança privada Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222 A Câmara dos Deputados aprovou no dia 29 de novembro o projeto de lei do Estatuto da Segurança Privada, que regulamenta a atuação das empresas de segurança privada e de transporte de valores e disciplina os aspectos da segurança em bancos. De origem do Senado, a proposta aprovada pelos deputados é uma emenda substitutiva apresentada pelo relator da matéria na Câmara, deputado Wellington Roberto (PR-PB). O projeto estabelece as normas e disciplina a criação, funcionamento, trabalho e regras gerais a serem adotadas e obedecidas pelas empresas de segurança privada no Brasil. O texto também define e estabelece as normas de funcionamento de empresas de monitoramento de sistema eletrônico de segurança. A proposta prevê que o Ministério da Justiça poderá instituir um conselho nacional de segurança privada, de caráter consultivo, com o objetivo de assessorar o ministro da Justiça em assuntos de segurança privada e elaborar políticas para o setor. Um dos pontos do projeto criminaliza a organização,

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prestação ou oferecimento de serviços de segurança privada com a utilização de arma de fogo, na qualidade de sócio ou proprietário, sem possuir autorização de funcionamento. A pena para esse tipo de crime é detenção de um a três anos e multa. À Polícia Federal, de acordo com o texto, caberá a responsabilidade de autorizar o funcionamento e cuidar do controle e da fiscalização dessas empresas, além de aplicar penalidades administrativas por infração aos dispositivos do Estatuto Segurança Privada. Na votação dos destaques que pretendiam modificar o texto já aprovado, os deputados incluíram um dispositivo que estabelece o tema da segurança privada e da segurança das dependências das instituições financeiras como de interesse nacional. Como o projeto foi modificado na votação na Câmara, a matéria retornará ao Senado para nova discussão e votação, antes de seguir à sanção presidencial. Fonte: Disponível em: http://istoe.com.br/deputados-aprovam-estatutoda-seguranca-privada/ Acesso em 06 de dezembro de 2016.


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Kelly e Alessandro Rios - Diretores do Anuário Conceito - Arquitetura e Design

O lançamento da 7ª edição do anuário foi realizado no Château du Solano

Evento contou com a apresentação do grupo musical Soda Acústica

Adriana Hergert

Alessandra Buzolin

Élson Lima, Alessandra Rabesco e Carlos Gomes

Alessandra Vicentini Dapólito

Marina Roque Palludetti, Renan Corbini e Bruna Spagnol 79


Ana Cristina Ferreira Machado

Celso Laetano

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Caio Pellegrino e Murilo Pellegrino

Carla Fratin

Francisco Borges Filho, Soraia Cheque Brigatto e Jayme Cheque Júnior

Cibele Zanforlim

Cláudia Carvalho

Daiane Bueno

Fabiana Magalhães

Fabiana Massaro

Fernanda Bürger


Giselle Surge Corrêa

Gustavo Pomella

Maria Zilda Belluzzo

Mariela Lencioni

Marina Hebling Faveri

Mariússa Gouvêa

Nádia Rolim

Renata Corrêa

Reginaldo Vieira

Rosângela Barbeitos

Laíz Jacon e Reinaldo Jacon

Rosiane Bacellar 81


Jéssica, Eduardo e Fabiana Mendes (CVC)

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Fabiana Bonzanino e Ricardo Zacharias (CNA Limeira)

Ágata Ortiz (Allure Móveis Planejados)

Carol Petinatti e Tariane Colturato (Coltunati Atelier de Noivas)

Angelo Rosada e Leni Rosada (Emporium Óptico)

Solano Smaniotto (Château du Solano, Maison Solano´s e Solano´s Buffet)

Maria Terra e Antonio Galvão (Bonafé Engenharia Elétrica)

Paloma e Danilo Perissoto (Avenida Vidros)

Antonio Campos Filho (Brazão Móveis Finos)

Bruno e Paula Soares Janine (Aço Base Ferro e Aço Armado)

Melissa e Giovanni Galzerano (100% PET)

Luis Henrique Scheregate (Ameridráulica)


Cibele Pastori (Cibele Pastori Paisagismo)

Mara Testa e Ricardo Germano (DG Mobiliário Sob Medida)

Marisa Mario e Alessandra Buzolin (Due)

Sheila Furlan Santos e Jujú (Juju Bebê Baby Shop)

Aldeir e Vanessa Oliveira (Estilo e Jardim)

Ricardo Alves e Isabel de Souza (Florense Limeira)

Inez Miranda (Inez Miranda Fotografias)

Leandro Moreira (Life Plus)

Marita, Idair, Enrico e Viviane Ceneviz (Grupo Mercúrio)

Andreia Siqueira e Priscila Corrêa (Lima Limão Arquitetura e Interiores)

Dorotéia e Gilmar Bonatti Silva (Marmoraria Silva) 83


Rafaela Pereira Zanfelice (Meu Depósito.Net)

Ana Paula e Andreson Quesada (Milly)

Sonia Rivaben e Sérgio Zaia (Moça Brasilis)

Wender Mouro (Mouro Esquadrias)

Roberlei Cidade e Vivian Batiston Cidade (Pool Eventos)

Karina Karen da Silva e Dorival Santana (Portobello Shop)

Carminha Lemos Guido (Lojas Kacyumara)

Raul e Raquel Moraes (R&R Móveis e Planejados)

Rita e Renato Maluf (R. Maluf Engenharia e Construções)

Murilo, Roberio e Leonardo Ferraz (Robério Móveis Planejados) 84

João, Sineide e Mário Franco (Raffinato)


Soraia Cheque Brigatto (SCA Mobiliário Contemporâneo)

Gi Colturato (Riatla Studio)

Alessandra e Fábio Ferreira (Savana)

Rangel da Silva (Siticecom Limeira e Região)

Adriana Rizzo e Francisco Sacco (Sergio´s Turismo)

Rosana e Sandro da Luz (Stuk Lajes)

Marisa Mario (Simplismenti)

Valéria e Roberto Lotufo (Tesni Solar)

Antonio Julio e Willian Mathias (Theos & Eduardo Marcenaria Planejada)

Everli dos Santos (Via Lux Iluminação)

Pamela Salvogin e Vitor Reis (Todeschini Limeira)

Vivane Magri e Luciano Fischer (Vivane Lustres) 85


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