Revista Controle & Instrumentação nº268

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Instrumentação, Elétrica, Controle de Processos, Automação Industrial, Predial e Metrologia Ano 23 – nº 268 – 2021 – www.controleinstrumentacao.com.br

Saneamento coloca bilhões em investimentos no mercado

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Sumário

Talking About

Cover Page 30 Marco do saneamento coloca bilhões

Uma lei que pegou Parece que, durante os últimos tempos, não faltou dinheiro para o saneamento, até o PAC despejou muito dinheiro no setor, mas houve dificuldade de investimentos – segundo alguns, muito por conta da ansiedade sobre as concessões, vencidas e a vencer: só no ano passado (2021), havia cerca de 1.200 concessões de água vencidas, quase duas mil de esgotos, e outras tantas a vencer, nos próximos anos. E, se o novo marco regulatório do setor ainda não é suficiente para resolver isso, tem muita oportunidade de negócio aí. O BNDES entende que o desafio é muito grande para um ator sozinho, parcerias são necessárias, e se já passou da hora de resolver isso, o processo de transformação está acelerado com o novo marco, que aponta para metas de universalização que devem ser entendidas, como prover cobertura quantitativa e qualitativa, a maior possível. E, se existem prazos e metas (2033, 2039), pode-se estimar o que é necessário, e mesmo calibrar as direções para se chegar lá, com a certeza de que, em 12 anos, teremos um cenário muito diferente do atual. Ainda que o poder público de per si vá encontrar dificuldades, como o contexto fiscal, a capacidade de gestão, a eficiência execução de investimentos vultosos em timing reduzido, e mesmo o ânimo do usuário, que tem demandas legítimas em atraso. Mas, como bem disse o Secretário Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, Pedro Maranhão, o marco do saneamento foi uma lei que pegou. Pegou, e está injetando bilhões no mercado – e tem investimento em tudo: construção civil, tubos, válvulas, insumos químicos, automação, TI e Telecom. Esta edição traz um pouco desse momento, através de artigos e notícias para você, leitor. Mas, lembre-se que, diariamente, através das mídias sociais, deixamos você mais perto do que está acontecendo na indústria. Boa leitura O editor

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www.controleinstrumentacao.com.br ISSN 0101-0794

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www.editoravalete.com.br DIRETOR RESPONSÁVEL Waldir Rodrigues Freire DIRETORIA editoravalete@editoravalete.com.br ASSINATURAS comercial@editoravalete.com.br

em investimentos no mercado

Art 39 Automação de boosteres, EEATS e VRPS com CLP auto_operados pelo ponto de referência no abastecimento em tempo real

Art.com 42 FlowCam Solução de análise de partículas por imagem para tratamento de águas residuais

44 Seções Permanentes 08 News 12 Market 16 Energies

24 Flash 48 Cast

Próxima Edição –

Dosagem de ingredientes e controle de vazão na indústria química

NESTA EDIÇÃO

ENDEREÇO Rua Siria, 90 Pq. São Jorge São Paulo - SP CEP: 03086-040 Tel/Fax: (11) 2292.1838 / 3798.1838

DEPTO. COMERCIAL/ANÚNCIOS publicidade@editoravalete.com.br FINANCEIRO financeiro@editoravalete.com.br REDAÇÃO redacao@editoravalete.com.br

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Os grandes eventos do setor estão todos aqui ao alcance

Steps 2022

Fevereiro

Feimec 2022 03 a 07 de Maio – SP www.feimec.com.br

26th Annual ARC Industry Forum 14 a17 de fevereiro – Orlando, Florida (presencial) www.arcweb.com/events/arc-industry-forum-orlando

Junho

Março

6ª ABM WEEK 7 a 9 de junho – São Paulo https://www.abmbrasil.com.br/por/evento/abm-week-6-edicao

World Hydrogen 2022 Summit & Exhibition 08 a 10 de março https://www.world-hydrogen-summit.com/

19ª Fenaf – Feira de Fundição 13 a 16 de Junho – SP www.fenaf.com.br

9º Congresso Brasileiro Inovação na Indústria 09 e 10 de março – SP www.congressodeinovacao.com.br

Fispal Tecnologia 21 a 24 de Junho – SP www.fispaltecnologia.com.br

Agrifutura 12 e 13 de março – SP fdomiciano@sp.gov.br

Julho Metalurgia 2022 05 a 08 de Julho – Joinville-SC www.metalurgia.com.br

Bio 360 Expo 30 e 31 março – França www.bio360expo.com FIEE – Feira Internacional da Industria de Elétrica, Eletrônica, Energia, Automação e Conectividade 29 de março a 01 de abril – SP Expo https://www.fiee.com.br/pt-br/o-evento.html

Agosto Fenasucro & Agrocana 16 a 19 de Agosto – Sertãozinho-SP www.fenasucro.com.br

Abril

Setembro

Agrishow 25 a 29 de abril – Ribeirão Preto -SP www.agrishow.com.br

33ª Fenasan – Feira de Saneamento 13 a 15 de Setembro – SP www.fenasan.com.br

Maio

Intermach 13 a 16 de setembro – Joinville-SP www.intermach.com.br

Expo Defense 19 a 20 de Maio – Florianópolis-SC www.scexpodefense.com.br

Rio Oil & Gas 26 a 29 de setembro https://www.riooilgas.com.br/

Brasmin Feira Mineração 24 a 26 de Maio – Goiânia-GO www.brasmin.com.br

PEOPLE A Volkswagen Caminhões e Ônibus criou a Diretoria de Relações Institucionais e Sustentabilidade. A nova área soma práticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança (ESG) a atividades governamentais e institucionais. O diretor Marco Saltini se reporta ao presidente e CEO, Roberto Cortes, e agora conta com a executiva Priscila Rocha, para o foco da empresa em objetivos de desenvolvimento sustentável. Segundo Marco Saltini, a nova diretoria estabelecerá uma estratégia sólida, planejada e incorporada em todas as ações da empresa. Não apenas no meio ambiente, também estarão na pauta, a inclusão e diversidade, relações de trabalho com colaboradores, clientes e fornecedores, adicionalmente às relações com as comunidades, bem como esferas administra-

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tivas e de gestão. Priscila é engenheira química, formada pela Universidade Federal de São Carlos, com especialização em Sistemas de Gerenciamento Ambiental, e mestrado em Saúde, Ambiente e Sustentabilidade, pela USP; acumula experiência profissional em empresas dos segmentos de celulose e papel, químico e automotivo, além de uma passagem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A Mercedes-Benz teve movimentações de executivos, a partir de 1º de dezembro de 2021, para os segmentos de Automóveis, Vans e Caminhões. Jefferson Ferrarez, CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil, e Head de Marketing & Vendas MBC Brasil, irá para a área de Veículos Comerciais na Mercedes-Benz do Brasil, sucedendo Ari Gomes de Carvalho, como Head de Marketing & Vendas Trucks Brasil. Com essas atualizações, Carlos Garcia, atualmente Head de Vendas Mercedes-Benz Vans Middle East FZE, assumirá a posição de CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil, e Head de Marketing & Vendas MBC Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2022. Carlos Garcia iniciou sua carreira em 1988, na MercedesBenz do Brasil Ltda. O executivo ocupou diversos cargos na área de Vendas para Veículos Comerciais, até que se mudou para a Alemanha, assumindo sua primeira atribuição no exterior como Gerente de Mercado e Pedidos, no Sul da Europa – DCAG. Em 2005, ele voltou ao Brasil, para assumir o cargo de Gerente de Planejamento de Vendas de Veículos Comerciais. Carlos então ocupou diferentes cargos de gestão em Vendas e Marketing na Daimler Trucks, Daimler Buses e MB Vans. Em 2016, tornou-se Gerente Geral de Vendas e Marketing da Mercedes-Benz Vans, e PósVenda na América Latina, onde lançou com sucesso a nova

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Sprinter VS30 na Latina, e apresentou o Vito e o V-Class, em diversos mercados. Em 2020, Carlos mudou-se para Dubai, assumindo o cargo de Gerente Geral de Vendas e Marketing da Mercedes-Benz Vans para o Centro Regional MENA (Middle East), onde conseguiu aumentar significativamente os volumes de vendas no Oriente Médio, e alcançou o melhor volume de vendas no Norte da África. Jefferson Ferrarez iniciou sua carreira no Grupo Daimler, em 1989, na Divisão de Operações da Mercedes-Benz do Brasil, onde até o ano 2000 desempenhou diversas funções nas áreas técnicas da empresa. Após esse período, o executivo fez uma transição na carreira, e ingressou no Departamento Comercial, ocupando diversos cargos na liderança das áreas de Automóveis e Veículos Comerciais. Em 2017, foi nomeado Managing Director da Van Business Unit no país e, desde então, está liderando a equipe responsável por grandes resultados nos negócios de Vans Mercedes-Benz no mercado brasileiro, com destaque para a conquista da liderança nos últimos quatro anos, o lançamento bem-sucedido da Nova Sprinter no Brasil, e a renovação do negócio de Vans na Rede de Concessionários Mercedes-Benz. Desde novembro de 2020, é o CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil, e responsável por um importante momento de transformação da empresa, visando a uma ainda maior consolidação do negócio de Vans, e a implementação de marcos estratégicos para o negócio de automóveis de luxo da marca. Após 33 anos na Mercedes-Benz do Brasil, liderando diversas áreas na companhia, o Diretor de Vendas e Marketing de Caminhões Brasil, Ari Gomes de Carvalho, deixará a

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Steps empresa em dezembro de 2021. Ari iniciou sua carreira na empresa em 1989, trabalhando em Contratos de Manutenção da área de Pós-Vendas, e teve diversas promoções, em diferentes áreas, ao longo dos anos. O Grupo Lwart, grupo industrial 100% brasileiro, anuncia o executivo Carlos Eggers como novo diretor Executivo da Lwart Participações. Eggers atua, há mais de 25 anos, à frente de negócios na América Latina para companhias multinacionais, bem como empresas familiares e fundos de investimentos. Com passagens em posições de alta liderança em empresas como BASF e Grupo Mathiesen, seu último cargo executivo foi como CEO da VetBr Saúde Animal, empresa do fundo de investimento Aqua Capital. “Sempre tive curiosidade de conhecer outros países e culturas. Essa vontade fez com que morasse em cinco diferentes países, incluindo dez anos no Brasil, que é, sem dúvidas, a minha preferência. O espírito cooperativo, otimista e a grande vontade de trabalhar em equipe sempre me chamaram a atenção no Brasil, e marcaram a grande diferença na minha escolha atual”, relata Eggers, que é chileno com cidadania alemã. A contratação do executivo faz parte dos planos de diversificação do portfólio do Grupo Lwart. Sediado em Lençóis Paulista/SP, o grupo industrial, que já teve negócios em áreas como celulose e indústria química, é composto pela Lwart Participações e Empreendimentos, braço responsável pela busca de oportunidades para diversificação de negócios e atividades, e a Lwart Soluções Ambientais, empresa referência mundial no segmento de coleta e rerrefino de óleo lubrificante usado. A competência já comprovada em anos de experiência e valores pessoais diretamente alinhados ao do Grupo Lwart foram fundamentais para a sinergia na contratação do executivo. “Vejo na Lwart as melhores características das empresas multinacionais, assim como das empresas familiares. Operações de altíssimo padrão, uma planta de rerrefino única em toda a América Latina, os processos, a gestão e governança superior estão ao nível das multinacionais mais prestigiosas, em combinação com o ambiente familiar, a agilidade e o alto comprometimento e senso de pertinência, tão característicos das melhores empresas familiares”, finaliza Eggers. Pela primeira vez em 24 anos, duas chapas participaram do pleito da Abesco – Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia, realizado de forma eletrônica, com segurança e legitimidade. A eleição teve duas chapas concorrendo aos cargos de Diretoria, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal. Para que o pleito trans-

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corresse de maneira segura e transparente, foi criado um comitê eleitoral, formado por diretores da entidade e dois representantes de cada chapa, a fim de definir o formato da votação, e de modo que o processo fosse legitimado por ambas as partes. O resultado da eleição, que teve 97% de adesão, foi de 57% para a chapa ABESCO Brasil, contra 43% para a chapa Reformulação.

Bruno Herbert Batista Lima , presidente eleito candidato da chapa ABESCO Brasil, vencedora do pleito, agradeceu os trabalhos e reforçou os objetivos em comum. “Neste momento, o mais importante é a nossa união e trabalho conjunto. Agradecemos a dedicação à nossa instituição, e sabemos que essa contribuição efetiva terá continuidade”, destacou Bruno. Algumas diretrizes e ações serão preponderantes, no biênio em que estará à frente da entidade. “Entre os assuntos relevantes que pensamos que vale a pena mencionar, estão os Projetos de Lei que visam a prorrogar o percentual da receita operacional líquida das distribuidoras, a ser aplicado no Programa de Eficiência Energética da Aneel, bem como a questão da crise hídrica, que traz muitos desafios para o setor produtivo brasileiro”, disse Bruno.

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Além do presidente eleito, a nova diretoria eleita é formada pelo diretor técnico, Sérgio Martins de Oliveira, e o diretor financeiro, Ale-

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xandre Sedlacek Moana (2). Junto com a nova diretoria, também assumem os membros do Conselho Consultivo, sob a presidência de Nelson Pontes Simas (1), e do Conselho Fiscal, sob a presidência de Rodrigo Schoneborn Nogueira (3).

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BNDES avalia efeitos de investimentos em água e esgoto sobre a saúde da população O acesso a água tratada e esgotamento sanitário é um direito humano fundamental, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Trata-se de um requisito para a dignidade e o desenvolvimento humano, em todas as suas dimensões. Estudos variados indicam importantes efeitos do saneamento para a saúde pública, principalmente, mas também para valorização imobiliária, educação, produtividade, entre outros. Estima-se que, nos países em desenvolvimento, cada dólar investido no setor gere entre US$ 5 e US$ 28, de retorno para a economia. Apesar dessa relevância, o Brasil tem um significativo déficit de saneamento básico, em especial quanto à cobertura de esgotamento sanitário. A média nacional dos índices de atendimento de água e esgoto são, respectivamente, 83,7% e 54,1% – dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), referentes a 2019. Esses percentuais, no entanto, escondem discrepâncias regionais. Quando se considera a região Norte, por exemplo, esses indicadores caem para 57,5% e 12,3%. No Nordeste, são 73,9% e 28,3%. O mais recente Relatório de Avaliação de Efetividade (RAE) do BNDES investiga os efeitos de investimentos no setor sobre indicadores de saúde – em especial, investimentos em abastecimento e tratamento de água, e em esgotamento sanitário, financiados por instituições bancárias. Dados da Secretaria Nacional de Saneamento, do Ministério do Desenvolvimento Regional, referentes ao período 2007-2019, foram analisados e, em conjunto

com dados do Datasus, confirmaram importantes efeitos sobre a saúde da população atendida, em particular para bebês de até um ano de idade. De acordo com o recém-lançado relatório do BNDES, municípios beneficiados com projetos de saneamento básico experimentam uma redução de até 1,1% em internações hospitalares, percentual esse que sobe para 4%, quando considerados apenas bebês. As reduções mais significativas foram aquelas envolvendo doenças infecciosas, parasitárias e respiratórias – neste último caso, especialmente em relação a bebês. Outro ponto do relatório a se destacar diz respeito à proteção que investimentos em saneamento promovem, frente aos efeitos das chuvas, aspecto que ganha ainda mais relevância, diante de mudanças climáticas e dos regimes de chuva mais intensos. Aqui, novamente, crianças com pouca idade são as mais beneficiadas. A análise também confirmou que os financiamentos de longo prazo aos projetos de água e esgoto no país estão concentrados em dois bancos públicos, BNDES e Caixa Econômica Federal. Embora este percentual esteja em queda, em 2019, o crédito de ambas as instituições correspondia a quase 40% do estoque de dívidas relativas a investimentos no setor. Dado o volume de investimentos necessários para a universalização dos serviços de saneamento básico, são necessárias outras fontes de recursos, como debêntures de mercado, que, em 2019, atingiram 27,9% do estoque da dívida. Aliás, foi justamente com o intuito de estimular investimentos no setor, que o novo marco legal do saneamento (Lei 14.026/2020) foi promulgado. Entre outros pontos, a nova lei prevê metas de universalização a serem cumpridas até 2033. Outras constatações são que os projetos de saneamento apoiados pelo BNDES têm maior probabilidade de sobrevivência e, entre os sobreviventes, chegaram mais frequentemente ao fim. Também que os investimentos financiados pelo Banco são https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/21362/1/RAE_v.%203 %2c%20n.%207%2c%20Impactos%20de%20invesimentos%20de%20%c maiores, e têm tempo de execução menor que os demais. 3%a1gua%20e%20esgoto_ago.%202021.pdf

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Tecnologia e sustentabilidade unidas Em sua nona edição, a Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas/MS, idealizada e realizada pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), teve como tema principal a “Sustentabilidade da indústria de celulose e papel pela inovação tecnológica”. O diretor de Engenharia de Equipamentos e Processos da Valmet, Dimas Rodrigues Neto, ministrou palestra sobre “Tecnologias para converter recursos renováveis em resultados sustentáveis”, na qual pretende apresentar as soluções e processos já disponíveis na indústria, os quais possuem aderência ao tema de ESG (Environmental, social and corporate governance), e que podem ser aplicados no setor, tanto em fábricas existentes, quanto em projetos futuros. “A indústria busca competitividade em custo, com melhorias nos índices ambientais e de sustentabilidade. Não existe mais

espaço para tratar competitividade de forma separada do tema sustentabilidade. Sabendo dessa interdependência, é importante uma abordagem que tente conectar os dois aspectos, e apresentar uma gama de oportunidades que podem ser exploradas”, afirma Dimas, que ressalta o pioneirismo da Valmet no tema, já que é a principal fornecedora e desenvolvedora de tecnologias e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia “Somos reconhecidos globalmente, por buscar um alinhamento perfeito entre tecnologia de processos, automação e serviços, tudo chancelado por inúmeros reconhecimentos e certificações diretamente relacionadas ao tema ESG. Todo este reconhecimento certamente atesta nossa posição única, de parceiro ideal para impulsionar o setor, no caminho de competitividade responsável”, acrescenta o diretor.

Economia em horas de trabalho com o uso de robôs A Marfrig busca constantemente novas formas de expandir e aperfeiçoar suas operações. A transformação digital é uma grande aliada, neste processo de inovação para diversos segmentos da empresa, o que inclui o uso de robôs de automação no sistema operacional da companhia. Implantados em 2020, pela área de Evoluções Tecnológicas, da Marfrig, os robôs de automação são ferramentas utilizadas para automatizar tarefas manuais, que exijam processos de repetição, como, por exemplo, copiar dados de forma digital no sistema interno. Quatro novos robôs foram implantados para executar funções em áreas de negócios, como TI, tesouraria, insumos, logística e financeiro; ao todo, já são 20 em operação. Desta forma, os colaboradores podem se dedicar a atividades que exijam análises, e garantem uma economia efetiva em horas de trabalho. “A ideia é que o uso da ferramenta seja democrático e auxilie a empresa como um todo, 24 horas por dia. Os robôs de automação são como funcionários compartilhados entre as áreas. Nós adquirimos uma licença, eles recebem a agenda de atividades e depois executam,” diz Joel Santiago, diretor de tecnologia da informação da Marfrig. Atualmente, são dois robôs em operação para os países da América do Sul em que a Marfrig está presente, compostos por Brasil, Chile, Uruguai e Argentina. Santiago explica que a implantação foi gradual. “Inicialmente, quando começamos a falar no uso de robôs, as pessoas imaginavam uma máquina andando pela empresa, ou algo apenas visto apenas em filmes. Investimos em explicar como a tecnologia funciona, mostrando que é um software capaz de navegar por sites, acessar sistemas e fazer atividades repetitivas. Quando as pessoas entenderam como o mecanismo funciona, as áreas começaram a demandar o uso dos robôs de automação.”

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Antes da efetiva participação dos robôs de automação em um determinado setor da empresa, a área entende cada uma das necessidades, e verifica se é uma solução que pode ser feita pelo robô e uma avaliação financeira. Em seguida, parte-se para o processo de criação, testes, implantação e produção. No dia-a-dia, o time de desenvolvimento fica responsável por acompanhar esses robôs, e sua devida manutenção. Até agosto de 2021, foram contabilizadas 9.000 horas economizadas com o uso de robôs de automação no sistema operacional da Marfrig. Eles são capazes de fazer tarefas de maneira mais eficiente e rápida (cerca de 70% mais rápido), pois, se trata de processos repetitivos, e que tendem a gerar erros. Em pedidos de transferência, por exemplo, um robô deveria economizar 630 horas de um funcionário da área. Atualmente, foram economizadas 1.500 horas, mais do que o planejado inicialmente. Além deste fator, o segundo maior benefício é a redução dos erros operacionais. “Pedidos digitados manualmente de maneira errada, por exemplo, fazem com que a mercadoria fique parada na unidade, em vez de ser transferida. Os robôs garantem que esse processo seja feito de maneira correta”, diz Santiago. O diretor também reforça que o uso da tecnologia não torna o ser humano indispensável, muito pelo contrário. “Os robôs não conseguem avaliar a experiência do usuário e a sua satisfação, por exemplo. Com esta implantação, liberamos nossos funcionários para atividades mais estratégicas, que trazem valor para o nosso negócio.” A Marfrig tem planos de expansão e pretende comprar mais dois robôs de automação até o final do ano, a fim de criar novos horizontes facilitadores para o dia-adia de seus colaboradores.

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Grupo Stefanini adquire 100% da Sapia O Grupo Stefanini acelerou seu plano de expansão na América Latina, com a aquisição completa da Sapia, empresa de tecnologia fundada no Peru, em 1984, como Cosapi Data. Após ser adquirida, em 2013, pelo fundo Altra Investments, a companhia mudou de nome, e se consolidou como um dos principais players de transformação digital do país. A decisão do Grupo Stefanini, considerado uma das empresas mais internacionalizadas da América Latina, e case de sucesso em transformação digital, pela escola de negócios francesa Insead, mostra o apetite para investimentos na região. Nos últimos dois anos, a Stefanini Latam registrou um crescimento, em torno de 30% ao ano. “A Stefanini está presente no mercado peruano, há mais de 20 anos. Com esta aquisição, redobramos nossa confiança no Peru, e nos consolidamos como um dos principais parceiros de transformação digital. A solidez financeira do Grupo Stefanini e sua experiência no mercado global permitirão impulsionar novos negócios em toda a região, e garantir aos atuais 180 clientes da Sapia um leque mais amplo de ofertas, para atender às principais necessidades, ponta a ponta, além da possibilidade de rollout nas operações, a fim de trazer mais eficiência e competitividade aos negócios”, afirma Damián Méndez, CEO da Stefanini Latam. A operação latino-americana da Stefanini conta com mais de 4.000 funcionários, e mais de 280 clientes ativos. Além do Peru, a empresa está presente na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Uruguai, El Salvador, Panamá e Honduras, prestando serviços presenciais nos mercados locais, e atendendo a outras regiões, promovendo o talento tecnológico latino-americano. A empresa tem forte presença nos setores financeiro, tecnológico, telecomunicações, serviços, manufatura e saúde. Do total de clientes da Stefanini na região, mais de 60% são multinacionais, 57% têm mais de 10.000 funcionários e 55% têm receitas acima de US$ 1 bilhão. Com um projeto de transformação digital reforçado há seis anos, com uma série de aquisições em diferentes verticais de negócios, o Grupo Stefanini mostrou, ao longo de 2020, que estava preparado para suportar as necessidades dos clientes e do mercado, em meio aos desafios impostos pela Covid-19.

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Sabesp apresenta na COP26 ações de segurança hídrica, energia renovável e estações sustentáveis de esgoto Na COP26 (Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas), em Glasgow, na Escócia, a Sabesp organizou dois painéis – um deles em parceria com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC). A Sabesp discutiu, no espaço da UNFCCC, os desafios de abastecimento de água na Região Metropolitana de São Paulo, onde atende 21,5 milhões de pessoas, no painel “Water Scarcity and resilience: Partnership to identify solutions”. Além de ser uma área crítica, pela baixa disponibilidade hídrica natural, grande contingente populacional, e acirrada concorrência para usos múltiplos da água, essa região tem vivenciado, em anos recentes, um clima marcado pela alternância de chuvas intensas, em períodos curtos, com estiagens prolongadas. São alterações dos padrões hidrológicos, decorrentes das mudanças climáticas que estão trazendo profunda preocupação sobre a segurança do abastecimento de água. Diante disso, a Sabesp tem atuado para aumentar a resiliência hídrica, com a ampliação da infraestrutura de captação, reserva, tratamento e transferência entre os diferentes sistemas metropolitanos, possibilitando maior integração, para que grandes áreas urbanas sejam atendidas, ao longo do ano, por mananciais com mais água reservada. A empresa também tem promovido ações permanentes de comunicação para o consumo consciente, o reuso de água, além de grandes investimentos no combate às perdas no sistema de distribuição. A preservação de cerca de 44 mil hectares de reservas florestais de Mata Atlântica, onde estão inseridos os principais mananciais metropolitanos, contribui diretamente para a disponibilidade hídrica e melhor qualidade das fontes de abastecimento. Nos últimos 15 anos, a Sabesp promoveu o plantio de mais de cinco milhões de mudas de espécies nativas, incluindo áreas do interior do estado. Em um almoço, sob o tema “Brazil: Water and Climate Change”, a Sabesp mostrou programas, que têm como meta disseminar a cultura da sustentabilidade, ao adotar soluções que contribuem para o desempenho ambiental e a mitigação da emissão de gases de efeito estufa.

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Nouryon apoia a expansão da Bracell no Brasil com Modelo de Fabricação Integrado A Nouryon iniciou o comissionamento do seu Modelo de Fabricação Integrado, para apoiar a expansão da fábrica de celulose da Bracell, em Lençóis Paulista, São Paulo. O Modelo de Fabricação Integrado da Nouryon oferece aos clientes instalações customizadas em suas fábricas, que inclui o manuseio de matérias-primas necessárias para a produção da celulose. Para Bracell, a Nouryon construiu linhas de produção de dióxido de cloro, área de tancagem para manusear e estocar, produtos e sistemas de entregas, necessários para garantir a operação da fábrica de celulose bem-sucedida. “Este importante projeto apresenta as soluções essenciais da Nouryon, que ajudarão a Bracell a produzir celulose, que será convertida em produtos do nosso cotidiano. Nosso trabalho com a Bracell também reforça o valor, que a nossa experiência no setor e nosso Modelo de Fabricação Integrado proporcionam aos nossos clientes”, disse Antonio Carlos Francisco, vice-presidente de Soluções Tecnológicas da América do Sul da Nouryon. A Nouryon opera, com sucesso, seu Modelo de Fabricação Integrado no Brasil, desde 2005, com quatro plantas industriais próprias localizadas dentro das diversas fábricas de celulose existentes no Brasil, que apoiam a indústria de celulose, e seu de rápido crescimento no país. O conceito fornece aos seus clientes importantes benefícios de sustentabilidade, pois, as instalações no lo-

cal reduzem o transporte de matérias-primas, melhoram a segurança geral, e maximizam os recursos disponíveis. O Modelo de Fabricação Integrado também possui uma pegada de carbono reduzida, pois, normalmente utiliza a energia gerada na fábrica de celulose a partir da biomassa. “Nosso projeto de expansão é o maior investimento privado no estado de São Paulo, nos últimos 20 anos. Valorizamos a parceria com a Nouryon, e estamos confiantes de que sua inovadora fábrica garantirá que possamos realizar perfeitamente nossas operações, e apoiar nosso crescimento futuro”, disse Pedro Stefanini, Diretor geral da Bracell.

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Yokogawa adquire a Insilico Biotechnology A Yokogawa Electric Corporation adquiriu todas as ações da Insilico Biotechnology AG, desenvolvedora e fornecedora de software e serviços de bioprocessos, com sede em Stuttgart, na Alemanha. Fomentar o desenvolvimento da bioeconomia é uma das questões prioritárias, dentro dos objetivos de sustentabilidade da Yokogawa e, alinhada a esse propósito, a empresa pretende avançar com esta aquisição, para construir soluções de bioprocessos totais, que apoiem o desenvolvimento biofarmacêutico até a fabricação. Impulsionada por processos como a pandemia de Covid-19, a demanda é crescente por produtos biofármacêuticos, que possuam menos efeitos colaterais, e que possam ser utilizados para tratar pacientes com doenças raras e intratáveis. Em contraste com a produção de insumos farmacêuticos de uso geral, que são sintetizados quimicamente, o custo dos biofármacos é mais alto; o processo, mais complexo; e é necessário cultivo de células, para obter proteínas alvo de forma eficiente e estável, o que exige medidas de controle de qualidade rigorosas, e representa desafios significativos com a produção em massa. O biorreator, utilizado para cultivo celular, pode acomodar grande quantidade de células, como cada uma dessas células gera o material que forma os ingredientes ativos dos produtos biofarmacêuticos, é necessário monitorar suas reações metabólicas individuais. A visualização e análise em tempo real de quaisquer fatores ambientais, como mudanças no pH e concentração de oxigênio dissolvido, são muito importantes. Desta forma, tem sido extremamente desafiador realizar a produção de células controlando os sistemas complexos de reação celular com muitos parâmetros definidos. A tecnologia de gêmeos digitais da Insilico usa um modelo híbrido avançado, formado a partir de um modelo mecanístico das características únicas de uma rede metabólica intracelular, e um modelo baseado em dados construído a partir de dados de processo, usando aprendizado de máquina. Além de acelerar drasticamente o que até agora tem sido desenvolvimento de vários anos, a previsão e a simulação também permitem a aquisição

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de um conhecimento profundo do processo de metabolismo. E como essa solução permite a construção de modelos de metabolismo para bactérias e muitos outros tipos de organismos celulares, ela também pode ser usada em uma ampla variedade de aplicações relacionadas a alimentos, produtos químicos e outros produtos que utilizam biotecnologia. Também na fabricação, a tecnologia de gêmeos digitais da Insilico permite a análise em tempo real dos dados do processo, fornecendo uma previsão constante do desempenho do cultivo, detecção de componentes nutricionais que não podem ser medidos diretamente e detecção precoce de anormalidades do processo e fornecimento de

orientação aos operadores. Ao implantar essa tecnologia de solução de problemas, a qualidade do produto pode ser estabilizada, contribuindo para uma produção em massa eficiente. Klaus Mauch, diretor executivo da Insilico Biotechnology AG, diz: “Há grandes expectativas para essa fusão entre nossa tecnologia de ponta em software de gêmeos digitais para bioprocessos e as soluções de sistema de produção farmacêutica da Yokogawa. Acredito que, por meio da rede global da Yokogawa, seremos capazes de expandir nossos canais de vendas e fazer uma grande contribuição para a indústria biofarmacêutica.” Hiroshi Nakao, vice-presidente da Yokogawa e chefe da sede de Life Business, diz: “Acredito firmemente que a inovadora tecnologia de gêmeos digitais oferecida pela Insilico, que tem um histórico comprovado com as principais empresas biofarmacêuticas, irá acelerar a transformação digital na indústria de bioprocessamento. Vamos alavancar nossa tecnologia de engenharia e desenvolver nossos negócios com vistas à comercialização de bioprocessos”.

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Prontos para uma nova mudança.

A circulação de recursos, o COVID-19 e o aquecimento climático vêm desempenhando um papel importante em nossas vidas e, nós da Yokogawa, estamos prontos para uma nova mudança: para os novos tempos em que criamos valor no presente e para um futuro de economia simbiótica. É por isso que utilizamos nossa capacidade de medir e conectar não apenas para perceber o mundo hoje, mas também para abordar questões sociais com um compromisso único, e unir todas as empresas e setores em uma escala global. Mudar para melhor não pode ser feito sozinho, então vamos nos empenhar em harmonia sinérgica para realizar uma sociedade sustentável e resiliente por gerações, onde diversas comunidades possam viver com segurança e proteção. Desta forma, cumprimos nossas responsabilidades para o futuro de nosso planeta e ajudamos a Terra a permanecer verde e saudável. Yokogawa. Prontos para uma nova mudança.

yokogawa.co.jp/planet/ $P JOOPWBUJOH UPNPSSPX ¨ VNB NBSDB SFHJTUSBEB PV NBSDB DPNFSDJBM EB :PLPHBXB &MFDUSJD $PSQPSBUJPO

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Elgin amplia garantia dos inversores para geração de energia A Elgin anunciou extensão da garantia padrão dos inversores fotovoltaicos, utilizados nos sistemas de geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. A partir de outubro, as empresas de projetos e instalação de sistemas solares têm à disposição o benefício da ampliação da garantia de toda a linha de inversores string e inversores híbridos Elgin, que saltou de seis para dez anos.

De acordo com Glauco Santos, diretor da divisão solar da Elgin, o aumento da garantia para dez anos traz mais segurança para as empresas de energia solar na escolha dos produtos e do distribuidor parceiro. “Vale, lembrar, porém, que esses equipamentos possuem uma vida útil de mais de 20 anos, o que traz um grande retorno para o investimento, uma vez que o sistema solar como um todo se paga, em média, em quatro anos”, explica.

Sistema de bateria é inicializado no site da Basf A Basf New Business GmbH (BNB) iniciou, com sucesnecessários para usar a energia elétrica armazenada na so, um sistema composto por quatro recipientes de batebateria. A suíça Indrivetec AG desenvolveu um sistema ria NAS, que foram integrados à rede elétrica na unidade de conversão de energia para baterias NAS, que foi insVerbund da Basf, em Antuérpia, Bélgica. Com este projeto talado em Antuérpia. de longo prazo na Antuérpia, a equipe da Basf quer testar Os sistemas de bateria NAS suportam a integração vários cenários operacionais, e explorar ainda mais o pocrescente de fontes flutuantes de energia renovável, como tencial dessas baterias – que são de eólica e solar, na rede. As baterias sódio-enxofre, com alto conteúdo de podem ser carregadas quando o energia, projetadas para armazenaexcesso de eletricidade é gerado mento estacionário de eletricidade. e, em seguida, fornecem eletriciDesde 2019, o BNB tem cooperado, dade, quando a demanda é maior. neste segmento, com o fabricante Eles podem fornecer grandes vojaponês de cerâmica NGK Insulators lumes de energia elétrica por um Ltd., para comercializar e desenvolperíodo de quatro a oito horas e, ver baterias NAS. assim, desacoplar a geração e a “Por ter nosso próprio sistema demanda de eletricidade. Além de bateria, ganhamos experiência disso, são usadas para a estabilidireta em operações de longo prazo zação do fornecimento de eletride sistemas de armazenamento de cidade para clientes industriais, energia, e podemos variar e testar adiamento da atualização da rede a infraestrutura associada. Também e redes micro / desligadas. Usado podemos examinar vários casos de nessas aplicações, as baterias NAS uso e modelos de negócios. Isso nos são um bloco de construção essenpermite aconselhar nossos clientes cial para implementar a transição de forma ainda mais abrangente, no de energia. planejamento e implementação de Por anos, a Basf tem trabaseus projetos, e coletar dados impor- Equipe BNB-BASF no sistema NAS em Antuérpia: Frank Prechtl / lhado intensamente no aprimoratantes para desenvolvimento futuro”, BNB, Andreas Wastyn / BASANT, Florian Dötz / BNB – A distância mento da tecnologia de baterias de disse Frank Prechtl, Diretor de Ge- social foi respeitada, não sendo necessária máscara bucal. O uso sódio-enxofre. A bateria da NGK renciamento de Energia Eletrônica de óculos de segurança não era obrigatório no local onde a foto foi a primeira bateria da classe mefoi tirada. do BNB. gawatt comercializada no mundo, O sistema de bateria em Ancom capacidade para armazenar tuérpia tem uma capacidade de armazenamento de mais de 1 MWh de eletricidade, por horas. Em 2019, o energia de 5,8 megawatts-hora (MWh), e uma produção BNB e a NGK firmaram um acordo de parceria de vendas, total de 950 quilowatts (kW). Eletrônica de potência, ine um acordo de desenvolvimento conjunto para baterias de cluindo um sistema de conversão de energia (PCS), são sódio-enxofre de próxima geração.

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Caldeiras são boa alternativa Huawei anuncia principal para geração de eletricidade parceira no Brasil A cogeração de energia em caldeiras, para queima de biomassa, como bagaço de cana e resíduos sólidos urbanos, é uma fonte renovável e mais limpa do que as usinas termoelétricas, e com impacto ambiental muito menor do que o das hidrelétricas. “Neste momento de crise hidroenergética, é uma boa alternativa para as empresas e o país”, salienta Alexandra Rivolta Bernauer, diretora da Bernauer, fabricante de ventiladores e filtros industriais, há 91 anos no mercado. Alexandra ressalta que, mesmo antes da crise hídrica, vinha crescendo, nos últimos dois anos, o segmento de caldeiras e biomassa. “O atendimento a essa demanda já representa quase metade de todo o nosso faturamento”, relata, estimando que esse é um mercado que deve continuar crescendo, principalmente numa conjuntura de risco energético e aumento significativo das tarifas. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética, a biomassa representa 8,2% de toda a matriz energética brasileira, 2,3% na média global da matriz energética é baseada nas formas de biomassa. O potencial de geração de biogás no Brasil é estimado em 82 milhões m3/d, o que significa mais do que o dobro da capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia. Desse total, 56 milhões de m3/d representam volume a ser gerado pelo setor sucroenergético; 20 milhões, pelo aproveitamento de outros resíduos agroindustriais; e seis milhões, do lixo urbano. Tal volume é equivalente a 115 mil gigawatts por ano, ou 24% da demanda total de energia elétrica, 44% da relativa ao diesel, e 73% do gás natural fóssil consumido no Brasil. Para o atendimento a essa demanda, a Bernauer fornece um ventilador, que representa cerca de 5% do custo de um sistema de caldeiras para cogeração de energia, mas é diretamente responsável pela sua eficiência e rendimento. Se não performar, a caldeira perde eficiência, e não gera o quanto precisaria, fazendo com que o investimento não seja rentável. É um filtro de mangas, que retira a maior parte do pó e material particulado emitido por qualquer tipo de indústria. No caso das caldeiras, a alternativa mais antiga a um filtro de mangas é um ciclone, que, além de gerar um consumo de energia maior, tem baixa eficiência. Uma caldeira de porte médio, utilizando um ciclone, gerará emissão de quatro mil quilos diários de material particulado da queima. São quatro toneladas de material sendo jogado na atmosfera, que se espalha por dezenas de quilômetros. Os filtros de mangas chegam a ser 100 vezes mais eficientes do que os ciclones. Com sua utilização, a emissão não passa de 40 quilos diários, considerando-se uma eficiência de filtragem de 20 mg, por metro cúbico. Em um ano, a diferença é de quase 1.500 toneladas de material em uma única caldeira. “A substituição do ciclone, portanto, é medida importante para ampliar o uso de caldeiras para queima de biomassa e geração de eletricidade, sem agredir o meio ambiente”, explica Alexandra.

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A Huawei, através de sua subsidiária, a Huawei DIGITAL POWER, anunciou parceria estratégica com a WDC Networks, empresa focada no aluguel de tecnologia (TaaS) nos setores de Telecomunicações, T.I, Energia Solar e Áudio e Vídeo Profissional. As duas empresas já haviam fechado uma parceria em junho deste ano, para trazer, ao mercado de energia solar fotovoltaica, novas soluções tecnológicas para os segmentos de alta-potência e sistemas híbridos (on-grid e off-grid), com uso de baterias de lítio, para expandir sua atuação dentro dos segmentos de residências mais sofisticadas, comércios e indústrias de médio e grande porte. Agora, com a ampliação dessa parceria, a meta é focar nas soluções da área de Digital Power, oferecendo para os clientes no Brasil a possibilidade de locação das soluções em Infraestrutura de Data Centers (Edge e Central) e Armazenamento de Energia (ESS – energy storage system). Essas soluções incluem equipamentos, como controle inteligente de temperatura e energia, baterias de lítio, e sistemas híbridos de energia, que suportarão a infraestrutura de 5G. Liderando a digitalização de energia para um mundo inteligente e sustentável, a Huawei Digital Power contribui para melhorar a eficiência, e tornar as instalações mais inteligentes. A expectativa é de que a tecnologia tenha um faturamento de US$ 20 bilhões no mundo todo, em 2025. As soluções ajudam as operadoras de telecomunicações a simplificar as implantações, aprimorar a confiabilidade de energia, aumentar a eficiência energética, e tornar O&M (Operation & Maintenance) inteligente, permitindo que as redes TIC evoluam para 5G em nuvem mais facilmente. “Com a evolução das tecnologias de telefonia móvel, o consumo de energia normalmente dobra, a cada nova geração, em função do aumento da necessidade de redes em geral. Hoje, as operadoras de celular no Brasil gastam mais de R$2 bilhões por ano só com energia. As soluções desta nova subsidiária da Huawei podem reduzir drasticamente o consumo de energia, em alguns casos, com até 30% de economia. Além do setor de Telecom, acreditamos que existem outros setores, como o Agronegócio e Indústrias, que serão beneficiados por essas soluções. Com isso, nosso objetivo é trazer tecnologias para o Brasil que possibilitem uma melhora na qualidade de vida das pessoas e empresas, e, através do TaaS, buscamos descomplicar esse processo. Estamos muito animados com essa nova parceria”, comenta o CEO e fundador da WDC Networks, Vanderlei Rigatieri. “Acreditamos na sinergia das nossas unidades de negócio (Solar, Telecom e Enterprise), e essa visão também é compartilhada pela Huawei, que abraça ainda mais a cooperação de todas as áreas para um movimento sem retorno, de consumo inteligente e soluções para o futuro. A WDC está preparada para esta nova onda, e a Huawei será fundamental neste cenário de mudança”, conclui o executivo.

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Eletrobras /Procel prepara modelo para compulsoriedade da etiquetagem de edificações A avaliação de conformidade de edificaíndice de eficiência energética. Seu uso auxilia ções brasileiras quanto ao consumo de energia na busca e garantia de edificações mais eficiené feita por meio de adesão voluntária ao Protes, possibilitando o crescimento econômico grama Brasileiro de Etiquetagem de Edificado país com controle do crescimento do conções (PBE Edifica), que é regulamentado pelo sumo de energia. Possibilita, também, ao goInstituto Nacional de Metrologia, Qualidade verno, conhecer o desempenho energético do e Tecnologia (Inmetro), e coordenado tecniparque edilício, estabelecer índices mínimos de camente pelo Programa Nacional de Conserdesempenho para novas edificações, e orienvação de Energia Elétrica (Procel). E, mesmo tar políticas, programas e projetos para a prodepois de 10 anos de existência, o PBE Edifica moção da eficiência energética das edificações está aquém do esperado, considerando que o brasileiras”, esclarece a coordenadora do GT setor de Edificações responde por quase meEdificações e arquiteta da Eletrobras/Procel, tade do consumo nacional de energia elétrica. Estefânia Mello. Então, o Procel está promovendo um projeNo país, a obrigatoriedade da emissão da to para viabilizar a Análise de Impacto Regulatório (AIR) Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) do Inda compulsoriedade da etiquetagem de edificações, bem metro só foi estabelecida para edificações públicas federais como o desenvolvimento de um plano para implementanovas, ou que passam por processo de retrofit, por meio ção da ação, em caráter obrigatório. Os resultados devede uma Instrução Normativa do governo federal, publicarão ser apresentados ainda no primeiro semestre de 2022, da em 2014. A medida desenvolvida pelo Procel, por sua como uma proposta para o estabelecimento de uma polítivez, pretende fortalecer e estender a iniciativa para edifica de eficiência energética, que possa auxiliar na redução cações residenciais, comerciais e demais esferas públicas, da demanda energética da construção civil no país. que representam a grande maioria das construções do país O Projeto de AIR em Edificações está sendo desenvole, consequentemente, são responsáveis pela maior parcevido no âmbito do 2º Plano de Aplicação de Recursos do la do consumo energético do setor. Além de representar Procel (PAR Procel -2018/2019), tendo sido proposto pelo uma base para o desenvolvimento de futura política pú@Débora Anibolete/Procel Info Grupo Técnico para Eficientização de blica que contemple esses segmentos, Energia nas Edificações (GT Edificaa realização do projeto também deverá ções), que realiza a assessoria técnica gerar outros esclarecimentos sobre o do Comitê Gestor de Indicadores de setor, como explica a representante do Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), Procel. do Ministério de Minas e Energia, na “Espera-se efetivamente regulamengestão da Política Nacional de Consertar a política de eficiência energética vação e Uso Racional de Energia, para para edificações no Brasil, estipulando o segmento de edificações. A proposium índice mínimo, e criando um merção foi baseada em experiências intercado de edificações de alta eficiência. nacionais semelhantes, que demonsComo benefícios intrínsecos ao projeto, traram a efetividade de programas, que tem-se: entendimento dos arcabouços determinam a obrigatoriedade da adode competências institucionais, legislatição de padrões de eficiência energétivo, normativo que estão envolvidos no ca na redução da demanda de energia estabelecimento da obrigatoriedade da de edifícios. etiquetagem para projeto e construção “Após uma análise crítica do esde edificações nos setores residencial, tado da arte internacional, decidiu-se comercial e público; definição das etaprover ao país um processo de avaliapas a serem realizadas para obtenção da ção da conformidade em termos de referida compulsoriedade, considerando consumo de energia, optando pela etias segmentações por setor e por tipo de quetagem das edificações. Para efetivar edificação; conhecimento do impacto rea ação, diversos atores institucionais e gulatório da compulsoriedade de adoção acadêmicos foram envolvidos no prodo PBE Edifica, para os setores de energia cesso. A etiquetagem possibilita classifie da construção civil; além das implicacar as edificações de acordo com o seu ções em áreas correlatas”, aponta.

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(11) 96395-7889 (11) 3942-2065 / 3928-3096 vendas@providercontrols.com.br www.providercontrols.com.br

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Especializada na fabricação e desenvolvimento de produtos, elaboração de projetos e soluções dedicadas as áreas de instrumentação, elétrica e automação há 15 anos, proporcionando aos clientes e parceiros produtos e soluções de alta Ɗualidade com o melhor custo e benefício. xferecemos também soluções dedicadas em IoT/Indústria 4.0 através do uso de Nuvem(Cloud) via redes de comunicação de dados sem ǝo, como por exemplo o uso de devices e gateǀays com protocolo doRa ou modem via rede celular 3G/4G. Com o foco na redução de custos operacionais e disponibilidade instantânea da informação, cada vez mais se faz necessário a utilização da telemetria para monitorar e controlar remotamente a sua aplicação, desde a visualização on̴line do nível, pressão, vazão e temperatura, bem como os aciona̴ mentos de liga e desliga de motores e bombas, status e recebimento de alarmes via SMS e e̴mail.

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Serviços Prestados · Projetos de Automação/Instrumentação/ Elétrica (Básico, Conceitual e Detalhado); · Projetos de Telemetria; · Conǝguração de Sistema Supervisório (Elipse E3, Scada, Intouch, Factory Talk); · Certiǝcação de Redes Industriais (Modbus̴ RTU/TCP, Proǝbus PA/DP, ASI, Foundation Fieldbus, Wireless); · Gestão de dados de Telemetria; · Conǝguração de CdP, Inversores de FreƊuęncia, Soft Start, IHM, Modem 3G/4G, Rádios 900 MHz; · Serviços de Rádio Enlace; · Selagem de Instrumentos; · Manutenção e Calibração RBC; · Montagem especiais de Instrumentos; · Montagem de Painéis; · Montagem de CCM’S; · Comissionamento e Startup; · Desenvolvimento de Produtos Customizados.

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DATALOGGERS

CLP/IHM/INVERSORES

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Solar Coca-Cola inaugura usinas de energia renovável para abastecimento próprio A Solar Coca-Cola, segunda maior engarrafadora do Sistema Coca-Cola no Brasil, e seus Distribuidores Autorizados (DAs) iniciaram, em outubro passado, a operação das duas primeiras usinas solares em distribuidores nas cidades de Barra do Corda/MA e Palmares/ PE. Além delas, mais cinco plantas estão em construção, nos estados da Bahia, Ceará e Maranhão (que terá duas unidades). No total, mais de 700 painéis de 370W e 450W serão utilizados, para gerar energia limpa para as sete unidades que estão localizadas nas cidades Barra do Corda/MA, Barreiras/BA, Cascavel/CE, Iguatu/CE, Maracanaú/CE, Palmares/PE, e Tutóia/MA. Ao todo, as usinas terão uma potência instalada de mais de 361 kWp (kilowatt pico), o suficiente para abastecimento próprio.

“Ao longo dos últimos anos, a Solar Coca-Cola tem investido em iniciativas que viabilizem uma matriz energética cada vez mais diversificada e sustentável, para a companhia como um todo. A ação tocada junto aos DAs é mais um passo importante que estamos dando, rumo à efetivação desse planejamento, que está se estendendo a toda nossa cadeia de produção e distribuição”, explica Orlando Fiorenzano, Diretor de Planejamento Integrado e Suprimentos da Solar Coca-Cola. A conclusão das instalações dos outros cinco projetos está prevista para o primeiro trimestre de 2022. Juntas, as sete unidades vão gerar uma economia superior a R$ 250 mil de energia, por ano, aos distribuidores, além da redu-

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@Joao Luis / Divulgação

ção anual da emissão de 36 toneladas de CO2, equivalente a 252 árvores. “A ideia surgiu da vontade de apoiar os membros da nossa cadeia na aquisição de infraestrutura para o uso de fontes renováveis e sustentáveis nas suas operações. Para isso, organizamos uma espécie de clube de compras, no qual fizemos a ponte, entre os DAs e a empresa fornecedora, para a aquisição de um pacote de serviços com um valor de mercado mais competitivo”, conta Luciano Gomes, Diretor Comercial da Solar Coca-Cola. Atualmente, a Solar possui 63 DAs, em nove estados. Além dos projetos realizados em parceria com os distribuidores, a Solar Coca-Cola também desenvolve outras ações nas suas unidades corporativas e fabris – em 2021, a companhia já alcançou a marca de 50% do seu consumo originados de fontes renováveis. Com uma matriz energética diversificada, que inclui fontes como solar e eólica, a Solar já deixou de emitir mais de 2.600 toneladas de CO2, somente no ano passado. Neste ano, a companhia ainda está construindo mais duas usinas solares, nos estados da Bahia e Mato Grosso, que irão suprir a necessidade energética de 10 Centros de Distribuição. Ao todo, as duas usinas terão uma potência instalada de 450 kWp. Já nas fábricas da Solar, parte da energia consumida tem origem no parque eólico da Brennand, em Sento Sé, no interior da Bahia. A iniciativa é fruto de uma parceria firmada entre a companhia e o grupo Brennand (PE), e tem como meta chegar a 100% das unidades abastecidas com energia oriunda de fontes renováveis, até 2025.

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ISA CTEEP desenvolve primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala no sistema de transmissão brasileiro A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – aprovou o primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala do sistema de transmissão brasileiro. Trata-se do projeto inovador da ISA CTEEP, maior empresa privada de transmissão de energia do país, que será instalado na subestação Registro/SP, uma das responsáveis pelo abastecimento do Litoral Sul Paulista. As baterias de lítio serão instaladas em uma área de aproximadamente 4 mil m², com porte equivalente a cerca de 30 contêineres, e terão 30 MW de potência instalada, o que garante o atendimento da demanda máxima do Litoral Sul, de aproximadamente 400 MW, beneficiando em torno de dois milhões de pessoas. A tecnologia vai atuar nos momentos de pico de consumo, como um reforço à rede elétrica, assegurando energia adicional por até duas horas, totalizando 60 MWh, evitando interrupção no fornecimento de energia, devido ao excesso de demanda neste período, e garantindo, portanto, mais segurança e confiabilidade na prestação do serviço à sociedade. “O projeto é um marco histórico para o setor elétrico, e servirá como um laboratório de inovação, promovendo debates sobre como inserir armazenamento de energia em baterias, sobretudo pela sua capacidade de resposta imediata, e por sua elevada flexibilidade operativa, necessária à rede de transmissão. Além disso, é um passo rumo à diversificação do nosso negócio”, explica Rui Chammas, diretorpresidente da ISA CTEEP. O investimento autorizado pelo regulador é de cerca de R$ 146 milhões, e a previsão de entrega da obra é novembro de 2022, a fim de atender à demanda do Verão, a partir de 2022/2023. A Receita Anual Permitida (RAP), devido à implantação do empreendimento, será de aproximadamente R$ 27 milhões. O sistema de armazenamento em baterias pode ser utilizado em várias aplicações, como alívio de pontos de congestão do sistema elétrico, em serviços ancilares, a fim de garantir o funcionamento do sistema como um todo, tais como controle de tensão e frequência, e na compensação da variabilidade de geração de energia eólica e solar, possibilitando maior integração dessas fontes renováveis ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e, consequentemente, reduzindo as emissões de Gases de Efeito Estufa. A tecnologia também é capaz de contribuir com o avanço da descarbonização, da descentralização e da digitalização, pois, facilita a inserção de fontes renováveis; reduz custos de operação e expansão do sistema, já que permite postergar a construção de grandes projetos, aumentar a integração de fontes energéticas econômicas, e

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Imagem ilustrativa do sistema de armazenamento de energia em baterias pode ser reutilizada em outros pontos do país que precisem de reforço no sistema elétrico. “O armazenamento atua como back-up para manter o suprimento de energia elétrica em momentos de pico de consumo, colaborando para o menor acionamento das usinas térmicas. Com este projeto, reforçamos ainda mais o nosso propósito de gerar valor sustentável”, explica Chammas. No caso do projeto da ISA CTEEP, há baixo impacto ambiental, pois, evitará aplicação de sistemas que necessitem de geração a diesel – seriam precisos 350 mil litros do combustível para um uso equivalente. Com as baterias, será evitada a emissão de 1.194 toneladas de Gases de Efeito Estufa, em dois anos da tecnologia em operação, além da realização de obras em áreas de preservação ambiental, como o Parque Estadual da Serra do Mar. Ainda, até a implantação do sistema, há estimativa de serem gerados cerca de 400 empregos diretos. O Plano Decenal de Energia (PDE) 2029, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indica a necessidade de suprimento de potência a partir de 2024, devido à crescente participação na matriz energética de fontes de geração intermitentes, como eólica e solar, e à redução da energia armazenada nos reservatórios de usinas hidrelétricas. Nesse sentido, aliado à queda do custo das baterias, a tecnologia tem grande potencial para ser inserida no Brasil, devido à sua versatilidade de aplicações, rápida resposta operativa e de instalação e flexibilidade. O uso de baterias no setor elétrico nacional está em desenvolvimento desde 2016, quando a Aneel lançou a Chamada Pública 021/2016, na qual foram selecionados 23 projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), que contemplavam tecnologias de armazenamento de energia, como as baterias. A ISA CTEEP, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), desde 2018, estudou a viabilidade de aplicação dessa solução na transmissão de energia, antes de apresentar o projeto da subestação Registro (SP) aos órgãos de planejamento do sistema de transmissão e ao regulador, sendo considerado o primeiro e único caso concreto de aplicação.

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Estudo para abertura total do mercado livre de energia A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE – entregou ao Ministério de Minas e Energia – MME – e à Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, a primeira parte de um estudo com propostas conceituais de aprimoramentos regulatórios, que permitirão a entrada de consumidores de menor porte no Ambiente de Contratação Livre – ACL – de forma segura e organizada. Conhecido como mercado livre, no segmento, é possível negociar contratos diretamente com geradores e comercializadores, e adquirir um fornecimento potencialmente mais barato ou mais adequado às necessidades individuais de cada consumidor. “Nós entendemos que o futuro do mercado é livre. Queremos que cada pessoa tenha a opção de escolher, se quer migrar ao ACL ou se prefere se manter no ambiente regulado. Mas, para isso, precisamos equacionar uma série de questões práticas, como, por exemplo, o que fazer com os contratos das distribuidoras, à medida que seus clientes forem mudando de segmento. A análise que finalizamos recentemente endereça temas como este”, explica Marcelo Loureiro, conselheiro da CCEE. Pelas regras atuais, podem adquirir energia elétrica no mercado livre apenas consumidores ligados à alta tensão, que, sozinhos ou em comunhão, alcançarem uma carga acima dos 500 kW. São empresas de grande e médio porte, como indústrias e shoppings. Na prática, o estudo busca traçar a melhor estratégia, para que quem estiver abaixo desse limite mínimo, incluindo as residências, também possa ter o direito de participar desse ambiente de negociação. Entre as propostas da Câmara de Comercialização, podemos destacar: • Tornar o processo de medição escalável, visto que o atual pode ser custoso para consumidores e distribuidoras. A alteração ajuda a viabilizar futuras migrações de forma sustentável, cuja característica será de muitos consumidores de pequeno porte. • Desenvolvimento da atuação do suprimento de última instância, serviço que será responsável por garantir o fornecimento para o consumidor caso a empresa com o qual ele tinha contratos fique impedida, por qualquer motivo, de exercer a sua atividade. • Aprimoramentos para o comercializador varejista, figura que pode representar os consumidores de menor porte junto à CCEE, e facilitar os trâmites de migração para o mercado livre, além de absorver parte dos riscos associados ao ambiente. • Tratamento dos contratos das distribuidoras que perderam parte de seus clientes, inicialmente, por meio de medidas para evitar novos legados, melhorar os modelos de transferência da energia entre os ambientes regulado e livre, e favorecer a gestão ativa dos portfólios pelas empresas de distribuição. Agora, o próximo passo desse trabalho será a proposição de um cronograma para uma abertura sustentável do mercado e de medidas regulatórias para tanto. As análises devem ser enviadas ao Ministério de Minas e Energia – MME – até o final de janeiro de 2022.

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O estudo é baseado na Lei nº 9.074/1995, que prevê a continuidade da redução dos limites de enquadramento como consumidor livre, considerando o que tem sido defendido pelo Comitê de Implantação da Modernização do Setor Elétrico Brasileiro – CIM, e ainda se inspira em experiências internacionais, como o que já acontece em países da Europa e nos Estados Unidos. O ambiente livre conta hoje com quase 10 mil agentes consumidores, quantidade que representa um crescimento de mais de 16,5%, em relação ao ano passado. O mercado livre já representa cerca de 34% do consumo total de eletricidade do Sistema Interligado Nacional – SIN.

https://www.ccee.org.br/documents/80415/919440/NT%20CCEE_Proposta%20conceitual%2 0para%20a%20Abertura%20do%20Mercado.pdf/f1047c70-d85f-68f0-1953-5b10581d8741 Um estudo feito pela CCEE revelou que existem quase 5 GW médios, associados a 70 mil Unidades Consumidoras (UCs), que já poderiam migrar para o segmento, considerando as regras atuais. O trabalho também mostrou que, se houvesse redução nos requisitos para adesão, de modo a abarcar toda a alta tensão, cerca de 8,6 GW médios (com 175 mil UCs) poderiam ser livres, elevando a representatividade do segmento livre para 46%. Incluindo também os consumidores não residenciais, outros 8,1 GW médios, ou 11,3 milhões de UCs, poderiam fazer parte desse ambiente, elevando sua representatividade para 59% no SIN. Ainda, a CCEE tem observado que as migrações de cargas e novas adesões têm sido de consumidores cada vez menores. Em outubro, foram registradas 85 novas unidades consumidoras na CCEE, correspondendo a uma carga média de 0,45 MW. Para Loureiro, um dos principais desafios daqui para frente é impulsionar a categoria de comercializadores varejistas, figura criada para atender especialmente os interessados de menor porte, que não desejam dominar a dinâmica do setor elétrico. “O varejo é um ambiente que pode ser muito vantajoso para o consumidor que quiser melhor atender suas necessidades energéticas, sem ter de empenhar elevados recursos para lidar diretamente com os custos, riscos e responsabilidades inerentes ao atacado”, afirma.

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Poderoso, transparente, seguro O sistema da Beckhoff para fornecimento e monitoramento de energia

www.beckhoff.com/power-supply-and-energy-monitoring Fonte de alimentação Potente: até 960 W/1,440 W e classificação de alta eficiência Transparente: LED DC OK e contato de relé para indicação de status 24/48 Vcc Seguro: operação confiável e longa vida útil Proteção contra Sobrecorrente Poderoso: proteção e EtherCAT em um único dispositivo Transparente: as informações de monitoramento garantem alta disponibilidade do sistema Seguro: proteção de 24 Vcc, desligamento rápido para a faixa de ms Monitoramento de energia Potente: ampla gama de cartões de medição, transformadores de corrente SCT de 1 A a 5.000 A Transparente: medição de potência em qualquer máquina até a faixa de μs Seguro: monitoramento de isolamento com base na medição de corrente residual contínua (tipo A)

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EDF Renewables inicia Edifícios de energia zero O setor de construção contribui com obras do parque eólico quase 40% de todas as emissões globais de Serra de Seridó, na Paraíba gases de efeito estufa, representando um

A EDF Renewables iniciou as obras da unidade eólica Serra de Seridó, seu primeiro empreendimento na Paraíba. O investimento previsto é de R$ 1 bilhão (50% via Banco do Nordeste). A potência total de geração do novo parque será de 242 MW, o equivalente ao consumo anual de 700 mil famílias brasileiras. O início das operações está previsto para o primeiro trimestre de 2023. Cerca de 20% da energia do parque foi comercializada no Leilão de Geração 04/2019 para o segmento regulado, e o restante pela celebração de PPAs no mercado livre. O parque Serra do Seridó evitará a emissão anual de cerca de 208 mil toneladas de CO2 na atmosfera. A construção do novo parque eólico na região de Junco do Seridó e Santa Luzia, municípios da Paraíba com cerca de 22 mil habitantes, priorizará a mão-de-obra local. Os interessados em oportunidades de trabalho deverão se dirigir ao Posto de Atendimento Socioambiental do parque, localizado em Junco de Seridó, ou entrar em contato por WhatsApp, pelo 0800 717 7447. A empresa também está desenvolvendo um diagnóstico participativo das demandas sociais e ambientais locais. Alguns resultados já podem ser verificados: a EDF Renewables fará convênios locais com clínicas veterinárias e viveiros para manutenção, pesquisa, e estudos da flora e da fauna regionais. “Quando realizamos atividades de construção e operação, nos esforçamos para identificar, compreender, avaliar e abordar as questões ambientais e sociais específicas de cada projeto. Buscamos sempre organizar o impacto das nossas atividades na biodiversidade, e para garantir a qualidade de vida das pessoas próximas aos projetos”, comenta Raissa Lafranque, Vice-Presidente da EDF Renewables. A EDF Renewables oferece soluções completas em fornecimento de energia renovável, contribuindo com os objetivos estratégicos do Grupo EDF, um dos principais atores globais da transição energética.

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desafio significativo na corrida contra as mudanças climáticas. Se conseguirmos atingir zero líquido em edifícios, isso pode mudar o @ uN report mundo. Sim, é possível, e uma nova orientação acaba de ser publicada para nos mostrar como. A ISO/TS 23764 , Metodologia para alcançar edifícios não residenciais de energia zero (ZEBs), descreve uma abordagem passo a passo, que as organizações podem seguir, para reduzir o consumo de energia dos edifícios que ocupam, e implantar fontes renováveis. A especificação técnica considera elementos como aquecimento, refrigeração, água quente, iluminação, elevadores, uso de energia renovável, gerenciamento de energia e muito mais. “O setor de construção representa uma grande oportunidade para reduzir as emissões de carbono, e cumprir as muitas metas mundiais de mudanças climáticas, como o Acordo de Paris”, disse Dr. Toshihiro Nonaka, coordenador do grupo de especialistas que desenvolveu a orientação. “A ISO/TS 23764, não apenas ajudará as organizações a reduzir suas emissões de carbono, mas também apoiará o mercado para novos produtos e tecnologias, que facilitem isso e atraiam investimentos nessa área.” A orientação também contribui para tornar realidade, muitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, como os que abordam energia acessível e limpa (ODS 7), cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11) e ação climática (ODS 13). A ISO/TS 23764 foi desenvolvida pelo comitê técnico ISO/TC 205, Building environment design, cuja secretaria é mantida pela ANSI, membro da ISO para os EUA.

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Fórum de Saneamento e Recuperação Energética O Fórum de Saneamento e Recuperação Energética, que aconteceu em outubro de 2021, foi um evento virtual e gratuito, que debateu os novos desafios da indústria brasileira de saneamento. Realizado pela Messe Muenchen do Brasil, em parceria com a ABREN – Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos –, discutiu a regionalização do Novo Marco do Saneamento, e o desenvolvimento do mercado de recuperação energética de resíduos no Brasil. De acordo com Rolf Pickert, diretor geral da Messe Muenchen do Brasil, “Nosso objetivo, como organizadores do Fórum de Saneamento e Recuperação Energética, é promover a conexão do setor, por meio do debate da regionalização do Novo Marco do Saneamento, disseminando as melhores práticas, cases de sucesso, estratégias e oportunidades, para que os setores envolvidos alcancem resultados positivos nos próximos anos, tendo como destaque as pequenas cidades e blocos regionais”. Dividido em dois blocos, e com tradução simultânea em português e inglês, os profissionais acompanharam painéis com participação de especialistas da esfera pública e do setor privado, sobre possíveis arranjos, prós e contras, bem como preparação institucional, jurídica e operacional para alavancar o saneamento. Foram também debatidas as oportunidades que o mercado de Recuperação Energética de Resíduos poderá explorar, uma vez que o marco regulatório viabilizou a criação de diferentes modelos de concessões e PPPs. Segundo o Presidente Executivo da ABREN, Yuri Schmitke, o evento trouxe, para discussão, uma nova etapa de investimentos no país, além de ter a chancela da maior feira de saneamento do mundo, a IFAT. “Com um mercado potencial de investimentos de R$ 700 bilhões de reais em saneamento, incluindo a recuperação energética de resíduos, foi um passo importante para a exposição de conteúdo e networking com empresas de expertise nesse setor”, explica Yuri Schmitke. Ainda de acordo com o vice-presidente da ABREN, Rubens Aebi, o apoio de um evento de tal porte a um fórum no Brasil, “demonstra, não apenas o potencial do setor, mas também que o país está preparado para desenvolver e receber empresas nacionais e internacionais do segmento, para a retomada da economia e melhora na qualidade de vida dos brasileiros. Além disso, serve de referência para expandir o evento os investimentos para toda a América Latina“.

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O evento abriu com o painel sobre “Modelagem de projetos para blocos regionais e cidades menores – Do financiamento à concepção e apresentação”, no qual participam Alfredo Assis de Carvalho (acima, à direita) – Diretor do Departamento de Financiamento de Projetos da Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, Flavio Tagliassachi Gavazza (abaixo, à esquerda) – Superintendente de Serviços de Governo da Caixa Econômica Federal, e Manoel Renato Machado Filho (abaixo, à direita) – Diretor de Programas na SEPPI, Ministério da Economia.

O Painel “Desafios da regulação na regionalização” reuniu Cintia Araújo, Superintendente Adjunta de regulação Econômica da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, ANA (acima à esquerda); Percy Soares Neto, Diretor Executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, ABCON (acima à esquerda); Estela Testa, Presidente da SINDESAN (abaixo, à esquerda); e Marcus Cavassin, Gerente Jurídico Geral da SANEPAR (embaixo à direita). Além de apresentações de fornecedores, ainda foram discutidos os Desafios da Regulação na Regionalização, as Soluções Compactas para Tratamento e Secagem de Lodo, utilizando Cogeração de Energia, as Novas Oportunidade para Recuperação Energética em Concessões de Gestão de Resíduos Sólidos, e alguns casos de Sucesso e Experiências Internacionais em Recuperação Energética. O evento permanece aberto no youtube, e o próximo está previsto para acontecer em junho de 2022.

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31º Congresso da ABES #6XHO\ 0HOR

O diretor da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) Oscar Cordeiro Netto, ministrou palestra magna, no último dia do 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Oscar abordou o tema “Da Regulação que Temos para a Regulação que Queremos”, para o público on-line e para as pessoas presentes ao evento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Em sua apresentação, o diretor da ANA abordou os antecedentes sobre a regulação de serviços públicos, com foco no saneamento básico. Netto também falou sobre o novo marco legal do saneamento, instituído pela Lei nº 14.026/2020, e a atuação da ANA, na regulação do setor, por meio de normas de referência contendo diretrizes. Por fim, o dirigente apresentou os desafios e as condições necessárias, para que a universalização dos serviços de saneamento possa se tornar uma realidade no Brasil. Oscar apontou o papel articulador, historicamente adotado pela Agência como um dos motivos que a levaram a receber a competência de editar normas de referência para o saneamento. “A ANA tem, em seu DNA, desde a sua criação, a articulação federativa. Porque a água é um bem público, que tem dupla dominialidade: águas estaduais, distritais e federais. E uma boa gestão, uma boa regulação, pressupõe uma articulação federativa. E talvez tenha sido esse o motivo preponderante para a escolha da ANA como essa instância reguladora [do setor de saneamento]”, destacou. Sob outro aspecto, ressaltou a importância da governança regulatória e do processo de aprendizagem da ANA variabilidade climática, ao uso competitivo e crescente da nesse sentido. “É importante a construção dessa governanágua, à qualidade de vida e à qualidade ambiental serão ça regulatória, que se dará no tempo e com base em um cada vez mais determinantes, na prestação dos serviços de processo de aprendizagem. Tenho certeza de que vamos errar em alguns casos, vamos reconhecer o erro, e vamos acertar depois. Assim como nós, na definição da Agenda Regulatória, em março, fomos muito otimistas com relação aos recursos que seriam destinados à Agência, nós repensamos, reavaliamos e voltamos, e dissemos ‘vamos ter que rever essa Agenda em função dessas condições’”, afirmou. Oscar abordou, ainda, os desafios em torno de uma boa prestação dos serviços de saneamento no Brasil, nos próximos anos, os quais foram discutidos durante no 31º Congresso Bra- Agenda regulatória da ANA - https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/noticias-e-eventos/noticias/diretor-da-anasileiro de Engenharia Sanitária e aborda-regulacao-do-saneamento-em-palestra-magna-no-31o-congresso-da-abes/20211020_congressoabes_ Ambiental. “Questões ligadas à oscarcordeironetto-1.pdf

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Flash saneamento básico”, concluiu. “O objetivo do novo marco regulatório é propiciar a universalização dos serviços de saneamento básico. E a uniformização regulatória é uma condição necessária para esse processo. A construção dessa governabilidade se dará no tempo e com base em um processo de aprendizagem. Os esforços consagrados e os resultados obtidos certamente serão muito variáveis, considerando: a enorme diversidade de situações para prestação de serviços em um país como o Brasil; a diferença entre a natureza da prestação de serviços em função do componente do saneamento básico (A&E, RS e DU); os diferentes arranjos institucionais possíveis, para prestação e regulação dos serviços, entre outras coisas”.

O Congresso trouxe também um painel sobre “Gases Gerados no Saneamento: Combustível Verde para promoção do Saneamento Ambiental no Brasil”. Tema que, segundo os painelistas, estará na pauta do setor de saneamento na próxima década, destacando que a energia do futuro virá do processo de tratamento de esgoto. Com moderação do coordenador da Câmara Temática de Tratamento de Esgotos da ABES, Gustavo Rafael Collere Possetti, o painel contou com diversos especialistas, que debateram os princípios da economia circular, e como, aplicados ao setor de saneamento, podem gerar valor para a sociedade. “Estamos em busca da transformação de um subproduto, que, muitas vezes, é um resíduo, em algo que pode gerar energia e pode nos ajudar, inclusive, na estratégia de universalização dos serviços de saneamento no Brasil”, definiu o moderador. “Estamos num Fórum para troca de conhecimentos, que este ano é especial, porque estamos vivendo um divisor de águas. Além do novo Marco do Saneamento, existem novos desafios, a necessidade da inovação, e novas perspectivas, voltadas para a sustentabilidade, portanto, esses temas são imprescindíveis para avançarmos, e que estão sendo discutidos neste evento. Temos de transformar esse arcabouço teórico em ações contundentes, para que a sociedade avance nos serviços de esgotamento sanitário”, complementou Possetti. O chefe da Missão da UNIDO no Brasil e na Venezuela, Alessandro Amadio, apresentou as oportunidades para recuperação de recursos da economia circular, podendo gerar créditos ambientais. Ele também mostrou os gargalos que passam pela mudança da estrutura do sistema energé-

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tico e as dinâmicas dos mercados, além de picos de biogás que podem prejudicar a economia de outras fontes de energia do sistema. “São necessários alguns ajustes, como diferenciar e integrar produtos, pesquisa e desenvolvimento, modelos de negócios, mercado e tecnologia, para avançarmos”, explicou. O coordenador do componente biocombustíveis e aproveitamento energético de resíduos do Programa Energia do Brasil (BEP), programa do governo britânico, Alessandro Sanches Pereira, mostrou o potencial do biogás no Brasil, no curto prazo, na pecuária, na indústria e no saneamento. Há um movimento de transformação energética mundial, visando à descarbonização, além de representar um grande desafio para o alcance das metas ambientais também, que, segundo apontou o painelista, pode ser visto como um dos benefícios no potencial do setor, proveniente de resíduos sólidos urbanos. “Precisamos olhar para além do saneamento, ele acaba abrindo portas, ainda mais com o novo Marco Legal, para uma série de serviços ambientais que já se oferecem e não são valorizados. Temos, ainda, um outro marco legal, que é a lei de Pagamento de Serviços Ambientais (PSA). Com isso, por exemplo, o esgotamento sanitário, além da universalização, pode ser útil para a geração de energia, produção de material e descarbonizar a economia. Num mundo em que os riscos das mudanças climáticas são reais, pensar em descarbonização é mais do que dever”, afirmou.

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O diretor-presidente do Cibiogás, Rafael Gonzáles, apresentou a visão do Plano Nacional de Energia para 2050, aplicáveis ao biogás e biometano, e as oportunidades que ele traz. Mostrando o panorama do biogás no Brasil e a tendência do mercado, Gonzales apontou oportunidades para o saneamento na descarborização e no setor de combustíveis, a exemplo do etanol que, desde 2017, tem sua produção importada. Gonzáles discorreu ainda que o biogás é a única energia renovável que transforma um passivo ambiental em um ativo energético e econômico, e que pode ser fonte de renda complementar para produtores rurais, para agroindústrias, que produzem grandes volumes de resíduos, e para aterros e estações de tratamento de esgoto. Ele é capaz de promover a economia circular em cooperativas e municípios, e ainda modernizar a matriz energética nacional, com criatividade e sustentabilidade. Porém, até agora, o aproveitamento do potencial de biogás no Brasil é de 2%. “Nós nos preocupamos muito com tecnologia, mas temos de olhar para os modelos de negócios”, orientou. O 31º Congresso da ABES aconteceu juntamente com a Fitabes 2021, Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental, em formato híbrido: presencialmente, no Expo Unimed Curitiba, na capital paranaense, e virtualmente, em plataforma digital. Esta edição do encontro teve, como tema central, “Cidades Inteligentes conectadas com o saneamento e o meio ambiente: desafio dos novos tempos”. Algumas atividades foram abertas ao público, e transmitidas pelo canal da ABES no YouTube.

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Medições e automação para tratamento de água As companhias de águas e esgotos buscam tecnologias modernas, confiáveis e competitivas. A Valmet oferece soluções superiores de medição de sólidos para estações de tratamento com base em muitos anos de experiência e know-how. A Valmet possui mais de 2.000 referências de sistemas de medição de sólidos em plantas de tratamento de efluentes municipais e industriais em todo o mundo, com resultados comprovados. Essas aplicações são utilizadas na entrada de centrifugas de desidratação de lodo, bem como em outras etapas do processo como, clarificador primário, espessamento e digestor. Além disso, a Valmet possui um corpo técnico local para suporte técnico, auxiliados pelos especialistas globais. Oferecemos medições on-line instantâneas e contínuas, além de controles para otimizar, automatizar e melhorar o processo e as operações das estações de tratamento. Nossa tecnologia ajuda as estações de tratamento a reduzir custos por meio da economia de produtos químicos e de energia. Conheça nosso portfólio:

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Valmet TS: o medidor de sólidos totais realiza a

medição confiável e precisa em tempo real com seu princípio de medição por micro-ondas para controlar e otimizar o processo de tratamento de efluentes, fornecendo aos operadores informações 24 horas por dia, 7 dias por semana. A medição mais confiável e precisa para aplicações de efluentes, o Valmet TS permite economia na dosagem de polímeros, energia e transporte.

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Valmet LS: o medidor de baixo teor de sólidos

oferece grande economia de custos para estações de tratamento de efluentes, otimizando sua dosagem de polímero e minimizando o conteúdo de sólidos na água rejeitada. É o primeiro e único medidor que pode medir sólidos suspensos de forma confiável e é usado especialmente com as máquinas de desidratação de lodo, como centrífugas e prensas. Os operadores podem selecionar facilmente o tipo certo de polímero enquanto acompanham continuamente sua qualidade.

Valmet DS: medidor de sólidos de alta consistência

para lodo seco nas estações de tratamento de efluentes é são geralmente instalados após as centrífugas de desidratação. A medição precisa sólidos de alta consistência permite economia significativa na do-

sagem de polímero, energia e transporte de sólidos desidratados.

Valmet HS: o medidor contínuo e preciso para mais

de 30% de sólidos totais para uma ampla gama de aplicações industriais utiliza tecnologia de micro-ondas e torna possível otimizar os níveis de sólidos totais, acompanhando em tempo real o desempenho dos processos de desidratação ou secagem.

Valmet SDO: Sistema desenvolvido para a otimização da operação de centrifugas/prensas de desidratação de lodo, permite que as estações de tratamento de efluentes melhorem o controle de seu processo. Potencializa a economia no uso de polímeros e no gasto de energia.

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Marco do saneamento coloca bilhões em investimentos no mercado

O

Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) liberou mais de R$ 152,2 milhões, para a continuidade de obras de saneamento básico, em 19 estados – Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o Governo está fazendo todo o esforço, para que não haja nenhuma interrupção do cronograma físico-financeiro dessas obras. E serão R$ 82,6 milhões para o NE, com a Bahia recebendo o maior volume de recursos repassados: R$ 28,8 milhões, que serão aportados

em projetos nas cidades de Alagoinhas, Camaçari e Salvador – a capital baiana receberá a maior parte, R$ 22,94 milhões. Na região Sudeste, a maior parte dos recursos será destinada ao estado de São Paulo: a capital paulista terá investimentos de R$ 12,63 milhões; o aporte do Ministério ao Rio Grande do Sul será de R$ 9,1 milhões, e Farroupilha receberá R$ 7,59 milhões, enquanto Porto Alegre, R$ 1,36 milhão. Duas cidades de Mato Grosso do Sul receberão repasses de R$ 8,6 milhões. Goiás, R$ 5,3 milhões; Mato Grosso, R$ 1 milhão; Distrito Federal, R$ 841,45 mil. Na região Norte, os repasses federais para empreendimentos de saneamento básico vão atender os estados de Rondônia (R$ 7,8 milhões) e do Pará (R$ 3,1 milhões).

O MDR disponibiliza informações e indicadores atualizados em http://www.snis.gov.br/

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@Valmet

O novo Marco Legal do Saneamento, que completou um ano, em julho de 2021, tem como objetivo alcançar a universalização dos serviços de saneamento básico, até 2033, garantindo que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90%, ao tratamento e à coleta de esgoto. Então, desde janeiro de 2021, R$ 457,47 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) foram repassados, para garantir a continuidade de empreendimentos de saneamento básico pelo país, e R$ 1,39 bilhão foi assegurado para financiamentos por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e de outros fundos federais financiadores. Isso tudo elevou a carteira de obras e projetos do MDR – contratos ativos e empreendimentos em execução, ou ainda não iniciados – a 1.166 empreendimentos, somando um total de R$ 42,54 bilhões, sendo R$ 24,97 bilhões em financiamentos, e R$ 17,57 bilhões do Orçamento Geral da União. Mas, o grosso dos investimentos virá do setor privado. Muitos números e muita gente atenta. Segundo o sócio da KPMG, Maurício Endo, 2022 será decisivo para empresas que atuam neste setor, já que serão realizados movimentos importantes, neste período. “As perspectivas são positivas, mas ainda há muitas ações a serem concretizadas na distribuição de água e na coleta e tratamento de esgoto, que trarão inúmeros benefícios para a população”, analisa. As perspectivas de que fala Maurício são a publicação de editais para novos leilões de concessão e PPP de Saneamento nos estados (Ceará, Rio Grande do Sul, etc.) e municípios (Porto Alegre, Feira de Santana, etc.); IPOs (abertura de capital) e venda de controle de Companhias Estaduais de Saneamento Básico como CORSAN (IPO), EMBASA (IPO), SABESP (venda de controle) e COPASA (venda de controle); e investimentos privados e novos entrantes estratégicos e financeiros, nacionais e internacionais, no setor de saneamento brasileiro. O Decreto 10.710/21 estabelece que, até março, as Agências Reguladoras Locais deverão se certificar da capacidade financeira das operadoras de saneamento, nos municípios nos quais operam os serviços de saneamento, para garantir a universalização do saneamento, até 2033. E as operadoras de saneamento que não conseguirem

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essa certificação (Decreto 10.710) terão os contratos de concessão e de programa, com os municípios nos quais operam, declarados como irregulares. Os Governos Estaduais precisam finalizar a regionalização dos municípios, para a Universalização do Saneamento, conforme previsto na Nova Regulação do Saneamento (Lei 14.026/20), e os municípios que não aderirem à regionalização não poderão receber qualquer apoio técnico ou financeiro da União. Também está difícil para a Agenda Regulatória da ANA – Agência Nacional de Saneamento Básico – que tem até 2023, para elaborar e publicar 23 novas normas nacionais de regulação dos serviços de saneamento. Para quem acha que é muita coisa, some a esse cenário, que foca no esgoto, a parte de garantias hídricas: o Governo quer criar a Política Nacional de Infraestrutura Hídrica. O Marco Hídrico planeja um novo conjunto de regras, para otimizar o uso da água e ampliar a capacidade de acesso pela população, segundo o Governo. A estimativa é de que o setor hídrico brasileiro demande investimentos de R$ 40 bilhões, até 2050, o que não seria viável apenas com recursos públicos. Para cada R$ 1 investido no aumento da segurança hídrica, estima-se que R$ 15 são gerados em benefícios econômicos. Outro diferencial desse novo marco seria a criação do instrumento da cessão onerosa pelo uso de recursos hídricos, que propõe a realocação negociada da água. A negociação será voluntária, temporária e, possivelmente, remunerada, para todos os usuários que desejarem realizar esse processo. Além disso, o acordo deve ser registrado no poder público. O projeto define ainda a nova atribuição do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, que passa a analisar e aprovar os Planos de Recursos Hídricos de Bacias de rios de domínio da União, antes aprovados apenas pelos Comitês de Bacias Federais. De certo, um segmento tão abandonado, deu resposta rápida: a adesão à regionalização dos serviços de saneamento básico superou as expectativas do Ministério do Desenvolvimento Regional: dos 22 estados habilitados, 15 conseguiram entregar, dentro do prazo estipulado

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Cover Page (31 de dezembro), a documentação que comprova a capacidade econômico-financeira de realizar investimentos no setor, para cumprir as metas de universalização estipuladas pelo novo Marco Legal do Saneamento: 99% da população brasileira com acesso à água potável, e 90% a tratamento e coleta de esgoto, até 2033. Essa comprovação é uma das exigências do Governo Federal. “Antes do Marco Legal, não havia metas, previsibilidade e regulamentação. Agora é imprescindível que as empresas comprovem o seu poder de investimento, para que o objetivo de universalizar os serviços de saneamento seja uma realidade. Durante o período dos contratos, fica a cargo das agências reguladoras, realizar os monitoramentos e avaliar se a prestação de serviços é compatível com a meta definida”, afirma o secretário nacional de Saneamento, Pedro Maranhão. E a capacidade dos prestadores é analisada em duas etapas: são analisados índices referenciais mínimos de alguns indicadores econômico-financeiros do prestador de serviço, numa análise retrospectiva, uma vez que os dados devem ser calculados com base nas demonstrações contábeis dos últimos cinco anos do prestador; numa segunda etapa, é analisada a adequação dos estudos de viabilidade, e do plano de captação apresentados pelo prestador, para cumprimento das metas de universalização nos municípios em que possui contratos em vigor. @Divulgação/Águas do Rio

@AldoBarranco/Águas do Rio

A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo explica que o principal objetivo da regionalização do saneamento é o cumprimento do novo Marco Legal (Lei Federal nº 14.026/2020), e a Lei Federal determina a formação de blocos com o objetivo de instituir uma Governança do saneamento. Em São Paulo, as chamadas Unidades Regionais de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário (URAEs) foram criadas pela Lei Estadual 17.383/21, para regulamentação. Para tanto, foram consideradas a capacidade econômica dos municípios, a garantia de segurança jurídica dos contratos, além da permissão para compartilhamento da infraestrutura. No total, são quatro blocos: URAE 1 – Sudeste, URAE 2 – Centro, URAE 3

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– Leste e URAE 4 – Norte. Então, além de acelerar a universalização, a nova lei permite que áreas, cuja Prefeitura tenha um plano de regularização fundiária, passem a ser atendidas com serviços de água e esgoto. A nova lei também condiciona a adesão a financiamento e tomada de empréstimos federais à participação do município nos blocos: aqueles que não aderirem à unidade regional estabelecida pela lei federal precisarão garantir, de forma isolada e independente, o atendimento às metas de universalização e o equilíbrio econômico da prestação dos serviços, com tarifas locais e sem acesso a recursos da União, ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da administração pública federal. Mas, o que de fato muda com a nova Lei para ETEs e ETAs e Captação de água? A Lei nº 14.026/2020 foi sancionada dia 15 de julho. Após mais de um ano, o Marco Legal do Saneamento Básico já se traduz em investimentos. Foi o modelo que permitiu a concessão do saneamento no Rio de Janeiro. Somente por parte da Águas do Rio, representa R$ 39 bilhões, entre outorga e investimentos diretos em água e esgoto no estado. Quando comparamos alguns serviços públicos, o Brasil assume uma posição de ponta, em serviços como telefonia. Mas, no saneamento, estamos muito atrasados, pois, temos, segundo o Instituto Trata Brasil (com base no SNIS), mais de 35 milhões de brasileiros sem água, e 100 milhões sem acesso ao serviço de esgoto. O novo marco do saneamento veio contribuir para tirar esse grande atraso. As empresas que têm expertise em saneamento, como Aegea, passaram a ter garantias para buscar investimentos, e se planejar para promover a mudança do quadro atual do saneamento básico no Brasil. O marco estabelece, como meta a ser perseguida, tanto para os contratos vigentes, como para os firmados após a publicação da Lei, o dever das empresas de ampliar o fornecimento de água para 99% da população, e de coleta e tratamento de esgoto para 90% da população, até dezembro de 2033. “O projeto muda a dinâmica do setor, e estimula a livre concorrência, a competitividade, a sustentabilidade econômica e a eficiência na prestação de serviços, tornando obrigatória a abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas. A nova lei traz a possibilidade de os estados formarem blocos de municípios, para contratar coletivamente os serviços. Foi o que aconteceu aqui no estado do Rio. Isso beneficia os pequenos municípios do interior, que, geralmente, possuem poucos recursos, ou não têm cobertura de saneamento. O marco trouxe uma segurança jurídica e disciplina, para atrair investidores, e também estabeleceu metas e prazos para todos os agentes do saneamento, seja público ou privado”, afirma a Águas do Rio.

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Viviana Borges, presidente da AESABESP – afirma que a universalização já existe em algumas cidades brasileiras, e pode ser alcançada em outras, com investimentos garantidos. “A universalização passou a ter maior abrangência, com a Lei 14.026, quando estendeu à população que reside em locais irregulares o direito ao saneamento básico nessas áreas. Com isto, onde as companhias operadoras de saneamento não eram autorizadas a atuar, como áreas invadidas à beira de rios e morros, passaram a poder fazê-lo. Isso exigirá mais investimentos em novas tecnologias, para suprir as adversidades, por vezes, de forma singular”, pondera Viviana, que afirma que o Código das Águas, de 1934, foi escrito com muita sabedoria, e indica que a captação de água para as cidades deveria ser realizada nos corpos d’água a jusante do descarte de esgotos gerados pelas cidades (não contaminando as águas que não se consomem). “Conhecendo a autodepuração dos esgotos domésticos, a cidade poderia administrar os desejos, na distância e tempo adequados, para a captação não ser prejudicada com uma qualidade da água que oneraria custos de tratamento. Entretanto, o fato é que as cidades se desenvolveram desordenadamente, e herdamos, por vezes, uma situação caótica, que exige uma gestão pública, não só de saneamento, voltado para administração de problemas complexos. A tecnologia é essencial na solução de problemas complexos. As cidades crescem e, por exemplo, a quantidade de chuvas pode não garantir recursos hídricos para a população abastecida, assim, é necessário investir em represas, para reservar água para as épocas de estiagem, o que poucos municípios investem, e, tendo ou não uma represa, se faz necessário monitorar as chuvas e o nível dos corpos d’água. Outro exemplo é conhecer a qualidade da água dos corpos d’água, para garantir um adequado tratamento de água ou dos esgotos. A Lei 14.026 estabelece metas a serem pactuadas entre as operadoras de saneamento e os municípios. Para atingi-las, há de se monitorar com medições sistemáticas e confiáveis, e intervenções em todo o processo”.

Nesse novo contexto, como poder concedente, o município perdeu o direito de estabelecer o Contrato de Programa, que é aquele efetuado entre órgãos públicos, comum entre companhias estaduais de saneamento; com a nova Lei, o município deve gastar seus recursos, realizando uma licitação. Ocorre que, quando os municípios são pequenos, estes recursos são significativos, e a operação de saneamento deficitária ou pouco atrativa, na concorrência entre operadoras, sobrando o ônus para as empresas públicas. Durante as discussões sobre a alteração do marco legal, chamaram-se estes casos de “osso” do negócio, pois, a iniciativa privada só se interessaria pelo “filé”. Um exemplo foi o leilão do Lote 3, do Rio de Janeiro, em abril, que não teve interessados, mesmo juntando sete cidades. Para maior equilíbrio, as discussões trouxeram a criação de blocos de municípios, presentes na Lei 14.026. Os estados organizam os blocos de municípios para reduzir o desequilíbrio e, quando não for feito, a federação se responsabiliza. Os municípios, possuindo ou não agências reguladoras dos serviços de saneamento, passam a receber diretrizes da federação, por meio da ANA – que foi criada para gerir os recursos hídricos, e a contratação de especialistas veio através de concursos públicos, oferecendo bons salários, e pontuando os currículos. Com a Lei 14.026, a ANA passou a ser responsável também pelo saneamento! @Divulgação/MDR

@Divulgação/MDR

@Divulgação/Águas do Rio

Viviana Borges e equipe Controle & Instrumentação

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https://painel.tce.sp.gov.br/pentaho/api/repos/%3Apublic%3ASaneamento%3Asaneamento.wcdf/generatedContent?userid=anony&password=zero “Como é tradicional e, portanto, grave a falta de investimentos históricos em saneamento no Brasil, tal desestímulo provocou, paulatinamente, a carência de especialistas no país, e não há sinal de mudança com a nova Lei, já que o especialista em saneamento demanda muitos anos para a sua formação e, consequentemente, muito poucos professores ensinados nas universidades. O que se produz, como formação nas universidades, são apenas metodologias, que servem de base para o desenvolvimento a ser aplicado no saneamento. Posso falar sobre isto, pois, adquiri a experiência de estudar sobre recursos hídricos, e trabalhar com saneamento. Portanto, a falta de contratação de especialistas em saneamento pode causar desequilíbrios à ANA, por exemplo, ao estabelecer diretrizes, compradas de prateleiras, de técnicas de calibração de medidores não condizentes com a realidade brasileira. As agências de saneamento, como referência, têm uma atribuição muito importante, para garantir à população saneamento de qualidade. Isto é importante para que, por exemplo, a operadora não deixe de realizar manutenções adequadas e, em alguns anos, devolva para o governo operar ativos depreciados, e que comprometam a quantidade e qualidade de água para a população. Ressalte-se que contratos vigentes são revistos para contemplar as metas de universalização, no prazo estabelecido na Lei 14.026”, explica Viviana. Para acompanhar a evolução das ações no sanea-

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mento, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) lançou o ‘Painel de Saneamento Básico’. A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo aponta que os investimentos necessários para universalizar os serviços de saneamento, em cada uma das URAEs do estado, foram estimados com base na parcela da população total dos municípios, que, atualmente, não tem acesso aos serviços de distribuição de água tratada por rede pública e/ou serviços de coleta e tratamento de esgotos por rede pública. Portanto, a projeção de investimentos constitui uma referência inicial, que deverá ser aprofundada pela respectiva Unidade – após sua criação – no desenvolvimento do plano regional da referida URAE. No caso da Sabesp, todos os contratos vigentes continuam em andamento, e seguem estritamente o que foi estabelecido. Vale lembrar que a Companhia já atende a todos os critérios legais estabelecidos. As cidades atendidas estão alocadas na URAE 1 – Sudeste. Martim Afonso Penna, Diretor Executivo na Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), e Associação Latino-Americana da Indústria de Cloro, Álcalis e Derivados (Clorosur), lembra que o novo marco do saneamento prevê a universalização do acesso à água tratada, e à coleta de esgoto, por meio de novas concessões e abertura do setor ao investimento privado. “E mais: a Lei prevê ainda a obrigatoriedade da inclusão de cláusulas de performan-

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ce, voltadas à qualidade do serviço prestado, à redução de perdas na distribuição, e à melhoria dos processos de tratamento, além de atribuir à ANA o papel de fiscalização do cumprimento destas metas. Dessa forma, as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e Estações de Tratamento de Água (ETAS), bem como toda a malha de distribuição de água e coleta de esgoto, deverão passar por uma expansão, com a adição de novos e mais modernos sistemas, com foco, não só em aumento de capacidade, mas também em melhoria de desempenho operacional. Em resumo, a lei estabelece as bases que são necessárias para o avanço do tão almejado, relevante e justo benefício para o bem-estar e a saúde da sociedade, como um todo. Há ganhos importantes de qualidade de vida, Saúde e Educação – pela redução no nível de abstenção escolar, em razão de doenças de veiculação hídrica, e pelo crescimento da economia, propriamente”. A previsão é de que as grandes mudanças aconteçam até o prazo estabelecido de 2033 ou, no mais tardar, até meados da próxima década. Para isso, é preciso que os leilões, as concessões, e os grandes projetos e investimentos comecem de fato a sair do papel, nos próximos anos, como já estamos vendo acontecer com os leilões realizados em Alagoas e Rio de Janeiro, por exemplo. “A lei fornece os meios que inicialmente são necessários para planos nacionais, ou seja, é um plano de Estado, e não de um ou outro governo. A grande mudança é a permissão para se criar blocos de municípios e, com isso, ganhar escala e atratividade para os projetos de concessão. No âmbito federal, basicamente caberá o papel de fomentador e estruturador de projetos via BNDES, e o de regulador por meio da ANA, e, claro, novos contratos também serão necessários”, diz Martim Afonso. E há casos e casos. Sabe-se que a Sabesp é, sozinha, responsável por 30% a 50% do investimento em saneamento do Brasil. Na época da crise hídrica do Sistema Cantareira, em 2014 e 2015, a Sabesp subiu esse investimento, porque precisou antecipar obras, e criar novas obras de flexibilização do Sistema Integrado Metropolitano, para levar água de mananciais distantes à população, antes abastecida pelo Sistema Cantareira. As operadoras de saneamento na Califórnia (EUA) fazem seus negócios baseados num @Bracell plano de negócio, que tem como premissa determinado faturamento, tendo em vista cobrir os investimentos realizados ao longo do contrato. Quando o faturamento cai abaixo do previsto, o governo aporta recursos. Neste caso, não houve ajuda dos governos federal, estadual ou municipal com recursos públicos para a Sabesp, visando a compensar a perda de receita na saúde financeira da empresa, pela falta de água bruta nas represas do Sistema Cantareira que a Sabesp construiu. Pelo contrário, a Sabesp abriu mão de receita, oferecendo bônus para a população economizar água. E apesar disso, há muita expectativa na venda de seu controle.

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Saneamento, no Brasil, não é uma questão de empresa pública ou privada, mas de gestão. Em 30 de abril de 2021, o Rio de Janeiro concluiu a licitação para a concessão dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto em 29 municípios, dentre eles a capital do Estado; até então, os serviços eram prestados pela Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro – Cedae. O estado decidiu conceder os serviços à iniciativa privada, o que deve atrair investimentos de forma eficiente no setor, em prol do cumprimento das metas estabelecidas no Novo Marco Legal. A obrigação assumida pelas novas concessionárias é que, até 2033, o serviço de abastecimento regular de água amplie-se, de 87%, para 99% da população atendida por essas concessões, e, em relação ao tratamento de esgoto, atualmente disponibilizado para apenas 68% da população, esse número deve atingir 90% da população na mesma data. A previsão é de que as novas concessionárias invistam cerca de R$ 30 bilhões, no prazo das concessões, ou seja, 35 anos. A Águas do Rio lembra que o Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo, mas ainda não conseguiu levar serviços de saneamento básico a todos os brasileiros. Segundo o Instituto Trata Brasil, para universalizar os serviços de água e esgoto são necessários investimentos estimados em R$400 bilhões – diante desse desafio, a participação do setor privado é fundamental. A Águas do Rio faz parte do grupo Aegea, grupo privado no Brasil, que já atuava em 153 municípios, entre eles, o Rio de Janeiro. @Divulgação

A Águas do Rio realizando, já em outubro, uma “operação espelho” com equipes da Cedae Em primeiro de novembro de 2021, a Águas do Rio assumiu os serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, em 27 cidades fluminenses, incluindo 124 bairros da capital. A empresa marcou esse começo, iniciando 100 obras de infraestrutura nos municípios atendidos. Está investindo e explica que, quando fala em investimento em saneamento, se refere a toda infraestrutura dos sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto: são estações de tratamento

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Cover Page e de bombeamento, tubulações que compõem as redes de distribuição de água e de coleta de esgoto, laboratórios, centros de controle, maquinários, equipamentos, frota, além de profissionais capacitados para a operação desses sistemas. Outro grande investimento é em inovação e tecnologia de ponta, como a existente no Centro de Operações Integradas (COI), implantado na sede da concessionária no Centro do Rio de Janeiro. @Divulgação/Águas do Rio

Antes mesmo de assumir, a Águas do Rio já havia investido R$ 10 milhões na criação do COI e na instalação de 1.100 sensores de pressão de água nos sistemas de distribuição. A empresa sabe que o uso de tecnologia avançada vai permitir o monitoramento, em tempo real, 24 por dia, e a operação remota de máquinas e equipamentos, nos 27 municípios atendidos. Viviana Borges concorda: uma boa gestão não pode prescindir de boas informações e de muitos dados para assertivas tomadas de decisão. Dados dependem de instrumentos no campo, e centrais que estão em desenvolvimento contínuo. Por isso, a AESabesp está sempre fomentando o desenvolvimento de novas tecnologias, e servindo de intermediação para trazer as novidades para o público adequado, e para todos ganharem tempo e, consequentemente, recursos para a boa gestão, a boa prestação de serviço à população. “Grosso modo, falamos de obras custosas, de grande porte e de longa extensão. Mas, não podemos nos esquecer que obras custosas são antecipadas por projetos bem elaborados. Projetos dependem de dados históricos, para estimativas mais próximas da realidade, para não se superestimar e nem subdimensionar. Então, voltamos à questão de que instrumentos no campo automatizados, sistemas informatizados e sistemas telemétricos formam a base de dados, que se transformam em informações tão importantes para uma tomada de decisão assertiva e, consequentemente, uma gestão eficiente. Assim, devem estar incluídos nos investimentos em saneamento, deve ser uma estratégia adotada pelas empresas de saneamento e, como objetivo estratégico, deve ser acompanhado de perto e com carinho pela alta administração, que tem muito a ganhar com isso, quando é cobrado pelo resultado da empresa. O setor de saneamento é carente e ausente em muitos locais, mas temos onde buscar referências, no Brasil e no mundo, e aprimorar o conhecimento técnico para muito além do que se estuda nos bancos das faculdades de graduação e

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pós-graduação. Posso afirmar que existem trabalhos apresentados no Encontro Técnico da AESabesp, que detalham até que nível de especificação é necessário na aquisição de uma válvula, dependendo da função e localização que ela deva ser instalada, e o quanto esta necessidade pode impactar no custo de um reservatório setorial. Então, dependendo de onde a empresa está situada no mercado de saneamento, e onde ela quer estar, em que espaço de tempo, é importante cuidar dos investimentos em amplo espectro”, explica a presidente da AESabesp – que nasceu de um grupo de engenheiros da Sabesp, cresceu e se tornou uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público –, com associados, pessoas físicas de todas as formações e pessoas jurídicas, ligados de alguma forma ao saneamento, e vem contribuindo, no compartilhamento de conhecimento e na formação dos especialistas com cursos, com Momentos de Tecnologia, com o Encontro Técnico, Fenasan e outros. Em 2019, a AESabesp sonhou em levar as pessoas a se interessar, e a falar sobre saneamento. Foi concebido o Museu Água, que ganhou um espaço e um lindo projeto a ser implantado. Em 2021, o Museu ganhou o prêmio Aldir Blanc, ganhou apoiadores e recursos de patrocinadores, pessoas físicas e jurídicas, e promete ótimos momentos, para 2022.

Investimentos da Sabesp A Sabesp pretende investir R$ 23,8 bilhões, até 2026, e a maior parte desse total vai para o abastecimento de água, até 2023, mas, a partir de 2024, o foco estará sobre a coleta de esgoto. Esta é a forma da Sabesp concentrar esforços no cumprimento das metas previstas no marco legal do saneamento – e continuar, como afirmou em outubro passado, durante teleconferência com investidores, que está “muito confortável”, em relação ao cumprimento das metas, nas regiões onde presta os serviços de saneamento básico, prevendo atingir uma condição de universalização, antes mesmo de 2033. Para atingir as metas de universalização do saneamento – 99% de água tratada, 90% de esgoto coletado e tratado, e redução das perdas de água tratada, de 40%, para 25% – estima-se que serão necessários investimentos de cerca de R$ 750 bilhões, até 2033 – R$ 255 bilhões desse total, apenas para recuperação dos ativos existentes. Martim Afonso Penna aponta que diversas tecnologias serão necessárias para a construção, operação e monitoramento de sistemas mais eficientes, além da recuperação e melhoria de performance dos sistemas atuais. “Considerando que, atualmente, 40% de toda a água tratada é desperdiçada pelos atuais sistemas de dis-

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tribuição, no caminho entre as Estações de Tratamento de de água e esgoto, em decorrência de suas propriedades, Água (ETA) e a casa do consumidor, é possível ter noção como estanqueidade, leveza, durabilidade e, ainda, por dos desafios e oportunidades de avanços tecnológicos que serem recicláveis. se apresentam. É importante mencionar que as tecnologias As empresas do setor cloro-álcalis nacionais estão inde saneamento (água potável e esgoto) são bastante coseridas na nova dinâmica do mercado, visto que são fornhecidas e desenvolvidas no Brasil. Certamente, melhorias necedoras de insumos para materiais construtivos, como contínuas na operação dos atuais sistemas das ETEs e ETAs o PVC, por exemplo, além de produtos de desinfecção de distribuição de água e coleta de esgoto deverão ser reanecessários ao saneamento, entre eles, o cloro gás liquelizadas, sendo um processo contínuo de melhorias. Quanfeito e o hipoclorito de sódio. A Abiclor tem colaborado, do se pensa em investimento em saneamento, o maior esdesde o início das tratativas, sobre o Marco Legal do Sacopo, sem dúvida, está na malha de distribuição de água e neamento, até a sua sanção, com participação nos esforcoleta de esgoto, com suas tubulações, conexões, válvulas, ços de planejamento do programa, bem como no avanço poços de visita, instrumentação e controle, entre outros. do planejamento interno da indústria de cloro-álcalis nas Em uma avaliação inicial, estima-se que, aproximadamendemandas futuras, no que diz respeito aos negócios do te, 410 mil km de tubulações – 148 mil km, referentes setor. E Martim Afonso cita o Aquapolo, para ilustrar as às redes de distribuição de água tratada, e 261 mil km, ações das indústrias químicas e petroquímicas. de coleta de esgoto – de diferentes diâmetros, serão instalados nos próximos anos. No caso das tubulações de até 500 mm de diâmetro, 96% serão em plástico, prevalecendo o PVC (com participação de 70%), e polietileno de alta densidade (PEAD). Acima de 500 mm de diâmetro, prevalece a tubulação metálica. Tubos de concreto, de diferentes diâmetros, também serão utilizados nas redes de esgoto. Haverá também necessidade elevada de produtos químicos, para o tratamento e a desinfecção de águas e esgotos. Estudos recentes do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – indicam um volume de compras desses produtos na ordem de R$ 28 bilhões, até 2033 (tratamento de água R$ 22 bilhões, e tratamento de esgoto, R$ 6 bilhões). E a indústria nacional tem condições de atender ou promover os ajustes necessários para atender às melhorias desses sistemas”, afirma o diretor da Abiclor e Clorosur, que garante que o Brasil está bem-posicionado, quanto à capacidade de produção nacional dos insumos necessários para o tratamento da água (cloro e derivados), bem como para a produção do PVC e PEAD, principais materiais a serem uti(11) 2292-1838/3798-1838 lizados nas redes de tubulações Rua Siria, 90 Pq. São Jorge - São Paulo/SP

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Ações da Indústria Carlos Barbeiro, coordenador executivo de Segurança, Saúde e Meio Ambiente do COFIP ABC, conta que, desde 2007, as indústrias do Polo Petroquímico do Grande ABC têm estudado questões relacionadas ao recurso hídrico da região, com foco em diversos pontos: 1. Escassez hídrica da região do ABC; 2. Os altos custos, associados à água de qualidade; 3. Necessidade de redução de custos com manutenção das plantas; 4. Maiores requisitos de outorga de captação pelos órgãos ambientais, aliado às fontes existentes, cada vez mais poluídas; 5. Crescente demanda por água, para atender aos planos de crescimento do Polo; 6. Desenvolvimento de estratégia de redução do impacto ao meio ambiente do Polo. 7. Garantia do fornecimento de água, independentemente das mudanças climáticas. Com o objetivo de implantar soluções aos pontos mencionados acima, com destaque para os três últimos tópicos, em 2009, nasceu o Aquapolo Ambiental S.A. Trata-se de uma parceria público-privada, criada para atender às necessidades hídricas das indústrias e municípios da região do ABC, que foi, originalmente, viabilizado pelas indústrias do Polo Petroquímico do Grande ABC. “O Aquapolo é o maior empreendimento da América Latina, e um dos maiores do mundo, referente à produção e fornecimento de água reciclada para fins industriais, a partir do esgoto tratado. Possui capacidade para fornecer até 1.000 litros por segundo de água industrial, volume suficiente para manter uma cidade com cerca de 500 mil habitantes” conta Márcio da Silva José, Diretor Presidente da Aquapolo. Desde 2012, início das operações do Aquapolo, com exceção aos usos relacionados ao consumo humano, as indústrias do Polo passaram a utilizar água industrial, a partir da reciclagem do esgoto tratado em seus processos. Ao utilizarem água reciclada, as empresas contribuem diretamente para a sustentabilidade do recurso hídrico no ABC paulista. Ao deixarem de consumir água potável em seus processos industriais, elas liberam o excedente desse recurso para o consumo humano, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população, e da comunidade do entorno. A água industrial também trouxe outros benefícios para as empresas, como o aumento do espaçamento entre as paradas de manutenção, em decorrência da qualidade da água fornecida pelo Aquapolo, reduzindo custos e eventuais acidentes de trabalho. O uso da água industrial levou a ganhos de imagem, às marcas e aos produtos produzidos com recursos sustentáveis. E, sob a liderança da Braskem, na época Quattor, houve uma consolidação das necessidades de todas as empresas do Polo em relação ao uso da água. Ano após ano, as empresas vêm otimizando a reutilização

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interna de água industrial, com investimentos em novas tecnologias e em sistemas eficientes de aproveitamento hídrico, como os de tratamento de efluentes. Algumas unidades industriais atingiram um alto nível de eficiência com a implantação de plantas secas, ou seja, todos os efluentes são tratados e reutilizados internamente, em seus próprios processos industriais. A tecnologia de tratamento de água de cada fornecedor de efluente deve atender a requisitos mínimos do receptor para reutilização nos processos industriais. O COFIP ABC dispõe de grupos de trabalho, formados por especialistas em Meio Ambiente e Segurança de Processos. Esses especialistas se reúnem mensalmente para discussão, troca de informações e de boas práticas, além de alinhamento de assuntos comuns sobre atendimento à legislação, auditorias em destinatários de resíduos, etc. O COFIP ABC monitora e gerencia sua performance geral em Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Segurança de Processos, por meio de indicadores socioambientais. As empresas associadas informam trimestralmente os indicadores ambientais, e o COFIP ABC realiza a consolidação dos dados e uma análise crítica, com a finalidade de traçar objetivos e estratégias de melhorias, que, por sua vez, são discutidas pelos grupos de trabalho. E os resultados também são apresentados em um evento sobre boas práticas, organizado pelo COFIP ABC. As empresas contratantes possuem acesso online aos instrumentos do Aquapolo, responsável por controlar a qualidade da água reciclada, produzida e enviada aos clientes em tempo real. As salas de controle dos clientes possuem acesso 24 horas aos dados do Aquapolo. “O Polo Petroquímico do Grande ABC foi pioneiro no Brasil, ao realizar uma parceria público-privada para tratar o esgoto, e transformá-lo em água de reuso industrial. É o maior projeto de reuso de água industrial do Hemisfério Sul. As indústrias do Polo estão contribuindo para o novo marco legal do saneamento, uma vez que parte do esgoto que seria descartado no meio ambiente é tratado, gerando água para os processos das empresas. Além disso, essas indústrias estão deixando de competir por água dos reservatórios e fontes naturais, garantindo mais disponibilidade hídrica potável para a sociedade. Com o novo marco do saneamento, projetos de sucesso, como o Aquapolo, poderão ser implantados em outras regiões onde estão instalados polos industriais, reduzindo a captação em corpos d’água natural e, com isso, ampliando a oferta de água potável ao consumo humano” afirma Márcio José. Além disso, o Aquapolo e os seus clientes contribuem com pelo menos cinco Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU: ODS 6 – Água e Saneamento; ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis; ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis; e ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima.

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Automação de boosteres, EEATS e VRPS com CLP auto_operados pelo ponto de referência no abastecimento em tempo real Erivaldo da Rosa Lima, Alexandre Domingues Marques, Alan de Oliveira, Ricardo Yudi Takayama, Sandreli Droppa Leta Sabesp

Introdução A importância do saneamento se dá pelos efeitos negativos comumente percebidos em sua ausência. Muitas pessoas ainda não têm acesso a este recurso, que é tão escasso, a consequência é o número elevado de doenças. De acordo com a Lei nº 11.445/07, podemos definir o Saneamento Básico como sendo “o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável. Nem sempre é fácil compreender a dimensão das implicações de se investir em saneamento básico. De acordo com relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU), 40% da população mundial ainda não tem acesso à água potável, nem dispõe de sistemas de coleta, afastamento e tratamento de esgoto. Segundo dados do Instituto Trata Brasil, para cada R$ 1,00 investido em saneamento, acaba-se gerando R$4,00 de economia na Saúde. Ou seja, ações de saneamento têm influência direta na prevenção de doenças.

Objetivo do Trabalho Este trabalho visa a garantir o abastecimento de água para a população, de acordo com a quantidade necessária, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis, baseados em Automação de Processos, realizar o controle do bombeamento de água potável e válvulas redutoras de pressão por faixas de horário, aprimoramento de recursos para a central de controle, capacitação da equipe para operação, por meio de supervisório em tempo real, com todo o conjunto melhorado, garantir a redução de perdas e consumo de energia, tornando o recurso escasso mais acessível à população, visando ao melhor aproveitamento, e assim contribuir com a sociedade.

Baseado na Figura 1, um dispositivo cuja saída contém ruído inevitavelmente é o sensor. A seleção e posicionamento dos sensores é muito importante no projeto de controle, por isso, às vezes, não é possível que a variável controlada e a variável sensorizada sejam a mesma. (Dorf 2009)

Aplicados o sistema de sensoriamento em campo, por meio do conceito de controle, foi possível realizar as devidas leituras de grandezas de engenharia, e, por meio do histórico, foi possível montar uma estratégia de operação, baseada em dados, conforme figura 2 do Sistema SCADA (Sistema de Aquisição e Controle de Dados), é possível verificar o funcionamento em tempo real de todos os dados de campo, como bomba ligada, valor de pressão da bomba, vazão e pressão de ponto crítico, com isso, realizar o controle operacional, sendo a variável fundamental de saída do processo, sendo realimentado o controlador, por fim, realizar o controle, diminuindo o erro entre o desejado e o valor medido, alcançando a forma afinada de controle, conforme (Ogata, 1995).

Metodologia Utilizada Para uma melhor aplicação dos recursos tecnológicos, foi aplicado o sistema de controle de variáveis, onde foram levantadas todas as grandezas do processo envolvidas, como pressão de sucção e recalque para o sistema de bombeamento, pressão de montante e jusante para as VRPs, vazão e pressão do ponto de referência de abastecimento, de acordo com a tabela 1 Por meio de faixas de pressão de acordo com o horário, é possível tomar a decisão de forma remota, de acordo com o período de abastecimento (Verão ou Inverno), *

Resumo de Trabalho apresentado no 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 17 a 20 de outubro de 2021, Curitiba/PR

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Art podendo ser alterado a qualquer momento pelo operador do sistema diretamente no CCO (Centro de Controle Operacional), via computador de mesa ou dispositivos móveis (tablets ou smartphone), pode ser selecionado o controle por meio da pressão de recalque, ponto crítico (PC), conforme figura 3.

Visando à sustentabilidade e as dificuldades de alimentação por parte da concessionária na áreas centrais dos município, adotamos o sistema de energia solar, onde é possível a alimentação dos equipamentos para controle e medições das VRPs (Válvulas Redutoras de Pressão), com isso, torna-se um sistema de protocolo aberto. Conforme figura 4, é possível verificar que alimentamos até o medidor de vazão, outro item bem complexo para utilização em campo.

mercado, conforme a figura 6, é possível visualizar todas as informações em uma única tela de supervisão.

Conforme figura 7, é possível realizar toda alteração de parâmetros, e enviar em tempo real para o campo, buscando, desta forma, atender de forma imediata as melhores formas de abastecimento, visando a reduzir perdas, e evitar desabastecimento nos setores em que é aplicada a tecnologia.

Figura 7 - Tela de Configuração dos parâmetros de pressão de acordo com o horário via Jusante ou Ponto Crítico

Para o sistema de comunicação em tempo real, adotamos chips de comunicação máquina para máquina, com isso se reduz o custo de comunicação, como o pacote de dados é compactado, não consome muitos dados, favorecendo a aplicação em todas as instalações, tornando-se um sistema híbrido, caso falhe uma, a outra assume, conforme figura 5.

Desde abril, a EEAT XX funciona de modo auto operado, modulando suas duas bombas, para alcançar a pressão determinada no ponto crítico, ou seja, o controle da estação é realizado hoje pela demanda do ponto crítico, e não mais pela pressão de recalque estabelecida na elevatória. Na Figura 8, é possível verificar a modulação da Elevatória, tanto no aumento como na redução da pressão de recalque, mantendo a pressão fixa no ponto crítico de abastecimento.

Resultados Obtidos ou Esperados A grande inovação foi a nova forma de operar as VRPs, pois é possível verificar, em tempo real, todos os dados, inclusive a operação de fechamento e abertura, em caso de falha de algum componente, é necessário trocar apenas uma peça, não sendo necessário a retirada de todo o equipamento, o que ocorre normalmente com o que existe no

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• Redução na despesa com energia elétrica em R$ 24 mil/ano; * Recuperação de volume de 8.552 m³/mês ; * Aumento da eficiência energética e operacional; * Redução de manutenções corretivas

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Art Na Figura 9, é possível verificar a modulação da VRP atendendo os parâmetros determinados, assim atendendo as expectativas de operação, buscando a recuperação de volume, redução de perdas e eficiência operacional.

Análise dos resultados A otimização operacional das instalações de bombeamento tem sido uma ação contínua, que busca, por meio do aprendizado e aplicação de novos métodos e tecnologias, gerenciar as pressões das estações elevatórias de água de grande porte, de acordo com a demanda da distribuição, bem como operacionalizar as estações de forma eficiente, diminuindo as vazões no sistema e mantendo a regularidade do abastecimento aos clientes. Comparando os dados acima com o mesmo período no ano anterior (13 a 19/7/2019), a pressão no ponto crítico (casa do cliente) era superior em 37%, em algumas faixas de horários, e não havia estabilidade. Até agora, já foram registradas uma re-

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dução de 8.552 m³/mês, no volume de perdas do setor, e uma economia na despesa com energia elétrica da estação, de cerca de R$ 3.000,00.

Conclusões/Recomendações O desafio sempre é fazer chegar água na casa dos clientes, na quantidade e com a pressão adequada, para que não haja aumento de vazamentos, nem falta de água. Desde o ano 2000 há uma evolução nesse processo, com o controle das estações elevatórias de água tratada (EEAT) por “setpoints” (pontos de ajuste) de pressões, e monitoramento dos pontos críticos (imóveis mais impactados pelas variações de pressão), culminando, em 2020, com o controle das estações e VRPs pela demanda nesses pontos críticos, em tempo real. Recomendamos realizar a coleta de todos os dados, implantar um aprendizado de máquina (Inteligência Artificial), para que futuramente com a integração de todos os sistemas, comunicando um com o outro e a aplicação da tecnologia 5G, o sistema se auto opere com a melhor decisão, em tempo real, sem causar falta de água ou excesso. Garantindo assim a distribuição do recurso de água, que está se tornando cada vez mais escasso, de forma justa para toda a população atendida do setor em que se implaou a tecnologia.

Referências bibliográficas 1. DORF, RICHARD C.; Bishop, Robert H. Sistemas de Controle Modernos, Rio de Janeiro: LTC, 2009. 8ª edição. 2. GENE F. FRANKLIN, J. David Powell, Abbas Emami-Naieni. Sistemas de Controle para Engenharia, Porto Alegre: Bookman, 2013. 3. OGATA, K. Discrete-time Control Systems. 2nd edition. Prentice-Hall, 1995

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FlowCam Solução de análise de partículas por imagem para tratamento de águas residuais Eduardo Ishikawa – Gerente de Negócios da Yokogawa

Natalia Pravatta – Executiva de Negócios da Yokogawa

Com a qualidade de imagem líder do setor, combinada com software automatizado de reconhecimento de padrões estatísticos, o sistema de análise de partículas por imagem FlowCam é uma ferramenta importante para detectar, identificar e quantificar organismos microscópicos, ou problemas de partículas indesejadas, em estações de tratamento de águas residuais.

A série FlowCam 8000 oferece flexibilidade máxima com múltiplas ampliações e tamanhos de células de fluxo disponíveis.

Vantagens: • Mede o tamanho e a forma das partículas – mais de 40 características morfológicas para cada partícula. • Fornece medidas superiores de qualidade de imagem e baseadas em medidas reais – resultados rápidos e precisos que você pode ver, apoiados por dados quantitativos. • Fornece resultados estatisticamente relevantes rapidamente – permite que o usuário obtenha dezenas de milhares de partículas por minuto. • Permite a caracterização automatizada de partículas, com base no reconhecimento de padrões estatísticos – economiza tempo, separando automaticamente diferentes tipos de partículas em bibliotecas criadas pelo usuário. • Fornece resultados precisos para partículas de 2 m a 1 mm.

Benefícios: • Sistema flexível e personalizável, atendendo aos requisitos específicos do usuário. • Quatro ampliações (2X, 4X, 10X e 20X) e vários tamanhos de células de fluxo estão disponíveis para acomodar uma ampla gama de faixas de amostras – fáceis de alternar entre múltiplas faixas analíticas. • Dois modelos disponíveis – Série FlowCam 8000 e FlowCam Cyano. • Velocidade da câmera – de até 120 quadros por segundo – permite alta eficiência amostral e tempo de análise rápida. • O recurso Foco Automático facilita a obtenção das imagens, e oferece um desempenho consistente e confiável. As aplicações do FlowCam para tratamento de águas residuais incluem: • Caracterização de flocos • Identificação e enumeração de organismos microscópicos • Caracterização ativa da morfologia do lodo ativado • Caracterização de grãos

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Análise de partículas por imagem: como funciona o FlowCam O sistema de análise de partículas por imagem FlowCam contém três tecnologias principais: óptica, eletrônica e fluídica. O sistema óptico é semelhante a um microscópio, e é usado para capturar imagens em tempo real das partículas no fluido, à medida que passam pela célula de fluxo. A tecnologia eletrônica permite capturar informações de partículas desencadeadas por dois canais de fluorescência. O sistema fluídico usa uma bomba de seringa controlada de alta precisão, para puxar a amostra de fluido através de uma célula defluxo perpendicular ao caminho óptico.

Transformando dados em insights: Software de Análise de Partículas VisualSpreadsheet O VisualSpreadsheet é um software poderoso, que permite interagir com as imagens de partículas capturadas pelo FlowCam. Além de permitir classificar, filtrar e exportar dados numéricos, o VisualSpreadsheet oferece a capacidade de classificar e filtrar imagens reais, fornecendo uma análise mais aprofundada da amostra analisada, e uma melhor compreensão dos dados. O software permite encontrar e exibir rapidamente todas as partículas semelhantes, em uma amostra heterogênea com recursos sofisticados de reconhecimento de padrões. Criação de bibliotecas de diferentes tipos de partículas e, em seguida, comparação dos dados do FlowCam com uma ou mais bibliotecas para enumerar instantaneamente concentrações de tipos específicos de partículas. Quer saber se o FlowCam vai funcionar para você? Envie-no uma amostra, para ver a diferença que o FlowCam fará em sua pesquisa. Um de nossos especialistas discutirá os objetivos de análise com você, projetará o método ideal para sua aplicação e analisará os resultados usando o software VisualSpreadsheet do FlowCam. Discutiremos os resultados e forneceremos um relatório de análise personalizado. Para mais informações acesse: www.yokogawa.com.br/life-science

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O custo das parcerias: incidentes de terceiros se tornaram as violações de dados corporativos mais caras em 2021 O relatório de Economia da segurança de TI da Kaspersky revela a gravidade cada vez maior dos incidentes de cibersegurança, que afetam empresas por meio de fornecedores com quem elas compartilham dados. O impacto financeiro médio desses eventos em grandes corporações chegou a US$ 2 milhões em 2021, sendo o tipo de incidente mais custoso, mesmo não fazendo parte dos cinco principais pontos de atenção do último ano. A ordem geral dos prejuízos de diferentes tipos de ciberataque também mudou significativamente, desde 2020. Ataques em que empresas internacionais são afetadas por meio de seus prestadores de serviços tornaram-se uma tendência. Tipicamente, os dados de negócios são distribuídos por vários terceiros, incluindo provedores de serviços, parceiros, fornecedores e subsidiárias. Assim sendo, as organizações precisam considerar, não apenas os riscos de cibersegurança que afetam sua infraestrutura de TI, mas também aqueles que chegam de fora. Segundo o relatório, quase um terço (28%) das grandes organizações sofreram ataques envolvendo dados compartilhados com fornecedores. Esse número quase não mudou, desde o relatório de 2020 (quando era 29%). O impacto financeiro desse formato também continua o mesmo do ano passado: US$ 2 milhões. Contudo, naquele momento, estava em 13º lugar, na classificação dos prejuízos médios de todas as formas de ataque.

A maioria dos outros tipos de ataque demonstram menos impacto financeiro nas empresas da região, ataques a serviços bancários online (US$ 938,000); infecção por malware em dispositivos de funcionários (US$ 871,000), e ataques dirigidos (US$ 788,000). Como resultado, o impacto financeiro médio de qualquer ataque também diminuiu. Houve uma redução notável de 15%, em relação aos resultados do ano passado: US$ 686,000, em 2021, vs. US$ 1 milhão, em 2020, e caiu ainda mais, em comparação com o número de 2017 (US$ 558 mil). Possivelmente, isso se deve ao sucesso dos investimentos anteriores em medidas de prevenção e atenuação para as empresas latino-americanas. Outra opção é que o custo médio pode ter sido afetado pelo fato de as empresas esta-

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rem menos propensas a informar violações de dados, neste ano; 37% conseguiram evitar fazê-lo, em comparação com apenas 21%, em 2020. Empresas financeiramente vulneráveis podem relutar em alocar tempo e despesas em uma investigação criminosa, ou arriscar danos à sua reputação caso uma violação se torne pública. “A gravidade dos ataques de cibersegurança destaca a necessidade de as organizações considerarem o risco de violações envolvendo dados compartilhados com fornecedores, ao avaliar os requisitos de cibersegurança de suas empresas. A Pandemia mudou o cenário das ameaças, e as organizações devem estar preparadas para se adaptar. As empresas devem classificar os fornecedores com base no tipo de trabalho que fazem e na complexidade do acesso que recebem (se lidam ou não com dados sigilosos e infraestrutura), e aplicar requisitos de segurança correspondentes. As empresas devem garantir que compartilham dados apenas com terceiros confiáveis, e estender os requisitos de segurança existentes aos fornecedores. Em caso de transferências de dados ou informações confidenciais, isso significa que devem ser solicitadas documentação e certificações (como SOC 2) dos fornecedores, para confirmar que podem trabalhar nesse nível. Em casos de extremo sigilo, recomendamos realizar uma auditoria preliminar, de conformidade do fornecedor, antes de firmar qualquer contrato”, comenta Evgeniya Naumova, vicepresidente executiva de negócios corporativos da Kaspersky.

https://go.kaspersky.com/rs/802-IJN-240/images/Kaspersky_IT%20Securi ty%20Economics_report_2021.pdf Para minimizar o risco de ataques e violações de dados a empresas, deve ser usada uma proteção de endpoints eficaz, com funcionalidades de detecção e resposta a ameaças. Além disso, serviços gerenciados de proteção ajudarão as organizações, com a investigação e resposta especializada a ataques.

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Em debate na Firjan, impactos do 5G na indústria brasileira

Já presente em países como Estados Unidos e Coreia do Sul, a tecnologia 5G de conexão móvel está prestes a chegar ao Brasil. Recentemente, o governo federal realizou um bem-sucedido leilão de concessão para a implantação dessa tecnologia. Os investimentos serão de quase US$ 40 bilhões, e o cronograma de implantação estabelece que, até julho de 2022, a tecnologia esteja disponível nas capitais. Por isso, a Firjan promoveu, em 22/11, o painel “5G e a Indústria Brasileira: Impactos de Curto e Médio Prazos”, reunindo representantes de empresas líderes, para avaliar o cenário que se avizinha. #9LQtFLXVPDJDOKDHV )LUMDQ “Nós, da Firjan, temos a convicção de que esses prazos serão muito antecipados. Haverá uma verdadeira corrida das operadoras, para começarem a ter algum retorno do investimento”, previu Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da Firjan, que elencou um desafio a ser superado: a adaptação da legislação dos municípios, para eliminar restrições a antenas. “A Firjan realiza, há meses, uma verdadeira força-tarefa pelo interior. Reunimos autoridades do Legislativo e do Executivo municipal, de cidades das diversas regiões do estado, buscando sensibilizá-los para a importância da adaptação à legislação”, ressaltou. #9LQtFLXVPDJDOKDHV )LUMDQ Segundo a Associação Brasileira de Infraestrutura para Te l e c o m u n i c a ç õ e s (Abrintel), 14 das 28 cidades do país que possuem hoje a legislação adequada são do estado do Rio. “O município que não entender essa realidade perde competitividade, e fica para trás”, reforçou Felipe Meier, presidente do Conselho Empresarial de Competitividade da Firjan e do Sindicato da Indústria de Eletrônica, de Informática e de Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro (Sinditec). As estimativas são de que a tecnologia 5G atinja a velocidade de download de 10 gigabits por segundo, 10 vezes maior em relação à rede 4G. A nova tecnologia prenuncia a indústria 4.0, pois, criará um ecossistema focado na multiconexão de pessoas, aplicações e equipamentos. Representantes de importantes empresas apresentaram as estratégias de migração de suas operações para a nova tecnologia e, em seguida, participaram de mesa-redonda, mediada por Márcio Fortes, diretor de Relações Institucionais da Firjan.

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Falando pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea), Vilson Tolfo, vice-coordenador da Comissão de Estudos de Conectividade Veicular, traçou um quadro de como a nova conectividade pode modificar o modo como encaramos hoje a mobilidade. “A associação entre a automação dos veículos e as ferramentas das cidades inteligentes permitirá que o condutor de um automóvel se torne um mero passageiro”, contou, destacando que essa inovação tende a reduzir drasticamente os acidentes de trânsito, além de promover significativa redução na emissão de gases do efeito estufa. Nicolás Simone, diretor de Transformação Digital da Petrobras, informou que a empresa espera otimizar o rendimento dos processos de exploração e produção nas bacias de petróleo, agregando US$ 20 bilhões de valor às operações, até 2030. Mas, a petrolífera não se escora apenas na nova tecnologia 5G. Para assegurar a conectividade em plataformas localizadas até 300 km da costa, investe numa rede em malha óptica, que possa atuar como backup. Toda essa conectividade também dará maior eficiência às operações, com robôs multiuso e drones aéreos e marítimos, entre outros dispositivos. “O 5G é muito bom mas, no nosso caso, a segurança da informação é fundamental, tanto que o orçamento dessa área para 2022 é sete vezes maior que o de 2019”, destacou. A mineração também vislumbra avanços com o 5G. “Na mineração do futuro, pensamos no uso intensivo de tecnologia, com a utilização de veículos de carga operando de forma autônoma e remota, drones, robôs e EPIs inteligentes, para reduzir os acidentes na Vale a níveis próximos do zero”, destacou Jânio Souza, diretor global de Tecnologia da Vale. Segundo ele, as comunidades no entorno das atividades da mineradora serão amplamente beneficiadas por essa inclusão digital. “Será possível levar maior cobertura de internet para essas áreas, até o fim de 2022”, informou. Representante da Enel, Vanessa de Oliveira Vasconcellos, engenheira sênior de Smart Grid da empresa, declarou que as conexões 5G darão maior robustez ao fornecimento de energia elétrica. “Ainda que a integridade das linhas de transmissão esteja sujeita a fatores externos de natureza climática, como fortes chuvas e ventos, a alta taxa de transmissão do 5G deixará o sistema mais confiável, assegurando o reestabelecimento da energia de forma mais rápida”.

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Piloto 5G standalone inédito para indústria automobilística no Brasil A Stellantis, a TIM e a Accenture se uniram, para lançar o primeiro piloto 5G standalone para a indústria automobilística no Brasil, aplicado ao ambiente industrial por meio de uma rede privada, que utiliza inteligência artificial e cloud computing, de forma inédita. Depois de três meses de trabalho integrado, a primeira aplicação do sistema já está disponível e em testes no Polo Automotivo Stellantis de Goiana/PE. “Este é o primeiro passo para tornar o Polo Automotivo Stellantis de Goiana na primeira planta industrial do setor integrada com base na tecnologia 5G. É uma conquista que confirma a vocação da Stellantis para a inovação, com foco na satisfação do cliente. Queremos estar na vanguarda da nova tecnologia e das possibilidades trazidas pelo 5G”, afirma o presidente da Stellantis para a América Latina, Antonio Filosa. O projeto-piloto implantado já está integrado ao chãode–fábrica, e aplicado à manufatura. “O projeto visa a assegurar a conformidade da identificação dos veículos de acordo com sua versão e acessórios, trazendo ganhos de qualidade nos processos de montagem subsequentes”, explica André Souza, CIO da Stellantis para a América do Sul. “Na planta, são produzidos quatro modelos, que se multiplicam em mais de 100 versões, cada qual com suas especificações de itens, componentes e acessórios. Este controle é fundamental em uma linha flexível, como a de Goiana, onde são fabricados quatro modelos distintos, de duas marcas. É um case focado no cliente final, com ganho imediato de qualidade e conformidade”, enfatiza. O projeto foi viabilizado através da soma de expertises dos parceiros. A TIM foi escolhida como a provedora de telecomunicações, responsável por fornecer a infraestrutura e rede 5G, implantando o núcleo de rede 5G SA (standalone) na nuvem pública, constituindo um ambiente digital integrado. A função da Accenture é integrar a rede 5G com recursos de automação de imagem e análise de vídeo de seus ativos Solutions AI for Processing, para melhorar a segurança e a qualidade da produção de automóveis na fábrica, ao mesmo tempo que abre o caminho para futuros casos de uso de 5G. Pietro Cabriola, CEO da TIM Brasil, destaca a parceria, já estabelecida com a Stellantis, para a implementação de sistemas inteligentes de conectividade, e ressalta o futuro da tecnologia 5G: “Desde outubro de 2020, a parceria com a Stellantis gera frutos importantes para o desenvolvimento da indústria automobilística brasileira. Estamos às vésperas do leilão 5G, e acreditamos que a nova tecnologia vai re-

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volucionar o setor e impulsionar ainda mais o desenvolvimento da Indústria 4.0. Somos líderes e pioneiros em projetos relacionados à Internet das Coisas, e estamos investindo fortemente para que o 5G traga a transformação digital que almejamos, para vários setores da economia brasileira”. Para Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil, a tecnologia 5G standalone permite usar a conectividade com flexibilidade em todo polo automotivo, propiciando a aplicação de diversos casos de uso de maneira ágil, e transformando a planta industrial em um verdadeiro laboratório para desenvolvimento do 5G na indústria automotiva. “Antecipamo-nos ao mercado e, de forma inédita e pioneira, movimentamos o ecossistema para o desenvolvimento do 5G, levando nossa expertise para os clientes corporativos”, resume. “Junto com a TIM, estamos estabelecendo a base para os melhores casos de uso 5G que fornecem soluções de IoT, nuvem e inteligência artificial para a Stellantis. Isso permitirá que eles lidem melhor com qualidade, segurança, conformidade e eficiências de produção, agora e no futuro”, disse Saulo Bonizzato, líder da indústria de Comunicações e Mídia da Accenture para Mercados Emergentes. Após a fixação das etiquetas de identificação do veículo em sua traseira, uma câmera captura imagens durante o trânsito do veículo, ao longo da linha de produção, e, utilizando a arquitetura baseada na tecnologia 5G, transmite estes dados, em tempo real, para a Solutions AI for Processing em operação na nuvem, aproveitando-se da baixa latência e da alta capacidade de transmissão de dados. Um software de inteligência artificial verifica a conformidade da sigla, e informa aos operadores de inspeção de qualidade seu resultado, em tempo real, para a liberação ou não do veículo. Ao final, indicadores de performance orientam os gestores, quanto à qualidade do processo de montagem. Com isto, assegura-se a perfeita conformidade de todos os itens que integram o veículo, com seu modelo e versão. Os aprendizados serão utilizados em um segundo projeto-piloto mais complexo – o tema escolhido é o tráfego de AGVs (Automated Guided Vehicles), e a tecnologia controlará a movimentação dos carrinhos automáticos, dispensando a instalação de trilhos físicos ou magnéticos no piso. É um projeto que testará e empregará o tráfego veloz de dados, através da rede 5G, aproveitando seus diferenciais de eficiência, como alta velocidade, confiabilidade e baixíssima latência, além de alta taxa de transferência de dados.

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Suzano implementa ferramenta digital na área de Suprimentos A Coupa Software anunciou parceria com a Suzano, para a implementação de uma ferramenta digital na área de Suprimentos da companhia brasileira. O SupriConecta, projeto intitulado pela Suzano, é uma plataforma que unificará toda a cadeia de compras da companhia em um processo que irá abranger desde a requisição de compras, até o pedido final. O SupriConecta permitirá à Suzano obter resultados melhores na cadeia de suprimentos, garantindo rastreabilidade, mais competitividade, compliance, eficiência e agilidade em seus processos, de modo a oferecer um atendimento de excelência aos compradores, requisitantes e fornecedores. Isso porque, de forma automatizada, a ferramenta realiza todo o processo de recebimento das demandas, negociação, gestão de contratos operacionais, emis-

são e follow-up de pedidos, gestão de fornecedores, entre outros. “A área de Suprimentos da Suzano está em um processo de Transformação Digital, focada em melhorar os processos de compras de seus requisitantes, fornecedores e compradores. Como um dos parceiros na entrega da nossa jornada, nós contratamos a solução da Coupa, uma plataforma totalmente integrada e intuitiva, que nos auxiliará a alcançar os resultados que queremos, otimizando e unificando nossos processos, proporcionando economia de tempo e custo, além de maior visibilidade e eficiência, em toda a cadeia de Suprimentos”, diz Wellington Giacomin, Diretor de Suprimentos & Logística da Suzano. A companhia passará a utilizar a solução BSM – Gestão de Despesa de Negócios – da Coupa, a partir de 2022.

Ada Lovelace é implantado no CENAPAD-SP Visando a aprimorar suas plataformas de pesquisa, o Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho (CENAPAD) de São Paulo, localizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acaba de instalar o maior supercomputador universitário do Brasil, nomeado como Ada Lovelace, em homenagem a esta importante matemática inglesa, responsável por ter escrito o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina da história. A solução, financiada pela FINEP, foi projetada pela Versatus HPC, especialista em computação de alto desempenho, e já pode ser utilizada por pesquisadores de todo o Brasil. A atualização tecnológica garante um aumento significativo no potencial das pesquisas brasileiras, ao permitir a construção de modelos computacionais mais complexos, e simulações com muito mais átomos ou partículas. O CENAPAD-SP possuía um parque computacional bastante sofisticado, mas que, por estar em operação desde 2010, excedeu sua capacidade. Agora, com o novo supercomputador, construído com a tecnologia mais moderna do mercado, poderá contar com mais cinco a sete anos de uso com desempenho excelente. Os 70 servidores integrados da solução são orquestrados pelo OpenCATTUS, um software específico para instalação e gerenciamento de clusters HPC, desenvolvido pela Versatus HPC, e disponibilizado em formato open source. Com toda essa infraestrutura, centenas de pesquisadores, das mais diversas verticais e localidades, podem realizar inúmeros projetos simultaneamente. O sistema também permite a execução de pesquisas complexas de forma digital, possibilitando, por exemplo, a decodificação de vírus e bactérias, sem a necessidade de manuseá-los. “A Versatus venceu o processo de aquisição lançado pelo CENAPAD, por ter oferecido a máquina que melhor se

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adequava para diferentes usos. A proposta da empresa foi a que melhor apresentou o desempenho e compromisso que esperávamos entre as diversas possibilidades de aplicação que poderiam ser do nosso interesse. Eles souberam balancear bem as diferentes necessidades que a gente possui. Além disso, era a máquina que estava mais bem configurada. Conseguiram entender muito bem a demanda do Centro, que buscava um equipamento versátil, e isso foi muito importante nesse processo”, explica o Prof. Dr. Paulo José da Silva e Silva, coordenador do Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho do Estado de São Paulo. A partir de então, deu-se início ao processo de implementação da solução, que teve duração de seis meses. Em funcionamento desde agosto de 2021, o supercomputador já gerou um aumento de solicitações de aberturas de contas de 100%, e de 70%, no cadastramento de projetos para a utilização deste novo ambiente. Além disso, a máquina despertou um interesse maior na comunidade científica, sendo que 13 universidades, localizadas em estados de diversas regiões do País, como UNICAMP, UNESP e USP (em São Paulo), UFF (no Rio de Janeiro), UFMG (em Minas Gerais), UFPI (no Piauí), UFS (no Sergipe), UNB (em Brasília) e UFT (no Tocantins) já a utilizaram. Com o novo supercomputador, o CENAPAD – SP passa a atender novos usuários, com demandas mais sofisticadas. Sabendo que o tamanho dos problemas que os cientistas conseguem tratar está diretamente relacionado com a capacidade das máquinas que eles utilizam, a Versatus HPC criou para o CENAPAD-SP um supercomputador com 8.320 cores de processamento AMD EPYC2 Rome, composto pelas tecnologias de Rede Infiniband Mellanox NVIDIA Networking, GPUs NVIDIA Enterprise, e servidores Dell PowerEdge.

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A Fluke Calibration expandiu sua linha de instrumentos de pressão, com o lançamento do novo Comparador de Pressão Hidráulica P5514B . O Fluke Calibration P5514B é uma bomba de teste de pressão simples, robusta e econômica, que pode ser utilizada para calibrar medidores de pressão, pressostatos e transdutores, por meio de recursos de ajuste preciso e fino. O P5514B oferece uma pressão consistente e controlada com precisão, para verificar os instrumentos em relação aos medidores. O P5514B apresenta uma série de melhorias, em relação à sua versão anterior, o P5514, uma vez que, seu formato, foi redesenhado e ergonomicamente projetado para simplificar a realização de testes. Além disso, o novo layout horizontal pode ser facilmente montado em uma bancada, e o design portátil também permite aplicações no campo externo de trabalho. Outro recurso do novo Comparador de Pressão Hidráulica é o controle de ajuste fino. Agora, com este mecanismo, ao gerar uma pressão de até 10.000 psi (70 MPa), é possível habilitar calibrações de pontos cardeais. O lançamento apresenta um design robusto, com melhoria na vedação da válvula do reservatório, tornando-se um gerador de pressão ainda mais estável, comparado as versões anteriores. A fim de melhorar a funcionalidade e as vedações, os conectores de teste também foram atualizados. Não há necessidade do uso de ferramentas para conectar os instrumentos em teste, portanto, o conector UT pode ser facilmente conectado a um medidor, e pressionado para conexões sem ferramentas. A partir desta atualização, os “o’rings” foram aprimorados, para garantir conexões sem vazamentos, permitindo uma conexão e desconexão mais acessível, com todos os padrões de referência, bem como o que está sendo testado.

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A linha de equipamentos de campo da Vivace tem foco em monitoração e posicionamento de sistemas, lineares e rotativos. Disponíveis nos protocolos de comunicação HART 7/4-20 mA e Profibus PA, estes equipamentos foram desenvolvidos com tecnologia de baixíssimo consumo e alto desempenho, permitindo medições robustas, de alta exatidão, e com a segurança que os processos que utilizam elementos finais de controle exigem. Utilizando-se de um sensor magnético sem contato mecânico com o conjunto atuador/válvula, os equipamentos de posição da Vivace propiciam medições e controle estáveis, em ambientes expostos a temperaturas e vibrações, sem que o processo seja afetado. Em casos extremos, possibilita ainda a montagem especial de um sensor remoto, mantendo o equipamento longe dos ruídos e intempéries do processo. Os equipamentos contam com diagnósticos auxiliares para manutenção preditiva dos elementos finais, aos quais são conectados, configurados e monitorados por ferramentas de fácil utilização, garantindo ao usuário o total controle do estado geral do conjunto instalado. Entre os benefícios, estão a alta exatidão e estabilidade de medição e controle da posição no longo prazo; o sensor magnético local ou remoto, sem contato mecânico; a configuração de falha segura; caracterização personalizada da curva de medição / atuação; diagnósticos para manutenção preditiva; LCD de 5 dígitos, rotativo, multifuncional e com bargraph; ajuste local intuitivo, configurável e com função de edição rápida. Estão disponíveis em HART 7 /4-20mA e Profibus-PA, NAMUR NE43 (para modelos HART 7 /4-20mA). C&I_268 - 03 A Simco inova mais uma vez seu portfólio, e passa a fornecer robôs industriais da chinesa Topstar, um dos maiores players do setor, com mais de 150 mil clientes ao redor do mundo. Exclusividade da Simco no Brasil, a marca traz robôs de injeção de alta tecnologia, mais modernos e com custo mais competitivo. São vários modelos, que atendem as necessidades de indústrias de todos os portes. Os robôs industriais se tornaram imprescindíveis para manter o ritmo e a qualidade de produção das empresas de transformação de plástico. A capacidade de executar ciclos repetitivos com precisão, rapidez, força e resistência, reduz perdas, aumenta a produtividade, e assegura peças injetadas dentro dos parâmetros calculados, algo impossível de ser obtido com o trabalho manual.

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A Red Lion apresenta a próxima geração de medidores de painel, PM-50, disponível como display gráfico touchscreen de 3,5 ou 4,3 polegadas. Usando a tecnologia de “swipe” simples, os usuários podem alternar facilmente entre as telas relevantes, e receber dados operacionais abrangentes, para monitorar equipamentos e produção. Alertas visuais notificam o usuário de que uma ação imediata é necessária, seja na própria unidade, ou por meio do aplicativo PM-50, disponível no Google Play ou Apple Store. O PM-50 oferece conectividade WiFi integrada, para que os usuários acessem remotamente o fluxo de trabalho crítico, e processem dados dos limites do chão-defábrica para criar um chão-de-fábrica mais inteligente. A conectividade com fio também é uma opção via Ethernet e Modbus. O ambiente de fabricação de hoje está mudando rapidamente, e há uma necessidade maior de visibilidade, conectividade e coleta de dados. Portanto, ao desenvolver este medidor de painel de próxima geração, a equipe da Red Lion se desafiou a criar um produto que ajudasse a resolver esses desafios, e permitir que os fabricantes tomassem medidas adicionais, para criar um chão-defábrica mais inteligente. O PM-50, com seu display gráfico inovador, faz exatamente isso – permitindo processos mais eficientes, tempo de atividade aprimorado, e custos operacionais mais baixos. O PM-50 é fácil de instalar, programar e expandir. O PM-50 pode substituir um medidor por um painel 1/8 ou 1/16 DIN recortado. Um assistente de programação no dispositivo, aplicativo móvel ou navegador da web fornece uma configuração fácil e intuitiva. Capacidade adicional está disponível com módulos instaláveis em campo, para fornecer saídas, comunicações e funcionalidade de alimentação CA, quando necessário.

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C&I_268 - 05 A Beckhoff alcança mais um salto quântico em termos de flexibilidade de máquina com um novo tipo de tecnologia para o XTS: No Cable Technology (NCT) permite fornecimento de energia contínuo e sem contato e transmissão síncrona de dados em tempo real para os movedores XTS. O sistema modular XTS foi expandido para incluir um módulo de motor especial e componentes eletrônicos que podem ser montados no motor. O hardware necessário para o NCT é totalmente integrado ao módulo do motor, de modo que as funções existentes e o design compacto sejam mantidos. Não são necessárias conexões ou linhas de alimentação adicionais. Com o NCT, as etapas de processamento e o controle de qualidade são possíveis pela primeira vez diretamente no transportador durante o processo de execução. Potência suficiente e comunicação rápida com o sistema de controle TwinCAT facilitam a conexão de sensores e atuadores. A comunicação de dados com cada movimentador é em tempo real e, em conjunto com o EtherCAT, sincroniza eventos de todo o sistema com precisão s para que um evento específico possa ser acionado em uma posição exata. C&I_268 - 06 A VIAVI Solutions anuncia que a ferramenta OneAdvisor-800 all-in-one cell site pode ser atualizada com o aplicativo de emulação O-DU, para verificar a implantação em campo de rádios O-RAN. À medida que os provedores de serviços móveis constroem suas redes 5G em escala, o OneAdvisor-800 agora oferece recursos abrangentes, para implantação no local da célula, incluindo inspeção e caracterização de fibra, análise de cabo e antena, e verificação de rádio O-RAN. Provedores de serviços e fabricantes de equipamentos em todo o mundo estão adotando redes abertas de acesso de rádio, para reduzir os custos de infraestrutura, e diminuir a barreira para a inovação de novos produtos. Em linha com esses benefícios, o O-RAN também permite que as operadoras validem completamente a instalação da torre, bem no início do processo, reduzindo assim os problemas de instalação e acelerando as implantações. Como líder no desenvolvimento de especificações O-RAN, plataformas de validação de laboratório sem fio e soluções para agentes de campo, a VIAVI atendeu a esses requisitos melhorando a ferramenta de local de célula OneAdvisor-800. O OneAdvisor-800 é um instrumento modular único, comprovadamente útil para ajudar os técnicos de estações de célula a testar fibra, radiofrequência (RF) e interface de rádio pública comum (CPRI), eliminando a necessidade de várias ferramentas independentes. A adição do aplicativo de emulação de unidade distribuída aberta (O-DU) agiliza ainda mais a verificação do local, e protege contra futuras viagens desnecessárias, permitindo o teste funcional da Unidade de rádio aberta (O-RU) após a instalação, em vez de esperar até que o O-DU esteja posicionado. O trabalho do técnico é simplificado por fluxos de trabalho guiados, com o Job Manager programando os critérios de teste do provedor de serviços, e carregando automaticamente os resultados para a nuvem StrataSync.

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Cast C&I_268 - 07 Em conformidade com as mais recentes normas internacionais para sistema de medição de vazão, em aplicações de transferência de custódia, o Sistema de Medição de Vazão AuditFlow da Smar atende na totalidade as funcionalidades de um Sistema Eletrônico de Medição. Isto é, além de realizar os cálculos de correção da vazão em tempo real, possui características de segurança dos dados, rastreabilidade e auxílio, de forma a atender as recomendações de verificação/calibração dos instrumentos. O módulo computador de vazão HFC302 do Sistema de Medição de Vazão AuditFlow é totalmente configurável, e concebido com o que há de mais avançado em hardware e software para monitorar, corrigir e controlar vazões de líquidos e gases. Possui alta confiabilidade da informação: rastreabilidade segundo as normas API21.1 e API-21.2, incluindo alteração em configuração dos transmissores; Vários níveis de redundância disponíveis; Linearização dos fatores KF/NKF/MF em função da frequência para medição de líquidos; Entrada para analisadores / cromatógrafos via Modbus ou FoundationTM fieldbus; Economia e agilidade no comissionamento da instrumentação de campo, através das redes digitais FoundationTM fieldbus; congrega até 30 usuários identificados por username com 4 níveis de acesso (configurável) e possibilidade de dupla senha; tem alto nível de segurança das informações: verificação da escrita e leitura do relatório na memória NVRAM e Banco de Dados, além da checagem periódica da memória de programa e configuração. Com selo eletrônico: a detecção de rompimento de lacre, registrada como evento pelo Computador de Vazão; Riqueza de informações de diagnóstico e status, que somente um Sistema de Medição baseado em Fieldbus pode oferecer; Seleção de unidade de engenharia, para cada grandeza; Alta flexibilidade no tratamento de override de uma variável secundária: 5 modos de tratamento; Medição de gás com placa de orifício, usando até três transmissores de pressão diferencial: evita-se o uso de porta placa e erros na instalação da placa, e, ao mesmo tempo, obtém-se redundância de transmissor de pressão diferencial; Capacidade para 20 composições de gás natural associados a cada um dos poços; Verificação da consistência da composição do gás realizada na entrada manual pelo usuário ou pelo cromatógrafo; Estação para líquido e gás: operações com as vazões medidas, inclusive gerando relatório de quantidades transacionadas (QTR); Teste de poço com duração máxima de 48 horas: avaliação do potencial de produção dos poços para alocação da produção em medição compartilhada; e muito mais.

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C&I_268 - 08 A Hytera lança a Série-H de rádios DMR (Digital Mobile Radios), que utiliza tecnologia de última geração, para melhorar a experiência do usuário, e aumentar a sua produtividade. O destaque é uma solução inovadora e exclusiva da Hytera, que utiliza Inteligência Artificial para minimizar ruídos e microfonia, entregando uma qualidade de áudio aprimorada. A área de cobertura da Série-H é maior do que a geração anterior, pois, conta com um novo receptor de alta sensibilidade. Esta melhoria faz com que sua faixa de operação seja maior, reduzindo os custos de infraestrutura da rede. A bateria tem até 24 horas de duração. O redesenho da nova geração permitiu mais espaço, e aumento de capacidade da bateria. Dessa forma, não é mais necessário recarregar o rádio ou trocar a bateria durante o dia de trabalho, promovendo muito mais eficiência operacional. Os rádios da Série-H são a prova d’água, podendo submergir a uma profundidade de até dois metros, por um período de quatro horas. Com um design elegante e ergonômico, os equipamentos são mais modernos e menores, com recursos aprimorados e novas funcionalidades. A possibilidade de conexão com acessórios deixa os equipamentos ainda mais versáteis, podendo ser utilizados com fones bluetooth, por exemplo. A Hytera Brasil está trazendo ao mercado uma linha completa de rádios digitais de última geração DMR (padrão internacional que permite a interoperabilidade entre fabricantes), entregando mais cobertura, novas funcionalidades, menor peso e tamanho compacto, além de ganho na performance da bateria, proporcionando mais autonomia ao usuário, e a possibilidade operar em ambientes ruidosos. Os equipamentos também possuem localização por GPS, operam em modo analógico/digital, possuem funções de segurança, como botão de emergência programável, Man Down (homem caído), Lone Worker (trabalhador solitário), para garantir maior segurança no local de trabalho, além disso, a nova linha adota criptografia avançada e multicamadas, para garantir que as comunicações e os dados sejam privados e seguros. A nova geração do rádio móvel conta com uma porta Ethernet, o que possibilita a conexão IP entre rádios moveis ou sites já existentes, ampliando ainda mais a capacidade de expansão do sistema, ou ainda criar sites de maneira totalmente inovadora no mercado. Além disso, a Série-H Hytera possui API aberta, permitindo que desenvolvedores criem aplicações para os equipamentos de acordo com as suas necessidades. Isso abre inúmeras possibilidades de aplicação para o equipamento, a fim de que o usuário possa usufruir do seu rádio com muito mais versatilidade.

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