

A transição para a sustentabilidade se faz com tecnologias que encaminham o complexo dia a dia da indústria
Biosustentação que vale ouro
Como a Bracell tem enfrentado os desafios ambientais Ano 26 - nº293 - 2025
O impacto da produção de celulose e papel começa na semente e termina no descarte e reciclagem. Compreender isso é essencial para desenvolver estratégias de mitigação e produção sustentável. Ao contrário do que parece, a necessária derrubada de árvores –pensada com anos de antecedência – dá lugar a novas plantações de árvores destinadas à produção de celulose. Claro, isso é feito de tal forma que conserva a biodiversidade e habitats de inúmeras espécies. A produção de papel e celulose é intensiva em uso de água – são grandes volumes nos processos de cozimento, lavagem e branqueamento da celulose e também na produção de papel. E os efluentes gerados precisam ser tratados adequadamente. A fabricação de papel e celulose resulta na emissão de gases como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxidos de nitrogênio (NOx), particulados e compostos orgânicos voláteis (COVs) que precisam ser filtrados. Dá pra imaginar a imensa quantidade de energia que a indústria de papel e celulose e papel consome – ter uma matriz balanceada não é apenas financeiramente obrigatório, mas também ambientalmente correto. É um setor que movimenta vários outros e deve chegar à casa das centenas de bilhões globalmente até o final da década.
A London Pulp Week 2024, realizada de 10 a 15 de novembro em Londres, discutiu tendências emergentes, com ênfase em tecnologias e sustentabilidade. A preocupação, contudo, eram os mercados das fibras curta e longa e como elas estão se comportando de maneira incomum: houve aumento na oferta de fibras curtas devido às novas capacidades iniciadas nos dois últimos anos; no caso da fibra longa, além da ausência de novas capacidades, existe a possibilidade de que, a menos que as condições de mercado melhorem substancialmente, mais fechamentos definitivos sejam anunciados e tensões geopolíticas podem acelerar algumas decisões.
Esta edição mostra um pouco das ações de sustentabilidade desse setor no Brasil, ações que muitas vezes se escoram em novas tecnologias.
Os eventos que mais chamaram a atenção têm um espaço na edição também.
O período foi de grande movimentação política e focou principalmente no setor de energia e meio ambiente. E você, leitor, pode acompanhar isso diariamente pelas mídias sociais e semanalmente pelas newsletters – se inscreva e nos siga!
Boa leitura! O editor.
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34.Tecnologia e gestão fazem sustentabilidade do setor de papel e celulose
40.A transição para a sustentabilidade se faz com tecnologias que encaminham o complexo dia a dia da indústria
42.Biosustentação que vale ouro
48.Como a Bracell tem enfrentado os desafios ambientais
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DADOS: integração, migração, segurança, backup, nuvem, datacenter. COVER PAGE
Acompanhado do diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, de ministros de Estado e do governador do Pará, Helder Barbalho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou, em Belém (PA), as obras do Parque da Cidade, espaço com 500 mil metros quadrados que irá sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, a COP30, em novembro. Na sequência, Lula deslocou-se para o Mercado São Brás, prédio histórico da capital paraense que foi revitalizado com recursos da Itaipu. Lá, foram anunciados mais R$ 250 milhões do BNDES para serviços de macrodrenagem e urbanização, R$ 45 milhões para combate a incêndios, pelo Programa Pró-Amazônia, e a ampliação do microcrédito do Banco da Amazônia (Basa) para micro e pequenos empreendedores. O governador Helder Barbalho apresentou um balanço do andamento das obras na capital e garantiu que a cidade estará preparada para receber a Conferência do Clima, em novembro. O Parque da Cidade, por exemplo, está com 75% das obras executadas, de acordo com o governador.
“Eu saio daqui com a certeza de que a gente vai fazer a melhor COP já realizada na história das COPs. Porque todas as COPs que acontecem em outros países têm como tema a Amazônia. Essa vai ser na Amazônia para que eles conheçam a Amazônia tal como ela é, conheçam o povo do Pará tal como ele é. E saibam que queremos proteger a Amazônia”, declarou Lula.
Dos R$ 4,7 bilhões destinados pelo Governo Federal para o evento, R$ 1,2 bilhão são recursos da Itaipu. Os investimentos estão sendo usados na melhoria da infraestrutura da cidade, que poderá receber até 50 mil visitantes, incluindo líderes, chefes de Estado e representantes de mais de 190 países. “A Itaipu é reconhecida mundialmente pela excelência na geração de energia limpa e renovável e por cuidar do meio ambiente. Nada mais sintonizado com a missão da Itaipu, que é promover o desenvolvimento sustentável, do que contribuir para que nosso País receba a COP30”, afirmou Enio Verri. O diretor-geral mencionou alguns dos projetos em andamento na capital paraense financiados pela Binacional, como as obras de pavimentação e saneamento, a revitalização do terminal portuário de Outeiro, o Parque
do Igarapé São Joaquim e as reformas e construções de Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs).
“Esses são apenas alguns exemplos da presença do seu governo, do Governo Federal, no território paraense, dentro dessa enorme empreitada que é sediar a COP30”, disse Verri, dirigindo-se a Lula. “Temos a certeza de que, com o empenho das equipes dos governos nas três esferas, estamos mudando a paisagem da nossa querida Belém e preparando a cidade para realizar um grande evento.”
A cerimônia em Belém também teve a participação do prefeito de Belém, Igor Normando; do presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago; da presidente em exercício do BNDES, Tereza Campello; e dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Jader Barbalho Filho (Cidades), Márcio Macedo (Secretaria-Geral), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secom), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovações), Esther Dweck (Gestão e Inovação) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática).
Os investimentos da Itaipu em Belém envolvem diferentes parceiros. Com a Secretaria de Estado de Obras Públicas do Pará, estão sendo feitas melhorias na infraestrutura viária e a implantação do Parque Linear Doca, na Avenida Visconde de Souza Franco. Entre as ações do convênio, estão a execução de
rede coletora de esgoto, ligações de esgoto, pavimentação de vias de acesso à COP30, implantação de vias marginais do Canal Água Cristal e a construção do Complexo Hoteleiro Vila Líderes – entre outros.
Com a Prefeitura de Belém, o convênio prevê a implantação do Parque Urbano Igarapé São Joaquim, incluindo projetos de arquitetura, paisagismo, rede esgoto, abastecimento, iluminação pública, pavimentação e sinalização viária. O acordo contempla ainda a reforma e revitalização do Complexo Ver-o-Peso, símbolo da capital paraense e que abriga um dos mercados mais antigos do Brasil, além da restauração do Mercado Municipal de São Brás, obra já concluída – a reinauguração do espaço ocorreu no final de 2024.
O convênio com a Companhia Docas do Pará prevê a revitalização e ampliação do Terminal Portuário de Outeiro. Itaipu, Itaipu Parquetec, prefeitura de Belém e Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) irão desenvolver uma metodologia para a gestão de resíduos sólidos, ações de educação ambiental e de inovação em biotecnologia e a implantação de quatro Unidades de Valorização de Recicláveis, além do desenvolvimento de um barco sustentável movido à hidrogênio. No total, os investimentos da Itaipu em Belém vão beneficiar diretamente mais de 1 milhão de pessoas, em 37 bairros atendidos, incluindo 89 famílias de catadores somente na primeira fase do projeto.
“O crescimento de 3,5% do PIB em 2024, embora seja semelhante ao de 2023 (3,2%), conta uma história diferente. Em 2023, o resultado foi bastante influenciado pela agropecuária e pelas exportações. Em 2024, desde o início do ano notou-se um crescimento mais disseminado entre as diversas atividades econômicas, além do retorno do crescimento nos investimentos. A indústria, os serviços e o consumo das famílias apresentaram resultados ainda melhores em 2024 dos que os já elevados crescimentos registrados em 2023. Pode-se afirmar que em 2024, em termos de atividade econômica, o Brasil teve um ótimo resultado. Para 2025, contudo, muitos riscos, tanto internos quanto externos, podem dificultar a manutenção desse ritmo de crescimento. Pelo lado interno, os juros elevados, com efeitos negativos na atividade econômica, atingem principalmente os investimentos. Já no ambiente externo, novas imposições de tarifas podem comprometer o nível das exportações. Na análise com ajuste sazonal, a economia cresceu 0,4% no quarto trimestre de 2024, em comparação ao terceiro. Trata-se de uma desaceleração, tendo em vista os fortes crescimentos registrados no 2º e 3º trimestres (1,4% e 0,8%, respectivamente), mas com crescimento em todas as grandes atividades econômicas e principais componentes da demanda”.
Após ter encerrado 2023 com crescimento de 3,2%, mas com desaceleração, o consumo das famílias cresceu 5,2% em 2024, sendo este o maior resultado registrado no ano. Todos os tipos de consumo contribuíram positivamente para este desempenho.
Em 2024 a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) se recuperou da retração de 2023 e encerrou o ano com o expressivo crescimen-
Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
to de 7,6%. Com crescimento em todos os seus componentes, o grande destaque foi o segmento de máquinas e equipamentos que cresceu 12,0% após a queda de 8,4% em 2023.
Embora tenha crescido, as exportações reduziram a magnitude do forte crescimento de 2023. A maioria das categorias da exportação cresceram, porém, as exportações
de produtos agropecuários recuaram em um ano que a agropecuária teve menos influência na economia, em comparação a 2023.
O forte crescimento da importação deve-se ao bom resultado de todos os seus segmentos. Destaca-se que três categorias foram responsáveis por mais de 85% dessa alta: bens de capital, bens intermediários e serviços.
Em termos monetários, estima-se que o PIB de 2024, em valores correntes, tenha
sido de 11,655 trilhões de Reais. Em termos reais, este é o maior valor da série histórica, que mantém o padrão de crescimento observado desde 2021. O PIB per capita de 2024 foi de R$ 56.796, maior nível da série histórica. A produtividade da economia foi de R$ 100.699 em 2024. Na comparação da série a valores de 2024, este resultado mostra nível 0,3% abaixo do observado em 2023 e 3,3% menor que o de 2013, o maior valor da série histórica.
A MSD Brasil recebeu a certificação WELL Gold para seu escritório em São Paulo, tornando-se a primeira farmacêutica a receber a certificação no Brasil e está entre as 15 subsidiárias da MSD que já conquistaram essa certificação em todo o mundo. A certificação avalia critérios rigorosos, incluindo qualidade do ar e da água, iluminação, conforto térmico e acústico, incentivo à mobilidade, nutrição e suporte ao bem-estar mental. O escritório da MSD Brasil conta com um sistema avançado de filtração do ar, iluminação LED circadiana, que simula o ciclo natural da luz solar, promovendo a regulação do relógio biológico do corpo, espaços de relaxamento e oferta de alimentação saudável, como a disponibilização de frutas, entre outros benefícios projetados para melhorar a experiência no ambiente de trabalho.
“Na MSD Brasil, acreditamos que um ambiente de trabalho saudável e inspirador é fundamental para o bem-estar e o desempenho dos nossos colaboradores. A certificação WELL Gold é um reconhecimento do compromisso da companhia em criar espaços que atendam às necessidades do dia a dia e que incentivem hábitos saudáveis, além de promover o equilíbrio e refletir nossos valores de cuidado com as pessoas’’
Mauro Campos, gerente sênior de Facilities da MSD Brasil e Colômbia.
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor aproximado de R$ 900 milhões para a companhia aérea norte-americana Horizon Air, subsidiária da holding Alaska Air Group Inc. importar seis aeronaves do modelo E-175 da Embraer. Esse é o segundo financiamento do Banco para a Horizon desde 2023, quando a instituição apoiou a exportação de 11 aeronaves da Embraer.
O financiamento foi por meio do BNDES Exim Pós-Embarque e cobre uma parcela do investimento total da companhia aérea. As aeronaves serão entregues pela Embraer ao longo de 2025 e 2026 e a Horizon assumirá o compromisso de pagamento em dólares ao BNDES, gerando divisas nessa moeda para o Brasil.
“De janeiro de 2023 a janeiro de 2025, o BNDES já aprovou financiamento para exportações de 141 aeronaves da Embraer, número 67% superior às exportações aprovadas de toda a gestão anterior. Apenas para empresas dos EUA, apoiamos 100 aviões desde 2023. Esse tipo de resultado contribui para que a Embraer, com o apoio histórico do Banco, seja uma das líderes globais da indústria aeroespacial”.
Aloizio Mercadante, presidente do Banco.
“Com a segunda aprovação para exportações da Embraer neste início de 2025, ampliamos nosso apoio a indústria aeronáutica nacional e reforçamos a parceria com a Alaska Air Group por meio do segundo financiamento para a empresa em um período de menos de dois anos. Desta forma o BNDES contribui para reforçar a presença da indústria nacional no mercado externo e para a balança comercial brasileira, seguindo o padrão visto no governo do Presidente Lula de aumento de exportações de manufaturados”
Francisco Gomes Neto, presidente e CEO da Embraer.
José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES.
“A atuação estratégica do BNDES para estimular as exportações de aeronaves da Embraer fortalece não só a empresa, mas todo o ecossistema em que a companhia está inserida no Brasil. Com isso, contribui com a sustentabilidade de uma cadeia produtiva nacional robusta e com a geração de renda e milhares de empregos qualificados no país”.
Francisco Gomes Neto, presidente e CEO da Embraer.
A Mars, empresa global do setor de alimentos e dona de marcas conhecidas em todo o mundo, como PEDIGREE®️, WHISKAS®️, DREAMIES®️ e OPTIMUM™️, anunciou Katia Souza como a nova Diretora de Assuntos Corporativos da Mars Pet Nutrition no Brasil.
A executiva ingressou na Mars em 2019 e tem desempenhado um papel essencial em iniciativas estratégicas. Destacam-se sua liderança no Projeto de Essencialidade Pet, que tem como objetivo inserir os pets em políticas públicas, e o fortalecimento do programa Melhores Cidades para os Pets (Better Cities for Pets), ampliando seu impacto por meio de treinamentos para gestores municipais. Além disso, a executiva liderou a abertura de mercados de exportação de proteína animal para Tailândia, Rússia e Coreia do Sul; e atuou junto ao MGS Laboratório Regional, centro de testes de qualidade da Mars, localizado em Mogi Mirim (SP) e que atende as unidades da empresa na América Latina, em uma nova lei que simplificou o processo de importação de amostras de produtos para análise.
Katia é formada em Economia pela FACAMP (Faculdades de Campinas), com MBA em Gestão Pública pela Escola de Direito Paulista. Antes de assumir o cargo de Diretora de Assuntos Corporativos, a executiva res -
pondia como Gerente de Relações Governamentais. No novo cargo, ela se reportará a Gustavo Bruno, General Manager da Mars Pet Nutritrion no Brasil, e Anthony Guerrieri, Vice-presidente Global de Assuntos Corporativos da Mars Pet Nutrition.
Criada em dezembro de 2024, a Kidde Global Solutions (KGS) – empresa de soluções de segurança contra incêndio e proteção de vidas –projeta crescer 15% em vendas, em 2025, com a expansão de novos mercados em solo brasileiro e na América Latina. Com sede em Palm Beach Gardens, a KGS unifica, globalmente, marcas icônicas em segurança contra incêndio, como Kidde®️, Kidde Commercial™️, Edwards®️, GST™️, Badger™️, Gloria®️ e Aritech™️. Globalmente, o conglomerado – com mais de dois séculos de história - faturou US$ 2 bilhões no último ano; no Brasil, a KGS tem sede na Vila Olimpia, em São Paulo.
Em dezembro de 2024, a Lone Star Funds adquiriu o negócio de incêndio comercial e residencial da Carrier Global Corporation por US$ 3 bilhões.
A empresa adotou uma nova estratégia para melhorar sua eficiência logística, investindo em um inventário local de equipamentos de detecção e alarme da marca GST™️, localizado em Extrema (MG). Nessa mesma unidade, são fabricados extintores de
@Divulgação
“Nossa estratégia é ampliar os investimentos no segmento de serviços e integração de sistemas de incêndio, além de fortalecer contratos de longo prazo com multinacionais e desenvolver projetos de alta complexidade em todos os setores da economia, como Oil & Gas, mineração, construção civil, petroquímicas, químicas, data centers, indústrias de alimentos, fármacos, hospitais, entre outros”
CO2, água e pó químico, disponíveis nas versões portáteis, sobre rodas e automotivas, para as classes A, B e C, além de extintores especiais para a Classe K. A planta também produz mangueiras e espumas sem flúor da marca Kidde, ampliando ainda mais sua gama de soluções.
Com a chegada da marca GST™️ ao Brasil – fornecedora de uma ampla gama de produtos de incêndio e soluções de sistemas de incêndio personalizadas -, a KGS busca atender demandas de aplicações comerciais de baixa complexidade, oferecendo sistemas menores, de fácil instalação e com preços competitivos. Segundo Zeppelini, essa expansão posiciona a empresa em um mercado mais amplo, que valoriza soluções simples, acessíveis, além de disponibilizar seus produtos a pronta entrega ao mercado nacional.
Para os próximos cinco anos, a KGS pretende investir em novas contratações, inovação de produtos e capacidade logística para ampliar sua atuação de mercado, mantendo o foco no crescimento acelerado de dois dígitos.
Marcelo Zeppelini, diretor-geral da KGS na América Latina.
A Rockwell Automation anunciou Lean dro Kruger como Vice-Presidente Regional para a América Latina, com efeito imediato. Kruger se reportará a Jane Barr, presidente para as Américas, e substituirá Gustavo Ze charies, que assumiu o cargo de presidente para a Europa, Oriente Médio e África.
Nessa função, Kruger liderará iniciativas estratégicas destinadas a melhorar a satis fação do cliente, impulsionar o desenvolvi mento regional e fornecer suporte robusto aos clientes na América Latina. Sua liderança se concentrará em fornecer soluções inova doras que atendam às necessidades únicas dos clientes, promovendo o crescimento econômico e fortalecendo a presença da empresa na região.
A carreira de Kruger inclui cargos de lide rança no Brasil, Colômbia, Equador, América Central e Caribe, e atribuições internacionais nos Estados Unidos e Singapura.
Mais recentemente, Kruger atuou como diretor regional para o Brasil e obteve um crescimento comercial significativo dos ne gócios, apesar das complexidades da região. Sua capacidade de formar equipes de alto desempenho e forjar alianças estratégicas tem sido a base do seu sucesso. Ele tem mais de 23 anos de experiência em automação industrial e é apaixonado por tópicos como transformação digital e manufatura inteligen te. A nova função de Kruger será na sede da Rockwell Automation na América Latina, em Weston, Flórida.
EtherCAT e tecnologia de controle baseado em PC estabelecendo padrões em todo o mundo: todos os componentes para IPC, E/S, motion e automação marcos na automação em escala global estabelecidos: Sistema Lightbus, Bus Terminal, software de automação TwinCAT escalabilidade máxima e sistemas de automação abertos com base na rede de alto desempenho EtherCAT integração de todas as funções essenciais da máquina e do sistema em uma única plataforma de controle soluções de automação universal para mais de 20 indústrias: desde máquinas-ferramentas controladas por CNC até sistemas inteligentes de controle predial.
O Governo de El Salvador implementou este início de ano, soluções integradas de monitoramento de trânsito, que serão utilizadas em todo o país e foram fabricadas no Brasil.
A iniciativa inclui a instalação de nove balanças de pesagem em movimento – equipamentos avançados de análise de tráfego que permitem monitorar o peso dos veículos sem interromper o fluxo viário – e 65 equipamentos de fiscalização eletrônica (radares Doppler). Estes dispositivos possibilitam a detecção de infrações como excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho, parada sobre faixa de pedestre e uso indevido de faixas exclusivas, além de auxiliar no monitoramento da pesagem veicular.
El Salvador não dispunha de qualquer tipo de controle de tráfego similar a estes até então. Além disso, autoridades de trânsito de El
Salvador buscaram informações do Código Brasileiro de Trânsito (CTB) para que as regras brasileiras pudessem ser adequadas e imple mentadas de acordo com a realidade do país.
Além da fiscalização, o governo el salva dorenho também investiu em uma solução desenvolvida no Brasil que permite armaze nar, processar e exibir dashboards analíticos para planejamento de trânsito e da segurança viária. Chamada de Falcon VS, a plataforma integra dados de câmeras de segurança e ra dares de trânsito, possibilitando o monitora mento de placas de veículos, e a emissão de alertas automáticos para situações críticas, como tráfego de veículos roubados, sonega ção fiscal e excesso de peso.
A Velsis, em parceria com a empresa mexi cana Semex, foi responsável pela fabricação, instalação e testes dos equipamentos na capi tal, São Salvador.
Além disso, El Salvador já está colhendo resultados significativos com os equipamentos instalados: o ministério de Obras Públicas e Transporte apresentou os primeiros números alcançados, comparados a 2022, como
a redução em 20% no número de acidentes em trajetos, diminuição no número de mortes no trânsito em 37%, queda no número de feridos em 16% e um aumento de 45% na captura de infratores perigosos.
“Outro diferencial do sistema é a capacidade de antever ocorrências como acidentes de trânsito – utilizando algoritmos de inteligência artificial – que apontam eventos com alta probabilidade de ocorrência. Os alertas podem ser configurados de acordo com a necessidade do cliente, combinando fatores que envolvem data, hora, classe veicular, situação de irregularidade, etc”.
Guilherme Araújo, especialista em mobilidade urbana e diretor presidente da Velsis.
A Klabin, única Companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, obteve resultados relevantes em um estudo sobre a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) gerados no ciclo de vida de sua celulose fluff, quando comparada ao mesmo produto fabricado nos Estados Unidos. De acordo com os resultados, a PineFluff®️ tem uma pegada de carbono 62% menor e a PineFluff eXcel®️ 64% menor em relação à celulose fluff produzida no Sudeste dos Estados Unidos e disponibilizada no Porto de Savannah, na Geórgia.
A iniciativa, que visa avaliar a pegada de carbono do produto, foi feita pela consultoria ACV Brasil, especialista em análise de ciclo de vida, e validada pela SGS Brasil, especializada em testes, inspeção e certificação, seguindo a metodologia do GHG Protocol (Product Life Cycle Accounting and Reporting Standard), além das normas ISO 14.040 e 14.044, de 2009. Para a análise, foram consideradas as celuloses de fibra longa da Klabin (PineFluff®️ e PineCel®️), produzidas a partir de florestas plantadas e certificadas de pínus, e a PineFluff eXcel®️, um tipo de celulose fluff inédita no mundo, lançada pela Companhia em 2022, que tem sua origem no mix de celulose de
fibra longa (pínus) e fibra curta (eucalipto).
A pegada de carbono é uma métrica que avalia as emissões de gases de efeito estufa. Na Klabin, a quantificação das emissões de GEE levou em consideração a energia, os materiais e insumos utilizados desde o cultivo florestal e a fabricação do produto, até o transporte. O resultado positivo se deve ao manejo florestal responsável adotado pela Companhia, ao uso de uma matriz energética renovável e à produção em uma fábrica moderna e eficiente.
A Klabin é reconhecida por estar na vanguarda da sustentabilidade, potencializando a sua eficiência por meio do uso das mais modernas tecnologias disponíveis. A operação da Unidade Ortigueira, no Paraná, onde a celulose de mercado da Companhia é produzida, somada aos diferenciais da celulose fluff, fez a empresa alcançar resultados muito positivos no estudo de Pegada de Carbono. Além disso, a celulose fluff é um produto de alto valor agregado, que atende mercados premium e menos comoditizados. Comprovadamente um material versátil e altamente absorvente, a fluff oferece propriedades superiores para retenção de líquidos, sendo utilizada, com sucesso, em fraldas infantis e geriátricas, absorventes e lenços umedecidos.
A ArcelorMittal, maior produtora de aço no Brasil, anunciou planos de investir aproximadamente de R$ 3,8 bilhões a R$ 4 bilhões na Unidade de Tubarão, localizada no estado do Espírito Santo. O projeto de uma nova linha de laminação e outra de revestimento será um dos mais relevantes do Grupo e se soma ao plano estratégico da empresa no Brasil, que prevê investimentos totais de R$ 25 bilhões entre 2022 e 2028.
Os estudos de viabilidade técnica foram concluídos e o projeto segue os trâmites internos de aprovação no Grupo. A expectativa é que a construção dure cerca de três anos após esta fase de aprovação.
A nova linha contará com tecnologias avançadas, incluindo um Laminador de Tiras a Frio (LTF) e uma linha de Revestimento Contínuo, que permitirão à unidade expandir sua cadeia de produção e oferecer produtos com maior valor agregado. A iniciativa posiciona o Espírito Santo como um polo estratégico de inovação e desenvolvimento para a indústria do aço nacional.
Com foco na produção de aço de alta
qualidade, o Laminador de Tiras a Frio será responsável por produzir produtos laminados a frio a partir das bobinas a quente já produzidas em Tubarão. Elas vão abastecer o mercado e a linha de Revestimento Contínuo. Esta linha vai aplicar um revestimento metálico, garantindo maior resistência à corrosão e acabamento diferenciado.
Sustentabilidade é um pilar central do projeto, que incluirá sistemas modernos de controles ambientais, alinhados às melhores práticas ambientais globais. “Estamos investindo em um futuro sustentável, no qual desenvolvimento industrial e a proteção ambiental caminham juntos. Esse é um valor inegociável para a ArcelorMittal e para nossa comunidade. O novo investimento não contribuirá com o incremento de emissões atmosféricas ou do consumo de água do Rio Santa Maria da Vitória,” complementa o CEO.
Com início das etapas de engenharia e contratação programadas para o primeiro semestre de 2026, a operação está prevista para o primeiro semestre de 2029.
“O projeto da Unidade de Tubarão é mais do que um investimento; é um marco que reforça nosso compromisso com o futuro e com o desenvolvimento do Espírito Santo e do Brasil. Ele fortalecerá nossa presença em mercados de alto valor, como os setores automotivo, de eletrodomésticos e construção civil, ao mesmo tempo que aproxima nossa produção das demandas do consumidor final”.
Jorge Oliveira, CEO da ArcelorMittal Aços Planos América Latina.
A WEG S.A. comunicou ao mercado em geral que, em continuidade ao Comunicado ao Mercado divulgado no dia 02 de outubro de 2019, firmou acordo para a aquisição da parcela remanescente das ações representativas do capital social da V2COM, empresa especializada em IoT (Internet of Things) e soluções completas de telemedição e automação para sistemas de energia elétrica e Smart Grid.
A aquisição faz parte da estratégia da WEG de crescimento dos negócios digitais que, desde 2019, conta com a V2COM e sua linha completa de dispositivos IoT, soluções para conectividade, inclusive 5G e sistemas inteligentes de software e hardware para a automação e monitoramento do Grid elétrico. Essa iniciativa está alinhada à demanda crescente por soluções para Eletrificação e Indústria 4.0, buscando o aumento da eficiência operacional, evolução do dos sistemas de conectividade e soluções de monitoramento.
A Farmasi, fabricante turca de cosméticos e nutrição, com uma história de 70 anos e atuação em 36 países, iniciou sua operação no Brasil por meio de vendas diretas e está promovendo a hiperautomação, minimizando a interferência manual para escalar o negócio por aqui.
A escolha do Brasil faz parte da estratégia global da companhia para crescimento em um mercado diversificado que se destaca pela atenção que o brasileiro tem com a beleza e os cuidados pessoais. O segmento oferece muitas oportunidades para pequenos empreendedores.
Para gerenciar as operações da nova empresa, a Farmasi solicitou à sua equipe brasileira que o ERP a ser escolhido tivesse a capacidade de lidar com a legislação local de impostos após coletar os dados de vendas no CRM MS Dynamic, e que fosse amigável e com todas as funcionalidades necessárias.
O sistema escolhido foi o ERP CIGAM, parceiro da Magic Software, que possui na plataforma “no code” Magic xpi o seu apoio para a integração entre sistemas, possuindo mais de uma centena de conectores homologados, entre eles o CRM Dynamics utilizado globalmente pela companhia, possibilitando criar um ambiente central de integração e hiperautomação. Assim, todo o ciclo do pedido é feito sem interferência manual de usuários e toda a complexidade local de impostos no Brasil é tratada pelo ERP CIGAM e abrange uma grande variedade de produtos do portfólio da Farmasi.
O projeto de integração está sendo conduzido pelas equipes da Farmasi, CIGAM Repullo e Magic Software Brasil. No andamento do projeto, a plataforma Magic xpi respondeu com rapidez aos usuais ajustes necessários esperados em um processo de integração entre sistemas de missão crítica e integração entre o CRM global e o ERP Cigam permitiu à empre-
“Além disso, recebemos em tempo real informações sobre o status das entregas, o que nos permite oferecer o melhor acompanhamento a todos os nossos clientes e consumidores. Esta estrutura escalável só é possível por meio de uma tecnologia preparada para suportar missões críticas. E a Cigam Repullo e a Magic Software têm sido parceiros estratégicos nesta jornada, fornecendo a tecnologia e o suporte necessário para alcançarmos os nossos objetivos”
Marcel Szajubok, CEO da Farmasi.
sa automatizar o processo de captura, processamento e o faturamento dos pedidos, reduzindo significativamente o tempo de resposta, minimizando erros manuais.
Nesse início de operação no Brasil, a Farmasi processa mais de 5 mil pedidos por mês e a meta é alcançar 30 mil mensais nos próximos meses - um processo 100% automatizado - desde a captura do pedido até a entrega ao cliente.
Outro ponto importante da operação é a
logística. Com a ajuda da Cigam Repullo, a empresa integra o CRM com os principais operadores logísticos e transportadores do mercado. Essa integração possibilita que os pedidos sejam enviados automaticamente para os parceiros logísticos, eliminando a necessidade de redigitação e reduzindo o risco de erros.
A UiPath, empresa de automação empresarial e software de IA, viabilizou a transformação digital da Suzano S/A: a área de logística da papeleira lida com um volume expressivo de documentos - mais de 30 mil PDFs anuais eram processados manualmente por apenas quatro colaboradores. Essa li-
mitação resultava em um lead time (tempo entre a chegada de um pedido do cliente até a entrega do produto ou serviço) mínimo de 30 dias para registro de pagamentos, causando prejuízos financeiros expressivos. Somente em 2021, os atrasos geraram um custo adicional de R$ 312 mil em multas e juros.
“A Suzano nos procurou buscando uma solução para acelerar esse processo e minimizar os riscos de erro, evitando novos prejuízos financeiros. O Centro de Excelência (CoE) da Suzano implementou, então, uma solução baseada em Intelligent Do cument Processing, e Action Center da UiPath, que consiste numa solução que torna a interação humano-robô mais fluída dentro de um processo”.
Mauricio
Grohs VP da UiPath para o Brasil.
O projeto foi concluído em apenas seis meses, com um custo 75% inferior ao previsto, garantindo integração direta com o sistema SAP e suporte interno para manutenção. Entre os principais benefícios obtidos com a automação, destacam-se a redução de 95% nas multas e juros por atrasos nos pagamentos; re-
dução de 25 dias no lead time para registro de pagamentos; economia de aproximadamente R$ 300 mil anuais em custos de sustentação. Segundo Ana Paula da Silva Santos, do CoE da Suzano, o próximo passo para ampliar ainda mais a eficiência operacional é a adoção da Agentic Process Automation (APA).
“Nosso objetivo é integrar agentes de IA aos RPAs existentes, reduzindo a carga de trabalho humano, otimizando custos e acompanhando a rápida expansão da empresa”.
A Automação Agentic permite que agentes de software, alimentados por grandes modelos de linguagem (LLMs), inteligência artificial generativa (GenAI) e grandes modelos de ação (LAMs), realizem operações de forma autônoma. Esses agentes são capazes de perceber o ambiente, analisar dados, formular questões, estruturar processos e executar tarefas com eficiência. Além disso, a Suzano está utilizando a UiPath Process Mining em projetos específicos para detectar desvios em tempo real e identificar novas oportunidades de automação.
Mauricio destaca que, de acordo com previsões do Gartner, agentes de software deverão tomar 15% de todas as decisões empresariais de forma autônoma nos próximos anos. “A IA Agentic deve crescer rapidamente à medida que as empresas compreendem seus benefícios e capacitam seus colaboradores para interagir com a tecnologia. Trata-se de uma relação ganha-ganha: mais produtividade, menos riscos, mais eficiência e menos trabalho repetitivo para os profissionais”, conclui o VP da UiPath.
A Bracell, empresa do grupo indonésio Royal Golden Eagle (RGE), anunciou a construção de sua sexta megafábrica de celulose no Brasil, desta vez no município de Bataguassu (MS). O novo empreendimento, que se soma à unidade já anunciada em Água Clara (MS), consolida o Estado como um dos principais polos da indústria de celulose no país.
A fábrica de Bataguassu (MS) terá foco na produção de celulose solúvel especial, com capacidade anual de 2,8 milhões de toneladas. O projeto demandará um investimento de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões) e gerará 10 mil empregos durante a fase de construção, além de 3 mil vagas fixas na
operação. A instalação será localizada a 15 quilômetros do perímetro urbano, e o processo de licenciamento ambiental já está em andamento, com previsão de conclusão até fevereiro de 2025.
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou a relevância do projeto para o desenvolvimento econômico e sustentável do Estado. “Participamos do Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia, onde alinhamos pontos específicos para a construção da nova planta. Esses investimentos fortalecerão ainda mais nossa economia e sustentabilidade”, afirmou.
O ex-prefeito de Bataguassu (MS), Akira Otsubo, foi um dos principais articuladores do projeto. Em setembro de 2024, ele re -
cebeu representantes da Bracell para alinhar detalhes da instalação. Segundo Otsubo, a escolha de Bataguassu reforçará o potencial econômico do município e consolidará seu governo como o maior gerador de empregos da história local. “Bataguassu (MS) está em um ponto estratégico e fará parte da Rota Bioceânica, o que fortalece ainda mais a posição do município e atrai grandes investimentos para a nossa região”, destacou.
A Bracell comentou a importância estratégica de Mato Grosso do Sul para seus negócios. Em nota, a empresa afirmou: “A Bracell informa que considera o estado do Mato Grosso do Sul estratégico para seus negócios e que continua avaliando possibilidades de investimentos, além de Água Clara (MS)”.
A empresa segue com trâmites para implementa- ção de seu projeto em Água Clara. Em outubro de 2024, o Governo do Estado, entregou o termo de referência para que a Bracell realizasse o EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório Impacto do Meio Ambiente) da fábrica de celulose a ser construída no município. O documento foi entregue pelo secretário Jaime Verruck (SEMADESC), aos diretores da empresa; o processo de licenciamento ambiental foi iniciado com estudo previsto para ficar pronto ainda em fevereiro.
Com a nova fábrica, Mato Grosso do Sul se consolida ainda mais como referência no setor de celulose, ampliando sua participação no mercado global e impulsionando a economia regional.
Com a nova versão do OpreX Collaborative Information Server, Yokogawa fortalece a conectividade com uma variedade de dispositivos e aplicativos para apoiar a transformação digital.
Histórico de desenvolvimento
A Yokogawa Electric Corporation lançou a versão mais recente do OpreX™️ Collaborative Information Server (CI Server), um produto da família OpreX Control and Safety System, com aprimoramentos que simplificam a montagem de aplicativos e melhoram a conectividade externa.
O OpreX Collaborative Information Server reúne grandes volumes de dados de vários equipamentos e sistemas da fábrica para permitir o gerenciamento otimizado das atividades de produção em toda a empresa e fornecer o ambiente necessário para monitorar e gerenciar remotamente as operações de qualquer local e tomar decisões rápidas.
As fábricas incorporam uma ampla gama de equipamentos e dispositivos, e é essencial ter a capacidade de detectar e resolver rapidamente quaisquer anormalidades nas operações normais e utilizar os dados mantidos por outros sistemas e dispositivos para aumentar a eficiência da manutenção. Assim, os sistemas precisam ter conectividade com outros sistemas e dispositivos, bem como funcionalidades que lhes permitam aproveitar as informações coletadas.
Principais recursos
1. Adição do componente CI Gateway
Em instalações de energia renovável e similares, os gateways são implantados em vários locais para a coleta de dados necessários para monitoramento e operações integrados.
E em todos os tipos de indústrias, o uso de gateways para a retransmissão de dados da planta para montar aplicativos de nível superior é uma prática comum. Nesta versão, um novo componente, o CI Gateway, foi adicionado. Em comparação com a versão anterior, isso permite uma implementação mais simples e flexível, facilitando a implantação do OpreX Collaborative Information Server como um gateway dedicado.
2. Suporte à API RESTful
A API RESTful é uma interface de aplicativo da Web padrão amplamente usada em aplicativos de TI. Com esta versão, agora é possível acessar os dados do OpreX Collaborative Information Server por meio da API RESTful. Isso facilita o acesso aos dados de tecnologia operacional (OT) e leva a uma convergência mais próxima entre os sistemas de TI e OT, realizando assim a integração perfeita e o uso eficiente dos dados. Por exemplo, agora é possível construir um painel de KPI baseado em navegador da Web de uso geral que agrega e exibe dados de vários sistemas.
3. Driver de comunicação IEC 61850 aprimorado O IEC61850 é um protocolo internacional para redes/sistemas de comunicação essencial no setor de energia renovável.
O suporte aprimorado para esse padrão permite que os usuários selecionem operações interativas mais seguras no lugar de determinadas operações que anteriormente eram executadas automaticamente. Para maior flexibilidade nas operações, agora
também é possível utilizar dados de relatório de dispositivo como dados do OpreX Collaborative Information Server.
Principais mercados-alvo
Os principais mercados-alvo são petróleo e gás, petroquímica, química, energia renovável, energia, papel e celulose, produtos farmacêuticos, alimentos, mineração, ferro e aço, distribuição de água e tratamento de águas residuais.
Monitoramento e controle da planta; coleta, fornecimento e armazenamento de dados; etc.
OpreX é a marca abrangente para automação industrial (IA) e controle da Yokogawa e representa excelência nas tecnologias e soluções que a Yokogawa cultiva por meio da cocriação de valor com seus clientes e abrange toda a gama de produtos, serviços e soluções de IA da Yokogawa. Esta marca compreende as cinco categorias a seguir: OpreX Transformation, OpreX Control, OpreX Measurement, OpreX Execution e OpreX Lifecycle. Um dos grupos de produtos que compõem a categoria OpreX Control é a família OpreX Control and Safety System, que inclui o OpreX Collaborative Information Server. Com suas várias soluções OpreX Control, a Yokogawa é capaz de efetuar rapidamente mudanças para seus clientes que levam a uma transformação em áreas como gerenciamento e operações, além de fornecer tecnologia de controle altamente confiável que garante alta eficiência, alta qualidade e operações seguras e estáveis da fábrica.
A Voith Paper concluiu com sucesso a Parada Geral na Unidade Monte Alegre da Klabin em Telêmaco Borba, no Paraná, planta na qual a parceria para manutenção preventiva já acontece há anos.
Desta vez, a parada envolveu as máquinas de papel 7 e 9, abrangendo escopos de manutenção que foram planejados a fim de garantir que a infraestrutura continuasse operando com máxima eficiência.
O objetivo principal das manutenções preventivas realizadas pela Voith é permitir que a Klabin opere suas máquinas com alta produtividade diminuindo os riscos de paradas emergenciais.
“Investir em manutenção preventiva é essencial para otimizar o desempenho das máquinas e garantir maior eficiência operacional. Com o esse trabalho construído a quatro mãos, a Klabin consegue planejar suas paradas anuais de forma estruturada, sem se preocupar com interrupções inesperadas. Esse planejamento antecipado resulta em ganhos significativos de produtividade, pois assegura a continuidade das operações e minimiza imprevistos”
Bruno Mendes, Engenheiro de Vendas da Voith Paper.
O grande diferencial da Voith nesta parceria é o planejamento robusto, construído em conjunto com a equipe da Klabin. A Voith inicia a preparação para a próxima Parada Geral assim que a anterior é concluída. O planejamento envolve reuniões periódicas e visitas técnicas para mapear as necessidades específicas da Klabin. Todo o escopo é desenvolvido a quatro mãos, garantindo que cada detalhe de manutenção seja executado da melhor forma possível durante a Parada Geral.
Durante o ano, as visitas técnicas da Voith são fundamentais para identificar possíveis intervenções e ajustar o plano de manutenção preventiva. “Essas visitas são cruciais para alinharmos também as necessidades de peças de reposição com os requisitos de cada esco-
po de serviço na unidade. Caso seja identificada a falta de alguma peça de reposição, nos planejamos com antecedência para assegurar que nenhum equipamento ou escopo de serviço seja afetado durante a parada”, acrescenta Mendes.
A execução da Parada Geral também se destaca pelo gerenciamento preciso. A Voith acompanha de perto cada etapa, realizando reuniões com a Klabin para assegurar que todos os processos estejam alinhados e cumpram o cronograma estabelecido.
Com anos de parceria sólida e um histórico de sucesso na realização de Paradas Gerais, a Voith Paper reafirma seu compromisso em entregar soluções que agreguem valor e eficiência aos seus clientes.
“As grandiosas Paradas Gerais da indústria papeleira, que expõem ao mundo esforços técnicos brilhantes na busca por soluções de problemas complexos de engenharia e manutenção, escondem, por trás de sua imponência, oportunidades únicas de cuidados ambientais, muitas vezes não exploradas. A Voith Paper, que há anos desempenha um papel crucial em diversas Paradas Gerais e visa o crescimento desse negócio no futuro, incorpora em sua cultura e planejamento de serviços a conscientização e o foco na otimização de suas operações. Essa otimização não se restringe apenas às atividades técnicas, mas também abrange iniciativas de descarbonização de seus processos, buscando a redução do uso de recursos finitos, desde a logística até ações de gerenciamento do ciclo de vida dos produtos. Assim, para esses eventos, tais ações culminam em modelos operacionais mais sustentáveis e alinhados ao conceito de economia circular,”
Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, ao oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e papel-cartão. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,6 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.
Somente no Paraná, investiu mais de R$ 36 bilhões nos últimos 10 anos, e gera mais de 16 mil empregos (entre próprios e terceiros), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais. A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores
ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da Companhia no estado compreende o total de 487 mil hectares, sendo mais de 203 mil de áreas de conservação. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.
Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para o Semeando Educação, “Matas Sociais - Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Programa de Resíduos Sólidos, Programa Klabin Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.
de
Chamado de lignina kraft, o composto é de origem vegetal e, através da inovação desenvolvida por pesquisadores do INCT NanoAgro, passa a ter uso personalizável para diversas aplicações tecnológicas nos setores agrícola, industrial e de saúde.
Descoberta no século XIX como um dos principais subprodutos do processo kraft — que prevê a obtenção de celulose através do cozimento químico de madeira — a lignina kraft é vista atualmente como um recurso estratégico e promissor para diversos setores, especialmente em um contexto de transição para uma economia mais sustentável. Isso porque o composto possui propriedades singulares como estabilidade química, resistência térmica, capacidade antioxidante, alto potencial de absorção de luz UV, estabilidade mecânica, atuação antifúngica e antibacteriana e biodegradabilidade, além de representar uma alternativa a produtos derivados do petróleo para uso industrial.
Apesar de seu amplo potencial de utilização em diferentes setores, a lignina kraft ainda enfrenta resistência de implementação devido à sua complexidade estrutural, que é heterogênea e dificulta o desenvolvimento de produ-
tos uniformes, e ao custo financeiro e ambiental de processamento do composto. Nesse cenário, cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanotecnologia para Agricultura Sustentável (INCT NanoAgro) desenvolveram e patentearam um “processo verde” para obtenção de frações específicas de lignina kraft e aplicações em nanotecnologia, que possibilita a personalização do composto para diversas finalidades de forma ecologicamente e economicamente sustentável.
A inovação criada por Leonardo Fraceto, Jéssica Rodrigues, Vagner Botaro, Amanda de Sousa Martinez de Freitas e Marystela Ferreira prevê a utilização de ácido acético como solvente no processo de fracionamento da lignina, resultando na obtenção de nanopartículas
“Ao incorporar essas NPL em suas práticas, os produtores podem otimizar o uso de insumos, garantindo maior eficiência no campo e, ao mesmo tempo, promovendo a sustentabilidade ambiental. Com a possibilidade de melhorar as propriedades do solo e reduzir o desperdício de recursos, essa tecnologia pode transformar a produtividade agrícola, contribuindo para uma agricultura mais responsável e lucrativa”
Leonardo Fraceto, coordenador do INCT NanoAgro.
(NPL) que podem ser aplicadas em diferentes operações, como por exemplo na fertilização do solo para lavouras.
Segundo os cientistas envolvidos na criação da patente, por meio de nanotecnologia, a lignina kraft atua como agente de liberação controlada, proteção UV e melhorias em materiais compósitos.
Os produtores interessados podem adquirir essa tecnologia através de parcerias ou licenciamento da patente, integrando-a em suas práticas para aumentar a produtividade agrícola de forma ecológica. Além disso, essa inovação é aplicável em diversas indústrias, como a biomédica e cosmética, ampliando as oportunidades de aplicação das NPL em diferentes contextos.
Uma tendência do setor que também depende de muita tecnologia é o conceito de biorrefinarias integradas às plantas de celulose e papel – mas é algo que deve acontecer nos próximos anos.
Mas há desafios que não dependem apenas de tecnologia, como o controle de odor das plantas – influenciado por condições climáticas e mesmo a percepção das comunidades do entorno. As frentes de trabalho são muitas e incluem metas de zerar o envio de resíduos dos processos das fábricas para aterros industriais: o princípio dos 3Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) ganha relevância aqui. Reduzir inclui diminuir as perdas de matérias-primas e insumos; a reutilização passa pela conversão de resíduos em subprodutos e a reciclagem implica diminuir o uso de recursos naturais. Tarcísio Matos, coordenador de meio ambiente da Veracell, foi cirúrgico:
“O principal desafio da gestão de resíduos é diversificar as alternativas de reciclagem para cada resíduo com pesquisas e digitalização do controle da gestão em tempo real”.
Francisco Mattiazzo, especialista de processo de energia e biomassa da Eldorado, ressaltou a relação que o setor tem com a energia:
“Ao focar na eficiência energética, a indústria não apenas atende as expectativas de hoje, mas também se posiciona de maneira proativa para o futuro.”
Raquel Goulart, especialista em tecnologia de automação da Klabin, destacou como as tecnologias da Indústria 4.0 conectam, aquisitam, armazenam e tratam dados gerando informações para tomada de decisões táticas e estratégicas.
O representante da Valmet, Gabriel Silva, corroborou essa visão ao demonstrar como as novas tecnologias e o suporte remoto têm produzido melhores performances, mas que conectividade é um tema sensível que demanda garantia de que novos sistemas se integrem bem aos sistemas legados, de maneira robusta e segura.
“A equipe dedicada às linhas e equipamentos ganha então importância porque a automação e estratégia envolvem toda a empresa” disse Adriano do Carmo, coordenador de manutenção automotiva da Bracell, que possui a fábrica mais verde e moderna do mundo em Lençóis Paulista (SP), que está ancorada na filosofia de que tudo que se faz deve ser bom para o país, o clima, as comunidades e os clientes.
Flavio H. Mine, Coordenador da Comissão Técnica de Transformação Digital da ABTCP e Especialista - Engenharia da Confiabilidade na Cenibra - Celulose Nipo Brasileira, destaca que os conceitos e tecnologias da Indústria 5.0 têm um papel essencial na modernização da indústria de papel e celulose, proporcionando aumento de produtividade, redução de custos e mitigação de impactos ambientais. Dentre as principais tecnologias aplicadas temos:
- IIoT (Internet Industrial das Coisas) e Sensoriamento inteligente: Sensores conectados monitoram variáveis críticas como umidade, temperatura, pH, consumo energético e nível de poluentes em tempo real e permitem detecção antecipada de falhas em equipamentos, evitando paradas não planejadas;
- Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML): Modelos preditivos de IA e Algoritmos de ML analisam grandes volumes de dados utilizados para: otimizar consumo de matéria-prima e energia, auxiliando nos ajustes de parâmetros operacionais; prever o desempenho de equipamentos e reduzir desperdícios no processo de produção; otimizar operações florestais; otimizar rotas e reduzir consumo de combustível, aumentando a eficiência nas operações logísticas florestais;
- Automação e Robótica: Robôs colaborativos auxiliam na manutenção preditiva e inspeção de equipamentos; sistemas robotizados separam e processam resíduos de papel e celulose, aumentando a eficiência da reciclagem;
- Digital Twins (Gêmeos Digitais): Modelos virtuais da planta industrial simulam processos produtivos para testar melhorias e prever impactos antes da implementação e permitem tomada de decisões baseada em dados, reduzindo desperdícios e otimizando a produtividade; modelos virtuais simulam cenários de crescimento florestal considerando clima, solo e manejo, otimizando o tempo de colheita e produtividade.
A primeira pesquisa UNICAMP / ABTCP sobre a Transformação Digital nas Indústrias Brasileiras de Celulose e Papel (C&P), de 2019, buscou avaliar o nível de automação nesse setor, assim como diagnosticar o entendimento e ações dessas indústrias para a Transformação Digital (4.ª Revolução Industrial ou Indústria 4.0) - definida inicialmente como a integração da digitalização à atividade industrial e tal integração depende das tecnologias habilitadoras, ou seja, a Inteligência Artificial depende de Big
“É fundamental perceber que a integração entre sustentabilidade e tecnologia está revolucionando a indústria de papel e celulose no Brasil. O uso de TICs, automação, IA, Machine Learning e IoT tem proporcionado ganhos expressivos em eficiência, redução de impactos ambientais e maior competitividade no mercado global. A adoção dessas soluções é estratégica para garantir uma produção mais limpa, segura e rentável, tornando a indústria cada vez mais alinhada às exigências do futuro”, afirma Mine.
Data que por sua vez depende da Computação em Nuvem e que obrigatoriamente utilizará a Segurança Cibernética. Logo, a
Transformação Digital será realidade a partir da efetiva integração das tecnologias habilitadoras
Os autores* definiram tecnologias habilitadoras como apresentadas por Schwab (2016): são impulsionadores tecnológicos da 4.ª Revolução Industrial, com destaque para Robótica Avançada, Internet das Coisas ou Internet of Things – IoT, Big Data, Segurança Cibernética, Inteligência Artificial e Realidade Aumentada. E lembram que a CNI apresenta as principais tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0, como sendo IoT, Big Data, Impressão 3D, Computação em Nuvem, Sensores e Atuadores, Novos Materiais, Sistemas de Simulação, Sistemas de Conexão Máquina-Máquina, Infraestrutura de Comunicação, Manufatura Híbrida, Robótica Avançada e Inteligência Artificial (CNI, 2017).
A indústria de celulose e papel está preparada para inovação e adaptação contínu-
as, sempre atenta às práticas sustentáveis e avanços tecnológicos para atender às demandas do mercado de maneira sustentável. E o desenvolvimento natural do setor é que ele amplie iniciativas de reciclagem, aumente o número de bioprodutos e incorpore cada vez mais tecnologias digitais em suas operações.
Este ano de 2025 não deve ver a adição de novos projetos que aumentem a capacidade de produção de celulose de fibra curta ou longa pois as novas plantas de 2024 precisam alcançar níveis estáveis de produção. No ano passado o setor registrou um aumento nas paradas não programadas, e 2025 começou com várias paradas programadas. Paradas de manutenção são normais, mas o impacto delas pode gerar aperto no mercado.
*: Alessandro Rodrigues Frias 1,2, Flávio Vasconcelos da Silva 1, André Luiz Kakehasi 2 1 Faculdade de Engenharia Química - UNICAMP. Brasil 2 Comissão Técnica de Automação e TI - ABTCP. Brasil
“Hoje oferecemos diversas soluções com viés de sustentabilidade para o setor de papel e celulose, visando otimizar processos, reduzir o consumo de energia e minimizar o impacto ambiental”, conta Cassius Magdo De Barros, Gerente de Aplicação de Solução (Instrumentação, Analítica, Sistemas, Netsol) RPO Negócios Disruptivos da Yokogawa America Do Sul.
Através de sistemas de controle avançados e softwares de otimização, algoritmos avançados de controle de produção, a Yokogawa permite o monitoramento e controle preciso de variáveis críticas do processo, como temperatura, pressão e vazão. Isso garante a operação eficiente da fábrica, reduzindo o consumo de energia, água e matérias-primas. Medir bem, sensores que entregam longevidade operacional e dados que permitem otimizar a cadeia de produção.
As soluções de gerenciamento de energia EMS no AHI da Yokogawa auxiliam na identificação de oportunidades para reduzir
o consumo de energia, otimizar o uso de recursos e implementar práticas de conservação. Isso inclui o monitoramento do consumo de energia em tempo real, análise de dados e relatórios para identificar áreas de melhoria.
A Yokogawa oferece também soluções para tratamento de água, incluindo sistemas de monitoramento e controle de qualidade da água, otimização do uso de produtos químicos e gerenciamento de efluentes. Isso ajuda a reduzir o consumo de água, minimizar o impacto ambiental e garantir o cumprimento das regulamentações. A Yokogawa/KBC / AHI oferece serviços de consul-
toria para auxiliar as empresas do setor de papel e celulose a identificar oportunidades de melhoria em seus processos, implementar práticas de sustentabilidade e otimizar o uso de recursos.
“Oferecemos ainda soluções para otimizar a cadeia de suprimentos, desde o planejamento e programação da produção até o gerenciamento de estoque e logística. Isso permite reduzir o desperdício de materiais, otimizar o uso de recursos e mi-
nimizar o impacto ambiental. Nossas soluções possuem um forte compromisso com a sustentabilidade e investe em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias que contribuam para a redução do impacto ambiental e para a construção de um futuro mais sustentável. Publicamos relatórios de sustentabilidade anuais que detalham nossas iniciativas e progressos nessa área, evidenciando nosso compromisso com negócios sustentáveis”.
A Cenibra conquistou a avaliação de nível Ouro da EcoVadis - única fornecedora mundial de classificações de sustentabilidade corporativa; ficou dentro dos 5% das empresas mais bem avaliadas entre as mais de 100 mil organizações analisadas no mun- do. A Cenibra tem adotado uma série de práticas sustentáveis para enfrentar os desafios mencionados, alinhadas com os princípios ESG (ambiental, social e governança).
“Possuímos uma unidade organizacional dedicada a acompanhar as tendências de mercado em todas as temáticas de sustentabilidade, conforme o seu plano estratégico de sustentabilidade, o programa BioSustentação. Este programa estabelece estratégias robustas, focando nos temas materiais relevantes para o negócio da Cenibra e vinculandoos a compromissos e metas de curto, médio e longo prazo”, conta D´Lano Figueiredo Teixeira Sathler, Especialista na Assessoria de Sustentabilidade da Cenibra.
No que tange a práticas e desafios de sustentabilidade, a unidade atua de maneira interdisciplinar com outras áreas da organização, garantindo que questões relacionadas ao ambiental, social, governança, além dos aspectos econômicos e de inovação, sejam abordadas de maneira integrada. Através de um Comitê de Sustentabilidade, que inclui diferentes lideranças e representantes da alta direção, são avaliados esses temas críticos, o que assegura que as decisões estratégicas sejam tomadas
com base em informações robustas e análises abrangentes.
Este processo envolve a constante avaliação das melhores práticas no mercado e a adoção de inovações que permitam à Cenibra mitigar riscos e maximizar oportunidades no contexto de um setor cada vez mais exigente em termos de sustentabilidade. Com base nessas recomendações, são encaminhadas à alta direção as melhores opções para tomada de decisão, assegurando que a estratégia de longo prazo
da Cenibra esteja sempre alinhada às demandas regulatórias e às expectativas de seus stakeholders.
O BioSustentação, assim, é o pilar fundamental que garante à Cenibra uma posição de liderança no setor, tornando-se um exemplo em práticas sustentáveis e inovação no uso responsável dos recursos naturais, tudo enquanto se mantém atenta às exigências globais e às transformações do mercado.
“A Cenibra estabeleceu diversas metas ambientais como parte de seu compromisso com a sustentabilidade e o ESG. Essas metas fazem parte do programa BioSustentação, que possui uma ambiciosa agenda de 51 metas estratégicas, organizadas para serem alcançadas em três horizontes temporais: curto (2024), médio (2029) e longo prazo (2033). Estruturado em cinco pilares — Meio Ambiente, Social, Governança, Econômico e Inovação — o plano reflete o compromisso da companhia com uma atuação sustentável, resiliente e alinhada às melhores práticas globais de ESG”, afirma D´Lano.
No eixo ambiental, destacam-se 15 com-
promissos específicos, distribuídos em áreas críticas para a sustentabilidade dos negócios e a preservação dos recursos naturais, sendo re- presentado pelos temas Água, solo e efluentes; Biodiversidade e ecossistemas; Qualidade do Ar e mudanças climáticas; Eficiência Energética e Resíduos.
D´Lano conta que a Cenibra estabelece um plano geral para suas práticas ambientais, mas com uma estrutura de governança que envolve a distribuição de responsabilidades entre as diferentes áreas de negócio. A governança do programa BioSustentação é estruturada de forma que as áreas-chave da empresa, designadas como embaixadoras, assumem o compromisso com os temas ambientais e de sustentabilidade. Cada área embaixadora tem a responsabilidade de gerenciar e implementar as metas ambientais definidas no programa, alinhadas com os objetivos estratégicos de sustentabilidade da empresa. Essas áreas são, então, responsáveis por compartilhar suas práticas e compromissos com as áreas adjacentes, garantindo uma abordagem integrada e colaborativa na execução dos compromissos ambientais.
A Cenibra usa uma plataforma que oferece uma visão em tempo real de situações de emergência (Kofre Tecnologia/NTOPUS) que unifica dados de diversos dispositivos: rádios digitais, crachás Bluetooth, rastreadores e smartphones, fornecendo uma percepção detalhada e abrangente do cenário, permitindo uma resposta mais imediata e eficaz. Com mais de 254.070,53 hectares de área florestal, a Cenibra integrou o sistema de comunicação crítica da Motorola à plataforma para aperfeiçoar o combate a incêndios. A solução permite que, quando detecta um foco de incêndio, a localização exata seja registrada na plataforma. Deste modo, mobiliza imediatamente a equipe de emergência mais próxima. Em 2022, a solução já reduziu em 57% a área queimada e evitou a emissão de 98.728 toneladas de CO2, fortalecendo ainda mais o compromisso da empresa com a sustentabilidade. No ano passado, a Cenibra apagou um foco de incêndio perto da BR-381.
Esse modelo de governança permite que a Cenibra trate a sustentabilidade de maneira holística, enquanto também respeita as especificidades e necessidades de cada divisão de negócio. Assim, cada área tem a autonomia para aplicar práticas que atendam às suas particularidades, mas sempre dentro dos princípios e metas globais estabelecidos pelo BioSustentação, promovendo um alinhamento estratégico e a cooperação entre todas as partes envolvidas.
A Cenibra possui várias certificações ambientais:
• Sistema de Gestão Ambiental: ISO 14001:2015
• Manejo Florestal FSC®️ - Forest Stewardship Council®️
• Manejo Florestal PEFC Brasil - Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC)
• Cadeia de Custódia FSC®️ - Forest Stewardship Council®️
• Cadeia de Custódia PEFC Brasil - Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC)
• Certificação LIFE - Negócios e Biodiversidade ( A CENIBRA em 2024 se tornou a primeira empresa do setor florestal no mundo a conquistar a certificação)
• Selo Ecolabel – Selo ecológico que certifica o produto
A empresa ainda não possui o I-REC (International Renewable Energy Certificate), no entanto, adota uma gestão energética altamente eficaz em sua cadeia produtiva, o que compensa essa ausência. A matriz energética da Cenibra é fortemente baseada em fontes renováveis, especialmente por meio do uso de biomassa, que desempenha um papel central em seu processo produtivo.
A empresa adota o modelo kraft em um sistema de circuito fechado, que permite produzir 94% da energia que consome, grande parte derivada da biomassa resultante do processamento de eucalipto. Esse modelo se alinha à busca por eficiência energética, uma vez que não só reduz a dependência de fontes externas, como também maximiza o aproveitamento de recursos renováveis e reduz a geração de resíduos. Essa abordagem está diretamente conectada à filosofia de sustentabilidade da empresa e às suas metas ambientais. A adoção de uma matriz energética predominantemente renovável ajuda a Cenibra a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a minimizar seu impacto ambiental, pois ao gerar sua própria energia de forma limpa e eficiente, a empresa demonstra um forte compromisso com práticas que promovem a sustentabilidade e a resiliência ambiental.
A Cenibra internalizou que também o sucesso nas metas de sustentabilidade dependem de toda a cadeia de valor e tem impacto direto nas certificações e metas da empresa, uma vez que a sustentabilidade depende de práticas consistentes em todos os elos, tanto internamente quanto com fornecedores e clientes.
Um dos mecanismos de monitoramento utilizado pela Cenibra é o acompanhamento dos parceiros por meio da pontuação EcoVadis, uma plataforma global que avalia o desempenho de sustentabilidade de empresas e suas cadeias de valor. A EcoVadis gera pontuações baseadas em diversos crité-
rios de sustentabilidade, conformidade ESG e gestão de riscos, o que permite à Cenibra avaliar e controlar a performance de seus fornecedores e parceiros quanto às práticas ambientais, sociais e de governança.
Além disso, a Cenibra promove a engajamento contínuo com seus stakeholders para garantir que os parceiros e fornecedores estejam alinhados às suas metas de sustentabilidade. Isso inclui a exigência de certificações ambientais específicas, o cumprimento de normas globais e a implementação de treinamentos e capacitações voltados para melhores práticas ESG.
Entre os parceiros, a Cenibra destaca aqueles que têm forte compromisso com práticas sustentáveis e que agregam valor à cadeia, mantendo conformidade com padrões internacionais de gestão de recursos naturais e práticas ambientais. Ao fomentar essa governança colaborativa, a empresa consegue controlar de maneira eficiente o que está “fora de seus portões” e assegurar que toda a cadeia de fornecimento contribua para o alcance das metas globais de sustentabilidade.
E isso inclui inserir seus negócios no conceito de economia circular por meio de uma gestão estratégica que visa maximizar o uso eficiente dos recursos, minimizar a geração de resíduos e buscar soluções inovadoras para o reaproveitamento de materiais em todo o seu processo produtivo.
No âmbito da economia circular, a Cenibra adota práticas que vão desde o uso de matérias-primas renováveis (como o eucalipto de florestas plantadas) até o aproveitamento dos subprodutos do processo de produção de celulose. A empresa promove o reaproveitamento de resíduos industriais, convertendo-os em insumos para outros processos ou setores. Um exemplo é o uso da biomassa resultante da fabricação de celulose para a geração de energia, o que não só reduz o desperdício como também contribui para a sustentabilidade energética da empresa.
Estações são equipadas com instrumentos que monitoram a qualidade do ar e informam automaticamente esses dados à Empresa e à Gerência de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões (GESAR), órgão ligado à Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM).
Além disso, a Cenibra tem compromissos claros com seu acionista por meio do programa Zero Emission, que busca garantir que os resíduos gerados sejam destinados às melhores práticas ambientais, com o objetivo de reduzir ao máximo o envio de resíduos para aterros. Isso inclui ações para aumentar a reciclagem, reutilização de materiais e a recuperação de energia a partir de resíduos que não podem ser reciclados.
Essas ações estão alinhadas às metas ambientais da Cenibra, reforçando seu compromisso com uma atuação sustentável e com a criação de valor a partir da economia circular. Ao integrar esses princípios em suas operações, a empresa contribui para a preservação dos recursos naturais, a redução de emissões e o desenvolvimento de um modelo de negócio mais resiliente e responsável.
Felipe Guerra Carneiro, Especialista no Departamento de Planejamento, Controle e Pesquisa Florestal da Cenibra lembra que uma fábrica de celulose, como a Cenibra, precisa garantir um fornecimento sustentável
de madeira anos antes de sua construção, uma vez que o ciclo produtivo das árvores, como o eucalipto, envolve anos de crescimento. Para manter um ponto ótimo desse fornecimento, a Cenibra adota uma governança robusta de planejamento florestal, integrando diversas práticas e estratégias de longo prazo que garantem a disponibilidade contínua de matéria-prima sem comprometer o meio ambiente.
A empresa utiliza técnicas de melhoramento genético para desenvolver mudas de eucalipto mais resistentes e produtivas, otimizando o rendimento florestal. Além disso, realiza um acompanhamento rigoroso da gestão florestal com inventários periódicos, que monitoram o crescimento das árvores, a saúde das florestas e a disponibilidade de madeira. A sequência de corte e o manejo florestal sustentável são planejados de forma a equilibrar o uso dos recursos naturais, garantindo que as áreas plantadas estejam sempre sendo renovadas e preservadas.
Para complementar essas ações, a Cenibra
também o descarte de água
Guerra Carneiro, Especialista no Departamento de Planejamento, Controle e Pesquisa Florestal da Cenibra
conta com um centro de pesquisa florestal que monitora tendências e inovações no setor, elaborando recomendações técnicas para otimizar as operações florestais. Esse centro trabalha em conjunto com os viveiros, que produzem mudas de alta qualidade, usadas tanto nas plantações próprias quanto no programa de fomento florestal, que incentiva produtores locais a também cultivarem eucalipto para abastecer a cadeia de produção de celulose.
Embora o eucalipto seja a principal matéria-prima para a produção de celulose de fibra curta, a substituição por outras matérias-primas ainda enfrenta desafios. Materiais alternativos, como fibras de resíduos agrícolas ou gramíneas (bambu, por exemplo), estão sendo estudados no mundo, mas ainda não oferecem a mesma eficiência e escala que as florestas plantadas de eucalipto.
“A Cenibra vem incorporando TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), automação, Inteligência Artificial (IA), machine learning e robôs como parte fundamental de
sua estratégia de inovação e sustentabilidade. Através de sua unidade organizacional dedicada ao acompanhamento das tendências de mercado, a empresa busca se manter à frente no uso dessas tecnologias para otimizar sua produção, reduzir impactos ambientais e promover uma governança mais eficiente.
No contexto do programa BioSustentação, que orienta o plano estratégico de sustentabilidade da Cenibra, a empresa assumiu o compromisso de investir em inovação digital. Isso envolve a transformação digital de seus processos, desde o planejamento florestal até a gestão de resíduos e o controle de emissões. A automação e a IA desempenham um papel crucial na análise de dados em tempo real, na melhoria da eficiência operacional e na previsão de tendências ambientais e de mercado”, conta Felipe
Por meio de vários projetos, a Cenibra está fomentando a integração de tecnologias avançadas, como governança de dados, sensores inteligentes e machine learning, para monitorar e otimizar processos ao longo de toda a cadeia de valor. Essas tecnologias permitem, por exemplo, um controle preciso das operações florestais, previsão de desempenho de cultivos, e uma automação robusta na produção industrial, contribuindo diretamente para a eficiência energética e a economia de recursos.
Além disso, o uso de robôs e sistemas automatizados na produção tem sido uma das formas de melhorar a segurança do trabalho e aumentar a produtividade. Essas tecnologias ajudam a garantir que a empresa mantenha padrões elevados de qualidade e ao mesmo tempo reduza os riscos associados às operações manuais.
Essas inovações tecnológicas fortalecem a atuação da Cenibra no contexto de sustentabilidade, promovendo uma gestão inteligente de recursos e o desenvolvimento de soluções que alinham suas metas ambientais com os avanços na indústria 5.0.
por: Marcio Nappo, diretor de sustentabilidade da Bracell
As mudanças climáticas e os desafios ambientais afetam toda a sociedade, exigindo das empresas um papel mais ativo na busca por soluções sustentáveis. No setor industrial, a necessidade de equilibrar produção, conservação ambiental e impacto social é cada vez mais urgente, e ainda há muito a ser feito para garantir um futuro mais sustentável.
Na Bracell, temos consciência desses desafios e buscamos enfrentar essas questões com ações concretas. Uma das iniciativas que adotamos é o Compromisso Um-Para-Um, que prevê a conservação de um hectare de vegetação nativa para cada hectare de eucalipto plantado. Até o momento, conseguimos alcançar 92% da meta, estabelecida para 2025. Ainda que seja um avanço, sabemos que proteger áreas naturais é apenas uma parte da solução.
Outro ponto crítico é a transição para fontes de energia mais limpas. Nossa unidade em Lençóis Paulista opera sem o uso de combustíveis fósseis, uma medida que reduz emissões e contribui para a eficiência energética. No entanto, desafios como a gestão hídrica e o impacto das operações em diferentes ecossistemas exigem um monitoramento constante e aprimoramento contínuo das práticas. Hoje, 95% da água captada nos processos industriais é devolvida ao meio ambiente com qualidade superior à exigida pela legislação, mas seguimos trabalhando para melhorar a eficiência e reduzir o consumo.
Sabemos que não há respostas prontas para desafios tão complexos. A busca por soluções ambientais precisa ser contínua, transparente e aberta a novas formas de fazer me -
lhor. O compromisso com a sustentabilidade não pode ser apenas um discurso – ele deve se traduzir em mudanças reais e mensuráveis que minimizem impactos e contribuam para um equilíbrio ambiental mais duradouro.
Na Bracell, a sustentabilidade não é apenas um pilar estratégico, mas um compromisso profundo e inegociável que orienta cada decisão e cada ação que tomamos. Acreditamos que crescer de forma responsável significa ir além do cumprimento das regulamentações e assumir um papel de liderança na construção de um futuro mais sustentável.
Nosso compromisso se materializa na agenda Bracell 2030, um plano ambicioso e estruturado que estabelece metas ambientais ousadas, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Entre os principais compromissos, destacamos a redução de 75% das emissões de carbono por tonelada de produto até 2030 e a remoção de 25 milhões de toneladas de CO₂ equivalente da atmosfera entre 2020 e 2030. Essas metas não apenas consolidam nossa responsabilidade com a mitigação das mudanças climáticas, mas também refletem nosso compromisso em contribuir ativamente para a descarbonização da economia global.
Além disso, buscamos reduzir em 47% o consumo de água por tonelada de celulose produzida, adotando tecnologias inovadoras para otimizar o uso desse recurso essencial. Da mesma forma, estabelecemos a meta de diminuir em 90% o volume de resíduos sólidos industriais enviados para aterros sanitários, reforçando nossa aposta na economia circular como um modelo de produção regenerativo e sustentável.
Mais do que números, essas metas representam a materialização da nossa visão de futuro: um setor de celulose que cresce em sintonia com o meio ambiente, promovendo impacto positivo para as comunidades, preservando os ecossistemas e assegurando que
O maior painel solar da América Latina: são 46,5 mil m2 de painéis fotovoltaicos, capazes de gerar 7,21 MW de energia verde, abastecendo 20% da nossa fábrica de papel tissue em Lençóis Paulista (SP)
nossa atuação seja um legado de responsabilidade e inovação para as próximas gerações.
Agenda Bracell
A sustentabilidade na Bracell não é um conceito isolado, mas sim um princípio estruturante que permeia toda a nossa operação. A agenda Bracell 2030 serve como a espinha dorsal das nossas diretrizes ambientais, garantindo uma abordagem unificada e ambiciosa para o crescimento sustentável. No entanto, compreendemos que cada unidade de produção tem suas particularidades, e é justamente essa visão holística e flexível que nos permite implementar estratégias ambientais adaptadas às realidades específicas de cada operação. Nossa unidade de Lençóis Paulista, em São Paulo, por exemplo, representa um verdadeiro marco de inovação e eficiência sustentável. Sendo a primeira fábrica de celulose das Américas a operar sem combustíveis fósseis, não apenas reduzimos significativamente nossa pegada de carbono,
como também exportamos energia renovável para o grid nacional, contribuindo ativamente para a transição energética do Brasil. Nas nossas operações florestais, adotamos o sistema de mosaico florestal, um modelo avançado de manejo sustentável que intercala áreas de cultivo com vegetação nativa. Essa abordagem não apenas promove a biodiversidade e fortalece os ecossistemas locais, mas também reforça nossa responsabilidade em garantir que a produção florestal esteja sempre em equilíbrio com a conservação ambiental. Dessa forma, conseguimos aliar visão global e atuação local, consolidando um modelo de operação sustentável, resiliente e capaz de gerar impacto positivo para as comunidades, para o meio ambiente e para as futuras gerações.
Certificações
Na Bracell, as certificações não são apenas reconhecimentos, mas uma materialização do nosso compromisso com a sustentabilidade e as melhores práticas globais. Entre os principais selos que atestam essa responsabilidade, destacamos a ISO 14001:2015, que garante que nossas operações industriais e florestais adotam processos ambientalmente responsáveis. Além disso, nossa madeira é certificada pelo PEFC/Cerflor, assegurando um manejo florestal sustentável, equilibrado entre viabilidade econômica, responsabilidade social e preservação ambiental.
No campo energético, a Bracell ostenta o Selo I-REC (International REC Standard), que comprova que 100% da energia utilizada em nossas operações é proveniente de fontes renováveis. Já o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol reforça a transparência e a eficiência da nossa gestão de emissões de gases de efeito estufa.
A Bracell também atende a rigorosos padrões internacionais de qualidade e segurança. A ISO 9001:2015, por exemplo, certifica a excelência na gestão de qualidade, enquanto as certificações Halal e Kosher asseguram que determinados processos pro -
dutivos estão em conformidade com requisitos religiosos e culturais específicos. Outras certificações de destaque incluem os selos Nordic Swan e EU Ecolabel, que garantem que nossos produtos atendem a rigorosos critérios ambientais europeus, reforçando nosso compromisso com um ciclo produtivo sustentável e responsável.
Cada uma dessas certificações reflete a nossa busca incessante por inovação e excelência, garantindo que nossas operações estejam sempre alinhadas às melhores práticas ambientais e de gestão, com impacto positivo para nossos clientes, comunidades e para o planeta.
A Bracell recebeu o Selo I-REC em 2023, reforçando nosso compromisso com a energia renovável e a eficiência operacional. Nossa fábrica em Lençóis Paulista opera com 100% de energia renovável, gerada a partir do licor negro, um subproduto da produção de celulose, e ainda exportamos entre 150 MW e 180 MW de eletricidade limpa para o grid nacional.
Essas iniciativas são essenciais para avançarmos nas metas do Bracell 2030, reduzindo significativamente nossas emissões de carbono, fortalecendo a eficiência energética e consolidando um modelo de produção sustentável que contribui para a descarbonização da economia.
Bracell e economia circular
A economia circular é um dos pilares fundamentais da estratégia de sustentabilidade da Bracell, impulsionando a inovação e a eficiência em todas as etapas da nossa operação. Nosso compromisso é maximizar o reaproveitamento de recursos, minimizar desperdícios e transformar subprodutos industriais em insumos valiosos para o próprio ciclo produtivo.
Um dos exemplos mais significativos dessa abordagem é o uso do licor negro para a geração de energia renovável, eliminando a necessidade de combustíveis fósseis e tornando nossa operação 100% autossuficiente
em energia limpa. Esse processo não apenas reduz emissões de carbono, mas também reforça a nossa contribuição para uma matriz energética mais sustentável.
Além disso, investimos na recuperação de potássio dos efluentes industriais, convertendo-o em fertilizante natural para nossas florestas plantadas. Com isso, garantimos o retorno de nutrientes ao solo, promovendo um manejo florestal mais sustentável e alinhado às práticas da bioeconomia.
Essa visão integrada da economia circular permite que a Bracell vá além da produção responsável, criando um modelo de negócio que gera impacto positivo para o meio ambiente, otimiza recursos e fortalece a resiliência dos ecossistemas onde operamos.
A sustentabilidade da produção de celulose exige um planejamento florestal rigoroso e de longo prazo. Na Bracell, esse compromisso se traduz em um modelo de manejo responsável e altamente eficiente, garantindo que o fornecimento de matéria-prima ocorra de forma contínua e sustentável.
Nosso diferencial está no sistema de mosaico florestal, que intercala plantações de eucalipto com áreas de vegetação nativa. Esse modelo equilibra produção e conservação, promovendo a biodiversidade, protegendo os solos e garantindo a preservação dos recursos hídricos. Além disso, assegura que a colheita aconteça de maneira planejada, sem comprometer a renovação natural das áreas produtivas.
O eucalipto se destaca como a escolha ideal para a produção de celulose devido ao seu rápido crescimento, alta produtividade e eficiência no uso dos recursos naturais. Seu manejo sustentável nos permite atender às demandas do mercado ao mesmo tempo em que preservamos o meio ambiente e promovemos o desenvolvimento sustentável.
A Bracell segue investindo na inovação e aprimoramento de suas práticas florestais, assegurando que cada etapa da nossa operação esteja alinhada aos mais altos padrões ambientais e produtivos.
A tecnologia é um pilar essencial na estratégia da Bracell, impulsionando eficiência, inovação e sustentabilidade. Investimos continuamente em inteligência artificial, machine learning e automação para otimizar processos e minimizar impactos ambientais.
A partir da técnica de sensoriamento remoto, por exemplo, nosso time de Geoprocessamento coleta imagens de florestas plantadas e nativas à distância, por meio de drones ou satélites. Com essas imagens, é possível obter dados importantes, como a variação das cores das folhas, que indica as fases de desenvolvimento da floresta e da comunidade ecológica locais e permite fazer estimativas mais precisas no cálculo de remoção de carbono do ambiente. Assim, os projetos de conservação ambiental e melhorias climáticas ficam ainda mais eficientes
No manejo florestal, utilizamos drones e sensores multiespectrais para monitorar o crescimento das árvores e a conservação da biodiversidade, garantindo um planejamento mais preciso e sustentável. Na indústria, aplicamos machine learning para prever falhas em equipamentos, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência operacional. Além disso, sistemas de IA otimizam nossa logística, ajudando a reduzir emissões e aprimorar a gestão do transporte de celulose.
Essas iniciativas reforçam nosso compromisso com a inovação e demonstram como a tecnologia é uma aliada essencial para tornar nossas operações cada vez mais sustentáveis e eficientes.
Mauricio Barbarulo, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Infraestrutura e Segurança Cibernética Industriais da Rockwell Automation
O aumento das ameaças e ataques cibernéticos em ambientes industriais e infraestruturas críticas é uma realidade crescente, impulsionada por fatores como a expansão da tecnologia IIoT, a transformação digital, o aumento do trabalho remoto e a proliferação de ransomware. Esses ataques exploram vulnerabilidades presentes nos sistemas de Tecnologia Operacional (OT), expondo os processos industriais a riscos financeiros e paradas de produção. A gestão de vulnerabilidades surge como um processo crucial para mitigar esses riscos, mas sua implementação em ambientes de OT apresenta desafios sig -
nificativos.
A gestão de vulnerabilidades em OT difere daquela em IT, pois usualmente lida com equipamentos e softwares legados que raramente recebem atualizações de segurança. A simples varredura (scan) de ativos em OT pode causar interrupções operacionais. Da mesma forma, a aplicação de patches exige também interrupções de produção, gerando custos e paradas. Essa complexidade leva muitas organizações industriais a negligenciarem a gestão de vulnerabilidades e outros processos de segurança cibernética, expondo-se a riscos consideráveis.
Um dos principais desafios na gestão de vulnerabilidades em OT é a falta de um inventário de ativos completo e preciso. Muitas empresas contam com planilhas nem sempre atualizadas ou dados incompletos de fontes diversas, dificultando a identificação dos ativos afetados por uma nova vulnerabilidade e então a avaliação dos riscos. Sem um perfil detalhado de cada ativo, incluindo sua criticidade, localização e acessibilidade remota, torna-se impossível priorizar ações de correção e mitigar os riscos de forma eficaz.
A identificação de vulnerabilidades em ambientes de OT também apresenta desafios específicos. As varreduras tradicionais (scans) podem comprometer a operação dos ativos, além de trazerem informações que se tornarão rapidamente desatualizadas. Ao invés de varreduras, uma abordagem de gestão de sistemas de OT baseada em agentes, com cobertura em tempo real dos ativos e suas vulnerabilidades, pode ser uma alternativa mais eficiente.
A priorização e correção de vulnerabilidades também são desafios complexos. Hoje, com milhares de vulnerabilidades existentes documentadas, é crucial realizar avaliações de risco amplas, que vão além das pontuações CVE* ou CVSS**, para determinar quais ações de correção trarão a maior redução de risco.
A aplicação manual de patches nem sempre
é possível em ambientes de OT, seja pela própria falta de patches disponíveis ou pela complexidade e tempo necessário para sua implementação. Assim, um sistema automático de gerenciamento de patches, controlada por operadores, que entendem dos sistemas de controle, é fundamental para agilizar esse processo e garantir a confiabilidade do sistema. A rastreabilidade de todo o processo de gestão de vulnerabilidades, desde a identificação até a correção, é essencial para garantir a eficácia e a melhoria contínua da segurança cibernética em ambientes industriais.
A solução Verve, uma empresa da Rockwell Automation, utiliza uma abordagem holística que combina descoberta e gerenciamento de ativos, análise de risco contextual e vulnerabilidades, colaboração multifuncional e monitoramento contínuo.
* CVE - Common Vulnerabilities and Exposures
** CVSS - Common Vulnerability Scoring System
no setor corporativo
Wellington Figueiredo, Gerente de SOC e Cloud da Mega
O Dia Internacional da Proteção de Dados, reforça a importância da privacidade em um mundo cada vez mais digital. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020, trouxe novas responsabilidades para empresas que lidam com grandes volumes de informações, especialmente no mercado B2B, onde dados sensíveis são processados e armazenados em larga escala. De acordo com a pesquisa “Cost of a Data Breach 2023” da IBM, o custo médio de uma violação de dados no Brasil é de R$ 6,7
milhões. O impacto financeiro é agravado por prejuízos reputacionais e pela interrupção das operações. Por isso, as organizações têm priorizado investimentos em tecnologia, como criptografia avançada, redes seguras e sistemas de monitoramento contínuo, para mitigar riscos.
A conscientização interna também desempenha um papel crucial. Dados da PwC mostram que 73% das empresas brasileiras implementaram treinamentos de privacidade nos últimos dois anos. Esse movimento
reflete a necessidade de alinhar equipes a boas práticas que protejam informações sensíveis contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos.
O mercado global de cibersegurança movimentou US$ 218 bilhões em 2023, segundo a Fortune Business Insights, com expectativa de crescimento acelerado nos próximos anos. No Brasil, a tendência acompanha esse ritmo, impulsionada pelo avanço da digitalização em todos os setores da economia.
A proteção de dados não é apenas uma exigência legal, mas uma questão de sobrevivência no ambiente empresarial. Empresas que negligenciam esse aspecto enfrentam não apenas riscos financeiros, mas também a perda da confiança de seus parceiros e clientes, algo difícil de recuperar em um mercado tão competitivo.
Ao mesmo tempo, organizações que lideram em segurança da informação não
apenas evitam crises, mas também fortalecem sua reputação e consolidam parcerias estratégicas. Em um cenário cada vez mais digital e interconectado, a transparência no tratamento de dados, associada a práticas avançadas de governança, compliance e cibersegurança baseada em inteligência artificial (IA), torna-se um diferencial competitivo essencial. Empresas que adotam abordagens inovadoras, como criptografia quântica, Zero Trust Architecture e modelos de IA para detecção proativa de ameaças, estão um passo à frente na construção de um ecossistema digital seguro e confiável.
Com a consolidação do 5G e, futuramente, a chegada do 6G, a proteção de dados será um pilar estratégico ainda mais integrado às operações diárias das empresas. Novas ameaças cibernéticas surgirão, exigindo soluções de segurança baseadas em machine learning, blockchain para autenticação
descentralizada e redes autônomas capazes de responder a ataques em tempo real. Para empresas que desejam se destacar, adotar uma postura proativa em relação à seguran-
ça digital e investir em tecnologias emergentes não será apenas uma necessidade, mas um fator decisivo para sua sustentabilidade e liderança em um mundo hiperconectado.
Carlos Vieira, Fraud Prevention Manager da Topaz
A prevenção de fraudes em sistemas de autenticação facial utilizada por instituições financeiras e governamentais é um tema de extrema importância e que vem ganhando cada vez mais espaço. Essa relevância é necessária para disseminar conhecimento e fomentar a colaboração em prol do aprimoramento contínuo das tecnologias de mercado, visando uma significativa redução de fraudes.
Por meio de feedback dos nossos clientes, observamos um aumento nos ataques cibernéticos onde os fraudadores se valem de avançadas ferramentas de inteligência artificial para criar deepfakes - imagens sintéticas altamente realistas que podem enganar sistemas de reconhecimento facial.
Um dado do Gartner revela que até 2026 o deepfake vai fazer com que 30% das empresas deixem de acreditar na eficácia de soluções de reconhecimento facial para verificação e autenticação de identidade, devido às ameaças que utilizam imagens e vídeos geradas por Inteligência Artificial (IA) para criar falsas biometrias faciais.
Um dos ataques identificados estava utilizando uma tecnologia que permite aos usuários trocarem rostos com outra pessoa, em tempo real, usando a câmera do dispositivo. Tal vulnerabilidade é agravada pelo
fácil acesso a informações pessoais e fotos disponíveis na internet, decorrentes de brechas em sistemas e vazamentos de dados.
São ações que têm se tornado cada vez mais sofisticadas e que impactam diretamente na segurança corporativa, uma vez que o fraudador pode modificar configurações avançadas e instalar aplicativos personalizados para manipulação do sistema de forma mais profunda, além de criar imagens ou vídeos hiper-realistas para fraudes e ataques cibernéticos nos processos de autenticação.
Além disso, existem módulos que permitem alterar a localização do dispositivo para um local falso, o que ajuda a evitar a detecção de mudanças de comportamento de habitualidade, dificultando a identificação de atividades suspeitas. Embora este tipo de ataque utilize ferramentas de acesso público e sua execução não seja tecnicamente complexa, a sua eficácia tem sido motivo de grande preocupação entre as instituições afetadas que utilizam algumas ferramentas bastante conhecidas no mercado para realizar o processo de autenticação facial.
É importante ressaltar que já existem soluções robustas de ponta que fazem análises aprofundadas com eficiência e que permitem não só a identificação dessas tentativas
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fraudulentas, de forma comportamental, mas também a implementação de medidas eficazes para permitir à instituição bloqueá-las proativamente, mesmo quando não estejam utilizando a tecnologia de autenticação facial.
São soluções resilientes a uma série de ataques de falsificação, garantindo alta segurança contra os principais métodos que tentam burlar essas ferramentas, como fotos impressas e digitais, vídeos, fotos de telas, máscaras de papel e máscaras 3D.
Modelos de tecnologias com Inteligência Artificial impulsionados por algoritmos avançados, com uso extensivo de deep learning, machine learning e redes neurais, são usados para treinar sistemas para enfrentar cenários complexos, garantindo uma detecção precisa de fraudes e spoofing e bloqueando tentativas de outros métodos de falsificação de identidade. Essa abordagem contínua de aprendizado de máquina permite que a tecnologia se adapte a novas ameaças, proporcionando uma segurança dinâmica e eficaz, enquanto mantém uma experiência de autenticação fluida e intuitiva para os usuários.
Mesmo diante de limitações sistêmicas que possam impedir a detecção de deepfakes utilizando técnicas de liveness, é essencial garantir a segurança e a integridade dos processos de autenticação para que as organizações enfrentem esses desafios e fortaleçam a proteção de seus dados contra ameaças digitais.
As agências federais dos EUA têm até 27 de fevereiro para corrigir a vulnerabilidade que está sendo ativamente explorada por cibercriminosos
A CISA - Cybersecurity and Infrastructure Security Agency emitiu um alerta às agências federais para reforçarem a segurança dos seus sistemas devido a ataques em curso que exploram essa falha de execução remota de código (RCE) no Microsoft Outlook.
A vulnerabilidade, identificada como CVE-2024-21413 e descoberta por Haifei Li da Check Point, permite que atacantes contornem proteções de segurança para executar código malicioso.
A falha decorre de uma validação inadequada ao processar e-mails que contêm links maliciosos em versões vulneráveis do Outlook. Ao explorar esta vulnerabilidade, os atacantes conseguem evitar o Modo de Exibição Protegido, que deveria restringir o acesso a conteúdos potencialmente perigosos. Além disso, a Microsoft já tinha alertado que o Painel de Visualização do Outlook pode ser um vetor de ataque que permite a
exploração da falha mesmo sem abrir diretamente os documentos maliciosos.
A Check Point detalhou que a vulnerabilidade, apelidada de Moniker Link, permite a manipulação de URL através do protocolo “file://” e da adição de um ponto de exclamação após a extensão do ficheiro. Em seguida direciona os utilizadores para servidores sob controlo dos atacantes. O CVE-2024-21413 afeta múltiplas versões do Microsoft Office, incluindo o Microsoft 365 Apps for Enterprise, Office LTSC 2021 e Office 2019, coloca em risco credenciais NTLM e facilita a execução remota de código.
A CISA incluiu esta falha do seu catálogo de Vulnerabilidades Exploradas Conhecidas (KEV) e determinou que as agências federais a corrijam até 27 de fevereiro, de acordo com a Binding Operational Directives (BOD) 22-01.
Embora o alerta tenha sido direcionado às entidades governamentais, a CISA recomenda que também as organizações privadas apliquem as correções necessárias para mitigar potenciais ataques.
O último relatório de violação de dados da Surfshark mostra o Brasil como o 7º país mais afetado globalmente, com 84,6 milhões de contas violadas em 2024, um aumento de 2322,3% em relação a 2023. E a análise da Surfshark mostra que o Brasil é o 1º na América do Sul, com 436,4 milhões de contas de usuários comprometidas.
No Brasil, das 436,4 milhões de contas de usuários comprometidas, 162,5 milhões têm endereços de e-mail exclusivos, o que significa que um e-mail médio de usuário foi violado 2,7 vezes desde 2004; o Brasil teve um total de 1,5 bilhão de registros pessoais expostos desde 2004 - em média, cada e-mail é violado com 3,4 pontos de dados adicionais. E 170,3 milhões de senhas vazaram junto com contas brasileiras, colocando mais da metade dos usuários violados em risco de invasão de contas que podem levar a roubo de identidade, extorsão ou outros crimes cibernéticos.
Globalmente, um total de 5,6 bilhões de contas foram violadas em 2024, traduzindo-se em 175,7 contas vazadas a cada segundo - 660,2% a mais em comparação com 731 milhões em 2023.
Uma violação de dados acontece quando dados confidenciais e sensíveis são expostos a terceiros não autorizados. Neste estudo, a Surfshark tratou cada endereço de e-mail violado ou vazado usado para se registrar em serviços online como uma conta de usuário separada, que pode ter vazado com informa-
ções adicionais, como senha, número de telefone, endereço IP, CEP e muito mais.
Os dados foram coletados por parceiros independentes de 29.000 bancos de dados disponíveis publicamente e agregados por endereço de e-mail. Esses dados foram então anonimizados e repassados aos pesquisadores da Surfshark para analisar suas descobertas estatisticamente. Países com população inferior a 1 milhão de pessoas não foram incluídos na análise.
O Mapa Mundial de Violação de Dados é atualizado trimestralmente.
A Surfshark é uma empresa de segurança cibernética focada no desenvolvimento de soluções humanizadas de privacidade e segurança e é reconhecido como a Escolha do Editor do Tech Advisor para 2024.
“Ao refletirmos sobre 2024, o cenário de violação de dados mudou drasticamente, com o número de contas comprometidas aumentando quase oito vezes em comparação com o ano anterior”
Emilija Kucinskaite, pesquisadora sênior da Surfshark
Segundo a Kaspersky ICS CERT, que coordena esforços entre fornecedores e operadores de sistemas industriais para melhorar a cibersegurança, objetos maliciosos foram bloqueados em quase um quarto (23,5%) dos computadores industriais no segundo semestre de 2024. Em resposta aos desafios cada vez maiores com ameaças voltadas às tecnologias operacionais (TOs) e à infraestrutura crítica, a empresa aprimorou o Kaspersky Industrial CyberSecurity (KICS), uma plataforma de XDR nativa para indústrias, e otimizou o Managed Detection and Response (MDR) para sistemas de controle industrial (ICSs), serviço que ajuda a realizar as principais funções do SOC em organizações que podem não contar com equipes dedicadas. Com o novo lançamento, a Kaspersky consegue entregar melhor configuração e gerenciamento de alterações na infraestrutura de TO - com inspeção das configurações de segurança e o monitoramento de alterações por meio de sondagem baseada ou não em agentes para hosts Windows e Linux, dispositivos de rede e PLCs; novos tipos de ativos para melhorar o contexto durante investigações de incidentes com suporte à recepção
e agregação de outros tipos de ativos, inclusive software instalado, patches, usuários e executáveis descobertos; sondagem ativa programada e visualização automatizada da topologia da rede, onde cada execução programada é complementada com um relatório detalhado, que inclui resultados de consultas e quaisquer problemas identificados; funcionalidades ampliadas para detectar anomalias nas subestações digitais com suporte à importação de arquivos SCD (descrição da configuração de subestações) para analisar as configurações, a extração de atributos de ativos e a análise de configurações IEC 61850. Também fornece um relatório dos erros e configurações incorretas identificadas. Com o monitoramento de redes de subestações baseado em configurações de referência, ele possibilita a detecção de conexões de rede não autorizadas, atividades irregulares e falhas ou erros na comunicação IEC 61850 – o que indica a operação incorreta ou configurações incorretas do equipamento.
5. Sensor SD-WAN para monitorar o tráfego de redes da TO em locais espalhados geograficamente
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O novo KICS oferece uma nova arquitetura para infraestruturas distribuídas geograficamente, possibilitando suporte para até 100 pontos de monitoramento em um único “nó” do KICS for Networks. Quando não é possível posicionar os sensores do KICS for Networks em locais remotos devido ao tamanho do equipamento ou a limites de conectividade, o tráfego de locais remotos pode ser transferido diretamente para um nó do KICS for Networks localizado em um escritório central. As tecnologias SD-WAN oferecem opções ilimitadas para estabelecer novas redes remotas definidas pelo software entre as filiais da empresa, permitindo que cópias do tráfego industrial sejam transmiti-
das do comutador de origem para o nó de monitoramento.
O lançamento da Kaspersky possui scanner portátil renovado com funcionalidades aprimoradas de auditoria, inventário e inspeção que expande as funcionalidades de inspeção de hosts com novas tecnologias de verificação, como verificações de inspeção de inventário do host, de vulnerabilidades, de conformidade e de configurações de segurança, além da captura do tráfego. Também é possível configurá-lo para uma verificação antivírus clássica no estágio de gravação da unidade USB. O scanner portátil agora também dá suporte à verificação antimalware de hosts Windows 2000 SP4.
“Nosso objetivo sempre é ajudar nossos clientes a estabelecer uma proteção mais confiável e convergente de seus ativos de TI e TO. Com o lançamento do novo KICS, apresentamos novos recursos que ajudam a fortalecer a infraestrutura crítica, aprimorar drasticamente a visibilidade e o controle de ativos em redes industriais, melhorar a experiência do usuário, a percepção da situação e a flexibilidade de implementação de redes da TO distribuídas geograficamente. Além disso, otimizamos nosso serviço de MDR, permitindo que as empresas interajam com especialistas de nosso SOC interno para analisar incidentes, evitar ataques e receber recomendações relevantes”
Andrey Strelkov, chefe da linha de produtos de cibersegurança industrial da Kaspersky
@Divulgação
Há 18 anos a Tondo S/A, empresa de Caxias do Sul que tem uma das maiores capacidades de moagem de trigo da região Sul, escolheu a Trend Micro para proteger o seu ambiente digital. Agora que está ampliando para terras paulistas, renovou a parceria migrando para a plataforma Trend Micro Vision One™️, que integra EDR/XDR potencializando a qualidade das ferramentas já existentes.
A Tondo, mais conhecida do consumidor pela marca Orquídea, tem faturamento de R$1,2 bilhão e 70 anos de história na indústria de alimentos produzindo farinhas, massas, biscoitos e pães. Com a expansão e regulamentação da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, a empresa sentiu a necessidade de adotar uma solução de segurança que elevasse a qualidade de detecção e resposta a ameaças.
João Luiz Roth, diretor Administrativo, Financeiro e de Relações Institucionais da Tondo S/A, que também atua como DPO (Data Protection Officer)
“Temos uma certa obsessão por segurança. Sabemos que tudo que fizermos não nos deixará livres de ataques, mas faremos o máximo para termos os menores danos possíveis, caso isso ocorra”
João conta que na Tondo não é permitido o uso de pen-drive ou CD, há muito tempo, e que são adotados cuidados como redes separadas para visitantes e colaboradores, além de vigilância no uso de conteúdos inapropriados ou desnecessários. Atualmente está em avaliação a utilização de IA em diferentes frentes visando garantir a proteção de dados e a segurança.
Fabrício Lacerda, coordenador de TI da Tondo, diz que a parceria de longa data com a Trend Micro se justifica pelo alto nível de performance de suas soluções. “As análises são claras e intuitivas. A plataforma da Trend é robusta, complexa, mas não é difícil de usar”, analisa, destacando o diferencial do dashboard.
“Tenho visibilidade total do que está acontecendo porque todas as ferramentas aparecerem numa única tela, o que agiliza a análise e garante tranquilidade à equipe. Sem falar na priorização que o XDR oferece, com triagem de alertas baseada em riscos potenciais”
A SonicWall, provedora de proteção de cibersegurança para forças de trabalho remotas, móveis e na nuvem, anunciou a mais recente descoberta do SonicWall Capture Labs: a ameaça cibernética FunkLocker Ransomware, surgida a partir da aliança entre os grupos de hackers FSociety e FunkSec Ransomware. A meta dos criminosos é intensificar seus ataques e acelerar ganhos financeiros – o valor pedido, cerca de 60 mil reais, é menor do que o de outros ransomwares. O novo malware desenvolvido já afetou organizações nos setores governamental, bancário, comunicações e educação.
Diferentemente de outros ransomwares que exigem grandes resgates, o FunkSec solicita cerca de 0.1 Bitcoin (~$10.000 USD – aproximadamente R$ 60.000,00). Isso sugere uma abordagem de rápido retorno financeiro. Outra característica desta ameaça é o fato do malware executar processos legí-
timos do Windows para reconhecimento do sistema, utilizando PowerShell para verificar configurações de segurança e desativar serviços críticos. E, finalmente, após a criptografia dos arquivos (com extensão.funksec), o sistema é reiniciado e uma nota de resgate aparece na área de trabalho.
O grupo FunkSec mantém um site na Dark Web, onde expõe suas vítimas e opera um mercado para venda de dados roubados, que pode incluir informações obtidas por outros grupos. Seu fórum online é ativo. A nova parceria com FSociety indica um aumento no número e sofisticação dos ataques.
Os experts em cybersecurity da SonicWall recomendam o uso do SonicWall Capture Labs para detectar de forma preditiva essa ameaça com a assinatura GAV:Funklocker. RSM (Trojan). Vale destacar que a proteção está disponível através do Capture ATP com RTDMI e do Capture Client para endpoints.
A colaboração entre a FunkSec e outro grupo de ransomware destaca a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas. “Para combater esses ataques, os CISOs devem adotar uma abordagem de segurança em múltiplas camadas, incluindo EDR, segmentação de rede, MFA, backups regulares de dados, além de uma arquitetura Zero Trust”, recomenda Juan Alejandro Aguirre, Diretor de Engenharia de Soluções da SonicWall América Latina.
O monitoramento contínuo e a inteligência de ameaças fornecidos por um serviço de MDR são essenciais para detectar e mitigar ameaças em tempo real. Neste contexto, o SonicWall Capture Labs desempenha um papel fundamental, fornecendo análises em tempo real e insights sobre ameaças emergentes – o que permite que as organizações fortaleçam proativamente suas defesas contra ransomware.
Com foco na otimização de treinamento de modelos de reconhecimento de imagem, a Fu2re, empresa especializada em soluções de IA, possui em seu portfólio de serviços a ferramenta SmartVisionAI. A plataforma no-code tem por objetivo reduzir significativamente o tempo de desenvolvimento e implantação de soluções baseadas em visão computacional em organizações de todo o Brasil.
Em 2024, 72% das empresas do mundo já haviam adotado IA em seu dia a dia, de acordo com a pesquisa realizada pela McKinsey. No entanto, tradicionalmente, o desenvolvimento de modelos de IA para reconhecimento de imagem exige grandes volumes de dados, extensos períodos de treinamento e alto custo computacional.
A SmartVisionAI reduziu essas barreiras ao utilizar algoritmos avançados e técnicas de aprendizado de máquina para otimizar o processo de treinamento, permitindo que as empresas implementem soluções visuais de forma mais rápida e eficiente, sem comprometer a precisão e confiabilidade dos modelos.
De acordo com André Sih, Founder & Managing Partner da Fu2re, são variados os benefícios aplicados a essa solução. “Nossa tecnologia se destaca por oferecer uma abordagem no-code, eliminando a necessidade de programação avançada e tornando a IA acessível para profissionais sem conhecimento técnico aprofundado. Dessa forma, empresas podem desenvolver e ajustar seus próprios modelos de reconhecimento de imagem com apenas alguns cliques, democratizando o acesso à inteligência artificial e
conduzindo a evolução do mercado”, afirma Sih.
O no-code facilidade o uso para o usuário final, proporcionando independência do provedor e fortalecimento das equipes e o usuário detém 100% da propriedade do modelo de IA garantindo vantagens competitivas;
A integração é simplificada e compatível com sistemas corporativos (ERPs, bancos de dados etc.), reduzindo custos operacionais com aplicação em tempo real e offline, permitindo flexibilidade operacional.
Um novo estudo da Juniper Research previu que a receita global de serviços de IA conversacional crescerá de US$ 14,6 bilhões em 2025 para mais de US$ 23 bilhões até 2027. A IA conversacional é definida pela IBM como a que se utiliza de tecnologias como chatbots ou agentes virtuais, com as quais os usuários podem conversar, usando grandes volumes de dados, machine learning e processamento de linguagem natural para ajudar a imitar as interações humanas, reconhecendo as entradas de fala e texto e traduzindo seus significados para vários idiomas.
O estudo da Juniper prevê que essa receita, que se origina de gastos empresariais em plataformas de IA conversacional, será impulsionada pelos benefícios da implementação de IA de agente - software que usa algoritmos e dados para realizar tarefas de forma autônoma. A IA de agente é um subconjunto de IA que permite que soluções atuem independentemente para atingir um objetivo predefinido, enquanto aprendem com interações anteriores. Especificamente, permite que empresas automatizem tarefas, como consultas de serviço e agendamento de compromissos, por meio de canais de conversação; reduzindo a dependência da intervenção de agentes humanos.
O relatório insta os fornecedores de IA conversacional a integrar a IA de agente em sua pilha de tecnologia de comunicação, criando soluções empresariais que automatizem as interações do cliente em todos os canais de mensagens. No entanto, para permitir que a IA de agente gerencie essas interações em toda a jornada do cliente, a integração com sistemas de suporte empresarial onde os dados do cliente são armazenados é essencial – ainda que o estudo tenha alertado que o nível de autonomia dado à IA
de agente deve ser cuidadosamente considerado, sendo a supervisão humana das ações uma necessidade durante as implementações em estágio inicial.
“Os fornecedores de IA conversacional devem moderar cuidadosamente as saídas dos modelos de IA de agente durante as implementações em estágio inicial. Problemas em torno de responsabilidade decorrentes de alucinações ou comunicações errôneas devem ser evitados antes que a confiança das empresas na IA de agente possa ser estabelecida. Isso posicionará melhor os fornecedores de IA conversacional para capitalizar esse crescimento substancial de receita nos próximos três anos, ” comentou Molly Gatford, autora da pesquisa.
Reduzir o consumo de energia e a emissão de carbono se tornou a pauta principal das discussões sobre data centers, infraestruturas que respondem pela emissão de 330 milhões de toneladas/ano de CO2 equivalente ou 1% do total das emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionadas à energia. A própria Agência Internacional de Energia (IEA) já advertiu que é necessário que esse volume caia pela metade até 2030 para ficar alinhado com a meta global de limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C até 2100.
Pensando nisso, especialistas da ENGIE desenvolveram um e-book mostrando os desafios da descarbonização no setor e indicando, na sequência, caminhos para o alcance de maior eficiência energética. Entre as soluções, destacam-se:
• Uso de fontes renováveis de energia;
• Sistemas de refrigeração de alta eficiência;
• Modernização do sistema de iluminação;
• Sistemas de armazenamento de energia com baterias;
• Implantação de subestações de energia em alta tensão com tecnologia de ponta;
• Ferramentas de gerenciamento e monitoramento de energia;
• Gestão energética eficiente.
Quanto a ferramentas de gerenciamento de energia, pesquisa da Gartner aponta que pelo menos 50% das organizações pretendem mesmo adotar sistemas de monitoramento até 2026, como forma de gerenciar seu consumo de energia e a pegada de carbono nos ambientes de nuvem híbrida – o que vem ao encontro do Follow Energy, aplicativo desenvolvido pela ENGIE para medição e acompanhamento, providencial para fornecer dados necessários a uma gestão estratégica.
O uso de fontes renováveis é outra solução para data centers industriais, como a energia solar, por exemplo, que, inclusive, pode ser aproveitada localmente. No entanto, como a maioria das fontes de energia renovável são intermitentes, uma consultoria experiente vai saber que usar energia 100% renovável para alimentar essas estruturas prediais pode ser problemático.
“Dependendo do perfil do cliente, a indicação seria um projeto híbrido, que potencialize as vantagens da autogeração fotovoltaica produzida no mesmo local de consumo, com menor custo, oferta constante, menor dependência de fontes externas e destinação ambiental correta”
Guilherme Zamboni, especialista de negócios da ENGIE Soluções
Segundo ele, em um projeto híbrido, o sistema fotovoltaico é conectado à rede elétrica (ongrid) e integrado a um sistema de armazenamento de energia inteligente (offgrid), gerando, além da economia, maior confiabilidade para cargas prioritárias e autonomia.
Hoje, os sistemas de armazenamento energético com baterias de íon de lítio são os mais indicados por sua eficiência, tamanho compacto e grande capacidade de armazenamento. E, de acordo com o especialista, a fonte fotovoltaica oferece preços cada vez mais competitivos e até inferiores, se comparados a outras fontes renováveis.
“Mas se, por algum motivo, a empresa não tiver perfil para ser uma autoprodutora solar local, existe ainda a alternativa de instalar uma usina solar remota, além da própria compra de energia renovável via mercado livre. Soluções que são, atualmente, formas seguras de garantir o fornecimento de energia elétrica renovável”, completa Guilherme.
A ENGIE tem portfólio diversificado e direcionado a médios e grandes data centers, com alto consumo energético. Os projetos, personalizados e integrados, se adequam às necessidades e realidade desses clientes, gerando a eficiência e a descarbonização que pretendem. Entre as alternativas oferecidas para esse perfil consumidor de energia estão: a modernização do HVAC, com sistema de refrigeração e ventilação mais eficiente, substituindo equipamentos antigos por novos ou atualizando equipamentos já utilizados pela empresa; instalação de sistemas de gerenciamento e monitoramento de energia e utilidades, que permitem a medição e controle de carga e variáveis, evitam desperdícios e possibilitam a programação horária do liga/ desliga do ar-condicionado e do sistema de iluminação (Follow Energy); migração para o
Mercado Livre de Energia, com a opção de uma consultoria e gestão especializada e contínua, apontando as melhores opções de negócios, com economia, rentabilidade e ganho sustentável.
Dependendo dos resultados esperados pelos clientes, todas as soluções podem ser integradas em contratos de longo prazo e garantia de performance.
“Na parceria de negócios, nossos clientes não precisam de investimento inicial para implementar nossas soluções de energia e eficiência, já que 100% do investimento em CAPEX é realizado pela própria ENGIE. E o aluguel dos equipamentos e serviços de operação e manutenção podem ser pagos mensalmente, com o benefício de uma garantia contratual para as economias geradas” diz Guilherme.
No Brasil, entre 2013 e 2023, o mercado de data centers cresceu 628%, conforme dados da Brazil Data Center Report, e a tendência é de expansão, com carga prevista para 2,5 GW até 2037, segundo cálculos do Ministério de Minas e Energia (MME) e da EPE - Empresa de Pesquisa Energética.
Outro levantamento, da Arizton – empresa de inteligência de mercado da Irlanda, aponta que 40% dos investimentos em data centers da América Latina estão concentrados em território brasileiro. Hoje, a maior parte dessas infraestruturas se concentra no estado de São Paulo, devido à proximidade das empresas com o principal polo consumidor do país.
A boa notícia, divulgada pela Google Cloud em conjunto com a The Harris Poll, é que 67% das organizações brasileiras clientes de data centers priorizam projetos com uso reduzido de energia ou que utilizem energia renovável, alcançando o maior percentual registrado no mundo. Na França, por exemplo, apenas 55% das empresas têm essa prioridade.
A inteligência artificial (IA) está transformando o mundo em uma velocidade impressionante. Se, por um lado, fascina por tudo o que pode fazer, por outro, levanta preocupações como, por exemplo, seu impacto no mercado de trabalho, ameaças à segurança cibernética e os riscos de se sobrepor ao ser humano. Para discutir essas questões, o governo britânico lançou o International AI Safety Report, um documento que sintetiza, de maneira inédita, as evidências científicas sobre os principais riscos e capacidades da IA de propósito geral –tecnologia que está por trás de ferramentas como o ChatGPT, LLaMA e PaLM.
O relatório foi presidido pelo cientista da computação Yoshua Bengio, vencedor do Prêmio Turing, e contou com a colaboração de 100 especialistas internacionais. Entre eles, está o professor André Ponce de Leon Ferreira de Carvalho, diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Uma equipe formada por 100 especialistas em IA de 30 países, da União Europeia, da ONU e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Econômico (OECD) participaram da escrita do relatório, divididos em 3 comitês: Painel Consultivo de Especialistas, Redatores e Conselheiros Seniores.
O docente foi o representante brasileiro no painel consultivo de especialistas, e a professora Teresa Ludermir, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), participou do grupo de Conselheiros Seniores.
O convite para integrar o Painel Consultivo de Especialistas surgiu no final de 2023, quando o governo britânico realizou uma reunião com representantes de 29 países, entre eles o Brasil. Ao final da reunião, foi divulgada a Declaração de Bletchley e foi solicitado a cada país que indicasse um especialista para compor o grupo de trabalho focado na segurança da IA. Devido à sua expertise na área, o professor André foi convidado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “O encontro foi motivado pela crescente preocupação com as IAs de propósito geral, que apresentam capacidades cada vez mais sofisticadas e trazem desafios significativos para a sociedade”, destaca o diretor.
A segurança da IA é um problema que precisa ser tratado em escala global, e essa diversidade de perspectivas foi um dos pontos fortes do relatório.
“Se um país não adota medidas preventivas eficazes, a ameaça pode se espalhar rapidamente pelo mundo. Com a IA, acontece o mesmo: sem uma política global coordenada, sempre haverá o risco de um elo fraco na corrente, comprometendo a segurança de todos”
André Ponce de Leon Ferreira de Carvalho, diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos
Segundo o professor André, a equipe responsável pela elaboração do International AI Safety Report iniciou os trabalhos em 2024, com reuniões periódicas para revisar e aprimorar o documento. “Os rascunhos eram revisados regularmente, e cada especialista tinha que sugerir ajustes, inclusões e alterações. Em um segundo momento, foram criados dois novos comitês: um de especialistas seniores e outro de redatores. O comitê de redatores ficou responsável pela redação final, enquanto os especialistas garantiam a precisão técnica. Depois, uma revisão mais ampla assegurava a coerência e a clareza do relatório final”, explica.
O documento foi desenvolvido de forma independente, sem influência da in -
dústria ou de governos, e tem caráter exclusivamente consultivo – ou seja, não faz recomendações políticas aos países, apenas disponibiliza o que é conhecido sobre o estado atual da IA, seus riscos e abordagens para reduzi-los. “O relatório apresenta um panorama do estado do conhecimento e das discussões científicas sobre IA – incluindo incertezas e divergências que ainda persistem”, ressalta o brasileiro. No que diz respeito à segurança, o documento destaca três principais preocupações: empoderamento de indivíduos mal-intencionados - a IA pode ser usada para potencializar ataques cibernéticos, disseminação de desinformação e manipulação de conteúdo, criando um ambiente digital mais vulnerável; facilitação da criação de
armas químicas e biológicas - o desenvolvimento dessas armas, antes, exigia um alto nível de conhecimento técnico. Agora, a IA pode tornar essas informações mais acessíveis, ampliando os riscos globais; armas
autônomas e decisões independentescom o avanço da IA, sistemas autônomos podem tomar decisões sem intervenção humana, o que representa um risco significativo para a segurança internacional.
O relatório também aborda outras questões importantes, como:
1. Impacto no mercado de trabalho: a IA pode automatizar muitas funções, levando muitos trabalhadores ao desemprego. No entanto, o relatório defende que esse impacto irá depender da velocidade dos avanços tecnológicos, da adesão das empresas e de como a demanda por trabalho humano se ajustará. Os especialistas divergem em relação à questão: será que os empregos criados pela IA serão suficientes para fazer frente às perdas? O relatório também alerta para o aumento da desigualdade socioeconômica, beneficiando principalmente profissionais altamente qualificados.
2. Desafios ambientais: o alto consumo energético dos sistemas de IA é uma preocupação central. O documento sugere priorizar a produção de energia limpa e o desenvolvimento de algoritmos mais eficientes. Por outro lado, a IA é vista como uma aliada na preservação ambiental, ajudando a combater o desmatamento ilegal e prevendo eventos climáticos extremos.
3. Desinformação e influência política: a IA pode ser usada na disseminação de fake news e campanhas de desinformação, comprometendo a confiança pública e enfraquecendo democracias. O relatório aponta que algoritmos podem amplificar vieses sociais e políticos, resultando em decisões discriminatórias. Para mitigar esses riscos, os especialistas defendem a necessidade de mecanismos de monitoramento e transparência das ferramentas de IA.
4. Desigualdade no acesso à IA: países emergentes podem enfrentar dificuldades para acompanhar o desenvolvimento da IA avançada devido a barreiras como infraestrutura limitada, falta de talentos especializados e investimentos insuficientes.
5. Privacidade e proteção de dados: a IA pode ser usada para vigilância em massa, violação de dados e criação de deepfakes, aumentando os desafios relacionados à privacidade.
6. Concentração de mercado: o desenvolvimento de IA está concentrado em poucos países, como Estados Unidos e China, criando uma dependência global dessas nações. Isso pode deixar setores críticos, como saúde e finanças, vulneráveis a prioridades e decisões externas.
Para o diretor do ICMC, o país precisa investir fortemente em educação, pesquisa e capacitação para garantir o uso seguro e ético da IA. “É essencial que as pessoas compreendam seu funcionamento, seus riscos e suas implicações. Somente com um investimento massivo em educação e pesquisa será possível garantir que a IA traga benefícios para toda a sociedade”, opina.
Para ele, a capacitação em IA não deve se restringir apenas à área tecnológica, deve incluir todas as áreas do conhecimento. Dessa forma, profissionais de diferentes setores sa-
berão aplicar a tecnologia estrategicamente. O professor alerta: “Se o Brasil não investir nessa qualificação de forma ampla, corre o risco de criar um novo abismo profissional, em que apenas uma parcela da população terá acesso às oportunidades geradas pela IA”.
Para o pesquisador, o impacto no mercado de trabalho já pode ser sentido mais intensamente em países com sistemas educacionais de qualidade inferior, e o Brasil precisa se planejar para evitar um cenário de desemprego e desamparo para sua po -
pulação. “O mundo está interconectado, e as empresas competem em um cenário global. Um dos fatores determinantes nessa competição internacional é a produtividade dos trabalhadores. Se um país não qualifica sua força de trabalho para acompanhar essa evolução tecnológica, perde competitividade, o que resulta em perda de empregos e oportunidades socioeconômicas”, salienta.
Além do impacto no mercado de trabalho, há também questões ambientais a serem consideradas. O Brasil possui um setor
energético relativamente mais eficiente do que muitos países da Europa, e esse fator pode ser um ponto estratégico para o Brasil. No que concerne à regulação da IA, o relatório propõe um equilíbrio, já que regras excessivamente rígidas podem sufocar a inovação, enquanto a ausência de diretrizes claras pode gerar riscos imprevisíveis. Nesse sentido, André explica que qualquer legislação pode se tornar obsoleta em pouco tempo já que essa tecnologia avança muito rapidamente.
“O ideal é adotar um modelo flexível de regulação, capaz de acompanhar os avanços tecnológicos”, reflete.
Para o diretor do ICMC, o lançamento do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) em 2024 demonstrou a intenção do país de não ficar para trás na corrida global, embora ele apoie muito mais a infraestrutu-
ra do que pesquisas e a formação de pessoal qualificado, a principal razão para os avanços da IA. Por fim, o professor diz que, apesar dos desafios, a IA de propósito geral pode trazer benefícios significativos para a educação, saúde, meio ambiente e pesquisa científica, além de ser capaz de impulsionar a inovação e o desenvolvimento econômico do país.
A 5ª edição do Energyear Brasil teve agenda focada em temas como inovação, regulação e expansão das energias renováveis. O evento proporcionou debates estratégicos sobre a transição energética no Brasil, abrindo portas para novas oportunidades de negócios e fortalecendo o desenvolvimento sustentável do mercado.
“O armazenamento de energia será a nova fronteira do sistema elétrico brasileiro”, destacou Ricardo Tili, diretor da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica na abertura do 5º Energyear Brasil, realizado no Sheraton São Paulo WTC Hotel para um público de mais de 800 participantes, incluindo executivos, investidores e especialistas da América Latina e Europa.
Tili enfatizou a importância de regulamentações específicas para impulsionar o desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil, reforçando a necessidade de uma abordagem regulatória eficaz para viabilizar essa transição, que pode ir desde a realocação de custos até estratégias como empilhamento de receitas. O executivo também falou sobre a Consulta Pública nº 39/23, da Aneel, que busca contribuições para as futuras regulamentações e medidas necessárias para avançar no armazenamento de energia no Brasil.
Outro destaque foi o papel das hidrelétricas no armazenamento de energia e a remuneração dos serviços ancilares prestados por essas usinas. André Pepitone, CFO da Itaipu Binacional, enfatizou a importância de uma regulação ágil, capaz de fornecer respostas rápidas às mudanças do mercado, garantindo a remuneração adequada dos investimentos, enquanto protege os consumidores. “Vamos viver uma evolução no setor, e o regulador será a peça principal para permitir que essa inovação aconteça.”
Considerando a matriz elétrica quase 90% renovável do Brasil, Rui Chammas, CEO da ISA Energia, destacou a necessidade de integrar essas fontes de maneira eficaz e criar um ambiente favorável ao crescimento sustentável do setor. “Precisamos de uma matriz energética competitiva, que seja atrativa para todos os investimentos e, sobretudo, de menor custo para os consumidores”, destacou. Rinaldo Pecchino Jr, CEO da Taesa destacou a importância da integração entre as fontes e da regulação para viabilizar as novas tecnologias.
Carlos Andrade , VP Client Solutions da EDP pontuou que para acompanhar a evolução das renováveis e do armazenamento de energia, é importante transformar o sistema elétrico, adotando tecnologias mais avançadas e promovendo a automação. Isso cria um sistema mais resiliente, capaz de responder com agilidade às novas demandas energéticas e garantir a continuidade do cresci-
mento sustentável. “A produção de energia renovável é um setor intensivo em capital. A liberalização do mercado é uma tendência global, mas a grande questão é quando isso vai acontecer. No Brasil, o desafio é trazer milhões de consumidores para o mercado livre, o que representa um desafio enorme. A proteção financeira das empresas é crucial para lidar com riscos. Apesar dos desafios, somos a favor da liberalização porque ela trará mais operadores e oportunidades”, explicou, destacando que o Brasil está em 12º lugar no Índice de Transição Energética do Fórum Econômico Mundial, superando países como os EUA, e ressaltou o papel fundamental da distribuição nesse processo.
Além disso, Ítalo Freitas, vice-presidente de Comercialização e Soluções em Energia da Eletrobras, enfatiza que é necessário tornar a rede de transmissão mais eficiente para suportar o crescimento do setor. “O sistema precisa ser eficiente, automatizado”, afirma Freitas.
Guilherme Chrispim, CEO da S2Latam destacou que “o futuro do setor de energia no Brasil depende de um ambiente de inovação, no qual a eficiência e regulação são peças-chaves.”
Elbia Gannoum, CEO da ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica falou sobre as perspectivas de curto e médio prazos para a energia eólica no Brasil e novas tecnologias. Elbia ressaltou que, apesar do setor estar atravessando sua primeira crise é sempre bom lembrar que o horizonte é promissor, ainda que não esteja tão favorável no momento porque os ventos continuam a favor do Brasil e da Transição Energética.
Alejandro Catalano, diretor da Pan American Energy Brasil, disse que o gás natural continuará tendo um papel essencial na transição, afirmando que ele deve ser mantido em uma visão de longo prazo. E destacou três pontos-chave sobre a transição energética e a posição do Brasil nela: ela é uma realidade e deve continuar avançando; cada região tem necessidades e soluções diferentes; e o Brasil tem uma posição privilegiada na transição energética com uma matriz elétrica com mais de 80% de energia renovável e um ecossistema maduro.
A Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial 2025 serviu como uma plataforma para promover o diálogo, a cooperação e as parcerias.
Participaram sob o tema “Colaboração para a Era Inteligente” cerca de 3.000 líderes de governos, empresas, sociedade civil e academia de mais de 130 países, incluindo mais de 350 chefes de estado e de governo e ministros.
Com os cenários geopolíticos e geoeconômicos passando por mudanças de paradigma, a reunião explorou como desbloquear os benefícios das novas tecnologias de forma responsável, fortalecer a resiliência social e econômica, proteger o planeta e promover a segurança regional e global.
Foram realizadas cerca de 500 sessões e workshops ao longo da semana e Klaus Schwab, fundador e presidente do Conselho de Curadores do Fórum Econômico Mundial, apontou a importância desses encontros: “O futuro não se desenrola. O futuro é moldado pelas pessoas. Ao abraçar o otimismo construtivo e acreditar em nossa capacidade coletiva e compromisso de melhorar o estado do mundo, podemos moldar a Era Inteligente, como uma era em que todo ser humano pode realizar todo o seu potencial.”
“Estamos em um dos momentos mais complexos e importantes em gerações, quando as correntes geopolíticas, geoeconômicas e tecnológicas em rápida mudança estão moldando nossas sociedades e nossas indústrias e o farão nos próximos anos. E com tantas incertezas, devemos encontrar maneiras de trabalhar juntos porque a força não pode substituir o discurso e o conflito não pode substituir o compromisso,” disse Børge Brende, presidente e CEO do Fórum Econômico Mundial. Mas é preciso reconstruir a confiança. À
medida que a rápida mudança tecnológica afeta as sociedades, com uma mudança para a multipolaridade e a crescente competição entre as potências globais, os líderes pediram cooperação e resiliência globais. Mirek Dušek, diretor administrativo do Fórum Econômico Mundial, disse que “Em todo o mundo, muitas economias estão se esforçando para trabalhar umas com as outras no avanço de agendas inovadoras e de crescimento para todos.”
O presidente dos EUA, Donald J. Trump, comentou que “gostaria de acabar com a guerra”, destacando o pesado custo humano do conflito na Ucrânia.W
“O protecionismo não leva a lugar nenhum. A guerra comercial não tem vencedores”, disse Ding Xuexiang, vice-primeiro-ministro da República Popular da China.
“Do Oriente Médio à Ucrânia, ao Sudão e além, ainda enfrentamos uma batalha difícil. Nunca desistiremos de pedir paz – mas paz baseada em valores: a carta da ONU, o direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, e os princípios de soberania, independência política e integridade territorial dos Estados”, disse António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas.
“Toda a nossa política externa defende a mediação, facilitação e manutenção de uma comunicação aberta com todos, para trazer a paz por meio da mediação, não por meio de guerras”, disse Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani, primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Estado do Catar.
“Otimismo não é uma escolha; é uma obrigação”, disse Varsen Aghabekian, ministra de Estado das Relações Exteriores e Expatriados da Autoridade Nacional Palestina, mas “temos que garantir que a ajuda chegue às pessoas”, disse ela.
O Fórum e seus parceiros avançaram em muitas iniciativas e recomendou soluções para fortalecer a colaboração em um período de maior volatilidade global e instabilidade geopolítica.
A pesquisa Global Risks Report 2025 com mais de 900 especialistas identificou o confli-
“Para sustentar nosso crescimento no próximo quarto de século, a Europa deve mudar de marcha. Não devemos tomar nada como garantido. Devemos procurar novas oportunidades onde quer que surjam. Este é o momento de se engajar além dos blocos e tabus. E a Europa está pronta para a mudança “
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
to armado baseado no Estado como o risco mais imediato para 2025. A desinformação e a desinformação lideram os riscos de curto prazo e podem alimentar a instabilidade e minar a confiança na governança. Os riscos ambientais dominam o horizonte de 10 anos. Vale conferir a publicação do Consórcio de Resiliência do Fórum: Resilience Pulse Check: Harnessing Collaboration to Navigate a Volatile World,- uma pesquisa global com mais de 250 executivos que explora como as empresas estão priorizando a preparação para a resiliência – e os relatórios sobre A Europa na Era da Inteligência: Das Ideias à Ação, Aberta mas Segura: O Caminho da Europa para a Interdependência Estratégica, e Concretizar o Pacto Ecológico Europeu: Uma Perspetiva do Setor Privado – Segunda Edição.
Reimaginando o crescimento, o Forum discutiu oportunidades de crescimento econômico em um momento em que as projeções
de crescimento permanecem silenciosas.
“O que veremos ao longo do tempo é um reflexo nas relações comerciais e econômicas de um mundo em mudança geopolítica”, disse Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional. “Mais cooperação regional, mais cooperação baseada em cadeias de suprimentos, mais engajamento que permita aos países atingirem seus objetivos.”
“Muitos concordam que a África é a próxima fronteira do crescimento e produtividade globais”, disse Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul. “O continente africano tem uma dotação de recursos naturais incomparável, com a população mais jovem de todos os continentes.”
Os participantes examinaram como as empresas podem navegar pelas mudanças tecnológicas e pelas novas dinâmicas da Indústrias na Era Inteligente.
“Nesta era de rápidas mudanças tecnológicas, os líderes devem equilibrar inovação com responsabilidade”, disse Jeremy Jurgens, diretor administrativo do Fórum Econômico Mundial. “Nossas discussões se concentraram em maximizar os benefícios das tecnologias emergentes, informar estruturas de governança para construir estratégias de mitigação eficazes e usá-las totalmente para impulsionar a prosperidade e o crescimento.”
“Meu palpite é que podemos fazer 100 anos de progresso em áreas como biologia em cinco ou 10 anos se realmente acertarmos essas coisas de IA”, disse Dario Amodei, CEO e cofundador da Anthropic. “A tecnologia está se movendo a um ritmo incrível”, disse Matt Garman, CEO da Amazon Web Services. “Não sei se vimos a tecnologia progredir tão rápido quanto ela. E acho que um dos desafios disso é que é difícil para todos acompanharem.”
“A colaboração entre várias partes interessadas nos níveis nacional, regional e global será essencial para promover o crescimento e a prosperidade por meio da IA para todos”, disse Solly Malatsi, Ministro das Comunica- ções e Tecnologias Digitais da África do Sul.
“Se não tomarmos cuidado, a IA exacerbará a exclusão digital”, disse Paula Ingabire, ministra da Tecnologia da Informação e Comunicação e Inovação de Ruanda.
A Global Lighthouse Network ganhou mais 17 novos membros na comunidade de 189 líderes da indústria pioneiros na fabricação da Quarta Revolução Industrial. O último relatório da Rede explorou como os Lighthouses aproveitam a IA e outras tecnologias avançadas para gerar impacto operacional.
O Brasil mostrou serviço, falou de COP e
anunciou uma nova parceria da Prefeitura do Rio de Janeiro com o Fórum para estabelecer um Centro da Quarta Revolução Industrial focado em acelerar a transformação urbana, a tecnologia governamental e a sustentabilidade.
Com eventos climáticos extremos e riscos cada vez mais evidentes, os líderes pediram a necessidade de ações mais rápidas, amplas e profundas para Proteger o Planeta. A reunião aproveitou o impulso das três COPs da ONU sobre Clima, Terra e Biodiversidade em 2024 para dimensionar a implantação de energia renovável, impulsionar a eficiência energética enquanto atende à demanda de energia e proteger e restaurar a natureza.
Entre as muitas iniciativas, o Conselho Empresarial Internacional do Fórum delineou as Ações Urgentes para Transformar a Demanda de Energia e Dobrar o Progresso da Eficiência Energética até 2030. E o Fórum Global de Transições Energéticas foi lançado pedindo ações de governos, indústria e setores financeiros para continuar a implementação da triplicação das energias renováveis e a duplicação da eficiência energética até 2030.
O Ministério de Minas e Energia do Brasil realizou uma consulta pública para coletar contribuições sobre o desenho do leilão de reserva de capacidade voltado para baterias, previsto para junho deste ano. No entanto, incertezas regulatórias ainda pendentes sobre armazenamento por baterias podem dificultar os investimentos.
A Aurora Energy Research, fornecedora global de análises energéticas, identificou cinco desafios-chave no atual marco regulatório que podem impactar o leilão.
Participação dos impostos no CAPEX das baterias: Atualmente, tributos representam 25% do CAPEX de baterias de íons de lítio, aumentando significativamente os custos dos projetos. Em um modelo de mercado de capacidade, esses custos acabam sendo repassados aos consumidores. A concessão de incentivos fiscais semelhantes aos aplicados a células solares e inversores poderia reduzir a carga tributária em até 68%, permitindo que
os lances no leilão de capacidade fossem 13% menores em comparação com o cenário atual.
Definição da categoria de encargos de uso da rede: A ausência de um marco regulatório específico gera incerteza sobre quais encargos de rede se aplicam às baterias—se devem ser classificadas como consumidores ou geradores. Essa distinção é essencial, pois os encargos médios variam significativamente entre os subsistemas no Brasil, afetando a competitividade das baterias e criando sinais locacionais implícitos que podem influenciar a alocação dos projetos.
Destino das receitas de arbitragem: A Portaria sugere que as receitas obtidas com arbitragem no mercado (ciclos de carga e descarga) devem ser alocadas à CONCAP, uma conta pública utilizada para financiar pagamentos de capacidade, em vez de serem retidas pelos desenvolvedores. Permitir que os desenvolvedores capturem as receitas de ar-
bitragem poderia reduzir os lances no leilão de capacidade em 17% no Nordeste e 9% no Sudeste (supondo a aplicação de encargos de rede para geração). No modelo atual, o ONS determina o momento da descarga, mas não da carga, o que pode levar a estratégias subótimas e aumentar os custos gerais do sistema. Definição da participação em serviços ancilares e sua remuneração: A portaria não esclarece como as baterias poderiam participar dos serviços ancilares, nem como seriam remuneradas. Internacionalmente, o armazenamento por baterias desempenha um papel fundamental nesses serviços devido à sua rápida resposta (milissegundos a segundos), alta precisão, capacidade bidirecional e flexibilidade locacional. Em diversos mercados— como França, Alemanha, Polônia e Bélgica—
“ A integração bem-sucedida das baterias no setor elétrico brasileiro depende de um marco regulatório claro e de uma estrutura de custos competitiva. Atualmente, incertezas regulatórias, aliadas a uma carga tributária que representa 25% do CAPEX das baterias, elevam os custos dos projetos, que acabam sendo repassados aos consumidores. A experiência internacional mostra que as baterias podem reduzir os custos do sistema ao participar de serviços ancilares e por meio da arbitragem. No entanto, o modelo de leilão proposto impede os desenvolvedores de capturar esta última receita, redirecionando os ganhos da arbitragem para um fundo dedicado ao financiamento do modelo. O Brasil tem a oportunidade de desenvolver um mercado competitivo de armazenamento de energia, mas as regras atuais podem elevar os custos dos projetos além do nível ideal. Simulações indicam que projetos híbridos, como solar + BESS, poderiam oferecer preços 19% menores do que sistemas de baterias isolados, mas sua elegibilidade para o leilão ainda não está clara. Além disso, permitir que os desenvolvedores retenham as receitas de arbitragem e participem dos serviços ancilares daria às baterias condições
os serviços ancilares representam a principal fonte de receita para baterias, podendo chegar a 95% da renda total. O serviço de Fast Frequency Response (FFR) é a principal fonte de receita em 70% dos países analisados. Permitir a participação das baterias nos serviços ancilares poderia reduzir significativamente os lances no leilão de capacidade e, consequentemente, os custos do sistema.
Elegibilidade de baterias associadas a usinas solares (Solar + BESS) no leilão: A portaria não especifica se projetos de armazenamento de energia em conjunto com geração solar (ex.: solar + BESS) podem participar do leilão. Simulações utilizando o modelo Chronos indicam que projetos solares híbridos com baterias poderiam apresentar lances 19% menores do que projetos de baterias isoladas.
de competir em igualdade com outras tecnologias, como as térmicas, ao mesmo tempo em que reduziria os custos para os consumidores. Sem esses ajustes, o leilão corre o risco de ter pouca concorrência e custos desnecessariamente altos tanto para o sistema quanto para os consumidores,” afirma Matheus Dias, Research Senior Associate.
A ISA Energia Brasil obteve a licença de operação, emitida pela Cetesb -Companhia Ambiental do Estado de São Paulo e avança com as obras da linha de transmissão aérea de alta tensão (345 kV) do Projeto Riacho Grande, conquistado no Leilão de Transmissão da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica nº 01/2020.
Com mais de R$1 bilhão de investimento (CAPEX Aneel), o empreendimento vai aumentar a confiabilidade no fornecimento de energia elétrica para a capital paulista e região do Grande ABC, além de estar gerando cerca de 2.000 empregos durante a atu-
al fase de obras. No total, o Projeto Riacho Grande contempla a construção de 44,6 km de linhas de transmissão subterrâneas, 9 km de linhas aéreas, uma nova subestação (São Caetano do Sul) e a ampliação de duas existentes (Miguel Reale e Sul).
Com nove quilômetros de extensão, a linha de transmissão licenciada será responsável por interligar três subestações (São Caetano do Sul, Ibiúna e Tijuco Preto), com passagem pelos municípios de Santo André e São Bernardo do Campo, permitindo que a cidade de São Caetano do Sul seja abastecida pela geração da usina hidrelétrica de
Itaipu, a maior da América Latina.
Com o objetivo de reduzir ao máximo a interferência das linhas de transmissão no meio ambiente e infraestruturas existentes, a companhia adotou alguns métodos construtivos como o alteamento de torres, áreas reduzidas de trabalho e uso de guindastes, além de realizar estudos e estratégias para definição de traçados.
Como resultado, implementou uma das maiores torres de transmissão do Estado de São Paulo, com cerca de 120 metros de altura e 100 toneladas, que correspondem a um prédio de aproximadamente 30 andares, próxima às margens da Represa Billings. Como referência, a estrutura é comparável em altura ao Edifício Copan, monumento histórico de São Paulo que possui 115 metros.
A ISA Energia Brasil iniciou instalação do maior transformador de potência em volume de sua história na Subestação São Caetano do Sul (em construção), que vai beneficiar mais de 2 milhões de pessoas, ao aumentar a capacidade de atendimento à demanda de energia pelos próximos 30 anos. Com potência de 400 MVA, o equipamento foi
“O Projeto Riacho Grande representará um marco para a integração do sistema elétrico da Grande São Paulo, proporcionando maior confiabilidade e disponibilidade no abastecimento de energia. A interligação das subestações, que vão operar em uma configuração de anel, garantirá redundância de carga e maior segurança no fornecimento. Com a ampliação da rede de transmissão, o empreendimento também vai possibilitar a expansão dos negócios na região, impulsionando o crescimento econômico local”, afirma Dayron Urrego, diretor de projetos da ISA Energia Brasil.
desenvolvido especialmente para atender as necessidades da região, garantindo uma operação silenciosa – mesmo funcionando em sua capacidade máxima no período noturno. São três máquinas que ocupam uma área total de 600 metros quadrados, o equivalente a três quadras de tênis. Apesar de sua magnitude, a região altamente urbanizada, os equipamentos possuem tecnologias de compactação que reduzem em cerca de 60% o espaço ocupado frente às tecnologias tradicionais.
São Paulo é protagonista na geração própria solar entre os estados brasileiros, registrando maior potência instalada da fonte em telhados, pequenos negócios e terrenos. Segundo recente mapeamento da AbsolarAssociação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a região acaba de ultrapassar a marca 5 gigawatts em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
O estado possui mais de 526 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios, ou 100% dos municípios paulistas. Atualmente são mais de 680 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
Desde 2012, a geração própria solar já proporcionou à São Paulo a atração de R$ 23,5 bilhões em investimentos, geração de mais de 152 mil empregos e a arrecadação de R$ 7,1 bilhões aos cofres públicos.
Para ampliar a sustentabilidade no estado, a Absolar recomenda a criação e ampliação de programas, políticas e mais incentivos locais para o avanço da energia solar, incluindo, por exemplo, a inclusão da tecnologia fotovoltaica nos prédios públicos em geral, nas casas populares e nos programas de universalização de acesso à eletricidade.
Uma medida crucial para ampliar o protagonismo tanto do estado de SP quanto do País é a aprovação do Projeto de Lei nº 624/2023, que institui o Programa Renda Básica Energética (REBE).
“Atualmente em tramitação nas comissões do Senado Federal, este PL é fundamental para a geração distribuída solar, pois resolve estruturalmente, via lei, o problema das negativas de conexão, feitas pelas distribuidoras sob alegação de inversão de fluxo de potência. Essas negativas estão impedindo milhares de consumidores brasileiros, entre
residências, pequenos negócios, produtores rurais e gestores públicos, de exercer o seu direito de gerar a própria energia limpa e renovável, para reduzir sua conta de luz”, aponta Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar.
“Como o projeto atualiza a Lei nº 14.300/2022, o marco legal da geração própria renovável, as distribuidoras ficarão proibidas de impedir os consumidores de conectar sua microgeração distribuída. Se for necessário algum reforço na infraestrutura elétrica para receber esta microgeração, a distribuidora ficará responsável por fazer este investimento diretamente, em vez de repassar estes custos ao consumidor”, acrescenta Pedro Drumond, coordenador estadual da Absolar em São Paulo.
A Volkswagen está impulsionando a transição para veículos elétricos (EVs) e acredita que é crucial integrar verticalmente a cadeia de valor das baterias. Consequentemente, a Volkswagen resolveu o problema com as próprias mãos e fundou a empresa de baterias PowerCo em 2022.
A produção de células na Alemanha começa este ano e em seguida, virão unidades em Valência (Espanha) e St. Thomas (Canadá). No futuro, a fábrica de Salzgitter deve atingir uma capacidade anual de até 40 GWh – o suficiente para cerca de 500.000 veículos elétricos. As gigafábricas na Europa e na América do Norte terão um volume total de até 200 GWh.
Eckle destacou que a produção de células de bateria é um negócio completamente novo para a Volkswagen. “Não é fabricar carros; é química. Percorremos todo o caminho desde a mineração até a célula completa e a reciclagem”, disse ele. Ao mesmo tempo, a produção de células é um tópico muito relevante para a sustentabilidade, portanto, a PowerCo precisa garantir que toda a cadeia de suprimentos esteja comprometida com os padrões de sustentabilidade da Volkswagen. O escopo da empresa incluirá novos modelos de negócios baseados na reutilização de baterias de carros descartadas e na reciclagem das valiosas matérias-primas que elas contêm.
Eckle,
“A PowerCo desenvolverá e produzirá células de bateria para o Grupo VW com a melhor qualidade, em grande número. As gigafábricas são configuradas de acordo com um projeto de fábrica padrão. Isso garante os mesmos processos, os mesmos equipamentos e os mesmos fluxos de trabalho em todos os seus locais. A construção está em pleno andamento na primeira fábrica padrão em Salzgitter, Alemanha, a apenas cerca de 70 km de Hannover. Ela é o modelo para todas as gigafábricas da PowerCo “
A equipe do projeto entregou uma primeira versão do gerenciamento logístico, sincronizando o plano de configuração da fábrica com o plano de TI para que quando o primeiro caminhão chegar à fábrica, os recursos para gerenciar o caminhão e o manuseio de materiais estejam disponíveis. A logística aprimorada foi implementada em novembro, como processos no armazém, gerenciamento de lotes e gerenciamento de embalagens retornáveis. No início do ano passado, o planejamento integrado de negócios entrou em operação e mais processos logísticos foram implementados. A próxima fase já está plane-
jada e configurada com o gerenciamento do ciclo de vida do produto e outros sistemas.
“Montamos um sistema ERP em nuvem em menos de seis meses, totalmente operacional”, disse Eckle, acrescentando que esse cronograma só funcionou porque os defeitos críticos foram resolvidos de forma rápida e eficaz no modo de força-tarefa. O sucesso do projeto de implementação do SAP S/4HANA também é demonstrado pelo SAP Quality Award PowerCo recebido em 2024. “Estamos orgulhosos do que conquistamos”, concluiu Eckle, “mas ainda temos um longo caminho a percorrer.
A instalação de uma usina termelétrica na cidade de Caçapava segue dividindo opiniões. Enquanto a empresa responsável pelo projeto garante a geração de empregos e uma maior capacidade energética para a região, ambientalistas reivindicam a proteção do meio ambiente e apontam um aumento na conta de energia.
O diretor técnico do Instituto Internacional Arayara, Juliano Bueno de Araújo, explicou por que a entidade tem se posicionado contra o projeto. Confira os pontos defendidos pelos responsáveis pela instalação da termelétrica, bem como os pontos dos ambientalistas.
Para Juliano, a instalação da termelétrica em Caçapava vai aumentar a conta de luz da população.
“Quais são as fontes de energia que tem hoje uma energia cara, que pesa no bolso dos consumidores? Toda energia gerada hoje através de carvão mineral ou de gás natural fóssil, que é o caso desse projeto. A gente vai pagar uma conta de luz muito alta”, disse.
Segundo ele, grande parte dos formatos de geração de energia elétrica no Brasil envolvem altos custos.
“Quando a gente fala de energia no país, a gente tem várias fontes. Eólica, solar, biomassa, biometano, hidráulica, nuclear, termoelétrica a gás natural fóssil e a carvão mineral. Algumas dessas fontes são ex-
tremamente caras, o que significa que a conta de luz dos consumidores, do comércio, da indústria e da agricultura cresce”, disse Juliano Bueno.
Durante a entrevista, o diretor técnico do Instituto Internacional Arayara explicou por que acredita que a instalação da termelétrica possa gerar perda de competitividade econômica em diversos setores.
“Cada vez que você liga uma termelétrica a gás, a gente está pagando uma tarifa vermelha ou super vermelha, o que vai significar que os consumidores do Vale, as indústrias, o comércio, as atividades, vão se sobrepesar em relação ao aumento dos seus custos. Cada térmica nova significa aumento de custos econômicos. Isso, obviamente, gera desemprego, inflação, perda de competitividade econômica de todos os setores, mas também da dona de casa. Quando a gente liga o ar-condicionado ou a máquina de lavar roupa, significa que isso vai pesar no orçamento”.
Juliano afirmou que dados da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica apontam que estão em construção no Brasil mais de 70 termelétricas e mais de 100 projetos eólicos de grande porte. “As instalações colocariam o país, nos próximos 10 anos, num superávit de mais de 10% de toda a energia que ele precisa hoje. Ou seja, a gente teria uma sobra energética para a nossa segurança”.
O Instituto Arayara defende ainda que o empreendimento pode causar impactos climáticos e ambientais na região. Desde que
seu plano de instalação foi anunciado em 2022, o projeto chegou a ter o processo de licenciamento suspenso no começo deste ano.
“Se construída, a UTE-SP aumentará significativamente o custo para todos os consumidores de energia. Teremos o aumento das emissões de gases de efeito estufa, bem como das emissões do Estado de SP e do Brasil”, disse o diretor técnico da instituição, Juliano.
No início de julho deste ano, as audiências públicas que discutiriam a instalação da termelétrica foram suspensa em Caçapava após confusões. As manifestações foram convocadas pelo próprio Instituto Arayara.
Em nota, a Natural Energia, empresa responsável pelo empreendimento, questiona o posicionamento do Instituto Arayara: “Em relação às questões levantadas pelo diretor do Instituto Arayara, Julio Bueno de Araújo, a respeito da UTE São Paulo, projeto desenvolvido pela Natural Energia, a empresa esclarece, baseada no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA), os seguintes pontos:
1) Sobre a escolha do gás natural - uma fonte de energia nacional disponível e que possui confiabilidade e flexibilidade de oferta e, em grande parte, obtida como um subproduto da exploração do petróleo. Os estudos demonstram que as emissões provenientes da queima do gás natural podem ser até 80% menores que de outras fontes. O empreendedor avalia inclusive o uso de biogás na usina. A usina pode operar com 100% de biogás. O uso de biogás reduziria a praticamente zero nossas emissões. Segundo estudos do Governo de São Paulo, o Estado pode produzir até 36 milhões de metros cúbicos de biogás por dia.
2) Sobre as emissões atmosféricas - os estudos indicam que, na maior parte do tempo, o relevo do Vale ajuda na dispersão por conta das direções predominantes do vento, sendo nordeste e sudoeste as de maior frequência. Para garantir a operação dentro dos padrões,
foram previstas uma série de ações dentro do Programa de Monitoramento da Qualidade do ar, que visam evitar e mitigar possíveis alterações na qualidade do ar. Essas ações incluem a instalação de uma estação de monitoramento da qualidade do ar na região, o que não existe no município hoje.
3) Sobre a emissão de dióxido de enxofre - não existe a mais remota chance de a UTE São Paulo causar chuva ácida. O gás natural utilizado no Brasil está dentro dos padrões da ANP após passar por um tratamento e não contém moléculas de enxofre. Portanto, não haverá geração de SOx na operação da usina. Da mesma forma, não há qualquer indício de que a usina irá contribuir para chuva ácida na região.
4) Não procede a informação de que a água devolvida ao meio ambiente estará 10º C mais aquecida que a captada - a temperatura da água que será devolvida estará dentro das limitações definidas na Resolução CONAMA, de forma a não prejudicar a vida aquática. Apenas importante destacar que a qualidade da água devolvida após o uso na usina será melhor do que a água captada.
5) Sobre a escolha de uma termelétrica: a geração com térmicas tem a função de complementar a oferta de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN), o que é determinado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Exatamente pela razão de expansão da geração de importantes fontes, como eólica e solar, autoridades do sistema elétrico nacional estão trabalhando para elevar a oferta de energia firme, que independente do sol e do vento e que possam ser acionadas quando houver necessidade. Essa não é uma escolha da Natural Energia, mas do país. O Governo Federal irá promover esse ano um Leilão de Reserva de Ca- pacidade para contratação dessa segurança através de termoelétricas. É neste contexto que a UTE São Paulo está sendo desenvolvida, para ser um candidato supercompetitivo, com um projeto de baixíssimo impacto, com energia flexível, confiável e segura.
6) Sobre a viabilidade econômica - a usina funcionará como reserva e tem viabilidade econômica. Conforme mencionado, o projeto da UTE São Paulo participará de um leilão público de oferta de capacidade, chamado leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP). Outros projetos termelétricos também participarão do leilão e ganha quem oferecer a menor tarifa. O custo da energia de reserva é diluído na conta de luz de todos os brasileiros, já que o projeto abastecerá, quando necessário, o Sistema Interligado Nacional, beneficiando desta forma todos os consumidores brasileiros.
Isso não é um fator preponderante para geração de inflação, porque este custo já está previsto na remuneração do setor elétrico. O que pressiona os preços de energia é o risco de falta de água, ocasionado pela redução dos reservatórios das hidrelétricas. Ou seja, a falta de usinas de reserva junto do aumento de renováveis cria uma tendência de aumento de preço em momentos de pouca chuva, como ocorrido em 2021. Neste caso, o custo é maior porque será necessário tomar medidas emergenciais, que não estavam previstas para a produção de energia no momento de escassez. O leilão de Reserva serve exatamente para dar previsibilidade, inclusive em relação ao custo final da energia.
7) Sobre termelétricas serem mais caras que outras fontes - o preço de energia no Brasil não é determinado conforme o entrevistado apresentou. O preço das hidrelétricas é quem determina o preço da energia e as bandeiras. De forma simplificada, quando há muita água nos reservatórios, o preço da energia cai. Em momentos de escassez, quando os reservatórios estão baixos, o preço das hidrelétricas sobe. Se este preço de energia das hidrelétricas (denominado de valor da água) for superior ao custo operacional das térmicas, estas entram em operação. Portanto, se não tivermos energia firme de reserva, o preço da energia seria muito mais elevado.
8) Sobre o impacto na economia local - a UTE São Paulo deverá gerar 2 mil empregos diretos na fase de construção, número que será alcançado entre o 24º e o 28º mês da obra, que deve durar no total 42 meses. O empreendimento priorizará a contratação de mão de obra da região, o que abrirá importante oferta de trabalho para os moradores de Caçapava e cidades próximas. Além de criar milhares de postos de trabalho, o projeto permitirá também a criação de diversas oportunidades para fornecedores de bens e serviços da Região do Vale do Paraíba. Durante a fase operacional, inúmeras indústrias e data centers poderão se instalar nas cidades do Vale do Paraíba, trazendo benefícios para todas.
9) A afirmação de que o Estado de São Paulo é autossuficiente é falsa. Hoje, São Paulo precisa importar mais da metade da energia que consome. São Paulo é abastecido por Itaipu através de extensas linhas de transmissão, por exemplo.
10) Atualmente, a Usina de Transição Energética São Paulo está em fase de licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). Caso avance em todas as etapas após o período de audiências públicas, a usina será instalada na região do distrito industrial de Caçapava.Caso obtenha a licença ambiental prévia, o projeto estará habilitado para participar do leilão de reserva que será realizado pela Aneel. Se vencer o leilão, o projeto solicitará a licença de instalação e, somente depois desta, dará início às obras.
Foi certificada em 10/01/2025 uma nova Empresa brasileira de Serviços de inspeção e manutenção de equipamentos e instalações “Ex”, de acordo com os requisitos da Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17 - Atmosferas explosivas - Parte 17: inspeção e manutenção de equipamentos e instalações “Ex”. Esta certificação nacional foi conquistada pela Empresa de serviços “Ex” M&I Electric Brazil Sistemas e Serviços em Energia Ltda., com sede na cidade de Curicica/RJ.
O escopo desta certificação no Brasil envolve serviços de inspeção (visual, apurada ou detalhada) e manutenção de instalações e equipamentos com tipos de proteção por invólucro à prova de explosão (Ex “d”), segurança aumentada (Ex ”e”), segurança intrínseca (Ex “i”), encapsulamento (Ex “m”), não acendível (Ex “n”), imersão em líquido (Ex “o”), equipamentos e sistemas de transmissão que utilizam radiação óptica (Ex “op”), invólucros pressurizados (Ex “p”), imersão em areia (Ex “q”), proteção especial (Ex “s”) e proteção por invólucro contra ignição de poeiras combustíveis (Ex “t”). Os equipamentos “Ex” incluídos no escopo desta certificação incluem todos os tipos de equipamentos, incluindo equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações e elétricos “Ex”, certificados para instalação em áreas classificadas conten-
do gases inflamáveis (Grupo II) e poeiras combustíveis (Grupo III).
Esta certificação de serviços de inspeção e manutenção de equipamentos e instalações “Ex”, foi realizada pela DNV - Det Norske Veritas, que é um Organismo de Certificação “Ex” reconhecido, com escopos de acreditação relacionados o tema certificação de Equipamentos elétricos e mecânicos “Ex”, Empresas de Serviços “Ex” e Competências Pessoais “Ex”.
As auditorias e avaliações da conformidade realizadas por este Organismo de Certificação “Ex” foram feitas de acordo com os requisitos indicados nas seguintes Normas Técnicas Brasileiras adotadas, publicadas pela ABNT: ABNT NBR IEC 60079-17: Atmosferas explosivas - Parte 17: Inspeção e manutenção de equipamentos e instalações elétricas; ABNT NBR ISO 9001: Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ) - Requisitos
Deve ser ressaltado que as instalações de instrumentação, automação, telecomunicações, elétricas e mecânicas em áreas classificadas possuem características “específicas” de projeto, de forma a torná-las adequadas para a presença de atmosferas explosivas. É essencial, por razões de segurança, durante o ciclo total de vida destas instalações, que a integridade destas características “específicas” e dos tipos de proteção “Ex” dos equipamentos, seja preservada.
Roberval Bulgarelli, consultor sobre equipamentos e instalações em atmosferas explosivas, pontua que os serviços de inspeção e manutenção de equipamentos e instalações “Ex” podem ser considerados como uma das partes mais importantes de todo processo de gestão de segurança e dos ativos “Ex” relacionados com o tema “segurança dos equipamentos e das instalações em atmosferas explosivas”. As etapas de inspeção e manutenção das instalações “Ex” podem ser consideradas um dos elos mais importantes na “corrente de ações de segurança” que englobam as instalações “Ex”, desde as etapas iniciais de classificação de áreas, projeto e seleção dos
equipamentos, até os serviços de montagem, inspeção, manutenção e recuperação “Ex”, bem como as competências pessoais “Ex” dos executantes, supervisores e fiscais. As atividades de inspeções “Ex” das instalações em atmosferas explosivas fazem com que os eventuais “desvios” ou “não conformidades” que forem encontradas possam ser devidamente tratadas e corrigidas, de forma a assegurar que os equipamentos “Ex” continuem operando de acordo com as suas funções e tipos de proteção para os quais foram originalmente fabricados e certificados.
Sob o ponto de vista de segurança das instalações industriais “Ex” e das pessoas que nelas trabalham, a Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17 pode ser considerada, como sendo uma das Normas “Ex” mais importantes, em função de que a aplicação periódica desta norma, assegura que as instalações industriais em atmosferas explosivas estejam continuamente de acordo com os requisitos de proteção proporcionados pelos equipamentos “Ex”, bem como estejam adequados aos agentes agressivos (influências externas) presentes no local da instalação industrial, como poeira, sujeira, salinidade, ataques químicos corrosivos, bem como aos agentes agressivos para as instalações marítimas (como ventos, umidade, salinidade, água do mar, corrosão galvânica e corrosão atmosférica).
É necessário manter um rigoroso procedimento rotineiro de inspeções “Ex” periódicas com base na Norma ABNT NBR IEC 6007917, durante toda a vida útil das instalações. As inspeções periódicas visam detectar não conformidades e modificações de campo não autorizadas, de forma que estes “desvios” ou “incorreções” sejam prontamente corrigidos, mantendo as instalações “Ex” adequadas de acordo com os requisitos das Normas da Série ABNT NBR IEC 60079, bem como seguras, sob o ponto de vista de evitar a possibilidade de ocorrência de fontes de ignição que possam provocar uma explosão catastrófica, de acordo com os requisitos legais aplicáveis.
Os equipamentos e instalações “Ex” fixas devem ser inspecionadas, pelo menos, a intervalos de cada três anos, por pessoal devidamente treinado, qualificado ou certificado. Os resultados dos relatórios das inspeções “Ex” devem ser arquivados no Prontuário das Instalações da instalação. Os eventuais “desvios” encontrados nos equipamentos e instalações “Ex” de campo devem ser corrigidos o mais rapidamente possível, de forma a evitar que os equipamentos com certificação “Ex” possam representar fontes de ignição decorrentes dos “desvios” encontrados nas inspeções de campo.
A avaliação da conformidade por meio da certificação de Empresas de Serviços “Ex” (incluindo serviços de classificação de áreas, projeto, montagem, inspeção, manutenção, reparo, revisão e recuperação) vai além da simples avaliação da conformidade por meio de certificação de equipamentos elétricos ou mecânicos “Ex”, com base na necessária visão da segurança ao longo do “ciclo total de vida” das instalações industriais terrestres e marítimas que possuem atmosferas explosivas.
“Pode ser verificado que atualmente muitos CONTRATOS de serviços “Ex”, colocados no mercado por Empresas das indústrias de Óleo & Gás, Química e Petroquímica, têm exigido contratualmente a CERTIFICAÇÃO de competências pessoais “Ex” de executantes e supervisores e das Empresas de Serviços “Ex”, como forma de obter a devida CONFIANÇA de que os serviços sejam realizados de forma adequada, atendendo aos requisitos normativos especificados nas Normas da Série ABNT NBR IEC 60079 – Atmosferas explosivas. De forma a atender a estes tipos de requisitos contratuais “Ex”, também já foram certificadas no Brasil, de forma similar, mais de 100 empresas de serviços de reparo, revisão ou recuperação de equipamentos “Ex” certificadas, localizadas em 15 Estados e Distrito Federal (AL, BA, CE, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PE, PR, RN, RJ, RS, SC e SP), com base nos requisitos da Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-19”, ressalta Bulgarelli.
A Estapar, empresa de estacionamentos, e a Eletrobras estão unidas em torno do propósito de ampliar a oferta de eletropostos para o carregamento de veículos elétricos em todo o país. Em uma parceria inédita, as duas marcas anunciam a inauguração conjunta de dois grandes hubs de recarga, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que entraram em operação com capacidade para suprir uma demanda crescente por áreas com serviço de recarga para veículos elétricos com a disponibilização de carregadores.
O fornecimento da energia ficará a cargo da Eletrobras, e a infraestrutura, assim como o gerenciamento das duas operações ficarão a cargo da Estapar e de sua subsidiária, Zletric, detentora da maior rede de recarga de veículos elétricos do país.
A carência de infraestrutura, apesar da evolução do mercado, ainda é um dos principais entraves para o avanço da mobilidade elétrica no Brasil. Neste cenário, iniciativas como essa contribuem para que o mercado cresça e, com isso, os interessados em comprar veículos elétricos tenham mais comodidade no dia a dia.
Para visualizar as vagas disponíveis, os motoristas podem utilizar o app Zul+, que conta com um mapa atualizado com todos os eletropostos da Zletric espalhados pelo Brasil. Na tela constam informações como potência, o modelo e o número de plugues, além de apresentar o horário de funcionamento das estações de recarga. A ação também estará disponível para a visualização dos eletropostos de Congonhas e Cinelândia.
Em São Paulo, o novo hub fica na área premium do estacionamento do Aeroporto de Congonhas, que passará a chamar “Área Premium Eletrobras”. O espaço conta com 24
carregadores disponíveis ao público, além de uma sala VIP exclusiva, com assentos e café.
“Seja para quem estiver indo viajar, seja para quem frequenta a região, o hub garantirá conveniência e conforto aos motoristas que fizerem a recarga em Congonhas”, afirma Emílio Sanches, CEO da Estapar, ao destacar a ampla capacidade de fornecimento que será viabilizada por meio da parceria. “É uma união que permitirá a ampliação das redes de eletropostos existentes, tendo em vista o crescimento do mercado de veículos elétricos e, consequentemente, a demanda por recargas. Esperamos que essas duas inaugurações sejam as primeiras de muitas outras que virão nos próximos anos”.
No Rio de Janeiro, por sua vez, o novo hub fica na área premium do Estacionamento Estapar da Cinelândia (Av. Rio Branco, 290 - Cen-
tro) em moldes semelhantes aos de São Paulo. O espaço tem 22 carregadores disponíveis ao público, com sala VIP exclusiva aos usuários, e alta capacidade de suprimento da demanda local – inclusive com dois equipamentos de recarga rápida. “A parceria para implantação e desenvolvimento do hub é mais um passo da Estapar como autotech preocupada em fornecer ações e comodidades aos motoristas, atuando para além de um estacionamento”, enfatiza Sanches.
“A Eletrobras quer se tornar, cada vez mais, uma empresa voltada para os clientes, e a parceria com a Estapar é um passo importante nesse processo de transformação da companhia, que busca, por meio de soluções em energia, dar sua contribuição para a transição energética e para a descarbonização”, afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.
A Colibri Capital anuncia uma parceria estratégica com a ESET MetaVast para a distribuição exclusiva de trackers solares e estruturas metálicas para painéis fotovoltaicos em todas as regiões do país. Os produtos da empresa chinesa passam a fazer parte do portfólio das distribuidoras de equipamentos e da construção de usinas próprias e de parceiros.
“A aliança estratégica com a ESET MetaVast nos permite integrar tecnologias de ponta em rastreamento solar e armazenamento de energia, alinhadas ao compromisso da Colibri Capital em fornecer soluções energéticas inovadoras e sustentáveis. A expertise da ESET em sistemas de energia e processamento de metais complementa nossa atuação no setor de Geração Distribuída, potencializando nossa capacidade de entregar projetos de alta eficiência e confiabilidade em todo o Brasil”, diz Carlos Eduardo Barros, presidente do Grupo Colibri. “Estamos entusiasmados com as oportunidades que essa parceria trará para impulsionar o crescimento do mercado de energia solar no país”, afirma.
O principal destaque da MetaVast para o mercado brasileiro será o tracker ESEK II, que apresenta um design otimizado em formato de diamante. Os encaixes com autotramento
criam rótulas que tornam a estrutura mais leve e resistente a ventos mais intensos. Além disso, o sistema incorpora um amortecedor com simetria axial, capaz de reduzir a amplitude das vibrações, aumentando a durabilidade do conjunto.
A parceria com a ESET MetaVast representa um avanço importante no ganho de qualidade e agilidade no processo de montagem das usinas solares de solo e também em telhados de grandes galpões. As estruturas foram projetadas para oferecer encaixes perfeitos, acelerando a construção dos par-
ques solares, otimizando o funcionamento dos motores que direcionam os painéis e reduzindo significativamente os custos com manutenção. Essas vantagens se traduzem em economia de tempo na montagem e maior produção de energia.
A RZK Energia inaugurou a Usina Solar Junco, em Teresina, sua primeira usina no Piauí. Com uma potência instalada de 6,3 MWp e a criação de 100 novos empregos, a usina integra o projeto de expansão da empresa no estado.
O investimento total da companhia na expansão no Piauí é de aproximadamente R$ 200 milhões, abrangendo as mais de seis usinas solares da RZK Energia que entrarão em operação no estado. Além de Teresina, os municípios de Buriti dos Lopes, Geminiano, Pedro II e Santa Rita serão sede das instalações. Cada uma com uma potência média de 6.3MWp, juntas, as usinas somarão um total de 39MWp e terão capacidade de atendimento a 17 mil unidades consumidoras e negócios de pequeno e médio porte.
“O projeto como um todo gerará cerca de 600 empregos diretos, sendo 100 apenas na Usina Junco. Desta forma, não só ampliamos a nossa capacidade de geração de energia sustentável, mas também criamos empregos, fortalecemos a economia local e contribuímos para o desenvolvimento da região”, afirma Luiz Serrano, CEO da empresa.
O objetivo da RZK Energia é atender aos clientes da melhor forma possível e, para isso, a tecnologia e digitalização dos processos é fundamental para empoderar e baratear a energia usada pelos consumidores. “Com
isso, trazemos prosperidade e viabilizamos o melhor uso dos recursos pelas famílias e empresas no Piauí”, destaca João Pedro Correia Neves, sócio e conselheiro da RZK Energia. O projeto de expansão da RZK Energia no Piauí também se sobressai pelo impacto ambiental positivo. A expectativa é que a Usina Junco sozinha contribua para a redução da emissão de mais de 616 toneladas de CO2 por ano.
A Aena, operadora aeroportuária, inaugurou em Congonhas a primeira frota de ônibus elétricos para aeroportos do país, destinados ao transporte de passageiros para embarque e desembarque remoto. Foram adquiridas dez unidades, que vão operar durante todo o período de funcionamento do terminal. Cada veículo tem 12,2 metros de comprimento e capacidade para até 80 passageiros.
Além de aumentar o conforto dos usuários, a aquisição dos ônibus elétricos é mais um passo importante no projeto de sustentabilidade da Aena. Com zero emissão de gás carbônico e zero ruído, a expectativa é que os veículos deixem de liberar cerca de 464 toneladas de CO2 equivalente por ano na atmosfera, o que representa 25% de toda a emissão de combustão móvel da Aena no Brasil. A medida também reflete o compromisso da Aena com a qualidade ambiental da cidade de São Paulo.
Os ônibus elétricos que passam a operar no Aeroporto de Congonhas foram adaptados exclusivamente para a Aena, numa parceria com a TEVX Higer. Os veículos operaram em fase de testes em Congonhas em novembro de 2023 e agora entram na frota de forma definitiva.
Em termos de autonomia, os novos ônibus elétricos percorrem, em média, 300 quilômetros com uma única carga e são completamente recarregados em até 3 horas, além de possuírem tecnologia para regenerar até 30% da bateria durante o uso.
@Divulgação
Marcelo Bento Ribeiro, diretor de Relações Institucionais, Comunicação e ESG da Aena
“A implementação dos ônibus elétricos no Aeroporto de Congonhas reforça nosso comprometimento com a qualidade dos serviços oferecidos aos passageiros, proporcionando mais conforto, acessibilidade e eficiência no transporte dentro do terminal. Além disso, essa iniciativa está alinhada à nossa estratégia de sustentabilidade, reduzindo significativamente as emissões de CO2 e contribuindo para um futuro mais verde. Estamos sempre buscando inovação para oferecer a melhor experiência aos nossos clientes, ao mesmo tempo em que adotamos soluções responsáveis para o meio ambiente”
O projeto de implantação da mobilidade elétrica no aeroporto é inédito no país e começou a ser desenvolvido de forma personalizada há dois anos, a partir de um trabalho em parceria da Aena com a TEVX Higer, que incluiu estudo das necessidades da logística dos passageiros e também o dimensionamento de rede e estrutura para o carregamento dos ônibus. O resultado é uma solução personalizada para atender a frota de dez ônibus e uma central de abastecimento com capacidade de carregar seis ônibus elétricos ao mesmo tempo. “Estamos muito felizes com essa parceria e que marca nossa entrada no segmento de aeroportos. Um projeto no qual oferecemos veículos inovadores e sustentáveis, além de uma solução completa em mobilidade elétrica, com todo o suporte para implantação e operação da infraestrutura. Temos certeza de que esse modelo, já testado e aprovado em outros projetos no país, será um grande sucesso no Aeroporto de Congonhas”, destaca Cadu Souza, CEO da TEVX Higer.
O Mercado Livre de Energia segue registrando um crescimento expressivo no Brasil. Entre janeiro e dezembro de 2024, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) contabilizou 26.834 novas unidades consumidoras migrando para esse ambiente de contratação. Esse número representa um avanço significativo, superando em mais de três vezes as migrações registradas em 2023.
O principal fator impulsionador desse crescimento foi a abertura do mercado para toda a alta tensão, permitindo que mais consumidores tenham autonomia na gestão do seu fornecimento de energia. Entre as unidades que realizaram a transição para o Mercado Livre em 2024, 92% têm demanda inferior a 0,5 MW, mostrando que empresas de pequeno e médio porte estão aderindo cada
vez mais a esse modelo.
Outro ponto de destaque é o avanço das comercializadoras varejistas: 74% dos novos consumidores optaram por um agente varejista para gerenciar sua operação no Mercado Livre. Esse percentual cresceu de forma expressiva em relação a 2023, quando apenas 15% dos migrantes estavam sob essa modalidade.
A transição para o Mercado Livre tem atraído empresas de diferentes segmentos da economia. Entre os setores que mais aderiram ao modelo em 2024, destacam-se:
Setor de serviços – responsável pelo maior volume de novas adesões;
Indústria de manufaturados – com destaque para o setor de bens de consumo;
Segmento alimentício – incluindo indústrias e redes varejistas;
Em termos geográficos, a região Sudeste foi a que mais migrou para o Mercado Livre, representando 50% do total das novas adesões. O estado de São Paulo liderou o movimento, com 8.835 unidades consumidoras adotando esse modelo de contratação de energia.
Com a crescente evolução do Mercado Livre de Energia, ter acesso a informações estratégicas é essencial para garantir decisões assertivas. A ePowerBay acompanha esse
movimento e oferece soluções completas de inteligência de mercado, auxiliando empresas e comercializadoras na análise de oportunidades, prospecção de consumidores e planejamento estratégico para atuar nesse segmento. A plataforma permite a identificação de consumidores aptos à migração; dá acesso às informações detalhadas sobre agentes do mercado, incluindo rankings de consumo, balanço de energia e situação cadastral, possibilitam uma visão completa do setor; tem uma solução de geolocalização permite analisar subestações, redes de transmissão e restrições ambientais para avaliar a viabilidade de novos projetos.
A CCEE divulgou recentemente os números do mercado livre de energia em 2024:
*26.834 novos consumidores migraram para o mercado livre em 2024
*Crescimento de 263% em relação a 2023
*15.882 migrações só no primeiro semestre
*Comércio e serviços lideraram as migrações
*Região Sudeste na frente, com SP, MG e RJ em destaque
*342 pessoas físicas entraram no mercado livre
*92% das migrações foram de consumidores com demanda menor que 0,5 MW
Com o objetivo de atender às necessidades dos agentes e aumentar a eficiência no mercado de energia, a Câmara organiza curso para capacitação de profissionais
A CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ministrou treinamentos Incompany para a Termelétrica Pampa Sul. A usina investiu na capacitação de seus profissionais optando por dois cursos para aprimorar o conhecimento sobre aspectos essenciais do setor elétrico e regras de comercialização de energia.
O treinamento foi realizado em duas etapas. A primeira em formato online, tendo seis horas de duração, para nivelar o entendimento dos conceitos fundamentais das regras que impactam um agente de geração; a segunda, também online e com carga horária de seis horas, capacitou profissionais da usina nas Ferramentas de Divulgação de Resultados e Informações. O curso abordou a consulta e extração de dados por meio da Consulta Dinâmica na DRI.
A Pampa Sul também optou por um treinamento customizado com o tema “Contratos por Disponibilidade”. Realizado presencialmente em Pelotas –RS, contou com um grupo de oito profissionais diretamente envolvidos na operação da usina, comercialização de energia e financeiro. Com carga horária de 16 horas, o curso trouxe uma abordagem prática sobre as regras do contrato, incluindo os impactos das normativas aplicadas e a análise de dados reais do agente.
Marcus Vinicius de Freitas Schmidt, coordenador do COG - Centro de Operação de Geração da Pampa Sul, compartilhou sua experiência, ressaltando a importância de contratar e investir em treinamentos para capacitação de seus profissionais. “Consideramos o desenvolvimento contínuo de nossos colaboradores um investimento estratégico
para o futuro da empresa e do setor. Treinamentos como estes são fundamentais para aprimorar habilidades, atualizar conhecimentos e promover a troca de experiências.”
O treinamento Incompany é um serviço disponível para todos os agentes, com o objetivo de promover o desenvolvimento e aprofundamento no mercado energético.
Em 2025, as concessionárias de energia devem enfrentar um cenário complexo, que exigirá investimentos em novas soluções tecnológicas para a adaptação às demandas crescente por integração de fontes de energia distribuída (DERs, na sigla em inglês). Essa é a conclusão do estudo Power and Utilities Industry Outlook 2025, elaborado pela Deloitte. O desafio vai além da modernização das infraestruturas para que o sistema elétrico seja cada vez mais descentralizado, seja seguro, eficiente e resiliente.
De acordo com o estudo, um dos caminhos será a maior inclusão e uso de painéis solares e baterias, entre outras fontes de energia, que exigem tecnologias de controle mais sofisticadas, além de plataformas para monitorar a geração e o consumo local de forma coordenada.
Outro desafio importante que o estudo aponta é a redução das emissões de carbono. Embora o setor tenha avançado em direção à eletrificação e fontes renováveis, ainda há uma grande quantidade de emissões de last mile (ou última milha, em português), que precisam ser mitigadas. A captura e o armazenamento de carbono são alternativas que as concessionárias terão de adotar para cumprir com as metas de sustentabilidade,
sem prejudicar a qualidade do serviço. Essas soluções exigem inovação constante, já que a eficiência dessas tecnologias ainda está em fase de aprimoramento.
Além disso, o aumento da demanda por energia, impulsionado pela eletrificação de veículos, pelo crescimento dos data centers e pela expansão do uso de energia renovável, coloca pressão adicional sobre o sistema. O estudo questiona como atender essa demanda sem comprometer a confiabilidade e a segurança do fornecimento. As concessionárias precisarão investir em tecnologias de rede inteligente (smart grids), que permitam maior flexibilidade e controle, e em sistemas de armazenamento de energia, para garantir que o fornecimento esteja sempre disponível, mesmo diante de picos de consumo ou interrupções.
Embora o cenário para 2025 seja desafiador, ele também é uma oportunidade clara para as concessionárias de energia. Investir em tecnologia é a chave para atender à demanda crescente e garantir a sustentabilidade do setor. O foco deve estar em adotar soluções inovadoras que respondam às necessidades atuais e às demandas futuras, criando um ambiente mais resiliente e preparado para os desafios que virão.
A Cemig destinou, apenas em 2024, R$ 1,3 bilhão para inaugurar 31 subestações e construir 1.109 km de rede em sua área de concessão. Essas instalações, que incrementaram 625 MVA ao sistema da companhia, são fundamentais para o setor de distribuição, garantindo estabilidade e confiabilidade, fatores essenciais para impulsionar o desenvolvimento econômico do estado. Para se ter uma ideia, esse incremento de energia representa a soma da carga dos municípios de Juiz de Fora, Governador Valadares, Pouso Alegre e Montes Claros.
Desde o início do programa, em 2021, a Cemig entregou 127 subestações com um investimento de R$ 3,9 bilhões. Ao todo, foram incrementados 2.553 MVA e construídos 3.289 km de rede. Até 2027, a empresa vai inaugurar outras 73 unidades, aumentando em 50% o número dessas instalações em seu sistema de distribuição.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), somente em 2024, foram instaladas quatro novas subestações, com destaque para a SE Serrano, que foi a 100ª desde o início do projeto. Foram destinados R$ 116 milhões para o incremento de 80 MVA. A região Norte de Minas Gerais foi a mais contemplada com novas unidades no ano passado, com seis novas subestações e investimentos de R$ 152 milhões.
As novas subestações são fundamentais para que a companhia seja a indutora do desenvolvimento de Minas Gerais. A Cemig está com um plano robusto de investimentos em Minas Gerais e a ampliação das subestações irá permitir o crescimento das diversas iniciativas da companhia, de forma a melhorar ainda mais o atendimento aos mais de 9 milhões de clientes, com o
atendimento às demandas de novas cargas, sejam industriais, comerciais, residenciais e rurais do estado.
Além de contribuições o desenvolvimento econômico de Minas Gerais e gerar emprego e renda para a população, as novas subestações são modernas e utilizam cerca de 40% menos áreas do que as instalações convencionais.
Com as novas unidades, até 2027 serão disponibilizados 14.400 MVA de carga para os clientes, um aumento de 40% em relação a 2018. Para realizar essas obras nesse prazo tivemos de investir e desenvolver novas tecnologias, como, por exemplo, subestações compactas, que vão permitir redução das distâncias da alimentação com melhor qualidade e maior disponibilização de carga para os clientes.
As novas subestações serão mais eficientes e modernas, possibilitando ampliar a capacidade de atendimento a novos pedidos de cargas, reduzir o tempo médio e o custo das obras de conexão de novas usinas, além de proporcionar uma energia confiável e de qualidade.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) assinou nesta terça-feira (18) um Acordo de Cooperação com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) para a realização de ações conjuntas em seis eixos. A parceria prevê a produção de dados que assegurem a criação de produtos voltados a uma maior participação da indústria no desenvolvimento regional, com o objetivo de levar benefícios e dinamização para as economias regionais.
O acordo de quatro anos – assinado na reunião de diretoria da CNI pelo presidente da entidade, Ricardo Alban, e pelo ministro do MIDR, Waldez Góes, – envolverá a produção conjunta de estudos, pesquisas e eventos, além da identificação de projetos de interesse mútuo e a troca de informações entre a CNI e o governo federal para o levantamento de dados e a construção de inteligência a respeito de temas concernentes à participação da indústria no desenvolvimento regional brasileiro.
“O nosso objetivo com esse acordo é tornar a indústria cada vez mais catalisadora do desenvolvimento regional. Os dados levantados vão permitir medidas como políticas públicas e contribuições para alterações legislativas que sejam relevantes para a maior integração de nosso país, especialmente para fortalecer as regiões Norte e Nordeste”, destaca o presidente da CNI, Ricardo Alban. “A indústria busca cada vez mais ser participativa e contributiva para desenvolvermos o nosso país. Seguramente faremos as entregas dessa parceria”, completou.
Para Waldez Góes, a aproximação com o segmento industrial propiciará projetos importantes para o desenvolvimento regional. “Esta aproximação é fundamental. O nosso interesse em relação a esse acordo de cooperação é sermos o mais assertivos possível nas políticas públicas. O olhar do desenvolvimento regional é não fazer com que as políticas públicas ampliem as desigualdades”, pontuou o ministro.
Os seis eixos são:
Eixo 1 – INFRAESTRUTURA: Desenvolvimento produtivo com foco na indústria na área do entorno do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF);
Eixo 2 – CEIS: Construção de bases de dados, análises e estudos para contribuir com o desenho de instrumentos para o desenvolvimento regional no tema do Complexo Econômico e Industrial da Saúde (CEIS);
Eixo 3 – BIOECONOMIA: Construção de agenda de investimentos baseados em potenciais empreendimentos industriais a partir dos recursos com base na bioeconomia, nas regiões prioritárias da PNDR;
Eixo 4 – FUNDOS: Incremento do uso dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FNE, FNO e FCO) pela indústria;
Eixo 5 - ECONOMIA CIRCULAR: Levantamento de oportunidades para a indústria na regionalização de programas e regulações públicas sobre Economia Circular;
Eixo 6 - TRANSIÇÃO
Levantamento de oportunidades para a indústria na regionalização de programas e regulações públicas sobre Energias Renováveis e suas frentes Transição Energética, Descarbonização e Eficiência Energética.
Entre as potencialidades e os produtos esperados a partir do acordo de cooperação estão: a identificação de linhas de financiamento para investimento e benefícios locais disponíveis considerando a região, porte e setor; o levantamento de
informações sobre investimentos em infraestrutura em execução ou anunciados na região de interesse; ofertas de ações de formação profissional via SENAI e consultorias técnicas e em gestão pelo SENAI e IEL; entre outras medidas.
A Suzano alcançou marcos de produção notáveis em sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, Brasil, fornecida pela Andritz. A maior planta de celulose de linha única de eucalipto do mundo atingiu sua capacidade nominal média em menos de seis meses após a partida, quase quatro meses antes do previsto. Outro marco importante foi alcançado em quando a unidade atingiu a produção de 1 milhão de toneladas de celulose - quando estiver totalmente operacional, a planta terá uma capacidade de produção anual de 2,55 milhões de toneladas. A curva de aprendizagem da nova fábrica foi concluída em 29 de dezembro de 2024,
quando a Suzano manteve a produção contínua de celulose kraft branqueada de eucalipto a uma taxa diária média superior às 7.203 t/d planejadas por 30 dias consecutivos.
“Essa conquista é resultado da combinação de diversos fatores, incluindo equipamentos de excelência, fornecedores de alto nível e uma execução muito boa do projeto. O treinamento da equipe operacional mais de um ano antes do início das operações também teve um papel fundamental para alcançar esses resultados extraordinários,” comentou Leonardo Mendonça Pimenta, Diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo.
A Andritz forneceu uma planta de celulose altamente eficiente em recursos, com tecnologias de ponta para produção de fibras e recuperação química, incluindo plantas de gaseificação em regime EPCC (Engenharia, Suprimentos, Construção e Obras Civis). Para aprimorar ainda mais o desempenho ambiental, a Andritz também forneceu uma planta SulfoLoop de ácido sulfúrico, que atingiu plena capacidade já em janeiro de 2025. Essa unidade produz ácido sulfúrico de grau comercial a partir dos gases odoríferos concentrados da fábrica e do enxofre
elementar, permitindo a reciclagem do enxofre dos fluxos residuais e tornando a planta totalmente autossuficiente nesse insumo.
A nova fábrica da Suzano conta com um dos pacotes mais avançados de automação e digitalização da indústria, permitindo um nível inédito de autonomia e estabelecendo um novo padrão global. Isso é viabilizado por um conjunto de analisadores da linha Smart Series, sistemas de monitoramento de condição e visão, além de robótica e soluções digitais avançadas Metris para controle de processos, simulação e otimização.
“A excelente colaboração com o cliente e a expertise operacional da equipe da Suzano foram essenciais para alcançar essa impressionante curva de partida. Temos a honra de fazer parte desse projeto emblemático, fornecendo todas as ilhas de processo de última geração, soluções abrangentes de automação e digitalização, além de serviços especializados,” declarou Jarno Nymark, Membro do Conselho Executivo da Andritz responsável pela área de Celulose & Papel.
A Fundação de Apoio da UFMG - Fundep e o Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial publicaram o resultado final da chamada pública de projetos estruturantes para a cadeia automotiva brasileira, realizada para atender aos programas prioritários do Mover (Mobilidade Verde e Inovação) ligados às duas instituições: Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas (Fundep); Biocombustíveis, Segurança e Propulsão Veicular (Fundep); Conectividade Veicular (Fundep); e Alavancagem de alianças para o setor automotivo (Senai).
Foram aprovados três projetos colaborativos. Serão investidos mais de R$ 100 milhões em iniciativas capazes de mudar o patamar da indústria instalada no Brasil. A composição de cada iniciativa é denominada Aliança Industrial, que possui participação de empresas da cadeia automotiva, instituições de ciência e tecnologia e/ou universidades e institutos Senai de Inovação.
O projeto ‘Demonstrador Industrial do Ci- clo Completo de Produção Brasileira de Ímãs Permanentes de Terras Raras’ foi um dos três escolhidos. O proponente foi a WEG e as três ICTs participantes são o IPT (Laboratório de Processos Metalúrgicos), o CETEM - Centro de Tecnologia Mineral e a Universidade
Federal de Santa Catarina. Participam ainda do projeto a FCA Fiat Chrysler Automobiles, a Schulz Compressores, a IVG Brasil, a Vale, a Mosaic Fertilizantes P&K e a Unidade Senai ISI Processamento a Laser (Instituto Senai de Santa Catarina, que coordena o projeto).
O programa Mover, iniciativa do Governo Federal, é voltado para a promoção de sustentabilidade no setor automotivo, com foco em mobilidade verde e inovação tecnológica. O principal objetivo do programa é estimular o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis e eficientes para a frota automotiva brasileira, visando reduzir o impacto ambiental e fortalecer a competitividade da indústria automotiva no país.
A PremieRpet, marca líder em alimentos premium especial e super premium para cães e gatos, anuncia a implementação da quarta linha de produção na unidade de Porto Amazonas, no Paraná, dando continuidade a um investimento de mais de R$ 1,1 bilhão feito para a construção do maior polo industrial de alimento para pets na América Latina, com 92 mil m2 de área construída. A nova linha terá
capacidade para produzir mais de 120 mil toneladas por ano, a partir de 2025.
Com essa nova linha, a fábrica localizada no Paraná, inaugurada em setembro de 2022, também recebe outras melhorias, como a expansão do estoque, com 23.000 novas posições e quatro novos trans elevadores automáticos. A planta de Porto Amazonas foi projetada para comportar até seis linhas no total.
“Esse novo investimento na expansão da produção fortalece nossa liderança no mercado de nutrição para cães e gatos e o avanço no abastecimento do mercado interno com nossas linhas de alimentos secos super premium e premium especial. Pioneirismo e inovação constantes estão no nosso DNA e esse polo industrial de Porto Amazonas é o exemplo disso tudo. Seguimos em crescimento, inovando como uma das maiores indústrias com dedicação exclusiva ao setor de pet food no mundo. Quando todas as linhas estiverem em operação, teremos a capacidade produtiva de até um milhão de toneladas por ano, consolidando a empresa como líder de mercado no Brasil”, afirmou Fabio Maluf, vice-presidente executivo da PremieRpet.
O incremento de mais de 120 mil toneladas de alimentos secos para cães e gatos ano, que a nova linha de produção da PremieRpet no Paraná traz, representa um aumento da produção da planta em 20%. A empresa tem outro polo produtivo com mais três fábricas em Dourado, no interior de São Paulo, onde são fabricados alimentos secos, úmidos e cookies.
Todas as fábricas são abastecidas com energia 100% solar desde abril deste ano, um marco de sustentabilidade para a empresa e para o segmento pet no Brasil.
“Todas as nossas fábricas estão localizadas próximas de fornecedores de proteína e grãos, bem como de grandes centros consumidores. Temos fácil acesso à malha rodoviária robusta e áreas portuárias e ferroviárias, o que nos permite receber matérias-primas que compõem a formulação dos alimentos e expandir nosso negócio” explica Marcos Roberto de Oliveira, diretor de operações da PremieRpet.
O polo industrial de Porto Amazonas foi planejado para receber a certificação Leed, principal selo que reconhece edificações verdes que seguem padrões internacionais. Além de toda a produção ser feita com energia solar. A ampliação do polo industrial marca mais um movimento importante feito em 2024 pela PremieRpet no mercado pet no Brasil. No segundo semestre desse ano, a empresa anunciou a aquisição da Progato, empresa especialista na fabricação de granulados higiênicos para gatos.
A venda de papelão ondulado no Brasil em 2024 alcançou o maior volume anual já registrado desde o início da série histórica iniciada em 2005 pela Empapel. De acordo com dados divulgados pela entidade, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado no ano passado somou 4,24 milhões de toneladas, crescimento de 4,9% em comparação com 2023.
Outra pesquisa, apresentada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrou que, em 2024, a indústria acumulou crescimento de 3,1%, tendo o setor de celulose, papel e produtos de papel entre as contribuições positivas para o resultado (2,2%). O setor de embalagens de papelão é considerado termômetro da economia.
Em Mauá, na região do Grande ABC, o Grupo Mazurky, indústria do segmento, tem sentido o aquecimento significativo da área. A empresa encerrou 2024 com crescimento de 19% na comparação ao ano anterior e prevê aumentar seu faturamento em 20% em 2025. O bom momento vem estimulando investimentos, como a compra de novos maquinários para reforçar a produção.
“Em janeiro deste ano, o mercado se manteve forte, o que nos dá confiança de que o setor seguirá nessa fluidez e alcançará resultados expressivos ao longo de 2025. A demanda continua sólida e acreditamos que, com a continuidade desse ritmo positivo, teremos um ano de crescimento consistente”, fala o CEO do Grupo Mazurky, Eduardo Mazurkyewistz.
A Psyche Aerospace, conhecida por suas inovações em tecnologia para o agronegócio, anunciou no último dia 28 de janeiro, na Experience House, em São Paulo, o lançamento da inteligência artificial “Turing”, considerada pela empresa uma espécie de “ChatGPT do agro”. Conduzida por Ander-
son Rocha, professor de Inteligência Artificial da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e AI Advisor da Psyche, a iniciativa reúne dezenas de PhDs que desenvolvem soluções de machine learning, robótica, IoT, biotecnologia e nanotecnologia, tudo voltado à otimização das operações agrícolas.
“Com a Turing, queremos elevar o patamar da agricultura de precisão no Brasil. Nosso objetivo é transformar o agronegócio brasileiro por meio da tecnologia, tornando a produção mais inteligente e sustentável. Isso inclui trazer soluções que monitorem as lavouras em tempo real e automatizar decisões que impactam diretamente na produtividade e na redução de custos”
Gabriel Leal, CEO da Psyche Aerospace
A proposta da Psyche gira em torno de um ecossistema amplo, composto por drones e robôs capazes de mapear e analisar propriedades rurais com altíssima precisão — chegando a 4 cm, muito acima da resolução obtida por satélites convencionais. Modelos como Sabiá (que mapeia 125 hectares por hora), Carcará (400 hectares por hora) e os pulverizadores autônomos Harpia e Harpia
Hexa (que chegam a cobrir de 40 a 50 hectares por hora) geram dados que são processados pela plataforma Turing, integrando informações de solo, clima, estresse hídrico, deficiências nutricionais do solo, da plantação, pragas e outros. Essa abordagem possibilita análises mais completas, permitindo intervenções antecipadas e personalizadas a cada propriedade.
“Acreditamos que tecnologias convergentes são a chave para a evolução exponencial do setor agro. No caso da Psyche, o ecossistema já nasce com uma perspectiva disruptiva, pois integra inteligência artificial, robótica, nanomateriais, biotecnologia e Internet das Coisas. Em qualquer um desses pilares que haja avanço, todo o sistema se beneficia”
Anderson Rocha, lidera a concepção da plataforma Turing
Além do lançamento da IA Turing, a Psyche anunciou a construção de uma nova fábrica no interior de São Paulo, considerada
o ponto central de seu plano de expansão. A unidade, que terá 100 mil m2, deve reforçar a produção de equipamentos voltados à
pulverização e ao monitoramento de lavouras. Para viabilizar este projeto, a empresa também deu início a uma nova rodada de investimentos Série B, considerada essencial para a execução do plano de expansão. De acordo com a Psyche, o objetivo é democratizar o acesso à tecnologia e posicionar o Brasil como referência mundial em soluções para o agronegócio, consolidando o país como um polo de inovação.
Como parte do plano de ampliar o acesso à tecnologia, o aplicativo Turing será disponibilizado gratuitamente aos produtores, o que, segundo a empresa, pode elevar de forma significativa a produtividade agrícola. A iniciativa prevê a oferta de ferramentas de alto desempenho a agricultores de diversos portes, além de formar uma extensa rede de dados em nível nacional. Para viabilizar o projeto, a Psyche negocia com parceiros estratégicos que devem financiar a implantação de bases operacionais em diferentes regiões do Brasil. A monetização, de acordo com a empresa, será impulsionada pela demanda de grandes agentes da cadeia produtiva — como instituições financeiras, seguradoras, fabricantes de insumos e cooperativas — em busca de informações confiáveis para embasar decisões, mitigar riscos
e otimizar investimentos. “Queremos criar uma cadeia virtuosa no agro brasileiro que dará resultados em todas as esferas, gerando uma economia mais forte, sustentável e trazendo mais comida na mesa das pessoas”, destaca Leal.
A estratégia coincide com um momento de destaque do setor agropecuário brasileiro, que conseguiu multiplicar a produção de grãos por cinco vezes desde o final dos anos 1970, ampliando a área cultivada em uma proporção muito menor. Isso foi possível graças a novas tecnologias, fertilizantes mais eficientes e cultivares adaptadas ao clima tropical. Agora, com o Turing e a atuação convergente de drones, robôs e softwares de análise preditiva, a Psyche busca levar o país a um novo patamar de competitividade global, aliando sustentabilidade, rentabilidade e acesso a dados de alto valor agregado.
“Acreditamos que a agricultura vai passar por uma grande transformação digital nos próximos anos, e nosso papel é garantir que o Brasil esteja na vanguarda desse processo”, afirma Gabriel Leal. “Queremos que pequenos, médios e grandes produtores tenham acesso a soluções tecnológicas de ponta, pois cada avanço local fortalece toda a cadeia global do agronegócio.”
nível de suas práticas
As práticas sustentáveis estão entre os pontos chaves do progresso da indústria de papel e celulose, e tem sido alcançado por meio de investimentos vigorosos e operações responsáveis. No arsenal da sustentabilidade da indústria papeleira está o Lavador de Gases Fluid Feeder para a indústria de papel e celulose, um equipamento utilizado na
coleta de partículas de gases e vapores presentes em plantas industriais, que evita eficientemente que a fumaça tenha algum tipo de efeito irritante ou que os odores causem incômodo para profissionais que trabalham no ambiente de fábrica.
O lavador é amplamente utilizado para remover compostos orgânicos voláteis e
outros poluentes dos gases do processo de produção. Além disso, pode até ajudar na recuperação de algumas matérias-primas. Esse equipamento tem ainda como finalida-
de básica atender aos limites estabelecidos pelas regulamentações antipoluidoras e diminuir o impacto ambiental das operações industriais.
Para o diretor técnico da Fluid Feeder, Francisco Carlos Oliver, fazer uma lavagem dos gases é essencial para a qualidade do ar e eficiência dos processos nas indústrias de papel e celulose. O produto pode utilizar diversas tecnologias, que neutralizam os gases nos processos industriais. Esse trabalho pode ser feito, por exemplo, por meio de água. No caso, a solução contém apenas o líquido para inibir alguma substância química, dependendo das características dos gases gerados.
A neutralização por via seca é outra alternativa e utiliza um filtro sólido. Por esse tipo de tecnologia é possível utilizar carvão ativado simples ou outro elemento de acordo com o tipo de gás em questão. “Há ainda os lavadores que utilizam o método de operação intermitente e operação contínua”, ressalta Oliver.
O Lavador de Gases Fluid Feeder para a indústria de papel e celulose tem várias características sustentáveis, mas três são de maiores proporções. A primeira deles é a segurança para os envolvidos nos processos e os próprios processos da operação. Ela evita problemas mais graves e assegura a qualidade dos produtos finalizados.
A segunda característica é algo essencial nos dias de hoje, isto é, permite cumprir as normas ambientais, prática que é fundamental para obter qualidade do ar e, por consequência gerar ‘saúde’ para o meio ambiente. Por fim, a automação da lavagem dos gases facilita a sustentabilidade para todas as empresas, já que reduz custos e otimiza o tempo dos colaboradores envolvidos.
“Os lavadores de gases na indústria de papel e celulose são compostos por diversos elementos que auxiliam nas práticas
sustentáveis, sendo que com o avanço das tecnologias e o aumento das pressões regulatórias e de mercado, especialistas do setor acreditam que a indústria continue a investir em novos métodos e equipamentos para o controle de emissões. O desenvolvimento de soluções mais integradas e inteligentes para o monitoramento e controle de poluentes deve se tornar uma tendência crescente, conclui Oliver.
Em processos industriais que demandam alta eficiência e qualidade na separação sólido-líquido, a escolha da tecnologia adequada é um fator decisivo. Para garantir a aplicação da tecnologia correta, a Andritz realiza testes avançados que simulam condições operacionais reais em seu laboratório, utilizando uma variedade de tecnologias de ponta. Esse rigor técnico permite a seleção da melhor solução e a certeza de que os resultados alcançados serão os mais eficientes e econômicos para cada aplicação específica.
O diferencial do laboratório da Andritz está na sua capacidade de realizar ensaios detalhados, que vão além da simples avaliação das tecnologias disponíveis. Com equipamentos como filtros de esteira a vácuo, decanters, centrífugas e filtro prensa, o laboratório testa diferentes cenários operacionais para identificar a solução que melhor atende às necessidades do cliente. Esses ensaios consideram variáveis essenciais como consumo energético, uso de floculantes e requisitos de periféricos, garantindo uma análise completa e precisa.
Essa abordagem detalhista foi recentemente aplicada em uma planta de filtração de rejeitos, no qual os testes permitiram determinar a área filtrante ideal e otimizar o consumo de ar comprimido. A escolha das tecnologias foi orientada por dados concretos, resultando em uma solução que não só atendeu as expectativas, mas também reduziu os custos operacionais.
A infraestrutura de ponta do laboratório da Andritz, equipada com as mais recentes tecnologias de separação sólido-líquido, oferece ao mercado industrial uma base sólida para a tomada de decisões. Ao proporcionar ensaios detalhados e realistas, o laboratório assegura que as tecnologias se -
lecionadas são as mais apropriadas, oferecendo processos mais eficientes, seguros e sustentáveis.
Essa capacidade de inovação e precisão redefine os parâmetros de seleção tecnológica, contribuindo para o avanço dos processos industriais e garantindo resultados superiores em todas as etapas da produção.
“Nosso laboratório localizado em Pomerode (SC) é o mais bem equipado no Brasil e um dos melhores a nível mundial para determinação de tecnologias ideais quando falamos em separação sólido/líquido, seja para plantas pilotos ou industriais”, explica Maurício Heinzle, diretor de vendas da Andritz.
1A segurança cibernética do data center protO Sensoteq Kappa X é uma evolução do monitoramento contínuo de integridade sem fio para uma ampla gama de máquinas. Em parceria com especialistas em vibração, o sensor de vibração sem fio Kappa X apresenta um FMax de 10kHz, permitindo aviso antecipado e maior capacidade de diagnóstico.
Projetado para monitorar quase todas as aplicações, o sensor de vibração sem fio Kappa X ocupa pouco espaço, é à prova d’água e possui uma bateria substituível pelo usuário.
Com até 10kHz Fmax e 6400 linhas de resolução (LOR), o sensor de vibração sem fio Kappa X permite uma visão verdadeiramente abrangente do espectro de vibração disponível.
O sensor de temperatura e vibração sem fio Kappa X detecta: Falha de rolamento; Desequilibrar; Desgaste do eixo e do rolamento; Frouxidão mecânica; Desalinhamento; Ruído elétrico e ressonância
Também disponível em uma versão intrinsecamente segura.
O Sensoteq Kappa X é uma evolução do monitoramento contínuo de integridade sem fio para uma ampla gama de máquinas. Em parceria com especialistas em vibração, o sensor de vibração sem fio Kappa X apresenta um FMax de 10kHz, permitindo aviso antecipado e maior capacidade de diagnóstico.
Projetado para monitorar quase todas as aplicações, o sensor de vibração sem fio Kappa X ocupa pouco espaço, é à prova d’água e possui uma bateria substituível pelo usuário.
Com até 10kHz Fmax e 6400 linhas de resolução (LOR), o sensor de vibração sem fio Kappa X permite uma visão verdadeiramente abrangente do espectro de vibração disponível.
O sensor de temperatura e vibração sem fio Kappa X detecta: Falha de rolamento; Desequilibrar; Desgaste do eixo e do rolamento; Frouxidão mecânica; Desalinhamento; Ruído elétrico e ressonância
Também disponível em uma versão intrinsecamente segura.
DFI302 da Nova Smar é um elemento chave na arquitetura distribuída dos sistemas de controle de campo. Alia poderosas características de comunicação com acesso direto a E/S e controle avançado para aplicações contínuas e discretas. Graças ao seu conceito modular, pode ser instalado em painéis nas salas de controle ou em caixas seladas no campo. É altamente expansível e indicado para pequenas aplicações e/ ou grandes e complexas plantas.
E possui as versões:
DF63: Controlador HSE/Fieldbus com 2 portas Ethernet 100 Mbps e 04 canais H1
DF73: Controlador HSE/Profibus com 2 portas Ethernet 100 Mbps e 01 canal Profibus DP
DF75: Controlador HSE/HART com 2 portas Ethernet 100 Mbps
DF89: Controlador HSE/Modbus com 2 portas Ethernet 100 Mbps
DF95: Controlador HSE/Profibus com 2 portas Ethernet 100 Mbps, 02 portas Profibus PA e um canal Profibus DP
DF97: Controlador HSE/Profibus com 2 portas Ethernet 100 Mbps, 04 portas Profibus PA e um canal Profibus DP
DF100: Controlador HSE/WirelessHART com 2 portas Ethernet 100 Mbps, 1 porta RS-485 e 1 canal WirelessHART
CPU800: Controlador HSE/HART com 2 portas Ethernet 100 Mbps
Com Rack: DF93 com 4 slots e diagnóstico; Cabos: Ethernet, Serial e Flat Cable para interligação de racks; Fontes de alimentação 90-264 Vac: para o Backplane 90 / 264 Vac e H1 Fieldbus Foundation e Profibus PA. Com alimentação 20-30 Vdc disponibiliza o DF56 - Fonte de Alimentação para o Backplane 20 / 30 Vdc e o DF60 - Fonte de Alimentação H1 Fieldbus Foundation e Profibus PA. Impedância para Fonte Fieldbus 4 portas.
Para atender os requisitos de tolerância a falhas, disponibilidade do sistema e segurança nos processos industriais, os controladores da linha DFI302 trabalham com a estratégia de redundância Hot Standby, em que todos os níveis, incluindo sinais de entradas e saídas convencionais, possam ser configurados e instalados em modo redundante. Nesta estratégia, os controladores Primário e Secundário são conectados a um conjunto de scanners de E/S redundantes, que são dedicados para ler e escrever nos módulos de E/S. O caminho completo do sensor à estação de operação é totalmente redundante. Em caso de uma falha, o usuário será alertado e a disponibilidade será garantida sem sobressaltos.
As características de redundância são suportadas pelos controladores DF63, DF73, DF75, DF89, DF95, DF97 e CPU800.
O SIS Logix da Rockwell é uma solução de segurança moderna e integrada, que oferece certificações SIL2 e SIL3 para segurança de processos e aplicações híbridas. O sistema foi projetado para alta disponibilidade, fornecendo proteção robusta contra riscos industriais e reduzindo os custos gerais do ciclo de vida. O Logix SIS moderniza os requisitos de controle de segurança com o hardware e o software mais recentes, fornecendo uma abordagem simplificada para fácil implementação.
Ele possui segurança aprimorada para ajudar a detectar e reduzir riscos potenciais antes que se tornem críticos, alcançando a segurança de pessoal e equipamentos; alta disponibilidade com mecanismos de redundância e alternância automática integrados que alcançam a operação contínua, minimizando o tempo de parada não programada e maximizando a produtividade; as soluções SIS são escaláveis para atender às necessidades específicas, acompanhando o crescimento dos negócios, atendendo requisitos regulatórios; as soluções SIS reduzem o risco de incidentes e paradas
não programadas e ajudam a economizar nos custos operacionais e a reduzir o custo total de propriedade O Logix SIS, um sistema com instrumentos de segurança (SIS) baseado no controlador Logix, é usado com módulos de E/S FLEX 5000®️ para fornecer uma solução abrangente de segurança híbrida e de processo. O sistema complementa o PlantPAx®️, Sistema digital de controle distribuído (SDCD)/Sistema básico de controle de processo (SBCP) da Rockwell Automation.
Os transmissores VTT10-MH e VTT10-MP, integrantes da linha de Transmissores de Temperatura da Vivace Process Instruments, combinam inovação, flexibilidade e confiabilidade, atendendo às mais exigentes demandas da automação industrial.
O VTT10-MH (Multiponto HART®️) possui seis entradas para sensores de temperatura a dois ou três fios; saídas 4-20 mA individuais configuráveis; configuração com protocolo HART®️ 7, líder global em automação; funções de média e backup, além de alarmes configuráveis.
Os destaques do VTT10-MP (Multiponto Profibus-PA) são suas oito entradas para sensores RTD, termopares; suas saídas analógicas 4-20 mA para controle final; configuração via Profibus-PA ou ajuste local com chave magnética; blocos funcionais para criar sistemas de controle robustos.
Seja para aplicações em painéis ou campo, os transmissores VTT10 entregam soluções modernas que otimizam processos e elevam a eficiência operacional.
As câmeras de varredura de área IP65/67 da Beckhoff usam sensores CMOS coloridos e monocromáticos com resolução de até 24 megapixels para gerar material de imagem de alta qualidade para processamento de imagem industrial. Um amplo portfólio de sensores Sony estabelecidos com pitch de pixel de 3,45 µm e 2,74 µm está disponível para diferentes tarefas de visão e funções de análise de imagem. Com suas altas taxas de quadros e rápida transmissão de dados de imagem de 2,5 Gbit/s , as câmeras industriais são ideais para tarefas automatizadas de inspeção visual e rastreamento preciso de produtos em aplicações sincronizadas com EtherCAT.
As câmeras robustas de nível industrial podem ser usadas de forma flexível em uma ampla faixa de temperatura. O tubo de proteção da lente com vidro antirreflexo termicamente endurecido garante que a posição do foco não varie e oferece resistência extremamente alta a agentes de limpeza e manuseio geral sem exigir caixa adicional. Opções de montagem bem pensadas e a pequena profundidade de instalação no eixo óptico oferecem mais liberdade no design da máquina.
Em sincronização completa com todos os processos de máquina baseados em EtherCAT por meio de relógios distribuídos elas garantem aplicações em tempo real para processos de fabricação otimizados; aquisição de imagem sincronizada com precisão excepcional com iluminação Beckhoff e todos os outros processos; não são necessários loops de gatilho externos; reações rápidas graças à integração da visão no sistema de controle; conexão direta da câmera com a tecnologia One Cable para fornecimento de energia e sincronização; integração simples na infraestrutura via EtherCAT P; armazenamento de dados de imagem com carimbos de data/hora rastreáveis de forma confiável; esforço de fiação reduzido juntamente com comissionamento simplificado e diagnóstico direto.
O setor de papel e celulose se consolida como um dos mais competitivos e susten- táveis do mundo. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), em 2022 o ramo registrou uma receita bruta de R$ 260 bilhões. Além disso, os altos índices de reciclagem destacam seu compromisso ambiental: em 2020, 66,7% do papel produzido no país retornaram ao processo produtivo, representando mais de 5 milhões de toneladas reaproveitadas.
Entretanto, a busca por eficiência energética e redução de emissões continua sendo um dos maiores desafios. Com processos produtivos que demandam alto consumo energético, o setor precisa de soluções tecnológicas que aliem inovação e sustentabilidade.
Nesse contexto o Energy Trac, da Tractian, se posiciona como uma ferramenta transformadora para a gestão e otimização do consumo energético; uma solução completa de gestão energética, projetada para monitorar, analisar e otimizar o consumo de energia em plantas industriais.
Mais do que um sensor inteligente, trata-se de um sistema integrado que promove eficiência e sustentabilidade por meio de inovação tecnológica. A solução oferece: Monitoramento em tempo real com coleta dados precisos a cada três segundos, proporcionando visibilidade detalhada do consumo energético, tanto global quanto por ativo; Insights estratégicos, centralizando dados dos ativos ou setores monitorados, permitindo ajustes rápidos que podem otimizar processos produtivos; conformidade com normas internacionais, auxiliando na manutenção de certificações como ISO 50001 e ISO 9001, garantindo padrões de excelência operacional e energética; e fácil instalação, com instalação não invasiva para que o sistema se adapte a qualquer infraestrutura existente, sem necessidade de alterações significativas.
A solução proporciona redução de 34% nos indicadores de consumo por produto, com 17% de redução em custos de demanda e 82% de economia com os excedentes de energia.
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