Revista Controle & Instrumentação nº290

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Instrumentação, Elétrica, Controle de Processos, Automação Industrial, Predial e Metrologia

Ano 26 - nº290 - 2024

Base para a transformação digital do negócio

Válvulas - dispositivos críticos quando o assunto é pressão

O que levar em consideração para manter a pressão correta do sistema

Solução de Integração Total

O CI Server é um sistema de informações e controle de supervisão de plataforma cruzada que integra sistemas de controles industriais, sensores e inteligência artificial. O IOT hub que conecta processos as soluções mais avançadas de IA.

paralelas

O mercado global de transmissores de pressão industrial foi avaliado em aproximadamente US$ 4,2 bilhões em 2022, com uma taxa de crescimento anual composta projetada de 5,8% de 2023 a 2030, crescimento esse impulsionado pela crescente demanda por medição precisa e confiável em indústrias como petróleo e gás, química e manufatura. A necessidade de transformação digital das indústrias também colabora para a crescente adoção de transmissores inteligentes equipados com mais recursos digitais e de manutenção preditiva, integração com IA e aprendizado de máquina para permitir diagnósticos e análises mais precisas. Isso é como se a Tecnologia de Operação se tornasse uma com a Tecnologia de Informação – está acontecendo.

Segundo a IoT Analytics, esse mercado combinado de TI/ TO deve ultrapassar US$ 1 trilhão até 2030. E assim, a convergência se transforma numa força a que impulsiona cada uma das tecnologias envolvidas e colocando os dados no centro de tudo. E quem fizer a conversão bem-sucedida ganha em eficiência, em produtividade, de maneira sustentável.

Esta edição traz um pouco desses assuntos, além das notícias e dos principais eventos do período. Impossível estar em todos. Entram aí nossas conversas pelas mídias sociais e newsletters entre uma edição e outra. Aproveite o período para trocar conosco suas impressões sobre eventos e assuntos técnicos ou não: estamos preparando as pautas para os próximos meses. Esperamos sua sugestão.

30. Convêrgencia TI/TO - base para a transformação digital do negócio

37. Válvulas – dispositivos críticos quando o assunto é pressão

40. O que levar em consideração para manter a pressão correta do sistema

Colaboraram nesta edição com informações e imagens as assessorias de imprensa Boa Leitura.

O Editor.

Investimentos no Brasil somam mais de 54 bilhões de reais

A sétima edição do Fórum Brasil de Investimentos (BIF 2024), maior evento de investimentos da América Latina, organizado pela ApexBrasil Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, em parceria com o Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), teve como foco a sustentabilidade e foi palco não apenas de debates sobre a atração de investimentos estrangeiros, mas também o ponto de encontro para anúncios de investimentos produtivos da ordem de mais de R$54 bilhões.

“O Brasil, diante de um mundo de incertezas, é um porto seguro. O governo do presidente Lula trouxe de volta as políticas de inclusão social, trouxe políticas públicas para o agronegócio, para os investimentos, com o PAC, e também criou um ambiente de paz

institucional. Isso tudo nos diferencia. Se, no ano passado, estávamos trazendo a esperança, esse ano já podemos trazer números que mostram os resultados desses esforços. O Brasil foi o terceiro destino de investimentos estrangeiros diretos no primeiro trimestre de 2024”, afirmou o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, na abertura do encontro.

O evento foi marcado também pela assinatura da Declaração Conjunta entre o MDIC e o BID para a criação da Janela única do investidor, iniciativa que tem como objetivo simplificar o processo regulatório para investidores, por meio do uso de tecnologia de ponta para centralizar o acesso a informações, envio de documentos e outros trâmites, tornando-se um único ponto de contato do setor privado com diferentes órgãos do Veja a transmissão ao vivo

Paulo Pinto/Agência Brasil

governo federal.

“Com a janela única, quem quiser investir no Brasil vai ter todas as informações, vai ganhar tempo, licenças, autorizações, parte fiscal... enfim, assim vamos atrair investimentos e facilitar a vida do investidor, desburocratizando”, comentou o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Segundo o gerente de Cone Sul do BID, Morgan Doyle, “vamos tornar os processos regulatórios, como os pedidos de autorização, mais simples, padronizados, integrados. Menos custos, processos mais eficientes e maior previsibilidade para os investimentos no Brasil. E essa pauta se insere numa mais ampla: de integração do Brasil com a América Latina e com o mundo”

Além dessa parceria, o representante do BID e o presidente da ApexBrasil assinaram Carta de Intenções que estabelece parceria para cooperação no sentido de apoiar governos estaduais a melhorarem sua capacidade de atrair investidores internacionais.

“A Apex e o BID vão levar suas expertises na identificação de oportunidades, na conexão e na capacitação para atração de investimentos produtivos para os estados. Assim, os investidores terão conhecimento de toda a diversidade brasileira”, disse Viana.

Esse apoio se dará a partir de dois eixos:

um destinado a preparar os estados para atração de capital externo, incluindo a análise de aspectos como disponibilidade de recursos e qualificação das equipes envolvidas nesta área, até o mapeamento dos projetos existentes, com prioridade para aqueles que contribuam para adaptar e mitigar os efeitos do clima e acelerar a transformação ecológica do país; e o outro, à promoção dos projetos, por meio da identificação de potenciais investidores e da conexão desses estados com investidores aderentes aos seus projetos.

O BIF ainda foi palco da renovação do Memorando de Entendimento entre a ApexBrasil e o Grupo Alibaba. Ademais, a ApexBrasil e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) anunciaram acordo para promoção de rota de exportação para o cone sul. A parceria tem como objetivo fomentar as exportações entre os países da América do Sul.

De acordo com a Simone Tebet, a partir do cenário de mudança geoeconômica, o Brasil vive uma janela de oportunidade para ampliar seu comércio com os países da América do Sul. Segundo ela, a América do Norte

“Enquanto na Ásia, esse percentual de comércio entre os países asiáticos é da ordem de 58% e da Europa de mais de 65%, pasmem, quando falamos da América do Sul, mesmo incluindo América Latina, nós não chegamos a 18%. Se nós temos esse potencial, temos que aproveitar”.

Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil.

Paulo Pinto/Agência Brasil

anúncios de investimentos, que juntos, totalizaram 54 bilhões de reais. A expectativa é que esses investimentos impulsionem ainda mais a economia brasileira e juntos gerem mais de 20 mil novos postos de trabalho.

“Esse ano nós anunciamos no BIF 54 bilhões de reais em investimentos, um número 35 % maior do que o anunciado o ano passado”, destacou a diretora de negócios da ApexBrasil, Ana Repezza.

O evento, o maior da América Latina nessa temática, contou com cerimônia de abertura na qual estiveram presentes o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o gerente de países do Cone Sul no BID, Morgan Doyle, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a diretora de negócios da ApexBrasil,

A Raizen, a Shell Brasil e o Senai SP, com o apoio da ApexBrasil, anunciaram investimento em um novo Centro de Bioenergia em Piracicaba, cujo objetivo é impulsionar tecnologias do setor sucroenergético, que receberá investimento inicial de cerca de R$ 120 milhões, dos quais 72 milhões serão financiados pela Shell Brasil, por meio de recursos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional do Petróleo, com quem a ApexBrasil possui Acordo de Cooperação Técnica para apoiar o desenvolvimento de tecnologias para descarbonização da indústria. O novo Centro tem como missão o desenvolvimento de soluções de descarbonização a partir da cana-de-açúcar e reforçará o protagonismo do Brasil como um promotor de pesquisa e

Ana Repezza, a ministra do planejamento e orçamento, Simone Tebet, o ministro do desenvolvimento agrário e agricultura familiar, Paulo Teixeira, e o vice-presidente da república e ministro do desenvolvimento, indústria comércio e serviços, Geraldo Alckmin.

Foram anunciados Investimentos de até R$ 2 bilhões da Prumo Logística com a norueguesa Fuella e a chilena HIF Global para o lançamento de Hub de Hidrogênio e derivados de Baixo Carbono no Porto do Açu, maior complexo industrial portuário privado da América Latina; o hub prevê a produção anual de 800 mil toneladas de e-metanol e de até 400 mil toneladas de amônia verde, utilizando energia de fontes renováveis para garantir zero emissões de carbono.

inovação de soluções de baixo carbono para diferentes setores no mundo todo. A inauguração do Centro está prevista para 2026, e contará com 2.500m² de área e ambientes de laboratório e plantas-piloto especificamente projetados para mimetizar operações industriais, promovendo avanços significativos em pesquisa e desenvolvimento aplicados no país.

A sueca Anodox anunciou planos de investimento no Brasil para a instalação de uma fábrica de baterias de imersão a líquido e sistemas de armazenamento, tanto para a rede elétrica quanto para mobilidade, com produtos que atendem os padrões de segurança e tecnologia europeia.

O investimento previsto destaca-se pela

Paulo Pinto/Agência Brasil
Paulo Pinto/Agência Brasil

inovação, com volume previsto de R$ 100 milhões, sendo R$ 22 milhões nos próximos 2 anos, e expectativa de geração de 250 empregos diretos e indiretos.

Ainda o plano de investimentos da AWS no Brasil prevê R$ 10,1 bilhões em investimentos até 2034, para expandir, construir, conectar, operar e manter data centers no Brasil. Esse investimento na infraestrutura de nuvem e conectividade da AWS, localizada na área metropolitana de São Paulo, ajudará a atender à crescente demanda dos clientes por serviços de nuvem e inteligência artificial (IA) generativa. Isso se soma ao investimento de R$ 19,2 bilhões entre 2011 a 2023, anunciado ano passado. No total, a AWS já investiu mais de USD 5,6 bilhões de dólares no Brasil desde a chegada ao país, em 2011.

Fatores como logística, água, energia e mão de obra são considerados elementos determinantes para a escolha das localidades que irão receber os novos data centers no país. A meta da empresa é que todos sejam abastecidos com energia renovável até 2025. A empresa também realizará um treinamento de brasileiros para IA a partir do programa ConectAI, que envolve a parceria da Microsoft com 26 organizações, incluindo governos, instituições de ensino e ONGs. Com 12 data centers no mundo (10 no Brasil, 1 no Chile e 1 no México), a empresa Scala Data Centers anunciou investimentos em expansão de projetos em Barueri, Jundiaí, Campinas, Fortaleza e Eldorado do Sul, somando R$27 bilhões até 2026 e gerando 20 mil empregos. Sediada no Brasil e supor-

Esse investimento reforça o compromisso e apoio contínuos da AWX à ambição do Brasil de se tornar líder na transformação digital da América Latina.

A Microsoft para o desenvolvimento de inteligência artificial (IA) e computação em nuvem no Brasil, em projetos de expansão da infraestrutura de datacenters, sustentabilidade e capacitação. Divulgado em setembro deste ano, o anúncio de R$ 14,7 bilhões reforça o compromisso da Microsoft em apoiar a “transformação da inteligência artificial no Brasil” e a visão sobre o papel da tecnologia para alavancar o crescimento econômico no país. A Microsoft já possui no Brasil dois centros de dados, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

tada pela americana DigitalBridge, foi desenvolvida para atender à crescente demanda por acesso digital. O uso de 100% de energia renovável e certificada, além da implementação de tecnologias eficientes em consumo de água e energia, reforçam o alinhamento com as diretrizes de sustentabilidade da companhia.

O 7º Fórum Brasil de Investimentos aconteceu dia 28 de outubro em São Paulo, no World Trade Center. Autoridades participam, como o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e o secretário do Tesouro Nacional, Rogerio Ceron.

Paulo Pinto/Agência Brasil
Paulo Pinto/Agência Brasil
Paulo Pinto/Agência Brasil

Índice avalia a condição de vida nas cidades brasileiras com base em 100 indicadores temáticos

O Instituto Cidades Sustentáveis lançou a quarta edição do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), ferramenta que permite avaliar a condição de vida nas 5.570 cidades brasileiras por meio de 100 indicadores temáticos. O lançamento no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, com a presença da ministra Marina Silva e do presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes.

O IDSC-BR apresenta uma visão abrangente e integrada de todos os municípios brasileiros, em áreas como saúde, educação, renda, moradia, transportes, infraestrutura urbana e mudanças climáticas, entre outras. É possível verificar o desempenho das cida-

des em recortes regionais e temáticos; alguns dados também são desagregados por gênero e raça, de modo que se possa observar a desigualdade entre diferentes grupos e atores sociais. As bases utilizadas são fontes nacionais e oficiais, como IBGE, DataSUS e Inep. O índice permite ainda acompanhar a evolução de cada cidade brasileira na Agenda 2030, um compromisso estabelecido pela ONU em 2015 e assumido por mais de 190 países-membro, incluindo o Brasil. Os 100 indicadores do IDSC-BR estão agrupados e associados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), seguindo uma metodologia que permite monitorar os avanços, desafios e fragilidades dos municípios

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em cada ODS. Com isso, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a acompanhar e avaliar todas as suas cidades de acordo com a Agenda 2030.

O ISDC-BR atribui uma pontuação e uma classificação geral para cada município, com base no desempenho obtido nos indicadores, em escala que varia de 0 a 100 pontos. Há também uma pontuação específica das cidades para cada ODS. É possível, ainda, verificar a evolução dos municípios em gráficos que mostram seu desempenho ao longo do tempo.

A metodologia do IDSC-BR foi desenvolvida pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN), uma iniciativa da ONU para mobilizar conhecimentos técnicos e científicos da academia, da sociedade civil e do setor privado no apoio de soluções em escalas locais, nacionais e globais. Aplicada em diversos países, foi adaptada para

as cidades brasileiras pelo Instituto Cidades Sustentáveis em 2021, quando foi lançado o primeiro piloto do IDSC-BR. Desde então, os dados são atualizados e divulgados anualmente.

A elaboração e atualização do índice é uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis, no âmbito do Programa Cidades Sustentáveis, realizada em parceria com a Caixa e o Ministério do Meio Ambiente. O trabalho conta com o co-financiamento da União Europeia, como parte do Programa de fortalecimento da sociedade civil e dos governos locais para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O projeto tem como parceiros institucionais a Frente Nacional dos Prefeitos e Prefeitas (FNP) e a Estratégia ODS. A coleta de dados e indicadores é realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

Paulo Alvarenga é eleito Engenheiro do Ano pela VDI-Brasil

Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp para a América do Sul, foi eleito Engenheiro do Ano de 2024 pela VDI-Brasil, entidade centenária que reúne engenheiros e indústrias alemãs comprometidas com o desenvolvimento da engenharia. O prêmio reconhece a expressiva contribuição do executivo para a engenharia e para a sociedade brasileira, consolidando-o como uma das principais lideranças do setor no País. A cerimônia de premiação ocorreu no dia 23 de outubro, durante o Dia da Engenharia Brasil-Alemanha, realizado no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA/PUC-SP). O evento reuniu cerca de 200 profissionais de indústrias alemãs atuantes no Brasil, além de líderes do setor de engenharia, especialistas e representantes de entidades do segmento.

A VDI-Brasil tem como missão promover a integração entre engenheiros e indústrias do Brasil e da Alemanha, incentivando a inovação, o intercâmbio de conhecimento e o debate técnico em áreas estratégicas para o crescimento industrial.

A premiação da VDI-Brasil reforça o papel crucial da engenharia no desenvolvimento de um futuro mais sustentável. A escolha de Alvarenga como Engenheiro do Ano é um reconhecimento de sua trajetória de sucesso e do impacto que suas ações têm gerado para o avanço da engenharia e do desenvolvimento sustentável no País, e reflete não apenas seu papel de liderança à frente da thyssenkrupp na América do Sul, mas também

seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade, com destaque para a questão do hidrogênio verde. Sob sua gestão, a empresa tem se destacado na implementação de tecnologias de descarbonização, impulsionando a transformação verde com soluções inovadoras para a transição energética. Atuando como protagonista nos setores automotivo, de defesa naval e plantas industriais, a thyssenkrupp fortalece sua liderança no desenvolvimento de práticas sustentáveis no Brasil.

“Receber o prêmio de Engenheiro do Ano é uma honra; e uma reafirmação do compromisso que todos nós, engenheiros, temos com a sociedade. Como testemunhas da emergência climática, devemos ser agentes de mudança, dedicando nossos esforços ao desenvolvimento de soluções sustentáveis que preservem o planeta para as próximas gerações, e promovam o progresso econômico aliado ao bem-estar social. Agradeço à VDI e a todos os colegas engenheiros por este reconhecimento, que deve servir de motivação para continuar inovando e buscando a excelência em tudo que fazemos”, afirmou o executivo, em seu discurso durante a cerimônia.

Alvarenga, que é CEO da thyssenkrupp América do Sul desde outubro de 2017, ingressou na companhia em 2012 como vice-presidente para a América do Sul. Ele é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá (MG), com especializações em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Gestão Empresarial pelo Institute for Management Development (IMD), na Suíça. Ao longo de sua carreira, Alvarenga, que atualmente exerce também a função de Presidente da Câmara Brasil-Alemanha (AHK), tem demonstrado uma liderança visionária, focada em transformar desafios em oportunidades de crescimento e inovação.

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Atvos e Dabi Business Park firmam parceria para fomentar inovação

aberta e crescimento sustentável

Após iniciar um intenso processo de transformação digital na última safra, a Atvos, uma das maiores produtoras de biocombustíveis do Brasil, anuncia acordo estratégico com o Dabi Business Park, centro empresarial com foco em inovação e na conexão entre pessoas e empresas. O objetivo é conectar a com- panhia com a Área 51, o hub de inovação do Dabi Business, para acelerar a criação de soluções disruptivas e sustentáveis para o setor sucroenergético.

“O uso da tecnologia tem impulsionado os negócios e essa parceria é uma grande oportunidade para avançarmos ainda mais, de forma estratégica, nesse ambiente de transformação digital pelo qual a Atvos passa. Que-

remos evoluir significativamente por meio do desenvolvimento e da aplicação de novas tecnologias, com foco em eficiência operacional, aumento da produtividade, simplificação de processos, entre outras iniciativas inclusivas, competitivas e sustentáveis no campo e na indústria”, afirma Alexandre Maganhato.

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O Dabi Business Park vai contribuir para a Atvos avançar mais rapidamente o seu negócio em diversas frentes, além de ampliar sua interação com novos ecossistemas de inovação, como de universidades e agtechs, e a possibilidade de estudar o compartilhamento de investimentos estratégicos com outras empresas. “Encontramos na Área 51 um parceiro e um ambiente ideal para fomentarmos inovação aberta e investir em startups promissoras para incorporar soluções disruptivas de forma integrada e otimizada, e não apenas em projetos pontuais da companhia”, garante Maganhato.

Com o acordo, a Atvos poderá utilizar a estrutura do Dabi Business Park, em Ribeirão Preto (SP), além de participar de ações e projetos promovidos pelo hub de inovação da Área 51.

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“Estamos consolidando na Área 51 um ecossistema de inovação diverso no qual o principal atributo é gerar conexões entre empresas, projetos e profissionais, promovendo a aplicação de novas soluções e a geração de negócios. Neste sentido, a Atvos é um parceiro muito importante que, ao mesmo tempo traz seus desafios e dores, também contribui com suas experiências em projetos de inovação”, afirma Ricardo Agostinho.

Ricardo Agostinho, Head do hub de inovação do Dabi Business Park.

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CPTM e IPT instalam novo Centro de Inovação

@Divulgação

A CPTM, em conjunto com IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas, deu o primeiro passo para a nova etapa do projeto de Mobilidade Urbana no ‘IPT Open’ que prevê a instalação de um centro de inovação no campus da instituição com foco em tecnologias aplicáveis à ferrovia e o transporte metropolitano.

O novo programa tem como objetivo impulsionar a inovação e empreendedorismo no setor de transporte público, criando um ambiente propício ao desenvolvimento de novas tecnologias e soluções com ênfase em áreas como: cidades inteligentes, engenharia civil, novos materiais, energia renovável, nanotecnologia e as tecnologias da Indústria 4.0.

O espaço vai funcionar como um escritório avançado de projetos e vai promover a colaboração e a viabilidade de financiamento, entre empresas públicas e privadas, para pesquisa e desenvolvimento de novas soluções. O intuito do centro também inclui sugestões de novas ideias para a melhoria na manutenção de equipamentos, capacitação de colaboradores e entre outros pontos importantes para o segmento.

Além da área ferroviária, a CPTM também tem interesse em desenvolver novos métodos para outras áreas, como para as cidades

inteligentes. Dentre os assuntos discutidos previamente entre as empresas, está a otimização do uso de energia, redução de custos, desenvolvimento de fontes de energia sustentáveis e avanços em tecnologia da informação, abrangendo conectividade, segurança de dados e aprendizagem de máquinas.

Segundo Anderson Correia, diretor-presidente do IPT, o projeto prevê ser executado em duas etapas: a primeira envolve a instalação do Centro de Inovação, com obras de infraestrutura de 50 metros quadrados no Prédio 50 do IPT, e que estará sob responsabilidade da CPTM. A segunda etapa irá focar no desenvolvimento conjunto de projetos de pesquisa e desenvolvimento, inicialmente com quatro projetos a serem realizados em conjunto com o IPT e os demais agentes deste ecossistema de inovação.

“A CPTM tem se empenhado em intensificar sua participação em ambientes para promover a tecnologia, consolidando a inovação como uma estratégia central para os negócios. Estamos comprometidos em sempre buscar soluções modernas e eficazes para contribuir com o desenvolvimento sustentável do setor”, afirma Michael Cerqueira, Presidente da CPTM.

Anderson CorreiaAnderson Correia e Michael Sotelo Cerqueira (da esquerda para a direita)

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Ajinomoto inaugura campus logístico em Extrema

A Ajinomoto do Brasil, referência na produção de aminoácidos e detentora de importantes marcas como SAZÓN®, MID® e VONO®, e a DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição, anunciam um novo Centro de Distribuição em Extrema, município de Minas Gerais, com aproximadamente 11 mil m². O campus logístico, a terceira área de armazenagem da DHL na cidade, está localizado às margens da Rodovia Fernão Dias, e possui infraestrutura de ponta e tecnologia avançada para gerenciamento de estoque e movimentação de mercadorias. Com essa inauguração, a Ajinomoto do Brasil chega a um total de três Centros de Distribuição no Brasil, espalhados pelas regiões Sudeste e Nordeste, além de três Brokers que atendem as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Belo Horizonte e o estado do Mato Grosso, respectivamente, e tem planos de futuras inaugurações.

Com uma área total de 91 mil m², o campus é moderno e sustentável, incorporando práticas ambientais como o uso de energia renovável e gestão eficiente de resíduos. O espaço possibilita ainda ganhos de escala, com o compartilhamento de recursos como portaria, gestão de pátio, segurança e acesso à mão de obra especializada.

Fabricio Antonio da Silva, diretor de Logística da Ajinomoto do Brasil.

“O novo centro de distribuição é focado na nossa divisão de Alimentos, responsável por produtos que fazem parte do dia a dia dos brasileiros, como AJI-NO-MOTO®, AJI-SAL®, SAZÓN®, MID®, VONO®, TERRANO®, SATIS!®, entre outros. O projeto vem para aumentar a cadeia logística da empresa e contribuirá para a eficiência das nossas operações, trazendo maior flexibilidade e ajudando para que cada vez mais seja possível atender nossos clientes com competência e qualidade, dando apoio às novas estratégias de distribuição que visam o desenvolvimento do negócio”

Divulgação Ajinomoto do Brasil
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André Almeida, diretor de Desenvolvimento de Novos

Negócios da DHL Supply Chain Brasil.

“Para a DHL Supply Chain, o novo campus consolida de forma definitiva nossa presença na região. Ele expande nossa capacidade operacional para atender à crescente demanda por gestão de armazenagem e distribuição por grandes clientes. Está claro que, além do ambiente de negócios atraente, a posição de Extrema favorece muito a logística nacional e o município vem investindo para fortalecer sua estrutura e mão de obra”

O serviço contratado pela companhia abrange a gestão completa do processo de armazenagem, incluindo o recebimento de cargas vindas da fábrica da Ajinomoto localizada em Limeira (SP), expedição das cargas para clientes B2B (distribuidores e super-

mercados), e o controle de inventário. Esse último é realizado por meio de um avançado sistema digital de gestão logística (WMS), proporcionando visibilidade total dos itens de ponta a ponta.

Dentro do campus da DHL, a Ajinomoto do Brasil terá a oportunidade de aproveitar todos os benefícios oferecidos, como o sistema Mercado Livre de Energia e o uso de empilhadeiras de lítio. Além disso, a localização estratégica em Extrema favorece a logística nacional, situando-se entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, próximo ao Aeroporto de Guarulhos (SP), e aos principais entroncamentos viários do país. “Estamos confiantes do passo importante que estamos dando, buscando ter uma operação de distribuição não apenas eficiente, mas que possibilite acesso rápido aos mercados regionais e internacionais”, destaca Fabricio Silva.

“Este é um mercado com picos de demanda, especialmente no final do mês. Ao posicionar seu estoque em nosso campus, além dos ganhos de infraestrutura, temos flexibilidade para acomodar em nossa equipe essas variações, conferindo maior agilidade e segurança à operação logística do cliente”, ressalta André Almeida, da DHL.

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Irani avança na transformação

digital e implementa Sistema

Digital de Controle Distribuído

A bem-sucedida implementação do Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) na Irani Papel e Embalagem S.A. representa um marco importante na transformação digital na unidade de Vargem Bonita (SC). Conduzido pela Valmet, o projeto foi motivado pela necessidade de modernização e ampliação da produção e recuperação química nesta unidade. A implementação se destaca por ter sido realizada em um cenário de brownfield, substituindo os sistemas de

controle (PLCs existentes) da linha de fibras e do sistema de evaporação existente, além da automatização da ETA/ETAC (estação de tratamento de água) e caustificação, sem interrupção das operações da planta. Isso comprova a eficácia, usabilidade, confiabilidade e performance do novo sistema.

“O diferencial crucial para o sucesso do nosso projeto foi a sinergia exemplar entre as equipes da Valmet e da Irani durante a implementação. O resultado foi notável, com a entrega não apenas atendendo às expectativas do nosso cliente, mas também alcançando um marco vital de zero acidentes.”

@Divulgação

“Com o SDCD, conseguimos ter uma rastreabilidade das operações, identificar a causa de possíveis problemas e solucioná-los imediatamente. Com isso, a planta ganha mais disponibilidade e produtividade. Além de ser um controlador, o sistema armazena dados. Hoje, temos mais de 12.000 tags sendo vistoriadas historiados simultaneamente. O sistema nos proporcionou uma melhor operação, coordenação e gerência das atividades”, complementa João Santos, Gerente de Manutenção da Irani.

O sistema foi escolhido por sua interface intuitiva e interativa, facilitando a transição dos operadores para o novo sistema. Ele fornece uma interface de fácil entendimento para controles, análises, configuração e manutenção. A usabilidade intuitiva simplifica as operações e permite que os usuários gerenciem áreas de processo maiores com

“Esse foi um dos principais investimentos, se não o mais importante, dos últimos anos da Irani. Focamos na sustentabilidade da empresa, e a Valmet foi escolhida por ser uma empresa confiável, com tecnologia alinhada ao nosso projeto”

Henrique Zugman, Diretor de Papel e Florestal da Irani.

mais facilidade, tanto nas interfaces com o campo quanto nas redes de comunicação e serviços voltados ao funcionamento das estações de operação. A localização assertiva das remotas de campo proporcionou flexibilidade operacional e uma economia substancial de custos.

Um dos pontos altos do sistema é a aquisição do historiador integrado da Valmet. Este recurso permite a aquisição e disponibilização dos dados de processo, que são apresentados aos operadores por meio de gráficos interativos e KPIs. Hoje no sistema da Irani temos próximo à 100% dos dados da planta historiados. Esses dados podem ser transformados em relatórios de produção detalhados e dashboards gerenciais, facilitando a centralização das informações e garantindo sua correta distribuição aos usuários.

@Reprodução

“Outro fator importante da ferramenta é a capacidade de não ser apenas um sistema supervisório; há um historiador nativo que oferece diversos recursos. Não precisamos comprar outro software, gerar uma interface e contratar uma equipe de engenharia para desenvolver o historiador. A funcionalidade está integrada na própria ferramenta, com dashboards e relatórios completos. Conseguimos unificar tudo em um único sistema que gera resultados a curto, médio e longo prazo”, finaliza Hernandez Camargo, Coordenador de Automação da Irani na unidade de Vargem Bonita.

A Valmet realizou uma entrega abrangente, que incluiu várias etapas cruciais em um projeto de implantação de SDCD. O escopo englobou o detalhamento e a concepção do sistema, a engenharia de desenvolvimento da aplicação, a manufatura dos painéis que compõem o SDCD, os testes de aceitação de fábrica de toda a aplicação e painéis, além da instalação do sistema na planta da Irani.

“Esta parceria ilustra a viabilidade de modernizações em ambientes industriais complexos e a importância da colaboração entre empresas nacionais e fornecedores globais de tecnologia”

André Kakehasi, Diretor de Automation Systems da Valmet na América do Sul.

Na sequência, foram realizados o comissionamento e partida do sistema e da planta. Atualmente, todas as áreas de processos estão integradas em uma única plataforma, facilitando o acesso aos dados pelos usuários e incentivando a colaboração. O sistema de automação virtualizado Valmet DNA é uma solução orientada para o futuro, com capacidade de incluir facilmente extensões de aplicações de internet industrial.

A implementação do novo DCS é um dos passos da estratégia da empresa para impulsionar seus negócios por meio da transformação digital. Zugman afirma que “estamos trabalhando no processo de digitalização da fábrica, como a implementação de controles avançados de processo (APC), para avançarmos nas aplicações relacionadas a Industria 4.0. Além disso também estamos analisando como utilizar componentes de inteligência artificial para aumentar a autonomia e a confiabilidade da fábrica, tornando-a ainda mais competitiva”.

Automação integrada e segurança em uma única plataforma: TwinSAFE

Controle baseado em PC

Uma plataforma de controle para todas as funções da máquina

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Como especialista em tecnologia de controle baseado em PC, a Beckhoff oferece no TwinSAFE uma solução de segurança integrada ao sistema, aberta e altamente flexível. A integração na plataforma de automação central dá origem a conceitos de máquina homogênea com uma conexão de segurança direta ao PLC, Controle de Movimento, tecnologia de medição, IoT e Vision. Com a Beckhoff, os fabricantes de máquinas e instalações podem fazer uso de um portfólio abrangente que cobre todos os componentes de segurança de software e hardware. A arquitetura pode ser selecionada livremente, do controlador stand-alone ao distribuído. Os clientes finais obtêm máquinas com uma solução de controle completa e altamente escalonável e se beneficiam, ao mesmo tempo, de custos reduzidos.

Integrado a todos os componentes TwinSAFE: o Safety Logic

Comissão de Comércio abordou questões de política comercial do Mercosul

A reunião CCVII da Comissão de Comércio do Mercosul foi realizada em Montevidéu nos dias 15 e 16 de outubro, com a participação de delegações do Uruguai, Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai, com o objetivo de facilitar o comércio regional.

Durante a reunião, realizada no âmbito da Presidência Pro Tempore do Uruguai, a CCM analisou vários aspectos da política comercial do bloco e acompanhou o trabalho realizado pelos comitês técnicos, que apresentaram seus respectivos relatórios.

Outra parte da reunião tratou de consultas sobre situações comerciais e análise de solicitações no âmbito do mecanismo de “Ações Específicas na Área Tarifária por razões de abastecimento”.

O CCM é um dos três órgãos decisórios do bloco e é responsável por garantir a implementação dos instrumentos de política comercial comum acordados pelos Estados Partes para o funcionamento da união aduaneira.

@Divulgação
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Novo comando na Rockwell Américas

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A Rockwell Automation anunciou Jane Barr como nova Presidente das Américas, com efeito imediato.

Ela continuará a se reportar a Scott Genereux, Vi ce-Presidente Sênior e Diretor de Receitas, e substi tuirá Gina Claxton, que está deixando a empresa em busca de novas oportunidades.

Nesta função, Barr liderará a maior região, execu tando uma estratégia de vendas focada no setor para acelerar o valor do cliente e atingir os objetivos de crescimento. A organização das Américas é compos ta pelo Canadá, EUA e América Latina.

A função anterior de Barr, também reportando-se à Genereux, era a de Presidente Regional de Indús trias Globais, onde liderou a prática industrial global da Rockwell Automation, incluindo relacionamentos com as 100 principais contas globais da empresa. Além disso, a executiva é membro sênior da equipe de liderança global de vendas e marketing, com uma carreira de 28 anos na companhia.

Barr continuará suas funções de liderança na Glo bal Industries e permanecerá na sede da Rockwell Automation em Milwaukee, Wisconsin.

Vale ressaltar que Gustavo Zecharies, que liderou a região da América Latina como Vice-Presidente Regional, continua fazendo parte da Rockwell Au tomation, e agora desenvolverá sua função na região EMEA.

Primeiro satélite brasileiro de alto desempenho envia com sucesso imagens do espaço

A Visiona, joint-venture entre a Embraer e a Telebras, apresentou as primeiras imagens coletadas pelo VCUB1, primeiro satélite de alto desempenho projetado pela indústria nacional e com isso conclui a avaliação operacional do satélite.

“Os satélites desempenham papel fundamental em todo o mundo e no Brasil. O VCUB1 pode ser utilizado para questões que são centrais ao País como a proteção ambiental, a resposta a desastres naturais, o combate às queimadas ou ainda o desenvolvimento da

Imagens preliminares Visiona Tecnologia Espacial

Veja aqui o lançamento
Veja aqui a simulação

Pesando apenas 12 kg, o VCUB1 está equipado com uma câmera de alta resolução e com um avançado sistema de comunicações. O VCUB1 também é o primeiro satélite com software embarcado 100% desenvolvido no Brasil, o que se traduz na autonomia completa no projeto. O sucesso da missão comprova a capacidade da Visiona em desenvolver soluções capazes de endereçar grandes desafios do Programa Espacial Brasileiro.

Após o lançamento em 2023, o primeiro ano da vida do satélite foi dedicado ao desenvolvimento e amadurecimento de sistemas. Após esse período, passou-se à calibração da sofisticada câmera para que as primeiras imagens fossem coletadas e divulgadas.

O VCUB1 foi concebido originalmente para validar os sistemas de navegação e de controle desenvolvidos pela Visiona, tecnologias até então não dominadas pelo país.

Himilcon Carvalho, CTO da Visiona.

“O domínio do software embarcado é o que nos dá liberdade para integrar ou substituir qualquer componente, concedendo total liberdade ao projeto. Entramos num seleto grupo de empresas no mundo capazes de projetar integralmente satélites”. “As imagens, por sua vez, confirmam o desempenho dos sistemas desenvolvidos, que devem agora equipar os próximos projetos da empresa”.

O projeto, liderado pela Visiona, contou com a participação de diversas empresas e Institutos de Ciência e Tecnologias brasileiros como a OPTO Space & Defense, responsável pelo projeto e construção da câmera, a AMS Kepler, a Metalcard, a Orbital Engenharia, a Embrapii, por meio de sua unidade ISI Embarcados SENAI-SC, o Instituto de Aeronáutica e Espaço da Força Aérea e o INPE. Além disso, contribuíram no desenvolvimento a Agência Espacial Brasileira, Embrapa, CPRM, CEMADEN, UFSC, ITA, Governo de Santa Catarina, CENSIPAM, IICA, Prefeitura de São José dos Campos, Naturantins, Transpetro e o IBAMA.

A Visiona também foi a responsável pelo Programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, o SGDC1, lançado em 2017. Em 2023, a empresa lançou o VCUB1, o primeiro nanossatélite de observação da terra e coleta de dados projetado por uma empresa no Brasil. Atualmente a Visiona lidera o projeto do satélite SatVHR de observação da terra de altíssima resolução, apoiado pela FINEP e com ampla participação de empresas e ICTs brasileiras.

A Visiona também fornece produtos e serviços de Sensoriamento Remoto e Telecomunicações por satélite, bem como Aerolevantamento SAR nas Bandas X e P, sempre buscando a vanguarda tecnológica. Nesse mercado, a Visiona já realizou mais de 100 projetos em diversos setores como o de agricultura, óleo e gás, serviços financeiros, utilidades, meio ambiente e defesa.

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A Visiona também foi a responsável pelo Programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, o SGDC1, lançado em 2017. Em 2023, a empresa lançou o VCUB1, o primeiro nanossatélite de observação da terra e coleta de dados projetado por uma empresa no Brasil. Atualmente a Visiona lidera o projeto do satélite SatVHR de observação da terra de altíssima resolução, apoiado pela FINEP e com ampla participação de empresas e ICTs brasileiras.

A Visiona também fornece produtos e serviços de Sensoriamento Remoto e Telecomunicações por satélite, bem como Aerolevantamento SAR nas Bandas X e P, sempre buscando a vanguarda tecnológica. Nesse mercado, a Visiona já realizou mais de 100 projetos em diversos setores como o de agricultura, óleo e gás, serviços financeiros, utilidades, meio ambiente e defesa.

Há mais de um ano, o Brasil tem seu primeiro nanossatélite na órbita da Terra. O VCUB1 teve investimento de R$ 2,9 milhões não-reembolsáveis.

O nanossatélite foi construído pela empresa para validar no espaço tecnologias espaciais que não podem ser integralmente testadas na terra, com destaque para o sistema de Controle de Órbita e Atitude (do inglês AOCS). Este é um sistema crítico até então não dominado pelo Brasil.

Domínio da tecnologia

O VCUB1 foi desenvolvido a partir do moderno conceito de satélite definido por software e é capaz de ser completamente reconfigurado em voo. Desta forma, a Visiona é capaz de evoluir o software do satélite mesmo após o lançamento corrigindo erros, adicionando novas funções e desenvolvendo novos produtos. Na missão, estão sendo testados os sistemas de Controle de Órbita e Atitude (AOCS), de Gestão de Dados de Bordo (OBDH) e de comunicação e coleta de dados.

O domínio do software embarcado é fundamental para uma empresa integradora de satélites pois permite o projeto e integração dos satélites de forma independente e a otimização das missões, extraindo o melhor de cada artefato. “O desenvolvimento do sistema de Controle de Órbita e Atitude em particular é um divisor de águas na história da indústria espacial no país”, disse Himilcon de Castro Carvalho, Diretor de Tecnologia Espacial da Visiona. “A ideia é utilizar as tecnologias em novas missões baseadas no VCUB1 e no satélite SatVHR, o primeiro satélite de observação da Terra de altíssima resolução do país que estamos desenvolvendo”. O VCUB1 está equipado com uma câmera de alta resolução projetada no Brasil pela empresa OPTO e é capaz de fazer a coleta de dados hidrometeorológicos e outros tipos de dados. O sucesso da missão marca a capacidade da Visiona em projetar e construir satélites de alto desempenho e a qualifica para alçar voos ainda maiores. O VCUB1 vem sendo utilizado como um laboratório no espaço e vem desempenhando esse papel com maestria. Após a conclusão dessa etapa, a Visiona deve avançar para a fase de calibração final e iniciar pilotos de sensoriamento e coleta de dados com entidades parceiras.

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5 décadas de tecnologia e inovação

A SMAR foi fundada em abril de 1.974 como empresa de assistência técnica e montagens de turbinas Zanini. No início, era vista pela Zanini como parceira na sua evolução, parceira na montagem e assistência técnica de suas turbinas.

Em 1.978, tinha como meta aumentar a participação no crescente mercado aberto para a automatização de processos na indústria sucroalcooleira, que na época tinha amplo apoio do governo federal com o Proálcool que garantia financiamentos subsidiados.

Com novos horizontes, a SMAR deixou o complemento “Assistência Técnica”, e o substituiu por “Equipamentos Industriais”.

Em 1.982, com a recessão econômica, o Proálcool deixou de financiar novas destilarias. Este fato fez com que a SMAR tivesse a necessidade de novos mercados, de buscar desenvolvimento tecnológico que lhe possibilitasse o atendimento de indústrias onde existissem processos contínuos de produção:

petroquímica, papel, cimento, química, alimentação.

Ao mesmo tempo em que perdeu com o fim do Proálcool, no início dos anos 80, a SMAR aproveitou a política de substituição de importações adotada pelo governo para enfrentamento da crise do balanço de pagamentos. Neste período, enquanto a grande maioria das empresas brasileiras reduziam o número de funcionários para adequar-se à crise, a SMAR na década de 80 aumentou o número de funcionários, em 1.982 eram 166, no final de 1.990 eram 759 trabalhadores registrados.

Aproveitando-se da proteção da indústria nacional na política de substituição de importações, a SMAR cresceu dentro e fora do Brasil. Aproveitando-se de programas da Secretaria Especial de Informática (SEI) do Ministério de Indústria e Comércio e do Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI) do Ministério de Ciência e Tecnologia, a SMAR

desenvolveu em 1.984 uma célula capacitiva, o coração dos sistemas de transmissão de dados, indispensáveis aos controles operacionais, tornando-se a quarta empresa fabricante dessas células no mundo. Inicia-se assim a internacionalização da marca SMAR. Em 1.986 a sua internacionalização é acelerada quando lançou seu primeiro transmissor inteligente. Neste ano, com uma base nos Estados Unidos criou-se uma interface norte americana para SMAR, que possibilitou ampliar seus negócios. A empresa chegou a ter oito subsidiárias no exterior, incluindo duas fábricas nos EUA e linhas de montagem na Venezuela e Alemanha.

A SMAR se orgulha de não ter uma grande fábrica, mas estar na vanguarda do desenvolvimento tecnológico da instrumentação de processos industriais. Em 1.996, concentrou seus esforços no desenvolvimento do “fieldbus”, um sistema que faz a interação digital de todos os sistemas instalados numa indústria. Com esta tecnologia a Smar foi precursora da conexão IIOT, Industrial Internet of Things, dos equipamentos do chão de fábrica com os gestores das plantas industriais, ganhando o prêmio FINEP de Inovação de 2003 na categoria Grandes Empresas.

A SMAR já colocou o “fieldbus” em diversas partes do mundo através de seus produtos e também através da venda de tecnologia para seus parceiros e concorrentes. A partir do desenvolvimento desta tecnologia, a Smar se tornou referência para a validação de outras tecnologias para o setor de automação mundial.

Neste novo milênio chegou a ultrapassar a quantidade de mil funcionários, 125 atuando na divisão de desenvolvimento e fa-

turamento anual acima de US$ 80 milhões, sendo que, 50% deste montante era resultado de comercialização no mercado externo, com uma carteira de clientes que atinge mais de 60 países.

Em outubro de 2017, a SMAR foi repaginada e criou-se a Nova Smar S/A. O plano de continuação dos negócios da marca Smar foi apoiado pela maioria dos colaboradores e pela comunidade sertanezina.

Nestes 7 anos da Nova Smar S/A e 50 anos da marca Smar, a empresa recuperou a força operando com resultados positivos e se adequando para uma empresa de alta tecnologia. Reconquistou sua base de 1070 clientes, que inclui gigantes como Duke Energy, Petrobras, Basf, CEPSA, Sonatrach e Ace Ethanol.

Hoje atua nos 5 continentes com representação local em 54 países fornecendo sensores, transmissores, posicionadores, software de operação, software de manutenção, software de configuração e sistemas de controle para o mercado de automação industrial.

A marca Smar voltou a liderar a geração de tecnologia para o setor de automação mundial. Assim como aconteceu com a tecnologia “fieldbus”, se tornou pioneira na introdução da tecnologia O-PAS, Open Process Automation Standard, integrando o COPA, “Coalision for Open Process Automation”. O O-PAS é uma tecnologia que pode vir a revolucionar o mercado de automação nos próximos anos. Ela define uma arquitetura aberta e segura para as plantas industriais, habilitando a conexão das corporações via computação em nuvens.

O DNA da Nova Smar S/A é a produção de tecnologia para o setor de automação industrial, é a única empresa do setor de automação a fornecer hardware e software para parceiros e concorrentes, investe 10% do seu faturamento em desenvolvimento, faz uso dos incentivos fiscais da “Lei do Bem” e possui a linha de produtos mais avançados do mercado de automação. Por estas razões incorporou o slogan “Smar Tecnology Company”.

Convergência TI/TO base para a transformação digital do negócio

A integração de TI (Tecnologia da Informação) e TO (Tecnologia Operacional) vem sendo essencial na transformação digital, mas alcançá-la é um desafio técnico e cultural.

As várias definições do que é a convergência entre TI - Tecnologia da Informação e TO - Tecnologia Operacional podem ser resumidas nas visões de quem faz normas, de quem ajuda a aplicar a norma e de quem vende tecnologia para se adequar à norma.

Segundo a ISA- International Society of Automation desde o início da década após discussões sobre tendências da Indústria 4.0

“Integração de sistemas de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (TO) permite fluxo de dados contínuo, tomada de decisão e Otimização em uma empresa.”

Esta definição destaca o objetivo principal da convergência de TI/TO qual seja o de quebrar silos entre sistemas de TI (por exemplo,

ERP, análise) e sistemas de TO (por exemplo, PLCs, SCADA) para criar fluxos de trabalho unificados. A ISA enfatiza a eficiência operacional, os insights em tempo real e a produtividade que essa integração oferece.“O alinhamento de sistemas de TI e TO tradicionalmente separados para fornecer visibilidade unificada, controle e agilidade operacional, garantindo a segurança cibernética e a confiabilidade em processos industriais” é a definição da McKinsey publicada em um relatório de 2022 intitulado “O futuro das operações industriais” enfatizando a importância da segurança cibernética e da confiabilidade operacional.

Quem vende tecnologia dá uma definição mais prática, conceituando a” convergência de TI e TO como base para a Indústria 4.0, permitindo ecossistemas interconectados por meio de ITO, aprendizado de máquina e big data.” A multinacional alemã enfatiza que a convergência de TI/TO é um facilitador necessário para tecnologias da Indústria 4.0 que dependem da integração do poder computacional de TI com os fluxos de dados operacionais de TO.

TI e TO sempre coexistiram, mas agora cada vez mais frequentemente encontrando cruzamentos em que é preciso cooperação. Sensores inteligentes, novos protocolos e computação em nuvem são a base para a digitalização e estão permitindo que a TO acesse e compartilhe dados com a rede corporativa.

César Cassiolato, Presidente & CEO da Vivace Process Instruments, reforça que a diferença entre TO (Tecnologia Operacional) e TI (Tecnologia da Informação) está principalmente no foco de cada uma e no tipo de sistemas e tecnologias que elas utilizam. Essa convergência se refere à integração de tecnologias, processos e dados entre esses dois mundos, com o objetivo de melhorar a eficiência, segurança, flexibilidade e capacidade de resposta das operações industriais. E a forma de fazer essa convergência acontecer é pela Integração de Dados (porque ela permite que dados operacionais sejam acessíveis e processados por sistemas de TI, proporcionando uma visão unificada e detalhada das operações. Isso facilita análises preditivas, manutenção preditiva e a tomada de decisões baseadas em dados); Automatizando e Digitalizando os processos industriais; promovendo a Segurança Cibernética Integrada, que vai ter preocupações compartilhadas (os sistemas industriais, antes isolados, agora precisam estar protegidos contra ameaças digitais, e as soluções de segurança de TI passam a ser aplicadas também nos ambientes industriais); Uso intensivo de IITO, onde dispositivos e sensores conectados coletam dados em tempo real e os enviam para plataformas de TI (o que permite uma análise avançada e o controle das operações industriais a partir de qualquer lugar).

Cada definição reflete um viés: a ISA foca em padrões; a McKinsey, no alinhamento estratégico e os fornecedores de tecnologia, na transformação digital. Juntas, essas definições mostram a multidimensionalidade da convergência de TI/TO – que só faz sentido com a integração de dados em tempo real e entre sistemas operacionais e de negócios na busca por maior eficiência, otimização de recursos e infraestrutura, além de melhorias na segurança. É a busca pelo melhor dos mundos e, de acordo com a analista de mercado indiana, Virtue Market Research, o mercado global de convergência TI-TO foi avaliado em US$ 51,9 bilhões em 2023, devendo atingir

os US$ 133,7 bilhões até o final de 2030, crescendo a uma taxa de 14,5% ao ano entre 2024 e 2030 - impulsionado pelas possibilidades das novas tecnologias de Internet das Coisas e Indústria 4.0.

Mas é bom lembrar que TI e TO têm diferentes prioridades e culturas, sendo a primeira mais focada em segurança, conectividade e flexibilidade, operando em ciclos de atualização rápidos e a segunda (TO), privilegiando a estabilidade e a confiabilidade, com ciclos de vida que chegam, em alguns casos, a décadas.

Segundo a McKinsey, 70% das iniciativas de transformação digital fracassam pela falta de atenção a essas diferenças, que leva a falta de alinhamento entre os departamentos: apenas 20% das empresas relatam integração completa entre TI e TO. E as causas são diversas, indo desde “briga por território” a desafios técnicos como protocolos específicos excludentes e diferentes procedimentos na atualização de softwares. Mas nada que não possa ser resolvido com arquiteturas híbridas incorporando soluções de nuvem, treinamento cruzado de equipes para melhorar a comunicação e o entendimento entre os times envolvidos e a adoção de princípios de Zero Trust para aumentar a segurança dos sistemas.

O espaço da TI abrange o gerenciamento de informações para o negócio, onde os CIOs - Chief Information Officers comandam. Já a

TO existe para automatizar equipamentos e processos de fabricação, priorizando segurança e confiabilidade, sob responsabilidade dos Diretores de Operações (COOs) e gerentes. TI segue padrões como ISO 27001, enfatizando a segurança e privacidade de dados; TO foca em normas como a IEC 62443, que prioriza a segurança e a confiabilidade dos sistemas. Mas já existem inúmeros casos bem-sucedidos dessa convergência, como por exemplo, na indústria de energia, onde tecnologias de controle podem integrar diferentes fontes de energia à rede por meio da análise de previsões meteorológicas e dados de produção de energia através de softwares que facilitam a comunicação e a coordenação entre os sistemas de TI e TO, tornando a convergência uma boa estratégia para atingir metas de eficiência energética e sustentabilidade.A automação, elemento essencial nas operações industriais, agora faz parte de um ecossistema mais amplo de tecnologias e dados. Até a preferência por falar TO reflete essa mudança, pois questões operacionais, desde sensores até sistemas analíticos, estão cada vez mais interconectadas. Embora a automação seja uma base consolidada, que resolve muitos processos, ela precisa ser continuamente aprimorada e evoluir junto com os dados. Enquanto a TA se concentrava na automação por si só, a TO traz uma abordagem mais completa, focada em uma operação conectada e interdependente. @Frost&Sullivan

“Fala-se muito de convergência de TI e TO na área de automação industrial, que é um movimento que visa integrar os sistemas de TI e TO para melhorar a eficiência, produtividade e segurança das operações industriais. Essa integração permite que dados de sensores e equipamentos inteligentes sejam coletados e analisados em tempo real, otimizando processos e reduzindo custos. E com dados mais acessíveis e precisos, as decisões podem ser tomadas de forma mais rápida e em tempo real, aumentando a produtividade. Sempre lembrando que essa convergência exige a implementação de medidas de segurança robustas, como a abordagem Zero Trust e a segmentação de redes, para proteger dados sensíveis, mas ela é um passo essencial para modernizar as operações industriais e um grande desafio para todas as in-

“A importância da instrumentação nessa convergência pode ser vista na coleta de dados de alta qualidade –porque é a instrumentação a responsável por medir e monitorar variáveis críticas (como temperatura, pressão, nível, vazão, densidade, posição etc.) e dados precisos e confiáveis são a base para análises detalhadas, predições e tomadas de decisão. Instrumentos como transmissores e atuadores permitem o monitoramento contínuo de processos industriais e esses dados são transmitidos para sistemas de TI, que os analisam em tempo real para identificar anomalias, otimizar operações e prever falhas antes que ocorram. É a instrumentação que serve como ponte entre o ambiente físico (TO) e o ambiente digital (TI), facilitando a integração de dados operacionais em plataformas de TI. Essa integração permite que os gestores tenham uma visão unificada das operações, combinando informações operacionais com dados empresariais. A instrumentação é a base para a automação de processos industriais, fornecendo dados precisos para sistemas de controle, como PLCs (Controladores Lógicos Programáveis) e sistemas SCADA. Esses dados, quando integrados com plataformas de TI, permitem que sistemas inteligentes façam ajustes automáticos, melhorando a eficiência e a produtividade. Sensores e dispositivos em instrumentação monitoram continuamente a saúde de equipamentos e processos. Esses dados são analisados por sistemas de TI para prever falhas, permitindo a manutenção preditiva e evitando paradas inesperadas – o que reduz custos operacionais e melhora a longevidade dos ativos industriais. A instrumentação é fundamental para garantir a segurança operacional de processos industriais, monitorando condições críticas e acionando alarmes ou procedimentos de emergência quando necessário”

César Cassiolato, Presidente & CEO da Vivace Process.
Adriano Corteze, Nova Smar S/A.
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Cassiolato, que reforça que a convergência com sistemas de TI permite implementar medidas de segurança cibernética, protegendo os dados operacionais contra ameaças digitais.

“Sem dúvida, a instrumentação é o elo que possibilita a comunicação e a colaboração eficaz entre TI e TO, criando um ambiente industrial mais conectado, inteligente e eficiente. Sem a instrumentação adequada, a convergência entre TI e TO seria muito limitada, já que os dados precisos e em tempo real são fundamentais para qualquer análise ou automação avançada”, frisa Cassiolato.

“O novo conceito para TO amplia o escopo sobre as operações industriais associadas ao uso tecnologias, no passado estávamos com foco nas operações por si, e o novo conceito expande para um limite maior, com maior sinergia com a TI, chegando até a computação em nuvem associada aos algoritmos de IA. É importante ressaltar a diferença entre TI e TO porque TI e TO são normalmente confundidas. Enquanto a tecnologia operacional controla o equipamento, a tecnologia da informação (TI) controla os dados”

Ronaldo Neves Ribeiro, Gerente de Tecnologia Informação e Telecom da Cenibra - Celulose Nipo-Brasileira.

E a sensorização, base para todo o novo conceito de conectividade, não está totalmente desenvolvida.

“Embora a sensorização esteja avançada em várias indústrias, ainda há desafios relacionados à precisão, confiabilidade, qualidade e gestão de dados. A operação em cada setor exige expertise no processo produtivo e em como interpretar dados que variam de acordo com as particularidades da indústria”

Flávio Hirotaka Mine, Head of Innovation, Engineering and Maintenance, Digital Transformation, especialista pleno do Departamento Técnico e Manutenção da Cenibra.

Ronaldo Ribeiro Neves completa, lembrando que “as conectividades industriais evoluíram sensivelmente nos últimos anos, entretanto, o ambiente de chão de fábrica é, em sua grande maioria, muito “hostil”, desta forma os sensores ainda precisam evoluir a robustez sem que os custos cresçam na mesma proporção”.

E aí entram novas tecnologias como machine learning, digital twin e inteligência artificial (IA). Essas tecnologias dependem fortemente dos dados gerados por sensores, transmissores, etc, atuando como camadas de processamento e análise para antecipação de problemas e otimização de processos. Sem a infraestrutura de coleta de dados bem estruturada e acessível, o potencial dessas tecnologias fica limitado.

“A adoção de tecnologias avançadas como inteligência artificial, aprendizado de máquina, big data e cloud computing fica facilitada com a integração de TI e TO. E quando essa convergência funciona, traz eficiência operacional, com maior visibilidade dos processos e capacidade de otimização; redução

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de custos, com menos paradas inesperadas e melhorias no uso de recursos; promove decisões baseadas em dados e análises preditivas, reduzindo riscos; e traz flexibilidade e capacidade de adaptação rápida a novas demandas de mercado e produção”, afirma Cassiolato.

Mas então, a convergência TI/TO é só uma nova arquitetura de gerenciar o negócio com informações desde o chão de fábrica? “A convergência de TI/TO vai além de cen- tralizar dados. É criar um sistema integrador onde todos os dados tenham um fluxo contínuo para facilitar a colaboração e a tomada de decisão rápida e precisa. Não basta “jogar tudo num só lugar”; é necessário estabelecer uma arquitetura que suporte a comunicação segura, defina acessos, e gerencie interpretações de dados alinhadas ao contexto opera-

cional. Essa integração precisa ser feita com governança e propósito, principalmente se o objetivo for melhorar a eficiência e não apenas organizar dados”, afirma Mine.

Ronaldo Neves pede atenção para o fato de que sensores convencionais como pressão, temperatura e outros já possuem tecnologias consolidadas, entretanto, é preciso buscar novas formas de monitoramento dos processos, como sensores de monitoramento de ruídos para identificar falhas (com uso da IA). E a Governança dos dados é essencial para consolidar a integração e segurança dos mesmos; quando isto é feito de forma organizada, reduzimos vários riscos para o negócio, desde o uso inadequado - como o uso do dado desatualizado que também pode trazer erros graves nos treinamentos da inteligência artificial que for aplicada.

Rede comum de TI e TO ilustrando a necessidade de segurança cibernética abrangente para todos os usuários, dispositivos e aplicativos em todas as bordas da rede. @Fortinet

Os principais obstáculos técnicos para a convergência TI/TO são problemas de interoperabilidade – entre protocolos, mas especialmente com os sistemas legados e sua integração já que muitos foram projetados sem a previsão de interoperabilidade e, portanto, sem os recursos necessários para uma adequada integração. Os sistemas de TI geralmente usam protocolos padrão como TCP/IP, enquanto os sistemas de OT podem vir com uma variedade de protocolos especializados. Também a velocidade dos avanços tecnológicos dificulta igualar o ritmo das tecnologias de TO com as de TI em rápida evolução.

Mine e Ronaldo destacam que a Cybersegurança é um dos maiores desafios na convergência, porque TI e TO operam em ambientes com diferentes prioridades e ciclos de atualização: TI costuma ter um processo de atualização mais frequente, enquanto TO prioriza disponibilidade operacional e segurança. Então, a lista de perguntas críticas para garantir a segurança deve incluir “Quais ativos são mais vulneráveis?”; “Que tipo de ameaças podem comprometer a operação?”; “Quais são os procedimentos de recuperação em caso de ataque?”; e “Como realizar atualizações de segurança sem interromper a operação?”. O importante é que as ferramentas de monitoramento de vulnerabilidades têm evoluído significativamente, o que facilita uma detecção e um planejamento de atualização de firmwares, hardwares e softwares que estão há anos em operação sem as devidas atualizações.

Mais recentemente, o Open Group e seus modelos, como o TOGAF e o Open Process Automation, têm sido usados para estruturar arquiteturas convergentes, mas a arquitetura mais utilizada para suportar a Indústria 4.0 ainda é o modelo RAMI 4.0. “Sabemos que as arquiteturas mais abertas são essenciais para a integração dos diversos processos em um negócio; desta forma, quanto mais fornecedores de tecnologias estiverem com este ‘mindset’, melhor será a integração entre a TO e TI”, diz Ronaldo.

Mine pontua que promover a integração é desafiador. “A convergência exige uma forte coordenação entre TI, TO, e toda a cadeia operacional. Setores como óleo e gás, químicas e petroquímicas encontram-se mais avançados nesta convergência. Algumas empresas do setor de Celulose e Papel também estão avançando. Porém, vale lembrar que esta Convergência é uma jornada constante. Após a implementação, o desafio é sustentar essa convergência com atualizações contínuas, adaptando a arquitetura às inovações e garantindo a segurança e o retorno sobre o investimento. A convergência bem-sucedida é um processo contínuo, onde a atualização e a adaptação constante tornam-se o “novo normal”. Nesta jornada contínua, os silos precisam deixar de existir e o planejamento estratégico deve ser o guia para que os times de tecnologias, é preciso ter um único objetivo, se houver um bom entendimento disto, a jornada será facilitada, afirma Ronaldo.

Válvulas – dispositivos críticos quando o assunto é pressão

As válvulas de segurança são dispositivos críticos projetados para proteger sistemas e equipamentos contra sobrepressão, evitando acidentes, danos materiais e principalmente para proteger a vida. Para isso, contudo, elas precisam atender a requisitos técnicos rigorosos com algumas especificações técnicas para garantir o seu pleno funcionamento por se tratar do último obstáculo para um acidente. Assim, dentro desses requisitos, as válvulas precisam atender a critérios de fabricação como por exemplo o uso de materiais citados nas normas, como o Aço Carbono, Aço inoxidável e/ou até mesmo materiais mais nobres como o Titânio ou Tântalo.

Outro requisito é em relação a pressão e temperatura, pois cada uma das normas de construção traz informações sobre range de pressão e temperatura cada válvula pode

Erik

“Porém, para que tenhamos a válvula dimensionada corretamente, o mais importante é o orifício de passagem da mesma, pois devido a isso que selecionamos a válvula correta para o processo”, reflete Erik Rocha.

atuar dependendo do material, tamanho e classes de pressão. Em relação a dimensões, a maioria da norma não fixa as dimensões tais como centro-face ou altura, porém em alguns segmentos, há esse tipo de padronização.

O executivo explica que as principais certificações para válvulas de segurança no mundo é o selo ASME, que está atrelado ao Código ASME (ASME Boiler and Pressure Vessel Code), onde a válvula é certificada de acordo com o tipo de equipamento que ela irá proteger, como por exemplo, ASME Sec. I para caldeiras e ASME Sec. VIII Div.1 para vasos de pressão. Essa certificação é a mais utilizada e solicitada dentro do mercado brasileiro, porém temos outros tipos de certificação como por exemplo o selo CE, de acordo com a Diretriz PED 2014/68/EU, que tem como norma de construção, o conjunto de normas DIN ISO 4126.

@Leser

“Somente aplicando uma válvula com o certificado ou atestado de vazão é que cliente pode ter certeza de que seu sistema está mesmo protegido, afinal, como diz aquele ditado popular, papel aceita tudo. O cliente final deve exigir sempre o atestado de capacidade emitido por algum órgão confiável como o ASME (National Board) por exemplo, para ter certeza de que os cálculos apresentados pelo fabricante têm consistência e foram efetivamente testados.”

As válvulas de segurança podem atender qualquer tipo de aplicações industriais, tendo necessidade de ter um dispositivo de segurança em qualquer equipamento que possa ter pressão acumulada e possível aumento da mesma, podendo ser deste aplicações simples do vase de pressão de um compressor de ar na borracharia até sistemas complexos de altíssimas pressões como a injeção de gás em poços de petróleo por uma FPSO. As válvulas de segurança ou alívio são bastantes utilizadas nos segmentos de óleo e gás, papel e celulose, energias renováveis como o etanol, biocombustíves, alimentos e bebidas e farmacêuticas, assim como todos os processos industriais que necessitem acumular pressão de algum fluído. E elas atendem às

condições extremas tanto de temperatura, como por exemplo para indústrias que trabalham com criogenia em temperaturas próximas do 196 graus negativos até a alto fornos em siderurgia com temperaturas acima dos 250 graus, além de pressões que vão desde mbar até 1.000 bar de pressão.

Os executivos da Leser apontam como principais fatores que influenciam a seleção de uma válvula são as informações do processo em que ela será instalada. “Diferentemente dos outros tipos de válvulas, a principal característica que diferencia uma PSV é o fato que ela é atuada diretamente pelo fluido do processo em que está instalada, ou seja, é de extrema importância a correta identificação e estado físico deste fluído para

@Leser
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que estas variáveis sejam consideradas nos cálculos de vazão, secundariamente, definição do correto material que resista às ações das pressões, temperaturas e corrosão. O resultado do correto “input” destes dados nos softwares de cálculo ou dimensionamento, levará automaticamente a correta e segura seleção da válvula adequada para cada tipo de aplicação”.

Em relação a confiabilidade e durabilidade das válvulas no processo, é importante que que elas recebam manutenção com periodicidade condizente com as aplicações – se mais críticas, mais regularmente - e por empresas que tenham todo o conhecimento sobre aquele produto e fabricante, além da utilização de peças sobressalentes sempre originais pois assim se tem garantia que a válvula está atendendo o processo.

Com o avanço da digitalização e monitoramento remoto é cada vez mais comum a necessidade da integração das tecnologias de operação com as tecnologias de informação e os novos instrumentos tornam possível a instalação de acessórios às válvulas para identificar vazamentos e aberturas remotamente, permitindo que após o evento seja feita uma manutenção programada para verificação da integridade da mesma. A Leser acredita que tais ferramentas podem ser ajudas importantes para o momento de projetos das válvulas, auxiliando no entendimento e na melhoria do design para melhorar o escoamento do fluido em ferramentas tais como simulação de fundição, método do elementos finitos além de simulação de fluxo. Erik conta que “a Leser utiliza o Método dos Elementos Finitos como método de cálculo em todas as etapas de desenvolvimento. Exemplos disso são o cálculo e comparação

de diferentes variantes de desenho ou a distribuição de calor dentro de uma válvula de segurança, além disso usa essa modelagem para simulação de Fundição, que desempenha um papel importante para a qualidade das Válvulas de Segurança Leser. Porque com o mapeamento do processo de fundição, os engenheiros detectam pontos fracos mesmo antes da primeira fundição real, os eliminam antes do início da produção e assim melhoram o desenho da fundição, que se torna assim mais estável e robusta. Por último a modelagem digital é utilizada na simulação do fluxo, que ajuda a evitar turbulências inesperadas e a reduzir as resistências do fluido. Temos casos de sucesso na confecção de projetos específicos para alguns clientes, como a válvula de segurança piloto operada de alta pressão para indústria de Óleo e Gás. Além disso, temos referências nos principais projetos de segmentos como Óleo e Gás (PETROBRAS, MODEC. SBM), Papel e Celulose (BRACELL, LD CELULOSE. SUZANO), Açucar, Etanol (RAIZEN, INPASA, NEOMILLE).”

A Leser tem uma estrutura completa para dar suporte técnico desde a concepção do projeto, auxiliando com suporte técnico normativa, know-how, dimensionamento das válvulas junto com a Engenharia no Projeto Básico, além de contar com profissionais para treinamentos em todos os assuntos sobre válvulas de segurança, tal como, dimensionamento, normas, montagem, manutenção, instalação. Além disso, temos um Departamento de Serviços e Reparo totalmente preparado para atender todas as necessidades do mercado, tanto dentro da Oficina própria, como in loco no cliente, até mesmo offshore.

@Leser

O que levar em consideração para manter a pressão correta do sistema

A variável pressão representa uma das condições mais importantes do processo, e manter os níveis de pressão adequados pede o tipo certo de instrumento – e há uma grande variedade de reguladores para escolher. Como ter certeza de que se está selecionando o tipo certo para a aplicação?

Algumas aplicações sensíveis precisam manter a estabilidade exata da pressão e alcançar isso requer um regulador específico e devem ser sensíveis a ajustes, permitindo que os operadores com mínimo esforço atinjam a pressão certa. Então, deve-se incluir na escolha instrumentos com roscas finas na haste da mola de controle porque isso ajuda o ajuste preciso com baixo torque quando se trata de dispositivos tipo válvula; com várias opções de mecanismos de detecção; projetado para resistir às vibrações do processo. É preciso que o interior seja de materiais compatíveis com os produtos e pressões usados no processo; corpo de materiais resistentes à corrosão, para melhorar a longevidade em ambientes operacionais adversos.

Existem aplicações que contêm altos níveis

de limpeza e envolvem altas taxas de fluxo então, os instrumentos nesse caso devem ter características consistentes para essas situações. O melhor regulador vai depender de quanto se precisa ajustar a pressão ao invés de simplesmente manter uma pressão definida. Acabamentos e composições corporais que minimizam a oportunidade de contaminação.

Para gases ou fluidos de processo voláteis, um regulador de pressão de vaporização pode trazer benefícios operacionais e incluir controle eletrônico para anular configurações de temperatura quando for preciso para evitar o superaquecimento do regulador sem interromper a evaporação; e deve-se estar atento para a correta certificação para ambientes críticos ou perigosos.

Quando a aplicação é um sistema de distribuição de gás, que pede fluxos contínuos, é preciso escolher um instrumento que consiga realizar uma troca automática entre duas fontes de suprimento e aqui os reguladores de troca de cilindros de gás oferecem essa funcionalidade crítica. Eles podem ter ainda

diafragmas convolutos e não perfurados que têm melhor resistência e melhor resposta à pressão.

Em aplicações onde fluidos ou gases estão armazenados, é importante proteger ainda mais os operadores e os reguladores de cobertura de tanque ajudam a manter as pressões de gases inertes seguras e a evitar escape de vapores perigosos. Então, quando for selecionar um regulador de inertização de tanque, procure roscas finas para melhor ajuste; mecanismos de detecção sensíveis; componentes de ligas resistentes à corrosão.

A escolha errada pode levar a um desempenho ruim e riscos potenciais à segurança.

Um regulador de pressão é um dispositivo mecânico projetado para controlar a pressão de um processo - a montante ou a jusante. Essas mudanças podem incluir flutuações no fluxo, pressão, temperatura ou outros fatores que podem ocorrer durante a operação do processo. O trabalho do regulador é manter a pressão determinada e é importante ressaltar que reguladores são diferentes de válvulas – elas controlam as taxas de fluxo enquanto os reguladores controlam a pressão, não o fluxo, e são autoajustáveis.

Os reguladores podem ser de dois tipos principais: reguladores redutores de pressão – que controlam a pressão no processo detectando a pressão de saída e controlando sua própria pressão a jusante; e reguladores de contrapressão – que controlam a pressão do processo detectando a pressão de entrada e controlando a pressão a montante. A melhor escolha depende do processo. Os reguladores de pressão possuem três componentes: o elemento de controle, um elemento sensor (tipicamente um diafragma ou pistão); e um elemento de carga (mola ou domo) que aplica uma força no topo do diafragma.

Para escolher um regulador, é necessário ter em mente o fluxo do sistema onde ele será inserido; a pressão requerida, a temperatura do processo, e a expertise do fornecedor.

A Nova Smar está dentro das normas exigidas por órgãos de controle de calibração e

qualidade. A precisão global de uma medição de vazão, nível ou pressão depende de muitas variáveis. uma instalação adequada é necessária para aproveitar ao máximo os benefícios oferecidos. De todos os fatores que podem afetar a precisão dos transmissores, as condições ambientais são as mais difíceis de controlar. Entretanto, há maneiras de se reduzir os efeitos da temperatura, umidade e vibração. O ajuste de Trim deve ser feito nos valores inferior e superior da faixa de trabalho do transmissor de pressão para obter uma precisão melhor. Resumindo, temos um transmissor de pressão com precisão de 10 a 20:1 quando nos referimos de um conjunto de medições exatas e precisas.

Os transmissores de pressão da Smar suportam as 3 principais tecnologias usadas para comunicação com os sistemas de controle. Tecnologias 4 a 20mA HART, Profibus e Fundation Fieldbus. Os dados coletados, no caso, são de pressão do processo e podem ser utilizados para aperfeiçoar a calibração em obter um produto final de melhor qualidade, ajustes finos para um perfeito controle PID e aquisição de dados para análise e divulgação de valores que interessem os profissionais na divulgação de KPIs e outros indicadores pertinentes.

Os transmissores de pressão são integrados com os sistemas de controle e automação através de comunicação OPC que permite a troca segura de dados entre aquisição, controle e armazenamento. Quando estes dados são armazenados, é possível executar Business Intelligence e transformar as informações em decisões assertivas. Tanto quanto, podem ser usados com dispositivos IoT para captura de dados e alimentar os Digital Twins. Através de métodos de aquisição de dados para obter uma melhor performance e correções automáticas da qualidade do produto. Adquirindo valores que a inteligência artificial aprenderá e usará para melhorar a sintonia do processo e obter melhores resultados.

Com a IA, podemos melhorar a eficiência e a eficácia das operações da empresa e con-

seguir respostas rápidas para problemas eminentes. Ao analisar os dados dos transmissores de pressão, os algoritmos de IA podem detectar anomalias e prever possíveis falhas antes que elas ocorram. Isso permite que as equipes de manutenção atuem proativamente fazendo reparos e substituições, minimizando o tempo de inatividade e reduzindo os custos de manutenção e prejuízos.

A manutenção e a calibração existem para garantir a precisão dos instrumentos; a calibração dos instrumentos de pressão se dá pelo range de sua capacidade de medição e baseada em um padrão já calibrado no laboratório. Quando uma medida específica é passada pelo cliente; os equipamentos já saem com esta calibração requisitada. Ela é usada para definir a faixa de trabalho do transmissor.

Podemos usar dois tipos de calibração: CALIBRAÇÃO COM REFERÊNCIA: é usado para ajustar a faixa de trabalho do transmissor, usando um padrão de pressão como referência; CALIBRAÇÃO SEM REFERÊNCIA: é usado para ajustar a faixa de trabalho do transmissor, simplesmente informando os valores destes limites.

Todas as manutenções devem, por recomendação, ser feitas uma vez por ano, conferindo e recalibrando o transmissor. Mas, quando acontecer sobre pressão, é uma boa prática a execução de uma nova calibração. Na área de automação industrial é muito comum o uso de transmissores de pressão. Os profissionais da área já estão acostumados a instalar e colocar para funcionar o equipamento. Para os profissionais iniciantes, existem vários livros, manuais, vídeos disponíveis no mundo virtual que podem ser acessados e obter um

Existem vários casos de sucesso no Brasil e no exterior como o da SONATRACH (Argélia), onde foram utilizados transmissores de pressão nos processos industriais para controle de extração de petróleo em conjunto com controladores RTUs e transmissão de dados coletados por telemetria; ao ainda um caso da caso Petrobras (Brasil), no projeto PEGASO, que consiste em monitoramento de pressões em tubulações de gases, em conjunto com outras grandezas como vazão e temperatura, para detectar vazamento e atuar preventivamente aos vazamentos através de um software canadense que, com os algoritmos, monitora os valores de pressão, vazão e temperatura efetuando cálculos com estas grandezas para detectar o vazamento com a perda da pressão e alertando através de alarmes nas telas do supervisório. @Divulgação

aprendizado rico em detalhes. Além destas facilidades, existem ainda, para ajudar o profissional, canais de suporte técnico da empresa que foi adquirido o equipamento. Para completar o amplo canal de ofertas para aprender a mexer com o equipamento, existem ainda, treinamentos básicos e personalizados de acordo com a necessidade do cliente.

Rede IO-LINK aplicada em conectividade industrial e integrada a ambiente multiprotocolo

RESUMO

Este artigo apresenta o desenvolvimento de um kit didático voltado para o controle de nível em tanques, utilizando métodos de feedback e cascata, com ênfase na interoperabilidade entre protocolos de comunicação industrial. A pesquisa se concentra na integração de diversas tecnologias, incluindo IO-Link, EtherNet/IP, OPC UA, Modbus TCP e PROFINET em um cenário industrial. A planta didática permite a visualização clara da comunicação entre dispositivos, demonstrando como a conectividade entre controladores lógicos programáveis (CLPs) e sensores pode otimizar processos. Os resultados evidenciam uma comunicação eficiente e estável entre diferentes protocolos, destacando a superioridade do controle em cascata em comparação ao feedback tradicional. A análise detalhada do desempenho dos sistemas mostrou que a escolha adequada de protocolos contribui para a eficiência operacional

e energética das indústrias. Conclui-se que a crescente interconexão de dispositivos e a troca de informações em tempo real são essenciais para a automação industrial, potencializando a tomada de decisões e a resposta a distúrbios. Desta forma, este estudo reforça a importância da diversificação tecnológica na modernização das plantas industriais, especialmente no contexto da Indústria 4.0.

1. INTRODUÇÃO

Nos ambientes industriais modernos, a integração de dispositivos com diferentes tecnologias dentro de uma mesma planta é cada vez mais essencial. Esta interconexão não apenas facilita a transmissão eficiente de dados, mas também é crucial para a automação e otimização dos processos produtivos. Com o avanço da Indústria 4.0, a necessidade de utilizar uma ampla gama de protocolos de comunicação, como OPC-UA, Mo -

Alessandro de Lima
Fabrício Ramos da Fonseca
Humberto de Sousa Megda
Nicolas Horta dos Santos Tiago TashiroAkira de Araújo

dbus TCP, IO-Link, PROFINET e EtherNet/IP, se torna cada vez mais evidente, permitindo que equipamentos diversos se comuniquem de forma eficaz.

Esta pesquisa apresenta uma análise detalhada da comunicação entre protocolos em uma planta didática, projetada especificamente para o desenvolvimento de aplicações de controle em processos contínuos. Resumidamente, o projeto consiste em um kit didático o qual ilustra a comunicação e a interoperabilidade entre equipamentos, utilizando controladores lógicos programáveis (CLPs), tais como o Altus XP340 e o Siemens ET200SP, além do Gateway IFM AY1020.

A planta didática permite a visualização prática de como esses dispositivos interagem, demonstrando a importância da comunicação eficaz para o controle de nível e vazão. Adicionalmente, este estudo busca explorar métodos de controle industrial, comparando a eficácia dos blocos PID nas configurações de Feedback e Cascata. De acordo com os testes realizados, a implementação de controle em cascata, facilitada pela tecnologia IO-Link, mostrou-se superior na estabilização das variáveis de processo, contribuindo para uma eficiência energética aprimorada. Tal análise é embasada em referências bibliográficas relevantes, bem como na execução prática do sistema, evidenciando a viabilidade e os benefícios da integração de protocolos em ambientes industriais.

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Visão geral dos protocolos de comunicação

Os protocolos de comunicação são essenciais na automação industrial, permitindo a troca eficiente de informações entre dispositivos de diferentes tecnologias. Este tópico aborda os principais protocolos, como OPC-UA, Modbus TCP, IO-Link, PROFINET e EtherNet/IP, destacando as suas características e importância na integração e otimização das operações industriais.

2.1.1 OPC-UA

O protocolo OPC Unified Architecture (OPC UA) é conhecido por sua flexibilidade e robustez, permitindo a comunicação entre sistemas heterogêneos e oferecendo segurança aprimorada. Seu objetivo é permitir a interoperabilidade entre diferentes sistemas e dispositivos dentro de um ambiente industrial, independentemente da plataforma ou do fabricante.

Este protocolo, foi projetado com uma arquitetura a qual é tanto orientada à objetos, quanto baseada em serviços. Isso significa que ele não só suporta a comunicação entre dispositivos, mas também permite a troca de informações complexas e estruturadas, fornecendo uma série de serviços padrão para operações como leitura e escrita de dados, navegação e monitoramento de eventos.

O protocolo suporta vários meios de transporte, incluindo TCP/IP, HTTP e WebSockets, o que proporciona flexibilidade na escolha da infraestrutura de rede. Ainda, visando a segurança da informação, ele oferece uma abordagem robusta para segurança, incluindo criptografia de dados, autenticação com certificados e controle de acesso. Tal característica é fundamental a fim de garantir a integridade e confidencialidade das informações trocadas em um ambiente industrial, especialmente no contexto da Indústria 4.0.

Em suma, o protocolo OPC UA é amplamente utilizado em automação industrial para conectar diferentes componentes de sistemas de controle e monitoramento, como sensores, controladores e sistemas SCADA, facilitando a integração e a troca de informações entre esses sistemas (BORGMANN, 2015).

2.1.2 MODBUS TCP

O Modbus TCP é um protocolo simples e amplamente utilizado, destacando-se pela sua facilidade de implementação e robustez na transmissão de dados. Seu principal objetivo é permitir a comunicação eficiente e confiável entre dispositivos em uma rede

Ethernet.

Trata-se de uma variação do protocolo Modbus, o qual utiliza a camada de transporte TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), para a comunicação, garantindo a entrega ordenada e sem erros dos dados. O TCP cuida do gerenciamento de pacotes e da correção de erros, proporcionando uma comunicação robusta entre dispositivos.

No formato da mensagem, segue-se uma estrutura específica, a qual inclui um cabeçalho TCP, um cabeçalho Modbus e o conteúdo da mensagem. O cabeçalho Modbus contém um campo de identificação, um campo de comprimento e um campo de unidade, além dos dados da transação. Este formato assgura que as mensagens sejam corretamente interpretadas e processadas pelos dispositivos.

O endereçamento de rede é feito por meio de um número da unidade Modbus, que permite que um mestre (como um PLC ou um sistema SCADA) se comunique com múltiplos escravos (como sensores e atuadores). O número da unidade é incluído na parte do cabeçalho da mensagem. As funções do protocolo incluem a leitura e escrita de registradores (Input e Holding Registers), leitura de bobinas e controle de entradas/saídas digitais (Input e Coil Status). Essas funções permitem que dispositivos realizem operações básicas de controle e monitoramento.

Por ser um protocolo amplamente reconhecido e utilizado por uma variedade de fabricantes e dispositivos, o Modbus TCP garante alta interoperabilidade. Sua especificação direta facilita a integração com sistemas existentes e o desenvolvimento de novas aplicações, e sua compatibilidade com redes Ethernet também contribui para a integração em infraestruturas de rede modernas (MODBUS ORGANIZATION, 2020).

2.1.3 IO-LINK

O IO-Link é um protocolo aberto, o qual se destaca na comunicação bidirecional ponto a ponto, permitindo a troca de dados em tempo real entre sensores e atuadores. Essa

tecnologia facilita não apenas a manutenção, mas também o diagnóstico de falhas, oferecendo funcionalidades avançadas de monitoramento, que são essenciais para a implementação da manutenção preditiva.

Um dos grandes benefícios do IO-Link é a simplificação da fiação: um único cabo é utilizado tanto para a transmissão de dados quanto para a alimentação dos dispositivos. O uso de conectores padronizados, normalmente do tipo M12, também facilita a instalação. Além disso, o IO-Link permite a classificação de dispositivos, o que simplifica a identificação e a configuração automática de novos componentes na rede.

Cada dispositivo IO-Link possui um arquivo IODD (IO-Link Device Description), que contém características específicas e informações individuais, como dados de identificação, de processo e de diagnóstico. Estes dados são fundamentais para a integração dos sensores na estrutura IO-Link e incluem características de segurança, como verificação de integridade de dados.

Em termos de desempenho, a velocidade de transmissão de dados do IO-Link varia conforme a configuração, com opções de: COM 1: 4,8 kbaud, COM 2: 38,4 kbaud, COM 3: 230,4 kbaud (opcional, conforme a Especificação V1.0).Além disso, o IO-Link pode ser facilmente integrado a outros sistemas de comunicação, como PROFINET e ETHERNET/IP, através do Mestre IO-Link. Isso permite uma comunicação eficiente entre dispositivos de campo e controladores, promovendo a sinergia em redes industriais multiprotocolos. Com suas capacidades de monitoramento e integração, o IO-Link é uma ferramenta valiosa na evolução da automação industrial e na adoção de soluções da Indústria 4.0. (BAUMER GROUP, 2016).

2.1.4 PROFINET

O PROFINET é um protocolo de comunicação em tempo real, baseado em Ethernet, desenvolvido especificamente para a automação industrial, permitindo a comunicação eficaz entre dispositivos de campo,

como sensores e atuadores, e controladores. Ele parte do modelo Open Systems Interconnection (OSI) de sete camadas, mas é simplificado para quatro camadas principais: Ethernet, que abrange as camadas físicas e de enlace de dados; IP, correspondente à camada de rede; TCP ou User Datagram Protocol (UDP), referente à camada de transporte; e outros protocolos, que formam a camada de aplicação.

Embora o PROFINET utilize essas quatro camadas, há exceções, como no caso do Real Time PROFINET, o qual ignora as camadas de rede e transporte, permitindo uma resposta significativamente mais rápida em comparação ao modelo TCP/IP padrão.

Estruturado em camadas, o PROFINET também apresenta a camada de comunicação em tempo real (RT), que é utilizada para a troca de dados de processo, e a camada de comunicação em tempo não real (IRT), destinada a dados que requerem maior precisão temporal, essencial em aplicações críticas, como controle de movimento.

Uma das grandes vantagens do PROFINET é sua flexibilidade, suportando diversas topologias de rede, incluindo estrela, linha e anel. Essa adaptabilidade garante maior confiabilidade e redundância, permitindo que a infraestrutura se ajuste às necessidades específicas de cada aplicação. Além disso, o protocolo é compatível com padrões abertos, facilitando a integração de dispositivos de diferentes fabricantes, o que é especialmente relevante para a Siemens, que desempenha um papel de destaque no desenvolvimento e implementação do protocolo (SIEMENS, 2016).

Entre suas principais vantagens, destacam-se o acesso direto e online a dispositivos de campo, a possibilidade de manutenção e assistência técnica em qualquer lugar do mundo e o baixo custo para monitoramento de dados de qualidade e produção. Um sistema PROFINET também conta com componentes de rede, como switches e pontos de acesso wireless, sendo que alguns desses componentes podem funcionar como dispositivos

IO para diagnósticos aprimorados. Para configurar dispositivos PROFINET, é necessário um arquivo General Station Description (GSD), o qual geralmente é fornecido pelos fabricantes. Esse arquivo se assemelha aos utilizados no PROFIBUS DP, mas é baseado em XML, chamado GSDML.

Em termos de desempenho, o PROFINET é projetado para suportar grandes volumes de dados, possibilitando a troca rápida de informações entre dispositivos via Ethernet, essencial para aplicações que exigem comunicação em tempo real, como o monitoramento de sensores e o controle de sistemas automatizados. A escalabilidade do protocolo permite a adição de novos dispositivos e a expansão da rede sem comprometer seu desempenho.

Em relação à segurança, o PROFINET inclui funcionalidades robustas, como autenticação e criptografia, que protegem os dados transmitidos na rede, garantindo a integridade e a confidencialidade das informações. Além disso, o PROFINET possibilita a integração com outros protocolos industriais, como IO-Link, EtherNet/IP e OPC UA, facilitando a comunicação entre diferentes sistemas e dispositivos.

Tais características fazem do PROFINET uma solução robusta e versátil para a automação industrial, posicionando-o como um dos protocolos mais utilizados no mercado. Sua eficiência e capacidade de integração promovem uma automação mais eficaz e inteligente em ambientes de produção.

2.1.5 ETHERNET/IP

O EtherNet/IP (Ethernet Industrial Protocol) é um protocolo de comunicação amplamente utilizado na automação industrial, fundamentado na tecnologia Ethernet. Ele é uma implementação do Common Industrial Protocol (CIP), um conjunto de padrões abertos que visa garantir a interoperabilidade entre dispositivos de automação, suportado pela Open DeviceNet Vendors Association (ODVA) por meio de seus quatro protocolos industriais: EtherNet/IP, DeviceNet, Control-

Net e CompoNet. A ODVA desempenha um papel crucial ao facilitar a adoção e a aplicação desses padrões em diferentes setores.

Segundo Odva (2019), a EtherNet/IP opera na camada de aplicação do modelo OSI, utilizando Ethernet como camada física, o que permite uma comunicação rápida e eficiente entre dispositivos em uma rede industrial. Essa estrutura é projetada para se comunicar através da rede Ethernet padrão, que é amplamente utilizada em ambientes domésticos e comerciais. O “IP” em seu nome refere-se a “Industrial Protocol”, diferenciando-o dos protocolos de comunicação padrão da Internet, como o TCP/IP.

Uma das principais características do EtherNet/IP é sua interoperabilidade. Por ser um protocolo aberto, ele facilita a comunicação entre dispositivos de diferentes fabricantes, algo crucial em ambientes industriais que utilizam uma variedade de equipamentos. Tal fato permite que empresas integrem novos dispositivos sem se preocupar com compatibilidade. Além disso, o protocolo é escalável, permitindo que sistemas industriais sejam facilmente expandidos com a adição de novos dispositivos, sem complicações significativas na rede existente.

Em termos de desempenho, a rede EtherNet/IP é capaz de transmitir dados em altas velocidades, chegando a até 1 Gbps, fundamental para aplicações que exigem comunicação em tempo real. Além disso, o protocolo gerencia diferentes tipos de dados, incluindo informações de controle e dados de monitoramento, sendo amplamente utilizado em aplicações de controle de processos, como na indústria automobilística, farmacêutica e de alimentos e bebidas.

Com a crescente demanda por soluções de Indústria 4.0, o EtherNet/IP também é frequentemente integrado a aplicações de Internet das Coisas (IoT), permitindo a coleta de dados em tempo real e análises avançadas. Além disso, entre as vantagens do EtherNet/IP, destaca-se sua baixa latência na comunicação, essencial para aplicações em

tempo real, e sua custo-efetividade.

O protocolo permite às empresas utilizarem a infraestrutura de rede existente, reduzindo custos com cabeamento e equipamentos. Isso o coloca em uma posição competitiva em comparação com outros protocolos, como o PROFINET, que, embora também ofereça comunicação em tempo real, pode ter requisitos adicionais de configuração e especialização.

Neste contexto, o EtherNet/IP é um protocolo vital para a automação industrial moderna, oferecendo uma solução robusta e escalável que atende às crescentes necessidades de integração e comunicação em tempo real. Sua capacidade de se integrar facilmente a dispositivos de diferentes fabricantes e a flexibilidade para se adaptar a novas tecnologias fazem dele uma escolha preferencial em diversos setores, promovendo uma automação mais eficiente e conectada em ambientes de produção.

2.2 Diversificação tecnológica no meio industrial

A diversificação tecnológica no meio industrial emerge como uma resposta às exigências complexas e dinâmicas dos ambientes de produção modernos. Com a crescente demanda por eficiência, flexibilidade e integração, a presença de múltiplas tecnologias e protocolos de comunicação em uma mesma planta industrial tornou-se uma realidade comum.

Tal diversificação reflete a necessidade de integrar diferentes sistemas e dispositivos a fim de otimizar a produção e aumentar a efi- ciência. À medida em que as plantas industriais incorporam diversos tipos de dispositivos, a comunicação e a operação sincrônica entre eles se tornam essenciais.

Essa diversidade, ao permitir maior flexibilidade e adaptação, contribui para a otimização dos processos industriais e a redução de custos.

A integração de protocolos de comunicação é crucial para garantir a operação efi-

ciente das plantas industriais, pois assegura a interoperabilidade entre dispositivos e sistemas distintos.

Uma comunicação eficaz entre esses sistemas pode melhorar significativamente a eficiência e reduzir erros operacionais. De acordo com estudos recentes, a integração de protocolos não apenas aprimora a comunicação entre dispositivos, mas também contribui para a redução de custos e a otimização dos processos industriais. Em um cenário onde a diversificação tecnológica é inevitável, a adoção de redes multiprotocolo, como IO-Link, OPC UA, Profinet, EtherNet/IP e Modbus TCP, se torna uma estratégia fundamental para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que essa complexidade proporciona.

2.3 Crescimento dos Protocolos de Comunicação na indústria

A diversificação tecnológica no meio industrial emerge como uma resposta às exigências complexas e dinâmicas dos ambientes de produção modernos. Com a crescente demanda por eficiência, flexibilidade e integração, a presença de múltiplas tecnologias e protocolos de comunicação em uma mesma planta industrial tornou-se uma realidade comum.

O setor de redes industriais está passando por uma evolução constante, impulsionada pela crescente necessidade de conectividade e eficiência nas operações de automação nas fábricas.

De acordo com Rodrigues (2024), da HMS Networks, o mercado registrou um aumento de 7% em 2023, com destaque para as redes Ethernet industrial as quais representaram 68% dos novos nós instalados — um crescimento de 2% em relação ao ano anterior.

Paralelamente, s redes sem fio também estão em ascensão, alcançando 8% de participação de mercado, um leve aumento em relação aos 7% do ano anterior. No ranking das redes, PROFINET e EtherNet/IP empa-

tam na liderança, ambos com 18% de participação.

Outro ponto de destaque do relatório é o crescimento robusto das redes sem fio, os quais subiram 22% em 2023. Tal tendência reflete a introdução de soluções industriais sem fio que suportam aplicações como a substituição de cabos, o acesso remoto a máquinas e a conectividade com equipamentos móveis. A flexibilidade das soluções wireless é um trunfo valioso, permitindo que as indústrias se adaptem rapidamente a diferentes condições operacionais.

Regionalmente, a Ethernet industrial é a mais forte na Europa e no Oriente Médio, enquanto nos Estados Unidos, o EtherNet/ IP domina o cenário. Na Ásia, a PROFINET se posiciona como líder em um mercado fragmentado, seguido por uma variedade de tecnologias emergentes. Essas diferenças regionais destacam as diversas necessidades de cada mercado e a competição dinâmica entre os protocolos.

Assim, o crescimento das redes Ethernet industrial e wireless representa uma transformação profunda na automação industrial. A migração de tecnologias tradicionais para soluções mais inovadoras não só otimiza a eficiência operacional, mas também facilita inovações que atendem à crescente deman- da por produtividade e sustentabilidade. À medida que avançamos em direção à Indústria 4.0, a integração dessas redes se torna essencial, moldando o futuro da automação em fábricas globalmente.

2.4 Métodos de controle de processos industriais e eficiência energética

Segundo Ogata (2010), os controladores Proporcional, Integral e Derivativo (PID), são amplamente utilizados em sistemas de controle devido à sua capacidade de proporcionar um desempenho estável e eficiente. Esses controladores ajustam a saída de um sistema com base em três componentes: a parte proporcional, que corrige o erro atual;

a parte integral, que corrige o erro acumulado ao longo do tempo; e a parte derivativa, que prevê o comportamento futuro do erro.

Esta combinação permite que o controlador PID minimize o erro de maneira eficaz, respondendo rapidamente a mudanças nas condições do sistema e melhorando a precisão do controle.

De acordo com Nise (2015), o método de feedback permite que o controlador reaja a variações e perturbações no sistema, garantindo que a resposta se mantenha dentro dos limites desejados. A implementação do feedback em controladores PID proporciona estabilidade, aumentando tanto a precisão quanto a rapidez da resposta do sistema a mudanças nas condições de operação.

No sistema proposto, um transmissor de nível envia um sinal de 4 a 20 mA para o CLP, que executa os cálculos e transmite um sinal de saída também na faixa de 4 a 20 mA para o inversor, que comanda a bomba que alimenta o tanque, estabelecendo assim o controle do nível do tanque.

Segundo Goran (2012), o controle em cascata com controladores PID é uma técnica que melhora o desempenho de sistemas de controle ao empregar múltiplos laços de controle. Nessa abordagem, um controlador PID primário gera um sinal de referência para um controlador PID secundário, que

3. METODOLOGIA

A metodologia deste estudo compreendeu duas etapas principais. Primeiro, foi realizada uma análise documental abrangente, com a coleta de informações sobre os protocolos a serem utilizados, incluindo suas características, funcionalidades, padrões de comunicação e métodos de configuração em equipamentos de conectividade e controladores industriais.

Tal análise forneceu uma base teórica sólida para a implementação prática dos protocolos. No segundo passo, os protocolos foram implementados em uma planta didática,

atua diretamente sobre a variável de saída do sistema, permitindo uma resposta mais rápida a perturbações. Essa configuração é particularmente eficaz em sistemas onde a dinâmica das variáveis a serem controladas é complexa, pois o controle em cascata permite uma maior precisão e estabilidade, ao mesmo tempo em que reduz o impacto de distúrbios externos.

Na aplicação, um transmissor de vazão, representado pelo sensor IO-Link, coleta as informações e transmite os valores em bits para o controlador, onde o CLP estabelece a lógica de programação para utilizar o método PID em cascata. Na Figura 1, é possível visualizar a atuação de um controle em cascata, em termos de nível e vazão.

1: Atuação do controle cascata (LITNível e FIT - Vazão)

Fonte: Elaborado pelos autores

focando no controle de processos industriais. Esta etapa envolveu a criação de um fluxo de comunicação específico, o qual ilustrou a topologia da rede, os dispositivos utilizados, seus endereços IP e as conexões entre eles. O objetivo foi oferecer uma representação visual clara e precisa da interconexão dos equipamentos e da interoperabilidade dos protocolos, facilitando a compreensão da dinâmica entre os sistemas. A Figura 2 esquematiza a interconexão dos equipamentos utilizados para a implementação prática, e a Figura 3 demonstra o aspecto da planta

Figura

didática em funcionamento.

Figura 2: Topologia física de interconexão dos equipamentos

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 3: Planta didática montada com os equipamentos em funcionamento

Elaborado pelos autores

3.1 Etapas de implementação dos protocolos na planta didática

Nesta seção, é possível visualizar a sequência de execução da implementação dos protocolos na planta didática, realizada neste trabalho.

3.1.1 Etapa de execução 01 –Comunicação PROFINET:

Estação de Trabalho 1 (Software TIA Portal), endereço IP: 192.168.0.11

Funcionalidade: Programação e configuração do CLP Siemens ET200SP

Dispositivo destino: CLP Siemens ET200SP, endereço IP: 192.168.0.1

Figura 4: Interface de configuração e verificação da comunicação PROFINET no controlador

Elaborado pelos autores

3.1.2 Etapa de execução 02 –Comunicação OPC-UA:

CLP Siemens ET200SP, endereço IP: 192.168.0.1

Funcionalidade: Controlador lógico programável (PLC) utilizando multiprotocolos

Dispositivo destino: CLP Altus XP340, endereço IP: 192.168.0.50

Figura 5: Controlador Siemens executando comunicação OPC-UA

Fonte: Elaborado pelos autores

Fonte:
Fonte:

3.1.3 Etapa 03 –Comunicação EtherNet/IP:

CLP Altus XP340, endereço IP: 192.168.0.50

Funcionalidade: Controlador lógico programável (PLC)

Dispositivo destino: Controlador IFM AY 1020, endereço IP: 192.168.0.250

Figura 6: Controlador Altus ao centro comunicando-se com controlador IFM (canto superior esquerdo) através de protocolo EtherNet/IP

3.1.4 Etapa 04 –Comunicação IO-Link:

Gateway IFM AY 1020, endereço IP: 192.168.0.250

Funcionalidade: Gateway master para comunicação IO-Link e Ethernet/IP

Dispositivo destino: Sensor IFM - SM7500

Figura 7: Sensor de processo (FIT-01) do tipo magnético-indutivo comunicando-se com o controlador IFM Master através de protocolo IO-Link

3.1.5 Etapa 05 –Comunicação Modbus TCP:

Estação de Trabalho 2 (Software Blueplant e MasterTool), endereço IP: 192.168.0.100

Funcionalidade: Monitoramento e controle do sistema

Dispositivo destino: CLP Altus XP340, endereço IP: 192.168.0.50

Figura 8: Lista de variáveis do protocolo Modbus/TCP, comunicação com o SCADA

Fonte: Elaborado pelos autores
Fonte: Elaborado pelos autores
Fonte: Elaborado pelos autores

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O avanço das redes Ethernet no cenário global tem sido um fator determinante na transformação da automação industrial. Com a crescente adoção de tecnologias Ethernet, as indústrias experimentam melhorias significativas na conectividade, permitindo uma comunicação mais rápida e eficiente entre dispositivos.

A flexibilidade e a capacidade de integração das redes Ethernet, incluindo protocolos como EtherNet/IP e PROFINET, oferecem um ambiente propício para a implementação de sistemas de automação robustos e escaláveis. Esses avanços não apenas facilitam a troca de dados em tempo real, mas também permitem a implementação de soluções inovadoras que atendem às demandas crescentes por eficiência e agilidade nas operações industriais.

Além disso, a transição de sensores analógicos convencionais de 4-20mA para sensores digitais com protocolo IO-Link representa uma melhoria significativa na aquisição de dados. Os sensores digitais não apenas enviam medições de variáveis, mas também são capazes de transmitir múltiplas informações dentro de um único pacote de dados, incluindo diagnósticos, parâmetros de configuração e status operacional. Essa capaci-

Figura 9: Tela do sistema SCADA comunicando-se com o controlador Altus através de protocolo Modbus TCP e exibindo as informações de nível, vazão e temperatura dos sensores LT-01 e FT-01

Fonte: Elaborado pelos autores

dade de fornecer dados adicionais permite uma análise mais aprofundada do desempenho do sistema e facilita a manutenção preditiva, reduzindo custos operacionais e paradas não planejadas.

Outro aspecto crucial da evolução das redes Ethernet é a melhoria na estrutura de comunicação e na segurança cibernética. A integração de protocolos avançados, como OPC UA, proporciona uma comunicação segura e confiável entre dispositivos. O uso de criptografia e autenticação nos protocolos minimiza os riscos de ataques cibernéticos, garantindo a integridade e a confidencialidade dos dados transmitidos, o que é fundamental em um ambiente industrial.

Por fim, a otimização do controle PID por meio do método cascata, realizada neste trabalho, revelou-se uma estratégia eficaz na melhoria do desempenho dos sistemas de controle. O controle em cascata permitiu uma resposta mais rápida e precisa a perturbações, aumentando a estabilidade e a eficiência do processo. A implementação deste método na planta didática demonstrou uma superioridade em relação ao feedback tradicional, contribuindo para a redução do consumo energético e alinhando-se com as metas de sustentabilidade das indústrias contemporâneas.

Figura 10: Tela do MasterTool comunicando-se com o controlador Siemens através de protocolo Modbus OPC UA e exibindo as informações das variáveis

Elaborado pelos autores

Fonte:

5. CONCLUSÃO

A conectividade por redes está cada vez mais integrada em nossa vida cotidiana e nos ambientes industriais, impulsionando a interconexão de dispositivos, a velocidade de decisões e a troca de informações. As redes industriais desempenham um papel crucial na automação, controle e eficiência dos processos dentro de uma indústria.

A integração de redes industriais otimiza a eficiência operacional e energética ao permitir a troca de dados em tempo real e a implementação de controles avançados, como PID Feedback e Cascata. Isso facilita o ajuste preciso de variáveis críticas, resultando em plantas industriais mais eficientes e responsivas.

6. REFERÊNCIAS

BAUMER GROUP. IO-Link Technology: Overview and Applications. Baumer Group, 2016.

BORGMANN, M. OPC Unified Architecture: The Basics. Springer Vieweg, 2015.

GORAN, Nikos. Control Systems: Theory and Applications. 2. ed. New York: Springer, 2012.

MODBUS ORGANIZATION. Modbus Protocol Reference Guide. Modbus Organization, 2020. Disponível em: https://modbus.org/. Acesso em: 1 jun. 2024.

NISE, Norman S. Control Systems Engineering. 7. ed. Hoboken: Wiley, 2015.

ODVA. EtherNet/IP Specification. Open Device Net Vendors Association (ODVA), 2019. Disponível em: https://literature.rockwellautomation.com/idc/

A análise detalhada da comunicação entre os protocolos e sua implementação na planta didática demonstra a viabilidade da integração de diferentes tecnologias em um sistema de automação. A escolha do protocolo adequado para cada aplicação, considerando suas características, funcionalidades e interoperabilidade, contribui para a otimização do desempenho, confiabilidade e interoperabilidade do sistema. Em suma, os resultados obtidos reforçam a importância da adoção de redes Ethernet, da modernização dos sensores, da segurança aprimorada das comunicações e da eficiência dos métodos de controle, preparando as empresas para os desafios da Indústria 4.0.

groups/literature/documents/wp/enet-wp001_-en-p. pdf. Acesso em: 31 maio 2024.

OGATA, Katsuhiko. Modern Control Engineering. 5. ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2010.

RODRIGUES, A. Participações de mercado: redes industriais em 2024. LinkedIn, 2024. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/participa%C3%A7%C3%B5es-de-mercado-redes-industriais-em-2022-acordo-rodrigues-c8bhf/. Acesso em: 18 set. 2024.

SIEMENS. PROFINET System Description. Siemens AG, 2016. Disponível em: https://www.siemens.com/global/en/products/automation/industrial

Válvulas de segurança e alívio protegendo vasos de pressão

Introdução

Dentro de um processo industrial, os diversos equipamentos existentes, tais como caldeiras, vasos de pressão, tanques e tubulações, operam em valores de pressão que vão desde a pressão negativa (vácuo) até elevadíssimas pressões. Para a proteção desses equipamentos, temos diversos projetos de dispositivos de alívio de pressão, dentre eles as válvulas de segurança e/ ou alívio, depende da aplicação. Se o equipamento protegido é uma caldeira construída conforme o Código ASME Seção I, ele deverá ser protegido por válvulas de segurança, enquanto se o equipamento protegido for um vaso de pressão construído conforme o Código ASME Seção VIII, ele deverá ser protegido por válvulas de segurança e alívio. Nesses casos, o projeto da válvula vai depender do estado físico do fluido, se ele é compressível (gás ou vapor) ou incompressível (líquido).

Mathias -

Especialista em Válvulas de Segurança e Válvulas Industriais na ACM Válvulas

Válvulas de Segurança e Alívio para Vasos de pressão

As válvulas de segurança e alívio comumente especificadas para a proteção de vasos de pressão possuem uma variedade maior de aplicações dentro de um processo industrial se comparadas com as válvulas de segurança projetadas para proteger as caldeiras, consequentemente, seu projeto construtivo em relação aos componentes internos, tipos de capuz, tipos de alavancas, tipos de castelos, sedes metálicas ou resilientes, além da pressão e taxa de fluxo do fluido a ser descarregado também são variados. O projeto desses componentes irá variar com o estado físico do fluido (se compressível ou não compressível), temperatura, e se a descarga da válvula ocorre diretamente para a atmosfera ou para dentro de um coletor.

Os dois principais tipos de projetos de válvulas de segurança e alívio aplicados para a proteção de vasos de pressão são: as válvulas de projeto convencional e as válvulas do tipo balanceadas com fole. O primeiro deve ser aplicado para gases, vapores e líquidos desde que sejam limpos, não viscosos, sem particulados sólidos em suspensão e sem tendências a cristalizar. Elas podem descarregar tanto diretamente para a atmosfera quanto para dentro de um coletor. Quando a descarga ocorre para dentro de um coletor (sistema de descarga fechado), a pressão existente dentro do coletor é chamada de contrapressão, portanto, a pressão de abertura da válvula no processo será diretamente afetada por esta contrapressão e de forma unitária. Deste modo, a descarga desse tipo de válvula só é permitida se o valor desta contrapressão é fixo, ou seja, esta é uma contrapressão superimposta constante. Esse valor já deverá ser conhecido antes mesmo da especificação, dimensionamento e compra da válvula. Sendo a válvula do tipo convencional e a contrapressão do tipo superimposta

constante, a pressão de ajuste da válvula na bancada será a diferença entre a pressão de abertura da válvula no processo menos o valor da pressão dentro do coletor. O valor da pressão de abertura da válvula no vaso será utilizado para o dimensionamento da mínima área requerida do bocal, enquanto que o valor da pressão de ajuste obtida na bancada de testes (sob condições ambiente) deverá ter seu valor requerido pela aplicação dentro da faixa de ajuste da mola determinada no projeto desta pelo fabricante da válvula.

A alavanca manual de acionamento é um item mínimo obrigatório para aplicações com vapor d’água, tanto em caldeiras quanto em vasos de pressão, além de ar comprimido ou água com esta numa temperatura acima de 60°C quando protegendo vasos de pressão.

O segundo tipo de válvula de segurança e alívio é a balanceada com fole. Esse é um tipo de válvula que deve ser especificado sempre que a descarga da válvula também puder ocorrer para dentro de um coletor, portanto, a válvula também estará sujeita à contrapressão superimposta, porém, agora essa contrapressão não terá seu valor fixo, mas sim variável. A função do fole aqui é anular os efeitos desse tipo de contrapressão sobre o valor da pressão de abertura da válvula. Portanto, o fole nessa aplicação tem a função de “balanceamento”.

As válvulas de segurança e alívio balanceadas com fole também devem ser aplicadas sempre que o fluido for corrosivo, viscoso, contendo particulados sólidos ou com tendências a cristalizar. Para as aplicações nas quais o fluido possa ter uma ou mais dessas características, o fole agora tem a função de isolamento, ou seja, ele isola a folga existente entre o eixo do suporte do disco e o furo do guia da válvula. Mesmo se a contrapressão for do tipo constante, e o fluido tiver uma ou mais das características citadas acima, o fole também deverá ser especificado. Nas aplicações corrosivas, a presença do fole permite que os componentes superiores ao fole, tais como guia, apoios da mola, mola, castelo, capuz, parafuso de ajuste da mola, porca de acionamento da haste e garfo da alavanca, esses dois últimos quando aplicáveis, possam ser especificados em materiais construtivos menos resistentes à corrosão do que os outros componentes (corpo, disco, suporte do disco, fole,

FIGURA 1: válvula de segurança e alívio convencional com castelo aberto, alavanca manual de acionamento, aplicada para a proteção de vasos de pressão operando com vapor d’água, modelo JOS-H-E da Crosby

anel do bocal e parafuso trava do anel do bocal). Outros componentes tais como castelo, mola e apoios da mola, por exemplo, podem ser fabricados em aço carbono, resultando em redução de custo com a compra da válvula. O fole também deve ser especificado quando o usuário deseja isolar a válvula do coletor utilizando um disco de ruptura instalado no flange de saída da válvula. Um disco de ruptura também pode ser instalado na entrada da válvula para proteger seus componentes internos do contato do fluido do equipamento protegido.

A presença do fole reduz o rating

do flange de saída da válvula, ou seja, os limites máximos de contrapressão aos quais o flange de saída da válvula pode ser exposto. Por exemplo, para uma válvula convencional classe 150, esta pode operar com 285 psig numa temperatura de até 38°C (aumentando-se o valor da temperatura aquele limite de pressão deve ser reduzido), independentemente do tamanho da válvula e área do bocal, enquanto que numa válvula balanceada com fole esse limite depende da área do orifício do bocal. Por exemplo, de acordo com o API Std. 526, nas válvulas orifícios “D” (0,110 pol²) ao “J” (1,287 pol²), esse limite é de 230 psig (16 barg) a 38°C enquanto que numa válvula orifício “T” (26 pol²), esse limite é de 30 psig (2,1 barg). É recomendado consultar os fabricantes para aplicações em valores de contrapressão e temperaturas mais elevadas.

Aplicações com Líquidos

Quando a válvula de segurança e alívio deverá proteger um vaso de pressão construído conforme o Código ASME Seção VIII, independentemente do projeto da válvula ser convencional ou balanceada com fole, mas operando com água ou qualquer outro líquido, é exigido pelo ASME que a máxima capacidade de vazão da válvula seja alcançada com 10% de sobrepressão. A sobrepressão é um aumento de pressão permitido acima da pressão de abertura da válvula para que possa ser vencida a crescente força exercida pela mola no sentido descendente e, assim, alcançando o máximo curso de elevação do disco, consequentemente, a máxima capacidade de vazão da válvula para a qual a válvula foi dimensionada. Para essas aplicações, a válvula de segurança e alívio deverá ter um suporte do disco específico para o escoamento de líquidos. A principal diferença desse tipo de suporte do disco para um suporte do disco convencional para aplicações com gases e vapores, está na geometria da face em contato com o fluido já no início da abertura da válvula, facilitando esse escoamento. Essa geometria é em raio. Nesse projeto de suporte do disco para operar com líquidos, o anel do bocal (anel inferior) participa do controle da pressão de fechamento da válvula.

Sedes Resilientes

Nas aplicações com ar comprimido, por exemplo, ou com outros gases (tóxicos ou não), fluidos de difícil confinamento tais como Hélio ou Hidrogênio, além de aplicações sujeitas a vibrações, tubulação de descarga pesada e mal suportada, pressão de operação muito próxima da pressão de abertura da válvula ou o sistema que possa ficar exposto ao vácuo, mas sempre dentro dos limites de pressão, temperatura e área de passagem do bocal, o uso de sedes macias (resilientes) tais como Viton, Perbunan, Buna N, Kalrez, PTFE, etc, são recomendados. Devido à dureza do PTFE, seu uso só é recomendado para as válvulas com pressões de ajuste acima de 100 psig (6,9 barg).

As válvulas de segurança e alívio com sedes metálicas devem ser aplicadas para vapor d’água, além de outros tipos de fluidos ou quando a pressão, temperatura e área do bocal da válvula não podem ser atendidas pela sede resiliente (aqui uma solução pode ser a especificação, dimensionamento e instalação de múltiplas ou de uma única válvula piloto operada de ação modulante). As superfícies de vedação metálicas do disco e bocal devem ser lapidadas ao acabamento de espelho para garantir uma vedação estanque a 90% da pressão de abertura da válvula. Portanto, a válvula deverá ser estanque com um diferencial de forças de apenas 10% entre a força exercida pela mola no sentido descendente e a força exercida pela pressão do fluido na área interna da superfície de vedação do bocal atuando no sentido ascendente. O uso de sede resiliente no disco permite uma vedação estanque até 95% da pressão de abertura da válvula.

FIGURA 2: interno JLT, específico para o escoamento de líquidos, incluindo a sede resiliente (item 10). Fabricante Crosby.

FIGURA 3: a figura abaixo mostra uma válvula de segurança e alívio balanceada com fole, Modelo Balanseal, com castelo e capuz fechados e sem alavanca, incluindo a denominação de todos os seus componentes. Fabricante: FARRIS.

Conclusão

As válvulas de segurança e/ou alívio são obrigatórias para a proteção de vidas e do capital investido na compra dos equipamentos por elas protegidos, podendo ser aplicadas para a proteção de diferentes equipamentos e com diferentes tipos de fluidos. Na dúvida, o usuário pode solicitar auxilio do fabricante para a solução de problemas ou até para indicar a especificação de uma válvula mais adequada ao tipo de fluido e de acordo com a aplicação.

Segundo o próprio Código ASME Seção VIII – Divisão 1, é responsabilidade do usuário final a especificação, dimensionamento e instalação das válvulas de segurança e alívio em seus vasos de pressão.

CI Server da Yokogawa como IoT Hub

O Collaborative Information Server (CI Server) da Yokogawa é uma plataforma avançada que integra sistemas de controle industrial, sensores e inteligência artificial, permitindo operações remotas e aumentando a eficiência operacional. Ele facilita a convergência entre Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia de Operação (TO) ao integrar dados de equipamentos e sensores industriais com sistemas de camada superior para visualização e análise.

Funcionalidades Principais:

• Integração de Sistemas: O CI Server suporta a integração de diversos sistemas de controle e dispositivos, utilizando padrões de comunicação como OPC UA, MQTT e ODBC. Isso permite a coleta e processamento de dados de diferentes fontes em tempo real.

• Operações Remotas: Permite monitoramento e controle remoto de operações, aumentando a produtividade e a eficiência. As telas de operação e monitoramento podem ser acessadas via navegador (HTML5), compatíveis com PCs, tablets e smartphones.

• Otimização Baseada em Dados: Coleta e processa dados em tempo real, facilitando a tomada de decisões informadas e a otimização das operações. Isso é crucial para a Transformação Digital (DX), pois permite a

otimização baseada em dados e a redução de custos operacionais.

• Segurança e Confiabilidade: Oferece suporte a padrões de segurança como IEC 61850, garantindo a proteção dos dados e a continuidade das operações. Além disso, o CI Server pode receber alarmes e informações de estado de sistemas como o CENTUM VP e o ProSafe-RS.

Exemplos de Aplicação:

• Indústria de Petróleo e Gás: Monitoramento e controle de operações em plataformas offshore e refinarias.

• Manufatura: Integração de linhas de produção para otimização de processos e manutenção preditiva.

• Energia: Gerenciamento de redes elétricas e monitoramento de subestações.

Mais do que um supervisório agnóstico, o CI server é uma poderosa ferramenta de comunicação. Ele consegue comunicar com diversos sistemas, sensores, gateways, em diversos protocolos.

Padrões e protocolos de comunicação suportados

• OPC UA

• ODBC

• IEC 60870-5

• IEC 61850

• MQTT

• TCP/IP

• DNP 3

• Modbus

• HART

Assim o sistema aquisita informação de dados que podem ser utilizados para estratégias de controle, geração de KPI, diagnósticos avançados ou simplesmente hospedar dados que serão disponibilizados para outros sistemas/serviços.

Os dados aquisitados de outros sistemas / sensores podem ser disponibilizados para aplicações em nuvem, IA, dashboars dinâmicos. O CI server se torna então um poderoso gateway de dados.

Drivers de comunicação disponíveis

• Yokogawa Driver Vnet/IP (CENTUM VP, conexão ProSafe-RS)

• Driver STARDOM FCN

• Driver FA-M3

• Driver da Rockwell Automation

• Driver da Siemens

• Driver Emerson

• Driver de protocolo RTU

• Driver MELSEC

• Driver Omron FINS etc

Serviço de Dados AHI da Yokogawa

O OpreX Asset Health Insights (AHI) é um serviço de monitoramento baseado em nuvem que coleta, refina e agrega dados de tecnologia operacional (OT) de ativos distribuídos. Ele oferece uma visão de 360 graus dos ativos operacionais, facilitando o gerenciamento de ativos e melhorando a eficiência operacional e a tomada de decisões.

• Monitoramento em Tempo Real: Coleta e processa dados de ativos em tempo real, proporcionando uma visão abrangente e atualizada do estado dos ativos3.

• Visualização Interativa: Suporta gráficos 2D e 3D, permitindo uma visualização detalhada e interativa dos ativos3. Isso melhora a operabilidade e a análise de dados.

• Flexibilidade na Hospedagem: Compatível com várias plataformas de nuvem, incluindo Alibaba Cloud, Amazon Web Services e Microsoft Azure. Isso oferece flexibilidade na hospedagem de aplicativos e dados.

• Gerenciamento de Alarmes: Suporta a criação e o gerenciamento de alarmes conforme a norma ISA 18.2, melhorando a resposta a eventos críticos.

1. Solução Agnóstica

a. Integração de Dispositivos

• Conexão de Sensores: Conecte seus sensores e dispositivos IoT ao AHI. O serviço suporta uma ampla gama de dispositivos, incluindo sensores de qualidade da água, medidores de vazão, e sensores de pressão.

• Configuração de Comunicação: Configure os protocolos de comunicação, como OPC UA, MQTT, e outros, para garantir que os dados dos dispositivos sejam transmitidos corretamente para a plataforma.

2. Monitoramento e Análise

a. Painel de Controle

• Visualização de Dados: Utilize o painel de controle baseado em nuvem para visualizar dados em tempo real dos seus ativos. O painel oferece gráficos 2D e 3D para uma visualização interativa e detalhada.

• Configuração de Alarmes: Configure alarmes e notificações para monitorar condições críticas e receber alertas em caso de anomalias.

b. Análise de Dados

• Análise Preditiva: Utilize as ferramentas de análise preditiva para identificar tendências e prever falhas antes que ocorram1. Isso ajuda a realizar manutenção preditiva e evitar paradas não planejadas.

• Relatórios e KPIs: Gere relatórios personalizados e defina KPIs (Key Performance Indicators) para monitorar o desempenho dos ativos e identificar áreas de melhoria.

3. Manutenção e Otimização

a.

Manutenção Preditiva

• Planejamento de Manutenção: Baseado nos dados coletados e analisados, planeje a manutenção dos ativos para minimizar o tempo de inatividade e reduzir custos.

• Histórico de Manutenção: Mantenha um registro histórico das atividades de manutenção para análise futura e melhoria contínua.

b. Otimização de Operações

• Ajustes Operacionais: Utilize os insights fornecidos pelo AHI para otimizar as operações e melhorar a eficiência energética e operacional.

• Benchmarking: Compare o desempenho atual com dados históricos e benchmarks da indústria para identificar oportunidades de melhoria

Exemplos de Aplicação:

• Indústria Química: Monitoramento de reatores e sistemas de produção para garantir a integridade dos ativos e a segurança operacional.

• Energia: Monitoramento de turbinas eólicas e sistemas de geração de energia para otimização de desempenho e manutenção preditiva.

• Tratamento de Água: Gerenciamento de estações de tratamento de água e esgoto para garantir a eficiência operacional e a conformidade regulatória.

Conclusão

A convergência entre TI e TO é essencial para a transformação digital das indústrias. O CI Server da Yokogawa, atuando como um IoT Hub, e o serviço de dados AHI são exemplos de como essa integração pode ser realizada de forma eficaz, proporcionando benefícios significativos em termos de eficiência operacional, segurança e tomada de decisões informadas.

O uso do OpreX Asset Health Insights da Yokogawa pode transformar a maneira como você gerencia e mantém seus ativos, proporcionando uma visão abrangente e em tempo real das operações, melhorando a eficiência e reduzindo custos operacionais.

Calibração do transmissor de pressão: detalhes para medições precisas

Introdução

Calibração é o nome dado a uma série de conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento (calibrador) ou sistema de medição e os valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, ou os correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões. As operações de calibração são baseadas na comparação dos instrumentos padrão de modo determinar a sua exatidão e verificar se essa exatidão continua de acordo com a especificação de fabricante. Resumidamente, calibração é a comparação entre os valores indicados por um instrumento de medição e os indicados por um padrão.

Em termos práticos, a calibração é uma ferramenta básica que visa a assegurar a confiabilidade de um instrumento de medição, por meio da comparação do valor medido com um padrão rastreado.

Hoje nos processos e controles industriais, somos testemunhas dos avanços tecnológicos com o advento dos microprocessadores e componentes eletrônicos, da tecnologia Fieldbus, o uso da Internet etc., tudo facilitando as operações, garantindo otimização e performance dos processos e segurança operacional. Este avanço permite hoje que transmissores de pressão, assim como os de outras variáveis, possam ser projetados para garantir alto desempenho em medições que até então utilizam somente a tecnologia analógica. Os transmissores usados até então(analógicos) eram projetados com componentes discretos, susceptíveis a drifits devido à temperatura, condições ambientais e de

processo, com ajustes constantes através de potenciômetros e chaves. Com o advento da tecnologia digital, a simplicidade de uso também foi algo que se ganhou.

Os transmissores de pressão são amplamente utilizados nos processos e aplicações com inúmeras funcionalidades e recursos.

A grande maioria dos processos industriais envolvem medições de pressão, lembrando ainda, que pressão é uma grandeza básica para a medição e controle de vazão, nível e densidade etc.

A calibração de transmissores de pressão é importantíssima para a garantia da qualidade da medição em que estão envolvidos. Ela assegura que os transmissores usados estão dentro de um critério aceitável e que não vão prejudicar a qualidade final dos processos envolvidos.

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O que é um transmissor de pressão?

De uma maneira bem simples, um transmissor de pressão é um dispositivo que converte a pressão de um fluido (gás ou líquido) em um sinal elétrico, que pode ser lido e interpretado por um sistema de controle. Este equipamento é amplamente utilizado nos mais diversos segmentos da indústria petroquímica, farmacêutica, alimentícia, siderurgia, usinas de açúcar e etanol, saneamento, mineração e em diversas áreas da automação industrial.

Por que a calibração é importante?

Com o tempo, os transmissores de pressão podem sofrer desvios (drifts), ou seja, suas medições podem “se afastar” dos valores corretos devido ao desgaste, variações de temperatura, sobrepressões ou simplesmente pelo envelhecimento do equipamento. A calibração regular assegura que o transmissor mantenha sua precisão e opere dentro dos padrões exigidos.

Aqui estão algumas razões principais para sua importância:

1. Precisão das medições: Com o tempo, os transmissores podem apresentar desvio (drift), o que afeta a exatidão dos dados. A calibração corrige esses desvios, garantindo que os instrumentos forneçam leituras precisas.

2. Segurança do processo: Em ambientes industriais, como refinarias ou indústrias químicas, medições incorretas de pressão podem levar a falhas de sistemas, acidentes ou danos ao equipamento. A calibração garante que os sistemas estejam operando de forma segura.

3. Eficiência operacional: Transmissores e transdutores calibrados otimizam o controle de processos, melhorando a eficiência e reduzindo desperdícios de energia ou materiais.

4. Conformidade com normas: Muitas indústrias seguem padrões rigorosos de qua-

lidade e segurança, exigindo que os instrumentos de medição sejam periodicamente calibrados para atender aos requisitos regulamentares.

5. Manutenção preventiva: A calibração regular permite detectar problemas nos equipamentos antes que se tornem críticos, prevenindo paradas inesperadas e reduzindo os custos de manutenção.

Em resumo, a calibração é crucial para manter a precisão, segurança e eficiência dos processos industriais, além de assegurar que as medições estejam em conformidade com as normas aplicáveis.

A exatidão de um transmissor de pressão

Vale lembrar que nas últimas décadas, uma enorme variedade de equipamentos se espalhou pelo mercado em diversas aplicações. A exatidão da caracterização de pressão só teve seu real valor a partir do momento em que conseguimos traduzi-la em valores mensuráveis.

Todo sistema de medição de pressão é constituído pelo elemento primário, o qual estará em contato direto ou indireto ao processo onde se tem as mudanças de pressão e pelo elemento secundário (Transmissor de Pressão) que terá a tarefa de traduzir esta mudança em valores mensuráveis para uso em indicação, monitoração e controle.

A performance estática ou exatidão (muitas vezes confundida com precisão, onde exatidão está associada à proximidade do valor verdadeiro e precisão à dispersão dos valores resultantes de uma série de medidas) de um transmissor de pressão depende de quão bem calibrado é o transmissor e quanto tempo ele pode manter sua calibração.

A calibração de um transmissor de pressão envolve o ajuste de zero e span. A exatidão normalmente inclui efeitos de não-linearidade, histerese e repetibilidade.

Normalmente a exatidão é dada em % do span calibrado.

Alguns importantes conceitos

Usualmente a relação entre entrada e saída de um transmissor de pressão é predominantemente linear (Y = ax + b), onde a é conhecido como ganho e o b é o zero ou offset, como podemos ver na figura 1.

Range: é a faixa de medição, compreendendo da mínima até a máxima pressão que o transmissor pode medir, por exemplo, 0 a 765 mmH2O. O Span máximo é 765 mmH2O.

Zero: é a menor pressão na qual o transmissor foi calibrado.

Figura 1 – Curva de Calibração de um

Transmissor de Pressão

URL(Upper Range Limit): é a mais alta pressão que o transmissor de pressão foi setado para medir, respeitando-se o limite superior do sensor.

LRL(Lower Range Limit): é a mais baixa pressão que o transmissor de pressão foi setado para medir, respeitando-se o limite inferior do sensor.

Span (Range Calibrado): A faixa de trabalho onde é feito a calibração é conhecida como span, por exemplo, de 500 a 700 mmH2O, onde o span é de 700-500 = 200 mmH2O. O Span é igual a URL – LRL.

Supressão de Zero (é a quantidade com que o valor inferior supera o valor zero da pressão): a supressão acontece quando o transmissor indica um nível superior ao real. Em medições de nível, por exemplo, onde o transmissor não está instalado no mesmo nível que sua tomada de alta e há então a necessidade de compensação da coluna de líquido na tomada do transmissor. Este tipo de instalação é requisitado onde se tem o transmissor a um nível inferior, que muitas vezes é na prática a maneira preferencial por facilitar acesso, visualização e manutenção. Neste caso, uma coluna líquida se forma com a altura do líquido dentro da tomada de impulso e o transmissor indicará um nível superior ao real. Isto deve ser considerado. É o que chamamos de Supressão de Zero.

Figura 3 – Medição indireta utilizando transmissor de pressão diferencial em tanques abertos – Supressão de Zero.

Figura 2 – Terminologia de Calibração

Elevação de Zero (é a quantidade com que o valor zero de pressão supera o valor inferior): de acordo com a Figura 4, onde se pode ter o tanque fechado e o transmissor de pressão diferencial localizado abaixo de sua tomada Hi e não há selagem líquida na tomada de Low, é necessária a compensação da coluna de líquido aplicada na tomada Hi, fazendo-se a Supressão de Zero. No caso onde existe a selagem liquida na tomada de pressão baixa (low), é necessária a compensação da coluna de liquido aplicada na tomada Hi e na tomada Low.É o que chamamos de Elevação de Zero.

Figura 4– Medição indireta utilizando transmissor de pressão diferencial em tanques fechados – Elevação de Zero.

Desvio de Zero (Zero Shift): este é um erro constante em todas as medições. Pode ser positivo ou negativo. Pode acontecer por várias razões, como por exemplo mudanças de temperaturas, choque mecânico, diferenças de potenciais, aterramento inadequado etc. Vide figura 5.

Figura 5 – Desvio de Zero e Desvio de Span.

Desvio de Span (Span Shift): uma mudança na derivada da relação entrada/saída é referida como desvio de span.Um erro de span pode ou não ser acompanhado por um erro de offset.Tipicamente, erros de calibração envolvem somente erros de span e são menos comuns que erros que envolvem erros no span e no zero ao mesmo tempo.Na grande maioria dos casos os erros em transmissores são desvios de zero.Vide figura 5.

Histerese: é o fenômeno no qual a saída do transmissor de pressão difere da mesma entrada aplicada dependendo da direção em que é aplicado o sinal de entrada, isto é, se ascendente ou descendente. Normalmente, a calibração de um transmissor de pressão é feita usando-se a sequência: 0, 25, 50, 75, 100, 75, 50, 25 e 0% do span. Vide figura 6.

Figura 6 – Histerese

Repetibilidade: é o desvio percentual máximo com o qual uma mesma medição é indicada, sendo todas as condições reproduzidas exatamente da mesma maneira.

Turndown (TD) ou Rangeabilidade: é a relação entre a máxima pressão (URL) e a mínima pressão medida (span mínimo calibrado). Por exemplo, um transmissor tem o range de 0-3814 mmH2O e vai ser usado em 10:1, isto significa que transmissor irá medir de 0 a 381.4 mmH2O. TD = URL/ Span Calibrado.

Pressão Absoluta: valor medido sob as condições de vácuo, isto é, ausência de pressão. Também conhecida como zero absoluto.

Pressão Atmosférica: pressão exercida pela atmosfera e que depende da altitude. Este valor diminui com o aumento da altitude e ao nível do mar vale 14,696 psia.

Pressão Manométrica ou Gage: pressão em relação à atmosfera.

Pressão Diferencial: a pressão tomada em relação a uma referência.

Pressão estática ou de linha: pressão exercida em uma linha de pressão onde se tem vazão de fluido. É a pressão de processo aplicada em ambos as tomadas de um transmissor diferencial.

Pressão Hidrostática: pressão exercida por um líquido sob a superfície abaixo do mesmo.

Erro Total Provável (ETP): todos os transmissores independentes de fabricantes possuem um erro que depende de vários pontos. Este erro é conhecido como Erro Total Provável (ETP). Este erro depende de certas condições:

o Variação da temperatura ambiente;

o Pressão estática;

o Variação da tensão de alimentação;

o Span calibrado;

o URL do Transmissor;

o Range do Transmissor;

o Material de Construção;

o Etc.

O ETP tem a seguinte fórmula:

ETP2 = Acc2 + ZeroStaticErr2 + SpanStaticErr2 + TempErr2 + VSErr2 + StabilityErr2….

Acc = Exatidão

ZeroStaticError = Erro no Zero devido a influência da pressão estática

SpanStaticError = Erro no Span devido a influência da pressão estática

TempErr = Erro devido a variação de temperatura

VSErr = Erro devido a variação da tensão de alimentação

StabilityErr = Erro de estabilidade Como funciona a calibração?

A calibração de um transmissor de pressão envolve a comparação entre o valor medido pelo transmissor e um padrão de pressão conhecido e preciso. Este padrão, muitas vezes um manômetro ou um calibrador de pressão de alta precisão, é utilizado como referência.

O procedimento básico de calibração inclui:

1. Configuração Inicial: Conectar o transmissor a um gerador de pressão e a um sistema de leitura.

2. Aplicação de Pressão de Referência: Aplicar diferentes valores de pressão (dentro do intervalo de operação do transmissor) e registrar as leituras do transmissor e do padrão. Efetuar ciclos de subida e descida na aplicação de pressão e, preferencialmente, em 5 pontos (0, 25, 50, 75 e 100%). Permitir que cada ponto de teste estabilize antes de

passar ao ponto seguinte, normalmente durante pelo menos 30 segundos.

3. Ajustes: Se houver discrepâncias entre as leituras do transmissor e do padrão, ajustes são realizados para alinhar as leituras.

4. Verificação Final: Após os ajustes, a calibração é verificada aplicando novamente os valores de pressão de referência.

Principais etapas do processo de calibração

1. Inspeção Visual: Verifique se há danos físicos no transmissor, como conexões mal-feitas ou partes com corrosão.

2. Verificação da Zero e Span: Garanta que o transmissor responda corretamente a uma leitura de zero de pressão e ao seu valor máximo.

3. Ajuste do Zero e Span: Se necessário, ajuste os parâmetros de zero (ponto de partida) e span (intervalo total de medição).

4. Teste de Linearidade: Avalie se a resposta do transmissor é linear ao longo do intervalo de medição.

Calibração de um transmissor de pressão

PROFIBUS-PA VPT10-P VIVACE

Cada sensor tem uma curva característica que estabelece uma relação entre a pressão aplicada e o sinal do sensor.

Algumas vezes o valor no indicador do transmissor e a leitura do bloco transdutor podem não estar compatível com a pressão aplicada.

As razões podem ser:

o A posição de montagem do transmissor.

o O padrão de pressão do usuário difere do padrão de fábrica.

o O transmissor teve sua caracterização original deslocada por uma sobrepressão, sobre aquecimento ou através do deslocamento com o tempo.

O Calibração é usada para comparar a leitura com a pressão aplicada.

Há dois tipos de calibrações disponíveis:

Calibração Inferior: é usada para ajustar a leitura na faixa inferior. O operador informa para o VPT10 a leitura correta da pressão aplicada. A discrepância mais comum é a leitura inferior.

Calibração superior: é usado para ajustar a leitura na faixa superior. O operador informa para o VPT10 a leitura correta da pressão aplicada.

Para melhor precisão, a calibração deve ser ajustada na faixa de operação. As figuras 8 a 10 mostram a operação de ajuste de calibração.

A figura 7 mostra o diagrama de blocos do VPT10-P.

7 - Diagrama de blocos do VPT10-P

A figura 8 mostra a calibração do sensor e os parâmetros envolvidos:

Figura 8 - Calibração do sensor

Figura

Via Ferramenta de Configuração

Através do menu de calibração, o usuário pode efetuar a calibração do ponto inferior ou superior de pressão. Antes de qualquer procedimento de calibração, recomenda-se salvar a calibração utilizando o parâmetro Backup/Restore a última calibração de forma que se algo de errado acontecer, o usuário pode recuperá-la. Da mesma forma, pode-se utilizar a opção que restaura os dados do sensor, onde será recuperada a calibração de fábrica.

O transmissor de pressão inteligente VPT10-P é calibrado em fábrica antes do envio a clientes. Se necessário recalibrar este transmissor em campo, certifique-se de usar um calibrador pelo menos três vezes mais preciso do que as especificações.

Realização do ajuste do sensor após a instalação: após a instalação é recomendado o ajuste de zero do transmissor, isto porque o ponto zero pode mudar devido a posição de montagem e o sensor.

Faça a pressão de entrada do transmissor igual a zero antes de iniciar a calibração de ajuste zero. Espere a leitura de zero estabilizar. Vale lembrar que se o transmissor de pressão for absoluto, deve-se usar uma fonte de pressão de zero absoluto. Se o modelo for diferencial, aplique a mesma pressão nos lados de alta e baixa pressão. Se o modelo for manométrico, abra a válvula instalada para a pressão atmosférica.

É possível calibrar o transmissor por meio dos parâmetros CAL_POINT_LO e CAL_ POINT_HI, sendo eles respectivamente, o ponto inferior (LOWER) e superior (UPPER).

Antes de tudo, uma unidade de engenharia conveniente deve ser escolhida antes de iniciar a calibração. Esta unidade de engenharia é configurada através do parâmetro CALIBRATION_UNIT. Após sua configuração os parâmetros relacionados a calibração serão convertidos para esta unidade. Então, selecione a opção Zero / Lower ou Calibração Superior.

9 - Tela de Configuração do Transdutor

Os códigos da unidade de engenharia seguintes estão definidos para a pressão de acordo com padrão Profibus PA:

Tabela 1 - códigos da unidade de engenharia

O parâmetro CALIBRATION_UNIT permite que o usuário selecione diferentes unidades para as suas finalidades de calibração ao invés das unidades definidas por SENSOR_RANGE.

Os parâmetros SENSOR_HI_LIM e SENSOR_LO_LIM definem os valores mínimos e máximos que o sensor é capaz de indicar, as unidades de engenharia usadas, e o ponto decimal.

Vamos tomar o valor inferior como exem-

Figura

plo: aplique a entrada zero ou o valor inferior da pressão na unidade de engenharia, a qual é a mesma usada no parâmetro CALIBRATION_UNIT, e espere até a leitura de pressão estabilizar.

Escreva zero ou o valor inferior no parâmetro CAL_POINT_LO. Para cada valor escrito a calibração é executada no ponto desejado.

Figura 10 - Tela de Calibração Inferior de Pressão para o VPT10-P

Qual é a frequência com que um instrumento deve ser calibrado?

A frequência ideal de calibração de um instrumento de medição pode variar de acordo com o instrumento a ser calibrado e a frequência de utilização do mesmo. Por exemplo: Um instrumento pode ter uma frequência de calibração de 1 ano e ser usado raramente.

Outro instrumento que já é usado mais frequentemente deve ter uma frequência menor, por exemplo, 6 meses. Não é uma regra, existem diversos estudos para se saber a frequência ideal de calibração de um instrumento, mas é sempre importante analisar onde e como o instrumento é usado antes de se determinar um período.

Vamos usar o valor superior como exemplo:

Aplique a entrada o valor superior com uma pressão de 766,163 mmH2O e espere até a leitura da pressão estabilizar. Então, escreva o valor superior como, por exemplo, 766,163 mmH2O no parâmetro CAL_ POINT_HI. Para cada valor escrito uma calibração é executada no ponto desejado.

Figura 11 - Tela de Calibração Superior de Pressão para o VPT10-P

Os equipamentos Vivace possuem ajuste local que permite também esta operação de calibração no próprio instrumento, sem a necessidade de um configurador.

O desempenho dos instrumentos/equipamentos pode degradar em proporções diferentes, dependendo da utilização. Deste modo, o usuário também pode estabelecer o intervalo de calibração apropriado, através de um histórico para o instrumento, calibrando-o regularmente até a medição de desvio ultrapassar o desempenho permitido. O tempo entre a data de “em serviço” e a última calibração aceitável, torna-se o intervalo de calibração. Este intervalo pode ser monitorado com calibrações menos frequentes até que um padrão aceitável de desempenho seja comprovado.

A frequência de calibração deve ser avaliada e aplicada de acordo com:

a) Recomendação do fabricante

b) Tipo de equipamento

c) Tendência dos dados de calibrações anteriores

d) Histórico registrado de manutenção e serviço

e) Tendência ao desgaste e à instabilidade

f) Extensão e severidade de uso

g) Influência do ambiente

h) Exatidão requerida ou pretendida para medida

Todo instrumento necessita de uma periodicidade para a sua calibração, mesmo que a mesma tenha um período maior que o seu tempo de vida.

Os intervalos de calibração devem ser estabelecidos com base na estabilidade, propósito e condições de uso do equipamento.

Obs: A palavra “calibração” é comum, mas não universal, e é interpretada no sentido de comparação e ajuste.

Para evitar mal-entendidos, nunca presuma que calibração inclui um ajuste de um instrumento.

Exemplo de como determinar a frequência de calibração para um transmissor de pressão

A frequência de calibração necessária para um transmissor de pressão pode variar muito dependendo da aplicação, dos requisitos de performance e das condições de processo.

Segue procedimento para determinar a frequência de calibração e que pode atender as necessidades de sua aplicação:

1. Determine a performance requerida para sua aplicação.

2. Determine as condições de operação.

3. Calcule o Erro Total Provável (ETP).

4. Calcule a estabilidade por mês.

5. Calcule a frequência de calibração.

Exemplo de Cálculo:

1 - Determine a performance requerida para sua aplicação

o Performance Requerida: 0.20% do Span Calibrado

2 - Determine as Condições de Operação

o Transmissor de pressão com URL (Upper Range Limit) = 186,8 KPa

o Span calibrado: 100 KPa

o Variação da Temperatura Ambiente: ± 20ºC

o Pressão da linha: 35 bar

3 - Cálculo do Erro Total Provável (ETP)

ETP = √(Exatidão)² + (Efeito de Temperatura)² + (Efeito de Pressão Estática)²

Onde:

Exatidão do transmissor de pressão calibrado até 10:1 = ± 0.075% do Span

Efeito da Temperatura Ambiente = ± (0.01% URL + 0.05% Span) por 20ºC = ± 0.0687% do Span

Efeito da Pressão Estática no Span = ± 0.2% da leitura por 70 bar = ± 0.1% do span

ETP = √(0.075)² + (0.0687)² + (0.1)² = 0.1426% do Span

Obs.: O erro da pressão estática no zero é corrigido fazendo-se um Trim de Zero na pressão da linha

4 - Cálculo da Estabilidade por Mês

Estabilidade = ± (0.15 x URL)/Span por 5 anos = ± 0.0025% do Span por mês

5 - Cálculo da Frequência de Calibração

Frequência de Calibração = (Performance Requerida - ETP) / Estabilidade por Mês

Frequência de Calibração = (0.2%0.1426%) / 0.0025% = 22.96 meses

Que instrumentos devem ser calibrados?

Qualquer instrumento que tenha influência direta no resultado do produto final, não importando em qual etapa esse instrumento seja usado.

Benefícios da calibração regular

A calibração proporciona uma série de vantagens, tais como:

1. garantir a rastreabilidade das medições.

2. aumentar a confiabilidade nos resultados medidos.

3. diminuir a variabilidade nos processos.

4. aumentar a conformidade com as especificações técnicas dos produtos.

5. assegurar condições de desempenho.

6. prevenir defeitos.

7. compatibilizar as medições.

Conclusão

A calibração do transmissor de pressão é um procedimento vital para garantir a qualidade e a precisão das medições, evitando falhas que poderiam comprometer processos inteiros. Realizar calibrações periódicas é uma prática recomendada para manter os equipamentos em conformidade e garantir o desempenho adequado.

Ter um bom entendimento do processo de calibração e saber realizar os ajustes necessários proporciona maior controle sobre o sistema e aumenta a vida útil dos equipamentos, assegurando medições confiáveis e seguras.

A partir da calibração, pode-se conhecer o comportamento do equipamento, quanti-

ficando os erros sistemáticos que o mesmo apresenta, podendo assim diminuir e conseguir resultados muito mais confiáveis a partir do mesmo já calibrado.

Na prática, as exigências da calibração podem vir de clientes, de entidades de inspeção, por requisitos internos (Certificação da Qualidade, por exemplo) etc.

A importância da calibração está diretamente ligada às normas e padrões.

Desta forma, conseguimos garantir a exatidão das medidas. E mais do que isto, o gerenciamento de instrumentos, suas calibrações e padrões fazem parte da estratégia das empresas para garantir a qualidade em seus processos. Em muitas empresas esse gerenciamento é compulsório e em outras é obrigatório, mediante a fatores de qualidade, custo e atendimento a normas e padrões.

Referências

o Artigos técnicos - César Cassiolato

Pesquisa experimental de conexão com rosca

NPT para aplicações submarinas

Introdução

Resumo

Conexões e válvulas hidráulicas, quando são submetidas a pressões externas extremamente altas, apresentam deformações elásticas e plásticas, ocasionando vazamentos e contaminações nos sistemas hidráulicos, ocasionando falhas severas em equipamentos submarinos. Utilizei como corpo de prova, um niple de 3/8” NPT x 1/4” NPT em aço inox 316.

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Alexandre Luiz

TagliaEngenheiro mecânico de projetos

A maioria dos fabricantes, nacionais e internacionais, de conexões, não inserem em seus catálogos informações de diferenciais de pressão, como a pressão de colapso. A pressão de colapso é o resultado do diferencial de pressão externa e interna ao elemento, quando a pressão externa é superior a interna.

O método científico utilizado foi baseado na pesquisa Abassian (1998) Modelo de Quatro Rótulas. Abassian aperfeiçoou seu modelo, descrevendo a curva de rigidez do

tubo, onde a pressão no escoamento em consequência à compressão circunferencial, nessa pesquisa, foi adaptada para a conexão NPT.

A conexão utilizada para esse estudo foi um niple de 3/8” NPT x 1/4” NPT fabricado em aço inox 316, que terá uma aplicação submarina em um equipamento que irá trabalhar a uma profundidade de 2.000 metros.

O presente trabalho é parte de uma parceria com a empresa Flutrol, Comércio e Controle de Fluidos, que fabrica conexões e equipamentos para trabalhos submarinos e de alta pressão.

Objetivo

O presente trabalho tem o objetivo de validar a conexão comercializado pela empresa Flutrol, distribuidor exclusivo da marca Superlok (Corea do Sul) no Brasil, para trabalhos submarinos a uma pressão externa de 3.500 PSI, sem que haja qualquer tipo de vazamento pelas roscas NPT.

Materiais e Métodos

Foi utilizada a conexão IHRN6N4N – Fabricante Superlok conforme Figura 1

Lado “A” – 1/4” NPT

Lado “B” – 3/8” NPT

Figura 1

2

Foi utilizada uma bancada de testes de pressão, fabricada conforme NR12 e NR13 para pressões de até 20.000 PSI, protegida com placas de policarbonato e aço estrutural, conforme Figura 2.

3 - Simulador de câmera pressurizada

4

O teste consiste em colocar um algodão totalmente seco dentro da conexão fechada nas suas extremidades conforme Figura 4, essa conexão estará sem pressão interna e ficará dentro da câmera pressurizada Figura 3, que por sua vez será submetido a uma pressão de 3.500 PSI na bancada de teste conforme Figura 2

Para melhor entender a Figura 5 representa um diagrama esquemático do procedimento de teste.

A bomba de alta pressão irá colocar água salgada até o enchimento total e a retirada de ar de dentro da Câmara, após a retirada do

Figura
Figura
Figura

ar a válvula de agulha irá fechar, e a câmera será submetida a uma pressão de 3.500 PSI a 15 ºC por 4 horas. Os transmissores de pressão estão todos calibrados.

Figura 5

A Conexão foi fechada com CAPs em aço inox e utilizando teflon em fita para vedação conforme Figura 6.

Figura 6

Método de Cálculo:

PC=2E/(1-λ²) (t/D)³

t=Pd/(2.(S_h E+Py-P))+C

Fórmulas:

P = pressão – Kpa;

D = Diâmetro externo;

Sh = Tensão admissível do material na temperatura do projeto;

E = Coeficiente de eficiência de solda = 1;

Y = Coeficiente de redução de acordo com o material e temperatura;

C = Soma das sobreespessura para corrosão, erosão e abertura de rosca;

Pc = Pressão de colapso;

E = Módulo de elasticidade do material;

λ = Módulo de Poisson do material.

t = Espessura da parede da conexão.

Execução

do Cálculo:

Pressão referente a resistência do material, sem levar em consideração a temperatura e corrosão. A pressão de operação não deverá ultrapassar a pressão definida pelo fabricante conforme a rosca de menor resistência 7.800 PSI.

E = 196 GPa (elástico) 86 GPa (plástico)

λ = 0,3

t = 2mm

D = 13mm

Fator de segurança = 4

Resultados e Discussões

Após desmontar a conexão foi observado que a conexão não sofreu nenhuma modificação dimensional, o algodão estava completamente seco conforme Figura 7.

Como o teste durou 4 horas, estamos considerando que as conexões devem ser trocadas de acordo com o seu estado de conservação. Devido a oxidação provocada pela água salgada, mesmo sendo o material de aço inox, a degradação do material sob pressão em ambientes marítimos é reduzida.

Figura 7

Conclusões

A conexão está apta para trabalhos submarinos com profundidade até 2.000 metros e temperaturas de até 15 ºC

Quanto as demais bitolas e outros tipos de roscas, esse teste não se aplica.

35º Encontro Técnico AESabesp e Fenasan

O 35 º Encontro Técnico AESabesp - Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente) e Feira Nacional de Saneamento Ambiental – Fenasan 2024 viu seus corredores lotados, as mesas-redondas, painéis e outras atividades especiais atraíram a atenção do público.

O evento é uma realização da AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp, em parceria com a Aesan - Associação dos Especialistas em Saneamento e este ano trouxe como tema central o “Saneamento Ambiental: condição fundamental para o enfrentamento das mudanças climáticas” lembrando que tanto congresso quanto feira estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e aos conceitos de ESG, reforçando o papel fundamental do saneamento na construção de um futuro mais sustentável.

Realizado entre os dias 22 e 24 de outubro, em São Paulo, o evento teve mais de 34 mil visitantes, 350 expositores e 3 mil congressistas.

A Presys Instrumentos e Sistemas celebrou seus 35 anos com clientes e parceiros, já que hoje a empresa é uma referência de qualidade e inovação, comprometida em fornecer soluções que atendem às crescentes demandas do mercado. Durante a exposição, a equipe compartilhou insights sobre como a Presys está na vanguarda dessa transformação, desenvolvendo equipamentos que não apenas atendem aos padrões rigorosos de qualidade, mas também incorporam a digitalização.

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Especialista em soluções para tratamento de águas e efluentes, a Fluid Feeder lançou dois produtos no evento: o Gerador de Ozônio, 03TEC-6GH , solução avançada para desinfecção e oxidação em água + esterilização do ar, uma parceria coma empresa O3TEC. Outra novidade foi o Dosador de Cloro, o Direct Feeder, solução de baixo custo para tratamento de água. Também recebeu a visita de Bessy M. Sutton, do Grupo Badger Meter Inc., parceiro internacional de vendas e, em vídeos interativos, demonstraram a prática das aplicações de seus produtos e serviços. A engenheira norte-americana observou que o setor está ‘aquecido’, com muitos participantes “negociando, apresentando projetos admiráveis e demonstrando trabalho sério”. E, tomando como referência o Marco do Saneamento, a executiva entende que a nova lei permitiu que empresas privadas pudessem participar de forma mais produtiva e eficiente dos leilões do setor. Para ela, as equipes técnicas brasileiras apresentam mais evolução e possuem equipamentos mais modernos, e por isso o país obteve o maior desenvolvimento, especialmente da água e esgoto, nos últimos quatro anos, em comparação com os vizinhos da América Latina.

Por seu lado, o CEO da Fluid Feeder, engenheiro, Francisco Carlos Oliver, disse que sua expetativa em relação ao Grupo Badger Meter, Inc, da qual é representante comer-

cial, é que sejam “cada vez mais sinérgicos e que uma marca se identifique cada vez mais com a outra. A companhia norte-americana é privada e está listada na bolsa de valores de Nova York. Atualmente é uma das maiores empresas de água do mundo”.

A Yokogawa América do Sul voltou para a Fenasan trazendo o que há de mais moderno em Microscopia de imagens de fluxo: o FLOW CAM, equipamento que conta e analisa dezenas de milhares de partículas por minuto , e oferece qualidade de imagem superior. (Para partículas de 2µm a 1mm.), tecnologia que pode economizar horas em um laboratório, já adquirido por algumas unidades da Sabesp e da Petrobras.

Nova Smar, líder em automação industrial, destacou na Fenasan o AC500 Series, atuador elétrico compacto e robusto, configurável e inteligente, com opções para controle on/off e modulação contínua, que estava exposto imerso na água, dentro de um aquário. Levou também sua linha de instrumentos de medição e controle.

Na mesa-redonda “Automação no Saneamento: Abordando a Indústria 4.0 e a I.A.”, uma das mais concorridas do dia, teve coordenação de Olavo Sachs, presidente da Comissão Organizadora do 35º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2024. A moderação foi de Débora Pierini Longo, diretora de Operação e Manutenção da Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.

Como palestrantes participaram José Bosco Fernandes de Castro, sócio da S3 – Tecnologia, Engenharia e Saneamento; e os professores da Universidade de São Paulo (USP), Marcos Yukio Yamaguchi e Cícero Couto de Moraes. Entre os destaques do debate, os especialistas destacaram que a automação de cada etapa do ciclo do saneamento requer um plano diretor, que permita implementar esta tecnologia de forma segura e integrável. Também falaram sobre fomentar a discussão acerca da reabilitação e adequação dos ativos para receber automação, questões de segurança cibernética e de governança, pilares essenciais para o sucesso desta ferramenta rumo ao saneamento 4.0.

A diretora Débora Pierini Longo contou que a Sabesp adotando inovações e novas tecnologias, qualificando colaboradores, desenvolvendo e fortalecendo parcerias com fornecedores e instituições de ensino. Entre as ações realizadas pela Sabesp, ela destacou a Operação Cidades 4.0 – Automatização do ciclo completo do saneamento nos municípios operados-; o Integra 4.0 - uma plataforma de Business Intelligence e Inteligência Artificial que integra dados dos processos comerciais, perdas, distribuição, metas e históricos -; o Manobra 4.0 - implantação de setores de manobra, implantação de válvulas de acionamento remoto nos micro setores de abastecimento e acionamento imediato via CCO -; o Hidrômetro 4.0 – que, através de tecnologia IOT, monitora diariamente por meio de medição remota os dados de consumo de água dos principais clientes da região metropolitana, da Baixada Santista e de São José dos Campos -; as ETAs 4.0 – que agregam diversas tecnologias disruptivas -; as ETEs 4.0 – que traz o monitoramento do sistema com uso de telemetria para monitoramento das vazões de entrada e saída das estações -; o Plano Diretor de Saneamento, denominado de PISO (Plano de Integração dos Sistemas Operacionais), elaborado em parceria com a Universidade do Estado de São Paulo, USP e a ca-

pacitação de seus profissionais com suporte da USP e parceria com a Altus Sistemas de Automação e SENAI.

A mesa “Estratégias e Políticas para Implantar a Gestão Compartilhada do Saneamento em Comunidades Rurais” teve coordenação de Eliana Kitahara, articuladora do G9 Saneamento Rural e diretora de Projetos da APU (Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp). A moderação foi feita por Meunim R. de Oliveira Jr, assessor da presidência da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O debate contou com a participação de Sérgio Murilo Guimarães, presidente do SISARP (Instituto de Desenvolvimento de Sistemas Integrados de Saneamento Ambiental no Meio Rural); Flávio Marcos Passos Gomes Júnior, diretor do Departamento de Saneamento Rural e de Pequenos Municípios do Ministério das Cidades; e Antônio Miranda –Consultor, especialista em gestão de serviços de saneamento.

Os palestrantes apresentaram as ações e articulações para desenvolver o modelo exitoso de Gestão Compartilhada do Saneamento SISAR, em Pernambuco, e também as políticas, planos, estratégias e diretrizes para o saneamento rural no Brasil.

Israel Henrique Pacheco e Silva, Analista Administrativo na AESabesp, coordenou a mesa “Desafios e Oportunidades dos Municípios Brasileiros diante das Mudanças Climáticas e da Segurança Hídrica”,que foi moderada por Marta Godoy, geógrafa, especialista em saúde e consultora. Os pales -

trantes foram Francisco Carlos Castro Lahóz, coordenador de Projetos do Consórcio PCJ; Angelo Lima, secretário executivo do Obser- vatório da Governança das Águas; e Carlos Frederico Angelis, especialista do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN/MCTI). Os especialistas apresentaram os desafios críticos enfrentados pelos municípios brasileiros diante das mudanças climáticas e da segurança hídrica e as oportunidades emergentes, além de discutir estratégias de adaptação e mitigação, políticas públicas eficazes, a importância da participação comunitária e exemplos de boas práticas para promover a resiliência e a sustentabilidade nas esferas municipais.

Coordenada por Reynaldo Young, membro da Comissão Organizadora do encontro, a mesa “Resiliência Operacional: Adaptação às mudanças climáticas e efeitos das catástrofes naturais nos sistemas de saneamento” foi moderada por Alceu Guérios Bittencourt, diretor superintendente da Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape). A discussão contou com participação dos especialistas Rui César Bueno, gerente na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Manuelito Magalhães, CEO da Sanasa Campinas (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A); e Edison Carlos, presidente do Instituto Aegea. Os palestrantes aprofundaram o tema sob a ótica de que a resiliência operacional e adaptação às mudanças climáticas são, atualmente, componentes fundamentais da moderna administração das empresas de saneamento brasileiras para alinhamento das necessidades da população em relação ao seu planejamento estratégico.

A mesa “Metano no Saneamento: Problema ou Oportunidade” foi coordenada pelo engenheiro Alisson Gomes, membro da Comissão Organizadora do 35º Encontro Técnico/Fenasan 2024. A moderação foi de Roberval Tavares de Souza, diretor de Engenharia e Inovação da Companhia de

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Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Participaram como palestrantes Márcio Garcia, consultor Sênior de Pesquisa e Desenvolvimento na Scania Latin América, no Brasil; e Diego Gomes Gagnotto, gerente executivo de Gases Renováveis da Ultragaz.

O debate girou em torno das possibilidades e desafios para a implantação de sistemas de geração de biometano nos sistemas de saneamento básico. Foram abordados temas como o panorama atual do biometano, perspectivas futuras, desafios da comercialização e infraestrutura de transporte e distribuição.

A AESabesp, por meio do Projeto Ecoeventus®, premiou os expositores/investidores que se destacaram na edição 2024 do maior evento de saneamento e meio ambiente da América Latina, a Fenasan, realizada juntamente com o Encontro Técnico AESabesp. Foram 17 empresas reconhecidas por apresentarem em seus processos boas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) e ODS da ONU. Os troféus foram entregues durante a cerimônia de encerramento.

As empresas vencedoras do Prêmio AESabesp para Empresas Expositoras 2024 foram, por categoria: para o Melhor Estande Destinado aos expositores que mostraram excelência no planejamento, montagem e exibição de seus produtos e/ou serviços: OURO – UNIPAR.

“Estamos muito felizes com o prêmio. Conseguimos traduzir a essência da Unipar para cá e foi muito importante para nós, pois queremos continuar sendo referência neste mercado.” – Juliana Alcazar, coordenadora de Inteligência de Mercado.

PRATA – ATLAS COPCO; BRONZE – CETREL S.A

Troféus entregues pelo diretor financeiro Hiroshi Ietsugu e pelo conselheiro Nilzo Rene Fumes

Prêmio AESabesp Fenasan Atendimento ao Cliente - Destinado aos expositores que mostraram excelência em Inovação: OURO – OCEANUS, PRATA – CONAUT e BRONZE – BONGÁS, Troféus entregues por Antonio Ramos Batagliotti, diretor de Comunicação e Marketing, e Pierre Ribeiro de Siqueira, coordenador de Inovações.

Na categoria Inovação Tecnológica - Destinado aos expositores que mostraram excelência em Inovação Tecnológica, OURO – AUGEN, PRATA – BIOSIS e BRONZE –YOKOGAWA, Troféus entregues por João Augusto Poeta, diretor Administrativo; e Paulo Victor Vieira Sampaio, diretor de Esportes e Lazer.

Na categoria Ambiental, Destinado aos expositores que apresentaram em seus estandes excelência em minimização de impactos ambientais:

OURO – KEMIA, PRATA – HEXIS, BRONZE – PETRANOVA - Troféus entregues por Ester Feche, diretora Socioambiental e Cultural; e Walter Orsati, membro da Comissão Organizadora do Encontro Técnico/Fenasan 2024

O Prêmio AESabesp Fenasan, categoria Social - Destinado aos expositores que apresentaram excelência em minimização de impactos ambientais: OURO – SAINT GOBAIN, PRATA – EMEC, BRONZE – BAUMINAS

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Troféus entregues por Olavo Sachs, presidente da Comissão Organizadora do 35º Encontro Técnico/Fenasan 2024; e pela conselheira Sulamita França.

Na categoria Governança, destinado aos expositores que mostraram excelência em Governança: OURO – JOHSON’S SCREENS, PRATA – FKB, BRONZE – AVK

Troféus entregues por Maria Aparecida Silva de Paula, diretora Social e coordenadora da Banca de Premiação para Expositores, e Hilton Alexandre de Oliveira, membro da Comissão Organizadora do evento.

O Prêmio Destaque Fenasan, destinado aos expositores que mostraram excelência em Governança, o PRÊMIO DIAMANTE ficou com a PIERALISI, melhor empresa da Fenasan 2024 em práticas de ESG e ODS, troféu entregue por Luciomar Santos Werneck, presidente da AESabesp; Helieder Rosa Zanelli, diretor da Fenasan 2024; e Maria Aparecida Silva de Paula, diretora Social e coordenadora da banca de premiação para expositores. foto troféu diamante

A 11ª edição do Prêmio Jovem Profissional, que busca reconhecer e incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores na área de sustentabilidade reconheceu os melhores trabalhos apresentados no 35º Encontro Técnico/Fenasan 2024.

O 1º lugar levou um Troféu Ouro mais bolsa de estudos no valor de R$ 14.120 em instituição escolhida pelo vencedor, Bruno C. Campos, pelo trabalho “Uso de câmeras e técnicas de visão computacional aliadas à métodos vibro-acústicos na localização de vazamento em tubos enterrados” prêmio entregue pelo diretor Técnico da AESabesp, Agostinho de Jesus Gonçalves Geraldes, e pela presidente do Conselho Deliberativo, Viviana Borges.

O 2º lugar, Troféu Prata, levou u smartphone e inscrição para o 36º Encontro Técnico da AESabesp/2025 ficou com Fabrizio S. Campos pelo trabalho “Detecção de vazamentos em redes de distribuição de água sob abordagem de previsão de sinais de carga de pressão” entregue por Eduardo Morelli, diretor de Polos, e pelo coordenador editorial da AESabesp, Nelson Menetti.

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Ysadora Ignácio que apresentou o trabalho “Análise de custos da reciclagem e reaproveitamento do material proveniente das obras de implantação da rede de esgoto no município de Joinville” ficou com o 3º lugar, Troféu Bronze, e uma inscrição para o 36º Encontro Técnico da AESabesp/2025, prêmios entregues pelos conselheiros Alexandre Domingues Marques, e Patrícia Taliberti Também foram reconhecidos os três melhores trabalhos técnicos desta edição. Troféus e certificados entregues por Mariza Prota, membro da Comissão Organizadora do evento; e pelo diretor Administrativo da AESabesp, João Augusto Poeta, para 1º lugar – Ouro -

Lucas Geroldo Torres – “Estudo de Caso –EEE Imperial do Diagnóstico à Recuperação”; 2º lugar – Prata - André Aguiar – “Análise de desempenho da Estação de Tratamento de Esgoto Santana da Cidade de Varginha-MG”; e 3º lugar – Bronze -Inês Tuyama Adan – “Projeto Inteligente no Programa Ìntegra Tietê – Modelos parametrizados BIM de Estações Elevatórias de Esgotos

O troféu AESabesp Superintendência Encontro Técnico 2024, destinado à Unidade da Sabesp que teve o maior número de trabalhos inscritos ficou com a Unidade Sabesp-TX - Cristina Zuffo, superintendente de Inovação e Tecnologia da Sabesp-TX, entregue por gostinho Geraldes, diretor Técnico da AESabesp, e por Kleber dos Santos, membro da Comissão Organizadora do evento.

Jogos do Saneamento

Realizada pela Aesan - Associação dos Especialistas em Saneamento, a primeira edição dos Jogos do Saneamento contou com patrocínio da Associação Sabesp; da Aesabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp e da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento – Aesbe. A ideia foi propiciar um ambiente de competição saudável para favorecer uma maior integração entre os profissionais de diferentes empresas por meio de atividades operacionais do setor, a iniciativa estreou com sucesso, com

11 empresas participantes e 12 apoiadoras. As novas gerações de profissionais também competiram por meio de uma prova específica entre alunos do ensino universitário.

A entrega dos troféus foi feita por Alzira Garcia, presidente da AESAN, que deu início à premiação desta atividade; e Cícero Ferreira Batista, coordenador das provas dos Jogos do Saneamento, Pérsio Faulim, presidente da Associação Sabesp; e Luciomar Santos Werneck, presidente da AESabesp.

Os ganhadores dos Jogos do Saneamento Fenasan 2024 foram:

Pesquisa de vazamento com geofone eletrônico

1º lugar: Salvador Cleber Batista – Sabesp

2º lugar: Jonas Pinheiro – SAEE – Saneamento Ambiental de Atibaia

3º lugar: Thiago Vaz Siqueira – Sanasa Campinas

Sinalização de vias públicas de obras de saneamento

1º lugar – Elvis Nóbrega Wen e Fernando Rodrigues – Sabesp

2º lugar – Nicolau Pereira Guimarães Neto e Francisco Gomes de Lima Junior – Sanasa Campinas

3º lugar – Marcelo Cozer da Silva e Cláudio Henrique Simões – BBL Troca de hidrômetros

1º lugar: Guilherme Viana Garcia – Sanasa Campinas

2º lugar: Edson Mertchak – SAEE – Saneamento Ambiental de Atibaia

3 º lugar: Michel Wilson Santana Ferreira e Jessica Soares – ENOPS Engenharia

Competição Estudantil

1º lugar – Arthur Mascarenhas Andrade de Almeida, Isabelle Rodrigues Leme e Sabrina Onofre Alencar Silva –Alunos da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec-SP)

2º lugar – Carlos Eduardo de Jesus Pereira, Gerson Carlos Trape, Jaciane Virginio de Sousa Silva – Alunos da Universidade Estácio

VII Simpósio ISA São Paulo de Automação em Saneamento

O tradicional evento da Isa seção São Paulo, com apoio da Sabesp neste ano aconteceu em dois dias, assim os participantes puderam conferir todas as palestras e mesas redondas.

O presidente da seção, Carlos Gury, e a diretora de operação e manutenção da Sabesp, Debora Pierini Longo abriram o evento.

Daniel Bocalão, Desenvolvimento de Negócios e Soluções IoT na Elliot Cloud

Alessandro Muniz Paixão, Especialista em Engenharia na Sabesp, Glauco Montagna, Líder Regional do Segmento de Saneamento na Schneider Electric , Ana Cristina Rodrigues, Gerente de Negócios da HMS Networks no Brasil e Diretora Técnica da ISA São Paulo Section e Francisco Bernabeu, Country Manager Latam na Elliot Cloud discutiram a automação como serviço.

Leonardo dos Santos – Consultor de Vendas na Altus

Alexandre Parra Mendonça, Supervisor Comercial na Novus , Carlos Paiola, Sócio-Diretor da Aquarius Software , Erik Maran, Diretor de Vendas na Westcon Redes e Conectividade Industrial e Antonio Carlos Batista, Assessor Técnico na Sabesp.

Kelvin Kamimura, Gerente de Produto na Westcon Redes e Conectividade Industrial falou sobre a Tecnologia Ethernet-APL: Conectando o Saneamento ao Futuro

Carlos Paiola, Sócio-Diretor da Aquarius Software, Carlos Henrique de Castro Ralize, Técnico em Sistemas de Saneamento e Assessor Técnico na Sabesp , Antonio Carlos Batista, Assessor Técnico na Sabesp, Ana Cristina Rodrigues, Gerente de Negócios da HMS Networks no Brasil e Diretora Técnica da ISA São Paulo Section e Erik Maran, Diretor de Vendas na Westcon Redes e Conectividade Industrial discutiram o Como as Normas ISA podem garantir, na prática, o Sucesso de um Projeto de Automação em Saneamento

Os participantes puderam conferir as tecnologias numa pequena exposição onde a Westcon apresentou vários lançamentos, entre os quais, o Switch Ethernet APL, suportando até 16 instrumentos - APL ou PROFIBUS PA, desenvolvido para aproveitar uma base instalada de Profibus PA, pois em cada canal, posso conectar instrumentos Profibus ou APL, e ele faz a função de gateway. “Ninguém vai descartar seu parque instalado, aplicação desta solução permite adotar uma estratégia à prova de futuro, pois pode trabalhar com o que

está instalado hoje e ainda cumprir sua função em um upgrade ou crescimento da planta. A rede fica transparente para a camada de controle. Ele trabalha com diversas marcas, tendo sido testado em um “PlugFest APL não oficial” nos centros de competência da PI BRASIL - Associação Profibus / Profinet / Asi, uma experiência multi-vendor com APL no Brasil, envolvendo, além da Westcon, a Siemens, a Pepper+Fuchs, a Endress+Hauser, a Samson e o Inatel. O APL Switch da Softing, que a Westcon comercializa com exclusividade no Brasil, correspondeu em habilidade, funcionalidades e interoperabilidade do APL: a tecnologia está pronta”, contou Erik Maran, diretor comercial da Westcon.

39° Webinar Abinee, Cogen e UNICA

A Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, a Cogen - Associação da Indústria de Cogeração de Energia e a UNICA - União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia realizaram o 39º Webinar com foco nos cenários do mercado de energia elétrica no Brasil.

O evento trouxe importantes insights sobre a oferta e demanda de energia no curto e médio prazo, além de abordar questões regulatórias do Setor Elétrico Brasileiro e tratou das principais questões relacionadas ao armazenamento de baterias no mercado brasileiro.

Future Digital Twin & GenAI 2024

A conferência Future Digital Twin & GenAI 2024, organizada pelo Cavendish Group International em colaboração com a Shell, proporcionou um fórum vibrante para o crescente grupo de profissionais de energia e tecnologia encarregados de promover o uso de tecnologia de ponta baseada em IA.

Cerca de 400 inovadores e líderes de 120 organizações se reuniram no Energy Transition Campus da Shell em Amsterdã no começo de outubro para compartilhar experiências sobre como a implementação do Digital Twin e o uso de IA generativa estão transformando suas atividades, ao mesmo tempo em

que aproveitam o networking de alta qualidade para discutir as inúmeras oportunidades que se abrem como resultado.

Os Digital Twins permitem que as organizações criem réplicas digitais de ativos físicos, processos ou sistemas de negócios, e realizem modelagem preditiva que lhes permite prever e evitar armadilhas potenciais.

A tecnologia está ajudando as empresas a navegarem de forma mais eficaz pela transição energética e a se tornarem mais colaborativas, compartilhando dados e insights que impulsionam o desempenho aprimorado. A GenAI agora está adicionando outra camada à utilidade dos Digital Twins, tornando-os mais fáceis de usar e permitindo que as pessoas extraiam informações ainda mais úteis.

Palestrantes de todo o setor de energia e de outros setores ofereceram suas perspectivas únicas sobre as lições aprendidas e como maximizar o valor da IA ao expandir a tecnologia Digital Twin, incluindo especialistas da Shell, BP, TotalEnergies, Saudi Aramco, Equinor Petrobras, Repsol, AVEVA, Dow Chemicals, E.ON One, entre muitos outros.

Os principais pontos de discussão incluí-

Veja o Webinar completo
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ram o progresso em uma colaboração mais aberta tanto dentro do setor de energia quanto com outros setores no desenvolvimento de gêmeos digitais e IA, compartilhamento seguro de dados e como implementar mudanças significativas nas práticas de trabalho e gerenciamento de dados necessárias para concretizar todo o potencial da tecnologia digital.

“Um gêmeo digital é uma ferramenta transformadora. Observamos o impacto positivo que essa tecnologia causou em nossa indústria nos últimos dois anos, desbloqueando ganhos de eficiência, insights preditivos e tomada de decisão mais inteligente e melhor. Unir a GenAI e a tecnologia digital twin nos oferece uma oportunidade muito poderosa para abordar desafios futuros de frente, integrando dados em tempo real com análises orientadas por IA”, disse Shane McArdle, CEO da Kongsberg Digital, especialista em gêmeos digitais, e presidente do conselho consultivo do evento.

O painel “Demonstrando o valor do Digital Twin e da IA de uma perspectiva intersetorial - Lições aprendidas com a colaboração intersetorial” foi cheio de pontos inspiradores como as palavras de Tim van Amstel, CEO da E.On que enfatizou a importância de explorar soluções digitais fora do seu próprio setor antes de gastar recursos valiosos no desenvolvimento de novas. “Por que reinventar a roda quando você pode adaptar soluções existentes?” Ele sugere mudanças nas percepções sobre IA porque ainda que as pessoas adotem prontamente tecnologias baseadas em IA, como o Google Maps, em suas vidas pessoais, há certa hesitação quando se trata de aceitar inovações semelhantes no trabalho.

“Entendendo desafios e oportunidades com a implementação de IA generativa e IoT” apontou necessidade de os gerentes de projeto apresentarem um forte argumento para a introdução de sensores caros para reforçar a internet das coisas (IoT) em seu trabalho, o que pode não produzir um retorno imediato sobre o investimento, mas acabará ajudando

Nadir Azam (Leadership, management consulting, Vattenfall), Tim van Amstel (CEO, E.ON One) Ana Robin, (Diretora de Desenvolvimento de Negócios Gradyent)

Dalila B. (Especialista da Comissão Europeia),
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os gêmeos digitais a se tornarem mais eficazes, à medida que a tecnologia avança e, em última análise, economizar tempo e dinheiro para a empresa.

No Painel “O Papel dos Gêmeos Digitais na Gestão da Integridade de Ativos e Operações Autônomas” explorou-se como os gêmeos digitais e os sistemas autônomos estão remodelando a gestão da integridade de ativos e as operações. Há acordo em afirmar que a adesão das partes interessadas é crucial para que os gêmeos digitais e as tecnologias orientadas por IA tenham sucesso, mas os silos de dados geralmente impedem o progresso, e a colaboração em toda a cadeia de suprimentos é essencial para construir gêmeos digitais precisos, como os necessários para a gestão de carbono.

E o Painel “Entendendo o uso de LLMs e IA generativa no gêmeo digital” – que teve como moderador Diego Vale da Nóbrega, Gerente de Transformação Digital de Reservatórios da Petrobras - explorou o potencial transformador de modelos de linguagem grande (LLMs) e IA generativa em gêmeos digitais. Atenção ao fato de que, apesar de sua promessa, os LLMs exigirão supervisão humana para atividades de missão crítica, especialmente as que impactam a segurança. E que para que os LLMs funcionem de maneira autônoma, precisam de acesso a informações completas.

É consenso que, por melhores que sejam, os resultados devem sempre ser cuidadosamente revisados.

Tatiane Almeida Jambeiro, data scientist da Petrobras, também esteve no evento e falou sobre o simulador dinâmico multi-propósito da Petrobras. “Estamos usando o simulador para treinar os operadores das novas plataformas a entrarem em operação na Petrobras, trazendo enormes ganhos em termos de segurança e eficiência operacional”.

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MIEXPO discutiu futuro da Indústria Brasileira

Com mais de 20 painéis e 100 palestrantes trouxe discussões com profissionais nacionais e internacionais sobre diversos temas ligados à Indústria.

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A MIEXPO, evento de negócios voltado para a Indústria, nasce com o propósito de lançar um novo olhar sobre a Indústria, a partir de diferentes temas, como Inovação, Automação, Infraestrutura, Integração, Transição Energética, ESG, Políticas Públicas, Capacitação, Biodiversidade, Indústria Social, Inteligência Artificial, Robótica, Internet das coisas, entre outros. O evento aconteceu no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo, contou com mais de 100 palestrantes, e promoveu o encontro entre especialistas, profissionais técnicos e corporativos, acadêmicos, empreendedores e toda a comunidade industrial brasileira, a fim de motivar a discussão sobre uma nova indústria inteligente no Brasil.

“Queremos promover muita inspiração e conexão, com trocas de experiências e de conhecimentos, o que resulta em muito networking, oportunidades de capacitação, novos negócios e ideias”, revela Nelson Rocha, head de comunicação da MIEXPO.

A realidade atual mostra que o processo industrial passa por uma verdadeira revolução, um marco na história da manufatura mundial, que necessita da união de todos os agentes industriais em um único propósito: construir o futuro da indústria brasileira, afirma Jorge Souza, idealizador e CEO da MIEXPO.

Para contribuir com essa discussão e criar um evento referência para a comunidade industrial, o evento traz a cooperação das Associações que são as grandes responsáveis pelo fomento do Parque Industrial brasileiro, reunindo pilares importantes e valiosos para a economia do país, com suas visões sobre o futuro da indústria e apresentação de cases de inovação, como a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos), ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção),

ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base), entre outras. “O que mais queremos é gerar essa oportunidade de integração e troca de conhecimento entre os diferentes setores industriais”, afirma Nelson Rocha.

Por conta da rápida e constante transformação digital acabar redefinindo processos de produção e integrando novas ferramentas tecnológicas, a Inteligência Artificial surge para contribuir efetivamente com a produtividade da indústria. “Para desvendar esse tema e suas implicações, contamos com a ajuda do Distrito - plataforma que conecta o ecossistema de novas tecnologias aos desafios das grandes empresas e às melhores oportunidades de negócios - que, com mais de seis anos de história, pratica exatamente o propósito de fomentar o ecossistema de inovação na América Latina atingindo patamares globais”, conta o head de comunicação da MIEXPO, que também terá uma apresentadora oficial feita totalmente por Inteligência Artificial, a MILA.

Outro pilar atual da Indústria Brasileira é como transformar os desafios da agenda da sustentabilidade em oportunidades de negócios, aumentando a produtividade e diminuindo a utilização dos recursos ambientais. “Para isso, a Agência de Inovação da UFS -

CAR (Universidade Federal de São Carlos) falou sobre como podemos conectar na prática tecnologias, processos e pessoas. Para entendermos como o ESG e a nova realidade

industrial impactam de diferentes formas em todos os tamanhos de negócios, contamos com a cooperação da BDO BRAZIL, quinta maior consultoria do mundo, que apresentará suas soluções personalizadas para o setor, reforçando seu compromisso com o setor industrial na MIEXPO”, explica.

Outras marcas presentes à MIExpo foram a Sust’nReal - consultoria estratégica e um hub que apoia empresas, organizações públicas e ONGs na implementação prática de inovação, sustentabilidade e ESG, oferecendo soluções integradas e personalizadas - estará presente com um painel sobre inovação e resultados, a CELA (Clean Energy Latin America), - empresa que presta assessoria financeira e estratégica a empresas e investidores do setor de energias renováveis na América Latina - o escritório TozziniFreire, - um dos maiores escritórios jurídicos do Brasil, que com sua cultura colaborativa e parceria estratégica com seus clientes entrega soluções jurídicas e de negócios com inovação, agilidade e criatividade - a UFSCAR, o Instituto de Tecnologia de Mauá e a Anhembi Morumbi.

A MIEXPO foi idealizada para gerar negócios em uma nova realidade na Indústria Brasileira; foi uma grande imersão para toda a comunidade industrial, sobre o futuro da indústria que já chegou.

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, esteve na MIEXPO e destacou a importância de um setor industrial mais inovador, sustentável, transportador e competitivo, enfatizando as diretrizes que irão guiar o Brasil rumo a um novo patamar de desenvolvimento. Alckmin ressaltou a necessidade de investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação como pilares fundamentais para a transformação industrial. “Precisamos de uma indústria que não apenas se inove, mas que também se comprometa com a sustentabilidade. O Brasil é um campeão mundial em energia renovável e a descarbonização deve ser uma prioridade”, afirmou. Ele destacou a energia

solar e eólica como as fontes mais baratas atualmente, evidenciando o potencial do país para liderar nessa transição energética.

O vice-presidente também destacou a importância da desburocratização e a estimulação da importação para fortalecer a indústria brasileira. “Estamos otimistas com o avanço do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que envolve 27 dos países mais ricos do mundo. Isso abrirá novas oportunidades para nossos produtos no mercado internacional”, revelou.

Em um cenário global desafiador, o vice-presidente discutiu como o Brasil pode se tornar mais competitivo frente a potências como a China. Ele propôs a digitalização como uma solução essencial. “Devemos identificar os problemas que enfrentamos e buscar formas de digitalizar nossas pequenas empresas, reduzindo custos e aumentando a eficiência”, ressaltou. Para isso, ele apresentou a proposta da Letra de Crédito para Desenvolvimento (LCD), que visa tornar o crédito mais acessível e com taxas de imposto de renda reduzidas para pessoas jurídicas.

Alckmin também enfatizou que a reforma tributária, com início previsto para 2026, será um divisor de águas para os setores industriais. “Com essa reforma, poderemos produzir em maior quantidade e qualidade, reduzindo custos e ganhando eficiência. Isso permitirá que o Brasil faça a transição de um país de renda média para um país de renda alta”, concluiu.

A jornalista Christiane Pelajo foi mediadora do painel “Como a transformação digital e as empresas de tecnologia estão mudando o perfil da indústria”, que reuniu Raquel Chebabi, diretora da Think lab Brasil, Giuliano Cardozo, head de inovação da Gerdau, e Gustavo Araújo, co-fundador da Distrito.

“Acredito que temos um potencial gigantesco de nos equiparar a indústrias de fora, desde que a gente invista em pesquisa, desenvolvimento e na capacitação dos nossos profissionais”, afirmou Raquel Chebabi Gustavo ressaltou que um dos maiores desafios da transformação da indústria nos últi-

mos tempos é a cultura organizacional e que, embora a Inteligência Artificial (IA) ofereça soluções que aumentam a produtividade, a resistência a mudanças ainda é um desafio significativo. “A IA generativa transformará a forma como trabalhamos, mas a governança e a regulamentação dos dados são essenciais para evitar erros e garantir responsabilidade”, acrescentou. Com o papel de integrar e customizar soluções de inovação das startups, um ecossistema que conta com mais de 900 startups só no Brasil, o co-fundador da Distrito ainda destacou a importância da tecnologia para evitar paradas nas linhas de produção, resultando em maior produtividade e, consequentemente, lucratividade para as empresas.

Giuliano, head de inovação da Gerdau, expressou sua visão sobre o futuro da indústria, enfatizando a necessidade de um Brasil mais competitivo por meio de investimentos em pesquisa e colaborações entre governo e empresas. “Precisamos avançar e fortalecer nossos ecossistemas para criar um ambiente mais inovador”, finalizou.

Marcelo Tas esteve presente no evento como mediador do painel “Qual é o novo perfil do profissional da Indústria?”, junto a Silvana Pampu, HRPB gerente geral Latam do Grupo Renault, Felipe Morgado, superintendente de educação profissional e superior do SENAI, e Rodrigo Videira, gerente executivo da Michael Page.

O painel discutiu o futuro do mercado de trabalho no setor, já que os processos de contratação estão criando uma nova demanda por talentos profissionais com habilidades multifuncionais, como criatividade, empreendedorismo, liderança e comunicação.

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SAE BRASIL

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Durante dois dias o mercado acompanhou as principais discussões sobre tendências, inovações e políticas voltadas para o setor da mobilidade, durante o Congresso SAE BRASIL 2024, um dos principais eventos do segmento na América Latina.

Autoridades, representantes do governo, CEOs de grandes empresas e indústrias, além de especialistas, se uniram para traçar uma rota sobre ‘Competências para o futuro da Mobilidade Segura, Inteligente e Sustentável no Brasil’.

Com o foco em fortalecer o protagonismo do Brasil na corrida pela transição energética, as discussões abordaram a transformação digital, energias renováveis, capacitações e habilidades necessárias para novos profissionais. O evento contou com cerca de 3mil participantes, mais de 40 patrocinadores, mais de 20 empresas expositoras, mais de 50 papers apresentados gerando mais de 70 horas de conteúdo.

O destaque foi a primeira edição da Exposição Tecnológica e Simpósio SAE BRASIL para a Indústria do Hidrogênio, que buscou apresentar as mais recentes inovações e avanços no setor.

“Muitos painéis trouxeram inovações sobre sustentabilidade, economia de baixo carbono e transformação da indústria, desde a implementação de novas tecnologias até a capacitação de recursos humanos. Todos esses aspectos fazem parte do momento atual da mobilidade, alinhada à agenda global. Neste contexto, o Brasil tem um potencial muito grande para essa transição energética nos transportes. Existem muitas iniciativas e projetos em andamento nesta direção, que estão sendo apresentados aqui”

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Gaston Diaz Perez, CEO e Presidente da Bosch América Latina; Rafael Chang, CEO da Toyota; Leandro Luiz ZAT, COO da Be8 Energy; e Christopher Podgorski, Presidente e CEO da Scania Latin America, Sergio L Carvalho CEO da Randcorp Frasle, com moderação de Camilo Adas, Conselheiro de Inovação e Transição Energética da SAE BRASIL.

J.E. Luzzi, Coordenador-Geral do Conselho de Administração do MBCBrasil e Diretor do Segmento de Veículos Pesados do Sindipeças | Abipeças, Gustavo Bonini, Diretor da Scania Latin America; Roberto Matarazzo Braun, Diretor de Comunicação e Presidente da Fundação Toyota do Brasil; e Priscilla Cortezze, Diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Copersucar S.A.

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A sustentabilidade aplicada em diferentes modais também foi abordada nesta quarta-feira, como solução estratégica para otimizar o setor de transportes, levando em conta o contexto atual de rápido crescimento urbano e as crescentes preocupações ambientais. O tema foi discutido nos painéis Intermodalidade, Rodoviário e Urbano, Aquaviário, Ferroviário e Mobilidade Aérea.

Outro tema que marcou o SAE BRASIL 2024 foi a inovação digital e seus impactos na mobilidade. Especialistas de diversos setores trouxeram para o debate as melhores práticas interindustriais que podem transformar o setor de transportes, com a criação de soluções tecnológicas mais sustentáveis e eficientes. Os painéis abordaram Transformação Digital, Conectividade, Inteligência Artificial, entre outras inovações que podem ser adaptadas para acelerar a digitalização da mobilidade no Brasil, solucionar problemas de emissões de carbono e gestão ambiental.

A transformação da indústria com foco na sustentabilidade foi um outro aspecto debatido no Congresso, que demonstrou como empresas líderes estão implementando tecnologias avançadas para otimizar processos, melhorar a gestão de qualidade e promover inovação. Diversas abordagens foram realizadas nos painéis SAE 4Mobility, Economia Circular, Competências para a Indústria da Mobilidade e Capacitação das empresas.

O SAE Brasil deste ano trouxe um Hub imersivo de hidrogênio com 18 empresas na exposição Tecnológica proporcionando um espaço para a capacitação da engenharia brasileira, abordando plantas de eletrólise e sistemas de célula a combustível.

Os painéis sobre intermodalidade, transformação digital e nova indústria abriram novos caminhos para uma mobilidade segura, inteligente e sustentável. Com foco nas novas gerações, o evento também abordou o equilíbrio entre educação e inteligência artificial para potencializar a formação de jovens talentos.

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NR-13 Requisitos mínimos

Se formos buscar a definição de calibração, resumidamente, é a comparação de um instrumento de medição com um padrão reconhecido. Os códigos de construção e normas internacionais não fazem referência a calibração dos dispositivos de alívio de pressão e sim aos instrumentos de medição utilizados nas inspeções e testes desses dispositivos. Baseado nessa informação, calibração de dispositivos de segurança (alívio de pressão) é um vício de linguagem que foi corrigido na revisão da NR 13, Portaria Nº 1.846, de 1º de julho de 2022 que entrou em vigor no dia 1º de novembro de 2022.

A NR 13 substituiu o termo calibração de dispositivos de segurança (alívio de pressão) para inspeção e teste. Isso indica que não é só corrigir o nome do documento e sim a aplicação correta da metodologia de inspeção e teste desses dispositivos que possuem requisitos normativos reconhecidos internacionalmente e que requerem pessoal devidamente qualificado e competente.

Para a aplicação da metodologia de inspeção e teste desses dispositivos, devemos destacar como qualificação mínima:

- conhecimento dos códigos de construção;

- conhecimento dos códigos de pós construção;

- conhecimento de normas e documentos de inspeção e testes;

- conhecimento de normas de materiais e suas aplicações;

- conhecimento dos tipos de dispositivos de alívio de pressão, fabricantes e respectivos modelos;

- conhecimento de aspectos técnicos e

habilidades mecânicas para a realização dos serviços;

- bancada de teste compatível ao escopo da prestação do serviço pretendido;

- experiência e responsabilidade conforme o sistema da qualidade.

Os códigos de construção e normas internacionais chamam esses dispositivos de segurança de dispositivos de alívio de pressão.

Esses dispositivos são projetados e construídos para a proteção de equipamentos e sistemas pressurizados quando os controles operacionais normais falham ou quando são encontradas condições anormais de sobrepressão. Esses dispositivos não são projetados para o controle de pressão e são divididos em dois tipos. Os que não retornam à posição fechada após seu funcionamento, sendo discos de ruptura, pinos de ruptura etc. e os que retornam à posição fechada após seu funcionamento, sendo válvulas de segurança e alívio, válvulas de alívio e vácuo etc.

E aqui vale o alerta aos gestores sobre o atendimento aos requisitos relacionados à Norma Regulamentadora NR 13 onde o item 13.1 trata sobre o objetivo da norma, qual seja o de estabelecer requisitos mínimos para a gestão da integridade estrutural de caldeiras, vasos de pressão, suas tubulações de interligação e tanques metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando a segurança e saúde dos trabalhadores.

E o empregador é o responsável pela adoção das medidas determinadas na NR 13.

O item 13.2 trata sobre o campo de aplicação onde determina quais equipamentos

estão enquadrados e quais não estão. Para os que não estão enquadrados, o empregador também deve inspecioná-los e executar a manutenção dos referidos equipamentos e de outros sistemas pressurizados que ofereçam riscos aos trabalhadores, acompanhadas ou executadas por um responsável técnico, e observadas as recomendações do fabricante, bem como o disposto em códigos ou normas aplicáveis.

A NR 13 determina os requisitos mínimos do que fazer, mas não como fazer. O conhecimento do como fazer é extremamente importante para assegurar a segurança operacional e estrutural das instalações

e dos trabalhadores. Entendo que para que isso ocorra, se o empregador ou gestor não obtiver a expertise para determinar quais os requisitos necessários para a aquisição correta dos equipamentos, inspeções e manutenções, deve procurar o auxílio de profissionais capacitados para isso.

Um outro equipamento extremamente importante para garantir a segurança desses equipamentos são os dispositivos de segurança chamados pelas normas internacionais de dispositivos de alívio de pressão que são o último recurso de proteção contra a sobrepressão que pode ocorrer e que trataremos a seguir.

As caldeiras, vasos de pressão e tubulações possuem prazos máximos de inspeções de segurança periódicas esta- belecidos pela norma NR 13. É importante chamar a atenção que esses prazos estão diretamente relacionados ao histórico operacional dos equipamentos e dispositivos de segurança e esses equipamentos podem necessitar de inspeção e manutenção em prazos menores, principalmente quando estamos tratando dos dispositivos de segurança.

Precisamos entender o que a NR 13 chama de dispositivos de segurança.

Esses dispositivos são projetados e construídos para a proteção de equipamentos e sistemas pressurizados quando os controles operacionais normais falham ou quando são encontradas condições anormais de sobrepressão. Esses dispositivos não são projetados para o controle de pressão.

A finalidade dos dispositivos é a proteção de vidas, meio ambiente e equipamentos, evitando aumentos de pressões além dos limites permitidos pelos códigos de construção.

São divididos em dois tipos. Os que não retornam à posição fechada após seu funcionamento, sendo discos de ruptura, pinos de ruptura etc. e os que retornam à posição fechada após seu funcionamento, sendo válvulas de segurança e alívio, válvulas de alívio e vácuo etc.

Conforme definição acima não podemos confundir os dispositivos de segurança com instrumentos e sistemas de controle e segurança mencionados no item 13.3.6 da NR 13.

Os prazos de inspeção e manutenção dos dispositivos de segurança estão relacionados ao prazo de inspeção de segurança periódico interno dos equipamentos. Quando tratamos de caldeiras, os prazos estabelecidos pela NR 13 são bem assertivos, mas para vasos de pressão e tubulações, os prazos são muito

longos, podendo gerar riscos. Nesse caso, o histórico operacional é extremamente importante para a determinação desses prazos e no caso da ausência de histórico, recomendo utilizar as recomendações do Guia de Inspeção Nº 10 do IBP - Válvulas de Segurança e Alívio, edição 2002, que trago abaixo.

As válvulas podem ser classificadas em 4 classes: A, B, C e D:

Classe A – Válvulas que podem sofrer incrustação, colagem, entupimento, corrosão agressiva que possam interferir na sua atuação normal, ou que necessitem frequentemente de manutenção corretiva.

Classe B – Válvulas sujeitas a reduzido desgaste por parte do fluido.

Classe C – Válvulas que mantenham contato com fluidos “limpos”, que não apresentam risco de colagem, entupimento ou desgaste dos materiais em contato com o fluido.

Classe D (Condição Especial) – Válvulas em que se comprove através de confiável histórico de recepção e manutenção que podem atender a um prazo maior que o indicado para Classe C.

O prazo máximo de inspeção recomendado é:

Classe A – 1 ano

Classe B – 2 anos

Classe C – 4 anos

Classe D – 6 anos

Essas informações vêm da experiência da indústria Petroquímica e Química Brasileira baseado em confiável histórico operacional das válvulas. E podemos observar que os prazos são muito inferiores aos estabelecidos na NR 13. Portanto, muito cuidado deve ser dado aos prazos máximos de inspeção dos dispositivos de segurança que, para vasos de pressão e tubulações, poderão ser menores.

A CR Burger Treinamento e Assessoria foi criada com a finalidade de levar informação, ao mercado, sobre os cuidados e as corretas metodologias de inspeção, manutenção e reparo relacionadas às válvulas de segurança e alívio, buscando um mercado mais equilibrado, e assim, podendo levar segurança aos usuários desses dispositivos.

Engenharia sem IA? Como funciona a parceria entre tecnologia e manutenção de sistemas

A Inteligência Artificial (IA) tem sido amplamente utilizada em diversos setores da economia, e a construção civil não é exceção. Nos canteiros de obras brasileiros, a IA chega gradativamente para melhorar a eficiência e a segurança no ambiente de trabalho, além de reduzir custos e prazos de entrega.

O Gerente de Inovação da Andrade Gutierrez, André Medina, explica que a IA pode ser empregada em diversas atividades da construção civil, como na análise de dados para prever falhas e atrasos, no monitoramento do uso de equipamentos e materiais, na otimização de projetos e na redução de desperdícios.

“A tecnologia pode ser um grande diferencial nas construtoras. Com o uso da IA, conseguimos ter mais precisão nas medições, controle de qualidade mais efetivo e até mesmo prevenir acidentes”

André Medina, Gerente de Inovação da Andrade Gutierrez. Linkedin

Ainda no escopo da prevenção, a IA pode ser utilizada para melhorar a segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras. Com ela, é possível identificar riscos e evitar ocorrências envolvendo os colaboradores. Trata-se de uma funcionalidade muito importante, pois a segurança é uma das principais prioridades das construtoras.

Apesar dos avanços, André Medina acredita que ainda há uma longa estrada pela frente quando se trata da implementação da

IA nas obras. “Há muitos desafios a serem superados, como a adaptação dos profissionais às novas tecnologias e o custo da aplicação, além da integração com outras soluções já existentes. Mas, sem dúvida, a IA é uma grande oportunidade para aprimorar a construção civil no Brasil e torná-la mais competitiva”, continua.

Enquanto a IA não está presente de forma ativa no setor de engenharia, ideias inovadoras criadas por startups fomentam o setor e aceleram seu desenvolvimento. Atualmente, a Andrade Gutierrez é uma das pioneiras no quesito inovação na engenharia. Por meio do Vetor AG, seu programa de inovação aberta, já foram realizadas mais de 1 mil conexões com startups, permitindo que a empresa esteja constantemente evoluindo tecnologicamente e implementando novas soluções.

André Medina acredita que manter esse relacionamento com as startups é o primeiro passo para estar à frente da concorrência e trazer os melhores recursos internos e externos. “A conexão com soluções do mercado que não são da engenharia, pode muito bem trazer benefícios às obras. Gostamos de nos aproximar dessas empresas para ter sempre as melhores tecnologias na AG, capazes de solucionar desafios do nosso dia a dia”, conclui o executivo.

O Vetor AG é o primeiro programa de inovação aberta do setor de engenharia e construção. Além de participar no desenvolvimento de projetos inovadores internos da Andrade Gutierrez, o Vetor AG é o ponto de conexão da AG com as soluções inovadoras do mercado. No 5º ciclo de inovação aberta do programa, mais de 220 empresas nacionais e internacionais se inscreveram para participar.

Defasagem entre percepção e capacidade de resposta em cibersegurança

A Kyndryl , em parceria com a Amazon Web Services (AWS), divulgou os resultados de um estudo global sobre segurança cibernética que revela uma discrepância entre a percepção e a real capacidade de resposta cibernética das empresas ao redor do mundo. Essa conclusão destaca a necessidade de estratégias de ciber-resiliência mais robustas para proteger contra ameaças e garantir a continuidade dos negócios.

Embora 94% das organizações se considerem preparadas para responder a ciberataques, 71% delas acreditam que é provável que sofram um ataque no próximo ano, o que pode ter um grande impacto no seu desempenho financeiro. Esta discrepância sublinha a necessidade de maior sensibilização e de medidas concretas para enfrentar ciberameaças cada vez mais sofisticadas.

Segundo o estudo, os líderes de TI estão enfrentando desafios operacionais significativos. Enquanto 52% estão se preparando para ameaças emergentes, como ataques de estados-nação e de inteligência artificial (IA) generativa, 47% estão focados em proteger a cloud híbrida e 42% em gerir a complexidade das soluções de segurança.

No último ano, 54% das grandes empresas sofreram ciberataques que afetaram os seus sistemas ou dados de IT, com 61% a registar quatro ou mais ataques, sendo a Alemanha, o Canadá e a Índia os países mais afetados. Em Portugal e Espanha, 53% das organizações relataram ciberataques nos últimos 12 meses

De acordo com o estudo, 69% dos líderes empresariais não apoiam adequadamente as medidas de segurança, e 73% mostram desinteresse pela preparação para a segurança. Embora 94% estejam confiantes em lidar com regulamentações em mudança, 77% enfrentam dificuldades no alinhamento das equipas de segurança e mitigação de riscos,

e 72% não têm estratégias claras de continuidade do negócio.

As organizações também enfrentam desafios devido ao trabalho remoto (54%), restrições orçamentais (43%) e escassez de competências (43%). Setores como o retalho (61%), a indústria transformadora (57%) e os produtos químicos, petróleo e gás (56%) registaram altas incidências de ciberataques, com as organizações governamentais a reportarem a maior frequência de ataques (74%).

“Os resultados do inquérito revelam um cenário complexo de ciberameaças em que as empresas enfrentam ameaças persistentes apesar de se sentirem preparadas. Com mais de metade das organizações a sofrerem incidentes perturbadores no último ano, é imperativo que as direções das empresas façam da ciber-resiliência uma prioridade. A concretização desse objetivo não é um esforço único, mas sim um compromisso contínuo para salvaguardar o nosso futuro digital”

A Vertiv vence Categoria Inovação

Tecnológica para Missão Crítica

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A Vertiv, fornecedora global de soluções para infraestrutura digital crítica e continuidade, foi reconhecida na premiação DCD>LATAM Awards 2024, na categoria Mission Critical Tech Innovation por seu projeto “Inovando com o Resfriamento Líquido Direto ao Chip Além da Alta Densidade”. Esta solução é projetada para possibilitar o gerenciamento inteligente da temperatura e a dissipação de calor otimizada, para aplicações de alta densidade, incluindo computação de alta performance e IA.

A unidade de distribuição de refrigerante parte do projeto, o Vertiv™ Liebert® XDU1350, é projetado para minimizar a resistência térmica, melhorar a eficiência da transferência de calor e proporcionar um controle mais preciso da temperatura no nível do chip.

A cada ano, durante o evento DCD>Connect Cancún, um júri seleciona os vencedores para reconhecer a excelência em soluções tecnológicas de ponta desenvolvidas para energia crítica, tecnologias de resfriamento e os segmentos de monitoramento, controle e sistema de gerenciamento operacional.

“Na Vertiv, estamos comprometidos em proporcionar soluções de ponta que satisfaçam às necessidades dos nossos clientes por infraestrutura crítica hoje, amanhã e no futuro. O projeto de resfriamento líquido direto ao chip é um exemplo das nossas iniciativas para inovar de forma a atender às tecnologias emergentes como a IA e a demanda por HPC. Agradecemos ao júri, à nossa equipe de implementação e, especialmente, aos nossos clientes que confiaram na Vertiv para implementar essa aplicação em seus data centers”

Alex Sasaki vice-presidente de ven das na Vertiv, LATAM.

Estudo sobre risco cibernético revela que dispositivos e contas são ativos de alto risco

A Trend Micro alerta para a importância de as empresas ampliarem a visibilidade da superfície de ataque. Isso porque o novo estudo* sobre risco cibernético, com métricas por região, tamanho de organizações, setores e tipos de ativo, revela que as empresas ainda possuem configurações frágeis que podem comprometer seus controles de segurança.

“A mudança para uma abordagem de segurança cibernética mais baseada em risco - abrangendo toda a superfície de ataque, usando IA para calcular o risco real e fornecendo conselhos de controle de mitigação - permite que uma organização melhore sua postura de segurança. Este é um divisor de águas para todos os setores”

vice-presidente de Inteligência de Ameaças da

Usando um catálogo de eventos de risco, a plataforma Trend Vision One™ calculou uma pontuação de risco para cada tipo de ativo e um índice para organizações, multiplicando o ataque, a exposição e a configuração de segurança de um ativo por impacto. Um ativo com baixo impacto nos negócios e poucos privilégios tem uma superfície de ataque menor, enquanto ativos de maior valor, com mais privilégios, apresentam uma superfície de ataque maior.

Por esse método, foram considerados ativos de alto risco:

Dispositivos: 18 milhões de dispositivos no total, com 620.610 classificados como de alto risco;

Contas: 44 milhões de contas no total, com 17.065 classificadas como de alto risco; Ativos na nuvem: 14,8 milhões de ativos de nuvem totais, com 8.088 classificados como de alto risco.

Ativos voltados para a Internet: 1 milhão no total, com 1.141 classificados como de alto risco.

Aplicações: 8 milhões de solicitações no total, com 565 classificadas como de alto risco.

O número de dispositivos de alto risco foi muito maior do que o de contas, embora haja mais contas no total. Isso significa que os dispositivos têm uma superfície de ataque maior, ou seja, são mais suscetíveis a ameaças. No entanto, as contas ainda são valiosas, pois podem conceder aos agentes de ameaças acesso a vários recursos.

O relatório também mostra que as Américas têm a maior média de risco entre as regiões, com o índice de 44,6, graças a vulne -

rabilidades no setor bancário, infraestrutura crítica e a atratividade da região para criminosos com fins lucrativos.

Já a Europa é a região que mais rapidamente corrige as vulnerabilidades, indicando a existência de fortes práticas de segurança. Sobre os métodos, a mineração tem a maior pontuação de risco comparada com outros verticais, devido à sua posição estratégica nas cadeias globais de suprimentos e grande superfície de ataque.

O principal evento de risco detectado foi o acesso a aplicativos em nuvem, que apresenta alto nível de risco com base em dados históricos de aplicativos, recursos de segurança conhecidos e conhecimento da comunidade. Contas antigas e inativas, contas com controles de segurança desativados e dados confidenciais enviados para fora da rede também merecem destaque.

À medida que o cenário de ameaças evolui, a capacidade das organizações de identificar e gerenciar riscos torna-se cada vez mais crucial. A plataforma Trend Vision One™, com Attack Surface Risk Management (ASRM) integrado, fornece as ferramentas necessárias para uma visibilidade abrangente de ameaças e mitigação eficaz de riscos.

“As organizações precisam criar um plano de ação para prevenir os ataques antes que estes aconteçam, reduzindo assim o risco geral no curto, médio e longo prazo. Ao optar por uma abordagem de segurança cibernética baseada no risco uma empresa está adotando uma estratégia proativa em vez de reativa, ficando assim um passo à frente dos atacantes”

Flávio Silva diretor de Tecnologia da Trend Micro Brasil.

*O relatório é baseado em dados de telemetria da solução Attack Surface Risk Management (ASRM) da Trend Micro em sua principal plataforma de segurança cibernética, a Trend Vision One™, além das ferramentas nativas de Detecção e Resposta Estendida (XDR). Ele é dividido em duas partes: do usuário, que avalia o risco em ativos, processos e vulnerabilidades, e dos atacantes, mapeando os comportamentos, MITRE e TTPs. Os pontos de dados são baseados na telemetria de 25 de dezembro de 2023 a 30 de junho de 2024. leia o relatório completo

Brasil enfrenta quase 2 milhões de ataques de malware por dia

O Panorama de Ameaças da Kaspersky de 2024 revela que a empresa bloqueou mais de 725 milhões de ataques de malware no Brasil entre junho de 23 e julho de 24, o equivalente a 1.9 milhão por dia e cerca de 2 mil ataques por minuto. Apesar de representar uma queda de 16% em relação ao período anterior, o país concentra 63% de todas as detecções na América Latina, reforçando a necessidade de atenção máxima das empresas em relação à cibersegurança.

Entre os setores mais atacados por malware no Brasil estão Indústria (20,11%), governo (18,06%) e agricultura/florestal (16,93%). Ataques bem-sucedidos nessas áreas, que envolvem produção industrial, serviços públicos e cadeia de produção de alimentos, junto com a crescente digitalização, exigem que as empresas priorizem cada vez mais a cibersegurança nesses setores.

“A predominância de ataques em setores críticos da economia brasileira demonstra que os cibercriminosos miram em dados e sistemas com potencial para causar grande disrupção. Portanto, é fundamental que empresas e organizações reforcem suas de fesas, especialmente com a sofistica ção crescente dos ataques”

Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

As principais ciberameaças detectadas no país se dividem entre adwares e trojans. Ferramentas de hacking associadas à pirataria, como o “HackTool.Win32.KMSAuto” (16,23%), também representam um risco significativo. O malware “Trojan-Downloader. PowerShell.Agent”, responsável por 27% das detecções no Brasil, se mostrou particularmente perigoso por usar o PowerShell, uma ferramenta legítima do Windows, para baixar e executar outras ameaças, como ransomware e spyware, dificultando sua detecção.

“Embora tenhamos bloqueado mais de 1,15 bilhão de ataques de malware na América Latina no último ano, a redução de 3,2% em relação ao período anterior não é motivo para euforia. Os cibercriminosos estão constantemente refinando suas táticas e buscando novas brechas para explorar. A queda nos números pode indicar uma mudança de foco para ataques mais direcionados e sofisticados, o que exige atenção constante e investimentos contínuos em segurança digital por parte de empresas, governos e usuários”, finaliza Assolini.

Fabio Assolini diretor da Equipe Glo bal de Pesquisa e Análi se da Kaspersky para a América Latina.

B20 lança plataforma de boas práticas para uso da inteligência artificial

Em um momento em que o mundo discute desafios éticos da inteligência artificial (IA) em diversos segmentos, o setor privado lança uma plataforma digital que pretende reunir e disseminar as recomendações do B20 sobre inteligência artificial e melhores práticas sobre o uso responsável da IA. A iniciativa, resultado da mobilização do setor privado, apresentado no B20 Summit Brasil, em São Paulo, como um dos legados do B20 Brasil –fórum empresarial do G20. O evento reúne 1,3 mil pessoas. Este ano, o B20 é presidido pela CNI Confederação Nacional da Indústria.

A plataforma foi proposta por executivos de 20 economias do grupo econômico – entre eles, da Tupy, do Google e da Stefanini. No Summit, os parceiros do B20 foram convidados a aderir à iniciativa e a submeter projetos de uso responsável da IA, orientados para o aumento de produtividade nos mais diferentes setores.

De acordo com estimativas da Goldman Sachs, a IA pode aumentar 7% o PIB global em uma década, acelerando soluções inovadoras para desafios mundiais como educação, saúde, serviços públicos, serviços financeiros e na indústria manufatureira.

Por outro lado, o potencial transformador da tecnologia provoca desafios relacionados a responsabilidade, ética, segurança e sustentabilidade. Em um mundo com 5,4 bilhões de usuários ativos de internet, segundo a União Internacional de Telecomunicações (ITU), e 3,5 quintilhões de bytes de dados gerados diariamente, segundo o Earth Web, a integração da IA é fundamental.

O B20 é o fórum de diálogo mundial que conecta a comunidade empresarial aos governos do G20, mobilizando mais de mil representantes do setor privado dos países membros. A edição brasileira reúne sete forças-tarefas e um conselho de ação. Os grupos de trabalho são formados por empresários do Brasil e estrangeiros que debateram, desde o início do ano, propostas de temas urgentes: Comércio e Investimento, Finanças e Infraestrutura, Emprego e Educação, Transição Energética e Clima, Transformação Digital, Integridade e Compliance, Sistemas Alimentares Sustentáveis e Agricultura, além do Conselho de ação Mulheres, Diversidade e Inclusão em Negócios.

@Augusto Coelho/CNI

Siemens e Microsoft escalam

IA industrial

A Siemens com a Microsoft levou o Siemens Industrial Copilot ao próximo nível, permitindo que ele lidasse com os ambientes mais exigentes em escala. Combinando o know-how de domínio exclusivo da Siemens em todos os setores com o Microsoft Azure OpenAI Service, o Copilot melhora ainda mais o manuseio de requisitos rigorosos em fabricação e automação.

Mais de 100 empresas, incluindo a Schaeffler e a thyssenkrupp Automation Engineering, estão atualmente usando o Siemens Industrial Copilot para otimizar processos, lidar com escassez de mão de obra e impulsionar a inovação. Com 120.000 usuários já aproveitando o software de engenharia da Siemens TIA Portal, eles agora têm a oportunidade de aprimorar seu trabalho com o assistente alimentado por genAI.

“A colaboração entre a Siemens e a Microsoft marca um momento crucial no setor industrial; um momento em que a Transformação de IA se torna uma pedra angular para a inovação e eficiência operacional”

“Ao integrar o Microsoft Azure OpenAI Service às soluções industriais da Siemens, estamos equipando as empresas com ferramentas de IA baseadas em nuvem para simplificar desafios complexos, impulsionar a produtividade e ajudá-las a permanecerem competitivas em um ambiente cada vez mais dinâmico.”

A parceira de cocriação thyssenkrupp Automation Engineering é agora a primeira a planejar usar o Copilot globalmente. A partir do início de 2025, suas máquinas serão projetadas com o assistente, liberando totalmente seu potencial em toda a sua linha de produtos. O lançamento ocorrerá globalmente. A Siemens é pioneira na oferta de IA de geração para engenharia de automação na indústria e tornou esse recurso facilmente acessível na plataforma de negócios digitais aberta Siemens Xcelerator.

Com o Siemens Industrial Copilot for Engineering para aumentar a eficiência, os engenheiros podem criar visualizações de painel em 30 segundos e gerar código que requer apenas 20% de adaptação. Isso simplifica os fluxos de trabalho, reduzindo o esforço manual e abordando a escassez de mão de obra qualificada. A função de bate-papo também fornece respostas instantâneas e precisas, eliminando a necessidade de pesquisas demoradas. Ao aproveitar o Copilot, as empresas estão impulsionando a produtividade e a inovação.

“Junto com a Microsoft, dimensionamos a IA industrial, capacitando nossos clientes em todo o setor a se tornarem mais resilientes, competitivos e sustentáveis. A thyssenkrupp Automation Engineering mostra como os clientes podem usar o Siemens Industrial Copilot mesmo em ambientes altamente exigentes como um grande aumento de eficiência”

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Cedrik Neike, membro do Conselho de Administração da Siemens AG e CEO da Digital Industries.

Assembleia Geral da IEC

Líderes empresariais e industriais de todo o mundo se reuniram a especialistas em tecnologia em Edimburgo para a 88ª Reunião Geral Anual da IEC - Comissão Eletrotécnica Internacional onde mais de 1.200 participantes representando 90 países participaram presencialmente, e aproximadamente 450 outros, remotamente. Eles discutiram maneiras novas e inovadoras de resolver desafios ambientais, sociais e de governança específicos usando padrões internacionais e avaliação de conformidade. A British Standards Institution (BSI), o órgão de padrões do Reino Unido, sediou a Reunião que aconteceu entre 21 e 25 de outubro.

“Este ano marca o 200º aniversário de nascimento de Lord Kelvin, o presidente fundador da IEC. Portanto, bastante apropriado, que nossa Reunião Geral deste ano fosse na Escócia, onde Kelvin viveu e trabalhou durante a maior parte de sua vida como um renomado físico, engenheiro e matemático,” disse Jo Cops, presidente da IEC.

“Padrões internacionais e avaliação de conformidade são ferramentas poderosas

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que podem ajudar governos a implementar políticas de forma mais eficiente e a atingir metas de desenvolvimento mais rapidamente. A Reunião Geral da IEC é um compromisso importante para construir um futuro melhor, onde todos tenham acesso à energia limpa e sustentável e onde tecnologias como inteligência artificial e quântica possam ser alavancadas para o benefício da humanidade”, completou Philippe Metzger, Secretário-Geral da IEC.

Além das discussões regulares, o evento trouxe sessões temáticas voltadas para o intercâmbio de cidade para cidade – Explorando como as cidades de hoje estão avançando em circularidade, interconectividade, segurança e sustentabilidade; tecnologia de Inteligência artificial e normas - Explorando as oportunidades e os desafios da inteligência artificial; simpósio de Tecnologia Quântica e Como os padrões apoiam a jornada rumo ao Net Zero.

Na abertura oficial da 88ª Assembleia Geral da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) em Edimburgo, Sua Alteza Real, a Prin-

ENERGIES

cesa Real, ressaltou a importância do evento para promover a inovação, a sustentabilidade e a colaboração global para concretizar uma sociedade totalmente elétrica e conectada.

“Ao olharmos ao nosso redor hoje, podemos ver o impacto das mudanças climáticas em nosso planeta e os efeitos devastadores que estão tendo na vida das pessoas. Mas também vemos esperança na sociedade totalmente elétrica e na sociedade conectada, um novo paradigma que pode mudar a maneira como vivemos e interagimos uns com os outros e com nosso planeta,” afirmou Jo Cops. Essa preocupação está presente na atuação que a IEC preparou para a COP29, onde a IEC promove o diálogo sobre várias questões que vão do acesso à energia limpa à importância da digitalização.

Elias Ghannoum foi o ganhador do prestigioso Prêmio IEC LordKelvin de 2024, a maior honraria no setor global de eletrotecnologia. Seu trabalho tem sido inestimável no avanço de desenvolvimentos cruciais no setor elétrico, incluindo linhas de energia mais confiáveis que tornam as cidades seguras, resilientes e sustentáveis. E pela primeira vez, o premiado foi homenageado como parte de uma cerimônia conjunta com a Royal Society of Edinburgh, onde o presidente da RSE, Professor Sir John Ball, deu a Medalha Lord Kelvin à Marian Scott, Professora de Estatística Ambiental na Universidade de Glasgow, por sua pesquisa estatística inovadora, que transformou a aplicação de métodos estatísticos em diferentes disciplinas, incluindo ciência ambiental, datação por radiocarbono, ciência veterinária e arqueologia quantitativa.

Os Jovens Profissionais (YPs) da IEC escolheram três líderes para representá-los nos próximos 12 meses. A eleição ocorreu durante a Reunião Geral da IEC em Edimburgo, onde 85 YPs, representando 45 Comitês Nacionais da IEC, tiveram a oportunidade de aprender mais sobre a padronização e avaliação de conformidade da IEC.

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Os líderes do YP coordenarão o trabalho em diferentes aspectos da padronização, com base em três projetos identificados durante um workshop do YP. Os líderes do YP do IEC para 2024 são Luiz Ferraro, engenheiro elétrico e especialista em segurança ocupacional do Brasil, Majid Binzawbaa, engenheiro elétrico e gerente de contas dos Emirados Árabes Unidos, e Fatoumata Sangare, especialista em segurança cibernética da França.

“Para construir um futuro melhor, precisamos usar padrões, mas muitas pessoas desconhecem esses padrões e, sem conscientização, eles não serão aplicados. Diferentes idades exigem diferentes abordagens. Proponho criar um arquivo sobre padrões e fazer com que várias faixas etárias o traduzam para públicos mais jovens. Por exemplo, crianças de 10 anos podem traduzi-lo para crianças de 6 anos. Dessa forma, as crianças podem crescer sabendo sobre padrões,” afirmou Luiz.

Majid disse: “Fui inspirado pelo pessoal incrível da IEC e pelo potencial que temos de alcançar algo extraordinário juntos. Como Líder do YP, meu objetivo é impulsionar iniciativas que beneficiem o IEC a longo prazo, ao mesmo tempo em que ofereço aos YPs oportunidades de crescimento pessoal, fortes conexões profissionais e reconhecimento significativo. Tenho um projeto em mente que definirá novos padrões e criará um im-

pacto duradouro, capacitando os YPs a deixar um legado na comunidade IEC. Vamos embarcar em uma jornada onde nos divertimos, fazemos uma diferença real e celebramos as contribuições uns dos outros ao longo do caminho”.

Fatoumata disse: “Como advogada, sem treinamento técnico, as normas me permitiram usar minhas habilidades para realizar avaliação de conformidade e gerenciamento de projetos de segurança cibernética. Meu objetivo é retribuir à padronização o que ela me deu. Portanto, pretendo colocar minhas habilidades a serviço do programa YP e do IEC de forma mais geral, para liderar um projeto de grupo - incluindo homens e mulheres - para aumentar a conscientização sobre os desafios dos jovens e o empoderamento das mulheres.”

No final de seus mandatos, os três líderes participarão do próximo workshop do YP no IEC GM de 2025, na Índia, onde apoiarão o novo grupo de jovens profissionais.

Desde seu lançamento em 2010, o IEC Young Professionals Programme oferece uma plataforma para a próxima geração de especialistas contribuírem para a padronização e avaliação de conformidade e trazerem uma nova perspectiva para a comunidade IEC. O GM oferece uma oportunidade para os YPs se encontrarem e se envolverem com líderes da indústria, especialistas em padronização e oficiais da IEC.

Da esquerda para a direita: Luiz Ferraro (Brasil), Fatoumata Sangare (França) e Majid Binzawbaa (Emirados Árabes Unidos).
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Aneel autoriza RAP de R$ 51 milhões para reforços em instalações de transmissão

A Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica estabeleceu parcelas adicionais de Receita Anual Permitida (RAP), no total de R$ 51 milhões, a 20 empreendimentos por reforços em instalações de transmissão. As obras representam R$ 330 milhões em investimentos pelas transmissoras, que terão prazo de até 30 meses para entrada em operação comercial.

As autorizações foram publicadas no DOU desta quarta-feira (9/10) por meio de Despachos da Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações do Serviços de Energia Elétrica – SCE. Os reforços autorizam obras em subestações de transmissão, com substituição de transformadores, realocação de barras, adequação em módulos de conexão, entre outros.

As instalações são de responsabilidade das concessionárias Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP); Cemig Geração e Transmissão S/A (Cemig-GT); Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf); Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A ( Eletronorte); Argo Transmissão de Energia S/A (Argo); Copel Geração e Transmissão S/A ( Copel-GT); Caiuá Transmissora de Energia S/A ( Caiuá-T); SE Vineyards Transmissão de Energia S/A ( Vineyards); e Luziânia-Niquelândia S/A ( Luziânia-Niquelândia)

Segue relação das subestações: Receita Anual Permitirda (RAP): receita anual a que a concessionária tem direito pela prestação do serviço público de transmissão, a partir da entrada em operação comercial das instalações de transmissão.

Acelen Renováveis

A Acelen Renováveis está em parceria com o BNDES, mostrando a importância deste projeto inovador localizado em Montes Claros – MG: um complexo Agroindustrial que contará com uma área construída de 15 ha, dentro de uma área total de 138 ha, de forma sustentável obedecendo todos os conceitos de ESG; gerará mais de 500 empregos diretos e indiretos durante a implantação e vai envolver mais de 20 empresas no desenvolvimento e implantação do centro tecnológico de produção de mudas de macaúba, contribuindo com o desenvolvimento da região.

Este complexo Agroindustrial contará com sistemas em níveis de automação com empregos de IA, sistemas robotizados, linhas de extração experimental, laboratórios com o que há de mais tecnológico em termos de análises e germinação (Biofábrica), que permitirão as definições dos conceitos das vias mais adequadas na obtenção dos produtos e coprodutos derivados desta palmácea, sendo o carro chefe deste projeto na busca de produção de HVO e SAF renovável.

O projeto entra em seu pico de implantação neste último trimestre de 2024 e nosso objetivo é, ao final do ano , prover a condição de operacionalidade deste complexo.

Ao final o Agripark terá capacidade de produzir até 10.5 MM de mudas por ano de

macaúba, possuirá duas linhas de extração de produtos e coprodutos com 1 t/h de processamento de fruto cada, que permitirá a definição da melhor rota de extração e com a proposta de direcionar a equipe de engenharia na condição de escalabilidade dos equipamentos na construção das grandes Usinas Extratoras denominadas – Millings.

“Sem hesitar assumi o compromisso de implantar este projeto juntamente com uma equipe altamente competente e comprometida com esta entrega. Participando ativamente desde a seleção da área, processos de homologações e desenvolvimento das empresas envolvidas, estamos avançando com clareza, ética e compromisso”

Juliano Paula, Gerência de engenharia da Acelen Renováveis, oportunidade associada ao desafio de gerenciar o projeto Greenfield - AGRIPARK.

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70 anos de HVDC: como a eletrônica de potência está moldando o futuro da energia

Este ano marca o 70º aniversário da tecnologia de Transmissão de Corrente Contínua em Alta Tensão (HVDC), uma força transformadora que revolucionou a transmissão de energia e permitiu a integração de energias renováveis em escala global. A Hitachi Energy celebrou este marco, ao mesmo tempo que destaca o papel crítico da eletrônica de potência na definição do futuro da energia.

A tecnologia HVDC evoluiu ao longo de sete décadas para se tornar hoje a pedra angular da transmissão eficiente de eletricidade de longa distância. Lançada pela Hitachi Energy em 1954, a empresa integrou mais de 150 gigawatts (GW) de links HVDC em todo o mundo ao sistema de energia. A sua ampla gama de aplicações destaca o seu potencial para transformar o cenário energético global em direção a uma maior interconectividade. A tecnologia evoluiu de conexões tradicionais ponto a ponto para redes avançadas multiterminais e multifuncionais, prometendo a concretização da visão de redes offshore em malha.

Hoje, as soluções de eletrônica de potência, incluindo HVDC, desempenham um papel essencial na integração da energia renovável em massa, na descarbonização dos sistemas de energia e no aumento da resili- ência e flexibilidade da rede. À medida que a procura por energias renováveis aumenta, a eletrônica de potência, como o STATCOM, o Enhanced-STATCOM e as soluções de armazenamento de energia, juntamente com interligações entre regiões e países, garantem a segurança e a confiabilidade da rede, uma vez que tanto a tensão como a frequência do sistema podem ser estabilizadas eficazmente em condições meteorológicas variáveis. Reunindo os principais intervenientes na

transição energética, o evento defende mais energias renováveis e sublinha que a tecnologia necessária para a transição energética já está disponível, desafiando os países e as partes interessadas a dar prioridade à sua adoção e alertando contra o atraso na evolução do sistema energético.

“A eletrônica de potência está transformando a forma como abordamos os sistemas energéticos, melhorando a estabilidade da rede e apoiando a mudança global em direção à energia sustentável”

“Power Electronics & Energy Days destaca que a tecnologia está pronta agora. É uma questão de os principais intervenientes no setor da energia colaborarem para empregar a eletrônica de potência em velocidade e escala. Na Hitachi Energy, estamos comprometidos em impulsionar a inovação e a cocriação que capacitam os países a construir infraestruturas energéticas resilientes e eficientes.”

Niklas Persson, Managing Director da unidade de Grid Integration da Hitachi Energy.

Cemig instala transformador autorregulável para melhorias no sistema elétrico

Para melhorar ainda mais a qualidade no fornecimento de energia para seus mais de 9 milhões de clientes em Minas Gerais, a Cemig foi pioneira em desenvolver e instalar, no seu sistema de distribuição, novos transformadores que fazem a regulação dos níveis de tensão da rede de forma automática, diferentemente dos convencionais utilizados atualmente. O equipamento, chamado pela Companhia de SmartGreen, foi projetado em parceria com outras duas empresas, o Grupo Reinhausen (MR) e a Trael, e está alinhado às melhores práticas ESG (ambiental, social e governança).

Duas unidades foram colocadas em pontos estratégicos – em Uberaba e em Bocaiúva – e ambas estão em período de teste. A unidade funciona assim: caso haja uma variação de tensão, o objetivo é que o equipamento faça, de forma automática e inteligente, a regulação da tensão fornecida aos consumidores. Ou seja, aquela variação de tensão que geralmente é percebida em horários de pico, quando a lâmpada, por exemplo, fica “mais fraca”, será regulada automaticamente pelo aparelho, que vai normalizar a tensão e entregar a energia nos níveis regulares.

gerente de Engenharia, Automação e Sistemas da Distribuição da Cemig.

“A dinamicidade do sistema elétrico sugere que, cada vez mais, novas tecnologias sejam integradas à rede de distribuição, de maneira que esses novos aparatos incorporados se somem aos processos já existentes para um fornecimento de energia cada vez melhor. Esse equipamento desenvolvido, que estamos chamando de SmartGreen, é capaz de responder em tempo real às variações de rede, eliminando, assim, a instabilidade observada em algumas situações”

ENERGIES

O gestor também falou do trabalho desenvolvido para a conclusão do equipamento e os próximos passos em sua utilização. “A Cemig, com sua tradição em inovação, buscou, junto ao mercado de fornecedoras do setor elétrico, a formulação e execução de um transformador sustentável que usasse de tecnologia computacional para proporcionar ganho real de qualidade na entrega da energia aos clientes da empresa. O SmartGreen foi aprovado nos testes de laboratório e agora está em fase de análise empírica. O uso em larga escala vai depender dos resultados obtidos”, resumiu.

O Grupo Reinhausen (MR) é o fabricante do ECOTAP® VPD®, o comutador que foi acoplado ao transformador de distribuição da Trael e que atribuiu a ele a capacidade de controlar de forma automática os níveis de tensão na rede de distribuição. O gerente de Desenvolvimento de Negócios da MR, Breno Martins, falou sobre a parceria, destacou o ineditismo do projeto e ressaltou os benefícios que o dispositivo trará para os clientes da Cemig.

“O ECOTAP® VPD® é uma solução para melhorar a qualidade da tensão nas redes de distribuição. O transformador de distribuição regulador já é uma tendência global, usado como padrão por diversas concessionárias na Europa, sendo aplicado de forma inédita no Brasil pela Cemig”

Breno Martins, gerente de Desenvolvimento de Negócios da MR do Brasil.

Ainda, segundo Martins, “o equipamento, compacto e passível de padronização, faz a regulação de tensão autônoma e automática. Além disso, ele usa uma tecnologia que não traz necessidade adicional de manutenção durante a vida útil do transformador. A aplicação deste novo modelo é bem versátil. Nos casos de uso de Uberaba e Bocaiúva, ele melhorará a integração da geração solar distribuída”, garantiu.

Para a Trael, empresa do setor elétrico fabricante de transformadores, a entrega de soluções como essa para o mercado contribui na promoção, no desenvolvimento e na melhoria da qualidade da oferta de energia para milhares de clientes. É o que conta o gerente Comercial e Marketing da empresa, Dimas Yamanaka

“Atuamos no mercado junto aos clientes para desenvolver equipamentos, visando a melhoria e a qualidade do fornecimento de energia. Executamos diversas soluções que atuam em diferentes aspectos da distribuição. Já sentíamos a necessidade de um novo produto como esse. A demanda estava presente. Acreditamos ter encontrado com o Grupo Reinhausen (MR) a melhor solução e com a Cemig um bom parceiro para a implementação”

Dimas Yamanaka, gerente Comercial e Marketing da Trael.

Além de inovador, o transformador autorregulável é um equipamento ambientalmente sustentável. Ele utiliza líquido isolante à base de óleo vegetal, que é biodegradável e que permite uma maior vida útil devido à sua estabilidade térmica. Outra vantagem deste tipo de óleo em relação ao óleo mineral tradicional é que ele apresenta menor risco de inflamabilidade e uma maior capacidade térmica de refrigeração.

A rede de distribuição da Cemig já conta com mais de 970 mil unidades de transformador à base de óleo vegetal em várias cidades das diferentes regiões do estado. Agora, o SmartGreen também faz parte deste grupo. Além dessa característica, quando o assunto é sustentabilidade, ele ainda é uma ferramenta capaz de contribuir para uma melhor integração da geração distribuída, aumentando o hosting capacity dos transformadores.

CCEE lança plataforma inovadora para certificação de energia renovável

no Brasil

Em seu compromisso com uma transição energética justa e acessível, a CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica lançou a plataforma brasileira para a certificação de energia renovável. A solução vai promover o desenvolvimento do mercado de RECs no país, ampliando a credibilidade dos ativos emitidos, e contribuir com a atração de investimentos de empresas comprometidas com a economia verde.

Pioneiro no Brasil, o serviço centraliza dados de todas as usinas geradoras e de emissoras de certificações do país, assegurando a origem da energia utilizada para a criação dos ativos e garantindo a integralidade dos seus atributos ambientais. Um dos principais objetivos é evitar a dupla contagem, ou seja, o uso de um mesmo montante de energia para a emissão de mais de um certificado. Ao resolver esse desafio global e afastar a possibilidade de greenwashing, a CCEE vai garantir a rastreabilidade das certificações e fortalecer o mercado de Certificados de Energia Renovável.

Para se ter uma ideia do potencial do segmento, a Câmara estima que cerca de 93% da eletricidade produzida no Brasil já vêm de fontes como eólicas, solares, hidrelétricas e a biomassa. Em 2021, menos de 2%

desta energia renovável era certificada. Em 2022 esse percentual avançou para 4% e, em 2023, saltou para 6,9%. De acordo com projeções da CCEE, esse resultado poderia chegar até 50%.

Para a CCEE, o desenvolvimento deste setor ajuda a ampliar a atração de investimentos ao país de empresas em busca de compensação segura para impactos ambientais. “Acreditamos que a plataforma brasileira para a certificação de energia renovável será um fator de crescimento do mercado, um diferencial para o desenvolvimento da nossa economia e um impulso efetivo para que o Brasil exerça o papel de liderança na transição energética mundial, ocupando a sua devida posição de destaque”, analisa Alexandre Ramos, presidente do Conselho de Administração da organização.

“Vamos contribuir com a atração de investidores, ampliação dos negócios e geração de empregos, além de potencializar a inserção, no mercado internacional, dos produtos verdes brasileiros”, reforça o executivo. A iniciativa conta com o apoio do Ministério De Minas e Energia – MME e da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, que reconhecem a importância da certificação na credibilidade do setor no país e fora dele.

A CCEE recebe e analisa, em tempo real, as principais informações do setor, incluindo dados de geração, consumo e de contratos.

Por isso, é a única organização do país capaz de estruturar uma solução que assegura a integridade e confiabilidade ao processo de certificação das fontes de energia elétrica; verifica o atributo ambiental da geração de energia elétrica; garante que os produtos certificados realmente são produzidos com energia renovável; evita dupla contagem e greenwashing; será fator de desenvolvimento do mercado de certificação e do Brasil; potencializa a atração de investimentos e valoriza os produtos nacionais no mercado internacional.

Inmetro recebe laboratório móvel para fiscalização de fios e cabos elétricos

O Inmetro recebeu o novo laboratório móvel para ensaio de fios e cabos elétricos, resultado de uma parceria estratégica com o Sindicel - Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-Ferrosos. Esse laboratório representa uma grande inovação no processo de fiscalização, permitindo a realização de testes in loco, o que trará mais agilidade e eficiência nas ações de inspeção.

O presidente do Inmetro, Márcio André

Brito, ressaltou a importância dessa ferramenta para o aprimoramento das práticas de fiscalização e controle. “Este laboratório móvel é um grande avanço na nossa estratégia de fiscalização técnica. Ele nos permitirá atuar de forma mais rápida e assertiva, aumentando a confiança da sociedade no nosso trabalho e reforçando nosso compromisso com a segurança e a qualidade dos produtos no mercado”, afirmou.

A parceria com o Sindicel, que tem atuado

Veja a cerimônia aqui

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ao lado dos órgãos delegados, tem se mostrado essencial para fortalecer a fiscalização no setor elétrico. Com a introdução do laboratório móvel, as equipes de fiscalização poderão realizar ensaios de resistência elétrica diretamente no local, permitindo a detecção imediata de produtos com não conformidades e agilizando o processo de notificação e correção. Este projeto marca um avanço significativo no desenvolvimento da fiscalização técnica.

Segundo o diretor-geral do Sindicel, Enio Rodrigues, esta é apenas a primeira etapa de uma série de ações colaborativas que visam fortalecer a segurança dos produtos comercializados e garantir maior proteção à sociedade. A expectativa é que a operação do laboratório móvel traga resultados concretos, consolidando a parceria e permitindo avanços significativos na regulamentação e no controle do mercado de fios e cabos elétricos no Brasil.

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O diretor-geral do Sindicel, Enio Rodrigues, entrega a chave do laboratório móvel ao presidente do Inmetro, Márcio André Brito

Grandes usinas solares atingem 16 gigawatts e superam R$ 68,4 bilhões em investimentos acumulados

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 16 gigawatts (GW) de potência operacional nas grandes usinas solares, de acordo com o mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo a entidade, desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 68,4 bilhões em novos investimentos e mais de 480,5 mil empregos verdes acumulados, além de proporcionar cerca de R$ 22,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em todos os estados brasileiros, com liderança, em termos de potência instalada, da região Nordeste, com 55,5% de representatividade, seguida pelo Sudeste, com 43,4%, Sul, com 0,48%, Centro-Oeste (incluindo o DF), com 0,3% e Norte, com 0,29%.

No entanto, os empreendimentos solares têm sofrido cortes recorrentes determinados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), sem nenhum controle e responsabilidade dos empreendedores. Ao somar centrais eólicas e fotovoltaicas, esse cenário representa um desperdício acumulado de

. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia elétrica, os veículos elétricos e os data centers”

energia limpa de cerca de R$ 1,7 bilhão nos últimos dois anos.

Para a entidade, os cortes acendem um alerta para a necessidade de modernizar o planejamento e acelerar os investimentos na infraestrutura do setor elétrico, sobretudo em linhas de transmissão e novas formas de armazenar a energia limpa e renovável, gerada em abundância no País.

Na avaliação da ABSOLAR, é plenamente possível aumentar significativamente a participação das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira, mantendo a confiabilidade, segurança e estabilidade, bem como assegurando o equilíbrio técnico e econômico da expansão e operação do sistema elétrico do Brasil.

O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, ressalta que, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar por meio de grandes usinas é fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar o processo de transição energética. “A fonte solar é parte desta solução e um vetor de geração de oportunidades, novos empregos verdes e renda aos cidadãos”, aponta Sauaia.

“O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos internacionalmente pelo país”

Ronaldo Koloszuk

Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.

Empresas migram para equipamentos elétricos na

logística

Conforme dados do relatório produzido pela Exactitude Consultancy, empresa de pesquisa de mercado e serviços de consultoria, o mercado global de empilhadeiras elétricas deve crescer 7,5% ao ano, até 2029, movimentando, aproximadamente, US$97,8 bilhões.

No Brasil, torna-se ainda mais evidente o aumento de empresas eletrificando suas operações para uma atividade mais eficiente e sustentável, sobretudo pela transformação do setor logístico impulsionado pelas inovações tecnológicas. Como exemplo, a Tria Empilhadeiras, empresa de venda de empilhadeiras e equipamentos para movimentação, registrou, apenas no último ano, um crescimento de 67% na venda de empilhadeiras elétricas de lítio, alcançando mais de 100 novos clientes pelo país preocupados

com a utilização dos aparelhos.

Segundo a Tria Empilhadeiras, as empilhadeiras elétricas, que há algum tempo já apresentavam uma tendência, estão se consolidando como uma escolha estratégica para empresas que buscam modernizar suas operações logísticas. Um dos principais motivos para essa mudança é o menor custo de manutenção quando comparado aos modelos a combustão, além da economia em combustíveis. Outro fator determinante para as companhias é a sustentabilidade e a crescente preocupação ambiental, visando uma minimização significativa na emissão de gases poluentes. Grandes centros de distribuição e armazéns têm se beneficiado dessa tecnologia, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e ganhando em eficiência operacional.

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MRN avança na transição para matriz energética renovável

Comprometida com práticas de mineração sustentável na Amazônia, a Mineração Rio do Norte (MRN) obteve a Licença de Instalação (LI) para o Projeto Linha de Transmissão que vai integrar a empresa ao Sistema Interligado Nacional. Com a adesão à matriz elétrica de fontes mais sustentáveis, a MRN espera reduzir a emissão de gases do efeito estufa em cerca de 90% na geração de energia, o que representa aproximadamente 20% na redução na pegada de carbono da companhia, já a partir de 2027, garantindo uma operação mais eficiente e sustentável. A fase de implantação do projeto, deve gerar aproximadamente 500 novos postos de trabalho temporários durante as obras.

O projeto, com extensão de 98 km, parte da subestação em Oriximiná até a futura subestação Saracá, dentro do site da MRN, no distrito de Porto Trombetas. O diretor de Implantação da MRN, Leonardo Paiva, explica que a iniciativa é o principal projeto de transição energética da empresa, alinhada ao planejamento de longo prazo e ao compromisso com a sustentabilidade ambiental.

“A mudança de matriz elétrica através representa um movimento estratégico para a MRN e um legado para a região. Estamos oficialmente aderindo às metas globais ao reduzir a pegada de carbono e promovendo o desenvolvimento sustentável local”

O desenvolvimento da nova matriz elétrica da MRN atende as demandas futuras do Programa Zona Oeste. Na prática, o sistema de transmissão em 230 kV vai conectar as instalações industriais da empresa em Porto Trombetas, no município de Oriximiná à rede básica do SIN, por um circuito simples, com extensão aproximada de 98 km. O traçado possui 34 vértices, contemplando 218 torres metálicas, tendo em vista benefícios técnicos, econômicos e socioambientais. O estudo do projeto foi realizado em duas partes, considerando o trecho normal e o trecho da travessia do rio Trombetas, em função das particularidades de cada um.

A Linha de Transmissão é parte da estratégia de continuidade operacional da MRN na região. Com licença prévia emitida pelo IBAMA, o Projeto Novas Minas permitirá à MRN investir aproximadamente R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos, agregando mais sustentabilidade à cadeia do alumínio, utilizado em grande escala para segmentos essenciais como energia, transportes, construção civil, embalagens, dentre outros. O empreendimento será essencial para que a empresa possa dar continuidade à sua operação no Oeste do Pará, mantendo uma produção média de 12,5 milhões de toneladas anuais de bauxita.

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Vivo chega a 70 unidades de GD em operação

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A Vivo avança na diversificação de sua matriz energética de fontes renováveis e inaugura em Malhada, na Bahia, sua 3ª usina solar no estado, a 70ª no modelo de geração distribuída em operação no Brasil, atingindo uma produção total de 626.000 MWh / ano. Construída em parceria com as empresas Gera e Energea, a planta está instalada em uma área de 14,2 hectares e deve produzir 12.348 MWh/ano, que serão injetadas na rede da concessionária Neoenergia Coelba, suprindo 140 pontos de consumo da empresa na região. A nova usina gerou 33 empre -

gos na fase de construção.

Com 114 milhões de acesos nos serviços fixo e móvel, a Vivo possui 35 mil pontos de consumo de energia no país. Toda a energia utilizada pela empresa vem de fontes 100% renováveis, a partir de um combinado entre a produção em geração distribuída, de fontes solar (62%), hídrica (27%) e de biogás (11%), autoprodução solar em média tensão e aquisição de energia no mercado livre, além da energia certificada I-RECs (International Renewable Energy Certificates), de origem eólica.

Inspeções seguras e eficientes de plantas e outras infraestruturas

A Yokogawa Electric Corporation acordou parceria de vendas com a Sensyn Robotics, Inc., para fornecer serviços relacionados a drones para vários setores da indústria. O Sensyn Core é uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos fornecida pela Sensyn Robotics que usa drones, IA e análise de dados que complementará o OpreX Robot Management Core da Yokogawa, permitindo assim o desenvolvimento de soluções que utilizam robôs e drones para a inspeção autônoma de instalações.

Com instalações de produção de petróleo e gás, química e outros tipos, certas tarefas de inspeção de rotina precisam ser realizadas em áreas de alto risco, como em alturas, em locais offshore e outros locais isolados e em ambientes perigosos. A escassez de pessoal para operar equipamentos de planta e outras instalações também é um problema, então há uma necessidade crescente de robôs e drones que possam se mover pelas plantas e assumir a coleta de dados, inspeção e outras tarefas. Para resolver esse problema, em março de 2024, a Yokogawa lançou seu software OpreX Robot Management Core, que

permite o gerenciamento integrado de robôs móveis de vários fabricantes.

A Sensyn Robotics desenvolve e fornece tecnologias que permitem a transformação digital da manutenção de infraestrutura social e industrial. A plataforma Sensyn Core é um de seus principais produtos e já foi testada em várias aplicações no Japão, como para a inspeção de redes elétricas e turbinas eólicas e a medição de florestas. A plataforma pode ser usada para controlar drones de grandes fabricantes globais. Sob a parceria, a Yokogawa oferecerá a plataforma Sensyn Core e outros serviços relacionados a drones juntamente com o OpreX Robot Management Core por meio de sua rede global, e alavancará seu profundo conhecimento de locais de fabricação e longa experiência com sistemas de planta para atender à crescente demanda dos clientes por soluções que permitam inspeções de planta mais seguras e eficientes.

A Yokogawa considera a implantação de robôs e drones como um elemento essencial na jornada da automação industrial para a autonomia industrial.

Pepperl+Fuchs junta-se ao IGEL Ready

A Pepperl+Fuchs oferece um portfólio de thin clients para aplicações desde salas de controle a Zonas perigosas e juntou-se ao novo programa Ready da IGEL (fornecedor de ponta de última geração para espaços de trabalho na nuvem) como parceiro tecnológico. Com a família de produtos VisuNet, a Pepperl+Fuchs oferece aos utilizadores uma variedade de soluções e sistemas IHM para uma vasta gama de requisitos da indústria de processos. O portfólio de Interfaces Homem-Máquina industriais inclui monitores industriais robustos, thin clients com caixas industriais, bem como periféricos compatíveis. Com soluções de IHM personalizadas, a Pepperl+Fuchs também implementou exatamente os requisitos dos clientes para que estes obtenham a solução perfeita para a sua aplicação. Quer se trate de design modular, conformidade com diretrizes de BPF (boas práticas de fabricação) ou adequação para utilização no exterior: o portfólio de monitores industriais VisuNet inclui várias séries para uma vasta gama de aplicações na indústria de processos. As séries VisuNet GXP e VisuNet FLX impressionam com o seu design modular que permite a substituição fácil de componentes. Desta forma, as soluções de monitores oferecem o máximo de flexibilidade para as suas tarefas. Ao contrário dos thin clients convencionais usados em ambientes de escritório, os Thin Clients com caixas industriais (BTC) da P+F são adequados para utilização em ambientes industriais adversos. Graças às suas robustas carcaças em alumínio, conseguem suportar condições ambientais exigentes e são adequados para funcionamento ininterrupto. Por este motivo, os BTC permitem sempre acesso fiável a aplicações e informações virtualizadas a partir de servidores centrais.

Estabelecido em julho de 2020, o IGEL Ready é um ecossistema crescente de mais de 100 parceiros tecnológicos que fornecem

soluções de hardware, software e periféricos verificadas para utilização com IGEL OS para oferecer uma experiência de utilizador avançada, produtiva e segura para espaços de trabalho digitais em ambientes de trabalho modernos. Numa era em que os clientes e respectivos colaboradores necessitam de acesso confiável a ferramentas, aplicações e serviços, o IGEL Ready ajuda a garantir a compatibilidade e a produtividade dos produtos para apoiar a continuidade e o crescimento da atividade. O programa IGEL Ready garante que as aplicações dos parceiros são validadas e partilhadas e que os respetivos clientes têm acesso a software atualizado e seguro.

“O futuro da computação empresarial está na nuvem e o programa de parceiros tecnológicos IGEL Ready faz com que seja muito fácil para qualquer empresa implementar as suas aplicações em ambientes de trabalho virtuais e espaços de trabalho na nuvem, o que permite alcançar um mercado novo e relevante e prestar um serviço de apoio ao cliente de elevada qualidade”

“Damos as boas-vindas à Pepperl+Fuchs ao nosso ecossistema crescente de mais de 100 parceiros IGEL Ready à medida que se juntam a um poderoso movimento de validação na indústria de computação para o utilizador final.”

Projetos TwinCAT com engenharia assistida por IA

A Beckhoff desenvolveu o TwinCAT Chat para o ambiente de engenharia TwinCAT XAE. Com o TwinCAT Chat, grandes modelos de linguagem como o ChatGPT da OpenAI podem ser convenientemente usados para desenvolver um projeto TwinCAT. Isso aumenta a produtividade na programação de controle.

Large language models (LLMs) são criados com base em uma rede neural e treinados com um grande número de textos. LLMs se tornaram amplamente difundidos nos últimos anos e são usados para uma série de tarefas, incluindo como base para chatbots ou ferramentas de tradução de idiomas. Eles também oferecem uma série de vantagens para programação e têm o potencial de revolucionar o processo de desenvolvimento ao gerar e completar código automaticamente.

O TwinCAT Chat aproveita as novas possibilidades que os LLMs oferecem engenharia assistida por IA com criação automatizada de – ou adição de – código ou otimização de código, documentação de código e reestruturação .

Mas, como funciona o TwinCAT Chat?

A janela de bate-papo global no TwinCAT XAE se conecta à nuvem host do respectivo LLM – ou seja, Microsoft Azure TM para ChatGPT. Ela fornece uma interface de usuário e permite que os projetos TwinCAT sejam modificados por meio da Interface de Automação, entre outros elementos.

A integração do LLM é especialmente otimizada para usuários do TwinCAT 3 – ou seja, a base de conhecimento foi amplamente complementada com conteúdo específico do TwinCAT. Isso significa que perguntas específicas podem ser feitas diretamente sem a necessidade de informar ao LLM que o TwinCAT está sendo usado e que os exemplos de código são esperados em texto estruturado

(ST). O código gerado pode então ser transferido diretamente. Isso economiza tempo e minimiza o potencial de erros, que é alto para transferência manual. O LLM é profundamente integrado e especializado em engenharia, o que simplifica consideravelmente o processo de desenvolvimento e oferece uma vantagem clara sobre simplesmente usar o ChatGPT no navegador da web, por exemplo , pois a comunicação e a troca de código são perfeitamente interligadas.

Usando as funções de bate-papo

do TwinCAT

Novas funções práticas do TwinCAT Chat estão atualmente em desenvolvimento. Além de uma interface de chatbot para o extenso sistema de documentação Beckhoff, também haverá a possibilidade de criar e configurar configurações de E/S diretamente do chat. Há até mesmo a opção de criar controles TwinCAT HMI automaticamente. O objetivo é que os usuários possam simplesmente declarar como desejam que seu HMI seja estruturado. O TwinCAT Chat então coloca o controle HMI em segundo plano e estabelece o link para o PLC. Isso significa que uma página HMI pode ser gerada muito mais rápida e facilmente.

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A Elipse Software apresenta o Elipse Water - uma plataforma para otimizar e tornar mais eficientes pessoas e processos relacionados ao abastecimento de água e esgoto sanitário. O software oferece uma visão holística e completa de todo o sistema, otimizando a tomada de decisões e resposta a eventos, podendo ser aplicado junto a qualquer porte de operação, desde pequenas plantas até grandes centros de controle. Com uma série de objetos nativos de saneamento, o Elipse Water reduz o tempo para criação de telas em até 90%. Em conjunto com estes objetos, também padronizou os tipos de medida, como vazão, pressão e nível.

Com uma ferramenta gráfica destinada à modelagem de redes hidráulicas, o Elipse Water permite

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A calibração de osciloscópios sempre foi um desafio devido à sua complexidade. Mas, com o Fluke 9500C, essa realidade está mudando pois ele realiza o processo de calibração de forma automatizada e sem intervenção manual, elevando a eficiência e precisão.

O Fluke 9500C oferece automação completa: obtenha uma calibração totalmente sem o uso das mãos, mesmo em osciloscópios multicanais avançados; capacidade de atualização: mantenha-se à frente da tecnologia com um sistema pronto para evoluir junto

inserir e interligar elementos, como junções, tubulações, reservatórios, tanques, pontos de consumo, bombas, válvulas e definições de DMCs (Distritos de Medição e Controle). A partir deste modelo, a plataforma consegue identificar, de forma padronizada e contextualizada, as caracteísticas, propriedades e modo como cada componente da rede está conectado e funcionando, permitindo gerar automaticamente telas esquemáticas simplificadas de operação.

com os avanços dos osciloscópios; saída multicanal simultânea: elimine a necessidade de trocas de cabos frequentes ou multiplexação, aumentando a sua produtividade; desempenho superior: garanta alta performance com a calibração de ondas sinusoidais até 4 GHz e bordas rápidas de 70 ps.

O Fluke 9500C tem ainda o Active Head Technology™ que gere sinais diretamente na entrada do osciloscópio, proporcionando uma calibração de alta precisão.

A WIKA anunciou mudança na identidade visual da sua linha de manômetros e termômetros em aço inoxidável. Os produtos passam agora a contar com componente de borracha em azul – coloração símbolo da empresa – com o objetivo de mostrar a autenticidade dos instrumentos WIKA e melhorar a legibilidade da escala à luz do sol. Os equipamentos fabricados no Brasil também passarão a contar com um QR Code no mostrador, que trará documentos técnicos sobre o instrumento, instruções de operação, informações que facilitam a identificação do produto para novas compras, além de número de série à prova de falsificação.

Essa alteração vai além de uma transformação visual. Ela traz confiança para os compradores de que aquele equipamento foi mesmo produzido pela WIKA e conta com

a qualidade e segurança da empresa. Isso é muito importante para evitar a compra de produtos falsificados, que colocarão em risco a operação. Além disso, a nova vedação com a coloração azul traz como vantagem ao usuário uma melhor legibilidade da informação da escala em situações de luz intensa, melhorando a usabilidade do produto e evitando a ocorrência de erros.

Para 2025, a expectativa é que os equipamentos WIKA produzidos no Brasil passem a ser disponibilizados com um QR Code no mostrador, que permitirá ao usuário acessar de forma simples e rápida especificações dos produtos como ficha técnica, manuais de operação, aprovação, certificados e desenhos 3D, além de série de 11 dígitos à prova de falsificação. O QR Code vai trazer mais uma camada de segurança, com informações que provam a origem dos instrumentos, além de facilitar o acesso a informações para novos pedidos. E para o operador, será possível acessar em tempo real documentos técnicos, trazendo agilidade para o dia a dia.

A HMS Networks lançou o Anybus® CompactCom B40 Mini, uma interface de comunicação soldada que complementa a série Anybus CompactCom 40. Expansão da família Anybus CompactCom. A família Anybus CompactCom oferece uma gama de interfaces de comunicação prontas a utilizar que podem ser integradas em qualquer máquina ou dispositivo industrial, permitindo conectividade com todas as principais redes industriais.

O novo Anybus CompactCom B40 Mini adiciona uma opção soldada à linha existente de módulos e caixas (Brick) conectáveis. Cada gama da família apresenta características distintas, tornando-as ideais para diferentes aplicações industriais. As principais características do Anybus CompactCom B40 Mini são Design compacto: soldado diretamente na placa portadora do dispositivo, é 30% mais pequeno que a caixa (Brick) conectável, tornando-o

5A Sense divulga seus Sensores Fotoelétricos Tubulares

Standard M18, de 18 mm de diâmetro, invólucro metálico ou plástico, com ou sem ajuste de distância sensora. Modelos fotosensor (difuso), refletivo e barreira (thru-beam)

Os sensores fotoelétricos tubulares, também conhecidos por sensores ópticos, manipulam a luz de forma a detectar a presença do acionador, que na maioria das aplicações é o próprio produto a ser detectado. Baseiam- se na transmissão e

ideal para dispositivos pequenos; produção eficiente: entregue em fita e bobina e pronto para produção automatizada através de soldadura Pick-and-Place e Surface-Mount Device (SMD), foi concebido para uma produção de grande volume e econômica; suporte versátil de redes: pré-carregado com as redes Ethernet industriais Profinet, Ethernet/IP, Powerlink, EtherCAT, Modbus TCP e BACnet ou entregue pré-configurado para uma rede específica. Estas características permitem aos fabricantes de dispositivos simplificarem o desenvolvimento e a produção de produtos com um design e um lote para todos os protocolos, simultaneamente otimizando a gestão e oferecendo aos utilizadores finais a flexibilidade de escolher protocolo.

recepção de luz (dependendo do modelo no espectro, visível ou invisível ao ser humano), que pode ser refletida ou interrompida por um objeto a ser detectado.

Suas principais características são: invólucro em latão ou plástico de engenharia; modelos difuso, refletivo ou barreira; modelos para corrente alternada ou contínua; proteção contra curto e inversão de polaridade; indicação de acionamento por LED de alta visibilidade. Possui versões com conexão elétrica por cabo ou conector.

A Ingersoll Rand revelou um conjunto de ferramentas projetadas para aumentar a eficiência e a qualidade das operações de montagem.

Liderando essa novidade está o RTS Connect, uma ferramenta de pulso mecânica de controle de torque revolucionária que define um novo padrão para operações de montagem. Seu farol de feixe de status de 360 graus, uma impressionante luz de LED multicolorida, não apenas ilumina a área de trabalho, mas também fornece feedback imediato sobre o status do ciclo. O display LCD colorido integrado capacita o operador com insights em tempo real, dobrando a velocidade de configuração em comparação com outras ferramentas no mercado.

O RTS Connect programa até 8 Psets , reduzindo drasticamente a necessidade de ferramentas adicionais e, consequentemente , os custos. Recursos exclusivos como o Rehit Detec-

tion Mode e a redução de cross-thread demonstram comprometimento com precisão e qualidade, enquanto a compatibilidade com plataformas de bateria existentes simplifica o gerenciamento.

A série QC Clutch Tools foi projetada para durar, ultrapassando 500 mil ciclos em ambientes desafiadores. A série QC oferece uma configuração perfeita por meio do aplicativo INSIGHT™ Connect, garantindo uma operação confiável ciclo após ciclo. A série tem um design ergonômico equilibrado para o conforto do usuário, enquanto o mecanismo de embreagem comprovado garante entrega precisa de torque. Recursos avançados de programação por meio do aplicativo INSIGHT™ Connect aumentam a flexibilidade da ferramenta, permitindo operações personalizadas que melhoram a produtividade e minimizam o tempo de inatividade.

O QX Limitless inaugura uma nova era de conectividade para sistemas de fixação. Agora equipado com WIFI 6 e uma série de acessórios sem fio, a plataforma garante uma experiência perfeita e segura. Ela permite maior acomodação de ferramentas e transferência de dados eficiente, prometendo um impacto significativo em projetos de fixação sem a limitação de cabos.

E a chave de fenda em linha da série IQI é feita sob medida para fabricantes de nível eletrônico e automotivo que priorizam qualidade e rastreabilidade. Ela garante aplicação precisa de torque, múltiplos programas de aperto e integração perfeita em linhas de montagem, tudo dentro de um pacote econômico.

Nova linha de produtos expande o portfólio da steute com dispositivos de comando (Ex) de design compacto. A nova série de dispositivos de comando (Ex) da divisão de negócios “Controltec” da steute inclui a integração flexível e direta em gabinetes de máquinas e instalações dentro das Zonas Ex 1 e 21.

A série Ex ES 97 é baseada na série Ex 97 de chaves de posicionamento. Essa série já está bem estabelecida em campos de aplicação complexos, principalmente em zonas explosivas, e tem dimensões de acordo com a norma EN 50047. O sistema de comutação dessa série (ação lenta, 1 NC/ 1NO, contato NC de ruptura positiva) é extremamente resistente e durável. O compartimento de terminais separado para a classe de proteção contra ignição Ex e facili-

ta a conexão flexível de cabos diretamente dentro do compartimento de terminais do dispositivo de comando. Compacto – tem diâmetro de instalação de apenas 22,5 mm -, os dispositivos de comando (Ex) são fáceis de serem integrados à estrutura do ambiente e estão disponíveis inicialmente em três versões: com um botão de pressão, um interruptor de travamento e um botão de parada de emergência em conformidade com as especificações. Todas as variantes são adequadas para uso nas zonas Ex 1 e 21 (gás Ex e poeira Ex). Variantes adicionais de atuadores estão disponíveis mediante solicitação. Essa série Ex ES 97 complementa perfeitamente a linha de dispositivos de comando Controltec da steute para zonas explosivas. Até o momento, os usuários podiam escolher entre a série Ex 14 com cabo de conexão e a Ex BF 80 em um invólucro de plástico robusto com um compartimento de terminais. Agora, está disponível esta terceira opção.

O OPTIWAVE 1520 da KROHNE é um transmissor de nível de radar de 2 fios de 80 GHz para aplicações básicas com líquidos e sólidos. Sua antena de lente PVDF e seu invólucro compacto o tornam particularmente adequado para uso em espaços confinados, bem como em condições ambientais e de processo adversas, como aplicações externas, onde um alto grau de robustez é necessário.

O radar de nível é, portanto, a escolha ideal para medição de nível econômica de lodo de esgoto e águas residuais, bem como água tratada, por exemplo, em estações de bombeamento, estações elevatórias de parafuso ou bacias de água. Ele é igualmente projetado para uso em pequenos silos com granulados, como areia ou outros produtos. O transmissor de nível é à prova d’água (classificação IP68) e pode, portanto, suportar chuvas fortes e inundações.

Com seu design de antena frontal e seu ângulo de feixe estreito, o radar de 80 GHz de baixo custo também pode ser usado em pequenos tanques abertos ou vasos pressurizados com obstruções internas onde a medição de nível com zonas mortas não é uma opção. Devido à sua faixa dinâmica extremamente alta, o OPTIWAVE 1520 também é capaz de fornecer leituras confiáveis em caso de condensação ou superfícies móveis.

O comissionamento é facilmente realizado via Bluetooth usando o aplicativo KROHNE OPTICHECK Level Mobile ou via HART ® com o OPTICHECK DTM . Também utiliza autodiagnóstico o que permite testes e verificações contínuas do dispositivo, incluindo relatórios no local sem interrupção do processo e remoção do radar.

A Presys oferece o Comunicador

Industrial Multiprotocolo - HMY-35MP, HMY-35M, HMY-35AP, HMY-35A, Windows – a solução industrial para configuração e monitoramento de instrumentos industriais que se comunicam por HART®, Profibus® e FOUNDATION Fieldbus®, de acordo com o modelo. Para uma parametrização e configuração completa de dispositivos de campo, conforme DD disponibilizada pelo fabricante do transmissor. *(Requer Software) e para aplicação na bancada dispensa a necessidade de fonte auxiliar para alimentação do dispositivo. *(Para versões MP e AP).

Especificações do HMY-35MP / 35M / 35AP / 35A – Windows Interface Fieldbus ( FF / PA ): Conexão

por bornes polarizados (vermelho e preto) de 4mm;

Camada Física Conforme a IEC 61158-2, tipo 1: 31,25 kbit/s, modo tensão; Corrente de entrada nominal de10mA; Tensão de entrada: Suporta de 9 a 32 Volts; TPS (selecionado por software conforme modelo) de 11 a 26 V@40mA.

Interface HART® com Conexão por Bornes polarizados (vermelho e preto) de 4mm; Camada Física: Modem com modulação FSK; TPS (selecionado por software conforme modelo): 16 V@23mA com resistor interno de 250 Ohms. USB por Conector Micro USB; Velocidade USB 2.0; Capacidade Elétrica: 5V@500mA.

Dimensões: 140mm x 70mm x 50mm (AxLxP). Peso: até 300 g.

Grau de Proteção: IP-20 Temperatura de Operação: De -30 a 60 ºC.

A Flutrol desenvolveu um equipamento para teste de ruptura de garrafas PET composto basicamente composto por Bomba Triplex Cat Pumps, instrumentos de medição, manômetro ou indicador digital de controle eletrônico, e o gabinete para estouro. Também disponibiliza (opcional) software para aquisição de dados. Os equipamentos para estouro de garrafas PET Burst Tester podem realizar testes com faixas de pressões de 0 –500 psi (0-34,5 bar), e capacidade volumétrica entre 200ml e 3.000ml, para testes com água. Suas características principais são Multi-seleção de Volumes, Log de dados de estouro (Exportação para arquivos .csv), IHM colorida de 7”, Capacidade de Teste: Garrafas Plásticas de Bebidas carbonatadas, não carbonatadas e recicláveis, pressões de teste até 400 psi e ensaio em conformidade com a NR-12

Destaque-se sua regulagem manual da velocidade de estouro independente do volume da garrafa em teste; realiza testes com água, simplificando instalação e proporcionando maior segurança operacional; é de fácil operação, dispensando operadores especializados; tem sistema de enchimento rápido com água da garrafa em teste; tem adaptador que simula a tampa da garrafa, permitindo versatilidade, rapidez e fácil manuseio; proporciona validação do lote em produção e garantia da qualidade do produto antes da remessa para envase, resultando em satisfação de toda cadeia de clientes; possibilita fácil inclusão de novos parâmetros de teste, muito útil no desenvolvimento de novos produtos ou processos de fabricação; possui indicador digital de pressão com alarme da máxima pressão atingida no estouro, propiciando fácil leitura; tem gabinete em aço inoxidável, evitando a corrosão por ação do tempo e da água utilizada nos testes; é de baixa manutenção; e tem baixo nível de ruído, possibilitando seu uso em laboratórios.

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