Mastercard black 12 completa

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O AMANHÃ CHEGOU ARTE ESPAÇO PROJETADO POR SANTIAGO CALATRAVA PROMETE MUDAR A ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO PERFIL MARINA LIMA CONTA POR QUE ESCOLHEU VIVER EM SÃO PAULO GASTRONOMIA SAIBA MAIS SOBRE MANU BUFFARA, A CHEF PARANAENSE MAIS ESTRELADA DO MOMENTO VIAGEM FOMOS ATÉ A NORUEGA E A AUSTRÁLIA E REVELAMOS PARA VOCÊ POR QUE ESSES PAÍSES ENCABEÇAM A LISTA DOS MAIS SUSTENTÁVEIS DO PLANETA


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editorial

Caro leitor,

João Pedro Paro Neto Presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul

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RETRATO ILANA BESLER

Nesta nova edição da MasterCard Black, trazemos conteúdo exclusivo, selecionado com base nos momentos de lazer, planos de viagem e gostos pessoais dos nossos clientes. Sempre motivado a criar muito mais do que uma revista, nosso time pinçou informações sobre produtos e serviços diferenciados para ajudar você nas escolhas do seu dia a dia. Por isso, esta publicação está repleta de temas que irão transportar nosso leitor, esteja ele sozinho, com a família ou com amigos, para lugares incríveis e memoráveis. Para este título, fizemos uma entrevista com a cantora Marina Lima, uma das artistas brasileiras que proporcionaram momentos inesquecíveis durante seus 36 anos de carreira. Aqui, ela conta detalhes da vida em São Paulo, cidade onde vive desde 2010. Em uma conversa sobre arquitetura, Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, revela como o projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava pode mudar a Zona Portuária da capital fluminense. Oliveira ainda explica como serão as obras do museu, que se estenderá sobre uma área de 15 mil metros quadrados. Ainda falando sobre arquitetura, mostramos uma casa sustentável e contemporânea em Paraparaumu, na Nova Zelândia. Sustentabilidade, aliás, também é o forte da vizinha Austrália e da distante Noruega, já que tanto Melbourne como Oslo figuram entre os melhores lugares do mundo para se viver. Seja no frio das terras vikings ou nas margens da baía de Port Phillip, ambas valem o passeio por apresentar altos níveis de desenvolvimento e políticas de preservação ao meio ambiente. Caso gastronomia seja uma das suas paixões, os chefs Manu Buffara, de Curitiba, e o celebrado Henrique Fogaça, de São Paulo, revelam o menu de seus restaurantes. Manu comanda, hoje, uma das casas mais aclamadas da capital paranaense e o masterchef Fogaça, dono do Sal Gastronomia, acaba de inaugurar o Jamile, no Bixiga. Para finalizar esta nova edição, o expert Rodrigo Malizia revela quais são seus sete vinhos prediletos. Tem rótulos para todos os gostos e bolsos! É só escolher o seu e degustar durante a leitura deste número da revista MasterCard Black. Esperamos que você tenha uma experiência prazerosa.



c o l a b o ra d o r e s

Luisa Dorr nasceu em Lajeado, no Rio Grande do Sul, e estudou fotografia na Universidade Luterana de Canoas. Suas obras foram publicadas em veículos como El País, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e Vice, entre outros títulos. Já participou de exposições individuais e coletivas no Brasil, nos Estados Unidos, na Espanha, na França e em Portugal. Para este número, clicou a cantora Marina Lima.

Apaixonado por vinhos, Rodrigo Malizia é formado no segundo nível do WSET (Wine Spirit Education Trust) e estuda a bebida há quase cinco anos. Hoje, é colaborador do site Mundo Carbono, viaja o mundo participando de cursos e de degustações e também comanda o instagram @malizia_vinhos. Nesta edição da revista MasterCard Black, fez uma seleção com os melhores rótulos do mercado.

FOTOS ARQUIVO PESSOAL

Jornalista e escritor, Tom Cardoso nasceu no Rio de Janeiro e tem vasta passagem pela imprensa paulistana. O carioca é autor da biografia do jornalista Tarso de Castro, do empresário Paulo Machado de Carvalho e do jogador Sócrates. Em 2012, foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti, com o livro-reportagem O Cofre do Dr. Rui. Nesta edição, assina o perfil da cantora Marina Lima e a entrevista com Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã.

CONCEPÇÃO EDITORIAL Editora Carbono PUBLISHERS Lili Carneiro e Luciano Ribeiro DIRETOR DE REDAÇÃO Luciano Ribeiro PRODUÇÃO EXECUTIVA Bianca Nunes ESTAGIÁRIAS DE TEXTO Isabela Giugno e Laís Franklin DESIGNER Mona Sung ASSISTENTE DE DESIGNER Bruno Meira COLABORADORES Camilla Maia, Fabiana Corrêa, James Silverman, Jeremy Hansen, João Bertholini, Judite Scholz, Kate Burnett, Luisa Dorr, Marcio Ishikawa, Mari Campos, Matthew Williams, Pedro Menezes, Rodrigo Malizia, Susan Rogers Chikuba, Stephanie Marie Eli, Tadeu Brunelli, Tom Cardoso REVISÃO Luciana Sanches TRATAMENTO DE IMAGENS Claudia Fidelis FERRARI EDIÇÕES: DIRETOR EXECUTIVO Rodrigo Ferrari DIRETORA DE PROJETOS ESPECIAIS Sandra Camargo GERENTES DE CONTAS Adriana Rodrigues, Carmem Madalosso e Mirian Pujol COORDENADORA COMERCIAL Miriam Elias MARKETING: GERENTE DE MARKETING Ariane Amaro ANALISTA DE MARKETING Janaina Ferraz MAILING Mariana Cardoso SUPERVISOR DE DISTRIBUIÇÃO E CIRCULAÇÃO Carlos Melo GERENTE ADMINISTRATIVA Thuany Pereira PARA ANUNCIAR comercial@revistamade.com.br – 11 3286 0202 REPRESENTANTES: BELO HORIZONTE Box Private Media rodrigobox@mac.com BRASÍLIA FTPI Representações, Publicidade e Marketing lucianamir.brasilia@ftpi.com.br – 61 3035-3750 CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO Ipsis Gráfica A revista MasterCard Black é uma publicação da FERRARI EDIÇÕES EIRELI MasterCard Black não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente da revista não têm autorização para falar em nome da MasterCard Black ou retirar qualquer tipo de material para produção de editorial caso não tenham em seu poder uma carta atualizada e datada, em papel timbrado, assinada por uma pessoa que conste no expediente

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s um á r i o

34 62 72 98 18 ENTREVISTA A cantora Marina Lima fala sobre sua carreira musical e a estreia no cinema 22 PRICELESS Personalidades brasileiras revelam o que não tem preço para elas 28 PANORAMA Uma seleção recheada com novidades de moda, gastronomia e lifestyle 34 ENTREVISTA Conversamos com Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã 40 MAIS ASAS O “Moda para que te quero” é um roteiro para quem quer comprar com exclusividade 44 GASTRONOMIA Conheça a chef Manu Buffara, autora de pratos inspirados nos sabores brasileiros

48 RESTAURANTE O Bixiga foi o bairro escolhido para sediar a nova casa de Henrique Fogaça

72 ARQUITETURA Um amplo e moderno refúgio de veraneio com vista para a ilha Kapiti

98 CARRO A montadora Tesla se consolida no mercado com o lançamento de carros elétricos de alta performance

52 RESTAURANTE O chef Emmanuel Serrano comanda o L’Etoile, no interior do Sheraton Grand Rio Hotel & Resort

78 ARQUITETURA Situada no Vale de Gifu, uma morada contemporânea projetada pelo arquiteto Kazuhiko Kishimoto

102 VELEIRO Um dos veleiros clássicos mais elegantes do Brasil, o Cairu III fez história no universo das regatas

84 PERFIL Lucas Cimino é o jovem marchand à frente da Zipper Galeria, em São Paulo

104 SURPREENDA Veja quais são os restaurantes que oferecem vantagens para os clientes MasterCard Black

90 BLACK BEST Uma coletânea recheada com os itens mais fashion do momento

110 VANTAGEM Os clientes Black têm isenção de rolha em diversos endereços do País

54 VINHOS Confira uma compilação dos melhores rótulos da temporada 58 VIAGEM Um dos destinos mais cool do planeta, Melbourne é sinônimo de qualidade de vida 62 VIAGEM Oslo reúne excelentes opções de gastronomia, cultura e lazer

96 MODA MASCULINA Looks estilosos e memoráveis integram a seleção feita pela equipe do @carbonouomo

68 SOUNDTRACK as faixas que embalam as playlists de dez figuras brasileiras

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112 BLACK Aqui você confere os benefícios exclusivos do cartão


Uma coleção desenhada para comemorar 45 anos de estilo GUERREIRO. - GUERREIRO EST. 1970 -

www.guerreiro.com


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entrevista Marina Lima

UMA NOVA MULHER A vida em São Paulo, a superação de suas demandas e seus dramas pessoais, os novos projetos e uma faceta inédita de Marina Lima: atriz Por Tom Cardoso Retrato Luisa Dorr

Esqueça, pelo menos por enquanto, da Marina Lima “solar”, hedonista, que viveu intensamente os encantos do Baixo Leblon. A cantora não espera mais o verão com um calor no coração. Topless na areia, virando sereia? Não! Não se sabe o que ela virou – nem ela quer saber. De certeza, só que Marina é hoje outra mulher. Continua inquieta, é verdade – será para sempre uma virginiana –, mas administra suas demandas internas e dramas pessoais, que não foram poucos, de um jeito mais sereno, equilibrado, temperança que tem tudo a ver com sua mudança para São Paulo, onde ela se sente, veja só, uma “estrangeira”. “Sabe quando a gente viaja pra fora, não domina o lugar, e tudo isso inspira você a se reciclar, a rever um monte? São Paulo me dá isso. Com uma vantagem: é o Brasil e é a minha língua. Então, não sofro nenhum tipo de ‘perseguição’ por ser uma estrangeira”, diz Marina. “Outra

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entrevista Marina Lima

“NÃO SOU UMA PESSOA QUE SEGUE A BOIADA OU CONVENÇÕES. TUDO O QUE ME INCOMODA E COM QUE NÃO CONCORDO EU QUEBRO. ENTÃO, ACHO QUE ESSA SEMENTE DE ROQUEIRA NUNCA FOI E NUNCA IRÁ EMBORA”

coisa: São Paulo me trouxe uma ‘vista para dentro’. Toda essa mudança fez crescer, mexer em coisas que pareciam estar resolvidas. São Paulo me trouxe luz. Não que seja fácil… A cidade tem um lado duro, cinza, poluído, mas as pessoas te recebem com muito carinho. Até por saber da dureza que é, elas dão valor a quem se muda para cá.” A Marina sessentona virou o jogo. Fez do problema com as cordas vocais, que a angustiou durante uma fase da carreira, uma virtude. A rouquidão, seu grande charme, ainda está preservada, intacta, e a artista se juntou a uma escola de canto que tem tudo a ver com ela. Marina Lima é bossa nova sem ser. Tem rodado o Brasil com o show No Osso, em que interpreta canções da carreira sem banda – só com voz e violão. Não a convide, porém, para cantar num luau. Ela sempre estará mais para Rita Lee do que para Bebel Gilberto. Marina é rock’n’ roll. Na atitude, como deve ser. “O rock é um estado de espírito. Eu tenho essa veia mesmo nos meus momentos e nos meus trabalhos mais íntimos. Não sou uma pessoa que segue a boiada ou convenções. Tudo o que me incomoda e com que eu não concordo eu quebro. Então, eu acho que essa semente de roqueira nunca foi e nunca irá embora”, diz Marina. Ela, aliás, sente falta do tal “estado de espírito”, de um pouco de transgressão na cena musical brasileira. “Vejo muitos jovens falando sobre passarinhos e abelhas e penso no Caetano quando era jovem escrevendo ‘É Proibido Proibir’ e ‘Alegria, Alegria’. Há de se tomar cuidado para não virar uma geração alienada.”

Apesar do olhar um tanto cético, Marina enxerga com esperança alguns movimentos nascidos na esteira do “retrocesso moral” que parece ter dominado a pauta dos últimos debates. “Simpatizo e endosso tudo isso. Liberdades conquistadas são liberdades conquistadas. Não há volta, mas há que se fazer mais e mais”, diz a cantora. “Ainda mais tendo pessoas como Eduardo Cunha e Feliciano querendo atrasar a vida da gente.” Marina se diz pronta para lutar na linha de frente. Está aí para o que der e vier. Não se sente com 60 anos. Sabe de suas limitações, mas, assim como no caso dos problemas nas cordas vocais, da perda de potência, sabe transformá-las em virtude. “O corpo mudou, realmente. Perde-se um pouco o vigor, a força, a elasticidade, mas ganha-se em sabedoria”, diz. “A minha sorte é que desde muito jovem eu me cuido. Então, imagino que poderia ser pior. Mas nunca tive grilo com a idade nem necessidade de esconder.” Ela tem seus truques para manter a jovialidade sem forçar a barra. “Sou cabalista há mais de 15 anos e aprendi um truque que ajuda muito: pratico a Ana Bekoach (oração) logo que acordo. Isso já me ajuda a canalizar o melhor que estiver no ar”, diz. “Mas tenho outra vantagem: sou muito bem-humorada, o que me faz enfrentar as adversidades sem grandes dramas. Então, isso já me ajuda a começar o dia disposta, a organizar as coisas da maneira como eu quero. E, mesmo que não dê certo, faz parte.” E o que vem pela frente? Quais são os planos? “Nossa, são

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Marina Lima: “O rock é um estado de espírito”

tantos: fazer um disco eletrônico, porque estou morrendo de saudade dessa linguagem. Tenho um projeto com o Antonio Cícero (poeta, irmão e autor de boa parte de seus sucessos) sobre a nossa carreira, nossas parcerias, que estamos ainda delineando para apresentar juntos, no palco.” No fim do papo, Marina revela: estreará como atriz num filme dirigido por Esmir Filho. O título: A Baleia. “Não sou eu, viu?”, brinca, caindo na gargalhada. Nós sabemos que não, Marina.

BENEFÍCIOS Clientes MasterCard® Black podem viver uma experiência intimista com os Pocket Shows semestrais no Hotel Fasano do Rio e São Paulo.

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declarações priceless

O QUE NÃO TEM PREÇO PARA VOCÊ? Descubra o que realmente é priceless para as personalidades a seguir Por Laís Franklin

PATRICIA DAVIDSON, NUTRICIONISTA “Sábado na praia comendo biscoito Globo e tomando picolé com meus três filhos.”

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MARIO PANTALENA, JOALHEIRO “O silêncio durante os trekkings que eu faço por dias nas geleiras das montanhas e dos vales da Suíça! É quando aproveito para dormir em refúgios, acordar, ver a paisagem e almoçar com os fazendeiros locais.”

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ANDREA BOGOSIAN, ESTILISTA ”O resultado do meu processo criativo, quando são mobilizadas centenas de pessoas que fazem o meu desejo se transformar em trabalho.”

FERNANDA NIEMEYER, EMPRESÁRIA ”Pegar onda com meus dois filhos nos fins de semana. A água do mar e o esporte lavam a minha alma, e a companhia deles me enche de alegria.”

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declarações priceless

ESTHER SCHATTAN, EMPRESÁRIA “Os encontros do dia a dia com a família, o descanso à noite com um bom filme e em boa companhia, a viagem do fim de semana. Tudo isso é priceless para mim.”

ROMEU TRUSSARDI, EMPRESÁRIO ”São aqueles momentos em que não estamos conectados e podemos valorizar a companhia de nossa família e amigos.”

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JOSÉ CARLOS GUERREIRO, JOALHEIRO “Qualquer lugar do mundo onde possa criar as minhas peças. O melhor é quando descobrimos nosso talento.”


MARCELO SOMMER, ESTILISTA “Meu momento mais valioso do dia é aquele em que consigo relaxar em casa com minhas cachorras.”

SIG BERGAMIN, ARQUITETO ”Para mim não tem preço garimpar tecidos antigos em Jaipur, na Índia. Adoro. Cada pesquisa resulta sempre em descobertas inesperadas e surpreendentes.”

VICTOR COLLOR DE MELLO, FOTÓGRAFO ”É estar com pessoas da mesma sintonia, cozinhando com ingredientes locais, sem hora para acabar. Assim será o verão no meu restaurante Cozinha 212, em São Miguel dos Milagres, em Alagoas.”

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declarações priceless

LUCIANA NASCIMENTO BELLI, EMPRESÁRIA ”É ficar na cama assistindo a filmes com meus filhos! Não tem nada mais gostoso na vida!”

ANA PAULA SCOPEL, MODELO “O que não tem preço para mim são os momentos em que eu consigo estar ao lado da minha família! Simples assim.”

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LUIZA SETUBAL, EMPRESÁRIA “Priceless é conseguir, pelo menos uma vez por ano, pausar minha rotina e investir em momentos de relacionamento com minha família. Dar uma desconectada, de preferência estando na praia, que eu amo!”



circuito rio, são paulo e muito mais

UM POUCO DE TUDO Da nova hamburgueria paulistana ao mais disputado personal de corrida, confira as novidades blacks quentinhas para você

NOVA NA PRAÇA Acaba de desembarcar em Moema, na capital paulista, a nova loja de Fernando Jaeger. O espaço recém-inaugurado foi criado para abrigar a coleção FJ Pronto pra Levar!, uma seleção de mobiliários para pronta-entrega assinados pelo designer gaúcho. A loja, que já é a terceira unidade no Brasil (há também uma filial na Pompeia, em São Paulo, e outra no Rio de Janeiro), foi projetada pelo SuperLimão Studio e tem 400

metros quadrados. Para desenvolver o projeto do galpão, o escritório se inspirou nos traços da cadeira Deliciosa, assinada por Fernando. A estrutura do mobiliário lembra muito a folha da costela-de-adão, por isso, a colorida fachada do espaço foi toda estampada com imagens dessa planta. Cheia de personalidade, a nova loja estreia com a coleção 2016 da FJ Pronto pra Levar!, que é composta majoritariamente por mobiliários de madeira coloridos em tons vibrantes. Há desde cadeiras e sofás, até mesas e bancos. Além das lojas da FJ Pronto pra Levar!, Fernando Jaeger coleciona três espaços destinados à venda de produtos de design sob encomenda. Alameda dos Maracatins, 67, Moema Tel. 11 5532 0010 fernandojaeger.com.br/fj

Na compra de um burger #PricelessBurger by São Paulo Não Tem Preço, que tem como ingredientes um hambúrguer feito com 50% de bacon e 50% de alcatra Angus (220 g), cheddar inglês, fatias de bacon e cebola roxa, servido no pão de brioche e apresentado com a Garlic & Rosemary Potato, ganhe 50% de desconto na aquisição do segundo burger da promoção. Consulte as lojas participantes. naotempreco.com.br/cidades

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FOTOS DIVULGAÇÃO; MAÍRA ACAYABA

BENEFÍCIOS


TUDO DE BOM O hambúrguer servido no recém-inaugurado RAW Burger N Bar, na Vila Madalena, tem tudo para se tornar uma das sensações gastronômicas da temporada. Na casa, os sanduíches são feitos com uma mistura secreta que leva três tipos de carnes fornecidas pelo Feed, melhor açougue da cidade. O cardápio do restaurante, idealizado pelos sócios Rudney Marcondes e Tiago Ishikawa, traz opções de sanduíches com carne vermelha, frango e hambúrgueres vegetarianos. Todos podem acompanhar pão semi-italiano ou australiano, fornecidos pela panificadora La Minuta. Quem chega ao local é muito bem recebido com uma porção de steak tartare que acompanha banana-da-terra, cortesia da casa. Para brindar, há gim-tônica, Bloody Mary e outros drinks preparados pelo bartender Alexandre Beck. Rua Aspicuelta, 176, Vila Madalena, São Paulo Tel. 11 3032 3610 rawburger.com.br VOO ALTO O premiado fotógrafo Cássio Vasconcellos ganhou notoriedade pelas imagens feitas de uma maneira muito particular: a bordo de um helicóptero, e a uma altura de muitos e muitos metros do chão. Foi a partir desse olhar que ele captou cenas que se tornaram célebres, como sua série de praias. Recentemente, foi a vez de os aeroportos do mundo entrarem na mira de suas lentes. E o resultado desse trabalho acaba de virar livro, lançado pela editora Madalena. A obra Aeroporto recebeu curadoria de Claudia Jaguaribe, outra expert da fotografia, e merece a atenção dos apaixonados pelo assunto. livariamadalena.com.br

DIETA A DOIS Pesquisas já comprovaram cientificamente que o casamento engorda. O.k., mas a nutricionista Patricia Davidson Haiat quer mostrar que pode ser prazeroso (e até saboroso) emagrecer a dois. No livro Dieta dos Casais (Sextante), ela apresenta um plano alimentar “prático e acessível”, com 130 receitas para os cônjuges fazerem juntinhos. “Encarar a dois um planejamento estruturado para melhorar a saúde, resgatar a autoestima e trazer de volta o prazer da boa comida valorizam o cuidado um com o outro e estimulam a dupla a caminhar de mãos dadas rumo a um futuro mais feliz. E mais saudável, claro”, diz a nutricionista queridinha de famosas como Bruna Marquezine, Sabrina Sato e Giovanna Antonelli. patriciadavidson.com.br

BENEFÍCIOS Cliente MasterCard® Black tem desconto de 20% em todos os tratamentos estéticos que usam aparelho e parcelamento dos tratamentos em até seis vezes sem juros (exceto a Magic Touch Detox), na Clínica Patricia Davidson Haiat da Barra e de Ipanema.

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BENEFÍCIOS Cliente MasterCard® Black pode visitar o Museu Amsterdam Sauer de pedras preciosas no Rio e ainda ganha uma taça de espumante e um consultor especializado. Reservas via MasterCard® Concierge, pelo telefone 0800 725 2025, opção 2.

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FOTOS DIVULGAÇÃO; ANDRÉ FREITAS; LUNA GARCIA

VIAGEM SURREALISTA A nova coleção lançada pela grife Amsterdam Sauer é pura fantasia. Batizada de Éden, foi inspirada na história de Adão e Eva e traz quase 40 peças de alta joalheria com design divertido e glamuroso. Os anéis, os brincos, as pulseiras e os colares que integram a linha foram desenvolvidos a partir de uma colaboração da marca com Marisa Berenson. Neta da estilista italiana Elsa Schiaparelli, a modelo e atriz fez história no século 20 e até hoje é considerada a verdadeira personificação da elegância. Não à toa, foi batizada de “a garota dos anos 1970” pelo couturière francês Yves Saint Laurent. O desenvolvimento da coleção Éden teve a colaboração ativa de Marisa. Por isso, ela contribuiu durante todo o processo de criação das joias fazendo pedidos específicos. Um dos requisitos da modelo foi a presença de elementos fantásticos nas joias. Sendo assim, os itens criados vêm em cores vibrantes e formatos inusitados. Na linha há, por exemplo, o Love Potion, colar decorado com um minifrasco de perfume feito de ouro e diamantes, e coroado com um belo rubi. Para homenagear a história bíblica que originou a coleção Éden, Marisa pediu que algumas das joias fossem enfeitadas com serpentes. É o caso do anel Ouroboros. Feito de ouro e diamante, o item consiste em uma cobra que envolve uma preciosíssima gema rubelita. Tudo menos trivial, a Éden merece destaque pelo design impecável das peças e pela escolha criteriosa das pedras preciosas utilizadas. A linha surgiu a partir do desejo da Amsterdam Sauer – que completa 75 anos em 2016 – de criar peças memoráveis, sempre inspiradas em um tema específico. amsterdamsauer.com.br


AO NATURAL Depois do sucesso como um e-commerce destinado à venda de alimentos orgânicos, o site S Simplesmente acaba de inaugurar uma loja conceito em Pinheiros, na capital paulista. O espaço, denominado Casa S, segue a linha proposta pela plataforma virtual e vende produtos naturais como saladas, sopas, sucos, shakes e sobremesas. Quem visita o local pode tanto consumir os quitutes ali como levar para casa. Idealizada pelo empresário Charles Piriou, em parceria com o chef Thiago Medeiros, a Casa S promove uma culinária saudável e oferece pratos preparados apenas com alimentos frescos e naturais. Rua Mourato Coelho, 1.008, Pinheiros Tel. 11 3032 4532 ssimplesmente.com.br SANTO SCENARIUM Ao lado do Rio Scenarium, seu irmão mais famoso, e na mesma boêmia Rua do Lavradio, na Lapa, o Santo Scenarium desponta como uma das melhores opções da capital fluminense para se ouvir o melhor da música instrumental brasileira. Há shows de jazz aos fins de semana e, caso pretenda visitar a casa, onde morou, no século 19, o ator João Caetano, a dica é ficar atento à programação. Se bater fome, não deixe de provar os pastéis de brie com geleia de laranja (sequinhos e crocantes) e o clássico caldinho de feijão. Na compra de uma porção de bolinho de bacalhau, o cliente MasterCard® Black ganha a segunda leva de cortesia e, além disso, pode ter a reserva estendida no período da noite. santoscenarium.com.br

BENEFÍCIOS Confraria do Chá, e-commerce especializado nos famosos chás Twinings, agora também com produtos alimentícios gourmet, saudáveis e orgânicos como a linha orgânica da Fazenda da Toca, geleias orgânicas da Engenho da Terra e o famoso café orgânico e biodinâmico Jacu Bird. Cliente MasterCard® Black tem 10% de desconto no site confrariadocha.com.br e frete grátis em compras acima de R$ 99 para a cidade de São Paulo. naotempreco.com.br/cidades

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CHANEL ETERNIZADA Criadora dos inesquecíveis tailleurs que revolucionaram a moda feminina no século 20, Coco Chanel era uma mulher à frente do seu tempo. Agora, 44 anos após a morte da mademoiselle, chega ao Brasil o livro Chanel por Willy Rizzo, que reúne mais de 180 fotografias da estilista francesa. Publicada pela Éditions Minerve, a obra é recheada com imagens clicadas pelo mestre italiano Willy Rizzo, amigo e confidente de Coco. Nunca antes revelados ao público, os registros evidenciam o trabalho impecável do fotógrafo e propõem um verdadeiro mergulho na intimidade de Coco Chanel, desvendando momentos da trajetória profissional da estilista, com direito a bastidores de suas emblemáticas criações, cliques da memorável Rue Cambon, que abriga a principal loja da grife em Paris, e ainda fotos de Coco ao lado de modelos brasileiras, como Vera Valdez e Mimi Ouro Preto. Vários bons motivos para se deliciar e conhecer melhor o trabalho da francesa que eternizou o pretinho básico, o colar de pérolas e a bolsa matelassê. editionsminerve.com P.F. CHANG’S Nascido nos EUA e sucesso em todo o mundo, o P.F. Chang’s, um dos principais restaurantes de comida asiática do globo, aportou recentemente no Brasil. Hoje, está presente em São Paulo (na capital, em Alphaville e em Campinas) e também no Rio de Janeiro. Diferentemente do que é servido nas tradicionais casas de comida oriental, o espaço apresenta um menu inovador, povoado por pratos preparados na hora e inspirados nos sabores da China e dos países vizinhos. A maior parte das criações que integram o cardápio, elaborado pelo cofundador Philip Chiang, serve duas pessoas. Além disso, as refeições são feitas na panela wok e cozidas no fogo acima de 200 graus. Lá, não deixe de provar o Walnut Shrimp with Melon, que mescla camarão, nozes caramelizadas e pérolas de melão banhadas em um molho cremoso e adocicado. Outro destaque é a famosa entrada de Chicken Lettuce Wraps, que vem recheada com alface, frango, cogumelos, cebolinha e castanha d’água. Para finalizar, que tal os spring rolls de banana? Ao fim da refeição, pode ter certeza de que você irá entender o que é gastronomia de alta qualidade, ambiente sofisticado e atendimento diferenciado. pfchangs.com.br

Cliente MasterCard® Black tem isenção de rolha e reserva estendida no P.F. Chang’s. naotempreco.com.br/cidades

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A MIL POR HORA Marcos Paulo Reis tem fôlego de sobra. Pegou gosto pela corrida aos 18 anos, quando morava em Niterói e treinava para a prova de habilidades específicas do curso de educação física. Mais tarde, em 1989, começou a praticar triathlon e iniciou o trabalho como técnico em São Paulo. Em razão do excelente rendimento de seus alunos, Marcos Paulo foi convidado para ser técnico da seleção brasileira de triathlon na Olimpíada de Sydney e Atenas, em 2000 e 2004, respectivamente. A boa reputação contribuiu para que cada vez mais pessoas o procurassem em busca de uma orientação na vida esportiva. “Atletas e não atletas começaram a entrar em contato comigo para saber o que deveriam fazer ao nadar, pedalar ou correr”, conta. Ao perceber que esse caminho poderia resultar em um próspero negócio, ele fundou, há 22 anos, a MPR, considerada hoje uma das maiores assessorias esportivas do Brasil. No início, a assessoria inaugurada por Marcos era uma empresa pequena, e a ideia de transformar o empreendimento em algo maior surgiu aos poucos. Para concretizar o desejo de expansão, ele abandonou o cargo de sócio majoritário e incluiu três membros na gestão. Hoje, comanda a empresa ao lado de Fabio Rosa, César Augusto Oliveira e Emerson Gomes, e o quarteto cuida de todas as tarefas na MPR: desde a área técnica, até a parte comercial e a organização. A proposta da assessoria é contribuir para que os clientes aprimorem suas habilidades. Atualmente, a empresa fundada por Marcos atende uma generosa clientela, composta por empresários, executivos e atletas amadores, sendo que 65% dos alunos são homens. “Quem nos procura quer evoluir, independentemente da habilidade ou do objetivo”, revela. Por isso, não importa se o aluno pretende

completar uma prova de 10 quilômetros ou uma maratona: a garantia é de que receberá atendimento personalizado. Fã de Bernardinho, Muricy Ramalho e Tite, Marcos Paulo Reis revela que, na carreira como treinador e empresário, é constantemente desafiado, principalmente na hora de motivar o cliente e fazêlo entender a importância da prática de esportes. Para alcançar esse objetivo, procura elaborar treinos exigentes e estimulantes e garante que os resultados são sempre satisfatórios. “Além do meu trabalho na Olimpíada em 2000 e 2004, posso dizer que o desempenho dos alunos da MPR são minha maior fonte de orgulho”, vibra. O futuro da assessoria esportiva fundada por Marcos há mais de duas décadas ainda é incerto, já que ele evita fazer planos profissionais. “Talvez eu crie novas ferramentas para os treinos”, comenta. Com os olhos sempre voltados para o presente, o carioca apaixonado por esportes diz que hoje só pensa em uma coisa: ser avô.

BENEFÍCIOS FOTOS DIVULGAÇÃO; MARCIO IRALA

Cliente MasterCard® Black que comprar o plano anual de assessoria esportiva tem direito à isenção do valor da entrevista com um dos professores da empresa, 9% de desconto no valor da mensalidade e 1 (um) par de tênis do modelo Adidas Supernova Boost ou similar.

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O AMANHÃ É HOJE Curador do Museu do Amanhã, obra ícone da revitalização da Zona Portuária do Rio, conta para MasterCard Black por que os cariocas – e brasileiros – têm muito a comemorar com a chegada do novo espaço Por Tom Cardoso Fotos Camilla Maia

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entrevista Luiz Alberto Oliveira

Na página da esquerda, o curador Luiz Alberto Oliveira; nesta página, uma mostra de como o museu tem ares futuristas não apenas na fachada

Está a cargo de um físico, doutor em cosmologia, a curadoria do museu menos museu do Brasil, projetado por um espanhol de espírito carioca, erguido no coração de uma área degradada do Rio, hoje em plena revitalização. Como se vê, são muitas as expectativas que cercaram a inauguração do Museu do Amanhã, que, depois de tantos adiamentos, foi realizada em dezembro de 2015. Projetado pelo espanhol Santiago Calatrava, um dos expoentes da chamada “arquitetura-espetáculo”, o Museu do Amanhã, orçado em R$ 215 milhões, ocupará uma área de 15 mil metros quadrados em pleno coração do centro histórico do Rio – a concepção e realização do projeto foi da Fundação Roberto Marinho. A revista MasterCard Black conversou com o curador do museu, o físico Luiz Alberto Oliveira, também professor de história e filosofia da ciência do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), para saber mais sobre a programação do novo espaço. O museu vai cumprir de fato a missão de apontar para o visitante, sempre embasado em novos estudos, discussões e reflexões sobre o futuro das grandes metrópoles, ou será, como muitas obras faraônicas espalhadas pelo Brasil, mais um candidato a “elefante branco”? Sobre essa questão, o curador é taxativo: “Não seremos um museu do ontem. Aliás, vamos servir de exemplo para todos os museus e centros culturais erguidos daqui para a frente”.

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entrevista Luiz Alberto Oliveira

“ELE (SANTIAGO CALATRAVA) PASSOU TRÊS MESES MORANDO NO CENTRO DO RIO. TROUXE OS FILHOS, A MULHER, ENCANTOU-SE COM A CIDADE (...) O CALATRAVA ERA CARIOCA SEM SABER”

O Rio de Janeiro, assim como outras metrópoles brasileiras, é pródigo em construir elefantes brancos, grandes obras que custam muito aos cofres públicos, são pouco utilizadas e têm quase nenhuma conexão com as áreas degradadas da cidade. O Museu do Amanhã vai conseguir fugir dessa sina? Eu confesso que, pessoalmente, antes de conhecer o programa do Museu do Amanhã, tinha certo temor de participar de um projeto que repetisse a trajetória de outros empreendimentos que oneraram os cofres públicos e no fim, não resultaram em algo positivo para a população – muitos deles, aliás, foram paralisados no meio do cami-

nho. Posso assegurar, sem receio algum, que o Museu do Amanhã não só será concluído, dentro do orçamento previsto, como servirá de exemplo e de inspiração para projetos de museus e centros culturais que serão erguidos daqui para a frente. Por que essa convicção? Por vários motivos. Primeiro, porque o museu será um dos protagonistas da revitalização da Zona Portuária do Rio. Gosto de citar sempre uma frase do (arquiteto) Paulo Mendes da Rocha, que diz que “onde passa um viaduto, nada mais cresce embaixo”. Pois é, o viaduto da Perimetral (implodido pela Prefeitura) não está mais ali. Nós ocu-

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Detalhes da arquitetura de Santiago Calatrava: o espanhol chegou a morar no Centro do Rio para entender melhor a cidade

paremos parte desse espaço, que terá um papel decisivo no processo de recuperação do centro histórico do Rio. Já é uma vitória, mas não vamos parar por aí. Não seremos um museu convencional, um museu “do ontem” como muitos que existem por aí, que são importantes, claro, cumprem o seu papel, mas estão anos-luz de distância da nossa proposta. E por que, afinal, o Museu do Amanhã será tão inovador? Seremos, basicamente, um museu de ciência aplicada à exploração das possibilidades de construção de um amanhã, em que o visitante poderá refletir e testar diversos caminhos que a sociedade poderá seguir daqui para a

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entrevista Luiz Alberto Oliveira

“O RIO TEM MUITO DISSO, DE CELEBRAR O ENCONTRO E A CONVIVÊNCIA NA RUA”

frente. As pessoas serão convidadas a explorar essas vias de construção do futuro a partir dos instrumentos que a ciência contemporânea nos oferece. Garanto que ninguém sairá do museu indiferente. Ele (o visitante) vai presenciar uma narrativa, fazer sua avaliação e buscar suas soluções. Pode deixar o museu entusiasmado ou perturbado. Aliás, o que queremos é colocá-lo em permanente conflito. E, na prática, estimular o conflito no visitante irá gerar que tipo de questionamento e o quanto ele será importante nas discussões sobre o amanhã? Será fundamental. Cito de novo uma frase do Paulo Mendes da Rocha, em que ele diz que a cidade é o lugar onde as pessoas conversam. Aliás, o Rio tem muito disso, de celebrar o encontro, a convivência na rua, uma característica do carioca. Hoje, mais de 70% da população vive nos centros urbanos. Precisamos cada vez mais estimular essa convivência e fazer com que as pessoas reflitam sobre novas soluções que possam, no mínimo, fazer frente às intensas transformações vivenciadas por uma grande metrópole. Queremos construir uma cidade predatória ou uma cidade mais amiga dos idosos, da criança, do deficiente, do meio ambiente? Sim, o discurso é bonito, mas muitas vezes as pessoas não enxergam, na prática, o quanto é importante fazer sua parte para garantir o seu próprio bem-estar

no futuro. O Museu do Amanhã terá a missão de fazê-lo enxergar, ou, no mínimo, causar certa inquietude. O senhor citou duas vezes Paulo Mendes da Rocha, um dos maiores arquitetos da história do País. Também falou do espírito carioca, que está em sintonia com a missão do museu, de estimular a convivência, as reflexões. Porém, o responsável por projetar o Museu do Amanhã é uma celebridade da arquitetura, um autêntico espanhol. Santiago Calatrava, aliás, afirmou que o desafio maior seria conhecer o espírito carioca, entender a alma do Rio. Ele conseguiu decifrá-la? Você lembrou bem. O Calatrava nasceu na Espanha. E isso o torna muito próximo do carioca, tem aquele jeito esfuziante, comunicativo, caloroso. Mas, a despeito dessa semelhança, ele fez, sim, a lição de casa. Passou três meses morando no Centro do Rio, trouxe os filhos, a mulher, encantou-se com a cidade. Mas não só isso: esse tempo também permitiu a ele vivenciar na plenitude as nossas mazelas, todas as demandas da Zona Portuária e todo o esforço dos agentes envolvidos para revitalizá-la. Não é aquela visão do turista que chega ao Rio e é privado de conhecer a cidade como ela de fato é. Sim, ele pegou o espírito. Eu vou além: o Calatrava era carioca sem saber. (risos) Por que essa certeza? Ele é um largo conversador.

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Ost, cor moluptamus voluptus. Ario doluptate pores autem aut lit, totatur aliquae re veliquia volor

As curvas clássicas de Calatrava: alguém percebe influência de Niemeyer?

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roteiro Mais Asas

SOB MEDIDA Desenvolvida exclusivamente para quem quer ir às compras fora do eixo fashion carioca, a experiência “Moda para que te quero” é uma das mais procuradas pelos clientes que apostam nos serviços da empresa Mais Asas

FOTOS DIVULGAÇÃO; GETTY

Por Isabela Giugno

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“GOSTO MUITO DE LEVAR CLIENTES A POP UP STORES, COLETIVOS DE MODA E OUTROS ESPAÇOS POUCO CONHECIDOS”

A nova tendência adotada por quem busca estilo e autenticidade no dia-a-dia é entrar em contato com a nova geração de talentos da moda carioca. Essa, desponta no Rio de Janeiro dentro de um circuito ainda pouco conhecido. Pensando em incentivar ainda mais o que seria um simples tour de compras descoladas, a empresa Mais Asas incluiu o passeio “Moda para que te quero” em seu portfólio. Fundada por Isabella Cunha e Bernard Biton, a plataforma online oferece visitas para pessoas que pretendem conhecer os lugares menos explorados do Rio de Janeiro. No site, você encontra tours voltados para gastronomia, cultura e bem-estar. A experiência “Moda para que te quero” foi desenvolvida por Karen Rochlin, consultora e parceira da Mais Asas que criou roteiros de compra customizados. Para isso, ela mapeou as marcas que oferecem peças com design de estamparia diferenciado e que se preocupam com o meio ambiente. Cada passeio dura quatro horas e é feito com grupos de até seis pessoas. Todas as visitas são realizadas apenas em lojas que não integram o eixo tradicional de compras do Rio de Janeiro. “Gosto muito de levar clientes a pop up stores, coletivos de moda e outros espaços pouco conhecidos”, pontua Karen. “A ideia é que eles conheçam os novos talentos que estão surgindo”, completa.

Para fazer com que a experiência seja personalizada, Karen seleciona as lojas mais legais do Rio de Janeiro de acordo com a demanda dos grupos que solicitam o serviço. Se os clientes quiserem, por exemplo, comprar apenas roupas de praia, ela desenvolve um roteiro especial com visitas programadas a espaços descolados que vendem beachwear. “Há passeios criados para quem quer comprar roupas de festa, acessórios, itens de design e até mobiliário”, revela. O público que procura essa experiência oferecida pela empresa Mais Asas é bastante variado. Mas o que todos os clientes têm em comum é o desejo de adquirir itens únicos, cheios de estilo e que não podem ser encontrados com facilidade no mercado da moda. “Se você compra um biquíni em uma loja do shopping e vai à praia depois, provavelmente verá algumas pessoas usando o mesmo modelo”, afirma Karen. E exclusividade é só uma das vantagens do passeio, que oferece muitas outras regalias. Durante as visitas, os clientes são recepcionados com uma taça de champanhe e, na hora da compra, presenteados com generosos descontos. Quem estiver com sorte poderá também conhecer o estilista de cada marca. Isso sim é atendimento personalizado! maisasas.com.br

BENEFÍCIOS Cliente MasterCard® tem 10% de desconto nesta e em outras experiências com o Mais Asas.

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1 GA S T RONOMIA DESCUBRA A TRAJETÓRIA DE MANOELLA BUFFARA, CHEF QUE COMANDA O RESTAURANTE MANU, EM CURITIBA. CONHEÇA TAMBÉM O JAMILE, ESPAÇO INAUGURADO POR HENRIQUE FOGAÇA QUE PROMETE VIRAR A SENSAÇÃO GASTRONÔMICA DO BIXIGA


gastronomia Manu Buffara

COZINHA DE RAIZ Talento à frente do restaurante que leva seu apelido, Manu, em Curitiba, Manoella Buffara aposta no uso de ingredientes frescos para elaborar um menu degustação sazonal com forte quê de brasilidade Por Isabela Giugno

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FOTOS DIVULGAÇÃO; CAROL GHERARDI

“APRENDI A VALORIZAR TANTO OS PRODUTOS COMO OS PRODUTORES”

estrelas do Guia Michelin, a paranaense viveu o desafio de trabalhar sob pressão ao lidar com a rigidez do chef Grant Achatz. “Na primeira semana, eu chorei todos os dias. Para piorar, eu entrava ao meio-dia e saía às três horas da manhã”, revela. De volta ao Brasil, Manoella percebeu que a bagagem acumulada ao longo da estada no exterior começava a pesar. Movida pelo desejo de tocar um negócio próprio, ela inaugurou então, em 2011, o restaurante Manu. Determinada a montar um cardápio povoado por pratos autorais, foi ousada e o restringiu a uma única opção: o menu degustação. “Uma refeição à la carte só é legal nas duas primeiras garfadas. Depois, perde a graça”, explica. “No cardápio de degustação, as porções são menores, por isso, fica mais fácil apresentar o seu trabalho”, diz. Esse tipo de serviço, contudo, ainda era pouco conhecido na cidade. Apesar do estranhamento inicial, o fluxo de comensais – que hoje é composto principalmente por clientes de Florianópolis e São Paulo – aumentou aos poucos e o sucesso não tardou a chegar. Misturas inusitadas protagonizam o menu, que não é fixo e está sujeito a alterações conforme a oferta de produtos. “Se tiver um quilo de vieira no dia, prepararemos um quilo de vieira”, pontua. Os alimentos representam também o ponto de partida para as criações, e, por isso, a chef dedica muita atenção na hora de selecionar seus ingredientes. Muitos vêm de pequenos – e queridos – fornecedores, como a dona Sueli e o seu Zé, com

O aroma do empadão feito pela avó materna até hoje permanece na memória de Manoella Buffara. Na infância, quando ainda morava em Maringá, no Paraná, Manu passava as tardes cozinhando e ensaiando ao lado da nonna os pratos que a matriarca serviria no almoço de domingo, palco constante de comemorações – e até brigas em família. Porque tudo ali era em torno da mesa. Na adolescência, a paixão pela gastronomia se consolidou e, aos 16 anos, Manu passou uma temporada trabalhando no restaurante do hotel Salish Lodge em Seattle, nos Estados Unidos. Voltou ao Brasil decidida a transformar o hobby em profissão. Mais tarde, matriculou-se em um instituto italiano de culinária, na região de Piemonte. Já com a mão na massa – literalmente – como estagiária, passou por restaurantes premiados, como o Gualitero Marchesi, o Da Vittorio e o Guido. Em seguida, desembarcou em Copenhague, na Dinamarca, onde ingressou na cozinha do superbadalado Noma, consagrado com duas estrelas pelo Guia Michelin e ex-primeiro do mundo pela Restaurant. Trabalhando para o inventivo chef René Redzepi, Manoella aprendeu a importância da utilização de ingredientes locais e o verdadeiro significado de cozinha autoral. “Foi uma experiência e tanto. Entendi a necessidade de valorizar tanto os produtos como os produtores”, afirma. A próxima parada foi o restaurante Alinea, em Chicago, do outro lado do Atlântico. Na casa, que foi premiada com todas as três

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gastronomia Manu Buffara

Nestas páginas, o restaurante de Manu, que serve, basicamente, menu degustação

FOTOS DIVULGAÇÃO; CAROL GHERARDI

suas hortaliças sempre fresquinhas. Já a carne bovina vem de Guarapuava, enquanto a versão suína, de Castrolanda, também no interior do estado. Os peixes e frutos do mar vêm diretamente do oceano, via pescadores. O resultado final são pratos apresentados de forma minimalista, quase artística. É o caso do polvo com abacate e cenoura, do espinafre com castanha-do-pará e maionese de alho-poró e do sashimi de salmão que acompanha cogumelos e gengibre frito. Nas refeições, não há excesso de molhos – para não mascarar o sabor – e a preferência é dada aos legumes e vegetais. Durante o processo de desenvolvimento dos pratos, que carregam forte acento brasileiro, Manoella mantém em mente um dos ensinamentos mais valiosos que aprendeu com o pai, um ex-agricultor: “A salsinha e o foie gras têm o mesmo valor”. Não tinha como dar errado.

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Localizado na encantadora Serra Gaúcha, com maravilhosa vista para o Vale do Quilombo, o Saint Andrews é um exclusive house e membro do Relais & Châteaux. São apenas 11 suítes requintadas, com serviços per- sonalizados, como mordomos, chauffeurs, piscina, spa, fitness center, alta gastronomia, sommelier, adega gourmet, cigar lounge, biblioteca, sala de leitura e jardins maravilhosos com perfumes naturais. Tudo feito para que você passe dias maravilhosos.

Programa Especial: Verão Romântico (Janeiro a Março) Nada melhor do que aproveitar o clima da serra, com temperatura amena e convidativa, para viver momentos inesquecíveis a dois. Criamos serviços especiais: a programação romântica inclui coquetel servido ao entardecer no deck do lado, jantar romântico harmonizado, tour panorâmico em Gramado e Canela, café da manhã no horário que melhor convier, almoço sugestão do chef, chá da tarde e serviço de transfer, além de todo o encanto que só o Saint Andrews tem a oferecer. Durante o ano todo, a cada 2 noites de hospedagem pagas de domingo a sexta-feira, você ganha 1 noite (exceto feriados).

PROGRAMAS ESPECIAIS: • Natal Luz (até Jan/16) • Réveillon no Castelo • Carnaval • Páscoa (25 a 27 de Mar/16) • Dom Pérignon (21 a 24 de Mar/16) • Ruinart (10 a 12 de Jun/16) • Krug (26 a 29 de Mai/16) • Macallan (25 e 26 de Jun/16) informações e Reservas: saintandrews.com.br, ligue 54 3295-7700 ou no seu agente de viagens


gastronomia Jamile

MODERNO FORA DO NINHO O Bixiga, em São Paulo, foi o cenário escolhido para o novo restaurante de um trio de empresários que definitivamente não quer saber do óbvio Por Laís Franklin Fotos Tadeu Brunelli

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Fugindo de bairros como Itaim Bibi e Jardins – famosos na capital paulista pela grande oferta de restaurantes –, o chef Henrique Fogaça, o empresário e dono da marca Cavalera, Alberto Hiar – também conhecido como Turco Loco – e o publicitário Anuar Tacach encontraram no Bixiga o lugar ideal para erguer o Jamile. “Procurávamos um bairro com história, e o Bixiga reúne arte, gastronomia e música”, conta Fogaça. “Diferentemente dos Jardins, em que a cada mês abre e fecha um restaurante”, completa Anuar. Depois de três anos de concepção, a paixão conjunta do trio por culinária resultou nesse restaurante de comida contemporânea que reflete nos detalhes e na proposta um pouco da identidade de cada – no que eles têm de igual e diferente, aliás. O Jamile nasceu para ser um lugar em que um homem de terno e gravata é tão bem-vindo quanto um de camiseta básica e calça jeans ou mesmo alguém de regata e tatuagens escalando pescoço acima. Sim, qualquer semelhança com os estilos dos sócios não é mera coincidência. E é exatamente essa a ideia: agregar pessoas de diferentes perfis e tribos em um só ambiente e com um mesmo objetivo em comum: comer bem. Dividido entre salão, varanda e cobertura, o restaurante ocupa o terreno de um antigo casarão da Rua Treze de Maio, onde já funcionou uma agência bancária. Desenhado do zero pelas mãos do arquiteto Rafic Farah, o projeto tem como destaque a cozinha aberta, onde os chefs preparam os pratos aos olhos dos clientes. Se sentar no balcão, melhor ainda: vai assistir à dança das panelas no gargarejo. No cardápio, boas pedidas para abrir o apetite não fal-

Nesta página e na anterior, detalhes do Jamile, restaurante do masterchef Henrique Fogaça

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gastronomia Jamile

tam, como o bolinho de arroz, o ceviche de peixe-prego e o pastrami de kobe beef (uma observação feliz: as porções são fartas). Já para prato principal, o fettuccine negro com camarão, lula e polvo no molho bisque é a opção certa para quem curte o quem vem do mar, e o cupim (também presente no Sal, outro restaurante de Fogaça) aos carnívoros convictos. Para acompanhar, o drink Jamile, preparado com água de rosas, gim, vermute branco doce e espumante, vai muito bem. Servido numa taça, ele ainda tem um toque decorativo de limão-siciliano. Aberto desde o fim de outubro, o Jamile já tem espera garantida de, pelo menos, duas horas. E, pelo visto, esse agito todo é só um aperitivo do que vem pela frente: “Queremos receber obras de galerias e ter jazz ao vivo no terraço, além de participar de festivais do gênero no bairro”, antecipa Anuar. No alto da página, fettuccine negro com camarão, lula e polvo. Acima, o interior do Jamile

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perfil Chef Emmanuel Serrano

MEIO A MEIO O chef Emmanuel Serrano foi o escolhido para comandar a cozinha do restaurante L’Etoile, que fica na cobertura do Sheraton Grand Rio. Sob a consultoria do francês Jean-Paul Bondoux, o argentino cria pratos que combinam os melhores sabores da França e do Brasil Por Isabela Giugno

FOTOS DIVULGAÇÃO; FELIPE PANFILI

Os chefs Jean-Paul Bondoux e Emmanuel Serrano são colegas de longa data. Em 2003, o argentino começou a trabalhar para Jean no restaurante La Bourgogne, em Punta del Este. Mais tarde, passou pela cozinha do Hipódromo Argentino de Palermo, ainda sob o comando do francês. A bem-sucedida parceria entre a dupla de chefs fez com que, há dois anos, Emmanuel fosse eleito para encabeçar a cozinha do restaurante L’Etoile. O cardápio do espaço, que fica na cobertura do Sheraton Grand Rio Hotel & Resort, no Rio de Janeiro, foi elaborado por Jean-Paul e traz criações que mesclam acentos brasileiros e franceses. Na cozinha do L’Etoile, Emmanuel executa pratos que levam ingredientes frescos e naturais. “Como não incluir maracujá, leite de coco e camarão no cardápio?”, questiona o argentino. “Aqui no L’Etoile eu trabalho com uma cozinha de sabores brasileiros, mas muito baseada no patrimônio culinário francês”, completa. A partir daí, surgem criações como a terrine de foie gras com chutney de figo, o magret de pato com manga e as ostras com gelatina de água do mar e caviar. A ala das sobremesas traz delícias como abacaxi confitado com baunilha, e sorbet de caipirinha. Há também mil-folhas de frutas vermelhas e o clássico crème brûlée. Tudo preparado com excelência pelo argentino nascido em Buenos Aires.

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Ao lado, abacaxi com panna cotta de coco e sorvete de piña colada; abaixo, fondant de doce de leite caseiro com crocante de banana, uma das sobremesas que exaltam os sabores do Brasil

Agora, para homenagear a tão esperada chegada do verão ao hemisfério sul, o L’Etoile lança um menu especial desenvolvido por Jean-Paul e Emmanuel. As inspirações que originaram os pratos do novo cardápio foram os sabores e as texturas da gastronomia nacional. “A natureza foi muito generosa com o Brasil, e adoro as verduras, as frutas, os peixes e as carnes daqui. Esses alimentos são fontes inesgotáveis de inspiração para os meus pratos”, revela o argentino. Por isso, as criações receberam os melhores ingredientes do País. Entre as iguarias servidas estão o camarão gigante com crocante de coco, o parmentier de batata-baroa e pato e o bacalhau português ao molho pesto. Sobremesas como o fondant de doce de leite caseiro e crocante de banana também surgem para enaltecer os sabores típicos brasileiros. A deliciosa experiência vivenciada por quem visita o restaurante é arrematada com uma vista espetacular para os bairros Leblon e Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. letoile-rio.com.br

BENEFÍCIOS Cliente MasterCard® Black tem isenção de rolha na primeira garrafa no restaurante L’Etoile; 20% de desconto no day use, que inclui check-in às 9h e check-out às 21h; 25% de desconto nos serviços do SPA e no Sheratoons - Kids Club; estacionamento cortesia; welcome drink de cortesia no Dry Martini by Javier de Las Muelas.

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black wines seleção

BLACK SELECTION Confira nossa wine list com os melhores rótulos do mercado. Uma seleção que tem de tudo um pouco Por Rodrigo Malizia

SERENA 2013 Vinhedo Serena, Brasil Maurício Ribeiro estudou a Borgonha e, em 2001, adquiriu dois hectares de terras em Nova Pádua, Rio Grande do Sul. Lá, pratica o cultivo biodinâmico da pinot noir. Tive oportunidade de provar as safras 2011, a primeira produzida por ele, e 2012, ambas muito especiais. Mas foi a 2013 que mais me encantou. Não tenho dúvida em afirmar que o Serena é o grande pinot noir do Brasil e um dos melhores das Américas. vinhedoserena.com

DD 2014 Domaine Tissot, França Pouco conhecida, a região do Jura faz vinhos sublimes. Os produtores vinificam com método tradicional, com pouca ou nenhuma intervenção. Um exemplo disso é Stéphane Tissot, um dos maiores de lá, que faz tintos e brancos fantásticos. O DD é um grande exemplo. Um assemblage das três uvas tintas encontradas por ali: pinot noir, trousseau e poulsard. É um vinho sem sulfito, limpo, que dá prazer do primeiro ao último gole. Apenas recomendo uns 30 minutos de decantação. delacroixvinhos.com.br

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SEMPLICEMENTE VINO ROSSO 2013 Cascina degli Ulivi, Itália É um mito acreditar que o mundo do vinho é muito formal, cheio de palavras difíceis e elitizado. Há muitas alternativas aos vinhos caros. E este é um exemplo. Conheci o produtor recentemente e perguntei o porquê do uso da chapinha, em vez de rolha, para vedação. “Porque funciona e é mais barato”, disse Stefano Bellotti, o italiano gente boa que faz tintos piemonteses com Barbera e Dolcetto D’Alba, todos 100% produzidos de acordo com a agricultura biodinâmica. São perfeitos para um almoço com amigos, acompanhado de uma boa massa, sem pompa, sem pretensão e “enochatices”. piovino.com.br


SILEX 2010 Domaine Dagueneau, França Didier Dagueneau é, sem dúvida nenhuma, um ícone do Vale do Loire. Revolucionário, excêntrico, seus líquidos transmitem toda a originalidade e o brilhantismo de sua personalidade. Depois de sua trágica morte, em um acidente de ultraleve, em setembro de 2008, o filho dele, Benjamin, tornou-se o responsável por levar em frente a mítica vinícola. Dagueneau faz ótimos brancos com sauvignon blanc. O Silex é o mais conhecido deles e é capaz de envelhecer por muitos anos. casaflora.com.br AMATÉÜS BOBI Bobinet, França Este é um típico 100% cabernet franc, a irmã menos famosa da cabernet sauvignon, do Vale do Loire. Este Amatéüs Bobi, feito por Sébastien Bobinet, vem de vinhas antigas, biodinâmicas e sem intervenção no processo de vinificação. É um tinto de cor violeta, de aroma delicioso de frutas negras e especiarias. Muito elegante e com personalidade, vai agradar quem curte vinhos mais fortes, mas com equilíbrio. gavinho.com.br LES JARDINS DE BABYLONE 2009 Domaine Dagueneau, França Vinificado pela Domaine Dagueneau, mas na região de Jurançon, sudoeste da França, esta bebida 100% petit manseng é um vinho doce único. Dagueneau conseguiu, como poucos, equilibrar doçura e frescor. Com apenas 11,5% de teor alcoólico, é um vinho capaz de acompanhar sobremesas, pratos com molhos densos ou queijos azuis. Os aromas nos remetem a frutas secas, tropicais e mel. Na boca é untuoso, mas com muita mineralidade e um final longuíssimo. Genial. casaflora.com.br

FOTOS DIVULGAÇÃO

POYEUX 2010 Clos Rougeard, França Clos Rougeard é uma propriedade dos irmãos Charlie e Nady Foucault, no Loire, mais especificamente em Saumur Champigny. Lá, eles produzem três vinhos tintos: Clos, Poyeux e Le Bourg, todos 100% cabernet franc. Também são adeptos da vinificação tradicional, com intervenção mínima no processo e com vinhas, novas e antigas, que nunca viram nenhum tipo de química. Seus vinhos se tornaram míticos nos últimos anos e são, cada vez mais, muito exclusivos. Infelizmente, o Poyeux 2010 não tem importadora no Brasil e é muito difícil de encontrar, mesmo na França.

Consulte no site mastercard.com.br/black os restaurantes onde clientes MasterCard® Black possuem isenção de rolha.

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2 VIAGEM CONSIDERADA UMA DAS CIDADES MAIS COOL DO PLANETA, MELBOURNE, NA AUSTRÁLIA, É REPLETA DE BONS MUSEUS, BARES, RESTAURANTES E HOTÉIS BOUTIQUE. JÁ OSLO, CAPITAL DA NORUEGA, VIROU UM DOS DESTINOS MAIS COBIÇADOS DA ESCANDINÁVIA


viagem Melbourne

TOP 1 Melbourne está sempre entre as cinco cidades mais cool do planeta. Descubra, agora, o que a capital do estado de Victoria tem de tão especial

FOTOS DIVULGAÇÃO; FED SQUARE PTY LTD; YARRA RIVER/TOURISM AUSTRALIA

Por Pedro Menezes

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Não importa a fonte, nem a nacionalidade. Basta olhar qualquer lista das melhores cidades para se viver do planeta e, certamente, um nome em comum você vai achar: Melbourne. A metrópole australiana, a segunda mais importante na economia do país, é constantemente citada pelas publicações The New York Times, Monocle, The Economist e Financial Times como uma das cinco cidades mais cool do mundo. Tudo porque seus moradores sabem, como poucos, conciliar qualidade de vida e trabalho, diversão e responsabilidade, consumo e conscientização. Em Sydney, por exemplo, usa-se a palavra melbournising quando algum bairro começa a ficar bacana. Se uma rua da cidade ganha boas cafeterias, sorveterias artesanais, barber shops interessantes, diz-se que se trata de uma influência de sua irmã longeva. A capital do estado de Victoria é limpa e segura. Para estar no topo do ranking do que se considera liveably, é importante que a cidade tenha boas opções de museus, cinemas e casas de música, sistema público de saúde capaz de atender a todos os moradores, transporte eficiente, baixos índices de violência, praças e parques bem cuidados, entre outros fatores. Melbourne se destaca em todos eles. E há muitos lugares aonde ir lá. Você pode começar sua visita no Some Market Space. Ali, tudo junto e misturado, encontra-se o que há de mais fresco produzido pelos agricultores locais. Além de orgânicos, o mercado concentra bons restaurantes (mexicano, chinês, japonês), barracas com street food, vinhos, cervejas

Nesta página, cenas do cotidiano de Melbourne, com sua linda arquitetura. Destaque para o museu Acca (foto acima)

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viagem Melbourne Nesta página, detalhes do The Everleigh, um dos bares mais cool de Melbourne. Tudo ali é feito de maneira tão rigorosa que até o gelo é minimamente pensado

artesanais, doces árabes. Trata-se de um grande mercadão municipal, fundado em 1867, ideal para ir aos domingos. Além disso, há espaço para novos designers com suas criações de roupas e acessórios. Em dias de semana, não deixe de tomar um drink no bar The Everleigh. O local não aceita reservas, abre diariamente e serve algumas das melhores bebidas que você pode provar na vida. Os barmen se vestem de forma impecável e não levam a sério apenas o dress code. O copo, os uísques, os vermutes feitos na casa, os vinhos em taça, tudo é irretocável. O gelo vale um capítulo à parte. A produção vem de uma firma especializada em fazer o ”melhor gelo do mundo”, a Navy Strength Ice Co. Amantes da arte têm um endereço obrigatório: o museu Acca. O projeto criado pelo escritório local Wood Marsh é belíssimo e se tornou um dos ícones arquitetônicos do país. ”O prédio foi desenhado para ser funcional, mas acredito que criamos um tipo de escultura para abrigar obras de arte”, diz Roger Wood, sócio do Wood Marsh.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Abaixo, uma das lojas do Some Market Space, o mercadão municipal local


Em sentido horário, a Rutledge Lane, uma espécie de Beco do Batman australiano; o hotel The Como; e o o restaurante chinês Chin Chin

Ao todo, são quatro galerias de arte e dois estúdios de dança. Quem preferir ver o que os grafiteiros mais criativos da Austrália têm a mostrar deve seguir para Hosier e Rutledge Lane. As ruas continuam atraindo locais e estrangeiros. Há programas guiados para conhecer as melhores obras outdoor de Melbourne, como as paredes pintadas por Rone, um dos mais expressivos artistas australianos. O governo local, aliás, apoia o movimento de rua, em vez de enxergar a manifestação como vandalismo. Se depois de tanto andar, bater fome, não deixe de provar a cozinha asiática, tão rica por lá. Vale seguir para o Chin Chin, aberto todos os dias da semana. A casa levanta as portas às 11h e costuma estar lotada entre 12h30 e 14h

e depois das 20h30. Sushis, sashimis e pratos de influência tailandesa estão no menu. Para hospedagem, Melbourne é cheia de hotéis boutiques. Um dos mais interessantes, The Como, é uma instituição australiana. Fincado na Chapel Street, é um espaço para ver e ser visto, com quartos confortáveis e bar animado. Animação, aliás, é o que não falta.

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viagem OSLO

O SOL DE OSLO Com incentivo a carro elétrico, reciclagem de lixo e regras rígidas contra a poluição, a capital da Noruega se torna uma das cidades líderes em sustentabilidade Por Mari Campos

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FOTOS CH/LOUISE BOURGEOIS; MARTE KOPPERUD; NANCY BUNDT; VEGARD KLEVEN

Na página de abertura, turistas no Ekebergparken; ao lado, mirtilos e framboesas, uma das principais frutas cultivadas no país, e estacionamento de bikes elétricas; abaixo, escultura no Astrup Fearnley, museu de arte moderna

vel que emitem somente água. A maioria dos trens e metrôs em Oslo é elétrica e equipada com geradores que reaproveitam energia nas descidas. Aliás, por ser tão farta em água ao redor, Oslo tem 98% da energia consumida na cidade oriunda de fonte hidrelétrica. Há também incentivo financeiro para compra e aluguel de carros elétricos – e eles têm isenção nos pedágios, além de recarga gratuita em diversos pontos de abastecimento na cidade.

Do avião mesmo, antes de pousar, a gente já consegue ter uma boa noção de como a cidade soube mesclar com perfeição sua mancha urbana com a natureza local. Não é à toa que Oslo há anos sustenta o aposto de ser uma das capitais mais verdes e sustentáveis do planeta, até hoje rodeada por uma densa floresta. Trata-se de uma cidade em que idealismo e entusiasmo realmente caminham de mãos dadas: de restaurantes que servem comida orgânica às soluções sustentáveis na vida cotidiana e na hotelaria, tudo cativa o visitante – inclusive as regras bastante estritas para controle de poluição, reciclagem e utilização de energia que nos estimulam o tempo todo a fazer – o que já é hábito dos moradores. Para se ter uma ideia, hoje, 95% de todas as garrafas plásticas utilizadas na Noruega são recicladas. Ao colocar sua garrafinha numa das inúmeras máquinas automáticas espalhadas pela cidade, você recebe uma pequena quantia em dinheiro de volta – geralmente, uma coroa norueguesa, mas na própria embalagem do produto já está especificado quanto você receberá ao reciclá-lo. E há também máquinas e recipientes para depósito de vidro, metais, papéis, plásticos etc. espalhados por toda a cidade. No dia a dia, resíduos orgânicos são coletados e utilizados para fabricar biodiesel para os ônibus, que funcionam com baixa emissão de gás natural ou células de hidrocombustí-

ARQUITETURA E DESIGN POR TODA PARTE Entre as muitas atrações incontornáveis de Oslo, a Galeria Nacional (nem que seja para ver ao menos as obras de Edvard Munch, como O Grito) e o adorável Frognerparken (tomado por convidativos gramados, fontes e as icônicas esculturas de Gustav Vigeland) recheiam qualquer visita pela cidade. O museu Viking, que preserva três embarcações originais e diversos objetos dos maiores exploradores nórdicos, também é um programão. A natureza abundante oferece inúmeras possibilidades de passeios e esporte ao ar livre, das cachoeiras impressionantes dentro dos limites da cidade (como a Waterfall at Molla, cenário de inúmeras fotos de viajantes pelos frequentes arco-íris efêmeros que se foram ali) ao esqui durante os meses de inverno. O parque de esculturas Ekebergparken, com 63

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viagem OSLO

Ao lado, estacionamento para carros elétricos nas ruas da capital; abaixo, o distrito de Grünerlokka, ponto de encontro dos boêmios, e a ilhota Tjuvholmen, com arquitetura moderna e clean-cut

acres de área verde e inúmeras esculturas de artistas nacionais e internacionais, também é programão – e, como está no alto de uma colina, proporciona uma vista privilegiada da cidade. Do Oslo Fjord, onde fica a cidade, inúmeros passeios de barco são fortemente recomendáveis, como a rápida viagem de ferry à ilhota de Hovedoya, com direito a prainhas próprias para banho nos meses mais quentes e ruínas de mosteiros que datam do século 12. Arquitetura e design vanguardista estão por toda parte. A área batizada de Vulkan, localizada na margem oeste do rio Akerselva e entre o centro da cidade e a trendy Grünerlokka, vem sendo apontada como uma das vizinhanças mais inovadoras no quesito arquitetura sustentável de toda a cidade. São hotéis (os cool Scandic Vulkan e PS:hotell), escolas, escritórios, centros culturais, restaurantes e edifícios de apartamentos dividindo harmoniosamente o espaço. Ali, uma central de energia geotermal a 300 metros de profundidade abastece todas as construções da área com aquecimento durante o inverno e mantém a região fresca no auge do verão. Alguns edifícios são equipados também com painéis solares. Os chamados “edifícios código de barras” (Barcode) são outro marco da nova arquitetura e design de Oslo: são 22 andares de estruturas em preto e branco divididos por um espaço de 12 metros, com direito a passagens públicas cobertas e esculturas entre os edifícios corporativos. As novas áreas cool da cidade, como Grünerlokka e Tjuvholmen, seguramente valem a visita. Esta, chamada ainda de Thief Island, é um dos mais bem-sucedidos projetos de revitalização urbana da cidade; as antigas docas foram transformadas num vibrante distrito artístico e é ali que fica um

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FOTOS DIVULGAÇÃO; CH

dos novos marcos arquitetônicos de Oslo, o museu de arte moderna Astrup Fearnley (afmuseet.no), criado por Renzo Piano e cheio de obras provocadoras de Damien Hirst, Takashi Murakami e Cindy Sherman. CAFÉ, GASTRONOMIA E BONS DRINKS A sustentabilidade também está nos restaurantes orgânicos e “bio”, que já eram moda na cidade muito antes da febre se espalhar para outros cantos. Frutos do mar e peixes sempre fresquíssimos, carne de caça controlada e uma infinidade de berries, maçãs, cogumelos e outras delícias provenientes sempre de pequenos produtores locais são abundantes. A hotelaria também vem fazendo sua parte no controle e na redução do consumo de água e energia, com switches automáticos para luz, vasos sanitários e pias com sensores contra desperdício e utilização de produtos químicos ecológicos na limpeza local. No café da manhã, nada de transgênicos; no lugar deles, delícias orgânicas feitas na hora e fair trade coffee. A paixão local pelo café e pelas cafeterias oferece uma gama surpreendente de opções para os visitantes, sejam eles connoisseurs ou não (incluindo os grãos locais como Tim Wendelboe e Solberg & Hansen), em lugares cheios de bossa como a charmosa Fuglen (fuglen.no). Entre sofás e pufes vintage e climão dos anos 1960, a atmosfera local é de puro design escandinavo e, à noite, o café meio hipster dá lugar a um bar caprichadíssimo – e tudo ali está à venda, dos móveis aos objetos de decoração. Mesmo com os preços inflacionados do país, opções como o adorável Maaemo, com duas estrelas Michelin, ou o descolado e meio rústico Kolonihagen são sempre certeiras. Vino

Em sentido horário, turistas no mercado municipal de Oslo; imagens da cafeteria Fuglen, uma das mais famosas do país, e cebola com cordorna, servida no estrelado Maaemo

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viagem OSLO

Veritas, Alfred e V Bar og Bistro também são todos orgânicos e com excelentes cozinhas. Para refeições descompromissadas, o food hall mais famoso da cidade é o Mathallen (mathallenoslo.no), instalado numa antiga fábrica de tijolos que reúne mais de 30 barracas e quiosques alimentícios e um ótimo restaurante no mezanino, o Von Porat (vonporat.no). Para depois do jantar, a noite é uma criança em Oslo, em espaços cheios de personalidade como o Kulturkirken Jakob (jakob.no) e suas performances musicais e artísticas numa antiga igreja, e o Bla (blaoslo.no), lugar inspirado num bunker e coberto por grafite que oferece menu de atividades tão eclético que vai de saraus literários a DJs de house e eletrônica. As microcervejarias ecossustentáveis também dão as caras na cidade, em lugares como Schouskjelleren (schouskjelleren.no), que originalmente data do século 19, ou a descolada Grünerlokka Brygghus (brygghus.no), que também vende rótulos de outras inúmeras cervejarias locais. Se a proposta for apenas um bom drink, vale rumar direto para o discreto No. 19 (no-19.no). Um dos mais famosos da casa é o Violet Hands, com direito a Akvavit e Grand Marnier na mistura. Para degustar já planejando quando será a próxima visita a essa cidade onde, literalmente, tudo dá certo.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Acima, chef prepara hambúrguer no bar Alfred, famoso pelos ingredientes orgânicos; abaixo, foto do espaço

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3 CULT UR A DEZ PERSONALIDADES BRASILEIRAS REVELAM QUAIS SÃO AS MÚSICAS QUE NÃO SAEM DE SEU IPOD. UMA CASA DE VERANEIO AMPLA E CONTEMPORÂNEA NA NOVA ZELÂNDIA. UM PERFIL DE LUCAS CIMINO, DONO DA ZIPPER GALERIA, EM SÃO PAULO


cultura fone de ouvido

ARTHUR CASAS, ARQUITETO • Águas de Março, Tom Jobim e Elis Regina • So Long, Frank Lloyd Wright, Simon & Garfunkel • Aquellos Ojos Verdes, Ibrahim Ferrer • Take Five, Dave Brubeck • Balada por un Loco, Carlos Roulet

Das melodias inesquecíveis de Tom Jobim ao som envolvente de Curtis Mayfield, saiba quais são as músicas que não saem da playlist dessas personalidades Por Laís Franklin

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FOTOS DIVULGAÇÃO; VICTOR COLLOR DE MELO

SOUNDTRACK


DIMITRI MUSSARD, EMPRESÁRIO • Come Back Baby, Flush • 2 the Left, Dynamic Syncopation (ft. Mass Influence) • Hand Clapping Song, The Meters • Every Cow Has a Bird, Guti & Dubshape • Réu Confesso, Tim Maia

ANUAR TACACH, PUBLICITÁRIO • Little Child Runnin’ Wild, Curtis Mayfield • Crash Into Me, Dave Matthews Band • Waiting on Words, The Black Keys • I Gave You All, Mumford & Sons • Belief, John Mayer

ANDRÉ SCHILIRÓ, FOTÓGRAFO • Stronger, Kanye West • Diamonds, Rihanna • Empire State of Mind, Jay-Z • Freedom, Pharrell • November Rain, Guns N’ Roses

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cultura fone de ouvido

CALU FONTES, CERAMISTA • Feeling Good, Nina Simone • Amor em Jacumã, Lucas Santtana • Jokerman, Caetano Veloso • Here Comes the Sun, Beatles • Porcelain, Moby

MARAÍ VALENTE, ARQUITETA

CECILIA DALE, EMPRESÁRIA • C’est Si Bon, Barbra Streisand • Clair de Lune, Debussy • E Era Copacabana, Dori Caymmi e Joyce Moreno • You Go to My Head, Linda Ronstadt

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FOTOS DIVULGAÇÃO; PRISCILA PRADE

• This Must Be the Place, Kishi Bashi • The Love Club, Lorde • Lost, Frank Ocean • Crash, Aldo The Band • Got It Bad, Leisure


NINA PANDOLFO, ARTISTA PLÁSTICA

MARCELO TRIPOLI, PUBLICITÁRIO

• What If God Was One of Us, Joan Osborne • Valsa Para Biu Roque, Céu • Feeling Good, Nina Simone • Somewhere Over the Rainbow, Israel Kamakawiwo’ole • Debaixo d’Água, Arnaldo Antunes

• Hunting High and Low, A-Ha • Chega de Saudade, João Gilberto • Goodbye Yellow Brick Road, Elton John • Starman, David Bowie • Always on My Mind, Pet Shop Boys

FERNANDA DE GOEYE, ESTILISTA • Misread, Kings of Convenience • Beautiful Day, U2 • The Boy With the Thorn in His Side, The Smiths • Heaven Knows I’m Miserable Now, The Smiths •Heroes, David Bowie

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arquitetura Nova Zelândia

NA FRANJA DA ENCOSTA Reedição do casario tradicional que contorna as encostas da Nova Zelândia, o refúgio de veraneio da família Parsonson fala sobre um lifestyle caiçara-camponês dos tempos modernos Por Jeremy Hansen Fotos Matthew Williams

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arquitetura Nova Zelândia

Para um país pequeno, a Nova Zelândia tem litoral de sobra: cerca de 15 mil quilômetros, o que rende mais ou menos 3,5 metros de praia para cada neozelandês. Dado o perfil longo e estreito do lugar, poucos de seus habitantes moram a mais de duas horas de carro da costa. Com tanta praia por perto, não é de se estranhar que os moradores da cidade de Kiwi considerem as enseadas uma extensão de seu quintal. Modestos casarios de férias, construídos à beira da praia em meados do século passado, são conhecidos como baches – termo derivado de bachelor pad (casa de solteiro), por causa das dimensões apertadas. Nos últimos anos, contudo, sur-

giu um novo gênero de residências à beira-mar, que alguns proprietários insistem em chamar também de baches. O abuso do termo é contestado pelo arquiteto Gerald Parsonson e a esposa, Kate, que decidiram que sua casa de veraneio em Paraparaumu, a 45 minutos de carro ao norte de Wellington, costa oeste da ilha, não seria minúscula, mas também não poderia ser uma mansão em estilo mediterrâneo. “Não gostamos nada da ideia de descaracterizar essas lindas dunas com aquelas construções extravagantes”, diz Gerald. Para deleite dos três filhos – Tom, Richard e Will, de 20, 18 e 13 anos respectivamente – o casal queria um pouco mais de conforto

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Acima, o deck de madeira com muito espaço ao ar livre


e espaço. Aninhado atrás de bancos de areia, com vista para o santuário natural de Kapiti, o entorno do lar dos Parsonson é surpreendente. A família gosta de atravessar o canal de barco a motor para fazer piqueniques nas ilhas vizinhas, além de a pescaria ser um dos passatempos favoritos de Gerald. No projeto, o arquiteto se apropria ao máximo da casualidade, o que explica a ausência de caminhos pavimentados ou de uma garagem convencional. Do ponto mais alto, a vista da ilha de Kapiti fica completamente exposta. Gerald queria que o terreno parecesse livre, como em um camping. Quando compraram o lote, no início dos anos 1990, havia ali um velho bangalô de madeira que “estava apodrecendo e com tantas infiltrações que, ao se abrir uma janela, ela corria o risco de despencar”, afirma Kate. Ainda assim, a família passou férias nesse bangalô durante sete anos e, quando as infiltrações pioraram, começou a discutir sobre o que construiriam no lugar, processo que foi pautado pela regra rigorosa de manter a frugalidade. “Eu queria alguma coisa realmente simples”, diz Kate, que rejeitou um primeiro desenho do marido envolvendo peças de madeira compensada. “Se eu estava caminhando para algo que não ia dar certo, ela me alertava”, diz Gerald. Assim, o que seria uma casa de dois andares com as áreas de convivência no segundo pavimento foi convertido num grupo de pequenas casinhas que pareciam casualmente dispostas, como em um camping. A principal, com 155 metros quadrados, é composta de um pavilhão de convivência e um anexo contendo três quartos e banheiro. Outra pequena edificação separada traz quarto de hóspedes e banheiro. Recentemente, um abrigo para barco e outro bloco-quarto com beliches foram construídos na órbita da sede. Todas essas estruturas são revestidas com tábuas de pinho pintadas de preto ou folhas de fibrocimento, materiais básicos da arquitetura local. As casas são firmemente fixadas no solo, mas o pavilhão envidraçado que guarda cozinha, sala de jantar e áreas de convivência está 90 centímetros acima do chão, sobre palafitas, o que faz com que pareça pairar sobre as dunas.

Detalhes da casa à beiramar, como queriam os arquitetos: nem grande nem minúscula

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arquitetura Nova Zelândia

NOS ÚLTIMOS ANOS, SURGIU UM NOVO TIPO DE RESIDÊNCIA À BEIRA-MAR, CHAMADO DE BACHES A casa de dois andares foi projetada para ter muitas áreas de convivência

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O deck de madeira, seguido da escada de degraus largos, leva ao gramado e ao caminho curto para o mar. “Queríamos elevar o deck o suficiente para ter alguma vista, mas que ficasse rente ao solo, de modo que todos pudessem entrar e sair facilmente”, conta Gerald. O pavilhão principal é o centro da atividade familiar. “Ter apenas uma área de convivência significa ter os garotos por perto”, diz Kate. Ali, a mesa de refeição para dez pessoas sinaliza que os amigos são sempre bem-vindos. Para quebrar a austeridade das casas rústicas, toques de cor: um ambiente verde-mar recebe os visitantes na entrada, enquanto armários cor de laranja saltam aos olhos na cozinha e paredes vermelhas cercam o hall de entrada. O desejo de experimentar também acrescentou ao projeto uma torre sobre o pavilhão de convivência. É um espaço para o casal degustar uma taça de vinho, ver o sol se pôr atrás da ilha, usar o telescópio para seguir as baleias que nadam no canal ou admirar as estrelas quando a noite vem. Uma nova experiência de vida na praia com ares de campo.

3 em 1: cozinha integrada com a sala; quarto dos filhos com jogos; e os fundos da casa

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arquitetura Vale de Gifu

MUITO ALÉM DO JARDIM No Vale de Gifu, Japão, um gazebo contemporâneo de madeira é a casa de bosque de uma família que adora receber os amigos para o chá com vista para as cerejeiras em flor Por Susan Rogers Chikuba Fotos James Silverman

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arquitetura Vale de Gifu

Imagine um gazebo que recebe uma brisa agradável em um cenário semelhante a um jardim, aberto para as árvores – incluindo cerejeiras em flor – a seu redor e tomado pelo canto dos pássaros e pelo barulhinho bom de um córrego. Não há qualquer coluna estrutural para bloquear a visão e também não existem paredes convencionais. E o piso, que ostenta um coração aberto no centro, flutua a um metro acima do solo. Embora a área coberta tenha modestos 30 metros quadrados, é possível viver ali confortavelmente. Um closet, uma área para armazenar as coisas, mais cozinha e banheiro – com luxuosa banheira – foram incluídos nesse espaço. O arquiteto Kazuhiko Kishimoto gesticula bastante sobre a planta dessa estrutura exclusiva que ele projetou para os Itoh, um casal de aposentados de Yamagata, na Província de Gifu – a cerca de 400 quilômetros de Tóquio. A expressividade de seus dedos finos, enquanto explica a criação, leva-nos a pensar em Chopin. Enquanto ele fala, a comparação parece ainda mais adequada. Assim como o pensamento criativo do poeta musical, que conseguiu tirar do teclado suas composições famosas, as reflexões filosóficas

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A residência japonesa convida ao relaxamento, à calma e à meditação

de Kishimoto conseguiram extrair de sua prancheta um projeto de arquitetura incrivelmente simples, com uma rica variedade de estados de espírito. “O desafio”, diz ele, “era satisfazer temas contrastantes dentro de um espaço limitado. A construção é um anexo independente de uma residência principal. Os Itoh queriam que ele servisse tanto como uma casa de hóspedes para suas filhas adultas e para visitantes ocasionais, vindos de outras cidades, quanto um tipo de casa de chá, para o relaxamento e o entretenimento. Assim, de um lado, o ambiente deveria ser altamente funcional e ainda servir de abrigo, com garantia de privacidade, e, de outro, oferecer as características mais divertidas de um gazebo”. As funções da cozinha, do banheiro e da despensa ficam escondidas dentro de discretas “caixas pretas” que também servem como paredes estruturais. Da primavera ao outono, quando a temperatura é amena, Shoichi Itoh costuma passar as noites no gazebo. É o lugar ideal para uma soneca à tarde, e ele usa o oásis para compor haikus – poemas tradicionais japoneses –, um hobby ocasional. Ele e a mulher, Mieko, costumam convidar amigos para jantar uma ou duas

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arquitetura Vale de Gifu

ria uma banheira de madeira, uma cozinha completa, um banheiro e uma despensa, além de um irori – tipo de lareira encontrada em residências rurais. Quando recorda a análise de Kishimoto a respeito do local, Shoichi comenta: “Ele reuniu todas as coisas diferentes que queríamos de uma maneira elegante, que revela os cálculos cuidadosos que foram envolvidos. Não poderíamos ficar mais satisfeitos com o resultado. Um gazebo que serve como um segundo lar é uma coisa incomum de se construir, mas todos os dias eu me lembro do quanto sou feliz por ter um lugar como esse”.

vezes por mês. Os Itoh gostam de entreter as visitas nesse cenário especial e dizem que o lugar é particularmente aconchegante quando chega uma pessoa inesperada. Quando cliente e arquiteto se encontraram pela primeira vez, Kishimoto pensou que Shoichi queria uma cabana de toras, mas o cliente o convenceu de que não era bem isso. Kishimoto recorda: “Ele me disse que uma cabana de toras ficaria bonita no meio de um bosque, mas não em seu quintal. E sugeriu uma construção simples, que complementasse o projeto da casa. Seus argumentos sensatos me convenceram”. Eles concordaram que a construção inclui-

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O DESAFIO ERA SATISFAZER TEMAS CONTRASTANTES DENTRO DE UM ESPAร O LIMITADO. O AMBIENTE DEVERIA SER FUNCIONAL

Acima, detalhes da casa franciscana, com destaque para a forte presenรงa de madeira

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perfil Lucas Cimino

ARTE POPULAR Com mais jeito de geek do que de marchand, Lucas Cimino faz dupla com o pai à frente da Zipper e ajuda a transformá-la em um sucesso de público na nova cena de arte de São Paulo Por Fabiana Corrêa Fotos João Bertholini

Quando terminou o curso de administração na Faap, Lucas Cimino viu boa parte dos colegas partir para uma carreira no mercado financeiro. E seu pai bem que se esforçou para convencê-lo a seguir o mesmo caminho. ”Eu até tentei, mas me dava azia”, brinca, ao falar da breve incursão na área. Hoje, com 27 anos, o administrador já se deu conta de que prefere ter banqueiros como clientes, não como patrões. Aliás, não só banqueiros. ”Recebemos grandes colecionadores e também gente que vem procurar seu primeiro quadro, é esse o objetivo”, diz, sobre a ideia de democratização que guia a Zipper, galeria tocada por ele e pelo pai, Fabio Cimino, e um dos sucessos da nova cena de arte contemporânea em São Paulo. Além de escolher nomes que começam a ganhar reputação nesse cenário, como Camila Soato, Felipe Morozini e Estela Sokol, a Zipper ganhou público e visibilidade ao oferecer obras que não passam dos R$ 50 mil, um valor bem abaixo dos preços praticados por marchands mais convencionais, com artistas consagrados há décadas. ”Desde o começo, a ideia era expandir nosso alcance, por isso viemos para uma rua em que passa muita gente, colocamos nove vagas de estacionamento na frente do prédio e criamos um espaço convidativo e aberto. Não somos um cubo”, diz Lucas, sobre o projeto assinado por Marcelo Rosenbaum. Com isso, passam por lá cerca de 1.300 pessoas por mês, um número impulsionado pelas exposições frequentes. Em dezembro, foi o fotógrafo Gabriel Chaim que levou suas imagens da Síria em Filhos da Guerra, uma mostra pensada e criada por Lucas com o artista. ”Essa exposição é a cara dele, que planejou tudo do começo ao fim. O Lucas trabalha para tirar 10, não 5”, orgulha-se o pai, Fabio, que tem 30 anos de experiência como galerista.

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perfil Lucas Cimino

”É UMA UNIÃO DE GOSTO E INVESTIMENTO. EM CASA OU NA GALERIA, COMPRO AQUILO EM QUE ACREDITO”

A estreia oficial do garoto no mundo das artes começou aos 21 anos, depois que o pai desfez a Brito Cimino, em parceria com a ex-mulher, Luciana Brito, e abriu um novo espaço. Quando soube da novidade, Lucas pediu para fazer parte e começou como vendedor, papel que ainda desempenha sempre que sobra tempo. Mas, muito antes disso, ele já circulava entre os principais nomes da arte contemporânea brasileira, meio que sem querer. Lucas costuma dizer que viu ”uma (obra de) Mira Schendel antes mesmo de ver uma mamadeira”. Ele costumava encontrar Nelson Leirner, por exemplo, quando visitava o apartamento do pai aos fins de semana, já que os dois são amigos de longa data. Vem de uma obra de Leirner, aliás, Homenagem a Fontana II, o nome da galeria. Hoje, Lucas expandiu suas funções na Zipper, cuidando também da administração e do planejamento, enquanto o pai ganhou liberdade para interagir com novos talentos, pensar em projetos para a galeria e por aí vai. ”Meu pai tem muita bagagem, e eu estou apenas aprendendo a desenvolver esse olhar, acompanhando o que ele faz.” Além do gosto pelos números, Lucas trouxe o lado geek, reforçado pelos óculos de aros grossos e pelo Apple Watch no pulso, para a galeria. E fez da Zipper um nome popular também no mundo virtual. Em 2013, quando lançaram o novo site, em projeto

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Ao lado e abaixo, a exposição Ainda Viva, do artista Pedro Varela, na Zipper Galeria

conduzido por ele, ganharam o conceituado Awwwards, que premia um endereço por dia, entre trabalhos do mundo todo. ”Foi a primeira vez que eles escolheram uma galeria”, diz. Veio dele também o impulso em investir na divulgação pelas redes sociais, consideradas um canal importante para criar público e reputação. Mas o interesse eletrônico não vai muito além dos gadgets que carrega no pulso ou no bolso. Videogame, diversão maior dos geeks de carteirinha, não é com ele. Em vez de Xbox, as estantes do novo apartamento (Lucas se casou este ano com a administradora Karen

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Korn) são cheias mesmo é de obras de arte. ”Antes de casar e precisar investir em sofá, eu investia em arte”, brinca. Sua coleção, que ganhou corpo durante os últimos cinco anos, já tem 60 obras. Mas ele prefere não falar em nomes para não melindrar ninguém. Assim como no trabalho, ele leva para casa peças que agradam seu gosto pessoal e sejam promissoras em termos de mercado – o que deixa claro seu perfil de negócios para além de marchand. ”É uma união de gosto e investimento. Em casa ou na galeria, compro aquilo em que acredito.”



4 LIFE S T Y LE CONFIRA UMA SELEÇÃO COM OS PRODUTOS MAIS IMPACTANTES DO MOMENTO E VEJA OS MELHORES LOOKS MASCULINOS DA ESTAÇÃO. ENTENDA TAMBÉM POR QUE A MONTADORA TESLA É CONSIDERADA A APPLE DOS MOTORES


shopping black selection

BLACK BEST SIMPLES AÇÕES DO COTIDIANO, COMO UMA PEDALADA PELA CIDADE, UM MERGULHO NO MAR OU UMA IDA AO TRABALHO, PODEM FICAR MUITO MAIS SOFISTICADAS COM AS PEÇAS SELECIONADAS PELA MASTERCARD BLACK. ELEGANTES NA MEDIDA CERTA, ELAS VIERAM PARA FICAR Por Bianca Nunes


FOTOS DIVULGAÇÃO

A bicicleta Churchill Balloon, da marca holandesa Velorbis, tem quadro e guidão feitos artesanalmente. O confortável selim de couro, fabricado pela grife Brooks, permite pedaladas confortáveis. Munido de pneus com efeito de suspensão total, é o meio de transporte ideal para o uso cotidiano. velosophy.com.br

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shopping black selection

Uma gota de pedra água-marinha decora o anel Immortal, feito de ouro branco 18 quilates. A peça integra a coleção Éden, desenvolvida pela Amsterdam Sauer em colaboração com Marisa Berenson. O nó, cujo formato remete a uma serpente, é cravejado com pequeninos diamantes. amsterdamsauer.com.br

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Referência em alfaiataria, a marca italiana Ermenegildo Zegna lança mais que ternos impecáveis. É o caso deste sapato marrom de couro bovino, que compõe a coleção outono/inverno 2015-16 da grife. zegna.com

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shopping black selection

Acomode os pertences no interior de um dos itens mais desejados da grife francesa Hermès. Versão com zíper da bolsa Herbag, esta peça é feita de dois materiais: lona colorida e couro de bezerro. Clássica e moderna ao mesmo tempo. hermes.com

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FOTOS DIVULGAÇÃO

O cronógrafo IWC Aquatimer Expedition é uma edição especial lançada pela marca suíça IWC Schaffhausen em homenagem ao naturalista britânico Charles Darwin. Tem anel rotativo e vem com sistema SafeDive IWC, que permite o uso debaixo d’água. Feito de bronze resistente. iwc.com

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moda Estilo masculino

BLACK LOOKS MasterCard Black dá dicas preciosas para o homem que quer se vestir com elegância sem perder o ar cool Por Stephanie Marie Eli (@carbonouomo)

ENQUADRE-SE O terno xadrez voltou com tudo. Tanto no costume completo, como na foto, quanto no desconstruído, usando só o paletó ou a calça. A modelagem mais slim deixa o look atualizado. E atenção ao caimento, como o comprimento das mangas, dos ombros e da calça.

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FOTOS DIVULGAÇÃO; GUCCI; TOD’S; ZEGNA

CLÁSSICOS MODERNOS Dois clássicos, como o terno azulmarinho e o trench coat, ganham novos ares quando usados como sobreposição. O cardigã por baixo do terno e a gravata azul de bolinhas, com a cartela de cores terrosas, remetem aos anos 1970 – tendência forte nas semanas de moda. Outro detalhe que deixa o visual mais cool é o sapato estilo loafer sem meia.


SUTILEZA O tradicional terno azul-marinho fica muito estiloso com pequenos toques que fazem toda a diferença, como arregaçar as mangas e fechar a camisa até o último botão.

ESPORTE FINO O look esportivo ganha ar mais refinado com o casaco de lã cinza – aliás, é peça-chave, na qual vale apostar, já que dá para ser usado em ocasião social ou casual.

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tecnologia Tesla

O FUTURO CHEGOU Tesla Motors prova viabilidade dos carros elétricos, inspira as principais montadoras do mundo e investe US$ 10 bilhões em uma fábrica de baterias. A empresa americana tem veículos que fazem de 0 a 100 km/h em menos de três segundos – sem barulho nem fumaça Por Marcio Ishikawa

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Os automóveis elétricos ainda são para poucos, mas é inegável que eles começam a fazer parte da realidade urbana das metrópoles mundiais. Esses carros são peças de um complexo jogo de xadrez, no qual a indústria automobilística acabou envolvida: os combustíveis fósseis são finitos e, ao mesmo tempo, aumentam cada vez mais as pressões governamentais e da sociedade civil pela redução das emissões de poluentes. Assim, a busca por tecnologias limpas para as próximas gerações se tornou mandatória. Em meio a tudo isso brilha a Tesla Motors. Baseada no Vale do Silício, ela foi fundada, em 2003, por um grupo de engenheiros que traçou a meta de desenvolver um automóvel elétrico viável. No ano seguinte, entrou em cena o sul-africano Elon Musk, que decidiu abraçar a causa e investiu parte de sua fortuna (acumulada quando vendeu a PayPal, empresa de pagamentos online). Musk é o atual CEO da Tesla e também o arquiteto de produto dos carros desenvolvidos pela empresa. Considerado excêntrico por uns e visionário por outros, ele representa para a Tesla o mesmo que Steve Jobs era para a Apple. O primeiro carro da marca, o Roadster, chegou às ruas em 2008. O Model S, um sedã esportivo de luxo, está no mercado desde 2012 e ratificou o sucesso da Tesla, que se consolidou como um player a ser levado a sério. E já há dois outros carros na base de lançamento para os próximos dois anos: o Model X, um utilitário esportivo,

O Model S, da Tesla: o sedã está no mercado desde 2012 e consolidou o sucesso da montadora americana

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tecnologia Tesla

A empresa californiana investiu US$ 10 bilhões na fábrica, para fornecer 500 mil baterias anualmente

e o Model 3, que será menor e mais acessível, com variantes de sedã e crossover. Mas, mesmo antes disso, a Tesla já serviu como catalisador de transformações na indústria automobilística. Robert Lutz, vice-presidente da General Motors em 2007, revelou que a Tesla foi inspiração para o desenvolvimento do Chevrolet Volt, um sedã híbrido. “Os gênios da nossa companhia diziam que a tecnologia de íons de lítio (tipo de bateria que viabilizou o projeto do carro elétrico) estava dez anos distante. E o pessoal da Toyota concordava conosco”, disse o executivo, em entrevista à Newsweek. “Então a pequena startup da Califórnia fez tudo acontecer. E a gente se perguntou: e nós, não conseguimos? Isso ajudou a quebrar um círculo vicioso dentro da indústria automobilística.” Além de provar a viabilidade tecnológica e comercial, a Tesla mostrou que carro elétrico pode ser bonito e atingir o status de objeto de desejo. “Quem gosta de automóveis rápidos vai adorar os Tesla. Nosso carro deixa um Porsche para trás e faz isso com o dobro da eficiência energética de um Prius”, disse Musk, no lançamento do Model S. O sedã acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos, tempo digno de um superesportivo. O design é moderno, com acabamento premium, e o interior esbanja elegância e modernidade, com tela central sensível ao toque e nenhum botão.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

A filosofia da Tesla vai mais longe que as quatro rodas. Em sua missão, a empresa se propõe a acelerar a transição do mundo para um sistema de transporte sustentável e é em seus mais recentes projetos que isso se faz entender. Um deles é a Gigafactory, empreendimento que está sendo construído no estado americano de Nevada em parceria com a Panasonic, destinada à produção de baterias de íons de lítio. Com investimento estimado em US$ 10 bilhões, ela deve estar em pleno funcionamento em 2020, fornecendo as baterias necessárias para as 500 mil unidades anuais que a Tesla pretende vender nesse ano. Outra recente – e surpreendente – cartada da Tesla foi a abertura das patentes dos seus sistemas. “Infelizmente, os programas de carros elétricos, na maior parte das companhias, não chegam a 1% das unidades oferecidas no mercado”, disse Musk em um post no blog oficial da empresa. Segundo ele, a Tesla não concorre com carros elétricos de outras marcas, mas, sim, com todos os carros movidos a gasolina. Ainda há muitas barreiras para que o carro elétrico se transforme em objeto de massa – a autonomia é limitada, já que são poucos os pontos de recarga. Mas Musk aposta alto em seu produto. “Nos próximos 20 anos, ou até em dez, teremos uma virada em prol do carro elétrico, já que o petróleo vai ficar cada vez mais caro”, finaliza o empresário visionário.

Acima, detalhes do console com design moderno e acabamento premium, com tela central sensível ao toque e nenhum botão. Abaixo, o Model S, da Tesla

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veleiro Cairu

ÁLBUM DE FAMÍLIA O velejador Roberto Geyer tinha 9 anos quando o avô construiu o veleiro Cairu III, com o qual participa de regatas de barcos clássicos - e muitas vezes vence Por Judite Scholz

Roberto Geyer herdou do avô, Leopoldo, considerado o pai da vela gaúcha, a paixão pela náutica. “Numa viagem pela Europa em 1934, ele viu uma embarcação e gostou. Comprou a planta do barco de 30 pés, cabinado, e o construiu no Sul – era o primeiro Cairu, em homenagem ao Visconde de Cairu, que promoveu a abertura dos portos brasileiros às nações amigas”, conta Roberto, que também é diretor da Associação Brasileira de Veleiros de Oceano - ABVO. O Cairu ficou pronto em 1935, em Porto Alegre. Anos depois, foi doado ao Clube dos Jangadeiros para fazer parte do acervo histórico. Esse clássico ainda daria novos frutos. Com o intenso desejo de velejar em alto-mar e, principalmente, vencer a regata Buenos Aires-Rio de Janeiro, criada em 1947, um grupo de brasileiros investiu em um modelo inspirado no primeiro Cairu. ”Dos 15 barcos feitos, um deles era o Cairu II, criado pelo meu avô”, conta Roberto. Construído, em 1949, no estaleiro do Arataca, o Cairu II lavou a honra dos brasileiros ao vencer, em 1953, a prova que ainda hoje é um dos percursos mais longos em regatas costeiras, com 1.200 milhas náuticas e largadas a cada três anos, conta o atual comandante do Cairu II, Eduardo Hamond Regua. ”É um orgulho ser proprietário de um barco que carrega tanta história e, por isso, recebeu uma

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FOTOS DIVULGAÇÃO

O CAIRU III, BARCO MODERNO NA ÉPOCA EM QUE FOI CONSTRUÍDO, JÁ CORREU MUITAS REGATAS. MAS DEPOIS FICOU PESADO. E HOJE É UM CLÁSSICO

começou o movimento dos barcos clássicos. Já corri várias regatas com o Cairu III – barco mais moderno na época em que foi construído, mas que ficou obsoleto, antigo e, finalmente, clássico”, conta o diretor da ABVO, que pretende enquadrar o barco clássico nos mesmos benefícios que os carros antigos. Um dos mais elegantes veleiros clássicos em operação no Brasil, o Cairu III foi construído no sistema double planking (duas tábuas de madeira aparafusadas, que não deformam) com a armação em yawl (dois mastros), deslocamento de 13 toneladas e calado de 1,50 m, que permite se aproximar bem de praias calmas. Leva dez tripulantes e tem convés e cockpit bem confortáveis. Roberto mantém o barco que ganhou do pai todo original, como há 50 anos. “É pesado, antigo, mas mesmo assim vencemos a Santos-Rio ano passado na classe RGS, competindo com barcos bem modernos”, conta Roberto. “Quando ganhei o barco do meu pai, trouxe-o de Angra dos Reis para o Rio e arrumei bastante. Como chove muito em Angra, tinha muita coisa podre por causa de infiltração de água doce na popa e no convés. Em 2012, tirei-o da água para inspecionar. É preciso fazer revisões periódicas, a cada 50 anos”, ele brinca. “Agora o barco está tinindo”, completa. De acordo com o proprietário apaixonado, o Cairu III é bom para fazer regatas longas, quando não são necessárias manobras muito rápidas. E, embora o utilize bastante para passear com a família nos fins de semana, Roberto não abre mão de participar das regatas de barcos clássicos. Afinal, são essas embarcações que contam a história do esporte no País e, mais que isso, celebram a preservação do patrimônio marítimo.

homenagem em evento tão importante como a Ilhabela Sailing Week deste ano”, acrescenta. O Cairu II é um Classe Brasil de 40 pés, com casco de madeira e peso de 10 toneladas, medindo 12,80 m de comprimento, com boca de 3,06 m, calado de 1,80 m, área vélica de 64,10 m² e motorização Gray Marine de 25 hp. Além dos prêmios que recebeu pela histórica vitória em 1953, o barco foi homenageado pelos presidentes do Brasil e da Argentina, Getúlio Vargas e Juan Perón. Seu projeto era tão bom que, em poucos anos, outros três barcos iguais estavam entre os primeiros colocados na regata que ligava os dois países. Seguindo essa linhagem, o Cairu III, de 48 pés, é resultado da iniciativa de Jorge Geyer e Claudio Holck, que queriam um barco moderno e, em 1957, compraram o projeto da Sparkman & Stephens. Construído, em Porto Alegre, pelo tradicional engenheiro naval alemão Roberto Funk, foi lançado ao mar e venceu quase todas as regatas nos seus primeiros anos, como a Montevideu (1963), várias edições da Santos-Rio, Mar del Plata, Buenos Aires (1962), Punta del Este (1966) e Salvador-Rio (1969). “Eu tinha 9 anos e acompanhei a construção. Era um barco top, mas ficou obsoleto rapidamente, então meu pai passou a usá-lo para passear em Ilha Grande. A última grande navegada que ele fez foi ao Caribe, em 1972, e me chamou para trazer o barco de volta. Foram 27 dias de St. Barth até Salvador, com o motor quebrado”, recorda Roberto. Em 1999, ele sugeriu cuidar do barco abandonado. “Nunca pensei em correr regatas porque é uma embarcação pesada, mas, em 2006, Alain Joullie, comodoro do Iate Clube Armação de Búzios, trouxe a ideia para o Brasil e

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surpreenda

Os clientes MasterCard® Black poderão saborear as delícias dos melhores restaurantes do País pagando apenas um prato principal – o do acompanhante é por nossa conta. Basta se cadastrar no site www.naotempreco.com.br/surpreenda e efetuar a sua reserva no MasterCard Black Concierge pelo telefone 0800 725 2025. Confira a seguir a lista dos restaurantes participantes

SÃO PAULO CAMPINAS CASA DE MARIA BISTRÔ Av. Dr. Romeu Tórtima, 368 Tel. 19 3365 2530 casademariabistro.com.br CAYENA R. Capitão Francisco de Paula, 264 Tel. 19 3395 3141 cayenabistro.com.br FORNERIA SAN PIETRO Av. Iguatemi, 777 Tel. 19 3255 8677 forneriasanpietro.com.br GALLO NERO RISTORANTE R. Maria Monteiro, 59 Tel. 19 3308 5711

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JOE & LEO’S Av. Guilherme de Campos, 500, loja R 003 Tel. 19 3208 1414 joeleos.com.br RESTAURANTE NOSOTROS R. Antonio Cezarino, 885, loja 07 Tel. 19 2511 0588 restaurantenosostros.com.br

SÃO PAULO A FIGUEIRA RUBAIYAT R. Haddock Lobo, 1.738 Tel. 11 3087 1399 rubaiyat.com.br ANTONIETTA EMPÓRIO RESTAURANTE R. Mato Grosso, 402 Tel. 11 3214 0079 antoniettasp.com.br AROLA VINTETRES Tivoli São Paulo Al. Santos, 1.437, 23° andar Tel. 11 3146 5923 tivolihotels.com

ÁVILA STEAK HOUSE R. Bandeira Paulista, 520 Tel. 11 3071 0728 avilasteakhouse.com.br BABY BEEF RUBAIYAT Al. Santos, 86 Tel. 11 3170 5100 Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.954 Tel. 11 3165 8888 rubaiyat.com.br BISTRÔ FARIA LIMA Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.150 Tel. 11 3045 4040 bistrofarialima.com.br BRACIA PARRILLA R. Azevedo Soares, 1.008 Tel. 11 2295 0099 CAFÉ JOURNAL Al. dos Anapurus, 1.121 Tel. 11 5055 9454 cafejournal.com.br

ILUSTRAÇÕES MARCELO PITEL

Surpreenda restaurantes


CARLINI R. Dona Ana Néri, 265 Tel. 11 2337 6793 R. Monte Alegre, 835 Tel. 11 3801 3750 DIBACO CARNES E VINHOS R. Cardoso de Almeida, 1.065 Tel. 11 3569 0024 dibaco.com.br

FOLHA DE UVA R. Bela Cintra, 1.435 Tel. 11 3062 2564 folhadeuva.com.br GRAND CRU BISTROT Al. Araguaia, 1.443, 1º andar Tel. 11 4191 8707 grandcrualphaville.com.br Al. dos Nhambiquaras, 614 Tel. 11 3624 5819 grandcrumoema.com.br

EAT Av. Dr. Cardoso de Melo, 1.191 Tel. 11 5643 5353 Shopping Morumbi, loja 30H, piso lazer Tel. 11 5181 3365 emporioeat.com.br ECULLY R. Cotoxó, 493 Tel. 11 3853 3933 ecully.com.br FIGO R. Diogo Jacome, 372 Tel. 11 3044 3193 figogastronomia.com.br

L’AMITIÉ R. Manuel Guedes, 233 Tel. 11 3078 5919 lamitie.com.br LA PASTA & FORMAGGIO Av. Rebouças, 3.970, Shopping Eldorado, 3º piso Tel. 11 2197 6094 lapastaeformaggio.com.br LA RECOLETA PARRILLA Rua Caiubí, 155 Tel. 11 2506 8007 larecoleta.com.br

MANGIARE Av. Imperatriz Leopoldina, 681 Tel. 11 3034 5074 mangiaregastronomia.com.br O’MALLEY’S TABLE Alameda Itu, 1.564 Tel. 11 3068 0775 omalleysbar.net PARIS 6 R. Haddock Lobo, 1.240 Tel. 11 3085 1595 R. Haddock Lobo, 1.159 Tel. 11 2548 2790 paris6.com.br PETIT PARIS 6 Al. Tietê, 279 Tel. 11 3060 9343 paris6.com.br SERAFINA Al. Lorena, 1.705 Tel. 11 3081 3702 R. Pedroso Alvarenga, 1.051 Tel. 11 3079 1391 serafinarestaurante.com.br

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TANTRA R. Itapura, 721 Tel. 11 2157 2891 R. Chilon, 364 Tel. 11 3846 7112 tantrarestaurante.com.br TARSILA Hotel Intercontinental Al. Santos, 1.123 Tel. 11 3179 2555 restaurantetarsila.com.br TRATTORIA AURORA R. Aurora, 872 Tel. 11 3338 1202 trattoriaaurora.com.br VINO! R. Professor Tamandaré de Toledo, 51 Tel. 11 3078 6442 lojavino.com.br ZUCCO Av. Roque Petroni Júnior, 1.089, Shopping Morumbi Tel. 11 5181 1858 zucco.com.br

RIO DE JANEIRO BÚZIOS CHEZ FRANÇOISE R. Gerbert Perrisé, 554, Hotel Gourmet Le Relais La Borie Tel. 22 2620 8504 chezfrancoise.com.br SALT Av. José Bento Ribeiro Dantas, 468 Tel. 22 2623 6769 restaurantesalt.com.br ZUZA Av. José Bento Ribeiro Dantas, 2.900 Tel. 22 2623 0519 zuzabuzios.com.br

FRIBURGO PARADOR LUMIAR Est. do Amargoso, s/nº Tel. 22 2542 4777 paradorlumiar.com.br


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PARATY PORTO R. Comendador José Luís, 267 Tel. 24 3371 1058

TERESÓPOLIS MANJERICÃO R. Flávio Bortoluzi de Souza, 314 Tel. 21 2642 4242

RIO DE JANEIRO AZZURRA Av. das Américas, 7.777 Tel. 21 3325 0808 azzurraristorante.com.br BERGUT Av. Erasmo Braga, 299, loja B Tel. 21 2220 1887 bergut.com.br BRASILEIRINHO Av. Atlântica, 3.564 Tel. 21 2267 3148

CASA DA FEIJOADA R. Prudente de Morais, 10 B Tel. 21 2247 2776 CASA DA SUÍÇA R. Candido Mendes, 157 Tel. 21 2252 5182 casadasuica.com.br CAVIST R. Barão da Torre, 358 Tel. 21 2123 7900 Av. Afrânio de Melo Franco, 290, loja 403, Shopping Leblon Tel. 21 3875 1566 R. Érico Veríssimo, 901, loja A Tel. 21 2493 6161 cavist.com.br CT BRASSERIE Est. da Gávea, 899, 3° andar, São Conrado Fashion Mall Tel. 21 3322 1440 ctbrasserie.com.br

CT TRATTORIE Av. Alexandre Ferreira, 66 Tel. 21 2266 0838 cttrattorie.com.br ESCH CAFE R. do Rosário, 107 Tel. 21 2507 5866 R. Dias Ferreira, 78 Tel. 21 2512 5651 esch.com.br GABBIANO Av. das Américas, 3.255, loja 142, Shopping Barra Garden Tel. 21 3153 5529 gabbiano.com.br GARDEN R. Visconde de Pirajá, 631, loja B Tel. 21 2259 3455 gardenrestaurante.com.br GUACAMOLE R. Jardim Botânico, 129 Tel. 21 3178 3100 rio.guacamolemex.com.br

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JOE & LEO’S Av. das Américas, 5.000, loja 210 New York City Center Tel. 21 2432 4882 Av. General Severiano, 97, lojas 131/133 Rio Plaza Shopping Tel. 21 2295 2706 joeleos.com.br

OÁSIS Est. do Joá, 136 Tel. 21 3322 3144 churrascariaoasis.com.br

JULIUS BRASSERIE Av. Portugal, 986, loja D Tel. 21 3518 7117

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KI RESTAURANTE R. Fonte da Saudade, 179 Tel. 21 2535 3848 restauranteki.com.br LA SAGRADA FAMILIA R. do Rosário, 98 Tel. 21 2253 5572 lasagradafamilia.com.br MENSATERIA Av. das Américas 1.155 Barra Space Center Tel. 21 2486 2020 mensateria.com.br

PARIS 6 Av. Érico Veríssimo, 725 Tel. 21 2494 7320 paris6.com.br

R. Joana Angélica, 184 Tel. 21 2287 0052 restoipanema.com.br RUBAIYAT RIO R. Jardim Botânico, 971 Tel. 21 3204 9999 rubaiyat.com.br SAMBÁ Av. do Pepê, 56 Hotel Mercure Tel. 21 2153 1215 mercure.com SAWASDEE R. Dias Ferreira, 571 Tel. 21 2511 0057 sawasdee.com.br


SERAFINA Av. das Américas, 4.666, Barra Shopping Tel. 21 3089 1339 serafinarestaurante.com.br SKUNNA Est. dos Bandeirantes, 23.363 Tel. 21 2428 1213 skunna.com.br VICTORIA R. Mario Ribeiro, 410 Tel. 21 2540 9017 victoriario.com.br

BAHIA SALVADOR FARID Av. Tancredo Neves, 3.133, Salvador Shopping Tel. 71 3019 9928 faridrestaurante.com.br MISTURA R. Professor de Souza Brito, 41 Tel. 71 3375 2623 restaurantemistura.com.br

PEREIRA Av. Sete de Setembro, 3.959 Tel. 71 3264 6464 R. das Hortênsias, 612 Tel. 71 3353 2078 pereirarestaurante.com.br RESTAURANTE 33 Av. Tancredo Neves, 3.133, Salvador Shopping Tel. 71 3019 5289 restaurante33.com.br

BRASÍLIA

CARPE DIEM CLS 104, bloco D, s/nº loja 1 Tel. 61 3325 5301 carpediem.com.br

RUBAIYAT BRASÍLIA SCES, trecho 1, lote 1 A Tel. 61 3443 5000 rubaiyat.com.br

L’Ô RESTAURANTE Av. Pessoa Anta, 217 Tel. 85 3265 2288 lorestaurante.com.br

DUE TRATTORIA CLN 209, bloco D, loja 59 Tel. 61 3532 1018 restaurantedue.com.br

SANTÉ 13 SCLN 413, bloco A, loja 40 Tel. 61 3037 2132

MARCEL RESTAURANTE Av. Historiador Raimundo Girão, 800 Tel. 85 3219 7246 marcelfortaleza.com.br

EMPÓRIO DA MATA SHJB, Mansões Mata da Anta, Chácara 15 Tel. 61 3427 1312 emporiodamata.com.br

DISTRITO FEDERAL AVENIDA PAULISTA SCES, Trecho 2, Lote 41 Tel. 61 3255 6000 avenidapaulistapizzabar.com.br BOTTARGA SHIS CL QI 5, conj. 9 Comércio Local, bloco D, lojas 101/108 Tel. 61 3248 4828

LAKE’S SHCS CL 402, bloco C, loja 15 Tel. 61 3323 1029 lakesrestaurante.com.br OLIVAE CLS 405, bloco B, loja 6 Tel. 61 3443 8775 olivaerestaurante.com.br OLIVER SCES, trecho 2, lote 2, parte B Tel. 61 3323 5961 restauranteoliver.com.br

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TOUJOURS BISTROT SCLS 405, bloco D, lojas 16 e 18 Tel. 61 3242 7067 toujoursbistrot.com.br TRIO GASTRONOMIA CLS 213, bloco A, loja 27 Tel. 61 3346 2845 triogastronomia.com.br

CEARÁ FORTALEZA LA PASTA GIALLA Av. Dom Luís, 1.200 Shopping Pátio Dom Luis Tel. 85 3267 3070 lapastagialla.com.br

NOSTRADAMUS Av. Beira-Mar, 3.980 Hotel Gran Marquise Tel. 85 3263 7300 restaurantenostradamus.com.br SANTA GRELHA R. Tibúrcio Cavalcante, 790 Tel. 85 3224 0249 socialclube.com.br SOBREIRO R. Manoel Queiroz, 511 Tel. 85 3234 0062 sobreirorestaurante.com.br


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EPHIGÊNIA BISTRÔ R. Grão Pará, 20 Tel. 31 2535 3065 ephigeniabistro.com.br L’ENTRECÔTE DE PARIS R. Marília de Dirceu, 189 Tel. 31 3327 4959 lentrecotedeparis.com.br LA VICTORIA R. Hudson, 675/687 Tel. 31 3581 3200 lavictoria.com.br PROVÍNCIA DI SALERNO R. Maranhão, 18 Tel. 31 3241 2205 provincia.com.br SAATORE Av. Álvares Cabral, 1.181 Tel. 31 3339 3184 saatore.com.br TRINDADE R. Alvarenga Peixoto, 388 Tel. 31 2512 4479 trindadebrasil.com.br

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PORTO ALEGRE FAZENDA BARBANEGRA R. Tenente Cel. Fabrício Pilar, 791 Tel. 51 3333 0492 NELLA PIETRA PIZZA Av. Copacabana, 800 Tel. 51 3095 2345 R. Marquês do Pombal, 386 Tel. 51 3452 4000 nellapietra.com.br

NABUCO Av. Boa Viagem, 1.906 Tel. 81 2121 2618 restaurantenabuco.com.br

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BEIJUPIRÁ Pontal dos Carneiros, s/nº Tel. 81 3676 1461 beijupiracarneiros.com.br

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SANTA MARIA NELLA PIETRA PIZZA R. Tuiuti, 2.335 Tel. 51 3026 2999 nellapietra.com.br

SANTA CATARINA FLORIANÓPOLIS JOÃO DE BARRO Rod. Haroldo S. Glavan, 1.166 Tel. 48 3335 6003 MAY Est. Caminho dos Açores, 1.689 Tel. 48 9118 8881 facebook.com/mayfloripa


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SEM TAXA Clientes MasterCard® Black têm isenção de rolha nos principais restaurantes do País

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KAÁ kaarestaurante.com.br

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OVO E UVA ovoeuva.com.br

RIO DE JANEIRO

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SÃO PAULO

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A FIGUEIRA RUBAIYAT rubaiyat.com.br/figueira/

PIZZARIA SPERANZA pizzaria.com.br

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SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGENS Perdeu as passagens, o passaporte ou a carteira? Precisa consultar um médico ou um advogado que fale sua língua? Teve uma emergência e não sabe quem procurar ou não conhece o idioma local? Basta um telefonema e nós ajudamos com as providências necessárias para que você possa aproveitar sua viagem ou, caso seja necessário, voltar para casa o mais rápido possível. . INCONVENIÊNCIAS EM VIAGENS Surgiu um imprevisto e você precisa cancelar ou adiar sua viagem? Seu cartão MasterCard Black cobre suas despesas em até US$ 3 mil por cancelamento. A empresa aérea atrasou o embarque? O MasterCard Black pode reembolsar até US$ 200 em despesas resultantes de atrasos acima de quatro horas.

30 cidades do mundo, como Nova York, Londres, Paris, Madri, Roma, Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Santiago e Miami. DUFRY RED Clientes MasterCard Black agora são convidados para participar do programa Dufry Red, que oferece descontos e benefícios em suas viagens no Dufry. Benefícios incluem 10% de desconto no embarque em valores acima de US$ 300, 10% de desconto em valores acima de US$ 400 no desembarque, caixa exclusivo, entre outros. SEGURO MÉDICO EM VIAGENS – MASTERASSIST BLACK Com a cobertura do Seguro Médico em Viagens – MasterAssist Black não há qualquer preocupação: você, seu cônjuge e seus filhos dependentes estão protegidos em até US$ 150 mil para gastos com despesas médicas e ofertas de cobertura adicional em situações de convalescença em hotel, repatriação emergencial, transporte VIP, custos de emergências com viagens para familiares e muito mais.

PROTEÇÃO EM CAIXAS ELETRÔNICOS Se você for vítima de assalto durante o uso ou até duas horas depois de utilizar o caixa eletrônico, recebe o dinheiro roubado no valor de até US$ 1 mil por ocorrência. Em casos extremos, seu MasterCard Black ainda oferece uma cobertura de US$ 10 mil.

MASTERSEGURO DE AUTOMÓVEIS Ao alugar um carro em qualquer lugar do mundo com seu MasterCard Black, o seguro fica por nossa conta. Com o benefício, a cobertura é de até US$ 75 mil contra danos, no caso de colisão acidental, roubo ou vandalismo.

GARANTIA ESTENDIDA Dobre a garantia de suas compras por até um ano além do prazo original. Clientes MasterCard Black têm cobertura de até US$ 2,5 mil por ocorrência. PROTEÇÃO DE COMPRAS As compras realizadas com seu MasterCard Black estão protegidas em caso de roubo ou danos acidentais, durante 90 dias após a data da transação, com cobertura de até US$ 5 mil.

MASTERSEGURO DE VIAGENS Ao comprar suas passagens por intermédio de uma empresa de transporte comum com o seu cartão MasterCard Black, você, seu cônjuge e seus filhos dependentes estão automaticamente protegidos contra acidentes: a ampla cobertura chega a US$ 1 milhão.

LOUNGE KEY A parceria internacional permite o acesso a mais de 500 salas VIPs dos aeroportos em todo o mundo usando o MasterCard Black. Para ter uma experiência única em um ambiente exclusivo, cadastre-se em mastercard.com.br/black, apresente seu MasterCard Black em uma das salas VIPs participantes e pague apenas a taxa de entrada, de US$ 27. Sua adesão anual é cortesia MasterCard.

PROTEÇÃO DE BAGAGEM Malas extraviadas? O MasterCard Black oferece cobertura de até US$ 3 mil para perda ou US$ 600 por atraso das bagagens despachadas (acima de quatro horas). Além disso, fique tranquilo, um grupo especializado está a postos para ajudá-lo nas buscas.

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mastercard black concierge

PEDIDOS POSSÍVEIS Com o MasterCard® Black Concierge, você tem diversos tipos de assistência que somente uma agência de viagens poderia proporcionar. Saiba mais

Você pode contactar o MasterCard Black Concierge pelo telefone 0800 725 2025, opção 2. Termos adicionais, condições, limitações e exclusões são aplicáveis

BUSCA DE OBJETOS

INDICAÇÕES DE PRESENTES

Se você estiver com dificuldade para encontrar algum artigo, como livros com edição esgotada e peças de arte, seu concierge poderá lhe ajudar a localizá-lo e providenciará a entrega no destino que você preferir.

Se o momento exigir um presente especial, o concierge pode lhe sugerir onde comprar. Se faltar ideia, não se preocupe. Também damos sugestões de presentes diferenciados e específicos para a pessoa que você deseja agradar.

ASSISTÊNCIA MÉDICA TRADUÇÕES DE EMERGÊNCIA

Para uma viagem sem preocupações, mesmo na ocorrência de algum imprevisto, o concierge fornece uma rede global de indicações de clínicos gerais, dentistas, hospitais e farmácias do local onde você estiver.

Conhecer o idioma do país visitado faz parte da preparação para uma viagem internacional, mas imprevistos com a língua estrangeira podem ocorrer. Se for o caso, o MasterCard Black Concierge oferece interpretação de emergência ou até mesmo indicação de tradutores.

RESERVA EM RESTAURANTES Se você optar por um jantar especial, o MasterCard Black Concierge pode indicar restaurantes e dar informações sobre a localização, além de auxiliar nas reservas.

INFORMAÇÕES TURÍSTICAS Antes mesmo de sair de casa, você já pode se manter informado sobre o destino com o MasterCard Black Concierge, que lhe oferece recomendações sobre o local de sua viagem e todos os requisitos necessários para embarcar: protocolo, etiqueta e avisos culturais, além de informações sobre documentação, vacinas e taxas de câmbio, quando houver necessidade.

COMPRA DE INGRESSOS Para conhecer mais a cultura de cada lugar, nada melhor que visitar museus ou assistir a espetáculos de teatro, música e dança. Na hora da compra, não hesite. Ligue para a MasterCard e saiba como conseguir ingressos.

CAMPOS DE GOLFE

Se o intuito for comprar e conhecer as melhores lojas do país visitado, nós sabemos onde você encontra os menores preços com qualidade. E tem mais: as lojas indicadas por nosso concierge são selecionadas a partir de comparações de preços para você economizar sempre.

Para quem aproveita a viagem com uma boa partida de golfe, o concierge tem recomendações de campos públicos e semiprivados nas principais cidades. Uma boa oportunidade para sair da rotina e conhecer os melhores do mundo.

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ILUSTRAÇÃO MARCELO PITEL

LOJAS COM OS MELHORES PREÇOS


Dias de paz. Noites de luz.

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