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EDITORIAL
Brasil é mesmo um país bipolar. Enquanto um deputado em
Opleno exercício do mandato se ocupa em coletar uma mala de dinheiro de propina, num exercício de manutenção das piores práticas do passado, na outra ponta há gente que olha o futuro e até tenta se antecipar a ele. É nessa ponta que está a dupla de dentistas Fábio Bibancos e José Ricardo Muniz Ferreira: os dois colocaram suas fichas em um banco de células-tronco extraídas da polpa dos dentes de leite. Um dos grandes objetos de estudo da ciência atual, essas células servem de matriz para várias outras e podem “virar” praticamente qualquer parte do corpo. Sofia Esteves, uma das maiores experts em RH do país, é outra que enxerga longe e há décadas identifica o mood de quem está chegando ao mercado de trabalho. As relações profissionais, aliás, nunca mudaram tanto quanto agora – pergunte a qualquer representante das geração dos millennials, ou Y (o pessoal que nasceu entre os anos 1980 e 1990), se ele aceita trabalhar só por dinheiro, sem uma causa, como se diz. É disso também que se ocupam as chamadas empresas B, que têm seus resultados medidos não só pelo lucro, mas também e principalmente pelo impacto socioambiental. No Brasil já há mais de 80 companhias desse tipo. Outro que também é ligado nessa história de ter uma causa – ele é da geração Y, inclusive –, é Renato Goés, o doutor Renato Reis da supersérie global Os Dias Eram Assim. O ator pernambucano, que foi clicado por Maurício Nahas, sabe muito bem aonde quer chegar e tem os pés fincados no chão. Agora, se o negócio é sair um pouco da realidade, vá direto dar uma olhada nos barcos incríveis da seção Motor ou na viagem no Royal Clipper, um dos maiores veleiros do mundo. Agora, sim, o navegar é preciso faz muito mais sentido.
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