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é não ter escritório fixo

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CARTAS

CARTAS

CANTO DE PODER

por márcia rocha fotos beatriz chicca

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PERSONAL ROOM

É de uma sala bem despojada em um prédio na avenida Paulista, em São Paulo, que Soraya Corona despacha. Diretora-geral do Grupo Bio Ritmo e Smart Fit, a maior rede de academias da América Latina, Soraya optou pelo estilo quatro paredes – recentemente, uma reforma colocou a diretoria toda junta em um espaço único. “Faço um trabalho que exige concentração, mexo com números, converso com bancos, além de não querer incomodar com as inúmeras ligações todos os dias. Sem falar que também cuido do family office e de uma família com cinco filhos”, conta a paulista de Campinas que trabalha com o marido, Edgard Corona, fundador do grupo, desde a primeira unidade, aberta em 1996.

Jornalista de formação, exerceu a profissão durante pouco tempo. “Sempre tive espírito empreendedor e gosto de resolver problemas.” Enquanto Corona foca na estratégia e nos planos de expansão, cabe a Soraya cuidar da operação e

A decoração é precisa, sem exageros. Na sua sala, não podem faltar plantas e fotos da família. Os quadros são assinados por Dennis and Roy Barloga. No porta-retrato ao lado, Soraya está superempolgada em inauguração da Bio Ritmo Centro, ao lado do marido, Edgard Corona.

Abaixo, ao lado do bloco de anotações, Soraya tem uma Bíblia, que ela costuma ler diariamente. No aparador tem fotos da família toda, dos filhos, enteados e até do seu cachorro, Átila, que recentemente ganhou uma irmãzinha canina, a Dóris.

garantir que as metas saiam do papel e que o orçamento esteja em ótima forma. “Estou direcionada aos novos projetos, além das novas microgym, Race e Torq, e a uma nova marca que lançaremos em breve”, diz, completando que o fato de ter os números da empresa na cabeça a ajuda a entender o que se passa nas mais de 450 unidades da Smart Fit distribuídas não só no Brasil, mas também no Chile, México, Colômbia, Peru, República Dominicana e Equador, e das 30 academias Bio Ritmo.

No dia do parto das gêmeas Maria Clara e Maria Paula, Soraya conta que estava no escritório até as 22h45. Foi para o hospital naquela noite sem ter preparado o enxoval. Licença-maternidade? Dois meses e, mesmo assim, trabalhando de casa. Ela costuma chegar ao escritório às 11 horas. A caneta cai às 21 horas porque faz questão de colocar as filhas para dormir. E se engana quem pensa que ter várias academias à mão facilite as coisas. Soraya fica tão absorvida pelo trabalho que acaba fazendo menos exercícios do que gostaria. Atualmente, encara duas sessões semanais de fisioterapia para dar um jeito em uma dor nas costas que teima em não ir embora e pratica atividade física quando encontra espaço na agenda. n

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