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OPINIÃO

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ELE E A E A BRISA

A bossa nova estava no Rio, mas ele veio para São Paulo. Enquanto o barquinho ia, era no bar Baiúca, numa praça Roosevelt sem qualquer malemolência, que JOHNNY ALF, nascido Alfredo José da Silva, no Rio, filho de empregada doméstica e de um cabo do Exército que ele só viu até os 3 anos, se radicava. As dissonâncias estavam em “Rapaz de Bem”, composta em 1953, muito antes de “Chega de Saudade”, e seu piano já encantava Tom Jobim em Copacabana. Mas o gênero que impressionou o mundo não foi “cool” com Alf, cuja introversão – longe ainda da sociopatia tardia de João Gilberto – tornava sua integração ao amor, ao sorriso e à flor virtualmente impossível. Alf, que amava Farney e Sinatra demais, foi maverick à sua maneira, fez sua carreira muito longe do Carnegie Hall e do Canecão, e até o fim de seus dias apresentou-se em pequenas casas de São Paulo.

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NA LINHA DE FRENTE

Carolina Kordon, diretora comercial da MChecon

Em 2020 a MCHECON chegou aos 15 anos de história consagrada como a maior empresa de cenografia do Brasil. O sucesso pode ser creditado, também, a Carolina Kordon, atual diretora comercial do grupo que há mais de uma década acompanha o fundador e CEO Marcelo Checon na tarefa bem-sucedida de revolucionar o mercado de eventos.

“Nosso propósito está no sucesso dos clientes. Um valor que não abrimos mão e sabemos que a nossa entrega interfere diretamente nos resultados deles”, conta Carolina, responsável direta por 30% do faturamento da empresa em 2019. O resultado comercial, somado ao perfil multitasking da executiva – conhece os diferentes tipos de material de produção, domina custos, orçamentos, estruturas e cada etapa do processo de montagem – e à agilidade com que entrega soluções foi o que a levou à diretoria do departamento comercial da MChecon um mês antes da pandemia devastar o setor, que acabou sendo um dos mais atingidos. Foi quando ela se deparou com seu maior desafio.

“Me lembro da quantidade de projetos e ideias que tive ao iniciar no novo cargo e logo veio a pandemia. Foram momentos de colocar em prática minha resiliência, respirar fundo e reorganizar as estratégias comerciais”, lembra Carolina. “Mas seguimos em frente. Com a crise enxergamos uma grande oportunidade de repensar a nossa matriz de risco, a composição de equipes e processos. Posso dizer que aprendemos muito e conseguimos ultrapassar 60% da nossa meta.”

Ela explica que resetar a máquina e o mindset em tempos que exigem mudança foi a grande sacada encontrada pela equipe da MChecon para driblar o momento adverso. E deu certo. Entre os projetos realizados no ano passado, destaque para as duas montagens com caráter humanitário dos hospitais de campanha do Ibirapuera e de Heliópolis, ambos na capital paulista, e a 23ª edição do São Paulo Boat Show, a maior feira náutica da América Latina, que marcou em definitivo a entrada da MChecon no segmento de montagens básicas.

“Vencemos os obstáculos da pandemia e chegamos aos 15 anos de MChecon cheios de energia. Agora já estamos planejando os próximos 30 com novos valores e um exclusivo formato de atuação no mercado. Nos sentimos mais preparados do que nunca para a grande retomada”, completa, antes de soltar um breve spoiler do quem vem pela frente: um projeto embrionário que quebrará paradigmas e fronteiras no mercado de eventos.

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