CULTURA INC. POR LUÍS COSTA
UMA SENHORA DE 70 ANOS Adiada em um ano pela pandemia, a Bienal de São Paulo chega à 34ª edição com programação estendida em mais de 20 instituições parceiras na cidade
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os 70 anos, a Bienal de Arte de São Paulo quer ocupar a cidade. A 34ª edição da mais importante mostra de arte do país chega ao Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Ibirapuera, em 4 de setembro, com uma novidade. Será a primeira vez que o evento vem articulado com uma série de exposições em instituições culturais parceiras na capital. “A Bienal vai abraçar São Paulo”, diz o executivo e colecionador de arte José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal. Serão ao todo 21 eventos relacionadas à mostra principal em casas como o MAM (Museu de Arte Moderna) e MAC (Museu de Arte Contemporânea).
78 PODER JOYCE PASCOWITCH
Entre os artistas são 91 nomes de 39 países, representantes de todos os continentes (exceto a Antártida). A proporção entre mulheres e homens é equilibrada, e cerca de 4% dos artistas identificam-se como não binários. Esta será, ainda, a Bienal com a maior representatividade de artistas indígenas de todas as edições com dados disponíveis, com nove participantes de povos originários de diferentes partes do globo. Quando assumiu a FunO executivo e dação Bienal, em 2019, José colecionador de arte Olympio – neto do livreiro José Olympio da Veiga José Olympio, que deu nome Pereira, presidente da Fundação Bienal a uma das principais editoras