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UNIVERSO

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Oscar Niemeyer viveu até 104 anos, e Paulo Mendes da Rocha, que o sucede no título de maior arquiteto e urbanista vivo do Brasil, faz aniversário de 90 este mês. Talvez não fosse recomendável extrair daí uma relação de casualidade, mas que se dane: bons arquitetos vivem muito neste país. Vivem e, felizmente, produzem muito. Uma das obras icônicas de Mendes da Rocha, a reforma do prédio que agora abriga o Sesc 24 de Maio, foi concluída em 2017. Para homenagear o arquiteto, uma exposição no Itaú Cultural, em São Paulo, mostra 100 itens de seu acervo pessoal e joga luz sobre 11 projetos, nove deles não executados, como um porto fluvial à beira do rio Tietê. Capixaba de Vitória, Mendes da Rocha é o único brasileiro, além de Niemeyer, a receber um Pritzker, principal prêmio da arquitetura mundial. Programe-se para visitar a mostra no sábado, 27 de outubro, quando a arquiteta Marta Moreira guia os espectadores por algumas obras capitais do mestre, como o Centro Cultural Fiesp e a reformulação da velha praça do Patriarca.

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