Revista Poder | Edição 125

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OLHO MÁGICO

NOVO HORIZONTE

Ao menos um integrante da família de SERGIO MORO (Justiça e Segurança Pública) quer porque quer que ele seja candidato à Presidência em 2022. Sua mulher, ROSÂNGELA WOLFF MORO, é o maior cabo eleitoral dessa candidatura: ela sonha com isso, fato já notado pelos mais próximos que trabalham junto ao ministro. Mesmo em Brasília, a ideia dele concorrer à sucessão de Jair Bolsonaro circula livremente entre integrantes da equipe do presidente.

8 PODER JOYCE PASCOWITCH

PELOTÃO

GUSTAVO BEBIANNO se manteve 48 dias como ministro de BOLSONARO. Só ROMERO JUCÁ, que no governo Temer deixou o posto no Planejamento uma semana e meia depois de assumir, caiu mais rápido que o ex-fiel escudeiro do presidente. O revés indica que o ministeriado não terá vida fácil neste mandato: MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO, do Turismo, por exemplo, já é dado como certo na linha de tiro. Além dele, há quem aposte em outros três nomes para serem substituídos nos próximos capítulos: Ricardo Salles (Meio Ambiente), Ricardo Vélez Rodríguez (Educação) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Quem dá mais?

FOTOS JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL; ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL; VALTER CAMPANATTO/AGÊNCIA BRASIL; REPRODUÇÃO INSTAGRAM

O fato novo que tem chamado a atenção de Brasília nos primeiros meses do governo Bolsonaro na verdade tem muito pouco de novo: RODRIGO MAIA (DEM-RJ), reeleito presidente da Câmara dos Deputados, que comandará a casa até 2021. Jovem, embora muito experiente, Maia está roubando a cena ao conduzir a negociação com o Executivo. Velhos caciques do Congresso têm se mostrado surpreendidos com sua habilidade e já preveem voos maiores para o deputado carioca.


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