Organizadora
Aline Marcadenti de Oliveira
Nutricionista Graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos), RS. Mestre em Ciências Médicas: Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela UFRGS. Pós-doutorado em Bioquímica Nutricional na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP).
Professora Permanente dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC) e em Epidemiologia da FSP/USP.
Pesquisadora no Instituto de Pesquisa da Associação Beneficente Síria (Hcor), SP. Teaching Assistant no Principles and Practice of Clinical Research (PPCR) Program, Harvard T.H. Chan School of Public Health.
Dietoterapia nas Doenças do Idoso
Copyright © 2025 Editora Rubio Ltda.
ISBN 978-65-88340-76-9
Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora.
Produção
Equipe Rubio
Capa
Bruno Sales Imagens de Capa ©iStock.com/Jacob Wackerhausen/YelenaYemchuk/fcafotodigital/FSTOPLIGHT
Editoração Eletrônica
Estúdio Castellani
CIP‑BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
D565
Dietoterapia nas doenças do idoso / organizadora: Aline Marcadenti de Oliveira. – 1. ed. –Rio de Janeiro: Rubio, 2024.
416 p.; 24 cm.
Inclui bibliografia e índice
ISBN 978-65-88340-76-9
1. Geriatria. 2. Dietoterapia. 3. Idosos – Nutrição. I. Oliveira, Aline Marcadenti.
CDD: 615.8540846 24-93474
CDU: 615.874.2-053.9
Meri Gleice Rodrigues de Souza – Bibliotecária – CRB-7/6439
Editora Rubio Ltda.
Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Centro 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: 55(21) 2262-3779
E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Colaboradores
Adna Luciana de Souza Nutricionista.
Mestre e Doutora em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Professora Adjunta na Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob).
Membro Permanente do Programa de Pós-graduação em Biociências e Saúde (PPGBS) da Ufob.
Adriana Lauffer Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com Período Sanduíche no Translational Research Center for Gastrointestinal Disorders (Targid), Bélgica.
Especialista em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional e em Nutrição Clínica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), RS. Especialista em Psicologia – Ciências Cognitivas pela Escola Cognitivo, RS.
Formação em Transtornos Alimentares pelo Instituto Wainer, RS.
Treinamento pela Universidade de Monash (EUA) para aplicação do Protocolo Low Fodmap
Alessandra Campani Pizzato Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciências Médicas: Nefrologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta e Coordenadora do Curso de Nutrição da Escola de Ciências da Saúde e da Vida (ECSV) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Coordenadora do Grupo Interdisciplinar de Análise e Produção de Alimentos (GIAPA).
Alessandra da Silva Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.
Aline Cattani
Nutricionista.
Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Especialista em Terapia Intensiva pelo Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde da UFCSPA/ Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA).
Coordenadora do Serviço de Nutrição, Fonoaudiologia e Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital Pompéia de Caxias do Sul, RS.
Aline de Araujo Antunes Nutricionista.
Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB)/Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Membro do Comitê de Nutrição da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Nutricionista Clínica na DaVita Tratamento Renal de Taubaté, SP.
Aline Rosignoli da Conceição Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) com Período Sanduíche na Universidad de Navarra (UNAV/Pamplona – Espanha).
Pós-graduada em Nutrição Clínica e Desportiva.
Ana Carolina Peçanha Antonio Médica Intensivista.
Doutora em Ciências Pneumológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE).
Membro do Corpo Clínico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e do Hospital Independência de Porto Alegre.
Ana Letícia Malheiros Silveira Nutricionista.
Doutora em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Andrea Pereira Médica Nutróloga.
Doutora em Endocrinologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Pós-doutorado em Obesidade no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa.
Membro do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, SP.
Coordenadora e Cofundadora da Organização Não Governamental (ONG) Obesidade Brasil.
Anize Delfino von Frankenberg Nutricionista.
Doutora em Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com Período Sanduíche na Washington University, EUA.
Anna Carolina Di Creddo Alves Nutricionista.
Especialização em Nutrição Hospitalar em Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HC-FMUSP).
Especialização em Gestão em Nutrição Hospitalar pela Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Preceptora do Programa de Residência em Nutrição Clínica em Cardiopneumologia do InCor-HC-FMUSP.
Nutricionista Chefe da Seção de Assistência Nutricional ao Paciente Externo no InCor-HC-FMUSP.
Membro da Equipe de Transplante Pulmonar do InCor-HC-FMUSP.
Arthur Oscar Schelp Médico Neurologista.
Professor Livre-docente da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Beatriz Figueiredo Leite Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Pós-graduada em Nutrição Clínica pelo Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral (Ganep)/Beneficência Portuguesa, SP.
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia pela Faculdade VP, SP.
Pós-graduada em Nutrição Esportiva pela Faculdade VP, SP
Especialista em Obesidade, Emagrecimento e Saúde pela Unifesp.
Bruna Barbosa Stello Nutricionista.
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Aperfeiçoamento Profissional em Nutrição Clínica e Comportamento Alimentar pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/ USP).
Bruna Cherubini Alves Nutricionista.
Mestre, Doutora e Pós-doutora pelo Programa de Pósgraduação: Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nutricionista do Ambulatório de Nutrição em Gastrenterologia e Hepatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Camila Ferri Burgel Nutricionista.
Mestre em Ciência da Nutrição e Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pelo Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde.
Membro do Grupo de Pesquisa Nutrição Clínica Baseada em Evidência da UFCSPA.
Camila Kümmel Duarte Nutricionista.
Doutora em Endocrinologia pelo Programa de Pósgraduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Nutrição Funcional pela Unyleya, SP. Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Professora Permanente do Programa de Pós-graduação: Nutrição e Saúde da UFMG.
Professora na Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da UFMG – Saúde Cardiovascular.
Camille Feitosa Almeida Nutricionista.
Mestranda em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Especialista em Nutrição Clínica Cirúrgica pelo Programa de Atenção ao Paciente Adulto Cirúrgico – Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (RIMS)/Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Carina Rossoni
Nutricionista.
Mestre (Clínica Médica) e Doutora (Clínica Cirúrgica) em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Nutricionista do Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade do Hospital Lusíadas Amadora, Portugal. Membro/Conselheira do Núcleo de Saúde Alimentar da Sociedade Brasileira e de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) – 2017-2022 – e do Depar tamento de Cirurgia Bariátrica da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) – 2021-2022.
Membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders (IFSO), SBCBM, Abeso, Sociedade Portuguesa de Cirurgia da Obesidade (SPCO) e do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (Gediib).
Catarina Bertaso Andreatta Gottschall Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Professora Associada do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde Porto Alegre (UFCSPA).
Professora Permanente e Vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciência da Nutrição da UFCSPA.
Cinthia Katiane Martins Calado Nutricionista.
Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Especialista em Nutrição Clínica no Hospital das Clínicas da UFPE pelo Programa de Residência em Nutrição da Secretaria de Saúde de Pernambuco.
Cintia Aparecida Oliveira Flores
Nutricionista.
Mestranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Ciências da Saúde Porto Alegre (UFCSPA). Especialista em Nutrição Clínica em Patologias pelo Instituto de Pesquisa Ensino e Gestão em Saúde.
Nutricionista Assistencial na Unimed Vale dos Sinos, RS.
Claudio Augusto Marroni Médico.
Mestre em Farmacologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Doutor em Medicina (Gastrenterologia) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Hepatologista e Fundador do Grupod e Transplante Hepático de Adultos da Santa Casa de Porto Alegre.
Professor Associado no Curso de Medicina-Gastrenterologia e do Programa de Pós-graduação em Hepatologia da UFCSPA.
Membro da Academia Sulriograndense de Medicina (ASRM).
Cristiane Cominetti Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciência dos Alimentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP).
Professora Associada da Faculdade de Nutrição (Fanut) da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Líder do Grupo de Pesquisa Genômica Nutricional e Alterações Metabólicas Relacionadas às Doenças Crônicas Não Transmissíveis da UFG.
Cristiane Kovacs Amaral Nutricionista.
Mestre em Ciências pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp). Especialista em Nutrição Clínica e Distúrbios Metabólicos e Risco Cardiovascular (Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral [Ganep]/Centro de Extensão Universitária [CEU]) e em Nutrição em Cardiologia pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).
Nutricionista Chefe do Ambulatório de Nutrição Clínica e Docente, Tutora e Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC).
Cristina Fajardo Diestel
Nutricionista.
Doutora em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Professora Adjunta do Departamento de Nutrição Aplicada da Uerj.
Daiane Santos de Oliveira
Nutricionista.
Pós-graduada em Nutrição Humana Aplicada e Terapia Nutricional pela Instituição Insira Educacional, SP.
Especialista em Nutrição Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen / SBNPE).
Nutricionista Sênior da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) da Associação Beneficente Síria (Hcor).
Daieni Fernandes
Nutricionista.
Especialista em Nutrição Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE).
Especialista em Gerontologia Clínica e Saúde do Idoso pelo Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS).
Mestre e Doutoranda em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Dalila Pinto de Souza Fernandes Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciência da Nutrição pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Membro do Grupo de Estudos e Práticas sobre Envelhecimento, Nutrição e Saúde (Greens/UFV).
Dandara Baia Bonifácio Nutricionista.
Mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Integrante do Programa Pró-vegetariano do Departamento de Nutrição e Saúde da UFV.
Daniela Luísa Borba Nutricionista.
Mestre em Hepatologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Daniéla Oliveira Magro Nutricionista.
Mestre e Doutora em Saúde Coletiva (Epidemiologia) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), SP. Pós-doutorado em Ciências da Cirurgia pela Unicamp. Pesquisadora do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Danieli Santer Nutricionista.
Especialista em Paciente Crítico pela Residência Multiprofissional em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
Especialista em Nutrição Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Nutricionista Clínica do Departamento de Nutrição e Dietética (DND) e da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital Ernesto Dornelles, RS.
Dayana Dias Mendonça
Nutricionista.
Mestre e Doutora em Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Especialista em Atenção Cardiovascular pelo Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (RIMS) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Diego Silva Leite Nunes
Médico Intensivista pela Associação de Medicina
Intensiva Brasileira (Amib).
Nutrólogo pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Área de Atuação em Nutrição Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE).
Mestre e Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Intensivista Rotineiro do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Dilina do Nascimento Marreiro
Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP).
Professora Titular no departamento de Nutrição da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Professora Permanente do Programa de Doutorado em Alimentos e Nutrição e dos Programas de Mestrado em Ciências e Saúde e Alimentos e Nutrição da UFPI.
Édina Caroline Ternus Ribeiro
Nutricionista.
Mestre em Alimentação, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da UFRGS.
Nutricionista Integrante do Ambulatório de Insuficiência Cardíaca e Nutrição do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Elisa Loch Razzera Nutricionista.
Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Especialista em Cardiologia pelo Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul (IC-RS).
Nutricionista Supervisora e Preceptora do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde: Cardiologia do IC-RS.
Coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde e em Área Profissional da Saúde do IC-RS/Fundação Universitária de Cardiologia.
Estela Iraci Rabito Nutricionista.
Doutora em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto.
Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Tutora do Programa de Residência Integrada em Atenção Hospitalar e Responsável pelo Ambulatório de Nutrição do Adulto e Idoso no Complexo Hospital de Clínicas da UFPR.
Fabiane Aparecida Canaan Rezende Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Instrutora Certificada em Mindful Eating para Promoção da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Instrutora Certificada em Mindful Eating e Intuitive Eating, pelo Instituto Mindfulness & Cia.
Treinamento Internacional em Intuitive Eating, pelo Centro Brasileiro de Atualização em Transtornos Alimentares (Cebrata).
Pós-doutorado nos temas Mindful Eating e Intuitive Eating pela Faculdade de Ciência da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Portugal.
Diretora do Lab Eating: Laboratório de Saberes e Sentido do Comer.
Fernanda Michielin Busnello Nutricionista.
Mestre em Gerontologia Biomédica e Doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Professora Associada do Departamento de Nutrição e Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Ciência da Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Fernanda Pisciolaro Nutricionista.
Coordenadora das Equipes de Nutrição Clínica e dos cursos do Programa de Tratamento de Transtornos Alimentares (Ambulim) do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Especialista em Distúrbios Metabólicos e Risco Cardiovascular do Centro de Extensão Universitária (CEU).
Membro do Grupo Especializado em Nutrição e Transtornos Alimentares (Genta) e Colaboradora do Instituto Nutrição Comportamental.
Flávia Moraes Silva Nutricionista.
Mestre e Doutora em Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e dos Programas de Pós-graduação em Ciência da Nutrição e Ciências da Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com as Oxford University (Reino Unido).
Gabriela Corrêa Souza Nutricionista.
Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Professora Associada do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde da UFRGS.
Coordenadora do Serviço de Pós-Graduação da Diretoria de Ensino do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Gabriela Lazzaron-Slob Nutricionista.
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Residente no Programa de Residência Integrada em Atenção Hospitalar do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR: Programa de Saúde do Adulto e Idoso.
Gabriela Sousa de Oliveira Nutricionista.
Mestre e Doutoranda em Nutrição Humana pela Universidade de Brasília (UnB).
Pós-graduação em Nutrição Esportiva e Funcional pela VP Consultoria Nutricional da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul-SP).
Professora Voluntária do Departamento de Nutrição Humana da UnB.
Ingrid da Silveira Knobloch Nutricionista.
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Jéssica Emy Komuro Nutricionista.
Doutorado em Ciências na área de Nutrição. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Professor Substituto da Faculdade de Medicina de Botucatu da Unesp.
João Wilney Franco Filho Médico Intensivista.
Coordenador Clínico da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Membro do Corpo Clínico do Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre e do Hospital Nossa Senhora da Conceição, RS.
Professor Auxiliar da Universidade do Vale do Taquari (Univates), RS.
Júlia Dubois Moreira Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Pós-doutora em Bioquímica pela UFRGS.
Pós-doutora em Epidemiologia Nutricional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Professora Associada do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Nutrição da UFSC.
Líder do Grupo de Pesquisa de Neurociência Nutricional Translacional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Juliana Dantas de Oliveira Nutricionista.
Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Especialista em Fitoterapia pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).
Especialista em Nutrição Clínica pelo Hospital SírioLibanês, SP.
Nutricionista do Núcleo de Obesidade e Cirurgia Bariátrica do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Juliana Peçanha Antonio Nutricionista.
Mestre e Doutora em Endocrinologia e Metabolismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).
Nutricionista Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Juliana Soares Severo Nutricionista.
Aperfeiçoamento em Nutrição Esportiva e Obesidade pela Universidade de São Paulo (USP).
Especialização em Fitoterapia Aplicada à Nutrição pela Faculdade Única (Unica).
Mestre e Doutora em Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Pesquisadora a nível de Pós-doutorado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI)/ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Jussara Carnevale de Almeida Nutricionista.
Professora Associada do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Professora Permanente dos Programas de Pós-graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia e em Alimentação, Nutrição e Saúde da UFRGS.
Professora da Residência Multiprofissional do Hospital de Clínicas de Porto Alegre da UFRGS.
Coordenadora do Programa de Extensão em Nutrição e Diabetes (EducO DiabeteS).
Karina Pfrimer
Nutricionista.
Mestre, Doutora e Pós-doutora em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto.
Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Docente do Curso de Nutrição e do Programa de Pósgraduação em Biotecnologia da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) e em Nutrição e Metabolismo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP).
Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa sobre o Envelhecimento e Idoso (NAPENV) da USP.
Kelly Pozzer Zucatti
Nutricionista.
Especialista em Cardiologia pelo Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC).
Mestre em Ciências Médicas: Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Doutoranda em Ciências da Saúde na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Kenia Mara Baiocchi de Carvalho
Nutricionista.
Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Pós-doutorado em Epidemiologia pela University College London (UCL), Reino Unido.
Docente Permanente dos Programas de Pós-graduação em Nutrição Humana e em Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB).
Laura Boemeke Smidt Nutricionista.
Mestre em Hepatologia pelo Programa de Pós-graduação em Medicina: Hepatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Pós-graduada em Nutrição Aplicada à Terceira Idade pelo Centro Universitário São Camilo, SP.
Lillian de Carla Sant’Anna Nutricionista.
Especialista em Nutrição Humana Aplicada à Prática Clínica pelo Instituto de Metabolismo e Nutrição (Imen).
Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral (Braspen/ SBNPE).
Green Belt pela Metodologia Lean Six Sigma.
Especialista em Nutrição Clínica da Associação Beneficente Síria (Hcor).
Lívia Garcia Ferreira Nutricionista.
Mestre em Ciência de Alimentos e Doutora em Ciências Aplicadas à Cirurgia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Lavras (Ufla).
Coordenadora do Núcleo de Estudos em Nutrição Clínica (Nenucli).
Luana Mota Martins Nutricionista.
Doutora em Biotecnologia em Saúde pelo Programa Rede Nordeste em Biotecnologia (Renorbio) da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Mestre em Alimentos e Nutrição pelo UFPI.
Especialista em Nutrição nos Ciclos da Vida pelo Centro Universitário Uninovafapi.
Professora da Centro Universitário Mauricio de Nassau Teresina-Sul (Uninassau).
Lucas Ribeiro da Silva Nutricionista.
Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Especialização em Bases Nutricionais da Atividade Física pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, SP.
Luciana Carla Holzbach Nutricionista.
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Doutora em Nutrição e Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
Especialista em Terapia Nutricional com Treinamento em Serviço e Nutrição Clínica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em Saúde Indígena pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Professora Adjunta do Curso de Nutrição da UFT.
Margareth Lage Leite de Fornasari Nutricionista.
Doutora em Ciências da Saúde (Nefrologia) pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Especialista em Ensino e Aprendizagem na Educação Superior pela Universidade São Judas Tadeu (USJT).
Professor Adjunto na USJT. Aperfeiçoamento em Educação pela Universidade de Tampere (Filnlândia) – Teaching and Learning in Higher Education.
Especialista em Administração Hospitalar pela Faculdade São Camilo.
Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos Nutricionista.
Doutorado em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Pós-doutorado em Nutrição Clínica na Universidade do Porto, Portugal.
Professora Associada do Curso de Nutrição da UFPE. Tutora da Residência Uniprofissional em Nutrição, em Terapia Intensiva do Real Hospital Português do Recife e Multiprofissional Integrada em Saúde do Hospital de Clínicas (HC) da UFPE.
Maria Sônia Lopes Duarte Nutricionista.
Doutora e Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Professora Associada do Curso de Nutrição da UFV. Coordenadora do Programa Pró-vegetarianos do Departamento de Nutrição e Saúde da UFV.
Mariana Melendez Araújo Nutricionista.
Mestre e Doutora em Nutrição Humana pela Universidade de Brasília (UnB).
Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Nutricionista do Ambulatório de Cirurgia Bariátrica do Hospital Regional da Asa Norte e do Serviço de Cirurgia Bariátrica do Hospital Sírio-Libanês, Brasília.
Marianne de Oliveira Falco Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
Especialista em Nutrição Clínica, Nutrição Enteral e Parenteral pelo Ganep e em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE).
Maristela Bassi Strufaldi Nutricionista.
Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Pós-graduação em Saúde da Mulher no Climatério pela Universidade de São Paulo (USP) e em Atuação Multidisciplinar em Gerontologia pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
Título de Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Marta Sperafico Batista
Nutricionista.
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Nutricionista Clínica e Membro da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital Divina Providência (Porto Alegre).
Mayara Abichequer Beer Nutricionista e Biomédica.
Mestrado em Ciências Médicas: Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutoranda em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), com Período Sanduíche na Harbor-UCLA Medical Center, EUA.
Especialista em Docência na Educação Profissional pela Universidade do Vale do Taquari (Univates), RS.
Michel Carlos Mocellin
Nutricionista.
Mestre e Doutor em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Estágio pós-doutoral realizado no Programa de PósGraduação em Nutrição da UFSC.
Professor Adjunto e Coordenador do Curso de Nutrição noturno da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade.
Coordenador do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar (Cecane) – Unirio.
Narjara Pereira Leite Nutricionista.
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Doutora em Metabolismo e Nutrição pelo Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), SP.
Professor Associado do Centro Universitário da FMABC. Tutora de Nutrição da Residência Multiprofissional de Atenção ao Câncer do Centro Universitário da FMABC.
Nathália Luíza Ferreira Nutricionista.
Mestre e Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Pós-graduada em Saúde Pública, com Ênfase em Política, Planejamento e Gestão pela Universidade do Norte do Paraná (Unopar).
Pesquisadora do Grupo de Intervenções em Nutrição (GIN) da UFMG, do Núcleo de Estudos em Saúde Materno Infantil (NESMI) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), MG e do Núcleo de Estudos em Obesidade e Diabetes (NEODIA) da UFLA.
Oellen Stuani Franzosi Nutricionista.
Mestre e Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) e em Nutrição Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE).
Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (RIMS) Programa Adulto Crítico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Olívia Garbin Koller Nutricionista.
Mestre em Alimentação, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da UFRGS.
Integrante da Comissão Coordenadora do Programa de Extensão em Nutrição e Diabetes (EducO DiabeteS).
Patricia Rodrigues de Oliveira Nutricionista.
Especialista em Nutrição e Saúde Cardiovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC) do Estado de São Paulo, em Terapia Nutricional e Protocolos Clínicos pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e em Nutrição e Nefrologia pela Faculdade de Empreendedorismo e Ciências Humanas (Faech) e pela Faculdade Ibra de Brasília (Fabras).
Aprimoranda em Nutrição Hospitalar pelo HC-FMUSP. Preceptora e Docente nos Programas de Residência Multiprofissional e Especialização em Saúde Cardiovascular no IDPC.
Rafael Junio Rombardi da Silva Nutricionista.
Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Integrante do Programa Pró-vegetariano do Departamento de Nutrição e Saúde da UFV.
Rafaela Siviero Caron Lienert
Nutricionista.
Mestre e Doutora em Medicina e Ciências da Saúde (Nefrologia) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), com Período Sanduíche no International Renal Research Institute of Vicenza, Itália. Professora Adjunta no curso de Graduação em Nutrição da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUC-RS. Especialização em Nefrologia pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde e em Docência do Ensino Superior pela PUC-RS.
Raira Pagano
Nutricionista.
Mestre em Ciências da Saúde e Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Especialista em Saúde do Idoso pela Unifesp e em Gerenciamento Estratégico e Aplicado a Projetos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), SP. Instrutora dos protocolos Mindfulness-Based Health Promotion (MBHP) e Attachment Based Compassion Therapy (ABCT) pelo Centro Mente Aberta/Unifesp. Coordenadora de Projetos no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Raquel Milani El-Kik Nutricionista.
Mestre e Doutora em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em Terapia Nutricional Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE) e em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Pesquisadora do Grupo de Estudos em Risco Cardiometabólico, Envelhecimento e Nutrição (GERICEN).
Raquel Rocha dos Santos Nutricionista.
Mestre em Epidemiologia Clínica e Doutora em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Especialista em Nutrição Clínica pela UFBA.
Professora Associada da Escola de Nutrição e Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde da UFBA.
Professora Responsável pelo Ambulatório de Nutrição em Gastrenterologia no Hospital Universitário da UFBA. Membro do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (Gediib).
Rebecca Peixoto Paes Silva Nutricionista.
Mestre e Doutora em Nutrição (Bases Experimentais) pelo Programa de Pós-graduação em Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Especialista em Nutrição Esportiva Funcional pela Faculdade Valéria Pascoal (VP)/Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul) e em Nutrição Clínica pelo programa de Residência do Hospital das Clínicas da UFPE.
Professora Adjunta no Departamento de Nutrição da UFPE.
Tutora da Residência Uniprofissional em Nutrição do Hospital de Clínicas (HC) da UFPE.
Renata Dessordi Damião Nutricionista.
Mestre e Doutora em Alimentos e Nutrição com Ênfase em Ciências Nutricionais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (Unesp), campus Araraquara. Pós-graduada em Nutrição Esportiva e Emagrecimento pela Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto.
Professora do Curso de Graduação em Nutrição no Centro Universitário Estácio de Sá (Unesa), campus Ribeirão Preto.
Rita de Cássia de Aquino Nutricionista.
Mestre em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo (USP).
Doutora em Saúde Pública pela USP. Especialista em Saúde Pública pela USP. Orientadora no Mestrado em Ciências do Envelhecimento na Universidade São Judas e Professora nos Cursos de Graduação da Universidade São Judas Tadeu e da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, SP. Pesquisadora do Instituto Ânima Sociesc de Pesquisa, Inovação e Cultura.
Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Sabrina Alves Fernandes Nutricionista.
Mestre, Doutora e Pós-doutora em Hepatologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Sarah Leão Fiorini de Aguiar Nutricionista.
Mestre e Doutora em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Pós-graduada em Nutrição, Metabolismo e Fisiologia do Exercício Físico pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do curso de Medicina do Instituto Nacional de Ensino Superior e Pós-graduação Padre Gervásio (Inpós).
Sílvia Justina Papini Nutricionista
Doutorado em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP).
Professor Assistente Doutor da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Simone Bernardes Nutricionista.
Mestre em Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Pós-graduada em Nutrição Clínica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), RS e em Metodologia de Pesquisa em Saúde pela UFRGS.
Pós-doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Nutrição pela UFCSPA.
Sônia Lopes Pinto Nutricionista.
Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Doutora em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.
Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho (UGF).
Docente do curso de Nutrição e do Programa de Pósgraduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Coordenadora do Projeto de Extensão Ambulatório de Bariátrica (Ambbar), do Grupo de pesquisa Obesidade e Alterações Metabólicas e do Laboratório de Estudos Metabólicos (Labem) da UFT.
Sulene Rosa da Rocha Nutricionista.
Mestre em Medicina e Ciências da Saúde: Nefrologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Residência Multiprofissional em Saúde com Ênfase em Nefrologia pela PUC-RS.
Tessa Gomes Guimarães Nutricionista.
Mestre em Avaliação e Produção de Tecnologias para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) e em Nutrição Oncológica pela Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO). Nutricionista Assistencial do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde do GHC – Oncologia e Hematologia.
Thainá Gattermann Pereira Nutricionista.
Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Especialista em Atenção ao Paciente Crítico pelo Programa de Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
Coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética e Coordenadora da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital Beneficente São Carlos (HBSC) de Farroupilha, RS.
Thais Ortiz Hammes
Nutricionista.
Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).
Nutricionista de Controle de Qualidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Valesca Dall’Alba
Nutricionista.
Mestre em Ciências em Gastrenterologia e Doutora em Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Professora do curso de Nutrição, do Programa de Pós-graduação em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia e do Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde na UFRGS.
Professora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (RIMS) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Coordenadora do Ambulatório de Nutrição em Gastro e Hepatologia do HCPA.
Vanessa da Silva Alves Nutricionista.
Mestre em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Residência em Oncologia e Hematologia pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
Nutricionista Assistencial em Oncoclínicas Porto Alegre e Canoas.
Docente convidada na pós-graduação em Nutrição Clínica e Hospitalar da Faculdade de Ciências da Saúde Moinhos de Vento, RS.
Membro do Grupo de Estudos em Nutrição Oncológica (Nutrionco).
Vera Elizabeth Closs Nutricionista e Administradora de empresas.
Mestre e Doutora em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Pesquisadora do Grupo de Estudos em Risco Cardiometabólico, Envelhecimento e Nutrição (GERICEN).
Viviane do Lago Nakazato Nutricionista.
Mestre em Ensino em Ciências em Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Especialização em Adolescência para Equipe Multidisciplinar pela Unifesp, Fitoterapia pela Faculdade do Litoral Paranaense, Docência para o Ensino Superior pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac).
Habilitada pelo Conselho Federal de Nutricionista para Atuação com Fitoterapia, Auriculoterapia, Aromaterapia e Florais.
Coordenadora dos Cursos de pós-graduação do Instituto de Educação em Nutrição e Saúde (IENS).
Yasmim Sena Silva de Carvalho Nutricionista.
Especialista em Nutrição Clínica em Terapia Intensiva pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).
Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.
Nutricionista Assistencial do GHC.
Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde do GHC – Atenção ao Paciente Crítico.
Dedicatória
Dedico esta obra a Amelia e Gilio Marcadenti (in memoriam), à minha família e a todos que, de algum modo, contribuíram para meu crescimento como pessoa, mestre, pesquisadora, cidadã e mãe.
Agradecimentos
A todos os colaboradores, que dedicaram precioso tempo para transferir seu conhecimento nos capítulos aqui contidos.
Aos profissionais de saúde, aos pesquisadores e aos alunos, pelo constante incentivo à prática e à disseminação da saúde baseada em evidências.
À equipe da Editora Rubio, pela oportunidade de organizar este livro.
Apresentação
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2020 aproximadamente 14% da população brasileira era composta por homens e mulheres com mais de 60 anos de idade; as projeções para 2060 sugerem que esse número alcance proporções acima de 30%, ou seja, cerca de um terço dos brasileiros será idoso. Considerando esse cenário, é fundamental que os profissionais de saúde estejam aptos a acolher esses indivíduos e recomendar condutas baseadas em evidências sólidas, adequadas às particularidades das condições clínicas e aos desafios do tratamento em idosos.
Dietoterapia nas Doenças do Idoso foi planejado para apresentar, de maneira objetiva, a todo profissional envolvido com o cuidado nutricional no idoso, as evidências científicas atuais acerca do manejo dietoterápico de patologias que acometem essa população.
O resultado é uma coletânea de 76 capítulos estruturados de modo a abordar os objetivos da dietoterapia, bem como recomendações nutricionais baseadas em diretrizes nacionais e internacionais. Além disso, traz uma síntese quanto ao conhecimento científico sobre temas atuais, como vegetarianismo e veganismo, nutrigenética e tecnologias para a promoção do autocuidado, entre outros.
Acredito que este trabalho coletivo, único e completo, possa servir como guia para a prática clínica de nutricionistas, médicos, acadêmicos e demais profissionais envolvidos com a terapia nutricional em idosos, auxiliando na tomada de decisões sobre a dietoterapia mais assertiva e apropriada para cada condição clínica. Tenham todos uma ótima leitura!
A Organizadora
Prefácio
Agradeço a oportunidade de escrever o prefácio deste livro, que promete ser uma referência indispensável, sobretudo considerando o rápido envelhecimento da população mundial e a crescente demanda por cuidados de saúde especializados para idosos. Dietoterapia nas Doenças do Idoso visa preencher uma lacuna significativa na Nutrição Clínica, oferecendo uma visão abrangente e atualizada sobre as abordagens dietoterápicas para diversas condições que afetam a população idosa.
A Nutrição é uma ferramenta poderosa para promover a saúde e prevenir doenças, de modo que sua aplicação correta pode melhorar, expressivamente, a qualidade de vida dos pacientes com idade mais avançada.
Sob a brilhante organização da Dra. Aline Marcadenti de Oliveira, estão reunidos aqui renomados experts para discutir temas cruciais, desde a avaliação e o monitoramento do estado nutricional dos idosos até a gestão de condições específicas de saúde. A obra abarca a triagem nutricional, fundamental para a identificação precoce de problemas, como anemias carenciais e hipovitaminoses, além de discutir condições comuns na vida do idoso, como as doenças cardiovasculares – este é apenas um exemplo da riqueza de temas tratados neste livro, que cobre amplamente as áreas de cuidado ao paciente idoso.
Na Endocrinologia, abrangem-se a obesidade e suas variantes graves, incluindo manejo nutricional pré- e pós-cirurgia bariátrica, diabetes e distúrbios da tireoide. Em Gastrenterologia e Hepatologia, são considerados temas que abrangem desde a dispepsia e o refluxo gastresofágico até a cirrose hepática e as hepatites virais. Na Pneumologia, destacam-se a doença pulmonar obstrutiva crônica, a insuficiência respiratória aguda e a asma, enfatizando a importância da Nutrição para a função pulmonar e a recuperação. A Nefrologia aborda a lesão renal aguda, a doença renal crônica e o transplante renal, ressaltando como a dietoterapia pode auxiliar na gestão dessas condições complexas e melhorar os resultados clínicos. Os capítulos sobre condições imunológicas e oncológicas, como síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e câncer, mostram como a Nutrição é imprescindível para o suporte ao tratamento e a melhora da
qualidade de vida. De modo similar, condições neurológicas, como acidente vascular encefálico (AVE), doença de Parkinson e demência, são abordadas com diretrizes dietoterápicas para melhorar o manejo e o bem-estar dos pacientes. Em Ortopedia e Reumatologia, o livro explora osteoporose, fraturas e doenças reumáticas, enfatizando o valor da Nutrição na prevenção e no tratamento dessas condições, promovendo a mobilidade e a independência dos idosos. Os capítulos mencionados são discutidos de maneira prática, permitindo que nutricionistas apliquem esses conhecimentos em contextos domiciliares, hospitalares e ambulatoriais.
Merecem destaque duas partes do livro particularmente relevantes. A primeira é a seção sobre terapia intensiva e cirurgia, especialmente rica, contemplando o cuidado nutricional em situações críticas, como em pacientes idosos internados em unidades de terapia intensiva, vítimas de trauma ou sepse, além do cuidado pré- e pós-operatório, primordial para a recuperação. A segunda é de miscelânea, que considera uma variedade de temas importantes, desde distúrbios da coagulação e eletrolíticos até o uso de fitoterapia e tecnologias de autocuidado, refletindo a complexidade das necessidades nutricionais dos idosos.
Esta obra é resultado de uma colaboração entre nutricionistas e especialistas de diversas áreas da saúde, reunindo conhecimentos úteis para nutricionistas, médicos, enfermeiros e outros profissionais envolvidos no cuidado ao idoso. Não só engloba temas essenciais da dietoterapia, mas também de manejo, cuidado e atenção em situações específicas. Do ambiente hospitalar ao domiciliar, Dietoterapia nas Doenças do Idoso serve como um guia prático e uma referência fundamental para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos idosos por meio de uma abordagem nutricional eficaz e personalizada.
Ângela Cristine Bersch Ferreira Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Pesquisadora do Escritório Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência (BP) de São Paulo.
Sarcopenia
INTRODuçãO
A sarcopenia é uma síndrome progressiva e generalizada que impacta de forma adversa a musculatura esquelética. Trata-se de um fenômeno universal de etiologia complexa e multifatorial associado ao processo de envelhecimento (sarcopenia primária)1 ou resultante do efeito de doenças sistêmicas agudas ou crônicas (sarcopenia secundária), sobretudo naquelas envolvendo processos inflamatórios, sedentarismo, imobilidade e desnutrição.1,2 A sarcopenia constitui um preditor independente de desfechos desfavoráveis em idosos, como:1
Quedas.
Fraturas.
Incapacidade física.
Institucionalização.
Pior qualidade de vida.
Hospitalizações.
Mortalidade por todas as causas.
Além do substancial impacto individual e social, se não tratada, a sarcopenia impõe uma carga econômica considerável, dado seu incremento nos custos dos tratamentos instituídos nos sistemas de saúde.3 Diante do crescimento da população idosa, tanto globalmente quanto no contexto brasileiro, e das projeções do envelhecimento populacional,4 a sarcopenia emerge como uma séria questão de saúde pública.
Segundo a revisão do Consenso do European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2),1 a presença isolada de baixa força muscular identifica a pré-sarcopenia, enquanto sua concomitância com a redução da massa muscular estabelece o diagnóstico de sarcopenia. A combinação desses dois critérios com a redução da função muscular indica sarcopenia grave (Figura 4.1).1 Além disso, as alterações musculares
associadas à sarcopenia contribuem para o acúmulo de adiposidade corporal, aumentando o risco de obesidade. Tal excesso de adiposidade, em conjunto com a sarcopenia, é denominado obesidade sarcopênica,5 que, per se, intensifica o comprometimento muscular, a inflamação, a mioesteatose e a baixa atividade física, resultando em anormalidades metabólicas, debilidade física e maior morbimortalidade.5
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
O avanço da idade leva a uma diminuição do apetite e da ingestão alimentar, resultando em menor gasto energético de repouso, sobretudo devido à perda de massa muscular.6 Essa condição, conhecida como anorexia do envelhecimento, afeta cerca de 20% dos idosos,6 que, em paralelo à presença de comorbidades, intensifica o risco de desnutrição. A desnutrição é um dos fatores envolvidos na gênese da sarcopenia, já que invariavelmente impacta na qualidade e na quantidade muscular.6 Logo, os objetivos da intervenção nutricional na sarcopenia consistem em:
Estimular a síntese de proteínas musculares.
Melhorar a força, a capacidade funcional e a mobilidade dos pacientes.
Reduzir o risco de quedas e fraturas.
Manejar as condições clínicas subjacentes.
Melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
RECOMENDAçõES NuTRICIONAIS
A baixa ingestão de energia e proteínas e o comprometimento muscular em idosos indicam a plausibilidade da combinação de intervenções nutricionais direcionadas potencializada pela prática de exercícios de resistência (ER) como terapia de escolha na sarcopenia.7-9 No entanto, permanece incerto se os efeitos observados
Sarcopenia grave
Pré-sarcopenia
Sarcopenia
Figura 4.1 Critérios diagnósticos para pré‑sarcopenia (1 – força muscular reduzida), sarcopenia (1 – força mus cular reduzida + 2 – massa muscular reduzida) e sarcopenia grave (1 – força muscular reduzida + 2 – massa muscular reduzida + 3 – desempenho muscular reduzido)
Fonte: adaptada de Cruz‑Jentoft et al., 2019.1
nas intervenções nutricionais para idosos saudáveis se reproduziriam em idosos com sarcopenia, segundo os critérios do EWGSOP2. Assim, as recomendações de terapia nutricional na sarcopenia são escassas e a certeza das evidências ainda é baixa, em parte devido à heterogeneidade das intervenções, aos critérios de elegibilidade e aos resultados de ensaios clínicos.
Contudo, sabe-se que a intervenção nutricional deve ser precoce e contínua, permitindo duração apropriada para impactar na saúde muscular. Isso porque a depleção muscular, característica definidora da sarcopenia, ocorre rapidamente em condições crônicas e agudas.10 Enquanto isso, o processo de reabilitação muscular é lento.10
O foco da terapêutica nutricional na sarcopenia aponta para maior aporte proteico, pois os idosos apresentam menor eficiência metabólica para a síntese proteica que indivíduos mais jovens,11,12 junto à ingestão adequada de energia. Portanto, a oferta calórica diária deve ser de 24 a 36kcal/kg, considerando -se variações conforme o sexo, o estado nutricional, a mobilidade e as comorbidades.13,14 No caso de idosos com obesidade, é essencial avaliar os riscos e benefícios da redução de peso levando em conta a capacidade funcional, o perfil metabólico, as comorbidades, as perspectivas e as prioridades do paciente, bem como a estimativa de seu impacto na qualidade de vida.14 Caso opte-se em promover a perda de peso, recomenda-se que esta seja lenta e gradual por meio de restrição calórica moderada (redução diária de 500kcal em relação às necessidades energéticas) para evitar maior depleção muscular.13,14 Na decisão contrária à redução de peso,
aconselha-se buscar a estabilidade do peso e evitar maior agravamento da obesidade.14
As proteínas são o nutriente de destaque no manejo da sarcopenia, pois tanto a massa quanto a função muscular são fortemente determinadas pela sua ingestão. A maior resistência anabólica em resposta à ingestão proteica observada em idosos é desencadeada por processos inflamatórios, diminuição da disponibilidade pós-prandial de aminoácidos (AA), resistência à insulina e disfunções nas vias de sinalização intracelular.12 Assim, a quantidade, a qualidade, a distribuição nas refeições e o momento da ingestão de proteínas parecem ser particularmente relevantes. As recomendações propõem uma oferta proteica total diária de 1,2 a 1,5g/kg, podendo chegar a 2g/kg nos casos de doenças graves e maior catabolismo.13-15 Exceto para os idosos com doença renal crônica (DRC) não dialisados, para os quais a prescrição de proteína é reduzida para 0,6 a 0,8g/kg/dia.13-15
A qualidade proteica contempla a composição de aminoácidos essenciais (AAE), sua digestibilidade e sua absorção, além dos novos papéis reconhecidos de AA específicos na regulação de processos celulares.9 Nessa perspectiva, a composição AAE de uma proteína tem papel fundamental em sua capacidade anabólica aguda.9 Da mesma maneira, as proteínas de “rápida” absorção (proteína do soro do leite e suplementos de AAE) seriam de alta qualidade, por aumentarem o pool de AA circulantes 15min após sua ingestão, conferindo um estímulo anabólico à síntese de proteínas musculares em menos tempo e com maior intensidade.12 Assim, sugere-se que sua ingestão ocorra próxima à
Doença Arterial Periférica
Aline Rosignoli da Conceição Alessandra da Silva
INTRODuçãO
Define-se a doença arterial periférica (DAP) como uma doença vascular aterosclerótica que acomete os membros inferiores. Atualmente, a DAP representa um problema de saúde pública global devido à sua alta e crescente prevalência e associação aos resultados adversos, com declínio funcional e clínico, imobilidade e outros desfechos, como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico (AVE) e mortalidade.1
Embora avanços sejam reconhecidos na área da farmacologia e em cirurgias para o tratamento da DAP e outros desfechos cardiovasculares, o gerenciamento dos fatores clássicos de risco cardiovascular por meio de medidas não farmacológicas, como cessação do tabagismo, adesão aos padrões alimentares saudáveis, perda de massa corporal e prática regular de atividade física, constituem um dos principais pilares para minimizar o desenvolvimento e a progressão da doença. No entanto, a literatura ainda é limitada em evidências sobre o tratamento dietoterápico na DAP.2,3
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
Fornecer a quantidade necessária de nutrientes para o funcionamento do organismo.
Manter ou recuperar o bom estado nutricional.
Prevenir o risco cardiovascular.
Reduzir o risco de complicações.
Diminuir a morbimortalidade.
RECOMENDAçõES NuTRICIONAIS
A terapia nutricional (TN) deve ser iniciada com medidas de prevenção/tratamento da disfunção endotelial e da aterosclerose, que são processos que antecedem a DAP. Assim, estratégias nutricionais que visam à modulação
dos marcadores de risco cardiovascular, como obesidade, dislipidemias, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes melito, devem ser implementadas de forma individualizada. Detalhes da TN para cada um desses desfechos serão contemplados em outros capítulos.4-7
Requerimentos Energéticos e de Macronutrientes
As recomendações de ingestão de energia e proteínas para idosos devem ser ajustadas individualmente de acordo com o estado nutricional, o nível de atividade física e a demanda metabólica relacionada à doença.8
A necessidade energética diária indicada é de 30 a 35kcal/kg,8 enquanto, tradicionalmente, a recomendação de proteínas é de 0,8g/kg/dia para adultos, independentemente da idade.5 No entanto, com base nas evidências de que os idosos necessitam de maiores quantidades desse macronutriente para a preservação da massa magra, das funções e da saúde, a Diretriz da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE) de TN no envelhecimento (2019)8 recomenda que a ingestão proteica deva ser entre 1 e 1,5g/kg/dia, priorizando a de alto valor biológico. Em idosos com obesidade, índice de massa corporal (IMC) >30kg/m², a perda de peso deve ser moderada e controlada para evitar a perda de massa muscular. O regime de perda de peso deve ser aliado à prática de exercícios físicos, que deve ser feita de forma individualizada e com profissional da área.4 A restrição calórica é a estratégia de perda de peso de maior suporte científico, e as recomendações são similares ao tratamento da obesidade em adultos.5 Ainda, deve-se assegurar uma distribuição balanceada de nutrientes como carboidratos (45% a 65% do valor energético total [VET] diário; ingestão dietética recomendada [RDA; do inglês, recommended dietary allowance] = 130g/ dia), lipídios (20% a 35% do VET) e fibras dietéticas
(30g para homens e 21g para mulheres ou 25g/geral), em paralelo ao limitado consumo de carboidratos simples (alimentos e bebidas) e gorduras saturadas (<7% do VET).4,9
Micronutrientes
A recomendação de micronutrientes para os idosos será de acordo com o proposto na referência de ingestão diária (DRI; do inglês, dietary reference intakes),10 tendo como exceção somente aqueles com deficiência de algum micronutriente específico. Desde que não haja deficiência específica, os micronutrientes devem ser administrados de acordo com as recomendações para idosos saudáveis (Tabela 11.1).8
O monitoramento dos níveis de vitaminas do complexo B deve ser realizado tanto naqueles com
marcadores de risco quanto naqueles com PAD. A deficiência de folato e a de vitamina B12 estão associadas a disfunções da homeostase da homocisteína que, aumentada, se associa ao risco de PAD e outros desfechos cardiovasculares. Também convém considerar o risco de deficiência de vitamina B12 naqueles em uso de hipoglicemiantes orais.9,11
Em pacientes com diabetes melito tipo 2 (DM2), níveis séricos reduzidos de vitamina D foram associados ao aumento do risco de DAP.12 Além disso, a inflamação decorrente do processo aterosclerótico demonstrou reduzir as concentrações de vitamina C em indivíduos com DAP.13 No entanto, não há evidências que comprovem efeitos benéficos da suplementação dessas vitaminas na PAD. Recomendam-se o monitoramento de deficiências e a reposição, quando necessários.
graxos essenciais para idosos
35
Pneumonia
Rita de Cássia de Aquino Margareth Lage Leite de
Fornasari
INTRODuçãO
Os indivíduos idosos são mais propensos a comorbidades, que atuam como catalisadoras na ocorrência e na progressão de doenças – especialmente as doenças pulmonares.1,2 Estas são de etiologia variada (asma, bronquite, fibrose e pneumonias) e impactam nas trocas gasosas, levando a quadros de insuficiência respiratória. Em comparação aos adultos, a pneumonia em pessoas idosas, especialmente aqueles com idade avançada, é difícil de ser diagnosticada e tratada, pois pode apresentar sintomas atípicos e prejudicar o diagnóstico e o tratamento. Além disso, as doenças pulmonares podem acarretar ou agravar a desnutrição e a sarcopenia, uma vez que os sintomas associados ocasionam anorexia e redução no consumo alimentar.3
A pneumonia implica a inflamação aguda do tecido pulmonar e espaços alveolares. É consequência da ação de microrganismos, geralmente de origem bacteriana (Streptococcus pneumoniae), e o tratamento convencional consiste na antibioticoterapia. Em pessoas idosas, pode ocorrer pneumonia broncoaspirativa, causada por aspiração associada à disfagia pela perda da segurança deglutitória durante o envelhecimento do trato respiratório.2,3
Segundo as Diretrizes Brasileiras da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a pneumonia adquirida na comunidade constitui uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Apesar da redução nas taxas de mortalidade por infecções do trato respiratório inferior na última década, estas se modificaram na pandemia da Covid-19, infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS- CoV-2.4 Os indivíduos com diagnóstico de pneumonia são avaliados quanto à gravidade da doença segundo escores de prognóstico, que determinam a decisão quanto ao local
de tratamento (ambulatorial ou hospitalar), à necessidade de investigação etiológica e à escolha do antibiótico. Entre as variáveis consideradas, a idade (≥65 anos) é presente em todos os instrumentos validados.5 Ressalta-se que o tratamento dietoterápico deve ser individualizado e discutido com o indivíduo e seus familiares antes de ser implementado. O tratamento dietoterápico da pneumonia é um grande desafio para o nutricionista e para a equipe multiprofissional.
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
Atender às necessidades energéticas e nutricionais individuais.
Ajustar a dieta às preferências e às intolerâncias.
Adaptar a dieta às alterações no trato digestório e à segurança deglutitória (consistência, espessamento e volume).
Contribuir com a redução do risco de aspiração e desidratação.
Manter e/ou recuperar o estado nutricional (EN), segundo o diagnóstico nutricional.
RECOMENDAçõES NuTRICIONAIS
Energia
A determinação das necessidades energéticas é uma das primeiras etapas para o planejamento dietoterápico. Devem ser estimadas por equações preditivas que consideram a idade, o peso e a estatura, além do nível de atividade física e fatores de injúria relacionados às doenças e à febre. A injúria para doenças agudas e infecciosas com impacto catabólico, como a pneumonia, varia de 10% a 30% acima da taxa metabólica basal (TMB). Na prática clínica, a estimativa segundo o peso corporal (kcal/kg de peso corporal, atual
ou ajustado) é muito utilizada, geralmente entre 25 e 35kcal/kg, em média 30kcal/kg.6
Como a pneumonia aumenta o gasto energético, a dieta deve ser planejada com maior densidade calórica, a fim de oferecer uma proporção maior de energia (kcal)/g ou mL. Nesse contexto, suplementos nutricionais orais e/ou enterais hipercalóricos e hiperproteicos (e enriquecidos com nutrientes e substâncias com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e imunomoduladoras) devem ser selecionados e incluídos na dieta, sobretudo nos intervalos das refeições principais.6-8
Proteínas
As recomendações proteicas para pessoas idosas segundo o PROT-AGE (Bauer) devem ser 1 a 1,2g/kg. Em doenças agudas e crônicas, a oferta pode ser maior (1,5g/kg), considerando -se a ausência de doenças renais.9
Hidratação
As necessidades hídricas para pessoas idosas costumam ser programadas em uma oferta média de 35mL/kg de peso corporal. Convém considerar água e outras bebidas, de preferência de maior densidade energética e nutricional (p. ex., suplementos, leite ou iogurte hiperproteicos, sucos de frutas e vegetais), de acordo com a necessidade de ajuste da ingestão hídrica, a capacidade gástrica e o impacto da frequência respiratória.10
Recomendações Dietéticas Gerais6-8
Dieta adequada em relação à energia e aos macroe micronutrientes, além de planejada para oferecer nutrientes e compostos bioativos com potencial antiinflamatórios, antioxidantes e imunomoduladores.
A consistência deve ser baseada na avaliação da capacidade do trato gastrintestinal (TGI) e do esforço respiratório (fadiga durante a refeição), geralmente
com consistência abrandada, macia e subdividida (dieta branda ou pastosa).
Na disfagia, avaliada segundo o risco de aspiração, a dieta deve ser prescrita segundo avaliação fonoaudiológica, sem grumos e líquidos “ralos” espessados.
Refeições em volumes menores e mais frequentes (dieta fracionada) são condutas que garantem o atendimento às necessidades nutricionais.
Nutrientes e Compostos Bioativos com Propriedades Anti-inflamatórias
Alguns nutrientes e compostos bioativos (CBA) da dieta podem colaborar com a resposta anti-inflamatória, antioxidante e imunomoduladora. Uma das principais ações é a proteção às espécies reativas de oxigênio (EROS) e a participação na produção de enzimas antioxidantes. Os principais nutrientes e CBA relacionados são vitaminas A, C e E, minerais, como magnésio, zinco e selênio, ácido graxos ômega-3 e flavonoides do tipo quercetina e resveratrol.11
Grupos de Alimentos
A dieta deve ser planejada considerando o atendimento aos grupos de alimentos adaptados para a pessoa idosa, com porções com menores teores de gorduras. Na Tabela 35.1, pode-se observar um exemplo do planejamento de uma dieta com 1.800kcal. É importante selecionar e priorizar aqueles com potenciais anti-inflamatório, antioxidante e imunomodulador.
Sugestão de Cardápio de uma Dieta Branda Hipercalórica e Hiperproteica e com Alimentos e Compostos Bioativos com Propriedades Anti‑inflamatórias
Café da manhã: y Café com leite. y Pão de leite com queijo branco. y Mamão com mel e farofa de castanhas.
Imunonutrição
Michel Carlos Mocellin
INTRODuçãO
O sistema imune é composto por componentes celulares e acelulares. As células de defesa, chamadas de leucócitos ou glóbulos brancos, derivam de uma única célula pluripotente originada na medula óssea, a qual se diferencia nas células imunes linfoides (linfócitos T e B e células natural killer [NK]) ou mieloides (neutrófilos, eosinófilos, células dendríticas, monócitos/ macrófagos, mastócitos, basófilos), cujas principais diferenças estão relacionadas ao reconhecimento de antígenos, à especificidade na ação e aos mecanismos efetores de eliminação do antígeno. Os componentes acelulares englobam barreiras físicas que protegem o organismo da entrada de antígenos (peles e mucosas dos tratos gastrintestinal (TGI), urogenital e respiratório) e proteínas e peptídios que estão envolvidos com diversas ações imunes, especialmente a de sinalização intercelular (citocinas, quimiocinas, proteínas de fase aguda e sistema complemento, entre outras). Estes últimos são também reconhecidos como marcadores/ mediadores inflamatórios, pois respondem pelos efeitos locais e sistêmicos da resposta inflamatória e são produzidos e secretados por várias células teciduais e imunes. Cabe destacar que uma resposta imune e inflamatória envolve uma gama de células e respostas orgânicas mediadas pelos marcadores de inflamação em uma linha temporal orquestrada (ver uma visão geral do sistema imune em Chaplin, 2010,1 e Parkin & Cohen, 20012).
A inflamação, embora tratada por muitos como um processo negativo ao organismo, é fundamental para a efetividade do sistema imune e jamais pode ser analisada separadamente. Via resposta inflamatória, as células imunes são recrutadas de seus locais de armazenamento, migram para os tecidos periféricos por meio da reorganização do tecido vascular e são
ativadas para contribuir com a eliminação do corpo estranho. Também está relacionada aos reparos teciduais após a eliminação do antígeno. Há de se considerar que existem diferentes tipos de repostas inflamatórias, conforme o conjunto de mediadores inflamatórios (citocinas) secretados durante a resposta imune, especialmente coordenada por linfócitos TCD4+, em repostas aos diversos estímulos imunogênicos, com diferentes desfechos e células imunes sendo estimuladas a agir (ver os diferentes tipos de respostas mediadas por TCD4+ em Eagar & Miller [2019]3 e uma classificação da inflamação em Roe [2021]4). Algumas delas estão relacionadas, em maior ou menor grau, às ações negativas, como destruição tecidual e alterações metabólicas, se exacerbada. Outro ponto de destaque é a origem da inflamação e da resposta imune que é estimulada. A Figura 64.1 descreve estes fatores. Como se pode observar, os antígenos derivados de microrganismos geram uma resposta imune na tentativa de eliminá-lo. Neste cenário, a resposta imune e inflamatória é desejável pois se relaciona com a possível sobrevivência do organismo à infecção, e interferir nela pode ser desfavorável. Todavia, em situações, como a obesidade e o câncer, em que não há um agente infeccioso presente, a resposta imune gerada por outros fatores* pode promover efeitos indesejados e negativos. Por isso, sua modulação passa a ser um alvo terapêutico. Como consequências negativas da inflamação, destacam-se:
Lesão e morte (por necroptose) de células saudáveis, o que pode interferir no funcionamento adequado
*Na obesidade, a inflamação origina-se do crescimento do tecido adiposo não acompanhado no mesmo nível temporal pela formação de novos vasos sanguíneos. Isso faz com que adipócitos em expansão sofram com hipoxia; glico- e lipotoxicidade gerada pelo consumo excessivo de nutrientes relacionados ao estresse oxidativo;5 e disbiose intestinal.6
de um determinado tecido ou levar a desnutrição e caquexia quando sistêmica.
Alterações metabólicas, como resistência à insulina (RI), proteólise e lipólise.
Tais desfechos contribuem, em um ciclo vicioso, com mais inflamação acompanhada de mais desfechos negativos, até que o ciclo seja interrompido.
Inflamação
Ciclo vicioso
Xenobióticos
Hipoxia/anoxia
Proteínas alteradas
Nutrientes e componentes alimentares
Gordura saturada e trans; ferro; excesso de substratos energéticos (carboidrato e lipídios); sódio; aditivos químicos
Outras situações estão relacionadas ao impacto negativo na resposta imune e estão associadas à imunossupressão. Algumas dessas variáveis estão descritas na Figura 64.2.
É possível que um mesmo fator promova inflamação e redução da funcionalidade do sistema imune, ao mesmo tempo que fatores promotores da inflamação coexistam com variáveis imunossupressoras.
Ativação da resposta imune e inflamatória
Alteração da microbiota
Disbiose intestinal
Células mutadas/alteradas
Corpos estranhos
Micro-organismos
+Substâncias derivadas delas
Radicais livres
+Moléculas alteradas/afetadas por eles
Figura 64.1 Fatores e situações que estimulam uma resposta imune e inflamatória
Fonte: elaborada pelo autor.
Outras variáveis
Frio,elevada altitude, sexo, álcool, poluentes ambientais
Sono
Períodos prolongados de alterações do padrão de sono considerado adequado/ideal relaciona-se ao aumento de cortisol que reduz o efeito do sistema imune, apesar de estar relacionado também à inflamação
Medicamentos
Medicamentos anti-inflamatórios e imunossupressores agem sobre o sistema imune, reduzindo sua ativação, ação, bem como a produção de novas células efetoras
Desnutrição
Afalta de substratos energéticos e de proteínas paraatender as necessiades corporaisafetama formação de células imunese sua função
Impacto negativo na imunidade
Idade
Recém-nascidos e crianças até 3 a 5 anos de idade estão desenvolvendo/ maturando seu sistema imune
Aidade avançada(acimados 40 anos)trazprejuízono funcionamento do sistemaimune, ao mesmotempo, quepromove aumentodainflamação (inflammaging)
Tabaco
Fumar afeta a funcionalidade do sistema imune, apesar de estar relacionada também à promoção da inflamação
Atividade física
A ausência de prática de atividade física, bem como a atividade extenuante e de longa duração ocasiona imunossupressão temporária
Estresse
O estresse crônico está relacionado à secreção aumentada de hormônios anti-inflamatórios (cortisol) que inibem o sistema imune
Figura 64.2 Fatores e situações que impactam negativamente na resposta imune
Fonte: elaborada pelo autor.
Índice
A
Abreviação de jejum pré- operatório, 275
Ação, 83
Acidente vascular encefálico, 219 Ácido(s)
- acetilsalicílico, 370 - fólico, 76, 79 - graxos ômega-3, 39, 120, 347
Açúcares, 41, 70
Adequação da consistência dos alimentos e líquidos, 330
Adoçantes artificiais, 86
Adrenalina, 250
Aferição da glicemia, 281 AGS, 41 Água, 127 Álcool, 46, 50, 54
Alendronato, 373
Alergênicos e aditivos em alimentos, 172
Alho, 354
Alimentos - bociogênicos, 91 - com baixo teor de gordura, 96
- condimentados, picantes e chocolate, 96 - de fácil digestão, 97 - funcionais, 39 - menos ácidos, 96
Alteração(ões) - da mastigação, 266
- gastrintestinais no idoso crítico, 265
- metabólicas, 206
Aminoácidos essenciais, 285
Amitriptilina, 366
Amlodipina, 368
Anamnese alimentar, 274
Anemias, 25
Anorexia nervosa, 335
Anormalidades eletrolíticas, 146
Anti-hipertensivo(s)
- antagonista ARA2, 367
- bloqueadores
- - beta-adrenérgicos, 367
- - de canais de cálcio, 368, 369
- diurético de alça, 369
- tiazídicos, 370
Anti-inflamatórios não esteroides, 356, 370
Antidepressivo tricíclico, 366
Antidiabéticos, 366
Antioxidantes, 319
Antiparkinsonianos, 372
Aplicativos, 382, 383
- móveis, 383
Arginina, 317
Aromaterapia, 356
Artrite, 286, 289
Artrose, 289
Asma, 171
Atenolol, 367
Atividade física, 132, 284
Atorvastatina, 373
Aumento do consumo de potássio, 31
Avaliação - da composição corporal no transplante de células-tronco hematopoéticas do idoso, 215
- da disfagia, 330
- nutricional para transtornos alimentares, 337
B
Balanço nitrogenado, 255
Bebidas
- adoçadas e açúcares adicionados, 50
- alcoólicas, 85
- gaseificadas e alcoólicas, 97
Benzodiazepínicos, 372
Bifidobacterium longum
BB536, 359
Bisfosfonato, 373
Bulimia nervosa, 335
C
Café, 50, 97
Cafeína, 284
Cálcio, 26, 80, 86, 104, 118, 195, 284, 351
Cálculos
- biliares, 157
- de ácido úrico, 196
Calorias, 255
Calorimetria indireta, 212
Câncer, 211, 321
Captopril, 369
Caquexia, 14, 15, 17, 18
- associada à DRC, 18
- cardíaca, 17
- diagnóstico de, 14
- objetivos da dietoterapia, 15
- pacientes com câncer, 15
- recomendações nutricionais, 15
Carboidratos, 39, 41, 45, 54, 70, 84, 104, 201, 256
Cardápio cetogênico, 236
Carências de micronutrientes em idosos, 25, 27
- guia alimentar para a população idosa, 27
- objetivos da dietoterapia, 25
- recomendações nutricionais, 25
Carne vermelha, 50, 134
Carotenoides, 347
Castanhas, 50
Chás, 97
Choque
- cardiogênico, 261
- séptico, 261
Cirrose hepática, 137
Cirurgia
- bariátrica
- - pós- operatório, 76
- - pré- operatório, 75 - de revascularização do miocárdio, 53
Clonazepam, 372
Clortalidona, 370 Cobre, 79, 80
Coenzima q10, 319
Colaboração interdisciplinar, 331
Coledocolitíase, 157, 158
- dieta na patogênese, 158
- dieta no pós- operatório, 158 - dieta no quadro agudo, 158
Colelitíase, 155
Complexo B, 27
Complicações gastrintestinais, 208
Compulsões, 340
Consistências dos líquidos, 333
Constipação intestinal, 126, 127, 223, 267
Consumo
- adequado de água, 328
- de bebida alcoólica, 41
- de gorduras, 53
- e controle do sal/sódio, 30
Contemplação, 83
Controle
- da pressão arterial, 61 - glicêmico, 61
Cuidados paliativos, 233, 342
Curcumina, 120, 355
Cymbopogon citratus, 356
D
Deficiência de vitamina K, 323
Deglutição
- funcional, 333
- normal, 333
Demência, 226, 228
- avançada, 228
Desidratação, 327
- hipertônica, 327
- hipotônica, 327
- isotônica, 327
Desnutrição, 7, 10, 203, 226
- diagnóstico de, 7
- objetivos da dietoterapia, 10
- relacionada
- - à doença aguda, 10
- - à doença crônica, 10
- - à inanição, 10
Determine Your Nutritional Health, 3, 5
Diabetes melito, 81, 146
- tipo 2, 146
Diarreia, 126, 267
Diazepam, 373
Diclofenaco, 371
Dieta
- à base de plantas (plant-based diet), 189
- cetogênica, 234, 235
- - clássica, 234
- - com triglicerídios de cadeia média, 234
- - de baixo índice glicêmico, 235
- - modificada, 234
- DASH, 49, 59, 227
- de Atkins modificada, 234
- Dietary Approaches to Stop Hypertension, 31, 46
- do Mediterrâneo, 31, 46, 49, 59, 119, 132, 227
- oral de, 119
- restrita em oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e, 119
- sem glúten e tireoide, 93
Dietary Approaches to Stop Hypertension, 31, 46
Diltiazem, 368
Dipirona, 371
Disfagia, 266, 330
- grave, 333
- leve, 333
- moderada, 333
- neurológica grave, 331
- orofaríngea, 223
Disfunção da deglutição, 227
Disgeusia, 266
Dislipidemias, 38
- classificação
- - etiológica, 38
- - laboratorial, 38
- objetivos da dietoterapia, 38
- recomendações nutricionais, 38
Dispepsia, 95, 96
Dissacarídeo, 124
Distribuição de macronutrientes, 39
Distúrbio(s)
- da coagulação, 323
- da tireoide, 90
- eletrolíticos e hidratação, 327
- hemorrágico, 323
- trombótico, 323, 324
Diverticulite, 109
Diverticulose, 109
Dobutamina, 250
Doença(s)
- arterial periférica, 57
- celíaca, 103
- de Alzheimer, 226, 354 - de Crohn, 119
- de Parkinson, 222
- do refluxo gastresofágico, 95, 96
- - no idoso, 96
- hepática, 131, 321
- - gordurosa não alcoólica, 131
- inflamatória intestinal, 116, 321
- musculoesqueléticas e da pele, 286
- pulmonar obstrutiva crônica, 17, 160
- renal
- - crônica, 18, 185
- - do diabetes, 86
- reumatológicas, 297
Donepezila, 375
Dopamina, 250
E
Educação do paciente e cuidadores, 331
E-mails, 384
Enalapril, 369
Energia, 192, 346
Envelhecimento
- do trato gastrintestinal, 95
- fitoterapia e, 354
Enzima superóxido dismutase, 355
Epilepsia, 234
Esclerodermia, 297-299
Esclerose
- lateral amiotrófica, 230, 231
- múltipla, 230
- - avançada, 231
Espessantes, 332
- caseiros, 333
Espondilite anquilosante, 297, 300
Estatinas, 373
Esteato -hepatite metabólica, 131
Esteatose hepática, 131
Estratégias de intervenção nutricional, 10
Exclusão, 119
Extrato de alho envelhecido, 355
F
Ferramentas
- para triagem de risco nutricional do idoso, 2
- web, 383
Ferro, 76, 79, 80, 92, 104, 118, 350
Fibra alimentar, 40, 54, 84, 127, 128, 319
- dietéticas, 40 - + prebióticos fermentáveis, 319 - solúvel e insolúvel, 128
Final de vida, 217
Fitoquímicos, 319
Fitosteróis, 39, 51
Fitoterapia, 353, 354 - e envelhecimento, 354
Fitoterápicos, 354
Fluoxetina, 375
Folato, 118
Fórmula(s)
- enteral, 255, 309 - especializadas, 309 - hipercalóricas e hiperproteicas, 262 - parcialmente hidrolisadas, 309 - poliméricas, 309
Fósforo, 189, 201, 285
Fragilidade, 345
Fraturas, 283
Frutas, 172
Furosemida, 369
G
Galacto - oligossacarídeo, 124
Galantamina, 375
Gasto energético, 70 - total, 245
Gastroparesia, 266
Ginseng vermelho, 355
Ginsenosídios, 355
Glibenclamida, 366
Glutamina, 317
Gorduras, 41, 45, 70, 172
Gota, 293
Grande queimado, 254
H
Harpagophytum procumbens, 356
Hepatites virais, 142
Hidratação, 84
Hidroclorotiazida, 370
Hipercolesterolemia, 38, 40 - familiar, 40 - isolada, 38
Hiperglicemia, 279
Hiper-homocisteinemia, 324
Hiperlipidemia mista, 38
Hipertensão arterial sistêmica, 30 - objetivos da dietoterapia, 30 - recomendações nutricionais, 30
Hipertrigliceridemia, 38, 40
Hipoglicemia, 82, 279
Hipolactasia primária do tipo adulto, 99
Hipolipidemias, 38
Hipotensão postural, 223
Homocisteína, 223
Hormônio tireoidiano, 374
I
Ibuprofeno, 371
Idoso em cuidados críticos, 242
Imunonutrição, 263, 314, 316
Imunonutrientes, 256
Imunossenescência, 316
Índice glicêmico, 97
Infarto agudo do miocárdio, 49
Inflamação, 314
Inflammaging, 316
Inibidor(es)
- da acetilcolinesterase, 375
- de bomba de prótons, 374
Injúria pulmonar, 244
Instabilidade hemodinâmica no idoso crítico, 250
Insuficiência
- cardíaca crônica, 17, 44
- hepática, 244
- respiratória aguda, 165
Intolerância(s)
- à lactose, 99
- alimentares, 97
- gastrintestinal, 263
Iodo, 91
L
Lactobacillus
- casei, 359
- rhamnosus GG, 359
Lactose, 100
Lactovegetarianismo, 349
Laxantes, 128
Legumes, 172
Lesão(ões)
- por pressão, 341, 343
- renal, 244
- - aguda, 181
Letramento alimentar e nutricional, 189
Levodopa, 223, 372
- + carbidopa, 372
Levotiroxina, 374
Ligações
- por vídeo, 384
- telefônicas, 384
Lipídios, 85, 104, 192, 201, 256
Lipoproteína
- de alta densidade (HDL), 38
- de baixa densidade (LDL), 38
Líquidos, 188, 194
Litíase renal, 194
Losartana, 367
Lúpus eritematoso sistêmico, 297, 301
M
Má-absorção à lactose, 99
Magnésio, 118, 285
Manutenção, 30, 83
- do peso corporal saudável, 30
Marcadores de perfusão
tecidual, 251
Melissa officinalis, 355
Mensagens de texto, 384
Metformina, 366
Microbiota intestinal, 100
Micronutrientes, 45, 58, 71, 104, 117, 193, 256
Minerais, 172
Miniavaliação nutricional, 2
- para diagnóstico de desnutrição, 8
Módulos, 309
Monitoramento
- da nutrição enteral, 252
- nutricional, 331
Monossacarídeo, 124
Mudanças na consistência da dieta, 331
N
Necessidades
- energéticas, 39
- nutricionais, 10
Nefrolitíase, 194
Nigella sativa, 356, 357
Noradrenalina, 250
Nozes, 50
Nutrição
- enteral, 119, 146, 334
- - precoce versus instabilidade hemodinâmica, 251
- parenteral, 146
- personalizada, 378
- por via oral, 145
Nutrientes
- e compostos bioativos (CBA), 175
- especiais, 120
Nutrigenética, 377
Nutritional Risk
- in Emergency 2017, 3
- Screening 2002, 3
O
Obesidade, 46, 69, 147, 324
- e asma, 171
- grave e cirurgia bariátrica, 74
Óleo de peixe, 50
Oligossacarídeo, 124
Ômega-3, 59, 317, 350
- marinhos, 317
Omeprazol, 374
Osteoartrite, 356
Osteoporose, 283, 286
Ovolactovegetarianismo, 349
Ovovegetarianismo, 349
Oxalato, 195
Oxigenação por membrana extracorporal, 263
P
Pacientes
- críticos crônicos, 245 - queimados, 245
Padrões dietéticos, 46
Panax ginseng, 355
Pancreatite - aguda, 150 - - grave, 244 - crônica, 153
Paracetamol, 371
Paraprobióticos, 358, 360
Perda de peso, 46
Pneumonia, 174
Polifarmácia, 364
Polióis, 119, 124 - fermentáveis MAP e glúten (FODMAP), 119
Pós-bióticos, 358, 360
Pós-transplante - cardíaco, 64
- de células-tronco hematopoéticas, 216
Potássio, 188, 195, 201
Pré-contemplação, 83
Pré-transplante, 63
Prebióticos, 358
Preparação, 83
Probióticos, 120, 127, 318, 358, 359
Propanolol, 367
Proteína, 39, 40, 85, 104, 192, 255, 285, 346, 350 - de soja, 40
Purgação, 340
Purinas, 196
Q
Queimadura, 254
R
Reabilitação nutricional nos transtornos alimentares, 338
Recaída, 83
Redução
- de LDL-c, 61 - de peso, 53 - ou restrição do consumo de álcool, 31
Refeições pequenas e frequentes, 96
Refluxo gastresofágico, 95
Requerimento proteico, 70
Restrição de sódio e líquidos, 46
Restrições, 340
Risco nutricional, 4
Rivastigmina, 375
Rotulagem, 102
S
Sarcopenia, 21, 147
- objetivos da dietoterapia, 21 - recomendações nutricionais, 21
Selênio, 91, 286
Sepse, 245, 261
Simbiótico(s), 358, 361 - complementar, 361
- sinérgico, 362
Síndrome(s)
- da fragilidade, 345
- da imunodeficiência adquirida, 203
- da quilomicronemia familiar, 41
- de realimentação, 268
- do intestino
- - curto, 111
- - irritável, 122
- geriátricas, 345
- metabólica, 147
- nefrótica, 191
Sinvastatina, 373
Sistema imune, 314
Sódio, 86, 188, 193, 194, 201, 284
Supersaturação urinária, 194
Suplementação
- de micronutrientes, 236
- de ômega-3, 59
- nutricional
- - imunomoduladora, 275, 276
- - oral, 11
Suplemento(s)
- dietéticos, 39
- nutricionais orais, 227, 347
Suporte nutricional
- enteral e parenteral, 182
- pós-cirúrgico, 276
- pré-cirúrgico, 274
TTécnicas de deglutição segura, 330
Tecnologias, 382
- para auxiliar o autocuidado nutricional, 383
Terapia
- anticoagulante, 325
- nutricional, 254
- - domiciliar, 308
- - enteral, 117, 213, 275, 308
- - oral, 213, 303
- - parenteral, 117, 213, 275, 276, 311
- - perioperatória, 273
- - pós- operatória, 275
- - pré- operatória, 274
Testes de nutrigenética, 379
Transplante
- cardíaco, 63
- de células-tronco hematopoéticas, 215
- hepático, 144
- pulmonar, 177
- renal, 199
Transtorno(s)
- alimentar(es)
- - no idoso, 335
- - restritivo evitativo, 335
- do espectro autista, 335
Tratamento cetogênico, 238
Trauma, 254
Traumatismo, 245
Triagem de risco nutricional no idoso, 1
Triglicerídios, 38, 41
- de cadeia média, 41
Tromboembolia venosa, 324
V
Vasopressina, 250
Veganismo, 349
Vegetarianismo, 349
- estrito/veganismo, 349
Verapamil, 368
Verduras, 172
Vitamina(s), 104, 172
- A, 26, 76, 79, 80, 92
- B1, 76, 79, 85, 118, 351
- B12, 76, 79, 85, 118, 351
- C, 27, 196
- D, 26, 61, 79, 80, 85, 92, 118, 223, 284, 318, 347, 351
- - e cálcio, 76
- do complexo B, 61
- E, 27, 76, 80
- K, 80, 285, 323
W
Wearables, 384
Withania somnifera, 355
Z
Zinco, 26, 79, 80, 92, 286, 318, 347, 352
Dietoterapia nas Doenças do Idoso foi planejado para apresentar, de maneira objetiva, a todo profissional envolvido com o cuidado nutricional no idoso, as evidências científicas atuais acerca do manejo dietoterápico de patologias que acometem esta população.
O resultado é uma coletânea de 76 capítulos estruturados para abordar os objetivos da dietoterapia, bem como recomendações nutricionais baseadas em diretrizes nacionais e internacionais. Além disso, traz uma síntese do conhecimento científico sobre temas atuais, como vegetarianismo e veganismo, nutrigenética e tecnologias para a promoção do autocuidado, entre outros.
Acreditamos que este trabalho coletivo, único e completo, possa servir como guia para a prática clínica de nutricionistas, médicos, acadêmicos e demais profissionais envolvidos na terapia nutricional em idosos, auxiliando na tomada de decisões sobre a dietoterapia mais assertiva e apropriada para cada condição clínica.