Ano 23 - Nº 265 - MAR-ABR/2017
www.revistahosp.com.br
Princess Margareth Cancer Center: referência em oncologia no Canadá
Entrevista: Dra Claudia Mika, da TEMOS, explica a certificação para o turismo médico
Enfermagem: a importância da gestão do instrumental cirúrgico
Tecnologia: segurança na esterilização de ambientes
Resultados positivos com eficiência e credibilidade.
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(11) 3835-4255 HOSP - Suprimentos e Serviços Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncio é dos anunciantes.
Passadas as festividades de fim de ano, feriados e carnaval, efetivamente o ano começa para valer! E este ano promete ser um ano de muitos desafios e também muitas novidades. Para começar a aquecer o mercado, o mês de março traz uma novidade e tanto: acontece em São Paulo a primeira edição da SAHE – South America Health Exhibition, com uma nova proposta de evento que vai trazer expositores nacionais e internacionais. Nesta edição, você vai conhecer alguns dos expositores. E como o momento é de novidades, conheça o trabalho que está sendo desenvolvido pela UFSCar-Universidade Federal de São Carlos, para concluir um dispositivo que permite o diagnóstico do Mal de Alzheimer em 30 min. Há também o sistema de Foto UVC que permite a esterilização segura de qualquer ambiente, por meio de tecnologia rápida e segura. E ainda o novo teste rápido para detecção semiquantitativa do PSA (Prostatic Specific Antigen ou antígeno Prostático Específico). E como qualidade é a palavra de ordem, a edição apresenta uma entrevista com a Dr Claudia Mika, diretora executiva da TEMOS, órgão certificador alemão, especializado em qualidade de serviços para o chamado turismo médico, além da entrevista com a enfermeira Fabíola Campos, atual presidente do Coren-SP Você também vai conhecer o perfil de Fábio Tiepolo, executivo da DocWay e do Dr Daniel Sece, cirurgião dentista com ampla atuação em São Paulo. Boa leitura!
Impressão e Acabamento: Vox Editora - Tel.: (11) 3871-7314 Diretora Responsável: Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda.
CONVITE
A revista HOSP quer a sua participação: opine, indique temas, seções, tudo que poderia deixar a revista ainda mais aprimorada para a sua rotina: redacao@revistahosp.com.br.
R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255
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Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.
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SUMÁRIO
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Dra Claudia Mika explica a certificação TEMOS
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Opinião
Entidades de Saúde No Brasil: Hospital da Cruz Verde: perseverança no tratamento da paralisia cerebral
No Mundo: Princess Margareth Cancer Center: estado da arte em tratamento oncológico
Enfermagem A importância da gestão do instrumental cirúrgico Garantindo a qualidade no atendimento e segurança do paciente
Inspiração Fábio Tiepolo e sua visão futurista à frente da Docway Conheça a trajetória do Dr Daniel Sene, cirurgião dentista que nos conta os desafios da carreira
Especial SAHE Veja algumas empresas que apostam nesse novo evento
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Tecnologia Diagnóstico precoce de Alzheimer: novas opções à vista
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Teste rápido para PSA – novidade na prevenção do câncer de próstata
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Foto UVC de Superfície: segurança no combate à infecção hospitalar
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Atualidades
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Gestão
Camas e mobiliário hospitalar
Lavanderia Hospitalar: muito além da limpeza
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1. Schwenger V, Weigand MA, Hoffmann O, Dikow R, Kihm LP, Seckinger J,et al. Sustained low efficiency dialysis using a single-pass batch system in acute kidney injury - a randomized interventional trial: the Renal Replacement Therapy Study in Intensive Care Unit PatiEnts. Crit Care.2012;16(4):R140.
Fresenius Kabi Brasil Ltda. CNPJ: 49.324.221/0001-04 Av. Marginal Projetada, 1652 CEP: 06460-200 • Tamboré • Barueri, SP SAC: 0800 707 3855 www.fresenius-kabi.com.br
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Opinião
TEMOS: estado da arte na qualificação de serviços médicos para estrangeiros Revista HOSP: Pode nos contar um pouco da história da TEMOS? Como surgiu e o que levou os criadores a formar a empresa? Dra Claudia Mika: A TEMOS é um corpo certificador neutro e independente, fundado em 2010 como um derivado de um projeto de pesquisa europeu. A sigla TEMOS significa Trust (confiança), Effective Medicine (medicina eficaz) e Optimized Services (serviços otimizados), com o objetivo de apoiar as instalações médicas no mundo todo em seus esforços para trabalhar continuamente na melhoria da qualidade. A matriz da TEMOS está localizada na Alemanha, e a empresa possui atualmente 17 escritórios regionais distribuídos pelo mundo. Nosso escritório da América Latina fica em Medellin, Colômbia. Desde o início de nossas atividades, certificamos 70 instituições médicas dos Estados Unidos às Filipinas. A pesquisa projetada foi iniciada por seguradoras de saúde de viagem e empresas de assistência que tiveram que decidir em seu trabalho diário se seus pacientes segurados que sofrem de uma emergência no exterior devem ser repatriados ou poderiam ser tratados no país onde estejam no momento. Faltavam padrões e critérios de qualidade que baseariam a decisão para a melhor forma de lidar com o problema do paciente. Uma vez que faltavam critérios de qualidade, parâmetros e indicadores para a gestão de doentes internacionais, os mesmos foram desenvolvidos, sob a égide de um organismo de investigação alemão, juntamente com os parceiros de diferentes seguros de saúde de viagem, empresas de assistência, bem como peritos de qualidade, médicos e enfermeiros, e, então, transferidos para um novo programa de gestão da qualidade - o TEMOS. MAR-ABR/17
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HOSP
Opinião
“TEMOS é um programa complementar de qualidade JCI, QHATrent, ISO 9001 ou outro sistema de Acreditação, adicionando detalhes que faltam no sistema de gestão da qualidade existente para preencher a lacuna de qualidade referente à gestão de pacientes internacionais”
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A etapa seguinte, após a implantação da TEMOS como empresa, o termo “paciente internacional” foi ampliado para “turista médico”, e os respectivos programas de qualidade foram desenvolvidos. Atualmente a TEMOS oferece sete diferentes programas de qualidade para hospitais, clínicas, centros de reabilitação, clínicas odontológicas e de olhos, bem como clínicas de medicina reprodutiva e os chamados facilitadores. Em resumo, no nosso programa de qualidade nos concentramos nas demandas e necessidades de pacientes que desejam receber tratamento médico no exterior (turismo médico) ou na necessidade de receber tratamento médico no estrangeiro como viajantes de viagens de negócios, turistas ou estrangeiros (turismo de medicina). HP: Qual é o seu público-alvo? CM: São nosso alvo instituições como hospitais, clínicas, centros de reabilitação, clínicas de saúde ocular, clínicas odontológicas, clínicas de cuidados reprodutivos, já que lidam com pacientes internacionais e viajantes médicos ou pretendem fazê-lo no futuro e desejam qualificar-se ainda mais para o desafio de tratar pacientes internacionais. Além disso, nós convidamos a todos os facilitadores que queiram provar que seguem elevados padrões de qualidade e ética para solicitar a certificação TEMOS.
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HP: O que é preciso para que uma instituição de saúde de fora da Alemanha se candidate à certificação? CM: Todo prestador de serviço de saúde pode se candidatar à Certificação TEMOS. Como pré-condição a organização precisa possuir sistema nacional ou internacional de acreditação ou de certificação reconhecido implantado. A razão para isso é que nossa experiência mostra que hospitais e clínicas primeiro precisam entender e implementar um sistema de gestão da qualidade para os pacientes domésticos antes de se arriscar com pacientes internacionais que possivelmente falam um idioma diferente, tem um fundo cultural ou religioso distinto e, portanto, precisam de diferentes serviços e gestão do caso. TEMOS é um programa complementar de qualidade JCI, QHA-Trent, ISO 9001 ou outro sistema de Acreditação, adicionando detalhes que faltam no sistema de gestão da qualidade existente para preencher a lacuna de qualidade referente à gestão de pacientes internacionais, de maneira adequada dos pontos de vista médico e não-clínico. HP: Quais são os passos para essa certificação? CM: Os passos estão melhor representados na tabela anexa.
HOSP
Opinião
“O objetivo do nosso trabalho é alcançar o máximo possível de transparência, segurança, satisfação e, com isso, fornecer uma base de confiança para os pacientes, pessoal de enfermagem, médicos, e as demais partes envolvidas”
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HP: No caso de entidades brasileiras, existem demandas especiais? Se sim, quais? CM: Teremos todo o prazer em receber os pedidos do Brasil. Não há exigências especiais neste caso. Os mesmos critérios aplicam-se a outros países e solicitações. Como mencionado antes, a instituição precisa ter experiência com pacientes internacionais. Um sistema de gestão da qualidade deve estar disponível e, uma vez que os programas TEMOS são em inglês, a instituição precisa ter competências linguísticas neste idioma. É claro que esperamos que a instituição tenha licença válida e siga o código internacional de ética médica .
seado medicamente, por exemplo, pela falta de informação do paciente ou do formulário de consentimento para anestesia e procedimentos cirúrgicos em uma linguagem que seja compreendida pelo paciente internacional ou, em questões não-clínicas como nos casos em que comida halal não seja oferecida, embora os pacientes islâmicos sejam tratados na unidade.
HP: Quantas entidades de saúde no Brasil já possuem a certificação TEMOS? Pode nos citar quais? CM: Até o momento não há nenhuma instituição certificada pela TEMOS no Brasil. Após a implantação de nosso escritório regional na Colômbia, no ano passado, esperamos começar a receber as primeiras inscrições.
HP: Que conselho daria às instituições candidatas à certificação? CM: Por favor, entrem em contato conosco para avaliar individualmente o status de sua instituição e definir as etapas de execução e preparação para a certificação bem sucedida.
HP: Quais as maiores dificuldades que encontram nas instituições que se candidatam à certificação? CM: Existem vários desafios... a comunicação devido a uma falta de conhecimento da língua inglesa é por vezes um problema na fase de preparação e durante a visita de inspeção no local pelos avaliadores TEMOS. Uma vez que o objetivo principal da certificação TEMOS é garantir que o paciente tenha uma grande experiência e a continuidade dos cuidados recebidos, é importante assegurar que o ciclo completo de atendimento ao paciente internacional esteja garantido – desde o momento em que o paciente ainda está em sua casa, por todo o processo até que o mesmo receba alta médica e volte para casa – nós frequentemente nos deparamos com situações com potencial de melhoria ou a necessidade de intervenção imediata, nas diferentes etapas dos processos. Isto pode ser ba-
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HP: Há algum programa específico para serviços de saúde na América Latina, em especial no Brasil? CM: Não, todos os programas de certificação TEMOS são internacionais e podem ser aplicados no Brasil também.
HP: Há mais algum comentário que gostaria de fazer? CM: É importante compreender que temos uma perspectiva diferente nos nossos programas de qualidade TEMOS – a perspectiva do paciente internacional –. No escopo dos nossos programas de qualidade nós validamos e certificamos a qualidade dos serviços médicos e não-clínicos, incluindo os processos pré-tratamento e pós-alta hospitalar que têm lugar no país de origem do paciente, embora o tratamento ocorra no exterior. Isto não é coberto por qualquer outro programa de qualidade em todo o mundo. O objetivo do nosso trabalho é alcançar o máximo possível de transparência, segurança, satisfação e, com isso, fornecer uma base de confiança para os pacientes, pessoal de enfermagem, médicos, e as demais partes envolvidas, como companhias de seguros, para alcançar tratamento otimizado no exterior. Dra Cláudia Mika é fundadora e diretora executiva da TEMOS.
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Suprimentos & Serviços
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marluvas.com.br/historia
A forรงa da histรณria.
Enfermagem
Gestão de instrumentos cirúrgicos:
a importância do sistema de controle
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nstrumental cirúrgico é um dos materiais hospitalares mais comuns, que podem apresentar alto custo, e ser facilmente extraviados. Em vista também de inúmeros incidentes envolvendo esses artigos, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária em sua resolução RDC 15, de março de 2012, e em concordância o Protocolo de Cirurgia Segura da Organização Mundial de Saúde, determinou o uso de registros e técnicas de rastreabilidade para os instrumentais cirúrgicos. O gerenciamento do material cirúrgico tem por objetivo assegurar a disponibilidade dos mesmos no tempo adequado e quantidades corretas, com o menor custo possível, de forma a salvaguardar a qualidade do processo produtivo em
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estabelecimentos de saúde. O controle de material contempla dois aspectos: quantitativo e qualitativo. A quantidade está relacionada ao binômio previsão e provisão de materiais para assegurar sua existência em níveis necessários para atender a demanda do fluxo cirúrgico, sem desperdícios. A qualidade relaciona-se com aspectos de segurança, no contexto do processamento do material, em especial a limpeza, desinfecção e esterilização, bem como sua durabilidade e funcionalidade, e as condições do ambiente de armazenagem do material. Geralmente, o controle do instrumental cirúrgico está a cargo de um profissional de enfermagem, no Centro de Materiais e Esterilização. Esse profissional ficará encarregado da implantação e manutenção dos sistemas de rastreabilidade, que consiste na monitorar os instrumentos utilizados em cirurgia, desde sua compra, seguindo seu uso até que sejam descartados. Com o registro dessas informações é possível saber
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seu histórico de utilização e localização. Dessa forma fica assegurado o controle das etapas de todo o processo, minimizando riscos e aumentando a segurança e a confiança em relação aos pacientes. Essas medidas também tem por objetivo reduzir os riscos de instrumentos serem acidentalmente abandonados no corpo dos pacientes submetidos aos procedimentos, uma vez que, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde – OMS – uma em cada 25 pessoas que passam por cirurgia no mundo, sofre com algum tipo de complicação decorrente de intervenção cirúrgica. Assim, as equipes médicas precisam ter máximo controle sobre todos os aspectos da prática cirúrgica. Equipamentos e instrumentos devem ser corretamente registrados, garantindo a segurança antes, durante e depois dos procedimentos. Do ponto de vista do paciente, este também é beneficiado, uma vez que, com a catalogação eletrônica, fica muito mais fácil a identificação de eventuais maus usos de instrumentos cirúrgicos, e assim, melhorando a prevenção de complicações e infecções. Diversos fornecedores oferecem soluções de identificação de instrumentos cirúrgicos. Um deles é a Valid, que usa nanocircuitos blindados em aço inox, integrados a um software para gestão de Central de Material e Esterilização (CME). O registro e o rastreamento dos instrumentos são realizados por software que atende todos os requisitos legais. Os nanocircuitos do RFID (identificação por radiofrequência) são compatíveis com todos os métodos de esterilização e desinfecção hospitalar e suportam as mais extremas condições de uso, tal como imersão em produtos químicos, autoclaves e demais condições extremas durante toda a vida útil do instrumento cirúrgico. Já a Axiste oferece o serviço de rastreabilidade através do qual as informações são transmitidas por meio de cartões de identificação de produtos e procedimentos, acessados via site por meio de login e senha.
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Enfermagem
Vuelo Pharma: segurança para profissionais e pacientes
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Membracel - empresa já consolidada no mercado de curativos especiais - passou recentemente por um processo de reestruturação de marca e conceito, tornando-se Vuelo Pharma. Esse sólido processo de expansão surgiu a partir da vontade de proporcionar mais liberdade, segurança e autonomia para os pacientes. Da mesma forma, a renovação da marca tem o objetivo de auxiliar os profissionais a entenderem o paciente de forma holística, por meio de produtos e serviços que informam e inspiram uma nova maneira de ver a vida. O primeiro produto da marca (e que deu nome à empresa) foi a Membracel, uma membrana de celulose cristalina que substitui temporariamente a pele. É muito utilizada em casos de queimaduras, úlceras vasculares, epidermólise bolhosa ou qualquer outra situação onde haja a perda da derme ou epiderme. É a única membrana do mercado que contém poros, o que permite as trocas gasosas e a manutenção de um ambiente propício para o desenvolvimento do tecido de granulação. Promove mais qualidade de vida para o usuário, pois acelera a cicatrização da pele, minimiza o tempo de tratamento, protege os terminais nervosos e não necessita de trocas diárias – diminuindo significativamente a dor e o desconforto. Dentre os novos produtos desenvolvidos está o Gelificador para Bolsas de Estomia, que aromatiza e gelifica o efluente. É composto de grânulos de polímero acrílico que, em virtude de sua grande capacidade de absorção, permitem gelificar o líquido da bolsa. Contém, ainda, óleo essencial de lavanda, que, além de facilitar a limpeza da bolsa, promove agradável fragrância. Com isso, o Gelificador Vuelo diminui odores, ruídos e possíveis vazamentos, proporcionando mais liberdade e segurança para a realização das atividades diárias. O produto é apresentado em cápsulas com capacidade para gelificar até 100 ml de líquido cada, possibilitando ao usuário administrar a consistência dos fluidos de acordo com a capacidade da bolsa. Há também o Spray de Barreira, que forma na pele uma película uniforme, protegendo-a por até 72 horas. É uma solução polimérica líquida de secagem rápida, incolor, não gordurosa, resistente à água e sem álcool. Age contra lesões decorrentes de incontinências urinárias e fecais, sucos digestivos (estomias), fricções e adesivos. Pode ser aplicado, inclusive, na pele irritada e lesionada sem causar ardência ou desconforto. A Vuelo Pharma prioriza a qualidade de vida dos pacientes, visando resgatar a autoestima e promover o bem-estar por meio de produtos que simplificam o dia a dia e viabilizam novas possibilidades. Vuelo Pharma (41) 3657-7611 www.vuelopharma.com
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Enfermagem
Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente: pontos fundamentais na medicina moderna
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unca na história da humanidade se falou nem se valorizou tanto a qualidade em qualquer segmento de atuação, e especialmente na saúde, como nos dias de hoje. E a qualidade na prestação de serviço médico está diretamente relacionada à segurança do paciente. O Instituto de Medicina (IOM), dos Estados Unidos da América (EUA), define a qualidade na assistência à saúde como “o grau em que os serviços de saúde aumentam a probabilidade de obter os resultados desejados com o nível de conhecimento científico atual”. Segundo estudo realizado pela instituição, entre 44.000 e 98.000 pacientes morrem por ano nos hospitais americanos em virtude dos danos causados durante a prestação de cuidados à saúde Em decorrência dessas observações, durante a 57ª Assembleia Mundial da Saúde, foi definida a criação da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, com o objetivo de liderar os programas de segurança do paciente a nível internacional. Os objetivos principais da Aliança são: • Apoiar os esforços dos Estados-Membros para promover uma cultura de
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segurança nos sistemas de saúde e desenvolver mecanismos que melhorem a segurança do paciente; Posicionar os pacientes no centro do movimento internacional de segurança do paciente; Fomentar o compromisso político e ação global nas áreas de maior risco para a segurança do paciente por meio dos desafios globais de segurança; Desenvolver normas globais, protocolos e orientações para detectar e aprender com problemas de segurança do paciente, reduzindo os riscos para os futuros usuários dos serviços de saúde; Definir soluções de segurança relevantes que estejam amplamente disponíveis para todos os Estados-Membros e que sejam de fácil implementação, de acordo com suas necessidades; Desenvolver e divulgar o conhecimento sobre saúde baseada em evidências e melhores práticas na segurança do paciente; Criar consenso sobre conceitos e definições comuns de segurança do paciente e eventos adversos; Iniciar e promover a investigação nas áreas que terão maior impacto nos problemas de segurança; Explorar maneiras em que as novas tecnologias podem ser aproveitadas no interesse de cuidados mais seguros; Reunir parceiros para contribuir com o desenvolvimento do conhecimento e mobilização social;
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• Direcionar trabalho técnico para refletir as prioridades de segurança do paciente, nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Esse grupo de trabalho e estudos visa assegurar de todas as formas uma melhoria na qualidade do atendimento médico, promovendo dessa forma um significativo aumento na segurança do paciente. No final do século passado, Avedis Donabedian, médico de origem armênia, estabeleceu sete pontos essenciais dos cuidados de saúde que definem a sua qualidade: eficácia, efetividade, eficiência, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade. Esses atributos ajudaram a compreender melhor o conceito de qualidade em saúde e devem compor a rotina de todo gestor neste segmento. A manutenção dessas características exige do gestor a implantação de diversos mecanismos avaliadores e indicadores de qualidade. Esses indicadores tem por finalidade checar se os padrões estabelecidos estão sendo seguidos, e promover a devida correção de procedimentos, com vistas a assegurar o tratamento médico adequado, por profissionais capacitados, seguindo os padrões definidos pela instituição e pelos órgãos certificadores de qualidade que atendem ao hospital. Atualmente existem no mercado diversas entidades que oferecem programas de gestão de qualidade, e esses programas devem ser abraçados integralmente, tanto pelo corpo gestor da unidade quanto por todo o quadro de colaboradores.
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Suprimentos & Serviรงos
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Inspiração – Um empresário
Fábio Tiepolo: o mago da facilitação do atendimento em saúde
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m verdadeiro apaixonado por saúde, Fábio Tiepolo é um desses jovens visionários, que veem o futuro com um otimismo realista. Formado em administração de empresas, tem 15 anos no segmento, 12 dos quais na Johnson&Johnson, onde ocupou posições de liderança em boa parte do tempo. Seu espírito empreendedor o levou à criação da Docway, após um ano de pesquisas de mercado. “Depois desse período, percebemos que vários setores da economia vinham sendo uberizados, com isso enxergamos a oportunidade logo após uma situação onde precisei usar o sistema de saúde. Nossa missão é tornar o sistema de saúde acessível e de qualidade para qualquer pessoa”, explica ele. Como todo empresário, e em especial em nossa realida-
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de, Tiepolo enfrenta diversas batalhas no seu dia a dia. “Nosso trabalho hoje é desafiador, estamos resgatando o hábito do atendimento domiciliar e a cada dia que passa vemos nossos clientes retomando esse tipo de atenção. Portanto, quanto mais rápido convertemos as pessoas para esse novo padrão de serviço, maior será nosso sucesso. Além disso, nossos parceiros estão confiantes de que estamos fazendo uma transformação na área de saúde, gerando economia de recursos e colocando o paciente como o centro das atenções”, afirma o empresário. Ressalta ainda que as maiores dificuldades que tem enfrentado na área de saúde é que esta é uma das mais regulamentadas no mundo. E possuir um amplo conhecimento técnico das leis e regulamentações é um diferencial. Por esse motivo ele conta com uma equipe inteira especializada no segmento. Ele explica ainda que por trabalhar em um ramo extremamente regulamentado, sua empresa tem investido muito em mão de obra especializada. “No entanto, como esta equipe estava tendo seu primeiro contato com a tecnologia, precisamos ser
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pacientes e respeitar a curva de aprendizado, que nem sempre acontece no tempo em que precisamos”, esclarece. Enfatiza ainda que, embora o Brasil não esteja atravessando um bom momento em sua economia, sua empresa encontra nessa situação um caminho, pois muitos trabalhadores estão perdendo seus empregos e, consequentemente, estão perdendo seus planos de saúde. “Essa é uma oportunidade grande para nós, pois oferecemos consultas de qualidade a um preço acessível. Estamos preenchendo um espaço inexistente no cenário da Saúde”, reflete o executivo. Com sua experiência no mercado, Tiepolo indica as características que considera importantes para um executivo hoje em dia: “Muito se fala em resiliência, conseguir se levantar depois de crises como essa em que vivemos. Nós da Docway adotamos uma postura de atitude, fazer o que precisa ser feito, dessa forma assumimos a responsabilidade do nosso sucesso e tudo que precisa ser feito para chegar lá, só depende de cada um de nós”. Para os profissionais que estão começando agora, em especial para os empreendedores, ele sugere separar um recurso importante para integralizar ao negócio, realizar pesquisas e acompanhar profissionais que sejam “referência” em sua área por pelo menos seis meses. “Isso vai dar uma boa noção do que é empreender em alto nível”, aconselha. Ainda para quem quer empreender, ele indica buscar referências desse segmento, como Endeavor e Founder Institute. E para os que vão seguir alguma atividade como empregado, depois de decidir a área, ele ressalta a importância de buscar qualificação sempre e entender o futuro do seu mercado, pois os cenários econômicos estão dinâmicos e profissionais de determinadas áreas ficarão obsoletos de forma muito rápida. Fabio Tiepolo é formado em Administração de Empresas, com cursos em Harvard (Innovation in Healthcare) e RICE University (Medicine in the Digital Age), e fundador da Docway.
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Especial Sahe
Chega a São Paulo um novo evento para a Saúde: SAHE traz novidades para o setor A SAHE – South America Health Exhibition acontece com o objetivo de trazer inúmeras oportunidades de negócios para fornecedores e entidades de saúde
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partir de um investimento inicial da ordem de R$ 9 milhões, a feira contará com expositores nacionais e internacionais. Segundo a diretora executiva do evento, Katherine Shibata, a feira tem como meta permitir a realização de negócios logo no primeiro trimestre e será uma excelente opção para que as empresas já possam sentir o mercado no início
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do ano e assim se prepararem estrategicamente para o restante do ano. Busca ainda motivar as empresas a mostrarem novas tendências e inovações. A feira será realizada entre 13 e 16 de março de 2017, no Centro de Eventos Pro Magno, espaço que conta com uma infraestrutura de 36 mil m2, adequados para aproximadamente 150 expositores nacionais e internacionais e cerca de 10 mil visitantes, e dotado de ampla infraestrutura, com estacionamento coberto, praça de alimentação dedicada e internet.
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A SAHE trará parceria estratégica e de conteúdo da ANAHP - Associação Nacional de Hospitais Privados, entidade representativa dos principais hospitais de excelência do Brasil, que promoverá durante a Feira o 1º Hospital Summit ANAHP – Evento focado na gestão de instituições hospitalares. Serão tratados temas contemporâneos para o setor, como perspectivas para 2017, liderança de equipes, governança e compliance, formas de aumentar eficiência, entre outros. MAR-ABR/17
Especial Sahe
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Cardioversor bifásico
Carro multifuncional
O Vivo Essencial é um cardioversor compacto e resistente, dotado de sistema Laptop, que possibilita a visualização da tela em diversos ângulos. Microprocessado, leve e portátil, foi desenvolvido e projetado para monitorização de sinais vitais, cardioversão e/ou desfibrilação, onde choques elétricos são aplicados ao coração. Incorpora a tecnologia Masimo Rainbow SET, através do sensor óptico que utiliza sete diferentes comprimentos de onda, oferece a mensuração dos seguintes parâmetros: saturação de oxigênio, taxa de pulsação, índice de perfusão, co-oximetria, saturação de meta-hemoglobina, porcentagem de meta-hemoglobina (SpMET), porcentagem de monóxido de carbono (SpCO), curva SIQ (indicador visual de confiabilidade dos dados da curva plestimográfica) e indicadores de índice de perfusão (PI). CMOS Drake (31) 3547-3331 www.cmosdrake.com.br
Os carros da linha Cllarus são fabricados em estrutura de alumínio extrudado com fechamento lateral em chapa polímero resistente, tampo superior em material plástico termoformado com bordas elevadas para evitar escorrimento de líquidos. Sem cantos vivos, são de fácil limpeza, e possuem frente em acrílico translucido e puxador em alumínio. Dotados de rodízios duplos de 4” com freios, são comercializados em diversas cores. Health Móveis (11) 3645-2226 www.healthmoveis.com.br
Maca de transferência Oferecendo máxima segurança na transposição e no transporte do paciente, a maca de transferência IB700 possibilita o movimento de elevação nos dois carros através de manivela. O leito é produzido em plástico de alta resistência e seu dorso é regulável com apoio de amortecedor. Conta com um sistema de freio geral e 5ª roda em ambos os carros, rodízios termoplásticos de 8” (200 mm), e grades laterais retráteis em plástico de alta resistência. Incorpora um sistema de transposição de alta segurança, não permitindo o desacoplamento aleatório do leito. Ideal Bequem (21) 2501-5055 www.idealbequem.com.br
Lençol hospitalar com elástico Confeccionado em não-tecido 100% polipropileno, o lençol Dexcar incorpora elástico, de forma a mantê-lo na posição devida. É indicado para uso em macas, leitos, camas, tanto hospitalares como em clínicas de estética, laboratórios e de todas as especialidades correlatas. Está disponível na cor branca, no tamanho 200×090 cm e comercializado em embalagens com 100 unidades. Dexcar (11) 2256-1799 www.dexcar.com.br MAR-ABR/17
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Especial Sahe
Ventilador Pulmonar
Sistema de Unitarização para Hospitais
Indicado para uso em Unidades de Terapia Intensiva, o Luft 3 integra tecnologia de tela touchscreen de 17’’ e o controle por microprocessador, oferecendo uma gama completa de modos ventilatórios, que permitem o monitoramento da condição de pacientes adultos, pediátricos e neonatais. O equipamento conta com sensor proximal, capnografia volumétrica, oximetria, cálculo de índice de stress. De fácil calibração, permite a escolha de idioma e a seleção personalizável de até cinco gráficos simultâneos. Leistung (47) 3371-2741 www.leistungbrasil.com
O Opus 30X é um equipamento para automação da farmácia hospitalar que embala e imprime um lote de medicamentos para o estoque, onde será agrupado com outros medicamentos prescritos. A partir de um rolo de filme de embalagem pré-fabricado, a máquina embala o medicamento convertendo-o em unidade e imprimindo a informação necessária para identificação, alertas e avisos, com textos e imagens, para reduzir os eventos adversos na administração do medicamento. Sete cores de material são usadas para diferenciar medicamentos, e o sistema trabalha 2600 unidades por hora. Opuspac (19) 3878-1036 www.opuspac.com
Ventilador pulmonar O SERVO-AirTM faz com que a aprendizagem e o uso sejam simplificados, e a qualidade da ventilação aumentada, sendo acessível a todos os setores do hospital. Indicado para a ventilação invasiva e não invasiva, funciona independente da linha de gás na parede, apresenta alto desempenho e baixo custo de manutenção, garantindo ventilação ininterrupta. Maquet (11) 2608-7400 www.maquet.com/br
Meia para pés diabéticos
Aquecedor de sangue e fluidos O sistema de aquecimento a seco de sangue, fluídos, infusões gerais e nutrição QW618 é indicado para uso em pacientes neonatais, pediátricos e adultos. Com funcionamento em modo contínuo, possui controle microprocessado com ajuste de temperatura precisa e proteção contra superaquecimento. Conta com alarmes, é portátil e de fácil utilização, com interface intuitiva. Apresenta tempo de aquecimento de até 2 min a partir de 20º a 36º, é indicado para aplicações clínicas em infusões e transfusões durante as cirurgias e pós-cirurgia. Medicalway (41) 3253-0500 www.medicalway.com.br
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Desenhada para aumentar a proteção nas áreas de maior pressão e impacto, as meias Pro Diabetic são produzidas com tecido encorpado anti-enrugante que previne a formação de úlceras de pressão. A região dos dedos possui microperfurações que proporcionam excelente regulação da temperatura e umidade. Um acolchoamento extra protege o tendão de Aquiles e o fechamento sem costura evita pontos internos de pressão e atrito. Ortho Pauer (81) 3040-9090 www.orthopauer.com.br MAR-ABR/17
Especial Sahe
Estação de trabalho
Central de monitorização de pacientes
Especialmente desenvolvida para centrais de materiais esterilizadosClasse I ou II, a estação de trabalho Workstation tem bancada produzida em Corian®, tomada dupla de energia e rodízios de 4 “, sendo dois fixos e dois giratórios com freio acionado pelo pé. Conta com cadeira ergonômica com assento regulável, cestos laterais em aço inox, e lupa de aumento de campo visual em até 5X com luminária de luz fria de 15W, articulada para revisão de instrumentais. Ortosintese (11) 3737-9000 www.ortosintese.com.br
A Central de Monitorização de Pacientes ProLife é um sistema de controle de parâmetros fisiológicos de multileitos que permite a visualização de até 66 leitos equipados com os monitores da linha ProLife, comunicados através de cabo de rede ou Wi-fi. Indicada para a monitorização contínua e simultânea de vários pacientes em UTI, enfermarias e centro cirúrgico, pode coletar e exibir parâmetros e formas de onda de todos os valores monitorados. Sua transmissão de dados de forma bilateral permite a entrada e saída de dados de alarme, acionamento remoto de medição de PNI, entre outras ações. Prolife (11) 5081-7190 www.prolife.com.br
Cama Fawler Elétrica
O Aparelho de Anestesia 1722 foi projetado para assegurar a administração de gases e/ou vapores anestésicos, por meio de respiração espontânea ou controlada, manual ou mecânica, sendo constituído de seção de fluxo contínuo, sistema respiratório e ventilador. Conta com alarmes eletrônicos para monitoramento da pressão endotraqueal, rede de O2, fluxo de O2 e nível de carga da bateria. Oxigel (11) 5567-1766 www.oxigel.com.br
A cama Fawler Elétrica RC 10.020 possui leito confeccionado em chapa de aço carbono de 1,50 mm e estrutura do chassi em tubos de aço carbono de 50 x 30 x 1,50 mm. Os movimentos são controlados e obtidos através de motores elétricos acionados por membranas digitais localizadas na peseira e nas grades (parte do dorso), permitindo os movimentos Fawler, semi-Fawler, sentado, cardíaco, flexão, Trendelemburg, reverso de Trendelemburg e elevação de altura. Está equipada com dispositivo de CPR e Trendelemburg com um único toque de comando. Possui rodízios giratórios de 6” de diâmetro, sendo 02 com freio em diagonal, que facilitam a movimentação da cama. RC Móveis (19) 2119-9000 www.rcmoveis.com.br
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O Sistema IT Médico foi desenvolvido para prever falhas elétricas antes que estas danifiquem equipamentos eletromédicos ou causem acidentes em pacientes e equipe médica. É composto por um transformador de separação que isola a alimentação desses equipamentos de todos os outros circuitos do estabelecimento de saúde e de todos os outros circuitos do próprio local para os quais não é exigido um aterramento diferenciado. Incorpora o DSI que supervisiona permanentemente a condição da instalação quanto a sua segurança, e um anunciador que dispara um alarme quando a resistência de isolamento monitorada pelo DSI estiver abaixo do ajustado ou no máximo quando esta atingir 50 KΩ. RDI Bender (11) 3602-6260 www.rdibender.com.br
Aparelho de anestesia
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Inspiração – Um Médico
Nem só de medicina vive a saúde Conheça a trajetória do Dr Daniel Sene, cirurgião dentista que nos conta os desafios da carreira
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riginário de São Paulo, de uma família de classe média, Dr Daniel Sene é um jovem e promissor dentista, filho de um comerciante e uma professora. Graças ao esforço de seus pais, sempre teve uma boa qualidade de vida, embora simples, e pode estudar em boas escolas. Sempre foi aficionado pela área biológica, mas ressalta que a escolha pela odontologia foi aleatória. Dr Sene relembra que os anos iniciais de sua formação
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foram bastante teóricos, mas que já gostava das matérias, principalmente o que envolvia anatomia. A partir do 3º ano, começou a atender pacientes e foi aí que se encontrou profissionalmente. “Adorava e adoro atender! Gosto desse contato com pessoas, levar saúde bucal e estética a quem precisa, aumentando e muitas vezes devolvendo ou criando auto estima a muitos que nunca tiveram”, conta o profissional Ele ressalta que a escolha da profissão ainda na adolescência é complicado, por conta da imaturidade e da ampla possibilidade de carreiras que se descortinam a frente. Uma vez que se tenha descoberto os campos com maior afinidade, ele acredita que fica mais fácil, para o jovem escolher a profissão. Evidentemente, como todos os profissionais, ele teve algumas barreiras a vencer. “Acho que a questão financeira pode ser um grande desafio a quem opta por odontologia. Pois além do curso ser
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caro (não tanto quanto medicina, porém não é barato!), os materiais que você utiliza durante e depois do curso também são muito caros. Graças a meu pai, cheguei até o fim, mas muitos não têm condições e param no meio do curso”, relembra. O profissional enfatiza que os desafios são constantes ao longo da carreira, mas o maior deles é justamente a fase inicial: “com 23, 24 anos você se vê fora da faculdade diante de um mercado saturado, com pouca experiência clínica e nenhuma administrativa. Aí você precisa escolher entre se aventurar como empreendedor e abrir seu próprio negócio ou trabalhar em algum consultório para adquirir experiência, mas ficar dependendo de outros profissionais para aprender e crescer? Escolhi a 1ª opção! Pronto! Lá estava eu montando meu consultório junto com outra colega, ambos com pouca experiência clínica e nenhuma administrativa. Este foi meu maior desafio com certeza. Principalmente a parte administrativa. Hoje posso dizer que errei muito, mas aprendi muito mais. E agradeço muito à minha esposa, que é formada em Administração e cuida com muito zelo e competência de todos os consultórios desde 2012”, pondera. Com relação ao mercado, Dr Sene o vê bastante saturado, mas acredita que ainda há lugar para todos. Na sua opinião, o que faz diferença entre um profissional e outro é estar sempre se atualizando e buscando novos mercados, seja através de mídias sociais, parcerias e bons tratamentos que levem a cada vez mais pacientes. Salienta que a diferença entre o bom e mal profissional está em, primeiramente, gostar verdadeiramente do que faz, e depois, em decorrência disso dedicar-se com afinco ao que se propôs fazer. Aconselha aos futuros profissionais: “independente do que você faça na sua vida, faça com prazer, com amor e dedicação. Isso é sucesso!”, resume. Dr Daniel Sene é cirurgião dentista formado pela Unicastelo.
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Entidades de Saúde – No Brasil
Associação Cruz Verde: um caso de amor e dedicação Na capital paulista, hospital referência no tratamento de paralisia cerebral grave destaca-se pela enorme dose de carinho, profissionalismo e respeito
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undada em 8 de dezembro de 1958, a partir da união de um grupo de pessoas sensibilizadas pelo drama das crianças que apresentavam paralisia cerebral grave, a Associação Cruz Verde é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que se tornou referência no atendimento de pessoas nesta condição. Entre seus fundadores, destaca-se o renomado médico neurologista, professor doutor Antônio Branco Lefèvre. O hospital começou suas atividades em uma casa situada no bairro de Moema. Em
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julho de 1970, após várias campanhas, a Associação Cruz Verde inaugurou sua sede na Vila Clementino, onde funciona até hoje, e oferece 204 leitos de internação. A entidade teve como um dos mais importantes colaboradores da sua história o saudoso e eterno Antônio Ermírio de Moraes, que envidou um esforço tremendo, juntamente com grupo de empresários para a construção do prédio que hoje abriga o hospital. Em maio de 1989 foi inaugurado um ambulatório, anexo ao hospital, dando um importante passo no seu campo de atuação, passando a atender, em regime ambulatorial, centenas de pacientes por meio de consultas e terapias pré-agendadas.
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“Queremos garantir o melhor atendimento para os pacientes assistidos, na busca incessante de trazer novas técnicas de intervenções, promover assistência qualificada e cada vez mais especializada, assim como oferecer novos equipamentos que possam melhorar as condições de vida dos pacientes”, ressalta a superintendente Marilena Pacios. Em 2000, outro fato marcou definitivamente a história da Instituição. A inauguração do hospital-dia. Atualmente, o trabalho da entidade contempla 204 pacientes de todas as idades em regime de internação e aproximadamente 18 mil atendimentos ao ano em ambulatório e hospital-dia. A Associação Cruz Verde reúne uma equipe de 300 profissionais especializados nas áreas médicas (neuropediatria, pediatria e demais especialidades), e de enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, nutrição, psicologia, serviço social e odontologia. No hospital, dos 204 leitos, 100% são conveniados ao SUS. Tanto o ambulatório como o hospital-dia assistem crianças e adolescentes com paralisia cerebral grave, que vivem com suas famílias e recebem todo apoio, orientação e ajuda da entidade. O atendimento prestado nessas unidades de pacientes externos é totalmente gratuito. Para salientar a importância da instituição, vale ressaltar que 70% dos pacientes se encontram abandonados ou em estado de abandono, e 70% deles são tetraplégicos. Para isso, contam com 300 funcionários, dos quais 16 são médicos (considerando um diretor clínico), 10 enfermeiros, 154 auxiliares de enfermagem, além de dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionista e 50 voluntários que fazem o trabalho de dedicação e amor ao próximo.
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Entidades de Saúde – No Mundo
Princess Margaret Cancer Center: Comprometimento contínuo com a inovação e melhoria
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undado em 1958 e inicialmente denominado Princess Margaret Hospital, o Princess Margaret Cancer Center é um centro de pesquisa científica e um hospital de ensino localizado em Toronto, Ontário, Canadá, e afiliado à Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto. Reconhecido como o maior centro de câncer no Canadá e um dos cinco mais importantes
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centros de câncer no mundo e incorpora um dos principais centros de tratamento e pesquisa da doença, sendo referência mundial. Especializado no tratamento do câncer, tem como principais pacientes os moradores da Grande Toronto, embora receba com frequência pacientes de outras partes do Canadá. Oferece especialização nas áreas de oncologia cirúrgica, oncologia médica, hematologia incluindo transplante de medula óssea, oncologia de radiação, oncologia psicos-
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social, imagiologia médica e radioterapia. O Princess Margaret Cancer Center funciona com cerca de 3.000 funcionários que atendem a mais de 400.000 pacientes por ano. Seu complexo de 800.000 m2 abriga 130 leitos de internação, 373.000 m2 de área destinada à pesquisa e 17 máquinas de tratamento de radiação, o que o transforma em uma das maiores e mais abrangentes instalações de tratamento do câncer no mundo e no maior centro de tratamento de radiação no Canadá. Por seus corredores passam mais de 1.000 pacientes todos os dias e a instituição oferece diagnóstico, tratamento e acompanhamento de cuidados para cerca de 200.000 pacientes e suas famílias a cada ano. Entre os serviços prestados no ano passado, destacam-se as 6.191 cirurgias de câncer, 29.801 tratamentos ambulatoriais de quimioterapia e 257 transplantes de células-tronco. Seu centro de diagnóstico por imagem realiza cerca de 80.000 exames de imagem por ano. Entre as áreas atendidas destacam-se imagenologia nas áreas neurológica, torácica, abdominal, de mamas, músculo-esquelética, intervencionista vascular e molecular. Neste hospital está localizado o maior departamento de imagem médica do Canadá, funcionando com tecnologia de ponta e pessoal altamente treinado. A entidade se esforça continuamente para evoluir no programa de atendimento e tecnologia, obedecendo às melhores práticas internacionais e padrões de tecnologia, de forma a fornecer feedback oportuno e preciso para os pacientes e pessoal clínico. Como parte desse objetivo, o centro participa ativamente em diversas pesquisas e lidera incontáveis inovações em eHealth e iniciativas de desenvolvimento de software. O hospital também tem papel de importância na formação. Muitos médicos e profissionais de saúde do Princess Margaret contribuem e assumem papéis de liderança em iniciativas locais, nacionais e internacionais de educação continuada em conjunto com agências provinciais de saúde, associações profissionais, instituições acadêmicas e outros hospitais e organizações.
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Mercado
O que esperar de 2017?
Por Cynthia Rejowski
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iante de um mercado cheio de incertezas, mas com grandes expectativas de recuperação econômica, o que podemos esperar do ano que se inicia? Muitos dizem que 2016 começou somente após o impeachment se consolidar. Outros dizem que 2017 foi antecipado naquele momento. Verdade é que constatamos, após todo esse processo dinâmico e intenso, que houve algumas movimentações substanciais no mercado. Uma parte da confiança dos investidores e de grandes corporações foi retomada e as decisões para a contratação de executivos em nível de diretoria e média gerência foram iniciadas. Os resultados financeiros mostram que o setor de Life Sciences sobrevive à crise sem grandes distúrbios nos negócios.
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Nota-se que as empresas iniciam 2017 pautando-se em temas como expansão de operações, investimentos, lançamento de produtos e novas contratações. Investimentos em novas tecnologias que permitem atendimento e exames em residências, além do incremento da equipe de vendas, estão em alta. Outro grande desafio é como continuar fazendo negócios num ambiente desafiador como o que estamos vivenciando: crise política, econômica, financeira, altas taxas de desemprego e maior incidência de doenças degenerativas e crônicas por conta do envelhecimento da população. Ao longo de 2016, as empresas de Life Sciences buscaram otimizar recursos, aumentar a produtividade dos equipamentos com softwares, investir em hardware, impor um sistema de controle e apuração de custos, além de reavaliar e reorganizar seus processos internos. Novos serviços de consultoria de gestão surgiram para auxiliar as instituições de saúde a aumentar a eficiência e reduzir perdas. Os investimentos em novos centros de pesquisa e inovação seguem em frente, apesar da burocracia que ainda desafia o crescimento do país. O
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otimismo está voltando, embora com os mesmos entraves de antes: lentidão na aprovação de novos medicamentos junto à Anvisa e os atrasos das PDPs (Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo). Medicamentos e equipamentos para o combate e prevenção à diabetes, oncologia, vacinas e genéricos, além da busca constante pela cura de tais doenças continuarão no spotlight. Os medicamentos isentos de prescrição também exercem importante papel neste cenário de mercado, uma vez que refletem exatamente o perfil e as decisões de compra dos consumidores no ponto de venda. Fundos de Private Equity aproveitaram a onda de ativos disponíveis para entrar no segmento, adquirindo empresas de médio porte e promovendo a sua profissionalização. Diferentes foram os focos das aquisições realizadas: de clínicas a medicamentos e laboratórios de diagnósticos. Espera-se que para o ano que vem tais investimentos continuem não apenas nos segmentos mencionados, mas também em empresas de genéricos. Vale ressaltar aqui que existem muitos ativos à venda no mercado, podendo ser uma oportunidade de investimento para os fundos de Private Equity. Se isto de fato ocorrer, haverá uma crescente demanda por executivos que tenham experiência em aquisições deste segmento. O caos da saúde pública tende a abrir espaço a iniciativas privadas que supram as necessidades das classes C e D. Novas estratégias de vendas, como ampliação do canal de distribuição, investimentos em equipamentos portáteis e de fácil manejo, além de novas classes terapêuticas com foco em eficiência operacional e qualidade terão as atenções de 2017. Para os executivos, algumas competências comportamentais, como resiliência, foco em resultados, criatividade para trabalhar com recursos escassos, visão de negócios e habilidades de comunicação e gestão de pessoas continuarão em alta. É um bom momento para quebrar paradigmas e propor novas soluções para desafios antigos. Cynthia Rejowski é Sócia-Diretora do Fesap Group, consultoria de executive search e de estratégia de capital humano. Representa as marcas Fesa, Asap e Fesa Advisory.
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Atualidades
Combate ao Mal de Alzheimner:
UFSCar desenvolve dispositivo para diagnóstico precoce da doença
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egundo estudos da Associação Brasileira de Alzheimer, o Brasil possui em torno de 1,2 milhões de pessoas com a doença. Atentos ao crescimento dos casos e da gravidade do quadro degenerativo que
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provoca a morte dos neurônios, e ainda não tem cura, e de seu alto impacto na qualidade de vida do doente e seus familiares, profissionais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Carlos desenvolveram um sensor eletroquímico que tem por objetivo identificar a doença ainda em suas fases iniciais, de forma a possibilitar ao profissional médico aplicar um tratamento com vistas a retardar ao máximo o agravamento do quadro. O teste é realizado a partir de uma amostra de sangue do paciente, colhida em ambiente hospitalar, Para isso, o grupo criou o sensor eletroquímico com anticorpos, no qual é colocada a amostra de sangue para a identificação e quantificação da proteína Adam10, presente em todos os seres humanos, e cujas alterações estão associadas à doença. Este dispositivo identifica e quantifica
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a proteína no sangue e por meio de um programa de computador, em cerca de 30 minutos, apresenta o resultado. De acordo com a professora de gerontologia da USFCar, Marcia Cominetti, quanto maior a alteração nos índices dessa proteína, maior o avanço da doença. Até o momento, o diagnóstico é feito com base nos sintomas referidos pelo paciente e familiares, nos achados durante o exame clínico e em alguns exames de imagem como ressonância magnética, mas estes somente identificam o problema quando o cérebro já apresenta as lesões. Os primeiros testes deste dispositivo foram realizados num grupo de 24 voluntários, e o grupo espera que em um prazo de ate cinco anos o teste possa estar no mercado. O baixo curto do exame, em torno de R$ 3,00.
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Tecnologia
Linha de testes rápidos
Novos produtos vão ampliar acesso da população a saúde e ajudam no diagnóstico precoce
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linha de testes rápidos MedTeste da MedLevensohn recebeu mais uma aprovação de registro: a do teste rápido para detecção semiquantitativa do Antígeno Prostático Específico (PSA). A exemplo dos demais já lançados (Dengue e HIV), o MedTeste PSA possui abrangência de compatibilidade para amostras de sangue total, soro ou plasma. O teste de antígeno específico é reconhecido como uma ferramenta valiosa para o diagnóstico precoce de câncer de próstata, dada a variedade
de estudos que confirmam a alteração dos níveis de PSA como o marcador tumoral mais conhecido. A linha MedTeste foi desenvolvida para atender a demanda por diagnósticos em todo território nacional. Lançada durante o 50º Congresso SBPC/ML (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial) em setembro de 2016, a linha inicialmente contava apenas com diagnóstico de Dengue e HIV, e, agora, ganha mais um teste rápido. Um grande desafio da saúde pública é ampliar o acesso de pessoas de baixa renda ao diagnóstico de doenças em geral. Os testes laboratoriais convencionais são operacionalmente mais complexos, requerem profissionais especializados
em laboratório, infraestrutura física e máquinas apropriadas. Além disso, o prazo para entrega dos resultados desses testes quase sempre é muito longo, enquanto segundo o Dr Edmilson Migowski, professor de medicina na UFRJ e presidente do Instituto Vital Brasil, “os testes rápidos em farmácias trarão muitos benefícios. Entre os principais, destaco a redução de preços dos exames, maior acessibilidade e eficiência, pois o interessado terá o exame em mãos sem a necessidade de retornar ao local da coleta”. O diagnóstico precoce dessas doenças permite que o tratamento seja iniciado precocemente, evitando que a doença se agrave e podendo diminuir custos com tratamento e internações. MedLevensohn (21) 3557-1500 www.medlevensohn.com.br
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Tecnologia
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rabalhando com16 lâmpadas UVC de alta potência, responsáveis pela eliminação dos micro-organismos, o Foto UVC de Superfície elimina o uso de produtos químicos no processo de esterilização. O equipamento tem por objetivo diminuir em até 99% os micro-organismos presentes, como fungos, vírus e bactérias, reduzindo substancialmente as taxas de contaminações e infecções hospitalares. De fácil utilização, basta posicionar o equipamento no local a ser esterilizado e ligar o sistema. Em 10 min o processo está concluído. A lâmpada UVC em funcionamento libera ondas de 253 nm de comprimento de onda, que corresponde
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à faixa mais letal para os micro-organismos, por produzir um dano fotoquímico Às suas moléculas de DNA. Seu uso é indicado em qualquer ambiente e superfície, pois age inclusive nas frestas, e o ambiente fica liberado imediatamente após o uso. O equipamento é móvel, não gera umidade, nem danifica superfícies e dispensa treinamentos específicos para o uso. Conta com quatro sensores de segurança para utilização da radiação UVC e pode ser utilizado em diversos setores do ambiente hospitalar. Medinovação (35) 3622-1728 www.medinovacao.com.br
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Atualidades
Camas e mobiliário hospitalar
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eficiência e sucesso de um tratamento médico-hospitalar passa indubitavelmente pelo conforto do paciente e seus acompanhantes. Mas passa também pela ergonomia, praticidade e benefícios que as ferramentas e equipamentos podem trazer. No caso das camas e móveis
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hospitalares, isso fica cada vez mais evidente e é sempre um dos segmentos que traz grande número de novidades. As camas e móveis do passado, antiquados e de difícil manutenção e higienização foram substituídos por peças com design moderno, ergonômico e fabricados com materiais de elevada resistência, e que permitem o uso nos diversos setores do estabelecimento,
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como salas de cirurgia, diagnóstico por imagem, entre outros. A ergonomia deve ser um aspecto primordial, tanto do ponto de vista do paciente quanto do profissional. Os modelos atuais, em especial de camas e carrinhos devem estar alinhados a estes conceitos. A praticidade do uso do equipamento e o conforto que ele oferece ao paciente tem importância altíssima na recuperação,
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Atualidades
pois além da comodidade, há o componente da facilitação dos procedimentos. Os móveis também devem estar de acordo com os modernos conceitos de humanização, pois o ambiente hospitalar em si já é um fator gerador de stress para o paciente. Os novos conceitos de atenção médica preconizam que quanto mais próximo do ambiente doméstico o paciente estiver, melhor e mais rápida a sua recuperação. Neste sentido, móveis hospitalares mais leves, bonitos e aconchegantes remeterão o usuário a um ambiente harmonioso, facilitando sua recuperação. A escolha por modelos em cores leves e claras, sem dúvida contribui para a composição de uma ambiente mais ameno. Naturalmente, a facilidade de uso pela equipe também deve ser considerada. Hoje, todos os móveis são dotados de rodízios para sua fácil locomoção. Estes devem ser silenciosos e fabricados em materiais que produzam a menor intensidade de ruídos possível, e também que não deixem marcas no piso. É importante que todos sejam revestidos com materiais que permitem a fácil
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higienização, e/ou que sejam revestidos com materiais com tratamento antibacterianos, importante para o combate às contaminações cruzadas. Entre os exemplos de móveis pode-se citar: BK Hospitalar – Mesa de exames com gabinete: Apresentando leito estofado em espuma com revestimento em courvin de alta qualidade, a mesa possui cabeceira regulável por meio de cremalheiras. Seu gabinete em MDF possui 3 portas e 4 gavetas, e como acessórios, pode incorporar suporte para lençol hospitalar e para soro. Hospimetal – Cadeira para hemodiálise: Contando com apoio para os braços com extensão em todo antebraço, eleváveis com regulagem de altura, côncavos e acolchoados com revestimento em courvin, a cadeira possui leito dividido em 3 partes sendo, dorso, assento e pernas e estofado anatômico em espuma D-33, com o mesmo revestimento. Incorpora um sistema de acionamento dos movimentos por motores elétricos com controle remoto a fio.
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“Os móveis também devem estar de acordo com os modernos conceitos de humanização, pois o ambiente hospitalar em si já é um fator gerador de stress para o paciente”
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Entrevista
Coren-SP: uma instituição comprometida com a qualidade da assistência em saúde Fabíola Mattozinho nos fala sobre os desafios e importância da enfermagem na saúde
Revista HOSP: Como surgiu o Coren? Fabíola de Campos Braga Mattozinho: O Coren-SP foi criado em agosto de 1975, como uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Trabalho, em cumprimento à lei 5.905/73 que estabeleceu o sistema Cofen/Coren. HOSP: Quais as principais diretrizes do Conselho? FCBM: Segundo a lei, os conselhos de enfermagem são órgãos disciplinadores do exercício da profissão, assegurando que ela seja exercida por pessoas legalmente habilitados. Trabalhamos para garantir o respeito ao Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, a qualidade da assistência e o cumprimento da Lei do Exercício Profissional. Atualmente defendemos algumas bandeiras que consideramos fundamentais para o cumprimento destas diretrizes, como a formação de qualidade, repudiando o Ensino a Distância; a implantação da jornada de 30 horas semanais nos municípios, por meio de estudos de dimensionamento; MAR-ABR/17
o combate à violência praticada contra os profissionais de saúde; a defesa do SUS, por mais investimentos e melhores condições de atendimento nas instituições públicas; além da regulamentação do exercício da enfermagem em áreas como a forense e Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Acreditamos que essas questões, entre outras, são fundamentais para garantir condições adequadas para o exercício profissional e, consequentemente, proporcionar uma assistência de qualidade para os usuários dos serviços de saúde. HOSP: Quais são, em sua opinião, os maiores desafios da Enfermagem? FCBM: A conquista da devida valorização e reconhecimento é um grande desafio. Estamos ao lado do paciente 24 horas por dia e assistimos o ser humano desde o momento do nascimento até a morte, porém ainda temos um longo caminho para vencer a nossa condição de invisibilidade social. Estamos a cada dia assumindo novos papéis que são fundamentais para a manutenção da vida e garantia do acesso à saúde digna, a exemplo do Suporte Intermediário de Vida (SIV), no qual os enfermeiros estão assegurando o atendimento pré-hospitalar, garantindo que as ambulâncias atendam situações de emergência, mesmo na ausência do médico. Portanto, fazemos a diferença em todos os níveis
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da assistência, mas ainda é preciso avançar no contexto ético-político e no empoderamento e união da categoria. A atual gestão do Coren-SP está incentivando essa mudança de postura da enfermagem, por acreditarmos que este é o melhor caminho para alcançarmos a valorização e melhores condições para o exercício profissional. HOSP: Como a senhora enxerga o papel da enfermagem na saúde pública, quais os campos de maior atuação do profissional? FCBM: A enfermagem é fundamental no SUS e está presente em todos os campos de atuação, desde a atenção básica até a alta complexidade. A participação desses profissionais na Estratégia de Saúde da Família, que tem como base as consultas domiciliares nos municípios, é um exemplo, tendo em vista que eles protagonizam ações de prevenção, conscientização e assistência. Da mesma forma, a enfermagem tem sido imprescindível na garantia de Atendimento Pré Hospitalar (APH), como mencionei anteriormente. Na ausência de médicos, são os enfermeiros que estão garantindo o acesso a esse tipo de serviço. Além disso, há muitas iniciativas e projetos inovadores idealizados pela enfermagem que têm contribuído para a integralidade, universalidade e equidade do SUS. HOSP: O trato com familiares é um ponto importante das funções do enfermeiro. Como é o preparo da equipe para essa função? FCBM: O envolvimento dos familiares no processo de segurança do paciente e no tratamento como um todo é fundamental para a garantia de uma assistência de qualidade e humanizada. O Coren-SP defende esse modelo de integração e procuramos disseminar o tema e boas práticas a ele relacionadas em nossas atividades de aprimoramento, palestras e eventos. HOSP: As tecnologias de uso em saúde mudam muito rapidamente. Hoje em dia essas ferramentas estão presentes em todas as áreas e a enfermagem não ficou de fora. Pode nos falar um pouco sobre esses avanços? FCBM: A incorporação da tecnologia
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Entrevista
no cotidiano da enfermagem tem proporcionado avanços na assistência. Muitas instituições utilizam sistemas informatizados, que auxiliam na gestão de pacientes, no processamento e armazenamento de informações, cruzamento de dados, geração de indicadores, prescrição de medicamentos, entre outras práticas. Esses fatores estão contribuindo para a segurança do paciente e a melhoria da comunicação entre profissionais e as equipes. A tecnologia também tem auxiliado muito na formação, com equipamentos de simulação realística, permitindo que os alunos vivenciem a teoria em aulas práticas. HOSP: Na sua opinião, quais são atualmente as maiores dificuldades enfrentadas pelo profissional de enfermagem? FCBM: Um dos grandes desafios da enfermagem é a valorização. Por ser uma profissão majoritariamente feminina, sofre as consequências da discriminação de gênero, que ainda persiste no mercado de trabalho e que se reflete na disparidade salarial em relação aos homens, na dificuldade para a conquista do reconhecimento e a vulnerabilidade em relação à violência. Somos o maior contingente
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profissional da área da saúde, porém é preciso que a sociedade compreenda a nossa importância e o quanto fazemos a diferença na assistência. Para isso, é importante reforçarmos a discussão do contexto ético-político e ocuparmos os espaços de gestão e de poder. Somente com esta mudança de postura e a união da categoria venceremos dificuldades como melhores condições de trabalho e valorização salarial. HOSP: Que conselhos a senhora daria para aqueles profissionais que ingressam agora na profissão? FCBM: Que eles tenham a consciência de que a enfermagem é um dos pilares da assistência em saúde e da importância que a nossa profissão tem na sociedade. Cientes de seu valor, os novos profissionais devem ser questionadores e protagonistas em suas áreas de atuação, lutando para que as diretrizes para um atendimento de qualidade se concretizem, seja na assistência direta, nas áreas gerenciais, educacionais ou de pesquisa. Temos ciência das dificuldades enfrentadas no cotidiano profissional, mas com união e empoderamento temos condições de transformar a realidade em que estamos inseridos.
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HOSP: Há algum outro aspecto que queira abordar que não tenha sido tratado? FCBM: A formação é um tema muito importante. É preciso assegurar a qualidade dos cursos, para garantir uma assistência de qualidade e segura. Por isso, estamos aproximando o diálogo com as instituições de ensino e também participando ativamente dos debates sobre o Ensino à Distância, repudiando essa modalidade para a área da saúde. Também estamos discutindo a necessidade de formação específica para determinados campos de atuação, como a enfermagem forense e o APH. Nos últimos anos, valorizamos muito o aprimoramento constante dos profissionais, por meio de eventos sobre temas específicos, das atividades do Coren-SP na Educação e da publicação de manuais, oferecidos gratuitamente aos profissionais. Fabíola de Campos Braga Mattozinho é formada em Enfermagem pela Universidade Católica de Santos, Mestre em Ciências pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo – EEUSP e atual presidente do Coren-SP.
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Gestão
Lavanderia Hospitalar: muito além da limpeza
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onstituindo um dos ser viços de apoio ao atendimento em saúde, a lavanderia hospitalar é o local onde são processadas todas as roupas utilizadas na instituição, e responsável pela sua distribuição, em impecáveis condições de conservação e higiene para todos os setores da unidade. As roupas utilizadas nos serviços de saúde incluem lençóis, fronhas, cobertores, toalhas, colchas, cortinas, roupas de pacientes, compressas, campos cirúrgicos, propés, aventais, gorros, dentre outros. Deve-se lembrar que o processamento desses itens, por conter grande carga de material infectante proveniente dos procedimentos medico-hospitalares, tem uma sistemática distinta e requer cuidados especiais diversos de uma lavanderia comum. A roupa proveniente dos serviços de saúde dividem-se em: Roupas Sujas: são todas as peças retiradas do paciente, independente do grau de sujidade, e que devem ser consideradas de risco potencial de contaminação. Roupas Contaminadas: são aquelas peças provenientes de pacientes com doenças
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transmissíveis, que apresentam importância na cadeia epidemiológica. Roupas Instáveis ao Calor: são aquelas feitas de fibras têxteis que podem ser danificadas por temperatura excessiva. O planejamento de uma lavanderia hospitalar depende de suas funções, da complexidade das ações e instalações e da sua localização. Independentemente do seu tamanho e capacidade, deve ser planejada, instalada, organizada e controlada com o mesmo rigor dispensado aos demais setores do hospital. Para esse planejamento, é indispensável uma equipe multiprofissional, composta por arquiteto, engenheiro, enfermeiro, profissionais de controle de infecção e de segurança e saúde no trabalho, dentre outros. Tendo em vista o caráter contaminante das roupas hospitalares, uma das medidas mais importantes adotadas nas lavanderias de serviços de saúde para o controle das infecções, foi a instalação da barreira de contaminação, que tem por objetivo separar a lavanderia em duas áreas: área suja (considerada contaminada) – utilizada para separação e lavagem; área limpa – utilizada para acabamento e guarda. A eficácia da barreira de contaminação está diretamente relacionada ao uso das lavadoras de desinfecção, que possuem duas portas de acesso, uma para cada área. Essa barreira pode também ser dotada de visores, que facilitam a comunicação e o controle. Outro aspecto importante é determinar o volume do serviço e, consequentemente, o tamanho da lavanderia, que permitirá
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dimensionar o maquinário necessário. Para se determinar quantidade exata e o peso da roupa é preciso saber o número total de leitos do hospital e sua taxa de ocupação. Há que se levar em conta também o tipo de hospital ou suas finalidades, a frequência de troca de roupa dos leitos e o volume de roupa usada pelos vários setores. Após esses levantamentos, os equipamentos são adquiridos e, em geral são: lavadora, centrífuga ou extratora, calandra, secadora, prensa, ferro elétrico (eventualmente), balança, máquina de costura e carros de transporte. Evidentemente, a escolha desses equipamentos deve também levar em consideração o uso racional de água e energia, que são importantes geradores de custos na gestão de uma unidade de saúde. De elevada importância também é a aquisição dos produtos químicos para a lavagem, que são detergentes, sabões, branqueadores ou alvejantes e acidulantes. Aqui, também valem as avaliações para a escolha de produtos com menor impacto ambiental. Finalmente, e não menos importante, é o estabelecimento de uma equipe que seja altamente treinada, consciente da importância do serviço desenvolvido no setor, e seu papel nos programas de controle de infecção hospitalar. Entre os fornecedores de equipamentos para lavanderia temos a Maltec, Suzuki, Electrolux, Alliance Laundry, Delav, Gisbau, entre outros. Para os produtos químicos há a Diversey, Ecolab, Indeba, Nippon, Johnson.
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