Ano 25 - Nº 279 - JUL-AGO/2019
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Hospital Leforte: a excelência na saúde em expansão
Opinião: CBA Acreditação – qualidade é o caminho
Tecnologia: a história das bombas de infusão
Especial Pós Hospitalar: veja o que foi destaque a partir da página 14
Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahosp.com.br (11) 3835-4255
PORQUE TECNOLOGIA E QUALIDADE são essenciais aos serviços de saúde
HOSP - Suprimentos e Serviços Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: BMF Gráfica e Editora Tel.: (11) 3658-4500
O segmento de saúde, como todos os outros setores da economia, vem experimentando uma mudança de paradigmas nas suas mais distintas áreas. Isso acontece porque os avanços tecnológicos vêm trazendo novidades cada vez mais elaboradas, e ainda assim, essenciais e amigáveis, para possibilitar a melhor compreensão pelos profissionais envolvidos, levando ao objetivo final, que é um serviço com qualidade e humanizado. Nessa ótica, a Feira Hospitalar, em sua 26ª edição, foi literalmente um show a parte. Os visitantes puderam entrar em contato com as tecnologias mais modernas e ainda assim de fácil utilização, que permitem aos médicos, gestores e todos os outros profissionais da cadeia da saúde oferecer o serviço ao qual a população tem direito. Veja no especial pós feira o que foi destaque. E por falar em qualidade, nesta edição entrevistamos Heleno Costa Junior, que nos falou sobre a CBA Acreditação, suas diretrizes, valores e objetivos para auxiliar as entidades de saúde a oferecer atendimento médico-hospitalar de excelência. E como tecnologia é essencial nesse processo todo, acompanhe a matéria que trata do uso da inteligência artificial em saúde, com as explanações do CEO da Nexo AI, Diego Figueiredo. Ou o artigo da Memeds sobre a importância e benefícios da prescrição eletrônica. Conheça ainda o perfil da Dra Ana Hoff, seu idealismo e perseverança em busca do conhecimento que a levou a ser um dos maiores expoentes em oncologia no Brasil. Então, mãos à obra e boa leitura! Entidade da Capa: Hospital Leforte
Diretora Responsável:
CONVITE
Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255
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A revista HOSP quer a sua participação: opine, indique temas, seções, tudo que poderia deixar a revista ainda mais aprimorada para a sua rotina: redacao@revistahosp.com.br. Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.
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SUMÁRIO
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Heleno Costa Junior: CBA Acreditação aposta em educação e aprendizado
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Opinião
Entidades de Saúde Brasil: Grupo Leforte investe em expansão Mundo: American Hospital Dubai
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Inspiração
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Facilities
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Atualidades
Uma Médica: Dra. Ana Hoff – paixão pela engenharia genética
Gestão de facilities em saúde
Especial Hospitalar: Conheça o que fez sucesso no evento
Tecnologia B Braun: a história das bombas de infusão Inteligência artificial a favor da medicina
Enfermagem
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Desafios da equipe
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Aliados na luta contra a infecção hospitalar Prescrição médica digital
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Opinião
Acreditação Hospitalar: muito além de uma certificação no Brasil, com o objetivo de se implementar a lógica de um programa de acreditação, baseada no modelo americano da The Joint Commission. Como ação final, em junho de 1998, foi então definida a criação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), que dois anos após, em 2000, firmou um acordo de acreditação internacional conjunta, já firmado com a nova subsidiária da empresa americana, a Joint Commission International (JCI), criada em 1999 para atuar fora do mercado americano de saúde. HP: Quais são suas principais diretrizes? HCJ: Desenvolver a educação e o aprendizado acerca da melhoria da qualidade e da segurança assistencial, por meios de conceitos e princípios mundialmente aceitos e atestar o reconhecimento de excelência assistencial, tendo como requisitos os padrões internacionais de acreditação aplicados pela JCI.
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m tempos em que, a cada instante, a qualidade de um serviço é posta a prova, gestores de todos os segmentos da economia vêm buscando formas reconhecidas de implementar, manter e reconhecer a qualidade em suas instituições. Na saúde, essa busca é tão importante quanto, e torna-se cada dia mais necessária. A Revista HOSP entrevistou o superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), Heleno Costa Junior, para discutir o assunto. Acompanhe: Revista HOSP: Como surgiu o Consórcio Brasileiro de Acreditação?
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Heleno Costa Junior: Surgiu a partir da aproximação de um grupo de profissionais com a proposta, ainda em 1992, de buscar métodos para implementar melhorias de qualidade na área de saúde, sendo então identificada a oportunidade de conhecer a metodologia de acreditação, que, naquela altura, já estava sendo aplicada em diferentes países do mundo. Esse grupo, que incluía representantes de instituições relevantes no cenário brasileiro, como o próprio Ministério da Saúde, a Academia Nacional de Medicina, o Colégio Brasileiro de Cirurgiões, o Instituto de Medicina Social da UERJ e posteriormente da Fundação Cesgranrio, avançou nas discussões e na oportunidade trazer para o Brasil, a experiência da The Joint Commission que já atuava há mais de 50 anos nos Estados Unidos. Com o avanço desse processo, deu-se a proposição de criação de uma entidade
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HP: Como são definidas as competências a serem avaliadas numa acreditação de saúde? HCJ: São definidas a partir dos padrões e requisitos, enunciados como elementos de mensuração, constantes dos manuais de acreditações da JCI. Os padrões estão compostos em conjuntos de macroprocessos que explicitam as competências esperadas nas diferentes áreas e procedimentos realizados durante o cuidado assistencial, assim como na gestão dos serviços, de acordo com o perfil e a complexidade de cada instituição de saúde. Entre esses macroprocessos, também chamados de capítulos, podemos exemplificar o acesso e a continuidade do cuidado, os direitos e responsabilidades dos pacientes e familiares, a gestão e o uso de medicamentos, a gestão da qualidade e da segurança, as estruturas de governança e lideranças, a educação e qualificação
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Opinião
dos profissionais, a segurança dos equipamentos e das instalações, a gestão de informações clínicas e a prevenção e o controle de infecções. HP: Quais serviços podem ser avaliados? HCJ: Podem ser avaliados distintos perfis e naturezas de serviços públicos ou privados, incluindo: hospitais (gerais, de especialidades, universitários), ambulatórios (gerais, de especialidades, de diagnósticos ou de serviços específicos). unidades de cuidados prolongados, de cuidados domiciliar, de atenção primária e de transporte médico. O CBA, mediante manuais específicos, também avalia operadoras de planos de saúde e organizações sociais de saúde. HP: Qual a importância desta ferramenta para os pacientes? HCJ: A implementação de melhorias e aprimoramentos a partir da introdução dos padrões e requisitos do programa de acreditação, que acontece de forma planejada e estruturada, permite que os processos e procedimentos assistenciais alcancem patamares de desenvolvimento efetivos, que repercutem no melhor nível do cuidado prestado ao paciente. A adoção de práticas com base em experiências internacionais, reconhecidamente válidas, favorece uma evolução contínua das melhorias, uma vez que as instituições, obrigatoriamente, precisam revalidar os selos de acreditação, a cada três anos, tendo sempre como foco central, a segurança da assistência prestada ao paciente. HP: Quais as vantagens para uma instituição de saúde no uso deste sistema? HCJ: Uma instituição de saúde acreditada, no momento da obtenção de um selo de acreditação, assume publicamente, um compromisso de oferecer uma assistência diferenciada, buscando sempre evoluir nos seus níveis de excelência. A introdução dos padrões e seus requisitos, permite uma reorganização e consequente aperfeiçoamento de seus processos, não somente de cuidado diJUL-AGO/19
reto ao paciente, mas também da gestão de suas estruturas e serviços, aplicando componentes de avaliação e monitoramento contínuos de seus resultados, que passam a ser reavaliados, de forma evolutiva, a cada ciclo de renovação do selo de acreditação. HP: Como funciona o programa? HCJ: O programa inicia a partir da opção de uma instituição de saúde em buscar a acreditação, uma vez que o processo é de caráter voluntário. A partir da negociação, define-se então um projeto de educação e de preparação, tendo como foco as lideranças e profissionais da instituição, acerca do manual, dos padrões e dos procedimentos aplicáveis pela metodologia de acreditação. Nesse período inicial, a instituição é submetida a avaliações educativas e simuladas, realizadas por profissionais especializados, para introduzir os métodos de avaliação externa, previstos pela metodologia. Nessas fases de educação e de preparação são designados profissionais especializados do CBA, chamados de educadores, que acompanham cada projeto, em cada instituição que ingressa no programa. Após essas fases, e por decisão da própria instituição, essa solicita a avaliação oficial de acreditação à JCI, que define então uma data e uma equipe para a atividade e há, por fim, uma decisão de acreditação, baseada em regras e pontuação estabelecidas pela própria JCI. Existe a obrigatoriedade de renovação do status de acreditação a cada três anos. HP: Como surgiu a parceria com a Joint Commission Internationale a ISQua (The International Society for Quality in Health Care)? HCJ: A parceria com a JCI foi estabelecida logo a seguir à criação do CBA, no ano de 2000, por meio de um acordo de associação, que permite a utilização de métodos, princípios, manuais e produtos aplicados pela JCI, em instituições de saúde no Brasil. Essa parceria foi concluída a partir de negociações, treinamentos de profissionais nos Estados Unidos e no Brasil, permitindo verificar e validar a
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qualificação e a competência da direção e da equipe do CBA em desenvolver e aplicar o programa de acreditação, nos mesmos moldes da Jont Commission. Esse acordo permanece até os dias atuais, mediante renovações periódicas e a continuidade dos treinamentos de profissionais e outras atividades comuns entre as empresas, como simpósios e seminários internacionais, No caso da ISQua, a parceria se construiu ao longo de participações de profissionais do CBA em atividades e grupos de trabalho dessa instituição. Exemplos são a participação no conselho e no comitê de acreditação e a presença constante nos congressos anuais realizados pela ISQua, entre os quais, o realizado no Rio de Janeiro, no de 2015. A partir desses encontros e objetivos comuns entre as empresas, em maio deste ano, foi firmada a parceria para a oferta de cursos online, com conteúdos para formação de especialistas internacionais em temas como cuidados centrados e experiência do paciente, assim como em fundamentos e métodos de avaliação externa. Os cursos serão oferecidos com tradução em português, por meio da plataforma digital da Medportal, acompanhada por tutores experientes nos temas e os certificados emitidos diretamente pela ISQua, podendo ser realizados em caráter individual ou grupos in company. HP: Em termos de gestão pública da saúde, quais os benefícios para o Governo, enquanto gestor de serviços de saúde? HCJ: Um dos principais pilares do programa de acreditação, que está definido como um dos capítulos ou macroprocessos dos manuais JCI, é a estrutura de governança, liderança e direção das instituições de saúde. O conjunto de padrões e de requisitos que compõem esse capítulo, definem que deve haver o efetivo estabelecimento de documentos normativos, políticas, processos e procedimentos, a partir dos quais se verificam as evidências práticas de planejamento estratégico, da construção de orçamentos, da criação de linhas consistentes de autoridades e responsabilidades, a utilização de métodos de monitoramento
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Opinião
contínuo de resultados clínicos e gerenciais, entre outras práticas. Dessa forma, as instituições públicas que ingressam no programa de acreditação, podem se beneficiar de instrumentos e elementos que, regularmente, são somente aplicados na gestão privada ou particular, que também, em geral, apresentam melhores resultados e processos no atendimento aos usuários do sistema de saúde. HP: Quais as exigências para se iniciar um processo de acreditação? HCJ: As principais exigências estão relacionadas ao devido cumprimento de leis, regulamentos e normas para o estabelecimento e o funcionamento de uma instituição de saúde e de seu conjunto de serviços, conforme o perfil e a complexidade. No Brasil os principais órgãos de controle e que definem publicam normas para a construção e o funcionamento de estabelecimentos de saúde, são o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (ANS). Sem que
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esteja devida e regularmente habilitada e licenciada, uma instituição não pode ser candidata ao programa de acreditação. De outro lado, uma questão também relevante, por se tratar de um processo voluntário de adesão, é o fato de que as principais lideranças da instituição estejam cientes e sensíveis aos objetivos do programa e às necessárias mudanças e investimentos que devem ser feitas ao longo do processo de educação e de preparação, até que se obtenha o selo de acreditação. A obtenção desse selo, deve ser uma consequência de implantação consistente de melhorias na qualidade e na segurança do cuidado prestado diretamente ao paciente e não somente a ideia e a imagem de um certificado “simbólico” pendurado em uma parede. HP: O CBA tem parcerias com entidades de ensino e pesquisa? Se sim, quais? HCJ: O CBA, ao longo de sua existência, desenvolveu parcerias com instituições de ensino, como a PUC/RJ, o Instituto de
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Ciências da Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz/SP e mais recentemente o Instituto Dona Helena de Ensino e Pesquisa/SC, entre outros, para promoção de cursos de formação em áreas de pós graduação. Nessa nova etapa de renovação, o CBA buscará novas formas e tipos de parceria, visando ampliar e aprimorar as oportunidades e a capacidade de fornecer conhecimento e aprendizado diferenciado e qualificado, relacionado com conteúdos associados à melhoria da qualidade e segurança em saúde e acreditação. Heleno Costa Junior é Superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA). Mestre em Avaliação de Sistemas pela Fundação Cesgranrio/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); especialista em Administração Hospitalar pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em Acreditação Internacional pela Joint Commission International (JCI).
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Vem aí o Healthcare Innovation Show, nos dias 18 e 19 de setembro, no São Paulo Expo Participe do próximo evento e continue se atualizando com os principais líderes do setor da Saúde. Em 2 dias de imersão em conteúdos extremamente selecionados, 2400 profissionais puderam perceber na última edição do HIS que o futuro já chegou. Mais de 150 palestrantes demonstraram como a constante atualização faz total diferença nas áreas de inovação, tecnologia, empreendedorismo, negócios, finanças e muito mais. Além de muito conteúdo, 55 expositores apresentaram suas novidades em um ambiente totalmente diferenciado e propício para a geração de negócios. Confira os Congressos que farão parte desta edição e garanta sua presença:
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Promoção e Organização
Especial Pós Hospitalar
Hospitalar: um evento que supera as instabilidades do mercado
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cidade de São Paulo foi mais uma vez palco de um mega evento direcionado para o setor da saúde: recebeu a 26ª edição da Feira Hospitalar, o maior evento deste segmento na América Latina. Foram quatro dias de uma programação bastante extensa e intensa também, que colocaram à disposição dos visitantes o que há de mais moderno, delineou as tendências e inovou com novos espaços para palestras e demonstrações. Ao todo, o Expo Center Norte recebeu cerca de 90 mil visitas profissionais buscando ampliar seus conhecimentos através dos 36 eventos si-
multâneos, entre congressos, fóruns, palestras e workshops, e nas novidades apresentadas por mais de 1.200 marcas expositoras, nacionais e internacionais. Esta edição foi a primeira realizada sob a nova gestão, à cargo da Informa Markets, e que teve como tema central a “Experiência e Engajamento do paciente”. Segundo a Dra Waleska Santos, fundadora do evento, “a ideia é fazer uma abordagem de negócio, que se reflete nos negócios ao longo do ano. Em paralelo, estamos trabalhando em projetos que serão desenvolvidos com mais força para 2020, e esperamos grande crescimento e investimento nas áreas de estrutura, equipamentos, tecnologia e conhecimento em toda a rede hospitalar e de serviços de saúde”, explica a executiva. Este ano, a feira contou com expositores internacionais provenientes de
40 países, dos quais cinco pela primeira vez: Singapura, Arábia Saudita, Áustria, Tunísia e Suécia. Marco Basso, CEO da Informa Markets, se mostra otimista com relação ao mercado: “Mesmo em meio a um período ainda incerto na macroeconomia do país, a Hospitalar mostrou a pujança do setor de saúde, e veio coroar o portfólio de eventos da Informa. Temos planos de produtos e novidades para que o evento siga crescendo cada vez mais, e como parte desse projeto a edição 2020 da Hospitalar será realizado no pavilhão da São Paulo Expo”, antecipou. Entre as áreas que devem receber atenção adicional no evento em 2020 estão a de Reabilitação, Atenção Domiciliar, Tecnologia e Facilities, e o incremento de instâncias de conteúdo e networking, enfatizando o aspecto gerador de negócios da Hospitalar. “Estar na Hospitalar é
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Especial Pós Hospitalar
chave para os principais players do mercado, uma vez que é nela que toda a cadeia é impactada com soluções e novidades que farão a diferença no tratamento e assistência ao público, seja via atendimento público ou privado”, avalia Rodrigo Moreira, Diretor de Estratégia da Healthcare Business Unit, da Informa Markets, informando que o evento chega a representar de 30 a 40% das vendas anuais de parte significativa dos clientes participantes. Um dos pontos altos do evento foram as premiações destinadas a salientar trabalhos e ações de relevância no segmento. Foram reconhecidos o trabalho da cardiologista pediátrica Rosa Célia Pimentel Barbosa, fundadora do Pro Criança Cardíaco, e os bombeiros de Brumadinho. Houve também o prêmio entregue os hospitais que fazem o uso eficiente de informações e tecnologia para melhorar a qualidade da saúde e dos cuidados, bem como a segurança do paciente.
As principais características desse equipamento são a segurança e simplicidade. O sistema de proteção contra fluxo-livre reduz as chances de superdosagem (segurança). Já o sistema operacional facilita a utilização intuitiva do profissional de saúde, reduzindo o tempo gasto com treinamentos (simplicidade). Mesmo durante as trocas de turno e para os profissionais que estão iniciando suas atividades nas instituições terão seus trabalhos facilitados pela simplicidade de uso do equipamento. A Compact Plus garante a vedação contra a entrada de líquidos em qualquer situação, permitindo a desinfecção do equipamento sem que haja danos no mesmo. Seu display colorido permite classificar os medicamentos, e o dispositivo conta ainda com um sistema de rastreabilidade que permite ao profissional de saúde realizar a busca dos últimos 1500 eventos e uma biblioteca de fármacos capaz de armazenar 3 mil fármacos. Para cada paciente e para cada caso dentro de um hospital, existe um protocolo a ser seguido para a terapia infusional, principalmente nos casos de internações pós-cirúrgicas ou da UTI. Seguir estes protocolos faz parte do cuidado e da rotina de trabalho dos profissionais de saúde que buscam promover a recuperação rápida e efetiva do paciente. Com o sistema de rastreabilidade é possível descobrir e minimizar erros dentro de um cenário. Outro aspecto bastante considerado para o desenvolvimento do produto é a questão da segurança tanto do paciente quanto dos profissionais. B Braun – 0800 022 7286 – www.bbraun.com.br
Veja algumas empresas que foram destaque do evento: B Braun: pioneira nas tecnologias de
infusão automática no Brasil, a empresa trouxe para a feira a primeira bomba de infusão com IP , a bomba Compact Plus. Esta nova geração foi desenvolvida para atuar nas terapias de infusão contínua e suprir a necessidade de otimização dos processos dentro dos hospitais. Entre os principais atributos do produto estão: proteção de líquido IP 34 que a torna totalmente blindada a líquidos, biblioteca de fármacos, rastreabilidade, além do display colorido, do manuseio intuitivo, e do sistema de redução de erros na dose.
Dräger: em seu estande a empresa reproduziu o dia a dia dos
ambientes hospitalares, como o centro cirúrgico, UTIs – adulto e neonatal – e área de emergência, com todos os dispositivos e serviços oferecidos para alcançar melhores resultados clínicos e operacionais. O objetivo foi de apresentar às entidades de saúde soluções que lhes permitam melhorar seus resultados clínicos, gerenciar de custos do atendimento, garantir a satisfação do corpo clínico e melhorar a experiência do paciente. A empresa oferece, assim, soluções completas que vão desde o fornecimento de equipamentos, peças e acessórios originais, até contratos de serviços que possibilitam um melhor gerenciamento da base instalada, o que aumenta a eficiência operacional e a rentabilidade das instituições. Além disso, são disponibilizadas soluções em garantia estendida, manutenção preventiva e corretiva foram aprimoradas para melhor atender às necessidades do mercado e otimizar o fluxo do hospital. Agora é possível contar com entrega programada de acessórios originais incluídos nesses opcionais de serviço. Dräger – (11) 4689 4900 – www.draeger.com
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edição do evento foi o expansor de pele para grandes queimados, que utiliza a tecnologia de micro-enxertos (Meek), desenvolvido pela Humeca. O dispositivo, que aguarda a finalização dos trâmites para a obtenção do registro definitivo da Anvisa, permite a expansão da pele, retirando um mínimo de tecido do paciente e prepara micro-amostras que são aplicadas numa gaze plissada, gerando uma lâmina que contem 196 quadrados de 0,4x0,4 mm com espaçamento de 0,3 mm entre eles, o que significa aumentar a amostra original em até 9 vezes. Isso permite uma ampliação da área tratada, a partir de uma menor amostra inicial de tecido saudável, de forma que a remoção de área doadora do paciente é consideravelmente menor. A deposição dessa tela sobre a área afetada estimulará o desenvolvimento de nova camada de tecido. A técnica também favorece expressiva redução do quadro de dor, por promover uma maior proteção da área afetada, reduzindo a exposição dos terminais nervosos. Após
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a aplicação das placas de gaze com a pele estendida, a região da queimadura é coberta com ataduras e fechada. Dois dias depois já há um significativo crescimento de tecido de granulação na área afetada. Outro benefício dessa tecnologia é a acentuada redução do risco de infecções. EFE Consultoria – (81) 4009-9900 – www. efe.com.br
Stefanini: uti-
lizando a inteligência artificial, a empresa apresentou duas soluções para o segmento de saúde: a solução Stefanini Health Clinical Intelligence, é uma ferramenta de inteligência que analisa dados segundo modelos estatísticos e de análise preditiva para calcular, por exemplo, quanto tempo um paciente ficará internado na UTI ou qual deles tem maior probabilidade de agravamento do quadro clínico. São previsões que facilitam o planejamento e elevam a qualidade dos serviços. A solução também gera indicadores, com percentuais de incidência de patologias, monitora dados de cada paciente internado e pode enviar alertas clínicos sobre a condição de cada paciente ao médico encarregado, que pode monitorar seus pacientes por aplicativo, a partir do celular. Outra tecnologia apresentada é o Stefanini Health Tracking, que é uma ferramenta de escalas médicas e de profissionais da área de saúde. As duas tecnologias buscam auxiliar no processo de gestão hospitalar, bem como ampliar a qualidade e o acesso às informações do médico. Atentas às necessidades e alterações do mercado, e com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), os hospitais, que possuem uma série de informações sensíveis, terão que rever e adequar seus processos, o que implica em novos procedimentos de segurança e de acesso aos dados do paciente. “A lei precisa ter flexibilidade para atender as necessidades do médico de acessar os dados dos pacientes, ao mesmo tempo em prioriza a privacidade. Os laboratórios e hospitais necessitarão do consentimento dos pacientes para acessarem suas informações, promovendo uma verdadeira mudança de comportamento e um maior empoderamento do cidadão”, afirma Mirna Machado, diretora executiva da Stefanini Health. A empresa também demonstrou sua nova oferta de LGPD para atender as principais demandas do setor de saúde. Ela opina que existe muito a ser feito utilizando tecnologias como inteligência artificial, robotização, técnicas de machine learning, realidade virtual blockchain no setor, e que JUL-AGO/19
esta solução torna o processo mais seguro e reduz vulnerabilidades, na medida em que as pessoas não conseguem manipular os dados. A inteligência artificial pode ajudar no engajamento do próprio paciente e de sua família, que passam a ter uma visão geral do que está acontecendo, como, por exemplo, o que já foi prescrito pelo médico durante uma internação. Mas o uso de todos estes benefícios depende de uma mudança de cultura para o melhor usufruto dessas tecnologias. Stefanini – (19) 38678800 – www.stefanini.com
TS Shara: presente no
mercado há 29 anos, a empresa é especializada na fabricação de nobreaks e estabilizadores. Participando pela primeira vez no evento, seus produtos são indicados para aplicação nos mais diversos segmentos, e a estrela na feira foi o estabilizador de 300 Kva , indicado para uso em aparelhos como tomógrafos e ressonância magnética. De fabricação nacional e atendendo a qualquer tipo de voltagem, o Tryon on-line de dupla conversão foi concebido com tecnologia de ponta para conversão de energia em alta frequência, utilizando processador DSP e blocos IGBT inteligentes. As baterias oferecem longos tempos de autonomia, por serem de longa duração e alta-confiabilidade também devido à eficiente recarga inteligente. O display frontal interativo permite monitorar e configurar todos os eventos e medidas importantes ao fornecimento de energia realizado pelo nobreak. Conta com um software de gerenciamento que disponibiliza no computador os eventos e medidas realizados pelo nobreak, gera histórico de eventos e permite executar testes e desligamentos programados do dispositivo e do computador, com salvamento automático de arquivos. O software de gerenciamento é disponibilizado gratuitamente pela empresa e permite gerenciar 24 horas por dia as características e ações do equipamento. TS Shara – (11) 20186000 – www.tsshara.com.br
GE HealthCare: a empresa trouxe uma
completa simulação de um hospital, onde o visitante pode vivenciar a experiência de
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passar por todos os setores, a partir de sua entrada pela emergência, onde conheceu todas as tecnologias disponíveis para esse setor, evoluindo depois para o centro cirúrgico, para os cuidados críticos (UTI), passando também pelo centro de diagnósticos, onde foram apresentadas as diversas tecnologias para essa área. De uma maneira bastante didática e atrativa, o ambiente foi construído de forma a mostrar a conexão entre os diversos setores de um estabelecimento de saúde. Dessa forma, a informação do paciente é guardada de forma absolutamente fiel, estando prontamente disponibilizada para que o usuário dos equipamentos (no caso os médicos e profissionais de saúde), permitindo a melhor tomada de decisão quanto à conduta terapêutica. A empresa salientou em todos os equipamentos sua grande preocupação com o cuidado clínico ao paciente. A empresa apresentou seu sistema de monitorização, destinado a hospitais de pequeno e médio porte. Trata-se de um equipamento flexível, robusto, que pode se conectar a todos os sistemas de gerenciamento e de prontuários eletrônicos. A empresa se esmerou para apresentar diversas tecnologias de ponta. Entre elas destacou-se o software de monitoramento DoseWatch, que controla a quantidade de radiação utilizada em exames de imagem, além de armazenar de forma anonimizada o histórico de exames de cada um dos pacientes. O objetivo é sempre oferecer diagnóstico de qualidade com a menor dose de radiação possível, por isso sua mensuração torna-se tão importante. Já o software Imaging Insights, reúne diversos dados de equipamentos de diagnóstico por imagem e disponibiliza-os de forma consolidada, permitindo que operadores de saúde se concentrem na otimização das eficiências operacionais, na excelência clínica e no crescimento financeiro. Armazena informações como protocolos, tempo médio de procedimento da máquina, radiação emitida, e poder ser utilizado em aparelhos de outros fabricantes. Outro destaque foi o iRemote, solução que permite a realização e o monitoramento de exames de ressonância magnética à distância. Com ele, é possível ter maior controle sobre o desempenho do equipamento, permitindo estabelecer protocolos e procedimentos para a equipe, independente de quem realize o procedimento. O MyGE Healthcare Mobile App é um aplicativo para celulares que permite ao usuário abrir e acompanhar o andamento de todos os chamados técnicos realizados junto a GE Healthcare. Com isso, os proprietários de
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ressonâncias magnéticas com a marca da companhia contam com uma função que emite alertas sobre o uso do equipamento 24 horas por dia, tais como indicativos de tendências de qualidade de imagem e indicadores de desempenho dos sistemas e outros fatores que demonstram seu estado. GE Healthcare – 0800 122 435 – www.gehealthcare.com.br
Philips: nesta edição da Hospitalar os
visitantes puderam conhecer, no estande da empresa, softwares desenvolvidos pela Philips que facilitam o armazenamento do histórico do paciente auxiliam na promoção da atenção integral à saúde em todos os seus níveis de cuidado, o acompanhamento médico e as decisões clínicas. As soluções e os equipamentos de última geração e tecnologia de ponta, na maioria das vezes, são interligados por conexões digitais, alguns equipamentos homecare podem ser acionados pelo celular, por exemplo. No espaço estavam representados diversos setores de um ambiente hospitalar como o de Emergência, Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na ala Emergência, o foco estava nos desfibriladores DFM 100 e HeartStart FRx, no Respirador Mecânico Portátil Trilogy 100 e nos monitores IntelliVue e SureSigns, equipamentos destinados a instituições de pequeno e médio porte, além de consultórios. Já no Centro Cirúrgico, foi implantada uma Central de Monitoramento que simulou o controle de equipamentos como o desfibrilador e os monitores iIntellivue, Avalon e MR400 utilizados em procedimentos cirúrgicos. Equipamentos como o de ressonância, arco cirúrgico e ultrassons de última geração também foram demonstrados durante a feira. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), as estrelas foram os monitores, máscaras e equipamentos como o ventilador de Cuidados Críticos V680 Philips Respironics e o Monitor Philips Efficia. Dentro dos novos critérios de tecnologia, a empresa apresentou a eUTI — uma solução de tele-UTI centralizada e escalonável, que combina tecnologia AV, análise de dados preditiva, visualização de dados JUL-AGO/19
e relatórios avançados para estender recursos críticos de atendimento até a beira do leito, por meio de tecnologia, independentemente do local. Logimente, o software Tasy de gestão em saúde não ficou de fora e teve novas funcionalidades apresentadas, com foco no cuidado integral do paciente. Outra inovação do sistema para hospitais ou clínicas de diagnóstico por imagem está ligada ao atendimento em call center, onde é possível agilizar e reduzir as taxas de Tempo Médio de Atendimento (TMA). Já no software de gestão Tasy para operadoras de planos de saúde, serão demonstradas novidades de mobilidade com o simulador de propostas online. O setor de homecare também não ficou de lado e a empresa apresentou os equipamentos para tratamento de distúrbios do sono. Em destaque estava a linha Dream Family de equipamentos para terapia respiratória, como o Continuous Positive Airway Pressure (CPAP), para apneia do sono, que permite o usuário acompanhar o desempenho da sua terapia por meio do celular ao conectar-se ao aplicativo DreamMapper. A linha de monitores foi representada pelos modelos Efficia CM Series, que possuem bateria de ótima duração e capacidade de armazenamento do histórico do paciente de dois dias. Philips Healthcare – 0800 737 8423 – www.philips.com.br/healthcare
Benner: Outro
participante do evento ligado ao setor de tecnologia, a Benner esteve presente e trouxe para o evento a sua plataforma Benner Conecta, cujo principal objetivo é oferecer um canal único para assegurar uma integração total entre as operadoras de saúde e sua rede credenciada, tornando a comunicação mais ágil e eficiente na hora de autorizar e fechar pedidos e contas médicas, além de melhorar a gestão dos recursos de glosa. De acordo com os executivos da empresa, a auditoria eletrônica simplifica e agiliza o trabalho dos médicos auditores. Além disso, a solução utiliza biometria digital e biometria facial entre suas diversas funcionalidades, que permitem aumentar ainda mais a garantia de segurança de suas entregas. A plataforma conta com módulos de Autorização e Faturamento eletrônico que permitem ampliar a segurança dos processos e evitar a liberação de procedimentos incorretos
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e até mesmo possíveis fraudes que impactem negativamente o negócio das operadoras. Estes módulos realizam rapidamente consultas na base de dados dos clientes de forma segura e automatizada, validando a elegibilidade do beneficiário e garantindo total alinhamento à regulamentação do plano e regras de auditoria. Atendendo às necessidades atuais de otimização de recursos e redução de custos, o Conecta é hospedado em nuvem e sua tecnologia permite escalabilidade horizontal, além de operar em modo on e off-line na integração com o sistema legado. A plataforma suporta ainda o funcionamento em cluster, ou seja, pode ser replicado em diversos servidores. Assim, é possível manter um ambiente de alta disponibilidade e garantir sempre o atendimento aos seus beneficiários, sem interrupção. Benner – (44) 2101-0800 – www.benner.com.br
MedLevensohn:
segunda maior causa de mortes no Brasil de acordo com o Ministério da Saúde, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais debilita pacientes. Além da identificação e controle dos fatores de risco que lesam as artérias cerebrais, é essencial identificar a fibrilação atrial (FA), um dos fatores de risco mais importantes do AVC, e isso pode ser efetuado por meio de uma simples aferição da pressão arterial, por meio do monitor de pressão arterial e microfibrilação atrial, comercializado pela empresa. Através dessa medição, ao identificar a presença da FA, pode reduzir em até 10% a quantidade de casos de AVC e 50% das ocorrências de AVC de causa tromboembólica no país. Ele pode indicar um paciente de risco durante a rotina de aferição da pressão arterial em consultórios, emergências e enfermarias e, assim, o tratamento pode ser realizado preventivamente, reduzindo a possibilidade do AVC acontecer. O público-alvo para a utilização do equipamento são os indivíduos com mais de 60 anos de idade; portadores de diabetes, hipertensão arterial, doença arterial coronariana, doença valvar, insuficiência cardíaca, cardiopneumopatias, doenças tireoidianas, apnéia obstrutiva do sono, obesidade, os que consomem bebida alcoólica de forma excessiva e aqueles com histórico familiar de arritmias. MedLevensohn – (21) 35571500 – www.medlevensohn.com.br
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Especial Pós Hospitalar
Salk Medical: Bus-
cando excelência em montagem, assistência técnica e serviços de engenharia, a empresa atua desde 2014 e tem como seu principal negócio a eficiência em soluções tecnológicas com agilidade e precisão. No evento, apresentou com destaque o sistema Spin-BL de beira de leito digital. Destinado a oferecer um atendimento mais humanizado e eficiente, o equipamento é ergonômico e foi desenvolvido para que o profissional de saúde tenha facilidade de acesso ao seu conteúdo, sem que precise se colocar em posições desconfortáveis ou insalubres. Conta com gavetas para medicamentos fabricadas em material de fácil limpeza e higienização, e dotadas de sistema de identificação com visor em cristal, que dispensa o uso de etiquetas adesivas. Além disso, para maior segurança, contam com sistema de travamento por chave. Todo o conjunto recebe acabamento resistente e fácil de limpar. Possui também base para acondicionamento e
trava de nobreak e estabilizador, além de lixeiras protegidas no interior da estrutura,. O conjunto tem capacidade total de carga de até 150 kg, e incorpora sistema de rodízios com freio , posicionados de forma a executar manobras em espaços reduzidos. Salk Medical – (41) 3138-5900 – www.salkmedical.com.br
White Martins: marcou presença na feira
mais uma vez, trazendo uma série de soluções para a área da saúde com foco especial no tratamento de doenças complexas. Um exemplo é a mistura gasosa Protoxcore, composta por óxido nitroso de alta pureza, aplicada em cirurgias cardíacas minimamente invasiva, utilizado no procedimento de crioablação cardíaca. Outra novidade do estande foi o sistema Noxivent, utilizado para a administração de terapia com óxido nítrico inalado. O equipamento é indicado para tratamento de recém-nascidos com insuficiência respiratória e grave disfunção cardíaca ou pulmonar, e melhora significativamente a oxigenação. Na linha de monitorização, foram exibidos os monitores multiparamétricos, que possuem acesso remoto, ajuste automático da tela de acordo com o núme-
ro de leitos e conexão com 66 monitores simultaneamente. Essa linha apresenta 17 tipos de análise de arritmias, salva automaticamente os dados do paciente em caso de falta de energia ou bateria fraca, calcula a dosagem da medicação e disponibiliza parâmetros fisiológicos como pressão não-invasiva, respiração e temperatura. Outro destaque importante foi o Precision Flow, da Vapotherm, que proporciona suporte ventilatório não invasivo para pacientes neonatais, pediátricos ou adultos com insuficiência respiratória. Comercializado no Brasil desde 2016, o dispositivo confere maior segurança e conforto ao permitir que eles comam, falem e durmam durante o uso. De fácil utilização, a tecnologia de Insuflação Nasal de Alta Velocidade (HiVNI) de ar medicinal e oxigênio, presente no equipamento, garante umidade, temperatura e concentração de oxigênio nos níveis adequados. Outra novidade é a linha de aspiradores cirúrgicos em diversos modelos, que se adaptam não somente aos departamentos hospitalares, mas também às atividades em clínicas e consultórios médicos. White Martins – (21) 3431-2000 – www.whitemartins.com.br
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Tecnologia
Bombas de infusão: uma breve história
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esde a Idade Média, época em que europeus e árabes intensificaram o sharing expertise em medicina, a infusão de fármacos e seus efeitos já estavam entre os tópicos mais discutidos por eles. Séculos se passaram, e hoje, com o avanço tecnológico, as bombas de infusão possuem recursos que deixariam nossos amigos do passado boquiabertos. As primeiras bombas do século XX possuíam poucos recursos e, sua exatidão, na melhor das hipóteses, chegava a 90%. O único recurso para segurança era um sensor de gotas que permitia identificar um fluxo livre ou o completo esvaziamento do frasco que continha o fármaco. O sistema de bombeamento era rotativo, o que gerava um perfil de infusão com uma linearidade não muito boa. Mas, apesar das limitações, este foi um grande avanço para as terapias que, até então, contavam apenas com a força da gravidade. Anos mais tarde um grande salto foi dado. A implementação do peristaltismo linear proporcionou um perfil de infusão bem melhor e uma exatidão de 95%. Outras duas inovações nesses equipamentos também foram importantíssimas, o sensor de ar e o sensor de pressão
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de oclusão. A interface entre o usuário e o equipamento também ficou muito mais amigável. Ainda hoje este é o mínimo necessário para uma infusão segura. Mas não basta uma boa exatidão e sensores para detectar um mau funcionamento. Dada a complexidade dos tratamentos onde as bombas de infusão são utilizadas, a indústria precisou redefinir quais parâmetros e quais os recursos este tipo de equipamento precisava disponibilizar para o usuário. Este fato levou a uma corrida que culminou com o desenvolvimento das Smart Pumps, as bombas de infusão inteligentes. Com alta tecnologia embarcada e capacidade de processamento invejáveis, esta nova classe de bombas permite que os dados configurados, bem como o andamento da terapia, sejam transmitidos para ambientes onde possam ser analisados e/ou armazenados. Entre tantas inovações, podemos destacar: • Biblioteca de Fármacos com limite de dose; • PCA – Onde o próprio paciente pode fazer o controle da administração de analgésicos; • Algoritmo para controle de glicemia; • Perfil de infusão dedicado para oncologia; • Terapia Alvo Controlada, para maximizar a segurança em anestesia. Os acessórios disponíveis para as bombas de infusão também deram um grande salto. O principal deles foi o desenvolvimento de módulos que permitem a utilização das mesmas dentro do ambiente de ressonância magnética. Agora, a terapia de infusão não precisa ser interrompida para a realização destes exames. As inovações não param por aí. Com a possibilidade de transferência de dados das Smart Pumps, os fabricantes já estão desenvolvendo uma ampla gama de softwares, com aplicações das mais diversas, visando prover o hospital de ferramentas que vão desde a localização do equipamento dentro da instituição até a geração de relatórios, para análise estatística, de consumo de insumos, ociosidade de bombas, etc. Paralelo a tudo isso não podemos nos esquecer de todo esforço das Agências Reguladoras do Governo para
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garantir a segurança e a qualidade dos equipamentos eletromédicos. Os trabalhos da Anvisa e do Inmetro são reconhecidos dentro e fora do Brasil. O primeiro passo foi dado com a publicação da RDC que determinou que todo equipamento eletromédico, seja ele produzido no Brasil ou importado, estará sujeito ao Programa de Avaliação da Conformidade do Inmetro. Hoje, podemos ter a certeza de que, não apenas o equipamento, mas todo o seu processo de fabricação, está de acordo com o definido em normas internacionais. Mas a terapia de infusão não é composta apenas pela bomba. Os insumos utilizados, equipos e seringas, também precisam ter a sua qualidade assegurada. Pensando nisto, a Anvisa determinou que equipos para uso em bomba de infusão e seringas para uso em bomba de seringa também deveriam fazer parte do Programa de Avaliação da Conformidade do Inmetro, garantindo, desta forma, a segurança da terapia de infusão como um todo. Outro ponto que precisamos destacar é o grande aumento no número de hospitais que buscam certificação. Este é o maior sinal de que a saúde no Brasil está evoluindo de forma exponencial. Setores como a engenharia clínica, que ficavam escondidos e eram quase que inacessíveis, agora possuem estrutura compatível com as encontradas na Europa. O número de universidades que oferecem formação em engenharia clínica ou engenharia biomédica tem aumentado a cada dia. Estes profissionais foram os principais responsáveis pela disseminação da metrologia no ambiente hospitalar, graças a suas ações, hoje podemos verificar, através de medições, se os equipamentos eletromédicos estão realmente cumprindo a sua função. Imagine os danos que uma dose administrada erroneamente poderia trazer a um paciente! Felizmente os avanços não param por aí. E, na terapia de infusão, temos um dos maiores exemplos de que, tecnologia, regulação e capacitação, são o alicerce da saúde em nosso País. . Davidson Corrêa da Silva é mestre em Metrologia e Qualidade pelo Inmetro/UFRJ e Gerente de Produto para Sistemas Automatizados de Infusão da B. Braun.
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Enfermagem
Desafios da equipe de enfermagem para uma assistência livre de danos
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os serviços de saúde, a busca pela qualidade constitui-se preocupação incessante dos profissionais que neles atuam, frente à necessidade contínua de mudanças nos padrões de assistência, decorrentes dos avanços no conhecimento técnico-científico impulsionado pelas novas tecnologias. Assim, prestar assistência à saúde que garanta o máximo de qualidade e mínimo de riscos para o paciente e equipe sob um baixo custo, tem sido o desafio das últimas décadas. A segurança é uma das dimensões da qualidade dos serviços de saúde, não podemos falar de qualidade sem abordar as questões de segurança, e vice-versa, são temas indissociáveis. O importante é ressaltar que o desenvolvimento da área da segurança do paciente permitiu um novo
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olhar sobre o cuidado à saúde, na medida em que foi influenciado por outros campos do conhecimento que se voltou para estudar o erro humano, os acidentes e sua prevenção. A ausência de danos desnecessários, real ou potencial no decorrer da assistência ao paciente, traduzida pela busca da melhoria continua e diminuição dos possíveis riscos e danos, está irremediavelmente aumentando a qualidade dos serviços. Esta condição é uma meta a ser perseguida por todos. Para a equipe de Enfermagem, a segurança do paciente não é um fenômeno novo, compõe a própria essência do trabalho que transparece em fazeres e atitudes comuns do cotidiano, seja por meio da lavagem de mãos, do processo de educação do paciente e familiar, da adequada iluminação e ventilação do ambiente físico, na realização de procedimentos como passagem de sondas, manutenção de drenos e cateteres, dentre outras, que muitas vezes, sequer são percebidas como medidas pró-ativas de segurança. O próprio processo de trabalho
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desenvolvido nas unidades, muitas vezes, necessita ser revisto, pois pode constituir em um facilitador de eventos adversos. Rever, analisar e propor novas estratégias de atuação da equipe para a prestação da assistência ao paciente pode resultar em maior segurança para todos. Simplesmente não falar sobre os eventos adversos não evitará que aconteçam, assim como não investigá-los tampouco trará subsídios para a sua prevenção. Resta a Equipe de Enfermagem, envolvida direta ou indiretamente na assistência, o desafio de enfrentar problema tão indesejável. Atualmente o movimento para a segurança do paciente substitui “a culpa e a vergonha”, por uma nova abordagem, a de “repensar os processos assistenciais”, com o intuito de antecipar a ocorrência dos intercorrências antes que causem danos aos pacientes. Eventos adversos no decorrer da assistência, longe de serem vistas como “normais” e “aceitáveis”, devem ser considerados como eventos excepcionais, raros, desvios que não devem ser
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Enfermagem
tolerados. Independente das consequências delas resultantes, não se pode admitir que infusões venosas corram fora do tempo prescrito, que medicações deixem de ser administradas, que sondas, drenos e cateteres sejam retirados acidentalmente, entre tantas outras possibilidades de eventos que poderiam ser vistas como “menores”. Simplesmente negar a existência dos eventos adversos na prática assistencial pouca contribuição trará para os envolvidos, sejam profissionais, pacientes, familiares, instituições e sociedade. Nesse sentido, devemos tirar o maior proveito desta condição, o que significa aprender com o erro. Isto nós proporcionará a possibilidade de intervenções que levem à prevenção desses eventos adversos, sempre que possível. Quando abordamos especificamente os procedimentos assistenciais, como por exemplo, os cuidados com sondas, drenos e cateteres, é importante destacar a determinação de pontos fundamentais no decorrer da assistência, para que tudo aconteça de maneira mais previsível possível. Competência geralmente atribuída ao enfermeiro, a manipulação desses artefatos deve ser executada sem erros, para garantir mais conforto e melhores resultados ao paciente, por isso qualificação e atualização constante na área é sempre necessário. Existem vários tipos de sondas, drenos e cateteres, que podem ser inseridos no paciente de diversos modos e vias, cabendo ao profissional de enfermagem reconhecer a melhor maneira de proceder no cuidado com esses dispositivos. Sendo assim, faz-se necessário que o enfermeiro realize uma adequada avaliação do paciente, e elabore um plano de cuidado, priorizando as necessidades individuais de cada paciente e avaliando de que maneira seus objetivos serão atingidos. A equipe de enfermagem contribui ativa e efetivamente para obter resultados positivos durante a assistência, assumindo o papel assistencial 24 horas por dia. Sendo tarefa do enfermeiro alinhar as informações transmitidas pelo médico a sua equipe, fazendo uma ponte e produzindo, dessa forma, uma análise crítica do cuidado. Hoje, por suas múltiplas qualidades, o enfermeiro não se restringe somente as suas tarefas: é demandado que ele tenha uma visão de todo o processo. Além disso, com a exigência pela busca contínua por melhorias, é primordial que, na rotina da equipe de enfermagem, haja constantes aprimoramentos e revisões das atividades para prevenção de falhas e implantação de mudanças. A habilidade em tecnologia é outro diferencial que estes profissionais adquirem, a fim de reduzir os riscos e otimizar os processos assistenciais Importante destacar que o processo de comunicação é uma ferramenta primordial para o alinhamento e evolução das ações. Se a equipe não tiver uma comunicação adequada e efetiva, podemos induzir ao aparecimento de eventos adversos na assistência. Desta forma, os processos podem se tornar vulneráveis, e certamente, teremos a diminuição da qualidade e segurança no cuidado. Para finalizar destaco que a equipe de enfermagem trabalha em prol do paciente, analisando quais suas reais necessidades, e de que maneira, pode contribuir para que os objetivos assistenciais sejam atingidos. Se isso for feito, certamente a equipe prestará uma assistência livre de riscos, com qualidade e segurança ao paciente. Sandra Cristine da Silva é gerente de enfermagem da Rede D’OR Unidade Itaim. JUL-AGO/19
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Entidade de Saúde – Brasil
Grupo Leforte investe em expansão, mantendo o foco na qualidade de atendimento ao paciente
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resente na Região Metropolitana de São Paulo, o Grupo Leforte possui atualmente três unidades hospitalares – Liberdade e Morumbi, em São Paulo, e o Hospital e Maternidade Christóvão da Gama, em Santo André. Também conta com três clínicas oncológicas, em Alphaville, Higienópolis e Osasco, e uma outra especializada em
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Pediatria, na Zona Sul da capital, além de duas policlínicas, em Alphaville e Cotia. Com reconhecida tradição nas áreas de Cardiologia, Neurologia, Traumatologia, Pediatria e transplantes (medula, fígado, pâncreas e rins), o Leforte é também o Hospital Oficial do GP Brasil de Fórmula 1 desde 2017. As unidades Liberdade e Morumbi possuem a certificação canadense Qmentum International, nível Diamante, a mais elevada da categoria, que monitora padrões
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de desempenho nas áreas de qualidade da assistência e de segurança do paciente. “Sabemos que podemos contribuir cada vez mais para o segmento da saúde, com um modelo mais eficiente, efetivo, com foco na qualidade do atendimento prestado aos pacientes. Por isso temos investido não só em nossa expansão, mas também em processos que garantam esse nível de qualidade a todos os nossos serviços”, declara Rodrigo Lopes, CEO do Grupo.
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Entidade de Saúde – Brasil
telemedicina na área de neurologia nas três unidades hospitalares. A ferramenta permite o contato com o profissional da área por videoconferência 24 horas por dia. Implantado em janeiro de 2018, o programa já atendeu mais de 350 emergências neurológicas (AVC, crises convulsivas, traumatismo craniano, confusão mental sem explicação aparente e suspeita de meningite). Deste total, 110 foram de AVC. O serviço utiliza uma logística que permite o melhor atendimento ao paciente que apresenta os sintomas de emergência neurológica. Ao ser identificado no pronto-socorro, o médico do plantão faz o contato com um neurologista e relata o que está acontecendo e/ou envia exames já realizados. O especialista do outro lado da tela avalia os exames e fala com o paciente, se necessário, e aponta qual procedimento deve ser feito. O Leforte também foi pioneiro, neste ano, no processo de digitalização dos prontuários dos pacientes, com o uso do certificado digital em nuvem – que não utiliza meios físicos, como cartões e/ou tokens – concedido a cada um dos 2.700 profissionais das unidades Morumbi e Liberdade. O prontuário é assinado por meio de uma identificação pessoal (PIN, na sigla em inglês), que dá validade jurídica aos documentos armazenados eletronicamente. A ação faz parte da estratégia de digitalização de seus processos e incorporação da cultura digital e de sustentabilidade. O Grupo também avalia a possibilidade de digitalização e posterior descarte de todos os prontuários antigos. Um estudo nesse sentido foi iniciado após a publicação da lei nº 13.787/2018, no
Com corpo clínico aberto, composto por mais de 4,8 mil médicos, e 3,8 mil colaboradores, as três unidades hospitalares possuem 620 leitos e média anual de 320 mil atendimentos ambulatoriais, 432 mil no pronto-socorro, 31 mil cirurgias e 1,6 mil partos. Em 2018, o Programa de Transplantes de Pâncreas, Fígado e Rim do Hospital Leforte comemorou um grande êxito. Juntamente com o Grupo Hepato, realizou 67 transplantes de pâncreas, o maior número de procedimentos deste tipo em todo o mundo, seguido da unidade de Transplante de Oxford do Churchill Hospital (UK), que registrou 63, e a Universidade de Wisconsin (EUA), com 56 casos. Na área de ensino e pesquisa a instituição também vem ampliando sua atuação. Somente em 2018, foram 298 reuniões clínicas, incluindo jornadas, simpósios, fóruns e cursos que envolveram mais de 4 mil pessoas. Prevenção e tecnologia caminhando juntas: Seguindo os avanços tecnológicos, o Grupo Leforte conta com estrutura de
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Entidade de Saúde – Brasil
final de dezembro, que instituiu as diretrizes legais para a criação, guarda e manuseio desses documentos pelas instituições de saúde. A expectativa é integrar todas as demais unidades até o segundo semestre deste ano. Atenção primária: Um serviço baseado em gestão do cuidado. Este é o caminho que vem sendo trabalhado pelo Leforte Saúde nas Empresas. Integrado e personalizado, o programa permite adequações de formato de acordo com a necessidade de cada companhia, incluindo especialidades, como ortopedia, oncologia e cardiologia, entre outras. Trabalhando com o modelo de success fee, a partir de metas pré-estabelecidas em contrato, o objetivo é obter redução de aproximadamente 20% em custos. O serviço tomou como base a experiência da instituição com o seu “Ambulatório para o colaborador”, que permitiu o detalhamento do perfil epidemiológico de todos os seus funcionários e uma atuação efetiva. Por meio de registros online, foi constatado que aproximadamente 50% das 2,5 mil pessoas que trabalhavam diariamente no hospital estavam acima do peso. Desta maneira, foram reavaliados os programas já existentes e novas estratégias foram adotadas, permitindo em uma redução de 50% no atendimento no Pronto-Socorro e em 4% no custo de vida. Novas unidades e espaços: O Grupo Leforte vai inaugurar, neste mês de julho, uma nova unidade na cidade de São Paulo. Localizado no bairro da Liberdade, o edifício Clínica e Diagnóstico contará com oitos pavimentos e 7 mil m2 construídos, reunindo ambulatórios de várias especialidades, além de
andares voltados para a saúde da mulher, pediatria, cardiologia, centro de diagnósticos e pequenos procedimentos cirúrgicos que não necessitam de internação, como endoscopia e remoção de pequenas lesões dérmicas. Já em Santo André, o Hospital e Maternidade Christóvão da Gama também passará a ter uma nova ala na Maternidade, que integrará o berçário, além de dois novos andares para internações. Os três andares somarão 62 novos leitos. A instituição também contará com um novo prédio com aproximadamente 3 mil m2 para os atendimentos ambulatoriais. A unidade atenderá diferentes especialidades, como oncologia, cardiologia, pediatria, endocrinologia, ginecologia e obstetrícia de alto risco, cirurgia geral e de obesidade, neurologia e neurocirurgia, entre outras. www.leforte.com.br
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Tecnologia
A inteligência artificial será tão essencial para a medicina quanto a energia elétrica
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nossa maior riqueza é a saúde. Para uma vida longa e plena, é essencial que a nosso corpo esteja saudável.
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Isso, inevitavelmente, passa pela medicina. Com o surgimento da ciência, ganhamos ferramentas importantes para sobreviver aos infortúnios diários. Apesar do avanço, no entanto, o erro hospitalar é
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uma das principais causas de morte dos pacientes. Aproximadamente 440.000 americanos morrem por ano como consequência de equívocos e quase 86% das mortes são evitáveis.
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Tecnologia
A redução desses números passa obrigatoriamente pela implementação das inovações tecnológicas que estão sendo desenvolvidas para o setor. A inteligência artificial (IA), por exemplo, caminha para ocupar todos os lugares. Em breve, não existirá nenhum setor ou especialidade que não sofreu algum impacto dessa tecnologia. E a saúde segue exatamente na mesma direção. Desde a detecção precoce de doenças até o diagnóstico, onde acontecem alguns dos maiores erros. Do desenvolvimento de medicamentos à pesquisa clínica. A IA ajudará a melhorar os resultados com prazos menores e custos reduzidos. Os sistemas se apoiarão em metodologias comuns de comparação de sintomas e um enorme banco de dados de casos anteriores para fornecer uma análise assertiva. A IA pode examinar imagens médicas, como raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética para fornecer feedback sobre o que provavelmente passaria despercebido pelo olho humano. Condições crônicas também
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serão combatidas com mais precisão. Câncer, diabetes e doenças cardíacas devem receber tratamentos mais acurados por terem padrões bem definidos e facilmente identificados. A medicina de precisão, ramo da biologia molecular que lida com a estrutura, evolução, função e mapeamento de genomas também será prontamente melhorada. A ciência é responsável por buscar conexões para doenças a partir das informações obtidas do DNA. Combinada com inteligência artificial, será possível detectar doenças complexas em estágio precoce e ajudar a prevenir problemas de saúde com base nos genes dos pacientes. Outra aplicação ainda mais simples e que já estamos vendo são os bots de assistência médica, usados para agendar consultas com o prestador de serviços de saúde do paciente. Esses bots também podem ajudar pacientes com medicação e melhorar o atendimento oferecendo suporte ininterrupto. As mudanças proporcionadas pelos avanços na área estimulam
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o debate sobre a substituição dos médicos pela tecnologia no futuro. Algumas especialidades serão certamente dominadas pela IA, mas novas funções surgirão e os médicos já estão passando por um processo de transformação, como acontece sempre que estamos diante de uma tecnologia disruptiva. Desde a revolução industrial até a chegada da internet, passamos por momentos parecidos. No entanto, a IA ajuda os médicos humanos a tomarem melhores decisões e com isso o tempo será direcionado para o que é mais importante. O setor da saúde é complexo e altamente regulado, por isso tem resistido tanto à reinvenção tecnológica em comparação com outros setores. Mas é inevitável que a transformação aconteça. O movimento que potencializa a conexão entre máquinas e hospitais já começou. Em breve, a inteligência artificial será tão fundamental para os médicos quanto a internet ou energia elétrica. Diego Figueredo é CEO da Nexo AI.
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Inspiração
Dra Ana Hoff: da paixão pela engenharia genética ao sacerdócio da medicina
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uem circula pelo Icesp ou pelos Centros de Oncologia da Rede D’Or e se depara com a Dra Ana Hoff, em geral fica bem impressionado com a delicadeza e afabilidade da especialista. O que as pessoas desconhecem é que sua escolha pela medicina surgiu a partir de uma aula de biologia no antigo “terceiro científico” em que seu o professor do então Colégio Objetivo de Brasília, mostrou um vídeo sobre a engenharia genética. A endocrinologista lembra que à época era muito boa aluna em exatas e tinha desejos de estudar engenharia. Além disso, a chances de influência familiar
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pela medicina eram reduzidas, uma vez que o pai era advogado e a mãe psicóloga. “Entretanto, achei o vídeo inspirador e ao conversar com o professor e perguntar mais sobre a área, ele prontamente me passou algumas referências, ou seja, artigos da revista Science para eu ler. Assim, percebi que era o que gostaria de fazer. Para fazer engenharia genética teria que fazer biologia ou medicina. Decidi então fazer medicina pela maior abrangência”, relembra. Seu ingresso na universidade (UNB) foi bastante precoce, quando havia recém completado 17 anos e a doutora se recorda ainda da satisfação e alegria que tinha ao chegar na Universidade e fazer algo que amava. No terceiro ano, fazendo a disciplina de endocrinologia percebeu que era essa a especialidade que queria. “No último ano de faculdade, eu e mais três colegas, incluindo o meu esposo, fomos para a Universidade de Miami após ganhar uma bolsa do programa Latino Americano (Latin American Training Program) da Universidade de Miami, que visava desenvolver/aperfeiçoar alunos da América Latina, onde fizemos a residência de clínica médica. Depois, eu e meu esposo fomos para Houston aonde fiz Endocrinologia no programa de Baylor College of Medicine/Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center, enquanto meu esposo fazia oncologia”, explica a origem de seu aperfeiçoamento. Ela ressalta que ainda durante a residência já havia iniciado pesquisas na área da genética como era seu intuito inicial. “Além de trabalhar com o gene do receptor sensor de cálcio, desenvolvi o knockout do gene da calcitonina em camundongos, estudo realizado para definir a função deste hormônio chamado calcitonina – projeto que era fundamentalmente engenharia genética. Ao mesmo tempo, comecei a me dedicar na clínica aos tumores endócrinos hereditários, ou seja, pacientes que desenvolvem tumores por ter uma alteração genética. Na realização destes projetos científicos,
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ganhei prêmios de “Jovem Cientista” tanto da Endocrine Society (Sociedade Americana de Endocrinologia) como da ASBMR (Sociedade Americana de Metabolismo Ósseo). Até hoje, este é o meu principal interesse na medicina, no qual atuo tanto na Universidade de São Paulo, no ICESP e também no consultório particular”, orgulha-se. Evidentemente, o caminho lhe apresentou barreiras que foram superadas com muita dedicação. A primeira delas era o objetivo do casal de ser aceito em um mesmo programa de residência e de fellowship, ou seja, na mesma instituição americana. Ao finalizarem essa etapa, ambos foram contratados no MD Anderson como professores assistentes. “Sempre levamos em conjunto a vida profissional e a pessoal e tivemos muito apoio não só da família como também dos colegas e mentores. As nossas duas primeiras filhas nasceram durante as residências: a mais velha na residência de clínica médica e a segunda filha na residência de endocrinologia. O nascimento delas foi um desafio, pois tínhamos pouco tempo, mas foi de muita alegria e sempre compartilhamos todos os momentos juntos. Me recordo que após a Julianna nascer, tive que fazer a minha apresentação de um dos prêmios. Ela tinha quatro semanas quando fomos para o Colorado para eu dar a aula e receber o prêmio, a família inteira teve que ir, incluindo o Paulo, meu esposo”, rememora. Outro desafio foi a volta ao Brasil em 2006, já que o casal estava muito bem estabelecido em suas carreiras no MD Anderson, mas desejava voltar às suas origens. “Não nos arrependemos nenhum pouco, fizemos a decisão certa. Além de termos tido nossa terceira filha no Brasil, pudemos trazer apara cá o que aprendemos e o mais importante poder estar mais próximo da família”, afirma. Respaldada em sua experiência, a Dra Hoff acredita que o ensino médico no Brasil muito bom. “Apesar de não ter o acesso fácil à tecnologia como nos
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Estados Unidos, a base de conhecimento dos alunos e a experiência clínica tende a ser muito boa. Isto principalmente falando das escolas tradicionais de medicina. Quanto às escolas novas ainda é muito cedo para julgar mas acredito que o ensino será bom. O mais importante é o entusiasmo do aluno, a constante busca de conhecimento, a relação médico-paciente. O brasileiro tem compaixão por natureza e portanto tende a ter um bom relacionamento médico-paciente”, opina. Avaliando sua carreira, a médica afirma estar extremamente feliz como médica, pesquisadora, professora, mãe e esposa. Sempre tive o apoio incondicional da família e dos colegas. O que quero é tentar passar esta paixão aos meus alunos, aos meus pacientes e às minhas filhas. Quando você ama o que faz, é perseverante e dedicado, consegue atingir o objetivo principal que é ser feliz”, afirma. Ela explica que o fato de trabalhar em um serviço público (Hospital das Clínicas da USP e ICESP) de excelência em relação a outros serviços públicos de saúde
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e que isso lhe dá o prazer de praticar a medicina resolutiva. “Nestes serviços tenho acesso aos métodos diagnósticos de ponta, trabalho com especialistas experientes e temos acesso a grande parte dos medicamentos necessários. Acredito, que o mais importante é a gestão da saúde e a disponibilização de recursos para que o médico pratique a medicina com prazer e que realmente possa ajudar o paciente. Desta maneira, um médico feliz deixa o paciente feliz. Outro ponto é a valorização do profissional da saúde, não só falando do médico, mas dos profissionais que nos auxiliam no tratamento do paciente. No Brasil, principalmente, no sistema público, os profissionais são pouco valorizados, precisam ter melhores salários, incentivos para participar em congressos científicos, mais auxílio para pesquisa”, finaliza.
“Acredito, que o mais importante é a gestão da saúde e a disponibilização de recursos para que o médico pratique a medicina com prazer e que realmente possa ajudar o paciente”
Dra. Ana Hoff é chefe do Serviço de Endocrinologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e Coordenadora de Endocrinologia da Clínica Oncostar no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’OR.
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Atualidades
Aliados na luta contra a infecção hospitalar
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risco de infecção hospitalar é uma preocupação constante dos gestores da área de saúde. Afinal, ninguém deseja que o paciente tenha sua situação clínica comprometida por contrair uma superbactéria ou vírus dentro de um ambiente construído com a finalidade oposta, que é zelar pela saúde. Manter o ambiente hospitalar livre de micro-organismos é um dos maiores desafios, pois não basta a limpeza de paredes, chão e utensílios, quando o próprio ar pode estar contaminado. Além do mais, o odor dos produtos de limpeza pode causar desconfortos e alergias nos pacientes. A contaminação do ambiente é causada por fatores diversos como a circulação de pessoas, que ao chegarem de áreas externas trazem, sem querer, organismos microscópicos que podem ser prejudiciais à saúde e, quando saem, transportam germes e
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bactérias que já estavam no ambiente interno. Os sistemas de ar-condicionado também contribuem para o aumento do problema, pois são propagadores de fungos e bactérias, principalmente quando a manutenção é falha. A umidade que se forma no interior dos aparelhos se transforma em ambiente propício para a proliferação desses micro-organismos, lançados ao ar quando os equipamentos estão em funcionamento. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), dos mais de 234 milhões de pacientes operados por ano no mundo, um milhão deles morrem em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório. No Brasil, um estudo feito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) mostrou que 95% dos jalecos médicos estão contaminados. Vale ressaltar as recentes notícias sobre o fungo Candida auris, resistente a medicamentos, responsável por casos de infecção hospitalar em vários países, inclusive nos Estados Unidos, com chances de chegar ao Brasil. Na Inglaterra, na Espanha e na Venezuela centros hospitalares tiveram de fechar setores inteiros para fazerem a desinfecção.
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O quadro exige investimento em meios mais modernos e eficientes para descontaminação do ambiente. Em vigor desde 4 de janeiro de 2018, a Lei Federal 13.589 torna obrigatória a execução de um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas e aparelhos de ar condicionado em edifícios públicos e de uso coletivo. A lei se aplica também aos ambientes climatizados de uso restrito, que devem obedecer a regulamentos específicos como a norma NBR 7256. Houve um prazo de seis meses para a devida adequação, que terminou em julho do ano passado. Quem não cumprir a nova regra pode ser multado em valores que vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A boa notícia é que o mercado oferta um amplo portfólio de tecnologias para medição e descontaminação do ar nos ambientes internos como de hospitais e em sistemas de ar condicionado. Além dos filtros tradicionais que atuam passivamente esperando o contaminante passar por dentro dele para ser anulado, o Brasil já conta com uma solução ativa que usa o ar como meio de transporte para que oxidantes naturais efetuem a descontaminação do ambiente e outra que utiliza luz ultravioleta na serpentina do aparelho de ar-condicionado, descontaminando através da eliminação do biofilme. Tais sistemas são verdadeiros aliados da área de saúde na medida em que contribuem para a redução de casos de infecção hospitalar, com diminuição de custos derivados da ampliação do tempo de internação e uso de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Vale ressaltar que o ambiente não fica mais saudável apenas para os pacientes, mas também para funcionários e visitantes. Henrique Cury é membro atuante do Qualindoor, Depar tamento Nacional de Qualidade do Ar Interno da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA) e diretor da EcoQuest do Brasil.
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Facilities
Desafios da gestão de facilities em hospitais
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omo em quase todas as áreas da atividade humana, o segmento hospitalar vem passando por transformações muito sensíveis nos últimos anos, especialmente em razão da revolução tecnológica em curso. Essas transformações são responsáveis também por importantes mudanças de comportamento entre as pessoas, que estão mais bem informadas, conectadas, ativas e, portanto, muito mais exigentes em suas relações sociais e de consumo. Outros fatores que têm forte influência e que causam pressão sobre os serviços de atendimento à saúde no Brasil são: o envelhecimento gradativo da população; o crescimento da procura por instituições privadas a partir do maior acesso a convênios médicos e seguros de saúde; a evolução natural da medicina que –impulsionada por novas soluções tecnológicas em diagnóstico, acompanhamento, tratamento e intervenção e pela amplificação das frentes de atuação dados os resultados no campo da pesquisa e desenvolvimento– exige atualização, adequação de infraestruturas, aquisição de equipamentos, conhecimentos e contratação de mão de obra qualificada pelos gestores hospitalares; além da consequente inflação de preços desse segmento –que sabidamente é descolada e muito mais alta ante a maioria dos segmentos econômicos do País. Desta forma, a gestão hospitalar tem se tornado muito mais complexa e, por conseguinte, significativamente mais cara e custosa. Hoje, além dos naturais serviços de saúde prestados pelos hospitais, essas instituições necessitam dispor de uma
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robusta estrutura de apoio para garantir a melhor oferta de serviços com qualidade aos pacientes e seus acompanhantes, que são clientes exigentes e ansiosos pelo melhor atendimento. Para possibilitar os resultados demandados, os gestores hospitalares necessitam contar com uma eficiente, preparada e adequadamente dimensionada estrutura de facilities –que é baseada na utilização de mão de obra e ferramentas especializadas para atender a serviços específicos de apoio, como limpeza, segurança e gestão predial–, sempre visando a prestação eficiente e qualificada em serviços de saúde. A gestão de facilities, que era compreendida apenas como atividade secundária, de apoio ao atendimento hospitalar, passou a ser componente essencial nos resultados do trabalho desenvolvido pelos hospitais. Afinal, são enormes as necessidades de sistematização e organização de áreas como: limpeza e higienização, especialmente para que sejam evitadas as temidas infecções hospitalares; segurança, em razão da necessidade de controle de acessos, garantia da integridade física das pessoas, de seus bens e dos equipamentos e medicamentos que devem ser assegurados e preservados; serviços, que incluem hotelaria, alimentação e lavanderia; e logísticos, pela necessária reposição diuturna de insumos, medicamentos e utensílios. Hoje, prevalece o conceito “total facilities”, em que uma única célula de gestão controla todos os segmentos de serviços de apoio a um edifício, inclusive hospitais, integrando pessoas, espaços e tecnologias de maneira harmônica e eficiente. Isso tem permitido uma melhor gestão de recursos, de pessoas e, o que é extremamente essencial no segmento de saúde, a redução de custos e a geração de melhores resultados. Nesse sentido, a tecnologia – que vem sendo essencial e, muitas vezes, disruptiva nos serviços de saúde– torna-se determinante também para o apoio às tarefas e serviços relacionados à facilities. Ela vem para quebrar paradigmas, facilitar o trabalho e, especialmente, ajudar a identificar e compreender melhor a dinâmica que envolve as estruturas e como as pessoas se utilizam
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delas, a partir da análise organizada e minuciosa de dados e informações tão essenciais à compreensão das expectativas, necessidades e demandas de clientes, colaboradores e demais stakeholders envolvidos com as instituições hospitalares. Mas a aplicação das soluções tecnológicas não é simples. Perceber as necessidades específicas de cada unidade hospitalar, identificar aquilo que é preciso dispor para melhorar os resultados, encontrar e estruturar as ferramentas e soluções e dispor de pessoas preparadas para gerar os melhores resultados tornam-se desafios significativos a serem enfrentados pelos gestores. Sabemos também, que a oferta de recursos tecnológicos de ponta pelos hospitais é fator de atratividade de potenciais pacientes/clientes. Vários elementos demandam dos gestores preparação, atenção e dedicação para que a satisfação do paciente/cliente seja garantida. É preciso conhecer a estrutura disponível, perceber fraquezas e fortalezas, entender as demandas, inovar ao se antecipar a tendências e necessidades, planejar, gerir pessoas, ser ágil e eficiente nas respostas, encarar problemas característicos do setor –tais como desperdício, fraudes e desvios–, atuar de modo sustentável, estar aberto e inserido no processo de transformação das estruturas a partir dos avanços tecnológicos e das demandas crescentes dos pacientes/clientes, saber delegar e estar aberto a receber o apoio especializado para oferecer as soluções e resultados demandados. Percebemos que a rede hospitalar privada tem evoluído significativamente e se adequado às demandas características desse setor. Porém, os desafios são crescentes, e se multiplicam em uma velocidade alucinante nesses tempos de transformação digital. Cabe aos gestores de hospitais saber procurar, lidar e adotar as melhores soluções para que os serviços prestados por suas instituições sejam sempre reconhecidos pela excelência e qualidade tão demandas pelos brasileiros. Maurício Almendro é diretor da Divisão de Saúde do Grupo Verzani & Sandrini.
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Atualidades
Prescrição médica digital e farmácias: essa relação pode dar certo?
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realidade, o dia a dia, o perfil das farmácias e drogarias no Brasil e também de seus clientes vem mudando muito nos últimos anos. Se prestarmos atenção, notaremos que muitas vezes as pessoas não vão à farmácia apenas com a prescrição médica nas mãos para comprar um medicamento que lhe foi receitado. Isto porque lá é possível encontrar alimentos, perfumaria e até mesmo obter uma consultoria do farmacêutico de plantão. Ou seja, esses locais estão tornando-se verdadeiros centros de cuidado, com profissionais capacitados para orientar pacientes e uma variedade
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enorme de produtos à venda. Mas, antes de continuar, vamos esclarecer. Aposto que você deve estar se perguntando: porque alguém de uma empresa de tecnologia para saúde, que disponibiliza uma plataforma inteligente de prescrição médica digital, está falando sobre isso? Com uma base atualizada em tempo real com referências de milhares de medicamentos, uma ferramenta como essa traz mais segurança para que o médico passe a prestar assistência. Ela mostra a posologia, possíveis interações medicamentosas, alertas de alergias, além de informações para o paciente sobre o medicamento e as formas corretas de administração, que podem ser enviadas por SMS. Isso, aliás, é um ponto essencial no quesito saúde, pois 38% dos erros ocorrem durante a administração do medicamento.
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O fato dos médicos e instituições de saúde usarem a plataforma de prescrição digital também afeta de maneira muito positiva o dia a dia das farmácias. Isto porque evita a venda de medicamento incorreto para o paciente, pois a grafia pouco legível – a famosa letra de médico – é um desafio constante para quem está do outro lado do balcão. Se o farmacêutico não entende a dosagem correta, o peso do paciente ou até mesmo o nome do medicamento, pode acabar fazendo escolhas erradas. De acordo com a KLAS, empresa de pesquisas e informações voltadas à área da saúde e tecnologia, 68% dos erros na terapia medicamentosa acontecem por incompreensão da letra na prescrição. A farmácia não só vai eliminar os problemas de identificação e de rasuras com a escrita manual, como também vai
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Atualidades
aumentar a segurança da assistência ao paciente, oferecer menor risco de confusão com medicamentos de nomes parecidos, integrar mais facilmente a sistemas de registros médicos e de suporte à decisão, será capaz de evitar erros de especificação, como os zeros complementares, terá condições para fazer uma análise imediata de dados, e muito mais. E são nítidos os bons frutos que essa prática já está trazendo. Um levantamento realizado na base de usuários da plataforma de prescrição digital da Memed mostrou que os farmacêuticos tiveram uma economia de, em média, 54 minutos por dia como resultado da distribuição mais rápida com os serviços de prescrição eletrônica. Houve ainda uma redução de tempo de 43 minutos em um dia por realizar menos viagens para coletar formulários de prescrição de papel, por exemplo. Os pacientes também foram positivamente impactados: para 72% deles, os medicamentos estavam “prontos e esperando por eles quando chegaram à farmácia”, com uma média de coleta
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de prescrição por volta de 20 minutos mais rápida do que anteriormente. Isso é agilidade e eficiência. A adesão de uma plataforma de prescrição médica inteligente economiza não só tempo como também dinheiro às farmácias. A possibilidade de pacientes apresentarem as receitas médicas com os medicamentos prescritos em um receituário incorreto é real e bastante comum e, por conta disso, a drogaria acaba sendo impossibilitada de realizar a venda. Com um sistema de prescrição eletrônica essa chance reduz muito. É fato que a drogaria, fora suas inúmeras outras atividades que vem agregando, tem assumido cada vez mais um papel de protagonista no cuidado do paciente. E, com uma quantidade menor de prescrição médica errada, ilegível ou incompleta, além de prestar melhor assistência, consegue reduzir custos, vender mais, lucrar mais. É um cenário onde todos ganham.
“Houve uma redução de tempo de 43 minutos em um dia por realizar menos viagens para coletar formulários de prescrição de papel”
Rafael Moraes é CMIO da Memed, empresa de tecnologia em saúde.
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American Hospital Dubai: estado da arte em saúde no oriente médio
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American Hospital Dubai foi concebido, planejado, desenhado, construído e equipado para atender aos padrões americanos de saúde, e sua equipe é rigorosamente treinada e certificada segundo Câmara Americana de Saúde, tendo sido meticulosamente planejado, desenhado, construído e equipado para atender a esses princípios. Seu centro de tratamento de câncer é abrangente fornecendo uma gama completa de serviços oncologia e hematologia para todas as formas de câncer e doenças do sangue. O hospital oferece serviços de PET / CT e radioterapia aos pacientes. Conta com um novo Centro de Ortopedia e Substituição Total da Articulação para o tratamento de uma ampla gama de condições relacionadas à articulação, que inclui trauma ortopédico, cirurgia de substituição articular do quadril, articulações do joelho, manejo agudo e reparativo das luxações articulares, artroscópicas, cirurgia diagnóstica e terapêutica de joelhos e ombros, bem como medicina esportiva e fisioterapia. Está equipado com a mais recente tecnologia, incluindo um sistema de navegação para
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auxiliar na precisão da substituição e oferece uma extensa gama de articulações artificiais completas e parciais. A entidade desenvolveu um abrangente serviço pediátrico com a introdução de novas especialidades e uma equipe crescente de especialistas certificados em pediatria, oferecendo abrangeste atendimento ambulatorial e serviços de internação, bem como acesso 24 horas aos cuidados de emergência. Esta ala conta com 13 leitos e inclui uma área de alta dependência para crianças que requerem observação mais intensiva e atendimento dedicado. A equipe trata mais de 2.000 pacientes todos os meses nas clínicas dedicadas, apoiadas por uma equipe de enfermeiros pediátricos qualificados. O hospital oferece especialização altamente qualificada em cirurgia pediátrica, endocrinologia pediátrica, hemato-oncologia pediátrica, apoiada por especialistas em otorrinolaringologistas e audiologia, oftalmologistas e dermatologistas. A equipe usa técnicas de neuroimagem, bem como outras ferramentas no avaliação dos bebês, para identificar possíveis anormalidades e prever eventuais problemas futuros de neurodesenvolvimento. O Centro Cardíaco do American Hospital Dubai é um pólo regional de excelência para cuidados cardíacos, fornecendo elevados padrões de atendimento aos pacientes nos EAU e na região, tratando todos os tipos de doenças cardíacas, incluindo os casos que necessitem de intervenções cirúrgicas.
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Capacitado para tratamentos de alta complexidade, assim como para a realização de cirurgias minimamente invasivas, o hospital conta com o suporte do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial que oferece um serviço completo de diagnóstico, através de seus mais de 40 profissionais, incluindo patologistas e cientistas especializados em análises clinicas. O laboratório é credenciado pelo Colégio Patologistas Americanos (CAP - College of American Pathologists), e está na vanguarda dos testes nos Emirados Árabes Unidos e na região, para triagem neonatal, vitamina D, e serviços profissionais de diagnóstico e encaminhamento para exames de Papanicolaou e condições ginecológicas, doenças da pele (cirurgia de Moh), doenças gastrointestinais e câncer (incluindo mama, pele, cólon e malignidades hematológicas). A emergência oferece uma experiência integrada para toda a gama de condições. Toda a passagem do paciente neste setor é monitorada para garantir que as necessidades médicas sejam atendidas prontamente. Departamento de Emergência oferece serviços na estação de emergência composta por 20 baias, que atendem 24 horas por dia, apoiadas pelo sistema Urgent Care. Os médicos são cer tificados e qualificados, e seus trabalhos são complementados por uma equipe de enfermeiras especializadas. www.ahdubai.com
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