Ano 25 - Nº 278 - SET-OUT/2019
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Hospital São Camilo: valorização da vida e da saúde
ACR Aquitetura: design e eficiência em espaços de saúde
Hospital Certa: crescimento de 30 % com baixíssimos índices de infecção hospitalar
HospitalMed: a força da saúde nordestina
Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahosp.com.br (11) 3835-4255 HOSP - Suprimentos e Serviços Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: BMF Gráfica e Editora Tel.: (11) 3658-4500
TECNOLOGIA, TECNOLOGIA E MAIS TECNOLOGIA: a saúde andando a passos largos para o estado da arte O segmento da saúde, assim como todos os outros, está bastante e positivamente alterado pelo uso das novas tecnologias que vieram para tornar o atendimento médico-hospitalar mais eficiente, seguro, dinâmico e, com certeza, mais preciso. Por este motivo, São Paulo recebeu em setembro mais uma edição do HIS – Healthcare Innovation Show, um dos mais importantes eventos da área. Durante dois intensos dias, convidados e visitantes puderam trocar ideias e opiniões sobre a regulamentação da telemedicina, ainda não definida, e seus impactos na Saúde. Além disso, foram também abordadas as transformações provocadas pela indústria 4.0, especialmente no que tange à inteligência artificial e jornada digital. Confira nesta edição um resumo do que aconteceu. Contudo, ainda há muito para acontecer, e um dos destaques estará exatamente no nordeste com a HospitalMed, que acontecerá em outubro. Com uma ampla grade de palestras, simpósios e workshops, os organizadores esperam que esta edição seja ainda melhor que a passada, que bateu todos os recordes anteriores: foram 180 expositores, que levaram 300 marcas. E o número dos visitantes (18.325) mostrou um crescimento da ordem de 36% em relação à edição anterior, o que comprova a força do segmento nesta região do País. Aqui também temos um especial na revista. Além disso, muitos outros temas interessantes relacionados à gestão, enfermagem, arquitetura estão nessa edição. Então, mãos à obra e boa leitura! Convite Entidade da Capa: Hospital São Camilo Pompeia
Diretora Responsável:
CONVITE
Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255
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A revista HOSP quer a sua participação: opine, indique temas, seções, tudo que poderia deixar a revista ainda mais aprimorada para a sua rotina: redacao@revistahosp.com.br. Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.
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SUMÁRIO
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Opinião
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Enfermagem
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Sistema de Saúde Francês
Enfermagem obstétrica e sua contribuição para o parto seguro
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Mercado
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Tecnologia
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Inspiração
Hospital Certa: crescimento com 0% de infecção hospitalar
Alfamed apresenta sua nova geração de monitores
Educação Papel da Enfermagem na urgência e emergência
Atualidades Enfermagem: papel fundamental no sucesso das terapias de ventilação mecânica
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Uma Médica: Loretta Campos: pediatria sem medo da mudança Um Empresário: Tiago Alves: carreira baseada na perseverança e exemplos
Arquitetura hospitalar: design e eficiência
Entidades de Saúde Brasil – São Camilo Pompeia: uma história de respeito à vida
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Mundo: Toronto General Hospital: Foco na reabilitação
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Especial HospitalMed: a hora e a vez da saúde no nordeste HIS: a tecnologia mudando a forma de fazer saúde
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Opinião
O Sistema de Saúde Francês e suas peculiaridades
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s sistemas de saúde pública são bastante variados no mundo todo. A França tem um sistema bastante interessante e a Revista HOSP conversou com Maria-Dulce Osinski, Porta-voz da Business France (que é o serviço comercial da Embaixada da França), que nos explicou sobre o seu funcionamento. Confira: Revista HOSP: Como e quando surgiu o atual Sistema de Saúde Francês? Maria-Dulce Osinski: O Sistema de Saúde Francês como o conhecemos é uma evolução do que surgiu logo após a segunda Guerra Mundial. Nesta época, o 11º parágrafo preambular da Constituição de 1946 afirma que a Nação “garante a todos, e especialmente à criança, à mãe e aos trabalhadores idosos, a proteção da saúde”.
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Com o tempo e com o desenvolvimento de sistemas obrigatórios de seguro de saúde, essa garantia constitucional se estendeu a toda a população, independentemente da idade, estado de saúde, nível de renda, educação ou residência. Essa igualdade de acesso envolve, nomeadamente, a acessibilidade financeira aos cuidados. A palavra chave do sistema de saúde de francês é: solidariedade. Uma das particularidades do sistema de reembolso médico é que ele é organizado em duas etapas: • Primeiro, constituído pelos seguros de saúde obrigatórios básicos (públicos), caracterizado pela obrigação de associação e contribuição e, portanto, é baseado em uma ampla solidariedade, com base em contribuições fundamentadas em renda e no acesso aos cuidados definidos conforme necessário. • Segundo, pelos regimes complementares (mútuos, companhias de seguros, instituições de previdência) amplamente divulgados e ampliados desde a adoção pelos parceiros sociais, em 11 de janeiro de 2013, de um acordo nacional interprofissional (ANI) sobre competitividade e garantia de emprego, que planeja generalizar a saúde complementar a todos os funcionários. Estão baseados em uma solidariedade limitada ao campo dos membros e oferece suporte variável, definido pelo tipo de contrato assinado. • Os dois níveis em que se baseia o sistema de reembolso da assistência envolvem mecanismos de atendimento a diferentes indivíduos, que se referem a diferentes solidariedades. HP: Como funciona o Sistema de Saúde da França ? MDO: A doença é um dos principais “riscos” cobertos pela proteção social, por exemplo, como acidentes de trabalho,
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velhice ou família. Na França, existem cinco participantes no sistema de saúde. 1 – Prestadores de cuidados, que incluem: • profissões médicas e farmacêuticas (médicos, farmacêuticos, dentistas, parteiras), auxiliares médicos (enfermeiros, massagistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, etc.) com estatutos e métodos de exercício diferentes: liberal, assalariado ou misto; • estabelecimentos de saúde que abrangem diferentes campos de intervenção (hospitalar, médico-social) com estatutos que podem ser públicos ou privados; • redes multidisciplinares de saúde, compostas por médicos, enfermeiros e outros profissionais (assistentes sociais, funcionários administrativos, etc.) criados para promover o acesso aos cuidados, coordenação, continuidade ou atendimento interdisciplinar; • estruturas de prevenção: serviços de saúde ocupacional, medicina escolar, serviços de saúde materno-infantil, instalações de triagem, etc. 2 – Produtores de bens e serviços de saúde, como a indústria farmacêutica, que obedecem à lógica econômica do mercado. 3 – Instituições públicas: • que organizam o sistema tanto em nível nacional (serviços do Ministério de Estado (administração central e serviços desconcentrados) sob a responsabilidade de um ministro da saúde) quanto regional (agências regionais de saúde - ARS) ou departamental ( conselhos departamentais no campo da saúde e ação social); • que aconselham ou ajudam a organização (Conselho Superior de Saúde Pública, Instituto Nacional de Vigilância em Saúde Pública, Agência Nacional de Apoio ao Desempenho da Saúde e Instituições Médico-Sociais, etc.);
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• quem controla e dirige: órgão parlamentar que exerce o poder legislativo (adoção das leis e controle do poder executivo). Na França, o Parlamento é composto por duas câmaras: a Assembleia Nacional e o Senado, (por meio das leis de financiamento da Seguridade Social e do Objetivo de Despesas do Seguro Nacional de Saúde -ONDAM), o órgão de controle (em particular o Tribunal de Contas, a Inspetoria Geral de Assuntos Sociais - IGAS) 4 – Financiadores com diferentes status: • seguro de saúde obrigatório e público, constituído pelo Plano Geral de Seguro de Saúde, o Mutual Social Agrícola (MSA), o Plano de Seguro Social para Trabalhadores Independentes (RSI) e alguns regimes especiais (por exemplo, o fundo de seguro de saúde para os setores de eletricidade e gás). – CAMIEG), • seguro complementar de doença (seguro mútuo, seguro privado, instituições de previdência) 5 – Beneficiários através de associações de pacientes: A multiplicidade de atores com áreas e estatutos de intervenção muito diferentes torna o sistema de saúde francês eficaz em sua capacidade de atender às demandas e atender às necessidades de saúde da população, mas também de uma regulamentação particularmente complexa, que tem um impacto negativo em sua legibilidade e eficiência.
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Maria-Dulce Osinski é advogada e Diretora do Departamento de Lifestyle e Saúde da Business France. Acompanhe a continuação desta entrevista na próxima edição.
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HP: Como é financiado o sistema de saúde francês? MDO: O financiamento baseia-se em contribuições obrigatórias pagas por todos os cidadãos aos fundos públicos de seguro de saúde. Além deste seguro obrigatório, existe um seguro opcional que é contratado com companhias de seguro “mutuelles” (sem fins lucrativos) e privadas (“assurances santé”, com fins lucrativos) para cobrir custos adicionais que não estão incluídos no seguro de saúde obrigatório público. – Caisses d’assurance-maladie: Os fundos de seguro de saúde são órgãos públicos autônomos encarregados pelo Estado de assegurar o funcionamento do plano nacional de seguro obrigatório. Existem diferentes fundos (agricultores, trabalhadores independentes e trabalhadores assalariados). A contribuição é baseada no rendimento e é paga em conjunto pelo empregador para quem a contribuição representa 12% do salário do empregado, enquanto o segundo contribui para o equivalente a 6,8%. Os autônomos pagam a contribuição integral com base em sua renda, enquanto os aposentados contribuem com 1% de sua renda de aposentadoria. Este seguro, administrado pelos fundos de seguro de saúde, cobre a maior parte dos cuidados e reembolsa a maior parte dos custos hospitalares diretamente às entidades ou profissionais que intervieram. O usuário deve participar das despesas através de uma taxa de usuário e pagar por qualquer valor a mais, que esteja fora da tabela de honorários de alguns médicos ou entidade. Daí a necessidade de que o usuário forneça seguro adicional a empresas privadas ou das “mutuelles”- que é um tipo de plano de saúde que complementa a saúde pública (que não tem fins lucrativos). Em resumo: o seguro universal cobre cerca de 70% das despesas totais com saúde, deixando 30% das despesas com seguros complementares, o estado e os indivíduos.
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Enfermagem
Enfermagem Obstétrica: desafios e contribuições para o parto e nascimento seguros
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s desafios da prática da enfermagem obstétrica remetem à sua origem. Historicamente existia uma estreita relação entre enfermeira e parteira, no entanto, são profissões diferentes. Parteira é o título mais antigo desta profissional, que também foi chamada de enfermeira obstetra e, posteriormente, de obstetriz. Embora pareçam nuances de menor importância, traduzem modificações na legislação de ensino, na concepção quanto à modalidade de formação e quanto à própria profissão. A resolução COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) nº 516, de 23/06/2016 normatiza a atuação e a responsabilidade do enfermeiro, enfermeiro obstetra e obstetriz na assistência às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos. No Brasil, o declínio da prática da parteira no final do século XIX ocorreu quando se instalou o paradigma médico de que a atenção ao parto é estritamente intervencionista, cirúrgica. Logo, a gestação e o nascimento tornaram-se eventos hospitalares, modelo prevalente em nosso meio. A atenção ao par to e ao nascimento no Brasil traz como caracterização o excesso de intervenção, tirando da mulher o poder de condução do parto, contribuindo significativamente para o aumento das taxas de partos cesáreos e a morbimortalidade materna e perinatal. Nesse sentido, no início do ano 2000, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento por meio da Portaria/GM nº 569, de 1/6/2000, buscando assegurar a melhoria do acesso e da qualidade do pré-natal, da assistência ao parto e puerpério e ao recém-nascido. Em 2011, a Rede Cegonha, estratégia para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem-estar durante a ges-
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tação, parto, pós-parto e o desenvolvimento saudável da criança nos dois primeiros anos de vida, efetivamente sistematizou e institucionalizou um modelo de atenção ao parto e ao nascimento não mais centrado no profissional médico, mas sim multiprofissional, com a participação ativa da enfermeira obstetra na assistência direta ao parto normal. Diante das evidências científicas e práticas clínicas, percebe-se que a atuação do enfermeiro obstetra tem sido considerada estratégica, tendo papel fundamental na qualificação dos serviços de saúde e na assistência à mulher, diante de um momento especial e extremamente marcante na vida materna. Além disso, ao prestar uma assistência de qualidade à mulher que vivencia o ciclo gravídico puerperal, a enfermagem colabora na superação de medos, dores, tensões e ansiedades, com uma abordagem empática e respeitosa, que considera as preferências e necessidades da mulher. Cabe ressaltar que a mulher é a protagonista de seu trabalho de parto e do parto. Os profissionais de saúde são apenas coadjuvantes dessas experiências, desempenhando um papel satisfatório ao dispor seu conhecimento acerca do bem-estar da mulher e do bebê, auxiliando no processo do parto e nascimento de forma saudável e segura. Nessa perspectiva, o Complexo Hospitalar dos Estivadores, hospital público do município de Santos, no litoral paulista, inaugurado em fevereiro de 2017 e administrado pelo Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, realiza em média 200 partos/mês, sendo 65% de partos normais (média 130 partos normais/mês) e, destes, 64% são conduzidos por enfermeiros obstetras. Com protocolos definidos, a prática da enfermagem obstétrica está baseada em medidas menos intervencionistas, favorecendo o acesso a métodos não farmacológicos para o alívio da dor, liberdade de movimentação, escolha da posição do parto e ampla participação da família. Durante a condução do parto, qualquer anormalidade identificada pelo enfermeiro obstetra, imediatamente, é acionado o médico obstetra, conforme previsto em protocolo. Assim, a prática adotada no Hospital resulta em experiências positivas do paciente e família, evidenciadas na pesquisa de satisfação do cliente. Vale ressaltar um dos grandes impactos observados ao final do primeiro ano de
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funcionamento do Complexo Hospitalar dos Estivadores, em que se confirmou a contribuição da instituição na redução do índice de mortalidade infantil, de 13 em 2016, para 9 óbitos/mil nascidos vivos (menores de um ano) em 2017, o menor da história da cidade. Diante desta perspectiva, a enfermagem obstétrica ainda enfrenta muitos desafios. Apesar de todos os esforços do Ministério da Saúde e organizações renomadas de saúde na redução das cesáreas, ainda há persistência da cultura cesarista no Brasil, principalmente no setor privado e nas camadas mais favorecidas da sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é vice-campeão mundial em cesárea (55,5%), perdendo apenas para a República Dominicana (58,1%), tendo sua taxa de cesárea superando facilmente os 85% no setor privado. Frente a isso, observa-se a falta de informação e orientação adequada no pré-natal, que por sua vez apresenta déficits em sua qualidade, bem como a assistência ao parto humanizado ainda não estar inteiramente homogeneizada e fortalecida, sofrendo interferência de falta de recursos materiais, físicos e humanos. A dificuldade no acesso a analgesia farmacológica também é um dos fatores que mantém a baixa adesão ao parto normal pelas mulheres, especialmente as primíparas (primeiro parto), fato que não é mais realidade em outros países, como Estados Unidos, que possuem alternativas de analgesia medicamentosa às parturientes que já esgotaram o uso dos métodos não farmacológicos durante o trabalho de parto. Por fim, é evidente que a atualização constante da enfermagem obstétrica por meio da participação em grupos de trabalho, em eventos científicos e capacitações como Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia e Reanimação Neonatal, a interface entre as diferentes esferas de atenção obstétrica (atenção pré-natal e hospitalar), permitem ao enfermeiro obstetra ter melhor desempenho profissional, além de favorecer a intervenção positiva na assistência ao parto e nascimento no serviço em que atua, e, também, na realidade de sua região e país. Autoras: Ana Maria Zanchetta e Natália Alberto Ramos, enfermeiras obstetras do Complexo Hospitalar dos Estivadores – Santos/SP.
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Educação
O papel da enfermagem em urgência e emergência
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profissional Enfermeiro é membro da equipe multiprofissional de todos os serviços de saúde, e a equipe de enfermagem, de acordo com COFEN, totaliza 2.078.393 profissionais em todo Brasil, com um quadro de 80% de técnicos e auxiliares de enfermagem e 20% enfermeiros, destes, 60% atuando no SUS.
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Educação
A formação do enfermeiro segue as Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da Enfermagem (DCN/ ENF) que descrevem, as competências e habilidades próprias do profissional enfermeiro, direcionadas à atenção, de modo a proporcionar ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde. Explicitam que a formação do enfermeiro tem por objetivo dotar esse profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança e educação permanente, e desta maneira formar um profissional com perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo. Em sintonia com estas mudanças sociais, econômicas, políticas, culturais e tecnológicas, a equipe de enfermagem, necessita buscar o aprimoramento e maior capacitação teórico-prática, no desenvolvimento de competências para a melhoria da assistência aos pacientes, aos familiares e à comunidade. Dessas
forma, é importante mobilizar-se continuamente para obter mais informações, a fim de conhecer e explorar todo o potencial de crescimento e ampliação dos serviços que o profissional enfermeiro pode prestar, na especialidade que deseja desenvolver suas atividades. A competência é entendida como a combinação elementar de três componentes: conhecimentos, habilidades e atitudes, como também os de caráter social, afetivo e comportamental. Para tanto a competência esperada do enfermeiro está relacionada ao saber e ao fazer com qualidade, e, portanto, não se separa da ação, pois é uma condição de quem está investido de uma função e é o trabalho de conduzir o processo de gestão. E o processo de gestão é “A arte de pensar, de decidir e de agir, é a arte de fazer acontecer e de obter resultados”. Os serviços de saúde se tornam cada dia mais especializados, com o intuito de ter mais eficiência e eficácia em seus atendimentos, e este cenário
determina que os profissionais que atuam nesses serviços, também se especializem e tornem capazes de desenvolver uma assistência diferenciada e resolutiva. Estruturalmente estes serviços se departamentalizaram para melhor utilizar os recursos físicos tecnológicos e profissionais, e os serviços de emergência foram criados com este intuito. É importante destacar que neste setor as equipes devem ser especializadas, pois prestam assistência a pacientes de alta complexidade, nos quais a comunicação, a cooperação e a coordenação são essenciais para o cuidado efetivo. Nos serviços de emergência, as equipes multiprofissionais especializadas prestam assistência a pacientes de alta complexidade, com risco de morte, nos locais pré e intra-hospitalar em ambiente estressante e superlotado. O profissional enfermeiro atua com toda equipe multiprofissional na área da urgência e emergência desde o atendimento nas unidades de atendimento pré-hospitalar (APH), transporte e no
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intra-hospitalar até o desdobramento ou alta deste indivíduo com necessidade de atendimento. Para isso necessita não somente de habilidade, mas também conhecimento técnico científico e ético nesta área, se deparando muitas vezes com o dilema sobre conduta e margem legal da sua atuação, sendo necessário entender suas responsabilidades e autonomia profissional em contraponto com outras categorias profissionais. O papel e as funções do enfermeiro no setor de emergência vão desde a escuta da história do paciente (acolhimento), exame físico, execução de tratamento, orientação aos doentes, à coordenação da equipe de enfermagem, aliando conhecimento científico e capacidade de liderança, agilidade e raciocínio rápido, baseando sua assistência em protocolos internacionais e institucionais. Em estudo recente foi possível identificar que o escopo de prática do enfermeiro em emergência é amplo e inclui, na área assistencial, desde o aten-
dimento de pacientes com baixa complexidade clínica, por meio do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), ao atendimento de pacientes em risco de vida e pacientes psiquiátricos, bem como desenvolvimento de ações de gestão do serviço de enfermagem. No Acolhimento com Classificação de Risco, procedimento necessário e imprescindível, para amenizar a superlotação em emergências de porta aberta, o enfermeiro realiza a classificação dos clientes, estando respaldado pela Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 (Lei do Exercício Profissional de Enfermagem), que define a consulta de enfermagem como atribuição privativa do enfermeiro e inclui a realização de técnicas de maior complexidade baseadas em conhecimentos científicos e capacidade de tomar decisões rápidas. O enfermeiro deverá se orientar por protocolos padronizados pela instituição, escutar a queixa, os medos e as expectativas dos clientes, identificar os riscos e as vulnerabilidades, e os encaminhamentos necessários.
Para tanto é necessário capacitar enfermeiros(as) para o planejamento e assistência de enfermagem em unidades de urgência e emergência, tendo em foco a melhoria da qualidade desta assistência no âmbito dos atendimentos pré, trans e intra hospitalar, devendo incluir conhecimento técnico-científico necessário para a compreensão e responsabilidades do(a) enfermeiro(a). Como perfil profissional, o enfermeiro que atua em serviços de emergência, deve identificar as principais emergências clínicas e traumáticas que acometem o corpo humano, considerando os aspectos anatomofisiológicos normais, a sua biomecânica e suas patologias; prestando uma assistência de enfermagem ao paciente agudo ou crônico agudizado, norteado pela melhor tecnologia disponível e preceitos científicos que valorizem a vida com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética e bioética, fundamentada nos princípios de segurança do paciente, saúde do trabalhador e cuidado com o meio ambiente.
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E assim realizar de forma adequada o diagnóstico e planejamento da assistência de enfermagem (NANDA - North American Nursing Diagnosis Association, NOC – Nursing Outcomes Classification e NIC – Nursing Intervention Classification) previsto e determinado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), proporcionando cuidados especializados de enfermagem no atendimento pré-hospitalar; intra-hospitalar, realizando procedimentos técnicos para assistência integral ao paciente em todas e quaisquer emergências (clínicas e/ou traumáticas), juntamente com a equipe de saúde minimizando riscos que possam prejudicar fatalmente ou provisoriamente o paciente. É de suma importância, que todo o enfermeiro(a) que atua ou pretenda atuar nesta área, especializar-se, em programas de pós-graduação adequados e reconhecidos no mercado com suporte para a praxis, para o desenvolvimento de competências relacionadas aos serviços de enfermagem em urgência e emergência.
REFERÊNCIAS – Amanda Ribeiro,Gisella de Carvalho Queluci, Vinícius Rodrigues de Souza, Suelem Frian Couto Dias, Juliane da Silveira Jasmim. - Competências do enfermeiro nos serviços de emergência – Nursing Skills in emergency services - Competencias del enfermero em los servicios de emergencia. Rev enferm UFPE online, Recife, 12(10):2816-24, out., 2018. Disponível em: https://doi.org/10.5205/1981-8963v12i10a236078p2816-2824-2018 – Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Lei nº 7.498/86, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências [Internet]; [acesso 20 set 2019]. Disponível em: http://novo. portalcofen.gov.br/lei-n-749886-de-25de-junho-de-1986_4161.html – Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). RESOLUÇÃO COFEN Nº 423/2012. Normatiza, no Âmbito do Sis-
tema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, a Participação do Enfermeiro na Atividade de Classificação de Riscos. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/ resoluo-cofen-n-4232012_8956.html MA Vieira, LES Souto, SM Souza, CA Lima, CVS Ohara, EBL Domenico. Revista Norte Mineira de Enfermagem. 2016;5(1): 105-121 107. Disponível em: http://www.renome.unimontes.br/index. php/renome/article/viewFile/102/148 – Batista REA, Peduzzi M. Interprofessional Practice in the Emergency Service: specific and shared assignments of nurses. Rev Bras Enferm [Internet]. 2019;72(Suppl 1):213-20. [ Thematic Issue: Work and Management in Nursing]. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/00347167-2017-0797 Aline Beatriz Moreira Gullo é enfermeira e professora na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP.
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ENFERMAGEM: papel fundamental no sucesso das terapias de ventilação mecânica
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acientes internados em unidades de terapia intensiva, frequentemente necessitam de suporte ventilatório, ou ventilação mecânica (VM), tecnologia que pode substituir total ou parcialmente a respiração espontânea, e sua utilização é uma indicação médica. Essa tecnologia é utilizada naqueles pacientes que estão incapazes de respirar de forma independente ou manter as trocas gasosas em níveis normais. Ela é indicada, quando se deseja diminuir o trabalho respiratório, além de corrigir hipoxemia grave; tem por objetivo manter a oxigenação e/ou a ventilação em pacientes portadores de insuficiência respiratória aguda (IRA), de maneira artificial invasiva ou não invasiva, até que eles possam assumi-la espontaneamente. No ambiente das UTIs, a enfermagem envolve-se diretamente no cuidado aos pacientes em VM, e por este motivo precisam de um intenso treinamento específico, pois este tratamento demanda cuidados delicados e muito especiais.
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A ventilação mecânica invasiva (VMI) é considerada o método de suporte à vida mais utilizado nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A atenção aos pacientes em VMI tornou-se uma das atribuições da equipe de enfermagem, pois sua evolução positiva depende de cuidados contínuos, que promovam a identificação de problemas que atinjam diretamente suas necessidades. Dessa forma, a equipe de enfermagem precisa ter uma ampla compreensão dos princípios da VM, além de reconhecer a tolerância fisiológica específica de cada paciente. Estatísticas dão conta de que aproximadamente 96% dos pacientes internados em UTIs, fazem uso da ventilação mecânica durante o período de hospitalização e 30% dos pacientes em assistência ventilatória invasiva experimentam dificuldades na descontinuidade do suporte ventilatório. Se levarmos em conta o grande número de pacientes internados em UTIs submetidos à VMI, fica fácil entender a importância da sua capacitação para
prestar cuidados inerentes à monitorização dos parâmetros ventilatórios e dos alarmes, à mobilização, à remoção de secreções, ao aquecimento e à umidificação dos gases inalados, bem como ao controle das condições hemodinâmicas do paciente, visando a minimizar os efeitos adversos. Dessa forma, alguns cuidados e tarefas são essenciais e inerentes à equipe de enfermagem:
que necessário; • Trocar filtro e umidificador a cada 48 hs, ou sempre que necessário; • Trocar sistema fechado de aspiração traqueal a cada 24hs, ou sempre que necessário; • Substituir a água dos nebulizadores e umidificadores a cada 24hs; • Retirar o excesso de água condensado nos circuitos; • Assegurar que o circuito-paciente esteja livre de dobras e compressões; • Manter higiene adequada do sistema; • Utilizar cânulas endotraqueais e traqueóstomos com balonete de baixa pressão; • Controlar pressão interna do balonete, periodicamente; • Fixar corretamente o tubo orotraqueal; • Proteger o balão piloto contra danos; • Verificar o procedimento de desinfecção e esterilização do equipamento usado.
Cuidados com o ventilador mecânico e seus acessórios: • Lavar as mãos antes e após a manipulação do ventilador mecânico e os circuitos respiratórios; • Testar o ventilador mecânico antes da utilização; • Certificar o funcionamento dos valores adequados do sistema de alarmes; • Conferir periodicamente os parâmetros estabelecidos com os fornecidos pelo aparelho; • Trocar circuitos e acessórios ventilatórios a cada 15 dias, ou assim
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Cuidados com o paciente sob ventilação mecânica controlada: • Orientar o paciente sobre o procedimento realizado, mesmo quando sedado; • Sedar paciente conforme prescrição médica; • Avaliar nível de consciência; • Sempre que necessário ajudar o paciente a se comunicar usando meios alternativos; • Observar se o modo de ventilação está de acordo com a necessidade do paciente; • Acompanhar a realização de exames no leito, quando realizado por outros profissionais; • Manter cabeceira elevada em 30°, se não houver contra-indicação; • Avaliar padrão respiratório; • Monitorar frequência respiratória, saturação de oxigênio, gasometria arterial, níveis de hemoglobina e radiografia torácica. • Controlar débito urinário e realizar balanço hídrico; • Avaliar sinais de infecção pulmonar:
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hipertermia, leucocitose, contagem de bastonetes superior a 10% no hemograma, secreção traqueobrônquica purulenta, cultura positiva de secreção das vias aéreas; Realizar ausculta pulmonar e observar a utilização da musculatura acessória; Fixar adequadamente a cânula traqueal e assegurar o posicionamento, através de ausculta e radiografia; Mobilizar a cânula, evitando que o paciente morda, se necessário introduzir cânula de Guedel; Manter vigilância constante, atentando para os alarmes do ventilador; Proteger a pele da face, nos locais onde o cadarço utilizado para fixação da cânula exerce maior pressão; Avaliar sinais e sintomas de barotrauma; Detectar sinais de atelectasia; Observar sinais de instabilidade hemodinâmica; Conter paciente no leito, se necessário; Observar sinais e sintomas de
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extubação inadvertida; • Promover mudança de decúbito; • Reposicionar diariamente a cânula endotraqueal na boca; • Evitar pressão da cânula endotraqueal sobre os lábios; • Manter a pele limpa e seca em torno da cânula; • Trocar fixação da via aérea superficial e realizar higiene oral, sempre que necessário; • Anotar a linha de “cm” na posição do tubo orotraqueal próximo ao lábio ou dente; • Encorajar a equipe e família para que se comuniquem com o paciente; • Consultar nutricionista para avaliação das necessidades metabólicas; • Fornecer alimentação enteral ou parenteral, nas primeiras horas após intubação; • Promover ambiente terapêutico; • Assegurar ao paciente períodos interruptos de sono e repouso; Cuidados na aspiração das vias aéreas: • Lavar as mãos antes e após procedimento;
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Atualidades
• Explicar o procedimento ao paciente; • Utilizar sondas maleáveis de calibre adequado; • Assegurar rigor asséptico nas aspirações e curativos de traqueostomia; • Aspirar secreções traqueobrônquicas sempre que necessário e avaliar características das secreções; • A duração de cada aspiração não deve ser superior a 10 segundos; • Hiperoxigenar e hiperventilar antes e depois de cada aspiração; • Monitorar as pressões da via aérea depois das aspirações. Cuidados no desmame da ventilação mecânica: • Avaliar nível de consciência; • Observar e monitorizar sinais vitais e monitorização cardíaca; • Monitorar trocas gasosas e padrão respiratório; • Controlar infecção hospitalar; • Orientar exercícios; • Manter decúbito elevado; • Controlar nível nutricional; • Controlar alterações no padrão de sono e repouso;
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• Controlar analgesia e sedação; • Observar qualquer alteração na eliminação intestinal; • Realizar com equidade, universalidade todos os cuidados para que o cliente possa sentir se seguro e respeitado; REFERÊNCIAS: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24500/1/Atribui%C3%A 7%C3%B5esDificuldadesAssist%C3%A Ancia.pdf – último acesso em 23/09/19 https://www.coren-df.gov.br/site/ parecer-tecnico-coren-df-162011/ - último acesso em 23/09/19 https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/0711250753.pdf - último acesso em 23/09/19 http://www.atenas.edu.br/uniatenas/ assets/files/magazines/ASSISTENCIA_ DE_ENFERMAGEM_AO_PACIENTE_EM_ VENTILACAO_MECANICA_revisao_bibliografica.pdf - último acesso em 23/09/19 Gisele e Luana - Enf. FEMA - TCC Final 26.10.2010 - 0711250753- último acesso em 23/09/19
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“Aspirar secreções traqueobrônquicas sempre que necessário e avaliar características das secreções”
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Entidade de Saúde – Brasil
São Camilo Pompeia: respeito e valorização da vida e da saúde
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s religiosos camilianos iniciaram suas atividades em terras brasileiras nos idos de 1922, quando se instalaram no bairro paulistano de Vila Pompeia com o objetivo de construir no país uma obra que observasse, com fidelidade, os princípios estabelecidos pelo fundador daquela ordem religiosa, São Camilo de Lellis (1550-1614), sintetizados no respeito e na valorização da vida e da saúde. Dentro dessas premissas, logo após a chegada, o padre Inocente Radrizzani implantou o Consultório Médico São Camilo, um pequeno centro de assistência à população carente do bairro, onde o atendimento era feito por médicos voluntários. Um grupo de mulheres da comunidade, conhecido como as Damas de São Camilo, se empenhava na busca de donativos para a manutenção dessa obra. Com o apoio dessas dedicadas mulheres, que em pouco tempo formaram uma extensa rede de doadores, foi possível sonhar ainda mais lon-
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ge. Dessa forma, em 1935 foi inaugurada a Policlínica São Camilo, localizada na avenida Pompeia, que posteriormente daria lugar ao Hospital São Camilo Pompeia, inaugurado no dia 23 de janeiro de 1960, o primeiro hospital dos camilianos no Brasil e hoje reconhecido como referência em atendimento de qualidade na cidade de São Paulo. O hospital vem acompanhando, ao longo dos anos, o crescimento da população e os avanços científicos e tecnológicos voltados ao atendimento médico-hospitalar. A unidade possui Pronto-Socorro Infantil e Pronto-Socorro Adulto. O atendimento em suas UTIs - Pediátrica, Adulta, Coronariana e Neurológica - segue o conceito de assistência multiprofissional e interdisciplinar, o que possibilita observar e tratar o paciente de forma holística. Na internação, o atendimento humanizado inclui o acompanhamento e a orientação aos pacientes e acompanhantes desde a chegada até a alta. O Centro Cirúrgico da unidade Pompeia está preparado e equipado para procedimentos de alta complexidade, incluindo cirurgia bariátrica, cirurgia ortopédica, cirurgia oncológica e cirurgia cardíaca. Realiza, também, procedimentos minimamente invasivos e de alta precisão, como videolaparoscopia,
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neuronavegação e demais técnicas videoassistidas. A Unidade conta também com Serviço de Radiologia Intervencionista, onde são realizados procedimentos diagnósticos e terapêuticos, com alta precisão, guiados por Tomografia e Ultrassonografia, como drenagem de coleções, drenagem biliar percutânea, quimioembolizações e biópsias guiadas, além de procedimentos endovasculares como as angioplastias, implantes de stent e endoprótese de aorta e ilíacas, entre outros procedimentos. O Centro Médico oferece consultas agendadas e acompanhamento em diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, para adultos e crianças, incluindo acompanhamento pré e pós-operatório. A unidade Pompeia abriga, ainda, um completo Centro de Diagnóstico, de Oncologia, e Hemodinâmica e é a referência da Rede para a realização de Transplantes de Medula Óssea. No Centro de Oncologia, se utiliza a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico, com equipe multiprofissional especializada, sendo também referência da Rede para a realização de Transplante de Medula Óssea. A excelência do Hospital São Camilo Pompeia é confirmada pelos certificados de Acreditação Internacional.
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Há 53 anos e mais de 600 projetos exclusivos em ''HealthCare'', a Fiorentini trabalha no desenvolvimento de projetos arquitetônicos para o segmento hospitalar imbuído de uma missão: buscar ideias inovadoras que acompanhem as constantes transformações para oferecer soluções práticas e eficientes aos seus clientes. Paula Fiorentini herdou de seu fundador, Domingos Fiorentini, o foco na racionalidade para transformar ideias criativas em soluções eficazes e duradouras. Razão e sensibilidade são traduzidas em plasticidade e funcionalidade. Credibilidade e transparência respaldam a trajetória da Arquitetura Fiorentini, que mantém a constante preocupação em proporcionar redução de custos por intermédio de projetos inteligentes que se integram ao sistema de gestão hospitalar. E esse DNA foi transmitido à equipe de colaboradores, composta por mais de 30 profissionais, que se empenham continuamente na concepção de projetos baseados no trinômio: ética, qualidade e velocidade.
Paula Fiorentini (Arquiteta e Administradora) Diretora e responsável técnica pela empresa ARQUITETURA FIORENTINI
HOSPITAL INFANTIL SABARÁ, HOSPITAL 09 DE JULHO, HOSPITAL ALBERT EINSTEIN, UNIMED FORTALEZA, HOSPITAL MÃE DE DEUS, HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS, HOSPITAL UNIMED SOROCABA, HOSPITAL HAPVIDA DE BELÉM e NATAL, HOSPITAL CEMA MOOCA, HOSPITAIS E CENTROS DE REABILITAÇÃO DA AACD, CLÍNICAS MEGAMED, HOSPITAL DO CÂNCER DE BATATAIS, UBS, CAPS E DRS (68 UNIDADES), SECRETARIA E ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO, PARCERIA PÚBLICO PRIVADO: HOSPITAL ESTADUAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, HOSPITAL DE EMERGÊNCIA DE SOROCABA e HOSPITAL PÉROLA BYINGTON, HOSPITAL SAN PAOLO, HOSPITAL AMEPLAN TATUAPÉ, HOSPITAL REGIONAL METROPOLITANO DO CEARÁ e HOSPITAL SÃO CAMILO (AMPLIAÇÃO).
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Entidades de Saúde – Mundo
Toronto General Hospital: posição de destaque no tratamento de câncer e na reabilitação
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To r o n t o G e n e r a l Hospital (TGH) é um dos mais importantes centros de ensino médico, estando situado em Toronto, Ontário, Canadá e é o principal campus da University Health Network (UHN). Sua localização central na cidade, ao longo da University Avenue conhecida como “Hospital Row”; na região entre Hospital para Crianças Doentes ao norte, do outro lado da Gerrard Street West e a leste do Princess Margaret Cancer Center e do Mount Sinai Hospital. A instituição funciona como um hospital de ensino da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto, tendo sido classificado em 2019 como o sétimo entre os dez melhores hospitais do mundo, pela revista Newsweek. Em 2017, foi considerado como o primeiro em pesquisa no Canadá pela Research Infosource. Seu depar tamento de emergência atende cerca de 28.065 pessoas por ano, enquanto o hospital também abriga o principal serviço de transplante de Ontário, em órgãos como coração, pulmão, rim,
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fígado, pâncreas e intestino delgado, entre outros, para pacientes encaminhados de todo o Canadá. O hospital é o maior centro de transplante de órgãos da América do Norte, tendo realizado 639 transplantes em 2017. O hospital também é conhecido por cirurgia cardíaca e torácica. Os primeiros transplantes de pulmão único e duplo do mundo foram realizados no TGH em 1983 e 1986 e a primeira substituição de raiz aórtica poupadora de válvula do mundo foi realizada por Tirone David no Toronto General Hospital em 1992. O programa de transplante de pulmão é atualmente o maior do mundo, tendo efetuado 167 transplantes do órgão em 2017. Em 2015, os cirurgiões realizaram o primeiro transplante de órgão triplo do mundo (pulmão, fígado e pâncreas) em Reid Wylie, de 19 anos, no Hospital Geral de Toronto. O TGH ensina médicos, enfermeiros e técnicos residentes; também realiza pesquisas através do Toronto General Research Institute. Entre suas facilidades está o Toronto Rehabilitation Institute, criado pela fusão do Instituto de Reabilitação de Toronto, do Centro de Reabilitação de Toronto e do Lyndhurst Hospital em 1998. Fundado em 1922 para atender às necessidades de reabilitação de canadenses feridos na Primeira Guerra Mundial, foi a primeira clínica de reabilitação autônoma na América do Norte e mais tarde tornou-se o lar do primeiro programa cardíaco ambulatorial
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em Ontário. Em 1997, incorporou os hospitais Queen Elizabeth Hospital e o Hillcrest Hospital. O Queen Elizabeth foi aberto pela primeira vez como uma instituição de assistência crônica e de longo prazo em 1874, enquanto o Hillcrest iniciou suas operações em 1886, fornecendo cuidados a longo prazo e gradualmente adicionando serviços como terapia ocupacional. O Hospital Lyndhurst foi aberto em 1945 para fornecer serviços de reabilitação para veteranos da Segunda Guerra Mundial que sofreram lesões na medula espinhal. Foi o primeiro hospital de reabilitação do gênero na América do Norte e logo se tornou internacionalmente conhecido. Em 2011, a Toronto Rehab se integrou à University Health Network, para se tornar o quarto hospital do grupo e décimo programa. A UHN é o maior centro de pesquisa médica do Canadá e tem uma história orgulhosa de pesquisas inovadoras e descobertas importantes. Os cientistas da UHN estão focados em investigar as causas de inúmeras doenças e no desenvolvimento de novas e melhores maneiras de tratá-las e de oferecer melhores cuidados. O foco da pesquisa inclui câncer, cardiologia, transplante, imunologia, doenças infecciosas, serviços de saúde, reabilitação, condicionamento físico e mobilidade, ciências neurais e visuais, doenças osteomusculares e saúde da comunidade e da população.
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Atualidades
Design e eficiência em espaços de saúde O ESPAÇO DE SAÚDE Arquitetura é essencialmente o design do espaço construído, até mesmo o espaço entre as coisas. Partindo do princípio que todo espaço tem voz, pois inspira sentimentos, emoções e gera experiências aos seus usuários: o espaço é determinante para nossa saúde e bem-estar. Quando falamos em espaços de saúde a arquitetura ganha uma relevância ainda maior. Os edifícios voltados ao atendimento da saúde, principalmente os hospitais, demandam muito planejamento e dedicação, são edifícios que abarcam muita tecnologia e infraestrutura, sua operação é complexa e muito cara, se mal planejado, mais difícil e cara será sua operação e menos eficiente será seu desempenho. Com tanta complexidade e tecnologia como não perder a escala humana?
Cada hospital é único, não existem receitas, é preciso pensar cada caso como único. Como prover para cada estabelecimento/empresa sua própria identidade? Em um mundo em franca transformação como criamos novos modelos de negócio? O design está estritamente ligado ao desempenho e à eficiência dos espaços de saúde. O DR. CONSULTA – MODELO DISRUPTIVO No caso da rede de clínicas médicas “Dr. Consulta”, para o qual projetamos mais de 60 unidades, pudemos comprovar o quanto o projeto precisa estar alinhado ao modelo de negócio. Como centro médico ambulatorial de alta qualidade e baixo custo, a otimização do espaço e recursos
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(físicos e humanos) são essenciais para a viabilidade financeira. Medimos o tempo de atendimento de cada especialidade e/ou tipo de exame/ consulta e em cada etapa do atendimento; alinhando com a jornada do paciente e mapeando o rateio dos setores de cada unidade chegamos a números muito importantes: encontramos as proporções ideais entre números de assentos nas esperas, o número de “counters” e a quantidade de salas de exame e/ou consulta. O objetivo desta parametrização foi obter a máxima eficiência do espaço, tanto do ponto de vista econômico – quanto mais consultório mais lucrativa será a unidade, quanto do ponto de vista espacial – utilizando o mínimo espaço possível, e quanto do ponto de vista do cliente, pois sem gargalo de operação ele terá uma experiência muito melhor. Se alinhamos esses números a um layout dedutivo, seguro, claro e confortável, chegamos a um design eficiente e eficaz. Todo projeto tem aspectos que são tangíveis, como a luz, a ergonomia, conforto ambiental e a praticidade no
exercício de tarefas, mas existem aspectos mais subjetivos como fluxo de clientes e colaboradores, a privacidade, otimização do programa, dos recursos e processos. Se criamos condições para que o colaborador faça algo além das suas obrigações e crie a experiência do cliente irá muito além do previsto. Citando novamente o case DR. Consulta, além da parametrização visando conforto e produtividade, utilizamos algumas estratégias de projeto para quebrar o paradigma de um público que nunca havia usado a saúde privada. Para que o cliente se sentisse à vontade para entrar e experimentar os serviços, criamos grandes vitrines para a rua, assim todos podiam ver o espaço interno sem entrar e se identificar com o público que lá estava, existem muitos códigos que nos fazem identificar um ao outro como próximo ou não. Uma vez dentro o “menu board” colocado sobre os “counters” (como em redes de fast food) deixa o cliente a vontade para saber os preços dos serviços sem ter que perguntar e evitamos constrangimento. A comunica-
Veja a diferença. Faça a diferença.
ção visual é inspirada na sinalização do Poupa Tempo, ela é muito bem resolvida e é um lugar que o grande público conhece e está acostumado. Nas paredes aplicamos o que chamamos de linha do tempo, um simples esquema com as etapas do atendimento para que o cliente saiba onde está e o que vai acontecer. Fornecer identificação, localização e segurança são essenciais em qualquer serviço de saúde. O cliente fica menos ansioso e fica mais fácil esperar. HUMANIZAÇÃO Primordialmente a arquitetura deveria servir para nos abrigar das intempéries da natureza nos conectando a ela, e se a arquitetura é uma atividade desempenhada por humanos para atender necessidades humanas, não deveríamos nos preocupar em “humanização dos espaços”, porém hoje em dia se fala muito neste tema. Acredito que muitos se esquecem destes conceitos em unidades assistenciais de saúde devido a enormidade de normas regulatórias, a complexidade dos
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equipamentos e processos, devido ao emprego de alta tecnologia e função da escala dos edifícios. Com tantas variantes é fácil esquecer que somos humanos, muitos acabam por projetar apenas ambientes para desempenho de funções e suporte para tecnologia, esquecem que o foco deve ser a pessoa, que o ser humano é mais importante, nunca seremos substituídos por máquinas e a tecnologia não é solução para tudo. “O ser humano é sexy e máquinas não.” NATUREZA E SUSTENTABILIDADE Sobre a sustentabilidade nas edificações eu diria que isto nem é mais um diferencial, é essencial que pensemos no meio ambiente de forma muito ampla, que nunca esqueçamos que estamos todos juntos neste planeta. Arquitetura sustentável é acima de tudo, contemporânea e responsável. Além de projetos sustentáveis penso em como a tecnologia e a inteligência artificial podem gerar mais acolhimento, auxiliar na gestão da saúde, trazer inovação e maior acesso de qualidade.
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O contato com a natureza é cientificamente comprovado como benéfico a saúde, deste fato se desenvolveram conceitos como design salutogênico, design biofílico e “healing spaces”, que gostamos de aplicar. Sempre que desenvolvo um novo projeto, procuro me colocar no lugar do cliente do meu cliente e praticar a empatia. Além disso, penso em como se faz hoje e como se pode fazer, evito me prender a paradigmas; a noção de tempo hoje em dia é outra e inovar é a palavra de ordem. IDENTIDADE PROPRIETÁRIA Outro aspecto do design que considero importante é a questão da identidade proprietária. Se o espaço tem voz própria, ele fala muito sobre a empresa, seus valores e como a ela se relaciona com seus colaboradores e clientes, nenhuma companhia deveria desperdiçar este canal de comunicação. Se uma empresa, de saúde ou não, deixa de trabalhar a identidade de sua marca e sua relação com seu espaço físico, ela não
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tem o domínio da mensagem que está passando. Não tenha dúvida, a mensagem acontece, negativa ou positiva, a seu favor ou não, forte ou fraca, decisiva ou não, mas o espaço transmite sentimentos, emoções e define sua experiência. Não desperdice esta oportunidade e crie sua identidade, seja proprietário dela. MUDANÇAS DE MERCADO Hoje em dia vejo a maioria das instituições de saúde sob o controle de fundos ou conglomerados financeiros e o corpo médico/clínico é apenas mais um colaborador, não está mais na gestão. A preocupação com a qualidade, planejamento e projetos estão cada dia menor, o foco está nas metas e nos orçamentos e a noção de “projeto” mudou completamente. Com a crise atual, pior ainda, os planos de saúde perderam 3 milhões de clientes nos últimos 4 anos e há uma conta que não fecha. O sistema de saúde público não dá conta da demanda e o sistema privado está em cheque. Cada dia mais o demandante por serviços de arquitetura e engenharia na
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Atualidades
área da saúde dá menor importância à qualidade dos projetos e à responsabilidade que estes profissionais têm, ignorando seu valor estratégico para as instituições. Há uma prática em curso que é fazer concorrência de obra sem projeto, solicitando o projeto para a própria construtora. Com projeto detalhado a construtora tem o que orçar e executar, sem falar que há como fiscalizá-la e exigir qualidade. Sem projeto, não há como escolher o melhor, apenas o mais barato, daí a o risco de se executar um projeto, não um orçamento, os projetistas cada dia mais trabalham para as construtoras, e não para o demandante. No momento de crise é onde mais precisamos investir em planejar para não errar. É preciso inovar, criar e buscar novos caminhos, se será necessário repensar a posição do projetista. A indústria da construção civil, arquitetos e engenheiros precisam se unir, se respeitar e se integrar, para evoluir sem perdas. Isso é urgente. Apostar no design e no planejamento multidisciplinar não pode ser considerado custo, é investimento. Design é uma atividade estratégica, técnica e criativa, orientada por uma intenção ou objetivo ou para a solução de um problema. Não podemos perder a fé na arquitetura, na engenharia, iluminação, mobiliário, paisagismo, comunicação visual e até acústica. Antonio Carlos Rodrigues – arquiteto e CEO ACR Arquitetura, escritório de projetos especializado em espaços e edifícios de saúde.
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Mercado
Hospital Certa registra crescimento médio anual de 30% e opera com índice zero de infecção hospitalar
Entidade realiza tratamentos avançados com períodos reduzidos de permanência, minimizando riscos, otimizando gastos e melhorando a qualidade de vida do paciente
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undado em 2014 na capital paulista, o Hospital Certa está ancorado na premissa de ser o primeiro centro de terapia avançada em regime de hospital dia do Brasil. Foi baseado nos modelos americanos de out-patient, em que o tratamento é realizado com precisão, sem estadias desnecessárias, melhorando a qualidade de vida dos pacientes, diminuindo riscos de complicações e reduzindo os custos da assistência médica prestada. “A evolução tecnológica permite que procedimentos muitas vezes complexos possam ser tratados com pequenas agulhas, cateteres e outros dispositivos”, afirma Dr. Denis Szejnfeld (CRM SP 108.885), diretor clínico do hospital. “Inúmeros tratamentos podem ser
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conduzidos com o paciente permanecendo em observação por um período curto, sem a necessidade de grandes estruturas ou trâmites burocráticos longos e complicados.” Com o setor de saúde no Brasil carecendo de estruturas eficientes para a realização de procedimentos minimamente invasivos, a aposta nesse modelo inovador trouxe bons resultados: desde a inauguração, o Certa realizou mais de 2000 procedimentos, registrando um crescimento anual médio de 30%. O índice de infecção hospitalar, um dos indicadores de segurança mais valiosos, é zero. O hospital dispõe de uma estrutura eficiente, avançada e de alta performance. “Inauguramos com dois centros cirúrgicos de ponta, com os equipamentos necessários para oferecer a segurança e a qualidade que os pacientes necessitam”, conta o diretor clínico do hospital. Entre os destaques tecnológicos do Certa está o serviço de hemodinâmica equipa-
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do com o Siemens Artis Zee CT, aparelho com um moderno sistema de aquisição de imagens que aumenta a rapidez do diagnóstico e precisão no tratamento. “Além disso, nossos profissionais se dedicam a prestar um atendimento humanizado, combinando empatia pelo paciente com a responsabilidade de oferecer o tratamento correto. O corpo clínico é composto por 10 médicos altamente especializados, dos quais mais de 80% tem mestrado e doutorado”, explica Szejnfeld. O Certa consolidou-se como referência em procedimentos de radiologia intervencionista, com destaque para embolizações de mioma e próstata, quimioembolização, radioablação, drenagens hepáticas, angioplastias e biópsias, além de procedimentos ginecológicos, vasculares, cirurgia geral e bucomaxilo facial. “No futuro, pretendemos atender mais de 20 especialidades, realizando seus tratamentos minimamente invasivos”, finaliza Szejnfeld.
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Tecnologia
Alfamed apresenta a nova geração de monitores Vita i Series No lançamento da linha de monitores em 2019, de 8” a 12”, a Alfamed prestigia os compradores das primeiras unidades com garantia estendida para 18 meses.*
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Alfamed lança ao mercado a nova geração de monitores multiparâmetros pré-configuráveis, Vita i Series. Os monitores desta geração apresentam otimizações relevantes para os usuários através de uma concepção compacta em design, como a opção de alocação dos cabos e acessórios em sua própria carcaça, conforto visual aos operadores através da elevação de 100° de sua parte frontal, para eliminar a necessidade de fixação do monitor em suportes e assim flexibilizar a aplicação do aparelho em diversas situações de uso. Para aumentar a resistência do aparelho em função dos
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desgastes naturais do uso, a Alfamed desenvolveu um sistema de resfriamento sem ventoinha, que permite operar o aparelho sem ruído e sem acúmulo de poeira em seu interior, o que ainda resulta em aumento do tempo de aproveitamento da bateria. A linha Vita i Series é apresentada nas configurações de telas de 8,10 e 12”, com opcional de serem sensíveis ao toque (touchscreen), luzes de alarme duplo com duas luzes para alarme físico e técnicas de alarme em três níveis (vermelho, amarelo e azul), equipamento ultraslim com profundidade de 41 mm e botões de silicone a prova d’água de fácil limpeza. Através de sua interface intuitiva e amigável, esses monitores permitem aplicações em sistemas de triagem, transporte, urgência, emergência, beira de leito, centro de cuidados intensivos e bloco cirúrgico.
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Essa linha de produto também traz diferenciais para o monitoramento do ECG tais como: mais ondas de ECG (8 formas de onda) o que permite melhor análise do seguimento ST além de possuir capacidade de analisar até 33 tipos de arritmias distintas. Com um hardware inovador, a precisão das medidas foi assegurada e as faixas de medição foram ampliadas inclusive no parâmetro de pressão não invasiva, o que permite amplas medidas nos modos adulto, pediátrico e neonatal. “Os monitores da geração i Series chegam ao mercado para venda com um preço igual ou até inferior dos aparelhos da linha anterior da Alfamed, Vita 400 Series, e apresentam ganhos significativos de performance, usabilidade e design. É uma solução excelente e econômica para monitorar os parâmetros básicos dos pacientes com muita qualidade, confiabilidade no sinal e ainda se importar com a humanização do ambiente em que o aparelho está inserido, devido ao seu conforto visual.” afirma João Barreto, analista de marketing e inovação da Alfamed. Desenvolvido para servir bem ao ambiente de cuidados com saúde moderno, os aparelhos da geração i Series possuem inovações em seu design e software com o objetivo de promover maior precisão e maior faixa de pacientes monitorados. A empresa conta com uma estrutura de capilaridade nacional, com capacidade de promover sua manutenção, treinamento e instalação. Através do website www.alfamed.com ou (31)3681-6388, é possível agendar uma visita ou tirar dúvidas sobre os lançamentos Alfamed com um consultor especializado. *Válido para as primeiras 100 unidades.
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Loretta Campos: sucesso baseado na coragem para mudar
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oretta Campos é uma daquelas pessoas que sempre soube o que queria fazer com relação à sua profissão. “Sempre quis ser médica!”, afirma ela, que fez a graduação na Universidade Federal de Uberlândia e, em 2000, transferiu-se para São Paulo, por ter sido aprovada na residência de pediatria da Universidade de São Paulo. “Nos dois anos de pediatria, decidi que faria Oncologia Pediátrica. O cuidar de doenças graves me trazia grande satisfação pessoal. Salvar vidas era o foco. Terminei toda essa formação em 2005 quando me mudei para Goiânia”, explica. A pediatra salienta que foi beneficiada por ter realizado sua formação em ótimas escolas, porém sentiu muita dificuldade no dia a dia. “Somos preparados para tratar as doenças, mas não somos preparados para todas as dificuldades de um sistema público, de falta de UTI para
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pacientes graves, para a burocracia do SUS... Quando estamos em um hospital escola onde temos as melhores opções de tratamento é uma coisa, mas quando nos deparamos com outra realidade, que é o mais comum, sentimos angústias e frustrações. Acho que a formação acadêmica tinha que nos preparar melhor para esse momento”, desabafa. A especialização em pediatria foi feita em Goiás. Conta que trabalhou por 12 anos no Hospital do Câncer de Goiás e que nesse período experimentou as dificuldades diárias de um serviço público, a angústia de lidar com a morte no dia a dia. “Após 12 anos nessa estrada, decidi que a angústia da perda de um paciente estava maior que o amor pela especialidade! Decidi então retornar à pediatria geral abandonando a área de oncologia. Hoje posso dizer que me encontrei. Cuidar da criança e da sua família me traz uma enorme realização. O pediatra tem um papel importantíssimo. Uma criança que é saudável em todo o seu aspecto físico e emocional, faz grande diferença para o futuro. O pediatra tem sim um papel fundamental nessa orientação à família”, orgulha-se. Questionada sobre os grandes desafios da profissão, reitera que a maior dificuldade foi a falta de estrutura para suporte de pacientes oncológicos graves . “ Muitas vezes não obtive vaga em UTIs, faltavam medicamentos e leitos para internação. Isso ainda é uma grande realidade infelizmente em nosso país. É preciso, sim, investir de forma correta as verbas direcionadas para a saúde. Esperança... sempre presente. Não podemos desistir”, afirma. Analisa o problema do ensino médico no Brasil: “vejo com preocupação o aumento desenfreado de escolas de medicina no país. Algumas sem preparo educacional para boa formação médica. Temos que ter muita consciência de que não podemos formar profissionais que não estejam realmente preparados. É a vida de alguém! Nossa responsabilidade é muito grande e acredito que seja
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necessário um controle mais rigoroso sobre a perspectiva atual das faculdades de medicina”, pondera. Na retrospectiva de sua carreira ela lembra que momentos de perda são sempre marcantes. “Já vivenciei várias momentos impressionantes. Acho que a perda de um filho por uma mãe, com certeza, foi um dos mais impactantes! Conviver com a realidade da morte é muito difícil! Isso faz entender como somos impotentes em muitas situações. Mas também vivenciei o outro lado. Possibilitar a cura, salvar a vida de alguém e principalmente de uma criança, que teria todo o seu futuro pela frente, foi extremamente gratificante”, afirma. Ela ainda ressalta que quem opta pela Medicina precisa ter certeza que é isso realmente que deseja. “Exercer a medicina é uma doação. Exige estudos frequentes para constante atualização, abdicar muitas vezes de estar com a família para estar com o outro, saber lidar com as frustrações de às vezes não conseguir a cura, lidar com angústias com a falta de estrutura e má remuneração... enfim, existe um caminho a ser trilhado! É preciso tempo e dedicação para se tornar um bom profissional e se diferenciar!”. Analisando sua carreira se considera uma profissional bem sucedida nesse momento, com muitos projetos a serem realizados. “Mas, já passei por muitos momentos de frustrações em relação à especialidade e vontade de mudança de área. Hoje acho que me encontrei. Me sinto muito realizada. O importante é avaliar se está feliz no que escolheu. Se algo te incomoda, mude. Uma frase me marcou muito e foi muito importante para a minha mudança: “Sua vida muda na proporção da sua coragem”, ensina. E para concluir, reforça que “por mais dificuldades que tenhamos no caminho, é possível fazer uma boa medicina! Se preparar bem, estudar e sempre se lembrar que o cuidar está muito além de só curar doenças. Quando você acolhe o paciente como um todo, com certeza isso faz uma grande diferença”.
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Inspiração
No exemplo familiar a inspiração, na garra e esforço, o sucesso: a trajetória de Tiago Alves
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iago Alves é um jovem odontologista que descobriu no empreendedorismo a força de sua personalidade e formação. À frente da Medic Mais, uma rede de clínicas médicas e odontológicas fundada em 2015, ele e sua equipe promovem saúde com qualidade e preços acessíveis, utilizando um modelo de negócios inovador que une o atendimento médico, odontológico e exames em um só local. Formado em odontologia, Alves relata que teve sua família como inspiração, já que alguns deles também são odontologistas e que foram seu espelho para a construção de sua carreira profissional. Assim, depois de formado, junto com seus familiares, abriu a primeira clínica, em Paracatu – MG. Empreendedor que é, enxergou rapidamente o potencial na marca, e, num período de três anos (2009-2012) inaugurou mais de seis unidades clínicas nas regiões: Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas. “Entre 2012 e 2015 surgiu o insight para investir no universo das franquias. Foi nesse período que comecei a vender as clínicas e projetar meu atual negócio”, conta lembrando que em 2017 uniu-se ao empresário David Pinto, idealizador da holding Grupo 10X e de fato entrou para o universo das franquias, com o objetivo de levar a MedicMais para todo país. “Hoje a rede conta com mais de 100 unidades comercializadas e 60 unidades inauguradas em mais de 20 estados brasileiros”, orgulha-se. Mas chegar a esse patamar implica em vencer batalhas, e especifica: “O maior desafio como empresário é fazer gestão de pessoas, engajar e motivá-las. E a maior dificuldade na gestão do segmento está nas amplas possibilidades do mix serviços, seja com relação a exames, médicos ou odontologia. Essa variedade gera maior complexidade de
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gestão. Ainda assim, ele comemora o fato de que enquanto empregador sempre teve ótimo relacionamento com sua equipe e parceiros. Mas, reitera que a maior dificuldade é engajar este público no seu projeto e aumentar a performance pessoal e profissional das pessoas. Ele também comemora o fato de que os momentos de crise sempre foram breves. “É preciso sair da crise o quanto antes, e para isso, é preciso se reinventar todos os dias. O mercado não aceita linearidade na gestão. Você tem que inovar, acreditar e fazer acontecer. Sempre vi a crise como oportunidade e aprendizado”, afirma. Pondera que o empresário moderno precisa obrigatoriamente ter a capacidade de se reinventar diariamente e ser resiliente. “O Executivo com certeza é posto à prova a todo instante. Mas ele deve voltar a sua forma ideal muito rápido, sem perder sua essência e controle das situações”, analisa. No tocante aos rumos do país e sua economia, ele se mostra confiante: “Acredito que estamos no caminho certo. Não existe mágica, estamos no pico da crise nacional. Creio que de 2020 a 2022 voltaremos a ter momentos de crescimento acima da média”. Para os que se iniciam no mercado profissional sugere que não fiquem presos a métodos e focados somente em uma área. “O profissional completo é aquele que procura saber um pouco de tudo. Melhor que saber tudo de um pouco. As pessoas tem que aprender a aprender e não se limitar e isolar. Devemos buscar mentores, ouvir e ficar antenado nas oportunidades. Formação é só um passo na carreira. Mas o mercado escolhe quem dá mais do que sabe. Quem busca saber e solucionar problemas. E não criar problemas”, finaliza. Tiago Alves e sócio-fundador da MedicMais.
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HospitalMed: A hora e a vez da saúde no Nordeste
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nordeste brasileiro se prepara para receber mais uma vez aquele que é o principal evento do setor de saúde na região: a HospitalMed, feira da cadeia produtiva do setor médico-hospitalar do norte e nordeste do país. Lá, os visitantes encontrarão os principais fornecedores de produtos, equipamentos, serviços, tecnologia e conteúdo para hospitais, laboratórios, farmácias, clínicas, consultórios e profissionais da área da saúde. A edição de 2018 bateu todos os recordes anteriores: estiveram presentes 180 expositores, que levaram 300 marcas.
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E o número dos visitantes (18.325) mostrou um crescimento da ordem de 36% em relação à edição anterior, com visitantes de todos os estados do Norte/Nordeste e 49% deles eram oriundos de fora do estado de Pernambuco. Além da grande diversidade de produtos e serviços oferecidos, os visitantes puderam contar com uma ampla grade de conteúdos: foram no total 58 workshops, seminários, congressos, fóruns, palestras do setor de saúde. Foi também uma grande oportunidade de geração de negócios, já que somente no segmento de startups da saúde foram gerados cerca de 4,3 milhões em oportunidades de negócios . Analisando-se o perfil dos visitantes do evento, percebemos o elevado grau de qualificação: 66% deles eram profissio-
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nais com poder de decisão nos processos de compra dentro dos estabelecimentos de saúde, sendo basicamente gestores de hospitais, clínicas e laboratórios dos setores público e privado. Houve também uma presença massiva de médicos, enfermeiros, entidades de classe, distribuidores e demais profissionais relacionados aos serviços de saúde. A edição que acontecerá em outubro terá novamente uma ampla grade de palestras, simpósios e workshops, tais como: 8º Congresso Norte/ Nordeste de Gestão em Saúde, 30 workshops para profissionais realizados pelo Sindhospe, 2º Coinnut – Congresso Internacional de Nutrição, 2º Fórum Sindhospe de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), Digitalmed - 1º Fórum de Saúde Digital, 3º Congesap – Congresso Norte
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- Nordeste de Gestão em Saúde Pública, 5º Fórum Norte/Nordeste de Licitação, 4º Fórum de Hotelaria Hospitalar do Norte-Nordeste , 6º Fórum Norte-Nordeste de Farmácia Hospitalar, entre outros. Conheça algumas empresas que estarão presentes no evento: WORLD FIX Especializada na fabricação de produtos or topédicos, particularmente fixadores externos, implantes e instrumentais, a empresa, localizada em São Paulo, atende o Brasil todo, tendo recebido os certificados de Boas Práticas de Fabricação, e os devidos registros junto a Anvisa. Entre seus produtos destacam-se pinos, hastes, fixadores, conectores, anéis, contêineres e bandejas de esterilização.
World Fix – (19) 3227-9412 – www. worldfix.com.br BIOBRASIL Com principal foco no investimento contínuo em qualidade, com vistas à obtenção de produtos e tecnologias de ponta, a companhia divide produtos estão em duas grandes linhas de uso: a Clean, composta por contêineres, coletores de perfurocortantes e sacos coletores. Para a área de exames laboratoriais, disponibiliza dois produtos: o Diagnóstico Automatizado de Parasitas Intestinais – Dapi que consiste em um sistema para a coleta, processamento, filtração e a concentração das amostras de fezes, integrado a um software desenvolvido em parceria com universidades, para a realização rápida, segura e eficiente de análises parasitológicas. Já o TF-Test® é o teste mais sensível do mercado,
sendo o único a oferecer a coleta tríplice com apenas uma leitura, favorecendo o correto diagnóstico de helmintos e protozoários intestinais. BioBrasil – (19) 3826-6600 – www.bio-brasil.com LABTEST Especializada em produtos para diagnóstico in vitro a Labtest conta com ampla linha de reagentes e de equipamentos para diversos perfis de laboratórios de análises clínicas. Entre seus destaques figura o Labmax 240 Premium, um analisador automático compacto de alto desempenho para testes bioquímicos e turbidimétricos. As qualidades técnicas desse analisador superam as expectativas dos laboratórios mais exigentes. O aparelho realiza até 400 testes/hora (240 fotométrico/ turbidimétrico + 160 ISE), e acomoda até 36 reagentes diferentes. Labtest – 0800 031 3411 – www.labtest.com.br
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com uma equipe de elevada capacitação técnica, além de possuir estreitos laços com universidades, centros de pesquisa e empresas do ramo de diagnósticos, o que lhe permite desenvolver produtos e soluções mais adequados às necessidades dos clientes. Entre eles destaca-se o analisador de coagulação humana (OCG-102), um equipamento pequeno e portátil que realiza testes de coagulação através da tecnologia Point Of Care (POC) utilizando amostras de sangue total venoso citratado. Estes testes incluem: Fibrinogênio (FIB), Tempo de Trombina (TT), Tempo de Protrombina (TP)*, Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa)* e Tempo de Coagulação Ativada (TCA)*. (*Testes em fase de registro na Anvisa) Celer – (31) 3413-0814 – www.celer.ind.br ATOS MÉDICA É uma das principais empresas de material médico hospitalar, laboratorial e equipamentos voltados à medicina em Recife, com uma variedade de mais de
10 mil itens. Com sede na capital, possui infraestrutura e equipe prontas para o mais completo atendimento, bem como o melhor acompanhamento pós-venda e suporte técnico qualificado e ágil. Em sua linha está o bisturi eletrônico BP-150S, fabricado pela Emai. O equipamento possui circuitos monopolar e bipolar e oferece oito tipos de corrente para uso em eletrocirurgia. Tem ainda controle linear suave e independente para potências monopolares e bipolares, e saídas totalmente isoladas. É dotado de microprocessador com controle interno digital. Atos Médica – (81) 3204-2688 – www. atosmedica.com.br QUALYBOX Especializada na pordução de mobiliário para as farmácias hospitalares, com o objetivo de adequar soluções para cada tipo de produto e para facilitar o fluxo de trabalho, sempre buscando a otimização dos espaços dis-
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urante os dias 18 e 19 de setembro, São Paulo foi mais uma vez palco de um grande evento de tecnologia: o Healthcare Innovation Show. Mais de 200 palestrantes trataram sobre temas de relevância como inovação, empreendedorismo, tecnologia, etc. No Brasil paradoxal, se por um lado os avanços tecnológicos caminham a passos largos, caminhamos lentamente em assuntos de grande importância como a regulamentação da telemedicina, o que não impede que diversos especialistas discutam sobre seus impactos para os negócios em Saúde e, principalmente, as transformações na relação médico e paciente. Além disso, as mudanças que a chamada indústria 4.0 provocou na Saúde, especialmente no tocante à inteligência artificial e jornada digital são impressionantes e não podem ser relegadas a um segundo plano. Estes e muitos outros assuntos importantes formaram a base das palestras e fóruns do Healthcare Innovation Show (HIS) 2019. Como não poderia deixar de ser, o tema Inteligência Artificial foi discutido em profundidade, por ter se tornado uma ferramenta fundamental para a Saúde, sendo aplicada nos mais diversos segmentos, tais como relacionamento com o cliente, a prevenção, diagnóstico e terapia, em especial na oncologia. O Fórum de Inteligência Artificial contou com a participação de importantes nomes do segmento, como Fabio Mattoso, da IBM, e Amit Garg, da Tau Ventures e Joshua Newman, da Salesforce. O evento contou também com o Summit de Telemedicina, em que foram apresentadas aplicações práticas da telemedicina no Brasil e no mundo e o seu real potencial da tecnologia na visão da liderança clínica.
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Veja alguns destaques do evento: Docway
Star tup de tecnologia na área da saúde oferece uma plataforma que conecta o médico ao paciente, sem filas, sem burocracia, sem esperas. Ao acessar a plataforma, o paciente escolhe a especialidade e faz o agendamento. Também possibilita a solicitação de vacinas e coletas de exames. Durante o evento, o CEO e fundador da startup, Fabio Tiepolo, comandou uma palestra sobre telemedicina, “The economics of Telemedicine: o exercício do desenvolvimento de produto”, na categoria Summit de Telemedicina, cujo foco estava centrado nas tecnologias utilizadas na telemedicina, que deverá ter em breve sua regulamentação aprovada. Docway – (11) 5093-2180 – www.docway.co CM Soluções Health tech mineira especialista em integração entre sistemas de saúde, marcou presença no evento onde apresentou seu mais novo produto: um conector ágil que permite integrações entre sistemas médicos com mais velocidade e segurança — tudo sem muito custo. Até o momento, estima-se que mais de 6,8 milhões de transações já foram realizadas nacionalmente com os softwares da CM, entre atividades como marcações online e acesso a laudos via internet. O CM Connect permite a integração de praticamente qualquer banco de dados com total facilidade e criar uma API REST com documentação, níveis de acesso e etc. CM Soluções – (31) 25354023 – www.cmtecnologia.com.br BR HomMed O aplicativo de autocuidado e monitoramento de saúde oferece uma solução para auxiliar a cuidar da saúde dos
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usuários a qualquer momento e em qualquer lugar, através do uso de tablets e smartphones conectados à monitores de atividade física, balanças, glicosímetros, aparelhos de pressão entre outros dispositivos médicos. Disponível em versão para iOS e Android, o Wippe Track permite aos usuários realizar o autocuidado e monitorar diariamente a saúde de maneira fácil e simples. Eles terão acesso às condições e indicadores de saúde, acompanhamento de metas diárias, gráficos de tendências e riscos de doenças crônicas. Também receberão alertas, notificações, conteúdo motivacional e educacional e poderão interagir a qualquer momento com nossos profissionais de saúde para obter orientações confiáveis. BR HomMed – 11 3132-7820 – www.brhommed.com.br Carenet Seu sistema Orchestra fornece uma ligação de todos os equipamentos da UTI, permitindo a visualização dos sinais vitais em um único painel digital em nuvem, além de incluir funcionalidades de monitoramento, processamento e filtragem de dados, antes de alimentar o prontuário eletrônico do hospital. Permite a integração de centrais de monitorização, ventiladores, bombas de infusão, bombas de nutrição, cama motorizada, carrinho de anestesia e prontuário eletrônico. Possibilita a visualização de todos os leitos em único painel, histórico de permanência do paciente na UTI, registro de todas as operações do sistema, configuração e registro de alarmes relevantes, acessos controlados por categorias de usuários, além de possibilitar snapshots pontuais ou programados para a alimentação do prontuário eletrônico. Carenet – (11) 2338-3290 – www.carenet.com.br
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