Hosp 266 Mai Jun 17 by Editora Suprimentos E Serviços

Ano 23 - Nº 266 - MAIO-JUN/2017

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CONHEÇA O ERASMUS MEDISCH CENTRUM: referência em hospital universitário na Holanda

Entrevista: A Enf Rosa Godoy fala sobre sua carreira e vocação Capa_HOSP_266_MAIO_JUN_2017.indd 1

Enfermagem: a importância dos descartáveis

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E ELA CHEGOU: Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahosp.com.br (11) 3835-4255 HOSP - Suprimentos e Serviços Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento:

BEM-VINDO À HOSPITALAR 2017 Em meio a tanta agitação político-econômica que tem mexido com as estruturas do país, emerge deste tumulto mais uma vez a Feira Hospitalar. Em sua 24ª edição, o evento chega para superar as expectativas. Na edição passada foram mais de 1200 marcas expositoras com o marcante número de 90 mil visitantes profissionais. Este ano a novidade fica por conta do summit HIMSS@ Hospitalar, que passa a englobar o Digital Healthcare. E a Revista HOSP além de estar presente no evento, traz um especial com diversos expositores. Confira! Na entrevista da edição, a presidente da Associação Brasileira de Enfermagem, Rosa Godoy conta sua experiência e vocação para a profissão, percebida desde a infância, quando aprendeu com a família a importância dos trabalhos assistenciais. É, sem duvida, uma história reveladora. No perfil de um empresário o leitor vai conhecer os desafios enfrentados por Flavio Lemos, diretor da EFE Consultoria e sua dinâmica para manter no mercado uma empresa eficiente. Temos também a matéria sobre Saúde na Holanda, uma interessante visão de como este país, além de ser uma potência econômica, mudou a história valorizando a qualidade de vida, prevenção e hábitos saudáveis de sua população. A edição traz também matérias referentes ao setor de enfermagem, como a importância do uso de descartáveis para o setor, e as boas práticas para o combate às infecções. Você vai saber ainda como foi a SAHE, novo evento de saúde que chegou com uma nova proposta para o setor. E, finalmente, vai conhecer alguns dos principais lançamentos que serão exibidos durante a Jornada Paulista de Radiologia. Boa leitura!

Vox Editora - Tel.: (11) 3871-7314 Diretora Responsável: Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda.

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SUMÁRIO

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Opinião Enf Rosa Godoy conta sua trajetória até a presidência da ABEn

Gestão

Entidades de Saúde

Gestão de água e energia: um importante aliado nos resultados do hospital e no posicionamento pela sustentabilidade

No Brasil: Conheça a história do HCor

Enfermagem A importância os descartáveis no trabalho da enfermagem Boas Práticas no controle da infeção hospitalar

Especial SAHE Veja o balanço do evento

Atualidades Diagnóstico por imagem: ferramentas essenciais para um diagnóstico preciso e eficiente Do sonho à realização: Cral 40 anos de história! Interoperabilidade: a base para sustentabilidade no setor de saúde Lançada a nova plataforma tecnológica Mediclick Cancerígena, Mutagênica e Neurotóxica: Os reais riscos da fumaça cirúrgica

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No Mundo: Erasmus Medisch Centrum: um hospital universitário de ponta

Tecnologia Pick Up e Cia apresenta a Unidade de Vacinação Móvel Sala Cirúrgica Integrada: a novidade dos Centros Cirúrgicos

Especial Hospitalar Conheça algumas empresas que apostam nesse evento

Inspiração Holanda apresenta um sistema de saúde de sucesso Flávio Lemos e suas conquistas à frente da EFE

Humanização Humanização: na radiologia

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Opinião

Quando a enfermagem está na alma Conheça a trajetória de Rosa Godoy, presidente da ABEn

Revista HOSP: Pode nos falar um pouco da sua origem, formação e porque optou por abraçar a Enfermagem? Rosa Godoy: Sou natural da cidade de Araraquara, localizada no interior do Estado de São Paulo, em uma das regiões mais desenvolvidas do Estado. Sou filha de Roberto e Therezinha, ele bancário e ela dona de casa. Sou a mais velha de cinco filhos, duas mulheres e três homens. Hoje não tenho mais meus pais mas a herança de uma vida familiar movimentada e alegre ilumina minha vida com meus filhos, irmãos e suas respectivas famílias. Valorizamos estar junto, comemorar dias festivos e sempre nos lembramos dos nossos pais e avós com muito carinho e alegria. Acredito que o fato de eu ir para a Enfermagem tem a ver com as minhas origens. Meus pais sempre foram muito envolvidos em trabalhos sociais voltados para populações caMAI-JUN/17

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rentes, como parte da prática religiosa católica. Desde cedo, portanto, nós, os filhos, tivemos contato com o atendimento de necessidades da coletividade, em especial, as vinculadas à saúde, educação, moradia, alimentação, entre outras. Era um trabalho caritativo mas também, em certa medida, emancipatório pois incentivava a busca por educação, trabalho etc. Eram os primórdios do movimento de renovação da Igreja Católica, aliando práticas sociais às religiosas. Depois, já adolescente, eu mesma me engajei em movimentos sociais de jovens, em trabalhos semelhantes. Isto me aproximou dos trabalhos realizados pelo Serviço Especial de Saúde de Araraquara (SESA), para onde encaminhávamos aqueles que necessitavam de atenção à saúde. Acontece que o médico chefe do SESA, o sanitarista Dr. Amaury Pinto de Castro Monteiro, era nosso “médico de família” e conversávamos muito a respeito do trabalho em saúde. Quando da escolha da profissão, enquanto eu cursava o segundo grau, ele me incentivou a conhecer mais profundamente o trabalho das enfermeiras do SESA e mesmo a cursar enfermagem. Durante as férias, fiz um estágio de observação junto às enfermeiras e visitadoras do SESA e fiquei encantada com o trabalho comunitário que elas desenvolviam. Diante do meu interesse, o Dr. Amaury escreveu uma carta à enfermeira araraquarense, Maria Rosa de Sousa Pinheiro, à época diretora da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, me apresentando e falando do meu interesse pela profissão. Fizemos uma visita à escola, minha mãe e eu, em setembro de 1967 e, em janeiro, prestei vestibular e ingressei no Curso de Graduação em Enfermagem. Fiz especialização em Enfermagem de Saúde Pública e desenvolvi toda minha carreira nesta área. HOSP: Como foram os anos de formação, que peculiaridades pode apontar? RG: Os anos da graduação foram muito ricos tanto em vivências como em

conhecimentos. Viver em São Paulo, para uma interiorana como eu, era desafiador. Porém, este desafio foi bastante facilitado pelo fato de haver residência estudantil nas dependências da Escola. A convivência com as outras alunas e com as professoras, especialmente as que também residiam na escola era sui generis. Dos trabalhos escolares conjuntos às brincadeiras e discussões políticas, tudo incentivava a desfrutar a vida acadêmica intensamente. Estávamos em plena ascensão do movimento estudantil e operário contra a ditadura militar e, com eles, a preocupação e firme determinação de mudar os destinos do País. A tomada e o desenvolvimento da consciência política faziam parte do nosso cotidiano, como jamais acontecera, mesmo nas práticas sociais do movimento religioso que eu tinha vivenciado na adolescência. Me engajei fortemente nisso, sonhando em “mudar o mundo”. Fui presidente do Centro Acadêmico XXXI de Outubro da Escola de Enfermagem da USP, membro da União Estadual dos Estudantes (UEE) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). No entanto, as estratégias do governo militar para abafar o movimento estudantil e operário quase conseguiram acabar com os nossos sonhos, especialmente da juventude. Dos nossos amigos, poucos conseguiram escapar da clava cruel da ditadura. Muitos desistiram, outros desapareceram e outros, simplesmente, desanimaram. Para não ficar à mercê dessa decepção em relação ao sonho de mudar o mundo, revisitei meus ideais, agora com mais maturidade, como possibilidade de me realizar não só como pessoa, mas como profissional. Passei a me dedicar ainda mais intensamente à minha formação, estimulada pelo que tinha aprendido na saúde pública. Enquanto se desenvolvia o curso, tive também muito entusiasmo por outras áreas como enfermagem obstétrica e saúde mental, porém, no último ano, quando tínhamos que optar para uma especialização, foi a saúde pública que falou mais alto.

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“A despeito da dimensão afetiva que caracteriza o cuidado com os filhos, o trabalho doméstico tem uma dimensão despolitizante em si. Isto ocorre devido à rotina do cotidiano muito pouco voltado para as coisas de fora de casa”

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HOSP: Porque a especialização em Saúde Coletiva e os temas relacionados a gênero, saúde da mulher e violência? Quais as maiores barreiras que para atingir esta especialização? RG: O salto da Saúde Pública para a Saúde Coletiva ocorreu quando mudou a orientação teórico-filosófica da disciplina Enfermagem Preventiva e Comunitária, como um todo. Este salto foi consolidado mais tarde quando participei intensamente da fundação e estruturação do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva. Antes disso, eu havia passado quase quatro anos afastada da vida profissional para dar conta das minhas atividades como dona de casa e mãe de quatro filhos. Continuei fazendo somente o mestrado. Este período foi extremamente importante pois a cada dia reforçava a minha vontade de me voltar a me dedicar à vida acadêmica também. A despeito da dimensão afetiva que caracteriza o cuidado com os filhos, o trabalho doméstico tem uma dimensão despolitizante em si. Isto ocorre devido à rotina do cotidiano muito pouco voltado para as coisas de fora de casa. Senti isto na pele. Por mais que mantivesse contato com o grupo de docentes com o qual havia trabalhado, não consegui, durante este período, final da década de 1970, acompanhar as mudanças sociais que estavam ocorrendo, tanto no País como na Universidade. Quando voltei a trabalhar como docente, no início dos anos 1980, a sensação era de que tinha teia de aranha na cabeça. Para apressar a aquisição e a atualização dos conhecimentos, ingressei no doutorado, tentando compatibilizar casa, filhos, trabalho e estudo. Foi uma época intensa, trabalhosa e difícil, porém, não desisti porque residia na minha carreira universitária a única possibilidade de concretizar meus sonhos. O início dos estudos relacionados à mulher foram concomitantes ao meu ingresso na vida docente, na área de planejamento familiar. Foram muito influenciados pela obstetriz Malvina Ramos de Oliveira Netto, companheira de trabalho, inconformada com a precariedade da situação de vida de mulheres pobres e com muitos filhos. À época, a orientação para o planejamento familiar, constante no nosso trabalho junto às comunidades, era marcada pela solidariedade e compaixão. Jamais imaginamos que estávamos participando de um projeto maior de controle de natalidade completamente adverso

à saúde das mulheres, inclusive com o uso indiscriminado de anticoncepcionais. Somente mais tarde nos demos conta de que não era bem aquela política que garantiria os direitos reprodutivos das mulheres. Mas isto já era a década de 1980, quando, ao retornar às atividades profissionais me engajei nos movimentos de mulheres, especialmente na área da saúde, que culminariam influenciando muito a implantação do PAISM (Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher). Este foi o primeiro programa brasileiro voltado para as mulheres que não focava apenas a dimensão reprodutiva, mas a saúde integral da mulher. Participei intensamente destes movimentos e me tornei feminista “de carteirinha”. Esta experiência culminou com a realização da minha tese de doutorado, a primeira da enfermagem que admitia ter sido um estudo de gênero, na vertente do materialismo histórico e dialético. Foi uma experiência única porque ao rever a vida das mulheres, eu revi a minha própria vida como mulher. Esta é uma particularidade muito interessante dos estudos de Gênero pois não estamos falando “das mulheres” senão que de nós mesmas. O tema de violência contra a mulher entrou em cena a partir de 2000, como uma vertente dos estudos do grupo de pesquisa que lidero: Gênero, Saúde e Enfermagem. Este movimento foi muito influenciado pelo crescimento exponencial da consciência em relação à violência contra as mulheres que, apesar de sempre existir, somente há pouco mais de uma década vem sendo objeto de estudos e intervenções. E, em sendo mulher, todas sofremos violência, uma hora ou outra da vida. Assumir esta consciência mudou os rumos da produção científica do meu grupo de pesquisa e, em certa medida, do departamento onde trabalho. HOSP: Como vê atualmente a Enfermagem e o enfrentamento dessa problemática no Brasil? RG: Dizem que a enfermagem é a profissão do futuro. Acredito que ela seja do passado, do presente e do futuro. Isto porque, individualmente, não fosse a enfermagem, não estaríamos aqui falando de mim e da minha carreira. Do ponto de vista coletivo, não fosse a enfermagem, não existiria assistência à saúde. Simples assim! Enquanto as demais profissões de saúde e seus profissionais, por mais de-

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“Nos tempos atuais, a vida está em crise, seja ela crise material ou existencial! E a enfermagem, portanto, tendo como essência cuidar da vida, está em crise”

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dicados que sejam, se dedicam esporadicamente às pessoas, a enfermagem (boa, ruim, média, seja lá qual for a qualidade) se dedica a elas durante todo o tempo. Isto é tanto mais verdade numa situação de agravamento das condições de saúde – ou de doença – no contexto hospitalar, por exemplo. Quem cuida? A enfermagem! Todos os profissionais cuidam, é verdade, mas quem se dedica essencialmente ao cuidado é a enfermagem. E não só aos doentes. Aos tidos como sadios para que não fiquem doentes também. É o caso das ações da enfermagem de saúde pública ou de saúde coletiva, como prefiram. São essencialmente nossas as ações de promoção da saúde, prevenção de doenças, monitoramento das condições de vida e daí por diante. Para quem acha que a enfermagem está em crise, digo que não está mais em crise que as demais profissões da área da saúde. E isto por que? Porque a saúde é das dimensões da vida que mais sofrem em tempos difíceis. A saúde está diretamente relacionada à vida e as ameaças à saúde são ameaças diretas à vida. Nos tempos atuais, a vida está em crise, seja ela crise material ou existencial! E a enfermagem, portanto, tendo como essência cuidar da vida, está em crise! Estamos vivendo tempos de desvalorização da vida, em especial, das vidas não privilegiadas, como dos pobres, dos marginalizados, dos desprovidos de poder. E quem são estes? A maior parte da população. Se pensarmos somente na distribuição da riqueza, como fica a vida da maior parte da população que detém a menor parcela da riqueza produzida, em contraposição aos 10% que detêm 90% da riqueza? São dados do IBGE). Contraditoriamente, no Brasil, por exemplo, nossa lei maior diz que todos temos direito à saúde. A Constituição Federal de 1988 admite claramente no seu artigo 196 que o cidadão tem o direito à saúde e que a saúde é dever do Estado. Se estamos vivendo tempos em que os direitos constitucionais estão sendo cada vez mais vilipendiados, e no seu âmago está o direito à saúde, como ficam as profissões cuja missão é cuidar da saúde, cuidar da vida? É claro que estarão em crise! Crise na formação, crise na pesquisa, crise no exercício profissional, crise nas condições de trabalho etc. Como enfrentar isto? Estes são tempos de resistir. Uma das formas de resistência, por exemplo, é investirmos

o quanto pudermos na formação de estudantes críticos, não dando ênfase somente aos conhecimentos técnicos mas também na dimensão etico-política do cuidado. Esta dimensão é aquela que visa não apenas cuidar de ou cuidar para, mas cuidar com. Nesta visão a pessoa cuidada é vista na sua integralidade e não apenas no seu aspecto biológico. Mais que isto, as condições de saúde são de propriedade destas pessoas e não dos profissionais de saúde. Ela tem direito sobre a própria vida, a própria saúde e a própria doença, por isto é dela a palavra final acerca dos tratamentos, procedimentos, e outras decisões. Por isto é que o “cuidar com” deve suplantar o “cuidar de” e “o cuidar para”. E isto pode ser aprendido na escola e é nosso dever, como docentes, ensinar. Este é apenas um dos exemplos de enfrentamento da atual crise na saúde e na enfermagem. HOSP: Quais foram seus maiores desafios ao longo da sua carreira e como foram vencidos? RG: Na minha vida profissional enfrentei muitos desafios mas, com certeza um dos mais significativos foi, como para quase todas as mulheres, a compatibilização da vida familiar com a vida profissional. São mundos totalmente separados neste nosso modelo de sociedade e para as mulheres, muitas vezes, completamente contraditórios. E isto se expressa nas coisas mais simples. Por exemplo, a despeito de na época do mestrado eu não estar trabalhando fora de casa, toda minha dissertação foi escrita durante a noite, numa máquina de escrever (não havia computadores) e empurrando dois carrinhos de bebê das minhas filhas gêmeas, com os pés. Elas adoravam brincar mesmo à noite e, portanto, tinham dificuldade para dormir. Foi a maneira que encontrei para dar atenção a elas e à minha formação científica. Durante o doutorado, eu trabalhava meio período, enquanto meus filhos estavam na escola, e à tarde íamos todos ao Parque do Ibirapuera, eu para fazer os trabalhos escolares e eles, para brincar, como mais uma tentativa de compatibilização entre o trabalho e a vida familiar. No meu caso, compatibilizar as duas vidas foi facilitado com a ajuda dos meus pais que sempre me socorriam em caso de necessidade. Como ocorre com muitas mulheres, dependemos de uma

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Opinião

rede de apoio formada quase sempre por outras mulheres (no meu caso, meu pai foi também um protagonista essencial) para dar conta dos seus compromissos. Ressalto que as facilidades que tive – poder trabalhar apenas meio período e ter parque público à disposição, por exemplo – é porque pertenço a uma classe social que me torna possível essas vivências. Fosse eu trabalhadora não qualificada, de outra classe social menos favorecida, com certeza, as dificuldades teriam sido muito maiores.

“A ABEn, nos seus 90 anos de existência, é a mais antiga associação de classe da enfermagem brasileira e a riqueza de sua trajetória está presente em cada símbolo, em cada documento, em cada luta em prol da enfermagem brasileira”

HOSP: Pode nos contar algum episódio marcante de sua carreira e como passou por ele? RG: Um dos episódios marcantes da minha carreira profissional foi a defesa da minha tese de doutorado. Por ter optado por um tema espinhoso, difícil e inédito na enfermagem (perfil reprodutivo de mulheres segundo a inserção em classes sociais), a sessão de defesa durou 6 horas, das 9 da manhã às 3 da tarde. Meus pais, como sempre, me assistiam – apoiavam, estimulavam, torciam - na primeira fila do anfiteatro. Quando terminou, saímos correndo para pegar as crianças na escola (que haviam ficado até mais tarde como uma concessão). Ao chegar em casa, com crianças, malas, bolsas, flores, e outras bugigangas que as mães e os avós sempre carregam, fui direto mudar de roupa e minha mãe foi à cozinha arrumar alguma coisa para comermos (eu não tinha funcionária doméstica nesta época). Não tive dúvida, coloquei um vestido “de ficar em casa” – uma saída de praia velha, toda estampada com fatias de melancia) e comer rapidinho para depois lavar a montanha de roupa usual de uma casa com 4 crianças... Ao me ver vestida daquele jeito, minha mãe, muito espirituosa, falou: Cadê a doutora? Ah, o vestido de melancia acaba com qualquer título, não é minha filha? O que ela queria enfatizar era que por maior que fosse o título acadêmico, a portadora se desvestia dele ao colocar a indumentária de dona de casa. HOSP: Que conselhos daria para os alunos que iniciam na Enfermagem? RG: Não daria conselho, mas diria que no processo constante de ser enfermeira aprendi que a vida é muito mais do que a aparência do dia a dia, do que aquilo que a vida cotidiana nos disponibiliza. A enfermagem torna a vida possível de ser vivida

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nas suas dimensões mais profundas. O questionamento é constante e a certeza de que estamos sempre aprendendo a viver conforta, especialmente diante das dificuldades. Diria ainda que a maior alegria da vida de enfermeira dedicada à docência é acompanhar o crescimento das alunas, no seu processo de tornar-se mulher. HOSP: Poderia fazer um balanço da sua carreira? RG: Acredito que minha carreira foi ascendente, não só no que tange aos títulos, cargos e funções mas, especialmente, no processo de aprender a ser “gente que cuida de gente” como dizia a nossa eterna mestra Wanda de Aguiar Horta. E ser gente, significa estar com as diferentes gentes que fazem parte da nossa vida, conhecidos e desconhecidos, estar “de verdade”, para o que der e vier. Neste processo, a família e os amigos são muito importantes. As amigas são uma riqueza à parte... Sempre presentes, são o tempero da vida tanto quanto os filhos. Minha mais recente atividade profissional é estar na presidência da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), que reputo como honrosa e extremamente desafiadora. Continuo a aprender a cada dia, a cada reunião, a cada projeto. E isto é um tremendo privilégio. A dimensão associativa do nosso trabalho é que fortalece os cânones e os rumos da profissão. A ABEn, nos seus 90 anos de existência, é a mais antiga associação de classe da enfermagem brasileira e a riqueza de sua trajetória está presente em cada símbolo, em cada documento, em cada luta em prol da enfermagem brasileira. O grande desafio está em fazer parte desta trajetória e não deixá-la esmorecer, ao contrário, enriquecê-la. Espero ser mais uma, entre tantas enfermeira que dedicaram parte de sua vida a esta causa, com sucesso. Sei que os problemas são muitos, cotidianos e difíceis. Não espero que não existam mas que o trabalho coletivo com as associadas e as demais companheiras da diretoria, propicie luzes para enxergar as possibilidades de enfrentamento e sabedoria para concretizá-lo. Rosa Godoy é enfermeira graduada pela Universidade de São Paulo, mestre e doutora pela mesma instituição, e atualmente é presidente a Associação Brasileira de Enfermagem.

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A importância dos descartáveis no exercício da enfermagem

omo em qualquer atividade profissional, segurança deve ser um item essencial, que não pode jamais ser negligenciado. E no setor de saúde isso é ainda mais importante e complexo, uma vez que a segurança não se limita ao colaborador ou membro da equipe, mas a todos. Inicialmente, os serviços de saúde trabalhavam com materiais reutilizáveis, como por exemplo: seringas, escalpes, lâminas de bisturi, roupas de cama e banho. Com o desenvolvimento das pesquisas envolvendo temas como infecção hospitalar, contaminação cruzada e doenças laborais, chegou-se a conclusão que seria mais seguro para todos os envolvidos o uso de materiais descartáveis, o que reduziria consideravelmente os riscos. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) define biossegurança como condição de segurança alcançada por um conjunto de ações com o objetivo de prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. Dessa forma, incorpora um conjunto de ações, procedimentos, técnicas, me-

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todologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Especificamente no caso de serviços de saúde, deve-se analisar os chamados riscos biológicos, que são aqueles provocados por bactérias, fungos, parasitas, vírus, entre outros, que podem ser distribuídos em quatro classes, por ordem crescente de risco, classificados segundo os seguintes critérios: patogenicidade para o homem; virulência; modos de transmissão; disponibilidade de medidas profiláticas eficazes; disponibilidade de tratamento eficaz; endemicidade. Os profissionais de saúde de estão expostos a inúmeros riscos e agentes que podem causar danos à sua saúde, acidentes de trabalho e/ou doenças, principalmente durante a assistência ao cliente, o que traz consequências para a saúde do trabalhador em vários aspectos: físico, psíquico, emocional e social. Justamente por este motivo, as instituições de saúde estão obrigadas a implantarem uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), assim como a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e os programas PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PPRO (Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais) nas unidades, e que atuarão juntamente com a participação dos profissionais.

E, como dissemos acima, um dos mecanismos essenciais para esse processo é o uso de materiais descartáveis, que são evidentemente controlados e manejados, em geral, pela equipe de enfermagem. Entre os equipamentos de proteção descartáveis que devem compor a rotina desses profissionais, destacam-se as máscaras para proteção respiratória; óculos para amparar os olhos contra impactos, radiações e substâncias; luvas para proteger contra riscos biológicos e físicos; avental descartável e gorro para evitar aspersão de partículas dos cabelos e do couro cabeludo no campo de atendimento. Nesse enfoque, os itens são tratados, antes de tudo, como equipamentos de proteção individual. Mas, evidentemente, compõem o amplo espectro de produtos que também protegem os pacientes e outros envolvidos nos atendimento ao paciente. Além disso, artigos de uso estritamente no paciente, como seringas, drenos, coletores, sondas, bandagens, roupas de procedimento, etc., têm um importante significado no processo de prevenção e devem ser de uso único. A eliminação da necessidade de lavar e esterilizar muitos dos artigos utilizados na rotina hospitalar, também tem um papel fundamental no equilíbrio dos custos da operação do negócio como um todo. Cabem aos gestores fazer uma análise criteriosa com relação aos modelos, marcas e fornecedores de cada artigo, de modo a oferecer a melhor relação custo x benefício ao processo.

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Boas Práticas no controle da INFEÇÃO HOSPITALAR

ntre os grandes problemas enfrentados pelas entidades de saúde são as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), as quais podem perfeitamente serem prevenidas, e por meio da adoção de políticas de controle, apresentarem grande redução na sua ocorrência, o que promoveria um ganho na qualidade do serviço prestado ao paciente, maior segurança e o impedimento de gastos adicionais para a instituição. O tema é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde – OMS como problema de saúde pública e, por esse motivo, orienta que autoridades de saúde nas esferas nacional e regional desenvolvam ações e adotem medidas necessárias com vistas a reduzir o risco dessas ocorrências.. Com base no impacto que essas infecções representam no serviço de saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, desenvolveu o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas a Serviços de Saúde (PNPCIRAS ). A completa eliminação das infecções hospitalares está baseada em quatro pontos essenciais: • promo er a adesão s práticas baseadas em evidência, educando, implementando e realizando investimentos; • aumentar a sustenta i idade por meio de alinha-

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mento de incentivos financeiros e reinvestimento em estratégias que demonstrarem sucesso; • preenc er as acunas de con ecimento para responder a ameaças emergentes por meio de pesquisas básicas, epidemiológicas e translacionais; • co etar dados para direcionar esforços de prevenção e mensurar os progressos. Como ferramenta para o combate desse problema grave, passou-se a instituir nos estabelecimentos de saúde as chamadas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), cujos primórdios datam da década de 60. O controle das infeções passa por procedimentos que vão desde os mais “banais”, como a lavagem das mãos aos processos mais complexos de esterilização e desinfeção. Alguns passos dessa importante conduta são listados a seguir: Lavagem das mãos: Por ser extremamente importante, esse tópico merece atenção especial. Claro que o sucesso dessa diretriz passa pela adesão e conscientização dos colaboradores quanto à sua necessidade. Porém, evidentemente, é fundamental que a instituição ofereça e municie sua equipe com todos os recursos necessários para essa prática. Antissepsia em procedimentos considerados invasivos: o uso de procedimentos para destruir ou eliminar o crescimento de micro-organismos nos procedimentos invasivos é de fundamental importância no combate às IH (infecções hospitalares). Os agentes antissépticos devem ser cuidadosamente escolhidos apresentando baixa causticidade e devem ser hipoalergênicos, e rigorosamente todos esses agentes dever ter o registro da Anvisa. Os processos de antissepsia devem ser sistematicamente observados tanto

no preparo da equipe que realizará o procedimento, quanto na pele do paciente. Higiene do ambiente: Uma vez que instrumentos, materiais, e ambiente onde ocorrem os serviços de saúde são geralmente contaminados, a sua higiene e desinfeção tem papel fundamental. A limpeza ocorre pela remoção de sujidade presente nas superfícies, e esse processo pode ocorrer por meios mecânicos (fricção), físicos (temperatura) e químicos (detergente). A maioria das superfícies precisa ser limpa apenas com água e detergente. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s): São ferramentas indispensáveis para a proteção das equipes profissionais e devem ser cuidadosamente escolhidos pela instituição, que é responsável pelo seu fornecimento. Compõem esse grupo os aventais, luvas, máscaras, óculos, botas e calçados. Gerenciamento de resíduos: outro aspecto de vital importância é a destinação dada aos resíduos de serviços de saúde. Segundo a RDC Anvisa nº 306/04 e a Resolução nº 358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) – órgão colegiado do Ministério do Meio Ambiente –,são considerados como geradores de resíduo de serviço de saúde (RSS) todos aqueles serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os de assistência domiciliar e de trabalhos de campo. Assim, os serviços de saúde devem estabelecer o gerenciamento de seus resíduos, considerando critérios técnicos, legislação ambiental, normas de coleta e transporte dos serviços locais e de limpeza urbana. O estabelecimento deve fazer uma criteriosa avaliação para identificar o tipo de resíduos gerados; promover a adequada segregação, separação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final.

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Especial SAHE

SAHE é marco na saúde unindo conteúdo e negócios entre players do setor e recebendo público qualificado no evento

difusão de novas tecnologias, serviços, softwares e práticas inovadoras na área da saúde, aliado a um ambiente intimista de negócios, com os decisores do mercado da saúde, marcaram a realização da primeira edição da South America Health Exhibition – SAHE. O evento foi realizado entre os dias 13 e 16 de março de 2016, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo, e contou com mais de 5200 visitantes. “Nosso objetivo foi plenamente alcançado com a realização da SAHE. Mesmo com os desafios que normalmente são impostos na primeira edição de um evento, pudemos evidenciar dentro do mercado, o potencial de empresas do setor e divulgar tecnologias que prometem melhorar e até revolucionar o mercado da saúde. O evento foi um sucesso”, comenta Katherine Shibata, Diretora Executiva da SAHE. Ela também ressalta o público qualificado, fator de sucesso e networking. Para Cláudia Castagna, da empresa Sismatec, expositora do evento, a SAHE é uma feira dentro da realidade brasileira de hospitais e clínicas. “O evento para mim foi excelente. Fechei três ótimos negócios e alavanquei mais três, apenas nesses quatro dias. Os nossos clientes elogiaram o evento, pois a feira está totalmente atrelada à realidade do País”, comentou. Jack Burgess, da Associação Fornecedores da Saúde – AFS, lançou a entidade no evento e obteve êxito nos negócios. “Por ser a primeira edição do evento, o resultado foi excelente. A feira é mais seletiva do que outras do setor, e, as conferências constantes trouxeram um nível alto de visitantes. Para a AFS, cujo objetivo era de expandir o número de associados, o resultado foi fantástico”. Para o Diretor Técnico Comercial da Sisnacmed, a SAHE foi uma ótima oportunidade para networking e formalização de negócios com visitantes influentes. “Identificamos na SAHE um perfil extremamente positivo e importante de negócios. Recebemos visitação qualificada de pessoas que estão diretamente relacionadas com o nosso meio, como diretores e administradores de hospitais.

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Isso é importante na divulgação das nos nossas soluções e tecnologias no mercado”, salientou. De acordo com André Pacheco, Diretor de Marketing e Novos Negócios da Cremer, líder no mercado de primeiros socorros, cirurgia, tratamento, higiene e bem-estar que atinge uma fatia de 35% de produtos adquiridos em hospitais, participar da SAHE foi importante para encontrar os decisores de mercado. “O evento nasce com um conceito de público mais qualitativo e direcionado. Não divulgamos produtos, mas sim o programa Experiência Cremer, que é um modelo de relacionamento que proporciona aos hospitais e clínicas, simplificação nos processos de compras, redução de custos e excelência nos serviços prestados. Nos quatro dias de evento, atendemos visitantes mais voltados a negócios”, conta.

SAHEVENTOS: INFORMAÇÃO NA MEDIDA CERTA PARA O FUTURO DA SAÚDE

O evento contou também com intensa programação de conteúdo, no SAHEventos. Com destaque para o Primeiro Congresso Internacional do Hospital Conectado, seminário focado em Tecnologia da Informação na saúde. Para David Oliveira, coordenador do Congresso e CEO da Decida, o principal objetivo foi gerar movimento e quebrar as barreiras quando se fala em conexão dentro do hospital e “Internet das Coisas”. Os principais públicos-alvo do evento foram os chefes de TI (CIOs) em saúde. “Quisemos quebrar tabus no tema, mostrando a prática, o que vem sendo feito para conectar o paciente, promovendo alta segurança em seu cuidado dentro de hospitais, usando tecnologia de ponta. Foram abordados temas como big data, informação no paciente e compartilhamento de dados na nuvem”, conta. O Hospital Summit Anahp, realizado pela Associação Nacional dos Hospitais Privados – Anahp, também contou com excelente audiência. Entre os palestrantes estiveram personalidades importantes e influentes do setor, entre eles José Carlos de Souza Abrahão, da Agência Nacional de Saúde Suplementar e

Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco. Eles discutiram assuntos importantes como os desafios na integração entre os setores público e privado na Saúde, a economia no Brasil para os anos de 2017 e 2018 e como o segmento tem se preparado para o futuro que a saúde está tomando. Para Abrahão, o evento é um marco para as saúdes pública e suplementar. “A sociedade mudou. Hoje, a expectativa de vida é muito maior. As pessoas estão cuidando melhor da saúde e nosso foco tem sido ainda mais o paciente, que tornou-se mais exigente. Nosso desafio é oferecer atenção, segurança e qualidade no tratamento aos usuários de serviços de saúde”, conta. O evento também contou com 4º Seminário Brasileiro de Engenharia Clinica, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Clínica – Abeclin; cursos da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar –ABDEH; o 1º Seminário ONA de Qualidade e Segurança do Paciente, promovido pela Organização Nacional de Acreditação; o Fórum HL7 sobre TI e saúde, mediado pelo Dr. Marivan Abrahão; SAHEClínicas, evento voltado para gestão e marketing em hospitais e clínicas; Meeting Passarini sobre certificação e exportação; Workshop Fluke Biomedical da Medicalway e Frost & Sullivan, focado em controle de qualidade.

SOBRE A SAHE

Formada por profissionais com mais de 20 anos de experiência nas áreas de saúde e gestão, a SAHE- South America Health Exhibition, entregou uma feira com uma variedade de expositores de equipamentos, produtos, serviços, componentes, descartáveis e produtos para varejo, além de uma organização impecável, alto padrão de conteúdo nas palestras, visitação qualificada com perfil decisor, inovou na comunicação e relacionamento mais próximo com os expositores, e definiu assim uma nova agenda positiva para o setor aquecendo os negócios logo no inicio do ano. A equipe da SAHE já está trabalhando para a edição de 2018, que acontece de 12 a 15 de março.

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Atualidades

Diagnóstico por imagem: ferramentas essenciais para um diagnóstico preciso e eficiente

esde os primórdios da medicina, a busca por maneiras de entender a dinâmica do organismo humano e buscar diagnósticos mais precisos tem sido uma constante. Com uma frequência interessante, surgem novas tecnologias e possibilidades, que não apenas facilitam o trabalho das equipes médicas, mas também asseguram a precisão do diagnóstico. Uma das máximas da medicina versa exatamente sobre a precocidade do diagnóstico: tanto mais rápido e preciso ele for, maior será a possibilidade de êxito no tratamento, e melhor a qualidade de vida do paciente. Com foco nessa direção, o diagnóstico por imagem surgiu no final do século XIX, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen viu sua mão projetada numa tela enquanto trabalhava

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com radiações. A partir desse momento, criou-se um ramo de diagnóstico na medicina que tornou-se imprescindível. Várias técnicas surgiram, além da famosa radiografia: ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, cateterismo, etc. De tanta importância, o diagnóstico por imagem passou a contar, no Brasil, como em outros países, com um evento específico: A Jornada Paulista de Radiologia, que acontece anualmente e traz as novidades para o setor. A 47ª edição do evento, promovido pela Sociedade Paulista de Radiologia (SPR), em parceria com Sociedade Francesa de Radiologia (SFR), deverá receber de mais de 15 mil participantes e trará inovações fundamentais para o avanço da área. Aproximadamente, 100 empresas expositoras, 30 cursos e seis mil congressistas estarão presentes. Sob o mote “Radiologia Francesa: As Relações Humanas e a Boa Prática Médica”, o evento trará 60 professores internacionais e quase 600 nacionais para abordar os mais diferentes núcleos em que o diagnóstico por imagem é presente. Entre os expositores, a Philips apresentará o Affiniti 30, que conta com uma gama de transdutores para atender diversas especialidade clínicas incluindo soluções pediátricas. Possui um 3D/4D de alta performance, principalmente para uso em Ginecologia & Obstetrícia, além de diversos softwares de otimização de imagem e do doppler Philips. O equipamento permite a personalização e flexibilidade na elaboração de laudos para todas as aplicações, e conta com uma plataforma completamente híbrida para atender aplicações em Cardiovascular, Radiologia e Saúde da Mulher. Totalmente ergonômico, permite a navegação em tela de toque estilo Tablet e devido a sua bateria para modo hibernação, é excelente para beira de leito Outro participante do evento, a Carestream apresenta o Carestream Vue, plataforma de tecnologia da informação de última geração para a área de saúde que simplifica a geração de laudos + RIS + PACS em radiologia, cardiologia e mamografia. O sistema permite o fluxo

de trabalho empresarial dimensionável, o arquivamento independente de fabricante e os serviços baseados na nuvem da Vue, que otimizam a geração de imagens médicas para excelência clínica e atendimento de qualidade superior para o paciente. A GE Healthcare conta com o PET/ CT que oferece imagens de alta qualidade com velocidade e exatidão. As avançadas tecnologias de escaneamento e a capacidade dos softwares ajudam a fornecer dados precisos para detecção e acompanhamento da doença. Já a Konex exibirá o sistema radiológico digital Fire CR Flash, que opera com velocidade de 50 quadros por hora, cujos cassetes são oferecidos nos tamanhos 35x43cm (14”x17”), 25x30cm (10”x 12”) e 20x25cm (8”x 10”). O pacote oferecido inclui duas unidades de cassetes com tamanho à escolha do cliente, e que pode ser instalado sobre a mesa ou fixado na parede. Com resolução de 100um/200um, oferece captura de dados de16 bits por pixel, com 65535 escalas de cinza. Seu software de aquisição possibilita o envio e impressão de DICOM e a gravação de CD/DVD. A Fujifilm apresenta o FDR NANO, um sistema de radiografia digital que combina funcionalidades avançadas para redução de doses. Possui um mini gerador projetado exclusivamente pela Fujifilm, um tubo compacto incorporado em um mini carro móvel ultraleve, para leitos e point-of-care. O sistema conta com dois exclusivos softwares de processamento de imagem: Flexible Noise Control, para redução de ruído e Virtual Grid, que permite a aquisição de imagens sem grade antidifusora, proporcionando redução de até 50% da dose. O equipamento possui um exclusivo revestimento antibacteriano Silver AG em suas superfícies, utilizado para proteção reforçada contra germes e bactérias. Um painel touchscreen integrado ao monitor, efetua o controle dos raios X, e se articula e gira, de forma a permitir uma fácil visualização independente do ângulo e pode funcionar até 12 horas com baterias de lítio ou rede elétrica.

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Gestão

Gestão de água e energia: um importante aliado nos resultados do hospital e no posicionamento pela sustentabilidade

a atual conjuntura, tanto em termos de economia nacional, quanto em questões mundiais, o consumo de energia e água tem sido ponto nevrálgico em todos os negócios. No que tange à obtenção de energia, as formas normais de geração por meio de fontes esgotáveis, como o petróleo, vão sendo substituídas por fontes alternativas, como energia solar e eólica. Cada vez mais, a preocupação com a sustentabilidade marca as questões gerenciais com maior intensidade. No mundo inteiro, entidades de saúde buscam agregar ao seu atendimento, além das características técnicas essenciais ao trabalho, outras referentes ao uso racional da energia. Já no planejamento de engenharia e arquitetura, a busca por materiais que ofereçam maior e melhor aproveitamento da luz solar, por exemplo, tem sido uma constante. Basta dizer que essa foi uma das grandes

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preocupações do Instituto Karolinska, considerado uns dos melhores hospitais do mundo, quando do planejamento de sua moderna unidade recém-inaugurada. A troca dos sistemas de iluminação antigos pelos atuais a base de LED, é um dos mais importantes investimentos, uma vez que essa moderna tecnologia oferece uma significativa redução no consumo de energia, com elevada eficiência de iluminação, levando a um melhor controle dos custo. Evidentemente, o sucesso de qualquer programa de controle de custos passa por uma consistente conscientização dos colaboradores, pacientes, visitantes, entre outros, que fazem parte do universo hospitalar. Além disso, a escolha de equipamentos elétricos de maior eficiência energética com menor consumo é de vital importância. Hoje, os fabricantes de equipamentos estão muito atentos a essa necessidade, e tecnologias embarcada nos equipamentos ajudam e muito nessa função. Além disso, existem no mercado softwares preparados para auxiliar o processo de gestão desses recursos. A entidade pode também optar pela contratação de empresa de consultoria especializada na gestão de contratos de

fornecimento de energia elétrica, a qual também fica responsável pelo diagnóstico de instalações elétricas com o objetivo de identificar possíveis potenciais de economia e apresentar sugestões práticas de providências. Outro aspecto importante desta equação e intimamente ligada aos processos de gestão da qualidade é a administração de recursos hídricos. Como em qualquer outro tipo de estabelecimento, o controle do consumo da água tem um peso importante no custo da empresa, e é de vital importância novamente a conscientização de todos com relação à práticas de economia, bem como a adoção de mecanismos que permita, por exemplo, o reuso da água nos setores em que não esteja envolvido um risco de contaminação, evidentemente. Assim, algumas medidas podem ser implantadas com o objetivo de promover o uso racional da água. Entre elas está a manutenção preventiva e periódica de todo o sistema hidráulico da instituição, para evitar que ocorram pontos de vazamento e desperdício, por exemplo. Outro aspecto a ser observado, diz respeito à troca das torneiras por sistemas com temporizadores. As torneiras automáticas, além de promoverem significativa economia no consumo de água, colaboram também no combate às contaminações, pois dispensam o contato manual no acionamento. Cada vez mais, unidades de saúde vêm também desenvolvendo formas de reaproveitamento de água. Sistemas modernos de captação de água de chuva para uso em limpeza de áreas externas e irrigação de jardins, têm sido listados como diferenciais no setor. Novamente, a tecnologia tem muito a ajudar. Como no caso da energia, existem no mercado softwares e empresas de consultoria que permitem aos gestores acompanhar o consumo hídrico, com vistas a não apenas reduzir o consumo, mas tomar parte de ações importantes de sustentabilidade e cuidado com o ambiente, que afinal de contas, afeta a todos.

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Entidades de Saúde – No Brasil

Hcor: do tratamento da tuberculose ao estado da arte em cardiologia

o ano de 1918, um grupo de senhoras da comunidade árabe fundou a Associação do Sanatório Sírio para auxiliar órfãos da 1ª Guerra Mundial. Com o passar dos anos, a associação passou a atender aos pacientes tuberculosos, fundando uma unidade em 1947. Com o desenvolvimento das atividades, na década de 60, a entidade passou a lutar pela criação de um hospital dedicado à cirurgia torácica, que hoje é a instituição que conhecemos como Hospital do Coração, e que realizou seu primeiro atendimento em 1976. No ano de 1989, inaugurou um Centro de Diagnóstico de

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alto padrão, equipado para a realização de exames de praticamente todas as especialidades e graus de complexidade. A cardiologia pediátrica foi implantada na mesma década, com atendimento especializado a crianças com cardiopatias congênitas e problemas cardiológicos adquiridos. A unidade oferece atendimento gratuito, como parte de suas ações de filantropia. Pouco depois, em 1996, o HCor inaugurou outro edifício, onde estão localizadas as unidades de terapia intensiva adulta e pediátrica, além da internação. Dando continuidade ao seu projeto de expansão, foi inaugurado, no final de 2012, o HCor Diagnóstico. A unidade ocupa uma área de 4 mil m² em dois andares do Edifício Dacon, na esquina das avenidas Cidade Jardim e Faria Lima, um dos principais centros empresariais de São Paulo. Diversos modelos de check-up são oferecidos, incluindo os serviços de Clinic Check-up e Sport Check-up, além de haver uma sala com iluminação natural para a ressonância magnética e os exames de medicina nuclear, que oferecem menor exposição do paciente à radiação. A seguir, foi inaugurada a Clínica de Radioterapia, a primeira unidade do novo HCor Onco, a duas quadras do complexo hospitalar. O espaço é equipado com acelerador linear de alta precisão, capaz de realizar procedimentos radioterápicos com o mínimo de dano aos tecidos saudáveis. Importado da Suécia, o equipamento pode ser usado para o tratamento de diversos tipos de câncer e doenças benignas. Sua precisão é milimétrica. Dentro do próprio aparelho, uma tomografia chamada Cone Beam CT permite monitorar o paciente. No início de 2014, o hospital inaugurou o Edifício Dr. Adib Jatene, que presta homenagem ao diretor-geral do HCor, o Dr. Adib Domingos Jatene. O prédio de 13 andares e cinco subsolos abriga duas salas híbridas; uma destinada à neurocirurgia e outra à cirurgia cardiovascular. Ambas reúnem exames sofisticados de

imagem para dar maior precisão e segurança às cirurgias. No subsolo, um equipamento de Gamma Knife é usado para cirurgias no cérebro sem a necessidade de cortes. Padrão ouro na radiocirurgia, o equipamento converge diversos raios gama ao mesmo ponto no cérebro do paciente, permitindo o tratamento de tumores, lesões vasculares e do tronco cerebral, malformação arteriovenosa e neurinomas do acústico. O HCor tem por objetivo promover a recuperação da saúde, dentro de rígidos parâmetros de excelência e ética, com foco principal na cardiologia, compartilhando seus recursos tecnológicos e seus conhecimentos com outras especialidades. Prima também pela associação da pesquisa clínica ao ensino, com vistas a oferecer uma assistência humanizada, associando prevenção com o bem-estar e qualidade de vida. O hospital é referência nacional e internacional em cardiologia e outras especialidades, sendo reconhecido pelo Ministério da Saúde como um dos seis hospitais de excelência do Brasil que compõem o convenio de Apoio Institucional ao SUS. Em 2012, conquistou pela terceira vez consecutiva a acreditação atribuída pela Joint Commission Internacional, e foi o primeiro hospital da América Latina a conseguir duas certificações pela JCI para os Programas Clínicos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e de Insuficiência Cardíaca (IC), demonstrando excelência no tratamento das doenças cardiovasculares. Além da cardiologia, o hospital atende ainda em outras especialidades como neurologia e oncologia, que estão se tornando cada vez mais necessárias diante do envelhecimento da população. A promoção da saúde é feita desde a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças até os tratamentos mais sofisticados, como cirurgias em salas híbridas e terapia com raios gama. Já são quase cem anos de história, que começou com a preocupação em amparar aqueles que mais precisavam de auxílio.

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PUBLIEDITORIAL

Excelência em PROJETOS ARQUITETÔNICOS para o setor da saúde QUAIS OS DIFERENCIAIS DO PROJETO DE UM CD PARA O FLEURY E O DR. CONSULTA? São redes com focos totalmente distintos. O Fleury, nosso cliente desde 1995, tem um aprimoramento contínuo em exames de alta complexidade, busca se engajar no enfoque sustentabilidade, com certificações em projetos com reconhecimento internacional pelo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) para edifícios sustentáveis. A rede dr. consulta é sinônimo de inovação, pois revolucionou o mercado com um serviço de saúde mais popular e acessível, com atendimento ambulatorial no início e depois oferecendo exames nos seus próprios CDs. Estas duas propostas refletem bem os desafios da arquitetura em saúde e exigem da nossa equipe um olhar cuidadoso para os diferentes negócios deste setor.

Os Centros de Diagnósticos refletem hoje os avanços na arquitetura em saúde por contemplarem equipamentos e exames de alta complexidade, laboratoriais e de imagens, em um espaço que proporcione conforto aos pacientes e uma logística operacional que precisa ser dinâmica e eficaz. À frente da acr arquitetura, escritório com expertise neste mercado, Antonio Carlos Rodrigues, ressalta que um dos maiores desafios no setor é unir várias exigências de tecnologia e bem-estar, que passam por regras de regulamentação sanitária, em projetos que precisam ainda ser aconchegantes e com layout diferenciado, respeitando o branding das marcas. Fleury Medicina e Saúde, Alliar Médicos à Frente, dr. consulta, Genesis Genetics Brasil (GGB), Hospital do Coração e Hospital das Clínicas fazem parte da carteira de clientes da acr e é um pouco desta experiência que o arquiteto comenta neste bate-papo. PODE-SE DIZER QUE HÁ PONTOS COMUNS EM REDES TÃO DIFERENCIADAS? Do ponto de vista arquitetônico, sim. Cada uma possui suas peculiaridades, que podem ser refletidas nos móveis, acabamentos, decoração ou mesmo em rotinas, processos e equipamentos. Por isso, em cada layout que desenvolvemos levamos em consideração este padrão.

SE CONSIDERARMOS OS DESAFIOS, QUAIS OS ERROS MAIS COMUNS NOS PROJETOS DE CDs? Pensando na arquitetura em saúde como um todo, e logicamente os CDs se inserem neste contexto, o erro mais comum é a falta de conhecimento do setor. É preciso entender muito bem a atividade e as normas que regulamentam o segmento. Devemos ter em mente que os edifícios de assistência à saúde são empresas complexas, empreendimentos que exigem grandes investimentos na construção, na compra e manutenção de equipamentos e dos custos operacionais, que crescem proporcionalmente às transformações construtivas executadas sem planejamento. Equívocos iniciais de projeto, decorrentes de soluções arquitetônicas inadequadas são agravadas, ainda mais, com as ampliações em função do aumento da demanda e o acompanhamento de novas tecnologias e equipamentos. O menor detalhe deve ser pensado. QUAL É O PROJETO IDEAL PARA UM CENTRO DE DIAGNÓSTICO? O que se deve ter como meta é conciliar as necessidades, design, conforto e funcionalidade, sempre que possível agregando elementos sustentáveis, numa forma de criar uma sinergia entre o bem-estar dos pacientes e colaboradores, aliados aos avanços nos cuidados com a saúde. O projeto precisa, ainda, considerar peculiaridades do seu foco de atuação como ser direcionado para o atendimento da mulher, reprodução humana, pesquisa. Deve inovar e ser contemporâneo, confortável e humano, ser e parecer seguro, refletindo valores do setor, destaca o sócio-diretor da acr arquitetura.

OS PROJETOS DOS CENTROS DE DIAGNÓSTICOS SÃO IMPORTANTES PARA O SUCESSO DE UMA REDE? Claro, pois se o layout for eficiente viabiliza não só maior rapidez na parte burocrática do atendimento, mas também na qualidade do serviço oferecido. A relação custo-benefício da operação, a instalação correta dos equipamentos caros e de última geração, a humanização no trato com os pacientes, o acato às normas da vigilância sanitária e demais órgãos fiscalizadores, como corpo de bombeiros, prefeitura, segurança do trabalho, entre outros, todos estes detalhes são pensados em cada unidade nova ou que passam por retrofit, observa o arquiteto.

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Entidades de Saúde – No Mundo

Erasmus Medisch Centrum: tradição na medicina de alto nível

ocalizado em Rotterdam, a segunda maior cidade da Holanda, o Erasmus Medisch Centrum é uma organização única com uma identidade corporativa singular e todas as suas divisões se apresentam com o mesmo nome, logotipo e estilo de trabalho, convergindo todo o espectro da ciência médica. Entretanto, a entidade é dividida em duas frentes: Erasmus MC-Sophia Children’s Hospital e Erasmus MC Cancer Institute, cada uma delas atuando em áreas específicas de especialização com sua própria reputação no mundo da assistência médica universitária. O Erasmus MC-Sophia oferece assistência médica para crianças, incluindo a investigação científica relevante, formação e a educação. O hospital está situado no coração de Rotterdam. Já o Erasmus MC Cancer Institute é especializado no cuidado a pacientes com câncer, também incluindo

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pesquisa, formação e educação. Movidos pelo objetivo de obter uma população saudável, com um excelente serviço de saúde, o time de gestores do Erasmus MC conta com uma equipe de profissionais focados que utilizam sua experiência para expandir o conjunto de conhecimentos sobre saúde e doença, melhorar o diagnóstico e tratamento e continuamente procurar maneiras de inovar. Tendo como valores essenciais a união, responsabilidade e empreendedorismo, a entidade é anualmente inspecionada pelo NIAZ ((Netherlands Institute for Accreditation in Healthcare – Instituto Holandês de Acreditação em Saúde), assegurando a continuidade de seus elevados padrões de qualidade. Contudo, a instituição não deixa de aplicar controles internos, e membros de sua equipe são rigorosamente treinados para realizar auditorias, nos moldes de institutos de acreditação, como ferramenta de continuidade da qualidade dos serviços prestados. O Centro Médico valoriza grandemente as experiências dos pacientes dentro de suas instalações. Assim, eles são convidados a responder voluntaria-

mente a questionários que indicarão os pontos a serem observados no que se refere ao tratamento, tomada de decisões, estadia e privacidade. A compilação dessas informações constitui uma importante ferramenta para que a equipe de gestores possa fazer as alterações de curso necessárias para a manutenção da qualidade dos serviços. Entre suas particularidades está um concorrido programa de educação e formação profissional, que compreende cursos de bacharelado em nanobiologia, cursos de mestrado em Ciências da Saúde, Pesquisa Clínica, Infecção e Imunologia, Neurociência e Medicina Molecular. Já os programas de PHD abrangem as áreas de Ciências da Saúde, Ciências Biomédicas, Pesquisa Cardiovascular e Neurociência. Além disso, a instituição tem um intenso programa para recepção de alunos internacionais, com a concessão de bolsas de estudo, disponibilizando a todos os estudantes uma biblioteca médica, com todas as informações científicas necessárias para a formação e aperfeiçoamento dos profissionais; bem como laboratórios altamente especializados e equipados com tecnologia de ponta.

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tomadas 110 v. O veículo recebe ainda um equipamento de ar-condicionado quente e frio com 9000 btus, trabalhando com e sem energia externa. O compartimento para aplicação da vacina é dividido para assegurar privacidade ao paciente, e possui uma maca deslocável. Para a conservação das vacinas, recebe uma geladeira INDREL com autonomia de até 48h sem energia e com um sistema de discador para celular. Conta também com sistema USB de registro histórico, informando sobre aberturas, faltas de energia, etc. A entrada da unidade recebe um toldo para assegurar a proteção, tanto dos pacientes quanto do serviço de recepção em seu interior. Pickup&Cia (44) 3232-3367 www.pickupcia.com.br

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Especial Feira Hospitalar

HOSPITALAR 2017: o grande show da saúde

contece este ano a 24ª edição da maior feira de saúde da América Latina, a Hospitalar. O evento, tradicional no setor, tornou-se um acontecimento e um marco para os profissionais que buscam informações e inovações, e para as empresas, que objetivam apresentar ao vasto universo de visitantes, as novidades desenvolvidas para este importante segmento da economia. Desde sua primeira edição, a fera vem se consolidando no mercado, e a cada ano cresce e traz novas parcerias, eventos, áreas de interesse, sempre de olho nas necessidades desse mercado absolutamente dinâmico. Ao longo dos quatro dias do evento, estarão presentes cerca de 1200 marcas expositoras, foco da atenção dos 90.000 visitantes profissionais, que incluem pesquisadores, dirigentes hospitalares, médicos, enfermeiros e profissionais

que participam e/ou têm poder de decisão nos processos de compras nos hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios, e outras entidades relacionadas a este segmento. Estarão exibidos no evento itens como equipamentos hospitalares, soluções de tecnologia médica, equipamentos e insumos para laboratórios, itens para emergência e transporte, ortopedia e fisioterapia, medicamentos e farmácia hospitalar, sistemas de informática e comunicações, projetos, instalações e construções, artigos para hotelaria e mobiliário, uniformes, cama, mesa e banho, equipamentos e produtos para lavanderia, alimentação e cozinha, centros cirúrgicos, bens de consumo médico, ferramentas para enfermaria e monitoração, produtos e serviços para recuperação traumatológica e pós-operatória e home care. Conheça alguns dos expositores:

BCF Divisória Móvel: Fabricada com lâminas de PVC rígido e desenvolvida com base em pesquisas em unidades médicas e hospitalares, a Divisória Móvel BCF recebe tratamento de superfície com exclusivo processo bacteriostático que inibe o desenvolvimento de bactérias e fungos. Além disso atende às normas nacionais e internacionais de utilização em áreas de saúde e de tráfego intenso de público, suporta prolongada exposição à luz e não propaga chamas. Está disponível em três alturas, diversas opções de comprimento e nas cores branca, palha, verde, azul e puntinato. BCF Plásticos – www.bcf.com.br CMOS DRAKE Desfibrilador externo automático: Leve, compacto e adaptável a qualquer paciente, o DEA Life 400 Futura foi projetado para atender emergências cardíacas e aplicação de choques por meio de pás adesivas. É dotado de um sistema automático de avaliação de EGG que detecta complexos QRS e identifica automaticamente arritmias malignas que necessitam de desfibrilação automática. Utiliza bateria de Lithium-Ion, com autonomia para cinco horas de monitorização. Com um único toque e poucos segundos, o tratamento é inciado com comando de voz e texto, com instruções no display, auto-explicativas. CMOS Drake – www.cmosdrake.com.br AGFA HEALTHCARE Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP): é uma ferramenta de autoconhecimento hospitalar que auxilia no monitoramento do estado de saúde dos pacientes, por facilitar o acesso às informações tanto para especialistas quanto para os próprios pacientes. O PEP integra dados, permite qualidade e eficácia de atendimento, impulsiona a medicina preventiva, elimina o registro em papel das informações do paciente com a utilização da assinatura digital, mantendo todas as informações de prescrições em meio eletrônico. O acesso às informações e às ferramentas de prescrição de medicamentos, cuidados e dietas, entre outros dados, se torna mais rápido e disponível de qualquer lugar. Agfa HealthCare - www.agfahealthcare.com MAI-JUN/17

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AIR LIQUIDE Monitor de óxido nítrico com fluxômetro digital: O NOx G Series é um monitor de óxido nítrico que chega ao mercado em nova versão, agora com fluxômetro digital. A funcionalidade favorece um ajuste mais preciso das dosagens desse gás terapêutico, utilizado no tratamento da hipertensão pulmonar, em que atua como um vasodilatador, melhorando a perfusão pulmonar e, consequentemente, a oxigenação sanguínea. Em caso de oscilações no fluxo de oxigênio ventilado, o novo equipamento digital faz o ajuste automático da dosagem que precisa ser mantida em níveis muito específicos. Air Liquide Healthcare - www.airliquidehealthcare.com.br

BARRFAB Foco cirúrgico: Fabricada com LED central branco, a lâmpada Kalea combina até três pétalas coloridas a fim de variar a temperatura de cor mantendo a mesma superior a 95 CRI. Essa estrutura assegura excelente profundidade focal constante e a redução de sombras no campo operacional. Incorpora a tecnologia Focusmatic que mantém o mesmo nível de intensidade de luz com qualquer tamanho de ponto focal, possibilitando ter um amplo ponto de visão com um vasto nível de iluminação, e permite ao cirurgião escolher a temperatura de cor, o que confere maior conforto visual, de acordo com o tipo de procedimento realizado. Barrfab – www.barrfab.com.br

BIO-BRASIL Kit para exame coproparasitológico: O TF-Test® é o único a oferecer a coleta tríplice com apenas uma leitura, favorecendo o correto diagnóstico de helmintos e protozoários intestinais. Apresenta elevada sensibilidade diagnóstica, mesmo em pacientes afetados por cargas infecciosas de baixa intensidade. Proporciona alta concentração parasitária, com abrangência a diferentes espécies, e processa três amostras fecais juntas, coletadas em dias alternados, o que facilita e agiliza a obtenção dos resultados Bio-Brasil – www.bio-brasil.com

CISA BRASILE Solução para limpeza de autoclaves: Desenvolvido para remover ferrugem e manchas das superfícies da autoclave e nos demais utensílios em aço inox, o Cisa Steel é de simples aplicação e age rapidamente. Seu uso não deixa resíduos e prolonga a vida útil de autoclaves e utensílios em aço inox. O produto é comercializado em embalagens spray de 500 ml. Cisa Brasile – www.cisabrasile.com.br

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DELTRONIX Bisturi Eletrônico Microprocessado: Ajustada por comando digital, a linha Precision de bisturis eletrônicos é indicada para uso em centro cirúrgico onde atende toda a gama de procedimentos, de acordo com a potência de cada modelo. Opera nas funções monopolar, bipolar e tripolar, com acionamento e ajuste da potência de corte ou da coagulação por caneta ou pedal. Todos os valores de potência podem ser memorizados, mantendo-se mesmo que o aparelho seja desligado, com capacidade para pré-programação de até 120 procedimentos cirúrgicos, além de permitir a ação simultânea de dois cirurgiões. O equipamento efetua ajuste automático da potência em caso de variação da resistência do tecido e tem painel à prova d’água para fácil limpeza. Deltronix – www.deltronix.com.br DESCARPACK Tubo para coleta de sangue à vácuo: Fabricados em PET (politereftalado de etileno), os tubos para a coleta de sangue venoso à vácuo permitem a obtenção de diversas amostras a partir de uma única venopunção. Seu uso é indicado para a coleta, transporte e processamento do sangue, para obtenção de amostras de soro, plasma ou sangue total. Estéril, o produto é descartável e recebe tampa de borracha de bromobutil e tampa protetora em polietileno de baixa densidade (LDPE – Low Density Polyethylen) Descarpack – www.descarpack.com.br

DRÄGER Monitor de sinais vitais: O Infinity Delta permite a visualização de um vasto conjunto de parâmetros vitais – incluindo 3, 5, 6 e 12 canais ECG, respiração, análise de segmento ST, etCO2, BISx™, EEG, múltiplas temperaturas, pressão arterial invasiva e não invasiva e arritmia. Melhora a eficiência de medições mecânicas avançadas, cursor vertical e horizontal e cálculo de medicamentos. Incorpora a tecnologia patenteada Dräger Pick and Go®, que permite que este monitor também sirva para transportes dentro do hospital, sem falhas no monitoramento ou consulta de dados. Os parâmetros do paciente que foram coletados na cabeceira e durante o transporte, passam através da Rede Infinity para a Infinity CentralStation e para o sistema de gerenciamento de dados Innovian® permitindo uma vigilância central. Dräger – www.draeger.com EDLO Instrumental cirúrgico: Os produtos Edlo são fabricados com materiais e processos produtivos especializados, para fornecer de elevado desempenho e eficácia, além de um custo x benefício adequado. As matérias primas utilizadas atendem exigentes padrões de qualidade internacionais, regidos por normas como ISO e DIN. Entre os produtos oferecidos destacam-se instrumentais para cirurgia geral, cardiológica, neurologia, obstetrícia e ginecologia, alem de materiais descartáveis e permanentes para videocirurgias. Edlo – www.edlo.com.br MAI-JUN/17

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FANEM Unidade híbrida de cuidado intensivo: a Duetto 2386 é o primeiro equipamento fabricado no Brasil que opera tanto como incubadora neonatal quanto unidade de cuidado intensivo aberta de calor irradiante. Foi desenvolvida nos mais elevados padrões de tecnologia, visando atender às necessidades de um tratamento amplo e seguro, nas mais diversas formas de usabilidade. Como acessório, incorpora um reanimador pediátrico e a manga-íris. Fanem – www.fanem.com.br

FRESENIUS Sistema contínuo de autotransfusão: O C.A.T.S (Continuous AutoTransfusion System) é um sistema de autotransfusão para processamento intra-operatório e/ou pós-operatório do sangue vertido na cirurgia ou trauma. Com este equipamento pode-se recuperar o sangue do paciente através de aspiração, que será devidamente processado e disponibilizado para reinfusão em um curto período de tempo. De rápido processamento, independente do volume coletado; permite a eliminação completa da gordura não emulsificada e elementos não desejáveis, com baixo trauma celular. O sistema permite uso pediátrico, e seu mecanismo de lavagem é totalmente automatizado. Fresenius-Kabi – www.fresenius-kabi.com.br

GETINGE Ventilador de transporte: O SERVO-U® oi desenvolvido para tornar a ventilação protetora mais acessível, compreensível e fácil de implementar. Projetado para aumentar a confiança do usuário na adaptação de tratamentos para a condição individual de cada paciente. O que significa que cada vez mais pacientes podem se beneficiar de estratégias avançadas de proteção pulmonar em todas as fases da ventilação: controlada, apoiada, não invasiva e durante os testes de respiração espontânea. O SERVO-U oferece ferramentas de apoio às estratégias de ventilação protetora, como ARDSNet e NAVA®, orientação baseada em contexto, fluxos de trabalho terapêuticos e interação intuitiva do usuário para todas as funções. Sua plataforma é atualizável de acordo com as necessidades. Getinge – www.maquet.com

HAOXI Oxímetro de pulso: O OX 4313 é um oxímetro de pulso portátil para medição e monitorização da saturação de oxigênio (SPO2) e da frequência cardíaca. É dotado de um visor de LCD com retroiluminação, que assegura melhor qualidade de visualização, em diversas condições de luz. Conta com alarmes visuais e sonoros ajustáveis e programáveis, e possui também indicadores de status da bateria e sensor desconectado. Seu software possibilita armazenar, visualizar e compartilhar os eventos registrados, e a alimentação é feita por meio de pilhas tipo “AA” ou por baterias recarregáveis. Haoxi – www.haoxi.com.br MAI-JUN/17

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KONEX Sistema de radiologia digital: O sistema DR é a tecnologia mais avançada para a digitalização de exames de Raios-X, além de ser o método que permite a maior definição de imagem, mais rápido e prático. Seu software permite a seleção de perfis de exames pré-carregados e incorpora a função de Aceitar/ Rejeitar com motivo. O processamento de imagem é ajustado para cada visualização a fim de obter ótima qualidade de imagem. Permite zoom e foco, bem como ajustes de brilho e contraste, além da rotação e inversão horizontal e vertical da imagem. Incorpora ferramentas de medidas, apontadores e campos para anotações. O sistema prevê também um clique único para ativar estudo de emergência do paciente e conta com suporte em vários idiomas. Konex – www.konex.com.br MAI-JUN/17

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Atualidades

Do sonho à realização: CRAL 40 anos de história!

undada em março de 1977 pelo jovem casal Minela e Romeo Cecconello, a CRAL era um sonho em suas mentes... o sonho de começar uma nova vida no Brasil. Modesto, o negócio funcionava ao lado da residência da família. Ali eram comercializados os primeiros produtos – entre os principais, as ponteiras tipo MLA – distribuídos para clientes da grande São Paulo. Tinha início uma história com empenho, determinação e sucesso daquela que viria a ser uma das mais importantes produtoras e importadoras de insumos médico-hospitalares do país. Do começo modesto como uma pequena distribuidora, a empresa conquistou o mercado e passou a ditar inovações para o setor, sendo rapidamente reconhecida no Brasil e no exterior. No início dos anos 80 a determinação dos fundadores fez com que a empresa se transformasse em uma grande distribuidora de vidraria, equipamentos e reagentes em São Paulo, que culminou na consolidação da CRAL no mercado como um dos mais sólidos nomes. Na década seguinte o falecimento do fundador fez com que a esposa tomasse a direção da empresa e, algum tempo depois, a segunda geração – Ricardo e Rony Cecconello, filhos do casal – passaram a participar ativamente do dia a dia da empresa. Já estabelecida, a companhia alçava vôos maiores e, em 1995, lançou o projeto de importação de insumos descartáveis. Começava então a movimentação para se consolidar como uma das principais

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importadoras brasileiras de itens plásticos para a área diagnóstica. “A partir daí, ampliamos os horizontes e percebemos que a CRAL estava crescendo”, relembra Minela Pascal Cecconello. “Passamos a oferecer uma vasta linha de descartáveis. Com isso nos tornamos uma das maiores importadoras do segmento expandindo o atendimento em nível nacional”, enfatiza a fundadora. O ano seguinte foi marcado pela participação da empresa em importantes eventos do setor. “Começamos a difundir a marca entre os principais formadores de opinião”, diz o diretor Ricardo Cecconello, que acrescenta: “Desde então não paramos de participar dos principais encontros do segmento”. Ao longo da década seguinte a CRAL experimentou uma expansão ímpar: nova logomarca, nova comunicação, novo posicionamento e a inauguração de sua fábrica sinalizaram a entrada em uma nova era. Cada vez mais voltada à excelência, a empresa passou a investir pesado em sua unidade fabril, ganhando o reconhecimento como indústria plástica logo após a inauguração de suas novas instalações em 2002. Mão de obra qualificada, certificações e participação nos mais importantes eventos nacionais e internacionais passaram a figurar na rotina da companhia, que começou a fabricar tubos e tampas plásticas, placas de petri PS, kits e coletores de urina. “A receptividade do mercado mostrou que estávamos no caminho certo”, diz o diretor Rony Cecconello, relembrando o sucesso atingido pela linha de produtos. Mas os avanços não pararam por aí. Após a inauguração em 2002 do moderno pólo industrial na cidade de Cotia, região Metropolitana de São Paulo, a CRAL ampliou ainda mais a infraestrutura e recursos de alta tecnologia para produção e estocagem de produtos plásticos em ambiente controlado. A partir de 2009 a demanda impulsionou nova expansão da estrutura. O foco no atendimento e no desenvolvimento de produtos cada vez mais customizados para atender as necessidades demandou

uma nova e estratégica expansão e a inauguração do segundo prédio. Os investimentos também foram aumentando na mesma proporção: maquinário, moldes, certificações... tudo pensado para ampliar o portfólio e atender as divisões Diagnóstica, Biociência, Hospitalar e Farma. “Nossa postura e seriedade virou referência no setor, assim como a qualidade e competitividade dos nossos produtos”, lista o diretor Rony Cecconello. Em 2013 o terceiro prédio do complexo fabril foi inaugurado, totalizando mais de 10.000 m2. Foi então que nos demos conta de que havíamos nos transformado em uma das maiores empresas do segmento no Brasil. O sonho se transformou em uma realidade promissora, recorda Ricardo Cecconello. Ao longo das quatro décadas em operação a CRAL vem fazendo história e se destacando pela capacidade de atender as mais distintas demandas com soluções de qualidade, pautadas pela excelência. “Passamos a escrever um importante capítulo na indústria médico-hospitalar brasileira”, atesta Ricardo. Reconhecida pelo pioneirismo e qualidade, a empresa se especializou na fabricação de coletores e kits de urina, placas de Petri em PS , espéculo vaginal, espátula de Ayre plástica, tubos e tampas plásticas, microplacas e alças calibradas entre inúmeros outros itens que compõem um portfólio de mais de 700 produtos. Um completo sistema de logística integrado à distribuição e aliado ao serviço de atendimento customizado, proporciona aos clientes soluções para as mais diversas demandas. De capital 100% nacional, a CRAL atravessou fronteiras e conquistou importantes parceiros mundiais para importação e exportação de seus produtos e, desde 2015, exporta para a América Latina obedecendo aos mais rigorosos padrões internacionais de qualidade. Tudo respaldado pelo profissionalismo de uma equipe de mais de 200 colaboradores, comprometidos em manter o DNA da empresa em todos os processos.

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LEISTUNG Ventilador pulmonar: O ventilador PR4-g Touch está entre os mais completos ventiladores pulmonares do mercado disponibilizando todos os modos ventilatórios necessários para atendimento em pacientes adultos, pediátricos e neonatais. Oferece alta qualidade ventilatória adaptada a cada paciente com ajustes rápidos e seguros de cada parâmetro ventilatório, provendo ao profissional um trabalho agradável que permite maior atenção ao paciente. O equipamento incorpora sensor de fluxo proximal para monitorização do fluxo expiratório e permite a seleção da interface de acordo com o paciente, além de possibilitar a monitorização da FiO através da célula de O2. Incorpora bateria interna com autonomia de 10 horas. Leistung - www.leistungbrasil.com

LINET Cama para terapia intensiva: A cama para Multicare proporciona um tratamento seguro para o paciente com esforço mínimo da equipe. Incorpora um sistema de Terapia de Lateralização Automática que promove a lateralização da plataforma do colchão, e pode ser individualmente programada em ciclos para melhorar a drenagem pulmonar, oxigenação e atelectasias. Contas com o sistema exclusivo i-brake que automaticamente ativa os freios da cama, evitando quedas devido a freios não acionados. O alarme de saída do leito (Multi Zone Bed Exit Alarm) pode ser usado para indicar os movimentos do paciente na cama. Linet – www.linetbrasil.com

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Tecnologia

Interoperabilidade: a base para sustentabilidade no setor de saúde Por Luciano de Oliveira

interoperabilidade é um tema amplamente discutido pelo setor de saúde, tanto na esfera pública quanto na privada. Conectar todos os players - hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras e órgãos reguladores - de maneira automática e sem necessidade de intervenção humana é proporcionar ao segmento a entrada em uma nova era, focada na sustentabilidade. O mercado brasileiro já conta com algumas iniciativas, mas ainda não chegou no cenário ideal. Os protocolos e padrões já existem: HL7; CID10; FIHR; Loinc; Dicom; e TISS/TUSS, que no Brasil é o padrão de Troca de Informação de Saúde Suplementar (TISS) e a Terminologia Unificada Saúde Suplementar (TUSS), essenciais para o envio de cobranças aos planos de saúde. Porém, ainda falta uma adesão maior. É necessário que todas as partes envolvidas sigam à risca os padrões de interoperabilidade. Por exemplo, em relação ao armazenamento eletrônico

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de informações dos pacientes, a pesquisa TIC Saúde 2015 - estudo mais recente sobre o tema conduzido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) indica que apenas 16% das instituições de saúde registram dados somente por meio eletrônico; 59% parcialmente em papel e o restante digital e 24% utilizam exclusivamente o papel. Esses resultados mostram que o desafio é enorme porque uma das premissas para haver interoperabilidade é ser paperless. O uso de sistemas de gestão também não é animador. Dentro dos estabelecimentos, os softwares não se integram e existe a duplicação de informações, o que pode levar a custos ainda maiores. Anteriormente, existia a figura do médico de família que conhecia todo o seu histórico. Hoje, isso mudou, são profissionais especializados em cada parte do corpo humano. O cuidado foi pulverizado em diversas áreas e não é mais possível analisar a figura completa do doente. São muitos players usando diferentes plataformas e gerando informações descentralizadas. Os avanços da medicina e o aumento na expectativa de vida também estão impulsionando um debate mais amplo sobre a interoperabilidade. O brasileiro está vivendo 40 anos a mais nas últimas 11 décadas. Se em 1900, a média de vida era de 33,7 anos, hoje chega a 75,4. Isso criou um desafio e uma opor-

tunidade para todos os envolvidos no setor de saúde: gerenciar informações relevantes para a qualidade de vida de uma população que vive cada vez mais e, ao mesmo tempo, mitigar custos decorrentes desse aumento. Além disso, vivemos uma forte tendência da medicina focada no bem-estar do indivíduo e na prevenção de doenças. Todos esses pontos – administrar dados, reduzir despesas e precaver enfermidades – são complementares e se apoiam nas ferramentas tecnológicas para que possam, efetivamente, levar benefícios reais à população. Porém, a informação precisa ser útil não só para a saúde do paciente, mas também para a gestão da instituição. Para mudar esse cenário é importante engajar gestores, médico, enfermeiros e os próprios usuários do sistema de saúde. A tecnologia que possibilitará isso já existe – com big data, mobilidade e inteligência artificial. O próximo passo é que o Governo, desenvolvedoras e operadores de saúde se unam para definir uma plataforma comum, que integre as informações e forneça dados relevantes aos players, para que, então, desenvolvam estratégias sólidas com objetivo de alcançar a verdadeira sustentabilidade do setor. Luciano de Oliveira é gestor executivo de saúde da TOTVS.

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Inspiração

A experiência da Holanda no Brasil

o nve r s a r c o m N i c o Schiettekatte é uma experiência marcante. Jovem e dinâmico, o cônsul para Inovação, Tecnologia e Ciências da Holanda está no Brasil há pouco mais de dois anos, mas mostra grande conhecimento das nossas necessidades, em especial no segmento da Saúde. Durante evento realizado no consulado em São Paulo, Nico falou com paixão sobre um tema de muito orgulho em sua terra natal: “Na Holanda, tudo é Saúde”. Na ocasião, ele explicou as diretrizes do programa de saúde pública em seu país e ressaltou o fato de que ele

está embasado em três pilares: alimentação saudável, qualidade de vida e prática de exercícios físicos. Numa avaliação realizada pelo Euro Health Consumer Index, através da análise se 48 indicadores, a Holanda foi eleita pela sexta vez o país com melhor sistema de saúde da Europa. Entre os pontos que asseguram essa posição, destacam-se o cuidado com o direito à informação do paciente, o tempo de espera nos serviços de saúde, os resultados do serviço como um todo e os esforços e investimentos para prevenção de doenças. Outros indicadores asseguram esse sucesso: em 2016 foi eleito o sétimo país mais feliz do mundo, pelo World Hapiness Report Já o Fórum Econômico

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Inspiração

Com vistas a ampliar a cooperação entre Holanda e Brasil, foi oficializada a participação daquele país na Hospitalar 2017 como nação convidada. Além do pavilhão holandês, que abrigará 24 empresas, instituições e universidades que são referência em inovação irão compartilhar seu notável conhecimento por meio de palestras no Congresso Internacional de Serviços de Saúde(CISS) e no International Digital Healthcare Forum 2017 (HIMSS). Estarão presentes o Centro Médico da Universidade de Groningen, a Universidade de Ciências Aplicadas de Haia, e o Instituto de Política e Gestão em Saúde da Universidade Erasmus. Entre as empresas que estarão presentes no pavilhão holandês destacam-se a NEA Internacional/Push Braces, especializada em órteses e aparelhos, o Centro de Reabilitação Holandês, líder em reumatologia e reabilitação médica, a Taureon, que fabrica e comercializa dispositivos para hemostasia, cirurgia plástica e tratamento de queimado, e a Enraf-Nonius, líder no mercado em fisiologia e reabilitação.

Mundial considerou a Holanda como a quinta entre as economias mais competitivas do mundo. Esses índices mostram que, com as políticas adequadas de economia e saúde, pode-se oferecer à população um serviço consistente, com excelentes resultados em termos de análise populacional. Essa performance acontece como fruto de uma estratégia de saúde que visa assegurar uma vida plena, equilibrada e sadia ao indivíduo, de forma que ele consiga agir e participar melhor da sociedade como um todo. Esse resultado impressionante vem de programas de saúde que compreendem o resultado final como uma somatória de ações que vão muito além da tecnologia avançada. De acordo com Edith Schippers, ministra da Saúde, Bem-Estar e Esportes, “a chave para a segurança do paciente não está basicamente na alta tecnologia, mas no modo como diferentes profissionais trabalham em conjunto durante o procedimento hospitalar, e no uso de possibilidades tecnológicas de forma correta e responsável”.

“A chave para a segurança do paciente não está basicamente na alta tecnologia, mas no modo como diferentes profissionais trabalham em conjunto durante o procedimento hospitalar, e no uso de possibilidades tecnológicas de forma correta e responsável” Edith Schippers, ministra da Saúde, Bem-Estar e Esportes

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Flavio Lemos – uma carreira de desafios no mercado de saúde

frente da EFE Consultoria, Flavio é um profissional de bastante vivência no segmento de saúde Formado em Administração de Empresas pela FAAP, o empresário conta um pouco da sua carreira, que começou aos 19 anos vendendo implantes ortopédicos. Num desses acasos do destino, foi submetido a uma cirurgia, na qual precisou implantar placa e parafusos no fêmur, evento sucedido pela recolocação profissional em uma importadora de material médico. “Neste meu primeiro emprego com carteira assinada, todos sugeriram que eu abraçasse este setor. A partir disso, cresci profissionalmente chegando a gerente da Zimmer, empresa americana de ortopedia que, com a EFE Consultoria já fundada em novembro de 1985, mudou minha empresa para importadora. Até

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que em 1994, não concordando com as imposições do mercado da propina ao ortopedista e descontos espúrios aos hospitais, me vi forçado a abrir mão da representação.”, relembra o executivo. Certamente foram momentos de muitos desafios, era preciso manter o faturamento da empresa, e consequentemente o sustento da família e colaboradores, com empresas representadas que não exigissem ou compactuasse, com essas transgressões. “Seguimos com a linha de instrumental cirúrgico alemão, mas cada vez vendendo menos pelo avanço da indústria doméstica e asiática”, recorda. “Em paralelo aos dermátomos elétricos e expansores de pele da Zimmer, Padggett e Humeca, que nos tornaram líderes deste mercado de equipamentos até hoje”, diz, orgulhoso.

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No mesmo período também sua empresa inovou comercializando o DEA Fred easy da Schiller, telas de reforço abdominal, placas termo moldáveis, malhas JOBST para queimados etc... e trouxe para o país outras marcas. Até que em 1997 conseguiu reintroduzir no país a famosa marca alemã HEINE que, logo passou a líder de mercado nacional, e assim permanece até hoje. O executivo salienta ainda que, em 2001 enfrentou seu maior desafio que foi implantar a novíssima técnica de terapia de pressão negativa para feridas, NPWT que, somente em 2005 começou a retornar os investimentos feitos pela empresa. E, ainda agregou mais valor no mercado de feridas com a representação da matriz extracelular Oasis. Até que em 2012 firmou um negócio com KCI, fabricante do Sistema VAC, para que a fábrica americana entrasse direto no mercado brasileiro. “Daí pra cá apenas com Heine e Humeca temos mantido nossa fatia de mercado, passando pelas agruras a que todos estão passando pela abrupta

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queda da economia que conhecemos. As crises devem ser superadas com caixa enxuto, sem pagar juros, senão vira uma bola de neve que só tende a crescer”, ensina o diretor. Ele ressalta que as dificuldades com colaboradores, funcionários, representantes e distribuidores sempre ocorrem, uma vez que somos humanos. “Mas, todos têm que ser um só corpo bem treinado e focado no cliente final, que pode ser um médico, enfermeira, clínica, um grande hospital ou mesmo um simples estudante de medicina. Pois temos que lembrar que anos adiante ele poderá estar em posição de decidir por comprar nossos produtos e se hoje foi respeitado, valorizado e bem atendido será nosso eterno cliente”, orienta. Na sua opinião, paciência, avaliação do todo e rápidas tomadas de decisões, exigem que o executivo esteja sempre atento, principalmente no momento atual de fracos negócios e sem dúvidas foram muito importantes nestes 32 anos de EFE. Para os jovens, Lemos sugere que sigam o seu exemplo: “faça o seu melhor e,

se ainda assim, as cotas estipuladas não forem cumpridas, peça humilde e respeitosamente ao seu superior que possa sair a campo junto com ele, entrar nos hospitais e distribuidores, ensinando-o como conseguir aquelas pretendidas vendas. Pois, temos que lembrar que é fácil dar comandos de dentro de uma sala fora do país, olhando o Brasil no mapa e dizer que se deve vender tanto lá, para que aqui ele possa ganhar o bônus que tanto deseja. Sem conhecer nada de nosso país, as diferenças sociais, os hospitais públicos com pacientes no chão, os privados enganando as seguradoras de saúde que repassam os custos para o consumidor, pois o governo não controla os aumentos. Enfim, não preciso me estender pois somente não sabe destas inúmeras mazelas quem não quer. E, aí gera toda esta corrupção de se vender mais do que a demanda e principalmente pondo em risco a saúde dos pacientes além dos rombos nos cofres públicos”, lamenta o executivo. Flavio Lemos é administrador de empresas e diretor geral da EFE Consultoria.

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s Salas Inteligentes Sismatec agora integram os equipamentos do centro cirúrgico através um iPad, proporcionando ainda mais mobilidade, segurança e conforto. Projetado para facilitar o trabalho de todos os profissionais envolvidos no procedimento cirúrgico, o sistema Command assegura ao médico e ao paciente, condições mais seguras para a operação. Sabe-se que o centro cirúrgico é um dos ambientes mais críticos de um hospital, e por isso exige uma constante evolução tecnológica para a otimização

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de processos. O investimento em inovações tecnológicas vem se mostrando vantajoso em diversos aspectos, reduzindo os riscos de infecção hospitalar, melhorando o rendimento das salas cirúrgicas e proporcionando um ambiente com parâmetros ergométricos elevados para o cirurgião. O sistema Command Plus traz um novo conceito de modernização no qual há a integração de diversos equipamentos da sala cirúrgica através de tecnologia touch screen, que alia a mobilidade e a confiabilidade, da forma que só um iPad pode proporcionar.

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O sistema realiza todo o controle de maneira unificada abrangendo os mais diversos componentes do Centro Cirúrgico, tais como: foco cirúrgico, câmera de vídeo-cirurgia, câmera de foco, câmera de teto, monitores, microfones, transmissão, gravação, bisturi eletrônico e ar condicionado. O controle por via iPad reduz a necessidade de circulação dentro do centro cirúrgico, pois pode-se comandar todos os equipamentos sem a necessidade de entrar no campo operatório. Desta forma, os hospitais terão a oportunidade de otimizar ainda mais o rendimento e a segurança de suas salas cirúrgicas através das soluções integradas que a Sismatec oferece ao mercado. A empresa é considerada referência nacional na fabricação e fornecimento de focos cirúrgicos de Led e mesas cirúrgicas e vem se estabelecendo também como referência na

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fabricação de Salas Inteligentes. Com o objetivo de fornecer os melhores produtos e fiel à sua crença: “Tecnologia a serviço da vida”, amplia suas parcerias e comunica que recentemente celebrou uma aliança estratégica com uma grande empresa no mercado de saúde, o Manager Grupo, especializado na administração de carteiras comerciais e técnicas na área médico hospitalar a nível nacional e internacional. Na Feira Hospitalar, que acontecerá entre os dias 16 e 19 de Maio do Expocenter Norte em São Paulo, a Sismatec apresentará o lançamento do Command Plus, estreitando ainda mais o seu relacionamento com toda a comunidade médica e aprofundando sua filosofia de atuação com foco no cliente e melhoria constante da qualidade, tudo isso atrelado a novos moldes de inovação.

“Os hospitais terão a oportunidade de otimizar ainda mais o rendimento e a segurança de suas salas cirúrgicas através das soluções integradas que a Sismatec oferece ao mercado”

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Cedic Biomedical Division – based in Milan – is a privately held company that operates ISO-certified medical device manufacturing facilities all located Lombardy and Emilia, the Italian economy's beating hearth in Northern Italy. Vertically integrated Cedic's industrial capabilities range from design engineering and feasibility assessment through whole medical device manufacturing. Its products vary from single components to finished sterile devices. Mostly concentrated in Europe and Northern America, many of Cedic's customers are large corporations that have chosen Cedic for outsourcing in order to reduce costs and increase productivity through optimal process and product design coupled with high-quality clean room molding and automated assembly. Extensive attention to quality systems, regularly audited by FDA, notified bodies and other governmental and international institutions, assures the expected high effectiveness of the whole production cycle. Cedic offers a wide range of enteral and parenteral components, subassemblies and finished devices for most part of the world markets. In particular Cedic provides a whole portfolio of transitional and final components for the profitable adoption of the new ISO 80369-3 compliant ENFit and ISO 18250-3 compliant ENPlus standard connectors on enteral reservoirs, giving sets, feeding tubes and syringe kits. Cedic also provides ISO standard fully interoperable finished devices and, upon request, can assemble and customize proprietary devices to the new Standards. Cedic can praise deep knowledge of the current trends in connecting systems for medical fluids. In the last six years Cedic experts have actively worked with international standard organizations ISO and CEN in developing new Standards for safety-improved small-bore connectors and their applications on medical devices. Cedic engineers carried out an active role in ISO working groups in the definition of the general requirements, specifications and test methods for small-bore and reservoir connectors of ISO 80369 and ISO 18250 series of Standards. They also took a relevant part in the definition of the methodologies for the assessment of non-interconnectable characteristics of connectors by means of CAD tools and experimental techniques that will be included in the 2nd edition of ISO 80369-1 soon available. For this activity two Cedic experts have been awarded in 2013 with the "AAMI Standards Extraordinary Achievement Award".

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Notably Cedic laboratory performed the first functional validation tests for enteral (ISO 80369-3), limb cuff inflation (IEC 80369-5), neuraxial (ISO 80369-6) and intravascular/hypodermic (ISO 80369-7) small-bore connectors, on behalf of ISO/TC 210/JWG4 working group and with the financial support of AAMI. Cedic experts also actively participate in ISO and CEN activity for the implementation of the new safety connectors on medical devices and accessories by means of a new generation of device Standards for enteral (ISO 20695), urinary (ISO 20696), drainage (ISO 20697) and neuraxial (ISO 20698) applications. Since 2009 Cedic worked together with the industrial initiative started by the world most important companies in the enteral feeding industry for the design and implementation of the new generation of safe connecting systems, and is member of GEDSA (Global Enteral Device Supplier Association) since its establishment in 2013. In collaboration with GEDSA Cedic applied for the first 510(k) ever for an ISO 80369-3 compliant ENFit medical device, cleared by FDA on October 17th, 2014. This 510(k)-cleared medical device represents today the most referred – either directly or indirectly – predicate device for the introduction of the ENFit connector in the U.S. market, and since then Cedic has been at the vanguard of ENFit component and adapter design and manufacturing, offering from the beginning a full choice of transition connectors in order to ensure in any case the compatibility of legacy devices with the ENFit new ones. Cedic successfully introduced the safety enteral spike with revolving lock in 1996. This spike and its relevant mating port soon became renowned with the Nestlé's trade name SpikeRight and were then adopted by the major enteral device and feeding solution companies. Asked to further enhance the SpikeRight safety performances, Cedic designed and first launched in 2011 the Cross Spike/Cross Port connecting system also known with the ENPlus and SpikeRight Plus brands. This successful design was since the beginning available for free, and now widespread worldwide and included in ISO 18250-3 Standard under publication. Their achievements being proudly imitated by the many, Cedic designers and technicians work every day looking to the continuous advancement of quality, reliability and performance of their products, from the single component to the whole packed medical device. NOTE: SpikeRight and SpikeRight Plus are registered brands of Nestlé. ENFit is a registered trademark of GEDSA used free of charge under the relevant use conditions.

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Humanização

Humanização na área de Radiologia

Por Lucivaldo Santos

tualmente vemos muito a palavra humanização, mas qual o significado em plena época de avanços tecnológicos e digitais? Humanização é o ato de humanizar, se tornar mais humano e empático o atendimento. Quando lidamos com tratamento de pessoas e apoio a saúde, devemos nos preocupar com a forma que iremos atuar com esses pacientes, pois na maioria das vezes são pessoas com necessidades especiais, seja de atenção ou cuidados, e os profissionais da área de saúde devem ter conhecimentos específicos em suas áreas de atuação. Devemos entender, compreender a condição do paciente e ter consciência de que nosso papel é fundamental para tornar esse momento me-

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nos apreensivo. Assim, também na área de radiologia os profissionais devem se qualificar no sentido de sempre prestar um bom atendimento e procurar oferecer aos pacientes todas as orientações necessárias para a realização de um bom exame. Seguindo um dos parágrafos do código de ética dos profissionais de radiologia, o alvo de toda a atenção do tecnólogo, técnico e auxiliar radiologia é o paciente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade técnica e profissional. Sendo assim, os profissionais devem buscar uma qualificação diferenciada, pois após analisar muitas matrizes curriculares percebi que essa disciplina não faz parte das componentes curriculares, ainda que o código de ética profissional determine que o foco esteja centrado no bom atendimento aos pacientes. Não se pode ter outro interesse que não seja o de servir da melhor forma possível, ser servidor do outro sem ver quem é esse outro, é uma relação de suma importância, pois a qualidade do atendimento e até da resposta de um

bom exame ou tratamento depende disso. Uma evolução educacional constante passa pelo conhecimento das suas limitações profissionais e, uma vez identificada, a busca por esse conhecimento é fundamental, e a diferença entre os profissionais estará no seu conhecimento e a forma que irá aplicá-lo. Atualmente, existem no Brasil vários programas de qualificação profissional de boa qualidade e acessíveis, uma vez que o profissional que não tem tempo para se qualificar e não tem essa preocupação está deixando uma lacuna na sua formação, levando-se em conta que os departamentos de diagnóstico por imagens estão em atualizações constantes, e os hospitais cada vez mais preocupados com a excelência nos serviços prestados. Participo de programas de educação há quase 20 anos e vejo que os profissionais, após conseguirem uma colocação, abrem mão da educação continuada, sendo esse o principal erro, e vale frisar que aplicamos em nossa rotina de trabalho o que aprendemos através das publicações, e que o profissional que não participa perde a oportunidade de se atualizar. Finalizando, gostaria de deixar a seguinte mensagem: lembre-se que somos limitados à nossa profissão e que a evolução tecnológica é constante, com isso busque sempre se atualizar e assim você estará se alimentando de conhecimentos específicos, criando uma situação em que todos ganham, pois você estará mais preparado e atualizado, os pacientes serão melhor atendidos, investigados e a prestação dos serviços de saúde melhor como um todo, pois o objetivo sempre será oferecer o melhor e mais humanizado atendimento aos nossos pacientes. Lucivaldo Santos é diretor do Instituto Cimas de Ensino, técnico, tecnólogo em Radiologia, especialista em anatomia para o diagnóstico por imagens.

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Lançada a nova plataforma tecnológica Mediclick

esenvolvida por médicos, nova plataforma tecnológica chega com muitos diferenciais e novos recursos para suprir as carências na marcação de consultas, além de valor de atendimento aproximadamente duas vezes maior que os preços médios praticados pelas operadoras Com a presença de personalidades e médicos de diferentes estados do Brasil, foi lançada a plataforma tecnológica de marcação de consultas Mediclick, que estará disponível a partir de maio, aprimorando, e muito, o que já é oferecido neste segmento. Estiveram presentes no evento personalidades da medicina, como os dermatologistas Cyro Hirano e Luci Magalhães, o alergista Carlos Loja, o cirurgião plástico Paulo Müller e o radiologista André Moll, entre muitos outros. “Nada ficou de fora neste projeto: pensamos em agilidade na assistência, garantia de formação dos profissionais nas especialidades, preço, localização dos consultórios, serviços associados, entre outros fatores. O Mediclick é resultado da mais pura tecnologia aplicada à saúde, asso-

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Atualidades

ciada à sensibilidade em entender o que é importante na relação entre médicos e pacientes”, destaca o empresário Roberto Rique, que se uniu ao economista Mauro Moreno, referência no mercado de Saúde, e a outros sócios, entre eles os médicos mineiros Célio Chagas e Pedro Passos, para desenvolver a ferramenta. Disponível para celulares Android e iOS e com download e adesão totalmente gratuitos, o Mediclick estará no ar inicialmente nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Campo Grande, Goiânia e no ABC Paulista, mas a ideia é que conquiste abrangência nacional, alcançando 15 mil médicos ainda este ano, o que representa cerca de 3% dos profissionais da área em atividade no Brasil. Além de trazer praticidade e outras vantagens para os pacientes, o projeto foi desenhado por médicos para atender demandas da própria classe, muitas delas ainda não incluídas pelos concorrentes disponíveis hoje no mercado, embora sejam estratégicas para esses profissionais. São dezenas de especialidades, como Endocrinologia, Geriatria, Pedia-

tria e Clínica Médica, além de Nutrição, Fisioterapia e Psicologia, entre outras, e há também opção de consultas em domicílio para atendimento de Clínica Médica, Pediatria e Geriatria. O pagamento da consulta poderá ser feito por meio de cartão de crédito ou débito. Para o médico, o pagamento antecipado é uma grande vantagem, pois pacientes que marcam, ocupam a agenda e não comparecem trazem prejuízo e desorganização e, neste caso, o “NO SHOW” é garantido. “O Mediclick também vai disponibilizar acesso ao histórico de consultas e exames, bem como a estudos e trabalhos publicados pelos profissionais de saúde, trazendo ainda como diferencial uma lista atualizada com mais de 60 mil medicamentos aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), visando auxiliar os médicos na identificação e prescrição de medicação, como substâncias ativas, genéricos etc”, explica o Dr. Célio Chagas, cirurgião pediátrico, também sócio.

“O pagamento da consulta poderá ser feito por meio de cartão de crédito ou débito. Para o médico, o pagamento antecipado é uma grande vantagem”

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Atualidades

Cancerígena, Mutagênica e Neurotóxica: Os reais riscos da fumaça cirúrgica

Por Bioargo

ocê se surpreenderia se alguém te dissesse que ao estar na sala de cirurgia por um dia inteiro, o profissional do centro cirúrgico bem como o paciente estariam expostos à mesma quantidade de fumaça do que se tivesse fumado um maço e meio de cigarro? É verdade. Estima-se que 500.000 profissionais de saúde, somente nos EUA, são expostos aos riscos da fumaça cirúrgica a cada ano. Infelizmente, diversos profissionais não sabem do dano de inalar a fumaça cirúrgica causa à saúde deles. Segundo Mary Ogg, especialista sênior em enfermagem

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peri-operatória (AORN - Associação de Enfermeiros Peri-operatório dos Estados Unidos), “apenas metade dos profissionais está ciente do quanto a fumaça cirúrgica é um risco grave para a saúde.” Esse dado é sobre profissionais nos EUA. No Brasil, a situação é ainda mais alarmante, visto que poucos profissionais tem conhecimento sobre os riscos.

O QUE CAUSA A FUMAÇA CIRÚRGICA? Qualquer procedimento que use um dispositivo gerador de energia irá produzir alguma quantidade de fumaça cirúrgica. Estes dispositivos incluem unidades eletrocirúrgicas, lasers, eletrocauterização, dispositivos ultra-sônicos, e instrumentos elétricos, como serras de osso e brocas. Ou seja, os instrumentos cirúrgicos mais utilizados. “A fumaça

cirúrgica é o subproduto do uso desses dispositivos geradores de energia que elevam as temperaturas intracelulares a 100 graus Celsius ou mais, quando o tecido se vaporiza, isso produz fumaça cirúrgica”, diz Ogg. “A fumaça cirúrgica contém gases tóxicos e produtos biológicos/virais da destruição de tecidos”, diz Beth S. Slater, RN, MEd, CNOR, Especialista e Educadora de Serviços Cirúrgicos da UPMC Horizon em Greenville, Pensilvânia. “Todos os membros da equipe de cirurgia e os pacientes estão expostos à ingestão respiratória desta fumaça potencialmente nociva.” Essa fumaça, ao contrário do que se pensa, não é filtrada pela máscara cirúrgica, mesmo aquelas de alta filtragem. E não é um risco somente por causar problemas respiratórios, mas por possuir substâncias cancerígenas, mutagênicas e neurotóxicas, além de gerar o risco de contaminação por HPV, Hepatite, Tuberculose e HIV, entre outros. De acordo com G. Thomas Ruiz, MD, um OB-GYN em Orange County, Califórnia, cerca de 85 por cento dos 24 milhões de procedimentos realizados anualmente no EUA usam o eletrocautério, e “Enfermeiros perioperatórios têm duas vezes mais incidência de problemas respiratórios do que o público em geral, e poucos duvidam que haja uma conexão entre isso e sua exposição a longo prazo à fumaça cirúrgica”, diz Ruiz. Ogg salienta que a evacuação de fumaça deve ser usada para cada procedimento que gere esse resíduo, independentemente da quantidade gerada. “Os efeitos da inalação de fumaça são cumulativos, portanto, não importa a quantidade, é imperativo evacuar a fumaça”, diz Ogg. “O maior obstáculo para eliminar a fumaça cirúrgica não é o acesso a soluções tecnológicas, mas sim, é mudar o status quo”, diz ele. “Muitos cirurgiões não gostam de mudança, especialmente quando se trata de como realizamos um procedimento”, acrescenta Ruiz.

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Atualidades

Curiosidades sobre os riscos da fumaça cirúrgica: 1. Inalar a fumaça produzida ao usar um dispositivo de eletrocirurgia para vaporizar um grama de tecido é como fumar seis cigarros não filtrados em 15 minutos. 2. Apenas sendo passivamente exposto a um dia de fumaça cirúrgica na sala de cirurgia expõe os enfermeiros a uma mutagenicidade equivalente a fumar 27 a 30 cigarros não filtrados por dia. 3. A exposição prolongada a hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP), como o benzeno, juntamente com par tículas e compostos orgânicos voláteis encontrados na fumaça de eletrocautério, pode ter efeitos sinérgicos e aditivos. 4. Mesmo quando os pesquisadores descobriram que os níveis de benzeno, xileno, ozônio e outras toxinas na fumaça cirúrgica medida dentro dos limites de expo-

sição permitidos, eles advertiram que a exposição repetida a um coquetel dessas substâncias aumenta a possibilidade de desenvolver efeitos adversos, que incluem irritação respiratória, tontura, dor de cabeça, náuseas e fadiga. 5. Células infecciosas e malignas encontradas na pluma de fumaça cirúrgica são suficientemente pequenas para respirar. Várias entidades internacionais já possuem regulamentação sobre a devida aspiração da fumaça cirúrgica promovendo proteção dos pacientes e da equipe médica: A AFPP (The Association for Perioperative Practice) possui normas e recomendações sobre o uso de máquinas de evacuação de fumaça para remover fumaça cirúrgica. (AFPP 2007). A AORN (Association of PeriOperative Registered Nurses) dos EUA criou normas e práticas recomendadas para evacuação e filtragem de fumaça cirúrgica (AORN 2009), tendo emitido uma Declaração de Posição que reconheceu

que a fumaça cirúrgica é um perigo para a equipe peri-operatória e exige o uso de equipamentos de proteção, de evacuação e filtração de fumaça cirúrgica. O Australian College of Nurses in Operating Room (ACORN), a International Federation of Perioperative Nurses (IFPN) e a Operating Room Nurses Association of Canada (ORNAC) também têm regras para o assunto. A OSHA (The Occupational Safety and Health Administration) juntou-se à JCAHO (Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations) e à JCR (Joint Commission Resources), Inc. (JCR) para educar a comunidade de saúde a respeito de questões de segurança sobre temas de riscos biológicos no ar. Este é o momento de agir para garantir a proteção de profissionais da saúde e do paciente contra a exposição à fumaça cirúrgica. Fortes evidências estão disponíveis para compreender seus riscos, bem como tecnologias e práticas baseadas em evidências prontas para serem implementadas.

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Atualidades

O uso correto da aspiração de fumaça cirúrgica: • Garante a segurança de todos os pacientes cirúrgicos, protegendo-os contra os perigos da fumaça cirúrgica. • Proporciona educação para os membros da equipe sobre os ris-

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cos da fumaça cirúrgica e ensina métodos de implementação para aspiração de fumaça. • Aumenta a conformidade dos procedimentos cirúrgicos de gerar fumaça. Referências Técnicas: Infectious Disease and Toxins Lurk

in Surgical Smoke. Carina Stanton, AORN Media Planet - Future of Health Care, 2017. THE REAL RISKS: SURGICAL SMOKE. Don Sadler, 2017. Cinco fatos para se tornar um defensor da segurança contra a fumaça cirúrgica. Mary Ogg, 2016. Journal of Nursing UFPE on line – Journal of Nursing UFPE / Revista de Enfermagem UFPE . Aug 2016, Vol. 10 Issue 8, p3175-3178. 8p. Pierce JS, et al, “Laser-Generated Air Contaminants from Medical Laser Applications: A State-of-the-Science Review of Exposure Characterization, Health Effects, and Control” Journal of Occupational and Environmental Hygiene, 2011. Tomita, Y. et al. Mutagencity of Smoke Condensates Induced by CO2Laser Irradiation and Electrocauterization. Available: www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/7027028 Para mais informações, entre em contato através do telefone (21)262155-65 ou do e-mail info@bioargo.com.

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