Hosp 272 Mai Jun 2018 by Editora Suprimentos E Serviços

Ano 24 - Nº 272 - MAI-JUN/2018

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HOSPITAL SÃO LUIZ: 80 anos de excelência em saúde

Hospitalar: 25 anos de avanços encurtando as distâncias na Saúde

Sepse – um problema de saúde pública

Passado, presente e futuro dos esterilizadores a vapor no ambiente hospitalar

Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahosp.com.br (11) 3835-4255 HOSP - Suprimentos e Serviços Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: BMF Gráfica e Editora Tel.: (11) 3658-4500

HOSPITALAR 2018: 25 anos de excelência e novidade em saúde! Há um quarto de século, São Paulo experimentava uma nova experiência no segmento de eventos. À época, Dra Waleska Santos, teve um insight espetacular, e vislumbrou no mercado a necessidade de um evento completo, abrangente, que reunisse tudo o que há de mais moderno para o setor. E ela apostou alto, e com muito trabalho, esforço e perseverança, foi muito bem sucedida. Hoje, o evento é o mais importante do segmento em toda a América Latina, e referência no mundo todo. Basta ver o enorme crescimento da participação dos expositores internacionais. E em homenagem a este marco, a Revista HOSP entrevistou Rodrigo Moreira, diretor de estratégia da UBM Brazil, que nos falou sobre o evento e seu peso para o mercado. Complementando esta celebração, esta edição traz um apanhado de expositores que irão apresentar seus lançamentos no evento. Além disso, temos mais uma comemoração: o Hospital e Maternidade São Luiz também está em festa, afinal está comemorando os 80 anos de existência, e a enorme transformação de uma clínica de bairro em um poderoso centro hospitalar, referência em maternidade e neonatologia, além das outras especialidades. Do outro lado do mundo, trazemos o perfil do Hospital da Universidade de Kyoto, referência em saúde no mundo e cujos pilares estão embasados em atendimento, pesquisa e ensino. A entidade se notabiliza em oferecer à população um atendimento de alta qualidade, seguro e orientado ao paciente A edição traz ainda novidades como o novo sistema de revestimento disponibilizado pela Enterprises, que é altamente resistente e de fácil instalação. Leia também o interessante artigo do especialista na área de controle de contaminação da Baumer, Gerson Roberto Luqueta que faz um excelente apanhado do histórico do uso dos esterilizadores a vapor em saúde. Enfim, uma edição repleta de novidades! Boa leitura!

Diretora Responsável:

CONVITE

Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255

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A revista HOSP quer a sua participação: opine, indique temas, seções, tudo que poderia deixar a revista ainda mais aprimorada para a sua rotina: redacao@revistahosp.com.br. Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.

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SUMÁRIO

Rodrigo Moreira, diretor de estratégia da UBM Brasil – Hospitalar comemora 25 anos

26 76 86

Tecnologia Passado, presente e futuro dos esterilizadores à vapor no ambiente hospitalar

16 18 30

B. Braun incorpora novos produtos ao portfólio brasileiro

Conforto dos pacientes e aumento da eficiência dos equipamentos médicos são os focos das soluções da GE

20 22 MAI-JUN/18

Opinião

Atualidades

Tratamento de pacientes ostomizados Tratamento de Feridas: cuidados essenciais

34 42

Inspiração

Um evento na medida da grandeza da Enfermagem

Um Médico: Pedro Romanelli Concentração e perseverança

Um Empresário: Gian Franco Rocchiccioli - Um designer desbravando a genética

Especial Hospitalar

Entidades de Saúde

Importância do uso de materiais descartáveis Prevenção da infecção hospitalar

Sepse: uma questão de saúde pública

Especial CONDEPE

Sistema Avançado de Revestimento de PVC: limpeza e segurança para o ambiente hospitalar Siemens Healthineers novas soluções, desenvolvidas com foco no paciente e nas necessidades do setor

Enfermagem

Conheça alguns dos principais participantes do evento

No Brasil: Hospital e Maternidade São Luiz: um marco na excelência e atenção ao paciente No Mundo: Hospital da Universidade de Kyoto: atendimento, pesquisa e ensino

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O Centro Universitário São Camilo realiza atividades educacionais na área da saúde há mais de 50 anos e é uma das principais referências nessa área no Brasil. Nossos cursos são altamente reconhecidos como diferencial no mercado de trabalho devido a titulação e qualificação do corpo docente, inovação dos projetos pedagógicos, abordagem prática de situações de realidade profissional, laboratórios especializados, centro de simulação realística, Hospitais-Escola e estágios supervisionados.

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Opinião

HOSPITALAR – 25 anos de avanços encurtando as distâncias na Saúde

ambiente de networking qualificado com os líderes do setor. Do seu nascimento em 1993 com o lançamento no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, passando pela primeira edição realizada em 1994, no Pavilhão da Bienal, até os dias de hoje, no Expo Center Norte, a Hospitalar consolidou-se como o principal evento nas Américas e é uma das três maiores feiras internacionais do calendário mundial. A Hospitalar não é só um espaço para geração de negócios, mas também é reconhecida como um acontecimento para atualização profissional, que nasceu com a realização do Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde, (atualmente chamado de CISS - Congresso Internacional de Serviços de Saúde) e hoje congrega uma grade de congressos que contempla, entre os mais de 40 eventos, as áreas de Facilities, com o Congresso de Hotelaria, Lavanderia e Nutrição e o de Digital Healthcare, HIMSS@Hospitalar.

Revista HOSP: Faça-nos um breve apanhado do surgimento do evento Rodrigo Moreira: O evento surgiu de uma necessidade do mercado, que tinha dificuldade em ter acesso às novidades, inovações e tecnologia em equipamentos, produtos e serviços. A Dra. Waleska Santos, fundadora da Hospitalar, identificou esta oportunidade e a lançou como forma de conectar o comprador e o fornecedor, reunindo a indústria não só para realizar negócios, mas também para compar tilhar informações, conhecimento e estabelecer novas parcerias por meio do

HP: Ao longo desses 25 anos, quais as melhorias mais marcantes? RM: A trajetória da Hospitalar começa em um momento em que o setor não era tão organizado, e a atividade setorial não era tão estruturada como é hoje. O evento se transformou e, atualmente, tem o papel de catalisador de tudo que acontece de relevante dentro do setor e, dessa forma, ajuda a elevar a área da saúde. Sem dúvida é relevante destacar, em termos de melhorias, a consolidação em conteúdo e parcerias com entidades, autoridades e representantes do setor. A trajetória da Hospitalar se mostra crescente a cada edição, o que pode ser comprovada por importantes alianças, como o acordo de cooperação com a MEDICA – Feira Mundial de Medicina (Düsseldorf, Alemanha), considerada a primeira do mundo, que inseriu a Hospitalar no cenário global da saúde, em 1998, e que permanece até os dias atuais. Um outro exemplo são os resultados alcançados pelo projeto Brazilian Health Devices, uma ação da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo)

HOSPITALAR completa 25 anos de intensa atividade, tendo se consagrado como o principal e maior evento de saúde da América Latina. Ao longo desse tempo, permitiu aos expositores, parceiros e visitantes vivenciarem as incríveis transformações do setor. A Revista HOSP ouviu Rodrigo Moreira, diretor de estratégia da UBM Brazil/Hospitalar, responsável pelo evento.

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e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Na última edição, após três dias de negociações entre 45 empresas brasileiras e compradores de 11 países, os participantes do projeto contabilizaram 356 reuniões de trabalho e US$ 10,5 milhões em expectativas de negócios para os 12 meses seguintes. A Rodada Internacional de Negócios é realizada na Hospitalar há mais de dez anos. Em 2017, a Hospitalar teve na abertura do evento um número expressivo de autoridades, lideranças políticas e setoriais. Personalidades como o ministro da Saúde, Ricardo Barros; o secretário adjunto de Saúde do Estado de São Paulo, Eduardo Ribeiro; governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o secretário estadual da Saúde de São Paulo, David Uip; entre outros, que já estiveram presentes na Hospitalar para falar com empresários e organizações com o intuito de desenvolver projetos, parcerias e discutir melhorias para a saúde brasileira. São essas alianças e aprimoramentos que fazem da Hospitalar um evento melhor a cada ano, se tornando o verdadeiro palco que une os interesses sociais, econômicos e políticos do setor. HP: Quais as iniciativas da Feira Hospitalar para a demanda de soluções do setor? RM: Nossas grandes iniciativas são: HIMSS@Hospitalar - International Digital Healthcare Forum: parceria firmada com o HIMSS (Estados Unidos), com o objetivo de apresentar e multiplicar experiências positivas, ideias inovadoras e tendência de mercado que estão fazendo a diferença para os sistemas de saúde ao redor do mundo. Facilities: setor que visa levar soluções, produtos, equipamentos e serviços com foco em hotelaria, nutrição, higiene e limpeza, arquitetura e construção, energia, ar-condicionado, entre outros que atendem à clínicas, hospitais e laboratórios. Esses custos são altos dentro das instituições, e pode chegar a representar 40% dos custos operacionais dos estabelecimentos de saúde. Reabilitação: reúne mais de 50 empresas expositoras que apresentam

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Opinião

ao mercado seus produtos e serviços destinados a reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência, idosos e públicos que necessitam de assistência especializada. O Espaço Reabilitação dentro da Hospitalar acolhe também uma iniciativa conjunta da Abimo com apoio da SEDPcD – Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo e da Apex-Brasil. A proposta é alinhar as ações do mercado às necessidades da sociedade, promovendo o desenvolvimento de novas soluções capazes de transformar o dia a dia da pessoa com deficiência. HP: Quais os mercados externos que têm mais interesse no Brasil? RM: Do ponto de vista das exportações, a Abimo e Apex têm feito um grande trabalho ao longo dos anos. Além dos Estados Unidos, os países latinos representam parcela significativa dos compradores de produtos brasileiros. Mas, o País também atrai a atenção de investidores internacionais como os fundos de investimentos, devido ao movimento tanto de abertura do mercado para gerenciamento de hospitais, clínicas e laboratórios, quanto a própria indústria que identifica no mercado brasileiro um mercado de oportunidades, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes com necessidades crescentes por serviços de saúde. HP: Como o senhor vê a opinião do mercado externo com relação à indústria médica brasileira? RM: Na minha opinião, o mercado externo enxerga a indústria brasileira de forma bastante positiva. Obviamente existem aspectos relevantes de competitividade internacional que a Abimo, Apex e demais players têm endereçado ao longo do tempo e outros tantos pontos que fazem parte da agenda atual. A consistência na presença das empresas brasileiras nos eventos internacionais também tem contribuído muito para a formação da imagem da indústria brasileira. Outro ponto de destaque é sem dúvida a necessidade de investimento contínuo em P&D. HP: Qual a perspectiva de visitantes e de geração de negócios para essa edição histórica? RM: Cerca de 80% do público presente na Hospitalar decide e influencia o setor, e 60% destes estão diretamente ligados aos segmentos que mais geram comMAI-JUN/18

pras: hospitais, clínicas e distribuidores nacionais e internacionais. Na edição de 2017, o número de visitantes teve um crescimento de 3% em relação ao ano anterior. Ao todo foram 90.000 visitas profissionais, sendo que visitas únicas foram mais de 46 mil. No Brasil, profissionais de vários estados participam ativamente da Hospitalar, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará. Internacionalmente, 70 países marcam presença no evento, como Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Estados Unidos, Colômbia, Holanda, Uruguai, Equador, Alemanha, México, Itália, Canadá, China, entre outros. A nossa expectativa é aumentar ainda mais a qualificação da visitação. Trabalhamos durante o ano todo para entender nosso mercado, tanto nacional como internacional, com o objetivo de levar conteúdo qualificado, apresentar as soluções, produtos, serviços e equipamentos que atendam à essas necessidades. A cada ano evoluímos e levamos mais novidades, inovações para nossos visitantes. HP: Quais as melhorias e avanços que a UBM trouxe para a feira? RM: A UBM Brazil assumiu o compromisso de fortalecer, junto ao setor, o propósito da feira: congregar players, indústria, lideranças e profissionais para uma única conexão: o desenvolvimento da saúde focado na melhoria da assistência aos pacientes. A estratégia de engajamento com o setor e o desenvolvimento de mercados não é restrita ao âmbito nacional, mas também abarca o internacional, com a criação de outros momentos de networking e geração de negócios em outras localidades do Brasil e na América Latina, conectando o mercado, ao longo de todo o ano, em diferentes regiões. Como parte deste compromisso, estamos a cada ano analisando e desenvolvendo áreas que ajudam a reforçar a cadeia da saúde como um todo. A Hospitalar é mais que um evento, é uma plataforma de conexão com o mercado que atua durante o ano todo. Estamos reforçando essa característica marcante, desenvolvendo atividades setorizadas durante diferentes períodos do ano como forma de gerar mais networking e engajamento com o mercado. Também assumimos o compromisso de levar mais

interação, demonstração e conteúdo para todos os setores do evento, não nos restringindo apenas a área de congressos. HP: Que benefícios trazem os hospitais expositores para o evento? RM: Na 22ª edição da Hospitalar, em 2015, criou-se o espaço Hospitais Lounge, espaço dedicado para instituições de saúde devido ao interesse crescente dos hospitais em também participar do evento como expositores. Instituições como o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Bandeirantes, Hospital Santa Joana, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Sírio Libanês, Hospital Mãe de Deus, Hospital das Clínicas/ FMUSP, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Beneficência Portuguesa, Rede D´Or São Luiz foram alguns dos participantes do Hospitais Lounge. Contar com a presença dos maiores hospitais brasileiros na feira é poder oferecer ao público relacionamento e oportunidade de conhecer de perto a expertise deles em suas operações. Inclusive, muitos oferecem uma programação rica em conteúdo por meio de palestras e demonstrações práticas do cotidiano de uma instituição de saúde. A Hospitalar também vem investindo no setor de Facilities com o objetivo de levar para as instituições propostas inovadoras e testadas para otimizar as operações de hospitais, clínicas, laboratórios e reduzir custos na cadeia de saúde. HP: A tecnologia é um ponto fundamental em todos os setores, e em especial na saúde. Na sua opinião, como fazer com que esse incrível portfólio de novidades tecnológicas fique mais acessível para todos os estados da união? RM: Este é um bom ponto. A democratização do acesso à tecnologia passa por políticas públicas, debates estratégicos e estímulo aos atores da saúde à conhecerem e entenderem a relevâncias dos investimentos em tecnologia. Obviamente há uma questão de maturidade na gestão e no ciclo de investimentos, mas entende-se que a participação na Hospitalar pode ser uma forma bastante produtiva de se alcançar estes aspectos que mencionei. Outro ponto é que, na medida em que as novas tecnologias são incorporadas, os investimentos também vão ficando mais acessíveis dado os aspectos de escalabilidade. Rodrigo Moreira é diretor de estratégia da UBM Brazil.

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Tecnologia

Passado, presente e futuro dos esterilizadores à vapor no ambiente hospitalar

m dos equipamentos essenciais para garantir a segurança do paciente quando ocorre o processamento de artigos médico-hospitalares é o esterilizador. Desenvolvido como produto comercial em 1884 por uma empresa parisiense (HUGO, 1995), o esterilizador a vapor tornou-se logo um dispositivo essencial para que os hospitais pudessem dispor de um suprimento regular de materiais e vestimentas estéreis. Os esterilizadores a vapor são usualmente designados como autoclaves, cuja definição do termo de acordo com

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o dicionário Michaelis (2017) é: “Recipiente hermético que se pode encher de vapor sob pressão ou que é circundado por outra câmara para o vapor, usado para esterilização, cozimento, indução de reações químicas ou outros fins que requerem temperaturas elevadas ou acima do ponto de ebulição normal das substâncias, sem que se dê ebulição”. O uso massivo das autoclaves no ambiente hospitalar se deu pelo fato do vapor ser um agente esterilizante de fácil obtenção, barato, altamente eficaz na inviabilização de microrganismos patogênicos, de rápida ação (quando comparado com outros processos gasosos), não produzir resíduos tóxicos e ser compatível com uma gama razoável de materiais (LUQUETA, 2008).

Embora as autoclaves ainda sejam maioria absoluta dentro dos hospitais, novas tecnologias despontaram (principalmente a partir da segunda metade no século XX) com a missão de suprir sua principal deficiência: a não compatibilidade de certos materiais com a temperatura elevada do vapor (geralmente acima dos 121oC) ou a umidade inerente ao processo (SCHNEIDER, 2013). Por muitos anos a solução mais comum para os processos de esterilização gasosa, a baixa temperatura empregou o óxido de etileno como agente esterilizante, mas, mais recentemente, o uso dos esterilizadores com peróxido de hidrogênio, mistura de vapor e formaldeído ou até mesmo ozônio tem crescido dentro das instituições (WALLACE, 2016) Apesar do crescimento de novas tecnologias, o método a vapor ainda é preferencial na esterilização de instrumentos médico-cirúrgicos críticos que não são danificáveis por vapor, calor, pressão ou umidade (LING et al., 2018; RUTALA; WEBER, 2016), o que reforça a ideia de que a tecnologia ainda deve perdurar por muito tempo como a solução mais comum na esterilização de artigos de saúde. Os esterilizadores, como máquinas que fazem parte do Centro de Materiais e Esterilização (CME), foram relegados (assim como todo o CME) a um lugar de pouco destaque dentro da instituição, não sendo rara sua instalação em áreas pouco adequadas e longe de setores considerados mais nobres como, por exemplo, o centro cirúrgico. Pelo rótulo de “mal necessário”, o CME, seus trabalhadores e, por consequência, seus equipamentos não recebiam a devida atenção ou o investimento necessário para tirá-los dessa condição. Felizmente, nas últimas décadas a forma de se encarar o CME mudou: passou-se a entender que tal departamento tem primordial importância no controle da infecção hospitalar e

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Tecnologia

é uma das áreas que têm potencial de garantir a segurança do paciente. Com isso, o CME aproximou-se do centro cirúrgico e de outras áreas relevantes na instituição, e o investimento na tecnologia avançou bastante. A partir dos anos 1980, com a evolução dos sistemas eletrônicos microcontrolados, as autoclaves, até então basicamente eletromecânicas, passaram a contar com módulos eletrônicos capazes de controlar as variáveis de processo de forma refinada e registrá-las na forma impressa, permitindo a rastreabilidade primária da fase de esterilização. Com a melhora no controle, evoluíram os métodos e a qualidade dos suprimentos. O crescimento tecnológico, a partir desse ponto, passou a ser exponencial, acompanhando as outras tecnologias da era digital. Em março de 2012, a ANVISA publicou a Resolução RDC 15, dispondo sobre os requisitos de boas práticas direcionadas ao processamento de produtos para a saúde (ANVISA, 2012), em que estabeleceu definitivamente a necessidade de qualificação de instalação, operação e desempenho para os equipamentos utilizados na limpeza automatizada e na esterilização de materiais e produtos utilizados na saúde humana. Pela resolução, a qualificação dos esterilizadores a vapor, assim como sua calibração, passou a ser exigida de forma periódica (minimamente anual). Para atender aos requisitos da RDC 15, os esterilizadores a vapor devem contar com meios que permitam sua calibração e o controle das variáveis de processo a fim de manter a reprodutibilidade dos parâmetros obtidos na qualificação de desempenho, garantindo assim a obtenção do artigo estéril (considerando-se que todas as demais etapas do processamento, como limpeza, preparo, etc., foram executadas corretamente). Outra importante funcionalidade é a capacidade de registro das variáveis do processo para que se obtenha a rastreabilidade da esterilização. No mercado brasileiro, existem várias marcas de autoclaves capazes de atender aos requisitos da resolução assim como às normas pertinentes para sua construção e aplicação.

AS AUTOCLAVES DO FUTURO Até que se encontre outro método de esterilização que suplante as vantagens MAI-JUN/18

do vapor (tendo em vista que nenhuma tecnologia disponível comercialmente até o momento é capaz disso), as autoclaves devem permanecer como um dos principais equipamentos no combate à infecção hospitalar. Já existem equipamentos que se integram ao ambiente hospitalar por meio de rede eletrônica, que admitem o controle a distância, trocam o registro de papel pelo eletrônico e permitem a monitoração e a liberação de cargas por análise multiparamétrica. Porém isso é só a ponta do iceberg na nova cadeia de evolução desse tipo de equipamento. A expectativa em um futuro bem próximo é de que, assim como aconteceu há algumas décadas, os esterilizadores venham a galgar um novo patamar de importância dentro das instituições de saúde. Tal tese é alicerçada pelas demandas e tecnologias do chamado Hospital 4.0 (que segue os desígnios da Indústria 4.0), cujos equipamentos passam a interagir entre si e a gerenciar de forma quase que autônoma os resultados das etapas de controle de contaminação dentro das instituições de saúde. Em termos práticos, as autoclaves (e outros esterilizadores) assumirão o papel de um portal de controle (gate) inteligente na tomada de decisão de liberação de artigos considerados estéreis para uso no centro cirúrgico e em outras áreas por meio do uso das redes de sensores sem fio (RSSF) e Internet das Coisas (IoT) (LUQUETA; BRANQUNHO, 2011). A decisão e rastreabilidade dos processos bem como o uso e a otimização dos recursos energéticos também serão executadas pelo próprio equipamento. Os indicadores químicos e biológicos normalmente utilizados na monitoração do processo serão substituídos por sistemas eletrônicos inteligentes capazes de emular toda gama de microrganismos presentes no ambiente hospitalar e atestar sua inativação com 100% de eficiência. Nesses novos esterilizadores, a interação dos operadores será mínima ou até mesmo nula (pois os processos de carga e descarga serão totalmente automatizados), e os modelos convencionais de manutenção serão substituídos por modelos dinâmicos de realidade aumentada. Só uma coisa não deve mudar: a

necessidade de aprimoramento dos processos e equipamentos, pois, se por um lado construímos esterilizadores cada vez mais eficazes no combate aos microrganismos patogênicos, estes, por outro, buscam meios de sobreviver ao ataque. Resta-nos torcer para que, enquanto estivermos olhando para nossas autoclaves, o bom e velho vapor continue ganhando essa batalha. Referências ANVISA. Resolução-RDC 15 – Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. [s.l.] ANVISA, 2012. HUGO, W. B. A brief history of heat and chemical preservation and disinfection. International Biodeterioration & Biodegradation, v. 71, n. 1995, p. 197–217, 1995. LING, M. L. et al. APSIC guidelines for disinfection and sterilization of instruments in health care facilities. Antimicrobial Resistance and Infection Control, v. 7, n. 25, p. 1–11, 2018. LUQUETA, G. R. Princípios da esterilização por calor úmido. Como funciona uma autoclave. Controle de Contaminação, v. 113, p. 25–29, 2008. LUQUETA, G. R.; BRANQUNHO, O. C. Uso de redes de sensores sem fio no apoio ao controle do reprocessamento de artigos médico-hospitalares. VI Workshop de Pós-Graduação e Pesquisa do Centro Paula Souza. Anais…São Paulo: 2011 MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Editora Melhoramentos, 2017. RUTALA, W. A.; WEBER, D. J. Disinfection, sterilization, and antisepsis: An overview. American Journal of Infection Control, v. 44, n. 5, p. e1–e6, 2016. SCHNEIDER, P. M. New technologies and trends in sterilization and disinfection. American Journal of Infection Control, v. 41, n. 5 SUPPL., p. S81–S86, 2013. WALLACE, C. A. New developments in disinfection and sterilization. American Journal of Infection Control, v. 44, n. 5, p. e23–e27, 2016. Gerson Roberto Luqueta é doutor em Engenharia Biomédica e especialista na área de controle de contaminação da Baumer S.A.

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Tecnologia

B. BRAUN incorpora novos produtos ao portfólio brasileiro Dispositivos serão apresentados na 25ª Feira Hospitalar em São Paulo, quando a empresa também destacará inda outras soluções para processos cirúrgicos.

eferência mundial em produtos e serviços para todos os processos essenciais da cirurgia, a B. Braun, através da divisão Aesculap, traz para o portfólio brasileiro dois novos produtos: Einstein Vision 3D e o Elan 4. O lançamento acontece durante a 25ª Feira Hospitalar, entre os dias 22 e 25 de maio, em São Paulo. Além disso, estarão presentes outras soluções voltadas para as principais necessidades hospitalares, entre elas a terapia de infusão segura, o controle de infecção e a hemodiálise. Criado para ser a referência na visualização de cirurgias laparoscópicas, o sistema Einstein Vision 3D, da Aesculap, oferece uma solução inovadora para cirurgia minimamente invasiva. “Entre as principais vantagens do produto, além da resolução natural Full HD, está a perfeita percepção de profundidade que possibilita uma cirurgia mais precisa e segura para o paciente”,

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elenca o gerente de unidade de negócios, Michael Dickscheid, sobre os benefícios do produto. Considerada a próxima geração de motores cirúrgicos para cirurgia de neuro e coluna, o Elan 4 chega para atender aos requisitos mais exigentes para o cirurgião e todas as partes envolvidas no manuseio de sistemas de motores no hospital. “Esse novo portfólio é muito menos complexo e reúne três características fundamentais: a precisão; por ser mais preciso, conveniente e seguro para o profissional; a performance, que garante um trabalho rápido, eficaz e confiável; e o prazer, já que o conjunto é simplificado, confortável e extremamente fácil de usar”, define Dickscheid. Também durante a feira, a B. Braun ainda fortalecerá o Sharing Expertise com o mercado brasileiro ao oferecer um trabalho de consultoria, denominada Surgical Asset Management (S.A.M.), que tem a proposta de auxiliar seus clientes a aprimorar a eficiência na gestão de instrumentais cirúrgicos. O resultado garante uma significativa redução de custos na aquisição destes produtos, que hoje apre-

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sentam um gasto relevante no orçamento dos hospitais. De acordo com um levantamento feito pela B. Braun, desde 2013, 50% dos instrumentais cirúrgicos presentes em centros cirúrgicos ao redor do mundo apresentavam problemas, impactando e até mesmo impossibilitando cirurgias. As causas são diversas e vão desde a falta de afiação e reparos inadequados até a corrosão ou quebra dos instrumentais. No Brasil, a estimativa é que 30% dos instrumentais cirúrgicos estejam em boas condições, enquanto 70% necessitam de manutenção ou substituição, pois não servem mais para uso. “Esta é a grande preocupação dos gestores hospitalares. Instrumentais em más condições aumentam o risco de problemas durante os procedimentos cirúrgicos, que vão desde o atraso ou cancelamento de cirurgias até uma infecção contraída pelo paciente. Em muitos casos, como não há uma manutenção preventiva, a única solução é a substituição das peças, que acaba exigindo mais aquisições de instrumentos aumentando

os gastos no orçamento. Com o nosso modelo de consultoria S.A.M., esse tipo de problema é resolvido. Uma vez que, através do diagnóstico é possível prever, identificar e solucionar a raiz do problema e, juntamente com uma manutenção preventiva, conservar os instrumentais cirúrgicos, prolongando sua vida útil e diminuindo a necessidade de novas compras”, explica o executivo. Ainda segundo o levantamento da empresa, cerca de 150 milhões de reais podem ser poupados com esse modelo de diagnóstico e com a manutenção preventiva de equipamentos. O portfólio desta rede de soluções vai do diagnóstico dos processos até a capacitação dos profissionais, através de treinamentos e workshops realizados pela Aesculap Academia. “Com todos estes serviços, hoje somos de fato um parceiro dos hospitais, buscando em conjunto a excelência nos processos da Central de Material e Esterilização (CME) e a qualidade e segurança no atendimento aos pacientes”, conclui Dickscheid. B Braun – www.bbraun.com.br

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Tecnologia

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s tecnologias de construção atualmente atingiram patamares incríveis de avanço, no que diz respeito à grande variedade de materiais, técnicas de composição e características de segurança. O Sistema de Revestimento PALCLAD Pro foi projetado exa-

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tamente para trazer aos ambientes hospitalares todos os requisitos necessários para o bom funcionamento dos serviços oferecidos: é prático, tem custo acessível e apresenta-se como uma solução ampla para manter ambientes limpos e seguros. Composto por painéis de PVC lisos e opacos, já fabricados pela Palram há mais de 50 anos, é agregado a perfis personalizados e cordões de solda, podendo receber

diversas combinações de cores. O produto facilita o revestimento de grandes áreas e entre suas principais características destacam-se a excelente resistência a produtos químicos, ao impacto e ao fogo, facilidade de fabricar e moldar, alto índice de térmico, além de não ser tóxico. Conta com uma vasta opção de cores e texturas de superfície que possibilitam um design flexível para diversas aplicações. A durabilidade do sistema é assegurada por muitos anos, mesmo estando sujeito a rotinas de limpezas repetitivas. As placas são auto-extinguíveis e cumprem as normas internacionais de resistência ao fogo definidos na área de plásticos. Nos ambientes de saúde, sua aplicação é indicada nas salas limpas/estéreis, hospitais, clínicas e nos laboratórios clínicos e farmacêuticas. Enterprises Arquitetura – (11) 23850176 – www.enterprisesarq.com.br

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Atualidades

A importância do uso de materiais descartáveis em saúde

om o advento da Aids, foi instituída a Lei 9.273 de 1996, proibindo a reutilização de seringas e agulhas em aplicações, desta forma então, os hospitais e estabelecimentos farmacêuticos passaram a utilizar esses descartáveis de forma definitiva. A população passou a exigir que os procedimentos médicos e laboratoriais fossem exclusivamente com seringas e agulhas descartáveis, ajudando a controlar a proliferação dessa devastadora doença. Outro importante produto utilizado na área da saúde, são as luvas cirúrgicas, que apareceram no início do século vinte, e surgem com a incrível história de um cirurgião apaixonado pela sua assistente, que desenvolve dermatite devido

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ao uso intenso de soluções usadas nos procedimentos cirúrgicos, pois não eram usadas luvas. Criou-se então a luva cirúrgica e verificou-se o desaparecimento de infecções pós operatórias. A conduta foi difundida mundialmente e hoje são imprescindíveis, desde os mais simples procedimentos médicos. A máscara cirúrgica foi introduzida por um médico alemão em 1897. Ela impede que os micro-organismos existentes na boca e no nariz contaminem a sala cirúrgica, ou ainda transmita bactérias de uma pessoa pra outra, ao se comunicar. A partir dos anos 80 já se comprova o uso desses produtos com mais regularidade pois começam a despontar as CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), que avaliam e elaboram procedimentos e usos de materiais para o controle de infecção nos hospitais. A Portaria MS nº196/1986 recomendava aos hospitais brasileiros a criação de CCIH. Uma gama enorme de outros materiais começa a ser testada e é introduzida

no meio hospitalar, desde aventais cirúrgicos e campos descartáveis, até aventais para uso dos pacientes. As roupas hospitalares em tecido são consideradas condutoras de bactérias dentro do ambiente hospitalar, portanto a introdução de roupas descartáveis para profissionais e pacientes é uma imensa evolução no combate à esses vetores. Sendo assim, a introdução do uso de vestimentas e demais produtos descartáveis em ambiente hospitalar reflete a evolução do conceito de combate preventivo. Nos anos 1990 novas matérias-primas surgiram no mundo, possibilitando a fabricação de vestimentas descartáveis com propriedades e resistência mais específicas, inclusive com barreira bacteriana. A Portaria do Ministério da Saúde MS 930/1992 foi instituída visando regulamentar práticas de controle de infecção, porém nesta época houve intenso desgaste das comissões de infecção hospitalar, pois, eram vistas como causadoras de regras “desnecessárias” e geradoras

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Atualidades

de custos, culminando na formação de grupos/equipes de profissionais de saúde, que buscaram especialização e intercâmbio de conhecimento e experiências, originando associações de Controle de Infecção. Após aproximadamente 10 anos, o Ministério da Saúde emitiu a Portaria nº2616/1998 mantendo a obrigatoriedade de Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) em todos os hospitais do país, tratando das competências e atribuições dessas comissões e fazendo recomendações sobre práticas simples, como higienização das mãos. Somente em 1999 foi criada a ANVISA, tendo por missão instituir, fiscalizar, orientar e expedir normas e legislações, consolidando informações. A resolução RDC 48/2000, estabelece a avaliação/ inspeção dos programas e dá suporte as CCIHs dos hospitais. É importante ressaltar que os treinamentos de profissionais da saúde devem incluir a utilização dos descartáveis, e que estes devem fazer parte do Manual de Boas Práticas de Fabricação, o qual deve ainda orientar quanto à forma de descarte,

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que deve ser adequada a cada produto utilizado. No caso de seringas e agulhas devem ser descartadas em caixas de materiais perfuro cortantes, os demais devem ser incinerados, pois materiais hospitalares são contaminados. Embora a NR32 do Ministério do Trabalho de 16/11/2005, seja uma importante aliada dos profissionais de saúde, sua normatização efetiva só ocorreu a partir de 2012. É considerada a primeira legislação específica do mundo, voltada à segurança e saúde dos trabalhadores da saúde, implicando efetivamente em prevenção e dando proteção aos mesmos, quanto à agentes químicos, biológicos, radiações e resíduos, entre outros. Felizmente as práticas atuais se modernizaram, e vemos com bastante seriedade a utilização de produtos e práticas que buscam o bem-estar dos profissionais e dos pacientes da área de saúde. Vários órgãos nacionais e internacionais, como ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ONA (Organização Nacional de Acreditação) estão empenhados em normatizar praticas que garantam

integridade dos procedimentos médicos, reduzindo o nível de infecção hospitalar. A atualização da NBR16064 da ABNT especifica os requisitos de fabricação e processamento de produtos para saúde, bem como os métodos de ensaio para avaliação dos mesmos. A alta tecnologia de que são compostas as roupas descartáveis fabricadas atualmente, permitem resistência à penetração microbiana nos não-tecidos com BFE (filtro bacteriano). Nos produtos laminados essa barreira aumenta sensivelmente com proteção ao profissional da saúde, e mais conforto e segurança. No mundo moderno, preocupado com meio ambiente, com bem-estar e segurança das pessoas, só faz sentido buscar procedimentos aliados à tecnologia, que permitam aos profissionais da saúde, segurança para desempenhar seu importante papel na sociedade. Idelazir Franchin é diretora da Dexcar, administradora e labora no segmento de roupas descartáveis desde 1980, com participação em muito eventos da área de saúde.

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Atualidade

A prevenção da INFECÇÃO HOSPITALAR

r ao hospital na maioria das vezes não é uma situação agradável, pois buscamos nesse local tratar problemas de saúde ou fazer algum procedimento médico. Além disso, a realidade dos principais hospitais do país é de longa espera, superlotação, poucos médicos, falta de estrutura e risco de contaminação. Ou seja, um local que deveria ser para cuidados, pode trazer mais riscos à saúde. A infecção hospitalar (IH) é um dos maiores temores dos pacientes que vão se submeter

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Atualidade

a um procedimento ambulatorial, cirúrgico ou a uma internação prolongada, seja pública ou privada. E esse medo tem fundamento. As estatísticas apontam que grande parte dos pacientes vão a óbito por causa dessas infecções. Por se tratar de um ambiente hospitalar. Existem diversos microrganismos patológicos. Diante disso, um dos grandes desafios é manter as equipes e equipamentos seguros e estéreis, protegidos contra contaminantes e infecções, contudo, sem aumentar o custo orçamentário. A falta de medidas de prevenção, como o simples ato de higienização das mãos é apontada, hoje, como o principal fator das causas das IHs. Os ambientes e acessórios também precisam de cuidados especiais, vale ressaltar que não resolveremos os problemas apenas lavando as mãos, é preciso um conjunto de ações preventivas. Novas tecnologias também ajudam a minimizar essas contaminações, existem hoje produtos de uso único que são tão eficientes como os de uso prolongado

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(reutilizáveis), porém com maior eficácia na prevenção de infecções. O uso de não-tecido para paramentação cirúrgica é um exemplo disso. E vai além. Por meio de estudos e análises técnicas, já é possível comparar quais produtos e tecnologias são mais eficazes contra contaminação e mais sustentáveis. A Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), por exemplo, faz uma análise dos impactos ambientais potenciais ao longo da vida de um produto ou serviço, desde a extração da matéria-prima até a destinação final. Por meio desses estudos é que se torna possível conhecer a eficiência das soluções e tecnologias disponíveis no mercado e escolher o melhor produto ou solução em termos de eficiência ambiental, benefício social e vantagem econômica. Um recente estudo de ACV de equipamentos médicos mostrou que, ao comparar os itens médicos hospitalares feitos de não-tecido, que são de uso único, e os de algodão que são reutilizáveis, a primeira alternativa apresenta melhor

desempenho ambiental, reduzindo o consumo de água em, ao menos, 80%. Além disso, apresenta melhor resultado em funções como barreira física a fluidos. Segundo estudo, a paramentação de algodão perde a barreira após serem usados e lavados seis vezes. Sem falar que esses itens de algodão utilizam produtos químicos para sua desinfecção, os quais são descartados no meio ambiente após o uso. O algodão utilizado no Brasil não atende os requisitos da NBR 16064/16, que busca conceito de garantia e proteção para os pacientes e profissionais de saúde. Estamos longe de viver um cenário ideal dentro dos hospitais, mas buscar saídas pode ajudar a minimizar esse número tão elevado de IHs, proporcionando ao paciente segurança e uma boa recuperação. Michele Louise é gerente comercial da Lifetex e coordenadora do Comitê Técnico Hospitalar (CTH) da ABINT (Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos).

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Enfermagem

SEPSE: uma questão de saúde pública

sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo decorrente de infecção e com manifestações clínicas diversas que também incluem aquelas associadas ao foco infeccioso inicial. Ela é desencadeada por uma resposta inflamatória sistêmica acentuada diante de uma infecção, na maior parte das vezes causada por bactérias. A sepse mata mais que o câncer e lidera o número de mortes em praticamente todos os países do mundo, com um índice de mortalidade da ordem de uma pessoa a cada 1 minuto e meio. No Brasil há uma taxa extremamente elevada de morte por sepse em UTIs, superando até mortes por acidente vascular cerebral e infarto nessas unidades. Segundo levantamento organizado por pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e do Instituto Latino Americano de Sepse, a cada ano morrem mais de 230 mil pacientes adultos nas UTIs em decorrência da doença, e a estimativa é bastante preocupante, uma vez que algo em torno de 55,7% dos pacientes internados com sepse vão a óbito. Por este motivo, é de vital importância o diagnóstico da doença o mais rápido possível, já que a cada hora que a sepse não é identificada, sua mortalidade sobe de 4 a 8%. O complexo processo que leva à sepse tem início com uma infecção causada por fungo, bactéria ou protozoário(1). O sistema imunológico é ativado, e responde de forma exacerbada, evoluindo para Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica - SIRS(3), que apresenta as seguintes características: Temperatura acima de 38ºC ou inferior a 36ºC; Frequência cardíaca acima de 90 bpm; Frequência respiratória acima de 20 rpm; Leucócitos acima de 12.000 ou abaixo de 4.000/ mm³; Quantidade de células imaturas superior a 10%(2). Em geral, a evolução do quadro leva a sepse grave. Em decorrência da ativação do sistema imunológico, ocorre vasodilatação e hipotensão, com a consequente redução do aporte sanguíneo aos órgãos, que culmina com a hipóxia (3). Essa fase é caracterizada por falência hematológica,

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metabólica, pulmonar, do sistema nervoso central, cardiovascular e/ou renal (1) e tem por sintomas: • Hipotensão; • Oligúria; • Necessidade de suplementação de oxigênio; • Diminuição do nível de consciência; • Distúrbios de coagulação; • Disfunção hepática(4). O último estágio deste quadro é caracterizado por hipotensão refratária (não responde mais a reposição volêmica)(1). Assim, posto que no tratamento da sepse tempo é fundamental, a qualificação e preparo da equipe de enfermagem que assiste o paciente 24h é de vital importância e é o que permite a detecção precoce de sinais e sintomas. Para tanto, é importante que a equipe receba contínuo treinamento e tenha domínio do protocolo adotado por sua instituição. A complexidade e gravidade da questão demanda uma Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que está diretamente relacionada à qualidade da assistência de Enfermagem. Essa sistematização favorece a precisa documentação dos cuidados prestados, fundamental para identificação das necessidades não atendidas ou atendidas inadequadamente; o planejamento e implementação das ações e intervenções efetivas; a avaliação dos resultados e, finalmente, o acompanhamento minucioso da evolução (6). Referências 1 - Publicação Oficial do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Projeto Qualifica propõe a capacitação de enfermeiros no diagnóstico e tratamento do câncer infantil e da Sepse. 2015;12: 24-31. 2 - Granja C , Póvoa P. PIRO na estratificação da sepse: realidade ou miragem? Rev Bras Ter Intensiva [periódico on line]. 2015; 27 (3):02-26. Disponível em: http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2015000300196 – Último acesso em 03/05/18 3 - Batista RS, Gomes AP, Lima LC, Vitorino RR, Perez MCA, Mendonça EG, et al. Sepse: atualidades e perspectivas. Rev Bras Ter Intensiva [periódico on line]. 2011; 23(2):207-216. 4 - Westphal GA, Lino AS. Rastreamento sistemático é a base do diagnóstico precoce da sepse grave e choque séptico. Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(2):96-101. 5 - Instituto Latino Americano da Sepse. Implementação do protocolo gerenciado de sepse. Disponível em: http:// www.ilas.org.br/pg.php?v=como-participar - Último acesso em 03/05/18 6 – O Enfermeiro Aprendiz - Sepse: uma didática revisão sobre a doença que mais mata no Brasil. Disponível em: http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/sepse-uma-didatica-revisao-sobre-a-doenca-que-mais-mata-no-brasil/ - Último acesso em 03/05/18 7 – Dráuzio Varela. Sepse. Disponível em https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sepsesepticemia/ - Último acesso em 03/05/18 8 – PebMed – Sepse: Revisão Clínica PebMed. Disponível em: https://pebmed.com.br/sepse-revisao-clinica-pebmed/ - Último acesso em 03/05/18.

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Tecnologia

SIEMENS HEALTHINEERS novas soluções, desenvolvidas com foco no paciente e nas necessidades do setor

Siemens Healthineers apresentou seu portfólio de produtos e soluções para a área de diagnóstico por imagem e gestão em saúde na 48ª Jornada Paulista de Radiologia (JPR 2018), um dos maiores eventos de diagnóstico por imagem do mundo. Este ano, o portfólio foi desenvolvido de forma a tornar viável a medicina personalizada, transformar a entrega dos cuidados com a saúde e estar ao lado dos clientes, zelando pela jornada do paciente, tudo isso tendo como pano de fundo a digitalização. Entre os lançamentos da Siemens Healthineers estão equipamentos de ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia e mamografia, além da exposição de soluções de TI. O novo MAGNETOM Sola*, equipamento de ressonância magnética de 1,5 Tesla traz uma mudança de paradigma em prol do conforto do paciente. Não é mais o paciente que precisa se adaptar à máquina, mas o próprio equipamento que se adapta ao paciente por meio de um software exclusivo de inteligência artificial. Assim, pacientes com as mais distintas características podem ter uma boa experiência, o que repercu-

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te em maior rapidez e menor necessidade de refazer os exames. Outra destaque é o tomógrafo SOMATOM go.TOP* que, por meio de uma estação de trabalho totalmente móvel, possibilita maior mobilidade ao operador e proximidade com o paciente. Com um tablet integrado ao equipamento, o profissional de saúde pode verificar as informações do paciente, preparar o protocolo e realizar todas as etapas do exame de dentro da sala, ao lado do paciente. O foco em melhorar a experiência do paciente também está presente nas soluções de saúde para a mulher. O novo MAMMOMAT Revelation* traz uma revolução na maneira de se fazer exames de mamografia, ao agregar as funções da mamografia digital aos recursos da tomossíntese e imagem guiada para biópsia em uma única plataforma. Além da alta qualidade do exame gerado, o novo mamógrafo também permite realizar o exame com contraste, beneficiando pacientes que possuem restrições e não são elegíveis para realizar exames de ressonância magnética, como portadoras de marca-passo e pacientes que sofrem de claustrofobia. A empresa inovou também no novo sistema de ultrassonografia ACUSON Juniper*, lançado mundialmente em março deste ano. O equipamento possui aplicações avançadas, alta qualidade de imagem e pode ser usado em diferentes segmentos clínicos. Além disso, é um exemplo de produção colaborativa, pois foi desenvolvido a partir de feedbacks de ultrassonografistas de todo mundo. A

versatilidade e adaptabilidade do sistema o tornam ideal para pacientes com diferentes anatomias e fisiologias. A Siemens Healthineers apresentou ainda as soluções de ponta em Healthcare IT e educação continuada. Em digitalização na saúde, um dos destaques é o Population Health Management (PHM Gerenciamento da Saúde da População), cuja essência é gerenciar a saúde de uma população de forma holística e preventiva, por meio de cuidados individuais e personalizados para cada paciente. Mais inovação na área da digitalização vem com o teamplay. Uma plataforma de Big Data e Analytics que permite criar uma rede de colaboração e compartilhamento entre prestadores de saúde ao redor do mundo. Os dados capturados passam por um processo de anonimização e possibilitam comparar performances e experiências entre instituições globais e fazer benchmarkings. Outra solução de digitalização da companhia é o e-Health – plataforma de interoperabilidade que permite agregar dados de diversos sistemas de gestão clínica e hospitalar, criando um prontuário médico unificado. A solução também permite a interação entre médicos, pacientes e prestadores de serviços, por meio de aplicativos móveis e conectividade com dispositivos wareables. * Pendente de registro na ANVISA. Devido a razões regulatórias, sua disponibilidade futura não poderá ser garantida. Siemens Healthineers – www.healthcare.siemens.com.br

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CONDEPE: Um evento na medida da grandeza da Enfermagem

enfermagem é atualmente tida como a maior categoria da saúde, tanto no setor público como no privado, e é a profissão mais cresce no país. Diante desse perfil de importância, o grupo Transamérica, em parceria com o Coren – Conselho Regional de Enfermagem, detectou junto ao mercado de saúde a necessidade de um evento focado nestes profissionais, onde fossem discutidas práticas e ações de diferentes campos e áreas de

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atuação da enfermagem. A partir dessa ideia, conta a Profa Dra Renata Pietro, presidente do COREN-SP e presidente científica do CONDEPE, foram desenhados os dois dias de evento. O objetivo é promover aos profissionais e estudantes da área o acompanhamento deste crescimento, reunindo especialistas renomados, e trazendo o que há de mais relevante de forma que os participantes do certame estejam devidamente preparados para os desafios e as perspectivas futuro que se descortina. Entre os principais idealizadores do evento estão o Grupo Transamérica, como idealizador técnico, e a Dra

Renata Pietro, que cuidou de toda a parte científica. Ela conta que os temas a serem abordados foram selecionados a partir das grandes necessidades que os profissionais têm demonstrado, e a organização buscou, então, associar teoria e prática, trazendo conceitos que vão desde de um cenário de atenção básica à complexidade dos ambientes de terapia intensiva. Nos dois dias em que foi realizado, o evento teve a participação de mais de 1000 congressistas, a grande maioria composta por enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de alunos. Contou também com a presença de duas enfermeiras de fora do país, uma da Espanha e outra de Portugal, que parabenizaram os idealizadores pela questão da organização e também da temática do congresso, enfatizando a importância que foi o evento, em especial pela intensa procura dos profissionais pela questão da capacitação. A Dra Pietro ressalta ainda que frequência das palestras foi ótima, com salas com sua capacidade máxima esgotada, o que demonstra o grande nicho que a enfermagem representa, e que é preciso ter sempre um olhar mais voltado e focado para ela. A feira, os estandes estavam muito concorridos, trazendo materiais de inovação para a prática desses profissionais. A presidente avalia que o resultado dessa primeira edição foi bastante positivo, quebrando paradigmas frente à condição do cenário, do que se procurou fazer entre a teoria e a prática, o que seria possível trazer para esses profissionais, no formato de uma feira atualizada e totalmente focada na demanda da classe de enfermagem. “A impressão dos expositores, e dos participantes foi extremamente gratificante, para nós, enquanto comissão organizadora, porque nós pudemos ver a necessidade que esses profissionais tinham em receber um evento desse porte, na cidade de São Paulo”, finaliza.

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Vitrine: O evento teve a participação de algumas empresas que apostam na importância da enfermagem para o bom andamento da saúde. São elas: AMP SOLUÇÕES TERAPÊUTICAS Entre seus diversos produtos, apresentou o HelpFix, linha de fixadores de cateteres prática e de fácil aplicação. O formato de cada fixador evita que os pacientes retirem involuntariamente seus cateteres, ajudando no trabalho de enfermeiras e auxiliares. Cada embalagem contém 10 unidades de fixadores e contam ainda com desenhos técnicos para fácil identificação do modelo a ser aplicado, o que evita o desperdício de tempo e produto. www.ampltda.com.br

FREEDOM Com capacidade de carga de 200kg ou 300 Kg (no modelo Plus Transfer), o guincho para transporte e içamento de pacientes é indicado para efetuar a transferência de pessoas com deficiência física, enfermas ou obesas. Com autonomia de até 10 dias, possibilita ampla variação de regulagens na coluna e alteração com acionamento mecânico na abertura da base no modelo transfer e elétrico no modelo Plus Transfer. É dotado também de célula digital de carga (dinamômetro). www.freedom.ind.br

3 ALBE A empresa trouxe o lenço umedecido utilizado para banho no leito de pacientes acamados ou higiene geral do paciente. São lenços sem fragrâncias desenvolvidos para desempenhar uma ação completa de proteção, nutrição, hidratação e higienização da pele. Contém substâncias como Vitamina E e extrato de Aloe Vera, e traz também matérias primas de alta tecnologia com princípios da Prebiótica e Probiótica, que não só fortalecem o sistema natural de defesa, como também formam filmes protetores, hidratam e revestem a pele. www.3albe.com.br

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Atuando em sete estados e no Distrito Federal, a empresa oferece as melhores soluções em seguros e planos de saúde e odontológicos para os segmentos PME e corporativo, além de planos coletivos por adesão para associações de classe. Conta com uma completa estrutura de gestão médica, que promove, de forma inteligente, a qualidade de vida dos funcionários e associados. www.allcare.com.br

O Catéter intravenoso periférico Intravena é indicado para a administração de fluídos e medicamentos. Fabricado em poliuretano radiopaco, conta com filtro hidrofóbico, conector canhão transparente, e seu bisel trifacetado facilita a inserção. O produto é isento de látex. www.cremer.com.br

O simulador avançado de parto Victoria® S2200, é altamente realista e versátil, capaz de simular partos de alto risco e baixa frequência, emergências após o nascimento e casos de pacientes não gestantes para treinamento de obstetrícia/ginecologia e cirurgia médica. Inclui os mais novos avanços em tecnologia sem fio. A bateria interna recarregável permite realizar simulações de até 8 horas sem necessidade de conexão. www.gaumard.mogiglass.com.br

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Tecnologia

CONFORTO DOS PACIENTES e aumento da eficiência dos equipamentos médicos são os focos das soluções da GE

de gordura nesse órgão. Juntos, o LOGIQ S8 e a tecnologia FibroScan, oferecem aos médicos uma ferramenta avançada, com mais informações e confiabilidade em um único exame. Com o objetivo de melhorar o atendimento aos pacientes em consultas de rotina, a GE Healthcare traz para o Brasil uma nova linha de equipamentos de ultrassom. Chamada Versana*, a linha combina qualidade, capacidade clínica e confiabilidade com preços mais acessíveis. Prática e fácil de usar, essa linha facilita o fluxo de trabalho, pois inclui um portfólio diversificado de recursos para aplicações gerais, desde ginecologia até cardiologia. Os equipamentos da linha Versana podem ser utilizados dentro de

os últimos anos, com o aumento do acesso à informação, as pessoas passaram a ter mais interesse em assumir a gestão da própria saúde, em busca de melhor qualidade de vida. Pensando nisso, a GE aproveita essa oportunidade e traz para o País soluções médicas inovadoras com foco na experiência dos pacientes e na eficiência para que diagnósticos sejam mais precoces e assertivos. ‘’Para a GE, inovação e humanização caminham lado a lado em busca de eficácia. É nisso que nossas tecnologias estão focadas e é com esse enfoque que trabalhamos em parceria com nossos clientes para trazer mais inovação para o mercado’’, comenta Luiz Verzegnassi, Presidente & CEO da GE Healthcare América Latina.

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Conforto do Paciente: Uma das soluções lançadas pela GE Healthcare é a bobina para ressonância magnética Air Technology*, que tem o formato de um cobertor e foi projetada para atender quase todos os biotipos dos pacientes. Seu design é 60% mais leve do que os produtos convencionais, beneficiando tanto os usuários quanto os técnicos, já que oferece mais flexibilidade nos eixos e se adapta à anatomia de pessoas de todas as idades, tamanhos e formas. Além disso, essa solução utiliza um material condutor flexível, melhorando em até 50% a relação sinal-ruído que pode ser traduzida em qualidade da imagem. Ainda pensando no conforto para os pacientes, a GE desenvolveu um sistema de ultrassom integrado, o LOGIQ S8 com a tecnologia FibroScan. Combinando dois métodos de avaliação hepático em uma única ferramenta, esse conjunto oferece mais soluções para o rastreamento, diagnóstico e monitoramento de doenças do fígado, avaliando a fibrose hepática e o grau de esteatose, ou seja, da quantidade

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clínicas e hospitais, como um primeiro passo para o atendimento ao paciente. Saúde da Mulher: O novo mamógrafo digital Senographe Crystal NOVA* ajuda hospitais e clínicas a transformarem o modo como oferecem o cuidado com as mulheres, atendendo todos os diferentes tipos de mamas. Suas características combinam a capacidade de uma compressão precisa com a personalização para cada paciente, de acordo com o tipo de mamas. Pesquisas realizadas pela GE Healthcare mostram que, somados, esses fatores levam a um aumento de produtividade de até 76% mais do que um mamógrafo analógico, aumentando, em média, o atendimento de 18 pacientes por hora. O mamógrafo também vem com um design arredondado para dar uma sensação menos agressiva às pacientes, além de manter uma temperatura agradável no detector para a realização do exame. A diversidade de pacientes também demanda novas soluções. Cerca de 40% das mulheres têm mamas densas, nas quais há mais tecido mamário do que

gordura, de acordo com estudos desenvolvidos nos Estados Unidos. Mulheres com essa característica têm de 4 a 5 vezes mais risco de desenvolver câncer de mama, quando comparadas com as de mamas menos densas. Além disso, a presença de mais tecido mamário pode dificultar a detecção precoce de tumores. Entendendo esse cenário, a GE Healthcare desenvolveu um exame complementar à mamografia. O Invenia ABUS é uma nova tecnologia de ultrassom automatizado especializado em mamas. Essa solução é utilizada como método de rastreamento complementar para mulheres com mamas densas, e quando utilizado adicionalmente à mamografia, pode aumentar a chance de detecção de câncer em 55%, segundo estudos da própria GE. Além disso, dentro no cenário de saúde da mulher, a GE Healthcare desenvolveu em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos, o Mammo Image Quality Validation, uma solução digital para melhorar a experiência das pacientes na hora de realizar suas

mamografias e diminuir o número de exames inconclusivos. Juntamente com o time do Hospital, a GE Healthcare notou que o posicionamento inadequado da mama resulta, muitas vezes, na reconvocação da paciente, resultados incorretos (falsos positivos ou falsos negativos), além de gastos extras para a instituição de saúde. Diante disso, as empresas desenvolveram um software para auxiliar o técnico durante o exame, alertando-o, em tempo real, sobre mau posicionamento das mamas e a necessidade de refazer o procedimento. Pioneirismo Tecnológico: Com foco na expansão da capacidade diagnóstica de tomografia computadorizada, a GE traz uma tecnologia inovadora, o GSI Xtream para Revolution CT*. Esse equipamento ajuda a tornar rotineiros os casos de alta complexidade clínica, fornecendo consistentemente imagens de alta definição, baixa dose de radiação e expandindo os recursos de diagnóstico desta especialidade. O GSI Xtream permite, também, que o profissional de saúde leve a tomografia computadori-

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RDC15: Art. 30 O trabalhador do CME e da empresa processadora

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deve utilizar vestimenta privativa, touca e calçado fechado em todas as áreas técnicas e restritas. Art. 31 O trabalhador do CME e da empresa processadora deve utilizar os seguintes Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de acordo com a sala/área. ´´Óculos de Proteção,Máscara, Luvas, Avental Impermeável Manga Longa, Protetor Auricular, Calçado Fechado``.

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zada para além da avaliação anatômica clássica, caracterizando as lesões de forma inovadora e com mais detalhes, por meio da tecnologia de imagens espectrais. Essa ferramenta auxilia na redução de artefatos causados por metais presentes, por exemplo, em implantes, o que minimiza o uso de meios de contraste e fornece informações quantitativas sobre a composição de tecidos e lesões, características que permitem que os médicos consigam fazer um diagnóstico mais assertivo. Além disso, as demandas dos pacientes por serviços mais especializados e de alta qualidade estão cada vez mais sofisticadas. Por isso, a GE Healthcare traz para o Brasil a mais nova tecnologia de PET/CT, o Discovery MI, sistema PET/CT que reúne a sensibilidade e resolução da detecção digital com as mais inovadoras tecnologias de reconstrução, garantindo níveis elevados de qualidade de imagem. A GE projetou essa tecnologia para auxiliar na detecção, diagnóstico, estadiamento e acompanhamento de lesões, tumores, inflamações e infecções, com

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excelente resolução clínica, permitindo tratamentos precoces e de maior qualidade. O Discovery MI pode também expandir o uso do PET em áreas como neurologia, cardiologia e pesquisa, permitindo que médicos possam realizar pesquisas mais inovadoras e com mais frequência, uma demanda crescente no País. Digitalização em Prol da Saúde: Outro importante foco da empresa é promover soluções de conectividade armazenamento e análise de dados. Visando criar uma maior integração entre instituições de saúde e facilitar a troca de informações de pacientes, a GE Healthcare desenvolveu o Centricity Clinical Archive (CCA)**, uma solução para armazenar dados de diferentes extensões (DICOM e não DICOM, como jpeg, pdf, etc.) em uma mesma plataforma. Com essa solução, as equipes de atendimento passam a ter acesso a todos os dados e exames dos pacientes de maneira longitudinal, podendo tomar as decisões sobre o diagnóstico e tratamento de maneira mais rápida. Pensando na área de Serviços e o contínuo foco nas instituições de saú-

de, a GE Healthcare desenvolveu um recurso que possibilita o atendimento remoto e online para seus clientes. O Online Center é uma solução de suporte que busca atender as necessidades clínicas e técnicas dos clientes da empresa, buscando resolver remotamente problemas com os equipamentos. Com o diagnóstico a distância, o tempo de reparo das máquinas: hoje, alguns dados já foram coletados quanto à performance do Online Center e 90% dos chamados recebidos são resolvidos no primeiro atendimento, seja remoto ou presencial. Quando há necessidade de ter o atendimento presencial, em muitos dos casos, o especialista já chega com um plano de ação estruturado, graças ao contato prévio com o Online Center. GE HealthCare – www.gehealthcare.com

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Inspiração

Concentração e perseverança: as ferramentas que alicerçaram a carreira de sucesso do DR PEDRO ROMANELLI

r Pedro Romanelli é um jovem cirurgião que desde a infância se sentia atraído pela possibilidade de cuidar e modificar a vida das pessoas. Ele conta que também sempre foi estimulado a realizar atividades manuais por seu pai e tinha mui-

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ta capacidade de se concentrar e treinar de forma repetitiva desde muito pequeno. “Acho que por isso fui atraído a exercer uma atividade cirúrgica. A urologia me permitiu associar a importância da relação interpessoal com a realização de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos. Fazer uma especialidade cirúrgica, mas que ao mesmo tempo exige uma relação médico paciente muito intensa”, conta. Ele conta que entrou para a Faculdade de Medicina muito novo, com 17 anos, era muito imaturo, mas ao mesmo tempo tinha muita disposição para encarar o longo tempo de formação (que atualmente são seis anos de graduação, dois de cirurgia geral, três de urologia e mais um ano de alguma super especialização, como em cirurgias minimamente invasivas), explica. A opção pela urologia aconteceu durante a residência de cirurgia, quando teve contato com a especialidade e pode ver como era complexa e ampla sua área

de atuação. Além disso, historicamente a urologia é uma área cirúrgica onde o desenvolvimento das cirurgias minimamente invasivas vem ocorrendo de forma pioneira no últimos dois séculos, segundo ele. Chegar ao patamar em que se encontra hoje, requer vencer muitos desafios e, talvez o maior deles seja conciliar a vida profissional com a vida pessoal. Para se atingir uma atuação de ponta é preciso muita dedicação. Isso só é possível com o apoio da família. Para manter esse equilíbrio emocional é fundamental ter disciplina e manter atividade física como parte da rotina, na visão do especialista. Outro aspecto importante dessa jornada diz respeito à formação. Romanelli enfatiza que o número de médicos formados aumentou muito e o mercado tornou-se muito competitivo. Investir em uma formação diferenciada e aprender mais sobre gestão de carreira é fundamental. “Temos que nos considerar como uma

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empresa e investir não só na formação técnica, mas também em outras qualidades que fazem uma carreira de sucesso. O ensino da atividade médica é um grande desafio. Na área cirúrgica isto é ainda mais complexo. Estou envolvido com a formação de novos cirurgiões há 12 anos. Isto é muito gratificante, nos instiga a estar sempre atualizados e no fim, aprendemos mais do que ensinamos”, pondera. O cirurgião considera que o caminho profissional é longo, árduo e exige muito do candidato. Não raro, é preciso aprender a conviver com situações inusitadas e driblá-las. Ele relembra uma dessas situações: “Quando terminei o curso de medicina e entrei para a residência, meus colegas de colégio já tinham terminado sua formação e já ganhavam dinheiro, tocavam suas vidas bem. Enquanto isso, eu tentava me virar com pequena bolsa de residente. Cheguei a pensar em dar uma virada na vida e fazer outro curso superior. Mas nada como um dia depois de outro. A formação médica é muito longa e necessita muito foco e persistência. Mas quando se é apaixonado pelo que se faz, tudo fica mais fácil”.

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Contudo, há aspectos que nunca podem ser esquecidos, segundo ele, quando se abraça a profissão: “O poder de uma boa relação médico-paciente é algo muito impressionante. Poder estar ao lado de pessoas em momentos críticos de sua vida e fazer a diferença na vida delas é algo único na medicina. A medicina também nos ensina diariamente a lidar com nossas fragilidades e frustrações, ao mesmo tempo em que precisamos desenvolver a ousadia e a assertividade. Mas para realmente experimentar tudo isso tem de estar muito envolvido e amar o que se faz”, ensina, e aconselha: “é preciso muito treinamento e dedicação. Temos que repetir muitas vezes para buscar a excelência. E para isto, temos de abrir mão de outras coisas na vida.” Ao analisar sua história, o médico lembra que sempre teve total apoio e grande incentivo de toda a família., e tem consciência de que foi muito privilegiado por ter nascido em um lar estruturado e ter sido criado com muito amor. “Hoje, com minha esposa e minhas filhas, compreendo e valorizo este suporte que tive ainda mais”

afirma e conclui, analisando a profissão: “Venho vivenciando um momento de grande mudança na história da cirurgia que é a introdução da robótica. Esta tecnologia vai mudar vários aspectos da atividade cirúrgica. Primeiro o desenvolvimento de novas habilidades por parte dos cirurgiões. Segundo, a maneira como a cirurgia robótica vai nos permitir incorporar e associar novas tecnologias ao ato cirúrgico, afim de se realizar uma cirurgia cada vez mais precisa. Terceiro, as mudanças que vão ocorrer no ensino da cirurgia. Novos simuladores e a possibilidade de se ensinar a distância vai dar mais segurança à forma de ensinar e vai potencializar a troca de experiências por todo o mundo. E por último e talvez mais importante seja o desafio de associar os avanços tecnológicos à um tratamento cada vez mais humanizado”. Pedro Ramanelli é formado pela Univ Federal de Minas Gerais, e atualmente é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia-MG e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica.

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Inspiração

Um designer desbravando a genética e o Transtorno do Espectro do Autismo

ian Franco Rocchiccioli é formado em publicidade e propaganda e sempre trabalhou com design. Porém, uma dessas viradas do destino o aproximou de um amigo e juntos fundaram a Tismoo. A empresa surgiu por conta da história desse amigo, o Marco, cuja filha lutava há anos para fazer um diagnóstico que definisse sua condição, até então classi-

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ficada como autismo. Em virtude da luta para conseguir um diagnóstico e o oneroso tratamento que não surtia o efeito esperado, foi solicitado, a título de descartar suspeitas iniciais, e realizado um teste genético que confirmou a criança como portadora da “Síndrome de Rett”, uma mutação genética bastante crítica e incapacitante. Assim, em 2014, os amigos se uniram conseguiram convencer alguns dos mais renomados cientistas e médicos do mundo nessa área a montar uma Social Enterprise, ou seja, uma empresa privada com fins lucrativos, mas que tivesse sua missão social como propósito principal de sua existência. “Nossa visão era de que, através da combinação de ciência e tecnologia, poderíamos melhorar e acelerar as inovações, para permitir que milhares de famílias impactadas pelo autismo e outros transtornos neurológicos de origem genética espalhadas pelo mundo pudessem diagnosticar, cuidar e tratar de

seus filhos de uma maneira cada vez mais rápida, mais eficiente e menos dolorida. E construir esse novo modelo de medicina personalizada para trazer mais qualidade de vida para essas famílias é a nossa missão diária”, explica o empresário. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) atinge cerca de um a cada 68 indivíduos, de acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. No entanto, o avanço das tecnologias na área da saúde e da medicina personalizada vem mudando este cenário. Recentes estudos epidemiológicos têm demonstrado que os fatores genéticos são os mais importantes na determinação das causas e origens do TEA. Embora fatores ambientais também possam ser capazes de influenciar no desenvolvimento do autismo, hoje já se sabe que o risco é majoritariamente genético. No Brasil, a Tismoo é a única empresa

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que oferece essa tecnologia para identificação das alterações genéticas especificamente para o Transtorno do Espectro do Autismo e para as síndromes relacionadas. A startup conta com uma plataforma de bioinformática, especialmente construída para o autismo, chamada Genioo, com algoritmos próprios e que funciona como uma base de dados completa sobre todas as publicações científicas relacionadas ao transtorno no mundo. Após a realização do mapeamento genético e a identificação dos genes alterados naquele indivíduo, a plataforma compara os resultados com bancos de dados do mundo todo com o objetivo de identificar se já existem tratamentos avançados para aquela mutação. E ainda, no caso de surgirem novas pesquisas ou testes, a ferramenta permite atualizar o médico e a família dos pacientes. A empreitada não tem sido fácil. Ele conta que sua startup é a primeira no mundo focada em construir uma nova abordagem de medicina personalizada para o autismo e, com isso, os desafios inerentes à essa condição são muitos e mais complexos. “Passam pela dificuldade da definição e execução de um modelo de negócio viável, afinal, como dito antes somos uma social enterprise, ou seja, temos a nossa causa social como eixo central de

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nosso propósito de existência e, junto com isso, um compromisso difícil de tornar viável o nosso modelo de negócio sem nos afastar de nosso propósito”, afirma. Há ainda o desafio de articular as diferentes unidades de negócios necessárias para se atingir esse novo modelo de medicina personalizada ao longo do tempo (ex.: a Unidade de Genômica, a Unidade de Drug Discovery & Drug Repurposing - em fase de implantação). E por último, mas não menos importante, há o desafio da construção de uma cultura corporativa profissionalizada e 100% alinhada ao propósito da organização e ao valor que se pretende entregar que é melhorar a qualidade de vida de pacientes e famílias afetadas por transtornos neurológicos como o TEA – Transtorno do Espectro do Autismo. Rocchiccioli comemora o fato da empresa nunca ter vivenciado nenhum grande momento de crise. “Acredito, entretanto, que todo empreendedor deve ter consciência das dificuldades inerentes ao processo de empreender, e que isso exigirá dele um exercício de superação diário. Falamos sobre isso todos os dias e com muito respeito mútuo, mas sem nenhum comodismo, buscamos superar todas as barreiras e dificuldades que enfrentamos”, esclarece.

O designer lembra que vivemos um momento de profunda transformação e em todos os setores. Para enfrentar esse momento, um bom executivo deve compreender que um novo mindset se faz necessário para as organizações e, portanto, ele próprio deve estar aberto a construir em si próprio essa nova mentalidade. Como diz o ditado, “o difícil não é absorver novas ideias, mas livrar-se das antigas” e isso deve ser um exercício e um compromisso diário. Ele também comemora a enorme aceitação do produto e aproveita para afirmar que é um eterno otimista. Acredita que estamos enfrentando questões sociais muito relevantes e que o resultado disso tudo será um país muito melhor. Crê também que o Brasil que queremos tem seu futuro garantido, mas possui um presente ainda muito desafiador. “Precisamos trabalhar juntos na crise, independente de qualquer viés ideológico e sempre a favor do país. Precisamos de uma agenda positiva”, afirma e aconselha aos jovens profissionais: “vocês vivem um momento de mundo especial. Aprendam com ele e aproveitem. Mas não se esqueçam: aprender é um processo, não um evento. Portanto, nunca parem”. www.tismoo.com.br

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Especial Hospitalar

Feira Hospitalar: 25 anos na vanguarda da inovação em saúde

á 25 anos surgia em São Paulo um evento pretensioso, que tinha por objetivo tornar-se o marco dos eventos do segmento de saúde: surgia a HOSPITALAR. Dra Waleska apostou em uma ideia visionária de congregar em um único acontecimento, todos os setores do mercado de Saúde, e deu certo. Hoje, a Hospitalar está consagrada como evento líder da saúde nas Américas, e é a mais importante vitrine do mercado nacional do setor. Em seus pavilhões e corredores

são apresentados lançamentos e produtos inovadores, soluções e serviços para hospitais, laboratórios, farmácias, clínicas e consultórios, proporcionando aos seus participantes geração de negócios, novos contatos, relacionamento, reconhecimento de marca e conteúdo. Nesta edição especial, a feira traz avanços nas mais variadas áreas da cadeia da saúde e que extrapolam os quatro dias de evento. Além de todo o ambiente propício para a interação entre fornecedores e usuários dos produtos e serviços, o evento mantém todo o mercado conectado ao longo do ano, por meio de seu site, newsletters e ações desenvolvidas, de forma a aproximar

APARELHO DE PRESSÃO DIGITAL AUTOMÁTICO

O G-TECH Home BSP11 é uma dispositivo completo que, além das medições tradicionais de pressão arterial e frequência cardíaca, possui uma série de outros benefícios, como: memória para 120 resultados, indicador de arritmia cardíaca, indicador gráfico de nível de hipertensão e o cálculo da média automática das três últimas medições. Estas funções permitem o acompanhamento completo dos níveis de pressão arterial, e o equipamento conta com uma garantia de quatro anos, assegurando tranquilidade por um período estendido. Accumed/Glicomed – (21) 2126-1600 – www.glicomed.com.br

TRATAMENTO DE FERIDAS

A Missner apresenta sua nova linha de produtos destinados ao tratamento de feridas. O hidrocolóide com espuma é uma mistura de polímeros sintéticos e pós hidrofílicos em forma de gel que, em contato com o ferimento exsudativo, promove a cicatrização úmida da lesão. O curativo de alginato é fabricado a partir de fibras de alginato natural que transforma-se em um gel macio e moldável quando em contato com o exsudato. Já o curativo de alginato reforçado apresenta as fibras de alginato natural reforçadas com uma camada de náilon que tornam o curativo integral e absorvente. A linha traz ainda o curativo de alginato de prata, a espuma trilaminada e o gel. Missner – 0800 47 0015 www.missner.com.br MAI-JUN/18

todos os players do setor. Serão mais de 40 eventos simultâneos, incluindo congressos, jornadas e reuniões setoriais em que serão discutidas as diretrizes e tendências da área de gestão de negócios para estabelecimentos de saúde, bem como outros temas relevantes para o mercado. Podemos citar entre os eventos o HIMSS@Hospitalar - International Digital Healthcare Fórum, o CISS - Congresso Internacional de Serviços de Saúde, além de atrações e espaços dedicados a demonstrações e exposições temáticas, como é o caso da Hospitalar Facilities e da Hospitalar Reabilitação. Conheça alguns dos participantes do evento:

REVESTIMENTO ANTIBACTERIANO

Avitá Design fabrica móveis planejados em Corian, um material criado pela DuPont™ , constituído por uma mistura de 30% de polímeros de acrílico e 70% de minerais naturais, o que lhe concede características que substituem com vantagens a madeira, o mármore, o granito, o aço inox e outras superfícies durante a fabricação e utilização de móveis, revestimentos e objetos decorativos. O Corian é uma matéria-prima que possibilita a fabricação de projetos de arquitetura, design e decoração mais modernos e funcionais. Além disso, o produuto é o único material que pode ser moldado sem que haja emendas aparentes, criando móveis únicos e totalmente assépticos. Avitá Design – (11) 2374-9000 – www.avitadesign.com.br

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Suprimentos & Serviรงos

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Especial Hospitalar BALANÇA PARA BEBÊS

Com capacidade para pesar até 25 kg, a balança Móbile Baby ELP-25BB possui concha anatômica fabricada em polipropileno injetado na cor extra-branco. Antigermes, totalmente higienizável e atóxica, atende à Norma EB-2062 de 1987 da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos e Norma Europeia EN71-3 de 1988 sobre migração de elementos químicos em brinquedos, o que garante a segurança dos bebês. Recebe gabinete em plástico ABS injetado na cor extra-branco, que apresenta maior durabilidade. Conta com teclado tipo “membrana” durável e de fácil digitação, com painel em policarbonato resistente, dispensando proteções adicionais. Seus pés antiderrapantes permitem a correção do nivelamento, oferecendo maior aderência ao balcão/mesa, e segurança para as pesagens. A balança possui bateria interna com autonomia para até 100 horas. (Tempo de recarga de 8 horas com uso contínuo ao ser ligado na rede elétrica). Possui indicador “bargraph” que aponta o nível de carga durante o uso. Balmak – 0800 771 79 81 – www.balmak.com.br

MESAS CIRÚRGICAS MOTORIZADAS

As mesas cirúrgicas BF683 – da família Smart Line são configuradas para assegurar tecnologia, flexibilidade em movimentos, segurança e total liberdade e capacidade de movimentos. Cada uma das versões tem o seu diferencial, porém todas foram projetadas para atender a um público alvo exigente que busca inovação, moderna tecnologia e custo x beneficio adequado. São totalmente configuráveis e possibilitam a inclusão de acessórios opcionais atendendo a todas as especialidades cirúrgicas. Barrfab – (054) 2628-8800 – www.barrfab.com.br

ULTRASSOM DE MÃO

O Claris 100 é uma plataforma de ultrassonografia em tamanho reduzido que incorpora as mais recentes tecnologias da família Claris da Alfamed. Trata-se de um sistema portátil que atende não somente médicos para cuidados primários e atendimentos emergenciais mas também aqueles especializados em cuidados críticos e saúde das mulheres, bem como profissionais hospitalares. Seu tamanho reduzido e o design para transporte favorece o uso nas situações mais inusitadas onde o usuário está realizando movimentos ou se locomovendo com frequência, sem deixar de ter exatidão e qualidade de imagem superior. O equipamento foi projetado visando o máximo aproveitamento, ergonomia e versatilidade, de forma a favorecer sua aplicação em diversas situações inusitadas, garantindo uma ótima experiência de uso. Sua tela touchscreen e a interface de fácil utilização que exibe apenas as ferramentas necessárias, tornam seu uso simplificado e intuitivo. Sua porta USB facilita a transferência de informações e exames. Alfamed – (31) 3681-6388 – www.alfamed.com

COAGULÔMETRO SEMIAUTOMÁTICO

O CloTimer utiliza a sensibilidade do laser no tempo exato em um sistema de detecção ótica extremamente sensível, inclusive em plasmas lipêmicos ou com fraca formação de fibrinas. Proporciona maior economia de reativos, usando a metade do volume convencional (amostra + reagente = 150 μl). Possui impressora térmica embutida no equipamento. Conta com bloco termostatizado em alumínio, com controle eletrônico de temperatura em 37ºC. O dispositivo possibilita o armazenamento de curvas de calibração de TP e Fibrinogênio com até 10 diluições, salvando os dados dos 100 últimos resultados. Acompanha um kit de cubetas reduzidas com 100 unidades, duas bobinas termossensíveis, suporte para papel, cabo de força, manual do equipamento, roteiro de testes e fusíveis adicionais. Clot – (15) 3233-3800 – www.clot.com.br

ESTOJO PARA INSTRUMENTOS DE ÓTICA

O estojo autoclavável Sanità 4801 oferece diversas funcionalidades para atender às exigências da área médica. Desenvolvido para a esterilização de instrumentos de ótica, é leve e fácil de transportar. Possui tampa transparente que possibilita visualizar os instrumentos e seus cantos arredondados que facilitam a limpeza e higienização. De alta performance e durabilidade, conta com exclusiva trava de segurança, e suas dimensões são de 311mm x 90mm x 49mm, na parte interna e 317mm x 96,68 mm x 53,1mm na parte externa. Indusbello-Sanità – (43) 3378-8300 – www.ib-sanita.com.br MAI-JUN/18

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CAMA FAWLER ELÉTRICA

A RC 203 da Linha Sinai é uma cama Fawler elétrica total, com leito fabricado em chapa de aço carbono, dotado de reforço com estrutura tubular interna, dividido em quatro secções e articulado. A base em tubos de aço carbono é totalmente revestida com carenagem em material termoplástico de alta resistência a impactos. Seus movimentos são obtidos por meio de de motores elétricos acionados por controle remoto a fio, proporcionando os movimentos Fawler, semi-Fawler, cabeceira, dorso, pernas, sentado, poltrona, cardíaco, vascular, flexão, elevação de altura, Trendelemburg, reverso de Trendelemburg, elevação e retorno simultâneo do dorso e pernas, descanso de pernas por cremalheiras. Com alimentação elétrica bivolt, a cama tem capacidade para pacientes de até 180 kg, e opcionalmente até 250 kg. RC Móveis – (19) 2119-9000 – www.rcmoveis.com.br

MONITOR FETAL

Desenvolvido para atender profissionais da área de obstetrícia, o monitor fetal MF-9100 faz a captação e monitoração do coração fetal, movimento fetal, e contração uterina em pacientes durante a gestação. A monitoração do coração de dois fetos (gemelar) é opcional neste dispositivo, e pode ser realizada simultaneamente sendo acompanhada através da tela de display. Conta com impressora térmica embutida de alta definição, com três velocidades de impressão e largura para utilização com papel de 112 mm. O equipamento possui bateria interna com duração média dequatro horas estando o monitor em uso contínuo. É fabricado com materiais de alta tecnologia, interface de usuário com design moderno e de fácil interação e apresenta tela touchscreen de 7”. A memória interna tem capacidade para armazenamento de 720 minutos de monitoração de exames, marcador de movimento fetal (FM) automático e manual, alarmes ajustáveis de monitoração do TOCO e do FHR para bradicardia e taquicardia. Medpej – (16) 3238-0300 – www.medpej.com.br

SISTEMA DE RADIOLOGIA DIGITAL

O sistema Digital Fire CR Flash opera com velocidade de 50 plates por hora, com cassetes nos tamanhos: 35x43cm (14”x17”), 25x30cm (10”x 12”) e 20x25cm (8”x 10”). O pacote oferecido inclui duas unidades de cassetes com tamanho à escolha do cliente. O equipamento pode ser instalado sobre a mesa ou fixado na parede. O dispositivo apresenta resolução de 100um/200um, captura de dados de 16 bits por pixel e 65535 escalas de cinza. Sua estação de trabalho utiliza o Windows 7 Pro 32 Bit, com processador Intel 500GB HDD, memória de 4GB RAM 16x CD/DVD +/- RW. Possui monitor de 21.5” e seu software de aquisição permite o envio e impressão de DICOM e gravação de CD/DVD, assim como o processamento de imagem multi-frequência, zoom, cropping, mark e window level, além de armazenamento de medições e anotações. Tem conectividade com o PACS para rápida comparação de imagens. Konex – (11) 5060-5590 – www.konex.com.br

OFTALMOSCÓPIO E RETINÔMETRO

A Efe apresenta o Sigma 250, oftalmoscópio binocular indireto com cinta de cabeça, que possui design moderno, excelente relação custo x benefício, e conta com cinco anos de garantia, de acordo com a exigência dos oftalmologistas. Já o retinômetro portátil Lambda 100, que permite o acesso ao potencial da acuidade visual, passou a contar com o cabo recarregável Beta 4 USB. Através de três passos simples o profissional determina a acuidade potencial da visão do paciente. A empresa oferece ainda o fotóforo LED leve LoupLight 2, compacto e com brilho mais forte de 55.000 lux. Funciona com temperatura de cor 4.000K, tem 50.000 horas de vida útil com mPack mini capaz de 9 h de trabalho ininterrupto por 4 horas de plena carga. Já a versão ML4, funciona com 65.000 lux, temperatura de cor 4.500K, possuí foco regulável de 30 a 80mm a 42mm do campo de trabalho. Conta com baterias de lítio mPack 8:30h e mPack UNPLUGGED 3:30h de uso por 2 horas de carga Efe Consultoria – (81) 4009-9900 – www.efe.com.br MAI-JUN/18

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com capacidade de até 50 kg, sendo dotada de sistema de transmissão por correias em “V’’ e motofreio. Já a versão LHB100 com capacidade para 100 kg possui transmissão através de engrenagens com correntes e motoredutor com motofreio. O cesto e suas laterais são fabricados em aço inoxidável AISI 304. Maltec – (54) 2109-8050 – www.maltec.com.br

Indicada para médias rotinas de coleta, a centrífuga Centurion é microprocessada por inversor vetorial. Conta com controle de velocidade linear digital com quatro memórias, regulável de 1 em 1 rpm e timer digital. Exibe as curvas de aceleração, desaceleração e frenagem, todas programáveis. Seu rotor é fabricado em liga de aço especial, com sistema horizontal de quatro porta-tubos, e o motor de alta durabilidade funciona sem escovas. É dotado de função unbalance e função interrupção com a abertura da tampa, além de um sistema de amortecimento na tampa. O gabinete é produzido em aço com pintura eletrostática. O dispositivo é bivolt (110/220 Volts) e trabalha com força máxima de 1.960 g. Labor Import – (11) 3699-0960 – www.laborimport.com.br

TERAPIA NUTRICIONAL DO PACIENTE DIABÉTICO

A Frezenius Kabi lançou o Diben, produto indicado para a terapia nutricional do paciente diabético ou com hiperglicemia. O produto, desenvolvido para a nutrição enteral por sonda, apresenta baixo índice glicêmico (< 55) e contribui para o controle da glicemia, evitando pico e flutuações. Em consequência, melhora a sensibilidade à insulina e o metabolismo em geral. Comercializado em diversas apresentações e sabores, apresenta como fontes de carboidratos a maltodextrina (41%), o amido de tapioca (34%) e a frutose (25%). Frezenus Kabi – 0800-707-3855 – www.fresenius-kabi.com/br

LAVADORA HORIZONTAL COM BARREIRA

A LHB Maltec apresenta painéis em ambos os lados. Seu controlador digital programável permite a leitura de temperatura, emite aviso sonoro de parada ao termino do ciclo além de contar com visor de nível frontal. Conta com botões de emergência e sistema de segurança que impede o funcionamento da máquina com as portas abertas, possibilitando apenas o posicionamento do cesto em velocidade reduzida e bloqueia a abertura das portas quando a máquina estiver funcionando. Encontra-se disponível em versões

MISTURA GASOSA PARA ALÍVIO DA DOR

O Kalinox é uma mistura gasosa que combina óxido nitroso e oxigênio, em uma proporção ideal para proporcionar analgesia, inibindo a dor e a ansiedade e, ao mesmo tempo, mantendo o paciente consciente. A solução é indicada para procedimentos dolorosos de curta duração, como partos normais, redução de fraturas e limpeza de feridas, suturas de cortes, entre outros. Apresenta rápida absorção e eliminação pelo organismo (em aproximadamente cinco inalações, a mistura já começa a fazer efeito), e seus efeitos cessam em até cinco minutos após o término da inalação, permitindo ao paciente retornar à sua rotina imediatamente. O Kalinox também possui efeito ansiolítico, e sua administração é indolor e segura, já que é ministrada ao paciente via inalação. A solução é disponibilizada em cilindros leves e portáteis, com válvula integrada. Conta com válvula de demanda, que libera o fluxo de gás apenas quando o paciente inspira na máscara ou bocal, evitando desperdícios e mitigando riscos ocupacionais e ambientais por não liberar a mistura constantemente no local. Finalmente, permite ao paciente ter certa autonomia sobre a própria dor e analgesia. Air Liquide – (11) 5509-8300 – www.airliquide.com

LAVADORA DE ENDOSCÓPIO

Oferece aos hospitais e clínicas de endoscopias, automatização do processo de limpeza, desinfecção de alto nível e secagem dos canais de endoscópios. Seu uso permite maior tempo de dedicação ao paciente, pois o funcionário fica livre para montar a sala para novos exames e o médico livre para finalizar os laudos, além de conferir maior proteção ao grupo de trabalho, pacientes e aos instrumentos médicos. O equipamento favorece a padronização da rotina de limpeza, desinfecção e de secagem, que passa a ser totalmente automatizada. Além disso, evita a exposição do usuário aos efeitos nocivos das substâncias químicas; bem como os riscos de danos ao endoscópio por manipulação durante o reprocessamento. Permite a documentação através de papel ou meio eletrônico da realização e dos parâmetros utilizados a cada reprocessamento. Sanders Medical – (35) 3473-0056 – www.sandersdobrasil.com.br

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Hospital e Maternidade São Luiz: um marco na excelência e atenção ao paciente Entidade comemora seus 80 anos como uma sólida referência em saúde.

história do Hospital e Maternidade São Luiz data de 1938, no bairro do Itaim Bibi. Em 28 de março daquele ano, dois jovens médicos chegam à região, Alceu de Campos Rodrigues e Renato Fairbanks Barbosa, instalaram seu consultório em uma sala alugada em um prédio no nº 734 da então Estrada Velha Santo Amaro, e que hoje abriga o pronto-socorro do Hospital São Luiz, na Av. Santo Amaro. O estabelecimento passou então, a ter por objetivo ser uma policlínica com 12 leitos. Era nesse local que o Dr Alceu treinava as enfermeiras, que recebiam depois um diploma de reconhecimento da sua capacitação. Dois anos após, a unidade se transformou no primeiro pronto-socorro da região, preparada para atender casos urgentes e emergenciais, e na década de 60 inaugurou suas atividades como hospital geral e maternidade. A partir desse ponto, a escalada de sucesso não teve mais parada: em 2000 foi inaugurada a unidade Morumbi e, oito anos depois, a unidade Anália Franco. No ano de 2010 passou a integrar a Rede D’Or São Luiz que, desde então, tem investido na melhoria contínua e na ampliação dos serviços prestados à população, dando continuidade à expansão

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da marca São Luiz, com as unidades Jabaquara, em 2012, e a unidade São Caetano, no Grande ABC, que iniciou as atividades em junho de 2017. Hoje, a Maternidade São Luiz e todas as suas unidades são reconhecidas pela estrutura e pelo atendimento humanizado e de excelência, com destaque para a neonatologia e o atendimento especializado em gestação de alto risco. Da internação ao pós-parto, a maternidade dispõe do que há de mais moderno em cuidados para a saúde da mãe e do bebê. Além de receber orientações de enfermagem sobre amamentação, os pais aprendem, também, os primeiros cuidados com o recém-nascido no Curso Preparatório para Pais. As unidades São Luiz possuem estrutura e especialistas altamente capacitados para a realização de condutas e procedimentos que promovem o parto e o nascimento saudáveis, sempre respeitando o processo natural, assim evitando condutas desnecessárias ou de risco para a mãe e o bebê. Contam com salas para parto natural, os chamados deliveries, dotados de hidroterapia, cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia, bola, cavalinho e banqueta. Ou seja, toda a estrutura para a grávida que deseja realizar um parto natural. A maternidade Itaim possui um Centro Especializado em Medicina Fetal (Cemefe), que é um serviço de atendimento às gestantes durante o pré-natal. Espaço exclusivo, onde as futuras mamães têm à sua disposição um ambiente confortável, onde podem fazer uma série de exames contando com uma equipe altamente especializada e tecnologia de ponta a fim

de proporcionar o máximo de segurança e apoio para a gestante e seu obstetra. Desde 2015, o São Luiz oferece o Programa de Cirurgia Robótica, projeto que faz parte dos investimento da Rede para realização de cirurgias de alta complexidade com excelência e tecnologia de ponta a disposição dos pacientes e médicos. Foram adquiridos os robôs Da Vinci Si e Xi, implantados nas unidades Itaim e Morumbi. O sistema possibilita o tratamento de diversas patologias nas especialidades de cirurgia urológica, cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia bariátrica, cirurgia oncológica, cirurgia torácica, cirurgia ginecológica. Outro setor que recebeu atenção foi a Oncologia, por meio de investimentos para o tratamento, que integram o projeto majoritário da Rede D’Or São Luiz na área. A Unidade Itaim inaugurou recentemente uma Unidade de Terapia Intensiva exclusiva para o tratamento de pacientes com câncer, com leitos privativos, equipamentos de última geração, moderna hotelaria e uma experiente equipe. Ela também dispõe de atendimentos ambulatoriais para quimioterapia e conta com uma equipe multidisciplinar. Após consulta prévia com enfermagem, os pacientes recebem cuidado de especialistas em psicologia, nutrição, fonoaudiologia, farmácia, sempre aliado ao atendimento médico. Os prontos-socorros dos Hospitais São Luiz adotam o conceito Smart Track, desenvolvido pela Rede D’Or São Luiz, no qual o paciente passa por uma rápida triagem ainda na abertura da ficha e é levado o quanto antes para os boxes de primeiro atendimento, onde é avaliado por enfermeiros e médico. Quando há necessidade de medicação e realização de exames, sua reavaliação é feita por uma segunda equipe, o que aumenta a efetividade e a segurança do diagnóstico e do tratamento. Os prontos-socorros contam 24 hr por dia com especialidades de clínica geral, cirurgia geral, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, cardiologia, neurologia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A Rede investiu também em diversos outros setores, tais como Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica, Cardiologia, Pediatria, Centro de Diagnósticos e Radiologia Intervencionista, além, obviamente dos Prontos-Socorros Infantis e para mulheres.

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Atendimento, pesquisa e ensino são os pilares do HOSPITAL DA UNIVERSIDADE DE KYOTO

Hospital da Universidade de Kyoto foi fundado em 1897, dentro da segunda mais antiga universidade do Japão e uma das de maior prestígio. Ao longo de todos estes anos, a instituição tem treinado e preparado profissionais líderes nas mais diversas áreas da medicina e teve uma contribuição significativa no avanço da medicina e serviços de saúde no Japão. O hospital busca atender às expectativas da sociedade focando seus esforços em três pilares essenciais: cuidados médicos, pesquisa e educação. No tocante aos cuidados médicos, seus esforços se concentram em garantir que o serviço oferecido seja da mais alta qualidade, seguro e orientado ao paciente. Para alcançar esse propósito, a entidade se esforça para manter uma am-

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biente hospitalar aberto e transparente e com avançadas tecnologias. Em 2016 foi inaugurada a Unidade Intensiva Materno-Infantil (Maternal-Fetal Intensive Care Unit -MFICU) para assegurar cuidado perinatal avançado, indisponível em outras instituições. E em julho último, instalou o último modelo do Sistema de Cirurgia Robótica Da Vinci Xi, que permite realizar cirurgias minimamente invasivas com ainda mais qualidade e segurança. Além disso, em junho foi escolhido um professor para atuar exclusivamente como Diretor do Departamento de Segurança do Paciente, com o objetivo de fortalecer ainda mais esta área. Outro ponto importante deste tripé é a pesquisa. Para fornecer cuidados médicos de alta qualidade, a pesquisa e o desenvolvimento de novos tratamentos para doenças ainda incuráveis são elementos-chave. Tendo sido designado como um hospital central para pesquisas clínicas pelo Ministério da Saúde, ele se concentra no desenvolvimento de novos tratamentos médicos inovadores em cooperação com outros polos de pesquisa

da universidade, incluindo o Centro para Pesquisa e Aplicação de Células iPS (CiRA). Em março, a Universidade de Kyoto estabeleceu uma nova empresa em colaboração com sete empresas privadas para desenvolver novas tecnologias e explorar descobertas de biomarcadores usando as amostras biológicas e os dados que o hospital fornece, de forma a disponibilizar aos pacientes medicamentos e tratamentos mais seguros e eficazes ainda mais rapidamente. Sua terceira missão é formar profissionais de saúde conscienciosos e compassivos que contribuirão para o fornecimento e desenvolvimento de cuidados médicos no Japão. O hospital possui 1.121 leitos e recebe em média de 2.900 pacientes ambulatoriais por dia. Tem cerca de 3.000 funcionários especializados nas mais diferentes áreas da saúde, incluindo médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, técnicos de laboratório, fisioterapeutas e pessoal administrativo. Através de uma estreita cooperação entre esses diversos funcionários, o hospital é capaz de fornecer assistência médica altamente avançada, orientada para o paciente e segura, além de desenvolver novos tratamentos médicos. Para isso, é imprescindível que a entidade cultive profissionais de saúde com experiência e visão ampla, aptos a desempenhar papéis de liderança, mas que também possam trabalhar bem em um ambiente de equipe. Para alcançar essas missões, o hospital acabou de conquistar a certificação ISO 9001 em março, estabelecendo as cinco metas: desenvolver novos cuidados médicos; oferecer assistência médica segura e protegida; melhorar a humanização; colaborar com os institutos locais de saúde e bem-estar; e, finalmente, criar estabilidade financeira. Sob o plano de redesenvolvimento do hospital, uma nova ala de oito andares provisoriamente chamada de Middle Ward e iPS Clinical Study Center será construída e conterá principalmente leitos de cuidados agudos. Por meio dessas novas instalações e da próxima renovação prevista para a Ala Norte, o hospital visa melhorar o conforto de seu ambiente para os pacientes e incrementar o tratamento e os cuidados que ele oferece.

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Tratamento de pacientes ostomizados A Revista HOSP ouviu Herman Casella, diretor da Casex, para falar sobre o assunto.

enfermagem moderna tem diversos desafios a serem tratados no dia a dia, mas um dos mais críticos é o tratamento de pacientes ostomizados. Paciente ostomizado é aquele que precisou sofrer uma intervenção cirúrgica para abrir uma nova abertura ou via alternativa de comunicação com o meio exterior, para a eliminação de fezes ou urina, ou para auxiliar na respiração ou na alimentação. Essa abertura chama-se estoma, e trata-se de um procedimento cirúrgico necessário para tratamento do câncer.

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Revista HOSP: Como você analisa a situação dos pacientes ostomizados no Brasil? Herman Casella: Felizmente, a medicina evoluiu muito ao redor do mundo. Hoje, além de centros especializados em cirurgias de estomia ao redor do país, temos recursos humanos em constante treinamento e capacitação. As indústrias também têm seu papel de treinamento e capacitação do uso de seus produtos junto a estes profissionais e estão em constante pesquisa e desenvolvimento de novos produtos (bolsas e adjuvantes) para melhorar a condição de vida dos pacientes. O Brasil tem se mostrado um país envolvido com os pacientes ostomizados, mesmo diante de tantas adversidades político-econômicas. Isso não quer dizer que estamos próximo do ideal; muito pelo contrário, entendo que estamos no caminho certo mas que ainda há muito a ser feito. Temos exemplos de cidades pequenas no interior dos estados onde existe, pelo menos, uma enfermeira estomoterapeuta preocupada em atender aos pacientes. Acreditamos que, com o passar dos anos, este atendimento será ampliado e melhorado. HP: De que forma o poder público pode contribuir para o aumento da qualidade de vida do paciente ostomizado? Na sua opinião, atualmente essa missão está sendo cumprida? HC: A resposta é simples: falta verba para saúde pública no Brasil. Há pouco investimento em projetos específicos para pacientes ostomizados, isso é fato. Entendemos que estes pacientes merecem um atendimento de qualidade e diferenciado, o que raramente ocorre.

HP: Como a tecnologia tem contribuído para que os ostomizados tenham condições de enfrentar a ostomia da melhor maneira possível? HC: Como citado acima, a tecn o l o g i a e a m e d i c i n a t ê m evo luído muito nos últimos cinco anos. O uso de nanotecnologia, produtos biodegradáveis, formulações de resinas hidrocoloide amigas da pele e outras tecnologias empregadas em adjuvantes das bordas, fornecem ao paciente ostomizado mais segurança, conforto e qualidade de vida. A indústria está cada vez mais preocupada em criar produtos que cumprem suas promessas. HP: Na sua opinião, como associações de ostomizados e veículos de comunicação podem contribuir para a melhoria da situação do paciente ostomizado no Brasil? HC: As associações em geral são importantíssimas para levar informação a quem realmente precisa: pessoas carentes de assistência e suporte médico. Os workshops, treinamentos, atendimento diferenciado, carinho e atenção aos pacientes são essenciais após a cirurgia e ao longo da vida. Já os veículos como a HOSP têm um grande poder de influência junto aos profissionais da área e gestores de grandes hospitais. Sinto que podemos mudar o mundo e o meio em que vivemos com informação e formação. Penso que o papel da HOSP é de vital importância para propagar informações da área médica levando informação a quem está sedento por ela. Acredito que a opinião pública desempenha um importante papel junto aos governantes do Brasil. Infelizmente a voz do povo tem se calado frente a tantos escândalos políticos no país. Precisamos entender que juntos somos mais fortes.

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TRATAMENTO DE FERIDAS: cuidados essenciais

ma ferida é por definição a interrupção na continuidade de um tecido corpóreo, geralmente a pele, por qualquer tipo de trauma físico, químico ou mecânico, e podem ser classificadas quanto a sua profundidade (superficiais ou profundas), ou quanto à complexidade (simples ou complexas). Elas podem ainda ser divididas de acordo com sua origem: • Cirúrgicas: são normalmente resultantes de algum tratamento específico e devem ser feitas de forma asséptica e empregando os cuidados corretos, por profissionais da área médica. • Patológicas: surgem como resultado de fatores sistêmicos tais como as deficiências proteicas ou doenças

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pré-existentes, como Diabetes Melito (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). • Traumáticas: são definidas de acordo com o agente causador e identificadas como Laceração - quando o tecido é esmagado por um excesso de pressão; Escoriação: - lesão na epiderme (superfície da primeira camada da pele), decorrente da remoção do tecido; Corte ou incisão – lesão provocada por instrumento perfurocortante; Contusão - são as equimoses, fraturas ou luxações, causadas por objetos que causam trauma ou choque nos tecidos; Perfuração: é causada pela perfuração em um ou em vários tecidos, como por exemplo, por armas de fogo. • Não traumáticas: as queimaduras – causadas por calor ou radiação; feridas causadas pelo frio e as úlceras depressão e feridas causadas por fatores endógenos. Reatamento das feridas é realizado obviamente em função do tipo e origem da ferida, entretanto alguns princípios

essenciais valem para todas elas: • lavar as mãos antes e depois do procedimento. • limpar a ferida com soro fisiológico 0,9%. • usar técnica estéril ou limpa. • aplicar a medicação prescrita. • não secar o leito da ferida. • utilizar coberturas que favoreçam a cicatrização. • preencher as cavidades. • proteger as bordas da ferida. • ocluir com material hipoalergênico. • desbridar quando necessário. O tratamento das feridas requer ainda da equipe profissional a observância de alguns pontos bastante importantes: – Estado nutricional: na grande maioria dos casos de agravamento das lesões, a desnutrição é o fator determinante. A má alimentação deixa o processo de cicatrização bem mais lento e complexo. – Diabetes: esta alteração metabólica tem enorme influência no processo de cicatrização, razão pela qual o acompanhamento

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bastante acentuado da glicemia é essencial. Vale ressaltar ainda que além dessa patologia, condições como tabagismo, obesidade e hipertensão têm enorme influência na evolução do quadro e, portanto, devem ser controlados. – Ocorrência de infecções: é indispensável no tratamento de feridas a inclusão de medidas preventivas contra infecções que agravam o estado clínico do paciente. – Medidas de alívio de pressão: nos casos em que se observe a presença de úlceras de pressão é indispensável a adoção de um método próprio para o efetivo alívio da mesma. – Espasmos e contraturas: podem afetar o tratamento das úlceras por pressão e, por este motivo, é recomendada a aplicação de tratamento específico, preferencialmente com apoio de massoterapeuta e/ou fisioterapeuta. A ferida pode apresentar diversos tipos de tecidos, alguns que fazem parte do processo normal de cicatrização e outros que devem ser retirados, como o tecido macerado, tecido esfacelado, tecido necrosado, etc. Em condições adequadas, o organismo realiza a desintegração das células desvitalizada por meio de um processo natural, chamado desbridamento autolítico. Contudo, nas feridas crônicas, este mecanismo pode se tornar insuficiente e passa a ser necessária a intervenção para a retirada deste material que aumenta o risco de infecção e dificulta o processo de cicatrização. Nesses casos, pode ser necessário fazer um desbridamento artificial. A resolução do quadro de uma ferida demanda a devida cobertura ou proteção da mesma com materiais específicos , de acordo com o tipo de lesão: – Ácidos Graxos Essenciais (AGE) - registrado pela Anvisa como cosmético, seu uso está MAI-JUN/18

indicado para pele íntegra com vistas à prevenção de lesões, uma vez que favorece a nutrição celular e hidratação da pele, formando uma película protetora. – Alginato de Cálcio e Sódio: apresenta elevada atividade antimicrobiana e previne contaminação externa, sendo indicado nas lesões cavitárias; úlceras venosas; lesões por pressão; queimaduras de 2º grau e áreas doadoras de enxerto e lesões com pouco sangramento. Porém seu uso é contraindicado nas necroses secas. – Bota de Unna: comprime controladamente o membro aumentando o retorno venoso, o que leva a uma melhor drenagem linfática. Mantém meio úmido para cicatrização, e é indicado em úlceras venosas e edema linfático de membros inferiores, nos pacientes que deambulam. – Carvão Ativado com Prata – possui ação bactericida, absorve o exsudato, neutraliza odores e pode ser utilizado em feridas com média ou elevada quantidade de exsudato, superficiais ou profundas, infectadas ou não, com ou sem tecido necrótico. – Colagenase – promove desbridamento enzimático suave e não invasivo e é indicada para feridas com tecido desvitalizado. – Hidrogel: proporciona ambiente úmido, evita ressecamento e desbrida áreas de necrose. Indicado nas feridas limpas não infectadas com áreas necróticas ou esfacelo . – Malha de Acetato de Celulose: evita a aderência do curativo ao leito da ferida e pode ser aplicada em feridas como queimaduras (primeiro ou segundo grau), abrasões, enxertos, úlceras venosas, entre outros.

– Microfibra – curativo super absorvente, gel macio e coesivo que se adapta ao leito da ferida mantém ambiente úmido ideal para a cicatrização e controle do excesso de exsudato. Promove o desbridamento autolítico com a remoção natural do tecido desvitalizado. – Papaína: possui ação bactericida e anti-inflamatória, promove o desbridamento químico e leva a redução do edema local. – Placa de Hidrocolóide: impermeável à água e bactérias e vírus, isola o leito da ferida do meio externo evitando o seu ressecamento e a perda de calor. Mantém ambiente úmido, está indicado em abrasões, lacerações, cortes superficiais, queimaduras, rachaduras de pele, lesão por pressão e úlceras diabéticas, feridas cirúrgicas. É indicada também para prevenção de lesões de pele. – Sulfadiazina de prata: tem ação bactericida imediata e ação bacteriostática residual pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica. Seu uso é está indicado nas queimaduras e nas lesões infectadas ou com tecido necrótico. Referências: O Papel da Enfermagem na Avaliação e no Tratamento de Feridas Crônicas. Disponível em: http://www. enfermeiroaprendiz.com.br/o-papel-da-enfermagem-na-avaliacao-e-no-tratamento-de-feridas-cronicas/ - Último acesso em 07/05/2018 Quais os princípios gerais de tratamento de feridas? Disponível em: http:// www.bionext.com.br/2017/05/quais-os-principios-gerais-de-tratamento-de-feridas/ - Último acesso em 03/05/18 Tratamento de feridas - como deve ser feito? - Disponível em: http://www. abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/1295093/tratamento+de+feridas+co mo+deve+ser+feito.htm

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