Revista HOSP Edição 273 - Jul_Ago/18

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Ano 24 - Nº 273 - JUL-AGO/2018

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A.C.Camargo e seu Cancer Center

APM: mais ética e medicina humanizada

Troca de plantão: um momento crucial

Novo sistema: Monitoramento Residencial da Pressão Arterial






Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahosp.com.br (11) 3835-4255 HOSP - Suprimentos e Serviços Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: BMF Gráfica e Editora Tel.: (11) 3658-4500

TRANSPARÊNCIA E ÉTICA: o remédio para nossa Saúde! Em tempos de tanta instabilidade econômica, política e moral, ética é um termo que ao mesmo tempo que é menosprezado por muitos, adquire uma importância mais que essencial para outros. Esse é o caso de José Luiz Gomes do Amaral, médico anestesiologista e intensivista que assumiu a presidência da Associação Médica Brasileira com o propósito de assegurar a manutenção na entidade de princípios essenciais da governança corporativa, a saber: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade. Confira a interessante entrevista. Esta edição um excelente exemplo de gestão responsável e moderna: o caso do A.C.Camargo, instituição de referência no tratamento de câncer e que conseguiu consolidar o modelo de Cancer Center no país. No cenário internacional, a contrapartida fica com o interessante Bumrungrad International Hospital, da Tailândia, que atende anualmente a impressionante cifra de 1,1 milhão de pacientes anualmente, dos quais, mais da metade são internacionais. Para que o cenário de saúde atinja patamares de excelência, depende sempre de profissionais engajados, coerentes, com força de vontade, foco, determinação e sensibilidade. Esse é o caso, por exemplo do empresário Paulo Sérgio Marchetti Moraes, que herdou da família o interesse pelo setor e hoje comanda uma bem-sucedida empresa de móveis hospitalares nacional. É também o caso do ginecologista Alexandre Faisal, que a exemplo do empresário, também trouxe da família um forte apreço pelo setor. Com muita empatia, aprendeu a conciliar a clínica médica cm a psicologia em seu consultório, atendendo suas pacientes com segurança e uma tranquilidade sacerdotal. Tratamos ainda de um assunto bastante sensível ultimamente: energia elétrica. Nessa edição, Aderbal Aragão, da Comerc Energia discute a importância da compra de energia por parte das entidades de saúde no mercado livre, e explica as vantagens, especialmente em termos de custos quanto de sustentabilidade. Além desses, temos muitos outros assuntos interessantes. Então, só podemos desejar uma ótima leitura! Entidade da Capa: A.C.Camargo Cancer Center

Diretora Responsável:

CONVITE

Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255

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A revista HOSP quer a sua participação: opine, indique temas, seções, tudo que poderia deixar a revista ainda mais aprimorada para a sua rotina: redacao@revistahosp.com.br. Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.

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SUMÁRIO

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APM: desafios e lutas da nova gestão

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Atualidades

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Tecnologia

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Opinião

O futuro do diagnóstico por imagem

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Entidades de Saúde No Brasil: A.C.Camargo consolida o modelo Cancer Center no Brasil

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No Mundo: Bumrungrad Hospital: a estrela de Bangkok

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Especial Pós Hospitalar

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Inspiração

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Conheça alguns dos principais participantes do evento

Alexandre Faisal: equilíbrio entre a psicologia e a gineco-obstetrícia Paulo S Marchetti Moraes, tradição familiar

Instrumental cirúrgico Hospital Placi adota projeto de terapia com animais para suporte ao tratamento dos pacientes

A tecnologia como aliada das clínicas de especialidades Startup brasileira desenvolve plataforma que reconstrói exames clínicos em modelos tridimensionais para cursos de medicina Mesas cirúrgicas MedlevenSohn: novo sistema de Monitoramento Residencial da Pressão Arterial

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Facilities

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Enfermagem

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Educação

Modelos de compra de energia

Manipulação de Sondas, Cateteres e Drenos

A passagem do plantão: ações para garantir a segurança e o respeito ao paciente

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Opinião

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA:

desafios e lutas da nova gestão em favor de uma saúde mais ética e humanizada – EPM, foi pró-reitor de planejamento da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Ocupou vários cargos de liderança na área médica: foi presidente da a Associação Médica Brasileira entre 2005 e 2011 e da Associação Médica Mundial (WMA na sigla em inglês) entre 2011 e 2012, aliás, o terceiro brasileiro a ocupar esta posição. É membro das Academia Nacional de Medicina, Cristã de Letras e da Academia de Medicina de São Paulo. Revista HOSP: Quais as prioridades de sua gestão na APM? José Luiz Gomes do Amaral: A prioridade é consolidar o projeto de qualificação administrativa iniciado por Florisval Meinão, com a missão de caminhar para a implantação plena do modelo de governança corporativa, com o qual tive experiência muito bem-sucedida à época da Associação Médica Mundial. Tem-se de manter e implementar o contato com o associado e, ouvindo-os, dirigir ações consistentes, consolidando a APM como a voz do médico de São Paulo e a materialização de suas expectativas.

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raduado pela Escola Paulista de Medicina, onde concluiu mestrado, doutorado e concursado em livre-docência pela Faculdade de Medicina de Botucatu, o anestesiologista e intensivista José Luiz Gomes do Amaral assumiu a presidência da APM, em novembro de

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2017, pela terceira vez, já que ocupara o mesmo cargo em dois mandatos consecutivos, entre 1999 e 2005. Liderança combativa da classe médica, coleciona conquistas e experiências em suas trajetórias profissional, acadêmica e associativa. Além de professor titular da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva do Departamento de Cirurgia da Escola Paulista de Medicina

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HP: Quais são os próximos passos nesse campo? JLGA: Já se tem, nos processos decisórios da APM, envolvidos os corpos diretivo e técnico; o que é sensível para a instituição passar por ampla análise técnica. Assim, os princípios básicos da Governança Corporativa – transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade – têm se enraizado em nossa realidade. O desafio é fazer com que esse processo envolva cada colaborador, parceiro e associado. O trabalho desenvolver-se-á dentro de nossa referência maior, de nossa principal característica, que é representar e defender o médico em todas as instâncias, ao lado de oferecer serviços e benefícios aos associados. A inauguração do novo edifício, em 2018 é exemplo eloquente

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Opinião

disso. A APM está pronta para o futuro e continuará avançando. HP: Pode destacar os principais desafios da sua administração? JLGA: Independentemente do momento histórico em que se assume uma instituição do porte da Associação Paulista de Medicina, sempre há obstáculos e desafios a serem superados. Hoje, julgo da maior relevância buscar a coesão da classe médica, ressaltando valores e princípios inerentes à profissão médica. Isso nos habilita para intervenções cada vez mais efetivas. Problemas não nos faltam, a começar pela abertura irresponsável de faculdades de Medicina, cuja maioria não atende aos critérios mínimos para a graduação. Cito ainda a presença de profissionais formados no exterior, importados pelo programa Mais Médicos, sem passar pela revalidação de diplomas e que representam importante risco à população. Como agravante, a crise financeira dos últimos anos serviu de pretexto para que o Governo Federal congelasse os investimentos em Saúde e fragilizasse ainda mais o sistema público. Ainda há outros grandes desafios. HP: A saúde suplementar também merecerá atenção especial da nova diretoria? JLGA: Sem dúvida alguma. Tem-se a aprovação de planos batizados falaciosamente de “populares ou acessíveis”, priorizando os interesses econômicos das empresas de planos de saúde em detrimento dos usuários. Representam retrocesso em relação à Lei 9656, trazendo nova e triste realidade para o atendimento suplementar do País. Simultaneamente, prosseguiremos dispensando especial atenção à recomposição dos honorários médicos, trabalho conduzido com eficiência por nossa diretoria de Defesa Profissional nos anos recentes. HP: Sua gestão prevê um período de diálogo com as operadoras de planos de saúde? JLGA: O trabalho da Comissão Estadual de Negociação, liderada pela Associação Paulista de Medicina, sempre seguiu essa linha, trazendo bons frutos para os usuários dos planos de saúde, para os médicos e para o setor em geral. Obtivemos recomposição de parte dos valores de consultas e seguiremos na JUL-AGO/18

luta para que isso também se estenda aos procedimentos, de maneira que os médicos sejam remunerados com dignidade por seu trabalho. Dialogaremos muito, buscando avanços ainda maiores. HP: Especificamente sobre a PEC do Teto, qual sua avaliação? JLGA: O Sistema Único de Saúde está sendo desmontado. Com o reajuste das verbas públicas baseado apenas na variação do IPCA, ter-se-á grande redução dos recursos para a Saúde, pois a inflação da área é muito maior do que os índices gerais acumulados. Na década de 1980, a União era responsável por 75% dos investimentos na rede pública de saúde; hoje, responde apenas por 45%, ou seja, transferiu para os estados e municípios a responsabilidade de financiar o sistema, a despeito de concentrar cada vez mais a arrecadação de impostos. Se por um lado os recursos são insuficientes, por outro, a má gestão contribui para agravar o quadro. HP: Qual sua análise sobre o Programa Mais Médicos? JLGA: Trata-se de grave equívoco, desde a origem. Não se pode crer que trazer profissionais formados no exterior, sem revalidar diplomas e comprovar suas habilidades técnicas, seja solução para os problemas de assistência à saúde do Brasil. A interiorização da atenção médica passa por plano de carreira do médico. Essa questão nunca foi tratada com seriedade e profundidade. Existem regiões no País nas quais dificilmente será apropriado esperar fixação do médico. Garantir acesso à atenção de saúde exige políticas de Estado equilibradas, adaptadas às diferentes situações, não passa por ideologias ultrapassadas, clientelismo, partidarismo, sectarismo e improviso. HP: O que os associados podem esperar quanto aos benefícios? JLGA: É papel da APM entender e atender cada vez mais e melhor as necessidades dos médicos. Diversificaremos e ofereceremos serviços e benefícios de qualidade em diversos campos, como educação médica continuada, atuação em consultórios, em hospitais, sem descuidar do lazer, cultura e convívio com a família. A Associação Paulista de Medicina é a parceira de todas as horas

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dos médicos do estado de São Paulo. Com relação às Regionais, a ideia é avançar na nossa integração, compartilhando serviços e oferecendo suporte de infraestrutura. HP: E sobre a abertura de escolas médicas e avaliação dos recém-formados? JLGA: O programa Mais Médicos, que tem facilitado a explosão de escolas médicas, não se fundamenta na solução do acesso da população brasileira à atenção médica. As novas escolas médicas não foram criadas a partir da capacidade do Sistema Único de Saúde de absorvê-las, mas da procura por vagas e interesse do mercado de educação, forte financiador de campanhas políticas. Tanto é que as escolas médicas recém-criadas estão longe de concentrar-se nas áreas de acesso problemático, mas acomodam-se nas regiões economicamente mais favorecidas e onde não há falta de médicos. A vasta maioria das novas escolas médicas foi criada a partir de projetos pedagógicos isolados, sem dispor de corpo docente qualificado ou cenários de ensino-aprendizagem. Profissionais com formação insuficiente representam grave risco à saúde da população. Compreendo ser urgente estender a todos os egressos de escolas médicas avaliação criteriosa e obrigatória, para que apenas os graduados com comprovada capacidade técnica sejam registrados e possam exercer a Medicina.

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Atualidade

O futuro da medicina diagnóstica e o uso da tecnologia para a humanização do setor

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e há algumas décadas os cuidados com a saúde se resumiam a uma consulta médica, com avaliações clínicas e laboratoriais mais simples, hoje, a medicina permite diagnósticos cada vez mais precisos e tratamentos personalizados. Ainda que pareçam mais perto da ficção científica do que da realidade, as previsões sobre a medicina do futuro não ficam apenas no papel. Muitas soluções são aplicadas

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e outras tantas têm base em pesquisas já existentes. Uma relação mais próxima e humana entre médico e paciente: é isto que se espera obter com a inclusão das novas tecnologias na medicina. Elas podem ajudar os médicos a se concentrarem mais no paciente. Um dos exemplos claros disso são os equipamentos de medicina diagnóstica já disponíveis no mercado com soluções cada vez mais integradas. Alguns modelos permitem localizações simultâneas de lesões a partir da utilização da imagem do ultrassom em conjunto com outras moda-

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lidades de imagem, e tudo em tempo real, resultando em mais precisão durante os procedimentos e concentração total no diagnóstico e tratamento. Os equipamentos são projetados atualmente para otimizar o tempo do médico e agilizar o fluxo de trabalho, aumentando a eficiência, por exemplo, por meio da redução de toques de teclas, e da combinação de várias ações. Com essas inovações, o especialista pode selecionar, em modelos específicos de aparelhos de ultrassom, a combinação do ajuste que precisa e o transdutor mais comumente usado. Tudo com um único toque. Isso gera eficiência às rotinas, e inovações funcionais cada vez mais simples e fáceis de utilizar. Nessa linha, ainda há produtos em teste, que transformam o equipamento de raios-X analógico em digital. É basicamente uma placa digitalizadora com uma estação de trabalho que faz a digitalização e a reconstrução das imagens, e que muito contribui para a eficiência na prestação de serviços de diagnóstico por imagem. A medicina do futuro pode ser conceituada como uma evolução do conhecimento médico juntamente com o desenvolvimento e domínio das tecnologias de ponta. Diante dessas tendências e com um intenso programa de reestruturação operacional, iniciado em 2016, reformulamos por completo a nossa atuação no mercado de ultrassom. A maioria dos aparelhos de última geração se dedica a apresentar soluções que ampliem a nitidez e confiabilidade das imagens produzidas, e reduzam a quantidade de radiação à qual pacientes e equipe do corpo hospitalar são expostos durante o procedimento. É interessante ressaltar que, no Brasil, o ultrassom é uma modalidade que pede a presença do médico, diferentemente de outras modalidades da radiologia, em que o trabalho de rotina pode ser feito por uma equipe técnica,

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Atualidade

e o médico fica apenas com o laudo. Entretanto, como no ultrassom é imprescindível ter a presença do médico, entendemos que a relação médico-paciente melhora devido à proximidade e isso faz com que a modalidade se propague cada vez mais. Esse novo momento, também reflete uma nova postura em relação ao mercado de imagem, como um todo. Embora exista a segmentação, do ponto de vista clínico em Radiologia, Gineco-Obstetrícia e Ecocardiografia, está havendo, também, um alinhamento em termos de desenvolvimento, fornecendo um valor clínico significativo para o setor em todos os níveis de especialização. A Samsung tem uma visão muito clara a respeito de inovação. Isso contempla não só a tecnologia dos aparelhos, mas também o aprimoramento constante do fluxo de trabalho e a eficiência que resulta em benefícios evidentes para os usuários, tanto médicos quanto pacientes. A pesquisa constante e a busca pela excelência em todos os campos em que atua faz com que a empresa de-

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sempenhe um papel fundamental como revolucionária no futuro. Queremos que a tecnologia ajude a expandir cada vez mais as fronteiras conhecidas do corpo humano e do seu funcionamento, com equipamentos que sempre entreguem recursos para auxiliar os profissionais de saúde em suas rotinas, resultando em mais benefícios aos pacientes e avanços no diagnóstico por imagem. De olho na conectividade e nos tratamentos multidisciplinares, apresentamos um portfólio de equipamentos totalmente focado em atender as principais necessidades do setor, profissionais e pacientes, e que acompanham os avanços do mercado de saúde com tecnologias e design cada vez mais flexíveis e híbridos. São aparelhos que vão desde equipamentos de ultrassom para obstetrícia e ginecologia até inovações em radiologia digital e raios-X portáteis, além dos dispositivos de imagens por ressonância magnética. Essas e outras mudanças trazidas pela medicina do futuro devem reinventar a profissão médica, empoderar os

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pacientes, aproximar a relação entre os dois e mudar a forma como as pessoas cuidam da saúde e encaram o corpo e sua longevidade. A área da saúde tem diversos desafios, e um deles é melhorar a experiência do paciente com o tratamento médico. Para superar essa difícil tarefa, o setor tradicional já está abrindo espaço para a tecnologia e para as mudanças de paradigmas. Por muito tempo, os maiores investimentos eram centrados no cuidado daqueles que mais geram custo ao sistema, ou seja, os que já apresentam uma condição de saúde prejudicada, mas o mindset vem mudando significativamente, principalmente quando pensamos no cuidado ao paciente. Estamos otimistas e confiantes de que os benefícios de todas essas transformações serão revertidos em um diagnóstico e tratamento muito mais eficientes. Nelson Ozassa, diretor da Divisão de HME (Health & Medical Equipment) da Samsung Brasil.

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Entidades de Saúde – Brasil

Pioneiro, A.C.Camargo consolida o modelo Cancer Center no Brasil Instituição vai inaugurar nova unidade voltada para pacientes com tumores de mama, ginecológicos e de pele JUL-AGO/18

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om aproximadamente 16 mil novos pacientes a cada ano, o A.C.Camargo Cancer Center foi pioneiro no modelo que une pesquisa, ensino e assistência em câncer no mesmo ambiente, e agora consolida no país o formato, conhecido internacionalmente como Cancer Center, com a expansão da sua atuação. No segundo semestre deste ano, a instituição inicia as atividades de uma nova unidade, localizada próxima da matriz, inaugurada há 65 anos no bairro da Liberdade. O modelo faz parte da estratégia da instituição em segmentar os atendimentos de acordo com o tipo de tumor, integrando a linha de cuidado e a assistência multidisciplinar às necessidades de cada paciente, o que traz benefícios significativos ao tratamento personalizado. Esta atuação integrada, prática já consolidada no A.C.Camargo no tratamento do câncer, permite aplicar o conhecimento gerado na pesquisa científica e integrá-lo aos protocolos clínicos de diagnóstico, tratamento e reabilitação, com custo-efetividade e melhores índices de cura e de qualidade de vida. A nova unidade ficará em um edifício com 20 andares e mais de 12 mil m² e será dedicada à pacientes com tumores de mama, ginecológicos e de pele, inclusive melanoma. Na rotina assistencial haverá reuniões do tumor board que determinam a conduta terapêutica mais adequada para cada paciente, resultado de uma decisão conjunta, personalizada e sustentada por evidência científica. Estas discussões de casos são feitas por um grupo multiprofissional de especialistas: cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos, radioterapeutas, patologistas, enfermeiros, nutricionistas e pesquisadores. Posteriormente o conceito será reproduzido com a implantação de outros centros de referência por tumores: urológicos, gastrointestinais, de cabeça e pescoço, pulmão, sarcomas, onco-hematológicos, neurológicos, infantis e raros. “O modelo Cancer Center é uma evolução no tratamento do paciente oncológico. São fatores-chave para atingir maior eficácia do tratamento e o avanço do conhecimento sobre a doença a especialização na oncologia, a integração de superespecialistas e a prática da medicina baseada em ciência; os processos e tecnologias orientados para a segurança e conforto do paciente. Tudo isso resulta em maior eficiência em todas as etapas do atendimento”, observa Vivien Navarro Rosso, Superintendente Geral da Instituição.

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Os números do A.C.Camargo Cancer Center realmente impressionam: foram mais de 3,8 milhões de atendimentos em 2017, oferecendo diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes dos sistemas privado de saúde e do SUS. A instituição formou mais de 1.300 oncologistas ao longo de seis décadas, atuantes em diversas partes do Brasil e do mundo, além dos mais de 600 mestres e doutores formados em duas décadas. A equipe clínica é composta por mais de 5 mil profissionais , sendo 700 médicos e especialistas multidisciplinares, 270 residentes, 238 mestrandos e doutorandos. A instituição conta ainda com um biobanco que acomoda mais de 70 mil amostras no Banco de Tumores e 20 mil no de Macromoléculas, e é um dos principais polos de contribuição científica internacional do país, com mais de 180 artigos científicos publicados anualmente em periódicos indexados, além de ser detentora de dezenas de estudos clínicos em prática, JUL-AGO/18

avaliando novos medicamentos e terapias. O A.C.Camargo Cancer Center tornou-se Sister Institution (instituição irmã) do MD Anderson Cancer Center (EUA) desde 2007, promovendo o intercâmbio de experiências e conhecimento científico em uma rede integrada por mais de 50 instituições oncológicas internacionais. Seus profissionais também participam de colaborações internacionais de pesquisa em instituições como: Universidade da Califórnia em Davis (EUA), International Prevention Research Institute (França), University Health Network (Canadá), Queen’s University (Canadá), Ohio StateUniversity (EUA), Universityof Melbourne (Austrália) e MD Anderson Cancer Center (EUA). E como qualidade é fundamental, possui a Certificação Qmentum International – Diamante, pelo Canadian Councilon Health Services Accreditation, atestando melhoria constante na qualidade dos serviços.

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“A instituição conta com um biobanco que acomoda mais de 70 mil amostras no Banco de Tumores e 20 mil no de Macromoléculas”

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Entidades de Saúde – Mundo

BUMRUNGRAD INTERNATIONAL HOSPITAL: Diversidade de cuidados excepcionais

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undado em 1980, o Bumrungrad International é um hospital multi-especializado, acreditado pela Joint Comission International, e é um dos maiores hospitais privados do Sudeste Asiático, com 580 leitos e mais de 30 centros de especialidades. Localizado no coração de Bangkok, na Tailândia, a entidade oferece o que há de mais moderno nas suas instalações de diagnóstico, terapêutica e terapia intensiva, tudo concentrado em um único centro médico. Atende 1,1 milhão de pacientes anualmente, dos quais, mais de 520.000 são internacionais. Em suas instalações os pacientes experimentam tempos de espera reduzidos, excelentes serviços e especialidades médicas que vão desde check-ups básicos até transplantes de coração. É por estes motivos que o Bumrungrad é um dos principais destinos de viagens médicas do mundo e também um marco de excelência em saúde internacional. “Os três principais objetivos da nossa empresa”, diz o diretor executivo Mack Banner, “são satisfazer pacientes, os médicos e

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funcionários, através da busca contínua pela melhoria em nossos procedimentos”. A partir de uma instalação original de 200 leitos, esses princípios vêm sendo aplicados e levaram ao seu estado atual de tecnologia hospitalar, clínica e instalações de pesquisa, atingindo uma média de mais de 350 pacientes internos e 3.000 pacientes ambulatoriais atendidos diariamente. Com ampla oferta de leitos de internação e 19 salas de cirurgia totalmente equipadas para realizar para a maioria dos procedimentos, desde pequenas cirurgias gerais até intervenções complexas como transplantes. O hospital oferece mais de 80 especialidades clínicas e subespecialidades, incluindo cardiologia, oncologia, endocrinologia (diabetes e metabolismo), nefrologia, neurologia e gastroenterologia. Em seu Centro do Coração oferece implante de marcapasso, procedimentos invasivos e não invasivos para cardiopatia congênita, troca valvar e revascularização do miocárdio enxerto (CABG). Seu Horizon Regional Cancer Center emprega técnicas avançadas como a radioterapia guiada por imagem (IGRT) e braquiterapia de alta taxa de dose (HDR). Já o Instituto da coluna de Bumrungrad implantou novas intervenções para tratamento de dor e técnicas cirúrgicas endoscópicas que reduzem trauma e aceleram a recuperação. Procedimentos ortopédicos como substituição e recapeamento de quadril também são populares

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entre os pacientes locais e internacionais. O compromisso com a qualidade é uma exigência calcada em todos os colaboradores. Funcionários, profissionais médicos e pessoal de serviço passam por treinamento, avaliação e controle de qualidade, por meio de programas que vão desde reuniões regulares, nas quais os membros da equipe apresentam suas preocupações e buscam resolver problemas para que estejam preparados para as avaliações externas formais regulares. A Joint Commission International (JCI) vem a ser uma dessas entidades avaliadoras. Em 2002, Bumrungrad tornou-se o primeiro hospital da Ásia a obter o credenciamento da JCI e foi novamente acreditado duas vezes desde então. Também foi o primeiro hospital fora dos EUA a receber duas certificações de cuidados doenças ou condições específicas da JCI, para o seu programa de AVC primário e ataque cardíaco. Essa atenção quanto à avaliação da qualidade beneficia os pacientes, promovendo respostas mais rápidas e dentro das “melhores práticas” para as condições críticas e agudas e, consequentemente, levam a uma maior chance de sobrevivência e recuperação. O hospital rastreia mais de 80 indicadores de qualidade, consistentes com padrões estabelecidos por organizações como a American Heart Association. Em 2009, o Bumrungrad foi um dos primeiros hospitais a aderir ao International Quality Indicator Project (Projeto Internacuional de Indicadores de Qualidade), que permite aos hospitais medir seus próprios indicadores de desempenho ao longo do tempo e compará-los com um banco de dados agregado de parceiros internacionais. A Tailândia conta com o seu próprio programa de acreditação hospitalar, que é realizado e supervisionado pelo Instituto de Melhoria da Qualidade Hospitalar e Acreditação. Bumrungrad foi o primeiro hospital do país a ser acreditado por este programa em 1999. O hospital também patrocina um programa de educação médica continuada ativo para seus médicos, que podem participar de pesquisas clínicas através do Centro de Pesquisa Clínica de Bumrungrad. A entidade participa ainda dos programas de garantia de qualidade do Colégio Real de Patologistas da Austrália e, na União Europeia, é membro do Programa de Controle de Qualidade para Diagnósticos Moleculares.

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Tecnologia

A tecnologia como aliada das clínicas de especialidades

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s maiores revoluções na gestão de saúde estão, sem dúvidas, relacionadas ao controle, organização e, principalmente, à integração que o prontuário eletrônico do paciente oferece. Hoje, conceitualmente bastante difundida, a automatização do prontuário do paciente já é realidade na maioria dos hospitais, clínicas e centros médicos em todo o Brasil. E quem diria há alguns anos que o papel e a caneta já não seriam mais tão utilizados dentro das instituições de saúde? Dessa mesma maneira, outras ferramentas também já estão sendo rapidamente substituídas por opções mais ágeis e assertivas. É a saúde se informatizando para levar ao paciente mais segurança e eficiência. E não são apenas as instituições de grande porte que se beneficiam, mas as pequenas e

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médias também têm a oportunidade de, aos poucos, se adequarem à nova realidade. Mais do que isso, alguns sistemas hoje já são pensados justamente para clínicas especializadas. Essas soluções trazem benefícios tanto para a administração quanto para as áreas assistenciais dentro de clínicas de diversas áreas, como oncologia, nefrologia, cardiologia, oftalmologia e ortopedia. No faturamento contribui, por exemplo, para uma gestão mais efetiva das glosas, o que permite reduzir custos e melhorar resultados. Já nas atividades assistenciais do dia a dia, é possível agilizar os processos de diagnóstico e atendimento de modo geral, utilizando protocolos clínicos personalizados e pré-definidos com indicações de exames e integração entre farmácia, agenda, recepção, faturamento e backoffice. A personalização de campos no prontuário eletrônico do paciente e a definição de protocolos clínicos aliados ao processo da instituição é um dos benefícios que o sistema pode prover, além, é claro, da gestão das informações em todas as cadeias do processo. Para

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as clínicas de oncologia, por exemplo, é possível administrar os cálculos de miligramagem automaticamente, o que pode significar uma grande economia financeira. Da mesma forma, também é possível conectar sessões de quimioterapia e radioterapia à agenda do paciente, administrando de forma mais eficiente as informações. A definição e utilização dos protocolos clínicos também pode trazer grandes benefícios e agilidade no atendimento e no tratamento dos pacientes, como relacionar exames e medicamentos para apoiar o médico em um momento de decisão. Os sistemas evoluem constantemente com o objetivo de automatizar processos e apoiar decisões para que as instituições de saúde garantam os melhores resultados, em menos tempo e com informações de qualidade atualizadas instantaneamente. Vale lembrar que as soluções devem ser adequadas para cada tipo de instituição, levando em consideração seu porte e sua especialidade. O futuro da saúde é para todos nós. Pixeon - www.pixeon.com

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Pós-Hospitalar

HOSPITALAR 2018: 25 anos de avanços e tecnologia de ponta à serviço da saúde

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ortificada na posição de principal plataforma de negócios e inovações tecnológicas do mercado de Saúde, a Hospitalar chegou este ano à sua 25ª edição, apresentou as novidades nos mais variados ramos da saúde. E mais interessante ainda, é que os resultados da feira não se restringiram aos limites do centro de exposições: ao conectar o mercado durante todo o ano, a Hospitalar

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aproximou compradores e fornecedores do setor, promovendo networking e parcerias que geraram ainda mais negócios. Nos quatro dias da feira foram realizados acima de 40 eventos simultâneos, entre congressos, jornadas e reuniões setoriais, onde foram discutidas as diretrizes e principais tendências na área de gestão de negócios para estabelecimentos de saúde, entre outros aspectos de suma importância para o setor. Destaques desses eventos paralelos foram o HIMSS@Hospitalar - International Digital

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Healthcare Fórum e o CISS - Congresso Internacional de Serviços de Saúde. Os visitantes da feira contaram ainda com diversas atrações e espaços especialmente criados para demonstrações e exposições temáticas, como o Facilities Innovation e o Espaço Reabilitação. A feira trouxe mais de 1200 expositores, entre empresas nacionais e internacionais, cujos produtos e serviços estiveram ao alcance de todos os visitantes de forma bastante dinâmica e interativa. Conheça algumas dessas novidades.

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Pós-Hospitalar

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BabyFlow ® Plus é uma interface para ventilação mecânica nasal não-invasiva para recém-nascidos, em especial para os prematuros. É composta por acessórios diferenciados: máscara, prong (usada na narina do bebê) e uma nova forma de fixação à cabeça, com o headgear. A principal novidade é a possibilidade de ajuste adequado ao rosto do recém-nascido, por meio de uma interface que possui ajuste do ângulo de posicionamento das máscaras e

prongs, além de uma diversidade maior de medidas, reduzindo vazamentos e fornecendo níveis de CPAP (Pressão Positiva Contínua nas vias aéreas) mais estáveis. O nível de pressão selecionado é tão independente do fluxo quanto possível, resultando, assim, em um suporte respiratório silencioso. A ventilação não invasiva reduz a duração das internações hospitalares em uma média de três dias e o número de complicações possíveis é reduzido em 62%. A máscara nasal evita ainda lesões de septo e face e diminui o risco de desconexão e deslocamento acidental. A pressurização contínua garante alívio ao trabalho respiratório e segurança para os RNs que fazem apneia. O sistema de suporte respiratório BabyFlow® Plus foi projetado com base nos resultados da tecnologia de ponta (Análise de Fluxo Computacional) para minimizar o trabalho imposto de respiração para o paciente. www.draeger.com

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A empresa oferece um sistema que reduz glosa hospitalar em mais de 30%. O processo de cobrança de contas junto à operadora do plano de saúde pode parecer simples, mas muitas vezes, pode acontecer a glosa médica. As operadoras auditam as cobranças recebidas para saber se estão corretas e, com isso, podem não pagar alguns itens ou até glosar a conta inteira do paciente. Outro problema recorrente são os equívocos operacionais na hora de imputar a informação no sistema da operadora, o que impede o bom andamento de todo processo. Quando há uma recusa de pagamento por parte da operadora, cabe a quem prestou o serviço identificar o gargalo e entrar com recursos para receber o valor devido. A operadora volta a decidir, então, se realiza ou não o pagamento e, muitas vezes, o prejuízo fica com o hospital. A ZG Soluções foi pioneira no Brasil,no fornecimento para o mercado de tecnologias que já reduziram milhões em perdas financeiras. A tecnologia do Zero Glosa concilia automaticamente os itens de faturamento do prestador de serviço com o demonstrativo de retorno dos convênios e permite identificar rapidamente as glosas e o que as motivou. Por meio de um

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arquivo XML/TISS (padrão estabelecido pela Agência Nacional de Saúde - ANS) gerado pelo programa, é possível integrar as informações com o sistema de gestão (ERP), o que economiza muito tempo de trabalho e o hospital passa a ter acesso a indicadores estratégicos centralizados, fundamentais para a gestão, como operadoras com mais pendências, itens mais recusados e principais justificativas para glosas, além de permitir a criação automatizada de relatórios completos que facilitam a negociação com as operadoras. O software provoca a melhoria contínua de processos de faturamento hospitalar. O que antes era um gargalo importante para a gestão hospitalar, agora passa a ser uma ferramenta de análise inteligente dos padrões de cobrança e recebimento. www.zgsolucoes.com.br

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SAMSUNG: RS85

O aparelho de ultrassom RS85 é inteira m e n t e p r o j e t a d o p a r a o fe r e c e r u m diagnóstico mais ágil e preciso. Por meio da redução de toques de teclas e combinação de diversas ações, é possível aumentar a eficiência durante o seu uso. O equipamento também reúne a tecnologia S-Shearwave Imaging™, que permite a avaliação não invasiva da rigidez do tecido na mama e no fígado. Já as funções de elastograma são codificadas por cores com opções de tela dupla ou única, e especialmente desenvolvidas para garantir o diagnóstico preciso de patologias. O ultrassom incorpora também o processador de imagem S-Vision™, que produz sinais digitais nítidos com resolução em grandes níveis de detalhamento. Com isso, os profissionais de saúde contam com imagens minuciosas, tanto no campo proximal quanto distal, mais uniformes e, ainda, com a redução dos sinais de ruído. O RS85 também permite a localização simultânea de uma lesão, pois é possível utilizar em tempo real a imagem do ultrassom em conjunto com outras modalidades de imagem. A ferramenta S-Fusion ainda garante mais precisão em todos os procedimentos de intervenção. Em exames de próstata, por exemplo, o S-Fusion faz a localização precisa durante as biópsias, tudo com base em modelos 3D criados com conjunto de dados de ressonância magnética. www.samsunghealthcare.com

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Pós-Hospitalar

WHITE MARTINS

O NOxBOX i é um sistema de dosagem inteligente de óxido nítrico que facilita o atendimento nas unidades de tratamento intensivo dos hospitais. Ele permite a administração da quantidade exata do gás, além de fornecer monitoramento em tempo real. Este equipamento conta com uma tecnologia exclusiva, capaz de monitorar o ambiente, detectar eventuais escapamentos de gás e informar a quantidade de óxido nítrico e de dióxido de nitrogênio no ambiente. O NOxBOX i ainda troca o cilindro automaticamente quando

o produto do cilindro em uso termina. A empresa também apresentou o Precision Flow da Vapotherm, suporte ventilatório não invasivo para pacientes neonatais, pediátricos ou adultos com insuficiência respiratória, que proporciona maior segurança e conforto a pacientes, ao permitir que eles comam, falem e durmam durante o uso. De fácil utilização, a terapia de Insuflação Nasal de Alta Velocidade (HiVNI) de ar medicinal e oxigênio, presente no equipamento, garante umidade, temperatura e concentração de oxigênio nos níveis adequados. A novidade é que

TARKETT

Pisos vinílicos são um dos mais indicados para clínicas e hospitais em função de suas características tecnológicas e baixa necessidade de manutenção. Por este motivo, a Tarkett apresentou uma ampla oferta de placas, réguas e mantas para o segmento. A linha iQ Toro SC® é indicada para instalações em salas de cirurgia, anestesia e recuperação. Devido à adição de partículas de carbono em toda a sua espessura e por ter uma base de carbono puro, assegura a realização de procedimentos em salas onde a condutividade elétrica precise ser controlada. O tratamento de superfície iQ, tecnologia exclusiva da marca, dispensa a necessidade de enceramento e reduz em até 30% o uso de água e produtos de limpeza na sua conservação. As mantas são oferecidas nas dimensões de 2x25 m, com espessura de 2,0 mm, e nas cores azul, branca, cinza e verde. www.tarkett.com.br

INDECO

Eraster é um equipamento que esteriliza todo tipo de material potencialmente infectante, por meio da tecnologia patenteada de aquecimento por atrito desses dejetos, transformando-os em resíduo inerte. Comercializado com exclusividade pela IndEco, além de transformar os resíduos infectantes em material inerte e reaproveitável, o equipamento ainda minimiza o custo para destinação, pois reduz em até 80% o volume gerado e em até 30% o seu peso. Outra grande vantagem do equipamento é poder tratar os resíduos na origem, evitando o custo com a separação e o JUL-AGO/18

transporte especial para descarte, uma vez que é possível tratar todo tipo de resíduo infectante gerado pela atividade hospitalar - seringas, agulhas, bisturis, faixas, tampões, têxteis, químicos sólidos e líquidos e etc. O equipamento tem capacidade de tratar até 80 quilos/hora, em uma área de apenas 15m2 e sem necessidade de grandes modificações físicas do espaço, o que atende as necessidades de um hospital de médio/grande porte. A solução combina lâminas que trituram o resíduo antes de passar por um processo exclusivo de aquecimento a 150o visando esterilizar todo o conteúdo. O material inerte restante, que se parece com uma serragem, pode ser descartado como resíduo comum e/ ou reaproveitado para ser reciclado em outros produtos, como madeira sintética utilizada na indústria moveleira e construção civil. Além disso, o processo de esterilização não gera gases tóxicos ao meio ambiente. www.indecoweb.com.br

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o equipamento recebeu a autorização da Anvisa e agora pode ser utilizado também via traqueostomia e com óxido nítrico. Com foco em conectividade, a White Martins trouxe, junto com a Philips, o EncoreAnywhere, um sistema de gestão que permite o monitoramento remoto (via Web) dos pacientes com ventilação ou submetidos à terapia do sono domiciliar. Uma das vantagens desse monitoramento online é acessar os dados atualizados de forma rápida, permitindo intervenções em tempo adequado. www.praxair.com.br

AIR LIQUIDE

A empresa desenvolveu o CPV (Cardio Pulmonary Ventilation). Esse modo ventilatório, específico para o atendimento de vítimas de parada cardíaca, representa uma solução para esta situação crítica, e está disponível no ventilador de transporte Monnal T60. O CPV oferece inovações técnicas para todas as fases do atendimento da RCP (Ressuscitação Cardio Pulmonar), e foi projetado especialmente para esse momento crítico. De fácil utilização, pode ser usado no atendimento pré-hospitalar, durante transporte terrestre e/ou aéreo, transporte intra-hospitalar, bem como nas unidades de pronto-atendimento e unidades de terapia intensiva. Seus objetivos são facilitar a ventilação e melhorar a circulação ao mesmo tempo, além de facilitar a gestão da RCP. Com um único toque, na tela inicial, fica disponível o modo CPV em configurações predefinidas de acordo com diretrizes internacionais. A solução CPV auxilia os socorristas ao longo de todo o atendimento de RCP, desde os estágios iniciais, tais como ventilação com interfaces de máscara não invasiva (para evitar os riscos associados ao dispositivo balão-válvula-reservatório), até as etapas mais tardias, tais como intubação traqueal. O modo CPV proporciona uma fácil gestão da assistência ventilatória na transição da ventilação durante a RCP e durante o retorno da circulação espontânea (RCE). www.airliquidehealthcare.com.br

HOSP


Pós-Hospitalar NEXCORE FANEM

A Fanem apresentou no evento a aplicação do conceito de conectividade e internet das coisas em sua linha de equipamentos neonatais. A plataforma MultiConnect FANEM, já utilizada nas Câmaras de Conservação, está sendo

incorporada agora às incubadoras e berços aquecidos, agregando recursos de monitoramento à distância. A tendência é que, em um futuro próximo, esteja embarcada também nos demais equipamentos da empresa. A plataforma MultiConnect FANEM além de permitir a conectividade local com o SoftChamber 3.0, também disponibiliza a informação na nuvem. Essa tecnologia dispõe dos principais e mais avançados protocolos de comunicação do mercado. Empregando Bluetooth, Wifi ou Ethernet é possível conectar o dispositivo Fabem à rede de computadores e então ter seus dados armazenados e visualizados pelo software ou à distância. www.fanem.com.br

JAN-PRO

G-TECH

Responsável pela gestão de contact centers de mais de 300 empresas e instituições brasileiras, a empresa utiliza a plataforma exclusiva Ncall+, que atua focando na personalização do atendimento e retenção de clientes, estreitando o relacionamento por meio de vários canais de voz: Voz, Chat, E-mail e SMS. Um dos diferenciais da plataforma é a possibilidade de customização de acordo com o perfil e necessidades de cada cliente. A Nexcore auxilia na redução de custos no setor da saúde promovendo um ótimo atendimento ao paciente. Com experiência no atendimento de planos de saúde e hospitais, a assistência oferecida é efetiva e humana. Seu objetivo é corrigir déficits de performance operacionais, melhorar a utilização de recursos humanos e tecnológicos, gerenciando todo o ciclo de relacionamento com o paciente. www.nexcore.com.br

HILL-ROM

A empresa apresentou no evento novidades e soluções do setor de limpeza para hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias e consultórios, entre elas o único produto do mercado capaz de eliminar por completo vírus e bactérias de ambientes. O líquido é aplicado por uma espécie de pulverizador e cria uma camada protetora em todos os pontos em que tem contado, tendo uma eficiência comprovada e prolongada por 30 dias. O EviroShield, é um sistema de desinfecção que utiliza uma tecnologia para aplicar um produto de limpeza desinfetante de forma eletrostática. Assim, consegue cobrir 99,99% a área a ser higienizada, matando todos os tipos de bactérias, enquanto os outros métodos não passam de 60% de eficiência. O produto combate a disseminação de infecções bacterianas e, por ser um produto “verde”, amigo do meio ambiente, é isento de efeitos. A JAN-PRO ainda conta com a certificação Green Seal, que garante seu conceito e aplicação sustentável. www.jan-pro.com

HOSP

Empresa lançou o G-Tech Tens Alívio Já®, aparelho portátil que produz estímulos elétricos e bloqueia sinais da dor, impedindo que ela chegue ao cérebro, aliviando diversos tipos de dores sem efeitos colaterais. O dispositivo utiliza a tecnologia de neuroestimulação elétrica transcutânea, método clinicamente comprovado de alívio à dor musculoesquelética leve a moderada, utilizada por muitos profissionais de saúde, como fisioterapeutas e especialistas em dor, em seus consultórios. O aparelho é fixado ao corpo na região afetada por meio de adesivos especiais e produz estímulos elétricos que bloqueiam o sinal da dor, impedindo que ela chegue ao cérebro. A proposta da G-Tech é ampliar o acesso a essa tecnologia para quem sofre com dores - seja nas costas, ou na região lombar, sejam dores musculares provocadas por lesões, ou na região pélvica, como cólicas menstruais e endometriose, além de artrites, tendinites e muitas outras -, sem precisar sair de casa. O produto oferece cinco programas com tipos de estimulação específicos para costas, ombros, braços, pernas, pés e articulações, além de funções especiais para o tratamento de dor aguda ou tensão muscular. www.accumed.com.br

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A cama Hill-Rom® 900 Accella ™, apresentada durante o evento, é fácil de usar e entre suas principais características destaca-se o aprimoramento dos resultados do paciente, simplificando o atendimento, a agilização das tarefas essenciais e melhoria da segurança do paciente e do cuidador. Seu uso oferece facilidades de atendimento, possibilidade de redução nos custos de manutenção e serviços, contanto com um conjunto de peças de reposição e técnicos de serviço. Suas grades laterais ocupam menos espaço e podem ser abaixadas sem esforço com uma mão. Seus controles intuitivos possuem iconografia mundialmente reconhecível e funcionalidade padronizada, o que facilita o treinamento da equipe. O leito e toda a sua plataforma foram projetados para simplificar as tarefas e o fluxo de trabalho, de forma a fazer com que os profissionais de saúde gastem menos tempo operando a cama e mais tempo focando no atendimento essencial ao paciente. www.hill-rom.com JUL-AGO/18




Inspiração

Alexandre Faisal: a arte do equilíbrio entre a psicologia e a gineco-obstetrícia

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uem escuta o Dr Alexandre Faisal em uma de suas colunas nas rádios de São Paulo, logo percebe um cuidado acentuado e um interesse vívido pela medicina e todos os aspectos sociais que a envolvem. Filho de médico, teve desde a infância o estímulo e o interesse pela profissão. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, fez Doutorado e Pós-Doutorado na Faculdade de Medicina da USP, pelo Departamento de Epidemiologia e Medicina Preventiva onde, desde 2009, exerce atividades de ensino e pesquisa tanto para graduação quanto para pós-graduação. “Em função do meu interesse pela interação mente-corpo e aspectos psicossociais do adoecimento, fiz duas especializações no Instituto Sedes Sapientiae: Psicanálise e Psicossomática Psicanalítica. Isso me ajudou muito meu desenvolvimento pessoal e profissional. Trata-se de algo que frequentemente recomendo aos alunos como parte de uma boa formação médica humanística”, explica. Faisal nos conta que a opção pela ginecologia veio de um forte estímulo familiar: “Meu pai é um médico com muitos anos

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de profissão, mais de 60 anos atualmente, que no início de carreira se dedicou à ginecologia e obstetrícia, tendo inclusive construído uma maternidade que ainda é referência na zona oeste de São Paulo. Mas além disto, o contato com a mulher em suas diferentes fases sempre me agradou muito, já que permitia mesclar conhecimento técnico com aspectos psicológicos e de relacionamento. Acho improvável o exercício da gineco/obstetrícia sem esta dimensão”, esclarece. Para atingir o estágio atual e consagrar sua carreira, o médico saliente que enfrentou diversos desafios, entre eles os muitos anos e longas horas de dedicação já que a obstetrícia, mais do que ginecologia, demanda enorme entrega do médico. “Não tem horário, não tem férias ou fim de semana”, afirma. Ele sabe que a etapa de formação é elementar e vital para que tenhamos bons médicos e vê com preocupação o ensino médico no Brasil, já que a crescente desvalorização do médico exemplificada nos baixos salários, condições inadequadas de trabalho, ausência de plano de carreira e deteriorização do serviço público de saúde. “O número excessivo de escolas médicas e a escassez de vagas para residentes são causas deste declínio. O empenho dos jovens médicos que se formam na atualidade para se tornarem bons profissionais e terem sucesso econômico e profissional é enorme”, opina. Todo esse preparo e bagagem profissional lhe rendeu momentos marcantes em sua carreira. Entre eles, o médico destaca a manutenção do funcionamento e ampliação da Maternidade Dr Cury, criada por sua família, e iniciada em 1967 por seu pai. “Em 1984 um grupo de sete jovens médicos recém saídos da residência da Santa Casa e que aceitaram cuidar da maternidade enfrentando, todos os tipos de dificuldades. Hoje o hospital está sob outra direção, cresceu, tem 80 leitos, mas ainda é referência de atendimento de qualidade”, orgulha-se. No âmbito acadêmico, ressalta suas participações em congressos internacionais em países como Japão, Itália, Alemanha e Espanha. “É uma emoção muito gran-

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de se apresentar para uma plateia de especialistas. Requer muita preparação e bastante coragem”, afirme. O médico é incisivo em dizer que é preciso muita convicção e paixão para a escolha da profissão, uma vez que a medicina demanda estudo, responsabilidade e disponibilidade. “Adicionalmente eu enfatizo a importância de procurar se conhecer como pessoa, como indivíduo, com suas limitações e potencialidades, já que optar por medicina significa lidar com a dor e com expectativas de terceiros”, pondera. E quem optar pela área de ginecologia/ obstetrícia deve, na sua opinião, conhecer a psicodinâmica da mulher, aspectos sociais e do relacionamento envolvidos com a saúde e com a doença. “Não existe “uma mulher ao longo da vida”, mas mudanças importantes relacionadas aos ciclos vitais: puberdade, maternidade, menopausa. Sem este conhecimento o cuidado da saúde feminina pode ser insatisfatório”, diz. Fazendo um retrospecto de sua carreira, ao longo desses 33 anos de formado, Faisal afirma ter construído uma carreira com características muito particulares e que teve a felicidade de fazer boas escolhas. “Além das especializações, a carreira acadêmica me possibilita pesquisar, dar aulas, orientar alunos de pós-graduação e graduação. Com o envelhecimento, consegui deslocar minha energia das salas cirúrgicas para as salas de aula e me manter ativo. Acho que no fundo a vida é isso aí: fazer escolhas, construir caminhos e fazer substituições, produzir até quando for possível”, afirma. O médico ressalta também que neste trajeto profissional encontrou um prazer adicional na arte, e mais especificamente na interface medicina e arte. “Tenho oferecido cursos sobre temas como Erotismo na Arte; Maternidade na Arte, O Diagnóstico e as Obras de Arte, entre outros. Os interessados podem conhecer um pouco mais deste trabalho no site www.alexandrefaisal. com.br . Finalmente, hoje desempenho outra atividade que me agrada muito e que julgo muito importante como forma de divulgação científica. Sou colunista das Rádios USP FM (93.7), Bandeirantes FM (90.9) e do site UOL”, conclui.

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STARTUP BRASILEIRA desenvolve plataforma que reconstrói exames clínicos em modelos tridimensionais para cursos de medicina Como método alternativo ao uso de cadáveres em salas de aula , simulador 3D da Csanmek é utilizado atualmente em 50 faculdades no Brasil, Estados Unidos, México e Peru

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s t a r t u p b ra s i l e i ra Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional, desenvolveu uma plataforma educacional capaz de converter exames clínicos (tomografias e ressonâncias) em modelos tridimensionais para aulas de medicina humana e medicina veterinária. Trata-se da Plataforma Multidisciplinar 3D utilizada atualmente em 50 cursos de medicina (humana e veterinária) no Brasil, Estados Unidos, México e Peru como método alternativo ao uso de cadáveres em aulas de anatomia. O simulador 3D, que pode custar entre R$ 200 mil e R$ 400

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mil, funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano para treinamento de cirurgias e dissecações virtuais. A plataforma possui um sistema de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes. Também utiliza algumas linhas de atlas anatômicos e fisiológicos, com mais de 5 mil estruturas anatômicas identificas, incluindo todos os órgãos e sistemas do corpo masculino e feminino, e pode ser usada em cursos de medicina, veterinária e demais áreas da saúde. Entre as instituições brasileiras que possuem a tecnologia estão Faculdade das Américas (FAM), a Universidade de São Caetano do Sul (USCS), A Uninove (5 unidades em SP), a São Leopoldo Mandic

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(RJ), a Universidade Guanambi, na Bahia, e a Faculdade Claretiano, entre outras. A tecnologia é atualmente a principal alternativa ao uso de cadáveres em salas de aulas, além de seguir a tendência mundial de trocar corpos humanos por simuladores digitais de dissecação virtual. Segundo o fundador da Csanmek, Claudio Santana, as instituições de ensino no Brasil estão mais atentas às novas tecnologias de ensino e aos métodos alternativos ao uso de cadáveres no estudo da anatomia. “Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e a compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas”, comenta Santana. CsanmekTecnologia – www.csanmek.com

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Tecnologia

MESAS CIRÚRGICAS: elementares mas versáteis

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realização de um procedimento cirúrgico requer muitos detalhes, equipamentos e insumos. Dentre eles, o primeiro a ser avaliado é obviamente a mesa ou cama cirúrgica. Isso porque, o correto posicionamento do paciente é essencial para o sucesso da intervenção. A mesa deve ser suficientemente eclética, para permitir uma grande modalidade de ações, necessitando de poucas adaptações ou intervenções, salvo, obviamente, as cirurgias muito específicas e de posicionamento difícil, como o caso das cirurgias de coluna, por exemplo. Para tanto, as mesas permitem o posicionamento do paciente das formas mais variadas, por meio de mecanismos de elevação e rebaixamento, e por meio dos diversos acessórios que a complementam. As primeiras mesas cirúrgicas eram bastantes rudimentares. Com o tempo, os profissionais foram percebendo que algumas alterações facilitariam bastante o posicionamento adequado dos pacientes, e levariam a melhores resultados dos procedimentos. Assim, notou-se que a segmentação da mesa ajudaria bastante no posicionamento adequado, e elas passaram então a ser divididas e a oferecer

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diversas posições. Além dos fornecedores de fora do Brasil, temos importantes representantes na indústria nacional: Barrfab: A mesa cirúrgica BF683 RX é indicada para procedimentos como cineangiografia, cirurgias cardiovasculares e neurológicas, entre outras, e em procedimentos que envolvam arco cirúrgico. Projetada em estrutura reforçada e acabamento de alta resistência, auxilia na segurança e efetividade do posicionamento do paciente. Isso confere ao cirurgião facilidade no acesso ao local a ser operado, e ao anestesiologista uma maior permeabilidade das vias aéreas. Seu tampo com flutuação auxilia e facilita o uso do arco cirúrgico, e seu tampo de 100% fibra de carbono proporciona livre acesso e radiotransparência. www.barrfab.com.br Grupo KSS: a mesa cirúrgica Vision T3 Manual possui tampo dividido em cinco seções (cabeça, dorso, renal, assento e pernas), e confeccionado em chapa de aço inoxidável AISI 304 escovado, com régua em inox para colocação de acessórios. Seu chassi é fabricado em tubo quadrado 1020 com acabamento em pintura eletrostática a pó e revestimento em aço inox. A coluna dotada de guias lineares apresenta movimentos de elevação através de sistema hidráulico acionado a pedal, e é revestida de aço inoxidável. Já a base em T é estruturada em chapa de aço 1020 com acabamento em pintura eletrostática a pó e revestimento em chapa de aço inoxidável AISI 304. A mesa possibilita os movimentos de proclive ou reverso de Trendelenburg, horizontal, lateral esquerda e direita, semiflexão da perna e coxa, flexão abdominal, semisentado, sentado para operação da tireóide, Trendelenburg e extrema lordose. - www.grupokss.com.br Mecsul: dotada de tampo radiotransparente em acrílico, fenolite ou fibra

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de carbono, a mesa cirúrgica eletrônica MEC/S-140L tem base em “T” fabricada em aço inoxidável, com acabamento em pintura eletrostática epóxi a pó e em ABS reforçado ou aço inox 304, que a torna resistente a impactos e desinfetantes. A coluna central única possui quatro hastes guia lineares, e carrinhos esféricos para elevação suave por meio de sistema elétrico. Seus movimentos elétricos são de elevação horizontal, Trendelenburg e reverso do Trendelenburg ou proclive, lateral direito, lateral esquerdo, dorso ou semi-sentado e longitudinal para uso do intensificador de imagens, flexão abdominal, litotômica e freios, todos acionados por controle remoto e controle no painel da coluna. A cabeceira e perneiras são movimentadas por sistema pneumático, permitindo a colocação do paciente nas posições de Trendelenburg, reverso do Trendelenburg ou proclive, horizontal, lateral direita lateral, esquerda, semi-flexão de perna e coxa, flexão abdominal, semisentado, sentado, litotômica, operação de tireoide, extrema lordose, longitudinal e altura. - mecsulnovamec.com.br Salk Medical: Desenvolvida para atender todas as especialidades cirúrgicas de pequeno, médio e grande porte, a mesa cirúrgica mecânica Mastertec 15 permite ao cirurgião posicionar o paciente de acordo com a exigência da intervenção e da técnica a ser empregada. Robusta, todos os seus movimentos são acionados por meio de pistões hidráulicos, agregando ao conjunto grande durabilidade e precisão no sistema de movimentação. É de fácil assepsia, pois possui tampos removíveis o que diminui sensivelmente o tempo de limpeza. Sua base em forma de “T” proporciona ao equipamento grande estabilidade e o design moderno facilita sua movimentação através de pistões hidráulicos proporciona ao equipamento grande durabilidade e não ocasiona folga nos movimentos com o desgaste. Os movimentos são acionados por pedais, inclusive o travamento do equipamento, proporcionando assim a movimentação somente com o uso dos pés (hands free). Com capacidade de carga de até 220 kg, permite ampla gama de variações de posições e angulação. - salkmedical.com.br

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Tecnologia

MedLevensohn apresenta novo sistema de Monitoramento Residencial da Pressão Arterial, o medbem MRPA

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lataforma foi desenvolvida pela equipe técnica da empresa e permite ao médico oferecer o que há de melhor em monitoramento no mercado em conformidade com as diretrizes brasileiras. Tecnologia, inovação e segurança. Essas três palavras descrevem bem o que esperar da Plataforma de Monitoramento da Saúde medbem, que foi apresentada pela MedLevensohn durante a Feira Hospitalar e SOCESP 2018. Dividida em dois planos – pressão arterial e glicemia, a plataforma online permite que o médico acesse os resultados da pressão arterial do seu paciente e emita laudos a qualquer hora em qualquer lugar. Simples e intuitiva, possibilita que o médico faça o cadastro e relatórios dos pacientes, visualize prontuários eletrônicos e acesse pela nuvem. Conta com a garantia

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de dados reais para tomada de ações preventivas e ainda recebe um suporte técnico personalizado. Tudo para garantir o melhor atendimento. E para usufruir desses benefícios, basta aderir ao plano medbem MRPA para ter acesso à plataforma por 12 meses e seguir o passo a passo do manual. Um dos médicos cardiologistas mais conhecidos do país, o Dr. Décio Mion é

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um dos que já aderiram a plataforma: “ao longo da minha carreira, eu venho desenvolvendo uma série de estudos a respeito de métodos para evitar que o paciente abandone os seus tratamentos. Nesses estudos, eu cheguei à conclusão de que o mais importante é fazer um acompanhamento próximo ao dia a dia dos pacientes”. Dr. Mion encontrou no medbem MRPA a solução para isso, trazendo diversos benefícios para a saúde do paciente. Seu sistema eficiente se deve, também, ao monitoramento ser feito com o melhor monitor disponível no mercado. O Monitor de Pressão Arterial Automático de Braço MAM, da Microlife, possui validação clínica das mais importantes instituições reguladoras do mercado mundial, com nota máxima A/A no Protocolo BHS (uso Hospitalar), ESH e AAMI. E conta ainda com memória para 99 medições (data e hora), tecnologia MAM (média das três últimas medições), tecnologia PAD (detecção de arritmia cardíaca) e conexão para transmissão de dados USB. A MedLevensohn é distribuidor exclusivo da Microlife. MedLevensohn – (21) 3557-1500 - www. medlevensohn.com.br

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Na tradição familiar surge o amor a uma profissão

aulo Sérgio Marchetti Moraes é um dos muitos empresários deste país que surgiu de um negócio familiar e depois, com a maturidade e vivência, alçou voos mais altos e abriu seu próprio negócio. Bacharel em Economia, com MBA em Administração e Marketing, ele nos contou que sempre esteve ativo no mercado da saúde, desde muito jovem. “Minha família tem tradição neste ramo de atividade, desde pequeno os via e ouvia falando de materiais da área médica, hospitais, etc. Também ia muito à fábrica e ficava encantado com as maquinas, os produtos sendo feitos, toda aquela transformação de simples chapas e tubos em camas, mesas, carrinhos, etc, era algo magico para mim”, recorda. Há 18 anos sentiu a necessidade de fazer algo fora da família. Assim, assumiu um posto como executivo no mesmo ramo de atividade em outra empresa, mas passado quatro anos desistiu desta carreira. “Precisava de algo mais e montei a Health, que era uma empresa comercial que representava produtos importados. Depois de algum tempo veio uma antiga vontade de fabricar algo meu, diferente do que havia no mercado nacional, usando materiais diferentes, com tecnologia que só víamos em produtos importados”, explicou. Foi então que contou sobre sua ideia a um casal de amigos Luiz e Carmen, que se interessaram, pois tinham domínio e experiência adquiridos na tecnologia da indústria automobilística. Assim, nos associamos e iniciamos uma pequena produção de um único item, o carro de emergência Life Aid, na Incubadora de Botucatu, onde ficamos por volta de 10 meses. Na sequência, saímos

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e alugamos nosso primeiro galpão, pois o espaço já não comportava o volume de produção que tínhamos. Com mais espaço pudemos desenvolver outras linhas de produtos como o carro Multiline, mais conhecido como carro auxiliar de anestesia, e a linha Multiuso. Após algum tempo pudemos ampliar mais, inserimos novas tecnologias na matéria-prima utilizada, desenvolvendo em nossos polímeros a nanotecnologia antibacteriana que auxilia no combate a infecção hospitalar. Lança-

“ Meu sonho era fazer o tal produto “carrinhos” com tecnologia e com isto transformá-los em lucro para minha empresa e ganho para meus clientes. Um produto que oferecesse durabilidade, espaço, tempo, que permitisse humanizar o espaço hospitalar, entre muitas outras vantagens.” mos, também observando a necessidade do mercado, a linha Cllarus com seus carros leves, coloridos e humanizados e a linha Tech Care de carros beira leito para prontuário eletrônico. Hoje possuímos uma linha extensa de carros e dividimos nosso sucesso com nossos clientes e colaboradores”, conta o executivo. O empresário analisa o mercado com cautela e firmeza. Sabe que tem desafios a enfrentar e pontua que entre eles destaca-se a incerteza política e econômica que, na sua visão, prejudica o planejamento e investimentos. Também observa que o setor tem algumas dificuldades, e como em todos os outros segmentos, elas existem mesmo, mas têm que ser enfrentadas com paciência e persistência, porém a incerteza politica e a falta de investimento no setor, tão carente, vem a ser a maior barreia a ser transposta.

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Ele lembra um momento particular de grande crise e como a superou: “Em 2015 foi nosso pior momento, mas conseguimos manter todos os nossos colaboradores, e consideramos isto uma vitória. Como a venda para o mercado público diminuiu drasticamente, investimos mais forte no mercado privado, melhorando nossa distribuição e s qualidade dos representantes, investindo na melhoria do produtos e custo. E nunca deixamos de acreditar no futuro e em nosso sonho”, enfatiza. Moraes ressalta que para ser bem sucedido o empresário tem de estar atendo às movimentações do mercado e apresentar algumas características peculiares: “conhecimento, estar preparado para as adversidades que o mercado e o país proporciona, trabalhar a inteligência emocional para atuar em diferentes áreas de forma equilibrada, trazendo segurança a seus parceiros, respeitar seus pares e colaboradores e escutar o cliente”, ensina. Para os que iniciam suas carreiras agora, ele deixa uma sugestão: “Não é fácil iniciar algo, mas siga os sonhos com perseverança e confiança, seja proativo. As coisas não acontecem no tempo que queremos e sim no tempo que elas têm que acontecer, acredite em você, em Deus, trabalhe duro e sempre dê o seu melhor, que seu sonho irá se realizar”. Moraes ressalta ainda que ser empreendedor no Brasil não é algo simples, nem fácil, “mas se você tem um sonho, vá em frente seja feliz, não deixe o tempo passar, faça o que o coração manda, sem se preocupar com o “conselho” de amigos. Muitos me aconselharam a desistir ou me chamaram de louco por estar investindo em algo que todos poderiam fazer (“carrinhos”). Meu sonho era fazer o tal produto “carrinhos” com tecnologia e com isto transformá-los em lucro para minha empresa e ganho para meus clientes. Um produto que oferecesse durabilidade, espaço, tempo, que permitisse humanizar o espaço hospitalar, entre muitas outras vantagens. Assim, se seu coração mostrar que é o momento e você já possui o conhecimento, vá em frente e faça seu melhor, sempre com ética e respeito, e você terá uma vida mais feliz e realizada”, conclui.

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ENERGIA MAIS BARATA e potencialmente mais limpa

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que muda no abastecimento de energia de um hospital quando ele compra no mercado livre de energia? Nada. É verdade que, tanto o setor público, quanto os próprios hospitais, redobram os seus cuidados em relação aos sistemas de segurança energética que abastecem as suas unidades. Isso faz todo o sentido uma vez que possuem uma importância crítica para a saúde da população. É comum, portanto, vermos distribuidoras priorizarem os hospitais, alocando-os nos subsistemas mais seguros de sua rede, com menos consumidores, onde o abastecimento tende a sofrer

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menos oscilações de tensão. No entanto, poucos sabem que os riscos de abastecimento são os mesmos, esteja a sua unidade de consumo no mercado livre de energia ou no mercado cativo. E a razão fundamental para isso diz respeito ao trajeto da energia até a unidade consumidora, em qualquer um dos dois casos, ele é exatamente o mesmo. A energia chega, no mercado livre ou no mercado cativo, pelo mesmo fio da distribuidora local. O que difere uma unidade consumidora do mercado tradicional de energia de outra, no mercado livre de energia, é o contrato de compra da energia. No mercado cativo, a distribuidora é remunerada pela energia; no mercado livre, é diretamente a usina geradora que forneceu a energia. Por que, então, um hospital migraria o seu abastecimento para o mercado livre de energia? Não faltam vantagens.

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A principal delas é a economia na conta de energia. Só a título de exemplo, as 24 unidades hospitalares que compõem a base de clientes da Comerc Energia, desde que começaram a migrar para o mercado livre em 2012, economizaram em torno de R$ 54,7 milhões até maio de 2018. É um valor expressivo que pode ser revertido em investimento na melhoria do atendimento à população. Na ponta do lápis, conforme a diferença de preços do insumo no mercado livre em comparação com o mercado cativo, a economia costuma variar entre 10% a 30% no mercado livre. E estão aptos a migrar quaisquer hospitais cujas contas de energia superem os R$ 80 mil mensais, ou 0.5 MW de demanda contratada. No entanto, as razões para migrar vão muito além da economia. No mercado livre de energia, os contratos têm

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preço fixo, ou seja, são previsíveis. Em um país como o Brasil, onde o setor elétrico tem sofrido com uma enorme variação tarifária, conforme a época do ano, essa é uma grande notícia. Ao contrário do que ocorre no mercado tradicional, os contratos do mercado livre não estão sujeitos à variação de preços das bandeiras amarela e vermelha, decretadas pelo governo nos momentos de pouca chuva sobre os reservatórios das hidrelétricas, quando as onerosas termelétricas são acionadas, encarecendo a energia. No mercado livre, os contratos são reajustados apenas anualmente, por um índice de inflação acordado pelas partes. Há outras vantagens importantes para quem opta por migrar para o mercado livre de energia. A começar pela possibilidade de escolha sobre a origem da energia a ser consumida. Ou seja, o consumidor livre pode escolher de qual fonte geradora específica deseja contratar a energia. Entre as opções estão as fontes tradicionais – como grandes hidroelétricas e termoelétricas a gás – e as energias renováveis, como eólica, solar e termoelétricas a biomassa de cana. Estar no mercado livre significa, portanto, poder optar por fontes mais limpas, que emitem menos gases de efeito estufa sobre a atmosfera. Ou seja, determinar que o consumo seja ambientalmente mais consciente, limitado a fontes como energia eólica, solar fotovoltaica, biomassa, ou, ainda, proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Essa escolha pode e deve constar dos relatórios de responsabilidade social dos hospitais, comprovando a sua contribuição no esforço comum para a sociedade atingir patamares de maior sustentabilidade ambiental. Apenas a título de exemplo, em 2017, os clientes da Comerc Energia que consumiram fontes de energia renováveis evitaram a emissão de 378 mil toneladas de gás carbônico (CO2), o que equivale ao reflorestamento de uma área com mais de 3,3 milhões de árvores, ou 2,55 mil campos de futebol, por mais de 30 anos. O cálculo foi feito pela consultoria Sinerconsult, especializada em quantificar os impactos ambientais da liberação de gases de efeito estufa na atmosfera. A metodologia usada para esse cálculo está baseada no protocolo GHG, ou Greenhouse Gas Protocol. É importante frisar que no mercado cativo essa escolha não é possível. Nele, quando um hospital compra sua energia JUL-AGO/18

de uma distribuidora de energia local, a unidade consumidora acaba pagando pela energia gerada por uma mistura de fontes, que pode incluir, por exemplo, usinas termoelétricas (a base de petróleo, gás, carvão ou nuclear) e usinas hidrelétricas convencionais, muito mais poluentes que as fontes de energia renovável. O mercado livre permite, por fim, algumas práticas impensáveis no mercado cativo. Uma delas, específica do segmento de hospitais, é o projeto Energia do Bem que beneficiou o Hospital de Câncer de Barretos (HCB), que está no mercado livre desde 2012 e cujo consumo mensal está na casa dos 2,5 MW. Usinas de biomassa à base de cana de açúcar, pertencentes à região em que suas unidades estão localizadas, doaram ao HCB, até o final do ano passado, 16.200 MWh. Cada megawatt-hora doado representou uma economia de R$ 250,00 na conta de energia do hospital. Neste caso específico, a Comerc Energia, que conduziu sua migração, também apoiou o hospital em um processo inédito de “arrecadação” de energia. No total, a migração para o mercado livre, aliada às doações das usinas de sua região, proporcionaram uma redução média de 30% na conta de energia do hospital, ou uma economia acumulada, até maio deste ano, de R$ 6,7 milhões. Em resumo, o mercado livre de energia para hospitais pode ser uma opção de comprar energia mais limpa, mais barata, a um preço fixo. E, de quebra, ainda abre a possibilidade para que hospitais busquem usinas parceiras que doem energia, abatendo significativamente os valores pagos em suas contas de luz.

“O mercado livre permite, por fim, algumas práticas impensáveis no mercado cativo. Uma delas, específica do segmento de hospitais, é o projeto Energia do Bem que beneficiou o Hospital de Câncer de Barretos (HCB)”

Aderbal Aragão é diretor Comercial da Comerc Energia.

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Atualidades

INSTRUMENTAL CIRÚRGICO: Evolução e

especificidade a serviço do paciente

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esde o início da história da humanidade, aprendemos a fazer uso de ferramentas que nos auxiliassem nas mais variadas tarefas. No campo da saúde não foi diferente. Precocemente descobrimos e inventamos ferramentas que nos permitissem realizar procedimentos com o objetivo de trazer alívio aos que se queixavam. A história dos instrumentais cirúrgicos tem um marco importante a partir dos achados de Sushruta, que viveu na India cerca de 500 anos AC, tido como o “pai da cirurgia”. Seus textos descrevem mais de 120 instrumentos e 300 procedimentos cirúrgicos, além de ter classificado oito categorias cirúrgicas em seres humanos. Na Antiguidade, cirurgiões e médicos gregos e romanos foram os responsáveis pelo desenvolvimento de diversos instrumentos como bisturis, curetas, pinças, fórceps, sondas, etc, os quais encontram-se preservados e dispostos em diversos museus de medicina ao redor do mundo. A maior parte destes instrumentos continuou a ser utilizado em tempos medievais, embora com uma melhor produção técnica. No entanto, o grande avanço nesse segmento se deu após a primeira guerra mundial, quando passou-se a usar com maior rigidez as técnicas de assepsia, evolução das técnicas

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de anestesia e com a descoberta dos fatores sanguíneos, o que levou a uma maior segurança nos processos cirúrgicos. Com o passar do tempo, houve um grande aumento no número de pessoas habilitadas para a realização de cirurgias, e observou-se a crescente especialização desses cirurgiões, o que levou ao desenvolvimento de novas ferramentas, ou os chamados instrumentais, cada vez mais específicos. As peças de séculos foram sendo substituídas por verdadeiras peças de arte, que permitem uma abordagem mais segura e, na medida do possível, menos invasiva aos locais a serem submetidos às cirurgias. Microcâmeras passaram a ser incorporadas como auxiliares, lasers permitem procedimentos sem incisões e os cautérios que reduzem drasticamente o sangramento no campo operatório são imprescindíveis. Hoje, os instrumentais cirúrgicos são classificados em duas classes principais: comuns, que são os elementares para qualquer modalidade cirúrgica, e os especiais, para procedimentos bastante específicos. Instrumental comum: nomeados em geral em referência ao profissional que o desenvolveu, podem ser divididos em material para diérese, hemostasia, preensão, separação, síntese e especiais. Nesta classificação são considerados apenas os instrumentos cirúrgicos propriamente ditos. Seringas e agulhas, drenos de borracha ou plástico, gaze, compressas e campos também podem ser relacionados como instrumental cirúrgico, mas em geral são considerados como insumos. Instrumental especiais: São os desenvolvidos para executar funções bem determinadas e precisas em procedimentos mais especializados. A maioria dos instrumentais são oferecidos em grande variedade de tamanhos, e muitos deles possuem anéis e cremalheira, que lhes conferem forma reta ou curva. Essa variabilidade nos tamanhos e formas visa proporcionar ao cirurgião uma maior variedade de recursos nas diversas situações cirúrgicas enfrentadas. O bisturi, por exemplo, está disponível em vários tamanhos e formas

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de lâminas. As tesouras apresentam-se curvas ou retas, fortes ou delicadas e em vários tamanhos. A tesoura de uso do cirurgião é a tesoura curva. A reta é mais usada pelos auxiliares para cortar fios. O instrumental hemostático tem a função de pinçar vasos sangrantes como as pinças do tipo “Kelly” e “Halsted”, sendo estas curvas por proporcionar maior facilidade de manuseio. Os modelos “Halsteds” delicados e menores são chamadas de “pinças mosquito” e são usadas em cirurgias infantis. Quando o pinçamento envolve estruturas mais grosseiras, a “Rochester” é a mais indicada por ser uma pinça mais robusta. A “Kocher” reta, inicialmente descrita como hemostática, é hoje mais usada como pegadora e suspensora de aponeuroses, aproveitando a segurança que lhe confere seus “dentes-de-rato”. Nas cirurgias em que se faz necessária uma hemostasia profunda o mais indicado é a utilização das versões “Mixter” e “Moynihan”, para trabalhar com pedículos, como o hepático, renal ou pulmonar, e a “Crafoord”. As pinças são instrumentos de preensão que, em geral utilizados com a mão esquerda, e que dão suporte a manobras várias, como pinçamento de um vaso sangrante, de secção de um órgão ou estrutura, etc. São encontradas em vários tamanhos, mais fortes, mais delicadas, com ou sem dentes. Além das pinças e tesouras, há ainda os afastadores que têm por função manter o campo operatório aberto e com espaço suficiente para a abordagem do cirurgião. È importante ressaltar que o instrumental deve ser manuseado com bastante cuidado, de forma a evitar danos e contaminações durante o processo. Materiais desenvolvidos para uso em estruturas delicadas não devem ser utilizados para outros fins, sob pena de danifica-los. As pinças hemostáticas não devem realizar trações em estruturas duras para se evitar que estas sofram deformações. O aço pode trincar e se deformar quando aquecidas a altas temperaturas, logo, deve-se evitar a utilização destas pinças para outros fins a não ser para o pinçamento de tecidos de pouca consistência.

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Enfermagem

Manipulação de Sondas, Cateteres e Drenos

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ntre os materiais mais rotineiros no trabalho hospitalar destacam-se os drenos, sondas e cateteres que podem ser utilizados em pacientes nos estágios pré, pós e trans-operatórios. Os drenos são materiais colocados no interior de uma ferida ou cavidade, com o objetivo de retirar fluidos ou arde forma a evitar o acúmulo e remover as secreções normais ou patológicas. Já os cateteres são tubos de calibres cuja principal função é de infundir líquidos no organismo, ou retirá-los, como nos cateteres vesicais. Os drenos e cateteres são oferecidos em vários tamanhos e formatos, e podem funcionar por gravitação, capilaridade ou sucção. Essenciais em diversos procedimentos, drenos, sondas e catéteres podem ser fabricados em diversos materiais como borracha, polietileno, silicone e teflon. Esses artigos são

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classificados de diversas formas, como por exemplo, quanto ao uso (intravenoso, digestivo, urinário, traqueal, etc), quanto à sua estrutura básica (laminar ou tubular) e quanto ao calibre. Dreno laminar: feito de látex ou silicone, maleável e macio com paredes finas. A versão mais conhecida é o Penrose, usado para drenagem de secreções espessas e viscosas, pois se amolda às vísceras, sem causar danos, é atóxico, permite permanência longa é de fácil manipulação e remoção. Há ainda o modelo Medi-Drain, com as mesmas características do anterior, sendo porém transparente e dotado de uma fita radiopaca, para a visualização radiológica. Dreno tubular: é fabricado em borracha, látex, plástico, PVC ou silicone e, pelo fato de ser mais rígido, impede que a luz se colabe pela compressão dos tecidos que o circundam. Seu uso é indicado para aplicação mais profunda na cavidade peritoneal, facilita a remoção do conteúdo líquido e pode ser acoplado a um sistema de aspiração contínua ou intermitente. Possibilita ainda a instilação de antibióticos ou a irrigação. Já os cateteres podem ser: – Cateter Venoso Periférico: os tipos mais comuns de cateter venoso periférico e de curta duração são o Gelco/Abbocath (em teflon) e o Scalp/Butterfly (agulhado) e Intima(nylon). Aqueles fabricados em teflon têm mais resistência aos agentes infecciosos que os de polietileno, porém devem ser trocados a cada 72 horas, mesmo sem sinais de flebite ou infecção. – Cateter Arterial Periférico: são de curta permanência e têm a função de monitorar o paciente. Demanda cuidados específicos tais como: devem ser trocados a cada quatro dias, não deve ser utilizado para coleta de sangue nem para a infusão de sangue e hemoderivados.

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Atenção máxima deve ser dada ao tempo de permanência desses itens, que deve se limitar ao tempo. Contudo, a colocação desses acessórios deve obedecer critérios essenciais e importantíssimos, pois a probabilidade de infecções, contaminações e acidentes decorrentes do processo são enormes: – Efetuar a correta assepsia das mãos antes e depois do procedimento; – Usar luvas; – Avaliar e escolher o melhor local para a punção, e limpá-lo com o anti-séptico preconizado; – Fazer as devidas anotações para registro no prontuário e controle do tratamento (data e hora da inserção do cateter, por exemplo); – Efetuar diariamente a troca do curativo; – Avaliar presença de sinais flogísticos; – Efetuar a troca do catéter/dreno a cada 72 hs. Referências: https://bibliotecaicfuc.blogspot. com/2017/10/instrumental-cirurgico-traz-os-tipos-de.html – Última visualização em 04/07/18 https://www.hospitalardistribuidora. com.br/i/conheca-alguns-tipos-de-cateter-usados-na-enfermagem.html - Última visualização em 04/07/18 http://aliveheart.com.br/site/wp-content/uploads/2016/02/Acesso-venoso-central.pdf - Última visualização em 04/07/18 https://www.portaleducacao.com. br/conteudo/artigos/esporte/tipos-de-cateter/26292 - Última visualização em 04/07/18 http://disciplinas.famer p. br/Saude-do-adulto-e-idoso/ D o c u m e n t s / C AT E T E R % 2 0 GRADUA%C3%87%C3%83O%20ALUNOS%202017.ppt - Última visualização em 03/07/18

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Educação

A passagem do plantão: ações para garantir a segurança e o respeito ao paciente

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prática médica moderna vem sistematicamente, como em todos os outros segmentos, passando por constantes processos de melhoria dos serviços. Esses processos envolvem um conceito absolutamente importante que ganhou força nas últimas décadas que é a humanização dos serviços de saúde. Inserido neste novo olhar está o delicado mecanismo da troca de plantões, que pode ser bastante conturbado e colocar em cheque a qualidade de todo o serviço. Quem nunca passou pela experiência de buscar um serviço de saúde e ficar longo tempo no limbo da passagem do plantão? Por um lado, temos uma equipe exausta das suas atividades, ansiosa pelo seu merecido descanso e ávida por “passar o bastão” para seus colegas. Do outro, um grupo de profissionais que deseja e precisa se informar de tudo o que irão assumir. E bem no meio dessa gangorra está o paciente! Um dos fatores primordiais para esse processo é a efetiva comunicação. Ela implica em algo mais que simplesmente informar. A pessoa que comunica deve se certificar de que a outra não apenas recebeu adequadamente a informação, mas a compreendeu com clareza. Quando falamos de serviços de saúde, clareza e objetividade na comunicação

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são essenciais, com a equipe de enfermagem, ou com os outros setores correlacionados. Quando realizada de forma adequada, a comunicação possibilita transmitir as informações de modo objetivo e conciso, agregando valor e qualidade ao serviço prestado. Dessa, forma, a passagem do plantão se configura como o processo que assegura a continuidade da assistência ao paciente pela sistematização e organização das informações a serem transmitidas entre as equipes. Ele é diretamente influenciado por diversos fatores como o humano (para transmissão e recepção e interpretação de informações); complexidade, em virtude da imensa quantidade de informações; grande variabilidade, por conta diversidade de especialidades envolvidas, número de pacientes atendidos e gravidade dos casos apresentados, por exemplo. No momento da troca de plantão, há uma lista padrão de informações que precisam ser passadas para a próxima equipe, a saber: – Estado clínico geral do cliente e sua evolução; – Medicações de alta vigilância; – Equipamentos de suporte; – Aspectos nutricionais e hidro-eletrolíticos; – Condutas adotada e cuidados específicos (precauções, dispositivos invasivos); – Exame laboratoriais alterado e condutas efetuadas; – Exames e procedimentos agendados e/ou pendentes e os seus preparos; – Cirurgias agendadas e o seu preparo; – Presença de acompanhantes; – Possíveis intercorrências e/ou pendências; – Organização da unidade. Ponto fundamental para uma troca de plantão bem sucedida é o tempo. A reunião para esse fim não deverá ser longa (preconiza-se 20 minutos, para que tudo seja devidamente transmitido). Assim, para que o processo ocorra de maneira tranquila e eficiente, há alguns tópicos a serem observados : – Comunicação: transmissão das informações com absoluta clareza, sem alongar-se com informações ou comentários desnecessários.

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– Tempo e concentração: o tempo despendido no processo é fundamental, pois impacta diretamente no atendimento aos pacientes. Por isso mesmo foco e objetividade são fundamentais. – Organização: antes da passagem de plantão, os profissionais deverão já ter preparados os prontuários, medicações, e todas as informações necessárias para a continuidade do processo. – Check-list: Ao passar o plantão, a equipe deve seguir um check-list com conteúdo específico a ser consultado no documento de comunicação intraequipe. Essa lista deverá conter as seguintes informações: 1) Pacientes de curta/média permanência: nome, diagnósticos, motivo de internação, exames realizados e pendentes, evolução clínica/cirúrgica e condutas (objetivos), contexto social se importante. Nos pacientes com tempo de internação superior a quatro dias os itens diagnóstico e motivo de internação podem ser suprimidos, reforçando apenas o ponto mais crítico. 2) Pacientes crônicos: nome, alterações clínicas e de conduta (objetivos), exames realizados e pendentes, contexto social se importante. Referências: https://www.escolaedti.com.br/guia-para-preparar-uma-reuniao-de-passagem-de-plantao/ - Último acesso em 05/07/18 https://pt.slideshare.net/ fabriciomarquesmoreira/10-passos-segurancapaciente0-53937536 - Último acesso em 05/07/18 h t t p : / / w w w. e b s e r h . g o v. br/documents/147715/0/ POP+Passagem+de+plant%C3%A3o+2. pdf/4708b343-bb42-4a47-b4954d0295e23e28 - Último acesso em 05/07/18 http://apps.einstein.br/sien-2014/ docs/aulas/melhoria-de-processo-assistencial-passagem-de-plantao-lean-six-sigma.pdf - Último acesso em 05/07/18 http://novo.sobecc.org.br/programacao/congresso/material_congresso_2_8. pdf - Último acesso em 05/07/18

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Atualidades

Hospital Placi adota projeto de terapia com animais para suporte ao tratamento dos pacientes Habilidades como coordenação motora fina, percepção e concentração são estimuladas durante a atividade de cinoterapia, uma inovação que vem trazendo bons resultados em hospital do Rio de Janeiro

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Hospital Placi, com duas unidades no Rio de Janeiro (Botafogo e Niterói), iniciou neste ano o uso da cinoterapia para suporte ao tratamento de pacientes com dificuldades motoras ou neurológicas. E a próxima edição do inovador projeto, que é mensal e conta com o apoio de profissionais que integram a equipe interdisciplinar do Placi, aconteceu no sábado, 22/06, no solário do hospital, em Botafogo. Além de receberem a visita do cão cinoterapeuta oficial da unidade, o Golden Retriever Logan, pacientes aptos a sair

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dos quartos puderam interagir com pets levados por familiares, sendo assim estimulados a trabalhar habilidades como coordenação motora fina, percepção e concentração. “A atividade visa dar suporte ao desenvolvimento mental e motor dos pacientes, propiciando não apenas a socialização por meio da interação com animais, como também um processo inclusivo, conforme a necessidade de cada paciente e, ainda, atraindo a família a conhecer esse tipo de intervenção na saúde”, resume a gerente médica da unidade, Dra. Anelise Fonseca. Para participarem da terapia com os pacientes, os cães precisam receber cuidados de higiene antes de entrar na unidade hospitalar, além de estarem com as vacinas em dia. No Placi, hospital especializado no tratamento de pacientes

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em reabilitação, assistência continuada e cuidados paliativos, prioridades como atividades que tragam bem-estar e o convívio familiar são estimuladas e trazem resultados. “Possibilidades como esta, de receber visitas dos animais de estimação no hospital, de integrar parentes aos cuidados, de participar de sessões de reabilitação e terapia ocupacional, ou de desfrutar de um banho de sol no solário, por exemplo, aproximam o paciente de suas atividades diárias. Dessa forma, ele tem a oportunidade de se reinserir em seu núcleo familiar e restabelecer uma nova rotina de vida”, comenta a Dra. Anelise, reforçando a importância de se tratar o paciente com o máximo de cuidado, zelando por sua qualidade de vida.

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