Revista HOSP Edição 274 - Set_Out/18

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Ano 24 - Nº 274 - SET-OUT/2018

www.revistahosp.com.br

Hospital Santa Paula comemora 60 anos

Avanços no tratamento de úlceras de decúbito

Arquitetura hospitalar: novos conceitos

Facilities: segurança hospitalar


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Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: BMF Gráfica e Editora Tel.: (11) 3658-4500

Setembro chegou e com ele vamos encerrando o terceiro trimestre do ano, período que marca o acontecimento de mais uma edição do Healthcare Innovation Show, um evento que aborda o enorme universo das inovações tecnológicas disponíveis e que melhoram o desempenho do segmento de saúde, ao mesmo tempo que aumentam grandemente a segurança dos pacientes e da equipe que os atende. Você poderá conferir nesta edição um exemplo desses avanços, implementado pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que utiliza o software Elipse3 para controlar os setores elétricos e de utilidades. No que diz respeito aos avanços na arquitetura moderna destes estabelecimentos, Marcos Carbone, da Cabe Arquitetos, aborda as mudanças de conceitos, quebra de paradigmas e avanços que o setor trouxe para modernizar o ambiente hospitalar. E como a temática é avanço e tecnologia de ponta, o leitor encontrará nesta edição duas matérias importantes tratando de temas sensíveis para a enfermagem que é o cuidado com as feridas e a prevenção das temidas úlceras de decúbito. Você saberá também que um importante hospital da zona sul de São Paulo, o Hospital Santa Paula, comemora 60 anos com grandes investimentos em tecnologia de ponta, e conhecerá relevante trabalho humanitário prestado pelo grupo de hospitais privados Hirslanden, que através de seus navios-hospitais Mercy Ships Charity, prestam serviço humanitário de saúde aos menos favorecidos. Esses e muitos outros temas interessantes compõem esta edição, então, boa leitura! Entidade da Capa: Hospital Santa Paula, em São Paulo

Diretora Responsável:

CONVITE

Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255

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A revista HOSP quer a sua participação: opine, indique temas, seções, tudo que poderia deixar a revista ainda mais aprimorada para a sua rotina: redacao@revistahosp.com.br. Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.

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SUMÁRIO

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Cietec: ideias e empresas de vanguarda

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Opinião

Enfermagem Biotecnologia para o tratamento de feridas

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Tecnologia Aplicações do Elipse E3 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Inspiração Dr Mauricio Kucharsky : amor à medicina acima de tudo Valdir Pereira Ventura força no comando do Grupo São Cristóvão

Evolução dos curativos

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Facilities

Engenharia clínica e a segurança do paciente

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Entidades de Saúde

Importância da sinalização em hospitais

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No Mundo: Hirslanden Private Hospital

Em portância da segurança em hospitais

Atualidades Arquitetura hospitalar: qualidade em ambientes de saúde

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No Brasil: Hospital Santa Paula celebra 60 anos

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Opinião

Cietec: um criadouro de ideias e empresas de vanguarda empreendedorismo no Brasil e internacionalmente. Na Incubadora USP/IPEN-Cietec são oferecidos suporte e apoio nas áreas tecnológicas, empresarial e na captação de recursos de fomento e investimento, além de infraestrutura física e ambientes de convívio compartilhado e sinérgico, direcionados para o desenvolvimento e fortalecimento dos negócios de micro e pequenas empresas de base tecnológica. A Revista HOSP ouviu com exclusividade o sr Sergio Risola, diretor-executivo do Cietec, para conhecermos mais sobre a entidade. Acompanhe:

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Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia – CIETEC é a entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/IPEN. Localizado estrategicamente no campus IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) da USP (Universidade

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de São Paulo), foi criado na forma de associação civil sem fins lucrativos de direito privado, com o objetivo de promover o empreendedorismo inovador, incentivando a transformação do conhecimento em produtos e serviços de valor agregado para o mercado. Ao longo de seus 21 anos de existência, o Cietec vem gerando indicadores que mostram marcos de desempenho que o identificam como referência para o setor da inovação e do

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Revista HOSP: Pode nos contar um pouco da história do Cietec? Sérgio Risola: O Cietec surgiu da convergência de fatores que juntou a Secretaria de Estado de São Paulo, o Sebrae São Paulo e o IPEN. O Sebrae afirmava que São Paulo precisava de uma incubadora dentro da USP. O IPEN decidiu apoiar o Sebrae e a Secretaria de Estado também entendeu que era o momento de criar esse núcleo incubador. Foi dessa forma que surgiu o CIETEC, cuja governança é conduzida por um Conselho de Direção Estratégica constituído por membros indicados pela USP, Ipen, FIESP e Anpei. Quando chegamos a esta localização, o prédio que estava abandonado há 25 anos nos foi cedido para que fizéssemos as alterações necessárias para que pudéssemos funcionar. Começamos em 1998, com sete startups, fomos crescendo e conquistando mais parcerias. As empresas se cotizam, pagam uma taxa associativa que nos permite mantê-las incubadas aqui. Hoje, contamos com cerca de 110 a 120 startups, que geram um fluxo diário de aproximadamente 750 pessoas. Dessa forma, o Cietec nasce para ser uma porta de negócios da pesquisa da USP, do IPEN, do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) e da Esalq (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”), de tal forma que esses centros foram se con-

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Opinião

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vergindo para receber empreendedores, não apenas empresas vindas das áreas tecnológicas, mas de todos os setores no mercado. Historicamente, 1/3 das empresas que recebemos vêm dessas instituições e 2/3 vêm do mercado. A condição para entrarem aqui é que, de fato, o empreendedor demonstre que quer desenvolver soluções que envolvam, de alguma forma, inovação. Além disso, ele precisa demonstrar que precisa do conhecimento que dispomos. A partir daí, vamos ajudá-lo nesse link com o conhecimento e toda uma gama negócios, como por exemplo, comunicação, colocá-lo na mídia, nos eventos, etc, para impulsionar o seu negócio. Contamos também com um time de advogados para dar o suporte jurídico a essas empresas, inclusive no tocante aos meandros complexos da propriedade intelectual e patentes. Temos também um time de profissionais ligados à investimentos e ávidos para investir em bons negócios. No final das contas, o que mais realizamos por aqui é networking, estabelecemos pontes.

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HP: Quais são as principais diretrizes do Cietec? SR: Nossa principal diretriz é gerar uma startup de sucesso. Ao longo dos 21 anos do Cietec, já graduamos 180 startups para o mercado, que ficaram aqui de 2 a 4 anos, algumas até mais, e passaram por todas as fases do Cietec, receberam todo tipo de apoio e ajuda, e, hoje, estão no mercado caminhando. Um exemplo dessas empresas é a Trampo, uma interessantíssima empresa do ramo de reciclagem de lâmpadas à mercúrio. Trata-se de uma startup que nasceu aqui, em um modelo de negócio inovador, inspirado em modelos observados na Suíça e na Holanda, e cujo empreendedor trouxe a ideia para o Brasil, e com a ajuda do IPT e da Poli, este projeto foi bastante melhorado e desenvolvido, até que a empresa foi vendida para os donos atuais, foi desenvolvida e agora busca se transformar numa franquia nacional ou até internacional. Outra diretriz importante para nós é perceber que a universidade começou a pensar “empreendedoristicamente”, e não apenas em gerar conhecimento. Ela começa a perceber que se quiser inserção na qualidade da mão de obra que ela forma, a sua bancada tem que ser do professor/pesquisador com foco em negócio no mercado. Então é nossa diretriz, perceber que criamos valor para a universidade. Outra vertical de importância para o Cietec passa a ser o que ela transforma em negócios, em produtos, a partir das pesquisas que estão sendo realizadas aqui. Outro indicador que está na balança, neste momento, é olhar o dinheiro que a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) investe aqui. Historicamente, 14% de todo o orçamento da FAPESP está no Cietec (dos programas PITE – Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica e do PIPE - Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas). Ao longo do ano de 2017, a FAPESP investiu em nossas empresas cerca de 14 milhões de reais. Portanto, nosso objetivo é mostrar que cada centavo investido nas nossas empresas funciona como uma semente, atraindo grandes investidores privados. Assim, torna-se um indicador importante para a FAPESP, à medida em que mostra que o Cietec cria valor, negócios para a empresa que começou incubada, o que vale também para a Desenvolve, Finep, para o BNDES. Podemos sintetizar que nosso grande objetivo é colocar uma empresa no mercado, andando sozinha, contratando pessoal

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Opinião

qualificado, gerando emprego, trazendo profissionais, que a partir dos trabalhos no Cietec, façam mestrado e doutorado, de forma que esse ambiente gere um ciclo virtuoso, o que é esperado de organizações ligadas às universidades.

“O Cietec é um facilitador, faz a ponte entre a empresa e o investidor e também prepara a startup para se apresentar para o investidor. Estamos trazendo uma nova consultoria para trabalhar conosco com o foco da organização financeira”

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HP: O que uma empresa precisa para ser incubada no Cietec? SR: É fundamental que a empresa nos apresente uma ideia inovadora, qualquer que seja seu segmento de atuação. Também precisamos perceber algum valor no projeto, afinal não podemos apoiar ideias que não venham a se mostrar eficientes. Nos certificamos, a partir dos pareceres de especialistas associados, que nos indicam se a ideia do projeto se sustenta. Por isso, precisamos de uma ideia (projeto) bem elaborada, ou, muitas vezes, um protótipo bem elaborado, de forma que possamos ver na prática o que é a proposta. Ou seja, é necessário nos entregar um plano de negócios sintetizado que nos mostre a viabilidade tecnológica do projeto e a estrutura que ele tem para fazer funcionar o negócio, por um ano, antes que consigamos trazer algum investidor-anjo que traga recursos ao negócio. Além de comprovar, durante esse período, que a empresa conseguirá sobreviver pagando sua contribuição participativa para manter a fase embrionária do projeto. E assim a empresa é aceita e incluída no Cietec. HP: Existem várias modalidades de investimento? SR: Na verdade, o Cietec não tem modalidades de investimentos. Ele abre um leque muito grande do que é possível captar no mercado em termos de investimento. Estar incubado no Cietec significa contar com facilitação para essas startups. Ou seja, o Cietec é um facilitador, faz a ponte entre a empresa e o investidor e também prepara a startup para se apresentar para o investidor. Estamos trazendo uma nova consultoria para trabalhar conosco com o foco da organização financeira. Já temos isso para os setores fiscal, tributário, jurídico, propriedade intelectual, design, investimento, mas nos faltava uma inteligência financeira, que estamos trazendo agora. Nosso objetivo é dar às empresas uma visão financeira, de forma a conseguir enxergar o seu desenvolvimentismo e saber fazer projeções no momento certo,

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uma vez que seu principal objetivo é estar na bancada criando. HP: Quais são as maiores dificuldades que vocês vivenciam para manter o Cietec? SR: Na verdade, o que fazemos aqui é equilibrar um fluxo de entrada de negócios, com uma sobrevida e índice de sucesso interessantes. O que seria isso: que a cada 10 projetos que entram aqui, ao menos dois se transformem em sucesso. Se olharmos quaisquer dos índices: Finep, Sebrae, Fiesp, CNI, BNDES, BVK, mesmo internacionais, como Stanford, MIT, Berkeley, veremos que o índice de sobrevivência de negócios de startups gira em torno de 1 a 3 em cada 10. Então, manter essa máquina captando negócios com bom potencial de acerto, considerando o momento difícil do mercado que vivenciamos no momento, e a mentalidade brasileira que conspira contra o empreendedor, todas as dificuldades que temos em conseguir manter ou ampliar linhas de investimentos, é um verdadeiro exercício de equilibrismo. Hoje, o Cietec tem um papel extremamente importante de atuar não apenas na incubação dessas empresas, mas também na luta para manter os recursos com que já contamos. HP: O Cietec tem outras unidades? SR: O Cietec teve durante seis anos a unidade Mogi das Cruzes, até que divergências de visão política levaram ao seu fechamento. Depois, montamos uma unidade na Praia Grande (litoral paulista), em virtude da explosão do pré-sal. Com a convulsão que acometeu esse segmento, esta unidade também foi fechada. Hoje, o Cietec está pronto para ampliar suas fronteiras, e temos várias propostas em estudo para analisar a viabilidade dessa expansão. HP: O Cietec tem empresas em vários segmentos, inclusive o de Saúde. Como vocês tratam as dificuldades em relação à burocracia para regulação? SR: Desde que o Cietec nasceu, e quando passou a incluir na sua ampliação empresas do segmento life sciences, convidamos a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que nos auxiliou a especificar como os ambientes dessas empresas precisariam ser construídos para atuar no segmento. Até hoje, o

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Opinião

Cietec traz anualmente um profissional da Anvisa, para conhecer a realidade de uma startup e nos auxiliar a adequar nossas empresas. HP: Vocês têm parcerias com entidades fora do Brasil? SR: Não, mas temos parcerias, com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), Senai, Senac, Sesi, Instituto Paula Souza e Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) que nos permitem estabelecer conexões importantes. Fomos, ao longo dos tempos, montando essa rede de conexões, pontes e contatos que nos auxiliam a continuar executando nosso trabalho de fomento ao empreendedorismo. HP: Na sua opinião, o que é preciso para melhorarmos a condição do empreendedorismo no Brasil? SR: Quando se fala em empreendedorismo há que se separar o empreendedorismo contingencial (que recebe auxílio de entidades como o Senai), como temos aqui no Cietec. O empreendedor brasileiro padece de dois males: O primeiro, é o mal de não nos enxergarmos inseridos no contexto mundial. Nosso empreendedor é míope. Como o mercado brasileiro é muito grande e sempre deu vazão para o empreendedorismo nacional, nosso empreendedor nunca precisou olhar nem para o Mercosul. Então, excluindo-se o mercado digital, que agora começa a não ter barreiras, as outras tecnologias todas tornaram o empreendedor brasileiro limitado ao território nacional, que é bastante grande. Essa crise de longo tempo que vem nos acercando tem de acordar nosso empreendedor para que ele nasça pensando grande, sem barreiras, com o objetivo de eliminar essa barreira natural que o brasileiro mesmo faz para o seu empreendedor. O segundo, é a falta de investidores de risco. Sim, temos recursos, mas eles aparecem em maior quantidade em decorrência da qualidade dos projetos que temos aqui, pela maneira com que tratamos e cuidamos dessas empresas aqui abrigadas. Nosso fluxo de capital é muito bom, apesar da crise. Eu diria que a USP, o IPEN, o IPT nos proporcionaram uma grande abertura ao conhecimento, que nos levaram a vencer um degrau importante que era a proximidade do empreendedor com a academia, mas, fora do Cietec, isso não corresponde à realidade. Além disso, há também o gargalo que faz com que o empreendedor leve de 120 a 160 dias para abrir sua empresa, numa longa e custosa burocracia. HP: Quais são os segmentos de negócios que mais procuram o Cietec? SR: Destacadamente, de uns quatro anos para cá, são as ciências da vida ou life sciences, seguido por projetos ligados ao meio-ambiente, porém, eu diria que nenhum projeto, seja da área que for, pode pensar isoladamente sem incluir a qualidade de vida, preservação, que são temas muito fortes, atualmente. E as outras tecnologias, como energias sustentáveis e Tecnologia da Informação - TI estão experimentando um crescimento constante, ganhando espaço e corpo. O Cietec já conta com cerca de 13 startups que desenvolvem negócios utilizando tecnologias identificadas com a Indústria 4.0. Queremos atrair negócios desse segmento mostrando que a coisa mais rica que temos é o nosso próprio ambiente. As conexões e interações dessa rede podem e vão, fatalmente, levar a novos conhecimentos, ideias e soluções.

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Enfermagem

Biotecnologia a favor do tratamento de úlceras de decúbito Também conhecidas como lesões por pressão ou escaras, são feridas que podem agravar o quadro clínico do paciente

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ambém conhecidas como lesões por pressão ou escaras, são feridas que podem agravar o quadro clínico do paciente As lesões por pressão são feridas que influenciam diretamente na morbidade de pessoas acamadas (ou com mobilidade reduzida) e que, em pouco tempo, podem agravar o quadro clínico do paciente. A boa notícia é que cada vez mais o mercado dispõe de curativos e produtos inovadores que ajudam no tratamento desse tipo de ferida, melhorando a qualidade de vida do paciente. De acordo com o enfermeiro estomaterapeuta Antônio Rangel, a falta de

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conhecimento é o principal agente causador desse tipo de lesão. “É necessário que haja uma orientação clara e objetiva sobre a importância da mudança de decúbito. Todo cuidador, seja ele profissional ou familiar, deve estar ciente de que é imprescindível mudar a posição do paciente no leito a cada três horas”, afirma o especialista. Além disso, alguns erros cometidos - como arrastar a pessoa sobre a cama para alterar a posição - podem aumentar as chances de lesões por pressão. A fim de melhorar a qualidade de vida de portadores de feridas, pesquisadores do ramo da biotecnologia desenvolve-

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Enfermagem

ram um produto inovador e altamente eficiente: a Membrana Regeneradora Porosa. Composta de celulose cristalina, a película funciona como um substituto temporário da pele e auxilia no processo de cicatrização de feridas, sejam elas superficiais ou profundas. De acordo com Rangel, “uma das vantagens da membrana de celulose é que o paciente sente menos dor durante a recuperação, pois a membrana protege as terminações nervosas.” Esse tipo de produto é muito indicado para o tratamento de lesões por pressão de grau II e III. A partir da formação de uma barreira física, o produto protege a região lesionada, evitando a contaminação por agentes externos. Além disso, os poros produzidos artificialmente favorecem a drenagem do exsudato e as trocas gasosas, fatores que auxiliam na formação do tecido de granulação e colaboram para o sucesso do processo de cicatrização. Para um bom resultado, é importante que a membrana fique em contato com todo o leito da ferida. Por isso, nos casos de lesões por pressão profundas, pode ser necessário

preencher a cavidade da lesão com gaze, garantindo o contato total da membrana com a ferida. “Esse tipo de tratamento não exige trocas diárias, o que promove mais conforto ao paciente, que não precisa passar por trocas do curativo primário com tanta frequência”, conclui o enfermeiro. Conheça o depoimento de quem sofreu com úlcera de decúbito: Débora Oliveira, moradora de Lorena (SP), se viu obrigada a combater uma úlcera por pressão. Após uma cirurgia de redução do estômago, ela apresentou necrose intestinal e a situação foi se agravando rapidamente. Traduzindo a situação em números, ela passou por 5 cirurgias, 48 dias em coma, 5 meses no hospital e mais de 2 anos acamada. A falta de movimentação levou ao surgimento de uma úlcera na região sacral que, de tão profunda, deixou o osso visível. “As dores eram intensas e não havia o que fechasse a ferida. Tentamos de tudo, tudo mesmo!”, relata Oliveira. Depois de muitos esforços, um enfermeiro sugeriu que ela tentasse o tratamento com a Membrana Regeneradora

Porosa Membracel. “Quando apliquei a membrana de celulose, tudo começou a mudar: as dores diminuíram muito e a melhora era visível. A pele se regenerava a cada dia”, afirma ela. No caso específico desta paciente, a lesão ficou aberta durante dois anos e meio. Após o início do tratamento com a membrana de celulose, em menos de dois meses foi possível observar a reepitelização total da pele. Thiago Moreschi é diretor da Vuelo Pharma – www.vuelopharma.com

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Atualidades

Hall do Hospital Santa Catarina

ARQUITETURA HOSPITALAR Novos conceitos, necessidades e qualidade dos ambientes de saúde.

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nstalações de saúde estão em constante evolução. Tecnologia da Informação, tecnologia digital, robótica, ciências médicas, medicamentosas e novos equipamentos de saúde, promovem mudanças num ritmo jamais imaginado. À medida que o paradigma muda constantemente, hospitais e clinicas acompanham os crescentes ciclos de mudança exigindo projetos mais flexíveis e espaços adaptáveis, estimulando a discussão sobre os modelos e matrizes utilizados para projetar edifícios de saúde.

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Arquiteto Marcos Cardone

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Atualidades

Embora muitas discussões atuais sobre tendências de saúde estejam focadas na redução de custos, bem-estar, saúde da população e tecnologia, as projeções do US Census (Departamento do Censo dos Estados Unidos) de 2014, indicam que a proporção da população com mais de 65 anos dobrará os níveis atuais até 2050. Diante disso, a saúde comportamental e a demência são tendências que acompanharão o crescimento do envelhecimento da população. Essa tendência terá impacto em muitos tipos de setores e práticas especializadas. Aproximar-se das necessidades dessa população, com compreensão funcional e empatia, abre uma oportunidade expansiva para a criação de projetos responsivos, integrais e intuitivos. O objetivo disso é oferecer suporte às vulnerabilidades e necessidades físicas, cognitivas, sensoriais e emocionais dessa população. Entre outras, as considerações geriátricas no ambiente de cuidados, incluem desorientação, problemas de mobilidade e equilíbrio, complexidades

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de medicação e presença de comorbidades que criam necessidades complexas de cuidado. Novos conceitos prometem tornar tudo mais simplificado e eficiente. Transformar instalações estéreis em lugares mais familiares e acolhedores para pacientes, colaboradores e demais usuários, modificando os espaços para uma ambiência menos institucionalizada. Afinal, é sobre as pessoas que vivenciam seu dia-a-dia que a arquitetura produz seus efeitos diretos. A arquitetura deve contribuir na revisão de processos e na modernização de instalações existentes, convertendo velhos espaços em ambientes de serviços integrados. Tudo isso visa a eliminação de desperdícios, economia de recursos, segurança e conforto dos ambientes. Projetar ambientes de saúde que abordem o bem-estar dos usuários e ao mesmo tempo promova a melhora na eficiência dos cuidados é o objetivo de um bom projeto guiado por estes conceitos. Para ser bem-sucedidos, novos projetos dependem de uma com-

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preensão profunda de como as pessoas vivenciam os espaços. Em vez de confiar exclusivamente em dados rastreáveis, o conceito de “Design Empático” está ganhando proeminência como um método para projetistas experimentarem o ambiente de assistência exatamente como os pacientes e demais usuários que os vivenciam. Na verdade, não é um conceito novo, mas sim um conceito evolucionário, à medida que os planejadores da área de saúde criam tendências e implementam, continuamente, diferentes estratégias para melhorar a empatia com o paciente. O que é novo de fato, é que tecnologia digital e realidade virtual possibilitam um mergulho imersivo na experiência do paciente, orientando as melhores práticas. Ferramentas digitais em evolução, atualmente permitem a construção de uma empatia mais profunda em projetos. Usando software, óculos de projeção e controles manuais, criando uma visão experimental dos layouts e funções espaciais, a realidade virtual (RV) permite que

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Atualidades

“Simuladores de realidade virtual podem ser especialmente úteis ao planejar espaços para idosos ou pessoas debilitadas e com restrições físicas”

designers, clientes e usuários, experimentem virtualmente o funcionamento de um espaço. A inovação trazida ao projeto pela RV, também fornece um feedback imediato do ponto de vista do usuário e pode contribuir para melhorar o efeito dos ambientes de saúde sobre as pessoas, permitindo que os projetistas vivenciem os espaços como usuários. Uma série de filtros digitais, por exemplo, permite que os projetistas vivenciem fisicamente o processo de envelhecimento, simulando o comprometimento da visão e outras condições relacionadas à idade. Simuladores de realidade virtual podem ser especialmente úteis ao planejar espaços para idosos ou pessoas debilitadas e com restrições físicas, simulando condições semelhantes, que limitem ou impeçam movimentos de braços e pernas, por exemplo. Tudo isso nos parecerá menos estranho quando olharmos para outros exemplos, onde os simuladores são empregados para o treinamento de pilotos, esportistas, profissionais de combate e médicos cirurgiões.

Essas ferramentas estão trazendo uma nova dimensão para o processo de planejamento e projeto empático. Elas estão permitindo que planejadores e projetistas de ambientes de cuidados de saúde obtenham maior percepção de como as pessoas de fato vivenciam os espaços. Serão usadas para demonstrar novas abordagens e descobertas, avaliando suas aplicações e impactos por meio de APO – Avaliação Pós Ocupação. APO em edifícios de saúde certamente será a ferramenta de avaliação que melhor fornecerá respostas sobre a real eficácia de projetos assistidos pelas tecnologias atreladas ao Design Empático. Marcos Cardone é arquiteto especialista em urbanismo moderno e contemporâneo – ênfase em “O hospital como componente urbano”, superintendente da CABE Arquitetos – Arquitetura para o setor de saúde, fundador do NUPEHA – Núcleo de Pesquisas e Estudos Hospital Arquitetura e ex-diretor do Departamento de Arquitetura do Instituto de Engenharia. www.cabearquitetos.com.br

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Além disso, destaca-se no desenvolvimento de pesquisas biomédica, clínicas e epidemiológicas, atuando em sintonia com diversos programas da Universidade. Atualmente, o HCPA apresenta um quadro constituído de 4578 funcionários, 283 professores e 414 médicos residentes. Com o objetivo de melhor controlar os setores elétricos e de utilidades, a equipe de engenharia do Hospital de Clínicas decidiu adotar o Elipse E3, solução de supervisão e controle desenvolvida pela Elipse Software. Importante salientar a participação da JMD Produtos Eletrônicos (http://www.jmdautomacao. com.br/site/default.asp), empresa integradora que desenvolveu o projeto e implementou as aplicações.

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onsiderado um dos mais importantes hospitais da capital gaúcha, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) atende cerca de 60 diferentes especialidades, contando com 661 leitos de internação e 67 de tratamento intensivo. Ocupando uma área de 182 mil m2, o HCPA também possui unidades de quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, áreas diagnósticas, 119 consultórios ambulatoriais, farmácia, entre outros locais para atendimento. Vinculado academicamente à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o hospital coloca sua estrutura à disposição para promoção de atividades de ensino nos níveis médio, de graduação e pós-graduação, no intuito de formar profissionais altamente qualificados.

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Solução: O projeto para o sistema de controle do HCPA é constituído de duas cópias do Elipse E3, ambos instalados na sala de operações e rodando com cópias para Hot-Stand-By. Um dos ser-

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Tecnologia

vidores está configurado para gerenciar toda a área de energia. Através das telas do software, os operadores podem monitorar no-breaks, bancos de bateria, estabilizadores, retificadores C.C. e um dos geradores mais críticos do hospital. Este gerador, inclusive, pode receber comandos remotos do E3 para executar testes de funcionamento ou operar em modo manual. Caso haja uma queda de energia, por exemplo, é possível acionar o gerador via o software. Futuramente, o projeto de gerenciamento da área de energia deverá contemplar também a monitoração dos relés de proteção das subestações que contam com o protocolo IEC61850.

O segundo servidor contempla a área de utilidades do hospital. Uma automação bastante ampla, através da qual o operador pode controlar uma série de setores, tais como: a central das caldeiras, a central de água quente e o sistema de osmose reversa para hemodiálise.

(http://www.elipse.com.br/wp-content/uploads/2016/03/hcpaf2_full.jpg)

Figura 2. Tela de controle da central de água quente Está previsto no escopo do projeto envolvendo este servidor, que o E3 possa supervisionar os reservatórios de água e gases, o consumo de gás natural, lavanderia, ar comprimido, freezers, geladeiras, entre outras unidades. Cabe

(http://www.elipse.com.br/wp-content/uploads/2016/03/hcpaf1_full.jpg)

Figura 1. Tela de controle dos geradores

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destacar neste escopo, a monitoração das temperaturas no interior das geladeiras e freezers onde são armazenados os medicamentos, amostras de pesquisas, tecidos e demais materiais hospitalares.

instrumentos de amostragem à auditoria da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

(http://www.elipse.com.br/wp-content/uploads/2016/03/hcpaf4_full.jpg)

Figura 4. Histórico gráfico da central de água quente (http://www.elipse.com.br/wp-content/uploads/2016/03/hcpaf3_full.jpg)

Essa função dispensa o registro manual de centenas de pontos, garantindo o correto registro e liberando os colaboradores para executarem outras tarefas mais importantes. Cabe aqui ressaltar que o E3 está apto a atender as exigências das normas de validação de registros eletrônicos, como o 21 CFR Part 11 do FDA ou Anvisa e o RDC 17/2010. Outro recurso importante do supervisório é o seu sistema de

Figura 3. Tela de controle da central térmica A criação de registros eletrônicos (históricos), contendo todas as informações referentes às variáveis controladas, é outra funcionalidade disponibilizada pelo software. Além disso, o E3 também permite exportar tais relatórios para os formatos Excel anuncio_set_18.pdf 1 03/09/18 09:3552 ou PDF, documentos, estes, que podem ser utilizados como

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alarmes. Através dele, o E3 emite sinais de alerta sonoro e visual, informando todos os detalhes sobre qualquer ocorrência que tenha atingido um dos setores monitorados. Com a identificação do problema, o departamento responsável pode agir de forma imediata, evitando ou diminuindo os efeitos acarretados pela ocorrência. Benefícios: • Controle remoto e em tempo real de toda a parte elétrica do HCPA (geradores, seccionadoras, transformadores, disjuntores e relés inteligentes); • Controle do fornecimento de energia interna, possibilitando realizar a divisão de custos de energia entre os departamentos; • Controle das caldeiras e da temperatura da água utilizada na cozinha, lavanderia, banheiros, entre outras dependências do hospital; • Monitoramento do tratamento da água usada em hemodiálises; • Monitoramento dos gases usados nos processos de oxigenação e esterilização;

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• Controle do nível da água depositada nos reservatórios do hospital; • Melhor visão, otimização e documentação dos processos controlados pelo software; • Possibilidade de emitir históricos, documentos que comprovam toda e qualquer infor mação sobre os processos controlados pelo E3 aos órgãos reguladores, como a Anvisa. Ficha Técnica Cliente: HC de Porto Alegre Integrador: JMD Produtos Eletrônicos Pacote Elipse utilizado: Elipse E3 Número de cópias: 2 Plataforma: Windows XP Número de pontos de I/O atual: 731 Número de pontos de I/O previsto: 4000 Driver de comunicação utilizado: Modbus RTU/TCP Driver de comunicação previsto: IEC 61850 e SNMP.

“O E3 emite sinais de alerta sonoro e visual, informando todos os detalhes sobre qualquer ocorrência que tenha atingido um dos setores monitorados”

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Enfermagem

A evolução dos curativos em benefício da prevenção e tratamento das feridas

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abemos que os avanços tecnológicos vêm trazendo benefícios claros para profissionais de saúde e pacientes. Desde o diagnóstico ao tratamento das doenças, novas técnicas e produtos estão contribuindo para melhorar as condições de vida, aumentar a longevidade e garantir maior nível de segurança e qualidade para a prática médica. Robótica, inteligência artificial, Big Data e telemedicina são algumas das novidades mais difundidas para procedimentos menos invasivos e mais seguros. Medicações cada vez mais precisas ganham destaque, ao reduzir efeitos colaterais e tornar as terapias mais eficazes.

Apesar da maior evidência, essas tecnologias não esgotam o tema. A indústria da saúde é muito maior e mais abrangente, se considerarmos o desenvolvimento de outros insumos que também têm o potencial de colaborar de maneira muito eficaz para evitar infecções, garantir qualidade de vida e favorecer a recuperação de pacientes, após tratamentos clínicos ou cirúrgicos. Esse desenvolvimento tecnológico, talvez poucos saibam – inclusive entre profissionais da saúde – passa também pelos curativos utilizados dentro e fora das instituições. Cada vez mais, esses produtos têm se destacado pelas inova-

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ções apresentadas, favorecendo milhões de pessoas em todo o mundo. Foi-se o tempo em que esparadrapo e gaze eram utilizados para solucionar ou mesmo evitar o surgimento de problemas decorrentes de longas internações ou mesmo infecções. Hoje, os curativos são um dos métodos clínicos mais utilizados no tratamento de feridas cutâneas e têm o objetivo de melhorar as condições do leito da ferida, podendo ser, em algumas ocasiões, o próprio tratamento definitivo. As feridas são representadas não apenas pela ruptura da pele do tecido celular subcutâneo, mas também, em alguns casos, por lesões em músculos, tendões e ossos. As causas são diversas. Podem surgir em decorrência de um traumatismo, como uma cirurgia, de uma queimadura, lesões por pressão, hipertensão venosa ou em indivíduos diabéticos, por exemplo. Dentro deste universo de etiologias, os curativos são desenvolvidos para oferecer melhor cicatrização e reparação da pele. Cabe aos profissionais de saúde escolher o tipo de material, o tamanho,

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formatos, entre outras especificações, para que possam garantir a proteção, a absorção e a drenagem necessárias para uma efetiva solução. Os curativos são essenciais para se evitar as infecções e consequentes complicações. Pesquisas apontam que um 1 em cada 20 pacientes submetidos a cirurgia irá desenvolver infecção de sítio cirúrgico (ISC) (1), o que torna vital proteger as feridas cirúrgicas no pós-operatório. As ISCs e outras complicações cutâneas podem prejudicar o processo de cicatrização normal, o que acarreta maior tempo de hospitalização, possibilidade de outra cirurgia, aumento dos custos médicos, sem mencionar a dor e o desconforto aos pacientes. No Brasil, de acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, as ISCs ocupam o terceiro lugar entre as infecções relacionadas à assistência em saúde. Esse risco está intimamente ligado a alguns fatores relacionados ao uso de curativos, como as trocas, pois quanto mais vezes forem realizadas, mais a ferida fica exposta à contaminação. Outro

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ponto importante é o gerenciamento do exsudato (a saída de líquidos orgânicos por lesão ou por inflamação), pois contém material originário de microrganismos contaminantes. Se não for feito corretamente pode resultar em lesões relacionadas à umidade e na contaminação bacteriana da ferida. Também merece atenção a pele ao redor da ferida, pois fitas adesivas usadas para fixar os curativos podem desenvolver bolhas e, quando estas se rompem, o risco de infecção aumenta. Por esta razão, hoje os curativos são projetados com sistemas inovadores e materiais que oferecem maior segurança

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Enfermagem

e conforto aos pacientes. São capazes, inclusive, de prevenir as infecções do sítio cirúrgico. Estão disponíveis aos pacientes curativos com camada adesiva em silicone, um material que pelas suas características é capaz de minimizar a dor provocada pela remoção, pois permite que seja feita de maneira bastante suave. Outra vantagem desses novos curativos é a capacidade de absorção e retenção do exsudato cirúrgico. A tecnologia desenvolvida também possibilita que selem as bordas da lesão, prevenindo a maceração pelo extravasamento do exsudato.

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Os curativos têm sido desenvolvidos de acordo com tipos de feridas, o que contribui para a recuperação dos pacientes, como é o caso dos curativos pós-operatórios. Alguns possuem pad com corte flexível, que se ajusta sobre as articulações, como joelhos ou quadris, permitindo maior mobilidade ao paciente, o que favorece a recuperação ao antecipar as sessões de fisioterapia, quando há necessidade, principalmente nos casos de procedimentos ortopédicos. A evolução do design aplicado a esses produtos é outro destaque, pois possibilita uma cobertura eficiente, que cria um ambiente ideal para a cicatrização, formando uma barreira contra a

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invasão de bactérias e contaminações, também agindo preventivamente contra as infecções de sítio cirúrgico. Diante desse desenvolvimento, é preciso que instituições e profissionais de saúde estejam mais atentos aos benefícios que esses novos produtos são capazes de trazer, em primeiro lugar, para os pacientes. Mas fica claro, também, o ganho que a tecnologia agrega ao tratamento, reduzindo ou eliminando custos desnecessários com o tratamento de complicações que podem ser evitadas. Precisamos incluir esse fator quando pensarmos em custos, valor e benefícios que os avanços trazem para o setor da saúde. Anderson DJ, et al. Strategies to prevent surgical site infections in acute care hospitals. Infect Control Hosp Epidemiol. 2014 update [cited14 Sep 2017];35(6):605-627. URL: doi: 10.1086/676022. (1)

José Roberto Ribeiro Araújo é especialista clínico na Molnlycke Health Care Brasil e Bacharel em Enfermagem, com Especialização em Dermatologia.

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A importância da segurança em ambientes de saúde

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ospitais são ambientes com características muito específicas, múltiplas, que operam em função de um equilíbrio delicado de atividades necessário ao bom atendimento e respeito a uma questão tão sensível, que é a saúde de seus clientes. Nesse sentido, a segurança patrimonial aplicada a esses ambientes deve ser perfeitamente alinhada a tais características, valendo-se de recursos adequados e de pessoal especialmente preparado para o desafio. Vimos nas últimas duas décadas uma transformação significativa dos ambientes hospitalares. Tudo em razão da evolução da própria medicina e tecnologias, e da mudança na relação entre os prestadores de serviços de saúde e seus

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pacientes, que atualmente são verdadeiros clientes, exigentes e demandadores de padrões de qualidade e conforto que eram desconhecidos há alguns anos. Nesse sentido, mudou também a arquitetura dos edifícios hospitalares, com a adição de diversos ambientes que tornaram a operação muito mais complexa. Hoje, um hospital, além do atendimento clínico, pode ser visto como uma central de serviços de hotelaria, gastronomia, lavanderia, conveniência, convivência, estacionamento, além de ter múltiplos acessos e áreas de circulação. A segurança patrimonial teve que evoluir a partir dessa complexa tendência. A resposta a esse desafio veio com o uso intenso de recursos tecnológicos e da seleção e treinamento específico e constante dos profissionais agentes que atuam na segurança patrimonial em hospitais, acrescentando um aspecto fundamental de humanização no trato com as pessoas. Junto com a evolução, vieram novos obstáculos e desafios para a segurança

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hospitalar. Primeiro, e mais importante, é a criação e manutenção de um ambiente hospitalar agradável e que respeite a fragilidade dos pacientes, acompanhantes, visitantes e colaboradores. São ambientes que guardam ou manipulam bens de alto valor e informações sensíveis, e acabam sendo espaços atrativos à prática de furtos de qualquer natureza. Também registram grande fluxo de pessoas, o tempo todo. Preservar a privacidade e confidencialidade de dados dos pacientes e colaboradores, assim como guardar o patrimônio da instituição, é mandatório. Há ainda a preocupação com a evasão dos próprios pacientes, que estão sob a responsabilidade dos profissionais e hospitais. Os agentes dedicados ao serviço precisam ter um perfil diferenciado, muito mais humanizado, voltado ao espírito de servir, ao acolhimento e ao atendimento. Ao mesmo tempo em que precisa controlar fluxos, acessos ou inibir eventuais ações, o profissional tem que ser muito sensível no trato com as

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Facilities

pessoas, disposto a dar assistência e atenção. E o que acaba sendo um desafio é justamente que aos seguranças não é permitido tocar nos pacientes, o que é prerrogativa exclusiva do corpo clínico. Há outros aspectos, mesmo que raros, como a necessidade de contenção de ocorrências de violência ou tumulto. Os agentes precisam estar preparados para eventualidades como porte de drogas ou de armas. Tudo isso demanda perfil, treinamento e formação específica. Outro aspecto é que esses são ambientes em que o uso de trancas é praticamente inviável. Os agentes são proibidos de portar armas. É preciso, portanto, contar com outras estratégias de controle para se evitar problemas, como furtos, tumultos, discussões ou invasões indevidas. Os hospitais são, realmente, nichos especiais, onde as abordagens de segurança têm que ser atentamente adequadas e customizadas. O uso das tecnologias acaba sendo essencial para suprir as necessidades de controle nesse segmento. Essa base tecnológica é construída sobre as imagens de circuitos fechados de TV

(CFTV), com a arquitetura de disposição de câmeras de captação especificamente desenhada, catracas e acessos controlados por crachá ou reconhecimento de digitais, barreiras eletrônicas, portas de fechamento controlado, sensores de presença e alarmes. Também é necessário promover intervenções no layout das instalações para repensar o posicionamento de portas, passagens e acessos que permitam controles mais eficientes na circulação das pessoas. A evolução desses sistemas tende a demandar novas alternativas de controle, como: acessos limitados liberados somente por reconhecimento facial; aplicativos que usam inteligência para reconhecer autonomamente problemas a partir do controle das imagens de CFTV e alertar a segurança; contagem automática do fluxo de pessoas; adoção de soluções de IoT (internet of things, ou internet das coisas, em português); utilização de equipamentos de apoio para ronda nas instalações; assim como o uso eventual de drones para monitoramento de ambientes abertos, como estacionamentos.

O desafio da questão humana na segurança de hospitais, como já citado, depende de qualidade no recrutamento e na preparação dos profissionais. Para lidar com isso, por exemplo, o grupo Verzani & Sandrini dispõe de uma Escola de Saúde em sua Universidade Corporativa, dedicada à formação de profissionais especificamente para essa área. Também atua na constante formação e atualização de seu pessoal de recursos humanos, para que identifiquem os candidatos mais propensos a prestar o atendimento de segurança humanizado que os hospitais tanto demandam. É certo que as tecnologias vêm para contribuir com os serviços de segurança. Mas, ao final, a questão humana é a mais importante a ser considerada quando pensamos na prestação de serviços a hospitais. Encontrar profissionais dedicados, com perfil alinhado às necessidades desse ramo, treiná-los e adequá-los às demandas do setor é o que tende a garantir a qualidade e a humanidade necessárias à prestação de serviços de excelência em hospitais. Maurício Almendro é diretor da Divisão de Saúde do grupo Verzani & Sandrini.

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Atualidades

O impacto da Engenharia Clínica na Segurança do Paciente

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Segurança do Paciente tem se tornado tema cada vez mais relevante com as evidências de eventos adversos que causam danos aos pacientes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preocupada com esta situação de risco criou a “World Alliance for Patient Safety”, a qual definiu medidas para reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), por meio da Portaria MS/GM 529, abril 2013, a RDC 63 (resolução diretiva colegiada) e a RDC 36. E é exatamente neste contexto que a Engenharia Clínica está inserida, aplicando conceitos de engenharia na solução de problemas clínicos, a partir da incorporação e utilização da tecnologia e princípios da rastreabilidade, qualidade, eficácia, efetividade e segurança.

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Atualidades

“A engenharia clínica tem papel fundamental dentro das instituições da saúde, pois assume o compromisso da responsabilidade da tecnologia aplicada ao cuidado do paciente”

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A segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos em prol do restabelecimento da saúde do paciente. O gerenciamento da tecnologia visa também identificar soluções que

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têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada. Ao atuar diretamente na otimização dos recursos financeiros, físicos e tecnológicos no estabelecimento de saúde com a Gestão de Tecnologia, a Engenharia Clínica tem papel fundamental dentro das Instituições da Saúde, pois assume o compromisso da responsabilidade da Tecnologia Aplicada ao Cuidado do Paciente, tanto em Equipamento quanto ao Ambiente e contribui na Segurança do Paciente. 5 Passos da Engenharia Clínica para a Segurança do Paciente conforme a ABNT NBR 15943:2011 – Diretrizes para um programa de gerenciamento de equipamentos de infraestrutura de serviços de saúde e de equipamentos para a saúde: Eber Rodrigues Santos é especialista em Engenharia Clínica na Techosp – Gestão de Tecnologia na Saúde. www.techosp.com.br

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Atualidades

A importância da sinalização em ambientes de saúde

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m qualquer ambiente corporativo existe a necessidade de sinalizar e orientar corretamente o fluxo e forma de circulação das pessoas, bem como indicar os níveis de acesso de cada setor. Em uma unidade de saúde isso é ainda mais sensível, afinal, nem todos que entram no hospital podem ter acesso a todos os setores. Além disso, a correta sinalização tem por finalidade, acima de tudo, facilitar a locomoção do paciente aos pontos em que será atendido, da forma mais eficiente possível. Há também a questão da segurança, pois existem áre-

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as, como por exemplo, de radiação, cujo acesso é, obviamente, bastante restrito, e isso precisa estar muito bem sinalizado. Neste quesito, por exemplo, existem normas e regulamentações a nível nacional de proteção à radiação que determinam a utilização de instrumentos padronizados de sinalização, os quais devem ser obrigatoriamente instalados em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde. Por este motivo, a Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde instituiu a Portaria 453 que determina que placas de sinalização para hospitais devem obrigatoriamente

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Atualidades

ser luminosas, conter informativos de restrições para a permanência de acompanhantes em locais de exame, regras de acesso a áreas restritas, placas de silêncio, orientações sobre a exposição de pacientes grávidas à radiação, entre outras. Os sistemas de sinalização nos hospitais têm, não apenas a função de informar, mas como vimos, exerce um importante papel quanto a prevenção de acidentes e intercorrências. Há que se considerar ainda que esse sistema de informações precisa prever os casos em que ocorra a falta de energia, de forma a permitir que medidas de exceção sejam tomadas, pacientes, colaboradores e acompanhantes possam ser efetiva e seguramente orientados com relação a rotas alternativas e de escape. Segundo Lara Kaiser, diretora de operações da Perkins+Will, “um sistema eficaz de sinalização pode promover uma orientação e capacitação positivas para os visitantes que se deslocam. Um sistema de sinalização bem-sucedido

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e eficaz revela etapas de informações para que os visitantes cheguem a seus destinos – um processo de revelação progressiva, que forneça apenas as informações suficientes e necessárias para levar o visitante para o próximo ponto de decisão”. A executiva ressalta que a sinalização adequada e amigável contribui para aumentar a satisfação do paciente e o leva a uma experiência positiva com relação à instituição, aumentando o seu grau de confiança. Alguns aspectos precisam ser observados na sinalização: ela precisa ser clara e de fácil entendimento, para todos os níveis de pessoas que circulam no ambiente. O uso de linhas multicoloridas que indicam setores e fluxo de circulação facilitam bastante a locomoção e aumentam a rapidez com que as pessoas chegam aos pontos desejados dentro da instituição. A utilização de códigos de cores por setores ou departamentos também é uma alternativa interessante, assim como o uso de simbologias do tipo tubos de ensaio para o laboratório,

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bonecos ou brinquedos para a ala de pediatria, imagens de leitos, para a as enfermarias, etc. Atualmente existem diversas tecnologias que contribuem para esse processo, como é o caso dos painéis luminosos que são mantidos constantemente ativos com mensagens indicativas, para que pacientes e acompanhantes se localizem com precisão. Outra possibilidade é o uso dos quiosques interativos, computadores através dos quais os pacientes podem imprimir as orientações de locomoção ou mesmo enviá-las para seus smart-phones. E há os estabelecimentos que investem no bom e velho contato interpessoal, disponibilizando em tempo integral recepcionistas estrategicamente colocados no setor de recepção e intensamente treinadas(os) para orientar da maneira mais eficiente a rota de locomoção. Enfim, não importa o mecanismo ou tendência utilizada, ela precisa ser simples, eficiente e de fácil compreensão e assimilação por todos.

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O clínico geral Dr Mauricio Kucharsky afirma: medicina não é um emprego, é uma profissão

Ser Clínico Geral é ter uma visão completa do paciente. É pensar em todas as variáveis possíveis e resolver a sua angustia”, relata o Dr Mauricio Kucharsky, 39 anos, paulista e especializado em Clinica Geral, que exerce a medicina há mais de 10 anos. Nos primeiros quatro anos Mauricio afirma que passou noites acordado estudando, e nos dois anos de internato dispendeu muitas horas sem dormir em plantões. Durante a faculdade fazia plantão voluntário no Serviço de Emergência Infantil e disse ter aprendido muito. Dr Kucharsky relata que desde os sete anos de idade sonhava em ser médico, a partir do momento em que assistiu, pela televisão, uma reportagem sobre reconstrução de orelha. Foi neste momento que seu interesse pela medicina nasceu. Seu sonho inicial era ser cirurgião pediátrico no inicio da faculdade, mas o contato com os pacientes o fizeram mudar de ideia e optar pela clinica médica, e ele conta: “A maior barreira ainda está dentro da própria área médica, que não valoriza o clínico geral e o coloca como uma subespecialidade ou pré-requisito para outras especialidades, porém vencemos este estigma dia a dia, com cada paciente que tratamos de forma ampla e completa”. Foram muitas histórias marcantes ao longo de sua carreira, contudo, uma em particular o emociona até os dias de hoje, quando ao dar a notícia de diagnóstico do vírus HIV para um paciente, o mesmo disse que ficou contente por ele ter sido o comunicador da noticia de tal doença, pois a forma simples como foi explicado o tratamento o fez querer se curar. “Isso que faz da medicina uma profissão gratificante”, explica.

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Há mais de uma década exercendo a tarefa que mais ama, se considera atualmente como um homem de sucesso e um profissional que exerce a clinica médica por amor, além de possuir cargo administrativo em uma grande empresa na área da saúde com mais de oito mil funcionários, trabalhando também com certificação de qualidade para outra grande empresa do setor. Mauricio Kucharsky se lembra de quando teve sua maior lição na medicina: “Eu visitava os pacientes todos os dias, de segunda à segunda, e após o falecimento de um paciente específico, a família me mandou uma carta de agradecimento pelo carinho e dedicação que tive com o pai deles. Não agradeceram ao médico assistente, mas me agradeceram. Um simples interno, que não tinha outra forma de ajudar se não examinando e monitorando o paciente da melhor forma possível”. Dr Kucharsky acrescenta que para ser médico muitos fatores precisam acontecer, desde aptidão pessoal até as condições financeiras. Ele ainda diz: “sou o primeiro e, até o momento, único médico da minha família. Meus familiares são bem sucedidos em suas carreiras, e ninguém até hoje se interessou pela área médica. Costumo dizer que ninguém escolhe ser médico, e sim, é escolhido.” Dr Mauricio Kucharsky médico auditor na Coordenação Técnica Administrativa do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim – Cejam, formado pela Universidade Metropolitana de Santos e com e ampla experiência como médico de Saúde da Família e Comunidade.

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Inspiração

Valdir Pereira Ventura: como o engenheiro mecânico conquistou o mercado de saúde

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uando se fala no Grupo São Cristóvão Saúde, um dos importantes conglomerados de saúde do estado, muitos nem imaginam que à sua frente esteja um engenheiro mecânico. Valdir Pereira Ventura apresenta outras importantes qualificações: é administrador de empresa com MBA em planejamento e implementação de projetos pela Universidade de Michigan nos Estados Unidos e pós-Graduado em gestão de saúde pela Faculdade Getúlio Vargas e pela Health Minds Academy. Contudo, o envolvimento com a instituição vem desde a infância, uma vez que foi iniciada pelo seu avô e continuada pelo pai, o sr Américo Ventura, homem visionário e idealista que construiu e solidificou o grupo. “Após 32 anos bem vividos em uma grande empresa multinacional, chegou a hora em que eu assumiria a direção do Grupo São Cristóvão Saúde segundo os valores deixados por meu pai, valores esses que norteiam a postura, ética, retidão e a identidade da nossa instituição”, explica o executivo. Ele lembra que a instituição teve sua origem a partir da Sociedade Internacional dos Chauffeurs do Estado de São Paulo, criada em 1911, cujos membros estavam determinados a fortalecer a classe em torno das questões que os afetavam e dos interesses que os uniam. Entre os inúmeros serviços que a associação disponibilizava aos seus agregados estava a

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assistência médica por meio de consultas, receitas e alguns procedimentos ambulatoriais. “Inauguramos o Hospital e Maternidade São Cristóvão em 12 de dezembro de 1965, portanto 54 anos depois. De lá para cá, constituímos as seguintes unidades de negócio: Hospital e Maternidade Geral, Plano de Saúde, 4 Unidades Ambulatoriais, Filantropia e Hotel Recanto São Cristóvão, localizado em Campos do Jordão. Atualmente, o Hospital e a Maternidade aumentaram a capacidade de internação passando de 171 para 253 leitos , além das 4 Unidades dos Centros Ambulatoriais que realizam diariamente milhares de consultas, proporcionando qualidade assistencial as 120 mil vidas do Plano de Saúde”, relembra. Ventura observa que manter esse império demanda muito cuidado e representa um grande desafio. “conduzir a organização pela percepção dos valores e anseios considerados nas metas, na visão e na estratégia traçada, levando sempre em consideração que a dimensão assistencial deve ser o centro dos processos de melhoria da qualidade. É preciso manter o budget já definido, investir na conquista de novos mercados, e com isso ampliar a carteira de beneficiários, implementar novos mecanismos de regulação e controle das práticas assistenciais, inaugurar novos centros ambulatoriais e de pronto atendimento para melhor atender os nossos 120 mil beneficiários, e aperfeiçoar os nossos processos para a obtenção da Certificação Canadense”, afirma. Ele lembra ainda as dificuldades, enfrentadas pela maioria dos gestores neste segmento: “equilibrar os custos de uma medicina moderna e altamente especializada é um grande desafio. Precisamos usar a tecnologia e o desenvolvimento com sabedoria, sem desperdício e com precisão na indicação, para que todos tenham acesso a uma medicina resolutiva e eficaz. Uma das estratégias que adotamos foi o pagamento da assistência por resolutividade, e não por produção. Nossos setores de Qualidade & Processos Institucionais, Viabilidade Técnica & Econômica e Planejamento Estratégico estão bem alinhados, e são responsáveis pelo mapeamento das ações e condutas que permitem o melhor uso dos recursos disponíveis e das práticas que favorecem a utilização das inovações terapêuticas”, ensina. Ele também é cuidadoso no trato com seus colaboradores, pois, segundo explica, lidar com a multiplicidade de profissionais e com a complexidade de decisões que a saúde exige é, sem dúvida, um grande desafio, mas a implantação da modernidade e das ferramentas de gestão foi fundamental. “Temos portais

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informatizados que distribuem e compartilham o nosso conteúdo em tempo real, e isso é essencial para uma boa gestão. Penso que o sucesso vem daí: do resultado simples e natural da combinação de trabalho, comprometimento, iniciativa, criatividade, velocidade nas ações, resolutividade e desenvolvimento de líderes em todos os níveis da Instituição. Acreditamos e vivemos esses pilares institucionais”, conta o profissional. O executivo ainda lembra que a crise econômica que assolou o país em 2015 veio associada a uma elevada taxa de inflação e aumento de desemprego. As despesas assistenciais cresceram muito mais do que as receitas, sem contar os gastos administrativos, operacionais e comerciais. Assim, a entidade realizou um esforço em conjunto com fornecedores, prestadores de serviço, colaboradores e médicos, para promover uma redução de desperdícios em prol de uma assistência de qualidade, que viabilizasse a capacidade econômica e financeira das empresas frente aos gastos ocorridos e que não prejudicasse a capacidade de pagamento da população que integra o sistema suplementar de saúde. “O cenário ainda é nebuloso, e há um desânimo e um desestímulo ao consumo, à produção e ao investimento em saúde no país, mas mantemo-nos otimistas. E, sobretudo, cautelosos, sem, porém, deixarmos de agir”, afirma. Ventura também elenca as qualidades de um executivo precisa ter, neste momento conturbado: “a liderança na saúde exige as características básicas que impõe o setor, tais como a avaliação da complexidade organizacional, a compreensão do caráter específico do cliente atendido, do serviço prestado e da qualidade desse serviço. Hoje o líder no sistema hospitalar nacional deve aprimorar a sustentação e a consistência interna à estratégia organizacional, pois é preciso que haja uma organização nas unidades integradas do cuidado e a medição dos resultados e custos, com o objetivo de se atingir a excelência e a construção de um novo modelo assistencial e de gestão. Neste cenário, sugiro para os que iniciam nesta atividade que tenham a capacidade e a disposição de mudar sempre que for preciso, se mover para frente ou para o alto e superar seus limites. Dar um passo adiante e crescer com a sua equipe. É possível influenciar pessoas, e isso é, sobretudo, um privilégio”, finaliza o executivo. Valdir Pereira Ventura é CEO/Presidente do Grupo São Cristóvão Saúde. www.saocristovao.com.br SET-OUT/18


Entidades de Saúde – Brasil

Hospital Santa Paula celebra 60 anos em prol da saúde

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hospital Santa Paula surgiu no final da década de 50, como um pronto-socorro instalado em um pequeno imóvel na Avenida Santo Amaro, onde realizava atendimento médico hospitalar com envio de ambulância na casa do paciente. Hoje, a instituição completa 60 anos, e transformou-se em um imponente complexo hospitalar composto por três edifícios (dois assistenciais e um administrativo) que oferece cerca de 30 especialidades com foco em tratamentos de alta complexidade especialmente nas áreas de oncologia, neurologia, cardiologia e ortopedia.

O hospital emprega mais de 1,2 mil colaboradores, além de um corpo clínico aberto com 1,5 mil médicos. Disponibiliza 199 leitos, sendo 59 deles destinados especificamente à terapia intensiva. Dispõe de centro cirúrgico com nove salas de cirurgia e dez leitos para recuperação anestésica, o que lhe permite realizar 9 mil procedimentos cirúrgicos, 14 mil internações e atender aproximadamente 100 mil pacientes no Pronto Atendimento. É exemplo de gestão de negócios e referência no atendimento de alta complexidade, cujos principais valores são pessoas e procedimentos baseados em ética, hospitalidade, colaboração, excelência e segurança. “Implementamos uma importante estratégia de levar o corpo clínico para a administração, SET-OUT/18

formando uma equipe extremamente capacitada, com médicos executivos e de perfil híbrido para atuar na gestão do hospital. Acompanhamos de perto as tendências do setor para aplicarmos novos conceitos que possam trazer vantagens competitivas ao nosso negócio e diferenciais no tratamento humanizado aos nossos pacientes e familiares”, afirma o presidente George Schahin, no comando do hospital desde 1980. “A inovação tem um alinhamento estratégico entre todas, que permite identificar tendências e necessidades do mercado, trazendo aos pacientes novas soluções. O tema é amplo e não se trata apenas de inovação tecnológica, em diagnósticos e tratamentos, mas também nas formas de relacionamento com os médicos, pacientes e colaboradores”, complementa Dr. Schahin. O investimento para 2018 é da ordem de R$ 20 milhões, entre obras, infraestrutura, tecnologia médica e aquisição de equipamentos. De acordo com o presidente, o foco dos investimentos é na expansão dos institutos para atender os pacientes de forma individualizada e integrada com diagnósticos mais assertivos. No primeiro semestre deste ano, a entidade investiu na expansão do Instituto de Oncologia (IOSP), aumentando a ala dedicada à quimioterapia. A capacidade de atendimento praticamente dobrou, passando de 400 para 750 sessões/mês. Para isso, o hospital realizou obras de infraestrutura para a abertura de um novo andar, com mais pontos de atendimento e contratação de profissionais. A radioterapia também recebeu um upgrade com um novo software, que vai reduzir o tempo de cada sessão em 20%, proporcionando ganho em produtividade, redução no tempo de espera para agendamentos e comodidade aos pacientes. Ainda para o segundo semestre, o Instituto de Oncologia vai receber um novo acelerador, o Elekta VMAT, para radiocirurgia – radioterapia de alta precisão. O Instituto de Oncologia Santa Paula (IOSP) foi o primeiro a se estabelecer, em 2013, em um edifício próprio e com uma parceria com o Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês. O objetivo é ampliar o acesso aos pacientes acometidos pela doença por meio de tratamentos modernos e atendimento com equipe multidisciplinar dedicada ao planejamento do tratamento aos diversos tipos de câncer.

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Em 2016, foi criado o Instituto de Neurologia Santa Paula, um espaço destinado ao tratamento para pós-AVC (Acidente Vascular Cerebral) e demais patologias neurológicas, conta ainda com neurologista 24 horas no pronto-atendimento, neurocirurgiões e UTI neurointensiva. Já o Instituto de Ortopedia Santa Paula foi inaugurado em julho de 2017. Voltado especialmente para casos cirúrgicos, o propósito é facilitar o processo de atendimento do paciente que chega ao hospital com uma demanda ortopédica. Em março de 2018 surgiu o Instituto de Reumatologia, uma área dedicada exclusivamente ao tratamento de doenças reumáticas. O espaço é liderado por Jayme Fogagnolo Cobra, que coordena um grupo de reumatologistas que teve início com Castor Jordão Cobra, em 1942, em uma época que poucas pessoas se dedicavam a esta especialidade. Nesses mais de 75 anos de atividades, dezenas de especialistas se dedicaram em melhorar a qualidade de vida dos pacientes por meio de um tratamento individualizado. Atualmente, a equipe é formada por 26 médicos. O investimento constante em Tecnologia da Informação também é grandemente valorizado, uma vez que as certificações digitais estão cada vez mais avançadas e trazem benefícios para diversas áreas do hospital. Exemplo disso é a conquista da certificação digital internacional HIMMS 6, que confirma uma maturidade importante na área de saúde. O Santa Paula utiliza prontuário eletrônico em toda a cadeia de atendimento, desde a gestão dos dados na beira do leito para que as informações fiquem disponíveis nos postos de enfermagem em tempo real. A estimativa é que ainda em 2018 conquiste o EMRAM nível 7, a mais importante certificação do setor emitida pela Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS) e se tornar o segundo hospital brasileiro a receber essa certificação. Em 2017, foi o primeiro hospital na rede privada a utilizar equipamentos com tecnologia de fluorescência de alta definição para proporcionar ao cirurgião evidências claras, durante o procedimento, de áreas com vascularização ou de possíveis ramificações e metástase de um tumor. Hospital Santa Paula www.santapaula.com.br

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Entidades de Saúde – Mundo

Hirslanden Private Hospital Group Excelência em atendimento e foco principal no benefício ao paciente

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onhecido pelo seu alto nível de satisfação ao paciente, o Grupo Hirslanden de hospitais privados, com sede em Zurique, na Suíça, é sinônimo de qualidade e excelência. Ao longo de 25 anos, dispõe do maior Centro de Tratamento Internacional Privado de toda a Europa. Segurança, eficiência e satisfação são as chaves para o beneficio do paciente. O Grupo Hirslanden possui 17 hospitais, 16 centros de radiologia, 4 centros de radioterapia, 461 doutores contratados e 1.680 médicos afiliados. Oferece um grande alcance de serviço em todos os níveis de tratamento. Fundada em 1932, a Klinik Hirslanden, uma das principais unidades do grupo, possui hoje 330 leitos, 14 salas de operação e 3 salas de parto. Conta com mais de 510 médicos credenciados e internos com renomada

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experiência e especialização e mais de 1800 funcionários altamente treinados e que são dedicados ao bem-estar de cada paciente. O seu foco principal em 2018 está na área de oncologia, sempre mantendo a qualidade, respeito e responsabilidade com os pacientes diagnosticados com câncer. O grupo Hirslanden oferece uma lista abrangente de serviços e cuidados médicos graças à colaboração com médicos afiliados e centros de excelência. Isso permite que os pacientes recebam os tratamentos mais profissionais e de ponta do setor. Com a perícia médica de um hospital altamente preparado e com a colaboração de médicos afiliados e médicos internos, a equipe de Hirslanden acompanha os pacientes desde o diagnóstico até a recuperação, ao mesmo tempo em que oferece a cada paciente cuidados individualizados. Além disso, o grupo tem um forte foco no assistencialismo, posto que a grande maioria da população mundial não possui acesso à saúde. Sabendo desse fato, os hospitais Hirslanden criaram uma parceria com os navios-hospitais Mercy

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Ships Charity, que prestam serviço humanitário de saúde aos menos favorecidos. O conceito foi criado com o objetivo de levar ajuda médica e humanitária para a costa africana. Desde a sua criação, seus navios-hospitais já atenderam mais de 70 países na costa africana, com investimentos superiores a um bilhão de francos suíços, e cujos esforços melhoraram a qualidade de vida de mais de 2,5 milhões de crianças e adultos. O Mercy Ships gasta 10 meses em cada local. Antes da chegada do navio-hospital, a organização assistencial notifica os pacientes necessitados por meio de campanhas de rádio, cartazes e mídias sociais, bem como com a ajuda de autoridades e instituições locais. Os pacientes em potencial têm a oportunidade de marcar consultas com pessoal médico que examina e trata suas doenças e enfermidades. Nesse ano, a equipe irá atender a população da Africa, através do Africa Mercy, maior navio-hospital do mundo. São 400 voluntários de 40 nacionalidades diferentes, auxiliando neste projeto humanitário que é um diferencial em termos de medicina e ajuda ao próximo. SET-OUT/18





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