Revista HOSP Edição 277 - Mar_Abr/19

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Ano 25 - Nº 277 - MAR-ANR/2019

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Hospital Sadalla Amin Ghanem – humanização na saúde ocular

Educação: Papel da enfermagem na gerontologia

Especial: SAHE e JPR – aberta a temporada de feiras da saúde

Diagnóstico por Imagem: Sutentabilidade e telerradiologia


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Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahosp.com.br (11) 3835-4255

MERCADO DE SAÚDE começa a se agitar com o início do ciclo de feiras e eventos do setor

HOSP - Suprimentos e Serviços Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: BMF Gráfica e Editora

Nem bem nos acostumamos com o ano novo e já se passou o primeiro bimestre inteiro e avançamos no segundo! O tempo, inexoravelmente, segue seu traçado e somos surpreendidos já com o início da temporada de feiras. E começa bem com a realização da Sahe, Condepe e JPR. Os três eventos agitam o começo desse segundo bimestre, com discussões importantíssimas sobre temas sensíveis como o avanço das tecnologias, novas modalidades de diagnóstico e empoderamento da enfermagem. Cada um deles com seu foco, são eventos de grande valor para o segmento e dão início ao grande movimento de troca de informações e experiências, compartilhamento de conhecimento e networking que fazem a diferença e trazem importantes melhorias aos serviços de saúde no país. E a Revista HOSP acompanha com atenção todos eles. Veja nesta edição algumas das empresas que são destaque nas feiras. A seção de Enfermagem traz dois interessantes artigos: um tratando da análise dos eventos adversos e prevenção de falhas no atendimento, e um segundo, sobre o importante papel do time de enfermagem no cuidado de pacientes geriátricos. Outro assunto destacado é o crescimento dos hospitais de transição no país, os quais desempenham importante papel na otimização dos serviços de saúde, dando agilidade e foco no atendimento, e colaborando para a redução do período de internação em muitos casos. Então, aproveite. Boa leitura! Entidade da Capa: Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, em Santa Catarina.

Tel.: (11) 3658-4500 Diretora Responsável:

CONVITE

Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255

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A revista HOSP quer a sua participação: opine, indique temas, seções, tudo que poderia deixar a revista ainda mais aprimorada para a sua rotina: redacao@revistahosp.com.br. Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.

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SUMÁRIO

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Telemedicina: avanços tecnológicos e ética precisam caminhar juntos

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Opinião

Inspiração Um Médico: a paixão pela cardiologia do Dr Helio Castello Uma Empresária: Tatiana Gatti – sensibilidade para tratar da saúde no meio corporativo

Tecnologia Realidade virtual humanizando o atendimento médico-hospitalar Como a Telerradiologia pode ajudar Centro de Diagnóstico por Imagem de Hospitais

Enfermagem Atualização: análise de eventos adversos Educação: papel da enfermagem na geriatria

Entidades de Saúde Brasil: H. Olhos Sadalla Amin Ghanem – investimentos em tecnologia de ponta Mundo: Auckland Surgical Center – inovação em saúde na Nova Zelândia

Atualidades Hospital de Transição: quebrando paradigmas

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Facilities

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Especial CONDEPE

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Especial

Práticas de sustentabilidade em hospitais

CONDEPE 2019: tecnologia e empoderamento para a enfermagem

SAHE 2019 e JPR – Conheça o que as empresas trazem de novidade na saúde e no diagnóstico

HOSP



Opinião

Telemedicina: avanços tecnológicos e ética precisam caminhar juntos A Revista HOSP conversou com Raul Canal, presidente da Anadem – Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética para sabermos mais sobre o impacto da telemedicina e sua real aplicabilidade no cenário atual. Acompanhe: Revista HOSP: Pode nos falar sobre a Anadem, quando e porque foi criada e quais são suas principais diretrizes? Raul Canal: Na década de 1990, tornou-se moda nas principais capitais e grandes cidades do interior a criação de “AVERMES” - Associações de Vítimas de Erros Médicos. Como contraponto a esse movimento, nós criamos em 1998, a Associação Nacional de Advogados Defensores de Médicos que, depois em 2002, transformou-se na Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética. Nossas diretrizes principais são a defesa do exercício ético da Medicina, a qualidade nos serviços assistências à saúde e a segurança do paciente.

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conjuntura atual, por diversas razões, vem exige que cada vez mais se discutam dois temas essenciais, especialmente no segmento da saúde:

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avanços tecnológicos e ética. A tecnologia traz uma série de facilidades que certamente podem ajudar, como é o caso da já bastante discutida Telemedicina. Mas há que se considerar limites, e este é o ponto onde entra a discussão sobre ética.

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HP: Quem são seus associados e o que é preciso para fazer parte dela? RC: A Anadem tem hoje mais de 27.000 médicos das mais variadas especialidades em todos os estados do Brasil. Nossa presença mais forte é na Ginecologia e Obstetrícia, na Traumato-Ortopedia, na Cirurgia Plástica, na Anestesiologia e na Cirurgia Vascular. Para se associar, o médico (bem como outros profissionais da saúde, pois hoje temos também cirurgiões dentistas, enfermeiros e biomédicos) devem preencher uma ficha cadastral e, após uma investigação da vida pregressa e da conduta ética profissional, se passar pelo crivo, o mesmo é admitido aos nossos quadros.

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Opinião

HP: Quais são os serviços oferecidos aos associados? RC: Nossa principal atividade é a “blindagem jurídica profissional”, na qual temos atualmente 68 escritórios de advocacia conveniados, cujos profissionais são especialistas em Direito Médico e constituídos para defender os profissionais da saúde quando demandados por atos profissionais, seja na esfera administrativa, ética, cível ou penal. Caso haja alguma condenação pecuniária, somos estipulantes de uma apólice de responsabilidade civil coletiva, atualmente pactuada com a CHUBB Seguros, com cobertura de R$ 500.000,00 para cada associado. Mantemos também um serviço de gerenciamento de crises e monitoramento de redes sociais, o qual é utilizado quando o profissional da saúde é difamado ou tem seu nome exposto de forma pejorativa na imprensa e nas mídias sociais. No eixo do conhecimento, ministramos vários cursos de pós-graduação e de capacitação. O mais procurado atualmente é o curso de Gestão de Clínicas Médicas e Odontológicas, que é um curso de 40 horas, totalmente online, oferecido gratuitamente aos prepostos de nossos associados. HP: Ética tem sido um tema muito discutido atualmente. Como é a tarefa de fazer uma discussão abrangente a respeito? RC: Vivemos hoje uma era que eu chamaria de supra-humanismo, na qual o ser humano com todos os seus valores, princípios, crenças e autodeterminação deve ser tolerado e respeitado acima de qualquer preceito religioso ou filosófico. A compreensão do valor de cada ser humano, com suas expectativas, sonhos, emoções, cargas energéticas e emocionais, tendo como único limite o mesmo respeito aos seres que compartilham o seu ambiente é o maior de todos os valores. Ética é isso. Reconhecer como limite do seu direito o direito alheio. Trabalhar sempre e a todo o instante norteado pelo princípio da beneficência e da não maleficência. Talvez jamais alcancemos o estágio ideal, mas nunca antes na história do pensamento humano, a discussão da ética foi tão enfrentada. O assunto saiu da academia e foi para o seio do povo, porém ainda necessita ser compreendido e difundido. JAN-FEV/19

HP: Como o setor de saúde vê essas discussões e assimila os preceitos propostos? RC: O setor da saúde é, com certeza, o segmento que mais leva a sério a discussão desses princípios. Tanto é que o Código de Ética Médica está em sua terceira versão em menos de duas décadas. Os tribunais de ética dos CRMs são os que mais julgam processos e, também, os que mais condenam as condutas que venham a malferir os princípios éticos profissionais.

setor da saúde suplementar, tememos pela ânsia lucrativa e mercantilista da indústria da doença que poderá se valer desse recurso tecnológico para reduzir os seus custos e, consequentemente, aumentar os seus lucros já substanciais, sem a preocupação com a qualidade e com a segurança do paciente. Em um cálculo apriorístico, estimamos que, somente com as teleconsultas, as operadoras de planos de saúde teriam uma economia anual de aproximadamente R$ 7 bilhões.

HP: Há algum tempo temos discutido a questão da telemedicina. Como vê a sua aplicação atualmente? RC: Em algumas especialidades médicas, em determinados procedimentos e em países cuja tecnologia já atingiu níveis bem mais avançados que o Brasil, a telemedicina já é uma realidade consolidada. Aqui, porém, onde falta fio de sutura em hospitais públicos, onde falta gaze e antibióticos, e a máquina de raio-X não funciona, é utopia falar-se em telemedicina. Na maioria dos hospitais públicos do Brasil, a internet ainda necessita de muitas melhorias.

HP: O que as autoridades devem mudar para que ela se torne viável e segura? RC: Devemos, após um amplo e irrestrito debate com as partes interessadas, estabelecer os limites para os procedimentos, de quais especialidades e em que circunstâncias a telemedicina deve e pode ser aplicada. Não podemos abrir mão de que, mesmo na teleconsulta, haja um médico ao lado do paciente, consultando um especialista na outra ponta, ou seja, um médico em cada ponto da linha. No telemonitoramento, ou televigilância de pacientes crônicos, deve ser prevista uma consulta presencial, ao mínimo a cada 90 ou 120 dias.

HP: Recentemente, o CFM aprovou uma resolução que regulamentava a telemedicina e depois revogou. Quais os pontos que levaram a essa revogação? RC: O CFM aprovou e tornou pública a mais contraditória e celeumática resolução de sua história, sem antes discuti-la com o meio acadêmico, com a comunidade científica, com as sociedades de especialidades médicas e com a sociedade organizada. Isso provocou uma imediata revolta de todas as entidades médicas, sejam associações estaduais e nacionais, sociedades, sindicatos e até mesmo alguns conselhos regionais, os quais foram surpreendidos pela edição da resolução sem terem sido consultadas anteriormente e sem ter sido oportunizado o debate necessário. O caminho mais acertado foi realmente a revogação.

HP: Onde estão os pontos de maior insegurança na sua aplicação? RC: Exatamente na falta de limites estabelecidos e parâmetros mínimos para a sua aplicação. Não podemos escancarar as possibilidades antes de termos um avanço tecnológico adequado e recursos financeiros suficientes para implementar essas inovações.

HP: Na sua opinião, quais as maiores dificuldades no Brasil para adoção da telemedicina? RC: No setor público, há o grande óbice da falta de tecnologia e ausência de investimento mínimo necessário. No

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HP: Há mais algum aspecto que queira observar a respeito? RC: Sim. A Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética espera que o debate não seja simplesmente sepultado agora, para eventualmente ser ressuscitado num futuro breve ou distante. Esperamos que sejam realizadas audiências públicas, fóruns de discussões e que se estabeleçam metas alcançáveis e parâmetros mínimos, sempre observando as premissas da qualidade assistencial e segurança do paciente, princípios para nós irrenunciáveis. Raul Canal é advogado, especialista em Direito Médico, Securitário e da Saúde, e atual Presidente da Anadem.

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Enfermagem

Como analisar eventos adversos Para prevenir a recorrência de falhas, é necessário saber escolher a ferramenta ideal de avaliação e vencer barreiras nas instituições Por Karina Banhos

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análise de eventos adversos em serviços de saúde é uma ação fundamental para mapear falhas na assistência, identificar as causas dos possíveis problemas e traçar planos de ação que previnem a recorrência. Existem muitas ferramentas que ajudam a aplicar método a essa investigação e, assim, a chegar a resultados consistentes. Eles devem corresponder à realidade vivida pelas equipes para que dêem or igem a transfor mações reais. Mas, em meio à essa variedade de ferramentas, muitas instituições incorrem no erro de escolher instrumentos tão complexos que o próprio gestor tem dificuldade

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para usá-lo. A ferramenta ideal não é a mais avançada, mas a que permite adaptações que atendam às necessidades da instituição. No curso online “Como analisar eventos adversos”, disponível na plataforma de educação a distância do IBSP, o Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, além de discutir como escolher a ferramenta ideal para cada situação, detalhamos o uso das mais eficazes. No caso dos chamados eventos adversos de alto impacto, quando ocorre uma morte ou um dano irreversível (uma sequela), o Protocolo de Londres é o instrumento mais recomendado. Ele permite a avaliação de todo o sistema, buscando os fatores que poderiam ter contribuído para o evento acontecer: aqueles que vêm da equipe, da estrutura organizacional, da comunicação, dos processos. O Protocolo de Londres analisa o evento a partir do ponto de vista de uma falha dentro de uma cadeia.

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O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como espinha de peixe, por seu formato, ajuda a organizar as possíveis causas do evento adverso por categorias. O método “bow tie” (gravata-borboleta, em português), que também tem esse nome em razão de seu formato esquemático, estabelece claramente as relações de causa e efeito. De um lado, elenca os riscos e, do outro, as consequências. Além de permitir fazer análises retrospectivas, ou seja, em relação a problemas que já aconteceram, o “bow tie” é uma excelente ferramenta para avaliações prospectivas, levantando riscos e impactos. Uma gestão proativa de riscos complementa a análise de eventos adversos: trata-se de antecipar os perigos e preveni-los. Mas isso exige uma mudança de cultura significativa dentro das instituições. Antes de implementar qualquer novo processo, as organizações deveriam estudá-lo, a fim de mapear os perigos e evitá-los.

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Enfermagem

Depois que um evento adverso já aconteceu, é sempre mais difícil recuperar informações que revelem suas causas. Ficamos sujeitos aos erros que a comunicação pode trazer, em razão das próprias falhas de registro nos prontuários. As entrevistas com a equipe são necessárias para eliminar esses hiatos, ainda que eles possam persistir. A memória se engana, existem inibições e outros fatores de ordem subjetiva que tornam a avaliação complexa e, muitas vezes, desgastante para a equipe. Um grande desafio é a dificuldade de reconhecer que, além de erros técnicos, falhas cognitivas também acontecem. Não se trata apenas de executar um procedimento de maneira inadequada. É escolher a intervenção errada ou o momento inoportuno. Para as instituições, principalmente aquelas que não têm uma cultura de segurança ainda bem desenvolvida, é mais fácil reconhecer o erro técnico do que um atraso de diagnóstico ou um diagnóstico errado. Muitas vezes, o próprio corpo clínico tem uma certa resistência em admitir a falha como

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um evento adverso. Prefere interpretá-la apenas como uma estatística de um problema que poderia acontecer. É muito comum cirurgiões se apegarem a dados da literatura científica para justificar intercorrências perioperatórias. Ou infecções relacionadas à assistência serem consideradas quase uma categoria à parte, não eventos adversos. Envolver o corpo clínico na avaliação desses casos é um bom caminho para vencer a resistência. Se a cultura de segurança ainda é incipiente, pode existir certo receio, manifestado pela equipe, de que profissionais serão expostos a uma situação desgastante. Mas, sim, precisamos requerer que todos, independentemente da categoria profissional, envolvam-se na discussão sobre um possível evento adverso. Uma maneira de desmistificar essa avaliação e fortalecer o comprometimento da equipe é divulgar os resultados das análises de eventos adversos. Todos devem saber que aquele processo, que pode até ter gerado algum grau de estresse, rendeu um aprendizado importante,

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capaz de transformar a prática. Gerou o aperfeiçoamento de processos e de estruturas. Se o feedback não acontece ou não é adequado, o time não terá confiança no sistema de notificação. O grande problema é que, na maioria das instituições, a comunicação dos resultados ainda não acontece. Essa é a principal razão da dificuldade de conseguir o comprometimento da equipe e de aumentar a confiabilidade no sistema. Precisamos mostrar que o evento adverso tem um significado maior, que não está restrito à categoria dos erros, mas dos aprendizados. Karina Banhos é professora do curso online “Como analisar eventos adversos”, da plataforma de educação a distância do IBSP – Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (www. segurancadopaciente.com.br/cursos). É enfermeira, com especialização em gerenciamento de enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo e MBA em gerenciamento de projetos pela Fundação Getúlio Vargas.

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Enfermagem

ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA: especialidade em expansão

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Brasil é um país envelhecido populacionalmente. Nunca houve tantas pessoas idosas, e os números continuam a aumentar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 2060, 25,5% da população terá 65 anos ou mais, enquanto que, para jovens de 0 a 14 anos, a estimativa é de 14,7%.1 Vemos também que, como nunca, tantos idosos exercitam-se nas academias, vão ao supermercado, viajam e participam de atividades nas universidades. Ainda como nunca antes tantos moram sós e chegam aos 100 anos. Cresceu igualmente o número de pessoas idosas que recebem atendimento de saúde

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domiciliar ou hospitalar e nunca tantos foram residir em instituições de longa permanência na ausência de outros locais para viver. A velhice é heterogênea. Cada pessoa tem uma história de vida única e que determina o seu envelhecimento, contribuindo para que seja saudável, usual ou com fragilidade. Esta é a fase da vida com maior duração, podendo levar mais de 40 anos. Do ponto de vista individual, depende da carga genética, do ambiente e do estilo de vida, sendo os dois últimos os principais envolvidos para que a velhice seja saudável. O estilo de vida inadequado é o grande responsável pelo aparecimento da maioria das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Portanto, o cuidado com a pessoa idosa vai depender do grau de complexidade da situação clínica do paciente, sendo que a enfermagem costuma gastar

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mais tempo na execução desse cuidado em relação ao adulto. Cabe ressaltar que as pessoas idosas necessitam de períodos maiores de recuperação e estão sujeitas a terem mais complicações decorrentes de doenças ou agravos à saúde. A maioria tem ao menos uma doença crônica2. Mas, o que mais impacta na saúde da pessoa idosa, não são exatamente as doenças que ela possa ter, e sim sua capacidade funcional ou funcionalidade, que engloba a autonomia (capacidade de tomar decisões, a independência, capacidade de realizar atividades sem o auxílio de outra pessoa) e a interação com o ambiente. Todavia, as condições crônicas podem limitar o desempenho nas atividades de vida diária (AVDs) e causar dependência. 2 Logo, evitar ou postergar a incapacidade e a dependência, que geram grande desgaste físico, emocional, social e econômico para o indivíduo idoso, família e sociedade, é a grande preocupação de todos. Diante da longevidade populacional e suas repercussões, faz-se necessário a preparação da sociedade, dos serviços e dos profissionais que lidam com a pessoa idosa. Desse modo, os enfermeiros devem capacitar-se e qualificar-se na área da gerontologia para conhecerem as peculiaridades e especificidades do processo de envelhecimento, avaliarem a pessoa idosa de forma abrangente, multidimensional e prestarem os cuidados de acordo com as reais necessidades dessa pessoa e seus familiares. Os objetivos da enfermagem gerontológica são assistir integralmente a pessoa idosa, sua família e comunidade, no aspecto físico, psicológico, social e espiritual, o que inclui confortar durante o processo de morte; favorecer a compreensão das mudanças decorrentes do processo de envelhecimento; facilitar as adaptações necessárias ao viver diário; promover um viver sau-

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Enfermagem

dável: educação para a vida e para a saúde durante toda a vida; e estimular a participação ativa, propiciando que tenha tanto bom nível de autocuidado como autonomia.3 Para isso, é necessário compensar limitações e incapacidades, buscando precocemente a recuperação e a reabilitação no melhor nível possível; prover apoio e controle durante o envelhecimento, fornecendo orientação, suporte e acompanhamento nas diversas circunstâncias do processo saúde-adoecimento e impedindo a perda da qualidade de vida; tratar e prestar cuidados específicos, baseados nos conhecimentos atualizados em gerontologia,4 bem como auxiliar as pessoas idosas a obterem os serviços necessários e os seus direitos.2 Dada a sua importância, a enfermagem gerontológica tem crescido no país, embora não tão rapidamente quanto o necessário. Na maioria dos Estados, foram criados ou reativados os Depar tamentos Científicos de Enfermagem Gerontológica (DCEGs)

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da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) a fim de estimular o conhecimento científico na área do envelhecimento, promovendo o aprimoramento e a capacitação profissional da categoria, dentre outras finalidades. Para que o profissional possa desenvolver de forma humanística e holística as melhores práticas — com qualidade e eficiência —, é preciso ampla base de conhecimentos, que deveria começar com a inclusão de disciplinas específicas nos currículos da graduação, ampliar-se com a pós-graduação na área, com a atualização permanente e com a titulação de especialista conferida por associação/sociedade científica.

REFERÊNCIAS 1.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeção da População 2018: número de habitantes do país deve parar de crescer em 2047. Acesso em: 11 fev 2018. Disponível em: https://agen-

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ciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/ releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047. 2.Eliopoulus C. Enfermagem gerontológica. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 3.Duarte YAO. Princípios de assistência de enfermagem gerontológica. In: Papaléo Netto M., organizador. Tratado de Gerontologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p.393-401. 4.Gonçalves, LHT, Alvarez, AM, Santos SMA. Cuidados na enfermagem gerontológica: conceito e prática. In: Freitas EV, Py L, editoras. [recurso eletrônico]. Tratado de geriatria e gerontologia. 4. ed. Reimpr. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. p.2828-43. Maria Cristina Sant’Anna da Silva é enfermeira especialista em gerontologia e presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia do Rio Grande do Sul.

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Entidades de Saúde – Brasil

HOSPITAL DE OLHOS SADALLA AMIN GHANEM: tecnologia e humanização de mãos dadas pela saúde ocular

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riado em 1942, como uma clínica especializada, o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem vem agregando em seu quadro profissionais de diversas especialidades oftalmológicas, o que lhe permitiu constituir uma equipe coesa e seleta de clínicos, cirurgiões e técnicos. O hospital pertence ao Grupo Opty, que nasceu em abril de 2016 a partir da união de médicos oftalmologistas e do fundo de investimento Pátria, dando origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a aplicação da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do país. Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o

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Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento. A partir de sua fundação, o HO Sadalla Amin Ghanem nunca mais parou na busca por um serviço de qualidade e excelência. No início da década de 90, com a implantação de seus Centros de Diagnóstico e Cirúrgico, passou a realizar todos os tipos de tratamento e cirurgia na própria instituição, evitando que pacientes e profissionais tivessem de se deslocar a um hospital geral, proporcionando mais segurança e comodidade. Em função do constante investimento em profissionais e tecnologias, o hospital é hoje referência em oftalmologia em todo o país. Recentemente, a direção inovou mais uma vez, com um projeto-piloto na área da saúde ocular e que posteriormente será aplicado nas demais unidades integrantes do grupo. O projeto valoriza o atendimento eficiente aos seus pacientes, diminuindo a burocracia da entrada no hospital. Ao chegar para consultas, exames e/ou cirurgias, os pacientes têm à disposição cinco guichês de autoatendimento. Semelhante ao sistema de confirmação de embarque em aeroportos ou de compra do ingresso no cinema, o próprio paciente realiza seu check-in, tornando o acesso ao andar de atendimento muito mais ágil e dinâmico. “Desenvolvemos um projeto arrojado e automatizamos o processo visando dar maior comodidade para os pacientes, assim

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como uma melhoria no fluxo dos processos, com a redução no tempo de espera para ser atendido na entrada do hospital. É mais um esforço em tecnologia à favor da excelência na prestação de serviços”, comenta Simone Souza, gerente de TI e Atendimento no Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem. O sistema implementado também disponibiliza o agendamento de consultas online, no qual a pessoa tem acesso à agenda de médicos, com os horários disponíveis para a consulta. Um lembrete via e-mail e/ou SMS (Short Message Service) ajuda o paciente a lembrar do agendamento e também fazer a confirmação de presença. O alerta é enviado três dias antes e, uma vez confirmado, a pessoa recebe um QR Code (Quick Response Code) que deverá ser utilizado no terminal de autoatendimento para a realização do seu check-in. “Nessa fase de testes, com duração de 8 meses, a adesão ao autoatendimento dos pacientes de um convênio parceiro já chega a 40%. Está no escopo do projeto ampliarmos essa comodidade a outros pacientes, com a integração de outros planos de saúde ao sistema”, comenta a gerente. Com a implementação da fase final do projeto, a automatização é total: o paciente tem rápido acesso em tela dos dados cadastrais para atualização. Já a integração do sistema às plataformas de convênio médico e de meios de pagamento possibilita a autorização dos procedimentos no próprio totem. Para facilitar essa transição, atendentes ficam à disposição para auxiliar os pacientes nesses processos.

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Entidade de Saúde – Mundo

AUCKLAND SURGICAL CENTRE: referência em day-care e cirurgia geral

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aseado em Remuera, Auckland, na Nova Zelândia, o Auckland Surgical Centre é um hospital cirúrgico e privado, soberbamente equipado, que tem oferecido cuidados profissionais desde 1987, quando foi inaugurado como o primeiro hospital cirúrgico de curta permanência de uso específico da Nova Zelândia. O hospital emprega uma equipe atenciosa e experiente, oferecendo ser viços e excelente atendimento pós-operatório aos seus quase 6.000 pacientes a cada ano, em uma variedade de especialidades cirúrgicas. Os pacientes que utilizam as suas facilidades podem ser atendidos no esquema de day-hospital, acomodados em uma confortável cadeira recli-

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nável, ou para os casos que demandam estadias mais prolongada, em suítes com telefone e TV a cabo. Uma de suas marcas registradas há muito tempo é a inovação nos serviços cirúrgicos de curta permanência e sua forte reputação na região de Auckland foi construída em torno desses pontos fortes, assim como serviços ortopédicos e de cirurgia plástica. Recentemente passou por processos de remodelação, revitalização e atualizações em suas salas de procedimentos, recepção de pacientes e instalações de tratamento de pacientes e consultórios, com o objetivo de melhorar o fluxo de pacientes e estão em perfeita sintonia com os serviços oferecidos por especialistas médicos independentes que atendem e operam no local. Tudo é projetado para assegurar significativa melhoria nos serviços de saúde de curta permanência e de internação, dentro de uma filosofia de “centro de especialização” e suporte

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para especialistas, além de contar com equipes de enfermagem cirúrgica de alto desempenho. A instituição passou por um processo de expansão significativo que lhe permitiu abrigar quatro salas de cirurgia, uma unidade de recuperação, áreas de recuperação diária e uma instalação de pernoite de 20 leitos. O hospital também se baseia nas habilidades e experiência de provedores de saúde relacionados em diversas áreas para garantir que médicos especialistas e seus pacientes tenham acesso aos serviços de que precisam. Isso inclui serviços como radiologia, prestados por serviços de raio X portáteis (executadas por especialistas em tecnologias radiográficas) e uma gama de serviços de laboratório fornecidos por um parceiro qualificado na região de Auckland, o Labtests. O hospital conta ainda com suprimento de sangue fornecido pelo Serviço de Sangue da Nova Zelândia, além de outros serviços.

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Atualidades

Quebrando preconceitos, hospital de transição promove ganho em todas as pontas da cadeia

Por Eduardo Ferreira Santana

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abemos que toda mudança gera desconforto. E tudo o que é novidade, certa desconfiança. Então, quando começamos a instituir o conceito dos hospitais de transição e retaguarda no país, estávamos preparados para enfrentar o receio tanto do sistema quanto dos pacientes. Hoje nossa luta está em provar a imensa quantidade de benefícios que essas instituições são capazes de gerar. Por aqui, os hospitais de transição estão ganhando espaço no cenário de saúde brasileiro, assim como vem acontecendo nos EUA nas últimas décadas. E já é possível apresentar de forma mais transparente e contundente todas as vantagens do investimento em um formato de cuidado que coloca o paciente no centro da atenção ao mesmo tempo que contribui com a redução de custos. O Brasil tem um sistema de saúde inchado e praticamente insustentável. A inflação do setor é uma das mais altas da nossa economia e, na atualidade, a saúde já consome praticamente 10% do PIB. É preciso investir em mudanças imediatas se quisermos continuar ofertando um sistema de saúde para todos. Entre tantas mudanças que precisam ser iniciadas, que vão desde os modelos de remuneração até mesmo o enfoque na atenção básica, está o acesso dos pacientes

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a hospitais de transição que tratarão as pessoas com toda a qualidade e com todos os recursos necessários, evitando que se mantenham internadas em um hospital de alta complexidade sem real necessidade. Apostar nessa linha é garantir um melhor atendimento à população e, também, um maior respiro ao sistema. Pacientes com internações de longa permanência vêm ocupando leitos em hospitais de alta complexidade gerando um duplo problema: em primeiro lugar, o ambiente hospitalar enquanto trata o paciente o expõe a diversas possibilidades de infecções hospitalares, por isso é sempre benéfico garantir que ele tenha alta o mais rápido possível. Na outra ponta, o hospital está direcionando seus recursos a um paciente que não demanda tanta infraestrutura, mas ainda não está apto a voltar para casa e retomar suas atividades. Trabalhando a desospitalização de forma extremamente segura, um hospital de transição é capaz de receber o paciente oferecendo todo o atendimento necessário para que ele complete sua reabilitação e retorne o mais rápido possível às suas atividades rotineiras. O foco não está em antecipar a alta hospitalar, mas sim em garantir que ele siga seu tratamento no melhor ambiente possível, em um espaço equipado e com uma equipe multidisciplinar provendo atenção 24 horas por dia. Na Nobre Saúde, por exemplo, que é o primeiro hospital de transição e retaguarda do Grande ABC, em São Paulo, temos um time de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais, dentistas e assistentes sociais. Além disso, nossas instalações estão adaptadas para receber inclusive pacientes saídos diretamente da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), oferecendo todo o cuidado necessário para a continuação do tratamento hospitalar por uma curta, média ou longa permanência. Além de todos os benefícios clínicos – e financeiros –, há o foco na humanização. Em um hospital de transição, ao contrário do padrão instituído nas entidades hospitalares tradicionais, existe uma hospitalidade muito mais calorosa. As acomodações não são quartos frios, típicos do ambiente hospitalar. O paciente pode personalizar o espaço, trazer fotos e detalhes que o farão sentir-se em casa.

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Além disso, a família do paciente é acolhida com ele. Esses familiares também receberão a atenção devida, pois reconhecemos que manter a família por perto é sinônimo de motivação e melhorias na saúde do paciente. E, com os familiares acompanhando a recuperação, auxiliamos na criação de um núcleo familiar que amparará o paciente quando ele retornar para casa, contribuindo enormemente para a sua recuperação completa com passar do tempo. Assim, dentro da Nobre Saúde, os familiares têm acesso irrestrito. Temos diversos casos de pacientes ainda jovens que, aos 30 ou 40 anos de idade, sofreram um AVC, passaram por um intensivo trabalho de reabilitação dentro da nossa instituição e, em menos de três meses, tinham retornado para suas casas realizando as atividades do dia a dia sem nenhuma necessidade de utilizar equipamentos hospitalares. Dos mitos que estamos trabalhando para derrubar, podemos ainda explicar que hospitais de transição não são casas de repouso. Essas casas também têm seu importante papel dentro do sistema de saúde, mas não oferecem toda a infraestrutura para um paciente recém-desospitalizado. Hospitais de transição, além da equipe multidisciplinar que garante a segurança do paciente, são espaços de saúde habilitados a promover a assistência especializada em cuidados paliativos e reabilitação, contando, também, com a realização de exames como hemogramas, raio X e ultrassonografia, além de outros procedimentos. Enfim, os hospitais de transição chegam não para concorrer com outros serviços que já estão adaptados ao nosso sistema. Não são concorrentes de hospitais de alta complexidade, nem de casas de repouso e não concorrem com atendimentos no formato homecare. São instituições que chegam para somar e garantir que o paciente esteja sempre no centro da atenção e do cuidado. Eduardo Ferreira Santana é fundador e diretor executivo da Nobre Saúde. Mestre em política, planejamento e gestão da saúde pela Unifesp, também é o responsável pela fundação do Comitê de Jovens Empreendedores em Saúde da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e representante dos Jovens Empreendedores no COMSAUDE (Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde e Biotecnologia) da Fiesp. – www.nobresaude.com.br

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Cardiologia: a escolha que sedimentou a carreira do

Dr. Hélio Castello

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paixonado pelo que faz, dr. Helio Castelo é um expoente da cardiologia, respeitado no meio acadêmico e reverenciado por seus pacientes. O médico paulistano conta que é o único em sua família nesta área, aliás, e foi o primeiro a obter um título universitário. “Desde pequeno dizia para minha mãe que iria ser médico, me espelhando em meu pediatra, na época”, conta. O doutor explica que iniciou a faculdade aos 17 anos, tendo sido aprovado em três vestibulares, mas que optou pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em virtude da proximidade de sua residência. “Foram anos bons, em que amadureci cedo e fiz bons amigos. Graduei-me com 22 anos. Passamos por greves e movimentos estudantis, sempre lutando pela ética e pela qualidade. Inclusive, participei do diretório acadêmico e fui monitor de varias disciplinas”, relembra. A escolha pela cardiologia veio do exemplo dado por um de seus mestres: “Me identifiquei com meu professor de cardiologia pela sua forma humana de se relacionar. Além disso me apaixonei pelo próprio coração que é um órgão fantástico, pela sua importância, por estar ligado a urgências e ao binômio de morte-vida. A maior barreira que enfrentei nessa jornada foi entrar em uma boa residência médica e isso foi superado quando passei na prova da UNIFESP. O resto foi estudo”, afirma. Evidentemente, como todo profissional bem sucedido, dr. Castello também vivenciou diversos desafios. Ele conta que sempre foi muito interessado em inovação, tanto do ponto de vista médico, mas principalmente quanto à forma como a medicina chega até as pessoas. “Sendo assim meus desafios sempre foram de buscar as melhores técnicas para tratar

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os pacientes e formas mais objetivas e humanas de dar acessibilidade à saúde de qualidade. Por isso me especializei na subespecialidade de hemodinâmica e intervenções cardiovasculares, que compreende as mais modernas e objetivas formas de tratar as pessoas. Além disso, estudei administração hospitalar para tentar influenciar o mercado, oferecendo maior acesso e qualidade na assistência”, explica. Contudo, quando o assunto é formação e ensino médico ele se mostra apreensivo: “Vejo com certa preocupação, tanto pela qualidade que não é a mesma em todas as escolas e classes sociais, mas também pela forma com que a medicina ainda é ensinada, dando pouco valor a humanização, a ética, a qualidade da assistência e a administração dos recursos. Isso propaga ainda mais uma medicina cara, sem que todos tenham acesso equitativo e formando pessoas muitas vezes pouco altruístas”, pondera. Analisando os pontos marcantes de sua carreira, ele diz que foram vários e salienta: “A perda de um paciente é sempre um momento impactante, pois leva-nos a pensar e refletir se fomos completos na assistência ou se havia algo que poderíamos fazer para evitar o desfecho ruim. Durante minha especialização fui médico do transplante cardíaco no hospital São Paulo e lá tive alguns momentos especiais, como quando chamamos um paciente que aguardava o transplante há muitos meses e ao chegar ele me abraçou e agradeceu pelo empenho. Ao mesmo tempo, quando perdemos uma paciente depois do transplante, tendo ficado noites acordado ao lado dela, no momento de dar a notícia para a família estávamos muito exaustos e tristes pelo desfecho, porém, foi a família que nos consolou e entendeu nosso dever cumprido. A cada dia há uma nova emoção,

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pois cada dia é um novo ser humano que está na minha frente”, analisa. Ao avaliar o conjunto de suas experiências profissionais, o médico sugere aos novatos na profissão que procurem sempre estar atualizados, aprenderem a usar a tecnologia de forma ética e, principalmente, serem empáticos em suas atitudes”. E para os que optarem pela cardiologia ele explica que ela é uma especialidade que está sempre em renovação e que lida com pacientes potencialmente graves e muitas vezes de idade avançada. “Sendo assim, é muito importante ter paciência na tomada de decisão e estar sempre aberto para discutir com seus pares as melhores opções terapêuticas que possam ser oferecidas”, aconselha. Ao analisar sua carreira, dr. Castello faz uma avaliação positiva. “Nestes 32 anos de formado consegui somar resultados com meu sócio na Angiocardio, que já realizou mais de 130 mil procedimentos em pacientes nos diversos hospitais de São Paulo e interior. Neste mesmo período conseguimos influenciar

a formação de profissionais de saúde, multiplicando conhecimento e o espírito ético, tornamos-nos referência para nossos colegas como uma equipe resolutiva. Por fim, consegui crescer como profissional e como cidadão. Assim, o que eu espero do futuro é manter minha missão, multiplicar cuidado, atitudes éticas e informação correta sobre saúde à população, estimulando a prevenção como maior arma para se obter longevidade com qualidade”, finaliza. Dr. Hélio José Castello Júnior é cardiologista intervencionista, diretor do Grupo Angiocardio e coordenador da campanha Coração Alerta. É especialista em cardiologia pelo MEC e SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) e mestre em cardiologia pela Unifesp, além de ser membro titular com certificação na área de atuação de cardiologia intervencionista da SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista). Suas especialidades são em Cardiologia Clínica e Cardiologia Intervencionista.

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Tatiana Giatti:

sensibilidade e força na gestão de saúde para o segmento corporativo

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ormada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo e com especialização pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Tatiana Giatti foi visionária e iniciou suas atividades no segmento de saúde, mais especificamente no homecare, por acreditar que este serviço que precisava

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de maior especialização. “A partir daí, notei um gap no mercado B2B e decidi me desligar da antiga empresa para criar a Saúde Concierge, para atuar com o setor corporativo com o acompanhamento e monitoramento de pacientes, sejam eles crônicos, em desospitalização ou sadios, para garantir e manter sua qualidade de vida”, explica. A Saúde Concierge nasceu em 2017 para trabalhar exclusivamente com o segmento corporativo e atuar como uma parceira estratégica de operadoras, planos de saúde e RHs para a gestão e uso consciente dos benefícios de saúde. A empresa acompanha e monitora beneficiários de saúde, especialmente doentes crônicos, trabalhando sob os pilares de metodologia de gestão, tecnologia e atendimento humanizado, com equipe multidisciplinar. E esse é o grande diferencial da Saúde Concierge, utilizar os dados colhidos pela tecnologia, por meio de Big Data e Inteligência Artificial, aliados à percepção humana de um profissional de saúde que acompanha o cliente, seja por teleatendimento ou em visitas em domicílio. O objetivo é melhorar sua qualidade de vida, pois ela interfere diretamente no uso e custo do benefício de saúde. Giatti acredita que esteja vivenciando um desafio muito bom que é o crescimento acelerado e latente da empresa. “Chegamos ao mercado em um período em que os players deste setor estavam precisando de ajuda e por isso, em pouco mais de um ano de atuação, praticamente triplicamos de tamanho e volume de atendimento. Então, manter processos organizados e equipes em sintonia foram os nossos desafios deste início”, afirma.

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Salienta também que tem como desafio educar o público com que atua e entender o que ele conhece nesse processo de tecnologia e gestão de saúde. “Não há um padrão de compreensão entre o público com o qual conversamos”, explica. A empresária diz que, pelo fato de ser uma empresa nova, ainda lida com a desconfiança deste mercado, que é tão tradicional. Também é difícil que entendam os benefícios do trabalho, por que não há parâmetros nessa nova atuação de saúde e são poucas as empresas que contam com um modelo de gestão moderno com base tecnológica, e que já façam isso, para que possa haver termo de comparação. “Mas estamos construindo a nossa marca, gerando credibilidade e, aos poucos vamos mostrar porque as empresas precisam desta parceria”, acredita. Otimista, ela também conta que o fato de ser mulher não se configurou em um grande empecilho para vencer nesse segmento da tecnologia. “A Saúde Concierge não é exclusivamente uma empresa de tecnologia. Somos uma empresa de gestão de saúde, que tem um olhar integral para a qualidade de vida do usuário e como esta afeta o uso e o custo do benefício de saúde. A tecnologia é um braço muito importante de nossa atuação, mas sem a correta capacitação e entendimento dos dados e sem o contato humanizado de nossa equipe, não seria possível atingir os resultados que já registramos, como queda de 30% no índice de sinistros de saúde, e garantir a qualidade de vida do cliente monitorado lá na ponta”, esclarece. A empresária conta ainda que, no tocante ao trato com os colaboradores,

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o comprometimento e fidelização desses é o maior desafio, pois na área de saúde os profissionais têm modo próprio de atuação e para terem um bom rendimento trabalham com diversas empresas e metodologias. Já com relação aos executivos, ela vê como características fundamentais o foco, disciplina e ser auto motivado. “Se retroalimentar de seus sonhos e desejos e não perder a esperança por pré-julgamentos. As vezes, deixamos uma chance passar e não tentamos por achar que não daria certo. É preciso ter a mente aberta e não desistir. O cargo empresário ou proprietário é muito solitário e pode desmotivar muito”, aconselha. Giatti acredita que estamos vivendo um momento de recuperação no mercado de saúde corporativa, mas que exige também uma reflexão das empresas. O mercado consumidor mudou e as expectativas econômicas também. Isso significa que não será possível se restabelecer utilizando as mesmas formas de atuação ou estra-

tégias, sem levar em conta os anseios das empresas e de seus consumidores. É o momento de firmar novas metodologias e formatos que respaldem as companhias para um período de crescimento. Ela deixa uma sugestão para os jovens: “ Usem a tecnologia a favor do trabalho, lembrem-se sempre do fator humano e adotem um modelo de gestão para suas atividades. A tecnologia é uma ferramenta incrível, mas precisa estar aliada ao entendimento humano para que possamos extrair informações mais assertivas do público analisado. O mesmo acontece com a falta de gestão. Se não houver planejamento e entendimento dos cenários, com reciclagem constante, viveremos apagando incêndio em vez de criarmos condições mais robustas de trabalho” finaliza.

“As vezes, deixamos uma chance passar e não tentamos por achar que não daria certo. É preciso ter a mente aberta e não desistir”

Tatiana Giatti é diretora executiva da Saúde Concierge, empresa de gestão de saúde para o segmento corporativo.

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Empresa cria solução que coloca a realidade virtual a serviço do bem estar de pacientes em clínicas e hospitais VRMed proporciona uma nova experiência aos usuários dos ambientes de saúde, além de resultar em otimização de custos paciente na realização dos tratamentos”, explica Cabral. Ainda de acordo com o médico, ao facilitar a realização de procedimentos, que podem variar de um simples repouso até situação mais complexas como um pós-cirúrgico, por exemplo, o VRMed estimula a sensação de bem estar e conforto. “Ao reduzir a ansiedade durante os procedimentos e serviços prestados a solução também colabora para melhorar a imagem da unidade de saúde, além de reduzir os índices de retrabalho”, diz o médico, que acrescenta: “Com isso também aumenta a percepção positiva sobre os serviços prestados”.

REALIDADE DIFERENCIADA

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enhum paciente gosta de ficar no ambiente hospitalar, seja na espera para uma consulta ou durante o repouso pós-operatório. O fato é que esta estadia gera estresse, angústia e, em alguns casos, até prejuízo na recuperação. Diante desta constatação o médico Ricardo Cabral vivia atento. Em sua exper iência clínica como ginecologista observava o desconforto das pacientes. Inquieto, a busca por uma s o l u ç ã o o a c o m p a n h ava . Era preciso fazer com que os pacientes tivessem uma experiência mais confortá-

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vel para obter melhores resultados naquilo que todo mundo quer quando adoece: a recuperação. Foi assim, que, ao longo de sua carreira, a veia empreendedora deu vazão à curiosidade para buscar alternativas. Quando se deparou com a realidade virtual, não pensou duas vezes. Ali estava a resposta que precisava. Aquela era uma forma de entreter o paciente e deixá-lo mais à vontade, reduzindo o estresse e sofrimento. Associado a um grupo de especialistas altamente qualificados, criou o VRMed, solução que utiliza óculos de realidade virtual para entreter os pacientes. “O sistema tem como objetivo final melhorar a qualidade no cuidado e bem estar, fomentando a tolerância durante os processos, além de motivar o

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Lúdico, o VRMed transporta o paciente para um outro local, amenizando de forma considerável as ansiedades, dores e angústias causadas pela permanência no ambiente hospitalar. “Ao estimular a tolerância durante os procedimentos também motivamos o paciente, o que pode levar a uma significativa melhora na realização dos tratamentos”, observa o especialista.

TECNOLOGIA A SERVIÇO DO BEM ESTAR Ao oferecer um sistema de realidade virtual com foco no bem estar, a RCS dá um importante salto qualitativo para o setor médico-hospitalar. “Trabalhamos focados na experiência do usuário e também na redução de custos para os hospitais e clínicas. Desta forma, é possível otimizar resultados e, efetivamente, colocar a tecnologia a serviço do bem estar”, enfatiza Cabral. Especializada em inovação e tecnologia a RCS está em constante busca de soluções que facilitam o fluxo de trabalho,

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Tecnologia

reduzem desperdício, geram ganham financeiros e ainda melhoram muito a experiência e a percepção dos usuários do sistema de saúde. “Oferecemos o serviço de disponibilização de tecnologia (hardware e software) justamente para aprimorar o atendimento e a experiência dos pacientes de forma descomplicada e muito prática.”, enfatiza Cabral.

REALIDADE VIRTUAL O VR Med utiliza óculos de realidade virtual durante os mais diversos procedimentos (aplicação de remédios, tratamento, internação, etc). Tudo de forma a “distrair” o paciente no ambiente hospitalar. Seja ele adulto ou criança. Versátil, a solução permite aplicar a tecnologia em favor da humanização do atendimento. Com isso, o perfil do usuário é considerado de modo a customizar aquilo que será apresentado nos óculos. Para um amante de motos, por exemplo, é possível apresentar conteúdo de motocicletas. Para uma criança, animação infantil. Já em operação em vários hospitais de Minas Gerais, a solução proporciona

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ainda um novo canal de comunicação direta dos estabelecimentos com seu público-alvo. “Em tempos de customização e informações on demand, essa é uma ferramenta altamente estratégica para levar conteúdo de qualidade diretamente ao target de cada estabelecimento”, observa o diretor, que explica ainda que a meta da empresa é ampliar o escopo de atuação para unidades de saúde em todo o Brasil. “Estamos em processo de

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expansão e nossa meta é fazer com que o sistema VRMed vire referência em todo o segmento”, finaliza. Sobre a RCS: Em operação desde 2013, a RCS (Rede de Cuidados de Saúde) – www.rcs.med.br é composta por profissionais experientes na área de gestão de serviços de saúde. Jovem e inovadora, com uma concepção atemporal, a empresa busca o desenvolvimento de soluções customizadas para os serviços de saúde. Reconhecida pela expertise em gestão da saúde com o conceito hands on, a RCS lança mão da tecnologia a serviço da qualidade e humanização dentro dos ambientes de saúde, sempre zelando pelo respeito, confiança e credibilidade. Dr. Ricardo Cabral é Médico e gestor de saúde há mais de 20 anos. Formado em Belo Horizonte/MG, com atuação destacada em projetos de instituições de saúde em diversos países, com culturas e práticas distintas, tais como Holanda, Inglaterra, Estados Unidos, Singapura e Chile, entre outros.

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Facilities

O uso consciente de produtos ecologicamente corretos na hotelaria hospitalar

Por Maurício Almendro

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ustentabilidade ambiental é um dos temas mais discutidos nesse século. Muitas empresas têm se adequado e criado práticas que visam diminuir o impacto no meio ambiente. É preciso ajustar processos, criar novos projetos e praticar mudanças. Em um local em que se gera um volume alto de resíduos, como nos hospitais, o desafio é ainda maior. Na era da sustentabilidade, as instituições de saúde foram obrigadas a repensar suas prioridades e planejar melhor os impactos que causam ao planeta. Afinal, são toneladas de resíduos gerados por semana, que precisam ser descartados

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Facilities

corretamente. Mas, não é só de produção de lixo comum, infectado, perfurocortante, químico e radioativo que estamos falando, o problema está também no consumo de recursos naturais como a água e a energia. Esses são recursos essenciais para o setor, principalmente a água. Um local sujo ou com más condições de higiene pode trazer risco de vida e graves infecções aos pacientes, um grande vilão para a saúde, já que as bactérias passaram a ficar cada vez mais resistentes. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de infecção hospitalar atinge cerca de 14% dos enfermos no Brasil, enquanto nos países da Europa e Estados Unidos, o índice chega a 10%. A atividade de higiene nos hospitais está se atualizando e o resultado, que já pode ser observado, é o consumo menor desses recursos naturais. A grande aposta do setor é praticar mudanças dentro das instituições. Dentre elas está a realização da limpeza química, composta por detergente biodegradável

e um antibacteriano, que além de eliminar bactérias, germes etc, ainda é a forma mais consciente na redução desses recursos, no ato da limpeza. Essa prática dispensa a utilização de água, baldes e panos, a limpeza convencional que estamos acostumados e vimos por muitos anos. E, não para por aí. Hoje em dia, por exemplo, o pano de chão foi praticamente extinto, não é necessário ficar lavando e esterilizando esse material, usa-se o pano biodegradável descar tável, utilizando-o durante um determinado período e jogando-o fora. Este fluxo permite uma redução no envio de materiais para a lavanderia gerando economia em água, energia, detergente e mantendo os hospitais na era do consumo consciente e sustentável. Outra forma de economizar, sem agredir o meio ambiente, refere-se a questão da manutenção. Alguns hospitais não utilizam mais lâmpadas com vapor de mercúrio, são todas LED, que devem ser descartadas de forma correta e evitam o consumo exagerado de energia.

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Tecnologia

Como a Telerradiologia pode ajudar Centro de Diagnóstico por Imagem de Hospitais Por: Danilo Rubin

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stamos em um momento importante da economia. A crise que atingiu o país a partir de 2014 colaborou para que muitos estados e municípios chegassem a um desequilíbrio financeiro. Muitas empresas não suportaram os anos de vacas magras e encerraram as atividades. Felizmente, o ciclo de desaceleração de nossa economia se inverteu recentemente, todavia o crescimento que demorou a chegar ainda é tímido. Neste ritmo, serão necessários mais alguns anos até que a economia brasileira volte ao patamar pré-crise. Este cenário faz com que o tripé da gestão empresarial seja ainda mais importante: (1) preço acessível, (2) alta qualidade e (3) agilidade e bons prazos de entrega. Ter preço acessível através de redução de custos e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade dos serviços prestados com redução do tempo de entrega não é algo fácil de se conseguir.

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Alguns problemas comuns enfrentados por hospitais nos centros de imagem: • Tempo para entrega de resultados aos pacientes muito elevado; • Incapacidade para entrega de resultados de acordo com a real urgência dos casos; • Atrasos para entrega de resultados para exames urgentes; • Escassez de profissionais em regiões distantes de zonas metropolitanas; • Dificuldade para cobertura de férias e ausências não planejadas da equipe local de médicos radiologistas; • Problemas de qualidade dos laudos (erros de interpretação das imagens); • Custo elevado para manter profissionais atuando em plantões nos períodos noturnos e finais de semana (volume de exames não cobre os custos fixos do profissional); • Variação do volume de exames faz com que custo fixo não seja coberto em alguns períodos; • Falta de padronização e organização nos protocolos de realização dos exames gera excesso de reconvocações dos pacientes para repeti-los ou complementá-los com imagens adicionais; • Técnicos de radiologia sem assessoria médica para dúvidas, especialmente em períodos de plantão noturno e finais de semana; • Resultados de exames e imagens médicas não disponíveis no sistema interno do hospital para acesso aos médicos que os solicitam.

Encontrar este ponto ótimo é uma missão constante para os gestores. Na área de saúde não é diferente, porém é mais complexo encontrar alternativas que contribuam desta forma. Uma das áreas com muitas oportunidades dentro de um hospital é o centro de diagnóstico por imagem. É difícil balancear o volume de exames com a disponibilidade de médicos radiologistas que sejam especializados em cada área da Radiologia.

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Tecnologia

“Dependendo do volume de exames e da localização do hospital, pode ser inviável manter uma equipe multidisciplinar disponível localmente”

Com o avanço da tecnologia, tanto na velocidade de transferência de dados como na segurança da transferência destes, existe uma alternativa que possibilita melhorar e resolver os problemas citados acima. A prática da telerradiologia vem ao encontro dessas demandas do setor hospitalar, pois possibilita que médicos radiologistas altamente especializados possam atuar de maneira remota, como se fossem parte integrante da equipe local. Telerradiologia é o nome dado ao serviço de avaliação de exames de imagem e emissão de laudos a distância através da internet, e consiste em uma excelente opção para solucionar esses problemas. Mas como a telerradiologia pode ajudar centros de diagnóstico por imagem de hospitais? São diversas as vantagens que a terceirização no serviço de emissão de laudos pode trazer para centros de radiologia de hospitais, dentre elas:

1) ACESSO A MÉDICOS RADIOLOGISTAS ESPECIALIZADOS NAS DIVERSAS

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SUBÁREAS DA RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Esta, talvez, seja uma das principais vantagens: o acesso a médicos subespecialistas. A interpretação das imagens médicas e a elaboração do laudo impactam na conduta clínica dos pacientes; um diagnóstico errado pode ter consequências catastróficas para o doente, que pode eventualmente ser submetido a uma cirurgia desnecessária, por exemplo. Por isso, a qualidade e a assertividade dos laudos devem ser prioridades de todo gestor hospitalar. Dependendo do volume de exames e da localização do hospital, pode ser inviável manter uma equipe multidisciplinar disponível localmente. Os altos custos fixos para manutenção de uma equipe local de radiologistas subespecialistas podem tornar o negócio deficitário. Através da telerradiologia, é possível ter acesso a profissionais especializados nas diversas subáreas da radiologia, 24 horas por dia e, ao mesmo tempo, reduzir custos, ao trocar custos fixos por variáveis. Isso é possível devido ao modo de cobrança: o hospital é cobrado apenas pelo valor dos laudos emitidos.

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Tecnologia

2) CONTROLE DE CUSTOS PARA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

3) CONTROLE E REDUÇÃO DO TEMPO DE ENTREGA DOS LAUDOS

radiologia normalmente ficam prontos em até 48 horas para exames ambulatoriais e 2 horas para exames urgentes. Pelo fato de contarem com equipes multidisciplinares com inúmeros profissionais, essas empresas conseguem garantir prazos de entrega mais rápidos para os hospitais. A agilidade na entrega dos laudos é especialmente importante para exames urgentes, com impacto direto no tempo de permanência dos pacientes no pronto-atendimento e em sua satisfação e percepção de qualidade quanto ao funcionamento do hospital. Para começar a trabalhar com um serviço de telerradiologia, é bastante simples, sem quaisquer necessidades especiais de infraestrutura: basta um computador com acesso à internet. O treinamento e implementação local também são bastante rápidos: em questão de poucas horas após a contratação, o hospital já pode começar a receber laudos a distância via telerradiologia.

O tempo de entrega de resultados de exames de imagem pode ser decisivo no tratamento de pacientes. Os laudos médicos emitidos por empresas de teler-

Danilo Rubin é diretor da STAR Diagnósticos, empresa especializada em telerradiologia - www.star.med.br

Este é um item muito importante na sustentabilidade financeira de um hospital: controle de custos - sem perder qualidade. Manter muitos profissionais em períodos fixos em centros de diagnóstico por imagem de um hospital implica riscos de déficit financeiro em momentos de menor volume de exames. Além disso, há outros fatores a considerar: altos encargos trabalhistas, esforço constante dos gestores para a manutenção de uma equipe coesa, sem “buracos” nas escalas de trabalho. Trocar custos fixos por custos variáveis para possibilitar o controle de custos de forma sustentável. É isso que a telerradiologia possibilita, ao mesmo tempo com a manutenção/melhoria da qualidade e entrega dos laudos.

“Pelo fato de contarem com equipes multidisciplinares com inúmeros profissionais, essas empresas conseguem garantir prazos de entrega mais rápidos para os hospitais”

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Especial Condepe

CONDEPE 2019: tecnologia e empoderamento para a enfermagem

Por Renata Pietro

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m abril de 2019, acontece o 2° Congresso de Desenvolvimento Profissional em Enfermagem (CONDEPE), no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Com uma edição de lançamento de sucesso, no ano passado, conseguimos levar com louvor o que há de mais inovador e atual na Enfermagem para os congressistas. É o nosso propósito: agregar e fazer com que, cada vez mais, os profissionais compartilhem experiências entre si e tenham vivencias diversas e singulares. A realização do 1° CONDEPE, em abril 2018, foi um marco a ser celebrado por todos os profissionais de Enfermagem do Brasil. Isso porque ganhamos mais um fórum espetacular para reciclagem e desenvolvimento de competências, com programação de excelência, organizadores gabaritados e professores de notável saber. Em nossa primeira edição, superamos todas as expectativas e conseguimos reunir 1.200 congressistas e mais de 100 palestrantes, entre enfermeiros, professores, acadêmicos, técnicos, auxiliares de enfermagem e estudantes, vindos de mais de 23 estados brasileiros. Lá, debatemos questões fundamentais acerca da qualificação da

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prática diária, gestão profissional, terapia nutricional, enfermagem forense, violência, ética, genética e genoma, segurança do pacientes, entre diversas outras pautas. Além disso, oferecemos oficinas aos participantes sobre paciente crítico, tecnologia, saúde pediátrica e infantil e ventilação mecânica. Bem como, fincamos pilares essenciais para os processos do cuidado humanizado, tratando dos desafios, perspectivas e novos rumos da profissão no século XXI. Sempre tendo em mente a missão de disseminar entre os profissionais da Enfermagem o que há de mais avançado e eficaz de conhecimento, possibilitamos desenvolvimento importante à prática em Enfermagem. O Congresso tratou ainda do empoderamento desses profissionais com uma programação voltada à capacitação contínua e à assistência de qualidade aos cidadãos. O sucesso foi tanto que mal tínhamos terminado a primeira edição, já estávamos pensando e idealizando a segunda. Sendo assim, esse ano, o CONDEPE acontece em 23 e 24 de abril e tem como tema central Tecnologia e os Desafios da Enfermagem Moderna. Hoje, nos encontramos em um cenário favorável. Recebemos retornos extremamente positivos, tanto da audiência quanto das empresas parceiras, por isso as expectativas são promissoras, porém o nível de cobrança de excelência é ainda mais alto e isso nos motiva. Em uma versão ainda maior e mais completa, o Congresso 2019 tem em seu cronograma palestras, oficinas, talk shows, simulações realísticas e workshops ministrados por mais de 70 palestrantes renomados na área da saúde e Enfermagem. Para esse ano, a Comissão Científica do CONDEPE, que define as temáticas exatas de cada palestra, está apostando em uma grade bastante atrativa e ousada que tem como um dos eixos a utilização de ferramentas tecnológicas atuais e efetivas. Entre os palestrantes já confirmados, temos o professor, mestre e doutorando em Enfermagem na UFMG e membro da Associação Brasileira de Terapia Intensiva (ABENTI), Clayton Melo. Clayton, que também faz parte do Departamento de Enfermagem da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), será o responsável por ministrar a palestra Paciente Crítico – Monitoração e Ventilação Mecânica. Nela, um cenário especial será

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criado para a demonstração das tecnologias usadas na assistência ao paciente crítico em unidades de alta complexidade. Os recursos vão desde os minimamente invasivos até os de monitorização, ligados à ventilação mecânica e à oxigenação. O tratamento e cuidados da Sepse – um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, mais conhecida como infecção generalizada – também receberá painel especial no 2° CONDEPE. Será abordado pela coordenadora do Instituto Latino Americano de Sepse, Juliana Lubarino. Durante o debate, a especialista entrará em detalhes da doença que é considerada a principal geradora de custos no sistema de saúde do Brasil. Outros temas inéditos, como a cosmecêutica – ciência e indústria de princípios ativos usados para a pele, unhas e cabelos que atuam no embelezamento, no cuidado e na qualidade de vida – receberão atenção especial. Com o intuito de trazer conhecimentos da área aos profissionais, a enfermeira especialista em Dermatologia, Mara Lúcia Gonçalves Diogo, ministrará a aula para que os congressistas possam atender de maneira eficiente demandas e necessidades de saúde da pele dos pacientes tanto na clínica quanto na estética. O Congresso que visa, entre tantas outras questões, o empoderamento do profissional de Enfermagem, contará com uma conferência magna sobre o tema com professor doutor Elias Knobel, cardiologista responsável pela fundação da UTI do Hospital Israelita Albert Einstein e membro honorário da European Society of Intensive Care Medicine. Esse é, com certeza, um dos debates mais aguardados do CONDEPE. Elias é referência no assunto e defende que nossa classe deve ser melhor reconhecida e enaltecida no Brasil. Ele debaterá o valor dos recursos humanos e a relevância de um profissional empoderado para uma assistência bem sintonizada em termos de multidisciplinaridade eficiente e de resolubilidade superior aos cidadãos. O CONDEPE 2019 ainda oferece preços diferenciados para enfermeiros, técnicos, auxiliares e estudantes, com a possibilidade de inscrição para um ou dois dias do evento. Renata Pietro é presidente do Coren e do Condepe.

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Especial SAHE

Em sua terceira edição, SAHE se consolida como feira importante do setor

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e 12 a 14 de março próximo, São Paulo receberá a terceira edição da SAHE – South America Health Exhibition. Consolidado como a segunda maior feira do segmento, o certame trará um vasto universo de informações e novidades que serão apresentadas não apenas por meio dos expositores, mas pela importante programação de

conteúdo, que nesta edição está bem mais intensa. O evento realizado no ano passado confirmou a posição de importância da feira como pólo de apresentação de serviços, tecnologias e novidades, além de fortalecer seu papel na disseminação de conhecimento. A edição de 2018 contou com mais de 100 empresas líderes do segmento médico-hospitalar e recebeu cerca de 7.200 visitantes, registrando uma expansão superior a 100% em relação à edição

anterior, sendo este público altamente qualificado. A feira trouxe também 150 palestrantes na grade de conteúdo e mais de 200 horas de palestras. O investimento em conteúdo faz parte da estratégia da SAHE em promover a educação no setor da Saúde. Os fóruns e congressos da feira passaram a ser organizados por comitês científicos em 2018. Os organizadores do evento esperam para esta terceira edição um ritmo acelerado de expositores e que os visitantes ultrapassem a marca dos 10.000.

CONHEÇA ALGUNS DOS PARTICIPANTES DESTA EDIÇÃO: 3B SCIENTIFIC

Especializada na produção e na comercialização de material didático para as ciências naturais e para a formação médica. Um dos destaques de sua linha de produtos é o manequim infantil Life/form® CriSis™. Trata-se de um sistema de ressuscitação completo, que foi projetado para treinar indivíduos ou grupos as técnicas de resgate de crianças. Fornece recursos de treinamento de suporte avançado de vida em pediatria (SAVP) e combina todas as estações de habilidade em um manequim, tornando o treinamento mais realista, de forma que os estudantes possam ter uma apreciação para a escala menor do paciente. Simula uma criança de 5 anos de idade, de 118 cm de altura e pesando 9 kg. Conta com diversos dispositivos para gerenciamento das vias aéreas compatíveis, infusão intra-óssea, braço com pressão sanguínea, partes articuladas para treinamento de RCP, com marcações visuais e pulso carotídeo palpável (manual), braço realístico para treinamento de IV, e sistema para treinamento de acesso femoral. Tel.: (47) 3467-9800 www.3bscientific.com.br MAR-ABR/19

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GUERBET

A empresa apresenta a Accutron HP, bomba injetora de contraste, compacta e dotada de software com opção para uso no modo hemodinâmica/ radiologia intervencionista ou tomografia computadorizada. O equipamento ocupa pouco espaço na sala de exames, exibe significativa mobilidade e é de fácil transporte. Atinge o fluxo necessário para realização de todos os tipos de exames em hemodinâmica/ radiologia intervencionista, e possibilita a gravação de até 80 protocolos no modo hemodinâmica/radiologia intervencionista e 80 protocolos no modo tomografia computadorizada. De fácil utilização, mantém o meio de contraste aquecido, não aumenta a viscosidade e oferece maior conforto para o paciente durante a injeção. Tel.: (21) 2444-9966 www.guerbet.com.br

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Suprimentos & Serviรงos

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Especial SAHE

SAMTRONIC

Z LIFECARE

A bomba Elastosam é um sistema de infusão elastomér i c o, d e s c a r t á ve l e portátil, não elétrico, livre de manutenção, que foi projetado para infusão de uma ampla gama de medicamentos de baixo peso molecular, como quimioterápicos, anestésicos, analgésicos e antibióticos. Permite a mobilidade do paciente, podendo ser utilizado em ambientes hospitalares, domiciliares e em trânsito, requerendo treinamento mínimo para o profissional de saúde/paciente. O dispositivo é oferecido em uma gama de volumes e vazões, de acordo com a necessidade individual de cada paciente. Seu uso é indicado para infusão através de vias de acesso endovenosa, intra-arterial ou epidural de soluções e medicações em doses controladas e contínuas. Tel.: (11) 2490-1910 www.samtronic.com.br

A empresa desenvolveu uma plataforma que funciona através de um painel web para gestores e um app mobile para as equipes em campo. Com a ferramenta, as empresas prestadoras de serviços de homecare podem gerenciar melhor suas equipes, com ganhos de até 35% de performance de trabalho, por meio da organização e agendamento online das visitas, além do controle das atividades da equipe multidisciplinar. O módulo de otimização de rotas permite economizar até 30% de tempo e até 15% de combustível. As informações são coletadas e armazenadas em banco de dados nos formatos de textos, áudios, fotos e código de barras durante o atendimento. O sistema oferece acesso a relatórios personalizados e os documentos podem ser processados a partir das atividades e dados coletados em campo pelos profissionais. Tel.: (11) 97419-9729 www.zlifecare.com

FANEM SISQUAL

A empresa desenvolve soluções de gestão de pessoal para o setor da saúde. As soluções são modulares e totalmente configuráveis ao negócio em questão. O módulo Planejamento e Dimensionamento permite estabelecer horários e escalas ideais e pode ser integrado a sistemas de vendas ou de contagem de pessoas. O módulo Gestão de Operação foi idealizado para assegurar o compliance com o planejamento, podendo ser integrado a sistemas de salários e presenças. Já o módulo Processamento de salários viabiliza a poupança devido à sua precisão no processamento e também pode ser integrado aos sistemas de salários e presenças. Há ainda os módulos Indicadores de Negócio e Simulador Roi. Tel.: (11) 3807-7719 www.sisqual.com MAR-ABR/19

A cama PPP MP-7097 permite o parto ativo onde a parturiente pode decidir sobre a melhor posição. Desenvolvida para atender os conceitos de parto-humanizado onde todos os procedimentos de pré, de parto e de pós-parto são efetuados com conforto para a parturiente, segurança e facilidade de acesso para a equipe que a assiste e evitando sua transferência para outro setor do hospital. É dotada de controle remoto com alça que pode ser colocado em varias partes do leito e controle total de todos os movimentos da cama. Incorpora ainda controles de grade externo (total) e interno (02 movimentos), sendo que todos são disponíveis para a parturiente e equipe de profissionais. A cama também apresenta dois modelos de motorização: completa (altura e posições) e básica (somente altura). Tel.: (11) 2972-5700 www.fanem.com.br

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Especial SAHE

HEALTH MÓVEIS

O carro de anestesia ML 6-201 possui corpo em monobloco de PEAD de alto impacto com nanotecnologia antibacteriana, cantos arredondados e puxador integrado. Possui quatro gavetas frontais de 3” (76 mm) de altura e com o mesmo material, abertura 100% com trilhos telescópicos. As duas primeiras com divisória removível em polímero de alto impacto, uma gaveta frontal de 6” e uma gaveta frontal de 9”. Conta com trava de segurança em aço inoxidável para as gavetas frontais, por meio de lacre ou cadeado. Incorpora ainda cesto de lixo sem tampa em polímero com suporte em aço inox, bandeja escamoteável em polímero ABS com tecnologia antibacteriana, com trava em metal medindo 410X400mm, tubo em “U” invertido em aço inox, fixado ao corpo do carro, com revestimento para os acessórios em ABS com tecnologia antibacteriana. A movimentação é realizada por meio de rodízios de 4” ou 5” de diâmetro com garfo giratório em náilon poliamida natural, sendo que duas rodas são dotadas de freio total, cor padrão do freio vermelho. Tel.: (11) 3645-2226 www.healthmoveis.com.br

MOBILIARE

Especializada na fabricação de peças exclusivas para o setor hospitalar,

clínico e de diagnóstico, produz todo tipo de mobiliário de madeira para a utilização em centros cirúrgicos, laboratorial, análise, arquivamento, atendimento, armazenamento, distribuição entre outros. Seus móveis exibem qualidade e acabamento impecável, utilizando somente madeiras de alta resistência e durabilidade como MDF e compensados. A empresa realiza projetos sob medida, sem custo adicional. Tel.: (11) 3936-1616 www.marcenariahospitalar.com.br

MEDLEVENSOHN

A empresa comercializa o monitor de colesterol e glicemia Luna Duo Style 2 em 1 que permite fazer a dosagem dos dois componentes em um único aparelho. É dotado de visor grande, com dígitos de fácil leitura; e efetua o cálculo automático das médias dos resultados de glicose (7, 14, 21 e 28 dias). De tecnologia austríaca que lhe confere maior precisão, o dispositivo tem garantia de dois anos, e é acompanhado por 10 tiras (glicose), 10 lancetas, um lancetador, estojo, e manual de usuário. Tel.: 0800 722 2393 www.medlevensohn.com.br

MV

A empresa lançou recentemente a plataforma Healthcare Alliance. Com ela, empresas especializadas em qualquer tipo de serviço ou produto de tecnologia para a área da saúde como, por exemplo, gestão estratégica, modelos assistenciais, gestão de corpo clínico, faturamento, compras, desenho de processos e outras, terão mais um canal de acesso a potenciais clientes. A plataforma faz parte do projeto de crescimento da empresa, que além de ampliar os atuais serviços e buscar uma maior proximidade com os clientes, irá ampliar sua participação no mercado, sustentada por tecnologia e também por conhecimento na área da saúde, levando ao segmento as melhores soluções. Tel.: (81) 3972-7070 www.mv.com.br

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OPUSPAC

O dispensador eletrônico de medicamentos e materiais permite organização e maior controle do consumo desses artigos. O produto fica em uma gaveta fechada que só é aberta quando o computador autoriza. O sistema pode ser configurado de acordo a necessidade exata do cliente. Tamanhos diferentes de gavetas podem ser divididos em até seis compartimentos por gaveta. A peça é toda fabricada em metal, sendo o tamanho do dispensador básico de 780 mm x 510 mm (profundidade) e 2100 mm (altura). Pode comportar até 96 gavetas com 6 divisões e 2 portas. Tel.: (19) 3878-1036 www.opuspac.com.br

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Especial JPR

JPR 2019 – estado da arte no diagnóstico por imagem

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ste ano São Paulo recebe a 49ª edição na América Latina. Com foco no tema “Celebrando as Relações Internacionais”, o evento contará com a parceria de sociedades e iniciativas da radiologia de diversas partes do mundo e renomados palestrantes, estrangeiros e brasileiros, já têm presença confirmada. Entre os dias 2 à 5 de maio, os visitantes do evento poderão, por meio das inúmeras palestras, debates, workshops e encontros, aprimorar seu conhecimento científico, ou conhecer as diversas inovações tecnológicas que serão exibidas. O evento proporcionará

a confraternização entre as sociedades radiológicas de todo o mundo, particularmente as da América Latina. O tema deste ano enfatiza a importância da colaboração mútua entre os parceiros internacionais na busca de aprendizado, de desenvolvimento e de excelência. Os desafios que se apresentam para o futuro serão parecidos, se não os mesmos a serem enfrentados por toda a comunidade radiológica mundial, o que possibilitará um estreitamento e melhoria das relações atualmente em vigor, além de abrir caminho para novas parcerias para o futuro. Assim, a Revista HOSP traz nessa edição algumas das empresas que participarão do evento e seus principais produtos exibidos:

PROCESSADORA AUTOMÁTICA DE FILMES A LX-M é um equipamento desenvolvido especialmente para atender a todos os filmes de mamografia, aliando alta tecnologia, agilidade e baixo custo. Revela filmes de 100 mm até 360 mm. Conta com racks com laterais injetadas em plástico nas cores vermelha, azul e cinza para o revelador, fixador e água respectivamente. De fácil manutenção e limpeza, leves e sem encaixes ou molas de fixação, seus rolos de tração fabricados em poliuretano (PU) de alta resistência e borrachas especiais. A estrutura monobloco em aço inox, com fechamentos laterais/superiores e tanques internos de químicos em material plástico injetado, resistente a corrosão. Incorpora tanques externos para reposição de químicos com capacidade de até 50 litros. É ainda

dotada de sistema de controle de consumo de energia (stand-by) automático e programável e sensor de nível independente com aviso sonoro e visual para revelador e fixador. O painel de controle externo, tem display de cristal líquido para controle e programação das funções ao alcance do usuário. Lotus HealthCare – (41) 3074-2100 – www.lotushealthcare. com.br

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APARELHO DE ULTRASSOM O ACUSON Juniper™ é um sistema de serviços compartilhados (shared-service) de ultrassonografia de alto desempenho capaz de examinar praticamente qualquer paciente, independente do seu tamanho, peso ou condição, oferecendo grande confiança diagnóstica em todos os departamentos. O equipamento proporciona potente capacidade, projetada em um dos menores sistemas de ultrassom da indústria. É pequeno o suficiente para a maioria das salas hospitalares, pesa em média 27% menos e é até 36% menor do que outros sistemas

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Suprimentos & Serviรงos

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Especial JPR

convencionais de sua categoria. Conta com cinco portas ativas para transdutor e uma porta para CW (Continuous Wave), que suportam 16 transdutores para uma ampla variedade de serviços de varredura. Em virtude de seu baixo peso e tamanho facilita as manobras. Conta com painel de controle intuitivo e tela sensível ao toque de 13,3” permitindo ajustes e protocolos de varredura e altura, ângulo e chaves personalizáveis. O equipamento é altamente ajustável, garantindo maior conforto para o operador. Siemens Healthneers – 0800 554838 – www.healthcare.siemens.com.br

rações com exames anteriores dos pacientes, assegurando maior assertividade no diagnóstico. As imagens podem ser acessadas via internet e as equipes multidisciplinares têm acesso a mesma informação e às múltiplas formas de visualização e medição. O sistema incorpora a funcionalidade de reconhecimento de voz, que transforma o laudo ditado em documento transcrito, automaticamente, em tempo real. Funcionalidades como protocolos de visualização e ferramentas para todas as modalidades contribuem para uma maior agilidade na interpretação de exames. Além disso, todas as imagens e laudos podem ser visualizadas em dispositivos móveis, como tablets e smartphones, podendo ser acessadas a qualquer hora e em qualquer lugar. Pixeon - (11) 2146-1300 – www.pixeon.com

BOMBA INJETORA DE CONTRASTE A Bio-Inject é um equipamento eletromecânico destinado a regular a infusão de meios de contraste e soro de forma automática, de acordo com a programação ou protocolo ajustado pelo usuário. Trabalha com seringas específicas, cujos êmbolos são fixados através de mecanismos apropriados. Funcionando em 110 ou 220 V, e frequência de 50/60 Hz, permite a seleção de diversos parâmetros como temperatura de operação (entre 10 e 40 oC), velocidade de fluxo (entre 0,3 a 9,9 ml/s). Incorpora um oxímetro de pulso com resolução, está apto para funcionamento em modo contínuo e permite o armazenamento de até 128 protocolos. Bio-Data Brasil – (16) 3975-8500 – www.biodatabrasil.com.br

BLINDAGEM PARA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A blindagem de radiofrequência e/ou magnética é indispensável nas salas de ressonância magnética para evitar a interferência entre os meios internos e externos. Essas interferências distorcem a geração de imagem de uma ressonância magnética e as blindagens asseguram, dessa forma, melhor imagem para a análise correta de um diagnóstico preciso. Basicamente, a Isolare Blindagens faz o dimensionamento das distâncias (curvas de GAUSS) no local da instalação para conter uma certa quantidade de campo magnético gerado pelo equipamento, assegurando o controle das áreas que o circundam. Todos os materiais utilizados para a blindagem estão rigidamente dentro dos padrões de qualidade internacionais, seguindo as normas fundamentais para essa execução. Diversos acabamentos estão à disposição dos nossos clientes, desde projetos de harmonização e humanização, até projetos arquitetônicos diferenciados que são elaborados por nossos profissionais. Isolare Blindagens – (11) 4226-6600 – www.isolareblindagens.com.br

SISTEMA DE TELERRADIOLOGIA O MediWeb permite que pacientes e médicos solicitantes visualizem imagens de exames através da internet, de forma rápida e segura. Seu software permite que o radiologista tenha acesso à imagens em formato DICOM ou JPEG, para fins de consulta. Incorpora uma estação de trabalho denominada MediViewWeb que é operada pelo médico do centro de diagnóstico, clínica ou hospital, e possui ferramentas específicas para visualização e manipulação de diversas modalidades de imagens. O sistema permite a abertura de múltiplas imagens com vários layouts de tela, a paginação sincronizada para comparação de imagens de séries diferentes ou até mesmo de exames realizados em momentos diferentes permitindo a visualização da posição do corte. Possibilita ainda a reprodução automática (CINE) com controle do tempo de apresentação das imagens. O MediviewWeb não altera a imagem original do exame e permite a transferência de imagens de forma segura para armazenamento local e posterior visualização. Medilab Sistemas – (21) 3294-3600 – www.medilabsistemas.com.br

MANUTENÇÃO PARA TOMÓGRAFOS E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A SUMedical é especializada no suporte para tomógrafos e ressonância magnética, orientando a etapa de preparação do ambiente em que o equipamento será instalado (de acordo com os padrões estabelecidos pela vigilância sanitária). Acompanha a execução deste processo e, finalmente, realiza a instalação. Também atua com a desmontagem e reinstalação de equipamentos. Oferece ainda calibrações e aferições dos equipamentos, que devem ser realizadas com frequência e de forma adequada, a fim de evitar danos ao aparelho ou à saúde dos pacientes. Oferece também serviços de manutenção preventiva e corretiva, realizados por equipes altamente capacitadas para prestar atendimento ágil, de forma a minimizar ao máximo o tempo ocioso do equipamento. SUMedical – (41) 3032-2026 – www.sumedical.med.br

SISTEMA DE PACS O sistema PACS da Pixeon é uma solução completa com recursos de visualização, interpretação, armazenamento e distribuição de imagens que permite acessar o histórico e fazer compaMAR-ABR/19

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