Revista HOSP 262

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Ano 22 - Nº 262 - SET-OUT/2016

www.revistahosp.com.br

KAROLINSKA INSTITUTET HOSPITAL Excelência

Entrevista: Rodolfo More explica as diretrizes da Abeclin

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Enfermagem: Cuidado e carinho com o paciente idoso

em saúde , ensino e pesquisa

Tecnologia: Importância da computação em nuvem para o setor de saúde 27/09/2016 13:44:51


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Medicina:

mais que uma profissão, um exercício de fé Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahosp.com.br (11) 3835-4255 HOSP - Suprimentos e Serviços Hospitalares – Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob o nº 183.561, de acordo com a Lei de Imprensas 6.015/73 e no INPI. Dirigida e qualificada a hospitais, clínicas, unidades mistas, pronto-socorros, postos e centros de saúde públicos e privados de todo o território nacional, secretarias municipais de saúde, prefeituras municipais, universidades, associações e entidades de classe, indústrias, distribuidores e revendedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das

Abraçar a medicina como profissão e desenvolvê-la com competência e amor é uma tarefa para poucos, pois é sem dúvida uma carreira que demanda demais do profissional. Imagine então, quando a pessoa que opta por esse caminho é uma refugiado, que adotou o Brasil como pátria, e enfrentou todos os desafios para alcançar o seu melhor! Essa é a história emocionante e inspiradora do Dr Riad Younes, Diretor Geral do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que trazemos nesta edição. Você vai conhecer também outro profissional que adotou o Brasil, e fez dele a base para uma empresa sólida que fornece prontuário eletrônico: Lasse Koivito, da Prontmed. E por falar em cuidado e entrega, características desta profissão, Rogéria Pereira, do Hospital Placi nos fala sobre o grande desafio que é o cuidado com o paciente idoso, as nuances e a delicadeza necessária para garantir um tratamento humano e eficiente. E para que as instituições funcionem adequadamente, gestão é fundamental. Por isso, trazemos um interessante artigo sobre computação em nuvem, de João Alfredo Pimentel, sócio-fundador da Corpflex. Ainda dentro do nosso caderno de gestão, Regina Müller, do Colégio Brasileiro de Acreditação, fala sobre a importância dos processos de verificação de credenciais médicas. Entre outros assuntos a edição traz também uma interessante entrevista com Rodolfo More, presidente da Abeclin – Associação Brasileira de Engenharia Clínica, falando sobre os desafios que o setor vivencia e sua importância nos estabelecimentos de saúde. E falando em hospitais, nesta edição você conhecerá duas instituições: O Hospital Santa Isabel, de São Paulo, que mostra seus serviços e avanços, e o renomado Karolinska Institutet, na Suécia, uma das mais renomadas instituições de saúde e ensino no mundo. Boa leitura!

informações contidas nos anúncio é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: Vox Editora - Tel.: (11) 3871-7314 Diretora Responsável: Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010

CONVITE

A revista HOSP quer a sua participação: opine, indique temas, seções, tudo que poderia deixar a revista ainda mais aprimorada para a sua rotina: redacao@revistahosp.com.br. Errata: Na edição passada, seção inspiração, grafamos incorretamente o nome do diretor da Magnamed. O correto é Tatsuo Suzuki. Na matéria da Plásticos Hanisch o nome está grafado incorretamente e ilustrada com a foto do produto similar da Indusbello, retificações que estão sendo feitas nesta edição. Lamentamos o equívoco.

São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255

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Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.

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SUMÁRIO

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Opinião

Entidades de Saúde

Rodolfo More, presidente da Abeclin fala dos desafios da engenharia clínica

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No Brasil: Hospital Santa Isabel tornou-se referência em São Paulo

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No Mundo: Karolinska Institutet Hospital

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Atualidades Home Care: a essência da humanização do tratamento médico

Inspiração

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Conheça a história e desafios enfrentados pelo Dr Riad Younes

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Lasse Koivito da ProntMed conta sobre sua carreira e avanços como empreendedor

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Tecnologia Procedimentos minimamente invasivos by Philips

Gestão

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A importância do uso da nuvem em TI para os hospitais

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Qual a real necessidade da verificação de credenciais médicas?

Enfermagem

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Cuidado da enfermagem com o paciente idoso, uma atenção mais que especial

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Cateteres periféricos e sua importância para a equipe de enfermagem

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Cral – novidade na linha de curativos de filme transparente

Educação Facinepe: Uma nova modalidade de especialização médica

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Opinião

Muito além da manutenção, a Engenharia Clínica Rodolfo More, presidente da Abeclin – Associação Brasileira de Engenharia Clínica nos explica a origem e diretrizes da entidade teceu a retomada das atividades do grupo de trabalho, culminando com a fundação da Associação Brasileira de Engenharia Clínica em 16 de Outubro de 2003. HOSP – Quais as principais diretrizes da Associação? RM – A entidade nasceu para promover, desenvolver e difundir o conhecimento sobre a Engenharia Clínica, reunir profissionais que atuem na área para promover o desenvolvimento da capacitação técnica de seus membros, estabelecer relacionamento com órgãos governamentais e não governamentais, entidades públicas e privadas, no Brasil ou no exterior a fim de atingir o escopo do item 1. Buscamos também colaborar com órgãos governamentais, entidades civis, militares ou paraestatais, empresas privadas, entidades de ensino e institutos de pesquisa na elaboração de normas técnicas e regulamentos, emissão de pareceres e laudos técnicos e estudos especiais e planejamento sobre gestão de equipamentos em serviços de saúde; HOSP – Quais são na sua opinião, os maiores desafios da Engenharia Clínica atualmente? RM – Penso que os maiores desafios estejam intimamente ligados à compreensão pelas instituições do verdadeiro papel da Engenharia Clínica. Infelizmente, na maioria das instituições, a Engenharia Clínica é vista como o Departamento de Manutenção de Equipamentos, quando na verdade esta é apenas uma das inúmeras atividades que podemos desempenhar. Revista HOSP – Como surgiu a Abeclin? Rodolfo More: Em Abril de 2002 um grupo de Engenheiros Clínicos começou a se reunir uma vez por semana SET-OUT/16

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no Hospital do Coração (em São Paulo) onde iniciaram atividades com o objetivo único de criar a Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin); por um certo período houve a interrupção dos trabalhos mas em março de 2003 acon-

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HOSP – Quais são os setores envolvidos e como a Engenharia Clinica está lincada a todos os departamentos do hospital? RM – Todo o hospital está direta ou indiretamente envolvido com a Engenharia

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Opinião

Clínica, se pensarmos em Engenharia Clínica como um serviço que responsável pela gestão dos equipamentos de saúde, temos a visão deste setor como o centro de inteligência em tecnologias de saúde devendo assim auxiliar em todas as etapas do ciclo de vida de uma tecnologia de saúde, desde o planejamento da incorporação até seu descarte, garantindo assim a segurança do paciente a elas submetidas. HOSP – Como a Abeclin trata a disseminação de conhecimento técnico nas regiões mais distantes do Brasil? RM – A Abeclin conta com regionais que torna isso muito mais fácil para replicar e levar eventos de convergência e nosso conhecimento para todos os estados do Brasil, com esta estratégia. HOSP – Quais são os melhores centros formadores de profissionais nessa área? RM – Em todo o País existem grandes e bons cursos de Engenharia Clínica HOSP – A Associação tem parcerias com universidades fora do país? Como são essas parcerias? RM – Ainda não temos este tipo e parceria mas está no nosso radar essa iniciativa HOSP – Na sua opinião que características fundamentais deve apresentar um profissional da área? RM – Se eu pudesse traçar um perfil ideal para um profissional desta área, eu destacaria principalmente três características: aspecto inovador, habilidade de relacionamento interpessoal e curiosidade para aprender sempre. Os profissionais de engenharia clínica podem atuar em qualquer tipo de organização de saúde seja um pequeno consultório até um grande hospital. Segundo a definição adotada pela Abeclin no Brasil, “O Engenheiro Clínico é o profissional que aplica as técnicas da engenharia no gerenciamento dos equipamentos de saúde com o objetivo SET-OUT/16

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de garantir a rastreabilidade, usabilidade, qualidade, eficácia, efetividade, segurança e desempenho destes equipamentos, no intuito de promover a segurança dos pacientes.” HOSP – Que conselhos o senhor daria para aqueles profissionais que ingressam agora na profissão? RM – Não há caminhos fáceis a serem trilhados mas com paciência, muita dedicação e estudo você chegará ao sucesso. Não desperdice oportunidades de aprimoramento e aperfeiçoamento profissional. HOSP – Há algum outro aspecto que queira abordar que não tenha sido tratado? RM – Abeclin está consolidando uma parceria estratégica de suma importância com a Feira SAHE – South America Health Exhibition, uma feira inovadora para o setor da saúde, que surge como uma alternativa para o público do setor, visitantes e expositores, fazerem bons relacionamentos e excelentes negócios. Focada em qualidade e inovação com data estratégica, de 13 a 16 de marco de 2016 no Centro de Eventos Promagno. As minhas expectativas são as melhores possíveis, pois a Feira SAHE está proporcionando uma visibilidade inédita para a entidade, será um divisor de águas, um impulsionador de novas oportunidades para Abeclin, que realizará oito cursos de extrema relevância voltados para os profissionais da área, especialmente engenheiros clínicos. Estamos bastante empenhados em levar um conteúdo de excelente qualidade para proporcionar mais conhecimento à estes profissionais.

“Os profissionais de engenharia clínica podem atuar em qualquer tipo de organização de saúde seja um pequeno consultório até um grande hospital”

Rodolfo More é engenheiro de produção formado pela Universidade de Marília, com especialização em Engenharia Clínica pela Unicamp, e presidente a Abeclin – Associação Brasileira de Engenharia Clínica.

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Gestão

A importância do uso de

NUVEM EM TI e os benefícios para os hospitais

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s barreiras pelos quais alguns executivos de TI ainda resistem em relação à adoção de cloud computing nos hospitais, a cada dia são rompidas e superadas rapidamente pelos benefícios das soluções desta tecnologia para as empresas. Os benefícios de cloud computing são expressivos para atender as várias demandas dos hospitais atualmente, tais como, redução de custos, aumento de produtividade, otimização de recursos, aumento de qualidade da operação de TI, liberação do pessoal de TI de atividades básicas para cuidar de outras atividades importantes nos hospitais, como evolução da acreditação junto às normas e agentes reguladores e focar no que realmente importa que é o alinhamento da tecnologia da informação à estratégia dos hospitais e sistema de saúde. Neste movimento de adoção da tecnologia de cloud computing, devem ser analisadas quais aplicações precisam estrategicamente ficar dentro dos hospitais e quais serão migradas para estruturas de cloud computing privativas externas. Novos projetos, que envolvam a necessidade de aquisição de tecnologia, devem ser questionados diariamente: quais motivos justificariam imobilizar ativos de tecnologia dentro dos hospitais, e aumentar nosso custo de propriedade internamente se isto não é o core business do hospital? No modelo de Cloud Computing, os hospitais já perceberam que com os parceiros provedores deste serviço corpo-

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Gestão

rativo, elas sobem os novos projetos em prazos recordes, não investem na aquisição de servidores, storages, softwares e não aumentam o custo internamente. Muitos executivos de tecnologia já estão iniciando sua adoção do modelo de cloud computing privativa, levando aplicações para plataformas de cloud privativas externas para seus hospitais. Isto é “musica” aos ouvidos dos gestores de tecnologia que precisam contribuir para aumento da rentabilidade dos hospitais, buscar novas tecnologias aderentes às necessidades das áreas internas (LIS, RIS, PACS, Super PACS, Prontuário Eletrônico, Sistemas “Paper Less”) para aumentar a produtividade, reduzir custos e entregar projetos aos seus usuários em prazos recordes, sem a necessidade de investimento na aquisição de ativos na área de TI. A decisão de adotar Cloud Computing é simples dentro de um hospital, dependendo do grau de maturidade de TI e da criticidade dos sistemas de missão crítica que irão rodar na nuvem. Basicamente ela é fundamentada em quatro fatores fundamentais como: campo estratégico, econômico, riscos e segurança. No campo estratégico, deve-se analisar quais aplicações podem ir para nuvem, quais competências existem dentro dos hospitais para gerenciar as aplicações de missão crítica do negócio e qual é o grau de maturidade de TI dentro do hospital para suportar a infraestrutura e as soluções. No campo econômico, a economia é substancial com forte redução dos custos em torno de 40 % a 50 % comparado com o modelo tradicional interno, além de liberar o cliente de investimentos na aquisição de ativos (hardware, storage e software). No campo da gestão dos riscos, compare suas instalações da sala de servidores, CPD ou data center interno com os data centers terceirizados. Alguns hospitais estão correndo riscos muito altos, devido à infraestrutura precária da sala de servidores, CPD ou data centers internos, devido aos quesiSET-OUT/16

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tos de segurança física, energia elétrica e ar condicionado. Os provedores de Private Cloud terceirizados possuem uma robusta segurança física para acesso aos servidores com elevado nível de redundância de energia elétrica, nobreaks, geradores e baterias. Quando se compara o nível de contingência do seu ambiente interno computacional de servidores, storage com a arquitetura de provedores de Private Cloud terceirizado, o nível de contingência é muito superior, onde o cliente usufrui de uma arquitetura robusta de processamento e armazenamento de dados. Outro fator determinante é a segurança da informação na Private Cloud terceirizada. O nível de segurança é customizado para cada necessidade de cada hospital, com as regras de compliance necessárias aderentes ao ambiente regulatório atual. Com projetos dedicados e customizados, aplicam-se as regras de governança em segurança da informação necessárias para seu hospital, diferente de nuvens públicas onde não existe customização. Este nível de segurança traz mais conforto ao cliente, pois o mesmo audita o nível de segurança do provedor, conforme suas necessidades de compliance. Em Private Cloud terceirizada, a empresa pode ter a profundidade do nível de controle e gestão de segurança que deseja, mas é imprescindível avaliar o prestador de serviço a ser contratado, pois ela deve seguir as melhores práticas de governança em TI e segurança da informação e apresentar um projeto customizado para sua necessidade. Antes de iniciar o movimento para Cloud Privada, defina a sua estratégia de acordo com os pontos fortes e fracos da sua empresa, analise os benefícios para tomar a sua melhor decisão para construção da sua estratégia de migração para nuvem.

“A decisão de adotar Cloud Computing é simples dentro de um hospital, dependendo do grau de maturidade de TI e da criticidade dos sistemas de missão crítica que irão rodar na nuvem.”

João Alfredo Pimentel é sócio-fundador e presidente do conselho da CorpFlex.

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Enfermagem

Cuidado de enfermagem com o

PACIENTE IDOSO

A atenção que exige mais que conhecimento, mas também uma dose excepcional de sensibilidade e carinho

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er um paciente idoso sob seus cuidados é uma tarefa por vezes difícil e o sempre delicada, por todas as dificuldades, barreiras provocadas pelas debilidades, alterações de comportamento a que estão sujeitos. Além disso, é preciso de uma forte dose de estabilidade emocional para lembrar que aquele doente poderia ser seu familiar, e mesmo assim manter o profissionalismo em todas as etapas do processo, sem embotamento do julgamento. A assistência à saúde do idoso é complexa e pode envolver todos os profissionais da equipe, nos explica Rogéria Pereira, gerente de enfermagem do Hospital Placi. Cada um tem papel definido nesse atendimento e todos têm atuação na prevenção de complicações, manutenção da funcionalidade e, em alguns casos, reabilitação da autonomia durante uma internação em hospital de transição como o Placi. Na área de enfermagem, a identificação de ne-

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cessidades afetadas, o planejamento e a implementação do cuidado são a base para a abordagem da equipe. No modelo adotado neste hospital, os pacientes são classificados em três grupos de cuidados: pacientes para reabilitação, cuidados continuados e cuidados paliativos. O foco da equipe de enfermagem depende da proposta estabelecida para cada grupo. Os aspectos mais relevantes para o idoso inserido no grupo de reabilitação são o estímulo para o autocuidado e as atividades de vida diária. No grupo de cuidados continuados, o foco é a manutenção da condição imposta pelo quadro clínico desse idoso. Já para o idoso em cuidados paliativos, a meta é o conforto. Em todos os grupos, a prevenção de complicações está presente. A enfermeira explica que o acolhimento através de uma escuta ativa e da capacidade de desenvolver empatia são ações que confortam e transmitem segurança para os familiares. As conferências com eles, nas quais é possível esclarecer dúvidas e pensar antecipadamente nas decisões importantes a serem tomadas em momentos críticos, auxiliam os parentes a enfrentar as fases difíceis da internação. A estrutura de um hospital de transição favorece o atendimento das necessidades de pacientes que já passaram pela

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fase aguda de suas doenças. Prioridades como o convívio familiar são atendidas pelo estímulo para que eles tomem parte dos cuidados e de atividades como sessões de reabilitação e terapia ocupacional. A possibilidade dos pacientes receberem visitas de seus pets e de poderem desfrutar do prazer de tomar sol no jardim integra ações desenvolvidas com essa finalidade. A equipe de enfermagem também estabelece uma relação de respeito e dispensa parte do seu tempo a interagir com os pacientes, fazendo com que se sintam valorizados. Pacientes idosos podem apresentar lapsos de memória e até um grau expressivo de demência. O entendimento da proposta de cuidado do paciente com demência rege as ações e expectativas da equipe. Quando os familiares também chegam a essa compreensão, e encaram as perdas cognitivas como parte do processo da doença, passam a lidar com as frustrações de maneira mais clara, embora o sofrimento persista. Por vezes, quando o familiar aceita, conseguimos dar apoio através do serviço de psicologia. Todo esse trabalho precisa ser amparado numa equipe altamente treinada e qualificada. Para tanto, os profissionais passam por diversos cursos e treinamentos, em especial nas áreas de gerontologia para a enfermagem, em diversos níveis. No caso do Hospital Placi, as instituições que oferecem capacitação na área são a UFF e a UERJ. Pereira salienta ainda o quanto é recompensador o relacionamento com pacientes idosos. Independentemente do desfecho que possa se ter, sentir que o cuidado prestado foi decisivo para a reabilitação ou mesmo para o conforto e dignidade no momento da morte gera uma sensação de dever cumprido. Rogéria Pereira, gerente de enfermagem do Hospital Placi.

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Enfermagem

Enfermagem e os CATETERES PERIFÉRICOS

Dispositivos tecnológicos que facilitam o trabalho do profissional e garantem maior segurança ao paciente

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s cateteres venosos periféricos são fundamentais para viabilizar o tratamento medicamentoso por via endovenosa. É através da inserção deste dispositivo na veia do paciente, que se inicia a terapia infusional, que é algo muito mais complexo, do que a simples inserção do cateter na rede venosa do paciente. Os cateteres devem possuir características que favoreçam a manipulação de forma segura para pacientes, profissionais e meio ambiente. No Brasil, o uso de cateteres

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com dispositivo de segurança é uma realidade, desde da publicação da Norma Regulamentadora 32 (NR-32) em 2005, quando passou a ser exigido pelo Ministério do Trabalho o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança. Os cateteres venosos periféricos são indicados para os pacientes que precisam de um tratamento por via endovenosa, seja para administração de drogas e fluidos, transfusão de hemoderivados ou qualquer outra situação, que necessite um acesso direto a corrente sanguínea. Em todo mundo, a cada ano, aproximadamente 25 milhões de pessoas recebem tratamento intravenoso, através de um cateter venoso periférico (Center

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for Desease Control - CDC, 2002). O profissional que faz a prescrição e determina a via de administração é o médico, e o enfermeiro ou técnico de enfermagem realizam a punção venosa periférica, que se dá, através da inserção do cateter venoso periférico em uma veia. No Brasil essa atividade está legalmente atribuída a equipe médica, no entanto, a execução desse procedimento, é feito pela equipe de enfermagem. Para a avaliação do uso desses dispositivos foi desenvolvida a análise de custo/efetividade e impacto orçamentário através de modelo analítico de decisão, sob a perspectiva da Saúde Suplementar do Brasil, comparando-se o uso de cateteres periféricos com plataforma de SET-OUT/16

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Enfermagem

estabilização integrada versus dispositivos sem plataforma de estabilização. Como horizonte temporal, foi eleito um cenário de curto prazo, de até 96 horas após punção venosa periférica. Os desfechos selecionados foram taxa de sucesso da punção venosa e taxa de permanência do cateter, a partir de dados clínicos obtidos através de revisão sistemática da literatura internacional publicada até 31/08/2015. A conclusão desse estudo é que, há clara tendência de que a estabilização dos cateteres periféricos, seja por dispositivos integrados ou avulsos, evita eventos adversos relacionados à segurança, tais como extravasamento, deslocamento e flebite mecânica, entre outros. Dessa forma, o uso de cateteres periféricos com mecanismo ou plataforma de estabilização integrada pode contribuir para a redução de complicações, além de contribuir para diminuição do custo global relacionado. No Brasil, os cateteres venosos periféricos, podem ser de Teflon® ou poliuretano, devem ser radiopacos e biocompatíveis e estritamente de uso único. São fabricados de acordo com as exigências da Norma ABNT NBR 10555-5:2003, que estabelece, por exemplo, um código de cores relacionado ao tamanho do cateter. Os tamanhos variam entre o 14G e 24G, os maiores 14 e 16 G são indicados para as infusões de grandes volumes e em alta velocidade, hemoderivados e fluidos viscosos. Os calibres menores são indicados para administração de fármacos intermitentes e infusão de fluidos. Essa variação de comprimento e calibre, permite aos profissionais uma melhor escolha, levando em consideração a condição da rede venosa do paciente, a indicação e o tempo de duração do tratamento. As complicações locais relacionadas a cateteres intravenosos periféricos podem trazer consequências para o paciente, elevar o custo do tratamento, prorrogar o tempo de internação, causar morbidades importantes e, nos casos mais graves, levar o individuo a morte (7; 8). Fatores de risco como: natureza dos medicamentos, idade, raça, sexo, doença, técnica e local de punção, calibre e material do dispositivo e a fixação do cateter, influenciam diretamente para o surgimento de complicações na terapia de infusão. As principais complicações relacionadas a essa terapia são: InfilSET-OUT/16

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tração, extravasamento, hematoma e flebite. A flebite pode ser definida como uma a inflamação da veia, sendo uma das principais complicações e uma das mais frequentemente relatadas, e pode ser classificada como mecânica, química e infecciosa de acordo com sua etiologia. A flebite infecciosa ocorre durante a inserção do cateter venoso periférico, sendo causada por falha na técnica, o que inclui o preparo da pele e a higienização das mãos de forma asséptica. A flebite química, é aquela que está diretamente relacionada a natureza dos medicamentos ou soluções administradas, a velocidade da infusão e a presença de pequenas partículas na solução. Já a flebite mecânica é causada pela movimentação do cateter no interior do vaso, causando irritação da túnica intima da veia, essa movimentação pode ocorrer pela fixação inadequada do cateter, punção inapropriada, calibre inadequado do cateter em relação ao lúmen do vaso e tipo de material do cateter. Dessa forma, a utilização de cateteres com plataforma de estabilização, torna-se uma das medidas de prevenção para essa complicação tão comum na terapia de infusão. Além de complicações e consequências para os pacientes, não podemos deixar de mencionar o risco de acidentes para os profissionais de saúde ao utilizarem um cateter venoso periférico, uma vez que o perfil das atividades dos profissionais da área de saúde, principalmente da enfermagem, se caracteriza pela proximidade com os pacientes; pois a eles é dedicada grande parte do tempo de sua jornada de trabalho, prestando cuidados diretos à beira do leito e, com isso, expondo a si mesmos aos riscos de acidentes com materiais perfurocortantes que podem conter material biológico. Considerando os riscos decorrentes do contato com micro-organismos veiculados por via hematogênica é necessária a atenção para adoção de medidas preventivas, como o uso de equipamentos de proteção individual e o cumprimento das legislações trabalhistas, que norteiam as boas práticas dentro das instituições hospitalares. Um acidente com material contaminado pode acarretar doenças como a Hepatite B, Hepatite C e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Diante desta problemática, as repercussões psicossociais levam a mudanças nas re-

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lações sociais, familiares e profissionais. O grande marco para segurança dos profissionais de saúde foi a publicação da Norma Regulamentadora 32 (NR-32), todo o conteúdo da norma foi aprovado pela Comissão Tripartite Nacional Permanente (CTPN), composta por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, publicada em 11 de novembro de 2005. A NR-32 estabelece as diretrizes básicas para implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral - parágrafo 32.1.1. Qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde, em qualquer nível de complexidade, é considerada para aplicação da norma. No Brasil esses produtos começaram a chegar ao mercado em 2004, com a comercialização dos cateteres periféricos com dispositivo de segurança, que podem ter um mecanismo de segurança ativo ou passivo, trazendo para os profissionais a necessidade de adaptação e aprendizado mediante a essa nova realidade. Cateteres periféricos com mecanismo de segurança ativo, dependem do acionamento do profissional para que o sistema de segurança funcione, e cateteres com mecanismo passivo de segurança, independem desta ação. Analogamente, podemos traçar um paralelo entre o cinto de segurança e o Air Bag; inicialmente o objetivo destes dispositivos de segurança é o mesmo, o que os diferencia é o mecanismo de funcionamento do sistema de segurança. O cinto de segurança, tem um sistema ativo, pois depende da ação do usuário para garantir a seu funcionamento, já o Air Bag funciona através de um mecanismo passivo, ou seja, independente da ação do usuário, ele funciona automaticamente. A BBraun, oferece para os profissionais cateteres periféricos seguros e eficientes, através do dispositivo passivo de segurança e da plataforma de estabilização. Laboratórios BBraun www.bbraun.com.br

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Entidades de Saúde – No Brasil

Hospital Santa Isabel: atendimento de ponta no coração de São Paulo A unidade tornou-se referência no serviço de saúde na cidade

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Hospital Santa Isabel foi inaugurado em maio de 1972, criado pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo para atender a pacientes de convênios e particulares, sendo referencia nas zonas Oeste e Central de São Paulo. Atualmente, o hospital recebe cerca de 75 mil pessoas por ano em seu pronto-socorro, realiza 11 mil internações e 7 mil cirurgias, além de 89 mil atendimentos ambulatoriais e 18 mil exames de diagnóstico por imagem. O corpo clínico conta com profissionais, em sua maioria, professores da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, e a entidade prima pelo atendimento médico hospitalar de excelência, personalizado e humano. Conta com duas unidades, Veridiana e Centro Médico, que possuem modernas instalações, arquitetura sofisticada e equipamentos de última geração. O pronto-socorro possui uma equipe médica composta

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por socorristas experientes, treinados para o atendimento de urgências e emergências médicas pela Associação Médica Brasileira. O atendimento está disponível 24 horas, com médicos clínicos, cirurgiões e ortopedistas. O serviço conta, também, com suporte imediato em todas as especialidades médicas que demandam necessidade de complementação da avaliação do quadro do paciente, conforme as necessidades da equipe de plantonistas e para solucionar o caso clínico. Seu Centro Cirúrgico constitui-se em uma área de extrema importância e responsabilidade para a instituição. Desde o agendamento do procedimento cirúrgico, diversas providências começam a ser tomadas para que a cirurgia ocorra de forma tranquila conforme o previsto. Essa rotina busca minimizar riscos inerentes ao procedimento e mantém a equipe permanentemente preparada para dar respostas rápidas às diversas necessidades que possam se apresentar. O centro cirúrgico é composto por salas equipadas com o que há de mais moderno em tecnologia médica e tem à sua disposição uma equipe de profissionais altamente qualificados para garantir total segurança aos pacientes e à toda a sua equipe. As salas cirúrgicas foram montadas para atender a todos os tipos de cirurgias. Além disso,

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o corpo de enfermagem que atende ao centro cirúrgico passa por permanente e rigoroso treinamento e está apto a proporcionar o melhor atendimento ao paciente e, por extensão, às equipes médicas que atuam no setor, seguindo criteriosamente as prescrições e protocolos. Para a internação clínica dos pacientes conta com 186 apartamentos, 14 quartos com dois leitos e 33 leitos de UTI, cujas acomodações oferecem conforto e bem-estar aos pacientes e acompanhantes. Sua unidade de Terapia Intensiva está estruturada para prestar atendimento 24 horas por dia à pacientes em estado crítico. Dispõe de recursos tecnológicos de última geração e estrutura moderna e eficiente. Exames de qualidade técnica, aliado ao conforto das instalações e a agilidade nos resultados oferecem tranquilidade e segurança aos seus pacientes. Entre as modalidades oferecidas em seu moderno centro de medicina diagnóstica destacam-se: análises clínicas, anatomia patológica, cardiologia intervencionista, ecocardiografia bidimensional com doppler, eletrocardiograma, litotripsia extracorpórea, radiologia vascular e intervencionista, tomografia computadorizada multislice, ultrassonografia geral e com doppler, entre vários outros.

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Entidade de Saúde – No Mundo

KAROLINSKA INSTITUTET HOSPITAL

© Medicinsk Bild and Karolinksa Universitetssjukhuset

Excelência, modernidade e sustentabilidade para prover o estado da arte em serviços de saúde

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Hospital Universitário Karolinska é um dos maiores e melhores hospitais universitários da Europa. Juntamente com o mundialmente respeitado Karolinska Institute, é líder na formação e desenvolvimento de médicos e profissionais de saúde. Localizado no condado de Estocolmo, tem a responsabilidade de oferecer cuidados de saúde tanto básico quanto altamente especializado, e suas atribuições envolvem além do atendimento médico, o forte comprometimento com ensino e pesquisa. A filosofia administrativa da instituição está baseada em quatro pilares essenciais: atendimento ao paciente, pesquisa, inovação e educação, pontos igualmente importantes no objetivo da entidade, que é de ampliar a expectativa de vida.

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No Karolinska segue-se a visão de que o bem estar do paciente está sempre em primeiro lugar. Assim, provêm atendimento médico seguro e de qualidade, no sentido estrito da mais absoluta competência. Conta com um sistema acadêmico da saúde, incluindo a investigação e educação da mais alta qualidade internacional, no qual é estabelecida uma estreita parceria estratégica entre o Hospital Universitário Karolinska e o Instituto Karolinska que, juntos, criam valor agregado para todos os envolvidos na cadeia de serviços. O Hospital possui 1.600 leitos, recebe em torno de 105.600 pacientes por ano, dos quais m6.500 vêm de outras cidades ou países. Apresentando uma equipe com cerca de 16.000 colaboradores, dos quais em torno de 2.000 são pesquisadores, O Karolinska está finalizando uma segunda unidade na cidade de Solna, que está recebendo um poderoso investimento por parte do Conselho de Saúde de Estocolmo. O novo complexo contará com serviços altamente especializados para tratamento de câncer, doenças cardíacas, trauma e pediatria.

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Pacientes em situação de emergência poderão chegar ao hospital por meio de transporte terrestre ou aéreo, uma vez que o estabelecimento estará modernamente preparado para esses modais, visto que seu telhado está capacitado para receber até dois helicópteros simultaneamente, assim como seu páteo poderá receber várias ambulâncias e UTIs móveis ao mesmo tempo. Na ala de internação, todos os quartos são individuais, com estrutura para receber familiares que acompanham o paciente, o que promove maior conforto, segurança e tranquilidade ao enfermo, e auxilia na redução da disseminação de doenças e infecções hospitalares. “Paciente em primeiro lugar” é o mote importante da instituição, que delineia não apenas o design da nova unidade, mas todo o planejamento de atenção à saúde do novo hospital. Esse novo prédio foi projetado para promover uma melhor colaboração entre as equipes de atenção médica, pesquisa e educação. Por exemplo, as clínicas de pacientes ambulatoriais e as salas de internação são todas adaptadas para possibilitar exames e pesquisa orientada para pacientes. Um novo centro de pesquisa está sendo construído ao lado do hospital e próximo ao Instituto Karolinska, o que gerará melhores oportunidades de realização de pesquisa orientada ao paciente. O objetivo é criar um ambiente seguro para os doentes, e que também seja funcional e agradável. A decoração interna contempla materiais escandinavos em todo o hospital, ao passo que as fachadas de vidro, átrios e áreas verdes têm a função de fornecer luze assegurar a sustentabilidade do edifício. As normas ambientais são bastante exigentes e o Hospital Universitário será um dos mais ambientalmente amigáveis e sustentáveis do mundo. Além disso, o hospital também foi projetado para ser facilmente renovado, de forma a atender às necessidades operacionais e clínicas futuras.

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Gestão

Verificação de

CREDENCIAIS MÉDICAS: é realmente necessária?

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oi com surpresa e certa preocupação, que as instituições acreditadas no Brasil e em todo o mundo perceberam as novas exigências do Capítulo SQE – Educação e Qualificação de Profissionais – da 5ª edição e atual versão do Manual de Acreditação para Hospitais da Joint Commission International (JCI) – representada no Brasil pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA). De acordo com os novos padrões do Capítulo (SQE.9), não basta a instituição solicitar aos profissionais médicos a apresentação de suas credenciais, como diploma, e certificados de conclusão de cursos de especialização, como residência médica, pós-graduação e especialização, mas também é necessário que todos esses documentos sejam validados junto às instituições formadoras, processo denominado “validação na fonte primária”.

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Como duvidar da palavra, ou ainda mais, de um documento apresentado por um médico brasileiro? Isso não faz parte da nossa cultura, e muitas vezes apenas a solicitação da apresentação do diploma médico e demais certificados é compreendido como razão de constrangimento para um profissional médico. Se falsidade ideológica existe, deve ocorrer em países distantes, como o caso de mais de 500 falsos médicos indianos divulgado há alguns anos, e não em nosso meio. No entanto, cada vez mais e com maior frequência, a mídia brasileira nos apresenta notícias do mundo real, que nos faz compreender que essa é também uma realidade presente entre nós. Recentemente, o jornalista Ancelmo Gois publicou em seu blog sobre um falso médico preso ao chegar na Clínica da Família em Barros Filho (Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro), onde trabalhava regularmente. De acordo com a Polícia Civil, informa o blog, ele conseguia atender aos pacientes graças a informações pesquisadas na internet. A importância do assunto foi ressaltada esse ano pela JCI em um documento (White Paper on Primary Source Verification) que orienta e enfatiza a importância da verificação das credenciais na fonte primária como estratégia para a redução de risco para os pacientes e seus familiares. Outra matéria publicada no site G1, das Organizações Globo, relata a morte de mais uma mulher jovem submetida à lipoaspiração em Goiânia, operada por um médico que dizia ter especialização em cirurgia plástica, mas só comprovou especialização em Medicina do Trabalho. Nesse sentido, também a 5ª edição do Manual de Acreditação para Hospitais da JCI, no Padrão SQE.10, deixa claro a necessidade da atribuição de ‘privilégios clínicos’ ao corpo médico pelas lideranças médicas da instituição, garantindo que o paciente receba o cuidado adequa-

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Gestão

do por parte de um profissional com competência e treinamento específicos para o procedimento, ou procedimentos, em questão. Compreende-se, portanto ‘privilégio’ nesse contexto, como a autorização concedida pela instituição de saúde ao médico para a realização de procedimentos clínicos e/ou intervencionistas específicos, decisão que deve ser baseada na comprovação da formação específica, experiência, e na avaliação de desempenho do profissional. Da mesma forma é necessário que o hospital tenha os equipamentos e serviços para apoiar os procedimentos para os quais concede o ‘privilégio’. Outro ponto importante é a divulgação desses ‘privilégios’ a todo o corpo de profissionais, mas de forma especial aos colaboradores responsáveis pelo agendamento dos procedimentos nas diversas áreas do hospital. Por outro lado, é direito do pacien-

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te e de seus familiares conhecer os ‘privilégios’ concedidos a um determinado profissional. Duas outras questões precisam ser apontadas, já que interferem diretamente na garantia de cuidado do paciente nos procedimentos médicos oferecidos pela instituição de saúde. Em primeiro lugar, a atenção dos gestores responsáveis para procedimentos de maior complexidade, para os quais é necessário treinamento especializado específico, e que, por se tratar, por vezes, de novas técnicas intervencionistas, cirúrgicas ou com utilização de equipamentos de tecnologia mais avançada, que ainda não estejam inseridos no rol de procedimentos reconhecidos pelos conselhos profissionais ou previstos como áreas de especialização pelas sociedades médicas de especialidades. Podem ser incluídos como exemplos recentes, a cirurgia robótica, a cirurgia para

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obesidade mórbida, ou procedimentos de hemodinâmica intervencionista com técnicas cada vez mais complexas. O segundo aspecto a ser analisado diz respeito ao acompanhamento do médico ao longo de sua vida institucional, tanto no que diz respeito a possíveis mudanças no seu currículo e na prática profissional, bem como em relação à avaliação do seu desempenho dentro das atividades pactuadas junto à instituição, previsto para ser realizado anualmente no Padrão SQE.11 do Manual da JCI. Fica clara, então, a necessidade da revisão das credenciais e renovação dos ‘privilégios’ regularmente. A avaliação de desempenho do Corpo Clínico constitui-se, talvez, no desafio maior para as instituições de saúde, mas é uma ferramenta de enorme importância e da qual não abrirão mão aqueles gestores que compreendem a sua responsabilidade e demonstram o comprometimento com a qualidade e a segurança no cuidado prestado pelos profissionais médicos por eles autorizados a atuarem junto aos pacientes e familiares. Basta verificar e monitorar! Regina Müller é médica com especialização em cardiologia pediátrica pela Universidade Ludwig Maximiliams (Alemanha), por onde também concluiu seu doutorado em Medicina. Possui ainda mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É avaliadora do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), associado no Brasil da Joint Commission International (JCI).

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Atualidades

Home Care:

a essência da humanização do tratamento médico A internação domiciliar tem desempenhado um papel fundamental na rapidez da melhoria do quadro dos pacientes acamados

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m dos momentos mais críticos na vida do ser humano delineia-se quando precisa enfrentar uma internação hospitalar. O fato em si de precisar contar com esse serviço implica na existência de um quadro patológico importante, que demanda uma atenção sistemática e constante por parte de uma equipe de profissionais que inclui médicos, enfermeiros, terapeutas, auxiliares de enfermagem, entre diversos outros. Até por conta da natureza da situação, o ambiente hospitalar é extremamente estressante, tanto para o paciente,

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que é submetido a diversos procedimentos e situações, quanto aos familiares e acompanhantes, que se veem em uma situação de bastante desconforto e incertezas. Não bastasse toda a complicação em si, o ambiente hospitalar pode ser bastante traumático para as pessoas que não vivem o dia a dia da saúde, e que têm de lidar com a gama enorme de situações inerentes ao ambiente. Um dos pontos primordiais para a recuperação do paciente é o conforto e a estabilidade emocional para sua convalescença. O fato de estar em um

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Atualidades

ambiente diferente, estressante pode ser um obstáculo para sua recuperação. Além disso, a facilidade e conforto que a internação domiciliar traz aos familiares também desempenha papel determinante na evolução do doente. A internação domiciliar ou home care é a prestação de serviços de saúde no ambiente familiar do paciente que seja considerado estável do ponto de vista hemodinâmico, porém ainda precisa de cuidados profissionais constantes. Essa modalidade de atendimento apresenta a grande vantagem de levar a uma maior humanização do cuidado além, é claro, de fazer com que as unidades de internação hospitalar fiquem disponíveis para aqueles quadros de altíssima complexidade ou em que não exista a menor condição para o atendimento domiciliar. O sucesso da prestação desse serviço reside na escolha adequada tanto dos equipamentos e ferramentas de suporte, quanto dos profissionais de apoio, que devem estar de acordo com as necessidades apresentadas pelo quadro atual do doente.

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O preparo do ambiente para receber um serviço de internação domiciliar inicia-se com a avaliação do ambiente, para se ter a exata dimensão do local e condições para a implantação de todo o aparato de que o paciente precisará. Esse ambiente receberá diversos equipamentos, insumos e deve prever também que, eventualmente, precisará veículos e estrutura de transferência do paciente, para os casos em que seja necessária a remoção do mesmo para a realização de exames e/ou procedimentos não comportados pelo ambiente doméstico. Entre os equipamentos a serem instalados no local destacam-se monitores de sinais vitais, bombas de infusão, cadeiras de roda, guindastes para locomoção do paciente, suporte de soro, cilindros de gases medicinais, quando for o caso, equipamentos de inaloterapia, camas hospitalares, entre diversos outros. A internação domiciliar traz uma série de benefícios ao paciente, a saber: melhor recuperação do quadro clínico, menor risco de infecções hospitalares, redução do estresse e melhoria do qua-

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dro emocional. Evidentemente, isso se reflete no conjunto familiar por aumentar o vínculo entre os seus membros e reduzir as visitas à unidade de saúde. E para o estabelecimento de saúde promove uma maior rotatividade dos leitos e permite a otimização dos recursos. Vale lembrar que o fornecimento desse serviço implica na disponibilização de equipes bem formadas, que além dos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, entre outros, deve contar com a figura do cuidador, que é aquela pessoa que vai estar a maior parte do tempo com o paciente, encarregando-se da administração de medicações, higiene, alimentação, exercícios, e inclusive entretenimento, porque o exercício intelectual é fundamental. Quando essas funções são exercidas por um familiar, ele é denominado de cuidador informal, o que tem uma importância enorme, pois é ele que tem o vínculo afetivo e emocional com o paciente. Quando o cuidador é um profissional que utiliza suas habilidades e conhecimentos específicos, passa a ser um cuidador formal.

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Dr Riad Younes:

uma trajetória de paixão pela oncologia Leia a história desse médico que adotou o Brasil e aqui desenvolveu uma carreira brilhante em benefício de pacientes oncológicos

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inha história neste setor, na verdade, começa quando minha família veio embora do Líbano, em 1975, deixando para traz um país em guerra civil. Entre os países dispostos a receber as famílias de refugiados estava o Brasil, que uma vez vencidos os entraves burocráticos, nos aceitou de braços abertos. A primeira barreira a ser ultrapassada foi a fase de adaptação e sistematização da nossa vida pois, como refugiados chegamos em condições limitadas, apenas com nossos passaportes, que eram documentos obrigatórios, e mais nenhum outro documento para nos ajudar a alicerçar nossa cidadania. A legislação vigente à época nos permitia que, com base na nossa história (em face da falta de documentos comprobatórios), da nossa idade e do que declarávamos na entrada no país, fosse feita uma estimativa da nossa escolaridade. A partir disso, fomos inscritos em escolas públicas e depois de seis meses éramos submetidos a testes de avaliação para determinar a nossa real escolaridade. Assim, consegui entrar para a escola, terminar o ensino médio em São Paulo, e na sequência, fiz cursinho e prestei vestibular, sendo aprovado na Faculdade de Medicina da USP. Foi sem dúvida um período difícil no qual tive que aprender uma nova língua, a história do Brasil, uma diferente filosofia de vida. Durante os anos de escola pré faculdade eu não tinha muita ideia do que queria fazer em termos de profissão, mas durante o terceiro ano do colegial foi que a medicina começou a chamar minha atenção, me pareceu uma área na qual eu me sentiria bem, assim escolhi a medicina. A medida em que me preparava para o vestibular, minhas dúvidas foram se dissipando e eu tive a certeza que medicina era exatamente o que eu queria. Nos meus anos de formação acadêmica tive um grande facilitador: a hospitalidade brasileira. Evidentemente durante a faculdade tive muitas dificuldades, tinha problemas com o idioma pois meu conhecimento era limitado para falar, falava com sotaque. Eu estudava muito, de uma certa forma, fui adotado pelos meus colegas de faculdade, hoje mais que amigos, são como irmãos. Eles me ajudaram muito, e até por conta disso eu não tive dificuldades para me adaptar, não enfrentei preconceito e fui absolutamente bem recebido. Hoje, me sinto orgulhoso de ser brasileiro.

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E assim segui meus anos de faculdade. Durante essa fase, minha primeira área de atuação tinha como foco a pesquisa, desde o segundo ano. Como dizia sempre o Professor Maurício Rocha e Silva, meu mentor, “eu fui picado pela mosca da pesquisa”. Eu adoro a dinâmica de fazer perguntas e buscar suas respostas, independentemente do nível de complexidade. Meu início na pesquisa foi com a área de choque hemorrágico ligado ao trauma, hemorragia e choque hipovolêmico, bem distinta da que atuo hoje. No meu último ano de faculdade, fiz um estudo bem diferente, e no primeiro ano de residência eu escolhi a área de cirurgia. Apresentei este estudo sobre choque hemorrágico ligado ao trauma em um concurso do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no Rio de Janeiro, no qual três estudos foram finalistas, entre eles, o meu. Uma grande coincidência foi que o palestrante mais importante do evento era o chefe de cirurgia oncológica do Hospital do Câncer Memorial Sloan-Kettering de Nova York, chamado Murray Brennan. De alguma forma, ele se interessou pelo trabalho, e após a apresentação ele me contatou pedindo detalhes sobre o estudo, pois tinha achado instigante. Foi quando ele me convidou para visitar seu laboratório de pesquisa em cirurgia do câncer. Evidentemente, aproveitei essa chance e usei minhas férias da residência, e fiquei um mês em Nova York, como cientista observador e gostei muito do que vi. Naquela época, não havia centros de pesquisa sólidos para pesquisa em câncer e eu tive contato com um outro mundo, uma nova realidade que abriu uma enorme gama de possibilidades para quem gosta de pesquisa. Era uma área cheia de perguntas que precisavam ser respondidas e perguntas era o que eu gostava. Fiquei absolutamente encantado. Assim, nos quatro anos seguintes da minha residência, por convite do Prof. Brennan eu voltei ao hospital em NY, sempre nas férias da residência. Posteriormente, me atraiu a cirurgia de câncer de pulmão e assim, por quatro anos seguidos eu voltava durante minhas férias da residência para o hospital em NY para meu aperfeiçoamento. Foi assim que descobri que efetivamente essa era minha área dentro da medicina. SET-OUT/16

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Dessa forma, me especializei em câncer de pulmão, que na época tinha um quadro dramático no Brasil. Os centros de tratamento eram muito incipientes, os pacientes sofriam bastante, e eu vinha de um treinamento todo em cirurgia de pulmão. Naturalmente, ao longo da minha trajetória passei por diversos desafios, além dos que já citei até aqui. Ao escolher a carreira médica, há muitos deles já implícitos, pois não basta apenas se formar. Quando terminamos o curso há um universo gigantesco de pessoas na mesma situação, que vão enfrentar uma realidade traumática da medicina. Desde que me formei houve uma mudança drástica na medicina. Eu tive três mentores na minha carreira: Prof. Maurício Rocha e Silva, na área de pesquisa básica, Prof. Dário Birolini, na área de cirurgia, e o Prof. Frederico Aun na área de atendimento. Essas foram as pessoas que moldaram minha formação. Nas conversas com eles, me falavam das mudanças ocorridas na medicina, e de como era quando eles se formaram. E assim fui percebendo que as alterações ocorrem rapidamente e o profissional precisa se adaptar a realidades diferentes em pouco tempo, e isso exige demais, porque as mudanças técnicas e tecnológicas são extremamente rápidas, a abordagem, a quantidade de saber médico atualmente é muito grande, diferente de 30 anos atrás. E o acesso à essas informações também mudou bastante. Antigamente para conseguir, por exemplo, acesso a uma revista especializada, não era tão simples. Hoje, o acesso é rápido e amplo. Quem se forma atualmente precisa ter outro modo de fazer a medicina, pois as coisas mudaram muito e continuam mudando diariamente, e esse profissional tem que descobrir um novo modo de fazer medicina dentro da realidade atual. Um exemplo disso é que quando eu comecei a faculdade, surgiram os primeiros equipamentos de ultrassom, era uma absoluta novidade, hoje os médicos os têm em seus consultórios. A mesma coisa para os tomógrafos, que eram uma novidade maravilhosa e poucos sabiam como e porque usar. Hoje, a realidade é outra. Essas mudanças exigem do profissional uma enorme capacidade de adaptação. Penso que devamos rever nossa forma de praticar e ensinar a medicina, pois, ela está diretamente relacionada

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a forma como atendemos e à maneira como preparamos nossos médicos. Acho que seja fundamental estabelecermos um modelo coerente para a saúde pública como um todo, e os médicos sejam preparados na sua formação para algo mais que adquirir conhecimento técnico. No atual cenário, tenho dúvidas de que o médico ao se formar já tenha a verdadeira noção de como anda a medicina. A meu ver, são formados muitos médicos, mas não temos vagas de treinamento em residência compatíveis com o número de profissionais que terminam as faculdades, o que aprofunda nosso problema em saúde pública. Por este motivo acho que devamos repensar nossa maneira de formar os médicos. Pensar se não seria mais interessante, por exemplo, investir na formação dos médicos de família ou médicos de atendimento primário. Mas talvez precisamos repensar nosso modelo de saúde e, por conseguinte, nossa forma de preparar esses profissionais, pois estamos muito díspares entre o que precisamos e o que oferecemos na saúde pública. Adequar todo este modelo à nossa realidade, à realidade de um país de dimensões continentais como o nosso. Olhando para minha trajetória, em frente a toda essa realidade discutida anteriormente, posso dizer que houve um momento marcante, divisor de águas mesmo, que foi aquele momento em que conheci meus três mentores. Em especial quando conheci o Prof. Maurício Rocha e Silva. Nesta ocasião, fui acompanhar um amigo que queria fazer pesquisa, e nesse momento comecei a perceber que aquilo era incrivelmente interessante. Por essas coisas do destino, meu amigo desistiu da pesquisa e eu acabei ficando. E foi marcante porque eu tinha tempo de discutir com esses mentores diversos assuntos, e não só especificamente da medicina, e esse foi um momento particularmente rico, em que pude fazer uma grande captação e troca de conhecimento, o que para um estudante é fundamental. E é exatamente esse modelo que sugiro para qualquer pessoa. É fundamental “grudar” em alguém para perguntar, para saber, discutir, absorver o que há de bom e entender o que foi ruim, o que deu errado. Essa sequência de eventos permite moldar a pessoa e o profissional. No meu caso, certamente, esses momentos mudaram a minha vida. Mas, evidentemente é importante escolher bons modelos.

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Se eu puder dar algumas sugestões àqueles que pretendem entrar para a medicina, inicialmente, sugiro que adquiram o máximo de conhecimento possível. Segundo, não queiram escolher suas especialidades logo nos primeiros anos da faculdade. Conheçam tudo, permitam-se mudar de opinião e conhecer aquilo que realmente os tocam. E terceiro, tentem fazer pesquisa. Vocês podem não gostar e seguir, mas vale a pena ter contato com a pesquisa. Ela introduz na cabeça dos alunos o senso crítico, que lhe permitirá questionar coisas e avançar. Só avançam na medicina aquelas pessoas que têm capacidade de fazer perguntas e não se acomodam com respostas cômodas, prontas. Esse senso crítico é a alma do avanço da medicina. Para os que optam pela oncologia, devem ter cuidado e escolher muito bem, e precisa amar a área em que você vai trabalhar, pois ela requer muito estudo, a quantidade de novidades que surgem é absurda e demanda muito, muito estudo. O doente com câncer é um paciente

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muito complexo. E é preciso gostar de cuidar de doente complexo. Além disso, são pacientes que apresentam uma variabilidade muito grande de situações o tempo todo, ele fica sempre no limite. Além disso, diferentemente do passado em que o paciente oncológico tinha uma sobrevida curta, hoje ele sobrevive bem, vive bastante e você vai cuidar deste paciente por muito tempo. Portanto, o profissional precisa de paciência e vontade para fazer isso. Em resumo, a área de oncologia é de alta complexidade, exige altíssima dedicação, demanda estudo e atualização constante, precisa de profissional com grande capacidade de adaptação às mudanças e diferentes situações do dia a dia. Na minha opinião, a oncologia é apaixonante, tratar câncer é uma paixão, porque você vive na dúvida o tempo todo, o que te obriga a ser melhor a cada minuto. Acho bastante estimulante e que nos dá muita satisfação, até pelo desafio constante. Evidentemente é necessário ter uma estrutura psicológica poderosa, porque no fim do dia a exaustão mental

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é impressionante, porque você passa o tempo todo em situações limite. Mas para aqueles que amam, se sentem aptos e fortes, é uma área maravilhosa e em franca expansão. É um segmento que em si engloba todos os setores da medicina, como diagnóstico, radiologia, intervenção, cirurgia, radioterapia, quimioterapia, prevenção, detecção precoce, enfim tudo. E por isso mesmo é tão apaixonante. Prof. Dr. Riad Younes é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com residência em Cirurgia Geral e Torácica pela mesma instituição. Especialização no Departamento de Cirurgia do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center em New York. Professor Livre-Docente do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Universidade Paulista (UNIP). Professor Honorário do Departamento de Cirurgia da University College of London. Atualmente, ocupa o cargo de Diretor Geral do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

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durabilidade que proporciona ao instrumental, por reduzir o atrito, não deformar e apresentar peso bastante reduzido. Contanto com uma equipe altamente treinada e especializada, a partir de parcerias com instituições como Senai, a Hanisch conquistou este ano a certificação ISO 9001 e também o registro RDC da Anvisa, que assegura ao consumidor a qualidade do produto. Durante a Feira Hospitalar exibiu suas caixas e estojos para esterilização de instrumentais, que inclui a linha modular que permite configurar diversos modelos, com a mesma identidade visual, e oferecida em diversos tamanhos para atender as necessidades de qualquer estabelecimento.

riginária do setor automotivo, a Plásticos Hanisch está localizada no Rio Grande do Sul. Em sua busca por novos nichos de mercado identificou no país uma necessidade de produtos de alta engenharia no segmento de contêineres plásticos. A partir desse levantamento, a empresa fez uma pesquisa de mercado e passou a desenvolver e produzir caixas plásticas em Radel® (polifenilsulfona-PPSU), material termoplástico de alto desempenho, com elevada resistência ao tratamento em autoclaves. Atualmente, o grande foco da empresa está no fornecimento de caixas para esterilização de instrumentais cirúrgicos, as quais podem ser personalizadas, especificamente de acordo com a necessidade do cliente. De acordo com Aline Petersen, diretora da empresa, as principais características do produto são a maior

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Plásticos Hanisch (51) 3562-9700 www.plasticoshanisch.com.br

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Inspiração

LASSE KOIVISTO:

jovem, estrangeiro e muito bem sucedido Conheça este empreendedor que descobriu na perseverança a chave do sucesso

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asse Koivisto é um jovem empreendedor por excelência. Quem olha para esse empresário dificilmente descobre à primeira vista que ele veio, ainda criança, da Alemanha, ou que tenha origem familiar alemã e finlandesa, pois fala absolutamente sem sotaque. De olhar vívido, atento e inteligente, ele nos conta sua história. Formado em administração de empresas pela FEA-USP, e com experiência profissional no mercado financeiro em fundos de investimentos,

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enveredou para o segmento de prontuário eletrônico, no qual conta já com cinco anos de experiência. Ele nos conta que o mercado de prontuário médico eletrônico sempre foi carente de soluções que focassem na essência do atendimento: a assistência ao paciente. Isso foi algo que a Prontmed já tinha percebido há muito tempo e em 2011 foi convidado pelo fundador da empresa, um amigo de longa data, a virar sócio da companhia e ajudar na construção de uma empresa que pudesse tem um impacto positivo e profundo nesse mercado.

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E estando à frente deste segmento, enfrentou vários desafios. O mercado de saúde é bastante complexo e conservador, por conta da natureza do negócio. Nele trabalha-se com o que há de mais precioso: a saúde das pessoas. “Então, o principal desafio foi ganhar a confiança dos nossos usuários, principalmente médicos, que foram ao longo dos anos muito mal servidos por sistemas. Por isso a Prontmed teve sempre que se colocar no lugar deles para enxergar o mundo de outra perspectiva, ou seja, enxergar nosso produto como o médico enxerga e não simplesmente como um empresa de tecnologia. Para um administrador, no começo, não foi fácil”, conta o executivo. Evidentemente, no papel de empreendedor e administrador, Koivisto teve que aprender a lidar com situações não tão favoráveis. “A crise nos obriga a pensar diferente e deixa à mostra imperfeições que podem ser corrigidas. Ou seja, analisamos como a crise nos afeta e focamos em melhorar nossos processos para aproveitar as oportunidades que aparecem”, ensina. Para ele, um ponto a destacar é que não existem situações mais ou menos difíceis e sim desafios. “Empreender, assim como na vida, é ter desafios diferentes todo o tempo. A questão que os faz mais difíceis ou não, depende do momento que você está na empresa. Acredito que a superação e a resiliência estejam na alma de um verdadeiro empreendedor, pois a todo momento você precisa se reinventar, pensar diferente e seguir em frente. Mas falando diretamente, o maior desafio é achar as pessoas certas para a sua empresa e este não é um desafio pontual e sim constante”, salienta. Ele ressalta ainda que os valores que norteiam sua vida são os mesmos que norteiam a Prontmed: sonho grande, foco no resultado e transparência. “Gosto muito da definição do Professor Falconi: “Líder é aquele que bate metas consistentemente, com seu time, fazendo o certo e dentro dos valores da empresa!”, finaliza.

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Tecnologia

PHILIPS apresenta nova tecnologia para procedimentos minimamente invasivos A Solução EchoNavigator permite a realização de exames pela fusão em tempo real de imagens de raios X e ultrassom 3D

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tecnologia EchoNavigator, da Philips, foi utilizada pela primeira vez em uma cirurgia minimamente invasiva de Doença Cardíaca Estrutural na América Latina, no Doctors Hospital, no México. A cirurgia salvou a vida de uma mexicana de 79 anos que não podia ser submetida a uma cirurgia de coração aberto. “A implementação desta nova ferramenta facilitou muito a realização do procedimento, com a sinalização dos pontos de punção transeptal, da veia pulmonar e da regurgitação mitral, tivemos uma redução significativa no tempo de realização do procedimento, minimizando o tempo de anestesia e o cath lab”, disse o Dr. Rodrigo García Martínez, cirurgião cardiovascular do Doctors Hospital em Monterrey, no México. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, representando 17,3 milhões de mortes anualmente, e estima-se que, até 2030, essa cifra aumente para

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23,6 milhões de mortes1. Na América Latina e no Caribe, 31% das mortes são atribuídas a doenças cardiovasculares2. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, estima-se que 346 mil pessoas morreram em 2015 em decorrência de doenças cardiovasculares. Após o sucesso da operação realizada no México e de uma segunda instalação feita no Hospital Nacional do Tórax, no Chile, a tecnologia passa agora a estar disponível em toda a América Latina. A solução EchoNavigator Philips é baseada na fusão inteligente de imagens de raios X e ecocardiografia 3D, e permite intervir em doenças cardíacas estruturais mais rapidamente e de maneira mais precisa. Durante esses procedimentos, a imagem de ultrassom fornece informações críticas sobre a anatomia do tecido mole do coração, enquanto os raios X apresentam vantagens específicas na visualização dos cateteres e dos implantes cardíacos. Dessa forma, a tecnologia proporciona um apoio confiável para a decisão clínica em tempo real. A ferramenta faz parte do novo conceito de Salas Integrais Dedicadas, ou “Suítes”, da Philips, que permite que sejam realizadas múltiplas intervenções e tratamentos minimamente invasivos em uma única sala, integrando a orientação

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ao vivo por imagens, o gerenciamento de informações e as intervenções clínicas específicas necessárias nas diferentes áreas da cirurgia. “ Os números relacionados a doenças vasculares são alarmantes em toda a América Latina. Para nós, é um orgulho saber que podemos fazer a diferença na região, já que estamos dando um exemplo muito claro do impacto que a tecnologia pode ter na vida e na saúde das pessoas, quando acreditava-se que era impossível encontrar um tratamento viável”, afirmou Renato Carvalho, diretor geral da área de saúde da Philips no Brasil. Sobre as Salas Integrais Dedicadas da Philips: A Philips está implementando um novo conceito de suporte à saúde: as Salas Integrais Dedicadas, ou “Suítes”, para diversas áreas clínicas e cirúrgicas, tais como, cardiológica, vascular, oncológica e neurológica, e oferecem uma solução completa para a realização de intervenções minimamente invasivas de diagnóstico e/ou tratamento, alcançando resultados mais seguros, eficazes e replicáveis que permitem oferecer um valor clínico relevante. Philips HealthCare 0800 701 7789 www.philips.com.br/healthcare

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Tecnologia

CRAL apresenta o Copertina, linha de curativos de filme transparente

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ançada há pouco tempo no mercado nacional, a linha de curativos de filme transparente Copertina vem ganhando destaque e espaço junto aos mais renomados hospitais do país, associando qualidade e baixo custo. O produto garante mais proteção e conforto para os pacientes. Encontra-se disponível em diversas versões (I.V, almofada, liso e em rolo), assegurando maior praticidade na aplicação e facilidade na remoção, pois moldam-se aos contornos do corpo e garantem perfeita fixação e visualização do sítio de inserção do cateter e em feridas. Funcionam também como uma barreira física contra bactérias e vírus, são hipoalergênicos e altamente permeáveis a gases e vapores úmidos, o que evita irritações e garante mais conforto para os usuários, minimiza a frequência de troca, e garante maior economia. A empresa oferece também uma completa linha de esparadrapos Copertina, nas versões Branco, Microporoso e Transparente. Cral (11) 3454-7000 ou 2712-7000 www.cralplast.com.br

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Educação

GRUPO EDUCACIONAL FACINEPE

lança nova modalidade de especialização médica

A pós-graduação possibilita atividades práticas supervisionadas

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Para o CEO do Grupo Facinepe, Prof. Dr. Faustino Júnior, o programa representa uma realidade única no mercado. “Este programa vem viabilizar a inserção dos novos médicos com uma formação mais sólida no mercado de trabalho. Nem uma outra instituição de ensino oferta esta possibilidade para que os profissionais possam realizar as suas práticas nas mais diferentes especialidades médicas dentro do âmbito hospitalar, em nível ambulatorial”, explica. As aulas serão em um fim de semana por mês e compostas por 16 horas de atividades teóricas e nove horas de atividades práticas supervisionadas. A carga horária total será de 900 horas, cumpridas ao longo de 24 meses de curso. Conforme o diretor de Extensão do Grupo Educacional Facinepe, Rafael Ramos, o programa segue os critérios de qualidade já implementados pela instituição. “Assim como todos os nossos cursos, o PPM é certificado com nota máxima pelo MEC. Os docentes são altamente qualificados, todos mestres ou doutores. A atividade prática possibilita que o aluno possa discutir cada caso diretamente com o professor”, afirma Ramos. As disciplinas dos cursos capacitam os profissionais para atuar com as complexidades da especialidade, além de melhorar a qualidade dos serviços prestados por meio de treinamento multidisciplinar e prático. A instituição busca incentivar os alunos a submetam-se à Prova de Títulos, sendo que, nos últimos anos, inúmeros obtiveram o Título de Especialista em diversas especialidades. Novas parcerias: As aulas serão em clínicas e hospitais conveniados ao Facinepe. Por esse motivo, o Grupo procura novos convênios para a execução dos cursos. Segundo o CEO do Grupo, com a parceria ambos os interesses se complementam. “A falta de profissionais qualificados afeta diretamente as instituições privadas de saúde e muitas delas sofrem penosamente com os escassos e morosos recursos repassados pelas secretarias de saúde, isso vem ao encontro do interesse das instituições de ensino, que precisam de locais para que os médicos atuem sem qualquer ônus econômico ou trabalhista à instituição hospitalar”, enfatiza Faustino. Sobre o Grupo Educacional Facinepe: Há mais de 30 anos atuando em território nacional, o Grupo Educacional Facinepe é uma instituição comprometida com a excelência da educação brasileira. O corpo docente altamente qualificado e a busca constante pela excelência no ensino superior são alguns dos sustentáculos que o mantém ativo e o possibilita vislumbrar a expansão, tanto no Brasil como exterior. A sede administrativa do Grupo fica em Porto Alegre e há mais de 100 unidades espalhadas pelo Brasil. O Facinepe é uma instituição de ensino de graduação, pós-graduação e extensão que oferece cursos presenciais em todo país. Com corpo docente formado essencialmente por professores mestres e doutores, o Grupo Facinepe se consolida como referência no ensino médico continuado, tendo obtido grau de excelência em todas as avaliações realizadas pelo Ministério da Educação. O ingresso na nova modalidade de formação médica ocorre por meio de análise curricular. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 0800 600 9401 ou pelo site facinepe.edu.br.

olocar em prática o que aprendeu na graduação é o sonho de todo novo médico. No entanto, quando chega a hora de afunilar sua formação acadêmica é que começam os problemas. As vagas de residência médica são cada vez mais escassas, e nem sempre o profissional consegue passar no primeiro processo de seleção pública que realiza. Por isso, com foco no desenvolvimento e no aprimoramento de habilidades clínicas, o Grupo Educacional Facinepe lança o Programa de Práticas Médicas (PPM), que deve ter início a partir do mês de agosto, em 16 capitais brasileiras e visa solidificar a formação continuada. Voltada para médicos formados que buscam o aprimoramento de conhecimentos teóricos e os alie à prática do dia a dia, a modalidade será oferecida em 17 diferentes especialidades da medicina, como Cardiologia, Medicina do Trabalho e Pediatria.

Prof. Dr. Faustino Júnior é CEO do Grupo Educacional Facinepe SET-OUT/16

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Biotecno

INOVAÇÃO no transporte de derivados do sangue

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Biotecno - Refrigeração Médica acaba de lançar o seu novo equipamento portátil para transporte e conservação de vacinas, medicamentos, sangue e órgãos. O equipamento modelo BT1100/50 portátil possui 30 l de capacidade interna e trabalha na faixa de temperatura de 2° a 8°C, o que dispensa o uso do gelo para conservação do material, e garante a homogeneização e a qualidade no armazenamento e transporte. Dotado de rodízios embutidos e puxador anatômico, o equipamento veio para qualificar o transporte e evitar onerosas perdas pela má conservação.

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O produto funciona conectado ao veículo, em rede comercial e com uma bateria interna que lhe dá autonomia de duas horas de funcionamento. Segundo o diretor da empresa, Nerci Linck, “o equipamento portátil possui aplicabilidade em qualquer serviço de saúde e uma versatilidade que nenhum outro equipamento para refrigeração médica possui”. O modelo opcionalmente pode contar com sistema de rastreador via satélite cujos dados armazenados em software, permitem a localização geográfica e o conhecimento da temperatura do material armazenado em tempo real e retroativo. O dispositivo, embora recentemente lançado, já conquistou o reconhecimento nacional em prêmios de qualidade como o MPE Brasil, o Prêmio Nacional de Inovação (finalista), Abimed

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de Inovação Transformacional e o Inovação Empreendedora do PGQP (Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade). Registro Anvisa 805733/0001 Patente INPI 202013018474-3 U2 Biotecno (55) 3513-0686 www.biotecno.com.br

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