Ano 23 - Nº 259 - NOV-DEZ/2016
www.revistahotelaria.com.br
Patrick Mendes
fala sobre sua carreira na Accor
Educação: Hotec – capacitação de profissionais para eventos
Entrevista: Edmar Bull e seu trabalho a frente da Abav Nacional
Gestão: Importância da governança corporativa
Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahotelaria.com.br (11) 3835-4255 Hotelaria Suprimentos & Serviços de Hotelaria Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob no 183.562, de acordo com a Lei de Imprensa 6.015/73, e no INPI. Dirigida e enviada a hotéis, motéis, resorts, flats, pousadas, restaurantes, associações e entidades de classe, indústria e distribuidores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços, empresas construtoras e profissionais liberais que atuam na área de arquitetura e decoração. Seus leitores são: a) Diretores; b) Gerentes; c) Chefes e encarregados que atuam nos setores de administração, manutenção, governança, alimentos e bebidas. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: Vox Editora - Tel.: (11) 3871-7314 Diretora Responsável: Maria Bombardi Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255
Hotelaria
Fim de ano e começo de
novas expectativas
O ano está acabando e o setor de hospitalidade viveu momentos de instabilidade como o resto dos segmentos econômicos no País. Porém, suplantando as expectativas, este foi dos poucos setores que já começou a dar sinais de recuperação, como mostram estudos realizados pelo núcleo de pesquisa da São Paulo Turismo e pelo São Paulo Convention & Visitors Bureau. Isso traz um grande alento para os profissionais e gestores da hotelaria. A movimentação desse mercado exigiu de todos os participantes um alto grau de eficiência administrativa para levar adiante as atividades do setor. Nesta Edição, trazemos uma matéria que aborda a importância da governança corporativa nas empresas, como ferramenta para torná-las mais sólidas e competitivas. Você vai conhecer também o perfil de dois executivos que têm feito a diferença em seus segmentos de atuação: Patrick Mendes, o CEO da Accor Hotels na América do Sul, que descobriu o gosto por esta profissão ainda na adolescência e Romeu Trussardi, que, com sua família, desenvolveu uma rede de fornecimento de enxoval de luxo e amenidades, espalhada pelo país e até com representação em Miami. A seção Destinos traz duas pérolas da hotelaria. Em território nacional, você vai conhecer o recém-inaugurado Malai Manso, o primeiro resort do estado do Mato Grosso, com 117 hectares de lazer e comodidade. No cenário internacional, apresentamos o Dar Ahlam, uma verdadeira casa de sonhos, incrustada no deserto marroquino de Ouarzazate, com cenários dignos de contos de fadas. Para tratar de gastronomia, apresentamos o perfil de dois importantes profissionais: Paolo Lavezzini, chef do Fasano Al Mare, e Diego Arrebol, eleito o melhor sommelier do Brasil. Além dessas, você encontrará outras matérias interessante. Aproveite! E se você tiver alguma sugestão, fale com a gente: temos todo o prazer em ouvir nossos leitores. Entre em contato com a Redação e dê sua opinião. Estamos aguardando. Então, boa leitura!
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Sumário
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Opinião Edmar Bull fala da Abav e sua importância no turismo nacional
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Gestão
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Bazar
Gastronomia Atualidades: novas tecnologias em gastronomia
Um Chef: Paolo Lavezzini comanda o Fasano Al Mare
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Um Sommelier: Diego Arrebola: o melhor sommelier do Brasil
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A importância da governança corporativa
Inspiração
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Destinos No Brasil: Conheça o primeiro resort do Mato Grosso – Malai Manso
No mundo: Dar Ahlam – uma história de encanto no deserto
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Educação
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Atualidades
Romeu Trussardi conta sua história a frente da Trousseu
Patrick Mendes: o homem forte da Accor Hotels na América do Sul
Novidades e lançamentos para o setor
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Tecnologia em eventos: capacitando os profissionais
Especial pisos e revestimentos
Lobby do hotel – conforto e simplicidade são essenciais
Hotelaria
Entrevista
Edmar Bull:
conhecimento e profissionalismo à frente da ABAV Nacional Em 1982, iniciei minha trajetória como empresário, com a compra de participação societária na agência Copastur Viagens e Turismo. Hoje sou diretor-presidente do grupo Copastur, que inclui as empresas Corporate Travel, G8 Serviços Especiais de Viagens e a representação da ATPI no Brasil. Fui também co-fundador do FAVECC (Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais), compondo a diretoria da entidade ao longo dos seus 15 anos de existência. Dirigente da ABAV-SP, pelo período de 12 anos, fui eleito por aclamação como presidente da entidade para o exercício de dois mandatos consecutivos, de 2008 a 2012. Em 2009 fui conselheiro do Projeto Harmonia, que resultou na criação da Abracorp no ano seguinte. Desde 2012 exercia o mandato de presidente do Conselho de Administração da Abracorp e a vice-presidência da ABAV Nacional, entidade que passei a presidir em 12 de dezembro de 2015.
Revista Hotelaria: Primeiramente, o senhor pode nos falar um pouco do seu histórico profissional? Edmar Augusto Bull: Sou administrador de empresas, iniciei em 1973 as atividades profissionais no mercado de viagens e turismo como executivo de vendas. Ao longo dessa década, atuei nas empresas Transeuropa, Promotur e Expansão. NOV-DEZ/16
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HT: Pode nos contar um pouco da história da ABAV? EAB: A ABAV foi criada em 28 de dezembro de 1953, no Rio de Janeiro, por iniciativa de representantes de quinze agências de viagens. Desde então veio ganhando força até tornar-se a entidade mais representativa do turismo brasileiro, com credibilidade e força junto a todos os elos que compõem a cadeia produtiva do setor, norteando e liderando ações que contribuem com o desenvolvimento do turismo nacional. Com a criação do Ministério do Turismo, em janeiro de 2003, a ABAV passou a integrar o Conselho Nacional de Turismo,
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renovando sua condição de polo catalisador dos diferentes segmentos e nichos de mercado. Porta-voz e caixa de ressonância dos interesses das cerca de 3 mil associadas – entre agências de viagens, operadoras e consolidadoras - a ABAV investe forte na mudança de mentalidade e em capacitação dos profissionais – Dirigentes e colaboradores das empresas que representa. Cada vez mais a ABAV exerce um papel transformador do agente que foca na ação local com visão global. Contemporaneidade é a marca registrada que o retrospecto associativo confere à entidade, distinguida por sua força de reação, no sentido da superação: do agir com firmeza de propósito e de reagir com prontidão às adversidades. HT: Quais as principais diretrizes da entidade? EAB: A ABAV é uma entidade sem fins lucrativos, norteada por objetivos estatutários, apoia atividades e necessidades de suas agências de viagens associadas e do Sistema Federativo ABAV (composto por ABAVs estaduais nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal), com atuação permanente junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Tem como missão representar os interesses das agências de viagens associadas, fortalecer e apoiar as ações e iniciativas das 27 ABAVs regionais, defender os interesses da indústria do Turismo, promover, através do ICCABAV, a valorização e a capacitação de recursos humanos, apoiar e desenvolver ações em benefício do Turismo nacional e colaborar com os poderes públicos em estudos e soluções que atendam as demandas do setor. HT: Quais os requisitos que uma empresa precisa apresentar para fazer parte da associação EAB: A agência de viagem deve ser legalmente constituída, ter a atuação regulamentada conforme a Lei 12.974/14, que dispõe sobre as atividades das agências de turismo, e possuir registro válido no Cadastur. A filiação se dá através da ABAV da sua localidade. HT: Quais são os serviços oferecidos aos associados? EAB: Além da representação institucional junto ao mercado e governos, apoia suas agências de viagens associadas por meio de programas e cursos de capacitação desenvolvidos pelo ICCABAV (Instituto de Capacitação e Certificação da ABAV) com vistas às adequações necessárias decorrentes das
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Entrevista
transformações conjunturais, assim como no desenvolvimento de novos produtos e oportunidades de negócios, viabilizadas por meio de parcerias e convênios com fornecedores dos mais variados segmentos do setor. HT: Quais são as maiores dificuldades encontradas pela associação com relação às políticas de turismo de uma forma geral? EAB: Temos tido boa interlocução com o governo, de modo geral; a conquista da regulamentação da atividade, em 2014, foi bastante importante para a categoria, assim como a redução da alíquota do imposto de remessa de numerário ao exterior este ano. Mas temos uma série de outras demandas que ainda precisam ser deliberadas. Com o atual ministro Marx Beltrão esperamos manter esse bom diálogo e trânsito na esfera política. HT: Que balanço o senhor faz dos dois grandes eventos esportivos mundiais sediados recentemente pelo Brasil (Copa e Olimpíadas) para o seu segmento, especificamente? EAB: Ambos foram positivos em termos de visibilidade. Sediar eventos desta magnitude sempre traz benefícios para o destino que os recebe. De toda a forma a promoção feita antes e durante os eventos deve ter continuidade para que seja eficiente no médio e longo prazo. HT: Como a associação trabalha a divulgação de seus projetos? Quais suas parcerias mais importantes no momento? EAB: Divulgamos em todos os canais de comunicação - internos e externos; nas reuniões mensais com a diretoria e trimestrais com os presidentes das ABAVs estaduais. Além disso temos o ABAV Portas Abertas, eventos periódicos que nossas ABAVs promovem para NOV-DEZ/16
receber os associados, ouvir demandas, sugestões etc, sempre com a presença do presidente da ABAV Nacional. HT: Seu segmento foi afetado de alguma maneira pelo atual quadro político-econômico do Brasil? Como? EAB: Esse é um fator que desestabiliza qualquer setor, e o de serviços é um dos mais suscetíveis. Enfrentamos crises cíclicas nas últimas décadas e as políticas mostraram-se sempre mais desafiadoras do que as econômicas. A estabilização do quadro político é o primeiro passo para que também a economia retome o crescimento a partir do próximo ano. HT: Quais as perspectivas para o próximo ano, dentro no nosso cenário atual? EAB: O setor, em geral, tem se mostrado otimista em relação ao próximo ano. A previsão já é fechar esta temporada com crescimento entre 5% e 6%, considerando que os primeiros meses do ano foram realmente difíceis, especialmente para o internacional, por conta das sucessivas oscilações do dólar. O ânimo do consumidor também melhorou, e está respondendo positivamente às ofertas do mercado. Temos conseguido boas condições comerciais com os fornecedores e isso reflete em preços mais acessíveis ao consumidor final. HT: Na sua opinião, que medidas seriam importantes para alavancar o crescimento do segmento? EAB: Esperamos antes de tudo ver o turismo brasileiro reconhecido como o importante vetor de crescimento econômico que é. Isoladamente, o setor tem crescido mais que a economia nacional, e a projeção se mantém para os próximos anos, ancorada por ações da iniciativa privada, mas ainda falta alguma sensibilização por parte do governo. A pasta do Turismo no
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Ministério tem tido trocas constantes de comando, o que não estabelece a necessária continuidade aos projetos e dificulta a interlocução com as demais esferas públicas e privadas. O custo Brasil é alto (insumos, carga tributária etc) o que diminui nossa competitividade frente a outros destinos. É reconhecido também que no que se refere à promoção internacional e mesmo ao fomento do turismo doméstico, faltam recursos para o desenvolvimento de uma estratégia mais ampla e eficiente. HT: Como o senhor vê o crescimento das OTA’s e qual o impacto sobre seus associados? EAB: As OTAs são agências de viagens regularmente constituídas, com o diferencial de operarem no modelo online, e muitas inclusive são nossas associadas. Com os recursos disponíveis hoje qualquer agência de viagem pode ser uma OTA. A tecnologia deve ser encarada como aliada e não ameaça. Temos trabalhado intensamente esse conceito junto aos nossos associados. HT: Qual, na sua opinião é a tendência para o mercado para um futuro próximo? EAB: Para o setor de agenciamento, que é onde atuamos diretamente, criatividade e inovação serão fundamentais a quem quiser buscar na especialização o seu diferencial e o caminho para o alcance desse objetivo passa por investimentos contínuos em capacitação, treinamento e tecnologia. As agências de viagens atentas às necessidades do mercado, que se reciclam e investem nesses três pilares serão cada vez mais essenciais pelo conhecimento e recursos de que dispõem Edmar Augusto Bull é administrador de empresas, diretor-presidente do grupo Copastur e atual presidente da ABAV Nacional.
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Gastronomia
Tecnologia em gastronomia: do fogão de lenha aos mais modernos equipamentos à favor do sabor
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ozinhar é uma das atividades mais elementares da existência humana, e tem passado por avanços e modificações profundas ao longo dos séculos. Até porque a forma de se “enxergar” a gastronomia tem mudado bastante. Preparar um alimento atualmente tem conotações científicas, bem distantes das impressões que tínhamos no passado. A arte da gastronomia incia-se com o adequado conhecimento das suas matérias-primas. É essencial que o cozinheiro tenha total domínio de todos os ingredientes que usará, sua combinação com outros produtos e a melhor harmonização no prato final e com as bebidas. Para atingir esse grau de excelência, é fundamental muito preparo, prática e estudo... muitas horas de estudo. Saber reconhecer a sazonalidade dos produtos e fazer a melhor escolha frente a essa variação é uma arte. Conhecer as características marcantes de cada ingrediente é condição “sine qua non” para um profissional de gastronomia e saber como usá-los com habilidade é uma arte invejável. Mas apenas esse conhecimento não é suficiente, embora seja fundamental. O aspirante a esse mundo de experiências deve também conhecer e manejar com maestria todas as ferramentas e novas tecnologias existentes no mercado, de forma a tirar o melhor proveito de seus ingredientes, apresentando um prato saboroso, apetitoso e de apresentação delicada e elegante. Atualmente, o mercado de gastronomia conta com diversos fornecedores de tecnologias, no que se refere à máquinas e equipamentos e/ou acessórios. As antigas panelas ou tachos de ferro fundido e fogões a lenha deram lugar a peças de materiais mais leves, fáceis de usar e higienizar e, porque não, mais bonitos também, além de fogões de última geração que permitem o cozimento
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mais rápido, com a preservação das características nutricionais e estéticas dos alimentos. Porém, é no campo dos equipamentos que as mudanças vêm de forma mais avassaladora. O próprio fogão ou forno, por exemplo: dos antigos fogões e fornos a lenha, que demandavam um tempo enorme para serem acesos, passamos a modelos a gás, inicialmente e, posteriormente aos modelos elétricos, que, por sua vez, podem ser vitrocerâmicos ou de indução. As tecnologias mais modernas permitem cozinhar com menor tempo, maior eficiência energética e melhor preservação das qualidades nutricionais dos alimentos. O mesmo se pode dizer com relação aos fornos. O divisor de águas nesse segmento foi o surgimento dos fornos combinados. Essa poderosa e moderna ferramenta permite que o cozinheiro faça algo impensável há algumas décadas: cozinhar, assar, fritar, grelhar, aquecer, cozinhar em banho-maria e descongelar, simultaneamente. Esse equipamento permite uma considerável redução de gasto de energia, pois dispensa o uso de diversos outros aparelhos. Além disso, possibilita o preparo de muitas refeições de uma só vez, otimizando o trabalho na cozinha. Todas as suas funções são controladas automaticamente, tais como o ponto de cocção (mal passado, ao ponto ou bem passado), grau de cozimento (claro, médio ou escuro), ajuste de tempo, temperatura, umidade. E além disso, seja em qual modalidade de trabalho for utilizado, a preservação das características do alimento tanto no cozimento quanto na regeneração de pratos congelados é marcante. O mercado brasileiro conta atualmente com diversos fornecedores desta tecnologia, como por exemplo: Prática, Rational, Perfecta, Braschef, Wictory, Engefood.
Hotelaria
Das montanhas de Carrara para o Brasil: uma odisseia gastronômica Conheça a história do chef italiano que hoje comanda o Fasano Al Mare
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aolo Lavezzini é uma daquelas pessoas cuja vida foi fortemente moldada por laços familiares intensos. “Desde criança eu cozinhava com a minha avó, pessoa muito presente na minha infância. Entrei, então em um colégio particular que apresentava aulas de gastronomia em sua grade. Foi neste colégio que conheci um professor fundamental na minha carreira gastronômica”, lembra. Esse mestre valorizava a forma com que ele trabalhava e manuseava a comida. E salienta também que sempre estudou muito sobre o assunto por conta própria. Assim, alguns anos depois, este professor, Rolando Paganini, o indicou para o hotel onde ele trabalhava como chef. “Lá eu descascava batatas e lavava pratos. Depois, o professor me indicou para trabalhar no prestigiado hotel Le Royal Monceau, em Paris. Essa oportunidade foi fundamental para eu iniciar meu caminho nos grandes restaurantes”, relembra o profissional. Ao longo dos anos, através da observação atenta e da vasta experiência que acumulou, Lavezzini faz um balanço de seu conhecimento e fala sobre os requisitos essenciais a um bom Chef de Cuisine: “Além de ser fundamental ter uma excelente noção geral de gastronomia, um chef precisa saber lidar com pessoas, porque antes de tudo ele tem de ser o líder de um time, e trabalhar sempre junto com sua equipe. Acho fundamental ter uma base sólida, com tradição e cultura gastronômica familiar, além de ser determinado e apaixonado pelo assunto para conseguir exercer a profissão. Um chef encara muitas horas de trabalho, com longas jornadas diárias em um ambiente de trabalho que exige esforço físico e muita concentração para entregar um bom serviço”, assegura. Profissional gabaritado e bem preparado, ele dá a dica para quem quer se tornar uma referência neste segmento: “Posso citar os três melhores centros de
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formação na minha opinião: a Escola da Arte Culinária Laurent, do Laurent Suaudeau (em São Paulo); a Alain Ducasse Education - ADE (no Rio de Janeiro); e a escola de gastronomia do SENAC (também no Rio). E aguardamos ansiosos pela chegada do prestigiado Le Cordon Bleu este ano ao Rio. Como todo profissional de renome, Lavezzini já vivenciou muitos desafios. “Foram vários ao longo da minha carreira. Ser italiano e trabalhar na França foi um dos maiores, por conta da “competição” entre esses dois países com tanta tradição gastronômica. Também foi desafiadora a minha vinda para o Brasil, pois inicialmente eu não falava português. Além disso, cheguei ao Fasano em um momento em que alta temporada se iniciava e atender à expectativa de hóspedes importantes e exigentes era um desafio à parte”, diz o chef. Das diversas atribuições do seu trabalho, destaca-se a criação de um cardápio atrativo, e ele ensina o caminho para o sucesso: “Posso citar vários fatores que influenciam na elaboração de um cardápio, desde a sazonalidade dos produtos até a história e tradição do restaurante, passando pelos pratos mais vendidos; além de, claro, atender à expectativa do cliente. Sendo o Fasano al Mare um restaurante de tradição italiana, um dos segredos é comprar a maioria dos produtos importados que utilizamos diretamente da Itália, frescos ou conservados, e produtos brasileiros que reflitam a realidade italiana”. Lembrando que das suas dificuldades diárias, talvez a maior seja manter a qualidade do produto servido ao cliente e o padrão do produto Fasano. E as lições continuam: para aqueles que acham que cozinhar é fácil, ele conselha: “O maior erro de todos é achar que executar bem este trabalho é uma tarefa simples, e não é. Temos que entregar com amor uma gastronomia bem feita, trabalhando noites, feriados e fins de semana”. Para finalizar, Lavezzini lembra um episódio pitoresco da sua carreira: “Na época em que recebemos as três estrelas do Guia Michelin na Enoteca Pinchiorri, usávamos uma pasta de sal e vinagre para limpar as panelas de cobre. No dia que recebemos a confirmação da premiação, um steward (despenseiro) usou vinagre de xerez em vez de vinagre de vinho tinto para fazer esta pasta (o vinagre de xerez é produzido a partir do vinho fortificado da região de Jerez de La Frontera, na Espanha, e muito mais caro que o vinagre “comum”). Quando o questionamos, ele respondeu: “Chef três estrelas, pasta (de limpeza) três estrelas!” Paolo Lavezzini é chef de cozinha, responsável pelo Fasano Al Mare, em Ipanema, RJ. NOV-DEZ/16
Gastronomia
Diego Arrebola: um administrador conquistado pelo mundo do vinho
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uando a profissão toca o espírito, fica impossível se desvencilhar. Foi exatamente o que aconteceu com nosso convidado para a seção “Um sommelier”, desta edição. Natural de São José dos Campos, em São Paulo, Diego Arrebola teve sua formação inicial em direito e comércio exterior. Porém, depois de passar por áreas administrativas, começou a trabalhar em sua cidade, num restaurante que oferecia vinhos. Iniciou sem nenhuma pretensão maior, onde atuava como ajudante de garçom, e nos intervalos dos turnos de trabalho, na
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impossibilidade voltar para casa, ficava em uma livraria dentro do shopping lendo livros em geral, e onde floresceu seu interesse pelos vinhos. Lia avidamente títulos sobre gastronomia, bebidas em geral, mas o vinho definitivamente acendeu a chama do interesse absoluto. Depois de trabalhar algum tempo no local, mudou-se para Campinas onde teve a oportunidade de fazer o Curso de Sommelier da ABS – Associação Brasileira de Sommeliers, cursando a primeira turma do interior, em 2008. Em 2009, embalado pela nova profissão, disputou o Concurso Paulista de Sommeliers, tendo se consagrado vice-campeão, e uma semana depois foi terceiro colocado no certame brasileiro. A partir desse ponto, nosso convidado conta que passou a se aprofundar nos estudos e intensificar sua participação em concursos. E fez também um curso pela Associação Italiana de Sommeliers, e na Americana Court of Masters Sommeliers, sendo um certified sommelier por esta instituição. E como ele mesmo frisou, nunca para de estudar, está no momento se preparando para alcançar os estágios advanced e, posteriormente, o master sommelier. Arrebola lembra que a grande carga de história e cultura que acompanha a trajetória do vinho foi o principal fator que o atraiu para essa carreira, além do glamour envolvido, que atualmente nem tem tanta importância assim, e também pelo fato de que havia um vasto campo inexplorado neste segmento no interior, na época em que começou sua formação, além de ter enxergado nesta área o pioneirismo e a possibilidade de desenvolver uma carreira sólida. “Duas características importantes para o meu sucesso profissional são a persistência e o pragmatismo”, afirma. “Quando defino objetivos na minha vida, os persigo com afinco. Foi assim que conquistei o título de Campeão Brasileiro de Sommelier em 2012 e 2016, para depois disputar o campeonato mundial. Essa persistência é que me ajuda muito
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na área profissional. Outro aspecto que penso ter colaborado para meus resultados é meu senso prático. Uso o meu pragmatismo como ferramenta para alcançar meus sonhos, ou objetivos, da melhor maneira possível”, esclarece. Arrebola ressalta que no exercício dessa atividade há uma lista grande de erros que são cometidos com enorme frequência. E destaca alguns. “Acho que o maior erro é querer harmonizar demais. Outro aspecto importante é que no Brasil invertemos a ordem das coisas. Tem-se o costume de escolher inicialmente o vinho e depois a comida. Na escola europeia, o sommelier somente é consultado depois que o maitre tenha feito o pedido, de forma a adequar melhor a bebida às características do alimento selecionado. E também o fato de, no Brasil, as pessoas ainda resistirem às sugestões do sommelier. Sinto que há um preconceito grande, e muitas pessoas não entendem que o papel do profissional é ajudá-lo a selecionar o vinho que melhor combine com o alimento escolhido, e não necessariamente o item mais caro da carta de vinhos”, ensina, e orienta: “ouça sempre o sommelier. Ele é seu amigo e quer te ajudar a escolher o melhor vinho para combinar com a melhor comida”. Na sua opinião, para elaborar uma carta de vinhos atrativa, o profissional deve elencar vinhos que consumidor seja capaz de reconhecer e apreciar, e também oferecer vinhos básicos (aqueles bastante conhecidos e fáceis de beber), assim como aqueles mais complicados provenientes de regiões obscuras, para agradar os conhecedores. Uma boa carta de vinhos deve ser eclética, para agradar um público amplo. A experiência que se procura oferecer com a carta de vinhos é de variedade, e tem de estar acessível para todos os consumidores em todas as faixas de preço e ter produtos com variedade em todas elas. E é fundamental que a carta seja fiel a qualidade dos produtos. Que seja elaborada sem a influência de terceiros, ou de acordos comerciais.
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Ele salienta que a profissão lhe proporcionou muitas experiências positivas no dia a dia, muito ricas e de muito aprendizado, que lhe permitiu conhecer culturas, historias e lugares que de outra forma talvez não tivesse a chance. “Possibilitou-me visitar países, aprender sobre novas culturas, novos hábitos alimentares, em especial a oportunidade de estar, por exemplo, no Douro, nos vinhedos da Borgonha, o que foi algo muito especial, pois é uma outra dimensão quando se vivencia “in loco”, aquilo que lemos e aprendemos nos livros. E ainda a chance que tive de conhecer grandes profissionais e grande s figuras do mundo do vinho, nas competições
internacionais das quais participei. Enfim, a possibilidade de trocar experiências com todas essas pessoas é algo muito marcante. Evidentemente, a chance que tive nessas ocasiões de provar vinhos únicos, muito especiais, aqueles que muito pouca gente terá oportunidade de provar, por exemplo, vinhos com mais de 100 anos de história”. Sugere para os que desejam ingressar na profissão: “não se iludam: isso é uma profissão na qual você vai participar de degustações interessantes, vai provar vinhos especiais, mas você também vai carregar muita caixa, vai ficar sujo e empoeirado, fazendo inventário, vai passar horas editando arquivos de car-
tas de vinhos, planilhas de controle de custos, vai ter de saber lidar com clientes e colegas inconvenientes, ou seja, vai também passar por muitas dificuldades além do clima glamouroso que a profissão inspira. Ou seja, é uma profissão maravilhosa e interessante, mas que exige muito para que você alcance excelência. É preciso se dedicar demais, obviamente, para aqueles que buscam ser referência e excelência naquilo que fazem”, finaliza. Diego Arrebola é Sommelier Consultor na empresa Profissão Sommelier Consultoria e Serviços, e o atual Melhor Sommelier do Brasil.
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Gestão
Governança corporativa: a face da modernidade na administração hoteleira
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ráticas e conceitos gerenciais são aspectos muito dinâmicos. A evolução do conhecimento e a premência imposta pelas enormes mudanças no curso da história econômica fazem com que os conceitos se aprofundem ou atualizem com grande velocidade. Nos últimos anos o mercado passou a se deparar com uma crescente necessidade de mecanismos e técnicas gerenciais que permitissem a melhoria da gestão, como forma de solidificar a empresa, torna-la mais segura e longeva, protegendo-a dos efeitos danosos de má administração, fraudes, desvios, etc. Essas mudanças são decorrentes, entre outros aspectos, de fenômenos como a abertura de mercado, a intensa busca por financiamentos e o aumento da competitividade entre as empresas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa o conceito de governança corporativa pode ser definido como o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM, 2003), completa essa definição, acrescentando que a governança corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores,
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empregados e credores, facilitando o acesso ao capital. A análise das práticas de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolveria, principalmente: transparência, equidade de tratamento dos acionistas e prestação de contas. A incorporação desses conceitos nas empresas hoteleiras, que em grande número são empresas de origem familiar, tem por objetivo trazer maior profissionalismo ao processo gerencial, de forma a tornem-se mais competitivas, eficientes, facilmente acompanhadas e rastreadas na totalidade de seus processos. Os preceitos de governança buscam otimizar todas as etapas da gestão, eliminando processos dúbios e repetitivos, impedido desvios de todas as ordens, melhorando o fluxo dos serviços de tal modo que os resultados a tornem uma empresa ainda mais rentável e desejada pelo mercado. Ao aderir a programas de governança corporativa, a empresa, seja de qual ramo econômico for, precisa estar atenta e observar inúmeras regras que darão maior transparência e segurança, tanto aos gestores, como aos acionistas. Entre elas, estão as informações financeiras e de fluxo de caixa claras e consolidadas. Outro aspecto a ser observado é a necessidade de realização de ao menos uma reunião pública anual com analistas econômicos, de forma a apresentar a situação econômica atual e os projetos e perspectivas para o futuro. Essas ações têm por objetivo aproximar a empresa de seus investidores, e conferir maior segurança aos seus acionistas.
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Inspiração
Romeu Trussardi Neto: a força e liderança da Trousseau
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uem adquire produtos da Trousseau talvez não imagine que por traz da marca está um jovem empresário, que construiu uma marca sólida e respeitada no segmento de enxovais de luxo. Aos 54 anos e com formação em administração de empresas, Romeu Trussardi Neto e sua família estão no ramo têxtil desde a década de 90, construindo e solidificando uma marca que é referência no segmento. O empresário lembra a história da empresa: em 1991 ele e sua esposa abriram uma loja na badalada rua João Cachoeira com o propósito de comercializar produtos de enxoval, que eram, à época, importados e que foi batizada com o nome francês Trousseau, que significa enxoval. Aos anos de trabalho árduo e com muita pesquisa de mercado, seguiu-se um crescimento forte e sustentado, possibilitando que o executivo ampliasse sua empresa de modo impressionante. Atualmente, com 22 lojas no Brasil e uma parceria com uma loja em Miami, onde seus produtos são distribuídos, pode-se dizer que ele conseguiu um feito que nem todos os administradores conseguem. Evidentemente nem tudo é tão fácil quando se tem por objetivo gerir e fazer prosperar uma empresa, especialmente nos tempos atuais. E o empresário salienta as dificuldades vivenciadas ao longo desses 25 anos: “demonstrar os diferenciais dos nossos produtos em relação ao que o mercado oferece. Felizmente, temos sido muito bem sucedidos, principalmente em relação aos hotéis, que hoje já somam mais de 200 utilizando nossos lençóis, talhas a amenities”, explica.
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E o empresário ainda destaca os desafios que enfrenta no seu dia a dia: “buscar o equilíbrio entre a vida profissional/familiar e de esportista, em um país cheio de instabilidades ao mesmo tempo em que busco constantemente novas oportunidades”, afirma Trussardi. O diretor também ressalta que, como em toda empresa, passou por dificuldades no trato e relacionamento com funcionários e colaboradores, mas que tem com todos uma relação de família, em que o respeito e a confiança mútua gera naturalmente dedicação e alegria, aspectos fundamentais a seu sucesso. “Momentos de crise existiram, sim, mas superamos com muito trabalho e fé em Deus, que sempre nos guiou quando tivemos de tomar as decisões mais difíceis, com muita perseverança, foco e espírito de equipe”, afirma ele, e complementa: “começamos a Trousseau há 25 anos com um investimento de u$ 5 mil...sempre fomos otimistas e acreditamos no Brasil! Seguimos com esta mesma esperança e fé que estamos mudando para melhor, principalmente nas questões morais e valores”. Como sugestão aos empresários em geral, ele orienta que sempre trabalhem com amor e respeito à equipe e aos clientes. E para os jovens que entram no mercado de trabalho, sugere que escolham uma profissão em que eles não considerem um trabalho e sim um projeto de vida a ser realizado! “Vai ser muito mais prazeroso!”, afirma. Romeu Trussardi Neto é fundador e diretor geral da Trousseau. NOV-DEZ/16
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Forno combinado
Piso Tátil
A linha Duo Cheff de fornos combinados permite ao profissional utilizar diferentes processos de cocção simultaneamente, como cozinhar e grelhar. Contam com o modo Easycook, que facilita ainda mais a operação e a cocção fácil em modo touch simplifica o uso do equipamento. Está disponível nas versões Duo 10 GE, 20 GE e 40 GE. Brascheff (11) 2134-7427 www.brascheff.com.br
É indicado para uso nas modalidades direcional, utilizado para orientar o percurso, indicando a direção em que se deve percorrer; e alerta, para avisar a mudança de direção ou algum tipo de obstáculo à frente. Está disponível no tamanho 25 x 25 cm e nas cores amarelo, azul, cinza, vermelho e preto, devendo ser utilizado em uma composição de peças que caracterizam uma caminhada segura e com autonomia. Planeta Acessível (11) 4036-7986 www.planetaacessivel.com.br
Enxoval de banho Fabricada em 100% algodão extra cotone, a linha de enxoval de banho Doppia Fiore di Loto apresenta a suavidade do mais puro algodão e é ressaltada pelo primoroso bordado. Está disponível nos formatos: piso, de 48 x 80 cm; toalha de banho, de 86 x 160 cm; e toalha de rosto, de 48 x 90 cm. Já a linha Egitto Splendore é inspirada na magnitude das fibras longas e suaves do algodão egípcio, com design delicado na barra da toalha pré-lavada e pré-encolhida, garantindo satisfação e bem-estar. É oferecida nos formatos: piso, de 48 x 80 cm; toalha de banho G, de 86 x 160 cm; toalha de banho P, de 77 x 140 cm; e toalha de rosto, de 48 x 90 cm. Trussardi 0800 970 1898 www.trussardi.com.br NOV-DEZ/16
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Carpete em manta Coral Gable® é um carpete em mantas composto por fio de náilon 6.0, totalmente ecológico e 100% reciclável. É indicado para áreas de alto tráfego como escritórios, hotéis e todos os espaços onde o conforto e durabilidade sejam fundamentais. Possui três cores exclusivas fornecidas pela ACE Revestimentos, com garantia de 10 anos contra defeitos de fabricação. Ace Revestimentos (11) 2065-2799 www.acerevestimentos.com.br
Carro para bagagem Produzido em aço inox extra brilhante, o modelo é luxuoso e indicado para portaria e recepção. . Recebe assoalho em carpete cinza grafite e tira de borracha em toda lateral. Para a movimentação, é dotado de quatro rodas em borracha maciça extra macia de 8”, sendo duas giratórias e duas fixas. Ideal para transportar malas, ternos, vestidos e casacos. Suas medidas são de 109 x 61 x 198 cm (comp x larg x alt). Carrinhos Brasil (19) 3519-3850 www.carrinhosbrasil.com.br
Forno de convecção
Móveis estofados
Fabricado com aço inox AISI 304 – 18/8 escovado na parte externa e com capacidade para o preparo de até 400 refeições por turno, o forno WG GN10 AE/DE possui painel digital ou analógico. Conta com função exclusiva de segurança para desligamento do tubo na abertura da porta e resfriamento. Incorpora chave geral para funções de resfriamento, convecção e combinados, e uma válvula exclusiva para desidratação de alimentos. Fornos WG (24) 2248-1100 www.fornoswg.com.br
Especializada na produção de móveis exclusivos e sob medida, a Divanos utiliza matéria-prima de alta qualidade e fino acabamento. Além de confeccionar, a empresa também disponibiliza serviço de reforma de móveis e estofados seguindo o layout ou uma foto da peça. Divanos (11) 3846-0052 www.divanos.com.br
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Inspiração
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A trajetória de Patrick Mendes, o homem forte da AccorHotels na América do Sul
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ascido na França, Patrick Mendes é um jovem executivo com ampla experiência no setor de hospitalidade. Seu interesse pelo segmento vem desde a tenra idade, quando já dava asas ao gosto por design e arquitetura, a partir de viagens que fazia com seu pai. “Costumava visitar grandes e imponentes construções com o meu pai. Em uma viagem que fizemos a Algarve, no sul de Portugal, a beleza do hotel cinco estrelas na beira do mar e a intensa movimentação dos trabalhadores me deixaram encantados com o lugar. Acho que foi nesta viagem, aos 13 anos, que decidi trabalhar nesta área”, lembra ele. Assim, aos 15 anos começou a estudar hotelaria na tradicional escola francesa de Hotelaria em Bordeaux. Durante os cinco anos do curso, aproveitou para realizar diversos estágios e após a conclusão, teve chance de começar a trabalhar numa rede hoteleira do Reino Unido. O executivo se lembra dos primeiros desafios enfrentados na profissão: “no penúltimo ano do curso, fiz estágio na rede hoteleira Intercontinental, no sul da Espanha, mais especificamente na Península de Gibraltar, uma colônia britânica que mistura espanhol e inglês. Ali, além de intensificar meu conhecimento em dois novos idiomas e sem saber o que me esperava pela frente, tive a oportunidade de, depois de formado, ingressar no tradicional Angel Hotel Cardiff, no Reino Unido, onde pude me desenvolver profissionalmente no setor e tive uma série de desafios pela frente”, ressalta. Com o passar do tempo, foi desenvolvendo inúmeras competências necessárias para a execução de suas funções. E salienta sua característica mais marcante: “uma de minhas primeiras ações, logo que assumi o cargo de CEO da AccorHotels na América do Sul, em meados de 2015, foi conhecer e identificar as lideranças do Grupo para trazer um novo modelo de gestão e cultura para
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dentro da operação e definir os eixos estratégicos. Para isso, realizei mudanças no comitê de direção, promovendo uma participação maior de mulheres nos cargos de liderança e criei novas áreas, como Relações com Investidores. Além disso, não costumo tomar uma decisão com apenas um conselho, gosto de escutar todos os níveis de cargos e principalmente de confiar na competência das minhas equipes, de debater ideias e desta maneira temos encontrado uma forma de atuar com mais transparência, criatividade e trazer um olhar para o futuro”, explica. “Tenho a curiosidade de conversar com as camareiras, com os garçons, ao mesmo tempo também divido meu tempo em escutar os diretores e gerentes, por exemplo – toda linha de operação tem um ponto de vista e um feedback importante,” afirma o executivo. E como atualização e modernidade são essenciais para qualquer ramo de negócios, Mendes explica que a AccorHotels investe continuamente para oferecer novos produtos e serviços para seus clientes. “Como exemplos recentes, há o serviço de hospedagem residencial OneFinestay, o concierge global Jonh Paul, o Oasis Collection e as plataformas de serviços digitais Fastbooking e Squarebreak. “Recentemente, lançamos globalmente a marca Jo&Joe, marcando a entrada da companhia no segmento de hostels, com previsão de ter a primeira unidade em operação até 2018”. E continua: “Na questão de tecnologia temos um amplo plano digital em funcionamento com investimentos na esfera de USD 250 milhões. Além disso, na operação dos hotéis, o hóspede já tem uma série de serviços à sua disposição, como check-in e check-out remoto, plataformas de serviços do hotel integrados online, como room service, agendamento de restaurante e pedidos de toalhas, entre outros”.
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É fundamental ter um segundo idioma e a mobilidade para expandir conhecimento e maturidade profissional
Mas, na opinião de Mendes, o grande desafio do futuro reside em encarar o atual cenário econômico como uma oportunidade de inovação, proporcionando aos hóspedes novas experiências. “Entre elas, destaco a tematização dos hotéis ibis Styles, os quartos temáticos, como Pequeno Príncipe do Sofitel Guarujá Jequitimar, eventos gastronômicos e artísticos, como o Art Battle, que ocorre mensalmente no Pullman Vila Olímpia, entre outros”, aponta. “Além disso, é um momento no qual investimos fortemente na fidelização de nossos clientes, oferecendo cada vez mais benefícios no programa Le Club - já utilizado por cerca de 50% dos nossos hóspedes no País -, como ativações
Para aqueles que desejam brilhar nesexclusivas e parcerias com descontos no te campo de atuação, Mendes deixa uma cinema (Cinesala), por exemplo”. mensagem: “O segredo está na arte de No decorrer de sua carreira, o proservir! A hotelaria é um setor em ascensão. fissional aprendeu a lidar com as mais Para quem busca atuar nesse segmento diversas e inesperadas situações, o que apaixonante é importante ter versatilidade, um bom profissional do segmento deve curiosidade, capacidade de relacionamensaber enfrentar, embora ele saliente to e segurança sem arrogância. Precisa se que não vivenciou muitas solicitações enriquecer com cultura, arte, vinho, gastroestranhas. No entanto, ele afirma que nomia, geografia, história e conhecimento em hotéis da categoria upscale e luxo, político para manter uma boa conversa – é como Pullman, Sofitel e MGallery, o grupo fundamental ter um segundo idioma e a conte com serviço de concierge, no qual mobilidade para expandir conhecimento pedidos ou sugestões mais exclusivas e maturidade profissional”. fazem parte do dia a dia de seus colaboradores. Atender às expectativas de Patrick Mendes é o CEO da AccorHotels hóspedes e até superá-las é o grande AF_SAGA_9x12_ALTERADO.pdf 12/5/16 12:15 América do1 Sul. desafio do grupo.
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Destino no Brasil
Malai Manso: entra em operação o primeiro resort do Mato Grosso
Empreendimento é o local certo para os amantes da natureza e de aventuras
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ocalizado em plena Chapada dos Guimarães, no estado do Mato Grosso, o Malai Manso Resor t Iate Golf Convention & Spa, primeiro resort mato-grossense, está incrustado em uma das principais regiões turísticas do Brasil, e atende ao maior polo
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de agronegócio da América Latina. O hotel está posicionado à beira do Lago do Manso, que é um dos poucos lagos artificiais criados em região de chapadas e, dentre os já existentes ecossistemas locais - floresta de transição, cerrado, divisor das bacias do rio Paraguai e do rio Amazonas. O projeto surgiu a partir do sonho do empreendedor Jair Serratel, proprietário das terras da fazenda do Morro do Chapéu. O resort possui área de 117 hectares, que acomoda 262 unidades habitacio-
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nais, distribuídas entre bangalôs, casas-boutiques e o próprio prédio do hotel, totalizando 353 quartos. Possui também um centro de convenções para receber até 500 pessoas. Além dessa estrutura de hospedagem, o complexo dispõe de uma área denominada Vila Malai, espaço gastronômico informal, com capacidade para 345 pessoas em lugar coberto, onde está a pizzaria, a choperia, a sorveteria, e uma loja de conveniência e artesanato, além de um lugar aberto para até 1200 pessoas.
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O hóspede poderá se entreter nos bares, como o Bar Octo, que a atende o Food Court e o do Farol, que se situa na piscina externa, que conta com mais de três mil m2 de lâmina de água
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Outro espaço, denominado Food Court, é uma praça de alimentação onde, em condições normais, são atendidas cerca de 850 pessoas, num espaço setorizado por ambientes. Essa praça de alimentação tem em sua retaguarda uma cozinha-show de gastronomia brasileira, uma oriental, e uma mediterrânea onde são oferecidas pastas, pizzas, massas, risotos, etc. Na retaguarda desse ambiente está a cozinha bem ampla que acomoda toda a área de cocção, padaria, confeitaria, ou seja toda uma cozinha clássica completa. O hóspede poderá se entreter nos bares, como o Bar Octo, que a atende o Food Court e o do Farol, que se situa na piscina externa, que conta com mais de três mil m2 de lâmina de água. Há ainda a sala de jogos dotada de mesas de sinuca, bilhar, carteado, etc. Para as crianças está disponível o Kids Play, que é um espaço multiuso que pode ser transformado em teatro, cinema, e receber outras atividades. Dentro do resort, os hóspedes ainda encontram diversas opções de entre-
tenimento, como o complexo esportivo com quadras de tênis e poliesportivas, campos oficiais de futebol e de futebol society, píer com 50 km de estirão navegável e 427 km² de superfície de água represada à beira do resort, além de campo de golfe com nove buracos e spa. Trilhas (seca e molhada), tirolesa e arvorismo com seis níveis de dificuldade são algumas das atrações destinadas aos mais aventureiros. Playground, arco e flecha e paredão de escalada, além de práticas esportivas à beira do Lago do Manso, com locação de caiaques, botes infláveis, stand up-paddle, snorkel, entre outros, completam as atividades para adultos e crianças. O resort opera com sistema all-inclusive, com bebidas alcoólicas e não alcóolicas inclusas, que oferece oito refeições ao longo do dia (café da manhã, brunch, almoço, petiscos e snacks, chá da tarde, happy hour, jantar e ceia com sopas). Em seus restaurantes, oferece pratos típicos da culinária mato-grossense e várias especialidades da cozinha nacional e internacional. NOV-DEZ/16
Destino no mundo
Dar Ahlam: charme, elegância e o conforto no deserto marroquino
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Dar Ahlam é um Kasbah do século 19 que está às margens do deserto marroquino de Ouarzazate, no Marrocos. ‘Dar Ahlam’ significa ‘Casa dos Sonhos’ e remete ao isolamento do hotel no deserto, aspecto central da sua filosofia de paz e privacidade, onde os hóspedes se sentem como se tivessem escapado de tudo. Construída em 1920 e antigo espaço de caça do sultão, a propriedade passou por uma renovação completa em 2002, tornando-se um dos hotéis mais exclusivos do país.
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O proprietário, Thierry Teyssier, vem do universo do teatro e dos eventos e trouxe sua experiência em criar atmosferas e momentos únicos para o Dar Ahlam. Para fugir dos padrões de hotéis impessoais e sem personalidade, Thierry criou a residência que promete experiências extraordinárias e espaços imaginativos, em que até o mais experiente viajante ou exigente gourmet ficam encantados. A decoração é uma mistura harmoniosa de cores sazonalmente inspiradas, materiais e tecidos que são renovados duas vezes por ano permitindo que cada visita se torne uma experiência requintada onde o hóspede descobrirá um mistério infinitamente re-inventado. O hotel possui apenas 14 quartos, todos com vistas para as montanhas Atlas, e cada suíte exibe design individual. Todos os quartos possuem banheiros luxuosos, lareiras para noites mais frias e alguns contam ainda com sacadas ou piscinas privativas. O Dar Ahlam sintetiza o conceito de viagem experimental com serviços únicos, como a experiência ‘Memory
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Road’, que leva os hóspedes a uma jornada nômade de Agadir a Ouarzazate, ficando em luxuosas casas privadas e acampamentos, em meio a majestosas paisagens do sul do Marrocos. Sem restaurante, cada experiência individual de refeição é criada pessoalmente para os hóspedes e nenhuma delas é repetida. Tanto dentro quanto fora do hotel há dezenas de spots onde jantares particulares são primorosamente organizados pelo dedicado time de 80 funcionários. As experiências incluem um almoço ao ar livre no jardim, um piquenique nos desfiladeiros Sidi Fla e jantar no Vale das Rosas. Menus também não existem, as refeições são preparadas a partir de ingredientes locais, provenientes do souk (tradicional mercado) ou cultivados no jardim do hotel. O chef marroquino Mohamed El Mantouh foi originalmente treinado para o Dar Ahlam por Pierre Hermé e Frederick Grasser-Hermé para a parte de pâtisserie e Thierry Alix para a cozinha. Recentemente incluído na Small Luxury Hotels of the World, o Dar Ahlam
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é um hotel extremamente único, em um cenário deslumbrante, genuínas cinco estrelas, com serviço personalizado e gastronomia excepcional. Thierry Teyssier, proprietário do hotel, afirmou: “Minha visão para o Dar Ahlam foi criar um lugar de beleza inesquecível, em um pedaço de natureza intocada, experiências exclusivas, cozinha para saborear e a oportunidade de os hóspedes escaparem do mundo caótico para o seu próprio santuário privado”. E como o Dar Ahlam se preocupa com o desenvolvimento da comunidade local, sua cozinha utiliza produtos das associações de mulheres nas aldeias vizinhas (cooperativas de leite de cabra e óleo de argan). No empreendimento foi desenvolvido um sistema de microcrédito para envolver os criadores locais na implementação de um processo de criação de animais de qualidade, ambientalmente responsável, para aumentar a conscientização e ajudar a promover a qualidade dos produtos utilizados no hotel (por exemplo, galinhas e cordeiros). NOV-DEZ/16
Educação
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a arte de capacitar profissionais para planejar e executar as mais variadas atividades
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setor de eventos pode ser um dos mais rentáveis em um estabelecimento hoteleiro. O crescimento deste segmento atraiu para os hotéis inúmeros clientes, que optam por fazer seus congressos, convenções e encontros nas estruturas organizadas dos hotéis. A disponibilização deste serviço exige do estabelecimento a montagem de uma área específica que permita acomodar os participantes com conforto, e disponha de todos os recursos tecnológicos atualmente utilizados, como computadores e sistemas de teleconferência, entre outros. Mas é indispensável que o hotel tenha uma equipe altamente treinada e capacitada a lidar com todos os aspectos da elaboração de um evento, seja ele qual for. E para capacitar esses profissionais existem diversas escolas que oferecem cursos para o treinamento em questão. O Curso Superior de Tecnologia em Eventos tem por objetivo planejar e organizar eventos sociais, esportivos, culturais, científicos, artísticos, corporativos, gastronômicos e turísticos. O profissional é treinado para realizar a captação de eventos; elaborar projetos de captação de recursos para os diversos tipos de eventos; aplicar e gerenciar o cerimonial, protocolo e etiqueta formal; coordenar serviços de entretenimento em eventos; planejar logística de eventos; articular a comunicação entre a organização do evento, clientes e patrocina-
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eventos: dores. Estará também capacitado para coordenar estratégias de promoção e vendas de eventos; desenvolver programas, roteiros e atividades de recreação complementares a eventos; vistoriar, avaliar e emitir parecer técnico em sua área de formação. Após a conclusão do curso, o profissional poderá trabalhar em clubes e associações de turismo, esporte, lazer e cultura; centros culturais; centros de convenções; embaixadas e consulados; empresas de hospedagem, Parques temáticos, aquáticos e cruzeiros marítimos. Entre as escolas que fornecem esse curso destaca-se a Hotec. O Curso Superior de Tecnologia em Eventos do Grupo Educacional Hotec tem duração de dois anos e com formatação inédita no mercado, forma profissionais em eventos qualificados e capacitados, onde
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se soma um forte cunho prático com uma formação técnico-teórica, que conjuguem os conhecimentos às habilidades específicas da área. Além do Diploma de Tecnólogo(a) em Eventos, o aluno recebe duas certificações intermediárias: Assistente de Produção de Eventos e Coordenador de Eventos na conclusão dos módulos de Operacional em Eventos e Planejamento e Organização. Para estudar no Grupo Educacional Hotec, o candidato deverá se inscrever pelo site www.hotec.com.br para passar pelo processo seletivo agendado ou prova social, oportunidade para bolsas de estudo, e ter concluído o ensino médio. O curso tem coordenação da profa. Luanda Fratchesca Gomes, graduada em hotelaria pela Hotec, em pedagogia pela Renascença e pós-graduada em psicopedagogia institucional pela FMU.
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Lobby do Hotel: modernidade e simplicidade sempre dão bons resultados
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á muito tempo o hotel deixou de ser exclusivamente aquele local onde iríamos pernoitar ou descansar de uma jornada cansativa. Já no começo do século passado os empreendimentos hoteleiros passaram a assumir novos paradigmas e entender que mais que um local limpo e confortável para dormir, o hotel tem de ser um local agradável, da calçada ao quarto.
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Nele, vários ambientes podem e devem ser marcantes para os hóspedes, mas talvez o lobby seja o que apresente um impacto maior, afinal, como diz a máxima: “a primeira impressão é a que fica” e só temos uma chance de causar uma ótima primeira impressão. Ao projetar o espaço, arquitetos, decoradores e engenheiros devem pensar em alguns aspectos essenciais: inicialmente a segurança do hóspede e colaboradores não pode ser negligenciada em detrimento da beleza. Todo e qualquer projeto arquitetônico ou paisagístico tem de levar em conta conceitos essenciais de segurança. Assim, a escolha de pisos, acabamentos e móveis deve ser cuidadosa, não apenas do ponto de vista da estética e harmonia. Não é possível imaginar um lobby que apresente um piso escorregadio, desnivelado ou que tenha inúmeros obstáculos ou cantos
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vivos, que impliquem num potencial risco para acidentes. Além disso, pelas normas atuais, e pela própria movimentação da sociedade, atenção especial deve ser dada aos portadores de necessidades especiais. Assim, sinalizações específicas, pisos táteis, corrimãos e outros itens devem ser considerados no projeto. Pelos novos conceitos de arquitetura e design, alguns aspectos devem ser muito observados na execução da obra: sustentabilidade é a palavra-chave atualmente. A escolha de materiais que tenham menor impacto ambiental tanto na sua produção quanto na sua aplicação e uso é imprescindível. Conceitos moder-
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nos de arquitetura fazem ampla utilização de materiais como madeira de demolição, que permitem compor ambientes muito elegantes e aconchegantes, sem o grande impacto da destruição de florestas e plantações. Usar e abusar de produtos que permitam maior aproveitamento da luz natural agrega valor ao conjunto, promove economia e eficiência energética. No caso de paisagismo, a utilização de água de reuso na irrigação e limpeza é um grande diferencial, e engana-se aquele que pensa que o hóspede não está atento a esses “detalhes”. O lobby pode perfeitamente ser um local elegante e harmônico, sem a necessidade do uso de materiais excessiva-
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mente caros. O luxo está mais arraigado nas sensações de bem-estar e conforto, que no brilho exagerado da ostentação. Combinar uma variedade de conceitos, sem exageros, pode ajudar a criar um ambiente multicultural interessante e agradável. Tudo é uma questão de saber dosar. As peças de decoração e arte devem ser escolhidas dentro dos mesmos critérios. Há também que se considerar que o hotel não é visitado exclusivamente por adultos. Assim, todos os cuidados devem também incluir a visão e necessidades dos pequenos, para que aproveitem ao extremo sua estadia, sem sustos e intercorrências, na medida do possível.
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COLCHÃO ARTICULADO ONIX O colchão articulado Onix vem com pés articulados em madeira maciça, tecido e lâminas de espuma com tratamentos especiais, além de um sistema de molejo super-resistente. É a praticidade que o seu hotel precisa e o conforto que o seu cliente procura.
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SOCIMOL - Av. Pedro Freitas, 4000 Tabuleta - 64018-000 - Teresina - PI 86 3131-6300 / 3131-6427 (FAX) socimol@socimol.com.br
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