Revista Hotelaria mai jun 2017

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Ano 24 - Nº 262 - MAI-JUN/2017

www.revistahotelaria.com.br

Eduardo Ferreira Leite e seu charmoso

Barretos Country Hotel

Atualidades: Cloud

Entrevista: CHA Hotéis –

Gestão: A importância do

Computing e a fidelização de clientes

Geraldo Linzmeyer fala sobre os desafios da entidade

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Publisher: Isa Bombardi Publicidade: comercial@revistahotelaria.com.br (11) 3835-4255 Hotelaria Suprimentos & Serviços de Hotelaria Registrada no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos sob no 183.562, de acordo com a Lei de Imprensa 6.015/73, e no INPI. Dirigida e enviada a hotéis, motéis, resorts, flats, pousadas, restaurantes, associações e entidades de classe, indústria e distribuidores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços, empresas construtoras e profissionais liberais que atuam na área de arquitetura e decoração. Seus leitores são: a) Diretores; b) Gerentes; c) Chefes e encarregados que atuam nos setores de administração, manutenção, governança, alimentos e bebidas. A reprodução de artigos, reportagens ou notícias por qualquer meio é permitida. Os conceitos dos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. Todas as informações são originadas de entrevistas, releases e catálogos das empresas. A responsabilidade das informações contidas nos anúncios é dos anunciantes. Impressão e Acabamento: Vox Editora - Tel.: (11) 3871-7314 Diretora Responsável: Maria Bombardi

Crise?

O ano já está na metade, turbulências sucedem mais turbulências e assim vamos caminhando em direção ao tão desejado “País do Futuro”. Contudo, apesar de todas as projeções pessimistas, o mercado hoteleiro insiste em mostrar um quando positivo e animador. Dia a dia, novas unidades surgem, outras são incorporadas ou convertidas, mas o negócio está a todo vapor. Neste contexto, a Revista Hotelaria ouviu Geraldo Linzmeyer, a frente da Cadeia de Hotéis Associados, ou CHA Hotéis, falando sobre as necessidades e desafios do segmento. A edição traz ainda a história de dois profissionais ligados à hotelaria: Eduardo Ferreira Leite, um advogado que se apaixonou pela hotelaria e seu Barretos Country; e José Blabia, um espanhol perseverante que descobriu um novo nicho de mercado com suas piscinas que imitam praias. Nas seção de gastronomia você encontrará o relato inspirador do sommelier Dionísio Chaves, que conta como saiu do nordeste em busca de um sonho, e acabou descobrindo no vinho sua grande vocação. E diretamente dos Andes, o chef Miguel Angelo, da Rede Accor, conta suas vivências nas cozinhas da América Latina. E como memória é essencial, veja o que o Terraço Itália preparou para comemorar prolongadamente seus 50 anos de existência. Quando o assunto é sustentabilidade, empresas importantes mostram seu engajamento. É o caso das hortas orgânicas implantadas em diversas redes e os programas de estímulo a economia tanto pelos hóspedes quanto pelos funcionários dos hotéis. Não deixe de ler, você vai gostar. E se você tiver alguma sugestão, fale com a gente: temos todo o prazer em ouvir nossos leitores. Entre em contato com a Redação (redacao@revistahotelaria.com.br) e dê sua opinião. Estamos aguardando.

Editora Suprimentos e Serviços Ltda. R. Gomes Freire, 331 - CEP: 05075-010 São Paulo - SP - Brasil Telefax: (11) 3835-4255

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QUE CRISE?

Então, boa leitura!

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Sumário

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Opinião Geraldo Linzmeyer conta sobre a CHA - Cadeia de Hotéis Associados

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Cuidados na escolha de toalhas, louças e talheres

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Ideias de como harmonizar vinhos

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Um Chef: Miguel Angel Rodrigues e a influência andina na gastronomia

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Um Sommelier: Dionísio Chaves conta sua trajetória na Cidade Maravilhosa

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Gastronomia

Destinos No Brasil: Parador Casa das Montanhas e o esplendor do sul No mundo: Myconian Kyma – uma luxuosa vista

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Educação

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Sustentabilidade

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Inspiração

Orquestrando suas Vendas Diretas

Accor e a Sustentabilidade: muito além do politicamente correto

Gestão A importância de saber dar um feed-back

Atualidades Gocil apresenta solução inédita em facilities Experiência para fidelizar hóspedes Equipamentos que facilitam a limpeza

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Conheça o perfil de José Blabia e sua Piscinas de Areia Eduardo Ferreira Leite e sua história com o Barretos Country

Memória Terraço Itália comemora 50 anos

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Opinião

GERALDO LINZMEYER: DE JOINVILLE PARA O MUNDO Conheça o homem à frente do Grupo Chá Hotéis e seus desafios no setor em que atuei, tive a oportunidade de realizar vários cursos, um deles em São Paulo, através de uma parceria entre o Senac, que possuía um órgão chamado Ciatel, o qual assinou um convênio com a Universidade de Cornell, nos EUA, onde fiz o curso técnico de hotelaria durante um ano. Tive ainda a possibilidade de realizar vários outros cursos, referentes à hotelaria, relacionamento humano, capacitação, etc. Penso que minhas principais características que me levaram ao sucesso no setor sejam a atenção aos detalhes, como prega o Prof Marins, com senso e continuidade. Ou seja, follow-up. Penso que com essas três características o profissional possa dar continuidade em qualquer negócio para atingir o sucesso. É preciso também tentar ser um pouco perfeccionista, e dar atenção tanto aos hóspedes quanto aos colaboradores; praticar o que chamamos de AVP (avaliação via passeio), que nada mais é do que andar pelo estabelecimento desde cedo, inspecionando e se inteirando de tudo que acontece no hotel. Como diretor ou CEO da CHA Hotéis acredito que minha principal função seja a de dar suporte aos gerentes e a todas as outras diretorias e coordenadorias do grupo.

Revista Hotelaria: Inicialmente, pode nos falar um pouco da sua formação, principais características e de como ingressou no setor de hospitalidade? Geraldo Linzmeyer: Minha formação se deu desde o início do meu ingresso no setor de hotelaria, logo aos 15 anos já fazendo cursos no Senac de Joinville, de recepcionista de hotel, de porteiro, de chefe de recepção. Na sequência, tive a oportunidade de passar seis meses em Águas de São Pedro aprimorando minha formação no setor de hospedagem, e a partir desse momento, me inscrevi no primeiro curso de hotelaria no Brasil. Na época, o diretor geral do Centro Castelli representava a Universidade de Caxias do Sul, que tinha lugar num hotel no litoral do RS, onde fiquei por dois anos e me formei na primeira turma de Hotelaria do país, com formação como tecnólogo em hotelaria. No decorrer dos trabalhos em todos os hotéis MAI-JUN/17

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HT: De onde surgiu o interesse pela profissão? GL: Esse interesse já veio desde o início, justamente estimulado pelas atividades dos meus pais, que já trabalhavam com a hotelaria. Assim, praticamente da maternidade me mudei para um hotel, onde meu pai residia e acabei criando gosto. Talvez já tivesse esse talento, esse gosto pela profissão. Costumamos dizer que quando se faz o que gosta, vivemos em férias, então foi assim que desenvolvi meu interesse pelo setor. Então, estimulado por meu pai, desde muito cedo, atuei como recepcionista e porteiro. Posteriormente, passei para um hotel maior, de propriedade da família, e fui galgando estágios na carreira, trabalhei em restaurante, no setor de steward, que vem a ser o serviço de arrumação, higiene e limpeza de acessórios e enxovais da área de alimentos e bebidas. Enfim, por todos os setores onde tive possibilidade de estagiar. Lembro-me muito do período passado no Hilton São Paulo, onde tive a oportunidade de estagiar por dois anos e fui treinado para a gerência hoteleira. HT: Em que se basearam ao escolher o perfil da rede? GL: Nos baseamos para criar a Cadeia de Hotéis Associados – CHA justamente sofrendo como os outros

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Opinião

hoteleiros familiares, como os gerentes de pequenos hotéis perante as grande redes hoteleiras, que às vezes impõem o seu tarifário, mandam no mercado e você acaba tendo que se submeter ao que esses grandes determinam para o mercado, até pela força que esses hotéis têm e a capacidade de negociar melhor com fornecedores. Assim, enxergando inclusive uma injustiça nesta equação, e nos inspirando na associação brasileira da indústria de hotéis e nos sindicados, que nos mostram que juntos somos mais fortes, foi que passamos a acreditar que, reunindo pequenos hotéis familiares, criando uma marca, poderíamos trazer melhores resultados, seja pela força de vendas, representantes comerciais ou ações nas redes sociais. Pensamos também na criação de manuais de procedimentos e operações, e no elenco de diretores do grupo que passam a visitar os hotéis, ouvir as dificuldades e trocar informações, de forma que pudéssemos maximizar resultados. Esse foi o perfil que nos levou a criar o grupo, sabendo que temos um mercado da ordem de 30 mil estabelecimentos de hospedagem de pequenos hotéis familiares, independentes e sem bandeira, que precisam de uma atenção melhor e uma comunicação integrada. HT: Qual foi a cidade sede ou a base da rede e porque este local? GL: Escolhemos Joinville como sede do grupo por ser uma cidade que se destaca não apenas no estado, mas em todo o Brasil. Inclusive nos baseamos num estudo de 1993 do Banco Mundial e do Banco de Tóquio, que detectou que a cidade seria um dos grandes pólos de desenvolvimento do planeta, e isso se concretizou não apenas com o advento da força da indústria e do comércio, mas com a chegada de empresas como a BMW. Joinville está próxima aos principais portos da região, seu posicionamento e facilidade de acesso aos países do cone sul. É uma cidade que se projeta pelo país, estamos a menos de uma hora de São Paulo, Rio e Porto Alegre, e pouco mais de uma hora de Belo Horizonte e Brasília, por exemplo, com fácil acesso a vôos, e via terrestre, através de excelentes estradas. Embora tenhamos hotéis operando em MAI-JUN/17

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vários estados, que poderiam abrigar a sede do grupo, pelas características citadas, optamos por mantê-la em Joinville, pela localização, qualidade de vida, pelo crescimento e pelo que ela representa para o Brasil.

que essa atração gere resultado positivo. Comemore seus avanços, por menor que sejam, de forma a fazer com que todos acreditem estar no caminho correto, e não se deixe abater pelos problemas, acredite sempre!

HT: Como o senhor faz para manter seus estabelecimentos atualizados quanto às tendências e alterações tecnológicas? GL: Para manter as unidades atualizadas, efetivamente realizamos uma prestação de contas de cada gerente na sede, perante dois a quatro diretores, os mesmos são sabatinados como se fosse uma apresentação de tese, e os diretores avaliam cada um dos balancetes dos 10 hotéis. Esse movimento cria uma sinergia, com o conhecimento que adquirimos de um a unidade, já retornamos e compartilhamos com as outras unidades, sem deixar de destacar a presença maciça nos eventos, nos encontros da categoria, do setor de comércio, de serviços, de gastronomia, bem como a participação em feiras, eventos, congressos e viagens de intercâmbio e aproximação com outros hoteleiros. Utilizamos também as redes sociais, meios eletrônicos, bem como encontros e rodadas de negócios. Outra ferramenta importante da qual não descuidamos é a leitura e o estudo para nos inteirarmos do que acontece no setor e multiplicarmos a informação com nossos associados.

HT: Qual foi seu primeiro grande desafio profissional? GL: Acho que o meu primeiro grande desafio na profissão foi na ocasião da implantação do Plano Collor, e o mercado interno ficou assoberbado, e dentro da instabilidade criada, tive de buscar uma oportunidade de trabalho de volta na rede Hilton, e fui convidado a assumir a posição de assistente da gerência de alimentos e bebidas no Caracas Hilton, na Venezuela, à época, o maior hotel da rede Hilton, com 900 apartamentos, sete bares, seis restaurantes, duas torres, uma de 18 e outra de 25 andardes, Ser assistente da gerência de A&B num hotel dessa magnitude, com tanta força em alimentos e bebidas, e onde a cozinha tinha três ou quatro chefs, foi um grande desafio, não apenas pelo tamanho da atividade e conhecimento técnico necessários, mas também pelo choque cultural , dificuldade do idioma espanhol e a necessidade de aprimoramento do inglês foram etapas que tiveram de ser vencidas. De volta ao Brasil, um segundo desafio grande foi o convite feito pelo então prefeito da cidade, Wittich Freitag, para assumir a Secretaria de Turismo da cidade, cargo que ocupei por dois anos e onde fui agraciado com o título de “A melhor secretaria de turismo do Brasil, na época 1993-94, o que foi muito gratificante, tanto pela possibilidade de realizar um bom trabalho no setor , e promover a projeção da cidade de Joinville, quanto pelo reconhecimento do serviço prestado.

HT: Quais são suas principais características como gestor, e qual o senhor acredita ser a mais marcante? GL: Penso que a minha principal característica como gestor é a de sonhar algo que a vista dos demais possa parecer impossível, eventualmente um ou outro até acredite ser possível, mas não enxerga como concretizar, então, um empreendedor precisa ser capaz de sonhar, e digamos, insistir, persistir, perseverar, acreditar no sucesso do futuro, enxergar o mercado e o tipo de potencial presente. Saber tirar lições dos tropeços e prejuízos diários, é vital para o empresário aprender com as ocorrências diárias. Então, são fundamentais a perseverança e conseguir encantar os seus parceiros, as pessoas que estão à sua volta e fazer com que acreditem no seu negócio, e

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HT: Qual o senhor acredita ser o maior desafio para o setor no futuro, frente nossa economia e situação política? GL: Efetivamente a maior dificuldade que encontramos no crescimento da CHA Hotéis e na sua consolidação é encontrar pessoas que acreditem no negócio, que queiram lutar junto com o grupo, que entendam as dificuldades do segmento, como as questões salariais. Em nosso

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Opinião

grupo, buscamos profissionais que queiram se tornar sócios em curto prazo, e que tenham em sua mente o modelo de gestão hoteleira em que o gestor ou gerente é uma figura primordial no negócio. Tem que estar a postos na maior parte do dia, para receber o hóspede de manhã cedo e se despedir dele no momento de sua saída, de forma que participe e acompanhe com profundidade de todas as etapas do processo. Esse gestor precisa estar empenhado no andamento da empresa, envolvido de corpo e alma, mesmo sabendo que implicará numa entrega grande ao trabalho. HT: Pode nos contar algumas experiências curiosas no exercício de suas atribuições e como fez para driblar possíveis crises geradas? GL: Para driblar uma crise gerada efetivamente você precisa ser sincero consigo mesmo. Eu vivi muitas dificuldades e situações em que me senti desconfortável. Por exemplo, tive a experiência de uma sociedade no início da minha carreira que não deu certo. Então, foi o momento de ser o mais sincero possível comigo mesmo, mais verdadeiro e honesto, fazer ajustes de curso, ainda que possam parecer retrocessos, mas que nos levarão ao sucesso almejado. A serenidade é sempre uma ferramenta poderosa para um gestor que almeje bons resultados. E é importante sempre, mesmo nas situações mais adversas, procurar aprender, se inspirar, ouvir, enfim, tirar as lições positivas de cada momento para conseguir colher os frutos desejados. HT: Qual a solicitação de hóspede mais estranha que já vivenciou e como foi seu trabalho para superar a situação? GL: Uma situação delicada que vivi foi quando recebi um pedido de reserva de um hóspede, que era uma pessoa importante e de visibilidade, e que demandava uma suíte especialmente ampla, com duas ante-salas e privacidade total no próprio ambiente para recepcionar seus convidados. Era importante atende-lo, pois além da exposição, do retorno de imagem positiva que poderia proporcionar, estava envolvida a possibilidade de render muitas outras reservas, então era de vital importância achar uma solução adequada para fidelizar o cliente. No hotel em que trabalhava nossa melhor suíte não apresentava as condições solicitadas. Pedi então, 48 horas de prazo, analisei com cuidados as disponibilidades que tínhamos na unidade, e descobri uma suíte adequada, só que com apenas uma ante-sala. Ao estudar o local, percebi que havia uma suíte contígua que era pouco utilizada e permitiria que abríssemos nova porta, de forma a atender a necessidade do hóspede. E foi o que fizemos, e é algo de que me orgulho muito, pois conseguimos atender a contento a necessidade especial daquele hóspede. HT: Que mensagem gostaria de deixar para os profissionais que estão começando no setor? GL: Como mensagem final, gostaria de sugerir que, como em todas as áreas, o profissional tenha absoluta certeza que esta é a carreira que deseja abraçar. Tenha essa certeza e se você amar o que estiver fazendo, o sucesso ocorrerá como consequência natural do processo. Geraldo Linzmeyer é formado em Hotelaria e atualmente preside a CHA Hotéis – Cadeia de Hotéis Associados. MAI-JUN/17

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Gastronomia

TOALHAS, LOUÇAS E TALHERES: mais que acessórios, verdadeiras ferramentas do luxo

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mesa de refeição é um dos aspectos importantes do serviço em um hotel. Não apenas pela aparência, beleza e organização, mas também pela qualidade dos diversos itens que a compõem. O primeiro passo é a escolha do do enxoval. As toalhas de mesa, cobre-manhas e guardanapos devem, em primeiro lugar, estar em combinação com a

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decoração do local, ou, caso haja uma temática definida, enquadrar-se nela. A escolha do tecido é de fundamental importância, pois ele dá o toque de elegância ao conjunto, sem esquecer que precisa ser funcional, fácil de lavar e passar, que tenham cores e estampas estabilizadas e não desbotem, e preferivelmente repelente à manchas e sujidades.

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Este passo realizado, é a hora da escolha das louças e talheres. As louças devem sempre ser escolhidas de acordo com a ocasião em que serão utilizadas. Para as mesas de uso corriqueiro, no dia a dia normalmente são selecionadas as porcelanas brancas, oferecidas no mercado em diversos formatos e composições. Porem, é indispensável que tenham asseguradas a qualidade, resistência às máquinas de lavar e aos fornos de microondas. Nos eventos mais cerimoniosos e de gala, estão disponíveis no mercado uma infinidade de coleções de louça refinada, que vão desde as linhas moderníssimas às tradicionais porcelanas que lembram as

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Ming, ou ainda as filetadas a ouro. De qualquer forma, evidentemente a escolha deve ser embasada pela qualidade do material. Para os talheres também existem uma infinidade de opções, desde materiais como inox das mais variadas composições até os talheres de prata. Igualmente importante é o processo de manutenção dessas peças que precisam estar não apenas limpas, mas muito bem polidas e livres de manchas, que deixam um aspecto desastroso no serviço. Os copos, taças, talheres e demais utensílios podem ser arrumados de diversas maneiras, de acordo com o estilo da recepção. A forma tradicionalmente escolhida para os eventos elegantes e

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formais é o famoso estilo francês. Nessa variedade de serviço, cada utensílio tem o seu lugar definido. Este estilo é muito utilizado em jantares formais e sempre impressiona os convidados. Outro aspecto importante que compõe o evento é a decoração. Além de louças, vasos, flores e acessórios, pode-se usar mão de arranjos com frutas, legumes e artesanato. Importante é sempre lembrar de ter as quantidades suficientes de cada artigo para reposição imediata (uma vez que acidentes sempre acontecem antes e durante os eventos), estar atento à harmonia das peças escolhidas e sua praticidade de uso.

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Gastronomia

HARMONIZAÇÃO DE

VINHOS

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principal conceito da enogastronomia é o de saber harmonizar, ou seja, “combinar” os sabores dos alimentos servidos com as características dos vinhos, de tal forma que um não neutralize, oculte ou sobreponha o outro. O objetivo é claro: que seja uma experiência agradável aos sentidos. Para saber fazer a devida harmonização, há alguns aspectos a serem considerados: o primeiro deles é saber qual a característica principal do prato, se é servido quente ou frio, que tipo de temperos e especiarias são utilizados na sua preparação, se recebe molho e qual a sua base, o tipo da carne (magra ou gorda), tipo de cozimento (rápido ou lento), todos são fatores que influenciam na escolha do vinho. Contudo, para o profissional encarregado dessa harmonização, é necessário ter uma boa memória gustativa, sem esquecer de analisar elementos básicos como acidez, amargor, doçura, quantidade de álcool e de gordura, que têm papel fundamental na escolha. Então, para não errar nesta tarefa, alguns princípios são fundamentais: • Sabor do alimento: diferenciar entre o doce, salgado, ácido, amargo e umami (sabor terroso e fermentado, marcante na cozinha oriental). • Quantidade de gordura: esse fator é importante por ser o que mais se sobrepõe às outras características. • Acidez ou doçura (do vinho): podem alterar a forma de percepção da bebida pelo paladar e

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são decorrentes do tipo de uva, clima na região de cultivo, de produção e envelhecimento, etc. • Quantidade de taninos: é o que dá corpo e complexidade ao vinho. Para fazer as melhores escolhas na harmonização, seguem algumas sugestões: • Vinho rosé, champanhes brut e o meio seco podem acompanhar todos os pratos da refeição; • Alimentos de sabor marcante e forte pedem vinhos mais encorpados e aqueles mais delicados, vão bem com vinhos mais leves; • Sopas podem ser acompanhadas por xerez (vinho seco) em cálice pequeno; • Para saladas e maioneses não é indicado o acompanhamento com vinho, uma vez que o vinagre altera o sabor da bebida. O mesmo acontece com molhos e ingredientes mais fortes; • As carnes e assados que são alimentos mais gordurosos combinam com vinhos tintos, que tem maior teor de taninos; • Aves e caças como patos e coelhos vão melhor com tintos encorpados e aromáticos, já frangos e perus, pedem vinhos brancos encorpados ou tintos frutados; • No caso de peixes e frutos do mar, os mais suaves devem ser servidos com os vinhos brancos, ao passo que aqueles de paladar mais intenso pedem vinhos brancos mais encorpados; • Sobremesas pedem em geral brancos e champanhes.

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Gastronomia – Um Chef

CHEF MIGUEL ANGEL RODRIGUES:

SABOR E CULTURA NA CULINÁRIA ANDINA

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ecentemente homenageado pela AccorHotels, Miguel Angel Rodrigues está no grupo há muitos anos, com passagens pelo Grand Mercure Bogotá, Novotel Cusco e Novotel Lima, onde exerce o cargo de Chef Executivo. Recentemente foi convidado a participar de um evento da rede que tem como foco a gastronomia peruana. E ele nos conta um pouco da sua história. “Ingressei no segmento ainda muito jovem, com 19 anos de idade. Mas desde criança sempre tive gosto pela gastronomia, inclusive, fiz cursos na escola. E com o passar dos anos, meu interesse foi se tornando profissional por meio de cursos na área”, conta Miguel. Formado pelo Centro Nacional de Hotelería y Turismo, em Bogotá, na Colômbia, entre todas as características da gastronomia, a que mais o encanta

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é a oportunidade de integrar culturas e pessoas a sabores, cores e temperos, e o fato de poder trocar conhecimentos e proporcionar o crescimento dos que trabalham com ele. Como profissional gabaritado que é, ele avalia a gastronomia brasileira como muito ampla e que mantém as raízes culturais. “O país é muito extenso e cada região tem as suas particularidades. A gastronomia internacional permite inovação sem nos afastarmos totalmente da tradição de cada país, e ela aponta tendências importantes para os chefs”, explica o colombiano. Tendo vivenciado muitas experiências tanto em sua terra natal quanto em outros países, ele confidencia seus maiores desafios na carreira: adaptar-se às culturas de cada país. “Sou colombiano e quando cheguei ao Peru, precisei conhecer a culinária peruana, assim como a cultura do povo. Essa adaptação teve que acontecer rapidamente para que eu pudesse exercer a função de chef. Hoje, sou tão familiarizado com a gastronomia e cultura peruanas, que até represento o país nas viagens que faço com este propósito, como estou fazendo agora no Brasil, com o lançamento do Festival Peruano promovido pela AccorHotels”, orgulha-se. Mais de 130 hotéis do Brasil e de outros cinco países da América do Sul participaram do festival, que aconteceu no mês de maio. Bem sucedido em sua carreira, Miguel avalia que os chefs precisam ter paixão, disciplina e buscar, por meio do estudo, a inovação para propor pratos atualizados a fim de proporcionar novas sensações para os clientes. Em sua trajetória gastronômica, ele pode vivenciar algumas situações pitorescas e destaca uma delas: “Os produtos e alimentos possuem nomes diferentes de país para país. Já preparei um prato seguindo as orientações do chef e, quando ele chegou para montar, percebeu que havia tido problemas com a interpretação por causa das culturas diferentes. Isso acontece e aprendemos muito com cada experiência”, garante. Para aqueles que almejam encarar essa glamourosa profissão, Miguel Angel deixa um conselho importante: “Se o profissional tem paixão pelo que faz, já é meio caminho andado. Interesse contínuo em aprendizado é super importante, pois, vivemos num mundo globalizado, que muda rapidamente e os chefs precisam acompanhar este movimento do mercado”, conclui. Miguel Angel Rodrigues é chef executivo no Novotel Lima, no Peru.

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Gastronomia – Um Sommelier

DIONÍSIO CHAVES Conheça o menino que abandonou o sonho do futebol para se entregar às maravilhas do vinho

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história do sommelier Dionísio Chaves mostra como o destino nos “presenteia” com mudanças de rumo surpreendentes. Nascido em Fortaleza, migrou para o Rio de Janeiro aos dois anos de idade, indo morar na Rocinha. Durante sua infância e adolescência alimentou seu maior sonho: ser jogador de futebol. “Mas o destino me levou para o mundo da gastronomia quando tinha 19 anos, logo após sair do exército. Foi no restaurante Guimas que tive o primeiro contato com esse mundo maravilhoso. Aí, pela primeira vez na vida, provei um vinho seco. A partir deste momento me interessei pelo assunto e fui fazer o curso de Sommelier na ABS (Associação Brasileira de Sommelier) em 1996”, conta. O profissional lembra que o que mais o atraiu foi a riqueza de informações que um sommelier deve ter antes de se transformar em um bom degustador... “Sua capacitação vai desde aprender outros idiomas, geografia, história, geologia, química, etc... Tudo isso, além de desenvolver sua sensibilidade olfativa e gustativa para melhor apreciar e opinar sobre a enogastronomia”, explica o profissional. Dentre as características que asseguraram seu sucesso na área, Chaves salienta as mais importantes: determinação, perseverança, atitude e vontade de vencer! E foram exatamente elas que o ajudaram a superar aqueles momentos difíceis de sua ascensão profissional. “Uma delas como sommelier foi me dedicar aos estudos para buscar ser o melhor do Brasil, das Américas e do mundo. Sem nenhum patrocínio, tive muitas dificulda-

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des financeiras, pois além de gastar dinheiro viajando para me preparar, precisava dele para meu sustento e da minha família. Mas, graças a Deus, deu tudo certo! Agora, como empresário estou passando por um grande desafio com a crise econômica e política que o país está enfrentando. Na primeira superei com muita dedicação aos estudos, e na segunda estou buscando superar com muito trabalho”, orgulha-se. Seus anos de experiência lhe garantiram uma interessante bagagem profissional e um amplo conhecimento. Pelos diversos lugares por onde passou sempre aprendeu e teve experiências marcantes e importantes. “Sem dúvida a França tem a melhor escola na formação de sommelier. O nível técnico de serviço e a riqueza gastronômica faz com que os profissionais se desenvolvam muito no dia a dia. Nos vinhos também não conheço país que tenha tanta diversidade de estilos e de vinhos excepcionais. São muitos ícones na Borgonha, Bordeaux, Rhône e Champagne, que nenhum outro país consegue ter!”, afirma. E é neste país que ele encontrou também os produtores mais interessantes. “Numa viagem de quatro meses pelo interior de várias regiões, tive o prazer de conhecer pequenos produtores que cuidam desde a terra até a vinificação do vinho, nunca se formaram em enologia, mas fazem vinhos tão bons quanto os formados. São verdadeiros artesãos dos vinhos. Levam essa cultura de geração para geração. Todos com essa cultura são peculiares”, opina o executivo. Chaves afirma que as experiências mais marcantes de sua carreira, contudo, foram representando o Brasil nos concursos internacionais. “A experiência mais pitoresca foi ter confundido o tempo de uma prova. Quando eu imaginava que ainda estávamos na metade do tempo, a prova estava sendo encerrada. Com isso, acabei perdendo a classificação para a final do concurso brasileiro de 2008 e perdi também as chances de me sagrar Tri Campeão. O tempo me fez superar...”, relembra. Para os profissionais que desejam enveredar por essa interessante carreira, o sommelier aconselha: “Dediquem-se ao máximo, pois cada minuto estudado será recompensado! A satisfação pessoal será muito importante para um futuro brilhante na profissão. Além disso, é importante também manter a humildade”. Dionísio Chaves é Sommelier e sócio no restaurante Duo Trattoria.

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Gestão

COMO DAR O

FEEDBACK

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ma das maiores dificuldades da era moderna é manter uma gestão de pessoas eficiente, moderna e humana, sem perder o foco na necessidade do negócio. Lidar com o ser humano deixou há muito tempo de seguir a máxima “eu comando, você obedece”, ou “é assim e pronto”. Um dos conceitos importantes na moderna administração de empresas é o famoso feedback. O termo significa literalmente retroalimentar, ou seja, dar o retorno, um posicionamento ao colaborador de como anda seu desempenho. Entretanto, pode parecer simples, mas o feedback pode ser um processo delicado, e quando realizado de maneira inadequada, pode trazer resultados bastante indesejáveis tanto para o colaborador quanto para a equipe no geral. Um dos principais pontos é que ele deve ser dado de forma a que o colaborador não o receba como uma crítica, e não se sinta humilhado ou diminuído. Quando o feedback é bem aplicado, o funcionário se sente estimulado e valorizado, passa a entender e enxergar aspectos que não havia percebido, sente-se impelido a buscar soluções para os problemas, torna-se um colaborador muito mais pró-ativo e ciente de suas responsabilidades. Segundo o prof Alexandre Rangel, para ser efetivo, o feedback precisa ser assertivo, e há como desenvolver essa habilidade por meio de treino. Tal como se faz com o exercício físico, comece com o mais simples, conversando com a pessoa de forma natural, e evite formalidades ou distanciamento pela hierarquia. Porém, esteja sempre muito atento à forma como faz o feedback, escolha as palavras com cuidado, não seja agressivo. Assim, é de fundamental importância que a liderança saiba estabelecer uma relação de confiança com os membros da equipe, mantendo sempre o propósito de oferecer orientação e o apoio, de forma a conseguirem atingir os objetivos determinados. Assim, o líder precisa saber ouvir e avaliar de maneira justa e ponderada as alegações dos colaboradores, ele precisa conhecer bem cada um deles para, juntos, alcançarem os objetivos traçados. Para um bom feedback, há alguns pontos que devem ser observados: O momento correto: ele precisa ser dado o quanto antes, para que tanto os problemas quanto os reconhecimentos não caiam na rotina diária e sejam relevados.

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O local adequado: quando vamos dar um feedback correcional, devemos levar em consideração que ele jamais deve ser público, é importante que seja feito de forma a não expor o colaborador nem deixá-lo desconfortável. Feedback positivos podem e devem ser feitos em público, mas com o devido cuidado para não sensibilizar os outros colegas. A forma: ao fazer um feedback é necessário que o gestor tenha extremo cuidado na comunicação, a escolha adequada das palavras e termos que não sejam negativos ou depreciativos, e o tom de voz, são aspectos fundamentais. Devemos sempre lembrar que essa ferramenta tem por objetivo não apenar corrigir desvios, mas trazer o colaborador de volta ao rumo desejado, com proatividade, ciente de que ele estará melhorando não apenas a performance da empresa, mas adquirindo características profissionais importantes, afinal o que se aprende na empresa, levamos para a vida toda. É de fundamental importância que o gestor seja específico, aborde o problema com clareza e segurança, mas com tato e delicadeza. Sugestões de melhoria: cabe ao líder também apontar alternativas de como o colaborador possa melhorar sua performance com relação ao problema em questão. No caso de um elogio, é importante também apontar outros momentos ou aspectos que a conduta aprovada possa ser utilizada. Mostrar ao colaborador como expandir os resultados alcançados. Ouvir, sempre ouvir: um dos pontos essenciais se configura no fato de que o gestor precisa ouvir com atenção e cuidado tudo o que o parceiro tem a dizer, e mais importante, saber entender as mensagens nas entrelinhas, que muitas vezes, são ocultas por insegurança do colaborador. Acompanhar: é essencial que as lideranças acompanhem sistematicamente a evolução de suas equipes, com cuidado e atenção, de forma que consigam fazer ajustes ao longo do processo, com vistas a obter o melhor resultado prático de sua equipe. Conhecimento e prática: E o gestor precisa ainda ter em mente que cada colaborador trabalha a “crítica” de uma forma muito peculiar. Cabe ao líder buscar adquirir a prática necessária para estar capacitado a reconhecer as nuances de cada funcionário e a melhor forma de fazer as abordagens.

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Atualidades

GOCIL APRESENTA SOLUÇÃO INÉDITA EM FACILITIES

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á 30 anos no segmento de facilities, a Gocil aposta no investimento em inovação como caminho certeiro para atingir eficiência e excelência nos serviços. Movida por essa filosofia, a empresa investiu perto de R$ 20 milhões para desenvolver uma ferramenta que irá modificar a forma como vemos o setor de segurança privada Como resultado dessa visão futurista, a empresa apresentou a plataforma INTEGRAS, que associa alta tecnologia, inteligência e mão de obra especializada. Com ela, o resultado comprovado é uma elevada eficiência operacional. A ferramenta permite a prevenção de riscos de segurança, de forma que a equipe gestora possa tomar prontamente as decisões requeridas. São disponibilizados pacotes de serviços personalizados, que atendem às necessidades específicas de cada cliente, de acordo com seu segmento de atuação. O INTEGRAS está baseado em três pilares fundamentais: 1) Soluções tecnológicas de ponta, pioneiras no mercado brasileiro; 2) Treinamento constante e equipes altamente engajadas e 3) Procedimentos padronizados que minimizam riscos. O sistema incorpora informações que antes eram controladas isoladamente, como imagens de câmeras de vídeo, sensores, controle de acesso, automação predial. Um Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) centraliza o comando das ações e a expertise da Gocil permite definir, junto com o cliente, processos e procedimentos para tomada de decisões, além de orientar as tratativas operacionais. Entre as principais características do sistema destacam-se: Maior segurança: possibilita antecipar riscos de segurança, permitindo a imediata tomada de decisões.

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O sistema gera de forma autônoma alertas para os operadores de monitoramento sobre situações que necessitem atenção. Todos os riscos estarão cobertos, o tempo todo. Otimização: A plataforma integra diversas tecnologias como softwares, alarmes, sensores, chips e dispositivos, que até então atuavam de maneira independente, disponibilizando uma gestão integrada. Dessa forma, diversos sistemas são controlados numa mesma tela. Integração: Podem ser integrados CFTV, controle de acesso, sistemas de alarmes, sistemas de prevenção e combate a incêndios, ponto eletrônico, sistemas de climatização em ambientes críticos, controle de portas, elevadores, rastreamento de pessoas e objetos em ambientes pré-estabelecidos, controle de estacionamento e acompanhamento nas mídias sociais. Integração com tecnologias futuras: O sistema pode monitorar qualquer dispositivo que gere dados IP. Assim, a empresa estará sempre pronta para todas as tecnologias que ainda virão – inclusive para a Internet das Coisas (IoT). Excelência operacional: Com o INTEGRAS o gestor pode coletar dados e analisá-los para identificações de situações reais e definição de prioridades; tomar decisão por meio das políticas organizacionais (fluxo de processos); gerar relatórios de conformidade; fazer auditoria sistêmica do cumprimento dos processos em tempo real, entre outros. Tecnologia de ponta: O INTEGRAS tem em sua base a tecnologia PSIM (Physical Security Information Management), uma categoria de softwares de classe mundial que fornece aplicações destinadas a integrar vários dispositivos de segurança, que são controlados por uma única interface de usuário. MAI-JUN/17


Destino no Brasil

PARADOR CASA DA MONTANHA: a estonteante vista dos campos sulistas

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ensar em um destino bucólico, que remeta aos primórdios da nossa história e nos leve a paragens românticas, nos orienta seguramente a um dos pontos mais interessantes do nosso país. Localizado em uma espetacular fazenda nos Campos de Cima da Serra, que está entre as regiões mais lindas do Rio Grande do Sul, o

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Parador Casa da Montanha é um lugar único. Foi idealizado para oferecer aos hóspedes momentos de puro relaxamento em meio à natureza, sem abrir mão do conforto e sofisticação. Aconchegante, com estilo rústico e um toque de requinte, possui uma vista surpreendente e panorâmica dos campos de cima da serra, matas de araucárias e do Rio Camarinhas. O visitante poderá contar com uma completa estrutura para relaxamento e diversão em todos os pontos da propriedade. Os quartos foram inspirados nos mais conceituados lodges africanos, as barracas térmicas misturam elementos

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rústicos e naturais e foram cuidadosamente posicionadas respeitando o relevo do terreno, de forma a valorizar ainda mais a paisagem da Fazenda Canarinhas. A área social foi elaborada para assegurar conforto, elegância e simplicidade e conta com uma agradável sala de estar com enorme lareira de pedra, bar, mesa de bilhar e um pequeno cinema com TV por assinatura HDTV. No deck, para deleite dos visitantes, um inédito fogo de chão para contemplar as estrelas e a natureza no entorno do Parador, ao som da lenha queimando, uma boa conversa, um chimarrão e pinhão. O bem-estar do hóspede é coroado com uma jacuzzi e a sauna junto à casa de banho, que permitem relaxar com a bela vista dos Campos de Cima da Serra. O Spa Casa da Montanha by L’Occitane oferece um espaço para o relaxamento do corpo e mente, com tratamentos especiais e técnicas exclusivas. O Hotel oferece diversas experiências em termos de atividades: na fazenda é possível explorar também cenários fantásticos com as trilhas que passam por dentro da mata de araucárias e também pesca esportiva. O Arroio Camarinhas, que corta a fazenda, é habitado por peixes selvagens como lambari, bagre e truta. Pode ainda optar por uma caminhada na fazenda e observar o que está a sua volta, fazer fotos, escutar os pássaros, são um exercício à sensibilidade. A gastronomia oferecida varia desde o tradicional churrasco no fogo de chão, passando pelas panelas de ferro das cozinheiras locais até ganharem temperos inusitados do chef. No café da manhã, são servidos pães fresquinhos, bolos e biscoitos produzidos na cozinha do hotel e uma variedade de produtos coloniais e orgânicos da região. E para as noites, é sempre possível optar por fondues. Junto ao restaurante, há a adega que conta com diversos vinhos incomuns, que permite ao visitante experimentar rótulos incomuns, todos selecionados por Sommeliers.

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Destino no mundo

MYCONIAN KYMA: luxo e requinte na amplidão do mar azul

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s amantes dos destinos de luxo contam agora com mais uma opção de hospedagem. Denominado Myconian Kyma, (Kyma é a palavra grega para “onda”), o hotel está situado no topo da famosa colina Myconian, e é totalmente decorado com a cor branca Myconian original e com a abundância da luz brilhante da natureza, este hotel de cinco estrelas compõe o grupo dos Hotéis 4K, o primeiro membro da Myconian Collection Hotels and Resorts. A pitoresca comunidade de Cíclades, que abriga o estabelecimento, é um verdadeiro labirinto de pequenas ruas, casas caiadas de branco e igrejas, e faz parte da cidade de Mykonos, que está em torno de um porto e é o lar de icônicos moinhos do século XVI, galerias de arte, cafés, elegantes bares, lojas e restaurantes. Myconian Kyma reflete o sol em um jogo místico “esconde-esconde”, entre as linhas retas e as curvas da arquitetura de Cíclades. O hotel foge tanto do conceito do superficialmente na moda quanto do tradicionalmente comum. Os seus impressionantes quartos e suites são primorosamente desenhados e decorados - alguns

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deles com a sua própria piscina privada com vista para o azul profundo do mar e com uma deliciosa jacuzzi. Seu restaurante tem uma autêntica orientação mediterrânica, e o hip bar, localizado na piscina principal com uma vista panorâmica sobre esta icônica ilha é um convite ao lazer. Oferece ainda o Satori Thalasso Spa que dispõe de cinco piscinas com diferentes conteúdos de salinidade terapêutica, sauna e salas de tratamentos faciais e corporais que revitalizam o espírito ao mesmo tempo que nutrem o corpo. Das massagens tradicionais às mais recentes técnicas de bem-estar, o cenário paradisíaco se presta a um bem-estar abrangente. A equipe de especialistas recomenda serviços personalizados baseados nas necessidades dos hóspedes e informados pelos tratamentos de spa da St. Barth e pelos produtos Elemis. Seus 81 apartamentos são cuidadosamente decorados e abençoados com a intensa claridade do Mar Egeu. Os quartos e suítes variam desde a Sala Apollon de 26 m2 até a Suíte Júnior Nissos de 40 m2 e a Suíte Júnior Mediterrânea. Todos dispõem de uma cama king-size ou duas camas individuais e vistas impressionantes do mar. Enquanto a Suíte Júnior Aegean de 26 m2, a Suíte Júnior Nissos e a Suíte Júnior Sunset de 35 m2, todas possuem uma jacuzzi exterior. A Suíte Horizon de 26 m2 e a Suíte Júnior Mediterrânica apresentam uma piscina provada e outra com borda infinita, respectivamente. Para o entretenimento dos hóspedes a cidade oferece os Museus da Agricultura, perfeitos para aqueles que procuram uma introdução completa à rica história cultural e econômica da área. As várias praias de areia perfeita da ilha são apenas alguns minutos de carro, e para os exploradores, uma viagem de um dia para Delos (uma curta viagem de barco) é um “must-do”.

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Educação

ORQUESTRANDO SUAS

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VENDAS DIRETAS

om o sucesso das OTA’s (Agências de Turismo Digitais), é cada vez maior o número de hotéis e pousadas preocupados com a dependência que vem se estabelecendo e decididos a maximizar suas vendas a partir de um canal direto online. São muitos os casos de sucesso em que as vendas diretas superam as comissionadas. E a maior razão para isso é a adoção de uma estratégia abrangente! O processo de vendas online é como uma orquestra. Cada músico deve tocar as notas certas, harmonicamente. Só assim a sinfonia encantará a todos. Já as vendas online, dependem de uma série de componentes operando de forma coordenada. Antes de mais nada, o hoteleiro precisa ter um ótimo vendedor online, ou seja, um site moderno com comunicação adequada ao seu público-alvo. Para conquistar a confiança dos compradores, é necessário ter imagens atraentes, descrição precisa dos diferenciais do hotel e dos tipos de quartos e uma política de reservas/cancelamentos bem comunicada. Além disso, as páginas nas redes sociais, sites de avaliação e nas próprias OTA’s devem possuir identidade visual e conteúdo equivalentes aos do site. Ações de marketing digital, como SEO (Search Engine Optimization) e links patrocinados, são fundamentais para atrair um bom volume de acessos às suas páginas. O motor de reservas, peça central do processo, tem o objetivo de oferecer uma ótima experiência de compra para o consumidor. O número de telas, a quantidade de campos a preencher e, principalmente, o processo de pagamento são adequados para uma venda online? O interesse do consumidor será convertido em venda ou ele desistirá antes? O hoteleiro deve ter este olhar no momento da escolha de seu motor. As taxas de reserva MAI-JUN/17

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e pagamento são relevantes, mas não tão importantes quanto a experiência oferecida. Um importante aliado do motor de reservas é o gestor de canais. Ele permite a distribuição das tarifas e disponibilidade entre os diversos canais de vendas digitais. Por exemplo, se houver disponibilidade de 1 (uma) unidade do quarto standard, ela será ofertada tanto no seu site como nas OTA’s cadastradas. Quando vendida, os canais de venda entenderão que não há mais disponibilidade desse tipo de quarto. Isso significa que não há mais a necessidade de o hoteleiro definir de antemão em qual canal essa unidade seria ofertada. Como a unidade é apresentada em todos os canais de venda online, a probabilidade de venda aumenta muito. É claro que a “mágica” não acontece automaticamente. A operação do motor de reservas e do gestor de canais exige dedicação, organização e muita atenção. O cadastramento das tarifas por tipo de quarto e o acompanhamento da disponibilidade nos diversos canais são exemplos de atividades que demandam recursos humanos que devem ser adequadamente previstos. A precificação é outro desafio importante. A melhor forma de encará-lo é praticando o RM (Revenue Management), técnica de administração do preço conforme ocupação prevista ou demanda com o objetivo de potencializar os lucros. Implementar o RM depende de conhecimento, dados de vendas (do período em questão e de períodos anteriores) e de capacidade de análise desses dados. Alguns softwares apresentam funcionalidades desenvolvidas especificamente para auxiliar o hoteleiro na execução do RM e na captura de seus benefícios. Finalmente, é indicado manter um contato frequente com seus clientes, oferecendo conteúdo variado e interessante e, principalmente, vantagens comerciais exclusivas. Esse contato pode ser realizado por ligações, mensagens, emails e até cartas com o objetivo de estimular demanda, gerar vendas adicionais e fidelizar os clientes. O principal conhecimento que este artigo compartilha é que os fatores determinantes para o sucesso das vendas online são numerosos e variados. A maximização das mesmas depende, portanto, da adoção de uma gama ampla de ações e da capacidade de operá-las. Isso exige foco e disciplina, mas os resultados certamente serão compensadores: as vendas online serão menos dependentes de terceiros e os lucros aumentarão! Fernando Santoro Brunetti é sócio fundador NetSampa.

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Sustentabilidade

ACCOR E A SUSTENTABILIDADE: MUITO ALÉM DO POLITICAMENTE CORRETO

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o dia 5 de Junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A Rede Accor não negligenciou seu papel no setor de hospitalidade e, mais uma vez, dá um grande exemplo. Com ações bastante interessantes, o grupo mostra como em cada segmento da economia, é possível usar a criatividade, engajar a equipe e ter sucesso com ideias que nos ajudarão a ter um mundo menos “agredido” e mais saudável para todos. Uma das ações propostas e desenvolvidas pela rede foi o projeto de Compensação de Carbono, que trouxe equilíbrio entre os desenvolvimentos tecnológicos e sustentáveis. Fruto de uma parceria entre os setores de Web, TI e Responsabilidade Social, foram analisados os dados das plataformas digitais da AccorHotels e do programa de fidelidade Le Club AccorHotels. A seguir, foram feitos cálculos precisos para levantar a exata emissão de CO2 nessas plataformas e qual a quantidade de plantio de árvores necessária para neutralizar essas emissões. Com base nos dados levantados a emissão de carbono atingiria a cifra de 21 toneladas, e para a sua devida neutralização a empresa se comprometeu a plantar 200 arvores no Peru, em parceria com a ONG Fundavi, responsável pro projetos de reflorestamento para captura de carbono. A instituição já é parceira da rede no projeto Plant for the Planet, através do qual hóspedes são incentivados a reutilizar as toalhas nas unidades habitacionais. Anualmente, este programa uma economia de lavagem da ordem de 22 mil toneladas de toalhas. Dessa forma, a economia de recursos provocada por estas ações permite que os mesmos sejam direcionados para o plantio de árvores.

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A AccorHotels determinou-se uma meta de plantar 10 milhões de árvores até o ano de 2021, reforçando seu comprometimento ambiental. Outra ação interessante que está sendo desenvolvida em algumas unidades da rede é o estabelecimento de hortas orgânicas locais, onde são produzidas ervas, plantas alimentícias não convencionais (também conhecidas como PANCs) que são utilizadas nos próprios restaurantes das unidades. Um exemplo bastante interessante foi apresentado pelo Novotel Jaguaré. Localizado em um edifício no coração de São Paulo, a unidade iniciou o programa em uma laje no sexto andar do prédio numa área de cerca de 100 m2, onde são cultivadas inicialmente em caixotes cerca de 30 espécies de vegetais, preferencialmente aqueles mais caros ou mais difíceis de serem obtidos nos mercados locais. O interessante é que essa horta é cuidada por meio de um rodízio entre os colaboradores que se revezam periódica e voluntariamente para os devidos trabalhos de manutenção, tratamento e colheita, como explicou Ewerton Camarano, gerente geral da unidade. Por serem orgânicas, as plantas são tratadas apenas com adubo de compostagem, produzido a partir dos próprios resíduos da cozinha, que são enviados para uma usina de compostagem parceira, o Instituto Guandu. Atualmente, cerca de 30% dos resíduos gerados na cozinha vão para compostagem, e uma parte desse adubo volta para a horta do hotel e o restante é doado para famílias que vivem de agricultura familiar. Atualmente, a horta dessa unidade abastece cerca de 15% das necessidades da cozinha do hotel, conta o gerente. Ele salienta ainda que há uma lista de vegetais a serem cultivados, aguardando o ciclo de plantio para melhor resultado.

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Inspiração – Um Empresário

JOSÉ BLABIA:

Uma carreira de sucesso baseada em água e areia O empresário espanhol nos conta como achou um “filão de ouro” e como desenvolveu sua empresa no Brasil

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osé Blabia nasceu em Barcelona, na Espanha, onde cursou Administração de Empresas e fez pós-graduação em Logística. Contudo, sempre teve grande interesse na área de arquitetura. Ele nos conta: “minha esposa trabalhou boa parte da sua carreira na área de reforma de casas de alto padrão. Por isso, quando fiquei sabendo sobre as Piscinas de Areia fiquei tão fascinado que decidi levar essa maravilha para o mercado brasileiro. Estava convencido de que os arquitetos e demais profissionais da área, além do cliente final, iriam a adorar as Piscinas de Areia. Elas são o complemento perfeito para a exuberante flora brasileira, possibilitando a criação de espaços únicos e incríveis. Com um bom paisagismo as nossas piscinas criam um oásis urbano, perfeito para relaxar depois do frenesi da semana”, aposta.

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E explica seus desafios nesse setor. Segundo o empresário, quando se começa de vender um produto tão inovador, que é único aqui no Brasil, o público, no início, pode ficar desconfiado. “Eles perguntavam que piscinas já tínhamos construído no Brasil, que naquele momento era apenas nosso Showroom em Natal, e isso dificultava as vendas”, relembra o empresário. “Agora nosso portfólio é bem maior e fica bem mais fácil vender. Afinal cada piscina acaba se tornando um cartão de visita, e ainda não achamos ninguém que não goste do nosso produto!”. Dos momentos marcantes de sua trajetória, Blabia acredita que não exista apenas um momento em concreto, “mas cada vez que entregamos uma obra e conseguimos superar as expectativas do cliente. É uma sensação incrível”, comemora Sobre suas grandes vitórias ao longo dos anos, ele afirma não gostar muito da auto complacência, pois acredita que ela debilita. Para ele, as grandes vitórias estão sempre por chegar.. Nesse horizonte, o executivo lembra que sua empresa conseguiu não apenas sobreviver mas aumentar nesse cenário de crise no Brasil. “Então agora que a crise parece dar sinais de que começa a ser superada, as perspectivas não poderiam ser melhores. Agora é o momento em que devemos investir e nos diferenciar da concorrência, e isso se demostra pelo grande número de solicitações e consultas enviadas por proprietários de pousadas e profissionais de Hotelaria. Eles sabem que a decisão do cliente sobre qual hotel se hospedar, depende em grande medida das fotos que eles tem nos sites como booking.com, expedia.... e dos depoimentos dos clientes. Como o visual das nossas piscinas é de tirar o fôlego, as fotos e os comentários são altamente favoráveis”, afirma. “Por isso e outros fatores, sou levado a acreditar que nosso futuro é muito promissor”, diz Blabia. Para quem começa a trilhar o caminho profissional neste segmento, ele aconselha: “Trabalhe com qualidade. Dessa forma você chega lá, demorando mais ou menos. E quando falo de qualidade não apenas falo apenas sobre o produto, mas em todo e durante todo o serviço. E nunca desiste de seus objetivos.

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Inspiração

EDUARDO FERREIRA LEITE: O ADVOGADO QUE VIROU HOTELEIRO

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le é um dos profissionais do segmento de hospitalidade que entrou no segmento hoteleiro quase que por um acaso. Na época ele, que é natural de São Paulo e advogado, formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com especializações pela Universidade Portuguesa de Lisboa e Universidade de Sorbone, vinha a Barretos para atender um cliente do segmento e, ao parar no Barretos Country Hotel, à época chamava-se hotel Albatroz, para tomar água e se refrescar pelo calor do dia, acabou saindo do local como proprietário. O então Barretos Country Acquapark, hoje Barretos Country Thermas Park, foi implantado no resort Barretos Country Hotel em razão da ampliação do número de apartamentos, como uma opção a mais de lazer, não só para hóspedes como também para visitantes, day use. Inaugurado em 2008, com a temática country, na época o parque foi estruturado com rio lento, piscina com cascatas, duas piscinas infantis, piscina de adulto com toboáguas, três spas ao ar livre com hidromassagem, além de outros atrativos. Tudo com o propósito de fomentar o interesse de hóspedes de lazer e turismo e também completar as atividades de campo que desde a fundação do hotel são realizadas, como cavalgada, passeio a cavalo, trole e etc.

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“ Dificuldades nós enfrentamos ao longo de toda trajetória. Somos um grupo familiar, praticamente individual, por isso sempre foi necessário ter muita resiliência e persistência para ir ampliando com capital próprio, através de financiamentos bancários. A trajetória de quase 22 anos do Barretos Country Hotel foi construída passo a passo, o que propiciou uma caminhada de ascensão sólida para agora darmos uma alavancada”, conta o executivo. O que antes era apenas um hotel, hoje é um empreendimento de negócio com investimentos consideráveis e permanentes em todos seus setores. O estilo country e a simplicidade das pessoas que moram no interior paulista, deram, desde o início, vida e prosperidade ao complexo. “Sempre acreditei na marca Barretos e levar para dentro do hotel características da cidade foi imprescindível, foi um processo natural”, afirma Dr. Eduardo Ferreira Leite. Ainda segundo o proprietário, a preservação da cultura e tradições do interior, valorizam ainda mais o empreendimento. Um dos exemplos é o restaurante do local que é reconhecido regionalmente por sua culinária caipira e pela realização de festivais gastronômicos temáticos. Inaugurado em 2008, um completo complexo aquático integrado ao hotel, também com a temática country, é outro grande investimento que atraí turísticas de todo o país em busca de lazer e diversão, chegando a receber milhares de pessoas durante o ano todo, especialmente durante a alta temporada, e que demandou do gestor um grande envolvimento e conhecimento. Dr Leite avalia que as perspectivas para o futuro são excelentes com a aprovação da utilização da água termal pelo DNPM, implantação e desenvolvimento das construções de apartamentos para venda fracionada, aumento de apartamentos de hospedagem para o próprio hotel, numa projeção de 700 apartamentos, ampliação do parque aquático e parque country com a construção futura de open mall com restaurante típico e cerca de 30 atividades comercias de vários segmentos. O executivo finaliza salientando que para atuar no segmento da hotelaria e os negócios que trabalham em sinergia é preciso perseverança, gostar de lidar com gente, exaltar tudo o que for positivo, sendo otimista, visionário, porém com os pés no chão e cabeça no céu. O empreendedor precisa desenvolver um plano com início, meio e fim, sem nunca deixar de sonhar. Eduardo Ferreira Leite é advogado e proprietário do Barretos Country Hotel.

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EXPERIÊNCIA É CHAVE PARA FIDELIZAR HÓSPEDES NA ERA DO CLIENTE Por Daniel Hoe, diretor de marketing da Salesforce para América Latina

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vivência do hóspede com a marca de seu hotel é o que fará a diferença na escolha do próximo destino, seja ele de negócios ou lazer. E este é um cuidado que o gestor e toda a sua equipe, local e global, devem articular muito bem para fazer frente à concorrência, esteja ela do outro lado da rua ou em um app móvel. A disrupção digital que o setor hoteleiro enfrenta não é de hoje – o Airbnb já tem quase 10 anos. Assim, uma cama e boa localização não podem ser os únicos diferenciais. Então, o que é essa experiência? Quais estratégias e ações adotar para que ela se torne uma realidade percebida pelo hóspede atual e pelo cliente em potencial? Primeiro passo: conheça seu público bem além da ficha cadastral preenchida no primeiro dia da estadia. Afinal, o cliente e seus anseios vão muito além. Na Era do Cliente, em que o cliente está conectado e tem na palma da mão referências para comparar promessas de experiências e custos, a mudança de marca está a poucos cliques (e passos) de distância. Desta forma, encantar o cliente e prover uma experiência que não pode

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ser facilmente encontrada em uma tela é o caminho para se manter na rota de futuras viagens. Neste contexto, a experiência do cliente depende de dois fatores principais: um alto nível de personalização que garanta a construção de um relacionamento com o hóspede e integração entre as equipes de um hotel, tanto dos funcionários no local onde o cliente está até as áreas de vendas, marketing e atendimento ao cliente. A personalização demanda um entendimento profundo do cliente e de suas preferências para a entrega de uma experiência com elegância. Ressalto que o mapeamento do cliente não ocorre apenas nas escolhas dentro de um hotel, resort ou pousada. Quais são os programas, livros, filmes, gastronomia, restaurantes que ele frequenta e aprecia? Não é necessário contratar um detetive, pois seu hóspede já compartilhou isto publicamente na internet nas redes sociais ou até mesmo em estadias anteriores na sua propriedade. Após mapear o cliente, deve-se transformar esses dados em ações. Substituir a ficha anterior por outra para anotar o que sabe do cliente no verso não é uma alternativa, pois esse conteúdo se perde, não é facilmente atualizável e não está disponível a toda a equipe do hotel ao mesmo tempo. É necessário promover uma transformação digital para garantir uma experiência única em todos os contatos que o hóspede tiver com sua marca. Pode parecer uma obviedade, mas é muito mais difícil alcançar a personalização do atendimento ao hóspede se os sistemas de informação tratam os clientes de forma superficial. Cada cliente deve ser identificado, do lado digital da indústria hoteleira, como um indivíduo. Uma vez que se tenha a riqueza de detalhes sobre os clientes, é necessário envolver os funcionários para que entreguem uma experiência integrada, antecipando os desejos dos clientes. Para que a harmonia seja a regra nessa interação de diferentes times – tais como concierge, recepção, lavanderia e serviço de quarto – a fluidez da comunicação e colaboração não é restrita a reuniões de equipe. Ela é uma constante por

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todo o dia de trabalho. Uma das formas de tornar a comunicação e o compartilhamento fluído, é seguir a mecânica das redes sociais para compartilhar novidades, criar grupos abertos e privados, e tornar isso acessível a partir de dispositivos móveis como smartphones e tablets. Um exemplo disso é a rede global de hotéis e resorts Caesars Entertainment (https://sfdc.co/Caesar-BR), que busca conhecer a fundo seus melhores clientes para prover uma experiência única. A rede social corporativa é o meio para manter os funcionários conectados neste objetivo e facilita o compartilhamento de informações, como a programação em qualquer um dos 40 resorts entre os 70 mil funcionários do grupo. Agora que abordamos muito do impacto da transformação digital da experiência de marca dentro das instalações, vamos olhar um pouco para fora, nas interações do cliente com atendimento, marketing e vendas. Esse mesmo perfil único do cliente que a equipe de operação tem acesso precisa também estar diante dos olhos e nas mentes dos profissionais de atendimento, marketing e vendas, que representam os três pilares da metodologia de Gerenciamento de Relacionamento com Clientes (https://sfdc.co/pilares). Qual foi a experiência do cliente na última estadia na sua rede? Houve dificuldade de atendimento em uma viagem de negócios? O hóspede promove publicamente suas experiências em redes sociais ou em serviços de review de hotéis? E, por fim, do que gosta? Estas respostas influenciam na maneira de conquistar ou reconquistar um cliente. No caso de marketing, por exemplo, é fundamental que as mensagens compartilhadas gerem engajamento e que a navegação do cliente ou prospect na internet forneça indicações sobre os interesses e automatize novas abordagens, qualificando o cliente a cada novo clique ou consumo de conteúdo. Ao alcançar uma pontuação predeterminada e com o consentimento do cliente, a equipe de vendas poderia fazer um contato para tirar dúvidas e propor uma experiência irrecusável. Pronto para a transformação digital? O seu hóspede já passou por ela.

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Atualidades

EQUIPAMENTOS QUE FACILITAM A

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urante o ano todo, os empreendimentos de hospedagem precisam contar com os equipamentos para serviços de limpeza, que executem seu trabalho com economia de água e permitem liberação da área com mais agilidade. Hotéis, pousadas, flats e spas, que recebem o tempo todo pessoas interessadas em turismo de férias - urbano, rural, ecológico, aventura, religioso ou cultural -, negócios, eventos, gastronômico, estudos, esportivo ou compras, precisam estar sempre atentos à limpeza, de forma a não incomodar seus hóspedes. Para isso, vale investir em equipamentos que atendam a essas necessidades. São soluções que, além de possibilitar uma limpeza de qualidade e com maior eficiência, permitem a funcionalidade do local com a menor interferência possível. Contribuem ainda com a conservação da água e de energia, o que os tornam imprescindíveis para a rede hoteleira. Um dos fornecedores é a JactoClean, cujos equipamentos diferenciam-se pelos baixos custos de manutenção, fazendo com que tenham o melhor custo-benefício para esses empreendimentos. Um dos destaques é a lavadora sanitizadora, que permite a desinfecção completa de paredes e pisos de cozinhas e sanitários - incluindo objetos como vasos sanitários, mictórios, barra de apoio, box, etc., sem a necessidade de contato manual do trabalhador com as partes a serem limpas. Os equipamentos aplicam o produto químico, fazem o enxágue e aspiram os resíduos, removendo a sujidade de forma rápida. Hotéis, pousadas e empreendimento com pequenas áreas podem se beneficiar com o uso das lavadoras de piso, que também aplicam o produto, esfregam e aspiram a sujidade, deixando o local MAI-JUN/17

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praticamente seco - liberando rapidamente a área para o trânsito de pessoas. E para a limpeza de móveis exteriores, áreas de piscina, estruturas metálicas, toldos e pisos com sujeira incrustadas, ralos, muros, paredes e pedras naturais impregnadas de limo, bolor, lama e poluições, etc., são indicadas as lavadora de alta pressão, que tornam a limpeza mais ágil e otimizam o tempo de trabalho, com economia de água. A empresa conta com um modelo que permite utilização com água de reúso - proveniente de cisternas ou de tratamentos específicos para fins não potáveis - e com a devida certificação de conformidade de segurança, de acordo com as exigências do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Produtividade ao aspirar: Poltronas, sofás, carpetes, tapetes, persianas e outras superfícies estofadas de tecidos podem ser limpas com os aspiradores de pó ou limpadoras a extração. Os equipamentos limpam poeira, restos de alimentos e outros resíduos que podem danificar as tramas de tecidos e couros, afetando a beleza do produto ou objeto de decoração, reduzindo sua vida útil. Do portfólio de produtos, destacam-se o aspirador costal, que ao ser utilizado como mochila, deixa as mãos livres para manuseio em áreas de difícil acesso, tornando a atividade mais rápida e menos cansativa para o operador; o aspirador de pó e líquidos de 22 Litros, que é compacto e versátil para aspirar pó ou líquidos; e a limpadora a extração, que aplica o agente químico e faz a aspiração da sujeira, deixando a superfície praticamente seca - a secagem completa dependerá do tipo de material, quantidade, condições climáticas, etc. JactoClean www.jactoclean.com.br

Hotelaria

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Memória

TERRAÇO ITÁLIA COMEMORA 50 ANOS

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Bodas de Ouro em grande estilo

o mês de maio iniciaram-se as comemorações dos 50 anos de existência do icônico Terraço Itália, e que se estenderão até o mês de setembro. Nesse período diversos eventos irão fazer um traçado da história do badaladíssimo restaurante. Ícone marcante no imaginário de quem vive ou visita a capital paulista, tornou-se um complexo com intensa vida em suas salas, bar e varanda permitindo uma das mais belas vistas panorâmicas da cidade. Para os festejos foram convidados a interpretar alguns dos clássicos mais pedidos à época em que o Terraço Itália nascia, os chefs Marco Renzetti (Osteria del Petirosso), Pier Paolo Picchi (Picchi), Roberto Ravioli (Casa Ravioli), Gianpiero Giuliani (Due Cuochi), e a dupla Salvatore Loi & Paulo Barros (Modern Mamma Osteria), que assinam a cada mês um menu em cartaz durante 30 dias no restaurante, incluindo entrada, principal e sobremesa, servido apenas no jantar. Para receber a nata da cucina italiana, o chef toscano Pasquale Mancini, do Terraço Itália acompanha e coordena a adaptação dos menus criados por estes consagrados chefs durante os cinco meses desta temporada de festejos. O prato principal de cada um dos menus traz uma releitura atual de um clássico do restaurante, adaptado de acordo com a criatividade e percepção do chef convi-

dado. Marco Renzetti abriu os trabalhos com o primeiro menu, em cartaz a partir de 1º de maio e que incluíram de entrada o mil folhas de legumes da estação com redução de queijo parmesão; como principal, a releitura da famosa Lagosta ao Thermidor, e de sobremesa Fondant de Chocolate com calda de figo e brandy, disponíveis no jantar, até 31 de maio. Na sequência, a partir de 1º de junho, é a vez de Pier Paolo Picchi, com Capellini de palmito pupunha, brotos, flores e Alici; Ravioli de truta com manteiga noisette de amêndoas e redução de laranja Bahia, revisitando a famosa truta com amêndoas da época, e pão, chocolate e pera, de sobremesa. Roberto Ravioli é quem assina o cardápio do mês de Julho que inclui como entrada Torre Cruda del Mare (tartar de atum, abacate e lagostim, com tempurá de abacate e crisps de quinoa) um remake do Steak Diana com Dry Aged e funghi Porcini, e suflê ao cioccolato con Nutella e crema di mascarpone. Em agosto é Gianpiero Giuliani quem assume as caçarolas do restaurante, servindo polenta cremosa com Taleggio DOP e mostarda de Cremona, Ravioli aberto de pato e Porcini com redução de laranja lima - versão moderna do Pato com Laranja - e Duas Texturas de mascarpone italiano com compota de figo, mel trufado e farofa de cantucci toscano.

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