NÃO ATIRE A PRIMEIRA PEDRA
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rrastada pelas ruas, ao som de acusações e julgamentos. Forçada a ficar de pé, exposta, no meio de muitos, enquanto eles a olhavam e faziam suas próprias avaliações sobre sua aparência, suas atitudes, seu pecado. Usada por aqueles para mostrar que ela era impura, mas eles seguiam a Lei de Deus. Já sabe de quem estou falando, certo? Sim, a “mulher adúltera” do episódio narrado no Evangelho de João (8:1-11). Uma mulher que errou, pecou. E foi humilhada diante de homens prontos a
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lhe atirarem pedras até a morte. Era o que eles acreditavam que ela merecia. E acreditavam que era a vontade de Deus. Hoje, muitos de nós lemos esse texto e pensamos: “Que barbaridade, como esses homens foram cruéis”. Vem comigo para 2021, para nossos dias, e vamos pensar em outra situação. Uma mulher bonita, inteligente, bem resolvida. Estudou, tem um bom emprego, tem muitos amigos. Além disso, é casada com um homem que a agride — com palavras pesadas e ofensivas e, muitas vezes, com empurrões, tapas, chutes...
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