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Programa abem: Rede Solidária do Medicamento

SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS UNS PELOS OUTROS.

Autor: Maria João Toscano, Diretora Executiva da Dignitude

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Oabem: Rede Solidária do Medicamento é um Programa que tem como objetivo permitir, com total anonimato e dignidade, o acesso aos medicamentos prescritos a quem não tem capacidade financeira para os adquirir. É promovido pela Associação Dignitude, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, e foi fundado no princípio solidário de que todos somos responsáveis por todos.

O abem: tem abrangência nacional. Está presente em todos os distritos e regiões autónomas do país, assente numa rede colaborativa, da qual fazem parte entidades parceiras locais como Autarquias, IPPS, Cáritas e Misericórdias, e que garante às famílias mais carenciadas o acesso à medicação de que necessitam.

São estas entidades, bem conhecedoras das suas comunidades, que referenciam os beneficiários ao Programa. Estas pessoas passam a ser titulares do Cartão abem:, cuja apresentação numa farmácia abem: lhes permite adquirir, sem custos, os medicamentos comparticipados que lhes forem prescritos. A despesa realizada é totalmente coberta pelo Fundo Solidário abem:, 100 % dedicado à co comparticipação de medicamentos dentro do Programa e alimentado por uma recolha permanente de fundos, através do apoio de empresas e cidadãos individuais.

Até ao final de setembro de 2021, o Programa tinha já apoiado 24.268 beneficiários, traduzindo um total de 13.682 famílias que, deste modo, conseguem ter acesso à Saúde.

Infelizmente, há ainda muitas pessoas carenciadas a necessitar de ajuda e todos os contributos são válidos e importantes. Qualquer pessoa pode fazer parte da rede solidária, efetuando um donativo através de:

Transferência bancária para o IBAN: PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7

MB WAY: 932 440 068

Os valores doados são integralmente usados na compra dos medicamentos dos beneficiários abem:, e a Associação Dignitude emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para geral@dignitude.org.

BALANÇO DA EMERGÊNCIA ABEM: COVID-19

A pandemia de COVID-19 veio expor a fragilidade de muitas pessoas em diversas frentes: fosse por serem consideradas de maior risco em caso de infeção, fosse pela sua vulnerabilidade face às consequências sociais e económicas despoletadas pelas medidas de contenção do SARS-CoV-2. A Emergência abem: COVID-19 nasceu neste contexto pandémico, para dar resposta às dificuldades no acesso a medicamentos, produtos e serviços de saúde de quem mais precisa.

A Emergência abem: COVID-19 começou por ativar a rede de parceiros locais abem: entidades referenciadoras e farmácias, de modo a agilizar a entrega de medicamentos no domicílio dos beneficiários do programa inseridos em grupos de maior risco face ao novo coronavírus. Estiveram envolvidas nesta ação:

Numa segunda fase, quase simultânea, a resposta alargou-se ao apoio no acesso a medicamentos, produtos e serviços de saúde a pessoas cujas dificuldades resultavam do grave contexto: pessoas que perderam o emprego ou viram os seus rendimentos diminuídos. Os dados deste apoio são:

Na terceira fase, a Emergência abem: COVID-19 ajudou pessoas doentes que careciam de terapêutica de dispensa hospitalar, apoiando a distribuição dos medicamentos até à farmácia mais próxima ou ao domicílio, através da Operação Luz Verde. Daqui resultaram:

Por último, e dado que a pandemia COVID-19 não só se manteve como se agravou na época de gripe sazonal, os utentes maiores de 65 anos puderam vacinar-se contra a gripe, gratuitamente, em proximidade, numa farmácia da sua preferência. Esta ação solidária de prevenção em saúde foi possível também devido ao apoio das Câmaras Municipais Parceiras da Emergência abem: COVID-19:

169

Entidades Referenciadoras

822

Farmácias abem

1.478

Beneficiários

47

Parcerias

14.804

Entregas de medicamentos hospitalares

2.296

Farmácias envolvidas

108

Municípios parceiros

2.405

Farmácias aderentes Cerca de

200.000

Vacinas administradas

O alívio gradual das medidas de restrição da pandemia COVID-19 não tem sido acompanhado pela amenização das desigualdades económicas e sociais. As necessidades de apoio no acesso ao medicamento perpetuam-se e precisamos de ser capazes de dar resposta a quem mais precisa. O apoio de todos conta, porque somos todos responsáveis uns pelos outros.

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