Este relato diz respeito principalmente ao que vivenciei no comando de um pequeno grupo de operações de informações e combate, único que operou durante todo o período de luta no Araguaia, deixando um legado incontestável de combates leais, limpos e decisivos. É sabido por todos que o militar convive com o risco de danos físicos ou morte, seja nos treinamentos ou na guerra. É um fato permanente de sua profissão. O exercício da atividade militar, por natureza, exige o comprometimento da própria vida. O juramento militar não é, portanto, mera figura de retórica. Se morrer no combate faz parte de sua profissão, matar inclui-se com muito mais razão.