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PARA QUEM SABE VIVER
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LUCIANO HUCK
O APRESENTADOR DESFAZ A FAMA DE MAURICINHO E ATACA DE MOÇO DO BEM
e mais... A ONDA DOS ESCRITÓRIOS DE VILA
OS BASTIDORES DO FILME SOBRE NIEMEYER
PERU MOSTRA IDÉIAS PARA UMA NOVA O QUARTO MACHU PICCHU DAS CRIANÇAS
Cartadoeditor Mariella Lazaretti Diretora Responsável mariella@4capas.com.br
Rua Andrade Fernandes, 297 CEP 05449-050 - São Paulo-SP Tel/Fax.: (11) 3023-5509 E-mail: 4capas@4capas.com.br Projeto Editorial: 4 Capas Editora
Cyrela
É uma publicação trimestral da Cyrela Brazil Realty com distribuição gratuita. Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400 100 andar – Itaim – São Paulo (SP). Tel.: (11) 4502-3000 www.cyrela.com.br REDAÇÃO Editor: Denise Ramiro - denise@4capas.com.br Repórter: Iva Oliveira - iva@4capas.com.br Diretores de Arte: Fábio Santos e Nina Franco Assistentes de Arte: Eduardo Galdieri e Giulio Lazaretti Colaboraram nesta edição: TEXTO
Alice Carta, Ana Guanabara, Fabia Prates, Janaina Medeiros, Lidice-Bá, Ricardo Castilho e Sergio Crusco FOTOS
Helcio Nagamine, Tadeu Brunelli e Thiago Bernardes. REVISÃO
Paulo Roberto Pompêo Jornalista Responsável - Mariella Lazaretti MTB 15.457 PUBLICIDADE Diretores Doron M. Sadka doroncentral@uol.com.br
Georges Schnyder georges@4capas.com.br
Contatos Auxi Araújo Gisele Ávila Estela Brussolo Sadako Sigematu Silvia Santos Assistente Patrícia Teodoro PRODUÇÃO GRÁFICA
Doron Central e Compras Gráficas IMPRESSÃO
Gráfica Copy Press A revista Cyrela é uma publicação distribuída exclusivamente pela CyrelaBrazil Realty. Dúvidas, críticas e sugestões pelo email: 4capas@4capas.com.br A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida pela redação ou pela Cyrela Brazil Realty. Os preços citados nesta edição estão sujeitos a alterações sem aviso prévio.
REVISTA INSPIRADA F
azer uma revista é um processo longo, cheio de etapas. Tudo começa na reunião de pauta, idéias pra lá, idéias pra cá, e aos poucos a publicação vai ganhando cara. A sexta edição da revista Cyrela nasceu inspirada. De um lado da sala de reuniões um dos participantes pergunta: - "Por que a gente não faz uma reportagem sobre a ong do apresentador Luciano Huck, aquela que forma jovens carentes para trabalhar com audiovisual?" Outro propõe um perfil à altura da maior expressão da arquitetura brasileira, o carioca Oscar Niemeyer, que este ano completa 100 anos de vida. Empolgada, nossa equipe decide fazer os dois.Você vai conhecer na Sala de Estar, o Instituto Criar, de Huck, e a nova fase do apresentador global, que deixou a vida de solteiro pra trás, virou um homem de família e está prestes a se tornar pai pela segunda vez, ao lado da mulher, Angélica. Assim como poderá saborear o delicioso texto do cineasta Fabiano Maciel, diretor de “A vida é um sopro”, que fala dos bastidores do documentário sobre o centenário de Niemeyer e de sua admiração pelo criador de Brasília. Por falar em arquitetura, uma reportagem especial mostra a nova tendência dos escritórios de vila, um conceito que defende a humanização do local de trabalho e ganha espaço no Brasil e no mundo. O grande lançamento da Cyrela este ano, o Villa Lobos Office Park, em São Paulo, segue essa proposta. É parece que a preocupação com a qualidade de vida está mesmo em alta. Muito antes do boom de ongs que surgiram nos últimos tempos, a Unibes, entidade beneficente judaica com mais de 90 anos, se preocupa com a educação de crianças e jovens paulistanos. Tem um projeto educacional de fazer inveja às tímidas opções oferecidas pelo poder público. Uma pontinha de ciúmes também é a sensação que dá na gente ao ler a brilhante reportagem do jornalista Sergio Crusco sobre uma nova Machu Picchu que os peruanos acabam de revelar para o mundo. É a cultura mochica, que se desenvolveu entre os anos 100 e 900 d.C, portanto, anterior à inca. Não deixe de olhar também o charme do vermelho, em Muitos Mimos, e as novíssimas tendências para decorar o quarto das crianças e dos adolescentes no Espaço e Idéias. Da minha parte, só resta falar que fazer revista é muito bom. Espero que apreciem a leitura.
OS EDITORES Para falar com a redação, escreva para redacao@4capas.com.br. Será um prazer publicar sua opinião.
26Sumário
| Saladeestar |
ENTREVISTA COM LUCIANO HUCK REVELA O ENTUSIASMO DO APRESENTADOR COM SUA ONG E MOSTRA QUE A MATURIDADE SÓ LHE FEZ BEM
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| Grande Estilo |
ARQUITETOS BRASILEIROS EM MILÃO. A MANIA DOS TOY ARTS. FRANK GEHRY, DA TIFFANY. A EXUBERÂNCIA DO RECANTO CEARENSE PONTA DO MEL
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| Muitos Mimos |
O VERMELHO ENRIQUECE AS PEÇAS DECORATIVAS E OS BICHOS DÃO GRAÇA AO AMBIENTE
34
| Tecnopop |
O FONE DE OUVIDO SEM RUÍDO, O DVD PORTÁTIL E O CELULAR COM CÂMERA DIGITAL DE ALTÍSSIMA DEFINIÇÃO
38
| Perfil |
O CINEASTA GAÚCHO FABIANO MACIEL FAZ DEPOIMENTO EMOCIONADO SOBRE OS BASTIDORES DO SEU FILME SOBRE OSCAR NIEMEYER
44
| Ponto de Fuga |
UMA AVENTURA PELA NOVA SENSAÇÃO PERUANA: A CULTURA MOCHICA
52
| Espaço e Idéias |
AS TENDÊNCIAS DE DECORAÇÃO PARA QUARTOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. ESCRITÓRIOS DE VILA, UMA NOVA PROPOSTA DE TRABALHO
64
| Coisas sem as quais... |
BIBIANA PARANHOS ABRE A CASA PARA MOSTRAR SEUS OBJETOS DE ESTIMAÇÃO
72 | Social Já | A ENTIDADE BENEFICENTE UNIBES E SUA LUTA PELA EDUCAÇÃO
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44 52
| Garfo e Taça |
O CLÁSSICO DRY MARTINI, NOVOS ARES PARA A COMIDA JUDAICA E A DIVERTIDA SAGA DE UM JORNALISTA NA COZINHA DO NOVA-IORQUINO BABOO
82
| Caravela |
O MELHOR DE BILLY WILDER E TONY SCOTT EM DVD. BOAS-NOVAS DE DOM PEDRO II, MAYSA E CLARICE LISPECTOR EM LIVROS. A ETERNA ELLA FITZGERALD EM CD
92
| Cyrela |
CONSTRUTORA CHEGA AO ESPÍRITO SANTO E GOIÁS E EXPANDE AS ATIVIDADES EM SÃO PAULO, RIO GRANDE DO SUL E RIO DE JANEIRO
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82 92 78 nnÊ ÊÊÊUÊÊÊPONTO DE VISTA . A EDUCAÇÃO VAI AO TRABALHO ££{ÊÊUÊÊ PONTO FINAL . QUERO SER BACANA
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Além dos lançamentos em móveis, a feira de Milão mostrou as novidades em iluminação
BRASILEIRA C
Linha Leather Works, dos Campana
omo não poderia deixar de ser, os irmãos Campana fizeram sucesso no Salão Internacional do Móvel de Milão (iSaloni). E com uma criação singela, feita a partir de uma sobreposição caótica de pedaços de couro, com texturas de répteis sobre a superfície do móvel. Os artistas brasileiros brilharam ao lado de 2,4 mil expositores. A organização do evento calcula que cerca de 270 mil pessoas passaram pelo salão,número 17,4% maior do que no ano passado, que registrou a presença de 223 mil pessoas. Se a comparação for feita com a edição de 2005, o crescimento é ainda maior: 28,8%. Essa edição teve entre os destaques a Euroluce, uma mostra de soluções em iluminação, a Exposição Internacional de Acessórios para Móveis e o Salão Satélite, que apresenta novidades feitas por estudantes e escritórios de design.
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MILÃO EM
Grandeestilo
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As criações do renomado arquiteto brasileiro apresentadas na mostra
SERGIO RODRIGUES PORINTEIRO S
ergio Rodrigues foi outro brasileiro que se destacou no Salão Internacional do Móvel de Milão. O arquiteto teve seus muitos modelos expostos numa mostra especialmente dedicada a ele. Nascido em 1927, no Rio de Janeiro, o artista já produziu mais de 1.200 projetos de mobiliário,com destaque para a Poltrona Mole,peça premiada com o primeiro lugar no IV Concorso Internazionale del Mobile em Cantù, realizado em 1961,na Itália.A poltrona integra o acervo permanente do MoMA em Nova York.
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Grandeestilo
LU XOS, COM PORTA MEN TO E ARTE
Museu Guggenheim de Bilbao
DA ARQUITETURA PARA A TIFFANY
G A L E R I A
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onfirmando uma tendência mundial, a joalheira vem flertando cada vez com a arquitetura. Prova disso é a coleção desenvolvida pelo famoso arquiteto Frank Gehry – aquele do Museu Guggenheim de Bilbao e tantas outras obras importantes – para a Tiffany&Co.A coleção Gehry baseia-se na eterna obsessão do arquiteto com a arte e assim como ele construiu trabalhos profundamente brilhantes de arquitetura em vários cenários, agora se volta para o design de jóias, criando novas formas provocativas dimensionadas perfeitamente para o corpo.“Somente um artista e mestre da construção do calibre do senhor Gehry poderia expressar tal afinidade do metal, pedra e madeira”, diz Jon King, vice-presidente sênior de merchandising da Tiffany. Em sua coleção, Gehry utiliza uma gama de materiais inusitados,tais como o ouro negro, o pau-brasil e a pedra cocholong.
As jóias criadas pelo arquiteto para a joalheria trazem sua marca
Grandeestilo D E C O R A Ç Ã O
LU XOS, COM POR TA MEN TO E AR TE
BRINQUEDINHO
MODERNO D
esigners,arquitetos e endinheirados em geral descobriram recentemente uma mania muito divulgada lá fora: os toy arts, que vêm a ser bonequinhos exóticos criados por artistas plásticos.Os profissionais unem a linguagem do design,da moda e da arte urbana para criar modelos surpreendentes.E todo mundo entrou na onda.Até o estilista Roberto Cavalli criou o seu. Trata-se do Qee, um boneco de vinil superextravagante, que usa um vestido de noiva de tule com estampa prateada da coleção 2007, apresentado na passarela pela top model Naomi Campbell. No Brasil, os especialistas na arte são a loja Plastik (Rua Doutor Melo Alves, 459; tel.: (11) 3081-2056) e a virtual www.thetoy.com.br
A mania dos toy arts chegou no Brasil e vem decorando até bolsas, da marca italiana Fendi
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AL Maceió (82) 3326.4459 BA Feira de Santana (75) 3221.9755 Salvador (71) 3359.4317 CE Fortaleza (85) 3278.6831 / 3278.6826 DF Brasília (61) 3362.0203 ES Vitória (27) 3227.6022 GO Goiânia (62) 3278.1700 MG Belo Horizonte (31) 3286.2913 / 3286.3551 Juiz de Fora (32) 3236.2555 Montes Claros (38) 3224.5541 Pouso Alegre (35) 3423.0039 Uberlândia (34) 3222.3100 MS Campo Grande (67) 3326.2606 MT Cuiabá (65) 3622.1040 PA Belém (91) 3230.4811 PB João Pessoa (83) 3244.2009 PE Petrolina (87) 3862.1438 PR Curitiba (41) 3324.6488 Londrina (43) 3356.2606 RJ Campos (22) 2722.5922 Rio de Janeiro (21) 3325.0094 Volta Redonda (24) 3343.2807 RO Porto Velho (69) 3221.4335 RS Gramado (54) 3286.1583 / 3286.1020 SC Florianópolis (48) 3225.0222 Itapema (47) 3368.2336 Joinville (47) 3433.6808 SE Aracaju (79) 3217.6750 SP Bragança Paulista (11) 4032.1298 Campinas (19) 3255.5778 Campos do Jordão (12) 3663.8000 Guaratinguetá (12) 3132.3466 Ribeirão Preto (16) 3911.5370 / 3911.5371 São José dos Campos (12) 3922.4747 São José do Rio Preto (17) 3216.4844 São Paulo/Alphaville (11) 4191.7066 São Paulo/ Aricanduva (11) 6725.5921 / 6725.5919 São Paulo/Brooklin (D&D) (11) 5102.3222 São Paulo/Pinheiros (11) 3082.3231 Sorocaba (15) 3231.7791 SHOW-ROOM SIERRA HOTÉIS & RESTAURANTES Rua Brigadeiro Galvão, 862 - Barra Funda - São Paulo/SP - (11) 3662-2094
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Natureza exuberante e culinária típica atraem visitantes de todo o país
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quase virgem praia de Ponta do Mel, na costa norte brasileira, é absurda de linda: de um lado, o mar cristalino estupidamente azul, pontilhado de barquinhos coloridos dos pescadores locais. Do outro, dunas brancas como açúcar em contraste com a terra vermelhaça das falésias.Resultado: um inusitado deserto rosado,inigualável de se pisar e contemplar. Perfeito pra quem quer sossego, o vilarejo fica a três horas e meia de carro de Natal, no município de Areia Branca, Rio Grande do Norte, ali quase na divisa com o Ceará. Cada lugar bonito que Deus dá! O resort Costa Branca reina absoluto na região.Tem 27 chalés,alguns com jacuzzi na varanda, de frente ao mar. Ali você descansa. Chega sentado no banco do carro e sai flutuando num tapete voador.É o efeito do banhos de sol, de mar e dos mergulhos na piscina sob o céu estrelado. Quando bate a fome, você come.Arroz de leite com peixe, hummm... Cerveja gelada, e pra arrematar,doce de caju,tudo servido por garçonetes competentes. Seu corpo em férias aqui não mente: volta pra casa bronzeado, relaxado e sorridente. (Lidice-Bá) NA PONTA DO MEL...
... aproveite para fazer longas caminhadas, no começo da manhã ou no fim da tarde ... vale a pena acordar às 5 horas pelo menos uma manhã, para ver o sol nascer ... não perca o pôr-do-sol na praia ou nas dunas rosadas SP–Natal – 3 horas de avião sem escala – Motorista (trajeto Natal–Ponta do Mel – 3 ½ horas de carro/ar-condicionado) Jusiel Albuquerque, tel. (84) 9411-4648 / 317-1707 jusiel. albuquerque@hotmail.com / www.costabranca.com.br
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CONCEITUAL
Objetos vermelhos feitos de vidro, como esta fruteira, vibram ainda mais. A peça, de Daniele Pirani, tem 35 cm x 35 cm e 16 milímetros de espessura.
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Poltrona Egg de Arne Jacobsen, com formato que proporciona conforto. Giratória, de couro natural. Da Clássica Design.
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MOVIMENTO
Luminária articulável de Deborah Roig. Feita em latão cromado e alumínio laqueado vermelho.
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CERÂMICA
Com design moderno, estes bowls vêm nos tamanhos 34 x 31 cm e 21 x 13 cm. Encontrados na loja Andréa Araújo.
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Esta charmosa caixa de laca pode ser usada para guardar objetos pessoais e fica bem em qualquer ambiente. Encontrada no Estúdio Pechman.
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Poltrona Oyster do design Pierre Paulin. Tem 93 x 84 x 90 cm. Pés de aço inox polido brilhante. Encontrada na Clássica Design.
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SaladeEstar
ENFIM,
AMATURIDADE Luciano Huck
, que jĂĄ foi taxado de mauricinho, assume seu lado
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ĂĄ muito tempo ele abandonou a camisa xadrez e o cinto trançado, sĂmbolos do mauricinho paulistano dos anos 90. TambĂŠm nĂŁo ĂŠ mais o “reiâ€? da noite como nos tempos do Bar Cabral. Luciano Huck casou, amadureceu, reina absoluto nas tardes de sĂĄbado da Globo e ĂŠ querido entre colegas, empresĂĄrios, publicitĂĄrios... E ganhou a confiança de pessoas envolvidas com projetos de ação social por causa do bem-sucedido Instituto Criar de TV, Cinema e Novas MĂdias, ong que comanda em SĂŁo Paulo. “NĂŁo tenho inimigos declaradosâ€?, disse o apresentador recentemente Ă revista Mens Health, da Editora Abril.
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NANA MORAES
responsĂĄvel alĂŠm das telinhas e cria uma ong especializada em audiovisual
SaladeEstar
Nascido numa família paulistana de classe média alta – o pai, Marcelo Huck,
educação a distância. Porém, diminuiu bastante o ritmo nessa área. Sua dedicação quase que exclusiva é para a televisão. Gosta tanto do que faz que acaba de lançar um livro de
é advogado e a mãe, Marta Grostein, arquiteta – Luciano poderia ter se tornado um mauricinho boa-vida.Ou um playboy,
fotos que fez durante as viagens para o Caldeirão do Huck.
como se diria nos tempos de Chiquinho Scarpa. Ao contrário, sempre se mostrou empreendedor.Começou como dono de bar e restaurante até saltar para o mundo das comunicações.Hoje continua atuando como empresário – é um dos proprietários da Pousada Maravilha, em Fernando de Noronha (PE); sócio de um restaurante em São Paulo; tem produtos licenciados; um selo musical; e uma escola de
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Luciano estreou como apresentador na TV Bandeirantes, no programa H, até ser apadrinhado por Xuxa e Marlene Mattos, que o levaram para a Globo. Na emissora carioca, enfrentou resistências. O sotaque paulistano carregado e o jeito de bom-moço incomodaram a sua agora amiga Regina Casé. Porém, o “mauricinho” já tinha mostrado que era um bom comunicador. Na Globo, Luciano teve logo de cara a missão de enfrentar o veterano Raul Gil. Não se fez de rogado, mas optou pela humildade.“Tiro o chapéu para o Raul”, disse, fazendo alusão ao conhecido quadro do programa do concorrente.E completou,em entrevista à revista Playboy: “Não adianta eu achar que vou competir com ele. É como querer comparar Chitãozinho e Xororó com Skank”.O tempo provou que Luciano estava errado.O apresentador não só competiu como passou bem à frente de Raul.Garantir uma boa audiência,entretanto,não é tarefa fácil.Dedicado ao trabalho,Luciano vai à Globo todos os dias e faz questão de participar das
Caldeirão do Huck.Adora conversar com as pessoas na rua para colher idéias e confessa que fica irritado quando percebe que alguém é mais criativo que ele.“Por que não pensei nisso antes?”,questiona-se. Huck respira jornalismo e essa familiaridade com a profissão vem de muito cedo. “Conheço o Luciano desde quando ele era adolescente e eu adulto, amigo do seu segundo pai, o Mário (Escobar) de Andrade, editor de Play-
boy”, conta o publicitário Washington Olivetto em entrevista a Cyrela.“Luciano era um garoto esperto e interessado que participava, como se fosse adulto, das nossas reuniões na casa do Mário. Quando completou 18 anos, me pediu seu primeiro estágio profissional, na W/ Brasil, e, a partir daquele momento, começou a construir sua brilhante carreira profissional”, completa. Para o publicitário,“Luciano é ótimo caráter, grande corintiano, corajoso empreendedor e solidário com tudo e com todos. Um cara que vale a pena”.A boa índole de Luciano revela-se, na opinião de Washington, até nas peripécias de garoto. Ele conta uma delas: “Lembrome de muitas histórias engraçadas sobre o Luciano, mas as melhores certamente envolvem momentos em que pregava uma mentira em alguma namorada (na maior parte das vezes, quase inocentes) e depois vinha me contar tudo com um enorme complexo de culpa. Coisa de garoto de boa índole”. Para Luciano,aquelas reuniões de Playboy com “feras” do jornalismo como Fernando Morais, Ruy Castro, Nirlando Beirão, Mônica Bergamo e Sérgio Dávila
Luciano é o maior divulgador da ong que comanda: o Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias
serviram não só como aulas de jornalismo como verdadeiras lições de vida. O próprio Luciano já declarou que, com essas pessoas,aprendeu que não deveria LUCIANA PREZIA
discussões do programa que comanda, o
deixar a vida passar em branco.Talvez por isso tenha criado o Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias.“Fundei essa ong para exercitar a minha cidadania”, resume Luciano em entrevista a Cyrela. Leia, abaixo, a entrevista na íntegra:
Por que você resolveu criar uma ong e por que nesse segmento? Para exercitar minha cidadania.Trabalho com audiovisual, um setor que vem crescendo no Brasil e vi nele uma oportunidade de trabalho para jovens,público-alvo do projeto social que queria desenvolver.
O instituto está formando sua terceira turma. Quantos alunos já estão no mercado de trabalho? Cite algumas empresas. O Instituto Criar iniciou suas oficinas em junho de 2004.Das duas primeiras turmas (250 alunos ao todo), 72% dos jovens formados pelo instituto conquistaram um trabalho.Ou foram efetivados em uma empresa ou estão trabalhando como freelancer,concretizando assim a sua missão:contribuir para a diminuição do desemprego juvenil por meio de um programa de formação sociocultural e técnico na área do audiovisual.O Programa Educacional do Instituto Criar considera a experiência prática importante no processo de formação proposta aos seus alunos.Assim sendo,o instituto possui um núcleo de inserção que está sempre em busca de oportunidades no mercado audiovisual.Em 2004,firmamos uma parceria fundamental com a Associação Brasileira da Produção de Obras
SaladeEstar Audiovisuais (Apro) que intermedia o contato das suas produtoras associadas com Núcleo de Inserção,viabilizando muitas oportunidades.Temos alunos na Mixer,Academia de Filmes,
ramentas de trabalho do audiovisual, a oportunidade. E como disse acima,
02 Filmes, MTV, entre muitas outras. Em 2005, lançamos uma produtora social, especializada em vídeos para o terceiro setor, incluindo institucionais de responsabilidade social,campanhas de conscientização e mobilização,vídeos educativos,cobertura de eventos,matérias jornalís-
o instituto tem um Núcleo de Inserção que está sempre em busca de oportunidades práticas para os jovens. Deixa-
ticas,registro de espetáculos artísticos e vídeos para prestação de contas.
mos claro para eles que essa busca é uma parceria e que requer dedicação e comprometimento.
Qual é o objetivo da produtora social? Gerar renda para os jovens,proporcionar aos ex-alunos a experiência de conhecer e trabalhar com os profissionais do mercado e ser uma fonte de sustentabilidade para o Instituto Criar.A Produtora Social trabalha com equipes formadas por profissionais experientes da área,tendo como seus assistentes jovens formados pelo Instituto Criar. Só para ilustrar, durante o ano passado,82 ex-alunos trabalharam nos jobs da Produtora Social,sendo assistentes de mais de 70 profissionais do mercado que atuaram na direção das produções.
Não acha que o instituto pode dar uma falsa ilusão de que todos os jovens poderão trabalhar na Globo ou no cinema? Não criamos nenhum tipo de ilusão. O instituto oferece a formação técnica, as ferJovensdoInstituto Criar aprendem profissões ligadas ao audiovisual
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Quantas horas por dia o aluno fica no instituto? Oito horas. Das 8h30 às 10h30, todos os alunos cursam as oficinas socioculturais: Mídia Interativa, Criatividade e Expressão, História e Cidade, História da TV e do Cinema e Desenvolvimento de Projetos. Das 10h45 às 12h45, cada jovem cursa a sua oficina técnica. São dez, no total: câmera, iluminação, áudio, figurino, cenografia, animação, edição, computação gráfica, cabelo e maquiagem e produção. Cada jovem escolhe uma oficina técnica que tem a duração de um ano. Na parte da tarde, os jovens podem exercitar as técnicas no labora-
Alunos colocam em prática o que aprenderam em sala de aula
tório de cada oficina; estudar inglês e ter reforço em língua portuguesa. Também teremos no segundo semestre uma oficina totalmente dedicada à formação de profissionais para novas mídias, com base em uma parceria estratégica com o Terra.Vai ser uma Oficina de Vídeos Interativos.
Como será essa oficina? Os alunos aprendem a trabalhar com diversos formatos de vídeo para internet e celular e a produzir conteúdo de vídeos interativos com recursos da ferramenta Flash. O plano de curso da Oficina de Vídeos Interativos conta com a expertise do Terra em conteúdo multimídia.
É contra o assistencialismo? Por quê? O que acha dos programas do governo? Qual seria uma boa saída para o país na área da pobreza/desemprego? O assistencialismo tem seu papel na sociedade.Eu,Luciano,acredito que o único meio de mudar esse ciclo de exclusão do país é através da educação e gerando oportunidades de trabalho.
Você é uma pessoa empreendedora. Acha que seu exemplo contagia os alunos do instituto? Procura passar isso para eles? Não acho que a palavra “exemplo” seja adequada. Creio que o essencial é passar para os jovens a importância de valorizar a oportunidade.
Com que freqüência visita o instituto?
tem como objetivo viabilizar projetos que melhorem a qualidade de vida das suas comunidades, utilizando o audiovisual como ferramenta.A primeira edição do prêmio ocorreu no ano passado, impactando indiretamente mais de mil pessoas! Quatro projetos foram premiados, dando asas às idéias de 21 jovens.
Comente esses projetos. Sala Cine Rincão: um espaço ocioso no Conjunto Habitacional do Rincão,na zona leste de São Paulo, que foi transformado em sala de cinema e espaço cultural para os mais de 1.600 moradores do local. As sessões ocorrem nos fins de semana e são gratuitas. Imagens de Uma Vida Simples: vídeo-documentário sobre a vida e a obra do poeta negro Solano Lopes.A exibição do vídeo-documentário é acompanhada por intervenções cênicas,oficinas e debates,promovendo o resgate da cultura afro-
Não tem um dia da semana estipulado. Faço questão de estar presente no primeiro dia de aula de cada turma, nas palestras, nos eventos. Participo do dia-a-dia do instituto.
brasileira.O vídeo-documentário também já foi apresentado em escolas da rede pública de ensino.Jovem Mundo Social: pro-
Como vê o futuro do projeto? Quais são as novas iniciativas?
dução de uma série de programas, retratando o trabalho desenvolvido por diversas ongs da Grande São Paulo,divulgando
O futuro do Instituto Criar é a multiplicação do seu impacto social. Um exemplo é o Prêmio Criando Asas. Criado em 2006, em parceria com a Red Bull, o Criando Asas
SaladeEstar l. vida pessoa fala sobre a Luciano não s seus olhos entrega o o no Mas o brilh que vive. As próprias ex to ien am om as m su ram exibidos no Canal bom aram , que se torn ador. E namoradas ao apresent s Comunitário (canal 72 da io og el am e colesg el ra e s, rt ga fle e namoro e lindas e fatr en TVA e 9 da NET). Cine Pose qu olha res ta de mulhe ciona uma lis iana, Daniele Winits, Va sível: realização de oficinas El ío tr m Pa co li, as ge os an m ch para apresentar as ferramene , Cristiana Ar léria Zopello até a superestrela Ivet e it br mais a tas da produção cinematosg ra cia de Sa em ela mesma qu Luciano um Sangalo. E é oo gráfica no sistema digital para -affair. “Ach ex ao s e é rápielogio imento. El en et jovens de projetos sociais de tr en quanto o jo cara do Ve . , visionário consciência vo ti ia cr São Paulo. Finalização do lono, d sa ormou e es e ele se transf coisa em sua vida. Hoj ga-metragem digital O Enigma a it u z mais ve a d mudou m ca a maneira ão da Afrodite, que foi exibido em ele tem um comunicaç reverente de rto também: ir e r popula sessões comunitárias, com o pe es o. É muito a com o públic a mulher linda e fez um objetivo de incentivar a produum m co o. al se ung so ca ete Sa inosa”, diz Iv mbém ção independente. Em março família lum abalho ele ta hor tr de s ga le co el os m e e tr ho En in deste ano, lançamos a segunda ios. É o querid o só recebe elog aria Braga. “O que poss edição do prêmio. O resultado aM ha amigo de An ano?Eleéoamordamin Luci será divulgado em julho. m-humorado, dizersobreo horamigo.Ébe hor pessoa el m eu m o , vida a mel ”, te educado, extremamen que temos almas iguais ho k Existem alguns órgãos públicos do mundo. Ac sentadora. Luciano Huc re ap as a ra se ho eel et derr como a Prefeitura de São Paulo que mpom dodequeote ar estáconvenci r para ele significa deix oferecem bolsas para os alunos. ra o ho el do M tu s. r oa ita ss ve pe ra trás e apro essaexpepa e ad Comente algumas dessas parcerias ed si a an bom.E idadetemde queamatur percebidatambémnavida que você considera importantes. r r se ,eleparecete riência pode partamento de O Instituto Criar tem parceira com da se es do N l. la pessoa plena ao a felicidade ve o Programa Bolsa Trabalho da Prefeiencontrado Angélica, com quem te a o. or in ad en nt m se re um ap ais tura de São Paulo e com a Prefeitura ora espera m Joaquim e ag rrisos. so de Osasco, que oferece bolsa-auxílio Os dois são só
iniciativas e prestação de serviço. Os programas fo-
mensal de 45% do salário mínimo e apoio no transporte dos jovens.
Você vive um bom momento profissional. Conseguiu passar por cima de críticas no início da carreira e até problemas de audiência. O que espera do seu futuro na tevê? O que falta fazer? Críticas construtivas são muito bem-
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ZECA GUIMARÃES
Homemmília defa
Huck e a mulher, Angélica, aguardam o nascimento do segundo filho
vindas. Estou aprendendo a fazer tevê dia a dia, mas uma das coisas que saquei logo no começo foi que deveria me despir de qualquer personagem. Deveria ser eu, o Luciano de sempre, a estar na frente das câmeras com as minhas opiniões, vontades, chatices, virtudes, defeitos etc. etc. Mas não descobri isso sozinho, pois sempre gostei e gosto de montar boas equipes. Afinal, sem isso, sem um bom time, não vamos a canto algum. Tenho absoluta certeza de que nesses dez anos à frente de programas de auditório, eu melhorei. Não como apresentador, pois isso quem julga é o público, mas como pessoa. Não que a televisão melhore alguém, mas o tempo melhora. Traz a maturidade.
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Perfil
O
anos
MONUMENTOFAZ 103 '"#*"/0 ."$*&-
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FERNANDA MAYRINK
O cineasta gaúcho Fabiano Maciel sofreu quase uma década até finalizar o filme A Vida é um Sopro, onde fez Oscar Niemeyer falar de mulher, arquitetura, política e amigos – tudo temperado com alguns palavrões. Às vésperas do centenário de um dos maiores arquitetos de todos os tempos, o cineasta conta os detalhes desta relação delicada...
Perfil primeira vez que vi uma obra de Nie-
claro, Brasílias. Debaixo da Torre de TV do Lucio Costa, havia uma feira (que continua por lá até hoje) de artesanato, com barracas de lona.Apesar disso, continuava moderna.
meyer foi num álbum de figurinhas. Mostrava Brasília como “a capital
Talvez não fosse mais o“exemplo da grandeza do povo brasileiro”, mas sim o“exemplo de como os brasileiros foram inovadores”, mesmo estando na periferia do mundo. Em Belo Horizonte vi o Edifício Niemeyer, projetado e construído no início dos anos
mais moderna do mundo”, “exemplo da grandeza do povo brasileiro”,bem no espírito“ame-o
50 e lembrei no ato dos prédios dos Jetsons, desenho animado da dupla Hannah & Barbera. O irônico é que, nessa época, quase todos os filmes de ficção científica nos
ou deixe-o”do governo Médici. Nessa mesma época meu pai foi a Belo Horizonte e trouxe uns postais da Pampulha.Eu olhava para a foto da Igreja de São Francisco de Assis, cheia de curvas e comparava com a Catedral de Porto Alegre, que possui carrancas de índios na fachada e pensava: essa igreja é diferente, não mete medo. Em 1988 fui a Brasília e a Minas pela
passado, minha namorada dizia:“Aqui tem um prédio do Niemeyer que não gosto, parece que não combina com a cidade”. Era o Hotel de Ouro Preto. Não sei por que, mas gostei do hotel e lamentei não estar hospedado nele. No início dos anos 90 fui percebendo que a arquitetura das cidades brasileiras estava mudando.No Rio de Janeiro,cidade onde moro,as poucas casas que restavam na beira da praia estavam sendo demolidas e em seu lugar apareciam prédios com vidro azul e colunas gregas,uma confusão que se parecia muito com o“estilo eclético”que foi moda no país no início do século 20. O que começou aos poucos, subitamente tomou conta dos bairros como uma praga.Essa praga tinha nome e chamava-se“pós-modernismo”,que chegava ao Brasil depois de já ter morrido na Europa. Nosso presidente não se chamava mais Médici, e sim Collor, e com“elle”, o país tinha um outro ideal de futuro: ser igual à Miami.Também nessa época,Tom Wolfe,o escritor americano que descreveu a geração yuppie na Fogueira
primeira vez.Quando cheguei na Esplanada dos Ministérios me lembrei das figurinhas do álbum. O Congresso, a Catedral (sem carrancas), o Palácio do Supremo.A cidade era de fato moderna. Não o“moderno”que povoava a minha imaginação infantil de como seria o futuro, com carros velozes e esteiras rolantes para pedestres. Em volta dos palácios, circulavam Passats, Chevettes e,
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mostravam um futuro sombrio, com as pessoas morando em prédios de arquitetura gótica. Blade Runner é o maior exemplo. Fui também a Ouro Preto, e lá, cercado de
das Vaidades, publicou um livro chamado Da Bauhaus ao Nosso Caos, onde desancava a arquitetura moderna. Em conversas de botequim, ouvia amigos falarem: a arquitetura do Niemeyer é bonita, mas anacrônica; é ultrapassada, não funciona. Anacrônica ou não, eu achava qualquer prédio desenhado por ele, ou pelos outros arquitetos modernos de sua geração, melhor do que tudo que via sendo construído a minha volta. Num verão, hospedei um amigo espanhol, estudante de arquitetura. Em vez de ir à praia, ele me fez um pedido: quero ir à Casa das Canoas (que foi residência do Oscar nos anos 50) e ao prédio do Ministério da Educação, cujo projeto foi desenvolvido por
O traço singular de Niemeyer Oscar, Lucio Costa e outros arquitetos a partir do risco original de Le Corbusier. pano de fundo,traçar um paraleatravessa E lá,percorrendo o ministério,o espanhol me deu uma pequena aula,mostrando fronteiras. Abaixo, lo de seus 90 anos com a história à esq., na como aquele prédio era moderno e inovador mesmo tendo-se passado quase do Brasil no século 20. ordem: sede e detalhe da 50 anos de sua construção. Bem próximo dali, os pombos batiam a cabeça nos Ao longo de 1998, enquanto editora italiana vidros espelhados do recém-inaugurado prédio Rio Branco 1, símbolo do que fazia outros trabalhos,comecei a Mondadori e auditório da os meus amigos de bar não achavam anacrônico. Algo estava errado. escrever o projeto. Um amigo arUniversidade de Constantine, Em 1997,para comemorar os 90 anos de Niemeyer,foi organizada no IAB do Rio quiteto montou um “minicurso” na Argélia. uma semana de palestras do arquiteto com convidados: Ferreira Gullar, Ítalo Camde arquitetura moderna e obriNesta página, Parlamento pofiorito, Sérgio Bernardes, Paulo Mendes da Rocha, Lelé e o Jaime Lerner, que não Latino-Americano gou-me a ler uma série de livros: e a Oca, em apareceu.Eu trabalhava na TV Educativa e fui chamado para coordenar a cobertuArquitetura Contemporânea no São Paulo ra das palestras,que depois iriam virar um especial de fim de ano.Oscar estava feliz, Brasil,deYves Bruand,Registro de falando de arquitetura para os estudantes e tendo a companhia dos arquitetos e intelectuuma Vivência, de Lucio Costa, além dos ais que admirava. O MAC, em Niterói, inaugurado poucos anos antes, tinha sido o tapa de próprios livros do Oscar. No fim do ano, luva nos que o julgavam“ultrapassado”. Naquela semana descobri o Oscar além do arquiprojeto pronto e uma pauta com mais de teto e militante comunista: irreverente, debochado e desbocado. 400 perguntas para fazer, resolvermos, eu e Para dar alguma graça ao especial da TV, resolvi fazer um “povo-fala” no local. Uma só Sacha,produtor-executivo,começar a filmar, pergunta: O que é arquitetura? As respostas em geral eram longas, didáticas demais ou mesmo sem ter captado um tostão. confusas demais. Duas se destacaram. A do garçom do bar do IAB:“Arquitetura é a casa Quem trabalha com documentários onde a gente mora e o prédio onde a gente trabalha”.E a de Sérgio Bernardes:“A arquitetutem de ter uma certa“cara-de-pau”e não
ambicioso que o especial sobre as palestras. Fazer uma série, com cinco programas, onde o Oscar pudesse explicar sua arquitetura,se defender das críticas e ao mesmo tempo,como
se sentir intimidado quando se depara com personalidades. Liguei para o escritório.“Alô.Eu gostaria de falar com o Oscar Niemeyer”.“É ele,pode falar”.Sem esperar um contato tão direto, comecei a me enROBERTO RIVA
ra é o útero cuspido e escarrado”. Essa simplicidade na resposta era a mesma que Oscar levava para a platéia ao explicar a sua arquitetura. Conversando com Sacha, diretor de programação da TVE, e com Ana Lucia, neta do arquiteto, surgiu a idéia de fazer algo mais
Perfil
100 s ano 0 em1
A Vida é um cumentário A idéia do do 98 e as primeiras enem 19 Sopro surgiu scar Niemeyer acontece O o m 03 co s 20 ta is em trev as só seguinte. M pram no ano o Maciel conseguiu ca an adiretor Fabi ra filmar prédios projet pa oit os Ed rs – cu or re teri tar quiteto no ex rdos para o ar (em Milão, na Itália), Jo ri ), ra Mondado é (em Paris, na França it na an , m re u av H H L’ nal m Le Niemeyer (e e Espaço Oscar rsidade de Constantin ve ni ou U e e ) tr ça en ), an lia Fr ine, na Argé ant m ta fil ns as Co (em cerrou , Fabiano en enas tros. Em 2005 a versão final em ap o u to stion Fe m e 38 ns do ge Aoladodepersonalidades vésperas às , es em es m do ia ro como olídercomunista quat i prem lia. E logo fo a, o LuísCarlosPrestes(acima), id gu se val de Brasí Em quele ano. oex-presidenteJuscelino uinovembro da de 90 minutos fez o circ Kubitscheckeourbanista o ri ostá (M en or m docu exteri LucioCosta(napáginaao rolar,não sabia se o chamava de senhor,ou de doutor Oscar,mas s no Brasil e sa do a C , to lado), parceirode to de festivai en ; em Movim consegui explicar-me e marcamos uma primeira reunião. Seu Niemeyernoprojetoda tra Brasília , na França, maio de 2006 is os ar criaçãodeBrasília,o P M ; em 06 Brasil escritório fica na Avenida Atlântica, num prédio arredondado tembro de 20 o Pauarquitetocarioca al do Rio, se Sã iv de st a Fe m mudouacaradoBrasil que nos anos 30 tinha o apelido de Mae West, em homenagem a ional de Cine tra Internac 2006; Festival de Cinem de o br ocumenàs curvas generosas da atriz.Expliquei detalhadamente o projeD r lo, outu ho el M aPrêmio de de Goiânia, elhor Fotogr to,as intenções e expectativas e,com a cara-de-pau já mencionada,pedi quatro manhãs de Direção e M al Internar ho el M o, tári stiv o de 2006; Fe entrevista,que seriam feitas em seu escritório,na Casa das Canoas e no MAC.Ele ouviu tudo fia, novembr a Latino-americano deo m 9 ne e, no fim, disse:“Ok, pode marcar com a minha secretária”. cional de Ci ba, dezembro de 2006; Cu de em In , a a m an Cine Hav Em janeiro de 1999, começamos as entrevistas. Montamos o primeiro set em seu pernacional de iFestival Inte uenos Aires, na Argent B a queno gabinete. Era apertado para uma equipe com duas câmeras, técnico de som, elependente, em ; 9o Festival do Cinem 07 e 20 d o de l ai ri m , ab na, Paris tricista etc. Começamos cedo, para que tudo estivesse pronto para filmar quando ele e Paris, em oBrasileiro d nçado em circuito naci chegasse. Ele chegou e não estávamos prontos.“Tá tudo bem?”.“Daqui a pouco começanr la 2007) até se 2007, às vésperas do ce de l ri ab mos, só falta afinar a luz, não vai demorar”. Fiz um sinal ao Marcão, um dos fotógrafos, nal em er. scar Niemey tenário de O para que fosse rodando,mesmo sem a luz pronta e as imagens de Oscar em close,fuman-
do sua cigarrilha e se ajeitando para a entrevista então nos minutos iniciais do filme. Durante a fase de pesquisa,li um clipping de entrevistas feitas com Niemeyer e publicadas nos principais jornais brasileiros entre os anos 70 e 90.Descobri que o discurso de Niemeyer já estava pronto há muito tempo,que ele repetia,milhares de vezes,com as mesmas palavras, as mesmas respostas às mesmas perguntas.Descobri também que meu desafio seria conseguir tirá-lo, pelo menos um pouco, desse discurso. Propus ao Oscar um método para as nossas conversas.As perguntas que não quisesse responder, ele me diria simplesmente “vamos pra próxima”.A primeira pergunta que fiz foi ambiciosa e pretensamente intelectual:“Neil Steven-
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a (Por Janain
Medeiros)
son disse que o aspecto mais importante da aparência dos edifícios está no que vislumbramos a respeito das sociedades que os construíram. O que o senhor acha disso?”.Vamos para a próxima. Resolvi simplificar:“Por que o senhor (sim, tinha resolvido chamá-lo de senhor) escolheu a profissão de arquiteto?”.“Eu gostava de desenhar…”. Os primeiros 30 minutos de entrevista se passaram.As respostas eram gentis ou lacônicas, dependendo da pergunta. Quando lhe perguntei como era o ensino de arquitetura na sua época, esperava que ele me contasse que era um ensino
“Olha, vou parar de falar, você me faz uma pergunta e fica olhando pra TV, eu estou falando pro ar!”. Fiquei envergonhado, ele percebeu e disse:“Ih, f... tudo… mas dá pra voltar né?”Nunca mais fiz isso em entrevista nenhuma. No dia seguinte fomos para o MAC, onde cometi uma nova indelicadeza, que foi
acadêmico,que houve a reforma do Lucio,enfim,que me descrevesse um panorama da época.A resposta:“O ensino foi sempre o mesmo. Aprendi
fazer um homem de 90 anos subir uma rampa a pé, em vez de ir pelo
na vida, aprendi no escritório do Lucio Costa”. Resolvi mudar o set. Fomos para o salão do escritório, montamos o cavalete e Oscar começou a desenhar e a explicar suas obras.A situação mudou.
elevador, só para filmarmos uma cena. Ele não reclamou. Como já tínhamos falado bastante de arqui-
Na frente da prancheta, eu via o Oscar das palestras, contando histórias que poucas vezes tinha contado, como a do prédio da ONU e res-
tetura, propus que contasse algumas histórias pes-
mungando contra os críticos, dizendo que “mediocridade ativa é uma m...”. No fim, concluiu:“Estou cansado de falar de arquitetura. Porque as conversas são as mesmas,as perguntas são as mesmas”.
soais, de juventude, de boemia, muitas delas folclóricas e que tinham sido relatadas no
No segundo dia, fomos para a Casa das Canoas e começamos a entrevista no pátio em frente à casa. Ele estava me respondendo uma pergunta quando comecei a olhar para o monitor, para conferir como estava o enquadramento. Escuto um Oscar severo:
livro do Marcos Sá Corrêa.A resposta foi também lacônica: “Quer um filme de humor, faça sobre o Jaguar!”.
Novoestos Proj
CATERINE LOURES
FERNANDA MAYRINK
Perfil
O tempo foi passando e o dinheiro para filmarmos as
er ar Niemey obras do Oscar espalhadas pelo Brasil e pelo mundo só junho Osc Uffie d n Em 20 de ra G o decoraçã n a co d Bastidores do documentário a li apareceu em 2004.Como eu mesmo tinha feito a transcriSo eu b a d rece da Estrela A Vida é um Sopro , que da Ordem omenah le a A . ci i) ção dos depoimentos, o discurso de Niemeyer já estava ss fala da trajetória da obra o aliana (O riedade It de abril pel centenária de Niemeyer. 25 em a na minha cabeça.Por isso,filmar as obras foi a etapa mais id d liAcima, uma das quatro gem, conce Itália, Giorgio Napo a d em te o entrevistas que o arquiteto en fácil do projeto, que, nessa época, já não era mais uma presid mãos pel , tregue em concedeu ao diretor tano, foi en ano Michele Valensise série para a TV e sim um longa-metragem.Voltei mais Fabiano Maciel (à direita) ali abaixador it do arquiteto em Cop o e ri uma vez ao escritório, em 2005, para que falasse sobre tr ó es it no escr aliás, o m Rio. Onde, ias. d s o s o A semana terminou com mais o Museu de Curitiba, projeto realizado a partir de um d cabana, no sente to da está pre o ou revendo amiin a uma entrevista no seu escritório. prédio que ele mesmo tinha desenhado nos anos 60, lhand ra Seja traba uestão de reunir pa zq nfa se o e Fazendo um balanço geral, sentia para o qual Oscar criou um“olho”como anexo – e,ao p u A q . s, a fi go so das de filo do dicionásaraus e ro e que tinha fracassado.Não tinha conmesmo tempo,o novo logotipo da cidade.Encontrei rt a p 0 nca fez tadoria nu er, mesmo com os 10 seguido tirar o Oscar de seu discurso um Oscar mais velhinho,a memória já sendo traída, ey 15 rio de Niem o completados em rã m se e ta u s q n habitual,apesar de alguns êxitos.Segui mas que se dispôs a falar sobre o museu e depois anos s homenage arlos embro. E a C , ez o d e et d n trabalhando em outras coisas e em sobre a vida,“que é um sopro e que não há razão aram. Seu bém não p er, resolveu prestigiá ey julho de 2000 voltei ao escritório para para nos preocuparmos”. te m ie en N C r Osca ada do do A Cavalg mente aniuma nova entrevista.Ele lembrava vagaInicialmente o filme se chamaria “Lição de Arlo realizan ta n meyer pro nário. Nie idéia e criou uma logo mente das entrevistas do ano antequitetura”. Durante a montagem,percebi que Osa ir mou-se com evento, que vai reun o r o ra p rior,aquela“intimidade”conquistada car usava a expressão “A Vida é Um Sopro” com de julho marca pa meça em 26 o amigos e co circuito tem previsã em quatro dias teria de ser recuperafreqüência. Ora para falar das dificuldades da ). O por 18 Goianá (MG ilômetros u q 0 da. Mas topou falar por 10 minutos construção de Brasília,“A vida é chorar e rir.Apro75 ) P er de percorr Barretos (S rminar em er te e ab es rá sobre política e filosofia.Falou por duveitar os momentos felizes,e nos outros agüentar, d se a cid essa data e agosto. N ue desd q , 15 ro em ei d a as horas. No fim, perguntei:“O que dá a vida é um sopro”; ou para falar da insignifieão de Boi o, ta a Festa P ce no Parque do Peã te a n prazer ao senhor hoje em dia?”.“O bom cância do homem diante do Universo,“Nós n co re a a 85 a m 19 de mu Niemeyer co m capacidamesmo é mulher,o resto é brincadeira… somos pequenos,a vida é um sopro”.O título projeto de co , e ferradura soas. em forma d es p il m acabou a entrevista”.Naquele momento, foi mudado e A Vida é um Sopro foi exibido 35 r riga de para ab
eu soube como seria o final do filme.
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(Por J. M.)
no Festival de Brasília de 2005.No filme apa-
Olha, vou parar de falar, você me faz uma pergunta e fica olhando pra TV, estou falando pro ar!
Quando cheguei em Recife para a pré-estréia,a polêmica na cidade era sobre um parque que vai ser construído na orla de Boa Viagem,que,por questões que não são estéticas e sim políticas,está sendo combatido pelos partidos de oposição ao prefeito.Eu me diverti pensando que,ao longo de sua vida,Oscar teve de explicar a Pampulha (a igreja com os azulejos de Portinari só foi aceita pela arquidiocese mineira no fim dos anos 60, quase 30 anos depois de construída), teve de explicar Brasília, teve de explicar até os Cieps e o Sambódromo. Não seria diferente agora no ano de seu centenário. As palavras ética e estética são parecidas.Nos últimos Momento raro de anos temos perdido nas duas. Se o futuro não descontração veio,aquele“Brasil país do futuro”não aparedurante as filmagens do ceu e continuamos no“só usa arquitetudocumentário. Maciel teve de ra quem tem dinheiro,os outros estão correr contra o f... nas favelas”, certamente Oscar tempo para retratar um tentou que fosse diferente.
DISSE UM NIEMEYER SEVERO AO DIRETOR QUE SE DISTRAIU DURANTE AS FILMAGENS
pouco,eu acho,o Oscar generoso,que ajuda os amigos,os desconhecidos,e que aceitou com paciência falar por horas a fio e repetir as mesmas respostas para as mesmas perguntas.No fundo,Oscar é um carioca,no que de melhor tem o termo,que diz que“no fim a resposta é simples: nasceu,morreu,f...”. No fim de 2006, voltando para o Rio na ponte aérea, encontrei o Frei Betto, que me contou:“Olha, o Oscar vai casar de novo”. Acrescentamos um letreiro no final do filme com a frase:“Em 2006, aos 99 anos, Oscar Niemeyer casou-se pela segunda vez”. É com essa cartela no final,dez anos depois daquela semana de palestras no IAB, que o filme entrou em cartaz nos cinemas.
FERNANDA MAYRINK
rece o Oscar arquiteto.Aparece o Oscar político,engajado e coerente com sua ideologia.Aparece também o Oscar resmungão,o filósofo e o Oscar que se divertiu bastante com os amigos ao longo da vida.Aparece
século de histórias
Pontodefuga
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Novas descobertas arqueológicas fazem o Peru ampliar suas rotas turísticas. É no norte do país que estão os maiores tesouros pré-incaicos da América Latina – e sítios arqueológicos que fariam Indiana Jones vibrar
Pescadores de Huanchaco saem para o trabalho com seus caballitos de totora, embarcações feitas de palha, usadas secularmente
Pontodefuga
S
e você um dia pensou em fazer uma viagem ao Peru, provavelmente imaginou o roteiro clássico: Lima–Cuzco–Machu Picchu. Se já cumpriu essa etapa, é hora de
Depois de um pinga-pinga aéreo maluco – saindo de São Paulo, com escala
traçar outras rotas. Há um mundo a ser descoberto no país dos incas, além das lhamas, das mulheres de tranças, roupas coloridas e chapéu-coco, e da folha de coca. O próprio Peru hoje se dá conta de que seu potencial turístico é bem mais amplo, e investe na difusão desses novos destinos. Descobertas arqueológicas recentes incrementam
em Lima,duas ínfimas horas de“pernoite” e mais o percurso até Trujillo, no litoral norte,a 561 quilômetros da capital –,nosso grupo está no meio do deserto, entre
o interesse por regiões pouco exploradas pelos forasteiros, sobretudo no norte do país.“Nossos sítios arqueológicos formam um complexo tão ou mais importante, e de maior extensão, que o Vale dos Reis, no Egito”, diz a guia Laura Durán. É ela quem nos faz penetrar nos mistérios da cultura mochica, anterior à inca.
duas colinas cinzentas e feias,ao lado de um sítio onde,nos primórdios da era cristã, funcionava uma oficina de cerâmica e tijolos.Um mal-humorado casal de cães peruanos – raça sem pêlos e ameaçada de extinção – nos fareja.A onda de bocejos, o jet leg, o café-da-manhã tomado às pressas, a paisagem inóspita e a contrastante animação de Laura em explicar o que estamos fazendo ali nos obrigam, zumbis, a perguntar:“O que viemos mesmo fazer aqui?”. Mal imaginamos a magnitude do que nos espera... A cultura mochica – ou moche – desenvolveu-se entre os anos 100 e 900 d.C, e o pedaço de terra que visitamos era o centro político e religioso de seu reinado. Estamos entre dois templos piramidais, chamados pelos peruanos de huacas (lugares ou objetos sagrados). Na colina mais alta,de 43 metros,esconde-se a Huaca de La Luna, cujo processo de escavação começou em 1991, financiado pela iniciativa privada e executado pela Universidade Nacional de Trujillo. Ali os sacerdotes moches faziam seus sacrifícios.
Turistas passeiam sob o píer na praia de Huanchaco
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A figura do degolador, um ser em forma de aranha, que em dois de seus vários braços segura um facão e uma cabeça,é onipresente.Os soberanos faziam o povo acreditar que o sangue de prisioneiros decapitados, que saíam perdedores em batalhas rituais,ao cair sobre a terra,ferti-
lizaria o solo e garantiria novas e fartas colheitas.Pura cascata pré-incaica: os donos do poder já conheciam os caprichos do fenômeno El Niño e sua periodicidade,os tempos de seca e de chuvas abundantes.Também eram bambas em aproveitar a água vinda das montanhas,ao leste,para irrigar o solo arenoso da região. Em resumo, podiam prever os períodos de fartura e de vacas magras. E, para garantir sua supremacia e impor temor, submetiam os pobres prisioneiros ao teatro de cabeças cortadas, um programa que parecia ser tão popular entre os moches quanto os paredões dos reality shows de hoje em dia – um BBB macabro.Acredita-se que a falência do império mochica se originou de uma destemperança do El Niño,que talvez
No alto vista da Huaca de La Luna; acima: detalhe de um dos muros de Chan Chan, cidadela de barro construída pelo povo chimu; ao lado, duas peças de ouro encontradas na tumba do Senhor de Sipán
a caratonha de Ai Apaec (o temível degolador aracnídeo) e cenas que representam o encontro das águas quentes e frias (causado pelo El Niño).A cada mudança de poder, o antigo templo era selado e,sobre ele,construído um novo em folha.Os arqueólogos fizeram cortes precisos – até onde puderam,para não corromper a estrutura do complexo – que nos permitem ir às galerias mais profundas. Só no fim do passeio, quando
tenha se demorado a vir em uma ou outra ocasião.A farsa dos sacerdotes,enfim,foi para
abandonamos o templo – ou melhor,o“bolo”de templos – é que nos damos conta do formato de pirâmide escalonada da Huaca de La Luna.Terminamos a visita
as cucuias com os crânios que fizeram rolar. Começamos nossa visita à pirâmide de seu ponto mais alto,onde um dos altares de
em um pátio amplo,também dedicado a rituais,onde um belo mural nos mostra cenas da vida cotidiana dos mochicas,com seu rei ao centro. A colina em frente, de 21 metros de altura, abriga outro templo, a Huaca El Sol.
sacrifícios ainda está ali, ao lado de uma cela onde os perdedores aguardavam a última facada.A posição de alguns esque-
Mas esta continua restrita à visitação superficial de um ou outro estudioso – a verba para sua escavação não existe, seus mistérios continuam adormecidos. “Ainda vamos descobrir o que há lá dentro. É um dever nosso explorar a huac”,
letos encontrados pelos arqueólogos no local os permitiu reconstituir a maneira como eram mortos – detalhe ao qual é melhor
diz Laura Durán, orgulhosa do patrimônio de seu país. Infelizmente, o grande tesouro do Peru ficou por séculos entregue à própria sorte e à ganância de pilhagens rasteiras, feitas por exploradores amadores conhecidos como “huaqueros”. Leis
não se ater,para evitar que você desista da viagem.O mais impressionante está por vir: Descer pelas galerias do templo,cujas paredes são cobertas por relevos coloridos com
mais severas de preservação dos sítios e objetos históricos são recentes, o que não impede que o mercado negro de peças arqueológicas ainda seja intenso no país. Foi justamente a denúncia de um saque de tumbas que levou à descoberta de um dos templos mais espetaculares do Peru, repleto de ouro e de arte.
Pontodefuga O SENHOR Quem visitou a exposição Tesouros de Sipán, na Pinacoteca do Estado de São Paulo (de outubro de 2006 a janeiro de 2007),teve uma pequena mostra do que foi encontrado pela equipe do arqueólogo peruano Walter Alva no norte do país, em 1987. Pequena mesmo, apesar de a exposição contar com 49 peças originais vindas do Museu Tumbas Reais de Sipán e mais 73 cerâmicas da coleção do Museu Nacional de Arqueologia,Antropologia e História do Peru. O Museu de Sipán,na cidade de Lambayeque,tem muito mais do que isso. Ali estão os objetos e esqueletos encontrados em três tumbas intactas – só em ouro, são mais de 2 mil peças, fora a prata, o cobre, as pedrarias, outros adornos e apetrechos. Havia ainda mais coisa por ali, levada pelos saqueadores – o tesouro completo de Sipán corria o risco de estar disperso em coleções particulares pelo mundo, não fosse o perspicaz Walter Alva. Ao examinar objetos apreendidos de “huaqueros”pela polícia, guiou-se pela máxi-
Mural encontrado na Huaca de la Luna, construída pelo povo mochica. Os relevos representam a divinidade Ai Apaec, em nome de quem eram feitos rituais de sacrifício
ma:“Onde há fumaça,há fogo”.Começou a escavação do sítio funerário moche sem apoio do governo, da polícia ou de instituições. Hoje,Alva é herói nacional. Dois governantes (o Senhor de Sipán propriamente dito e um antepassado,provavelmente seu avô) e um sacerdote, que viveram há cerca de 1.700 anos, são as estrelas do museu, fundado em 2002. A construção moderna, que imita uma pirâmide moche, abriga boa parte do que foi encontrado pela equipe de Alva (o restante do acervo roda o mundo,como aconteceu em São Paulo).São impressionantes as peças de ourives,como uma aranha com feições humanas, construída pacientemente numa intrincada trama de soldas – o que Detalhe de Chan Chan e reconstituição cenográfica da tuma do Senhor de Sipán
prova a avançada técnica dos mochicas em trabalhar o metal. Ou o magnífico colar feito
com 20 amendoins,dez de ouro e dez de prata, que faria sucesso hoje em pescoços milionários, se reproduzido pela Tiffany, pela Cartier ou outra joalheria tradicional. Didático, o museu também mostra como foram preparados os enterros das celebridades moches – só com o Senhor de Sipán,foram encontrados oito acompanhantes: duas esposas,uma terceira mulher oferecida em sacrifício, um garoto, um chefe militar e três guardiões.
A SENHORA A cada nova expedição bem-sucedida, entende-se melhor a cultura mochica. Uma das descobertas mais recentes é a de que as mulheres também apitavam por lá. Ao sul de Lambayeque, na cidade de Magdalena de Cao, estado de La Libertad, foi encontrado, em 2006, o corpo de uma mocinha. Pelas honras com que foi sepultada, tudo leva a crer que era uma governante, o que derruba velhos conceitos patriarcais e faz o trabalho dos historiadores avançar. A Senhora de Cao, como foi batizada, é mais ou menos 100 anos
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Solenidade militar no centro colonial de Lima mais jovem que o Senhor de Sipán. O sítio onde foi encontrada, Huaca Cao Viejo, no complexo arqueológico El Brujo,ainda não está aberto à visitação – só pode ser apreciada pelos turistas a fachada da pirâmide, com murais representando prisioneiros prontos para o sacrifício e o altar do degolador. Mas o bom trânsito da nossa guia entre os cientistas peruanos nos leva até o interior do edifício.
divinatórios, como indicam as tatuagens de aranhas e serpentes que cobrem seus braços. Sim, ainda é possível ver as tatoos na pele da múmia,assim como seus cabelos penteados em duas tranças, o último
Régulo Franco Jordán,chefe da expedição que encontrou a Senhora,nos apresenta as galerias internas da huaca,coberta com mais relevos,representando peixes e aves.Mostranos o local exato onde a rainha foi enterrada junto a seus acompanhantes, conta-nos de
grito da moda moche. Régulo Jordán ainda não sabe dizer qual será o destino da Senhora de Cao.
sua alegria em fazer um achado tão importante, revela que ainda há esperança de encontrar mais tumbas relevantes no local, e fala dos planos turísticos para a região. A en-
Enquanto sua equipe estuda o material encontrado e busca outros indícios na
trada da pirâmide será usada para eventos, shows musicais, cerimônias. E com isso o Peru ganhará mais um ponto de interesse. Mas estamos impacientes. Sabemos que a Senhora em pessoa está por ali. Régulo faz charme, não diz nem sim, nem não, e pede que
huaca e nas imediações, ela segue em seu repouso.“Teremos de construir um lugar muito especial para guardá-la”,diz
o acompanhemos até o laboratório. Dentro de uma construção simples, porém fortemente guardada por policiais, trabalham os técnicos da equipe de Régulo.Apreciamos alguns objetos encontrados na tumba: cerâmi-
seu descobridor.E,assim,o Peru também se faz ser descoberto por mais gente. Só em Lambayeque, por exemplo, o movi-
cas,dois cetros de cobre,o pano que envolvia o corpo da manda-chuva,mas...cadê a moça? É quando o arqueólogo, com um sorriso maroto, nos diz:“Bom, chegou a hora. Nada de fotografias, e um de cada vez”. A Senhora de Cao está numa sala contígua e climatizada, mais
mento de turistas anual ultrapassa os 150 mil, por causa do Senhor de Sipán, e 40 novos hotéis foram inaugurados na re-
trancafiada ainda, dentro de uma caixa de papelão branco. É impressionante: sua pele, embora ressecada,não se deteriorou,graças ao tratamento feito antes de seu sepultamento com sulfato de mercúrio, substância vermelha nociva às bactérias. Ela tinha entre 20 e 25 anos
gião desde que o Museu Tumbas Reais foi aberto.Com isso o povo peruano tem mais chances de exercer uma de suas
quando morreu,era do tipo mignon (1,47 metro) e acredita-se que lhe eram atribuídos dons
principais vocações: a hospitalidade.
Pontodefuga A PURA FELICIDADE Nosso primeiro almoço peruano, na Praia de Huanchaco, ponto de surfistas e pescadores perto de Trujillo, nos descortinou um mundo de paladares. Depois da noite virada nos vôos e da visita à Huaca de La Luna, tínhamos fome de sacerdote.Tudo começou com um belo ceviche misto no restaurante Huanchaco Beach. Para quem ainda não teve o prazer de provar, o ceviche é uma espécie de sashimi peruano.Só que,marinada com limão,a carne crua do peixe é levemente“cozinhada”. Há muitas maneiras de preparar esse prato, de acordo com a oferta de pescado ou com o gosto do freguês. O nosso tinha peixes brancos e rosados,camarões e – curiosidade – vinha guarnecido com batatas doces cor de abóbora (lá elas são assim). O contraste do doce da batata com o ácido do peixe marinado e o sabor cortante de cebolas roxas é interessantíssimo.“Exquisito”,como se diz em espanhol,no bom sentido.
Mas esse era apenas o princípio de um tour gastronômico inimaginável para um brasileiro, uma vez que a culinária peruana é pouco difundida por aqui. Num país com mais de 80 microclimas e de piscicultura farta,vivem e brotam uma infinidade de seres e plantas.Peixes de todos os jeitos e frutos do mar aos montes.Diferentes tipos de batata.Milhos para todos os gostos: claros, escuros,vermelhos,roxos,amarelos (se topar na rua com uma vendedora de pamonha – lá chamada de tamal –, prove e não se arrependerá). Aspargos crocantes, fresquíssimos (cultivados no deserto!)...Pode-se optar pela comida frugal que vem do mar (um ceviche é reconfortante e light), pelos pratos ricos e calóricos dos Andes ou pelas delícias da culinária criolla – mistura de hábitos espanhóis, negros e índios. Além da quantidade de ingredientes e estilos, a criatividade do peruano à caçarola é outro espetáculo. Há especialidades de sabor bem forte, como a carapulcra, guisado à base de batatas secas (maceradas em formato de pedregulhos),que leva carne de frango, de porco ou de boi – ou todas ao mesmo tempo. Há iguarias suaves, como a causa, um purê feito de batatas amarelas,recheado com o que a imaginação mandar (em Huanchaco,provamos uma divina causa recheada com polvo). Há os que são um passaporte para a esbórnia, como o caudaloso chupe de camarones, primo da nossa brasileirinha moqueca. E aqueles conhecidos internacionalmente,como o cremoso aji de gallina,que,dependendo da quantidade de aji (pimenta) com que é feito,pode levá-lo ao céu ou à beira do inferno. Há muito,muito mais.Descrever as peculiaridades,cores e sabores da comida peruana levaria uma edição inteira da revista. Portanto, anote o conselho: quando estiver no Peru, comece com um pisco sour, drinque feito à base de pisco (aguardente de uva nascida lá, embora sua criação seja reivindicada pelos chilenos). Aberto o apetite, esqueça dietas, silhuetas e promessas de fim de ano. Feche a boca na volta. Comer, no Peru, talvez seja a coisa mais parecida com a própria felicidade.
Chupe de camarones, prato típico da culinária peruana e entrada de Chan Chan
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Desenho do colibri no deserto de Nazca
OUTROS LUGARES DE INTERESSE Lima – A capital tem uma vida noturna vibrante, com grande oferta de bares e restaurantes nos bairros de Barranco e Miraflores. No centro, a atração são as construções coloniais, com seus belos balcões de madeira. Ótimas opções de compra estão nos mercados incas espalhados pela cidade. Preste atenção nas peças em prata e pedras semipreciosas, muitas delas de design bem-acabado. Para demais compras, eleja o bairro de Miraflores, em especial o moderno Shopping Larcomar, com área ao ar livre e uma vista maravilhosa do mar. Chan Chan – A 4,5 quilômetros de Trujillo há outro sítio arqueológico acachapante, a cidade de barro construída pelos chimus (sécúlos XII a XV d.C.), posteriores aos mochicas.É uma edificação formada por vários pátios e torre,que ocupa 7 quilômetros quadrados, onde aconteciam cerimônias em homenagem ao imperador insepulto. Seus restos mortais desfilavam por Chan Chan periodicamente, durante festividades em que os populares ofereciam artefatos e produtos agrícolas em troca de bem-aventuranças – engordando a riqueza do governo. Nazca – Ao sul do país,próximas à cidade de Ica, estão as famosas linhas de Nazca, figuras misteriosas desenhadas no deserto,que só podem ser vistas do alto.O vôo, feito num pequeno avião, não é aconselhado aos medrosos ou aos que enjoam fácil. Para garantir uma boa visão dos desenhos,o piloto tomba a nave de um lado para outro, sucessivamente.Ao final,os passageiros recebem um merecido diploma.
UmpacoteparaonortedoPeru(comtrêsnoitesde hotel),cotadoemjunho,custaapartirdeUS$1.280. O preço inclui passagens aéreas de ida e volta São Paulo–Lima e Lima–Trujillo, com passeios pelas Huacas del Sol e de La Luna, Chan Chan, Huanchaco e complexo arqueológico El Brujo, mais hospedagem em Trujillo. Ativa – (11) 5093-2955 / www.ativaturismo.com.br Caso você queira viajar sem pacote, as empresas que fazem vôos Brasil–Peru são a Gol, a Lan Peru e a Taca. Para quem prefere os roteiros tradicionais como Cuzco, Machu Picchu e Nazca, a CVC oferece pacotes a partir de US$ 1.648. Atualmente, a empresa trabalha com nove opções de pacote para o Peru. CVC – (61) 3234-0446 / www.cvc.com.br A agência Domiruth, sediada em Lima, oferece bons serviços e diversos roteiros, incluindo também aventuras pela selva peruana, ao norte do país. Domiruth – www.turisticalperu.com
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Para visitar o Peru, é preciso estar vacinado contra a febre amarela. O foco da doença está na selva, mas, mesmo que você não visite aquela região, o documento provando a vacina (aplicada uma semana antes do embarque, no mínimo) é exigido na hora do check in. Sem ele, corre-se o risco de não embarcar.
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La Mar (Avenida La Mar, 770, Miraflores, tel.: 421-3365) – Qualquer restaurante que leve a assinatura do chef Gastón Acurio é certeza de comida boa e requintada. O La Mar é a sua versão moderna da cevicheria (há cevicherias aos borbotões no país). O cardápio de pescados e frutos do mar da casa varia de acordo como que há de mais fresquinho. Conheça também a outra casa do chef, Astrid & Gastón (Antonio Bellet, 201, Providencia, tel.: 378-6767). / www.astridygaston.com El Rincón Que no Conoces (Bernardo Alcedo 363, Lince, tel.: 471-2171) – Templo da comida
criolla em Lima. Sua proprietária, Teresa Izquierdo, dirige o Rincón há mais de 27 anos. O dia mais indicado é a quarta-feira, quando Teresa oferece um bufê de pratos típicos. www.elrinconquenoconoces.com
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Chelsea (Estete, 675, tel. 257-032) – No centro de Trujillo, é um lugar simpático para apreciar pratos da cozinha internacional e especialidades como o aji de gallina. Huanchaco Beach (Avenida Larco, 602, El Boquerón) – O lugar tem jeito de restaurante brasileiro à beira-mar. Mas não se engane: a comida aqui é peruaníssima. O pisco sour é divino e o ceviche a la crema, um espetáculo. Prove também a causa recheada com polvo.
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Casa Hacienda San José (El Carmen, Chincha, tel.: 837-017) – Se você alugou carro em Lima e rumou ao sul, procure dar uma parada na Hacienda San José, na região de Chincha. É uma fazenda de cana-de-açúcar do fim dos anos 1600, que virou hotel. O bufê servido aos domingos, com música afro-peruana ao vivo, é especial. O restaurante tem filial em Lima (Juan Flores, 328, Miraflores, tel.: 444-5242). / www.haciendasanjose.com.pe
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Além das belas peças artesanais, que você encontra nos mercados incas, vale a pena conferir as roupas em lã de alpaca, finíssimas, como casacos, pulôveres, cachecóis e pelerines. Há lojas por todos os cantos, mas as opções mais bonitas, de melhor procedência (e, claro, mais caras), estão no bairro de Miraflores, em Lima. Outra boa idéia é passar em um supermercado e trazer pimentas e temperos típicos, que vão fazer sucesso nas suas próximas incursões culinárias. Cuidado com o rocoto, pimenta fortíssima! Opte pelos condimentos em pasta, que vêm em vidros herméticos e não causam problemas na alfândega.
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O site da Comissão de Promoção do Peru (PromPerú) é bem completo, com dicas de hotéis, rotas, informações sobre as cidades e pontos de turísticos de maior interesse. / www.peru.info
Espaçoeidéias
O LUGAR ALEGRE DA CASA
O quarto é o espaço preferido de crianças e adolescentes.É lá que eles estudam,
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riança tem vontade própria e muita personalidade. É o que percebeu a arquiteta Fernanda Marques quando recebeu a encomenda de fazer um projeto para o quarto de duas meninas gêmeas. Pré-adolescentes, elas deixaram tudo a cargo da profissional. Só fizeram uma solicitação. Não queriam nada “muito bebê”. Foi assim que o ambiente ganhou a cor lilás. A recomendação do cliente foi mais técnica. Ele pediu uma boa bancada para estudos que tivesse um toque de originalidade. A solução encontrada foi um modelo com superfície espelhada para dar um ar feminino. Como o espaço era pequeno e era preciso colocar duas camas nele, Fernanda optou por criar uma peça com design diferente. Para dar um toque charmoso e moderno ao espaço foi aplicado nas paredes um lambri de madeira com acabamento em laca branca, criando assim um leve desenho nas superfície. O banheiro (acima) complementa o astral do quarto ao reforçar o tom lilás nas pastilhas coloridas aplicadas na parede e em torno do espelho.
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assistem à TV e brincam com os amigos. Então, que ele seja aconchegante
A bancada de estudos espelhada e as cadeiras em acrílico dão um toque feminino e moderno ao ambiente (ao lado). Com as camas em desnível, as donas do pedaço, duas meninas gêmeas, ganham personalidade própria
Espaçoeidéias
BUCÓLICO A proposta da designer de interiores Viviane Dinamarco para esse quarto de menina, criado para o Casa Cor 2007, é despertar sonhos e fantasias em uma criança de 5 anos. Para isso, criou um ambiente lúdico, onde cama, dossel, cortinas, almofadas e apliques trazem estampas com elementos de primavera, com muitas plantas, flores e borboletas. O local tem um mundo de atividades para entreter a criançada. Um herbário para incentivar o contato com a terra, uma mesa com pufes para receber os amiguinhos, baú de fantasias, barra de balé e uma biblioteca, tudo para abolir TV e computador.Afinal,o que importa aqui é a criatividade. O destaque do ambiente fica para o mezanino, proibido para maiores.Lá,a bagunça não aborrece ninguém, nem a dona do quarto.
Soluções inteligentes: bichinhos de pelúcia e bonecas protegidos em tubos de acrílico não juntam poeira ; o mezanino (ao lado) é o esconderijo perfeito para a bagunça
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Neste quarto de adolescente não há lugar para excessos. O diferencial fica por conta do design arrojado da estante (ao lado )
ESPORTIVO O projeto acima foi criado para um adolescente que mora no Rio de Janeiro e é louco por esportes. A arquiteta Fernanda Marques entendeu o recado. Para agradar o garoto, aplicou um adesivo azul jeans no teto com a imagem de um pára-quedista, o esporte preferido do dono do quarto. Mas como a vida não é só lazer, os pais pediram à Fernanda para reservar um espaço para uma bancada de estudos,que ganhou um mural de fotos acoplado ao móvel. A cama ficou encostada na parede para deixar um espaço livre e permitir a circulação das visitas com mais conforto. Cama e bancada são em madeira laqueada. O piso segue o padrão do apartamento, todo em mármore branco piguês polido. A colcha em jeans dá um toque de modernidade ao ambiente.
Espaçoeidéias ANGELICAL Para a última edição da Casa Cor as arquitetas e decoradoras Adriana Ribeiro de Mendonça e Aline Cremonini Constantino idealizaram um quarto para bebê, inspirado no conceito angelical. O espaço de 19 metros quadrados prioriza a paz e a harmonia. O resultado foi um lugar aconchegante, elegante e tranqüilo. Nas paredes, painéis com anjinhos pintados à mão. No chão, tapete com partituras musicais. Os móveis de madeira branca, o berço oval, a poltrona e a banqueta em estilo provençal e o revestimento das paredes em xadrez, nos tons de azul-hortênsia, lavanda e branco, interagem com o ambiente. Assim como o cortineiro do berço, as cortinas, a colcha e as almofadas em linho nas mesmas tonalidades. É como pisar nas nuvens.
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Painéis de anjos pintados à mão substituem a tinta na parede (abaixo) ; poltrona e banqueta em estilo provençal dão charme ao ambiente
Espaçoeidéias
ESCRITÓRIOS COM QUINTAL POR IVA OLIVEIRA FOTOS THIAGO BERNARDES
Ambientes de trabalho que funcionam em casa ou numa vila charmosa, repleta de árvores... Novos conceitos que estendem os momentos de aconchego do lar para o horário de serviço
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rimeiro vieram os lofts em Nova York, depois o boom da internet e, mais recentemente, a busca incessante por qualidade de vida no mundo todo. O resultado? Novos conceitos para morar e trabalhar.As pessoas fazem o caminho de volta e querem resgatar a afetividade.Por isso,é permitido até ter bichinho de estimação no ambiente de trabalho. Ou exercer a profissão na própria residência, para ficar mais perto dos filhos. “Facilidades do mundo moderno como internet e serviços de telefonia associados às dificuldades de locação e manutenção de espaços comerciais contribuíram para a criação de novas áreas de trabalho, como a instalação de escritórios em antigas áreas residenciais ou até mesmo na própria casa”, afirma Marcelo Sotratti, mestre e doutorando em Urbanismo pela Unicamp. Proliferam em São Paulo profissionais que instalaram seus escritórios em casa ou em projetos arquitetônicos preservados, como a charmosa Vila dos Ingleses, no bairro da Luz, no centro da cidade. Situada na rua Mauá, no bairro da Luz, no centro de São Paulo, a vilinha chama a atenção por sua arquitetura do fim do século XIX. A vila foi construída para abrigar os engenheiros ingleses que vieram construir a Estação da Luz, objetivando que eles ficassem perto do trabalho. Na década de 80, as 28 charmosas casas em estilo inglês se transformaram-se em condomínio comer-
cial e em 89 foram tombadas como patrimônio cultural da cidade. Hoje, restaurada, abriga diversos tipos de escritório e demonstra a importância dos espaços comerciais na preservação do patrimônio cultural. Na esteira dessa tendência mundial, a Cyrela e a Elwing lançam o Villa Lobos Office Park, um empreendimento com escritórios de vila, aproveitando o melhor em qualidade de vida: o Parque Villa Lobos fica bem em frente, e há facilidades de transporte.“Serão cinco torres e dois núcleos de escritório de vila”, diz Rosane Ferreira. São 90 unidades no total, 45 em cada núcleo, rodeados de muita área verde. “Terá uma
Espaçoeidéias
Acompanhando a tendência mundial, a Cyrela está lançando um emprendimento que terá escritórios de vila
Além do prazer de se trabalhar em uma vila, conta-se com um item fundamental, que é a segurança praça de cerca de 100 metros por 100 metros, jardins, rua de pedestres, quiosques com livraria, revistaria, café e um restaurante central”, diz ela. A infra-estrutura para o trabalho também não foi esquecida. No subsolo haverá um centro de convenções com capacidade para 200 pessoas e duas salas menores para 50 pessoas. O conceito de escritórios em vilas teve sua semente germinada nos Estados Unidos. “Aqui usamos o conceito arquitetônico voltado mais para empreendimentos comerciais”, dis Rosane Ferreira, da Cyrela. A designer Tatiana Nakamoto, que trabalha no Vila dos Ingleses há três anos e meio, não troca o entorno que ganhou.“É engraçado: estamos no centro, mas com um clima de tranqüilidade de cidade de interior.Até jardim nós fizemos”,afirma. A mesma opinião tem o arquiteto George Ribeiro, outro condômino da vila, que é apaixonado pelo centro
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da cidade.“Adoro essa região. Poder circular pelo Bom Retiro, pela 25 de Março ou comer uma comida japonesa na Liberdade é um prazer”, diz ele. As grandes construtoras oferecem o que a sociedade passa a exigir em meio às transformações comportamentais. “Além do prazer de se trabalhar em uma vila, em uma cidade do tamanho de São Paulo, conta-se com um item fundamental, que é a segurança”, diz a vice-presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, Betty Birger.“Acho fantástico você poder receber um cliente debaixo de uma árvore, sabendo que existe todo um aparato de conforto em volta”, diz. Leia mais sobre o assunto na pág. seguinte.
Espaçoeidéias
DE BEM COM O TRABALHO POR
IVA
OLIVEIRA
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FOTOS
HELCIO
NAGAMINE
Cinco sugestões para deixar a sua rotina muito mais agradável
A arquiteta Débora Aguiar usou a madeira pinus e explorou bastante a luz natural na sua proposta para um escritório de arquitetura que fica dentro de uma vila
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Cyrela pediu a arquitetos renomados que decorassem cinco salas comerciais do Villa Lobos Office Park com o que há de melhor em produtos que garantam qualidade de vida.Ou seja, da escolha dos materiais à iluminação, tudo foi pensado para que o profissional sinta todo o conforto de trabalhar numa vila.O conceito em todos eles foi de integração do homem com a natureza. Débora Aguiar, por exemplo, usou pinus para fazer painéis de correr no andar superior da proposta de um escritório de arquitetura.“Trabalhamos com materiais sustentáveis e usamos madeira no carpete também”, diz Débora. Outra solução encontrada pela arquiteta foi explorar a luz natural, usando espelhos que rebatem essa iluminação. “Sem contar que isso proporciona economia de energia elétrica”, lembra ela. O arquiteto Carlos Rossi criou um escritório de mercado financeiro e optou por otimizar espaço. A figura da recepcionista, por exemplo, foi abolida, porque o profissional trabalhou com paredes de vidro. A madeira também está presente em toda a composição,do piso às paredes.“Eu gosto de integrar os es-
Espaçoeidéias
Um consultório de dentista amplo , de Janaína Lubovitch, feito com materiais como o mosaico, espelho e madeira, garantem uma sensação de bem-estar que faz com que o paciente esqueça o desconforto
paços e o vidro possibilita isso, pois, ao mesmo tempo que garante a privacidade (em termos de som), possibilita uma integração visual, que se mostre toda a dinâmica do escritório”. Com relação aos materiais, Rossi procurou o que há de mais natural e moderno.“Na recepção, por exemplo, optei por um revestimento de limestone, que é uma formação rochosa. Prefiro porque é mais contemporâneo e dá essa sensação de aveludado”. Já para eliminar aquela frieza característica dos consultórios dentários a arquiteta Janaína Leibovitch procurou materiais sofisticados e quentes, como o mosaico, espelho e a madeira.“Isso cria um espaço mais agradável e convidativo”, acredita ela.A intenção é fazer com que o paciente esqueça o desconforto do dentista e passe a apreciar o ambiente.
No escritório de advocacia, de Gisela Bento Gonçalves, as plantas e materiais leves quebram um pouco a sobriedade da profissão. Mas a clássica madeira não pode faltar
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Gisela Bento Gonçalves criou um escritório de advocacia e usou muita madeira, couro e mármore.“Para transmitir sensação de segurança, seriedade e confiança”.“Além disso, esses materiais são sinônimo de elegância e, para enfatizar ainda mais esta característica, o projeto exibe madeira escura e mármore italiano”. A distribuição dos ambientes foi pensada de forma a proporcionar privacidade tanto a quem está sendo atendido como de quem está na sala de espera. O consultório de fisioterapia criado por Consuelo Jorge tem ar leve e alegre, a começar pelo piso,de pastilha esverdeada,e grandes bolas coloridas.Uma outra solução encontrada pela arquiteta foi um painel semi-transparente que integra os ambientes.“Não podia ser um painel totalmente transparente,então optamos por colocar a imagem de uma mulher se exercitando.", explica ela.
O arquiteto Carlos Rossi usou madeira do piso às paredes para dar a sensação de integração dos ambientes na decoração de um escritório apropriado para profissionais do mercado financeiro
No consultório de fisioterapia criado por Consuelo Jorge tudo é leve e colorido, garantindo um clima de tranqüilidade e fluidez. Repare na parede semi-transparente que divide os ambientes
Coisas sem as quais...
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la é designer de jóias e sua especialidade é fazer noivas se sentirem
rainhas. Com suas conhecidas tiaras e coroas de ouro ou prata, diamantes e pedras preciosas, já fez a cabeça de mulheres famosas como Maria Fernanda Cândido, Tânia Kalil, Daniele Winits e até da bilionária Athina Onassis. No dia-a-dia,é uma mulher simples,simpática, com uma casa cheia de tradições. Bibiana guarda,por exemplo,a colcha que a cobriu nos primeiros dias após o seu nascimento, emoldurada.“Ela fica neste quarto todo rosa que eu fiz para a filha que nunca tive”, conta ela. Na sala, outras lembranças do passado: bonecas de louça que a mãe (Antonia) colecionava, um rádio que a avó (Eliza) lhe deu e um gramofone que foi
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presente da sua bisavó (Luiza).
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1 MODERNA O vidro de detergente virou essa garrafa descolada, comprada na loja Conceito, em São Paulo. “Ganhei do meu cunhado, Frederico”, diz Bibiana 2 MÚSICA BRASILEIRA Fã de Gilberto Gil, guarda a sete chaves esse álbum 3 BACARAT O lustre (um legítimo Bacarat) Bibiana comprou por um preço especial da amiga Tereza Felipo 4 JÓIA Porta-velas com tampo de cristal que a designer faz e estão em sua sala 5 DE GRIFE Bota da Pucci que ela trouxe de Nova York e virou xodó. “Eu gosto de misturar peças clássicas com algo extravagante”, afirma a designer 6 PASSADO Rádio que ganhou da avó Eliza 7 ESPANHOLAS Bonecas de louça que a mãe colecionava 8 ARTE Quadro em alto-relevo de Cícero Silva 9 LEMBRANÇAS Porta-retratos de chifre de boi que ganhou da amiga Regina Rocha 10 CONFORTO Banheira que pode ser programada a distância. “Ela avisa quando a água está quente”, conta a joalheira 11 INFÂNCIA Colcha de quando Bibiana era bebê 12 RECORDAR É VIVER Gramofone que foi presente da bisavó
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Social
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ARTE
DE AJUDAR OS OUTROS 103 %&/*4& 3".*30 \ '0504 )&-$*0 /"(".*/&
Entidade beneficente fundada no início do século passado, a Unibes é modelo nas áreas de educação e saúde
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imponente e antiga porta de madeira com fechadura de bronze à entrada da creche da Unibes, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, retrata bem a história desta entidade beneficente de mais de 90 anos de vida. O embrião das atividades surgiu entre 1915 e 1916, com a inauguração das sociedades beneficentes Damas Israelitas e Amigos dos Pobres Ezra, os primeiros grupos assistenciais de judeus em São Paulo. Elas foram criadas para atender a uma leva de refugiados da Primeira Guerra Mundial, que desembarcava em número cada vez maior na capital paulista. A Unibes é fruto da fusão dessas e de outras entidades que apareceram ao longo do século 20. De lá para cá, a organização expandiu o foco de atuação e hoje, além dos judeus, também atende à comunidade não-judaica. Ao todo, mais de 10 mil pessoas são beneficiadas mensalmente por meio dos programas desenvolvidos pela entidade. Os recursos vêm de várias empresas parceiras e de convênios com órgãos públicos. A Unibes é dividida em duas grandes unidades. A primeira é a que cuida da comunidade judaica e atende a 1.450 famílias por meio de diferentes ações. Uma delas presta ajuda a quem passa por dificuldades financeiras, provocada geralmente pelo desemprego do marido ou da mulher. O apoio da Unibes nesse caso é impecável. Enquanto tenta recolocá-los no mercado de trabalho, arca com as despesas da família por até seis meses. Estão incluídas nessa conta, a escola dos filhos, o plano de saúde, a empregada doméstica, contas de luz e água, entre outros préstimos. Caso o beneficiado não consiga regularizar a situação nesse período, a ajuda estende-se por mais três meses e, dessa forma, o beneficiado terá um estímulo a mais, um atendimento terapêutico para ajudá-lo a superar o problema. A família de Tânia Gorodniuk Espadoto sabe bem o que a ajuda da Unibes representa para sua família. Autônoma, ela realiza palestras de auto-ajuda, o dinheiro fixo que entra em casa vem do marido. Quando ele perdeu o emprego, em 2000, a situação apertou. A grande preocupação do casal era a de garantir a assistência médica para os filhos. Aconselhada a procurar
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Ao lado, Tânia e o filhos Beatriz, Bianca e Bruno: a Unibes banca a escola das crianças, a faculdade da mãe e a saúde de toda a família
ajuda na Unibes, Tânia ficou surpresa em saber que poderia contar com um plano de saúde completo, ambulatorial e de tratamento, conveniado ao Hospital Israelita Albert Einstein, um dos melhores do país. Mais tarde, em 2005, descobriu que os seus três filhos poderiam estudar em uma das escolas judaicas (Bialik, Peretz, Renascença e Iavne), que são parceiras da Unibes no Projeto Ieladim. Esse programa atende crianças e jovens a partir da pré-escola até a universidade. Por conta disso, desde o ano passado os filhos de Tânia, Bruno, 13 anos, Beatriz, 11, e Bianca, 4, estudam na escola Renascença. Tânia admite que não teria como arcar com o valor da mensalidade dos três alunos, que gira em torno de R$ 4.500. Além disso, a Unibes ainda paga a perua escolar para as crianças. Hoje, o marido de Tânia já está empregado, como técnico de segurança do trabalho. Mesmo assim, todos os benefícios de saúde e de educação da sua família continuam sendo bancados pelo instituto. Com a vida mais tranqüila, Tânia animou-se a voltar para a escola. Recebeu uma bolsa de estudos da Unibes e cursa faculdade de Letras. O restante das despesas domésticas fica por conta do casal. Para retribuir a generosidade da entidade, Tânia e o marido freqüen-
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tam semanalmente a comunidade da Unibes para receber aulas sobre a cultura judaica. Tânia também é responsável pelo lançamento e publicação bimestral de um jornal que divulga notícias sobre a comunidade. “Eu me motivei a ajudar a Unibes, quem recebe tem de doar”, diz. Não é para menos. Para ela, o Ieladim é uma oportunidade preciosa de dar uma boa formação para os filhos. Para a Unibes, uma forma de reaproximar a comunidade judaica da sua religião, cultura e costumes. O Projeto Ieladim tornou-se viável a partir da parceria entre a Unibes e um doador anônimo. O resultado tem sido bem satisfatório. Vários membros da comunidade preparam-se ou já fizeram o bar-mitzvá e o brit-milá. A comunidade judaica também pode contar com outros três projetos assistenciais. Na área de saúde, a entidade mantém uma farmácia, freqüentada por 150 pessoas diariamente. Elas vão ao local buscar medicamentos, geralmente amostras grátis, doados por 600 médicos colaboradores da Unibes. Outra ação que a Unibes se dedica com empenho é o Programa de Convivência, que atende 250 idosos, a maioria senhoras. Elas se reúnem durante três horas, de segunda a quinta-feira, para realizar atividades de lazer dirigido. Assistem a filmes, fazem aulas de dança, coral, pintura e teatro, com a orientação de educadores e terapeutas. Outro programa realizado no centro de convivência é o de geração de renda, que reúne 75 pessoas. Ali, mulheres que nunca trabalharam ou homens que não se atualizaram em informática, por exemplo, recebem aulas de computação, de artesanato, de cerâmica, entre outras atividades. “A Unibes descobre uma vocação nessas pessoas e as encaminha para cursos ministrados por parceiros que apóiam a instituição”, diz João Batista Adduci, coordenador técnico do Departamento de Serviço Social da Unibes. Sob sua responsabilidade também está um programa que dá moradia para 18 pessoas com problemas psiquiátricos. Esse grupo vai ao cabeleireiro, a lojas e faz passeios pelo bairro para que conviva com os vizinhos e sinta-se integrado à sociedade.
Os alunos da creche do Bom Retiro passam o dia todo na escola: estudam, brincam, praticam esporte e recebem cinco refeições diárias. Estudo garantido até a faculdade
A entidade também comanda no país a versão nacional do Programa Holocausto. Em 2004, a organização internacional que coordena as indenizações às vítimas do holocausto solicitou à Unibes que cuidasse no Brasil da redistribuição da renda. O programa vai até 2008 e hoje tem 290 pessoas cadastradas. “A maioria são idosos e muito doentes, que são prioridade na lista dos inscritos”, explica Adduci. A origem da Unibes não impede que ela preste atendimento a outras comunidades da cidade. A organização mantém um programa de
educação muito bem estruturado e completo, que dá formação escolar para crianças, jovens e adolescentes carentes, de 2 a 21 anos, por meio de uma parceria com o sistema municipal de educação. O que mais chama a atenção no projeto é que em todas as fases escolares a garotada fica na escola durante o dia inteiro e assim permitem que os pais trabalhem tranqüilos. A maioria delas é muito pobre, com renda familiar de até três salários mínimos, e mora na região central da cidade, em cortiços, favelas, pensões ou abrigos. Na primeira fase do programa são atendidas cerca de 200 crianças por ano, entre 2 e 6 anos, no Centro de Educação Infantil, no Bom Retiro. Depois, seguem para o Núcleo Socioeducativo, que funciona no bairro do Pari, onde 540 crianças e adolescentes de 6 a 15 anos cursam o ensino fundamental. Nas duas fases, os alunos cumprem a grade pedagógica curricular durante um período e depois do almoço – elas recebem cinco refeições diárias – participam de oficinas de música, orquestra, esportes, artes e artesanato, balé, mosaico, crochê, conforme a faixa etária. Encerradas essas duas etapas de escolarização, a criançada já cumpriu uma importante etapa da vida escolar. Com o diploma do ensino fundamental embaixo do
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braço, é hora de começar a dar os primeiros passos em direção à vida profissional. E a Unibes continua com eles, oferecendo cursos de capacitação profissional. A cada seis meses, 600 jovens, de 16 a 24 anos, têm a opção de estudar as seguintes disciplinas: tarefas de escritório, atendimento em cinemas, hotelaria, webdesigner, telemarketing e formação de garçom. O melhor de tudo é que ao terminarem o curso a Unibes ajuda esses jovens no momento mais difícil e fundamental da vida deles: o de entrar para o mercado de trabalho. Com o apoio de empresas parceiras, a entidade arruma estágios remunerados ou o primeiro emprego para eles. “É muito gratificante ver que cerca de 70% dos jovens que formamos entram para o mercado de trabalho formal”, diz Maria Zenóbia de Oliveira Duck, gerente da Área da Criança e Adolescente da Unibes. Formada em Assistência Social e Ciências Contábeis, há 31 anos dedica-se à Unibes. “Graças ao apoio do nossos parceiros”, reconhece Maria Zenóbia. Ela está falando da Prefeitura Municipal de São Paulo, que ajuda a arrumar vagas para a criançada nas escolas, e das empresas colaboradoras, que custeiam as oficinas extracurriculares. Mesmo com tantos parceiros, há ainda muitas crianças que não conseguem ser incluídas nos programas da Unibes. Só no ensino básico, a demanda não-atendida chega a mil crianças. Novos parceiros, portanto, são bem-vindos à entidade. “No fim, a gente dá mais do que recebe”, garante Bruno Laskowsky, presidente da Unibes. Laskowsky recém assumiu o mandato na quase centenária entidade. E está cheio de planos. Com a experiência adquirida como sócio de uma das mais importantes consultorias de gestão empresarial do país, a A.T.Kearney, ele atraiu executivos de uma nova geração para aplicar no terceiro setor práticas do mundo corporativo. Mas admite que também está aprendendo muito no novo ambiente de trabalho. “Estamos trocando boas experiências”, diz.
Negócios: a comunidade e as empresas parceiras da Unibes são responsáveis pela produção de peças artesanais e objetos com design, como relógios, porta-retratos e agendas, que reforçam o caixa da entidade
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Garfo e taça O MELHOR DA
GASTRONOMIA E DICAS PARA A COZINHA
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GIRO PELAS NOVIDADES
Da nova safra de restaurantes, três merecem especial atenção
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Salada mista Acima, o chef Rafael Molina, ao lado, bolo de rolo
ESCH CAFÉ ilial de duas casas que já brilham no Rio de Janeiro, o Esch Café já faz sucesso em São Paulo graças a uma receita seguida à risca. Bons drinques e vinhos, cozinha esperta e, claro, um bom espaço para fumar um charuto com paz e tranqüilidade. No bar está o mestre Derivan Ferreira de Souza, um dos profissionais mais tarimbados quando o assunto são as misturas etílicas. Derivan sabe como poucos a arte de fazer drinques clássicos ou aquela mistura pedida pelo cliente.Oferece, por exemplo,várias opções de martini e de caipirinha, e boa lista de destilados. Já a cozinha fica a cargo do irrequieto e atencioso Rafael Molina, que montou um cardápio com opções diversas de petiscos e pratos. Entre os primeiros estão o camembert ao forno com damasco e nozes e os cubos de mignon empanados com molho curry, ambos instigantes para o paladar. Já entre os pratos principais vale provar a caldeirada de frutos do mar,com cada pescado apresentado no ponto certo, e o bacalhau Esch,com o peixe em lascas,acompanhado com brócolis e cebola julienne confit. Para quem quer finalizar com um bom puro,a casa oferece uma seleção com os melhores cubanos. Al. Lorena, 1899, Jardins, tel. (11) 3062-2285
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Pudim de laranja
TRINDADE nova casa do alentejano Carlos Bettencourt, dono do A Bela Sintra, chegou à rua Amauri, uma das mais badaladas do Itaim Bibi, agitando o pedaço. Com ambiente mais rústico e acolhedor e preços mais baixos, o que é merecedor de aplausos, o Trindade já trilha os caminhos do sucesso. Um dos destaques da decoração – assinada pelos arquitetos Toninho Noronha e Miguel Vigil -- é o imenso painel de lona que retrata a paisagem da ribeirinha da cidade do Porto, vista de Vila Nova de Gaia,onde estão as bodegas do vinho do Porto.“A idéia é ter uma casa mais moderna e despojada, mas com a mesma qualidade da casa mãe”, define Bettencourt. A cozinha está a cargo do chef Francisco Everaldo, que era do A Bela Sintra. Estão no cardápio clássicos como a acorda de bacalhau com broa de milho, muito bem temperada com coentro e azeite; o bacalhau Nunca Chega, com o peixe desfiado, com presunto, azeitonas, batata palha e ovos; e o Bife a Marrares, com creme de leite e mostarda.Todos servidos em porções generosas.A bem montada adega, bem posicionada no segundo andar, e a equipe atenciosa completam os atrativos do Trindade. Rua Amauri, 28, Itaim Bibi, tel. (11) 3079- 4819
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Espetada mista à madeira
Garfo e taça O MELHOR DA
GASTRONOMIA E DICAS PARA A COZINHA
CLÁSSICO ETERNO ma dose de gim e cinco gotas de vermute ou duas doses de gim e uma de vermute? Limão ou azeitona? A discussão sobre a receita original do Dry Martini – o drinque mais clássico e pedido do mundo – tem a idade do próprio.Teria sido inventado em 1910, no hotel Knickerbocker, em Nova York, pelo barman John Martini.A partir daí,a mistura ganhou o mundo como um coquetel excitante,com sabor de viagem.A polêmica sobre sua receita original é tão grande que, em uma de suas passagens pelo célebre Harry’s Bar,deVeneza,o escritor americano Ernest Hemingway se saiu com a seguinte tirada:“Se algum dia você se perder na selva africana, nada de desespero. Sente-se sobre uma pedra e comece a preparar um Dry Martini. Eu garanto: em menos de 5 minutos vai aparecer alguém dizendo que a dosagem de gim e vermute está errada”. Aqui,publico uma receita clássica: Em um copo grande,coloque entre quatro e seis pedras de gelo e despeje uma dose generosa de gim; pingue algumas gotas de vermute e mexa vigorosamente com uma colher.Coe para uma taça de Dry Martini, torça uma casquinha de limão, para que o sumo caia na mistura, acrescente uma azeitona verde e sirva.Melhor se acompanhado por porções de caviar. Rua Jerônimo da Veiga, 36, Itaim Bibi, tel. (11) 3078-9119
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DELÍCIAS JUDAICAS DE CARA NOVA nfim, um restaurante de comida judaica com cara de moderninho. O bairro de Higienópolis acaba de ganhar o AK Delicatessen comandado pela chef Andréa Kauffman. O andar de baixo do sobrado acomoda o serviço de rôtisserie e de salad bar, com porções frias, rápidas ou para viagem. Em cima, as poucas mesas dão um toque acolhedor ao ambiente. O cardápio é pequeno, mas intenso. Do salad bar se deve pedir a deliciosa Terrine Lox, uma bolsa de salmão recheada com ovos cozidos e espinafre (R$ 8,20 por 100 gramas) e o arenque marinado com maçãs. Entre os pratos principais há os varenikes, tradicionais ravioles recheados (R$ 20), que ganham novas versões, com batata-doce ou rabada e agrião; além de peixes, cordeiro e pratos da diáspora. A sobremesa imperdível é o Pain Perdu, algo sublime que leva creme, pão e frutas secas (R$ 11). Andréa aceita encomendas, faz cardápios para festas, mas ainda não entrega em casa.
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(MARIELL A L AZARET TI)
AK Delicatessen Rua Mato Grosso, 450, Higienópolis, de seg. a sáb. das 10 às 24 horas, tel: (11) 3231-4497
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Rotisserie e o Varenike em novas versões
Ao lado, o clássico Dry Martini
ESTANTE DO GOURMET CALOR BILL BUFORD, COMPANHIA DAS LETRAS
ALLA NAPOLETANA
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ANTONIO BUONERBA, EDITORA BOCCATO
jornalista americano Bill Buford, colaborador com textos de ficção da revista New Yorker, inovou para fazer um perfil do chef Mario Batali. Decidiu passar uma temporada na cozinha do Babbo,o restaurante três estrelas de Batali.A intenção era viver o dia-a-dia do chef, mas Buford acabou indo muito mais longe. Ele percorreu todas as estações do Babbo – onde se picam os legumes,se lavam as hortaliças e se acabam os pratos.Viveu o inferno de se queimar, agüentar o calor (eis da onde vem o nome do livro) e até perder a ponta de um dedo. O estilo com que ele conta as histórias é uma mistura de texto jornalístico e literário, o que faz do livro uma delícia. Além do estágio no restaurante, Buford viajou para a Inglaterra e Itália a fim de entender melhor a origem do chef e dos ingredientes que utiliza em suas receitas. Buford gostou tanto do assunto que hoje escreve mais sobre gastronomia do que qualquer outro assunto.
*RICARDO CASTILHO É DIRETOR DA REVISTA PRAZERES DA MESA
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isturando dados da imigração italiana com gastronomia, narra a história do Jardim de Napoli, um dos restaurantes emblemáticos de São Paulo,famoso, entre outros pratos, pelo polpettone. Cantina festiva no melhor estilo italiano, a casa de Buonerba faz parte da gastronomia brasileira,com pratos fartos e de muito sabor. O livro mostra isso e também algumas receitas,menos,claro,a do polpettone,que continua como segredo de família.
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TOQUE DE MESTRE
s fĂŁs de Billy Wilder podem estourar a pipoca. AtĂŠ outubro, saem em DVD, pela distribuidora VersĂĄtil, quatro filmes menos conhecidos (mas nĂŁo por isso menos excelentes) do diretor de Quanto Mais Quente Melhor e O Pecado Mora ao Lado. O primeiro a despontar ĂŠ Pacto de Sangue (Double Indemnity, 1944), com Fred MacMurray e Barbara Stanwick, vivendo um casal de amantes disposto a tudo para se dar bem fazendo o mal. O plano: matar o marido da moça para ganhar o dinheiro do seguro. O tom de Pacto de Sangue ĂŠ tĂpico do cinema noir, e a trama criada por Wilder e o novelista Raymond Chandler ĂŠ de causar calafrios. Outro lançamento do pacote ĂŠ Cinco Covas no Egito (Five Graves to Cairo, 1943), uma histĂłria mais leve e com toques de humor, passada na ĂŠpoca da Segunda Guerra Mundial. O pĂłs-guerra ĂŠ retratado no filme seguinte, A Mundana (A Foreign Affair, 1948), rodado na Berlim recĂŠm-destruĂda, com Marlene Dietrich, em outra trama de suspense. O Ăşltimo filme celebra o gĂŞnero com que Wilder mais se notabilizou, e tambĂŠm um dos Ăşltimos dirigidos pelo mestre: a comĂŠdia rasgada. Trata-se de A Primeira PĂĄgina (The Front Page, 1974), com a dupla Jack Lemmon e Walter Matthau. DiversĂŁo garantida pela interpretação dos dois grandes atores e pelos diĂĄlogos escritos por Wilder, autor de alguns dos roteiros mais elegantes e inteligentes da histĂłria do cinema.
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BELOS VAMPIROS P
ara ser moderninho nos anos 80, não bastava ter assistido a Fome de Viver (The Hunger, 1983) uma vez. Era preciso saber o filme de cor. Depois de anos na “geladeira”, eis que esse conto contemporâneo sobre vampiros, dirigido por Tony Scott, ressurge em DVD. Se você não viu na época (porque não era moderninho ou não tinha idade suficiente), corra para a locadora. Se você já viu, ele estará na lista dos alugáveis ou compráveis. Pra começar, quer vampira mais linda que Catherine Deneuve? Ela é Miriam, personagem central, que oferece a seus amantes a vida eterna, até que eles têm uma triste surpresa, que não contamos qual é, claro. Atenção para a interpretação brilhante de David Bowie (um dos raros cantores que também sabe ser bom ator) e para a cena em que ele espera ser atendido pela doutora Sarah (Susan Sarandon) em sua clínica. É Sarah quem vai desvendar um perigoso e envolvente mistério...
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stamos acostumados a ver dom Pedro II como aquele senhor bonachĂŁo, de barbas brancas e fartas dos livros escolares. Mais interessantes parecem ser as picardias aprontadas por
seu pai, dom Pedro I, o indiscreto caso de amor que teve com Domitila de Castro e o brado retumbante às margens plåcidas do Ipiranga. Seu filho, o bonachão, curiosamente Ê uma figura pouco estudada, aqui belamente retratada por JosÊ Murilo de Carvalho, titular do Departamento de História da UFRJ, em mais um lançamento da sÊrie Perfis Brasileiros, da Companhia das Letras. Como o imperador gostava de dizer, havia dois Pedros – o II e o d´Alcântara. O primeiro
Perfis Brasileiros D. Pedro II JosĂŠ Murilo de Carvalho 296 pĂĄginas, R$ 37 Companhia das Letras
viu-se obrigado a ocupar o trono aos 15 anos, abominava as pompas palacianas, o beija-mĂŁo e o protocolo. O segundo era apaixonado pelas letras e pela ciĂŞncia, leitor voraz, falava vĂĄrios idiomas e se arriscava como poeta. Tinha idĂŠias avançadas: concedia liberdade irrestrita Ă imprensa, financiava estudo para jovens talentosos no exterior, vivia antenado com os avanços tecnolĂłgicos do mundo, era abolicionista convicto. Dom Pedro II foi um raro patriota durante os quase 50 anos de reinado, inclusive no que se refere ao uso do dinheiro pĂşblico – pagava suas viagens internacionais com emprĂŠstimos pessoais. Pedro d´Alcântara preferia estar entre escritores, cientistas e intelectuais. O desapego ao poder e a falta de artimanha polĂtica abreviaram a vida da monarquia nos trĂłpicos. E seu grande desgosto foi morrer no exĂlio, longe da terra que tanto amava.
LEVADA DA BRECA
MINEIRO DE
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aysa foi uma das cantoras (e compositora) mais importantes da transição pela qual a mĂşsica brasileira passou na virada dos anos 50. Seu estilo dramĂĄtico, com a chegada da bossa nova, passou a ser considerado ultrapassado. Mas ser prafrentex era com ela mesma. Logo se adaptou Ă s delicadezas rĂtmicas e harmĂ´nicas da turma da bossa (que nĂŁo pedia que seu bem fosse viver a vida com outro alguĂŠm). Fez tudo com a mesma ousadia com que, adolescente, resolveu um dia abolir o uniforme e ir ao colĂŠgio de batom vermelhĂŁo, pinta falsa, saia justa e salto alto. Foi barrada no portĂŁo e tomou advertĂŞncia, como conta o jornalista Lira Neto neste livro. Foram muitas travessuras e revezes ao longo da vida cheia
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de amores, cançþes e marcada pelo alcoolismo. Mas Maysa era divertida e gozadora. Hå outra obra sobre Maysa nas livrarias, Meu Mundo Caiu – A Bossa e a
Fossa de Maysa, do jornalista Eduardo Logullo.
Maysa – Só numa Multidão de Amores Editora Globo, 393 påginas, R$ 32
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BOA CEPA
Melhores Crônicas – Ivan Ângelo, Editora Global, 336 påginas, R$ 37 (preço sugerido)
van Angelo faz parte de uma cepa de primeirĂssima linha de mineiros escritores. Foi durante anos integrante do Jornal da Tar-
de, mas o melhor dele estå em sua produção literåria e sobretudo em suas crônicas. Doces e comoventes crônicas. Quando encontradas nas últimas påginas da Veja São Paulo e aqui e ali em ediçþes de jornal, são a certeza de um bom começo de dia. Agora, boa parte delas estå reunida na Coleção Melhores Crônicas – Ivan Angelo. E uma após a outra reafirmam o talento ora melancólico, ora galhofeiro, e a maior parte das vezes irremediavelmente romântico, de Ivan. Não hå como qualificar a precisão e a elegância com as quais ele descreve, por exemplo, a loucura cega e surda de humanos trespassados de paixão, na crônica Amantes. É preciso lê-la. Melhor mesmo ter seus textos à cabeceira e garantir tambÊm um bom final de dia. (Mariella Lazaretti)
Zig Zag Editora Relume-Dumará 384 páginas, R$ 49,90
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magine sair do extremo sul do Japão (o Cabo Sata) e, de carona, chegar até o ponto mais alto do país (o Cabo Soya). Depois de fazer
este Chuí-ao-Oiapoque nipônico, um percurso de quase 3 mil quilômetros, o canadense Will Ferguson escreveu um dos livros de viagem mais divertidos dos últimos tempos. Ele juntou dinheiro dando aulas de inglês nas ilhas Amakuza, a desculpa para explicar a aventura inédita e inconcebível aos olhos dos próprios japoneses era a de acompanhar o desabrochar das cerejeiras na primavera – fenômeno muito festejado em todo país. As peripécias que o autor viveu – de ir parar numa ilha habitada só por macacos a esbarrar com mafiosos – já são suficientes para garantir a delícia da leitura. Adicione a essas histórias um estilo ágil e desbocado, tiradas afiadas, humor cáustico e politicamente incorreto, e um mundão de conhecimentos sobre o país que acorda enquanto vamos dormir, de tradições seculares a maluquices da cultura J-Pop. Se quiser acompanhar as andanças de Will, entre já no clima, pondo para gelar uma garrafa de saquê.
De Carona com Buda – O Japão de Cabo a Rabo Companhia das Letras 544 páginas, R$ 54
ZIG ZAG
PELO TEMPO
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ma estudante de física quântica junta-se a um grupo de altos cientistas em um projeto que
permite assistir ao passado através do desdobramento de cordas do tempo contidas em partículas de luz. Complicado? Mais complicado ainda são os efeitos colaterais do experimento, que pontuam mistério pelo livro todo. Quando a isso são acrescentados um grupo de segurança composto por mercenários de primeira e assassinatos hediondos em série, o resultado é um marco do gênero suspense. Bem escrito e tão viciante quanto a primeira temporada de Lost, Zig Zag conta com um enredo complicado, mas exige tão pouco esforço para acompanhar quanto um bom filme de ficção científica. A prosa de José Carlos Somoza, um cubano criado na Espanha, médico e psiquiatra, é amigável. Seus personagens não são planos, mas há pouco espaço no enredo para que sejam fielmente desenvolvidos, com exceção da protagonista, Elisa Robledo, e de um breve núcleo de figuras ao seu redor. Há uma proporção constante de uma revelação para cada dois novos mistérios até a metade do livro.Elevando o suspense à potência de um terror desconhecido, o resultado é uma leitura com todas as luzes do quarto acesas. (Ruy Pachinsky)
CONVERSANDO COM CLARICE N
o fim dos anos 60, Clarice Lispector já era consagrada como autora moderna, ousada e absolutamente original. Porém, como fazer literatura no Brasil nunca foi uma boa maneira de manter positivo o saldo bancário e colocar
comida na mesa, a escritora colaborava regularmente com a imprensa, como ghost writer de uma coluna feminina, como cronista e entrevistadora. Entre 1968 e 1969, conversou com notáveis de diversas áreas e publicou os papos na revista Manchete. Escritores, músicos, artistas plásticos, arquitetos e até socialites foram alvo das perguntas elegantes e, às vezes, ingênuas de Clarice. “O que é o amor?” era uma de suas prediletas. As entrevistas revelam bastante sobre quem faz as questões e quem as responde. Vinicius de Moraes, grande mulherengo, passa uma poética cantada na interlocutora. Ela confessa gostar. Diante de um Chico Buarque bem mocinho, a autora não resiste em elogiar a profunda beleza de seus olhos verdes... O poeta e o compositor são duas das 42 duas personalidades reunidas nesta nova
Entrevistas Clarice Lispector – Editora edição ampliada de Entrevistas (a compilação anterior chamava-se De Corpo Inteiro), entre elas Oscar Niemeyer, Pablo Rocco, 232 páginas, R$ 29 Neruda, Tom Jobim, Elis Regina, Emerson Fittipaldi, Lygia Fagundes Telles, Bibi Ferreira, Paulo Autran e Jece Valadão.
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PRIMEIRA O s CDs-tributo podem ser uma armadilha, especialmente quando se
junta um punhado de artistas que pouco têm a ver com o estilo do homenageado – e que, em muitos casos, da tumba, não tem chance de reclamar do massacre contra sua obra. Felizmente, este não Ê o caso de We All Love Ella – Celebrating The
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First Lady of Song, que a gravadora Verve (pela qual a cantora gravou seus melhores ĂĄlbuns) coloca nas lojas. DifĂcil igualarse Ă eterna Ella Fitzgerald, a PrimeiraDama da Canção. Mas as moças que participam do disco tĂŞm em comum a fibra e
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o domĂnio do vocabulĂĄrio jazzĂstico. Os arranjos, se nĂŁo inovadores, fazem jus Ă elegância com que Ella conduziu sua longa carreira. Chaka Khan, Dianne Reeves, Natalie Cole, Gladys Knight e kd lang sĂŁo algumas das participantes, dando voz e alma para lembrar da diva, em sucessos como A-Tisket, A-Taket,
Lullaby of Birdland, Angel Eyes e Oh Lady Be Good. Mas preste atenção a uma das faixas mais singelas do ålbum, Reaching For The Moon, pela relativamente novata Lizz Wright, acompanhada por guitarra e violino. Apenas dois rapazes foram convidados para a festa: Michael BublÊ e Stevie Wonder, este por meio de uma antiga gravação ao vivo, em que divide com a própria Ella Fitzgerald a interpretação de You Are The Sunshine of My Life.
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UM NOVO SOM D
epois de quase dez anos de carreira discogrĂĄfica, o canadense Rufus Wainwright
deixa de ser um nome para iniciados. Pelo menos no HemisfÊrio Norte, onde seu quinto ålbum, Release the Stars, desfruta de popularidade jamais alcançada antes pelo cantor, compositor e instrumentista. O disco chegou ao segundo lugar da parada britânica, puxado pela música Going to a Town, uma triste canção de despedida e tambÊm de esperança. Se você pretende ouvir algo novo e ainda não conhece Rufus Wainwright, aproveite a chance. Trata-se de um compositor realmente brilhante, jå comparado com feras como Brian Wilson, Randy Newman e atÊ Cole Porter. Rufus pode criar peças suntuosas, de orquestração rebuscada, com influência direta da ópera, ou cançþes pop com ar descompromissado (mas sempre muito bem-acabadas). Uma das melhores nesta última categoria Ê Sanssouci, presente neste disco. Sabe aquela faixa que vai gastar no seu CD, que você vai ouvir de novo e de novo? É esta.
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OBRA COMPLETA
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o famoso ålbum Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, lançado hå 40 anos, Paul McCartney sugeria a brincadeira de imaginar como seria sua vida aos 64 anos, na canção When
I´m 64. Bem, ele jĂĄ tem 65, mas foi no ano passado, no fulgor de seus 64, que compĂ´s as mĂşsicas de seu novo disco, Memory Almost Full. O tĂtulo – memĂłria quase cheia – pode ser visto como uma metĂĄfora para o fim da vida ou, menos melodramaticamente, para a sensação de quem chega Ă sua idade tendo feito muito. O que interessa ĂŠ que Paul continua fazendo, sua habilidade de criar melodias que grudam no ouvido ĂŠ a de sempre, como ouvimos na linda balada You Tell Me ou na ritmada See You Sunshine. Para os fĂŁs, mais uma boa notĂcia: toda obra-solo de Paul jĂĄ estĂĄ disponĂvel para download – oficial – no site iTunes. Em breve, o mesmo deve acontecer com todas as cançþes dos Beatles.
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A EDUCAÇÃO VAI AO TRABALHO
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É PROMOTER E EMPRESÁRIA CULTURAL DAS MAIS RESPEITADAS DO PAÍS E AUTORA DO LIVRO NINGUÉM É PERFEITO, MAS PODE MELHORAR
Um profissional bom é um profissional competente.Ninguém duvida disso.Acontece que no dia-a-dia de um escritório certas atitudes valem tanto quanto a formação intelectual.São regras que facilitam o convívio em grupo e fazem do trabalho uma tarefa menos chata.E não tem nenhuma novidade aqui.É só puxar pela memória para ver que você conhece todas elas.No fundo,é só uma questão de educação. DISCIPLINA Sem ela não dá nem para sair de casa. No trabalho é fundamental.Afinal, é ou não é bom chegar numa empresa e sentir que ali as coisas funcionam? É claro que é. Imagine que você tenha reunião com um cliente do outro lado da cidade. Dá uma certa preguiça, tem o trânsito, o calor ... A não ser que o local do encontro compense o esforço: aquele lugar onde tudo é pensado para te receber bem. Já na chegada, manobristas uniformizados te cumprimentam com um sorriso, pegam o seu carro, te entregam um tíquete de estacionamento e dizem para você pedir para a secretária da empresa carimbá-lo.Beleza.Ao chegar à recepção, a secretária, sem que você tenha de dizer o que foi fazer ali, se antecipa, confirma o seu nome e pede que aguarde um momento.Não sem antes te perguntar se aceita uma água ou um café. São providências básicas e eficientes. Nada mais desagradável do que a secretária do chefão te receber com ar desconfiado e perguntar quem é você. Não é ela quem faz a agenda do patrão, então pra que perguntar quem é você? PONTUALIDADE A obrigação é sua.Não existe desculpa para chegar atrasado a nenhum compromisso.Nem trânsito, nem pneu furado, nem o despertador que não tocou. Programe-se bem, saia um pouco antes de casa e assim evitará, inclusive, de chegar com ar estressado ao encontro. Agora, se a pessoa que vai te receber estiver atrasada e fizer você esperar, só resta aguardar. Não ligue para ela, afinal é você quem quer a reunião. Se o anfitrião for você, procure compreender o atraso e encurte a pauta para cumprir a sua agenda, pontualmente. AMBIENTE DE TRABALHO O ambiente de trabalho é tudo. Conforto, organização e limpeza não fazem mal a ninguém.Agora, estilo também é muito bem-vindo.Tanto para quem passa grande parte do dia no local de trabalho, quanto para o visitante. Da cor das paredes à qualidade dos móveis e equipamentos, tudo deve ser levado em conta. É científico: um ambiente de trabalho adequado é mais prazeroso, e rende mais. AMBIÇÂO A ambição faz bem. Especialmente na juventude, quando, dosada, ajuda a “empurrar” pra frente. É difícil passar esse conceito para os filhos, mas é bom falar sobre o assunto. Ele vai conviver com o tema para sempre, portanto é bom entendê-lo direito. Ser ambicioso não
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significa ser insuportável e achar que pode passar por cima de tudo e de todos. Mas trabalhar duro, fazer projetos, cair e levantar. Saber chegar lá. INCOMPETÊNCIA O bom profissional não se limita a cumprir tarefas.Precisa mostrar algo a mais,assumir responsabilidades.Um bom exemplo disso é o telefone do escritório que toca, toca e ninguém atende.Além de ir contra as regras dos melhores manuais da boa administração, que pregam o bom atendimento aos clientes, é um descaso com o colega -- ele pode estar viajando ou num compromisso externo e perder uma boa oportunidade de negócios com a sua omissão.Lembre-se de que competência também é resolver os problemas que caem na sua mão. Empurrar com a barriga ou colocar a culpa nos outros é pura incompetência. ÉTICA Parece que a palavra está meio fora da moda. É uma pena, a ética é imprescindível.A sua falta virou sinônimo de esperteza para quem se julga descolado. É um grande engano. A gente nasce, cresce, estuda,trabalha,se casa,forma família...Tudo em cima da ética.Aí,basta um vacilo para arruinar com tudo. Depois, a pessoa vai passar o resto da vida tentando recuperála. E não vai conseguir.Acredite.
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FOTOS: THIAGO BERNARDES
s proprietários da grife de luxo de armários e closets Ornare, o casal Esther e Murilo Schattan, receberam em maio, na Casa Fasano, em São Paulo, uma lista de vips -- arquitetos e personalidades -- para apresentar o lançamento da Linah, que marca a estréia da empresa no segmento de cozinhas. Na festa, os convidados puderam apreciar as seis linhas assinadas pelo badalado designer italiano Carlo Colombo em parceria com o Studio Ornare. O arquiteto Felippe Crescenti foi o responsável pela cenografia do envento, toda romântica, que ele batizou com o nome de orquídeas.
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1 1. Esther Schattan e os sogros, Nathan e Dirce Schattan 2. Alessandro Sartore, Adriana Moura, André Piva e Eliane Fiuza 3. Alessandra Pies, Francesca Alzati e Calma Babranco
1. Nelson Lojo 2. Fernanda Barbosa e Helena Rezzo 3. Eliza Joenck, Pedro e Reinaldo Lourenço 4. Dada Cardoso e Maythe Birmam 5. Debora Aguiar e Gilberto Cioni 6. Izabelle Stein e MaurĂcio Maniere 7. Emmanuel Bassoleil, Melisa Oliveira, Marco Antonio Fernandes, Georges Schnyder e William Tsuji 8. Andreia Elage, Luiz Rodrigues, Flavia Ralston , Victor Paladino e Walter Fagundes
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ALTO DE PINHEIROS:
CHARME E QUALIDADE DE VIDA
Muito verde, um belo shopping, restaurantes, padarias tradicionais e agora um empreendimento que vai dar o que falar
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magine um lugar com um parque de mais de 700 mil metros quadrados de área verde, ciclovia, quadras, campos de futebol, parede de alpinismo, playground e programação cultural que inclui shows e concertos. Só isso já bastaria para ser um lugar atraente para morar e trabalhar. Mas, além disso, o Alto de Pinheiros, mais especificamente o chamado eixo Villa Lobos, oferece ainda um shopping charmoso e vias como a Marginal Pinheiros e Jaguaré que facilitam o acesso para qualquer lugar da cidade. E a Universidade de São Paulo (USP) está logo ali. O Alto de Pinheiros é considerado um dos três melhores bairros em qualidade ambien tal de São Paulo e oferece ainda excelentes oportunidades para quem quer investir ou trabalhar na região, pois 97% dos imóveis comerciais da região com metragem de até 65 metros quadrados estão ocupados.
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À esq., vista geral do Villa Lobos Office Park. Nesta página, jardins e áreas de convívio e sugestão de decoração de escritórios de vila, baseada na humanização dos espaços
Opções de lazer também não faltam, pois, além do shopping, há charmosos restaurantes e padarias tradicionais – como a Letícia – que atrai até moradores de outros bairros. É possível, ainda, dar um pulinho até a Praça Panamericana, onde há uma concentração de bancos, supermercados, lanchonetes e restaurantes.
VILLA LOBOS OFFICE PARK Avenida Queiroz Filho, 1700 - Tel.: 3644-4934 A Cyrela está anunciando seu maior lançamento empresarial do ano. Trata-se do Villa Lobos Office Park, um projeto concebido com base em um modelo internacional de grande sucesso, os lifestyle centers, onde o trabalho e o prazer ficam no mesmo endereço. No Villa Lobos Office Park são 743 unidades de salas comerciais para escritórios e consultório que se misturam entre cinco torres e escritórios de vila.
Concepção consagrada no exterior e inédita no Brasil, esses escritórios customizados são feitos de acordo com necessidades específicas, mas com um denominador comum: a arquitetura aconchegante é baseada na humanização dos espaços. No Villa Lobos Office Park, por exemplo, o profissional pode atender o cliente numa praça ou abrir o seu laptop debaixo de uma árvore. Há ainda a opção de revistaria, cafeteria, restaurante e centro de convenções. As salas comerciais vão de 33 a 1.170 metros quadrados privativos e os escritórios de vila têm 95 metros quadrados privativos. www.villalobosofficepark.com.br
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UMA CASA
NO CAMPO
Um bairro jovem, com natureza por todos os lados e muito bem servido. Assim é a Granja Viana. E o que é melhor, fica pertinho de tudo o que é bom em São Paulo
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Praça central do condomínio Orvalho Granja Viana. Abaixo, lazer privativo das casas (à dir.) e perspectiva ilustrada da casa Brisa do Condomínio Orvalho
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qualidade de vida entrou de vez na agenda dos paulistanos. Nessa busca, alguns optam pela conveniência de morar perto do trabalho e assim fugir do trânsito intenso da metrópole. Outros, mais ousados, preferem colocar o pé na estrada para encontrar nos arredores da capital um lugar tranqüilo para viver com a família. É formado por condomínios horizontais, onde é possível realizar o sonho de morar numa casa rodeada de verde por todos os lados, ver o céu mais estrelado e ouvir o barulho das cigarras à noite. Tudo isso sem abrir mão do conforto de contar com uma infra-estrutura completa de serviços e lazer a poucos minutos da região central da cidade. Assim é a Granja Viana, bairro jovem que nasceu do loteamento da antiga Fazenda Carapocuyba e hoje se localiza entre os municípios de Cotia e Carapicuíba. A Granja Viana está distante do burburinho da cidade mas conta com vários acessos para São Paulo e para muitas outras regiões a partir do Cinturão Verde e do Rodoanel. Para se ter uma idéia, o bairro que ainda guarda cheirinho de mato está a apenas 15 minutos da Marginal Pinheiros, uma das principais vias de São Paulo. Sem contar que é um local que tem uma infra-estrutura residencial de altíssimo nível para atender os condomínios de luxo
Um clube completo garante a diversão dos moradores do Condomínio Nascente: quadras esportivas, ruas para caminhadas, piscinas, fitness center...
que foram chegando aos poucos por ali nas últimas décadas e à população com boa renda familiar, que gira em torno de 20 salários-mínimos. O bairro, escolhido por artistas plásticos e intelectuais para fixarem residência, tem tudo o que é preciso para uma família viver bem sem precisar deslocar-se para a cidade. Estão ali colégios como Rio Branco, Mario Schenberg, Objetivo, Via Sapiens, Escola da Granja e os cursos de idiomas Wizard e Cultura Inglesa. Outra atração são as tentações gastronômicas. Restaurantes como o Felix Bristot, Celeiro da Granja, Ristorante e Canto, Koi Zan, Emília Romagna e Jequitibá, são algumas das opções. Destaque para a pizzaria A Tal da Pizza, que seduz um público seleto pela originalidade e a qualidade das redondas. Lá o que vale é o ambiente descontraído, embora confortável e de muito bom gosto. Para se ter uma idéia, o lugar não conta com garçons, nem talheres. O cliente entra na cozinha para se servir como se estivesse na sua própria casa e sai comendo o pedaço com as mãos. Para a rotina do dia-a-dia, os moradores da Granja Vianna contam com a padaria Dona Deôla, os fastfoods McDonald´s e Habib´s, o supermecado Pão de Açúcar e o hipermercado Extra. Quem quiser pegar a estrada, no entanto, pode chegar aos shoppings Eldorado e Iguatemi em menos de meia hora. O lazer
também está garantido na Granja Viana. Estão lá o Clube Pitangueiras, o Golf Club e o Centro Hípico Première, com aulas para crianças e adultos.
CONDOMÍNIO NASCENTE Já pensou em trocar a vida agitada de São Paulo e dormir e acordar todo dia numa casa de campo? Para realizar o seu sonho, a Cyrela em parceria com a Concima está lançando o Condomínio Nascente, na Granja Viana, numa área de 10 mil metros quadrados. São 20 casas espalhadas em uma área de 10 mil metros quadrados, com quatro dormitórios, sendo duas suítes, com 208 metros quadrados de área construída em terrenos de 326 metros quadrados privativos. Tudo isso com muita segurança e conforto. Portaria de pedestres e veículos, praças, equipamentos de ginástica ao ar livre, área gramada para prática de esportes, playground, fitness center, entre outras atrações. O projeto arquitetônico é de Paulo Toshio Arashiro. O paisagismo é de Martha Gavião e a decoração é assinada por Débora Aguiar.
CONDOMÍNIO ORVALHO Rua Gal Fernando Vasconcellos C. de Albuquerque, 775 Altura Km 23,5 da Rodovia Raposo Tavares - sentido SP Tel.: 4777 1484 A idéia é tentadora: morar em uma área de 81.277 metros quadrados cercada de verde por todos os lados. O convite é da Cyrela e da Concima, que está lançando um condomínio horizontal com quatro tipos de casa, na Granja Viana. Todas as 54 unidades contam com quatro suítes e áreas construídas que vão de 278 a 393 metros quadrados privativos. As opções de lazer são um atrativo à parte. O condomínio conta com quadra de tênis, quadra poliesportiva, um playground de aventura e outro lúdico, lounge, fitness center, bosque, esplanada gramada com estares e pergolados, espelhos-d´água com pontes e cascatas e áreas de estar. As casas foram projetadas por três arquitetos, Manoel Marques, Françoise Merlino e Luiz Pereira Barreto. Projeto paisagístico de Martha Gavião e projeto de decoração de Débora Aguiar. www.vertentesgranjaviana.com.br
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Sala de jantar, living e terraço integram-se ao espaço de estar
A VERSATILIDADE DO
BROOKLIN PAULISTA Trabalho e lazer convivem em harmonia em um bairro onde história e modernidade se complementam
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nome foi inspirado no bairro nova-iorquino, mas o lugar ainda guarda um certo sotaque alemão. Assim é o Brooklin Paulista, localizado na zona sul de São Paulo. Fundado por imigrantes alemães, o lugar é feito de contrastes. Ao mesmo tempo que preserva a tranqüilidade, com ruas silenciosas e arborizadas, o bairro viu nascer nos últimos anos edifícios ultramodernos, projetados para sediar grandes multinacionais que foram atrás da excelente localização e da boa infra-estrutura da região. Uma das vias de acesso mais importantes do bairro, a Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, com seus prédios envidraçados e arquitetura futurista, é o melhor exemplo da nova vocação do lugar. Estão ali espigões que abrigam empresas do porte da Nestlé e Microsoft e hotéis luxuosos como o Hilton, Hyatt e o Gran Meliá. Tudo a poucos minutos do Aeroporto de Congonhas. Quem vive ou trabalha no bairro conta com uma farta oferta de comércio e serviços. O Morumbi Shopping e o Market Place atendem aos consumidores com lojas de grifes de ponta, muitas salas de cinema e boas opções de restaurante. O shopping D&D é o endereço certo para quem quer decorar ou reformar a casa ou escritório. A região dispõe de dois supermercados 24 horas, o Pão de Açúcar e o Extra, além do Carrefour. As ofertas gastronômicas do bairro são bem variadas. Entre elas os restaurantes Barbacoa, Le Chef Rouge, Fogo de Chão, Govinda, América e Outback. A vida noturna também está garantida., com a presença dos teatros Paulo Eiró, Alfa, Paulo Autran e Vivo e das casas de espetáculos Credicard Hall e Tom Brasil. Apesar da expansão do bairro, os moradores não precisam temer o agigantamento do lugar. A nova Lei de Zoneamento, que restringe e controla a construção de novos edifícios, preserva a horizontalidade do bairro. Além do mais, o Brooklin tem suas árvores protegidas há mais de dez anos. Um decreto proíbe o corte de exemplares de jacarandás-
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paulista, figueiras, plátanos, ipês, entre outras, pela raridade e beleza. Sem contar a área verde que cerca a Sociedade Hípica Paulista, o Clube Hípico Santo Amaro e o Clube Paineiras do Morumby. Finalmente, estão na região escolas de ponta: Pueri Domus, Augusto Laranja, Pio XII, Porto Seguro e Santo Américo.
PASSEIO BROOKLIN Rua Antonio Pacheco Valente x Rua Joaquim Lima de Moraes Tel.: 5181 4450 Trabalhar e se divertir perto de casa. Essa é a proposta da Cyrela com o Passeio Brooklin. O imóvel está localizado ao lado da Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, a 200 metros do Morumbi Shopping, um dos mais completos da cidade. Com estilo contemporâneo, o projeto traz muitas comodidades para o morador, como o hall privativo. O projeto prevê duas plantas de 135 metros quadrados de área privativa . Um delas, com quatro dormitórios (duas suítes), sala de jantar e living integrado ao terraço. Outra, com três suítes, uma delas com banheira e amplo closet. No Passeio, uma fitness completo, quadra esportiva, pista de caminhada e piscina coberta garantem a boa forma dos moradores. www.cyrela.com.br/passeio
TRADIÇÃO E TRANQÜILIDADE O bairro do Ipiranga une o melhor da história numa região arborizada e cheia de benefícios
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uem mora no Ipiranga, respira história. E não poderia ser diferente, afinal o bairro é o berço da proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Tornou-se a região mais tradicional de São Paulo e tem o raro orgulho de ver seu nome ser lembrado logo na primeira estrofe do Hino Nacional. Boa parte da saga do povo brasileiro está documentada e preservada no Ipiranga, em seus muses, parques e bibliotecas, da Casa do Grito à Capela Imperial, do Palacete Rosa ao Parque da Independência, dos monumentos aos jardins franceses. Mas não é só isso. No corre-corre do dia-a-dia, há outros privilégios como o de ser uma região densamente arborizada, com áreas verdes que somam 950 mil metros quadrados (2,23 metros quadrados por habitante), sem grandes problemas de trânsito. Além disso, oferece acesso fácil para o litoral, pelas vias Anchieta e Imigrantes, e uma boa estrutura de transportes. O bairro conta com 55 escolas públicas estaduais, 46 municipais e 58 particulares. Ao longo da Avenida Nazaré, há cinco universidades, quatro públicas e uma particular. A estrutura do setor de saúde é formada por oito hospitais, três públicos e cinco particulares, além de 17 unidades básicas equipadas da prefeitura. As ruas e avenidas do Ipiranga somam 585 quilômetros de extensão, com 115 praças ao longo de seu entorno. A população é de aproximadamente 430 mil habitantes (com taxa de crescimento populacional baixa, da ordem de 0,16), que contam com dez clubes sociais e três
Perspectiva da fachada e atrações do condomínio: sala de estudos, sala de fitness e quadra recreativa
esportivos. Vários shoppings localizados nas redondezas e um comércio com mais de 7 mil estabelecimentos ativos garantem uma completa oferta de serviços e produtos para todas as necessidades.
GRAND LIFE IPIRANGA Rua Lord Cockrane, 820 Tel.: 6915 0010 Instalado próximo a vias importantes como a Avenida Nazaré e rua Bom Pastor, o Grand Life Ipiranga reúne facilidades, conforto e segurança. Marcante em cada detalhe, é um neoclássico no melhor estilo arquitetônico, assinado por Jonas Birger. O lazer está garantido para toda a família em uma estrutura que oferece bosque, praça contemplativa, quadra recreativa, casinha de bonecas e pergolado, playground, espaço pet, área gramada, tenda de massagem, piscina adulto recreativa, piscina infantil, solarium, churrasqueira e forno de pizza, salão de festas, espaço gourmet, home office, salão de jogos, lounge e game, salão de festas infantil, brinquedoteca com fraldário, espaço beauty, fitness, sauna seca e sala de massagem. São apartamentos com área privativa de 108 metros quadrados (quatro dormitórios, duas vagas ou três dormitórios). www.cyrela.com.br/ipiranga
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O VERDE
COMO CENÁRIO A região do Ibirapuera tem o privilégio de abrigar uma das maiores áreas de lazer da capital paulista, além de estar muito bem localizada, perto do centro, da Avenida Paulista e de todo o conforto que o bairro oferece. Ideal para quem busca conveniência e tranqüilidade ao mesmo tempo
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le é tido como o lugar mais bonito e símbolo de São Paulo. É a grande surpresa para quem chega de fora e espera encontrar uma selva de pedra. Com mais de 1,5 milhão de metros quadrados de área verde, o Parque do Ibirapuera é o ponto de encontro dos paulistanos nos fins de semana, onde a caminhada e a corrida são as atividades preferidas. É uma academia a céu aberto. Principal espaço público e maior área de lazer da cidade, conta com equipamentos de ginástica, quadras esportivas, áreas de eventos, pistas de corrida, ciclovia, viveiro de plantas e o Planetário. Abriga também o Museu de Arte Contemporânea e o Pavilhão da Bienal, que sedia dois dos eventos mais importantes da cidade: o São Paulo Fashion Week, incluído no calendário oficial da moda mundial, e as bienais de Artes e de Arquitetura, intercaladas a cada ano. Sem contar o charme do local, que tem projeto do renomado arquiteto Oscar Niemeyer em parceria com o famoso paisagista Roberto Burle Marx. O Parque do Ibirapuera é um privilégio para os paulistanos que passam a maior parte do tempo correndo de um lado para outro. Agora, morar na região do Ibirapuera e ter o parque como quintal de casa é um luxo. Até porque, o lugar tem muitos outros atrativos. A começar pela conveniência. O local conta com importantes vias de acesso, como a Avenida 23 de Maio, República do Líbano, Sena Madureira e Avenida Ibirapuera para chegar ou sair dali. Está a 10 minutos do Aeroporto Internacional de Congonhas e da Avenida Paulista, de onde se chega fácil ao centro da cidade e aos sofisticados endereços gastronômicos e às vitrines mais luxuosas do país, nos Jardins. Mas quem quiser se divertir na região, não faltam alternativas. São excelentes opções de restau-
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À esquerda, complexo do Parque do Ibirapuera e perspectiva ilustrada do Via Ibirapuera e, ao lado, perspectivas ilustradas do lounge do piso térreo, living de um apartamento e fitness center
rante, barzinhos, casas de show, shoppings, academias, colégios, clubes e hipermercados bem perto de casa. É só escolher.
VIA IBIRAPUERA HOME STAY Tel.: 5084 8185 Morar perto do trabalho e do lazer. Essa é a proposta da Cyrela com o Via Ibirapuera, o novo empreendimento da Cyrela na região do Ibirapuera. Para isso, pensou numa série de serviços para facilitar a vida dos seus moradores. Quem não quiser, nem precisa arrumar a cama. Consertos hidráulicos e elétricos ou reparos podem ser resolvidos dentro do próprio condomínio. Sem contar os serviços de lavanderia, limpeza, café-da-manhã e até de despertador para ninguém perder a hora. São comodidades que vêm agregar-se às inúmeras opções de lazer do condomínio: piscina adulto e infantil descoberta e coberta, spa com sala de massagem e sauna seca, espaço zen com bangalô de massagem, fitness center, espaço mulher com sala de depilação, business center, salão de festas, playground, pista de caminhada, entre outras atrações. Tudo rodeado de verde por todos os lados. Uma única torre acomoda apartamentos de 55 metros quadrados a 73 metros quadrados, com projeto opcional de número de quartos, escritório ou sala ampliada. Além das coberturas de 256 metros quadrados e 287 metros quadrados. O projeto arquitetônico é de Itamar Berezin, com paisagismo de Benedito Abbud e decoração de Débora Aguiar. www.cyrela.com.br/viaibirapuera
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MORAR NO TATUAPÉ É ESPECIAL O bairro não deixa nada a desejar a zonas nobres como Jardins, Morumbi e Higienópolis. A infra-estrutura permite que os moradores encontrem tudo na região. Luxo, em primeiro lugar! Perspectiva ilustrada da fachada do Central Park Prime
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e cerca de dez anos para cá, o Tatuapé não é mais o mesmo. O bairro continua pacato, com ares de interior, mas o poder aquisitivo, o crescimento populacional e os serviços deram um salto. É só dar uma voltinha no bairro para perceber que tudo mudou na arquitetura. A cada ano surgem novos edifícios de alto padrão, faculdades, escolas e lojas tão sofisticadas quanto as de bairros reconhecidamente nobres da capital paulista como Higienópolis, Morumbi e Jardins. Isso sem falar nos bares e restaurantes, que estão transformando a região e arredores em um point de ferveção noturna. Servido por duas estações de metrô, a Carrão e a Tatuapé, o bairro conta com quatro shoppings: Anália Franco, Metrô Tatuapé, o Silvio Romero e Plaza Chic. O Shopping Metrô Tatuapé, por exemplo, recebe diariamente aproximadamente 70 mil pessoas e quase 100 mil nos fins de semana. Cerca de 70% são das classes B e C. Já o Shopping Anália Franco tem mais de 200 lojas voltadas para o atendimento da classe de consumidores de alto padrão e conta com âncoras como a grife Zara, a Saraiva Mega Store, a Tok&Stok, a academia Companhia Athletica e uma filial dos laboratórios Fleury. Muitas grifes da moda, como Cori, Zoomp e Forum, também marcam presença. No quesito faculdades, também não há o que reclamar, pois os jovens não precisam sair do bairro para contar com uma boa formação universitária. O Tatuapé tem três universidades: a Unip, São Marcos e Cruzeiro do Sul (Unicsul).
CENTRAL PARK PRIME Rua José Tabacow Tel.: 2296 0798 Cada vez mais os cidadãos dos grandes centros urbanos procuram qualidade de vida. Se for possível morar perto do verde, melhor ainda. Agora imagine ter um parque privativo, dentro do seu condomínio. Não é um luxo? Pois é isso que a Cyrela e a Lúcio Engenharia oferecem com o Central Park Prime, localizado no bairro do Tatuapé, em São Paulo. No Central Park Prime o morador, além de contar com o bem-estar da natureza, terá direito a uma árvore com o nome da sua família. Além disso, o Central Park Prime conta com uma série de diretrizes ambientais que orientam ações desde o momento de sua concepção até seu uso e operação. O resultado disso é um empreendimento que tanto contribui para a melhoria da qualidade de vida de seus moradores como também reduz seus impactos ambientais. O terreno do Central Park Prime ocupa mais de três quarteirões, com quatro frentes, em uma área que tem história no bairro. Nesse mesmo local funcionou um dos maiores complexos industriais de São Paulo, a Têxtil Tabacow S/A. O terreno possui solo natural de excelente qualidade, o que permitirá o cultivo de árvores de diversas espécies, inclusive frutíferas, exóticas e de grande porte. São ipês-amarelos, amoreiras, fícus, chapéus-de-sol, resedás, pinheiros e ligustros. Toda a beleza do verde é complementada com uma área de lazer que garante a sensação de conforto ao lugar. O conjunto de piscinas adulto e infantil tem deck molhado, raia de 30 metros, bar de apoio e área de contemplação. Outra novidade é um imenso tabuleiro de xadrez a céu aberto, onde os filhos dos moradores vão se sentir como o bruxinho do filme Harry Potter. Os pequenos que gostam de atividades ao ar livre, podem optar também pelo miniarvorismo, casa na árvore e aldeia de casinhas. Já os esportistas se esbaldarão nas quadras de tênis, squash, bocha, minigolfe e pista de skate. Até o Fitness Center tem vista para o parque, com equipamentos de primeira geração que não deixam nada a desejar para as grandes academias. Os mais zen podem dar uma pausa na correria do dia-a-dia e fazer contemplação na Praça Zen ou usufruir da tenda de massagem, áreas que até então o morador só encontraria em resorts de luxo. O entorno também respira qualidade de vida: orquidário, bosque dos bambus, recanto da figueira e riacho. Há, ainda, spa com banheira de hidromassagem, um privilégio mais que merecido. No Central Park Prime tudo é grandioso e espaçoso. A começar pelos espaços gourmets, ideais para o morador exercitar seus dotes culinários ou receber os amigos com classe e bom gosto. O terraço gourmet é integrado às salas da lareira, de estar, de jantar e cozinha. Espaço e sofisticação para admirar a melhor vista da região: as árvores do seu parque privativo.
Perspectiva do terraço de um apartamento do Central Park Prime, xadrez gigante e Praça Zen (abaixo)
O morador do Central Park Prime tem tudo o que ele precisa no condomínio. Se quiser trabalhar, também pode, pois o empreendimento conta com três home offices preparados com pontos de internet e estrutura completa para reuniões de negócios. O quesito segurança é item primordial. O Central Park Prime conta com duas guaritas blindadas que controlam o acesso por meio de um rigoroso sistema de identificação que direciona moradores, visitantes e prestadores de serviços a entradas exclusivas. Ao longe de todo o muro, sensores de infra-vermelho, conectados a um sistema eletrônico de iluminação, permitem que as câmeras captem qualquer movimento e garantam proteção constante, 24 horas por dia. São oito edifícios residenciais com unidades de 315 metros quadrados de área privativa (seis vagas na garagem), 225 metros quadrados (quatro vagas na garagem) e 176 metros (três vagas na garagem). www.centralparkprime.com.br
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É UM LUXO SÓ! M Morar no Jardim Marajoara é ter a garantia de um padrão de vida de qualidade e muito ar puro Perspectiva ilustrada do complexo aquático
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ansões que ficam ao lado do verde (a Mata Atlântica está logo ali), ruas tranqüilas e agradáveis, ótimos serviços, restaurantes, escolas tradicionais e grandes casas de show. Assim é o Jardim Marajoara, localizado entre o Alto da Boa Vista, Chácara Flora, Jardim Prudência, Santo Amaro e Campo Grande. Qualidade de vida e fácil acesso para toda a cidade se concentram no bairro, pois os deslocamentos são rápidos, podendo ser efetuados pelas marginais e avenidas 23 de Maio, Ibirapuera e Professor Vicente Rao. Rodeado pelos melhores shoppings de São Paulo (Morumbi, Alto da Boa Vista, Interlagos, Market Place, D&D), tem também em suas proximidades alguns dos mais importantes colégios da capital, como o Pueri Domus, Porto Seguro e Colégio Magister, além dos campus universitários da Unip, Senac, Bandeirantes e Anhembi. Hipermercados como Pão de Açúcar, Extra, Carrefour e Makro asseguram a oferta de todos os tipos de produtos e serviços e o lazer é garantido por vários clubes de alto nível, com destaque para a Hípica e o São Paulo Golf Club, considerado uma jóia da região, com 18 buracos e escolinha para todas as idades. Ou seja: o bairro tem um conjunto de facilidades e atrativos que justificam plenamente sua fama de ser um pequeno paraíso dentro da capital. É um dos poucos lugares onde ainda pode-se ouvir o canto dos pássaros e aproveitar as delícias da vida ao ar livre.
Perspectiva ilustrada da fachada da torre Baúba
Perspectiva ilustrada do riacho, uma das áreas de lazer do condomínio
DOMÍNIO MARAJOARA Acesso pela Avenida Interlagos, altura do número 800 tel.: 5521 7372 Uma praia dentro de São Paulo? Isso mesmo. No Domínio Marajoara, novo lançamento das construtoras Cyrela, Mac, Queiroz Galvão e PDG Realty, os moradores terão esse privilégio, além de 23 mil metros quadrados de mata nativa preservada. Só de praças serão quase 20, com opções para adultos e crianças. É a primeira vez que São Paulo reúne a tranquilidade do campo, a praia e as facilidades da cidade num só lugar. Um verdadeiro oásis dentro da metrópole. O Domínio Marajoara destina-se a pessoas de bom gosto e preocupadas com qualidade de vida, pois no condomínio vai ser possível curtir a natureza, sentir o cheirinho da terra. Trata-se de uma área verde intocada, com centenas de árvores catalogadas e fauna local. O canto de sabiás, maritacas e a dança de beija-flores vão fazer parte do dia-a-dia dos mo-
radores, bem como o barulho das folhas, da água e do vento. Até riacho tem no luxuoso empreendimento! As crianças têm opções de lazer dentro e fora dos prédios. Na área externa, além das muitas praças e pomar, playground, pista de bicicross, praia, piscina infantil, borda infinita com palmeiras, deck molhado, spa, solarium. Na área interna, brinquedoteca, cozinha infantil, lounge adolescente, salão de jogos infantil. Para os adultos, além do prazer de desfrutar das áreas verdes, a academia de ginástica relaxa e deixa o corpo em dia. São apartamentos de quatro dormitórios (duas suítes) de 160 metros quadrados privativos ou com três suítes com sala ampliada; 190 metros quadrados privativos com quatro dormitórios e duas suítes ou três suítes com sala ampliada; 223 metros quadrados privativos com quatro suítes ou com três suítes (sendo a master com banheiro senhor e senhora). www.cyrela.com.br/dominiomarajoara
Perspectiva ilustrada do living do apartamento de 223 metros quadrados privativos
Perspectiva ilustrada da sala de spinning
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Perspectivas ilustradas do Gran Parc: salão de festas, ateliê de artes (abaixo), fachada do prédio (ao lado) e foyer (no alto da pág.seguinte)
OS ENCANTOS CAPIXABAS Tradição, artesanato, culinária e praias irresistíveis fazem do Espírito Santo um estado muito sedutor
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Espírito Santo é um estado cheio de atrações. A começar pela sua história. Vitória, a capital do estado, é a terceira mais antiga do país. Fundada em 1551, nasceu logo depois de Recife (PE) e Salvador (BA). Toda essa tradição é mantida com muito cuidado e carinho pela população. Basta andar pelas ruas do centro da cidade para conferir. O conjunto de construções coloniais, com seus antigos fortes e igrejas, está muito bem preservado. Várias outros costumes seculares também são cultuados ao longo dos tempos. Entre eles, as bandas de congo, as panelas e os objetos artesanais feitos de barro e a sedutora culinária capixaba, com a famosa moqueca, a torta de pescados e mariscos e a irresistível caranguejada. Todas essas atrações ganham um toque especial do clima litorâneo. São quilômetros de praias que fazem a alegria dos moradores durante o dia e inspiram uma vida noturna cheia de atrações. Vários pontos residenciais vêm-se destacando na cidade. Entre eles a Enseada do Suá, que conta com vista privilegiada para os pontos turísticos mais apreciados da cidade: o Convento da Penha, a terceira ponte, a baía, o passeio dos navios e o mar, é claro. E nesse local especial que a Cyrela lança o primeiro Residencial Resort do Espírito Santo. Os arredores da capital capixaba também guardam seus encantos. Um deles é a Serra, cidade que faz limite com Vitória e fica a 27 quilômetros de distância da capital.
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A sede do município fica ao norte do monte Mestre Álvaro, grande maciço de origem vulcânica, responsável pela geografia da região. Outros locais especiais são a Praia Jacaraípe, o refúgio dos surfistas, e as pequenas vilas pesqueiras, como Manguinhos, que se pode ver ao longo da costa. No litoral norte do município encontra-se a antiga Igreja dos Reis Magos, que abriga o primeiro quadro a óleo pintado no Brasil. Sem contar as opções de compras que o local oferece. Nesse quesito, o bairro Parque Residencial Laranjeira é uma referência na cidade. É exatamente nesse local que a Cyrela instala um empreendimento horizontal. Quem quer conciliar uma vida tranqüila sem se afastar da cidade grande, esse é o endereço certo.
GRAND PARC RESIDENCIAL RESORT Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, 581 - Enseada do Suá - Vitória O local escolhido pela Cyrela para
ALDEIA PARQUE
inaugurar mais um empreendimento e um novo jeito de morar em Vitória foi a Enseada do Suá. Além da beleza natural do bairro, o local tem fácil acesso ao centro e aos principais pontos turísticos da região, como Vila Velha e Camburi. Fica perto de grandes empresas e a apenas 5 minutos do shopping e do bairro Praia do Canto. A chegada de um empreendimento do porte do Grand Parc impulsionou inclusive uma reformulação no bairro. Entre elas a que prevê a reforma na Praça do Papa, com o aumento da área verde no local. Portanto, o grande potencial do bairro faz do Grand Parc Residencial Resort uma excelente opção de investimento. O projeto arquitetônico mescla o estilo contemporâneo com tendências neoclássicas. Logo na entrada do condomínio, um lobby imponente mostra o porte do novo empreendimento da Cyrela. A área privativa dispõe de apartamentos de 142 e 180 metros quadrados (com dois e quatro suítes). A área externa é uma atração à parte. Afinal, são 7.659 metros quadrados de área, onde o morador contará com mais de 40 itens de lazer. Piscinas adulto, infantil e coberta, lan house, sala de música, ateliê de artes, fitness center, salão de beleza, spa com sala de massagem e ofurô, quadra de squash, salão de jogos, festas, cinema, brinquedoteca, adega, espaço gourmet, entre outras atrações. O risco é não querer mais sair de casa. www.grandparc.com.br Abaixo, um dos três clubes exclusivos do Aldeia Parque. Acima, fachada das plantas das casas do condomínio
Avenida Norte Sul, s/n – Alto das Laranjeiras – Serra – ES Soluções arquitetônicas focadas no bem-estar das pessoas. É esse o conceito do Aldeia Parque, um condomínio horizontal que resgata o prazer de morar em casa com toda a segurança. Em uma área de 220 mil metros quadrados do município de Serra, na Grande Vitória, serão construídos três condomínios, com clubes exclusivos, completos e independentes. É uma opção para quem quer morar com tranqüilidade e ao mesmo tempo contar com uma infra-estrutura completa de serviços no bairro. O local fica bem próximo ao Shopping Laranjeiras, supermercados, escolas, faculdades, bancos e hospitais. As casas terão áreas privativas de 120 metros quadrados a 210 metros quadrados, com plantas de três ou quatro dormitórios. www.aldeiaparque.com.br
Cyrela
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MODELO AMBIENTAL Com uma infra-estrutura invejável, Goiânia ainda se dá ao luxo de ter muitos parques, garantindo ar puro e tranqüilidade
L
ocalizada a aproximadamente 200 quilômetros de Brasília, Goiânia é uma cidade jovem, moderna e dinâmica, com uma infra-estrutura que atrai moradores até das cidades vizinhas devido à excelência de sua indústria de confecções. As áreas verdes destacam-se como diferencial da capital, em função dos muitos parques existentes, entre eles o Areião e o Vaca Brava. Localizado na região sul da cidade, o Parque Areião ocupa uma área preservada de 165 metros quadrados e é um braço do Córrego Botafogo. Goiânia, aliás, tem um cuidado constante com a preservação de suas áreas verdes, com a utilização racional dos recursos ambientais e as medidas de proteção, fatores determinantes para que a cidade recebesse o título de Cidade Modelo Ambiental conferido pela Sociedade Brasileira para a Valorização do Meio Ambiente, entidade não governamental, com sede no Rio de Janeiro. O Parque Areião possui pista de cooper iluminada, duas estações de ginástica, lago na nascente do córrego e campo de futebol. Sua localização tem contribuído como forma de lazer e melhoria na qualidade de vida de vários bairros vizinhos. Já o Parque Vaca Brava tem um lago onde são criados peixes ornamentais, bosque, pista de caminhada, pista de cooper iluminada e estações de ginástica. Localizado ao lado do Goiânia Shopping, cercado por colégios e grandes edifícios, é possível assistir a perfeita interação entre homens, flora e fauna. Nos fins de tarde, a área ganha especial beleza com a presença da juventude goianiense ávida por bons papos e novas amizades.
SKY LIFE
Perspectiva ilustrada da piscina (acima) e garage band do Sky Life
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Chegar em casa e ter uma sensação de prazer, de que ali é o melhor lugar do mundo. Esse é o conceito LifeStyle, dentro do qual foi estruturado o empreendimento Sky Life, em Goiânia, uma parceria da Cyrela com a EBM Incorporações S.A. LifeStyle é um conceito inteligente, para quem não abre mão de ser feliz, um conceito para quem sonha alto. Tudo é projetado para realizar o sonho de viver com o máximo de conforto, tranqüilidade, segurança e privacidade. O empreendimento Sky Life fica entre os parques Areião e Vaca Brava, com predominância do verde e bons serviços. Na região há a comodidade de estar ao lado o Shopping Buena Vista e do Goiânia Shopping, do restaurante Naturale, choperia Flamingo, academias Athletics e Flex, agências bancárias, supermercados e tudo o mais que facilita o dia-a-dia do morador. São apartamentos de quatro suítes de 154 metros quadrados ou três suítes e 3 mil metros quadrados de lazer com espaço gourmet, sauna com ducha, sala de descanso, spa, fitness, playground infantil e baby, Espaço Mulher, sala de massagem, quadra poliesportiva, quiosque dos adolescentes, piscina infantil, solarium, deck molhado, piscina com raia de 25 metros, pizza e grill, praça das palmeiras. wwww.skylifegoiania.com.br
CLIMA DE INTERIOR Um dos bairros mais familiares e arborizados de Porto Alegre, o Jardim Lindóia preserva os costumes da cidade pequena, mas oferece infra-estrutura de uma grande capital
O
Jardim Lindóia é um dos lugares mais charmosos da zona norte de Porto Alegre. Lá ainda é possível ouvir o barulho dos pássaros e conviver com os vizinhos, como nas cidades do interior. Para se ter uma idéia, os moradores reúnem-se na Praça Libanesa, uma das muitas que existem na região, em eventos como festa junina, Natal e outras datas especiais. Ao mesmo tempo que guarda esse clima bucólico é um lugar que dispõe de infra-estrutura completa. Já na entrada do bairro está o Shopping Lindóia, com um mix completo de serviços. Além disso, o bairro está próximo do Shopping Iguatemi, Big Supermercados, Boulevard Strip Center, bons hospitais e escolas. Outra vantagem do lugar é a proximidade com os principais pontos de acesso à cidade, o aeroporto e a Freeway. A localização estratégica tem atraído executivos que trabalham na Grande Porto Alegre e que viajam freqüentemente sem ter de enfrentar congestionamentos. A combinação de tranqüilidade, oferta de serviços e vasta área verde atrai cada vez mais moradores.
PATEO LINDÓIA Rua Luiz Siegmann, esquina com Rua Alfredo Plácides da Silva O Pateo Lindóia é um empreendimento feito sob medida para solteiros, casais jovens ou mais velhos, que não precisam mais de tanto espaço para viver com Piscina (abaixo), perspectivas da fachada do prédio (acima),fitness center e playground do Pateo Lindóia
conforto. O projeto, em parceria com a construtora gaúcha Goldsztein, tem duas torres e dispõe de apartamentos de três e dois dormitórios, com opções de 73 ou 95 metros quadrados de área privativa. Ambos com suítes, sacadas e área social para três ambientes. Na área de lazer, um verdadeiro clube dentro de casa: piscina adulto e infantil, vestiários, área para recreação infantil, salões de festa para adultos e para crianças, salão de jogos, fitness, recanto para leitura, praça com espelho-d´água, bicicletário, entre outros atrativos. Complementando a infra-estrutura, há ainda vestiário para diaristas, copa para funcionários e zeladoria. www.cyrela.com.br/pateolindoia
Cyrela
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LIVING CHEGA COM SUCESSO AO RIO E EM PORTO ALEGRE
Com preços mais competitivos, a marca instala seu primeiro empreendimento na Barra da Tijuca (RJ) e no Jardim Itália (RS)
M
orar na Barra da Tijuca, um dos endereços mais cobiçados do Rio de Janeiro, agora ficou mais fácil. A Cyrela lançou no charmoso bairro o Global Park Residencial, o primeiro empreendimento da marca Living na cidade, com sucesso absoluto de vendas: 80% das unidades foram vendidas na noite de lançamento. Os empreendimentos da marca Living proporcionam o mesmo conforto e segurança com preço mais acessível, principalmente para quem está comprando o seu primeiro imóvel ou fazendo um investimento para o futuro. O conceito Living também chega com tudo à capital gaúcha. Em apenas um mês todas as suas unidades foram vendidas. Mais exatamente ao Jardim Itália, um bairro planejado e urbanizado de forma ordenada, que está se tornando uma referência residencial em Porto Alegre. O que atrai no local é a possibilidade de morar em um lugar com ruas calmas, silenciosas sem ficar isolado do burburinho da cidade. Portanto, é uma região que tem tudo para se valorizar.
GLOBAL PARK Estrada dos Bandeirantes O Global Park Residencial está instalado em ótima localização. Fica a 12 minutos do BarraShopping, 7 minutos da Linha Amarela (facilitando o acesso para outros
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Vista da Barra da Tijuca e fachada ilustrada do Global Park (abaixo)
Perspectiva ilustrada do living e da fachada do Vivare (acima) e áreas de lazer do condomínio: salão de jogos e sala de estudos
bairros da cidade), 10 minutos da badalada Praia da Barra, 12 minutos do New York City Center, 8 minutos do Bosque da Barra e 2 minutos do Supermercado Mundial. Há, ainda, excelentes opções de bares e restaurantes. Ali pertinho está o Bob´s, Bar Toca do Alemão e Restaurante Moqueca.Com. No Global Park Residencial, o comprador pode escolher entre um apartamento de dois quartos de 58 metros quadrados ou 62 metros quadrados de área privativa, com uma vaga; ou cobertura dúplex de dois quartos, de 117 metros quadrados ou 131 metros quadrados de área privativa, com duas vagas.
Mas se o morador preferir aproveitar o lazer em casa, vai encontrar tudo o que precisa. Tem diversão garantida para a família toda no Global Park Residencial. A piscina dos adultos, por exemplo, é um show à parte, com duas raias de natação de 20 metros. A criançada pode se divertir no campo de futebol infantil de grama sintética, na piscina, espaço teen, brinquedoteca, playground, tirolesa e até uma mini-horta. As visitas podem ser recebidas no salão de festas ou num ambiente agradável junto a churrasqueira. A segurança, item primordial nos empreendimentos da Cyrela, é garantida com guarita de acesso com portões automatizados, portaria 24 horas e circuito interno de tevê com gravação digital. Profissionais renomados assinam o empreendimento, conferindo a ele charme e elegância: projeto da Prátika Arquitetura; fachada da Fournier Associados; paisagismo de Sérgio Santana e projeto de interiores de Chicô Gouvêa. www.livingweb.com.br/globalpark
VIVARE Rua Abram Goldstein, 466, Jardim Itália O Vivare Jardim Itália está localizado a 10 minutos da PUC e do Shopping Iguatemi e a apenas 20 minutos do centro de Porto Alegre. O endereço do novo empreendimento da Cyrela tem uma vantagem a mais. Fica em um dos últimos terrenos em frente ao Parque Marcos Rubin, uma imensa área verde com quadras esportivas. O empreendimento foi todo planejado para quem não precisa de tanto espaço, mas também não abre mão do conforto. O comprador tem a opção de escolher apartamentos de 57 metros quadrados, 61 metros quadrados (com suíte) e 72 metros quadrados (com suíte) de área privativa. Todos os apartamentos têm sacada com vista para a área de lazer externa do prédio. A diversão é garantida. Quem não quiser sair de casa, nem precisa. Terá muitos motivos para relaxar ou praticar esportes no fim de semana. O condomínio oferece quadra poliesportiva, playground, quiosques com churrasqueira, salão de festas e de jogos, piscinas adulto e infantil, sala de estudos e fitness center. www.livingweb.com.br/vivare
Cyrela
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VISITAR ESTANDE VIROU PROGRAMA 1 0 3 ' ¡ # * " 1 3 "5 & 4 \ ' 0 5 0 4 5" % & 6 # 3 6 / & - - *
Cyrela inova na apresentação dos empreendimentos, ao lançar projetos que abusam de recursos tecnológicos e atrações sedutoras
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U
m novo conceito de apresentação dos empreendimentos imobiliários começou a ganhar forma nos lançamentos feitos pela Cyrela no mês de junho. O princípio é fornecer aos clientes, já nesse momento, o máximo de informações, com riqueza de detalhes, do que será e o que terá o imóvel. Isso quer dizer que os estandes de vendas deixam de ser meros guardiões de maquetes e lançam mão de recursos tecnológicos para se aproximarem com realismo do que será o empreendimento quando estiver pronto. “Nossa intenção é remeter às características arquitetônicas e conceituais do projeto no momento de venda. É contextualizar o que será a intervenção para que o cliente tenha sensações do conceito externo e estético da obra”, diz Débora Bertini, gerente de Ponto de Venda dos empreendimentos Villa Lobos Office Park e Domínio Marajoara, dois bons exemplos das novidades. O Villa Lobos Office Park impressiona pelo arrojo do projeto que reúne torres de edifícios com charmosas casas de vila em área ampla e arborizada, no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo, mas chama a atenção também pela interatividade que o cliente encontra quando entra no espaço para conhecer.
Na página ao lado, recursos como o touch screen ajudam o visitante a visualizar a obra pronta . Nesta página, em sentido horário, ambientes inspirados em grifes famosas: o estilo Prada (acima e no quarto ao lado) e Gucci (cozinha e banheiro)
No estande de venda do projeto – que inaugura no Brasil o conceito de lifestyle centers, um modelo de sucesso internacional, que leva o conforto da casa para o escritório –, há uma sala com duas mesas interativas. Durante todo o tempo, dois projetores instalados no teto lançam imagens de diferentes espaços do projeto sobre as mesas. Quem vê as imagens pode manuseá-las. É só escolher qual dos detalhes quer conhecer, posicionar a mão sobre a imagem, mas sem necessidade de tocar a mesa, e arrastá-la até a lateral. Imediatamente, a imagem escolhida é reproduzida na parede em tamanho maior e com melhor visualização. Esse modelo de apresentação foi inspirado numa das salas do Museu da Língua Portuguesa, que permite aos visitantes montar palavras, arrastando sílabas, com o movimento das mãos. Numa sala contígua à das mesas interativas, a maquete reproduz o que será o empreendimento pronto, mas também permite a interação. Os monitores, com tela de LCD, instalados em dois extremos, permite que o cliente esmiuce a obra. Quer conhecer melhor os escritórios de vila? É só clicar sobre o nome que a tela apresenta os detalhes. O estande de vendas tem 990 metros quadrados de área construída e agrega cinco opções de escritórios montados, com cuidadosos projetos arquitetônicos que reproduzem, por exemplo, um consultório de fisioterapia, um de advocacia e um consultório odontológico. Diferentemente do Villa Lobos, o Domínio Marajoara será um condomínio residencial. O diferencial dele é que as sete torres de apartamentos serão construídas numa área de 66 mil metros quadrados, dos quais 23 mil metros são de mata nativa preservada. A floresta particular do condomínio é vista logo na chegada do condomínio no bairro Jardim Marajoara, contornando o estande de 1.400 metros quadrados. Logo que se entra no estande, uma exposição fotográfica mostra detalhes de espécies da flora que estão espalhadas na mata. Além disso, uma maquete de 24 metros quadrados reproduz o conjunto da obra, inclusive com o complexo aquático, que terá 2 mil metros quadrados, e que dá ao lugar ares de praia. E há apartamentos decorados com as três metragens disponíveis – 160, 190 e 223 metros quadrados. E para conhecer exatamente a área verde que terá por perto de casa, os interessados nos apartamentos são levados a um tour de jipe para conhecer a floresta. O Central Park Prime é mais uma atração para quem procura um imóvel para comprar. O projeto de oito torres de alto padrão, com quatro quartos, instalado no bairro do Tatuapé, em São Paulo, dá aos clientes que comprarem um apartamento de 315 metros quadrados a possibilidade de ter a garagem privativa, chamada home box. Lá dentro, além dos carros, coloca-se o que quiser, como ganchos para bicicletas ou pranchas ou armários multiuso. Na apresentação do empreendimen-
to, há uma home box já decorada para que os interessados tenham noção exata do que será de verdade. Quem vai conhecer o estande de vendas de 3 mil metros quadrados começa a visita por essa home box. O engenheiro Alexandre Francisco Ferreira, da Lúcio Engenharia, parceira da Cyrela no Central Park Prime, diz que uma boa apresentação é a chave do sucesso hoje de qualquer empreendimento. “O mercado está competitivo. Quanto melhor for a apresentação do seu produto, melhor será o retorno”, diz ele. No estande de venda, há três apartamentos decorados com todas as metragens disponíveis – 176, 225 e 315 metros quadrados. O charme do condomínio fica por conta da possibilidade de o comprador fazer história. As famílias que comprarem um apartamento ganham o direito de batizar uma das árvores do parque privativo com seu nome.
ALLORI VILA ROMANA
Vila Romana
4
100
90
5 100
100
100
ENTREGA
100
PINTURA E LIMPEZA
100
ACABAMENTO
100
4 0 1 " 6 - 0
INSTALAÇÃO
ESTRUTURA
4
#"*330
FACHADA
FUNDAÇÃO
Alto de Pinheiros
&.13&&/%*.&/50
VEDAÇÃO
PREPARO DO TERRENO
ACERVO
NÚMERO DE DORMITÓRIOS (planta básica)
PREVISÃO DE ENTREGA
Valores em % realizada 100
100
100
70
Julho-07 Abril-09
ÁPICE SANTANA
Santana
4
60
CENNARIO
Hípica Santo Amaro
4
100
100
CENTRAL PARK MOOCA
Mooca
3e4
70
5
CHÁCARA DOS PÁSSAROS
São Bernardo do Campo
3e4
100
100
99
95
90
90
60
5
ÇIRAGAN
Cerqueira César
1,2 e 3, loft e dúplex
100
100
100
100
100
99
98
98
10
Julho-07
100
100
100
100
100
100
100
Julho-07
13
CONTEMPORÂNEO CAMPO BELO
Campo Belo
EVIDENCE
Chácara Klabin
Junho-09
3e4
30
25
3
100
100
80
70
10
Maio-08 "Dellacorte, Fifith Av, The Mark, The Plaza e Lincoln Plaza: Junho-09 / Pierre, Madison, The Belvedere e Metropolitan: Junho-10" Setembro-07
Setembro-09
GRAND LIFE BOSQUE SAÚDE
Bosque da Saúde
4
100
100
44
HLI 120
Itaim Bibi
4
100
100
23
HUMANARI
Brooklin
3e4
100
100
62
NOVA KLABIN
Chácara Klabin
4
100
100
25
Setembro-08 Julho-08
20
15
"Cyan: Julho-08 / Magenta e Rubine: Agosto-08" Abril-09
ON THE PARK
Panamby
4
100
100
100
100
PARC EVIAN
Higienópolis
3
100
100
100
56
PATEO POMPEIA
Pompéia
3
100
100
40
100
100
100
100
100
Junho-07 Janeiro-08 "Sumaré e Pacaembu: Setembro-08 / Perdizes: março-09 / Pompéia: setembro-09"
PAULISTÂNIA
Brooklin
4
100
100
65
45
25
PLATEAU JARDINS
Jardins
4
100
100
90
70
30
100
35
5
7
Dezembro-08 10
Março-08
RESERVA JARDIM
Jardim Avelino
4
40
SARAU PINHEIROS
Pinheiros
4
100
THE CITY
Itaim Bibi
com
100
100
100
100
30
35
15
5
Janeiro-08
THE COLONY
Cidade Jardim
4
100
100
98
95
80
70
60
15
Julho-07
25
10
98
95
THE PARLIAMENT
Pacaembu
VARANDA PAULISTA
Paraíso
Agosto-09
4
100
100
100
95
2e3
100
100
95
80
VENTANA
Panamby
3e4
100
100
100
100
VEREDA IPIRANGA
Ipiranga
3e4
97
90
38
3
100
100
VEREDA PARAÍSO
Paraíso
4
100
100
VIA PAULISTA HOME STAY
Paraíso
2
100
90
Mooca
4
100
10
Moema
4
100
100
100
100
4
100
100
60
27
Vila Nova Conceição Jardins
100
90
Julho-07
100
100
Novembro-08 80
70
Setembro-07 Março-09
VITALE MOOCA WALK VILA NOVA CONCEIÇÃO
Janeiro-08 Março-08
7
VIVAI MOEMA ÁPPIA LORENA
Janeiro-09
Agosto-09
3e4
100
95
90
65
20
Agosto-07 Agosto-08
LANÇAMENTO
CAMAROTTE CAMPO BELO
Campo Belo
4
LANÇAMENTO
CENTRAL PARK PRIME
Tatuapé
4
BREVE LANÇAMENTO
DOMÍNIO MARAJOARA
Jardim Marajoara
3e4
BREVE LANÇAMENTO
ESSÊNCIA ALPHAVILLE
Alphaville
3e4
LANÇAMENTO
Março-10 Dezembro-09 a definir a definir Novembro-09
FLORAE PARQUE DA ACLIMAÇÃO
Aclimação
4
LANÇAMENTO
Outubro-09
GRAND LIFE IPIRANGA
Ipiranga
4
LANÇAMENTO
a definir
ORNATO MOEMA
Moema
4
LANÇAMENTO
Outubro-09
PASSEIO BROOKLIN
Brooklin
4
LANÇAMENTO
Dezembro-09
REFERENCE KLABIN
Chácara Klabin
4
LANÇAMENTO
Julho-09
VANILLA HOUSE & GARDEN
Alto de Pinheiros
3e4
LANÇAMENTO
Junho-09
VARANDA POMPÉIA
Pompéia
2
LANÇAMENTO
Abril-10
VENTURA
Santo André
4
LANÇAMENTO
Dezembro-09
VERTENTES GRANJA VIAJA
Granja Viana
4
LANÇAMENTO
Maio-09
VIA IBIRAPUERA
Ibirapuera
1e2
LANÇAMENTO
Maio-10
VILLA LOBOS OFFICE PARK
Alto de Pinheiros
com
BREVE LANÇAMENTO
a definir
3 * 0 % & + " / & * 3 0 ATMOSFERA - AMBIANCE
Península da Barra
4
100
100
100
100
ATMOSFERA - ESSENCE
Península da Barra
4
100
100
100
80
ATMOSFERA - POEME
Península da Barra
4
100
100
50
20 50
100
60
30
30
15
Março-08 Março-08 Agosto-08
ATMOSFERA- VERVEINE
Península da Barra
4
100
100
80
BARRA FAMILY - LAGUNA BEACH
Barra da Tijuca
2e3
100
100
10
10
Agosto-08
BARRA FAMILY - LONG BEACH
Barra da Tijuca
2e3
100
100
15
15
Agosto-08
BARRA FAMILY - PALM BEACH
Barra da Tijuca
2e3
100
100
20
BARRA FAMILY - SUNSET BEACH
Barra da Tijuca
2e3
100
100
40
$ : 3 & - "
10
10
Agosto-08
20
Agosto-08
40
Agosto-08
3 * 0 % & + " / & * 3 0 $0/5*/6"`ย 0
BARRA FAMILY - VENICE BEACH
Barra da Tijuca
2e3
100
BELLE ร POQUE - DEGAS
Freguesia
2e3
20
ENTREGA
PINTURA E LIMPEZA
ACABAMENTO
INSTALAร ร O
FACHADA
VEDAร ร O
ESTRUTURA
#"*330
FUNDAร ร O
&.13&&/%*.&/50
PREPARO DO TERRENO
Nร MERO DE DORMITร RIOS (planta bรกsica)
PREVISร O DE ENTREGA
Valores em % realizada 80
Agosto-08 Outubro-08
BELLE ร POQUE - MONET
Freguesia
2e3
20
Outubro-08
BELLE ร POQUE - RENOIR
Freguesia
2e3
20
Outubro-08
COSMOPOLITAN
Barra da Tijuca
Com
100
50
Abril-08
FRONT LAKE - LAKE VIEW
Barra da Tijuca
2e3
100
75
Agosto-08
FRONT LAKE - LAKE VISION
Barra da Tijuca
2e3
100
75
10
GOLF VILLAGE - BLUE
Sรฃo Conrado
4
100
100
100
Agosto-08 100
40
75
10
Dezembro-07
GOLF VILLAGE - GREEN
Sรฃo Conrado
4
100
100
100
100
25
70
5
Dezembro-07
GOLF VILLAGE CASA
Sรฃo Conrado
4
100
100
100
100
20
40
5
Dezembro-07
60
95
70
GRAND LIFE BOTAFOGO
Botafogo
4
100
100
100
100
LANAI
Barra da Tijuca
2
100
95
95
80
30
30
Dezembro-07 Fevereiro-08
L. R. DE MONACO - BEAU SOLEIL
Barra da Tijuca
4
100
70
25
17
Outubro-08
L. R. DE MONACO - CAP D'AIL
Barra da Tijuca
4
100
100
68
18
Outubro-08
L. R. DE MONACO - CAP MARTIN
Barra da Tijuca
4
100
30
13
17
Outubro-08
L. R. DE MONACO - CONDAMINE
Barra da Tijuca
4
100
100
38
18
Outubro-08
L. R. DE MONACO - MONTE CARLO
Barra da Tijuca
4
100
100
25
17
Outubro-08
L. R. DE MONACO - RIVIERA MARRIOT
Barra da Tijuca
4
100
100
63
18
Outubro-08
LE MONDE - HONG KONG 1000
Barra da Tijuca
Com
100
100
100
90
70
80
25
LE MONDE - HONG KONG 2000
Barra da Tijuca
Com
100
100
100
90
70
80
25
LE MONDE - HONG KONG 3000
Barra da Tijuca
Com
100
100
100
60
60
30
100
95
75
80
LE MONDE - LONDRES
Barra da Tijuca
Com
100
85
LE MONDE - TORONTO 1000
Barra da Tijuca
Com
100
100
Dezembro-07 Dezembro-07 Dezembro-07 Dezembro-08
80
10
Agosto-07
LE MONDE - TORONTO 2000
Barra da Tijuca
Com
100
100
100
95
75
80
80
10
Agosto-07
LE MONDE - TORONTO 3000
Barra da Tijuca
Com
100
100
100
95
75
80
80
10
Agosto-07
LE PARC - PLACE MONTMARTRE
Barra da Tijuca
2
100
100
100
100
100
100
90
85
Jul-07
LE PARC - PLACE MONTPARNASSE
Barra da Tijuca
loft
100
100
100
100
100
100
100
100
Julho-07
LE PARC - PLACE ST. GERMAIN
Barra da Tijuca
2e3
100
100
100
100
100
80
90
85
Julho-07
LE PARC - PLACE TUILLERIES
Barra da Tijuca
2e3
100
100
100
100
100
100
90
85
Julho-07
25
MAISON LEBLON - CASAS
Leblon
4
100
100
100
100
25
MAISON LEBLON - Gร IS
Leblon
3e4
100
100
80
40
10
Dezembro-07 Dezembro-07
RISERVA UNO - BOLZANO
Barra da Tijuca
5e6
100
70
10
Dezembro-08
RISERVA UNO - FIRENZE
Barra da Tijuca
4e5
100
70
10
Dezembro-08
RISERVA UNO - MILANO
Barra da Tijuca
4e5
100
50
10
Dezembro-08
RISERVA UNO - ROMA
Barra da Tijuca
5e6
100
90
15
Dezembro-08
Barra da Tijuca
80
10
RISERVA UNO - VENEZIA SAINT BARTH - FLAMANDS, SAINT JEAN, LE PETIT ANSE SAINT MARTIN - MARIGOT, COLE BAY E GRAND
4e5
100
Penรญnsula da Barra
4
10
Penรญnsula da Barra
2, 3 e 4
15
Sรฃo Cristovรฃo
2e3
20
10
PAร O REAL - BOA VISTA
Sรฃo Cristovรฃo
2e3
20
10
ATAULFO CORPORATE
Leblon
Com
CASE PAร O REAL - MIRANTE
Dezembro-08 Setembro-09 Setembro-09 Outubro-08 Outubro-08 LANร AMENTO
Setembro-09
SAINT BARTH - LORIENT E GOUVERNEUR
Penรญnsula da Barra
4
LANร AMENTO
Setembro-09
SAINT MARTIN - GRAND ILET E SAINT LOUIS
Penรญnsula da Barra
2, 3 e 4
LANร AMENTO
Setembro-09
UP SIDE ICARAร
Niterรณi
1e2
LANร AMENTO
Junho-09
3e4
LANร AMENTO
Marรงo-10
# " ) * " 4 " - 7 " % 0 3 PROVENCE HORTO
Horto Florestal
& 4 1 ยค 3 * 5 0 4 " / 5 0 7 * 5 ยจ 3 * " CAIOBAS
Laranjeiras
3e4
100
ALDEIA PARQUE CONDOMร NIO IGUATEMI
Norte Sul
3e4
BREVE LANร AMENTO
90
42
GRAND PARC RESIDENTIAL RESORT
Enseada do Suรก
36
4
18
Agosto-08 a definir
LANร AMENTO
Marรงo-10
( 0 * ยก 4 ( 0 * ย / * " SKY LIFE
Setor Bueno
4
BREVE LANร AMENTO
a definir
. * / " 4 ( & 3 " * 4 # & - 0 ) 0 3 * ; 0 / 5 & GRAND LIDER OLYMPUS
Vila da Serra
4e5
50
70
2
"1ยฐ fase: marรงo-09 / 2ยฐ fase: marรงo-10 / 3ยฐ fase: marรงo-11"
3 * 0 ( 3 " / % & % 0 4 6 - 1 0 3 5 0 " - & ( 3 & CONTEMPORร NEO
Iguatemi
2e3
Pร TEO LINDร IA
Jardim Lindรณia
2e3
VARANDA ZONA SUL
Tristeza
PRAIA DE BELAS PRIME OFFICES
Praia de Belas
100
95
5
Marรงo-09 LANร AMENTO
Dezembro-09
3
LANร AMENTO
Junho-09
Com
LANร AMENTO
Dezembro-09
Referรชncia: Julho/07
Pontofinal POR ANA GUANABARA
QUERO SER BACANA... C
onfesso aqui que quis durante muito tempo fazer parte de turmas bacanas,apenas para ser vista como tal.A experiência me mostrou,porém,que se tratava de uma tarefa ingrata:uma vez aceita na turma bacana,eu deixava de crer que ela era realmente bacana. Assim, após inúmeras tentativas malsucedidas de entrar para a badalação freqüentando o Gallery nos anos 80; de querer ser chapa do Chico Buarque não obstante sua total ignorância a respeito de minha existência ou de ser convidada para o prêmio MTV contando que CPM22 era uma marca de óleo de carro, julguei ter aprendido alguma lição. Continuo querendo ser bacana, mas quero agora ser legal consciente, politicamente correta e liberta de valores superficiais. Decidi então que deveria procurar o tipo de companhia que busca algo superior e inatingível como a serenidade e o conhecimento interior. Segundo uma amiga minha adepta de variadas atividades físicas semi-estáticas advindas da China e Índia, era preciso adquirir consciência mental e corporal. Pus-me à disposição para exercitar fígado e baço, se preciso fosse, para escutar o que meu corpo tenta,segundo ela,me dizer há anos – ainda que seja para nunca mais ameaçá-lo com a dieta das sopas. Sim, eu faria do meu organismo um templo sagrado, mais – meu oráculo. Minha amiga recomendou-me um “laboratório corporal intensivo – com especialidade em danças da Terra”,lá na Vila Madalena. Cheguei palmilhando em sapatilhas chinesas,disposta a expressar joelhos,cotovelos e partes anatômicas até então adjacentes à arte.Após sorrisos complacentes de boas-vindas,recebi um par de colheres de pau,que prudentemente escondi no canto da sala junto comigo mesma.Respiração profunda.Vamos lá: respira,menina,respira...De repente,tudo girava e eu firme na minha posição de lótus. Levantei, impulsionada pelos pés, como todo mundo, querendo fazer bonito e...tombei em cima da pilha de tamboretes de madeira certificada.Rapidamente meus irmãos odara me socorreram e eu sorri,como se cair em cima de tamboretes fosse algo super parte da minha vida. (Aliás, com eles adquiri o cacoete de usar a palavra super para tudo,como adjetivos de verbo inclusive:“Eu super sei.Eu super vou”). Ruim mesmo foi aquele negócio de ginástica em dupla. Quando a professora nos convocou a fazer um reconhecimento corporal a partir da anatomia do outro, estremeci. Fazer massagem em um ser que nunca vi...E o contrário! Sabia lá quando minha parceira havia lavado a mão pela última vez antes de colocar os dedos nas saboneteiras do meu pescoço e sentir a consistência de meus globos oculares? Agüentei firme. Troquei de parceiro. Era um homem magro, com cor de semente de girassol, e uma serenidade irritante. Começamos a nos apoiar pelos antebraços e respirar pra fora, em movimentos exagerados que lembravam“despedidas supremas”, como diria Eça de Queiróz.A professora declarava: – Pra fuooora, jogue tudo pra fuooora! – com energia de um pai de santo. Meu parceiro me olhava compenetrado como se visse ali...sim,um ser humano admirável, digno de respeito e afeto; e respirava“pra fuooora” – em cima da minha cara.Achei aquilo uma falta de higiene. Ele nem era assim um parente distante do George Clooney. Quando foi minha vez de descer o tronco em 45 graus, ainda apoiada em seu antebraço, até quase beijar o chão, mantendo “as costelas abertas e a cabeça graaaande”, fiquei olho no olho com os dois dedões do pé dele. Pêlos brotavam afoitos e as unhas
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: 3 & - "
me sorriam num esgar de erro de tesoura.Era totalmente desprendido de vaidade, aquele ser humano admirável e único. Em seguida, provei o auge do constrangimento – com nossas colheres de pau batendo furiosamente umas nas outras encenamos algo como uma dança de fertilidade indígena, em duplas, dando saltos, pernadas e gritos primais em círculo. Por que colheres de pau? Não me pergunte.Se meu corpo tentava me dizer algo naquele momento, era para ser levado dali e nunca mais mencionarmos o assunto um ao outro. Na saída, confiei que participava da turma do desprendimento monetário, livre das pressões capitalistas. No entanto, após identificar muitos cortes de cabelo femininos a R$ 200, morri com 40 pilas pela aula experimental.Aleguei que aula experimental costuma ser gratuita, para que o aluno avalie se gostou de, por exemplo, partilhar bactérias. A moça fechou o sorriso de seguidora de seita na hora.Pensei: se for pra me expressar com os joelhos,respirando exaustivamente,eu encero a garagem lá de casa! Melhor voltar a freqüentar os cinemas Unibanco e Belas Artes aos domingos, onde a fauna bacana entra nas livrarias, pega livros de autores subterrâneos, faz comentários doutorais a respeito – e acaba mesmo levando um cartão-postal de R$ 5. Gente descolada e inofensiva, que nem sequer tosse perto de você.... Ana Guanabara é jornalista com pós-graduação em Ignorância Universal. Foi ghost writer de várias obras de sucesso como Moby Dick, O Corcunda de Notre Dame e Pollyana. Aceita encomendas pelo e-mail: anaguanabara@bol.com.br
aqnĂşncio revista cyrela
7/3/07
3:13:17 AM