ANO III - N o 17
R$ 10
NATURAL DA TERRA
Chocolate
Aproveite a Pรกscoa e mergulhe na brigadeiromania
| ANO III - No 17
Manual zen
Dicas para ficar em harmonia o ano todo
Supersaladas Receitas com assinatura de chef para inovar o cardรกpio do dia a dia
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Padaria
Confeitaria
Moema tem uma grande novidade. Natural da Terra Gourmand, um conceito inovador de qualidade e exclusividade em padaria, confeitaria, rotisserie, lancheteria e orientais.
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Lancheteria
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Oriental
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é uma publicação do Natural da Terra Diretor Administrativo — Florisvaldo Ruiz Gerente de Marketing — Fabiana Marin Analista de Marketing — Adriana Naomi Takeuti Assistente de Marketing — Claudio Ivan Bezerra
Natural da Terra — Alto da Boa Vista Avenida Santo Amaro, 6618
Natural da Terra — Brooklin Avenida Santo Amaro, 3493
Natural da Terra — Moema Al. dos Nhambiquaras, 1856
Espaço Gourmand — Moema Al. dos Imarés, 478
Natural da Terra — Higienópolis Rua Rosa e Silva, 163/177
Natural da Terra — Itaim Rua João Cachoeira, 1351
Tel. (11) 5188-8108 www.naturaldaterra.com.br
Diretora Responsável — Mariella Lazaretti Diretor Executivo — Georges Schnyder Rua Andrade Fernandes, 283 — CEP 05421-010 — São Paulo, SP Tel./Fax (11) 3023-5509 — e-mail: 4capas@4capas.com.br Projeto Editorial — 4 Capas Editora R E D A Ç Ã O Diretor de Redação — Ricardo Castilho Projeto Gráfico — Fábio Santos Editor de Arte — Eduardo Galdieri Editora — Letícia Rocha Revisão — Gil Bertolino e Ruth Figueiredo Colaboraram nesta edição: Texto — Camila Souza, Carol Esquilante, Horst Kissmann, Luisa Cella, Maria de Gusmão e Mariella Lazaretti Fotos – Ricardo D'Angelo e Slide Fotografia Produção — Cristina Esquilante PUBLICIDADE marketing@naturaldaterra.com.br Jornalista Responsável — Ricardo Castilho PRODUÇÃO GRÁFICA Doron Central e Compras Gráficas
Tempo de novidades Três semanas de trabalho duro. Foram 21 dias contados no calendário em que nossa jornada era de, sem exagero, quase 20 horas. Obra é assim: correria, mudança de planos, aquele pensamento “Será que vai dar certo?”. Deu tudo certo, muito certo. No dia previsto, 18 de fevereiro, abrimos as portas da nova loja de Moema. Antes do horário estabelecido, já tínhamos clientes à porta. O que o Natural da Terra pode dizer disso? Muito, muito obrigado a todos. Para quem trabalhou junto nessa empreitada, para quem esperou e por algumas vezes teve sua rota de compras um pouco desviada.Todo o esforço valeu a pena. O resultado é uma loja bem mais bonita, moderna e sobretudo antenada com as preocupações ecológicas tão importantes hoje. De carrinhos 100% feitos de PET a caixas movidos a energia solar e calçada que reaproveita a água das chuvas. Nova também é a proposta desta edição: pela primeira vez estampamos um prato na capa de nossa revista. Um momento de apresentar o Gourmand, nossa rôtisserie, um conceito pilotado pela chef Luciana Bonamico, que trará aos clientes pratos prontos, feitos diariamente por nossa equipe e com aquele sabor de comidinha fresca, caseira. Por falar em receitinhas, esta revista vem recheada. Pera, hortelã e, para aproveitar que a época pede chocolate, que tal entrar na moda dos brigadeiros gourmets nesta Páscoa. Depois de tanta comilança, é hora de se exercitar. Já que nem todo mundo ama academia, descobrimos maneiras alternativas de manter a forma. Que tal dançar ou jogar pingue-pongue? Para quem deseja relaxar, não deixe de ler a reportagem com o lama Rinchen Khyenrab, abade do mosteiro Sakya Tsarpa, no interior paulista, que garante: “É possível ficar zen, mesmo num ambiente estressante”. É hora de colocar o pé na estrada: desvendamos a exótica Namíbia e embarcamos num cruzeiro com o Rei Roberto Carlos, que conversou com nossa equipe e falou da nova fase, da carreira e de amor. Boa leitura! Fabiana Marin fabiana.marin@naturaldaterra.com.br
IMPRESSÃO PLURAL EDITORA GRÁFICA Av. Marco Penteado Ulhôa Rodrigues, 700 — CEP 06500-000 Tamboré, Santana de Parnaíba, SP / Tel. (11) 4152-9446 As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida pela redação ou pelo departamento de marketing do Natural da Terra.
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sumário
CAPA Produção Cris Esquilante Foto: Ricardo D’Angelo Agradecimento: Restaurante Marakuthai www.marakuthai.com.br
12 10 | VIDA SAUDÁVEL Pílulas de bem-estar
12 | PRODUTOS
DE TODOS OS DIAS
12 | Saladas | 18 Hortelã | 24 Pera
30 | COZINHA FÁCIL Desfrute a moda dos brigadeiros gourmets
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36 | TENDÊNCIA
A beleza e o sabor dos minilegumes
42 | ESTILO
Como montar uma mesa à americana, por Fábio Arruda
44 | CLIENTE GOURMET Bacalhau à Vicentina
48 | TENTAÇÕES
Objetos para equipar a cozinha com muita cor
52 | BEBIDA
Mixologia: a vanguarda da coquetelaria
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NATURAL DA TERRA
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ANO III — Nº 17
66 60 | Viagem
Uma aventura exótica pela Namíbia
66 | Perfil
A nova fase do Rei Roberto Carlos
70 | esPorte
Alternativas para quem não é adepto da academia
74 | saúde 96
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Conselhos para ficar zen o ano todo
78 | Beleza
Comprinhas para o outono
82 | desfrute são Paulo
Um giro pela badalada Rua Manuel Guedes, no Itaim
86 | dicas do freguês O cliente dá seu recado
90 | mundo natural da terra Tudo sobre a nova loja Moema
94 | um Pequeno
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toque de chef
As compras de Raphael Despirite
98 | cartas 68 A palavra do leitor
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vida saudável
MaMãe sauDável Gravidez com corpo flexível e forte. E pós-parto, uma recuperação tranquila do organismo. É o que garante a prática de Pilates, técnica que integra o corpo e a mente na realização de movimentos que exigem força, controle, equilíbrio e alongamento muscular. Por tudo isso, a prática tem mostrado uma opção adequada para gestantes que buscam novas terapias para melhorar a qualidade de vida durante a gestação. Como qualquer programa de exercícios para grávidas, precisa ser individualizado ao máximo, respeitando limites, resistência, flexibilidade, nível de aptidão, idade, saúde em geral e estágio da gestação, além de ser imprescindível a autorização do médico que acompanha a gestante.
De olho no relógio Que suco natural faz bem, nem precisa dizer. Mas, para desfrutar todas as propriedades nutritivas, a dica é ficar de olho há quanto tempo foi preparado. Meia hora, esse é o tempo máximo para guardar todos os benefícios à saúde. Agora, é só escolher o seu. Mamão tonifica o organismo, goiaba é bom para a digestão, maçã protege o fígado e açaí é um dos melhores antioxidantes naturais. Na linha dos tradicionais, laranja reforça as defesas naturais, limão é bom para gripes e resfriados e acerola, para a fadiga do corpo.
Boa escolha Mandioca, aipim ou macaxeira. Seja qual for o nome que leva pelo país, a raiz só ganha pontos quando o assunto são as propriedades nutricionais. Rica em vitaminas do complexo B, principalmente niacina, que estimula o apetite, promove o crescimento e conserva a saúde da pele. Seus sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro, participam da formação de ossos, dentes e sangue.
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DIETA FEMININA
JÁ PARA O PRATO
Atenção, mulheres. Mais um item para carregar na bolsa todo dia. Calma, não vai pesar, não, e só vai fazer um bem danado! Duas ou três castanhasdo-pará, por dia, são mais que suficientes para suprir as necessidades femininas. Equilibra o selênio, controla a pressão, reduz os sintomas da tensão pré-menstrual, melhora a memória e dá uma mãozinha ao desenvolvimento dos músculos.
Alimentos com caloria “negativa”. Já ouviu falar neles? Então, preste atenção: são aqueles que exigem que o corpo trabalhe mais para processálos. Ou seja, queimam mais calorias do que fornecem. Use e abuse: cenoura, brócolis, alface, abobrinha, cebola, berinjela, mamão papaia e maçã.
XÔ, QUILINHOS EXTRAS Vive na briga com a balança? Invista na farinha de feijão-branco. Ela é rica em faseolamina, substância que reduz a absorção de açúcares no sangue e ajuda a eliminar os quilinhos extras. A propaganda é boa: ingerir 1 colher de chá rasa, diluída em água, antes de se alimentar pode reduzir em até 20% o carboidrato das refeições.
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XÍCARA NA MÃO Muito além do prazer, a hora do chá pode trazer muitos benefícios à saúde. Hidrata o corpo e acelera o metabolismo no processo de desintoxicação. Na dúvida do que levar para a xícara, saiba que o chá de amora visa ao bemestar e é rico em cálcio, potássio, magnésio, ferro e zinco. O vermelho é amigo da digestão e, por isso, excelente para tomar durante e após as refeições. Hibiscus ajuda a eliminar açúcares e gorduras do organismo.
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Supersaladas Com pitadas de Criatividade e toques de Chef, inove no verde do dia a dia Por Horst Kissmann | Fotos riCarDo D'anGELo
lmoço pronto, a saladinha está na mesa. Alface, tomate e cebola... Nada contra o trivial, mas que tal ir além? Basta um toque de criatividade e pronto, a salada do dia a dia pode ganhar sabor, saúde, beleza e, com certeza, um sim de muita gente que ainda torce o nariz para folhas e verduras. Se hoje tem couve, experimente picar cubinhos de manga. Essa é a dica, daquelas simples e que funciona, da chef Mônica Rangel, do Gosto com Gosto, um dos melhores restaurantes mineiros do país, em Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro. “É olhar a despensa e a geladeira e ver o que pode combinar”, diz Mônica. A chef Flávia Mariotto, do paulistano Mercearia do Conde, também é adepta do casamento entre frutas e folhas verdes. E vai além: adora brincar com texturas. Para tanto, gosta de saladas com vários tipos de folha, embutidos e queijos e abusa de castanhas, nozes, pistaches e croûtons. Para incrementar, sugere um bom molho. “Bater talos de agrião com suco de laranja, azeite e sal fica divino. Com gengibre, fica melhor ainda”, diz Flávia. E salada pode fazer, muito bem, o papel de prato principal de uma refeição. É o que defende a chef Renata Vanzetto, do restaurante Marakuthai, em São Paulo. “Com tantas frutas, verduras e legumes no Brasil, uma salada bem pensada pode ter todos os nutrientes de que o corpo precisa”, afirma a chef. Para tanto, ela sugere juntar às folhas verdes e legumes proteínas, ervas aromáticas, algum tipo de castanha e carboidratos. Renata enumera (e ensina, a seguir) bons exemplos: macarrão com arroz e hortaliças, lentilha com frango, radicchio com curry, frutos do mar com mexerica e até flores comestíveis. Combinações feitas, o grand finale está no visual. “Invista na apresentação, com pratos diferentes, louças coloridas e cumbuquinhas”, diz Flávia. 13
Salada de macarrão de arroz com hortaliçaS 1 pORçãO 40 g • de repolho roxo picado 25 g • de agrião 15 g • de castanha de caju quebradinha 15 g • de gergelim branco 10 g • de macarrão de arroz 1 colher (sopa) • de azeite 1 colher (café) • de pimenta-dedo-de-moça picadinha 1 colher (café) • de gengibre picado Suco de meio limão Sal a gosto
Modo de preparo 1. Cozinhe-o conforme as instruções da embalagem. 2. Escorra e jogue água fria para resfriar. 3. Misture os outros ingredientes, despeje o suco do limão e salgue a gosto.
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Trouxinhas de radicchio com frango ao curry 1 porção 150 ml • de leite de coco 100 g • de peito de frango 50 g • de amendoim triturado 4 folhas • de radicchio bem fechadas 1 colher (sopa) • de curry amarelo Broto de coentro a gosto
Modo de preparo 1 Cozinhe o frango e desfie. 2 Coloque em uma frigideira para aquecer junto do leite de coco, do curry e do amendoim. 3 Sirva a mistura dentro das folhas de radicchio e decore com o coentro.
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Salada de lentilha libaneSa com frango 1 porção 80 g • de peito de frango cozido e desfiado 50 g • de amêndoas laminadas torradas 50 g • de lentilha libanesa cozida 10• folhas de hortelã 1 colher (café) • de pimentadedo-de-moça picada Azeite, limão, alface roxa e sal a gosto
Modo de preparo 1. Faça uma cama em um prato com a alface. 2. Misture todos os outros ingredientes e sirva por cima.
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Salada de frutoS do mar com mexerica e floreS 1 porção 1 colher (sopa) • de ciboulette picada 3 colheres (sopa) • de azeite 1 colher (café) • de pimenta-dedo-de-moça 1 colher (café) • de gengibre picado 4 • lulas 2 • flores de amor-perfeito 2 • flores de capuchinhas 2 • camarões 2 • mariscos 2 • vieiras 1 • mexerica 1 • laranja 1 • limão (suco) Sal a gosto
Modo de preparo 1. Escalde os frutos do mar em água quente e salgada. 2. Retire e jogue em água fria para esfriar. 3. Escorra e coloque em um recipiente com os outros ingredientes e misture. 4. Enfeite com as flores comestíveis.
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Receitas da chef Renata Vanzetto, do restaurante Marakuthai Alameda Itu, 1618, Cerqueira César, tel. (11) 3062-7556, São Paulo, SP; www.marakuthai.com.br
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Hortelã As mil fAces dA ervA que vAi do chAzinho às combinAções nAdA óbviAs Por Horst Kissmann | Fotos riCarDo D'anGELo
uem nunca se rendeu a um chazinho de hortelã? Para relaxar no fim do dia, para acompanhar o bolo de tarde na casa da avó, para melhorar da gripe, do estômago. Dona de um aroma intenso e sabor refrescante, essa ervinha é mesmo a todo-poderosa. Tem propriedades anestésicas, faz bem para o aparelho digestivo, é rica em vitaminas C e A, cálcio e ferro. Com tantos atributos terapêuticos, já alcançou o status de planta medicinal. Mas não é só para a saúde que a pequena notável é multiuso. Na gastronomia, ela se desdobra e se mostra peça-chave em muitas cozinhas pelo mundo. Não pode faltar em pratos ícones da cozinha árabe, do tabule ao quibe cru. Especialmente em países como Turquia e Grécia, a hortelã é o tempero principal do kebab – um espeto de carne ou vegetais grelhados, típico do Oriente, e que de uns tempos para cá caiu nas graças do brasileiro. De Cuba para os quatro cantos do planeta, a hortelã é também a estrela do mojito, o clássico dos clássicos da coquetelaria mundial. Por falar na famosa bebida, ela foi a inspiração da chef chocolatière Erika Okasaki, ao desenvolver a receita da trufa mojito, uma das especialidades da vitrine de sua Ésses Chocolates. Ainda no mundo dos drinques, a erva tem tudo para ser explorada. É o que diz Derivan de Souza, um dos principais bartenders do país. Ele é autor do Palm Bay, elegante bebida que leva, além de hortelã, água de coco, vodca e xarope de maçã. A chef Caro Gall criou para o restaurante Vino! um bacalhau assado com risoto de damasco ao leite 19
de coco e gelatina de hortelã. A chef Débora Darem, da Matriz Hamburgueria, deu a tradicionais sanduíches um tom árabe. O clássico hambúrguer bovino ganhou hortelã e castanha, além de alguns elementos da Arábia: uma pasta de queijos com hortelã e coalhada seca, e outra de especiarias e castanha. Do chá às combinações nada óbvias, mais versátil, impossível!
Dicas As folhinhas começaram a murchar? mergulhe-as em água gelada, elas ficarão mais viçosas. folhas cristalizadas de hortelã dão um charme todo especial para decorar sobremesas ou servir com café. na pizza, ouse trocar o orégano por folhas de hortelã. É certeza de elogios. Para enfrentar o calor, hortelã! faça forminhas de gelo, pique algumas folhinhas e leve ao congelador. use e abuse de água, sucos, drinques.
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produtos de todos os dias tRufA MoJito 50 unidades 50 unidades • de uva thompson 50 folhas • de hortelã Açúcar demerara a gosto GANACHE DE RuM 120 g • de chocolate extra-amargo (70% cacau) 50 g • de creme de leite fresco 50 ml • de rum 15 g • de manteiga sem sal, em temperatura ambiente 10 ml • de mel
Modo de preparo 1. ferva o creme de leite com o mel. 2. Pique o chocolate em pedaços médios e uniformes e coloque-os na panela ou em uma tigela; quanto menores os pedaços, mais fácil e rapidamente o chocolate derreterá; coloque o recipiente numa panela com água quente; logo que começar a tremular, desligue o fogo. Dica de chef: jamais derreta o chocolate diretamente sobre o fogo, ele poderá queimar. tão logo o chocolate começar a derreter, mexa de vez em quando para homogeneizar o derretimento. 3. Derrame o creme (mel e creme de leite) sobre o chocolate derretido e misture até obter uma consistência homogênea e brilhante. 4. Adicione a manteiga aos poucos e emulsione. 5. Acrescente o rum e misture bem. 6. Leve à geladeira até adquirir o ponto de enrolar. Montagem 1. Lave muito bem as uvas; deixe secar. 2. Com uma colher de sobremesa de ganache, envolva a uva com esse creme; repita a operação em todas as uvas. 3. Cristalize o chocolate extra-amargo e banhe os bombons com as mãos enluvadas. 4. Quando começarem a secar, salpique um pouco de açúcar demerara em cada bombom. 5. Decore-os com uma folhinha de hortelã. 6. Leve-os para a geladeira e os mantenha lá até a hora de servir. Receita da chef Renata Arassiro, da Ésses Chocolates Rua Pascal, 1195, Campo Belo, tel. (11) 5092-4977, São Paulo, SP. www.renataarassiro.com.br
Palm bay 1 drinque 60 ml • de água de coco 30 ml • de vodca 10 folhas • de hortelã 1 colher (sopa) • de xarope de maçã
Modo de preparo 1. Macere a hortelã com o xarope, o gelo, a vodca e complete com água de coco; misture bem. 2. Coloque em um copo de long drink. 3. Decore com maçã e folhas de hortelã. Receita do bartender Derivan de Souza, para o Esch Café. Al. Lorena, 1899, Jardim Paulista, tel. (11) 3062-2285, São Paulo, SP. www.esch.com.br
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Bacalhau assado com risoto de damasco ao leite de coco e gelatina de hortelã 2 porções Bacalhau 300 g • de bacalhau seco em postas 20 g • de alho 5 g • de cebola fatiada 200 ml • de azeite Tomilho, folhas de louro, alecrim, cebolinha, sal e pimenta-do-reino em grãos a gosto risoto 150 g • de arroz arbóreo 50 g • de cebola picada 50 g • de manteiga fresca sem sal 50 g • de queijo parmesão ralado na hora 50 g • de damasco em cubos 500 ml • de caldo de legumes* 50 ml • de vinho branco seco 50 ml • de azeite extravirgem 50 ml • de leite de coco Hortelã, sal e pimenta-do-reino em grãos gelatina 10 g • de damascos em cubos 2 g • de gelatina em folha 50 ml • de licor de laranja Grand Marnier 50 ml • de água Folhas de hortelã a gosto * CALDO DE LEGUMES 50 g • de cebola em cubos 50 g • de alho-poró fatiado 50 g • de cenoura em cubos 50 g • de salsão em cubos 1,5 litro • de água Talos de salsinha, tomilho, louro e alecrim a gosto
Modo de preparo Bacalhau 1. Verifique o sal do peixe e disponha o bacalhau em uma assadeira com tomilho, louro, alecrim, cebolinha, alho, cebola e regue azeite. 2. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno a 120 ºC por cerca de 1 hora. risoto 1. Em uma panela, sue a cebola na manteiga e no azeite, acrescente o arroz, mexa um pouco, acrescente o vinho branco com os damascos e mexa sem parar. 2. Quando seco, acrescente a primeira parte do caldo e repita por mais duas vezes o mesmo processo (no máximo 15 minutos de fogão). 3. Tire do fogo, finalize com o leite
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de coco, parmesão ralado e manteiga. 4. Acerte os temperos e, quando bem cremoso, sirva como cama para o bacalhau. gelatina 1. Em uma tigela ou bowl, disponha as folhas da gelatina com um pouco de água até amolecer e leve rapidamente ao fogo brando. 2. Acrescente os damascos, as folhas de hortelã e o licor de laranja. 3. Despeje em uma assadeira lisa e leve à geladeira por 1 hora; corte em cubos. caldo de legumes 1. Em uma panela, coloque a água em temperatura ambiente e acrescente a cebola, o alho-poró, a cenoura e o salsão. 2. Após iniciar a fervura, abaixe o fogo e escume as impurezas. 3. Acrescente as ervas e deixe por 30 minutos. 4. Desligue o fogo e, após 10 minutos, coe e reserve aquecido. FinaliZaÇão 1. Em uma panela, acrescente o restante do leite de coco com um pouco do azeite do cozimento do bacalhau, sal, pimenta e a hortelã fatiada. 2. Sirva ao redor do risoto, decorado com os cubos de gelatina. Receita do chef Caro Gall, para o restaurante Vino! Rua Professor Tamandaré de Toledo, 51, Itaim Bibi, tel. (11) 3078-6442, São Paulo, SP. www.lojavino.com.br
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produtos de todos os dias ArAbiAn 1 porção 1 • pão ciabata redondo (em formato de hambúrguer) 1 • hambúrguer (120 g) de fraldinha com castanhas e hortelã picada 80 g • de queijo prato fatiado 2 • rodelas de tomate 10 folhas • sem o cabo de rúcula 1 folha • de alface lisa Sal e azeite de oliva (ou óleo de soja) a gosto HAMbÚrGUEr 100 g • de fraldinha moída 30 g • de castanhas picadas 10 g • de hortelã fresca picada PASTA DE QUEiJOS 100 g • de catupiry 15 g • de gorgonzola 20 g • de hortelã picada PASTA DE COALHADA SECA 200 g • de coalhada seca 20 g • de hortelã fresca picada 10 g • de castanha picada 10 g • de salsinha picada
Modo de preparo HAMbÚrGUEr 1. Misture a carne de fraldinha moída com a castanha e a hortelã picada. 2. Molde em formato de hambúrguer e leve para fritar em uma frigideira com um pouco de azeite ou óleo. 3. Coloque sal dos dois lados e, quando estiver pronto, coloque as fatias de queijo sobre o hambúrguer e cubra com uma tampa ou abafador. 4. Borrife um pouco de água para que o queijo derreta por igual. PASTA DE QUEiJOS Misture o catupiry, o gorgonzola, a hortelã e reserve na geladeira. COALHADA SECA Misture a coalhada seca, as castanhas, a hortelã e a salsinha picada. MOnTAGEM 1. Corte o pão no meio e aqueça. 2. Coloque as rodelas de tomate, o hambúrguer com as fatias de queijo derretidas, a rúcula, a alface e feche o pão. 3. Sirva acompanhado com as pastas de queijos e coalhada seca, que devem ser previamente reservadas na geladeira.
Receita da chef Débora Damin, da Matriz Hamburgueria Bar Rua Dr. Mário Ferraz, 404, Itaim Bibi, tel. (11) 3167-0678, São Paulo, SP. www.matrizhamburgueria.com.br
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Você encontra os mais variados tipos de melão só na Paulifruti. Há mais de 20 anos, suas parcerias com grandes produtores, garantem o fornecimento de frutas ao ano inteiro, com alto padrão de qualidade. Estamos equipados com sistemas de refrigeração e garantimos o melhor atendimento, com as frutas sempre fresquinhas.
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Preste atenção nela A PErA SE MOStrA frUtA PrA lá DE vErSátil E DESfilA, COM DEStAqUE, DA trADiCiONAl COziNHA frANCESA à GAStrONOMiA CONtEMPOrâNEA Por Horst Kissmann | Fotos slide FotograFia
Receitas do chef Charlô Whately, do Bistrô Charlô Rua Barão de Capanema, 440, Cerqueira César, tel. (11) 3087-4444, São Paulo, SP. www.charlo.com.br 25
Para fazer picles, caipirinha e até cordeiro, dá-lhe pera! não, não é invencionice nem a tentativa de fazer um menu moderninho. É dica de quem entende (e muito) de cozinha. “A fruta, muitas vezes, é esquecida ali na fruteira, é um curinga na cozinha”, diz o chef David Hertz, professor de gastronomia tailandesa da Universidade Anhembi Morumbi e coordenador da ONG Gastromotiva, em São Paulo. Ele, que traz no currículo passagens com forte influência da cozinha asiática e oriental, é fã das combinações agridoces e acha que a pera é ingrediente dos mais versáteis. Mas, mesmo assim, ainda é pouco explorada. ”Ela garante elegância e um sabor levemente adocicado em quase todo tipo de receita, de entradinhas a prato principal e, claro, sobremesas”, afirma David. Ele enumera mais de suas preparações prediletas: arroz integral com pera e especiarias ou lâminas de pera grelhadas com sorvete de creme. E não para por aí: vai bem em compotas, chutneys, saladas e pratos com peixe. Como o ingrediente é uma constante em sua cozinha, ele sabe como ninguém os truques para trabalhar com ela. “O único problema é que ela oxida. Para evitar isso, depois de cortada, passe-a em água com suco de limão”, diz David. A fruta não tem espaço só em receitas, digamos, mais atrevidas. Ela é matéria-prima de grandes clássicos da cozinha francesa. É o caso do magret de pato com molho de pera e da Belle Hèlène, sobremesa em que a fruta cozida em especiarias é servida com calda de chocolate e sorvete de creme. Pratos que são uma constante na cozinha de Charlô Whately, proprietário de um elegante bistrô e de um badalado bufê, que levam seu nome, em São Paulo. “Gosto muito de usá-la em risotos. Como no de gorgonzola, ela quebra o sabor picante e forte do queijo”, afirma o restaurateur.
Pera recheada com chocolate e Pistache 10 Porções Peras 1 litro • de água 1 kg • de açúcar 1 xícara (chá) • de vinho do Porto 10 • peras grandes descascadas e sem o miolo 3 • cravos 2 • pedaços de canela em pau recheio 300 g • de chocolate picado 300 g • de creme de leite 160 g • de pistache picados
Modo de preparo Peras 1. Em uma panela coloque a água, o açúcar, a canela, o cravo e o vinho. Cozinhe a mistura até ficar em ponto de calda. 2. Junte as peras e cozinhe até ficarem macias, porém firmes. 3. Depois de cozidas, retire-as da calda e reserve. recheio 1. Ferva o creme de leite e incorpore o chocolate aos poucos, mexendo bem, até derreter. 2. Adicione os pistaches e retire do fogo. montagem Recheie as peras com a mistura e sirva com calda de chocolate ou sorvete de creme.
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Produtos de todos os dias
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Pera: raio X Variedades mais conhecidas no Brasil: Willians, D’Água, Pé Curto e Red. Propriedades: rica em sais minerais, importante fonte de vitaminas do tipo A, C e do complexo B. Possui ainda niacina, substância que ajuda a regular o aparelho digestivo e o sistema nervoso. É essencial para o crescimento e evita a queda dos cabelos e os problemas de pele. Na balança: cada 100 gramas possui 56 calorias.
Risoto com peRas e goRgonzola 4 porções 1.250 ml • de caldo de frango 350 g • de arroz arbóreo 100 g • de peras firmes cortadas em cubos 100 g • de gorgonzola ½ xícara (chá) • de creme de leite fresco ½ xícara (chá) • de vinho branco seco 4 colheres (sopa) • de azeite 3 colheres (sopa) • de manteiga 2 colheres (sopa) • de parmesão ralado na hora 2 colheres (sopa) • de cebola picada Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Modo de preparo 1. Em uma frigideira, doure a metade da cebola em 1 colher (sopa) de manteiga até que fique transparente e, então, salteie rapidamente os cubos de pera; salgue, apimente e reserve. 2. Em uma panela, frite a cebola restante no azeite com outra colher de manteiga. 3. Junte o arroz e refogue por alguns minutos. 4. Adicione o vinho branco e deixe evaporar. 5. Junte aos poucos o caldo de galinha quase em ponto de fervura, mexendo continuamente de 15 a 20 minutos. 6. Apague o fogo, acrescente o gorgonzola em cubos, o creme de leite e as peras. 7. Mexa bem, acrescente a manteiga e o parmesão; sirva imediatamente.
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Produtos de todos os dias Picles de Pera 6 porções 250 ml • de vinagre branco 500 g • de açúcar 3 xícaras (chá) • de água 1 colher (chá) • de cravos inteiros 1 colher (chá) • de pimenta-preta em grãos 6 • peras grandes e firmes 1 • Canela em pau
Modo de preparo 1. Descasque as peras, retire o miolo e corte cada uma em oito pedaços. 2. Cubra com a água e junte o açúcar. 3. Deixe ferver em fogo baixo por 5 minutos, coe e meça a calda. 4. Acrescente o vinagre e as especiarias em 600 ml de calda. 5. Despeje sobre as peras e ferva em fogo baixo durante 25 minutos ou até que os pedaços estejam translúcidos. 6. Coloque em uma tigela e deixe descansar de um dia para o outro na geladeira. 7. No dia seguinte coe o líquido e ferva até que fique ligeiramente reduzido. 8. Coloque as peras e as especiarias em vidros de conserva mornos e esterilizados. 9. Adicione a calda quente até que fiquem submersas. 10. Sele os vidros ainda quentes e guarde por pelo menos um mês antes de servir; de preferência na companhia de aves, carne de porco ou presunto.
TarTeleTTes de Pera e queijo chèvre 4 porções 300 g • de chèvre fresco 1 colher (sopa) • de mel 3 • peras Willians 1 rolo • de massa folhada Tomilho fresco, sal e pimenta moída na hora a gosto
Modo de preparo 1. Descasque as peras, retire o centro mais duro e as sementes. 2. Corte-as em lâminas finas. 3. Corte o queijo em rodelas com 5 centímetros de espessura. 4. Preaqueça o forno a 210 °C. 5. Desenrole a massa folhada no mármore ligeiramente enfarinhado e corte 4 círculos usando um molde redondo com cerca de 6 centímetros de diâmetro. 6. Cubra uma assadeira com papel-alumínio, coloque os discos de massa folhada e, com um garfo, faça furos na massa. 7. Recubra com as lâminas de pera, as rodelas de chèvre, salgue e apimente. 8. Pincele o mel e salpique o tomilho. 9. Asse por 30 minutos ou até que a massa esteja dourada e o queijo derretido. 10. Sirva na companhia de alguma folha como agrião.
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Brigadeiro vintage
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Brasileiríssimo e imbatível
O dOcinhO mais amadO dO Brasil invade O universO gOurmet e ganha até casas especializadas Por Leticia rocha | Fotos ricardo d'angeLo
receita não tem segredos. Chocolate, manteiga e leite condensado vão para a panela e, em poucos minutos, eis o brigadeiro, o docinho mais amado do Brasil. irresistível sempre: seja para comer de colher na frente da tv, seja nas festinhas de aniversário, ocasião em que, claro, é sempre o primeiro a ser atacado. mas, agora, nem é preciso dia de preguiça, aniversário ou desculpa para devorar a guloseima. O brigadeiro virou moda, caiu nas graças do mundo gourmet, virou hit nos cardápios dos chefs e até ganhou casas especializadas. duas, só na capital paulista. com nomes bem sugestivos: Brigaderia e maria Brigadeiro. novidade digna de enlouquecer os brigadeiro lovers. Os motivos são óbvios. mil e um tipos do doce: enroladinho, de colher, no copinho. nos sabores, as opções vão do clássico às versões mais gourmets, como pistache, chocolate meio amargo, macadâmia. na maria Brigadeiro há linhas temáticas como “etílicos”, que trazem sabores como vinho do porto e conhaque, e os “brasileiros”, com brigadeiros de café e doce de leite com coco. lá, tem até as versões bem exóticas, como gergelim, funghi e wasabi. as criações não surgiram à toa. a doceira recebeu uma encomenda desafiadora: fazer esses docinhos, uma exclusividade brasileira, com um sotaque italiano e outro oriental. daí, surgiram esses brigadeiros tão diferentes. “confesso que até eu achei que não ficaria bom. e ficou muito bom”, diz a chef Juliana motter, dona da curiosa ideia da maria Brigadeiro, que só vende as gostosuras sob encomenda, entregues em charmosas marmitas retrô. ela, formada em jornalismo e gastronomia, fez o primeiro brigadeiro aos 6 anos e não parou mais. era sempre escalada para levá-los em toda e qualquer festa. “Fazia em casa, depois que chegava do trabalho. até que um dia, que chamo de ‘rave do brigadeiro’, virei a noite, 12 horas tentando dar conta de doces que iam para amigos dos amigos dos amigos. aí, virou negócio”, diz a doceira, que, a seguir, ensina a fazer cinco de seus brigadeiros. 31
Receitas da chef Juliana Motter Tel. (11) 3085-3687, São Paulo, SP. www.mariabrigadeiro.com.br
BRIGADEIRO TRADICIONAL 30 porções 1 lata • de leite condensado 1 colher (sopa) • de manteiga 1 colher (sopa) • de chocolate em pó Chocolate ao leite em raspas para confeitar Forminhas de papel
Modo de preparo 1. Em uma panela, coloque o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga; leve ao fogo baixo, mexendo sempre. 2. Quando o doce desgrudar do fundo da panela, apague o fogo e transfira-o para um recipiente untado. 3. Depois de frio, molde os docinhos, confeite-os com as raspas de chocolate e coloque-os em forminhas de papel.
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cozinha fácil doce eleição O ano era 1945 e o Brasil vivia um momento de eleições, logo após a deposição de Getúlio Vargas. Na disputa, o brigadeiro Eduardo Gomes e o general Eurico Gaspar Dutra, que levou a melhor, na política, pelo menos. Para o brigadeiro, restou a fama que deu origem ao docinho mais querido do Brasil. Conta-se que a receita surgiu para homenagear o candidato, ideia de algumas eleitoras, as mais afoitas e que levavam ao pé da letra o bordão de Eduardo, que dizia: “Vote no Brigadeiro, ele é bonito e é solteiro”. Logo pegou a fama de ser “o docinho preferido do brigadeiro”. Artifícios eleitorais ou não, a certeza é que essa campanha, ao menos, foi benfeita. Até hoje, 64 anos depois, o brigadeiro continua imbatível.
Brigadeiro Vintage 30 unidades 1 lata • de leite condensado 1 colher (sopa) • de chocolate em pó 1 colher (sopa) • de manteiga 100 g • de uvas-passas 1 cálice • de rum Raspas de chocolate ao leite para confeitar
Modo de preparo 1. Misture o rum às passas e reserve. 2. Leve o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga ao fogo baixo, mexendo sempre até desgrudar do fundo da panela. 3. Apague o fogo, transfira a massa para um bowl untado com manteiga. 4. Quando esfriar, molde os brigadeiros e faça um buraco no meio de cada um. 5. Recheie com as passas (previamente escorridas), molde as bolinhas e confeite com raspas de chocolate ao leite.
Brigadeiro de gergelim 30 unidades 1 receita • de brigadeiro tradicional Semente de gergelim branco ou preto para confeitar
Modo de preparo 1. Prepare a receita de brigadeiro tradicional. 2. Confeite com a semente de gergelim e coloque em forminhas de papel.
Brigadeiro de gergelim
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Brigadeiro de conhaque Brigadeiro tradicional (ao leite)
30 unidades 1 receita • de brigadeiro tradicional 1 xícara (café) • de conhaque
Modo de preparo 1. Quando a massa do brigadeiro tradicional desgrudar do fundo da panela, junte o conhaque, deixe evaporar, apague o fogo e transfira para um recipiente untado. 2. Depois de frio, molde os docinhos, confeite com as raspas de chocolate e coloque em forminhas de papel.
Brigadeiro de chocolate Branco 30 unidades 1 lata • de leite condensado 150 g • de chocolate branco picado 1 colher (sopa) • de manteiga Raspas de chocolate branco para confeitar
Modo de preparo
Brigadeiro de chocolate Branco
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1. Derreta o chocolate em banho-maria e reserve. 2. Leve o leite condensado e a manteiga ao fogo baixo e, quando esquentar, misture o chocolate branco. 3. Continue mexendo até dar o ponto, ou seja, desgrudar do fundo da panela. 4. Retire a massa do fogo, transfira para um bowl untado com manteiga, deixe esfriar. 5. Enrole os brigadeiros, confeite com raspas de chocolate branco e coloque em forminhas.
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Pequenos notáveis
Com aparênCia sofistiCada e muitas vezes mais saborosos, os minilegumes ganham status nas Cozinhas estreladas
Por Horst Kissmann | Fotos sérgio coimbra (abre e still) antónio rodrigues (Pratos)
ê mais uma olhada na imagem que abre esta reporta gem (duvido que ela tenha passado despercebida!) e diga se não parecem vegetais pintados à mão. As cores e os formatos, de tão perfeitos, até aparentam ser artificiais – mas não são. Todos são minilegumes colhidos um dia antes da sessão fotográfica, disponíveis para a venda em supermercados e hortifrú tis do país. Pela foto, já dá para entender a razão do sucesso que as miniaturas conquistaram entre os chefs de cozinha. Não há comensal que não sucumba à beleza de um prato feito ou simplesmente deco rado com essas belezinhas, que têm a metade do tamanho (ou até menos) dos vegetais convencionais. “E o melhor é que, além de lindos, eles costumam ser mais saborosos”, diz o chef Emmanuel Bassoleil, comandante do estrelado restaurante Skye, de São Paulo. Com mais de 35 anos de experiência na produção de vegetais, Cyro Abumussi, da Fazenda Ituaú, em Capivari, no interior de São Paulo, acreditou no mercado dos minilegumes e, há pouco mais de uma déca da, resolveu investir neles. Hoje, metade dos 45.000 metros quadrados de sua propriedade é destinada ao cultivo de versões em miniatura. Ali tem de tudo. São 40 variedades entre minirrabanetes, minibeterrabas, miniabobrinhas (em formato redondo, bojudo e de cabaça, nas cores verdeescuro, verdeclaro, verdeeamarelo e amarelo). Cada vez mais presentes nos cardápios de chef e adorados por goru mets e até, pela garotada. "Resgatam a qualidade na alimentação, deixando um pouco de lado a procura exagerada pelos enlatados e pelos lanches fastfood.", comenta o produtor. 35
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tendência Métodos naturais Há duas formas de produzir minilegumes e, para alívio dos mais preocupados com alimentação sau dável, nenhuma delas exige processo de alteração química. A versão míni do melão, da moranga ou do pimentão tem origem no uso de sementes especi ais, híbridas e geneticamente modificadas. No caso das leguminosas que têm massa, como a berinjela e a abobrinha, é só uma questão de colhêlas preco cemente. “Esses não mudam de aparência, somen te de tamanho”, diz Anette Heuser, da fazenda Ervas Finas, que fica no interior de São Paulo. Ela está nesse mercado há 14 anos. De sua propriedade saem miniervas e flores comestíveis, além de abo brinhaverde, alhoporó, berinjela, cenoura, erva doce, milho e rabanete.
Para Emmanuel Bassoleil, o tamanho redu zido e as cores vivas garantem maior versati lidade na hora de montar os pratos. “Gosto de preparar o camarão na minimoranga, pois podemos servir o legume inteiro, preservan do seu visual.” Outro chef também fiel aos pequenos notáveis é Christophe Besse, do restaurante All Seasons, de São Paulo. “As cenouras baby glaceadas com mel e farofa de laranja, além de gostosas, são muito atrati vas”, diz Besse. “Não tem quem consiga ficar somente com uma no prato.” Para provar o que falam, os dois chefs franceses prepara ram, com exclusividade para Natural da Terra, ótimas receitas com os vegetais do momento. Confira a seguir.
Os mínis e seus segredos Minirrabanete, minibeterraba e minicenoura – O tempo de cultivo é praticamente o mesmo dos convencionais, mas eles racham se crescerem demais. Minipimentão – Com 8 centímetros e no formato tradicional, sua casca é fina, facilitando a digestão. Há opções em várias cores: verde, verde-claro, amarelo, vermelho, lilás, creme e preto. Minitomate – É mais doce e menos ácido que o tomate convencional. Miniabobrinha – Com formato redondo, é rica em fibras e vitaminas.
Minimoranga – Mantém as mesmas propriedades nutricionais que a de tamanho convencional, com a vantagem de até a casca ser comestível. Miniberinjela – Ganha a preferência pelas opções de cor: rosa comprida, rosa redonda, preta redonda, rajada bordô e branca. Miniberinjela branca – É uma novidade japonesa para se comer inteira e crua. Minipáprica– Pimentão em forma de disco com no máximo 7 centímetros de diâmetro.
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Vale quanto pesa
Não existe diferença na composição química e nutritiva dos alimentos por serem mínis. “Claro que uma berinjela em tamanho normal conterá vitaminas A, B1, B2, B5, C e antioxidantes em maior proporção, se comparada à versão miniatura”, diz a nutricionista Rosana Freire, professora da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo. Os pequenos também têm fibras mais delicadas que os vegetais de tamanho convencional. “Porém, se forem híbridos, a composição e a textura devem ser bem semelhantes”, afirma.
LOMBO DE BACALHAU “RôTI” COM BABY FUNCHO 4 porções BACALHAU 4 • lombos de bacalhau dessalgados BOUILLON À PROVENÇAL 400 ml • de caldo de peixe 100 ml • de azeite extravirgem 100 ml • de vinho branco seco 1 dente • de alho picado ½ • cebola picada Folhas de manjericão 22 • tomates-cereja 16 • azeitonas pequenas sem caroço Limão; sal e pimenta-do-reino a gosto ALHO CARAMELIZADO 50 ml • de vinagre 50 ml • de água 100 g • de açúcar 1 cabeça • de alho BABY FUNCHO 3 litros • de caldo de peixe 150 g • de farinha de trigo 16 • baby funchos 3 • limões Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo BACALHAU 1. Em frigideira antiaderente com azeite, grelhe os lombos de bacalhau (deixando-os bem dourados e quase cozidos); reserve-os. BOUILLON à PROVENÇAL 1. Em uma panela, refogue a cebola e o alho; acrescente o vinho branco e deixe ferver por 2 minutos, adicione o caldo de peixe e deixe reduzir a um quarto do volume. 2. Em seguida, adicione as folhas de manjericão, o limão e deixe ferver de 3 a 4 minutos. 3. Tempere com sal e pimenta-do-reino; reserve.
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ALHO CARAMELIZADO 1. Em uma panela, cozinhe o açúcar ao ponto de caramelo. 2. Acrescente o vinagre e a água e deixe dissolver. 3. Em seguida, adicione os dentes de alho com casca e cozinhe por 10 a 15 minutos em fogo baixo; desligue o fogo e deixe esfriar dentro da calda. BABY FUNCHO 1. Tempere o funcho com limão, sal e pimenta. 2. Passe-o na farinha de trigo e coloque-o em uma assadeira. 3. Cubra-o com caldo de peixe e leve ao forno no vapor durante 30 a 35 minutos; retire e reserve. Dica do Chef: se for em forno doméstico, a assadeira deve ser coberta com papelalumínio para obter o mesmo efeito do vapor. MONTAGEM 1. Em uma panela, aqueça o bouillon à provençal com o bacalhau e deixe ferver em fogo brando de 3 a 5 minutos; acrescente os minilegumes e as azeitonas. 2. Em um prato fundo, coloque os funchos, os tomates, as azeitonas e, por cima, o lombo de bacalhau; regue com o bouillon à provençal. 3. Decore com o alecrim e o alho caramelizado. Dica do chef: no bouillon, na finalização do cozimento, experimente colocar um pouco de tomilho e alecrim fresco; utilize um ovo cozido para decorar.
Receita do chef Emmanuel Bassoleil , do restaurante Skye Av. Brigadeiro Luís Antonio, 4700, Jardim Paulista, tel. (11) 3055-4710, São Paulo, SP. www.skye.com.br
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tendência Minifunchos glaceados e gratinados 4 porções 1 litro • de água 200 ml • de demi-glace de pato 60 g • de queijo tipo parmesão ralado 60 g • de queijo tipo raclette ralado 8 minifunchos 1 colher (sopa) • de farinha de trigo Sal e pimenta a gosto
Modo de preparo 1. Ferva a água e adicione sal; quando voltar à fervura, misture a farinha de trigo. 2. Cozinhe os funchos e deixe resfriar na própria água. 3. Corte-os ao meio, no sentido do comprimento. 4. Derrame por cima o caldo de pato quente, salpique os queijos e leve a gratinar.
Híbridos x transgênicos Entenda a diferença entre os dois métodos de produção de legumes • Transgênicos – São desenvolvidos por meio do cruzamento entre o DNA do vegetal e o DNA de um micro-organismo, geralmente uma bactéria. Foram criados com o propósito inicial de ser resistentes a herbicidas. • Híbridos – São desenvolvidos pelo cruzamento, por sucessivas vezes, entre o DNA de duas variedades do mesmo vegetal. O objetivo pode ser a alteração da cor e do tamanho. Também é possível aumentar a durabilidade ou torná-los mais nutritivos.
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ceratti BaBy cenoura glaceada com mel 4 porções BaBy cenoura 400 ml • de caldo de legumes 50 g • de manteiga sem sal 32 • minicenouras 1/2 • cebola picada 1 colher (sopa) • de mel caScaS de laranJa 100 g • de açúcar 150 ml • de água 50 g • de manteiga clarificada Casca de 1 • laranja 3 fatias • de pão de forma sem casca Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo BaBy cenoura 1. Refogue a cebola em fogo brando com a manteiga sem sal. 2. Misture o mel com o caldo de legumes quente e
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cozinhe nele as cenouras e a cebola; escorra e reserve. caScaS de laranJa 1. Retire a parte branca das cascas de laranja e corte-as em formato juliana. 2. Cozinhe 7 vezes, sempre recomeçando com água fria. 3. Faça uma calda com o açúcar e 150 ml de água. 4. Deixe por 3 dias as cascas da laranja nessa calda em um vidro fechado. 5. Escorra as cascas e depois seque-as no forno durante 2 horas em 90 ºC. 6. Uma vez secas, pique-as até virar pó e reserve. 7. Passe as fatias de pão na peneira e doure com a manteiga clarificada. 8. Junte o pó de laranja e tempere com o sal e a pimenta.
Receitas do chef Christophe Besse, do restaurante All Seasons, Al. Santos, 85, Cerqueira César, tel. (11) 2627-1336, São Paulo, SP. www.restauranteallseasons.com.br
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Mais alegria em sua festa fábio arruda ensina como faZer de sua recePÇÃo um sucesso: caPriche nos acessórios divertidos Por luisa cella | fotos ricardo d'angelo agradecimento www.dfiliPa.com.br
esta marcada, quase tudo pronto. Nessa hora, os ajustes finais e certa indecisão no quesito decoração. O que é essencial e que estilo adotar? Na dúvida, aposte na mesa à americana, uma sugestão do consultor de etiqueta e comportamento Fábio Arruda. Mãos à obra. Ele acredita que o caminho para o sucesso de uma recepção começa na seleção de objetos divertidos e alegres. “Use a criatividade e aproveite o que você tem em casa”, diz o consultor. Caso o anfitrião não tenha todas as peças essenciais, a melhor solução é o aluguel em locais especializados . O próximo passo é calcular o número total de convidados. A partir daí, você vai decidir a quantidade de comida, bebidas, talheres e copos. Lembre-se: é sempre melhor sobrar do que faltar. Não é nada elegante ter de lavar os pratos no meio da festa. Portanto, se você vai receber dez pessoas, garanta pelo menos 15 pratos e talheres. Para dar um toque mais sofisticado, use guardanapos de pano: os de papel são mais adequados para o dia a dia. Comprar um tecido e mandar fazer a quantidade necessária é uma alternativa para gastar menos. Na hora de servir a mesa, tudo precisa estar disponível e ao alcance de todas as pessoas que estiverem no local. Divida a mesa: de um lado, talheres, pratos e guardanapos; do outro, bebidas, copos e taças, dependendo do que você pretende servir. É sempre
Toalha com histórias em quadrinhos, sobrepondo uma preta a uma branca. As cores em total harmonia
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Na hora de servir, tudo precisa estar disponível e ao alcance de todos
Guardanapos junto ao balde de gelo evitam que os convidados enxuguem as mãos na toalha de mesa
bom ter, além de água gelada, outras opções de bebida. “Sirva espumantes nacionais. Existem boas marcas a preços acessíveis”, diz Fábio. Sobre a mesa, não precisa ser tudo da mesma cor. É possível misturar duas toalhas com estampas floridas diferentes, desde que a padronagem e as cores combinem. Fábio optou por uma toalha com histórias em quadrinhos, sobrepondo uma preta a uma branca, e as cores em total harmonia. “Hoje em dia não existem normas, mas é preciso ter noções para harmonizar formas, tamanhos e cores.” 42
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Descansos de mesa embaixo dos talheres ajudam a manter a toalha em ordem
Guardanapos arrumados em formato de buquê e colocados sobre um suporte
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Ouse Tudo deve contribuir para uma decoração harmônica: brinque com a disposição de copos, talheres, pratos, guardanapos e plantas. Muitos buquês Os guardanapos foram arrumados em formato de buquê. É muito simples: basta pegar com a ponta dos dedos o centro do guardanapo aberto e puxar, reunindo vários com a outra mão, e depois colocar sobre um suporte, que pode ser um revisteiro. Flores naturais Espalhe flores pela casa, mas lembre-se de escolher espécies sem aroma, porque os odores podem atrapalhar a degustação dos pratos. Tudo limpinho Não se esqueça de sempre colocar descansos embaixo dos talheres. Caso contrário, o resultado será uma toalha de mesa suja antes mesmo de a festa acabar.
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Segredo de
família
Monica Tagnin, clienTe do naTural da Terra Higienópolis, ensina uMa receiTa de bacalHau, de inspiração iTaliana, perfeiTa para a Mesa de páscoa Por Carolina EsquilantE fotos riCardo d'angElo Produção Cristina EsquilantE
onica Tagnin é arquiteta e cozinheira de mão-cheia, daquelas que não vivem sem o caderninho de receitas. dele saem pratos que já ganharam fama na família e entre os amigos. como o bacalhau à Vicentina, uma de suas especialidades e cujo preparo ela guarda a sete chaves. ou melhor, guardava, porque, especialmente para a revista Natural da Terra, ela abre o jogo, conta por que a receita faz tanto sucesso e, claro, nos ensina a prepará-la, passo a passo. a fama vem de tempos e de longe. a iguaria era preparada por uma tia de seu marido, uma típica mamma italiana do Vêneto, no norte da itália, na década de 60. “Quando ela percebeu que seu bacalhau virou febre entre os familiares, logo o colocou no cardápio do restaurante de que era proprietária na época”, diz Monica. o estabelecimento em questão é o gato Que ri, que não está mais nas mãos da família, mas existe até hoje, no bairro de santa cecília, um ícone da cozinha paulistana. seja no restaurante, seja na casa dessa família, o carro-chefe ainda é o bacalhau à Vicentina. a receita foi confidenciada à irmã do marido, que jurou jamais revelá-la a alguém. a tia deve ter se “revirado no túmulo”, mas a primeira coisa que a sobrinha fez após sua morte foi presentear a família com a receita. “Minha cunhada ensinou minha sogra”, diz Monica, cliente natural da Terra, da loja Higienópolis. e, até hoje, servi-la é símbolo da família unida ao redor da mesa. 45
Bacalhau à Vicentina 8 porções 1 ½ kg • de bacalhau (dessalgado, sem espinhas e com a pele) 1 litro • de leite 4 dentes • de alho picados 4 filés • de anchova 1 cebola • grande picada 1 copo • de vinho branco seco 1 maço • de salsinha picada 1 copo • de óleo Farinha de trigo para empanar, queijo ralado e canela em pó a gosto
Modo de preparo 1. Dessalgue o bacalhau por 24 horas, na geladeira. 2. Corte-o em postas pequenas e passe-as na farinha de trigo. 3. Coloque as postas em um refratário e salpique sobre elas um pouco de canela em pó e queijo ralado; reserve. 4. Leve ao fogo o óleo, a cebola, o alho, a salsinha e as anchovas. 5. Deixe dourar e junte o copo de vinho branco. 6. Espere evaporar o álcool e acrescente o leite, que, após a fervura, irá talhar, o que é normal. 7. Regue esse molho no bacalhau e coloque-o para assar em forno alto por aproximadamente 40 minutos.
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cliente gourmet A escolha dos ingredientes
A arquiteta vai em busca dos ingredientes para preparar o bacalhau à Vicentina, no Natural da Terra Higienópolis. Feita a compra, nossa anfitriã separa os ingredientes em potinhos, já na quantidade que a receita pede.
Gostou da ideia?
Que tal ver sua receita estampada nas próximas edições da revista Natural da Terra? Basta escrever para marketing@naturaldaterra.com.br. Conte um pouco de você e de sua receita campeã.
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Passe as postas de bacalhau dessalgado na farinha de trigo e reserve.
Leve o óleo ao fogo.
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Mexa bem todos os ingredientes e deixe dourar.
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Adicione o copo de vinho branco e espere o álcool evaporar.
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Salpique um pouco de canela em pó no bacalhau.
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Jogue o queijo ralado por cima da canela.
Acrescente a cebola, o alho e as anchovas.
Junte o leite à mistura.
Regue o molho no bacalhau.
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Coloque a salsinha.
Ele vai talhar, mas não tem problema.
Agradecimentos: Prato, da Suxxar (www.suxxar.com.br) | Guardanapo e talher, da Artmix (www.artmix.com.br) | Avental e luva, da Casa Canela (www.casacanela.com.br)
Modo de preparo
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Leve ao forno alto por aproximadamente 40 minutos. Bom apetite!
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POR CRISTINA ESQUILANTE | FOTOS RICARDO D’ANGELO
dicas para equipar sua cozinha
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Nada de cozinha monocromática. Diga sim às cores e equipe a casa com objetos estilosos, superpráticos e cheios de design 4 6
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1. Secador de saladas de plástico com manivela, R$ 35, na Utilplast • 2. Facas Chef, da Liveon, de aço inox pintado e antiaderente. R$ 35, na Kirk’s. • 3. Luva de silicone da Quadrifóglio. Resiste de 40 a 240 graus. R$ 40, na Oren • 4. Conjunto de bowls empilháveis. Três peças, de melamina, saem por R$ 89,90, na Cleusa Presentes • 5. Cooler Anabel para oito latas. R$ 149,90, na Suxxar • 6. Jogos americanos de PVC Gloss. R$ 13,80 cada um, na Utilplast • 7. Linha Retrô, da Coza. Jarra 2 litros (R$ 17,70) e copos (R$ 4,40 cada um), na Utilplast • 8. Garrafa térmica Quadrifóglio, com ampola de vidro. R$ 126,70, na Raul’s • 9. Tábua Flowers com alça. De vidro, com 30 cm. Por R$ 26,90, na Suxxar • 10. Escorredor Full, da Zak Designs! R$ 58,60, na Bacco’s • 11. Prato Spiral, da IVV, de vidro. R$ 141,90, na Cleusa Presentes • 12. Espremedor Citrus Juicer, da Cuisipro. R$69, na Pepper • 13. Tesouras multiuso, da Zwilling. Suas lâminas são microdentadas, possui descapsulador. R$ 279, na Zwilling J.A. Henckels • 14. Colheres Switchit da Chefin. De silicone, R$ 49,90 cada uma, na ArtMix • 15. Pranchas de vidro, da Joseph/Joseph. Resistentes a odores e manchas. R$ 95 cada uma, na Doural • 16. Set de xícaras Tazzine Color. De porcelana e acrílico. Preço sugerido R$ 57, na Full Fit. * Importante: os preços foram pesquisados na última semana de fevereiro e podem sofrer alteração.
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• 17. Avental de vinil Kitsch Kitchen. R$ 99, na Casa Canela • 18. Colheres para sorvete Balance, da Zyliss, de aço escovado. R$ 68 cada uma, na Pepper • 19. Espátula chanfrada (R$ 49,90), espátula pão duro (R$ 56,90) e pincel (R$ 51,90), todos da suíça Zyliss. De silicone, na Suxxar • 20. Minigeladeira Mobicool, 15 litros, conector de 12 volts embutido. R$ 569, na Fastmall • 21. Misturador de temperos Flavour Shakers, lançado pelo inglês Jamie Oliver. R$ 210, cada um, na Kirk’s • 22. Caneca térmica da <OU>. R$ 15,15, na Utilplast • 23. Sousplat retangular French Bull. De melamina, da designer americana Jackie Shapiro. R$ 118, na Casa Canela • 24. Taças de acrílico. R$ 16,90, na Cecilia Dale • 25. Minibandejas, da Complemento. De madeira (17 cm x 24 cm). R$ 28 cada uma, na ArtMix • 26. Queijeira Iglu, da italiana Alessi. De resina termoplástica, da designer Miriam Mirri. Por R$ 386, na Benedixt • 27. Potes para mantimentos. Tamanho G, 3 litros (R$ 88), e M, 2 litros (R$ 69). De metal, na ArtMix. * Importante: os preços foram pesquisados na última semana de fevereiro e podem sofrer alteração.
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Onde encontrar: ArtMix – Tel. (11) 3064-8991, www.artmix.com.br Bacco’s – Tel. (11) 3661-7788, www.baccos.com.br Benedixt – Tel. (11) 3081-5606, www.benedixt.com.br Casa Canela – Tel. (11) 3815-5400, www.casacanela.com.br Cecilia Dale – Tel. (11) 3823-2900, www.ceciliadale.com.br Cleusa Presentes – Tel. (11) 3031-5090, www.cleusapresentes.com.br Doural – Tel. (11) 3326-6228, www.doural.com.br Fastmall – Tel. (11) 3711-3270, www.fastmall.com.br Full Fit – Tel. (11) 3577-0585 Kirk’s – Tel. (11) 3842-9237, www.kirks.com.br Oren – Tel. (11) 3062-8669, www.oren.com.br Pepper –Tel. (11) 3073-0333, www.pepper.com.br Raul’s – Tel. (11) 3814-8532, www.rauls.com.br Suxxar – Tel. (11) 3842-3200, www.suxxar.com.br Utilplast – Tel. (11) 3088-0862, www.utilplast.com.br Zwilling J.A. Henckels – Tel. (11) 3087-3737, www.zwilling.com.br
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bebidas
Drinques
sensoriais
A mixologiA moleculAr revolucionA A cArtA de bebidAs dos bAres pAulistAnos Por Horst Kissmann fotos ricardo d'angelo
ão é de hoje que cientistas da cozinha como Nicholas Kurti e Hervé This usam
Mojito
suas fórmulas e equações no mundo dos ali mentos. chamada de mixologia molecular, a vertente muito aplicada à coquetelaria surgiu por volta da década de 1990 na onda da globalização, que promoveu no mundo todo mudanças no esti lo de consumo, provocando a busca pelo novo, pelo diferente. todos querem ver, sentir e vivenciar novas experiências em pratos, taças, colheres ou, por que não?, no ar. esferificação de líquidos que explode na boca, pastilhas mastigáveis de saquê, espumas, gelatinas, enfim, experiências sensoriais. “somos bombardeados todos os dias com novos produtos, e essa é uma boa maneira de agregar valor e extrair o melhor que cada um tem a ofere cer”, diz Henrique medeiros, barman do restaurante Kinoshita, em são paulo, que usa mais de três gar rafas de vodca por dia em suas criações. entre elas está o drin que só li do de li chia com ge la ti na de vodca, wasabi e flocos de ouro. se o gosto é bom? sim, e muito! Ao morder a fruta, seu suco doce toma conta da boca até que a raizforte mostra a que veio e o paladar é surpreendido pelo pequeno bloco de destilado. diferente de tudo. 52
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PĂŠrolas de Bellini
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Mojito 4 porçôes 150 ml • de rum 100 ml • de suco de limão 5 ml • de óleo de limão ou hortelã 50 g • de açúcar 3 g • de lecitina de soja* 8 folhas • de hortelã
Modo de preparo eSpUMa De rUM Bata o rum com o suco de limão, o açúcar e a lecitina de soja até formar uma espuma. Mojito 1. Em um copo short, passe os óleos essenciais na borda sem deixar excesso. 2. Com a ajuda de uma colher, sirva a espuma por cima. 3. Decore com as folhas de hortelã.
pérolaS De Bellini 10 porções 500 ml • de água 300 ml • de suco de pêssego 150 ml • de champanhe 5 g • de cloreto de cálcio* 3 g • de alginato de sódio
Modo de preparo 1. Processe o suco de pêssego com o alginato e deixe descansar. 2. Em um recipiente com a água, adicione o cloreto de cálcio e misture até dissolver bem. 3. Com a ajuda de uma seringa, despeje gota a gota o suco de pêssego na vasilha com o cálcio e retire-as com cuidado. MontageM Adicione 50 pérolas em uma taça flûte e, em seguida, complete com o champanhe.
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Martíni Kinoshita
Para quem pergunta sobre a interferência das finas lâminas de ouro, estas enfeitam e lhe dão o status mais que merecido. Para Heberson Hoerbe, o Herbie, da consultoria Drink Design, de São Paulo, mixologia é uma das técnicas que fazem o trabalho dos barmen e bartenders ser cada vez mais encantador. O craque já serviu suas invenções em festas exclusivíssimas, como no casamento da bilionária Athina Onassis e nos aniversários da top model Gisele Bündchen e da encrenqueira Paris Hilton. Como toda grande novidade, aqui não tem meio-termo. Ou se ama, ou se odeia. Aos mais céticos, como Rick Anson, chefe de bar da filial paulistana do restaurante La Mar, a tendência é para os aspirantes a barman que querem ser notícia à custa da fama de Adrià. “Acredito nos drinques tradicionais, o resto é invencionice”, afirma. Pereira, do recém-inaugurado Sub Astor, também na capital paulista, tem uma opinião moderada sobre a novidade. Para ele, é mais uma opção, mas nunca substituirá a força de um coquetel clássico. “Das 42 sugestões da carta, somente dois drinques – caviar de vodca e caviar de gim – seguem essa tendência”, diz Pereira. Marco de la Roche, do drink.lab, consultoria com sede em São Paulo, também não acredita que chegaremos ao ponto de comer caipirinha e beber feijoada. “É uma tendência que possibilita novas (e incríveis) experiências”, afirma. Vale, então, uma visita ao bar mais próximo (e antenado) para provar essas alquimias e tirar as próprias conclusões. Antes disso, confira a seguir algumas dessas receitas que, além de surpreendentes, certamente darão o que falar.
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Pastilhas de vodca 10 Porções 400 ml • de vodca 30 ml • de licor de amêndoas 30 ml • de licor de damasco 30 ml • de licor de laranja 30 ml • de licor de café 1,2 g • de Kanten* em pó
Modo de preparo 1. Para preparar cada sabor em separado, aqueça por vez 100 mililitros da vodca com 30 mililitros do licor escolhido; adicione 0,3 grama de Kanten. 2. Misture até dissolver bem e leve ao congelador em uma placa de vidro com borda. 3. Sirva em um prato pequeno.
sPlash negro 2 drinques 50 ml • de vodca 2 g • de gluconato de cálcio* 2 colheres (sopa) • de açúcar 10 • blueberries 10 • cassis 6 • amoras 1 • pedra de gelo seco
Modo de preparo
Pastilhas de vodca
gel 1. Em um recipiente, adicione as amoras, as blueberries, os cassis e o açúcar. 2. Aqueça em fogo baixo, mexendo até reduzir a mistura. 3. Quando estiver resfriada, processe e adicione o gluconato até obter um gel. 4. Reserve em um minibowl. Splash 1. Em um copo longo coloque os 50 ml de vodca e, por cima, 90 ml do gel. 2. Adicione o gelo seco e sirva. Receitas do bartender Heberson Hoerbe, o Herbie, da Drink Design. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 2792, Jardim América, tel. (11) 3032-4450, São Paulo, SP; www.drinkdesign.com.br
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Martíni Kinoshita 1 porção GELatina DE saQUÊ 250 ml • de saquê 20 ml • de água 6 folhas • de gelatina incolor DrinQUE 50 ml • de vodca de uva 40 ml • de suco de cranberry 10 ml • de suco de limão-siciliano 10 ml • de Cointreau 1/2 colher (chá) • de açúcar 4 cubos • de gelatina de saquê 4 • amoras
Modo de preparo GELatina DE saQUÊ 1 Dissolva as folhas de gelatina em água morna. 2 Acrescente o saquê, coloque em uma forma pequena, deixe esfriar e leve para gelar. 3 Corte em cubos. MontaGEM 1 Macere as amoras e, em seguida, acrescente os ingredientes restantes (exceto a gelatina); bata todos juntos. 2 Sirva em taça de dry Martini. 3 Corte a gelatina em cubos e coloque-os nas extremidades da taça.
CAipirinhA Soft 15 doses 250 ml • de cachaça 50 ml • de tônica ou refrigerante de limão 2 colheres (chá) • de açúcar 2 • claras de ovos 2 • limões (suco) 1 • limão (raspas)
Modo de preparo 1. Misture o suco de limão e a cachaça e acrescente os demais ingredientes. 2. Mexa até diluir a clara, acrescente gelo e mexa novamente. 3. Coloque em um sifão, acrescente o gás, agite bem e deixe repousar por 15 minutos no congelador. 4. Enfeite um copo tipo short com uma raspa de limão e sirva.
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DRiNque SóliDo De liCHia CoM VoDCa 1 porção GelaTiNa De VoDCa 250 ml • de vodca 20 ml • de água 6 • folhas de gelatina incolor DRiNque 3 • lichias em conserva 3 cubos • de gelatina de vodca 1 g • de flocos de ouro 1 g • de pasta de wasabi
Henrique Medeiros
Modo de preparo GelaTiNa De VoDCa 1. Dissolva as folhas de gelatina em água morna. 2. acrescente a vodca, coloque em uma forma pequena, deixe esfriar e leve para gelar. 3. Corte em cubos. MoNTaGeM 1. Separe 3 lichias, escorra e, em cada uma, coloque 1 bolinha com a quantidade mínima possível da pasta de wasabi. 2. Recheie as frutas com os cubos de gelatina e decore com os flocos de ouro. * Kanten é conhecido também como agar-agar, um pó obtido das folhas desidratadas de algas marinhas que serve para criar um tipo de gelatina que não derrete em temperaturas mais altas. O cloreto de cálcio e o alginato de sódio, usados na técnica de esferificação, podem ser encontrados em farmácias de manipulação. O gluconato de cálcio é um espessante encontrado nessas farmácias. A lecitina de sódio é um emulsificante e pode ser comprada em lojas de produtos naturais.
drinque sólido de lichia com vodca
Receitas do barman Henrique Medeiros, do restaurante Kinoshita Rua Jacques Félix, 405, Vila Nova Conceição, tel. (11) 3849-6940, São Paulo, SP; www.kinoshita.com.br
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viagem
Conforto na natureza
selvagem
A NAmíbiA oferece estruturA impecável de turismo e pAisAgeNs deslumbrANtes de um muNdo ANcestrAl e iNtocAdo Por Mariella lazaretti
Namíbia é um país com 2 milhões de pessoas e 1 milhão de focas. sim, focas. Na áfrica. e isso é só o começo das surpresas desta viagem. espere até eu chegar ao mahangu. Quer encarar um? Quem falou em mahangu foi nosso guia, siyepo dias, um fanfarrão que, ao ser questionado sobre o que viria a ser o dito-cujo, me encarou por trás dos óculos quadrados e respondeu com a síntese que as lógicas ululantes exigem: — mahangu é mahangu. ora! embora tenha sido apresentada ao mahangu apenas no penúltimo dia de viagem executada em tempo recorde por terra, ar e rio, lutei como pude para obter de siyepo dias algo menos lacônico. mahangu tem olhos? É verde? respira? tem raízes? e ele, nascido em uma tribo na região de rundu, fronteira com Angola, e capaz de arranjos semânticos da língua portuguesa que dispunham sempre de verbos, às vezes de adjetivos, mas jamais de preposições, respondia: — mahangu tem muito. lá. Nós pega. Assim. põe lá. e com essa enormidade de informações me despedi de siyepo em terra (para reencontrá-lo no fim da jornada) e embarquei no avião bimotor que cuidaria de nos propiciar uma viagem inesquecível de 2.000 quilômetros pelos recantos mais surpreendentes daquele país e de nosso planeta. de modo que não custará muito a você, leitor, enfrentar algumas linhas para descobrir o que significa efe-
tivamente “encarar um mahangu”. Antes, vamos por partes. Até chegar a Windhoek, a capital da Namíbia, eu mal sabia para onde iria de verdade. minha bagagem tinha de tudo, inclusive um pavor ancestral de carrapato-estrela e malária. Assim, na linha do vexame de lula, que na mesma Windhoek afirmou que “ali nem parecia áfrica”, eu, com o cuidado de não dizer isso num microfone, me surpreendi com ruas limpíssimas, pouquíssimos insetos, banheiros impecáveis e a informação segura de que toda a água da Namíbia é tratada. o.k., estamos falando de um país composto de 70% de deserto — o maior, mais impressionante e mais seco do planeta — e 2 milhões de habitantes, mas, sem dúvida, trata-se de uma joia da áfrica. o maior trunfo da Namíbia cabe ao fato de a natureza ali não ter mudado muito desde a entrada na idade do fogo, quando bambis saltitavam, negras nuas acendiam gravetos e besouros se enterravam na areia em busca de clima ameno. 60
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Subida da duna 45, em Sossusvlei 61
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viagem
Boa parte de quase tudo está intacta. Ou quase. A capital tem 600.000 habitantes, que praticamente se conhecem pelos apelidos de infância. E olha que nome difícil não falta — a colonização foi alemã, o idioma oficial é o inglês, o popular é o africânder e cada tribo mantém sua língua oriunda da Idade da Pedra. Até 1990 a África do Sul dominava o país, tendo estendido para lá o pavoroso regime do apartheid. Hoje, o governo é negro e democrático. As paisagens da Namíbia são fascinantes e fazem você crer, no decorrer de um dia de voos e caminhadas, que alguém colocou algum tipo de ácido em seu café da manhã. Afora isso, as inúmeras tribos — os bushmen, os hereros com chapéu de peixe-martelo, os himbas, cujas mulheres andam nuas e se pintam de tinta vermelha, com muitos adornos — ainda vivem em ocas. Embora sejam obrigados a enviar as crianças para a escola (quando há, no meio do nada), a vida da maioria segue sob as próprias regras de seu povo. Elas convivem com os animais, que convivem com os humanos, que lutam igualmente para sobreviver na savana e no deserto. As distâncias na Namíbia são enormes e algumas só podem ser alcançadas de avião. Um fly safári possibilita conhecer tribos afastadas de tudo e paisagens impossíveis de se ver em sua plenitude se não do alto. O ideal, no entanto, é fazer algo misto — parte em terra, parte pelo ar. Ver um rinoceronte atravessar a pista a sua frente ou sentir a lufada de
Acima, muita emoção e areia nas descidas abissais das dunas de Terrace Bay
uma disparada de zebras é algo que cala no fundo de nosso código genético de Lucy. Por isso, do aeroporto de Windhoek seguimos de carro por três horas para o sul, até a região de Kalahari. É uma área de elefantes e onde vive a maior parte dos 35.000 indivíduos da tribo san ou bushman — aquele povo retratado no filme Os Deuses Devem Estar Loucos, que ainda vivem de caça e pesca. Nosso objetivo era chegar a Sossusvlei — o cartão-postal da Namíbia —, e em seguida tomar o avião para partir para as vastas paisagens. Na estrada, antílopes, impalas e girafas nos encaravam com curiosidade. Embora o costume local por gerações tenha sido comer animais que saltavam na frigideira sem que os nativos se esforçassem demais (em números gerais, há mais animais que gente), a Namíbia tem um comprometimento de preservação ambiental previsto em sua constituição. Os animais não têm medo dos homens. Hoje os bichos que eram parte da cadeia alimentar são designados genericamente de meat game (carne de caça) e criados para abate. Toda vez que vinha um prato de meat game, tentávamos descobrir o que estávamos comendo, porque nem eles sabem ao certo. Na segunda noite, chegamos à região de Khomas, um tapetão árido de cascalho marrom, com vales sombreados ao fundo. Dormimos no Kulala Lodge, muito charmoso e confortável, com quartos de lona, mas banheiros de cimento e água encanada. E ali, às portas do deserto da 62
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nas escolas de zimbábue, seja lá o que isso signifique) mantinha-o firme em qualquer combate – fossem meus gritos no banco de trás do avião depois de um semilooping ou porque eu devia ter fotografado o casco do navio afundado em vez de olhar as milhares de focas em cape cross. na verdade, eram coisas demais para administrar no primeiro voo sobre o skeleton coast park, a costa selvagem na faixa de mar que guarda tubarões, focas, navios afundados, deserto, dunas, portos e outros animais. eu me esforçava para manter meu labirinto focado e não chorar de emoção com aquela paisagem toda. ao longo dos três dias de voo, o país ganhou sua dimensão real — ou irreal! o céu amplificarinoceronte do levantando-se por todos os lados, o sol soliatravessa dificando cores no deserto de areias alaranjadas, a pista; vales sombreados por nuvens estáticas, antílomãe zebra pes correndo sob nós num planeta bege e fofo; as e filhote negras e escarpadas formações Ugab, montanhas na savana impressionantes de 700 milhões de anos; as margens voluptuosas dos rios huab e Kunene e braços de mar salpicados de flamingos. namíbia, começou o show de surpresas, luzes e os voos incluíam várias paradas para piquenisombras. com 50.000 quilômetros quadrados, a ques e lanchinhos no meio do nada. Do avião, às faixa de deserto estende-se por 1.600 quilômetros vezes avistávamos algum movimento humano lá ao longo do oceano atlântico, até o sul de angola. embaixo, um porto e um punhado de casinhas gera porta da entrada do deserto é um assentamenmânicas coloridas — era a cidade de swakopmund, to chamado sossusvlei (pronuncia-se sóssusf), onde 6% da população loira de olhos azuis passa onde estão as mais altas dunas do mundo (com o verão. De modo geral, porém, éramos nós e a até 325 metros de altura). as areias oxidadas têm brisa. no teto do jipão descemos crateras proum tom alaranjado. para vê-las como convém, fundas e sonoras de dunas de areia em terrace levantamos muito cedo. a luz matinal incidindo nas sinuosas dunas produz cores e movimentos. bay e conhecemos uma das formas vegetais mais com o silêncio permanente do lugar, a sensação antigas do globo, a welwitschia. visitamos uma atravessa a pista; mãe zebra e filhote na savana é derinoceronte se estar conhecendo um mundo recém-feito. tribo himba, onde as mulheres são lindas e pasadiante da Duna 45 — as dunas têm números, sam no corpo tinta vermelha feita à base de uma sendo a de número 7 a mais alta do planeta —, semente e gordura animal. fomos até a fronteira há o Deadvalley, um lago petrificado há centenas de angola descendo uma ribanceira de 40 graus e de anos e do qual árvores mortas levantam como vimos jacarés nos baixios do rio Kunene cruzando mãos retorcidas. muito impressionante. de lancha a correnteza voluntariosa. Depois desse programa, seguimos para um e tivemos, ainda, a vivência nos acampamentos, campo aberto, em que andre e Jan, os pilotos, o que merece uma descrição à parte. ficamos no nos receberam. andre schoeman, cujos ascenKuidas camp, no purros camp e no camp Kunene dentes alemães aportaram por lá em cerca de river. foi um contato absoluto com a natureza e 1700, mantém com três irmãos o negócio de com nossa própria ancestralidade (entenda como safári aéreo aberto pelo pai na década de 70 — o quiser). na namíbia há lodges cinco estrelas, há skeleton coast safaris. são quatro aviões, quatro lodges com serviço de hotel e quartos de lona, e acampamentos, apoios de jipes para passeios nas há os “camps”, como os dos irmãos schoeman, dunas e montanhas — e uma simpatia, disposição onde ficamos. para mim, que não acampo desde e empenho pessoal irreparáveis. Jan friede, dono o carnaval de 1983, foi inicialmente um choque — do profile safaris, que faz roteiros sob medida em designação que utilizo para qualquer lugar sem toda a África, se apresentou também como fotóbanheiro azulejado. no entanto, as coisas ali eram grafo. seu inglês perfeito (segundo ele, aprendido tão bem pensadas que não geravam sofrimento, 63
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mas prazer, estimulando nosso lado bushman. Eram cabanas de lona rodeadas por uma cerca de bambu, que garantia a privacidade. O chuveiro era um boxe externo, também de gravetos compridos. Do alto pendia um saco de lona cheio de água colocada de antemão, com uma rosca furada na ponta servindo de ducha. Você podia se secar ao ar live, com vento por todo lado diante da vista extraordinária. O interior da cabana era arrumado com régua e compasso. Duas camas ladeavam uma mesinha que mantinha uma lanterna de bateria, um repelente, um espelho, caixinha de lenços, uma garrafa de água, um rolo de papel. O vaso sanitário clássico, com encanamento, ficava fora (para minha alegria) em cabanas de bambu — mas sem porta (Barrabás!) —, apenas com uma parede em “L” que escondia o cubículo do vaso. Uma cordinha com uma bandeirinha pendurada na porta indicava a situação: se estivesse estendida, tinha gente; se estivesse solta, livre. As refeições eram feitas em um rancho. De dia, o almoço era lanche com salada, frios defumados de meat game, pastramis e queijos. À noite, após um banho redentor, sentávamos em volta do fogo ou diante de um rio, sob a brisa morna e um mar
No alto, foto aérea do Deserto da Namíbia. Acima, a planta welwitschia; e as mulheres da tribo herero
de estrelas, enquanto as cozinheiras serviam uma versão diferente de ensopado regado a bons vinhos sul-africanos. Quando nos despedimos de Andre, de sua filha Cindel, que nos acompanhou, e de Yan, seguimos para dois lodges luxuosos à beira do Etosha Park, um dos maiores santuários de animais do planeta. E foi lá que vimos bichos em seu hábitat, compramos artesanato, reencontramos nosso querido Siyepo Dias e, enfim, fomos apresentados ao mahangu, a comida de subsistência da Namíbia. Trata-se de um cereal com o qual se faz farinha e, com ela, uma espécie de angu. Seu acompanhamento pode ser um guisado de galinha ou de espinafre, mas o mais comum é... lagartas fritas (!) chamadas mopane. Foi com uma porção generosa delas, apanhadas nas folhagens baldias, que a chef Erika nos preparou um mahangu. Ela nos incentivou a comê-lo fazendo bolinhos do angu, com uma lagarta gorducha de cobertura. Foi quando achei que o contato com minha ancestralidade tinha ido longe demais. Preferi deixar essa experiência para uma segunda visita à Namíbia. Disse adeus a Erika e a Dias e fui fotografar elefantes a caminho do aeroporto, com a certeza de que havia sido apresentada ao planeta na semana de sua gloriosa inauguração. 64
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ANGOLA Omusati
Tribo Himba Purros Campsite
Outjo Terrace Bay
Otjiwarongo
Omaheke As focas em Cape Cross Windhoek
Swakopmund Walvis Bay
Duineveld
Sandwich Harbor
Mariental
Sossusvlei
Moltahöhe
Hardap Karas
O QUÊ, ONDE, COMO, QUANTO... O que você precisa saber A moeda na Namíbia é o dólar namibiano. O dólar sul-africano ou rand também vale para toda a África. 1 dólar americano = 10 dólares namibianos Não é necessário tirar visto, mas é preciso tomar a vacina contra a malária e levar o Certificado Internacional, que pode ser obtido no Ambulatório dos Viajantes, no Hospital das Clínicas, em São Paulo, e nos aeroportos internacionais. Em todos os hotéis e camps há repelentes, mas na dúvida leve um Extreme Exposis 10 Horas. À venda nas lojas Alergoshop — www.alergoshop. com.br. Afasta também o carrapato-estrela. Na primavera e no verão (de setembro a março), as temperaturas chegam a 40 graus e chove (pouco). Para quem quer ver cores nas paisagens é o momento adequado (também há animais, mas espalhados). No inverno, entre abril e julho, quando a seca concentra os pontos de água, é mais fácil ver animais. No entanto, o sol não afasta o frio e à noite as temperaturas caem bastante. Em agosto venta muito.
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COMO CHEGAR
A South African Airways (SAA) tem voos diários para Johannesburgo/Windhoek. A partir de US$ 999 + taxas por pessoa, ida e volta para baixa temporada (28 fev. a 17 jun. e 2 ago. a 2 dez.). Na alta temporada (18 jun. a 1o ago. e 3 dez. a 27 fev.), a partir de US$ 1.050 + taxas por pessoa. www.flysaa.com. Tel. (55-11) 3065-5115
ONDE FICAR
Em Johannesburgo, o Hotel Michelangelo é uma boa: fica dentro de um shopping center, com saída para a
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praça Mandela, com vários bares e restaurantes animados à noite. US$ 170 pessoa/dia sem café da manhã. Na Namíbia, as grandes redes tipo Wilderness Safaris (www.wilderness-safaris.com) ou o Leading Lodges of Africa (www.leadinglodges.com) oferecem estada mais excursões, em lodges e camps em vários pontos do país. Epacha Game Lodge & Spa • Quartos enormes e luxuosíssimos, próximo ao Etosha Park, comida média. www.epacha.com Tel. + 264 (0) 697047. US$ 193 pessoa/dia. Refeições incluídas. Ongava Lodge • Também próximo ao Etosha Park, elegante, sofisticado e confortável, comida boa. O restaurante fica em palafitas sobre a savana, onde à noite os animais vêm beber água. www.wildernesssafaris.com. US$ 253 pessoa/dia, refeições incluídas. Le Mirage • Próximo a Sossusvley, exótico, boa comida, oferece balonismo e triciclos para o deserto. lemirage@lemiragelodges.com Tel. + 264 (0) 63683020. Kulala Desert Lodge • Também na
área de Sossusvley, com Land Rover e guia à disposição, é rústico e ao mesmo tempo muito confortável. Boa comida. www.kulalalodge. com. US$ 395 pessoa/dia com refeições, passeios e drinques.
SAFÁRI AÉREO
Skeleton Coast Safaris • Dos irmãos Schoeman, oferece quatro pacotes diferentes incluindo toda a alimentação, passeios de Land Rover e estada em seus camps. Uma aventura que não tem preço, mas que custa em torno de US$ 5 mil por pessoa, variando conforme o número de integrantes e dos pacotes. www.skeletoncoastsafaris.com Tel. + 264-61-224248. Profile Safaris • Jan é o guia que conduz o turista no espírito Indiana Jones. Preços em média de US$ 5 mil por pessoa. Trajetos por toda a África, de avião ou de carro, sob medida. www.proflesafaris.com. Tel. + 264-61-222357
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Um novo
Roberto Carlos pOR CAMiLA SOuzA
O CANTOR MudOu O ViSuAL, AdERiu À CHApiNHA E AGORA ATé SE dEdiCA À MuSCuLAçãO roberto Carlos anda impossível. O rei vive uma nova fase, que inclui a malhação em papel de destaque. E a prática, pelo
em nova fase, o rei estrela a sexta edição de cruzeiro com os fãs 67
jeito, o tem feito muito feliz. “Luto contra os anos, saio na pancada mesmo com eles. Faço musculação. Malho dia sim, dia não. Só não tenho uma vida muito mais regrada pela agenda. Não dá para dormir no mesmo horário todos os dias”, afirma o cantor, que foi a estrela, pela sexta vez, de um cruzeiro temático, sucesso total de público. Grande parte dele, claro, era de mulheres, encantadas pelo cantor, que desfilava vestido de marinheiro e distribuía rosas. Nos bastidores do navio, a conversa comum era “O rei está namorando?”. Tudo isso por causa da música "A Mulher Que Eu Amo", trilha sonora do casal Marcos (José Mayer) e Helena (Taís Araújo) na novela Viver a Vida, da TV Globo. Ele desmentiu que esteja com alguém, mas revela que a composição é para um amor seu, sim. A musa em questão é a eterna Maria Rita, a mulher, que faleceu em 1999. A bordo, Roberto recebeu os jornalistas para um bate-papo e falou dos 50 anos de carreira, de amor e confessou que já fez cirurgia plástica, que faz chapinha e que adora sorvete! Confira. É o sexto ano de um cruzeiro Roberto Carlos? Que significado tem para você esse passeio pela costa brasileira com os fãs? O prazer é cada vez maior. As emoções são cada vez maiores, bicho. Tudo é maravilhoso nesta viagem. Às vezes, choro quando ela termina. Vivo momentos de total alegria a bordo e, na saída, tenho de enfrentar a realidade.
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Você fica hospedado no Costa Concordia, mas ninguém vê você andando pelo navio. O que você faz quando está a bordo? Gosto de brincar no cassino. Desta vez, assisti também ao show do tom cavalcante, que estava na programação e é maravilhoso. e também aproveito para fazer um pouco de musculação. É verdade que seus familiares e os parentes de Maria Rita sempre acompanham você no cruzeiro? eles sempre vêm, em todos os cruzeiros. eles me acompanham nesta viagem. É muito gostoso. Você tem uma relação de contemplação com o mar. Quando foi que você viu o mar pela primeira vez? Foi na cidade de Marataízes, no espírito santo. eu tinha uns 5 anos e, naquela época, levei três horas para chegar à praia, porque a gente ia de trem. acho que me apaixonei ali. Foi uma emoção muito grande. o mar faz a gente imaginar muitas coisas, é uma grande fonte de inspiração. Mas, apesar de todo esse fascínio, nunca faço música quando estou em alto-mar. Normalmente componho em casa ou nos hotéis em que fico hospedado. Para o ano que vem, já está confirmada uma nova edição de seu cruzeiro? sim. No ano que vem teremos um novo navio, maior, o costa serena. Já temos 180 cabines vendidas. brinco que é o navio do Dodi (empresário de roberto), por causa do sobrenome dele, que é sirena.
Disco de inéditas, só para 2011. Neste ano, o cantor promete agenda cheia de shows
Depois do navio, qual é o próximo projeto? Quando sai seu disco de inéditas? Neste ano não vai ser possível fazer o disco com músicas inéditas. tenho uma viagem ao exterior agendada, muitos shows... Não quero fazer esse disco em cinco meses. Mas o repertório de inéditas está quase pronto. Devo lançar o cD em 2011. Você é um compositor que fala muito sobre as emoções. Como está o coração do rei? Foi noticiado que você estaria namorando uma estudante de medicina... esse boato é do ano passado. Não estou namorando essa moça. Posso dizer que estou contente, tocando a vida numa boa... (risos) Seus fãs pedem uma rainha para o Rei... Vamos deixar que as coisas sigam e aconteçam naturalmente... É verdade que “A Mulher Que Eu Amo”, tema dos personagens de Taís Araújo e José Mayer, foi composta por você especialmente para Viver a Vida? “a Mulher Que eu amo” é uma composição minha. comecei a fazê-la em 1998 e terminei em 2002. Mas eu a fiz para Maria rita. E você está satisfeito com o rumo dos personagens? Afinal, com os dois brigando feito cão e gato, fica difícil a música tocar na novela... Não é que eu não esteja satisfeito. a novela imita a vida e traições acontecem. eu brinco falando assim: “como é que vão tocar a minha música com o casal brigando
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daquele jeito?”. A música ficou sem tocar um tempão. Depois, Helena e Marcos se beijaram, e a música tocou uns três ou quatro dias novamente. Mas entendo que quem programa a entrada das músicas na novela sabe que não dá para tocar uma música que fala de amor com um casal brigando. Você já disse que é noveleiro. Que personagens o marcaram? A Dira Paes fez brilhantemente a Norminha, de Caminho das Índias. Camila Pitanga também arrasou como a Bebel de Paraíso Tropical. Prefiro as mocinhas às vilãs. Elas me irritam um pouco, embora eu saiba que são necessárias à trama. Você já disse nas entrelinhas que não está namorando. De onde vem sua inspiração para compor? Minha inspiração vem da vida. Nada passa despercebido por mim. Sou um compositor do tipo "contador de histórias". A escola de samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro, acenou com a possibilidade de fazer um enredo sobre você, para o ano que vem. Como você recebe essa notícia? Para mim, seria uma das maiores homenagens. A Unidos do Cabuçu também já fez isso. Achei maravilhoso. Mas fico envergonhado em desfilar na Sapucaí... Quais são as três melhores coisas de sua vida? Vou começar pela segunda... A segunda melhor é sexo. Ninguém pode negar isso. A primeira é sexo com amor. E a terceira é... sorvete! Eu adoro sorvete (risos!). O que você acha do título de Rei? Não me considero assim, mas recebo esse título com muita humildade. As pessoas dizem isso com muito carinho, mas não me considero um rei, não. E como você avalia os 50 anos de carreira? Quando comecei, na minha infância, na rádio Cachoeiro do Itapemirim, foi emocionante. Mas não esperava ter essas alegrias nestes 50 anos de carreira. Tenho rido muito e também chorado muito de emoção. Você é vaidoso? Eu me cuido. Gosto de fazer tudo o que me dê boa aparência. Luto contra os anos, saio na pancada mesmo com eles (risos!). Faço musculação, mas 69
“Não me considero assim (Rei), mas recebo esse título com muita humildade”
não tenho uma vida muito regrada porque não durmo no mesmo horário todos os dias. Malho dia sim, dia não. Mas todo o tempo que posso dedico à minha aparência. Você cortou o cabelo... Quem cuida de seu visual? É a minha cabeleireira, Adriana Carlos. Na Jovem Guarda, não tinha chapinha e esse era o sonho de todas as pessoas que não tinham o cabelo do Ronnie Von. Faço chapinha, sim! Você já recorreu a cirurgias plásticas? Uma vez saiu nos jornais que eu estiquei tudo. Até a cara! (risos). Mas não foi nada disso. Corrigi uma cicatriz que tinha no pescoço e dei uma puxadinha porque estava rolando um babadinho aqui (mostra o pescoço). Isso foi há dois anos. Você leu o livro Minha Fama de Mau, de Erasmo Carlos? O que achou? Achei muito legal. Ele não conta nenhuma mentira a meu respeito. E tudo o que ele conta é com muito humor. Erasmo é o irmão que escolhi. É meu camarada mesmo. Quais são as músicas de que você mais gosta e que não podem faltar em seus shows? Gosto muito de “Emoções”, “Detalhes” e “Jesus Cristo”. Também gosto muito de “A Mulher Que Eu Amo” e “Como É Grande o Meu Amor por Você”.
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Sue com prazer se academia Não faz sua cabeça, tudo bem. escoLha uma atividade que distraia e, de quebra, garaNta sua boa forma Por maria de gusmão fotos ricardo d'aNgeLo
scondida entre suas promessas de ano-novo está lá: “entrar em forma”. Só que o Carnaval passou, a Páscoa está aí e nada de começar a academia. Talvez aqui esteja o entrave: será mesmo que a academia é o lugar certo para você manter a forma? Não é novidade para ninguém que o ambiente de malhação nem sempre é aprazível nem acolhedor. É normal que muita gente não se sinta à vontade ali, entre esteiras e bíceps malhados, principalmente se seu corpo não tiver assim um desenho de deus grego. O que pouca gente se dá conta é que boa forma não se conquista só na academia. “Unir atividade física e prazer é a maneira mais eficaz de não desistir da malhação e conseguir resultados”, diz o personal trainer Vanderlei de Luca, de São Paulo. De quebra, quando se malha com gosto, a chance de descobrir no hobby uma segunda (ou até primeira) profissão aumenta. Foi assim com Hugo Hoyama, atleta de tênis de mesa, recordista brasileiro em Jogos PanAmericanos, com nada menos que nove medalhas de ouro. “Comecei por brincadeira, jogando pingue-pongue nos intervalos da aula de japonês, ainda criança”, diz. “A família apoiou porque notou meu entusiasmo e sabia dos benefícios do esporte.” O menino tomou gosto e não parou mais. Teve épocas em que treinava oito horas por dia. E ainda completava o treino com corrida e musculação. Hoje, Hugo Hoyama começou a jogar com 40 anos de idade e 33 de esporte, passa entre quatro e cinco horas na por brincadeira mesa. A primeira dica de Hugo para quem quer aderir ao esporte é entender e hoje é a diferença entre pingue-pongue e tênis de mesa. “A raquete é diferente, as recordista regras são outras e até o ritmo não é o mesmo”, diz. Pingue-pongue é lazer. em medalhas Tênis de mesa é esporte. Comece por um e, se se animar mesmo, parta para de tênis o outro — o que significa participar de competições e fazer treinos mais pesade mesa 71
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O pique para uma agenda de executiva Joana Munné consegue dançando
nasceu. Fez formação em balé clássico em Londres e Madri e até os 24 anos integrava a Companhia de Balé Clássico de Barcelona. Há dez anos, quando mudou para o Brasil, viu que seu tempo como bailarina se esgotara. “É uma carreira curta mesmo”, afirma. “Mas nunca me imaginei sedentária.” O equilíbrio mental que sua profissão exige ela consegue dançando. Mãe de dois filhos, de 11 anos e de 8, Joana sabe que sem dançar ela não teria pique para a rotina de trabalho. “É um complemento na minha vida, mas é tão essencial que não posso nem me imaginar sem a dança.” De quebra, Joana queima cerca de 200 calorias por hora de ensaio. O equivalente a uma hora pulando corda ou meia hora de corrida na esteira — com o benefício de suar com prazer, o que faz toda a diferença.
Escolha a sua Gostou da ideia de suar a camisa com prazer? Então fique atento para a relação das atividades que mais promovem gastos calóricos. Os esportes de quadra e de campo são os campeões. Mas você pode entrar em forma jogando peteca. Sério, em uma hora sem deixar a peteca cair você pode queimar 125 calorias. Nada mau!
dos. E se anime: em uma hora de pingue-pongue ou de tênis de mesa você pode perder até 190 calorias. E que tal manter a forma dançando? A consultora Joana Munné faz isso. Dona de uma consultoria gastronômica em São Paulo, Joana trabalha no mínimo oito horas por dia no escritório. Sua rotina inclui muitas reuniões e horas ao computador. Para compensar, dança — e muito. Faz duas horas de aula de balé moderno uma vez por semana e ensina dança todas as segundas-feiras. Como faz parte de um grupo, quando tem apresentação agendada, abre mão da folga aos sábados para ensaiar. Joana fez o caminho contrário ao da maioria: no caso dela não foi o hobby que virou profissão, e sim a profissão que se transformou em hobby. Antes de ser consultora, ela era bailarina na Espanha, onde
Em uma hora de...
Você gasta...
Futebol
330 calorias
Polo aquático
320 calorias
Squash
315 calorias
Handebol
300 calorias
Basquete
280 calorias
Capoeira
270 calorias
Pular corda
220 calorias
Fonte: Cyber Diet (www.cyberdiet.terra.com.br)
Informações Sobre tênis de mesa: www.fptm.com.br Sobre balé contemporâneo: STEPS (11) 3088-0291 72
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Zen em meio ao caos MANTER-SE EM EquilíbRiO MESMO quE SEu ENTORNO SEjA uMA gRANDE CONfuSãO É AlgO quE SE ApRENDE Por Maria de GusMão | foto ricardo d’anGelo
De férias, é fácil. Fora da rotina, até o mais estressado dos paulistanos consegue relaxar. Tirar os pés do sapato,
“Não deixe que as coisas aconteçam por acaso”, diz o lama Rinchen 75
mergulhar no mar, fazer longas caminhadas sem compromisso com o relógio – tudo isso faz a vida parecer mais leve. Difícil é manter-se zen com a vida correndo. Trânsito, despertador, trabalho demais, tempo de menos – como estar tranquilo nesse cenário? O lama Rinchen Khyenrab, abade do mosteiro Sakya Tsarpa, em Cabreúva, interior paulista, garante que é possível. “O estresse se estabelece pela relação do indivíduo com o meio”, diz. “É absolutamente possível manter-se zen num ambiente estressante – é só uma questão de comportamento.” O lama explica que estar zen nada mais é do que estar totalmente consciente de seu espaço, tirando melhor proveito do tempo, mesmo que inserido num ambiente caótico. Ninguém nasce zen, mas aprende a ser. A primeira lição nesse sentido parece óbvia, mas passa despercebido para a maioria das pessoas: é preciso exercitar o “estar presente”. Ou seja, tomar consciência do momento, do entorno e de si próprio inserido nesse ambiente. Na prática, significa não se deixar levar. Sabe quando você chega em casa e só então se dá conta de que nem lembra que caminho fez até ali? Ou quando você liga para alguém, mas antes mesmo de completar a ligação percebe que nem lembra o motivo da chamada? Esses comportamentos automáticos são o início da angústia. “Não à toa, o ‘estar presente’ é o princípio básico da meditação”, diz o abade. “Não deixe que as coisas aconteçam por acaso.” Comece a exercitar a consciência do presente logo pela manhã, ao acordar. Estique o corpo, beba um copo d’água, tome um banho tranquilamente – e faça tudo consciente, observando o corpo, entendendo suas ações. “É um exercício mental que serve de base para uma vida em equilíbrio”, diz o religioso, que a seguir enumera outras atitudes zens que podem (e devem) entrar no seu dia a dia.
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Cultive pensamentos positivos Pode parecer papo de iogue, mas pensar coisas boas cria um escudo que protege o indivíduo do estresse da cidade. Não custa nada repetir mentalmente cada manhã que “esse será um bom dia”. E, de tanto repetir isso, você vai acreditar. Nunca esqueça que energia positiva é algo que se emana e se capta.
Escolha suas companhias Se no ambiente de trabalho tem aquelas figurinhas que você preferia não ter relação, tente ao menos limitar essa convivência ao âmbito profissional. A hora do almoço, por exemplo, é muito importante como um momento de descanso da mente. Evite encher a agenda de compromissos de trabalho nessa hora e escolha os colegas com quem vale a pena almoçar. Se nenhuma companhia do escritório for motivadora, vá sozinho. “Aliás, almoçar sozinho ao menos uma vez por semana é muito importante para manter o foco e o equilíbrio”, diz o lama Rinchen.
Dedique tempo para fazer nada Chegar em casa e ir direto para a cama e, no outro dia, acordar e sair correndo para o trabalho cria um círculo perverso que se autoalimenta e não tem fim. A famosa bola de neve. Por isso, invista em um ambiente acolhedor em casa, escute música, assista a um filme ou, simplesmente, não faça nada. “Não fazer nada é algo tão difícil que são poucas as pessoas que conseguem”, diz o abade.
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Distraia-se Isso precisa ser uma regra: ao menos duas vezes por semana, faça uma atividade que afaste seu pensamento das preocupações. Pode ser um curso de corte e costura, uma aula de ginástica ou um simples passeio com seu filho. O importante é escolher o programa pelo seu prazer. Aquele curso de inglês importante para a carreira só conta se ele realmente render momentos de distração.
Seja flexível Para quem vive numa grande cidade como São Paulo, poucas coisas são mais perversas do que a rigidez. Aceite mudar de caminho, de ideia e de objetivo não com o peso de um desvio, mas com a gratidão pelas novas portas que se abrem. Mudar de curso não é ruim. Ao contrário, a flexibilidade apresenta novos padrões e facilita muito a vida em sociedade.
Fique só Reservar um tempo na agenda para estar só não é egoísmo. Esses momentos de solidão voluntária são essenciais, principalmente se você é daqueles profissionais que passam o dia de uma reunião para outra. Nesses minutinhos de tranquilidade, pense na vida, mentalize os problemas e soluções, fale para você mesmo o que deseja que os outros escutem. Essa é uma maneira de pesar sua coerência.
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Compras de outono
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Por maria de gusmão
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Proteção do sol
Amazônia na pele
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Pele jovem precisa ser luminosa e sem manchas. O Sérum Renovador Iluminador Immortelle, da L’Occitane, promete fazer justamente isso por seu rosto. A aplicação contínua desse creme (apenas algumas gotas por dia) ajuda a evitar a formação de manchas e reduz as já existentes, além de dar um tom uniforme e suave à cútis. Vem também com um aplicador prático para evitar o desperdício. Preço sugerido: R$ 173 www.loccitane.com.br
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Sem celulite nem pernas cansadas O problema é antigo: qual mulher não sonha com o dia em que vai olhar-se no espelho e não ver celulite? Mas o ideal, a gente sabe, é prevenir. A Schraiber, empresa mais conhecida por seus suplementos nutricionais e produtos homeopáticos, lança o Creme Preventivo de Celulite. Ele previne o surgimento dos furinhos com uma fórmula composta de extratos de Camelia sinensis, que combate a retenção de líquidos — o principal causador da celulite. Também possui Ginkgo biloba, conhecido por sua ação antioxidante, e Centelha asiática, que ativa a circulação. Preço sugerido: R$ 20,50 (150 ml) Sabe aquela sensação de cansaço no fim do dia, quando a gente diz que as pernas pesam toneladas? Pois um lançamento da Schraiber promete reduzir esses sintomas. Trata-se do Creme para Pernas Cansadas, elaborado com castanha-da-índia. Além de aliviar o desconforto, previne o surgimento dos indesejáveis vasinhos. A castanha-da-índia é conhecida por ativar a circulação do sangue e prevenir as varizes. E, de brinde, a fórmula tem ação refrescante. Preço sugerido: R$ 16 www.schraiber.com.br
Cabelos naturais Muitas empresas europeias de cosméticos aderiram à queratina vegetal, dando um voto à sustentabilidade e um basta ao uso de ingredientes de origem animal em suas fórmulas. Agora é a vez da Skafe, que apresenta seu kit Keramax Queratina Vegetal para os cabelos. O kit tem Shampoo Reconstrutor (60 ml), Máscara de Reconstrução Profunda (60 g), Pré-escova Efeito Liso de Longa Duração (15 ml) e Pré-chapinha Selador de Cutícula (15 ml). Tudo elaborado com a queratina extraída de um concentrado natural rico em aminoácidos reconstrutores, muito próximo ao efeito e aos benefícios da queratina humana. Preço sugerido: R$ 16 (kit para 2 aplicações) SAC 0800-7098163
Cabeleira forte Sem essa de entrar na nova estação com os cabelos desgastados pelo verão. A Máscara Hidro Repositora Cabelos Frágeis e com Química, da Valmari, tem em sua fórmula extrato de morango (que hidrata, além de agir como condicionador e suavizante), óleo de amêndoas (que é emoliente), além de um blend de aminoácidos que garantem fios mais fortes e brilhosos. Mesmo os que estão tingidos. Preço sugerido: R$ 32,40 SAC (11) 5531-4977 (Grande São Paulo) ou 0800-138484 (demais cidades) 80
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A Jacareí Agricultura e Comércio é uma empresa conceituada no meio agrícola por sua alta eficiência no cultivo de hortaliças. Em 35 anos, a família Lopes construiu uma estrutura respeitável, com 6 propriedades localizada em São Paulo (Aracilia, Igaratá, Jacareí, Jarinú, Santa Isabel) e Andradas em Minas Gerais, responsáveis hoje pela produção diária de mais de 120.000 unidades de alface.
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600 metros gourmets uM PASSeIO PeLA GAStROnôMICA RuA MAnueL GuedeS
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cidade de São Paulo tem uma estranha mania de caminhar por dentro de si mesma. O centro comer cial já passeou pela região da Sé, pela Avenida Paulista (e ainda se mantém por lá, embora em menor impor tância) e se acomoda tranquilamente pelas agitadas ruas do Itaim Bibi. É onde tem negócios. Há também restaurantes. Assim como aconteceu com a Rua Amau ri, a Manuel Guedes, localizada próximo às avenidas 9 de Julho e Faria Lima, atraiu os holofotes do mercado gastronômico. São 14 casas voltadas à boa mesa, em pouco menos de 600 metros de extensão, que faturam juntas mais de 2,5 milhões de reais por mês. Calculase que por ali transitem diariamente milhares de pessoas. A seguir, um roteiro pelos quarteirões mais gourmets da cena paulista.
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Limonn (No 545)
O restaurante liderado pelo chef Christian Burjakian preza pela essência da cozinha francoitaliana com pitadas da Armênia, a ascendência do chef. entre franceses estão o coq au vin; e entre os armênios, mantã (sopa com carne bovina, hortelã seca, tomate enriquecido com grãode bico e limão). todas as massas são fabricadas pela casa. www.limonn.com.br Tel. (11) 2533-7510
Limmon: a casa destaca cardápio franco-italiano, com sotaque armênio
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Osaka (No 499)
A rede Osaka de culinária japonesa tem cinco restaurantes pelo Brasil, quatro no estado de São Paulo e um na Bahia. Inaugurada no começo de 2008, a sede do Itaim tem maior movimento no almoço. um dos diferenciais da casa é oferecer serviço de delivery por uma taxa que não passa de 4 reais. www.osakarestaurante.com.br Tel. (11) 3071-3149
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Bankao (No 444)
O antigo nam thai reabre as portas com proposta e nome diferentes. Batizado Bankao (casa do arroz, em tailandês) e comandado pelo chef david Zizman (pro prietário da filial do Rio de Janeiro), o restaurante deixa de lado as raízes estritamente tailandesas e acrescenta ao cardápio toques de outras cozinhas asiáticas: Japão, Malásia, Cingapura e Vietnã. O novo restaurante terá presença diária de dJ. www.bankao.com.br Tel. (11) 3168-0662
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Família Mineira (No 436)
Há um ano, quatro mineiros de uma mesma família abriram o Família Mineira. Depois de trabalhar no Consulado Mineiro, também na capital paulista, Andréa Carneiro de Oliveira encara pela primeira vez o comando de uma cozinha. No cardápio receitas tradicionais como leitão à pururuca, mexidão, costelinha à mineira e vaca atolada. E sua carta de cachaça tem 57 rótulos. www.familiamineira.com.br Tel. (11) 3071-3672 5
l’amitié: clássicos franceses reinam no caçula da Manuel Guedes
Kopenhagen (No 349)
Foi no Itaim Bibi que David Kopenhagen abriu a primeira fábrica de chocolates da marca, transferida para o Tamboré, em Barueri, São Paulo. A loja da Manuel Guedes, além da venda do tradicional chocolate, serve café e chá. www.kopenhagen.com.br Tel. (11) 3071-1794 6
Zahil (No 294)
A importadora de vinhos trabalha com mais de 300 rótulos, um total de 50 produtores espalhados por 11 países. Há 23 anos no mercado, a Zahil vende com exclusividade marcas como Drappier, Família Rutini e Bodegas Salentein e oferece aos clientes uma área externa para degustação. www.zahil.com.br Telefax (11) 3071-2900
Zahil: as principais regiões produtoras de vinho estão ali, no coração do Itaim
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L’Amitié (No 233)
O caçula da Manuel Guedes está aberto desde agosto de 2009 sob o comando do chef francês Yann Corderon e vale ressaltar que ele está em sua melhor fase. Com uma cozinha tipicamente francesa, Corderon serve clássicos como steak tartare e entrecôte. Mas tem também interpretações de doces tradicionais como o sarkô-bruni, releitura do Romeu e Julieta. Tem dois ambientes, um ao ar livre e um interno, e capacidade para atender 55 pessoas. www.lamitie.com.br Tel. (11) 3078-5919 8
Vaca Véia (No 199)
Happy hour e futebol. Aberto desde 2005, o bar exibe em dois televisores os campeonatos de futebol do Brasil e do exterior. Tem cervejas nacionais e importadas (argentinas, uruguaias, alemãs e belgas) e serve porções, feijoada, massas, sanduíches e almoço executivo (a partir de 24 reais). www.vacaveia.com.br Tel. (11) 3073-1292
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Il Fornaio d’Italia (No 160)
Um dos melhores restaurantes do país, com cardápio elaborado a quatro mãos por Paulo Barros e Ivo Lopes, que são inspirados na cozinha contemporânea do norte da Itália. Não à toa, o restaurante está sempre lotado (recomenda-se fazer reservas). Todos os dias no almoço, exceto aos domingos, a casa oferece três opções de prato executivo por 43,50 reais. www.duecuochi.com.br Tel. (11) 3078-8092
No mais antigo dos restaurantes da rua, o chef Marcello Pesce escolhe um tipo de massa, prepara quatro tipos de molho e três ou quatro carnes. Ele atende pessoalmente cada cliente e rabisca na toalha de papel as opções do dia. Aberto no almoço e jantar (entre as 19 e as 21h30). www.ilfornaioditalia.com.br Tel. (11) 3079-2473
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Padaria Saint Germain: ponto certeiro para devorar sanduíches gourmets
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Due Cuochi Cucina (No 93)
Vipiteno Gelato & Caffè (No 85)
Com sorvetes artesanais e produtos naturais produzidos com tecnologia e metodologia italiana, o chef francês Laurent Suaudeau lidera o Vipiteno. Cada bola de sorvete custa 7 reais. Há taças gourmets com sabores ainda estranhos ao paladar brasileiro, como pepino com vodca ou pera argentina com calda de gengibre. Nenhum dos produtos leva na composição gordura saturada ou hidrogenada. www.vipiteno.com.br Tel. (11) 3476-1881
Panificadora Saint Germain (No 110)
Inaugurada em 1991, os destaques da casa são os sanduíches. Entre eles, o cheese califa (um superlanche com um quibe frito no meio) e outros recheados com picanha, roast beef e peito de peru com queijo branco. Abre diariamente das 6 às 22 horas. www.saintgermain.com.br Tel. (11) 3167-5400 11
Giverny Bistrô (No 110)
Começou como extensão da Panificadora Saint Germain, onde era servido o bufê de café da manhã, e hoje é restaurante. Embora tenha forte influência da gastronomia francesa, o cardápio tem massa e alguns pratos abrasileirados. A cada semana um produto é escolhido e todas as suas variações são vendidas ao preço único de 24 reais. O café da manhã continua a ser servido aos sábados, domingos e feriados, por 31 reais o quilo. www.givernybistro.com.br Tel. (11) 3167-5400
Giverny Bistrô: França e Brasil se encontram num cardápio de preços honestos
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DEPOIS DA REFORMA, UM GIRO PELAS NOVAS INSTALAÇÕES DA LOJA MOEMA
Quem Camila Menezes e o filho, Igor O que faz Radialista Minha compra tem... Frutas secas e legumes. “Não posso deixar de comprar frutas secas, pois meu filho ama. Com as mudanças do Natural da Terra, o atendimento ficou muito mais ágil.”
Quem Claudine Souza O que faz Psicóloga Minha compra tem... Frutos do mar e legumes. “Compro vôngole, para fazer espaguete, que adoro... Sou cliente assídua e fiquei impressionada com a preocupação ecológica que o Natural mostrou com essa reforma.”
Quem Alcindo Guedes O que faz Economista aposentado Minha compra tem... Frutas, verduras e peixes. “Meu carrinho não fica completo sem a pescada-branca, que encontro sempre fresca aqui no Natural da Terra e faço ao forno, embrulhada em papel-alumínio.”
Quem Maria Cristina O que faz Empresária Minha compra tem... Alcaparras, peixes e frutas. “Venho ao Natural a cada 15 dias, para fazer compras grandes. A peixaria é incrível. Levo frutos do mar e salmão fresco, que faço no forno com molho de laranja e alcaparras. E, agora, com o espaço Gourmand, levo também muitos itens de padaria, que faziam falta no Natural.”
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POR CAROL ESQUILANTE FOTOS RICARDO D'ANGELO
Quem Flora Rigonati O que faz Aposentada Minha compra tem... Frutas e peixes. “Com os ajustes da reforma, o espaço ficou muito melhor e mais fácil de achar e pegar os produtos.”
Quem Maria de Lurdes O que faz Advogada Minha compra tem... Queijo Gruyère, manga e melancia. “A loja ficou linda e mais confortável.”
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Quem Marcela Magalhães O que faz Estudante Minha compra tem... Não vai ao Natural para fazer compras, mas sim pela comida japonesa. Com apenas 9 anos, ela adora sushi e é cliente fiel. “Venho sempre com meus pais e com minha avó. Adoro o temaki de salmão.”
Quem Marcela Cavalin O que faz Autônoma Minha compra tem... Legumes, quiches, queijos, cogumelos. “Faço os cogumelos na manteiga. ficam uma delícia!”
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DEPOIS DA REFORMA, UM GIRO PELAS NOVAS INSTALAÇÕES DA LOJA DE MOEMA
Quem Beatriz Carettoni O que faz Administradora Minha compra tem... Peito de frango, batata, cenoura e legumes. “É para a sopa da minha bebê, Beatriz.”
Quem Lilian Pila O que faz Decoradora Minha compra tem... Frios, alcatra, maminha, contrafilé e flores. A decoradora se sente muito mais confortável com o novo visual do Natural. “A primeira vez que vim depois da reforma fiquei um pouco perdida, mas agora estou amando, tem mais espaço para circular, e os setores são mais fáceis de identificar.”
Quem Andréia Gonzaga O que faz Arquiteta Minha compra tem... A parte de hortifrúti, frutas secas e peixes. “Em casa, temos o costume de comer peixe, pelo menos, uma vez por semana. E os daqui são imperdíveis. Depois da reforma, facilitou muito na hora da compra. Produtos organizados, maior visibilidade.”
Quem Andre Ahn O que faz Produtor gastronômico Minha compra tem... Caju, cogumelo, tambaqui e atum em posta. “Geralmente não encontro tambaqui e atum em posta frescos em qualquer lugar. Aqui sempre tem. Gosto para fazer tartar.”
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Av. Dr. Vidigal, 1946 – MFE - C Mod: 2 / 3 / 82 / 84 / 84A / 84B CEAGESP – Vila Leopoldina - São Paulo – SP tel: (11) 3643-9595
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Ano novo Para começar bem 2010, Natural da terra reiNaugura loja de moema cheia de iNovações e aNuNcia PlaNo de exPaNsão
Água boa: choveu, não tem problema. Com a nova calçada inteligente, devolvem-se 80% dessa água ao lençol freático 90
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O Natural da Terra traz muitas novidades para compartilhar. Para começar bem 2010, o ano em que a rede coloca em ação um megaplano de expansão, o destaque é a nova loja de Moema. Inteiramente remodelada, depois de uma intensa reforma de três semanas, abre as portas com uma estrutura de ponta, arquitetura moderna e alinhada a um grande projeto de sustentabilidade. Só para listar algumas inovações nesse quesito, traz não só aproveitamento da luz natural e da água das chuvas, mas também carrinhos feitos com material 100% reciclado e caixa verde movido a energia solar. Novo também é o Natural da Terra Gourmand, um conceito totalmente desenhado para oferecer ao cliente um cardápio recheado de pratos prontos. Quem pilota o desafio é a chef Luciana Bonamico, e as delícias estão dispostas numa bela ilha na loja. De um lado, prateleiras com quiches, tortas, massas frescas e molhos. De outro, a rôtisserie oferece um cardápio imperdível: antepastos, risotos, panquecas e pratos prontos, com aquele gostinho de comida caseira, fresca. O cardápio vai de picadinho a carne-seca desfiada e atum grelhado com molho tarê de laranja. Saindo da loja, basta atravessar a rua para entender a outra vertente do Gourmand: um local inovador, que agrega butique de pães, confeitaria, lancheteria, balcão oriental e uma gama de produtos próprios, prontos para degustar ali ou levar para casa, com o selo Natural da Terra. A escolha da unidade, para receber tais inovações, tem explicação. “Moema foi o bairro que nos acolheu muito bem, em 2004, quando abrimos a primeira loja Natural da Terra. Nada melhor do que retribuir o carinho”, declara Luiz Vasconcellos, um dos diretores da rede, que acalma os clientes mais afoitos. Ele diz que, sim, as demais unidades vão passar gradualmente a receber as inovações da rede, todas feitas pelo crivo do arquiteto José Carlos. Quem espera novas lojas pode comemorar. A rede confirma os dois novos investimentos: Vila Madalena, na Zona Oeste, e Alto de Santana, na Zona Norte da capital. As novidades estarão aqui em breve. Por enquanto, passeie pelos amplos corredores de Moema, que destaca ainda para o novo setor de Adega prateleiras de madeira certificada, aumento da oferta de produtos orgânicos e muito, muito mais. Confira.
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Carrinhos ecológicos: de plástico 100% reciclado. Usados em pouquíssimos estabelecimentos Brasil afora
Vaivém: sacolas retornáveis à venda. Na próxima compra, que tal deixar de lado a sacola de plástico?
Ar fresco: a partir de agora, balcões refrigerados para legumes, verduras e bacalhau
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Sem aperto: corredores mais amplos, de fácil circulação. E, com a ajuda da iluminação, melhor visualização dos produtos nas gôndolas
Força verde: dois caixas, devidamente sinalizados, vão funcionar movidos a energia solar
Mais ofertas: de molhos a azeites, aumenta nossa variedade de produtos orgânicos
Tim-tim: a loja ganha o setor Adega. Espumante, champagne, tintos e brancos, Vinho Verde e do Porto. Mais de mil rótulos, vindos de todo o mundo
Selo de garantia: agora, prateleiras feitas com madeira certificada
Viva o sol: os vidros, além do belo visual, é um artifício que privilegia o aproveitamento da luz natural. Economia de energia e uma ajudinha aos recursos naturais 92
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Para matar a fominha: vá ao Gourmand, do outro lado da rua – um espaço com boutique de pães, confeitaria, lancheteria, balcão oriental e uma gama de produtos próprios, prontos para degustar ali ou levar para casa, e com o selo Natural da Terra 93
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Um pequeno toque de chef R
aphael Despirite é chef do Marcel, tradicional restaurante da capital paulista, localizado no bairro dos Jardins. A casa é uma instituição francesa na cidade e foi fundada por seu avô, em 1955. Ele soube muito bem mesclar a herança familiar com pinceladas da cozinha moderna que absorve em viagens pelo mundo. Aos 25 anos, ele acaba de voltar de uma temporada na Espanha, onde foi o único brasileiro a integrar um grupo de jovens talentos numa maratona gastronômica pelo país que vive em ebulição nessa atividade. Cliente Natural da Terra, Raphael passou pela loja do Alto da Boa Vista e, com olhar de chef, dá dicas para inovar até o mais cotidiano dos ingredientes.
Quiabo
Marcel Restaurante Rua da Consolação, 3555, Cerqueira César, tel. (11) 3064-3089, São Paulo, SP. www.marcelrestaurante.com.br
Há os que amam o quiabo e os que o odeiam. E vale a investida. Fica incrível, se preparado na churrasqueira. Depois de grelhado, experimente temperá-lo com azeite e flor de sal. Leva muitos pontos também no valor nutricional: é rico em vitaminas do complexo B e sais minerais.
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tomate-cereja Ótimo (e fácil) para fazer confitado. É só levar ao forno em baixa temperatura, aberto e sem sementes, com um pouco de sal, pimenta, azeite e um toque de açúcar. Depois de assado, deixe secar um pouquinho. Vai bem como acompanhamento em pratos quentes ou frios e como aperitivo.
Mandioquinha Cozinhe-a em água mineral e sal e processe-a no liquidificador ou no mixer, com um fio de azeite. É aquele tipo de sopa-creme ótima para a alimentação das crianças e irresistível para os adultos.
alho É base para quase tudo. E dá vida a boa parte das receitas. Mas existem alguns truques para extrair todo esse potencial: antes de picá-lo ou macerá-lo, retire o broto e não deixe refogar demais, pois você corre o risco de deixar a receita amarga.
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aspargo Ótimo para molhos, peixes e saladas. Cozinhe-o em água e sal, ou doure-o na churrasqueira ou no grill. Delicioso, versátil e saudável.
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Cupuaçu Manga Experimente descascar uma manga Palmer e deixá-la no congelador. No dia seguinte rale em um ralador comum e você terá um “quase” sorbet de manga.
É muito fácil de preparar uma compota com essa fruta típica da Amazônia, de aroma marcante e sabor adocicado. Basta cozinhar a polpa com um pouco de melaço de cana e pronto. O resultado é sensacional.
Manjericão
Pimenta-dedo-de-moça
É, sem dúvida, o melhor amigo do tomate. Ao preparar molhos frescos ou para agregar sabor a um molho pronto, invista nele. Os mais ousados podem usá-lo também em receitas doces, o resultado surpreende. Na dúvida, comece com umas folhinhas no sorvete de creme.
Conhecida também por pimenta calabresa, ela dá um toque todo especial em molhos com base de azeite e limão. E saiba que seu poder vai muito além da cozinha. Coloque alguns grãos na tradicional caipirinha de limão!
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cartas Nova loja Moema Infelizmente, não pude estar na inauguração, estava viajando. Entretanto, já fui várias vezes e gostei do novo ambiente. A ideia da padaria combinada com lanchonete-restaurante foi excelente. Um ambiente agradável, pessoas muito bonitas frequentando e a qualidade dos produtos, muito 10. Roberto Nishihara Sou “fanático” por padaria. Hoje fui conhecer o recém-inaugurado conceito Gourmand. Vocês estão de parabéns! Ao circular pela padaria, vi ótimos produtos, deparei com a revista Natural da Terra e a levei para casa. Fiz compras e fiquei surpreso com a qualidade do chuchu. Agora vou comprar sempre para fazer como dona Filomena, minha falecida mãe. Depois, mando a receita. Ruy Alvaro Imparato Fui com minha mãe conhecer a nova loja da Nhambiquaras, pós-reforma. Parabéns, está muito bonita e funcional. Visitamos também a lanchonete-padaria do outro lado da rua. A área para lanches ficou muito confortável e agradável. O estacionamento coberto está muito bom, os novos carrinhos são leves e práticos de conduzir. Somos clientes há muitos anos, pois gostamos muito dos produtos. As frutas e as verduras duram mais tempo que as compradas em outros lugares e, por isso, sempre recomendamos o Natural da Terra para nossos amigos. Muitos deles já se tornaram frequentadores assíduos. Andréa Macorin Pinheiro
Revista em casa Uma amiga veio comentar sobre o Natural da Terra comigo. Bons produtos e uma revista com excelentes reportagens. Fui conferir, aprovei. Agora, queria receber em casa a publicação. Aguardo, ansiosa. Janete Cavalcante Gostaríamos de receber a revista, muito interessante, além de trazer ótimos artigos. Parabéns. Nydia Pilar Benito A revista é fantástica, adoraríamos recebê-la em casa. As reportagens, as dicas de culinária e de compras são excelentes! Minha mulher está viciada! Uma das lojas fica próxima a meu escritório, e, sempre que posso, passo lá para comprar produtos frescos e especiarias. Não posso me esquecer de pegar uma revista, senão ela fica brava! Newton Horimoto
Li a revista na casa de meu namorado. Adorei as receitas e as dicas de saúde. Publicação de ótima qualidade, muito melhor do que algumas que vemos em bancas de jornal. Sou frequentadora das lojas e gostaria de receber a revista em casa. Aline Pereira Felga
Berry nacional Frequentamos o Natural da Terra há um tempo. É irresistível passar na frente e não parar para comprar alguma fruta fresquinha. Adorei a reportagem sobre as “berries” e adorei descobrir que “blueberry” tem tradução, sim! “Mirtilo”! Parabéns para a revista, belas imagens e reportagens interessantes e deliciosas. Júlia Franulivic
Novos leitores Pela primeira vez resolvi abrir a revista Natural da Terra. Descobri quanto tempo e quantas informações perdi desde a primeira vez que a publicação cruzou meu caminho. Com essas dicas, ninguém me segura! Carlos Luz Percebi o zelo que a revista tem pelas dicas e curiosidades sobre os alimentos, sempre adequada à sazonalidade e ao período da publicação. As entrevistas e até os roteiros de viagens são muito bem pensados no contexto das edições. Leandro Toledo
Confira as edições anteriores em nosso site www.naturaldaterra.com.br
Para receber a revista Natural da Terra, basta cadastrar-se nas lojas ou enviar e-mail para marketing@naturaldaterra.com.br
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