Revista Elevador Brasil - Edição 152

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EDITORA WORLD PRESS EDITORA WORLD PRESS RUA FORTALEZA, 105 - PALMEIRAS CABO FRIO - RJ - CEP: 28911-200 TELEFAX: XX |22| 2648-9751 REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM EDITORA WORLD PRESS LTDA A REVISTA ELEVADOR BRASIL ESTÁ REGISTRADA SEGUNDO AS NORMAS DA LEI DE IMPRENSA. EDITOR RESPONSÁVEL EDILBERTO ALMEIDA DIRETOR ADMINISTRATIVO PAULO CARDOSO WEBMASTER DIEGO TULIO DESIGN / DIAGRAMAÇÃO DIEGO TULIO REDAÇÃO JULLYANA BRAGANÇA ALICIA DO NASCIMENTO ELIZABETH SIMÕES TATIANA MARTINS COMERCIAL RONALDO SANTOS FOTOGRAFIA WAGNER CARDOSO ANÚNCIOS PARA ANUNCIAR NA REVISTA ELEVADOR BRASIL, BASTA ENTRAR EM CONTATO PELO TELEFONE |22| 2648-9751 OU ENTÃO ENVIAR UM E-MAIL PARA NOSSO ENDEREÇO ELETRÔNICO REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM. ASSINATURAS LIGUE: |22| 2648-9751 OU ENVIE E-MAIL: REVISTAELEVADORBRASIL@ GMAIL.COM PARA TER INFORMAÇÕES DE COMO É POSSÍVEL ASSINAR A REVISTA ELEVADOR BRASIL. COLABORAÇÃO VOCÊ PODE ENVIAR MATERIAL EDITORIAL OU NOTÍCIAS PARA COLABORAR COM A NOSSA REVISTA. AS MATÉRIAS AQUI EDITADAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS RESPECTIVOS AUTORES. ENVIE O CONTEÚDO PARA O REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM CORRESPONDENTES FRANCISCO THÜRLER VALENTE - SÃO PAULO PAULO DAL MONTE - RIO DE JANEIRO HÉLIO SILVA - SÃO PAULO JOÃO EDUARDO DE A. E CASTRO - BRASÍLIA EDUARDO DIAS GRILLO - SÃO PAULO CLAUDIO H GUISOLI - BELO HORIZONTE

Mais um ciclo está sendo finalizado e um novo ano se aproxima trazendo consigo novas oportunidades, metas e objetivos. No próximo ano, o Brasil terá um novo presidente que já chega com muitos desafios a serem enfrentados. Nestas últimas semanas, percebe-se um cenário de esperança e boas expectativas de retomada dos negócios. De acordo com um levantamento realizado pela FGV, desde o fim do segundo turno, a confiança do comércio e do consumidor avançou, atingindo o nível mais alto em mais de quatro anos e os principais bancos do país também apresentaram melhoras quanto à previsão de crescimento de 2019 – o Bradesco elevou a previsão de 2,5% para 2,8% e o Itaú Unibanco subiu de 2% para 2,5%. Em uma matéria publicada no G1 no dia 30 de novembro, economistas destacam que para acelerar o avanço do PIB, o Brasil precisa melhorar a produtividade da economia, alterando alguns pontos, como: avançar na qualidade da educação, endereçar uma reforma tributária e melhorar o ambiente para investimentos. Para o setor de elevadores toda expectativa fica por conta da retomada do crescimento na construção civil. Com mais de 500 mil equipamentos instalados no país, muitos condomínios esperam a situação econômica ficar mais definida para fazerem a modernização de seus elevadores, uma vez que

com a crise, muitas obras ficaram estagnadas. Em pesquisa que realizamos com as empresas conservadoras de elevadores, 71,3% sentiram os efeitos da crise em 2017, sendo que em julho de 2018, 54% ainda não tinham se recuperado do efeito da crise, mas o otimismo fica evidente quando a pergunta é sobre a expectativa para o próximo ano. Mais de 70% declararam esperar uma retomada da economia. Nesta edição da revista você irá conferir mais um artigo do Eng. Francisco Thurler, desta vez sobre “Trabalho em altura na indústria de elevadores”. A revista também traz um artigo sobre “Iluminação em compartimentos das instalações de elevadores”, assinado pelo Eng. Cláudio Henrique Guisoli e a editoria de marketing aborda quatro estratégias utilizadas pelas empresas para se aproximarem cada vez mais dos consumidores no mundo digital. Você ainda irá conferir um artigo sobre “Indústria 4.0 para o setor-mecânico”, produzido pelo Eng. Paulo Roberto e a cobertura das confraternizações de fim de ano dos Sindicatos de São Paulo e do Rio de Janeiro. E muito mais! Boa leitura e boas festas! Nos vemos em 2019. Boa leitura! Abraços, Edilberto Almeida

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Sumário Oitava edição do Congresso Europeu de Elevadores aborda tópicos importantes para o segmento Dicas de Leitura A inteligência totalmente confiável e segura dos elevadores modernos Momento confuso da NR 18 4 estratégias que as empresas estão utilizando para se aproximar cada vez mais dos consumidores no mundo digital A Indústria 4.0 para o setor metal-mecânico Minilev: Comando na medida para promover a acessibilidade

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08 22 26 32 36 40 54

Botoeiras Evolution da Alfa Elevadores trazem beleza, sofisticação e tecnologia aos equipamentos Trabalho em altura na indústria de elevadores Iluminação em compartimentos das instalações de elevadores Confraternização de fim de ano realizada pelo Secmierj reúne o setor de elevadores no Rio de Janeiro Evento do Seciesp celebra união do setor de elevadores para enfrentar os desafios de 2019

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Fax : ( 13 ) 3227 - 5503 ELEVADORES & COMPONENTES

Atende NBR NM 13994 E NBR NM 313

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3 Ensaiada a fogo

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Fechos eletromecânicos

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Porta de Pavimento Automática


Botoeiras de Pavimento sobre a parede

Lanternas tipo IPD de andar

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EVENTOS

Oitava edição do Congresso Europeu de Elevadores aborda tópicos importantes para o segmento

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om a presença de representantes de 22 países, a oitava edição do Congresso Europeu de Elevadores foi realizado nos dias 16 e 17 de outubro de 2018 em Villingen, Alemanha. Organizado pela Universidade de Heilbronn, sob a coordenação do Prof. Dr. Wolfram Vogel e patrocinado pela ELA – European Lift Association, VFA Interlift eV, VDMA (Associação dos Engenheiros Mecânicos da Alemanha) e VD TUV, o evento teve a abertura realizada pelo prefeito da cidade. A tecnologia de elevadores está se tornando cada vez mais parte da logística dentro dos prédios urbanos e da mobilidade urbana. Os tópicos do Congresso de 2018 foram interdisciplinares e abrangeram as normas internacionais, as conquistas das associações internacionais e a tecnologia. O desenvolvimento técnico em engenharia de elevadores também é severamente influenciado pela digitalização, pela atual revolução industrial da Indústria 4.0 e pela crescente interação interdisciplinar de diferentes componentes. O ELCH2018 tratou de tópicos, como manutenção preventiva, processos dinâmicos, controle de fluxos de transporte de passageiros e materiais em e para edifícios e o uso de tecnologias de realidade virtual. Tudo isso já é intensamente desenvolvido por fabricantes de elevadores e com a grande quantidade de dados são gerados o Big Data, o processamento de

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THE WORLD IS A SQUARE

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interlift 2019 – The World of Elevators 15 - 18 October | Messe Augsburg | Germany

Organiser: AFAG Messen und Ausstellungen GmbH Am Messezentrum 5, 86159 Augsburg I www.interlift.de

Technical sponsor: VFA-Interlift e.V. Süderstraße 282, 20537 Hamburg I www.vfa-interlift.de

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tais fluxos ininterruptos de dados. Sua canalização e uso construtivo são executados paralelamente a todos os esforços técnicos. Convidado pela Thyssenkrupp, os participantes do congresso passaram a tarde do primeiro dia na torre de testes de Rottweil, onde a construção leve e a mais recente tecnologia de sustentação se tornarão tangíveis e concebíveis. Os participantes puderam apreciar a tecnologia da torre de teste, bem como os sistemas de elevação TWIN (duas cabinas no mesmo poço) e MULTI, elevador sem cabos de aço (motor linear) e que pode se movimentar tanto na vertical como na horizontal, apresentados em detalhe e demonstrados em testes. E a vista avassaladora a uma altura de 245 metros é uma experiência que ninguém esquecerá facilmente.

Doze palestras de alto nível técnico 1)“Situação atual das normas internacionais para elevadores” Esfandiar Gharibaan - Presidente do CEN / TC 10 O comitê técnico do Comitê Europeu de Normalização (CEN) é responsável pelo desenvolvimento e manutenção de normas europeias para elevadores, escadas rolantes e passadeiras rolantes. As normas EN 81 de elevadores irão virar normas mundiais ISO. Praticamente todo o mundo adota o padrão europeu (igual ou com pequenas variações), exceto EUA e Japão. A En8120/50 será ISO 8100-1/2, espera-se que a publicação seja em 2021. A cooperação continuará e mais normas EN ISO para elevadores são esperadas no futuro. Os objetivos de padronização também estão evoluindo e adotando as necessidades e tendências atuais. Além da atualização contínua dos padrões para refletir o estado da arte em segurança e acessibilidade, há também uma necessidade crescente de maior harmonização e alinhamento dos requisitos técnicos para elevadores em todo o mundo. Tal harmonização proporciona um nível igual de segurança e acessibilidade para os elevadores, onde quer

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que as instalações estejam localizadas. Também oferece uma oportunidade de melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos para elevadores, com benefícios para a indústria de elevadores e para as partes interessadas. Atualmente, existem 17 padrões em revisão devido a revisão técnica, alinhamento com a norma EN 81-20/50 e ajustes com os novos requisitos regulamentares. Desenvolvimentos futuros notáveis são a revisão da EN 81-20/50 e a publicação de duas novas normas, EN 81-42 e EN 81-44. A revisão da EN 81-20/50 inclui o acréscimo de novas tecnologias, tais como outros meios de suspensão, como por exemplo cintos, adicionando novas opções, tais como portas verticais bipartidas, bem como muitas outras melhorias técnicas e editoriais. A EN 81-42 abrange os aparelhos de elevação com suporte incluído e a velocidade limitada a 0,15 m/s, destinados ao transporte de pessoas, incluindo pessoas com deficiência. Espera-se que o primeiro rascunho da norma esteja disponível em 2018. A EN 81-44 define os requisitos para ele-

vadores em turbinas eólicas. 2) “Educação e digitalização: desafios na indústria de elevadores” Eng. Roberto Zappa - Presidente ELA – European Lift Association Dados: 15 milhões de elevadores no mundo; 825.000 novos a cada ano. A indústria europeia faz parte de um mercado global em mudança e representa um dos mercados mais importantes do mundo, com aproximadamente 50% da base global de elevadores instalados. A ELA atua como a principal Associação Europeia de Elevadores, representando nossas associações membras para os formuladores de políticas na UE. Envolvemo-nos em áreas fundamentais da política europeia, também porque a política da UE tem um alcance e impacto globais na nossa indústria global. Principais áreas de atuação da ELA: - Segurança; - Acessibilidade; - Energia e meio ambiente; - Novas Tecnologias: - Digitalização e ciber segurança;

Roberto Zappa - PRESIDENTE ELA


- Atratividades e educação; Em edifícios novos e modernizados, que estão se tornando cada vez mais complexos e em que diferentes tecnologias se integram e se comunicam entre si, elevadores e escadas rolantes devem ser capazes de interagir e se conectar apropriadamente tanto com os ocupantes do edifício, como com toda a infraestrutura. O setor de elevadores em breve será capaz de se adaptar à evolução inteligente dos edifícios e da mobilidade urbana, expressando um papel primordial na transformação das cidades atuais em centros urbanos inteligentes funcionais, sustentáveis e seguros. Tendo em conta que as cidades estão em constante mudança, o trabalho da European Lift Association esforça-se por garantir que as regras apresentem os resultados esperados e não o contrário.

4) “Projeto MULTI” - Markus Jetter ThyssenKrupp O palestrante apresentou o ousado projeto do MULTI, elevador sem cabos, com propulsão por motor linear. Várias cabinas no mesmo poço, se movimentando tanto na vertical como na horizontal, com velocidade máxi-

ma de 8m/s. O conceito mecânico foi refinado para o produto ideal, reduzindo ainda mais o peso, o custo e a complexidade, otimizando todos os componentes, como trocador, sistema de trilhos de guia, carro com todos os subcomponentes, sistema de freio de segurança completamente novo e inteligente e sistema de porta. Como vantagens, alegam melhora do tráfego e grande economia de espaço do edifício. Além da palestra, houve a visita à torre de testes em Rottweil. 5) “Engenharia com técnicas de realidade virtual” Volker Zapf - Schindler Realidade Virtual Imersiva (IVR) na Engenharia de Elevadores; O palestrante forneceu uma visão geral da tecnologia IVR com foco em processos de engenharia. Coleta várias informações de diferentes fontes e compartilha experiências especiais da implementação no processo de engenharia de elevadores da Schindler. “A simulação gerada por computador

( aberta )

3) “Novos desenvolvimentos do ponto de vista do consultor” Julian Olley – Consultor Riscos das novas tecnologias: Le-

gais, Comerciais, Programação, Performance. O palestrante apresentou três exemplos de projetos: Kone Ultrarope. Cabos de fibra de carbono, considerado de baixo risco; TWIN, da Thyssen, considerado de médio risco; MULTI, da Thyssen, que ele considerou de alto risco; *Por não divulgarem custo do equipamento nem da manutenção. O palestrante também deu exemplos de projetos de grandes prédios cujo planejamento dos elevadores economizou 9% da área e com isto, grande valor do imóvel.

em nosso site.

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Orona LARS GUSTAVSSON - PALESTRANTE - Aitir Mendia - Corporate Board

de uma imagem ou ambiente tridimensional pode ser interagida de uma forma aparentemente real ou física por uma pessoa usando equipamentos eletrônicos especiais, como um capacete com uma tela interna ou luvas equipadas com sensores.” Basicamente, a realidade virtual é simplesmente um ambiente ilusório, projetado para dar aos usuários a impressão de estar em algum lugar diferente de onde estão. Potenciais Usos da Realidade Virtual Imersiva (IVR); A realidade virtual oferece uma grande variedade de usos potenciais. A realidade virtual também oferece vantagens para vários tipos de pesquisa, educação e treinamento. 6) “Edifício zero consumo de energia e elevadores sustentáveis” lars gustavssonn - Orona A eficiência energética é uma das principais prioridades da agenda internacional para um futuro energético mais sustentável. Os edifícios são um dos setores mais importantes onde existe um potencial significativo para melhorar a eficiência energética. O setor residencial, por si só, representa atualmente 30% de toda a eletricidade consumida nos países da OCDE, o que corresponde a 12% das emissões de CO2 relacionadas com a energia. A

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AIE estima que as melhorias na eficiência energética poderiam economizar cerca de 8,2 Gt CO2/ano até 2030 - o equivalente a duas vezes às atuais emissões anuais da União Europeia. Na União Europeia, até 31 de dezembro de 2020, os Estados-Membros da UE devem assegurar que todos os edifícios recém-construídos sejam quase edifícios de energia zero (nZEB). Um nZEB é definido como “edifícios com desempenho energético muito elevado e o seu baixo consumo de energia provém principalmente de fontes de energia renováveis (RES)”. Além disso, há abordagens que são ainda mais ambiciosas, como o conceito de Construção de Energia Zero (ZEB), em que a meta é que o balanço anual geral seja zero ou até mesmo positivo, por exemplo, produzindo mais energia do que o consumido. Atualmente, o número de edifícios está aumentando e o consumo do sistema de transporte vertical representa cerca de 3% a 5% do consumo total de energia de um edifício. Nos últimos anos, a Orona conseguiu reduzir o consumo de energia em um elevador típico em mais de 75%. Um elevador Duplex localizado na Orona Ideo foi projetado para se encaixar no conceito de Zero Energy Building (ZEB), como resultado dos esforços da Orona para contribuir para a eficiência energéti-

ca em edifícios. O elevador Duplex é composto por dois sistemas principais: o sistema OUT-LIFT e o sistema LIFT. O conceito geral consiste em dois elevadores com sistemas de armazenamento de energia e painéis solares fotovoltaicos (PV) como geração de energia renovável. O controle Duplex Lift foi desenvolvido com base na operação tecno econômica ótima por meio de um algoritmo que considera a tarifa elétrica, eleva a energia regenerativa, a geração e o armazenamento fotovoltaico. Para validar o sistema, os dados de cinco meses de uso dos elevadores foram analisados. Os resultados indicam que incluir armazenamento de energia e reduzir as necessidades de energia trazem grandes descontos para a conta de energia. Neste caso, o uso de armazenamento de energia e geração fotovoltaica permite um conceito de elevador verdadeiramente independente, alcançando uma economia de energia de até 175%. 7) “Indústria 4.0, segurança da informação e dados” Sachar Paulus - Consultor A TI industrial moderna é caracterizada pelo fato de que máquinas, equipamentos e bens produzidos são fornecidos com “inteligência” e interligados entre si. A “inteligência” é realizada através do uso de software; no entanto, o software é fundamentalmente vulnerável - e a rede abre muitas novas formas de ataque. A indústria de TI iniciou o processo de sistemas de rede há cerca de 20 anos e apesar da quantidade de pesquisas e de grandes investimentos, ainda não foi capaz de produzir sistemas seguros até hoje. Portanto, desenvolver software seguro não parece ser tão fácil. Como os fabricantes de software de máquinas podem alcançar o déficit de conhecimento o mais rápido possível? E como os operadores podem minimizar o risco? - Riscos à segurança industrial Os riscos de informatizar dispositivos industriais são múltiplos; é possível espionar os dados de configuração da máquina (que podem ser interessantes para um concorrente), manipular


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supervisão da manutenção remota.

ACHIM HUTTER - VFA - CHAIRMAN

dados de controle (por má configuração deliberada) ou mesmo influenciar a qualidade dos produtos produzidos (por exemplo, omitindo rotinas de teste) sem rede por causa da programação dos componentes usados. O conhecimento sobre conjuntos de comandos, interfaces e pontos de acesso é suficiente para espionagem e sabotagem bem-sucedidas. No entanto, ainda é necessário entrar fisicamente nos locais de produção. - Sabotagem O controle de dispositivos industriais é agora, em princípio, possível em qualquer lugar. Na falta de segurança, os sabotadores podem facilmente controlar e manipular remotamente os sistemas - o conhecimento necessário é de livre acesso. O dano pode ser considerável: se os atacantes aplicam pequenas alterações apenas sucessivamente, eles serão quase imperceptíveis. Consequentemente, os dispositivos industriais não funcionam mais corretamente e, em geral, esse ataque não será descoberto imediatamente. Este foi o caso do maior ataque conhecido a uma planta industrial até hoje: “Stuxnet” ( 2011). - Espionagem A espionagem industrial representa um risco adicional. O conhecimento sobre novos produtos, novos métodos

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de produção competitivos e dados de configuração de máquina podem ser disponibilizados através de redes. Devido a protocolos padronizados, ataques individuais por “interceptação” e “aspiração” não exigem mais nenhum conhecimento especial - isso abre as portas para a espionagem dos concorrentes. Até mesmo as agências estaduais executam essa prática profissionalmente e fornecem às empresas “locais” informações estrategicamente interessantes sobre os concorrentes no exterior. - Questões de qualidade A rede de máquinas e sistemas também cria um novo risco de qualidade: como pode ser demonstrado que os produtos atendem aos requisitos de segurança do produto e a outros requisitos de qualidade - e não foram adulterados - à medida que a rede aumenta? - Requisitos para operações seguras A manutenção remota deve ser iniciada (ou pelo menos confirmada) dentro da rede da empresa e idealmente, deve ser acompanhada por um funcionário que realize uma inspeção visual. Alternativamente, arranjos contratuais apropriados podem ser feitos para minimizar o risco do negócio, se a empresa operadora não quiser ou não puder fornecer funcionários para a

8) “Elevadores indo para a nuvem- Estratégias e algoritmos” Tim Ebeling - Henning A manutenção preditiva real de elevadores é possível, permitindo economia de recursos e tempo e sem reduzir a alta disponibilidade do sistema de elevação. A Internet das Coisas industrial (IoT) e sua substituta Digital Twin estão alimentando empolgantes conversas sobre a inovação de processos de negócios no chão de fábrica e na fabricação de equipamentos industriais. Uma área quente, em particular, é a prática ampla e frequentemente mal definida de Manutenção Preditiva (PdM) de máquinas complexas, como os elevadores também. Como é frequente o caso quando a inovação tecnológica está tentando penetrar em uma prática comercial estabelecida, há uma boa dose de otimismo do lado dos analistas de tecnologia, contrariados por ceticismo e resistência à mudança de organizações de manutenção e técnicos de serviço de campo experientes. Ambos os lados devem trabalhar juntos para criar uma solução PdM funcional. Nem Big Data Analysts, nem engenheiros de elevador ou técnicos de campo serão capazes de fazer isso sozinhos. Somente quando o conhecimento de domínio sobre elevações, conhecimento metrológico de elevadores e conhecimento de algoritmos e estatísticas de analistas de dados é reunido, uma solução eficiente, econômica e acima de tudo funcional pode ser bem-sucedida, o que pode ser a base para uma mudança nos modelos de negócios na indústria de elevadores. 9) “Formatando fluxo de pessoas em prédios inteligentes” Teppo Voutilainen - Chefe de Novos Serviços e Soluções KONE Corporation As cidades do mundo estão em constante crescimento. Em 2050, mais de duas em cada três pessoas no planeta viverão em áreas urbanas. Estimativas nos dizem que cerca de 200 mil pessoas se mudam para cidades


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Qualidade, máxima eficiência e versatilidade, unidas a um design compacto e diferenciado, Qualidade, máxima eficiência e versatilidade, fazem das máquinas de tração Sicor referência unidas a um design compacto e diferenciado, no mercado para qualquer tipo de aplicação, fazem máquinas de traçãocargas. Sicor referência desde das home lift até grandes no mercado para qualquer tipo de aplicação, desde home lift até grandes cargas. Maximum versatility, efficiency and compact dimensions in Sicor gearless and gearboxes Maximum versatility, efficiency compact range, suitable for any kind ofand application, dimensions in to Sicor and gearboxes from home lift highgearless load capacity range, suitable for any kind of application, from home lift to high load capacity

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em todo o mundo todos os dias. Isso equivale a 140 pessoas por minuto. Somente entendendo a urbanização e focando em melhorias para as pessoas podemos criar melhores edifícios, melhores cidades e um mundo melhor. Além do rápido crescimento das populações urbanas, avanços tecnológicos em ritmo acelerado em conectividade, mobilidade e poder de computação estão mudando muitos aspectos de nossas vidas. A ruptura tecnológica que altera mercados e serviços também significa um ritmo mais rápido de negócios e novas expectativas de vida e trabalho. As novas tecnologias nos proporcionam uma grande oportunidade de garantir que os prédios possam atender às pessoas que vivem e trabalham neles de maneiras mais inteligentes e interessantes. Nossas residências e locais de trabalho sofreram mudanças significativas nos últimos anos, principalmente como resultado de duas megatendências: urbanização e digitalização. Populações de cidades ao redor do mundo continuam a crescer, enquanto avanços tecnológicos acelerados em conectividade, mobilidade e poder de computação estão mudando muitos aspectos de nossas vidas. Esse ritmo acelerado de mudanças tem implicações significativas para desenvolvedores e proprietários de edifícios. Os cidadãos exigentes e tecnologicamente conscientes de hoje esperam muito mais dos espaços onde vivem e trabalham. No setor residencial, as pessoas esperam que seu prédio ofereça soluções integradas que facilitam sua vida cotidiana e os proprietários de edifícios que anteciparem essas demandas verão seu resultado final um grande sucesso. Da mesma forma, espaços de escritório existentes que não acompanham essas mudanças acarretam uma queda significativa nas taxas de ocupação e, portanto, nas receitas. As novas tecnologias nos proporcionam uma grande oportunidade de garantir que os prédios possam atender às pessoas que vivem e trabalham neles de maneiras mais inteligentes e interessantes. O bom fluxo de pessoas acontece quando as pessoas podem se

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Poço - torre testes TK

mover de forma suave, segura, confortável e sem esperar. A experiência de fluxo de pessoas de um edifício começa no ponto de chegada. De lá, a jornada continua até o saguão e depois para o destino final através de múltiplas portas, espaços e salões. Para os usuários do edifício, há uma forte conexão entre a qualidade do fluxo de pessoas e a qualidade geral do edifício. Lojistas esperam instalações atualizadas e as experiências digitais estão se tornando uma parte importante da oferta geral de construção. Mudanças nas necessidades dos inquilinos ou processos de trabalho aumentam ainda mais a pressão para modernizar através da renovação. A KONE está transformando esses desafios em oportuni-

dades com a ajuda de novas soluções inovadoras que permitem um fluxo de pessoas mais inteligente: KONE Residential Flow e KONE People Flow Planning e Consulting, bem como novas soluções de fluxo de pessoas inteligentes para edifícios de escritórios. Existem três pacotes diferentes disponíveis: -KONE Access, que controla as portas dos edifícios e chama automaticamente um elevador para levar o usuário ao seu local de residência, eliminando a necessidade de carregar ou usar chaves físicas. -KONE Visit, que inclui um sistema de intercomunicação conectado que permite que os moradores recebam os


visitantes e concedam acesso usando seu smartphone. O elevador, em seguida, leva-os automaticamente ao seu piso de destino. Os residentes também podem conceder acesso remotamente, o que é muito útil para situações como entregas de encomendas. -Informações da KONE, que os gerentes das instalações podem usar para enviar informações relevantes relacionadas à edificação diretamente para os smartphones dos residentes, ou para as telas de informações nos elevadores ou no saguão. Além do valor agregado em termos de conveniência, o KONE Residential Flow não apenas agrega valor real de longo prazo ao prédio, mas também torna os edifícios residenciais mais inteligentes e mais responsivos e portanto, mais atraentes para potenciais compradores e inquilinos. 10) “Escadas rolantes na mobilidade urbana” Javier Sesma - Thyssenkrupp - Cada dia são iniciadas construções em um espaço equivalente ao tamanho de Manhattan; - Um bilhão de pessoas se movem em elevadores todos os dias; - Desde o ano 2000, a quantidade de edifícios muito altos (mais de 200 m) triplicou;

- Pessoas perdem em média 106 horas por ano em congestionamentos; - Cidades planejadas para se expandir verticalmente, cria mobilidade em 3D. - O transporte público inteligente é uma das soluções, mas seria importante uma alternativa para se locomover na “última milha”; - Escadas e esteiras rolantes ligam as partes, conectando pessoas e lugares. - Com este sistema de transportes, podemos ter cidades livres de carros. O palestrante apresentou a esteira rolante IWALK da TK, que pode ter o poço reduzido ou até mesmo a versão sem poço e a esteira ACCEL, que pode ser três vezes mais rápida que as convencionais, pois ela acelera no percurso. Por ser mais rápida, pode otimizar o acesso as estações de metrô, podendo até ser construída mais distante uma da outra. E também apresentou o MAX, sistema de IoT da Thyssen. 11) “Cabos de aço para elevadores de baixa, média e alta elevação” Palestrante: Dr. Wolfgang Scheunemann - Pfeifer DRAKO O palestrante apresentou requisitos atuais e futuros em meios de tração, soluções de cabos relacionadas para elevadores de baixa, média e alta altura, os testes que a Drako aplica de fadiga e alongamento e perspectivas

para soluções para elevação em edifícios muito altos. 12) “Você está pronto para BIM?” Andreas Fleischmann - DigiPara AG “Building Information Modeling (BIM)” é um método para otimizar o planejamento, a implementação e o gerenciamento de um edifício usando um modelo digital BIM 3D. O palestrante apresentou as empresas, gerentes e decisores para uma boa visão geral sobre o BIM. De acordo com a diretiva europeia 2014/24 / EU, todos os edifícios públicos devem ser planejados usando métodos BIM. Em alguns países como a Holanda ou o Reino Unido, isso já é obrigatório. Existem diretivas semelhantes nos EUA e na APAC. O palestrante explicou as ferramentas BIM e as influências da padronização BIM para fornecedores de componentes de elevadores, fabricantes de elevadores, consultores de VT e arquitetos. A previsão para 2020 é explicar a urgência do BIM. *Este texto é uma colaboração de Fabio Aranha, convidado pela VFA que teve a honra de representar a Associação de Elevadores do Mercosul (AEM) no Congresso. Para mais informações: fabio.aranha@elevadoresmercosul.com

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Hidráulico – moderno como nunca Máximo conforto no percurso sem nenhum esforço para instalação A Bucher Hidráulica tem unidades para elevadores em todos os tamanhos, desde menores para passageiros assim como elevadores para grandes cargas. • Redução do tempo de instalação em até 70 % • Economia de energia de até 30 % • Alto nível de segurança • Primeira classe no percurso • Baixo custo de manutenção

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Dicas de

LEITURA

Livro: Elevators 101 Autor: Zack McCain Ano: 2015 – 3ª edição Gênero: Engenharia e Mecânica Resumo: Este manual destina-se para qualquer um que seja envolvido na indústria, incluindo vendedores, novos contratados ou interessados pela tecnologia do elevador. Entre os tópicos abordados no livro estão os Termos de Uso do Elevador; Tipos de Elevadores; Sistemas de Controle e Operação; Máquinas e Equipamentos, entre outros.

Livro: Empreendedorismo Para Visionários - Desenvolvendo Negócios Inovadores Para Um Mundo Em Transformação Autor: José Dornelas Ano: 2013 Gênero: Empreendedorismo; Negócios Resumo: Este livro se destaca entre as muitas obras existentes no mercado por apresentar uma perspectiva contemporânea do tema e por inovar na interpretação do processo empreendedor. Escrita de maneira didática e objetiva, amplia os horizontes de interpretação do empreendedorismo para além da criação de novas empresas. Partindo da premissa que todo empreendedor busca, de modo incessante, realizar sonhos, a obra propõe situações comprovadas que mostram a importância da inovação para a competitividade dos negócios, além do impacto da globalização e da sustentabilidade nas iniciativas empreendedoras. A participação cada vez maior de mulheres na criação e gestão de empresas e o impacto que o rápido desenvolvimento tecnológico traz aos negócios também são tratados de maneira esclarecedora. Essa macrovisão proporcionada pela obra torna o seu conteúdo extremamente relevante para o contexto atual de mercado e ainda prepara o empreendedor, passo a passo, não só no planejamento de um novo negócio, mas na criação do seu plano empreendedor pessoal, na busca do autoconhecimento e no desenvolvimento de uma visão de negócios diferenciada. O conteúdo da obra se destaca pela riqueza de exemplos e equilibra forte embasamento teórico com atividades práticas e lúdicas que reproduzem de maneira fiel os desafios enfrentados pelos empreendedores no processo de transformar suas ideias em oportunidades de negócio.

Livro: IoT: Como Usar A “Internet Das Coisas” Para Alavancar Seus Negócios Autor: Bruce Sinclair Ano: 2018 Gênero: Negócios; Tecnologia Resumo: Você sabe mesmo o que é IoT? E qual o impacto dessa tecnologia no seu negócio? IoT ainda é um tema sobre o qual a maioria dos executivos de negócios não se sente confortável para discutir e tomar decisões. Em “IoT: Como usar a internet das coisas para alavancar seus negócios”, Bruce Sinclair, uma das maiores autoridades mundiais nesse tema, apresenta uma perspectiva de negócios para um assunto quase sempre restrito aos profissionais de tecnologia. Este livro fornece uma visão detalhada da IoT e de que forma ela está transformando a maneira como consumidores e empresas adquirem e usam os produtos. Bruce analisa como a IoT vai impactar praticamente todas as cadeias de valor e o que você pode (e deve) fazer a respeito. IoT não é mais uma nova tendência ou modismo. É uma realidade que se impõe e, mais dia ou menos dia, vai chegar ao seu negócio ou setor. Muito além da tecnologia, a IoT é uma questão eminentemente estratégica e, portanto, assunto a ser pautado na agenda de qualquer dirigente ou gestor que não queira ser surpreendido pela concorrência ou por novos modelos de negócios disruptivos. Além de conhecimento, esse livro te dará a segurança necessária para aprofundar a discussão sobre IoT na sua organização e como usá-la para alavancar seus negócios.

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ARTIGO TÉCNICO

A inteligência totalmente confiável e segura dos elevadores modernos

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O

elevador moderno é muito mais inteligente do que aquelas plataformas antigas com portas de grade que subiam e desciam levando pessoas aos trancos, nunca se alinhavam com o piso do andar e às vezes nem atendiam os chamados. Botões enormes e feios com números brancos em fundo preto, portas que batiam nas pessoas, ruídos para todo lado.

Exemplo de plataforma antiga totalmente mecânica e sem inteligência.

De vez em quando, estancavam e não saiam do lugar ou até caiam um pouco devido ao peso excessivo das pessoas. Outras vezes, parecia que caíam mesmo indo parar com batida forte no poço abaixo do nível do térreo. Os indicadores eram todos mecânicos com plaquetas numeradas que giravam indicando o andar ou com flechas que giravam no circulo de números. Inteligência? Nenhuma! Eram feitos só para subir e descer. Nada mais.

Porta Pantográfica tipo grade, com segurança mínima.

A única coisa que sabiam fazer era ligar o motor para subir, parar e ligar o motor para descer. Para estacionarem alinhados no andar, eles jogavam

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com a sorte de desligar o motor um pouco antes, aplicar o freio e apostar que deslizaria até próximo do andar. Às vezes conseguia!

no inversor, que por sua vez, altera a frequência da energia que envia ao motor fazendo a velocidade variar: maior frequência = maior velocidade, menor frequência = menor velocidade, frequência zero = velocidade zero. Ele freia sem usar o freio! Daí vem o nome VVVF, que quer dizer “variação de voltagem, variação de frequência”.

Comando VVVF inteligente e moderno. O Inversor é a caixa superior a esquerda, a Placa Mãe é a primeira placa superior à direita.

Hoje, o elevador moderno acompanhou o advento da informática e da automação e tem um cérebro inteligente: o comando eletrônico VVVF. Este comando incorporou uma placa-mãe com microprocessadores iguais ou até melhores do que os computadores de mesa domésticos.

Comando VVVF. O Inversor é a caixa superior a direita, a Placa-Mãe é a placa vermelha à esquerda.

Em conjunto com uma novidade tecnológica chamada de inversor de frequência, ele também ajusta a velocidade do motor a cada segundo e consegue alinhar perfeitamente com o andar. Ele ajusta a velocidade alterando a voltagem que a placa-mãe aplica

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Comando VVVF.O Inversor é a caixa superior a direita, a Placa-Mãe é a placa superior à esquerda.

Mas a placa-mãe faz muito mais. Primeiro, ela cuida da segurança das pessoas: não permite ligar o motor enquanto houver alguma porta aberta em qualquer andar. Isto se chama de LINHA DE SEGURANÇA, que é uma série de contatos em todas as portas interligados entre si de maneira que informam a placa-mãe se algum deles estiver aberto. Não tem choro! Se não fechar, o motor não liga. Mas a placa-mãe é impaciente, se alguém estiver segurando a porta por muito tempo ela vai tocar um alarme. Se a pessoa não soltar a porta mesmo após o alarme, ela vai empurrar a pessoa com a porta tentando fechar devagar. Vai importunar esta pessoa! Durante a viagem, a porta da cabina fica travada fechada para ninguém abrir e se machucar, mas se algum maluco conseguir destravar, a placa-mãe desliga o motor imediatamente. Outra função da placa-mãe são as possíveis programações de estacionamento da cabina quando ninguém chamar por algum tempo, ela leva a cabina até o

térreo ou até a garagem, ou ainda, em algum andar intermediário, conforme o síndico programar. Existe a programação de atendimento de chamados somente na descida. Existe o atendimento em grupo, onde a cabina que estiver mais próxima atende o chamado. Em alguns elevadores de alto desempenho, há uma inteligência estatística que aprende o tráfego de cada andar dependendo do horário e já envia a cabina para lá no horário de pico. E os “moleques” que entram na cabina, apertam todos os botões e saem correndo? Nos elevadores modernos, a placa-mãe verifica se em cada andar que ela atendeu um chamado, alguém realmente entrou ou saiu da cabina. Se ela perceber que ninguém entrou, nem saiu nos últimos dois andares que parou, ela vai desmarcar todos os botões que o moleque marcou. A placa-mãe sabe se alguém entrou ou saiu da cabina quando o sensor infravermelho da porta for interrompido pelo corpo da pessoa. Isto serve também para evitar que a porta bata em uma pessoa que estiver entrando enquanto ela está fechando. A placa-mãe reverte o motor da porta e abre-a, evitando prender ou bater na pessoa.

Exemplo de um contato de porta que compõe a Linha de Segurança do Elevador.

Todos este contatos e sensores garantem a segurança do usuário, mas também podem se tornar uma dor de cabeça para o condomínio e até para o técnico de manutenção quando começam a falhar ou foram mal ajustados. Se um contato de segurança se oxida ou fica sujo com impurezas jogadas


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pelas faxineiras por baixo da porta do elevador, ele vai indicar para a placa-mãe que ele está aberto e ela vai desligar o motor, podendo prender passageiros na cabina! Às vezes, técnicos inescrupulosos inutilizam o contato, deixando o elevador funcionando, mas sem segurança. Podem causar acidentes graves e fatais. Algumas placas-mãe já possuem inteligência para detectar quando um contato foi inutilizado. Se ela verificar que a cabina parou no andar, a porta abriu, alguém entrou na cabina e o contato não abriu, ela desliga tudo. Uma função muito interessante da placa-mãe é um dispositivo inteligente que percebe quando a energia do elevador é desligada devidos à problemas com a concessionária. A placa-mãe então liga o gerador (se houver gerador no prédio) e conecta um elevador de cada vez neste gerador para salvar os passageiros que porventura estiverem presos na cabina e levá-los até o andar térreo do edifício. Estaciona-se este elevador e conecta-se o segundo elevador, da mesma maneira salvando os passageiros transportando-os até o térreo. Se houver mais elevadores, ela

repetirá estes procedimentos com cada um deles para não sobrecarregar o gerador. Após salvar todos os passageiros, ela deixará conectado e funcionando com o gerador apenas o elevador de serviço que atende todos os apartamentos. Quando a energia for restabelecida, a placa-mãe vai esperar dez minutos até que perceba que a energia estabilizou e só então conectará os elevadores novamente na concessionária, um de cada vez. A última coisa inteligente que a placa-mãe comanda é quando ela percebe que perdeu a contagem dos andares e não sabe mais onde está e em qual andar está. Ela desliga tudo, mas ordena que a cabina desça em velocidade reduzida até encontrar uma chavinha no poço do elevador e saber onde realmente está. Daí em diante ela funciona normalmente. Se o seu elevador apagar todos os números dos andares e começar a descer devagar, não se assuste, ele está procurando a chavinha do poço. Excesso de pessoas também causa um alarme e pede para alguém sair. Esta é a inteligência dos elevadores modernos. Totalmente confiável e segura. Vale a pena ter um.

Autor: Eng. Boris Risnic CREA: 0600.366.433

Consultoria em Elevadores, Vistorias, Laudos Técnicos Fones: (11) 3791-3304 ou (11) 9 9252-6993 www.drelevador.com.br email: brisnic@gmail.com

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ARTIGO TÉCNICO

Momento confuso da NR 18 Por José Amauri Martins

A Norma Regulamentadora nº 18 (NR 18) estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização com o objetivo de implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. Esta NR veda o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra. A NR 18 tem como objetivos principais garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores, definir atribuições e responsabilidades às pessoas que administram, fazer previsão dos riscos que derivam do processo de execução de obras, determinar medidas de proteção e prevenção que evitem ações e situações de risco e aplicar técnicas de execução que reduzem ao máximo os riscos de doenças e acidentes do trabalho. Considerando a grande diversidade de perigos no canteiro de obra, a NR 18 abrange todas as fases e particularidades, os riscos, os aspectos administrativos e de organização do trabalho. Um momento ou uma parte que envolve grandes ris-

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cos ao trabalho é o elevador de carga e passageiro, conhecido como elevador cremalheira. Abordado no item 18.14, destacaremos a importância dos aspectos de segurança do elevador e das portas de acesso aos pavimentos. Apesar de sua instalação estar em canteiro de obra civil, o elevador é uma máquina e deve ser tratado como tal. A segurança de máquinas é tratada em outra norma regulamentadora, a NR 12. A partir dessa análise, forma-se no mercado, tanto do fabricante, do locatário e do usuário, algumas complicações para entender quais são os requisitos necessários para tornar ou construir o elevador cremalheira seguro. As divergências começam nas exigências do item 18.14 com a norma técnica ABNT NBR 16200. A NR 18, item 18.14, não aponta a categoria de segurança para o monitoramento dos sistemas de intertravamentos da(s) porta(s) da cabine e das portas das cancelas dos pavimentos. A norma ABNT NBR 16200 indica para a(s) porta(s) da cabine monitoramento categoria 2 e para as portas das cancelas dos pavimentos categoria 3. Somando-se a isso a fiscalização do Ministério do Trabalho, que exige em ambas portas categoria de segurança 4 nos monitoramentos dos sistemas de intertravamentos. Os profissionais da área de segurança de máquinas não terão dificuldades para aplicar a categoria de segurança 4 onde for exigido, mas cabe explicar que categoria de segurança é um comando elétrico, que faz as interligações entre componentes de segurança ou elétricos, monitorados por interface de segurança (rele de segurança) que garante a vigilância automática do sistema, identificando e desligando ou parando a movimentação da cabine do elevador ou não permitindo a abertura de portas. A aplicação do sistema com monito-

ramento de acordo com a categoria de segurança exigida é uma das grandes barreiras técnicas nas obras, pois a construção civil não tem corpo técnico com conhecimento em segurança de máquinas. Sabe-se que o elevador utilizado na construção civil não é uma máquina totalmente pronta e que ao chegar na obra não é possível fazer a instalação completa, pois sua ampliação depende do andamento da obra, isto é, conforme os andares são construídos. Além disso, não há uniformização nos procedimentos de fiscalização, sendo que para cada região as exigências da fiscalização são diferentes. Assim, tanto usuários quanto fabricantes encontram dificuldades nas contradições dos documentos e nas exigências. Não há procedimento de padrão nacional da fiscalização - algumas regiões há excesso de exigência e em outras há casos de portas de cancelas dos pavimentos sendo trancadas com um simples ferrolho comum de portas. Ou ainda casos de utilização de chaves de segurança pirata, tornando possível burlar o sistema ou falhas, dando ao elevador uma falsa condição de segurança, o que torna os trabalhadores mais vulneráveis a condições inseguras.

Sobre o autor

José Amauri Martins é coordenador de treinamento de segurança da Schmersal.


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Draka Elevadores Serviços e Produtos

Produtos de Alta Performance e Tecnologia Cabos de Manobra Plano

DRAKA D05VE7C4VD3H6-F

São cabos desenvolvidos e produzidos no Brasil de acordo com a EN 50214 com as seguintes caracteristicas: Com ou sem elementos de sustentação; Condutores paralelos ou agrupados; Pares trançados para transmissão de dados projetados para atender impedância CANBUS; Coaxial (75 Ω ); Pares blindados a fita de alumínio.

Cabos de Manobra Esteira São cabos desenvolvidos e produzidos no Brasil de acordo com a NM 280 e NM 247-3. 8 vias com condutores 1,5mm2 9 vias com condutores de 0,5mm2 ou 0,75mm2 12 vias com condutores de 0,5mm2 ou 0,75mm2 18 vias com condutores de 0,5mm2 ou 0,75mm2

Cabos de Manobra Redondos São cabos desenvolvidos e produzidos na América do Norte com as mesmas caracteristicas dos cabos de manobra planos. São distribuidos para toda a América do Sul através do centro de distribuição dedicado a produtos do segmento de elevadores.

Acessórios de Fixação e Suspenção Linha de acessórios de fixação de cabos planos e redondos. Dispositivo de suspenção para cabos planos modelos FCSD2 e FCSD3; Sistema de supensão universal para cabos redondos e Abraçadeiras em Malha de Bronze Estanhado

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Cabos de Compensação e Kits de Fixação Cabos de compensação: Whisper-Flex; QuietLink II. Kits de fixação dos cabos de compensação (desenvolvidos com sistemas de segurança que garante a integridade do sistema); Redutores de frequência.

Cabos Aço e seus Acessórios

a

Cabos de aço polido formação 8x19S nas dimensões: 5/16", 3/8", 1/2" e 5/8". Cabo de aço galvanizado núcleo de polipropileno formação 6x19 na dimensão de 1/4". Tirantes 3/8", 1/2" e 5/8".

Guias e seus Acessórios Guias de 2,5 e 5 metros (com talas) nos modelos: T50/A, T70-1B, T82/B, T89/B e T127-2B Clips Forjados nos modelos: T1, T2, T3 e T5 Guias de chapa dobrada TK5 com 2,5 ou 5metros Clips TK para fixação de guias de chapa dobrada

Serviços

Corte metro a metro; Conectorização de cabos planos e redondos; Conectorização de cabos estacionários; Montagem de kits.

Eletrônica Avançada Sensor Sismico EMD Barreira Eletronica 154 feixes

CONTATOS Fernanda C. Souza E: fernanda.souza@prysmiangroup.com Daniela A. Franco E: daniela.franco@prysmiangroup.com Fábio Ramon E: fabio.ramon@prysmiangroup.com

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MARKETING

4 estratégias que as empresas estão utilizando para se aproximar cada vez mais dos consumidores no mundo digital

E

star presente no mundo digital é importante e você já sabe disso. Estar presente com estratégias e objetivos bem definidos faz com que você esteja vários passos na frente de seus concorrentes. Independente do tamanho da sua empresa, o ambiente online como as redes sociais podem ser utilizadas para atrair novos clientes, fidelizar os atuais e se relacionar com esses dois segmentos de clientes. Agora atrair a atenção do consumidor neste mar de concorrentes não é tão simples. Que tal conhecer quatro estratégias que estão sendo utilizadas pelas grandes empresas para se aproximar, comunicar e gerar negócios com os consumidores? Continue lendo este artigo para descobrir e aprender com eles. A primeira estratégia que está sendo muito utilizada é a criação de personagens ou mascotes. O principal objetivo da criação de uma mascote ou personagem é tornar a marca mais humana, mais próxima do consumidor, por exemplo: Magazine Luiza: Acredito que você já viu em algum lugar, inclusive na TV, a Lu. Ela é uma personagem criada para “dar as melhores dicas para você fazer a compra certa”. É basicamente uma assistente virtual

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que a marca utiliza para ilustrar vídeos, publicações, comerciais, entre diversos outros materiais. É basicamente uma vendedora virtual que está por trás de toda a divulgação da marca na internet. Outra grande empresa que utiliza deste recurso é o Ponto Frio com o Pinguim. Este é um exemplo muito interessante de como a marca pode fixar na mente do consumidor a ideia de “preços baixos”. Existem diversos outros exemplos como: Kabum com o Ninja Kabum, o Chester Cheetos do salgadinho Cheetos, a Lequetreque da Sadia (aquele franguinho), Extrato de tomate Elefante, Casas Bahia, MM´s, Guaraná Dolly, Mcdonalds, Assolan, entre outras. O que todas estas marcas têm em comum é que através da mascote ou personagem, buscam comunicar sua filosofia e valores, criar empatia com o consumidor, projetar sua imagem com cores, personalidade e a visão da empresa ou do produto. Uma segunda estratégia que também vem sendo bastante utilizada é a utilização de blogs complementando as estratégias online. Os blogs vêm crescendo de uma maneira incrível e hoje é um item praticamente obrigatório para uma empresa. O blog é um canal de comunicação mais “informal”, onde são compartilhadas informações que possam complementar o site institucional com dicas, reviews, passo-a-passo, notícias, materiais educativos, etc. Além de ser uma excelente ferramenta para complementar a estratégia de redes sociais, também é excelente para ajudar a sua empresa a ser encontrada gratuitamente no Google. A publicação de conteúdos com frequência faz com que sua empresa tenha muito mais páginas indexadas no Google do que um website comum. Fazendo com que seu site ganhe mais relevância frente aos buscadores, assim sendo mais facilmente encontrado por possíveis clientes. Sem contar que é uma plataforma totalmente interativa. Possui espaços para comentários, o que é excelente para incentivar uma conversa, assim criando relacionamentos com seus clientes. E é claro que esta interação pode ser usada para tirar novas ideias, aprender coisas novas através de seus clientes, receber opiniões sobre produtos/serviços entre outras coisas. Algumas empresas que utilizam o blog como parte da estratégia são a Magazine Luiza, Ponto Frio, Coca-Cola, Walmart, Caterpillar, Disney, Home Depot, entre outras dezenas de milhares de marcas. Outra estratégia muito utilizada é a de vídeos para complementar os conteúdos do site, blog e redes sociais. Como comentado no artigo da edição passada, o Youtube é uma ferramenta muito importante

para sua empresa no ambiente digital. Mais de um bilhão de horas são assistidas todos os dias na plataforma. E seu vídeo, é claro, não deve ficar somente no Youtube. Seu vídeo precisa estar no seu blog, na página de produto/ serviço do seu site e também nas redes sociais. O vídeo é um conteúdo que atrai, converte e fideliza clientes. Através de vídeos você consegue criar uma conexão ainda maior com o público que já lhe conhece e também com consumidores que ainda não lhe conhecem, isso porque conteúdos em vídeo engajam mais do que textos. Faz parte da nossa natureza dar preferência a conteúdos visuais ao invés de grandes blocos de texto, principalmente quando estamos navegando na internet. Muitas empresas vêm utilizando o vídeo como parte da estratégia nas redes sociais. Basta acessar a timeline do seu Facebook e prestar a atenção por quantos vídeos você será impactado dentro de alguns minutos de navegação. Claro que vídeos de curiosidades e coisas fofinhas tomam conta do Facebook, mas algo que também está ganhando grande proporção é a estratégia de vídeos patrocinados com os famosos influencers (uma pessoa que detém o poder de influência em determinado grupo de pessoas). Whindersson Nunes (um dos maiores Youtubers do Brasil) é exemplo disto. Atualmente possui mais de 32 milhões de seguidores na plataforma. Isso faz com que

Whindersson Nunes, um dos maiores Youtubers do Brasil

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marcas o procurem para que possam fazer inserções patrocinadas em seus vídeos, utilizando o potencial de influência e persuasão da celebridade com o público. O que quero dizer é que o vídeo que está passando na sua timeline neste exato momento pode ser parte de uma estratégia como esta. Algumas empresas que estão utilizando vídeos: Redbull, Walmart, Eduk, Casas Bahia, Magazine Luiza, Kabum, Americanas.com, Submarino.com, Sony, Audi, Dell, Samsung, GoPro, Apple, Leroy Merlin, entre outras marcas. A última estratégia que também é bastante utilizada é a de Gifs. Gif nada mais é do que a sigla para o termo em inglês (Graphics Interchange Format). Em outras palavras é um formato de imagem que serve tanto para animações como para imagens fixas. Não é um formato atual, pelo contrário, é um formato lançado há mais de 30 anos e se popularizou a partir de 2007 com a ascensão dos dispositivos móveis. Deste então, os Gifs estão fortemente presentes no Facebook, Twitter, e-mails e páginas na internet. E por

que usar na sua estratégia? Uma imagem vale mais do que mil palavras, agora imagine uma imagem animada. Muitas marcas utilizam Gifs para responder e interagir nos comentários das redes sociais. Basta acessar a página do Facebook da Old Spice Brasil, por exemplo. Você verá uma aula de atendimento ao cliente através de Gifs. Além do Gif ser algo rápido para compartilhar, faz com que as pessoas se sintam mais à vontade. Quando uma empresa ou marca conversa por meio de Gifs, juntamente com uma linguagem mais descontraída, as pessoas tendem a se sentirem mais à vontade para interagir com o conteúdo e esta conexão pode ser muito importante para sua empresa ou marca. Essas são quatro estratégias que podem ser utilizadas pela sua empresa. Analise cada uma delas, verifique qual pode ser adaptado ao seu negócio. Procure fazer o que seu concorrente ainda não faz e veja os resultados que você pode alcançar. Espero que tenha gostado deste conteúdo, um grande abraço e até a próxima!

SOBRE O AUTOR

Darlan Evandro

Profissional de Marketing, apaixonado por ferramentas digitais e comportamento do consumidor. Graduado em Marketing e Propaganda e MBA em Gestão de Negócios. Experiência em Marketing On e Off-line atuando no segmento desde 2010. Email: contato@darlanevandro.com.br Site: www.darlanevandro.com.br

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ARTIGO TÉCNICO

A Indústria 4.0 para o setor metal-mecânico

O

setor Metal-Mecânico (ou indústria metalomecânica ou metalúrgica, podendo ser ainda conhecida como metalurgia mecânica) é uma determinada área da indústria dedicada a todos os segmentos responsáveis pela produção e transformação de metais. Por sua vez, a indústria metalomecânica compreende os setores de usinagem, estamparia, forjaria, montagem, controle de qualidade, além de outros setores, dependendo da área coberta pela empresa em particular. O segmento é responsável pela produção de uma variedade de produtos, incluindo desde a fabricação de bens até serviços intermediários, como máquinas, equipamentos, veículos e materiais de transporte. A diversidade de produtos originários desse segmento é equivalente aos processos técnicos e equipamentos utilizados na linha de produção, que são diversos. Os processos modernos de usinagem, embora diversos e especializados, podem ser classificados como moldagem, corte e junção. Já os equipamentos empregados na indústria podem ser basicamente classificados em dois grandes grupos: máquinas-ferramenta e máquinas de moldagem de metal.

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As máquinas-ferramenta são responsáveis pela produção de peças a partir do corte e esmerilhagem. As máquinas de moldagem são aquelas que trabalham o metal por meio de forjamento, pressão, perfuração, dobra e cisalhamento (corte). Dentro dos campos de estudo da metalomecânica destacam-se os processos de deformação plástica, soldadura, fundição e usinagem. Outro ponto importante também é o de estudo das propriedades dos materiais utilizados, o seu projeto e seleção, e ainda dos fenômenos de resistência destes como a fadiga, a fluência ou o atrito. O IMPACTO DA INDÚSTRIA 4.0 NA CADEIA DE VALOR DO SETOR METALOMECÂNICO Neste artigo, não serão tratados todos os processos existentes no segmento metalomecânico, nem trataremos as máquinas especificamente, dada a variedade de possibilidades. Serão apresentados os principais aspectos relacionados ao uso de algumas das tecnologias habilitadoras da indústria 4.0, procurando apresentar exemplos que auxiliem na compreensão, sem a preocupação com o detalhamento técnico das aplicações.


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Como já foi visto, a indústria 4.0 está gerando uma grande transformação nos processos de manufatura, com a possibilidade de comunicação e interação entre as próprias máquinas, por exemplo. Mas não é só isso que está mudando. A forma como as empresas interagem dentro da cadeia de valor também vem ganhando uma nova formatação. À medida que a tecnologia avança, tudo passa a ser mais dinâmico, intuitivo, ágil e assertivo. Nesse contexto, a troca de informações tem outro significado, mais colaborativo e integrado. Antes que você se pergunte como se dá essa mudança de paradigma, nós respondemos. A indústria 4.0 cria um ecossistema digital na cadeia de valor, no qual as empresas que estão inseridas conectam-se e passam a trocar dados e informações em um ambiente robusto e com infinitas possibilidades. Aqui não entram apenas os fornecedores e parceiros, mas também os clientes, que terão uma experiência completamente nova em relação aos produtos e serviços. Eles deixam de ser apenas consumidores passivos e recebem um papel mais ativo, influenciando diretamente na concepção das soluções apresentadas pelo mercado. Para que se possa avaliar melhor os impactos e oportunidades decorrentes deste processo de transformação trazidos pela Indústria 4.0, cabe diferenciar entre o usuário final, ou seja aquele que utiliza as máquinas, equipamentos e processos para produzir

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as peças e produtos que serão distribuídos para o consumo ou empregados na construção de bens de consumo, e o OEM (do inglês Original Equipment Manufacturer) em português fabricante do equipamento original, é um termo usado quando uma empresa faz uma parte ou subsistema que é utilizado no produto final de outra empresa. Algumas vezes refere-se ao fabricante de uma parte ou submontagem, algumas vezes a um fabricante de montagem final e outras vezes a uma categoria mental que compreende os dois em contraste com todos os outros fabricantes terceirizados de peças ou subconjuntos do mercado de peças. A seguir são apresentados os principais aspectos de atenção para cada uma das categorias: 1.1 Principais preocupações para o usuário final Para o usuário final a preocupação é na eficiência de seu processo produtivo, reduzindo os custos de manutenção e operação, assegurando a qualidade e otimizando o uso dos recursos disponíveis. Com a rápida introdução de novas tecnologias de produção e de controle de máquinas, novos processos de gestão, alguns aspectos se tornam ainda mais relevantes, e procuramos destacá-los a seguir. 1.1.1 A interoperabilidade com os equipamentos existentes (legado)

Diante de toda discussão sobre as novas tecnologias disponíveis e que estão causando a quarta revolução industrial, o usuário final deve levar em conta todo o parque instalado e de que forma esse parque se integra às novas tecnologias. Entender que é possível conectar equipamentos mais antigos à Internet, com o objetivo de capturar dados de produção, ou até incorporar mais inteligência ao processo, é fundamental para evitar a pressão em realizar altos investimentos em função das novas tecnologias. Diversas opções que agregam conectividade já estão disponíveis no mercado, com custos bastante atraentes. Em relação às experiências internacionais em análise de padrões de interoperabilidade, o Recommendations for implementing the strategic initiative INDUSTRIE 4.0 (Alemanha) prevê que, para agregar todas as informações e organizar o tráfego de dados, será necessária uma arquitetura de referência para fornecer uma descrição técnica de um único conjunto de normas comuns e sistemas complexos para consolidar tais informações. Por exemplo, para a implantação dos sis-


temas ciberfísicos (que são intrinsecamente concorrentes), é necessário o aprimoramento das ferramentas de design e uma metodologia única, de modo a integrar as tecnologias existentes. Na Alemanha, por exemplo, a iniciativa RAMI 4.0 - Reference Architecture Model Industrie 4.0, coordenada pelo programa INDUSTRIE 4.0, busca uma arquitetura de referência e ilustra a ligação entre TI, indústria/processo e ciclo de vida do produto, por meio de um espaço tridimensional. Cada dimensão mostra uma parte particular destes mundos divididos em camadas diferentes (figura 1). A dimensão de TI, composta de várias camadas, tais como negócios, informações e integrações, decompõe projetos complexos em partes gerenciáveis menores. No eixo do ciclo de vida do produto, existe a divisão de dois conceitos: Tipo (que engloba a fase inicial de desenvolvimento e manutenção/uso) e Instância (que engloba a fase de produção e manutenção/uso). Já no eixo de indústrias/ processos, tem-se a organização hierárquica com a localização das funcionalidades e responsabilidades. O modelo vai desde o nível de produto até o de um Mundo Conectado, indo além dos limites da fábrica, até chegar ao usuário. Além disso, o modelo de arquitetura de referência permite a descrição e implementação de conceitos altamente flexíveis. Este projeto aproveita o processo de transição dos sistemas de produção atuais para Indústria 4.0, fornecendo um passo a passo de ambiente de migração (GRANGEL-GONZÁLEZ, et al., 2016). De olho na interoperabilidade dos sistemas, um trabalho desenvolvido na Universidade de Bonn, na Alemanha,

chamado de Semantic I4.0 Component, propõe uma representação digital de toda a informação que está disponível sobre um objeto, que pode ser um sistema de hardware ou uma plataforma de software. O trabalho utiliza uma abordagem para desenvolver uma representação digital baseada em formalismos de representação do conhecimento semântico, como RDF, RDF Schema e OWL, e tem como missão a solução do desafio da interoperabilidade por meio de uma identificação global única, uma padronização de linguagem para a integração de sistemas e uso dos dados disponíveis (Towards a Semantic Administrative Shell for Industry 4.0 Components).

Figura 1 - Dimensões e distintas camadas do programa RAMI 4.0 (Reference Architecture Model for Industrie 4.0)

1.1.2 Necessidade de aprendizado das novas tecnologias embarcadas É fundamental entender as novas tecnologias, e fazer o melhor uso possível de suas potencialidades, para garantir um diferencial competitivo no mercado. A velocidade de entrada das novas tecnologias, que são aplicadas em novas máquinas e equipamentos, está aumentando constantemente, o que faz com que o aprendizado dessas tecnologias seja contínuo. Se faz necessário identificar quais serão as novas demandas de conhecimento, e planejar a preparação da equipe para saber interagir com as novas tecnologias, de maneira

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que a introdução delas seja harmônica com as existentes, e possam ser integradas com os processos atuais. Para que a empresa possa manter-se atualizada, e com isso planejar de forma eficiente sua estratégia de produção, se faz necessário que uma cultura voltada à inovação esteja presente. Levar em conta não apenas o aspecto tecnológico, mas também a cultura interna e a forma com que as equipes de trabalho adquirem e multiplicam novos conhecimentos deve ser parte de um conjunto de ações estratégicas, que poderão assegurar a sobrevivência e o crescimento da empresa. 3.1.3 A busca constante da redução dos custos de operação e manutenção Redução dos custos de produção é um tema constante de qualquer indústria. Com os novos conceitos de integração vertical e horizontal de processos, associados às tecnologias que oferecem novos recursos para capturar dados de produção, a visualização e o controle dos custos de produção passam a ser cada vez mais precisos e acessíveis. Com a integração dos processos, é possível realizar o monitoramento das variáveis do processo de qualquer lugar, e em tempo real, facili-

tando sobremaneira o processo decisório, baseado em dados confiáveis e imediatos. Ter processos integrados se torna não apenas uma ferramenta de gestão da operação, mas sim uma ferramenta estratégica para a competitividade da empresa. 3.1.4. Estabelecer processos que possam assegurar a qualidade A qualidade está sempre associada a processos estáveis e capazes, e é justamente este um dos grandes benefícios da produção conectada. O constante monitoramento de muitas variáveis do processo possibilita a identificação de potenciais falhas, e mais ainda, a prevenção delas. A utilização de Big Data e Analytics favorece o entendimento de possíveis fatores de falhas, o que faz com que a atuação seja, nas potenciais causas da não qualidade. A integração de toda cadeia produtiva, em que a informação relativa aos processos e produtos flui em suas diversas etapas, possibilitará a simplificação dos processos de gestão da qualidade, e aproximará os parceiros de negócio, aprimorando ainda mais os sistemas de gestão da qualidade. 3.1.5. Minimizar riscos para a operação

A busca pela eficiência e disponibilidade dos ativos, ou seja, das máquinas e equipamentos é a preocupação constante dos gestores da produção. Com as novas tecnologias de simulação, já é possível criar todo o ambiente de produção, incluindo as interações humanas, de maneira que as diversas interferências no processo produtivo podem ser avaliadas antecipadamente. O objetivo é não só identificar potenciais pontos que oferecem riscos ao processo ou aos operadores, mas também entender a melhor forma de realizar as operações. Outro aspecto relevante para se considerar é a possibilidade da análise potencial de falha dos equipamentos, com a utilização de software que analisa os dados de funcionamento das máquinas, e baseados no conceito de CBM (do inglês Condition Based Maintenance) ou manutenção baseada nas condições de uso dos equipamentos, é possível antecipar não apenas as falhas potenciais, mas também os fatores que levarão às falhas. Com a aplicação dessas técnicas, a parada dos equipamentos será planejada de maneira que não causará impactos no processo produtivo, assegurando a máxima disponibilidade dos ativos. 3.2. Principais preocupações para o OEM Para o OEM a preocupação é na competitividade de seu produto, o que implica na eficiência de seu processo produtivo, reduzindo os custos de produção e de garantia. Outro aspecto relevante é a constante busca da redução do tempo de desenvolvimento e produção de novas máquinas e equipamentos. 3.2.1 A Busca por Diferenciação A necessidade de manter o diferencial competitivo ganha outro sentido quando analisamos as transformações decorrentes da digitalização. As características físicas dos equipamentos já não são determinantes para a diferenciação. A busca con-

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tínua pela integração dos processos produtivos exige que as máquinas tenham, além de uma boa solução mecânica, recursos de conectividade que possibilitem a coleta de dados de produção em tempo real, além de informações relevantes sobre seu estado para o planejamento de manutenção, gestão do consumo de energia, entre outros. Desta forma o fabricante de equipamentos que queira se destacar no mercado, deve entender de que forma as novas tecnologias de conectividade podem agregar valor ao usuário, e a partir desta identificação, buscar incorporar as tecnologias necessárias no seu equipamento. 3.2.2 O aprendizado das novas tecnologias Manter a tecnologia dos equipamentos atualizada com o estado da arte é o grande desafio que os fabricantes de máquinas têm que enfrentar. Em parte, pela pressão que existe vinda dos concorrentes, em parte pelos custos de aquisição das novas tecnologias. Felizmente, as novas tecnologias tendem a ser mais acessíveis, tanto comercialmente, quanto para seu

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aprendizado. As novas gerações de técnicos assimilam com muita facilidade as tecnologias disponíveis nos equipamentos, e fazem uso mais intensivo de seus novos recursos. Deve ser parte da estratégia do fabricante de máquinas a contínua atualização das tecnologias de comando das máquinas, e a consequente manutenção da qualificação adequada da equipe. Assim, para o fabricante de máquinas e equipamentos, o fundamental é criar um ambiente que propicie o desenvolvimento contínuo de seu corpo técnico. 3.2.3 Reduzir custos de garantia A busca pela redução nos custos de operação de um fabricante de máquinas passa por um bom planejamento e gestão dos custos de garantia. Um dos benefícios mais tangíveis da conectividade dos equipamentos é a possibilidade de executar a manutenção remota, especialmente em um país com dimensões continentais como o Brasil. Não apenas as tecnologias para conexão e diagnóstico remoto, mas também a Realidade Aumentada tem mostrado recursos que não apenas reduzem os custos de deslocamento das equipes de assistência

técnica, mas também melhoram a satisfação dos clientes que são atendidos mais rapidamente, e percebem maior disponibilidade do equipamento, pela redução do tempo de máquina parada. Ao contrário do passado, as novas tecnologias são mais interativas e intuitivas, facilitando sua adoção, quer seja pelo fabricante do equipamento, quanto pelo usuário final. 3.2.4. Agregar serviços Além da conectividade das máquinas facilitar o processo de manutenção, como foi descrito, ela cria uma nova oportunidade para o fabricante de máquinas e equipamentos, com a oferta de novos serviços. Uma vez que seja possível monitorar a máquina constantemente e coletar dados sobre sua operação, o passo seguinte é implementar um sistema que possibilite a otimização dos processos realizados pela máquina, aumentando sua eficiência. Além da possibilidade de se oferecer um serviço de planejamento da manutenção, com base nos dados coletados, e assim assegurar maior disponibilidade do equipamento. Muitos fabricantes estão repen-


sando seu modelo de negócio, incluindo cada vez mais serviços como parte de suas receitas ou até transformando o que era uma venda de ativo, em venda de serviço. Ou seja, o cliente paga pelo resultado da operação, pelas peças produzidas no equipamento. Desta forma, o cliente pode concentrar-se em suas operações, e o fornecedor cuidará para que o equipamento esteja sempre nas melhores condições de operação, fazendo inclusive atualizações periódicas com a inclusão de novas tecnologias e recursos que melhoram a produtividade e reduzem custos de operação. 2. CONCLUSÃO O setor metalomecânico é provavelmente o setor que sentirá mais rápida e intensamente os efeitos da quarta revolução industrial, dada a variedade de processos envolvidos nos muitos segmentos, e da profusão de equipamentos. Aspectos como a digitalização, conectividade, novos processos produtivos e novos materiais estão proporcionando oportunidades de revisão de muitos conceitos no am-

biente de produção, possibilitando significativa redução de custo, aumento da eficiência no uso da energia, redução do desperdício, e ganhos de produtividade. Para que a empresa aproveite essa janela de oportunidade oferecida pelo processo de digitalização, é fundamental que entenda as possibilidades no novo cenário, estude os impactos na cadeia de valor, e a partir daí, trace uma estratégia de longo prazo para preparação para Indústria 4.0. Antes de pensar nas tecnologias que se podem aportar aos processos, é primordial compreender como serão esses novos processos, com uma visão holística, que extrapola os muros da empresa. Deve se considerar desde o consumidor que demanda um produto a ser fabricado, entendendo que as necessidades estão mudando rapidamente, e então compreender quais são os melhores processos para se manufaturar. Quando houver a compreensão desses fatores, pode então avaliar quais as melhores tecnologias para aplicar como suporte aos processos produtivos.

Sobre o autor Paulo Roberto dos Santos Sócio Diretor da Zorfatec, consultoria em Inovação Tecnológica, Engenheiro Industrial Mecânico, MBA em Gestão e Engenharia do Produto pela Escola Politécnica da USP, Especialista em Industria 4.0. Durante mais de 25 anos atuou na Festo Brasil, sendo responsável por P&D e pela Estratégia de Produtos na Região Américas. Tem Especialização em Administração de Empresas, Gerenciamento do Desenvolvimento de Produtos, e Dinâmica Organizacional e Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Gestão da Inovação, posicionamento estratégico da empresa para novas tendências como Industrial IoT e Indústria 4.0 (Manufatura Avançada). Com mais de 25 anos de experiência na Gestão de Projetos de Inovação, Engenharia e Automação. Mentor dos principais projetos de demonstradores de Indústria 4.0 apresentados na FEIMEC 2016, Expomafe 2017 e FISPAL 2017. Um dos pioneiros na introdução do tema Industria 4.0 no Brasil. Palestrante sobre temas de Inovação, Automação Industrial, Internet das Coisas (IoT) e Industria 4.0. Apresentando os temas em congressos, seminários e eventos especializados no Brasil e América do Sul.

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TECNOLOGIA

Minilev: Comando na medida para promover a acessibilidade

E

m 2018 foi regulamentada a Lei de Acessibilidade no Brasil. Em resumo, todos os novos empreendimentos residenciais no país deverão incorporar recursos de acessibilidade em todas as áreas de uso comum. Os condomínios terão prazo de 18 meses para se adaptar às novas regras. O texto do decreto 9.451/2018 regulamenta a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) Lei 13.146 (julho/2015). De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, no Brasil, cerca de 2,3% da população (4,5 milhões de pessoas) possuem algum tipo de deficiência motora. Para atender essa população, edifícios residenciais, prédios públicos (bancos, comércio, repartições, etc) vêm adaptando suas instalações por conta própria ou para atender alguma lei. O envelhecimento da população é outro fator de grande pressão na demanda por acessibilidade. A população brasileira está em trajetória de envelhecimento e até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%. Ou seja, 1 em cada 4 brasileiros será idoso. Em 2039 já haverá mais pessoas idosas do que crianças no Brasil. O motivo para o envelhecimento geral é que a expectativa de vida experimentou melhora na última década. Atualmente, a expectativa de vida ao nascer é de 76,2 anos. Em 2060, será de 81. Sendo assim, surge a necessidade de um elevador mais simples, conhecido como plataformas elevatórias para acessibilidade ou simplesmente plataforma. Similar, mas diferente, são elevadores para residências ou pequenas edificações, conhecidos como elevadores unifamiliares ou homelifts. São parecidos, pois ambas necessidades transportam poucas pessoas por vez, têm velocidade de des-

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locamento reduzida e existem restrições de tamanho para o quadro de comando. Diferem no tipo de aplicação, motorização, recursos, formato da cabina, local de instalação, entre outros. O comando MINILEV é um controle micro processado para controle automático de elevadores de baixa potência e plataformas para deficientes, residenciais, unifamiliares, monta cargas e monta pratos. Possui custo 20% mais baixo, é 70% mais leve e o tempo de instalação é 45% menor em relação a um elevador tradicional. • MINILEV –VVVF (Acionamento com inversor de frequência – tecnologia VVVF (variação de voltagem e variação

de frequência) • MINILEV – HD – Acionamento para elevadores HD Hidráulicos – acionamento das bombas através de contatores e controle de válvulas • MINILEV – AC – Acionamento AC – motores de corrente alternada – através de contatores conforme a potência Apesar de compacto e econômico, conta com recursos avançados: Programação de parâmetros diversos, através de uma URM (unidade remota de monitoramento); ou mesmo URM Mobile (no celular); Armazenar e disponibilizar as últimas falhas, bem como a data e hora da ocorrência;


CPU com tecnologia SMD, e pode ser conectado à Internet, para monitoramento, avisos de funcionamento, alerta de ocorrências e estatísticas de desempenho. Tudo acessível via celular, tablet ou computador de qualquer lugar do mundo. O MINILEV 4.0 atende aos requisitos das Normas: • ABNT NBR ISO 9386-1:2013 – Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida • Norma ABNT NBR 12892 – Unifamiliar • ABNT NBR ISO 9050:2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos • Diretivas gerais de acessibilidade. Não aplicado aos nossos produtos. • ASME A17.1 – 2004 – Safety Code for Elevators and Escalators • Norma norte americana. Não aplicado • ABNT NBR 12892-2009 Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida • ABNT NBR NM313 - Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência Todos os dias, as pessoas com deficiência cruzam com diversas barreiras por causa da falta de acessibilidade. Sim, ainda hoje, isso é uma realidade! A falta de acessibilidade está acontecendo nesse exato momento. Acessibilidade: além de dever legal, social e moral, uma oportunidade para empresas de elevadores crescerem fazendo o bem.

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LANÇAMENTO

Botoeiras Evolution da Alfa Elevadores trazem beleza, sofisticação e tecnologia aos equipamentos

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empre em busca de modernidade e avanço tecnológico a Alfa Elevadores mostra mais uma vez a força da sua marca e lança mais duas novidades: as botoeiras Evolution, trazendo beleza, sofisticação e tecnologia para seus equipamentos. O design e tecnologia das botoeiras Evolution foram desenvolvidos exclusivamente para atender as necessidades do mercado. Modelo de sobrepor no pavimento, aceita todos os tipos de botões fabricados pela Alfa, sendo adaptável a qualquer marca ou modelo de elevador. Além do desenvolvimento estético e ergonômico, as Botoeiras Evolution contam também com um moderno sistema em painéis de circuito impresso interligados com micro curso, gerando assim um melhor funcionamento de todo o equipamento.

Características: • Botoeiras de cabina e pavimento • Amplo visor • Espelho em aço inox escovado ou polido • Borda lateral cromada quadrada ou redonda • Identificação em Braile • Iluminação em LEDs nas cores verde, azul, vermelho e branca • Indicação de posição digital • Personalização com nome do condomínio, empresa, entre outros • Setas direcionais

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NORMALIZAÇÃO NORMALIZAÇÃO

Trabalho em altura na indústria de elevadores

As mortes por acidente de alguns colegas da indústria de elevadores este ano me deixou muito chateado, principalmente porque todas as ocorrências em que eles se envolveram estão claramente estabelecidas bem como o que não se pode fazer para evitar que o acidente ocorra. Escrevi este artigo técnico para conscientizar colegas de trabalho da indústria de elevadores para a importância de atender aos regulamentos do trabalho em altura. Os treinamentos sobre segurança dados pelas empresas de elevadores aos seus funcionários são muito importantes e devem ser seguidos à risca. Por favor, colegas, sigam religiosamente o que você aprendeu. Tomara que esse artigo técnico lhe ajude um pouco mais.

1. Introdução Segurança do trabalho é um conjunto de ciências e tecnologias que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador em seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Quando se trabalha em altura, convém que seja considerada a seguinte hierarquia: 1º) Evite trabalhar em altura; 2º) Use proteções coletivas contra a prevenção de quedas, como plataformas de trabalho com balaustradas e rodapés; 3º) Use proteção contra queda coletiva, como redes de segurança e sacos de ar; 4º) Use prevenção individual contra quedas, como cintos de segurança/ talabartes (Figura 1).

Figura 1 – Cinto e segurança e talabarte Os sistemas de trabalho em altura seguros precisam ser ajustados para cada situação de trabalho e, para isso, uma avaliação de risco deve ser feita em cada caso. Isso inclui avaliação das tarefas, procedimentos, processos, maquinaria, ferramentas etc. e levará em conta a instalação de cada elevador e o ambiente de trabalho circundante. Na verdade, cada aspecto do trabalho precisa ser avaliado e isso inclui qualquer equipamento de proteção pessoal a ser usado como resultado da avaliação de risco.

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A indústria de elevadores trabalha principalmente em instalações do cliente e deve ser entendido que a indústria de elevadores e seus e clientes têm deveres legais de saúde e segurança no trabalho para fornecer sistemas e locais de trabalho seguros, na medida do razoavel e praticável. Em alturas, estas funções não podem ser negligenciadas e é essencial que o cliente como detentor de um dever, esteja também envolvido em avaliações de risco e em concordar com as medidas de controle necessárias à segurança dos trabalhadores. Deve haver planejamento adequado para o trabalho em altura para garantir a segurança de todos que trabalham ou que estejam expostos a riscos específicos das atividades do setor. As medidas de controle precisam ser acordadas conjuntamente entre o fornecedor do elevador e o cliente para garantir que as responsabilidades legais de ambas as partes sejam satisfeitas. Não deve ser esquecido que muitos dos riscos associados ao trabalho em elevadores poderiam ter sido evitados na fase de projeto do edifício e dos elevadores. Quando os elevadores estão sendo instalados ou modernizados em locais que estão dentro do escopo dos regulamentos de construção, então os projetistas (que incluem arquitetos, consultores, fabricantes etc.) devem levar em conta o potencial de queda em altura. Seus projetos e especificações devem garantir que a necessidade de trabalhar em altura seja evitada e, quando isso não for possível, o risco de queda seja removido ou reduzido. A nova legislação de segurança frequentemente inspira inovação e, portanto, ao selecionar equipamentos de trabalho, especialmente equipamentos de acesso e saída de algum local, deve-se considerar novos produtos e projetos que agora estejam prontamente disponíveis e que atendam aos novos padrões de segurança.

2. Acesso ao poço Quando o acesso ao poço deve ser feito através do nível do pavimento extremo inferior, a pessoa que vai entrar 1


no poço deve realizar uma verificação no dispositivo de travamento da porta de pavimento e no interruptor do poço (botão “stop”) para certificar-se de que estão funcionando corretamente. Para isso, é preciso acionar o elevador e, usando a chave triangular de abertura de porta, abrir a porta de pavimento de modo a provocar a parada do carro do elevador a uma altura conveniente acima do nível do pavimento extremo inferior. Aberta a porta, o interruptor do poço (botão “stop”) deve estar acessível de forma segura e fácil dentro de 1,0 m do pavimento (ver Figura 2). Para operar o interruptor do poço pode ser que vá requerer a inclinação do corpo para dentro do poço e, nestas circunstâncias, um dispositivo para prender a porta de pavimento deve ser usado para manter a porta aberta, caso o equilíbrio seja perdido e ocorra uma queda no poço. Frequentemente, o interruptor do poço é instalado em um nível baixo para que seja acessível tanto do pavimento quanto do piso do poço. Nesse caso, a acessibilidade mais segura do pavimento é se ajoelhar abaixando assim o centro de gravidade do corpo e reduzindo a probabilidade de queda.

uma vez que a experiência mostra que acidentes podem ocorrer ao entrar e sair de poços. A lei exige acesso e saída seguros a todos os locais de trabalho, na medida do razoável e praticável. Quando as portas do pavimento extremo inferior estão abertas para permitir o acesso ou saída ao poço, é importante que as superfícies de trabalho sejam mantidas livres dos perigos de tropeço e que os técnicos não trabalhem de costas para o perigo de queda. Portas de pavimento devem ser mantidas abertas pelo tempo mínimo. Todos os poços do elevador devem ser equipados com uma escada ou outro meio para acessar e sair do poço com segurança. Poços com profundidade superior a 1,0 m devem ser providos de escada para garantir acesso e saída seguros. Poços mais rasos devem ser providos com suportes adequados para as mãos e os pés.

(A)

(B)

Legenda (A) Calço para porta de pavimento tipo corrediça horizontal (B) Calço para porta de pavimento tipo batente

Figura 3 – Fotos mostando calços de porta de pavimento

3. Escada fixa de acesso ao poço

Legenda  interruptor de iluminação da caixa  botão “stop”  escada fixa de acesso ao poço  pavimento extremo inferior

Figura 2 – Foto mostrando componentes no acesso ao poço Barreiras devem ser instaladas ao redor da entrada de pavimento ou deve haver algum tipo de dispositivo de contenção (calços) de porta para fechar as portas mantendo uma folga mínima para proteger as pessoas que transitam na área do pavimento (ver Figura 3). Os Regulamentos de Trabalho em Altura aplicam-se sempre que uma queda possa resultar em ferimentos. Uma avaliação cuidadosa deste risco deve ser tomada,

Em muitos elevadores, a escada de acesso ao poço é de instalação fixa (ver Figura 2). A localização da escada fixa em relação à entrada de pavimento é importante, já que é imperativo para os técnicos, que eles possam subir e descer a escada confortavelmente e com segurança. Devido à sua localização, a escada fixa nem sempre é a solução mais segura. A menos que seja acessível com segurança do pavimento para o poço e na volta ao pavimento, a escada fixa pode criar riscos inaceitáveis. Deve-se levar em consideração, ao concluir a avaliação de risco do local, se uma escada fixa oferece acesso/ saída com segurança do poço. Se um apoio seguro e três pontos de contato na escada não puderem ser garantidos, então definitivamente uma escada fixa não é aceitável. Um dos interruptores de iluminação da caixa deve estar instalado junto à entrada de acesso ao poço de modo a ser acessível ao abrir a porta de acesso ao poço (ver Figura 2). No caso em que o acesso ao interruptor for feito passando antes por uma escada, o nível da iluminação na entrada deve ser suficiente para acessar a escada com segurança antes de operar o interruptor da iluminação do poço.

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Em termos de acesso/ saída do poço, a questão-chave é “Pode o poço ser acessível com segurança ?” Se a localização da escada e do interruptor de iluminação no poço exigir alongamento do corpo para além do pavimento com pegas insuficientes ou inseguras, então claramente existe o risco de queda de pessoa e a situação não é aceitável. Se o risco de queda for reduzido ajoelhando-se para acessar o equipamento, isso precisa ser entendido e seguido, como parte do sistema seguro de trabalho, por todos os envolvidos. Ao usar uma escada fixa, é importante verificar se ela está segura. Ocorreram casos em que técnicas de montagem inadequadas resultaram em escadas permanentes do poço que se soltavam da parede. Deficiências que apresentam risco de lesão devem ser comunicadas à pessoa responsável. As escadas de acesso ao poço são consideradas parte da instalação do elevador e, como tal, o proprietário do elevador tem o dever de garantir que estas estejam em condições seguras de funcionamento para as pessoas que irão utilizá-las. Portanto, os técnicos de elevador devem não apenas relatar quaisquer defeitos ao proprietário do elevador, como também ao gerenciamento de sua própria empresa de elevadores, a fim de dar seguimento às recomendações de melhorias para o cliente. Quando um poço de elevador é particularmente profundo, devido ao aumento do risco de ferimentos caso ocorra uma queda, alguma forma de proteção contra a queda deve ser considerada. Isso pode incluir o uso de uma linha de vida fixada na parede e o uso de cinto de segurança acessíveis a partir do pavimento. Alternativamente, em vez de subir e descer uma escada vertical, pode ser mais seguro usar uma escada inclinada (por exemplo, a 75 graus de inclinação). Os padrões atuais para novos elevadores exigem que seja provido um meio de acesso permanente facilmente acessível a partir da porta de pavimento para que as pessoas possam descer com segurança até o piso do poço. A norma requer que uma porta de acesso ao poço seja provida ao nível do poço quando o poço for mais profundo que 2,5 m. Os diagramas em sequência mostram as características que devem ser consideradas para as escadas de acesso ao poço fixas e removíveis que devem fazer parte de qualquer avaliação de risco. Respondendo Sim ou Não a cada uma das seguintes perguntas ajuda a decidr se uma escada de acesso ao poço é segura. Para um acesso seguro a um poço de elevador, todas as questões devem ter sido respondidas com “Sim”, caso contrário, ações devem ser tomadas para remediar a situação imediatamente. Se a escada não é fixa, mas deve ser deixada no local, então o travamento dela deve ser usado para garantir que a escada esteja na posição armazenada sempre que o uso dela for requerido.

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Avaliação da escada fixa de acesso ao poço (Sim/Não) As pegas e os degraus são facilmente acessíveis do pavimento? É de construção sólida? As fixações à parede estão firmes? Os passos dos pisos dos degraus estão corretamente espaçados? A distância do degrau até a parede permite apoio seguro para o pé? Os degraus estão livres de graxa, óleo e água? As solas de botinas/ sapatos estão livres de contaminações? Avaliação da escada removível de acesso ao poço (Sim/Não) A escada é de construção sólida? A escada está adequadamente fixada no topo e na base? Os passos dos pisos dos degraus estão corretamente espaçados? A escada está inclinada na relação correta de 1:4? A escada se prolonga até uma altura adequada acima da soleira do pavimento? Fácil localização da escada? – Armazenagem, acessibilidade, portabilidade

4. Escada articulada de duas peças fixada ao piso do poço Uma escada articulada que se desdobra do piso do poço pode ser usada se as dimensões do espaço de refúgio não forem reduzidas para acomodá-la. A escada deve estar equipada com um gancho para enganchar na corrediça da porta de pavimento e uma corrente fixada na parede do poço para que possa ser puxada a partir do pavimento. A escada deve ser do tipo que se trava automaticamente quando é desdobrada. Em elevadores existentes antigos, uma escada articulada (Figura 4), armazenada ao lado da instalação do elevador, pode ser um meio de acesso e saída mais seguro do que uma escada vertical fixada na parede, no entanto, este tipo de escada frequentemente restringe as dimensões de segurança do poço e não deve ser usada, a menos que as dimensões de segurança possam ser mantidas. Se tais escadas forem providas, o método de colocá-las em posição e removê-las deve ser feito com segurança. Na maioria dos casos, uma escada removível não será adequada para poços profundos, pois a logística em si de abaixar e suspender uma escada longa poderá criar sérios riscos de manuseio e perigo de queda. A escada deve ser capaz de ser mantida em 3


posição com segurança, por exemplo, por um dispositivo até que o gancho se enganche com a corrediça da soleira da porta de pavimento e também deve ter comprimento suficiente, isto é, 1,10 m acima do pavimento para proporcionar pegas adequadas.

Todo empregador deve garantir que uma escada seja usada para trabalho em altura somente se uma avaliação de risco determinar que: a) O uso de um equipamento de trabalho mais adequado não se justifica devido ao baixo risco e à curta duração de uso (a diretriz é de no máximo 30 min em uma posição, dependendo do tipo de trabalho sendo realizado e das avaliações de risco específicas determinadas no local); ou b) Os recursos existentes no local, que não podem ser alterados ou influenciados, indicam que outros equipamentos de trabalho mais adequados não podem ser usados.

Legenda  escada em posição de armazenagem  corrente de sujeição  escada em posição de acesso ao poço  fixação da escada na soleira de pavimento

Figura 4 – Escada do poço articulada que se desdobra e trava automaticamente quando é desdobrada Armazenar uma escada portátil adjacente ao elevador não é aceitável em instalações novas de elevadores. Qualquer meio de acesso ao poço provido, que não esteja permanentemente instalado no poço, deve estar sujeito a um certificado de inspeção de tipo emitido por um organismo certificador autorizado.

5. Uso de escadas portáteis e escadotes Todos os anos, muitas pessoas são feridas ao usar escadas (por exemplo, as mostradas na Figura 5) e mais da metade desses acidentes ocorrem porque as escadas manuais não são posicionadas e fixadas com firmeza, e muitos deles acontecem quando o trabalho é de 30 min de duração ou menos. Outras causas de acidentes em escadas incluem subir com cargas, alcance exagerado, fora de balanço, uso de escadas quando o calçado do usuário ou os degraus da escada têm neles óleo, graxa ou outra substância escorregadia. Esses incidentes indicam que as escadas são usadas quando outros equipamentos poderiam ser mais adequados.

Figura 5 – Escada manual portátil e escadote com apoio para pernas É essencial que as seguintes condições sejam satisfeitas antes de se optar pela utilização de escadas: a) Qualquer superfície sobre a qual uma escada esteja apoiada deve ser estável, firme, de resistência suficiente e de composição adequada para suportar com segurança a escada de modo que os degraus permaneçam na horizontal e possam suportar qualquer carga destinada a ser nela colocada; b) A escada deve ser posicionada com segurança para garantir sua estabilidade durante o uso; c) A escada deve ser impedida de escorregar durante o uso por um dos seguintes meios:  Fixando as extremidades superiores ou inferiores dos montantes ou próximo delas;  Um dispositivo anti-derrapante ou outro dispositivo de estabilidade eficaz;  Qualquer outro arranjo de eficácia equivalente.

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d) A escada seja longa o suficiente para se projetar suficientemente acima do local do pavimento para o qual ela fornecerá acesso. Recomenda-se que as escadas se projetem pelo menos 1,10 m acima do pavimento de acesso, a menos que outras medidas tenham sido tomadas para garantir um apoio firme durante o acesso e a saída; e) As escadas de intertravamento ou extensíveis (ver Figura 6) não podem ser usadas, a menos que suas seções sejam impedidas de se mover uma em relação à outra durante o uso;

outros equipamentos de trabalho mais adequados, como andaime de torre, degraus do pódio, não forem apropriados. Quando forem usados escadas e escadotes, elas somente devem ser usadas como local de trabalho para tarefas leves e de curta duração. As escadas só devem ser usadas quando a avaliação de riscos tiver identificado que são adequadas e suficientes para realizar o trabalho pretendido de baixo risco com a maior segurança possível para o usuário e outras pessoas nas áreas circundantes. Exemplos a considerar numa avaliação de risco para uma escada: a) A atividade de trabalho a ser realizada é de natureza leve ? Se a atividade requer esforço extenuante, por exemplo, para apertar as pontas da corda, puxar cabos ou cordas, etc. e, se mesmo assim, a escada tende a escorregar, então, considere que ela não é um equipamento de trabalho adequado. b) O equipamento a ser utilizado, por exemplo, uso de uma furadeira. A escada pode escorregar durante o uso do equipamento ? Seria mais adequado usar uma plataforma ou um pódio acessível por degraus ? c) Está disponível um corrimão ? A existência de corrimão é essencial em uma escadote. Se não há corrimão, não use uma escadote porque ela não é adequada.

Figura 6 – Escada extensível f) A escada deve estar impedida de se mover antes de ser pisada; g) Quando uma escada tem alcance vertical de 9 m ou mais acima de sua base, ela deve ser provida de áreas de parada seguras suficientes e adequadas ou de plataformas de descanso sempre que razoável e praticável. Isso garante que os usuários tenham um refúgio seguro para descansar ao subir ou descer a escada. A nova norma de elevadores estabelece que para os novos elevadores só são permitidas escadas verticais até uma altura de 1,50 m, após isso elas devem ter área de parada. Se isso não puder ser alcançado, a escada deve estar sujeita a um certificado de inspeção de tipo emitido por um organismo certificador autorizado; h) A escada deve ser usada de tal forma que:  um corrimão e um suporte seguros estejam sempre disponíveis para o usuário; e

d) A duração e a frequência de uso. A atividade de trabalho é de curta duração, ou seja, não vai durar mais que 15 min a 30 min, ou não é repetitiva ? Se a resposta for não, não considere adequado o uso de uma escada para a tarefa pretendida. e) O local onde a atividade de trabalho deve ocorrer. Se o local apresenta perigos, tais como linhas aéreas de energia, escavações abertas, etc. não considere o uso de uma escada. f) As dimensões do local de trabalho e qualquer equipamento de trabalho mais adequado, para garantir uma área de trabalho segura e passagem segura. g) O ambiente de trabalho, por exemplo, condições do tempo, iluminação, local de trabalho quente ou frio, condições do solo, existência a restrições de espaço. h) A condição e a estabilidade das superfícies de trabalho presentes, tanto no nível do solo como nas superfícies de apoio verticais. i) O peso e o tamanho de quaisquer cargas para carregar estando em uma escada. Qualquer carga acima de 10 kg precisa ser avaliada quanto a manuseio manual e queda. Qualquer carga acima de 25 kg não é aceitável.

 o usuário possa segurar o corrimão ao transportar uma carga. No caso de uma escadote, a manutenção de um corrimão pode não ser praticável quando uma carga é transportada, mas a avaliação de risco deve demonstrar que o uso de uma escadote se justifica devido ao baixo risco e à curta duração de uso;

j) As capacidades físicas dos trabalhadores, por exemplo, força, estatura, possuidor de vertigem, gravidez.

Os regulamentos não proíbem escadas, mas exigem que seja feita uma reflexão sobre seu uso. Eles exigem que as escadas só sejam utilizadas quando a adoção de

k) Outras pessoas trabalhando na mesma área e as pessoas do público circulando nas proximidades serão afetadas ?

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l) Quaisquer outros riscos adicionais decorrentes da instalação, uso, desmontagem ou remoção do equipamento de trabalho. m) No caso de acesso e saída, qual é a distância a ser percorrida ? n) Qualquer uso de escadas em cima da cabina do elevador (por exemplo, para acessar polias na última parada) deve estar sujeito a uma avaliação de risco detalhada, levando em conta a natureza da tarefa a ser executada e os riscos criados e uma decisão sobre se outro equipamento de trabalho deve ser usado, por exemplo, se seria mais adequada uma plataforma de andaimes.

k) Leve em conta os pesos potenciais de pessoas, equipamentos e materiais. l) Não transporte cargas que impeçam o uso de ambas as mãos ao subir ou descer. Use uma mochila ou embornal para carregar as ferramentas essenciais ao seu trabalho (ver Figura 7).

Não se esqueça de que a primeira consideração de qualquer avaliação de risco para realizar trabalhos em altura deve ser "A atividade de trabalho em altura pode ser evitada ?"

6. Uso seguro de escadas Se uma escada for a opção para realizar o seu trabalho, convém considerar as seguintes orientações: a) Certifique-se de que a escada seja adequada para o propósito e as cargas que você pretende colocar sobre ela. b) A escada deve estar apoiada em uma base firme e nivelada. c) Qualquer coisa escorregadia deve ser removida, por exemplo, óleo. d) A escada deve ser colocada no ângulo correto de 75° referido com um plano horizontal ou em uma relação de 4:1. e) A parte superior ou inferior da escada deve ser amarrada ou fixada por ambos os montantes com um dispositivo próprio para evitá-las de escorregar, mas seja qual for o meio usado, a escada deve ser protegida contra deslizamentos antes de ser acessada. f) Mantenha o corpo sempre virado para a escada ao subir e descer. g) Tome cuidado extra ao usar escadas perto de entradas, passagens ou outros locais onde haja a possibilidade de alguém colidir com ela. Coloque barreiras ou avisos de advertência conforme for apropriado (ver Figura 11). h) As escadas devem ser removidas ao terminar o trabalho ou, se for permanecer no local, acorrentada e travada para impedir o acesso não autorizado fora do horário de trabalho.

Figura 7 – Trabalhador usando um embornal para carregar as ferramentas essenciais ao seu trabalho m) Mantenha-se numa posição correspondente a pelo menos três degraus do topo da escada. E se for uma escadote, três degraus do topo da escada. n) Ao usar uma escada para acessar um pavimento, ela deve ultrapassar pelo menos 1,10 m acima do pavimento de acesso ou ter um apoio seguro disponível. o) Argolas de escada ou outras medidas equivalentes devem ser tomadas para reduzir o potencial de queda. p) Os apoios da escadote devem estar totalmente abertos e qualquer dispositivo de travamento deve ser usado. q) Nas escadotes, evite trabalhar de lado, mas se for absolutamente necessário, amarre-as com segurança. r) Ao trabalhar em uma escada, certifique-se de que sempre tenha três pontos de contato, por exemplo, dois pés e uma mão. Você pode até trapacear desde que faça isso consciente e rapidamente. s) Para trabalhar em uma escada, o apoio de mão deve estar disponível (pronto para ser usado) e as pernas apoiadas nas perneiras da escada desde acima até abaixo do joelho.

i) Não ultrapasse o corpo para além dos montantes da escada, desça da escada e mova-a de posição, quando necessário. Mantenha seu umbigo (ou a fivela do seu cinto) dentro dos montantes e ambos os pés no mesmo degrau durante a execução da tarefa.

t) Cuidado com degraus molhados ou escorregadios ou superfícies do piso. Estes devem ser limpos e enxutos antes de acessar a escada.

j) Cuidado com cabos aéreos energizados que estejam próximos, principalmente ao usar escadas metálicas.

u) Não apoie as escadas contra superfícies frágeis ou escorregadias. 6

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7. Inspeção de escadas Quando a segurança do equipamento de trabalho depender de como ele é instalado ou montado, ele não pode ser usado, a menos que tenha sido inspecionado nessa posição. Equipamentos de trabalho, como andaimes (ver Figura 8), plataformas de trabalho, salvaguardas coletivas (por exemplo, redes de segurança e sacos de ar) e escadas devem ser inspecionados antes de serem usados.

As inspeções devem incluir a verificação dos degraus, do piso, das barras cruzadas e dos montantes para defeitos (especialmente identificação de marcas de esmagamento na madeira), das conexões dos degraus com os montantes, nas cordas (nas escadas extensíveis), nos cabos, da condição dos pés e de todas as fixações, travas, polias, rebites, parafusos e dobradiças. É uma boa prática manter um registro das inspeções ou usar etiquetas para identificar se as inspeções foram realizadas. Convém que sejam feitas outras verificações para cobrir os possíveis defeitos que ocorrem em diferentes tipos de escada. Escadas de madeira devem ser verificadas quanto a podridão, deterioração ou outros danos, como montantes deformados, rachaduras excessivas, estilhaçamento e desgaste na cabeça e no pé dos montantes. Convém que as escadas de madeira não sejam pintadas, uma vez que os defeitos podem ficar ocultos pela tinta. Nas escadas de metal, a inspeção deve cobrir torções, distorções, oxidação, corrosão e desgaste excessivo, especialmente nos degraus. Escadas de fibra de vidro devem ser verificadas quanto a danos mecânicos.

Figura 8 – Andaimes devem ser inspecionados antes de serem usados Escadas e escadotes devem ser inspecionadas para assegurar que o equipamento está seguro de usar. Quando as escadas de acesso fazem parte de um sistema de andaimes, elas devem ser inspecionadas a cada 7 dias. Antes do uso, além de sua inspeção, escadas e escadotes devem ser examinadas por uma pessoa competente para garantir que elas permanecem em boas condições. Para que seja identificada, cada escada deve ser marcada por uma identificação única, por exemplo, um número de série, um código, etc (ver Figura 9).

Todas as escadas e escadotes devem ser verificadas para garantir que os pés de borracha ainda estão no lugar e em boas condições, pois esta é uma causa frequente de escorregamento de escadas. Qualquer escada considerada defeituosa deve ser claramente rotulada ou marcada como tal e retirada de uso até ser consertada ou destruída. Qualquer escada de acesso fornecida pelo cliente para uso por técnicos e inspetores de elevador é de responsabilidade do cliente. Tal equipamento deve estar sujeito às mesmas inspeções pelo cliente, mas quem vai usá-la ainda deve verificar se ela está segura antes de subir ou descer. As empresas de elevadores devem entrar em contato com o cliente para garantir que tais inspeções são realizadas. Quaisquer defeitos encontrados devem ser imediatamente notificados ao cliente para que ele possa cumprir sua obrigação legal de repará-la ou substituí-la.

8. Trabalhando em cima da cabina do elevador

Figura 9 – Cada escada deve ser marcada com um um número de série ou código

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A indústria de elevadores estabeleceu há alguns anos que qualquer vazio maior que 300 mm x 300 mm é um perigo potencial de queda de pessoa (ver Figura 10). Também considerou que, quando alguém está trabalhando a menos de 1 m desse vazio, ações devem ser tomadas para garantir que uma queda não irá ocorrer. Estas dimensões foram estabelecidas pela avaliação de risco genérica e a distância real de trabalho segura do risco de queda deve ser determinada por uma avaliação de risco específica tendo em conta o risco de tropeçar e escorregar, se estiver próximo do perigo de queda. O trabalho nas alturas deve ser evitado sempre que for razoavel e praticável fazê-lo. Então, ao invés de 7


trabalhar em cima da cabina do elevador, a primeira consideração deve ser se o trabalho pode ser realizado em outro lugar. Por exemplo, se for necessário consertar ou fazer ajustes em um dispositivo da porta, ele pode ser realizado com o carro posicionado convenientemente no pavimento, em vez de o técnico trabalhar no teto da cabina ? Se o trabalho em altura não puder ser evitado e não for possível trabalhar em um local de trabalho existente, a legislação exige “salvaguardas coletivas” em vez de medidas individuais, de modo que as precauções contra uma possível queda protejam todos, em vez de apenas indivíduos que usem equipamentos de proteção contra quedas. Exemplos de precauções coletivas em cima da cabina de elevador incluem: a) Reduzir o tamanho do perigo de queda preenchendo com alguma proteção os vazios na caixa para que o risco de queda não exista mais. Protetores de altura total que são projetados para proteger contra as partes móveis de elevadores adjacentes frequentemente fazem isso, porém é importante que eles sejam suficientemente fortes para não flexionar a ponto de permitir que alguém, fazendo contato com eles, crie uma lacuna através da qual uma pessoa ainda pode cair. A avaliação de risco é essencial para garantir que um protetor, como instalado, seja adequado para proteger contra tais quedas.

Figura 10 – Topo do carro do elevador com balaustrada protegendo contra queda nos vazios laterais entre carro e paredes da caixa b) Aumentar o teto da cabina para reduzir o vazio criado entre o teto da cabina e a parede da caixa do elevador. As características do equipamento do elevador e da caixa podem não possibilitar tais aumentos e, portanto, devem ser considerados com muito cuidado para evitar o contato com as características estruturais da caixa e do equipamento do elevador. A resistência mecânica de qualquer prolongamento do teto deve levar em conta a possibilidade de que alguém, intencionalmente ou inadvertidamente, permaneça em pé ou coloque materiais nesse prolongamento. c) Quando o aumento do teto da cabina e o preenchimento do vazio não forem praticáveis ou o protetor na caixa for de resistência inadequada, o uso de

balaustrada deve ser considerado (ver Figura 10). Para muitas empresas de elevadores, este é o método preferido de proteção coletiva contra quedas no teto da cabina de elevadores. Para os elevadores novos, a norma exige a instalação de corrimão na altura mínima de 700 mm, se o espaço vazio for até 500 mm ou de corrimãos na altura mínima de 1100 mm, se o espaço vazio for superior a 500 mm. A altura de 700 mm foi estabelecida para permitir uma folga mínima de 300 mm entre a viga do teto da caixa do elevador e a parte superior do corrimão, para evitar qualquer possível esmagamento de pessoa sobre o corrimão. As normas de atualização técnica ou modernização de elevadores não especificam a altura do corrimão usado no teto de cabina. Isso significa que corrimãos de 700 mm de altura, projetados de acordo com a norma de elevadores novos, não estão proibidos de usar, mas deve-se considerar sempre cada caso individualmente. Uma avaliação de risco que leve em consideração a distância horizontal do corrimão até a parede da caixa, os perigos de tropeço no topo do carro, a altura do corrimão e o trabalho a ser realizado devem ser feitos para determinar se existe um risco inaceitável. Quando se determina que a altura deve ser aumentada, deve-se tomar cuidado para garantir que a nova altura do corrimão não apresente novos riscos, reduzindo as folgas de segurança. O risco de esmagamento entre corrimão e equipamento na caixa é provavelmente maior do que o risco de queda e, quando este for o caso, a altura do corrimão não deve ser alterada, mas devem ser procuradas outras soluções para minimizar o risco de queda. No entanto, embora o risco de alguém cair sobre um corrimão de 700 mm seja considerado baixo, algumas empresas de elevadores consideram que a altura de 700 mm do corrimão não oferece proteção adequada para uma pessoa na medida em que, nesta altura, se uma pessoa tropeçar ou desmaiar, é possível cair por cima do corrimão. Essas empresas de elevadores agora consideram que um corrimão de pelo menos 900 mm é a altura mínima eficaz. Quando um corrimão desta altura não pode ser acomodado devido às dimensões físicas da caixa, por exemplo, com espaço limitado, o corrimão deve ser construído de modo a poder ser levantado antes de o trabalho começar. Isto pode ser conseguido por deslizamento do corrimão para cima ou articulando a parte superior do corrimão. Em ambas as situações, o corrimão deve ser travado e conectado ao circuito de segurança por meio de um dispositivo elétrico, de modo que o elevador não se mova na velocidade contratada com os corrimãos levantados e não possa ser operado com a botoeira de inspeção sem os corrimãos no lugar. Um dispositivo secundário deveria ser instalado ou ativado para impedir que o elevador se desloque para a parte superior da caixa, por exemplo, na compressão do para-choque do contrapeso, se os corrimãos estendidos apresentarem perigo de esmagamento. As balaustradas dobráveis têm a vantagem de precisarem ser erguidas para criar um espaço de

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trabalho no topo do carro e, portanto, limitam o acesso até que estejam no lugar. Qualquer corrimão que seja articulado ou erguido no teto da cabina de um elevador novo deve ser submetido a uma inspeção de tipo por um organismo credenciado, uma vez que não é considerado permanente e não cobre o perigo durante a montagem. Qualquer balaustrada/ corrimão precisa ser capaz de resistir a impactos substanciais, ou seja, a força exercida por alguém caindo contra ela/ ele. As balaustradas também devem ser sólidas, por exemplo, fechadas com uma proteção, ou equipada com uma viga intermediária de modo que nenhuma lacuna seja superior a 470 mm, para impedir que alguém caia através dela. As balaustradas com vigas intermediárias têm a vantagem de que os técnicos podem trabalhar através delas, em vez de se inclinarem por cima. Um rodapé também deve ser montado de modo que ferramentas e equipamentos não possam inadvertidamente cair na caixa. Quando o elevador está ainda na fase de montagem, os regulamentos exigem que a viga superior de tais balaustradas esteja pelo menos a 950 mm acima da borda da qual uma pessoa possa cair. Se o elevador tiver um corrimão projetado para 700 mm, nos termos do regulamento, deverá ser instalado uma viga superior temporária de 950 mm durante a fase de montagem. Esse requisito deve ser levado em consideração especialmente quando a conclusão do processo de instalação do elevador depender de corrimãos acabados na parte superior do carro do elevador como proteção de borda. O código de boas práticas determina que a avaliação de risco seja elaborada e que os riscos e perigos significativos sejam levados em conta. Isso significa que devem ser levadas em conta também as operações não rotineiras. Em muitas situações, os perigos de queda no topo do carro do elevador podem não representar um risco durante o trabalho de rotina, mas inevitavelmente, em algum momento, os técnicos e inspetores de elevador terão que se aproximar do risco de queda. Devem ser tomadas medidas para resolver razoavelmente este risco previsível. Devido às condições de trabalho incomuns que normalmente não ocorrem em outros lugares, precauções adicionais devem ser tomadas quando se trabalha em elevadores panorâmicos e elevadores com fechamento parcial da caixa. Quando a proteção contra quedas não é incorporada no projeto do topo do carro, o equipamento de proteção contra queda deve ser usado e fixado ao ponto de ancoragem provido para uso como restrição de trabalho. Cuidados devem ser tomados quando o cinto de segurança é usado para evitar possível enroscamento do talabarte etc.

outros. Quando se trata de abrir portas de pavimento de elevador, qualquer sistema seguro deve resultar que ninguém seja exposto ao potencial de se ferir (ou a outros). Prevê-se que normalmente existam apenas duas situações que surgem quando as portas de pavimento do elevador são abertas sem que o elevador esteja presente nesse piso. Elas são: a) Abrir a porta de pavimento do andar mais baixo para acessar o poço do elevador. Orientações sobre esta atividade são tratadas em outra parte deste artigo técnico. b) Abrir a porta de pavimento para acessar o teto da cabina do elevador.

A maioria das empresas de elevadores agora prescreve em detalhes como os técnicos terão acesso ao teto das cabinas dos elevadores para portas manuais e motorizadas. Tais procedimentos incluem a verificação dos dispositivos de travamento das portas e das botoeiras de inspeção no topo do carro antes de pisar no teto da cabina do elevador. Esses procedimentos de acesso geralmente exigem que o elevador seja acionado em sentido descendente, iniciando duas chamadas de carro, uma para o andar imediatamente abaixo do piso em que a pessoa está posicionada e a outra para a chamada mais baixa. Essas chamadas seriam iniciadas a partir do pavimento mais conveniente em relação ao trabalho que está sendo realizado. Usando uma chave de liberação de porta, os procedimentos exigem que as portas de pavimento sejam abertas, parando o carro do elevador a uma altura "conveniente", ou seja, a uma distância acima do pavimento. Ao abrir as portas do pavimento sob estas circunstâncias, as portas devem ser abertas apenas o suficiente para observar onde o elevador parou. Ser uma altura conveniente depende da tarefa envolvida. Se a pessoa estiver acessando o topo do carro, uma altura de 300 mm a 400 mm acima do piso permitirá acesso aos interruptores da botoeira de inspeção (botão “stop”) e a facilidade de pisar no teto da cabina quando os controles forem validados. Em termos de abertura da porta de pavimento para acessar a parte superior do carro do elevador, o que se constata é que o próprio carro do elevador presente funciona como uma barreira para proteger contra quedas na caixa.

9. Abertura de portas de pavimento quando a cabina não estiver neste pavimento

Pode haver necessidade de abrir uma porta de pavimento quando o elevador não está neste pavimento e isso põe em perigo pessoas eventualmente próximas da entrada de pavimento. O técnico do elevador não pode permitir que as portas do pavimento permaneçam abertas por mais tempo do que o necessário. Se a porta de pavimento tiver que ser deixada destravada e aberta por qualquer período de tempo, deve ser erguida uma barreira para proteger a entrada de pavimento aberta. Uma barreira adequada deve estar presente em cada edificação contendo um elevador (ver Figura 11).

Os critérios para qualquer sistema seguro de trabalho é que, seguindo os procedimentos, os envolvidos não incorrerão em nenhum dano para si mesmos ou para

Se uma tarefa envolver o trabalho na frente do carro a partir do pavimento, por exemplo, trabalhar em componente da porta, o carro deve ser parado em uma

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posição mais alta. No entanto, se as portas do elevador estão abertas enquanto se trabalha a partir do pavimento, então existe um perigo de queda e medidas de proteção, por exemplo, a barreira precisa estar no lugar.

abrir portas de pavimento para verificar onde o elevador está parado, elas não podem ser abertas além de 100 mm, e isso deve ser feito no nível mais baixo.

Legenda  Ponteiro de referência (fixo)  Marcação nos cabos (em todas as paradas)

Figura 12 – Foto mostrando a marcação com tinta feita nos cabos de suspensão para mostrar a posição em que a cabina está nivelada com um pavimento. Figura 11 – Foto mostrando barreiras na porta de pavimento para proteger as pessoas que transitam na área do pavimento

As duas atividades acima são as únicas situações em que normalmente as portas de pavimento do elevador devem ser abertas quando a cabina do elevador não estiver nivelada com o pavimento. Em circunstâncias excepcionais, pode ser necessário abrir as portas do pavimento com a cabina acima ou abaixo do pavimento durante a liberação de passageiros presos. A liberação de passageiros presos de um carro travado com a cabina desnivelada é considerada de alto risco e deve ser realizada por uma pessoa competente que tenha passado por treinamento específico para realizar a tarefa. Nestas circunstâncias, a pessoa designada deve se encarregar da situação e assegurar aos passageiros presos que eles não correm nenhum perigo, e não devem tentar abrir nenhuma porta ou sair da cabina até que sejam instruídos a fazê-lo. Abrir uma porta de pavimento do elevador para localizar onde o elevador está na caixa deve ser evitado. O ideal é que o elevador seja localizado por comunicação com os passageiros presos, visualizando-o através do visor da porta de pavimento ou de informações fornecidas pelos indicadores de posição. Muitos elevadores estão equipados com indicador de posição/ alarme do elevador no controle ou na casa de máquinas. Hoje em dia, esses itens têm preços razoáveis e são altamente recomendadas a atualização técnica com esses componentes. Nos elevadores de acionamento por tração, os cabos são frequentemente marcados com tinta para indicar quando o elevador está nivelado com um pavimento, no entanto, essas marcações ao longo do tempo podem desaparecer (ver Figura 12). Algumas portas de pavimento podem ser abertas o suficiente para ver onde o elevador está posicionado sem interferir na integridade do travamento da porta. Se for essencial

10. Queda através de tetos de cabinas de elevadores Os elevadores modernos são projetados para suportar o peso de pessoas e ferramentas trabalhando no topo dos carros dos elevadores. No entanto, deve-se ter em conta a possibilidade de colocar mais peso do que seria razoavelmente previsível no teto da cabina, por exemplo, transportar em cima da cabina mais peso para adicionar ao contrapeso durante uma modernização estética da cabina do elevador. Lembrar também que muitos elevadores panorâmicos são equipados com vidro. Embora o acesso à botoeira de inspeção no topo do carro possa ter sido considerado na fase de projeto e possa ser conseguida uma posição segura para o técnico postar-se para movimentar o carro, pouco se pensou (ou talvez nada) sobre trabalhar nas partes mais elevadas do topo do elevador, por exemplo, para trocar os cursores das guias, substituir lâmpadas da caixa. Todo esse trabalho precisa ser cuidadosamente planejado para garantir que nenhuma carga pesada seja colocada em partes frágeis do teto da cabina. Em elevadores mais antigos, o acesso ao topo do carro não foi considerado na fase de projeto e o acesso seguro tem sido conseguido através da colocação de pranchas ou tábuas sobre o teto da cabina. A avaliação de risco do local deve identificar tais situações para que a ação possa ser realizada para prover um local de trabalho seguro. As avaliações de risco também precisarão levar em conta perigos de tropeços e óleo/ graxa besuntando o teto da cabina.

11. Acesso à casa de máquinas através dos tetos da edificação Em algumas instalações de elevadores, o acesso às casas de máquinas é conseguido atravessando tetos da 10

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edificação. Existem dois requisitos distintos a serem abordados: a) Se o acesso envolver risco significativo para a segurança das pessoas, pode ocorrer uma queda; b) A proteção daqueles que trabalham ou têm acesso

abaixo cuja segurança está em risco de queda de objetos ou materiais.

O acesso e a saída seguros através de tetos da edificação devem ser feitos por equipamentos instalados permanentemente que garantam adequadamente qualquer risco. Se esse não for o caso, é necessária uma ação para instalar esses equipamentos permanentemente ou para fornecê-los sempre que o trabalho exigir. Isso pode incluir iluminação suficiente para poder ver os perigos antes de qualquer outra ação.

12. Queda através de tetos ou de rotas de acesso O potencial para quedas através de superfícies frágeis (como tetos leves e tetos fracos), quando se trabalha em elevadores, é frequentemente ignorado e, no entanto, estas superfícies provocam mais acidentes fatais na indústria da construção do que qualquer outra causa. Da mesma forma, na manutenção predial, as quedas de superfícies frágeis respondem por um quarto das mortes no setor. As avaliações de risco devem incluir verificações para assegurar que qualquer superfície ou material adjacente ao local onde as pessoas estejam trabalhando, acessando ou saindo possa suportar com segurança o peso de uma pessoa e quaisquer materiais que possam, previsivelmente, estarem elas carregando. O proprietário/ responsável pelas instalações pode auxiliar na avaliação de risco, pois deve ter o conhecimento das condições do local e os riscos envolvidos para a saúde e segurança dos frequentadores. Deve ser levado em conta que as pessoas inadvertidamente pisam e confiam que a superfície do teto vai suportar o seu peso, assim como um técnico de elevador tem confiança no piso ao acessar uma casa de máquinas. As vias de acesso devem ser organizadas e claramente marcadas de modo a evitar passar perto de material frágil, por exemplo, luzes de telhado, folhas de vidro, placas de cimento. Se isso não for possível, é essencial que o proprietário/ responsável tome medidas para identificar todos os materiais frágeis e decidir se devem ser fornecidas precauções rigorosas, como instalar corrimãos ou coberturas. Convém que nos tetos, seja indicada uma rota de acesso segura de modo que ela fique afastada a 2 m de qualquer material frágil ou de uma borda desprotegida. Lembrar-se de que as luzes de plástico do teto descolorem-se com o tempo ou podem ter sido acidentalmente pintadas, tornando-as muito difíceis de ver. Também não é incomum constatar que vazios através do edifício, ventilando para a atmosfera em tetos planos, podem ter sido cobertos quando o teto foi recoberto.

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É mais seguro considerar que toda a cobertura é frágil, a menos que haja uma confirmação, por uma pessoa competente, que a cobertura é suficientemente resistente. A rota para a casa de máquinas pode não ser através de um telhado, mas passar ao largo de uma borda do telhado ou acima de uma marquise estreita. Novamente, o potencial em pisar distraidamente fora da passarela deve ser considerado e uma ação tomada para proteger contra quedas, por exemplo, prover uma prancha de pelo menos 600 mm de largura, ou mais larga ou totalmente fechada em locais vulneráveis, com corrimãos.

13. Acesso a casas de máquinas e níveis secundários Acesso e saída de casas de máquinas e de níveis secundários frequentemente envolvem exposição a alturas. Se uma pessoa pode cair, há risco significativo para sua segurança. A norma de elevadores requer que, quando a casa de máquinas tiver vários níveis com desníveis maiores que 0,50 m, deve ser provida preferivelmente escadaria de alvenaria e, se não for possível, escadote com corrimãos (ver Figura 13).

Figura 13 – Exemplo de degraus com corrimãos para acesso a nível secundário da casa de máquinas O fornecimento de proteção de borda contra quedas em níveis secundários de casas de máquinas de elevador é tão importante quanto a proteção contra quedas no topo dos carros dos elevadores (ver Figura 14). No entanto, este aspecto não é frequentemente reconhecido e essa proteção é frequentemente negligenciada. Não subestime o risco de quedas de pequeno nível ao realizar avaliações de risco de casas de máquinas e níveis secundários. Muitas quedas fatais no trabalho ocorrem em altitudes inferiores a dois metros. Bons níveis de iluminação para permitir acesso e saída seguros também são muito importantes nessas situações. Um nível de iluminação adequado ao redor das salas e equipamentos da fábrica deve ser de 200 lx ao nível do piso.

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 Alçapões localizados nas áreas comuns não podem ser um risco para a segurança de outras pessoas que usam a área;  Em alguns casos, quando em uso, eles precisarão ser identificados como uma área perigosa e pessoas não autorizadas não poderão ter acesso a eles; e  Se além disso, o serviço vai ser realizado estando na escada, três pontos de contato devem ser mantidos (por exemplo, uma mão, dois pés)  Quedas de pessoas ou materiais através de alçapões, quando eles estão em uso, por exemplo, ao transferir materiais, deve ser evitado.

Figura 14 – Exemplo de proteção de borda no nível secundário da casa de máquinas

14. Acesso a pessoas e materiais através de alçapões O trabalho na indústria de elevadores frequentemente requer acesso e saída de pessoas e materiais através de alçapões em aberturas em pisos, tetos e telhados. Armadilhas são encontradas em muitas situações, por exemplo, para o acesso a:

 elevadores com casas da máquina inferior. O acesso a essas casas de máquinas ainda deve ser visto como trabalho em altura, mesmo que elas estejam localizadas no nível do solo ou abaixo dele;  máquinas de elevador posicionadas dentro e na parte superior da caixa;  casas de polias;  espaços de maquinarias de escada rolante;  tetos; e  tetos de cabinas. Os alçapões encontrados variam em tamanho, peso, configuração de abertura e frequentemente estão posicionados em uma área de acesso compartilhado, como em uma escada, uma passagem ou um corredor (ver Figura 15). Ao acessar alçapões, deve-se considerar o seguinte:  Os meios seguros de acesso ao alçapão devem estar presentes;  A operação de abertura ou fechamento de um alçapão não deve representar um risco para a segurança;  O alçapão deve ser capaz de suportar as cargas que provavelmente serão impostas a ele;

Figura 15 – Mostrando o acesso por alçapão em área acessível Devido às prováveis cargas e ao uso a que se destinam, as escadas de acesso às casas das máquinas devem ser da Classe Industrial 1 ou 2 (segundo a norma EN 131) e não da Classe 3 Doméstica (que possuem etiquetas vermelhas do fabricante). Elas devem ser protegidas para que não possam escorregar. Qualquer gancho ou suporte usado para prender as escadas deve ser examinado regularmente para garantir sua segurança contínua. As escadas tipo sótão e concertina (ver Figura 16) que deslizam ou dobram têm sido a causa de muitos acidentes no passado e raramente são capazes de suportar o peso que as cargas substanciais geram. Elas raramente são de padrão industrial. Mesmo quando completamente estendidas, elas tendem a escorregar quando uma pessoa começa a escalá-las, resultando em movimento do pé da escada e frequentemente prendem os dedos do escalador na estrutura em treliça e partes móveis da escada. Alguma forma de proteção contra quedas deve ser provida para manter-se em pé em uma escada ao fazer o desbloqueio de um cadeado de uma escotilha que requer que ele seja segurado ao mesmo tempo em que a outra mão precisa operar a chave. O uso de um cinto de segurança e de um talabarte curto preso a um ponto de ancoragem adequado ao destravar a escotilha deve ser considerado. Convém analisar se vale a pena considerar se a escotilha precisa ser trancada, mas isso vai 12

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depender da localização dela e da chance de acesso não autorizado. A própria escada não é um ponto de ancoragem adequado, a menos que não haja chance de ela escorregar.

Com o contrapeso/ peso de balanceamento neste nível, é necessário um meio de acesso para colocar os fixadores terminais dos cabos e encaixar os cabos em volta das polias de suspensão. Este trabalho enquadra-se no âmbito dos Regulamentos de Trabalho em Altura, pelo que são necessárias disposições específicas para garantir a segurança de todos os envolvidos. O Regulamento de Trabalho em Altura exige que apliquemos a hierarquia de controle para introduzir o procedimento mais seguro. O equipamento de trabalho permanentemente instalado não é uma opção e, portanto, precisamos prover o uso de outros equipamentos de trabalho adequados, quando necessário. Considerando a natureza do trabalho envolvido, um esforço considerável é necessário, então, um local de trabalho estável é essencial.

Figura 16 – Mostrando uma escada do tipo concertina para acesso por alçapão

Quando o alçapão dá acesso à casa de máquinas, é necessário poder fechar esse alçapão ou fornecer outros meios para impedir o acesso a pessoas não autorizadas. Da mesma forma, o potencial para pisar em um alçapão fechado ou escotilha de acesso a maquinário, que pode não ter sido projetado para suportar o peso, precisa ser identificado e medidas de proteção tomadas. Se há possibilidade que alguém possa pisar em tais superfícies, então uma balaustrada ou corrente deve proteger o lugar. Simplesmente colocar um aviso de advertência na escotilha não é suficiente, se for provável que ela possa ser pisada inadvertidamente.

15. Acesso ao contrapeso/ peso de balanceamento a partir do piso do poço Nos elevadores de acionamento por tração, por ocasião de uma modernização, qualquer trabalho no carro ou contrapeso que remove ou acrescenta peso tem que ser cuidadosamente planejado para que o balanceamento entre carro e contrapeso não seja alterado porque isso pode comprometer a aderência entre os cabos de suspensão e a polia motriz. A instalação ou troca dos cabos de suspensão muitas vezes requer que o contrapeso seja posicionado ao nível do poço para o balanceamento. A área do piso do poço é frequentemente restrita, assim como o acesso a materiais e equipamentos aos níveis mais baixos.

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Na prática, este requisito geralmente pode ser atendido por uma plataforma de trabalho erguida a partir de componentes que podem ser transportados e usados de forma relativamente fácil no espaço limitado disponível. Se uma escada for selecionada, o trabalho deve ser de natureza leve e de curta duração. Se for necessário o uso das duas mãos ou a aplicação de força, por exemplo, puxar cabos, usar chaves, para completar a tarefa, o uso de uma escada não é adequado. No entanto, para uma tarefa simples, como verificar as corrediças do contrapeso/ peso de balanceamento, uma escada pode ser adequada. Assim, o uso do equipamento de trabalho mais adequado deve ser determinado pela avaliação de risco. Alternativamente, o acesso ao contrapeso/ peso do balanceamento pode ser conseguido no meio do percurso do elevador e o trabalho pode ser realizado através da balaustrada no topo do carro.

16. Acesso à válvula de queda nos elevadores de acionamento hidráulico Dependendo da configuração individual do elevador, a válvula de queda estará acessível, caso necessite de ajuste ou inspeção, a partir a) do piso do poço – Se acessível a partir do piso do poço, não há problema de altura além do acesso ao poço, que já foi abordado antes. b) de uma altura acima do piso do poço – Se a válvula estiver localizada a uma altura acima do piso do poço, será necessário ter acesso ao equipamento. Isto deve ser cuidadosamente selecionado como resultado de uma avaliação de risco considerando o trabalho que vai ser executado e a duração do mesmo. Se for selecionada uma escada, o trabalho deve ser de natureza leve e de curta duração, assim, uma escada (ou escadote) adequada e estável pode ser usada se a válvula for brevemente inspecionada ou ajustada. No entanto, se a válvula for removida ou substituída, uma escada não será adequada, pois a tarefa envolveria um trabalho mais pesado por um período mais longo. Nessas

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circunstâncias, uma plataforma de trabalho com proteção de borda adequada provavelmente será a melhor opção. c) a partir do topo do carro elevador - Se o acesso à válvula for através do topo do carro, uma avaliação de risco deve levar em consideração quaisquer perigos de queda ou vazios que possam existir em torno do carro e quaisquer medidas existentes de proteção contra quedas (como uma balaustrada ao redor do topo do carro). O modo como o trabalho deve ser feito também deve ser levado em conta. Se envolver inclinar-se sobre a balaustrada, medidas adicionais podem ser necessárias, por exemplo, proteção pessoal contra quedas, como contenção de trabalho (um cinto de segurança com talabarte). d) Quando for necessário o uso de duas mãos ou a aplicação de força para completar a tarefa, o uso de uma escada não será adequado.

17. Acesso ao controle nos elevadores sem casa de máquinas Nas instalações de elevadores denominadas sem casa de máquinas, o acesso ao controle do elevador acontece no pavimento mais alto. Tais projetos atingem o objetivo dos regulamentos de trabalho em altura, pois não há trabalho em altura envolvido. Se o controle está localizado dentro da caixa, o acesso é obtido trabalhando em cima do teto da cabina. Como tais elevadores são uma inovação moderna, eles são projetados de acordo com as recentes normas de elevadores da ABNT e devem ter balaustrada no teto da cabina, se os perigos de queda com vazios acima de 0,30 m estiverem presentes entre o teto da cabina e a parede da caixa.

18. Limpeza do vidro de caixas de elevador panorâmico As pessoas empregadas na limpeza de caixas do elevador não serão necessariamente técnicos de elevador. Por conseguinte, é essencial que uma pessoa adequadamente competente, por exemplo, um técnico de elevador esteja sempre presente durante as operações de limpeza, quando for necessário acessar a caixa do elevador ou movimentar o carro nas condições de manutenção. Deve ser feita referência à documentação de qualquer fabricante ou proprietário, pois isso pode conter informações sobre a limpeza da instalação. Antes de começar qualquer trabalho de limpeza de vidro no topo do carro do elevador, uma avaliação de risco adequada e suficiente deve ser concluída para incluir a verificação que: a) o acesso ao topo do carro pode ser alcançado e mantido com segurança; b) a botoeira de inspeção no topo do carro está identificada e está em conformidade com as normas atuais; c) o circuito de segurança foi/ será verificado;

d) se os perigos de queda forem evidentes e não houver corrimãos instalados, foi identificado um ponto de ancoragem adequado para um talabarte de segurança de trabalho; e) se a última altura da caixa restrita for evidente,

medidas de controle serão necessárias;

f) quaisquer obstruções na caixa do elevador foram identificadas, particularmente em elevadores parcialmente fechados.

A limpeza deve ser feita somente com o carro do elevador estacionário e a chave “stop” de parada ativada. O interruptor principal do equipamento deve ser bloqueado pelo técnico bem como e a colocação dos avisos de advertência. Durante o processo de avaliação de risco, a contratada da limpeza deve considerar o tipo de equipamento de limpeza a ser usado. Por exemplo, o uso de equipamentos telescópicos de limpeza reduzirá a necessidade de se inclinar em direção ao vidro e permitir que uma área de superfície maior seja limpa sem a necessidade de mover o elevador. A caixa do elevador deve ser limpa de cima para baixo e com foco a reduzir ao mínimo o risco de o técnico do elevador e do contratado da limpeza entrarem em contato com o equipamento do elevador ou com objetos fixos localizados na caixa do elevador. O uso de plataformas de trabalho ou escadas no poço ou na caixa deve ser considerado apenas se a unidade tiver sido desligada, travada e provida com os avisos de advertência. Tal limpeza só deve ser realizada por empreiteiros especializados familiarizados com este tipo de trabalho. Se você gostou desse artigo técnico, recomendo-o adquirir o manual Artigos Técnicos Publicados na Revista Elevador Brasil. Lá você vai encontrar, entre outros, os seguintes artigos: Dossiê técnico, Manual de instruções, Pilar sólido, Tração entre polia motriz e cabos, Seleção e cálculo de guias, Condenação do sistema de cabos, Formato das ranhuras da polia motriz, Preparação da obra para instalação de elevadores, Avaliação da conformidade, Análise de riscos, e outros. 274 páginas. Contate o Mundo do Elevador pelo e-mail:

valente@mundoelevador.com.br Autor

Francisco Thürler Valente, Engenheiro Mecânico graduado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG), possui experiência de 48 anos na área de elevadores. Em novembro de 2016 recebeu o prêmio de Personalidade Empresarial do Ano pelo SECIESP (Sindicato do Elevador) pelo trabalho desenvolvido em relevantes produções literárias voltadas às normas técnicas de elevadores.

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ARTIGO TÉCNICO

Iluminação em compartimentos das instalações de elevadores

A

s normas técnicas da ABNT estabelecem valores mínimos de iluminação para compartimentos específicos das instalações de elevadores. No excelente artigo – O impacto das Novas Normas de Elevadores da ABNT, o colega - eng. Francisco Thurler Valente - esclarece sobre as exigências do aumento dos níveis de iluminação em compartimentos distintos das instalações de elevadores, que constarão da nova norma de elevadores. Essa exigência tem o intuito de melhorar as condições de trabalho para os técnicos e minimizar a possibilidade de acidentes com os mesmos, devido às condições deficientes de iluminação. Relembrando o artigo supra, por exemplo, a iluminação da caixa passou a ser no mínimo de 50 lx a 1 m da vertical acima do teto do carro, no mínimo 50 lx a 1 m acima do piso do poço, no mínimo 20 lx fora dos locais definidos acima e nas sombras criadas pelo carro e seus componentes. A norma NBR 15597:2010 - “Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores existentes - Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiro e elevadores elétricos de passageiros e cargas”, estabelece em sua TABELA 1 - Lista Riscos Significativos - riscos que podem ser encontrados em elevadores existentes. É importante observar que

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todos os riscos relacionados com deficiência de iluminação são tidos como riscos de nível alto pela norma supra. Por exemplo, a norma NBR NM 207:1999 – “Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para a construção e instalação” em sua subseção 6.3.6 estabelece [...] A casa de máquinas deve ser provida com iluminação elétrica de instalação fixa que assegure no mínimo 200 lx ao nível do piso [...]. As normas técnicas estabelecem os níveis de iluminação mínimos. Entretanto, não fornecem diretrizes para dimensionarmos a quantidade mínima de lâmpadas para determinado compartimento, nesse caso mencionado a casa de máquinas. Temos constatado com frequência que projetos de iluminação são implementados de forma improvisada, sem o nível de iluminação mínimo exigido pelas normas de elevadores da ABNT, resultando em retrabalho para troca de lâmpadas e instalação de novas com maior potência, e em alguns casos há necessidade do reposicionamento das lâmpadas no teto da casa de máquinas, que muitas vezes é improvisado com fiação aparente, ocasionando aumento de custos, atrasos e comprometendo a imagem da empresa mantenedora dos elevadores. Para dimensionarmos a iluminação mínima necessária para um determinado compartimento devemos conhecer alguns conceitos básicos.


1. A DIFERENÇA ENTRE LUMEN E LUX FLUXO LUMINOSO (ɸ) O fluxo luminoso Figura 1 – Iluminância é a quantidade de luz emitida por uma fonte, medida em lúmens, na tensão nominal de funcionamento. Pode ser definido como a quantidade de luz que percebemos em um ângulo determinado. Unidade: lúmen (lm). Figura 1. ILUMINÂNCIA (E) É o fluxo luminoso incidente numa superfície por unidade de área (m²). É medido por um aparelho denominado luxímetro. Figura 2. Um lux corresponde à iluminância de uma superfície plana de um metro quadrado de área, sobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um lúmen. O melhor conceito sobre iluminância talvez seja o de uma densidade de luz necessária para a realização de uma determinada tarefa visual. Unidade: lux (lx). 1lx Figura 2 - Luxímetro = 1lm/m² Figura 3 - Iluminância em áreas diferentes

Por exemplo, se uma lâmpada de 100 W é capaz de emitir 1000 lúmens em uma área de 1 m², se a área for ampliada para 10 m² a mesma lâmpada irá emitir apenas 100 lúmens. Figura 3.

Portanto, para calcularmos o quantitativo de lâmpadas necessárias, por exemplo, para a iluminação de uma casa de máquinas, é necessário estipularmos primeiro o tipo de

lâmpada que iremos utilizar e a quantidade de lúmens específica da lâmpada em conformidade com a sua potência.

2. ENTENDENDO A EMBALAGEM Na embalagem e/ou no corpo de uma determinada lâmpada constam dados, sendo alguns deles imprescindíveis para o dimensionamento da iluminação de um determinado compartimento.

Figura 4 – Exemplo de embalagem de lâmpada

1) Fluorescente ou LED – visto que a incandescente teve sua produção descontinuada – a figura da lâmpada é meramente ilustrativa. 2) Cada fabricante fornece uma denominação para seus modelos de lâmpadas. Podem ser siglas acompanhadas de números. 3) Consumo de energia. Expresso em watts (W), indica quanta energia a lâmpada gasta por hora de funcionamento. 4) Referência do bocal de lâmpada. Serve para você saber se ela é apropriada para a sua luminária. 5) Expresso em horas ou em anos, esse número indica quanto tempo a lâmpada vai durar. 6) Voltagem. Em volts (V), especifica a tensão elétrica necessária para o funcionamento da lâmpada. 7) Cor da luz, expressa em kelvins: quente, fria ou superfria. 8) Ângulo do facho de luz. Quanto maior, mais adequado para iluminação geral. 9) Indica a quantidade de luz, em lúmens, gerada pelo modelo em questão. Comparando esse valor à energia consumida, obtém-se a eficiência energética da lâmpada.

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3. PARÂMETROS PARA O CÁLCULO DA ILUMINAÇÃO Para o cálculo da iluminação de um compartimento necessitamos definir alguns parâmetros: DIMENSÕES FÍSICAS DO RECINTO - largura, profundidade, pé direito e altura de suspensão da luminária, esse último no caso da casa de máquinas. REFLEXÕES – que dependem das cores de piso, paredes e teto, pré-definidas como: brancas, claras, médias e escuras. FATORES DE DEPRECIAÇÃO DA LUMINÁRIA – Depende do ambiente: limpo, normal ou sujo e do tempo de manutenção - vida útil - em horas. Vida útil - É o número de horas quando se atinge 70% da quantidade de luz inicial devido à depreciação do fluxo luminoso de cada lâmpada, somado ao efeito das respectivas queimas ocorridas no período, ou seja, 30% de redução na quantidade de luz inicial. FLUXO LUMINOSO – em lúmens (lm). Portanto, para medirmos a iluminação de um recinto qualquer da instalação devemos obter os dados que são de consulta direta e depois aplicando fórmulas e consultando tabelas específicas, obtermos os dados indiretos, até chegarmos ao quantitativo de lâmpadas, em função do seu tipo e características técnicas específicas. 4. CONCLUSÃO Você pode me questionar, fornecer a iluminação adequada não é obrigação do meu cliente? Sim, mas em muitos casos, por exemplo, na modernização de elevadores os serviços de adequações de obras civil e elétrica são vinculados ao contra-

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to de modernização. Além disso, em casos com iluminação deficiente em compartimentos das instalações elevadoras de um determinado cliente, a maior beneficiada com as correções será a sua empresa, pois evitará a ocorrência de acidentes com seus funcionários e/ou prepostos. Caro leitor, ao chegar aqui você pode estar se perguntando, não é mais rápido e mais prático eu superdimensionar o meu projeto de iluminação? Vou ter de discordar de você, pois não será necessário fazer qualquer cálculo para o dimensionamento da iluminação, como assim? Basta você entrar no site da VERTICAL CONSULTORIA – www.verticalconsultoria.com. No menu superior do lado direito clique em BRINDE REB 152, preencha seus dados envie-nos e lhe encaminharemos via e-mail uma planilha para o cálculo de iluminação de compartimentos de instalações elevadoras e um guia de utilização, GRATUITAMENTE. Na planilha é necessário preencher somente os dados diretos – de medições em loco - e de características técnicas das lâmpadas que pretende utilizar, além de itens peculiares ao ambiente onde a iluminação será instalada. O processo é rápido, prático, vai reduzir custos e proporcionar iluminação adequada, para compartimentos distintos, conforme estabelecem os requisitos das normas ABNT aplicáveis. De posse de todos os dados é só inserir na planilha e em questão de segundos você obterá os resultados. A planilha é útil desde pequenos até grandes projetos de modernização, para orientação técnica aos seus clientes de manutenção para adequação da iluminação, por exemplo, da casa de máquinas e para iluminação geral em projetos

novos. A planilha também pode ser utilizada para o cálculo da iluminação de caixas de corrida, desde que as caixas sejam seccionadas por trechos, que serão definidos em função da disposição das lâmpadas em cada caixa de corrida. Independente, da utilização da planilha recomendamos que após a implementação de um projeto de iluminação se faça a aferição da iluminação com a utilização de um Luxímetro.

Sobre o autor

Cláudio Henrique Guisoli, engenheiro industrial mecânico graduado pelo CEFET-MG, Diretor da empresa “Vertical Consultoria”, Escritor, Palestrante, Facilitador em Treinamentos Técnicos e Gerenciais, Secretário do grupo de trabalho do projeto da norma de inspeções e ensaios em elevadores elétricos de passageiros da ABNT, com 32 anos de atuação no setor de transporte vertical de passageiros. Telefones: (31) 3337-9695 (31) 99795-3618 E-mails: guisoli@verticalconsultoria.com ou guisoli@uol.com.br.


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Foto Ilustrativa PLACA MCCAB

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Foto Ilustrativa

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EVENTOS

Confraternização de fim de ano realizada pelo Secmierj reúne o setor de elevadores no Rio de Janeiro

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o dia 30 de novembro, foi realizada a típica confraternização de fim de ano do Secmierj – Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado do Rio de Janeiro. Este ano, o evento aconteceu no restaurante ASSADOR Rio’s, localizado às margens da Baia de Guanabara, no Flamengo, Rio de Janeiro. O evento reuniu os empresários da área de conservação de elevadores com dez empresas representadas e mais dez indústrias de parts, além de convidados, consultores especializados e a presença do representante do Seciesp, Sr. Max. Ao todo, a confraternização reuniu cerca de 55 pessoas em um ambiente festivo, que contemplou sorteios de brindes aos participantes e muita conversa sobre o mercado e as expectativas para o ano de 2019. O presidente do Secmierj, Fernando Tupinambá, destacou a importância da união dos empresários cariocas neste momento em que o Brasil terá um

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novo presidente. Para ele, percebe-se um período de retomada nos negócios. O consultor de recursos humanos do Secmierj e professor, Nilton da Costa, falou sobre o Curso de Formação de Especialistas Técnicos em Manutenção de Elevadores, que já está em sua

terceira turma com grande sucesso. “Este projeto é o casamento dos segmentos de Conservação, Indústria de Parts e a FAETEC – Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro”, comenta Nilton. O evento marca o fim de mais um ano de negócios, desafios e reali-

zações. Nilton da Costa comenta as expectativas do Sindicato para o próximo ano. “A esperança está no ar. O ano de 2019 chega com uma carga de mudanças que irá exigir de toda a sociedade um novo olhar e empenho para retomarmos a trilha do desenvolvimento de nosso país”, finaliza.


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EVENTOS

Evento do Seciesp celebra união do setor de elevadores para enfrentar os desafios de 2019

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omenagens a empreendedores que se destacaram no setor de elevadores em 2018 marcaram o evento de final de ano do Seciesp – Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo. O jantar de confraternização realizado no último dia 23 de novembro na sede da Fecomercio, em São Paulo, reuniu os principais líderes do mercado de elevadores, associados e dirigentes do Seciesp, além de políticos e empresários. Jomar Alegre Cardoso, diretor da Elevadores Villarta, foi homenageado com o prêmio Seciesp 2018 “Personalidade Empresarial do Ano”, pela ousadia de investir e crescer, de forma competente, em meio as adversidades do mercado de elevadores. João Jair de lima, diretor da Crel Elevadores, foi homenageado com o prêmio Seciesp 2018 “Destaque Especial”, pela dedicação, empenho e comprometimento desenvolvidos desde a fundação do Seciesp em prol da organização, credibilidade e fortalecimento das empresas de elevadores. Ainda foram homenageadas as seguintes personalidades.

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Personalidade Política do Ano: João Agripino da Costa Dória Júnior, Governador SP, Bruno Covas Lopes (Prefeito da cidade de São Paulo). Destaque: Edson Caram (DSV), José Luis Nakama (DSV), José Luis Amadio (SEGUR), Felipe Correra (SEGUR4) e Ézio Sizuo Herata (SEGUR 4) Prestigiaram ainda o evento, entre outras autoridades e lideranças, a vereadora da Câmara Municipal de São Paulo, Edir Sales, que foi homenageada com o Prêmio Seciesp 2018 de Personalidade Política do Ano, bem como o presidente do sindicato das empresas de elevadores do Rio de Janeiro, Fernando Tupinambá. Para o presidente do Seciesp, Marcelo Braga, a confraternização é um momento importante para celebrar conquistas, além de fortalecer metas para o próximo ano. Uma delas foi expressa nas sugestões para modernização do RIA – Relatório de Inspeção Anual, com objetivo de melhorar o índice de segurança dos elevadores de São Paulo. O documento do Seciesp foi entregue recentemente à Secretaria de Licenciamento.


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