Revista EB Edição 135

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Nova norma tĂŠcnica ABNT para elevadores de passageiros


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EDITORA WORLD PRESS EDITORA WORLD PRESS RUA FORTALEZA, 105 - PALMEIRAS CABO FRIO - RJ - CEP: 28911-200 TELEFAX: XX |22| 2648-9751 ELEVADORBRASIL@IG.COM.BR EDITORA WORLD PRESS LTDA A REVISTA ELEVADOR BRASIL ESTÁ REGISTRADA SEGUNDO AS NORMAS DA LEI DE IMPRENSA. EDITOR RESPONSÁVEL EDILBERTO ALMEIDA DIRETOR ADMINISTRATIVO PAULO CARDOSO WEBMASTER ANDRÉ AMORIM DESIGN / DIAGRAMAÇÃO DIEGO TULIO REDAÇÃO EXTRA JULLYANA BRAGANÇA ALICIA DO NASCIMENTO ELIZABETH SIMÕES TATIANA MARTINS COMERCIAL RONALDO SANTOS WAGNER SABINO FOTOGRAFIA WAGNER CARDOSO ANÚNCIOS PARA ANUNCIAR NA REVISTA ELEVADOR BRASIL, BASTA ENTRAR EM CONTATO PELO TELEFONE |22| 2648-9751 OU ENTÃO ENVIAR UM E-MAIL PARA NOSSO ENDEREÇO ELETRÔNICO ELEVADORBRASIL@IG.COM.BR. ASSINATURAS LIGUE: |22| 2648-9751 OU ENVIE E-MAIL: ELEVADORBRASIL@IG.COM.BR PARA TER INFORMAÇÕES DE COMO É POSSÍVEL ASSINAR A REVISTA ELEVADOR BRASIL. COLABORAÇÃO VOCÊ PODE ENVIAR MATERIAL EDITORIAL OU NOTÍCIAS PARA COLABORAR COM A NOSSA REVISTA. AS MATÉRIAS AQUI EDITADAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS RESPECTIVOS AUTORES. ENVIE O CONTEÚDO PARA O ELEVADORBRASIL@IG.COM.BR CORRESPONDENTES FRANCISCO THÜRLER VALENTE - SÃO PAULO PAULO DAL MONTE - RIO DE JANEIRO HÉLIO SILVA - SÃO PAULO JOÃO EDUARDO DE A. E CASTRO - BRASÍLIA EDUARDO DIAS GRILLO - SÃO PAULO CLAUDIO H GUISOLI - BELO HORIZONTE

Queda de aproximadamente 20% na venda de imóveis, aumento nas taxas de juros, dificuldades para obtenção de crédito e um menor número de empreendimentos lançados. Esses são alguns dos “ingredientes” que fazem com que o setor da construção civil viva uma de suas maiores crises. O número de lançamento das grandes construtoras diminuiu consideravelmente. Algumas empresas ficaram estancadas com medo de reagir e pararam. Outras, ao contrário, saíram para o ataque, como é o caso da Votorantin Cimentos – maior fabricante de cimento do Brasil – que sentiu o baque, mas não jogou a toalha. “Estamos mantendo todos os investimentos de longo prazo”, afirma Walter Dissinger, presidente da companhia, a uma entrevista concedida a revista Exame. “Não queremos cortar nada de que possamos nos arrepender no futuro.” Parte desta crise tem razões políticas, resta agora somente saber os rumos que o cenário geopolítico futuro nos entregará. Vamos continuar torcendo pelo melhor. Apesar desta crise, sabemos que os elevadores não podem parar, e as empresas que compõem o setor estão aí para dar conta do recado. Este mês estamos apresentando um artigo sobre Normas de Elevadores. As atuais normas de elevadores de passageiros da ABNT serão unificadas. O que isso significa? Significa que as normas NBR NM 207 (elevadores

elétricos de acionamento por tração), NBR NM 267 (elevadores de acionamento hidráulico), NBR 12892 (elevadores unifamiliares), NBR 16042 (elevadores sem casa de máquinas), que estão hoje em vigor, terão os seus requisitos harmonizados e incluídos em uma única norma de elevadores de passageiros a ser brevemente publicada pela ABNT. Além deste importante artigo, você poderá conhecer um pouco mais sobre o aniversário de 20 anos da Revista Elevador Brasil, que só chegou até aqui por causa do apoio dos nossos leitores e amigos que nos patrocinaram durante todos estes anos. A ExpoElevador 2016 se aproxima, não esqueça de fazer a sua reserva e preparar-se para a viagem, afinal, este é o maior encontro Latino-Americano do setor e você, caro amigo leitor, é uma peça importante nesta engrenagem. Um grande abraço e boa leitura. Abraços Edilberto Almeida


Sumário 08

EXPOELEVADOR ACONTECE ESTE ANO E PROMETE MUITAS NOVIDADES PARA O MERCADO

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NOVA NORMA TÉCNICA ABNT PARA ELEVADORES DE PASSAGEIROS

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SINDICATOS DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO PROMOVEM FESTAS DE CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO

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OTIS LANÇA NO BRASIL O ELEVADOR GEN2® COMFORT 2,5 M/S, AINDA MAIS RÁPIDO E SUSTENTÁVEL

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AGENDA

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INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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CAN OPEN LIFT

CONSERVADORAS DE ELEVADORES: INVESTIMENTO EM COMUNICAÇÃO E VEÍCULOS É FUNDAMENTAL PARA UM BOM ATENDIMENTO

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REVISTA ELEVADOR BRASIL COMPLETA 20 ANOS EM 2016

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A ÚNICA EMPRESA LATINO AMERICANA A OBTER UMA CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL(RINA) DE MÁQUINA DE TRAÇÃO PARA ELEVADOR FABRICADA SEGUNDO AS NORMAS IRAM 3681-1 MERCOSUL Nm207 E EUROPÉIA EN81-1.

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Armação de cabina

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Pavimento

AI

O - ATE ND AD

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R NM 20 NB 7

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Pioneira desde 1966 a ELEVATEC se dedica ao desenvolvimento de tecnologia relacionada à manutenção e fabricação de elevadores. Essa dedicação associada à intensas pesquisas e desenvolvimento proporcionaram a formação de um considerável estoque de componentes para todas as fases de manutenção, modernização, fabricação de elevadores e plataformas para acessibilidade, desde os itens mecânicos até os eletrônicos, obedecendo às rigorosas normas industriais. Nossa estrutura operacional composta por engenheiros e técnicos está instalada em 2 nosso parque industrial de 5.000 m aptos a atender a demanda do mercado, com um portfólio de projetos realizados que comprovam a qualidade, assim como a satisfação dos clientes.


Um passo largo na direção da padronização de componentes para elevador por Eng. Jomil Lunardi Diretor de pesquisa e desenvolvimento na Neomot Engenharia Eletrônica Ltda.

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nível mundial, os sistemas CAN e LON tem sido adotados preferencialmente pela indústria de elevadores para comunicação entre dispositivos. Embora alguns fabricantes utilizem os mesmos sistemas, a nível de protocolo (formato das mensagens de dados) e aplicação (forma como os dados são tratados) equipamentos de diferentes fabricantes não podem operar em um mesmo sistema. O CAN OpenLift nasceu com o objetivo de tornar possível a operação de dispositivos de diferentes fabricantes em um mesmo sistema. Um pouco de história Em 1986, a Bosch introduziu no mercado o CAN (Control Area Network), como uma solução robusta para comunicação entre dispositivos automotivos. Desde então ele vem sendo utilizado nas aplicações mais críticas de segurança em automóveis, tais como ABS, air bag, controle do motor e controle do veículo. Em 1994, foi publicada a primeira especificação do CAN Open pela CiA (Control in Automation). O CAN Open é um sistema de comunicação baseado no CAN. Ele compreende o protocolo

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de alto nível e a especificação de perfis para diversas aplicações. Assim, foram definidos perfis para veículos pesados, automação residencial, equipamentos médicos, controle de movimento, dispositivos de medida, dispositivos de I/O, elevadores e muitos outros. Para cada tipo de aplicação, a CiA mantém grupos de interesse, compostos por representantes das principais indústrias, que constantemente discutem e atualizam os padrões para cada perfil de aplicação. Em 2003, a CiA publicou a primeira versão do CAN Open Lift, consistindo em uma série de documentos denominada CiA 417. A cada ano mais empresas se unem ao grupo e novas funcionalidades são implementadas. O grupo de interesse se reúne várias vezes por ano para revisar e melhorar a especificação. Opte por um sistema que utilize CAN Open Lift O CAN Open Litf é uma especificação aberta e pode ser implementada por qualquer fabricante que desejar adotar o padrão. Sendo assim, as empresas podem disponibilizar para o mercado dispositivos totalmente compatíveis entre

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si para exercer a mesma função. A CiA realiza a homologação dos produtos compatíveis com o padrão. Ao optar por um sistema onde o padrão é aberto, o cliente não fica restrito a um único fornecedor quando desejar substituir um dispositivo danificado. Isso aumenta a concorrência do mercado, levando ao desenvolvimento de dispositivos cada vez melhores e com preços mais competitivos. Para os fabricantes de elevador, isso significa uma maior flexibilidade na escolha de fornecedores e negociação de preços. Para as empresas de manutenção, significa maior oferta de peças, menor necessidade de estoque e menor esforço de treinamento. Para o usuário final, significa que o elevador estará disponível por mais tempo e com maior confiabilidade. Embora o CAN Open Lift ainda esteja longe da realidade do Brasil, o sistema já começou a ser utilizado e deverá ganhar espaço rapidamente. Equipamentos já podem ser importados e estão disponíveis através de representantes locais. Como iniciativa nacional, a Neomot Engenharia é a primeira empresa brasileira a disponibilizar

uma automação completa de elevador baseada no CAN Open Lift. Como funciona o CAN Open Lift O CAN Open Lift define Virtual Devices (dispositivos virtuais), que são conectados na rede CAN. Como exemplo de virtual devices podemos citar, para melhor compreensão: Call Controller (controlador de chamadas), Input Panel (leitura de teclas), Output Panel (display), Load-measuring Unit (leitura de peso). Um dispositivo físico (placa eletrônica) pode incorporar um ou mais virtual devices. A interconexão entre os dispositivos é feita através de 4 fios (2 de alimentação e 2 de comunicação). Isso dá uma flexibilidade enorme no projeto de um sistema e reduz a quantidade e o comprimento dos fios, pois cada dispositivo pode estar localizado fisicamente bem próximo de onde ele vai operar. Como exemplo, todas as funções referentes à operação da cabine ficam junto à cabine, sendo interligadas com o resto do sistema por 4 fios, com exceção dos fios de potência e de segurança. Isso reduz consideravelmente o tamanho do cabo de manobra. A redução é maior, quanto

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maior for o número de andares. À prova de futuro O grupo de interesse responsável pela manutenção e desenvolvimento do CAN Open Lift é muito ativo e se reúne diversas vezes por ano. Atualmente, novas especificações estão sendo desenvolvidas para tratar do gerenciamento energético dos dispositivos e conexão com a internet das coisas (IoT). A redução do consumo de energia nos elevadores tem sido um dos principais, se não o principal foco no desenvolvimento de novas tecnologias para elevadores. O CAN Open Lift prevê modos de economia de energia e gerenciamento para todos os dispositivos na rede compatíveis com essa funcionalidade. A conexão dos elevadores a servidores remotos (na nuvem) já é uma realidade e deverá ter um desenvolvimento e uma adoção muito rápidos nos próximos anos. Isso deverá trazer enormes benefícios para as empresas de manutenção, gestores de condomínio e usuários. Além disso trará grandes oportunidades para os fabricantes de elevador e fornecedores de peças e serviços. Para mais informações visite o site da CiA: http:// en.canopen-lift.org. Jomil Lunardi é engenheiro eletricista e sócio fundador da Neomot Engenharia. A Neomot Engenharia foi fundada em 1997 e desenvolve produtos eletrônicos para as mais diversas áreas. Com mais de 10 anos de experiência em CAN, oferece para o mercado uma solução completa para automação de elevador baseada em CAN Open Lift.

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PLACA MCCAB

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Foto Ilustrativa

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NORMALIZAÇÃO

Nova norma técnica ABNT para elevadores de passageiros Francisco Thürler Valente

ENGENHEIRO MECÂNICO CREA 600292299 ASSOCIADO DA ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS COORDENADOR DA COMISSÃO DE ESTUDOS DE ELEVADORES DA ABNT COORDENADOR DO GRUPO DE TRABALHO BRASILEIRO - ELEVADORES DO MERCOSUL DIRETOR DO MUNDO DO ELEVADOR, CONSULTORES ASSOCIADOS

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E

ste artigo é uma resenha das principais modificações que serão introduzidas na nova norma de elevadores de passageiros pela Comissão de Estudos da Elevadores da ABNT. A nova norma, que terá status de norma brasileira, será publicada em duas partes e reunirá todos os tipos de elevadores de passageiros. As atuais normas de elevadores de passageiros da ABNT serão unificadas. O que isso significa? Significa que as normas NBR NM 207 (elevadores elétricos de acionamento por tração), NBR NM 267 (elevadores de acionamento hidráulico), NBR 12892 (elevadores unifamiliares), NBR 16042 (elevadores sem casa de máquinas), que estão hoje em

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vigor, terão os seus requisitos harmonizados e incluídos em uma única norma de elevadores de passageiros a ser brevemente publicada pela ABNT.

cada equipamento do elevador, qual é a diferença entre um e outro tipo de elevador e quais as regras específicas que se aplicam a cada um;

À medida que novos tipos de elevadores foram sendo desenvolvidos, os especialistas desenvolvedores das normas de elevadores perceberam que grande parte dos requisitos eram comuns a todos os tipos de elevadores e que não se justificava ficar repetindo esses requisitos a cada nova norma. A unificação foi possível porque os requisitos de segurança para elevadores de passageiros são praticamente iguais em todas essas normas. Por isso mesmo, eles decidiram criar uma norma única de elevadores de passageiros e, quando for necessário diferenciar entre um tipo e outro, abrir um parágrafo específico para destacar a diferença.

- Ao se introduzir um requisito de segurança, por exemplo, para cobrir um acidente, ele será estendido a todos os tipos de elevadores de passageiros;

A denominação “sem casa de máquinas” para os elevadores onde a maquinaria é colocada dentro da caixa de corrida será excluída da norma. Queiram ou não alguns, o espaço das maquinarias sempre vai existir, quer seja fora ou dentro da caixa de corrida. Para maior generalidade, será usado o termo “espaço das maquinarias” que pode ser em sala separada (acima, embaixo, ao lado, mas fora da caixa de corrida) ou em espaço(s) dentro da caixa de corrida. A unificação das normas vai trazer muitos benefícios para os desenvolvedores e usuários das normas técnicas. Seguem alguns: - Haverá uma única norma de referência para os elevadores de passageiros; - A carga de trabalho dos desenvolvedores será menor, principalmente quanto ao desenvolvimento dos diversos tipos de elevadores em futuras revisões. Quando se faz revisão em uma mesma norma todos os tipos serão contemplados; - O trabalho de pesquisa dos usuários da norma unificada será menor; - Facilmente poder-se-á perceber, em

- Será mais fácil criar normas derivadas como, por exemplo, uma norma de inspeções e ensaios de elevadores. As normas técnicas para elevadores exclusivos de carga, monta-carga etc. não farão parte dessa norma unificada, mas os elevadores de maca (que evidentemente transportam também pessoas) estarão dentro dessa nova norma unificada, assim como também os elevadores de uso misto, isto é, aqueles elevadores que transportam ora pessoas e ora cargas, lembrando que a prioridade está sendo dada às pessoas. Consequentemente, a atual norma de elevadores de carga, monta-cargas etc. (NBR 14712) será também atualizada. Aproveitando essa oportunidade de unificação das normas de elevadores de passageiros, serão introduzidas modificações para uniformizar e atualizar os requisitos no sentido de acertar divergências e deixar o elevador de passageiros mais seguro. A Comissão de Elevadores da ABNT não conseguiu criar antes uma convergência de requisitos entre as normas NBR NM 207 (elevadores com casa de máquinas) e NBR 16042 (elevadores sem casa de máquinas) porque a primeira é do âmbito do Mercosul e a segunda é uma norma brasileira. Revisar uma norma Mercosul é muito mais complicado porque requer acordos com organismos internacionais de vários países, ao passo que revisar uma norma brasileira só depende de acordos de membros da sociedade brasileira (produtores, consumidores e neutros). Diferenças de exigências entre as atuais normas NBR NM 207 e NBR 16042 para o mesmo equipamento trouxe mui-

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to desconforto e constrangimento para todos. Não se consegue justificar porque numa norma e noutra há divergências como as que seguem. - A NBR 16042 (ver Seção 9.9) exige meios de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente e a NBR NM 207 não exige; - A NBR 16042 (ver Seção 9.1) permite meios de tração de cintas, cabos de fibra de carbono e cabos de aço com características diferentes do especificado pela NBR NM 207, enquanto que a NBR NM 207 permite apenas tração por cabos de aço; - A NBR 16042 (ver subseção 14.2.5) exige a instalação de pesador de carga para controle de carga na cabina e a NBR NM 207 não exige; - A NBR 16042 (ver subseção 9.7.1.1) permite o uso de freio de segurança operando no sentido de subida e a NBR NM 207 não permite. Com a unificação das normas de elevadores de passageiros, pretende-se que essas diferenças esdrúxulas deixem de existir. A nova norma de elevadores de passageiros será editada em duas partes. A parte 1 deverá ter um título mais abrangente como “Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores – Elevadores para o transporte de pessoas e cargas – Parte 1 – Elevadores de passageiros e elevadores de passageiros e cargas”. Ela terá um escopo também alargado como “especificar os requisitos de segurança para os elevadores de passageiros novos e elevadores de passageiros e cargas novos com acionamento por tração, acionamento positivo ou acionamento hidráulico, servindo a níveis de pavimento definidos, tendo carro projetado para o transporte de pessoas ou pessoas e cargas, suspenso por cabos, cintas ou pistões hidráulicos e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15 o com a vertical”. A Comissão de Elevadores da ABNT de-

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cidiu, além disso, reunir os anexos das normas dos elevadores de passageiros em uma parte 2 separada denominada “Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores – Inspeções e ensaios – Parte 2 – Requisitos de projeto, cálculos, inspeções e ensaios de componentes de elevadores“. Esta parte foi separada porque ela pode ser referenciada por outras normas usadas no projeto que não sejam os elevadores de passageiros, por exemplo, os elevadores exclusivos de carga, monta-cargas etc. É preciso estar claro que a nova norma de elevadores de passageiros contém modificações que afetam a fabricação de elevadores. Neste artigo constam algumas modificações importantes que estão por vir, a fim de que os fabricantes/ consumidores de elevadores se previnam. O conhecimento dessas modificações antecipadas não significa que você deva sair por aí fazendo modificações em seu produto antes da publicação da norma porque alguma coisa pode ser modificada nesse ínterim. Com certeza, algum tempo de adaptação, depois da publicação da norma, será dado para que as empresas se adaptem às modificações. Essas informações antecipadas poderão ser úteis, por exemplo, para que o corpo diretivo da empresa inicie conversações/ diligências no sentido de antecipar/ criar as providências que julgar necessárias, adquirir bibliografia adequada para estudos, alertar/ treinar funcionários etc. Algumas modificações propostas: - Serão introduzidas novas definições; - Os erros encontrados serão eliminados; - Alguns textos serão clarificados e aqueles que tiverem sido objeto de solicitação de interpretação serão incorporados; - Todas as seções serão renumeradas ou redistribuídas e requisitos serão reposicionados para facilitar o entendi-

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mento; - Os espaços de maquinarias que contêm equipamentos hidráulicos serão projetados de tal forma que eles deverão conter todo fluido ou óleo eventualmente derramado; - Será admitido que todos os fluidos hidráulicos usados atenderão à ISO 67434, Especificação para óleos hidráulicos; - Os requisitos para ventilação da caixa de corrida e dos espaços da maquinaria serão movidos para um anexo informativo para servir de guia para esse objetivo; - Serão excluídos os produtos hidráulicos que exigem regulagem da válvula de alívio maior que 50 MPa para conformidade com a ISO 22201-1; - Serão feitos melhoramentos na segurança devido às disponibilidades de novas tecnologias. Serão incluídos requisitos para o uso de Sistemas Eletrônicos Programáveis para Elevadores (PESSRAL), meios contra o movimento não intencional do carro e meios de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente; - A norma brasileira como um todo estará mais próxima de normas estrangeiras, por exemplo, das normas da Comunidade Europeia, o que pode facilitar a exportação dos produtos brasileiros, devido à proximidade com uma norma que já adquiriu confiança no mercado. Além disso, a Organização Internacional de Normalização ISO cogita elaborar uma norma internacional de elevadores e, ao que tudo indica, será tomada como base a norma europeia da qual estaremos bem mais próximos.

1 - CAIXA DE CORRIDA Onde existir mais de 11 m entre pavimentos consecutivos, será adotada uma das opções seguintes: - Portas de emergência intermediárias na caixa de corrida; ou

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- Carros adjacentes com portas de emergência; ou - Operação elétrica de emergência. As folhas de vidro usadas no fechamento da caixa de corrida deverão suportar 300 N numa área de 0,3 m x 0,3 m. Onde existir espaço acessível debaixo do poço ou for usado pilar sólido como meio de proteção contra a queda do contrapeso, as forças da energia cinética devem ser comunicadas ao construtor do edifício. Sobre esse tema sugerimos consultar o artigo técnico Pilar Sólido à página 209 da Bibliografia 1. Novos requisitos afetarão as dimensões da proteção do contrapeso no poço e será proposto um novo requisito para suportar uma força de 300 N sem defletir a proteção para dentro da trajetória do contrapeso. Novo requisito para a tela de divisão da caixa de corrida mudará a referência de 0,50 m a partir da lateral do carro até a parte móvel mais próxima para 0,50 m do corrimão da balaustrada do topo do carro até a parte móvel mais próxima. Nos espaços de segurança da cabeceira da caixa de corrida e do poço serão observados: - Deverá haver áreas para permanecer de pé para o número de pessoas previsto para trabalhar no topo do carro e no poço e deverá estar afixado aviso claro informando quantas pessoas estão autorizadas a trabalhar nesses locais; - Cada pessoa terá assegurado o seu próprio espaço de segurança; - A folga acima de equipamento fixo no topo do carro, exceto para o corrimão da balaustrada, será aumentada para 0,50 m; - A folga entre corrimãos a itens afastados da área de projeção do carro será de 0,40 m; - Estabelecimento de novos requisitos

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para folgas ao redor das guias no poço; - Novos requisitos para escadas de acesso ao poço e provisão de contato elétrico de segurança onde for necessário (ver Figura 1).

2 - ESPAÇO DAS MAQUINARIAS O acesso à caixa de corrida será sempre garantido às pessoas autorizadas. Se o acesso para manutenção do elevador e resgate de pessoas retidas na cabina tiver sido previsto através de locais privados, então, devem ser fornecidas instruções adequadas para acesso das pessoas autorizadas a esses locais. Convém que o fabricante/ instalador dê ciência à construtora/ dono do edifício sobre a necessidade de acordo de acesso a esses locais privados de pessoas autorizadas, bombeiros, e pessoas retidas na cabina e também quanto aos problemas de segurança associados com os elevadores que servem diretamente esses locais. Novos requisitos no que diz respeito às diferenças nos níveis de pisos e folgas em pisos, resultando na possível necessidade de escadas e barreiras adicionais. Os níveis de iluminação em espaços de maquinarias serão modificados para 200 lux nos locais onde o trabalho é realizado e onde ocorre movimentação entre áreas de trabalho. Serão incluídos novos requisitos para proteção de polias dentro da caixa de corrida e como acessá-las com segurança para a manutenção. Quando for necessário realizar um serviço a partir de área

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de trabalho do topo do carro ou do interior da cabina, quando a posição do carro é travada por dispositivos mecânicos fixos e quando estes dispositivos não puderem ser desengatados devido a forças aplicadas nele, será assegurado um meio de fuga da área de trabalho. A saída poderá ser através de alçapão no teto da cabina, através de um espaço entre o teto da cabina e a parte inferior da porta de pavimento ou através de uma porta de emergência na caixa de corrida.

Os requisitos de portas de cabina e portas de pavimento foram combinados para evitar repetição de requisitos iguais.

Serão inseridos novos requisitos para botoeira de inspeção no poço. Esta botoeira será interligada com a botoeira de inspeção do topo do carro para estabelecer prioridade.

Todas as portas no futuro, incluindo a sua estrutura, estarão sujeitas a ensaios de impacto por pêndulo macio e pêndulo duro em seus pontos mais fracos.

Os ensaios para a certificação de resistência ao fogo agora serão regidos pela norma EN 81-58. A Comissão de Estudos de Elevadores está estudando a possibilidade de editar também essa norma como norma brasileira, já que ela é específica para portas relacionada com os elevadores.

Os detalhes dos ensaios e os pontos de aplicação das cargas serão mostrados na nova norma. Proteção dos dedos das crianças Serão modificados / incluídos novos requisitos para proteção de dedos das crianças nas portas de vidro. - Fazer o vidro opaco no lado exposto ao usuário através da utilização de vidro fosco ou aplicar material fosco até uma altura mínima de 1,10 m; ou - Sentir a presença de dedos, pelo menos, até 1,6 m acima da soleira e interromper o movimento da porta no sentido de abertura; ou

A) e B) Escada permanentemente fixa; C) e D) Escada móvel Entrada do pavimento extremo inferior; Escada de acesso ao poço fixa; Escada móvel com contato elétrico; Cabo ou corrente de sujeição; Escada móvel em posição de uso.

Figura 1 – Escada de acesso ao poço

3 - ENTRADA DE PAVIMENTO / CABINA

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- Limitar a folga entre as folhas das portas e o caixilho para no máximo 4 mm, no mínimo até 1,6 m acima da soleira. Recessos (vidro emoldurado etc.) não podem exceder 1 mm. O raio máximo na aresta exterior do caixilho adjacente à folha da porta não poderá ser superior a 4 mm. Novos requisitos A porta da cabina não poderá ser aberta mais do que 100 mm sob esforço manual quando fora da zona de destravamento. Criação de novos requisitos para projeto do labirinto corta fogo/ fumaça nas

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bordas de fechamento das portas e dos batentes. A extremidade frontal da folha avançada da porta de vidro será de no mínimo 20 mm de espessura. Se o dispositivo de travamento da porta de pavimento da parada mais baixa não estiver no alcance de 1 m da escada de acesso ao poço, serão providos meios para destravar a porta de pavimento a partir do poço. Serão criados novos requisitos para a altura máxima do furo na porta de pavimento para introdução da chave triangular a partir do piso do pavimento.

4 - CARRO Área da cabina A carga nominal continuará a ser calculada com base em 75 kg por pessoa. A área da cabina será calculada considerando as dimensões internas de parede a parede, excluídos acabamentos.

Nova exigência para combustibilidade dos materiais para a cabina da EN 13501-1. Novos requisitos de projeto Novas cargas a serem aplicadas a partir do exterior e interior da cabina a serem exigidas para ensaiar a deformação permanente das paredes. Novos requisitos para resgate de pessoas de carro para carro adjacente e fornecimento de uma ponte portátil. Será exigida que a superfície do teto da cabina onde as pessoas trabalham seja de material antiderrapante. Requisitos modificados os valores dos luxes requeridos para iluminação normal da cabina e iluminação de emergência da cabina. Modificado o requisito para o protetor (avental) da plataforma da cabina. Ele deverá suportar uma força horizontal de 300 N sem deflexão maior que 25 mm.

As áreas que não puderem acomodar uma pessoa devido ao seu tamanho podem não ser incluídas no cálculo da área de piso.

Criados novos requisitos para a balaustrada no topo do carro. Todos os carros, independentemente de folgas da caixa de corrida, deverão ter um rodapé ao longo de toda a extremidade do teto da cabina.

Recessos na porta de entrada de profundidade inferior a 0,10 m não serão mais considerados no cálculo da área de piso.

Criados novos requisitos para a utilização de balaustradas de altura 1 100 mm. As balaustradas também deverão resistir a uma força horizontal de 300 N.


5 - MEIOS DE SUSPENSÃO Novas tecnologias, tais como cintas de tração ou formas alternativas de cabos foram incorporadas nesta edição para todos os tipos de elevadores de passageiros. No entanto, não é uma exigência, apenas uma permissão devido à preocupações com a inclusão de materiais patenteados ou protegidos por direitos de autor. No entanto, é provável que as revisões futuras irão incluir tais materiais como requisitos.

velocidade do carro ascendente fazendo o carro parar ou, pelo menos, reduzir a velocidade para aquela compatível com a velocidade de projeto do para-choque do contrapeso. Esse meio atuará em situações como, por exemplo, na falha do freio eletromecânico impedindo que o carro bata em plena velocidade contra o teto da caixa de corrida.

- Os meios de tração (cabos ou cintas) deverão escorregar nas ranhuras da polia motriz se o carro ou o contrapeso for bloqueado, ou

Os requisitos desses meios continuam a ser os mesmos constantes da atual norma de elevadores sem casa de máquinas, agora estendidos a todos os tipos de elevadores de passageiros. Para maiores detalhes sobre esses meios, sugerimos consultar o Art. 9.9 da Bibliografia 2.

- O sistema de acionamento limitará o torque do motor.

Proteção contra o movimento não intencional do carro

Elevadores atuando por tração

Os cálculos apresentados hoje no anexo M (Avaliação da tração para suspensão com cabos de aço) da NBR 16042 serão transferidos para a Parte 2 da nova norma. Estes serão ligeiramente modificados.

Se um carro se move descontroladamente para fora de um pavimento, há risco de pessoas ficarem presas entre soleira da cabina e o lintel (verga superior) da porta de pavimento ou entre a soleira de pavimento e o lintel da porta da cabina e ferir-se gravemente.

6 - SOBREVELOCIDADE, FREIO DE SEGURANÇA E MOVIMENTO NÃO INTENCIONAL Os seguintes itens serão eliminados: - Todos os requisitos referidos com freio de segurança instantâneo com efeito amortecido; - Todas as referências a para-choques de acumulação de energia com movimento de retorno amortecido. Nenhum destes dispositivos foi encontrado em uso pelos fabricantes. Serão também eliminadas todas as referências a dispositivos de retenção hidráulica. Meios de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente Esses meios irão monitorar e atuar na

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Para impedir esse tipo de acidente, os elevadores serão providos com meios para evitar o movimento não intencional do carro para fora do pavimento, subindo ou descendo, com a porta de pavimento não travada e a porta da cabina não fechada devida a uma falha. Esses meios irão parar o carro em distâncias conforme mostradas na Figura 2.

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a) A distância de parada não deverá exceder 1,20 m medida a partir do pavimento onde tiver sido detectado o movimento não intencional do carro; b) A distância vertical entre a soleira de pavimento e a parte mais baixa do avental do carro não deverá exceder 200 mm; c) No caso de caixa com fechamentos parciais (por exemplo em elevadores panorâmicos, torres etc.), a distância entre a soleira da cabina e a parte mais baixa da parede da caixa faceando a entrada da cabina não deverá exceder 200 mm; d) A distância vertical entre a soleira da cabina e o lintel (verga superior) da porta de pavimento não deverá ser menor que 1,0 m ou entre a soleira de pavimento e o lintel da porta da cabina não deverá ser menor que 1,0 m.

leira da cabina (avental), quando o carro está abaixo do piso do pavimento, é exigida em uma diagonal para assegurar que a abertura esteja adequadamente protegida.

7 - PARA-CHOQUES Todos os para-choques, exceto os para-choques do tipo de acumulação de energia (por exemplo, para-choques de mola) devem ter uma etiqueta onde conste o número do certificado de ensaio de tipo e o tipo do para-choques. Se o para-choques for, por exemplo, para-choques à óleo, a etiqueta deve conter também os detalhes do óleo utilizado (ver Figura 3).

Figura 3 – Placa de características do para-choques a óleo (Figura apenas ilustrativa)

Para os para-choques do tipo de acumulação de energia com características não lineares (por exemplo, para-choques de bloco de poliuretano), a compressão máxima não poderá levar em consideração o elemento de fixação. Os para-choques do tipo de acumulação de energia feitos de materiais sintéticos deverão ser periodicamente verificados quanto ao envelhecimento de acordo com as instruções do fabricante.

Legenda: 1 - Cabina 2 - Caixa de corrida 3 - Pavimento 4 - Protetor (avental)

8 - GUIAS

5 - Entrada da cabina

Figura 2 – Posições de parada do carro em descida e em subida quando ocorrer uma falha que resulte em movimento não intencional do carro

A posição da medida da distância entre a parede da caixa de corrida e a so-

Pequenas modificações foram feitas no cálculo das guias. O Anexo G - Cálculo das guias da ABNT NBR 16042 será transferido para a Parte 2 da nova norma.

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O limite de resistência à tração da guia a ser considerado nos cálculos agora será aquele fornecido pelo fabricante das guias. Se o percurso do elevador for maior do que 40 m, os cálculos da flambagem da guia incluirão também quaisquer forças impostas às guias pelos suportes de guia devido ao recalque (assentamento) da estrutura do edifício.

9 - INSTALAÇÕES E APARELHAGENS ELÉTRICAS Todo o equipamento elétrico agora estará de acordo com a EN 60204-1, a menos que descrito de outra forma. Dimensões darão as posições do equipamento para permitir o acesso para manutenção. Nova rotulagem agora será necessária para alertar quanto a riscos elétricos e térmicos (ver Figura 4).

(a) (b)

(a) Perigo de choque elétrico; (b) Não toque/Superfície quente

Figura 4 – Novas placas de advertência a serem instaladas

A proteção contra o choque elétrico atenderá às normas IEC 60364-4-41 e EN 50274. As tomadas elétricas serão fornecidas com dispositivo de corrente residual de 30 mA. Introdução do SIL (Nível de Inte-

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gridade de Segurança) As mudanças mais dramáticas em segurança referidas com o projeto de elevadores novos será a migração de componentes mecânicos e eletromecânicos para componentes eletrônicos, por razões de confiabilidade. Essa mudança nas normas de elevadores está sendo feita nessa oportunidade. Estes novos componentes podem ser mais seguros e mais confiáveis do que seus antecessores, se corretamente projetados. Há, evidentemente, também razões comerciais atraentes impulsionando esta mudança: os eletrônicos programáveis são mais leves, menores e mais silenciosos e todas essas qualidades são muito atraentes para o engenheiro de projeto. Os níveis SIL (safety integrity level) dos dispositivos elétricos de segurança que serão adotados são aqueles definidos pelas normas ISO equivalentes. O conceito de SIL, introduzido pela norma IEC 61508-1, estabelece uma ordem de grandeza para a redução de um risco a níveis aceitáveis. Em elevadores, o SIL é um número que varia de 1 a 3 e quanto maior o SIL mais crítico é o risco. Vale lembrar que a principal preocupação das normas é garantir a segurança ao máximo possível. Mas um outro fator que não pode ser esquecido é a disponibilidade da instalação porque, quando se aumenta a disponibilidade, na maioria das vezes, se diminui a segurança e vice-versa. Um bom projeto deve buscar a maior disponibilidade possível sem comprometer o nível de segurança requerido, ou seja, um equipamento com certificação SIL 3, por exemplo, embora seguro, pode levar a instalação para a parada total mais vezes que o necessário. E, claro, a qualidade da instalação é fundamental para a segurança. Quando o projeto de um dispositivo elétrico de segurança (incluídas no Anexo A da Parte 1 da nova norma) inclui software, será possível identificar o estado da falha do dispositivo, quer pelo

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sistema interno ou por uma ferramenta externa e, se esta ferramenta externa é uma ferramenta especial, ela estará disponível na instalação.

as autorizadas e competentes. O alarme será especificado de acordo com a EN 81-28.

11 - ACIONAMENTO À TRAÇÃO

10 - CONTROLES As botoeiras de inspeção irão parar o elevador com 2 m de folga no poço e na cabeceira da caixa de corrida. Uma maior aproximação dos espaços mínimos de refúgio será permitida após pressionar novamente o botão de controle, mas agora com velocidade reduzida de 0,3 m/s. Os botões de pressão para controles da inspeção obedecerão à EN 60947-51. A botoeira de inspeção no topo do carro terá um botão “EXECUTAR” para agir junto com os botões SUBIR e DESCER (ver Figura 5).

O freio eletromecânico da máquina será capaz de ser liberado por uma ação manual contínua, mesmo no caso de falha da alimentação de energia. A operação será mecânica (por exemplo, pelo uso de uma alavanca) ou elétrica por meio de fornecimento de energia independente (por exemplo, por meio de bateria). Com o freio eletromecânico liberado manualmente e a cabina carregada com 80 % da carga nominal, ainda será possível deslocar o carro para um pavimento adjacente.

12 - ACIONAMENTO HIDRÁULICO As dimensões e tolerâncias dos tubos utilizados para a fabricação de macacos hidráulicos serão de acordo com a norma aplicável da série EN 10305. Os cálculos dos macacos hidráulicos serão alterados para eliminar erros.

Figura 5 – Nova botoeira de inspeção que será exigida.

Para fins de manutenção, o elevador será dotado de um meio para evitar que ele responda a chamadas de pavimento, desativar o funcionamento das portas automáticas e permitir, pelo menos, chamadas dos pavimentos extremos. Haverá uma ponte de desvio (by-pass) para portas de cabina e portas de pavimento. Será permitida a característica “anular contatos de bloqueio” para fins de manutenção, acessível apenas a pesso-

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As válvulas de estrangulamento e a válvula de queda serão acessíveis para inspeção diretamente do topo do carro ou do poço.

COMENTÁRIOS FINAIS Essas são algumas das novidades incluídas na nova norma de elevadores de passageiros da ABNT. Todas estão focadas em melhorar a segurança das pessoas envolvidas com os elevadores. A Comissão de Elevadores da ABNT está discutindo também um prazo de carência para começar a valer os requisitos da nova norma contado a partir da data da publicação. Até lá continuarão válidas as normas atuais.

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BIBLIOGRAFIA 1) Valente, Francisco Thürler – ELEVADORES – Artigos Técnicos Publicados na Revista Elevador Brasil, 2ª Edição – 2013; 2) Valente, Francisco Thürler – Manual de Socorro da Norma Brasileira ABNT NBR 16042, 1ª Edição – 2012; 3) Valente, Francisco Thürler – Novo Glossário Ilustrado, Elevadores, Escadas Rolantes e Equipamentos Afins – 5ª Edição – 2003; 4) EN 10305, Steel tubes for precision applications. Technical delivery conditions. Part 1 to 6; 5) EN 13501-1, Fire classification of construction products and building elements – Part1: Classification using data from reaction to fire tests; 6) EN 50274, Low-voltage switchgear and controlgear assemblies – Protection against electric shock – Protection against unintentional direct contact with hazardous live parts; 7) EN 81-28, Safety rules for the construction and installation of lifts – Lifts for the transport of persons and goods – Part 28: Remote alarm on passenger and goods passenger lifts; 8) EN 81-58, Safety rules for the construction and installation of lifts – Examinations and tests – Part 58: Landing door fire resistance test; 9) IEC 60204-1, Safety of machinery – Electrical equipment of machines – Part 1: General requirements; 10) IEC 60364-4-41, Low voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection against electric shock; 11) IEC 60947-5-1, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 5-1: Control circuits devices and switching elements – Electromechanical control circuit devices; 12) IEC 61508-1, Functional safety of electrical/ electronic/ programmable electronic safety-related systems; 13) ISO 22201-1, Lifts (elevators) – Design and development of programmable electronic systems in safety-related applications for lifts (PESSRAL); 14) ISO 6743-4, Lubricants, industrial oils and related products (class L) – Classification – Part 4: Family H (Hydraulic systems).

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Otis lança no Brasil o Elevador Gen2® Comfort 2,5 m/s, ainda mais rápido e sustentável

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ÃO PAULO, 06 de janeiro de 2016 — A Elevadores Otis Ltda lança no Brasil o elevador sem casa de máquinas Gen2 Comfort, com velocidades de até 2,5 metros por segundo, para oferecer viagens mais rápidas em prédios mais altos. A Otis é uma unidade da United Technologies Corp. (NYSE: UTX). “Mantendo a liderança global no transporte vertical de alta velocidade, a Otis Brasil tem orgulho de fabricar a partir de agora o elevador sem casa das máquinas Gen2 Comfort. Com uma velocidade de 2,5 m/s, esse novo modelo atenderá melhor os prédios mais altos oferecendo ao mesmo tempo soluções inovadoras, seguras e energeticamente eficientes para os nossos clientes”, ressalta Julio Bellinassi, diretor geral da Otis Brasil. O

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Gen2 Comfort sem casa de máquinas

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Gen2 Comfort ajudará a atender o crescente interesse de proprietários e administradores de edifícios em incorporar responsabilidade ambiental com alta tecnologia. “Nos últimos anos, o Brasil tem evoluído enormemente no que se refere às construções sustentáveis, seguindo uma tendência mundial. A Otis está preparada para auxiliar a indústria a atender às rigorosas demandas de projetos sustentáveis em todo o Brasil”, disse Fernando Peiter, diretor de Vendas e Marketing da Otis Brasil. Uma das tecnologias que atendem as demandas de eficiência energética é o drive regenerativo ReGen da Otis, que reduz o consumo de energia elétrica em até 75% se comparado com os elevadores convencionais. O drive ReGen permite que a energia desperdiçada nos sistemas tradicionais seja devolvida à rede elétrica interna do prédio e reutilizada por outros elevadores, para alimentar a iluminação elétrica, o ar condicionado e outros equipamentos conectados à rede elétrica do prédio. O que antes era desperdiçado, agora se torna energia reutilizável. O elevador sem casa das máquinas Gen2 Comfort utiliza uma máquina compacta e altamente eficiente e cintas planas de aço revestidas de poliuretano ao invés dos tradicionais cabos de aço (foto ao lado). Tanto as cintas quanto a máquina sem engrenagens não requerem nenhuma lubrificação adicional, tornando o sistema mais limpo para o meio ambiente. As cintas de poliuretano são 20% mais leves e duram até três vezes mais do que os cabos de aço

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convencionais. Elas são mais silenciosas e mais flexíveis, e eliminam o atrito entre metais produzido pelos cabos de aço convencionais com as polias. “O elevador Gen2® Comfort com velocidade de 2,5 m/s oferece todos os recursos e benefícios do elevador Gen2® com tempos de deslocamento mais rápidos para viagens mais altas, e a qualidade e eficiência tecnológica dos produtos globais oferecidos pela Otis,” acrescentou Peiter. Para obter mais informações, visite www.otis.com ou siga-nos em@OtisElevatorCo no Twitter.

Sobre a Otis A Otis é a maior companhia do mundo em fabricação e prestação de serviços para produtos que movem pessoas, incluindo elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes. Fundada há mais de 160 anos pelo inventor do elevador de segurança, a Otis oferece produtos e serviços através de suas empresas em mais de 200 países e territórios, e mantém mais de 1,9 milhão de elevadores e escadas rolantes em todo o mundo. A Otis é uma unidade da United Technologies Corp., fornecedora líder de sistemas para as indústrias aeroespacial e de construção em todo o mundo. Para mais informações, visite www.otis.com ou siga-nos em@OtisElevatorCo no Twitter.

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INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS: fazer leis é ótimo; mas regulamentá-las é fundamental Por: Hilton Moreno

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assado um pouco mais de cem dias da tragédia da boate de Santa Maria (RS), ainda fala-se muito sobre a necessidade de fiscalizar as edificações em geral, seja pelo aspecto de sua ocupação (local de afluência de público, atividade industrial, etc.) ou para verificação do estado de conservação da estrutura e suas utilidades, tais como elétrica, hidráulica, gás e outras. Algumas novas propostas de leis foram criadas por conta da tragédia e outras tantas antigas foram tiradas da gaveta. Todo esse movimento deve ser elogiado, porém um detalhe fundamental não pode ser esquecido, pois, sem ele, estaremos diante de uma grande quantidade

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de fumaça sem nenhum fogo por trás disso tudo: a regulamentação das leis. No fundamento jurídico brasileiro, apenas a existência de uma lei, por mais importante e exigente que ela seja, não é suficiente para resolver os assuntos. Uma futura lei tem que passar por inúmeras etapas, antes de entrar em vigor, dentre as quais se destacam: concepção e apresentação da ideia pelo legislador, aprovação nas diferentes comissões do legislativo, rodadas de votação no plenário, sanção do poder executivo e finalmente a sua publicação no Diário Oficial da União, Estado ou Município. No entanto, tudo isso se tornará inócuo se a lei em questão não for regulamentada pelo poder exe-

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cutivo. Conforme Alexandre Magno Fernandes Moreira, “o poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo”. E prossegue Alexandre Moreira: “a formalização do Poder Regulamentar se processa, principalmente, por meio de decretos. Nesse sentido é que o art. 84, IV, da Constituição dispõe que ao Presidente da República


compete ‘expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis’. Pelo princípio da simetria constitucional, o mesmo poder é conferido a outros chefes do Poder Executivo para os mesmos objetivos. Há também atos normativos que, editados por outras autoridades administrativas, estão inseridos no Poder Regulamentar. É o caso das instruções normativas, resoluções, portarias, etc. Tais atos têm, frequentemente, um âmbito de aplicação mais restrito, porém, veiculando normas gerais e abstratas para a explicitação das leis, também são meios de formalização do Poder Regulamentar”. Como visto, a simples existência de uma lei nada garan-

te em relação ao seu cumprimento sem a sua respectiva regulamentação. Um grande exemplo dessa situação no setor elétrico é a conhecida “Lei do Fio Terra”. Trata-se da Lei Federal 11337, publicada no Diário Oficial da União em 27/7/2006, que tem dois artigos específicos tratando das tomadas fixas para aparelhos eletroeletrônicos e das instalações elétricas internas. O Artigo 1º estabelece que “As edificações cuja construção se inicie a partir da vigência desta Lei deverão obrigatoriamente possuir sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização do condutor-terra de proteção, bem como tomadas com o terceiro conta-

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to correspondente”. E o Artigo 2º diz que “Os aparelhos elétricos e eletrônicos, com carcaça metálica comercializados no País, enquadrados na classe I, em conformidade com as normas técnicas brasileiras pertinentes, deverão dispor de condutor terra de proteção e do respectivo plugue, também definido em conformidade com as normas técnicas brasileiras”. No caso dos plugues e tomadas citados nos dois artigos acima da lei do fio terra, houve a regulamentação do assunto por meio das seguintes resoluções e portarias: Resolução Conmetro nº 11 de 20/12/2006; Resolução Conmetro nº 02 de 06/09/2007; Resolução Conmetro nº 08 de 31/08/2009; e Portaria Inmetro nº 85 de

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03/04/2006. Resumidamente, essas regulamentações introduziram no mercado brasileiro o chamado “novo padrão de plugues e tomadas”, conforme a norma ABNT NBR 14136. E para resolver os problemas de aplicação do novo padrão, houve a publicação de uma portaria para adaptadores de plugues e tomadas (Portaria Inmetro nº 324 de 21/08/2007). No entanto, passados quase sete anos da publicação da Lei 11337, não houve a regulamentação relativa ao trecho do Artigo 1º sobre as edificações possuírem sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização do condutor de proteção. Na prática, isso significa que, sob o ponto de vista desta lei específica, nenhuma penalidade poderá ser aplicada aos responsáveis por edificações que não possuírem sistema de aterramento!!! Ou seja, temos uma lei que não pode ser fiscalizada (e, portanto, cumprida) por falta de regulamentação. Apenas por curiosidade, no site www.aeaac.com.br da Associação dos Engenheiros Arquitetos e Agrônomos de Caraguatatuba podem ser baixados textos de algumas propostas de leis ou leis publicadas no Brasil que tratam da fiscalização apenas da parte elétrica ou da edificação como um todo (incluindo a parte elétrica). Praticamente todas essas leis ou propostas vão precisar de regulamentação, sob pena de não terem nenhum efeito prático para aumentar a segurança das pessoas. A lista inclui atividades em São Vicente (SP), Fortaleza

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(CE), um projeto de Lei 491 de 2011 do Senador Marcelo Crivella, Porto Alegre (RS), Município de São Paulo, Bertioga (SP), Avaré (SP), São José dos Campos (SP), Bauru (SP), Santos (SP) e Jundiaí (SP). Some-se a essas iniciativas, uma recente lei de março de 2013 estadual do Rio de Janeiro sobre fiscalização periódica em edifícios comerciais e residenciais, incluindo a parte elétrica (ain-

da sem regulamentação). Ao fechar este artigo, fica aqui a grande satisfação por ver diversas iniciativas existentes no sentido de melhorar a segurança das edificações e das instalações elétricas. Porém, registre-se a preocupação e a torcida para que todas elas sejam seguidas pelas respectivas regulamentações que as tornem efetivas no mundo real.

Sobre o autor deste artigo: Hilton Moreno, Engenheiro Eletricista pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1980). Membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade da ABNT, com participação em diversas comissões, dentre as quais da NBR 5410 e NBR 14039. Participante de atividades de normalização técnica na Associação Mercosul de Normalização e no Comitê Panamericano de Normalização Técnica. Ex-professor da Escola de Engenharia Mauá e atual professor do Curso de MBA de Gestão de Energia da Fundação Santo André, SP. Palestrante em congressos, seminários e cursos no Brasil e no exterior. Autor e coautor de várias publicações entre livros, manuais, guias, etc. e de inúmeros artigos técnicos. Revisor da 5ª edição do livro “Instalações Elétricas” de Ademaro Cotrim. Editor geral e autor das seções da NBR 5410 e NBR 14039 do Guia O Setor Elétrico de Normas Brasileiras. Coordenador técnico da Revista O Setor Elétrico. Membro da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas. Ex-presidente da NEMA Brasil. Conselheiro da ABRACOPEL. Diretor Geral da Hilton Moreno Consulting, Diretor Técnico da Atitude Eventos e Diretor Técnico do Portal HMNews. www. hmnews.com.br www.hiltonmoreno.com.br

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Conservadoras de elevadores: Investimento em comunicação e veículos é fundamental para um bom atendimento Empresas de conservação e manutenção de elevadores contam com atendimento 24h para garantir o conforto dos clientes

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comunicação entre as conservadoras de elevadores e seus funcionários é essencial para a realização de um bom atendimento ao cliente. Para atender os chamados, empresas de conservação e manutenção investem cada vez mais em diversos meios de comunicação e veículos. A JMR Elevadores, localizada no Rio de Janeiro, atende os chamados através de telefones em sua central de atendimento, rádio ou e-mail. Em serviço 24h, a conservadora conta com uma moto e cinco automóveis. Para manter contato com os funcionários, são utilizados rádios da Nextel.

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Sobre as dificuldades de estacionamento, o supervisor administrativo da empresa, Heraldo Marques, comenta. “Não encontramos quase nenhuma dificuldade, pois criamos várias rotas de atendimento, sendo seu deslocamento a pé. Quanto ao estacionamento, utilizamos quase sempre as garagens dos condomínios, devido ao bom relacionamento com os clientes”, diz. Outra conservadora que comprova a importância de uma boa comunicação é a Elevartel Elevadores. Localizada na cidade de São Paulo, a empresa conta com atendimento 24 horas e técnicos de prontidão todos os dias do ano. As manutenções preventivas são pré-agendadas com o cliente e o atendimento funciona 24h sem nenhuma restrição.

zados em cada marca e modelo de elevador”, explica o diretor da empresa, Yuji Oiwa. Entre os modelos dos veículos estão motos XRE350, HB20, Saveiro e Gol e para serviços pesados S10, vans, entre outros. Para a comunicação entre funcionários, são utilizados rádios Nextel em rede fechada, que permitem transmissões rápidas e precisas. “Além disso, monitoramos em tempo real o deslocamento da frota, pois isso permite informar ao cliente a estimativa de chegada do técnico com maior precisão”, diz Yuji.

A empresa disponibiliza cerca de 80 veículos. “Utilizamos a mesma técnica do corpo de bombeiros. Usamos motocicletas para o primeiro atendimento, pois além de chegarem mais rápido no cliente, se deslocam com maior facilidade no trânsito de São Paulo. Depois, são enviados os veículos com técnicos especiali-

Quanto ao estacionamento, a empresa não encontra grandes dificuldades, uma vez que 50% dos condomínios permite o estacionamento dentro da propriedade. A empresa ainda utiliza vagas de zona azul e estacionamentos privados. Quanto à Lei do Rodízio de Veículos, que vigora na cidade de São Paulo, Yuji comenta que as empresas conservadoras são isentas da proibição. Assim, toda a frota encontra-se disponível para atendimento em qualquer horário e sem qualquer restrição. Manter um bom relacionamento com os funcionários, investindo na comunicação interna, possibilita maior troca de informações, dinamizando o serviço. Além disso, investir e manter em bom estado os veículos utilizados para manutenção evita problemas para chegar ao destino do chamado e garante mais conforto, segurança e precisão a quem precisa se locomover no trânsito para atender os clientes.

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ano era 1996. O país passava por diversos acontecimentos marcantes, como a morte dos Mamonas Assassinas, a queda de um avião da TAM, o massacre de 19 “sem terra” por policiais militares e a segunda vinda de Michael Jackson ao Brasil. Em meio a todo esse rebuliço, surge no Rio de Janeiro, uma revista de apenas 16 páginas, que ainda não sabia do potencial que viria a ter. A publicação da Editora World Press foi lançada em abril, no Sindicato das Empresas de Conservação e Instalação de Elevadores do Estado do Rio de Janeiro. O lançamento da revista foi acompanhado de um Coquetel para os presentes na ocasião, que se dividiam entre engenheiros, empresários da área e convidados. Idealizada e fundada por Edilberto Almeida, atual editor-chefe da revista, os 3 mil exemplares da Elevador Brasil chegaram aos escritórios e nas mãos de diversas pessoas do setor em abril de 1996. Sua primeira edição trazia como capa um título emblemático de apresentação: “Editora World Press lança na América Latina publicação especializada para empresas de elevadores”. Estava lançada a edição pioneira do que hoje é a Revista Elevador Brasil. Ainda em preto e branco, as máterias traziam poucas imagens e diversas editorias, como política, sindicatos, legislação, qualidade, informática, lançamentos, uma sessão de cultura e um memorial que comemorava os 123 anos do Elevador Lacerda. Alguns anunciantes da primeira revista estão presentes até hoje, como a Elevatec e Infolev. Apesar de pequena, a primeira edição não chegou tímida no mercado. Contava com diversas ideias e projetos desde o início e em seu primeiro editorial já deixava o recado: “A grande dificuldade existente para se encontrar publicações sobre elevadores e seus afins no País, foi a principal razão que nos impulsionou a abraçar este projeto. Fazem aproximadamente dois anos que trabalhamos esta ideia, incansavelmente.”

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Segunda edição já comprovava o sucesso da Revista A edição número dois da revista foi lançada no mês seguinte e já trazia a cobertura de eventos e uma matéria realizada no Elevador Panorâmico mais conhecido do mundo, o elevador do Pão de Açúcar (RJ). Mas foi a primeira matéria dessa edição que mais chamou atenção. Entitulada de “Revista Elevador Brasil já é sucesso em seu lançamento”, a matéria era a prova de que a publicação já estava consolidada no mercado – e com apenas um mês de existência! Páginas depois, a primeira matéria colorida da Revista: a cobertura da 2ª Expo Síndico, uma feira de produtos e serviços direcionada aos síndicos de condomínios e edifícios. Com entrevistas, qualidade de informação e imagens, a revista ia ganhando aos poucos mais personalidade. A segunda edição ainda trouxe mais uma grande produção: uma matéria realizada no Pão de Açúcar, que mostrava todos os detalhes do elevador panorâmico mais conhecido do mundo. O ponto turístico foi inspiração para uma reportagem que contava a história do elevador, desde sua fundação até aqueles dias.

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Os 20 anos da Elevador Brasil O ano de 2016 marca as duas décadas de aniversário da Revista Elevador Brasil, que hoje conta com 135 edições. Incomparavelmente maior, tanto em número de páginas como em número de distribuição, a Revista representa uma das mais especializadas e completas publicações do país. Com mais de 25 anunciantes, a equipe da Revista cobre eventos nacionais e internacionais, traz as últimas novidades do mercado de transportes verticais e mais contéudo a cada edição. Hoje, o público de leitores se expandiu. São construtoras, conservadoras, fabricantes, consultores e interessados pelo setor que acompanham as edições bimestrais. Atualmente, a Revista traz como conteúdo um material mais consolidado, além de abordar temas mais profundos e bem desenvolvidos. Ainda são abordados temas econômicos, motivacionais e matérias técnicas. A publicação também conta com colaborações, como dos Engenheiros Francisco Thurler Valente, Paulo Juarez Dal Monte, Ronaldo Bandeira e Cláudio Henrique Gui-

soli. A Revista completa duas décadas no mesmo ano dos dois grandes eventos realizados pela empresa: a ExpoElevador e a ExpoPredialTec. A publicação abriu as portas para que fosse realizada a feira mais importante do setor de transportes verticais da América Latina, a ExpoElevador. Em 2016, a Feira acontece nos dias 13 e 14 de julho, no Anhembi, em São Paulo.

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ENTREVISTA Confira abaixo a entrevista realizada com o editor chefe da Revista, Edilberto Almeida.

O que o levou a criar a Revista Elevador Brasil? Desde 1990, eu trabalhava no setor de empresas de elevadores e em 1996, percebi a grande dificuldade que tínhamos para encontrar novos fornecedores e adquirir conhecimento técnico sobre o setor do transporte vertical. Pesquisando o mercado e valendo-me de experiência que já possuía no setor editorial, onde havia trabalhado no início da minha juventude, parti para a criação da editora, que faria o lançamento da Revista Elevador Brasil. O apoio de alguns fornecedores e dos sindicatos do Rio de Janeiro e de São Paulo foi uma condição muito importante para o sucesso da empreitada. A Elevatec, Alfa Elevadores, Egic, Infolev e o apoio de outras empresas, que hoje não existem mais, foi uma demonstração de credibilidade muito grande, e hoje agradeço a estes parceiros, os quais alguns deles estão conosco até hoje. Estes fornecedores entendem que nossos leitores têm o direito de conhecer mais sobre o setor e a revista é um veículo importantíssimo para difundir estas informações. Quando uma empresa fornecedora faz uma publicidade na Revista Elevador Brasil, ela deixa transparecer que não está simplesmente buscando um retorno financeiro do leitor através da divulgação de sua marca e produto, mas tem uma percepção clara que pode ser um fator de peso muito importante para o cresci-

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mento didático e técnico dos clientes que desejam alcançar. E os clientes hoje tem percepção destes parceiros, sabem identificar aqueles que oferecem muito mais que uma simples moeda de troca. Quem fazia parte da primeira equipe? Na primeira equipe tínhamos o diretor técnico Adhemar Augusto, o designer Edmilson Nogueira, a redatora Marcia Cristina Medeiros, o editor Elcio Moraes, o fotógrafo Underson Correa, o responsável pelo marketing comercial Jorge Alberto e a secretária executiva Elizabeth Simões. O que mudou na Revista com o passar dos anos? A revista ganhou novos anunciantes e converteu-se no veículo mais importante do setor. Nosso trabalho proporcionou a entrada de novos e importantes fornecedores que ofereceram a oportunidade ímpar de crescimento, tanto para outros fornecedores que puderam fazer joint-venture, quanto para conservadoras que tiveram condições de expandir na oferta de serviços e produtos. Mas a maior de todas as revoluções realmente aconteceu quando a editora recebeu a entrada de um novo sócio, que por ironia do destino é meu irmão, o Paulo. Dividir as responsabilidades com meu novo sócio, trouxe um descanso muito grande para mim, principalmente na

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parte financeira, liberando-me mais para atuar na direção comercial. Foi esta parceria moldada no respeito, amor e confiança que nos premiou a criação da ExpoElevador, que é hoje a maior feira da Indústria de Elevadores da América Latina. Minha mãe já dizia, “se você quer ser bom, junte-se aos bons”. Hoje, quais são seus planos? Onde vocês pretendem chegar? Hoje pretendemos estar mais afinados com as mudanças de mercado. Trabalhar de uma forma mais consciente a necessidade de que os empresários precisam se inovar, para continuarem competentes com a nova realidade que o setor do transporte vertical nos apresenta. Queremos melhorar a qualidade do nosso produto, podendo inclusive participar da criação efetiva de treinamentos on-line para técnicos. Este é o nosso maior sonho, atualmente. O que a Revista Elevador Brasil representa para você? A revista Elevador Brasil para mim é como um filho. Fico muito feliz por receber ligações de diversas parte do país e de amigos leitores, que reconhecem a importância do nosso trabalho. Deixe um recado para os leitores, anunciantes e todos que, de certa forma, fazem parte da história da Revista:

Apesar das dificuldades, nunca desista dos seus projetos. Olhe os problemas procurando oportunidades que possam estar escondidas. Seja grato a Deus por tudo. Faça o seu melhor, tenha o entendimento de que o “bom” é inimigo do “excelente”. As pessoas são mais importantes do que as coisas. O resultado de tudo depende de como você se relaciona com o mundo ao seu redor, ou seja, as pessoas com quem você se relaciona. Sou grato aos amigos leitores, anunciantes e parceiros de tantos anos, que até aqui tem estado conosco. O meu muito obrigado a todos.

A Revista Elevador Brasil agradece a todos que nos acompanham, desde aqueles que estiveram presentes conosco no início de tudo, como os novos leitores que ganhamos com o passar dos anos.

Recados dos leitores – Edição número 1 Sou da área de engenharia mecânica e fiquei muito feliz com o lançamento desta revista que vem valorizando o nosso meio profissional nos premiando com mais uma edição educativa. Alexandra S. Alves - BR

Parabéns pela idéia de criação da revista. Nosso setor é muito carente de informações sobre elevadores. Marcos C. Correia - SC

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Tive o prazer de examinar o primeiro número da revista Elevador Brasil. Sem nenhuma dúvida um projeto ousado e necessário, 16 páginas excelentes com matérias e artigos momentosos. A parte de propaganda servirá em muito para os que trabalham no setor. Parabéns. Alberto Cumplido Sant’anna - RJ

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13 e 14 JULHO

2016 SÃO PAULO - BRASIL

Novas Oportunidades Grandes Negócios A Maior Feira Latino Americana da Indústria de Elevadores www.expoelevador.com


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ExpoElevador acontece este ano e promete muitas novidades para o mercado Feira será realizada em novo local, mais acessível e com hotéis próximos

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Por Jullyana Bragança

ano de 2016 promete muitas novidades para o ramo de elevadores. A 6ª edição da ExpoElevador – maior feira de transportes verticais da América Latina – se aproxima e, como de costume, reunirá grandes nomes do mercado nacional e

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internacional. Entre as empresas confirmadas, estão a Sectron, Wittur, Infolev, Scanchip, Servas, Torin Drive, entre outras. O evento, que irá acontecer nos dias 13 e 14 de julho, ganha uma cara nova: será realizado no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em

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São Paulo. O novo local oferece diversos benefícios, como uma rede de hotéis próxima, além de estar localizado entre os dois principais aeroportos da cidade de São Paulo. O Pavilhão também fica próximo à estação rodoviária e à estação do Metrô, oferecendo ao público expositor e visitante uma maior facilidade de acesso. A última edição do evento, realizada em agosto de 2014, reuniu cerca de três mil visitantes e mais de 120 expositores. Internacionalmente consagrada, a Feira chega à sua 6ª edição e promete muitas novidades para o público. Para Edilberto Cardoso, diretor da Cardoso Almeida Eventos, organizadora do evento, as expectativas são grandes. “Estamos com praticamente 90% do evento fechado. Apesar da situação econômica que se desenhou no país, estamos com uma expectativa muito positiva em relação às outras edições anteriores, afinal, estamos em um local de fácil acesso. As empresas têm necessidade de se fortalecerem no setor e a ExpoElevador é uma boa oportunidade para que elas possam se desenvol-

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ver e prospectar novos clientes”, diz Edilberto. A ExpoElevador, consolidada como um dos principais eventos do país, é a maior do ramo na América Latina, característica que por si só já ressalta sua importância. Além disso, a Feira se destaca pela qualidade de seu público. São visitantes de diversos estados do país, além da visitação do público internacional, que reúne arquitetos, conservadoras, fabricantes, engenheiros, técnicos, estudantes e empresários do setor. Durante o evento, é possível apresentar as novidades para o segmento e fechar novos negócios, além de expandir a

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rede de contatos. Outras oportunidades também são possíveis, como reforçar a imagem da empresa, estabelecer relações comerciais com compradores internacionais, efetuar vendas no ato, demonstrar os produtos ao vivo e criar oportunidades de retorno elevado do investimento. Um ponto muito destacado pelos expositores na última edição do evento foi a maior abertura da Feira para o mercado internacional. Estiveram presentes empresas da Argentina – que juntas, deram nome ao Pavilhão Argentina – empresas da China, Alemanha, Espanha, Turquia e Itália. Durantes os dias de evento, o

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sócio diretor da Infolev, Fábio Aranha, comentou sobre isso. “A ExpoElevador está cada vez mais internacional. Tivemos um grande público na Feira e nosso stand esteve bem movimentado”, disse. Ser um expositor na ExpoElevador é fortalecer o seu posicionamento no mercado e compartilhar suas experiências com os profissionais da indústria. Estar presente no evento irá somar conhecimento e novos contatos, podendo resultar em novas parcerias, além de agregar valor à sua empresa. (A planta da Feira e outras informações estão presentes no site www.expoelevador. com.br)


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Sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro promovem festas de confraternização de fim de ano Seciesp e SECMIERJ realizaram eventos para reunir profissionais do setor e comemorar mais um ano de realizações

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Por Jullyana Bragança

o dia 11 de dezembro, na sede da Fecomercio, em São Paulo, aconteceu a confraternização de fim de ano do Seciesp (Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado de São Paulo). Prestigiaram o evento empresas conservadoras, fornecedores e diversos profissionais do ramo. O presidente do Sindicato, Jomar Cardoso, comentou sobre as metas para este ano. “Nosso foco para 2016 se baseia em dois princípios. O primeiro, de treinamento, que é um problema geral da categoria. E o segundo, na prevenção de acidentes com elevadores. Estamos firmemente empenhados a mobilizar o Brasil inteiro sobre a necessidade da existência de leis regulamentares para todos os elevadores no país. São pouquíssimas cidades e metrópoles que possuem uma regulamentação. Vivenciamos recentemente grandes acidentes com mortes em São Paulo e em outras cidades do Brasil”, declara. O diretor administrativo do Sindicato, Maximiano Santos, comenta sobre a importância

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de se ter uma entidade organizada da classe. “Participar do Sindicato é muito importante para as empresas. Uma empresa sozinha não tem voz em órgãos públicos e executivos do país para defender a classe. Quando você representa essas empresas, que é o caso do Seciesp, você tem força, vez e voz. Neste evento, por exemplo, está presente a SEGUR, que é o órgão que fiscaliza as empresas de elevadores do estado de São Paulo, a ABNT e mais outros órgãos que trabalhamos este ano”, diz. Para Maximiano, ser sindicalizado garante acesso ao que se tem de melhor no mercado, como feiras, conhecimento jurídico e técnicas de marketing. “Além do mais, os funcionários podem participar de treinamento, algo extremamente importante nos dias de hoje e juntos podemos trocar ideias, experiências e crescer. Portanto, sindicalize-se. Se você está no mercado e quer ser uma empresa forte, venha para o Seciesp”, ressalta o diretor. É importante destacar a importância do Sindicato para os usuários do elevador. Hoje, o Seciesp possui páginas em revistas especializadas que chegam até o síndico – pessoa responsável pelos condomínios e, consequentemente, pelos elevadores. “Nessas publicações informamos ao usuário, ao síndico e ao morador qual a importância do uso do elevador, como contatar uma empresa para evitar problemas futuros, quais os critérios e leis que regulamentam o segmento, o que a empresa precisa ter para oferecer uma boa manutenção, entre outros.

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Achamos fundamental esse relacionamento para que as pessoas tenham segurança na hora de contratar empresas para prestar serviços de manutenção de elevador, que é o patrimônio mais caro do condomínio, além de envolver vidas que precisam ser transportadas com segurança. Então, estabelecer essa relação e mostrar o que deve ser feito para garantir a segurança do usuário é missão do sindicato”, diz Maximiano. Seciesp homenageia políticos e empresários que se destacaram no setor O evento contou com uma cerimônia, que homenageou algumas autoridades e empresas presentes. O presidente do Seciesp, Jomar Cardoso, conduziu a cerimônia e ressaltou que a formação na área precisa ser lapidada. “Estamos empenhados junto ao órgão municipal, estadual e até mesmo federal, a buscarmos leis que obriguem a comunidade a respeitar o que é um elevador. Apesar do elevador ser um transporte altamente seguro, acidentes têm acontecido com frequência. Portanto, para oferecer segurança são necessárias normas e leis que a complementem”, diz Jomar. O ex-presidente do Sindicato e hoje diretor da Infolev, Fábio Aranha, foi um dos homenageados. Fábio comenta o reconhecimento. “A história da Infolev se mistura com a do Sindicato. Acredito que neste ano as empresas terão uma grande oportunidade de crescer neste momento em que os prédios irão questionar se ficam com aquela empresa multinacional que instalou seu elevador”, finaliza.

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Jomar comentou que na cidade de São Paulo encontrava-se grandes dificuldades na emissão de alvarás de elevadores. Segundo ele, diversas empresas estavam com dezenas de processos parados esperando a liberação de alvarás, o que prejudicava o cliente, que não recebia a licença para o funcionamento do estabelecimento. Para Jomar, com a posse da nova Secretária de Licenciamento, Paula Motta, que foi homenageada, o processo se tornou mais ágil e transparente. Jomar planeja, inclusive, propôr a ampliação dessa experiência para outros municípios brasileiros. A homenagem ressaltou o empenho da secretária nas ações em prol da modernização das licenças para o setor com o lançamento do Cadastro Eletrônico de Equipamentos de Transporte. Paula comenta a homenagem. “Primeiramente, quero agradecer a esta homenagem do Sindicato, que não é apenas para mim, e sim para a equipe que trabalha comigo na Secretaria. Acredito que todos que moram ou trabalham em São Paulo e já tiveram algum tipo de relação com licenciamento de obra e equipamento sabe como esse mundo funcionava dentro da prefeitura. O que tentamos fazer é mudar essa regra do jogo. O serviço público não pode ser sinônimo de despachante, de favorecimento e deve ser bem prestado”, diz. O cadastro substituiu a autuação de processos em papel. A licença de instalação do equipamento passou a ser emitida no Alvará de Execução da Obra, a partir da declaração do responsável técnico de que os equipamentos atendem a legislação munici-

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pal e normas técnicas. Com isso, o tempo médio para que o funcionamento do elevador esteja autorizado foi reduzido de três meses para apenas 15 dias. A secretária ainda falou sobre a parceria com o Seciesp. “Foi um prazer trabalhar com o Sindicato nessa luta, que envolveu os elevadores. Foi uma grande parceria, conseguimos num curto espaço de tempo começar a converter esse processo”, finaliza. A vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Edir Sales, foi homenageada como personalidade política do ano e afirmou que o segmento de elevadores é um dos mais importantes para a cidade. “Gostaria de agradecer a todo Sindicato da equipe de elevadores ao carinho e a amizade”, declara Edir. Sabendo das dificuldades e desafios que uma empresa encontra para se manter, o Seciesp homenageou também Osmar Rodrigues Pessoa, da Monciel Elevadores, empresa que está há 55 anos no mercado. Um dos pilares que sustentam a empresa todo este tempo é o relacionamento com o cliente, garantindo longevidade sólida e saudável no mercado. Outras estratégias da empresa são as apostas na solidez da organização, na constante atualização e aperfeiçoamento técnico de sua equipe e na relação com fornecedores multimarcas, de tecnologia e qualidade asseguradas. Revista Elevador Brasil ganha destaque no evento Com 20 anos de história no mercado, a Revista Elevador Brasil representa a precursora do segmento no país. A pu-

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blicação consolidou-se como a melhor ferramenta para fazer a divulgação de produtos do setor e marcar a presença institucional de marcas e empresas dentro do mercado do transporte vertical. Jomar Cardoso destaca a importância da Revista Elevador Brasil para o ramo de elevadores. “A revista é precursora da categoria e tem nos ajudado muito. Meu agradecimento pessoal ao Edilberto Almeida e seu irmão, Paulo Cardoso, por permanecer nessa batalha difícil”, diz. O editor-chefe da Revista Elevador Brasil, Edilberto Almeida, subiu ao palco para discursar sobre a homenagem. “Para mim, é muita alegria estar aqui, pois o que importa é o relacionamento. Tenho aqui verdadeiros amigos que acreditaram em nosso projeto inicial e estão conosco até hoje, fazendo do nosso evento, a ExpoElevador, o maior da indústria de elevadores da América Latina. Todos os aqui presentes fazem parte desta vitória que temos conquistado. Vocês têm valor e o mercado tem reconhecido isto. Quem investe em um evento ou em uma revista não está simplesmente vendendo um produto para seus clientes, está levando didática e informação”, encerra. Este ano acontece a 6ª edição da ExpoElevador, maior feira do ramo de elevadores da América Latina. Maximiano Santos confirma a participação do Seciesp no evento. “O Sindicato já reservou seu stand junto à ExpoElevador. Muita gente desconhece a existência de empresas que não são multinacionais e trabalham fortemente nesse

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mercado, prestando um excelente serviço com segurança total para os usuários dos equipamentos. Então, com certeza estaremos presentes na ExpoElevador”, conclui. SECMIERJ reúne profissionais do ramo de elevadores em evento Em meio a tantas incertezas no meio econômico e político, mas movidos por uma esperança e confiança no trabalho, o Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado do Rio de Janeiro – o SECMIERJ – realizou uma confraternização de fim de ano no dia 28 de novembro, no Rio de Janeiro. Liderado pelo presidente Fernando Tupinambá, a dire-

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toria do Sindicato reuniu em uma casa de festas infantil, no bairro da Tijuca, os associados, colaboradores e amigos para um animado encontro de confraternização. O presidente do Sindicato destacou as realizações alcançadas em 2015, dando destaque para a criação do Fórum Permanente SECMIERJ, às novas parceriais comerciais, aos cursos de qualificação profissional para os funcionários das empresas associadas e à ampliação do quadro de empresas filiadas ao SECMIERJ. Estiveram presentes no evento Fábio Aranha (Infolev), Gilson Carlos (ADDTECH – São Paulo), o editor responsável pela Revista Elevador Brasil, Edilberto Almeida, entre outros.


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Rua Chicri Maluf, 121 - Alto da Boa Vista Sorocaba - S達o Paulo - CEP 18087-141 +55 15 3238 6900 - Fernanda +55 15 3238 6910 - Daniela +55 11 7848 2193 - Eduardo


AGENDA 2016

O ano de 2016 está repleto de eventos importantes já agendados que irão acontecer ao redor do mundo. Neste ano, acontece a 6ª edição da ExpoElevador, feira que reúne as maiores empresas do mercado de elevadores e escadas rolantes. Simultaneamente, acontece a 7ª edição da ExpoPredialTec, evento que movimenta o mercado de automação residencial, predial e de tecnologia. As empresas, profissionais e o público interessado pelo setor de elevadores ainda poderão participar de outros eventos, como a Elevcon, Liftex, Liftech Expo, entre outros. Confira abaixo o calendário dos eventos que acontecerão no próximo ano:

LIFTECH EXPO

INELEX

EURASIA LIFT

ELEVCON 2016

WEE EXPO

LIFTEX

21 a 24 de Janeiro Cairo, Egito www.liftechexpo.info

20 a 23 de Abril Instanbul, Turquia www.asansorfuari.com

10 a 13 de Maio Shanghai, China www.elevator-expo.com

EXPOELEVADOR 2016 13 E 14 de Julho São Paulo, Brasil

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7 a 10 de Abril Izmir, Turquia www.inelex.com

10 a 12 de Maio Madrid, Espanha. www.elevcon.com

25 e 26 de Maio Londres, Inglaterra www.liftex2016.com

EXPOPREDIALTEC

12 a 14 de Julho São Paulo, Brasil www.predialtec.com


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