Revista Elevador Brasil - Edição 158

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EDITORA WORLD PRESS EDITORA WORLD PRESS RUA FORTALEZA, 105 - PALMEIRAS CABO FRIO - RJ - CEP: 28911-200 TELEFAX: XX |22| 2648-9751 REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM EDITORA WORLD PRESS LTDA A REVISTA ELEVADOR BRASIL ESTÁ REGISTRADA SEGUNDO AS NORMAS DA LEI DE IMPRENSA. EDITOR RESPONSÁVEL EDILBERTO ALMEIDA DIRETOR ADMINISTRATIVO PAULO CARDOSO WEBMASTER DIEGO TULIO DESIGN / DIAGRAMAÇÃO DIEGO TULIO REDAÇÃO JULLYANA BRAGANÇA ALICIA DO NASCIMENTO ELIZABETH SIMÕES TATIANA MARTINS COMERCIAL RONALDO SANTOS FOTOGRAFIA WAGNER CARDOSO ANÚNCIOS PARA ANUNCIAR NA REVISTA ELEVADOR BRASIL, BASTA ENTRAR EM CONTATO PELO TELEFONE |22| 2648-9751 OU ENTÃO ENVIAR UM E-MAIL PARA NOSSO ENDEREÇO ELETRÔNICO REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM. ASSINATURAS LIGUE: |22| 2648-9751 OU ENVIE E-MAIL: REVISTAELEVADORBRASIL@ GMAIL.COM PARA TER INFORMAÇÕES DE COMO É POSSÍVEL ASSINAR A REVISTA ELEVADOR BRASIL. COLABORAÇÃO VOCÊ PODE ENVIAR MATERIAL EDITORIAL OU NOTÍCIAS PARA COLABORAR COM A NOSSA REVISTA. AS MATÉRIAS AQUI EDITADAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS RESPECTIVOS AUTORES. ENVIE O CONTEÚDO PARA O REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM CORRESPONDENTES FRANCISCO THÜRLER VALENTE - SÃO PAULO PAULO DAL MONTE - RIO DE JANEIRO HÉLIO SILVA - SÃO PAULO JOÃO EDUARDO DE A. E CASTRO - BRASÍLIA EDUARDO DIAS GRILLO - SÃO PAULO CLAUDIO H GUISOLI - BELO HORIZONTE

O ano de 2019 terminou e diversos e importantes acontecimentos do mundo dos elevadores tiveram lugar na vida dos empresários que desenvolvem produtos e serviços para o segmento. O evento de maior destaque, sem dúvidas, foi a interlift, que aconteceu em outubro passado na cidade de Augsburg, Alemanha. A feira reuniu mais de 500 expositores e mais de 17 mil visitantes, consagrando-se como um dos mais importantes eventos da indústria de Transporte Vertical. Na próxima edição reportaremos na revista. Estamos aguardando o encerramento das discussões na ABNT sobre as Normas de Elevadores - se espera que até março de 2020 já esteja publicada. Há uma expectativa de que os projetos passem pela consulta pública e sejam aprovados ainda no primeiro semestre de 2020. No Brasil, vivemos a expectativa de mudanças na economia, ainda que nem todos compartilhem do nosso otimismo. Mas não temos como esconder que estes números apresentam melhoras significativas, e não nos resta outra opção, senão a de torcer para que tudo dê certo, pois o governo atual foi eleito de uma forma democrática, e independente de quem está no comando da nação, desejar o melhor para a nação é e sempre será nosso objetivo maior. Em novembro do ano passado foi realizado em São Paulo, no Hilton Hotel, um importante evento chamado San Paolo Connecting People, patrocinado por cinco empresas italianas, fabricantes de elevadores e acessórios. O encontro foi promovido com a intenção de aproximar as empresas do público latino americano com o que há de melhor em produção para o transporte vertical. As empresas são destaque no setor europeu e trazem para o Brasil o que há de melhor em produtos, serviços e tecnologia. Essa é a realidade de um novo Brasil, que tem poten-

cial para atrair investidores estrangeiros que invistam em produção e não somente em capital especulativo. As boas notícias estão chegando e uma das últimas foi apresentada pelo presidente do SECIESP, Sr. Marcelo Braga, que trouxe no evento San Paolo Connecting People a notícia da criação da ABEEL – Associação Brasileira das Empresas de Elevadores, a primeira entidade empresarial do segmento de elevadores em âmbito nacional. Só para lembrar, no fechamento desta edição, fica o registro de que inflação e juro básico há muitos anos não têm índices tão baixos, e isso é para comemorar, visto que o PIB do Brasil caminha para um crescimento que deve ser 10 vezes maior do que o PIB da América Latina. Vamos continuar acreditando e trabalhando positivamente, porque o destino do Brasil é ser grande, e se alguém pode levar o país avante somos nós brasileiros; brasileiros de coração, alma e espírito. Nesta edição da revista você irá conferir a cobertura dos eventos de confraternização de fim de ano realizados pelo Secmierj e Seciesp. Paulo Roberto assina um artigo sobre “IoT e seu impacto nos elevadores” e o Eng. Francisco Thürler Valente traz um artigo sobre “Soldagem na manutenção de elevadores”. Você também irá conferir a segunda parte do artigo sobre sistema de manutenção preditiva de elevadores, as últimas novidades sobre a instalação dos elevadores mais rápidos do Brasil no Yachthouse by Pininfarina, em Balneário Camboriú, um artigo internacional sobre a comparação entre elevadores elétricos e hidráulicos MRL e muito mais. Boa leitura! Abraços, Edilberto Almeida

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Sumário Soldagem na manutenção de elevadores Operação especial marca instalação dos elevadores mais rápidos do Brasil no Yachthouse by Pininfarina, em Balneário Sistema de manutenção preditiva de elevadores Prysmian inaugura no Brasil sua nova sede para a América Latina Lançamento de comando de última geração no batente Inteligência Artificial e Blockchain: o dobro do modismo ou o dobro do valor? Elevadores e a Internet das Coisas Empresários representam o Brasil na mais tradicional feira de elevadores do mundo realizada na Alemanha

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08 14 16 26 28 30 38 42

IoT e seu impacto nos elevadores Comparação entre Elevadores Elétricos e Elevadores Hidráulicos MRL Dicas de Leitura Velino series, uma nova solução em escadas rolantes da Thyssenkrupp para empreendimentos comerciais Jantar dançante comemora união de empresários do setor de elevadores em São Paulo SECMIERJ reúne o setor de elevadores em evento de fim de ano

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AGENDA DE EVENTOS LIFT CITY EXPO EGYPT 2020

Data: 9 a 11 de abril de 2020 Local: Egito Site: http://liftcityexpo.com

World Elevator & Escalator Expo 2020

Data: 6 a 9 de maio de 2020 Local: Shanghai, China Site: http://en.elevator-expo.com/

LIFT EXPO ITALIA 2020

Data: 20 a 22 de maio de 2020 Local: Milão, Itália Site: https://liftexpoitalia.com/

ELEVCON 2020 – 23º Inter. Congress on Vertical Transp. Technologies Data: 16 a 18 de junho de 2020 Local: Praga, República Tcheca Site: http://www.elevcon.com/

EXPOELEVADOR – Maior Feira de Transp. Verticais da América Latina Data: 14 a 16 de julho de 2020 Local: São Paulo, Brazil Site: http://www.expoelevador.com

THE ELEVATOR SHOW DUBAI

Data: 7 a 9 de setembro de 2020 Local: Dubai Site: https://www.elevatorshowdubai.com/

United 2020 Convention & Exposition

Data: 13 a 16 de setembro de 2020 Local: Texas, EUA Site: https://www.unitedconvention.com/

12th Symposium on Lift & Escalator Technologies

Data: 23 e 24 de setembro de 2020 Local: Northampton, Reino Unido Site: http://liftsymposium.org

INTERNATIONAL LIFT EXPO KOREA 2020

Data: 23 a 25 de setembro de 2020 Local: Seul, Coreia do Sul Site: http://www.liftexpokorea.com

EURASIA ASANSOR - 5th International Eurasia Elevator, Escalator Industry and Technologies Exhibition Data: 21 a 24 de outubro de 2020 Local: Istanbul, Turquia Site: http://asansorfuari.com/

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Fax : ( 13 ) 3227 - 5503 ELEVADORES & COMPONENTES

Atende NBR NM 13994 E NBR NM 313

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3 Ensaiada a fogo

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Fechos eletromecânicos

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Porta de Pavimento Automática


Botoeiras de Pavimento sobre a parede

Lanternas tipo IPD de andar

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ARTIGO TÉCNICO

Soldagem na manutenção de elevadores FRANCISCO THÜRLER VALENTE Engenheiro Mecânico – CREA 600292299 EX-COORDENADOR DA COMISSÃO DE ESTUDOS DE ELEVADORES DA ABNT COORDENADOR DO GRUPO DE TRABALHO BRASILEIRO - ELEVADORES DO MERCOSUL COORDENADOR DO FÓRUM DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS DE ELEVADORES DO MERCOSUL DIRETOR DO MUNDO DO ELEVADOR, CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA

S

uponhamos que o eixo excêntrico de sua prensa importada da China se quebre. Considerando que dias parados são contabilizados como prejuízo, o que fazer para resolver o problema sem precisar produzir ou importar outro? Situações como essa são comuns nas empresas e a melhor solução é a soldagem de manutenção. A soldagem de manutenção é o tema deste artigo e do próximo. Importância A soldagem de manutenção é um meio muito utilizado para prolongar a vida útil e recuperar peças de máquinas. Ela proporciona economia para as indústrias porque reduz as paradas de máquinas e diminui a necessi-dade de se man-

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ter grandes estoques de reposição. No caso do Brasil, por ser um país em desenvolvimento industrial, é comum a presença de empresas que possuem – em áreas produtivas – equipamentos e máquinas de diversas origens e fabricantes, com anos de fabricação diferentes. A situação se agrava quando alguns equipamentos e máquinas são retirados de linha ou deixam de ser fabricados. Diante dessa realidade, é praticamente impossível manter em estoque peças de reposição para todas as máquinas. Além disso, no caso de grandes componentes, as empresas normalmente não fazem estoques de sobressalentes, e quando um grande componente se danifica, os problemas se agravam. Fabricar um grande componente ou importálo


soldagem de manutenção que tem como principal objeApós a escolha do método/processo de soldagem e do tivo agir com rapidez e eficiência para que equipamentos metal de adição, é necessário verificar se estão envolvie máquinas danificadas voltem a funcionar para garantir dos na recuperação seguintes fatores: demanda tempo, e máquina parada por um longo tempo metal de adição,os é necessário verificar se estão envolvidos a produção.  Pré-usinagem; significa prejuízo. na recuperação os seguintes fatores: Diferença entre soldagem de manutenção e solda-Deformação; problemáticas como essas são resolvidas pela Pré-usinagem; gem deSituações produção  Sequência de soldagem; soldagem de manutenção que tem como principal objeti- - Pré Deformação; e pós-aquecimento; A soldagem de produção realizada dentro de equipamentos condivo Situações agir com rapidez eé eficiência para são que Sequência de soldagem; da execução problemáticas como essas resolvidas pela e Planejamento -Tratamento térmico pós-soldagem; ções favoráveis, isto é, as especificações são determinasoldagem de manutenção queatem como principal objemáquinas danificadas voltem funcionar para garantir a Pré e pós-aquecimento;  Desempeno; Após a escolha do método/processo de soldagem e do das, ostivo equipamentos apropriados encontram-se dispoagir com rapidez e eficiência para que equipamentos produção. Tratamento térmico pós-soldagem;  Pós-usinagem. metal de adição, é necessário verificar se estão envolviníveis, a composição químicavoltem do metal de basepara é conhee máquinas danificadas a funcionar garantir dos na recuperação os seguintes fatores: Desempeno; cida, bem como os parâmetros em que se devem trabaa produção. Com esses cuidados, o que se deseja é eliminar as cau Pré-usinagem; - Pós-usinagem. lhar. Diferença entre soldagem de manutenção e soldagem sas e não só os efeitos. Diferença entre soldagem de manutenção e solda-

 Deformação;

produção Com esses cuidados, o que se deseja é eliminar as causas gem de produção É nade soldagem de produção que são preparados corpos Sequência de soldagem; Procedimentos A soldagem de produção é realizada dentro de condie não só efeitos. de-prova soldados de com parâmetros adequados. A seguir  Pré os e pós-aquecimento; A soldagem produção é realizada dentro de condiDe um modo geral, os procedimentos para a execução ções favoráveis, isto é, as especificações são determinadas, Procedimentos Tratamento térmico pós-soldagem; esses corpos-de-prova são submetidos a testes destrutições favoráveis, isto é, as especificações são determinade uma soldagem de manutenção devem seguir, mí Desempeno; vos para confirmar as características mecânicas das junos das, equipamentos apropriados encontram-se disponíveis, De um modo geral, os procedimentos para ano execução de os equipamentos apropriados encontram-se dispo- a nimo, os seguintes passos:  Pós-usinagem. tas sodadas. níveis, a composição química é conhecomposição química do metaldodemetal basedeé base conhecida, bem uma soldagem de manutenção devem seguir, no mínimo,

cida,osbem como os parâmetros em quetrabalhar. se devem traba- a) Com esses cuidados, o que se deseja é eliminar as cauFratura/Trinca como parâmetros se devem os seguintes passos: Ao contrário da soldagemem deque produção, na soldagem de lhar. ea) não só os efeitos. É na soldagem de produção que são preparados Fratura/Trinca manutenção existem restrições e limitações que são corpos- sas Localizar a fratura/trinca definindo seu início e É napela soldagem de com produção que são agravadas rapidez que deve serpreparados efetuada acorposre-seguir Procedimentos de-prova soldados parâmetros adequados. A - Localizar a fratura/trinca definindo seucom início fim. Para isso deve-se utilizar o ensaio lí- e fim. de-prova soldados com parâmetros adequados. A seguir cuperação do componente. quido penetrante. esses corpos-de-prova são submetidos a testes destrutivos Para isso deve-se utilizar o ensaio com líquido penetrante. De um modo geral, os procedimentos para a execução esses corpos-de-prova são submetidos a testes destrutipara as características mecânicas dasdas juntas Etapas vosconfirmar para confirmar as características mecânicas jun- so- de uma soldagem de manutenção devem seguir, no mí-

nimo, os seguintes passos: tas sodadas. dadas. Ao contráriodadasoldagem soldagem produção, na soldagem Ao contrário dede produção, na soldagem de de a) Fratura/Trinca a) Analisar oexistem local darestrições falha; manutenção existem restrições limitações que manutenção ee limitações quesão são agra Localizar a fratura/trinca definindo seu início e agravadas pela rapidez com que deve ser efetuada a refim. Para isso deve-se utilizar o ensaio com lívadas pela rapidez com da que deve ser efetuada a recuperab) Determinar a causa falha cuperação do componente. quido penetrante. componente. Fratura; ção do Etapas  Desgaste; Etapas Corrosão; etapas percorridas são: As etapas percorridasnanasoldagem soldagemdedemanutenção manutenção são: Analisar o local da falha; c) a)Determinação dolocal funcionamento a) Analisar o da falha; b) Determinar a causa da falha Solicitações (rpm); Determinar a causa da falha b)Meios envolvidos; - Fratura;  Fratura;  Temperatura de trabalho; - Desgaste;  Desgaste;  Corrosão; Corrosão; d) - Reconhecimento dos materiais envolvidos c) Determinação do Análise química; c) Determinaçãofuncionamento do funcionamento  Solicitações  Dureza; - Solicitações (rpm); (rpm); Foto mostrando a visualização de trinca depois da aplicaMeios envolvidos; Meios  envolvidos; ção do líquido penetrante e) - Determinação do estado do material  Temperatura de trabalho; - Temperatura de trabalho;  Encruado; d)Recozido; Reconhecimento materiais envolvidos  Identificar o material d) Reconhecimento dos dos materiais envolvidos - Identificar material preferencialmente preferencialmentepor por meio de  Análise química; meio de uma análise química e determinar - Análise química;e revenido; uma análise química e determinar sua dureza. sua  Temperado  Dureza; dureza. Foto mostrando a visualização deatrinca depoisadaser aplica Cementado. - Dureza; - Preparar adequadamente região soldada de ção do líquido penetrante e) Determinação do estado do material  Preparar adequadamente a sertocha sol- ou mae) Determinação do estado do material modo que se permita o acesso adoregião eletrodo,  Encruado; de modo do queprocesso se permita o acesso do ele- Encruado; çarico, dependendo de soldagem dada Identificar o material preferencialmente porselecionado.  Recozido; trodo, tocha ou maçarico, dependendo do pro- Recozido; - Limpar a região a ser soldada retirar osua óleo, graxa meio de uma análise química para e determinar  Temperado e revenido; cesso de soldagem selecionado. dureza. - Temperado e revenido; ou impurezas que possam prejudicar a soldagem da peça a  Cementado.  Limpar a região a ser soldada para retirar o Preparar adequadamente a região a ser sol- Cementado. ser recuperada. óleo, ou impurezas que prejudidadagraxa deensaio modo que permita opossam acesso do ele- Executar comse líquido penetrante para assegurar car a soldagem da peça adependendo ser recuperada. trodo, tocha ou maçarico, do proque toda a fratura/trinca tenha sido eliminada. cesso deensaio soldagem Processo de desPeça com fratura Cabo de aço em  Executar comselecionado. líquido penetrante para de adiEspecificar o processo de soldagem e o metal gaste corrosão  Limpar a região a sera soldada para retirar assegurar que toda fratura/trinca tenhao sido ção, deóleo, modo queou a peça recuperada mantenha suas caracgraxa impurezas que possam prejudieliminada. Algumas causas da falha de uma máquina terísticas para que seja capaz de suportar as car mecânicas, a soldagem da peça a ser recuperada. máximas solicitações durante o desempenho do trabalho, Processo de desPeça com fratura Cabo de aço em  Executar ensaio com líquido penetrante para gaste corrosão considerando ainda os meios envolvidos e asido temperatura assegurar que toda a fratura/trinca tenha eliminada. Algumasda causas falha de uma máquina Algumas causas falhadade uma máquina de trabalho. - Especificar os parâmetros de soldagem incluindo, Planejamento da execução quando necessário, a temperatura de pré e pós-aquecimenApós a escolha do método/processo de soldagem e do to e o tratamento térmico pós-soldagem.

As etapas percorridas na soldagem de manutenção são:

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e pós-aquecimento e o tratamento térmico póssoldagem.

 Especificar uma adequada sequência de solda-

- Especificar adequada sequência de soldagem gem parauma se obter o mínimo de tensões inter- para se obter o emínimo de tensões internas e deformações nas deformações da peça que está sendo re- da cuperada. peça que está sendo recuperada. - Especificar o tipo dede ensaio a ser realizado para verifiEspecificar o tipo ensaio a ser realizado car a qualidade da solda realizada. para verificar a qualidade da solda realizada. - Prever, quando necessário, umum sobremetal durante Prever, quando necessário, sobremetal du- a soldagem para que seja possível o acabamento rante a soldagem para queobter seja possível obter final acabamento final da peça por de esmeda peçao por meio de esmerilhamento oumeio usinagem, quando rilhamento ou usinagem, quando for o caso. for o caso.

Esmerilhamento do local onde será aplicada a soldagem

- Especificar os parâmetros de soldagem, incluindo, quando necessário,oaprocesso temperatura de pré e pós-aquecimen Especificar de soldagem e o metal de adição para que a peça, após recuperação, to e o tratamento de alívio de tensões pós-soldagem. seja capaz de suportar solicitações - Especificar uma adequadaassequência de máximas soldagem de exigidas no trabalho. No caso de corrosão, o modo que haja um mínimo de tensões internas e deformametal de adição deve ser adequado para resisções da peça que está sendo recuperada. tir ao meio agressivo. - Especificar o tipo de ensaio a ser realizado para verifiEspecificar parâmetros car a qualidade da os solda aplicada.de soldagem, incluindo, quando necessário, a temperatura de pré - Prever durante a soldagem, quando necessário, sobree pós-aquecimento e o tratamento de alívio de metal para quepós-soldagem. seja possível obter o acabamento final da tensões peça recuperada por meio de esmerilhamento ou usinagem,  Especificar uma adequada sequência de soldaquandogem for odecaso. modo que haja um mínimo de tensões internas e deformações da peça que está

Tipos e causas prováveis das falhas sendo recuperada. Falhas por fratura fratura normalmente  Especificar o tipo– As de falhas ensaiopor a ser realizado resultam de uma trinca que se propaga. A trinca surge por para verificar a qualidade da solda aplicada. dois motivos: altas solicitações e fadiga do material.  Prever durante a soldagem, quando necessáQuando a peça sofrepara solicitações dasobter suportáveis, rio, sobremetal que sejaacima possível o a trincaacabamento aparece em final determinadas regiões. A fadiga é cauda peça recuperada por meio sada pelas tensões cíclicas,ou se usinagem, essas excederem as for toleradas de esmerilhamento quando o caso. que constitui a peça. Nesse caso, as trincas se pelo material iniciam – mesmo com tensões abaixo das tensões limites – Tipos e causas prováveis das falhas e se propagam gradativamente. Com a propagação da trinTrinca e corrosão em eixo de grandes dimensões Falhas por fratura – As falhas por fratura normalmente ca, as seções restantes e ainda resistentes rompem-se pelo resultam de uma trinca que se propaga. A trinca surge b) Desgaste/Corrosão fato dealtas as tensões presentes serem b) Desgaste/Corrosão porsimples dois motivos: solicitações e fadiga domaiores material.que as - Localizar a região desgastada ou corroída, definindo os suportadas pelo material.  Localizar a região desgastada ou corroída, defiQuando a peça sofre solicitações das suportáveis, limitesnindo da região a ser recuperada. Falhas por desgaste – Há acima uma grande variedade de os limites da região a ser recuperada. a trinca aparece em determinadas regiões. A fadiga é - Identificar adequadamente a superfície a ser revestidacausada fatorespelas que podem provocar o desgaste de peças de uma tensões cíclicas, se essas excederem as  Identificar adequadamente a superfície a ser através da superfície desgastada ou corroída por meio detoleradas máquina. Para recuperação adequada com a finalidade material que constitui a peça. Nesse caso, de revestida através da superfície desgastada ou Para melhor pelo compreensão tipos de os desgastes, esmerilhamento ou meio usinagem. edos segurança, metais depodesolda as assegurar trincas se eficiência iniciam – mesmo com tensões abaixo das a secorroída por de esmerilhamento ou usina- mos dividi-los em classes distintas com características - Limpar a região a ser soldada para retirar o óleo, graxa rem depositados devem ser selecionados cuidadosamente. tensões limites – e se propagam gradativamente. Com a gem. bem definidas. Vejamos: da trinca, as seçõesdos restantes ainda resisou impurezas que possam, de algum modo, prejudicar apropagação Para melhor compreensão tipos dee desgastes, pode Limpar a região a ser soldada para retirar o a) Desgastes mecânicos tentes rompem-se pelo simples fato de as tensões presoldagem dagraxa peça aouser recuperada. mos dividi-los em classes distintas com características bem óleo, impurezas que possam, de alsentes serem maiores que as suportadas pelo material. - Executar ensaio com líquido penetrante para verificar definidas. Vejamos: gum modo, prejudicar a soldagem da peça a  Abrasão desgaste – Há uma grande variedade de fase na região desgastada não existem descontinuidades queFalhas a) por Desgastes mecânicos ser recuperada. A abrasão um desgaste que ocorre entredesutores -que podem é provocar o desgaste de peças uma possam comprometer a soldagem. Abrasão  Executar ensaio com líquido penetrante para perfícies que deslizamadequada ou giram com em contato enmáquina. Para recuperação a finalidade A abrasão é um desgaste que ocorre entre superfícies que verificar se na região desgastada não existem tre si em movimento relativo. Aos abrasão de assegurar eficiência e segurança, metaisprode solda deslizam giram em contato entre si emdas movimento reladescontinuidades que possam comprometer a voca ooudesprendimento deselecionados partículas sua serem depositados devem ser cuidadosoldagem. tivo. A abrasão provoca o desprendimento de partículas das perfícies e elas adquirem irregularidades misamente. superfícies e elasmesmo adquirem micros-cópicas, croscópicas, queirregularidades aparentemente polidas.que Poraparentemente exemplo: sempre há abrasão quando mesmo polidas. Por exemplo: sempre 3 há um eixo giraum emeixo contato um mancal. abrasão quando gira com em contato com um mancal.

b)

soldagem e oemetal de adição - Especificar Especificarooprocesso processodede soldagem o metal

tir ao meio agressivo.

 Especificar os parâmetros de soldagem, inclu-

10| Revista Elevador Brasil a temperatura de pré indo, quando necessário, e pós-aquecimento e o tratamento de alívio de

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Esmerilhamento do local onde será aplicada a soldagem

para que a peça, após recuperação, para de queadição a peça, após recuperação, seja capaz de suportar seja capazmáximas de suportar as solicitações máximas as solicitações exigidas no trabalho. No caso de exigidas no trabalho. No caso de corrosão, o resistir corrosão, o metal de adição deve ser adequado para metal de adição deve ser adequado para resisao meio agressivo.

S o na am

Eixo dentro de um mancal. Sempre ocorre abrasão de ambas as peças

As irregularidades microscópicas das superfícies comportam-se como picos e vales que tendem a se encaixar. Quando as superfícies são solicitadas a entrar em movimento relativo en-

Erosã

É a de que po acomp ou pod acomp

Geralm materi condiç


Eixo dentro de um mancal. Sempre ocorre abrasão de ambas as peças

As irregularidades microscópicas das superfí-

As irregularidades microscópicas das superfícies comcies comportam-se como picos e vales que tenportam-se picos e Quando vales que a sesão encaixar. dem acomo se encaixar. as tendem superfícies Quando as superfícies entrar enem movisolicitadas a entrarsão em solicitadas movimentoarelativo mentotrerelativo entre a força atrito geragera calor e este si, a força desi, atrito gera de calor e este congera microfusões entre os picos que que estão estão em contato. As As áreas microfundidas e se desáreastato. microfundidas movimenta-semovimenta-se e as superfícies as superfícies se desgastam. gastam.

des

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Se a soldagem exigir camadas mais espessas, c) oPicos revestimento deve ser feito com um metal tee vales em uma superfície de peça metálica naz e pouco duro que se comportará como amortecedor. A recuperação de superfícies desgastadas por

A recuperação de superfícies desgastadas por abrasão é abrasão é feita depositando-se, por solda, um duro e feita depositando-se, por solda, um material mais Impacto material mais duro e mais resistente ao desmais resistente ao desgaste. Aconselha-se não aplicar mais gaste. Aconselha-se aplicarsofrem mais de duas Materiais sujeitos não a impacto deformade duas ou três camadas de solda para evitar a fissuração ou três de solda para evitar a Por fissuraçõescamadas localizadas e mesmo fraturas. ime desagregação do próprio metal de solda que apresenta çãopacto e desagregação do próprio de solda e em condições de altametal pressão, partícubaixaque ductilidade. apresenta baixa las metálicas dos ductilidade. materiais são arrancadas e, Se a soldagem exigir camadas mais espessas, o revesticomo consequência, o desgaste aparece. mento deve ser feito com um metal tenaz e pouco Se um dado componente ou peça – a serduro recu-que se comportará como amortecedor. perado por solda – trabalha somente sob condi- Impacto ções de impacto simples, o material a ser depositado deve ser tenaz para poder absorver a locaMateriais sujeitos a impacto sofrem deformações sem se lizadas edeformação mesmo fraturas. Porromper. impacto e em condições de alta pressão, partículas metálicas dos materiais são arrancaNormalmente, áreas de peças ou componentes das e, como o desgaste aparece. que consequência, recebem impactos também sofrem abrao que ocorre, em moi- por Se umsões. dado Écomponente ou por peçaexemplo, – a ser recuperado nhos e britadores que necessitam de superfí-simsolda – trabalha somente sob condições de impacto cies duras e resistentes ao desgaste. ples, o material a ser depositado deve ser tenaz para poder b)absorver Erosão a deformação sem se romper. Normalmente, de peçaspor oufatores componentes que reÉ a destruiçãoáreas de materiais mecânicos cebem também sofrem o que ocorre, queimpactos podem atuar por meio deabrasões. partículasÉsólidas que por acompanham exemplo, em moinhos britadores que necessitam o fluxo dee gases, vapores ou líquidos,de ou podem atuar por meio de superfícies duras e resistentes ao partículas desgaste. líquidas que acompanham o fluxo de gases ou de vapores. b) Erosão ÉGeralmente, a destruiçãopara de materiais fatores por mecânicos que suportar opor desgaste erosão, o podem atuarde por meiodeve de partículas que acompamaterial solda ter dureza,sólidas microestrutura e condições degases, superfície adequadas. nham o fluxo de vapores ou líquidos, ou podem atu-

acompanham o fluxo de gases, vapores ou líquidos, ou podem atuar por meio de partículas líquidas que acompanham o fluxo de gases ou de vapores.

ar por meio depara partículas líquidas que acompanham Geralmente, suportar o desgaste por erosão, oo fluxo material deve ter dureza, microestrutura e de gases de ou solda de vapores. condições de superfície adequadas. Geralmente, para suportar o desgaste por erosão, o material de solda deve ter dureza, microestrutura e condições de superfície adequadas. c) Cavitação O fenômeno da cavitação é causado por fluidos acelerados que se movimentam em contato com superfícies sujeitas a rotações, tais como hélices, rotores, turbinas etc. Os fluidos acelerados formam depressões que, ao se desfazerem, provocam golpes, como se fossem aríetes, nas superfícies das peças sujeitas ao movimento rotacional. Esses golpes produzem cavidades superficiais que vão desgastande erosão na curvatura de uma tubulação metálica doProcesso as peças. Cavitação O fenômeno da cavitação é causado por fluidos acelerados que se movimentam em contato com superfícies sujeitas a rotações, tais como hélices, rotores, turbinas etc. Os fluidos acelerados formam depressões que, ao se desfazerem, provocam golpes, como se fossem aríetes, nas superfícies das peças sujeitas ao movimento rotacional. Esses golpes produzem cavidades superficiais que vão desgastando as peças.

Os prin Os prin priedad priedad Eleme

Eleme

Carbon Carbon

Cobalt Cobalt

Cromo Cromo

Exemplo de cavitação em uma hélice de barco Exemplo de cavitação em uma hélice de barco

A correção de superfícies cavitadas é feita por meio A de superfícies cavitadas feita de porcromo meio decorreção revestimentos com ligas contendoé 13% A correção de superfícies feita de porcromo meio de de revestimentos com ligascavitadas contendoé 13% (Cr). revestimentos com ligas contendo 13% de cromo (Cr). (Cr). Corrosão––OO desgaste desgastede demateriais materiaismetálicos metálicos também tamCorrosão Corrosão – O provocado desgaste de materiais metálicos também pode ser pela corrosão que é favopode ser provocado pela corrosão que é favorecida por bém pode provocado pela corrosão quealcalinié favorecida por ser vários fatores: unidade, acidez, vários fatores: unidade, acidez, alcalinidade, temperatura, recida por vários fatores: unidade, acidez, dade, temperatura, afinidade química entrealcalinimetais afinidade química entreafinidade metais etc. dade, química entre metais etc. temperatura, etc.

Manga Manga

Molibd Molibd

Níquel Níquel

Tungst Tungst

Vanád Vanád

ne

or

Processo de corrosão em uma peça metálica Processo de corrosão em uma peça metálica

Processo de erosão na curvatura de uma tubulação metálica

c)

Cavitação O fenômeno da cavitação é causado por fluidos acelerados que se movimentam em contato com su-

Normalmente, a maioria dos metais e ligas metáliNormalmente, maioria dosmetais metais ligasmetálimetálicas, Normalmente, aa com maioria dos e eligas cas, em contato o oxigênio do ar, adquire uma emcas, contato com o oxigênio do ar, adquire uma camada em contato com o oxigênio do ar, adquire umaprocamada protetora de óxido que a protege. Se essa

camada protetora de óxido que a protege. Se a essa de óxido perder a impermeabilidade, oxicamada de óxido perder a impermeabilidade, a oxiSOBRE O dação prossegue caracterizando a corrosão. Revista Elevador Brasil | 11 SOBRE O dação prossegue caracterizando a corrosão. A corrosão é sanada por meio de revestimentos


ssegue caracterizando a corrosão.

SOBRE O AUTOR

o é sanada porquemeio deSerevestimentos tetora de óxido a protege. essa camada de óxido perder a impermeabilidade, a oxidação prossegue caracteriais de solda adequados, de forma tal que rizando a corrosão. resistirA corrosão ao meio agressivo com os com quais é sanada por meio de revestimentos materiais de solda adequados, de forma tal que venham a m contato. resistir ao meio agressivo com os quais estarão em contato.

Francisco Th com experiê vadores e m normas técn

elementos deelementos liga de liga Influência dos

Os eletrodos e varetas utilizados como material de adi-ção nos processos de soldagem apresentam vários elemenOs principais elementos de liga, com suas principais protos de liga que lhes conferem características par-ticulares. priedades, são: Os principais elementos de liga, com suas principais Elementos de liga Os principais elementos de liga, Propriedades com suas principais propropriedades, são: Aumenta a resistência e o endureci-

varetas utilizados como material de adisos de soldagem apresentam vários eleque lhes conferem características particupriedades, são:

o alongamento, a forjabiliElementos de liga mento; reduz Propriedades dade, a soldabilidade usinabilidade; Aumenta a resistência e oa endurecimento;carbonetos reduz o alongamento, forjabiliforma com cromoa (Cr), moliCarbono (C) dade, a(Mo) soldabilidade e a(V). usinabilidade; bdênio e vanádio forma carbonetos com cromo (Cr),aumoliAumenta a resistência à tração; bdênio (Mo) e vanádio (V). Cobalto (Co) menta a dureza (têmpera total); resiste Aumenta a resistência à tração; auao revenimento, ao calor e à corrosão. Cobalto (Co) menta a dureza (têmpera total); resiste Aumenta a resistência ao caao revenimento, ao caloràetração, à corrosão. lor, à escamação, à oxidação eaoaocadesAumenta a resistência à tração, Cromo (Cr) gaste abrasão.à É um forte formador lor, à por escamação, oxidação e ao desCromo (Cr) de carbonetos. gaste por abrasão. É um forte formador de carbonetos. Aços austeníticos contendo manganês contendo Manganês (Mn) eAços 12%austeníticos a 14% de cromo sãomanganês altamente Manganês (Mn) e 12% a 14% de cromo são altamente resistentes à abrasão. resistentes à abrasão. ao calor e forma Aumenta a resistência Molibdênio (Mo) Aumenta a resistência ao calor e forma o carbonetos. Molibdênio (Mo) meio carbonetos. o Aumenta o limite de escoamento; auromo Aumenta o limite de escoamento; auNíquel (Ni) menta a tenacidade; resisteaos aos meios Níquel (Ni) menta a tenacidade; resiste meios redutores. redutores. tamAumenta tração; auAumenta a a resistência resistência ààtração; auavomenta resisteaoaocalor; calor; manmenta aa dureza; dureza; resiste manTungstênio (W) Tungstênio (W) nitémcortante cortante os tém os gumes gumesdas dasferramentas ferramentas ais peças ee forma forma carbonetos eepeças carbonetos Aumenta a a resistência resistência ao manAumenta aocalor; calor; manVanádio (V) tém os gumes cortantes e forma carboVanádio (V) tém os gumes cortantes e forma carbonetos.

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Eletrodos com diversos tipos de elementos de liga

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normas técnicas ABNT. é engenheiro Mecânico Francisco ThurlernaValente

SOBRE O AUTOR

Francisco Thurler Valente é engenheiro Mecânico com experiência de mais de 40 anos na área de elevadores e mais de 30 anos no desenvol-vimento de normas técnicas na ABNT. Desde 1995 vem dirigindo a empresa Mundo do Elevador, Consultores Associados, que atua no mercado de elevadores em regime de coopera-ção e apoio a fabricantes, instaladores, mantenedores, conservadores, condomínios, usuários, órgãos governamentais, consultores indepen-dentes, laboratórios de ensaios etc. Faz consultorias, avaliações de modernização, inspeções e ensaios de instalações elevadoras, perícias, verificações de conformidades com os requisitos das normas ABNT, ASME, CSA, CEN, ISO e MERCOSUL; interpre-tações das normas de elevadores da ABNT e MERCOSUL, especificações técnicas, desenvolvimentos de manuais técnicos e memoriais de cálcu-los, homologações de equipamentos, cálculos de tráfego, gerenciamen-tos de elevadores, avaliações dos serviços de manutenção de empresas conservadoras, investigações de acidentes e emissão de laudos técnicos, emissão de certificados de conformidade, de ensaios de tipo e de enge-nharia. Tem mais de uma centena de artigos técnicos publicados em revistas especializadas em elevadores. Foi, por vários anos, coordenador da Comissão de Estudos de Elevadores da ABNT.

Desde 1995 Elevador, C mercado de apoio a fab conservador vernamenta tórios de en


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TECNOLOGIA

Operação especial marca instalação dos elevadores mais rápidos do Brasil no Yachthouse by Pininfarina, em Balneário Camboriú

A

tecnologia de ponta empregada no maior edifício da América Latina está cada vez mais aparente com o andamento das obras. Na etapa atual, estão sendo instalados os 10 elevadores para atendimento direto dos apartamentos das torres do Yachthouse by Pininfarina, os mais rápidos do país, com capacidade de se deslocar 6 metros por segundo e percorrer em menos de um minuto os 81 andares do prédio. As equipes da Elevadores Atlas Schindler trabalham para içar e instalar as peças que somam mais de 35 toneladas. Para a operação, primeiro foi necessária uma movimentação horizontal, com o armazenamento das máquinas no andar térreo. O passo seguinte foi a movimentação das peças guardadas até os poços, por meio de empilhadeiras. Já o içamento do térreo até o 80º pavimento está sendo feito com um guincho instalado na casa de máquinas. “A movimentação é realizada para facilitar a chegada do equipamento até a casa de máquinas, na parte superior do edifício”, reforçam Anderson Rugero e Fabio Rengies, da Elevadores Atlas Schindler. Estes já são os elevadores definitivos, embora alguns detalhes sejam finalizados somente mais perto da entrega do Yachthouse by Pininfarina, neste caso, as chamadas externas

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Os números ligados aos elevadores do Yachthouse by Pininfarina - 22 elevadores no empreendimento; - 10 elevadores para atendimento direto dos apartamentos; - 35 toneladas de motores; - Percurso de 275 metros em menos de 1 minuto.

Créditos: Divulgação Pasqualotto & GT

( aberta )

(sistema de gerenciamento de tráfego Port Technology, onde a chamada é feita diretamente no hall dos andares, ao invés de sistemas convencionais de senhas ou biometria nas cabinas) e o comissionamento final (ar-condicionado, interligação de chamadas, sistema de comunicação e controle). Também para evitar contratempos, a parte de revestimento de piso e parede finais (um alumínio com face amadeirada) serão colocados apenas próximo da inauguração da obra. O engenheiro Davi Rotilli, da Pasqualotto & GT, comenta que toda a grandiosidade do projeto do Yachthouse by Pininfarina é possível ver também nesta etapa dos elevadores. “A casa de máquinas, por exemplo, é especial, com uma monovia (espécie de guincho). Ela é utilizada para o içamento dos motores que são muito pesados e este mesmo equipamento possibilita manutenções e possíveis reparos futuros, com toda segurança necessária”, destaca.

em nosso site.

Fax : ( 13 ) 3227 - 5503 ELEVADORES & COMPONENTES

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ARTIGO TÉCNICO

Sistema de manutenção preditiva de elevadores PARTE 2

EXEMPLOS DE COMO MONITORAR ELEVADORES COM A AJUDA DA IOT E CONCLUSÕES RELACIONADAS Após definir a lista de componentes a serem monitorados e ajustar os sensores com o algoritmo adequado, podemos então começar a tirar algumas conclusões dos dados coletados. Para gerenciar este processo, os dados coletados durante a fase experimental e a torre de testes são fundamentais para entendermos qual direção tomar e quais conclusões podemos tirar das análises preditivas. A seguir estão alguns exemplos para melhor esclarecer o conceito e como ele pode ser desenvolvido na prática. MONITORAR OS PARÂMETROS DAS PORTAS DE CABINA As portas da cabine são um dos componentes mais sobrecarregados do sistema elevatório. Elas são atingidas pelos passageiros e pelos materiais transportados para dentro e para fora da cabine. Além disso, seu funcionamento é afetado pelo ambiente, incluindo sujeira, poeira, mudanças de temperatura e umidade. Existem dois parâmetros principais para avaliar o es-

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tado de saúde desse componente: primeiro, o tempo de espera de abertura e de fechamento e, segundo, a corrente absorvida pelo motor do operador de porta. Vamos nos concentrar no segundo parâmetro: a corrente absorvida pelo operador de porta.

Tradução: Número de aberturas e fechamentos Variações de tempo de operação Mudanças na corrente absorvida Limite máximo


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Quanto maior o desgaste do sistema, maior a necessidade de amperes da fonte de energia. Isso se deve principalmente à maior resistência por parte das guias sobre as quais as portas se movem. A primeira solução consiste em limpar as guias e lubrificar as partes móveis. Se isso não for detectado a tempo, a situação só irá piorar a ponto de surgir um defeito que exigirá a substituição de peças. Quanto à fase de experimentos durante o desenvolvimento, podemos fazer uma avaliação observando a curva da corrente absorvida. No início, a variação é muito limitada, mas quando a curva começa a subir, ela continua a uma velocidade exponencial que ultrapassa o limite máximo. Com base na inclinação da curva e com um algoritmo desenvolvido adequadamente, podemos prever o número de operações ao longo do tempo em que isso ocorrerá. Esses dados, se enviados à empresa de manutenção com um relatório de alerta, podem ajudá-los a agendar um horário para resolver a situação e evitar uma parada inesperada do elevador.

Outro elemento a ser monitorado é o número total de horas de funcionamento do motor com carga média içada. Essas informações serão relevantes para definir a vida útil finita dos rolamentos que suportam o eixo motor. Se o sistema for bem projetado com um motor de tamanho adequado, pode-se esperar uma vida útil total dos rolamentos. No entanto, se esse não for o caso, ou se o uso do edifício mudar com o tempo, o motor poderá ficar sobrecarregado, resultando em uma vida útil mais curta. Um sistema de monitoramento de IoT pode ajudar a diagnosticar problemas do motor quando o acoplamento não está correto ou quando o uso tiver sido alterado a ponto de afetar o motor. Quanto ao inversor, podemos coletar muitas informações, incluindo o número de viagens, a análise de tráfego e as variações da corrente absorvida ao longo do tempo. Neste último caso, precisa-se de um algoritmo implementado adequadamente, já que a corrente absorvida pode mudar por várias razões; uma delas é o aumento do atrito nas guias devido ao desgaste das roçadeiras.

MONITORAR OS PARÂMETROS DO MOTOR O motor é outro componente que pode ficar sobrecarregado durante o uso do elevador, dependendo do prédio em que está instalado e do número de partidas por hora. Sabe-se que quanto maior o número de partidas por hora, maior será a temperatura do motor. Neste caso, é de suma importância instalar um sensor de temperatura para medir a variação entre a temperatura esperada e a temperatura real. Também neste caso, com um algoritmo apropriado, podemos prever o número de viagens que o motor suportaria antes dele dar defeito por atingir o limite de temperatura.

VIBRAÇÃO DA CABINE CAUSADA PELOS MEIOS DE SUSPENSÃO, MESMO QUE A CAUSA ESTEJA EM OUTRO LUGAR Agora estamos caminhando para a ponta da pirâmide de manutenção para identificar uma possível situação futura que até agora não foi totalmente estudada. O autor acredita que isso não será tão surreal no futuro. O caso analisado é aquele em que o sensor montado na cabine está detectando algumas vibrações provenientes dos meios de suspensão, mesmo que a causa principal seja de outra parte do sistema elevatório. Com base na análise de frequência e na medição do período de tempo do sinal gravado, é possível descobrir de onde vem o problema. A empresa de manutenção pode, portanto, agendar uma visita sabendo por onde procurar, trazendo as peças de reposição certas para reparar a situação. Desenvolver um algoritmo que inclua a causa da vibração detectada é um processo bastante desafiador, mas não impossível se o experimento adequado tiver sido feito. Vibração nos meios de suspensão

Tradução: Temperatura Temperatura medida Temperatura estimada Temperatura de operação Número de viagens Horas de operação Corrente absorvida pelo inversor Velocidade Corrente absorvida Forma típica de uma viagem de descida

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Tradução: Causas principais para investigar: • Rolamentos da polia desgastados • Polias descentralizadas • Especificações do inversor • Tensão igual das cordas • Outras anormalidades


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Desgaste dos meios de suspensão Os meios de suspensão estão sujeitos a um desgaste progressivo. Se a análise de frequência mostrar que a vibração vertical aumentou ligeiramente durante um período de tempo específico e que, de repente, ocorreu um pico devido ao aumento do tráfego, deve-se primeiro dar uma olhada nos meios de suspensão. Provavelmente nada será detectado de modo visual. Porém, ao medir os solavancos verticais ao longo do tempo, podemos perceber que o cabo está sujeito à fadiga antes mesmo de causar desconforto nas viagens. Vibrações causadas pela massa em rotação Uma situação completamente diferente ocorre se a frequência das vibrações está ligada à amplitude periódica que, de alguma forma, está relacionada à velocidade de viagem. Neste caso, as polias são os principais elementos a serem analisados para descobrir se os fenômenos são causados pelos rolamentos ou por alguma outra massa em rotação. Tensão igual nos meios de suspensão Quando os cabos perdem a mesma tensão podem causar vibrações. Neste

caso, a frequência possui algum parâmetro de causalidade, mas em relação à uma posição específica da cabine na caixa. Efeitos dos parâmetros do inversor Outras vibrações que afetam o conforto da viagem podem ser atribuídas aos parâmetros do inversor durante o funcionamento do motor. Neste caso, as vibrações na cabine ficam maiores durante a fase de aceleração e/ou desaceleração da cabine. Outro elemento que poderia causar alguma variação é a quantidade de carga presente na cabine nessas condições. Conclusões sobre os efeitos dos meios de suspensão Como descrito acima, não devemos focar nossa atenção nos meios de suspensão em si. Ao analisar o espectro específico de frequência da vibração, podemos obter uma caracterização mais detalhada dos fenômenos e procurar a causa que advém de outros elementos do sistema elevatório. Habilidades a serem desenvolvidas para implementar a IoT nos sistemas elevatórios Vimos como os diferentes componentes do elevador que intera-

gem entre si podem influenciar no conforto das viagens e no desempenho de todo o sistema. Vimos também que o conhecimento básico de mecânica do sistema elevatório não é mais suficiente para lidar com os novos desafios. As empresas de manutenção precisam desenvolver habilidades internas relacionadas a monitoramento remoto, inserção de sensores e análise dos dados coletados. Por causa da IoT, novas habilidades estão sendo exigidas para que os novos sistemas de elevadores interligados possam ser gerenciados de maneira adequada. Existem várias empresas disponíveis no mercado que desenvolvem sistemas e coletam dados na nuvem; a tarefa é encontrar o parceiro certo nesta área. O ponto principal de tudo isso é o desenvolvimento do algoritmo: ter um sistema que funcione da maneira esperada com o desempenho certo. A única maneira de desenvolver um algoritmo adequado é através de testes de laboratório controlados e experimentos em torres de teste para criar o banco de dados e inserir as ferramentas preditivas. No entanto, é necessário ter conhecimento adicional para poder entender a interação dos diferentes componentes do sistema elevatório, e qual parâmetro afeta uma determinada parte do sistema. Para o futuro, o novo desafio será encontrar os parceiros certos para implementar a nova tecnologia e ter as pessoas certas e capacitadas para reunir os dados corretos no sistema. A inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (ML) não darão resultados corretos sem a experiência humana (HE). Nicola Imbimbo Gerente Global de Aplicações Prysmian Group / Elevator BU Fonte: Revista Elevatori

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NEGÓCIOS

Prysmian inaugura no Brasil sua nova sede para a América Latina Companhia amplia e moderniza linhas de produção e concentra corpo administrativo em Sorocaba (SP)

O

Grupo Prysmian inaugurou oficialmente em julho sua nova sede para a América Latina. As instalações, na cidade de Sorocaba (SP), concentram as operações administrativas do grupo na região. Dentro do Projeto +90 – em alusão aos 90 anos da companhia no Brasil – o Grupo Prysmian investiu cerca de R$ 150 milhões na expansão de duas, de suas sete unidades no País: Sorocaba e Poços de Caldas (MG). Na unidade de Sorocaba, no bairro do Éden, o grupo investiu na ampliação e modernização de linhas de produção destinadas a cabos de energia, cabos ópticos e metálicos para transmissão de dados e cabos especiais para a indústria automotiva e na construção de um novo centro de distribuição. A unidade também passa a ser o novo Centro de Excelência para a América Latina, contando ainda com um laboratório de referência em Pesquisa e Desenvolvimento nas áre-

as de energia e telecomunicações e um novo edifício administrativo.

Fonte: Prysmian

Detalhes da visita à moderna planta da Prysmian em Sorocaba,no interior paulista.

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O acréscimo em área construída nessa unidade chega a 23 mil m². O edifício, cujo projeto de linhas contemporâneas, com amplas janelas e espaços que engajam a integração e convivência, inspirou-se nas soluções de conectividade, sustentabilidade e layout de seu equivalente na matriz em Milão, na Itália, e pode acomodar até 340 colaboradores. O edifício abriga todo o corpo administrativo, tanto para a América Latina quanto para o Brasil. Cerca de 400 colaboradores participaram da cerimônia de inauguração formal do novo Centro de Excelência, que contou com discursos do CEO Global, Valerio Battista, e do CEO Latam, Juan Mogollon. Também foi revelado aos presentes um grande painel de aproximadamente 600 m², localizado na face externa do novo Centro de Distribuição. A figura faz alusão à natureza e às áreas de atuação da Prys-


Foto: Divulgação/ Panóptica Multimídia mian. Mais tarde, durante entrevista à Imprensa, Valerio Battista apresentou um perfil global do Grupo Prysmian, que está presente em mais de 50 países, com 112 fábricas. O executivo disse também que a companhia possui vários centros de P&D no intuito de manter proximidade dos clientes. Battista mencionou ainda que a companhia é líder em inovação no segmento e oferece um leque completo de produtos. Líder mundial em cabos e sistemas de energia e de telecomunicações, o Grupo Prysmian possui um portfólio que contempla áreas como Power Grids,

Telecom, Infraestrutura e Construção, Mobilidade e Transporte, Indústrias e Ofertas Eletrônicas. Juan Mogollon apresentou um perfil da Prysmian na América Latina, onde possui 13 fábricas. O executivo destacou como motivo de orgulho o fato da empresa cobrir a maior parte da demanda da América Latina com produtos fabricados na própria região. No Brasil, a Prysmian mantém sete fábricas, dois Centros de Excelência (P&D) e emprega 1.500 colaboradores. Em 2018, o faturamento no País atingiu cerca de R$ 1,9 bilhão líquidos. Mogollon falou ainda sobre al-

Os executivos João Carro Aderaldo, Valerio Battista e Juan Mogollon: confiança no mercado brasileiro.

guns projetos importantes que contam com participação da empresa, como a maior planta solar do mundo (Estado do Piauí), a ligação das subestações Piratininga e Bandeirantes (cidade de São Paulo) e a expansão da Internet em áreas remotas do País. O CCO Brasil do Grupo Prysmian, João Carro Aderaldo, teceu comentários a respeito do momento econômico vivido pelo País. Para o executivo, a dificuldade que o mercado da construção civil vem encontrando para se recuperar da crise deve-se em parte à falta de confiança por parte de alguns investidores. Aderaldo destaca que existe no País uma demanda de investimentos em moradia e que há dinheiro disponível nos bancos para financiamento. “O que falta é confiança dos investidores”, reafirma. Já o setor de energia encontra-se no eixo oposto, pois o mercado segue crescendo, conforme observa Aderaldo: “Temos bons resultados nesse segmento, tanto em geração quanto em transmissão de energia e acreditamos que nos próximos anos eles seguirão nessa tendência”, comenta. Fonte: https://br.prysmiangroup.com/

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TECNOLOGIA

Lançamento de comando de última geração no batente

V

isando aacompanhar as necessidades do mercado e alinhando-se com as tendências da construção civil, a Scanchip, empresa nacional que atua no segmento de elevadores desde 1997, projetou e lançou no mercado brasileiro o primeiro comando instalado no batente, 100% nacional. Como todas as empresas brasileiras, a Scanchip lida diariamente com as dificuldades impostas para a indústria no Brasil, como a falta de incentivos, carga tributária elevada, guerra fiscal, oscilações do mercado da construção civil, inadimplência, entre outros. Para a empresa, o principal concorrente não está aqui, e sim na China, onde compete-se em desigualdade de condições com seus produtos. Neste contexto, a Scanchip procurou nos últimos anos mudar seu direcionamento de negócios, deixando de ser um fabricante de quadros de comandos de elevadores para se tornar uma empresa disposta a promover soluções para o transporte vertical. Para tal, foram desenvolvidos produtos de alta tecnologia, baixo custo e alta confiabilidade, onde a empresa atende desde uma pequena plataforma para vencer mínimos desníveis, até equipamentos de alta velocidade, controles de acesso e outros acessórios. A Scanchip também desenvolveu muitos projetos especiais para elevadores, como: comando para a torre de lançamento de foguetes em Alcantara com inúmeras exigências especiais, Elevadores especiais em edifícios garagem em várias modalidades, Elevadores com 55 paradas e 240 M/M e muitos outros equipamentos especiais. Destaque: Utilizando o novo marco da Fermator, a empresa desenvolveu o comando SC 01, que possui todas as placas eletrônicas devidamente acondicionadas no batente do último pavimento do edifício. Foi um trabalho árduo, que demandou a participação de uma ampla equipe para atingir ao objetivo, visto que a compactação exigiu, não só o redesenho, como também a redução drástica de fiação para deixar o máximo de espaço, facilitando a manutenção do equipamento. Entre algumas das principais funções, temos o resgate automatizado ou automático, cabo de manobra com apenas 17 linhas, sistema totalmente serial, funções especiais, como horário para ligar e para desligar o elevador, funções de economia de energia, tanto nos pavimentos quanto na cabina, conexão com IOT e sistemas de sms e monitoramento. Possui caixa de inspeção inteligente,

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que além de fornecer os principais diagnósticos visíveis através de led’s, também controla lâmpadas e ventilador com tempos programáveis, bem como operadores de portas. A equipe de desenvolvimento é formada pelo sócio fundador, Rinaldo Capel, que inicialmente projetou todos os equipamentos até 2010, e permanece no comando do desenvolvimento técnico formado por três engenheiros, cinco técnicos eletrônicos, um comprador técnico e um designer de produção, bem como colaboradores de teste e qualidade. Juntos, eles analisam as necessidades e promovem o desenvolvimento de produtos que atendem a demanda do mercado. Além deste super lançamento, a Scanchip sempre foi pioneira em sistema full serial, fabricado no Brasil, e possui uma vasta gama de produtos e acessórios que atendem todas as necessidades de elevadores e plataformas, bem como elevadores especiais. Segue alguns destaques: • Linha PH5 atende pequenos elevadores de até 5 paradas; • SC 01 e Serial 4: atende até 60 paradas e velocidades até 400 m/m; • Controle de acesso, biométrico, por cartão ou por senha; • Linha P2, o menor comando do mercado para plataformas; • Seletor digital e monitoramento de tráfego e inúmeros acessórios que atendem a todas as demandas. A equipe de consultores de vendas da Scanchip está à disposição para atender e esclarecer prontamente as devidas necessidades.

Equipe de desenvolvimento

Equipe de vendas da Scanchip

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ARTIGO TÉCNICO

Inteligência Artificial e Blockchain: o dobro do modismo ou o dobro do valor? Por Gerson Rolim e Rubens Zimbres

A

abordagem mercadológica da Inteligência Artificial (#IA) ainda apresenta um pouco de exagero, com fornecedores, clientes e imprensa algumas vezes sugerindo que a tecnologia seja a solução para todos os problemas da humanidade. Da mesma forma, o Blockchain também tem sido amplamente divulgado, com provedores e clientes pleiteando o uso da ferramenta para quase todo o tipo de situação. Assim, será que ao combinarmos IA e Blockchain geraríamos o dobro do modismo? Ou o dobro do valor? É notório que a IA efetivamente está entregando valor, real e tangível, em diversos projetos empresariais e governamentais envolvendo grandes bases de dados e algoritmos preditivos e prescritivos. Da mesma forma, o Blockchain está começando a mostrar sua relevância em uma variedade de cenários corporativos, onde contribui para ampliar a colaboração entre parceiros de modo seguro, reduzindo fraudes e disputas. Ou seja, a combinação de IA e Blockchain talvez possa gerar o dobro do valor agregado. Em linhas gerais, a IA precisa de grandes quantidades de dados para aprender e tomar decisões estratégicas, e o Blockchain, por sua vez, assume o papel de uma nova forma de armazenamento de dados com segurança, independência e transparência. O papel do Blockchain no contexto da IA O Blockchain é um registro descentralizado e distribuído de transações, que possui elementos de transparência, confiança, rastreabilidade e auditoria, sendo regido pelos Contratos Inteligentes (#SmartContracts). Ser descentralizado e distribuído significa que as informações são armazenadas na rede de tal forma que as pontas possam ter acesso aos dados sem a necessidade de sua requisição a um servidor central. Ademais, as transações também ocorrem em cada ponto da rede, sendo replicadas para os demais pontos automaticamente. Por fim, o Blockchain registra, de forma criptografada e assinada digitalmente, cada interação ocorrida entre as partes, maximizando assim a confiança, a rastreabilidade e a verificação dos dados do sistema. O Blockchain é materializado em uma Cadeia de Blocos, onde cada bloco possui suas próprias informações e essas in-

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formações contêm um link para o bloco anterior, desenvolvendo-se, assim, uma cadeia entrelaçada de custódia. Nenhum ator individual pode alterar as informações em um bloco sem invalidar toda a cadeia de informações. Como a cadeia é distribuída em vários lugares, qualquer alteração na cadeia exige um consenso de todas as partes para que seja efetivamente executada. Além do conceito de Cadeia de Blocos, há os Contratos Inteligentes, ou algoritmos descentralizados, que são acionados quando uma ação específica é solicitada. São estes algoritmos que contém as regras necessárias para a execução de uma transação segura, confiável e sem intermediários no Blockchain. Resumidamente, os Contratos Inteligentes são acordos digitais que garantes o cumprimento de um conjunto específico de regras acordadas no Blockchain. Como o Blockchain pode beneficiar a IA Uma aplicabilidade imediata do casamento dessas tecnologias seria a possibilidade de compartilhamento de modelos de Aprendizado de Máquina (Machine Learning - #ML) entre as partes de um ecossistema, sem a necessidade da existência de um orquestrador central. No caso dos softwares de Reconhecimento Facial (Facial Recognition / Computer Vision), por exemplo, assim que um determinado dispositivo conectado (#SmartDevice) aprende a reconhecer a

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face de uma pessoa e a carrega no Blockchain, os demais dispositivos conectados nesta rede também passam a conhecer esta pessoa. Ou seja, cria-se assim uma solução de reconhecimento facial distribuída. Uma vez que o processo ocorre em um Blockchain, não há controle ou propriedade central sobre o banco de dados de imagens e, como tal, nenhuma empresa possui ou armazena estas informações separadamente. Além de viabilizar um aprendizado colaborativo, ou seja, mais eficaz e eficiente, o armazenamento dos dados biométricos tratados pela IA integrada no Blockchain garante sua integridade e imutabilidade. Assim como no cenário acima, os sistemas de IA podem usar o Blockchain para facilitar o compartilhamento de dados gerados por diversos outros modelos. Por exemplo, o Blockchain pode viabilizar a construção de uma poderosa ferramenta de empoderamento digital de pequenas e médias empresas por meio de modelos de Aprendizado de Máquina

com foco na Recomendação Colaborativa de Produtos no âmbito do comércio eletrônico. Desta forma, se uma loja online conhece as preferências de um comprador, seu perfil também será reconhecido quando acessar o site de uma outra loja, caso ambos os sites estejam conectados por meio de um Blockchain que centralize as informações de personalização capturadas pelas lojas consorciadas e potencializadas por algoritmos de recomendação. Neste caso, o Blockchain aglutina e consolida bases de dados menores, gerando um Big Data, que opera como um local de cooperação para que sites de comércio eletrônico com menos escala compartilhem suas informações de personalização. Assim, o conjunto de sites menores torna-se mais competitivo ao enfrentarem as Bigtechs e lojas online maiores, que possuem poderosos sistemas coleta de dados e recomendação de compra para seus clientes. Em contrapartida ao consentimento (#OptIn) para o compartilhamento de suas informações, os consumidores recebem diversos benefícios, tais como a oferta de melhores preços, frete gratuito, acesso à programas de fidelização e experiências de compras personalizadas e mais prazerosas, entre outros. Esta mesma abordagem, caso estendida para o armazenamento das informações referentes aos sistemas de pagamento, poderia inviabilizar violações e vazamentos de dados sensíveis, uma vez que sua gravação no Blockchain é assegurada por técnicas de assinatura digital e criptografia. A estrutura conceitual do Blockchain


SOBRE OS AUTORES

faz dele uma solução sob medida para resolver um grande desafio para a comunidade de IA, ou seja, a questão da integridade dos dados, tanto nos inputs dos modelos preditivos quanto no output das previsões. Considerando-se aspectos de cyber-segurança, invasões podem comprometer a infraestrutura da empresa ou ainda pior, alterar parâmetros específicos de uma rede neural, gerando erros em suas previsões e possibilitando dessa maneira uma fraude avançada, se considerarmos mecanismos de autenticação ou biometria. Imagine que um hacker invade a infraestrutura da empresa, sem alterá-la substancialmente, alterando apenas no código da rede neural. Assim, ao modificar hiperparâmetros, como camadas, e adicionando grande ruído a inputs, modificando a taxa de aprendizado, convoluções e filtros, a fim de induzir artificialmente a rede neural a erros, ou ainda comprometer sua capacidade de generalização, o que pode mudar completamente um algoritmo de reconhecimento facial ou autenticação financeira. Neste contexto, o Blockchain contribui sobremaneira para a validação de um dos principais axiomas da IA, ou seja, “os resultados da IA são tão bons quanto os dados nos quais se baseia”. Assim, ao garantir a autenticidade desses dados, o Blockchain combate a raiz de problemas como notícias falsas (#FakeNews), fotos e vídeos falsos

(#DeepFake) e identificação digital falsificada ou clonada. O emprego da tecnologia Blockchain na construção de uma “trilha da verdade” referente aos dados processados pela IA cria uma camada de proteção que tanto garante ao acesso às suas fontes originais dos dados, quanto assegura a autenticidade de suas versões. O papel da IA no contexto do Blockchain Os sistemas de IA podem ser usados para melhorar os Blockchains em diversos aspectos. Os sistemas de Aprendizado de Máquina podem, por exemplo, monitorar as atividades do Blockchain, procurando padrões e anomalias nos tipos de dados armazenados (Blocos) e nas ações executadas (Contratos Inteligentes), emitindo alertas quando algo inesperado ou incomum acontecer. Desta forma, os sistemas de IA podem ajudar a manter o Blockchain mais seguro, confiável e eficiente. Finalmente, embora os mundos da IA e do Blockchain ainda estejam cheios de entusiasmo, já existem inúmeros casos de uso corporativos reais, tangíveis e com retornos sobre o investimento mensuráveis, nos quais ambas as tecnologias emergentes são empregadas, se beneficiando mutuamente e fornecendo resultados valiosos para as empresas e governos.

Gerson Rolim CIO (Chief Innovation Officer) da Intellimetri (http://intellimetri.com.br/) CIO da Vecto Mobile (https://vectomobile.com.br/) e Observatore (https:// www.observatore.org/), Diretor de Comunicação e Marketing da camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) Diretor de Relacionamento com o Mercado da ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas) e Membro do Conselho Consultivo do PCI SSC (Payment Card Industry). MBA na Fundação Dom Cabral, Pós-Grad. em Rede de Computadores e Grad. em Processamento de Dados pela Universidade Católica de Brasília).

Dr. Rubens Zimbres CDS (Chief Data Scientist) da Intellimetri Data Scientist, Mestre e PhD em Administração de Empresas com ênfase em Inteligência Artificial, Pós-Graduado pela Brown University, desenvolve Algoritmos de Machine Learning, Deep Learning, Processamento de Linguagem Natural e soluções em Cloud.

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TECNOLOGIA

Elevadores e a Internet das Coisas Por Roberto Saggiomo

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assamos a conhecer a rápida evolução da tecnologia e as limitações de seu uso. Palavras que vêm à mente sob a bandeira da Quarta Revolução Industrial incluem big data, mineração de dados, aprendizado de máquina e Internet das Coisas. Entre elas, a tecnologia de aprendizado da máquina terá uma grande diferença, pois analisa informações e desempenha um papel de acordo com o dispositivo de automação existente, que insere uma determinada forma de trabalho ou modelo de negócios para executar automaticamente uma determinada tarefa. O que acontece se a máquina estudar? A evolução da tecnologia permite que as máquinas se comuniquem e funcionem com as coisas que estudaram. Vamos destacar o presente e o futuro focando nas mudanças no setor de elevadores, especialmente nos sistemas de gerenciamento inteligentes, como manutenção preventiva. No caso da ThyssenKrupp Elevator, a sede na Alemanha está introduzindo ativamente tecnologias de ponta, como IoT, big data e inteligência artificial na manutenção de elevadores, bem como no desenvolvimento de produtos inovadores. A Thyssen também está trabalhando com a Microsoft para armazenar big data na plataforma da Microsoft e criar um sistema de manutenção de elevadores com aprendizado de falhas nos equipamentos. O sistema já foi aplicado a milhares de elevadores em todo o mundo, incluindo Alemanha e Estados Unidos, para compartilhar dados em tempo real. A Thyssen já tinha um serviço SMART que integrava a IoT. O serviço é conhecido como um sistema de manutenção que monitora elevadores em tempo real pela Internet e permite ações remotas em caso de falha. O siste-

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ma transmite os resultados da coleta de dados e da análise de algoritmos para o gestor em tempo real. Essa tecnologia ajudará na manutenção preventiva e na construção de elevadores mais seguros e convenientes. A Schindler executa um programa chamado Schindler Ahead. A Schindler construiu a plataforma em nuvem usando o PRIDIX, software industrial para Internet desenvolvido pela GE. Ele coleta dados em tempo real e fornece previsões de demandas de tráfego para os gestores, centros de clientes e passageiros. Com base nisso, a empresa está se preparando para analisar e executar as informações adquiridas em campo através do sistema e fornecer serviço imediato através do mais avançado gateway de comunicação inteligente OTA (Over the air). Além disso, os recursos avançados de análise permitirão aos técnicos e clientes da Schindler compartilhar informações e resolver problemas antes que surjam problemas com elevadores. A Otis Elevator (Otis) também está revelando as vantagens de uma empresa global de rede do ecossistema digital. A Otis está comprometida em aplicar dados dinâmicos, análises preditivas e aproveitar os benefícios da tecnologia digital para criar um ecossistema digital dinâmico e superar as limitações da tecnologia. A Otis fez uma parceria com a Microsoft para criar um sistema de análise de fluxo e gerenciamento de clientes para estabelecer as bases para um novo ambiente de serviço digital e para criar um portal abrangente que forneça acesso a um novo ambiente de nuvem aprimorado por meio de uma variedade de redes móveis em todo o mundo. Está aumentando a qualidade os serviços. A Hyundai Elevator operava um sistema de monitoramento em tempo real chamado HRTS e um sistema de coleta de dados de despacho inteligente. No momento, a empresa lançou um serviço de manutenção de IA mais avançado. Esse sistema também coleta e analisa dados por meio de big data. Ele é


apresentado como um futuro sistema de manutenção avançada de inteligência artificial que implementa o Before Service, que cria algoritmos usando a mineração de dados e encontra sintomas anormais, primeiro através do aprendizado do equipamento e toma precauções antes que ocorram falhas. Analisando mais a fundo o sistema, o conteúdo do serviço é mostrado abaixo. Os efeitos esperados incluem tempos de espera reduzidos para os clientes, maior eficiência operacional dos elevadores, maior vida útil dos elevadores, custos previstos de manutenção e segurança aprimorada. Elevador autônomo Como vimos, cada empresa está buscando o melhor serviço na era da Quarta Revolução Industrial. A vanguarda da quarta indústria será a Internet das Coisas (IoT). Na era da busca por informações, na era de receber serviços úteis das informações coletadas, é importante a tecnologia que pode ser convertida em acúmulo de dados e valor útil. A era das máquinas se comunica com máquinas e reportam aos gestores suas análises. Espera-se que a tecnologia de manutenção da indústria de elevadores se concentre na manutenção preventiva no futuro. Os elevadores evoluirão para in-

corporar tecnologia que pode diagnosticar a si mesma e enviar problemas em tempo real, que podem ser resolvidos antes de acontecer. Acho que os elevadores darão um passo adiante em uma rede humana segura e conveniente. Gostaria que o Brasil entrasse logo neste teatro da internet das coisas em elevadores, treinando os consultores de VN e os de Mod, para que possam neste primeiro momento de crescimento vender esta solução à grandes contas. E que as fabricantes brasileiras de quadro de comando deem uma sinalização ao mercado de mantenedoras, de que se pode ter uma tecnologia Tupiniquim com qualidade e preço competitivo para agregar vendas e segurança ao nosso parque de elevadores instalados com modernização e as fabricantes multinacionais trazendo a tecnologia para dentro de suas unidades no país, nos colocando no mapa da alta tecnologia mundial (dentro do possível, da tecnologia que o Brasil devolve à elas para implementar os sistemas de controle com energia elétrica e internet mais confiáveis – sem muita variação de tenção e queda da qualidade do fluxo de dados na internet). Fonte: Site de fabricantes, textos especializados e livros técnicos.

SOBRE O AUTOR

Roberto Saggiomo começou a trabalhar com 14 anos na Telesp. Com 18 anos, foi para o Otis e hoje aos 45, ainda atua no mercado de elevadores. Especializado em marketing, com cursos na ESPM e FGV e sempre se atualizando em cursos, conhece a parte técnica e comercial. Já atuou também nas áreas de manutenção, modernização e vendas novas. Hoje é proprietário da Criart Prime Elevadores Ltda, que atua no segmento de modernizações na capital de São Paulo.

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NEGÓCIOS

Empresários representam o Brasil na mais tradicional feira de elevadores do mundo realizada na Alemanha Seciesp organizou comitiva que participou do evento internacional

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Brasil foi representando pelo Sindicato dos Elevadores do Estado de São Paulo, o Seciesp, na Interflift 2019, considerada a feira mais tradicional do mercado mundial de elevadores. Realizada de 15 a 18 de outubro em Ausburg, na Alemanha, esta edição da feira ocupou uma área de mais de 46 mil metros quadrados, com 580 expositores. Com isso, atraiu mais de 21 mil visitantes, de 108 países, interessados em descobrir as principais inovações no setor. Mais da metade, 57% dos visitantes e expositores, vieram de 44 países. A Itália tradicionalmente lidera a participação do exterior. Em 2019, com 94 expositores, o grande país dos elevadores ficou muito à frente da China (65), Turquia, que com 60 participantes conseguiu mostrar o maior aumento desde 2017 e Espanha (41). Os quinto e décimo lugares são ocupados por França (17), Grécia (12), Suécia (11), Grã-Bretanha (9) e EUA (7). Representação brasileira – A delegação do Brasil contou com a participação do presidente do Seciesp, Marcelo Braga, dos diretores Max dos Santos e Fábio Aranha, além dos vice-presidentes José Ricardo Kuzminski Schmidt, Jomar Miguel Alegre Cardoso, Osmar Rodrigues Pessoa Junior, Camilo Rodrigues dos Santos e Rogério A. Garcia Meneguello. “Nossa participação em eventos internacionais como a Interlift é fundamental. Não só porque representamos empreendedores nacionais em busca de aproximação e relacionamento com empresários e entidades de outros países, mas também porque conquistamos a oportunidade de nos informarmos sobre as mais recentes inovações da tecnologia em elevadores”, afirma o presidente do Seciesp. Os desafios e as oportunidades de se operar no mercado de elevadores do Brasil foram explorados na palestra de Fábio Aranha durante a Interlift. O diretor do Seciesp, também integrante da Associação dos Elevadores do Mercosul, aproveitou o evento para expor aos visitantes internacionais o déficit habitacional brasilei-

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ro, a tendência de expansão na construção civil e a necessidade de elevadores nas grandes e médias cidades do país. Pesquisa entre participantes – Uma pesquisa realizada com visitantes e expositores durante a Interlift mostrou que obtiveram excelentes resultados de participação. Foi solicitado que dessem notas ao evento. E 68% das empresas classificaram sua participação na feira com a nota geral 1 (= muito satisfeita) e 2, a nota 3 foi concedida por 23% dos expositores. Expectativas muito altas estão associadas aos negócios de acompanhamento gerados no intervalo: 22% das empresas obtiveram nota 1 (= expectativas muito boas), 42% nota 2, 27% nota 3. tomadores de decisão sobem novamente A excelente qualidade dos visitantes é um fator essencial para o sucesso contínuo do Interlift. E no que diz respeito à sua competência nas decisões de compras, houve outra mudança relativamente significativa em 2019: com o aumento do número de tomadores de decisão únicos de 32% para 37%, foi alcançado o valor mais alto até o momento. Um total de 87% de todos os visitantes estão envolvidos nas decisões - outro recorde. Isso torna ainda mais importante a avaliação do Interlift 2019 por esses especialistas de primeira classe: 69% deles receberam as notas 1 e 2 (muito boas e boas) e 23% um terceiro lugar. Economia em ritmo lento – Assim como no Brasil, onde a economia começa a reagir a passos lentos após a recessão, as oscilações econômicas mundiais também influem nas expectativas dos empresários e executivos do setor de elevadores. O desenvolvimento da indústria de elevadores é visto com otimismo, mas não tão euforicamente como era há dois anos, mostra uma pesquisa realizada entre os expositores e visitantes da Interlift. Por exemplo, “apenas” 23% dos participantes afirmaram esperar que o mercado de elevadores aumente acentuadamente nos próximos anos - em 2017, esse percentual ainda era de 34%. No total, 62% esperam um aumento adicional nas ven-

das, mas nada tão expressivo, entretanto 10% acreditam que haverá declínio. Interlift 2021 – Os preparativos para a próxima Iinterlift, de 19 a 21 de outubro de 2021, começarão em breve, os documentos de registro para uma área de stand já estão disponíveis para download na página inicial do evento. A principal feira de negócios do mundo para a indústria de elevadores, promete não se impressionar com as crises econômicas: as melhores marcas de expositores e visitantes já estão se preparando para a próxima Interlift daqui a dois anos, e dizem: “até breve, Augsburg”.

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ARTIGO TÉCNICO

IoT e seu impacto nos elevadores Por Paulo Roberto dos Santos

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levadores e escadas rolantes têm sido o principal facilitador no desenvolvimento vertical essencial para a urbanização das cidades do mundo desde a sua introdução no final do século XIX. Estamos usando elevadores e escadas rolantes em nosso trajeto diário para o trabalho, para nos movimentarmos entre os andares do local de trabalho e das compras e, em alguns casos, um modo de transporte para economizar tempo de caminhada de um ponto a outro. Os elevadores agora podem ser içados com cabos de fibra de carbono em vez de cabos de aço convencionais, que são mais ecológicos e duráveis do que seus antecessores; e agora podem viajar em alta velocidade, consumindo até 90% menos eletricidade do que as produzidas há quase 30 anos. Impacto transformador da IoT e da IA Na última década, os avanços na IA e na IoT alteraram elevadores e escadas rolantes além da função mecânica de levar as pessoas a subirem arranha-céus com velocidade e conforto. Eles se tornaram mais inteligentes, conectando-se à nuvem onde os dados coletados são analisados e armazenados. Há vários anos, empresas de ponta usam, por exemplo, a plataforma Watson IoT da IBM e o Predictive Maintenance Insights, como parte de sua oferta de serviços conectados 24/7. Isso permite que os operadores prediais e os fornecedores de manutenção, adaptem a manutenção específica de cada elevador e escada rolante individual, onde podem detectar problemas em potencial mesmo antes da equipe de manutenção visitar o local.

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O elevador inteligente Ter excelentes elevadores, escadas rolantes e suas soluções relacionadas não é mais suficiente na era dos edifícios inteligentes. As tecnologias certas devem ser implementadas para permitir um fluxo suave, seguro e eficiente de pessoas. Elevadores e escadas rolantes inteligentes são máquinas inteligentes que podem gerar dados, identificar problemas e tomar decisões sobre problemas de manutenção e padrões operacionais em tempo real com base na IoT e na inteligência artificial. Os Serviços Conectados 24/7 utilizam a tecnologia de monitoramento baseada em IoT nos elevadores e escadas rolantes para prever problemas de manutenção em tempo real e integrar sistemas de controle de destino

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nos elevadores. Uma plataforma de inteligência artificial, como O IBM Watson IoT Platform, pode monitorar o desempenho do elevador com base nos parâmetros definidos e os dados podem ser enviados para uma nuvem em tempo real. Além disso, pode identificar períodos de pico de uso do elevador. As interfaces de programação de aplicativos (API) podem ser desenvolvidas para criar soluções em um ecossistema integrado. Aplicações de IoT no projeto / operação de elevador / escada rolante Um dos principais usos da IoT no setor de elevadores e escadas rolantes está na manutenção preditiva. A manutenção pode atrapalhar a circulação de

pessoas dentro dos edifícios, especialmente em momentos de avarias inesperadas. A IoT permite que os elevadores e escadas rolantes compartilhem seus dados de desempenho e prevejam problemas de manutenção rapidamente, sem a necessidade de um técnico humano visitar o próprio local. Os técnicos agora podem analisar e identificar com precisão problemas antes de visitar o local do elevador / escada rolante. Anteriormente, os técnicos tinham que fazer várias viagens ao local para detectar e identificar problemas que consumiam tempo. Com os serviços de diagnóstico remoto, os técnicos sabem qual é exatamente o problema remotamente e precisam apenas dedicar seu tempo no local para resolver o problema.


Aplicações de Inteligência Artificial no projeto / operação de elevadores / escadas rolantes A inteligência artificial está ajudando os operadores a prever melhor os problemas e gerenciar o fluxo de tráfego de elevadores e escadas rolantes durante todo o ciclo de vida de seus equipamentos, com base nos dados coletados no uso diário. Em muitos casos, ele não apenas sintetiza os dados recebidos, mas também permite que nossos técnicos prevejam e sugiram resoluções para detectar possíveis problemas antes que eles se manifestem. Esses dados são compartilhados em tempo real de elevadores e escadas rolantes para as equipes de manutenção e dos clientes, nos quais ambas as partes são capazes de prever e resolver problemas em potencial com base nos dados transmitidos. À medida que mais dados são coletados e armazenados na nuvem, a inteligência artificial poderá tomar melhores decisões e determinar quando a manutenção deve ser realizada e que ação os técnicos devem tomar para resolver o problema. Eles também têm acesso a todas as informações necessárias antes de irem ao local, onde tradicionalmente precisam fazer várias visitas. Primeiro, identifique o problema e depois faça os reparos necessários. O uso da inteligência artificial para identificar ajudou a reduzir o tempo de inatividade de elevadores / escadas rolantes a longo prazo, pois os técnicos podem identificar o problema potencial com antecedência e corrigi-lo em uma única visita. A médio prazo, serão reunidos mais dados das operações dos equipamentos e, através da inteligência artificial, será possível analisar melhor os dados para tomar melhores decisões comerciais e operacionais. Com esses dados, será possível reduzir o número de avarias e o uso de energia, garantindo que os elevadores cheguem a tempo para trazê-los mais rapidamente ao seu destino.

O elevador/escada rolante de 2020/2030 Na era dos edifícios inteligentes, os elevadores e escadas rolantes das décadas de 2020 e 2030 poderão ter uma ideia própria. O que vemos nos filmes de ficção científica está finalmente se tornando realidade. Elevadores e escadas rolantes podem conversar enviando mensagens através do servidor. Alguns Serviços Conectados 24/7 permitem que elevadores e escadas rolantes enviem mensagens para os servidores. Isso faz parte do ecossistema de edifícios inteligentes, já que edifícios inteligentes exigem máquinas inteligentes para que funcionem corretamente. Usar os dispositivos móveis para chamar elevadores e nos levar para nossas casas se tornará comum. Poderemos ligar para um elevador com nosso smartphone ou o elevador poderá reconhecer nossa jornada típica simplesmente pelo reconhecimento facial. Além disso, aproveitando a inteligência artificial e o aprendizado de máquina, os padrões de viagem dos residentes podem ser reconhecidos pelo sistema. O elevador da próxima geração poderá determinar o tempo que eles saem e retornam às suas casas, o andar em que estão e também, determinar se as portas do elevador podem ser mantidas abertas por mais tempo para os idosos. Além disso, ter sistemas e aplicativos de terceiros integrados em elevadores e escadas rolantes se tornará o modo de vida no futuro. Já estamos vendo isso em ação em alguns setores e isso se tornará mais prevalente nas próximas duas décadas. No Hotel Jen Orchard Gateway, em Cingapura, os robôs estão sendo usados para fornecer refeições e comodidades no quarto aos hóspedes usando elevadores. Isso se tornará comum em um futuro próximo, onde devemos considerar as implicações no fluxo suave, seguro e eficiente de pessoas/recursos dentro dos edifícios.

SOBRE O AUTOR

Paulo Roberto dos Santos Sócio Diretor da Zorfatec, consultoria em Inovação Tecnológica, Engenheiro Industrial Mecânico, MBA em Gestão e Engenharia do Produto pela Escola Politécnica da USP, Especialista em Industria 4.0. Durante mais de 25 anos atuou na Festo Brasil, sendo responsável por P&D e pela Estratégia de Produtos na Região Américas. Tem Especialização em Administração de Empresas, Gerenciamento do Desenvolvimento de Produtos, e Dinâmica Organizacional e Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Gestão da Inovação, posicionamento estratégico da empresa para novas tendências como Industrial IoT e Indústria 4.0 (Manufatura Avançada). Com mais de 25 anos de experiência na Gestão de Projetos de Inovação, Engenharia e Automação. Mentor dos principais projetos de demonstradores de Indústria 4.0 apresentados na FEIMEC 2016, Expomafe 2017 e FISPAL 2017. Um dos pioneiros na introdução do tema Industria 4.0 no Brasil. Palestrante sobre temas de Inovação, Automação Industrial, Internet das Coisas (IoT) e Indústria 4.0. Apresentando os temas em congressos, seminários e eventos especializados no Brasil e América do Sul.

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FÓRUM

LATINO-AMERICANO da Indústria de Elevadores

Pela primeira vez, a ExpoElevador terá em seus dias de realização o acontecimento do primeiro Fórum Latino-Americano da Indústria de Elevadores.

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Serão três dias com palestras, onde serão abordados diversos assuntos ligados ao setor.

Por la primera vez la ExpoElevador tendrá en sus días de realización el acontecimiento del primer Foro Latino-Americano de la Industria de Acensores.

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Serán tres días con conferencias donde serán abordados diversos asuntos ligados al sector.

Renomados profissionais de conceituadas empresas fabricantes de elevadores e escadas rolantes estarão apresentando o que há de melhor no segmento.

Renomados profesionales de conceptuadas empresas fabricantes de acensores y escaleras electricas estarán presentando lo que hay de mejor en el segmento.

Elevadores inteligentes, Internet das coisas, tecnologias 4.0, legislação e novas tecnologias para o Transporte Vertical são alguns dos exemplos do que você poderá encontrar neste fórum.

Acensores inteligentes, Internet de las cosas, tecnologías 4.0, legislación, nuevas tecnologías para el Transporte Vertical , son algunos de los ejemplos de lo que usted podrá encontrar en neste foro.

Além da apresentação dos fabricantes, teremos no evento participação de agências e associações internacionais.

Además de la presentación de los fabricantes tendremos en el evento participación de agencias y asociaciones internacionales.

Fique atentos aos temas que serão divulgados nas edições da Revista Elevador Brasil e no site da ExpoElevador. Esté atento a los temas que serán divulgados en las ediciones de la revista Elevador Brasil y en el sitio de la ExpoElevador.

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O Brasil está passando por uma grande transformação, e as empresas devem se estruturar para atender uma demanda crescente e sustentada pelos produtos e serviços da indústria de Transporte Vertical. A abertura do mercado brasileiro acontecerá de forma gradual, levando a segunda economia do continente americano a uma nova realidade econômica frente aos acordos já firmados e outros que estão em construção, com importantes blocos econômicos do mundo. Conhecer o que a indústria e os experts têm para apresentar ao mercado, para atender a esta demanda que virá, é o principal objetivo do Fórum Latino-Americano da Indústria de Elevadores . Você é nosso convidado. Bem vindo!

Edilberto Almeida

Mídia Oficial

Brasil está pasando por una gran transformación, y las empresas deben estructurarse para atender una demanda creciente y sostenidda por los productos y servicios de la industria de Transporte Vertical. La apertura del mercado brasileño acontecerá de forma gradual, llevando la segunda economía del continente americano a una nueva realidad económica frente a los acuerdos ya firmados y otros que están en construción, con importantes blocos económicos del mundo. Conocer lo que la industria y los expertos tienen para presentar al mercado, para atender a esta demanda que ya está llegando, es el principal objetivo del Foro Latino-Americano da Industria de Acensores. Usted es nuestro invitado. Bienvenido!

Organização

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ARTIGO TÉCNICO- INTERNACIONAL

Comparação entre Elevadores Elétricos e Elevadores Hidráulicos MRL Por Jorge Leitão - SICMALEVA - Sociedade de Comércio e Indústria de Equipamentos de Elevação, S.A.

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INTRODUÇÃO - PARTE 1 a aplicação de sistemas de transporte vertical é uma decisão importante qual o sistema de acionamento a usar: tração ou hidráulico? Cada tipo tem caraterísticas que o torna particularmente adequado para uma aplicação específica. Ao longo dos últimos quarenta anos, o elevador hidráulico foi aceito em todo o mundo. Com a introdução do elevador elétrico Machine Room Less

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(MRL), em 1995, para substituir o elevador hidráulico, iniciou-se uma forte concorrência pelo mercado nos edifícios de baixa altura (Portugal tem um parque habitacional maioritariamente de baixa altura, cerca de 4 a 6 pisos [13]). Aplicaram-se, então, estratégias de mercado bastante agressivas. Uma tendência MRL criada em detrimento da segurança. Os compradores, no entanto, devem ser informados sobre os méritos e defeitos de ambos os sistemas de elevadores para assegurar

a aplicação mais adequada e segura de cada tipo. Neste trabalho, elevadores elétricos e hidráulicos, principalmente MRL, são discutidos e comparados a fim de esclarecer os consumidores. PROJETO DO ELEVADOR O desenvolvimento tecnológico na indústria do elevador foi impulsionado principalmente pelos seguintes fatores: > Segurança; > Velocidade Nominal; > Espaço Ocupado; > Conforto na viagem; > Eficiência Energética; > Ruído Acústico; > Exigências Estruturais. Estas são, normalmente, as principais preocupações no projeto de um elevador. Não existe uma solução ideal sem uma análise prévia. Considero este ponto muito importante de forma a evitar soluções desajustadas à realidade do edifício. Existe um conjunto de erros com


PLACA MCCAB

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Foto Ilustrativa PLACA MCCAB

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Foto Ilustrativa

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que nos deparamos nos cadernos de encargos, e dou como exemplo os elevadores de dois pisos, com um curso de 3m, que apresentam velocidades nominais de 1,0 m/s quando, na realidade, o flytime não o permite; edifícios de serviço público sem qualquer estudo de tráfego com dimensões e velocidades nominais desajustadas e edifícios em que a construção deveria estar de acordo com a Norma antissísmica, mas os seus elevadores não estão devidamente projetados. Esta é uma realidade preocupante uma vez que Portugal continental se encontra numa zona de risco sísmico moderado. SEGURANÇA Com o desenvolvimento tecnológico, os elevadores neste momento são considerados um dos meios de transporte mais seguros do mundo. Se analisarmos detalhadamente as duas soluções MRL, detectamos alguns pontos que merecem ser abordados: a. Sistema de Resgate: na solução MRL Elétrico, este vem equipado com um sistema de alimentação auxiliar de energia que detecta o lado mais favorável em função da carga desequilibrada, levando a cabina ao piso e libertando o(s) passageiro(s). Um sistema de ativação é manual, como o sistema de resgate é elétrico, logo é falível. Na solução MRL Hidráulica, este vem equipado com um sistema de socorro mais simples e eficaz, baseado na energia potencial. No fundo não é mais do que uma torneira que se abre levando, ao piso mais baixo, a cabina, patamar onde se encontra o técnico credenciado a fazer a operação de socorro. Um sistema de ativação é manual, como o sistema de resgate é mecânico, logo é infalível. Analisando uma situação real em que temos um problema grave no motor (curto-circuito), no caso da solução MRL Elétrico, torna-se impossível de proceder ao resgate do passageiro pela via normal de procedimentos de socorro. Se analisarmos a solução MRL Hidráulica verificamos que se conse-

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gue fazer o resgate do passageiro sem qualquer problema, porque este sistema utiliza um circuito independente do motor, aproveitando apenas a energia potencial para fazer levar a cabina ao piso mais baixo e libertar o passageiro. b. Falha de Energia: na solução MRL Elétrico, o sistema automático de resgate, em caso de falha de energia, é opcional, logo não é de série e depende do fornecedor. Apresenta um custo elevado quando se encontra incluído na instalação, normalmente o que os fabricantes apresentam é uma solução manual, mas implica sempre um técnico credenciado para proceder ao resgate. Na solução MRL Hidráulico, o sistema de resgate, em caso de falha de energia, é automático, de série e de simples concepção, não é mais do que uma pequena bateria que alimenta uma bobina de 12 Volts da válvula de descida de emergência que aproveita a energia potencial e leva a cabina ao piso mais baixo automaticamente e, ao chegar ao piso, abre as portas automaticamente, libertando o passageiro. Embora se detecte que alguns fabricantes não colocam o sistema de abertura de portas automáticas neste sistema, o que se considera ser bastante imprudente para todo o sistema de resgate. c. Rearme do Paraquedas: a intervenção deste órgão de segurança pode ocorrer por vários motivos. No caso da velocidade ultrapassar os limites da Norma, intervém o paraquedas no elevador MRL Elétrico e isto deve-se a um erro na injeção de corrente do variador, enquanto no elevador MRL Hidráulico atua a válvula de queda, o que normalmente se deve a um erro na regulação da velocidade de descida ou mesmo a válvula de queda estar mal afinada. Se repararmos, no MRL Elétrico, o órgão de segurança que atua é um bloco de pára-quedas sobre as guias, no elevador MRL Hidráulico, o órgão de segurança que atua é um bloco de pára-quedas que interrompe a circulação do fluido. No caso dos pará-quedas estarem mal afinados, possuírem folgas

excessivas ou se verificar uma paragem brusca, pode intervir o órgão de segurança pára-quedas sobre as guias, aqui, se repararmos, ambas as soluções apresentam a mesma solução. Independentemente da situação, quando se verifica a intervenção destes dois órgãos de segurança há sempre necessidade de os rearmar. No elevador MRL Elétrico, isto pode ser feito pelos contactores de potência, o que na maioria dos casos, é impossível devido à sua concepção, pois encontram-se situados no interior da caixa do elevador. A solução implica a deslocação de pessoal credenciado para suspender a cabina e proceder ao rearme dos pára-quedas. É uma operação muito demorada e complexa logisticamente. Aqui existe um perigo de responsabilidade civil no caso de estar instalado num hospital em áreas sensíveis, como é o caso do acesso aos blocos operatórios. O elevador MRL Hidráulico está equipado de série com uma bomba manual de manuseamento muito simples, a qual permite rearmar válvula de queda e o pára-quedas de uma forma fácil e rápida. d. Segurança dos Trabalhadores: a Rede de Informação Ocupacional (O * NET) realizou um estudo em que classificou as profissões em função da sua exposição à várias situações que são consideradas como críticas, tais como: trabalhar em pontos altos, com andaimes, escadas, guinchos e elevação de equipamentos, eletricidade, trabalhos realizados em espaços apertados ou em posições incômodas, tendo sido elaborada uma pontuação à exposição (0 = nunca; 25 = uma vez por ano ou mais, mas não cada mês; 50 = uma vez por mês, mas não todas as semanas; 75 = uma vez por semana, mas não todos os dias; 100 = diário). Podemos assim analisar a exposição do trabalhador na montagem, reparação e assistência dos elevadores sob 3 critérios e classificá-los: > Exposição a condições de trabalho perigosas = 98* (perigo de ser atingido por um objeto ou outros ferimentos graves como a eletrocussão);


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> Espaço de trabalho apertado/posições incômodas = 75* (pode criar lesões e distúrbios lombares de longo prazo); > Trabalho em zonas altas = 100* (perigo de queda). Os trabalhadores que lidam com os elevadores MRL Elétricos estão expostos a um risco mais elevado do que os que trabalham com os elevadores MRL Hidráulicos. O motivo prende-se pelo fato de, na solução MRL Elétrico, a máquina de tração, do limitador e parte de potência estarem localizados no último piso superior da caixa na projeção da cabina e esta solução torna tudo muito mais complicado. No caso da solução elevador MRL Hidráulica, todo o equipamento encontra-se instalado a partir do poço, tornando-se tudo mais fácil e seguro para o trabalhador. A intervenção, por parte do técnico na máquina de tração do elevador elétrico, não pode ser feita a partir do teto da cabina no piso superior da caixa, tem que ser retirada para o patamar do último piso e depois do edifício e logisticamente é um pesadelo. Qualquer intervenção na central hidráulica do elevador/motor é sempre feita no poço da caixa e em segurança e com espaço de trabalho. O contrapeso do elevador elétrico corresponde a um elemento adicional de perigo durante toda a fase de montagem, reparação e assistência. Sendo esta a segunda maior causa de acidentes [8] a seguir às quedas. e. NP EN81-1/2: 2000+A3: 2009 em Elevadores Existentes: entende-se que os passageiros devem ter o mesmo grau de segurança ao usar um elevador existente como quando se usa um novo elevador, o que neste momento ainda não acontece. O mercado já dispõe de soluções que permitem aumentar o grau de segurança para ambos os sistemas. Nos elevadores MRL Elétricos, para cumprir os pontos 9.11 e 12.15 da Norma NP EN81.1:2000+A3 2009, referente ao movimento incontrolado da cabina e precisão na paragem de +/- 10 mm, implica a utilização do seguinte sistema: > Limitador de velocidade bidirecional com um dispositivo detecção e encravamento integrado denominado UCM + Roda tensor de poço; > Um módulo eletrônico de monitorização e resgate UCM (Unintended Car Movement) + fonte de alimentação remota que serve de interface entre o limitador e o quadro de comando; > Pára-quedas progressivos bidirecionais, que garantam o bloqueio da cabina mesmo em velocidades de atuação muito baixas com distâncias de paragem muito pequenas em ambos os sentidos + sistema de transmissão; > O quadro de manobra necessita de ser adequado para proceder à monitorização ou aplicar um dos muitos kits externos A3, sistema universal que se adapta a quase todos os quadros do mercado. Este sistema, para ser adaptado a um elevador MRL existente, tem alguns constrangimentos técnicos. O mais complicado é quando existe a necessidade da adaptação do novo

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pára-quedas progressivo bidirecional na arcada existente equipada com unidirecional. Tudo depende do tamanho e forma do novo e se permite, sem grandes alterações, aplicar-se no espaço existente. Mas é sempre um trabalho muito complicado com muitos problemas de engenharia. Nos elevadores MRL Hidráulicos, para cumprir o ponto 9.11 e 12.15 da Norma NP EN81.2:2000+A3 2009 referente ao movimento incontrolado da cabina e precisão na paragem de +/- 10 mm, implica a utilização de duas soluções: 1ª solução: > Colocação em série de uma válvula de segurança adicional/válvula antirretorno entre o pistão e o bloco de válvulas existente; > Uma placa interface eletrônica que efetua toda a monitorização entre o bloco de válvulas e o quadro de comando existente, sem qualquer alteração. 2ª solução: > Utilizar uma nova central completa com o novo bloco regulador digital eletrônico com dupla segurança, de acordo com a A3 + placa eletrônica, que permite fazer a monitorização uma vez por dia e não é necessária qualquer adaptação do quadro de comando antigo ao novo sistema, bastando fazer as ligações à placa interface instalada na central.

Figura 1.

Este sistema, para ser adaptado a um elevador existente é bastante simples e sem grandes constrangimentos técnicos. f. Em Caso de Incêndio: ambas as soluções podem ser aplicadas à Norma EN81.72 sem qualquer constrangimento. Mas, como exemplo, analisando um edifício de 6 pisos em que tenha deflagrado um incêndio e que não esteja prepara-


do contra incêndios e que por qualquer motivo superior exista a necessidade do acesso aos comandos para proceder a um resgate de emergência, a situação complica-se.

Do ponto de vista de evitar perdas de vida, os elevadores têm tido um desempenho muito bom durante os vários terramotos, devido aos esforços combinados da indústria e dos organismos reguladores. Na sequência de sismos registrados em zonas urbanas ao longo do mundo, constata-se que o principal fator que compromete o funcionamento dos hospitais e dos edifícios vitais é a ocorrência de danos não estruturais [3] [4]. Os elementos não estruturais consistem em todos os componentes do edifício

que não são considerados na avaliação da resistência estrutural, estando os elevadores incluídos nesse grupo. Daí a importância em analisar os dispositivos de segurança sísmica existentes no mercado para dotar um elevador novo ou antigo da Classe 3 com a tecnologia resistente sísmica prEN81-77 e fundamentalmente qual o comportamento dos elevadores MRL elétricos e elevadores MRL hidráulicos que, neste momento, não estejam equipados com a tecnologia resistente sísmica.

Nota téc

Mas, como exemplo, analisando um edifício de 6 pisos em que tenha deflagrado um incêndio e que não esteja preparado Figura 2.

contra incêndios e que por qualquer

motivo superior exista a necessidade do Com a solução MRL Elétrica pode acesso comandos proceder ser aos difícil ou mesmopara impossível reali-a um resgate de emergência, situação zar esse resgate devido ao acalor, mas principalmente ao fumo, que uma complica-se. grande parte imigra para a caixa do Com a solução MRL Elétrica pode ser dielevador, devido ao efeito de chaminé. fícil ou mesmo impossível realizar esse Todos sabemos que o fogo em si pode não devido ser mortal, mas o mas fumo principalé mortal. resgate ao calor, A principal causa de mortes nos incênmente ao fumo, que uma grande parte dios é devido à inalação de fumos. Figura 3a.um ediMas, Hidráulico, como exemplo, analisando imigra Quanto para a caixa do ascensor, devido à solução MRL como de todochaminé. sistema de resgate feitoem que tenha deflagrado fício desabemos 6 épisos ao efeito Todos partir em do si piso maisnão baixo, existem um incêndio e que não esteja preparado que oa fogo pode ser mortal, maiores possibilidades de sucesso. incêndios e que por qualquer mas o fumo é mortal. A contra principal causa g. Comportamento Sísmico: o esmotivo superior de mortes nos dos incêndios é devido àsobre ina- exista a necessidade do tado atual conhecimentos ação sísmica, e em acesso particular a que aos comandos para laçãoa de fumos. Figura 4. proceder a afeta Portugal Continental, indica que, um resgate de emergência, a situação Quanto à solução MRL Hidráulico, como a nível mundial, a perigosidade sísmica todo do sistema resgate é feito a Esta parterritóriodeNacional écomplica-se. moderada. é um dos fatores que con- MRL Elétrica pode ser diCom a solução tir doperigosidade piso mais baixo, existem maiores tribui para o risco sísmico de Portugal, fícil ou mesmo impossível realizar esse possibilidades de sucesso. embora a avaliação do risco sísmico devido ao calor, mas principalnas diferentes regiões resgate seja condicionada de forma decisiva por mente aofatores fumo, . Comportamento Sísmico: o outros estado atual que uma grande parte fundamentais, nomeadamente os eleimigra para a caixa do ascensor, devido dos conhecimentos sobre a ação sísmimentos estruturantes e não estruturanPistão efeito de chaminé. Figura Todos3b.sabemos ca, e tes eme particular a queao afeta Portugal a sua vulnerabilidade. Figura 3. (a). Em caso de incêndio pode ser omundial, fogo ema si difícil podeo acesso não ser mortal,de evacuação no Continental, indica que, nível Os elevadores sãoaoque modo mais usaao equipamento do de transporte edifícios topo doA edifício. Puxar ocausa travão pode provocar masem o fumo é mortal. principal perigosidade sísmica vertical do território Naciode descer. (b) Em modernos com mais de três andares. que a cabina suba ao invés Cabine de mortesénos é devido à quadro ina- de comando nal é moderada. Esta perigosidade umincêndios caso de incêndio aceda ao Portanto, é quase certo que são vulneno rés-do-chão do edifício. Ao abrir a descida lação deofumos. dos ráveis fatoresquando que contribui para risco 4. um sismo abala toda a manual, a cabina descerá sempre. Ao Figura acionar a estrutura do edifício. Quanto à soluçãobomba MRL manual, Hidráulico, sísmico de Portugal, embora a avaliação a cabinacomo subirá. todo sistema de resgate é feito a pardo risco sísmico nas diferentes regiões tir do piso mais seja condicionada de forma decisiva por baixo, existem maiores

Maquin

Contrape Figura 4. *A continuação deste artigo será publicada na edição 159. Fonte: Revista Elevare

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Dicas deLEITURA Livro: O poder do hábito Autor(es): Charles Duhigg Ano: 2012 Editora: Objetiva Gênero: Negócios Onde comprar: https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=27004119 Valor no site: R$ 64,90 Resumo: A chave para o sucesso é entender como os hábitos funcionam. Nas últimas duas décadas, neurologistas, psicólogos, sociólogos e publicitários finalmente começaram a entender como os hábitos funcionam e, o mais importante, como podem ser transformados. Embora isoladamente pareçam ter pouca importância, com o tempo os hábitos causam um enorme impacto na nossa saúde, produtividade, estabilidade financeira e felicidade. Em O Poder do Hábito entendemos por que algumas pessoas têm tanta dificuldade em mudar, enquanto outras parecem conseguir isso da noite para o dia. Charles Duhigg apresenta um argumento animador: a chave para se exercitar, perder peso, educar bem os filhos, ser produtivo e ter sucesso é entender como os hábitos funcionam. Livro: IoT: Como Usar a “Internet Das Coisas” Para Alavancar Seus Negócios Autor(es): Bruce Sinclair Ano: 2018 Editora: Autêntica Business Gênero: Tecnologia Onde comprar: https://grupoautentica.com.br/autentica-business/livros/iot-como-usar-a-internet-das-coisas-para-alavancar-seus-negocios/1602 Preço no site da editora: R$ 64,90 Resumo: Você sabe mesmo o que é IoT? E qual o impacto dessa tecnologia no seu negócio? IoT ainda é um tema sobre o qual a maioria dos executivos de negócios não se sente confortável para discutir e tomar decisões. Em “IoT: Como usar a internet das coisas para alavancar seus negócios”, Bruce Sinclair, uma das maiores autoridades mundiais nesse tema, apresenta uma perspectiva de negócios para um assunto quase sempre restrito aos profissionais de tecnologia. Este livro fornece uma visão detalhada da IoT e de que forma ela está transformando a maneira como consumidores e empresas adquirem e usam os produtos. Bruce analisa como a IoT vai impactar praticamente todas as cadeias de valor e o que você pode (e deve) fazer a respeito. IoT não é mais uma nova tendência ou modismo. É uma realidade que se impõe e, mais dia ou menos dia, vai chegar ao seu negócio ou setor. Muito além da tecnologia, a IoT é uma questão eminentemente estratégica e, portanto, assunto a ser pautado na agenda de qualquer dirigente ou gestor que não queira ser surpreendido pela concorrência ou por novos modelos de negócios disruptivos. Além de conhecimento, esse livro te dará a segurança necessária para aprofundar a discussão sobre IoT na sua organização e como usá-la para alavancar seus negócios. Livro: A Quarta Revolução Industrial Autor(es): Klaus Schwab Ano: 2019 Editora: Edipro Gênero: Tecnologia e Negócios Onde comprar: https://www.edipro.com.br/produto/a-quarta-revolucao-industrial/ Preço no site da editora: R$ 52,00 Resumo: A Quarta Revolução Industrial é diferente de tudo o que a humanidade já experimentou. Novas tecnologias estão fundindo os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes promessas e possíveis perigos. A velocidade, a amplitude e a profundidade desta revolução estão nos forçando a repensar como os países se desenvolvem, como as organizações criam valor e o que significa ser humano. Como fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab esteve no centro dos assuntos globais por mais de 40 anos. Após observar em primeira mão como os líderes mundiais navegaram pela revolução digital, Schwab está convencido de que estamos no início de um período ainda mais emocionante e desafiador. Esta obra descreve as principais características da nova revolução tecnológica e destaca as oportunidades e os dilemas que ela representa. E o mais importante, o autor explica por que a Quarta Revolução Industrial é algo fabricado por nós mesmos e está sob nosso controle, e como as novas formas de colaboração e governança, acompanhadas por uma narrativa positiva e compartilhada, podem dar forma à nova Revolução Industrial para o benefício de todos. Se aceitarmos a responsabilidade coletiva para a criação de um futuro em que a inovação e a tecnologia servem às pessoas, elevaremos a humanidade a novos níveis de consciência moral.

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NOVIDADES

Velino series, uma nova solução em escadas rolantes da Thyssenkrupp para empreendimentos comerciais • Série com três modelos faz parte do novo conceito global do portfólio de produtos da empresa • Lançamento possui mais de 50 funcionalidades específicas em prol da segurança e são certificadas por normas europeias

H

á mais de 120 anos, o modo de se deslocar em prédios comerciais, estações e demais empreendimentos urbanos mudou com o surgimento das escadas rolantes. Em todo esse período, elas se aperfeiçoaram para atender a população. Em consonância com essa evolução, a thyssenkrupp lança a Velino series, uma linha completa de escadas rolantes sob medida para proporcionar a melhor mobilidade do público de diferentes tipos de projetos comerciais, desde o mais simples ao mais sofisticado. Como parte do novo conceito global do portfólio de produtos da empresa, a nova série é composta pelas escadas Velino 100, Velino 200 e Velino 300, que possuem características e soluções que se encaixam nas necessidades de cada tipo de projeto. Todas possuem design e tecnologia inovadores, operação suave, degraus mais largos para mais conforto dos passageiros e um sistema de trilhos que proporcionam deslocamentos com baixo nível de ruído. A linha conta com mais de 50 funcionalidades específicas em prol da segurança e, por isso, conquistou as certificações das normas europeias

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EN 1993 e EN 1090. Já os sistemas inteligentes do produto contribuem para a eficiência energética dos empreendimentos. Entre as soluções inovadoras estão o inversor de frequência de velocidade, ajustado automaticamente de acordo com o fluxo de pessoas e que reduz a velocidade ao mínimo quando o equipamento não está em uso. Esse recurso pode ajudar a uma economia

de energia de até 30%. Além disso, também há alguns modos operacionais, como stand-by (espera), sleep (inativo), acionamento regenerativo e iluminação em LED, no caso de escadas com esse diferencial nos rodapés, degraus e corrimãos. Série Velino A Velino 100 é robusta e completa, conta com todas as inovações tecno-


lógicas e design inovador da série. Ela pode ser instalada em diferentes tipos de empreendimentos e é uma excelente opção para quem busca a melhor relação custo-benefício. Com a Velino 200 é possível ter uma escada personalizada de acordo com a decoração e design do projeto, pois ela possui uma gama variada de opções de cores de revestimento exterior, rodapé, corrimão e balaustrada, bem como ser iluminada com luzes de orientação do caminho em LED. Voltada para os empreendimentos com especificações únicas e que fogem à regra, como um shopping ou museu, está a Velino 300. Ela pode ser desenvolvida de acordo com as particularidades do projeto arquitetônico do empreendimento, para completar o design além de levar mobilidade para o público do local. Sobre a thyssenkrupp Elevadores A thyssenkrupp Elevadores é uma das maiores fabricantes de tecnologias de elevação do País. O parque fabril e a matriz estão instalados em Guaíba, Rio Grande do Sul. A empresa emprega cerca de 4.000 funcionários e alcançou uma receita de mais de 1,3 bilhão de reais (ano fiscal 2017/2018). A fábrica atende o mercado nacional e também exporta para a América Latina. No Brasil, são 67 filiais e postos de serviços localizados em diferentes capitais e cidades brasileiras, garantindo cobertura nacional na manutenção de elevadores, escadas e esteiras rolantes.

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EVENTOS

Jantar dançante comemora união de empresários do setor de elevadores em São Paulo Deputada compareceu e destacou projeto que regulamenta manutenção de elevadores em todo o Estado de São Paulo

M

úsica, descontração e animação marcaram a festa de confraternização de final de ano 2019 do Sindicato dos Elevadores do Estado de São Paulo (Seciesp). Associados, diretores da entidade, autoridades e convidados lotaram o salão nobre da Fecomércio São Paulo para dançar e se divertir com música ao vivo, no jantar organizado pela diretoria. O jantar dançante de confraternização reuniu os principais líderes do mercado de elevadores, associados e dirigentes do Seciesp, além de políticos e empresários. Uma das principais convidadas da festa foi a deputada estadual Damaris Moura, do PSDB. Ela é a autora de um importante projeto que pode regulamentar a manutenção de elevadores em todo o Estado de São Paulo, melhorar a segurança dos usuários e evitar a ocorrências de acidentes com a população. É o PL – Projeto de Lei Complementar 81, de 2019. O texto estabelece que fica de inteira responsabilidade do proprietário ou do condomínio, providenciar e comprovar a emissão anual do Relatório de Inspeção Anual – RIA, dos elevadores. “Agradeço a Marcelo Braga, presidente do Seciesp, pela importante sugestão feita a mim, sobre a impor-

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tância de um tema tão sensível e relacionado à segurança de todos nós. Após longos debates nasce então este projeto que agora percorrerá as Comissões da casa e depois irá a plenário”, afirmou a deputada em pronunciamento durante o evento. No caso das cidades onde não exista o RIA, fica determinada a comprovação da existência da contratação de empresa de manutenção de elevado-

res regularmente constituída e habilitada, com o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) adequada à atividade, com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA, e que tenha em seus quadros engenheiro mecânico também com registro no CREA, que assine como responsável pela manutenção dos elevadores. “A responsabilidade pela manu-

tenção é da empresa que faz a manutenção, e os síndicos e administradores são corresponsáveis também. Todavia, em um universo de atuais 645 municípios do Estado de São Paulo contam-se nos dedos os municípios que têm legislação determinando a manutenção dos elevadores”, enfatiza a deputada. A proposta segue para tramitação nas comissões da Assembleia Legislativa.

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EVENTOS

SECMIERJ reúne o setor de elevadores em evento de fim de ano

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o dia 22 de novembro, sexta-feira, foi realizada a típica Confraternização de Fim de Ano do SECMIERJ (Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado do Rio de Janeiro). O presidente do Sindicato, Fernando Tupinambá, juntamente com a diretoria, recebeu os convidados na Churrascaria Assador, local que representa um cartão postal na cidade do Rio de Janeiro. Na oportunidade, Tupinambá agradeceu a presença de todos, desejou sucesso aos negócios e destacou a importância da união entre os empresários do setor junto ao SECMI ERJ. De acordo com o Sindicato, as empresas Infolev, Wittur, Sicor, Elevcom, Elevatec, Addtech, Avaxon e Schmersal foram as patrocinadoras do evento. O ponto alto da confraternização foi a presença do segmento de parts, que representa um importante suporte aos negócios do segmento de manutenção. O evento também contou com o sorteio de vários brindes doados por empresas fabricantes. O consultor de recursos humanos do Secmierj, Nilton da Costa, comenta sobre a importância da confraternização para o setor. “Trata-se de um momento também de reflexão e grande troca de informações sobre o mercado do Rio de Janeiro, além de servir para mobilização dos projetos para o ano seguinte, cursos, fóruns e outros”, diz. Este ano, o Secmierj conseguiu atingir as suas metas programadas em relação aos diversos cursos que mantém em prol da melhoria da qualificação profissional dos quadros de manutenção de elevadores filiados. O evento marca o fim de mais um ano de negócios, desafios e realizações.

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Rua JosĂŠ Vieira Resende, 86 Parque Burle - Cabo Frio - RJ CEP 28913-020

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