Revista Elevador Brasil Edição 125

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CORRESPONDENTES

FRANCISCO THÜRLER VALENTE - SÃO PAULO PAULO DAL MONTE - RIO DE JANEIRO HÉLIO SILVA - SÃO PAULO JOÃO EDUARDO DE A. E CASTRO - BRASÍLIA EDUARDO DIAS GRILLO - SÃO PAULO CLAUDIO H GUISOLI - BELO HORIZONTE

Após trabalhar com elevadores por mais de 25 anos, experimentei pela primeira vez ficar detido num elevador, por falhas no sistema. Ficar preso num elevador não é uma coisa agradável para experimentar, principalmente quando o tempo está quente. Não há ventilação na cabina, e a mesma está hermeticamente fechada, de forma que após alguns minutos, respirar começa a ficar difícil e para completar, no mesmo dia, algumas horas à frente, eu tinha uma viajem internacional para fazer. Mas tudo correu bem, o alarme funcionou e os bombeiros acionados chegaram rápido e de forma eficiente resolveram a situação. Mas, experiências à parte, estes dois últimos meses têm sido tempos de muito trabalho. Buscamos aprimorar o resultado do nosso trabalho desenvolvendo ferramentas on line para nossa revista Elevador Brasil, que agora está disponível também no site www.elevadorbrasil.com, gratuitamente. Assim que a revista sai da gráfica, a mesma também fica disponível no site. Novos correspondentes têm participado das edições trazendo matérias atuais e interessantes. Nossas duas últimas viagens fora do país foram respectivamente para a Argentina e Turquia. Na Argentina, visitamos a sede de umas das mais importantes Associações do país a CAFAC, onde nos reunimos com os atuais diretores e tratamos especificamente da participação da CAFAC com seus associados na próxima ExpoElevador . Visitamos também o escritório da Revista Del Ascensor, onde fomos recebidos mui cordialmente pela Sr.ª Nora e Sr. Horácio, ambos diretores da revista, para tratar sobre a divulgação da feira na revista e no site. Fechamos contrato com a maior editora da Construção Civil na Argentina, que publica a revista VIVIENDA e a distribui para toda a América Latina. É nosso objetivo alcançar todo o mercado da construção na América Latina e muitas ações estão sendo realizadas para que o mesmo seja alcançado. Por fim, nosso cliente Adsur, depois de longos anos, recebe nossa equipe para a produção de uma matéria falando sobre os desafios e progressos atuais da empresa. Outra viagem muito importante que realizamos, também visava ampliar nossos domínios no mundo do elevador. Fomos à Turquia conhecer a casa de alguns de nossos clientes da feira e saber o que está acontecendo do outro lado do mundo. A Ásia tem sido muito importante para o setor, pois uma participação muito agressiva destes países, em especial a China, tem alterado significativamente o cenário mundial do setor. Visitamos a Inelex 2014, feira de elevadores que acontece a cada dois anos na cidade de Izmir, e que em sua IX edição aconteceu em três dias superando a expectativa dos organizadores. Foi uma experiência muito diferente da que estamos acostumados a vivênciar na Alemanha, pois nos dias que frequentamos a feira não encontramos sequer um brasileiro. Espanhol, encontrei uns dois. Além de não encontrar brasileiros, o inglês é pouco falado por lá. Você pode imaginar as dificuldades. Bom, maiores detalhes da Turquia você vai encontrar na próxima edição. Nesta edição, o engenheiro Francisco Thurler apresenta uma matéria sobre Avisos, Identificações e Instruções de Operação nos Elevadores. Apresentamos também uma excelente matéria do engenheiro Claudio H. Guisoli falando sobre modernização de elevadores. Boa leitura.

Edilberto Almeida


Sumário

16 30 36 46 Uma volta ao passado

24 Modernização dos Elevadores

InfoLev ultrapassa ITEAA - Instituto a marca de 10 mil Visita à fabrica da técnicos treinados ADSUR na Argentina Tecnológico para estudo e ensino de elevadores

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Cabos eletricos planos para elevadores

48 Wittur

42 53 Guia ExpoElevador

Avisos, identificações e instruções de operação nos elevadores


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APROVADO

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Chave PAP

AI

E

APROVADO

R NM 20 NB 7

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AI

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F

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APROVADO

O - ATE ND AD

APROVADO

AI

R NM 20 NB 7

APROVADO

AI

E

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E

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Pioneira desde 1966 a ELEVATEC se dedica ao desenvolvimento de tecnologia relacionada à manutenção e fabricação de elevadores. Essa dedicação associada à intensas pesquisas e desenvolvimento proporcionaram a formação de um considerável estoque de componentes para todas as fases de manutenção, modernização, fabricação de elevadores e plataformas para acessibilidade, desde os itens mecânicos até os eletrônicos, obedecendo às rigorosas normas industriais. Nossa estrutura operacional composta por engenheiros e técnicos está instalada em nosso parque industrial de 5.000 m2 aptos a atender a demanda do mercado, com um portfólio de projetos realizados que comprovam a qualidade, assim como a satisfação dos clientes.


interlift 2015

13 16 de Outubro de 2015

Feira de Augsburgo Alemanha


interlift 2015: A feira de Augsburgo espera maior participação de expositores Augsburg – Desde a estréia da interlift, em 1991, que a oferta de área na feira de Augsburg tem crescido de ano para ano. A interlift 2015 também tem à disposição novos pavilhões para cumprir as expectativas de crescimento. Assim sendo, os expositores e visitantes da interlift 2015 entrarão na feira, pela primeira vez, pelo novo átrio central de entrada. Este atravessa o Centro de Congressos e o Pavilhão 1 até ao moderno pavilhão de 3.000m² em construção leve que recebeu o nome “CUBE”, pelos seus oito metros de altura sem qualquer pilar, que aloja uma zona de serviço frontal e a direção da feira. Daí, percorre-se a circular da feira, para os pavilhões 1 e 7. Também o pavilhão 4, ultimamente com ocupação parcial , será substituído por uma nova construção ultramoderna e funcional. Pela primeira vez, oportunidade para stands maiores graças aos novos pavilhões Durante as últimas feiras, sobretudo a estrutura dos Pavilhões 1 e 7 praticamente não foi alterada. Os expositores mantinham-se firmes aos pontos usuais, e qualquer ampliação de área urgentemente necessária era impossível de conseguir. Agora, através das áreas adicionais, abriu-se a possibilidade de ocupar unidades maiores no Cube ou no novo Pavilhão 4, para assim expor maior oferta e poder levar a cabo mais conversações com os clientes. As “mudanças” para as instalações adicionais também deverão contribuir para maior flexibilidade nos pavilhões restantes. A importância da interlift continua a crescer Os mais recentes desenvolvimentos políticos não poderiam deixar de se fazer sentir nas feiras de elevadores de Moscovo e Istambul. Também na América do Sul a euforia deu lugar a estimativas mais modestas, e a Feira de Guangzhou mostrou ser fundamentalmente um evento nacional. Perante este cenário, acreditamos que, no futuro, a interlift continuará a assumir uma posição ainda mais forte. Com aproximadamente 19.000 visitantes profissionais de relevo, a feira é a plataforma dominante a nível mundial no setor dos elevadores. Igualmente determinante é a qualidade incontestável dos visitantes: 75% são decisores, 68% não visitam mais nenhuma outra feira de elevadores e, quem quiser conversar ou fechar negócio com eles, só o poderá fazer em Augsburgo. Planeamento dos pavilhões da interlift em agosto A interlift 2013 foi até agora a maior feira desde a estréia em 1991. Novos recordes no número de expositores e visitantes, ao que se juntam resultados de participação absolutos por parte dos expositores. Tudo isso contribui para que o crescimento continue a ser constante. Já em agosto a direção de projetos dará início ao planeamento dos pavilhões da feira. Por conseguinte, é importante para todas as empresas interessadas que se inscrevam o mais tardar até esta data - quem decidir mais tarde terá reduzidas as suas possibilidades de localização. A documentação de participação está disponível para fazer download no site www.interlift.de. Organização

Promotor especializado

AFAG Messen und Ausstellungen GmbH Am Messezentrum 5 86159 Augsburgo

VFA-Interlift e.V Süderstr. 282 20537 Hamburgo

Chefe da secção de comunicação Winfried Forster Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 143 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 243 E-mail winfried.forster@afag.de

Presidente Achim Hütter Tel. +49 (0) 40 – 72730150 Fax +49 (0) 40 – 72730160 E-mail info@vfa-interlift.de Internet www.vfa-interlift.de

Direção de projeto interlift 2015 Chefe de projeto: Joachim Kalsdorf Assistente de projeto: Sandra Geißler Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 340 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 349 E-mail interlift@afag.de Internet www.interlift.de




Hitachi anuncia construção do elevador mais rápido do mundo A

HITACHI, empresa japonesa, anuncia o desenvolvimento de um protótipo, que será o elevador mais rápido do mundo. A uma velocidade de 72km/hora, leva 43 segundos para subir 94 andares. Com isso, o elevador bate o recorde do elevador de Taiwan, que atinge a velocidade de 60km/hora. Para alcançar este feito, a HITACHI desenvolveu um sistema novo de motores, onde reduziu o peso dos cabos e realizando a otimização das técnicas de estabilização. A verticalização acelerada de construções de prédios-torres na China chama a atenção dos fabricantes de elevadores. Segundo a Hitachi, a construção na China solicita produtos desenvolvidos com tecnologias para atender a este mercado. O país cria uma demanda que atinge 60% do mercado de elevadores. Com o surgimento desse porte de construção, se fez necessário o desenvolvimento de elevadores com tecnologias de ponta, cujo controle é feito por sistemas eletrônicos sofisticados. Dois destes elevadores serão instalados num arranha-céus chinês de 530 metros, 111 andares, em 2016. A HITACHI adquiriu recentemente, um arranha-céus de 213 metros, onde pretende desenvolver novos e mais arrojados elevadores. Várias empresas japonesas realizam estudos e desenvolvem mais tecnologias, para dar suporte ao desenvolvimento desse tipo de elevadores. Entre elas estão a TOSHIBA e a MITSUBISHI ELETRIC, grupos conhecidos por desenvolver novos elevadores.

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Uma volta

ao passado

Por: Pieter J. de Groot

H

á cem anos, nos primeiros edifícios altos, os supervisores e os ascensoristas de grupos de elevadores estavam intimamente informados sobre as atividades naqueles edifícios. Durante os períodos de tráfego intenso, eles coordenavam a movimentação das cabinas para reduzir a quantidade de paradas, ou seja, o tempo de ida e volta das cabines, para aumentar a capacidade de transporte. Colocando os passageiros que queriam subir para os mesmos destinos em um único elevador, eles conseguiam encurtar as viagens. Distribuindo as chamadas de descida para elevadores específicos, eles faziam com que o tempo de descida diminuísse também. A inteligência humana, a comu-

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nicação verbal, e os controles dos sinais daquela época asseguravam um desempenho eficaz. Mais tarde, os telefones e os sistemas de intercomunicação aperfeiçoaram essa coordenação. Os gerentes de edifícios utilizavam ascensoristas para controlar os grupos. Essa era uma solução prática e sensata, porque o melhor uso possível dos elevadores é basicamente um problema de comunicação. A tecnologia elevatória é responsável por movimentar as cabines e portas, mas o controle e a coordenação das operações das cabines são um problema à parte. Todos os grupos enfrentam esse problema e a melhor solução deve estar disponível a todos os grupos. Pode-se conseguir isso

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devolvendo o controle e a coordenação das operações das cabines aos sistemas inteligentes de gestão de edifícios. Quando os controles dos sinais foram substituídos por controles automáticos há cerca de 60 anos, os supervisores e os ascensoristas foram abolidos. Consequentemente, a eficácia e a qualidade dos serviços dos grupos diminuíram substancialmente. Desde então, os grupos com controles tradicionais, ou seja, com botões de subir/descer nos andares e com botões de andares dentro das cabines, eram controlados por destinos aleatórios dos passageiros. A perda desse controle indica que a eficácia dos grupos tradicionais piora quando mais se precisa dela, ou seja, du-


rante as horas de pico. Este artigo apresenta soluções para os problemas destacados acima. Controles de destino para grupos de elevadores Esse tipo de controle foi apresentado em Sidnei há cerca de 50 anos. Ele falhou por causa da tecnologia inadequada de relé. Foi reapresentado com sucesso há cerca de 25 anos com uma tecnologia mais moderna. Atualmente é o sistema de controle de grupos mais popular. Com esses sistemas os passageiros escolhem seus destinos nos painéis de controle nos saguões. O controle responde distribuindo cada passageiro para um elevador específico. A diferença primordial dos grupos tradicionais é a ausência dos botões de andares dentro das cabines. Infelizmente até agora, o potencial de desempenho teórico dos grupos era desconhecido. Por este motivo que a geração atual dos controles de grupos por destino utiliza algoritmos e sistemas de simulação para fins de controle. Esses controles são reativos e não proativos ou inteligentes. Consequentemente, os controles existentes de grupos por destino não conseguem alcançar ou garantir o melhor desempenho possível sob todas as condições de tráfego. A insegurança com relação ao desempenho fez com que cada empresa de elevador criasse seu próprio controle de grupo e afirmasse que seu controle era o melhor. A descoberta da relatividade das características que definem a eficácia e o desempenho do grupo facilitou o projeto dos sistemas inteligentes de controle de grupos por destino. Esses controles conseguem alcançar e garantir o melhor desempenho possível sob todas as condições de tráfego. Essa descoberta também provou que os grupos com cabines maiores são inerentemente ineficazes. Um artigo anterior, “o planejamento e o desempenho de grupos de elevadores”, revelou que controles inteligentes podem melhorar a eficácia de grupos de 4 cabines em 25%. Para grupos de 6 cabines, o potencial de melhoria é muito maior. Esse

artigo pode ser baixado do site www.elevatorgroupcontrols.com. Sistemas inteligentes de Gestão de Edifícios. Os controles inteligentes de grupos por destino geram uma grande variedade de dados porque eles monitoram e analisam as operações das cabines, a carga das cabines, as chamadas e outros dados permanentemente.

Esses sistemas e suas capacidades de aprendizagem fornecem densidade de tráfego, chamadas, padrões da população por andar, e outros dados do edifício em particular ou de uma zona de edifícios que são atendidos por um grupo. Esse know-how é essencial para prever as condições de tráfego e para decidir a melhor resposta possível para as condições momentâneas de tráfego. Os dados divulgados pelos sistemas de

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aprendizagem também são de interesse dos gerentes de edifícios e dos inquilinos. Consequentemente, é vantajoso integrar os controles inteligentes de destino e suas funções de aprendizagem aos sistemas inteligentes de gestão de edifícios. Sistemas de comunicação direta Uma característica essencial dos sistemas inteligentes de gestão de edifícios será a comunicação direta entre os usuários do edifício e os sistemas de gestão. Embora um sistema de comunicação direta possa ser integrado a qualquer controle de grupo de elevador, não é vantajoso fazer isso. O lugar lógico para um sistema de comunicação direta é o sistema de gestão do edifício, principalmente nos casos em que o sistema de gestão do edifício controla as operações das cabines. Essa arquitetura de sistema traz muitas vantagens. A comunicação direta pode ser feita com telefones móveis que automaticamente contatam o sistema de gestão do edifício quando um usuário entra no edifício. O controle pode informar: “Olá Sr. Jones, o elevador E partirá para o 14º andar dentro de 11 segundos”. O Sr. Jones pode cancelar esse chamado escolhendo outro destino. Ele receberá de imediato as instruções corrigidas. Os visitantes terão de ir até a recepção / balcão do segurança para informar seus destinos e para pegar o dispositivo móvel que permite o acesso a um andar especifico. Alternativamente, os telefones móveis podem ser programados para permitir o uso dos elevadores. Se um visitante sair do elevador em um andar não permitido, o visitante e o segurança serão informados automaticamente. O acesso a um número limitado de andares pode ser aplicado tanto para os visitantes quanto para os usuários do edifício. As restrições de acesso também podem ser aplicadas por períodos definidos de tempo. Um sistema de comunicação direta deduz que o sistema de gestão do edifício sabe os dados da população exata de cada andar em todos os momentos. Esses dados também serão de interesse dos inquilinos

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para monitorar os funcionários e os visitantes. Os dados da população por andar podem ser usados para controlar o sistema de ar condicionado ou para reduzir a iluminação em certas áreas quando um andar estiver vazio. Os padrões da população e da densidade do tráfego de cada andar serão de interesse quando os aluguéis forem revistos. Pode-se conseguir uma redução dos picos de tráfego e o horário de trabalho dos inquilinos for discutido com base nos dados relevantes da população do andar e da densidade do tráfego. Embora os ascensoristas do passado devam ter sido uma fonte interessante de informações para os gerentes de edifícios, é obvio que os sistemas inteligentes de gestão de edifício podem fazer muito mais. Melhoria da eficácia de grupo Os sistemas de comunicação direta fornecerão aos sistemas de gestão de edifícios os dados completos com relação às condições de tráfego e às qualidades do serviço passadas aos passageiros. A todo tempo se saberá a quantidade de passageiros à espera em cada andar e seus respectivos destinos. O tempo de espera e de viagem de cada passageiro será gravado. Esses dados podem ser analisados e avaliados para qualquer período de tráfego. Conclui-se que as estatísticas de tráfego e os dados dos sistemas inteligentes de gestão de edifício serão altamente precisos. Essas informações aumentarão a capacidade de prever / antecipar as condições de tráfego e de monitorar as condições momentâneas de tráfego. Tecnologia da Construção Opções adicionais: um passageiro que aguarda um elevador para descer de um andar mais alto pode ser alocado para um elevador que esteja subindo e que pare naquele andar, porque ele está programado para reversão em um andar próximo. Isso evitará que outro elevador ou que o mesmo elevador faça uma parada nesse andar durante a sua descida. Igualmente, um passageiro que queira subir e que esteja em um andar baixo pode ser alocado para um elevador que esteja descendo e fazendo uma parada naquele andar, porque está programado a atender o destino daquele passageiro após sua reversão no andar zero. Se um passageiro por engano escolher um elevador errado, ou seja, não programado para ele, a transferência desse passageiro para outro elevador é auto-

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maticamente cancelada. O passageiro em questão será avisado sobre o que ele terá de fazer. O autor espera que a comunicação direta contribua para melhorar a eficácia em cerca de 10 %. Segurança do edifício Um problema importante para todos os edifícios altos é a segurança. É obvio que a comunicação direta pode melhorar muito a segurança do edifício. Ela pode ser também o principal motivo para integrar a comunicação direta aos sistemas de gestão de edifícios. Em uma emergência, o gerente de um edifício pode informar à população de um andar específico sobre uma situação de perigo. Se um visitante sair de um elevador programado em um andar não autorizado, tanto o passageiro quanto o segurança serão avisados. O segurança pode entrar em contato com esse passageiro imediatamente. Seus movimentos podem ser seguidos. Se um visitante pegar um dispositivo móvel do balcão do segurança e não devolvê-lo, ele pode ser impedido de sair do edifício.

Avaliação de desempenho do grupo É possível fazer comparações exatas das qualidades dos serviços de diferentes tipos e/ou marcas de controles de grupo. O método para fazer comparações é a simulação de tráfego com base nas listas de tráfegos idênticos. Conclui-se que o melhor desempenho de grupos com controles inteligentes por destino pode ser provado independente dos sistemas matemáticos e lógicos que estão publicados no website citado anteriormente. Por favor, consulte esse website se você precisar de informações adicionais sobre este tópico. Os grupos inteligentes por destino farão do planejamento das configurações de grupo um exercício preciso. Os dados da qualidade do serviço desses grupos podem ser garantidos mediante contrato. O monitoramento contínuo de todas as qualidades de serviço de grupo permitirá que os sistemas inteligentes de gestão de edifícios verifiquem a conformidade dos dados garantidos contratualmente. Edifícios inteligentes Os edifícios inteligentes terão todas as

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características dos controles inteligentes de grupo por destino: • As melhores (ideais) qualidades de serviços possíveis sob todas as condições de tráfego. • Consumo de energia substancialmente reduzido. • As configurações mais econômicas para novos edifícios. • As inovações possibilitadas pelos sistemas inteligentes de gestão de edifícios. Será fácil compreender os sistemas inteligentes de gestão de edifícios porque os controles inteligentes de grupo por destino são o sistema de controle de grupo mais simples. Suas estruturas de dados gravados e calculados fornecem dados de desempenho para todas as condições de tráfego e para todos os modos de operações de cabines (opções de controle) que satisfarão as condições momentâneas de tráfego. Conclui-se que o desempenho de grupos é transparente e controlável. Os sistemas inteligentes de gestão de edifícios tornarão atrativa e fácil a modernização dos grupos existentes.

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Modernização de

Elevadores Por: Cláudio Henrique Guisoli

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té o fim do século passado a modernização de elevadores no Brasil era vista pelos proprietários de elevadores com muita desconfiança. Entretanto, o surgimento de novas tecnologias, principalmente com a utilização de controle de velocidade através de variação de frequência e variação de tensão “Sistema VVVF”, e o aperfeiçoamento da indústria nacional de painéis de comandos eletrônicos, alavancaram e consolidaram a modernização de elevadores como um “procedimento de engenharia” viável, não somente do ponto de vista técnico, mas também do ponto de vista econômico. A receptividade de uma proposta de modernização oferecida por uma empresa conservadora é de modo geral muito melhor do que há 15 anos atrás. É através de um portfólio de projetos de modernização bem sucedidos que as empresas conservadoras reforçam o argumento de modernização para um cliente potencial que necessita modernizar seus elevadores. A indústria nacional de painéis de comando se consolidou com produtos de qualidade, juntamente com a indústria de peças para elevadores: botoeiras de cabina, sinalização, portas de cabinas e de pavimentos, acessórios em geral para a modernização estética etc. Além disso, existe a disponibilidade de máquinas de tração nacionais e estrangeiras para modernizações mais complexas. A disponibilidade de componentes, agregada ao treinamento oferecido, principalmente por algumas empresas fabricantes de comandos eletrônicos para elevadores, na teoria devia fornecer todas as condições para uma modernização de qualidade. Entretanto, na prática não é o que acontece em muitos casos, ou seja, a expectativa dos clientes não é atendida, e o percentual de clientes que ajuíza empresas de elevadores, devido à insatisfação com o resultado final de um projeto de modernização, não pode ser desprezado. Modernizar elevadores não é simplesmente agregar recursos tecnológicos adaptando uma instalação antiga, de modo a melhorar o desempenho dos elevadores, e principalmente do ponto de vista dos proprietários dos elevadores, o de melhorar a estética das cabinas através da “modernização estética”. Modernizar elevadores requer planejamento prévio: levantamento minucioso das instalações do

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Parte 1

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elevador, conhecimento técnico dos equipamentos “do elevador original”, conhecimento dos novos recursos “produtos” que serão agregados ao elevador no processo de modernização, conhecimento de normas técnicas da ABNT aplicáveis ao tipo de elevador modernizado e conhecimentos de técnicas de engenharia e de segurança de modo geral. A atividade de modernização de elevadores, embora em princípio não pareça, é de um nível de complexidade superior a de instalação de elevadores novos. Um processo de modernização implica na instalação de componentes e equipamentos novos “de tecnologia recente”, com o reaproveitamento de componentes antigos “de tecnologia antiga”, que devem trabalhar em conjunto e produzir um resultado que pode ser traduzido em elevadores: com melhor desempenho, menor consumo de energia, mais seguros (tanto para usuários como para os técnicos) e com um visual moderno que irá valorizar o investimento realizado pelos proprietários. Em virtude do mencionado é que nas próximas edições estaremos desenvolvendo o assunto “modernização de elevadores” de modo a esclarecer muitas dúvidas e minimizar erros “na maioria dos casos com custo de correção elevado”, de modo a se obter uma “modernização de qualidade”, que gere lucro e referências futuras para as empresas de modernização de elevadores. 1. MODERNIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DO CLIENTE Os principais motivos que levam os proprietários a pensar em modernizar os seus elevadores são:

• Paralisações frequentes dos elevadores; • Insegurança dos usuários na utilização dos elevadores; • Custo elevado com peças de reposição; • Ausência de peças de reposição no caso de elevadores muito antigos; • Visual ultrapassado dos elevadores e de seus acessórios com a consequente desvalorização das unidades do imóvel. 2. MODERNIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DA EMPRESA CONSERVADORA Quando a empresa conservadora presume ser o momento de oferecer uma proposta de modernização? • Custo operacional alto com chamadas frequentes dos elevadores; • Ausência de peças de reposição no mercado com a necessidade de fabricação de peças sob encomenda (com margem de preço de venda reduzida); • O conhecimento técnico dos elevadores antigos (por exemplo, a relés) pertence a técnicos mais antigos, que estão se aposentando, e não é repassado a novos técnicos; • O estado geral de degradação dos elevadores compromete a imagem da empresa mantenedora dos elevadores; • Necessidade de alavancar a receita da empresa e de minimizar custos operacionais. 3. MODERNIZAÇÃO NA PERSPECTIVA LEGAL O que os órgãos fiscalizadores podem exigir de elevadores modernizados? O consultor e colega Francisco Rabello recentemente nos enviou uma minuta de

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projeto de lei que estabelece os requisitos mínimos dos prestadores de serviço de elevadores, projeto de abrangência nacional que está sendo apreciado pela câmera de deputados no congresso nacional. Vide a seguir a minuta do projeto de lei 6125/13 do Sr. Jerônimo Goergen: Dispõe sobre a obrigatoriedade de conservação e manutenção de elevadores elétricos, esteiras e escadas rolantes instalados em edifícios de uso habitacional coletivo, comercial e de serviços públicos ou privados e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Os projetos, especificações técnicas, instalação, manutenção, conservação e atualização progressiva de elevadores, plataformas, escadas e esteiras rolantes para transporte de passageiros devem atender ao disposto nesta Lei, bem como as normas, especificações e prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Parágrafo único. As normas editadas pela ABNT para os projetos, especificações técnicas e instalação de equipamentos, bem como a atualização progressiva dos equipamentos mencionados no caput, quando modificarem normas e padrões existentes deverão respeitar os atos jurídicos constituídos até o momento da vigência da respectiva norma. Art. 2º O exercício do poder de polícia é indelegável, sendo de competência exclusiva do poder público. § 1º Os equipamentos de que trata o art. 1º desta Lei deverão ser submetidos à manutenção preventiva mensal, a ser realizada

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por empresa especializada, devidamente constituída e registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura, Agronomia - CREA que mantenha: I - em seu quadro de funcionários, responsável técnico de acordo com as previsões emanadas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA, e II - apólice de seguro contendo cobertura sobre responsabilidade civil por danos causados a terceiros e que coloque à disposição dos clientes atendimento 24 (vinte e quatro) horas, para casos de emergência. § 2º A manutenção de que trata o parágrafo anterior, bem como as substituições e reparos de componentes e peças, inclusive situações de atualização progressiva dos equipamentos mencionados no art. 1º, devem ser efetuadas com componentes originais, ou fabricados, inspecionados e ensaiados conforme exigências das normas ABNT, e, em todos os casos, devem ter sua origem comprovada. § 3º Somente os mecânicos da empresa conservadora responsável tecnicamente pelo equipamento ou o Corpo de Bombeiros e, na sua ausência, o órgão da defesa civil, poderão remover pessoas presas no interior do Aparelho de Transporte. Art. 3º Os proprietários ou responsáveis pelos imóveis onde estão instalados equipamentos mencionados no art. 1º ficam obrigados a autorizar todos os reparos e substituições de componentes e peças essenciais à segurança dos equipamentos, de acordo com a recomendação formal da empresa responsável pela manutenção. § 1º Os proprietários ou responsáveis pelos imóveis onde estão instalados equipamentos mencionados no art. 1º somente ficarão obrigados a permitir intervenção nos equipamentos acima mencionados mediante autorização da empresa responsável pela manutenção e na presença de seus representantes. § 2º Será obrigatória a inspeção anual rigorosa dos aparelhos de transporte, a cargo do responsável pela empresa de manutenção e conservação, que deverá expedir Relatório de Inspeção Anual, assinado pelo engenheiro, sendo que o proprietário do aparelho de transporte deverá fornecer anualmente o Relatório de Inspeção Anual ao órgão fiscalizador. § 3º O não cumprimento do que dispõe o caput deste artigo implicará a imediata interdição do equipamento pelo poder público. Art. 4º A assunção de responsabilidade

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pela manutenção e conservação de equipamentos deverá ser informada pelas empresas de manutenção aos respectivos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, através da Anotação de Responsabilidade Técnica do Engenheiro, devidamente habilitado. Art. 5º No caso de acidente em decorrência do descumprimento do que estabelece esta Lei, deverão responder civil e criminalmente pelos danos decorrentes: I – o proprietário ou responsável pelo imóvel, em caso de descumprimento do disposto no artigo 3o desta Lei; II – a empresa contratada para realizar a manutenção, em caso de omissão, negligência ou imperícia, devidamente comprovada. Art. 6º São entidades competentes para a implementação e a fiscalização do cumprimento desta Lei: I – a defesa civil, em todos os níveis de poder; II – os corpos de bombeiros estaduais e do Distrito Federal; III – os órgãos públicos de fiscalização de obras e posturas Art. 7º A atividade de instalação, manutenção e conservação dos equipamentos mencionados no art. 1º ficará submetida à exigência desta Lei, bem como as demais leis editadas por pessoas jurídicas de direito público, desde que atendidas as exigências contidas nesta norma, bem como as demais regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Entre outras exigências que trata o projeto de lei, fica claro no artigo 1º que a atualização progressiva de elevadores “modernização”, deve seguir os critérios das normas ABNT. A norma ABNT NBR 15597:2010 “Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores existentes - Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas”, estabelece os requisitos de segurança para um projeto de modernização de elevadores. Muitos municípios do Brasil já têm adotado as normas da ABNT como oficiais para os processos de fiscalização da: instalação, modernização e manutenção de elevadores, como é o caso do município de Belo Horizonte. Portanto, existe uma possibilidade real que essas exigências sejam em breve a nível nacional. ATENÇÃO: A legislação local não pode

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ser menos rigorosa do que a legislação de âmbito nacional, o que se permite é que ela seja mais exigente, o que já ocorre em alguns municípios do Brasil. Portanto, um processo de modernização bem sucedido deve atender às perspectivas do conjunto de interesses do: proprietário, empresa de manutenção/modernização e dos órgãos fiscalizadores. COMO ELABORAR UMA PROPOSTA TÉCNICA PARA MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES A proposta deve ser objetiva é deve conter todos os itens a serem instalados com a descrição: • Técnica do componente ou equipamento a ser instalado; • Ilustração do componente ou equipamento a ser instalado; • Quantitativa de cada componente ou equipamento a ser instalado; • Do fornecedor de cada componente ou equipamento a ser instalado. Deve conter a relação de todos os componentes ou equipamentos reaproveitáveis no processo de modernização. Deve ter uma descrição detalhada de todos os serviços que serão executados no decorrer do processo de modernização dos elevadores. Apesar de gerar um custo maior de impressão, é aconselhável a inserção das fotos dos componentes ou equipamentos a serem instalados, não se esquecendo dos acabamentos e componentes no caso de Kit de modernização estética de cabinas. Deve ser especificada a garantia dos serviços e, se for o caso de equipamentos com garantia diferente da garantia geral, essa garantia diferenciada deve ser explicitada na proposta. Em caso de serviços de responsabilidade do cliente esses devem se detalhadamente descritos, assim como qual o prazo máximo de execução que o cliente terá para executar os serviços de sua responsabilidade. Algumas empresas podem presumir que o detalhamento da proposta seja perda de tempo. Entretanto, esse critério é de suma importância no caso da necessidade de dirimir dúvidas do contrato, em relação aos serviços prestados e as responsabilidades de cada parte. Além disso, uma proposta bem elaborada e detalhada pode ser um diferencial em relação aos demais concorrentes. O conhecimento dos custos é de suma importância de modo a permitir, com agilidade e de forma consciente, a concessão de descontos ou a redistribuição do parce-


lamento se for o caso, para o fechamento de um contrato de modernização. Os prazos de entrega dos serviços, data de início e término dos serviços, assim como a elaboração de uma planilha sucinta com os serviços a serem realizados, com a periodicidade semanal, por exemplo, facilita a execução dos serviços, o planejamento da compra de materiais, e demonstra a organização da empresa de modernização. FORMATAÇÃO DA PROPOSTA DE MODERNIZAÇÃO Cada empresa possui o seu modelo de proposta, tanto de conservação como de modernização de elevadores. A formatação da proposta deve ser a mais objetiva possível de modo que o cliente leigo entenda o que está sendo ofertado e por qual motivo. Uma sugestão é que o conteúdo da proposta seja dividido em blocos de modo a facilitar o entendimento e a explicação do consultor de vendas. Por exemplo: • MODERNIZAÇÃO PARA MELHORIA DA SEGURANÇA: Itens exigidos pela norma NBR 15597: 2010 (*) conforme “Tabela 1 de perigos” para eliminar ou pelo menos minimizar os riscos potenciais de acidentes presentes na instalação elevadora. • MODERNIZAÇÃO TÉCNICA: Quadro de comando, fiação completa (fixa e móvel), seletor eletrônico, encoder, botoeiras de cabina, botoeiras de pavimento, indicadores de posição de pavimentos, limites de corte e limites fim de curso, operadores automáticos de portas de cabina etc. • ADEQUAÇÕES MECÂNICAS E ELÉTRICAS: Por exemplo, instalação de novos cabos de aço e polia de tração, revisão geral da máquina de tração, rebobinamento do motor elétrico, instalação de novos aparelhos limitadores de velocidade, revisão da fixação das guias e/ou alinhamento de guias, balanceamento estático do conjunto contrapeso/cabina, revisão geral dos trincos de portas de pavimento etc. Esclarecemos que cada instalação elevadora necessita de manutenções corretivas específicas, sendo os itens citados somente para efeito de ilustração. • MODERNIZAÇÃO ESTÉTICA: Por exemplo, revestimento dos painéis internos da cabina com aço inox escovado, piso decorativo em pedras de mármore ou de granito, rodapés com aberturas para ventilação, espelho em vidro de segurança, corrimãos, monitor com informações, som ambiente, câmera de vídeo etc. Continua na próxima edição da “Revista Elevador Brasil”.

Antes

Depois

Autor: Engenheiro Mecânico Cláudio Henrique Guisoli, com experiência de mais de 28 anos na área de elevadores. Atuou como gerente de projetos da MONTELE em BH. Sócio-Diretor, por 14 anos, da STEEL ELEVADORES (empresa de manutenção e modernização de elevadores) com atuação no estado de Minas Gerais. Exerceu também a função de gerente da filial ELEB (empresa do grupo OTIS), em BH. Atualmente é Diretor da “VERTICAL CONSULTORIA – ENGENHARIA EM ELEVADORES E TREINAMENTOS”, empresa com sede em BH e com atuação a nível nacional. Atua também como secretário do grupo de trabalho da ABNT em BH que elabora o projeto de norma “Inspeções e ensaios de elevadores elétricos de passageiros”. E-mail para contato: guisoli@transportevertical.com.br

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INFOLEV A

Infolev é disparadamente a empresa que mais investe na formação de profissionais do setor de elevadores. Não apenas dos próprios funcionários, mas principalmente dos técnicos das empresas parceiras. Com um milhão e meio de reais investidos em treinamentos gratuitos oferecidos na sua sede e nas principais cidades do Brasil, tornou-se referência no setor. Mais do que apenas prover a tecnologia eletrônica digital para as empresas de elevadores, também capacitando os profissionais para instalação e manutenção. Este conteúdo contribuiu muito tanto para a carreira dos profissionais que participaram e também gerando resultado também em aperfeiçoamento, gerando assim negócios para a empresas. A liderança no setor de equipamentos eletrônicos para elevadores se deve, em grande parte, ao diferencial dos serviços oferecidos com destaque para os cursos técnicos. Chegamos a marca de mais de 10.000 técnicos treinados em 2014, com vários tipos de treinamentos teóricos e práticos. Desde 1991 no nascimento da empresa, já acreditávamos na importância do treinamento a fim de capacitar técnicos para instalação, acreditando que o desenvolvimento desses parceiros era responsável pela tranquilidade e confiança na prática, diminuindo chamados para conservadoras e rapidez para soluções. A Infolev tem um departamento específico focado neste tema e conta inclusive com palestrante Alex Machado, com mais de 20 anos de experiência. Nos cursos são abordados assuntos teóricos sobre instalação de elevadores elétricos, hidráulicos e práticos com simulações no comando Genius, inversores e URM. Trabalhamos intensamente para aprimorar nossos produtos e levar o melhor conteúdo nos treinamentos,

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ULTRAPASSA A MARCA DE 10.000 TÉCNICOS TREINADOS

pois sabemos que dessa maneira, nossos clientes terão um melhor aproveitamento quando se trata de atualizações do mercado. Com esses objetivos e necessidades do mercado, foram desenvolvidos quatro tipos de treinamentos, são eles: Genius e Novas tecnologias – Tem como foco passar informações de novos recursos do comando, funções e benefícios como: economia de energia, facilidade na instalação, esquema elétrico além de acessórios e dicas es-

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senciais de segurança, balanceamento e aterramento. Prático VVVF e inversores WEG – Neste treinamento o objetivo é capacitar técnicos na prática de auto ajustar inversores da marca Weg. Com equipamentos de simulação, os técnicos aprendem programações, simulação de falhas e parametrização. Prático em URM e Super URM – Sabendo da importância dessa ferramenta indispensável a todos os técnicos de elevadores, criou-se o


treinamento prático URM após o desenvolvimento do Software Super URM, que tem a mesma função, porém mais fácil e rápido nas programações. No treinamento são praticados na Urm e no computador programações, monitoramento de falhas e eventos além de configuração e alterações de parâmetro. Alavancando Vendas de Modernização – Sabemos que há muitas formas de se vender um produto, como boca a boca, propaganda, Internet, etc, porém todas têm uma única forma de se fazer, que é se comunicando, - se você não aparece, ninguém te conhece. Com esse objetivo desenvolvemos este treinamento afim de passar argumentos de benefícios dos produtos e serviços da Infolev no mercado, pois queremos que as conservadoras

tenham uma fatia de mercado satisfatória, mas isso só acontece se for passado em reuniões de condomínios o diferencial perante as multinacionais, pois o condomínio não sabe que os profissionais que trabalhavam nessas multinacionais, saíram para montar as pequenas conservadoras, com um melhor preço e às vezes uma melhor prestação de serviços. Modernização de Elevadores – Neste treinamento são passadas informações desde coleta de dados preliminares até sua instalação, com citações de casos e todos itens importantes a serem colocados no check list de entrega da obra. O mais recente dos treinamentos, criado para atender a demanda de clientes que necessitam de conhecimento aprofundado sobre o levantamento de dados para se fazer uma boa proposta de moderni-

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zação para o condomínio. Nessa sólida história, a Infolev sempre pensou em um dos assuntos mais importantes dos últimos tempos, que é a economia de energia. Um edifício modernizado chega a economizar até 40% de energia. Além de ficar mais valorizado, essas informações são passadas constantemente para as conservadoras em treinamentos e são argumentos para prospecção de novos clientes. Na maior parte dos estados brasileiros a Infolev se faz presente tanto em comandos instalados quanto em treinamentos ministrados, refletindo a confiança que os clientes depositam em nossos produtos e serviços, e que a parceria resulta em aumento de carteira para as conservadoras. Acreditamos que o sucesso de nossos clientes seja também o nosso.

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CABOS ELÉTRICOS PLANOS PARA ELEVADORES SKY MASTER

O

s cabos elétricos instalados nos elevadores de transporte verticais, horizontais ou inclinados, devem atender aos requisitos das normas dos fabricantes dos elevadores. As empresas fabricantes de elevadores possuem as próprias normas e

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especificações para os cabos elétricos e que devem atender a todos os dados construtivos como também aos ensaios de laboratório determinados pela norma. Os cabos produzidos pela Sky Master dos tipos MANOBRA SIMPLES ISOLAÇÂO, atendem aos requisitos

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da NBR6251 e NBR NM 280. São produzidos com as seguintes composições: 9x0,50mm2, 12x0,50mm2, 9x0,75mm2, 12x0,75mm2, 18x0,75mm2 e 8x1,50mm2. Para estes cabos são aplicados os seguintes métodos de ensaios, conforme tabela a seguir:


Item

Método de ensaio

Ensaios

Unidade

REQUISITOS PVC

Ensaios de tração

1 1.1

ABNT NBR NM IEC 60811-1-1

Sem envelhecimento resistência à tração, mínima alongamento à ruptura, mínimo

1.2

ABNT NBR NM IEC 60811-1-2

temperatura (tolerância ± 2 °C)

°C

100 7

resistência à tração, mínima

MPa

12,5

%

150

%

± 25

°C

-

1)

Perda de massa em estufa a ar: temperatura (tolerância ± 2 °C)

dias

-

mg/cm²

-

temperatura (tolerância ± 2 °C)

°C

80

máxima profundidade de penetração

%

50

°C

-15

°C

-15

°C

-15

temperatura (tolerância ± 3 °C)

°C

150

duração

h

1

dias

-

°C

-

máxima perda admissível de massa

ABNT NBR NM IEC 60811-3-1

4

4.1

Ensaio de pressão a altas temperaturas:

Comportamento em baixas temperaturas, sem envelhecimento prévio

ABNT NBR NM IEC 60811-1-4

Dobramento a frio, para diâmetros ≤ 12,5mm: temperatura (tolerância ± 2 °C)

4.2

ABNT NBR NM IEC 60811-1-4

Alongamento a frio, para diâmetros > 12,5mm: temperatura (tolerância ± 2 °C)

4.3

5

6

150

dias

duração

3

%

duração

variação máxima

ABNT NBR NM IEC 60811-3-2

12,5

Após envelhecimento em estufa a ar:

alongamento à ruptura, mínimo

2

MPa

Para os cabos de manobra planos que possuem cobertura externa de PVC, uma das normas utilizadas é a EN 50214. Os cabos fabricados na SKY MASTER atendem aos ensaios e requisitos técnicos estipulados na NORMA EN50214, podendo ser projetados para velocidades de 1,6 m/s, 4,0 m/s e 6,3 m/s ou de acordo com a necessidade do cliente. A tensão de trabalho dos cabos atendem a 300/500 V e 450/750 V. Na configuração é possível utilizar elementos de sustentação aplicável para determinadas instalações onde ultrapasse o limite de altura permitido. Nestas configurações de cabo, é possível também utilizar unidade de telecomunicação (integrada) evitando a instalação posterior onde é gerado um custo de mão-de-obra. Finalizando, a norma EN50214 prescreve os ensaios aplicáveis e construção dos cabos para uso em elevadores de passageiro ou de mercadoria.

ABNT NBR NM IEC 60811-1-4

Resistência ao impacto frio:

ABNT NBR 6243

Choque térmico:

ABNT NBR NM IEC 60811-3-1

temperatura (tolerância ± 2 °C)

Absorção de água, método elétrico: nenhuma ruptura, após imersão duração temperatura (tolerância ± 2 °C)

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Com apenas 4 fios da caixa de inspeção para a cabina você tem:

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VISITA À FABRICA

DA ADSUR NA

ARGENTINA Em maio, nossa equipe partiu para a Argentina em busca de conhecer mais de perto algumas peculiaridades do país, além, é claro, de degustar um excelente vinho argentino não deixamos de experimentar da mais tradicional gastronomia do país, o tão falado churrasco de Chorizo argentino. Desta vez fomos conhecer de perto o que nossos amigos da ADSUR tinham para apresentar e ficamos felizes em saber que a empresa continua em progresso e desenvolvimento constante. Encontramos a fábrica trabalhando a todo vapor para atender a demanda por novos produtos e conferimos de perto o que a mesma está desenvolvendo e tra-

zendo para o país. A empresa ADSUR é líder na América Latina na produção de máquinas de tração para elevadores. Sua trajetória no mercado baseou-se em: • Investimento em infraestrutura. • Incorporação de tecnologias de ponta. • Produção industrial de qualidade certificada. Fundada por Domingo Cassiodoro e Gerardo Venutolo, que decidiram criar uma empresa de elevadores independente das multinacionais e com base industrial para ter autonomia na América Latina. Proveniente da empresa Elevadores Guillemi, uma empresa argentina com uma forte presença na região latino americana, e com um acordo

• Sua trajetória contada por inúmeras outras obras: 1996 - Fundação da ADSUR 1998 – Primeiro prédio para a fábrica 2002 – Certificação RINA ITALIA 2003 – Abertura da filial Villa Gesell 2006 – Inauguração do prédio de 3.000 m² 2006 – Certificação ISSO 9000 2009 – Abertura da filial Brasil

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de fabricação e complementação com ELEVADORES SUR. Na década de 90, ambas as empresas sofreram o processo de desindustrialização, quando a empresa Guillemi foi absorvida pela OTIS, e ELEVADORES SUR pela KONE. A missão da ADSUR é permitir que a indústria nacional de elevadores de cada país da América Latina, possa desenvolver para conseguir uma alternativa válida na qualidade e no desenvolvimento tecnológico contra a crescente globalização e concentração das multinacionais do setor de transporte vertical. • Realizou obras tais como: BANCO NACIONAL DA ARGENTINA HOSPITAL GARRAHAU

2010 – Convênio com WITTUR 2010 – Escritório comercial no Brasil 2010 – Participação na Expo Elevador 2010 2012 – Ampliação da fábrica 2012 – Participação na Expo Elevador 2012 2013 – Ampliação da sede no Brasil 2013 – Incorporação da WEG como fornecedor

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A empresa acredita que para levar a cabo um processo de complementação produtiva é imprescindível investir todas as utilidades geradas da empresa em ambos os países. Foi decidindo por este caminho que a ADSUR obteve um crescimento acelerado na Argentina. Agora a meta da empresa é atender à demanda da região a partir das duas plataformas produtivas. • Outro momento importante para o desenvolvimento da região. Torna-se necessária a Complementação Produtiva. O mercado sul-americano é atendido por multinacionais que abastecem aproximadamente 80% dos elevadores que demanda a região. Estes elevadores, em geral, são produzidos em fábricas que se localizam fora da região sul americana, gerando uma queda produtiva da indústria especializada, radicada no Brasil e na Argentina. De qualquer maneira, o mercado potencial para as empresas independentes é de mais de 8.000 elevadores, sendo que o maior volume (quase 90%) está concentrado nos mercados do Brasil e da Argentina, em partes iguais. O objetivo da ADSUR

SA e da ADSUR BRASIL é concentrar uma presença forte e real nos dois países, com produção e assistência técnica pós venda. • A ADSUR SA E ADSUR BRASIL são associadas ao ITEEA – Instituto de Tecnologia para o Estudo e Ensino de Elevadores. O ITEEA direciona as empresas de

elevadores a seguirem pelo caminho da EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM ELEVADORES. Apoia e integra as empresas de elevadores ao PNUD 08/001 – PROGRAMA DE APOIO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA ARGENTINA.

R. Oscar Vaquero e Sr. Gerardo Venutolo

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VISITA AOS ESCRITÓRIOS DA REVISTA DEL ASCENSOR No mês de Abril nossa equipe esteve na Argentina visitando alguns clientes e associações. No plano de divulgação da ExpoElevador 2014 incluímos também a visita a importantes editoras com alcance Latino Americano. Visitamos os escritórios da Revista Vivienda, onde fechamos parceria para a divulgação no setor da construção civil nas edições que serão publicadas até a feira no mês de agosto. Na ocasião visitamos também os escritórios da Revista Del Ascensor, que é uma conceituada Revista argentina para o setor de elevadores e tem forte penetração no mercado Latino Americano. A Revista com excelente editorial serve como referência em muitas matérias para nossas edições da Revista Elevador Brasil, assim como outras editoras internacionais. À frente da editora e como diretora está a Sra. Nora Kaminetzky e tem como editor o Sr. Horácio J. Kaminetzky. A Sra. Nora e o Sr. Horácio nos receberam

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de forma muito amável e conversamos intensamente sobre o mercado e ações que poderemos desenvolver futuramente em conjunto e comum acordo. A Revista Del Ascensor é distribuída nos seguintes países: Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Perú, Puerto Rico, Rep. Dominicana, Surinam, Uruguay e Venezuela. Atualmente tem uma tiragem de 5000 exemplares. Escolhemos também a Revista Del Ascensor para divulgar a ExpoElevador até a data da feira em agosto próximo. INFORMAÇÃO JUSTA E OCASIONAL Na edição 124 da Revista Elevador Brasil tivemos duas matérias cuja fonte foi a Revista Del Ascensor, reproduzimos a matéria de um cliente que temos em comum, a empresa Wittur S.A. que inaugurou novo escritório na Colômbia e foi motivo de ex-

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celente reportagem pela Revista Del Ascensor de edição 122. Uma outra matéria muito interessante e que também foi abordada pelo editorial da Revista Del Ascensor e estava presente em seu site, foi a matéria que publicamos sobre “Nova Transmissão Mecânica para Alteração Contínua da Velocidade.” Como usamos como referência a matéria publicada na revista e no site da Revista Del Ascensor e esquecemos de informar a fonte das matérias, sentimo-nos na obrigação de fazer esta referência justa e ocasional. A Revista Del Ascensor estará presente na feira Expoelevador com um stand próprio, onde poderá prestar outras informações para consumidores brasileiros. A Revista Del Ascensor pode ser consultada no site www.revdelascensor. com e ser contatada para publicidades ou assinaturas no e-mail correo@revdelascensor.com.ar .





Centro de Exposições Imigrantes

Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 | Água Funda - São Paulo - SP - Brasil CEP: 04301-010 O centro de Exposições Imigrantes veio para apresentar à comunidade de eventos nacionais e internacionais um dos mais modernos espaços para realização de eventos da América Latina.

Aeroportos

Aeroporto internacional de Garulhos Telefone: 11 2445-2945 Rodovia Hélio Schmidt, S/n Funcionamento da administração: das 8h às 17h Pousos e decolagens 24 horas Um posto da Central de Informações Turísticas (CIT) funciona nos terminais 1 e 2, na área de desembarque, diariamente desde 6h às 22h.

Menores de 16 anos

Acompanhados dos pais ou responsável

Ônibus

Intinerário - 156

Credenciamento

Você pode se credenciar no site (www. expoelevador.com) ou diretamente na entrada do evento.

Metrô

Acessos Especiais

A entrada de caminhões deverá ser feita pela Av. Miguel Steffano n. 3.900 - em frente ao Jardim Botânico

O Centro de Exposições Imigrantes está localizado a 850m de distância da estação Jabaquara.

Hotéis A Season Event Travel e a Editora WP negociaram tarifas especiais e exclusivas nos melhores hotéis de São Paulo para os Expositores e visitantes da Expo Elevador 2014. Solicite sua reserva agora mesmo.

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Aeroporto Internacional de Congonhas Telefone: 11 5090-9000 Av. Washington Luís, s/n Funcionamento da administração das 8h às 12h e das 13h às 17h Pouso e decolagens das 6h às 22h30 Aeroporto Campo de Marte Telefone: 11 2223-3700 Avenida Santos Dumont, 1979 - Santana

Companhias Aéreas

GOL - 0300 789 2121 (informações) e 5090-9350 (balcão) VARIG - 11 5091-7000 TAM - 11 3123-1000 OCEAN AIR - 5090-9027 AZUL - 0800 884 4040

Taxi Aéreo

Gabriel Aero Táxi - 11 5533-8899 GLOBAL - 11 5070 6000 E 0800 555 684 IGA - 11 5533 0131 LÍDER - 11 5090 4000 TAM - 11 4002-7000 Aeroporto Campo de Marte Telefone: 11 2223-3700 Avenida Santos Dumont, 1979 - Santana

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Obs. O Hotel Park Inn Ibirapuera possui o serviço de translado para o evento. Obs. The Park Inn Ibirapuera has transfer service for the event. Serviços opcionais sob consulta: Optional Services by request: Tour de compras nos principais pontos City Tour comerciais de São Paulo. Private Charter Services City tour nos melhores pontos turísticos da Cidade. Venda de passagens aéreas para qualquer parte do Brasil. http://www.season.tur.br

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Táxi

Serviço de táxi está disponível no período de duração da feira. Saindo da estação Jabaquara do Metrô, é possível pegar um táxi para o Centro Imigrantes. O número de telefone do serviço é (11) 5588.1387

Transporte Gratuito Metrô Jabaquara - ExpoElevador Da Estação do Metrô Jabaquara para o Centro Imigrante. Vans na Rua Nelson Fernandes n.40 (em frente ao Posto de Gasolina)

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35 km do Aeroporto de Guarulhos 9,1 km do Aeroporto de Congonhas 20,7 km do Aeroporto Campo de Marte 1,6 km do Metro de Jabaquara 16,5 km do Terminal Rodoviário do Tietê 15,6 km do Centro da Cidade

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• Até 32 paradas • Multiplex (até 8 elevadores) • Até 6 m/s • Controle CC/CA • Poço Digitalizado • Supervisão dos Limites


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ITEEA – INSTITUTO TECNOLÓGICO PARA ESTUDO E ENSINO DE ELEVADORES Na argentina os trêns transportam 1,2 milhões de passageiros. Nos subterrâneos, o Metrô transporta 1,7 milhões de passageiros e nos coletivos 5,8 milhões. Os elevadores transportam 48 milhões de pessoas por dia convertendo-se no meio de transporte mais utilizado pelos argentinos. Há na Argentina aproximadamente 220 mil elevadores instalados. Umas 1500 pequenas e médias empresas conservadoras de elevadores de capital nacional prestam serviços de manutenção e dominam aproximadamente 85 % do mercado, criando assim quase 15 mil postos de trabalho. Um grupo de empresários argentinos compreenderam que a competitividade do setor depende da sustentabilidade e do desenvolvimento tecnológico. Fundaram então em 2010 o ITEEA – Instituto Tecnológico para o Estudo e Ensino de Elevadores, o primeiro centro de formação, investigação e desenvolvimento especializado para o setor de elevadores da nação. O ITEEA realiza estudos e investigações, realiza seminários, trabalha a conscientização sobre

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a importância das normas técnicas, segurança e meio ambiente, coopera com organismos estatais que regulam a indústria argentina, vincula a indústria com entidades científicas e entidades tecnonormativas e presta consultoria a empresas na formulação e apresentação de projetos. Umas das ultimas iniciativas foi a promoção de projetos de eficiência energética nos elevadores argentinos em concordância com os objetivos macro econômicos do país. ITEEA e Universidade Tecnológica Nacional da Argentina realizaram um estudo que resultou em medições e cálculo de consumo energético no parque de elevadores argentinos. Este estudo concluiu que os elevadores na Argentina consomem em média 640 000 MW h. Para o ano 2020 e com um crescimento do mercado de elevadores em 5% calcula-se que o número de elevadores chegará a uns 300 mil aparelhos, seguindo a tendência lógica, os mesmos consumiriam uma média de 850 MW H portanto um incremento de 210 mil MW H por ano. O instituto desenvolveu um

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programa de informática conhecido como CEEA que calcula a eficiência energética do elevador e determina a classe energética do elevador semelhante aos selos de eficiência energética existentes para os eletrodomésticos no Brasil, como exemplo o selo da PROCEL. Desta forma o ITEEA emite um certificado que informa a classe energética do elevador, cobrindo da categoria A - mais eficiente, à categoria G - menos eficiente. Ao aplicar uma política de economia energética e utilizando tecnologia mais eficiente nas novas instalações o complexo ascensorista argentino deixaria de consumir aproximadamente 172 MW H ANO . O principal propósito do ITEEA é promover o critério de eficiência energética no uso e fabricação de elevadores com parâmetro de qualidade inspirado pelos produtos e serviços do mercado internacional. Dia a dia o ITEEA se compromete ativamente para converter a indústria argentina num dos principais fornecedores para a América Latina e outros países do mundo. Maiores informações www. iteea.com.ar



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WITTUR NA COLÔMBIA

OS PRODUTOS WITTUR NA AMÉRICA LATINA

Líder mundial na fabricação de componentes e soluções para elevadores, o Grupo Wittur soma a suas filiais produtivas da Argentina e Brasil um novo centro de distribuição na Colômbia, transformando-o em um importante centro de vendas e estratégico na zona centro-norte da América Latina. Em uma segunda etapa o projeto prevê iniciar a fabricação de componentes, este é um dos planos do Grupo Wittur para a América latina. Por que a Colômbia? “Foram anos analisando detalhadamente o desenvolvimento do mercado de elevadores na Colômbia e nos demais países localizados no que definimos de zona centro norte da América Latina (Colômbia, Venezuela, Equador, América Central e México). Esta não foi uma decisão precipitada (informa Fernando Lueje, Diretor de Vendas para a América Latina). Estes países eram abastecidos pela nossa fábrica da Espanha, a Wittur Elevator Company (antiga SELCOM) forneceu soluções e componentes que foram aplicados em obras relevantes e de suma importância, mas devido à grande distância geográfica, não pudemos consolidar nossa presença comercial que existe até hoje entre estes mercados e nossos pontos de venda e fabricação. E por que Colômbia? Mais especificamente o Distrito Especial e Portuário de Barranquilla, localizada a 7,5km do mar do Caribe. Isso se deve justamente à localização estratégica que esta cidade tem próxima ao mar, convertendo em base ideal para o abastecimento e distribuição do produtos na zona em questão. Considerada uma cidade litorânea com um porto moderno e a grande frequência de entrada e saída de contêineres, também dispõe da condição de Zona Franca, o qual foi escolhida nos últimos anos como sede de importantes multinacionais, podendo abastecer todos os países da América Central e México rapidamente.

Wittur evolui constantemente junto com a tecnologia e assim se posiciona no mercado com seus sucessivos “slogans” de marketing. Desde seu primeiro EXCELLENCE IN COMPONENTS, passando por EXCELLENCE IN SOLUTIONS, até o atual SAFETY IN MOTION, que foi a mensagem passada na maior feira de elevadores, a Interlift, realizada em Outubro de 2013, tudo isso corresponde a uma clara e definida estratégia empresarial. A primeira mudança significativa, foi quando a Wittur focou a venda de seus produtos como uma solução integrada para seus clientes, que supera o conceito do fornecimento de componentes em separado e atualmente se trata de priorizar em suas soluções a “segurança em movimento” transmitida por exemplo em suas portas e operadores com tecnologia de última geração, máquinas Gearless e Elevadores MRL sem casa de máquinas. Todos estes sistemas e componentes que estão homologados pelas principais empresas multinacionais formam parte de numerosos elevadores atualmente instalados em todas as partes do mundo.

WITTTUR NO MUNDO O Grupo Wittur segue liderando em MARKET SHARE mundialmente com seus componentes e soluções, tanto para instaladores independentes como para todas as multinacionais. Wittur possui grande presença em todo o mundo, tanto em suas tradings como em suas fábricas que estão distribuídas por Europa, Ásia e América. A fabricação de portas já alcançou na China o número de 4.000 portas por dia, devido ao gigante asiático que chegou à instalação de 500.000 elevadores ano.

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Avisos, Identificações e Instruções de Operação nos Elevadores

Este artigo trata da afixação de placas, avisos, etiquetas, rótulos, identificações, instruções, sinalizações, marcações em elevadores de passageiros, elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca de acordo com os requisitos das normas técnicas da ABNT NBR NM 207, NBR NM 267, NBR NM 313, NBR 12892, NBR 14712, NBR 16042. Tais avisos, identificações e instruções de operação nos elevadores foram criados para melhorar a segurança e é de interesse geral tomar conhecimento deles. Nota: Avisos, identificações e instruções de operação exigidos e/ou regulamentados por órgãos oficiais para serem afixados nos elevadores ou próximos a eles não são tratados neste artigo.

Por: Eng. Francisco Thurler Valente

G

eneralidades

As normas técnicas de elevadores da ABNT exigem que quaisquer rótulos, avisos e instruções de operação sejam legíveis e facilmente compreensíveis (se necessário ajudado com sinais e símbolos). As normas exigem também que eles sejam indeléveis, de material durável, colocados em uma posição visível e redigidos na língua do país onde o elevador está instalado (ou, se necessário, em várias línguas). Não se deve permitir afixação de avisos, identificações e instruções que não estejam regulamentados pelas normas de elevadores e os exigidos pelos órgãos oficiais. A quantidade excessiva destes elementos pode prejudicar a leitura daqueles que sejam realmente necessários. Os elementos que contém avisos, identificações e instruções de operação não podem ser agrupados entre si. Não se pode, por exemplo, combinar em uma única placa o aviso de carga nominal e o que identifica a conservadora do elevador. As normas técnicas referidas neste artigo são as seguintes: - ABNT NBR NM 207, Elevadores de passageiros de acionamento à tração por cabos; - ABNT NBR NM 267, Elevadores de passageiros de acionamento hidráulico; - ABNT NBR 12892, Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida; - ABNT NBR 16042, Elevadores de passageiros de acionamento à tração sem casa de máquinas; - ABNT NBR 14712, Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca.

ELEVADORES DE PASSAGEIROS Placa de carga nominal NBR NM 207, 15.2.1; NBR NM 267, 15.2.1; NBR 16042, 15.2.1; NBR 12892, 15.2.1 As normas de elevadores de passageiros exigem que seja afixada dentro da cabina a carga nominal em quilogramas bem como o número de pessoas. Como exemplo, veja a placa que segue. O número de pessoas que uma cabina comporta depende, evidentemente, da área da cabina. O número de pessoas a constar na placa deve ser obtido pela divisão da carga nominal em quilogramas por 75 e o resultado arredondado para o valor inteiro mais próximo menor ou pelo uso da tabela 2 da NBR NM 207, aquele que fornecer o menor valor (requisito 8.2.2). Exemplo; analisemos o caso de uma cabina com área de 1,25 m2 (que na norma ABNT NBR 7192, hoje cancelada, era utilizada para 420 kg, ou seja, 6 pessoas). Para uma carga nominal de 420 kg, a divisão por 75 dá 5,6 pessoas, o que deve ser arredondado para 5 pessoas. A altura mínima dos caracteres usados para o aviso deve ser 10 mm para letras maiúsculas e números e 7 mm para letras minúsculas. A placa mostrada na figura a seguir atende aos requisitos da norma para uma cabina com área útil de 1,25 m2.

267, 15.2.3.2 a); NBR 16042, 15.2.3.2 a); NBR 12892, 15.2.3.2 a) As normas citadas acima recomendam ou exigem que os botões de chamada sejam marcados ... -2, -1, 0, 1, 2, 3, ... etc., portanto, diferentemente da marcação utilizada até hoje (por exemplo, ... S2, S1, T, 1, 2, 3, ... etc.). Essa modificação foi necessária para seguir a tendência de padronização internacional e para acatar os reclamos dos deficientes visuais. As normas não definem a cor nem a forma a serem utilizadas nos botões de chamada, exceto que as cores vermelha e amarela só podem ser usadas para botões com funções de emergência (requisito 15.2.3.3). Veja algumas soluções adotadas por fabricantes: 

 Identificação dos botões de chamada na botoeira da cabina NBR NM 207, 15.2.3.2 a); NBR NM

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Nota: O botão de fechamento de portas não é exigido pela norma ABNT NBR 12892.

Identificação do botão de alarme na botoeira da cabina NBR NM 207, 15.2.3.1; NBR NM 267, 15.2.3.1; NBR 16042, 15.2.3.1; NBR 12892, 15.2.3.1. A identificação do botão de alarme deve ser pelo símbolo 5013 da norma IEC 60417-2 que, se tiver cor, deve ser amarelo. Veja algumas das alternativas possíveis:

Identificação do botão de reabertura das portas NBR NM 207, 15.2.3.2 b); NBR NM 267, 15.2.3.2 b); NBR 16042, 15.2.3.2 b); NBR 12892, 15.2.3.2 b) Para o botão de reabertura de porta a norma exige o símbolo 5555 da norma IEC 60417-2. Veja algumas das alternativas possíveis:

Identificação do botão de fechamento das portas NBR NM 207, 14.2.2.1; NBR NM 267, 14.2.2.2; NBR 16042, 14.2.2.3; NBR 14712, Seções 4 e 6.1; NBR NM 313, Tabela 3; Para o botão de fechamento de porta as normas exigem o símbolo 5554 da norma IEC 60417-2. Veja algumas das alternativas possíveis:

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Identificação do botão do pavimento principal NBR NM 313, Tabela 2, Tabela 3 Para identificar o botão do pavimento principal, a norma NBR NM 313 [ver tabela 2, linha h)] exige que ele sobressaia 5 mm ± 1 mm em relação aos demais botões e ser preferivelmente verde. Mas o botão do pavimento principal pode também ser identificado por uma estrela, conforme símbolo mostrado na tabela 3, linha c), da norma NBR NM 313. Veja algumas das alternativas possíveis:

Identificação dos botões com função de emergência NBR NM 207, 15.2.3.3; NBR NM 267, 15.2.3.3; NBR 16042, 15.2.3.3; NBR 12892, 15.2.3.3 Foi também normalizado que as cores vermelho e amarelo só devem ser usadas para botões com funções de emergência, contudo, estas cores podem ser usadas para sinais luminosos indicando registros. Nota: É proibido dispositivos de parada dentro da cabina de elevadores de passageiros (NBR NM 207, 14.2.2.1; NBR NM 267, 14.2.2.2; NBR 16042, 14.2.2.3; NBR 12892, 14.2.2.1) Identificação do botão do telefone ou intercomunicador Quando estiver provido telefone ou intercomunicador, a norma NBR NM 313, Tabela 3, exige que o botão de atuação do aparelho deva ser identificado com o símbolo 5090 da norma IEC 60417-2 e o símbolo braille TEL correspondente. Veja algumas das alternativas possíveis:  Nota: As normas NBR NM 207, NBR NM 267 e NBR 16042 não especificam como deve ser a identificação do botão do telefone ou intercomunicador.

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Identificação do botão de controle da ativação temporária NBR NM 313, 5.4.1.3 A norma determina que o botão de controle da ativação temporária seja identificado com o símbolo internacional de acesso à pessoa portadora de deficiência (símbolo 0100 da norma ISO 7000). Vejam algumas alternativas:

Identificações no topo do carro NBR NM 207; NBR NM 267; NBR 16042; NBR 12892; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas citadas acima, requisito 15.3, exigem que as seguintes informações sejam dadas no topo do carro: a) o símbolo ‘STOP’ sobre ou junto ao dispositivo de parada, colocado de modo que não haja perigo de engano sobre a posição de parada; b) as palavras ‘NORMAL’ e ‘INSPEÇÃO’ sobre ou junto à botoeira de inspeção;; c) o sentido de movimento ‘SUBIR / DESCER’ sobre ou junto aos botões da botoeira de inspeção. Veja a botoeira de inspeção do topo do carro na figura a seguir onde constam todas as identificações exigidas pela norma. Nota 1: Os elevadores de carga e os elevadores de macas devem atender também ao requisito 5.3 por força das Seções 4 e 6.1 da norma ABNT NBR 14712. Nota 2: O significado da palavra ‘STOP’ é de conhecimento geral. Portanto, não a considere como uma palavra da língua inglesa e sim como um símbolo internacional significando “pare”.


Aviso na porta de acesso à casa de máquinas e casa de polias NBR NM 207; NBR NM 267; NBR 12892; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) Na face exterior das portas de acesso à casa de máquinas e casa de polias devem estar afixados avisos contendo a seguinte inscrição mínima (requisito 15.4.1):

Aviso no espaço da maquinaria e polias (elevadores sem casa de máquinas) Para os elevadores sem casa de máquinas, a norma NBR 16042, requisito 15.4.1, exige a fixação no espaço da maquinaria e polias a seguinte inscrição mínima:

Identificação dos interruptores principais e interruptores de iluminação da cabina NBR NM 207, 15.4.2; NBR NM 267, 15.4.2; NBR 16042, 15.4.2; NBR 12892, 15.4.2; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que sejam providos avisos para permitir fácil identificação dos interruptores principais e os interruptores de iluminação. Veja algumas das alternativas possíveis:

Aviso em partes permanentemente ativas NBR NM 207, 15.4.2; NBR NM 267, 15.4.2; NBR 16042, 15.4.2; NBR 12892, 15.4.2; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) Se, depois de desligar o interruptor principal, algumas partes permanecem ativas (interligação entre elevadores, iluminação), um aviso deve indicar isso. Veja algumas alternativas que atendem à norma:

Aviso nas tampas de alçapões NBR NM 207, 15.4.1; NBR NM 267, 15.4.1; NBR 16042, 15.4.1; NBR 12892, 15.4.1; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores determinam que, nos alçapões, um aviso permanentemente visível deve indicar: PERIGO DE QUEDA – FECHE O ALÇAPÃO. Veja algumas das alternativas possíveis:

267, 15.4.3; NBR 16042, 15.4.3; NBR 12892, 15.4.3; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) O sentido de movimento do carro deve ser claramente indicado na máquina, próximo do volante de giro manual, ou inserido no próprio volante se o mesmo não for removível. Veja alternativas que atendem à norma:

Também, deve existir sobre ou próximo aos botões de operação elétrica de emergência uma marcação correspondente ao sentido de movimento do carro (15.4.4). Identificação do(s) interruptor(es) de parada na casa de polias NBR NM 207, 15.4.5; NBR NM 267, 15.4.5; NBR 16042, 15.4.5; NBR 12892, 15.4.5; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) Sobre ou junto ao interruptor de parada na casa de polias, deve conter o símbolo ‘STOP’ colocado de modo que não haja perigo de engano sobre a posição de parada. Veja alternativas que atendem à norma:

Identificação do sentido de movimento do carro NBR NM 207, 15.4.3; NBR NM

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Identificação do(s) vigamento(s) ou gancho(s) de levantamento NBR NM 207, 15.4.6; NBR NM 267, 15.4.6; NBR 16042, 15.4.6; NBR 12892, 15.4.6; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) A carga máxima permissível deve estar indicada nos vigamentos ou ganchos de levantamento (15.4.6; ver também 6.3.7). Veja uma alternativa que atende à norma para um gancho que foi ensaiado com 1 500 kg, sem apresentar nenhuma deformação:

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c) a velocidade de desarme para o qual ele foi regulado. Veja uma alternativa que atende à norma:

Identificação de relés, fusíveis e bornes nos armários de controle NBR NM 207, 15.10; NBR NM 267, 15.10; NBR 16042, 15.10; NBR 12892, 15.10; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) Identificação elétrica dentro dos armários de controle As normas de elevadores exigem que contactores, relés, fusíveis e bornes de ligação dos circuitos dentro dos armários de controle sejam marcados de acordo com o esquema elétrico. No caso do uso de conectores de vários condutores, somente o conector (e não os condutores) necessita ser marcado. As especificações necessárias de valor e tipo dos fusíveis devem ser marcadas nos fusíveis e em seus portafusíveis. Aviso na caixa NBR NM 207, 15.5; NBR NM 267, 15.5; NBR 16042, 15.5; NBR 12892, 15.5; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que fora da caixa, próximo às portas de inspeção, haja o seguinte aviso:

Placa de características no limitador de velocidade NBR NM 207, 15.6; NBR NM 267, 15.6; NBR 16042, 15.6; NBR 12892, 15.6; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que seja afixada ao limitador de velocidade uma placa de características, indicando: a) o nome do fabricante e o modelo do limitador de velocidade; b) o número de série ou a data de fabricação e suas características;

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Símbolo STOP no interruptor de parada do poço NBR NM 207, 15.7; NBR NM 267, 15.7; NBR 16042, 15.7; NBR 12892, 15.7; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que, sobre ou junto ao interruptor de parada do poço, esteja o símbolo ‘STOP’, colocado de modo que não haja perigo de engano sobre a posição de parada. Placa de características do para-choque de dissipação de energia (por exemplo, para-choque a óleo) NBR NM 207, 15.8; NBR NM 267, 15.8; NBR 16042, 15.8; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores acima exigem que, sobre os para-choques que não forem do tipo de acumulação de energia (mola), deve ter uma placa mostrando: a) o nome do fabricante e o modelo do para-choque; b) o número de série ou a data de fabricação e suas características. Veja uma alternativa que atende à norma:

Inscrições ou sinalizações nos pavimentos NBR NM 207, 15.9; NBR NM 267, 15.9; NBR 16042, 15.9; NBR 12892, 15.8; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que inscrições ou sinalizações, suficientemente visíveis, permitam às pessoas dentro da cabina saber em qual pavimento o elevador parou. Veja algumas

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alternativas que atendem à norma:

Etiqueta e instruções na chave de destravamento NBR NM 207, 15.11; NBR NM 267, 15.11; NBR 16042, 15.11; NBR 12892, 15.10; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que a chave de destravamento das portas de pavimento tenha uma etiqueta nela presa chamando a atenção para o perigo da utilização desta chave e a necessidade de se assegurar do travamento da porta depois que ela tiver sido fechada. Veja a solução usada pela Otis, que atende às normas de elevadores.

Identificação no dispositivo de alarme NBR NM 207, 15.12; NBR NM 267, 15.12; NBR 16042, 15.12; NBR 12892, 15.11; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que a campainha ou o dispositivo ativado durante a chamada de socorro na cabina, seja claramente identificado como ‘Alarme do elevador’. No caso da instalação incluir vários elevadores, deve ser possível identificar o carro que fez o pedido de socorro. Veja a solução adotada por um fabricante:


Placa de características no dispositivo de travamento (trinco) NBR NM 207, 15.13; NBR NM 267, 15.13; NBR 16042, 15.13; NBR 12892, 15.12; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que seja afixada aos dispositivos de travamento (trinco) uma placa indicando: a) o nome do fabricante e o modelo do dispositivo de travamento; b) o número de série ou a data de fabricação e suas características. Nota: as características do dispositivo de travamento (trinco) constam do certificado de ensaio de tipo correspondente ao número da série estampado na placa. Veja na figura a seguir um dispositivo de travamento com a placa de característica afixada nele.



Placa de características no freio de segurança NBR NM 207, 15.14; NBR NM 267, 15.14; NBR 16042, 15.14; NBR 12892, 15.13; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que seja afixada ao freio de segurança uma placa indicando: a) o nome do fabricante e o modelo do freio de segurança; b) o número de série ou a data de fabricação e suas características. Nota: as características do freio de segurança constam do certificado de ensaio de tipo correspondente ao número da série do fabricante estampado na placa. Veja uma alternativa que atende à norma:

Identificação para elevadores em grupo NBR NM 207, 15.15; NBR NM 267, 15.15; NBR 16042, 15.15; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores exigem que, se partes de diferentes elevadores estão presentes em uma mesma casa de máquinas ou casa de polias, cada elevador seja identificado com um número ou uma letra invariavelmente usada em todas as partes (máquina, controle, limitador de velocidade, interruptores etc.). Para facilitar a inspeção, manutenção etc. no topo do carro, no poço ou em outros locais, onde necessário, o mesmo símbolo de identificação deve aparecer. Veja os símbolos mais utilizados e que atendem à norma:

Placa de características no dispositivo de proteção contra sobrevelocidade docarro ascendente NBR NM 207, 15.16; NBR 16042, 15.16; NBR 12892, 15.16; NBR 14712 (Seções 4 e 6.1) As normas de elevadores acima exigem que seja afixada ao dispositivo de proteção contra sobrevelocidade do carro ascendente, se existir, uma placa indicando: a) o nome do fabricante e do modelo; b) o número de série ou a data de fabricação e suas características; c) a velocidade atual de desarme para a qual foi regulado. Nota: o dispositivo de proteção contra sobrevelocidade do carro ascendente não é exigido pelas normas NBR NM 207 e NBR NM 267. Entretanto, se ele estiver instalado, deve possuir a placa referida.  Símbolos braille NBR NM 313, Tabela 3 Além da identificação dos botões da botoeira da cabina por meio de símbolos braille para gráficos, a norma NBR NM 313 exige também a identificação por meio de símbolos do alfabeto braille. A identificação pode ocorrer através de 2 ou 3 celas braille.

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Os algarismos 1, 2, 3, ... 0 são representados pelos mesmos símbolos das letras A, B, C, ... J, porém antecedidos de uma cela  para informar que o símbolo que segue é um número. Antecede-se ao número a cela  para representar que ele é negativo. Veja exemplos na tabela que segue.

Placa de aviso da válvula manual de descida de emergência NBR NM 267, 15.16; NBR 12892, 15.14 As normas de elevadores acima determinam que seja afixada perto da válvula manual de descida utilizada para a manobra de emergência uma placa de aviso com o seguinte texto:

Placa de aviso da bomba manual NBR NM 267, 15.17; NBR 12892, 15.15 As normas de elevadores acima de-

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terminam que seja afixada perto da bomba manual utilizada para a manobra de emergência em subida uma placa de aviso com o seguinte texto:

Placa de características da válvula de queda / estrangulamento unidirecional NBR NM 267, 15.19; NBR 12892, 15.17 As normas de elevadores acima exigem que seja afixada uma placa de aviso na válvula de queda / estrangulamento unidirecional indicando: a) o nome do fabricante e do modelo; b) o número de série ou a data de fabricação e suas características; c) a velocidade atual de desarme para a qual foi regulado. ELEVADORES DE CARGA Placa de carga nominal NBR 14712, 4.12.1 No caso de elevadores só de cargas, a carga nominal máxima a ser transportada deve ser declarada em quilogramas, seguida do aviso PROBIDO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS. Como exemplo, veja a placa que segue:

Placas de classe de carregamento NBR 14712, 4.12.2 Além da placa anterior, a norma NBR 14712 determina que outra placa seja afixada em um local bem visível declarando o tipo de carga que pode ser transportada no elevador. As placas mostradas a seguir são exemplos de cargas que atendem ao requisito 4.12.2 relativas às classes de carregamento A, B e C.

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Esta placa com carga concentrada de 625 kg do exemplo é para um elevador de carga de 2 500 kg. Como se trata de Classe A, qualquer carga singela concentrada colocada no piso da cabina não pode ultrapassar 1⁄4 da carga nominal, ou seja, 625 kg.

Esta placa para carregamento de Classe B é usada nos elevadores que transportam veículos utilitários (automóvel, caminhonetes, caminhões).

No elevador de carga classe C1, a empilhadeira com a sua carga viajam no elevador, mas a carga combinada não pode ultrapassar a carga nominal do elevador. Na placa acima, o elevador foi projetado para carga nominal de 10 000 kg.

No elevador de classe C2, a empilhadeira com a sua carga podem superar a carga nominal do elevador durante o carregamento e o descarregamento, mas durante a viagem, a carga total não pode ultrapassar a carga nominal. A placa acima é para um elevador de carga nominal 10 000 kg. Observe que a empilhadeira motorizada não poderá ter massa superior a 5 000 kg, o que poderia ultrapassar a massa máxima permitida durante o carregamento e o descarregamento.

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Esta placa para os elevadores de carga classe C3 é exigida nos elevadores que transportam grandes concentrações de carga, onde empilhadeira motorizada não é utilizada. No exemplo acima a carga concentrada pode ter massa até 10 000 kg. Botão de emergência na botoeira da cabina NBR 14712, 4.17 A norma acima determina que na botoeira da cabina esteja provido um botão de emergência. Veja algumas das alternativas possíveis:

ELEVADORES MONTA-CARGAS Placa de carga nominal NBR 14712, Seção 5 Os elevadores monta-cargas podem transportar cargas até 300 kg. Na cabina deverá ter uma placa indicando a carga nominal em quilogramas. A placa abaixo é para um monta-cargas com 300 kg de carga nominal.

Placa de proibição do transporte de pessoa NBR 14712, 5 b) Conforme determina o requisito 5 b) da NBR 14712, os monta-cargas devem ter placas fixadas em todas as portas de pavimento com os dizeres:




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