Cidades inteligentes crescem ao redor do mundo e marcam nova fase tecnol贸gica
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Desta vez, nossa equipe foi para Alemanha fazer a cobertura da Intelift 2015. Como sempre, ficamos impressionados com o tamanho e potencial do evento, que é a maior referência para o setor de elevadores na Europa. Mas a matéria com fotos e informações sobre o evento só poderá ser apresentada na próxima edição, pois quando retornamos, esta edição já estava praticamente fechada. O setor de elevadores na Europa está passando por uma reestruturação, uma vez que a norma europeia esta sendo atualizada e esta novidade tem aquecido a indústria por lá. Vamos abordar em edições futuras, algumas das principais mudanças nesta norma europeia, uma vez que a norma brasileira baseia-se na norma europeia, e será muito interessante conhecer os detalhes destas atualizações. No mundo dos elevadores, a principal novidade em termos de projetos futurísticos vem do Canadá, onde uma empresa patenteou um elevador de 20km de altura. Isso mesmo, você não leu errado, esta notícia ultrapassa e demonstra a intenção de superar-se todas as barreiras tecnológicas para levar o homem ao espaço, de uma forma mais econômica e segura. A empresa Thoth Technology, divulgou que o elevador permitirá o lançamento de um avião espacial diretamente de uma baixa órbita terrestre, segundo informações da empresa mediante o uso de uma torre pressurizada pneumática e guiada de forma ativa sobre sua base, com giroscópios para compensar a pressão do vento. Segundo o fabricante, o projeto levará de três a cinco anos para ficar pronto. Agora retornando a Terra e com os pés, plantados, especificamente em solo brasileiro, voltemos nossa atenção para a construção civil, que mais uma vez apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor no Brasil ainda apresenta oportunidades e espaço para crescer. Situações de crise são a parte indesejável da rotina de executivos em todo o mundo, principalmente daque-
les que ocupam uma posição de diretoria. A estabilidade (financeira, estrutural ou de reputação) das organizações é posta em cheque, exigindo atenção, foco e calma de altos executivos para que a estabilidade seja garantida e novas oportunidades, exploradas. No Brasil, as indústrias de base, principalmente as da construção civil, estão entre as mais afetadas pela economia desfavorável, resultando em um ambiente de negócios dominado pelo pessimismo e decréscimo no faturamento das empresas. Considerando este contexto, a experiência dos executivos é elemento que pode representar a diferença entre um case de sucesso e uma instabilidade ainda maior. Os especialistas afirmam que “o Brasil será por muito tempo um país com forte carência por moradias e obras de infraestrutura”, dadas as suas dimensões continentais e turbulenta trajetória política e social. Com uma visão pragmática, mas, ao mesmo tempo, otimista, importantes executivos da construção civil no Brasil acreditam e afirmam que a sobriedade, a dedicação e a habilidade de lidar com as inúmeras variáveis envolvidas na gestão de negócios, são os componentes mais importantes do perfil de qualquer gestor em tempos difíceis, tudo para vencer as barreiras impostas pela situação e garantir melhores chances de sobrevivência e crescimento do negócio. Esta edição está recheada de novidades. Desejamos aos nossos amigos leitores, uma boa leitura. Abs. Edilberto Almeida
Sumário TORRES DE TESTES PERMITEM QUE ELEVADORES SEJAM AVALIADOS ANTES DE ENTRAREM PARA O MERCADO
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APENAS UM COMEÇO
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CIDADES INTELIGENTES CRESCEM AO REDOR DO MUNDO E MARCAM NOVA FASE TECNOLÓGICA
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MANUTENÇÃO DE ELEVADORES
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ELEVADORES SEM CASA DE MÁQUINAS
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OS 9 ELEVADORES MAIS CURIOSOS DO MUNDO
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II FÓRUM DE ELEVADORES DO SECMIERJ REÚNE EMPRESÁRIOS, SÍNDICOS E CONSULTORES DO SETOR
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A ÚNICA EMPRESA LATINO AMERICANA A OBTER UMA CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL(RINA) DE MÁQUINA DE TRAÇÃO PARA ELEVADOR FABRICADA SEGUNDO AS NORMAS IRAM 3681-1 MERCOSUL Nm207 E EUROPÉIA EN81-1.
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Pioneira desde 1966 a ELEVATEC se dedica ao desenvolvimento de tecnologia relacionada à manutenção e fabricação de elevadores. Essa dedicação associada à intensas pesquisas e desenvolvimento proporcionaram a formação de um considerável estoque de componentes para todas as fases de manutenção, modernização, fabricação de elevadores e plataformas para acessibilidade, desde os itens mecânicos até os eletrônicos, obedecendo às rigorosas normas industriais. Nossa estrutura operacional composta por engenheiros e técnicos está instalada em 2 nosso parque industrial de 5.000 m aptos a atender a demanda do mercado, com um portfólio de projetos realizados que comprovam a qualidade, assim como a satisfação dos clientes.
NOTร CIAS
Torres de Testes permitem que elevadores sejam avaliados antes de entrarem para o mercado Por Jullyana Braganรงa
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ara garantir o bom funcionamento de um elevador, é importante que ele seja testado antes de entrar no mercado. Pensando nisso é que surgiram as torres de testes: um espaço destinado à provas e avaliações dos elevadores e seus componentes antes de seu lançamento. Grandes empresas do ramo de elevadores, como Wittur, ThyssenKrupp, Shin-
dler e Otis, investem em torres cada vez mais altas e modernas, a fim de testarem e aperfeiçoarem seus produtos antes de os colocarem à venda. Por isso, a torre de testes se apresenta como um instrumento de grande importância no processo de qualificação dos elevadores. Uma das funções da torre de testes é o estudo do funcionamento do elevador e seu sistema em conjunto. Através
dos testes realizados, é possível que seja feita uma análise sobre os componentes do elevador e como eles se relacionam entre si. Outra funcionalidade da torre de testes é resolver problemas através das simulações realizadas. Dessa forma, engenheiros e técnicos podem perceber falhas e realizar melhorias. A torre de testes ainda ajuda na validação e homologação dos elevadores.
A ThyssenKrupp está construindo uma nova torre de testes na cidade de Rottweil, localizada na Alemanha. A torre atingirá uma altura final de 246 metros e está prevista para ser inaugurada no final de 2016. A estrutura contará com 11 poços de testes e permitirá que engenheiros testem velocidades de elevadores que chegam a 18 metros por segundo. Dos 11 poços, três serão destinados ao novo sistema MULTI – o primeiro elevador sem cabos do mundo – apresentado pela empresa no ano passado. A torre da ThyssenKrupp mescla engenharia inovadora e sustentável com a paisagem histórica da cidade. Dentre os componentes eficientes da torre, a empresa destaca a iluminação LED, os sistemas de ventilação com recuperação de calor e os sistemas de recuperação de energia dos elevadores. A torre ainda atuará como atração turística, permitindo que os visitantes tenham uma vista panorâmica de toda a região. A plataforma de observação de vidro que será aberta ao público, proporcionará a vista da Floresta Negra, das montanhas dos Alpes Suábios e, dependendo do clima, dos Alpes Suíços.
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Wittur inaugura nova torre de testes em Zaragoza
como local para realização de cursos de formação da Wittur Academy, unidade de forma-
ThyssenKrupp ilumina torre de testes em apoio ao Outubro Rosa Pelo quinto ano consecutivo, a Fábrica da ThyssenKrupp Elevadores, localizada em Guaíba, no Rio Grande do Sul, iluminou de rosa sua torre de testes. A iniciativa tem como objetivo alertar a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Este ano, a torre foi iluminada entre os dias 15 e 22 de outubro, a partir das 18 horas. A empresa ainda promoveu ações internas para conscientizar as funcionárias sobre a importância dos exames. Através do Programa Elevando a Saúde, todas as mulheres que trabalham na empresa poderão realizar os exames de mamografia e ecografia da
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mama gratuitamente, entre os meses de outubro e dezembro. O benefício ainda se estende à esposas e filhas de colaboradores, incluindo a Fábrica e a Matriz, em Guaíba (RS), além das Filiais em todo o país. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama engloba 25% dos novos casos de câncer a cada ano. Apesar das estimativas, 30% dos casos podem ser evitados quando são realizadas atitudes preventivas, como a prática de exercícios físicos regularmente, alimentação saudável e o peso corporal adequado, além de evitar o consumo de bebidas alcóolicas.
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ção interna para treinamento de funcionários e clientes em novos produtos.
Fonte: Assessoria de Imprensa ThyssenKrupp
Recentemente, a Wittur, uma das principais empresas do ramo de elevadores, inaugurou sua nova torre de testes em Zaragoza, na Espanha. Com uma altura de 31 metros e dois eixos de 3x3 metros cada, a torre testa elevadores com carga de até 2.500 kg a uma velocidade de 2,5 m/s. A torre possui área total de 70 m² e dispõe de um elevador de serviço com capacidade para 14 pessoas a 1.6 m/s para acessar os diferentes andares e a sala panorâmica. Além disso, a nova torre de testes está integrada na futura zona de protótipos, que possui uma superfície total de 400 m². Uma das principais características da torre, a sala panorâmica de reuniões possui 40 m², valorizando a arquitetura do edifício. A sala servirá
PLACA MCCAB
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Foto Ilustrativa
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Cidades inteligentes crescem ao redor do mundo e marcam nova fase tecnol贸gica Por Jullyana Bragan莽a
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Busca por modernização aliada à responsabilidade ambiental tem feito das smart cities interesse das autoridades
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os últimos anos, o termo “cidade inteligente” tem sido bastante utilizado. Governos e prefeituras se esforçam para que suas cidades assim sejam conhecidas, não só no Brasil, mas ao redor do mundo. Mas afinal, o que é uma cidade inteligente? Basicamente, é uma cidade que tem a capacidade de interligar com eficiência três aspectos: Infraestrutura, Planejamento e Inteligência Humana. A interação desses fatores resulta em diversos benefícios, como prédios mais modernos, preservação ambiental, melhoria no sistema de transportes urbanos, consumo consciente de energia e um planejamento urbano mais eficiente. Além dessas melhorias, ainda é possível aperfeiçoar – ou no caso do Brasil, reformar – áreas
muito problemáticas, como a saúde, educação e a segurança pública. O gráfico abaixo, feito pela IBM (International Business Machines), traz alguns dos benefícios de uma Cidade Inteligente:
dos cidadãos através de programas sociais, assistência médica e educação. O investimento nessas áreas resulta em cidadãos mais satisfeitos e participativos na sociedade.
Tecnologia dos elevadores e o crescimento das smart cities
A principal característica de uma cidade inteligente é sua capacidade de interligar a sociedade por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação. Mas é necessário entender que um sinal de wi-fi livre em uma praça pública não é o suficiente para que uma cidade seja considerada como avançada. O investimento em Tecnologia e o estímulo ao Empreendedorismo são fatores que não podem ser esquecidos, uma vez que são fundamentais para o crescimento urbano e para a resolução de problemas. Veja a seguir como a infraestrutura, o planejamento e a inteligência humana podem ser desenvolvidas e utilizadas para o crescimento urbano: Infraestrutura: Segundo o IBM, serviços fundamentais – como rodovias, trânsito em massa e utilitários – tornam uma cidade desejável e habitável, porém a chave para mantê-los viáveis é a preparação para mudanças constantes. Outro ponto a se destacar é que a conscientização ambiental ampla e constante resulta no consumo moderado de água e energia, beneficiando a própria cidade e seus habitantes. Planejamento: O gerenciamento diário de dados abrangentes ajuda a cidade a permanecer mais segura para os cidadãos e os negócios. Nesta etapa, entram o planejamento de segurança pública e o planejamento urbano, que incluem a construção de prédios mais inteligentes. Inteligência Humana: De acordo com o IBM, cidades inteligentes usam um sistema para seu benefício: suportam as necessidades
Com a crescente construção de edifícios cada vez mais altos, os elevadores tornam-se papel importante na junção de conforto e tecnologia à redução de energia e sustentabilidade. As cidades inteligentes exigem soluções rápidas e eficientes, porém caracterizadas pela responsabilidade ambiental. O investimento em elevadores que reduzam o consumo de energia de um prédio ou que possuam maior capacidade de passageiros são fatores importantes para tornar um prédio inteligente. O desenvolvimento das smart cities está diretamente ligado à eficiência tecnológica. Desta forma, a evolução e modernização de ele-
vadores torna-se essencial para acompanhar as transformações urbanas. Recentemente, as cidades de Euskadi e Barcelona, ambas localizadas na Espanha, foram consideradas líderes em transporte vertical urbano (elevadores, escadas rolantes e teleféricos). De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Navarra, Euskadi aparece em primeiro lugar no ranking de comunidades autônomas, com 46,5% dessas instalações. Já no ranking de municípios, Barcelona ocupa a liderança, com 72 instalações do tipo. Ainda segundo o estudo, o investimento em transporte vertical urbano facilita o deslocamento da população, a pé ou de bicicleta, e contribue para o desenvolvimento de uma cidade mais sustentável. A Espanha ainda é considerada o país com maior taxa de elevadores por habitantes do mundo. Isso se deve ao grande percentual de pessoas que residem em edifícios: são cerca de 65%. Este ano, a ThyssenKrupp apresentou o elevador considerado o mais rápido do mundo ocidental. Localizado no One World Trade Center, em Nova Iorque, o elevador sobe até o topo do “observatório do mundo” do edifício. Durante a subida, o elevador ainda se transforma em um contador de histórias sobre a cidade. Em painéis LED, é possível acompanhar a transformação da cidade durante os anos. O elevador sobe os 100 andares, que correspondem a uma altura de 541 metros, em apenas um minuto, a uma velocidade de 9.02 m/s. “Tendo os olhos postos nas smart cities, a empresa tem como objetivo continuar a marcar a diferença e a conferir mobilidade e segurança sobretudo nos espaços urbanos”, declara a ThyssenKrupp, em comunicado. A empresa tem se destacado por apostar em tecnologia de ponta e na inovação em produtos que contribuam para um futuro mais sustentável. Outro exemplo disto é o elevador de contrapesos “Studio”, que aumenta em 50% a capacidade de passageiros no mesmo espaço disponível. Dessa forma, é possível reduzir energia, uma vez que menos viagens precisarão ser feitas. Tendo em vista que os edifícios representam cerca de 40% da energia mundial – a qual 10% está atribuída aos elevadores – é importante que as novas tecnologias se adaptem aos conceitos de sustentabilidade e reduzam significativamente o consumo de energia.
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Cidades Inteligentes ganham espaço em países desenvolvidos O crescimento das cidades inteligentes está diretamente ligado ao nível de desenvolvimento do país: quanto maior, mais tecnologia e mais investimento. A cidade de Songdo, na Coreia do Sul, é referência em planejamento urbano. Considerada como aerotrópole – expressão utilizada pelos urbanistas para caracterizar uma cidade desenvolvida em torno de um aeroporto – Songdo foi considerada pelo jornal britânico The Guardian como a primeira cidade inteligente do mundo. Seu planejamento engloba diversas opções de mobilidade e a criação de espaços verdes, além de manter um canal abastecido com água do mar para manter a umidade da cidade – dessa forma, a água potável não é desperdiçada. A cidade também possui 25 quilômetros de ciclovias e sensores no asfalto, nas ruas e em edifícios. Copenhague é outro exemplo de cidade que recebeu o título de smart city. Localizada na Dinamarca, a cidade conseguiu reduzir em grandes proporções a emissão de carbono no ar.
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Para isso, os novos edifícios são construídos segundo regras de sustentabilidade. Outro fator interessante é que metade da população usa a bicicleta como meio de transporte, colaborando para a redução da emissão de gases poluentes.
Estudo indica Rio de Janeiro como cidade mais inteligente do Brasil
Um estudo realizado pela consultoria Urban Systems concluiu que a cidade do Rio de Janeiro pode ser considerada a mais inteligente do país. A cidade ocupa o 1º lugar em Economia e Tecnologia e Inovação, o 2º lugar em Empreendedorismo e o 3º em Mobilidade. São Paulo foi a segunda colocada, liderando o segmento de Mobilidade, Acessibilidade e Conectividade. Belo Horizonte, em Minas Gerais, ocupa a terceira posição do ranking, sendo considerada como a melhor opção no segmento de Meio Ambiente. Os investimentos em áreas estratégicas contribuem para o crescimento sustentável da cidade e melhoram a qualidade de vida. Já a cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, foi a primeira colocada no quesito Educação e Curitiba, no Paraná, lidera o ranking no segmento Governança.
Elevadores sem casa de máquinas
O
s Jetsons são desenhos animados de uma família do mundo do futuro em que tudo tem a participação de fantásticas máquinas. Eles utilizam, para o transporte nas edificações verticais, uma cápsula sem a utilização de cabos de aço ou outros elementos de tração para iça-la. Atualmente, já existe o elevador a vácuo que não utiliza cabos de aço ou outros elementos para acionamento, mas a utilização do elevador a vácuo se restringe a percursos reduzidos, número de paradas limitado, capacidades de transporte reduzidas e baixíssimas velocidades. A tecnologia pode não ter atingido o nível da imaginação dos criadores dos desenhos animados, mas com certeza possibilitou muitos avanços. A tecnologia do elevador sem casa de máquinas já possibilita a instalação desse equipamento para até 33 paradas, capacidade de
transporte de até 33 passageiros ou 2475 kg e velocidade de até 3,0 m/s, de acordo com catálogos de fabricantes de elevadores no Brasil. Algo que era inimaginável há duas décadas, hoje é uma realidade, prédios comerciais e residenciais com elevadores sem casa de máquinas em várias edificações do país. A norma técnica ABNT NBR NM 207, ao definir requisitos para elevadores elétricos, estabelece a necessidade de uma casa de máquinas e casa de polias especiais para abrigo da maquinaria do elevador. A tecnologia moderna, porém, demonstra que a maquinaria, ou parte dela, ou parte de seus componentes não necessita estar dentro de uma casa de máquinas especial e pode ser colocada na caixa ou fora dela. Para garantir a segurança da operação normal, instruções de manutenção e inspeção dos elevadores são necessárias, e estão previstas na norma técnica ABNT NBR 16042, que trata dos elevadores elétricos de passageiros sem casa de máquinas. Os elevadores sem casa de máquinas, também referenciados na literatura técnica por machine room less ou MRL, tem características construtivas comuns na maioria dos projetos. As máquinas de acionamento utilizadas são fisicamente menores, mais seguras, mais eficientes e mais econômicas (ver Figura 1). As novas máquinas sem engrenagem – conhecidas como gearless são motores que trabalham com potências menores quando comparados com os motores assíncronos tradicionais. Isto se deve principalmente à atual tecnologia dos motores síncronos e a ausência de perdas nas extintas transmissões internas.
FIGURA 1 - MÁQUINA SEM ENGRENAGEM COM CINTAS PARA TRAÇÃO DO CARRO E DO CONTRAPESO
As máquinas gearless são projetadas para não exigir manutenção em toda a sua vida útil. Durante toda a vida útil da máquina de acionamento não deve haver necessidade de rebobinamento do motor, troca de rolamentos e quaisquer outras peças e componentes do conjunto. A vida útil estimada de uma máquina gearless é de 20 anos. Apesar dos cabos de aço tradicionais ainda serem usuais no projeto e fabricação dos elevadores sem casa de máquinas, a substituição dos cabos de aço por outros meios de tração já é uma tendência em projetos atuais (ver Figura 1). A norma ABNT NBR 16042 permite a utilização, além dos tradicionais cabos de aço, de outros elementos de tração, por exemplo: cintas (feitas com cabos de aço múltiplos - de
diâmetro reduzido - revestidos por camadas de poliuretano) e cabos de fibra de carbono, desde que com eficiência e segurança comprovadas por órgão certificador reconhecido. A utilização de novos elementos de tração, no mínimo dois elementos com coeficiente de segurança 16 (no caso da utilização de dois elementos), resultou na utilização de polias de tração com diâmetros reduzidos, o que possibilitou o projeto de novas máquinas de acionamento compactas, e a instalação da máquina de acionamento dentro da caixa de corrida (em espaços reduzidos), sendo essa uma característica usual no projeto do elevador sem casa de máquinas. A norma ABNT NBR 16042 exige que, se o esforço manual necessário para movimentar o carro para cima com sua carga nominal não exceder 400 N (aproximadamente 40 kg), a máquina deve ser provida com meios manuais para operação de emergência, permitindo que o carro seja movimentado para um pavimento. Entretanto, na prática, devido à maioria dos elevadores sem casa de máquinas ter a máquina de acionamento instalada no topo e dentro da caixa de corrida, a operação manual de emergência, por impossibilidade de acesso à máquina, torna-se impraticável. Como forma alternativa para realizar uma operação manual de emergência, a ABNT NBR 16042 prevê operação elétrica de emergência a partir do gabinete da maquinaria ou do painel de emergência e ensaios. Na prática, o dispositivo utilizado para a operação elétrica de emergência é alimentado por um nobreak, de modo a funcionar mesmo no caso de falta de energia. Existem dois tipos de dispositivos: o manual, que necessita da presença do técnico para comandar à distância a abertura do freio eletromecânico da máquina de acionamento e o automático, que faz com que o elevador pare e nivele no andar mais próximo e abra as portas (da cabina e de pavimento), no caso de falta de energia. Entretanto, para que o dispositivo opere, em caso de necessidade, é imprescindível a verificação periódica da carga da(s) bateria(s). A operação remota é imprescindível não somente para a realização de uma operação de emergência, mas também para a realização de ensaios dinâmicos como ensaios do freio
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eletromecânico, da tração, do freio de segurança, do para-choques ou ensaios dos meios de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente. Os dispositivos devem ser fornecidos em painel(éis) adequado(s) para a execução da operação de emergência e dos ensaios dinâmicos. O(s) painel(éis) deve(m) ser acessível(eis) somente a pessoas autorizadas. O(s) painel(éis) não deve(m) abrir para dentro da caixa e deve(m) ter fechadura(s) operada(s) por chave que permita(m) que a(s) porta(s) seja(m) fechada(s) e travada(s) sem o uso de chave. É usual a instalação do painel de comando do elevador adjacente ao marco da porta de pavimento do último piso
FIGURA 2 - FREIO DE SEGURANÇA PROGRESSIVO BIDIRECIONAL (CORTESIA WITTUR)
da edificação. Um dispositivo de controle de carga evita a partida normal do elevador no caso de eventual sobrecarga na cabina. Em caso de sobrecarga, os passageiros devem ser avisados com sinal audível e visível dentro da cabina e as portas devem ser mantidas completamente abertas. Um recurso indispensável nos elevadores sem casa de máquinas é o dispositivo de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente. Devido, na maioria dos projetos, à máquina de acionamento estar localizada no topo da caixa de corrida, é imprescindível inibir qualquer possibilidade de colisão do carro com o topo da caixa, em caso de uma inesperada falha mecânica.
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A norma ABNT NBR 16042 exige que o dispositivo de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente aja: no carro (ver Figura 2), no contrapeso, no sistema de cabos (de suspensão ou compensação) ou na polia motriz (por exemplo, diretamente na polia ou no mesmo eixo na vizinhança próxima da polia). Além disso, deve ser operado um dispositivo elétrico de segurança, se o dispositivo de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente for atuado e o rearme requer a intervenção de uma pessoa habilitada. Uma solução interessante é a utilização de um limitador de velocidade bidirecional (ver Figura 3), que atue nos dois sentidos de direção e acione um freio de segurança também bidirecional, que atue também no sentido ascendente do carro (ver Figura 2). O freio de segurança bidirecional cumpre também o papel de impedir que o carro bata contra o teto da caixa, no caso de sobrevelocidade do carro ascendente. Ser consideravelmente mais econômico, contribuir para o meio ambiente (máquinas sem engrenagem não utilizam óleo), ocupar menos área de piso (redução no custo da
FIGURA 3 – LIMITADOR DE VELOCIDADE BIDIRECIONAL (CORTESIA WITTUR)
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obra), permitir mais possibilidades no projeto arquitetônico da edificação (a protuberância acima do edifício não existe), essas são algumas vantagens irrefutáveis do elevador sem casa de máquinas. Se comparado ao elevador com casa de máquinas o elevador sem casa de máquinas possui algumas limitações, por
exemplo: situação de trabalho desfavorável para os técnicos de manutenção e inspetores, impossibilidade de instalação do equipamento em halls exclusivos, risco maior na instalação e exigência de procedimentos de manutenção corretiva de maior complexidade. É inegável reconhecer que o elevador sem casa de máqui-
Cláudio Henrique Guisoli, engenheiro industrial mecânico graduado pelo CEFET-MG, exerce atividade profissional na área de elevadores a mais de 30 anos. Autor do anteprojeto da plataforma motorizada de elevação vertical para deficientes físicos, projeto inovador no Brasil na década de oitenta. Escritor, palestrante, facilitador em treinamentos técnicos, secretário do grupo de trabalho da ABNT em BH. É diretor técnico da VERTICAL CONSULTORIA desde 2007. www.verticalconsultoria.com Possui experiência comprovada em: projeto, análise de tráfego e especificação de elevadores; planejamento e acompanhamento da execução de obras de modernização de elevadores (das mais variadas características, fabricantes e níveis de dificuldade técnica); auditoria e/ou gerenciamento do processo de manutenção de elevadores e realização de inspeções e ensaios de recebimento de elevadores elétricos de passageiros (com casa de máquinas e sem casa de máquinas). Dados para contato: e-mail – guisoli@verticalconsultoira.com e telefones (31) 99795-3618 e (31) 3337-9695.
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nas é inovador, mas algumas incertezas somente com o passar do tempo serão esclarecidas: o limite de utilização do elevador, a vida útil de novos materiais e componentes utilizados e a necessidade de novos procedimentos de manutenção e montagem à medida que novos eventos perigosos forem admitidos.
BIBLIOGRAFIA
1. Norma ABNT NBR 16042:2012, Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas; 2. Francisco Thurler Valente, Elevadores sem casa de máquinas – Manual de Socorro da Norma Brasileira ABNT NBR 16042 - 1ª Edição, 2012;
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II Fórum de Elevadores do SECMIERJ reúne empresários, síndicos e consultores do setor O evento, relizado no Rio de Janeiro, representou para a cidade uma nova etapa de relacionamento entre o mercado e as autoridades
U
m auditório cheio e atento ouviu e participou do II Fórum de Elevadores, que contou com as exposições dos Engenheiros José Carlos Ávila Vilardo, gerente do GEM – Gerência de Engenharia Mecânica, órgão vinculado a RIO-
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LUZ – Prefeitura do Rio de Janeiro e José Luiz Amádio – Coordenador do SEGUR – Coordenadoria de Atividade Especial e Segurança de Uso – Prefeitura de São Paulo. Atuou como moderador o engenheiro Dejair Oliveira, vice-presidente do SECMIERJ.
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Compete ao SEGUR/SP, a responsabilidade de fiscalizar as empresas na cidade de São Paulo, que conta com mais de 80 mil elevadores. O engenheiro José Amádio destacou o grande esforço que é desenvolvido para atender uma cidade verticalizada, que demanda uma grande solicitação de providências. A participação da plateia foi um ponto alto do encontro. Empresários, síndicos e consultores especializados questionaram os expositores e apresentaram sugestões e solicitações de maior presença fiscalizatória do GEM junto às empresas de conservação e manutenção como forma de inibir a atuação de “empresas” que não estão devidamente habilitadas junto ao GEM e que colocam em risco a segurança dos usuários de elevadores.
O II Fórum de Elevadores contou com a presença do presidente do SECMIERJ, Fernando Tupinambá, ao centro e a sua direita com o presidente do SECIESP, Jomar Villarta, e a esquerda com Fábio Aranha, da IN-
FOLEV, que contribuiu como patrocinador para este evento que marca para o Rio de Janeiro uma nova etapa de relacionamento com o mercado e as autoridades públicas responsáveis pela fiscalização.
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Apenas um
começo Por Marcos Sousa
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u não tenho a pretensão de afirmar que tudo, absolutamente tudo que está ao nosso redor tem um começo. Posso até dizer que várias coisas têm um começo: nascente de um rio, o momento em que fomos gerados, nossos primeiros passos e palavras, o início de sua empresa, o começo da chuva, a construção da residência ou apartamento onde você mora… Enfim, a vida é
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feita de vários começos, inclusive, aquele em que você começou a ler esse artigo há alguns segundos. Muitas pessoas reclamam da vida e se lamentam por não conseguirem se realizar na vida pessoal e profissional, não conseguirem seguir adiante com seus projetos e transformar sonhos em realidade. Porém, percebo claramente que muitas pessoas não alcançam realização alguma porque sequer iniciaram algo a ser realizado. Como pode ter fim algo que sequer começou? Como pode ser tão difícil dar o primeiro passo em busca de um sonho? Por que as pessoas não se lançam em busca do que desejam? A única coisa que você precisa para mudar a direção de sua vida é apenas um passo. Como? Dando um pequeno passo em uma direção nova e diferente. Fácil na teoria, mas difícil na prática! Você já ouviu falar do Erik Weihenmayer? Não? Esse cara escalou o Everest. Alguns já dirão que é um grande feito escalar a maior montanha do mundo (8.848 metros). Outros dirão que não precisa escalar um Everest para realizar algo. Concordo! Alguns dirão que mais de uma centena de pessoas já escalaram. Outros lembrarão que quase uma centena também já morreu tentando… Ótimo. E se eu disser que Erik Wihenmayer é deficiente visual? Dá para imaginar quão difícil foi para esse cara dar um primeiro passo? Aos 13 anos, Erik descobriu que tinha uma doença genética que acabou provocando uma deficiência visual. No dia 25 de maio de 2001, aos 32 anos de idade, Erik Weihenmayer se tornou o primeiro cego a atingir o topo da montanha mais alta do mundo. Qual era a profissão dele? Professor de ginásio. Ele recebeu diversos prêmios por sua coragem em ir além dos limites que sua condição física permitia. Além do Everest, Erik Weihenmayer escalou outras sete montanhas mais altas do planeta, entre elas o Aconcágua
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(Argentina) e o Kilimanjaro (Tanzânia). E tudo começou apenas com um passo às escuras. Enquanto isso vejo muitas pessoas que sequer conseguem subir num muro, levantar-se da cama, sair de um quarto escuro, abandonar um vício, começar um novo projeto, entrar numa faculdade, mudar de emprego ou cidade… Apenas um passo! Apenas um começo! Apenas uma vontade de começar! O problema é que esse primeiro passo não é dado através de um membro ou parte de seu corpo! Seria muito fácil se assim fosse para alguns, e muito difícil para outros que possuem alguma limitação. Esse primeiro passo ou começo a que me refiro é dado na mente, dentro de sua cabecinha entre os bilhões de neurônios que estão aí dentro. Na verdade, esse passo não é dado, mas revelado. Ele já foi dado a você, mas ainda está adormecido dentro de você, es-
condido em algum lugar escuro que precisa ser iluminado agora nesse momento. Continue lendo, pois vamos juntos iluminá-lo. Muitos costumam dizer: “Um dia, se Deus quiser, eu chego lá!”. Estão certíssimos. Afinal, se Ele não quiser, meu amigo, você não chega mesmo! Só que Deus quer que você dê logo esse primeiro passo. Deixa de conversa mole e dá logo esse passo. Estamos esperando! Vamos! Saia de sua zona de conforto, atrevase a mudar a direção de sua vida, arrisque-se a dar esse primeiro passo. Depois que eu vi a história do deficiente visual que escalou as 8 montanhas mais altas do mundo, eu não preciso mais de nenhuma prova do que Deus quer para cada um de nós. Chegamos a um momento em que precisamos descobrir nosso dom ou talento, nosso passo mental. Depois revelá-lo de uma vez por todas e buscar nossos sonhos
com a mesma vontade que nosso amigo Erik dedicou-se ao sonho dele. Não importa o tamanho da montanha que o separa de seu sonho. Ela não vai crescer! O Everest faz milênios que tem 8.848 metros. Mas, nesse mesmo tempo, nós homens crescemos e conseguimos alcançar seu cume. As dificuldades que o distanciam de sua realização não será maior do que sua vontade de alcançá-la se você alimentar uma fé verdadeira. Quantas vezes meu lado consciente me protegeu na minha vida. “Marcos, cuidado! Não suba aí, você vai cair. Não corra. Não mergulhe. Não ande. Não abra os olhos. Não peça demissão. Não fale com estranhos. Não faça palestras. Você não sabe falar em público. Pobre não tem vez nesse país. Paraíba não dá certo fazendo palestra no Sul…”. O problema é que todas essas crenças não eram minhas. Eram medos que não me pertenciam. Per-
“Marcos, cuidado! Não suba aí, você vai cair. Não corra. Não mergulhe. Não... Não... Não... Não... Não... Não... Não... Não... Não... Não... ”.
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tenciam a pais, irmãos, colegas de trabalho, amigos, invejosos, chatos, pessoas recalcadas que tinham medo que eu conseguisse porque eles não conseguiram… Resolvi ir além e reconstruir minhas próprias e mais positivas crenças. Resolvi crer de uma vez por todas em mim mesmo! Descobri que eu tinha um lado consciente que queria me proteger e preservar. Também descobri outro lado que me provocava através de sonhos a me lançar. Eu tinha um propósito dentro de mim que não revelava por algum tipo de medo. Que fiz? Disse ao meu lado consciente: “Não posso crer em tudo que tu afirmas! Qual parte de tudo isso que você me alerta é algo que os outros creem? Afinal, são alheias a mim!”. E resolvi dar mais voz e força ao meu lado ainda inconsciente para que ele me revelasse meu verdadeiro propósito, meu dom, enfim, o passo a ser dado. Após uma década, posso dizer que ao ter pedido demissão do meu emprego de gerente foi o primeiro passo de uma caminhada que transformou minha vida.
Foi um passo muito decisivo para minha felicidade e realização. Você precisa de apenas um começo! Espero que você comece pelo menos a pensar em seus começos e acreditar que o maior passo é aquele que é dado em sua mente. Mas ele já foi lhe dado. Revele-o para o mundo! Vamos… Apenas um passo. Apenas um começo! Experimente agora! Ah! Quanto aos que ainda dizem: “Tenho que ver para crer!”, acesse http://www.
touchthetop.com/ (Site do Erik). Lembro-lhes que Erik escalou os 8 maiores picos do mundo mesmo sabendo que ao chegar ao topo não conseguiria enxergar nada no horizonte ou abaixo dele. Mas, o que ele conseguiu ver e muitos aqui em baixo ainda não conseguem ver é que é possível dar o primeiro passo! Afinal, “O essencial é invisível aos olhos” – Saint-Exupéry.. Vamos! Apenas um passo.
SOBRE O AUTOR Marcos Antonio de Sousa - Graduado em Engenharia Eletrônica e MBA em Administração de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Especialista em vários cursos nacionais e internacionais de vendas. Trainer e Master Practitioner em Programação NeuroLinguística (PNL). Palestrante, Conferencista e Especialista em Vendas, Motivação e PNL. Especialista em Vendas e Marketing de Serviços. Diretor de treinamentos da Associação LatinoAmericana de Segurança (ALAS). Diretor da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (ABSEG). Consultor da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE). Palestrante nos principais congressos, simpósios e eventos de segurança privada do país. Articulista em diversos jornais, portais e revistas do país. Autor dos livros: Vendendo Segurança com SEGURANÇA e CONFIDENCIAL – Coletânea de Artigos Sobre Segurança. Meus Contatos www.marcossousa.com.br falecom@marcossousa.com.br Blog: Marcos Sousa LinkedIn: Marcos Sousa Facebook: Marcos Sousa Twitter: marcosysousa Slideshare: Marcos_Sousa
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Manutenção de elevadores
Soldagem de manutenção I Engo Francisco Thürler Valente
- COORDENADOR DA COMISSÃO DE ESTUDOS DE ELEVADORES DA ABNT - COORDENADOR DO GRUPO DE TRABALHO BRASILEIRO - ELEVADORES DO MERCOSUL - COORDENADOR DO FÓRUM DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS DE ELEVADORES DO MERCOSUL - DIRETOR DO MUNDO DO ELEVADOR, CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA - ASSOCIADO DA ABNT
S
uponhamos que o eixo excêntrico de sua prensa importada da China se quebre. Considerando que dias parados são contabilizados como prejuízo, o que fazer para resolver o problema sem precisar produzir ou importar outro?
Situações como essa são comuns nas empresas e a melhor solução é a soldagem de manutenção. A soldagem de manutenção é o tema deste artigo e do próximo.
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Importância A soldagem de manutenção é um meio muito utilizado para prolongar a vida útil e recuperar peças de máquinas. Ela proporciona economia para as indústrias porque reduz as paradas de máquinas e diminui a necessidade de se manter grandes estoques de reposição. No caso do Brasil, por ser um país em desenvolvimento industrial, é comum a presença de empresas que possuem – em áreas produtivas – equipamentos e máquinas de diversas origens e fabricantes, com anos de fabricação diferentes. A situação se agrava quando alguns equipamentos e máquinas são retirados de linha ou deixam de ser fabricados. Diante dessa realidade, é praticamente impossível manter em estoque peças de reposição para todas as máquinas. Além disso, no caso de grandes componentes, as empresas normalmente não fazem estoques de sobressalentes, e quando um grande componente se danifica, os problemas se agravam. Fabricar um grande componente ou importá-lo demanda tempo, e máquina parada por um longo tempo significa prejuízo.
soldagem de manutenção existem restrições e limitações que são agravadas pela rapidez com que deve ser efetuada a recuperação do componente.
Etapas
As etapas percorridas na soldagem de manutenção são: a) Analisar o local da falha; b) Determinar a causa da falha - Fratura; - Desgaste; - Corrosão; c) Determinação do funcionamento - Solicitações (rpm); - Meios envolvidos; - Temperatura de trabalho; d) Reconhecimento dos materiais envolvidos - Análise química; - Dureza; e) Determinação do estado do material - Encruado; - Recozido; - Temperado e revenido; - Cementado.
Situações problemáticas como essas são resolvidas pela soldagem de manutenção que tem como principal objetivo agir com rapidez e eficiência para que equipamentos e máquinas danificadas voltem a funcionar para garantir a produção. Diferença entre soldagem de manutenção e soldagem de produção A soldagem de produção é realizada dentro de condições favoráveis, isto é, as especificações são determinadas, os equipamentos apropriados encontram-se disponíveis, a composição química do metal de base é conhecida, bem como os parâmetros em que se devem trabalhar. É na soldagem de produção que são preparados corpos-de-prova soldados com parâmetros adequados. A seguir esses corpos-de-prova são submetidos a testes destrutivos para confirmar as características mecânicas das juntas sodadas. Ao contrário da soldagem de produção, na
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Peça com fratura
Processo de desgaste
Cabo de aço em corrosão
Algumas causas da falha de uma máquina
Planejamento da execução Após a escolha do método/processo de soldagem e do metal de adição, é necessário verificar se estão envolvidos na recuperação os seguintes fatores: - Pré-usinagem; - Deformação; - Sequência de soldagem; - Pré e pós-aquecimento; - Tratamento térmico pós-soldagem; - Desempenho;
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- Pós-usinagem. Com esses cuidados, o que se deseja é eliminar as causas e não só os efeitos.
Procedimentos De um modo geral, os procedimentos para a execução de uma soldagem de manutenção devem seguir, no mínimo, os seguintes passos: a) Fratura/Trinca - Localizar a fratura/trinca definindo seu início e fim. Para isso deve-se utilizar o ensaio com líquido penetrante.
Foto mostrando a visualização de trinca depois da aplicação do líquido penetrante
- Identificar o material preferencialmente por meio de uma análise química e determinar sua dureza. - Preparar adequadamente a região a ser soldada de modo que se permita o acesso do eletrodo, tocha ou maçarico, dependendo do processo de soldagem selecionado. - Limpar a região a ser soldada para retirar o óleo, graxa ou impurezas que possam prejudicar a soldagem da peça a ser recuperada.
- Especificar os parâmetros de soldagem incluindo, quando necessário, a temperatura de pré e pós-aquecimento e o tratamento térmico pós-soldagem. - Especificar uma adequada sequência de soldagem para se obter o mínimo de tensões internas e deformações da peça que está sendo recuperada. - Especificar o tipo de ensaio a ser realizado para verificar a qualidade da solda realizada. - Prever, quando necessário, um sobremetal durante a soldagem para que seja possível obter o acabamento final da peça por meio de esmerilhamento ou usinagem, quando for o caso.
Trinca e corrosão em eixo de grandes dimensões
b) Desgaste/Corrosão - Localizar a região desgastada ou corroída, definindo os limites da região a ser recuperada. - Identificar adequadamente a superfície a ser revestida através da superfície desgastada ou corroída por meio de esmerilhamento ou usinagem.
- Executar ensaio com líquido penetrante para assegurar que toda a fratura/trinca tenha sido eliminada. - Especificar o processo de soldagem e o metal de adição, de modo que a peça recuperada mantenha suas características mecânicas, para que seja capaz de suportar as máximas solicitações durante o desempenho do trabalho, considerando ainda os meios envolvidos e a temperatura de trabalho.
Esmerilhamento do local onde será aplicada a soldagem
desgaste de peças de uma máquina. Para recuperação adequada com a finalidade de assegurar eficiência e segurança, os metais de solda a serem depositados devem ser selecionados cuidadosamente. - Executar ensaio com líquido penetranPara melhor compreensão dos tipos de te para verificar se na região desgastada desgastes, podemos dividí-los em classes não existem descontinuidades que possam distintas com características bem definicomprometer a soldagem. das. Vejamos: - Especificar o processo de soldagem e o metal de adição para que a peça, após re- a) Desgastes mecânicos cuperação, seja capaz de suportar as so- - Abrasão licitações máximas exigidas no trabalho. No caso de corrosão, o metal de adição A abrasão é um desgaste que ocorre endeve ser adequado para resistir ao meio tre superfícies que deslizam ou giram em contato entre si em movimento relativo. agressivo. A abrasão provoca o desprendimento de - Especificar os parâmetros de soldagem, partículas das superfícies e elas adquirem incluindo, quando necessário, a tempera- irregularidades microscópicas, mesmo tura de pré e pós-aquecimento e o trata- que aparentemente polidas. Por exemplo: mento de alívio de tensões pós-soldagem. sempre há abrasão quando um eixo gira - Especificar uma adequada sequência de em contato com um mancal. soldagem de modo que haja um mínimo de tensões internas e deformações da peça que está sendo recuperada. - Limpar a região a ser soldada para retirar o óleo, graxa ou impurezas que possam, de algum modo, prejudicar a soldagem da peça a ser recuperada.
- Especificar o tipo de ensaio a ser realizado para verificar a qualidade da solda aplicada. - Prever durante a soldagem, quando necessário, sobremetal para que seja possível obter o acabamento final da peça recuperada por meio de esmerilhamento ou usinagem, quando for o caso.
Eixo dentro de um mancal. Sempre ocorre abrasão de ambas as peças
Tipos e causas prováveis das faAs irregularidades microscópicas das sulhas Falhas por fratura – As falhas por fratura normalmente resultam de uma trinca que se propaga. A trinca surge por dois motivos: altas solicitações e fadiga do material. Quando a peça sofre solicitações acima das suportáveis, a trinca aparece em determinadas regiões. A fadiga é causada pelas tensões cíclicas, se essas excederem as toleradas pelo material que constitui a peça. Nesse caso, as trincas se iniciam – mesmo com tensões abaixo das tensões limites – e se propagam gradativamente. Com a propagação da trinca, as seções restantes e ainda resistentes rompem-se pelo simples fato de as tensões presentes serem maiores que as suportadas pelo material. Falhas por desgaste – Há uma grande variedade de fatores que podem provocar o
perfícies comportam-se como picos e vales que tendem a se encaixar. Quando as superfícies são solicitadas a entrar em movimento relativo entre si, a força de atrito gera calor e este gera microfusões entre os picos que estão em contato. As áreas microfundidas movimenta-se e as superfícies se desgastam.
Picos e vales em uma superfície de peça metálica
A recuperação de superfícies desgastadas
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por abrasão é feita depositando-se, por solda, um material mais duro e mais resistente ao desgaste. Aconselha-se não aplicar mais de duas ou três camadas de solda para evitar a fissuração e desagregação do próprio metal de solda que apresenta baixa ductilidade. Se a soldagem exigir camadas mais espessas, o revestimento deve ser feito com um metal tenaz e pouco duro que se comportará como amortecedor. - Impacto Materiais sujeitos a impacto sofrem deformações localizadas e mesmo fraturas. Por impacto e em condições de alta pressão, partículas metálicas dos materiais são arrancadas e, como consequência, o desgaste aparece.
Processo de erosão na curvatura de uma tubulação metálica
c) Cavitação O fenômeno da cavitação é causado por fluidos acelerados que se movimentam em contato com superfícies sujeitas à rotações, tais como hélices, rotores, turbinas etc.
Se um dado componente ou peça – a ser recuperado por solda – trabalha somente sob condições de impacto simples, o material a ser depositado deve ser tenaz para poder absorver a deformação sem se romper. Normalmente, áreas de peças ou componentes que recebem impactos também sofrem abrasões. É o que ocorre, por exemplo, em moinhos e britadores que necessitam de superfícies duras e resistentes ao desgaste. b) Erosão É a destruição de materiais por fatores mecânicos que podem atuar por meio de partículas sólidas que acompanham o fluxo de gases, vapores ou líquidos, ou podem atuar por meio de partículas líquidas que acompanham o fluxo de gases ou de vapores. Geralmente, para suportar o desgaste por erosão, o material de solda deve ter dureza, microestrutura e condições de superfície adequadas.
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Exemplo de cavitação em uma hélice de barco
Os fluídos acelerados formam depressões que, ao se desfazerem, provocam golpes, como se fossem aríetes, nas superfícies das peças sujeitas ao movimento rotacional. Esses golpes produzem cavidades superficiais que vão desgastando as peças. A correção de superfícies cavitadas é feita por meio de revestimentos com ligas contendo 13% de cromo (Cr). Corrosão – O desgaste de materiais metálicos também pode ser provocado pela corrosão que é favorecida por vários fatores: unidade, acidez, alcalinidade, temperatura, afinidade química entre metais etc.
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Elementos de liga Cromo (Cr)
Propriedades Aumenta a resistência à tração, ao calor, à escamação, à oxidação e ao desgaste por abrasão. É um forte formador de carbonetos.
Manganês Aços austeníticos contendo manganês e 12% a 14% de cromo são altamente resistentes à abrasão. Processo de corrosão em uma peça metálica
Normalmente, a maioria dos metais e ligas metálicas, em contato com o oxigênio do ar, adquire uma camada protetora de óxido que a protege. Se essa camada de óxido perder a impermeabilidade, a oxidação prossegue caracterizando a corrosão. A corrosão é sanada por meio de revestimentos com materiais de solda adequados, de forma tal que venham a resistir ao meio agressivo com os quais estarão em contato.
(Mn) Molibdênio Aumenta a resistência ao calor e forma carbonetos. (Mo) Níquel (Ni) Tungstênio
Influência dos elementos de liga Os eletrodos e varetas utilizados como material de adição nos processos de soldagem apresentam vários elementos de liga que lhes conferem características particulares.
(W) Vanádio (V)
Aumenta o limite de escoamento; aumenta a tenacidade; resiste aos meios redutores. Aumenta a resistência à tração; aumenta a dureza; resiste ao calor; mantém cortante os gumes das ferramentas e peças e forma carbonetos. Aumenta a resistência ao calor; mantém os gumes cortantes e forma carbonetos.
Os principais elementos de liga, com suas principais propriedades, são: Elementos de liga
Carbono (C)
Cobalto (Co)
Propriedades Aumenta a resistência e o endurecimento; reduz o alongamento, a forjabilidade, a soldabilidade e a usinabilidade; forma carbonetos com cromo (Cr), molibdênio (Mo) e vanádio (V). Aumenta a resistência à tração; aumenta a dureza (têmpera total); resiste ao revenimento, ao calor e à corrosão.
Eletrodos com diversos tipos de elementos de liga Recuperação do arquivo: D:/MANUAIS/MANUAL DE MANUTENÇÃO/AULAS DE MANUTENÇÃO
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SOBRE O AUTOR Francisco Thurler Valente é engenheiro Mecânico com experiência de mais de 40 anos na área de elevadores e mais de 30 anos no desenvolvimento de normas técnicas na ABNT. Desde 1995 vem dirigindo a empresa Mundo do Elevador, Consultores Associados, que atua no mercado de elevadores em regime de cooperação e apoio a fabricantes, instaladores, mantenedores, conservadores, condomínios, usuários, órgãos governamentais, consultores independentes, laboratórios de ensaios etc. Faz consultorias, avaliações de modernização, inspeções e ensaios de instalações elevadoras, perícias, verificações de conformidades com os requisitos das normas ABNT, ASME, CSA, CEN, ISO e MERCOSUL; interpretações das normas de elevadores da ABNT e MERCOSUL, especificações técnicas, desenvolvimentos de manuais técnicos e memoriais de cálculos, homologações de equipamentos, cálculos de tráfego, gerenciamentos de elevadores, avaliações dos serviços de manutenção de empresas conservadoras, investigações de acidentes e emissão de laudos técnicos, emissão de certificados de conformidade, de ensaios de tipo e de engenharia. Tem mais de uma centena de artigos técnicos publicados em revistas especializadas em elevadores. É coordenador da Comissão de Estudos de Elevadores da ABNT.
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Os 9 elevadores mais
curiosos do mundo
Inovação, alta tecnologia e ousadia são as principais características dos elevadores considerados os mais incríveis do mundo Por Jullyana Bragança
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maioria das pessoas já está acostumada com o uso do elevador, seja no trabalho, em shopping centers, em edifícios residenciais ou comerciais. Esses elevadores geralmente possuem características estéticas e funcionais muito parecidas. Porém, ao redor do mundo, existem elevadores que são verdadeiras obras de arte, chegando a parecerem elementos de filmes de
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ficção científica. Dotados de tecnologia de última geração, esses elevadores surpreendentes são resultado de uma engenharia moderna e especializada. Além de oferecerem conforto e acessibilidade, esses elevadores contribuem para a beleza arquitetônica das cidades, atraindo olhares de todo o mundo. Confira abaixo os nove elevadores mais incríveis do mundo:
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Elevador Bailong – China
Consagrado como o elevador panorâmico mais alto do mundo, o Bailong sobe cerca de 330 metros de um penhasco em apenas um minuto. Composto por três elevadores de dois andares que carregam até 50 pessoas, esse elevador muito se parece com um brinquedo radical. Sua construção custou cerca de 20 milhões de dólares e levou três anos para ficar pronta. A estrutura feita de aço e vidro permite aos utilizadores desfrutarem de uma paisagem fantástica e única. Para embarcar nessa aventura, é preciso muita coragem e não ter medo de altura! Após sua construção, o Bailong foi reconhecido pelo Guiness Book como o maior elevador com plataforma panorâmica, o elevador mais rápido com maior capacidade de carga e o maior elevador localizado ao livre. E aí, vai encarar?
Elevador Hammetschwand - Suíça Este elevador, que muito aparenta um foguete pronto para decolar, é o Elevador Hammetschwand. Localizado no Lago Lucerna, na Suíça, foi inaugurado em 1905 e hoje é considerado o maior elevador ao ar livre da Europa. Com uma vista que encanta os turistas, o elevador leva os passageiros por 153 metros até o cume de Hammetschwand em menos de um minuto. Durante os meses de inverno, o elevador fica desativado. Assim, os melhores meses para conhecer e desfrutar desta aventura são entre meados de maio e outubro. Apesar de aparentar fragilidade, a estrutura tem resistido ao tempo e algumas reformas para garantir a segurança já foram realizadas.
SkyView – Estocolmo, Suécia Localizado em Estocolmo, na Suécia, o SkyView é uma das atrações mais procuradas no país. Os dois elevadores esféricos de vidro percorrem 130 metros em 20 minutos e levam os visitantes até o topo do maior edifício esférico do mundo, o Ericsson Globe, além de garantir aos turistas uma visão espetacular da cidade sueca.
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AquaDom – Berlim, Alemanha Já imaginou se hospedar em um hotel que possui um elevador que passa pelo centro oco de um aquário cilíndrico de 25 metros? Na Alemanha, isso é possível. O AquaDom, localizado no saguão do Radisson Blu Hotel, em Berlim, transporta os hóspedes e visitantes em um elevador que garante uma visão incrível da marinha tropical. Aproximadamente cinquenta espécies de peixes ocupam mais de um milhão de litros de água no maior aquário tanque cilíndrico do mundo. O passeio no elevador é feito de forma tranquila e vagarosa, para que os turistas possam desfrutar da vista e da beleza dos peixes.
Edifício Lloyd – Londres, Inglaterra
Construído entre 1978 e 1986, o edifício Lloyd é um marco para a cidade de Londres. O prédio é inovador e diferenciado em seus serviços, pois os elevadores, as escadas e tubulações foram construídos na parte externa, possibilitando ganho no espaço interno. Os 12 elevadores de vidro foram os primeiros do tipo no Reino Unido e proporcionam uma vista panorâmica e incrível da cidade.
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The Gateway Arch – St. Louis, Missouri, EUA Com 192 metros de altura, essa obra surpreendente localiza-se na cidade norte-americana de St. Louis e é considerada o monumento mais alto dos Estados Unidos. Sua construção teve início em 1963 e durou dois anos, mas sua inauguração só ocorreu em 1968. Em cada “perna” do arco existe uma espécie de bondinho/elevador, que proporciona aos passageiros um vista incrível do lado de fora. O elevador possui o formato de uma cápsula oval futurista e janelas laterais que transmitem a complexidade mecânica de sua estrutura. Sua capacidade é de 40 passageiros e a viagem ao topo leva quatro minutos.
Oregon City Elevator - EUA Esse elevador é um meio de transporte urbano localizado na cidade norte-americana de Oregon. Sua primeira versão foi construída em 1913 e a atual, em 1955. Com 40 metros de altura, o elevador liga dois barros da cidade, além de ser o único elevador ao ar livre municipal nos Estados Unidos e um dos quatro em todo o mundo. Sua estrutura superior contém uma plataforma de observação que possui aparência de um disco voador.
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Roda de Falkirk – Falkirk, Escócia Esse elevador apresenta uma característica diferente da maioria: é especial para embarcações. Inaugurado em 2002, o elevador se tornou a melhor forma de ligar dois canais cuja conexão havia sido cortada há cerca de 70 anos. O diâmetro da Roda de Falkirk possui aproximadamente 35 metros e sua estrutura conta com dois braços de 15 metros de posições opostas cheios de água, que giram 180 graus. Um ponto importante a ser destacado é que o gasto de energia com o funcionamento – que dura quatro minutos – é bem reduzido, uma vez que o peso do barco que desce, ajuda a levantar o que está na outra ponta. A Roda de Falkirk recebe cerca de 400 mil pessoas por ano e é palco de diversos eventos, como feiras, casamentos, fóruns e festas de caridade.
Elevador Lacerda – Bahia, Brasil Um dos maiores cartões-postais da Bahia, o Elevador Lacerda liga a Cidade Alta e a Cidade Baixa de Salvador. Inaugurado em 1873, o ponto turístico se chamava Elevador Hidráulico da Conceição da Praia. O nome atual foi batizado em 1896, como uma homenagem a seu idealizador, o engenheiro Augusto Frederico de Lacerda. O Elevador Lacerda é considerado o primeiro elevador urbano do mundo e percorre 72 metros de altura em trinta segundos.
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Rua Chicri Maluf, 121 - Alto da Boa Vista Sorocaba - S達o Paulo - CEP 18087-141 +55 15 3238 6900 - Fernanda +55 15 3238 6910 - Daniela +55 11 7848 2193 - Eduardo
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