Revista Elevador Brasil Ed. 126

Page 1



EDITORa world press

rua coronel ferreira, 1135 - portinho cabo frio - rj - cep: 28915-370 telefax: xx |22| 2648-9751

www.editorawp.com.br wp@editorawp.com.br

EDITORa worLd press ltda a revista elevador brasil está registrada segundo as normas da lei de imprensa. EDITOR RESPONSÁVEL

Edilberto Almeida

DIRETOR ADMINISTRATIVO

Paulo Cardoso

WEBMASTER

Marcus Abbade cavalcanti

design / DIAGRAMAÇÃO

Diego Tulio

REDAÇÃO EXTRA

Alicia do Nascimento Elizabeth Simões Tatiana Martins

Fotografia

Wagner Cardoso

ANÚNCIOS

Para anunciar na Revista Elevador Brasil, basta entrar em contato pelo telefone |22| 2648-9751 ou então enviar um e-mail para nosso endereço eletrônico elevadorbrasil@ig.com.br.

Assinaturas

Ligue: |22| 2648-9751 Ou envie e-mail: assinaturawp@gmail.com; para ter informações de como é possível assinar a Revista Elevador Brasil.

colaboração

Você pode enviar material editorial ou notícias para colaborar com a nossa revista. As matérias aqui editadas são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores. Envie o conteúdo para o noticias@cardosoalmeida.com

correspondentes

Francisco Thürler Valente - São Paulo Paulo dal Monte - Rio de Janeiro Hélio Silva - São Paulo João Eduardo de A. e Castro - Brasília Eduardo Dias Grillo - São Paulo CLAUDIO H GUISOLI - belo horizonte

Aproxima-se a 5ª edição da Expo Elevador Neste ponto, onde a revista caminha juntamente com a feira, constatamos que há um mercado imenso para que a construção civil continue suas atividades, para suprir a carência de moradias que existe em nosso país. Outro aspecto do desenvolvimento do setor é o fato de que este segmento fomenta, através de uma cadeia produtiva, inúmeros projetos e empreendimentos. Para isso as empresas de elevadores tornam-se mais competitivas, proporcionando mais eficiência e desenvolvimento de seu setor industrial. Numa época onde a tecnologia caminha de forma acelerada, faz-se necessário o aprimoramento constante de equipamentos com tecnologias de ponta. A construção Civil é a área que mais tem capacidade de elevar a taxa de emprego, de produto e de renda, seja a curto a médio prazo, pois sua competência de absorver mão de obra é muito grande. Isto diminui significativamente as taxas de desemprego nos momentos em que a economia não anda bem. A construção civil fabrica casas, prédios, aeroportos, estádios, portos, faculdades, escolas. Estas obras impulsionam a economia brasileira e a sociedade, enaltecendo o bem estar da população, dando melhores condições de vida. E o setor de elevadores vai sendo impulsionado por esta demanda. Em 2014, fala-se que o aumento neste setor será de 2,8%, sendo este percentual um pouco maior que o PIB previsto para este ano. Numa época em que a economia sinaliza aos empresários para planejarem estrategicamente sua atuação, estabelecerem parcerias, e atuarem em regiões com forte poder de desenvolvimento, há de se ficar atento às oportunidades em regiões onde este desenvolvimento acontece. Exemplificando: No estado de Minas Gerais, os números traduzem a grandeza de todos os elos do setor: a construção civil no Brasil representa 8,9% do Produto Interno Bruto (PIB)equivalente a R$315,3 bilhões. Em Minas Gerais esse setor representa 7,35%. Só neste estado, os negócios gerados somam R$ 25,5 bilhões ao ano e empregam cerca de 1,4 milhão de pessoas. Isso, por si só, dá a real dimensão de um setor que precisa ser visto com especial atenção. No Nordeste do país, cidades como Recife e Fortaleza seguem o mesmo caminho de desenvolvimento. A 5ª edição da feira traz novidades e informações importantes do mercado, além de ser um acontecimento onde todos os expositores e visitantes poderão aumentar o seu networking.

Boa leitura.

Edilberto Almeida


Sumário 10

24

44

Frenagem em acionamentos com inversores Uma visão sobre o grande dragão asiático

18

Perigo dos importados

36

Ensaios no elevador a serem realizados na obra para demonstrar a conformidade com as normas técnicas da ABNT

53

Visita à feira Inelex na Turquia

A importância dos procedimentos de “ Operação Padrão” nas rotinas de manutenção


Tel:(12) 3204-7500 - Nextel: 96*28952 - Cel. (12) 7813 7622 / E-mail: roliveira@adsurbrasil.com site www.adsurbrasil.com.br


Casa de Máquinas

Máquina de Tração

- Kit de placas de sinalização - Luz de emergência - Porta corta fogo - Protetor de polia

Disco de Freio

Cabina

Operador de Portas E-2.000

ODUTO EN PR S

R NM 20 NB 7

Atende NBR NM 13994 E NBR NM 313

E

Caixa de corrida Cabo de manobra

- Cabo de manobra - Armação de cabina - Armação de contrapeso - Guias

Armação de cabina

Fiação caixa de corrida

Pavimento

AI

O - ATE ND AD E

APROVADO

Ensaiada a fogo

Porta de Pavimento Automática

Poço

Botoeiras de Pavimento sobre a parede

Limites fim de curso O - ATE ND AD

APROVADO

Chave PAP

R NM 20 NB 7

ODUTO EN PR S

AI

E

- Contato Tensor - Chave Pap - Escada Marinheiro - Iluminação de poço - Cabo de manobra

ODUTO EN PR S

4

Fechos eletromecânicos

R NM 20 NB 7

- Braile - Ilhos de porta - Placas de aviso na porta - Placas de indicação de andar

ODUTO EN PR S

3

5

O - ATE ND AD

APROVADO

O - ATE ND AD

APROVADO

AI

R NM 20 NB 7

APROVADO

AI

E

O - ATE ND AD R NM 20 NB 7

2

AI

E

- Braile - Caixa de inspeção - Intercomunicador - Guarda corpo - Luz de emergência - Placa de capacidade - Barreira Infravermelha - Plataformas

ODUTO EN PR S

1

VISITE NOSSO SITE

ODUTO EN PR S

ELEVADORES & COMPONENTES

R. João de Barros, 72 - Santos - S.P. Fone : ( 13 ) 3278 - 0200 Fax : ( 13 ) 3227 - 5503

AI

O - ATE ND AD

APROVADO


Mais de 3.000 itens de componentes para manutenção e modernização Fabricação própria em conformidade com as Normas Técnicas NBR e ABNT

Limitador de velocidade

Luz de Emergência

AI

O - ATE ND AD E

APROVADO

R NM 20 NB 7

ODUTO EN PR S

Freio Binder W54 - 200mm W55 - 250mm

AI

O - ATE ND AD E

APROVADO

Freio de Segurança Instantâneo e Progressivo

R NM 20 NB 7

ODUTO EN PR S

Interfone

Anunciador Vocal

Quadro de Comando

Botões tipo Cristal

Caixa de Inspeção

Rampas Barreira Ótica para porta de cabina

Botoeiras

Gongo Eletrônico

Kit Modernização

Lançamentos O - ATE ND AD

APROVADO

R NM 20 NB 7

Armação de contra peso

AI

E

ODUTO EN PR S

Display Universal Serial de 16 segmentos

Ensaiada a fogo

KIT 41 em conformidade com as normas do Mercosul

Monta carga até 200 Kg

Porta de pavimento automática tipo Primax

ELEVADORES & COMPONENTES

Lanternas tipo IPD de andar

Fechos Eletro-mecânicos

Display Universal Serial tipo Matriz de Pontos

Pioneira desde 1966 a ELEVATEC se dedica ao desenvolvimento de tecnologia relacionada à manutenção e fabricação de elevadores. Essa dedicação associada à intensas pesquisas e desenvolvimento proporcionaram a formação de um considerável estoque de componentes para todas as fases de manutenção, modernização, fabricação de elevadores e plataformas para acessibilidade, desde os itens mecânicos até os eletrônicos, obedecendo às rigorosas normas industriais. Nossa estrutura operacional composta por engenheiros e técnicos está instalada em nosso parque industrial de 5.000 m2 aptos a atender a demanda do mercado, com um portfólio de projetos realizados que comprovam a qualidade, assim como a satisfação dos clientes.


interlift 2015

13 16 de Outubro de 2015

Feira de Augsburgo Alemanha


interlift 2015: A feira de Augsburgo espera maior participação de expositores Augsburg – Desde a estréia da interlift, em 1991, que a oferta de área na feira de Augsburg tem crescido de ano para ano. A interlift 2015 também tem à disposição novos pavilhões para cumprir as expectativas de crescimento. Assim sendo, os expositores e visitantes da interlift 2015 entrarão na feira, pela primeira vez, pelo novo átrio central de entrada. Este atravessa o Centro de Congressos e o Pavilhão 1 até ao moderno pavilhão de 3.000m² em construção leve que recebeu o nome “CUBE”, pelos seus oito metros de altura sem qualquer pilar, que aloja uma zona de serviço frontal e a direção da feira. Daí, percorre-se a circular da feira, para os pavilhões 1 e 7. Também o pavilhão 4, ultimamente com ocupação parcial , será substituído por uma nova construção ultramoderna e funcional. Pela primeira vez, oportunidade para stands maiores graças aos novos pavilhões Durante as últimas feiras, sobretudo a estrutura dos Pavilhões 1 e 7 praticamente não foi alterada. Os expositores mantinham-se firmes aos pontos usuais, e qualquer ampliação de área urgentemente necessária era impossível de conseguir. Agora, através das áreas adicionais, abriu-se a possibilidade de ocupar unidades maiores no Cube ou no novo Pavilhão 4, para assim expor maior oferta e poder levar a cabo mais conversações com os clientes. As “mudanças” para as instalações adicionais também deverão contribuir para maior flexibilidade nos pavilhões restantes. A importância da interlift continua a crescer Os mais recentes desenvolvimentos políticos não poderiam deixar de se fazer sentir nas feiras de elevadores de Moscovo e Istambul. Também na América do Sul a euforia deu lugar a estimativas mais modestas, e a Feira de Guangzhou mostrou ser fundamentalmente um evento nacional. Perante este cenário, acreditamos que, no futuro, a interlift continuará a assumir uma posição ainda mais forte. Com aproximadamente 19.000 visitantes profissionais de relevo, a feira é a plataforma dominante a nível mundial no setor dos elevadores. Igualmente determinante é a qualidade incontestável dos visitantes: 75% são decisores, 68% não visitam mais nenhuma outra feira de elevadores e, quem quiser conversar ou fechar negócio com eles, só o poderá fazer em Augsburgo. Planeamento dos pavilhões da interlift em agosto A interlift 2013 foi até agora a maior feira desde a estréia em 1991. Novos recordes no número de expositores e visitantes, ao que se juntam resultados de participação absolutos por parte dos expositores. Tudo isso contribui para que o crescimento continue a ser constante. Já em agosto a direção de projetos dará início ao planeamento dos pavilhões da feira. Por conseguinte, é importante para todas as empresas interessadas que se inscrevam o mais tardar até esta data - quem decidir mais tarde terá reduzidas as suas possibilidades de localização. A documentação de participação está disponível para fazer download no site www.interlift.de. Organização

Promotor especializado

AFAG Messen und Ausstellungen GmbH Am Messezentrum 5 86159 Augsburgo

VFA-Interlift e.V Süderstr. 282 20537 Hamburgo

Chefe da secção de comunicação Winfried Forster Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 143 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 243 E-mail winfried.forster@afag.de

Presidente Achim Hütter Tel. +49 (0) 40 – 72730150 Fax +49 (0) 40 – 72730160 E-mail info@vfa-interlift.de Internet www.vfa-interlift.de

Direção de projeto interlift 2015 Chefe de projeto: Joachim Kalsdorf Assistente de projeto: Sandra Geißler Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 340 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 349 E-mail interlift@afag.de Internet www.interlift.de


FRENAGEM EM ACIONAMENTOS COM INVERSORES Num acionamento, a velocidade variável do conversor é o responsável por fornecer as grandezas tensão, corrente e frequência dentro de padrões desejados. Através de sensores de entrada e de saída, os valores de diversas medidas de velocidade, tensão, conjugado etc, são enviados ao módulo de controle, que gerará os sinais necessários a serem remetidos ao conversor e manterá o motor alimentado com os parâmetros ajustados ao seu bom funcionamento. Num processo de conversão eletromecânica de energia existem quatro formas de energia a serem consideradas: v  Energia elétrica recebida (ou fornecida) pelo conversor eletromecânico; v  Energia mecânica restituída (ou absorvida); v  Energia térmica resultante das perdas (calor); v  Energia magnética armazenada no campo de acoplamento. Verificando com mais rigor, podemos ver que a energia térmica representa perdas de diferentes naturezas: v  Perdas por efeito joule resultantes do sistema elétrico do conversor; v  Perdas mecânicas, em razão dos atritos nos sistemas mecânicos; v  Perdas por histerese e correntes de Foulcault associadas ao campo magnético. A energia em jogo terá, em algum momento, que ser absorvida por outra parte do sistema, pois a máquina terá que parar ou ter sua energia cinética diminuída. Essa dissipação de energia, via regra, é feita através de resistores que irão transformar a energia de movimento a ser contida em energia térmica, que irá ser dissipada no ambiente onde se encontra o resistor. Dentre os diversos métodos de frenagem elétrica que encontramos nos acionamentos elétricos, podemos destacar: v  Frenagem elétrica de motores assíncronos. É feita através de sistemas eletromecânicos ou gerando um conjugado que se opõe a rotação do motor. v  Frenagem por Contra-Corrente Este tipo de frenagem é obtido pela inversão do sentido da corrente circulante no motor, o que caracteriza o surgimento de correntes elevadas. v  Frenagem Reostática. Neste tipo de frenagem, o induzido ou armadura (rotor) do motor é desligado e conectado à uma resistência de carga. Nessa situação, a máquina funciona como gerador, utilizando a energia cinética armazenada no conjunto mecânico. v  Frenagem Regenerativa Quando a máquina, que está inicialmente funcionando como motor, passa a ser acionada pela carga à uma velocidade superior a do funcionamento, a força eletromotriz torna-se maior que a tensão de alimentação. Nesse caso, a corrente de armadura muda de sentido e a máquina passa a operar como gerador, podendo a energia resultante ser armazenada ou devolvida à rede. Em sistemas com acionamentos, através de inversores de frequência, quando um determinado motor sofre uma desaceleração, o excesso de energia é devolvido ao inversor de frequência e armazenado nos capacitores do circuito de corrente contínua. Caso um resistor de frenagem houver sido instalado no inversor, o chopper de frenagem integrado transferirá o excesso de energia para o resistor de frenagem externo. A frenagem reostática é utilizada nos casos em quem se deseja tempos curtos de desaceleração ou em casos de cargas com inércia elevada. Para o correto dimensionamento do resistor de frenagem devem-se considerar os dados de operação, tais como: tempo de desaceleração, inércia da carga, frequência de repetição do ciclo de frenagem, etc. Em qualquer caso devem ser respeitados os valores de corrente eficaz e corrente de pico máxima.

10

O valor ôhmico máximo permitido para o resistor é definido pela corrente de pico máxima. Lembramos que a potência do resistor de frenagem é função do tempo de desaceleração, da inércia da carga e do conjugado resistente. Sinais de controle do operador

UNIDADE CONTROLADORA Resistor

Entrada

RETIFICADOR

TERMOGRAMAS

Sinais de controle do equipamento

CHOPPER

Link CC

INVERSOR

M

Fig. 1 - Diagrama de blocos do sistema

Consideramos como exemplo, um sistema que requeira resistor de frenagem como resistência ôhmica de 18Ω e trabalhando com potência térmica média durante a frenagem de 3200W. O tempo de ciclo total é de 47 segundos, e o ciclo de trabalho reflete 15s ligado e 32s desligado. Calculando o ciclo de trabalho temos:

%=

15 x 100 = 31,9 % 15 + 32

O valor ôhmico do resistor de frenagem é definido pelo fabricante do inversor de freqüência e sua potência nominal deve, em geral, corresponder a 30% da potência do motor (para aplicações leves) podendo atingir até aproximadamente 70% da potência do motor (para aplicações pesadas). Em casos especiais, cálculos mais específicos devem ser realizados.

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


MÓDULO DE SUPERVISÃO MPR-CT07 A monitoração da frenagem se dá com a aplicação de um sistema composto pelo Módulo MPR-CT07, um shunt e um sensor de temperatura do tipo PT100, os quais acondicionados em caixa apropriada, informam a corrente e temperatura do resistor envolvido na ação da frenagem e mediante ajuste, pode acionar relés informando se um determinado patamar foi ultrapassado, tanto para a corrente assim como para a temperatura. A utilização do monitoramento em sistemas de elevadores através do alarme de corrente elétrica excedida ou temperatura do resistor excedida proporcionam a conservação do equipamento, podendo acionar dispositivos de proteção que desligam o sistema.

Alameda Júpiter, nº 371 Loteamento Comercial Vitória Martini, Indaiatuba / SP CEP: 13347-627 Tel.: (019) 3935-0044/ FAX: (019) 3935-5744 E-mail: ohmic@ohmic.com.br

www.ohmic.com.br


12

WWW.ELEVADORBRASIL.COM



InCom Elevadores Por: J. Gabriel Marques Netto

E

m 2008 a InCom Elevadores firmou parceria com a Espanhola Dinacell Eletrônica para distribuição de pesadores de carga no Brasil. Naquela época os pesadores de carga eram praticamente desconhecidos das empresas no Brasil. Com o esforço conjunto dos parceiros, divulgação em revistas e feiras, e principalmente visitas pessoais, aos poucos fomos apresentando este importante disposto de segurança para as empresas e usuários. Hoje já existe uma recomendação da ABNT (NBR- 15597 Subseção 5.14.5) para o uso dos pesadores de carga e mais importante ainda, a conscientização das empresas de manutenção e fabricantes de elevadores. Nada mais de preocupação com elevador parado ou no limite inferior por excesso de peso, paradas desnecessárias para atender chamadas com cabine lotada e ainda prolongando a vida útil das polias e cabos. Ao longo dos anos a fabricação dos pesadores de carga foi se adequando aos equipamentos existentes e hoje temos produtos e soluções para qualquer tipo e marca de elevador, seja para instalar nos cabos de tração, no piso da cabine, na longarina, na base da máquina, nos tirantes, etc. Seja qual for a sua necessidade temos o produto certo, seja para equalizar os cabos com a Ferramenta Ômega, prevenção de afrouxamento ou quebra dos cabos ou simplesmente evitar partidas com excesso de peso. E para facilitar ainda mais, hoje temos a linha de controladores VK ng que permitem a configuração através de rede WiFi com um aplicativo instalado no seu Smartphone. A configuração pode ser feita sem necessidade de acessar o topo da cabine.



16

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


WWW.ELEVADORBRASIL.COM

17


Uma visão sobre o grande dragão asiático

Por: Max Santos Diretor - SECIESP (Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo) o último mês de maio/2014, tive o privilégio de viajar para República Popular da China, visitando a feira de elevador e escada rolante, WEE - EXPO/2014, que aconteceu em Guangzhou no sul do país, que é a capital e maior cidade da província de Guangdon. Já tive a oportunidade de visitar outras feiras do segmento de elevadores pelo mundo, como a NAEC – National Association of Elevator e Contractors, nos Estados Unidos em Chicago, INTERLIFT na Alemanha em Augsburg e INTERLIFT em Milão na Itália. Seguramente a WEE - EXPO 2014 na China, pelo que pude presenciar, foi a maior e mais completa que tive a felicidade de conhecer. A feira faz jus aos números superlativos encontrados na China em todos os setores. Com 750 expositores, divididos em 09 pavilhões, sendo 05 de fornecedores de componentes e partes de elevadores e 04 de empresas com soluções completas, distribuídos pelos 338.000 m2 de área coberta existentes no complexo China Import and Export Fair.

N

18

As opções são das mais variadas possíveis com ofertas abundantes de produtos de qualidade a preços extremamente competitivos. Vale ressaltar que, como em todo lugar do mundo, no que se diz respeito à qualidade e preços, existem “produtos e produtos e empresas e empresas”. Há de se tomar cuidado com relação a esta questão. No entanto, em minha opinião, qualquer empresa estabelecida em qualquer parte do mundo, e o Brasil não é exceção, deve e pode considerar a opção de se trabalhar com produtos fabricados na China. A situação atual do mercado produtivo Chinês é distinta dos anos 90, onde seus produtos eram sinônimos de baixa qualidade, baixa durabilidade e baixa resistência. Do ponto de vista do progresso técnico, pode-se verificar uma direção no desenvolvimento tecnológico. Como reflexo dessa direção, tem-se uma curva ascendente do depósito de patentes de residentes na China. Este aumento significativo de depósito de patente de residentes chineses, a partir de 1999, está atrelado aos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento das empresas chinesas e da geração de conhecimento protegido na forma de patentes pelas

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

universidades e institutos de pesquisas chinesas. Dentro da estratégia chinesa, o investimento direto externo tem contribuído para a capacitação de empresas chinesas. Atualmente, as empresas chinesas estão exportando produtos de média e alta intensidade tecnológica e com produtos extremamente competitivos. A China apresenta elevadas taxas de crescimento econômico nestas últimas décadas com taxas superiores a 6% a.a. Este resultado deve-se a uma estratégia de desenvolvimento de nação e a implementação de ações que tem promovido o aumento da participação chinesa no comércio internacional e no desenvolvimento tecnológico. Até os anos 1970, o Produto Interno Bruto chinês era baseado em produtos de baixo valor adicionado. Atualmente, a base de produção chinesa tem-se pautado por produtos com intensivo em conhecimento embarcado. As razões para esta mudança estrutural são inúmeras, mas destaca-se uma mão de obra altamente produtiva, qualificada e abundante, capacidade de aprendizado, desenvolvimento e absorção de novos conhecimentos, atrelados a um sistema tributário simplificado e descomplicado, bem como investimen-


tos governamentais e privados maciços com foco em uma economia de escala que produz abundantemente gerando uma amortização dos investimentos em tempo recorde. Por estas e outras razões, está claro que o grande dragão asiático não pode e não deve ser desprezado. Ao contrário, pela sua força e consistência, é melhor nos unirmos a ele ao invés de tentar combatê-lo.

CURIOSIDADES

Em Dubai, Emirados Árabes, citamos o Burj Al Arab Khalifa, o prédio mais alto do mundo, com 160 andares (818 metros de altura); Elevador OTIS – percorre do térreo ao 124º andar em 1 minuto, com velocidade de 38km/hora. Em Dubai, os elevadores são instalados em estrutura panorâmica.

DESTAQUES DA FEIRA - HITACHI: elevador de 72km/hora - Operadores de porta - Máquinas de tração de imã permanente - Elevadores sem casa de máquinas - Grande variedade de botoeiras e botões

MARKET SHARE:

Elevadores novos e escadas rolantes das empresas chinesas: 55% Quantidade de empresas chinesas que fazem manutenção: 7.000 Manutenção (%): Por empresas chinesas: 80% Por empresas multinacionais: 20%

Max Santos

CHINA

População: 1,5 bilhões de pessoas Pib: Classificada pelo critério Regime político: Comunista Regime econômico: Capitalista Nível de segurança: Bom dado a quantidade de pessoas existentes. Nível de oferta de trabalho: Excelente Produtividade: pelo menos 10 vezes maior que a brasileira Amortização de investimento: Por sua produtividade e pela demanda por produtos existentes no país, e exportações é sensivelmente mais rápida em relação ao Brasil. Parque instalado (2013): 3 milhões de elevadores Produção anual: 63.000 Quantidade de empresas fabricantes de elevadores e escadas rolantes: 607

UMA “EXCENTRICIDADE” TECNOLÓGICA E FINANCEIRA ONDE O ELEVADOR TOMA PROPORÇÕES INIMAGINAVEIS DE DESTAQUE! O centro de exposições China Import And Export fair Complex (Guangzhou) possui 338.000 m² de área coberta, e 43.600m² de área ao ar livre.

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

19


SEJA UM REVENDEDOR DAIKEN E ELEVE SEUS RESULTADOS ELEVADORES RESIDENCIAIS E PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS

ELEVADORES RESIDENCIAIS

Orçamentos competitivos

PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS ATÉ 4M

Negociação direta

PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS ATÉ 2M

Melhores prazos de entrega

A Daiken Elevadores está de portas abertas para revendedores que queiram acompanhar seu sucesso. Além da engenharia e tecnologia de ponta, os revendedores Daiken contam com o Programa de Revendas que oferece vantagens para tornar seu negócio ainda mais competitivo. Para elevar os resultados e entregar qualidade garantida para os clientes da sua região escolha a Daiken.

Entre em contato: (41) 3621.8417 | vendas@daikenelevadores.com.br | daikenelevadores.com.br

20

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


WWW.ELEVADORBRASIL.COM

21


A Micelect é uma empresa espanhola com um alto nível de prestígio internacional que se dedica a altos níveis de tecnologia e inovação, especializada na concepção, fabricação e comercialização de carga eletrônica pesando dispositivos para elevadores. Com mais de 30 anos de experiência na indústria de elevação e com uma equipe altamente qualificada e dedicada, estamos aptos a fornecer as melhores soluções possíveis para os nossos cli-

22

entes em todos os tipos de instalações. Tecnologia, inovação, qualidade e precisão são os principais valores dos quais o sucesso internacional sempre foi baseado. A excelente qualidade dos produtos e atendimento ao cliente, juntamente com a contínua inovação aplicada aos produtos e várias patentes internacionais, fazem a Micelect o fabricante líder de dispositivos de carga com peso para o mercado internacional de elevador.


PLACA MCCAB

x

Foto Ilustrativa


Revista Elevador Brasil visita a feira Inelex na Turquia

Torre do Rel贸gio de Konak 24

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


O

^

número de eventos internacionais tem atraído um público cada vez mais seleto. Existem grandes eventos para o setor da indústria de elevadores ao redor do mundo, e desta vez resolvemos conhecer o que anda acontecendo na parte da Ásia Ocidental. Fomos, em maio deste ano, na Turquia para saber mais sobre a feira Inelex que acontece a cada dois anos na cidade de Izmir e está em sua 9a. Edição . Um grande evento que mostra a força e potencial no mercado asiático, foi o que pudemos constatar. A cidade Turca de Izmir fica às margens do mar Egeu. Izmir, considerada a “pérola do Egeu”, tem, atualmente, cerca de três milhões de habitantes. Na Antiguidade, no Séc. III a. C., chamava-se Bayrakli. Depois do ano 1500 a. C., ficou sob influência hitita; no Séc. IV a. C., Alexandre Magno mandou construir Kadifekale, uma fortaleza que ainda hoje existe, e reconstruiu a cidade aos seus pés. Izmir, começou a ter importância sob o domínio do império romano, mais tarde do bizantino e, finalmente, do império otomano. A cidade é, atualmente, a terceira mais populosa da Turquia e uma das mais famosas estâncias balneares da Anatólia. Não faltam motivos de interesse turístico nesta região. Mas o nosso principal objetivo era conhecer o que acontece com o setor de elevadores e fomos então a Inelex cumprir esta aprazível tarefa. Na feira, ao contrário de outras feiras internacionais em que estivemos presente, não encontramos nenhum patrício ou até mesmo espanhóis, argentinos ou italianos, como de costume encontramos nos eventos internacionais do ocidente. Segundo informações que levantamos no evento existe uma média de 2000 empresas de elevadores no país, sendo que de 500 a 800 são instaladoras. A partir de 2010 o número de negócios cresceu efetivamente, sendo que a Alemanha e a China são os países que mais participam do mercado Turco contribuído com produtos e tecnologia. Na feira, alguns fabricantes locais se destacavam como era o caso da Akis fabricante de máquinas de tração que segundo seu representante Sr. Rasim Yildirim disse: Nossos produtos são o resultado da soma da alta qualidade dos produtos alemães com os baixos custos dos produtos chineses”. A Akis vende 36000 máquinas por ano no mundo e deseja continuar alcançando novos mercados, nos próximos anos.

Rasim Yildirim, Edilberto Almeida, Ydhya Dag

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

25


26

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


Aproveitei a viagem para conhecer as rúinas da antiga cidade de Éfeso que fica próximo da cidade de Selçuk, na Província de Esmirna. É um colosso arqueológico. Foi uma cidade greco-romana. Durante a influência grega, Éfeso foi uma das 12 cidades da liga Jônica. Durante o período do Império Romano, foi uma das maiores cidades do Império. Nos tempos de maior importância, a cidade chegou a ter cerca de 400 mil habitantes. A cidade era célebre pelo Templo de Artemis, construído em 550 a.c., uma das sete maravilhas do mundo antigo e que foi totalmente destruído, juntamente com outros edifícios da cidade em 401 d.c., por São João Crisóstomo. A cidade foi reconstruída por Constantino I, sofreu bastante com terremotos e começou a perder importância estratégica, com o assoreamento contínuo do seu porto. Andar pelas ruínas de Éfeso é viajar de volta no tempo e entender um pouco como se vivia a 2.000 anos atrás. Dentre os tesouros de Éfeso destaca-se o Anfiteatro Romano com capacidade para 25 mil pessoas, onde aconteciam apresentações musicais e lutas com gladiadores e animais. Outro destaque fica para a magnífica Biblioteca de Celso, um edifício de dois andares, construído entre 117 e 120 d.c., cuja fachada ainda encontra-se preservada e nos dá a idéia da importância daquele prédio para a cidade romana. Erguido com colunas maravilhosas e estátuas que completam a sua decoração. Dentre as estátuas que aparecem em

Edilberto em frente a Biblioteca de Celso

Éfeso, uma que chama a atenção é a da Deusa Grega Nike, ou Vitória para os Romanos, a Deusa Alada que personificava o triunfo, tanto nas batalhas, quanto nas competições pacíficas. Um detalhe dessa estátua, em Éfeso, foi usado pela empresa (Nike) de produtos esportivos para criar a sua logomarca. No centro da cidade fica a magnífica avenida Curetes, toda calçada por pedras brancas e mármore, ladeada de colunas e estátuas de 2.000 anos atrás. Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. São João Evangelista pregou em Éfeso. O apóstolo Paulo permaneceu por três anos na cidade proclamando as verdades do evangelho.

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

27


Intelligence O Quadro de Comando Inteligente da Sectron O Intelligence é um quadro com sistema plugado, totalmente serial. Como utiliza apenas duas linhas de comunicação e duas de alimentação, o quadro serial apresenta grande economia com fiação, instalação e manutenção. • Comando 100% serial; • Redução da fiação do poço e da cabina; • Economia com instalação e manutenção; • Utiliza a mesma placa de CPU, independente do comando do elevador; • Quantidade reduzida de peças de reposição; • Operação em grupo de elevadores; • Supervisão eletrônica de viagem;

Linha Completa de Quadros para Todos os Tipos de Acionamento

• 40% de economia de energia elétrica; • Protegido por senha; • Registro de falhas e eventos ocorridos no elevador; • Atendimento na subida e descida até 32 paradas.

SY VVVF de Alta Velocidade • Velocidade até 300 m/min; • Poço digitalizado para comando de Alta Velocidade - CC e CA.

LCD para Cabinas

Botoeiras de Cabina, de Pavimento e Lanternins

Indicadores Visuais Personalizados

Distribuidor Exclusivo

Kit Elétrico 100% Plugado • Cabo de Manobra • Fiação do Poço • Caixa de Inspeção e Passagem

28

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

Tel: (12) 3933.3147 www.sectron.com.br sectron@sectron.com.br


Toda a qualidade da linha de peças para Elevadores também em CABINAS • Cabinas personalizadas, projetos inteligentes • Cuidado com os detalhes, acabamento em alto padrão • Qualidade garantida por nossa equipe de profissionais, com larga experiência no mercado de Elevadores • Projetos em conformidade com as normas de segurança e acessibilidade para todos os usuários • Possibilita a troca completa da cabina sem a necessidade de subtituir a armação do carro

• Armação de Contra Peso • Kit de Armação do Carro • Freio de Segurança Progressivo • Limitador de Velocidade Máquinas Italianas Distribuidor Exclusivo

Praça Cariri, 252 - Chácaras Reunidas São José dos Campos SP CEP: 12.238-300

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

Tel: (12) 3933.3147 www.sectron.com.br sectron@sectron.com.br

29



WWW.ELEVADORBRASIL.COM

31


32

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


WWW.ELEVADORBRASIL.COM

33



Com apenas 4 fios da caixa de inspeção para a cabina você tem:

12V 0V


O perigo dos importados N

um mundo globalizado é natural a utilização de equipamentos importados. Contudo o Elevador não é um produto de consumo que você pode descartar e comprar outro se falhar ou não for bom. A vida útil esperada de um elevador é de pelo menos 20 anos e nem todas as peças podem ser facilmente repostas, pois não são compatíveis com os equipamentos nacionais. Sendo assim, temos um sério risco de desabastecimento, leia-se transtornos com elevador parado e reclamações frequentes. Os carros importados já têm este tipo de problema mesmo tendo uma escala muito maior que a de elevadores. São 3 milhões de automóveis ao ano contra 15 mil elevadores. E não podemos nos esquecer que no caso de uma falha, não podemos utilizar um carro emprestado de um parente e nem mesmo podemos ter um seguro para que ele forneça um elevador reserva enquanto aguarda uma peça importada. Algumas multinacionais já colocam em seus contratos de venda que “o cliente está ciente que o equipamento mesmo comprado no Brasil possui componentes importados”. É algo que soa como normal nos dias de hoje, mas, na prática, já estão se precavendo de avisar “o seu elevador vai ficar parado por um bom tempo” quando tiver problema, já que em muitos casos, itens vitais podem depender de importações e mão de obra específica. O custo de manutenção de equipamentos importados é um outro problema. Mesmo com uma possível economia inicial, na hora da aquisição de uma oferta de um importado “da China” mais barato o custo da mensalidade do contrato de manutenção com certeza será bem mais caro. Tanto pela dificuldade de reposição de peças e falta de técnicos especializados, ou até mesmo possível “exclusividade” que o fornecedor pode impor.

36

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


WWW.ELEVADORBRASIL.COM

37


12h às 20h

38

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


A

Yaskawa irá lançar na ExpoElevador 2014 dois produtos que revolucionarão sua linha iQRISE, de equipamentos para o mercado de elevadores. O primeiro, um inversor de frequência que tem a tarefa de substituir o inversor L7, líder de mercado em seu segmento, o novo inversor de frequência para elevadores L1000E, um inversor que incorpora inovações tecnológicas e um projeto especial para operar livre de manutenção por mais de 70.000 horas. O L1000E possui avançadas funções de controle capaz de operar motores de indução e motores de ímã permanente, em aplicações com máquinas com e sem redução, além de vários tipos de auto-tuning para ambos motores, acoplados ou não às máquinas. Esses recursos fazem com que o L1000E seja um produto único para qualquer tipo de elevador, possibilitando aplicações com máquinas comuns, ou qualquer tipo de máquina de ímã permanente do mercado. Adicionalmente, o L1000E, possui recursos para redução de tempo entre pavimentos, compensação de torque para partida sem sensor de carga, simples e eficiente sequenciamento de freio, função de operação de resgate por baterias ou função de carga leve para ser usada com no-break. O L1000E é um inversor mais compacto que seu antecessor e está disponível de 5 à 150CV, em 220V ou 380V. O segundo produto a ser lançado no evento, é o módulo regenerativo R1000, um produto que pode ser utilizado junto a qualquer inversor, possibilitando que o elevador otimize o uso de energia, adequado para edifícios sustentáveis. O módulo regerativo R1000 possui funções de frenagem regenerativa retornando a

energia da carga para rede de alimentação, possibilitando que ao invés de dissipar a energia potencial em resistores, que a mesma seja utilizada em outras cargas do prédio, como bombas e iluminação. O R1000 também foi projetado para ser um equipamento com alta confiabilidade e

vida útil, com componentes dimensionados para 10 anos de utilização. Fácil de instalar e utilizar em novos elevadores ou modernizações, o R1000 está disponível para atender às faixas de potência do L1000E de 5 à 150CV, em 220V ou 380V.

L1000E WWW.ELEVADORBRASIL.COM

39




Centro de Exposições Imigrantes

Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 | Água Funda - São Paulo - SP - Brasil CEP: 04301-010 O centro de Exposições Imigrantes veio para apresentar à comunidade de eventos nacionais e internacionais um dos mais modernos espaços para realização de eventos da América Latina.

Aeroportos

Aeroporto internacional de Garulhos Telefone: 11 2445-2945 Rodovia Hélio Schmidt, S/n Funcionamento da administração: das 8h às 17h Pousos e decolagens 24 horas Um posto da Central de Informações Turísticas (CIT) funciona nos terminais 1 e 2, na área de desembarque, diariamente desde 6h às 22h.

Menores de 16 anos

Acompanhados dos pais ou responsável

Ônibus

Intinerário - 156

Credenciamento

Você pode se credenciar no site (www. expoelevador.com) ou diretamente na entrada do evento.

Metrô

Acessos Especiais

A entrada de caminhões deverá ser feita pela Av. Miguel Steffano n. 3.900 - em frente ao Jardim Botânico

O Centro de Exposições Imigrantes está localizado a 850m de distância da estação Jabaquara.

Hotéis A Season Event Travel e a Editora WP negociaram tarifas especiais e exclusivas nos melhores hotéis de São Paulo para os Expositores e visitantes da Expo Elevador 2014. Solicite sua reserva agora mesmo.

Season Event Travel and Editora WP negotiated special and exclusive rates on the best hotels in São Paulo for the exhibitors and visitors of Expo Elevados 2014. Request your reservation right now

Aeroporto Internacional de Congonhas Telefone: 11 5090-9000 Av. Washington Luís, s/n Funcionamento da administração das 8h às 12h e das 13h às 17h Pouso e decolagens das 6h às 22h30 Aeroporto Campo de Marte Telefone: 11 2223-3700 Avenida Santos Dumont, 1979 - Santana

Companhias Aéreas

GOL - 0300 789 2121 (informações) e 5090-9350 (balcão) VARIG - 11 5091-7000 TAM - 11 3123-1000 OCEAN AIR - 5090-9027 AZUL - 0800 884 4040

Taxi Aéreo

Gabriel Aero Táxi - 11 5533-8899 GLOBAL - 11 5070 6000 E 0800 555 684 IGA - 11 5533 0131 LÍDER - 11 5090 4000 TAM - 11 4002-7000 Aeroporto Campo de Marte Telefone: 11 2223-3700 Avenida Santos Dumont, 1979 - Santana

42

Obs. O Hotel Park Inn Ibirapuera possui o serviço de translado para o evento. Obs. The Park Inn Ibirapuera has transfer service for the event. Serviços opcionais sob consulta: Optional Services by request: Tour de compras nos principais pontos City Tour comerciais de São Paulo. Private Charter Services City tour nos melhores pontos turísticos da Cidade. Venda de passagens aéreas para qualquer parte do Brasil. http://www.season.tur.br

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


Táxi

Serviço de táxi está disponível no período de duração da feira. Saindo da estação Jabaquara do Metrô, é possível pegar um táxi para o Centro Imigrantes. O número de telefone do serviço é (11) 5588.1387

Transporte Gratuito Metrô Jabaquara - ExpoElevador Da Estação do Metrô Jabaquara para o Centro Imigrante. Vans na Rua Nelson Fernandes n.40 (em frente ao Posto de Gasolina)

ENTRADA SUL IMIGRANTE

ENTRADA NORTE

PAVILHÃO 2

RODOVIA DOS IMIGRANTES

- Estacionamento para até 4.500 carros - 242.000 m2 de área - 37.602 m2 de pavilhão - 7 auditórios

35 km do Aeroporto de Guarulhos 9,1 km do Aeroporto de Congonhas 20,7 km do Aeroporto Campo de Marte 1,6 km do Metro de Jabaquara 16,5 km do Terminal Rodoviário do Tietê 15,6 km do Centro da Cidade

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

43


A importância dos Procedimentos de “Operação Padrão” nas rotinas de manutenção A

pós centenas de inspeções realizadas chegamos à conclusão de que a grande maioria das empresas não possui procedimentos de “operação padrão” para as rotinas de manutenção “preventiva e corretiva”, nem mesmo para as rotinas de modernização e instalação de elevadores novos.

44

Infelizmente, a execução do trabalho em campo é realizada somente baseada na experiência do(s) funcionário(s) que executa(m) a(s) tarefa(s) e com o material disponível no momento da execução de uma tarefa específica. Porém, somente “bom senso” e “experiência de campo” não são suficientes para a execução de

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

uma tarefa que proporcione um resultado final de qualidade sem proporcionar riscos de acidente. Na realidade os riscos de acidentes são grandes e não é raro termos notícias de acidentes fatais, principalmente em casos de procedimentos de manutenção corretiva e de manutenção preventiva.


Mas afinal o que é um POP?

POP - Procedimento de Operação Padrão - ou SOP - Standard Operation Procedure - é um documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo que

deve ser executado para o alcance da meta padrão. Este documento contém: listagem dos equipamentos; peças e materiais utilizados na tarefa - incluindo os instrumentos

Como e quem deve fazer um POP? Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazemos mecanicamente para uma folha de papel nem sempre é uma tarefa fácil. Talvez seja um pouco cansativa, mas devemos tomar alguns cuidados: - Apesar do “uso das boas práticas do mercado” – benchmarking - ser usual no segmento de manutenção de elevadores, existem particularidades que só determinada empresa possui, e isso é de fácil percepção por parte dos gestores do negócio, não sendo recomendável a simples cópia de procedimentos de outras empresas do segmento de elevadores. - A pessoa que executa a tarefa é quem deve

Qual a finalidade do POP?

Um POP tem o objetivo de padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais para o funcionamento correto do processo, ou seja, um POP coerente garante ao funcionário que a qualquer momento que ele se dirija às instalações elevadoras de de-

de medida; descrição dos procedimentos da tarefa por atividades detalhadas; descrição de pontos proibidos de cada tarefa; relação de anomalias passíveis de ação disciplinar.

colaborar com o desenvolvimento do procedimento - ele é o dono do processo. Existe ainda um caráter psicológico que faz com que o funcionário se sinta parte integrante do Sistema da Qualidade da empresa, e que as diretrizes desse sistema não sejam uma imposição da alta administração. - O funcionário tem que ser treinado, habilitado e certificado para a execução de sua tarefa. Sendo assim, escreva o que você faz e faça o que está escrito. - Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes por ano) sobre a aplicabilidade de seus procedimentos e se os mesmos ainda estão sendo eficazes.

- A linguagem utilizada no POP deverá estar em consonância com o grau de instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem simples e objetiva. O conteúdo do POP, assim como sua aplicação, deverá ter o completo entendimento e familiarização por parte dos funcionários que tenham participação direta e/ou indireta na execução de determinado procedimento. Normalmente a ingerência de supervisores, coordenadores e diretores é uma das causas de ineficiência na implantação de um Sistema da Qualidade, cabendo aos mesmos as responsabilidades pela revisão e aprovação de cada POP.

terminado cliente, as ações tomadas para garantir a qualidade serão sempre as mesmas. Desta forma, aumenta-se a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias, independente de falta, ausência parcial ou férias de um determi-

nado funcionário. O POP também tem uma finalidade interna de ser um ótimo instrumento para a “Gerência da Manutenção” praticar auditorias internas. Isto é, funcionários serão auditados “avaliados” usando-se critérios uniformes, independente do auditor.

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

45


Qual a finalidade do POP? Um POP tem o objetivo de padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais para o funcionamento correto do processo, ou seja, um POP coerente garante ao funcionário que a qualquer momento que ele se dirija às instalações elevadoras de de-

terminado cliente, as ações tomadas para garantir a qualidade serão sempre as mesmas. Desta forma, aumenta-se a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias, independente de falta, ausência parcial ou férias de um determi-

nado funcionário. O POP também tem uma finalidade interna de ser um ótimo instrumento para a “Gerência da Manutenção” praticar auditorias internas. Isto é, funcionários serão auditados “avaliados” usando-se critérios uniformes, independente do auditor.

Sugestão de alguns POPs a serem elaborados para o segmento de elevadores Na “Manutenção Preventiva”: • Estado ZERO de energia; • Acesso ao topo do carro; • Viagem no topo do carro; • Acesso ao poço; • Liberação de passageiro preso (para fabricante e tipo específico de máquina de tração); • Etc.

Na “Manutenção Corretiva”: • Troca de cabos de tração (Efeito 1:1 e Efeito 2:1); • Encurtamento de cabos de tração (Efeito 1:1 e Efeito 2:1); • Troca de polia de tração (Efeito 1:1 e Efeito 2:1); • Encurtamento de cabo de segurança do limitador de velocidade; • Troca de inversor de frequência (de fabricante e modelo específicos); • Revisão geral da máquina de tração (de fabricante e modelo específicos); • Etc.

Na “Modernização”: • Troca de máquina de tração (de fabricante e modelo específicos); • Troca de Painel de comando (de fabricante e modelo específicos); • Geral: instalação de acessórios de segurança exigidos pela norma ABNT NBR 15597:2010; • Etc.

Visite-nos na feira

vador 2ulo0/1Bra4sil ExpoEleagost o em São Pa de 12 a 13 de .br : expoelevador.com mais informações em

Protegido contra vandalismo

Botão redondo Style 42

VB 42 | VD 42

RT 42

Botões e indicadores protegidos contra vandalismo

Grande variedade

Onde existem condições especiais, botões e indicadores de séria VB 42 são a melhor escolha, uma vez que eles são protegidos contra vandalismo, água e poeira.

Muitas combinações possíveis do elemento base, material, registo e marcação. Dispomos também de uma variedade distinta de produtos que se podem combinar com a mesma série.

SCHAEFER GmbH | Winterlinger Str. 4 | 72488 Sigmaringen | Alemanha | info@ws-schaefer.com | www.ws-schaefer.com Distribuidor no Brasil: Interatlantic Industries | Rua Alvaro De Miranda, 926 | 20760-000 Rio de Janeiro | Brasil | www.interatlantic-industries.com Luiz Leitão | Celular +55 21 98 14 29 052 | Telefone +55 21 3315-4500 | E-Mail lleitao@interatlantic-industries.com


Conclusão A elaboração de “procedimentos de operação padrão” para as rotinas de manutenção “preventiva e corretiva” e também para a modernização e instalação de elevadores novos é imprescindível, de modo a estabelecer critérios de qualidade e de segurança na prestação de serviços em elevadores. A inexistência de POPs não é mais aceitável em um mercado tão competitivo e que presta serviços em equipamentos que transportam seres humanos. A contratação de uma consultoria especializada para o assessoramento das empresas de manutenção na formatação de um Sistema de Qualidade com a elaboração de seus POPs é uma boa prática de mercado, além de, reduzir as possibilidades de acidentes com funcionários e usuários de elevadores, coloca a empresa em um patamar de qualidade superior aos concorrentes que não possuem tais ferramentas operacionais.

Autor: Eng. Mecânico Cláudio Henrique Guisoli, com experiência de mais de 28 anos na área de elevadores. Atuou como gerente de projetos da MONTELE em BH. Sócio/Diretor, por 14 anos, da STEEL ELEVADORES (empresa de manutenção e modernização de elevadores) com atuação no estado de Minas Gerais. Exerceu também a função de gerente da filial ELEB (empresa do grupo OTIS), em BH. Atualmente é Diretor da “VERTICAL CONSULTORIA – ENGENHARIA EM ELEVADORES E TREINAMENTOS”, empresa com sede em BH e com atuação em nível nacional. Atua também como secretário do grupo de trabalho da ABNT em BH que elabora o projeto de norma “Inspeções e ensaios de elevadores elétricos de passageiros”. E-mail para contato: guisoli@ transportevertical.com.br Tel. (31) 3337-9695



www.eletemmontagem.com.br


50

WWW.ELEVADORBRASIL.COM




O construtor/instalador de elevador deverá demonstrar ao comprador e aos órgãos do governo (municipal, estadual ou federal), antes de colocar o elevador em serviço normal, que o seu produto atende aos requisitos das normas técnicas da ABNT. Alguns desses requisitos exigem que a demonstração de conformidade seja feita através de ensaios realizados na obra pelo construtor/instalador do elevador e testemunhados por uma pessoa ou órgão competente, que emitirá um laudo técnico de conformidade atestando que a instalação de elevador atende aos requisitos das normas técnicas pertinentes.

Por: Engº Francisco Thürler Valente

E

xigências de que sejam realizados ensaios nos elevadores

Todas as normas de elevadores da ABNT possuem exigências para ensaios de aceitação de elevadores – às vezes chamados de ensaios de recebimento ou ensaios antes de entrar em serviço ou ainda ensaios de comissionamento – que podem ser resumidas no seguinte parágrafo, extraído das normas técnicas NBR NM 207, NBR 16042 e NBR NM 267: “16.1.2 Antes de entrar em serviço, os elevadores devem ser inspecionados e ensaiados para verificar a conformidade com esta Norma.” Depois que as instalações tiverem entrado em serviço, as normas exigem que sejam realizados ensaios periódicos e ensaios depois de modificações importantes ou após um acidente – exigências essas que podem ser resumidas nos seguintes parágrafos, extraídos das normas NBR NM 207, NBR 16042 e NBR NM 267: “Inspeções e ensaios devem ser realizados depois de modificações relevantes ou depois de um acidente para assegurar que o elevador continua a atender esta Norma”. A definição de pessoa ou órgão competente para realizar inspeções e ensaios de elevadores está contida na norma ABNT NBR 14364 Elevadores e escadas rolantes – Inspetores de elevadores e escadas rolantes – Qualificação. A norma técnica ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006, Avaliação da conformidade – Critérios gerais para o funcionamento de diferentes tipos de organismos que executam inspe-

ção, exige que o pessoal de inspeção seja livre de qualquer pressão comercial, financeira ou outras que possam afetar o julgamento e apresenta procedimentos a serem implementados para assegurar que pessoas ou organizações externas ao organismo de inspeção não possam influenciar os resultados de inspeções realizadas. O inspetor de elevador não pode estar engajado com nenhum tipo de atividade que possa causar conflito com a sua independência de julgamento e integridade com relação às suas atividades de inspeção, o que significa que ele não pode estar diretamente envolvido com o projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens inspecionados, ou itens competitivos similares. Material técnico sobre ensaios de elevadores Por ocasião da feira bianual ExpoElevador 2014, realização da Cardoso Almeida Eventos e Editora World Press, a ser realizada entre 12 e 13 de agosto de 2014 no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, será lançado pelo engenheiro mecânico Francisco Thürler Valente o livro técnico ENSAIOS DE COMPONENTES DE ELEVADORES. Esse trabalho do engenheiro Valente é a mais completa obra técnica existente sobre ensaios de elevadores. Baseado em sua larga experiência como Inspetor de Elevador, ele escreveu este livro considerando todos os ensaios que devem ser realizados numa instalação de elevador para conformidade com os requisitos das normas técnicas de elevadores da ABNT, o que inclui a norma técnica de elevadores de passageiros do Mercosul (NM 207:1999).

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

Neste livro, há procedimentos de ensaios para todos os tipos de elevadores como elevadores de acionamento à tração por cabos, de acionamento hidráulico, de acionamento por tambor de enrolamento, bem como para escadas rolantes. Os procedimentos de ensaio estão distribuídos em divisões como ENSAIOS DE ACEITAÇÃO, ENSAIOS PERIÓDICOS e ENSAIOS DE ROTINA e há subdivisões para os ensaios que devem ser realizados a partir de locais diversos como dentro da casa de máquinas, no topo do carro, dentro do poço. Um documento interessante sugerido pelo autor é a DECLARAÇÃO DE ENSAIOS, um relatório resumido que contém os dados e resultados mais importantes do ensaio que serve para atestar que o ensaio foi realizado e como foi, durante o ensaio, o comportamento e o desempenho do item ensaiado (figura 1.1.2.8(f). Os ensaios referidos nesse livro são aqueles realizados na obra para cada elevador para demonstrar que um componente instalado ou o elevador como um todo funciona do modo que lhe é requerido nas condições intrínsecas da instalação. Não é o caso, por exemplo, dos ensaios de itens isolados realizados em laboratórios especializados para emissão de certificados de tipo. Tomando como exemplo o ensaio de aceitação de atuação do sistema limitador de velocidade / freio de segurança descrito no livro, o ensaio visa determinar o correto funcionamento do sistema nas condições em que está instalado, ou seja, a correta montagem, o correto ajuste, a robustez do conjunto carro, freio de segurança, guias e suportes de guias e suas fixações ao edifício.

1

53


Entre outros, são os seguintes os ensaios do elevador que devem ser realizados na obra e que constam da referida obra técnica:  Iluminação: intensidade da iluminação normal e iluminação de emergência da cabina, iluminação adjacente às portas de pavimento, iluminação da casa de máquinas e casa de polias;  Portas: posição fechada, força de fechamento, energia cinética e velocidade, força de abertura da porta da cabina com o elevador em movimento, resistência mecânica;  Botões e dispositivos na botoeira: dispositivo de alarme e intercomunicação;  Protetor da plataforma (avental): resistência mecânica;  Portas de pavimento: dispositivos de travamento;  Velocidade do elevador em viagem e em nivelamento;  Limitador de velocidade: velocidade de desarme mecânico e da atuação do contato de sobrevelocidade;  Atuação do sistema limitador de velocidade/freio de segurança;  Atuação dos limitadores de percurso normal e/ou final instalados na casa de máquinas e na caixa;  Operação manual de emergência (simulação do resgate de passageiros presos na cabina);  Operação elétrica de emergência (simulação do resgate de passageiros presos na cabina);

 Deslizamento do cabo na garra do limitador de velocidade;  Energia e corrente elétrica consumidas pelo elevador;  Botoeira de inspeção no topo do carro;  Dispositivo de desengate;  Para-choques com percurso integral e reduzido;  Atuação do freio eletromecânico com uma e duas sapatas atuando;  Nivelamento: velocidade;  Operação do elevador com fonte de emergência;  Dispositivo de cabo frouxo;  Válvula de alívio, válvula de controle, mangueiras e acessórios, cilindro hidráulico, interruptor de pressão. Para facilitar o entrosamento com a norma técnica de elevadores da ABNT, o autor lista em uma tabela os ensaios exigidos indicando a subseção onde tal requisito é citado. A obra técnica apresenta uma listagem de todos os equipamentos necessários para a realização dos ensaios (dinamômetro, luxímetro, tacômetro etc.), com uma descrição detalhada de cada um e as suas características ou capacidade recomendadas em cada caso. Por exemplo, para a medida de força, energia cinética e velocidade de fechamento de portas, o equipamento recomendado é o mostrado na Tabela 1 adiante.

Para cada ensaio, o autor apresenta um procedimento detalhado que contém uma descrição do procedimento, local onde normalmente o ensaio é realizado, tipo de ensaio, equipamento recomendado, pré-requisitos do ensaio, ações no momento do ensaio e pós-requisitos do ensaio. Em muitas inspeções e ensaios de elevadores é comum faltar algum item que impede ou atrasa a realização do ensaio. Nesse caso, o técnico da instaladora geralmente tem que voltar ao escritório para pegar o item faltante, o que pode ocasionar um atraso considerável nos trabalhos. Caso mais desagradável pode ocorrer ainda se o escritório da instaladora não tem ou não antecipou a aquisição de certo equipamento necessário à realização do ensaio. O autor dessa obra técnica preocupouse com essa possibilidade. A lista de equipamentos necessários e a lista de pré-requisitos serve como uma advertência do que deve ser provido antes de realizar o ensaio para evitar contratempos. Lembrar que, além do técnico da instaladora, que realiza os ensaios, outras pessoas podem estar presentes ao evento como o inspetor de elevador (testemunha de terceira parte), autoridade do governo, representante do comprador e seria bastante constrangedor atrasar ou postergar a realização do ensaio.

Tabela 1 – Exemplo de equipamento recomendado para a realização de ensaios em elevadores EQUIPAMENTO DESCRIÇÃO CAPACIDADE/CARACTERÍSTICAS O FM300 da DriveTest é um sistema eletrôDetermina os seguintes parâmetros: Medidor da força, energia cinética e velocidade nico de medição da força de fechamento, da Força máxima, força residual, energia cinética energia cinética e da velocidade de porta de e velocidade de fechamento de porta elevador. Aplicações típicas incluem a inspeção de aceitação de novas instalações, e ensaios periódicos de conformidade dos equipamentos existentes.

Vamos mostrar, a título de ilustração, um dos ensaios descritos pelo autor em seu livro: a operação manual de emergência (simulação do resgate de passageiros presos na cabina) para efeito de recebimento do elevador assim como é apresentado pelo livro.

54

Característica da mola: 25 N/mm Campo: 0 – 2000 N Precisão Força: 3 N ou 3% Energia: 0,2 J Velocidade: 0,1 m/s Folgas: mín. 160 mm Peso: 2400 g

1.1.2.8 OPERAÇÃO MANUAL DE EMERGÊNCIA (SIMULAÇÃO DO RESGATE DE PASSAGEIROS PRESOS NA CABINA) Requisito da norma ABNT NBR NM 207:1999: 12.5

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

Local do ensaio: Dentro da casa de máquinas. Objetivo: Simular a operação manual de emergência para o resgate de passageiros presos na cabina. A operação manual de emergência é exigida pelo requisito 12.5.1 da

2


norma NBR NM 207:1999 para todos os elevadores de passageiros, se o esforço manual requerido para mover o carro em subida com sua carga nominal não exceder 400 N. Quando este esforço for maior do que 400 N, a norma requer operação elétrica de emergência, mas nada impede que seja utilizada operação elétrica de emergência quando tal esforço não exceder 400 N.

i.

Conferir que todos os documentos, instruções, ferramentas e pessoal necessários estão presentes no local;

ii.

Portar os EPI’s necessários ao ensaio (luvas, calçados etc.);

iii.

Se o volante é do tipo removível, constatar que ele está colocado em local acessível dentro da casa de máquinas e que ele está identificado com o número

Tipo de ensaio: Funcional Pré-requisito(s) do ensaio:

 Volante

da máquina a qual pertence (se pertinente); iv.

Verificar se os cabos de suspensão (ou o cabo do limitador de velocidade) estão marcados com tinta mostrando as posições nas quais a cabina está nivelada com um pavimento (Figura 1.1.2.8(e);

v.

Posicionar a cabina nivelada com o pavimento de carregamento e colocar 125 % da carga nominal na cabina; __________ kg.

 Empurrar

Figura 1.1.2.8(a) – Foto mostrando o volante removível em um local da casa de máquinas.

Figura 1.1.2.8(b) – Foto mostrando a instalação do volante removível na ponta de eixo do motor (encaixar na ponta do eixo e empurrar).

Figura 1.1.2.8(c) – Foto mostrando as setas de sentido de movimento da cabina marcadas próximo ao volante (nesta simulação, girar o volante no sentido horário para subir a cabina).

Figura 1.1.2.8(d) – Foto mostrando a abertura do freio eletromecânico pela atuação na alavanca de liberação (segurar o volante firme, abrir o freio eletromecânico e depois girar o volante para o sentido de cabina ascendente).

Ações no momento do ensaio: 1. Estacionar a cabina carregada no pavimento imediatamente abaixo do pavimento extremo superior, mas fora da zona de destravamento da porta de pavimento;

Nota: Essa posição inicial da cabina foi escolhida por motivos estratégicos para facilitar a comunicação e o envolvimento com a casa de máquinas. 2. Na casa de máquinas, desligar o interruptor principal do elevador correspondente com a operação manual de emergência;

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

Nota: Os dispositivos de segurança devem permanecer atuantes. 3. Se o volante for do tipo removível, retirar o volante do local onde está armazenado (figura 1.1.2.8(a), posicionar o furo central do volante com a ponta do

3

55


56

WWW.ELEVADORBRASIL.COM


eixo motor e empurrá-lo firmemente até encaixá-lo totalmente (figura 1.1.2.8(b); Nota 1: Estar atento para a seta que indica o sentido de giro do volante (subida ou descida da cabina). Como estamos fazendo essa simulação de resgate com 125 % da carga nominal, a tendência natural da cabina é descer. Nota 2: A seta que indica o sentido de giro do volante pode estar marcada no próprio volante ou próximo dele (figura 1.1.2.8(c). 4. Segurar com as mãos, pela periferia, o volante já montado no eixo e puxar a alavanca de liberação do freio eletromecânico da máquina de acionamento;

Nota: Esta operação pode exigir duas pessoas. A tendência de movimento neste ensaio é de cabina descendente (a cabina está sobrecarregada com 125 % da carga nominal). Portanto, ficar atento para soltar imediatamente a alavanca de liberação do freio, se a cabina começar a se acelerar rapidamente para baixo. 5. Girar o volante do motor com as mãos no sentido de subida da cabina até que a cabina nivele com o pavimento extremo superior; Nota: A partir da casa de máquinas, a posição do nivelamento da cabina deve ser possível de ser observada com base nas marcas nos cabos de suspensão (ou no cabo do limitador de velocidade) (ver figura 1.1.2.8(e).

6. Estando nivelada a cabina com o pavimento, parar de girar o volante e soltar a alavanca de liberação do freio eletromecânico para que ele atue e mantenha o elevador estacionado; 7. Tentar girar o volante para ambos os lados com o freio eletromecânico acionado. Não pode ocorrer nenhum movimento do volante; 8. Abrir a porta de pavimento junto com a porta da cabina (liberação dos passageiros presos); 9. Anotar na Declaração de Ensaios os campos que forem requeridos.

Figura 1.1.2.8(e) – Foto mostrando as marcas nos cabos de tração que indicam que a cabina está nivelada com um pavimento.

 Fim do ensaio  Comentários sobre o ensaio de aceitação da operação manual de emergência O ensaio de aceitação da operação manual de emergência (simulação do resgate de passageiros presos na cabina) apresentado pelo autor em seu livro e conforme está detalhado acima visa tão somente a constatação de que a operação de emergência é realizável e é segura para efeito de recebimento do elevador. Nesta simulação da operação manual de emergência, o ensaio é realizado com a cabina sobrecarregada com 125 % da carga nominal, então, o técnico que realiza o ensaio sabe antecipadamente que a tendência do movimento é cabina descendente. A carga posta na cabina

para o ensaio deve ser uma carga morta (pesos) e não pessoas. Nota: Nos elevadores antigos com mecanismo sem-fim e coroa com relação de redução alta pode ocorrer que não haja tendência de movimentação descendente suficiente. O elevador apresenta-se bloqueado. Nesse caso, o técnico que realiza o ensaio deve forçar o volante no sentido de subida da cabina para nivelar o piso da cabina com o piso do pavimento imediatamente acima. Evidentemente que nesse instante o freio deve estar aberto. Comentários sobre a operação manual de emergência real

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

Depois que o elevador tiver sido posto em serviço normal, a operação manual de emergência numa situação real com o carro travado com o piso da cabina fora de nivelamento com um pavimento qualquer, quer seja por motivo de defeito ou de falha do fornecimento de energia elétrica, deve ocorrer nas mesmas condições do ensaio acima descrito. Deve estar claro que a descrição da operação de emergência fornecida pela instaladora do elevador no Manual de Instruções deve ser a real e não a operação manual de emergência para efeito de recebimento do elevador como descrita pelo autor em seu livro. Na operação de emergência real a posição de parada do carro bloqueado deve ser

4

57


ação prévia deveria ser feita de Instruções sejam conveniente- uma peça avulsa removível que acalmar os ânimos das pes- mente avaliadas para que não ralmente é encontrada num cant retidas e avisar que o resgate ocorra nenhuma surpresa e nenhum casa de máquinas ou dependu procurada Ainda pelo técnico está reinstruções da operação manual a alavanca abertura freio ele- e que é us em andamento. na que operiscoas de acidente com as pessoas emdeuma dasdoparedes alizando o resgate e um tipo de conde emergência descritas no Manual tromecânico que, muitas vezes, o manual de emergência real, a envolvidas no resgate. É bom alertar para abrir os freios éeletromecâ versação prévia deveria ser feita de Instruções sejam conveniente- uma peça avulsa removível que gea na cabina variável cada que mente as instruções todos os elevadores da me paraéacalmar os em ânimos das pesavaliadas da paraoperação que não maralmentede é encontrada num canto da soas retidas e avisar que o resgate ocorra nenhuma surpresa e nenhum casa de máquinas ou dependurada ção. Assim, a tendência de mo- nual de emergência contidas no Ma- casa de máquinas. andamento. Ainda na opeacidente comdevem as pessoas nto podeestá seremcom cabina sunualrisco de deInstruções ser em as uma das paredes e que é usada ração manual de emergência real, a envolvidas no resgate. É bom alertar para abrir os freios eletromecânico Dada a utilidade desse livro téc o ou cabina depenmaisque claras e detalhadas possíveis cargadescendo, na cabina é variável em cada as instruções da operação ma- deetodospara os elevadores da mesma a área de elevadores, é m situação.de Assim, a tendência de monual deser emergência contidas noseguidas Ma- casa de máquinas. o do número passageiros devem rigidamente conveniente que cada técnico vimentoObservar pode ser com de Instruções devem ser as o da cabina. quecabina os supelonual técnico que realiza o resgate Dada a utilidade desse livro técnico bindo ou cabina descendo, depen- mais claras e detalhadas possíveis e sua um exemplar pessoal para a área de elevadores, é muito ageiros são liberados com ca- porque, modelo, dendo do número de apassageiros devem dependendo ser rigidamente do seguidas mesmo. Para informações, con conveniente que cada técnico posda cabina. Observar pelo ou técnico o resgate nivelada dentro num pavimento e, por-que os marca, anoque derealiza instalação do elesua um exemplar pessoal do o Mundo do Elevador pelo e-ma passageiros são liberados com a caporque, modelo, , eles sairão da cabina como vador etc.,dependendo algumas dovariantes no mesmo. Para informações, contate bina nivelada num pavimento e, por- marca, ou ano de instalação do elelente@mundoelevador.com.br. o Mundo do Elevador pelo e-mail vaalmente o fazem e esse é o esprocedimento podem estar diferentanto, eles sairão da cabina como vador etc., algumas variantes no normalmente o fazem e esse podem estar da norma técnica. Convém queé o estes. procedimento Um bom exemplo dediferenvariantelente@mundoelevador.com.br. é pírito da norma técnica. Convém que

tes. Um bom exemplo de variante é

Figura 1.1.2.8(f) - Amostra da folha de Declaração de Ensaios correspondente ao Ensaio de Comissionamento da operação manual de emergência

Figura 1.1.2.8(f) - Amostra da folha de Declaração de Ensaios correspondente ao Ensaio de Comissionamento da operação manual de emergência

58

WWW.ELEVADORBRASIL.COM

5




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.