Revista EB 128

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correspondentes

Francisco Thürler Valente - São Paulo Paulo dal Monte - Rio de Janeiro Hélio Silva - São Paulo João Eduardo de A. e Castro - Brasília Eduardo Dias Grillo - São Paulo CLAUDIO H GUISOLI - belo horizonte

FIM DE ANO Vivenciamos um tempo único na história. A corrupção se alastrou de tal forma no governo que ficou difícil separar o joio do trigo. Não é objeto principal do nosso trabalho fazer discussões politicas, mas com o que temos visto e ouvido ultimamente não dá para ficar calado. Não sabemos quem tem a razão, porque ao final das contas, não bastou somente dilapidar os cofres públicos, mas criaram uma confusão tal, que ninguém sabe quem é quem nesta desenfreada discussão. Ficamos admirados com a riqueza da nação, que nunca se esgota. Tenho uma séria curiosidade para conhecer o tamanho do bolso do Brasil. Haja grandeza para aguentar tantos anões, mensalões, petrolões e etc. Não falo somente dos escândalos atuais, mas de inúmeros roubos praticados na história do país, que nem os livros de história escondem. Os recursos nunca se esgotam, todavia, maior que a grandeza deste tesouro disputado pelos larápios da nação é a paciência do nosso povo, que enganados recentemente por estratégias populistas não reconheceram na oferta descabida, que a mesma, que ainda que pareça um presente dos céus, não sairá de graça; com certeza. É verdade o ditado que diz: “Quem tem fome tem pressa”, mas essa pressa, poderá nos escravizar para sempre. Neste mar de lama e de denúncias ficamos, todos perplexos, todavia ainda que fiquemos perplexos, não desorientados, ainda que nos sintamos roubados, não sem esperança, ainda que fiquemos abatidos, não desanimados; entristecidos, mas não destruídos. Se a iniquidade prospera, prospera porque os justos se calam. Devemos antes de tudo fazer valer nossa voz pelos meios que nos forem possíveis, sejam pelos meios de comunicação tradicionais ou nas recentes mídias sociais, o que não podemos fazer em hipótese alguma é nos dar ao luxo de ficar calados. Seguimos no período de proximidade de fim de ano, quando de uma forma aparente todas as esperanças se renovam. O homem criou os calendários para que fique a impressão de que estamos sempre renovando, começando uma nova era. Nesta edição você poderá conhecer um pouco mais sobre como funcionam os elevadores, conhecerá um pouco mais sobre segurança do trabalho e ainda de quebra, incluímos um texto sobre automação predial, que acreditamos ser de muito interesse para aqueles que estão antenados com as últimas tecnologias para o setor predial. Alguns eventos de fim de ano, também estão relatados nesta edição. Desejamos a todos nossos amigos leitores um Bom Natal e um Próspero Ano Novo!

Abs.

Edilberto Almeida


Súmario 08

Segurança no Trabalho Responsabilidade do empregador e do empregado

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Como funciona? Sistema a cabos de tração

52

18

Ministério Público fiscaliza elevadores na Paraíba

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21

MICELECT Células de carga

62

SCHAEFER Comunicado de imprensa

28

Fatos atuais segundo fornecedores

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Projeto da AURESIDE divulga novas técnicas para edificação eficiente e sustentáveis

30

Dicas de tecnologia

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Cursos promovidos pela ABEMEC-MG

36

Confraternização de fim de ano

TEC-LIFT Elevadores faz 20 anos Determinação prática do momento da inércia ThyssenKrupp desenvolve o primeiro sistema de elevadores sem cabos do mundo


A ÚNICA EMPRESA LATINO AMERICANA A OBTER UMA CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL(RINA) DE MÁQUINA DE TRAÇÃO PARA ELEVADOR FABRICADA SEGUNDO AS NORMAS IRAM 3681-1 MERCOSUL Nm207 E EUROPÉIA EN81-1.

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Armação de cabina

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Poço

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AI

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ODUTO EN PR S

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Fechos eletromecânicos

R NM 20 NB 7

- Braile - Ilhos de porta - Placas de aviso na porta - Placas de indicação de andar

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3

5

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APROVADO

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APROVADO

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APROVADO

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E

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Pioneira desde 1966 a ELEVATEC se dedica ao desenvolvimento de tecnologia relacionada à manutenção e fabricação de elevadores. Essa dedicação associada à intensas pesquisas e desenvolvimento proporcionaram a formação de um considerável estoque de componentes para todas as fases de manutenção, modernização, fabricação de elevadores e plataformas para acessibilidade, desde os itens mecânicos até os eletrônicos, obedecendo às rigorosas normas industriais. Nossa estrutura operacional composta por engenheiros e técnicos está instalada em nosso parque industrial de 5.000 m2 aptos a atender a demanda do mercado, com um portfólio de projetos realizados que comprovam a qualidade, assim como a satisfação dos clientes.


CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO Estamos chegando ao término de 2014, um ano bastante conturbado na economia nacional, com um ambiente político bastante agitado por conta das eleições, uma copa do mundo para esquecer, uma sucessão de escândalos envolvendo corrupção na maior empresa do Brasil, enfim, um ano crítico. No entanto, o SECMIERJ – Sindicato das empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de elevadores do estado do Rio de Janeiro, mesmo em um ambiente adverso conseguiu crescer em número de novos associados e atração de novas empresas colaboradoras, criou a Academia SECMIERJ e iniciou o Curso Técnico em Elevadores, além de cursos de Qualificação Profissional para os empregados nas empresas de elevadores. Participou da Feira de Elevadores em São Paulo, dos eventos programados pela AEM – Associação de elevadores do Mercosul, em Buenos Aires, obteve expressivo resultado nas negociações com o CADE em Brasília em prol do SECMIERJ e fechou com chave de ouro o ano organizando uma belíssima festa de confraternização que foi realizada na Casa de Festa LA LUNNA, em Jacarepaguá, zona oeste da cidade, com mais de 100 participantes, que

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aproveitaram com suas famílias um gostoso churrasco com um buffet delicioso e bebidas para os diversos gostos, recreação infantil com equipe especializada que organizou várias brincadeiras para garotada. Os pontos alto da festa foram a homenagem as dez empresas que ganharam o Prêmio de Reconhecimento SECMIERJ 2014, e receberam das mãos do presidente Fernando Tupinambá e diretores a sua premiação. São as seguintes empresas/ entidades agraciadas: AVAXON BRASIL, EFONAPE, EMBELEZART, INFOLEV, REVISTA ELEVADOR BRASIL, ACE SCHMERSAL, SECIESP, TORIN DRIVE, WITTUR e SKILL CORRETORA e ZURICH SEGURADORA. O sorteio de valiosos brindes agitarou a bela reunião e um show musical inesquecível da Banda Via Brasil, que colocou todos para dançarem e comemorarem o encontro. O SECMIERJ já está com uma agenda de 2015 bastante desafiadora, no plano do crescimento de seu quadro social, assistência aos associados, cursos de qualificação profissional e realização do I Fórum Internacional de Elevadores, evento que pretende informar, orientar e realizar negócios com os diversos setores que compõem a cadeia da mobilidade – elevadores, escada & esteiras. Um Feliz 2015 para o Brasil!

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PLACA MCCAB

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Foto Ilustrativa

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interlift 2015

13 16 de Outubro de 2015

Feira de Augsburgo Alemanha


interlift 2015: A feira de Augsburgo espera maior participação de expositores Augsburg – Desde a estréia da interlift, em 1991, que a oferta de área na feira de Augsburg tem crescido de ano para ano. A interlift 2015 também tem à disposição novos pavilhões para cumprir as expectativas de crescimento. Assim sendo, os expositores e visitantes da interlift 2015 entrarão na feira, pela primeira vez, pelo novo átrio central de entrada. Este atravessa o Centro de Congressos e o Pavilhão 1 até ao moderno pavilhão de 3.000m² em construção leve que recebeu o nome “CUBE”, pelos seus oito metros de altura sem qualquer pilar, que aloja uma zona de serviço frontal e a direção da feira. Daí, percorre-se a circular da feira, para os pavilhões 1 e 7. Também o pavilhão 4, ultimamente com ocupação parcial , será substituído por uma nova construção ultramoderna e funcional. Pela primeira vez, oportunidade para stands maiores graças aos novos pavilhões Durante as últimas feiras, sobretudo a estrutura dos Pavilhões 1 e 7 praticamente não foi alterada. Os expositores mantinham-se firmes aos pontos usuais, e qualquer ampliação de área urgentemente necessária era impossível de conseguir. Agora, através das áreas adicionais, abriu-se a possibilidade de ocupar unidades maiores no Cube ou no novo Pavilhão 4, para assim expor maior oferta e poder levar a cabo mais conversações com os clientes. As “mudanças” para as instalações adicionais também deverão contribuir para maior flexibilidade nos pavilhões restantes. A importância da interlift continua a crescer Os mais recentes desenvolvimentos políticos não poderiam deixar de se fazer sentir nas feiras de elevadores de Moscovo e Istambul. Também na América do Sul a euforia deu lugar a estimativas mais modestas, e a Feira de Guangzhou mostrou ser fundamentalmente um evento nacional. Perante este cenário, acreditamos que, no futuro, a interlift continuará a assumir uma posição ainda mais forte. Com aproximadamente 19.000 visitantes profissionais de relevo, a feira é a plataforma dominante a nível mundial no setor dos elevadores. Igualmente determinante é a qualidade incontestável dos visitantes: 75% são decisores, 68% não visitam mais nenhuma outra feira de elevadores e, quem quiser conversar ou fechar negócio com eles, só o poderá fazer em Augsburgo. Planeamento dos pavilhões da interlift em agosto A interlift 2013 foi até agora a maior feira desde a estréia em 1991. Novos recordes no número de expositores e visitantes, ao que se juntam resultados de participação absolutos por parte dos expositores. Tudo isso contribui para que o crescimento continue a ser constante. Já em agosto a direção de projetos dará início ao planeamento dos pavilhões da feira. Por conseguinte, é importante para todas as empresas interessadas que se inscrevam o mais tardar até esta data - quem decidir mais tarde terá reduzidas as suas possibilidades de localização. A documentação de participação está disponível para fazer download no site www.interlift.de. Organização

Promotor especializado

AFAG Messen und Ausstellungen GmbH Am Messezentrum 5 86159 Augsburgo

VFA-Interlift e.V Süderstr. 282 20537 Hamburgo

Chefe da secção de comunicação Winfried Forster Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 143 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 243 E-mail winfried.forster@afag.de

Presidente Achim Hütter Tel. +49 (0) 40 – 72730150 Fax +49 (0) 40 – 72730160 E-mail info@vfa-interlift.de Internet www.vfa-interlift.de

Direção de projeto interlift 2015 Chefe de projeto: Joachim Kalsdorf Assistente de projeto: Sandra Geißler Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 340 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 349 E-mail interlift@afag.de Internet www.interlift.de


TEC-LIFT ELEVADORES FAZ 20 ANOS

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undada em 1994, a TEC-LIFT ELEVADORES, hoje comandada pelos sócios André Azevedo e Abilio Simões, viu sua carteira de clientes quintuplicar, porém mantendo o que foi traçado desde o começo: conhecer a todos os clientes , não importando a quantidade, e sim a qualidade. “Isso exige muito de todos da empresa e o pessoal que trabalha com a gente faz isso com muita competência, telefonando aos clientes, enviando emails, mensagens, sempre se comunicando”, diz o sócio Abilio Simões. “Todos sabemos como é difícil uma empresa completar 20 anos, a maioria quebra nos primeiros anos de vida. Para isso é preciso o envolvimento de todos, e além do pessoal interno, nossos técnicos são fundamentais neste árduo trabalho”, declara André

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Azevedo. Queremos agradecer a todos os que estiveram e a todos que estão com a gente por tudo o que foi feito, e principalmente a Deus, que nos dá força todos os dias

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para superar as batalhas. Que venham outros 20 anos, se Deus quiser. Tec-Lift Elevadores Ltda. Escritório: 2580-1669 / 41081277



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Engo Francisco ThĂźrler Valente

COORDENADOR DA COMISSĂƒO DE ESTUDOS DE ELEVADORES DA ABNT COORDENADOR DO GRUPO DE TRABALHO BRASILEIRO - ELEVADORES DO MERCOSUL COORDENADOR DO FĂ“RUM DE INTERPRETAĂ‡ĂƒO DE NORMAS DE ELEVADORES DO MERCOSUL DIRETOR DO MUNDO DO ELEVADOR, CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA ASSOCIADO DA ABNT

Os tĂŠcnicos e engenheiros que trabalham na indĂşstria de elevadores sabem do trabalho gigantesco que ĂŠ o cĂĄlculo do momento de inĂŠrcia de peças complexas como, por exemplo, o de uma polia motriz de uma mĂĄquina de elevador. Os cĂĄlculos a fazer sĂŁo tĂŁo numerosos que, muitas vezes, vocĂŞ se perde pelo caminho e comete erros. É uma perda de tempo injustificĂĄvel. Veja neste artigo como determinar fĂĄcil e praticamente o momento de inĂŠrcia de peça jĂĄ pronta.

A determinação prĂĄtica do momento de inĂŠrcia pode ser conseguida atravĂŠs de um procedimento muito simples e tem a vantagem de fornecer resultado superior ao cĂĄlculo. É o mĂŠtodo do pĂŞndulo fĂ­sico. Evidentemente, esse processo sĂł pode ser executado depois que a peça estiver pronta. Neste artigo, vamos determinar o momento de inĂŠrcia do rotor de um motor elĂŠtrico, cuja representação esquemĂĄtica estĂĄ feita na figura 1. O processo se aplica a peça de qualquer formato como, por exemplo, a polia motriz de uma mĂĄquina de elevador.

Figura 1 – Rotor numa bancada para determinação do momento de inĂŠrcia

O rotor do qual se deseja determinar o momento de inÊrcia Ê suspenso por dois cutelos de apoios A e B (no eixo X-X) posicionados equidistantes do eixo geomÊtrico O-O do rotor a ser ensaiado (dimensão a). Faz-se o rotor oscilar de um pequeno ângulo e mede-se a sua frequência f. Estando a massa m do rotor e dos cutelos bem determinadas e a distância a cuidadosamente medida, podemos aplica a conhecida equação do pêndulo físico:

onde:

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đ?‘“đ?‘“ =

1 đ?‘šđ?‘š ∙ đ?‘”đ?‘” ∙ đ?‘Žđ?‘Ž √ đ??˝đ??˝đ?‘‹đ?‘‹ 2đ?œ‹đ?œ‹

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f m g a JX

= = = = =

FrequĂŞncia da oscilação, em ciclos por segundo (c/s) Massa do conjunto, em quilogramas (kg) Aceleração da gravidade = 9,807 m/s2 Distância do eixo geomĂŠtrico a ponto de apoio do cutelo, em metros (m) Momento de inĂŠrcia do conjunto rotor + cutelos referido ao eixo passando pelos apoios A e B, em quilogramaď‚´metro ao quadrado (kg/m2)

Explicitando o momento de inĂŠrcia, obtemos: đ?‘“đ?‘“ 2 đ??˝đ??˝đ?‘‹đ?‘‹ = đ?‘šđ?‘š ∙ đ?‘”đ?‘” ∙ đ?‘Žđ?‘Ž ( ) 2đ?œ‹đ?œ‹

Notar que a precisĂŁo do momento de inĂŠrcia estĂĄ condicionada Ă precisĂŁo das grandezas m (massa do conjunto), a (distância linear) e f (frequĂŞncia de oscilação). AlĂŠm disso, para boa precisĂŁo, escolher os cutelos bem endurecidos. Para evitar amortecimento pronunciĂĄvel do ar durante o ensaio, recomenda-se que os cutelos sejam tais que proporcionem uma frequĂŞncia de oscilação em torno de 1 c/s. Começar a contar as oscilaçþes a partir do segundo ciclo. Se for desejado o momento de inĂŠrcia JO, referido ao eixo geomĂŠtrico do rotor (o que normalmente ĂŠ o desejado), aplicar o teorema de Steiner: đ??˝đ??˝đ?‘‚đ?‘‚ = đ??˝đ??˝đ?‘‹đ?‘‹ − đ?‘šđ?‘š ∙ đ?‘Žđ?‘Ž2

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ThyssenKrupp desenvolve o primeiro sistema de elevadores sem cabos do mundo A tecnologia de elevadores MULTI permite o deslocamento de várias cabinas de elevador em um mesmo poço nos sentidos vertical e horizontal, o que dá mais liberdade à imaginação dos arquitetos e traz mais capacidade e eficiência ao transporte nas cidades, reduzindo a ocupação da área útil e o consumo de energia nas construções

A

pós 160 anos de sua invenção, a era dos elevadores dependentes de cabos está chegando ao fim. A ThyssenKrupp apresentou hoje, em Essen, Alemanha, na sede mundial da companhia, a nova tecnologia de elevadores MULTI, um marco revolucionário na indústria de elevadores e que vai transformar a maneira como as pessoas se movem nos edifícios. Hoje, a maioria dos elevadores utiliza sistemas de eixos verticais, com apenas uma cabina por poço, o que representa uma grande limitação para a indústria da construção civil. O sistema convencional de elevadores também restringe a capacidade de locomoção das pessoas e ocupa espaço excessivo nas construções. O primeiro passo da ThyssenKrupp para resolver essas questões aconteceu em 2002, com o lançamento do sistema de elevadores TWIN, que oferece duas cabinas por poço e aumenta a capacidade de transporte, além de possibilitar a redução do uso de áreas construídas em até 30%. O sonho longamente almejado de operar múltiplas cabinas no mesmo poço de elevador agora se tornou possível com o sistema MULTI, que permite a incorporação de até 16 cabi-

nas de elevador por poço, rodando em loop - movimento único circular. Para tanto, a ThyssenKrupp desenvolveu um sistema de motores lineares nas cabinas, transformando os elevadores convencionais em sistemas verticais semelhantes ao do metrô. A tecnologia aumenta a capacidade e a eficiência de transporte, reduzindo a ocupação de área útil e o consumo de energia nos edifícios. Também permite o deslocamento de várias cabinas nos sentidos vertical e horizontal num mesmo poço, que possibilitará projetos arquitetônicos com alturas, formas e objetivos nunca antes imaginados. Ou seja, o projeto não ficará mais limitado pela altura ou alinhamento do poço do elevador, abrindo novas possibilidades aos arquitetos. Para Andreas Schierenbeck, CEO da ThyssenKrupp Elevadores AG, o MULTI representa um marco importante no desenvolvimento de tecnologias em transporte para atender às necessidades de mobilidade urbana. “Assim como a natureza da construção civil evolui, é necessária a adaptação dos sistemas de elevadores para melhor atender as exigências deste mercado, bem como o aumento do volume de passageiros. Evoluindo de um WWW.ELEVADORBRASIL.COM

sistema dimensional vertical para um sistema bidimensional horizontal/vertical, com mais de uma ou duas cabinas operando em cada poço, o MULTI representa um marco na história da ThyssenKrupp”. Schierenbeck também mencionou os dados de uma pesquisa realizada por estudantes da Universidade de Columbia, em 2010, com executivos de Nova York que revelou que eles passam até 16,6 anos de suas vidas esperando por elevadores e 5,9 anos dentro de elevadores. “Estes dados provam o quanto é imperativo aumentar a disponibilidade dos mesmos”, destacou o executivo. A análise dos sistemas convencionais de elevadores pode ser comparada ao uso de uma linha ferroviária entre duas cidades, operando com um único trem, ou seja, um grande desperdício de recursos. Ao combinar tecnologia de ponta com o conceito de operação simplificado e conveniência para o uso de passageiros, o sistema MULTI da ThyssenKrupp vai transformar em realidade a ideia de se ter um número flexível de cabinas por eixo. “A nova torre para testes que estamos construindo em Rottweil, na Alemanha, oferece o ambiente perfeito para testes e certificação deste produto ino21


vador no mercado. A entrega da torre está programada para o final de 2016 e, até lá, já devemos ter um protótipo do sistema MULTI funcionando”, acrescentou Schierenbeck. Como Funciona Operando com a premissa básica de um sistema circular contínuo, como o paternoster (cabinas sobem de um lado e descem pelo outro), o sistema MULTI usa tecnologia de motores lineares e um movimento único circular (loop) que pode incorporar até 16 cabinas (oito em cada lado). Com uma velocidade-alvo de 5 metros por segundo, o sistema permitirá um acesso a uma cabina de elevador em cada 15 a 30 segundos, com uma parada para transferência a cada 50 metros. O tempo de espera pelo passageiro será reduzido, além de contar com a opção de entrada dupla no piso térreo, melhorando a facilidade de acesso em grandes edifícios. O sistema MULTI também oferece uma movimentação mais rápida e confortável, quando comparado a elevadores de alta velocidade que, limitados pela pressão que exercem sobre o corpo humano, geram desconforto quando a velocidade do elevador supera os 10 metros por segundo. Mesmo que a altura ideal para a implantação do sistema de elevadores MULTI seja de 300 a 600 m, o uso do sistema não é restrito a esses padrões. Sem depender de nenhum tipo de cabos, com um sistema de trava multinível 22

e transferência de energia indutiva do poço do elevador para a cabina, o sistema MULTI requer eixos de 6 m2, medida ainda menor do que os eixos de 9 m2 do sistema TWIN. Isso significará uma considerável economia de custos para a indústria da construção civil. O aumento da eficiência também resulta em um menor número de escadas rolantes e poços de elevadores adicionais, aumentando em até 50% o espaço útil dos empreendimentos, e consequentemente a rentabilidade das construtoras. O MULTI garante segurança total por meio de sistemas de multipropulsão e frenagem das cabinas; além do já conhecido sistema de controle desenvolvido pela ThyssenKrupp para os elevadores TWIN, impedindo que haja uma grande aproximação das cabinas dentro dos poços de elevadores. O sistema também conta com novos recursos, como o uso de materiais leves para cabinas e portas, resultando em uma redução de peso de 50%, em comparação com modelos

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convencionais. Seu acionamento por sistema linear permite que apenas um motor seja suficiente para os movimentos vertical e horizontal, com um permutador para mover as cabinas de um poço para outro. Ao combinar tecnologia de ponta com o conceito de operação simplificado e conveniência para o uso de passageiros, o sistema MULTI da ThyssenKrupp transforma em realidade o conceito de flexibilidade com a operação de várias cabina num único poço de elevador. Mobilidade urbana Mais da metade da população mundial já vive em áreas urbanas e até 2050 estima-se um crescimento da ordem de 2,5 bilhões de pessoas. Com grandes restrições de espaço, as construções de tamanho médio e arranha-céus são as soluções mais viáveis tanto em termos econômicos, como em relação aos aspectos ambientais para acomodar o rápido crescimento das populações urbanas. Além de ocuparem


menos espaço no solo, essas construções garantem mais áreas verdes para as cidades e apresentam um controle de energia centralizado e inteligente. Além do aumento na quantidade de edificações, atualmente, a altura média das construções também supera as expectativas do passado. No ano 2000, a altura média dos 50 prédios mais altos do mundo era de 315 metros; já em 2013, a mesma média subiu para 390 metros, totalizando um aumento de 25% em apenas uma década. No entanto, embora já exista tecnologia para a construção de edifícios mais altos, sem a capacidade de locomoção eficiente entre andares, a funcionalidade dos arranha-céus se torna limitada, resultando na per-

da de receita quando espaços residenciais e comerciais nos andares superiores não são comercializados devido a seu acesso restrito. Dentro deste contexto, é evidente o fato de que a mobilidade eficiente em edifícios não é mais um luxo, e sim uma necessidade absoluta, tornando o sistema MULTI uma das inovações mais significativas para a indústria de elevadores e de mobilidade eficiente dentro de cidades. A área de negócio de Tecnologia de Elevadores congrega as atividades globais do Grupo ThyssenKrupp em sistemas de transporte de passageiros. Com vendas de 6.200 bilhões no ano fiscal de 2012/2013 e clientes em 150 países, a ThyssenKrupp Elevator é uma das principais empresas de elevadores do mundo. Com

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mais de 50.000 funcionários altamente qualificados, a empresa oferece produtos inovadores e energeticamente eficientes, feitos para satisfazer as necessidades individuais dos seus clientes. Seu portfólio de produtos inclui elevadores de passageiros e monta-cargas, bem como esteiras rolantes, pontes de embarque para passageiros, cadeiras elevatórias e plataforma, bem como soluções personalizadas de serviço para todos seus produtos. Mais de 900 pontos fornecem uma extensa rede de vendas e serviço, com o objetivo de garantir a proximidade para nossos clientes.

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1° lugar no Concurso “Cartão de Natal Sectron” Vencedora: Lívia Carbelim Bandeira, 12 anos Neta da Funcionária: Maria Italiano Carbelim

Neste momento de Paz em Cristo lembramos com carinho e admiração de todos aqueles que se uniram a nós em mais um ano que passou. Nossos sinceros agradecimentos pela sua força e confiança!

Reiteramos os nossos desejos de caminharmos juntos, com felicidade e dedicação, por muitos anos. Deus os abençoe.

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COMUNICADO DE IMPRENSA

De 20 de outubro a 29 de outubro de 2014, a Schäfer GmbH de Sigmaringen/ Alemanha ofereceu com seu “road show” a capacidade de conhecer uma ampla gama de produtos e serviços aos clientes interessados no Brasil. O fabricante de elementos de controle e sinalização, botões, painéis e sistemas de informação de elevadores (LIS) destinados à construção de elevadores modernos, esteve localmente em cinco cidades brasileiras, juntamente com seu distribuidor brasileiro, a Interatlantic Industries, para apresentar normas selecionadas, novos designs para elementos de controle, sistema de informação de elevadores, controle de acesso e opções de modernização. O “road show” da SCHAEFER representa uma novidade na indústria: o contato abrangente com os clientes, a amplitude das informações e a flexibilidade na seleção de prioridades orientadas para o cliente, encontraram uma enorme aceitação entre os participantes. Os especialistas que acompanharam o “road show” no local receberam uma ressonância muito positiva. Acima de tudo a vasta gama de produtos de SCHAEFER GmbH, conhe28

cidos como sendo de alta qualidade, bem como o design flexível dos produtos, depararam-se com um enorme interesse por parte dos visitantes. As torres de WWW.ELEVADORBRASIL.COM

apresentação do líder de tecnologia de Sigmaringen, que foram construídas de acordo com o tópico principal, ilustraram normas abstratas e destacaram a


amplitude de opções de design, entre as quais o inovador design de vidro foi o despertou maior interesse, que se tornando a sensação das apresentações. A tendência para novas possibilidades de criação tornou-se clara, mas também foram intensamente procuradas soluções para a modernização de instalações já existentes, bem como o “Lift Info System LIS”. Em geral, a SCHAEFER GmbH pode considerar o Roadshow de 2014 como um sucesso. Em particular, o contato de perto com o cliente, bem como o renome da SCHAEFER GmbH como garantia de qualidade e serviço rápido, permitiram que o conceito florisse.

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Projeto da AURESIDE divulga novas técnicas para edificações eficientes e sustentáveis

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os últimos anos temos percebido que o grande avanço verificado nas diversas tecnologias de automação predial não tem encontrado uma resposta à altura através de sua implantação na prática. O processo de absorção de novas tecnologias pela indústria da construção civil normalmente é mais lento do que em outros setores devido a diversos fatores, desde o puro e simples desconhecimento até o cronograma normalmente extenso da maioria das obras, desde a concepção do projeto até a edificação ser entregue aos usuários. No entanto, este cenário precisa mudar rapidamente. Custos de operação e manutenção crescentes, ligados principalmente aos fatores mão de obra e consumo de energia e insumos estão tornando inviável o uso rotineiro de muitas edificações cujo projeto inicial tenha falhado 30

nestas premissas. A ineficiência no uso dos recursos está se alastrando de maneira irreversível em muitas edificações e as ferramentas de gestão tradicionais já não se mostram mais adequadas para melhorar a situação. Além de omissões e falhas na concepção dos projetos, situações mais recentes como os necessários ajustes na politica energética do Brasil (aliás muito atrasados em relação aos países mais evoluídos) vão tornar mais onerosa a operação de edificações através de uma bilhetagem mais cara da energia em horários de pico. Assim, a ausência de controles sobre a demanda pode elevar em até 30% o custo da energia consumida numa edificação, principalmente nas áreas de uso comum. Diante deste quadro, será inevitável o crescimento dos investimentos em edificações mais eficientes: quando em planejamento, através da concepção mais consciente e deWWW.ELEVADORBRASIL.COM

talhada de seus projetos executivos e, quando existentes, através de operações de retrofit que garantam a implantação correta de sistemas automatizados, ou SASP (Sistema de Automação e Supervisão Predial). Edificações construídas sem estes recursos estão se mostrando cada vez mais defasadas quando comparadas às construções mais modernas, tornando-as inadequadas enquanto produto imobiliário e rapidamente devem ficar à margem do mercado de venda e locação. Recentemente, acompanhamos casos em que as edificações existentes mostravam tantas vulnerabilidades que se tornou mais indicada a sua demolição do que o retrofit. No entanto, esta situação não é costumeira, sendo cada vez mais viável a implantação de sistemas automatizados principalmente em áreas comuns de condomínios (sejam


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residenciais ou comerciais) em função da redução do preço final destes sistemas e do seu melhor desempenho, tornando o seu pay back muito atrativo. Principalmente ao longo dos últimos dois anos, presenciamos a evolução deste quadro e percebemos que algumas premissas se definiram, a saber: • Novos projetos devem considerar o uso de tecnologias modernas e já disponíveis, mas ainda pouco difundidas. • A operação e manutenção das edificações devem ser revistas em função das novas necessidades dos usuários objetivando a segurança, conforto, usabilidade e economia. • A quantidade e a capacitação do pessoal envolvido nestas atividades ainda são insuficientes para atender as mudanças previstas. • As informações a respeito são dispersas e carecem de visão analítica. Num esforço para enfrentar esta situação e colaborar para uma mudança positiva, a AURESIDE desenvolveu o projeto denominado “Prédio Eficiente (www.predioeficiente.com.br), iniciado em 2014, com o objetivo de disseminar informações para distintos públicos e aplicações, a saber: • Divulgação técnica dos novos conceitos de projeto para edificações eficientes e sustentáveis voltados principalmente para arquitetos, engenheiros, projetistas e profissionais envolvidos na construção civil em geral. • Divulgação dos aspectos de operação e manutenção de edificações eficientes e susten32

táveis voltadas a administradores de condomínios, profissionais de manutenção predial e prestadores de serviços prediais em geral. Entendemos que através desta abordagem estaremos auxiliando os grupos de profissionais acima mencionados a se atualizar e, mais do que isto, implantar num curto espaço de tempo, soluções que contribuam para aumentar a eficiência, a segurança e o conforto das edificações sob sua responsabilidade, desde o projeto até o uso diário. A principal característica de um sistema destes é a sua total integração, garantindo que cada ponto monitorado possa gerar informações precisas e direcioná-las no tempo certo a quem necessita tomar decisões na gestão da edificação, seja um administrador, um técnico de manutenção ou um encarregado de segurança, só para mencionar alguns dos agentes envolvidos na operação. Características importantes de um SASP seriam: • A comunicação do estado do sistema através de interfaces homem-máquina visando antecipar problemas e a tomada de decisões. • Fornecimento de subsídios para programação de manutenção preventiva dos diversos equipamentos. • O aumento da segurança da edificação através da imediata detecção de situações anormais que possam agilizar as providencias. • Gerenciar o consumo de energia através de gráficos comparativos, análises temporais, curvas de desempenho WWW.ELEVADORBRASIL.COM

e similares. Uma recente tendência que está surgindo nos modelos de comercialização e implantação de sistemas automatizados para condomínios é a utilização do conceito de SaaS, ou seja System as a Service. Através deste modelo, o fornecedor dos sistemas instala os equipamentos (hardware) sem custo para o contratante e cobra apenas pelos serviços utilizados. Esta prática está baseada no conceito de “automação na nuvem” que permite a sua utilização, pois o serviço realmente fica muito mais concentrado no software, uma vez que o processamento da informação não é executado dentro da edificação. Para os usuários, a sua praticidade é muito atraente, principalmente com a utilização dos mobiles, como tablets e smartphones que garantem a liberdade de locomoção e localização sem abrir mão dos controles necessários. Enfim, este é um tema complexo e onde os problemas discutidos têm caráter multidisciplinar, exigindo compartilhamento de opiniões de diversos especialistas para se chegar ao seu melhor equacionamento. Neste contexto, a AURESIDE pretende contribuir dentro da sua capacitação e coloca o projeto à disposição de outros profissionais que possam enriquecê-lo com suas sugestões e melhorias. Cursos estão disponíveis no site : www.projetoconectar. com.br Fonte: AURESIDE


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Cursos promovidos pela ABEMEC-MG Para incentivar o conhecimento teórico, prático e comportamental, a ABEMEC-MG (Assoc. de Eng. Mec. e Ind. de Minas Gerais) tem promovido uma série de cursos e treinamentos na cidade de Belo Horizonte. Houve um expressivo número de presentes nos cursos realizados na sede do CREA-MG, na Ave-

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nida Alvares Cabral em Belo Horizonte. Os cursos foram apoiados por associações, sindicatos e patrocinadores. Em 2014 os cursos já ministrados foram: • Capacitação Técnica em Elevadores - Nível 1 • Combinar Excelência no Atendimento ao Cliente e Segurança em Elevadores;

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• Comandos de Elevadores SCHMERSAL ACE CONFIANCE A carga horária variou de 8 a 72 horas de formação, tempo adequado ao desenvolvimento dos participantes e suficiente para apresentar a parte teórica e reforçar com práticas técnicas. A experiência dos instru-


tores foi outro diferencial dos cursos, todos os com formação e vivência prática no segmento como o Engenheiro Eletricista Ricardo Lelis, o Técnico em Eletrônica Anderson Severo, o administrador condominial Marcio Ferreira, o Engenheiro Eletrônico Carlos Maia e Técnico em Eletrotécnica Caio Miranda, estes dois últimos da empresa SCHMERSAL. Nas aulas ministradas os alunos se familiarizaram ainda mais com os elevadores, obtendo novos conhecimentos importantes para sua segurança e dos usuários. Outro ponto importante abordado nos cursos foram as práticas e posturas mais adequadas para atendimento eficiente aos clientes. Os treinamentos promovidos pela ABEMECMG foram uma resposta às demandas das empresas de manutenção atuantes no mercado, especialmente, as de pequeno e médio porte. O Eng. Lúcio Júnior, diretor da uma das empresas do setor, enviou quatro pessoas para participar de um dos treinamentos, e diz: “Esta iniciativa da ABEMEC-MG só tem a melhorar a qualidade dos serviços prestados, principalmente para as empresas de pequeno e médio porte.” Com assuntos e temas atuais, os cursos atraíram até mesmo os profissionais com alta capacitação e larga experiência de mercado, como o engenheiro mecânico e conselheiro

do CREA-MG, Ronaldo Emílio Simi, de 69 anos, que esteve presente entre os alunos, atestando a alta qualidade do conteúdo. O apoio decisivo dos patrocinadores INFOLEV, SCHMERSAL, SECIEMG (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços em Elevadores de Minas WWW.ELEVADORBRASIL.COM

Gerais), SINDICON (Sindicato dos Condomínios da Região Metropolitana de Belo Horizonte) e da MUTUA (Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA), foram determinantes para a concretização dos treinamentos, que contou também com o acolhimento do CREAMG cedendo suas insta37


lações para as aulas. Carlos Eduardo Queiroz, Presidente do Sindicato dos Condomínios de BH e RMBH, o SINDICON, disse ser imprescindível que a iniciativa tenha seguimento para aumentar a capacitação dos profissionais interessados em atuar no setor e para garantir que mais empresas com equipes preparadas e constantemente atualizadas. Dessa forma, o mercado mineiro terá mais empresas atuando, garantindo aos condomínios mais opções para a contratação, de modo a aumentar a competitividade em custos no setor local. A ABEMEC-MG, presidida pelo Eng. Ronaldo Bandeira, também Coordenador Adjunto da Câmara de Mecânica e Metalúrgica do CREA-MG, Supervisor Técnico dos cursos, em conjunto com

os Engenheiros Marcelo Sousa diretor do SECIEMG e Lúcio Júnior da Control Elevadores, acreditam que é necessário intervir em favor dos engenhei-

ros e técnicos através de ações como a promoção destes cursos. Colaborador: Antônio Moreira

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SEGURANÇA NO TRABALHO Responsabilidade do Empregador e do Empregado

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legislação diz que o empregador deve não somente fornecer equipamentos de proteção aos seus funcionários, mas fiscalizar a sua correta utilização. No entanto, empresas e associações investem em ações de conscientização para que os empregados também conheçam os riscos dos trabalhos com eletricidade, se capacitem e utilizem as devidas proteções com responsabilidade. A Copa do Mundo 2014 realizada em solo nacional agitou os ânimos da população brasileira, como não poderia deixar de ser. Agitou também o mercado de construção civil, já que, para se adequar às exigências da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), entidade responsável pelo futebol em âmbito mundial, se fez necessária a construção de diversos estádios de futebol no país, além de obras de melhoria em infraestrutura. Estes estádios, obviamente, demandaram o emprego de milhares de trabalhadores para a realização das obras planejadas no prazo estipulado. E em locais onde há operários, existe também a necessidade de cuida40

dos para garantir a segurança dos trabalhadores e evitar acidentes. Em mega construções como estádios de futebol, então, estes cuidados precisam ser até redobrados, porque os operários costumam trabalhar em grandes alturas e qualquer descuido pode ser fatal. Este foi o caso de Fábio Hamilton da Cruz, um dos oito operários que morreram durante obras da Copa 2014. Cruz, de 23 anos, faleceu no dia 29 de março enquanto trabalhava na construção da Arena Corinthians, em São Paulo. Ele despencou de uma altura de oito metros, enquanto trabalhava na montagem das arquibancadas temporárias do estádio. O trabalhador foi levado com vida ao hospital, mas acabou falecendo. A Polícia Civil de São Paulo ainda investiga a causa da morte de Cruz, mas segue duas linhas principais: a de que o operário tenha sido negligente, ao não se prender ao cabo de segurança enquanto realizava um trabalho específico; e falha no equipamento de segurança fornecido pela WWW.ELEVADORBRASIL.COM

empresa responsável pela obra, no caso, a Fast Engenharia. De qualquer forma, de quem quer que seja a responsabilidade, este caso torna-se exemplar, pois mostra que a preocupação com o quesito segurança no trabalho deve partir de ambos os lados: do empregado e do empregador. Esta tragédia aconteceu no âmbito da construção civil, mas poderia muito bem ocorrer dentro do segmento elétrico ou num poço de elevadores, em que trabalhadores da área de manutenção e operação precisam se precaver a fim de evitarem acidentes, como choques elétricos, que certamente, serão fatais. No Brasil, quem fornece as diretrizes visando à se-


gurança em instalações e serviços com eletricidade é o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Norma Regulamentadora NR 10. De fato, o documento normativo “estabelece os requisitos e as condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade” e “se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades”. A NR 10 trata, entre outras coisas, de medidas de proteção coletiva, entre as quais, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs); medidas de proteção coletiva, que compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica do equipamento, mas caso isso não ocorra, pode se constituir em isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação e bloqueio do religamento automático; e de habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabal-

hadores. No que diz respeito ao cumprimento dessas medidas, a NR 10 declara que as responsabilidades “são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos”, especificando que os contratantes devem manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados e também adotar medidas pre-

ventivas e corretivas caso ocorra algum acidente. Já os trabalhadores, segundo a norma, devem zelar por sua segurança e de outras pessoas; responsabilizar-se pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares e comunicar de imediato ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas. Falando especificamente sobre os equipamentos de proteção indi-


vidual (EPIs), a advogada responsável pela área de Direito do Trabalho da Ragazzi Advocacia e Consultoria, Sandra Sinatora, explica que eles devem ser fornecidos pelo empregador sem custo ao empregado e, além de fornecê-los, o empregador deve se responsabilizar pelo treinamento e pela fiscalização da correta utilização dos EPIs. “Podendo (o empregador) aplicar advertência, suspensão e até dispensa por justa causa se houver recusa do empregado”, destaca Sandra. As diretrizes para que sejam realizadas as ações visando à segurança dos trabalhadores são dadas pela norma do Ministério do Trabalho, contudo, não é sempre que as regras são cumpridas. O que aconteceu na Arena Corinthians, apesar de 42

envolver obras da construção civil, é um exemplo disso. No que diz respeito ao uso de EPIs, por exemplo, o especialista na área de segurança no trabalho, o diretor do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo (Sintesp), Cosmo Palásio de Moraes Júnior, relata que muitas vezes os empregados não querem usar os dispositivos porque os acham desconfortáveis, contrariando a fama, segundo ele, de que operários não gostam de se proteger. Os EPIs devem ser fornecidos pelo empregador sem custo ao empregado e, além de fornecê-los o empregador deve se responsabilizar pelo treinamento e da correta utilização dos equipamentos É comum também, seWWW.ELEVADORBRASIL.COM

gundo o especialista, a compra de equipamentos de proteção de qualidade baixa e não indicados para determinada tarefa. Tais lapsos seriam reflexo, de acordo com Moraes Júnior, de algo maior, a dizer, da falta de um sistema de planejamento para a realização de atividades pensando na segurança do trabalhador. E nos estabelecimentos que existe um planejamento, ele é meramente formal, ou seja, só para constar. “Tudo é feito na correria, na base do vamos fazer e depois vemos no que dá”, diz o diretor do Sintesp. Algumas vezes, na ânsia de se adequar à NR 10, empresas exigem que seus empregados utilizem roupas de proteção sem estudar a necessidade para tal. Isto ocorre, por exemplo, em situações em que os trabalhadores


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precisam se proteger contra arcos elétricos. Segundo o supervisor do Centro de Atendimento Técnico e Treinamentos da Eaton, Danilo Quintiliano, existem casos em que a potência do arco elétrico é tão alta que a roupa não protege. Conforme Quintiliano, cerca de 90% das plantas industriais têm algum ponto em que a energia é superior a 40 calorias por cm², que é o limite de calor que a roupa categoria 4 protege. Ou seja, ante esta emissão de calor, não adianta o funcionário estar vestindo o traje mais forte, que mesmo assim irá se queimar. Outro exemplo dessa falta de planejamento por parte das empresas no que diz respeito à segurança no trabalho pode ser visto, conforme Moraes, do Sintesp, nos treinamentos visando instruir os empregados em relação às práticas de segurança. “Eles são obrigatórios, então é preciso cumpri-los, mas não há uma verdadeira preocupação. Trata-se de uma coisa a mais que é feita apenas para ganhar o certificado. Não se vê a importância dessas ações para garantir a segurança do trabalhador”, explica o especialista em segurança no trabalho. Diagnosticando as práticas das empresas para evitar que seus tra44

balhadores sofram acidentes, o diretor do Sintesp chega à conclusão de que houve avanços, mas de que muitos empregadores ainda não conhecem o que deve ser feito visando à segurança do empregado em seu ambiente de trabalho e os que conhecem não compreendem essa realidade. “Seria preciso mais conhecimento e estudo sobre as normas vigentes para que as práticas objetivando à segurança do trabalhador pudessem ser exercidas com responsabilidade”, sugere. O cumprimento da NR 10 As bases para as ações almejando a segurança em serviços em eletricidade encontram-se na Norma Regulamentadora nº 10. A versão, que fornece as diretrizes para os empregadores e empregados, é relativamente recente, de dezembro de 2004, e tratou-se de uma reformulação, pois a norma que tratava da segurança dos trabalhadores neste segmento datava de 1978. A nova versão do documento normativo começou a surgir no início da década de 1990, por conta das informações relacionadas a acidentes e n v o l v e n d o WWW.ELEVADORBRASIL.COM

energia elétrica no trabalho que chegavam ao MTE a partir das empresas. Junto com representantes das distribuidoras e usuários, o Ministério resolveu formular uma nova norma, a fim de melhorar as estatísticas de acidentes que estavam muito elevadas. Segundo o engenheiro eletricista, engenheiro de segurança e diretor da Enerenge Engenharia e Informática, Julian Vilellia Padilla, uma das novidades e destaques desta versão atualizada é que ela oficializou que as instalações elétricas devem atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Agora, por força da NR 10, quem não seguir a ABNT NBR 5410 (instalações de baixa tensão), a ABNT NBR 14019 (instalações de média tensão), a ABNT NBR IEC 60079-14 (instalações em áreas classificadas) e a ABNT NBR 5419 (proteção contra descargas atmosféricas), estará fora da lei e será penalizado por isso.


Furnas também promove a capacitação de seus funcionários por meio de treinamentos práticos em campo, como aprender a subir em uma torre de transmissão de 45 metros Sobre o cumprimento da NR 10, Padilla observa que as empresas estão tentando agir de acordo com as condições estabelecidas nas normas, mas ainda há muitos problemas. Para fundamentar sua afirmação, o engenheiro eletricista cita o estudo feito pela Enerenge, baseado no trabalho diário da companhia, em que foram avaliadas dez empresas – seis do ramo industrial, duas do ramo de serviços e duas públicas que atuam na área da saúde – de acordo com três pontos: capacitação e treinamento dos profissionais; documentação das instalações; e condições de segurança das instalações conforme as normas ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14039, ABNT NBR IEC 60079-14 e ABNT NBR 5419. “Avaliamos especificamente a conformidade em relação a estes três pontos porque foram eles que mais chamaram a atenção durante nossos trabalhos junto a estas empresas”, explica o engenheiro de segurança. De acordo com Padilla, por exemplo, não houve uma avaliação mais detalhada em relação aos EPIs, porque verificou-se que normal-

mente as empresas forneciam os equipamentos sem problemas. Dessa forma, no que diz respeito à capacitação e treinamento dos profissionais, verificou-se que seis empresas estavam adequadas conforme a NR 10. Com relação ao prontuário, a relação de profissionais utilizados e aos cursos feitos por eles, já duas apresentaram falhas, pois tinham em seu quadro de funcionários trabalhadores que não haviam feito o curso da NR 10 ou, no prontuário dos funcionários, havia a informação de que eles não tinham feito um curso profissionalizante; e outras duas (as empresas públicas) desconheciam totalmente

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as exigências nessa área. Outro aspecto da capacitação examinado durante o trabalho da Enerenge feito junto às empresas diz respeito ao treinamento de reciclagem que os funcionários devem receber a cada dois anos. Segundo o engenheiro, a NR 10 diz apenas que deve haver o treinamento, mas não define a duração dele e tampouco o conteúdo dessa reciclagem, deixando para as empresas essa definição. “O que temos verificado é que as empresas contratam uma instituição de ensino para dar essa reciclagem, que, normalmente, é de 20 horas, e totalmente fora da realidade dessa empresa. Durante estes cursos, fala-

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se muita coisa repetitiva e acaba sendo maçante”, diz Padilla. Para o diretor da Enerenge, os treinamentos de reciclagem surtiriam mais efeitos se empresas elaborassem uma estatística dos acidentes ocorridos durante estes dois anos e focassem o curso de reciclagem na reavaliação das ações que culminaram nestes acidentes. Ou seja, o treinamento deveria ser focado na realidade da empresa e não em um programa préformatado. Com relação à documentação, cinco empresas estavam com todos os documentos em conformidade, três já haviam contatado empresas para a elaboração de documentos da instalação e estavam com o processo em andamento; e duas (as mesmas duas da capacitação) desconheciam totalmente a exigência. A documentação diz respeito ao prontuário

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de instalações elétricas, que é composto pelo diagrama unifilar elétrico (esquema simplificado que mostra a composição da instalação elétrica); pelo conjunto de todos os procedimentos de instruções técnicas para a realização do trabalho do eletricista; pela documentação das medições do sistema de proteção contra as descargas atmosféricas; pela especificação dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e dos EPIs; e pela documentação comprovada da capacitação, qualificação e treinamentos dos trabalhadores. Já referente às condições de segurança das instalações, tendo como base as normas da ABNT, nenhuma empresa atendeu 100% dos requisitos. Conforme a análise, oito delas apresentavam não conformidades menores e duas (empresas públicas) apresentavam situação temerária, com painéis sem tampas,

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gambiarras, etc. Sobre as não conformidades que não eram graves, o estudo constatou que a maioria delas dizia respeito à não existência do sistema de bloqueio para impedir a energização do painel quando alguém o estivesse operando. “Isso ocorre, normalmente, porque as instalações elétricas brasileiras são mais velhas que a NR 10, ou sejam, ainda não contemplam as mudanças trazidas pela norma”, explica o diretor da Enerenge. A fim de que a situação se modifique e as empresas cumpram os ditames da NR 10 em sua totalidade, Padilla acredita que o foco deve ser na educação e na conscientização das pessoas, no sentido de que elas saibam que a eletricidade pode matar e que elas devem se precaver para que acidentes não aconteçam. “Desde 2004, quando foi atualizada a NR 10, já se verificou uma redução de acidentes, mas a meta é o


índice 0”, assevera o engenheiro de segurança. Conscientização O trabalho de conscientização é importante no sentido de alertar os empregadores e os empregados para os riscos de se realizar serviços de energia elétrica sem os cuidados necessários com a segurança. No Brasil, duas entidades de destaque nessa área produzem dados estatísticos sobre acidentes com eletricidade, envolvendo trabalhadores e usuários e realizam atividades de fomento à segurança do trabalhador. São elas: a Fundação Coge (Funcoge), que trabalha junto às concessionárias de energia elétrica, e a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). Atuando na área de gestão empresarial, a Funcoge é uma instituição de caráter técnico-

científico voltada para a pesquisa, ensino, estudo e aperfeiçoamento dos métodos, processos e rotinas do setor elétrico brasileiro, atuando em diversas áreas das empresas de energia, por meio de comitês (formados pelos próprios funcionários das empresas de eletricidade), entre os quais, o Comitê de Segurança e Saúde no Trabalho. De acordo com o gerente da Funcoge, César Vianna, o comitê de segurança funciona como um termômetro para a entidade, pois é por meio das ações promovidas por ele que a instituição sente o que é necessário para as companhias de energia elétrica no que diz respeito à segurança e saúde. Uma destas ações é o Relatório de Estatísticas de Acidentes no Setor Elétrico, realizado anualmente pela fundação desde 2009, e que dá sequência e complementa

um trabalho que já vinha sendo desenvolvido pela Eletrobras desde 1977. Vianna elogia o relatório e diz que ele evolui de uma simples planilha para um software detalhado que fornece, entre outras coisas: a análise de acidentes, dando informações sobre a natureza da lesão, fonte da lesão, agente do acidente, entre outros; dados por empresas; custo dos acidentes para as empresas; e uma visão geral, mostrando qual foi o número de acidentados fatais no ano; além de comentários a respeito dos dados levantados. Mais um exemplo de programa desenvolvido pela Funcoge é o Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico Brasileiro (Sense). Tratase de um evento bienal, cuja última versão foi realizada em 2013, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, e que debate


relevantes e atuais temas a cerca de segurança e saúde no trabalho, no âmbito do setor elétrico, por meio de cursos préseminário, painéis técnicos, conferências internacionais, palestras e dezenas de contribuições técnicas. Além disso, após firmar parceria com a Utilities Risk Management (URM), empresa canadense, a Funcoge implementou o Sistema de Gestão do Trabalho Seguro, para ser usado nas concessionárias de energia elétrica, a fim de fornecer segurança ao trabalhador, melhorar a produtividade, a confiabilidade e a operação do serviço em todos os níveis, por meio de uma abordagem sistemática para trabalhar de maneira segura. O sistema, que no Brasil é empregado pela Brookfield, empresa de origem canadense, é constituído por 22 elementos calcados nas áreas de liderança, gestão de riscos, educação, controle e proteção e monitoramento. Por sua vez, a Abracopel atua na conscientização dos profissionais da área informando sobre os riscos, e as formas de evitá-los, por meio de eventos técnicos, palestras específicas sobre a NR 10, ações em mídia eletrônica, e mesmo como apoiadora em ações de outros parceiros que tenham o mesmo foco. Se48

gundo o diretor da Abracopel, Edson Martinho, os eventos da entidade são abertos a públicos diversos e, portanto, atingem desde o eletricista até o engenheiro, seja de eletricidade ou segurança do trabalho. Dois importantes eventos promovidos pela Abracopel são os encontros regionais de eletricistas e os seminários Elétrica Segura, nos quais a entidade busca orientar e interpretar as normas técnicas e regulamentadoras ligadas à eletricidade, com o intuito de contribuir para o entendimento das regras por parte dos trabalhadores e incentivar para que elas sejam seguidas. “O resultado é a redução inerente dos acidentes pelo conhecimento”, destaca Martinho. Assim como a Funcoge, a associação também contribui para o alerta sobre o perigo da eletricidade e possível mitigação de acidentes pela elaboração e publicação de estatísticas sobre mortes por choques elétricos. Realizadas anualmente seus dados são obtidos pela ferramenta de “alerta de notícias do Google”, com palavras-chaves como: choque elétrico, eletrocutado, eletropressão, curto circuito, incêndio, dentre outros. Conforme a Abracopel, os números levantados refletem somente uma parcela dos WWW.ELEVADORBRASIL.COM

acidentes de origem elétrica que acontecem no Brasil. A estimativa, de acordo com a entidade, é de que o número possa ser de quatro a cinco vezes maior do que o apresentado. Martinho explica que a instituição não possui dados estatísticos específicos de acidentes de trabalho, “mas conseguimos levantar os acidentes que estão relacionados a atividades e que ocorreram devido à eletricidade”. Em 2013, por exemplo, foram constatados 170 acidentes fatais na rede aérea, sendo 85 envolvendo profissionais de vários setores da economia, entre eles, eletricistas ou técnicos autônomos (28), eletricista profissional de empresa (12) e instaladores de teve a cabo e telefonia (8). Martinho declara que não pode afirmar se houve diminuição do número de acidentes, já que a estatística fornecida pela associação é baseada nas notícias encontradas na internet e, de fato, a entidade ampliou a coleta dos dados em 2013. “Entretanto, acreditamos que o nosso trabalho em conjunto com várias ações possam ter reduzido a taxa de acidentes, principalmente os fatais”, confia o engenheiro eletricista. Fonte: Revista Setor Elétrico


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“Desde que o homem tem ocupado mais de um andar de um edifício, ele tem considerado alguma forma de transporte vertical” (George R. Strakosch – “O guia do transporte vertical”). Na verdade, essa questão de levantar coisas já existe desde a existência do homem. A luta diária para vencer a força da gravidade levou o homem a explorar e a desenvolver diferentes áreas da tecnologia de modo a melhorar a quali52

dade de vida. A maneira mais fácil de levantar uma massa é segurá-la e usar sua própria força para erguêla. Se, no entanto, for necessário levantar um objeto pesado bem alto, nós precisamos de uma escada e de uma pessoa forte. Para superarmos essas inconveniências facilmente previsíveis, a melhor coisa a fazer é subir até a altura onde o objeto precisa ser levantado, soltar uma corda, enganchá-la e erguê-la.

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cabos de Tração

Nós fizemos muita coisa em termos de velocidade e praticidade quanto à elevação, mas o esforço físico permanece. Algumas miniaturas medievais ilustravam um homem local que, para chegar ao topo do castelo onde se encontrava sua amada, era erguido dentro de uma cesta rudimentar presa a uma corda que se enrolava em uma manivela operada por rapazes fortes. Esse é um dos primeiros exemplos, mas não o único, de um

sistema a cabos (basta pensar nos montacargas usados para levantar os gladiadores no Coliseu). Portanto, os elementos básicos necessários para criar um sistema a cabos são o suporte de carga, talvez acionado, um meio de suspensão (os cabos) e uma máquina de elevação colocada no alto. Atualmente, na sua forma mais simples, a máquina de elevação pode ser composta por um motor elétrico, um redutor com parafuso sem-fim e um

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Figura 1 – Contrapeso

tambor onde os cabos se enrolam na subida e se desenrolam na descida. Mas por que não usamos a gravidade também para levantar? Nós podemos alcançar esse objetivo conectando o suporte de carga (a cabina) a um contrapeso (Figura 1) que se move no sentido contrário ao da cabina (Figura 2). O contrapeso é usado para equilibrar o peso da cabina, a carga da cabina e a dos dispositivos conectados a ela tais como o operador, os cabos flexíveis embaixo da cabina, a seção dos cabos de suspensão na lateral da cabina. Nessa configuração, o tambor é substituído por uma roda de tração. É a roda de tração que, ligada a um motor elétrico, puxa os cabos por fric54

Figura 2 – Disposição do sistema de cabos

ção. Como se pode ver facilmente, o trabalho que é feito pela máquina de elevação é bastante reduzido. Vamos analisar a força necessária para levantar a carga: se a carga do contrapeso fosse exatamente a mesma da carga a ser levantada (cabina, passageiros e dispositivos conectados), a máquina teria apenas o trabalho necessário de superar o atrito da primeira partida e, devido à eficiência mecânica da caixa (polia, sapatas, etc.), um trabalho totalmente diferente quando fosse necessário travar e parar a cabina. Essa condição é geralmente satisfeita quando o elevador está ocupado por uma carga que normalmente corresponde a 50% da sua carga/capaci-

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Figura 3 – Várias configurações para sistemas a cabo.

dade nominal e ele está localizado no meio do seu curso. Essa condição cria o equilíbrio do elevador. A escolha do equilíbrio vem do fato que, estatisticamente, a condição de carga da cabina de um elevador é raramente igual a 100% (ou seja, a cabina com sua carga total) e, por conseguinte, se o contrapeso equilibrasse essa carga, na maior parte do tempo haveria um fornecimento de energia que levaria a um consumo de energia desnecessário. Como vimos anteriormente, a potência necessária é influenciada não só pela carga desequilibrada a ser transportada como também pelo atrito causado dentro da caixa pelos dispositivos mecânicos, tais como as rodas de desvio, as rodas superiores, 56

e as sapatas da cabina e do contrapeso. A soma desses elementos define a eficiência da caixa, medindo a qualidade da nossa instalação. De fato, quanto mais alta for a eficiência da caixa, menor será a energia a ser dissipada devido ao atrito. Desta forma, é possível obter a economia de energia desejada. Por último, mas não menos importante, para a instalação de elevadores com alto desempenho, é importante levar em consideração a potência dissipada através da resistência aerodinâmica (que é proporcional ao quadrado da velocidade nominal) produzida durante o movimento da cabina e do contrapeso. O tipo da configuração descrita acima é definido como ação direta (1:1) com roda de

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tração, com ou sem roda de desvio. A presença da roda de desvio depende das dimensões gerais da cabina e da geometria do elevador. Como regra para avaliar a potência aproximada em kW, exigida para um elevador de tração com ação direta e carga total, você deve multiplicar o número de pessoas (o peso delas em kg) pela velocidade nominal da cabina (em metros por segundo). Mas há também outras configurações com cabeamento 2:1 ou superior, com a máquina de elevação instalada na sala de máquinas (Figura 3), numa posição adjacente, acima ou abaixo da caixa. Uma das configurações mais comumente usadas hoje em dia, já que ela permite reduzir os trabalhos de alvenaria para a instalação e o funcionamento de um elevador, é a MRL, sigla

Figura 4 – Elevador sem casa de máquina.

em inglês que significa Sem Casa de Máquina ou elevador sem casa de máquinas. Nessa configuração, a máquina de elevação encontra-se dentro da caixa, mas dependendo dos critérios do projeto adotados pelos fabricantes, ela pode estar localizada em várias posições (Figura 4). Um dos problemas que deve ser cuidadosamente avaliado pelo projetista de um elevador de tração é o movimento descontrolado da cabina devido à perda ou ao excesso de tração dos cabos nas ranhuras da roda de tração. De fato, a cláusula 1.4.4 da Diretiva Elevatória 95/16/ CE determina que “os elevadores acionados por rodas de tração devem ser projetados de tal forma a garantir a estabilidade dos cabos de tração na roda”. A cláusula 9.3 das normas harmonizadas EN 81-1.1998 determina que a tração dos cabos deve satisfazer as três condições a seguir: a) A cabina deve ser mantida no nível do pavimento sem deslizamento dos cabos quando a cabina estiver carregada com até 125% da sua carga; b) Deve-se garantir que cada frenagem de segurança faça com que a velocidade da cabina diminua, tanto sem carga quanto com carga total, para um valor que não seja superior ao do cálculo dos amortecedores; c) A cabina vazia não pode subir quando o contrapeso estiver apoiado nos amortecedores e um movimento de rotação no sentido ascendente for dado à máquina de acionamento. As primeiras duas cláusulas referemse à perda de tração, enquanto que a terceira refere-se ao excesso de tração (a famosa condição de acionamento). O Anexo M das normas harmonizadas EN81-1: 1998 mostra o esquema de cálculo para o correto dimensionamento de um elevador de tração. Os parâmetros geométricos

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que mais afetam a estabilidade dos cabos são o ângulo de enrolamento dos cabos na roda de tração (α da Figura 5) e os ângulos que caracterizam o perfil das ranhuras da roda (β e y da Figura 6).

comportar. Dessa forma, o projetista tem uma ferramenta útil que permite evitar quaisquer condições de perigo por sobrecarga da cabina. Mas os desafios do projetista não terminam por aí! Na verdade, o projetista também deve levar em consideração o nível de segurança dos elementos de suspensão da cabina. A cláusula 1.3 da Diretiva Elevatória 95/16/CE determina, entre outros, alguns requisitos essenciais de segurança para os elementos de suspensão de forma a minimizar o risco de queda da cabina. Nessa cláuFigura 5 – Ângulo de enrolamento. sula, também é determinado que deve haver, no mínimo, dois cabos, um independente do outro, cada um com seu próprio sistema de conexão. Esses requisitos estão incluídos nas cláusulas 9.1 (suspensão) e 9.2 (a relação entre o diâmetro das rodas, da roda de tração, do tambor e o diâmetFigura 6 – Ângulos característicos de perfil de ranhura ro dos cabos, das conexões dos cabos e Uma das condições que causam a das correntes) da norperda da tração dos cabos na roda ma EN81-1: 1998, que estabelecem ocorre quando a cabina está com ex- os critérios de cálculo, o fator de recesso de peso. Essa condição normal- sistência e coeficiente de segurança mente ocorria em algumas classes que os cabos de suspensão devem de elevadores, tais como os mon- apresentar. Os testes que precisam ser feitos tacamas dos hospitais. Para evitar essa inconveniência, a cláusula 8.2 em um elevador de tração durante das normas harmonizadas EN 81-1: as verificações periódicas e as vis1998 determina a relação que deve torias de manutenção, são aqueles existir entre a área útil da cabina, a relativos à tração, com verificação carga e a capacidade, expressa como da tração e da estabilidade, e a verinúmero de pessoas que a cabina pode ficação do desgaste dos cabos. 58

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Ministério Público fiscaliza elevadores na Paraíba

O

Ministério Público da Paraíba determinou que as empresas fabricantes de elevadores assim como aquelas responsáveis por sua manutenção, deveriam até o dia 26 de novembro, apresentar laudos atestando que todos os itens e exigências de segurança para funcionamento dos elevadores e escadas rolantes estavam dentro e de acordo com as normas vigentes. A determinação é da promotoria do consumidor do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que, por meio de um inquérito civil público, objetiva garantir que elevadores, escadas e esteiras rolantes estejam regularizados dentro do que está estabelecido por lei. A instauração do inquérito por parte da promotoria do consumidor aconteceu devido ao caso de morte de uma idosa em João Pessoa no dia 1º de outubro. Ela teria entrado num elevador no prédio em que morava, quando este despencou. Ela fraturou as duas pernas e não resistiu aos ferimentos. No último dia 19, um segundo caso, desta vez um trabalhador da construção civil estava no 15º andar instalando um elevador quando este despencou e ele teve sua cabeça decepada. Conforme o promotor Glauberto Bezerra, a fiscalização dos elevadores era algo não antes tão atentado pelo órgão, mas em face dos casos, medidas enérgicas precisaram ser tomadas. “Foi realizada uma reunião com donos de empresas de

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elevadores além da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e do Crea acionando os órgãos competentes para dar esclarecimentos bem como iniciar um plano de ação garantindo a aplicação do programa de prevenção de acidentes”, explicou. Bezerra reiterou que, devido ao caso do último dia 19, o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) também foi acionado, para também avaliar os prédios em construção no que diz respeito à segurança na implementação dos elevadores. “Oficiamos a Secretaria de Administração do município para termos um levantamento dos prédios que estão recebendo alvarás de construção e para, desde já, verificarmos os elevadores que serão colocados”, assegurou Bezerra. Ainda segundo Glauberto Bezerra, toda a ação do MP será para exigir das empresas e órgãos competentes a aplicação da lei número 10.229/2013, de autoria do deputado estadual Caio Roberto, que institui que “todos os el-

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evadores elétricos instalados em edifícios de habitação coletiva comerciais e de serviços públicos ou privados, em todo o Estado, deverão ser submetidos a manutenção mensal, de acordo com as especificações constantes das normas expedidas pelo fabricante”, destacou Bezerra. Já de acordo com o procurador Eduardo Varandas, do Ministério Público do Trabalho, o fato preocupou o MPT, que instaurou um inquérito civil público e uma auditoria pericial para apurar as circunstâncias da morte do trabalhador. É de vital importância que as autoridades municipais assumam a responsabilidade quanto a importância da adequação dos elevadores as Normas especificas para instalação, conservação e manutenção dos elevadores. As prefeituras das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo estão bem adiantadas nesta questão e podem servir de referência na implementação destas ações que visam ampliar a segurança dos usuários e trabalhadores.


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Células de Carga

J

ohny Lima, Gerente Técnico Comercial da Micelect, realça a importância do uso da Excellence in Weighing Tecnology, que trata da segurança e precisão em transporte vertical, fatores primordiais para um melhor desempenho do setor. Segundo Johny, essa tecnologia tornar-se-á obrigatória a partir de 2015. Como funciona: As células de carga ou extensiometros de resistência elétrica são dispositivos que são introduzidos em estruturas sólidas com o objetivo de medir a deformação provocada quando um material é submetido a uma tensão mecânica, uma compressão uniaxial ou um cisalhamento. Ocorre então uma deformação elástica até um valor de tensão elétrica e mecânica, assim chamados como pesadores de carga.

Estes 62

dispositivos

são

como limitadores de carga para que não excedam a capacidade de carga estipulada para cada cabine. Em caso de sobrecarga, as portas ficam abertas, acionam um alarme sonoro e um alarme visual. Com este equipamento, é impedido que o elevador faça uma viagem e trabalhe forçado e evitando desgastes em geral.

Para fazermos o controle da pesagem de um elevador precisamos de alguns componentes que são: O sensor (pesador de carga) é uma solução fácil e precisa para controlar a carga nos elevadores de tração, Hidráulico ou cremalheira medindo a tensão individual ou em grupos de 3, 4, 6, etc. de cabos. Os sensores tornam-se a solução perfeita para instalações, onde é necessário monitorar o equilíbrio entre as tensões que sejam necessárias a serem medidas. Pode ser instalado onde há um espaço extremamente limitado. Unidade de controle especificamente projetado para ser usado com os mais diversos tipos de sensores, com a vantagem de verificar o peso de diferentes sensores e poder ver valores simultaneamente. A programação é realizada em três etapas: 1) configuração zero, 2) número e diâmetro do cabo de aço e 3) valores de alarme. O indicador de cabine informa aos passageiros quando a capacidade de peso da cabine é excedida. A sobrecarga é inutilizados dicada visualmente e audivelmente por WWW.ELEVADORBRASIL.COM


uma luz intermitente e uma campainha.

Há uma variedade de dispositivos de equilíbrio: 1- Pesador de carga Tipo Viga : Mede a deflexão da estrutura da longarina, é adequado para todos os tipos de elevadores e suspensões diretas e indiretas. 2- Pesador de carga para cabos : É um dispositivo instalado nos cabos, é usado para elevadores com suspensão direta ou indireta. 3- Pesador de carga para piso de cabine : É um dispositivo eletrônico muito preciso com instalação no piso da cabine, com 2,4,6,8 sensores. Ele pode ser usado em qualquer tipo de elevador. 4- Pesador de carga para base do Motor.: Dispositivo para ser instalado na base de motores, muito preciso.

A Micelect do Brasil desenvolveu uma ferramenta de precisão para equilibrar com precisão a tensão nos cabos do elevador, a equalização dos cabos feita manualmente por empresas de conservação de elevadores, ou seja, depende muito da experiência do técnico. Neste caso se não tiver com uma boa distribuição de carga entre os cabos, pode haver um desgaste muito grande na polia dos cabos. A Maleta RTS de equalização de cabos tem um alto nível de precisão, facilidade de uso e também o fato de que os sensores tem cabos conectados independentes o tornam uma ferramenta mais precisa e essencial para instaladores e trabalhadores de manutenção, tornando o trabalho do conservador muito profissional, além de fornecer um relatório da situação atual em que os cabos se encontravam e depois da equalização. ABNT NBR 15597 Subseção 5.14.5 Está em tramite a regulamentação da Norma para Controle de carga, ela ainda é recomendável. Já a algum tempo estamos verificando junto aos órgãos de classe a obrigatoriedade desta norma, abaixo a descrição desta norma regulamentação. Controle de Carga 5.14.5 Para evitar o risco de sobrecarga na cabine, é recomendável que seja instalado um dispositivo de monitoramento de carga de acordo com o seguinte: a) Os passageiros devem ser avisados com um sinal audível e visível dentro da cabine; b) A porta da cabine de ser mantida completamente aberta; NOTA: É considerada sobrecarga quando a carga excede a carga nominal em 10% com um mínimo de 75 Kg. 5.14.5.2 Embora esta exigência ainda não conste da ABNT NM 207: 1999, recomenda-se uma análise de risco para estabelecer a necessidade da instalação deste dispositivo.

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Fatos Atuais Segundo Fornecedores Por Wagner Sabino

Prezados Leitores, Ouvindo empresas fornecedoras de produtos para o setor de Transporte Vertical, pudemos constatar um alto grau de insegurança em suas ações, devido a turbulências politicas que o país vem passando, com movimentos de grupos promovendo uma desordem nas capitais do país, que interferem na rotina das empresas. Somando-se a isso, um ano em que o Brasil sediou eventos internacionais, como a Copa do Mundo, que ainda nos trouxe uma grande frustração com a derrota absurda que tivemos contra a Alemanha. Para não citar outros fatores, estes, já foram suficientes para que houvesse uma maior influência na economia. 64

De certo, a questão econômica, para não citar mais a “política dos múltiplos partidos”- países desenvolvidos possuem, normalmente, um partido de oposição, e outro da direita, como falamos, o do governo. Então, não é recente a desorganização institucional que essa política difusa, para não dizer, tendenciosa, provoca nos resultados do desenvolvimento econômico brasileiro. Ouvimos algumas empresas do setor de elevadores, que de forma muito ilustrativa e pragmática, nos revelaram as suas ações estratégicas na produção, administração, nos recursos humanos e em revisões de preços de seus produtos, entre outras ações, para não perderem mercado. Isso é o que os países

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que nos observam, podem constatar, a versatilidade e criatividade do empresário brasileiro. Não temos adversidades naturais como terremotos, tsunamis, grandes inundações e vulcões. Mas temos uma estrutura historicamente conhecida, com reflexos na atualidade, de instituições que perderam sua idoneidade, seu foco, políticas do favoritismo, e o não cumprimento das metas que são prometida pelo sistema político. Imaginem se o empresariado no Brasil seguisse o mesmo erro grave! Possivelmente, não estaríamos aqui, dando exemplos de sucesso e superação das nossas indústrias e o setor de serviços. É clichê, mas é bom citar que, em momentos como esses – “se uma maioria lamenta, e chora, devido as adversidades, há de se vender lenços para enxugar as lágrimas dos desesperançados”. Na edição 128 da Revista Elevador Brasil, decidimos por levar aos seus leitores, depoimentos e críticas construtivas que servem de incentivo a todos que nos leem. Um 2015 repleto de esperança e entusiasmo a todos! Segue o depoimento das empresas que responderam a solicitação da nos-

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sa redação.

SECTRON, MAIS UMA VEZ, NA CONTRAMÃO DA CRISE

Para a edição 128, formulamos algumas perguntas a respeito das ações das empresas, um ano em que o Brasil vive uma grande crise econômica e política. Cremos que haverá informações que serão de grande relevância para todos que fazem do setor produtivo, uma alavanca de sucessos. Como por exemplo: (a)como manter o nível produtivo que atenda a demanda, mesmo que reduzida, sem provocar um turn over da mão de obra já especializada?; (b) quanto as importações de componentes, com a sobre taxação das importações, como

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administrar essa questão? ; (c) como atender à demandas em regiões distantes de seu parque industrial, considerando-se as deficiências na infraestrutura rodoviária e portuária? ; (d) qual sua expectativa quanto aos rumos da economia brasileira em 2015? ; (e) há planos de desenvolvimento em parceria com players internacionais? O diretor comercial da SECTRON, Paulo Sansoni, esboçou as ações que a empresa vem executando, no sentido de superar o momento que vivemos e suas estratégias para os anos vindouros. a) Para enfrentar os reveses do mercado, a Sectron tem apostado no planejamento em longo prazo, que permite seu crescimento sustentável, de forma organizada e segura. “Com um planejamento continuado temos a oportunidade de fortalecermos nossas relações comerciais com fornecedores e clientes”, explica Paulo Sansoni, diretor comercial da Sectron. b) A gestão de pessoal também contribui em muito com a saúde da empresa. Por isso, mantém gestores com uma visão de futuro realista e motivadora, estimulados e comprometidos com os resultados. c) A inovação foi outro fator essencial para o crescimento da Sectron neste ano. Adquirindo três grandes máquinas que aumentaram sua capacidade produtiva, a empresa pode diversificar seu portfólio de produtos, passando a produzir botoeiras e aumentando sua linha de cabinas. d) O lançamento do Intelligence, quadro de comando com sistema totalmente serial, é resultado da dedicação da equipe de engenharia na busca pela diversificação. e) A Sectron é uma empresa 100% nacional, com planos de crescimento já construídos para 2015. “Com mais de 18 anos de experiência, com mais de 4.000 m² de área própria construída e total controle da produção de nos-

sos equipamentos, temos competitividade e tranqüilidade para enfrentarmos os novos desafios que virão”, encerra Paulo Sansoni.

ABC DRIVES

A empresa ABC DRIVES, localizada em Osasco – SP, presente na indústria brasileira desde 2004, vem se tornando um parceiro importante especializado em manutenção corretiva, preventiva, suporte técnico e comercial, atendendo qualquer fabricante das seguintes linhas de equipamentos: - Conversores CA/CC; - Inversores de Frequência; - Servoacionamentos: - Soft-starters. Gilberto Gouvea, comercial da empresa, discorre sobre peculiaridades do mercado brasileiro, e traça um perfil da empresa, na atuação no setor de transporte vertical, mediante uma das maiores crises econômicas e políticas que o Brasil vem passando nas últimas décadas. Graças a todos os colaboradores da ABC Drives conseguimos chegar em nossas metas, contudo este trabalho só foi alcançado, por estarmos trabalhando forte, comercialmente e tecnicamente, desde 2012. E só conseguimos isso, pois estamos ao lado de cada Cliente para entender seu problema e dar a melhor solução para cada caso, e isso não se faz atrás de uma mesa e telefone, se faz ao lado do Cliente dentro

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de sua planta. 2014 foi um ano muito atípico para todos os setores da indústria Brasileira e para nós da ABC Drives não foi diferente. Tivemos Carnaval, Copa do Mundo, Eleições, Dezembro Curto (Festa de Final de Ano), Baixo Crescimento da Economia Brasileira, e é nessa hora que temos que agir com muita inteligência, pois não podemos perder nossa mão de obra que hoje é a coisa mais valiosa da empresa. E para que isso não aconteça, temos que trabalhar forte comercialmente para que a demanda de serviço sempre se mantenha nivelada; o volume de serviço em um cliente pode diminuir, porém você tem que compensar em outro cliente já existente ou abrir novos. É absurdo o valor que pagamos sobre a taxa de importação, lembrando ainda que existe o frete, e na grande maioria das vezes, o pagamento destes componentes é efetuado à vista, por isso temos que agrupar ao máximo as peças importadas, procurar vários fornecedores e sempre negociar ao máximo os valores.Vamos pegar como exemplo um componente muito utilizado nos acionamentos, o IGBT ou Semicondutor, 100% deste componente é fabricado fora do país. Enquanto o governo brasileiro não efetuar uma reforma fiscal, e atrair estas empresas para que realmente montem e fabriquem seus produtos em nosso país, infelizmente todos saírão perdendo. Quando um elevador está com problema, seja ele residencial ou comercial, nós da ABC Drives já sabemos que temos que realizar todo o processo de reparo com a maior Urgência, pois a grande maioria dos clientes não dispõem de um equipamento reserva. Então é aí que entra o estoque de peças. Procuramos sempre manter um saldo mínimo para agilizar o reparo dos acionamentos e assim diminuir este “tempo de transporte”. Precisamos sempre pensar positiva-

mente e espero que o setor industrial volte a crescer novamente, investindo em novos projetos, e que o governo faça a “lição de casa”, reduzindo os gastos e que realmente saia a tão sonhada reforma fiscal, pois desta maneira tenho certeza que voltaremos a crescer novamente.No momento não desenvolvemos parcerias com players internacionais, mas fortalecemos sempre o relacionamento com o mercado interno.

SKY MASTER

Rodolfo Aparecido Delbania, fala sobre a gestão da Sky Master ao longo de 2014, e em tempos de complexidade econômica e política do Brasil, que vem se arrastando acentuadamente no setor industrial, desde a década passada, comentou a cerca de temas de grande relevância para o enfrentamento da crise. Podemos assim discorrer sobre pontos importantes para o enfrentamento atual.Com o atual governo e sua política de crescimento (impostos, escândalos, corrupção), teremos um período difícil pelos próximos 4 anos, sendo que para sobreviver a este cenário, teremos de buscar incansavelmente, a diminuição de custos, melhorias dos produtos, qualificação da mão de obra, para abrir novos mercados, inclusive externos, para aumentar as vendas, e com isso, conseguir atravessar este período de turbulência. Com relação ao governo, o setor industrial terá de ter muita habilidade e criar mecanismos que maximizem os esforços necessários para

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que a produção mantenha-se em um patamar rentável. A manutenção do ritmo produtivo deverá ser planejado para que atendamos a demanda, mesmo que reduzida, não provocando um turn over da mão de obra qualificada que possuímos. É preciso manter os preços dos produtos, diminuindo a margem de lucro, implementando novas normas de controle da produção. Buscar nacionalizar a produção de componentes e buscar alternativas de fornecedores externos com preços mais competitivos, para superarmos os efeitos da sobre taxação das importações. Continuarmos a atender a todas as regiões do país através de transporte rodoviário, apesar do estado precário da infra estrutura para transportes que temos atualmente. A Sky Master é aberta a formação de parcerias com players internacionais, atendendo as necessidades de se trabalhar em um mundo globalizado.

GRUPO INCON- Superando 2014

J. Gabriel Marques Neto – Diretor da empresa disse: Nesta mesma data no ano passado estávamos preparando as metas para ano de 2104 com olhos na copa do mundo, eleições e na esperança de um cenário mais favorável para expansão dos nossos negócios. Projetamos timidamente um crescimento de 6% em relação a 2013, ape72

sar de sabermos que o setor de serviços representa aproximadamente 73% dos empregos formais e 68% do PIB Brasileiro, de acordo com o IBGE. Mas estávamos receosos, afinal a economia não ajudava muito e a política andava de mal a pior. Começou 2014. O receio transformou-se na necessidade e na vontade de aproveitar as adversidades, superar todos os desafios e rever as metas. Tínhamos que decidir entre crescer ou ficar estagnados e perder espaço no mercado. A decisão nos levou a investir mais ainda em treinamento do pessoal, tecnologias inovadoras e marketing. Nosso mercado sempre foi carente de soluções eficientes, por um preço justo e com qualidade e o melhor momento era exatamente aquele. As empresas que esperaram um ano ruim e não reagiram tiveram um ano ruim. Já há muitos anos optamos por buscar parceiros e soluções dentro e fora do Brasil, formando uma equipe, que a exemplo do futebol, quando bem treinada e entrosada a vitória é certa. No atual cenário competitivo (nem sempre honesto), a melhoria da qualidade mostra-se mais importante que nunca e buscar parcerias certificadas que já tenham o conceito arraigado tornam-se um diferencial que acaba sendo traduzido em mais participação no mercado e consequentemente mais retorno financeiro. Nós esperávamos um ano, se não ruim, pelo menos fraco. Reagimos e 2014 acabou sendo um excelente ano. De janeiro até agora superamos a marca dos 16% de crescimento. No segmento peças aumentamos nosso market share em 22%, e hoje chegamos a clientes em todos os Estados Brasileiros. 2014 afinal não foi o ano da tão sonhada vitória da seleção na copa e nem trouxe os resultados que esperávamos nas eleições presidenciais, mas para nós foi excelente. Afinal, não se pode ter tudo!

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Dicas Tecnologia Por Wagner Sabino

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omo o uso da internet pode facilitar ou tornar complexos a forma de armazenar, gerenciar, e manter um nível seguro das informações de uma empresa? Os recursos da computação na nuvem, tecnologia da computação que começou a tornar-se mais aplicável nos últimos meses, proporciona, de forma segura, econômica, e melhor administração do campo da informação de uma empresa. Quando estruturamos um centro de informática, tanto em empresas como no uso pessoal, deparamos com fatores operacionais, tais como estrutura física para armazenamento de dados (estoques, financeiro, cadastro de clientes, catálogo de produtos, projetos em desenvolvimento que requerem sigilo, informações confidenciais da empresa e clientes, etc,) só para exemplificar algumas situações de cunho prático e eficiente que esperamos da tecnologia da informação (TI). Partindo-se do princípio de que a economia global requer uma maior dedicação a focos estratégicos e objetivos de toda gestão, nos parece prudente e eficaz quebrarmos paradigmas de gestão e administração, para que nos foquemos no alcance da excelência dos resultados, sejam comerciais, financeirosou de otimização da organização corporativa. 74

Certamente, todos que lerem este artigo, já tenham passado pela situação de ter seu sistema computacional físico, bloqueado, corrompido, a interrupção na comunicação com seus clientes e funcionários, provocando prejuízos e passando a impressão de uma certa desordem no dia a dia da empresa. Daí, pelos sistemas puramente físicos, há de se recorrer a suportes externos, a reposição de componentes do computador, e o pior, o tempo que essa operação gera de atrasos na rotina da empresa. A competitividade atual tem forçado as organizações a buscarem e implantarem novos modelos de gestão que as auxiliem na conquista de novos mercados consumidores e, ainda, a permanência nestes. Utilizando-se a computação na nuvem, não há riscos como perdas de informações e comunicação e a acessibilidade, independe de um computador/ sistema específico. É só acessar seus arquivos e WWW.ELEVADORBRASIL.COM

sua redes, via qualquer computador no planeta. Mais. Onde na empresa, se tem ocupada determinada área, para se ter um número excessivo de equipamentos que requerem reposições e manutenção, com essa nova tecnologia, poderá se transformar esse espaço em ambiente social da empresa ou qualquer outra atividade que gere interação entre os funcionários, por exemplo. Se comparado o custo de manutenção de um ambiente amplamente computadorizado, com o custo de se ter ao alcance imediato de suas informações, nas nuvens, o custo benefício supera em resultados gerais os custos tradicionais, que nada mais é, uma questão de cultura tecnológica a ser integrada a cultura empresarial e pessoal. O caminho é estudar mais sobre o tema, comparar esforços cotidianos, e alcançar um estágio de modernidade comprovada. Consultar um especialista em TI é o próximo passo.


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