Revista EB Edição 130

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Nossa bandeira ĂŠ verde, amarela, azul e branca



EDITORa world press rua coronel ferreira, 1135 - portinho cabo frio - rj - cep: 28915-370 telefax: xx |22| 2648-9751 www.editorawp.com.br wp@editorawp.com.br EDITORa worLd press ltda a revista elevador brasil está registrada segundo as normas da lei de imprensa. EDITOR RESPONSÁVEL Edilberto Almeida DIRETOR ADMINISTRATIVO Paulo Cardoso WEBMASTER André amorim design / DIAGRAMAÇÃO Diego Tulio REDAÇÃO EXTRA Alicia do Nascimento Elizabeth Simões Tatiana Martins comercial Ronaldo santos wagner sabimo Fotografia Wagner Cardoso ANÚNCIOS Para anunciar na Revista Elevador Brasil, basta entrar em contato pelo telefone |22| 2648-9751 ou então enviar um e-mail para nosso endereço eletrônico elevadorbrasil@ig.com.br. Assinaturas Ligue: |22| 2648-9751 Ou envie e-mail: assinaturawp@gmail.com; para ter informações de como é possível assinar a Revista Elevador Brasil. Daniel Simões colaboração Você pode enviar material editorial ou notícias para colaborar com a nossa revista. As matérias aqui editadas são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores. Envie o conteúdo para o noticias@cardosoalmeida.com correspondentes Francisco Thürler Valente - São Paulo Paulo dal Monte - Rio de Janeiro Hélio Silva - São Paulo João Eduardo de A. e Castro - Brasília Eduardo Dias Grillo - São Paulo CLAUDIO H GUISOLI - belo horizonte

A bandeira do Brasil é verde, amarela, azul e branca. Não é vermelha e branca! A bandeira brasileira, um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, na forma que a conhecemos, foi instituída através do decreto lei de 19 de Novembro de 1889. Era proclamada a República. Seu formato retangular se mantém inalterado com as cores verde, amarelo, azul e branco. O círculo azul com uma faixa branca atravessada define o lema do país – Ordem e Progresso. A cor vermelha é associada ao comunismo, socialismo, batalhas sangrentas, e até mesmo usada pelos nazistas. Não conseguimos associar a predominância da cor vermelha a nenhum país de natureza pacífica e desenvolvido. Vimos na manifestação de 13 de Março, em apoio ao governo petista, milhares de pessoas com camisas vermelhas. A democracia permite este tipo de expressão. Não parecia o Brasil representado nas ruas, e sim, uma manifestação partidária. No domingo, dia 15 de Março, houve a manifestação do povo brasileiro, portando a bandeira oficial do país, e trajando roupas, cartazes, faixas, onde além de protestos, via-se claramente ser constituído pela cores de nossa bandeira oficial. No domingo, via-se e lia-se manifestos que apontavam a corrupção da Petrobras, a crise econômica e política, a crise na educação e na saúde, a inflação caminhando para os dois dígitos e o excesso nos gastos públicos. Em discurso pós o dia 15 de Março, pressionada pela opinião pública e por políticos de oposição, incluídos os dissidentes do próprio PT, a presidenta reafirmou todos os pontos que lhe

foram cobrados e apresentados. E que medidas imediatas seriam implementadas para que demonstrasse atitudes esperadas, com grau de prioridade do maior valor imaginável. Só ficou sem destaque curiosamente oportuno, a questão dos gastos públicos. Pretende-se reorganizar as finanças do país, reconduzindo aos cofres públicos os valores recuperados pelas ações da polícia federal. Mas e os gastos públicos? Que empresa, por exemplo, consegue equacionar suas contas, em momentos críticos, sem examinar, equacionar, e corrigir seus gastos internos? Tenho certeza de que as indústrias, as empresas brasileiras, dariam excelentes aulas, consultorias, a este Estado inchado de ministérios, de cargos, de custeios de viagens de representações políticas em nível de primeira classe. Mais uma vez, como sempre, o empresariado brasileiro refaz as suas contas, empreende as suas custas, com raras exceções, para que mantenha o desenvolvimento de seu negócio, torne sua empresa eficiente, produtiva. Sem amparo do país que escolheu para crescer e criar empregos. PARABÉNS AO EMPRESARIADO BRASILEIRO!

Abs. Edilberto Cardoso


Súmario ThyssenKrupp desenvolve o primeiro sistema de ELEVADORES SEM CABO DO MUNDO

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Integração de ambiente com estilo

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Reunião Mercosul: Intercâmbio de conhecimento Brasil e Argentina

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Tomando decisões sobre modernização de elevadores

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A Gestão dos recursos naturais e o crescimento da empresa

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Ensaio de flexão em cabos elétricos planos

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Como Funciona? Dispositivos de travamento de portas de pavimento

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Quais são suas intenções com minha filha?

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Sistema Online apresenta novo conceito de gestão de transporte

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Legislação

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Renovação de equipamentos ‘defasados’ aliviaria sistema elétrico

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Cabos supercondutores impressos são mais baratos

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Pioneira desde 1966 a ELEVATEC se dedica ao desenvolvimento de tecnologia relacionada à manutenção e fabricação de elevadores. Essa dedicação associada à intensas pesquisas e desenvolvimento proporcionaram a formação de um considerável estoque de componentes para todas as fases de manutenção, modernização, fabricação de elevadores e plataformas para acessibilidade, desde os itens mecânicos até os eletrônicos, obedecendo às rigorosas normas industriais. Nossa estrutura operacional composta por engenheiros e técnicos está instalada em nosso parque industrial de 5.000 m2 aptos a atender a demanda do mercado, com um portfólio de projetos realizados que comprovam a qualidade, assim como a satisfação dos clientes.


NOTÍCIAS

ThyssenKrupp desenvolve o primeiro sistema de

ELEVADORES SEM CABO DO MUNDO

A tecnologia de elevadores MULTI permite o deslocamento de várias cabinas de elevador num mesmo poço nos sentidos vertical e horizontal, o que dá mais liberdade à imaginação dos arquitetos e traz mais capacidade e eficiência ao transporte nas cidades, reduzindo a ocupação da área útil e o consumo de energia nas construções


NOTÍCIAS

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pós 160 anos de sua invenção, a era dos elevadores dependentes de cabos está chegando ao fim. A ThyssenKrupp apresentou em Essen, Alemanha, sede mundial da companhia, a nova tecnologia de elevadores MULTI, um marco revolucionário na indústria de elevadores e que vai transformar a maneira como as pessoas se movem nos edifícios. Hoje, a maioria dos elevadores utiliza sistemas de eixos

verticais, com apenas uma cabina por poço, o que representa uma grande limitação para a indústria da construção civil. O sistema convencional de elevadores também restringe a capacidade de locomoção das pessoas e ocupa espaço excessivo nas construções. O primeiro passo da ThyssenKrupp para resolver essas questões aconteceu em 2002, com o lançamento do sistema de elevadores TWIN, que

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oferece duas cabinas por poço e aumenta a capacidade de transporte, além de possibilitar a redução do uso de áreas construídas em até 30%. O sonho longamente almejado de operar múltiplas cabinas no mesmo poço de elevador agora se tornou possível com o sistema MULTI, que permite a incorporação de até 16 cabinas de elevador por poço, rodando em loop - movimento único circular. Para tanto, a ThyssenKrupp desenvolveu um sistema de motores lineares nas cabinas, transformando os elevadores convencionais em sistemas verticais semelhantes ao do metrô. A tecnologia aumenta a capacidade e a eficiência de transporte, reduzindo a ocupação de área útil e o consumo de energia nos edifícios. Também permite o deslocamento de várias cabinas nos sentidos vertical e horizontal num mesmo poço, o que possibilitará projetos arquitetônicos com alturas, formas e objetivos nunca antes imaginados. Ou seja, o projeto não ficará mais limitado pela altura ou alinhamento do poço do elevador, abrindo novas possibilidades aos arquitetos. Para Andreas Schierenbeck, CEO da ThyssenKrupp Elevadores AG, o MULTI representa um marco importante no desenvolvimento de tecnologias em transporte para atender às necessidades de mobilidade urbana. “Assim como a

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NOTÍCIAS natureza da construção civil evolui, é necessária a adaptação dos sistemas de elevadores para melhor atender as exigências deste mercado, bem como o aumento do volume de passageiros. Evoluindo de um sistema dimensional vertical para um sistema bidimensional horizontal/ vertical, com mais de uma ou duas cabinas operando em cada poço, o MULTI representa um marco na história da ThyssenKrupp”. Schierenbeck também mencionou os dados de uma pesquisa realizada por estudantes da Universidade de Columbia,

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em 2010, com executivos de Nova York que revelou que eles passam até 16,6 anos de suas vidas esperando por elevadores e 5,9 anos dentro de elevadores. “Estes dados provam o quanto é imperativo aumentar a disponibilidade dos mesmos”, destacou o executivo. A análise dos sistemas convencionais de elevadores pode ser comparada ao uso de uma linha ferroviária entre duas cidades, operando com um único trem, ou seja, um grande desperdício de recursos. Ao combinar tecnologia de ponta com o conceito de

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operação simplificado e conveniência para o uso de passageiros, o sistema MULTI da ThyssenKrupp vai transformar em realidade a ideia de se ter um número flexível de cabinas por eixo. “A nova torre para testes que estamos construindo em Rottweil, na Alemanha, oferece o ambiente perfeito para testes e certificação deste produto inovador no mercado. A entrega da torre está programada para o final de 2016 e, até lá, já devemos ter um protótipo do sistema MULTI funcionando”, acrescentou Schierenbeck.


PLACA MCCAB

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Foto Ilustrativa

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interlift 2015

13 16 de Outubro de 2015

Feira de Augsburgo Alemanha


interlift 2015: A feira de Augsburgo espera maior participação de expositores Augsburg – Desde a estréia da interlift, em 1991, que a oferta de área na feira de Augsburg tem crescido de ano para ano. A interlift 2015 também tem à disposição novos pavilhões para cumprir as expectativas de crescimento. Assim sendo, os expositores e visitantes da interlift 2015 entrarão na feira, pela primeira vez, pelo novo átrio central de entrada. Este atravessa o Centro de Congressos e o Pavilhão 1 até ao moderno pavilhão de 3.000m² em construção leve que recebeu o nome “CUBE”, pelos seus oito metros de altura sem qualquer pilar, que aloja uma zona de serviço frontal e a direção da feira. Daí, percorre-se a circular da feira, para os pavilhões 1 e 7. Também o pavilhão 4, ultimamente com ocupação parcial , será substituído por uma nova construção ultramoderna e funcional. Pela primeira vez, oportunidade para stands maiores graças aos novos pavilhões Durante as últimas feiras, sobretudo a estrutura dos Pavilhões 1 e 7 praticamente não foi alterada. Os expositores mantinham-se firmes aos pontos usuais, e qualquer ampliação de área urgentemente necessária era impossível de conseguir. Agora, através das áreas adicionais, abriu-se a possibilidade de ocupar unidades maiores no Cube ou no novo Pavilhão 4, para assim expor maior oferta e poder levar a cabo mais conversações com os clientes. As “mudanças” para as instalações adicionais também deverão contribuir para maior flexibilidade nos pavilhões restantes. A importância da interlift continua a crescer Os mais recentes desenvolvimentos políticos não poderiam deixar de se fazer sentir nas feiras de elevadores de Moscovo e Istambul. Também na América do Sul a euforia deu lugar a estimativas mais modestas, e a Feira de Guangzhou mostrou ser fundamentalmente um evento nacional. Perante este cenário, acreditamos que, no futuro, a interlift continuará a assumir uma posição ainda mais forte. Com aproximadamente 19.000 visitantes profissionais de relevo, a feira é a plataforma dominante a nível mundial no setor dos elevadores. Igualmente determinante é a qualidade incontestável dos visitantes: 75% são decisores, 68% não visitam mais nenhuma outra feira de elevadores e, quem quiser conversar ou fechar negócio com eles, só o poderá fazer em Augsburgo. Planeamento dos pavilhões da interlift em agosto A interlift 2013 foi até agora a maior feira desde a estréia em 1991. Novos recordes no número de expositores e visitantes, ao que se juntam resultados de participação absolutos por parte dos expositores. Tudo isso contribui para que o crescimento continue a ser constante. Já em agosto a direção de projetos dará início ao planeamento dos pavilhões da feira. Por conseguinte, é importante para todas as empresas interessadas que se inscrevam o mais tardar até esta data - quem decidir mais tarde terá reduzidas as suas possibilidades de localização. A documentação de participação está disponível para fazer download no site www.interlift.de. Organização

Promotor especializado

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Chefe da secção de comunicação Winfried Forster Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 143 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 243 E-mail winfried.forster@afag.de

Presidente Achim Hütter Tel. +49 (0) 40 – 72730150 Fax +49 (0) 40 – 72730160 E-mail info@vfa-interlift.de Internet www.vfa-interlift.de

Direção de projeto interlift 2015 Chefe de projeto: Joachim Kalsdorf Assistente de projeto: Sandra Geißler Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 340 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 349 E-mail interlift@afag.de Internet www.interlift.de


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Como Funciona Operando com a premissa básica de um sistema circular contínuo, como o paternoster (cabinas sobem de um lado e descem pelo outro), o sistema MULTI usa tecnologia de motores lineares e um movimento único circular (loop) que pode incorporar até 16 cabinas (oito em cada lado). Com uma velocidade-alvo de 5 metros por segundo, o sistema permitirá um acesso a uma cabina de elevador em cada 15 a 30 segundos, com uma parada para transferência a cada 50 metros. O

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tempo de espera pelo passageiro será reduzido, além de contar com a opção de entrada dupla no piso térreo, melhorando a facilidade de acesso em grandes edifícios. O sistema MULTI também oferece uma movimentação mais rápida e confortável, quando comparado a elevadores de alta velocidade que, limitados pela pressão que exercem sobre o corpo humano, geram desconforto quando a velocidade do elevador supera os 10 metros por segundo. Mesmo que a altura ideal para a implanta-

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NOTÍCIAS ção do sistema de elevadores MULTI seja de 300 a 600 m, o uso do sistema não é restrito a esses padrões. Sem depender de nenhum tipo de cabos, com um sistema de trava multinível e transferência de energia indutiva do poço do elevador para a cabina, o sistema MULTI requer eixos de 6 m2, medida ainda menor do que os eixos de 9 m2 do sistema TWIN. Isso significará uma considerável economia de custos para a indústria da construção civil. O aumento da eficiência também resulta em um menor número de escadas rolantes e poços de elevadores adicionais, aumentando em até 50% o espaço útil dos empreendimentos, e consequentemente a rentabilidade das construtoras. O MULTI garante segurança total por meio de sistemas

de multipropulsão e frenagem das cabinas; além do já conhecido sistema de controle desenvolvido pela ThyssenKrupp para os elevadores TWIN, impedindo que haja uma grande aproximação das cabinas dentro dos poços de elevadores. O sistema também conta com novos recursos, como o uso de materiais leves para cabinas e portas, resultando em uma redução de peso de 50%, em comparação com modelos convencionais. Seu acionamento por sistema linear permite que apenas um motor seja suficiente para os movimentos vertical e horizontal, com um permutador para mover as cabinas de um poço para outro. Ao combinar tecnologia de ponta com o conceito de operação simplificado e conveniência para o uso de passa-

geiros, o sistema MULTI da ThyssenKrupp transforma em realidade o conceito de flexibilidade com a operação de várias cabina num único poço de elevador.

Mobilidade urbana Mais da metade da população mundial já vive em áreas urbanas e até 2050 estima-se um crescimento da ordem de 2,5 bilhões de pessoas. Com grandes restrições de espaço, as construções de tamanho médio e arranha-céus são as soluções mais viáveis tanto em termos econômicos, como em relação aos aspectos ambientais para acomodar o rápido crescimento das populações urbanas. Além de ocuparem menos espaço no solo, essas construções garantem mais áreas verdes para as cidades e apresentarem um controle de energia centralizado e in-


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NOTÍCIAS teligente. Além do aumento na quantidade de edificações, atualmente, a altura média das construções também supera as expectativas do passado. No ano 2000, a altura média dos 50 prédios mais altos do mundo era de 315 metros; já em 2013, a mesma média subiu para 390 metros, totalizando um aumento de 25% em apenas uma década. No entanto, embora já exista tecnologia para a construção de edifícios mais altos, sem a capacidade de locomoção eficiente entre andares, a funcionalidade dos arranha-céus se torna limitada, resultando na perda de receita quando espaços residenciais e comerciais nos

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andares superiores não são comercializados devido a seu acesso restrito. Dentro deste contexto, é evidente o fato de que a mobilidade eficiente em edifícios não é mais um luxo, e sim uma necessidade absoluta, tornando o sistema MULTI uma das inovações mais significativas para a indústria de elevadores e de mobilidade eficiente dentro de cidades. A área de negócio de Tecnologia de Elevadores congrega as atividades globais do Grupo ThyssenKrupp em sistemas de transporte de passageiros. Com vendas de 6.200 bilhões no ano fiscal de 2012/2013 e clientes em 150 países, a ThyssenKrupp Elevator é uma das principais

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empresas de elevadores do mundo. Com mais de 50.000 funcionários altamente qualificados, a empresa oferece produtos inovadores e energeticamente eficientes, feitos para satisfazer as necessidades individuais dos seus clientes. Seu portfólio de produtos inclui elevadores de passageiros e monta-cargas, bem como esteiras rolantes, pontes de embarque para passageiros, cadeiras elevatórias e plataforma, bem como soluções personalizadas de serviço para todos seus produtos. Mais de 900 pontos fornecem uma extensa rede de vendas e serviço, com o objetivo de garantir a proximidade para nossos clientes.


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uito tem se falado da grave crise energética que o Brasil vive nos últimos meses. A falta de chuva e a falta de políticas de gestão ambiental, sem dúvida contribuem para o cenário que se formou. No entanto, o uso excessivo e desordenado dos recursos naturais pelo homem é um problema antigo e que vem se agravando dia a dia.

Na Sectron, sempre adotamos programas de conscientização para o uso responsável da água e energia. Colocamos-nos: “A produção não pode parar, nem a qualidade do nosso produto final pode ser comprometida. Então, o que podemos fazer para minimizar ou até mesmo zerar o impacto ambiental da nossa atividade industrial?” E a resposta foi: Desenvolvimento Susten-

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tável. Envolvemos toda nossa equipe numa postura consciente e pró-ativa, que além de gerar grande economia, tem sido útil nesse momento de crise. Em toda a fábrica, utilizamos apenas lâmpadas econômicas, embora valorizemos os ambientes de trabalho com incidência de luz natural.

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Periodicamente, fazemos a manutenção preventiva de todos os nossos equipamentos e máquinas industriais para garantir que estejam com um bom desempenho e que, de alguma forma, não consumam mais energia do que o necessário e que não gerem resíduos de óleo. Fazemos uso moderado do ar

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condicionado, mantendo-o ligado apenas em áreas cuja temperatura precise ser controlada; a limpeza e conservação das áreas de trabalho são feitas com produtos industriais adequados que dispensam ou minimizam o uso da água, que sempre que possível é reutilizada. Toda a nossa equipe é treinada para, constantemente, buscar meios de economizar, não só os recursos naturais necessários para nossa produção, mas também de forma global. Por isso nos empenhamos no desenvolvimento de novas tecnologias e criamos a Linha Sectron de Produtos Sustentáveis: economia e energia limpa para nossa fábrica e todos os nossos clientes. A Sectron acredita que um bom gerenciamento dos recursos naturais pode estar em harmonia com o crescimento de uma empresa.


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DISPOSITIVOS DE TRAVAMENTO DE PORTAS DE PAVIMENTO Artigo formatado com base em requisitos da norma brasileira NBR NM 207:1999

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TÉCNICA

N

os filmes de cinema existem elevadores diabólicos que, sozinhos, abrem as portas das cabinas diante de passageiros incautos que não percebem que os elevadores não estão lá e que por fim caem dentro da caixa. Essas cenas geralmente terminam com a imagem do cabo de suspensão balançando desdenhosamente. Sem qualquer tentativa de diminuir o efeito catártico dessas cenas, que exorciza nossos piores pesadelos (logo após termos ficado presos dentro de um elevador enlouquecido), o mundo real é completamente diferente. Para evitar o risco da pessoa cair dentro da caixa, a norma NBR NM 207 estabelece que, para o acesso à cabina, as portas de pavimento devem ser equipadas com um dispositivo de travamento que, durante o funcionamento normal, deve impedir: • O movimento da cabina se todas as portas de pavimento não estiverem fechadas e travadas; • A abertura de uma porta de pavimento quando a cabina estiver parada e fora do pavimento. Portanto, deixando de lado os filmes de cinema, a menos que as portas de pavimento sejam forçadas, além do limite previsto por norma, é impossível se deparar com uma situação igual à descrita no inicio deste artigo. A cabina só pode se movimentar com as portas de pavimento abertas quando o

elevador estiver chegando a um determinado pavimento, dentro da zona de destravamento de porta, definida pela norma NBR NM 207. Além disso, quando o técnico da manutenção estiver posicionado no topo do carro, limitado ao trajeto do percurso da cabina (na caixa), durante os procedimentos de manutenção (com o elevador em modo de inspeção), o elevador não

serviços de manutenção ou situações de emergência, através de “chave especial” que permite a abertura da porta nessas circunstâncias. Vamos examinar o primeiro item: a partida da cabina só é permitida quando os elementos de travamento estão engatados uns aos outros por pelo menos 7 milímetros (veja Figura 1).

deve funcionar em modo au- O travamento deve ser mantomático (comandado pelos tido pela ação da gravidade, por ímãs permanentes ou por passageiros). molas (essas últimas, se usaApós este breve resumo, há das, só devem funcionar por três considerações importan- compressão). Além disso, o tes sobre os dispositivos de dispositivo deve suportar, travamento para portas de sem deformação permanente, uma força mínima aplicapavimento: da em correspondência com 1) O dispositivo deve ser ca- o dispositivo e no sentido de paz de bloquear a porta me- abertura da porta de 1.000 N canicamente e, portanto, pre- (cerca de 100 kg). cisa ter característica robusta; 2) Ele deve impedir que a ca- O exposto acima diz respeito bina se movimente em situ- à parte “mecânica” do dispoações de perigo e, portanto, sitivo de travamento de porta. precisa ser equipado com um Vamos agora considerar o seou mais contatos de seguran- gundo item: o controle elétrico. Na verdade cada porta de ça; 3) E ele deve permitir o desblo- pavimento deve ser equipada queio da porta quando ocorrer com um dispositivo elétrico

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TÉCNICA perior da porta de pavimento, que por meio de uma chave com encaixe triangular, permite a abertura da porta de pavimento. A chave deve ser utilizada somente por pessoas autorizadas, ou seja, pelos técnicos da empresa de manutenção de elevadores ou em caso extremo pelo pessoal do corpo de bombeiros. Mas como é feito o desbloqueio de uma porta com segurança, ou seja, com a cabina parada em um andar?

de segurança para controlar o seu fechamento e travamento, de forma a satisfazer os requisitos básicos de não deixar o elevador se movimentar se uma de suas portas (ou quaisquer de suas folhas, no caso de porta multi-folha) estiver aberta. O dispositivo elétrico de segurança realiza a confirmação da condição de porta travada e sua ação depende do fechamento efetivo da porta (Figura 2).

abertura de uma porta de pavimento pelo lado de fora da caixa, no caso de manutenção ou de eventual situação de emergência. Referente ao terceiro item, o dispositivo inclui uma peça chamada de triângulo de destravamento (Figura 3), geralmente instalada na parte su-

Um contato de segurança (parte integrante do dispositivo elétrico de segurança) é um contato que é aberto para impedir que a cabina se movimente em situações de perigo, e seu funcionamento ocorre pela separação positiva dos elementos do contato. O dispositivo de travamento é projetado para permitir a

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A porta de pavimento é desbloqueada pela ação do dispositivo de “rampa retrátil” que faz parte do operador automático da porta da cabina, ou seja, do mecanismo cinemático que, acionado por um motor elétrico instalado no teto da cabina, serve para mover a porta da cabina quando a mesma está em um pavimento, a fim de permitir o embarque e o desembarque de passageiros. Portanto, o operador de porta realiza duas funções importantes:


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TÉCNICA a) Desbloquear a porta de pavimento; e b) Arrastá-la quando, conforme visto, a cabina estiver em um pavimento e a porta de pavimento estiver conectada com a porta da cabina através do dispositivo de “rampa retrátil”. Fácil? Não exatamente. Pense na confiabilidade que esses sistemas devem ter. Todos os dias as portas de pavimento dos nossos elevadores se abrem e se fecham por várias vezes com total segurança! Isso envolve um bom projeto, a correta instalação e uma manutenção adequada. Para o papel fundamental que desempenha, o dispositivo de travamento deve estar protegido contra mau uso, poeira e facilmente acessível durante as inspeções e manutenções. Além disso, o dispositivo de travamento deve ser fabricado de tal forma que, a partir de locais normalmente acessíveis a pessoas, seja impossível operar os elevadores com qualquer porta de pavimento aberta ou destravada, através de um único funcionamento que não faz parte do funcionamento normal. Como o dispositivo de travamento é um item de segurança, o fabricante, antes de colocá-lo no mercado, precisa ensaiá-lo de acordo com as exigências do Anexo F da norma NBR NM 207. No caso de uma avaliação positiva, o órgão certificador deve emitir um certificado de ensaio de tipo que acompanha o dispositivo. O texto original da revista italiana “Elevatori” foi adaptado pelo consultor e eng. Cláudio Henrique Guisoli da empresa “Vertical Consultoria”, tomando como base requisitos da norma ABNT NBR NM 207:1999. Dados para contato: (31) 3337-9695 ou (31) 9795-3618 / e-mail: guisoli@ uol.com.br.

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SISTEMA ONLINE APRESENTA NOVO CONCEITO DE GESTÃO DE TRANSPORTE VERTICAL

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m inovador sistema de organização e gerenciamento 100% online, feito exclusivamente para atender as empresas de manutenção e conservação de elevadores, escadas rolantes, plataformas e automotivos, tem revolucionado o segmento, facilitando a organização de pedidos e ordens de serviço para empresas de pequeno, médio e grande porte. A plataforma, chamada Liftflex, acompanha a crescente demanda por modernização, exigida pelo setor da construção civil. Projetada pela Brim Sistemas, que há mais de oito anos atua na país e, atualmente, atende mais de 300 clientes, a ferra-

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menta é a primeira criada para atender as necessidades específicas dos gestores de transporte vertical. Segundo Bruno Costa, gerente de contas da Brim, as empresas do segmento não possuíam uma ferramenta que as atendesse de forma plena. “A grande maioria utilizava o Zeus, que não foi criado exclusivamente para este tipo de serviço. Unimos, então, o conhecimento da área de administração de empresas e as particularidades técnicas do setor, para criar este sistema”, diz. Além de uma interface visual simples e intuitiva, que disponibiliza a visualização de gráfi-

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cos e informações estatísticas, o Liftflex oferece diversas funcionalidades, que vão desde o armazenamento seguro e criptografado de dados em nuvem, dispensando o investimento em servidores próprios, até a integração por plataforma móveis, possibilitando o envio de chamados por meio de mensagens SMS ou fazendo uso de smartphones ou tablets. A utilização da plataforma proporciona maior comodidade e agilidade na prestação de serviços e contribui para a redução de custos, na medida em que aumenta a produtividade e exige menos mão de obra nos setores administrativos. A Brim também disponibiliza um por-

tal exclusivo para os clientes das empresas de manutenção e oferece suporte em tempo real, com o envio simplificado de feedbacks, que contribuem para a constante melhoria do sistema. O programa também foi projetado para emitir relatórios gerenciais, técnicos e de inspeção anual, atendendo todas as exigências da administração municipal, além de boletos bancários e notas fiscais eletrônicas mercantis e de serviço. “Trabalhamos em convênio com mais de 500 prefeituras em todo o Brasil e essa lista só vem aumentando para atender, satisfatoriamente, um número cada vez maior de clientes”, acrescenta Bruno.

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ATUALIDADE

KONE INSTALARÁ OS ELEVADORES MAIS ALTOS DE BEIJING - CHINA

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one, um dos principais fabricantes do setor de elevadores a nível global, ganhou a licitação para equipar o que será o edifício mais alto de Beijing. Com seus 528 metros de altura, a construção será no distrito central de negócios da capital da China e sua finalização está prevista para o ano de 2018. Kone instalará 142 elevadores e escadas mecânicas no edifício, entre eles 21 elevadores eco eficientes de piso duplo que podem alcançar uma velocidade de até 10 metros por segundo. William B. Johnson, Vice-presidente Executivo da KONE para China explicou: “Agradecemos a oportunidade de demonstrar uma vez mais nossa capacidade para equipar um edifício emblemático com a maior sustentabilidade, uma vez que trata-se de um dos nossos sinais de identidade. Nos sentimos orgulhosos de que nossas soluções de energia eficiente formem parte da China Zun”, disse Johnson. O arranha-céus China Zun é um desenvolvimento da CITIV Heye Investment Co.,. Ltd, uma empresa filial da CITIC Group, uma das maiores empresas de propriedade estatal da China. A construção corre por conta da China State Construction Engineering Corporation y China Cunstruction Third Engineering Buerau Group Co. Ltd.

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RENOVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

‘defasados’ aliviaria sistema elétrico

E

m praticamente todo tipo de indústria, um equipamento, em particular, se destaca no ranking do consumo de energia: segundo dados oficiais, em média, os motores elétricos são responsáveis por 68% da eletricidade usada nessa atividade. Nas empresas que não utilizam energia elétrica em equipamentos de processos, como fornos, células eletrolíticas ou estufas, esse número é ainda mais expressivo, chegando a 98% no segmento têxtil e 99% nas cimenteiras. Num cenário mais amplo, os motores elé-

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tricos trifásicos são responsáveis por cerca de 25% de toda a energia elétrica consumida no Brasil. O problema é que grande parte desses equipamentos está defasada, desperdiçando energia. A idade média dos motores em funcionamento na indústria brasileira é superior a 15 anos, ou seja, o dobro do registrado nos países desenvolvidos ou em forte desenvolvimento. A legislação brasileira determinou a obrigatoriedade de níveis mínimos de rendimentos para motores elétricos trifásicos fabricados a

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MODERNIZAÇÃO “Fabricantes brasileiros têm produtos de alta eficiência e concorrem internacionalmente nos mercados mais exigentes do mundo.” GLYCON GARCIA JÚNIOR | ICA/PROCOBRE

partir de dezembro de 2009 e os comercializados a partir de junho de 2010. Porém, antes dessas datas, a comercialização dos motores mais eficientes era mínima. Assim, pode-se afirmar que em geral, os motores anteriores a 2010 instalados na indústria têm seu nível de eficiência ultrapassado. “Estimando um percentual em função dos números de motores vendidos no mercado brasileiro, e uma pequena renovação deste parque, pode-se dizer há no mínimo 95% operando com níveis de eficiência ultrapassados”, alerta Fernando Cardoso Garcia, diretor de Vendas e Marketing da WEG Motores, um dos principais fabricantes do mundo, no seg-

mento. O executivo chama atenção para um agravante: por ano, no Brasil, são rebobinados mais de 1 milhão de motores. O problema é que o rendimento desse equipamento sofre deterioração a cada vez que é rebobinado. “Estima-se que a perda de rendimento é de 3 a 4 pontos percentuais a cada queima. Então, a eficiência efetiva do parque de motores no Brasil sofre piora sistemática a cada ano”, alerta. Em caso de renovação do parque de motores instalados no Brasil, a economia de energia seria extraordinária: pelo menos 15.050 GWh poderiam ser liberados ao sistema - o equivalente a uma usina de 3.086 MW de potência instalada.

Quanto à disponibilidade de tecnologia, os usuários desses equipamentos não têm do que reclamar. De acordo com os especialistas, a evolução dos motores industriais trifásicos tem sido significativa nas últimas décadas, possibilitando níveis de eficiência energética nunca antes imaginados. “Segundo as definições das normas iEc, já é possível atingir o nível iE5, que em breve estará sendo viabilizado comercialmente. Hoje, fabricantes brasileiros

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MODERNIZAÇÃO têm produtos que atingem o nível iE4 e concorrem internacionalmente nos mercados mais exigentes do mundo”, informa Glycon Garcia Júnior, líder regional do programa de Energia Sustentável na América Latina da International Copper Association, representada no Brasil pelo procobre (ica/procobre). Segundo a WEG, a evolução do rendimento apresentada pelos motores varia conforme a potência dos equipamentos. Tomando como exemplo um motor de 60 cV, percebe-se uma melhoria gradativa de eficiência (veja quadro). Em 1960, o equipamento tinha rendi- mento de 88%. Esse índice subiu para 93,9% no ano 2000 e em 2014 chegou a 96,5%. Conforme explica Fernando cardoso, o rendimento indica o percentual de energia transformada em potência útil, ou seja, entregue como energia mecânica na ponta do eixo do motor. Por exemplo: um motor de100cV,com rendimento de 95%, está

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entregando 95 cV de potência útil. “A diferença entre o rendimento indicado na placa do motor e 100% significa as perdas que esse equipamento tem. Quanto maior o rendimento, menores as perdas”, destaca. Mas afinal, como saber se um motor está defasado ou não, em relação ao nível de eficiência energética? De acordo com Fernando Cardoso, a consulta à placa de identificação é o melhor caminho, pois esta deve especificar o nível de eficiência. Em caso de dúvidas, recomenda-se consultar o fabricante. O site do Procel também publica regularmente a lista dos fabricantes homologados e o nível de eficiência de seus motores. “Como regra geral, um motor anterior a 2010, ou fora da faixa de potência de 1 a 250 CV, tem grande probabilidade de ter um menor nível de eficiência, pela característica do que nossa indústria, com poucas exceções, tem comprado”, analisa o executivo da WEG.

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O correto dimensionamento do motor também é fundamental para evitar o desperdício de energia. De acordo com Glycon Garcia Júnior, um bom diagnóstico energético permite determinar com um grau de precisão muito bom que tipo e potência de equipamento usar. Além disso, prossegue o especialista, os sites de alguns fabricantes e organizações que promovem a eficiência energética disponibilizam softwares que podem ser usados para estimativas iniciais, principalmente para uma avaliação preliminar da viabilidade técnica e econômica do uso dos motores de alto rendimento. “Um dimensionamento equivocado dos motores pode provocar um consumo acima do necessário, por conta da utilização de equipamentos com potência acima do requerido. Por outro lado, um motor subdimensionado trabalhará acima de sua capacidade nominal, diminuindo a vida útil do equipamento e comprometendo todo o siste-



MODERNIZAÇÃO ma que está instalado”, complementa o porta- voz da ica/ procobre. Fernando Cardoso, da WEG, orienta como identificar se há problemas no dimensionamento: “Basta medir a corrente de operação do motor e comparar com a corrente de projeto em sua placa. Se estiver muito abaixo, ele pode estar sobredimensionado. Se estiver acima, pode estar subdimensionado - é importante verificar nas condições extremas de carga do processo”. A recomendação anterior permanece: em caso de dúvidas, recorra ao fabricante. O executivo da WEG observa que os cuidados do usuário devem começar logo na instalação do motor, chegando posteriormente à manutenção. primeiramente, o motor depende de um bom alinhamento com o equipamento que será acionado. Um eventual desalinhamento provoca perda na transformação da energia elétrica em movimento, além de esforços desnecessários que diminuem a vida dos rolamen-

tos. O sistema de alimentação da energia ao motor também deve estar calibrado para protegê-lo em caso de sobrecargas ou distúrbios na qualidade da energia. “Uma parte das perdas é de origem mecânica. Um rolamento com muita ou pouca graxa, ou com período

de lubrificação vencido, ocasiona aumento de perdas mecânicas, piorando o rendimento do motor”, relata Fernando. Por fim, ele destaca que os trabalhos de manutenção devem ser feitos por assistentes técnicos credenciados e treinados para essa finalidade.

transformação positiva

O

s cuidados em torno de outro equipamento elétrico - o transformador também são importantes na busca por maior eficiência energética. As estatísticas comprovam que um maior grau na atenção dada pelos usuários pode produzir benefícios significativos. Inicialmente, é preciso destacar que, no Brasil, as perdas elétricas na rede de distribuição de energia giram em torno de 15% do total transmitido. Nesse sistema, os transformadores de distribuição de média tensão são responsáveis por aproximadamente um terço do total das perdas. De acordo com Glycon Garcia Júnior, líder regional da ica/procobre, a melhoria da eficiência dos transformadores de distribuição apresenta grandes vantagens econômicas, por se relacionar aos componentes do sistema mais simples de serem subs-

tituídos, quando comparados aos cabos das linhas. “A vantagem do aprimoramento da eficiência na transformação fica ainda mais evidente quando analisada pela vertente tecnológica, pois o aumento da eficiência pode ser obtido diminuindo-se as perdas em dois componentes: núcleo e enrolamentos”. Além disso, prossegue ele, essa eficiência pode ser classificada, qualificada e padronizada. A norma ABNT NBR 5440, revisada recentemente para aumentar os níveis de eficiência energética exigidos, insere o Brasil entre as nações que possuem regulação criteriosa nesse assunto. Segundo Glycon, somos o único país na América Latina que exige níveis mínimos de eficiência em transformadores de distribuição, por meio do programa Brasileiro de Etiquetagem. Como a norma brasileira foi atualizada recentemente, e a

“A renovação do parque de motores elétricos instalados no Brasil geraria uma economia de pelo menos 15.050 GWh.” FERNANDO CARDOSO GARCIA | WEG MOTORES

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MODERNIZAÇÃO

exigência de rendimentos mínimos também é nova, o especialista acredita que muitos transformadores instalados, principalmente na rede de distribuição, ainda possuem perdas elétricas acima das atuais admitidas. Na opinião de Glycon, o problema não é de ordem tecnológica, pois os fabri-

cantes teriam condições de fornecer equipamentos de alto rendimento. A principal evolução registrada envolve os componentes utilizados, de modo que a tecnologia para aumentar o rendimento dos transformadores já é amplamente dominada no Brasil. “O empecilho é o custo inicial, que erroneamente é levado em consideração na hora da compra pelas concessionárias de energia elétrica”, lamenta. Por serem equipamentos com melhores componentes, com uso intensivo do cobre, os transformadores de alto rendimento têm um custo maior, o que leva os compradores a buscar alternativas mais baratas e, consequentemente, de baixo rendimento. “o que sabemos é que o custo inicial mais alto é amortizado em poucos anos. Portanto, se

justifica economicamente o uso de transformadores de alto rendimento”, aponta o porta-voz da ica/procobre. A questão da manutenção também é importante nesse contexto. De acordo com Glycon, a grande pergunta que se faz hoje é se os transformadores de distribuição devem ser reformados - uma prática que sempre existiu no Brasil. o especialista opina: “Quando a qualidade dos serviços é boa, com o uso de componentes adequados, como por exemplo o cobre eletrolítico, os transformadores tendem a manter um nível de eficiência aceitável. Entretanto, o que se observa são decisões unicamente focadas em custo, o que consequentemente leva a equipamentos reformados de baixa eficiência”.

Desperdício No mercado brasileiro, cerca de 95% dos motores em funcionamento operam com níveis ultrapassados de eficiência.

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INTEGRAÇÃO DE AMBIENTES COM ESTILO

Arquitetos incorporam aos projetos residenciais elevadores para integrar andares e proporcionar funcionalidade aos ambientes


A Daiken Elevadores possui tecnologia própria na fabricação de elevadores unifamiliares no Brasil, especializada em atender exclusivamente o segmento residencial. O envelhecimento da população brasileira também contribui para o aumento da demanda de casas com elevadores. De acordo com o arquiteto Luiz Maganhoto, do escritório Maganhoto e Casagrande Arquitetura, atualmente os elevadores unifamiliares estão presentes desde o início dos projetos residenciais. Além disso, o formato compacto do elevador Daiken, de até no máximo três pessoas, ocupa menos da área de construção. “Com o número crescente de proje-

Foto: Marcelo Stammer

C

om as construções de casas cada vez mais verticalizadas, a instalação de elevadores unifamiliares vem conquistando moradores e, principalmente, os profissionais da arquitetura. Conforto, segurança, acessibilidade e valorização do imóvel são as principais vantagens que um elevador dentro de casa pode proporcionar.


NOTÍCIAS tos arquitetônicos tentando aproveitar os lotes o máximo possível e com a verticalização residencial (subsolo, térreo, superior e ático), o transporte através de uma circulação vertical se faz necessário para cargas (malas) e objetos pesados, além de pessoas”, explica Luiz.

ragens até o ático, passando pelo social e área íntima. Deve estar posicionado de uma forma discreta que permita ao usuário o acesso a todos os planos da residência sem interferir nas tarefas exercidas nos diversos am-

bientes” grande.

recomenda

Casa-

E para deixar de acordo com o gosto do cliente e incorporar à decoração da casa, é possível personalizar o elevador. De acordo com Fabri-

As vantagens em incluir os elevadores unifamiliares já no início do projeto é a análise para o dimensionamento correto da estrutura, a compatibilização das circulações, além da instalação correta do projeto elétrico. Mas para quem pretende instalar o elevador em uma construção antiga ou finalizada, é recomendado um estudo da posição do equipamento em relação ao conjunto arquitetônico, verificar as circulações, compatibilizar a estrutura existente, por exemplo lajes, vigas e pilares, além de conferir a demanda de energia elétrica. Vale lembrar que para a instalação de elevadores unifamiliares é preciso a supervisão de um engenheiro civil. O designer Daniel Casagrande, do escritório Maganhoto e Casagrande Arquitetura, explica que os elevadores devem estar integrados aos espaços projetados, de forma harmoniosa e funcional. “Um bom projeto deve prever o elevador desde as ga-

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Foto: Marcelo Stammer


TÉCNICA

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Foto: Marcelo Stammer

cio Serbake, diretor comercial da Daiken Elevadores, essa customização deve ser definida previamente entre o arquiteto, o cliente e a equipe técnica da fábrica. “De acordo com a proposta arquitetônica podemos personalizar iluminação, revestimento interno da cabine (espelho, aço inox, vidro serigrafado, papel de parede, tecido), além de revestimento do piso (granito, mármore, madeira, piso de borracha). A personalização traz ao conjunto harmonia e integração com a proposta arquitetônica”, conclui Serbake.

Elevador Daiken da linha Lumina feito especialmente para projetos residenciais com uma face da cabina em vidro laminado de segurança de 10mm e portas de cabine e pavimento também em vidro, oferecendo vista panorâmica. Desenvolvido com a qualidade Daiken, o Elevador Lumina é sinônimo de beleza, segurança e exclusividade. São elevadores silenciosos e com acabamento de alto padrão.

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TOMANDO DECISÕES SOBRE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES Os elevadores são normalmente um dos primeiros sistemas que os inquilinos ou os visitantes se deparam ao entrar em um edifício. A impressão que eles têm a partir desse primeiro contato ou reforça e aumenta suas expectativas psicológicas ao vislumbrarem um lindo saguão, ou as anula. Considerando a importância dos elevadores tanto para os inquilinos atuais quanto para os novos, decidir modernizar os elevadores pode ser uma ferramenta importante para os proprietários para diferenciar seus edifícios dos demais. A decisão envolve uma série de questões importantes referentes aos inquilinos, aos edifícios dos concorrentes, e às tecnologias elevatórias.

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As exigências dos futuros e atuais inquilinos são de suma importância em qualquer programa de modernização de elevadores, assim como a tecnologia elevatória e as condições dos elevadores nos outros edifícios da região. Avaliar esses fatores é o primeiro passo decisivo em um planejamento, pois representa um gasto de capital significativo para um edifício. Analisar e planejar bem nessa fase garante a escolha correta dos equipamentos e, em particular, dos sistemas adequados de acionamento e de comando dos elevadores, de forma a garantir uma locação rentável a longo prazo e a aumentar o valor patrimonial do edifício.

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MODERNIZAÇÃO Escolhas Chave de Tecnologia

Uma das decisões mais importantes nessa fase é instalar ou não um dos sistemas modernos de controle de seleção de destino da atualidade. Esses sistemas oferecem uma série de recursos, incluindo capacidades de transporte extremamente sofisticadas, acesso direto a qualquer pavimento onde nem todos os elevadores de um determinado grupo atendem a todos os andares, maior segurança para os inquilinos, interfaces sofisticadas com as catracas de segurança do edifício e terminais com telas sensíveis ao toque (touch screens) nos saguões dos pavimentos. Além disso, há valores agregados visíveis, tais como atendimento VIP com discrição e a melhoria no atendimento de inquilinos e visitantes com mobilidade reduzida, que podem ser direcionados para um elevador específico quando o sistema de seleção de destino estiver interligado com as catracas de segurança no saguão principal do edifício. A maioria dos elevadores convencionais em todo o mundo utiliza botões de subir e descer para chamar as cabinas. Esse sistema, um tanto antiquado, normalmente resulta em períodos de espera mais longos e em tempos de percurso mais demorados e improdutivos

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para os passageiros. Durante os períodos de pico, principalmente de manhã cedo, podemos ver passageiros se amontoando em torno das portas esperando pelo próximo elevador. Os elevadores baseados no destino, ou os sistemas de controle de seleção de destino, estão mudando a forma como usamos e modernizamos o tráfego vertical e estão rapidamente se tornando o padrão da indústria na modernização de edifícios com três ou mais elevadores, tornando os edifícios mais antigos fortes concorrentes. Com o controle de seleção de destino, os passageiros escolhem um andar de destino nos terminais localizados no saguão dos elevadores ou em um corredor próximo aos elevadores. Os passageiros são agrupados de acordo com seus destinos e o quadro de comando dos elevadores envia a cabina mais adequada que estiver disponível, encurtando o tempo médio de espera e o tempo de chegada ao destino. Esse processo de optimização agrupa os passageiros que vão para os mesmos pavimentos. Os passageiros são então instruídos em quais elevadores eles devem entrar. Outros propósitos da optimização incluem a importância relativa do tempo de espera em função do tempo de percurso, a conservação de energia e a redução dos períodos de espera mais longos. Os elevadores baseados no destino oferecem grandes benefícios para os passageiros, bem como para os proprietários e gerentes de edifícios. Os passageiros geralmente ganham um tempo de percurso mais curto até o destino, menor aglomeração de pessoas, e percursos visivelmente mais rápidos com menos paradas. Para os proprietários e gerentes, os sistemas melhoram o funcionamento, reduzem os custos operacionais e de energia,e aumentam a comercialidade dos edifícios perante clientes potenciais. Os sistemas de controle de seleção de

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MODERNIZAÇÃO destino, quando instalados em um estabelecimento comercial, oferecem uma melhor capacidade de transporte durante os períodos de pico da manhã e podem aumentar a flexibilidade de locação, por exemplo, tornando possível distribuir, em elevadores diferentes, os inquilinos e seus respectivos clientes dos outros inquilinos e seus respectivos clientes.

Um sistema de circuito fechado monitora continuamente a velocidade e a posição das portas dos elevadores e compara os dados com os perfis predefinidos de abertura e fechamento. O sistema aplica uma força diferenciada, conforme a necessidade, quando as portas se abrem e se fecham, acelerando-as e desacelerando-as, a fim de atingir os perfis predefinidos.

Operadores de Portas de Circuito Fechado

Os sistemas de circuito fechado não são afetados pelo vento, chuva, mudanças de temperatura, mudanças sazonais de pressão barométrica que resultam em um “efeito chaminé”, nem por pequenas sujeiras no carril, aumentando assim a confiabilidade da porta. Além disso, os componentes das portas estarão sujeitos a um menor desgaste já que o sistema

Outra tecnologia que deve ser considerada ao modernizar os elevadores é o uso de operadores de porta de circuito fechado. A porta de um elevador abre e fecha uma média de 200.000 vezes por ano, e mais de 70% de todas as chamadas de manutenção envolvem as portas.

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impede que as portas se fechem bruscamente devido a mudanças nas condições ambientais.

Avaliando os Elevadores Atuais

Depois que as exigências dos inquilinos, os outros edifícios da região e a aquisição da tecnologia elevatória já tiverem sido consideradas, é hora do segundo passo decisivo no planejamento de uma grande modernização nos elevadores. Isso requer uma avaliação precisa das condições dos elevadores atuais, do tempo restante da vida útil dos principais componentes, tais como a máquina de içamento, da qualidade do percurso atual, do potencial de conservação de energia, e do potencial de redução de interferência eletromagnética que se acumula ao longo do tempo nos edifícios. Levar em consideração a estética, tais como renovar os saguões dos elevadores e, principalmente, substituir os acabamentos internos da cabina por outros mais modernos, causa um grande impacto na escolha adequada dos equipamentos para a modernização. Uma vez que essa pesquisa esteja concluída, os resultados obtidos da análise do uso do edifício e das exigências dos inquilinos podem


MODERNIZAÇÃO ser sobrepostos a fim de determinar o que exatamente precisa ser modernizado. Com um plano de modernização oriundo dos resultados das análises dos inquilinos e da pesquisa dos equipamentos atuais, é possível que o edifício também tenha que sofrer uma série de melhorias. Desde a instalação original dos elevadores ou das escadas rolantes, ou da última modernização, algumas mudanças já terão ocorrido nas partes internas do edifício e nos códigos de segurança. Algumas dessas mudanças exigirão que certas peças de elevador sejam incluídas como parte da modernização dos equipamentos. Outras mudanças relativas aos códigos de segurança podem se tornar necessárias nos sistemas atuais como conseqüência da modernização dos equipamentos. Com os resultados das análises dos inquilinos e dos outros edifícios da região, da pesquisa dos equipamentos atuais, do interesse em reduzir o consumo de energia, das avaliações das conformidades com o código, da estética e dos objetivos em melhorar e preservar o edifício a longo prazo, podemos então desenvolver um plano de moderni-

zação sólido. Esse plano será então utilizado para desenvolver as especificações adequadas para a modernização e as obras necessárias correspondentes no edifício em conformidade com o código, como conseqüência da modernização dos equipamentos. Uma parte importante de qualquer modernização de elevadores é a substituição dos acabamentos internos da cabina. É a confirmação visual de que os níveis reduzidos de manutenção durante o extenso processo de modernização trouxeram melhorias importantes ao elevador. Ao melhorar a imagem de um edifício, ajudamos também a atrair e a manter os inquilinos. E como as máquinas de içamento possuem limites máximos com carga suspensa, melhorar a estética influencia se uma máquina de içamento pode ser mantida ou se precisa ser substituída. Dependendo do tamanho do edifício e do número de elevadores a serem modernizados, o processo de modernização pode levar muito tempo, até um ano ou mais. Tanto antes de começar o projeto quanto durante o processo de modernização, um bom diálogo com os inquilinos - sobre os benefícios que eles terão após

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o término das obras e sobre as melhorias na estética que fazem parte da modernização - reduzirá significativamente a frustração causada pela redução temporária dos elevadores. Modernizar elevadores e escadas rolantes atuais em um edifício ocupado é uma tarefa importante e deve ser cuidadosamente planejada para não incomodar os inquilinos. Além disso, é muito difícil determinar a quantidade correta dos equipamentos a serem substituídos ou recondicionados, entender os códigos relacionados à modernização, preparar as especificações necessárias, licitar e negociar o contrato e administrar o processo de modernização. Tratar de todas as questões do planejamento não é tão simples quanto solicitar uma proposta para alguns prestadores de serviços. A modernização é mais bem planejada e gerida por consultores especializados que consideram todos os aspectos descritos acima, que conhecem bem os sistemas e as tecnologias disponíveis de todos os fabricantes de elevadores e que podem recomendar o escopo de trabalho adequado. Jay Popp é Vice-Presidente Executivo Internacional da Lerch Bates.

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TÉCNICA TÉCNICO

Ensaio de Flexão em Cabos Elétricos Planos A

norma EN 50214 prevê para os cabos flexíveis planos isolados com PVC os ensaios abaixo: • Ensaio de pressão a alta temperatura de cobertura do PVC; • Ensaio de impacto a baixa temperatura de cobertura de PVC; • Ensaio de desenrolamento a baixa temperatura;

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• Ensaio de choque de calor da cobertura de PVC; • Ensaio de flexibilidade estática; • Ensaio de flexões; • Ensaio a Tração para cabo com elemento de sustentação; • Ensaio de aderência no elemento de sustentação; • Ensaio de aderência entre os condutores e cobertura.

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Os procedimentos para estes ensaios são definidos nos métodos de ensaios na norma EN 50214. Nesta matéria apresentamos abaixo a figura do equipamento que realiza o Ensaio de Flexão para os cabos planos utilizados em elevadores residenciais, prediais e escadas rolantes. Em seguida passamos a pre-


TÉCNICO paração do dispositivo de ensaio e amostra. O corpo de prova de aproximadamente 5 metros de comprimento de cabo é colocado no equipamento de ensaio conforme figura. Em cada extremidade do corpo de prova devem ser colocados pesos. O valor das mas-

sas destes pesos e diâmetro 4. Montar o cabo no equipadas polias são especificadas mento de ensaio; em norma. 5. Definir e ajustar corretamente as correntes e tenSequência de execução do sões específicas para o corpo ensaio: de prova; 1. Pegar o cabo a ser ensaio; 6. Ligar o equipamento de 2. Pegar as polias definidas ensaio, programar para para o ensaio; 30.000 movimentos e iniciar 3. Pegar os pesos definidos o ensaio; para o ensaio; 7. A cada 4 horas aproximadamente, monitorar o andamento do ensaio verificando, sem registrar, se ocorrem interrupções no circuito, variação de amperagem e registrar os fatos relevantes no registro de coleta de dados específicos para a amostra ensaiada; 8. No final do Ensaio, ou na ocorrência de não conformidade o equipamento desligará automaticamente; 9. Avaliar o resultado, informando quantos movimentos completos o cabo se rompeu.

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ATUALIDADE

Quais são suas intenções com minha filha?

“Q

uais são suas intenções com minha filha?”. Você já teve que responder alguma vez essa pergunta para algum pai de namorada ou noiva? E você percebe claramente que ele já pergunta quais são as intenções (plural), pois uma ele já tem total certeza, justamente por já ter estado no seu lugar quando mais jovem. Qual é sua intenção ao ler esse artigo? E por que as intenções são tão importantes em nossa vida? Por que só intenção não é suficiente para conseguir algo que você tanto intenciona obter? Uma vez li uma frase no livro de Charles Haanel: “A intenção governa a atenção”. É importante não só saber qual é a intenção ao

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ler esse artigo, mas a intenção por trás de cada ação durante seu dia. Afinal, é justamente o nível de intenção que você alimenta desde o momento que levanta da cama que determinará o sucesso ou fracasso de todas suas ações até o momento que volta para cama. Vejamos as intenções de algumas pessoas: fazer exercícios, perder peso, parar de fumar ou beber, ingressar na faculdade, comprar uma casa, casar, mudar de cidade ou emprego… Alguma lhe parece familiar? Elas costumam aparecer no final de ano e seu (Capítulo 27 - Quais São Suas Intenções Com Minha Filha? 97 27 8 PREMIUM - COLETÂNEA DE ARTIGOS SOBRE

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MOTIVAÇÃO) prazo de validade é muitas vezes menor do que o do pernil, peru ou bacalhau congelado que sobrou da ceia de ano novo. Então vou lhe dizer “na real”: Porque muitas pessoas não avançam além do ponto da intenção? Ou falta atenção ou falta ação. E como atenção é uma ação atenta, eu poderia dizer que falta ação. E se tem uma coisa que pode mudar sua vida a partir de hoje, a partir desse momento é uma AÇÃO POSITIVA, FOCADA, DECISIVA E PERSISTENTE. As pessoas têm o costume de dizer para outras bem sucedidas: “Eu daria tudo para estar no seu lugar” ou “Eu daria tudo por esse momento”. Sabe qual é a melhor resposta: “Não, você não daria!”. Sim, quem fala que daria tudo, não o faria simplesmente porque não vem fazendo há algum tempo. Hoje vejo, especialmente nos meus cursos, pessoas que têm intenção de crescer na empresa, obter uma promoção, ganhar mais dinheiro, mas não estão dispostas a sequer dedicar uma hora, um minuto ou uma gota de sacrifício para mudar sua rotina de vida. Al-


ATUALIDADE gumas sequer dão um minuto de atenção na palestra. Por quê? Porque “a intenção governa a atenção”. Também vejo muitas pessoas na sociedade cheias de intenções, mas lhes faltam comprometimento na hora da ação. Vejo muitas pessoas querendo mudar o Brasil quando sequer conseguem mudar a si mesmas. Buscam o caminho mais fácil e cômodo. Mas ação de verdade envolve atenção, imaginação, transpiração, abdicação, disposição. Muitos querem ter, poucos querem fazer. E se imaginarmos agora que o sogrão é Deus e a filha é a sua vida. Todos os dias, Deus (sogrão) pergunta a você quais são suas intenções com a filha dele (sua vida, seu tempo, sua energia, seu corpo, sua mente, enfim, sua existência). Que tipo de noivo(a) ou esposo(a) é você meu amigo(a)? Ainda que sua intenção seja muito boa, se você não começar agora e der um único e decisivo passo para mudar sua vida será mais um que algum dia dirá: “Eu daria tudo para es-

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tar no seu lugar!”. E não espere pela intenção, atenção ou ação dos outros para começar. A ação é a realização da intenção. Pratique não só intenção. Pratique AÇÃO!!! E quer saber qual foi minha intenção ao escrever esse artigo às 02:00h da madrugada? Provocar você

a fazer algo além do que já fez até hoje, pois existe uma herança de dons e talentos guardadas em sua mente. E você é aquele herdeiro que ainda não reclamou sua herança. Ou, ainda, só reclama, mas ainda não foi lá buscá-la. Vamos lá! Faça a diferença!

SOBRE O AUTOR Marcos Antonio de Sousa - Graduado em Engenharia Eletrônica e MBA em Administração de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Especialista em vários cursos nacionais e internacionais de vendas. Trainer e Master Practitioner em Programação NeuroLinguística (PNL). Palestrante, Conferencista e Especialista em Vendas, Motivação e PNL. Especialista em Vendas e Marketing de Serviços. Diretor de treinamentos da Associação LatinoAmericana de Segurança (ALAS). Diretor da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (ABSEG). Consultor da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE). Palestrante nos principais congressos, simpósios e eventos de segurança privada do país. Articulista em diversos jornais, portais e revistas do país. Autor dos livros: Vendendo Segurança com SEGURANÇA e CONFIDENCIAL – Coletânea de Artigos Sobre Segurança. Meus Contatos www.marcossousa.com.br falecom@marcossousa. com.br Blog: Marcos Sousa LinkedIn: Marcos Sousa Facebook: Marcos Sousa Twitter: marcosysousa Slideshare: Marcos_Sousa

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LEGISLAÇÃO Recebemos na editora alguns comentários de empresas que reclamam de concorrentes utilizando imagens em laudos de vistoria, que condenam seus serviços sendo que os mesmos nem sempre são acompanhados da assinatura de um responsável técnico. Consultamos nosso colaborador Eng. Francisco Thurler Valente, autoridade no assunto, que nos respondeu com informações bem claras e distintas, que cremos, irá esclarecer de forma bem sucinta as dúvidas que possam estar rondando a cabeça de alguns leitores que possam estar vivenciando situações semelhantes. Por Eng. Francisco Thurler Valente

A Lei Federal nº 5194, de 24/12/1966 regulamenta o exercício das profissões de engenharia. O Art. 7º trata das atividades e atribuições profissionais do engenheiro. Art. 7º As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em: c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; A Lei Federal nº 5194, de 24/12/1966 pode ser acessada pelo seguinte site: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/L5194.htm A Resolução 218, de 29/06/1973 do CONFEA discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da engenharia. Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio,

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ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; O artigo 25 desta resolução determina que: Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade. A Resolução 218, de 29/06/1973 do CONFEA pode ser acessada pelo site do CONFEA por: http://normativos.confea. org.br/ementas/visualiza. asp?idEmenta=266 A Resolução 282, de 24/08/1983 do CONFEA, determina que: Art. 1º - É obrigatória a menção do título profissional e número da Carteira Profissional em todos os trabalhos gráficos

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que envolvam conhecimentos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, afins e correlatos, de caráter técnico-científico a seguir discriminados: Inciso V V - laudos, atestados, certificados, resultados ou relatórios relativos à fiscalização de obras ou serviços, ensaios, análises, experimentos, pesquisas, prospecções, padronizações, mensurações e controle de qualidade, receituário técnico; A Resolução 282, de 24/08/1983 do CONFEA está na integra abaixo diz o seguinte: RESOLUÇÃO Nº 282, DE 24 DE AGOSTO DE 1983. Dispõe sobre o uso obrigatório do título profissional e número da Carteira do CREA nos documentos de caráter técnico e técnico científico. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, em sua Sessão Ordinária nº 1.145, realiza-


LEGISLAÇÃO da em 19 AGO 1983, usando das atribuições que lhe confere o Art. 27, letra “f”, da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, CONSIDERANDO o disposto no § 23 do Art. 153 da Constituição do Brasil, onde se fundamenta a Lei nº 5.194/66, da qual decorre a competência do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia para assegurar à sociedade os benefícios do desenvolvimento da ciência e tecnologia atribuídos aos trabalhos dos profissionais cujo exercício é fiscalizado pelo Sistema CONFEA/CREAs; CONSIDERANDO o disposto nos arts. 13 e 14 da Lei nº 5.194/66, relativo à menção explícita do título profissional e número da Carteira do CREA em todos os trabalhos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; CONSIDERANDO, finalmente, o disposto na Lei nº 6.496, de 07 DEZ 1977, no que diz respeito à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e Acervo Técnico dos profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, RESOLVE: Art. 1º - É obrigatória a menção do título profissional e número da Carteira Profissional em todos os trabalhos gráficos que envolvam conhecimentos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, afins e correlatos, de caráter técnico-científico a seguir discriminados: I - publicações, inclusive em diários e periódicos de divulgação específica ou ordinária; II - livros, monografias, artigos e outros documentos relativos à matéria de ensino; III - laudos e/ou pareceres referentes a avaliações, vistorias,

consultorias, auditorias e perícias judiciais ou extrajudiciais; IV - orçamentos e especificações para quaisquer fins; V - laudos, atestados, certificados, resultados ou relatórios relativos à fiscalização de obras ou serviços, ensaios, análises, experimentos, pesquisas, prospecções, padronizações, mensurações e controle de qualidade, receituário técnico; VI - planejamentos, programas, planos, anteprojetos e projetos; VII - pareceres sobre estudos de previabilidade e de viabilidade técnico econômica; VIII - documentos de caráter técnico que integrem processos licitatórios; Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções IX - anúncios publicitários relativos à oferta de trabalhos técnicos de profissionais, em órgãos de divulgação ou qualquer tipo de propaganda; X outros trabalhos técnicos não especificados nos itens anteriores. Art. 2º - Os infratores da presente Resolução estão sujeitos às penalidades previstas na alínea “c” do Art. 73 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, e demais cominações legais. Art. 3º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 24 AGO 1983. ONOFRE BRAGA DE FARIA Presidente EDVAN PASSOS TENÓRIO 2º Secretário

Segundo a Resolução 345, de 27/07/1990 do CONFEA, Art. 3º - Serão nulas de pleno direito as perícias e avaliações e demais procedimentos indicados no Art. 2º, quando efetivados por pessoas físicas ou jurídicas não registradas nos CREAs. Art. 4º - Os trabalhos técnicos indicados no artigo anterior, para sua plena validade, deverão ser objeto de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) exigida pela Lei nº 6.496, de 07 DEZ 1977. A Resolução 345, de 27/07/1990 do CONFEA pode ser acessada pelo site do CONFEA por: http://normativos.confea. org.br/ementas/visualiza. asp?idEmenta=393 Do exposto acima conclui-se que qualquer laudo técnico 1) sem as atribuições legais compatíveis e registro no CREA, 2) sem estampar o título profissional e número da carteira profissional (sua assinatura) 3) sem pagamento da correspondente ART, não tem valor legal. Conclusão: No caso que você relatou, faltando qualquer dos elementos acima, o laudo técnico não tem valor. Autor: Francisco Thurler Valente COORDENADOR DA COMISSÃO DE ESTUDOS DE ELEVADORES DA ABNT COORDENADOR DO GRUPO DE TRABALHO BRASILEIRO - ELEVADORES DO MERCOSUL COORDENADOR DO FÓRUM DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS DE ELEVADORES DO MERCOSUL DIRETOR DO MUNDO DO ELEVADOR, CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA ASSOCIADO DA ABNT


ATUALIDADE

Cabos supercondutores impressos são mais baratos

“É um avanço real produzir supercondutores com esta técnica, já que seus custos de produção serão muito menores do que com os métodos existentes,” disse Xavier Obradors, do Instituto de Ciências dos Materiais da Espanha, coordenador do projeto Eurotapes, financiado pela União Europeia.

de baixo custo, poderão tornar as turbinas eólicas duas vezes mais eficientes ao permitir a substituição dos cabos de cobre usados hoje em seus geradores. A equipe espera também que seus “cabos impressos” sejam utilizados no projeto de reatores de fusão nuclear e na fabricação de equipamentos de ressonância magnética mais eficientes e menores. Mas há várias outras possibilidades de uso às quais a equipe pretende se dedicar na fase final do projeto, voltada à identificação de aplicações tecnológicas. Esta fase deverá durar até Fevereiro de 2017.

A equipe desenvolveu duas técnicas para fabricar as fitas supercondutoras. A primeira é baseada em um processo de deposição química. A segunda usa misturas nas quais são diluídos nanocompósitos com dimensões entre 1 e 100 nanômetros. Essa mistura é aplicada como se fosse uma tinta, em um processo adaptado da impressão a jato de tinta.

Aplicações tecnológicas

Obradors afirma que as fitas supercondutoras, flexíveis e

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Imagem: Eurotapes/Divulgação

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s cabos supercondutores já estão batendo recordes de corrente elétrica há algum tempo. Mas eles ainda são enormes e caros, em grande parte porque são difíceis de fabricar, baseados em materiais muito quebradiços. A solução está vindo na forma de fitas supercondutoras, que podem ser fabricadas por uma técnica de baixo custo e montadas umas sobre as outras ou torcidas para formar cabos flexíveis.

Depois de “impressas”, as fitas supercondutoras são recobertas com várias camadas isolantes para proteção. WWW.ELEVADORBRASIL.COM


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Rua Chicri Maluf, 121 - Alto da Boa Vista Sorocaba - S達o Paulo - CEP 18087-141 +55 15 3238 6900 - Fernanda +55 15 3238 6910 - Daniela +55 11 7848 2193 - Eduardo


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