Revista EB 144

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EDITORA WORLD PRESS EDITORA WORLD PRESS RUA FORTALEZA, 105 - PALMEIRAS CABO FRIO - RJ - CEP: 28911-200 TELEFAX: XX |22| 2648-9751 ELEVADORBRASIL@IG.COM.BR EDITORA WORLD PRESS LTDA A REVISTA ELEVADOR BRASIL ESTÁ REGISTRADA SEGUNDO AS NORMAS DA LEI DE IMPRENSA. EDITOR RESPONSÁVEL EDILBERTO ALMEIDA DIRETOR ADMINISTRATIVO PAULO CARDOSO WEBMASTER ANDRÉ AMORIM DESIGN / DIAGRAMAÇÃO DIEGO TULIO REDAÇÃO EXTRA JULLYANA BRAGANÇA ALICIA DO NASCIMENTO ELIZABETH SIMÕES TATIANA MARTINS COMERCIAL RONALDO SANTOS FOTOGRAFIA WAGNER CARDOSO ANÚNCIOS PARA ANUNCIAR NA REVISTA ELEVADOR BRASIL, BASTA ENTRAR EM CONTATO PELO TELEFONE |22| 2648-9751 OU ENTÃO ENVIAR UM E-MAIL PARA NOSSO ENDEREÇO ELETRÔNICO ELEVADORBRASIL@IG.COM.BR. ASSINATURAS LIGUE: |22| 2648-9751 OU ENVIE E-MAIL: ELEVADORBRASIL@IG.COM.BR PARA TER INFORMAÇÕES DE COMO É POSSÍVEL ASSINAR A REVISTA ELEVADOR BRASIL. COLABORAÇÃO VOCÊ PODE ENVIAR MATERIAL EDITORIAL OU NOTÍCIAS PARA COLABORAR COM A NOSSA REVISTA. AS MATÉRIAS AQUI EDITADAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS RESPECTIVOS AUTORES. ENVIE O CONTEÚDO PARA O ELEVADORBRASIL@IG.COM.BR CORRESPONDENTES FRANCISCO THÜRLER VALENTE - SÃO PAULO PAULO DAL MONTE - RIO DE JANEIRO HÉLIO SILVA - SÃO PAULO JOÃO EDUARDO DE A. E CASTRO - BRASÍLIA EDUARDO DIAS GRILLO - SÃO PAULO CLAUDIO H GUISOLI - BELO HORIZONTE

Como sempre, a edição da Revista Elevador Brasil está recheada de assuntos diversos que interessam aqueles que militam no setor de elevadores e escadas rolantes. A segurança, tema recorrente na revista, sempre recebe nossa atenção, seja ela nos assuntos que abordam questões elétricas ou mecânicas. A modernização e atualizações tecnológicas também sempre foram abordadas de forma constante, e agora mais do que nunca, é o assunto político-econômico que tem sido nosso principal tema de preocupação e debate. Iniciamos há pouco, o segundo semestre de 2017 e para estes últimos meses do ano desejamos que o mercado continue acreditando em seu potencial, para que o crescimento do setor seja retomado, beneficiando empresários e funcionários. Nosso papel, como cidadão, é acompanhar os acontecimentos políticos e econômicos,

mas sem deixar de lutar por um futuro melhor. Continuamos crendo na recuperação do mercado e seguimos na esperança de que o país finalmente encontre o caminho do desenvolvimento. Nesta edição da revista você irá conferir um artigo de autoria do Eng. Francisco Thürler Valente sobre Cálculo do Tráfego nos Elevadores e a cobertura completa do Workshop sobre Comando de Elevadores realizado pela Schmersal no mês de junho. Também trouxemos uma matéria sobre a inauguração do MULTI, o primeiro sistema de elevadores sem cabos horizontal-vertical do mundo, informações sobre a nova diretoria do Seciesp, uma matéria sobre o workshop de elevadores realizado em Belo Horizonte e muito mais. Boa leitura! Abraços, Edilberto Almeida.


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Sumário

Novo programa de serviços da Danfoss para conversores de frequência abrange todo ciclo de vida do produto

Novos comandos da Schmersal são sofisticados nas funções e práticos na operação

Thyssenkrupp torna o futuro realidade : inauguração do MULTI

Sindicato das Empresas de Elevadores elege nova diretoria

Pesador de Carga em Elevadores Cremalheira

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Cálculo de tráfego nos Elevadores Parte 1

Conheça a Cortina Elétrica para Elevadores

Schmersal reúne donos e gerentes de Empresas modernizadoras em Workshop Bucher hydraulics - Um pouco do nosso mundo.

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Novo programa de serviços da Danfoss para conversores de frequência abrange todo ciclo de vida do produto

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íder global no fornecimento de tecnologias que atendem à crescente demanda da cadeia produtiva de alimentos, eficiência energética, soluções favoráveis ao clima e infraestrutura moderna, a Danfoss apresenta o DrivePro®, programa de serviços para a conservação da vida útil dos conversores de frequência das linhas VLT® e Vacon® instalados nos clientes e que também oferece alternativas para a substituição e atualização da base instalada.

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“Os serviços DrivePro® da Danfoss vão além da simples manutenção do dispositivo, dos reparos e das trocas. Contamos com um portfólio de serviços abrangentes para todo o ciclo de vida dos conversores. As soluções DrivePro® também podem ser customizadas de acordo com as necessidades de cada cliente”, explica Tommaso Marino, gerente de serviços da Danfoss. O programa DrivePro®, da Danfoss, consiste nos seguintes produtos: DrivePro® Extended

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Warranty: prolonga o tempo de garantia padrão de produtos novos que a Danfoss oferece aos seus clientes por até 6 anos. DrivePro® Spare Parts: otimiza a seleção de peças de reposição para os conversores VLT® e Vacon® para uso do próprio cliente em seu local de instalação. DrivePro® Exchange: oferece troca rápida de uma unidade com defeito e sem condições de reparo imediato por uma nova equivalente ou superior, evitando assim perdas na


produção. DrivePro® Retrofit: converte um produto que está no final do ciclo de vida em um novo modelo. Inclui auditoria de instalação, planejamento e entrega do kit de retrofit no local. DrivePro® Preventive Maintenance: oferece um plano de manutenção com base em uma pré-auditoria de todos conversores instalados e a execução das atividades de manutenção desses produtos de acordo com o plano definido. DrivePro® Upgrade: substitui peças ou software em uma unidade

em operação pelas últimas versões. Inclui avaliação no local, plano de atualização e recomendações futuras. DrivePro® Start-up: verifica a instalação, realiza testes de operação e otimiza a configuração do conversor na partida. Isso inclui relatórios de partida, guia do usuário e recomendações futuras. DrivePro® Remote Expert Support: oferece suporte de um especialista em conversores por meio de uma conexão remota até o laptop do usuário final conectado ao conversor para a verificação.

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Sobre a Danfoss A Danfoss desenvolve tecnologias que permitem ao mundo de amanhã fazer mais com menos. Atendemos às necessidades crescentes por infraestrutura, cadeia de alimentos, eficiência energética e soluções adequadas para o clima. Os nossos produtos e serviços são utilizados em áreas como refrigeração, ar condicionado, aquecimento, controle de motores e maquinário móbil. Também atuamos no segmento de energia renovável e em infraestrutura de aquecimento distrital para cidades e comunidades urbanas. A nossa engenharia inovadora começou em 1933 e hoje a Danfoss é líder mundial, empregando mais de 25.000 funcionários e atendendo clientes em mais de 100 países. Até hoje, somos uma empresa privada controlada pela família fundadora. Saiba mais sobre nós em www.danfoss.com.br.


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Foto Ilustrativa PLACA MCCAB

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Foto Ilustrativa


Novos comandos da Schmersal são sofisticados nas funções e práticos na operação

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ultinacional alemã líder mundial em sistemas de segurança para máquinas industriais, a Schmersal apresenta projetos inovadores com o que há de mais moderno em tecnologia para transporte vertical. A empresa oferece soluções flexíveis que são aplicadas em instalações simples e situações altamente complexas. Com mais de 40 mil comandos instalados em todo o mundo, a Schmersal possui painéis instalados em prédios residenciais, comerciais, cruzeiros marítimos, porta aviões e plataformas marítimas. Prestes a completar 50 anos no Brasil, a Schmersal se destaca neste mercado devido aos produtos de altíssima segurança, desenvolvidos com base na expertise que a empresa tem em seus mais de 70 anos de mercado global. “Com a ampliação do portfólio de soluções, serviços e produ-


tos, especialmente as novas linhas de comandos de elevadores, a Schmersal se consolida como o parceiro ideal para as empresas que atuam neste mercado”, comenta Rogério Baldauf, diretor superintendente da Schmersal. O comando CNF 222 Serial é uma dessas soluções. Cuidadosamente desenvolvido para propor o melhor custo benefício ao cliente, este comando já vem com a filosofia alemã de eficiências energética e funcional, pois dispõe de dispositivos e parâmetros inteligentes que contribuem para a economia de energia. A solução conta com o controle VVVF

(Variable Voltage Variable Frequency) com filtro integrado contra EMI/RFI; sistema de agrupamento de até oito elevadores; bem como iluminação de displays, que diminui a intensidade de luz na medida em que o elevador fica ocioso por determinado tempo; e o sistema inteligente de chamadas (chamada especial), quando os elevadores funcionam em grupo e o usuário deseja ser atendido por um determinado elevador. Esse processo é feito quando o usuário pressiona o botão do elevador desejado por alguns segundos. Esta solução utiliza menos fiação para as ligações do

sistema, possibilitando rápida instalação e fácil manutenção. O CNF 222 Serial é um produto 100% nacional, mas que possui muito dos conceitos e exigências dos projetos alemães. O resultado é um produto robusto, protegido contra intempéries e o único que apresenta certificação internacional TüV. Outra característica importante do CNF 222 Serial é que o mesmo comando atende prédios de dois até 48 andares e elevadores com velocidade de 45mpm até 120mpm, oferecendo conforto, viagens suaves e precisão de nivelamento em todas estas faixas de aplicações.

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Outra solução da Schmersal para o mercado de elevadores é o BP 408, considerado um dos comandos mais sofisticados do mundo e que pode ser aplicado em prédios de até 127 andares e elevadores de até 600mpm ou 10m/s. Na Europa, este comando é muito bem conceituado pelos grandes fabricantes, montadores e conservadores locais devido à vasta faixa de aplicação que atinge. O BP 408 possui sistema de gerenciamento e controle de tráfego chamado WinMOS, no qual o edifício e o conservador do elevador podem ter acesso a parâmetros, estatísticas, controles de eventos e falhas e diagnósticos antecipados. Isso possibilita a tomada de ações preventivas e controles remotos sobre o equipamento, resultando em um produto de alta eficiência. Outra característica importante do BP 408 é o protocolo de comunicação tipo CAN OPEN LIFT, que permite as conservadoras trabalharem com acessórios de protocolo CAN, reconhecidos pela velocidade das taxas de comunicação e processamento de informação. Com todo este diferencial, o BP 408 é um produto altamente competitivo nos quesitos técnico e comercial e pode ser aplicado em prédios comerciais e residenciais mais exigentes. O Edifício Central de Curitiba, no Paraná, foi o primeiro a instalar o BR 408 no Brasil. Com grande fluxo de pessoas, o prédio tem quatro elevadores que atuam no sistema de grupo quadriplex. Três já foram modernizados com o comando BP408 e estão liberados para o público. Segundo Valdir Luiz de Moura, proprietário da Atoss Elevadores, os principais diferenciais do BP 408 são rapidez e suavidade nas partidas e nas paradas, perfeito funcionamento para grupo de elevadores, velocidade de processamento das informações, sem limitações de velocidade, instalação simples e ajuste. “O edifício ganhou uma tecnologia capaz de agilizar o fluxo de milhares de pessoas que utilizam os elevadores”, acrescenta. A Schmersal oferece ainda treinamentos para capacitação técnica e dispõe de suporte técnico especializado, engenharia de campo e peças de reposição imediata para atender com agilidade seus clientes.

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Controle BP 408


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Thyssenkrupp torna o futuro realidade:

inauguração do MULTI, primeiro sistema de elevadores sem cabos horizontal-vertical do mundo

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o dia 22 de junho, a thyssenkrupp apresentou ao público, o MULTI: o primeiro sistema de elevador sem cabos do mundo e que se movimenta também na horizontal. Na ocasião, participaram clientes e a mídia global para a espetacular instalação de pesquisa em Rottweil, na Alemanha. Ao invés de uma cabina por eixo movendo-se para cima e para baixo, o MULTI oferece várias cabinas, operando em loop, como um sistema de metrô dentro de um prédio. Sem o uso de cabos, o MULTI roda em um sistema seguro de freio de vários níveis redundantes, dados sem

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fio e gerenciamento de energia nas cabinas. O lançamento mundial também marcou o anúncio do primeiro contrato do MULTI com a OVG Real Estate, principal empresa de negócios imobiliários da Europa. Em parceria com a thyssenkrupp, vários sistemas MULTI serão instalados no novo edifício East Side Tower, em Berlim, Alemanha. Quase 200 representantes da indústria da construção participaram do evento, incluindo desenvolvedores de alto nível, arquitetos e engenheiros de todo o mundo. Os principais participantes incluem Andreas Schierenbeck, CEO da thyssenkrupp Elevator; Coen van Oostrom, CEO da OVG Real Estate, e Antony Wood, Diretor Executivo do Conselho sobre Edifícios altos e Habitat Urbano (CTBUH). À medida que as cidades continuam crescendo e os edifícios estão cada vez mais altos para acomodar mais pessoas, os planejadores urbanos e os arquitetos enfrentam desafios significativos para mover as pessoas até seus destinos com conforto e rapidez. MULTI pode atingir uma capacidade de transporte até 50% maior e reduzir a demanda máxima de energia em até 60% quando comparado aos sistemas de elevadores convencionais, esses dois fatores significam uma melhora significativa para os prédios altos. Além disso, uma vez que MULTI pode

se mover para os lados, bem como verticalmente, e sem limitações de altura, permite possibilidades sem precedentes na arquitetura e design de edifícios. Comentando o lançamento, Andreas Schierenbeck disse: “Acreditamos que MULTI é um verdadeiro divisor de águas que realmente transformará a forma como as pessoas se movem, trabalham e vivem no nosso ambiente construído. Isso reduzirá o tempo de espera para os passageiros e ocupará muito menos espaço dentro do edifício. MULTI é uma oferta chave que realmente representa uma revolução histórica na indústria de elevadores”. MULTI requer menor espaço do que os elevadores convencionais e pode aumentar a área útil do edifício em até 25%, representando receitas extras com o aluguel do espaço adicional. Isto é particularmente importante, considerando que as pegadas atuais de elevadores/escadas rolantes podem ocupar até 40% do espaço do prédio, dependendo da altura do edifício. Também requer uma potência de pico dramaticamente mais baixa, permitindo uma melhor gestão das necessidades energéticas do edifício, reduzindo assim os custos de investimento em infraestrutura para o fornecimento de energia. O primeiro MULTI será instalado no novo edifí-

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Alunos do Curso na Expo Elevador 2016, em SĂŁo Paulo, em uma aula de tecnologia.


cio da OVG Real Estate, em Berlim. A OVG é conhecida pelo seu projeto de ponta, The Edge, que é reconhecido mundialmente por ganhar o título de “edifício de escritórios mais sustentável do mundo”. Coen van Oostrom, CEO da OVG Real Estate, afirma: “Estamos absolutamente satisfeitos com a parceria com a thyssenkrupp para ter o primeiro MULTI instalado no nosso mais recente projeto, The East Side Tower, em Berlim. O prédio - adjacente à Arena Mercedes-Benz e vizinho da Warschauer Strasse – será um novo marco no horizonte de Berlim. O que impulsiona a OVG é a inovação contínua em tecnologia inteligente, sustentabilidade e bem-estar, o que mantém nossa empresa um passo à frente da concorrência. A tecnologia inova-

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dora que o MULTI traz para nosso emblemático projeto é um diferencial perfeito para nós”. De acordo com Antony Wood, Diretor Executivo da CTBUH: “Este é talvez o maior desenvolvimento na indústria de elevadores desde a invenção do eleva-

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dor há cerca de 165 anos. O ‘santo graal’ para elevadores tem sido o movimento além de ser puxado verticalmente por uma corda sob tensão - em direção a um sistema que permite o movimento em direções inclinadas ou horizontais. MULTI, mais do que qual-


quer outro produto entregue até o momento, realmente mostra o caminho a seguir para esse potencial. Isso tem a capacidade de transformar a indústria em geral, mudando a forma como os edifícios altos são projetados e permitindo projetos de núcleo muito mais eficientes, bem como uma melhor conectividade nos edifícios “.

O passeio inaugural de MULTI ocorreu na torre de teste de 246 metros em Rottweil, sede do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da thyssenkrupp na Alemanha. A torre foi especificamente projetada com o futuro em mente. Nela, a thyssenkrupp prova e certifica inovações na tecnologia de elevação. Com 12 poços para testes e velocidades de viagem de

até 18 metros por segundo, a torre oferece possibilidades sem precedentes para enfrentar os desafios futuros dos edifícios e das cidades. Três eixos são dedicados a testar o sistema de elevador MULTI sem cabo. Para saber mais sobre MULTI, visite: https://multi.thyssenkrupp-elevator. com/


Sindicato das Empresas de Elevadores elege nova diretoria Marcelo Braga assume a presidência e destaca prioridades

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empresário Marcelo Braga foi eleito presidente do Seciesp – Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo para o triênio 2017-2020. Ele assumiu a presidência a partir de julho deste ano. Engenheiro mecânico e de segurança do trabalho, Braga é fundador da M&M Elevadores e atua como empreendedor desse segmento há mais de 18 anos. Ele também é diretor da Associação dos Elevadores do Mercosul. No Seciesp ocupa cargos na diretoria desde o início dos

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anos 2000. Braga substitui o empresário Jomar Cardoso, fundador da Elevadores Villarta, que presidiu a entidade nos últimos oito anos. Durante a administração de Cardoso, houve maior aproximação do Seciesp junto às principais associações de classe da indústria, comércio e serviços, com a realização de eventos conjuntos. A gestão também ampliou a atuação institucional do sindicato com os principais grupos políticos em prol da valorização do setor de elevadores.

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Foto: Adriana Elias Entre os principais desafios da nova gestão estão intensificar as negociações com a Prefeitura de São Paulo para a atualização do sistema RIA e dos alvarás de funcionamento para elevadores na cidade, a maior capital em número desses equipamentos na América do Sul, com quase 100 mil elevadores instalados. Outras importantes ações institucionais em pauta são a liberação dos automóveis da frota das empresas do setor da obrigatoriedade do rodízio de veículos, pleito em andamento junto aos órgãos responsáveis pelo trânsito na cidade de São Paulo, como o DSV.

A realização de fóruns para empresários, estimular relacionamento dos empreendedores do setor com outras instituições do mercado e ampliar os treinamentos profissionais em elevadores são outras metas , destaca Braga.

O novo presidente também quer atuar em conjunto com diretorias permanentes em relações governamentais, institucionais e com o mercado, além das áreas jurídicas, administrativa, marketing, treinamento, sustentabilidade e ética.

Confira a composição da nova diretoria do Seciesp:

- 1º Vice-presidente: José Ricardo Schmidt - 2º: Vice-presidente: Jomar Miguel Alegre Cardoso - 3º Vice-presidente: João Jair de Lima - 1º Secretário: César dos Santos Mendes - 2º Secretário: Pedro José Marcondes - 1º Tesoureiro: Osmar Rodrigues Junior - 2º Tesoureiro: Rogério Garcia Meneguello - Diretor administrativo: Valentim dos Santos - Diretor de marketing: Fábio Becker Aranha - Diretor de sustentabilidade: Alexandre Carobelli - Diretor conselheiro: Camilo dos Santos - 1º Conselheiro fiscal: Honório Percebão - 2º. Conselheiro fiscal: Célio Menino - 3º Conselheiro Fiscal: Antonio Aparecido Pereira - 1º Suplente: Manabu Ogata - 2º Suplente: Flávio Goulart - 3º. Suplente: Nikolaus Wagner Informações à imprensa

Regina da Costa e Silva E-mail: regina@costaesilva.inf.br Tel: 11.91941.9664 Costa e Silva Comunicação

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Pesador de Carga em Elevadores Cremalheira

Micelect do Brasil, em parceria com a Montarte Industrial, desenvolveu um projeto para instalação de pesadores de carga para Elevadores de Cremalheiras. Genericamente falando, Pesador de Carga é um transdutor de força, que transforma uma força em um sinal elétrico. São usados em soluções para pesagem industrial, ou como “Dispositivo limitador de car-

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gas, a fim de impedir a movimentação do equipamento quando a capacidade máxima for ultrapassada”. De acordo com o item NR18.14.23.3(g), da Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho, a NR18, Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, “O elevador de passageiros deve dispor de sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a carga ultrapassar a

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capacidade permitida.” O Pesador de Carga faz a verificação da carga mecânica, nesta aplicação específica, este dispositivo não tem a função de medir as massas dos corpos traduzindo em um número correspondente, e sim em traduzir em um sinal do tipo “passa não passa”, estabelecendo um padrão desejado, impedindo a movimentação da cabina do elevador até que as condições previa-


Bulon

mente ajustadas sejam reestabelecidas (o excesso de carga removido). Nos primórdios do uso desta tecnologia, as células de carga de forma rudimentar controlavam as cabinas. Como nem sempre podia ser desligado satisfatoriamente em caso de falhas, a função de proteção tornava-se inexistente. Por isso, refletiu-se sobre a possibilidade de segurança de tais funções de isolamento. Ligações com a combinação de diferentes disjuntores, foram o primeiro resultado de tais reflexões. Tais reflexões, levaram a MICELECT ESPANHA (Matriz) a desenvolver sistemas controladores de limitação de carga, com no mínimo 2 contatos redundantes, permitindo assim combinar na instalação um ou mais relés de segurança, atendendo aos requisitos de redundância e monitoramento requeridos pela NR12 do MTE. A construção redundante assegura que, erros na ligação, não gerem

uma perda da função de segurança. Só o uso de células de carga fabricados pela MICELECT combinados com os controladores LM3D permitem satisfazer as exigências do item NR18.14.23.3 e da NR12, com enquadramento no mínimo na Categoria 3 da ABNT NBR 14153. Num trabalho coordenado pelo Eng. Fabio Prosdocimi, Diretor Técnico da Montarte, para aplicação de células de carga nos Elevadores de Cremalheiras da MONTARTE, pioneira e tradicional empresa de ponta no ramo de projeto, fabricação, locação e instalação de Elevadores de cremalheiras no Brasil, foram necessários vários cálculos mecânicos e confecção de protótipos para instalação das células de carga da MICELECT, com a elaboração dos documentos e cálculos para o desenvolvimento do projeto. Em paralelo, o Eng. Johny Lima Gerente da Micelect do Brasil fez as correspondentes adequações do Hardware e Software no produto, garantindo que funcionasse conforme a solicitação que a aplicação exigia. Foram selecionados dois tipos de células de carga, o modelo BULON (tipo pino), ideal para medição em tração instaladas nos montantes bipartidos e as células do tipo CAB-800 (Base Cabine), medindo as forças de compressão atuantes. Ambos os modelos devem ser instalados em pares e ligados em paralelo. O resultado esperado é apenas o de limitador de carga, garantido a repetibilidade da indicação da carga atuante. Se o desejado for fazer

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também a leitura das cargas atuantes, no modelo de compressão sob a cabina, a Assistência técnica para este trabalho foi outro grande diferencial para a Montarte, com filial em Mogi das Cruzes, na grande São Paulo dispõem de estoque regulador garantindo o pronto atendimento ao mercado Brasileiro. As células de cargas fabricadas pela MICELECT tem uma boa “repetibilidade”, ou seja, a indicação da mesma deformação decorrente da aplicação da mesma carga sucessivamente, pode ser verificada e controlada através do uso de software desenvolvido para esta aplicação e da utilização de mão de obra de primeira qualidade, fabricada na Espanha (Comunidade Europeia) com o fornecimento de Certificados de Conformidade CE e de atestados de calibração individuais. Estes diferenciais fizeram com que a Montarte, na época, optasse pela MICELECT em seus Elevadores de Cremalheiras, com resultados muito satisfatórios. www.micelect.com.br

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TÉCNICA

Cálculo do Tráfego nos Elevadores Parte 1 – O conceito da norma técnica ABNT NBR 5665:1983 Engo Francisco Thürler Valente

COORDENADOR DA COMISSÃO DE ESTUDOS DE ELEVADORES DA ABNT ATÉ 2016 COORDENADOR DO GRUPO DE TRABALHO BRASILEIRO - ELEVADORES DO MERCOSUL COORDENADOR DO FÓRUM DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS DE ELEVADORES DO MERCOSUL DIRETOR DO MUNDO DO ELEVADOR, CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA

O CÁLCULO DO TRÁFEGO NOS ELEVADORES serve para dimensionar um sistema de elevadores que atenderá a uma demanda de transporte vertical em um edifício. Pode-se dizer que o projeto de um sistema de elevadores começa aqui. Veja neste artigo o cálculo do Exemplo 1 proposto pela norma técnica ABNT NBR 5665:1983.

1 Introdução O cálculo do tráfego nos elevadores se baseia no tempo de uma viagem completa, ida e volta, do carro do elevador através do edifício. Esse tempo de viagem é composto principalmente de três parcelas (ver Figura 1), (i) o tempo de viagem piso a piso (mostrado em vermelho), (ii) o tempo de operação das portas (mostrado em roxo), e (iii) o tempo de transferência de passageiros (mostrado em preto). O tempo de A até B depende do equipamento do elevador (abertura e fechamento da porta, atrasos no fechador de porta e do próprio sistema de comando). O tempo de B até C depende principalmente dos passageiros. A magnitude dessas três parcelas depende das características da instalação. Depois de feita a instalação dos elevadores do grupo, o tempo de ciclo T, mostrado na Figura 1, pode ser facilmente medido com um cronômetro.

O cálculo do tráfego pretende resolver como deve ser a configuração dos elevadores (velocidade, capacidade, número de elevadores, ...) para atender a uma população distribuída entre os diversos andares de um edifício com dimensões, características e funcionalidades próprias dentro de um espaço de tempo definido, naquele horário de máxima movimentação de pessoas. As diretrizes aqui apresentadas indicam as principais características de projeto para tipos de edifícios específicos. Embora seja dado algum conselho qualitativo e quantitativo, você deve sempre considerar que não há substituto para uma estimativa precisa de padrões de tráfego. Os valores médios são citados como orientação. Estimativas precisas para um edifício em particular, incluindo influências locais como em terminais de transporte ou estações, podem variar significativamente.

Figura 1 – O tempo de ciclo de um elevador

Um edifício de escritórios de prestígio deve frequentemente atender demandas de tráfego entrepisos excepcionais que devem ser consideradas no planejamento. Essas demandas podem muitas vezes ser muito complexas e as decisões de projeto corretas serão mais precisas se a otimização e a simulação auxiliadas por computador forem usadas como uma técnica de planejamento. O cálculo do tráfego aqui apresentado é baseado na norma técnica ABNT NBR 5665:1983, Cálculo do tráfego nos

elevadores. A norma adota como premissa que o método de cálculo do tráfego nos elevadores se baseia em um tráfego predominantemente de subida com os elevadores capazes de transportar, em 5 minutos, uma certa percentagem mínima de pessoas de um edifício (ver 5.2.1 na NBR 5665). Essa percentagem varia em função do tipo de uso do edifício, quer seja de uso residencial, comercial, hospitalar, escolar e outros. Quando o edifício comportar mais de um tipo de uso, será

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adotada para cada parte a percentagem correspondente ao seu uso (ver 5.2.2 da NBR 5665). Praticamente todos os projetistas de sistemas de elevação adotam esse conceito de elevação baseado em cálculos de tráfego 100 % em picos de subida, mas fica aqui alertado que nem sempre o período de pico de subida é a escolha mais apropriada para um determinado projeto. O cálculo do tráfego nos elevadores em pico de subida é importante porque é muito fácil de ser feito e é o cálculo de referência da indústria e também porque serve como ponto de partida para avaliar rapidamente a capacidade de transporte de um sistema de elevação. Mesmo os projetistas que elaboram projetos mais sofisticados sempre iniciam o seu trabalho analisando os seus projetos pelo método de cálculo em pico de subida. O cálculo do tráfego nos elevadores com 100 % em pico de subida baseia-se na estimativa do tempo necessário para um elevador fazer uma única viagem de ida e volta através edifício. A hipótese do cálculo é que as pessoas entram na cabina do elevador no piso principal (geralmente o mais baixo, o térreo), viajam e são deixadas sair da cabina quando o elevador para nos pisos superiores. O elevador, em seguida, volta ao piso principal em uma viagem expressa (sem paradas intermediárias). O tempo de viagem ida e volta é calculado para um único elevador, assim, quando estão presentes mais de um elevador, os resultados são extrapolados convenientemente. O tempo de viagem ida e volta é dividido pelo número de elevadores para determinar o intervalo do grupo de elevadores. O cálculo do tráfego nos elevadores com 100 % em pico de subida é restritivo porque trabalha com variáveis médias que, em outras técnicas de análise, podem ser mais exatas, entretanto, a facilidade e rapidez do cálculo em pico de subida geram resultados frequentemente muito bons, recomendam o seu uso com frequência e podem ser até calculados manualmente. Como dissemos, nem sempre o pico de subida é o mais severo no edifício. Em certos casos, ele é inadequado como para o cálculo do tráfego nos elevadores em shopping centers, aeroportos, parques de estacionamento, hotéis. Pode ser difícil ajustar o software para analisar os picos de tráfego em edifícios com ocupação abaixo do piso inferior de referência, em grupos de elevadores onde há elevadores com velocidade e tamanhos diferentes e onde nem todos os elevadores servem os mesmos pisos. Há outras técnicas mais específicas como as apresentadas nos softwares General Analysis e Simulation que são programas de grande porte e caros que requerem o uso de computadores potentes e uma extensa coleta de dados de entrada específicos da instalação de elevadores a ser analisada. Mas mesmos esses softwares estão sujeitos a usar parâmetros com base na média. Nos cálculos aqui apresentados eu usei o software Crankshaft, que é suficientemente preciso, não requer equipamento sofisticado e possui preço muito acessível.

A análise do tráfego é fundamental no projeto de novos edifícios para determinar o porte, a velocidade e a capacidade dos elevadores necessários para prover níveis de serviço adequados ou requeridos. O que se quer determinar são a capacidade de transporte do grupo de elevadores e o tempo de espera do usuário. Nos elevadores existentes, a análise do tráfego pode ser usada para avaliar o impacto da troca de serviço dos elevadores na população e ou na configuração, por exemplo, quando um edifício residencial se torna um edifício comercial pela transformação dos cômodos em salas de trabalho, o que certamente vai afetar o fluxo de pessoas no edifício. Durante a apresentação da teoria em que se baseia o CÁLCULO DO TRÁFEGO NOS ELEVADORES, eu vou apresentar um exemplo de acompanhamento que ajudará no entendimento da matéria e mais tarde vou apresentar uma série de exemplos ilustrativos resolvidos e comentados mostrando situações típicas que podem ser contornadas para a solução de problemas do tráfego. 1 Definições das grandezas usadas no cálculo do tráfego nos elevadores Vou apresentar a seguir as definições das grandezas mais importantes para que você as consulte sempre que necessário. Área de trabalho Porção da área de um escritório que representa a quantidade média de um espaço alocado como espaço de trabalho para uma única pessoa. Área de carpete Área utilizável do piso, dentro do edifício, medida do acabamento interno das paredes externas estruturais ou paredes divisórias, mas excluindo a área ocupada por elevadores, escadas, lavatórios, salas de equipamentos mecânicos, instalações de manutenção, corredores públicos entre os elevadores e essas instalações, paredes estruturais internas e colunas. Capacidade de transporte Número máximo de pessoas que um grupo de elevadores pode efetivamente transportar em 5 minutos sob uma determinada composição de tráfego. Carga nominal Carga em quilogramas para a qual o elevador foi construído e sob a qual ele foi projetado para operar. Ver também Lotação nominal da cabina. Demanda de entrada Demanda do tráfego atribuída a um específico piso de entrada. Fator de ocupação da cabina Fator que multiplicado pela carga nominal origina a carga média a ser considerada no cálculo do tráfego nos elevadores. Grupo de elevadores Elevadores que têm gerenciamento de chamadas em comum. Intervalo de tráfego do pico de subida Período de tempo médio entre partidas dos elevadores do piso principal.

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Nota: No método de cálculo, o intervalo é definido como o tempo de viagem ida e volta dividido pelo número de elevadores do grupo. Um intervalo de 25 s durante um pico de subida significa que um elevador do grupo deve partir a cada 25 s do piso principal.

Lotação nominal da cabina Número máximo de pessoas correspondente à carga nominal do elevador. Nota: O número de pessoas é determinado dividindo a carga nominal em quilogramas pela massa convencional de uma pessoa (digamos 70 kg) e esse valor é arredondado para o número inteiro mais próximo menor. Por exemplo, para um elevador de capacidade nominal igual a 600 kg corresponde uma lotação de 600/70 = 8,57 pessoas, ou seja, 8 pessoas. A lotação nominal da cabina em função da área útil da cabina depende, muitas vezes, da cultura de cada país. Atualmente, as normas brasileiras de elevadores, seguindo as normas europeias, adotam a massa de um passageiro como 75 kg. Então, para uma carga nominal de 600 kg corresponde uma lotação de 600/75 = 8 pessoas.

Número de paradas prováveis Número médio de paradas determinado por fórmula estatística. Piso principal Piso mais baixo do edifício onde as pessoas afluem para seguir viagem para os pisos mais elevados. Nota: Em outras bibliografias você pode encontrar nomes como andar térreo, pavimento inferior, terminal principal, hall de entrada, piso inferior principal etc.

Piso de transferência Piso do edifício comum a duas ou mais zonas onde os passageiros podem mudar de diferentes grupos de elevadores. Pisos de entrada Pisos de acesso ao edifício ou pisos de acesso a utilidade, por exemplo, restaurante, que atrai pessoas de pisos populosos. Sistema de controle convencional Sistema de elevador com controle coletivo que requer botões de chamada em cada pavimento e botões de seleção dos andares dentro da cabina. Tempo de abertura avançada de porta Tempo medido a partir do instante que as portas da cabina iniciam a abertura até o instante em que a cabina nivela com um pavimento.

Nota 2: O tempo de espera é zero se as portas do elevador atendente estão abertas quando o passageiro chega. Nota 3: O tempo de espera é médio pelo fato de que, se algumas pessoas chegarem imediatamente antes do elevador partir elas não terão que esperar (tempo de espera zero), mas outras pessoas chegarão logo após o elevador partir e terão que esperar o tempo equivalente ao intervalo de tráfego. Se o intervalo de tráfego for, por exemplo, de 30 s, o tempo de espera médio será de 15 s, apesar de que alguns terão de esperar 30 s.

Tempo de fechamento de porta Período de tempo a partir do instante em que as portas da cabina iniciam o fechamento até o instante em que as portas terminam o fechamento. Tempo de retomada do fechamento de porta Atraso na retomada do fechamento da porta depois da liberação da detecção do passageiro antes que as portas fechem. Tempo de pré-abertura de porta Período de tempo a partir do instante em que as portas da cabina iniciam a abertura até o instante em que a cabina nivela com um piso. Tempo de rota Período de tempo a partir do instante em que o carro parte até o instante em que a cabina nivela com o piso da próxima parada. Nota: O tempo de rota leva em conta que o carro está parado, precisa acelerar para atingir a velocidade nominal e depois desacelerar para tornar a parar no piso adjacente. Portanto, depende da velocidade a ser atingida, da aceleração e do jerk.

Tempo de transferência de passageiro Tempo médio para um único passageiro entrar ou sair da cabina. Nota: Os passageiros normalmente se movem mais rapidamente para sair do que para entrar. O tempo referido nesta definição é a média de ambos.

Tempo de trânsito Período de tempo a partir do instante em que o elevador atendente começa a abrir as portas no piso de abordagem até o instante em que as portas começam a abrir no piso de destino. Nota: O tempo de trânsito começa a contar, quando o passageiro chega, se as portas do elevador atendente estão abertas ou abrindo.

Tempo de abertura de porta

Tempo de viagem

Período de tempo a partir do instante em que as portas da cabina iniciam a abertura até o instante em que as portas estejam abertas de uma largura específica.

Período de tempo a partir do instante no qual um passageiro registra uma chamada de pavimento, ou entra na fila, no piso de origem, até o instante em que o passageiro chega ao piso de destino.

Nota: Pela definição, pode-se constatar que as portas não necessitam estar totalmente abertas para a entrada/saída dos passageiros. Por isso mesmo, alguns construtores desenvolveram sistemas com pré-abertura de portas para agilizar o tráfego em edifícios de movimentação muito intensa de pessoas.

Nota: O passageiro é considerado ter chegado ao piso de destino quando qualquer dispositivo de detecção de passageiro for interrompido ou o passageiro cruzar a soleira da porta.

Tempo do ciclo

Tempo de viagem nominal

Período de tempo entre o instante em que as portas da cabina iniciam o fechamento até o instante em que as portas da cabina estão totalmente abertas no próximo piso adjacente.

Período de tempo que um elevador gasta para viajar desde o piso principal até o piso mais alto sem paradas.

Tempo de espera médio

Período de tempo a partir do instante no qual um passageiro registra uma chamada de pavimento, ou entra na fila, até o instante em que o elevador atendente começa a abrir suas portas no piso de destino.

Período de tempo a partir do instante em que um passageiro registra a chamada no pavimento (ou entra na fila) até o instante em que o elevador atendente, que irá transportá-lo, começa a abrir as portas no piso de abordagem. Nota 1: O tempo de espera continua a ser contado se o passageiro não entra na cabina se o elevador atendente está cheio.

Tempo para o destino

Tempo de viagem ida e volta

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Período de tempo a partir do momento que o carro parte do piso principal até o próximo tempo que ele parte do piso principal. Nota: Fica claro que se trata de uma viagem de ida e volta do mesmo carro através do edifício.

Tráfego do pico de subida Tráfego que a maioria das vezes consiste na entrada de passageiros. Nota 1: O autêntico tráfego de pico de subida consiste de 100 % de entrada de passageiros. Nota 2: O tráfego de pico de subida puro não é encontrado na prática e o tráfego em partes pode incluir proporções do tráfego de saída e do tráfego entre pisos (por exemplo, 85 % do tráfego de entrada, 10 % de saída e 5 % de entre pisos).

Tráfego entre pisos Passageiros viajando entre os pisos de destino. Tráfego misto Tráfego consistindo de proporções definidas do tráfego de entrada, de saída e de entrepisos. Viagem de ida e volta Viagem de ida do elevador para cima seguida de uma viagem de volta para baixo entre duas reversões de sentido sem paradas intermediárias e em velocidade nominal. Viagem expressa Viagem sem paradas intermediárias. Nota: A viagem expressa ocorre nos elevadores em grupos zoneados.

Velocidade nominal Velocidade para a qual o elevador foi construído e para a qual ele foi projetado para operar. Zona Um conjunto de pisos atendidos por um grupo de elevadores. Zona alta Zona no edifício que inicia no piso de transferência até o piso mais alto atendido pelo elevador. Zona baixa Zona no edifício que inicia no piso principal até o piso de transferência. Zona expressa Zona no edifício iniciada no piso principal e que se prolonga enquanto existam pisos nos quais o elevador não para. 2 Dados básicos para o cálculo do tráfego nos elevadores O primeiro passo para fazer o cálculo do tráfego nos elevadores consiste em definir qual é o uso (utilidade) do edifício para que possamos definir o critério de projeto a ser seguido. Edifícios podem ser usados para escritórios, consultórios, apartamentos, hotéis, restaurantes, escolas, hospitais, lojas, estacionamento de veículos e, para cada um deles, há uma maneira específica de calcular o tráfego nos elevadores. Outras informações acerca do edifício também são necessárias como, o número de pisos (ou andares, ou pavimentos) 1), a altura

entre dois pisos consecutivos, a população do edifício e como ela está distribuída entre os diversos pavimentos. Convém que edifícios com grande quantidade de pavimentos sejam divididos em zonas. Quando cada grupo de elevadores trabalha em zonas diferentes do edifício (por exemplo, zona alta e zona baixa), cada zona do edifício deve ser considerada como um edifício separado. O cálculo do tráfego nos elevadores zoneados é feito separadamente. É conveniente ter em mãos o Formulário de dados do edifício preenchido para orientar o cálculo do tráfego nos elevadores, tornar o entendimento mais fácil e o aprendizado mais rápido (apresentaremos esse formulário na Parte 2 deste artigo). Para calcular o tráfego nos elevadores você vai precisar das seguintes informações: população do edifício a ser transportada, intervalo de tráfego requerido, capacidade de transporte do grupo de elevadores, número de andares no edifício que devem ser atendidos, percurso, número de elevadores, carga nominal, velocidade nominal, e outros. É claro que você não vai decidir tudo isso sozinho. Você precisa da assistência de quem lhe solicitou esse serviço ou de outras pessoas que sejam importantes para a realização desse projeto. Agora você faz parte de um grupo de pessoas para a solução de um problema: o tráfego nos elevadores. Nessa fase inicial do projeto do edifício, as ideias podem mudar de uma hora para outra. Depois da reunião do grupo de trabalho, você vai para casa com as ideias “quase” estabelecidas, faz os seus cálculos e retorna orgulhoso no dia seguinte para uma nova reunião de trabalho, coloca as planilhas impressas na mesa para que todos vejam que você trabalhou intensamente e ouve do projetista do edifício: “Esquece. Não tenho espaço para 6 elevadores. Só consegui espaço para 4”. Você fica chateado porque perdeu todo o seu tempo, se esforçou para fazer todos os cálculos a tempo da próxima reunião, mas, tudo bem, faz parte do trabalho, você toma conhecimento das novas diretrizes, toma um novo ânimo e refaz todos os cálculos. Consegue ajeitar o cálculo com os 4 elevadores no edifício, só que as caixas de corrida um pouquinho maiores. Mas você conseguiu. Você volta orgulhoso para mais uma reunião de trabalho, coloca as planilhas na mesa e diz sorridente e orgulhoso: “Eu consegui”. O projetista do edifício diz: “Refaz tudo. Consegui espaço para 5 elevadores”. Não pense que você vai fazer esse cálculo uma única vez. Vai fazer muitas vezes. Tenha sempre em mente, para os cálculos do tráfego nos elevadores aqui apresentados, que os elevadores com o comando em grupo devem ter: a) as mesmas paradas; b) apenas um piso principal de acesso, que deve estar definido no projeto; c) as entradas pelo piso principal; d) a mesma destinação de uso.

1)

Piso, andar ou pavimento têm o mesmo significado. Eu vou usar cada termo de acordo com a minha conveniência.

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Não se pode esquecer que pessoas com mobilidade reduzida e em cadeira de rodas podem circular pelo edifício e convém que isso também seja levado em conta. 2.1 Critérios de projeto As grandezas básicas requeridas pelas normas que tratam do cálculo do tráfego nos elevadores como critérios de projeto são:

 Capacidade de transporte requerida mínima em 5 min, que

é a porcentagem da população do edifício que o grupo de elevadores tem que transportar em 5 minutos. Usaremos o símbolo CT%mín

 Intervalo de tráfego requerido máximo, que é o tempo médio entre partidas de elevadores do grupo do piso principal. Assim, se o intervalo de tráfego durante um pico de subida for de 25 s, um elevador do grupo deve partir a cada 25 s do piso principal. Usaremos o símbolo Imáx.

Atente para o fato de que os critérios de projeto são parâmetros fixáveis como mínimo e máximo. Isso significa que você pode, por exemplo, para escritórios em geral, escolher capacidade de transporte de CT=14 % (já que é > 12%) e intervalo de tráfego I=30 s (já que é < 40 s). Mas não convém ficar muito afastados dos valores requeridos pela norma por motivos econômicos. Quanto mais preciso for o seu conhecimento sobre a movimentação das pessoas no edifício, mais exato serão os resultados de sua análise de tráfego nos elevadores. 2.2 Critérios da norma NBR 5665 Nas Tabelas 2.2 (a) e 2.2 (b) estão indicados os valores requeridos pela norma NBR 5665 (CT%mín e Imáx). A NBR 5665 deixou de fora os edifícios em que os elevadores atendem exclusivamente apartamentos (ver o requisito 6.5.2 da NBR 5665).

Tabela 2.2 (a) – Capacidade de transporte requerida mínima – NBR 5665

3 Cálculo do tráfego nos elevadores em 100 % de pico de subida Nesta seção eu vou lhe mostrar toda a teoria e prática sobre o CÁLCULO DO TRÁFEGO NOS ELEVADORES considerando demanda de 100 % em pico de subida. 3.1 Determinação da velocidade nominal Como ponto de partida para calcular a velocidade nominal, você pode levar em consideração o tempo de viagem nominal típico de 30 s a 60 s para viajar desde o piso principal até o piso mais alto sem paradas em velocidade nominal. Em seguida, você pode escolher uma velocidade nominal padronizada mais

próxima daquela obtida pelo cálculo. As máquinas de elevadores normalmente seguem os valores padronizados das 10 velocidades da série 10 cuja razão é √10 = 1,25 ou seja, 0,50 0,63 0,80 1,00 1,25 1,60 2,00 2,50 3,15 4,00 5,00 6,30 8,00 10,0

Nota: O uso de dimensões padronizadas é um conceito econômico adotado pelas empresas na fabricação de peças, mas as máquinas de suas instalações não têm a obrigação de ter velocidades seguindo esses valores da série S10.

A velocidade nominal pode ser calculada, em primeira aproximação, por:

5

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đ?‘Łđ?‘Łđ?‘?đ?‘?đ?‘?đ?‘?đ?‘?đ?‘?đ?‘?đ?‘? =

onde vcalc

HmĂĄx tn PA

đ??ťđ??ťđ?‘šđ?‘šĂĄđ?‘Ľđ?‘Ľ đ?‘Ąđ?‘Ąđ?‘›đ?‘›

3.2.1 Parâmetros para população de edifícios de escritórios Equação [3.1]

Ê a velocidade nominal calculada (a efetiva serå padronizada) (m/s) Ê o percurso de viagem (viagem do piso principal atÊ o piso mais alto atendido) (m) - Formulårio Ê o tempo de viagem nominal típico (entre 20 s e 60 s) Ê o piso mais alto atendido acima do piso principal – Formulårio

Pelo conceito da NBR 5665, a população U do edifício estå igualmente distribuída entre os vårios pisos do edifício. Então,

đ?‘ˆđ?‘ˆđ?‘–đ?‘– =

đ?‘ˆđ?‘ˆ đ?‘?đ?‘?

Equação [3.2.1 (a)]

onde Ui Ê a população do i-Êsimo piso (pessoas) U Ê a população do edifício (pessoas) Z Ê o número de pisos do edifício

3.2 Determinação da população de cada piso do edifĂ­cio Tabela 3.2 – Densidade de pessoas segundo a NBR 5665

AlĂŠm de depender do uso (utilidade) do edifĂ­cio, a população do edifĂ­cio depende alternativamente da ĂĄrea de salas, de quantidade de quartos, quantidade de leitos, etc. disponĂ­veis para a acomodação das pessoas. O projetista do edifĂ­cio ĂŠ o responsĂĄvel por esses dados porque ĂŠ ele quem vai definir em cada caso o espaço a ser reservado para cada coisa no edifĂ­cio. Tabela 2.2 (b) – Intervalo de trĂĄfego requerido mĂĄximo segundo a NBR 5665

A norma NBR 5665 permite reduçþes da população dos andares imediatamente acima e imediatamente abaixo do piso principal do edifĂ­cio considerando que algumas pessoas desses pavimentos frequentemente preferem subir e descer as escadas do que esperar pelo elevador. É um argumento vĂĄlido e vocĂŞ pode fazer uso dele. A Tabela 3.2 dĂĄ orientação em como foram estabelecidos os parâmetros para densidade de pessoas na ĂĄrea de trabalho para todos os casos. No cĂĄlculo do trĂĄfego nos elevadores pelo mĂŠtodo da NBR 5665, eu inverti o parâmetro da densidade de pessoas para tornar homogĂŞnea a unidade de medida em “alguma coisa por pessoaâ€?. Ao invĂŠs de dizer, por exemplo, 1 pessoa por 7 m2, eu mudei para 7 m2/pessoa. Identicamente usei, 0,5 quarto/pessoa, 0,4 leito/pessoa. No final das contas, o resultado serĂĄ o mesmo. Com base nos parâmetros DP (densidade de pessoas) dados na Tabela 3.2, podemos calcular a população do edifĂ­cio para todos os tipos de edifĂ­cios.

Por exemplo, se um edifício de Z=14 pisos tem população de U=1400 pessoas, cada andar deverå ter Ui=100 pessoas exercendo alguma atividade (trabalhando, descansando, dormindo, ...). Se a população do edifício depende da årea de carpete a população do piso i-Êsimo Ê dada pela seguinte equação:

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đ??´đ??´đ??´đ??´đ?‘–đ?‘– đ?‘ˆđ?‘ˆđ?‘–đ?‘– = đ??ˇđ??ˇđ??ˇđ??ˇ

onde Ui ACi DP

Equação [3.2.1 (b)]

Ê a população do i-Êsimo piso (pessoas) Ê a årea de carpete do i-Êsimo piso (m2) Ê a densidade de pessoas em cada cômodo (sala, quarto, ...) (Tabela 3.2)

O Ă­ndice i reflete o piso (andar) onde ĂŠ medida a ĂĄrea. Nota: A unidade de densidade de pessoas DP serĂĄ m2/pessoa para edifĂ­cios de escritĂłrios, consultĂłrios, restaurantes, escolas, lojas e centro comerciais quarto/pessoa para edifĂ­cios de apartamentos, hotĂŠis leito/pessoa para edifĂ­cios hospitalares vaga/pessoa para edifĂ­cios garagem

Por exemplo, como consequência da Tabela 3.2, se cada andar de um edifício tem årea de carpete AC=700 m2, significa que cada piso deve conter Ui=100 pessoas, se tal piso contiver escritórios, Ui=466,67 pessoas, se tal piso contiver um salão de restaurante, Ui=350 pessoas se tal piso contiver salas de aula, Ui=175 pessoas se tal piso contiver lojas comerciais. 3.2.2 Parâmetros para população de edifícios de hotelaria As redes de hotÊis jå têm os seus próprios padrþes para estimar a população dos edifícios de hotelaria e esses padrþes devem ser usados para determinar o tråfego de pessoas nos elevadores. A norma NBR 5665 indica um valor típico da DP em 2 pessoas por quarto ou, o que Ê o mesmo, 0,5 quarto/pessoa.

đ?‘ˆđ?‘ˆđ?‘–đ?‘– =

onde

đ?‘„đ?‘„đ?‘–đ?‘– đ??ˇđ??ˇđ??ˇđ??ˇ

Equação [3.2.2]

‹ ĂŠ a população do i-ĂŠsimo piso (pessoas) ‹ ĂŠ a quantidade de quartos do i-ĂŠsimo piso ĂŠ a densidade de pessoas em cada quarto (Tabela 3.2)

Por exemplo, se um edifício de hotelaria possui Qi=70 quartos por piso, significa que o cålculo do tråfego deve levar em conta que existem Ui=140 pessoas em cada andar, jå que, de acordo com a Tabela 3.2, DP=0,5 quarto/pessoa. 3.2.3 Parâmetros para população de edifícios residenciais A população de um edifício residencial Ê baseada no número de pessoas por quarto. As estimativas apontadas pela norma NBR 5665 estão dadas na Tabela 3.2.

đ?‘„đ?‘„đ?‘„đ?‘„ đ?‘„đ?‘„đ?‘„đ?‘„ đ?‘ˆđ?‘ˆđ?‘–đ?‘– = đ??´đ??´đ?‘–đ?‘– Ă— ( + ) đ??ˇđ??ˇđ??ˇđ??ˇ đ??ˇđ??ˇđ??ˇđ??ˇ

onde

‹ ‹

Equação [3.2.3]

Ê a população do i-Êsimo piso (pessoas) Ê a quantidade de apartamentos no i-Êsimo piso Ê a quantidade de quartos sociais em cada apartamento Ê a quantidade de quartos de serviçal em cada apartamento Ê a densidade de pessoas em cada quarto (Tabela 3.2)

Por exemplo, para um edifĂ­cio residencial com Ai=2 apartamentos por andar, QS=3 quartos sociais por apartamento e QV=1 quarto de serviçal por apartamento, terĂ­amos: đ?‘ˆđ?‘ˆđ?‘–đ?‘– = 2 Ă— (

3

0,6

1

+ ) = 12 pessoas/piso 1

3.2.4 Parâmetros para população de outros tipos de edifĂ­cios Os parâmetros DP para calcular a população de hospitais, restaurantes, escolas, garagens e lojas estĂŁo dados na Tabela 3.2. 3.3 Carga nominal Uma instalação elevadora ĂŠ dimensionada para suportar massas em movimento que, quando aceleradas desenvolvem forças e momentos. A carga nominal ĂŠ aquela para a qual o equipamento foi projetado e instalado para ser elevada Ă velocidade nominal. EntĂŁo, a massa, medida em quilogramas (kg), ĂŠ uma das grandezas bĂĄsicas para o projeto dos elevadores. 3.4 Lotação nominal da cabina É o equivalente em pessoas da carga nominal em quilogramas. Para o cĂĄlculo do trĂĄfego nos elevadores pela norma NBR 5665, a lotação nominal da cabina ĂŠ um dado de entrada e deve ser conhecido a priori. Por tentativas, vocĂŞ vai arbitrando valores para PmĂĄx e fazendo os cĂĄlculos para ver se sĂŁo atendidas as condiçþes estabelecidas pelo projeto. 3.5 NĂşmero de paradas provĂĄveis O nĂşmero de paradas provĂĄveis ĂŠ calculado pela expressĂŁo:

đ?‘?đ?‘? − 2 đ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘šđ?‘šĂĄđ?‘Ľđ?‘Ľ đ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘ƒ = đ?‘?đ?‘? − (đ?‘?đ?‘? − 1) ∙ ( ) đ?‘?đ?‘? − 1

Equação [3.5.1]

onde

ĂŠ a o nĂşmero de paradas provĂĄveis ĂŠ o nĂşmero de paradas do elevador (incluindo o piso principal) Â?žš ĂŠ a lotação nominal da cabina (pessoas)

O nĂşmero encontrado no cĂĄlculo nĂŁo pode ser arredondado para um nĂşmero inteiro.

ComentĂĄrio: A NBR 5665 considera que o valor de Z ĂŠ o nĂşmero de paradas do elevador, o que significa que ela inclui tambĂŠm o piso principal (tĂŠrreo). Pelas definiçþes apresentadas para T1, T2 e T3 na Seção 6.1 da NBR 5665 fica claro que foi considerado tambĂŠm o piso principal. Por exemplo, considerando PmĂĄx=20 pessoas na cabina num edifĂ­cio com Z=15 andares (incluĂ­do o tĂŠrreo), resultarĂĄ que đ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘ƒ = 15 − (15 − 1) Ă— (

15−2 20

15−1

)

=11,82 paradas

Esse nĂşmero, por ser estatĂ­stico, nĂŁo pode ser arredondado para inteiro.

7

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3.6 Tempo de percurso total, ida e volta, entre os pavimentos extremos, sem paradas O tempo gasto em viagem expressa – ida e volta – em todo o percurso do elevador, sem paradas, com velocidade constante ĂŠ calculado pela seguinte equação:

��1 =

onde

1

2 ∙ đ??ťđ??ťđ?‘šđ?‘šĂĄđ?‘Ľđ?‘Ľ đ?‘Łđ?‘Ł

Equação [3.6.1]

Ê o tempo gasto em viagem expressa, ida e volta, entre os pisos extremos, sem paradas �žš Ê o percurso (m) v Ê a velocidade nominal (m/s)

O fator 2 ĂŠ para levar em conta a ida e a volta.

onde T3 Ê o tempo total de abertura e fechamento de portas (s) Tb Ê o tempo de abertura e fechamento de portas em cada parada (s) (Tabela 3.8.1) PP Ê o número de paradas provåveis (Equação [3.5.1]) De acordo com a Tabela 3.8.1, numa instalação com portas de abertura central (AC), se PP=11,82, serão gastos 46,10 s nas operaçþes de abertura e fechamento de portas. 3.9 Tempo total de transferência de passageiros O tempo que um passageiro leva para entrar e sair da cabina depende principalmente da largura das portas (ver Tabela 3.9.1). Portas mais largas permitem a transferência de pessoas mais rapidamente.

Um elevador viajando Ă velocidade de 3,5 m/s num percurso de 45 m levarĂĄ 25,71 s para cumprir a trajetĂłria de ida e volta.

Tabela 3.8.1 – Tempo de abertura e fechamento de porta em cada parada segundo a NBR 5665

3.7 Tempo total de aceleração e retardamento O tempo total de aceleração e retardamento Ê calculado pela seguinte equação:

��2 =

đ?‘‡đ?‘‡đ?‘Žđ?‘Ž ∙ đ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘ƒ 2

Equação [3.7.1]

onde T2 ĂŠ o tempo total de aceleração e retardamento (s) Ta ĂŠ o tempo gasto em aceleração e retardamento em cada parada (s) (Tabela 3.7.1) PP ĂŠ o nĂşmero de paradas provĂĄveis (Equação [3.5.1]) De acordo com a Tabela 3.7.1, o carro de um elevador viajando Ă velocidade de 3,50 m/s gastarĂĄ cerca de 6 s em aceleração e retardamento em cada parada, entĂŁo, serĂŁo gastos 35,46 s se PP=11,82 paradas. Tabela 3.7.1 – Tempo gasto em aceleração e retardamento em cada parada segundo a NBR 5665

3.8 Tempo total de abertura e fechamento de portas O tempo total de abertura e fechamento de portas Ê calculado pela seguinte equação:

đ?‘‡đ?‘‡3 = đ?‘‡đ?‘‡đ?‘?đ?‘? ∙ đ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘ƒ

Equação [3.8.1]

O tempo para entrar na cabina ĂŠ diferente do tempo para sair. Como em cada viagem ĂŠ preciso computar o tempo gasto para entrar e o tempo gasto para sair, optou-se por considerar o tempo de transferĂŞncia uma mĂŠdia, que sĂŁo os valores mostrados na Tabela 3.9.1. EntĂŁo, o tempo de transferĂŞncia de um passageiro, quer seja para entrar ou sair, vale:

đ?‘Ąđ?‘Ąđ?‘?đ?‘? =

đ?‘Ąđ?‘Ąđ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’đ?‘’ +đ?‘Ąđ?‘Ąđ?‘ đ?‘ đ?‘ đ?‘ Ă­đ?‘‘đ?‘‘đ?‘‘đ?‘‘ 2

Equação [3.9.1]

Tabela 3.9.1 – Tempo de entrada e saída de 1 passageiro segundo a NBR 5665

O tempo total de transferência de passageiros Ê calculado pela seguinte equação:

đ?‘‡đ?‘‡4 = đ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘šđ?‘šĂĄđ?‘Ľđ?‘Ľ ∙ đ?‘‡đ?‘‡đ?‘?đ?‘?

Equação [3.9.2]

onde

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ĂŠ o tempo de transferĂŞncia (entrada + saĂ­da) de 1 passageiro (s) Â… ĂŠ o tempo de transferĂŞncia (entrada + saĂ­da) de 1 passageiro (s) (Tabela 3.9.1) Â?žš ĂŠ a lotação nominal da cabina (pessoas) (ver 3.3)

Vinte pessoas em uma cabina com portas de largura livre 1,10 m, levarão cerca de 40 s para entrar e sair (em mÊdia 20 s para cada operação). 3.10 Tempo total de viagem ida e volta

Equação [3.10.1]

onde

ĂŠ o tempo total de viagem - ida e volta (s) 1 ĂŠ o tempo de 1 viagem expressa, ida e volta, entre os 2 3

Íś

pisos extremos, sem paradas (s) Ê o tempo total de aceleração e retardamento (s) Ê o tempo total de abertura e fechamento de portas (s) Ê o tempo total de transferência (entrada + saída) de todos os passageiros (s)

3.11 Intervalo de tråfego O intervalo de tråfego Ê calculado pela seguinte equação:

đ?‘‡đ?‘‡đ?‘‡đ?‘‡đ?‘‡đ?‘‡ đ??źđ??ź = đ??żđ??ż

3.13 Capacidade de transporte em 5 min (%) A capacidade de transporte em porcentagem da população Ê calculada pela seguinte equação:

đ??śđ??śđ??śđ??ś% = 100 ∙

onde

O tempo total de viagem, ida e volta, Ê calculado pela seguinte equação:

������ = ��1 + ��2 + ��3 + ��4

viagem completa (com 20 pessoas na cabina), em 5 min ele farĂĄ 300/31,18=9,62 viagens e transportarĂĄ 192,45 pessoas.

đ??śđ??śđ??śđ??ś đ?‘ˆđ?‘ˆ

Equação [3.13.1]

% ĂŠ a capacidade de transporte do grupo de elevadores

em 5 min (%) Ê a capacidade de transporte do grupo de elevadores em 5 min (pessoas) (Equação [3.12.1]) Ê a população do edifício (pessoas) (Equação [3.2.1 (a)])

Esse valor de CT%=192,45 calculado, que corresponde a 13,75 % da população do edifĂ­cio (1400 pessoas), ĂŠ maior que CT%mĂ­n=12 % requeridos pela NBR 5665 segundo a Tabela 2.2 (a). EntĂŁo, PASSA. ATENĂ‡ĂƒO: Vejam no prĂłximo nĂşmero da revista Elevador Brasil a 2ÂŞ Parte do CĂĄlculo do TrĂĄfego nos Elevadores. Vamos apresentar a solução de vĂĄrios problemas interessantes de trĂĄfego nos elevadores usando o programa Crankshaftďƒ’. Antes disso, contatem o Mundo do Elevador para obterem o seu exemplar gratuito do programa.

valente@mundoelevador.com.br

Equação [3.11.1]

onde

ĂŠ o intervalo de trĂĄfego (s) ĂŠ o tempo total de viagem - ida e volta (s) – Equação

[3.10.1] ĂŠ o nĂşmero de elevadores do grupo

De acordo com a definição de intervalo de tråfego, se os 5 elevadores de um grupo demoram em mÊdia 155,88 s para fazer uma viagem completa durante um pico de subida, significa que cada elevador do grupo deve partir a cada 31,18 s do piso principal. Esse valor de I calculado necessita ser menor ou pelo menos igual a Imåx requerido pela NBR 5665 segundo a Tabela 2.2 (b). Como I=31,18 < Imåx=40, PASSA. 3.12 Capacidade de transporte em 5 min (pessoas) A capacidade de transporte em 5 min do grupo de elevadores (em pessoas) Ê calculada pela seguinte equação:

đ??śđ??śđ??śđ??ś = 300 ∙

onde

đ?‘ƒđ?‘ƒđ?‘šđ?‘šĂĄđ?‘Ľđ?‘Ľ đ??źđ??ź

Equação [3.12.1]

ĂŠ a capacidade de transporte em 5 min (pessoas) Â?žš ĂŠ a lotação nominal da cabina (pessoas)

Ê o intervalo de tråfego (s) (Equação [3.11.1]) ;ͲͲ segundos corresponde a 5 min

De acordo com a definição de capacidade de transporte em pico de subida, se 1 elevador do grupo gasta 31,18 s para fazer uma

Tela do programa Crankshaftďƒ’

Bibliografia 1.

Valente, Francisco ThĂźrler – CĂĄlculo do trĂĄfego nos elevadores – Mundo do Elevador – Primeira edição – 2017

2.

Barney, Gina Carol and Al-Sharif, Lufti – Elevator Traffic Handbook: teory and practice – Second Edition 2016

3.

Barney, George C. – Elevator Techonology – Ellis Horwood Limited – 1986

4.

Strakosch G. R. Vertical Transporttion: Elevators and Escalators 2ÂŞ Edição – Wiley & Sons - NY

5.

ABNT NBR 5665:1983 – Cålculo do Tråfego nos Elevadores

6.

ISO 8100-32:2017, Lifts for the transportation of persons and goods – Part 32: Planning and selection of passenger lifts to be installed in office, hotel and residential buildings

7.

Peters R. D. – Ideal Lift Kinematics: Complete Equations for Plotting Optimum Motion Elevator Technology 6, Proceedings of ELECON’95 (The International Association of Elevator Engineers) - 1995

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vendas2@el vcom.com.br 7 25-67 4 25-6774 ógico moderno C o m u m s i t e m a t e c n o l ó g i c o mo d e r n o vendas3@el vcom.com.br 95869-01 0 69-0100 bstituie baoixo cusmodelo to, o substi ui o modelo vendas4@el vcom.com.br 952 0-5931 50-5931

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Conheça a Cortina Elétrica para Elevadores:

uma invenção tecnológica brasileira que evita danos físicos ao interior dos elevadores

Com o dispositivo criado por Jaciel Oliveira, as paredes interiores do elevador já não sofrem mais arranhões durante as entregas

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Cortina Elétrica para Elevadores é uma invenção tecnológica que impede que os interiores dos elevadores recebam danos devido à entrega ou transferência de itens volumosos. Nem todos os prédios estão equipados com elevadores de carga, especialmente designados para acomodar grandes itens como móveis, por exemplo. Devido a isso, os elevadores sofrem arranhões e estragos causados por esses itens. Esta invenção possui um mecanismo de cortina eletricamente alimentada que pode ser colocada sobre as paredes do elevador. Com o seu dispositivo de controle remoto, ela pode ser ativada quando o elevador for usado para acomodar uma entrega muito grande. Com este dispositivo, as paredes interiores de um elevador já não sofrerão arranhões e estragos durante as entregas. “Olhando para o uso das cortinas nos elevadores, achei que era necessário um funcionário para a instalação e, muitas vezes, trazendo um longo período que é muito inconveniente para os residentes, trabalhadores e usuários”, diz o inventor, Jaciel Oliveira. “Hoje, com as Cortinas Elétricas para Elevadores, todos esses problemas deixam de existir e permitem a proteção dos elevadores com maior segurança prática e tranquilidade”, ressalta. Justin Manning, síndico de um prédio de escritórios em Houston, no Texas, comenta sobre as Cortinas Elétricas para Elevadores. “Uma das coisas mais importantes que os síndicos precisam manter é a limpeza e a aparência impecável do prédio por dentro e por fora. E com as Cortinas Elétricas para Elevadores, os interiores dos elevadores sempre serão mantidos sem arranhões e demais danos”. As Cortinas Elétricas para Elevadores são uma invenção tecnológica que manterão os elevadores livres de danos em seus interiores.


Sobre o Inventor: Jaciel Oliveira jacielloliveira@yahoo.com.br Cel : +1(561) 7891383

Trabalhou no departamento de crédito e vendas em empresas distribuidoras de materiais elétricos. Sócio fundador de empresa distribuidora de materiais elétricos. Trabalhou em metalúrgica na área de gerência de suprimentos em fábrica de niveladoras de docas para carga e descarga de caminhões. Atualmente, trabalha com pinturas residenciais na Flórida, EUA, e é inventor da “Eletric Elevator Pads Extraction and Retraction System”. Fonte: Reuters

A invenção está patenteada na World Patent Marketing sob o número: US 2017-0073192 A1. Para mais informações sobre a patente: www.electricelevatorpads.com


Schmersal reúne donos e gerentes de empresas modernizadoras em Workshop sobre Comando de Elevadores Evento aconteceu em São Paulo e proporcionou reflexão e confiança às empresas participantes


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o dia 08 de junho, a Schmersal realizou o Workshop Comando de Elevadores em sua fábrica localizada em Boituva, São Paulo. No total, 21 empresas – da capital e do interior de São Paulo – participaram do evento, cujo objetivo foi o compartilhamento de experiências e seu consequente aprendizado. De acordo com o diretor de operações da Schmersal, Nilson Lara, a reunião de tantas empresas que atuam em um determinado mercado sempre resulta em novos insights para melhoria nos métodos e estratégias. Durante o workshop, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a fábrica da Schmersal, seus métodos de trabalho e parte dos seus produtos, fechando com algumas algumas reflexões provocativas no que concerne à organização do segmento. O evento teve como público-alvo profissionais experientes no segmento de modernização e manutenção de elevadores. O diretor de operações da Schmersal, Nilson Lara, comenta a importância do evento para o setor de elevadores. “Este foi o segundo Workshop e nós pudemos notar que todas as empresas convidadas, assim como a Schmersal, saem motivadas e dispostas a participar de novos encontros. Acreditamos ser muito proveitoso e de

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muita relevância”, diz. O evento reuniu as seguintes empresas: Crel Elevadores Ltda, Eleville Elevadores, Primac Elevadores, Monciel Elevadores, Fortlift, ACPTec, Limeira Elevadores, PFX Elevadores, Vector Instalação e Manutenção Ltda, Carnevisks Elevadores, Elevadores Orion, Ultron Elevadores, Villarta, FLEX Elevadores, Eleveserve Elevadores, Ituflex Elevadores, Orona Elevadores, Conservel Elevadores, Santista Elevadores, Engetax e M&M. Schmersal apresenta produtos ao público participante Durante o dia, a empresa apresentou os quadros de comando Schmersal, que possuem o que há de mais moderno em tecnologia para transporte vertical. A empresa oferece soluções flexíveis que são aplicadas em instalações simples até situações altamente complexas. Atual-

mente, a Schmersal possui mais de 40 mil comandos instalados em todo o mundo, desde prédios residenciais e prédios comerciais até elevadores de navios cruzeiro, porta aviões e plataformas marítimas. A Schmersal se destaca neste mercado como uma empresa que fornece produtos de altíssima segurança, e isso se deve à expertise que a empresa possui de mais de 70 anos atuando no segmento de segurança para elevadores e sistemas de segurança para máquinas, mercado em que a Schmersal é líder mundial. Os quadros de comando apresentados foram o CNF 222 Serial e o BP 408. O comando CNF 222 Serial já vem com a filosofia alemã de eficiência energética, já que dispõe de dispositivos e parâmetros inteligentes que contribuem para a economia de energia, como o sistema VVVF, sistema de agrupamento de até

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oito elevadores, iluminação de displays que diminuem a intensidade de luz à medida que o elevador fica ocioso por determinado tempo e o sistema inteligente de chamadas (chamada especial): quando os elevadores funcionam em grupo e o usuário deseja ser atendido por um determinado elevador, basta pressionar o botão do elevador desejado por alguns segundos. Além do mais, o CNF 222 Serial é o comando que menos utiliza fiação para as ligações do sistema, sendo um conjunto de rápida instalação e de fácil entendimento para quem faz a manutenção. O comando BP 408 é considerado um dos comandos mais sofisticados do mundo, podendo ser aplicado em prédios de até 127 andares e elevadores de 600mpm ou 10m/s. Na Europa, este comando é muito querido pelos grandes fabricantes, montadores

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possa ser desengatado da máquina, será atuado um dispositivo elétrico de segurança para impedir o movimento da máquina, o mais tardar, quando os meios estiverem em vias de serem acoplados à máquina. Será possível verificar facilmente se o carro está dentro de uma zona de destravamento. Essa verificação estará feita, por exemplo, por meio de marcas feitas nos cabos de suspensão ou no cabo do limitador de velocidade ou ainda pela observação direta da máquina do elevador ou por um visor que mostre: • o sentido de movimento do carro, • a chegada do carro a uma zona de destravamento de porta, • a velocidade do carro. • se o esforço manual requerido para mover o carro para cima com a sua carga nominal exceder 400 N, estarão providos meios elétricos de operação de emergência instalados: • na casa de máquinas, ou

Fonte: Bombeirosousa

• no gabinete da maquinaria, ou • no painel de emergência e ensaios. Sempre que a fonte de alimentação do elevador estiver desligada, o sistema de freada da máquina de acionamento estará atuando para manter o elevador parado. O freio

da máquina é dimensionado para suportar um desbalanceamento de carga considerando uma sobrecarga mínima de 25 % da carga nominal. Nessas condições, então, essa energia potencial armazenada estará sob controle. Numa situação de emergência – digamos, num resgate de passageiros – o freio será


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Draka Elevadores Serviços e Produtos

Produtos de Alta Performance e Tecnologia Cabos de Manobra Plano

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São cabos desenvolvidos e produzidos no Brasil de acordo com a EN 50214 com as seguintes caracteristicas: Com ou sem elementos de sustentação; Condutores paralelos ou agrupados; Pares trançados para transmissão de dados projetados para atender impedância CANBUS; Coaxial (75 Ω ); Pares blindados a fita de alumínio.

Cabos de Manobra Esteira São cabos desenvolvidos e produzidos no Brasil de acordo com a NM 280 e NM 247-3. 8 vias com condutores 1,5mm2 9 vias com condutores de 0,5mm2 ou 0,75mm2 12 vias com condutores de 0,5mm2 ou 0,75mm2 18 vias com condutores de 0,5mm2 ou 0,75mm2

Cabos de Manobra Redondos São cabos desenvolvidos e produzidos na América do Norte com as mesmas caracteristicas dos cabos de manobra planos. São distribuidos para toda a América do Sul através do centro de distribuição dedicado a produtos do segmento de elevadores.

Acessórios de Fixação e Suspenção Linha de acessórios de fixação de cabos planos e redondos. Dispositivo de suspenção para cabos planos modelos FCSD2 e FCSD3; Sistema de supensão universal para cabos redondos e Abraçadeiras em Malha de Bronze Estanhado


Cabos de Compensação e Kits de Fixação Cabos de compensação: Whisper-Flex; QuietLink II. Kits de fixação dos cabos de compensação (desenvolvidos com sistemas de segurança que garante a integridade do sistema); Redutores de frequência.

Cabos Aço e seus Acessórios

a

Cabos de aço polido formação 8x19S nas dimensões:

5/16", 3/8", 1/2" e 5/8". Cabo de aço galvanizado núcleo de polipropileno formação 6x19 na dimensão de 1/4". Tirantes 3/8", 1/2" e 5/8".

Guias e seus Acessórios Guias de 2,5 e 5 metros (com talas) nos modelos: T50/A, T70-1B, T82/B, T89/B e T127-2B Clips Forjados nos modelos: T1, T2, T3 e T5 Guias de chapa dobrada TK5 com 2,5 ou 5metros Clips TK para fixação de guias de chapa dobrada

Serviços

Corte metro a metro; Conectorização de cabos planos e redondos; Conectorização de cabos estacionários; Montagem de kits.

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e conservadores locais, devido à vasta faixa de aplicação que o BP 408 atinge, principalmente obras especiais que requerem um produto com um requinte diferenciado. O BP 408 possui sistema de gerenciamento e controle de tráfego chamado “WinMOS”, onde o edifício e o conservador do elevador podem ter acesso a parâmetros, estatísticas, controles de eventos e falhas e diagnósticos antecipados, podendo assim tomar ações preventivas e controles remotos sobre o equipamento, resultando em um produto de funcionamento de alta eficiência.

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Hidráulico – moderno como nunca Máximo conforto no percurso sem nenhum esforço para instalação A Bucher Hidráulica tem unidades para elevadores em todos os tamanhos, desde menores para passageiros assim como elevadores para grandes cargas. • Redução do tempo de instalação em até 70 % • Economia de energia de até 30 % • Alto nível de segurança • Primeira classe no percurso • Baixo custo de manutenção

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Outra característica importante do BP 408 é o protocolo de comunicação tipo CAN OPEN LIFT, que permite as conservadoras trabalharem com acessórios de protocolo CAN, reconhecidos pela velocidade das taxas de comunicação e processamento de informação. Participantes comentam suas impressões sobre o Workshop Marco Aurélio Garanhani, da empresa Santista Elevadores, comenta suas impressões sobre o workshop. “Foi um evento muito produtivo, onde tivemos reuniões e a possibilidade de conversas com as empresas de outras regiões, não só da capital de São Paulo, como no interior. Outro ponto positivo foi poder conhecer o quadro de comando Schmersal, que representa mais uma opção para estarmos concorrendo com os fabricantes”, diz. Ainda segundo Marco, a Schmersal proporciona que empresas não-fabricantes no mercado também tenham produtos de confiança. “Através do nosso empenho e trabalho, podemos dizer que as empresas pequenas também têm acesso à grandes tecnologias para o cliente final”, conclui. Para José Ricardo Schmidt, da Engetax, o que chamou atenção no evento foi a organização, mostrando a realidade da Schmersal. “Tivemos a oportunidade de colocar e esclarecer com todo o pessoal desse mercado, que existe uma situação diferente e possível de ser alcançada, que é a excelência e qualidade. Colocamos o sindicato como um ponto de encontro, para que essa situação seja resolvida em termos de mercado e de posicionamento profissional. O evento teve bons momentos esclarecedores e todos ganharam”, comenta. Ainda para Schmidt, é proveitoso saber que sua empresa pode contar com uma empresa de porte como a Schmersal, que possui qualidade e produtos que realmente farão a diferença no mercado. Anderson Sousa de Oliveira, da ACPTEC Elevadores, destaca que para ele o evento foi impactante. “Deu para entender que hoje existe uma extensão das empresas, onde podemos agregar dentro delas o comando e acessórios – tudo que o mercado necessita no segmento de elevadores”, ressalta. Para ele, o evento proporcionou confiança e vontade de olhar para a frente, pois existe um caminho que pode ser estreitado para que todas as empresas alcancem seus objetivos dentro do mercado.

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BUCHER hydraulics

Um pouco do nosso mundo

Colaboração: Bucher Hydraulics E-mail: Info.br@bucherhydraulics.com Caros amigos leitores,

H

oje queremos dar a vocês boas-vindas ao nosso mundo da hidráulica e mostrar um pouco mais da nossa organização. Como sabemos, a hidráulica é o conjunto de conhecimentos acerca das características de fluxo de líquido para transmissão de sinal, força e energia. Para nós da Bucher, isso significa que sempre trabalhamos com a pressão do óleo hidráulico. Não somente do ponto de vista meramente físico mas também no que diz respeito à novas ideias e adaptação às necessidades de nossos clientes e do mercado. Considerando a influência para a questão

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hidráulica, o óleo é um fluído inerte em estado de estagnação, porém, quando submetido a um esforço é transformado em força extremamente poderosa e constante. Exploramos essa característica não somente nos nossos produtos mas também para garantir nossa existência firme e duradoura. A Bucher Hydraulics é um fornecedor global de sistemas hidráulicos e soluções de controle, presente nos mais variados mercados e aplicações há quase 100 anos. Desenvolvemos produtos voltados para eficiência energética, sustentabilidade e baixo impacto ambiental. Nossa missão é ser fornecedor global líder em acionamentos hidráulicos e tecnologias de controle, através dos mais altos padrões

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Smart Solutions Go Green Sustentabilidade nos produtos, serviços e processos de manufatura

de competência técnica para apoio das atividades de desenvolvimento de produtos para nossos clientes, desde a fase inicial do projeto até a máquina acabada. Nossas operações se concentram na Europa, Ásia, Américas do Norte e do Sul. São mais de 2.000 colaboradores aptos a oferecer conhecimento e capacidade técnica. No Brasil, temos 40 colaboradores, sendo equipe de vendas própria. A história da Bucher Hydraulics remete-nos ao ano de 1923, a cidade de Klettgau na Alemanha, onde hoje está nossa sede da divisão hidráulica. Desde essa época, a visão empreendedora da corporação permitiu a incorporação de muitas outras unidades de negócio. O negócio de elevadores para passageiros e cargas foi incorporado pela Bucher Hydraulics em 1996, quando a empresa ad-

Contribuição significativa na proteção do meio ambiente

Suporte aos nossos clientes

ECOdraulics

no desenvolvimento de produtos inovadores, eficientes e durávei

Longa vida útil Baixas Emissões Economia de espaço e luz Reduzido consumo de energia

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quiriu e integrou a empresa Beringer Hydraulic, em Neuheim, Suíça. Juntamos a experiência da uma marca tradicional no mercado de elevadores com a tradição, conhecimento e tecnologia dos produtos Bucher para o mercado de hidráulica móbil. No Brasil, a efetiva entrada como Bucher Hidráulica ocorreu em 2013. A Bucher Hydraulics

adquiriu a empresa ECO Sistemas Indústria de Máquinas Ltda, empresa especializada na fabricação de unidades e mini-unidades hidráulicas para diversas aplicações, especialmente aplicações industriais. Desde então, a Bucher vem investindo no mercado brasileiro e da América do Sul, introduzindo as consagradas unidades

“Nossos componentes formam o principal do sistema hidráulico.”

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hidráulicas para elevadores no mercado brasileiro. Além desse mercado, a estratégia da empresa globalmente é atuar nos mercados Agrícola, Movimentação de Materiais e Máquinas para o setor de Construção e Infraestrutura. Temos uma estrutura de engenharia global apta a desenvolver soluções que atendam aos mais altos ní-

veis de exigência técnica, qualidade, confiabilidade e durabilidade. Nosso pensamento é de que a INOVAÇÃO começa onde as soluções atuais terminam. Isso nos permite agregar VALOR. Quando ainda não existe uma solução aplicada, nossos times buscam inovar, adaptar-se e entregar a solução que melhor atenda o cliente e a aplicação.

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“Smart Solutions Superior Support” é nosso slogan. Em português quer dizer “Soluções Inteligentes Suporte Superior”. Buscamos a excelência nos negócios começando pela visão e missão. A partir daí, desenvolvemos as estratégias, envolvendo clientes e fornecedores, buscando com isso desenvolver produtos melhores de forma sustentada. Os pilares que sustentam nossa estratégia são: Produtos, Aplicações, Clientes. Simplificar e atender as demandas dos clientes, seguir as tendências emergentes em hidráulica: mecanização do processo, eletrificação dos periféricos, eficiência energética, funcionalidade, competitividade em custos e responsabilidade ambiental. Cada vez mais as demandas serão geograficamente dispersas, necessitando produtos de qualidade onde os clientes estão e

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precisem dos nossos produtos. Nossa história é rica em casos de sucesso e soluções inovadoras, mas o que realmente nos empolga é olhar para a próxima oportunidade. Para nos mantermos líderes, precisamos conseguir influenciar na maneira como os clientes e as pessoas abordam a hidráulica. Para atingir esse objetivo, temos que continuar fomentando parcerias estratégicas com nossos clientes e desenvolvendo soluções personalizadas para atender necessidades específicas. Tudo o que fazemos está centrado em relações de longo prazo com os clientes. Se você trabalha com elevadores, contate a Bucher Hidráulica. Com certeza estaremos aptos a ajudá-lo a buscar soluções otimizadas para atender sua necessidade de forma integral e dedicada. Info.br@bucherhydraulics.com

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22 Anos A Shadow completa 22 anos oferecendo serviços de assistência técnica em placas eletrônicas para conservadoras de elevadores de todo Brasil

A

SHADOW SISTEMAS é a pioneira no conserto e recondicionamento de placas e módulos eletrônicos, utilizados na maioria dos comandos microprocessados para controle de elevadores, existentes no mercado nacional, serviço este que antes era oferecido apenas pelas fabricantes, o que dificultava muito a vida das conservadoras, chegando até a inviabilizar os contratos entre elas e os condomínios. Com vasta experiência e “know-how” adquirido nesta atividade, devido a anos de experiência com o projeto e reparo em sistemas de controle fabril, utilizados no segmento de automação industrial, vem desde 1995 oferecendo suporte técnico de qualidade e atendendendo as empresas conservadoras, condomínios, administradoras, seguradoras, engenheiros, técnicos, consultores e mecânicos de elevadores de todo o país. Devido ao fato de atualmente os equipamentos para controle de elevadores seguirem a tendência do mercado, que é de adotar computadores para contro-


lar todos os processos que exijam a operação de máquinas e dispositivos, visando aumentar a eficiência e a segurança, tornou-se extremamente importante, existirem empresas que possam oferecer o suporte e a assistência técnica necessários, neste ponto é aonde a SHADOW SISTEMAS se enquadra, evitando que a conservadora tente resolver problemas dos quais não possue o conhecimento necessário ou pior que isso, entregue suas placas e módulos aos cuidados de aventureiros, podendo criar um problema ainda maior e colocando em risco a segurança que deve ser oferecida pelo elevador. Hoje é muito mais viável o reparo de um produto do que a compra de um similar novo, principalmente no mercado de elevação de passageiros, pois existe uma dificuldade muito grande em se adquirir uma peça nova equivalente, seja pela variedade de placas diferentes e fabricantes no mercado, ou pelo custo alto dos produtos, tornando o conserto um atrativo interessante, pois uma vez que sejam reestabelecidas as condições de funcionamento do produto, este volta a operar como novo, atendendo as necessidades do equipamento aonde será instalado. Simuladores de teste inteligentes permitem executar as funções de um elevador, mesmo sem possuí-lo em laboratório, possibilitando desta maneira, detectar e corrigir problemas, garantindo a qualidade necessária e a satisfação dos seus clientes. Com mais de 16 mil equipamentos consertados neste período, a empresa tornou-se a referência nacional em assistência técnica de placas e módulos eletrônicos para comandos de elevadores. Contato: (11) 2143-8136 / 21433257 WhatsApp: (11) 99475-5415


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