Revista EB 129

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Chegou a vez de Salvador - BA

lift 2015 ROAD SHOW Encontro técnico do setor onde haverão palestras e rodada de negócios, será realizado dia 28 de Abril/2015 no Hotel Pestana - Pag 60



EDITORa world press rua coronel ferreira, 1135 - portinho cabo frio - rj - cep: 28915-370 telefax: xx |22| 2648-9751 www.editorawp.com.br wp@editorawp.com.br EDITORa worLd press ltda a revista elevador brasil está registrada segundo as normas da lei de imprensa. EDITOR RESPONSÁVEL Edilberto Almeida DIRETOR ADMINISTRATIVO Paulo Cardoso WEBMASTER André amorim design / DIAGRAMAÇÃO Diego Tulio REDAÇÃO EXTRA Alicia do Nascimento Elizabeth Simões Tatiana Martins comercial Ronaldo santos wagner sabimo Fotografia Wagner Cardoso ANÚNCIOS Para anunciar na Revista Elevador Brasil, basta entrar em contato pelo telefone |22| 2648-9751 ou então enviar um e-mail para nosso endereço eletrônico elevadorbrasil@ig.com.br. Assinaturas Ligue: |22| 2648-9751 Ou envie e-mail: assinaturawp@gmail.com; para ter informações de como é possível assinar a Revista Elevador Brasil. Daniel Simões colaboração Você pode enviar material editorial ou notícias para colaborar com a nossa revista. As matérias aqui editadas são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores. Envie o conteúdo para o noticias@cardosoalmeida.com correspondentes Francisco Thürler Valente - São Paulo Paulo dal Monte - Rio de Janeiro Hélio Silva - São Paulo João Eduardo de A. e Castro - Brasília Eduardo Dias Grillo - São Paulo CLAUDIO H GUISOLI - belo horizonte

É lamentável a situação em que nosso país se encontra. Com tantas denúncias de corrupção chegando aos nossos ouvidos diariamente – denúncias estas alardeadas pela mídia, que mesmo comprometida, não consegue segurar a fétida realidade – ficamos com a nítida impressão de que homens íntegros e justos tornaram-se produto escasso. Parece que o bem se calou e com este silêncio, o mal prosperou. Não é nossa pauta na Revista Elevador Brasil abordar temas de cunho político, mas a situação chegou a um ponto onde torna-se necessário registrar nossa indignação com o andar da carruagem. Nem sei se votamos mal, pois com a desconfiança de que houve fraude nas urnas, até mesmo fazer julgamentos precipitados torna-se ato de injustiça. Sabemos que a mentira tem perna curta, mas desta vez ela foi bem longe. Resta-nos uma esperança: não desistir do Brasil e conscientizar nossos amigos, filhos e irmãos de que nosso caráter não está a venda. Assim, poderemos exigir através de nossa disposição pela vida, que sejamos respeitados através de uma participação mais efetiva do cenário político, não protelando ou ignorando o resultado de nossas decisões, pois só colheremos efetivamente aquilo que houvermos plantado. Votar com consciência é uma lição que devemos aprender a praticar. Para este ano, estamos preparando a realização de mais um grande evento para o setor. Será a segunda edição da Lift Road Show, realizada no dia 28 de Abril na cidade de Salvador (Bahia), no Hotel Pestana, onde teremos um dia de palestras que abordarão temas de interesse do setor. Além das palestras, será montada uma pequena exposição dos patrocinadores do evento, ao lado da sala de palestras. Aguardamos você na Lift Road Show! Nesta edição, você terá a oportunidade de conhecer mais detalhadamente sobre normas técnicas e sobre eficiência energética nos componentes dos elevadores, além de saber tudo que aconteceu na confraternização de fim de ano promovida pelo Seciesp em São Paulo. Desejamos a você uma boa e agradável leitura. Abs.

Edilberto Almeida


Súmario Eleições no Sindicato dos Elevadores de São Paulo

08

Elevadores na Roma Antiga

44

Evento do Seciesp é prestigiado por lideranças políticas

14

Eficiência Energética nos Componentes dos Elevadores

48

Italianos buscam negócios com o setor de elevadores no Brasil

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LIFT ROAD SHOW 2015

60

28

ExpoElevador acontecerá no Anhembi – São Paulo em 2016

65

SICOR- Qualidade e Inovação com foco no cliente

36

INOVAÇÃO: novas baterias duram 20 anos e recarregam em poucos minutos

70

Maior mobilidade

40

Pavor em laudos de elevadores

74

Como entender corretamente as formas verbais utilizadas nos requisitos das normas técnicas da ABNT


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Pioneira desde 1966 a ELEVATEC se dedica ao desenvolvimento de tecnologia relacionada à manutenção e fabricação de elevadores. Essa dedicação associada à intensas pesquisas e desenvolvimento proporcionaram a formação de um considerável estoque de componentes para todas as fases de manutenção, modernização, fabricação de elevadores e plataformas para acessibilidade, desde os itens mecânicos até os eletrônicos, obedecendo às rigorosas normas industriais. Nossa estrutura operacional composta por engenheiros e técnicos está instalada em nosso parque industrial de 5.000 m2 aptos a atender a demanda do mercado, com um portfólio de projetos realizados que comprovam a qualidade, assim como a satisfação dos clientes.


NOTÍCIAS

Eleições

no Sindicato dos Elevadores

de São Paulo


NOTÍCIAS

O

Empresas

para a desaceleração da atividade econômica

de Elevadores de São Paulo reali-

e da indústria da construção, o que em médio

zou eleições para definir a nova di-

prazo pode trazer consequências para o setor.

Seciesp

retoria

que

Sindicato

das

comandará

a

entidade

O empresário Jo-

A nova diretoria pretende criar ações e ativi-

mar Cardoso foi reeleito para a presidên-

dades que destaquem a indústria e os presta-

cia da entidade e contará com o empresário

dores de serviço no cenário nacional e enfati-

José Ricardo Schmidt como vice-presidente.

zem a importância do setor como gerador de

no biênio 2014 a 2016.

empregos, negócios e de riquezas. Para ampliar A nova diretoria terá o desafio de propor so-

o mercado nacional, o Seciesp vem se aproxi-

luções e alternativas que estimulem o desen-

mando de lideranças políticas que possam pro-

volvimento do segmento de elevadores diante

por leis em nível estadual para tornar a conser-

das previsões de menor crescimento econômi-

vação e manutenção de elevadores obrigatória

co. Todos os indicadores econômicos apontam

em maior número de regiões da federação.

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NOTÍCIAS Confira abaixo a nova diretoria do Seciesp para os próximos dois anos: PRESIDENTE: JOMAR MIGUEL ALEGRE CARDOSO 1º VICE-PRESIDENTE: JOÃO JAIR DE LIMA 2º VICE-PRESIDENTE: OSMAR RODRIGUES PESSOA JÚNIOR 3º VICE-PRESIDENTE: JOSÉ RICARDO KUZMINSKI SCHMIDT 1º SECRETÁRIO: VICENTE MOREIRA CRISPIM 2º SECRETÁRIO: CESAR DOS SANTOS MENDES 1º TESOUREIRO: MARCELO BRAGA 2º TESOUREIRO: ROGÉRIO APARECIDO GARCIA MENEGUELLO DIRETOR DE MARKETING: FÁBIO EDUARDO BECKER ARANHA DIRETOR DE SUSTENTABILIDADE: ALESSANDRO FERRARI DIRTEOR ADMINISTRATVO: VALENTIM MAXIMIANO DOS SANTOS DIRETOR CONSELHEIRO: ELISIO MARQUES TENÓRIO

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1º CONSELHEIRO FISCAL: CAMILO RODRIGUES DOS SANTOS 2º CONSELHEIRO FISCAL: HONÓRIO PERCEBÃO 3º CONSELHO FISCAL: WILLIAM FIORANTE 1º SUPLENTE: ALEXANDRE CAROBELLI 2º SUPLENTE: ANTONIO APARECIDO PEREIRA 3º SUPLENTE: PEDRO JOSÉ MARCONDES 4º SUPLENTE: FLÁVIO GOULART 5º SUPLENTE: CÉLIO ESTRELA MENINO 6º SUPLENTE: MANABU OGATA 7º SUPLENTE: NIKOLAUS ALEXSANDER PASTOR WAGNER 1º DIRETOR REGIONAL DE CAMPINAS: AVILTON BARBOSA FERREIRA 1º DIRETOR REGIONAL DE SANTOS: CLÁUDIO HERCULANO DOMINGOS 2º DIRETOR REGIONAL DE SANTOS: DIEGO LOPES

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PLACA MCCAB

x

Foto Ilustrativa

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interlift 2015

13 16 de Outubro de 2015

Feira de Augsburgo Alemanha


interlift 2015: A feira de Augsburgo espera maior participação de expositores Augsburg – Desde a estréia da interlift, em 1991, que a oferta de área na feira de Augsburg tem crescido de ano para ano. A interlift 2015 também tem à disposição novos pavilhões para cumprir as expectativas de crescimento. Assim sendo, os expositores e visitantes da interlift 2015 entrarão na feira, pela primeira vez, pelo novo átrio central de entrada. Este atravessa o Centro de Congressos e o Pavilhão 1 até ao moderno pavilhão de 3.000m² em construção leve que recebeu o nome “CUBE”, pelos seus oito metros de altura sem qualquer pilar, que aloja uma zona de serviço frontal e a direção da feira. Daí, percorre-se a circular da feira, para os pavilhões 1 e 7. Também o pavilhão 4, ultimamente com ocupação parcial , será substituído por uma nova construção ultramoderna e funcional. Pela primeira vez, oportunidade para stands maiores graças aos novos pavilhões Durante as últimas feiras, sobretudo a estrutura dos Pavilhões 1 e 7 praticamente não foi alterada. Os expositores mantinham-se firmes aos pontos usuais, e qualquer ampliação de área urgentemente necessária era impossível de conseguir. Agora, através das áreas adicionais, abriu-se a possibilidade de ocupar unidades maiores no Cube ou no novo Pavilhão 4, para assim expor maior oferta e poder levar a cabo mais conversações com os clientes. As “mudanças” para as instalações adicionais também deverão contribuir para maior flexibilidade nos pavilhões restantes. A importância da interlift continua a crescer Os mais recentes desenvolvimentos políticos não poderiam deixar de se fazer sentir nas feiras de elevadores de Moscovo e Istambul. Também na América do Sul a euforia deu lugar a estimativas mais modestas, e a Feira de Guangzhou mostrou ser fundamentalmente um evento nacional. Perante este cenário, acreditamos que, no futuro, a interlift continuará a assumir uma posição ainda mais forte. Com aproximadamente 19.000 visitantes profissionais de relevo, a feira é a plataforma dominante a nível mundial no setor dos elevadores. Igualmente determinante é a qualidade incontestável dos visitantes: 75% são decisores, 68% não visitam mais nenhuma outra feira de elevadores e, quem quiser conversar ou fechar negócio com eles, só o poderá fazer em Augsburgo. Planeamento dos pavilhões da interlift em agosto A interlift 2013 foi até agora a maior feira desde a estréia em 1991. Novos recordes no número de expositores e visitantes, ao que se juntam resultados de participação absolutos por parte dos expositores. Tudo isso contribui para que o crescimento continue a ser constante. Já em agosto a direção de projetos dará início ao planeamento dos pavilhões da feira. Por conseguinte, é importante para todas as empresas interessadas que se inscrevam o mais tardar até esta data - quem decidir mais tarde terá reduzidas as suas possibilidades de localização. A documentação de participação está disponível para fazer download no site www.interlift.de. Organização

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AFAG Messen und Ausstellungen GmbH Am Messezentrum 5 86159 Augsburgo

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Chefe da secção de comunicação Winfried Forster Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 143 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 243 E-mail winfried.forster@afag.de

Presidente Achim Hütter Tel. +49 (0) 40 – 72730150 Fax +49 (0) 40 – 72730160 E-mail info@vfa-interlift.de Internet www.vfa-interlift.de

Direção de projeto interlift 2015 Chefe de projeto: Joachim Kalsdorf Assistente de projeto: Sandra Geißler Tel. +49 (0)821 – 5 89 82 - 340 Fax +49 (0)821 – 5 89 82 - 349 E-mail interlift@afag.de Internet www.interlift.de


NOTÍCIAS

Evento do Seciesp é prestigiado por lideranças políticas

U

“Metas para 2015 são ampliar cursos profissionais e criar Federação“ m jantar para mais de 200 convidados marcou o evento de confraternização do Seciesp – Sindicato das Empresas de Elevadores de São Paulo. Além da presença dos associados, o evento contou com a participação de importantes lideranças políticas. Recém-reeleito à presidência do Seciesp, o empresário Jomar Cardoso, desta-

cou os compromissos do sindicato para o fortalecimento do setor e reafirmou a adoção de estratégias em defesa do crescimento do mercado de elevadores na economia brasileira.

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NOTÍCIAS Uma das principais bandeiras em 2015 será

próximo ano é ampliar os cursos de formação

a ampliação dos cursos de formação pro-

profissional oferecendo maior número de ho-

fissional.

Para isso, um convênio já foi as-

ras e de especialização. Queremos apoiar a

sinado pelo Seciesp com o governo de São

oferta de profissionais altamente qualificados

Paulo para a realização de cursos através da

ao mercado de trabalho”, afirmou Cardoso.

ETEC – Escolas Técnicas, sendo que e a pri-

Ao realizar o balanço de 2014, o presidente

meira turma com previsão de lançamento em

do Seciesp destacou as diretrizes para fazer

2015. “Nosso principal compromisso para o

com que o sindicato conquiste parcerias e fir-


NOTÍCIAS

me posição como um dos mais ativos do país. Ele ressaltou os encontros de aproximação que vem sendo realizados como Sinduscon, Abimaq – Fecomercio – Secovi - AABIC – FIESP – ABNT – Prefeitura de São Paulo, Assembleia Legislativa – e outros. “Vamos nos aproximar ainda mais de associações de classe e grupos empresariais que possam ajudar a promover o setor de elevadores. Nosso objetivo é conquistar canais de comunicação com governantes e empresários”, ressaltou Cardoso. Lideranças políticas – Eleita recentemente vice-presi-

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NOTÍCIAS

dente da Câmara Municipal de São Paulo, a

ção aos elevadores em tempo hábil, bem

vereadora Edir Sales foi outra liderança po-

como realizar atendimentos emergenciais.

lítica de destaque presente no evento. Au-

Fernando Capez, deputado estadual re-

tora do projeto de lei em tramitação que

eleito para o terceiro mandato e o mais

propõe a liberação do rodízio para todos os

votado no Estado de São Paulo com mais

veículos das empresas de manutenção de

de 300 mil votos, prestigiou o jantar. Ca-

elevadores, a vereadora ressaltou a impor-

pez destacou a recente aproximação com

tância da parceria que mantém para o bem

o setor de elevadores e falou sobre os di-

estar da metrópole.

A proposta garante

versos temas envolvendo esse mercado. O

que as empresas possam prestar manuten-

presidente do Seciesp destacou a impor-

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NOTÍCIAS tância da criação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa que exija a rigorosa fiscalização e manutenção preventiva de todos os elevadores instalados no Estado de São Paulo. Representando Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Dr. Luiz Augusto Sales Vieira, destacou a visão jurídico do TJ no seguimento dos elevadores. Também prestigiou o

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NOTÍCIAS evento o presidente do Sindicato das Empresas de Conservação e Manutenção de Elevadores do Rio de Janeiro, Fernando Tupinambá de Menezes. Ele reafirmou a importância da parceria entre as duas entidades e da união de esforços entre São Paulo e Rio de Janeiro para a criação de estratégias conjuntas que possam fortalecer o setor de elevadores no país. “Estamos trabalhando em conjunto para a formação de novos sindicatos estaduais. Nossa meta para o futuro é a criação de uma federação em nível nacional que represente toda a cadeia do mercado de elevadores”, ressaltou Cardoso.

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NOTÍCIAS

Italianos buscam negócios

E

“Evento de aproximação aconteceu na Fiesp”

mpresários do segmento de elevadores da Itália vieram ao Brasil em missão oficial para ampliar parcerias e desenvolver

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novos negócios. O evento foi organizado pelo Ice – Instituto Italiano para o Comércio E xterior em conjunto com a Anie – Associação Nacio-

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NOTÍCIAS

com o setor de Elevadores no Brasil nal das Empresas Eletro e Eletrônicas da Itália. Em workshop na sede da Fiesp – Federação das Indústrias de São Paulo, a diretora internacional

da área de estudos da Anie, Mariarosaria Fragasso, destacou que a indústria de elevadores da Itália é uma das mais representativas do mundo.

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NOTÍCIAS

Possui quase 25 mil funcionários um milhão de equipamentos instalados, o maior número da Europa e o segundo do mundo atrás da China. Na Itália, o segmento de elevadores representa 12% do mercado mundial e quase 10% do comércio internacional. Alcança faturamento de € 2,3 billhões, sendo quase € 1 bilhão em exportações. Ao contrário do Brasil, país em que grandes empresas dominam o mercado, a Itália conta com 1,6 mil empresas, a maioria de médio porte. Fragasso ressaltou o interesse em parcerias e alianças com empresas brasileiras. Algumas estão interessadas em joint ventures, parcerias comerciais e associação para produção de elevadores e escadas rolantes. Outras querem exportar know how em serviços e manutenção. Também oferecem componentes, portas automáticas, cabines, arcadas, comandos, material para guindaste, partes e acessórios ao mercado. Entre as empresas que participaram estavam o Grupo Del Bo, N2S SRL, ISC SRL, Sematic SPA, ICM SRL, CEA SRL, Italian Top Gears SRL, Maspero Elevatori SPA e Giovenzana International B.V. O presidente do Seciesp – Sindicato das Empresas de Elevadores, Jomar Cardoso,

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NOTÍCIAS

destacou o grande interesse em parcerias com a indústria italiana, até pela proximidade cultural, enfatizou que as diferenças cambiais em relação ao euro ainda são um entrave ao crescimento dos negócios. Eduardo Nogueira, vice-presidente do Sinduscon – Sindicato da Indústria da Construção, acredita que há grande potencial para parcerias Brasil-Itália. “Temos um déficit atual de cinco milhões de moradias e com o crescimento do país podem ser necessárias mais 20 milhões de unidades nos próximos dez anos, com investimentos em infraestrutura e produção”, ressaltou.

Edemilson Coltro, diretor da GVM Latinoamericana, empresa italiana pioneira instalada no Brasil, relatou o caso de sucesso no país, onde as vendas vêm crescendo ano a ano.

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TÉCNICA

Como entender

CORRETAMENTE

as formas verbais utilizadas nos requisitos das normas técnicas da ABNT Por: Francisco Thürler Valente

C

onteúdo: A redação das normas técnicas da ABNT é regida por diretivas para assegurar que os Documentos Técnicos ABNT sejam redigidos do modo mais uniforme e exato possíveis, qualquer que seja o seu conteúdo técnico e qualquer que seja a Comissão de Estudos que elabora o documento. A Diretiva ABNT – Parte 2 contém as regras para a estrutura e redação de Documentos Técnicos ABNT. Vamos abordar nesse artigo algumas formas verbais para a expressão dos requisitos das normas técnicas e isso será muito útil também para você que vai elaborar manuais técnicos para os seus equipamentos, por exemplo, o Manual de Instruções que o vendedor do elevador deve entregar ao comprador, conforme é exigido pelo requisito 16.4 da norma técnica ABNT NBR NM 207:1999 e outras.

As formas verbais mandatórias São várias as formas verbais frequentemente utilizadas para a construção dos requisitos das normas técnicas da ABNT. A mais conhecida delas é certamente a forma verbal deve, muito em-pregada quando é mandatório o atendimento ao requisito. Citando como exemplo o requisito da subseção 8.6.1 da ABNT NBR NM 207:1999: As portas da cabina devem ser não perfuradas e de acionamento automático. A forma verbal “deve(m)” é entendida como uma obrigatoriedade pois, em hipótese alguma, serão permitidos desvios, isto é: - Exige-se que a porta da cabina seja não perfurada e seja de acionamento automático; ou

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- É para que a porta da cabina seja não perfurada e seja de acionamento automático; ou - A porta da cabina tem que ser não perfurada e ser de acio-namento automático; ou - É necessário que a porta da cabina seja não perfurada e seja de acionamento automático. A Tabela 1 mostra um resumo do que acabamos de expor. As formas verbais não mandatórias Há outras formas verbais também empregadas nas normas técnicas da ABNT como pode e convém que. Essas são ditas formas verbais não mandatórias que são empregadas na acepção de permissão (pode) e recomendação (convém que).

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TÉCNICA Vejamos um exemplo prático. O requisito da subseção 8.15.2 da ABNT NBR 12892:2009 estabelece as condições de ventilação das cabinas dos elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida. O segundo parágrafo diz “As folgas ao redor das portas da cabina podem ser consideradas no cálculo da área dos furos de ventilação, até 50 % da área efetiva requerida”. Constata-se aqui que houve um desvio em relação ao primeiro parágrafo de 8.15.2. A forma verbal pode é empregada com o sentido de “é permitido”, mas não é obrigatório. A forma verbal pode, nessa acepção, enquadra-se no tipo permissão. Para o exemplo citado acima, podemos entender: - Admite-se que as folgas ao redor das portas da cabina sejam consideradas no cálculo da área dos furos de ventilação, até 50 % da área efetiva requerida; ou - Permite-se que as folgas ao redor das portas da cabina sejam consideradas no cálculo da área dos furos de ventilação, até 50 % da área efetiva requerida; ou ainda - É permitido que as folgas ao redor das portas da cabina sejam consideradas no cálculo da área dos furos de ventilação, até 50 % da área efetiva requerida. A Tabela 3 mostra um resumo referido com a forma verbal pode no sentido de permissão. A forma verbal convém que enquadra-se no tipo recomendação. Vejamos o seguinte exemplo prático que consta do requisito da subseção 13.3.6 da ABNT NBR 16042:2012: Se a temperatura de projeto de um equipamento elétrico provido com um dispositivo de monitoração de temperatura for excedida, convém que o elevador não continue em operação, então, o carro deve parar em um pavimento de forma que os passageiros possam deixar a cabina. O retorno automático à operação normal do elevador deve somente

ocorrer depois de um arrefecimento suficiente. A forma verbal convém que é entendida como uma recomenda-ção, isto é: - Se a temperatura de projeto de um equipamento elétrico provido com um dispositivo de monitoração de temperatura for excedida, é recomendado que o elevador não continue em operação, ...; ou ainda - Se a temperatura de projeto de um equipamento elétrico provido com um dispositivo de monitoração de temperatura for excedida, é indicado que o elevador não continue em operação, ... A Tabela 2 mostra um resumo referido com a forma verbal con-vém que (sentido de recomendação). As formas verbais mandatórias para expressar uma proibição Para expressar uma proibição, introduz-se a palavra NÃO ao significado da forma verbal.

Percebe-se claramente que não é permitido usar a expressão “não deve(m)” em lugar de “não pode(m)” para expressar uma proibição. Veja o seguinte “erro” cometido pelos desenvolvedores da norma ABNT NBR NM 207:1999, requisito da Seção 5.8: A caixa deve ser usada exclusivamente com os propósitos do elevador. Ela não deve conter cabos ou dispositivos, etc. que não sejam do elevador. Interpretado à luz da Diretiva 2:2008 da ABNT, esse texto signi-ficaria que: A caixa deve ser usada exclusivamente com os propósitos do elevador. Não é obrigatório atender que ela contenha cabos ou dispositi-

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TÉCNICA vos etc. que não sejam do elevador. Mas a interpretação correta para o texto deste requisito é: A caixa deve ser usada exclusivamente com os propósitos do elevador. Ela não pode conter cabos ou dispositivos etc. que não sejam do elevador. Nota: Na elaboração da norma técnica ABNT NBR NM 207:1999 para os elevadores elétricos de passageiros essas regras não estavam ainda estabelecidas pela ABNT, portanto, na leitura dessa norma é preciso estar atento ao significado verdadeiro do pretendido pelos desenvol-vedores da norma técnica naquela ocasião (1999). Na norma técnica ABNT NBR NM 207:1999, em todos os casos onde estiver escrito “não deve(m)” é para ser entendido “não pode(m)”, ou seja, É OBRIGAÇÃO FAZER.

Os desenvolvedores de normas, regulamentos etc. devem estar atentos para o exato significado dessas expressões. A forma verbal pode tem ainda um outro tipo de enquadramento com o sentido de “possibilidade e capacidade”. Ver o seguinte exemplo encontrado na subseção 0.3.9 da ABNT NBR 16042:2012 para os elevadores tracionados a cabos sem casa de máquinas: Para reproduzir forças horizontais que uma pessoa pode exercer, foram usados os seguintes valores: a) força estática: 300 N; b) força resultante do impacto: 1 000 N. Observe que nessa acepção pode tem o significado de “é capaz de”, “tem a capacidade de”. A Tabela 4 mostra um resumo referido com a forma verbal pode no sentido de possibilidade e capacidade.

cida e capaz de parar o carro com a sua carga nominal, à velocidade de desarme do limitador de veloci-dade, mesmo se ocorrer ruptura dos elementos de suspensão, por meio de força de compressão nas guias, e de manter o carro preso nelas. Um freio de segurança operando no sentido de subida pode ser usado de acordo com 9.9. NOTA: Convém que os dispositivos de operação do freio de segu-rança sejam localizados na parte inferior do carro.” Observa-se nesses requisitos de 9.7.1.1 o emprego de três formas verbais referidas antes: deve, pode, convém que. Os tradutores de normas técnicas devem também estar atentos aos vários significados das formas verbais acima apresentadas, que podem ser diferentes de uma língua para outra. Ver nas tabelas os possíveis significados das formas verbais utilizadas em normalização pela ABNT e a sua relação com a língua inglesa. Os tradutores especialistas em normas têm agora, nas tabelas apresentadas, subsídios adequados para traduzir uma norma técnica com exatidão. É muito conveniente que você, que escreve relatórios técnicos, manuais técnicos e faz traduções técnicas se expresse de modo uniforme e exato para evitar interpretações dúbias. Adotar essas regras da ABNT para expressões verbais é um passo adequado a ser seguido.

Encontrei também na norma técnica ABNT NBR 16042:2012 uma subseção interessante onde aparecem três formas verbais diferentes. São os requisitos da subseção 9.7.1.1, que dizem o seguinte: “O carro deve ser provido de um freio de segurança capaz de operar no sentido de des-

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TÉCNICA Fim Nota: Para outras considerações sobre o Manual de Instruções exigido pela subseção 16.4.1 da norma técnica ABNT NBR NM 207:1999, consulte a página 42 da revista Elevador Brasil nº 102 (out/2010) ou, então, a edição revisada e ampliada mais atuali-zada do artigo publicado à página 171 de Artigos Técnicos Publi-cados na Revista Elevador Brasil, do engº Francisco Thurler Va-lente (ver bibliografia 5). Bibliografia 1. Diretivas ABNT, Parte 2:2008, Regras para estrutura e redação de Documentos Técnicos ABNT. Versão corrigida 2008.

Não utilizar “possível” ou “impossível” neste contexto.

2. Norma Técnica ABNT NBR NM 207:1999, Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação. 3. Norma Técnica ABNT NBR 16042:2012, Elevadores elé-tricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas.

“Pode”, neste contexto, refere-se à habilidade do usuário do Documento Técnico (Norma) ABNT ou à possibilidade de ele decidir por si mesmo.

4. Norma Técnica ABNT NBR 12892:2009, Elevadores uni-familiares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida – Requisitos de segurança para construção e instalação.

SOBRE O AUTOR Francisco Thurler Valente é engenheiro Mecânico com experiência de mais de 40 anos na área de elevadores e mais de 30 anos no desenvol-vimento de normas técnicas na ABNT. Desde 1995 vem dirigindo a empresa Mundo do Elevador, Consultores Associados, que atua no mercado de elevadores em regime de coope-ração e apoio a fabricantes, instaladores, mantenedores, conservado-res, condomínios, usuários, órgãos governamentais, consultores inde-pendentes, laboratórios de ensaios etc. Faz consultorias, avaliações de modernização, inspeções e ensaios de instalações elevadoras, perícias, verificações de conformidades com os requisitos das normas ABNT, ASME, CSA, CEN, ISO e MERCOSUL; inter-pretações das normas de elevadores da ABNT e MERCOSUL, especifica-ções técnicas, desenvolvimentos de manuais técnicos e memoriais de cálculos, homologações de equipamentos, cálculos de tráfego, gerenci-amentos de elevadores, avaliações dos serviços de manutenção de empresas conservadoras, investigações de acidentes e emissão de laudos técnicos, emissão de certificados de conformidade, de ensaios de tipo e de engenharia. Tem mais de uma centena de artigos técnicos publicados em revistas especializadas em elevadores. É coordenador da Comissão de Estudos de Elevadores da ABNT.

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ATUALIDADE

SICOR

No decorrer de mais de 30 anos ‘‘ de atividades, a Sicor desenvolveu

Qualidade e Inovação com foco no cliente

sua própria vocação através do envolvimento de todas as formas de mobilidade vertical, de pessoas e de produtos.

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om sede fabril em Rovereto, na Itália, a Sicor coloca a disposição do mercado uma vasta gama de máquinas de tração com e sem engrenagem, atendendo as mais específicas necessidades de seus clientes. Isso tudo é possível graças a fortes investimentos em pesquisa técnico-científica e nas mais avançadas tecnologias produtivas. Automação, velocidade e precisão permitem oferecer produtos de qualidade em tempo reduzido, atendendo as necessidades de um mercado sempre mais exigente.

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ATUALIDADE A Sicor possui capacidade produtiva de aproximadamente 40.000 máquinas/ano e atende clientes em mais de 60 países, dentre os quais, em escala global, as cinco maiores multinacionais do setor. Com participação já confirmada na EXPO ELEVADOR 2016 em São Paulo e na INTERLIFT 2015 em Augsburgo (Alemanha), a empresa está desenvolvendo fortes parcerias para melhor atender o mercado brasileiro, como é o caso do recente acordo com a Wittur para a comercialização de máquinas de tração com engrenagem no Brasil, e a solidificação dos atuais parceiros, de modo a garantir maior cobertura e melhor atendimento ao mercado nacional. Além do lançamento de novos modelos de máquinas de tração com e sem engrenagem, a empresa deverá estrear no Brasil, ainda este ano, sua mais nova linha de limitadores de velocidade. No Brasil a empresa possui em Rio dos Cedros/Santa Catarina uma base logística desde 2012 para a distribuição de seus produtos. Outras informações: O site italiano da empresa www.sicor-spa.it Site em português www.sicordobrasil.com.br

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ATUALIDADE

Daiken Elevadores apresenta ao mercado de acessibilidade as cadeiras elevatórias para escadas e piscinas

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ubir degraus de escadas pode ser uma atividade desagradável e até mesmo impossível para algumas pessoas. Para oferecer mais soluções de acessibilidade, a Daiken Elevadores aumentou seu portfólio de produtos apresentando as cadeiras elevatórias para escadas e piscinas. Com três li-

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nhas, os lançamentos garantem mobilidade para subir as escadas com facilidade, além de possibilitar à cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida, a chance de aproveitar os benefícios de uma piscina. O grande diferencial dos novos equipamentos está na facilidade de instalação, sem a necessidade de obras.

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ATUALIDADE Modelo Alpha A cadeira elevatória modelo Alpha oferece design compacto, além da cadeira e os trilhos ocuparem o mínimo espaço, mantendo as escadas sem obstáculos. Silenciosa e estável, o equipamento permite movimentação suave. Seu diferencial está no carregamento à bateria, possibilitando o funcionamento durante queda de energia. Preço: a partir de 36 mil reais

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ATUALIDADE

MODELO ESSENCIAL A cadeira elevatória modelo Essencial foi desenvolvida especialmente para escadas retas com apenas um lance de escada. Quando não está em uso, pode ser fechada e seu perfil fino não obstrui a escada para uso por outras pessoas. O assento giratório permite segurança e conforto ao entrar e sair do equipamento. A opção é o melhor custo-benefício quando o assunto é acessibilidade. Preço: a partir de 15 mil reais

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ATUALIDADE MODELO DELPHIN A cadeira elevatória modelo Delphin para piscinas foi projetada para possibilitar a cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida a chance de aproveitar os benefícios de uma piscina, seja para lazer ou para tratamentos de saúde e ginástica. A instalação simples e o design moderno são ideais para funcionamento em clubes, condomínios e clínicas, além de uso residencial. A facilidade de uso são as principais características deste elevador, pois o controle no piso de acesso e dentro da água permite aos usuários autonomia, com o acionamento do equipamento sem ajuda extra. Preço: a partir de 25 mil reais

Sobre a Daiken Elevadores A Daiken Elevadores é uma empresa genuinamente paranaense com 21 anos de experiência no mercado. A companhia oferece elevadores residenciais de alto padrão, com o compromisso de facilitar a locomoção de seus clientes, com conforto e tecnologia própria. A Daiken também possui larga experiência na fabricação de plataformas de acessibilidade, oferecendo diversos modelos que são utilizados em bancos, escolas, universidades e outras instituições. Serviço: Daiken Elevadores Telefone: (41) 3621-8417 AV. São Gabriel, 481 - Planta Bom Jesus - Colombo/PR www.daikenelevadores.com.br

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HISTÓRIA

Elevadores na

Roma antiga

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ma pergunta muito comum, feita por leigos à profissionais da área de transporte vertical é: “quando surgiu o primeiro elevador? “. Esta questão não pode ser respondida com absoluta certeza, porém na época em que trabalhei em Elevadores Schindler, tive acesso a documentos históricos relatando que “o uso de elevadores era relativamente comum na Roma antiga” (para a elite da época).

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“quando surgiu o

primeiro elevador?’’

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HISTÓRIA Temos conhecimento que os imperadores em geral não dispensavam mordomias. O imperador Nero (37 D.C. 68 D.C.) instalou no ano 64 D.C. um requintado elevador no Palácio Imperial. Características do ascensor: 1) Local: Palácio Imperial Roma 2) Ano: 64 3) Cabina: confeccionada em madeira de sândalo com odor característico 4) Percurso: aproximadamente 40 metros 5) Guias: 4 guias de madeira de lei (para garantir um movimento adequado) 6) Suspenção: simples através de um cabo 7) Segurança: pensou-se em segurança contra queda. Sob a cabina foi “fixada” uma almofada de couro com a es-

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pessura de 1 metro e o fundo do poço tinha uma construção cuneiforme (fato que “amorteceria”de forma considerável a “possível”queda da cabina “já acolchoada”) 8) Tração: a tração da cabina era manual, executada por escravos 9) Seleção: a posição da cabina era indicada por marcas coloridas no cabo de tração 10) Comando: o comando consistia em um “código por campainha” (“pequeno sino”) 11) Funcionamento (possível cena): Nero acorda e deseja ir ao Coliseu (que já possuia 12 elevadores primitivos para o transporte de gladiadores ou animais selvagens até o nível da arena). Caminha até a cabina (que deverá estar no andar de estacionamento, pois é o elevador privativo do Imperador) e dá o

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sinal (via campainha) ao “escravo-mor”, o qual identifica qual pavimento o imperador deseja ir. Os escravos movimentam a cabina no sentido indicado e param a mesma, orientados pelas marcas coloridas no cabo de tração. (seletor) Constatamos que os governantes da época: a) zelavam de forma marcante a própria segurança - Na hipótese de “ruptura do cabo de tração” (causada por desgaste ou atentado), a cabina cairia protegida por um metro de “estofo”e a queda seria atenuada pela forma cuneiforme do poço b) usufruiam de todas as mordomias possíveis - Fato que persiste na maioria dos atuais governantes. Paulo Juarez Dal Monte



TÉCNICA

Eficiência Energética nos Componentes dos Elevadores Gustavo Binotti Ziehl-Abegg do Brasil

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TÉCNICA 1. Introdução A economia de energia certamente está entre os maiores desafios da atualidade. E isto nunca esteve tão forte como nos dias atuais onde a demanda por energia e água está cada vez mais escassa. Em nossa realidade, mesmo sendo o elevador apenas uma pequena parte do consumo total de energia de um edifício, seria insensato não se esforçar para reduzir o consumo de energia, principalmente pelas estimativas de déficit na disponibilidade de energia elétrica e inevitáveis aumentos de custos durante todo este ano. Nossa ideia é se concentrar apenas na demanda de energia de um elevador, visto que abordar todo o cenário ambiental envolvido é bastante complexo e profundo - toda energia elétrica e materiais necessários em todas etapas (estrutura e produção, operação, reciclagem e descarte). 2. Física Envolvida A necessidade básica de um elevador é apenas elevar/abaixar a carga. Mas o elevador não precisa de energia somente para elevar/abaixar a carga, ela é necessária também quando o elevador é parado. Esta demanda pode ser significativa principalmente se o elevador é pouco utilizado. Muitas vezes, quando se fala em uma utilização de energia eficiente, é considerada somente a energia necessária para mover o elevador. Basicamente, a física por trás de uma elevação é consideravelmente simples sob a ótica dos reais fatores que possuem influência na eficiência do sistema do elevador. Potência necessária para levantar uma carga a uma velocidade constante: Potência=força × velocidade -> Força = massa × gravidade Potência=massa × gravidade ×velocidade Esta é a energia mecânica que tem de ser

colocada no sistema de elevação. Estão exclusos neste caso o atrito e a eficiência de componentes do elevador. Para calcular a energia necessária, várias eficiências (η) devem ser consideradas, principalmente a eficiência do eixo, da máquina de tração (motor, transmissão, ... , ou bomba) e do conversor de frequência:

Exemplo 1: Tração de um elevador com contrapeso, 50%: Carga: 1 000 kg Desequilíbrio máximo: 1 000 kg /2500 kg (sem considerar os cabos) Velocidade: 1,6 m/s Percurso: 30 m

Potência mecânica é a potência necessária para elevar 500 kg em uma velocidade de 1,6 m/s, sem considerar as eficiências.  Para este exemplo: Eficiência do eixo: 85 % Eficiência da máquina: 80 % Eficiência do conversor de frequência: 95 %

Importante: a demanda na alimentação do sistema é dependente da carga e da eficiência, mas não da potência da máquina. Como o motor só é responsável por realizar o trabalho, ele não deve ser utilizado para avaliar a eficiência do sistema! Assim como a potência, é também possível calcular a energia necessária para elevar uma carga sobre uma distância definida. Assumindo uma velocidade constante:

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TÉCNICA

Exemplo 2: Descida completa de um carro vazio.

Considerando-se as eficiências constantes, a energia necessária para o levantamento da carga não depende da velocidade, contudo, claramente é necessário considerar as eficiências no cálculo. Assim como no cálculo da potência, a energia necessária pode aumentar ou diminuir de acordo com as eficiências.

Porém, estes são cálculos médios. E esta média vai aumentar durante toda aceleração e desaceleração de todas as viagens e, por isso, precisam ser corrigidos na tentativa de um cálculo exato. Esta quantidade só pode ser definida com exatidão após a definição da melhor solução técnica e dos dados do elevador. Mas o que é definitivamente claro é que, com baixo coeficiente de atrito do eixo e em altas eficiências dos componentes, da máquina e do inversor, a demanda de potência e energia pode ser minimizada. 3. Contrapeso (50%) De maneira geral, sem o contrapeso é necessária energia somente para movimentar o carro para cima, pois para descer a gravidade realiza o trabalho. A carga para ser elevada é minimamente o carro vazio e aumenta linearmente conforme se adiciona carga.

Conforme demonstra o exemplo do gráfico acima, a melhor maneira de conservar energia é tendo o carro o mais leve possível. Quando um elevador possui contrapeso, na maioria dos casos, é utilizada 50% da carga para o equilíbrio. Desta maneira, o maior esforço demandado para a máquina de tração será no trabalho para descer com o carro vazio ou para subir com o carro lotado.

Teoricamente, excluindo-se o atrito, há equilíbrio nas duas direções quando se atinge 50% do peso mínimo a ser elevado. Quando se considera o atrito, que neste exemplo equivalente a 100kg de carga, as curvas são deslocadas de modo que a energia necessária para a movimentação da carga é de 40% da carga para a subida e de 60% da carga para a descida. Ao se considerar as eficiências das transmissões e dos motores assíncronos, é necessário um aumento na potência e uma diminuição


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TÉCNICA na potência regenerada. A figura 3 simplifica esta explicação mostrando as curvas nas subidas.

Uma demanda adicional de energia também é imprescindível para o funcionamento de outros componentes elétricos, como freio eletromagnético ou válvula a ser comutada, iluminação para o carro, portas, etc. Mas, na maioria dos casos, estes valores são relativamente pequenos em comparação com a potência da máquina de tração. 4. Máquinas de Tração e Contrapesos 4.1. Motor de 2 Velocidades x Motor de 1 Velocidade via Conversor de Frequência Anos atrás, as máquinas de tração para elevadores trabalhavam com engrenagens tipo rosca sem-fim, combinados com motores assíncronos de 2 velocidades, (muitas vezes também conhecidos como motores Dahlander). Com o desenvolvimento e barateamento dos componentes eletrônicos nos últimos 20-30 anos, estes motores passaram a ser substituídos pela combinação de um único motor (de 1 velocidade) com um inversor (ou conversor) de frequência - uma solução mais simples, segura e que proporciona maior conforto aos usuários do elevador. Devido às necessidades e constante desenvolvimento nos motores de tração com apenas uma velocidade, a eficiência na potência nominal se tornou consideravelmente melhor do que aquela de um motor de 2 velocidades. Uma das maiores razões disso é porque nos antigos motores havia muita perda durante

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a troca de velocidade. Com o controle feito via conversor de frequência estas perdas são consideravelmente inferiores. Tabela 1: comparativo de motores de 2 velocidade x 1 velocidade, mesmo fabricante.

Esta comparação também se estende aos elevadores hidráulicos que possuem uma frequência controlada no motor ou com um motor ligado diretamente em linha com uma válvula de controle para alcançar um deslocamento tranquilo. Em ambos os casos, o controle da velocidade do motor não serve apenas para aumentar o conforto das viagens, mas também para reduzir a corrente consumida durante o arranque e, mais importante, reduzir a energia necessária durante a viagem. Para modernização dos antigos motores de duas velocidades normalmente se utiliza três tipos de soluções para reduzir a demanda de energia: 1. adicionar um conversor de frequência para o antigo polo do motor mutável, visando reduzir as perdas durante a aceleração e desaceleração (lembrando-se ainda da necessidade de remover a inércia do volante como se você quisesse acelerar o elevador e não o volante); 2. troca do motor antigo por um motor de 1 velocidade com controle via conversor de frequência para alcançar uma melhor eficiência do motor; e 3. troca completa da máquina de tração para um motor de 1 velocidade com motor de alta eficiência (síncrono, gearless), além do controle igualmente por conversor de frequência. É bom também atentar para o tamanho e uso do elevador. Quando o elevador é utilizado raramente pode não valer a pena realizar quaisquer mudanças visto que os compo-

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TÉCNICA nentes eletrônicos (inclusive o conversor de frequência) podem consumir uma quantidade mínima de energia mesmo estando em standby. 4.2. Máquinas com Engrenagens x Máquinas sem Engrenagens Uma engrenagem não tem uma eficiência constante. Quando se reduz a carga, a eficiência desce mais ou menos dependendo da instalação. A engrenagem de um elevador padrão, tipo rosca sem fim, tem tipicamente uma eficiência de 60 % a 85 %. O principal fator para a eficiência de engrenagem é a relação de transmissão. Quanto mais elevada for a relação de transmissão, mais baixa será a eficiência. Com melhorias no projeto da engrenagem (mudando os tipos de rolamentos e melhores lubrificações, principalmente), a eficiência pode ser aumentada em alguns porcentuais. Um motor assíncrono de engrenagem típico utiliza uma vasta combinação de engrenagens e possui uma eficiência quase constante numa faixa de 50 % a100 % da carga nominal. Abaixo e acima desta faixa a eficiência diminui. Os motores síncronos são diferentes. Quan-

do se reduz a carga (torque) na máquina, a eficiência da máquina aumenta. Devido a isso, os motores síncronos são particularmente eficientes em carga parcial. Para melhor entendimento, o gráfico abaixo ilustra os diferentes conceitos da máquina de tração de elevadores, comparando as eficiências versus características de carga:

5. Avaliação de Eficiência Energética Existem muitas formas de avaliação quando se fala na avaliação da eficiência energética de uma instalação. Independente da maneira, o importante é que se tenha um critério bem estipulado e definido. Um exemplo bastante simples e preciso é o adotado na Europa através da VDI 4707, pois se consegue estabele-

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TÉCNICA cer uma classificação de cada instalação baseada numa mesma diretriz de cálculo. Cada classificação avalia tanto a eficiência da viagem de um elevador como a eficiência da espera (modo standby). De maneira geral, algumas premissas são assumidas e são válidas para todos os tipos de instalações: Determinação do valor: a eficiência de energia para mover o elevador ou é calculada ou é medida. Para efeito de comparação, os valores adotados são sempre de 1 kg de carga e 1 m de percurso. Definição do ciclo: uma viagem completa com o carro em vazio precisa ser avaliada. A energia demandada pela máquina de tração e todos os componentes ativos que consomem energia também precisam ser determinados. O porquê deste ciclo: quando se fala do percurso completo, a influência da aceleração e da desaceleração é minimizada. Isto dá maior comparabilidade entre as diferentes alturas de viagem. Quando existentes, os sistemas de recuperação e/ou armazenamento de energia devem fazer parte do cálculo, computando ambos os sentidos de percurso. Apesar de um elevador ter uma mistura imprevisível devido a distintas situações de carga, em muitos casos o carro vai viajar vazio. Contudo, no caso de dúvidas sobre a real demanda de energia do elevador, medir o consumo real prático é a maneira mais realística e tangível. As possíveis razões para as diferenças de demanda de energia (pré-calculada) e consumo de energia (pós-medido) são: Eficiência / qualidade da instalação do elevador (guia/eixo); Equilíbrio do contrapeso; Eficiência da máquina de tração (caixa de velocidades/engrenagens/transmissão, óleo hidráulico quente/frio, etc.); O consumo de energia de outros componentes. Em alguns raros casos, alguns valores significativos podem ficar acima da banda estimada (por exemplo: a eficiência da máquina

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de tração), e nestes casos vão existir altas variações entre demanda e consumo. As vantagens da eficiência das máquinas de tração de acordo com VDI 4707 são: Elevadores de diferentes cargas, deslocamentos e velocidades podem ser comparados diretamente por sua eficiência; Fácil de mensurar quando o equipamento de medição é adequado; Todos os sistemas de elevadores podem ser comparados. As desvantagens da eficiência das máquinas de tração de acordo com VDI 4707 são: Ao considerar somente viagens com o carro vazio, elevadores hidráulicos são avaliados em sua menor potência enquanto elevadores de tração são avaliados em sua maior potência; As alterações de carga não são levadas em conta. Isto é uma desvantagem para todas as máquinas sem engrenagens síncronas (gearless), já que elas se beneficiam da carga parcial no carro; A eficiência não pode ser diretamente utilizada para avaliar o consumo de energia ao longo de um determinado período de tempo. De maneira prática, é impossível ter uma confiável avaliação no consumo de energia - o que de certo ponto não é realmente uma desvantagem. Para elucidar toda esta forma teórica, abaixo segue um exemplo prático de um elevador com máquina de tração e com contrapeso de 50%. a) sem recuperação de energia

Todos os outros componentes que demandam energia para funcionamento devem ser incluídos no cálculo. Neste exemplo, é assumido 400 W de potência durante o percurso

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TÉCNICA (componentes principais: iluminação do carro e freio da máquina). Potência em viagem constante, descida com carro vazio:

Tempo de deslocamento em velocidade constante:

Quando não se sabe exatamente a energia adicional necessária para acelerar e desacelerar, pode-se considerar várias situações. Neste exemplo, o tempo de viagem é corrigido durante a aceleração e desaceleração com 2 segundos adicionais durante o tempo de deslocamento.

A máquina de tração só vai precisar de energia quando em movimento de descida:

Como dito anteriormente, todos os outros componentes que necessitam de energia precisam ser considerados. Uma potência adicional de 400 W foi assumida neste exemplo. Tempo total para o ciclo de referência:

Na classificação VDI 4707 este elevador atingiria uma eficiência de classe C. Tabela 2: Classificação de eficiência energética de acordo com VDI 4707.

b) incluindo recuperação de energia Em termos de eficiência do eixo, a máquina de tração e o conversor de frequência são responsáveis pelo aumento da demanda de energia quando a máquina funciona como motor. Contudo, há um decréscimo de energia quando a máquina funciona como gerador. Ao calcular a recuperação máxima de potência/energia, a potência/energia mecânica deve ser multiplicada pelas eficiências.

A aceleração e a desaceleração causam um consumo extra de energia no motor, porém ocorre uma diminuição da recuperação quando opera como gerador. Diante disto, 2 s são subtraídos a partir do tempo de percurso.

Com a recuperação, Wtotal é reduzido para Wrecuperado: 

De acordo com VDI 4707:

O valor de Wtotal precisa ser normalizado para 1 m de percurso e 1 kg de carga para obter os valores de referência, conforme apresentado anteriormente:

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TÉCNICA - > Utilizando-se a recuperação de energia, de acordo com a classificação VDI 4707, este elevador subiria para uma classificação de eficiência de classe B. E isto é perfeitamente óbvio, com um sistema de recuperação de energia a demanda é significantemente menor. Apesar disso, algumas considerações são importantíssimas: 1) Quanto pior a instalação em geral, menor será o potencial de energia a ser recuperada. Desta maneira, independente da tecnologia do motor e eficiências envolvidas, não faz sentido trabalhar em recuperação de energia quando a instalação do elevador é ruim; 2) Instalações com altas potências tendem a possuir um grande potencial de recuperação de energia. Normalmente pequenos elevadores não geram energia suficiente para existir um retorno sobre o investimento ou mesmo uma recuperação energética significativa; 3) Estudar cada caso é o melhor caminho. Por exemplo, elevadores que funcionam raramente normalmente possuem uma demanda de energia maior em espera (standby). c) otimização de acordo com VDI 4707 Elevadores sem Contrapeso Como a demanda de energia é determinada pelo deslocamento do carro vazio, o peso do carro deve ser o menor possível. Quando a massa do carro é de apenas 50% da carga útil, os valores a serem alcançados devem ser ótimos para o elevador e para o contrapeso.  Elevadores com Contrapeso Para reduzir o consumo de energia com o carro vazio, o balanço no contrapeso pode ser reduzido para 45 % ou até 40 %. Enquanto a demanda de energia é diminuída com o carro vazio, ela pode atingir sua capacidade máxima com o com carro na carga máxima (lotado), e isto precisa ser considerado no momento do dimensionamento da máquina de tração. À medida que a carga média no carro é na maioria dos casos inferior a 50 %, uma redução no balanço vai diminuir o consumo de

energia durante o funcionamento normal.

6. Gerais Não apenas as decisões sobre o sistema do elevador ou da máquina de tração são importantes para avaliar o consumo de energia do sistema como um todo. É também fundamental uma boa avaliação e planejamento no projeto: Projetar o menor elevador possível, basicamente elevadores menores demandam menos energia que os elevadores maiores. Reduzir a carga nominal o máximo possível. Por exemplo: um carro de elevador, com área de 10 m2 (carga nominal de 5.625 kg de acordo com as normas), nunca será usado com mais do que 3.500 kg. Se um elevador está perto de uma escada, a escada será utilizada com maior frequência. Escolher o conceito do elevador e da máquina de tração apropriado. Um conceito pode conduzir a um elevador muito mais eficiente que outro, principalmente quando a massa do carro é a menor possível. Se o elevador só funciona raramente, a eficiência no sistema de elevação é de baixa importância uma vez que a maior parte da demanda de energia será para standby. Outro bom exemplo, quando se fala em uma avaliação de um sistema por completo, é quanto a quantidade de polias utilizadas. Por exemplo, quanto maiores os efeitos de tração, menor será a eficiência do eixo. A eficiência da máquina também se altera dependendo do efeito de tração utilizado.

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TÉCNICA A tabela abaixo mostra alguns exemplos reais de máquinas com e sem engrenagens.

Em 3 dos 4 exemplos apresentados, o rendimento total é melhor quando o efeito de tração é maior. De certo modo, maior quantidade de polias proporciona melhor eficiência para as máquinas de tração.

Finalizando, além de um planejamento inteligente, uma manutenção eficaz tem uma influência direta sobre o consumo de energia. Carro e contrapeso andando bem asseguram a demanda de energia projetada. 7. Conclusão Nos dias de hoje estes conceitos devem ser considerados em todos os tipos de projetos, elevadores novos ou modernizações, este último frequentemente possui grandes potenciais em ganhos energéticos e custos. Além disso, com o desenvolvimento nos últimos anos, a demanda de energia nos elevadores vem sendo reduzida consideravelmente. Máquinas de tração (gearless) e equipamentos eletrônicos mais eficientes permitem uma otimização em todo o sistema do elevador. Desta forma, as novas máquinas de tração gearless e equipamentos eletrônicos de alta tecnologia, combinados com um bom planejamento e sábias decisões de projeto, permitem sistemas mais econômicos e eficientes. Seja em termos de consumo de energia, seja em custos de projeto e/ou operacional.

Informações:

A Ziehl-Abegg é uma empresa alemã. Pioneira, idealizadora e desenvolvedora de tecnologias para o futuro, principalmente em novos produtos dedicados ao mercado de elevador. Tradição existente há mais de 100 anos em motores e há mais de 20 anos em motores síncronos para diversas aplicações. Este texto é de propriedade da Ziehl-Abegg e foi escrito pelo Departamento de Engenharia, Pesquisa e Desenvolvimento da Ziehl-Abegg Alemanha durante o Congresso Técnico de Elevadores da Technical Academy of Hellbronn, realizado em 2008 na cidade de Hellbronn/Alemanha. Texto original: “Energy Efficiency of LIft Components, Lift Machines and Drive Controls“. Escrito por Uli Vetter, Ziehl-Abegg AG, Künzelsau, Germany. Nenhuma parte deste artigo pode ser reproduzida ou retransmitida por quaisquer que forem os meios, sem uma autorização prévia e formalmente escrita da empresa. Dúvidas, informações e sugestões: gustavo.binotti@ziehl-abegg.com.br 

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NOTÍCIAS

lift A

primeira edição da Lift Road Show aconteceu na cidade de Recife em 2013. Foi um evento que serviu para avaliarmos o mercado fora do eixo RJ-SP e deixou todos os participantes satisfeitos com o resultado alcançado. Pelo resultado da primeira edição da Fift Road Show, optamos então em realizar uma nova edição.

A segunda edição da Lift Road Show acontecerá no Hotel Pestana, cidade de Salvador – localizado na Bahia, no dia 28 de Abril. Como todos os anos pares a Cardoso Almeida se dedica a realização da Expoelevador, a organização optou por fazer em todos os anos ím-

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pares um evento focado em palestras técnicas que aconteçam fora do eixo Rio - São Paulo. Para o ano de 2015, foi programada a realização do evento na cidade de Salvador. Além das palestras focadas para o setor de elevadores estarão acontecendo

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simultaneamente outras palestras promovidas por empresas de tecnologias para prédios inteligentes, onde serão ministradas palestras que abordarão temas de automação e segurança eletrônica, com foco para o mercado imobiliário. Estes eventos simultâneos estarão sendo


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BOTOEIRAS

Fabricação Própria • Placa frontal em aço inox espelhado ou escovado; • Disponível em dimensões variáveis para se adequar aos espaços existentes em caso de modernização do elevador; • Botoeiras de Pavimento: embutidas na parede de pavimento do hall ou no marco da porta de pavimento; • Botoeiras de Cabina: embutidas no painel da cabina ou instaladas por meio de um totem personalizado; • Led disponível nas cores azul e vermelho; • Opção de gravação personalizada a laser.

Toda a qualidade da linha de peças para Elevadores também em CABINAS • Cabinas personalizadas, projetos inteligentes; • Cuidado com os detalhes, acabamento em alto padrão; • Qualidade garantida por nossa equipe de profissionais, com larga experiência no mercado de Elevadores; • Projetos em conformidade com as normas de segurança e acessibilidade para todos os usuários; • Possibilita a troca completa da cabina sem a necessidade de subtituir a armação do carro.

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Quadro de Comando Inteligente para todos os tipos de acionamento • Comando 100% serial; • Redução da fiação do poço e da cabina; • Economia com instalação e manutenção; • Utiliza a mesma placa de CPU, independente do comando do elevador; • Quantidade reduzida de peças de reposição; • Supervisão eletrônica de viagem; • 40% de economia de energia elétrica; • Registro de falhas e eventos ocorridos no elevador; • Atendimento inteligente em grupo de até 6 elevadores; • Cancelamento de chamada falsa; • Atendimento na subida e descida até 32 paradas.

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NOTÍCIAS promovidos pela EURESIDE e pela DIGITAL SECURYTI. Existe uma interação entre os segmentos e fazer com que estes eventos possam acontecer de forma simultânea traz uma dinâmica mais interessante para o mercado, apresentando aos empresários condições de ampliação dos negócios ou até mesmo de adequação às novas tecnologias que não param de evoluir. As palestras para o segmento de elevadores serão ministradas por especialistas do setor, que apresentarão temas de interesse dos empresários que trabalham com manutenção, conservação de elevadores e escadas rolantes. Este ano teremos palestrantes do Brasil e do exterior participando do evento, que é promovido pela Cardoso Almeida Eventos, promotora da Expoelevador. O evento é gratuito para os empresários das empresas conservadoras. As Inscrições serão abertas em março. Acompanhe noticias pelo site e conheça a partir do mês de março a programação do evento. www.liftroadshow.com.br

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NOTÍCIAS

ExpoElevador acontecerá no Anhembi – São Paulo em 2016 Agora é oficial! A ExpoElevador , em sua 6a edição, passará a ser realizada num dos mais tradicionais centro de exposição da cidade de São Paulo, o Parque de Exposições do Anhembi, com localização privilegiada, onde acontecem os mais importantes eventos da construção civil do pais. O Pavilhão de Exposições do Anhembi fica as margens do Tietê , próximo a uma grande estrutura hoteleira e com localização central dos principais aeroportos da cidade de São

12x0,50mm² 12x0,75mm²

9x0,50mm² 9x0,75mm²

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Paulo e ainda com localização próxima ao principal terminal rodoviário da cidade, interligado com a linha de metrô, que atende toda a metrópole. A planta de 2016 já está disponível para que as empresa nacionais possam fazer sua escolha. Portanto, a Próxima ExpoElevador, em 2016 será no Anhembi.

CABOS ESTEIRA

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• Até 32 paradas • Multiplex (até 8 elevadores) • Até 6 m/s • Controle CC/CA • Poço Digitalizado • Supervisão dos Limites

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NPE 329 - PLACA TACO 110/24V C/ JUMPER TYSSEN

NPE 283 - PAINEL CHAMADA 1 LED 60V KONE

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NPE 428 - PLACA ACP OTIS

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NPE 390 - PLACA OSCILADORA 3 FIOS 110V TYSSEN

NPE 284 - PAINEL CHAMDA 3 LED 24V KONE

NPE 469 - PLACA BUFFER ATLAS

NPE 558 - PLACA MONTADA J3P OTIS (BO6840DA2)

NPE 560 - PLACA MONTADA 26800 DF OTIS

NPE 235 - PLACA BOTÃO ADV VERMELHO OTIS

NPE 391 - PLACA OSCILADORA 3 FIOS 24V TYSSEN

NPE 317 - PAINEL CHAMADA 3 LED 60V KONE

NPE 510 - PAINEL CHAMADA BAA26800V10 OTIS

NPE 236 - PLACA BOTÃO EI AMARELO OTIS

NPE 407 - BOTÃO MULTILED ATLAS

NPE 420 - PLACA RS 14 OTIS

NPE 542 CAPACITIVA SUR 12V / 110V

NPE 559 - PLACA MONTADA 26800 BB OTIS

NPE 237 - PLACA BOTÃO SENSITIVE ATLAS

NPE 408 - BOTÃO MULTILED ATLAS

NPE 264 - PLACA FALTA INVERSÃO DE FASE TYSSEN

NPE 327 - PAINEL DE CHAMADA - EX MICRO CURSO (CONECTOR 4 VIAS) ATLAS

NPE 421 - PLACA RS 5 OTIS

NPE 419 - PLACA RS 11 OTIS

NPE 320 - PAINEL CHAMADA 6843 Ay1 OTIS

NPE 569 - JV0 2287 PLACA DO BOTÃO ATLAS

NPE 568 - PLACA OTIS (BOA6843AX)

SINALIZAÇÃO NPE 345 - CENTRAL DE INTERCOMUNICAÇÃO CS-04 T

NPE 346 - MÓDULO VIVA VOZ MVV-02

NPE 348 - KIT LÂMPADA DE LED 06/30 VDC

NPE 347 - MÓDULO DE EMERGÊNCIA MAE 06/12 VDC

NPE 561 - BOTÃO REDONDO VERMELHO C/ BRAILLE ø 31 mm

NPE 527 - BOTÃO REDONDO AZUL C/ BRAILLE ø 31 mm

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DIVERSOS

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NPE 565 - SUPORTE P/ CORREDIÇA DE CABINA

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NPE 566 - SUPORTE P/ ELEVADOR HIDRÁULICO

NPE 479 - CHAVE TRIANGULAR 200 mm

NPE 567 - BRAKET P/ GUIA T89 E OUTRAS

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NOTÍCIAS

INOVAÇÃO: novas baterias duram 20 anos e recarregam em poucos minutos Criada por pesquisadores da universidade da Singapura, nova tecnologia permite recarga de 70% em dois minutos e pode chegar ao mercado daqui dois anos.

C

om o passar dos anos, os aparelhos eletrônicos melhoraram quase que em todas as maneiras, tornando-se mais finos, leves e com mais pixels, além de sempre melhorar o desempenho. Mas no coração de muitos gadgets e até carros elétricos está uma tecnologia que não acompanhou esse mesmo ritmo de inovação: as baterias – mais especificamente, as baterias de lítio e íon.

A tecnologia de bateria é um fator limitante no desenvolvimento de muitas das tecnologias atuais. Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Nanyang, em Singapura, afirmam ter descoberto uma maneira de construir uma bateria melhor – que pode ser recarregada em poucos minutos e dura incríveis 20 anos. O impacto nas indústria Tanto os criadores quanto um grande número da comunidade cientifica estão cientes do grande impacto que esta descoberta causará no setor industrial.O lançamento destas baterias vão afetar drasticamente vários setores industriais, principalmente e indústria de elevadores e automóveis. Caso essas novas baterias sejam fabricadas em grande escala, elas poderiam acabar com dois dos principais problemas dos aparelhos eletrônicos atuais: longo tempo de recarga e obscolescência forçada. Os benefícios da recarga rápida não precisam de explicação, mas muitos dos smartphones e tablets atuais não te permitem remover suas baterias (como no caso da Apple, por exemplo), essencialmente te forçando a comprar um novo aparelho quando a bateria de lítio interna começa a ficar fraca após 500 cargas ou mais. Assim, uma bateria que dure 20 anos iria mudar drasticamente o tempo que as pessoas ficariam com seus smartphones, especialmente com a tendência mais recente de separar os preços dos aparelhos das assinaturas por serviços. Nanotubos de dióxido de titânio Especificamente, os pesquisadores da NTU alegam que essa nova tecnologia de bateria possui um ciclo de 10 mil recargas – ou seja, você poderia recarregar seu aparelho 10 mil vezes antes que a sua carga máxima comece a ser reduzida. E permitir esse “truque” bacana não exige uma reimaginação completa de como nós desenvolvemos as baterias. Os pesquisadores substituíram a grafita usada no anodo (eletródo positivo) das baterias de lítio com um gel feito a partir de nanotubos de dióxido de titânio “mil vezes mais fino que o diâmetro de um cabelo humano”. Usar pequenos nanotubos de dióxido de titânio em

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vez de grafita também acelera a velocidade com que os elétrons e íons fluem para dentro e fora da bateria. Os pesquisadores afirmam que a bateria deles recarrega mais rapidamente do que baterias tradicionais de lítio, indo de vazia para 70% da carga em apenas dois minutos. Dois minutos! O professor associado da NTU, Chen Xiaodong, responsável pela invenção, afirma que as baterias feitas com esse gel de dióxido de titânio, podem chegar ao mercado em cerca de dois anos – segundo ele, uma empresa não revelada já está licenciando a tecnologia.

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