Ano 2 - Edição VII - Agosto 2017
Parte integrante da edição nº 930 do Jornal Ipanema Não pode ser vendido separadamente
1 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
2 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
5 PERFIL Animação na vida de um sorocabano
10 • SAÚDE Site de fonoaudiólogas é referência
42 • MERCADO IMOBILIÁRIO Sorocaba e suas características
12 • CULTURA Toda a alegria do Guaraciaba
44 • SOLIDARIEDADE Kartcross para ajudar
14 • CULTURA Ler transforma as pessoas
46 • NEGÓCIOS Startup em destaque
16 • COMPORTAMENTO O gosto por Sorocaba
52 • ENTREVISTA Allan Mitelmão e o trabalho na Belta
28 • GASTRONOMIA Os sabores sorocabanos 29 • SOCIAL Winter Garden como atração
6e 18 8 22 MÚSICA Banda Wry e Circadélica
SAÚDE Slow living e qualidade de vida
48 31
60 • ANIVERSÁRIO DE SOROCABA Homenagem
ARQUITETURA Dicas para áreas de lazer
50 CARREIRA Sucesso nos videoclipes
BELEZA Envelhecimento não é só no rosto
GASTRONOMIA Cerveja e suas combinações
34 • ESPORTES Handebol feminino e suas conquistas 38 • FESTAS Celebrar com inovação 39 • COMÉRCIO Expectativa de um segundo semestre melhor 40 • ARTES Cidade e a trienal Frestas
62 • SEXO Perda do desejo sexual feminino 64 • VEÍCULOS Cuidados com os itens dos carros 66 • VEÍCULOS Atenção ao viajar
3 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
SOROCABANOS NOS 363 ANOS DA CIDADE
Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199 Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SP Fone (15) 2102-0330 e-mails: redacao@jornalipanema.com.br / comercial@jornalipanema.com.br
EXPEDIENTE Sorocaba completa 363 anos no próximo dia 15 e essa edição da Ipanema Plus vem especial ao mostrar histórias de muita dedicação e sucesso que deixam o nome dos sorocabanos em destaque até mesmo fora do Brasil. São histórias de sucesso que estão unidas às características de Sorocaba, como a nossa tradicional culinária, a busca por uma qualidade de vida diferenciada, com movimentos como slow living e muitas conquistas nos esportes. Os sorocabanos são criativos, inovadores e isso pode ser comprovado em áreas diversas como saúde, festas. Outro ponto que merece destaque nessa edição é a arte, a cidade recebe a trienal Frestas, busca incentivo para a leitura, é destaque na música.
Diretor: Francisco Pagliato Neto Editor-chefe: Cida Haddad MTB - 30718 Conselho Editorial Francisco Pagliato Neto Urbano Martins Gerente geral: Wilson Rossi Assistente comercial Fernanda Sajo Diagramação e Projeto Gráfico Jefferson Cascali de Lima Capa Júlio Salvo
Boa leitura!
Distribuição: Sorocaba e região Tiragem: 25 mil exemplares
Francisco Pagliato Neto
4 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
Impressão: Log&Print Gráfica e Logistica S.A.
PERFIL
MARIDO DE ALUGUEL DA ‘
IM MA ÇÃO O título acima é como o artista gráfico Gil Caserta costuma se definir em relação ao seu trabalho. Caserta é um dos muitos talentos que Sorocaba tem nas diversas áreas e a animação não fica fora desse contexto. Nos últimos anos, ele participou da produção do filme “O Menino e o Mundo” (2014), de Alê Abreu, que concorreu ao Oscar de melhor longa metragem de animação, a primeira produção brasileira nesta categoria. Formado em Publicidade, Caserta conta que as áreas de informática e a parte editorial sempre estiveram presentes no seu dia a dia e ele acompanhou a evolução da computação gráfica. “Eu não sou artista, não sou de criar coisa própria. A minha área sempre foi a da pós-produção, da finalização”, diz. “Foram com esses programas de finalização em desenho animado que eu comecei a me envolver mais na área de animação e o meu forte sempre é prestar serviços para os estúdios, fazendo a finalização digital e conhecendo o mercado”, diz. Em décadas de trabalho, Caserta conheceu profissionais que estavam em começo de carreira e tornaram-se destaques como o diretor de animação de Zootopia, Renato dos Anjos. Ele destaca ainda todo seu trabalho voltado para o ensino, com treinamentos, oficinas (feitas em parceria com Ana Maria Costa Roxo, com computadores e massa de modelar e brinquedos ópticos) e aulas no ensino superior em instituições como a Universidade de Sorocaba (Uniso).
“Foram com esses programas de finalização em desenho animado que eu comecei a me envolver mais na área de animação e o meu forte sempre é prestar serviços para os estúdios, fazendo a finalização digital e conhecendo o mercado”
5 • Ip Ipanema Plus | Jornal Ipanema 5
SAÚDE SAÚDE
Com certeza muitas pessoas já ouviram falar no movimento slow living, mas o que ele é realmente? Bruna Miranda, idealizadora do Review Slow Living e também do Guia Show Living, explica que é tanto um estilo de vida quanto uma filosofia em
6 • Ipanema Ipanema Plus s | Jor Jornal nal Ipan Ipanema ema
comportamento de consumo, na qual as decisões de compra são baseadas em um senso comum de atributos e valores das marcas que enfatizam a qualidade sobre a quantidade, a autenticidade e as responsabilidades ambientais e sociais. “O Slow Living é um conceito que não nos abraça em regras e tarefas a serem cumpridas. Mas, sim, na leveza e em uma busca pessoal por equilíbrio para novos e motivadores caminhos, descobertos e vivenciados a seu tempo e percebidos com consistência”, diz Bruna. “Sinto o slow living por meio de seu manifesto: buscas significativas e conectadas entre si, possibilidades para um bem viver e trajetórias pessoais e coletivas que abrangem seus benefícios para o todo: equilíbrio, escolhas conscientes, evoluir”, complementa a idealizadora Bruna. Segundo ela, o slow living pode ser aplicado em praticamente todas as áreas
da vida. “De um lado pessoal, bem interno, ao trabalho e a todas as áreas do estilo de vida, como beleza, moda, comer e beber e viajar. E também questões como a leitura, o cuidar dos filhos, o design... seus incentivos são bem amplos e abrangentes, já que a aceleração tomou conta de nossa vida como um todo”, explica. VIVER MAIS LENTAMENTE? Sim, principalmente com a aceleração que tomou conta do mundo, afirma Bruna. “Mas é bem mais do que isso. O slow living sugere uma vida inspirada por valores simples e reais. Menos esquecidos pela velo-
7 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
SAÚDE
cidade e pelo piloto automático que transformou as pessoas em consumidores e o senso de comunidade em cada um por si. Uma vida preenchida por significados e realizações. Sentir na pele e na alma o bem-estar, a serenidade, o bem viver. De maneira holística, interconectados que estamos, todos nós e o nosso planeta”, afirma. De acordo com Bruna, o conceito do slow living vai além do sustentável, pois há a cooperação, respeito, gratidão, celebração e resiliência. “Um viver consciente inspirado por reflexões que nos direciona para novos olhares e novos caminhos. Em tempos conectados, um resgate de valores e sabedorias que trazem de volta o conceito do compartilhar. Conexão entre todas as pessoas, lugares e seres vivos, inclusive com nós mesmos. Cuidar e proteger nossa casa em um sentido mais amplo”, diz. CONSUMO As marcas começam a oferecer seus produtos e serviços alinhados a valores que vão além do preço e da identidade, afirma Bruna.
8 • Ipanema Ipanema Plus s | Jor Jornal nal Ipan Ipanema ema
Com o consumo consciente colocado em prática, muito mais do que uma sustentabilidade de relatórios de fim de ano, as atitudes da empresa com relação à produção e coerência de posicionamento afetam, cada vez mais, a decisão de compra das pessoas”, comenta. Segundo ela, o novo consumidor quer saber como o produto foi feito, por quem, em que condições, com quais matérias-primas, se há um cuidado ambiental envolvido, se vai durar e se será, realmente, útil em sua vida. “Com relação à influência no mercado,
o slow living apresenta diversas possibilidades, como, citando algumas, no Marketing e Comunicação empresarial; na criação e ressignificação de marcas em praticamente todas as áreas; nas startups e seus produtos e serviços compartilhados; nos negócios que buscam minimizar o impacto que causamos no planeta e nas iniciativas que resgatam nossa concentração para o aqui e agora e aliviam nosso estresse”, lembra Bruna.
9 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
SAÚDE
É FERRAMENTA PARA TRABALHO CIENTÍFICO O site “Afinando o Cérebro” (www.afinandoocerebro.com.br), criado e desenvolvido em Sorocaba há cinco anos pelas fonoaudiólogas Ingrid Gielow e Diana Melissa Faria, da Communicar Soluções Criativas, foi a ferramenta utilizada em um dos trabalhos científicos premiados na X Semana de Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Foram mais de 140 trabalhos inscritos na X Semana de Pesquisa da Unicamp. Destes, dez receberam menção honrosa pela Comissão de Pesquisa do evento, entre eles, o que versou sobre o programa de treinamento auditivo “Afinando o Cérebro” em crianças com histórico de otite média, dos autores Leticia Reis Borges, Milaine Dominici Sanfins, Caroline Donadon, Ingrid Gielow, Diana Melissa Faria, Jorge Rizzato Paschoal e Maria Francisca Colella-Santos. Primeiro site do país a trabalhar habilidades de escuta e concentração por meio de jogos e áudios, o recurso virtual tornou-se, em pouco tempo, bastante utilizado por fonoaudiólogos, neuropsicólogos, pedagogos e psicólogos como extensão do tratamento 10 •• Ipanema Ipanema Plus Plus || Jornal Jornal Ipanema Ipanema 10
de pacientes durante e após as sessões convencionais. Um dos seus diferenciais é que estimula a continuidade do tratamento dentro da casa do paciente, intensificando a prática e antecipando os resultados. “A ferramenta é ideal para pessoas que querem manter seu cérebro ativo e pronto para aprender, e para profissionais que trabalham com a estimulação do processamento auditivo, visual, leitura e escrita. Foi essencial na condução do meu estudo e tese do doutorado”, disse a pesquisadora Letícia Reis Borges. “O conteúdo do site pode auxiliar o tratamento de crianças e adolescentes com Distúrbios do Processamento Auditivo, transtornos da atenção, bem como alguns aspectos da dislexia e outras dificuldades de aprendizagem”, destacou Ingrid Gielow, uma das criadoras do portal. “Adultos e idosos com dificuldades de memória, de concentração ou compreensão em ambientes ruidosos também podem se beneficiar das atividades propostas. Os exercícios do site também podem ser utilizados por pessoas que precisam desenvolver sua capacidade
SZS Assessoria de Imprensa
de escuta e atenção, tão importantes no ambiente corporativo e necessárias para novas aprendizagens”, enfatizou Diana Melissa Faria, também criadora. De acordo com Henrique Cerioni, cofundador e diretor de marketing da Communicar Soluções Criativas-, o “Afinando o Cérebro” tem tido cada vez mais adeptos. “Nos últimos dois anos, já contabilizamos mais de 1,6 milhão de jogadas e mais de 10 mil usuários cadastrados – números bastante expressivos para o segmento”, destacou.
11 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
CULTURA
PÚBLICO A cidade id d dde SSorocaba b é rica i em cultura lt e muitas it são ã as hi histórias, destaque como o Circo-Teatro s, os trabalhos que merecem de Guaraciaba, completou 70 anos de história. ciaba, que com Iniciado no Jaçanã, em São Paulo, por Antônio Malhone (o famoso palhaço Pirolito), o Guaraciaba empresta o nome da filha de seu fundador, que hoje mora na região de Sorocaba. “Meu pai deixou um grande legado e estarmos comemorando esses 70 anos é uma satisfação enorme. Tivemos uma conexão muito grande desde 1963, quando aqui chegamos e fomos recebidos de braços aber12 • Ipanema Plus s | Jornal Ipanema
tos”, conta Guaraciaba Malhone, de 72 anos. Além dela, os veteranos Hudi Rocha e Ediméia Rocha permanecem na ativa e participam das apresentações. sentações Além da comemoração das sete décadas, as apresentações representaram o ressurgimento da companhia, que estava paralisada desde 1980. “Voltamos modestamente para duas apresentações em 2002. Retomamos em 2004, com o Grupo Manto, mas iniciamos com o grupo efetivamente em 2006, e não paramos mais”, comemora o diretor Alexandre Malhone, neto do pioneiro Pirolito.
ENSINAMENTO
Respeito. Essa palavra, com certeza, é usada por todos da companhia e esse sentimento, segundo Guaraciaba, foi ensinado pelo pai. Guaraciaba não esconde a emoção ao falar de todo o seu trabalho. “Quando abri o olho eu já abri dentro do circo. É uma história bonita, que pouca gente tem, eu guardo com muito carinho tudo o que meu pai me ensinou, tudo o que passou para mim, não só ele, mas os meus avós também”, diz. Guaraciaba comenta que tem um legado muito grande do pai, porque além de ser uma pessoa que todo mundo admirava, um ótimo palhaço, ele era considerado um dos melhores diretores artísticos da época. “Todo mundo falava que o ‘seu’ Pirolito era muito chato e eu falava era mesmo; ele ficava se preocupando com sapato, roupa, mas depois de muitos anos vejo que ele es-
tava certíssimo, porque o que ele plantou, quem está colhendo sou eu, só tem frutos bons, eu vou morrer feliz de saber ber be que eu tive um pai que foi maravilhoso”, ”, fala emocionada Guaraciaba. VALOR AO PÚBLICO
Guaraciaba conta que o pai sempre mpre deu muito valor para o próximo. “Elee fa-lava que não importa se o circo estáá lotado ou não, nós sempre vamos subir aoo palco e dar o nosso melhor”, diz. “Quer er troca melhor do que virmos nesse espaaço, na Biblioteca Infantil, e ver o circoo todos os dias lotados?”, questiona. O que o público vê, diz Guaraciaba, é simplicidade, sem tecnologia e muita diversão. “A gente sobe ao palco com a alma lavada, todos nós da velha guarda, como meu pai ensinou, a gente tem amor ao que faz, ver as pessoas se emocionarem é gratificante, uma recompen-
saa maior do do que dinheiro. dinhheiro. Tudo ccom om um humor saudável, sem apelação. Fazemos hu saudável graça graç sem pintar a cara, sem falar palavrão”, comenta.
13 • Ipanema Plus s | Jornal Ipanema
CULTURA
O PRAZER DA
14 4 • Ipanema Ip nema Ipa ema ma a Plus Pl s | Jor Plu Jornal ornal nal a Ipa Ipan Ipanema pan anem ema ema a
S
orocaba tem grandes nomes da leitura e a nova geração de escritores como o professor Anderson Fávero Rodrigues afirma que a literatura tem o poder de “transformação”. Segundo ele, há ainda, felizmente, uma crença no poder transformador da leitura que segue inquestionável. “Além de principal ferramenta para uma educação de qualidade, ela é condição para o desenvolvimento social e base imprescindível tanto para o autodesenvolvimento quanto para a expressividade. A leitura, antes de nos informar, tem o poder de nos ‘formar’. Ela nos humaniza ao estimular nosso pensamento, nossa sensibilidade, e ao nos aproximar de experiências que ultrapassam limites temporais, espaciais e culturais. Assim, é sempre bom pensar ‘ao lado’ de bons autores, mas é importante, antes de tudo, ler aquilo que dê prazer, que aguce a curiosidade”, afirma Rodrigues. Qual o prazer de ler? De acordo com Rodrigues, principalmente é o da descoberta.
DESAFIO
Hoje, um dos principais desafios, diz Rodrigues, talvez seja despertar para a leitura uma geração relativamente “anestesiada” pelos estímulos e pelos meios digitais; uma geração cujo perfil muitas vezes não encontra motivação para se dedicar à leitura de páginas impressas de um livro, por exemplo. “Num cenário cada vez mais tecnológico e num contexto marcado por atividades realizadas quase sempre à frente das telas de computadores e smartphones, concentrar-se e manusear páginas físicas de um livro, dentro ou fora das escolas e universidades, parece um verdadeiro desafio. Então vale, sim, recorrer à Internet, como mais uma plataforma, afinal, nela não nos faltam bibliotecas virtuais ou novos produtores de conteúdo, nas mais diversas áreas. A atenção e o tempo dedicados a essa empreitada, sem perdas para tantos gadgets, é o que realmente faz a diferença”, comenta. Rodrigues afirma que nenhuma leitura deve ser compreendida como um ato estático e isolado. “Ela deve, isto sim, ser enxergada como um processo de aproximação, através de diversos ângulos, como uma atividade instigante e cheia de significação. É preciso, então, estimular a predisposição e a empatia do leitor, para que ele se entregue ao universo apresentado nos textos, para que mergulhe e se
aprofunde sobretudo nas entrelinhas e nos subentendidos”, comenta Rodrigues. Não só os pais, mas todos aqueles que fazem parte do dia a dia e da formação principalmente das crianças e dos jovens podem ser incentivadores da leitura. “Aos menores, o livro deve ser apresentado como se a eles fosse apresentado a um amigo: após a timidez dos primeiros contatos, a confiança deve, naturalmente, surgir. E é fato que aqueles que mais estímulos de leitura recebem, melhores resultados apresentam, inclusive nas etapas futuras, como no mercado de trabalho, por exemplo”, explica.
*** Anderson Rodrigues é professor da Esamc Sorocaba, autor do livro “Cordel, fantasia e poesia: uma viagem mestiço-midiática no desfile do Salgueiro” (2016). Este livro consiste na investigação e na análise da relação entre cultura e literatura de cordel, bem como de sua evolução artístico-literária e da interferência sofrida e exercida na comunicação de massa e em novos produtos e tecnologias midiáticas, centrando-se fundamentalmente no como se deu a passagem carnavalizada da poética e da estética dos folhetos para o samba e para a Marquês de Sapucaí, no desfile da escola de samba Salgueiro.
15 • Ipanema Plus Plu lu us | Jor Jornal orna nal al Ipan Ipanema ema
COMPORTAMENTO
SANDRO O ELEUTÉRIO DE SOUSA, USA, empresário “Há quatroo aanos nos mo no moro ro eem m Sorocaba Sorocaba, ba, aulo lo, onde de eeuu demo morava va vim de São PPaulo, demorava quatro horas para locomoção de casa ao trabalho. Buscava qualidade de vida e Sorocaba foi amor à primeira vista. Hoje, como sócio-proprietário do Outback Sorocaba, eu e minha família estamos totalmente integrados à cidade e gostamos de ir a shows e em parques, como o Parque das Águas”.
QUELEN N TORRES, S consultora ra de Marketing e Comunicação ação e professora
“Nasci em Pirassununga e morei eem m lu luga lugares gaare ress ás, Campinas e Valinho os. Conheci como Goiás, Valinhos. Sorocaba quando comecei a trabalhar na Esamc em 2004, e me apaixonei pela hospitalidade do povo e qualidade de vida. Em dezembro de 2014 mudei com minha família para Sorocaba e entre os lugares que gosto está a Padaria Real e sua famosa coxinha, de caminhar no Campolim e adoro comer doces na Colombina”.
MARIANA MORATO, gerente geral
“Desde fevereiro moro em Sorocaba, onde trabalho para o Iguatemi Esplanada. Vim do Rio de Janeiro, mas sou santista. Gosto de Sorocaba, primeiramente, porque é uma cidade acolhedora, do meu apartamento vejo áreas verdes, me sinto segura aqui, gosto de caminhar pelo Campolim. Quanto a serviços, a cidade tem as melhores marcas, bom atendimento e a melhor coxinha do Brasil.”
DO QUE GOSTO EM
16 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
TÂNIA A ME MEDR MEDRANO D AN NO ROTTA TA OI OIZU OIZUMI, ZUMI MI, den dentista dentis tista ta
ADRIANO ANO O GA GARCIA, ARC R IA,
“Nasci em São Paulo, fiz faculdade uru e vim em busca de tentar a em Bauru b recém-formada, é f d em vida em SSorocaba, 1982. Gostei do ar de interior da época. Os sorocabanos nos receberam bem, sempre foram gentis comigo, aqui comecei minha vida e gosto do ar livre, da natureza, do poder caminhar, passear próximo ao rio Sorocaba, gosto do céu e do por do sol de Sorocaba.”
“Vim para ra Sorocaba em 1986, sou de Goioerê, noo Paraná, quando meu pai veio para trabalhar na cidade. Entre as coisas que mais gosto de Sorocaba está a acolhida dos sorocabanos e falo isso com a experiência de ter morado em outras cidades do mundo devido ao meu trabalho. Hoje temos muitas opções de lazer e a qualidade de vida não tem igual.”
gerente de e lo llogística ogísti tica ca a
DENISE BAPTISTELLA, contadora
“Vim de Sãoo Caetano do Sul quando os, meu pai tinha sido transtinha três anos, ferido para trabalhar aqui. O que mais admiro em Sorocaba é que as pessoas são solidárias, é uma cidade arborizada, tive a oportunidade de construir a minha vida aqui, o esporte sempre esteve presente na minha vida, com o time de basquete da Minercal e adoro a ACM.”
17 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
MÚSICA
S
orocaba, recentemente, foi palco do Circadélica, festival que teve no lineup 45 bandas de peso do cenário nacional, artistas circenses, grafiteiros fazendo live painting, gastronomia, fortalecimento do comércio local com lojas de vários estilos e muita energia boa. A banda Wry foi a idealizadora do projeto há 16 anos e esteve novamente à frente do Circadélica. Para Mario Bross, um dos integrantes da banda e organizador, a ideia é que o evento seja anual. “Queremos que funcione como um fio condutor de uma experiência artística abrangente, que seja a celebração de um estilo de vida e uma fomentação constante de música e cultura em nossa região”, afirma.
18 • Ipanema ma Plus s | Jornal Ipanema
BANDA
WRY:
REINVENTAR SEMPRE
Entre os principais nomes da música sorocabana, a Wry, que tem como atual formação: Mario Bross (vocal / guitarra), Luciano Marcello (guitarra); Ítalo Ribeiro (bateria); William Leonotti (baixo), tem a criatividade e inovação entre as bases de seu trabalho. A banda que começou na década de 1990 coleciona experiências até mesmo fora do Brasil; os integrantes foram para Londres, onde ficaram por oito anos, inicialmente, e passaram também por Espanha e Portugal. Aliás, foi logo após a volta de Londres,
em 2009, teve início o projeto do Asteroid Bar. Com o novo projeto, as atividades da Wry diminuíram e, em 2014, para celebrar os vinte anos do primeiro ensaio da banda foi feito um show e o grupo não parou mais de tocar. “Estamos assim do mesmo jeito que sempre fomos, curtindo bastante, tocando muito, fazendo as coisas que gostamos. Sempre buscamos nos reinventar, aprimorar. No momento fazemos aulas de música, teoria musical, é sempre hora de aprender mais e muitos são os projetos por vir”, diz Bross.
19 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
D IV UL GA ÇÃ O
MÚSICA
CIRCA DÉLICA 2017: CENÁRIO MUSICAL ALTERNATIVO
O Festival Circadélica 2017 recebeu sete mil pessoas na Arena Circadélica e nas festas integradas no Asteroid. Essa foi a segunda edição do festival (a primeira aconteceu em 2001), e os shows de bandas como Francisco, El Hombre, Supercombo, Scalene, Boogarins, Dead Fish, Far From Alaska, Rimas e Melodias, Liniker e os Caramelows, Mahmundi, além de vários artistas locais, como Paula Cavalciuk, Wry e Valveline, agitaram o público, mostrando o poder do cenário musical alternativo.
20 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
2121 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema • Ipanema Plus | Jornal Ipanema ma a
GASTRONOMIA
CER VEJA COMO PARTE DOS INGREDIENTES
A cerveja é uma bebida popular e ganhou o paladar dos brasileiros. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), estima-se que em todo o mundo haja mais de 20 mil tipos de cervejas e, no Brasil, as artesanais estão se tornando cada vez mais comuns entre o público cervejeiro. Além dos bares, a bebida conquistou também espaço na cozinha, atuando como um dos ingredientes na harmonização de diversos tipos de pratos, desde saladas e pratos quentes até sobremesas. E, para quem deseja preparar delícias na cozinha utilizando esse item, Mariana de Castro Pareja Galves, docente da área de gastronomia do Senac Sorocaba, dá algumas dicas e receitas. De acordo com ela, todos os tipos de cerveja podem ser utilizados na cozinha, o importante é equilibrar o estilo da bebida com o restante dos ingredientes. “Durante o ano de 2016, testei mais
22 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
de 100 receitas diferentes com vários estilos cervejeiros e pude comprovar como isso é possível”, ressalta. Conforme explica Mariana, as cervejas mais leves, menos encorpadas, combinam com preparos de aves, peixes e sopas. Já as do tipo com malte defumado fazem um par perfeito com risotos, e as com um toque de chocolate com sobremesas, café e frutas. Segundo Mariana, quando utilizada em carnes bovinas, a cerveja proporciona além de sabor, maciez, coloração e conservação. No caso do frango, se for assado, é importante regar com a cerveja utilizada na marinada para deixá-lo crocante e dourado. O mesmo com a carne suína, que também deve ser marinada com cerveja. No preparo de saladas, a bebida pode ser utilizada no molho do tempero. Já no caso do preparo de peixes, Mariana destaca que deixá-lo marinando na cerveja é ainda mais importante, pois irá deixar o prato mais gostoso. “Como os peixes são mais sensíveis, recomendo um empanado de cerveja para mergulhar as manjubinhas e fritá-las”, orienta.
23 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
GASTRONOMIA
Harmonizar os pratos com diversos ersos tipos de cerveja também é uma ótima na, a pedida. De acordo com Mariana, zação primeira boa regra para a harmonização lguns é o gosto pessoal. Entretanto, alguns parâmetros podem ser seguidos:
HAR MONI ZAÇÃO
24 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
• A harmonização por semelhança combina elementos comuns do prato e da oçura, cerveja. Sabores como acidez, doçura, dos; aromas frutados, herbais ou tostados; • A harmonização por contraste é a busca do equilíbrio entre elementos diferentes e que, juntos, permitem um sabor em que nenhum deles se sobressaia. Por exemplo: acidez e doçura, picância e refrescância, amargor e doçura, robustez e leveza;
• Ou Outr troo pa pparâmetro râmetro é a harmoniz izaç ação ão por Outro harmonização corte. Ela ocorre quando os elementos da cerveja quebram algumas das propriedades do alimento harmonizado. Um exemplo é quando a espuma da cerveja “limpa” a gordura de um preparo ou a sua picância, deixando o paladar pronto para um novo sabor.
25 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
GASTRONOMIA
Algumas sugestões de harmonização: • Cerveja estilo Altbier com salsichão • Cerveja estilo Belgian Dubbel com cozido de carne bovina • Cerveja estilo Pilsner com pizza de mussarela • Cerveja estilo Weizen com cuscuz paulista (típico da nossa região) • Ainda segundo Mariana, a gastronomia vive um dos seus melhores momentos, com programas culinários e receitas em emissoras de TV, internet e blogs. “Isso faz com que desperte nas pessoas a curiosidade e a vontade de conhecer novidades pertinentes ao assunto. E nem sempre é preciso ingredientes tão sofisticados, mas sim ter a técnica para transformar o trivial em algo diferente”, finaliza.
RECEITA COM CERVEJA
Gaspacho cervejeiro INGREDIENTES 300 ml de cerveja estilo witbier (aromatizada com pimenta rosa) 1 pimentão amarelo pequeno 2 fatias de pão ½ unidade de pepino 1 dente de alho 40 ml de azeite 4 grãos de pimenta rosa Sal Separe uma parte do pimentão, pepino, fatias de pão e pimenta rosa para a decoração. Corte-os em cubinhos, exceto a pimenta. No liquidificador, bata todos os ingredientes. Leve para geladeira por 2 horas aproximadamente. Em uma frigideira antiaderente, toste os pãezinhos para decoração. Para montagem, coloque em um copo ou outro utensílio que desejar e decore com os ingredientes separados inicialmente.
26 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
27 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
GASTRONOMIA
SABORES
SORO CABA NOS SSorocaba So oro roccaba guarda muitas riquez riquezas na culinária, conforme cconta onta o historiador José Ruben Rubens Incao, que sempre comenta qque qu ue a cidade tem uma mesa fa farta em sabores. Segundo Incao, a cidade tem ccomo base a culinária paulista que carrega as características ddo início da capitania de São Vicente e há também as presença presenças do milho, feijão e abóbora. Incao conta que foi na época ddos desbravamentos que surgiu di i l virado, i d uma mistura i t de farinha de milho com o ttradicional feijão ou galinha que os paulistas levavam embrulhado em panos. Com o longo ciclo das entradas e bandeiras, o interior foi desbravado e, explica Incao, foram assimilados hábitos indígenas como carne de caça, frutas e legumes, além da culinária viajante dos tropeiros do sul, como farinha de mandioca misturada à carne seca. Incao lembra que o feijão foi a base para o típico feijão tropeiro. A mandioca é outro ingrediente citado por Incao, que teve a contribuição indígena na difusão desse alimento e era inicialmente chamado de pão da terra devido à facilidade do plantio, vantagens na conservação e transporte.
28 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
SOCIAL
Win
ter garden E nas margens da hidrografia de Itupararanga aconteceu a Winter Garden pelo projeto chamado “4 Seasons” idealizado por Yoiti Oikawa, Andre Muramatsu, Bruno Nakati, Andre Campos e Antonio Abibi. A cada estação do ano uma grande festa com música eletrônica em um ambiente natural e estiloso. O acesso à festa foi feito por terra e água, com recepção decorada para os que vieram de barco.
29 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
SOCIAL
1 2
3 4
5
6
1>> Fernanda Elias e Leticia Harumi / 2>> Gabriela Machado e Cibele Semionato / 3> Felipe Nunes / 4>> Helena Ah Hyun / 5>> Juliana Negrini e Elaine Ovalle / 6>> Yoiti Oikawa e Dayane Sena
30 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
BELEZA
EN VE LHE CI MEN TO
Imagem meramente ilustrativa
ALÉM DO ROSTO Se tem uma preocupação que faz parte da vida de muitas mulheres é a de envelhecer, o que não acontece somente no rosto. De acordo com a cirurgiã plástica Evandra Moura Rabello, além da face, o envelhecimento também se mostra nas mãos e colo, principalmente. Entre as dicas de Evandra está a de que para mãos podem ser usados preenchedores, há mesoterapia com skin boosters, laser e peelings. No colo, assim como no pescoço, afirma Evandra, o uso de cremes e a realização de peelings, laser, radiofrequência, toxina botulínica, ultrassom microfocado e mesoterapia com skin boosters são possibilidades de tratamentos. 31 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
BELEZA
“Na face, tudo po pode, inclusive fios de sustentação”, comenta a médic médica. “Os cuidados devem existir desde sempre, modifica modificando apenas o tipo de cuidado em cada fase: quanto maior a faixa etária maior o número de itens a utilizar. utiliz A genética e o estilo de vida também influenciam”, ccomplementa Evandra. Segundo Evandra, é muito importa importante evitar o consumo de alimentos industrializados, álco álcool, tabaco e o excesso de exposição solar. Quanto à ma maquiagem, ela deve ser removida para dormir, pois segun segundo Evandra, resíduos de rímel e lápis de olho podem pio piorar olheiras, causar terçol ou dermatites de cílios.
Cuidados com unhas e cabelos A Primavera chega no próximo mês e ainda viveí d ddo dia di de d temperaturas mais baixas. mos períodos “No Inverno, a umidade do ar é menor, usamos água mais quente, cobertores, lãs e, devido ao frio, tomamos menos água. Todos estes fatores promovem um ressecamento de pele, unhas e cabelos, além de eletrização dos fios capilares, alteração do couro cabeludo com aumento da queda dos fios, alteração do PH e da gordura da pele”, explica Evandra. PARA EVITAR TUDO ISTO, GARANTE EVANDRA: • Tomar mais água, no mínimo 2 litros ao dia • Usar hidratantes e emolientes • Usar roupas de algodão antes das lãs • Usar água menos quente e tomar banhos mais rápidos, com sabonetes suaves e sem esfoliação / buchas • Tomar suplementos e antioxidantes: colágeno ou peptídeos e aminoácidos, extrato de cartilagem marinha (proteínas polissacarídeos e glucosamina), sílica e silício orgânicos, vitamina C, vitaminas A e E, zinco, manganês, biotina, luteína, ferro, complexo B, ácido fólico, magnésio, ácido pantotênico • Usar fator de proteção solar • Manter horas de sono reparador
32 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
33 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
ESPORTES
Fotos: Viviane Fontes Fotografia / Maria Helena Fotografia
Com um placar de 22 x 1 diante de Itu, a equipe de handebol feminina de Sorocaba foi bicampeã, recentemente, dos Jogos Regionais disputados no município. Esse é apenas um dos bons resultados que a equipe tem obtido desde o “ressurgimento das cinzas”. É assim que a coordenadora técnica Ana Maria da Silva define o período que teve início em 2015 quando ela foi convidada para trabalhar com a equipe feminina. Ana, na época, convidou Aline Pará para atuar também na parte técnica e começaram as seletivas. “No primeiro ano, 70% da equipe era formada por atletas de Sorocaba e região”, lembra. Ana e Aline são atletas de renome internacional,
34 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
que participaram da Seleção Brasileira de handebol por vários anos, disputaram diversos mundiais, sul e pan-americanos. Aline representou o Brasil em Olimpíadas como as de Pequim e Londres. Toda essa experiência contou para que os resultados positivos começassem a aparecer logo. “Fomos com pensamento de obter resultado dentro de dois, três anos, mas no primeiro ano, final de 2016, o saldo chamou atenção”, comenta Ana. A equipe foi campeã dos Jogos Regionais, Jogos Abertos do Interior e ganhou o título da Liga de Handebol do Estado de São Paulo (Lhesp). “Sorocaba, no handebol, nunca tinha obtido resultado de campeã dos Jogos Regionais em toda a história, isso foi um marco”, garante Ana. Neste ano de 2017, a equi-
DE MUITAS VITÓRIAS Neste ano de 2017, a equipe procurou também estruturar a área de Comunicação e Ana comenta que a página do Facebook da equipe está entre as mais curtidas das equipes nacionais. Para o ano que vem, os planos são jogar a Liga Nacional e os campeonatos pau-
lista e brasileiro. Ana e Aline Pará comentam que três palavras fazem parte do cotidiano dos treinos: dedicação, disciplina e acreditar. “Não é só ter a parte técnica, é formar cidadão. Ninguém ganha jogo sozinho. Precisamos ser atletas de alto rendimento e ajudar ao próximo, pensar
no outro”, destacam as técnicas, que citam a importância da formação da categoria cadete/juvenil. Para chegar a todas as conquistas, Ana faz um agradecimento a todos que fazem parte da equipe e a todos os patrocinadores da equipe sorocabana.
35 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
ARTIGO
O ABISMO A atitude execrável do governo federal, que não poupa esforços para arrancar cada vez mais recursos da população, encontra sinistro paralelo nos governos estaduais e municipais. Não há qualquer esforço visível na busca da racionalidade. União, estados e municípios mantêm em seus quadros uma assustadora legião de apadrinhados, fruto de “compromissos de campanha”, com salários inimagináveis no mercado formal de trabalho. Fruto da má gestão de recursos públicos, o caixa sempre deficitário escancara as mazelas do corporativismo e do loteamento de cargos e benesses. Alegando o combate ao efeito, a mórbida criatividade dos agentes arrecadadores impressiona pela frieza de suas propostas. Busca retirar do empreendedor e do mercado a compensação dos recursos dilapidados. Se não bastasse o notório assalto aos cofres públicos, ainda há quem critique e recrimine a reforma trabalhista recémsancionada, sem vetos. De fato, um bálsamo para o mercado de trabalho, até agora atemorizado e retraído.
36 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
E preciso acabar com a farra! A farra das reclamações trabalhistas infundadas, que trazem intranquilidade ao empregador. A farra das contribuições compulsórias, finalmente exorcizadas. A farra da CLT anacrônica, que já não harmoniza a relação capital- trabalho. A farra com o dinheiro alheio, do trabalhador que a tudo sustenta. Deste, nenhum direito foi retirado. Nenhum! Já de seus supostos representantes, será exigida transparência, eficácia e seriedade. O joio será separado do trigo e somente uns poucos permanecerão num necessário retorno à meritocracia. Foi-se o tempo de bravatas, de protestos histriônicos, de “movimentos” sem conexão com o interesse daquele que paga a conta. Imundícies ideológicas pregando a divisão de classes não têm mais qualquer sentido. É risível o desespero dos órfãos do obsoleto estado sindicalista, que terão que tentar voltar a um mercado de trabalho que há muito desconhece, por abandono. Já não se admite a má-fé e já não haverá dinheiro para sustentar mordomias e mortadelas. Apesar disso tudo, há esperança. A economia claudica, mas a confiança do consumidor leva à esperança do investidor, que pode levar à redenção do desempregado. Se o Estado não atrapalhar, a gente dá um jeito. Fernando Soranz Presidente do Sincomercio Sorocaba
37 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
FESTAS
Fotos: Divulgação FolieA3
CRIA TIVI DADE NAS COMEMORAÇÕES Os sorocabanos são festeiros, recebem muito bem quem vem de fora e são também muito criativos quando o assunto é festa. Os produtores de eventos Renato Lazarin e Helena Haddad comentam que a criatividade existe quanto aos temas das festas e também na adaptação delas. Um desses exemplos é a inovação quanto ao tradicional chá de cozinha, que foi chamado Chá Mar da Tatá e a ideia surgiu porque o casal Thiago Nunes e Taiza Roso gosta de viajar. De acordo com Lazarin, o tema mar dominou a festa, inclusive no cardápio e itens marítimos como faróis, cadeiras de praia e flamingos. A empresária Estela Pereira da Silva comenta que outra novidade é os noivos oferecerem serviços de massagem aos convidados durante a festa, no chamado Espaço Conforto. Segundo explica Estela, após dançarem a noite toda com sapatos, principalmente os de salto alto, os convidados podem ir até o espaço, sentarem e relaxarem com massagens nos pés. Ela comenta que são usadas, normalmente, sapatilhas descartáveis de TNT. Os espaços são montados e fazem parte da decoração da festa, com poltronas e pufes. Podem ter também velas aromáticas, almofadas e outros itens exclusivos como um gazebo ou outro adorno.
38 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
COMÉRCIO
EXPECTATIVA DE AUMENTO DE VENDAS NO SEGUNDO SEMESTRE O segundo semestre sempre é bom para o comércio por conta das datas comemorativas e pagamento do décimo terceiro salário. A afirmação é do presidente da Associação Comercial de Sorocaba (Acso), José Alberto Cépil. Segundo ele, em épocas de crise, o comércio se reinventa todos os dias. “Esse sempre foi o segredo do comércio. O comerciante é resiliente, apesar de estarmos há quase quatro anos em crise, continuamos acreditando, sofrendo e se fortalecendo com este aprendizado”, comenta. Cépil explica que inicialmente foram tomadas todas as medidas administrativas. “Em seguida, assim como em todos os
outros segmentos, passamos a usar a criatividade aliada à dedicação e trabalho para superar essa crise”, diz. “O comércio está atravessando um novo cenário, pois independente das ações a serem tomadas o mal desempenho da indústria reflete diretamente nos resultados deste setor. Ações como redução de equipe, renovação das lojas, update no mix de produtos, promoções estão sendo realizadas. A expectativa é de que as vendas tenham aumento de 7% em relação ao ano passado que trouxe um amargor de -6% para o comércio, mas essa expectativa pode se alterar a qualquer momento”, diz. Para o segundo semestre, Cépil afirma que os comerciantes normalmente promovem campanhas para estimular o consumo, além do evento mais esperado do ano que é o Natal. “A diferença este ano é que estamos saindo de um longo período de recessão e os números positivos no final do ano devem surpreender se comparados aos três últimos anos. Assim estamos acreditando no melhor Natal dos últimos quatro anos”, diz.
39 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
ARTES
E L B E A C E EN R A RI ’ B A - T ES C O AS RT R SO EST E A
‘FR
D
No mês de aniversário, Sorocaba fica muito mais cheia de arte. O Sesc abre neste sábado (12) a 2ª edição de “Frestas – Trienal de Artes”. Com o tema “Entre Pós-Verdades e Acontecimentos” e curadoria da crítica de arte Daniela Labra, o evento gratuito ocupará diversos pontos da cidade até 3 de dezembro desse ano. Entre projetos comissionados, performances, residências artísticas, intervenções urbanas e trabalhos feitos exclusivamente para a internet, a trienal apresentará cerca de 160 obras, produzidas por 60 artistas contemporâneos, de diferentes gerações e de 13 países, que discutem as ambiguidades presentes nas artes e as duvidosas verdades nos discursos midiáticos cotidianos. Veja fotos dos trabalhos de montagem da trienal.
40 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
41 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
MERCADO IMOBILIÁRIO
NÚMEROS POSITIVOS
PROXIMIDADE COM A CAPITAL E QUALIDADE DE VIDA ATRAEM Quem mora em Sorocaba há muitos anos tem acompanhado as mudanças quanto ao aparecimento de loteamentos e condomínios. Segundo Guido Cussiol Neto, diretor regional do Secovi Sorocaba nos últimos 30 anos houve uma grande migração para loteamentos fechados e nos últimos 10 anos uma verticalização considerável. Ele destaca também que Sorocaba é atraente não só pela oferta de empregos, mas pela qualidade de vida oferecida comparada a outras cidades do interior do estado, assim como a proximidade com a capital do estado e servida por ótimas rodovias. “Diante desses fatos, fica extremamente viável trabalhar em São Paulo e morar em um condomínio fechado”, comenta Cussiol Neto. Quanto às características da cidade em relação ao mercado imobiliário, ele afirma que Sorocaba não possui uma grande extensão territorial, isso acaba restringindo uma grande oferta de imóveis. “Havendo restrição na oferta, consequentemente geram-se condições para um aumento de preços. Isso talvez,
42 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
vendo do ponto de vista do investidor, pode ser visto como uma vantagem para se investir, porém não é bem assim. Aumento nos preços pode também gerar riscos na questão velocidade das vendas. Mas isso devemos deixar para o livre mercado, ele próprio se equilibra. Devemos sim tomar cuidado em não restringir mais o mercado com legislações ainda mais restritivas”, diz.
De acordo com Cussiol Neto, o primeiro semestre de 2017 comparado ao de 2016 gerou números muito positivos, concetrando-se, nos imóveis usados, pois os proprietários desses imóveis absorveram melhor as mudanças de preços, com uma flexibilização maior nas negociações na qual a permuta foi muito usada, nesse tipo de negócio, gerando um aumento de mais 40%, na comparação dos semestres 2016/17. “Já as grandes incorporações sofreram um pouco mais. Devido ao esforço, das construtoras, em desovar seus estoques as negociações foram mais agressivas, porém essas construtoras têm uma certa limitação em suas negociações devido aos seu custos, contratados em um mercado que estava em alta e para agravar com uma dependência de financiamento bancário na maioria de seus negócios. Hoje já temos as tendências de baixa inflação, juros em queda, se materializando, com isso acredito num segundo semestre muito melhor ainda!”, comenta.
43 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
SOLIDARIEDADE
KARTCROSS PARA FAZER O BEM
A 9ª Edição do Kartcross Solidário já tem data para acontecer: dia 12 de novembro, a partir das 10 horas, no sítio do PicaPaulo, na estrada Fazenda Ipanema, em Araçoiaba da Serra. O Kartcross Solidário tem por objetivo angariar fundos para a manutenção de diversos projetos sociais mantidos pelo Natal Sem Fome, voltados à educação, saúde, esporte e transformação de vidas. Em 2016, a arrecadação superou os R$ 300 mil, sendo que R$ 90 mil vieram de doações dos próprios voluntários. Esta verba foi fundamental para manter a parceria do Natal Sem Fome com variados projetos. “Elas são fundamentais para a manutenção dos projetos que visam resgatar a dignidade das pessoas, integrando-as socialmente com sustentabilidade”, reforça Anderson Roberto Neves, fundador do Natal Sem Fome. EXEMPLO DO QUE É AJUDAR Há nove anos, um grupo de amigos os que se os reunia no sítioo do ort ortodontista r odontistaa Pauloo Lara, decidiu transformar sfformaar a brincadeira do kkart at ar
44 • Ipanema Plus | Jornal rnal Ipanema
nas pistas daquela propriedade em um evento beneficente. Por meio de um contato de Anderson que solicitava cestas básicas para doar para famílias carentes, Paulo acabou conhecendo a iniciativa e resolveu ajudar, transformando a diversão dos empresários em um evento para a geração de recursos para entidades beneficentes. Nesse período, o Kartcross Solidário ganhou grandes proporções. Empresas passaram a investir na ideia, patrocinando carros e instalando seus estandes para expor seus produtos em cada uma das edições do evento. Em 2017, são 13 projetos na região de Sorocaba em andamento e Anderson fala com orgulho das conquistas como as medalhas nos Jogos Regionais, com o projeto Atletismo na Escola, no campeonato brasileiro de jiu jitsu no projeto Juntos no Tatame e as alegrias do projeto Somando para Multiplicar. “Fazerr o bem para nós ‘soldados’ e integr integrantes gran gr a tees do kartcross, hoje, opção, je, nnão ão é opção o, é algo iinexplinexpli-ne cável, oportunidade Evangelho cáve v l, a oportun unidadee ddee viverr o Evang un n elho na prática, do ddoar ar amor, o qque u tem de melhor, ue descobrir o melhor dee ca ccada daa uum, m nnão m, ão conseguimos viver sem fazer eerr o bem”, bem m”, diz Anderson. Andersonn.
AJUDAR SEMPRE Neste ano, em fevereiro, a gerente de Recursos Humanos Vanessa Unterkircher foi trabalhar em Buenos Aires, na Argentina, e comenta que esse “espírito” de solidariedade, de ajuda é algo marcante nos sorocabanos. “Os sorocabanos são hospitaleiros, sinto falta do calor humano, das várias trocas profissionais com os amigos”, diz.
45 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
NEGÓCIOS
STARTUP
SOROCABANA DESENVOLVE SISTEMA QUE MONITORA REDE DE ABASTECIMENTO Estados e municípios lutam diariamente para detectar os vazamentos de água na rede pública e diminuir a perda de milhões de litros mensalmente, economizando recursos naturais e dinheiro público. O problema é que a busca de vazamentos é feita manualmente, por profissionais altamente especializados, chamados geofonistas. De acordo com o Instituto Trata Brasil, hoje o país perde, em média, 37% da água coletada por vazamentos nos ramais, ou seja, no encanamento entre a rua e as casas. A startup sorocabana Stattus4 desenvolveu um sistema capaz de detectar esses vazamentos na rede pública de abastecimento, cobrindo áreas de vários quilômetros quadrados ao mesmo tempo. O projeto da empresa chamase “Fluid: Sistema de Detecção Automática de Vazamento em Ramais”, que através do uso de tecnologia de Inteligência Artificial e Aprendizagem de Máquina, possibilita a rápida detecção de um vazamento. De acordo com Marília Lara, sócia e responsável pela administração e Marketing da Stattus4, a solução que a empresa encontrou foi desenvolver sensores que são conectados nos cavaletes das casas e, por meio da vibração dos encanamentos, detectar os sons que indi-
46 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
cam a probabilidade de haver ali um vazamento. Então, os sensores enviam para um software esses dados, e os vazamentos são mapeados e indicados para os técnicos, que podem se dirigir diretamente para a rua em que há chances de haver a perda de água no subsolo. Com isso, a procura por esses vazamentos deixa de ser manual, com um técnico indo de rua em rua procurando, o que demanda muito tempo, ou após crateras se abrirem no solo com os vazamentos. Ou seja, toda uma rede de abastecimento pode ser monitorada em tempo real, maximizan-
do infinitamente as chances de encontrar vazamentos de água. Incubada do Parque Tecnológico de Sorocaba, a Stattus4 venceu o Prêmio Startup Assemae 2017, com seu projeto inovador na área do saneamento. A empresa concorreu com outras 20 participantes de todo o país e empatou em primeiro lugar com outra startup, a Wetlands Construídos. Os vencedores foram anunciados no encerramento do 47º Congresso da Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Sanemanto), em Campinas.
47 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
DECORAÇÃO
EM BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA Bons momentos com a família e amigos. Esse é o desejo de muitas pessoas diante da loucura do cotidiano e isso reflete na escolha de uma área de lazer nas casas e até mesmo em apartamentos, nem que neles essa área seja um espaço gourmet pequeno. Luciane Watanabe Lourenço, docente da área de paisagismo do Senac Sorocaba, afirma que a área de lazer tem que ser funcional e bonita, podendo ter a presença de plantas, pois a existência delas humaniza os ambientes. Conforme o espaço reservado para a área de lazer, segundo Luciane, é possível ter um jardim vertical e usar recursos como treliças e vasos pendurados e até mesmo estruturas em concreto. A área do jardim vertical tem que ter iluminação, lembra Luciane e sistema de irrigação. Quando falamos em móveis, a dica de Luciane é pensar que precisam ser confortáveis e resistentes à chuva e às altas temperaturas. Outro ponto destacado por Luciane é que para os dias mais quentes do ano vale a utilização de ombrelones, pergolados e até mesmo trepadeiras.
48 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
OS BENEFÍCIOS EM TER UMA HORTA EM CASA Ter a possibilidade de consumir alimentos frescos, conhecendo a procedência e colhidos diretamente do quintal: esses são os maiores pontos positivos de quem possui uma horta em casa. Podendo ser composta por legumes, frutas, verduras e temperos, ela é uma ótima opção para manter uma alimentação mais saudável. De acordo Márcio Meiken e Luciane Watanabe Lourenço, docentes da área de paisagismo do Senac Sorocaba, qualquer um pode ter uma horta em casa e, com apenas algumas horas de sol por dia, é possível conseguir bons alimentos. “Pode-se plantar em diversos recipientes e não existe espaço mínimo para o cultivo. Caso não haja uma área para formação de canteiros no solo, uma garrafa PET ou uma caixa de leite vazia são suficientes. Também há a
alternativa de utilizar jardineiras, vasos ou qualquer outro recipiente que tenha uma boa drenagem e seja colocado em local com boa iluminação natural” explicam. Ainda segundo os docentes, a escolha da terra e do adubo é ideal para manter os alimentos saudáveis. “É importante que seja uma terra bem equilibrada, rica em matéria orgânica e cheia de vida. Quanto mais naturais forem os adubos, como composto orgânico e húmus de minhoca, melhor”, comentam. Outra questão a ser levada em conta é se o plantio será a partir de sementes ou mudas. Sobre isso Márcio e Luciane afirmam que nem sempre é bom começar uma horta com sementes, pois, ao utilizar mudas, é possível otimizar o processo e evitar o desperdício. Já a rega deve ser realizada de acordo com a espécie. “Vai depender do que está sendo cultivado. Existem plantas que demandam regas diárias, já para outras uma vez por semana é o bastante, por isso é preciso conhecer as espécies presentes na horta”, ensinam Márcio e Luciane.
CONFIRA UM PASSO A PASSO PARA FAZER SUA PRÓPRIA HORTA: • Pode-se começar pela escolha das plantas mais apreciadas durante as refeições; • Em seguida, deve-se escolher o recipiente onde será feito o cultivo; caso ele não tenha furos, deve-se fazer alguns; • O próximo passo é criar o sistema de drenagem, e isso pode ser feito utilizando argila expandida; • Insira no recipiente a terra e o adubo; • Em seguida, basta colocar as mudas selecionadas.
49 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
CARREIRAS
PAIXÃO NA DIREÇÃO DE
VIDEOCLIPES Ao assistirmos um videoclipe, muitas vezes, nem imaginamos quem é o diretor e que esse profissional é de Sorocaba. Pois o diretor de videoclipes de músicas de grupos como NX Zero e de cantores como Luan Santana, Lucas Lucco, Wesley Safadão e da dupla Fernando e Sorocaba é Alex Batista, que afirma ter como inspiração o cinema. Essa história começa quando Batista, aos 15 anos, já ajudava o pai com trabalhos de filmagens de casamento, aniversário e eventos sociais. “Aos 16 anos trabalhava com edição de vídeo, com 17 anos comecei a trabalhar na TV Metropolitana e logo em seguida fui trabalhar em uma produtora de comercial até que aos 18 anos entrei
50 5 0 • Ipanema Ipa IIp pane pa nema nem n em e ma m a Plus Plu Pl P llu us | Jo JJornal Jor orrna o nal n al Ipan Ipa Ipanema an a nema ma a
para trabalhar na antiga TV Aliança, atual TV Tem, na parte de Jornalismo”, diz. Paralelamente ao Jornalismo e à Publicidade, a música também sempre fez parte da vida de Batista, que inclusive tem banda até hoje e foi uma das atrações do Circadélica 2017 com o ônibus personalizado Showbuzz. Mas, se hoje o videoclipe é parte do sucesso de muitos cantores de muitas bandas, no passado não era bem assim, conta Batista. “Não tinha nem MTV no Brasil e fazíamos vídeos para os amigos verem”, conta. Foi então que, na TV Aliança, surgiu a oportunidade de criar o quadro ‘Solta o som’ e produzia videoclipes com o Marcos
Pinguim”, lembra. Mesmo com trabalhos nas áreas de Publicidade e Marketing Político, os videoclipes não deixaram de fazer parte da vida de Batista e dentro do círculo de amigos conheceu um dos integrantes do NX Zero, o Gee Rocha, e fez o clipe da música “Só Rezo”, que concorreu em premiação da MTV. Em seguida conheceu profissionais como Rick Bonadio, até que vieram os trabalhos com músicos sertanejos, como Luan Santana, Fernando e Sorocaba e Lucas Lucco e Wesley Safadão e foi premiado no Prêmio Multishow.
lgação
Fotos: Divu
51 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
ENTREVISTA
Por D L Benette
52 • Ipanema Plus s | Jornal Ipanem Ipanema ema ma
CONHECER O MUNDO Não importa sua idade, se sabe alguma coisa do inglês. Seja qual for sua condição é possível ingressar num programa de intercâmbio e viver um período fora do Brasil. Aliás, esse é um interesse que só cresce e os números são claros ao demonstrar isso. Em 2003, 34 mil brasileiros saíram do Brasil para estudar (a maioria ab--soluta para aprender o idioma inglês) e as estimativa para este ano de 2017 é que 275 mil brasileiros vão viver essa experiência. Desse total, pelo menos 2 mil deles são de Sorocaba. Quem revela todos estes dados é Allan Mitelmão, sorocabano, ex-intercambista, empresário e que hoje faz parte da diretoria da Belta – Associação Brasileira das Agências de Intercâmbio – entidade que trabalha para manter a ética e o profissionalismo
neste segmento. Ele explica que para uma agência fazer parte da Belta, ela precisa ter um tempo mínimo de mercado, hoje de três anos, recomendação de instituições estrangeiras, carta de recomendação de agências associadas, passar por uma investigação financeira. Assim ela ganha uma espécie de selo de qualidade e garantia para levar segurança ao consumidor, ou seja, ao intercambista. A prova da importância de ser uma agência Belta é que 75% do volume dos estudantes que saem para o exterior saem por agências com selo Belta que, hoje, reúne 400 pontos associados em território nacional. Nesta entrevista, Allan explica como ele sai de Sorocaba para estar na direção dessa associação nacional e disseca o que significa fazer um intercâmbio. Boa leitura!
53 • Ipanema Plus s | Jornal Ipanema
ENTREVISTA
Deda: Como você, aqui de Sorocaba, foi dirigir essa associação nacional? Allan: Como agência [Allan é proprietário da Just Intercâmbios] faço parte da Belta desde 2002, participando das assembleias, discutindo para o mercado o que seria positivo para consumidores e agências. Já tinha recebido alguns convites até por estar sempre na linha de frente, já fui um intercambista, fui convidado, resisti, entendi que não era o momento, porque querendo ou não você acaba tendo que investir muito tempo para a associação e o seu negócio tem que andar sozinho. Hoje, felizmente, minha equipe consegue, a empresa anda por si só e senti que era o momento que eu poderia dedicar mais tempo de maneira adequada para projetos. Como diretor de operações tenho como responsabilidade selecionar fornecedores, parceiros, para associadas. Isso demanda investigação, entrevista, teste, saber sobre idoneidade, entender que isso será interessante para todo mundo, então isso demanda tempo. O que tem sido um ótimo aprendizado. Deda: Quando falamos em intercâmbio, a busca essencial é pelo aperfeiçoamento ou aprendizado do idioma inglês, é isso? Allan: Idioma em geral é o mercado mais forte no Brasil e o inglês, especificamente, é o que mais desperta o interesse. Mas outros idiomas, como o espanhol e o alemão (que em nossa região tem uma procura relevante em razão das empresas de origem alemã que aqui estão instaladas) também são procurados. Mas, sem dúvida, o inglês é disparado o curso de intercâmbio que mais chama a atenção. De cada dez pessoas que procuram por intercâmbio, oito estão em busca do idioma. A busca inicial pelo intercâmbio até pode ser por algum outro caminho (como um curso de pós-graduação), mas se não houver o domínio do idio54 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema 54 • Ipanema Ipanema Plus Plus | Jor Jornal ornal Ipa ornal Ip Ipan Ipanema ema
ma não adianta pensar em especialização, por isso a busca pelo domínio do idioma ainda é o principal atrativo a quem busca o intercâmbio. Deda: Para quem vai fazer intercâmbio é necessário ter um certo conhecimento do idioma? Ou é possível ir ao intercâmbio mesmo sem conhecer o idioma o qual está indo aprender? Allan: Lógico que a pessoa que sai do Brasil para fazer um curso no exterior sem conhecer nada do idioma tem um caminho com “mais adrenalina”, mas não há um pré-requisito básico para isso, não há teste para ingressar num curso geral de idiomas, seja qual língua for, até porque se pararmos para pensar as escolas estão preparadas para receber o asiático ou qualquer outra nacionalidade que tem mais dificuldade no idioma do que qualquer brasileiro. Nós, aqui no Brasil, temos, por exemplo, palavras em inglês que já fazem parte do nosso cotidiano. Não há essa necessidade de ter uma base do inglês para poder fazer o intercâmbio, portanto. Mas, lógico, que é interessante ter alguma base. Deda: O ensino do idioma inglês faz parte do ensino oficial do Brasil pelo menos desde a década de 1980 para cá (anteriormente era o francês). Mas a sensação que temos é que nas escolas, sejam nos ensinos Fundamental e Médio, essa relação de ensino e aprendizado não funciona, muitas vezes, tão bem, por isso existem tantos cursos de idiomas que veem um nicho de mercado nessa falha. Essa é a sua percepção também? Allan: Para o que o mercado de trabalho espera, em termos de naturalidade e fluência no domínio do inglês, essa é uma realidade. Mas acho que embora seja nítido o avanço que tem acontecido nessa relação de ensino e aprendizado, com o investimento das escolas, em especial as particulares, ainda a questão
de se alcançar a fluência, naturalidade de um segundo ou terceiro idiomas buscados pelo mercado, entendo que ainda não se consegue no Brasil. É a questão da prática. Como você tem pouca oportunidade no Brasil de falar em inglês fora daquele ambiente que você se propôs a falar, seja na escola, na empresa multinacional, há pouco contato com estrangeiros. Isso muda um pouco dependendo da região onde a pessoa vive em São Paulo ou Rio de Janeiro. Mas a realidade é que você pode praticar do que aprende no ensino do inglês no Brasil. Deda: E quanto ao aprendizado do idioma inglês, no que diz respeito à característica, a gente vê o americano falando de um modo e nos países do lado da Europa, há outra dicção. Como funciona isso no momento de escolher onde ir para aprender o idioma? Allan: Eu me lembro quando eu comecei com intercâmbio, em 1999, e a dúvida sempre foi e é a mesma: fazer inglês em outro país que não seja Estados Unidos vale a pena? Existe uma linha de pensamento um pouco mais tradicional que afirma que o inglês tem que ser o inglês americano. Mas atualmente eu vejo que o mercado pede que se fale em inglês, independentemente do sotaque. Prova disso (e a gente está falando de escolas de inglês daqui do Brasil) é que cada vez mais essas escolas investem em professores nativos de várias nacionalidades. Então hoje temos o professor ensinando inglês de origem irlandesa, australiana, escocesa, neozelandesa e britânica. Um profissional não pode dizer que fala em inglês, mas só entende o americano. E hoje você tem mais pessoas que têm o inglês como segundo idioma no mundo do que como primeiro idioma. Então para conversar com um russo falando em inglês, ou com um chinês, você tem que ter o seu ouvido preparado. Agora, importante ressaltar, que
vizinho dos Estados Unidos, o país hoje que mais desperta interesse aos intercambistas do Brasil é o Canadá, onde o idioma inglês falado é mais claro, quase que uma espécie entre o que se fala nos Estados Unidos e o que se fala no Reino Unido. Para explicar isso, lembro das diferenças de região aqui no Brasil. O português falado aqui em Sorocaba, no Rio de Janeiro, no Nordeste, Sul, tem seus sotaques diferentes e próprios. Deda: Onde se concentram mais os brasileiros que vão fazer intercâmbio? No lado da Europa ou da América? Allan: Existem cinco principais destinos. Canadá é o primeiro colocado, costumo dizer que o Canadá abocanhou o mercado desde 2001, depois dos atentados de 11 de setembro. Mas os Estados Unidos seguem em segundo lugar e aí estão Inglaterra, Austrália e Irlanda. Esses três últimos vão trocando de posição no nível de interesse de ano para ano, mas o Canadá se mantém na liderança do interesse e os Estados Unidos em seguida. Deda: Se verifica um crescimento mais do que exponencial ao longo dos últimos dez, quinze anos, na saída de brasileiros para fazer intercâmbio de idiomas. Em 2003, foram registrados 34 mil brasileiros que saíram para fazer intercâmbio e esse número saltou para 250 mil brasileiros em 2016, com projeção de até 275 mil brasileiros em 2017. Há intercâmbio para todos os bolsos? Como que funciona? Allan: Hoje o intercâmbio cabe no orçamento de qualquer pessoa ou família sem dúvida alguma. Mas, claro, que o preço depende do projeto da pessoa que busca o intercâmbio. É importante ressaltar que o intercâmbio vai auxiliar o intercambista num projeto de vida, afinal além do idioma, essa pessoa terá um ganho para sua carreira profissional pois além de aprender a língua ele vai viver uma experiência multicultural única.
55 • Ipanema Plus s | Jornal Ipanema
ENTREVISTA
Ele passa a viver uma realidade, passa a ser uma pessoa mais flexível, entende que existem culturas diferentes não tem melhor ou pior, mas são diferentes, e em um mundo tão globalizado como a gente vive, esse valor profissional é extremamente valorizado. Explicado isso, afirmo: há sim programas para quem quer fazer duas semanas de aula, programas de férias, pessoas que tiram férias por trinta dias para capacitação fora, há como fazer o Ensino Médio, há o profissional que quer fazer uma recolocação no mercado, pessoal da terceira idade, o chamado turismo educacional, o familiar, quem vai fazer pós-graduação. São variadas as possibilidades e preços. Mas, ainda, existe até quem tem muito pouco para investir num intercâmbio. A maioria das pessoas que busca hoje o intercâmbio está na faixa dos 14 aos 26 anos e para quem quer ir e não tem dinheiro suficiente, existem três países em que há permissão de trabalhar: Austrália, Irlanda, Nova Zelândia, para quem vai fazer inglês. Deda: Após o intercâmbio, o profissional é alguém diferenciado no mercado de trabalho... Esse é o diferencial que as agências de intercâmbio enxergam em quem busca sair do Brasil para aprender o inglês? Allan: Recentemente a Belta organizou um debate no Fórum de Educação Internacional e convidamos profissionais de Recursos Humanos para que eles pudessem explicar num processo de seleção de emprego qual o peso tem esse tipo de experiência que apenas o intercâmbio propícia. Hoje em dia o idioma é fundamental, não é mais apenas diferencial, na hora de selecionar um funcionário. Portanto, sair da zona de conforto numa experiência internacional, de viver longe
56 • Ipanema Plus s | Jor Jornal ornal n Ipanema
da família e amigos agrega um valor a mais a esse candidato a um emprego. A empresa quer um funcionário proativo, que respeite o próximo e as pessoas que fizeram intercâmbio demonstram essas qualidades. Deda: Você reforça que além do idioma, o intercâmbio propícia um conhecimento pessoal que faz a diferença na vida do intercambista e é valorizado pelo mercado de trabalho. Agora, como é morar em casa de família, ou seja, um jovem sai da casa dos pais e vai para uma casa onde ele é um estranho? Allan: Isso culturalmente falando é absolutamente comum. Temos que lembrar que nós temos essa escassez de intercambistas por aqui em razão do nosso idioma, ou seja, é difícil atrair alguém para vir ao Brasil aprender português. Mas essa recepção faz parte da cultura inglesa e os países que nasceram dela. Importante ressaltar que, culturalmente, uma família que tem um jovem, aos 18 anos ele sai de casa, às vezes para morar na mesma cidade, porque se ele ficar morando na casa dos pais ele é visto como uma pessoa fracassada, mal sucedida. Na Suíça, se um jovem depois dos 18 anos quiser ficar na casa dos próprios pais ele fica, mas paga aluguel. Isso mesmo paga um aluguel para os pais. As pessoas criam os filhos, depois os quartos de suas casas ficam vazios e elas começam a receber os alunos de fora, é uma renda para eles. Então, até vejo lógica na sua pergunta e ela desperta mesmo muita preocupação nos jovens que saem do Brasil que vão para o intercâmbio, pois isso não faz parte da nossa cultura, mas faz da deles. Alguém consegue imaginar um jovem de 18 anos pagando aluguel para os pas aqui no Brasil? Não pois não é da nossa cultura, mas é da deles.
57 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
58 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
59 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
ANIVERSÁRIO DE SOROCABA
ORQUESTRA SINFÔNICA DE SOROCABA REALIZA HOMENAGEM Na homenagem ao aniversário da cidade deste ano, na Fundec, a Orquestra Sinfônica de Sorocaba será comandada pelo maestro convidado Fernando Ortiz de Villate nas duas apresentações na Sala Fundec, sendo a primeira no dia 17 (quinta-feira), às 20 horas, e a segunda no dia 20 (domingo) às 19 horas. A orquestra executará duas peças de Ludwig van Beethoven, sendo a Abertura Coriolano, op. 62 e o Concerto Triplice para violino, violoncelo e piano op. 56, solo que será executado pelo Musicum Trio, que conta com os músicos e também professores do Instituto Municipal de Música de Sorocaba – IMMS, Abner Aragão, violino, Jefferson Perez, violoncelo e Thais Valim, piano. Esta peça trata-se do único concerto de Beethoven para mais de um instrumento solista. Encerrando a noite, a Sinfonia no. 104 em Ré maior, mais conhecida como ‘Sinfonia de Londres’ de Joseph Haydn. O trabalho foi composto em 1795, enquanto Haydn estava morando em Londres. A Orquestra Sinfônica de Sorocaba, com uma história de mais de 67 anos e administrada pela Fundação de Desenvolvimento Cultural de Sorocaba – Fundec conta com músicos profissionais sorocabanos ou moradores da região próxima. Com vasto repertório erudito e popular, a orquestra realiza além dos concertos de gala nos teatros locais, apresentações em diferentes espaços, tais como, praças, igrejas, parques, levando e difundindo a música clássica para toda a população. A Fundec fica na rua Brigadeiro Tobias, 73, Centro, Telefone: (15) 3233-2220 e www.fundecsorocaba.com.br
60 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
61 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
N
em sempre a “dor de cabeça” é o principal motivo da perda do desejo sexual feminino. Na verdade, pode ser apenas uma desculpa para outro tipo de problema que as afasta do sexo. Segundo Marina Simas de Lima, psicóloga, especialista em sexualidade e em terapia de casais, cofundadora do Instituto do Casal, o desejo sexual feminino é complexo e demanda sintonia total entre corpo e mente. “O organismo feminino é influenciado a vida toda pelos hormônios sexuais, que oscilam de acordo com a fase da vida. No período reprodutivo da mulher há fases em que o desejo estará mais ativo, principalmente no período de ovulação, que geralmente ocorre14 dias antes da menstruação. Depois do parto, o desejo
62 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
diminui até que os hormônios voltem ao normal. Na menopausa, a queda do desejo sexual é inevitável, já que há diminuição acentuada na produção de estrogênio e testosterona, os principais hormônios relacionados à libido”, explica Marina. “Além da questão hormonal, as mulheres enfrentam os fatores psicológicos que influenciam muito no desejo sexual. A Organização Mundial da Saúde pontua que as mulheres sofrem mais com depressão e ansiedade, o que pode impactar no desejo e na resposta delas ao sexo. Além disso, a educação recebida com os significados apreendidos sobre sexo e sexualidade, fatores religiosos e a experiência de relacionamentos anteriores podem também afetar sobremaneira a disposição das mulheres para atividades relacionadas ao sexo”, destaca Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga, terapeuta de casais e cofundadora do Instituto do Casal.
De acordo com o Instituto do Casal, as 10 principais razões pelas quais o desejo sexual das mulheres pode diminuir: 6. MENOPAUSA
1. CANSAÇO E ESTRESSE O cansaço e o estresse são vilões do desejo sexual. O estresse atinge duas vezes mais mulheres que os homens. Mas, vale lembrar que fazer sexo pode ser uma ótima maneira de mandar o estresse para bem longe e dormir melhor, já que durante o ato são liberadas substâncias que induzem ao bem-estar e ao relaxamento. 2. DEPRESSÃO A prevalência da depressão nas mulheres é duas vezes maior que nos homens. A depressão inibe o desejo sexual. Além disso, a maioria dos medicamentos indicados para tratar a doença afeta a libido e podem causar dificuldade para se chegar ao orgasmo. 3. USO DE ANTICONCEPCIONAIS Algumas mulheres podem apresentar perda da libido ou diminuição da mesma em decorrência do uso de anticoncepcionais, especialmente os compostos apenas por progesterona, indicados para quem não pode tomar pílulas com estrogênio ou para mulheres que amamentam. Os anticoncepcionais injetáveis são ainda piores para a libido. 4. DOENÇAS CRÔNICAS Diabetes, pressão alta, câncer, doenças autoimunes. Todas elas impactam no desejo sexual feminino. Alguns medicamentos para tratar essas condições também afetam a libido. 5. PÓS-PARTO Ao cansaço e ao estrese dos primeiros meses de cuidados com o bebê. O corpo demora a se recuperar, mas a tendência é que depois de seis meses haja uma melhora da lubrificação e um aumento da libido/ desejo. Depois do parto, a maioria das mulheres irá experimentar uma queda acentuada no desejo sexual, relacionado às questões hormonais
Quando a mulher entra na menopausa, há uma série de modificações na resposta sexual. Com a queda dos níveis de estrogênio, há diminuição da lubrificação, o que pode causar dor na penetração. Também há uma diminuição acentuada na produção de testosterona, hormônio diretamente ligado à libido. 7. DISFUNÇÕES SEXUAIS Segundo a pesquisa Mosaico 2.0, 55% das brasileiras têm dificuldade de atingir o orgasmo, condição chamada de anorgasmia. Outra disfunção sexual que afeta o desejo é a dor na penetração (dispareunia), que atinge 59,7% das brasileiras de acordo com o estudo. Sendo assim, falta de orgasmo e dor são dois componentes que diminuem a disposição para fazer sexo. 8. PROBLEMAS GINECOLÓGICOS Infecções, inflamação, dor pélvica crônica e endometriose afetam o desejo sexual. 9. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) Algumas doenças que podem ser transmitidas pelo sexo acabam inibindo o desejo, tanto pelo medo de transmitila ou se a mulher estiver em tratamento. Por outro lado, muitas mulheres temem ser contaminadas por uma DST e acabam evitando manter relações sexuais. 10. CONFLITOS CONJUGAIS Um casamento turbulento pode afetar o desejo sexual de homens e mulheres. Se a mulher não consegue gerenciar suas emoções relacionadas aos conflitos, isso impacta diretamente na cama. A mulher acaba usando o sexo como moeda de troca, o que não é saudável. Sexo é sexo e não deve ser usado para barganhar um comportamento esperado do parceiro. “É importante que as questões fisiológicas, como dor na relação e falta de orgasmo, sejam diagnosticadas e tratadas por especialistas na área mais especificamente ginecologistas e terapeutas sexuais. As questões no relacionamento também devem ser cuidadas para que os casais alcancem uma vida sexual saudável e com qualidade”, concluem as psicólogas.
63 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
VEÍCULOS
ATENÇÃO AOS ITENS DO CARRO - Os pneus são essenciais para a estabilidade do carro. Por isso, eles não podem apresentar desgaste na banda de rodagem. Segundo a Resolução 558/80 do Código Nacional de Trânsito Brasileiro (CTB), os sulcos devem ter no mínimo 1,6mm de profundidade. Além disso, o motorista deve sempre tomar o cuidado mínimo de verificar a pressão correta e calibrar os pneus frequentemente. - Em caso de emergência, os motoristas devem sempre ter o kit de emergência: triângulo, macaco e chave de roda. Além de checar se estão no veículo, o motorista deve conferir se estão em boas condições.
64 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
- Além de verificar todas as luzes (faróis e piscas) o motorista sempre pode fazer um check up em seu sistema elétrico para não ter nenhuma surpresa em seu trajeto. - Alinhamento e suspensão são itens básicos em uma revisão frequente. Caso não tenham sido feitos com regularidade, o veículo pode apresentar instabilidade, especialmente em velocidades mais altas, como as de uma rodovia. - Na estrada, o motor é mais exigido do que na estrada. Por este motivo, é essencial checar o nível e a validade de todos os fluídos do carro, além de seus filtros. Os principais são o fluido de freio, óleo do motor, da transmissão e da embreagem. Checar por vazamentos – e corrigi-los – é essencial antes de viajar. - Abastecer o carro antes de pegar a estrada pode parecer uma dica trivial, mas é muito importante. Especialmente ao viajar por um trecho desconhecido, esse simples ato pode poupar o motorista de um grande incômodo. E de uma multa: segundo o artigo 180 do CTB, esta é uma infração média.
Dicas do gestor de Tráfego da CCR ViaOeste Diogo Stiebler
65 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
VEÍCULOS
SEGURANÇA NAS
ESTRADAS O segundo semestre reserva feriados em todos os meses, oportunidades para viajar com os amigos e familiares. O gestor de Tráfego da CCR ViaOeste Diogo Stiebler dá dicas de como viajar com segurança.
1
Planejar o trajeto antes de iniciar a viagem
5
Ter recursos para o pagamento do pedágio
9
13
Utilizar a cadeirinha para bebês e crianças, conforme norma
Não dirigir sob o efeito de álcool ou drogas
66 • Ipanema Plus s | Jornal Ipanema
2
6
10
Ter os telefones de emergência das operadoras das rodovias salvos no celular
Checar as paletas de para-brisa
Portar documento original do veículo
14
3
7
Checar a calibragem dos pneus
4
Verificar se há implicação de rodízio municipal com a placa do veículo utilizado (depende do município)
11
Portar a CNH original
Não dirigir sob o efeito de medicamentos que possam causar sonolência, conforme informações da bula
Verificar o nível de combustível do veículo
12 15
8
Utilizar o cinto de segurança em todas as posições do veículo
Se hidratar bem antes de iniciar a viagem, visto que em período de férias há maior concentração de viagens em horários restritos, podendo o tempo de viagem ser maior do que o normal
Não dirigir com sono
67 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
68 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema