Ano 1 - Edição III - Maio 2016 Parte integrante da edição nº 868 do Jornal Ipanema - Não pode ser vendido separadamente
Entrevista Flávio Amary: “ O processo de impeachment foi uma etapa”
Noivas Presentes, convites, viagens e muito mais 1 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
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Arquitetura Repaginar é o segredo para novos ambientes
Índice
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Noivas Convites de casamento como destaques
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6 – Noivas Como planejar a festa ideal? 10 – Noivas Lista de presentes de maneira diferenciada 11 – Noivas Opções de viagens para os recémcasados 12- Saúde Infecção urinária: causas e tratamentos
Saúde Os benefícios da atividade física
14 Saúde Saiba mais is sobre a mamoplastia stia
18 Sexo Sexo oral: mitos e verdades
13- Saúde Câncer de mama: cirurgia evita a mutilação 25 – Mercado de Trabalho A importância da Comunicação 31- Artigo Fernando Soranz 32 – Make up Tendências para o Outono/Inverno 34 – Esportes Taekwondo: muitos ensinamentos
Entrevista Presidente do Secovi-SP Flavio Amary
26 Gastronomia Receitas que fazem bem à saúde
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37– Social Gente bonita nas noites sorocabanas 38 – Perfil Átila Abreu e a paixão pelas pistas 41- Veículos Toyota inaugura fábrica de motores
Empregos Dicas sobre currículos e cursos
Social Aniversário mais do que animado
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Nada será como antes Vivemos uma crise sem precedentes, em especial, quando observamos muito do mesmo. Ao falarmos sobre o comportamento de nossa classe política, o sistema grita por mudanças que ocorrerão não necessariamente, na velocidade de nossas expectativas. Realmente não acredito que os políticos realizem mudanças no sistema eleitoral que os prejudiquem no jeito tradicional de eleição; tem muita gente “negociando” voto em muitas cidades, com lideranças que remuneram bem seus serviços medidos nos votos alcançados, portanto, voto distrital que seria positivo na cobrança de parlamentares pelos eleitores dificilmente ocorra; talvez o caminho seria um assembleia nacional constituinte exclusiva para uma reforma constitucional profunda e necessária que tenha por finalidade única a nova Carta. Enquanto isso, no mundo real temos a chance de, ao menos, acreditar que a crise de confiança seja ultrapassada, para que a economia possa caminhar positivamente fazendo com que 12 milhões de brasileiros retomem seus trabalhos. Otimismo, mesmo num quadro desses, comemoramos mais uma edição da revista Ipanema Plus, repleta de bom conteúdo com gente da região metropolitana de Sorocaba, que faz toda diferença. É o sabor do sucesso produzido com muito trabalho e dedicação, receitas para o sucesso de quem se compromete com o que produz e realiza. Boa leitura. Paz e bem.
Francisco Pagliato Neto
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Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199 Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SP Fone (15) 2102-0330 e-mails: redacao@jornalipanema.com.br / comercial@jornalipanema.com.br
EXPEDIENTE Diretor: Francisco Pagliato Neto Editor-chefe: Urbano Martins MTB - 36504 Editora: Cida Haddad Textos: Cida Haddad Gerente geral: Wilson Rossi Assistente comercial Fernanda Sajo Diagramação, Projeto Gráfico e Capa Jefferson Cascali de Lima Fotos da capa José Mario Dias Distribuição: Sorocaba e região Tiragem: 25 mil exemplares Impressão: Log&Print Gráfica e Logistica S.A.
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NOIVAS
Quais os passos para a
cerimônia e festa ? Para que tudo saia perfeito no dia do casamento, planejamento é a palavra-chave. A empresária Glaucia Freitas, que tem experiência em cerimonial, e hoje atua na área de desenvolvimento de sapatos confortáveis e diferenciados para festas, dá algumas dicas para quem já marcou a data especial ou pretende casar. Em primeiro lugar, ela destaca que é preciso pensar no número de
convidados que o casal terá, já que esse é o ponto que vai determinar o tamanho da festa. Outro detalhe que faz toda a diferença é a roupa da noiva. “Se você quer uma roupa com muito brilho, tem que escolher um horário à noite. Se você deseja uma coisa mais simples, a escolha será uma roupa com menos brilho e até mesmo em horários diferenciados da noite”, comenta Glaucia. A empresária lembra que após a definição do número de convidados é necessário pensar em alimentação, espaço físico e acomodação. “O importante é o casal ver um espaço que goste e observar se há saída de emergência, se atende às normas do Corpo de Bombeiros, se o ar-condicionado está adequado, se a parte de estrutura de banheiros comporta o número de convidados para que não sejam formadas filas”, explica Glaucia.
O que servir aos convidados? O que será servido aos convidados? Isso é algo que também precisa ser muito bem pensado, até mesmo antes da contratação de um buffet. “Por exemplo, se o casal quiser casar ao meio dia, então haverá um almoço. Lembre-se que para você oferecer uma refeição, que seja às 13 horas, seus convidados estão desde bem cedo se arrumando e, provavelmente, estarão com fome, assim é recomendado um coquetel antes do almoço e este pode até ser uma coisa mais simples”, explica Glaucia. Segundo a empresária, há pessoas que desejam o casamento às 16 horas, então a sugestão é um coquetel. “Já para quem quer casar às 18 horas, a ideia é colocar um coquetel com jantar. Já às 20 horas, é preciso um coquetel de entrada, um primeiro prato, um segundo prato e uma sobremesa”, diz. Ainda sobre o momento da festa, Glaucia comenta que hoje há o chamado Espaço Kids, para que crianças se divirtam, assim como os pais possam aproveitar a festa.
Como deve ser a decoração? Quanto à decoração, Glaucia comenta que se o salão já tiver mesas e cadeiras é melhor, pois a locação será um gasto maior. A mesma dica vale para a escolha de salões pré-decorados. As flores não podem ser esquecidas e, conforme a data, elas podem ser encontradas mais caras, então Glaucia pede para os noivos ficarem atentos às datas como Dia das Mães e Dia dos Namorados. Glaucia destaca ainda que é importante ter o maior número de informações dos fornecedores e uma cerimonialista pode adequar, segundo a empresária, o que o casal tem a gastar com o que deseja para o casamento.
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NOIVAS
A escolha dos
convites Um convidado surpreendido pelo convite nutre maior expectativa em relação à festa e, com isso, contribui para que tudo fique mais interessante e afinado. A afirmação é de Marina Soriano, profissional que trabalha com convites finos. Marina diz que quanto às informações, os dados que são essenciais, ou seja, que não podem ser esquecidos são: quem casa, quando casa e onde casa. “O restante pode ser bem bacana e até dar um toque a mais, como citar um versículo ou um trecho de música
Marina Soriano
que representa algo especial para o casal, ou por exemplo, a frase ‘Com a benção de Deus e de seus pais’, muito usada hoje, ou colocar o R.S.V.P., expressão francesa que significa ‘Responda por favor’ ou, simplesmente: ‘Favor confirmar presença’. Porém, muitas informações podem distrair os convidados”, explica Marina. Uma dica é um site de casamento, no qual se coloca confirmação de presença, lista de sugestões para presentes, mapas, fotos dos noivos, até o traje, assim o convite fica mais limpo e elegante.
Combinar com a cerimônia? Quanto à decoração combinar com o convite, Marina diz que se a pessoa quiser deixar o convite com um toque da sua decoração pode trabalhar nos laços de fita, mas é preciso atenção na escolha das cores da fita e cor da impressão do texto para que fique algo delicado. Segundo ela, o papel deve corresponder com o modelo: se a cerimônia é informal, o convite também deve ser informal, com um papel que pode ser rústico, reciclado ou estampado. Para um convite clássico, a gramatura pode ser 250 gramas ou empastados (500 gramas), o que dá um toque a mais nos convites tradicionais. Papeis muito usados são: Markato, Rives, Evenglow ou Color Plus, podendo ser opaco o ou brilho. “Hoje u co com m br bril ilho ho.. “H “Hoj ojee o mercado oferece muitos modelos de convites elos el os d e co conv nvit ites ccom ites om detalhes arrojados, como arabescos, esc sco o, os, os fitas e lacres; brasões combinam m muito bem com convites clássicos, icos ic os,, os sejam eles com monogramas em m rreelevo seco, hot stamping ou metálicos. etáál et á icos álic os.. Outra opção é fechar os envelopes ope p s co pes com m amarrações como ráfia, canela, a,, ffrutas ruta ru tass seca, florzinhas ou lacres de MD MDF”, DF” F”,, afirma Marina.
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NOIVAS
Presentes
diferenciados O presente certo para os noivos sempre gera muitas dúvidas. Maristela Honda, proprietária da Stella House, procura trazer a Sorocaba as tendências quando o assunto é lista de casamento. “O casal vem até a loja, escolhe os presentes, como é feito tradicionalmente nas listas, mas a sua cota tem um diferencial, ou seja, pode haver a troca por um móvel no final da lista”, explica Maristela. “Com esse diferencial de cotas, a pessoa tem a chance de deixar a casa realmente com seu gosto, do jeito que sempre sonhou, sem precisar trocar presentes”, enfatiza Maristela. Na loja, o atendimento faz toda a diferença, explica Maristela. “O saber atender bem, entender as necessidades dos clientes e orientar os noivos quanto à harmonia dos ambientes e decoração é essencial. A colocação correta dos objetos faz com que os cômodos ganhem uma cara nova e aqui trabalhamos com almofadas, quadros, cinzeiros, além de artigos para bebês, pets, para varandas, quartos, salas etc. O importante é mudar realmente o conceito do que compramos e o objetivo da compra, ou seja, a identificação da pessoa com a casa dela”, ressalta Maristela.
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NOIVAS
destinos para viajar na
lua de mel A lua de mel é um dos momentos mais esperados da nova vida a dois, para o casal sair da rotina, relaxar, conhecer lugares novos e, principalmente, recarregar as energias depois de tanta correria para o casório. E quando o assunto é viajar a dois, existem opções de destinos para todos os gostos e estilos. Românticos, baladeiros, praieiros, requintados... vai de acordo com a preferência e o tamanho do bolso do casal, diz Karina Barattucci, da loja CVC Hiper Extra Santa Rosália.
CANCÚN Cancún une o melhor do México com a beleza incomparável do Caribe. Tem clima agradável o ano todo e paisagens extasiantes. Por ter sido planejada para o turismo, Cancún ganha atenção também pela excelente infraestrutura, que abriga praias de areias brancas, palmeiras e águas de diferentes gradações de azul.
Entre as dicas de roteiros estão: MACEIÓ Maceió, a capital de Alagoas, tem o mar em tonalidades verde e azul. A cidade, uma das mais bonitas do Nordeste, também é rica em bares, restaurantes e cultura, caracterizada pela forte presença do folclore. NATAL Pela terra, as reservas de Mata Atlântica, falésias, grutas, cavernas e dunas impressionam por tamanha beleza. Mas é na orla que estão as principais atrações turísticas, como alguns monumentos históricos e as lindas praias de águas transparentes. FORTALEZA Fortaleza, capital cearense, é gentilmente intitulada de terra do sol, do vento, das jangadas e das praias infinitas. É o berço de imponentes nomes da literatura, como José de Alencar, que reinventou o Brasil por meio de seus personagens selvagens e sertanejos. PORTO SEGURO Porto Seguro reúne história e opções de lazer variadas. Prova disso são os monumentos, as igrejas e as construções seculares que dividem espaço com as belezas naturais do destino. No meio de tantas paisagens, ganham destaque os 90 quilômetros de costa, abrigo de praias quase desertas ou badaladas.
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SAÚDE
Cirurgia oncoplástica
Manutenção da autoestima e direito da mulher
Cirurgias oncoplásticas têm sido amplamente discutidas no país, sobretudo após a sanção da Lei nº 12.802, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar a cirurgia reparadora em mulheres que retiraram a mama devido ao câncer. Contudo, seja por falta de profissionais habilitados ou pela infraestrutura defasada dos centros de saúde, menos de 10% das pacientes brasileiras submetidas à mastectomia têm acesso à cirurgia de reconstrução mamária imediata. Os dados são da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Em Sorocaba, o mastologista Gilson Stevão vem trabalhando para difundir esta prática. Ele foi o primeiro mastologista a realizar o procedimento completo, em dezembro do ano passado. Já houve, contudo, cirurgias realizadas combinadamente por mastologistas em conjunto com equipes de cirurgia plástica. “A cirurgia oncoplástica é, hoje, uma realidade na Mastologia. Não existe mais espaço para cirurgias
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SZS Assessoria de Imprensa
evita a mutilação na retirada do tumor
mutiladoras, para efeitos desastrosos, senão vergonhosos, na cirurgia do câncer de mama como já foi no passado. A oncoplastia já é condição indispensável no tratamento cirúrgico destas pacientes. Como bem definiu o Prof. Dr. Zucca, PhD, ‘é inconcebível a abordagem terapêutica de uma paciente com câncer de mama sem que a ela se ofereça a reconstrução mamária (cirurgia oncoplástica). A reconstrução deve ser considerada parte integrante do tratamento e está consolidada como padrão ouro na terapia desta doença’”.
A cirurgia oncoplástica é uma técnica reparadora, realizada após a retirada total ou parcial da mama, devido ao tratamento de câncer. Desde 2013, a Lei 12.802/2013 garante a pacientes o direito de realizar o procedimento por meio do SUS imediatamente após a retirada, se houver condições médicas, ou assim que a paciente apresentar os requisitos clínicos necessários. A reconstrução mamária imediata significa que a paciente passa por uma cirurgia plástica reparadora da mama no mesmo ato cirúrgico da mastectomia (cirurgia para retirada da mama) ou da cirurgia conservadora (que retira apenas parte da mama com o tumor). Com isso, a paciente evita nova cirurgia para realizar essa etapa, além de não passar pela experiência traumática de conviver com a deformidade na mama operada (cirurgia conservadora) ou com a ausência de uma das mamas (mastectomia). A reconstrução mamária é direito de toda paciente e deve ser exigida junto ao SUS e aos planos de saúde antes de uma cirurgia mamária por câncer. Não há restrições etárias ou de outra ordem para o acesso a esse direito.
SAÚDE O tratamento
Infecção urinária exige cuidados especiais para não agravar quadro Quando a ocorrência é mais branda: ardência para urinar e aumento no número de idas ao banheiro. Quando o caso é mais grave: febre, vômitos e até dores nas costas. Todos esses são sintomas de infecção urinária, causada pela presença de bactérias no trato urinário. De acordo com o médico urologista Leonardo Eiras Messina, que atua na rede municipal de saúde, existem dois tipos de infecção urinária: a cistite e a pielonefrite. A primeira delas é mais leve e acomete a bexiga. Já a segunda, mais grave, afeta os rins. “No geral, o problema é causado principalmente por
germes vindos do intestino, mais frequentemente por uma bactéria intestinal chamada Escherichia coli”, explica. O urologista informa que, embora seja raro, a infecção urinária, se não tratada adequadamente, pode se espalhar pelo corpo e levar o paciente a óbito. “Pode se transformar em uma infecção generalizada, chamada de septicemia”, afirma, ressaltando que não deve ser feita a automedicação. “Os casos agudos de infecção urinária precisam de atendimentos de urgência, que são realizados nos Pronto-Atendimentos e Unidades Pré-Hospitalares municipais”, acrescenta.
Segundo o urologista, na maioria das vezes, o tratamento para casos de infecção urinária é feito por meio de antibióticos. “(O tratamento) deve ser individualizado, dependendo do tempo de aparecimento dos sintomas, da gravidade, da idade e da sensibilidade da bactéria que causa a infecção. O tempo de uso da medicação também varia conforme esses fatores”, destaca. Ainda assim, em situações mais graves, pode ser necessária internação hospitalar e medicação por via venosa. “Além disso, se eventualmente a doença evoluir para a chamada ‘pedra no rim’, pode haver necessidade de procedimento cirúrgico”, pontua Messina. Messina também cita algumas maneiras de evitar a infecção urinária, como a higiene na área genital, aumento da ingestão de líquidos, urinar a cada 2 a 3 horas e sempre antes de deitar ou após as relações sexuais, evitar o uso de absorventes diários e banhos de espuma ou produtos químicos na água do banho, além de não usar com muita frequência sabonetes íntimos.
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SAÚDE
Falta de atividade física traz diversos males
Imagem meramente ilustrativa
A todo o momento ouvimos dizer que o sedentarismo é algo prejudicial à saúde, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobree como deixar o sedentarismo de lado, mas sem cometer abusos. O médico cardiologista e clínico geral Ricardo efinir Cairo de Camargo diz que podemos defi êno sedentarismo como a falta ou insuficiênÉ cia de atividades físicas no cotidiano. “É importante frisar que atividade física não significa necessariamente praticar esportes ou frequentar academias. Várias atividades do cotidiano são considera-sa, das atividades físicas, como limpar a casa, nibuss subir escadas, caminhar do ponto de ônibus o profisaté o trabalho, esforços físicos da função sional etc”, comenta Camargo. De acordo com o médico, a falta de prática de atividades físicas pode ser um fator de risco tão g ç q grave p para o coração quanto a hipertensão, diabetes, tabagismo, colest colesterol alto ou obesidade - e, se associado a esse esses, o quadro é ainda pior. “Para se ter uma idei ideia, de acordo com os dados da Organização Mu Mundial de Saúde, 70% da população mundial é ssedentária. A falta de atividade física, somada a uma alimentação não-balanceada, é respons responsável por 54% do número de mortes por infarto infarto. Já um estilo de vida ativo pode ajudar a reduzir o risco de morte em até 40%”, aponta o cardio cardiologista.
O cardiologista e clínico geral Ricardo Cairo de Camargo
Série de benefícios A atividade física, afirma Camargo, ajuda a baixar os níveis de colesterol e melhorar o controle de diabetes, além de auxiliar no equilíbrio da pressão arterial e melhorar a capacidade respiratória. “O ideal, segundo os parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é praticar uma atividade aeróbica (caminhada, corrida, bicicleta, natação), pelo menos quatro dias por semana, com um mínimo de 40 minutos de duração, que podem ser divididos em dois ou três períodos diários”, explica.
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SAÚDE
Primeiros passos Para quem leva uma vida sedentária, difícil mesmo é interromper uma rotina viciosa, garante o cardiologista e clínico geral Ricardo Cairo de Camargo. Ele alerta que os potenciais prejuízos do sedentarismo e os efeitos benéficos da prática de atividade física são bons motivos para começar a se exercitar. “Porém é comum que pessoas desacostumadas à prática de exercícios se sintam
desmotivadas pouco depois de iniciarem alguma atividade e voltem para o sofá. Isso geralmente acontece por um mau planejamento. É uma armadilha comum escolher uma modalidade com a qual não se identifique, não adaptar os horários dos exercícios à rotina ou traçar metas impossíveis de serem alcançadas”, salienta. De acordo com o especilista, após o primeiro passo (que é desejar e ter
consciência da necessidade de uma mudança de vida) o momento seguinte é fazer um check up: procurar um clínico ou um cardiologista, para uma avaliação do seu estado físico e suporte laboratorial quando necessário. Camargo afirma que é de grande importância uma avaliação médica antes da atividade física, seja ela competitiva ou recreativa, porque, mediante esse exame, o médico poderá identificar patologias de base; alguma alteração, como hipertensão arterial, ou alguma outra doença que possa ser diagnosticada pelo exame médico ou exames complementares. “Esta é uma recomendação que deve ser cumprida em todos os estabelecimentos onde se praticam exercícios físicos”, diz.
Qual a melhor atividade física? Qual atividade física devo escolher? Como regra você deve escolher a modalidade que mais deixe você à vontade, explica o cardiologista e clínico geral Ricardo Cairo de Camargo. “Não faça nada por obrigação. Escolha o que lhe dê prazer. Todas elas são boas, desde que praticadas regularmente e com os níveis de intensidade devidamente planejados em relação à pessoa praticante. A atividade física de intensidade moderada (caminhada rápida a uma velocidade de 4,5 a 6 km por hora) só poderá ser iniciada após um condicionamento físico para tal, assim como da moderada para vigorosa (corrida, partida de tênis simples e outras atividades de maior impacto). As etapas de condicionamento físico deverão ser respeitadas como prevenção de lesões estruturais e funcionais (lesões do sistema músculo-esquelético)”, explica Camargo. O cardiologista explica que pesquisas mundiais mostram que as respostas fisiológicas e metabólicas ao exercício encontram-se nos múltiplos benefícios à saúde, tanto física como mental. “O aumento da capacidade aeróbica, da força e resistência muscular têm especial importância na prevenção de doenças cardiovasculares e neurológicas e na manutenção da independência entre adultos mais velhos. Sabe-se que a inatividade física é claramente um fator importante para a morbidade por doenças crônicas e a mortalidade prematura”, comenta Camargo.
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SAÚDE Principais cuidados pré-operatórios:
Imagem meramente ilustrativa
• Esclarecer todas as dúvidas com o cirurgião sobre modelos de próteses, volumes, formatos e marcas; • Deixar claro ao cirurgião as suas pretensões de resultados com a cirurgia. O cirurgião deve ter experiência suficiente para esclarecer se suas expectativas são reais ou se apresentam limitações por algum motivo médico ou estético; • Realizar os exames pré-operatórios solicitados pelo médico;
Saiba mais sobre a
mamoplastia
de aumento
Atenção ao pós-operatório:
Também conhecida como mamoplastia de aumento, a cirurgia de aumento de mama utiliza implantes para dar volume aos seios ou restaurar o volume mamário perdido após perda de peso ou gravidez. De acordo com o cirurgião plástico Rafael Moraes, a cirurgia é recomendada, geralmente, para pacientes que já atingiram seu desenvolvimento, o que ocorre próximo aos 18 anos. Segundo ele, a cirurgia tem como objetivos: • Aumentar o tamanho e projeção dos seios; • Melhorar o equilíbrio do corpo; • Melhorar a autoestima e autoconfiança. Os implantes também podem ser utilizados, diz o cirurgião, para reconstruir a mama após a mastectomia por casos de câncer.
A cirurgia não deve ser realizada, de acordo com o cirurgião plástico: Em casos em que a paciente possui
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• Durante uma avaliação pré-anestésica, a paciente receberá orientações a respeito do dia da cirurgia e cuidados simples, como o tempo necessário de jejum e orientações sobre medicações de uso frequente.
expectativas pouco reais em relação ao resultado que será atingido; Problemas de saúde sérios ou exames laboratoriais alterados durante o período pré-operatório. A mamoplastia de aumento não corrige seios severamente caídos. Se a mulher deseja um resultado que corrija a flacidez, o procedimento de elevação da mama pode ser realizado ao mesmo tempo que o aumento de mama ou, então, pode ser necessária uma segunda cirurgia. O cirurgião plástico irá ajudá-la a tomar esta decisão.
Muitos pacientes têm dúvidas sobre aumento de mama e o período de recuperação, garante o cirurgião plástico Rafael Moraes. Ele enfatiza que, embora muitos fatores estejam envolvidos, o período de recuperação pós-cirúrgica geralmente é de 24 a 48 horas, seguido de um período de repouso de alguns dias. “Provavelmente, você irá sentir dor e inchaço por algumas semanas. Exercício físico e atividades normais serão liberados seguindo orientação do cirurgião plástico. Esse período não é pré-determinado e fixo para todas as pacientes. Cada paciente apresenta recuperação e sensibilidade à dor de maneiras diferentes”, esclarece. O pós-operatório, explica o médico, exige o uso de sutiãs cirúrgicos específicos durante 40 a 60 dias. As drenagens linfáticas ajudam na redução do inchaço e desconforto, assim como aceleram o processo de recuperação.
SEXO
Sexo oral De acordo com a psicóloga clínica e terapeuta Osmeire Tobias Mendes, pesquisas mostram que, no Brasil, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres praticam sexo oral. Ela explica que os dados são do Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Apesar de índices tão positivos, ainda existem, sim, muitos tabus e mitos, ligados em parte às questões do ato ser pecado, errado e/ou sujo”, comenta Osmeire. “Então podemos entender que o tabu e os mitos que existem estão muito ligados aos aspectos culturais e acredito a aspectos educacionais”, avalia a terapeuta sexual. Osmeire destaca que é preciso entender que a intimidade que acontece
saiba os mitos e as verdades
entre duas pessoas que, em especial concordam e acordam com certos exercícios da sexualidade, desde que não se agridam fisicamente ou moralmente e psicologicamente, não são desvios de comportamento sexual.
O urologista Fernando Russo
Alternativa de prazer A terapeuta sexual explica que um dos principais pontos quando o assunto é sexo oral é quebrar o tabu, desmistificar a ideia que a relação sexual com penetração vaginal seja a única forma possível e aceitável. “Um exemplo importante no que diz respeito ao prazer feminino é a estimulação do clitóris; isso considerado, a mulher é muito beneficiada no sexo oral”, exemplifica. De acordo com Osmeire, muitas mulheres não aceitam o sexo oral por não entenderem o quanto essa prática é natural. “Geralmente por serem muito reprimidas e instigadas a sublimar a sua sexualidade desde a infância (ou em casos de vítimas de violência sexual) e que não foram informadas
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Sexo o prazer pode ser compartilhado pelos dois e a mulher possa contar sobre seus temores, mitos, vergonha e assim dizerem como gostariam de ser tratadas. Em seguida, explica Osmeire, é o momento de mais informações e até o “aprendizado” de como praticar o sexo oral, desde a higienização mais adequada, a pequenos gestos e brincadeiras que facilitam o hábito de entrar em contato com as secreções um do outro.
A terapeuta sexual Osmeire Tobias Mendes
com naturalidade a respeito de sexo, há pouca autonomia em relação ao próprio corpo e genitais, pois têm vergonha ou temem o que o parceiro vai pensar”, detalha.
Para “quebrar o gelo” A forma de “quebrar o gelo”, diz Osmeire, é uma boa comunicação entre o casal, uma conversa sobre intimidades, na qual os homens, de forma carinhosa, mostram o quanto
A ginecologista Cleidiane Alcoléa
Cuidados com a saúde bucal A ginecologista Cleidiane Alcoléa afirma que sexo oral faz parte da rotina sexual, traz prazer para o homem e mulher, apesar de ainda existir, segundo ela, uma cultura machista em que a mulher pratica mais o sexo oral do que o homem. Assim como o urologista Fernando Russo, ela destaca os cuidados com a saúde para evitar contaminação e pede atenção à saúde bucal. “A boca é um local possível de contaminação, que tem bactérias, lesões, microfissuras, assim há cuidados que são básicos, mas de extrema importância como usar preservativo durante o sexo oral e estar em ordem com a saúde bucal, com consultas ao dentista. Claro, sempre sem esquecer de consultas ao urologista e ginecologista”, releva Cleidiane, que cita a herpes também como uma DST de muita incidência.
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Homem pode receber ou praticar Como toda relação sexual, o homem deve ter consciência de que a prática deve ser segura e somente o preservativo pode proteger de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), afirma o urologista Fernando Russo. “É fato que quando ele recebe é fácil, porém quando ele atua como ativo, deve se levar em conta certamente que ele vai se expor a alguns riscos e, portanto, deve-se observar a presença de lesões verrucosas, corrimentos uretrais ou vaginais e odores atípicos que, certamente se não são conclusivos, são indicativos que algo pode estar errado e, sem dúvida, não deve ser praticado”, orienta Russo. Segundo o especialista, por meio da prática do sexo oral, além das DSTs mais frequentes (sífilis, HPV e HIV, entre outras) não pode ser esquecido o risco de contágio pelos vírus da Hepatite (B e C), além das mais diversas verminoses.
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Re pa gi nar com muito charme e alegria
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Elson Yabiku
ARQUITETURA
No projeto apresentado à Ipanema Plus, a arquiteta Branca Vieira comenta que na reforma do apartamento (fotos), ela procurou aproveitar os móveis que os clientes mais gostavam, que tinham algum significado a eles ou que estavam em bom estado e com uma repaginada poderiam ficar mais interessantes. “Antes da reforma, a cliente relatou que estava insatisfeita com a distribuição dos ambientes e com a sensação da casa estar sempre desarrumada. Ela tinha ótimos móveis, mas a sintonia entre os mesmos não estava nada harmoniosa. A cor clara das paredes contrastava muito com a madeira escura do mobiliário resultando em espaços sérios e com pouco charme. Muito diferente do perfil da família, jovem e alegre”, destaca Branca.
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Elson Yabiku
ARQUITETURA
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A arqu arquiteta Branca Vieira, diz que a decisão foi pelas cadeiras receberam novos tecidos e toda iluminação foi refeita. “Substireceber tuímos e acrescentamos luminárias, valorizando os móveis, quadros, criando cenários para os ambientes. Em uma mesma sala acomodamos living, jantar e home theater. A mesa de jantar foi criada a partir de um tronco de árvore que a cliente encontrou em seu haras, ou seja, é uma peça que tem história. E isso é muito legal!”, comenta a arquiteta. Branca explica que os diferentes elementos de marcenaria foram fundamentais, contribuindo com funcionalidade e harmonia. “Um brise basculante em madeira esconde o ar-condicionado. O móvel que compõe buffet e gaveteiro foi desenhado com exclusividade para esse projeto. O azul chama atenção e encanta. Os puxadores dão o ar da graça e o tijolinho um toque rústico deixando a parede com personalidade”, descreve Branca. “Cores foram usadas pontualmente deixando tudo mais leve e descontraído. Importante destacar a participação dos clientes na reforma, que confiaram prontamente nas ideias e seguiram respeitando as especificações propostas do início ao fim. A estética e funcionalidade tornaram o apartamento despojado, aconchegante e agradável para família viver bem”, complementa a arquiteta.
“Acredito que todo arquiteto tenha sua assinatura em seus trabalhos. Nos meus projetos procuro sempre integrar os ambientes propondo um layout mais solto, fluído e dar destaque a alguma peça do mobiliário, na maioria das vezes desenvolvida por mim” Branca Vieira, arquiteta
MERCADO DE TRABALHO
Liderança
é a palavra-chave para uma comunicação efetiva
A comunicação é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de qualquer pessoa, desde seu nascimento. É por meio da comunicação que se identificam as pessoas e se formam as diversas “tribos” que, em última instância, formarão uma imensa “aldeia global”, assim definida pelo filósofo canadense Herbert Marshall McLuhan, conforme explica o publicitário e consultor de Estratégia e Marketing, Guilherme Rodrigues da Cunha (foto). No universo corporativo não é diferente, argumenta. “Não são as empresas, as diretorias ou os departamentos que se comunicam, mas sim as pessoas que nelas estão inseridas. Desta forma, teremos dentro de uma mesma corporação, pessoas das mais diferentes e antagônicas ‘tribos’ o que por si só podem gerar enormes ‘ruídos’ na comunicação se não tratadas sistemática e adequadamente”, afirma Cunha. Como unir, então, comunicação corporativa, crescimento, amadurecimento e lucros para uma empresa? “Liderança. Esta é a ente palavra-chave para uma comunicação efetiva e produtiva dentro do ambiente o de de qualquer corporação. E ela se estabelece a partir de uma clara definição sua missão, visão e valores”, explica o publicitário.
Perguntas e propósito Segundo Cunha, a missão é construída a partir das perguntas que definem um propósito: “Por que a empresa existe? O que ela faz? Para quem?”. A visão deve traduzir sua aspiração e inspiração. A aspiração representa “o que queremos realizar?” e a inspiração: “Por que vale a pena lutar para realizarmos isso?”. A visão é construída a partir das perguntas: “Qual a nossa função? No que queremos nos tornar? Qual a direção a ser seguida? Onde queremos chegar? O que fazer, individual e coletivamente para ajudar a alcançar estes objetivos? Já os valores representam a essência da empresa, sua alma, suas crenças e seu caráter. “São eles que definirão o comportamento das pessoas para que sejam plenamente alcançadas a missão e visão estabelecidas. São as bases moral e ética da empresa, e devem assim, agregar todas as ‘tribos’ internas em tornos destes indispensáveis valores”, defini Cunha.
Percepção por diversos públicos Uma comunicação eficiente deve gerar sinergia entre as diversas “tribos”, resultados e definir como a empresa será percebida por seus diversos públicos. “A comunicação não pode e não deve ser tratada como algo intangível, pois tem que estar inserida em todos os processos da empresa, desde o mais simples ao mais complexo. Negligenciar esta tarefa de construção contínua gera desinformação, desperdício de tempo, de criatividade e recursos, falta de motivação e comprometimento, falta de credibilidade entre os pares e desorientação nos rumos e projetos coletivos”, garante Cunha. “Este é um desafio a ser enfrentado diariamente por toda organização e que ganha, cada vez mais, um papel de protagonismo pelos gestores de Recursos Humanos”, defende o publicitário.
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ENTREVISTA
A hora de voltar ao Paraíso Por Djalma Luiz Benette 26 •• Ipanema Ipanema Plus Plus || Jornal Jornal Ipanema Ipanema 26
O
sorocabano Flavio Amary faz história. Ele é o primeiro empresário do interior a assumir o comando do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), entidade com 70 anos que reúne 80 mil empresas no Estado de São Paulo. Sob seu comando, o Secovi-SP teve participação ativa no processo que culminou com o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) e início do governo Michel Temer (PMDB). Sua ação começou com um manifesto público a favor do impeachment e teve sequência com a conversa com deputados indecisos para que eles votassem a favor das mudanças. Nesta entrevista, ele analisa o momento e projeta o futuro: “Não acho que o impeachment foi a melhor solução, mas era necessário. Tem muita coisa ainda para acontecer. É um processo de construção de um país. Vivemos o momento da retomada da confiança”, afirma Amary.
Deda: Qual o nível de confiança que passamos nessa transição da presidente Dilma? Confiança é a palavrachave de todo este processo? Flavio: No mercado imobiliário, a confiança é fundamental. Vivemos um período que foi do paraíso ao inferno em poucos anos. Tivemos um momento muito forte na indústria imobiliária, gerando empregos, realizando o sonho de muitas pessoas, na verdade diminuindo o déficit habitacional; e de um período para o outro despencamos. O nível de confiança foi abalado, as pessoas não conseguiam mais prever o futuro. A previsibilidade tanto dos empresários, tanto dos consumidores ficou zero, ou seja, voltamos ao que era o país nos anos de 1980, que não conseguíamos prever o futuro, tínhamos uma dificuldade em saber o que ia acontecer amanhã. E o país viveu esse período. O que esperamos agora é que, nesse governo de dois anos e meio, se retome o fluxo de desenvolvimento com mudanças significativas na política e econômica. O desejo do empresário é que a sociedade volte a ter o que ela sempre teve na vida política-econômica: previsibilidade do futuro. Deda: O que faz a confiança acabar? Flavio: É uma sensação coletiva. Não é uma decisão única e exclusiva de uma pessoa, é um movimento de manada que nasce ou ela morre de uma hora para a outra. Então, são decisões erradas sob a ótica da sociedade em relação a ações de um governo ou, até mesmo, uma sensação de violência pode trazer a perda de confiança. Enfim, são vários fatores, mas a confiança ou perda dela é muito mais psicológica do que real. Claro que a confiança diminui ou ela aumenta com razões reais, mas é um movimento de manada, movimento em que as pessoas tendem a pensar igual. E isso começa numa conversa de amigos na escola, no bar, casa, padaria, na família, nas empresas e todo mundo reclamando das dificuldades. Esse sentimento que está na cabeça, é psicológico, faz as pessoas começarem a viver isso na vida real. Nesses momentos de queda de confiança, a busca por ativos reais e sólidos, como a área imobiliária, são grandes oportunidades de bons investimentos. Deda: Você assumiu a presidência do Secovi-SP. Havia um histórico no Secovi-SP até sua chegada de não agir diretamente no processo político. Em qual momento isso mudou? Foi uma decisão sua ou uma decisão colegiada essa guinada? Como foi o manifesto que o Secovi fez a favor do impeachment? Flavio: Quando eu assumi, dia 1° de fevereiro, o momento do país era complicado,
não que esteja hoje resolvido, mas era mais ainda complicado e eu fiz uma reunião no meio de fevereiro para decidir meu discurso de posse com toda a diretoria eleita porque eu queria fazer um discurso mais duro na minha posse, que aconteceu em 29 de fevereiro. Fiz um discurso em que a base dele era que a classe empresarial não pode mais se omitir, ou seja, entendia que o empresariado tinha que tomar posições, não partidárias, mas políticas, pensando no país, no Brasil. E obtive apoio nessa reunião de todos os ex-presidentes para fazer um discurso político na minha posse. Uma posse que contou com presença de autoridades dos três níveis de governo, de todos os poderes do nosso país, enfim, um discurso forte e na sequência, naturalmente, aconteceu a nossa convocação para aquele manifesto, se eu não me engano, em 13 de março. Logo na sequência houve um posicionamento mais firme, mais claro, a favor do impedimento. Na sequência, fiz visitas a Brasília, com parlamentares indecisos para que a gente pudesse construir e participar num protagonismo nacional das decisões do nosso país. E é dessa linha que eu tive o apoio, não só dos ex-presidentes e da diretoria, mas também dos associados. Eu fiz uma sondagem com cada associado porque uma decisão desse nível, dessa importância entendi que era necessário. Não é comum as entidades fazerem isso e nós, do Secovi-SP, fomos a única do setor empresarial em todo o país que tomou uma posição clara a favor do impedimento antes dele acontecer. Depois de iniciado o processo começaram a aparecer outras manifestações, mas nós fomos os primeiros a fazer isso, e com o apoio dos associados, diretoria e ex-presidentes. Deda: Qual sua análise sobre o papel da imprensa para o comportamento da sociedade? Flavio: É importante, fundamental, porque a imprensa dissemina as informações e ela toma essas posições. Agora, nenhuma imprensa, nenhuma mídia, nenhum jornal, ou emissora de rádio ou televisão consegue fazer esse movimento sozinha numa sociedade tão complexa como a brasileira. Claro que tem uns que têm mais força, pela audiência que têm, mas é fundamental um movimento articulado no papel da imprensa nesse processo. Não adianta você querer vender hoje um momento em que a economia está boa com 10 milhões de desempregados, com inflação de mais de 10% ou perto disso, com uma queda forte da atividade econômica que não há mídia capaz disso. Temos que ser realistas para que possamos, quando tivermos dados concretos, transmitir a confiança necessária. 27 • Ipanema Plus s | Jornal Ipanema
ENTREVISTA
Deda: Numa figura de linguagem, o que você está dizendo é que entende que a imprensa não consegue levar a pedra que está lá embaixo da montanha para o seu cume, lá em cima. Mas quando essa pedra está lá em cima ela consegue acelerar que a pedra venha com força para baixo? Flávio: Tanto na subida da pedra quanto na descida dela, a mídia em geral pode ajudar nesse movimento. A verdade é que eu acho que cada um de nós tem que fazer o trabalho daquela gotinha no oceano, daquele balde no oceano, cada um fazer sua parte. Não acho que a minha visita a Brasília a deputados indecisos sobre o impeachment convenceu A, B ou C, mas talvez a minha ação, somada a várias ações, vários grupos, traga um efeito positivo. Acho que é isso que o brasileiro, o cidadão de maneira geral, tem que acreditar. Se a gente pensar: eu vou fazer isso, mas não vai adiantar nada, então não faço, nada acontece. Se todo mundo pensar assim a gente não constrói nada. Acredito que cada um tem que fazer o seu papel e a imprensa faz parte disso, mas o leitor também. É comum o leitor gostar muito mais da notícia ruim do que ler a notícia boa e daí a imprensa mostra a notícia ruim porque as pessoas gostam mais de ler [esse tipo de notícia] e a gente fica nesse ciclo ruim de notícias difíceis de serem dadas, mas que as pessoas gostam de ler. Deda: O que você espera desse momento no qual Temer assume o comando? Flávio: Eu acho que o processo de impeachment foi uma etapa. São vários nós que precisamos desatar e o impeachment foi apenas o primeiro nó. Precisamos de uma reforma fiscal que seja eficiente, que haja um corte drástico nos gastos, tem que ter ministérios compatíveis aos prédios em Brasília. Se temos 17 prédios na Esplanada de ministérios por que precisamos de quase 40 ministros? Temos que ter, na verdade, equilíbrio nas despesas. Claro que um ministério nas contas bilionárias ou de trilhões do Brasil não vai fazer um efeito prático, mas tem um feito simbólico. E o simbolismo, os sinais que um governante emite são tão importantes quanto as suas ações. E a diminuição, o enxugamento do estado começa pela diminuição de ministérios, começa
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numa reforma da Previdência, numa reforma política, começa também em entendermos que para ter programa social eficiente no país e ajudar as pessoas nas dificuldades a receberem as bolsas, todas que têm precisam ter economia girando, porque se as empresas não pagam impostos, as pessoas não recebem as bolsas. Então a gente precisa, primeiro, ter uma economia eficiente, para depois fazermos os programas sociais todos. Deda: Você toca em dois pontos que considero básicos em relação à crise em que estamos vivendo. Um deles é a questão simbólica. Você acha que essa questão de linguagem, de incompreensão simbólica, ou a falta de capacidade da presidente Dilma em ser clara nas suas ideias. Isso foi questão decisiva nesta crise? Flávio: Repito, eu acredito que os sinais são tão importantes quanto as ações. Quando você fala em um discurso de posse que quer ter diálogo, mas não dialoga com as pessoas, não está emitindo sinal de confiança. Quando você fala uma coisa, mas faz outra também gera desconfiança. Um dirigente precisa, na verdade, de habilidade política. Cabe a um político saber dialogar, conversar. Faltou isso para o governo impedido. Seria muito melhor (ou menos traumático para todo mundo) se a presidente quando ganhou a eleição tivesse tomado essas decisões que o Brasil precisa, mesmo muitas vezes essas decisões sejam impopulares. Ela tinha força política porque tinha acabado de ser eleita. Todo mundo sabe no Brasil que o gasto público é insustentável, nós não podemos ter um Estado desse tamanho. Ela tinha legitimidade para, no início de 2015, se eu não me engano, tomar a decisão de acabar com tantos ministérios, diminuir o gasto e construir um superávit primário que é aquela receita menos despesas sem o pagamento dos juros. O país tem que ter isso. Nós não tivemos o governo Dilma. Na verdade a cadeira existia, mas sem comando. O impeachment não foi para tirar o governo, foi para tirar ela da cadeira vazia porque o governo já não existia mais. Deda: É muito claro esse raciocínio em cima desse pilar da economia para o impeachment da presidente Dilma. Temos também um pilar de ordem democrática. Você acha que há risco, de algum endurecimento, como você lida com as informações que recebe quanto à democracia?
Flavio: Não vejo risco nenhum. A gente passou por um momento de muita turbulência, e as instituições do Brasil funcionaram direitinho e continuam funcionando. Com respeito. Cada um fazendo o que deve ser feito. Não acredito que demore 180 dias esse processo no Senado. Acho que vão encurtar esse processo até porque é importante para o país que essa solução seja definitiva o mais rápido possível. Eu acredito na responsabilidade dos senadores até pelo número menor de senadores do que de deputados. O desejo da sociedade é que seja o mais rápido possível o final desse processo, é importante que seja assim. Deda: Você acredita que a gente pode chegar no limite de 2018, quando haverá nova eleição presidencial, com o PT, com o Lula que seja, como favorito para ganhar e alguém entender que ele não pode voltar e falar: não vai ter mais eleição ou ocorrer algo similar ao que aconteceu na década de 1960, com o regime militar? Flavio: Eu não acredito nisso. Talvez até nos bastidores pode até ter acontecido algo assim, eles podem ter conversado sobre isso, mas não acredito nesse risco. O cenário que eu vejo para 2018 é uma candidatura muito pulverizada, muito mais m a eleição de 1989, com 10, parecida com tos, o que é bom por um lado 11 candidatos, stra um pouco mais de ideias porque mostra diferentes, mas perigoso por outro porque cer numa dessas 11, 10 ou 20 pode aparecer candidaturass um outro Fernando Collor que trouxe muitos problemas para o nosso país, emboraa tenha trazido também alguboas Mas corremos o risco de mas coisas boas. guém que não tenha capacidaaparecer alguém umaa bo boaa ge gest stão ão.. E pr prec ecis isam amos os de de fazer um gestão. precisamos om is isso so. saber lidar com isso.
Deda: Você acha isso bom ou ruim? Flávio: Eu acho ruim. É claro que tem exceções e precisamos, dentro de um processo democrático, discutir as exceções, mas não podemos discutir isenções para um monte de gente. Assim oneramos demais o que já está muito onerado. Deda: Uma das grandes críticas que o PT faz ao próprio governo do PT, ao Lula, a Dilma, que ficaram 13 anos no comando, é um item da Constituição de 1988 sobre taxar as grandes fortunas, Fato que nunca saiu do papel. O que você acha disso? Flávio: Não é do PT isso. Isso é um projeto de lei do Fernando Henrique. Então, existe esse debate e o foco do nosso país tem que ser cortar despesa e ativar a economia. Não é aumentar imposto, não é aumentar CPMF ou aumentar percentual de imposto, não corrigir tabela progressiva de imposto de renda de pessoa física. O foco nosso é ver onde podemos diminuir o Estado. Deda: Você acha que mais do que essa relação econômica, o Brasil precisa de uma guinada na educação? Flávio: Acho que é um conjunto. Precisamos de mudanças em nossas relações internacionais. Precisamos ficar menos perto da Bolívia, do Equador, ou de alguns países da África e mais perto da China, dos Estados Unidos e de países europeus. Educação é fundamental. Talvez se tivéssemos uma educação direita, as pessoas respeitassem mais umas as outras e não chegassem a um episódio de um advogado xingar e um artista cuspir, situação inconcebível, na minha opinião. Então a gente precisa ter educação no sentido mais amplo de educação, não jogar um papel no chão, não ser deselegante com as pessoas, ser mais gentil, pensar mais nos outros, tem gente que joga sofá na rua, no terreno. Não acho que o impeachment foi a melhor solução, mas era necessário. Tem muita coisa ainda para acontecer. É um processo de construção de um país. Precisamos pensar no país. Vivemos o momento da retomada da confiança. Divulgação/Secovi-SP
Deda: Você citou a questão da Constituição de 1988. Ela dá muitos benefícios, ajuda muito, inclui muita gente, mas ela não coloca ali a questão do vou fazer isso a partir do momento em que eu tenha esse dinheiro. O PT deu muitas concessões sem ter esse dinheiro ganho para dar muitas concessões e isso gera déficit. Esse foi o nó? Flávio: Está na hora dos brasileiros entenderem que quando a gente dá um benefício para alguém, um subsídio, uma isenção, quem está pagando a conta paga um pouco mais. A gente vê isso saindo do nível federal, indo para o municipal quando a gente dá isenção de IPTU para uma classe ou setor específico e quem está pagando IPTU vai ter que pagar mais. Quando a gente dá um benefício social para alguém, os outros estão pagando mais. Então as pessoas entendem que o gasto público é público, mas esquecem que o público é feito com o dinheiro que nós, enquanto cidadãos, ou empresas que pagam impostos, que fazem esse caixa público. Quando a gente entender que o gasto público é um conjunto ou a soma dos impostos que nós enquanto cidadãos ou empresa pagamos talvez esses benefícios todos tenham uma outra forma de serem vistos pela sociedade. Cito aqui também a história do passe livre do ônibus. É bom que ninguém pagasse nada, só que para alguém não pagar alguma coisa, alguém está pagando mais. Isso vale nas meias entradas dos cinemas, teatros, shows. O púbico é a soma do privado.
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GASTRONOMIA
Smoothie Pré-Treino INGREDIENTES • 300ml de água de coco, ou água pura • Sumo de 1 laranja (azeda, de preferência) • 1 colher das de sopa de sementes de chia (misturar na água de coco) • 1 xícara de mirtilos, amoras, framboesas, e morangos, misturados ou à escolha • 4 cubos de sumo de beterraba, • 1 pitada de sal rosa (ou vermelho, ou cinza – qualquer um não-refinado) • 1 Pitada de pimenta caiena (opcional, para ativar o metabolismo)
Liquidificar bem e tomar entre 30 a 60 minutos antes de iniciar o treino. Experimente por uma semana e verifique se há diferença em seu desempenho. Ajuste as quantidades para sua preferência pessoal. Sumo de beterraba: Com a ajuda de uma centrífuga, extraia o sumo de algumas beterrabas (orgânicas) em quantidade, e congele este sumo em cubos para utilizar como ingrediente em seus shakes pré-atividade física.
Leite de Amêndoas INGREDIENTES • 1 xícara de amêndoas cruas (prefira as do Chile do que as dos EUA), hidratadas por 12 horas (dispensar a água e lavar as amêndoas antes de usar). • 2 copos de água pura (600ml no total) • 2 colheres de mel puro ou açúcar de coco, ou 4 tâmaras • 1 pitada de sal • Opcional: 1 colher de café de extrato de vanilla orgânico, ou favas de baunilha em pó. Depois de lavar e escorrer as amêndoas que ficaram de molho em água por pelo menos 12 horas, liquidifique-as bem para que soltem seu conteúdo na água. Utilize um voal (tecido de nylon perfurado), ou um chinois (coador de inox com furos finos), ou ainda uma boa peneira fina para separar a polpa do leite. Não é necessário coar, esta polpa é benéfica, mas coamos com o objetivo de obter um leite com a familiar textura cremosa. De qualquer maneira, não jogue fora a polpa: esta pode ser utilizada como ingrediente para diversos preparos. Retorne o leite coado ao liquidificador, acrescentando o adoçante preferido, um toque de sal e especiarias a gosto (baunilha, canela, cacau…) ou enriqueça seu potencial nutritivo com superfoods: proteína BioAtiva, chia… Este leite conserva-se idealmente congelado. Despeje-o em formas de gelo e utilize alguns cubos sempre que quiser enriquecer sua receita. Evite ferver o leite para preservar seu conteúdo nutricional – seus óleos e proteínas são sensíveis e se desnaturam em alta temperatura.
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Artigo
Já vai tarde!
Mousse de Chocolate Instantâneo INGREDIENTES • 4 avocados maduros e macios (mas não machucados, com polpa escura). Na ausência de avocados, utilize abacate-manteiga, duas unidades médias. • 3 colheres de sopa cheias de cacau em pó • 4 Colheres de mel puro ou açúcar de coco • 1 pitada de sal • Opcional: 1 colher de café de extrato de Vanilla Orgânico, ou favas de baunilha em pó. • Opcional: nibs de cacau para decorar, frutas frescas, folhas de hortelã… Em um processador de alimentos, utilizando a “lâmina S”, liquidificar bem todos os ingredientes. Dividir em taças, resfriar, decorar e servir. Veja mais receitas em www.puravida.com.br
A frase se aplica a um sem número de situações. De mau gosto num velório, pode ser inebriante no desfecho de uma ação de impeachment. Do afastamento de um prócere governista à indiciação de um saltimbanco que a muitos iludiu, revela satisfação incontida. O alívio há muito esperado! Mais eloquente que o escrachado “tchau querida”, trai a fugaz euforia do momento de esperança. Antecipa o resgate das decepções, das perdas, da vergonha de ter dado o voto ingênuo. Adequado ainda a outras ocasiões e atores: Com o final dos debates nas comissões parlamentares, personagens exóticos voltarão ao costumeiro ostracismo. Algumas vetustas esquerdopatas que há muito perderam seus encantos, voltarão a usar chapéus e óculos escuros nos inconvenientes aeroportos. Desvairados arautos de imaginários complôs tornarão ao exercício de suas próprias defesas, de malfeitos que obviamente negam. Empedernidas excelências de limitada cultura, alçadas à condição de “especialistas”, inebriaram-se com a ribalta e protagonizaram espetáculos de mau gosto e soberbo descaramento. Irrelevantes, serão rapidamente esquecidos. Não houve esforço algum para respeitar o contraditório. Não houve acanhamento na negação da desfaçatez, das bravatas inconsequentes, da arrogância do despreparo ou na má fé de protagonistas desesperados. No temor da perda anunciada, escrúpulos, ética, verdade e honra foram mandadas às favas! Um desrespeito. Encerrados os trabalhos, teremos nova chance. Há uma nova oportunidade de passar a limpo erros e omissões. Que retorne a esperança e traga com ela empregos e investimentos. Que possam ser resgatadas as virtudes, os bons modos, o fino trato e o voto consciente. Quanto à soberba, aos maus bofes, à mentira e ao enriquecimento ilícito... já vai tarde!
Fernando Soranz opinião@soranz.com.br
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Make up
Maquiagem para os dias frios Com as baixas temperaturas fazendo parte do cotidiano dos sorocabanos, a preocupação com as tendências da maquiagem não pode ser esquecida. O maquiador Josh Castro diz que o Outono/Inverno 2016 pede brilho tanto na pele, quanto nas cores e e sua primeira dica dele é quanto ao batom. “Com uma maquiagem mais nude, invista na tonalidade roxa para os lábios, aquele tom mais fechado, bem ‘uva’ mesmo, mais violeta”, comenta o maquiador. De acordo com Castro, sobrancelhas delineadas, bem contornadas, um leve rímel, base discreta e batom roxo formam a maquiagem das baixas temperaturas. O Outono/Inverno é também, segundo Castro, momento para deixar de lado o efeito matte, opaco e utilizar o chamado strobing, iluminação em pontos estratégicos como maçã do rosto, têmporas e nariz. A dica é sempre manter a pele hidratada, inclusive com os lábios. As estações frias trazem mais novidades, como o New Gatinho, que segue a onda dos delineados coloridos, agora em cores mais neutras, mas em versão dupla. Os cílios postiços também dão um look diferenciado.
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Esportes
Taekwondo: Filosofia e desenvolvimento pessoal
Taekwondo significa caminho dos pés e das mãos. Em ano de Olimpíadas, no Rio de Janeiro, o esporte será um dos que não sairá da mente de muitos brasileiros. O mestre Pedro Lopes explica que o taekwondo é uma arte marcial coreana que, ao longo dos tempos, se transformou em um esporte olímpico. Segundo ele, arte marcial está ligada à filosofia, conhecimento e desenvolvimento pessoal. Já como esporte, há a competição, a busca em alcançar os objetivos e o pódio. Arte marcial coreana, datada há mais de quatro mil anos, é uma excelente defesa pessoal, preparação física, até para a busca do equilíbrio do peso, além do intenso trabalho de disciplina. Entre as faixas do Taekwondo estão a branca, que simboliza a pureza; a faixa amarela, que simboliza a luz; a verde, algo que ainda não está maduro, que tem ainda a desenvolver; o azul, que simboliza elevação, vermelha, que representa a dedicação total para o aprimoramento do que aprendeu, e depois a preta, que simboliza o equilíbrio. Lopes afirma que não há idade para a prática do taekwondo, inclusive a “melhor idade é bem-vinda, pois há prática do alongamento e conscientização do corpo.
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Social
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Wonder
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Fotos: Julio Salvo
3 O aniversário da queridíssima Andreia Fiamma no sítio Piririm, em Porto Feliz, foi para lá de animado. DJs, os amigos, todos capricharam no visual e a big party rolou até o dia clarear. Por Paulinho Godoi.
4 1 - Eliane Silva e Felipe Nunes >> 2- Jaqueline Rodrigues >> 3- Mauro e Andreia Fiamma >> 4- Anderson Venâncio e Daniel Pioli >> 5- Juliana Negrini e Guilherme Dorta >> 6- Marcelo Dorta e Cristiane Andrade
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Social
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Lançamento
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Fotos: RFlorentino
O Novo Aircross, da Citroën, foi lançado durante a festa Bonita Sempre, no Kapitän Food & Music Bar. A Banda Batucada Groove embalou a noite ao som de Tim Maia em um especial - Do Leme ao Pontal.
1 >> Hugo Rafael / 2 >> Nathalie Abelha / 3 >> Kelly Gosser / 4 >> Priscilla Zanelatto e Marcela Laccava / 5 >> Jairo Sanches
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PERFIL
O
piloto Átila Abreu, 29 anos, leva o nome de Sorocaba às pistas de Stock Car. Conhecido nacional e internacionalmente pela sua paixão pelas pistas, Átila também tem muitas vitórias na área dos negócios. Como toda história de sucesso, a relação do piloto com a velocidade, as pistas, começou como uma brincadeira e, claro, uma ajudinha do pai e de amigos. Quando Átila estava com sete anos foi acompanhar uma corrida de kart e gostou das pistas. Em seguida, passou a frequentar escolinha de kart, e como incentivo à prática de esportes, sem pensar em competições, ganhou o primeiro kart. “A brincadeira foi ficando mais séria, até que depois de alguns títulos como campeão paulista, brasileiro, enfim, comecei a perceber que o caminho da minha vida estava ligado às pistas. Minha mãe conta que percebeu também que esse era o caminho quando achava dentro da minha mochila convites para festas, passeios a lugares como parques de diversão e eu nem dava atenção”, conta Átila.
Sozinho na Europa Depois de conquistar títulos, o piloto partiu para a Europa e após boas colocações surgiram convites para outras categorias do automobilismo. Entre 2003 e 2005, Átila disputou a Fórmula BMW Alemã e o Europeu de Fórmula 3 e teve contato com nomes como Sebastian Vettel e Lewis Hamilton. “Ir para a Europa, morar sozinho na Alemanha, foi um grande aprendizado. Eu sabia um pouco do idioma inglês, nada de alemão, internet na época era discada, aprendi a me virar”, comenta.
Paixão pela velocidade 38 • Ipanema Plus | Jornal Ipanema
PERFIL
Mudanças de planos Em uma carreira com muito sucesso, as dificuldades apareceram e entre elas estava uma relacionada à altura do piloto. “Fiquei muito alto, fiz tratamento na época para parar de crescer, mesmo assim fiquei com 1 metro e 90, a previsão era de 2 metros e 3, o que atrapalharia a minha performance para um piloto”, diz. Assim, em 2005 optou por parar com a carreira nas pistas e voltou ao Brasil. “Aproveitei para terminar de estudar, por a vida em ordem e foi a época em que a minha família estava fazendo a aquisição da área onde hoje é o condomínio empresarial Bandeiras e comecei a assumir o lado empresarial e trouxe a minha experiência em formatos diferenciados de negócios, na época vistos na Europa”, diz. Após dois anos trabalhando em terras brasileiras, foi incentivado por Djalma Fogaça a conhecer a Stock Car e a paixão pelas pistas renasceu. Com 21 anos, em 2008, fez a primeira temporada completa pela equipe JF Racing. No ano seguinte, foi convidado a correr pela AMG Motorsport, sob o comando do campeão da Stock Car Ingo Hoffmann e mais uma vez foi destaque em relação ao playoff. “A Stock Car hoje é a maior categoria do automobilismo brasileiro, vem crescendo cada vez mais, o nível dos pilotos e a competitividade estão cada vez mais altos”, comenta Átila. Entre os momentos mais marcantes na Stock Car, está a primeira vitória em 2010, em Ribeirão Preto, inclusive com pole position e, em 2014, na briga pelo título com o ex-piloto brasileiro de Fórmula 1, Rubens Barrichello. “Foi um vice-campeonato, com momentos marcantes, com liderança, a disputa com o Rubinho foi muito legal, quando eu cheguei no kart ele já estava pela Formula 1, tenho fotos com ele quando eu era mais jovem, a disputa foi muito franca”, diz. Neste ano, mais novidades na carreira com a transição para a equipe Shell Racing, com novos desafios, novos profissionais e patrocinadores.
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PERFIL
Rotina com corridas e a área de Marketing Fazem parte da rotina de Átila Abreu a preparação para as corridas, eventos, viagens e muitas reuniões de negócios. “O ano de 2006, por exemplo, foi um grande aprendizado pra mim em relação à área de negócios. Até aquele momento, só tinha ‘vivido’ as corridas, estudos e comecei a tocar o projeto do condomínio Bandeiras, desde as reformas até a construção de novos prédios. Quando comecei a crescer na Stock Car, minha rotina também mudou; hoje o automobilismo consome um bom tempo, mas consigo tocar em paralelo com os negócios do Bandeiras e gosto da área do Marketing, além do que consigo arranjar tempo para a família e namoro”, comenta. Para 2016, na Stock Car, o objetivo é conquistar o título. Quanto aos negócios, busca o crescimento do empreendimento da família e espera mais investimentos para todos os esportes em Sorocaba.
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VEÍCULOS
Porto Feliz entra
no mapa das montadoras Rubens Maximiano A Toyota do Brasil inaugurou oficialmente sua nova fábrica de motores na cidade de Porto Feliz. O complexo ocupa um terreno de 872.500 m2, recebeu investimentos da ordem de R$ 580 milhões (18 bilhões de ienes), e emprega, aproximadamente, 320 colaboradores. A fábrica de Porto Feliz é a primeira planta de motores da Toyota na região. Com capacidade anual de 108 mil unidades, ela produz os propulsores Dual VVT-i 1.3L e 1.5L, de quatro cilindros, flex fuel e gasolina, que equipam o compacto Etios, produzido em Sorocaba e comercializado no mercado brasileiro e exportado para outros países da América do Sul: Argentina, Paraguai e Uruguai. “A Toyota mantém seu compromisso
com o crescimento da América Latina. A planta de Porto Feliz demonstra que estamos fazendo nossa parte para estimular a economia de toda a região”, disse Steve St. Angelo, CEO da Toyota para a América Latina e Caribe e chairman da Toyota do Brasil. O início da produção da Toyota do Brasil remonta a 1958, como o estabelecimento da unidade brasileira, a primeira operação da fabricante fora do Japão. Em 2012, inaugurou sua moderna fábrica de Sorocaba, onde produz o compacto Etios, nas carrocerias hatch back e sedã. A fábrica de motores em Porto Feliz é uma das primeiras da Toyota a deter todos os três processos industriais dentro de um único local (fundição, usinagem e montagem).
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EMPREGOS
Como buscar o
primeiro emprego? Quem busca o primeiro emprego tem muitas dúvidas em relação à melhor maneira de fazer isso. Entre os questionamentos está o que deve ser escrito em um currículo, já que não há experiência profissional anterior. A presidente da Associação dos Profissionais de Recursos Humanos de Sorocaba (APRH), Vanessa Unterkircher, afirma que em situações como essas é necessário a pessoa que busca uma vaga no mercado de trabalho colocar seu objetivo, o que almeja para a carreira (se já estiver definido isso) e não podem ser esquecidos pontos que não estejam focados somente em emprego. “Se o jovem participa de algum grupo na igreja deve ser colocado no currículo, porque a empresa vai poder conhecer um pouco como é o comportamento
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desse candidato fora o mercado de trabalho”, comenta Vanessa. A presidente da APRH destaca ainda que é essencial que o jovem se conheça quanto às expectativas, objetivos e, principalmente, quanto ao seu comportamento, pois na entrevista o entrevistador focará muito no comportamento. “É importante que a pessoa tenha uma leitura de si própria”, afirma Vanessa.
Vaga perdida? Em tempos de instabilidades econômicas, a preocupação não é somente com o primeiro emprego, mas sim quem estava empregado e foi demitido também tem muitas dúvidas sobre como voltar ao mercado de trabalho. Há uma situação muito vista atualmente, comenta Vanessa, ou seja, a pessoa trabalhou muitos anos na mesma empresa, no mesmo serviço, se acomodou quanto a buscar conhecimento diferenciado à carreira e agora precisa se destacar novamente no mercado de trabalho, mas está em desvantagem quanto à qualificação. “Nunca é tarde para mudar essa situação. Inicialmente, uma dica é buscar cursos gratuitos, se requalificar até mesmo em outras áreas as quais a pessoa entenda que consiga migrar de maneira mais rápida”, explica Vanessa. Segundo a presidente da APRH, em uma entrevista de emprego é essencial mostrar que o candidato procurou mudar a situação de acomodação e buscou se requalificar. Se a qualificação está relacionada a estudos, Vanessa aconselha aperfeiçoamento em outros idiomas, sendo o inglês a primeira delas, por ser uma língua universal. “Para a América Latina, o aprendizado da língua espanhola também é recomendado”, lembra Vanessa. “Cursos relacionados à questão comportamental, capacidade de liderança, de autogestão são importantes. Você pode estimular em si mesmo a questão de cuidar da sua carreira, estar sempre ligado no que o mercado está pedindo. A empresa valoriza isso. Se o funcionário se demonstra flexível em relação ao comportamento, é possível ter uma maior empregabilidade, pois há flexibilidade para aprender sobre outras funções. Contam muito o conhecimento, atitude comportamento e relacionamento interpessoal”, diz Vanessa.
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