Ipanema plus ed IV final 1508 2016

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Parte integrante da edição nº 880 do Jornal Ipanema - Não pode ser vendida separadamente

Ano 1 - Edição IV - AGOSTO 2016


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Sorocaba Tradição familiar em Sorocaba

Índice Cultura Biblioteca Infantil comemora 30 anos

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32 10 Sorocaba A paixão pela cutelaria 26 Comércio Crise faz comércio se reinventar 34 Indústria Região oferece variedade de serviços

Negócios Destination Wedding: jeito de casar diferente

20 Gastronomia A famosa coxinha com catupiry

22 Mercado de Trabalho Como encarar os medos na carreira

30

38 Beleza Pele bem cuidada em todas as estações 39 Beleza Os benefícios da fotodepilação 40 Make up Esmalte tem que combinar com maquiagem? 42 Beleza Cresce a procura pela ninfoplastia 47 Sociais Os 90 anos de Dionisia Peres

Perfil José Rubens Incao e as histórias de Sorocaba

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Turismo Hora de escolher:r: Natal ou Fortaleza? za?

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49 Festas Como celebrar sem gastar muito? 50 Festas Dicas para o convite D ccerto para cada festa 51 Moda 5 Jeans presente em todos os momentos 52 Sexo Mitos e verdades sobre o tamanho do pênis 58 Saúde Você sabe o que é colonoscopia?

Arquitetura Prédios históricos encantam na região central

Entrevista Empresário Herman Brian Elias de Moura

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Para Comemorar A revista Ipanema Plus chega em sua quarta edição celebrando os 362 anos de Sorocaba, comemorados na segunda-feira (15), com uma bela imagem na capa, retratada por Haroldo Santanna, que reflete momento de qualidade de vida visto na cidade: um passeio de bicicleta em um dos trechos de ciclovia do município. Essa simplicidade, que precisa ser exaltada diante de tanta correria do cotidiano, é mesclada, nesta edição, com pessoas que são sorocabanas ou escolheram a cidade para trabalhar e morar e deixam Sorocaba mais cheia de histórias e em busca do desenvolvimento. Com o objetivo de sempre levar informação e entretenimento aos leitores, a Ipanema Plus traz também novidades na área de beleza, saúde, mercado de trabalho e muito mais.

Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199 Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SP Fone (15) 2102-0330 e-mails: redacao@jornalipanema.com.br / comercial@jornalipanema.com.br

EXPEDIENTE Diretor: Francisco Pagliato Neto Editor-chefe: Urbano Martins MTB - 36504 Editora: Cida Haddad Textos: Cida Haddad Gerente geral: Wilson Rossi Assistente comercial Fernanda Sajo Diagramação e Projeto Gráfico Jefferson Cascali de Lima Distribuição: Sorocaba e região Tiragem: 25 mil exemplares Impressão: Log&Print Gráfica e Logistica S.A.

Francisco Pagliato Neto

Foto de capa produzida por Haroldo Santanna/ Planeta Sorocaba

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Perfil

S

orocaba completa 362 anos na segunda-feira (15). A cidade guarda muitas histórias e para quem quer aprender sobre muitas delas, nada melhor do que ir até a Biblioteca Infantil Municipal e ouvir curiosidades e detalhes contados pelo historiador e administrador do local, o sorocabano José Rubens Incao. Zé Rubens (como é chamado) é alguém para se conversar sem pressa, pois é impossível não se encantar ao saber mais sobre os prédios históricos da cidade, curiosidades quanto aos nomes das ruas. Quem pensa que a cidade não tem uma rica história se surpreende após horas de um bom bate-papo com o historiador. Mas, de onde vem tanto conhecimento em relação a Sorocaba? Da chamada “mesa farta de histórias”. Incao comenta que sempre teve família grande e todos se reuniam em volta da mesa para conversar, contar curiosidades. “O passado estava ali compartilhado nas mesas, nos passeios. Era uma mesa farta de comida e histórias, um alimento espiritual importante porque situa você em um contexto família e cidade”, diz. Entre os incentivadores ao gosto pelas histórias estavam a mãe Thereza e o pai Anníbal, ferroviário, descrito como um grande contador de histórias e que era rígido em relação aos estudos dos filhos. “Quando comecei a ler disse ao meu pai que o livro não era a mesma coisa que ele contar as histórias e lembro-me de ele falar que o livro é para você conversar com ele, concordar ou discordar”, comenta. A infância de Incao traz momentos bem diferentes dos vistos hoje, como conhecer pontos de Sorocaba por meio de caminhadas, passeio. “Nós morávamos próximo ao Largo do Líder e meu avô vivia na rua Nogueira Padilha. Meu pai não tinha carro, ele pegava eu e meus irmãos (Luiz Carlos, Adilson, Gilson e Edson) e íamos caminhando de um ponto a outro. Tudo virava brincadeira, prestávamos atenção a cada detalhe dos lugares,

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como nos do Palacete Scarpa”, diz. Hoje, ele procura passar esse gosto por histórias para os filhos João Pedro e Fernando. “Minha esposa Luciana é professora então tempera bem o casal porque ela acompanha esse lado contemporâneo, com Internet, telefone celular, assim os dois estão sendo alimentados com as referências do passado e é uma felicidade ter filhos, deitar na rede com eles, contar histórias, ouvir música”, diz.


Trabalho na Biblioteca Infantil

Fotos: Julio Salvo

A paixão por histórias só aumentou com o início dos trabalhos na Biblioteca Infantil Municipal Renato Sêneca de Sá Fleury. “Eu tive o privilégio de conhecer muitas pessoas. Admiro muito, por exemplo, o Aluísio de Almeida”, afirma. Incao costuma dizer que os livros facilitam, ampliam a visão que temos do mundo. “Eu digo assim, você pode hibernar na biblioteca, ler todos os livros, que você sairá do local como um erudito. Agora se você serenar o olhar e ver as pessoas como descobertas possíveis, talvez no decorrer dessa caminhada, você vai adquirir sabedoria”, afirma. Incao trabalha na Biblioteca Infantil desde 1985. Anteriormente, atuou na biblioteca da Escola Estadual Professor Julio Bierrenbach Lima, como redator publicitário no jornal Cruzeiro do Sul, até receber o convite da bibliotecária Marisa Pellegrini, da Biblioteca Municipal, para trabalhar na Infantil.“Costumo dizer que biblioteca tem que ter de tudo, inclusive livros”, afirma Incao, em referência às ações variadas. “A Biblioteca Infantil é, na verdade, infanto-geriatra, com crianças, jovens e a melhor idade. A criança não está isolada no mundo dela, tem os pais, avós, então é extremamente saudável, o diálogo de gerações, algo não visto muito hoje. Além do que é um espaço de descobertas, troca de informações”, frisa.

Passeio Cultural e pontos marcantes Diante de tanto gosto por histórias, em 1988, foi realizado o primeiro Passeio Histórico, que hoje é o Passeio Cultural. “A ideia é além de passar a questão histórica, mostrar Sorocaba como um grande livro aberto, com os prédios, ruas sendo portadores de histórias”, comenta. Na opinião de Incao, dois pontos mantêm o jeito de ser sorocabano: o Mercado Municipal e a Igreja de João de Camargo. “Quando você quer conhecer um povo, procure o que eles gostam de comer e a crença deles, o que eles rezam”, diz o administrador e historiador.

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Fotos: Julio Salvo

Sorocaba

Cultura

Biblioteca

30 anos de atrações

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Na rua da Penha, em plena região central, tem muita história à disposição dos sorocabanos na Biblioteca Infantil Municipal, que, em 2016, completa 30 anos. Inaugurada no dia 15 de agosto de 1986, o espaço é administrado pela Secretaria Municipal de Cultura e as três décadas são comemoradas com atrações especiais. O prédio onde está localizada já é cheio de história. Foi construído em 1896 e é o único imóvel público do Centro que mantém as características do final do século XIX: como, por exemplo, jardim interno e quintal.


Desde a Biblioteca Operária Sorocabana Em 18 de abril de 1978, com o então secretário de Educação e Saúde, Luiz Almeida Marins Filho, foi criada a Biblioteca Municipal de Sorocaba a partir do acervo remanescente da Biblioteca Operária Sorocabana, que incluía também um setor destinado à literatura infantil. Com o crescimento de público e do acervo infantil, a bibliotecária Marisa Pellegrini sentiu a necessidade de criar, em um espaço diferenciado, uma biblioteca destinada especialmente ao público infanto-juvenil. O então delegado Regional da Cultura, Geraldo Bonadio, cedeu uma sala na Delegacia Regional da Cultura (Fórum Velho) para essa finalidade. Em 1986 foi inaugurada a Biblioteca Infantil Municipal. O educador e escritor sorocabano, pioneiro da moderna pedagogia brasileira e autor infanto-juvenil, laureado com o primeiro Prêmio Jabuti de Literatura, Renato Sêneca de Sá Fleury (18951980), tornou-se patrono do espaço, emprestando seu nome ao lugar.

Gibiteca

entre os destaques Desde a sua inauguração, a Biblioteca Infantil registra uma série de eventos que levam cultura diversificada à população. O administrador José Rubens Incao destaca, entre outros momentos marcantes, em 1987, a inauguração da Gibiteca, com um acervo de revistas em quadrinhos infanto-juvenis e adulto; são aproximadamente 6.800 exemplares, sendo que 40% desse acervo é restrito à consulta por serem obras raras e de leitura adulta. Outro destaque, em 1988, foi a primeira Brinquedoteca do interior paulista. Em 1990, a Biblioteca Infantil foi transferida do Fórum Velho para a rua da Penha, e começaram os projetos Semana do Circo e Fonoteca (coleção musical de gravações, partituras e publicações). Atualmente seu acervo reúne cerca de 18.500 livros, além de revistas, discos, brinquedos, obras de artes, objetos e documentos. São preservadas a memória de historiadores, escritores e artistas como Waldemar Iglésias Fernandes, Benedito Cleto, Landa Lopes, Porphirio Rogich Vieira e Carlos Castelhano, além das coleções: Memória da Infância e Memória do Circo, esta com fotos, objetos, cartazes, textos, livros, jornais, revistas, peças teatrais e depoimentos de artistas circenses.

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Sorocaba

A arte da

Erick Rodrigues

cutelaria

Pedro Lopes é mestre de Taekwondo e tem como paixão também a arte da cutelaria, que, segundo explica, é tudo o que se refere a lâminas. O interesse por facas surgiu desde muito jovem, pois seu bisavô era tropeiro e o avô atuava no ramo de açougues. São muitas as histórias do cuteleiro, mas a que faz questão de contar é de como surgiu a curiosidade pela arte.“Há sete anos, em uma reunião com filhos e amigos, um dos assuntos foi facas e, durante procura na Internet, vi uma faca originária do Nepal e comecei a pesquisar mais sobre o assunto e não parei até hoje”, lembra.

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Fundação e feira anual Pedro Lopes diz que aprendeu sozinho a arte da cutelaria, com muitas pesquisas e troca de informações. Nos chamados fóruns, feitos pela Internet, ele conheceu sorocabanos também apaixonados pelo assunto e foi fundada a Associação Sorocabana de Cutelaria Artesanal, na qual ele é o atual presidente. Neste mês de agosto, também é tradição a Feira Anual de Cutelaria Artesanal de Sorocaba. Profissão antiga Lopes comenta que a cutelaria é, na verdade, uma das profissões mais antigas do mundo, devido à necessidade da caça, sendo que o início dos trabalhos foi com pedras, cortadas, lascadas. No processo de evolução, diz, chegou-se ao bronze e aos tipos variados de materiais encontrados hoje, como o aço mola. Para o hobby, diz Lopes, são necessários itens que, geralmente, há em muitas casas, como segueta, jogo de limas, serrote, furadeira.“O meu foco são as facas de sobrevivência, as militares, mas também faço espadas, facas de churrascos, canivetes, e as chamadas facas Sorocaba”, comenta.


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Entrevista

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A hora é de confiar e ser perseverante Por Djalma Luiz Benette

Presidente da Diretoria da Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) para o exercício 2015/2017, Herman Brian Elias de Moura, veio morar em Sorocaba quando a indústria da família (Lord Embalagens) aqui se instalou. Filho do Comendador Hermes Elias de Moura, conhecido dos ouvintes do Jornal da Ipanema, da Rádio Ipanema, por sua participação toda quarta-feira, ao final do jornal, quando lê um frase de alguma personalidade nacional ou internacional, Herman não deixa o estresse que suas atividades profissionais provocam para atrapalhar a maneira como encara sua vida pessoal. Isso fica evidente com o carinho, respeito e admiração que externa em pequenos gestos ao caminhar com seu pai pelos estúdios da Rádio Ipanema no dia em que ele veio conceder essa entrevista, a qual acaba sendo um passeio pela história recente da transformação de Sorocaba e pelo momento atual pelo qual passa a economia do Brasil. Aquilo que eu tinha como óbvio (se o setor de embalagem vai bem é porque a economia como um todo também vai bem), com elegância e didatismo, Herman me mostra que não é bem assim e ensina a complexidade que envolve um setor e, mais ainda, os índices que demonstram a saúde da economia de uma nação gigantesca como a do Brasil. Por fim, Herman propaga bastante de sua filosofia de vida: o otimismo, afinal, ensina ele: “A população não precisa de mais gente pregando o pessimismo. É isso, a hora é de confiar e ser perseverante”, diz.

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Entrevista escolas técnicas e universidades com estrutura para a formação de pessoas e de profissionais numa escala muito grande. Portanto, a importância de Sorocaba para o empresário, que é quem se arrisca ao empreender, se instalar em uma cidade onde você não vá conseguir mão de obra ou vá ter dificuldade para escoar a sua produção.

Deda: Você é nascido em São S Paulo, e... veio para Sorocaba em 1990 e Herman: ...quando cheguei aqui, a cidade não tinha nada, tinha um shopping, o segundo estava sendo construído. Deda: ... e hoje, como você vê essa evolução da cidade?

Deda: Você veio para Sorocaba por causa da sua indústria? Qual é o segredo dessas duas décadas de começar a empreender com a sua indústria e chegar (entre 2015 e 2017) à presidência da principal associação brasileira do seu setor que é de embalagens? Que trajetória há para você ser o representante dessa associação?

Herman: Acho que a cidade mudou em relação ao que era em 1990. Você procurava restaurantes, não tinha; procurava empresas especializadas, básicas, de qualquer área, e não tinha. Estavam nascendo as primeiras. Sorocaba era apenas uma cidade do interior que se abastecia de São Paulo e quando se precisava de qualquer serviço especializado tinha de se recorrer à capital. Hoje nossa realidade é outra. As melhorias da cidade começam pelas avenidas marginais e seguem por uma série de infraestrutura que culmina com a abertura de vários shopping centers. Hoje em dia, acredito que o sorocabano não precisa sair de Sorocaba, ir a São Paulo, para quase nada.

Herman: Acho que é a mistura dos dois, é a somatória. Sorocaba teve administração que, reconhecidamente, mudou a cidade. Hoje você vê pessoas que não são daqui ou que vêm de longe (portanto não conhecem Sorocaba) e é normal você ser abordado por elas e essas pessoas falarem: nossa, que cidade bonita, limpa! Isso é responsabilidade do administrador. Mas nós tivemos um período de crescimento econômico, quer queira ou quer não, de 2000 até próximo de 2010, que foi mundial, e claro que isso provoca impacto aqui. Sorocaba não fugiu à regra desse crescimento do Brasil e do mundo. A vinda de multinacionais, indústrias automotivas e de materiais eletrônicos trouxe empregos, renda e uma série de coisas, tudo aliado ao comportamento de quem veio de fora, que ajudou que acontecesse Sorocaba, uma cidade que está na vanguarda de muitas outras do Brasil. Deda: Você toca em um ponto relacionado às pessoas que vêm de fora e elogiam essa estrutura da cidade, a 14 • Ipanema Plus s | Jornal Ipanema

Fotos: Julio Salvo

Deda: Você entende que essa evolução é uma questão da administração local ou nesse período de pouco mais de 20 anos isso é uma questão relacionada ao Brasil, como um todo? Ou é a mistura dos dois?

beleza. E você fala que, na sequência, no momento mundial, o fato de as empresas escolheram Sorocaba. Qual a importância de você ter uma cidade limpa, bem estruturada em um primeiro momento para a vinda de novos empreendimentos? Herman: Primeiramente é importante salientar que Sorocaba está localizada em um ponto estratégico. Está muito próxima de São Paulo e com a estrutura que muitas outras cidades não possuem. Você tem Jundiaí e Campinas para o Leste, a partir de São Paulo e para o Sul e Sudeste, pela Castello Branco, Sorocaba é a opção melhor estruturada. O empresário tem muita opção com a estrutura de Sorocaba, seja isso analisado pelo ponto de vista de vias, qualificação profissional das pessoas e infraestrutura básica de energia e água. Quando o empresário pensa, por exemplo, em conhecimento, Sorocaba tem uma gama de

Herman: Na realidade, são questões distintas. Não existe uma relação direta dessa minha trajetória associada até a presidência da entidade nacional do setor com a cidade de Sorocaba. Nem há relação pelo fato de Sorocaba ter acontecido no cenário do empreendedorismo nacional e a minha eleição para representar o meu setor. Na verdade, minha trajetória está muito associada à participação efetiva que eu tive, e muitos outros empresários tiveram para e dentro do setor. O que pesa para um empresário representar o setor é aquilo que é feito no dia a dia dentro do setor. É claro que Sorocaba é uma cidade acolhedora, então estou falando de um local onde consegui uma recepção, condição de trabalho, que faz a diferença, Mas isso não significa que não teria acontecido, provavelmente, se tivesse ficado em São Paulo. Agora é evidente que Sorocaba ofereceu muito para o empreendimento trazido para cá. É fato que São Paulo está muito cheio e isso gera problemas de trânsito, segurança, que quer queira, quer não, em Sorocaba nós não temos. Não que aqui a segurança seja perfeita, mas comparado a um grande centro como São Paulo, você tem uma segurança muito melhor em Sorocaba do que em regiões onde predomina a marginalidade e, geralmente, a indústria está muito próximo desses locais. Essa foi uma mudança muito grande que, sem dúvida, agregou qualidade ao negócio e isso, obviamente, está ligado ao fato de eu ter sido eleito para representar meu setor.


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Entrevista

Deda: Qual é a realidade hoje da indústria plástica, da indústria de embalagem? Minha visão é a de que para saber se uma economia está boa, basta dar uma olhada para o setor de embalagem. Se a embalagem vai bem é porque o produto que ela embala também está. Essa lógica existe? Herman: Eu acho que essa lógica não existe. Ela pode ser uma verdade, mas ela não existe. São muitos outros setores que explicam a complexidade de uma economia estar bem ou não, que vão além da embalagem. Vou tentar explicar com exemplos. Muito se ouve que quando se começa a vender bem farinha de trigo (base do pão e macarrão) é porque a economia está indo mal, porque as pessoas trocam o alimento com maior valor agregado (que são as proteínas) e vão para o farináceo, alimentos basicamente feitos à base da farinha. Quando a população começa a ter um acesso melhor, ela vai mais para a proteína (carne em geral). Isso me parece um indicador mais adequado para dizer se uma economia vai bem ou não. A embalagem hoje está muito diversificada e focada nos diferentes tipos de clientes e atinge os mais variados setores com produtos de diferentes matizes e preços. Agora, fazendo um balanço específico do setor, os dados demonstram que o consumo de embalagem no ano passado caiu da ordem de uns 8%, sendo que alguns setores não caíram tanto, porque a emba-

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lagem pode ser semirrígida, flexível e rígida. O setor, por exemplo, de flexíveis, que são sacos (ele ocupou o lugar dos rígidos porque esses são embalagens mais elaboradas, mais caras) teve uma queda menor. E o consumo, como um todo de plástico, no país, no ano passado, caiu. Então ele caiu notadamente porque a indústria automobilística caiu, porque a indústria de aço diminuiu sua produção levada pela indústria automobilística que deixou de vender no ritmo que estava vendendo. Quer dizer, vivemos um momento em que a embalagem pode sinalizar um desempenho específico de um setor que vai mal, mas é importante ressaltar que existem setores da economia do Brasil que estão indo bem. Você pode me perguntar: mas nessa crise como que tem gente indo bem? E eu respondo: são as empresas onde o câmbio (relação do real com o dólar) beneficiam elas. São as empresas exportadoras que estão tendo receitas melhores do que antes, pois saíram de um câmbio de R$ 2,50 e que já chegou a R$ 4 e hoje está na faixa de R$ 3,60. A pessoa que tinha uma participação em exportação muito grande está indo bem. O setor da indústria de máquinas, por exemplo, que exporta e vende o produto em dólar e mantém o custo em reais, assim, na hora que ela balizou a sua venda em um câmbio de R$ 2,50 e hoje fatura em R$ 3,60, sem dúvida ela tá muito feliz. E nisso o setor de embalagens não é um indicador confiável para responder sua pergunta.

Deda: Do ponto de vista do empresário e presidente da associação, que análise você faz hoje do Brasil, nesse momento de transição política? Herman: Eu acho que a grande dificuldade que o empresário vive e que em geral também as pessoas vivem é a crise de confiança. O Brasil é um país grande, com muitas condições continentais, de infraestrutura, recursos naturais, há muito ainda a ser explorado. Portanto, nossa crise econômica, que nada mais é do que a dificuldade de dinheiro, pode ser superada desde que o investidor acredite que as coisas vão acontecer. Deda: Você acha que estamos chegando nesse momento? Herman: Eu acho que o cenário, na realidade, é assim: quando você tem alguma coisa que as pessoas não estão gostando, que elas desconfiam que não estão andando bem, independentemente se estão ou não andando bem, você só tem uma coisa a fazer: mudar. Estamos agora em um processo de mudança. Não é julgando o que estava bom, o que estava ruim. A partir do momento em que você cria um novo cenário, o da mudança, independente de qual seja essa mudança, pelo menos começa a ter um cenário de perspectiva de melhoria. Sempre temos que acreditar que fazendo alguma mudança ela será sempre para o bem.


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Entrevista

Deda: O Lula foi um presidente que era quase um animador de auditório, dizendo ‘vamos, vamos, vamos’... e todo mundo acreditava. A Dilma Rousseff foi o oposto disso, era de uma frieza total. Você acha que o Michel Temer vai mostrar a cara dele só quando ele deixar de ser interino ou essa é a característica dele, de pouco se mostrar? Herman: A percepção que eu tenho é que é a característica desse governo, o que o Temer está fazendo. Até acredito que, independentemente do ‘podia ser melhor’, e sempre poderá ser, independentemente do que esteja, o fato de ele estar ai, e o que ele está fazendo, independentemente do que for, ele deverá ser melhor do que estava o Brasil com a Dilma. Agora, podemos fazer melhor? Acho que é questão de escolhermos o que é melhor. O importante é pensar que tem que melhorar, sem pessimismo. Deda: Diante do que você está falando, o melhorar seria o governo gastar senão menos, mas pelo menos, o mesmo do que ele arrecada. Nunca obviamente gastando mais? Hoje, aliás, essa é a grande crítica que o empresário vê em relação ao governo? Herman: Vamos pensar nessa questão a partir de experiências bem-sucedidas no mundo. A Inglaterra, em seus momentos de crise, teve a famosa Margaret Thatcher, que acabou sendo conhecida como a ‘dama de ferro’, que pregava exatamente isso: temos que gastar menos do que ganhamos porque senão o saldo fica negativo. E qualquer dona de casa sabe que se gastar mais do que aquilo que entra (o salário da família), vai ter um déficit (dívida), então é uma conta básica, não tem como fazer uma somatória, e ela ser positiva, se você gasta mais do que arrecada. Acho que o governo brasileiro tem realmente que fazer uma reestruturação nas suas

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contas e diminuir as despesas. Quer queira ou quer não nós temos uma arrecadação percentual sobre o PIB que é comparado aos países que mais arrecadam no mundo, mas esses países prestam serviços à sociedade muito maiores do que aqueles que a brasileiro em geral recebe.

absolutamente revolucionário e inédito. Na Inglaterra, por exemplo, a saúde é pública. Ou seja, o empresário de lá não tem o custo do empresário daqui que é o de oferecer um plano de saúde particular para o trabalhador. Lá o dinheiro do imposto vira saúde de qualidade para o cidadão.

Deda: Você está dizendo que o problema não é falta de dinheiro, mas de gestão? De capacidade de gastar o dinheiro que entra?

Deda: Você acha que é possível, na sua visão, que a saúde pública um dia vai atender a todo cidadão que mora no Brasil de maneira satisfatória?

Herman: Sem dúvida. Acho que é a falta de gestão. É a falta de fazer com que as finanças se equilibrem, como em qualquer empresa e até mesmo como em qualquer casa.

Herman: Sinceramente, eu acredito que temos que pensar que vai. Na prática, o que penso é o seguinte: se a gente ficar o tempo inteiro sem acreditar o mau pensamento sempre se materializa. Temos que pensar em estimular as pessoas do bem que estejam perto da gente. Quem está hoje no governo tenta fazer, com boas intenções, essa é a diferença. Sorocaba melhorou. Veja a saúde hoje em relação ao que era em 1996, 1997. Melhorou muito.

Deda: O problema do governo Dilma, em particular, foi o fato de ela não diminuir os gastos e para conseguir pagar as contas, querer cobrar mais impostos de quem está produzindo. É isso? Herman: Quanto mais um governo dificulta a vida das pessoas, quanto mais onera o cidadão, mais perto ele chega do limite desse cidadão em aguentar a pagar impostos. Isso vale para o cidadão comum que, muitas vezes, nem sabe a quantidade de impostos que está embutido em um simples produto que ele compra e isso vale para os empresários em geral. Há um limite. Acredito que hoje o Brasil está em um ponto em que já superou esses limites e qualquer forçada a mais nessa barra não será correspondido. Agora, é importante ressaltar, que a questão de quanto o governo cobra do cidadão não é uma questão absoluta. Basta o governo demonstrar capacidade em reduzir o custo do empresário oferecendo mais infraestrutura ao trabalhador e falo, especificamente, da saúde, isso vai gerar um nível de confiança

Deda: Você é um otimista por natureza? Herman: Acho que a questão do otimismo é uma obrigação nossa. É trabalhar com esforço e não desistir. A população não precisa de mais gente pregando o pessimismo. Deda: Diante dessa visão de mundo, então, qual mensagem que você deixa para os leitores da Ipanema Plus? Herman: Trabalhe mais, acredite no que está fazendo, tenha perseverança e, com certeza, com muito trabalho, honestidade, as coisas vão dar certo. Tenho certeza!


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Negócios

Destination Fotos: Rockstage Produções

Wedding:

de Sorocaba para o mundo A área de eventos apresenta novidades constantemente e a cidade de Sorocaba não fica distante delas, como o chamado Destination Wedding. O produtor de eventos Maurício Ramires, da Rockstage Produções, é um dos responsáveis por transformar o casamento em uma experiência inesquecível. Ele, que atua no ramo de eventos há 20 anos, explica que com o Destination Wedding é possível um casal sorocabano realizar seu casamento em locais como Trancoso (Bahia), Ibiza, Grécia, França e ter como convidados os amigos mais próximos e familiares. “O Destination Wedding é uma viagem com seus melhores amigos, familiares, de três ou quatro dias. Sempre existe

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uma programação além do dia do casamento. “Recentemente estivemos em Ibiza e fizemos um passeio de barco em um dia dia e depois foi o casamento, cerimônia e festa. Em um outro destino, num castelo na França, teve jantar de boas-vindas e passeios pelas vinícolas”. Trabalhar com o sonho do casal. É assim que Ramires define seu trabalho. “Quando eu e minha sócia Paloma Horta apresentamos propostas de trabalho costumamos dizer que ‘orquestramos’ o evento, pois a nossa função é juntar o time e orquestrar tudo o que está acontecendo. Os noivos têm que dar atenção aos convidados e não é momento para preocupações”, comenta.


Antes das raves.....

Atuação na cidade Ramires é sorocabano e faz questão de destacar que, apesar de viajar constantemente, não deixa Sorocaba de lado, e procura atuar constantemente aqui, com eventos dos mais variados tipos. No currículo, ele tem muitas festas na cidade como inaugurações, as chamadas Vibe Folias, assim como eventos fora como a Copa do Mundo 2014 no Brasil, na qual ele e a sócia Paloma atuaram, sendo que ele esteve no jogo de abertura da competição, na Arena Corinthhias, o Itaquerão, além de after parties para artistas como Black Eyed Peas. Julio Salvo

Maurício Ramires diz que no início da carreira como produtor de eventos o mercado era muito diferente. “Fiz festas há 20 anos quando não tinham as chamadas raves, as festas outdoor. Sentíamos a carência da cidade em ter coisas variadas e realizamos cinco edições de uma festa chamada La Fiesta, sempre em lugares inusitados, com direito à mídia espontânea”, conta. Diante da inovação e ousadia, Ramires recebeu o convite do empresário Miltinho Muraro para atuar na Anzu Club, onde ficou por dez anos, até 2007. Com o passar do tempo, Ramires foi sendo procurado para produzir eventos como casamentos. Em sua vida pessoal, o casamento e a chegada das filhas Malu e Lara fez com que Ramires buscasse novos rumos, com sua própria empresa. Anteriormente, à carreira de eventos, ele estudou Administração de Empresas e trabalhou na concessionária de veículos da família.

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Sorocaba

Gastronomia

Foto

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lio S alvo

Já comeu a famosa coxinha com catupiry?

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Qual sorocabano nunca escutou essa pergunta? Até quem é de fora da cidade já ouviu falar na tradicional coxinha com catupiry da rede de padarias Real, que tem atuação na cidade há 60 anos. Muitos políticos, cantores, atores de todas as partes do Brasil já provaram. O diretor comercial da padaria Real, José Vicente Júnior, conta que o sucesso da coxinha surgiu com a necessidade de levar inovação quanto aos produtos da loja de conveniência, no Campolim, que, na época, seria a primeira unidade no Brasil, na década de 1980. “Não tínhamos salgados para vendas, apenas pães de queijo, de presunto. Como a loja fica p p g aberta 24 horas,, optamos por salgados em vez de lanches”, recorda o dir diretor.


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Sorocaba

J é Vi José Vicente t Jú Júnior i conta t que o sucesso já começou pela receita da tia Maria Helena, definida por ele como uma cozinheira de mão cheia. “No começo, a receita foi a daquela coxinha com osso, bem cremosa, até ser desenvolvida essa nova receita, que muitos acham que tem batata na massa, devido à cremosidade, mas o que tem, na verdade, é muito carinho e competência”, diz. Um fator que contribuiu muito para o sucesso da coxinha é o fato de ela ser uma das opções para quem está com fome depois de uma balada, show. O sucesso da coxinha é tão grande que hoje existe até o “Festival da Coxinha”, com sabores como o de brócolis. “Por dia, em uma unidade como a da Boa Vista, são vendidas mil coxinhas com catupiry.

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Sorocaba

Foto: Emerson Ferraz / Secom

Comércio

Reinventar para enfrentar os problemas Em tempos de instabilidades econômicas e políticas, a saída para muitos coos e serviços merciantes é buscar alternativas quanto à inovação de produtos serviços. O presidente da Associação Comercial de Sorocaba (Acso) José Alberto Cépil (foto) diz que, pelo número de habitantes e poder aquisitivo da população, Sorocaba representa aproximadamente 40% do público consumidor da Região Metropolitana. “O PIB (Produto Interno Bruto) da região totalizou R$ 42,9 bilhões em 2010 e R$ 46,7 bilhões em 2011. Dentre os municípios, Sorocaba é o que possui o maior PIB, correspondendo a 38% da região”, diz Cépil. Na opinião do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Sorocaba (Sincomercio), Fernando Soranz, já há algum tempo Sorocaba consolidou-se como polo regional de atração de consumidores. “A variedade de produtos e estabelecimentos aliada à diversidade de serviços disponíveis faz com que o município seja de fato a mola propulsora da atividade comercial de um vasto aglomerado de municípios. Extrapolando os limites da região metropolitana, geramos empregos, divisas, produtos exportáveis e de consumo interno. Ostentamos desenvolvimento e bem-estar social oferecendo exemplos de empreendedorismo e tradição no trato do mercado”, comenta Soranz.

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Sorocaba

Aprendizado Em tempos de crise, Fernando Soranz (foto) afirma que foco no perfil do cliente, rigorosa observância das boas maneiras no atendimento ao público e treinamento intensivo têm sido remédios eficazes para a febre nos negócios. “Acreditamos que o maior legado dessa crise foi o aprendizado. Todos tiveram de se reinventar, repensar seus negócios, assim todos saíram mais fortalecidos para o futuro. O comércio está fazendo a sua parte, garante José Alberto Cépil, presidente da Acso. “Por outro lado, precisamos que o poder público em todas as esferas colabore com este segmento. Esperamos menores taxas de juros, menor carga tributária e infraestrutura básica para trabalharmos”, diz Cépil.

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Sem confiança não há investimento “Sem confiança não há investimento, não há geração ou manutenção de empregos e não há desenvolvimento social. Felizmente já se vislumbra, ainda que de forma tênue, certa recuperação nos índices de confiança do consumidor. As boas propostas do novo governo, as lições de sobriedade com medidas austeras e a contínua busca de soluções para a combalida economia vem trazendo alento. O retorno dos empregos e a consequente recuperação da atividade comercial passam necessariamente pelas medidas de ajuste que vem sendo anunciadas. Se políticos fisiológicos não atrapalharem ainda mais, teremos boas perspectivas de retorno à normalidade. Somos calejados. Nos acostumamos a sobreviver”, diz Soranz. Já o presidente da Acso, José Alberto Cépil, diz que, segundo dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), houve redução dos índices de inadimplência em junho. “Esse é um indicador de que a economia começa a dar sinais de recuperação”, diz.


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Mercado de trabalho

Como enfrentar seus medos na carreira? Instabilidade econômica. Redução no número de funcionários. Essas são exemplos de situações que amedrontam muitos profissionais nos dias atuais. A presidente da Associação dos Profissionais de Recursos Humanos de Sorocaba (APRH) Vanessa Unterkircher comenta que quando o assunto é medo, este é uma reação que deveria nos alertar sobre uma situação de risco, mas às vezes, o sentimento surge sem que possamos identificar o real motivo. Ela cita os mais comuns como rejeição, abandono, mudança, fracasso e o medo de ficar sem trabalho. Identificar a causa do medo, reforça

Vanessa, é o começo para trabalhar o medo. “Acredito que o primeiro passo para lidar com o medo é conseguir identificar a causa, se estiver relacionada a questões técnicas, o caminho é a busca do conhecimento, estude, estude e estude, atualize-se, recomenda a presidente da APRH. Outra questão abordada por Vanessa é o motivo estar ligado ao comportamento ou relacionamento. “Nestes casos a maneira de se resolver será por meio de uma conversa franca. Existem treinamentos que ensinam técnicas para conduzir uma ‘conversa difícil’ que são muito eficazes”, garante. Não podem ser deixadas de lado as chamadas inseguranças desconhecidas. “Estas provavelmente estão relacionadas às crenças. Com a ajuda de um profissional poderá identificar e aprender a lidar com este sentimento, acredite, pode ser mais simples do se imagina”, diz.

IMPULSÃO A AGIR Ter medo pode ajudar ou atrapalhar? Vanessa afirma que em algumas situações o medo pode impulsionar a reagir, como na Lei de Ação e Reação, na qual uma ação gera uma reação na mesma intensidade com sentido oposto, ou seja, o medo poderá encorajar a enfrentar o desafio. “Contudo, geralmente, o que ocorre é a ação de paralisação e retração. A meu ver o medo mais atrapalha do que ajuda, além de nos levar a tomar decisões pouco racionais”, comenta. Para estarmos preparados para mudanças na carreira, é importante, diz Vanessa, ter informações da área de interesse, buscar capacitação técnica, ter bons relacionamentos, pensar diferente (buscar alternativas ajuda a sair naturalmente da zona de conforto), pedir feedback para fortalecer o autoconhecimento e saber qual vocação é um grande diferencial.

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Fotos: Julio Salvo

Sorocaba

A tradição que passa de avô para neto O delegado Mário Luiz Oliveira Ayres tem no sangue a tradição tropeira, como costuma dizer. Neto do tropeiro Mitri Fiuza Ayres, ele guarda muitas histórias do avô, que, nos últimos ciclos do tropeirismo, costumava parar sua tropa em locais como Itapeva. Aos cinco anos, Mário ganhou do avô a égua Estrela e, diariamente, saia cavalgar, aprendeu a cuidar do animal. O delegado conta que o amor por criação de cavalos também teve como incentivador o pai, Roberto. Hoje, Mário cria éguas da raça mangalarga (as deles têm como sobrenome do Itararé) e tem na criação um momento de desestresse, bem-estar pessoal e muito aprendizado, principalmente a assuntos relacionados à genética. Ferramentas como a Internet e aplicativos como Whatsapp ajudam na busca e troca de informações. “Nesse tempo todo, já fiz muita amizade com pessoas do Norte ao Sul do país e quando o assunto é negócios a expressão “fio de bigode” ainda vale. Nos finais de semana, nós da Comitiva Tropeiro Mitri Ayres, que tem 80 cavaleiros, vemos muitas famílias reunidas, tomando café, contando causos, sem preocupação se o wi-fi está funcionado. São pessoas de diferentes p profissões, tudo junto e misturado”, comenta.

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Sorocaba

Foto: Emerson Ferraz / Secom

Indústria

Da Manchester Paulista à variedade de serviços A indústria é a locomotiva que move 2/3 da economia da riqueza de Sorocaba. É assim que o vice-diretor da regional do Ciesp, Erly Domingues de Syllos define a atividade industrial da cidade. “É uma engrenagem que movimenta o comércio, a construção civil, os serviços”, diz. De acordo com Syllos, trabalhos em conjunto do Ciesp e Poderes Executivo e Legislativo são importantes para a indústria na cidade atingir uma diversificação no setor. “Sorocaba era conhecida como a Manchester Paulista devido ao setor têxtil e quando este teve queda, Sorocaba ficou numa

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situação difícil. Depois veio a década de 1960, com a industrialização mais na parte metal mecânica até chegar à parte de energia eólica, energia alternativa, do setor solar, o que é ótimo para o município porque quando a crise vem ela pega de um jeito meio parcial. Hoje, estamos tendo dificuldade, mas que vem sendo alimentada anteriormente no setor automotivo. Sorocaba fornece muitas autopeças e essas empresas têm os fornecedores delas, o que gera uma cadeia. Há também empresa que traz inovação em exportação, abre mercado não só no Brasil, mas fora, o que muda o cenário

em Sorocaba então é positiva toda essa diversificação”, diz. No Brasil, ele afirma que a indústria não está competitiva quando o assunto é tecnologia e Sorocaba procura crescer na área, principalmente com a vinda do Parque Tecnológico, com a união das indústrias e do meio acadêmico. “Sorocaba precisa pensar fora do quadrado nesse assunto”, garante Syllos, que lembra que é essencial as pessoas buscarem qualificação, já que a falta de mão de obra qualificada é um problema.


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Sorocaba

Sorocaba:

362 2nos Nestas imagens, Sorocaba é mostrada por meio do olhar diferenciado de Haroldo Santanna, da Planeta Sorocaba, que apresenta pontos considerados referências quanto à qualidade de vida e desenvolvimento.

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Beleza B e

Como preparar a para as próximas estações? Háá pouco mais de um mês para o fim do Inverno, já tem gente sonhando com temperaturas mais altas e a preocupação com a pele e corpo cresce. A médica dermatologista Laura Yoshizaki Dini lembra que cuidar da pele não é só para momentos de virada de estação. “O ideal é usar um hidratante adequado para cada tipo de pele pela manhã e após alguns minutinhos aplicar o protetor solar, que deve ser reaplicado durante o dia”, explica. Laura diz que no Inverno as pessoas optam por alguns produtos de ação mais forte ou mais cremosos. Assim, ela recomenda a troca desses produtos, antes do início das temperaturas mais altas, para os de texturas mais fluida ou sérum, que não deixam uma sensação de “pele pegajosa”. Deve acontecer ainda a troca de clareadores que precisam de restrição de exposição solar.

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Pensar desde já no bronzeado Para quem já quiser aproveitar os dias que começam a esquentar e frequentar a piscina ou praia, a reaplicação do protetor solar deve ser com maior frequência, alerta Laura. Segundo a dermatologista, é importante estar preparada para o bronzemanento. “Uma forma interessante seria iniciar com cinco a dez minutos de sol, com protetor solar, nunca com óleos ou bronzeadores, três vezes por semana, de preferência antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas. E aumentar a frequência da exposição gradualmente a cada duas semanas, até atingir 20-30 minutos de três a cinco vezes por semana”, explica Laura, que lembra sobre a existência de alguns produtos que podem ser usados para ajudar a proteger a pele do sol e das manchas ou para ajudar com o bronzeado.


Beleza

O TRATAMENTO É CONTRAINDICADO EM:

Fotodepilação:

tratamento para foliculite, acne e clareamento de manchas A tecnologia é cada vez mais usada para os tratamentos de beleza e eles incluem a depilação. Com a fotodepilação, além dos tratamentos citados anteriormente, o calor provocado pela Luz Intensa Pulsada (LIP) provoca quebra de colágeno nas áreas tratadas, o que deixa a pele mais bonita. A depiladora técnica Giuliana Vales explica que o equipamento de alta tecnologia utilizado emite raios que percorrem o fio e agem diretamente nas células germinativas que produzem os pelos, enfraquecendo a raiz. Entre as principais dúvidas das clientes, segundo Giuliana, é quanto à diferença entre depilação a laser e LIP. Segundo a profissional, os dois agem na raiz dos pelos pela luz, mas com a fotodepilação é possível tratar uma maior variedade de pelos como o ruivo escuro, loiro escuro e as peles morenas médias, além de ser uma técnica menos dolorosa. Para que os resultados sejam satisfatórios, é necessário números de sessões diferentes para cada área e também para cada cliente porque o pelo tem três fases diferentes de crescimento.

• Clientes bronzeados ou com tatuagens • Grávidas ou lactantes • Histórico de câncer de pele • Lesões malignas ou melasmas • Medicações fotossensibilizantes • Vitiligo, lúpus ou doenças fotossensibilizantes • Infecção ativa de herpes simples (na área tratada) • Imuno-deficientes

Um dia antes da aplicação é necessário cortar o pelo com lâmina, afirma Giuliana. Essa preparação permite que a luz seja absorvida pela melanina do pelo e chegue na matriz germinativa, responsável pela sua produção. Giuliana lembra que com a fotodepilação, o pelo diminui no mínimo de 80 a 85% e o pouco pelo que pode surgir é muito mais fino e frágil. Por isso existe a necessidade de manutenção do tratamento de uma a dois vezes ao ano.

Cuidados Por um período de 15 dias antes e sete dias após, não é recomendada a exposição ao sol e o uso de protetor solar, no mínimo com fator 30, deve ser constante. No dia da sessão não deve usar creme, óleo ou qualquer outro produto. É preciso esperar 48 horas após o tratamento para realizar qualquer atividade que cause aumento da temperatura do corpo. Giuliana lembra que o tratamento pode ser realizado a partir de 14 anos com autorização do responsável.

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Make Up Maquiagem e esmalte são itens indispensáveis para muitas mulheres. Mas, como combinar as cores da estação? A atendente na área de esmaltes, Priscila Brito Pereira, afirma que após os primeiros meses de Inverno, já começam os tons “mais abertos”, como o vermelho claro, rosa, laranja e verde. Priscila diz que o esmalte não tem que obrigatoriamente combinar com um item específico.“Há pessoas que preferem combinar com batom, ou uma peça de roupa, mas não é necessário”, diz. “Para quem faz questão da combinação, a dica é a cor do batom, mesmo em tons diferentes. Assim como o esmalte da mão não precisa ser o mesmo do pé, no qual são usadas as cores claras, que duram mais, explica.

altes Com que cor eu vou? Para durar mais Entre as principais dúvidas quanto aos esmaltes está como fazer para que a cor dure mais. Após tirar a cutícula, diz Priscila, é importante passar um hidratante e, em seguida, uma base incolor. Logo após, deve-se passar uma camada grossa de esmalte e uma segunda camada mais fina e o chamado extra brilho, além dos conhecidos cuidados como não fazer as unhas perto de ventilador, por exemplo, evitadam as bolinhas.

Joias, tatuagens.... Entre as novidades para as unhas está a tatuagem considerada prática, conforme explica Priscila, até mesmo para quem cometeu algum erro ao colocar o acessório. Outro lançamento é a joia para unhas, com a qual você pode fazer as chamadas filhas única ou gêmeas, sempre usada com um bom extra brilho e com duração de uma semana. Unhas postiças e de porcelanas também proporcionam visuais diferentes às mãos.

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Beleza

Quando é necessário recorrer a

ninfoplastia?

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Ninfoplastia é a uma cirurgia realizada nos casos em que é necessária a redução dos pequenos lábios vaginais da mulher. É indicada para as pacientes que apresentam hipertrofia, ou seja, o aumento dos pequenos lábios vaginais. Na maioria das vezes, a motivação para a procura desse recurso cirúrgico é o constrangimento, relata o cirurgião plástico Rafael Moraes. O especialista reforça: “Porém, em alguns casos, a hipertrofia pode ser causa de desconforto durante a higiene, pode haver interferência no ato sexual, dermatites e irritações durante práticas de esportes como ciclismo, além da dificuldade de usar algumas roupas mais justas”, explica. Vale ressaltar que, entre as cirurgias plásticas mais procuradas está a ninfoplastia. O aumento dos pequenos lábios vaginais, conforme ilustra Moraes, pode ser congênita ou adquirida, secundária à irritação crônica, relações sexuais excessivas, uso de hormônios 42 42 •• Ipanema Ipanema Plus Plus || Jornal Jornal Ipanema Ipanema

e até mesmo ao estiramento intencional como praticado por tribos sul-africanas. O cirurgião plástico explica que os pequenos lábios vaginais têm a importante função de proteger a entrada da vagina, dificultando o surgimento de infecções bacterianas, além de também ajudar na lubrificação local.

Como é feita a cirurgia? A ninfoplastia pode ser realizada com anestesia local e sedação. Segundo o especialista, a paciente recebe alta no mesmo dia, seis horas após o término do procedimento. “O pós-operatório não costuma ser doloroso, a paciente recebe apenas analgésicos comuns. Há um edema (inchaço) que regride nos primeiros 14 dias. A volta ao trabalho pode ocorrer, em média, três dias após a cirurgia, evitando-se esforço físico”, explica. O cirurgião plástico Rafael Moraes detalha ainda que, a sensibilidade dos pequenos lábios pode ser alterada transitoriamente, mas a sensibilidade do clitóris não é alterada, pois não há manipulação desta estrutura. Questionado sobre complicações, Moraes diz que apesar de raras, podem ocorrer infecções, hematomas e deiscências (abertura de pontos). “O resultado definitivo leva até seis meses para ocorrer, porém, em até oito semanas já são notáveis as diferenças. O período sem relações sexuais é de 30 dias”, finaliza.


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Turismo

Natalou Fortaleza? difícil escolha

Uma é capital do Ceará e a outra, do Rio Grande do Norte. Pouco mais de 530 quilômetros separam Fortaleza e Natal, duas terras repletas de praias bonitas (agitadas ou quase desertas, para agradar gregos e troianos), opções culturais, muita história, comida boa, calor o ano inteiro e ótimas r? opções de hospedagem. Mas qual escolher? Karina Barattucci, da loja CVC Hiper Extra Santa Rosália, ouve sempre essa pergunta.. Apesar da resposta mais plausível ser “co-nheça as duas cidades”, separamos algun ns alguns diferenciais destas capitais para você deci idir decidir qual visitar (primeiro): Natal ou Fortaleza a. Fortaleza.

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Turismo

PASSEIOS

PRAIAS O primeiro tópico, obvia obviamente, dev deve ser sobre um dos principais atrativos de Nordeste: praia! As mais famosas do Natal são Ponta Negra (endereço do Morro do Careca, cartão-postal de região, com duna de 120 metros de altura), praia da Costeira (onde está a maior parte dos resorts da cidade), dos Artistas (que fica a pouco mais de dois quilômetros do centro e uma das mais agitadas) e Genipabu (local perfeito para explorar as dunas durante passeio de bugue). Em Fortaleza as principais praias são Mucuripe, Meireles, Iracema e do Futuro, todas na região urbana, agitadas e com boa infraestrutura de comércio. Mas é Canoa Quebrada, a 155 quilômetros de distância, que atrai a maior parte dos turistas. As falésias avermelhadas e a tranquilidade são as grandes marcas desta região.

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A 25 quilômetros de Natal você conhece o Cajueiro de Pirangi, considerado o maior do mundo. Com tamanho de um campo de futebol, rende fotos lindas. Outra opção é ir até Baía Formosa, a 94 quilômetros de distância. Além de mar cristalino e cor intensa, a região também oferece passeio de bugue e a famosa lagoa Coca-Cola. Em Fortaleza o destaque vai para o Beach Park (a 28 quilômetros da capital), maior parque aquático da América Latina. Escorregadores para todos os gostos, piscinas e rio artificial são algumas das atrações.

GASTRONOMIA E VIDA NOTURNA As duas cidades são bem servidas quando o assunto é gastronomia. Restaurantes oferecem o melhor da culinária local, com muito peixe e frutos do mar. Entre os pratos encontrados nestas capitais estão baião-dedois, rapadura, caranguejo e tapioca. Os bares são os responsáveis pela animação, com música ao vivo e petiscos saborosos.

COMPRAS Artesanato é a palavra de ordem. Em Fortaleza, destaque para as feirinhas da avenida Beira-Mar e da praia de Meireles, assim como o Centro de Turismo e o Mercado Central. Já em

Natal, vá para o Centro Municipal de Artesanato, um dos pontos mais tradicionais da região. Em todos estes lugares você encontra itens como garrafinhas com areia colorida, cestas, rendas, peças de madeira, cerâmica e bolsas.

HISTÓRIA E CULTURA Na capital do Rio Grande do Norte, o Forte dos Reis Magos foi cenário de batalhas na época do Brasil Colônia. A fortaleza tem formato de estrela e começou a ser erguida em 1598. Se optar por conhecer Fortaleza, visite o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, complexo que abriga museus, teatros, planetário, biblioteca e cinema.

QUANDO IR O Nordeste rende praia durante o ano inteiro, normalmente com muito calor e vento. As chuvas gerlamente são concentradas entre abril e julho.

HOSPEDAGEM A maior parte dos hotéis de Natal está na praia dos Artistas, em Ponta Negra e na via Costeira. Já a oferta de hospedagem em Fortaleza fica espalhada pelas praias de Iracema, Meireles, Mucuripe e do Futuro.


SOCIAL

Salete Mussi Bonito e Hélio Bonito com a aniversariante

O cantor Sidney Magal

Baila Comigo Aconteceu no Clube de Campo Sorocaba o aniversário de 90 anos da vovó Dionisia, mãe de Marise Peres Pereira e avó de Aline e Alessandro. Foi um sábado inesquecível para a família e convidados. Paella, apresentação de dança flamenca e para encerrar com “ chave de ouro”, show com o ídolo de vovó Dionísia, o cantor Sidney Magal que encantou com seus hits. Por Paulinho Godoi

Victoria Pereira, Aline e a filha Isabela

Marise Peres Pereira e a mãe

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Laércio Pereira com dona Dionisia

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SOCIAL

Claudia Stecca, Fernanda Stefan e Fernando Stecca

Marli e Luiz Ramires

Denise Bercial e Marcus Tagliaferro

Foto: Stephan Solon

Foto: Teófilo Negrão

Lara, Maurício e Malu Ramires Gustavo Pereira e Maria Julia Vantroba

Ivone Aguiar e Isa Stilitano Inglez de Souza

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Monica Minelli

Antônia de Barros e Wilma Pracidelli


Festas

De olho nos gastos Como comemorar datas importantes, sem gastar muito em tempos de crise? A empresária Gláucia Freitas afirma que a tendência é a chamada festa íntima com, no máximo, 60 convidados. “Está tudo muito caro e a ‘moda’, principalmente, em São Paulo, é locar um espaço, geralmente, um restaurante mais fino, com uma decoração diferenciada. As pessoas não deixam de comemorar, mas pensam na contenção financeira, inclusive em horários diferenciados, com eventos durante a manhã e tarde, como brunch e almoço. Até mesmo para casamentos, o número de convidados tem sido reduzido, mas há a celebração”, diz a empresária.

TENDÊNCIA É ENXUGAR NÚMERO DE CONVIDADOS PARA UMA FESTA MAIS INTIMISTA

Empresas entram na “nova onda” Festas menores são tendências, acredita Gláucia, também, para comemorações em empresas, até mesmo as confraternizações de final de ano poderão ganhar uma “cara nova”. Ao contrário do que muitos podem pensar, não está cedo para iniciar os preparativos, pois segundo Gláucia, muitas empresas trabalham com previsão orçamentária para esses eventos a partir do mês de setembro. “Muitas empresas optam por preparar churrascos para setores específicos, ou até mesmo almoços diferenciados com comida japonesa, para a redução dos custos”, comenta Gláucia.

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Festas

Convite não é só pelas redes sociais Em tempos de redes sociais e aplicativos de trocas de m mensaensagens muitas pessoas acreditam que convites impressoss não são tão utilizados, mas a profissional da área de convites finos Marina Soriano, afirma que eles nunca saem de moda e são belas recordações de festas. Já convites por redes sociais, segundo ela, devem ser apenas para reuniões informais, por exemplo. Marina afirma que o primeiro passo para a definição do convite é ele estar relacionado com o tipo de comemoração. “Uma festa de 15 anos, por exemplo, pode ter um texto informal (desde que não seja uma festa mais clássica), com cores mais joviais e texturas mais modernas”, exemplifica. É importante, também, diz Marina, expressar um pouco do estilo pessoal.

PARA ANIVERSÁRIOS Para convites de festas de aniversário, as sugestões são papéis coloridos, acetato. “A aplicação de epóxi no envelope deixa o convite muito atrativo, envelopes vazados também são muito usados, assim como monogramas em metálico ou caixas dão um toque arrojado”, comenta. Entre as informações indispensáveis estão dia, horário e local da festa. Frases ou citações também são de bom grado. Outro detalhe importante, na opinião de Marina, é o traje: esporte, esporte fino, ou social.

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Fashion

Se tem uma peça que nunca sai do guardaroupa de homens e mulheres é o jeans. Os estilos mudam, mas se adaptam às diversas situações do cotidiano. As consultoras de moda e blogueiras Marcela Laccava e Priscilla Zanelatto (foto) afirmam que o jeans faz parte da família dos básicos e esse é o principal motivo pelo qual ele nunca cai em desuso. “O jeans é uma peça casual, que deve ser usada em ambientes descontraídos. Para homens é uma peça essencial para o dia a dia, com a qual pode ir para balada. Já para as mulheres, o jeans vai bem para o dia a dia e eventos casuais, mas para a balada aconselhamos evitar”,, dizem Marcela e Priscilla.

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peça essencial para o dia a dia

Os principais modelos de jeans são: clássico (modelagem reta e cintura média); skinny (totalmente justo); flare (justo em cima e barra boca de sino ) Existem vários outros além de diversas lavagens e patronagens.

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Sexo

TAMANHO

é documento?

Q

uantas vezes já ouvimos falar que se há um assunto que preocupa, principalmente, os homens é o tamanho do órgão genital? O urologista Fernando Russo afirma que o pênis é motivo de interesse desde épocas remotas da humanidade. “Artes rupestres já retratavam o pênis e mais que a conotação sexual, o ‘phallus’ sempre foi visto como símbolo de poder, potência, importância social e liderança entre sociedades ancestrais”, comenta Russo. Segundo o médico, tecnicamente falando, em 2015 foi publicado um estudo em um periódico voltado à comunidade científica urológica que conclui que o tamanho médio do pênis em flacidez é de 8,4 a 9,4 cm e em ereção de 12,9 a 14,1 cm. “Fatores genéticos, raça, temperatura ambiente e até mesmo variações hormonais corriqueiras e diárias podem alterar o tamanho do pênis em flacidez, ou seja, se tirarmos a medida do pênis em diferentes momentos do dia ele estará com tamanho distinto de acordo com a situação do dia (trabalho, atividade física, estresse, quando está relaxado), já em ereção, isto é mais raro”, diz o urologista.

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Sem preocupação Russo explica ainda que o tamanho médio da vagina é de 8,0 cm e em excitação pode chegar a 14 cm. “Além disso, ela possuiu uma capacidade de acomodação muito grande até porque faz parte do canal natural do parto. Agora fato importante: as raízes sensitivas que proporcionam o prazer durante o ato sexual ficam nos primeiros 3,0 a 5,0 cm. Normalmente, quando o pênis toca o colo uterino, a sensação que a mulher tem é de dor e desconforto então não se preocupem tanto com tamanho e sim com o desempenho, principalmente antes da penetração. Claro que fantasias, gostos e fetiches são individuais, mas a realidade é que o tamanho não é o fator principal para proporcionar satisfação para as mulheres”, explica o médico. Questionado se há tratamento para quem não está feliz com o tamanho do órgão genital, Russo afirma que “não há nenhum tratamento eficaz para o aumento de pênis. Não se iluda e nem caia em ciladas”, diz. “Uma cirurgia factível é soltar o ligamento suspensor do pênis que liga a haste peniana ao púbis para ganhar alguns centímetros e o resultado é terrível. Nesse caso o pênis perde a sua capacidade de manter-se fixo na ereção e ele fica ‘solto’ como aqueles bonecos ‘infláveis’ de propaganda no comércio”, complementa. O urologista alerta que qualquer outro tratamento ou procedimento para aumentar o tamanho do pênis é experimental e só pode ocorrer em protocolos de pesquisa em universidades.

Nada compromete o prazer A psicóloga clínica e terapeuta sexual Osmeire Tobias Mendes afirma que é sabido que nem o comprimento, nem a espessura do pênis podem comprometer o prazer de uma mulher, desde que a sintonia do casal seja boa. “A polêmica sobre o tamanho do pênis é interminável, especialistas garantem que um sexo bem feito não depende só dos centímetros que o pênis possui, mas sim da capacidade de dar prazer e com certeza não depende só da penetração”, explica. Osmeire afirma que se desconsiderarmos os casos extremos, muito grandes ou muito pequenos, por conta de alguma anomalia (patologia-doença), essa “preocupação” é mais de ordem psicológica, baixa estima, sentimento de menos valia, complexo de inferioridade e insegurança. “Assim o que na grande maioria das vezes precisa ser tratado é o fator psico/ emocional e não o pênis em si”, diz. Ela lembra que a segunda maior preocupação do homem é manter a ereção, quase que uma questão de “honra”. A terceira é o medo de “brochar”.

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Arquitetura

Fotos: Emerson Ferraz / Secom

S

orocaba tem uma rica arquitetura com seus prédios históricos e dois, que ficam na região central, chamam atenção. Um deles é o Museu da Estrada de Ferro Sorocabana. Segundo dados da Secretaria de Cultura, a casa foi construída em 1910, com a finalidade de abrigar engenheiros e supervisores da Estrada de Ferro Sorocabana. De estilo arquitetônico inglês, é toda erigida de tijolos e cal. As telhas são francesas, vindas de Marselha. O museu fica no Jardim Matheus Maylasky e a casa é composta por 11 cômodos, ocupados com objetos pertencentes à memória da Ferrovia Sorocabana.

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PRÉDIOS

históricos

são destaques na região central

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Arquitetura

MUSEU

Foto: Adilson Incao

com cômodos diferenciados

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No Museu da Estrada de Ferro Sorocabana, os nove cômodos, que ficam no pavimento superior, possuem pé direito de 4,5 metros, enquanto o porão possui pé direito de 2,54 metros. Os pisos dos cômodos das salas e quartos apresentam tábua corrida tipo “macho-fêmea” de 15 centímetros e rodapé de tábua de 20 centímetros, em madeira de peroba rosa. Segundo dados, a casa apresenta batentes de portas e janelas nas dimensões originais da época, sendo para portas 1,10 x 2,30 metros e para as janelas, em estilo português, medindo 1,20 x 2,30 metros, todos em madeira peroba rosa, trabalhados em forma de frisos horizontais, sendo os batentes de portas de folhas duplas e bandeira. Outro prédio que chama a atenção é o Palacete Scarpa, que fica na rua Souza Pereira, sede atual da Secretaria de Cultura, e tem a arquitetura em estilo neoclássico, conforme informações de profissionais da área de Cultura da cidade, que lembra a cultura greco-romana, baseando-se em seus templos. Os destaques são a cúpula em bronze, colunas na varanda, vitrais e escadarias em mármore italiano. Pelo decreto n° 20.884 de 2013, o Palacete recebeu seu tombamento definitivo, com grau de proteção 2.


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Você sabe o que é

colonoscopia? É um tipo de exame endoscópico, realizado por meio do canal anal e que visa a melhor avaliação possível do intestino grosso. Segundo o médico especialista e titular pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Igor Antunes Marchetti, o exame é realizado com um aparelho flexível, que possui uma câmera em sua extremidade, capaz de capturar fotos e vídeos de todo o intestino grosso. Para isso, o paciente precisa realizar um preparo intestinal e o paciente é submetido a uma sedação endovenosa para não sentir desconforto.

Prevenção de câncer Marchetti afirma que podem ser diagnosticados vários tipos de doença, como inflamações intestinais, divertículos, causas infecciosas de diarreia e esclarecimento de anemia. “Porém, uma das principais utilidades deste exame é a prevenção do câncer de intestino grosso. Um dos papéis mais importantes da colonoscopia é encontrar as lesões precursoras do câncer. São os chamados pólipos, os quais são detectados durante o procedimento, e, dependendo das suas características, no mesmo momento já podem ser retirados endoscopicamente”,

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explica. “Hoje, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Hospital AC Camargo, o câncer colorretal (intestino grosso) já ocupa a terceira posição no sexo masculino, ficando atrás apenas das lesões de pulmão e próstata. Já no sexo feminino, ocupa a segunda posição, ficando atrás apenas do tumor de mama. Vale ressaltar que nesse ranking da prevalência dos tumores, são excluídos os tumores de pele”, diz. Entre os sinais de alerta para a necessidade dos exames estão: dor abdominal, diarreia, sangramento intestinal, constipação intestinal crônica, perda de peso sem explicação aparente, mudanças repentinas do hábito intestinal, anemia e história familiar de câncer intestinal, além de fatores relacionados ao estilo de vida.

Imagem meramente ilustrativa

Saúde


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