Jornal ipanema 912 0804 2017

Ano XV - nº 912 - 8 de abril de 2017

25 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO

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“BONDE MODERNO” EM SOROCABA? É assim que o secretário de Planejamento e Projetos da Prefeitura, Luiz Alberto Fioravante, define o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos). Saiba mais sobre as etapas do projeto em Sorocaba. Página 12

PROFISSIONAIS DA

QUAL O EMPREGO IDEAL?

EQUILÍBRIO

PERDA DE AUDIÇÃO IRREVERSÍVEL? SAIBA COMO EVITAR?

O que será que os jovens nascidos entre 1980 e 1995 – os da chamada geração Y- pensam e esperam sobre trabalho? Entre as características, apontadas por profissionais de Recursos Humanos, eles têm pressa de crescer e não escolhem uma carreira pelo dinheiro, mas gostam do que fazem. Página 11

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JORNAL IPANEMA / 8 de abril de 2017

Arquivo aberto 3 POR GUSTAVO FERRARI

JORNAL IPANEMA / 8 de abril de 2017

editorial FALAR SOBRE DEPRESSÃO Nesta semana em que comemoramos o Dia Mundial da Saúde (sexta-feira, dia 7), a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil promoveu um amplo debate entre especialistas e convidados sobre depressão, já que o lema da campanha mundial é “Depressão: vamos conversar”.

De acordo com informações que constam no site www.paho.org/bra, representantes da OPAS/OMS, destacaram pontos como o fato de o assunto depressão ainda ser um tabu na sociedade e que é preciso, sim, falar sobre o tema. Em participação por vídeo, de acordo com informações que constam no site, a diretora da OPAS/OMS, Carissa F. Etienne, afirmou: “O primeiro passo para receber tratamento é falar. Se você conhece alguém com depressão, escute o que ela tem a dizer. Se você sofre de depressão, dê o primeiro passo hoje. Fale com alguém.” É exatamente isso que falta nessa sociedade na qual a tecnologia domina: o conversar.

Principalmente quando o assunto é de extrema seriedade como a depressão. Com certeza, muitas pessoas ainda ouvem frases como “depressão é frescura”, “coisa de quem não tem o que fazer”. Dados como citados no site dão conta de que em nível mundial, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão. Nas Américas, o número de pessoas afetadas é de cerca de 50 milhões.

Números assim não podem ser considerados “frescura”, ao contrário, devem ser respeitados, pois, se pararmos para observar, conhecemos, sim, pessoas com depressão e elas precisam ser ouvidas e receber tratamento, tudo para que sempre haja uma busca pela melhora da qualidade de vida.

Aliás conversar, ser ouvido, buscar uma melhora na qualidade de vida são pontos que não devem ser esquecidos no meio de uma rotina na qual, muitas vezes, só pensamos em trabalhar, ganhar dinheiro e sabermos de tudo o que acontece pelas redes sociais.

SÓ SEMANA QUE VEM A entrega de 496 apartamentos do Residencial Carandá, que aconteceria na manhã de sexta-feira (7) foi adiada para a próxima quinta-feira, 13 de abril. Após uma série de mal-entendidos na comunicação à distância, Crespo encontrou-se com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, na noite desta quarta-feira (5), em Brasília, e esclareceu que ele tem no governo local um colaborador.

VITÓRIA DE MANGA Foi uma votação prá lá de polêmica, na qual não faltaram discussões e troca de acusações entre os nobres vereadores. Mas, o resultado foi que a Câmara de Sorocaba aprovou na quinta-feira (6) a extensão do mandato da mesa diretora de um para dois anos. A proposta é do atual presidente do Legislativo, Rodrigo Manga (DEM), mas que contou com uma visível resistência por parte do líder de governo, Fernando Dini (PMDB), que apresentou emenda para que a mudança fosse válida somente a partir de 2019. A emenda, porém, foi rejeitada por 17 votos a três. O projeto foi aprovado por 18 votos a dois. Importante: o mandato da mesa diretora, que passará a durar por dois anos, já vale para a atual gestão.

sado, quando eles travaram uma disputa intensa nos bastidores em busca de apoio para chegar à presidência.

MAIS DISCUSSÃO No calor da discussão em plenário, o clima esquentou e os ânimos também. O vereador José Francisco Martinez (PSDB), que ocupou a presidência da Câmara por seis vezes, chegou a acusar o prefeito Crespo de dizer que ele [Martinez] estava incitando a duplicação do mandato de Manga, agindo nos bastidores pela aprovação do projeto.

Já Manga salientou nos microfones que Crespo estava “pressionando” a não aprovação do mesmo, justamente para, supostamente, beneficiar Dini, que desejaria concorrer à presidência ainda neste ano.

TUDO EU... TUDO EU Irritado, Martinez disparou: “Eu só queria que o senhor falasse ao prefeito [referindo-se a Dini], que não fui eu o autor [sobre duplicar o mandato da Mesa Diretora]. E ele [prefeito Crespo] está falando que fui eu [sobre agir nos bastidores pela não aprovação]. Eu não fiz isso. Aliás, tudo de ruim que acontece aqui [na Câmara] é o vereador Martinez.

Ele quer criar cargo em Brasília, a culpa é minha...

Ele quer o mandato prorrogar, a culpa é minha...

Eu não inventei nada, nem sou da Mesa. Eu não participei de nenhuma reunião...”.

RÁPIDO NO GATILHO

APOIO A MARTINEZ

Dini foi enfático: a medida deveria vigorar só nos próximos anos e sugeriu que Manga, que acaba beneficiado com a extensão do mandato por não precisar se submeter a eleições no fim do ano para seguir no cargo de presidente, estaria legislando em causa própria. Manga não deixou barato e rebateu acusando-o de ter solicitado o intermédio do prefeito José Crespo (DEM) para barrar a medida.

Irineu Toledo (PRB) posicionou-se favoravelmente a Martinez e também atacou Crespo: “O prefeito está tentando interferir aqui na eleição da Mesa? O prefeito não tem que interferir na eleição da Mesa. Essa eleição é ‘interna corporis’. O prefeito não tem nada que se meter aqui. Esse projeto não é projeto do prefeito”.

IRONIA Não deixando a ironia de lado, Manga disse compreender a “fúria” de Dini e sugeriu que o peemedebista trabalhe na articulação para chegar ao cargo de presidente. As rusgas entre os dois não é um prato morno, vem desde ano pas-

“MUI ALIADOS” Já Dini, único a defender que tal proposta não deveria ser colocada em prática neste mandato, mas no próximo ano, disse que Manga “é um visionário”, ao colocar o projeto em votação contra a orientação do prefeito, que é do mesmo partido dele (Democratas). “A Mesa foi eleita para um mandato, podendo concorrer à reeleição. Todos sabemos que regras não se mudam durante o campeonato”, disse o peemedebista.

artigo A CULPA É DO OUTRO Vivemos uma transformação enorme nos dias de hoje; não que transformações nunca tenham ocorrido, sim ocorreram, porém numa velocidade imensamente maior em tempos de redes sociais e afins. E o que se nota é que há uma dificuldade enorme nas pessoas assumirem a responsabilidade por suas condutas, ou seja, hoje, para tudo encontra-se amparo em um terceiro, sejam pessoas, entidades, poderes etc. Inegável que, vivendo em sociedade, temos um conjunto de normas que regulam nossas relações estabelecendo limites necessários à boa convivência, mas, todavia eles existam há um campo de atuação individual que pertence a nós e, nesse limite pessoal, devemos tomar as rédeas e assumir nossas condutas, sem nesse espaço culpar quem quer seja pelos nossos erros, fracassos, muitas vezes até necessários ao nosso crescimento, sejam nos aspectos pessoais, profissionais, relacionais.

Sempre digo que o planejado, estudado encontra o êxito em uma estrada mais curta, claro está que diversas vezes devemos corrigir rumos, reavaliar processos e isso não é mudar projeto no todo, mas ajustes em tempos de mudanças tão constantes nessa sociedade de relações fluídas, rápidas e por que não dizer descartáveis?

Proponho uma reflexão honesta e em uma condição sempre ética, empática, possamos assumir as rédeas de nossas vidas em todos os campos da existência humana.

Pensem nisso, boa semana.

Paz e bem.

Francisco Pagliato Neto é empresário e educador

www.jornalipanema.com.br/ coluna/kiko-pagliato

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Artigos

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MAIS CONFUSÃO

O T I R G O Os gritos estão em toda parte. Seja para expressar dor, felicidade, se colocar acima do outro ou até mesmo para que o motorista pare no próximo ponto. Nas redes sociais, ouvimos gritos de ódio e raiva a todo momento. No trânsito, as buzinas ensurdecedoras: o que seriam elas, senão gritos?

Parece que nossa sociedade está tão individualista que precisamos gritar para que o outro preste a atenção ao que queremos comunicar. Porém, quem grita constantemente só revela a sua incapacidade de comunicação eficiente.

As pessoas que gritam em demasia me parecem ser dominadas pelo medo e por uma espécie de raiva acumulada por traumas não resolvidos.

Elas gritam porque encaram cada discordância como um ataque pessoal e acabam reagindo com um grau de violência (sim, o grito é um abuso emocional) desproporcional ao fato em questão.

Os gritadores são psicologicamente frágeis, pois não toleram a frustração, não sabem lidar com as diferenças.

Mas o que desperta o grito? Simples: o grito é um ataque para mascarar os sentimentos de medo, insegurança e rejeição, afinal, é difícil lidar com essas dificuldades internas. Quando gritamos, estamos nos defendendo de uma ameaça, já que a melhor defesa é o ataque.

Mesmo sendo o grito um gerador de terror, precisamos entendê-lo como um “pedido de socorro”, pois ele revela que há algo mal resolvido na relação (geralmente tensa e distante).

Quem grita mais alto ganha? Nem sempre...

Forte é quem consegue ouvir e compreender o barulho do próprio silêncio para não mais precisar usar o grito como recurso de defesa. O silencio nos transforma, mas também não podemos silenciar com o outro.

Qual a saída, então? O diálogo, pois só ele é capaz de construir uma nova realidade. Ouvir para compreender. Fazer-se ouvir para ser compreendido. Menos gritos, mais ternura, por favor!

Bom dia! Levante e vá realizar seus sonhos alessandro@batatop.com.br

Tumulto e polêmica também marcaram a sessão extraordinária tumultuada na quinta-feira (6). Os vereadores votaram contra a criação de um assessor externo proposto por José Crespo, para atuar em Brasília a serviço da Prefeitura de Sorocaba, cujo salário é de R$ 11 mil. Em primeira discussão, o Projeto de Lei recebeu 11 votos contra 9, sendo rejeitado em plenário.

GRUDADO AO CELULAR Antes de se iniciar a segunda discussão, o secretário de Relações Institucionais e Metropolitanas do Paço, Anselmo Neto, conversou por celular com Crespo e comunicou a derrota, propondo uma alternativa: pedir a retirada do Projeto em segunda discussão, para que não houvesse outra derrocada. O pedido, então, foi repassado ao líder do governo, Fernando Dini (PMDB), que solicitou a não votação da matéria e a sua consequente prorrogação.

DERROTA O presidente da Câmara, Rodrigo Manga (DEM), consultou se os vereadores estariam de acordo com a retirada da propositura. O petista Francisco França e outros cinco parlamentares foram contra e argumentaram que se isso realmente acontecesse “o Legislativo seria motivo de chacota à opinião pública”.

EXPLICAÇÕES Por 14 votos a 6, portanto, o Projeto de Lei 70/17 foi retirado de pauta. Dini disse que Crespo deverá novamente pedir uma reunião com

Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

os vereadores para explicar a “necessidade” desse cargo no Distrito Federal. O secretário Anselmo Neto, que será o responsável pela administração da função em Brasília, também deverá explanar, em sessões futuras, os “benefícios” que tal profissional poderá produzir à Prefeitura, como a captação de verbas e emendas federais.

A QUESTÃO DO UBER...

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira o Projeto de Lei, que remete aos municípios e ao Distrito Federal a regulamentação do serviço de transporte individual remunerado por meio de aplicativos, como a Uber, mas lista algumas exigências, como licença e placa vermelha. A matéria agora será enviada ao Senado. Dos quatro deputados federais eleitos pela região, dois votaram contra essa regulamentação por parte dos municípios: Jefferson Campos (PSD) e Missionário José Olímpio (DEM). Já Vitor Lippi (PSDB) e Herculano Passos (PSD) votaram a favor. Mas, Vitor Lippi, se enganou na hora de votar e via whatsapp, enviou mensagens para as pessoas de sua agenda pedindo desculpas e classificando de desatenção o seu voto contrário ao Uber.

... EM SOROCABA O prefeito José Crespo assinou um decreto para regulamentação do uso de aplicativos para transporte individual remunerado de passageiros em Sorocaba, mais conhecido por Uber. O documento prevê o registro das empresas na Urbes, que administra o trânsito na cidade. Apenas 333 carros poderão ser cadastrados na empresa, o que segundo a Urbes, é o mesmo número de táxis que circulam na cidade.

Diretor Francisco Pagliato Neto

Gerente de Produção Roberval Fernandes de Almeida

Editor Benedito Urbano Martins MTB 36504

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VANDERLEI TESTA

EDNALDO RIBEIRO, DA FEIRA LIVRE AOS BRINQUEDOS Muitos brinquedos que ocupam as áreas de lazer de creches, parques, indústrias, condomínios e empresas passaram pela produção na fábrica de um sorocabano. Edinaldo Ribeiro é o empreendedor. Ele começou a trabalhar em feiras livres ainda garoto com 14 anos junto de seus irmãos e pai Pedro Mariano Ribeiro. Das madrugadas montando barracas de frutas, passou na sua segunda experiência de trabalho a bater de porta em porta para vender enxovais. Isso lá em 1976. Foi com 16 anos na então Siderúrgica NS Aparecida que Edinaldo conseguiu seu primeiro emprego como aprendiz arquivista. Era no meu setor de comunicação da Aparecida. Vi naquele jovem aprendiz uma energia vibrante em desejar aprender e progredir. Como ele era sonhador nato, enxergava os fornos da Aciaria da empresa e o sistema de fusão dos aços através da sucata uma futura oportunidade de crescer pelos estudos. Foi estudar química industrial à noite. Passo a passo, seguiu depois para ser aprendiz no laboratório de análises e a sua grande conquista de assistente de produção.

Com a vida profissional sólida, casou com uma colega de serviço. A Ana Maria Antonelli. Da feliz união do casal nasceu a Giovana Antonelli Ribeiro e a Beatriz Antonelli Ribeiro.

A história da indústria de brinquedos começou depois do casamento. Já tinha chegado ao topo da sua carreira na siderúrgica. Ambicioso e com foco no futuro entrou para o ramo de produção de carteiras escolares. Posteriormente agregou a fabricação de produtos às crianças.

Hoje totalmente dedicado a essa atividade de fabricar e instalar brinquedos, Ednaldo, filho do saudoso Pedro e da dona Dirce, se sente realizado em estar proporcionando alegria e qualidade de vida às milhares de crianças. Um vitorioso nato que brinca com a vida.

Vanderlei Testa é jornalista e publicitário leia este e outros artigos diários de Vanderlei Testa no portal www.jornalipanema.com.br

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Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem-Estar / Saúde / Beleza

REGIÃO METROPOLITANA DE SOROCABA PODE TER QUASE 300 MIL PESSOAS COM PERDA AUDITIVA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de divulgar um dado alarmante: cerca de 1,1 bilhão de pessoas no mundo podem ter perda de audição irreversível por conta da música alta nos fones de ouvido. Fazendo um paralelo com a população de cerca de 2 milhões na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), aproximadamente, 285 mil (duas vezes a população de Itapetininga) podem apresentar o mesmo problema.

Estudos anteriores já davam conta de que 360 milhões possuem problemas de audição por razões diversas. No entanto, o novo dado abre um

sinal de alerta sem precedentes: uma em cada sete pessoas no planeta pode sofrer com perda auditiva, simplesmente, por não diminuir o volume nos fones.

A projeção da OMS é confirmada nos consultórios dos fonoaudiólogos. “É cada dia mais comum receber jovens que se queixam de dor de ouvido, zumbido ou, até mesmo, que não estão ouvindo bem. Quando vamos investigar as causas, na maioria das vezes, trata-se da exposição a sons muito elevados, como os de fones de ouvido”, revela Vanessa Gardini, fonoaudióloga da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos.

Outro agravante é que, nas

grandes cidades, mesmo sem fones, as pessoas estão expostas a ruídos intensos. “O trânsito em uma avenida movimentada atinge cerca de 85 db, o que já é prejudicial à audição, pois suportamos sons de até 70 db. Quem está no trânsito e usa fones está ainda mais exposto, pois, para que seja possível escutar a música, é necessário aumentar o volume acima do barulho das ruas, ou seja, superar os 85 db com um som emitido diretamente nos ouvidos”, explica a fonoaudióloga.

PRIMEIROS SINTOMAS Os primeiros sintomas de perda auditiva aparecem quando ainda é possível reverter o problema. “Normalmente, antes de ocorrer a perda auditiva irreversível, o corpo dá sinais: zumbido, sensação de ouvido entupido e dores podem compor a chamada ‘fadiga auditiva’, o primeiro alerta de que os ouvidos estão cansados e quase a ponto de nunca mais se recuperarem”, afirma a especialista.

Nestes casos, ressalta, é importante procurar a ajuda de um profissional. “Normalmente, os sintomas da fadiga auditiva desaparecem após alguns dias. No entanto, se a exposição a ruídos

altos for algo corriqueiro, o quadro ocorrerá mais vezes, até um momento em que os ouvidos não conseguirão mais se recuperar, provocando a perda auditiva irreversível”.

“É cada dia mais comum receber jovens que se queixam de dor de ouvido, zumbido Com o diagnóstico de perda auditiva em mãos, é necessário procurar meios para contorna-la.

“Hoje em dia, o uso de aparelhos auditivos modernos consegue devolver a audição perdida. É possível recuperar desde perdas leves até as mais profundas, pois a tecnologia disponível é capaz de adequar a compensação da audição para cada caso”, diz Vanessa. Mesmo com a possibilidade de reabilitação, a fonoaudióloga aconselha a cuidar muito bem dos ouvidos. “A audição é um bem precioso, que muitos não valorizam até sentir algum problema.

Os aparelhos auditivos são ótimos aliados, mas o melhor mesmo é ser prudente e evitar estar exposto a ruídos altos, além de cuidar muito bem da saúde em geral, afinal, é sempre melhor prevenir do que remediar”, aconselha.

ATENÇÃO AOS RUÍDOS Vanessa ressalta que apenas diminuir o volume nos fones de ouvido não é o suficiente para proteger a audição. “O ideal é estar atento aos ruídos dos ambientes que frequentamos e procurar evitar a exposição, quando estiverem muito elevados”. Sobre o tipo de fone de ouvido escolhido, orienta a especialista, também é ideal evitar os modelos intraauriculares (comuns em celulares) e optar pelos de formato “concha” (externos às orelhas). Lembrando que qualquer som superior a 70db pode ser prejudicial à audição, Vanessa preparou uma lista com os principais ruídos a qual estamos expostos e o tempo seguro de exposição a cada um deles:

1. Andar de carro no trânsito barulhento (85db): até 8 horas diárias; 2.

Operar cortador de grama ou aspirador de pó (90db): até 2h30 diárias.

3.

Caminhar por uma avenida movimentada (95db): até 50 minutos diários.

4. Andar de ônibus ou metrô (100db): até 15 minutos diários.

5. Ouvir música no fone de ouvido com volume máximo (105db): até 4 minutos diários.

6. Frequentar baladas ou shows (110db a 120 db). Não há limites seguros de exposição.

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FUNDEC COMEMORA 25 ANOS COM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL No próximo dia 14, a Fundação de Desenvolvimento Cultural de Sorocaba, a Fundec, completa 25 anos e este mês terá eventos especiais.

“A Fundec vem regendo a vida de jovens talentos de Sorocaba, empregando os melhores músicos da região, mantendo uma respeitada sala de concertos e, acima de tudo, cuidando da melhor orquestra do interior paulista. Dedicação, respeito e seriedade: a nota que ecoa”, diz o presidente da instituição Luiz Antonio Zamuner.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE SOROCABA Os concertos da Orquestra Sinfônica da Sorocaba nos

MENINO GIGANTE O MUSICAL A segunda-feira, 24 de abril, trará os alunos dos Coros Adulto e Infantil do Instituto Municipal de Música de Sorocaba – IMMS, com a regência da maestrina Sandra Regina Cardoso Sanches e acompanhados pelo pianista Daniel Guimarães em “Menino Gigante – O Musical” de Cezar Elbert.

BANDA SINFÔNICA DA FUNDEC

dias 20 e 23 de abril às 20 e 19 horas, respectivamente, na Sala Fundec, sob a regência do Maestro Eduardo Ostergren, serão destaque na programação es-

pecial dos 25 anos da instituição e contarão com um repertório sinfônico que inclui obras de Ludwig van Beethoven, Camargo Guarnieri e Francisco

Mignone. Nesta noite, o solista convidado Luca Maringola executa o concerto no. 4 em sol maior para piano e orquestra, de Beethoven.

No dia 25 de abril haverá o solo de requinta da musicista Luciana Silva. O maestro Paulo Afonso Estanislau programou no repertório as peças “Máscara Negra” de Zé Keti Pereira Mattor; “Destino do Amor” de Luiz Cardillo, “Polonaise and Ecossaise” de Beethoven e Clássicos do Rock.

MASTERCLASS DE PIANO O masterclass com o pianista

Fábio Luz, no dia 26 de abril de 2017, das 10 às 13 horas e das 14 horas às 17 horas. As inscrições estão abertas a todos os estudantes de piano e demais interessados e podem ser feitas no período de 10 a 24/4.

FÁBIO LUZ EM RECITAL Fábio Luz apresentará no dia 26 de abril, às 20 horas, um recital do qual participarão dois jovens pianistas convidados: o sorocabano Henrique Roberto Simões e o italiano Luca Maringola.

CONCERTO INFANTIL Encerrando a programação, a Orquestra Experimental da Fundec, que regida pelo maestro Paulo Afonso Estanislau, apresentará o concerto infantil “No Reino da Amizade” que além de música ao vivo, conta com a contação de histórias de Monisa Maciel. Dias 27 e 29 de abril, às 20 e 17 horas, respectivamente.

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Julio Salvo INAUGURAÇÃO

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A cantora Lillian Almeida, com os sócios Mariana e Artur Shiguefuzi, abriram as portas do animado “L Pub”, que, ao estilo britânico, busca reunir pessoas que procuram por um lugar aconchegante, com muita diversão, música e bom papo com amigos.

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JORNAL IPANEMA / 8 de abril de 2017 Anna Rangel/ Folhapress

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Foto Aven er

s jovens nascidos entre 1980 SEM ESTABILIDADE e 1995 - a chamada geração Y- têm pressa de crescer.

Para Tânia Casado, coordenadora do laboratório “Eles têm uma formação mais de carreiras da Faculdade de Economia, Admisólida que a de seus pais, sabem nistração e Contabilidade da USP, essa pressa é disso e querem cargos de chefia”, afirma produto do contexto atual, em que os empreLarissa Laibida, headhunter da recrutadora gos não dão a estabilidade que era comum até Robert Half. Além disso, não escolhem uma os anos 1980. “A partir dos anos 1990, a natureza carreira pelo dinheiro, segundo Eline Kullock, do trabalho muda. As pessoas deixam de ficar consultora de RH e especialista em gerações. “Eles décadas na mesma empresa”, diz. têm razão: quem faz o que gosta tende a ter mais Nessa época, começou a ser sedimentada a sucesso, já que se envolve mais e quer aprender”, ideia de que o avanço profissional é responsadiz. O desenvolvedor Erick Saito, 21, trabalha bilidade da pessoa, não mais da organização. com programação, atividade da qual diz gostar Isso fez com que a “infidelidade” em relação à muito, e não está disposto a fazer outra coisa.

A gerente empresa aumentasse, segundo Casado. Hoje, de produtos “Se estivesse em uma vaga ou empresa mais 39% dos jovens de 19 a 35 anos querem trocar de Nathalia Bittar ou menos, não ficaria muito tempo, porque emprego em até dois anos, de acordo com um acho que poderia escolher algo mais adequado estudo da consultoria Deloitte com 8.000 jovens às minhas expectativas”, afirma. Saito sonha de 30 países. No ano passado, o índice era maior: com um cargo de gestão. “Mas já percebi que 44%. A redução, para Luís Fernando Martins, dipreciso ganhar experiência antes de chegar lá”, retor da recrutadora Hays, tem a ver com a crise afirma. De acordo com Leni Hidalgo, doutora econômica. “Há muitas vagas sendo preenchiem administração e professora do Insper, das por seniores. Os jovens tiveram que ajustar é natural que o jovem seja imediatista. “Ele as expectativas”, afirma. A gerente de produtos ainda está amadurecendo e é mais pautado da Microsoft Nathalia Bittar, 26, percebeu isso. pelo prazer do que pela realidade, que vai se Ela teve que abraçar uma chance que não julapresentando a ele a partir das experiências gava ser a ideal quando foi transferida de área, boas e ruins”, explica. há três anos. “Não era a vaga dos sonhos, mas eu não poderia ficar parada esperando que ela chegasse. Sem isso, jamais teria chegado aonde estou.”Para Kullock, mesmo a vaga dos sonhos vai trazer desafios e frustrações. “Não existe trabalho sem problemas e dias ruins.” ss

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Prado Fo

QUER UM EMPREGO QUE AME, MAS DEVE TER PACIÊNCIA PARA CRESCER

NASCIDOS NA ÉPOCA DA TECLA ‘ENTER’ Quando falamos em mercado de trabalho não podemos esquecer de que as características de cada geração fazem, sim, a diferença na rotina de trabalho.

O professor universitário Calixto Silva Neto comenta que a geração Y tem filhos da geração X e nesta estão os filhos dos chamados baby boomer. “Um jovem da geração Y chega e fala para o avô assim: ‘vou mudar de emprego’ e o avô acha isso um absurdo porque ele trabalhou 40 anos na mesma empresa, assim tem uma série de dificuldades para entender essa pressa da geração Y”, comenta Silva Neto.

De acordo com o professor, a geração Y já nasceu na era da tecnologia, não tão inserida na tecnologia quanto a geração que vem depois de 1995, os Millennials, mas conhece muito sobre o assunto porque a geração anterior, a X, foi aquela que desenvolveu muito sobre tecnologia.

Silva Neto destaca que a geração Y é sim fiel à empresa na qual trabalha, mas os profissionais são fieis a eles próprios e realmente fazem o que gostam, porque, muitas vezes, viram os pais trabalharem no que não gostavam exatamente e sofriam com isso. “Costumo dizer que a geração Y dá início ao homem cosmopolita, aquele que fica mais na cidade. Tem mais pressa, mas tem versatilidade para ir para qualquer lugar.

Tem pressa porque já nasceu na época da tecla ‘enter’. Os profissionais realmente fazem o que curtem, gostam de mudanças, não da monotonia, não de leituras longas, preferem textos curtos, com imagens, vídeos”, explica.

De acordo com Silva Neto, quando em uma mesma empresa estão representantes de diversas gerações é importante os profissionais da geração Y aprenderem com as experiências do baby boomer e da geração X e esses aproveitarem a agilidade dos da geração Y. (Por Cida Haddad)

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VLT VAI SAIR DO PAPEL Uma reunião deu o pontapé inicial para a viabilização de uma das principais promessas de campanha do então candidato a prefeito José Crespo (DEM). O prefeito, juntamente com o secretário de Planejamento e Projetos da prefeitura, Luiz Alberto Fioravante receberam no Paço Municipal representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e da Rumo, para apresentar a ideia básica para a implantação do metrô de superfície em Sorocaba, mais conhecido como Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

A boa notícia é que a proposta foi avaliada e ganhou “boa aceitação verbal”, o que já significa um passo importante.

A Secretaria de Planejamento e Projetos acrescentou que uma audiência em Brasília deve ocorrer ainda neste mês, provavelmente na última semana.

Nas antigas Oficinas da Sorocaba, o projeto prevê ainda a implantação de um centro cultural.

Fioravante confirmou que acompanhará o prefeito na visita ao Dnit em Brasília, para tratar da assinatura de um documento entre a prefeitura, o Dnit e a concessionária Rumo.

Vai depender da aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a oficialização do documento [acordo] quando, aí sim, possibilitará ao município implantar e operar o VLT, que irá utilizar a malha ferroviária já existente na cidade de

Sorocaba.

A partir da assinatura entre as partes, segundo Fioravante, a Secretaria de Planejamento e Projetos vai fazer um projeto de viabilidade econômica, além do projeto técnico. O passo seguinte será o projeto executivo que será elaborado em conjunto com a Secretaria de Mobilidade e Acessibilidade, a qual pertence a Urbes - Trânsito e Transportes que será a gestora do VLT, uma opção a mais de transporte coletivo para o percurso Leste-Oeste da cidade, enquanto o BRT ligará as regiões Norte-Sul. De acordo com os estudos da Secretaria de Planejamento e Projetos, o VLT municipal poderá compartilhar os trilhos do transporte de cargas sem prejuízo para ambos.

BONDE MODERNO O “bonde moderno”, como é chamado por Fioravante, cir-

culará dentro de Sorocaba, desde a região próxima de George Oeterer em Iperó, até o bairro Brigadeiro Tobias. “É um sonho do prefeito José Crespo e meu que compartilhamos há mais de 20 anos e podemos contar com a via férrea, que já pertenceu a Sorocaba e à Fepasa, que hoje tem baixo fluxo de circulação de trem de carga.

Nas antigas Oficinas da Sorocaba, o projeto prevê ainda a implantação de um centro cultural. Não haverão impedimentos legais, uma vez que “hoje a legislação permite o compartilhamento da ferrovia, não tem desapropriação. Ele vai rodar numa via segregada, fechada, podemos ter uma velocidade de até 70 quilômetros por hora e vamos ligar a região Norte até a cidade em no máximo 15 minutos. Na realidade nós estamos colocando Sorocaba num plano de cidade de qualidade de vida”, explica Fioravante.

PERCURSO O percurso total prevê desde a região próxima de George Oeterer em Iperó até o bairro Brigadeiro Tobias.

Nesse trecho haverá vários modernos pontos de embarque e desembarque de passageiros, inclusive utilizando a Estação Ferroviária, que fica na Afonso Vergueiro e foi um dos símbolos da grandeza da ferrovia no passado.

Haverá ainda um ponto de embarque e desembarque no Alto da Boa Vista, região em que circularem milhares de trabalhadores em empresas privadas e nos serviços administrativos da cidade. O ponto final será na histórica estação desativada, em Brigadeiro Tobias.

O modelo VLT escolhido, parecido com o da cidade de Santos, tem condições de atingir uma velocidade de

até 70 km/h e capacidade de transportar de 250 a 350 passageiros e é movido a energia elétrica do sistema de distribuição da CPFL Piratininga, ou seja, não vai gerar poluição ambiental e nem sonora, já que é um veículo silencioso. O VLT poderá ter até sete vagões, todos interligados, equipados com ar condicionado, sinal de internet sem fio, tomadas para carregar de celular e sistema

de segurança com vigilância interna por câmera de vídeo e comunicação completa com as estações e centros de controles.

As plataformas de embarque ou desembarque terão 45 metros ou 35 metros.

O custo para implantação e gerenciamento do novo sistema, de acordo com Fioravante, contará com recursos de 100% da iniciativa privada. “O poder público vai ser o concessionário que dará a concessão e operação desse sistema que será ainda integrado com o sistema de ônibus, ficando a gestão do VLT feita pela Urbes”, diz.

Para encerrar, perguntado se acredita na aprovação e realização desse projeto, o prefeito Crespo disse que acredita em 80%. Fioravante é ainda mais confiante e não titubeia: “Acredito em 99,99%”

De acordo com os estudos da Secretaria de Planejamento e Projetos, o VLT municipal poderá compartilhar os trilhos do transporte de cargas sem prejuízo para ambos

NEGÓCIOS &

OPORTUNIDADES IMOBILIÁRIA INAUGURA NOVA UNIDADE NO CAMPOLIM

8 de abril de 2017 - edição 912 www.jornalipanema.com.br

Novas instalações contam com área de 350 metros quadrados, auditório para apresentação de lançamentos e outras comodidades

Julio Salvo

Identificando uma necessidade do setor e acreditando no potencial do mercado imobiliário de Sorocaba, a Mendes Ortega acaba de inaugurar mais uma unidade de negócios: a Mendes Ortega Premium.

O espaço situado no Edifício Torre Sul, no Campolim, traz uma nova experiência ao cliente que busca os serviços de compra, venda, aluguel e administração de imóveis.

Com amplo espaço interno, ambientes aconchegantes e atendimento diferenciado, o novo escritório junta-se a outras cinco unidades da empre-

Maurício, Marcus e Marcelo Ortega destacam a qualidade dos serviços

sa em Sorocaba, atendendo um público cada dia mais exigente.

Em meio às novidades, a Mendes Ortega comemora 30 anos de atividades, tornando-se

uma das mais tradicionais imobiliárias de Sorocaba e região.

A história da Mendes Ortega começa em 1987, ano em que seu fundador, Marcus Orte-

ga Bonassi, seus filhos Marcelo e Mauricio, e uma equipe de corretores deram início à trajetória.

De lá para cá, acompanhando o crescimento da cidade, a Mendes Ortega evoluiu para instalações mais modernas, desenvolveu parceria com as maiores e principais construtoras do país e da região, investiu em novas tecnologias e agregou talentos humanos que a fazem, até hoje, uma referência no mercado imobiliário. “O trabalho é para sermos premium em atendimento, qualidade, em todos os serviços que prestamos”, afirmam Marcus, Marcelo e Maurício Ortega.

SERVIÇO:: A nova unidade Mendes Ortega Premium fica na rua Luiz Pessutti – Edifício Torre Sul – Térreo - Campolim.

Informações: (15) 3331-2999 e www.mendesortega.com.br

ANEMA 2 IP AMBIENTE

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ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

APARTAMENTO PRECISA SAIR ‘DE FÁBRICA’ COM PROTEÇÃO ACÚSTICA; VEJA O QUE FAZER Dhiego Mala/Folhapress Isolamento acústico é o mais novo item obrigatório que as construtoras precisam garantir nas edificações. Normas pouco conhecidas por moradores determinam que os imóveis tenham um desempenho mínimo contra os ruídos externos e os gerados dentro do condomínio.

A aplicação da norma 15.575, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), atinge as construções projetadas a partir de julho de 2013 e que agora estão sendo entregues ao consumidor.

O problema é que não há fiscalização. “O fiscal é o próprio usuário que,

BOATE ACÚSTICA

ao notar algo de errado, pode usar a norma para acionar a construtora na Justiça pelo Código de Defesa do Consumidor”, diz o engenheiro Luiz Manetti, um dos autores do texto. A Abrainc (representante das incorporadoras) diz em nota que o assunto não é tratado pela entidade, porque é algo muito técnico e individual de cada empresa.

“Se você está no quarto ou na sala e escuta tudo o que o vizinho fala, está errado”

CÓDIGO DO SILÊNCIO Como saber se uma edificação está com acústica adequada? “Se você está no quarto ou na sala e escuta tudo o que o vizinho fala, está errado”, diz Marcelo Aquilino, físico do IPT (Instituto de Pes-

quisas Tecnológicas).

Um projeto de isolamento acústico representa, em média, 0,5% do custo final da obra, diz Davi Akkerman, vice-presidente da PróAcústica (entidade do setor). É esse projeto que quem compra imóvel precisa cobrar da construtora. “Há requisitos muito claros a serem cumpridos, da fachada aos pisos. Antes da norma,

as construtoras faziam o que queriam nos projetos”, afirma Akkerman.

Alexandre Britez, gerente da Cyrela, afirma que a incorporadora usa materiais acústicos na obra, mas o desempenho também depende do morador. “A condição interna do imóvel após a ocupação, os hábitos das famílias e as condições externas do local devem ser considerados.”

Segundo a regra, uma parede que divide quartos de apartamentos distintos deve isolar um ruído de, no mínimo, 45 decibéis (igual ao de uma conversa).

Na fachada, o limite considera a região onde o prédio está.

Em locais sossegados, o isolamento deve reter a partir de 20 decibéis. Perto de ruas com tráfego intenso, a proteção mínima é de 30.

Lembra do “crack, crack” dos elevadores? Esse ruído que incomoda os moradores, segundo a ABNT, não deve passar de 37 decibéis. A norma, porém, é branda para sons gerados por impactos contra o piso, como o de passos de pessoas, móveis arrastados e o bater de um bife na pia. São permitidos até 80 decibéis. “É como se o seu ouvido estivesse na cola da rodovia Anchieta. É muito alto”, diz Aquilino, do IPT (Ze Carlos Barretta/ Folhapress)

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ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

BALADA PARTICULAR A indústria tem novas soluções acústicas que estarão à mostra na Feicon (Feira Internacional da Construção), em São Paulo. São produtos que foram usados, por exemplo, na reforma recente de um dúplex, dos anos 1970, no Jardim Paulista (Zona Oeste).

O projeto acústico da obra custou R$ 22 mil e permitiu ao proprietário erguer uma boate particular de 80 metros quadrados na cobertura. No local há uma cabine de som que gera até 105 decibéis (equivale a

um show de rock).

A balada não incomoda nenhum vizinho, diz o projetista José Carlos Giner, porque o espaço “flutua” com o uso de materiais acústicos que não deixam a vibração do som reverberar pelo prédio.

As esquadrias têm dupla camada de vidro. Sob o piso, uma manta ondulada e mais 245 “bolachas” de borracha amortecem o impacto. Nas paredes, foram acrescentados mais 30 centímetros de revestimento que incluem chapas de fibra de vidro. “Ao final, vazam só 45 decibéis para os 500 m² restantes

PRODUTOS PARA NEUTRALIZAR SONS DA RUA E DE VIZINHOS do imóvel”, diz Giner.

Mais modesto, o artista plástico Arthur Lescher, 55, vai gastar cerca de R$ 5.000 na instalação de uma porta e uma janela antirruído para voltar a dormir no 9º andar de seu apartamento, em Higienópolis (centro). “Aqui, o ônibus gera muito ruído, e isso é negligenciado pelo poder público.”

Lescher planeja fazer uma instalação que questiona a poluição sonora na metrópole: um túnel de vidro na avenida Paulista onde as pessoas ouvirão nenhum som externo. “A gente mora numa cidade

JANELA ANTIRRUÍDO FIT É feita de alumínio e tem dupla camada de vidro; que absorve até 30 decibéis; sua instalação não altera a fachada. Mais informações pelo: www.atenuasom.com.br

muito barulhenta que produz gente barulhenta”, afirma. Em São Paulo, a prefeitura terá que entregar a partir de 2020 um mapa de ruído da cidade. O documento mostrará as regiões com maior índice do problema e norteará quais técnicas construtivas serão usadas nesses locais.

CHAPAS KNAUF CLEANEO Usadas em sistemas de construção a seco, as chapas de drywall absorvem barulhos gerados no andar de cima e neutralizam odores do ambiente.

Informações: www.knauf.com.br MANTA PLANA É instalada entre a laje e o contrapiso; ajuda a isolar ruídos gerados por impactos no chão, como os de um móvel sendo arrastado. Mais informações pelo: www.aubicon.com

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ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

VIDROS E ENERGIA SOLAR CONTROLAM TEMPERATURAA SEM PESAR NA CONTA Anaïs Fernandes/Folhapress A indústria do vidro está na linha de frente do desenvolvimento de tecnologias voltadas ao conforto térmico. Algumas soluções são capazes de barrar a entrada do calor no imóvel em mais de 70%, sem bloquear, contudo, a entrada de luz natural.

“Hoje, o que se busca são vidros de controle solar de alta performance e baixa refletividade”, diz Tatiana Domingues, consultora especializada em esquadrias e vidros.

A iluminação solar é importante porque ajuda a reduzir

os gastos com a artificial. Sem o planejamento certo, no entanto, os ambientes viram verdadeiros fornos. “A temperatura pode ser controlada, primeiramente, com ventilação natural. Ventilador funciona bem se a umidade do ar não é alta. Se está quente e úmido, ele não dá conta”, diz o engenheiro Fernando Simon Westphal, sócio da Ene Consultores. É nessa equação “calor externo-iluminação-refrigeração” que entram os vidros. Nos modelos conhecidos como low-e, o fator solar -porcentagem de energia que incide no vidro e se transfere

para o lado interno- varia de 25% a 40%, enquanto que, em um vidro incolor transparente comum, é de 65%. Mas o low-e pode custar quase o dobro, diz Domingues.

Em geral, os fabricantes trabalham com modelos refletivos -vidros de aspecto espelhado, que ganharam destaque em grandes empreendimentos na década de 1990- ou neutros, que lembram uma janela comum e têm sido mais aplicados.

“Hoje, o que se busca são vidros de controle solar de alta performance e baixa refletividade” “A arquitetura, tanto comercial quanto residencial, desenvolveu-se de tal forma que busca o máximo

de transparência, porque a ideia é integrar o espaço interno com o externo”, diz a consultora.

A Cebrace é uma das empresas que produz vidros de alta performance no Brasil.

Os modelos da linha Rede Habitat recebem camadas de óxidos metálicos, como titânio e níquel, que ajudam a reduzir a temperatura interna em até 10 graus, segundo Luciana Teixeira, coordenadora da linha. “É uma produção que envolve nanotecnologia, por isso, o vidro é cerca de 20% mais caro do que um modelo incolor comum.

Estudos indicam, no entanto, que o investimento é pago em até 18 meses”, afirma. Na Feicon, a empresa vai apresentar ainda uma solução completa de janela, com esquadrias de alumínio.

“Fizemos pesquisas de mercado e percebemos que, muitas vezes, o consumidor quer ter a opção de comprar um produto já acabado”, diz Teixeira. A janela Habitat deve chegar às lojas custando a partir de R$ 1.569 (sem incluir a instalação).

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Diversos

Advocacia

Medicina e Saúde

Esporte e Lazer

Estética e Beleza

Artigos para Festas

Serviços Profissionais

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ESPAÇO EMPRESARIAL

Avisos e Editais

Mundo PETT

MEUS M EUS M ELHORES MELHORES AAMIGOS MIGOS

CUB PAULISTA REGISTRA ALTA DE 0,06% EM MARÇO Chivas, com Lenira Drigo Agostinho Querino e Juliano Querino

Dentro da composição do indicador, os custos médios com materiais representaram 35,65%. No mês, sete itens subiram mais que o IGP-M

Quer ver o seu melhor amigo no Jornal Ipanema, então mande a foto dele para redacao@jornalipanema.com.br reda re d @

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do estado de São Paulo registrou alta de 0,06% em março na comparação com fevereiro. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.297,15 por metro quadrado no período. Em 12 meses a alta é de 5,21%. Dentro da composição do indicador, os custos médios com mão de obra representaram 61,19%, materiais, 35,65% e despesas administrativas 3,16%.

“A baixa atividade da cadeia produtiva do setor gera uma estabilização dos custos da construção. A tendência é haver pouca variação até o início dos dissídios em maio”, comenta o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.

Magnus, com Flavio Dias

Lola, com Salvador Júnior

COM DESONERAÇÃO

Malu, com Clara Baptistella Cruz Billy e Bobby, de Marcia Alves Cuencas

Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos a alta foi de 0,06% no CUB na comparação com fevereiro, totalizando R$ 1.202,53 por metro quadrado. Em 12 meses, o indicador chegou a 4,95%. Na mesma base de comparação, foi registrada participação de 58,14% nos custos de mão de obra, 38,46% de materiais e 3,41% em despesas administrativas.

CUSTOS DOS INSUMOS

Trinity, com Sayuri Borin

www.jornalipanema www.jornalipanema.com.br/ ww..jornali .com.br/ noticias/mundo-pet

Em março, sete itens registraram alta maior que o IGP-M (0,01%).

As maiores elevações foram em emulsão asfáltica com elastômero para impermeabilização (0,81%), aço CA-50 Ø 10 mm (0,57%) e chapa compensado plastificado 18mm (0,32%).

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“GELO PARA FESTAS”

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preparando bolos em lindas canecas personalizadas. Ao final da experiência, os pequenos ainda levam para casa sua obraprima e a caneca de presente. O evento segue até 16/4, indicado para crianças a partir de 3 anos, aberto de segunda a sábado, das 15 às 21 horas e aos domingos e feriados, das 14 às 20 horas. A “Confeitaria de Páscoa” fica no piso L2 e a entrada simbólica custa R$ 5, com duração de 30 minutos.

GRANDES CIENTISTAS

de Livros, que traz mais de 3 mil títulos de livros infantis e infantojuvenil com preços a partir de R$ 5. A Book Lovers Kids funciona de segunda a sábado, das 10 às 22 horas, e aos domingos, das 14 às 20 horas, na Praça de Eventos da Ala Norte do Iguatemi Esplanada.

Mais informações pelo telefone (15) 3219-9900.

Iguatemi Esplanada. A ExperCiência tem entrada gratuita e está aberta ao público diariamente das 12 às 20 horas.

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CLÁSSICOS DAS RUAS

O Sesc Sorocaba fica na rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade. Tel: (15) 3332-9933

A exposição “Gelo para festas”, do artista João Loureiro, será inaugurada no Sesc Sorocaba às 12 horas. Na mostra, que tem curadoria de Thais Rivitti e Carlos Eduardo Riccioppo, o público é convidado a comprar sorvetes de cor cinza, especialmente produzidos para a exposição e, também, observar um enorme buraco instalado na unidade. A mostra fica no Espaço de Exposições da unidade e as visitações são gratuitas. A exposição fica até o dia 11/6 e pode ser visitada de terças a sextas, das 9 horas às 21h30 e aos sábados, domingos e feriados, das 10 horas às 18h30.

O Encontro “Clássicos das Ruas” será a atração no Pátio Cianê, das 10 às 15 horas, no 1º piso do Bloco A. Entrada gratuita.

Nesta 16ª edição, os visitantes poderão ver exemplares únicos de automóveis que ajudam a contar a história da indústria automobilística. E esta é uma paixão que envolve várias gerações, além de show de rock ao vivo, quiosque da Cervejaria Bamberg, stands com produtos da cultura underground e diversas tendas que estarão disponíveis para que o público possa interagir com os colecionadores.

ALMOÇO BENEFICENTE “QUEBRANDO A BACIA” A apresentação circense “Quebrando a Bacia”, interpretado pelo ator Montanha Carvalho, é atração no Sesc Sorocaba às 17 horas, no Anfiteatro da Unidade. O espetáculo, que é gratuito e livre para todos os públicos, conta a difícil rotina de trabalho de Slivinski, o contrarregra atrapalhado do Circo Kapput. O Sesc Sorocaba fica na rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade.

Tel: (15) 3332-9933.

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GRANDES CIENTISTAS BOOK LOVERS KIDS

CONFEITARIA DE PÁSCOA Nesta Páscoa, o Shopping Cidade Sorocaba, em parceria com a Gas Natural Fenosa, traz a “Confeitaria de Páscoa”, uma oficina interativa, onde as crianças poderão aprender e se divertir,

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Alunos do sétimo semestre do curso de Administração da Universidade de Sorocaba promovem almoço beneficente em prol do Lar Casa Bela, como parte do projeto AdministrAÇÃO. O almoço será no dia 7 de maio, das 12 às 15 horas, na costelaria Berlim, no Shopping Pátio Cianê. Convites: R$ 45. Bebidas à parte. Mais informações: (15) 98149-1846.

Incentivar o hábito da leitura e criar desde cedo a paixão pelos livros. Esta é a proposta do Book Lovers Kids, evento que acontece até 30 de abril na Praça de Eventos da Ala Norte do Iguatemi Esplanada. Esta é a 3ª edição da Feira

Grandes cientistas como Galileu Galilei, Isaac Newton, Madame Curie e Niels Bohr criaram experiências práticas para chegar a teorias que mudaram o mundo. Algumas dessas experiências podem ser vistas de perto na mostra ExperCiência, que acontece 6 a 30 de abril na Praça de Eventos da Ala Sul do

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO www.jornalipanema.com.br/agenda/evento

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Terrenos

Apartamento Vendem-se

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