Ano XIII • Nº 147 • Novembro 2011 • R$ 10,00
O rei errado Produtos pet já oferecem as melhores embalagens possíveis para cães, gatos e companhia. Mas não ao seu verdadeiro público-alvo: os donos dos animais
A festa, o troféu e os trinta vencedores da 5ª edição do Prêmio EmbalagemMarca
Editorial UMA CONVERSA COM O LEITOR
O desenvolvimento humano e o setor de embalagens A recente notícia de que do ano passado para este o Brasil subiu um posto no índice de desenvolvimento humano (IDH), situando-se em 84º lugar entre 187 países analisados pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), pode, sem dúvida, ser comemorada – se prevalecer a filosofia de que é melhor não sair do lugar do que ir para trás. É verdade que o estudo perde em credibilidade quando se sabe que o PNUD utilizou para a classificação dados do IBGE de 2006, tendo à disposição números atualíssimos, capazes de melhorar nosso posto no ranking mundial. De qualquer forma, quantos degraus o País subiria? Três? Quatro? Não seria exatamente ficar na mesma, mas não é muito mais que isso, quando se considera que oito países do subcontinente estão em melhores posições. O estudo do PNUD convida a refletir sobre o panorama geral de nosso País e – restringindo-nos aos limites da abrangência desta revista – sobre as implicações que pode ter sobre o campo das embalagens. Chama a atenção o fato de que entre as razões por que o Brasil não avançou mais pontos está a desigualdade social. Em termos de má distribuição da renda, estamos – aí sim! – situados nos primeiros lugares no planeta. Ante a realidade que todos vivemos, para aquela que já é a sexta economia do mundo um octogésimo lugar (septuagésimo, ou sexagésimo, que fosse) no IDH do PNUD não mudaria muito as coisas, pois ainda há muito por fazer. É difícil acreditar que a notícia de uma classificação melhor bastaria para dar
condições de real desenvolvimento às incontáveis pessoas que dormem na rua, pescam valor em lixões, puxam carroça para ganhar o pão. E qual seria a relação do índice de desenvolvimento humano com a cadeia de valor da embalagem? No tocante à divisão de renda, os programas de inclusão social postos em prática pelos últimos governos, com a incorporação de quase 40 milhões de brasileiros num patamar razoável da economia, são a resposta. Embora a divisão do bolo ainda esteja muito distante do desejável, o fato é que o fortalecimento do consumo interno resultou em empresas mais vigorosas em todas as áreas, com benefícios indiscutíveis para a cadeia da embalagem. Considerando que para o tímido avanço do Brasil no ranking teve forte peso também a precariedade da educação, tem-se mais um motivo de preocupação. Na comparação com outros países, também nesse item ficamos em desvantagem, e o temido apagão de mão de obra é cada vez menos uma ameaça. Já na condição de realidade concreta, precariamente amenizada com a importação de profissionais qualificados, o problema vem se acentuando também na cadeia de valor da embalagem. Por isso será objeto de reportagem numa próxima edição. Até dezembro.
WIlson palhares
“Para aquela que já é a sexta economia do mundo, um octogésimo lugar no Índice de Desenvolvimento Humano do PNUD não mudaria muito as coisas, pois ainda há muito por fazer”
Novembro 2011 |
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Edição 147 • Novembro 2011
Sumário 3
© capa: Charles Mann
Editorial O setor de embalagens dentro do contexto da chegada do Brasil aos postos de 84º melhor IDH e sexta maior economia do mundo
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Cachaças Velho Barreiro ganha edição de prestígio vendida a mais de 200 000 reais e acondicionada em garrafa com diamantes incrustados
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Painel Tetra-Pak lança nova versão da Tetra Brik de 1 litro prometendo vantagens a clientes e consumidores finais • Tredegar adquire a Terphane para ganhar musculatura em filmes plásticos • Produção de tubos para aerossóis é incrementada na Cerviflan • BTG Pactual confirma aporte na CCRR • Surge um programa de reciclagem de latas de tintas imobiliárias
16 EM Foco Os consumidores aprovam as embalagens com fitilhos para facilitar
a abertura?
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Reportagem de Capa: pet care Mercado brasileiro de cuidados com animais cresce de forma espetacular e já movimenta 11 bilhões de reais. No entanto, as prateleiras especializadas revelam que os produtos do setor ainda podem evoluir bastante em apresentação, para melhor atender aos donos dos bichos
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Impressão Em seu esforço de ampliar negócios junto ao setor de embalagens, Heidelberg vê no Brasil um mercado dos mais promissores
25 Internacional Nos Estados Unidos, empresa lança licores em garrafa de vidro com formato alusivo a dança e movimento
26 Entrevista Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf),
Fabio Arruda Mortara, explica por que os materiais impressos merecem maior reconhecimento e fala das oportunidades para agregar valor a produtos por meio de embalagens celulósicas
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Labelexpo Europe Avanços de tecnologia gráfica cada vez mais permitem que fabricantes de rótulos atendam às demandas da indústria
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36 Prêmio EmbalagemMarca 2011
• Solenidade de entrega dos troféus agitou o setor e reforçou sua integração • Alimentos, bebidas, cosméticos, produtos químicos e embalagens industriais estão entre os trinta vencedores • Nova versão do troféu incorpora efeitos especiais e tem novo estojo
92 Display Suco de uva integral apresenta garrafa exclusiva • Hidratantes e
sabonetes Fiorucci chegam ao mercado em tamanho reduzido • Uísque Natu Nobilis ganha novo shape • McDonald’s muda embalagem de guardanapos • M&M’s tem invólucro em formato de árvore de Natal
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36
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Almanaque O segredo por trás da espuma da lata de Guinness • Brasil foi pioneiro em leite condensado em caixinha • “Apropriações” de embalagens marcaram início da Johnson & Johnson • Mickey Mouse já esteve em maço de cigarros
Empresas que anunciam nesta edição Abeaço....................................................... 95 Adecol.........................................................91 Antilhas....................................................... 65 Aoki..............................................................75 Arol............................................................... 17 Banco do Brasil...............................2ª capa Baumgarten..................................... 50 e 51 Bericap....................................................... 39 BMP Plásticos............................................ 15 Bosch Packaging........................................9 BP Filmes....................................................25
Brainbox..................................................... 59 Center Fix................................................... 21 CMP.............................................................53 Congraf.......................................................41 Crespo.........................................................87 Esko-Graphics.......................................... 89 Gallus................................................. 34 e 35 Giro News.................................................. 93 Grif................................................................33 Husky.................................................4ª capa Ibema.......................................................... 29
Indemetal...................................................57 Indexflex......................................................61 Krones.........................................................27 Limer-Cart.................................................... 7 Lumen Design...........................................55 MLC..............................................................37 Moltec.........................................................97 Müller-Martini............................................ 31 MWV Rigesa................................................11 Owens-Illinois........................................... 45 Poly Mark....................................................79
Prakolar...................................................... 43 Santher........................................................ 13 SIG Combibloc......................................... 63 Simbios-Pack.............................................97 Sulforms...................................................... 21 Suzano..............................................3ª capa Technopack...............................................23 Teruel...........................................................47 Tetra Pak.......................................................5 Vitória Régia...............................................23 Wheaton..................................................... 71
Diretor de redação: Wilson Palhares | palhares@embalagemmarca.com.br • Editor executivo: Guilherme Kamio | guma@embalagemmarca.com.br • Redação: Flávio Palhares | flavio@embalagemmarca.com.br • Marcelo Marcondes | marcelo@embalagemmarca.com.br • Comercial: Juliana Lenz | juliana@embalagemmarca.com.br • Karin Trojan | karin@embalagemmarca.com.br • Wagner Ferreira | wagner@embalagemmarca.com.br • Diretor de arte: Carlos Gustavo Curado | carlos@embalagemmarca.com.br • Assistente de arte: Wilson Roberto Jr. | arte1@embalagemmarca.com.br • Administração: Eunice Fruet | eunice@embalagemmarca.com.br • Marcos Palhares | marcos@embalagemmarca.com.br • Eventos: Marcella Freitas | marcella@embalagemmarca.com.br • Manoel Dias | eventos@embalagemmarca.com.br • Circulação e assinaturas (assinatura anual R$99): Kelly Cardoso | assinaturas@embalagemmarca.com.br
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cachaças
Bebida para (muito) poucos Com garrafa cravejada de diamantes, Velho Barreiro entra no mercado superpremium
Uma cachaça brasileira entra para o seleto grupo das bebidas mais caras do mundo. Trata-se da edição especial Velho Barreiro Diamond, produzida pelas Indústrias Reunidas de Bebidas Tatuzinho – 3 Fazendas, e apresentada pela empresa como a cachaça mais cara do mundo. Custa 212 mil reais – e tem motivo para isso. A bebida é acondicionada em uma elegante garrafa modelo Axel, desenhada pela tradicional fabricante francesa Saverglass (representada no Brasil pela Premier Pack), que a transformou numa joia. A embalagem é recoberta por uma armação produzida em ouro e prata, cravejada por 211 brilhantes. A garrafa tem no total 212 pedras preciosas, pois no centro do rótulo está incrustado um diamante de 0,70 quilate (a embalagem de Velho Barreiro Diamond tem ao todo 7,3 quilates). Foram produzidas apenas sessenta unidades dessas garrafas especiais, e parte da renda obtida com as vendas será revertida para o Instituto Ayrton Senna. A garrafa é importada porque no Brasil não há tecnologia para fabricá-la nos padrões que a Velho Barreiro queria, afirma o presidente da IRB Tatuzinho – 3 Fazendas, César Rosa. O executivo conta que a ideia da cachaça superpremium surgiu no final de 2010 e que o projeto foi tratado como uma peça artesanal de ourivesaria. O objetivo era agregar valor à marca Velho Barreiro. “A Velho Barreiro Diamond é um produto diferenciado não apenas pela sua embalagem, mas pela alta qualidade da bebida”, garante Rosa. Ele ressalta que a aguardente foi desenvolvida a partir do blend de duas qualidades de cachaça. Uma oriunda da própria destilaria Velho Barreiro e a segunda com origem na região serrana do Rio de Janeiro. A mistura fica cinco anos no processo de envelhecimento em tonéis de jequitibá rosa e, depois, em carvalho. O resultado é uma pinga com sabor suave e aroma levemente frutado e adocicado. “A bebida é a melhor que a Velho Barreiro já produziu”, sentencia o presidente da companhia Ante a dúvida sobre a existência de consumidores dispostos a pagar por uma garrafa de aguardente de cana o equivalente a um automóvel de luxo importado, César Rosa assegura que eles existem. “O poder aquisitivo das classes A e B tem crescido muito nos últimos anos. É este público que compra mais de quarenta Ferraris por ano ou troca a cada dois anos seu helicóptero. É o empresário que deseja presentear um amigo e não sabe o que dar. Pode perfeitamente ser um presente diferente e que será eternamente preservado na memó6 | Novembro 2011
Além da garrafa com joias, (à esquerda) Velho Barreiro Diamond tem versão “popular”, sem a armação com ouro, prata e brilhantes
César Rosa, da Tatuzinho: busca pelo reconhecimento internacional da cachaça
ria”, argumenta. Ele diz que, mesmo antes do lançamento, dois empresários brasileiros já reservaram as suas garrafas.
Mas os consumidores menos abonados também poderão ter acesso à Velho Barreiro Diamond. Além da edição especial limitada, a IRB Tatuzinho – 3 Fazendas comercializa a cachaça nas mesmas garrafas, mas sem os adornos em ouro, prata e diamantes. A embalagem tem um preço bem mais baixo, apesar de estar em um patamar acima de outras cachaças – e até mesmo de uísques e vodcas: cerca de 120 reais. Mas devido à qualidade da bebida, o presidente da companhia acredita que “muita gente vai trocar o uísque pela cachaça”. César Rosa diz que além de agregar valor à marca Velho Barreiro – que hoje é a maior exportadora brasileira de cachaça engarrafada – a finalidade do lançamento de um produto superpremium é dar visibilidade à bebida brasileira no exterior. “Estamos presentes em mais de quarenta países, temos um escritório de lobby nos Estados Unidos, além de uma parceria com a OMC (Organização Mundial do Comércio) para promover o produto cachaça, uma luta que une os mais de 40 mil produtores de aguardentes e é capitaneada pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC)”, afirma o executivo, que também é presidente da entidade. Ele relata que um dos maiores entraves para as empresas brasileiras exportadoras de cachaças para os Estados Unidos é a obrigatoriedade de constar no rótulo a expressão “Brazilian Ron”. O IBRAC desenvolve uma série de ações junto ao governo norte-americano para que a cachaça seja efetivamente reconhecida como produto tipicamente brasileiro. Premier Pack
(11) 4612-0756 www.premierpack.com.br
Painel MOVIMENTAÇÃO NO MUNDO DAS EMBALAGENS E DAS MARCAS
Edição: Guilherme Kamio guma@embalagemmarca.com.br
cartonadas assépticas
Clássico atualizado Como outros atributos pró-ambientais, a É assim que fornecedora destaca a possibilidade de reduzir a Tetra Pak define a Tetra Brik Aseptic 1000 em 36% o consumo de material no encaixoEdge, nova versão de seu mais popular fortamento, com o uso de uma caixa desenhada mato de embalagem cartonada asséptica, o para a nova caixinha, além da diminuição da Tetra Brik de 1 litro. A caixinha se destaca pelo emissão de gases nocivos durante o transtopo inclinado, que incorpora a LightCap 30, porte, devido à melhor ocupação de paletes e tampa plástica de rosca de baús. O papel cartão empregado largo diâmetro (30 milímeTetra Pak lança é certificado pelo FSC (Conselho tros). Segundo a fornecedora, nova versão de sua de Manejo Florestal) e, a partir tal construção traz uma série embalagem mais de 2012, clientes poderão adotar de benefícios para produtores popular, prometendo tampas produzidas a partir do de bebidas e consumidores vantagens polietileno “verde” da Braskem, finais. para clientes e derivado do etanol de cana-deNuma comparação com consumidores finais açúcar. uma Tetra Brik convencioA Tetra Brik Aseptic 1000 nal, em formato de paralelepípedo, e também Edge estará disponível globalmente a partir dotada de tampa, a nova caixinha garante do segundo trimestre de 2012. No entanto, a melhor cubagem. O painel superior, angulado, embalagem já vem sendo utilizada em testes evita que o fechamento fique saliente, facilino mercado alemão e seria introduzida no tando o empilhamento. Segundo a Tetra Pak, Brasil em outubro último pela Batavo (Brasil o aproveitamento nos palets passa de 720 uniFoods), numa linha de leites integral, semidesdades, no modelo clássico, para 750 unidades natado e desnatado. com o desenho Edge – um ganho de 4%. Os ganhos podem ir além da logística. Nas gôndohttp://emb.bz/147tetrabrik las do varejo, o novo topo fica à vista, inclinado em direção ao painel frontal, tornando-se um espaço a mais para informações e publicidade.
Uma reinvenção.
Para o consumidor final, o topo
Topo inclinado “esconde” a tampa e garante melhor empilhamento. Caixa criada para o formato consome menos material
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angulado facilitaria o acesso à tampa e exigiria um movimento menos acentuado para o despejamento do conteúdo. De acordo com a Tetra Pak, a nova abertura de diâmetro maior consome menos matériasprimas, graças ao uso inédito de uma técnica especial de moldagem do gargalo na parte inferior do laminado-base da embalagem.
Batavo é a primeira adepta da embalagem no mercado nacional
Painel MOVIMENTAÇÃO NO MUNDO DAS
EMBALAGENS E DAS MARCAS
internet
FLEXÍVEIS
Terphane sob nova direção
Virtual mais global
A empresa americana Tredegar Film Products, subsidiária da Tredegar Corporation, anunciou ter chegado a um acordo para adquirir a conterrânea Terphane, fabricante de filmes de poliéster (PET) utilizados na produção de embalagens flexíveis. O negócio será sacramentado por 188 milhões de dólares. Controlada pela firma de capital de investimentos Vision Capital, a Terphane possui duas fábricas – uma em Bloomfield, Nova York, e outra no Brasil, em Cabo de Santo Agostinho (PE). Segundo a presidente e diretora geral da Tredegar, Nancy Taylor, o investimento busca ampliar o portfólio de filmes especiais da empresa e permitir sua expansão no mercado latino-americano. A Tredegar tem mais de vinte instalações mundiais, entre fábricas, centros de pesquisa e escritórios comerciais – incluindo uma planta em São Paulo, dedicada a filmes para a produção de itens como fraldas e absorventes.
A Braskem inaugurou um novo portal na internet, com conteúdo ampliado sobre a empresa e seus produtos. Segundo a produtora de resinas plásticas, a nova plataforma reflete seu processo de internacionalização e tem como objetivo estreitar os laços com os mais diferentes públicos. O portal tem cinco versões: Brasil, Internacional, América do Sul, Estados Unidos e México.
Dip & Squeeze: ketchup prático para o food service
PRÊMIO
Dois em um consagrado Lançada pela Heinz como uma evolução do sachê de ketchup, para restaurantes, lanchonetes e outros usos no canal do food service, a embalagem Dip & Squeeze foi a vencedora do Pack Expo Selects 2011 – concurso realizado no âmbito da feira Pack Expo 2011, ocorrida entre 26 e 28 de setembro último em Las Vegas, nos Estados Unidos. Desenvolvida com apoio da fornecedora de máquinas Multivac, a Dip & Squeeze proporciona o consumo de ketchup de duas maneiras: como um pote para mergulhar batatas fritas, por meio da retirada do selo-tampa, ou como um sachê convencional, por meio da expulsão do conteúdo após a quebra de um “bico” e a compressão da embalagem (ver EmbalagemMarca nº 127, março de 2010).
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METÁLICAS
Propulsão extra A Cerviflan anunciou a instalação de uma nova linha de latas (tubos) de aço para aerossóis – a quinta de sua fábrica, localizada em Guarulhos (SP). Com esse e novos aportes programados para os próximos meses, a empresa quer fazer sua capacidade de produção saltar de 120 milhões para 200 milhões de unidades já em 2012. Segundo o diretorpresidente da Cerviflan, Vicente Lozargo Filho, o aquecimento do mercado traz boas perspectivas para o negócio da empresa. “Um novo aerossol de aço pode ser desenvolvido em 45 dias. Enquanto isso, um aerossol de alumínio costuma ter lead time de seis meses”, afirma. Em outubro, a Cerviflan comemorou seu aniversário de 35 anos. Fundada como beneficiadora de sucata, a empresa é hoje uma das principais fabricantes nacionais de embalagens de aço. Além dos tubos para aerossóis, produz também latas para tintas e produtos químicos.
Latas da Cerviflan para aerossóis: 80 milhões de unidades a mais em 2012
MATERIAIS
BTG Pactual investe na CCRR O fundo de private equity do banco BTG Pactual anunciou um investimento na CCRR – empresa originada pela fusão entre a Colacril e a RR Etiquetas, concluída em junho deste ano. Por meio do aporte, de valor não revelado, o fundo do BTG e a CCRR se tornaram sócios. “Identificamos nessa oportunidade sócios experientes e uma plataforma pronta para capitalizar o potencial de crescimento do setor”, afirmaram Carlos Fonseca e Marcelo Hallack, sócios do BTG Pactual na área de Merchant Banking. A CCRR afirma ser líder do mercado de materiais autoadesivos, etiquetas e papéis especiais na América Latina.
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EMBALAGENS E DAS MARCAS
RECICLAGEM
Recuperação após a obra
UltRx: alta resistência à umidade como trunfo
BLISTERS
Barreira sem precedentes
A rede de home centers C&C Casa e Construção e a Coral, marca de tintas imobiliárias da Akzo Nobel, iniciaram um programa de reciclagem de latas de aço, buscando incentivar os consumidores a devolver as embalagens usadas. O primeiro posto de coleta da campanha fica na loja Nova Tietê da rede, localizada na Marginal Tietê, em São Paulo. Posteriormente, outras unidades da C&C participarão do programa de reciclagem. A C&C colocou pessoas treinadas na entrada da loja e criou um espaço próprio para o recebimento das embalagens. Para o descarte, é necessário que as latas sejam de tintas imobiliárias e estejam vazias. As entregas para coleta podem ser feitas de segunda a sábado, das 8:00 às 23:00, e nos domingos das 9:00 às 20:00. A reciclagem das embalagens será feita pela Gerdau. “O objetivo da campanha é evitar que as embalagens de tinta já utilizadas se acumulem em depósitos de lixo e aterros já sobrecarregados, além de estimular práticas ecologicamente corretas em nossos clientes por meio de canais práticos e convenientes”, comenta Mauro Florio, diretor de marketing da C&C.
O UltRx 6000 é a novidade da Honeywell em filmes para a termoformagem de blisters para medicamentos. De acordo com a multinacional americana, o material proporciona um nível de barreira à umidade sem precedentes em sua categoria, suportando os ambientes de distribuição mais quentes e úmidos. “Isso permite aos laboratórios padronizar suas embalagens através de uma embalagem que funciona em qualquer região do mundo”, afirma Valdenir Vasconcelos, gerente de desenvolvimento de mercado da companhia. Segundo ele, o UltRx 6000 se coloca como opção vantajosa aos tradicionais blisters de alumínio por permitir estruturas até 55% menos espessas e ser transparente.
Posto de coleta da C&C: incentivo ao descarte correto de latas usadas de tintas
númeroS
51,6
bilhões de m2 Será a demanda mundial por rótulos em 2015, após crescimentos continuados sob uma taxa média anual de 5%. É o que prevê a companhia americana de pesquisas Freedonia Group. Nesse mesmo ano, o valor das vendas globais de adereços para embalagens atingirá 110 bilhões de dólares.
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É a quantidade de lojas do tipo cash & carry ou de “atacarejo” no Brasil. Segundo a Nielsen, o atual número desses estabelecimentos – que misturam características do atacado e do varejo de autosserviço, atendendo a múltiplos perfis de consumidores – é cinco vezes maior do que o de dez anos atrás.
25,8% Alcançou a participação de importados no mercado brasileiro de resinas plásticas no primeiro semestre deste ano. O número, que revela alta de 2,7%, foi aferido pela consultoria Maxiquim e divulgado pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas (Adirplast).
Painel MOVIMENTAÇÃO NO MUNDO DAS
EMBALAGENS E DAS MARCAS
RECICLAGEM
METÁLICAS
Do descarte para a produção de resina
Lata brasileira entre as melhores da ano
Em alguns meses, fabricantes dos mais variados produtos poderão utilizar embalagens de PET reciclado com as mesmas características e o mesmo custo daquelas originadas de resina virgem. É o que promete a Greencore Reciclagem, de Marília (SP). A empresa prepara a inauguração daquela que afirma ser a primeira usina de reciclagem química de PET na América do Sul. A tecnologia foi desenvolvida pela pesquisadora Maria Zanin, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Seu diferencial é o emprego de um reator de pressão, que despolimeriza a resina e a reduz a ácido tereftálico (PTA), principal matéria-prima para a produção de PET. O insumo pode, então, ser utilizado para um novo ciclo de produção de embalagens, inclusive de recipientes para alimentos e bebidas – uso não contemplado pela tradicional reciclagem mecânica de PET, que limita a aplicação do material resultante a fibras têxteis e utensílios domésticos (ver quadro). Por meio de quantia não revelada, a recicladora obteve licença exclusiva para o processo. A instituição de ensino receberá royalties pela exploração da patente. Diretor da Greencore, Gustavo Spila explica que a tecnologia adotada difere também da reciclagem de PET
do tipo bottle-to-bottle (B2B) – em que após passar pela reciclagem mecânica, o PET é descontaminado por um processo a vácuo e lavado em altas temperaturas, tornando-se apto ao acondicionamento de alimentos. “Nesse método, a viscosidade e a transparência ficam comprometidas e o produto final pode apresentar diversos pigmentos”, afirma o executivo. “Isso ocorre porque o bottle-to-bottle é uma recuperação de resíduo descartado. Já a reciclagem química baseia-se na produção de uma nova resina. Por isso, cumpre a legislação vigente.” Segundo Spila, a resina reciclada pela via química terá preço equivalente ao do PET virgem. A produção deverá começar no início do ano que vem. Parcerias com cooperativas de coleta vêm sendo costuradas para a criação de um estoque de resíduos para seis meses, o que garantiria fornecimento regular. Um cliente certo da empresa será a Spiltag, fabricante de frascos e potes para cosméticos que integra o mesmo grupo empresarial. “A expectativa é positiva”, diz o diretor da Greencore. “Empresas poderão formar um circuito sustentável de embalagens e agregar valor às suas marcas sem abrir mão da transparência, tão particular à resina PET.”
Os diferentes tipos de reciclagem de PET Tecnologia
Reciclagem Mecânica
Reciclagem Bottle-tobottle
Reciclagem Química
Resina Virgem
Transparência
Baixa
Baixa
Alta
Alta
Perda no Processo
Alta
Alta
Baixa
Baixa
Viscosidade
Variável
Variável
Constante
Constante
Presença de Contaminantes
Sim
Não
Não
Não
Utilização c/ Alimentos
Não
Sim
Sim
Sim
Principais Aplicações
Fibras têxteis e utensílios domésticos
Embalagens de alimentos e bebidas
Embalagens de alimentos e cosméticos
Embalagens de alimentos e cosméticos fonte: greencore
14 | Novembro 2011
Desenvolvido pela Brasilata, o Barricaço conquistou o prêmio máximo (Ouro) na categoria General Line da edição de 2011 do Cans of The Year Awards, prêmio para a indústria mundial de latas de aço e alumínio realizado anualmente pela publicação britânica The Canmaker. O anúncio foi feito no fim de setembro, durante cerimônia realizada em Istambul, na Turquia. Barricaço adotado pela Anjo venceu Lançado para a massa coruma das categorias rida de última geração Super do Cans of The Year Leve, produto da Anjo Tintas e Solventes, de Santa Catarina, o Barricaço é um balde criado para concorrer com as barricas de papelão utilizadas por marcas de massas acrílicas. Sobressai por ser confeccionado a partir de folha de aço de espessura 0,22mm, contra 0,34mm dos baldes de aço convencionais. A economia de material resulta em redução de mais de 35% no peso da embalagem e em preço mais competitivo. O desempenho no mercado da massa corrida na embalagem Barricaço superou as expectativas da Anjo, afirma Vaty Colombo, diretor executivo da Unidade Revenda da empresa. Desde o lançamento da Super Leve, em junho deste ano, a empresa registra aumento de 36% nas vendas desse segmento de revestimentos imobiliários. O prêmio máximo do The Cans of The Year ficou com a lata do café pronto Birdy, comercializado na Tailândia pela Ajinomoto. Baseada numa folha de aço revestida com filme de PET, a embalagem é produzida pela japonesa Toyo Seikan Kaisha por meio de um processo a seco mais amigável ao ambiente. Ele requer menor uso de lubrificantes, agentes químicos de lavagem e revestimentos internos, além de não gerar água residual. Comparada às latas dos cafés prontos enlatados vendidos no merLata com atributos sustentáveis, adotada por cado asiático, a lata do Birdy café pronto, faturou o é 30% mais leve. prêmio máximo Conheça os ganhadores das outras nove categorias do Cans of The Year: emb.bz/147cans
BMP Plásticos , com orgulho, produziu novamente o objeto mais cobiçado do mercado de embalagens A
O troféu do Prêmio EmbalagemMarca 2011 ALGUNS MODELOS DE NOSSAS EMBALAGENS STANDARD
ALGUNS MODELOS DE NOSSAS EMBALAGENS STANDARD
Frasco 500 ml • Código F 03
Frasco 380 ml • Código F 22
Frasco 250 ml • Código F 05
Pote 250 gr • Código 1025
2011
2010
Pelo segundo ano consecutivo, a BMP Plásticos aceitou o desafio de produzir o troféu do Prêmio EmbalagemMarca. Feito em PP com aditivo ultraclarificante da Milliken, desta vez com pigmento fosforescente e fluorescente.
Frasco 200 ml • Código F 06
A BMP Plásticos fabrica frascos e potes em PEAD, PEBD, PP e PVC. Além de oferecer ao mercado impressão serigráfica e rotulagem (sleeve), sempre com rigoroso controle de qualidade, superando a cada dia diferentes desafios com o desenvolvimento de novas embalagens. Atendemos o mercado de cosméticos, alimentício, farmacêutico, veterinário, automotivo, químico e domissanitário, com embalagens exclusivas para cada cliente e também uma linha própria (standard).
Pote 500 gr • Código 1050
Mas não é só isso. A BMP Plásticos também fabrica brindes promocionais, como squeezes personalizados e outros produtos exclusivos.
Frasco 120 ml • Código F 07
Pote 250 gr • Código P 35
Frasco 100 ml • Código F 08
Pote 1 Kg • Código P 33
BMP Plásticos Ltda.
Rua Ipê, 18 • Barueri • SP • CEP 06413-680 Tel.: (11) 4161-3941 • 4168-5231 • 4161-1873 www.bmpplasticos.com.br
EM foco O QUE VAI PELA CABEÇA DO CONSUMIDOR
foto: carlos curado
Fitilho adesivo Público opina sobre um dos recursos mais utilizados para facilitar a abertura de embalagens flexíveis Inventado em 1911 pelo empresário britânico Percy Phillip Payne, o fitilho autoadesivo capaz de orientar rasgos de embalagens, facilitando sua abertura, tornou-se extremamente popular no mundo todo. No Brasil, ele é atualmente encontrado em envoltórios de balas, biscoitos, cigarros e DVDs, entre outros. Afinal, o consumidor aprova esse acessório? EmbalagemMarca colheu opiniões em um supermercado paulistano. Eis o que os consumidores disseram: “Gostaria que funcionasse sempre, mas o que acaba acontecendo é que, após a abertura, acabo desperdiçando a bolacha que fica logo após o corte, porque geralmente ela cai do pacote”
“Acho mais prático, porque antes eu levava um tempão para abrir. Agora eu só pego e puxo o fitilho”. Marizane Diesel
Sandra Martinez
“Algumas marcas colocam o fitilho muito em cima, e você não consegue ter acesso à boca da embalagem. Aí você puxa o fitilho e, quando ele chega no encontro com a dobra lateral, rasga no sentido do comprimento”
“É uma solução boa, porque além de permitir uma abertura mais fácil, a tampa que sobra é higiênica. Após abrir a embalagem, você coloca a tampinha em cima das bolachas e, assim, não entra poeira nem nada”.
Joana Frate
Antônio Felgueira
“Acho bem mais fácil (a abertura com o fitilho). Antigamente a gente tinha que se matar para abrir pelas dobras, e tinha que ter unha comprida para poder abrir de maneira correta a embalagem”
“Às vezes você quer comer só uma bolacha e o fitilho quebra”
Salete Romano
Thais Aun
Assista aos depoimentos na íntegra em emb.bz/147emfoco
16 | Novembro 2011
“O problema que acontece nas embalagens com esse fitilho é que muitas vezes você abre a embalagem e o biscoito já vem quebrado” Marcello Bonatto
Já está disponível no Brasil a melhor solução em tampadoras do mundo. Um único equipamento capaz de reunir diversas operações de tampamento, podendo trabalhar com frascos de vidro, latas ou plásticos, usando tampas em alumínio ou tampas plásticas, sejam elas pré-filetadas ou não. A AROL, Líder mundial em equipamentos de capsulamento chega ao Brasil para trazer as melhores soluções para reduzir custos e agregar valor ao seu produto final.
EURO/VP-PP + EURO/VA 6 + 6-HEAD ROTARY CAPPING MONOBLOC
arolbrasil@arol.it (11) 4156-2176 • (11) 4705-2039 www.arol.com
Reportagem de capa
O bicho em pri Em franca expans達o, mercado brasileiro de pet care tem embalag Mas poucas realmente boas para seus verdadeiros consumidores: Por Marcelo Marcondes
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meiro lugar ens adequadas para cães, gatos e companhia. os donos dos animais
Considerada a principal mostra brasileira de produtos e serviços para animais de estimação, a Pet South America teve sua décima edição realizada entre os dias 18 e 20 de outubro, em São Paulo. Eis algumas das novidades anunciadas com destaque durante o evento: • Uma água mineral enriquecida com antioxidantes do açaí. Captada em mananciais do Pará e envasada em garrafa de PET de 500 mililitros com pigmentação roxa, para evitar a fotodegradação dos ingredientes, a Amazon Pet Water promete retardar o envelhecimento e prevenir doenças em cães e gatos; • Uma máscara de frutas vermelhas com castanha-do-pará e queratina, lançada pela Eco Dog em bisnaga plástica transparente de 400 gramas. Sua finalidade é hidratar e acabar com o “frizz” (arrepio) da pelagem dos cachorros; • Um xampu cuja fórmula incorpora partículas de ouro 18 quilates. Segundo a Pet Life, o produto – apresentado em frasco de polietileno de 500 mililitros com silhueta ergonômica – ajuda a repor proteínas da pele dos bichos e deixa seus pelos lustrosos. Até pouco tempo atrás, produtos como esses soariam descabidos, para não dizer acintosos. Hoje, já não são absurdos em um mercado que, benefi-
ciado pelo aumento do poder de compra dos brasileiros, passou de 6,5 bilhões de reais para 11 bilhões de reais em valor nos últimos cinco anos. No mesmo período, o número de pet shops no País saltou de 5 000 para 40 000 – só em São Paulo elas já são 4 000, mais do que o total de padarias da cidade. Apesar de todo esse crescimento, as prateleiras das lojas especializadas e das seções dedicadas do grande varejo revelam um quesito em que o filão ainda pode evoluir bastante: a apresentação. O contraste é nítido. Embora os artigos para cães, gatos e companhia cada vez mais explorem apelos de produtos “de gente” (não raro com preços superiores), a maioria de suas embalagens ainda prioriza a proteção do conteúdo. No tão decantado processo de humanização do mercado de pet care, urdido pelo desenvolvimento de produtos capazes de proporcionar aos bichos o que há de melhor, muitas empresas parecem não ter percebido que é preciso também satisfazer e persuadir aqueles que, afinal, são o seu verdadeiro público-alvo: os donos dos animais. A situação é mais visível nos produtos emergentes e mais inovadores, como os cosméticos para animais, muitos deles vendidos em frascos com design precário. Mas campeia também
Novos mimos para animais: água antioxidante em garrafade PET...
...máscara de frutas em bisnaga plástica...
…e xampu com partículas de ouro, em frasco anatômico
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O Brasil no cenário pet entre os alimentos, que, nos cálculos da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet), geram 66% do faturamento do setor. Basta notar que a maioria das rações secas, aí incluídas muitas de apelo premium, é acondicionada em sacos que, não obstante garantam avançada preservação de suas propriedades, graças à confecção com estruturas de alta barreira, não oferecem qualquer recurso de conveniência. Alças, por exemplo, não seriam de grande ajuda no manuseio das unidades mais pesadas? E por que não aplicar nessas embalagens sistemas easy open e de resselagem, permitindo dispensar o uso de objetos cortantes para a abertura e maximizar a conservação?
No mercado internacional não é difícil encontrar respostas interessantes para essas questões. Exemplo é uma linha de bolsas plásticas dotada de alça colada na lateral e fecho plástico de contato colocado numa quina superior, criada pela alemã Nordenia e já utilizada por marcas de rações europeias. Por aqui, até onde se sabe, não há nada equiparável, embora algumas fornecedoras já comecem a ingressar nessa trilha. A gaúcha Union Pack, por exemplo, começará em breve a ofe-
Bolsa com alça lateral e zíper parcial é uma mão na roda para manusear rações
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2ª
Maior população mundial de cães e gatos, com 52,6 milhões de exemplares, só perdendo para os Estados Unidos
4ª
Maior população mundial de animais de estimação, com 98 milhões de exemplares
11
bilhões de reais
Foi o total movimentado por produtos e serviços para bichos de estimação em 2010
800% Foi o crescimento do número de pet shops no País nos últimos cinco anos. Hoje, elas já somam 40 000 lojas
fonte: Anfalpet
recer à clientela local sacos para rações secas que incorporam alça desenhada no próprio corpo. A solução, disponível para embalagens de até 10 quilos, é adquirida por clientes estrangeiros há quatro anos. No Brasil, ainda não emplacou devido à capacidade totalmente ocupada pelas exportações. “Até o fim do ano instalaremos uma nova máquina para ampliar as tiragens dessa embalagem”, afirma Adriano Kenia de Ávila, diretor industrial da empresa. “A produção será triplicada.” Em termos de atributos especiais para abertura e resselagem, a Incoplast deposita fichas no Incoslider. Tratase de um fecho plástico de correr do tipo slider, operado por meio um cursor deslizante (“carrinho”), passível de ser aplicado em sacos de variados tipos de laminado. Conforme explica Maicon dos Santos, do departamento de marketing da companhia, o custo da implantação do acessório o torna mais adequado para rações superpremium. Incoplast oferece ao mercado sacos que “Existem clientes interessados no recurincorporam fecho de correr so”, repassa o profissional. “No entanto, são projetos que ainda dependem de confirmação.” O que pode contribuir para o convencimento é o saldo positivo de uma iniciativa do mesmo gênero. No início do ano passado, a Adimax, de Salto de Pirapora (SP), começou a utilizar fechos de correr da americana Zip-Pak (representada no Brasil pela ITW do Brasil) nos sacos de sua linha de rações premium Magnus Fórmula Natural, fornecidos pela Plastrela (ver EmbalagemMarca nº 126, fevereiro de 2010). “A aceitação pelos consumidores foi ótima”, afirma Leonardo Dalmagro, gerente de embalagens da fabricante. “Como efeito, aumentamos a utilização do acessório em 40%, adotando-o também nos sacos das linhas Magnus Golden e Magnus Nuggets.” Mais do que aprimorar a qualidade de itens tradicionais, projetos arrojados de embalagem podem até viabilizar a criação de novos produtos dentro de uma categoria. Foi o que fez a Total Alimentos. Por meio da adoção de dois copos de polipropileno conjugados –
Uso de zíper em rações secas da Adimax causou boa impressão entre os consumidores
um sobreposto ao outro, à moda do que ocorre em certos iogurtes e sobremesas refrigeradas – a empresa lançou no fim de 2010 a linha Equilíbrio du Chef de refeições para cães em doses únicas.
Linha “gourmet” de refeições para cães adota solução que lembra apresentações de iogurtes
carlos
curado
Os produtos, de apelo gourmet, combinam uma porção de ração seca misturada com pedaços de carnes, vegetais e arroz ou macarrão, acondicionada num pote maior, com uma porção de molho – madeira ou de tomate, acondicionada num pote menor. Produzidos pela Poly-Vac, os recipientes levam selo-tampa de alumínio e são agrupados por luvas de papel cartão com aspecto metalizado, que fazem as vezes de rótulo (o nome do fornecedor não foi informado). “Esse novo conceito de alimento em dose single trouxe um contingente de novos consumidores para a Equilíbrio, nossa marca premium”, relata Jean Yuri Geltonogoff, coordenador técnico de pesquisa e desenvolvimento da Total. Outro caso de destaque é o da paranaense Vip Dog. Para se diferenciar no mercado de petiscos para cães, a empresa lançou wafers recheados e bombons de chocolate em apresentações que se assemelham às das trabalhadas em produtos para humanos. No mix de embalagens adotado pela
carlos curado
Vip Dog: uso abrangente de cartuchos para atrair olhares e estimular compras por impulso
Já para a gaúcha Kelco, o desenvolvimento do Keldog+Sabor, alimento em flocos para espalhar sobre rações, foi viabilizado pela disponibilidade de uma tampa de pressão dotada de mecanismo flip-top.
“A ideia do produto começou com a tampa”, situa Alessandra Magalhães, gerente de marketing e inovação da empresa. “Constatamos que a Tampaflex havia desenvolvido uma peça com as características que precisávamos”, conta
a executiva. “Combinamos o acessório com uma lata cartonada multifoliada (fornecida pela Trisanti), decorada com rótulo de papel colado (desenhado pela Base Sn Manufactura e impresso pela Grafopel), para lançarmos a inovação.” De acordo com Alessandra, o desempenho do Keldog +Sabor tem sido tão bom que a Kelco prepara a introdução de uma variante do produto. A extensão deverá chegar ao mercado até o fim do ano. Outra inovação bem-sucedida da Kelco foi uma maleta de papelão
Fuga radical aos padrões do mercado Uma embalagem para rações secas foi a grande vencedora do Project 2020, concurso de conceitos visionários para o acondicionamento de produtos realizado durante a Pack Expo 2011, mostra do setor do packaging ocorrida em Las Vegas em setembro último. Criada pela agência de design Directions Marketing, a embalagem, batizada de Tri-Tainer, consiste num recipiente de perfil
triangular moldado em plástico rígido, dotado de topo com tampa e alça escamoteável. O corpo, sanfonado, pode ser comprimido conforme a ração é retirada de seu interior. Ao fim do conteúdo, a embalagem, “achatada”, facilita o descarte. O conceito também contempla processos logísticos. Resistente, o Tri-Tainer dispensa o uso de caixas de papelão ondulado para o despacho. O formato
No Tri-Tainer, corpo sanfonado facilita a compressão para o descarte. No topo, alça e tampa auxiliam o manuseio. Formato de perfil triangular favorece o encaixe de unidades para ótima cubagem no transporte
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peculiar permite ainda encaixes das embalagens em estrados, garantindo ótima cubagem. Segundo Jeff Hillis, diretor da Directions Marketing, o objetivo do Tri-Tainer é oferecer uma opção conveniente e racional aos sacos laminados, afastando o hábito do armazenamento destes em baldes plásticos após a abertura. “O conceito de design é um libelo contra o status quo”, define o profissional.
carlos curado
empresa sobressaem cartuchos de papel cartão, confeccionados pela Fotolaser, dotados de impressão sofisticada e tiras para fácil abertura e caixas display, utilizadas para estimular a venda de unidades dos produtos, acondicionadas em flow packs da Sete Embalagens. “Sabíamos que nosso produto seria comprado por impulso”, comenta Julius Kaeser, proprietário da Vip Dog. “Daí a necessidade de posicionamento das doses unitárias em displays próximos aos caixas.”
Tampa viabilizou o Keldog +Sabor, flocos de carne para incrementar rações
ondulado, dotada de alça no topo, desenvolvida pela Base Sn para a areia sanitária para gatos PipiCat. Segundo a Kelco, a embalagem, importada da Turquia, é inédita no mercado – o que garante ao produto maior visibilidade nos pontos de venda frente à concorrência, atrelada a embalagens flexíveis. “Apesar do preço três vezes maior do que o dos produtos tradicionais do segmento, as vendas têm superado nossas expectativas”, informa Alessandra. Para a gerente de marketing da Kelco, é um sinal claro de que o mercado está mais receptivo a itens de maior valor agregado, como efeito da elevação do padrão de vida brasileiro. O que se espera é que experiências como essas possam contribuir para difundir na cadeia de valor de produtos pet do País os potenciais benefícios do aperfeiçoamento das embalagens. A oportunidade parece clara. Não obstante o mercado brasileiro abrigue a quarta maior população de animais de estimação do mundo, com 98 milhões de exemplares, sendo segundo colocado quando considerados somente cães e gatos (52,6 milhões), ele ainda é pequeno comparado ao dos Estados Unidos, o maior do planeta. A previsão é de que o mercado pet americano movimente neste ano o equivalente a 85 bilhões de reais – cifra quase onze vezes maior do que o faturamento registrado pelo setor pet nacional em 2010. Perto dele, o mercado brasileiro ainda é um filhote. Mas que tem tudo para crescer, se sofisticar ainda mais e ladrar com força. Empresas oferecem embalagens sustentáveis para rações. Saiba mais em: http://emb.bz/147racoes
Pipicat Premium: maleta de papelão sobressai ante as flexíveis da concorrência
Base Sn Manufactura (11) 3054-3655 www.basesnmanufactura.com.br Fotolaser (41) 3204-5000 www.fotolaser.com.br Grafopel (49) 3452-2369 www.grafopel-sc.com.br Incoplast (44) 3232-8004 www.incoplast.com.br ITW do Brasil (11) 2014-7455 www.itwpack.com.br Mega Embalagens (51) 3638-5200 www.megaembalagens.com.br Nordenia +49 (25) 719-1910 www.nordenia.com Plastrela (51) 3736-1122 www.plastrela.com.br Poly-Vac (11) 5693-9988 www.poly-vac.com.br Tampaflex (41) 3284-3030 www.tampaflex.com.br Trisanti (11) 2280-7774 www.trisanti.com.br Union Pack (54) 2102-9200 www.unionpack.com.br
Impressão
Aposta em embalagens. E no Brasil Heidelberg foca investimentos em impressoras de embalagens e vê o País como um dos seus mercados mais promissores Por Flávio Palhares, de Heidelberg, Alemanha*
O crescimento
da economia do Brasil nos últimos anos, desta vez de forma sustentável e com previsibilidade pelo menos quanto ao futuro próximo, atrai cada vez mais o interesse de dirigentes e acionistas de empresas multinacionais nas mais diversas áreas. Uma delas é o segmento gráfico, no qual a Heidelberg, uma das maiores fabricantes mundiais de impressoras, vê o mercado brasileiro – além, obviamente, do chinês – como a “menina dos olhos”. E a área de embalagens é a cereja do bolo. No último ano fiscal, encerrado em 31 de março deste ano, o crescimento das vendas da empresa no mercado brasileiro foi de 30%, com recorde de faturamento (embora os números não sejam revelados) desde que a empresa se instalou no Brasil, em 1998. Os executivos da fabricante alemã de equipamentos gráficos apostam que 2011 será igual ou melhor que 2010. “O foco da Heidelberg são os países emergentes, especialmente nas áreas de embalagens, de impressão digital, com a recente joint venture que firmou com a (japonesa) Ricoh, e de serviços”, ressalta Dieter Brandt, presidente da Heidelberg América do Sul. O Brasil já se tornou o terceiro mercado da Heidelberg em se tratando de equipamentos (atrás da China e da Alemanha). Em vendas gerais, que abran-
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gem também consumíveis e serviços, o País está em quinto lugar nos negócios da empresa, atrás de China, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido. Nesse cenário, ganha importância o mercado de embalagens, o que mais cresce nos negócios da companhia no Brasil em anos recentes. O avanço foi estimulado por forte alta do uso de papel cartão em várias categorias de produtos, como alimentos congelados, cereais, farmacêuticos, higiene pessoal, limpeza, vestuário e calçados, além de cosméticos. No estabelecimento de estratégias da companhia alemã está presente a convicção de que, para atender a essa demanda, é preciso que as gráficas estejam preparadas para aumentar e diferenciar sua produção, já que o mercado de embalagens é um dos mais exigentes da indústria gráfica. Considerando essas premissas, a Heidelberg vem há bom tempo fazendo investimentos e inovações muito expressivos no mercado de embalagens.
A empresa oferece soluções completas para o segmento, com equipamentos de pré-impressão, impressão e acabamento conectados e integrados no processo produtivo. Para mostrar essas soluções, a Heidelberg inaugurou, em 2008, o Packaging Print Media Center (PMC), em um dos galpões da sua fábrica em Wiesloch-Waldorf, na Ale-
Show-room do Print Media Center, em Wiesloch-Waldorf, recebe cerca de 1 500 visitas de gráficas por ano
manha. Trata-se de um grande showroom com 4000 metros quadrados dedicados à área de embalagens. O espaço é equipado com três linhas completas de produção, abrangendo desde a pré-impressão até o acabamento, no qual são mostrados equipamentos com tecnologia de ponta e totalmente integrados ao fluxo de trabalho. Anualmente, mais de 1 500 gráficas de embalagens do mundo inteiro visitam esse show-room, em que é possível realizar os mais variados e avançados testes de impressão. Segundo o diretor do Print Media Center, Roland Krapp, o objetivo do PMC é mostrar o que os equipamentos da empresa podem fazer para melhorar o dia a dia das gráficas. “Por isso temos uma gráfica superequipada, incluindo o fluxo de trabalho do Prinect”, ele descreve. Krapp afirma que o PMC presta consultorias para gráficas clientes sobre tendências, processos, tecnologia dos equipamentos ou aplicações especiais. “Normalmente as gráficas querem ficar seguras sobre os seus investimentos quando atualizam um equipamento ou quando querem entrar em um segmento totalmente novo. Aqui os clientes podem testar o que planejam fazendo uma simulação muito perto do real.”
* Viajou a convite da Heidelberg
internacional
Bailado sensual Licores irrompem nos Estados Unidos em garrafa que evoca danças latino-americanas
Design estrutural
4Sight +1 (212) 253-0525 www.4sightinc.com Design gráfico
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Muitas vezes, leituras estrangeiras da sensualidade e do molejo latino-americanos produzem resultados caricaturescos ou incoerentes. Lançada poucos meses atrás nos Estados Unidos, a embalagem dos licores SX conseguiu escapar dessa sina. Os três produtos da marca, cujos nomes homenageiam danças típicas dos trópicos – Chachacha (à base de tequila), Calypso (à base de rum) e Samba (à base de cachaça) –, são envasados numa garrafa de vidro de grande impacto visual. Seu formato, curvilíneo, remete a um vestido feminino durante a execução de um passo de bailado. O recipiente “dançante”, disponível em versões de 750 mililitros e de 1 litro, levou dois anos para ser desenvolvido. Produzido no México, ele é inteiramente foscado, exceto por uma pequena área longitudinal, no painel frontal, que alude a uma fenda de saia. A tampa, de visual moderno, é composta por uma
rolha artificial embutida numa sobretampa de polietileno injetado. Segundo David Knight, fundador e diretor geral da SX Latin Liquors, o impulso para a criação do shape curvilíneo da garrafa foi o entendimento de que algo visualmente impactante poderia atrair novos consumidores e fazer crescer a categoria de destilados típicos da América Latina. “A chave dessa proposta seria criar uma garrafa que quebrasse normas e sobressaísse nas lojas e nos pontos de dose”, afirma o executivo. A apresentação, porém, não é o único charme da nova linha de bebidas. Meses atrás, na edição de 2011 da San Francisco World Spirits Competition, prestigiado concurso de destilados realizado na Califórnia, a Chachacha faturou medalha de ouro na categoria de licores de tequila. “Superamos dezenas de marcas”, comemora Knight. “Isso dá uma dimensão de como nossos produtos não se baseiam apenas em imagem.”
entrevista
Diante da
Olho nas embalagens Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf, associação que representa a poderosa indústria gráfica brasileira, fala sobre o que o setor vem fazendo para valorizar os materiais impressos em geral e a necessidade de reforçar a percepção das muitas oportunidades de negócios oferecidas pelas embalagens de papel cartão 26 | Novembro 2011
ameaça representada aos seus negócios pelo avanço da comunicação virtual, com instrumentos tecnológicos cada vez mais interativos conquistando novos usuários – e consequentemente afastando-os das plataformas impressas, como livros, revistas, jornais, cartazes, outdoors e folhetos –, a indústria gráfica quer reforçar os instrumentos de que dispõe, não só para resistir, mas também para continuar crescendo. De 8 a 11 de outubro último, mais de 500 representantes do setor, oriundos de vinte estados do País, estiveram reunidos em Foz do Iguaçu (PR), no 15º Congraf – Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, para analisar essa e outras questões de seu interesse direto. Ao final lançaram a Carta de Foz do Iguaçu – Manifesto da Indústria Gráfica em prol do desenvolvimento brasileiro, em sua síntese uma colocação propositiva. No documento, os gráficos sugerem diferentes ações, em sua maior parte dependentes de iniciativa governamental, destinadas a melhorar os níveis de educação, saúde e inclusão social da população brasileira, bem como de estímulo aos negócios e à preservação ambiental. Como resultado, o setor gráfico seria beneficiado. No caso específico das embalagens, em que os associados da Abigraf atuam sobretudo como convertedores de artigos de papel cartão e de rótulos, respondendo por algo em torno de 40% do faturamento bruto do setor, a Carta de Foz do Iguaçu sugere, em nome do barateamento de custos, a isenção de impostos incidentes sobre as embalagens de medicamentos e de produtos que compõem a cesta básica de alimentos. Nesta entrevista, o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, aborda alguns desses assuntos, com ênfase em temas relacionados a embalagens, campo editorial desta revista, sem dúvida, mais protegido do universo virtual do que as áreas editorial e promocional. Afinal, como se ouve dizer frequentemente entre os profissionais do ramo, enquanto não se conseguir efetivar o teletransporte de bens, as embalagens terão vida longa.
Durante o Congraf foi possível observar que, dos aproximadamente 500 congressistas presentes, foi relativamente baixa a representatividade de gráficos vinculados à conversão de embalagens de papel cartão. Qual teria sido o motivo, considerando o peso do segmento no faturamento do setor? Da mesma forma que aparentemente os convertedores de embalagens não priorizam essa atividade em relação a sua atuação enquanto gráficos, outros agentes não se vêem como participantes da área gráfica. É o caso das associações que defendem as embalagens de vidro, as de aço, as de alumínio, as de plástico e assim por diante. Nós entendemos que todas essas atividades, quando dizem respeito às embalagens, têm a ver com gráfica. A essência de imprimir tem a ver com todos esses substratos, seja em offset, rotogravura, flexografia, tampografia, metalgrafia ou impressão digital. É uma questão que envolve mentalidade, percepção, pró-atividade, reatividade, história. Temos de aprofundar muito a discussão e um longo caminho a percorrer. Quanto ao fato de a maioria dos 500 congressistas presentes ao Congraf se ver muito mais como donos de gráficas offset, acredito que, aos poucos, cresce entre eles a percepção da necessidade de integração e de queda de barreiras. Está cada vez mais claro que uma mesma empresa pode estar preparada para fazer N coisas, ou seja, que as indústrias hoje em dia são e podem ser multissetoriais. Que segmento teve maior representação no congresso de Foz do Iguaçu? A maioria era de empresas de offset, e grande parte delas focada nas áreas promocional, comercial e editorial. Estavam ali quatro das maiores empresas de cadernos e algumas das maiores editoras do País, como a Abril. Contamos com uma presença menor do que gostaríamos de empresas do setor de embalagens. Então, nosso trabalho tem de ser e tem sido de recuperar o tempo perdido junto ao segmento de embalagens e de integrar a Abigraf com
ele. Entre nossos movimentos recentes, um passo significativo foi nos reassociarmos à Abre (Associação Brasileira de Embalagem) e passarmos a integrar a discussão da política brasileira de resíduos sólidos junto com aquela entidade, com o Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem) e com a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Reaproximando-se da Abre, onde também estão associações repre-
sentativas de outros materiais, a indústria gráfica irá, aos poucos, se reinserir nesse setor tão importante para ela quanto o é o setor de embalagens. A Abre pretende atuar como uma espécie de entidade guarda-chuva das diversas associações relacionadas à cadeia de valor da embalagem. Isso não impede que as associações representativas de indústrias
de embalagem continuem agindo independentemente na defesa de seus interesses específicos, como o senhor lembrou. Como está representado especificamente o segmento de embalagens de papel cartão? A Abigraf nacional congrega 22 Abigrafs regionais, uma das quais, a de São Paulo, se destaca entre as demais, pois representa cerca de metade do PIB da indústria gráfica do País, que foi de quase 30 bilhões de reais em 2010. Na Abigraf Regional São Paulo existe o Grupo Empresarial de Embalagem, chamado internamente de GE-Emba. Da mesma forma que São Paulo deu inicio ao Graphia – hoje um extremamente bem sucedido programa de exportação de produtos gráficos, inclusive de embalagens, que abrange 36 gráficas de seis estados – é natural que o grupo tenha nascido em São Paulo. Como estamos imbuídos de espírito agregador, estamos abertos a receber empresas gráficas de outros estados, de modo a formarmos uma massa crítica que leve à criação de um grupo de embalagem de âmbito nacional. Os grupos empresariais do setor gráfico do estado de São Paulo são tradicionalmente os que analisam, apreciam, criticam e dão forma final a muitos dos pleitos que acabam se tornando pleitos da indústria gráfica nacional. Um bom
Para mais de dez minutos de leitura por dia, a pegada de carbono do jornal digital é maior do que a do impresso. Saber a pegada de carbono de uma embalagem de cereal matinal, por exemplo, é muito mais complicado. Temos planos de fazer esse estudo em 2012 exemplo é o do setor de cadernos, que representa 70% desse tipo de produto feito no Brasil. Quando o GE-Cade se reúne, na Abigraf São Paulo, faz propostas de âmbito nacional também. Recentemente a Abigraf iniciou uma campanha de valorização da comunicação impressa, na qual foram incluídas as embalagens, com foco na afirmação de que a pegada de carbono é muito favorável ao material celulósico na comparação com outros materiais. Já foi feito um balanço dos resultados? A campanha nasceu com apoio inicial de dezenove entidades nacionais, mais a Fiesp. Nasceu com força política muito grande, mas com recursos muito pequenos. Ela foi concebida de forma abrangente, com ações em mídias sociais, spots de rádio, campanhas em escolas e mídia impressa em geral. É uma campanha inclusiva, que
Curso de Pós-Graduação em Gestão Gráfica no Sul Durante o 15º Congraf, em Foz do Iguaçu (RS), a Sustentare Escola de Negócios, de Joinville (SC), anunciou o lançamento do Curso de Pós-Graduação em Gestão da Indústria Gráfica, com início em fevereiro de 2012, por iniciativa da Ibema – Companhia Brasileira de Papel, em atendimento a solicitações de gráficos da região Sul do País. A decisão de apoiar financeiramente o empreendimento foi anunciada pelo diretor presidente da empresa, Nei Senter Martins. “A Ibema investe muito na formação de seus colaboradores, mas sentiu que é preciso investir também na formação de parceiros”, disse ele ao fundamentar a decisão.
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O curso terá 428 horas/aula de duração, ministradas às sextas-feiras e sábados, a cada duas semanas, por gestores e técnicos da Ibema, professores do setor gráfico e docentes de algumas das mais renomadas escolas de negócios e universidades do País. Apoiado institucionalmente pela Abigraf Nacional, pela Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e pela Abigraf Regional Santa Catarina, o curso será coordenado pelo designer Fábio Mestriner (ESPM) e pelo engenheiro químico com especialização gráfica Sérgio Rossi Filho. (47) 302604950 www.sustentare.net
extrapolou o setor gráfico, hoje conta com o apoio de 25 entidades e continua crescendo em adesões. Só nos últimos meses recebemos os apoios da Abef, do setor de florestas, e da Abrinq (Associação Brasileira da Indústria de Brinquedos), que tem um bocado a ver com a área, porque jogos são basicamente embalagem e papel. A única entidade apoiadora que não tem âmbito nacional é a Fiesp. A Abre, ainda que seja simpatizante da campanha, não poderia apoiar, porque abrange todo tipo de embalagem. Na linha da campanha, durante o Congraf, um palestrante afirmou que a pegada de carbono da comunicação virtual, hoje vista como uma das principais ameaças ao futuro do papel e do papel cartão, e do que neles se imprime, é maior do que a de vários outros setores produtivos. Como esse argumento pode ser repassado com intensidade aos usuários de objetos celulósicos, sobretudo à indústria de bens de consumo de massa? Existem estudos feitos em países nórdicos em que são comparadas as leituras de um jornal digital e de um jornal impresso. Para mais de dez minutos de leitura por dia, a pegada de carbono do jornal digital é maior do que a do impresso. Agora, se quisermos saber a pegada de carbono de uma embalagem de cereal matinal, por exemplo, é muito mais complicado. Que eu saiba, nenhuma indústria tem estudos nessa linha, mas temos planos de fazê-lo no Brasil ainda em 2012. Independentemente de existirem estudos, um fato facilmente perceptível é que as embalagens de papel cartão estão imunes à ameaça
representada pelo avanço da virtualidade. Dados, textos e imagens podem ser transmitidos eletronicamente, mas produtos continuam dependendo de meios físicos – isto é, de embalagens – para serem guardados e transportados. Não é uma oportunidade para iniciativas que destaquem outros atributos vendedores do papel cartão, além de sua sustentabilidade, priorizada na campanha? Sem dúvida. Por isso vemos com muito otimismo, por exemplo, iniciativas como a do Fórum Embalagens de Papel Cartão planejado para abril de 2012 pela revista EmbalagemMarca, no âmbito do Ciclo de Conhecimento. A proposta de discussões, debates e questionamentos vem preencher lacunas que precisam ser preenchidas. Sabemos que elas existem, mas nem sempre conseguimos dar conta de tudo. Agora mesmo estávamos extremamente focados no Congresso, que reuniu mais de 500 pessoas em Foz do Iguaçu. Por maior e mais bem-sucedido que seja, o Congraf é um evento que nem sempre deu nem dará conta de todas as questões envolvendo a indústria gráfica, pois nele se procuram priorizar determinados aspectos do conhecimento. Nesse sentido, penso que o Fórum poderá aprofundar na cadeia de valor da embalagem a percepção do amplo potencial de negócios que existe com base no papel cartão. Torcemos muito para que o Fórum seja bem sucedido, pois isso vai ser bom para os organizadores e para os apoiadores, como a Abigraf, e de certa forma reforça a campanha de valorização do material. Qual é o eixo da campanha? Nossa campanha, cujo tema é “Imprimir é dar vida”, está alinhada com a campanha americana, com o mote “Print Grows Trees”, ou seja, imprimir faz crescer árvores – afirmação feita num país em que as árvores crescem muito mais devagar e onde a produção de celulose por hectare é muito menor do que a nossa. Por enquanto, o Brasil é o melhor produtor de celulose do mundo. Produzimos mais toneladas de celulose
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O setor gráfico no Brasil
20 000
40%
Empresas ativas formam o parque gráfico nacional
É a parcela dos convertedores de embalagens e rótulos no faturamento
220 000
US$ 1,4 bilhão
É o número de empregos diretos
Foi investido pelo setor na compra de máquinas e equipamentos em 2010 (40% mais que em 2009)
R$ 30bilhões Foi o faturamento bruto do setor em 2010, o que corresponde a 0,43% do PIB brasileiro
por hectare do que qualquer outro país no planeta. Cabe lembrar que se trata de celulose 100% resultante de florestas plantadas. Mas em geral os estudos existentes a respeito são esporádicos e aleatórios, ainda não existem de forma organizada. Penso que está mais do que na hora de levantarmos qual é a pegada de carbono do que produzimos. A campanha visa também a esse estímulo. A Carta de Foz do Iguaçu defende a destinação de 10% do PIB nacional ao ensino em geral, como incentivo ao desenvolvimento econômico. Quanto em valores absolutos, ou em porcentagem do PIB, o governo, no conjunto de seus diferentes níveis (federal, estadual e municipal), investe hoje no ensino técnico orientado para o setor gráfico? O esforço nesse sentido não é governamental, é basicamente da indústria, por meio do Sesi-Senai, e por iniciativas individuais, como a que foi anunciada por um dos patrocinadores do Congraf, num conceito que vai além da atividade gráfica (ver quadro). Em Minas Gerais, por exemplo, o Senai irá inaugurar em novembro a quarta escola gráfica do estado. Em São Paulo temos a sede técnica da
Fonte: Decon/Abigraf
ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica), dentro da Escola SENAI Theobaldo De Nigris, que é talvez a melhor escola de artes gráficas do Hemisfério Sul. Atendo-nos ao foco desta revista, o senhor diria que esse quadro permite prever uma melhora na qualidade das embalagens brasileiras? Pondero algumas coisas. Primeiro, o Brasil vem ganhando prêmios de ponta nos grandes certames internacionais de qualidade gráfica para embalagens e para outros produtos. Segundo, o País investiu em equipamentos gráficos mais de 5 bilhões de dólares nos últimos quatro anos. É hoje o quinto maior comprador de equipamentos de pré-impressão, impressão e acabamento do planeta. Terceiro: todo o esforço vem sendo feito para criação e ampliação de escolas gráficas. O Paraná está finalizando a implantação ou a definição de uma nova escola gráfica. O Rio Grande do Sul tem uma boa escola gráfica. Pernambuco finaliza estudos para implantar a sua. Enfim, proliferam no País escolas gráficas no ritmo possível. O Brasil nunca fez um esforço tão grande nesse sentido, e nós estamos extremamente otimistas.
labelexpo europe
Do rótulo para outros mundos Avanços da tecnologia abrem novas oportunidades para convertedores de rótulos atenderem demandas da indústria usuária de embalagens. Resta aproveitá-las Por Marcos Palhares
Feiras de
negócios existem aos milhares. O que diferencia aquelas que valem a visita das demais é a possibilidade de se fazer, ao final, uma análise que revele tendências. Esse é o caso da Labelexpo Europe, maior evento do mundo dedicado à indústria de rótulos, que ocorreu em Bruxelas entre 28 de setembro e 1º de outubro. Se o momento econômico delicado por que passa a Europa ajudou a fazer dos anunciados lançamentos “revolucionários” apenas (na maioria dos casos) pequenos incrementos dos notáveis avanços conquistados pela indústria nos últimos anos, o conjunto dos 550 estandes espalhados pelos seis pavilhões do Brussels Expo evidenciou duas situações. A primeira é que, muito em breve, grandes consumidores de embalagens Gráficas importantes de todos os continentes caminham para se tornar comprarão diferentes tipos de rótulos, one-stop shops, oferecendo diferentes soluções de decoração de embalagens embalagens cartonadas e flexíveis de empresas que sempre lhes ofereceram apenas um desses itens. A segunda é que continua adormecido o não foi ignorada pelos fornecedores de equipamentos para o merenorme potencial oferecido pela impressão digital, com poucos cado de autoadesivos, que vêm adaptando suas impressoras a essa fornecedores trabalhando com foco que não seja o das pequenas nova realidade. tiragens. Hoje, há máquinas capazes de rodar uma infinidade de substratos, com espessuras variadas, comercializadas por fornecedores como Nilpeter, Mark Andy, Gallus, Omet, Müller Martini, Rotatek e uma Apesar de ainda ter grande parte de sua área dedicada aos série de outros menos enraizados no Brasil, mas nem por isso menos autoadesivos, há alguns anos a Labelexpo – que acompanho anualimportantes. Esses mesmos fabricantes vêm apresentando versões de mente desde 2004, seja na edição europeia, seja na versão americana suas máquinas com bocas mais largas do que as tradicionalmente usa– vem trazendo para seus pavilhões soluções voltadas a outros tipos das para imprimir autoadesivos (a chamada “banda estreita”), o que de rótulos, como os termoencolhíveis e os in-mold. Um reflexo do modifica as regras do jogo para a indústria gráfica. que vem ocorrendo em gráficas importantes de todos os continentes, No Brasil, há ainda uma divisão muito clara entre o universo da hoje caminhando para se tornarem one-stop shops, ou fornecedoras banda estreita, o da banda larga (berço de embalagens flexíveis e rótude múltiplas soluções de rotulagem para atender o cliente em todas los wrap around) e o das impressoras offset planas (em que são feitas as suas necessidades de decoração de embalagem. Essa tendência
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embalagens de papel cartão e rótulos magazine). São três diferentes culturas de impressão, com três cadeias produtivas distintas. Mas os aprimoramentos tecnológicos citados acima estão se encarregando de diluir essas fronteiras.
Outro caminho que se pavimentou em anos recentes, visível nas últimas edições da Labelexpo, foi a busca da cadeia produtiva por soluções que atendessem, de forma economicamente saudável, as tiragens cada vez menores impostas pela fragmentação do mercado de consumo. Máquinas que realizam trocas de serviço em tempos reduzidos e com perdas irrisórias de material são, hoje, padrão de mercado. O crescimento da impressão digital é outra expressão vigorosa dessa realidade. Na Labelexpo Europe, nada menos do que 15% dos expositores traziam algum tipo de solução digital – inclusive as voltadas a acabamentos, onde os avanços foram mais sensíveis. É verdade que, em muitos casos, velocidade e qualidade de impressão ainda limitam a utilização dos equipamentos no mercado de prime labels. Mas os grandes fornecedores, como HP Indigo, Xeikon, Agfa e EFI, já se colocam como alternativa viável a muitos serviços hoje feitos em impressoras convencionais. Mas é justamente o foco na discussão sobre o ponto de equilíbrio que justifica deixar a impressão convencional que vem desiludindo alguns gráficos que adquiriram equipamentos digitais. Ocorre que o foco exclusivo nas pequenas tiragens, como parece ser o discurso predominante quando o assunto é impressão digital, limita sensivelmente o alcance da tecnologia. As máquinas convencionais estão se tornando competitivas em tiragens cada vez menores, pela já citada crescente eficiência nas trocas de trabalho. Dependendo da maneira como a gráfica contabiliza seus custos, o ponto de equilíbrio entre as duas tecnologias fica muito baixo. É fundamental, para o avanço da impressão digital, que convertedores e end-users olhem para os trabalhos que não podem ser feitos em equipamentos convencionais. Ações de marketing personalizadas, iniciativas de reforço de marca, uso de códigos únicos (hoje feitos com codificadoras numa etapa posterior de produção) para campanhas promocionais ou para fins de rastreabilidade e segurança, tiragens específicas para eventos ou redes de varejo, promoções sazonais, séries limitadas e numeradas, protótipos ou para uma infinidade de possibilidades que hoje sequer imaginamos. A impressão digital pode causar impactos mais profundos inclusive nas práticas produtivas e comerciais das indústrias de bens de consumo. Em vez de produzir, embalar e depois vender, já é possível vender primeiro, e só depois produzir e embalar. Isso traz grandes implicações para todo o processo logístico, e exige dos convertedores investimentos em capacitação de suas forças de venda, em soluções de fluxo de trabalho (workflow) e em automatização da captação de trabalhos (web to print).
Hoje, a consolidação dessas tendências depende muito mais da quebra de paradigmas de negócios do que da tecnologia. Os convertedores precisam, por exemplo, aprender mais sobre estruturas de filmes, parte importante da conversão de embalagens flexíveis. Também precisam se adaptar a novas cadeias de fonecimento. Finalmente, precisam entender que não são simplesmente gráficos que devem imprimir com excelência, mas que a missão de suas empresas é viabilizar as ações pensadas por seus clientes para brigar por uma parcela do gasto dos consumidores.
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INFORME PUBLICITÁRIO
Duas novas instalações da Gallus no Brasil Equipamentos com alta produtividade elevam gráficas a patamar superior de competitividade no fornecimento de rótulos autoadesivos
O
Brasil vem sendo visto, pelo mundo todo, com um oásis em meio às incertezas por que passam os mercados internacionais. O avanço do mercado interno vem puxando o consumo e, com ele, a qualidade das embalagens. A atração visual nos pontos de venda é ferramenta indispensável para o sucesso nas vendas. Mas a pressão por custos cada vez mais baixos continua forte. Algumas empresas vêm se preparando para responder a essa situação, com investimentos em tecnologia de ponta, que lhes garante o melhor em tecnologia e em produtividade. O mercado de rótulos autoadesivos traz dois bons exemplos disso.
Solidez e estabilidade Estabelecida em Sumaré (SP), a Ral Print Etiquetas e Rótulos Adesivos foi a primeira gráfica brasileira a adquirir a impressora flexográfica Gallus ECS 340. O equipamento inovador, montado em base de granito, permite a produção em altíssimas velocidades sem perda de registro, graças à solidez da pedra, que é imune à ação térmica. Por não dilatar nem contrair, o granito garante menos vibrações durante o processo de impressão, assegurando consistência na qualidade. A aquisição da máquina, configurada com oito cores e uma estação para aplicação de cold foil em linha, foi feita durante a Labelexpo de Chicago (EUA), em 2010. Hoje, a Ral Print já está produzindo no equipamento em plena capacidade.
Início arrasador Uma gráfica nova, mas com experiência acumulada e tecnologia avançada. É assim que pode ser definida a Flexcoat, braço de conversão da empresa de laminação de substratos autoadesivos de mesmo nome, localizada em Louveira (SP). Criada em 2005 como uma divisão da Prodesmaq, gráfica de autoadesivos comprada pela canadense CCL em 2006, a Flexcoat passou os últimos anos dedicada ao início da cadeia de rotulagem. Recentemente, porém, a empresa voltou a focar o mercado de prime labels, ao aquirir dois equipamentos de ponta da Gallus – uma impressora flexográfica Gallus EM 280, com serigrafia e acabamento em linha, e uma Gallus RCS 430, máquina offset combinada com estações de flexografia, serigrafia e aplicação de hot stamping. Mercados como os de cuidados pessoais e bebidas estão entre os alvos da empresa, capacitada para atender desde pedidos médios a grandes tiragens.
especial
“Uma festa com alma” Cerimônia de entrega dos troféus do quinto Prêmio EmbalagemMarca reúne parcela importante do setor e privilegia difusão de informações
Didatismo, confraternização, intercâmbio de informações, interação entre representantes dos diferentes elos da cadeia de valor da embalagem, em clima de descontração e alto astral – em suma, “uma festa com alma”, nas palavras de um convidado. Essas foram as principais características apontadas, informal e espontaneamente, por boa parte das aproximadamente 400 pessoas que participaram da cerimônia de entrega dos troféus referentes aos trinta cases vencedores da quinta edição do Prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem, na noite de 18 de outubro último, no Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro, em São Paulo. O traço didático da premiação, que está incorporado nos critérios de escolha dos vencedores, feita a partir do conjunto de atributos das embalagens, teve realce na edição deste ano do Prêmio. Além da apresentação no auditório, os vídeos explicativos dos motivos que levaram os cases à premiação foram gravados em pen drives e entregues, juntamente com os troféus, a todos os usuários e fornecedores citados. Além do aspecto de preservação da memória, essa é uma forma de ampliar a divulgação do acontecimento. Assim, a descrição dos cases vencedores aparece não só na edição de cobertura do Prêmio na revista EmbalagemMarca, com uma página inteira dedicada a cada um, e no Youtube, através dos sites www.embalagemmarca.com.br e www.grandescases.com.br. Já no dia seguinte à premiação, alguns dos homenageados haviam colocado o conteúdo do pen drive nos sites de suas empresas. Ainda dentro do espírito de fazer da própria premiação uma forma de transformar informação em conhecimento, a produção do troféu, criado pelo renomado designer internacional Karim Rashid, e o estojo em que a peça é abrigada, desenvolvido e produzido pela Antilhas, foram também alvo de inovações (ver na página 90). Ao final da cerimônia de premiação, antecedida de coquetel e seguida de jantar, foi sorteado entre os presentes um netbook HP, ganho por Fernando Matias, da Inferteq, de Itu (SP). Conheça os cases vencedores nas próximas páginas. 36 | Novembro 2011
Patrocínio Platina
Patrocínio Prata
Patrocínio Ouro
19 EDIÇÕES
Promoção
Organização 19 EDIÇÕES
Apoio Educacional
depoimentos em emb.bz/depoimentos2011 veja mais fotos do evento em emb.bz/fotos
Óleo de Soja Liza
Cargill
Economia com ecologia fotos: andré godoy
Redesenho de gargalo proporciona vantagens financeiras e ambientais a óleo de cozinha Qualquer alívio de peso na embalagem gera uma economia expressiva para produtos de altíssimo giro. Isso não era novidade para a Cargill, que vinha realizando esforços contínuos para reduzir o emprego de matérias-primas nas embalagens do Liza, um dos best-sellers do mercado brasileiro de óleos de cozinha. Ao atingir o que considerou um limite no enxugamento do corpo da garrafa de PET da marca, a empresa vislumbrou a oportunidade de adotar um padrão de gargalo mais leve, nos moldes do que vem ocorrendo no mercado de refrigerantes envasados em PET.. Com ajuda dos fornecedores, foi possível a implantação de um padrão de terminação mais baixo. O peso do gargalo caiu pela metade, passando de 2,7 gramas para 1,35 grama. Como efeito, foi possível adotar uma tampa flip-top de perfil reduzido, com peso de 2,3 gramas – 25% inferior ao da anteriormente utilizada. O aliviamento de peso foi acompanhado por aprimoramentos estruturais. Dotada de duas pegas, a nova tampa facilita a abertura por destros e canhotos. Seu conta-gotas foi aperfeiçoado, para prover ao consumidor um melhor controle na dosagem do óleo. Além de proporcionar ganhos financeiros, o projeto representou uma iniciativa em linha com a política de sustentabilidade abraçada pela Cargill. Ao enxugar mais de 2 gramas de resina por garrafa, a empresa prevê que aproximadamente mil toneladas de plástico deixarão de ser consumidas na produção anual das embalagens de seu óleo, com consequente redução significativa da pegada de gás carbônico da operação. emb.bz/147liza Terminação e tampa mais leves “salvam” mil toneladas de plástico. Projeto contemplou também aprimoramento do conta-gotas
Fornecedores citados* Tampa
Bericap (15) 3235-4500 www.bericap.com
Pré-forma (?)
Brasalpla (19) 3848-8020 www.brasalpla.com.br
Pré-forma
Plastipak (19) 3844-2100 www.plastipak.com * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Café Individual
Café Fazenda Caeté
À moda dos chás
fotos: andré godoy
Café em dose individual, para preparo por infusão, aumenta a receita e a penetração de marca mineira
Saquinhos de papel-filtro são acondicionados em sachês. Caixa, com 25 porções, leva relevo, hot stamping e verniz
A inspiração, evidente, foi o mercado de chás. Disposta a oferecer um modo prático de consumir café de qualidade, a Fazenda Caeté, de Minas Gerais, decidiu acondicionar uma versão torrada e moída de seus grãos arábica em práticos saquinhos de papel-filtro. Desse modo, vislumbraram os diretores da empresa, seria possível preparar a bebida por meio de infusão, num processo de pouco mais de um minuto numa xícara com água levada ao forno de micro-ondas ou através da deposição do produto em água fervente. Os saquinhos de café são acondicionados em sachês de dupla camada de filme de polipropileno 40 | Novembro 2011
biorientado (BOPP), de alta barreira. Vinte e cinco unidades são comercializadas em um cartucho de papel cartão que apresenta aplicação de relevo localizado, hot stamping e verniz brilhante. Com o café em saquinho, a empresa conseguiu criar uma nova maneira de valorizar o grão de café, que à época do lançamento (final de 2010) sofria com uma baixa cotação da saca. A marca, antes presente apenas em São Paulo e Minas Gerais, ganhou espaço em grandes redes varejistas do Sul e do Sudeste, elevando o faturamento da Fazenda Caeté em mais de 60%. emb.bz/147caete
Fornecedores citados* Cartucho
Congraf (11) 3103-0300 www.congraf.com.br Sachê
Interflex (35) 2106-1200 www.interflexgroup.com * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Active Dermato
O Boticário
Pele metalizada fotos: andré godoy
Decoração de bisnagas com autoadesivos viabiliza plano de departamento de marketing
Visual típico das bisnagas metálicas foi alcançado com o uso de rótulos. Material dos adereços não deforma com a compressão das embalagens
O Boticário
não poupou esforços para fazer a linha Active Dermato brilhar no segmento de cuidados com o rosto. Desenvolveu cremes baseados em fórmulas avançadas e até um esfoliante com pó de diamante. Para transmitir percepções de nobreza e alta tecnologia, o marketing da empresa decidiu apresentar os produtos com visual metalizado, típico das bisnagas laminadas ou de alumínio. O uso destas, contudo, foi descartado por motivos técnicos. Seria complicado adotá-las em todos os diâmetros necessários. O departamento de embalagem da empresa considerou, ainda, que elas amassariam facilmente, comprometendo a apresentação. Seguindo uma tendência internacional, a empresa optou pela decoração de bisnagas plásticas
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com rótulos autoadesivos. No entanto, era preciso encontrar um substrato que, além de garantir efeito convincente, não deformasse com as constantes compressões das bisnagas durante o uso dos produtos. A aplicação dos adereços, consequentemente, teria de ser de alta precisão. Auxiliada por fornecedores, a empresa conseguiu encontrar um material autoadesivo especial, importado, com elevada capacidade de compressão (squeezability) – e desenvolver técnicas especiais para sua aplicação. Brandidas como inéditas no País, as bisnagas com rótulos metalizados foram essenciais para o posicionamento da família Active Dermato como destaque de O Boticário para 2011. emb.bz/147active
Fornecedores citados* Material auto-adesivo
Avery Dennison (19) 3876-7700 www.averydennison.com.br Rótulos
Prakolar (11) 2291-6033 www.prakolar.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Cachaça Canamar
Dubar
Ingresso com design Com garrafa singular, fabricante de bebidas consegue se estabelecer no mercado de cachaças premium
O mercado de
cachaças ficou por muito tempo atrelado a embalagens padronizadas, sem grande charme. Esse panorama vem mudando nos últimos anos, devido à maior preocupação das destilarias com imagem de produto e ao lançamento de exemplares com apelo premium e superpremium. Buscando estimular uma percepção de qualidade de sua aguardente Canamar, a Dubar investiu numa apresentação esmerada, diferente do que hoje existe na categoria. A empresa encomendou uma garrafa de vidro exclusiva, de 750 mililitros, que incorpora o anagrama da marca em alto relevo e cujo shape alude ao formato do colmo da canade-açúcar. Os riscados presentes na garrafa transmitem sensação de movimento conforme o ângulo de observação. Como complemento, o recipiente é decorado com rótulo autoadesivo, impresso em filme transparente e que simula um efeito tridimensional, e fechado com rolha dotada de acabamento metalizado. Graças ao design singular, a Dubar conseguiu um lugar ao sol no segmento de cachaças de alto valor agregado, em que até então não tinha participação expressiva. O produto teve boa aceitação. Poucos meses após seu lançamento, já estava presente em mais de 150 pontos de venda ou dose, entre delicatessens, redes de supermercados, bares e restaurantes. emb.bz/147canamar
Garrafa exclusiva tem rótulo autoadesivo que simula efeito tridimensional e tem detalhes em relevo Fornecedores citados* Rótulo
CCL Label (19) 3876-9311 www.ccllabel.com.br design
Eii! Comunicação (11) 5102-4710 www.eiicomunicacao. com.br Garrafa
Owens-Illinois (11) 2542-8084 www.oidobrasil.com.br tampas
Premier Pack (11) 4612-0756 www.premierpack.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Chamex Microdots
International Paper do Brasil
Avanços com simplicidade fotos: andré godoy
Novo envoltório de papel cortado gera economia, ganhos ambientais e conveniência num só pacote Mesmo liderando o mercado brasileiro de papéis cortados (cut size), a International Paper se ressentia de uma imagem mais moderna e sustentável para sua marca Chamex. A embalagem do produto – um envelope feito de um laminado duplo de filme de polipropileno biorientado (BOPP) – apresentava também alguns inconvenientes de desempenho. Às vezes encanoava, causando perda de produção, ou rasgava no momento da abertura pelo consumidor. A empresa investiu então no desenvolvimento de um novo envoltório, baseado em um filme monocamada de BOPP. O novo material acabou com as diferenças de tensões entre filmes, eliminando a ocorrência de encanoamentos na linha de produção. Como extra em oferta de praticidade, a nova embalagem traz um sistema de abertura fácil que prescinde do uso de fitilhos ou outros acessórios. Baseia-se numa tecnologia de fechamento denominada Microdots, em que um controle rigoroso dos pontos de selagem permite ao consumidor romper as dobras do pacote com mínimo esforço. Com a nova embalagem, a International Paper conseguiu injetar inovação consistente numa categoria em que é difícil se diferenciar pela performance de produto. A redução no consumo de materiais proporcionou economia e diminuição do impacto ambiental. Outro benefício “verde” do envoltório é a facilidade de reciclagem, pois sua laminação não mistura filmes diferentes. emb.bz/147chamex
Fornecedores citados* Caixa de embarque
Grupo Orsa (11) 4689-8700 www.grupoorsa.com.br Filme
Sigdopack (11) 5096-2920 www.sigdopack.cl Tintas
Sun Chemical (11) 2462-2500 www.sunchemical.com
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Design
Team Créatif (11) 3491-5580 www.team-creatif.com Envelope Teruel (19) 3344-0311 www.teruel.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Estrutura laminada foi substituída por filme monocamada no novo envelope. Selagem especial garante abertura fácil
Bag Octogonal Bolha
Hércules
Camada extra elimina perdas fotos: andré godoy
Big bag reforçado com plástico bolha aprimora o transporte de insumos químicos
Acolchoamento evita que bolsa plástica fure devido ao atrito com a armação de papelão. Abaixo, detalhe da camada protetora
Compostos por enormes bolsas plásticas acomodadas em armações de papelão ondulado, os big bags de mil litros são utilizados em larga escala para o transporte rodoviário de insumos industriais. No entanto, a precariedade de muitas estradas brasileiras provoca atrito intenso entre a embalagem primária (plástica) e a secundária (de papelão). Resultado: nas viagens de longas distâncias, os bags podem sofrer microfuros e vazar. A fabricante de especiarias químicas Hércules constatou o problema e o relatou ao seu fornecedor. Uma opção seria utilizar bags de exportação, produzidos a partir de três camadas de filmes de polietileno de baixa densidade (PEBD) combinados, e não de duas, como aqueles
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dirigidos ao mercado interno. Só que as versões para remessas internacionais são quase 50% mais caras. Como a Hércules enfrentava vazamentos esporádicos, o uso dessa solução não se justificava. A saída encontrada foi a criação de um big bag convencional revestido com uma camada de plástico bolha. O material extra, desenvolvido sob medida para a aplicação, garantiu a proteção necessária a um custo 8% inferior ao do big bag de tripla camada. Graças à nova embalagem, a Hércules parou de sofrer perdas de produtos durante as remessas e conquistou amplo grau de satisfação entre os clientes. emb.bz/147bag
Fornecedor citado* Big bag
Embaquim (11) 2066-2333 www.embaquim.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Maria Valduga
Casa Valduga
Tributo em joia
fotos: andré godoy
Elaborada em homenagem a matriarca de vinícola, apresentação de espumante brasileiro top sobressai pelo luxo e pela originalidade
O planejamento começou cedo. Para celebrar seu aniversário de 135 anos, comemorado em 2010, a Casa Valduga iniciou em 2006 a elaboração de um espumante de primeiríssima qualidade, que deveria maturar em suas caves por quatro anos antes de ser lançado como edição limitada. Além de marcar a data especial, a empresa desejava mostrar que um produto nacional tem condições de concorrer com os melhores champanhes importados. Surgiu então a noção de que, no tocante à apresentação, esse objetivo poderia ser atingido com a criação de algo original, que fugisse aos padrões visuais recorrentes no mercado de espumantes. Em vez da dobradinha cápsula longa e rótulo de papel no bojo, corriqueiros na categoria, a garrafa de vidro do produto, importada da França, é decorada por meio de uma contínua e longa peça metálica com strass de cristal Swarowski incrustado, que substitui o rótulo ao estampar dados do produto. O bojo da garrafa recebeu a aplicação de um brasão de zamac, que destaca somente a assinatura de Maria Valduga. Falecida em 2007, a matriarca da vinícola foi a idealizadora do projeto. Como homenagem, o produto recebeu seu nome. Divulgada como uma joia, a embalagem redundou numa precisa ferramenta de valorização, com ampla divulgação de mídia. Conseguiu garantir a inserção da Casa Valduga no mercado de espumantes de luxo, conferindo também ao produto o apelo de presente de alto requinte. emb.bz/147valduga
Fornecedor citado* Design
UNT Design (54) 3454-4351 www.untdesign.com.br
Vinícola decidiu diferenciar seu produto por meio da decoração. Nos detalhes, o strass de cristal e o brasão metálico que fazem o papel de rótulo do produto
* Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Cappuccino 3 Corações
Café 3 Corações
Pulso vencedor
fotos: andré godoy
Revisão de pote para linha de cappuccinos solúveis prioriza a exclusividade e prima pela superação de dificuldades técnicas
Peso-pesado do mercado brasileiro de cafés, o Grupo 3 Corações decidiu renovar a apresentação de seus cappuccinos em pó, para preparo instantâneo. Antes, os produtos da linha eram vendidos em potes cilíndricos de visual genérico, sem atributos de destaque. Valorizando o design estrutural, a empresa conseguiu obter um recipiente de formato exclusivo, que lhe proporcionou uma série de ganhos. A execução do projeto não foi fácil. Foi criado um novo pote, não-cilíndrico, em que manutenção da uniformidade das três paredes representou um fator de atenção na moldagem por sopro convencional. A tampa, injetada em formato assimétrico, alusivo ao desenho de um coração estilizado, não podia deformar. Seria preciso garantir que o fechamento se 52 | Novembro 2011
Com formatos assimétricos, pote e tampa representaram desafios em moldagem. Posicionamento do rótulo e aplicação do selo-tampa foram também pontos críticos
acoplasse de forma harmoniosa ao recipiente, como se as peças se fundissem. Além disso, as aplicações de um selo-tampa e do rótulo termoencolhível que decora o pote deveriam ser precisas – o que não é simples em embalagens de shape complexo. Os desafios foram vencidos graças a um trabalho coeso entre a 3 Corações e seus fornecedores. A integração facilitou a criação dos componentes da embalagem e o desenvolvimento de equipamentos sob medida para a colocação do selo e do rótulo. O resultado foi uma embalagem singular, distintiva nos pontos de venda, mais ergonômica, leve e compacta. A fabricante dos cappuccinos obteve ganhos na operação logística, ao diminuir o consumo de caixas de transporte e otimizar os embarques. emb.bz/147capuc
Fornecedores citados* Rótulo
Baumgarten (47) 3321-6666 www.baumgarten.com.br Design
Dezign com Z (11) 2184-8100 www.dezigncomz.com.br Pote
Frasquim (11) 2412-8261 www.frasquim.com.br Selo-tampa
Geraldiscos (11) 4155-9000 www.geraldiscos.com.br Tampa
Revpack (11) 4070-7755 www.revpack.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
anni
O Boticário
Ânimo geral
fotos: andré godoy
Com destaque para efeito lupa de frasco, embalagem de colônia feminina prova ser econômica, inovadora e reaproveitável
Para ampliar sua oferta de perfumes e ao mesmo tempo prestar uma homenagem, O Boticário lançou Anni no final de 2010. A fragrância, uma espécie de revitalização da Annete, colônia feminina criada pela empresa em 1984, chegou ao mercado numa embalagem de grande impacto visual. Decidiu-se pela decoração do frasco de vidro do produto unicamente por meio de um decalque aplicado à base. O fundo do recipiente foi criado para permitir a máxima exploração de sua área, de modo a potencializar o efeito lupa provocado pela sobreposição das paredes de vidro ao adereço. A estabilidade da base do frasco foi aliviada, para que o decalque pudesse ficar suspenso a centésimos de milímetros da superfície de apoio, protegido do atrito. O cartucho de papel cartão em que o frasco é 54 | Novembro 2011
acomodado tem formato básico, sem uso de facas ou materiais especiais. Mas sobressai pela aplicação do conceito de design definido para o produto (associado ao universo dos sketch books e da poesia), executado por meio de recursos como alto relevo, hot stamping prata e vernizes texturizado e brilhante. Com tal proposta de apresentação, inovadora e ao mesmo tempo econômica, Anni conseguiu se destacar da concorrência em sua categoria, a de perfumes de preço médio (60 reais). Segundo O Boticário, as vendas do produto superaram em 500% a expectativa inicial. Com a simples troca do decalque, a empresa de cosméticos poderá criar extensões de linha e outras coleções com personalidades totalmente diferentes. emb.bz/147anni
Paredes do frasco “projetam” o decalque da base, criando efeito visual atraente. Cartucho com riqueza gráfica complementa a apresentação FORNECEDORES CITADOS* Válvula
Aptar B+H (11) 4196-7500 www.aptarbhlatinamerica.com Cartucho
Magistral (41) 2141-0408 www.magistralembalagens.com.br Design
Lúmen Design (41) 3338-9006 www.lumendesign.com.br Tampa
Rexam Beauty Packaging (11) 2152-9800 www.rexam.com Frasco e decoração
Wheaton (11) 4355-1800 www.wheatonbrasil.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Cachaça Mato Dentro New Beat
mato dentro
Menos rústica, mais lucrativa fotos: andré godoy
Com embalagem chique, cachaça paulista resolve problema de imagem e ganha maior rentabilidade no giro Produzida na cidade de São Luiz do Paraitinga, no interior paulista, a cachaça de alambique Mato Dentro sempre gozou de boa reputação, colecionando avaliações positivas em rankings e festivais do setor de aguardentes. No entanto, sua fabricante se convenceu de que a apresentação ficava aquém da categoria do produto, prejudicando sua percepção de qualidade e a oferta numa faixa de preço premium. Foi o pontapé para uma completa revisão de imagem. Foi adotada uma elegante garrafa de vidro delgada, de 500 mililitros. O recipiente ganhou decoração de requinte: um rótulo autoadesivo impresso em frente e verso, por meio de sistema digital, sobre filme transparente de polipropileno biorientado (BOPP), com aplicação de verniz ultravioleta e detalhes metalizados em hot stamping. Aplicado na diagonal, o adereço forma uma espiral que “abraça” a garrafa, transmitindo uma imagem inovadora, ao efeito lente do verso do rótulo, impresso com desenhos de touceiras de cana-de-açúcar. A cachaça conta, ainda, com um estojo de papel cartão, produzido com tampa e corpo integrados, impresso por meio de uma tecnologia apontada como nova no mercado, que combina o sistema offset e a laminação com foil (película) metalizado. Esse acabamento revelou-se uma opção econômica e menos complexa frente à tradicional aplicação de papel metalizado. Com a nova imagem, a Mato Dentro fortaleceu sua marca e passou a ser mais requisitada por adegas e empórios, postulando de forma mais convincente às compras por consumidores exigentes. A destilaria pôde praticar um preço 150% superior. Antes vendida por preço médio de 12 reais, a cachaça passou a ser oferecida no varejo na faixa de 30 reais. emb.bz/147mato
Fornecedores citados* Design
Arbo Inteligência para a Marca (11) 4115-5234 www.arbo-im.com.br Rótulo
Indemetal Gráficos (11) 4013-6644 www.indemetalgraficos.com.br
Rótulo forma uma espiral que abraça a garrafa e valoriza o efeito lente de seu verso. Estojo se destaca pela laminação com foil metalizado
Cartucho
Premier Artes Gráficas (11) 3642-1280 www.premierag.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Biscoitos e Massas Primorata
Grupo Guerra
Batalha vencida
fotos: andré godoy
Redesign de embalagens gera distinção no concorrido mercado de massas e biscoitos para a classe C
Novo visual, limpo, atraiu atenção nas lojas. Filme com laminação metalizada conferiu melhoria técnica
Para ganhar espaço no varejo e aumentar vendas entre as classes C e D, a paranaense Guerra Alimentos resolveu reformular as embalagens das massas e dos biscoitos de sua marca Primorata. O projeto acarretou mudanças aparentemente simples, mas que renderam ótimos resultados. Como resultado de estudos feitos pela agência de design contratada, as embalagens flexíveis dos produtos passaram a ser feitas de filme de polipropileno biorientado (BOPP) com laminação metalizada integral. Até então, elas eram confeccionadas em filme monocamada do mesmo material, que oferecia menor nível de proteção. A impressão, antes flexográfica, foi substituída por rotogravura de alta qualidade. De modo a romper com o padrão do mercado de alimen58 | Novembro 2011
tos com apelo popular, em que a maioria das embalagens estampam grande volume de informações, os novos envoltórios ganharam design despojado, com poucas mensagens e uso de um verniz de efeito perolado. A renovação acarretou embalagens de 12% a 15% mais caras. O preço final dos produtos também foi incrementado em 40%. Mesmo assim, as vendas evoluíram 67% em apenas seis meses. Em alguns supermercados, a presença da marca no mix de biscoitos e massas saltou de 6% para 25%. Resultado: um semestre após o relançamento das embalagens, a Primorata consolidou-se entre as três maiores marcas do Paraná em seu segmento. emb.bz/147primorata
FORNECEDORES CITADOS* Design
Brainbox Design (11) 3522-1919 www.brainboxdesign.com.br Flexíveis
Inplasul (46) 3220-8000 www.inplasul.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Estrelas Tom & Jerry Bebê
Topz Cosméticos
Revisão estelar
fotos: andré godoy
Linha de higiene para bebês, que tem Tom & Jerry como astros, ganha apresentação mais terna e vendedora
Além do shape singular, frascos têm acabamento em soft touch e rótulos foscos. Projeto foi aplicado em dois tamanhos de embalagem
A natalidade é alta no mercado de higiene para bebês. Diversas novas marcas surgiram nos últimos anos, muitas delas explorando licenças de personagens do cinema ou da tevê. Devido à maior concorrência, a Topz Cosméticos decretou que era hora de atualizar sua linha de cuidados pessoais para a primeira infância, lançada em 2006 tendo Tom & Jerry como mascotes. A empresa obteve permissão para uso de estilizações “baby” do gato e do rato, antes só utilizadas na Ásia. Foi o ensejo para uma mudança radical das embalagens. A partir de uma tampa flip-top standard, foram desenvolvidos frascos com formato de estrela. Moldados em dois tamanhos – 120 e 200 mililitros – por meio de extrusão-sopro de polietileno de alta
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densidade (PEAD), os recipientes apresentam soft touch (toque aveludado). Em coerência com esse acabamento superficial, a decoração é feita com rótulos autoadesivos de filme plástico fosco – e com desenho que segue o contorno das embalagens, graças ao desenvolvimento de uma faca especial. Em contraste com as antigas, de visual standard, as novas embalagens, originais, proporcionaram aos produtos da Topz uma imagem mais meiga, de maior apelo junto às mães. A novidade chegou ao mercado com os mesmos preços das versões aposentadas. Já nos primeiros meses após o lançamento, cumpriram a meta estipulada de dobrar as vendas da linha anterior. emb.bz/147topz
Fornecedores citados* Rótulos
Indexflex (11) 3618-7100 www.indexflex.com.br ??????
Vibraço (21) 3219-1999 www.vibracoembalagem.com.br ?????
Plásticos Castro (11) 4648-6791 www.plasticoscastro.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Pack Less
Cabot Brasil
Logística flexível Solução em plástico substitui com vantagens os tradicionais paletes de madeira na movimentação de especiarias químicas
y é godo
Estrado de polipropileno é dobrável e garante maior aproveitamento de carga nos processos de transporte
Utilizados há décadas para a movimentação de cargas, os paletes de madeira trazem alguns inconvenientes. São pesados, suscetíveis à umidade e exigem fumigação, por serem potenciais vetores de pragas. Graças ao desenvolvimento de uma alternativa em plástico por um fornecedor, a fabricante de especiarias químicas Cabot obteve vantagens econômicas, de performance e em sustentabilidade. A solução adotada, batizada de Pack Less, consiste de um palete flexível, porém inquebrável e resistente à água, moldado em polipropileno. Com 2,5 quilos, pesa um décimo do palete convencional. Por ser dobrável, ocupa um quinto do volume de seu similar de madeira nos processos de armazenagem. Todas essas características revertem em ganhos sistêmicos na cadeia logística. 62 | Novembro 2011
ilustração: daniel das neves
: andr foto
Com a adoção da nova opção em plástico, oferecida a um custo similar ao do estrado convencional, a Cabot obteve maior eficiência – e consequente economia – na movimentação e na estocagem de produtos. Outros ganhos financeiros advieram da eliminação do processo de fumigação e de abatimentos na contratação de seguros, pelo fato de o polipropileno ser inflamável, porém não combustível como a madeira. Estudos de impacto ambiental apontaram que, comparada à solução convencional, a produção do palete plástico consome 70% menos energia e emite 90% menos gases de efeito estufa. emb.bz/147packless
Fornecedores citados* Resina
Braskem (11) 3576-9999 www.braskem.com.br Pallet
Pack Less (11) 4702-9076 www.packless.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Linha Make B.
O Boticário
Visual classe A fotos: andré godoy
Embalagens com cristais e acabamento holográfico fazem linha de maquiagem bater metas de vendas
Verniz laminado holográfico, além de dar destaque, protege os cartuchos. Para ocupar menos espaço, estojo de pós compactos tem dois compartimentos. Destaque das embalagens é aplicação de cristais Swarovski
FORNECEDORES CITADOS*
Design requintado e soluções práticas de uso. Essas são as principais características das embalagens dos mais de 100 itens da linha Make B., de O Boticário. O equity básico é o contraste entre a cor preta e os efeitos holográficos, e o destaque, a aplicação de um cristal Swarovski como “ponto final” da marca. Outros pequenos detalhes valorizam o projeto: o logotipo fica alinhado com o cristal no fechamento dos batons através de um encaixe direcionador, o verniz alto brilho protege contra o atrito nas bolsas e os fechos das embalagens dos pós compactos abrem-se com uma só mão. A laminação com verniz holográfico nos cartuchos, além de ressaltar o brilho que remete ao cristal Swarovski, protege a embalagem contra riscos.
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Paralelamente a esses incrementos, houve ganhos logísticos com a padronização do tamanho das bandejas, que anteriormente possuiam três dimensões diferentes. Assim, foi possível reduzir os custos de fabricação, de transporte e de estocagem. Partindo desse mesmo princípio de otimização, os pós compactos têm dois compartimentos – com produto em cima e aplicador embaixo –, de maneira a ocupar menos espaço nas bolsas das consumidoras. O sucesso foi absoluto: de acordo com O Boticário, vendeu-se em dois meses o que havia sido previsto para seis. emb.bz/147makeb
cartuchos
Antilhas (11) 4152-1100 www.antilhas.com.br embalagens batons
Bristol e Pivaudran (11) 2465-7000 www.bristolepivaudran.com.br estojos
Ipel (11) 4446-7815 www.qualipac.fr cartuchos
Kingraf (41) 3072-6262 www.kingraf.com.br design
Lúmen Design (41) 3338-9006 www.lumendesign.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Bebida Láctea SanBios
Cooperativa Santa Clara
Funcionais e diferentes fotos: andré godoy
Cooperativa obtém sucesso ao fugir do padrão de apresentação das bebidas lácteas benéficas à saúde Atenta à oportunidade representada pelos alimentos funcionais, em virtude da busca de um número crescente de consumidores por produtos benéficos à saúde e ao bem-estar, a Cooperativa Santa Clara decidiu lançar uma linha de bebidas lácteas enriquecidas com microorganismos reguladores da flora intestinal. Mas como sobressair num segmento já explorado por diversas marcas? Para obter destaque nos pontos de venda, a empresa decidiu romper com os paradigmas do mercado. A nova linha de bebidas, lançada sob a marca SanBIOS, ganhou uma garrafa de formato exclusivo. Com base proeminente, num desenho ergonômico que lembra um pino de boliche, o recipiente foge do padrão de garrafas acinturadas, dominante na categoria. Para a decoração, decidiu-se pelo uso de rótulos termoencolhíveis de corpo inteiro, produzidos em três versões de acordo com os diferentes sabores do produto (ameixa, morango e mel e cereais). A apresentação conseguiu chamar atenção nas lojas, resultando em giro acima do esperado. Em cinco meses, o lançamento ampliou em 10% as vendas de bebidas lácteas da Cooperativa Santa Clara. Graças à aceitação da nova linha, o volume de produção teve de ser aumentado em 60%. emb.bz/147sanbios
Com desenho ergonômico que lembra um pino de boliche, recipiente se distingue das garrafas acinturadas, comuns na mesma categoria Fornecedores citados* Rótulos
CCL Label (19) 3876-9311 www.ccllabel.com.br
Garrafas
Doormann (51) 3470-3777 www.doormann.com.br
Design
Sperotto Design (51) 3395-4422 www.sperottodesign.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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pack Promocional Sorriso
Colgate-Palmolive
Só um para o três por dois fotos: andré godoy
Uso exclusivo de cartucho dispensa extras em embalagem para venda agrupada de cremes dentais
Por poder acomodar três tubos, cartucho gerou economia no uso de materiais. Processamento automático da embalagem garantiu maior frequência de promoções
Ofertas do tipo “leve três, pague dois” são corriqueiras no mercado de cremes dentais. Geralmente essas promoções se baseiam em packs que agrupam cartuchos unitários por meio de um filme termoencolhível (shrink), com a vantagem de custo-benefício destacada através de luvas ou cintas de papel cartão impresso. Gigante do mercado de dentifrícios, a Colgate-Palmolive conseguiu adotar um recurso mais simples, porém engenhoso, para explorar esse tipo de ação. A empresa adotou um cartucho de papel cartão capaz de acomodar, sozinho, três bisnagas de creme dental. Foi criado um processo automático de alimentação e fechamento do “cartuchão” por meio de adesivo hot melt, tornando possível a eliminação do uso do shrink e da cinta promocional. Além dos óbvios ganhos financeiros gerados pela redução do consumo de materiais para o agrupamento dos produtos, o projeto reverteu em ganho estratégico para a Colgate-Palmolive. Com o novo processo de embalagem, a empresa pôde ampliar a frequência de promoções de seus cremes dentais. emb.bz/147sorriso
Fornecedor citado* Cartucho
Ibratec (11) 4772-8277 www.ibratecgrafica.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Halls XS
Kraft Foods
Doce atualização
fotos: andré godoy
Cartucho inovador rejuvenesce imagem e amplia a receita de marca clássica de dropes
Com mecanismo de gaveta e tira para fácil abertura, cartucho foi vital para infundir imagem inovadora a extensão de linha
Como resultado de mais de trinta anos de comunicação e marketing centrados nas qualidades do produto, como refrescância e alívio da garganta, o Halls começou a ser percebido como dropes antigo, sem novidade. Por isso, a Kraft Foods Brasil decidiu injetar ânimo na marca através de uma extensão de linha com apresentação inovadora, capaz de criar novas situações de consumo. Dessa proposta nasceu a derivante Halls XS. Nela, trinta balas de pequeno tamanho, em formato arredondado, são acondicionadas em pequenos cartuchos de papel cartão, portáteis, que incorporam tira destacável para abertura e oferecem acesso ao conteúdo por meio de um inovador sis-
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tema de gaveta. Baseada numa única peça, a embalagem tem acabamento sofisticado, garantido pela impressão nas duas faces do papel cartão e por aplicações de verniz alto brilho, alto relevo e detalhes prateados em hot stamping. Com esse projeto, a Kraft conseguiu rejuvenescer a marca Halls e obteve destaque perante a concorrência. A nova linha foi responsável por 60% da receita incremental obtida pelo negócio de candies da empresa em 2011. A maior rentabilidade deve-se ao fato de o quilo de Halls XS ser comercializado por valor cinco vezes maior do que o do produto convencional. emb.bz/147halls
Fornecedor citado Cartucho
Brasilgrafica (11) 4133-7777 www.brasilgrafica.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Chester Assa Fácil Perdigão
Brasil Foods
Véspera livre Embalagem “inteligente” reduz em quase nove vezes o tempo de preparo de ave congelada
O preparo convencional de aves temperadas congeladas, populares nas Festas de fim de ano, exige paciência. Geralmente é preciso descongelar o alimento por 24 horas antes de levá-lo ao forno. Também é necessário embrulhálo em papel alumínio para promover cozimento uniforme e garantir sua maciez, o que costuma sujar o forno e aumenta o risco de o consumidor sofrer queimaduras no manuseio. Para oferecer um processo mais conveniente e elevar a percepção de valor do Chester Perdigão, a Brasil Foods investiu em uma nova tecnologia. A apresentação convencional foi substituída por uma combinação de duas embalagens flexíveis. Uma delas, que envolve diretamente o alimento, suporta altas temperaturas, permitindo levar o Chester diretamente do freezer ao forno elétrico ou convencional. É também dotada de um sistema de autoventilação, que libera a pressão formada durante o cozimento. Um picote na parte superior se abre à medida que a ave vai assando, garantindo que ela doure de maneira uniforme. O preparo do produto, que antes levava mais de 26 horas, entre descongelamento e assadura, caiu para três horas. Graças à nova embalagem, a Brasil Foods pôde posicionar o Chester em uma faixa de produtos com maior valor agregado, atendendo às necessidades dos consumidores que buscam alternativas de alimentos mais convenientes e práticos. A embalagem externa contribui para o resultado. Consiste de um stand-up pouch (bolsa plástica que fica em pé) que incorpora alça e sistema abre-fácil. emb.bz/147chester
Fornecedores citados*
Flexível primária permite que Chester vá diretamente do freezer ao forno e ajuda no cozimento. Pouch externo tem alça e sistema abre-fácil
Saco interno
Vacpac +1 (410) 685-5220 www.vacpacinc.us Stand-up pouch
Videplast (49) 3566-9600 www.videplast.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Colônias Roll-On
O Boticário
Colônias no on-the-go
fotos: andré godoy
Projeto supera obstáculos para lançar com sucesso as primeiras fragrâncias nacionais em roll-on miniatura
Minifrascos estimulam o consumo em trânsito. Desenvolvimento de aplicador roll-on e frasco adequado foi crucial
Pequenas doses
de fragrâncias em frascos de tamanho reduzido, dotados de aplicadores roll-on, não são novidade em mercados internacionais. Lá fora, tais produtos já consolidaram uma categoria, a dos perfumes rollerball. No Brasil, o conceito ganhou seu primeiro uso graças a O Boticário. A empresa decidiu oferecer algumas de suas principais colônias femininas nesse tipo de apresentação. A execução do projeto não foi fácil. Não havia, no mercado nacional, esferas adequadas para a aplicação, com tamanho reduzido e que não oferecessem riscos de se soltar, travar ou sofrer avarias durante o uso. A saída foi desenvolver localmente um modelo próprio. Outro desafio
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foi compatibilizar a terminação do frasco de vidro escolhido para a linha, de 10 mililitros, ao tamanho do aplicador. A entrada de massa vítrea no molde do recipiente era complicada pelo seu diâmetro diminuto e pelas suas dimensões reduzidas. Superados os desafios, O Boticário inaugurou um novo segmento no mercado de perfumaria, facilitando o transporte em bolsas e nécessaires de viagem e estimulando, assim, o consumo onthe-go (em trânsito) de suas colônias. De acordo com a empresa, a novidade teve ótima recepção junto ao público feminino, que tem solicitado o lançamento de novas opções com a mesma apresentação. emb.bz/147chester
Fornecedore citado Frascos
Wheaton (11) 4355-1800 www.wheatonbrasil.com.br
Inseticida MatInset
Hypermarcas
Ruim só para as pragas
fotos: andré godoy
Frasco ergonômico e dotado de tampa de segurança valoriza lançamento de linha de inseticidas líquidos
Percebendo uma lacuna no mercado de inseticidas, em que predominam aerossóis em lata vendidos a preços pouco atraentes para muitos consumidores de baixa renda, a Hypermarcas decidiu lançar uma vertente mais acessível de sua linha MatInset, em versão líquida, capaz de ser utilizada por meio da compressão de um frasco squeezable. Na alça de mira da empresa estavam mercados emergentes, como as regiões Nordeste e Sul do Brasil. Após pesquisas de mercado realizadas por profissionais da empresa em conjunto com designers, foi projetado um frasco de PET pigmentado em verde, com 500 mililitros e formato acinturado, que facilita o posicionamento da mão do consumidor no centro do painel frontal, onde deve ser efetuada a compressão para a expulsão do conteúdo. O recipiente ganhou dimensões similares às das latas usuais da categoria. Isso favoreceu a entrada do produto nos canais de venda, nas mesmas prateleiras dos inseticidas tradicionais. A embalagem também se destaca por incorporar uma tampa flip-top dotada de dispositivo de segurança contra abertura acidental. Além de ajudar no processo de diferenciação do produto e de dar credibilidade à marca, o acessório impede a reutilização do frasco. emb.bz/147matinset
Formato acinturado do frasco facilita o manuseio. Tampa flip-top childproof coíbe uso indevido
Fornecedores citados Design
Charge Design +1 (718) 237-2580 www.chargedesign.com Tampa
CleverPack (21) 2573-6426 www.cleverpack.com.br
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* Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Sonho de Valsa e Ouro Branco
Kraft Foods Brasil
Crocância e inviolabilidade
fotos: andré godoy
Proteção de bombons é aprimorada com embalagem selada, inédita na categoria
Filme de BOPP monocamada preserva integridade do bombom por mais tempo
Aumentar a crocância e garantir a inviolabilidade dos bombons Sonho de Valsa e Ouro Branco. Esse era o objetivo da Kraft Foods Brasil ao desenvolver uma nova embalagem para aqueles produtos, já que uma das reclamações mais freqüentes que recebia era sobre o chocolate murcho. Mas as principais características não podiam ser alteradas: a cor rosa, o giro das extremidades para abrir e o barulhinho característico do envoltório. A embalagem dos bombons era composta por um filme de polipropileno biorientado (BOPP) e uma folha de alumínio. A solução encontrada pela Kraft em conjunto com seus fornecedores foi a substituição da embalagem antiga por uma de BOPP monocamada metalizado. A aplicação de cold seal (cola fria) nas áreas inferior e de torção da embalagem garantiu que o invólucro se tornasse hermético. Além de proteger
o produto, ao impedir acesso externo ao conteúdo, a selagem possibilitou que a crocância do bombom fosse estendida por mais tempo. Embora tenha havido aumento na gramatura do filme, exigido pela selagem, a quantidade de material utilizado em relação à versão anterior foi reduzida, devido à eliminação da folha de alumínio. Essa economia é calculada pela Kraft Foods em 170 toneladas por ano. Também houve ganho na eficiência global de produção, devido ao uso de um único filme, pois o alumínio se rompia e causava constantes paradas de produção. A nova embalagem de Sonho de Valsa é a primeira no segmento de bombons 100% selada, e as características exigidas pela Kraft foram mantidas. emb.bz/147sonhodevalsa
FORNECEDORES CITADOS* flexíveis
Dixie Toga (11) 2928-9200 www.dixietoga.com.br filmes
Vitopel (11) 3883-7700 www.vitopel.com flexíveis
Zaraplast (11) 3952-3000 www.zaraplast.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Heineken Touch
Heineken
Marcante em mais de um sentido fotos: andré godoy
Lata com textura superficial, inédita no Brasil, gera um diferencial de marketing no mercado de cervejas Após dois anos de pesquisas envolvendo fornecedores de embalagens, a Heineken conseguiu desenvolver uma embalagem que extrapola o visual e apela a um outro meio de percepção: o tato. A Touch é uma lata de alumínio para cerveja cujas paredes, dotadas de um acabamento em alto relevo, proporcionam sensação de textura quando manuseadas pelo consumidor. O acabamento texturizado decorre da aplicação de um verniz e de uma tinta especial na embalagem. Uma reação química faz o verniz repelir a tinta, formando minúsculos pontos (“bolhas”) que criam o relevo na superfície da latinha. O desafio foi encontrar a combinação adequada entre os insumos, de forma a obter o efeito tátil desejado. Com o projeto, a Heineken alcançou a posição de primeira marca de cerveja nacional a adotar uma lata com textura. Na prática, a embalagem fortalece a marca. A textura ajuda no reconhecimento por meio do tato, por exemplo, quando o recipiente está em um balde ou numa caixa térmica misturado com outras latas. Confere, também, maior aderência (grip), desejável principalmente quando a lata está molhada. Os micropontos em relevo dão uma nova dimensão visual à embalagem, pela aparência de condensação de água nas suas paredes. A Heineken Touch serviu de mote para uma ruidosa campanha de marketing, em que a cervejaria de origem holandesa explorou uma associação entre a embalagem e sua própria marca através do slogan “Marcante em todos os sentidos”. emb.bz/147heineken
Fornecedores citados Lata de alumínio
Rexam (21) 2104-3300 www.rexam.com/brazil
Tintas
Cromos Tintas Gráficas (21) 2139-2500 www.cromos.com.br
Vernizes
Akzo Nobel (11) 4463-9000 www.akzonobel.com/packaging * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Acabamento texturizado, inédito no País, dá aderência quando a lata está molhada e ajuda no reconhecimento da marca
Linha Multi-Definition (MD)
Contém 1g
Grande bilheteria
fotos: andré godoy
Visual metálico e aplicadores especiais garantem sucesso a linha de maquiagem que promete pele de cinema
Além da aparência metálica, linha destaca acessórios como a espátula de silicone do Corretivo e a peneira móvel do Pó
Buscando se
consolidar no segmento de luxo acessível e prometendo às consumidoras a obtenção de uma “pele de cinema”, a Contém 1g apostou gordas fichas na família de maquiagem Multi-Definition. Os produtos da linha – Base e Corretivo e Pó – são formulados com tecnologias de microesferas uniformizadoras e de difusão de luz brandidas como inéditas no mercado nacional. Para fazer transparecer o caráter diferenciado do lançamento, a empresa decidiu caprichar na apresentação. No lado visual, as embalagens primárias dos produtos foram concebidas no tom Metallic Gun, uma tendência do mercado europeu, e receberam decoração serigráfica minimalista, em preto. Os cartuchos de papel cartão que acomodam os itens são laminados em papel na cor grafite e incorporam efeitos de relevo gofrado, transmitindo a ideia de sofisticação. Em tecnologia de aplicação, as embalagens sobressaem ainda mais.
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A Base é acondicionada em embalagem com válvula airless, que impede o contato do conteúdo com o ar, preservando sua integridade. Já o Corretivo incorpora pioneiramente no País um aplicador de silicone com formato de espátula, que auxilia na dosagem. Por sua vez, a embalagem do Pó é dotada de uma peneira móvel, com trava, que ajuda a regular a quantidade a ser utilizada e evita que a consumidora se suje de pó no momento da abertura. Com a apresentação esmerada, a Contém 1g conseguiu persuadir os clientes de que a linha Multi-Definition é uma opção de alta tecnologia e maior valor agregado na área de maquiagem. Graças à nova linha, o faturamento cresceu significativamente. O tíquete médio das lojas da marca sofreu um acréscimo de 13% nos meses posteriores a fevereiro de 2011, quando ocorreu o lançamento. emb.bz/147md
Fornecedores citados* Design
Amir Marketing (+886) 2272-936-19 www.amir.com.tw Bula
Estilo 1 (11) 2893-3751 www.estilohum.com.br cartuchos
Ycar Gráfica (11) 3531-6611 www.ycar.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Molho de Salada Hellmann’s
Unilever
Um melhor self-service fotos: andré godoy
Molhos prontos para saladas ganham embalagem mais adequada para restaurantes e seus clientes Por que não
criar molhos prontos para saladas específicos para a alimentação fora do lar? A Unilever vislumbrou essa possibilidade ao constatar que a maioria dos restaurantes self-service adquire tais produtos no formato voltado ao consumo doméstico – com volume pequeno para suas necessidades e proposta de manuseio inadequada para os clientes, que geralmente estão segurando pratos e têm somente uma mão livre. Para solucionar esse problema, a empresa e seus fornecedores criaram para os molhos Hellmann’s uma embalagem sob medida para restaurantes. Consiste num frasco de PET de 475 mililitros diferenciado para a categoria. O formato anatômico e a tampa flip-top permitem abrir o frasco, mesclar e dosar os molhos com uma só mão. A nova embalagem fez quintuplicar o consumo dos molhos da marca por clientes do canal do food service. Graças a ela, muitos restaurantes abandonaram a prática de recarregar frascos pequenos, vendidos no grande varejo, com molhos bulk, oferecidos em galões nem sempre da mesma marca da embalagem original. emb.bz/147hellmanns
Maior volume do frasco atende ao consumo em restaurantes. Formato anatômico e tampa flip-top permitem dosar os molhos com uma só mão
Fornecedores citados* Frasco
Globalpack (11) 3908-1253 www.globalpack.com.br Design
Matriz Escritório de Desenho (11) 5083-2022 www.matrizdesenho.com.br Design frasco
MN Design (11) 2345-6644 www.mndesign.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Linguiça Calabresa Perdigão
Brasil Foods
O diferencial da linguiça fotos: andré godoy
Embalagem que acompanha formato de embutido proporciona destaque na gôndola e reduz custos de produção Tradicionalmente
acondicionada em uma bolsa termoencolhível decorada com etiqueta autoadesiva, a Linguiça Calabresa Perdigão navegava no oceano das mesmices que caracteriza o mercado de embutidos. Além de ser parecida com todos os produtos do gênero, o embutido da marca apresentava custos altos, baixa produtividade em linha de produção e exigia muita mão de obra. Para diferenciar-se nos pontos de venda, a Perdigão (Brasil Foods) substituiu o invólucro por um inédito filme termoformável, com corte curvo, que acompanha o formato do produto, desenvolvido com exclusividade. Além de ganhar destaque nas gôndolas, a embalagem propiciou ganho de produtividade de 50%, graças à automatização da linha de envase, e redução de custo com mão de obra. Como resultado da modificação, a economia total com a produção da embalagem, de acordo com a empresa, foi de 60%. O novo formato da embalagem levou ao redimensionamento das caixas de transporte, com economia de 8 toneladas de papelão por ano e ganho de 31% na paletização. emb.bz/147calabresa
Embalagem produzida com filme termoformável tem corte curvo, que acompanha o formato da linguiça. Novo invólucro resultou em economia de custos de 60%
Fornecedores citados* equipamentos
Ulma Packaging (11) 4063-1143 www.ulmapackaging.com.br
Embalagens
Unipac (11) 5633-3800 www.unipacnet.com.br
* Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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Sexy Chocolate
L’Acqua Di Fiori
Sentidos aguçados
fotos: andré godoy
Apresentação de fragrâncias inspiradas em chocolates cativa o público oferecendo experiência multissensorial
Perfumes exploram o tato por meio dos frascos com acabamento emborrachado e vernizes dos cartuchos. Pingentes emitem sons ao bater nas válvulas
Com a linha Sexy Chocolate, a L’Acqua di Fiori resolveu oferecer aos chocólatras de plantão e ao público em geral perfumes peculiares, que pudessem evocar a experiência de consumo do famoso alimento derivado do cacau. Nesse sentido, a empresa decidiu criar apresentações sinestésicas para os produtos, que trabalhassem os cinco órgãos de percepção. Olfato e paladar seriam naturalmente estimulados pelas fragrâncias. Mas e os demais sentidos? O objetivo pôde ser alcançado graças a um trabalho harmônico junto aos fornecedores. A visão é estimulada pelas cores e pelo formato retangular da embalagem, inspirado em tabletes de chocolate. Para promover a sensação tátil, os
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frascos de vidro receberam pintura emborrachada (soft touch) e os cartuchos de papel cartão utilizados como embalagem secundária ganharam acabamento com contraste de vernizes. A audição, por sua vez, é aguçada por meio do ruído emitido pelo clipe e pelo pingente acoplados à válvula, ambos de metal. O investimento nos elementos de diferenciação foi facilitado pelo uso de um frasco standard, que garantiu ainda agilidade no desenvolvimento. Foi uma solução prática e econômica, mas ao mesmo tempo moderna e diferenciada. A L’Acqua di Fiori diz que os produtos conseguiram surpreender os consumidores e bater a meta de vendas em 30%. emb.bz/147sexy
Fornecedores citados* Tampas
Aptar B+H (11) 4196-7500 www.aptarbhlatinamerica.com Clipe e pingente
J10 Moda (31) 3531-0759 j10moda@gmail.com Cartuchos
Kingraf (41) 3072-6262 www.kingraf.com.br Frascos
Wheaton Brasil (11) 4355-1800 www.wheatonbrasil.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Vodca Blue Spirit Unique
Grupo Petrópolis
Inserção azul
fotos: andré godoy
Garrafa exclusiva, com decoração rica, posiciona nova marca em faixa inédita do mercado nacional de vodcas
A Blue Spirit Unique
nasceu de uma ideia ousada do Grupo Petrópolis: criar uma vodca nacional capaz de competir em pé de igualdade com as marcas importadas de alta reputação. Para tanto, a empresa investiu numa bebida de qualidade brandida como inédita no mercado nacional, produzida a partir de álcool fino de cereais e cinco vezes destilada. A apresentação do produto, naturalmente, não poderia decepcionar. O projeto partiu da encomenda de uma garrafa de vidro exclusiva, de 1 litro, para o produto. O recipiente ganhou decoração por meio de uma pintura da base num degradée de tons azuis e aplicações de um rótulo em serigrafia e de um brasão em material plástico próximo ao gargalo. O fechamento é feito por uma tampa plástica de rosca pigmentada em tom metálico. Com o produto, o Grupo Petrópolis pôde ampliar sua atuação na área de bebidas superpremium, do qual participa desde 2007 com cervejas especiais. O design da embalagem ganhou destaque numa campanha de marketing orçada em 112 milhões de reais e vem sendo o grande diferencial da marca nos pontos de venda e de dose. emb.bz/147bluespirit
Garrafa exclusiva, pintada em tons azuis, tem rótulo serigráfico e aplicação de brasão. Objetivo foi estimular a percepção premium da bebida
Fornecedores citados* Garrafa
Owens-Illinois (11) 2542-8084 www.oidobrasil.com.br
Design
MultiSolution (11) 3021-6860 www.multisolution.art.br
* Informações fornecidas nas fichas de inscrição
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O.B. Flip Top
Johnson & Johnson
Praticidade na bolsa Absorvente interno ganha estojo compacto com tampa que evita abertura
Permanentemente
empenhada em imprimir caráter inovador a seus produtos, a Johnson & Johnson esbarrava num empecilho para que a embalagem de seu supervendedor absorvente feminino O.B. correspondesse também à idéia de sinônimo de praticidade com que define o produto. Para substituir os cartuchos de papel cartão do absorvente por outros mais práticos aos olhos das consumidoras, seria necessário investir o equivalente a 10 milhões de dólares na compra de novos equipamentos de envase. Mas o investimento não se justificava, pois o desempenho das máquinas existentes era satisfatório. O impasse foi contornado com a criação de um novo cartucho, dotado de fechamento flip-top, em três medidas, com capacidade para 10 unidades do produto, nas versões mini, regular e super. Bastou, então, ajustar as máquinas às medidas das embalagens. O sistema flip-top impede a abertura acidental dos cartuchos dentro da bolsa, onde normalmente são carregados pelas consumidoras. emb.bz/147ob
Com tampa flip top, embalagem do absorvente O.B. ganhou mais segurança nas bolsas das mulheres
FORNECEDORES CITADOS* cartuchos
Emibra (11) 4741-9600 www.emibra.com.br Design gráfico
PC Design (12) 3924-1119 www.pcdesignstudio.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
82 | Novembro 2011
Hidrosan
HidroAll do Brasil
Vantagens aos baldes
foto: andré godoy
Com embalagens retangulares cônicas, fabricante de produtos para piscinas ganha em logística e em visibilidade
Vazios, os recipientes se encaixam, ocupando 15% menos espaço na armazenagem. Formato ajuda a criar “paredes” nas lojas
Ante o fato de que todos os fabricantes brasileiros de produtos para o tratamento de água (cloro) utilizam embalagens plásticas cilíndricas para acondicionar seus produtos, a HidroAll do Brasil, que atua no segmento de cloro orgânico, decidiu quebrar o paradigma, a fim de se diferenciar no mercado. A empresa adotou baldes retangulares cônicos para o Hidrosan e outros produtos para tratamento de piscinas, adicionando a eles vantagens logísticas e mercadológicas. As embalagens, com capacidade de volume de 10 quilos, foram projetadas de modo a otimizar o espaço nos paletes, gerando ganho de 20% no transporte. O fechamento, por pressão, eliminou a necessidade de rosca, habitual nos baldes
cilíndricos, trazendo praticidade ao usuário, e tem perfeita vedação, item de extrema importância para produtos clorados. Além disso, tem um lacre inviolável. Vazios, os recipientes, cônicos, se encaixam, ocupando 15% menos espaço na armazenagem. O formato retangular e a impressão em heat transfer, com qualidade fotográfica, estimulam a formação de “paredes” nas lojas, o que aumenta a visibilidade. É a primeira vez no Brasil que esse tipo de decoração é utilizado em embalagens retangulares com esse volume. Para isso foram desenvolvidos máquinas e processos específicos. emb.bz/147hidrosan
FORNECEDORES CITADOS* Baldes
Bomix (71) 3215-8600 www.bomix.com.br rótulos
Technopack (51) 2139-9000 www.technopack.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
Novembro 2011 |
83
Linha Korres
Johnson & Johnson
Estreia com o pé direito Marca grega chega ao Brasil com embalagens de alto esmero gráfico e ricas em informações fotos: andré godoy
por intermédio da Johnson & Johnson, a marca grega de cosméticos Korres chegou ao Brasil utilizando com equilíbrio e bons resultados visuais embalagens standard e exclusivas, nas quais sobressai, além dos recursos técnicos e de design, a abundância de informações sobre os produtos, bandeira que muito contribuiu para a marca firmar-se mundialmente. A Linha de Shower Gel, composta por seis itens, usa frascos standard cilíndricos de polipropileno coextrusados, de 350 mililitros, em cores naturais e com acabamento soft touch. A aplicação de verniz fosco nos rótulos – impressos digitalmente – dá continuidade a esse efeito, ampliando a sensação tátil das embalagens. Já para as fragrâncias foram desenvolvidas embalagens de vidro pintado, com detalhes em serigrafia. As tampas, de duas peças, são exclusivas, e a parte externa também tem efeito soft touch. Os cartuchos diferenciam-se pela abertura tipo “origami”, agregando à embalagem secundária o aspecto de “embalagem para presente”. Nos sabonetes, as embalagens, de papel cartão sem colagem, tornam extremamente fácil o manuseio para a montagem dos jogos. Todas as embalagens trazem informações detalhadas sobre a formulação dos produtos e a ação de seus ingredientes, em cumprimento à alegada orientação do fundador da marca, Giorgos Korres, de dividir com os consumidores os conhecimentos adquiridos com a própria experiência. emb.bz/147korres
Embalagens trazem informações detalhadas sobre os produtos e cartuchos, com aspecto de presente, abrem-se como origamis
FORNECEDORES CITADOS* dispensadores
Aptar B+H (11) 4196-7500 www.aptarbhlatinamerica.com cartuchos
Box Print (11) 5505-2370 www.boxprint.com.br tampas
MTSZ Embalagens Plásticas (11) 4142-6930 www.mtsz.com.br rótulos
Prakolar (11) 2291-6033 www.prakolar.com.br frascos
Wheaton Brasil (11) 4355-1800 www.wheatonbrasil.com.br * Informações fornecidas nas fichas de inscrição
84 | Novembro 2011
Mantenha-se atualizado. Acesse www.ciclodeconhecimento.com.br | @CicloEM
Embalagens dePapel Cartão Fórum
Como utiliz tipos de em ar o poder de atraçã o balagens d e papel car de estojos, caixas, bli ste tão para for talecer as m rs, carriers e outros arcas e ven “Chamadas de der mais secundárias, a s embalagens de papel cartã o são as prime iras a ser vistas”
Conteúdo:
Na cadeia de valor de embalagem, geralmente se emprega uma expressão limitante para definir as embalagens que acondicionam os recipientes dos produtos de consumo, isto é, as embalagens externas. Ao definir-se como “embalagens primárias” potes, garrafas e frascos, entre outras variedades acondicionadas em caixas e estojos de papel cartão, estes caem automaticamente na categoria das “secundárias”. Mas não é assim que o consumidor enxerga as embalagens de papel cartão.
Público:
e ionais d s s i f o de r ers, p imento v l o v n Design stria e s da indú ing, de s t a e r k p r a m m s dessa ns e co e t e n g a a r l a g inte emb outros e a i r á u us r. de valo cadeia
Para o potencial comprador que está no ponto de venda, a embalagem de papel cartão é, na maioria dos produtos expostos, a primeira coisa que ele vê. A inigualável propriedade do material permite aceitar infinitas possibilidades de formatos, impressão e acabamentos requintados. O visual das embalagens de papel cartão representa a mais eficaz ferramenta para atrair a atenção do consumidor e influir em sua decisão de compra.
NOVA DATA:
Abril de 2012
LI VA M G IT A AD S AS
!
Local:
o Britânico Centro Brasileir Araújo, 741 Rua Ferreira de São Paulo, SP
O Fórum de Embalagens de Papel Cartão vai mostrar como utilizar esses recursos e também a extrema versatilidade de uso do material, que se adapta a praticamente todo tipo de produto. O papel cartão está presente em embalagens de alimentos (naturais, congelados e para aquecer). Em perfumes. Em brinquedos. Em materiais de limpeza. Em roupas. Ele está em praticamente todas.
Patrocínio Ouro:
A ASSOCIADA A QUER TER A SUA MARC EM CONTATO: TRE EN ? TO EN ESTE EV .com.br ciclo@embalagemmarca ou (11) 5181-6533
especial
Case: Pack Less
Case: Topz
Case: Sorriso
Rodrigo Parizan (Cabot), José Roberto Durço (Pack Less) e Heitor Trentin (Braskem)
Fábio Marques (Indexflex) e Nathanael Carvalho (Topz Cosméticos) Case: Anni
Renato Bassetto Larocca (Ibratec) Case: Primorata
Alexsandra Gonçalves (Aptar), Luís Geraldo Bertolini Filho (Magistral), Eduardo Oehlmeyer (Rexam Beauty), Maurício Pille (Grupo Boticário), Marcelo Oliveira (Wheaton), Marta de Oliveira Bagolin (Wheaton) e Karine Kawamura (Lúmen Design) Case: Chamex
Ludger Tamaoki (Brainbox Design) Case: Maria Valduga
Wagner Cavalli (Sun Chemical), Erasmo Sousa (Orsa), Claude Gaetan de Peña (Team Créatif), Nelson Teruel (Teruel) e Cristina Gaspar (International Paper) Case: Assa Fácil
Case: Roll-on
Juarez Valduga (Casa Valduga) e Fabiano Olbrisch (UNT Design) Case: Café Caeté
Adilson Pinto da Rocha (Videplast) e Jair Fernandes (Brasil Foods)
86 | Novembro 2011
Marcelo Oliveira (Wheaton), Marta de Oliveira Bagolin (Wheaton) e Maurício Pille (Grupo Boticário)
João Carlos dos Santos (Congraf) e Antônio Costa (Café Fazenda Caeté)
Case: Make B.
Case: Liza
Marcos Markowicz (Kingraf), Bruno Baptista (Antilhas), José Carlos Martins (Ipel), Meire Tescer (Ipel), Hermínio Biason (Bristol e Pivaudran), Karine Kawamura (Lúmen Design) e Jociane Tesser (Grupo Boticário) Case: Hidrosan
Case: Mato Dentro Luiz Enrique Malo (Bericap) Case: Bag Octogonal
André Rosário (Bomix), Junior Gallinari (HidroAll) e Artur Rosset (HidroAll)
Andreza Carraro (Indemetal) e Edgar Leite (Arbo)
Erica Canteiro (Embaquim)
Case: Sanbios
Case: 3 Corações
Carlos Haro (Frasquim), Marcel Veloso Silva (Revpack), Elizabeth Germer (Baumgarten), Luiz Gustavo Gallo de Almeida (3 Corações), Daniel Roriz (Dezign com Z) e Cintia Martin (Dezign com Z)
Sullivan Ostrovsky (CCL Label)
Case: Halls XS
José Carlos Dansiguer (Kraft Foods), Gladys Toledo (Kraft Foods) e Celio Magalhães (Brasilgrafica)
Case: Heineken
Silvio Scremin (Akzo Nobel), Jalber Nunes (Rexam) e Jonas C. de Matos Jr (Cromos Tintas)
Case: O.B.
Fábio Braghiroli (Emibra), Werner Cunha (PC Design Studio), Vinícius Nascimento (Emibra) e Talita Fantini (Johnson & Johnson)
Laurence Botinhon (Hypermarcas) e Claudio Patrick Vollers (Clever Pack) Case: Molho Hellmann’s
Daniel Richena (Globalpack), Thaís Campos (Matriz Design), Rodrigo Navarro (Unilever), Nilson Arai (MN Design) e Hugo Menilo (Unilever) Case: Korres
Alexsandra Gonçalves (Aptar), Ricardo Minervino (Box Print), Cees Chatziefstratiou (Prakolar), Marta de Oliveira Bagolin (Wheaton), Caroline Mass (Wheaton) e Renata Capasso (Johnson & Johnson)
88 | Novembro 2011
Case: MatInset
Case: Blue Spirit
Alexandre Cardoso (Owens-Illinois), Alessandro Salvioni (Grupo Petrópolis) e Luciana Persoli (Grupo Petrópolis)
Case: MD
Case: Canamar
Bruno Cica (Eii! Comunicação), Alexandre Cardoso (Owens-Illinois), Paula Costa (Eii! Comunicação) e Sullivan Ostrowsky (CCL Label)
Luciana Artioli (Contém 1g) e Silvia Junqueira (Contém 1g)
Case: Active Dermato
Case: Sonho de Valsa
Fabiana Wu (Avery Dennison), Rafael Buglione (Prakolar) e Adriana Galhardi (Grupo Boticário)
Felipe Simone (Dixie Toga), Marcos Conradt (Dixie Toga), Zaki Kattan (Zaraplast), Nilson Alves Lopes (Zaraplast), Camila Duarte (Kraft) e André Kenji (Vitopel) Case: Sexy Chocolate
Marcos Markowicz (Kingraf), Marta de Oliveira Bagolin (Wheaton), Deise Macedo (Wheaton), Danielle Rodrigues (Aptar B+H) e Célia Anrelink (L’acqua di Fiori)
Case: Linguiça Perdigão
José Eduardo P. Gonçalves (Ulma), Jair Fernandes (Brasil Foods) e Álvaro Azanha (Brasil Foods)
mAKING OF
O novo ao alcance das mãos Troféu entregue aos vencedores do Prêmio EmbalagemMarca 2011 incorpora recursos de vanguarda disponíveis no mercado Refletir a busca da cadeia produtiva por inovação é uma das metas dos organizadores do Prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem. Símbolo da premiação, o troféu foi escolhido para materializar esse anseio e fazer a conexão direta com o mercado de embalagens. O primeiro passo nesse sentido foi dado em 2007, na época de lançamento do Prêmio, com o desenvolvimento de um troféu que simbolizava, numa peça de vidro decorada com uma etiqueta autoadesiva, diferentes tipos de embalagens. Já no ano seguinte, o conceito passou a ganhar forma, com a adoção de uma embalagem para acomodar o troféu. Em 2010, o projeto foi elevado a um patamar superior. Além do estojo, o próprio troféu passou a ser produzido como uma embalagem, com a peça criada pelo designer Karim Rashid sendo soprada em polipropileno ultraclarificado – tudo com recursos disponíveis aos profissionais da cadeia brasileira do packaging. Em 2011, um novo passo foi dado. O grupo de empresas envolvidas no projeto – Braskem, Clariant, Milliken e BMP Plásticos, coordenados pela revista EmbalagemMarca – teve o desafio de modernizar o troféu sem alterar sua forma, para não precisar mexer no
O primeiro troféu, em 2007, tinha formas que aludiam à cadeia de embalagens
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molde produzido pela Formold um ano antes. A peça, produzida em polipropileno, ganhou, então, nova coloração e agregou recursos sofisticados. Quando submetido à luz negra, o troféu adquire brilho especial, reflexo de um efeito fluorescente incorporado nos masterbatches. Depois de algum tempo exposto à luminosidade, o objeto ganha uma carga que lhe garante “brilho próprio”, tornando-o visível no escuro, graças a um efeito fosforecente também contido nos masterbatches. Em paralelo, a Antilhas, em contato com EmbalagemMarca, trabalhou no desenvolvimento de um sofisticado estojo para acomodar a nova peça. Nesse item, a inovação ficou por conta do material – tecido laminado sobre papel cartão – impresso em serigrafia, com elementos gráficos e cores alinhados com a linguagem visual do troféu. O detalhe final ficou por conta da inclusão de elásticos na parte interna do estojo, onde foi acomodado um pen drive com um vídeo contando a história do case vencedor, um vídeo com o making of da produção do troféu e do estojo e fotos do produto e do troféu. As mudanças foram apresentadas durante a cerimônia de premiação, na qual foi entregue um troféu a
Em 2008, ganhou um estojo de papel cartão
cada empresa citada nos cases vencedores presente na festa. Além desses, os patrocinadores e os membros do júri receberam uma peça personalizada, em agradecimento ao apoio dado. Passadas as celebrações os organizadores já iniciaram os trabalhos com vistas a apresentar, em 2012, mais inovação. emb.bz/147makingof
Em 2011, uma equipe cuidou da reformulação da peça plástica
Em 2010, foi redesenhado por Karim Rashid e passou a ser produzido em sopro
Agradecimentos
Antilhas www.antilhas.com.br (11) 4152-1100 BMP Plásticos www.bmpplasticos. com.br (11) 4161-3941 Braskem www.braskem.com.br (11) 3576-9000 Clariant www.clariant.com.br (11) 5683-7233 Formold www.formold.com.br (11) 5511-3343 Karim Rashid www.karimrashid.com + 1 212 929-8657 Milliken www.milliken.com (11) 3043-7170
Além da nova cor, o troféu incorporou efeitos especiais fluorescente... ... e fosforecente
A embalagem entregue aos vencedores para que transportassem seus troféus traz elásticos para acomodar pen drive com informações sobre o case vencedor (detalhe)
Em paralelo à etapa de sopro, um novo estojo foi produzido
Display O QUE HÁ DE NOVO NOS PONTOS DE VENDA
Sucos
Uva em garrafa exclusiva
O mercado de suco de uva no Brasil possui uma padronização nas suas garrafas, e existem apenas três modelos disponíveis no mercado para atender à indústria usuária. Mas o Suco de Uva Campo Largo, produzido pela Famiglia Zanlorenzi Grupo Vinícola, adota embalagens exclusivas. A nova garrafa tem contornos que facilitam o manuseio, sistema de fechamento com tampa twist off, além de cachos de uva em alto relevo no ombro e o slogan “Uva e nada mais” em baixo relevo na base. O rótulo – que estampa o selo de aprovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia – valoriza as linhas da embalagem e o contrarrótulo tem um QRcode que leva a mais detalhes do produto no site do fabricante. A bebida é envasada a quente (sistema hot fill).
Rótulo
Baumgarten (47) 3321-6666 www.baumgarten.com.br Design
Blu Comunicação (41) 3013-2600 www.blu.com.br Garrafa
Owens-Illinois do Brasil (11) 2542-8084 www.oidobrasil.com.br
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Edição: flavio palhares flavio@embalagemmarca.com.br
Display O QUE HÁ DE NOVO NOS PONTOS DE VENDA
1 3
Tampas
Itali (51) 3066-3202 www.itali.com.br Rótulos
Mack Color (11) 2095-4499 www.mackcolor.com.br Frascos
Oxyplas (11) 4786-2322 www.oxyplas.com.br
HIGIENE E BELEZA
Cervejas
Fiorucci de bolso
Também no barril
1
Os hidratantes e sabonetes líquidos Fiorucci são agora apresentados em frascos de 250 mililitros, metade da capacidade antes oferecida. Segundo a Greenwood, fabricante dos produtos, o objetivo das embalagens menores é facilitar o transporte pelo consumidor em viagens ou idas à academia. A tampa flip-top, por sua vez, visa evitar desperdícios.
Design (garrafa e rótulo)
100% Design (11) 3032-5100 www.100porcento.net Garrafa
Owens-Illinois (11) 2542-8084 www.oidobrasil.com.br
Uísques
Antes . . .
2
O Grupo Petrópolis lança o keg de 5 litros da cerveja Weltenburger. A linha escolhida é a Barock Dunkel, uma cerveja escura, puro malte, tipo abadia. Além do barril, a Weltenburger Barock Dunkel é comercializada no Brasil em garrafas de 500 mililitros e em latas de alumínio de 473 mililitros.
2
Shape exclusivo
Design
Branding 8 (11) 2337-0482 randal@branding8.com.br
marcas
Presença de Nita A Nita Alimentos, marca da Moinho Paulista para o varejo, tem nova identidade visual. O coração que pontuava a letra “i”, antes vazado, ficou mais robusto e está preenchido integralmente em vermelho e com pequenos detalhes em branco. O vermelho e o azul foram mantidos para que produtos possam continuar sendo identificados rapidamente pelos clientes nas gôndolas. Os tradicionais arcos elípticos, trabalhados nas embalagens, foram ampliados e ganharam cores mais vivas, ressaltando o logotipo no centro dos pacotes.
. . . e depois Barril
Huber Packaging Group (representada pela Brasilata) (11) 3871-8500 www.brasilata.com.br Design
SPO Design (11) 3168-9166 www.spodesign.com.br
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3
O uísque Natu Nobilis, da Pernod Ricard Brasil, chega ao mercado com nova embalagem. A garrafa foi redesenhada: o novo shape exclusivo, mais alongado, torna a embalagem mais ergonômica, com melhor pega. Os rótulos também foram modernizados.
4
7
Tampa
Alplast +39 (0141) 66-8800 www.alplast.it Rótulos
Interpack (19) 3451-2229 www.interpack.ind.br
Embalagens
Leal Embalagens (41) 3673-1220 www.lealembalagens.com.br
Garrafa
Vidroporto (19) 3589-3199 www.vidroporto.com.br Design
W/Publi Comunicação (19) 3563-0091 www.wpubli.com.br
fast food
chocolates
lácteos
DESTILADOS
Mc embalagem
confeitos de natal 5
Latas para celebrar 6
Black para a noite 7
A Mars já se prepara para o Natal. A empresa lança no mercado brasileiro os M&M’s em embalagem com formato de árvore de Natal. O cartucho de papel cartão de 100 gramas é recheado com M&M’s Chocolate ao Leite nas cores verde e vermelha.
Depois das latas comemorativas dos 100 anos (ver EmbalagemMarca nº 142, julho de 2011), a Catupiry lança agora embalagens metálicas com motivos natalinos. As latas redondas de aço estão disponíveis nos estados do Sul e do Sudeste.
Formulada com aguardente de cana e frutas silvestres, a Black 51 é novidade da Cia. Müller de Bebidas. Com mira no público adepto dos agitos noturnos, a bebida é apresentada em garrafa de vidro de 670 mililitros decorada com rótulos autoadesivos pretos – um frontal, com acabamento em hot stamping prata, e outro lateral, com informações legais. O fechamento cabe a uma tampa de rosca de alumínio.
4
Quem frequenta a rede de lanchonetes Mc Donald’s já deve ter percebido: as embalagens individuais dos guardanapos tiveram o material substituído: saiu o plástico, entrou o papel. A novidade levou um ano para ser desenvolvida.
5 6
Design
Art Contrast www.artcontrast.com.br (11) 3758-2277 Cartuchos
Ibratec (11) 4772-8277 www.ibratecgrafica.com.br
Design
Inovativa Comunicação (11) 3871-2500 www.agenciainovativa.com.br
Latas
Metalgráfica Itaquá (11) 4648-2699 www.metalgraficaitaqua.com.br
Display O QUE HÁ DE NOVO NOS PONTOS DE VENDA
3
1
Flow-packs
Design
Mega Embalagens (51) 3638-5200 www.megaembalagens.com.br
Snacks
Consumo individual
Pande Design Solutions (11) 3849-9099 www.pande.com.br
Temperos 1
A Wickbold traz mais uma novidade ao mercado de snacks. Tickroc é o nome dos snacks de trigo salgados em formato de palito, que chegam em versões integrais com Gergelim, Queijo e Castanhado-Pará e Quinoa. O Tickroc é vendido em embalagens individuais de 27 gramas (6 palitos).
Caldos limitados
Antes . . . 2
A Unilever lança uma edição limitada dos caldos Knorr nos sabores Galinhada Caseira e Filé Mignon com Ervas. As embalagens estampam fotos dos pratos de cada variante. As informações sobre os produtos foram inseridas em ilustrações à mão livre. O design foi desenvolvido pela Casa Rex.
higiene pessoal
Bebê redesenhado A indústria de cosméticos Betulla relança as embalagens do Baby Scooby-Doo. Foi feito um trabalho completo de redesign da linha, começando pela mudança do personagem, que ganhou efeitos de volume e luz. A marca tem mais destaque, já que a versão bebê do personagem é menos reconhecida que a versão adulta, mas o nome é igualmente forte. Os frascos de PET têm aplicação de rótulos autoadesivos de BOPP. As bisnagas e as embalagens do sabonete têm impressão direta.
Frascos
Henrypack (11) 4581-7657 www.henrypack.com.br Tampas
Luplastic (15) 3226-1378 www.luplastic.net
2
Rótulos
Prakolar (11) 2291-6033 www.prakolar.com.br Design
Vitral Estúdio de Design (41) 3254-5907 www.vitraldesign.com.br
. . . e depois
Design
Casa Rex (11) 3862-7770 www.casarex.com.br/site/pt/
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6
Design
Tok Final (24) 3343-7070 www.tokfinal.com.br Rótulos
Scodro Embalagens Flexíveis (16) 2101-4949 www.scodro.ind.br
Design
Rótulos
Defoco (11) 2452-1305 www.desenhoemfoco.com.br
Grif (11) 2146-1150 www.grifetiquetas.com.br
Cosméticos
Vita nova
3
A linha Vita Capili, da Muriel Cosméticos, chega de cara nova às prateleiras. A marca investiu no redesign das embalagens dos produtos de tratamento capilar. Nos rótulos autoadesivos, a ilustração estilizada de um fio de cabelo, com brilho e cores, unifica os produtos da linha. Frascos e tampas são produzidos internamente.
Protetores
Atomatados
Bloqueio em bisnagas 4
Pelado nacional
energéticos
A linha Huggies Turma da Mônica, da KimberlyClark, ganha dois novos produtos de proteção solar para crianças: Bloqueador Kids e Bloqueador Kids Cores. Em versões com fator de proteção solar 30 ou 60, ambos são apresentados em bisnagas plásticas com 120 mililitros. As tampas flip-top incorporam válvula de silicone, que impede vazamentos.
Já estão no mercado os tomates pelados e tomates pelados em cubos produzidos no Brasil pela Olé. Sem conservantes, os tomates são vendidos em latas de aço com 240 gramas.
5
attack em lata e pet 6 O Grupo Attiva, dono da Água Mineral Attiva, entra no mercado de energéticos com o Attack. O energético tem as versões de 250 mililitros em lata de alumínio e de 1 e de 2 litros em garrafas de PET decoradas com rótulos termoencolhíveis.
6
4
Este espaço está reservado para a sua empresa
Design
Oz Design (11) 3024-2670 www.ozdesign.com.br Bisnagas
C-Pack (11) 5547-1299 www.c-pack.com.br Tampas
Aptar B&H (11) 4196-7500 www.aptarbhlatinamerica.com
Design
Base SN (11) 3054-3655 www.basesnmanufactura.com.br Latas
JBS Embalagens (11) 3144-4000 www.jbs.com.br
anuncie aqui (11) 5181-6533 Novembro 2011 |
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Almanaque Nitrogênio + bolinha = espuma Um dos diferenciais da cerveja irlandesa Guinness é sua espuma espessa. O segredo é uma esfera de plástico de 3 centímetros de diâmetro colocada dentro da lata durante o acondicionamento. Uma pequena quantidade de nitrogênio líquido é acrescentada à cerveja. A pressão do gás carbônico da bebida força o nitrogênio a entrar na cápsula pelos furinhos. Quando a lata é aberta, a pressão no interior da embalagem baixa automaticamente, o que faz a cerveja e os gases se misturarem, formando a espuma cremosa característica da Guinness.
segredo da espuma cremosa da cerveja guinness em lata está na bolinha de plástico
Nada se cria…
Pioneirismo em caixinha Fundado em 1919 como uma pequ ena fábrica de manteiga em Mococa, no interior de São Paulo, o laticínio Mococa foi a primeira emp resa no mundo a utilizar embalagens cartonada s assépticas para acondicionar leite condensado. Foi em 1986, com caixinhas Tetra Classic Aseptic, da Tetra Pak.
Nem sempre Mickey dá certo Pouco depois de sua criação, em 1928, o Mickey Mouse, personagem mais conhecido de Walt Disney, foi adotado nas embalagens de uma indústria de cigarros nos Estados Unidos. O sucesso não foi o mesmo dos desenhos animados e gibis. A ação não durou mais do que alguns meses no mercado.
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leite condensado da mococa foi o primeiro do mundo acondicionado em cartonada asséptica
A Johnson & Johnson foi criada pelos irmãos Robert, James e Edward Johnson, em 1888, em New Brunswick, estado de Nova Jersey (EUA), como a primeira fábrica no mundo a produzir compressas cirúrgicas assépticas. Os primeiros produtos da empresa eram acondicionados em embalagens adaptadas. Isso aconteceu, por exemplo, com os emplastros, vendidos em caixas de charutos, e com os curativos estéreis (gaze), guardados em potes de frutas, que podiam ser hermeticamente fechados. A empresa também foi a primeira a utilizar bisnagas de estanho para acondicionar cremes de barbear.
QUIZ o Você sabe qual produt foi l soa pes e ien de hig inspirado na caneta esferográfica?
emb.bz/147quiz
embalagens adaptadas de outros produtos funcionaram para a johnson & johnson